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Antibióticos em cirurgia Cristiano Trajano de Oliveira

Antibióticos em cirurgia

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Antibióticos em cirurgia. Cristiano Trajano de Oliveira. Antibióticos em cirurgia. Finalidade do antibiótico Uso profilático : Prevenir infecção . Curta duração : Uso curativo : Tratar infecção . Empírico . Antibiograma. Antibióticos em cirurgia. Uso inadequado - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Antibióticos em cirurgia

Antibióticos em cirurgia

Cristiano Trajano de Oliveira

Page 2: Antibióticos em cirurgia

Finalidade do antibiótico◦ Uso profilático:

Prevenir infecção. Curta duração:

◦ Uso curativo: Tratar infecção. Empírico. Antibiograma.

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Uso inadequado

◦ Erro encontrado em 25 a 40% dos prontuários.◦ Exposição aos efeitos colaterais.◦ Facilita a criação de resistência ao fármaco.◦ Eleva o índice de infecção.◦ Gasto desnecessário.

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Quando utilizar?

◦ Segundo Keighley em 1977: Quando o risco de contaminação é alto. Quando a contaminação não é frequente mas os

riscos de infecção são altos. Quando a contaminação não é freqüente mas o

hospedeiro está imunocomprometido.

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Page 5: Antibióticos em cirurgia

Os critérios de indicação de antibiótico são: 1: Nas cirurgias limpas e potencialmente

contaminadas (risco de 5%):◦ pacientes acima de 70 anos;◦ desnutridos;◦ imunodeprimidos;◦ urgências;◦ implante de próteses e telas;◦ cirurgias de mama;◦ esplenectomia (esquistossomótica);◦ hernioplastia incisional;

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Os critérios de indicação de antibiótico são: 1: Nas cirurgias limpas e potencialmente

contaminadas:◦ Pacientes portadores de doença reumática,

diabetes descompensado, obesidade mórbida, hérnias multirrecidivadas, imunossupressão, radioterapia prévia, uremia, hepatopatias e pneumopatias;

◦ Cirurgia cardíaca;◦ Cirurgia da aorta e de grandes vasos.◦ Neurocirurgia.

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Page 7: Antibióticos em cirurgia

Os critérios de indicação de antibiótico são:◦ Hernioplastias incisionais.◦ Esplenectomias em pacientes portadores de

esquistossomose hepatoesplênica.◦ Colecistectomia com colangiografia peroperatória◦ Colecistectomia com manipulação prévia das vias

biliares.

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Os critérios de indicação de antibiótico são:◦ 2: Trauma.

◦ 3: Cirurgias contaminadas (risco de 10%). Exceções;

Cirurgias orificiais. Cirurgia eletiva conservadora do estômago (vagotomia

com ou sem drenagem) em pacientes com úlcera duodenal.

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Princípios da Antibioticoprofilaxia◦ Espectro:

Compatível com a flora bacteriana local. Observar recomendações da CCIH do hospital.

◦ Toxicidade: Aminoglicosídeos. Vancomicina.

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Page 10: Antibióticos em cirurgia

Princípios da Antibioticoprofilaxia◦ Risco de alterar a flora bacteriana:

Antibióticos de primeira linha. Curto período de duração.

◦ Farmacocinética: Concentração inibitória mínima. Meia-vida. Metabolização. Via de excreção. Dose inicia.

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Princípios da Antibioticoprofilaxia◦ Farmacocinética:

Momento da administração. Cesariana.

Doses máximas. Intervalo para repetição de doses é de duas vezes a

meia-vida da droga. Níveis sistêmicos máximos.

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Page 12: Antibióticos em cirurgia

Princípios da Antibioticoprofilaxia◦ Duração.

Dose única ou enquanto durar a cirurgia. Não deve exceder 24h-48h.

◦ Custo.

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Page 13: Antibióticos em cirurgia

Considerações cirúrgicas.◦ Cirurgias com duração acima de três horas.◦ Uso excessivo do bisturi elétrico.◦ Utilização de drenos laminares.◦ Manusear os tecidos delicadamente.◦ Evitar sangramentos e formação de hematomas.

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Page 14: Antibióticos em cirurgia

Considerações cirúrgicas.◦ Erradicar espaço morto, tecido desvitalizado e

corpo estranho.◦ Reduzir o tempo de internação pré-operatória.◦ Cuidados com a tricotomia.◦ Anti-sepsia do campo cirúrgico.◦ Controle de doenças associadas.

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Recomendações para o uso profiático

◦ Apenas em cirurgias com comprovada redução do índice de infecção.

◦ Utilizar agentes de primeira linha.◦ Garantir níveis séricos máximos no momento da

exposição.◦ Limitar ao tempo de duração da cirurgia.◦ Selecionar um antimicrobiano adequado.

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Abertura dos pontos da pele. Tratamento local.

◦ Hidrocoloide.◦ Carvão ativado.

Terapia a vácuo. Antibióticos. Oxigenação hiperbárica.

◦ Clostrídio.◦ Fasciítes e celulites

Tratamento da infecção do local cirúrgico.

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Profilaxia para TVP

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Pacientes jovens, sem fatores de risco adicionais e submetidos a procedimentos depequeno porte, não necessitam de profilaxia específica para TEV.

Pacientes idosos, particularmente na presença de fatores de risco, ou submetidos a procedimentos considerados por si só como de alto risco, como as artroplastias de quadril ou joelho, apresentam alto risco.

Indicação

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Fatores de Risco

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Fluxograma de avaliação de risco de TEV em pacientes cirúrgicos

Page 24: Antibióticos em cirurgia

Esquemas de profilaxia 1. Pacientes com risco intermediário devem

ser submetidos à profilaxia com heparina de baixo peso molecular (HBPM) ou heparina não fracionada (HNF) subcutânea, nas doses profiláticas: ◦ HNF 5.000 UI a cada 12 horas◦ Enoxaparina 20 mg 1X ao dia◦ Dalteparina 2.500 UI 1X ao dia◦ Nadroparina 1.900-3.800 UI 1X ao dia◦ Fraxiparina 2850 UI 1X ao dia.

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Esquemas de profilaxia 2. Pacientes com risco alto devem ser

submetidos à profilaxia com HBPM ou HNF subcutânea, nas doses profiláticas altas: ◦ HNF 5.000 UI a cada 8 horas◦ Enoxaparina 40 mg 1X ao dia◦ Dalteparina 5.000 UI 1 X ao dia◦ Nadroparina 2.850-5.700 UI 1X ao dia◦ Fraxiparina 2850 UI 1X ao dia..

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Esquemas de profilaxia 3. Pacientes considerados com risco

particularmente alto devem receber profilaxia medicamentosa associada à profilaxia mecânica (MECG, CPI ou BP).

4. De modo geral, a profilaxia deve ser mantida por 7 a 10 dias, mesmo que o paciente tenha alta ou volte a deambular.

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Absolutas◦ 1. Hipersensibilidade às heparinas◦ 2. Plaquetopenia induzida por heparina◦ 3. Sangramento ativo

Relativas◦ 1. Cirurgia intracraniana ou ocular recente◦ 2. Coleta de LCR nas últimas 24 horas◦ 3. Diátese hemorrágica (alteração de plaquetas ou

coagulograma)◦ 4. Hipertensão arterial não controlada (>180x110 mmHg)◦ 5. Insuficiência renal (clearence < 30 ml/ min)

Contra-indicações para profilaxia

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Quando iniciar a heparina

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Tipo I◦ Menos grave e mais freqüente◦ 20 a 25% dos pacientes tratados com heparina.◦ Tem início nos primeiros dias de uso◦ Dificilmente as plaquetas atingem níveis

inferiores a 100.000/mm3. ◦ É devida a um efeito direto da heparina na

plaqueta.◦ Regressão com a suspensão da medicação.

Trombocitopenia induzida por heparina

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Tipo II ◦ 2 a 5% dos pacientes◦ Plaquetopenia mais intensa◦ Frequentemente inferior a 100.000/mm3◦ 4 a 14 dias do início da heparina.◦ 10% dos pacientes desenvolverão eventos trombóticos.◦ É secundária a mecanismo imunológico e, na sua

investigação, recomenda-se a dosagem anticorpos antifator plaquetário 4/heparina.

◦ Tratamento, inibidor da síntese de trombina, como hirudina, argatroban e danaparóide.

◦ Durante a utilização de heparinas recomenda-se a realização de contagem de plaquetas pelo menos 2 vezes por semana.

Trombocitopenia induzida por heparina

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Definição de hemorragia maior:◦ a. Causa significante evento clínico,◦ b. queda Hb 2g/dl ou transfusão 2

unidades de sangue,◦ c. sangramento intracraniano,

retroperitoneal ou intraocular. Sangramento maior em doses profiláticas

varia de 1 a 4% dos casos (clínicos ou cirúrgicos), porém similar à heparina não fracionada.

Hemorragia: é a complicação mais temida das heparinas

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1. Neutralização da heparina em caso de urgência: sulfato de protamina – 1mg de sulfato de protamina neutraliza 100 UI de heparina. Dose máxima 50mg.

2. Neutralização da heparina de baixo peso molecular: o sulfato de protamina neutralizará somente 50% da atividade. Um miligrama de protamina para cada miligrama de enoxaparina.

Administrar plasma fresco congelado para reversão.

AntídotosReversão da heparinização