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A NTONIO PRADO RIO GRANDE DO SUL IBGE - CONSELHO NACIONAL DE ESTATiSTICA Fundac;:ao I B G E i': .. J DE ES1llTISTICI GIB LIOTEC A de Reg. 1J.J (f - A O.J.h . JA=:x:- t ct

ANTONIO PRADO

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Page 1: ANTONIO PRADO

ANTONIO PRADO RIO GRANDE DO SUL

IBGE - CONSELHO NACIONAL DE ESTATiSTICA

Fundac;:ao I B G E

i': .. ; ~: J u~r1 Sil[IRO DE ES1llTISTICI GI BLIOTEC A

w· de Reg. 1J.J (f - A O.J.h .JA=:x:- t ct

Page 2: ANTONIO PRADO

Coleflio de Monograf ias - .0 203

ANTONIO PRADO RIO GRANDE DO SUL

{:; ASPECTOS FlSICOS - Area : 453 km' (1958 ); altitude : 770 m ; temperatura me­dia em °C das maximas : 21 ; das minimas: 15 ; compensada: 20; precipit agiio anual : 1287 mm.

{:; POPULAQAO - 14 720 habitantes (estima­tiva do Departamento Estadual de Esta­tistica para 1.0 - v II - 1958) ; densidade de­mogrdfica: 32 habitantes por quil6metro quadrado .

f· ATIVIDADES PRINCIPAlS - Culturrt do trigo.

{:; ESTABELECIMENTOS B ANCARIOS - 1 es­crit6rio .

{:; VEiCULOS REGISTRADOS (na Prejeihtra Municipal ) - 40 autom6veis e 130 cami­nh6es.

{:; ASPECTOS URBANOS (sede) - 542 liga­g6es eletricas, 47 aparelh os telej6nicos, 2 h oteis, 3 pens6es e 2 cinemas .

{:; ASSISTENCIA MEDICA (sede) - 2 hospi­tais gerais com 87 leitos ; 4 medicos no exercicio da projissiio.

{:; ASPECTOS CULTURAIS - 54 unidades es­colares do ensino primario fundamental comum, 1 de ensino ginasial, 4 bibliotecas, 1 tipograjia e 1 livraria.

{:; ORCAMENTO MUNICIPAL PARA 1957 (mi­lhares de cruzeiros) - receita prevista to­tal: 3 870 ; receita tributaria : 938; despe­sa jixada: 3 870 .

{:; REPRESENTAQAO POLfTI CA - 7 vereado­res em exercicio.

Texto de Renata Rocha, da Diretoria de Documentagiio e Divulgagiio do CNE. De.senho da cap a de Q . Campofiorito .

Page 3: ANTONIO PRADO

ASPECTO HIST6RICO

E M 1885, o Govern a Imperial de D . Pedro II tratou de estender a colonizac;ao italia­

na de Caxia.s para o nordeste . Nomeou entao uma comissao para fazer o trac;ado, separando ao nordeste do Rio das An tas as chamadas "Ten ·as P articulares" . Foi feita logo a deli­mitac;ao da area onde deveria surgir a nova colonia italiana - hoj e, o Municipio de An­tonio Prado .

Em principios de 1886, o agricultor italia ­no Camilo Marcantonio , abriu um caminho no denominado "Passe do Simao", na direc;ao norte, ate atingir a atual linha Silva Ta va­res. Com o estabelecimento dos primeiros co­lones, fundo u-se a Colonia de An tonio Prado, nome dado em homen agem ao conselheiro paulista Antonio da Silva Prado. Em junho, os irmaos Sisino e Anibale Kursel comec;aram o desmatamento, fazendo a prim eira semea­dura ; em outubro, os irmaos Giacomo e Gio­vani Seben estabeleceram-se no inter :or da floresta - a tualmente, Linha Almeida .

Em 1887, como aumentas e a afluencia de agricultores, com suas familias, o gove rno fez construir um grande barracao, dando-lhe o nome de "Casa do Imigrante" . Com a queda do Par tido Conservador, em setembro, o en­genheiro Dr. Bara ta G6is, chefe da Comissao de Terra e Colonizac;ao, foi substituido pelo engenheiro Dr . Francisco Jasmin da Silva Guerra, que continuou, com especial interes­se, os trabalhos de colonizac;ao. As margens do Arroio do Inferno (nome que a inda hoj e conserva devido a sua grande profundidadel, Giovani D' Am bros ina ugurou o primeiro moi· nho hidraulico .

Diversas familias de agricultores interna­da.s na Linha Dez de Julho, construiram em 1888 uma capela; e Antonio Longo a primeira casa de moradia dent ro dos limites urbanos . Logo chegou t ambem o primeiro m edico da nova colonia, o Dr . Tedoldi Martinho .

Para facilitar a sub is tencia dos agricul­tores e evita r especulac;6es, fo \ organizada no ano seguin te uma cooperati va de consume . Tambem foi iniciada a construc;ao de uma es­trada desde o Pa.sso do Simao, no rio das Antas, ate a sede da entao colonia .

Em 1890 a colonia de Antonio Prado pas­sou a fazer parte do Municipio de Vacaria , permanecendo assim durante nove anos .

ANTONIO PRADO - 3

Page 4: ANTONIO PRADO

I greja lVIatriz

A primeira Agencia Postal fo i criada no ano seguinte. Pelo A to 372, de 22 de outubro de 1892, Antonio P rado passou a constituir o 4° d istr ito de Vacaria. Em 1894 fora m cria­das as primeiras escolas. Em 26 de setembro do m esmo ano , pelo Ato n ° 66 , Antonio Pra­do passou a ser o 5° distrito de Vacaria .

Em 1899 , a 11 de fevereiro, o Govern ador do Estado, Dr. Julio Prates de Cast ilhos, se­parou Antonio P rado de Vaca r ia , constituin­do-o em Municip io autonomo, sendo sua ins ­talacao em 25 de ma io do mesmo a no . A 11 de n1ar<;o, fn i nomeado Juiz Distri tal o cida ­dao Francisco Marea n tonio. A 13 de marqo , pelo Decreta n ° 232 , do Governo do Estado , criou-se a Coletoria Estadua l . Para adminis ­t rar a nova comuna , foi nomeado o Coronel Inocencio de Matos Miller . A 1° de agosto

4 - ANTONIO PRADO

Page 5: ANTONIO PRADO

verificaram-se as primeiras eleig6es mumcl­pais para Intendente e para o Conselho Mu­nicipa l .

Em 1944, pelo Decreto lei n.o 720, foi cria­da a Comarca de Antonio Prado, ate entao termo de Caxias do Sui .

Segundo a Divisao Terri torial do Brasil vigente em 31 de dezembro de 1958, o Muni­cipio era formado de 2 distri tos : An tonio Pra­do e Nova Rom a .

LOCALIZA(:AO DO MUNICIPIO

0 MUNICiPIO de An ton io Prado localiza-se na Zon a da En costa Superior do Nor­

deste. A sede m unicipal. que dista 130 quilome­

tros (em linha reta) da Capital estadual, tern as seguin te coorden ada geogra ficas: 28° 52 ' de latitude sui e 51° 16' de longitude W . Gr .

ASPECTOS DEMOGRAFI COS

C oNTAVA Antonio Prado, na data do Re­censeamento Geral de 1950, 11101 h a bi ­

tantes - 5 387 homens e 5 714 mulheres . Em

ANTONIO PRA DO - 5

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1.0 de julho de 1958, segundo estimat iva do Depa rtamento Estadual de Estatistica, a po­pulagao foi calculada em 14 720 habitantes .

Na discriminagao dos h abitantes segundo o credo religioso, verifica-se, pelos dado cen­sitario.s, que o Municipio refl ete, aproximada­men te, a composigao do con junto estadual (99 % de cat6licos em Antonio Prado e 84 % no Rio Grande do Sui) ; em relagao a cor, a populagao apresenta os contingentes de 98 % de brancos e 2% de pardo.s, quotas que dife­rem urn pouco das registradas para o Estado, 89 % e 5%, respectivamente. Quanta a nacio­

OUAORO UR BAN O

nalidade, os estrangei­ros e naturalizado.s const;tuem 2% da po­pulagao . N a cidade de Antonio Prado (qua­dros urbana e suburba­no do distrito-sede), es­tao cerca de 18% dos habitan tes do Munici­

• '" .,. pio e na vila, 3% . ou•o•o ·~•u• ••• o • '.,. No Municipio, 79 %

~ , •. ,. da populagao dispersa­vam-.se pelo quadro ru­ral, enquanto que, no

Est3.C.O, tal percentagem atinge 66 %

QUADflO RURAL

PRINCIPA l S A TIV IDA DES

ECONOMTCAS

C ONSIDERANDO-SE, dentre OS h abitante dO Municipio, o total das pessoas de 10 anos

e mais, pode-se e timar a quo ta das que exer­cem atividades nos ramos "agricul tura , pecua­ria e silvicultura" e "industrias de transfor­magao", r espectivamente em 77 % e 7% (per­centagens calculadas sobre o referido total, exclusive os h abitantes inativos, os que exer­cem atividades domesticas nao remuneradas, discentes e aqueles cuja atividade n ao foi de­clarada ou nao pode er bern definida) .

Agricultura e pecuaria

A MAIOR parte da populagao dedica-se a agricul tura e a pecuaria . 0 trigo e 0

pr"ncipal produto e e comerciado principal-

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mente com Caxias do Sui, Porto Alegre, Sao Paulo e Curitiba .

Em 1956, segundo o Servic;o de Estatistica da Produc;ao, foram os seguintes os principals produtos agricolas:

VALOR DA PRODUCAO

PRO DUTOS AG RfCOLAS Niimeros % sObre absolutos (Cr$ 1 000) o total

Trigo ................................. . 54 000 57,39

Milho ................. . ............... . 18 400 1~ .55

Uva .. . .. ........ . 16 450 17,48 Outros .......... .. 5 255 5,58

TOTAL ... .. 94 105 101,00

No qiiinqiienio 1952/ 56, a produr;:ao de tri­go desenvolveu-se do seguinte modo :

1952 .....

1953 "" . 19:;4 " 1955

ANOS

1956 ". "" "" "" " "" """ """

Quantldade (t)

5 20Q

4 900 6 oao 7 200 7 200

Vista parcial da cida d e

Valor (Cr$ 1 000)

15 080 18 620 28 800 50400 54 000

ANTONIO PRADO - 7

Page 8: ANTONIO PRADO

Em 1956, a produgao de Iei te elevou-se a 200 000 litros , no va lor de 800 milhare de cruzeiros.

A populagao pecua ria estava assim di.scri­min ada em 31-XII-1956 :

Qua nti dade Valor (cabe9as) (Cr 1 000)

Bovinos ....... .. . ·· ······ ·· · 8 400 21000

EqUlnos . . . . . . . . . . 900 1 800

Mua res 4 000 10 000 .

Sui nos . . . . . . . . . . . ······· ·· · · 18 000 10 800

Ovinos . . . . . . . . . . . . 500 200

Capri nos 100 20

Produl;ii.O industrial

A PRonugl\o industria l de Anton io Prado em 1955, segundo dados do Registro Indus­

trial , elevou-se a 47 milhoes de cruzeiros. Par­te comideravel des e total era devido ao be­neficiamen to de trigo e milho .

No me mo ano havia 13 e tabelecimentos, ocupando 5 ou ma is pessoas , on de trab~ lha­vam 104 operarios .

MEIOS DE TRANSPORT£

0 MUNiciPio e servido por 375 km de estra­da.s de rodagem , sendo 70 km mantidos

pelo Estado e 305 km pel a Prefei tura . :E cor­tado por dua impor tan tes estradas estaduais: a Julio de Castilhos, com 52 km, ligando-o a Farroupilha e Vacaria, e a Dr. Protasio Var­gas , com 18 km, ligando-o a Flores da Cunha e Caxias do Sui . Existem empresas de tran s­porte coletivo que fazem viagens a Caxias do Sui, Vacaria , Flores da Cunha, Farroupilha e Veran6polis .

AntOnio Prado liga-se aos Municipios vi­zinhos e as Capitais estadual e federal pelos segu in tes meios de transporte:

Ca.:rias do Sul - Rodoviario: 53 km . Flores da Cunha - Rodoviario: 33 km. V acaria - Rodovia rio : 76 km . Fa1·roupilha - Rodoviario: 73 km . Veran6polis - Rodoviario: 45 km . Nova Prata - Rodoviario: 54 km . B ento G onc;alves - Rodoviario: 83 l<m . Capital Estadual - Rodoviario, via Ca-

xias do Sui : 186 km, ou via Cai : 200 km . Capital Federal - Rodoviar io , via Capi­

tal Estadual: 1 834 km.

8 - ANTONIO PRADO

Page 9: ANTONIO PRADO

Vista pa rcial d a cida d e, vendo-se a direi ta a Pra~,:a Garibaldi e o edificio d a Prefeitura ; ao fundo , o

gin ii.s io Siio Jose

COMERCIO E BANCOS

A NTONIO Prado c•;Jmercia principalmente com Caxias do Sul , Vacaria, Flores da

Cunha e Porto Alegre. Ha apenas 15 e tabe­lecimentos varejistas.

0 movimento bancario pode ser avaliado pela comparagao com o de Cacequi (dados do Servigo de Estatistica Economica e Finan­ceira) :

CONTAS

EmprCgtimos em c/c .. Titulos dcscontados .. Dep&iitos a vista e a curto prnzo . Dep6sit:ls a prazo . .

SALDOS EM 31-XII-1957

AntOnio Prado Cacequi

287 3 000 3 670

123

·122 II 338 16 873

250

"0 de AntOnio rrado sObre

Cacequi

68.01 16. ~ {\ 21.75 19,20

Opera no Municipio urn escrit6rio do Ban­co do R lo Grande do Sul .

INSTRUc;AO POBLICA

CoM base nos dados censitarios de 1950, po­de-se estimar que, atualmente a percen­

tagem de pessoas alfabetizadas no Municip!o seja superior a 67 %, quota observada n aquele ano ( calculada sobre o total das pessoa.s de 10 anos e maLs) .

ANTONIO PRADO - 9

Page 10: ANTONIO PRADO

Ensino

E M 1956, segundo o Servigo de Estatistica da Educagao e Cultura, h avia 54 unida­

des escolares de ensino primar:o fundamen­tal comum e 1 de ginasial .

Em 1956, os profess6res e a lunos distri­buiam-se do seguinte modo :

OAOOS NUMERI COS

ENTIDADE MANTENEDORA ProfessOres

Alunos malrlculados

no inicio do ano

"stado ..........................•..... Municipio ................ . . . . ...... . . . Particular .. .

TOTAL ..•..... .... .. .. ... . .. . .

15 47 16

78

331 I I 1

428

1 940

Quanto ao ensino ginasial, em 1957, a situagao era a seguinte : havia uma unidade de ensino ginasial , dLpondo de 7 profess6res, com 83 alunos matriculados, endo 28 homens e 55 mulheres. Concluiram o curso em 1956, 14 alunos.

FINAN(:AS PUBLICAS

E M 1957, a receita total orgada pelo Muni­cipio f·oi de 3 870 milhares de cruzeiros,

dos quais 938 correspondentes a tributaria; a despesa prevista nesse ano foi de 3 870 mi lha­res de cruzeiros .

No periodo 1953/ 57, as finangas do Muni­cipio atingiram as seguin tes cifras (dados for ­necidos pelo Conselho Tecr:ico de Economia e Financ;as) :

FI NANCAS (Cr$ 1 000)

ANOS Re cei ta arrecada d a Saldo ou Despesa realizada "deficit"

Total Tr ibut fi rla <'o balanco -------- ----

1953 ...... .•. . . I 521 -160 l 532 - 11 1954 ... ... .... ... 3 139 525 2 106 + I 033 1955 .•........... 2 160 iiO 2 816 - 656 1956 ............. 3 794 964 3 8 19 - 55 1957 (! ) ....... .. . 3 870 938 3 870 -

(I) Or~amcn to .

10 - ANTONIO PRADO

Page 11: ANTONIO PRADO

Vila Nova R om a, sede do segundo distrl to

As principals contas em que se decomp6e a receita tributaria orc;ada para 1957 sao as seguintes:

Tributaria

Impostos

(Cr$ 1 000 ) 938

532

Terri to rial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 P redial 185 Sobre indus trias e proflssoes . . . . . . . . 150 De llcen~a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150 Jogos e Diversoes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

Taxas

Assistencia e seguran~a social ... .. . Rodoviarias .............. .. ... .. .. .. . Fins educatlvos .......... ...... .... .. Expediente Fiscallza~ao e servi~os di versos Limpeza publica ...... ..... ........ . .

~06

28 220 110 30

7 11

A despesa municipal, em 1957, assim se discriminou:

Despesa total (CrS 1 000 )

3 870

Admlnlstra~1io geral . . . . . . . . . . . . . . . . . 494 Exa~1io e Fiscallza~!io financeira 153 Seguran~a publica e assistencla s::>cial 25 Educa~1io publica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 734 saude publica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 Fomento 25 Servl~os Industrials . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120 Divlda publica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163 Servl~os de utllldade publlca . . . . . . . . 1 796 Encargos dlversos .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 311

ANTON IO P RADO - 11

Page 12: ANTONIO PRADO

A arrecada<;ao da receita federal, esta­dual e municipa l apresentou os seguintes tia­do para o periodo de 1953/ 56 :

RECEITA ARRECAD ADA (Cr $ 1 000

1953 1954 .. 1955 1956

AN OS

(2)

Federal (1)

1 (i6~ 1 836 2 628 3 255 (2)

Estadual Municipal (1\

:J 51 5 1 521 ·I 299 1 3 139 .J 8 9 2 16{) G 798 3 79~

(I) rnsr)('toria Uqdonal de Estatistica ~ I uni< ipal. - (2) On:amcnto.

DJVERSOS ASPECTOS DA

VIDA M UNICIPAL

AP RAZiVEL e 0 clima de Antonio Prado . Cir­cundada de morros, a cidade e agrada ­

vel, ofe recendo ambiente ideal para repou­so. No.s vales dos r io.s , o fen6men o da cerra­gao e bastan te frequente, na parte da ma ­nha . Na sede municipal h a ainda boas ex­tens6es de terrenos cobertos de mata, que dao colorido especial a pequena cidade.

Os rios que cortam o Municipio sao os das Antas, o da Prata e o Turvo. As cascatas sao do Inferno, do Leao, do Humaita e J a raraca .

Entre festas populares de maior signifi­cac:;ao destacam -se as de Nossa Senhora de Lourdes e de Nossa Senhora do Rosario . Am­bas sao realizadas n a gruta de :N . s.a de Lour­de , local aprazivel, nos suburbios da cidade .

0 Municipio possui aproximadamente 20 km2 de matas naturais ; h a , tambem, depo­sitos de quartzo e agata, n ao explorados. A pesca e praticada apenas como esporte , sen­do grand e a variedade de peixes .

Na arquitetura urbana tradicional · obser­vam-se trac:;os de influencia europeia 0

Ach a-se instalada no Municipio uma Agencia de Estatistica, 6rgao coletor do sis­tema estatistico brasileiro 0

12 - ANTONIO PRADO

Page 13: ANTONIO PRADO

E ST A publicac;ao faz parte da serie de mo­nografias rnunicipais organizada pela

Direloria de Docurnenla{:iio e Divulga{:iio do Conselho Nacional de Estalistica . A nota in· trodutoria, sa bre aspectos da evolu{:iiO hisl6-1·ica do Municipio, con·esponde a urna tenta­tiva no sentido de sintetizm·, corn adequada sisternatizar.iio, elementos espmsos ern diferen­tes docurnenlos . Ocorrern, ern alguns casas, divergencias de opiniiio, comuns em assuntos dessa natureza, niio sendo mros os equivocos e erros nas pr6prias fontes de pesquisa . Par isso, o CNE acolheria corn o maior in teresse qualquer colabora{:iio, especialmente de hislo-1·iadores e ge6grafos, a Jim de que se pos:;a divulgar de futum , sem receio de contmvb·­sias, o esco1"fO hist61·ico e geogrdfico dos mu­nici-bios brasileiTos.

Page 14: ANTONIO PRADO

PUBLICACOES A VENDA NO CONSELHO

NACIONAL DE ESTATiSTICA

Estattstica Geral e Aplicada - CROXTON e COWDEN 500,00 Enciclopedia dos Munictpios Brasileiros - cad a

volume . ... . ........ . ... . .. . . ... ............ . . Anutirio Estat istico do Brasil - 1958 . . . . .. . . . . . Vocabulario B r asileiro d e Estattstica - MILTON

DA SILVA R ODRIGUES .. , .. .. .. . ............ . ... .

Pontos de Estatistica - VIVEIROS DE CASTRO . . . . Exer cicios de Estatfstica - VIVEIROS DE CASTRO .. B i b l i o g r a t i a G eogr<ifico-Estat istica Brasi-

l eira (1936/50) ..... . . .... .. . . .. . ..... ... .... . T eoria dos L evantamentos por A mostragem -

WILLIAM G . MADOW . . .... ...... .. ...... .. . . . Ferrovias do B r asil ..... .. ....... . ...... . .. . ... . 0 Mundo em Numer os .. . . ... . . . ......... .. . . .. . Nomenclatura Brasi leira de M ercadorias ... • .. . A fecund idade da mulher no Brasi l - GIORGIO

M ORTARA . . . . ... ..... . ...... .. ... . ... .. ...... .

Curso Elementar de Estattstica Aplicado d Admi -nistra!!iiO - GIORGIO MORTARA . ........ ... .

Graticos : Constru!:' iio e Emprego - ARKIN e COLTON . . .. . ... ... .. .. .... . ........ . .... ..... .

Brazil Up-to -Date ... . .. .. .. ..... . . . . . ... . ... .. . . Bresil d ' Aujourd'Hui .. . ..• . ... ••. .. .... .. . . .. .... Vi da e Marte n as Capitais Brasileiras - LINCOLN

DE FREITAS .. ..... .. .. . . ....... .. ... . ... . ..... . Analise Matemlitica do Estilo - TuLo HosTiLro

MONTENEGRO . . ... , . .. . .... .. . . , ... , .. ...... .. . .

G eografia d OS Pre!!OS - MOACIR MAL HEIROS DA SILVA . ....... . .... . ... . ... . ... .. . ... . .... . . .. .

D ivisiio T err i torial do B r asi l - 1.0 -VII-955 ... . Estattstica d o Comercio Exterior : v olumes tri -

mestrais, cada .. . ...... . . .. .. . .... . ..... . . .. . Brazilian Commodity Nomenclature ...... . .. •.. .. Brasi l - Censo D emogriifico ..... . . .. ......... . . Brasi l - Cen so Agrico la ....... ... .. . ... . .. . ... . Brasil - Censo Industri al .... . .. . . . . ......... . F6rmulas Empirica.s - T . RUNNING .. . .• . ... . ..

PERI6DICOS

R evista Brasileira de Estattstica (assinatura

400,00 250,00

150,00 150,00 150,00

130,00

120,00 100,00 100,00 100,00

90,00

80,00

80,00 80 ,00 80,00

80,00

80,00

80,00 70,00

60,00 50 ,00 50,00 50,00 50 ,00 40,00

an u a l) . • . • • • . • . . . . • . • . . • . • . . . . . . . . . • . . • . . . . . . 100,00 R evista Brasi l eira dos Munictp ios (assina tura

a nua l ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100,00

Boletim Estattstico (asin a tura anual) 100,00

Vendas pelo reembolso postal ou m edia nte remessa d o numera rio correspond ente, em cheque vale postal ou com valor decla rado , a favor do CoNSELHO NAcroNAL DE E s TATiSTICA (Av. Franklin Roosevelt 166 - Rio de J a neiro, DF) . Os funcionarios do sis tema estatlstlco, os professores e a lunos de cursos oflc iais de estatistlca c os s6cios quites d a Sociedade Brasllelra d e Estatistlca tern direito a urn desca nt'> de 50%, exceto para o Anua rio Estatlstlco e p eri6dlcos .

Page 15: ANTONIO PRADO

I f'

IBGE - CONSELHO NACIONAL DE ESTATlSTICA

Presidente: Jurandyr Pires Ferreira

Secretario-Geral: Hildebrando Martins

COLE~AO DE MONOGRAFIAS

(3.• serie)

201 - Macae. 202 ~ Itaqui. 203 - Antonio Prado. 204- Cama~;ari . - 205 - Belo Horizonte .

Acab{JU-Se de imprimir, r:o Servifo Grdjico do IBGE, aos dez dias do mls de marfo de mil nove­cmtos e cinqiimta e oito.

Page 16: ANTONIO PRADO

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