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A6 Campo Grande-MS | Sexta-feira, 7 de agosto de 2020 CIDADES Modernização Incêndios no Pantanal Ação na fronteira Uso de tornozeleira Primeiros pontos a serem removidos são os da Rua 14 de Julho FlexPark inicia retirada gradual de parquímetros em setembro União reconhece situação de emergência em Corumbá e Ladário PF apreende 23 aeronaves usadas em tráfico de drogas Delegado preso na Operação Omertá consegue liberdade Amanda Amorim Em setembro, a FlexPark começa a retirada dos parquí- metros em Campo Grande. A medida põe fim nas vendas de créditos para os tradicionais chaveirinhos. Com isso, o ser- viço ficará totalmente on-line. Cerca de 125 mil pessoas, con- forme a concessionária, usam os estacionamentos públicos. Destes, 37 mil ainda utilizam a forma física – ou seja, o cha- veiro. O diretor da empresa, Helion Porto, explica que a mudança será gradativa e terá início nas vias mais cen- trais. “Os primeiros a serem retirados serão da Rua 14 de Julho, que passará a fun- cionar 100% on-line. Após isso, serão cerca de 90 a 120 dias para que todos os pontos sejam removidos”, afirmou. O serviço vem sendo mo- dernizado desde 2017, quando a empresa lançou a opção de pagamento também por meio dos aplicativos. Para aqueles que ainda são adeptos do sistema tradicional, a con- cessionária vai deixar mais um período para adaptação. “O cronograma de mudanças terá início com o fim da co- mercialização de créditos, que serão encerradas em setembro. Mas, aqueles que ainda possuem créditos no chaveiro, poderão continuar Dayane Medina A Operação Cavok, defla- grada ontem (6) pela PF (Polícia Federal), apura o esquema de tráfico de droga na região de fronteira entre Brasil e Para- guai. A ação cumpre mandados expedidos pela 1ª Vara Federal de Ponta Porã, que incluem até sequestro de 23 aeronaves usadas no tráfico. De acordo com a PF, 110 policiais fede- rais participam da operação, junto ao apoio do SAEG (Serviço Aéreo do Estado de Goiás), e da Deco (Delegacia de Combate ao Crime Organizado) da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, para o cumprimento de 21 man- dados de busca e apreensão e 2 mandados de prisão preventiva, um em Goiânia e um em Ponta Porã, onde ainda foi efetuada uma prisão em flagrante por posse de arma. Os mandados que foram ex- pedidos pela 1ª Vara Federal de Ponta Porã ainda englobaram a apreensão de 23 aeronaves de pequeno porte, utilizadas pelo grupo criminoso para o transporte das drogas a partir dos países vizinhos, além de três imóveis rurais e um de apartamento de luxo, todos lo- calizados no Estado de Goiás. Os empreendimentos foram avaliados em aproximadamente R$ 40 milhões. Ainda segundo a PF, durante as investigações foi interceptada pela Polícia Nacional Paraguaia, no dia 24 de novembro do ano passado, em uma área rural próximo da cidade de Pedro Juan Ca- ballero, uma aeronave trans- portando cerca de 130 kg de cocaína. O piloto da aeronave conseguiu fugir. A investigação contou com a colaboração do Centro Inte- grado de Operações de Fron- teira de Foz do Iguaçu-PR, da Receita Federal do Brasil, por meio do Núcleo de Pesquisa e Investigação de Campo Grande- -MS, e da Anac, além da Polícia Nacional Paraguaia e do Minis- tério Público do Paraguai. Os investigados poderão ser indi- ciados pela prática dos crimes de organização criminosa, trá- fico internacional de drogas, associação para o tráfico e fal- sidade ideológica, cujas penas somadas podem ultrapassar 40 anos de reclusão. Dayane Medina A situação dos incêndios florestais que vem atingindo o Pantanal levou a Secre- taria Nacional de Proteção e Defesa Civil, órgão do Mi- nistério do Desenvolvimento Regional, a reconhecer situ- ação de emergência nos mu- nicípios de Corumbá e La- dário. A publicação no Diário Oficial da União de ontem (6) tem o objetivo de reduzir a burocracia no processo de reconhecimento e assegurar o apoio complementar do governo federal em situa- ções emergenciais. Segundo o tenente-coronel do 1° GBM (Grupamento de Bombeiros Militar), Waldemir Moreira Júnior, o apoio de recursos financeiros da Defesa Civil auxiliará no pagamento de combustível de aeronaves e embarcações. “Vai ajudar também com os equipa- mentos motomecanizados e ajudará com alimentação para as equipes e hospeda- gens”, comentou. Corumbá, segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pes- quisas Espaciais), totaliza 3.179 focos de queimadas ao longo de todo este ano. So- mente em agosto, até quarta- -feira (5), foram 444 focos. Nas últimas 48 horas, o mu- nicípio contabilizou 193 focos de incêndio. A cidade segue liderando o ranking nacional de focos de incêndios flores- tais em 2020. Equipes do Mi- nistério do Meio Ambiente e das Forças Armadas já atuam na região desde o fim de julho a pedido do governador, Reinaldo Azambuja, que de- clarou estado de emergência ambiental por 180 dias. O governador já havia determi- Amanda Amorim O delegado Márcio Shiro Obara, preso na terceira fase da Operação Omertà, obteve liberdade após decisão da 1ª Vara Criminal de Campo Grande. Detido desde junho deste ano por ser apontado por crimes como esconder provas durante a investi- gação do assassinato do po- licial militar Ilson Martins de Figueiredo, vítima de grupo liderado pelo empresário Jamil Name, ele é investigado por corrupção passiva. Para ser solto, o delegado precisou pagar fiança de R$ 26,1 mil e terá de utilizar tornozeleira eletrônica. Obara, que estava detido na 3ª Delegacia da Capital, continua proibido de exercer sua função como delegado e está impedido de utilizar armas de fogo. A Justiça, porém, autorizou a Sejusp (Secretaria de Justiça e Se- gurança Pública) a encami- nhar o delegado para cumprir atividades administrativas, se necessário. Na decisão do juiz Roberto Ferreira Filho, fica claro que as investigações apontam que Obara não faz parte do grupo liderado por Jamil Name. “Apesar da gravidade con- creta dos crimes apontados, da análise da denúncia, ve- rifica-se que o requerente Márcio Oshiro Obara não in- tegra, nem mesmo em tese, uma das supostas organi- zações criminosas armadas referidas no bojo da operação Omertà, o que diminui, con- sideravelmente, o risco que sua liberdade possa causar à ordem pública”, apontou no texto. O delegado ainda terá de cumprir medidas cautelares como o comparecimento pe- riódico em juízo, não mudar de residência, não sair de Campo Grande sem auto- rização prévia e cumprir o recolhimento domiciliar. usando normalmente, e, caso desejem, podem fazer a trans- ferências dos créditos para o aplicativo”, explicou Helion. No sistema on-line, o usu- ário consegue acompanhar quanto tempo ainda tem dis- ponível e, se necessário, já consegue aumentá-lo. Para facilitar a solicitação do serviço, ainda foi disponibi- lizada uma linha para liga- ções e respostas por meio do WhatsApp. Mesmo com a mudança, os agentes da empresa continuam respon- sáveis pela fiscalização. As alterações na forma em que o serviço é oferecido estava prevista em contrato com a prefeitura. Para o titular da Agereg (Agência de Regu- lação dos Serviços Públicos), Vinicius Campos Leite, a mo- dernização do sistema, além de facilitar a visualização do serviço pelo usuário, garante mais transparência. “Por con- trato, eles têm obrigação de modernizar o sistema e os totens foram implantados há mais de 18 anos. Com apli- cativos, a prefeitura passa a ter maior controle sobre faturamento e ocupação de vagas”, revelou. nado a suspensão de autori- zações para queimadas con- troladas no Estado. Segundo Reinaldo, os maiores focos de calor são ao longo do Rio Pa- raguai, próximo das cidades de Corumbá e Ladário. O rio também está com nível muito baixo, 1,30 metro na régua em Ladário, uma das maiores estiagens em 30 anos. As equipes federais tra- balham em conjunto com o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar Ambiental para o controle da situação. “Os trabalhos em Corumbá continuam, inclusive com apoio de aeronaves da Ma- rinha do Brasil. Temos uma equipe de 28 brigadistas do PrevFogo e sete bombeiros militares e iremos reforçar com mais 10 bombeiros militares em Corumbá”, acrescentou Waldemir. O tenente-coronel ainda explicou que existem focos na divisa dos estados de Mato Grosso do Sul com Mato Grosso próximo de Porto Jofre, onde foram en- viados bombeiros militares para ajudar no combate aos focos de incêndio. “Existe um Termo de Cooperação Técnica entre os Corpos de Bombeiros Militares de MS e MT para proteção do Pantanal, decidimos am- pliar nosso atendimento mandando uma equipe de 12 bombeiros militares para a Base Avançada do Sesc Pantanal em MT ou Cáceres [MT] para somar esforços no combate a incêndios flo- restais naqueles focos da divisa”, esclareceu. Fogo atinge ponte de madeira e tráfego sofre desvios em Corumbá Na quarta-feira (5), um in- cêndio que não teve origem definida atingiu uma ponte de madeira, na Estrada- -Parque, nas proximidades do Morro Grande, na MS- 228, em Corumbá. O tráfego naquela região estava im- pedido até ontem quando a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendi- mentos) concluiu os serviços de recuperação de um desvio e liberou o tráfego na MS- 228, Estrada-Parque, na al- tura do entroncamento da rodovia com a MS-432, em Corumbá. Com o fogo, a perda da ponte foi de aproxi- madamente R$ 400 mil. A ponte de 70 metros, construída sobre uma va- zante, fica situada próxima do Morro Grande, no sentido Porto da Manga–Lampião Aceso. A pecuária panta- neira e o turismo dependem da estrada. Em outubro de 2019, o fogo destruiu na região a ponte de 89 metros sobre a vazante do Areião. Nilson Figueiredo Divulgação/Corpo de Bombeiros Divulgação

Ação na fronteira Modernização FlexPark inicia retirada ...Dayane Medina A Operação Cavok, defla-grada ontem (6) pela PF (Polícia Federal), apura o esquema de tráfico de droga

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Page 1: Ação na fronteira Modernização FlexPark inicia retirada ...Dayane Medina A Operação Cavok, defla-grada ontem (6) pela PF (Polícia Federal), apura o esquema de tráfico de droga

A6 Campo Grande-MS | Sexta-feira, 7 de agosto de 2020 cidadES

Modernização

Incêndios no Pantanal

Ação na fronteira

Uso de tornozeleira

Primeiros pontos a serem removidos são os da Rua 14 de Julho

FlexPark inicia retirada gradual de parquímetros em setembro

União reconhece situação de emergência em Corumbá e Ladário

PF apreende 23 aeronaves usadas em tráfico de drogas

Delegado preso na Operação Omertá consegue liberdade

Amanda Amorim

Em setembro, a FlexPark começa a retirada dos parquí-metros em Campo Grande. A medida põe fim nas vendas de créditos para os tradicionais chaveirinhos. Com isso, o ser-viço ficará totalmente on-line. Cerca de 125 mil pessoas, con-forme a concessionária, usam os estacionamentos públicos. Destes, 37 mil ainda utilizam a forma física – ou seja, o cha-veiro. O diretor da empresa, Helion Porto, explica que a mudança será gradativa e terá início nas vias mais cen-trais. “Os primeiros a serem retirados serão da Rua 14 de Julho, que passará a fun-cionar 100% on-line. Após isso, serão cerca de 90 a 120 dias para que todos os pontos sejam removidos”, afirmou.

O serviço vem sendo mo-dernizado desde 2017, quando a empresa lançou a opção de pagamento também por meio dos aplicativos. Para aqueles que ainda são adeptos do sistema tradicional, a con-cessionária vai deixar mais um período para adaptação. “O cronograma de mudanças terá início com o fim da co-mercialização de créditos, que serão encerradas em setembro. Mas, aqueles que ainda possuem créditos no chaveiro, poderão continuar

Dayane Medina

A Operação Cavok, defla-grada ontem (6) pela PF (Polícia Federal), apura o esquema de tráfico de droga na região de fronteira entre Brasil e Para-guai. A ação cumpre mandados expedidos pela 1ª Vara Federal de Ponta Porã, que incluem até sequestro de 23 aeronaves usadas no tráfico. De acordo com a PF, 110 policiais fede-rais participam da operação, junto ao apoio do SAEG (Serviço Aéreo do Estado de Goiás), e da Deco (Delegacia de Combate ao Crime Organizado) da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, para o cumprimento de 21 man-dados de busca e apreensão e 2 mandados de prisão preventiva, um em Goiânia e um em Ponta Porã, onde ainda foi efetuada uma prisão em flagrante por posse de arma.

Os mandados que foram ex-pedidos pela 1ª Vara Federal de Ponta Porã ainda englobaram a apreensão de 23 aeronaves de pequeno porte, utilizadas pelo grupo criminoso para o transporte das drogas a partir dos países vizinhos, além de

três imóveis rurais e um de apartamento de luxo, todos lo-calizados no Estado de Goiás. Os empreendimentos foram avaliados em aproximadamente R$ 40 milhões. Ainda segundo a PF, durante as investigações foi interceptada pela Polícia Nacional Paraguaia, no dia 24 de novembro do ano passado, em uma área rural próximo da cidade de Pedro Juan Ca-ballero, uma aeronave trans-portando cerca de 130 kg de cocaína. O piloto da aeronave conseguiu fugir.

A investigação contou com a colaboração do Centro Inte-grado de Operações de Fron-teira de Foz do Iguaçu-PR, da Receita Federal do Brasil, por meio do Núcleo de Pesquisa e Investigação de Campo Grande--MS, e da Anac, além da Polícia Nacional Paraguaia e do Minis-tério Público do Paraguai. Os investigados poderão ser indi-ciados pela prática dos crimes de organização criminosa, trá-fico internacional de drogas, associação para o tráfico e fal-sidade ideológica, cujas penas somadas podem ultrapassar 40 anos de reclusão.

Dayane Medina

A situação dos incêndios florestais que vem atingindo o Pantanal levou a Secre-taria Nacional de Proteção e Defesa Civil, órgão do Mi-nistério do Desenvolvimento Regional, a reconhecer situ-ação de emergência nos mu-nicípios de Corumbá e La-dário. A publicação no Diário Oficial da União de ontem (6) tem o objetivo de reduzir a burocracia no processo de reconhecimento e assegurar o apoio complementar do governo federal em situa-ções emergenciais. Segundo o tenente-coronel do 1° GBM (Grupamento de Bombeiros Militar), Waldemir Moreira Júnior, o apoio de recursos financeiros da Defesa Civil auxiliará no pagamento de combustível de aeronaves e embarcações. “Vai ajudar também com os equipa-mentos motomecanizados e ajudará com alimentação para as equipes e hospeda-gens”, comentou.

Corumbá, segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pes-quisas Espaciais), totaliza 3.179 focos de queimadas ao longo de todo este ano. So-mente em agosto, até quarta--feira (5), foram 444 focos. Nas últimas 48 horas, o mu-nicípio contabilizou 193 focos de incêndio. A cidade segue liderando o ranking nacional de focos de incêndios flores-tais em 2020. Equipes do Mi-nistério do Meio Ambiente e das Forças Armadas já atuam na região desde o fim de julho a pedido do governador, Reinaldo Azambuja, que de-clarou estado de emergência ambiental por 180 dias. O governador já havia determi-

Amanda Amorim

O delegado Márcio Shiro Obara, preso na terceira fase da Operação Omertà, obteve liberdade após decisão da 1ª Vara Criminal de Campo Grande. Detido desde junho deste ano por ser apontado por crimes como esconder provas durante a investi-gação do assassinato do po-licial militar Ilson Martins de Figueiredo, vítima de grupo liderado pelo empresário Jamil Name, ele é investigado por corrupção passiva. Para ser solto, o delegado precisou pagar fiança de R$ 26,1 mil e terá de utilizar tornozeleira eletrônica.

Obara, que estava detido na 3ª Delegacia da Capital, continua proibido de exercer sua função como delegado e está impedido de utilizar armas de fogo. A Justiça, porém, autorizou a Sejusp (Secretaria de Justiça e Se-gurança Pública) a encami-

nhar o delegado para cumprir atividades administrativas, se necessário.

Na decisão do juiz Roberto Ferreira Filho, fica claro que as investigações apontam que Obara não faz parte do grupo liderado por Jamil Name. “Apesar da gravidade con-creta dos crimes apontados, da análise da denúncia, ve-rifica-se que o requerente Márcio Oshiro Obara não in-tegra, nem mesmo em tese, uma das supostas organi-zações criminosas armadas referidas no bojo da operação Omertà, o que diminui, con-sideravelmente, o risco que sua liberdade possa causar à ordem pública”, apontou no texto.

O delegado ainda terá de cumprir medidas cautelares como o comparecimento pe-riódico em juízo, não mudar de residência, não sair de Campo Grande sem auto-rização prévia e cumprir o recolhimento domiciliar.

usando normalmente, e, caso desejem, podem fazer a trans-ferências dos créditos para o aplicativo”, explicou Helion.

No sistema on-line, o usu-ário consegue acompanhar quanto tempo ainda tem dis-ponível e, se necessário, já consegue aumentá-lo. Para facilitar a solicitação do serviço, ainda foi disponibi-lizada uma linha para liga-

ções e respostas por meio do WhatsApp. Mesmo com a mudança, os agentes da empresa continuam respon-sáveis pela fiscalização. As alterações na forma em que o serviço é oferecido estava prevista em contrato com a prefeitura. Para o titular da Agereg (Agência de Regu-lação dos Serviços Públicos), Vinicius Campos Leite, a mo-

dernização do sistema, além de facilitar a visualização do serviço pelo usuário, garante mais transparência. “Por con-trato, eles têm obrigação de modernizar o sistema e os totens foram implantados há mais de 18 anos. Com apli-cativos, a prefeitura passa a ter maior controle sobre faturamento e ocupação de vagas”, revelou.

nado a suspensão de autori-zações para queimadas con-troladas no Estado. Segundo Reinaldo, os maiores focos de calor são ao longo do Rio Pa-raguai, próximo das cidades de Corumbá e Ladário. O rio também está com nível muito baixo, 1,30 metro na régua em Ladário, uma das maiores estiagens em 30 anos.

As equipes federais tra-balham em conjunto com o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar Ambiental para o controle da situação. “Os trabalhos em Corumbá continuam, inclusive com apoio de aeronaves da Ma-rinha do Brasil. Temos uma equipe de 28 brigadistas do PrevFogo e sete bombeiros militares e iremos reforçar com mais 10 bombeiros militares em Corumbá”, acrescentou Waldemir.

O tenente-coronel ainda explicou que existem focos

na divisa dos estados de Mato Grosso do Sul com Mato Grosso próximo de Porto Jofre, onde foram en-viados bombeiros militares para ajudar no combate aos focos de incêndio. “Existe um Termo de Cooperação Técnica entre os Corpos de Bombeiros Militares de MS e MT para proteção do Pantanal, decidimos am-pliar nosso atendimento mandando uma equipe de 12 bombeiros militares para a Base Avançada do Sesc Pantanal em MT ou Cáceres [MT] para somar esforços no combate a incêndios flo-restais naqueles focos da divisa”, esclareceu.

Fogo atinge ponte de madeira e tráfego sofre desvios em Corumbá

Na quarta-feira (5), um in-cêndio que não teve origem definida atingiu uma ponte

de madeira, na Estrada--Parque, nas proximidades do Morro Grande, na MS-228, em Corumbá. O tráfego naquela região estava im-pedido até ontem quando a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendi-mentos) concluiu os serviços de recuperação de um desvio e liberou o tráfego na MS-228, Estrada-Parque, na al-tura do entroncamento da rodovia com a MS-432, em Corumbá. Com o fogo, a perda da ponte foi de aproxi-madamente R$ 400 mil.

A ponte de 70 metros, construída sobre uma va-zante, fica situada próxima do Morro Grande, no sentido Porto da Manga–Lampião Aceso. A pecuária panta-neira e o turismo dependem da estrada. Em outubro de 2019, o fogo destruiu na região a ponte de 89 metros sobre a vazante do Areião.

Nilson Figueiredo

Divulgação/Corpo de Bombeiros

Divulgação