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Apresentação-tipo elaborada pela Direção Nacional do PPCIRA para o Dia Europeu e Semana Mundial dos Antibióticos 2017 GCPPCIRA SESARAM, EPE 15/11/2017
Antibióticos: Use-os com cuidado!
Dia Europeu e Semana Mundial dos Antibióticos 2017
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Antibióticos: use-os com cuidado!
Sumário
• Dia Europeu e Semana Mundial dos Antibióticos
• Histórias com rosto
• Resistência aos antibióticos: Europa e Portugal
• Consumo de antibióticos: Europa e Portugal
• Consumos na unidade
• Para não esquecer!
Dia Europeu dos Antibióticos (ECDC)
Semana Mundial dos Antibióticos (WHO)
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Antibióticos: use-os com cuidado!
Dia Europeu e Semana Mundial dos Antibióticos
• O Dia Europeu dos Antibióticos é uma iniciativa do Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças (European Centre for Disease Prevention and Control, ECDC), a agência da União Europeia para a área da Saúde;
• O Dia Europeu dos Antibióticos celebra-se desde 2008, no dia 18 de novembro;
• O lema de 2017 é “ANTIBIÓTICOS: USE-OS COM CUIDADO!”;
• A Semana Mundial dos Antibióticos é uma iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo realizada pela terceira vez.
• As infeções causadas por bactérias resistentes provocam 700.000 mortes anuais no mundo inteiro.
• Novas estirpes resistentes, em particular bactérias Gram negativas, têm-se tornado emergentes.
• Estas infeções causam um acréscimo de 10.000 a 40.000€ por doente.
• Entre 30 a 50% dos antibióticos são incorretamente prescritos.
• A descoberta de novos antibióticos não é tão rápida quanto o desejável.
• Os Cidadãos têm uma baixa literacia sobre uso de antibióticos.
• Se nada for feito, estima-se que em 2050 morram 10 milhões de pessoas em todo o mundo por infeções causadas por bactérias resistentes.
Dia Europeu e Semana Mundial dos Antibióticos
• Todos os antibióticos têm o potencial para originar bactérias resistentes
• A emergência de resistências começa na comunidade
• Quanto mais um antibiótico for utilizado, maior a possibilidade de existir resistência à sua ação
• O MRSA está associado à utilização de betalactâmicos e quinolonas
• Os Gram negativos produtores de betalactamases de espetro alargado (ESBL) estão associadas à utilização betalactâmicos, cefalosporinas de 3ª geração e quinolonas
• As Enterobacteriáceas resistentes aos carbapenemos (ERC) estão associadas à utilização de carbapenemos, mas também de outras classes nomeadamente quinolonas e cefalosporinas de 3ª geração
Dia Europeu e Semana Mundial dos Antibióticos
• A resistência aos antibióticos ameaça a saúde e a segurança dos doentes em todos os níveis dos cuidados de saúde, na Europa e no Mundo.
• A emergência de resistências pode estar associada a infeções graves, relacionando-se com:
• Ineficácia, por início tardio da terapêutica adequada;
• Aumento da morbilidade, da mortalidade e da duração dos internamentos;
• Maiores efeitos adversos, pela utilização de fármacos mais tóxicos;
• Custos acrescidos, diretos e indiretos.
Dia Europeu e Semana Mundial dos Antibióticos
• As iniciativas para promover a utilização criteriosa de antibióticos designam-se por Programas de Apoio à Prescrição de Antimicrobianos (PAPA; em inglês Antimicrobial Stewardship Programs)
• O PAPA consiste em atuações multifacetadas, nomeadamente: • Criação de equipa multidisciplinar para apoio à prescrição, incluindo idealmente
especialistas em infeciologia, farmacologia clínica e microbiologia;
• Utilização de orientações, diretivas e políticas de prescrição;
• Restrição ou condicionamento da prescrição de antibióticos selecionados;
• Realização de auditorias às prescrições de antibióticos;
• Monitorização do consumo de antibióticos e dos padrões de resistência;
• Formação e sensibilização dos profissionais envolvidos no circuito dos antimicrobianos;
• Disponibilização de informação aos doentes e famílias.
Dia Europeu e Semana Mundial dos Antibióticos
Histórias com rosto
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Antibióticos: use-os com cuidado!
Lill-Karin (Noruega) “Houve momentos em que duvidei se sobreviveria. Felizmente, agora estou totalmente recuperada e livre da infeção.”
Mohammed (Reino Unido) “Eu nunca pensei que as infeções podiam levar à morte, nem como podiam ser perigosas tão rapidamente.”
Paolo (Itália) “Nunca se auto-medique. Nunca se trate a si próprio, pensando que se sabe tratar. Consulte sempre um médico.”
Histórias com rosto
Resistência aos antibióticos:
Europa e Portugal
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Antibióticos: use-os com cuidado!
Fonte: EARS-Net, 2016.
Resistência aos antibióticos: Europa e Portugal
• A resistência aos antibióticos é um problema de saúde pública cada vez mais grave
• Evolução preocupante d o s G r a m n e g a t i v o resistentes, em particular das Klebsiellas resistentes aos Carbapenemos
• Portugal continua na linha da frente no MRSA, VRE e Acinetobacter resistente a o s c a r b a p a n e m o s , embora em melhoria
L u x embou r g
M alta
L u x embou r g
M alta
2012 2015
Klebsiella pneumoniae % de isolamentos em isolados invasivos com resistência aos carbapenemos, EU/EEA, 2012 & 2015
Fonte: EARS-Net, 2016.
< 1%
1 a < 5%
5 a < 10%
10 a < 25%
25 a < 50%
≥ 50% Menos de 10 isolados reportados
Sem dados
Resistência aos antibióticos: Europa e Portugal
L u x embou r g
M alta
L u x embou r g
M alta
2012 2015
Klebsiella pneumoniae % de isolamentos com resistência combinada* em isolados invasivos, EU/EEA, 2012 & 2015
*Cefalosporinas de 3.ª geração, fluoroquinolonas e aminoglicosidos
< 1%
1 a < 5%
5 a < 10%
10 a < 25%
25 a < 50%
≥ 50% Menos de 10 isolados reportados
Sem dados
Fonte: EARS-Net, 2016.
Resistência aos antibióticos: Europa e Portugal
Acinetobacter baumannii % de isolamentos em isolados invasivos com resistência combinada*, EU/EEA, 2012 & 2015 2012 2015
Fonte: EARS-Net, 2016.
*Fluoroquinolonas, aminoglicosidos e carbapenemos
Resistência aos antibióticos: Europa e Portugal
MRSA % de isolamentos em isolados invasivos, EU/EEA, 2012 & 2015
2012 2015
Fonte: EARS-Net, 2016.
Resistência aos antibióticos: Europa e Portugal
2012 2015
VRE % de isolamentos em isolados invasivos, EU/EEA, 2012 & 2015
Fonte: EARS-Net, 2016.
Resistência aos antibióticos: Europa e Portugal
Consumos de antibióticos:
Europa e Portugal
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Antibióticos: use-os com cuidado!
Consumo de antibióticos am ambulatório, EU/EEA, 2015
Fonte: ESAC-Net, 2016.
Consumo de antibióticos: Europa e Portugal
• Em comparação com 2014, verificou-se um aumento global do consumo ambulatório de antibióticos, com descida no “ranking” das melhores posições;
• O consumo de quinolonas diminuiu;
• Os betalactâmicos constituem a principal classe de antibióticos hospitalares;
• A nível do ambulatório existem oportunidades de melhoria na prescrição de quinolonas e cefalosporinas de 3ª geração.
Fonte: ESAC-Net, 2016.
Consumo de antibióticos em ambulatório, Portugal 2015
Consumo de antibióticos: Europa e Portugal
Os instrumentos de trabalho na comunidade
• Diretrizes Nacionais/Regionais/Locais (Manual de Antimicrobianos 2016);
• Programa de Apoio à Prescrição de Antimicrobianos (PAPA) do
SESARAM, EPE;
• Atividades de formação planeadas: • Profissionais de saúde: Curso de Atualização na Prescrição de
Antimicrobianos – Módulo Comunidade (2018) • Cidadãos – Sessões de Promoção para a saúde (escolas e
lares da Região Autónoma da Madeira.
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Antibióticos: use-os com cuidado!
Para não esquecer!
• Não use antibióticos em colonizações bacterianas ou infeções virais;
• A maioria dos residentes em lares tem colonização urinária. Não peça uroculturas de rotina e faça-as sempre acompanhar de exame sumário de urina (esterase leucocitária, nitritos);
• Evite prescrever quinolonas e cefalosporinas de 3ª geração, as quais estão associadas à emergência de Gram negativos produtores de ESBL ou resistentes aos carbapenemos, além de MRSA e Clostridium difficile. Em Portugal 30% das E. coli são resistentes às quinolonas;
• A maioria das infeções trata-se com uma duração máxima de 7 dias de terapêutica;
• Informe o doente, o familiar e o cuidador da razão porque se está a prescrever o antibiótico, do resultado esperado e de possíveis efeitos secundários, nomeadamente diarreia;
1. A resistência aos antibióticos é um problema de saúde pública global;
2. Como profissional de saúde é responsável por assegurar que os antibióticos se mantêm eficazes;
3. Pode salvar vidas se usar os antibióticos criteriosamente;
4. Use-os apenas em infeções bacteriana;
5. Na escolha do antibiótico, tenha em conta o foco, dose, o intervalo e a duração mais adequadas.
Para não esquecer!
Recursos externos
ANTIBIOTICS – BE
RESPONSIBLE
• Políticas e orientações nacionais (DGS); Manual de Atimicrobianos do SESARAM, EPE
• ECDC Antimicrobial consumption interactive database (ESAC-Net) • ECDC Surveillance Atlas of Infectious Diseases • ECDC Antimicrobial Resistance and Healthcare-associated
Infections Programme
www.dgs.pt http://antibiotic.ecdc.europa.eu
Facebook: EAAD.EU Twitter: @EAAD_EU #EAAD
Email: [email protected] WHO: http://www.who.int/campaigns/world-antibiotic-awareness-week/en/
Para não esquecer!