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  • ANPUH XXV SIMPSIO NACIONAL DE HISTRIA Fortaleza, 2009.

    LIVRO DIDTICO DE HISTRIA: CULTURA MATERIAL ESCOLAR EM DESTAQUE

    Isade Bandeira Timb*

    1. Introduo

    Na primeira dcada do sculo XXI, atravs do Programa Nacional do Livro Didtico,

    possvel afirmar que o livro didtico faz parte da cultura material da maioria das escolas

    pblicas brasileiras, e um documento que comporta vrios outros documentos, e para melhor

    compreend-lo fundamental uma perspectiva apurada na interface das reas da Histria e da

    Educao. Cada livro didtico de Histria imbudo de uma proposta de ensino-

    aprendizagem com definies educacionais (proposta pedaggica) e historiogrficas

    (contedo programtico).

    Sendo assim, um dos objetivos desta pesquisa1 em andamento identificar os usos dos

    livros didticos de Histria nas escolas pblicas do Estado do Cear. Ento, mister indagar:

    Quais os (des)usos que se faz do livro didtico no cotidiano da sala de aula hoje? Como se

    tornar sujeito histrico frente s imposies legais e s (im)possibilidades de rompimento da

    burocracia que permeiam as prticas pedaggicas?

    Nesta pesquisa sobre os usos do livro didtico de Histria utilizamos como categoria

    de anlise o conceito de apropriao de CHARTIER (1990), tento em vista que este

    conceito est voltado para identificar as representaes que so feitas da recepo de algum

    objeto cultural, no caso, o livro didtico, e este na perspectiva de CHOPPIN (2000 e 2001). E

    ainda teremos como referencial as categorias de estratgias e tticas de CERTEAU (1994),

    principalmente relacionadas ao uso do livro didtico em meio as prticas pedaggicas, pois de

    acordo com este autor, no h consumo passivo, j que no cotidiano h inmeras maneiras de

    fazer uso de algo material. Como tambm o conceito de cultura escolar cunhado por

    JULIA, em que afirma a cultura escolar como um conjunto de normas que definem

    conhecimentos a ensinar e conduta a inculcar, e um conjunto de prticas que permitem a

    transmisso desses conhecimentos e a incorporao desses comportamentos. (2001:9)

    Estamos usando como metodologia a observao direta em quatro salas de aula, a

    aplicao de questionrios aos professores e ainda a realizao de entrevistas com as

    * Doutoranda do Programa de Ps-Graduao em Educao da Universidade Federal do Rio Grande do

    Norte/UFRN. Professora do Curso de Histria da Faculdade de Educao, Cincias e Letras do Serto Central-FECLESC/UECE

    1 As idias gerais deste texto foram primeiramente apresentadas por mim no VII Congresso Luso-Brasileiro de Histria da Educao no perodo de junho de 2008, na Universidade do Porto - em Portugal.

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    Secretrias Municipais de Educao das cidades de Fortaleza e Quixad, com os diretores

    e/ou coordenadores pedaggicos das escolas escolhidas, como tambm com os professores de

    histria das turmas observadas, alm de roda de conversa com os alunos das turmas

    pesquisadas.

    Neste vis estamos trabalhando dentre outras fontes com: livros didticos de Histria

    adotados recentemente em quatro turmas do Ensino Fundamental II (6. Ano), os Parmetros

    Curriculares Nacionais (PCN) de Histria, o edital do Programa Nacional do Livro Didtico

    (PNLD)/2008, o Guia de Livros Didticos do PNLD/2008, as entrevistas transcritas e as

    anotaes dos dirios de campo de cada turma observada durante o ano letivo de 2008. E

    ainda desenhos (feitos pelos alunos) sobre o livro didtico.

    Acreditamos que a percepo e utilizao do que existe para alm do dito nas linhas e

    entrelinhas desta cultura material escolar pode favorecer uma melhor compreenso do

    cotidiano escolar. O que pretendemos desenvolver, portanto, uma Histria scio-cultural do

    livro didtico a partir da percepo dos diferentes usos/desusos que se faz dele nas inmeras

    salas de aula de Histria. Lembrando que o enfoque no cotidiano escolar significa, pois,

    estudar a escola e sua singularidade, sem desvincul-la das suas determinaes sociais mais

    amplas. (ANDR, 1991:42). Esta pesquisa em curso , portanto, uma possibilidade de

    melhor compreendermos a tessitura da escola e da sala de aula na construo das prticas

    pedaggicas no ensino de Histria, em especial relacionadas aos usos do livro didtico, sem,

    entretanto, desconsiderar a totalidade social na qual a esfera escolar est envolvida.

    2. O Livro didtico de Histria: na interface das reas da Histria e da Educao

    O ensino de Histria a cada dia, de modo especial, a partir da ltima dcada do sculo

    XX, ganha relevncia como rea de pesquisa, e j ocupa o pensar e o produzir de muitos

    educadores e historiadores, a se refletir na programao de Encontros Regionais e Nacionais,

    como da Associao Nacional de Histria (ANPUH). Estes e outros encontros focalizam tanto

    a produo historiogrfica, quanto s experincias e pesquisas desenvolvidas no mbito do

    Ensino de Histria, pois as finalidades deste ensino sofreram diferentes transformaes que

    interferiram e interferem, por exemplo, na produo do livro didtico.

    Na rea da educao (FREIRE, 1998:110) h diferentes caminhos na busca de

    esclarecer algumas problemticas educacionais. E ter o cotidiano como foco de anlise requer

    um trabalho de campo e pode ser denominada de pesquisa etnogrfica, pois utiliza

    tcnicas tradicionalmente adotadas pela etnografia, como a observao e a entrevista no-

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    estruturada. No que diz respeito educao este tipo de pesquisa se volta para as

    experincias e vivncias dos indivduos e grupos que participam e constroem o cotidiano

    escolar.(ANDR,1991:37). Colhe dados no espao natural. Mas, no deve ser compreendida

    como pesquisa participante, pois, no significa no nosso caso intenso envolvimento do grupo

    pesquisado nas diversas fases da pesquisa. Como tambm no se identifica com a pesquisa-

    ao porque no envolve uma interveno.

    Na rea da Histria com a revoluo terico-metodolgica nesta Cincia, que

    remonta ao incio do sculo XX, com a Escola dos Annales, e de modo mais direto a terceira

    gerao desta, (a partir dos anos 1960) o campo de pesquisa do historiador se ampliou e

    surgiram novos objetos no seio das questes histricas, dentre eles ...as modalidades de

    funcionamento escolar, etc.(CHARTIER, 1990:14). Ao nos referirmos ao conceito de

    Histria scio-cultural estamos considerando as caractersticas prprias da histria cultural

    assim definida, que concilia novos domnios de investigao com a fidelidade aos postulados

    da histria social... (CHARTIER, 1990:14).

    A transio de milnio, do segundo para o terceiro, favoreceu, portanto,

    transformaes editoriais dos livros didticos de Histria, com a incluso de Novos

    Objetos, Novos Problemas, e Novas Abordagens (LE GOFF, 1995), de acordo com a

    mais recente reviso historiogrfica e como tambm com concepes progressistas de

    Educao. As finalidades do ensino de Histria sofreram, desta forma, diferentes

    transformaes que interferiram e interferem na produo e conseqentes usos do livro

    didtico de Histria.

    notrio que o livro didtico veicula valores e ideologias, atravs de caractersticas

    bsicas: primeiro a forma, pois sua produo busca atender as exigncias governamentais, j

    que o Governo o principal comprador deste material. Segundo, os contedos histricos

    escolares conforme orientaes curriculares oficiais, como os Parmetros Curriculares

    Nacionais (PCN) e, em terceiro, os contedos pedaggicos, pois divulga no s contedos

    especficos da rea, mas tambm uma concepo de aprendizagem.

    Vale ressaltar que vrios profissionais trabalham para que o livro didtico chegue at

    os alunos, e este passa de modo especial por trs etapas: produo, circulao e consumo. A

    parte que nos interessa, fundamentalmente nesta pesquisa, a terceira.

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    3. A Formao Docente e os (Des)Usos do Livro Didtico de Histria na Cultura Escolar

    preciso compreender que ...os problemas do livro didtico so reflexo dos debates e

    discusses tericas feitas no mbito do desenvolvimento da Histria como cincia.

    (WASSERMAN, 2000:250). E este debate e crtica precisam acontecer, sobretudo na

    Universidade, em cursos de formao docente, no na busca do manual didtico ideal, mas na

    compreenso de que uma fonte produzida por diferentes profissionais e, assim, exige

    atualizao terico-metodolgica dos usurios, para no tornar o livro vilo ou panacia

    (FONSECA, 2003) para os problemas da educao escolar.

    Nesta perspectiva, fundamental a compreenso de que ...o livro didtico uma das

    fontes de conhecimento histrico e, como toda e qualquer fonte, possui uma historicidade e

    chama a si inmeros questionamentos.(FONSECA, 2003:56) Esta posio exige uma

    formao profissional com abordagens terico-metodolgicas consistentes, fazendo interagir

    ensino e pesquisa no decorrer de toda a licenciatura e da formao continuada.

    As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formao de Professores da Educao

    Bsica deixam claro que a licenciatura ganhou como determina a nova legislao,

    terminalidade e integralidade prpria em relao ao Bacharelado, constituindo-se em um

    projeto especfico. Isto exige a definio de currculos prprios da Licenciatura que no se

    confundam com o Bacharelado. (BRASIL, 2001:06). Entretanto, preciso ficar atento para

    que esta determinao no desfavorea o estmulo pesquisa, to essencial formao

    docente, percebendo-a como algo que precede a arte de ensinar.

    Nesta perspectiva, faz-se necessria tambm uma reflexo acerca do perfil do

    historiador nas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Histria. De acordo com as

    discusses realizadas nos ncleos regionais da ANPUH (Associao Nacional de Histria),

    incorporadas pela direo nacional, o graduado dever estar capacitado ao exerccio do

    trabalho de Historiador, em todas as suas dimenses, o que supe pleno domnio da natureza

    do conhecimento histrico e das prticas essenciais de sua produo e difuso (BRASIL,

    2001: Tpico 1). Assim, quanto produo e difuso, fica especialmente clara a necessria

    inter-relao entre ensino e pesquisa no processo de formao do licenciado em Histria, pois

    as posturas frente ao processo ensino/aprendizagem nesta rea refletem teorias adotadas de

    Histria e Educao.

    A postura terico-metodolgica do educador faz a diferena na conduo do processo de

    ensino e aprendizagem. E trabalhar com o livro didtico requer uma srie de conhecimentos,

    historiogrficos e pedaggicos que otimizem sua utilizao, percebendo-o como um documento

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    que comporta vrios outros documentos na sua estrutura, ou seja, alm do texto principal de

    cada captulo, um volume didtico traz, em geral, um srie de fontes textuais e iconogrficas,

    como tambm diferentes linguagens visuais, que podem favorecer uma srie de tcnicas de

    aprendizagem(BITTENCOURT, 2002:71). E ainda como lembra Circe Bittencourt o livro

    didtico possui limites, vantagens e desvantagens como os demais materiais dessa natureza e

    nesse sentido que precisa ser avaliado. (BITTENCOURT, 2004:301).

    Assim, pensar o Livro Didtico como objeto de estudo fundamental no processo de

    formao e atuao do professor de Histria. Desta forma, no decorrer de sua formao

    inicial, necessrio um momento concreto para vivenciar essa temtica e discuti-la, caso

    contrrio, ao se deparar posteriormente com a responsabilidade, provvel que sinta muito

    mais dificuldades.

    A maioria dos professores com os quais estamos trabalhando em nossa pesquisa

    formada em diferentes reas, ou seja, no tem licenciatura em Histria e ensinam histria. Esta

    realidade to presente no Brasil, de modo especial no Estado do Cear, contribui para uma

    espcie de desuso dos livros didticos. Por enquanto, com a pesquisa em curso, possvel

    afirmar que h uma subutilizao das obras adotadas. E um paradoxo se apresenta: de fato o

    livro didtico de Histria nas quatro turmas de 6. Ano (antiga 5. Srie do Ensino Fundamental)

    que estamos pesquisando ocupa a maior parte do tempo das aulas de Histria, contudo, o que

    ocorre na maioria das vezes uma pura cpia de fragmentos dos textos principais para

    responder as atividades propostas pelo prprio livro ou questionrios feitos pelas professoras, e

    os assuntos, em geral, so superficialmente explicados em sala e a compreenso histrica dos

    alunos visivelmente fica a desejar. E as demais partes que compem o livro didtico, para alm

    do texto principal, como imagens, notcias, outras abordagens de diferentes tericos, pouco so

    referenciadas pelos professores no processo do ensino de Histria.

    Desta forma, relevante que os Cursos de Licenciatura, em especial os de Histria,

    abordem de forma consistente uma reflexo sobre o processo de formao docente e sua

    atuao na escola, uma vez que, entre o oficial e o real, h um mundo a ser pesquisado, no

    qual se encontram as diferentes maneiras de lidar com os livros didticos. Como JOHNSEN

    nos lembra:

    A pesar de todo, deberamos poder asumir que la frecuenci y la manera de utilizar los libros de texto vara segn el maestro, la materia, el nvel, la escuela, el estudiente y el logar. Puesto que hay muchas formas diferentes de utilizar los libros de texto, y puesto que la enseanza configura uma situacin compleja, resulta particularmente difcil extraer conclusiones generales sobre la base de estdios que se centren en los libros que se usa. (1996:134)

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    Assim vislumbra-se uma ampliao curricular nos prprios cursos de formao

    docente para fazer diferente do que tradicionalmente posto como certo, e para isso preciso

    contar com professores de professores politicamente ativos e comprometidos com um trabalho

    educativo no cotidiano da sala de aula, e que, por isso, no devem ficar parte das

    responsabilidades sociais que lhes condizem, para fomentar a construo de uma nova

    realidade, pois currculo tambm "um espao, um campo de produo e de criao de

    significados" (SILVA, 2001:20-21), em um contexto histrico especfico.

    Neste contexto OLIVEIRA (2002) defende a urgncia da percepo do ensino de

    Histria como objeto de pesquisa, para que no s a externalidade da sala de aula, como leis,

    programas, livros didticos, etc. sejam estudadas, mas tambm a internalidade, ou seja, como

    professores e alunos se relacionam com a externalidade imposta. Refletir sobre o cotidiano

    escolar faz-se, portanto, fundamental para que uma ao (trans)formadora da conscincia

    histrica-pedaggica possa, de fato, acontecer no processo de formao dos professores de

    Histria e, conseqentemente, no melhor uso dos livros didticos nas aulas de Histria de

    inmeras escolas da Educao Bsica.

    4- Consideraes finais

    Entre o oficial e o real, h um mundo a ser pesquisado, no qual se encontram as

    diferentes maneiras de lidar com os livros didticos no processo constante da disputa, entre

    estratgias e tticas no cotidiano escolar. As formas de se trabalhar o livro didtico de

    Histria so variadas e acreditamos que o embasamento terico-metodolgico do professor

    faz toda diferena na conduo do processo escolha e de ensino-aprendizagem em sala de

    aula.

    notrio como a formao docente e o conseqente ensino de Histria revelam-se, na

    maioria das vezes, aqum da tarefa de gerar (trans)formao crtica. H necessidade, portanto,

    de uma reflexo que ultrapassa a viso pragmtica que freqentemente busca culpados para as

    mazelas no Ensino de Histria hoje, e estas, muitas vezes, recai sobre o livro didtico adotado.

    urgente desejar e reinventar uma educao diferenciada no processo de formao

    docente, promovendo uma qualidade social no ensino de Histria, em vista do que se impe

    como realmente necessrio para uma construo da capacidade de pensar historicamente,

    situando-se nos diferentes tempos e espaos e, conseqentemente, contribuindo na formao

    de uma postura crtica diante do mundo.

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    Assim, importante reafirmar a necessidade de espaos para ampliar reflexes e

    debates sobre a formao docente e as diferentes prticas que ocorrem no cotidiano do ensino

    de Histria, promovido nos vrios nveis de ensino e escola, para que a Histria ensinada

    possa ser um convite e um desafio para interveno social de fato, a partir da formao da

    conscincia histrica que permite um olhar mais atento diante da realidade a qual estamos

    inseridos. Por isso, defendemos que as polticas de formao docente precisam ter como

    pressuposto a redefinio das concepes de educao, Histria, prtica pedaggica, ensino e

    pesquisa.

    Com esta pesquisa em processo, visamos contribuir para o desenvolvimento da

    cincia, no que diz respeito melhor compreenso dos processos que envolvem as escolhas e

    usos dos livros didticos de Histria no cotidiano escolar.

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