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ANO XXXIII - Nº. 395 Mês de setembro de 2015 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - [email protected] - www.ccvvrodao.no.sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011 Publica-se na última semana de cada mês Mensário Regionalista Fundador: DOMINGOS ALVES DIAS Director JOSÉ FAIA P. CORREIA Registo de Imprensa - Nº 108771 Depósito Legal Nº. 4032/84 33 Anos ao serviço do nosso Concelho Número Avulso: 0,80 Pág. 2 Editorial Pág. 7 Pág. 4 Nova fábrica de papel investe 30 milhões em Vila Velha de Ródão U ma nova fábrica de produção de bobines de papel ‘tissue’ vai instalar-se em Vila Velha de Ródão, um investimento que ronda os 30 milhões de euros, disse hoje à agência Lusa o presidente da câmara local. “Trata-se de mais um investimento significativo para Vila Velha de Ródão. São cerca de 30 milhões de euros e a criação de mais 40 postos de trabalho, o que vem consolidar o ‘cluster’ do papel em Ródão”, disse Luís Pereira. O autarca explicou que o projecto Paper Prime está ligado a um grupo português do distrito de Coimbra (Trevipapel) que, numa primeira fase, irá produzir bobines de papel ‘tissue’. “O projecto já está em execução e, se tudo correr bem, o arranque da obra irá acontecer no início de 2016”, adiantou. Luís Pereira adiantou ainda que os terrenos para a instalação da nova fábrica foram cedidos pela Câmara de Vila Velha de Ródão, no distrito de Castelo Branco, e ficam situados na nova área de expansão industrial. Fonte: Lusa O arranque da obra acontecerá no início do próximo ano. A fábrica criará “mais de 40 postos de trabalho”. Novo ano letivo em preparação Pág. 6 Sob o lema: “Algumas das sementes que se lançam à terra, dão frutos ao fim de um certo tempo…”, Vila Velha de Ródão: Quartel de bombeiros recebe investimento de 414 mil euros O quartel dos bombeiros de Vila Velha de Ródão vai ser requalificado com um investimento de 414 mil euros, disse esta 6ª-feira o presidente da Câmara Municipal. Segundo Luís Pereira, o lançamento do concurso da obra já foi lançado, mas a sua concretização está condicionada à aprovação de uma candidatura que o município fez para a requalificação de todo o espaço do quartel. “Os bombeiros solicitaram a nossa colaboração e os serviços técnicos da câmara fizeram internamente o projeto de requalificação de todo o espaço, desde a cobertura até ao interior do edifício, que se encontra muito degradado”, explicou Luís Pereira. O autarca adiantou que o edifício tem problemas ao nível da cobertura, cujas infiltrações degradaram bastante o interior do quartel. “Aproveitamos uma janela de oportunidade que foi aberta, com uma candidatura para este tipo de intervenção e desde agosto até agora fizemos o projeto e avançámos com todo o processo”, adiantou. Luís Pereira disse que espera agora que “haja sensibilidade por parte das autoridades para esta necessidade dos bombeiros”. “Da parte autarquia, fizemos um esforço enorme”, concluiu. O concurso público, lançado hoje em Diário da República, estabelece um prazo de execução para a obra de 180 dias e um investimento de cerca de 414 mil euros. Diario Digital Castelo Branco/Lusa Carta ao Diretor: Exmos. Srs., sou assinante do jornal “O Concelho de Vila Velha de Ródão” e muito grata ficaria se pudessem inserir no mesmo a seguinte publicação: Na impossibilidade de o fazer pessoalmente, venho desta forma, agradecer a todos os bombeiros e outras forças envolvidas, que no passado dia 25 de Agosto, combateram o incêndio florestal junto à povoação do Rodeios. Maria Virgínia Carmona Maria Amélia Pires Cardoso, do Perdigão, festejou 100 anos de vida junto de familiares e amigos. A ocupação em actividades extra-curriculares contribui para êxito dos jovens que nelas participam Ródão recebe III Festival das Sopas de Peixe Pág. 5 e 12

ANO XXXIII - Nº. 395 Mês de setembro de 2015 O CONCELHO DE ... · ANO XXXIII - Nº. 395 Mês de setembro de 2015 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO Redacção: Avª. Almirante

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Page 1: ANO XXXIII - Nº. 395 Mês de setembro de 2015 O CONCELHO DE ... · ANO XXXIII - Nº. 395 Mês de setembro de 2015 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO Redacção: Avª. Almirante

ANO XXXIII - Nº. 395 Mês de setembro de 2015

O CONCELHO DEVILA VELHA DE RÓDÃORedacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - [email protected] - www.ccvvrodao.no.sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011

Publica-se na última semana de cada mês

Mensário RegionalistaFundador: DOMINGOS ALVES DIAS

DirectorJOSÉ FAIA P. CORREIA

Registo de Imprensa - Nº 108771 Depósito Legal Nº. 4032/84

33 Anos ao serviço do nosso Concelho

Número Avulso: 0,80

Pág. 2

EditorialPág. 7

Pág. 4

Nova fábrica depapel investe

30 milhões emVila Velha de Ródão

U ma nova fábrica deprodução de bobines depapel ‘tissue’ vai

instalar-se em Vila Velha deRódão, um investimento queronda os 30 milhões de euros,disse hoje à agência Lusa opresidente da câmara local.

“Trata-se de mais uminvestimento significativo paraVila Velha de Ródão. São cercade 30 milhões de euros e acriação de mais 40 postos detrabalho, o que vem consolidar o‘cluster’ do papel em Ródão”,disse Luís Pereira.

O autarca explicou que oprojecto Paper Prime está ligadoa um grupo português do distrito

de Coimbra (Trevipapel) que,numa primeira fase, irá produzirbobines de papel ‘tissue’.

“O projecto já está emexecução e, se tudo correr bem, oarranque da obra irá acontecer noinício de 2016”, adiantou.

Luís Pereira adiantou aindaque os terrenos para a instalaçãoda nova fábrica foram cedidospela Câmara de Vila Velha deRódão, no distrito de CasteloBranco, e ficam situados na novaárea de expansão industrial.

Fonte: Lusa

O arranque da obra acontecerá no início do próximo ano.A fábrica criará “mais de 40 postos de trabalho”.

Novo ano letivo em preparação

Pág. 6

Sob o lema:

“Algumas dassementesque se lançam à terra,dão frutos ao fim deum certo tempo…”,

Vila Velha de Ródão:Quartel de bombeiros recebeinvestimento de 414 mil euros

O quartel dos bombeiros deVila Velha de Ródão vai ser

requalificado com uminvestimento de 414 mil euros,disse esta 6ª-feira o presidenteda Câmara Municipal.

Segundo Luís Pereira, olançamento do concurso da obrajá foi lançado, mas a suaconcretização está condicionadaà aprovação de uma candidaturaque o município fez para arequalificação de todo o espaçodo quartel.

“Os bombeiros solicitaram anossa colaboração e os serviçostécnicos da câmara fizeraminternamente o projeto derequalificação de todo o espaço,desde a cobertura até ao interiordo edifício, que se encontramuito degradado”, explicou LuísPereira.

O autarca adiantou que oedifício tem problemas ao nívelda cobertura, cujas infiltrações

degradaram bastante o interior doquartel.

“Aproveitamos uma janelade oportunidade que foi aberta,com uma candidatura para estetipo de intervenção e desdeagosto até agora fizemos oprojeto e avançámos com todo oprocesso”, adiantou.

Luís Pereira disse que esperaagora que “haja sensibilidade porparte das autoridades para esta

necessidade dos bombeiros”.“Da parte autarquia,

fizemos um esforço enorme”,concluiu.

O concurso público, lançadohoje em Diário da República,estabelece um prazo de execuçãopara a obra de 180 dias e uminvestimento de cerca de 414 mileuros.

Diario DigitalCastelo Branco/Lusa

Carta ao Diretor: Exmos. Srs., sou assinante do jornal “O Concelho de Vila Velha de Ródão”e muito grata ficaria se pudessem inserir no mesmo a seguinte publicação: Na impossibilidade de ofazer pessoalmente, venho desta forma, agradecer a todos os bombeiros e outras forças envolvidas,que no passado dia 25 de Agosto, combateram o incêndio florestal junto à povoação do Rodeios.

Maria Virgínia Carmona

Maria Amélia PiresCardoso, do Perdigão,festejou 100 anos de vidajunto de familiares eamigos.

A ocupação em actividades extra-curriculares contribuipara êxito dos jovens que nelas participam

Ródão recebe III Festival dasSopas de Peixe

Pág. 5 e 12

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SETEMBRO DE 2015O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 2

Crónicas de um paraíso à beira do Tejo…por José Emílio Ribeiro

[email protected]

"O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO"Propriedade e editor: Casa do Concelho de Vila Velha deRódão; Nº Registo Pessoa Colectiva: 502 377 003 - Isentode registo na ERC ao abrigo do Decreto regulamentar nº. 8/99 de 9 de Junho (artº 12º, nº 1, alínea a). Depósito Legal: Nº.4032/84. Director: José Faia P. Correia([email protected]). Presidente da Direcção da Casa doConcelho: Elísio Carmona ([email protected])Composição: João Luis Gonçalves Silva([email protected]). Impressão: Jornal Reconquista -Castelo Branco.- Colaboradores: Ana Martins Camilo, AnaPaula Ribeiro, António Silveira Catana, Carolina Lourenço,David Sequerra, Elísio Carmona, Emílio B. Pereira Costa,Fabião Baptista, Jorge Manuel Cardoso, José Carlos Belo, JoséEduardo, José Emílio Ribeiro, Luis Ribeiro Pires Correia,Manuel Antunes Marques, Mónica Santo, e O. Sotana Catarino.Sede, Redacção e Administração: Av. Almirante Reis, 256 -1º. Esqº. 1000-058 LISBOA - N.B. - Toda a correspondênciadeverá ser enviada para a redacção. As opiniões expressasnos textos publicados em "O Concelho de Vila Velha deRódão" apenas reflectem os pontos de vista dos seus autores.Assinatura anual: •Território nacional - 10 € • Estrangeiro -12,5 €. Tiragem mensal: 1 500 ex.

Editorial

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SOBRALFERNANDO

Um destes dias o tal meu amigo que foi deLisboa a Baku de bicicleta, ligando a nossacapital à capital dos primeiros Jogos

Olímpicos Europeus, num percurso de mais de setemil quilómetros, deu uma festa como forma deagradecer o apoio que os amigos lhe foram dando,através de todos os meios, para concluir com êxitoa missão.

Não é, no entanto, dessa festa que vou falar. Oque aqui quero trazer é outra coisa, outro espírito,outra forma de estar na vida. Terminada a festacada um rumou a sua casa, ou ao seu destino e eu,por sorte, foi a Porto Covo para mais uns dias deestadia na praia.

Chegado ao meu destino, liguei a net na tentativade saber da chegada em boas condições dosdiversos amigos e familiares que tinham estado nafesta e, logo a abrir, uma mensagem da minhasobrinha Cristina: «Estou parada na autoestradasem gasolina, mas está um por do solmaravilhoso!».

Que bela lição de vida, mas não é a primeiraque a Cristina nos dá…

Muitas vezes clamo que, havendo cinquentalimões num cesto, se um estiver podre, temostendência a dizer: «Está aqui um limão podre”, enão, “Estão aqui quarenta e nove limões sãos».

Deixamo-nos vencer pelo que é negativo na vida,valorizando o que de menos bom acontece emdetrimento do lado positivo das coisas. Claro quenem sempre é assim, pois ninguém, ao olhar umarosa, vai dizer: “Esta rosa tem muitos espinhos” mas,de um modo geral, dizemos que é bonita ou quecheira bem.

Ainda a propósito de flores tenho uma históriaengraçada, passada na altura que em Proençatínhamos a Rádio Cruzeiro em funcionamento.

Num dos meus programas entrevistei a Idalina,uma invisual que frequentava na altura a escola C+Sde Proença. Falámos de muita coisa e ela, semprecom uma desenvoltura excecional, foi respondendoàs questões que eu ou os ouvintes lhe íamos pondo,até que às tantas, falando de flores, ela se viroupara mim e perguntou: «De que flores é que maisgostas e porquê?».

Nem precisei de pensar muito, a resposta erasimples já que gosto de Cravos, por serem vistosose de Rosas, não só por terem o nome de minhaMãe, mas também pelas cores. Perguntou-me seera tudo e, como eu respondesse que sim, acabeipor levar uma boa lição ali em direto, porque ela,que não pode ver, sabe que uma das grandesqualidades da flor é o odor que emana e nós raravezes lhe damos essa importância. Apenas damosvalor ao que os nossos olhos veem, esquecendo queo valor da prenda é o que está dentro e não o papelque a embrulha…

No embrulho andam os partidos políticos a verse nos levam, em mais umas eleições compromessas e mais promessas… Vão aparecer osque tudo sabem, vomitando conselhos como sefossem eles os únicos detentores da verdade,quando apenas pretendem atrair mais uma ovelhaao seu rebanho… É pois preciso cuidado com osfalsos profetas que sempre aparecem,especialmente nos meios de comunicação regionalcomo o nosso. Atenção, cada um deve ser regidopela sua consciência, pois é essa a base da

democracia.Comecei o artigo com uma chamada de atenção

para o otimismo e para a esperança e é com amesma esperança com que encaro o renascer domeu paraíso, o qual agora se encontra numa fasecrítica, porque a humidade lhe escasseia. Mas,apesar de todos os reveses, sempre volta a nascer ea dar-nos esperança que melhores dias virão.

Os dias bons podem vir, mas o que não vão éser acompanhados com um bom branco ou tinto domeu paraíso. Já tudo foi vindimado: pássaros, javalis,veados, raposas, saca-rabos e outros que tais, jáfizeram a vindima, creio mesmo que nem esperavamque as uvas amadurecessem para as colher. Masaté isto temos que encarar com otimismo, esperançae alguma paciência, para gáudio de alguns que fazemda caça um meio de negócio…

No entanto, mais vale ser a caça a dar-me cabodas uvas que ver por aquelas bandas alguma basede treino para uma dessas seitas radicais que cadavez com mais força pululam por esse mundo fora.

Não sou contra o humanismo e a solidariedadeentre os povos, mas olho com alguma desconfiançao surto migratório vindo de países extremistas eencaro com muita apreensão a leviandade com quealguns dos nossos governantes, especialmente a nívellocal, acharam por bem tratar do assunto, abrindoas portas das suas terras a estas gentes. Vamos vero que nos reserva o futuro…

Bem e vou parar por aqui, porque estou a verum cartão amarelo por esticar muito as minhascrónicas. Verdade seja: há que dar lugar a novasgentes…

Setembro de 2015

“Uma Mesa Portuguesa Com Certeza!…”Restaurante Vale Mourão - Foz do Cobrão

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O programa “Uma MesaPortuguesa Com Certeza!”

é um programa transmitido pelaRTP e é voltado para as origens epara os protagonistas da cozinhaportuguesa.Neste roteiro pela nossagastronomia, tão apreciada pornacionais e, cada vez mais, porestrangeiros, dá-se a conhecer todos os detalhes e alguns dos seus segredos.Parte do programa de 19 de setembro foi gravado no restaurante Vale Mourão em Foz doCobrão, com passagem também por Vila Velha de Ródão.O mesmo pode ser visto em:http://www.rtp.pt/play/p1370/e207138/uma-mesa-portuguesa-com-certeza

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1. No Fratel assistiu-se a umevento raro por estasparagens, incluído noPrograma da Festa e Feira deS. Mateus um Festival deBandas Filarmónicas quedesfilaram tocando a “Marcha51”, executando depois,separadamente, um notávelconserto que incluiu peçasmusicais variadas, sempreentusiasticamente aplaudidaspor numerosa assistência. Umverdadeiro espanto!!!

2. O nosso concelho soma esegue: mais uma fábrica quevai criar, à partida, mais 45postos de trabalho.

3. No Fratel, os descendentes deMartinho Faustino, que foimoleiro de profissão, reuniualgumas dezenas de familiaresde 3 gerações, como sedocumenta numa fotografia.

4. Vem aí mais um ato eleitoral.Não obstante pouco ou nadatermos ouvido dos candidatosacerca do que pensam fazerdo e pelo interior do país,recordamos que ainda estápara vir um sistema políticoque melhor sirva o povo do quea democracia. É por isso que ovoto é a arma do povo e é deverde qualquer cidadão que prezaa liberdade VOTAR.

Telefones úteisADRACES - 272540200Associação Estudos Alto Tejo - 272541122As. H. Bombeiros Voluntários -272541022Câmara Municipal V.V. Ródão -272 540300CENTA - 272545314CDRC - 272545322Centro M. C. Desenvolvimento - 272545308Centro Saúde V. V. Ródão - Tel:272540210Centro Saúde de Fratel- 272566172Centro de Saúde de Perais - 272989370Centro de Saúde Sarnadas- 272997345Centro R. Segurança Social - 272545217CTT Correios de Portugal - 272549010Delegação Escolar de VVRódão - 272545256Dir. R.Agricult. Beira Interior - 272541076Escola de Ensino Básico - 272541041Estação dos Caminhos-de-ferro - 272541085Est. Caminhos ferro Sarnadas- 272997414Farmácia Pinto - 272545135Guarda Nacional Republicana -272545121Junta de Freguesia de Fratel -272566187Junta de Freguesia de Perais -272989275Junta de Freguesia de Sarnadas - 272298088Junta Freguesia de V V Ródão -272541011Posto de Informação Juvenil -272545295

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SETEMBRO DE 2015 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 3

REQUIEM,POR ALMA DEJOSÉ MENDES

SERRASQUEIROFoste um grande jornalistaTalentoso locutorPortentoso radialistaFalavas como um doutor

Morreste em Paz, serenamenteApós doloroso estertorRecordo-te eternamenteComo AMIGO de valor

Partiste para Deus, perpetuidadeSem tempo p’ra despedidaFicando envolto em saudade

Foste um líder, de verdadeQue Deus te dê recompensa merecidaE a coroa da eternidade...

Fabião Baptista

Sinceramente. Sinto ainda muitadificuldade, em pegar naesferográfica, para alinhavar este

texto. Não sei mesmo se conseguireilevá-lo até ao fim. É que minha almacontinua dorida, pesarosa, enlutada,dolentemente acabrunhada. Perdi umamigo, mas um amigo dos verdadeiros,daqueles que se escrevem com A grande.Por isso ainda me encontro consternado,triste, na verdadeira aceção da palavra.Ele dava-me a honra de ser eu, um dosseus confidentes. Dava-me a distinçãode depositar em mim, intrínsecaconfiança. Era um amigo verdadeiro. Porisso a sua morte tanto me abalou opsíquico.

Hoje fala-se muito em amizade.Sobre o valor de se ter um verdadeiro eafeiçoado amigo. Nesta época, em queimpera o materialismo dialético, em quea onda de ateísmo tudo reduz à matéria,erguendo como valores supremos, tudoquanto é material ou sensível, hedonistaou dê prazer, verifica-se que omaterialismo condiciona todo o processoda vida social, política, espiritual. Ter umAMIGO é ter uma fortuna. E eu tinhaum verdadeiro amigo. É difícil ter umamigo, nesta época de tanta hipocrisia,fingimento e falsidade, em que ooportunismo tanto se impõe e o cinismosocial tomou conta das relaçõesinterpessoais, reduzindo a vida a umarasa letargia vegetativa de interessespessoais e a uma gestão social, deatrativos mesquinhos, mais ou menoscamuflados de sentimentalismo e afetos,a maior parte das vezes inconfessáveis.E assim vamos vivendo, nesta sociedadede consumo, neste tecido social corrupto,nesta comunidade de loucos em autogestão. Por isso custa tanto perder umAMIGO VERDADEIRO, como euperdi, há pouco mais de um mês.

E isto, porque um amigo, ajuda acrescermos, respeitando o nossointelecto, as nossas crenças, as nossasinclinações...

Um AMIGO acredita sempre emnós, nunca se aproveitando das nossasfraquezas, imperfeições, limitações,porque nos compreende.

Um AMIGO eleva o nosso espírito,caminhando ao nosso lado, incentivando-nos, apoiando-nos, acicatando as nossasqualidades e préstimos.

Um AMIGO é complacente,sabendo perdoar os nossos erros,imperfeições, lapsos, acalmando asnossas iras e moderando os nossosímpetos.

Um AMIGO oferece,desinteressadamente o seu apoio e ajudaa quem precise dele, especialmente nashoras de aflições.

Um AMIGO ajuda-nos a levantar,quando caímos, e quando o peso da cruzparece insuportável. Quando o fardo quecarregamos sobre os ombros, édemasiadamente pesado e grande, paraa fragilidade do nosso corpo.

Um AMIGO, sabe dizer muitascoisas que envaidecem, gosta de nós, poraquilo que somos e jamais por aquilo quepodemos ser para os outros ousocialmente representamos.

Um AMIGO sente prazer em

Um amigo que perdi...explicar-nos o que não sabemos, o quenão entendemos e sabe abrir o seucoração aos amigos.

Um AMIGO confia em nós, semreservas, gosta de nósincondicionalmente, diz-nos o que vaimais íntimo na sua alma.

Um AMIGO sabe discordar,quando é necessário, corrigir quando épreciso, admoestar quando convém.

Um AMIGO é um tesouro aconservar.

O JOSÉ MENDESSERRASQUEIRO era para mim umAMIGO. Um GRANDE AMIGO.Não era um amigalhaço, coisa que,infelizmente, não falta por aí. Nem um“amigo da onça”, o que também abundamuito no nosso meio. Nem um “amigode Peniche” , que há por aí a pontapés ecom fartura. Era um AMIGO, autêntico,verídico, no genuíno sentido do termo, dosraros e tão preciosos, que todo o ouro domundo, todas as riquezas terrenas, nadavalem, perante a grandeza imorredourade um AMIGO VERDADEIRO. Quedescanse em paz, na companhia doSENHOR... cingindo a coroa daimortalidade, entre esplendores de luzperpétua.

Fabião Baptista

A SANTA CASA FOI CONTEMPLADACOM O OURO DO RECONHECIMENTO

A Junta de Freguesia de CasteloBranco, que está sob a égideadministrativa do engº Jorge

Neves, pele primeira vez quis festejar o166º Aniversário da sua criação, a qualocorreu no dia 19 de Julho de 1849, comuma Gala de alto gabarito e elevadosentido polifónico.

Para tanto, integrou nos seusdeslumbrantes festejos, que tiveramlugar no Cine Teatro Avenida, notransato dia 17 de Julho, um fascinanteconcerto, a que deu o nome de “A Magiados Clássicos”, interpretado pela “TimeOrchestra”, que acoplou a si, aportentosa voz duma soprano-lírica edum barítono, que para além de possuiruma tessitura de voz invejável, eratambém o maestro da orquestra.O concerto apresentou, com espetacularbrilhantismo, Obras do virtuosocompositor musical, austríaco, JohannStrauss; do talentoso compositoritaliano, Antonio Gioacchino Rossini; domagistral compositor russo, PiotrTchaikovski e do grande e genialcompositor italiano Giuesepe Verdi, quedeixaram todos os melómanos queenchiam, literalmente o Cine TeatroAvenida, verdadeiramente fascinadospelo deslumbramento do espetáculo.

Antes porém, a Junta de Freguesiaquis distinguir uma entidade que fundouuma importante empresa industrial, quetanto tem prestigiado, tanto a cidade deCastelo Branco, como toda a região,como o nosso país, o conceituado eprestigiado industrial, José Henriques,que concebeu e ergueu a“CENTAURO”. Quis também

homenagear uma individualidade que temdado o melhor de si mesmo e, com o seudinamismo e denodado esforço, muitotem contribuído para o bem-estar,desenvolvimento e progresso da nossaregião, nomeadamente da cidade deCastelo Branco, o Comendador, JoaquimMorão Lopes Dias. E, por fim, quisexaltar a grandíloqua e meritória Obra,que a Santa Casa da Misericórdia deCastelo Branco tem realizado, ao longodos seus 501 anos de existência, apraticar o bem e a difundir a caridade,como líder da benemerência e filantropia,apoiando os mais desfavorecidos eauxiliando todos quantos precisem deapoio, sempre travejada num espíritoevangélico e no ingente desejo de praticaro bem, sem nunca olhar a quem.

A estas três entidades, foi-lhesconferido o galardão máximo da Juntade Freguesia de Castelo Branco, ou seja,a medalha de honra, grau de ouro.

Por parte da Santa Casa daMisericórdia de Castelo Branco, recebeuesta honraria, o Provedor destainstituição de solidariedade social,Coronel José Augusto Rodrigues Alves,que de imediato e em preito de gratidãoe sentido reconhecimento, pela distinçãoque acabava de ser conferida à estruturaresidencial para pessoas idosas, que estásob sua insigne égide administrativa,referiu: “ Neste momento, de alegria einusitada satisfação, quero manifestar omeu agradecimento, em nome da SantaCasa da Misericórdia de Castelo Branco,na pessoa do Exmo. Sr. Presidente Eng.ºJorge Neves, a todo o seu Executivo eOrgãos Autárquicos, por ter indicado na

Primeira Gala dos 166 anos da fundaçãoda freguesia, a nossa instituição, paraser galardoada com a medalha de honragrau ouro. Não posso deixar de referirque esta medalha é partilhada com todosos nossos utentes, Irmãos,colaboradores, Mordomos, Voluntários,Orgãos Sociais e todos os Benfeitores,que ao longo destes 501 anos, têmescrito a nossa história, que nos honra eorgulha e para mim como provedor epara todos os Orgãos Sociais, aquipresentes, é um privilégio SERVIR tãonobre causa, como é a Solidariedade. Estamedalha representa o serviço prestadoà Comunidade Albicastrense e que aJunta de Freguesia de Castelo Brancoquis distinguir, neste seu aniversário queaproveito para dar os nossos parabénspor mais este ano.

A Santa Casa da Misericórdia deCastelo Branco, é uma das mais antigasMisericórdias do nosso país, e é tambémum ícone de excelência na prestação decuidados aos idosos, doentes e crianças.

Esta medalha irá com certezaengrandecer ainda mais a nossainstituição e todos se sentirão muitoorgulhosos da distinção atribuída ecertamente servirá para se sentirem aindamais motivados para Servir os outros,que é no fundo o nosso lema.

Bem-haja.”Estas últimas palavras foram

sublinhadas pelo estrugir duma forte eprolongada salva de palmas, em tácitoapoio e total concordância com o queacabava de ser dito pelo Provedor, JoséAugusto Rodrigues Alves.

Fabião Baptista

Foz do CobrãoREFLEXÃO BREVE

1. Depois da “enchente” de agosto, aFoz do Cobrão voltou a ser uma aldeiatristonha, sem gente, episodicamenteanimada por quem vem de fora, ereduzida a uma dúzia de carolas queinsistem em falar da agriculturatradicional e produzir para consumopróprio e dar a quem precisa, na linhados costumes enraizados na culturalocal, tal e qual como faziam osprogenitores que são recordados comsaudade amiudadas vezes…

De facto, uma aldeia que há seisdécadas tinha 400 habitantes e se vêconfrontada atualmente com cerca de10% deste número de moradoresfixos…, não obstante as belezas deencher o olho e cursos de água naturais acorrer a seus pés, obriga-nos a umareflexão ainda que breve.

Portanto, é tempo de refletir opresente e o futuro, também de toda aregião, sem esquecer necessariamente opassado que, afinal, até tem registo emlivro (Os Ancestrais de Hoje e deAmanhã) e, de algum modo, está tambémpatente no Núcleo Museológico doLinho e da Tecelagem, exatamente noespaço que foi da fábrica de fiação.

A Associação local, Grupo Amigosda Foz do Cobrão, GAFOZ, que nosprimeiros anos da sua existência tinhasede em Lisboa, teve a perceção corretaquando há 25 anos construiu na terra-mãe a sua sede e um centro de dia paraapoio aos idosos da aldeia e do Sobral

Fernando, estendendo esse apoiodomiciliário a outras povoações. Aliás,a par desta vertente solidária, aassociação teve também como meta apreservação do património local, usos ecostumes, desenvolvimento da terra echamar os jovens para aprenderem comos ancestrais e partilhar experiências,engrossando assim as fileiras da massaassociativa que trouxe dinamismo qbpara manter a “Aldeia Presépio” naagenda… como é notório em iniciativasdiversas levadas a cabo ao longo do ano.Devemos realçar, por outro lado, aimportância do associativismo que emmuitas outras povoações temdesempenhado posição central noconvívio fraterno entre as pessoas!

2. Quero aqui e agora saudar a direçãodo GAFOZ pela passagem do 20ºaniversário do Centro de Dia,promovendo uma festa singela, nopretérito dia 4, em redor do tradicionalbolo e na companhia de utentes e sóciosque quiseram partilhar o convívio dasolidariedade, amizade e interesse naobra.

Mais de meia centena de convivasmarcaram presença no ato, tendotambém a presença do presidente doMunicípio, Dr. Luis Pereira, que assimquis manifestar a sua solidariedade paracom a Instituição e interesse noprogresso da terra como salientou numbreve improviso.

OC

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SETEMBRO DE 2015O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 4

VENDE-SE No centro de Gavião de Vila Velha de Ródão, com frente para 3

ruas, com 1520 m2. Local maravilhoso com lindas vistas, não foi vendida anteriormente por não querervender sem ter sida reparada uma das ruas, tendo sido uma vergonha da própria aldeia. Um projectoidealizado pelo próprio com 13 anos. E agora com 91, próximo dos 92 anos, estou satisfeito por estarealização. Propriedade barata em relação a tantas outras semelhantes.Contacto o próprio JOSÉ PIRES LOPES Telem 917 371 907 ou Telef. fixo 219 435 228

EM PERDIGÃO

HOUVE ANIVERSÁRIOSarnadas de Ródão

ASSEMBLEIA GERAL

HAVERÁ MAGUSTO / CONVÍVIO

N esta aldeia nasceu e viveuaté há poucos anos, uma senhora de

nome Maria Amélia Pires Cardoso.Digo viveu porque, dada a sua bonita

idade, atualmente vive em Castelo Brancoem casa das suas filhas, rodeada do maisafável carinho.

Esta senhora teve a felicidade decelebrar no passado dia 2 do presente mês,100 anos de existência, acontecimento quenão é vulgar.

E também não é vulgar alguém comesta idade, encontrar-se com tão invejávelmemória.

No dia 5, esta senhora festejou, nacompanhia de seus filhos, genros, nora,netos e bisnetos e muitos amigos, o seulindo centenário, num hotel da cidade.

À D. Maria Amélia eu desejo acontinuação de perfeita saúde, a mesmalucidez, e desejo vê-la muitas vezes, ainda,em Perdigão, onde todos os anos, poraltura da festa S. João Batista, costumapassar alguns dias, na companhia das suasfilhas.

Sei que estamos à distância,no tempo, em mais de um

mês, mas, como sempre, opróximo jornal chega-nos a casaa poucos dias do evento, daí queo melhor é começarmos já amentalizarmo-nos e a orientar anossa vida de modo a estarmospresentes.

Assim, os conterrâneos eamigos ficam já a saber que oconvívio está marcado para o dia7 de novembro, sábado.

Como sempre, teremos, paraalém das castanhas, as fêveras,entremeada e os saborososenchidos. Todos estes acepipesserão regados, como é obvio, combom vinho e jeropiga. Também,para tornar o ambiente maisagradável, não faltará a vertentemusical. Mas o mais agradávelainda é existir a boa disposição,o sentido de humor porque,como ninguém é perfeito, tambémnão conseguimos fazer nada

perfeito. O nosso desejo é quefaçamos o melhor possível. Cáficamos à vossa espera.

Para melhor controlo daquantidade de alimentos aadquirir, há toda a conveniênciaem que os convivas façam a suainscrição com alguns dias deantecedência, pessoalmente oupelos telefones: 272 566 354;966 852 314; 272 105 465;917482 594; 272 331 595.

Aproveitando a altura do convívio e para não fazer perder mais tempo aos sócios, a Direção achou porbem reunir, nessa altura, para aprovar o Plano de Atividades para o ano de 2016.

Assim a Assembleia será no dia 8, domingo, pelas 9:30 horas.A Direção faz saber, desde já, a ordem de trabalhos e dirige, para o efeito a

CONVOCATÓRIANos termos do n.º 1 do art.º 173 do Código Civil, convoco a Assembleia-Geral Ordinária do grupo deAmigos do Perdigão, na Sede da Associação, n.º 29 da rua Central, para em Perdigão, reunir pelas 9 horase 30 minutos do dia 8 de novembro, domingo, com a seguinte

Ordem de Trabalhos:1. Informação da Direção;2. Apresentação, discussão e votação do Plano de Atividades para o ano de 2016.3. Outros assuntos de interesse da Associação.

Se à hora marcada não estiverem presentes os sócios suficientes para obter vencimento, a Assembleiafuncionará meia hora mais tarde, com qualquer número de presenças.

A Presidente da Assembleia Geral(Maria Cardoso Fernandes Ribeiro)

Luis Correia

Centro Cultural e Recreativo daSARNADINHA

FABRICO DE:PÃO DE TRIGO,CENTEIO E MILHO, BOLOS DEPASTELARIA, BOLOS FINTOS,

BOLOS DE CANELA, BROAS DEMEL, BISCOITOS E BORRACHÕES

O assinante José Marques Ribeira, muito conhecido por Zeca, sofreu umaqueda de uma árvore, dia 7 de julho, em Tourigo_Tondela.

Ficou internado 15 dias ino Hospital da Universidade de Coimbra onde foi submetido a umaintervenção cirúrgica à coluna.

Foi transferido para o Hospital Garcia de Orta em Almada durante 3 semanas tendo de novo sidooperado à coluna.

Nesta data encontra-se em recuperação no Centro de Reabilitação de Alcoitão.Os familiares e amigos desejam rápidas melhoras.

foto: Reconquista

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SETEMBRO DE 2015 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 5

O Concelho de Vila Velha de Ródão- Notícias da Câmara Municipal - Drª. Ana Martins Camilo

Ródão promove POESIA, UM DIA

Iniciativa Economia Cívica

Ródão 1º município a apresentar aAgenda de Inovação Societal e Mudança

Ródão recebe III Festival dasSopas de Peixe

A Comunidade para aEconomia Cívica de VilaVelha de Ródão,

apresentou, publicamente, a 3 desetembro, às 18h, no CDRC, aAgenda de Inovação Societal eMudança para o concelho de VilaVelha de Ródão.Com a realizaçãodeste debate público pretendeu-se explicar à comunidade asorientações que foram aprovadasanteriormente, respondendo adúvidas que pudessem surgirsobre o seu conteúdo.

O objetivo é fixar metas deimpacto para projetos e iniciativasinovadoras e sustentáveis querespondam aos problemassocietais complexos dacomunidade rodense dandoresposta aos problemas edesafios identificados pelaComunidade.

A Comunidade de Ródãoapontou os eixos fundamentaisassentes em dois objetivosdistintos: os de impactoeconómico e os de impacto devalores e princípios.

Recorde-se que este trabalhoestá a ser elaborado desde abril,e envolve instituições desolidariedade social, empresascom uma política deresponsabilidade social, entidadesoficiais e associativas de Vila

Velha de Ródão e todos oscidadãos comprometidos com ainovação, a mudança e a vontadede resolver os problemas doconcelho.

Para Luís Pereira, presidenteda autarquia, a adesão doMunicípio de Ródão à Iniciativapara a Economia Cívica é deextrema importânciaconsiderando que todo o trabalhorealizado até então é umaferramenta crucial que vai aoencontro das preocupações daautarquia, reforçando a ideia que“o concelho de Vila Velha deRódão tem muitaspotencialidades que têm que seralavancadas e projetadas numavalorização do território e cabe atodos os que estão envolvidos no

desenvolvimento sustentável doconcelho dar o seu contributo edesenhar soluções para que oconcelho de Ródão tenha umamarca de qualidade”. Salientouainda que a autarquia tudo farápara promover o melhor deRódão, desde o território e seusrecursos à economia de escaladiferenciando qualitativamente oconcelho de outros do interior dopaís.

Ainda no âmbito destainiciativa de índole nacional, aComunidade para a EconomiaCívica de Vila Velha de Ródãovai estar presente, em Gouveia,no próximo dia 19 de setembro,no Congresso da Rede deComunidades para a economiaCívica Portugal.

D ecorre, de 19 a 26 desetembro, a quarta edição

do evento “ Poesia, um dia “,organizado pela BibliotecaMunicipal da autarquia de VilaVelha de Ródão, que apresenta,de novo, uma diversidade deações direcionadas paradiferentes públicos.Destas ofertas culturaisdestacam-se uma residêncialiterária, uma oficina de escrita noambiente, uma residência deilustração e design gráfico; e, parao público escolar, oficinas depoesia, escrita criativa e desenhosonoro, recortes de papel, pintura,e o espetáculo «Afinal o Íbis»,pela Associação ArtísticaAndante.

Nomes como Jaime Rocha,diretor literário do «Poesia, umdia», Margarida Vale de Gato,José Luís Costa, Inês Dias, MartaChaves são o garante do elevadonível de qualidade que se prevêpresenciar nas valências desteencontro.

Haverá também lugar àapresentação da editora Voltad’Mar, de dois números do jornal“ É Absolutamente Certo” e daobra poética “ O Rio que VemDepois” de Vergílio AlbertoVieira, com textos criados peloautor na última residência literária

em que participou, tendo comomotivo de inspiração alguns locaisdeste concelho.

Tornaram-se já grandeatrativo os passeios de barco norio Tejo, diurnos e noturnos, ondepoetas e participantes emprestama voz à leitura de poemas do seuagrado, com destaque, destafeita, para a poesia de AntónioSalvado.

Também uma visita literáriaà «Casa do Gigante», o caféconcerto «Anita no Brasil», umpiquenique com leitura de poesia,jantares- tertúlia, comboio depoesia de Lisboa a Ródãodinamizado pelo poeta NunoMoura e exposiçõescomplementam a programaçãode um encontro que se afirma pelasua singularidade.

De realçar, a apresentaçãode um vídeo-poema na Herdade

da Urgueira, a partir do livro “ ATerceira Miséria “ de HéliaCorreia, à qual foi recentementeatribuído o Prémio Camões, umaamiga da biblioteca de Ródão euma das impulsionadoras do«Poesia, um dia». Este trabalhoé o resultado da residência daTerceira Pessoa Associação, naaldeia da Foz do Cobrão, quecontou com o envolvimento deelementos do Clube de Leitura deAutores Clássicos da BMJBM eda comunidade.

O Presidente da CâmaraMunicipal, Luís Pereira, receberáos poetas convidados no edifícioda autarquia, num gesto dereconhecimento pelo seucontributo para a promoção daliteratura neste território dointerior e a afirmação do nomede Vila Velha de Ródão nopanorama da cultura nacional.

O III Festival das Sopas dePeixe, promovido pela

autarquia de Vila Velha de Ródão,com as parcerias da Celtejo e CP,com entrada livre, vai-se realizar,este ano, no campo de feiras, nosdias 26 e 27 de setembro.

A receita de culinária dasSopas de Peixe de Ródão é omote para atrair visitantes atéeste território e projetar o nomedo concelho fora de portas.Durante os dois dias, Ródãoespera receber muitas pessoas,quer em grupos organizados querindividualmente, que vãoparticipar no programa variado doFestival que incluiu um elevadonúmero de atividadescontemplando o conhecimento dopatrimónio do concelho, dagastronomia, da cultura, danatureza e das atividadeseconómicas mais tradicionais.

O campo de feiras de VilaVelha de Ródão, e a sua zonaenvolvente, é dominado peloMonumento Natural das Portasde Ródão e pela deslumbrantepaisagem considerada MaravilhaNatural de Portugal e vaicentralizar a maior parte doprograma desta edição do Festivaldas Sopas de Peixe.

À semelhança das ediçõesanteriores, a autarquiaestabeleceu uma parceria com aCP, que proporciona, a todos osque optem pelo comboio como viapara chegar até ao III Festival dasSopas de Peixe, um leque devantagens na restauração eserviços aderentes disponíveis.

Este ano, a empresa Celtejo,empresa local de dimensãonacional, associa-se também aesta iniciativa, assumindo-secomo parcela integrante doconcelho, corporizando umasignificativa mais-valia para todosos munícipes e as suasorganizações da sociedade civil.

O 1º dia de festival dá-seinício às 10h45 com a receçãocom animação musical aosviajantes do comboio intercidadesproveniente de Lisboa e deseguida será inaugurada no Lagarde Varas, a Exposição defotografia “OliveirasCentenárias” de Nuno Barroso.

No campo de feiras estaráem permanência a restauraçãoaderente (Varanda da Vila, aPonte do Enxarrique, O Mangual,Vila Portuguesa e a estalagemPortas de Ródão) cuja ementatem em destaque as Sopas dePeixe contemplando tambémoutros pratos típicos da região.

Neste local, vai ser possívelfazer a degustação dos produtoslocais de reconhecida qualidade(mel, azeite, queijo, presunto,doçaria, pão, vinho) e será sempreo ponto de partida para oprograma de visitas guiadas, emtransporte gratuito disponibilizadopelo município, a vários pontos deinteresse do concelho (Lagar deVaras, Castelo do Rei Vamba,CIART, Monumento Natural dasPortas de Ródão).

O programa de sábado terávários momentos de músicatradicional portuguesa e

encerrará com o concerto musicalde David Antunes & FF.

O domingo começa às 8h30com a realização de um percursopedestre “Rota das Invasões eCaminho das Virtudes”acompanhado por guias queapresentarão o território e o seuenquadramento natural e históricotendo a particularidade doregresso do percurso ser feitoatravés de barco pelo Tejo. Apóso almoço dar-se à oencerramento com o concerto demúsica portuguesa Elsa Gomes& Friends.

Várias atividades como avenda dos produtos locais, omercadinho do pão, animação derua e passeios de barco vãodecorrer em permanência duranteos dias do Festival.

A autarquia de Vila Velha deRódão, com este evento, pretendeatrair mais visitantes à regiãodinamizando a economia local,promover a sua gastronomia,valorizar o seu potencial turístico,natural e cultural, e estimular aatividade económica darestauração e da hotelaria,criando ainda oportunidades paraa promoção dos produtos deexcelência resultantes daatividade desenvolvida pelas suaspequenas e médias empresas.

Trata-se de um certame comuma forte vertente turística epromocional, pautado peladinâmica dos espaços a visitarpelo concelho e serviços turísticosacoplados, aliados à boagastronomia.

Inscrições em GIP- Gabinete de Inserção Profissional de Vila Velhade RódãoØ Entrega de Certificado de Qualificações

Inscrições para 4º, 6º, 9º e 12º AnoCQEP-Centro para a Qualificação e o Ensino ProfissionalAgrupamento de Escolas José Silvestre Ribeiro em parceria com oMunicípio de Vila Velha de Ródão (GIP)Horário: Pós-Laboral_ _ _ _ _ _

Formação - 4ª Ação - APLICADOR DE PRODUTOSFITOFARMACÊUTICOS – 35 HORAS(Enquadrada no artigo 18º da Lei 26/2013, que implica que a partir deNovembro de 2015, é obrigatório todas as pessoas que apliquemprodutos fitofarmacêuticos estarem devidamente certificadas)HOMOLOGADO PELA DRAPC-Direção Regional de Agriculturae Pescas do CentroLocal: Vila Velha de RódãoPreço: 95€ (isento de iva)

Formação APLICADOR DE PRODUTOSFITOFARMACÊUTICOSHOMOLOGADO PELA DRAPC-Direção Regional de Agriculturae Pescas do CentroDespacho n.3147/2015 – Direção-Geral de Alimentação e VeterináriaProva de conhecimentos para maiores de 67 anosLocal: Vila Velha de RódãoPreço: 12,50€ (isento de iva)

Ao longodo mês

Exposição Camuflagem:encounters with landscape, daautoria da Terceira PessoaAssociação, que incluifotografias e vídeos elaboradosem Vila Velha de Ródão, numaresidência de criação do projetoFilosofia da Paisagem.Entrada livre

Data a determinarReunião do Clube de LeitoresAdolescentes, dinamizado porAndreia Brites.

Dias 21 e 2817H30 – Ateliê de rendas debilros (2ª fase)

InscriçõesEstão abertas inscrições parauma oficina de costura.Informe-se na BibliotecaMunicipal.

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SETEMBRO DE 2015O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 6

Novo ano letivo em preparação Agrupamento de escolasrequalifica espaço florestal

Realizou-se no dia 2 desetembro, na bibliotecaescolar do Agrupamento,

a abertura oficial do ano letivo de2015-2016, com a reunião geral deprofessores. Esta iniciativa, quemarca o arranque dos trabalhosde preparação do novo anoescolar, contou com a presença dagrande maioria dos docentescolocados no Agrupamento,registando-se apenas a ausênciados professores de EducaçãoMoral e Religiosa Católica eEducação Musical.

Sob o lema: “Algumas dassementes que se lançam àterra, dão frutos ao fim de umcerto tempo…”, a reunião deprofessores constituiu aoportunidade da Direção dar asboas vindas a todos os docentes ede transmitir as linhas orientadorasque pautarão o trabalho adesenvolver.

A qualidade do serviçoeducativo prestado aos nossosalunos, nas aprendizagens dasdiferentes disciplinas e nos valoressocietários, tem como pressupostoum trabalho colaborativo,

envolvendo professores,encarregados de educação epessoal não docente, cada umconsciente do papel essencial quedesempenha na formação dosnossos alunos.

Reforçar a ligação ao meiolocal e ao mundo do trabalho,tirando partido das oportunidadesproporcionadas pelas empresasinstaladas no concelho, reforçandoa componente da orientaçãovocacional dos alunos edirecionando-a para asnecessidades reais do mercado.Esta orientação destina-se apromover a empregabilidadefutura dos jovens e com issoreforçar as condições para umamaior fixação de população noconcelho.

Nesta reunião ficou ainda ocompromisso da melhoria dascondições de trabalho que oAgrupamento oferece aos seusalunos e profissionais, que neledesenvolvem a sua açãoeducacional.

Integrado neste processo dereceção aos docentes, o Municípiode Vila Velha de Ródão

endereçou um convite a todos osprofessores, para uma visita aalguns dos locais maisemblemáticos de interesseturístico e que constituem“cartões-de-visita” desteconcelho.

O percurso desenrolou-seentre Vila Velha de Ródão e Fozdo Cobrão. Da observação e dasexplicações facultadas foi possívelcompreender a antiguidade dafixação humana e a lógica dopovoamento existente no concelhode Vila Velha de Ródão, emgrande parte pautado pelainfluência da Serra das Talhadasque, pela sua abundância de águaem quantidade e qualidade,determinou o aparecimento demuitas das suas localidades.

A visita, após um lanche ePorto de Honra oferecidos aospresentes, terminou com umpasseio de barco no rio Tejo tendocomo enquadramento paisagísticoo monumento natural das Portasde Ródão e a sua colónia de grifosque, nesse dia, se mostrouespecialmente numerosa e ativa.

O espaço envolvente daescola sede doAgrupamento possui

uma cobertura arbórea que lheconfere uma identidade e umabeleza singulares .

Resultado de sucessivascampanhas de plantação,dinamizadas por professores ealunos, mas também fruto de umageração, para a qual contribuíramaves e pequenos roedores,percorrer o espaço desta escolaconfronta-nos com majestosossobreiros, inspiradores de umaobra para crianças: “Suber, osobreiro da Achada”, pinheirosmansos e bravos, olaias, carvalhos,tílias e, muitas outras espécies,autóctones ou exóticas que dãoabrigo a dezenas de espécies e queconferem à escola a categoria deecossistema, onde os seres vivos

interagem e onde o homem seintegra de forma plena eharmoniosa.

Porque a dimensão e adensidade de muitas das espéciesestavam a colocar entraves àsegurança e à circulação deveículos de emergência, decidiu aDireção, em coordenação com osserviços de jardinagem domunicípio, promover o desbaste ea limpeza controlada do arvoredo,sem que tal intervenção pusesseem causa este legado com cercade 30 anos e que constitui umvalioso património genético do

Agrupamento.No ano, em que se

comemoram os 30 anos daentrada em funcionamento destaescola, a intervenção realizadaconstitui uma iniciativa necessária,valorizadora do espaço escola eque deverá constituir um pretextopara mobilizar a comunidadeeducativa no reforço dosentimento de pertença e derespeito pelas instalações eespaços públicos, valores estesque numa escola, mais do que emqualquer outra realidade, devemser promovidos e fortalecidos.

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SETEMBRO DE 2015 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 7

A ocupação em actividadesextra-curriculares contribui

para êxito dos jovens quenelas participam

No Fratel, os descendentes de Martinho Faustino, que foi moleiro de profissão, reuniu algumasdezenas de familiares de 3 gerações

FRATEL

Bodas de Ouro Notícias de SARNADAS

Celebraram no dia 23 deagosto do ano em curso as

suas bodas de ouro matrimoniaiso casal Maria ÂngelaRodrigues Farinha RobertoPereira da Costa e EmílioBarreiro Pereira da Costa, elanatural de Sarnadas e ele de Arcosde Valdevez e residentes nestaaldeia, para comemorar oacontecimento reuniram-se comfamiliares e amigos na Herdadeda Urgueira onde se realizou um

almoço, seguindo-se o bolo deanos onde se cantou os parabéns

e desejaram aos aniversariantesas maiores felicidades .

Visitas a Campo Maior

AAssociação D. A. C.Sarnadense organizou no

passado dia 23 do mês de agostouma excursão a festa das floresem Campo Maior excursão essabastante concorrida por sócios enão sócios .

Também no passado dia 30do mesmo mês a Associação D.C. de Amarelo organizou e levoua efeito uma excursão a mesmafesta , onde participaram muitosconterrâneos daquela localidadee outras na proximidade. É de

louvar as iniciativa das duasassociações , pois assim foi doisdias em que o convívio e aanimação reinou entre osparticipantes. As Associaçõesagradecem a Câmara municipal acolaboração prestada a estas.

Festa em honra de S. SebastiãoFoi do 4 a 7 de setembro do

ano em curso tiveram lugarem Sarnadas a festa em honra dopadroeiro desta localidade .A festa teve inicio no dia 4 sextafeira por volta das 16H com aabertura do recinto de Festas ,

depois seguiu-se o programa epelas 23H deu-se inicio a partemusical com a atuação da” BandaGiGa” .

No Sábado pelas 15H tevelugar ao torneio da sueca que foiganho pela dupla Paulo Amaro e

Manuel de Oliveira , terminadoeste , a arruada pelo grupo de “Concertinas Arca de Alcains” queapós percorrerem váriosarruamentos desta localidade

Cont. Pág. 9

Leonor Filipa Valente

Maria Gregório Faustino

Bruna Sofia Flores Martins

Foi sempre motivo degrande alegria, saber quejovens fratelenses, por

mérito próprio, singravam navida,

E, como sei que o sucessocomeça logo no ensinosecundário, sempre acompanheie continuo a acompanhar comatenção a vida escolar dos filhosda nossa terra, dos quais achoque temos motivo para nosorgulharmos.

Naturalmente que, casos deinsucesso, me deixavam semprepreocupações, uma vez queconheço bem a vida dura que osespera quando chegarem aadultos.

Causa-me uma certa mágoaverificar que, enquanto os casosde sucesso são quase queignorados, enquanto que osinsucessos são geralmentefalados e apontados a dedo.Penso que seria muito maisbenéfico se nestes casos, seutilizasse terapia do incentivo emvez de se optar apenas pelacrítica do deita abaixo.

Creio no entanto não estarmuito longe da verdade se disserque por vezes a falta decompreensão para com oinsucesso se deve aquilo a quechamo de conflito de gerações.E, quando por vezes me refiro aeste aspeto não é raro ouvir dizerque, quando nós éramos jovenstambém ninguém se preocupavacom os problemas dos jovens.

Os jovens por vezes sãodeixados um pouco entregues asi próprios e, talvez por isso, láaparecem de quando em vezalgumas asneiras, próprias daidade.

É certo que no tempo em queeu era criança, a maior parte dosjovens nem sequer chegavam aser crianças, já que, mal saíam daescola aos onze, doze anos,entravam no mundo do trabalho.Mas também é certo que nenhumde nós, os que vivemos naquelaaltura desejamos isso para ascrianças e jovens de hoje. Achopor isso um absurdo estarmos afazer comparações.

Parece-me que ontem comohoje o que seria importante eraque se fizessem esforços paraocupar os jovens por forma a quese encontrassem atividadesdestinadas a canalizarem as suasenergias para atividadespositivas.

A meu ver era isso que, nosúltimos tempos, estava a faltar epor isso era importanteencontrarem-se atividades paraos jovens, sem que eles tivessemque recorrer a improvisações quepor vezes podiam não dar certo,sem que eles próprios seapercebessem.

Como no País onde eu vivios últimos cinquenta anos há

muito que a sociedade seesforçava por ocupar os jovensnos tempos livres, eu nãocompreendia a razão porque emPortugal pouco se fazia nessesentido, mas depois todosapontavam o dedo a algunsdisparates da juventude sem quenada se fizesse para os ocuparem atividades saudA áveis parao corpo e para o espírito.

Fico no entanto muito felizquando verifico que, nos últimosanos, as mentalidades mudarame que se começou a pensar nosjovens de forma diferente,proporcionando-lhes atividadespara os tempos livres.

Havia no meu tempo amentalidade de que só se podiater sucesso se o jovem passassetodos os seus tempos livresagarrado aos livros.

Hoje, felizmente que asmentalidades mudaram e foramsendo oferecidos aos jovensatividades extra-curriculares queestão a dar mostras de queaqueles que nelas participam nãosó apresentam um melhordesempenho escolar como umamais elevado nível de auto-estima.

Na nossa terra também oresultado destas ocupaçõessaudáveis dos jovens, começama ser visíveis.

A piscina foi um bomcontributo para ocupar os jovensdurante as férias de Verão mastambém para a enriquecer, anossa terra. Confesso umaenorme alegria quando vejo oFratel cheio de jovens que cá vêm

Cont. Pág. 11

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SETEMBRO DE 2015O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO8

“...para que os nossos versos, não andem por aí...dispersos”!

Poetas do nosso Concelho

CRÓNICADOS LUSÍADAS piquininos

Manuel Antunes Marques

1É uma casa linda apalaçadaDizem que está desabitadaQue não vive ali ninguémMas o Povo anda irritadoDo movimento continuadoDe gente que vai e vem2Chega-se ao pé do portãoOuve-se ladrar grande cãoQue até nos inspira terrorDepois tocamos à campainhaResponde logo uma vozinhaQue nos atende com amor3Um pedreiro foi contratadoPara lhe reparar no telhadoUma telha que ali se partiuTocou à campainha e entrouE o seu trabalho executouMas nenhuma pessoa viu4Uma voz que o encaminhouFoi até à porta e lhe pagouO trabalho que foi executadoLogo que do portão saiuO pobre do homem fugiuParece que vinha assustado5Sempre depois do sol nascerToda a gente ali poderá verAs janelas de par-em-parE por incrível que pareçaOuvem pessoas à conversaSem nunca ninguém se avistar6Os que ouvem ladrar o cãoVão logo espreitar pelo portãoE nunca lá vêm cão nenhumE outros que raciocinam malDizem que o pobre do animalPassa todos os dias em jejum

A CASA ASSOMBRADA7E tanta gente em rodopioEntram e saiam dias a fioSem nunca o dono encontrarÉ um mistério tão profundoSerão almas do outro mundoQue o palácio estão a habitar8Às vezes em caso bem raroSe tem visto chegar um carroQue traz apenas uma pessoaAbre-se tão depressa o portãoE não se ouve ladrar o cãoComo muita gente apregoa9À noite as janelas fechadasAs casas bem iluminadasComo se lá vivesse genteMas há quem diga por aí atéO diabo entra pela chaminéE faz tudo muito de repente10Os que já são mais avisadosHaverá lá locais assombradosCom superstição e bruxariaMas hoje descobriu a ciênciaQue há por aí muita experiênciaMergulhada em alta tecnologia11Já sabemos que esse senhorTem em casa um computadorQue faz coisas do demónioÉ uma casa de “habitação”Com circuitos de comunicaçãoO chamado “chalet electrónico”12De facto é para desconfiarQue andem já a assombrarCom as descobertas da ciênciaPorque invenções hoje em diaParecem as coisas de bruxariaCriando-nos efeitos de demência

A SOCIEDADEE A

ESPERANÇA

IO que hoje é o largo da IgrejaAntigamente três ruas tinhaOnde eu brinquei bastanteQuando ainda era meninaIIAs ruas eram estreitasMal um carro lá passavaVou ver se ainda me lembroDa gente que lá moravaIIILogo na primeira esquinaMesmo ali à entradaMorava o ti António PiresE a ti Angélica Honrada.IVDepois logo a seguirHavia a taberna da terraQue era do ti HonradoE da ti Isabel Ferra.VAs galinhas andavam soltasBebiam água nas piasA seguir morava o ti José HenriquesE a ti Rosária Dias.VIAinda do mesmo ladoTi Antônio Rodrigues e ti BeneditaE a ti Catarina PêdraQue tinha uma égua catita.VIIDo outro lado da ruaNa casa que fazia esquinaMorava o ti António DiasE a sua mulher Balbina.VIIIDepois mais adianteOutro casal habitavaTi Norberto e ti RosáriaEra quem ali moravaIXE logo ao voltar da ruaHavia uma casa limpinhaTi Paulina nela moravaOnde vivia sozinhaXNa outra casa a seguirOutro casal habitavaTi Samuel e ti IsabelQuando de África voltavaXIDepois havia outra casaMas esta apertadinhaOnde a ti Maria Isabel da vendaFazia a sua cozinhaXIIQuase em frente era um salãoOnde dançou muita genteE o dono dele eraO ti José Castelo Vicente.XIIIFoi aí nesse salãoQue eu comecei a dançarAinda dançava descalçaA Castela era o meu par.XIVEu moro na rua da AreiaMesmo junto à RamalhaOnde hoje é o salão VilelaMorou a ti Maria Rosa Cascalha.

XVDa igreja também quero falarE com muita pena minhaConstruíram uma novaDestruíram a velhinhaXVIFoi nessa igreja velhinhaQue um dia me batizeiDezanove anos mais tardeFoi nela que me casei.XVIIMesmo em frente à igrejaUma casa grande estavaTi Joaquim Roque e ti Maria MendesEram quem nela morava.XVIIIE mesmo em frente ao fornoti José Ribeiro e ti Maria IsabelE logo ali ao ladoti Carmona e ti Rafael.XIXHavia uma rua ao centroMas esta bem apertadaEstava lá uma queijariaQue era da ti Maria HonradaXXTinha queijos muito bonsQue eram da ponta da unhaE também ali moravaO ti Mário e a ti Maria Cunha.XXIGosto muito de escreverNão sei onde herdei os bensJuntinho ao forno moravaIsabel Ferreira e ti Chico Miguéns.XXIIA seguir na rua do fornoNuma casa que eu gostavaMorava minha madrinhaQue na costura trabalhava.XXIIIEssa casa que eu gostavaTinha flores na janelaTi Manuel Cunha e ti Catarina DiasTambém habitavam nela.XXIVJoaquim Carmona e Maria CunhaTambém nessa casa moravaQue nunca deixou os paisMesmo depois de casada.XXVDepois por detrás do fornoHavia lá um cantinhoOnde morou a ti LeonorE o ti José Castelo Godinho.XXVIEu era muito pequenaDesculpem-me se eu erroTambém ainda me lembroDo salão do ti Manuel Ferro

XXVIILembro-me que esse salãoTambém tinha um bufeteQuem depois o habitouFoi a ti Joaquina BarretoXXVIIIVendia-se o pirolitoA rolha era um berlindeMorava logo a seguirA ti Rosa e o ti AdorindoXXIXNa esquina da rua de CimaEle gostava dos coposMorava minha avó CaetanaE meu avô João LopesXXXQuando eu era pequenaSempre tive muito medoNa esquina da rua da EstradaMorava a ti Emília e o ti PedroXXXISó faltam duas famíliasPor quem meu coração estouraTia Lopes e tio SimplícioTia Caetana e tio Moura.XXXIIQuando me lembro delesMeu coração dá aisOs primeiros eram meus tiosOs segundos eram meus paisXXXIIIHavia muito mais genteEm que gostaria de falarMas é o passado do largoQue hoje vos estou a lembrarXXXIVFalei de muita genteMas havia muito maisCrianças e mocidadeMas eu só falei dos pais

COMO FOI O LARGO DA IGREJAPerais

Lídia Lopes Moura 2001“... MAS

AS CRIANÇAS SENHOR?”

O CALVÁRIO DE UM INOCENTEMorreu na praia, prostrado,Aquele pobre menino sírio,No êxodo a que foi levado,Fugindo a grande martírio.

Aylan era o seu nome.Que ele fique na memória.Como símbolo se tomeDa actual e negra história.

Memória pesada como chumboNas cabeças frias e ocas,Remorso dos “Senhores do Mundo”Que ateiam chamas loucas.

Silvério Dias

OUTONO

Entre nuvens, o Sol d’OUTONO apareceuCariz sombrio, aspeto tristonhoAs árvores despem-se, a folhagem amareleceuRamos erguem-se esguios, para o céu medonho

Passou o tempo do distante AbrilO sol do estio, também ‘stá a passarSurgem agora as chuvas, gotas milO firmamento é plúmbeo, ás vezes a gotejar

Quantas saudades nos faz a PrimaveraQuantos anseios resguarda uma quimeraQuantas coisas se invocam, benfazejas

O céu ‘stá escuro. O Sol anda arredioRutila no espaço, mas anda fugidioO Sol da vida, és Tu, Senhor, Bendito Sejas...

Fabião Baptista

A sociedade de agora‘stá sem ‘sp’rança no futuroÉ preciso sem demoraDerrubar o grande muro.

O mundo está em mudançaEsta é a mais pura verdade,Fé, amor e muita ‘sp’rançaQuer a nossa sociedade.

Não deve perder a ‘sperançaNa nossa sociedade,O mundo está em mudançaQu’remos paz e igualdade.

Neste mundo a sociedadePrecisa de ter ‘sperança,Num mundo com igualdadeMuito amor, fé e bonança.

A minha vontade mandaEsteja frio ou caia orvalho,A sociedade comandaE a esperança é o atalho.

Não sei que faço no mundoÉ esse o meu desespero,Porque a sociedade no fundoNão traz a ‘sp’rança que quero.

O mundo está em mudançaVá, acorde esse guerreiro,Se a sociedade avançaA ‘sp’rança avança primeiro.

Uma f’rida sempre dóiMas faz-me sentir mais viva,A sociedade destróiA ‘sp’rança que é construtiva.

Vou vivendo sempre à toaSem ter em mim o comando,A sociedade magoaE a ‘sp’rança vai trabalhando.

Já dei ao corpo trespassoE não sei em que pensar,A sociedade anda a passoE a ‘sp’rança devagar.

Estar sempre bem atentoÉ esse o grande segredo,A esperança é o alentoA sociedade é o medo.

Palavras simples singelasCom sentimento e ardor,A ‘sperança é as janelasA sociedade é a dor.

Maria da Conceição GonçalvesAgualva-Cacém

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SETEMBRO DE 2015 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 9

haja

SAÚDE

Mónica Santo(Dietista)

Jogos Olímpicos

David Sequerra*

*Membro da Academia Olímpica*Ex-Secretário Geral do Comité Olímpico de Portugal

Rua Santana, nº 8006030-230 Vila Velha de Ródão

Manuel Rodrigues &Herdeiros, Ldª

T. +351 272 545 137 F. +351 272 545 153- [email protected] -

NELSONum super-almirante!

ABatalha de Trafalgar foi uma batalha naval que ocorreu entre a França e Espanha contra o ReinoUnido, em 21 de outubro de 1805, na era napoleônica, ao largo do cabo de Trafalgar, na costa espanhola.

Nelson seria nomeado comandante da esquadra do Mediterrâneo da Marinha Real Britânica. almiranteNelson, para muitos. A morrendo na batalha

ALMIRANTE NELSON quem foi?

De apelido Évora, comfortíssima personalidadee rara devoção, este

Nelson medalhado no recente“mundial” de atletismo quedecorreu em Pequim, justificatoda a nossa admiração, como sefora um super-almirante dehistórica evocação.

Com a devida véniatranscrevemos um pequeno textopublicado em “A Bola” de 31/VIII p.p.. Assim:“Merece a nossa admiração,não só pelos feitos desportivos,mas sobretudo pela resiliênciaque lhe permitiu sobreviver ademasiados infortúnios. EmNelson Évora, é a força interiorque mais espanta e mais sereleva, essa capacidade dereinvenção que o levou, naúltima semana, de novo aopódio de uma prova mundial.”

O “retrato” está bem feito ea expectativa para os J.O. de2016, no Rio de Janeiro, ganhacontornos invulgares. De Nelson Évora, pelo quedemonstrou na capital chinesa, amenos de 1 ano de distância, tudose pode esperar. Nelson terá 32anos de idade, mas já nos “disse”,claramente, que se estámarimbando para o seu B.I.,tornando-se um exemplo paralargas centenas de jovens que seiniciam ou prosseguem nosmeandros do Atletismo.

Sem jactâncias, muito ao seumodo, digno de rasgados elogios,Nelson Évora já disse que querchegar aos 18 metros (não faltamuito…) e lutar pelo “podium”,além-Atlântico, com a crença eo entusiasmo de um simplesprincipiante. Ele bem merece queos infortúnios não o prejudiquemcomo aconteceu ao longo de2013/14 através de gravíssimaslesões. E resta referir ofundamental papeldesempenhado pelo seu técnicoe protector social, o Prof. JoãoGanço, naturalmente orgulhosoda proeza do seu pupilo emPequim.

Na esteira histórica dacélebre Batalha de Trafalgar, bemse pode atribuir a Nelson (Évora)o clamoroso rótulo de Super-Almirante!

Parabéns!

O Almirante Nelson foi umoficial da Marinha Real

Britânica, famoso pelas suasintervenções nas GuerrasNapoleónicas para muitos, éconsiderado o maior génio emestratégia naval que já existiu.Ganhou várias batalhas da qualse destaca a Batalha de Trafalgar,próximo de Gibraltar, em 1805,

contra a esquadra Franco-Espanhola, frustrando a intenção

de Napoleão de invadir o ReinoUnido pelo Canal da Mancha.Morto nessa batalha, é tido comoum dos maiores heróis inglesesde todos os tempos.

Em sua homenagem foierguida no centro da concorridaTrafalgar Square, em Londres, achamada COLUNA DENELSON.

Sementes de linhaça, sementesde chia, sementes de girassol,

sementes de sésamo… Já ouviufalar na introdução destas e deoutras sementes ao dia alimentar,certo? Conhece-as? Sabe comoas introduzir na alimentação?

O consumo de sementespermite a ingestão de gorduraspolinsaturadas, incluindo osácidos gordos essenciais ómega3 e ómega 6, fibra e vitaminas eminerais com efeitosantioxidantes. Havendo váriostipos de sementes, comdiferentes características, otruque para beneficiar de todasas vantagens no seu consumoreside em variar o tipo desementes ingeridas.

De uma forma, geral, oconsumo regular de sementesapresenta as seguintesvantagens:

- Aumento do consumo defibra, com consequente regulaçãodo trânsito intestinal e dasaciedade;

- Melhoramento do perfil

lipídico, com controlo dos níveisde colesterol LDL e dostriglicéridos;

- Controlo da pressãoarterial;

- Controlo dos sintomas demenopausa e síndrome pré-menstrual;

Sementes de abóboraConhecidas como pevides,

são fonte fitosteróis, vitamina E,fibra e proteína. Estes nutrientesconferem-lhe poder antioxidante,anti-inflamatório e diurético.Podem consumir-seisoladamente como snack, ouadicionadas a iogurtes ou saladas.Deve optar-se pelas versõesnaturais, sem sal.

Sementes de chiaAbsorvem até 16x o seu

peso em água. Eram utilizadasna antiguidade comofornecedoras de energia eresistência. Ricas em gorduraspolinsaturadas, fibra e cálcio.Podem consumir-se adicionadasa iogurtes, cereais, saladas esumos.

Sementes de girassolFonte de ómega 6, vitamina

E e vários minerais. Podem seradicionadas a saladas, omeletes,legumes cozidos e cereais.

Sementes de linhaçaApresentam-se nas

variedades castanha e dourada.Triturada permite absorver maiseficazmente o ómega 3. O seuteor elevado de fibra permiteregular o trânsito intestinal e ocontrolo da saciedade. Podem seradicionadas a iogurtes, sumos,saladas, cereais, sopas, etc.

Sementes de papoilaTêm propriedades que lhes

conferem poder calmante e anti-cólicas. Podem ser adicionadas asopas, saladas e legumes.

Sementes de sésamoSão fontes ricas em proteína,

ómega 6 e ómega 9. Contém aindafitosteróis que têm benefício nagestão dos sintomas demenopausa. Podem seradicionados a iogurtes, sumos,saladas, sopas e cereais.

Sementesna alimentação

Contin. da Pág. 7

Passeio de MotasÉ no próximo dia 18 de outubro que a Associação D. A. C. Sarnadense vai organizar um passeio de

motas antigas com um almoço e tarde com jogos tradicionais.Para mais informações no Facebook ADACS .

Festa em honra de S. Sebastião

Notícias de SARNADAS

ofereceram ainda aos presentesum concerto no largo da festa , anoite atuo a banda “ BandaSinal“.

No domingo alvorada pelas7H e por volta das 8H começoua arruada e o peditório com oacompanhamento da BandaFilarmónica Retaxense . Pela 15H teve inicio a missa presididapelo cónego José Costa seguindose de procissão , terminada estaa banda ofereceu um concerto nolargo da festa a todos ospresentes , a noite deu se inicio a

parte musical com o trio “ NovaOnda “ .

Na segunda feira e ultimo diada festa pelas 18H o habitualjogo de futebol entre casados esolteiros que terminou com umempate a dois golos , resultadoapropriado uma vez que qualqueruma das equipas os seusjogadores tiveram uma noiteanterior bastante longa . Pelas22H atuação do Rancho “ AsNossas Gentes “ que animou ospresentes com as suas danças emusicas populares , pelas 23H

atuação do Manuel Emídio ,seguindo-se o sorteio das rifas eentrega dos prémios e não foinomeada qualquer comissão pormotivos desconhecidos.

Tudo correu dentro danormalidade e o recinto estavacom uma ornamentação que nãoé habitual pois apresentava florespor todos os cantos e em algumasruas , é de louvar o trabalho eesforço desta comissão . Estacomissão fica grata a Câmaramunicipal pela colaboraçãoprestada .

APOIOS: Câmara Municipal de VILA VELHA DE RÓDÃO,Junta de Freguesia de FRATEL , Jornal ”O Concelho VilaVelha de Ródão” e Povo do MONTINHO

Organização doGRUPO DE AMIGOS DO MONTINHO

M O N T I N H O26 de setembro

11 horas - Abertura musical da Festa ao som da aparelhagem OCTÁVIO.16 horas – Reunião da Assembleia Geral do Grupo de Amigos do Montinho.17 horas – Cumprimentos a todos as famílias do Montinho e seus convidados

(Acompanhamento musical do acordeão do Zé Maria).22 horas – Início do ARRAIAL com música de dança para todos os gostos.e idades,abrilhantado pelo já nosso conhecido duo de Artistas

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SETEMBRO DE 2015O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO10

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O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 11SETEMBRO DE 2015

Vamos todos votarDomingo, 4 de Outubro é dia de eleições legislativas em Portugal.

Infelizmente, nos últimos anos tem-se vindo a propagar-se aideia da abstenção ao ato eleitoral.

E, não é raro ouvir-se dizer que „a política não me interessa e porisso não vou votar. Nada mais errado do que pensar-se assim. Podedizer-se que são os abstencionistas aqueles que indiretamente acabampor levar ao governo os partidos vencedores das eleições que, emnada defendem os interesses daqueles que não votam nem os da suaclasse.

Nos últimos quatro anos muitos foram aqueles que sofreram napele os cortes das suas pensões, e dos seus salários, as perdas dosseus empregos e que viram partir para a emigração os seus familiaresmais queridos.

Em plena campanha eleitoral veem agora os partidos do governoacenar-nos com números, alguns dos quais se vê serem manipuladospara nos quererem fazer crer que tudo vai bem no País, que a crise estáultrapassada e que estamos a caminho de entrarmos de novo no clubedos ricos.

Mas, nós aqueles que ainda temos uma memória saudávelrecordamos que em 2011 foi precisamente a mesma cantiga, com amesma música apenas com letra diferente.

Certamente que todos nos lembramos que Passos Coelho, queconhecia muito bem a situação do País, veio com mil e uma promessas.Que não ia subir impostos porque os portugueses já não aguentavammais. Que não iam cortar subsídios porque os portugueses já viviamno limite. Com o mesmo argumento não iam cortar reformas ousalários. E que ainda iam aumentar o nível de vida dos portugueses.

E, ao que é que assistimos nestes últimos quatro anos? Ao maioraumento de impostos verificado em Portugal. Ao corte de subsídios ede salários. Ao aumento dos custos com a saúde e a educação. Aoempobrecimento do nosso País onde o número de cidadãos no limiteda pobreza atingiu números recorde.

E perante tudo isto pretendem os propagandistas querer dizer-nos que o País está melhor.

Argumentam agora que a culpada de tudo foi a troyka mas nãodizem a verdade sobre a sua vinda para Portugal. Eu que como se sabevivo na Alemanha vi a senhora Merkel, acusar o senhor Passos Coelhopor ser responsável pela situação a que se chegou e a responsabilizá-lo pelas consequências dramáticas a que o País ia chegar por se terchamado a troyka.. Merkel lembrou a Passos Coelho que, ao contráriodo que ele agora quer dizer, para Portugal bastaria um programa comoos aplicados em Espanha e Itália sem que fosse necessário chamar-sea troyka. E, lembrou-lhe que o PEC IV tinha sido negociado e aprovadopela União Europeia. Disso há provas em vídeos espalhados pelasredes sociais e que na altura foram passados nas estações de televisãoportuguesas.

Naturalmente que se vivêssemos hoje num estado totalmentedemocrático, e numa altura em que se discute quem chamou a troykaesses vídeos seriam mostrados, nas televisões, como o foram em2011, como contributo para o esclarecimento da verdade. Correm nasredes sociais, logo não seria difícil às televisões encontrarem-nos nosseus arquivos.

Ainda recentemente um dos responsáveis pela troyka disse, comtoda a clareza que, o governo português foi sempre mais além dasmedidas de austeridade e, não é novidade para ninguém que uma dasrazões pela qual Passos Coelho a quis foi porque era maneira deaplicar aos portugueses todas as medidas de austeridade que faziamparte do seu programa neo-liberal.

É por isso que os desiludidos da política, em vez de no dia 4 deOutubro ficarem em casa, deixando que outros decidem por si o seufuturo, deviam de participar nas eleições para que o governo que foreleito não o seja apenas por uma pequena parte da populaçãoportuguesa.

Em Portugal o voto não é obrigatório mas essa obrigatoriedadedevia estar viva nas consciências de todos nós.

É por isso que em democracia o voto é a arma do povo. E é porisso que todos nós devíamos no dia 4 de Outubro ir votar. E faço esteapelo por um imperativo de consciência. Como emigrante que sou,residente no estrangeiro, nem sequer podem dizer, como é uso fazer-se, de que estou a defender interesses pessoais.

Fica portanto este apelo. Vamos todos votar no dia 4 de Outubro.

Fratel, 17.09.2015

José Eduardo

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Contacto: 966 666 933

passar as suas férias sem que issorepresente um motivo depreocupação para os seus pais eavós, por não saberem comopreencher os dias.

Ao que me dizem, há já umbom punhados de jovens que setêm distinguido nas atividadesextra-curriculares a que sededicam, mas que, nos estudosque frequentam são motivo desatisfação para os seus familiares,devido aos bons resultadosobtidos.

Isto só vem confirmar a teoriadefendida por diversosespecialistas, que sustentam quea participação em atividades extracurriculares, ajuda as crianças aaprenderem a importância dedesenvolverem as capacidades degestão do tempo, do pensamentocrítico bem como dascompetências intelectuais einterpessoais. Importante é quesejam os jovens a decidir quais asatividades que gostam defrequentar.

Gostaria de ter falado comtodos os jovens da nossa terra quepraticam com êxito atividadesextra curriculares, mas comoinfelizmente só lá vou muito decorrida, apenas foi possível falarcom três deles que, no entantofizeram questão de o dizer, nãosão os únicos. Falei com a Bruna,com a Maria e com a Leonor que

A ocupação em actividades extra-curriculares contribuipara êxito dos jovens que nelas participam

Cont. Pág. 7

estão metidas em váriasatividades, como a banda, orancho folclórico, a canoagem, ogira-volei, ou o futebol mas, nãoé pelo facto de praticarem emtodas aquelas atividades quedeixam de parte as suasobrigações escolares. É, como elaspróprias me diziam, tudo umaquestão de disciplina e deorganização.

A vontade é muitoimportante mas, não basta.Recordo que uma das jovens mereferiu, com algum desgosto, a suafalta de vocação para a música quetanto gostava de praticar.

Estas jovens, manifestaramuma grande dificuldade emimaginar o que seria o Fratel dequando eu era criança, numaaltura em que não haviaeletricidade, em que havia apenasuma ou duas telefonias, em quesó havia telefone público noscorreios, em que nem sequersabíamos da existência datelevisão. Acham no entanto quepara nós, crianças de então, deviaser muito difícil encontrarmosocupações para os tempos livres,principalmente no Inverno em queas noites não tinham fim e as ruasestavam completamente àsescuras.

Considero que saíenriquecido da conversa que tivecom estas jovens que me

provaram ser possível fazercoisas que gostam, sem que nadafique esquecido.

Quero salientar muitoespecialmente a forma como sereferiram ao Fratel, a terra de quemais gostam e aos Fratelenses,aquilo de que mais gostavam nanossa terra, porque acima de tudoos consideravam como gente boae muito unida, muito amigos unsdos outros. Confesso que mesenti lisonjeado com estaapreciação feita por estas jovensda minha terra.

Para elas e para todos osjovens do Fratel, vão os meusdesejos sinceros de muito sucessonas suas vidas escolares eacadémicas e que vejam realizadostodos os seus sonhos, queconsigam concluir com êxito osseus estudos para poderem vir aexercer as suas profissões nanossa região e viver na nossaterra.

Este trabalho só foi possívelcom a participação das seguintesjovens fratelenses, para as quaisdeixo um agradecimento especial:

-Bruna Sofia FloresMartins, de 15 anos, frequenta o10º ano de ciências e Tecnologia.

Depois de terminado oensino secundário quer estudar naUniversidade mas ainda não temqualquer ideia da área que vai

escolher. Gostava no entanto depoder voltar para poder viver nanossa terra.

Participa nas seguintesatividades: Banda do Fratel,Rancho de Vila Velha de Ródão,Gira-volei, Canoagem, Futebol

- Maria Gregório Faustino de14 anos frequenta o 9º ano deciências e tecnologia. Gotaria deir estudar medicina. Gosta muitode Portugal mas é no Fratel quese sente bem. Depois dos estudosgostava de viver no Fratel.

Participa nas seguintesatividades: Rancho de Vila Velhade Ródão, Canoagem, Gira-volei,Futebol e ambiciona ainda vir atocar na Banda.

- Leonor Filipa Valente Araújode 12 anos frequenta o 7º ano.Quanto ao estudo ainda estámuito longe mas, por enquantogostaria de estudar EducaçãoFísica e ou Psicologia.

Gosta mais de ciências do quede letras. Depois dos estudosgostava de vir viver para o Fratel.Participa nas seguintesatividades: Banda de Fratel,Rancho de Vila Velha de Ródão,Gira-volei, Futebol. Mas, acimade tudo gosta de conviver.

Aroeira, 15.09.2015José Eduardo

Carta que o menino pobre que quis estudar e não pôde e aos...11 anos escreveu ao Ministro da Educação

(Continua no próximo número)

“Esse menino pobre que eu fui ejá não sou envelheceu, e um cicloestá-se assim quase a fechar,estou à beira da passagem àreforma que ainda não pedisomente por um pouco deresistência à contra-cultura criadacom a reforma de Bolonha, quenão pode ser desculpada com acrise porque lhe é anterior, e dessaresistência saio seguramentevencido, e por um pouco tambémde solidariedade com colegas detrabalho que de outra maneiratalvez não pudessem usufruir dedireitos a que têm direito, numEstado de direito. Resistência àcontra-cultura, ao universo desimplificação no ensino, ondequalquer dia já nem livros serãonecessários, começando-seinclusive a falar de futurasgerações que poderão nem sequervir a saber o que é um livro.Lamentavelmente, a crise e poroutras razões levanta a questãode bolsas de empréstimo demanuais escolares, emborapretendendo-se com carácteruniversal, acabará por se destinara quem mais precise: os pobresactuais, trabalhadores ou não, ouos novos pobres que a crise estápoderosamente a criar.

Envelheceu e chegou à idade de passagem à reforma… ao ver e ouvir alguns deputados na Assembleia da República, interiormentegritou por todos os meninos pobres a quem agora querem privar das de ler, sublinhar, reter e guardar os seus livros, as memóriasafinal onde se expressam os seus trajectos pessoais… E descobri u que os nossos representantes no Parlamento entendem que osfilhos dos pobres, que seguramente não têm dinheiro para comprar os manuais aos preços que hoje têm, não têm direito a tê-loscom os seus sublinhados, a falar com eles…

(continuação)

Esse menino pobre que eu fui e jánão sou, residente na memória dequem já não é, ontem, ao ver eouvir alguns deputados naAssembleia da República,interiormente gritou em mim,gritou por todos os meninospobres que conheceu e nãoconheceu, que conhece e nãoconhece, por aqueles a quem agoraquerem privar das memórias,memórias de ler, sublinhar, retere guardar os seus livros, asmemórias afinal onde seexpressam os seus trajectospessoais. Descobri que os nossosrepresentantes no Parlamentoentendem que os filhos dospobres que seguramente não têmdinheiro para comprar os manuaisaos preços que têm, não têmdireito a tê-los, a lê-los com osseus sublinhados, a falar com eles;enfim a desenvolver os diversostipos de memória ou, como dizemos especialistas, a criar e adesenvolver as memórias várias ede vários tipos que nos ajudam afazer de nós próprios pessoas.Não, os filhos dos pobres,meninos pobres como eu fui, nãotêm direito a esse direitofundamental, a esse registo dosseus trajectos, das suas emoções,

das suas dificuldades intelectuais,não, não têm direito a ser, erecordemos que não háconhecimento sem memórias.

E, afinal, apesar da criseparece-nos que tudo é simples.Bastava haver uma política deensino, uma política de cultura,uma política de educação, umapolítica efectiva do livro escolar.Mas também aqui predominamos grandes interesses financeiros.

Relato um curioso pormenor:um velho editor deste paíssolicitou um crédito a uma dadaInstituição bancária e, nesta, aquem hoje podemos dizer que éum alto funcionário bancárioprofundamente sério. Este, meuantigo aluno e meu amigo pessoal,enviou dois analistas de créditoentrevistar o editor e estudar oprocesso. Profissionaiscompetentes e conhecedores, e overedicto foi inexorável: crédito anão aconselhar até porque nãoedita livro escolar. Os nossosanalistas, analistas darentabilidade do capital,perceberam bem que o que dádinheiro é o livro escolar, o livroafinal que os pobres não podemcomprar. É assim que secompreende as aquisições de

editoras por um ou outro grupodominante, como o é o grupoLeya, de Paes de Amaral, paraquem vender livros será a mesmacoisa que vender tremoços epossivelmente nem uma coisanem outra saberá fazer. Venderlivros, seguramente que não, eisso, eu sei-o bem. E os livros dequalidade no mercado portuguêscomeçam a ser uma raridade. Ecreio que por essa via é a própriacultura que passa a estaramordaçada.

Os nossos representantes noParlamento propondo um sistemade livros emprestados edevolvidos depois mostraram queestão exactamente do lado desteseditores e da desregulação nomercado de livro escolar que porausência de política ou vontadepolítica se mantém assim desdehá muito. Em nome, talvez, dasoberania dos mercados, dafamosa eficiência dos mercados,os nossos representantesmostram-se assim concordantescom os analistas do capital acimareferenciados.

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SETEMBRO DE 2015O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 12