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SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GUARAPUAVA COLÉGIO ESTADUAL SANTA CLARA ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL “CRESCENDO COM VOCÊ” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CANDÓI – PR 2013

“CRESCENDO COM VOCÊ” · Escola Estadual Santa Clara – Ensino de 1º grau, que foi autorizado a funcionar em 15 de janeiro de 1986, pela Resolução nº 218/86 DOE 31/01/86

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SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GUARAPUAVA

COLÉGIO ESTADUAL SANTA CLARA

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL

“CRESCENDO COM VOCÊ”

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

CANDÓI – PR2013

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SUMÁRIO

1.APRESENTAÇÃO......................................................................................... 52. IDENTIFICAÇÃO.......................................................................................... 6 2.1. Identificação da Instituição Escolar........................................................ 6 2.2. Aspectos Históricos................................................................................ 6 2.3. Atos de Criação, Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento.. 93. DIAGNÓSTICO........................................................................................... 10 3.1. Organização da Instituição Escolar........................................................ 10 3.2. Organização do tempo e espaços pedagógicos.................................... 10 3.3. Horário de Funcionamento.................................................................... 12 3.3.1. Horários das aulas por turno............................................................... 12 3.4. Distribuição das turmas por turno........................................................... 13 3.5. Espaços Escolares................................................................................. 14 3.5.1. Biblioteca Escolar............................................................................... 14 3.5.2. Laboratório de Informática................................................................... 14 3.5.3. Cantina................................................................................................ 15 3.5.4. Sala de Apoio...................................................................................... 15 3.5.5. Sala de Recurso Multifuncional, tipo 1 …........................................... 16 3.5.6. Quanto à frequência na Sala de Recurso Multifuncional tipo 1 …...... 17 3.6. Quadro de Pessoal................................................................................. 17 3.6.1. Direção................................................................................................ 20 3.6.2. Professores e Pedagogos................................................................... 20 3.6.3. Plano de Ação Pedagógica 2012........................................................ 21 3.6.4. Agentes Educacionais......................................................................... 23 3.7. Patrulha Escolar..................................................................................... 24 3.8. Caracterização do atendimento.............................................................. 24 3.9. A Educação do Campo........................................................................... 25 3.9.1. Casa Familiar Rural (CFR) …............................................................. 26 4. Concepção de homem e sociedade....................................................... 28 4.1. Concepção de Escola............................................................................. 28 4.2. Concepção de Conhecimento e ensino-aprendizagem.......................... 32 4.3. Concepção de Avaliação........................................................................ 34 4.4. Concepção de Currículo......................................................................... 35 4.5. Programas socioeducacionais/conteúdos obrigatórios......................... 37

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4.6. Estágio Curricular................................................................................... 38 4.7. Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva................... 40 5. Proposição de Ações............................................................................... 42 5.1. Organização do Trabalho Pedagógico................................................... 43 5.2. FICA (Ficha de comunicação do aluno ausente)................................... 45 5.3. Participação da Comunidade.................................................................. 45 5.4. Instâncias Colegiadas............................................................................. 46 5.4.1. Conselho Escolar................................................................................. 46 5.4.2. Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF........................ 46 5.4.3. Grêmio Estudantil................................................................................ 47 5.4.4. Conselho de Classe ...................................................................... 47 5.5. Regime de Funcionamento..................................................................... 48 5.5.1. Regimento Escolar.............................................................................. 48 5.5.2. Matriz Curricular.................................................................................. 49 5.5.3.Ensino Fundamental............................................................................. 50 5.5.4.Ensino Médio por Bloco....................................................................... 50 5.5.5. CELEM................................................................................................ 54 5.5.6. Calendário Escolar.............................................................................. 55 5.6.Critérios de organização e distribuição de turmas e aula: por turno, por professor...... 62 5.7. Hora – Atividade..................................................................................... 62 5.8. Formação Continuada............................................................................ 63 5.9. Avaliação da Aprendizagem e Recuperação de Estudos...................... 63 5.10. Sala de Apoio....................................................................................... 64 5.11. Sala de Recursos Multifuncional, tipo 1............................................... 64 5.12.Plano de atendimento educ.espec. Sala de R. Multifuncional, tipo 1.... 65 6. Plano de ação da Escola para 2012/2013................................................. 68 6.1. Ações desenvolvidas.............................................................................. 70 6.1.1. Agenda 21........................................................................................... 70 6.1.2. Projeto Segurança Sistema de monitoramento com câmeras............ 71 6.1.3. Proposta pedagógica mão na terra HERBÁRIO VIVO........................ 71 6.1.4. Atividades de Complementação Curricular......................................... 71 6.1.5. Jogos Escolares.................................................................................. 72 6.1.6. Informativo Cestac............................................................................... 72 6.1.7. Reunião de pais ou responsáveis descentralizados........................... 72 6.1.8. Projeto Consciência............................................................................. 73 6.1.9. Projeto Handebol................................................................................. 73 6.2. Projeto de teatro.O proc.da linguagem teatral corpo e mente em ação....... 74

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6.2.1. Equipe Multidisciplinar......................................................................... 74 6.2.2. Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar........................................... 75 6.2.3. Brigadas de Incêndio 76 6.2.4. Conteúdos referente ao Idoso e Educação para o Trânsito................ 76 6.2.5. Projeto Indisciplina na escola (CONSTRUINDO VALORES) 77 7.AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO............................ 77 8. ATIVIDADE DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR............................. 78 9. ATIVIDADE DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR TEATRO............. 80 10. APROVAÇÃO PELO CONSELHO ESCOLAR.......................................... 84 11.REFERÊNCIAS.......................................................................................... 85

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1. APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico é um documento que facilita e organiza as

atividades, sendo mediador de decisões, da conduta das ações e da análise dos seus

resultados e impactos. Ainda se constitui num retrato da memória histórica construída,

num registro que permite à escola rever a sua intencionalidade e sua história.

Segundo Vasconcelos:

É o plano global da instituição. Pode ser entendido como a sistematização, nunca definitiva, de um Processo de Planejamento Participativo, que se aperfeiçoa e se concretiza na caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar. É um instrumento teórico-metodológico para a intervenção e mudança da realidade. É um elemento de organização e integração da atividade prática da instituição neste processo de transformação (2004, p.169).

Neste sentido, podemos entender que o projeto orienta o trabalho da escola

encaminhando ações para o futuro com base na realidade atual e histórica. É um

planejamento que prevê ações a curto, médio e longo prazo, intervindo diretamente na

prática pedagógica diária. As ações refletidas no projeto procuram incluir desde os

conteúdos, avaliações e funções até as relações que se estabelecem na escola e

comunidade. Por meio das explicitações ideológicas e de objetivos articulados com as

ações, é possível distinguir entre uma prática que se preocupa com a formação de

cidadãos críticos, participativos, responsáveis e sujeitos de sua própria história.

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Santa Clara favorece a

construção de sua identidade, proporcionando à Comunidade Escolar um ensino de

qualidade que promova a vida e ofereça resistência ao modelo excludente de sociedade

que nos é imposto pelo sistema capitalista de produção.

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2. IDENTIFICAÇÃO2.1. Identificação da Instituição Escolar

O Colégio Estadual Santa Clara – Ensino Fundamental, Médio, Profissional e

Normal, situa-se na Rua Manoel Lopes de Oliveira, 2956, no Município de Candói –

Estado do Paraná.

Código – 0643

CEP – 85140-000

Fone/fax – (42) 3638 1355

Município – Candói

Código – 0442

Dependência Administrativa – Estadual

Código – NRE – Guarapuava

Código – 14

Entidade Mantenedora – Secretaria de Estado de Educação – SEED.

2.2. Aspectos Históricos

O CESTAC está situado no município de Candói, situado na região Centro-Sul do

Paraná, no 3º Planalto dos Campos Gerais a uma distância de 330 Km da capital Curitiba.

Seu nome foi dado em “homenagem” ao Cacique da tribo dos Votorões que habitavam a

região e foram assassinados pelos colonizadores europeus. Segundo (SANTOS, 2006,

p.43):A colonização sempre esteve à mercê do Estado, acompanhando estratégias de expansão do capital sobre os novos territórios. O estado utilizou termos como vazio demográfico, aliado a termos como vazio social, esquecendo-se de que estes locais não estavam tão vazios quanto afirmava, já que eram ocupados por diversas tribos indígenas e populações que viviam dos recursos naturais locais.

A invasão desta região pode ser dividida em três fases: a primeira, a partir de 1820,

quando os coronéis se apropriaram das sesmarias e posses integrando-se mais tarde ao

tropeirismo; a segunda, mais de 100 anos depois, com a instalação da indústria

madeireira da década de 1940, atraindo também outros comerciantes, que se instalaram

com secos e molhados, farmácias, postos de gasolina fazendo surgir pequenos núcleos

de povoamento como Lagoa Seca, Paz, Cachoeira, Segredo e núcleos coloniais

(Poloneses, Ucranianos e Alemães). A última fase se deu com a ampliação do latifúndio e

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a migração de camponeses para os núcleos urbanos, fazendo surgir os loteamentos de

Segredo e Corvo Branco, hoje Candói, sede do Município.

De acordo com dados do IBGE e do Atlas de Desenvolvimento Humano PNUD-

2000 (appud AMP) o município possui uma área de 1.512,77 Km2 e segundo o último

censo, 2010, tem aproximadamente 14.983 habitantes distribuídos principalmente no

campo. Também estamos rodeados por uma densa rede hidrográfica. A predominância

do latifúndio desencadeia em Candói a 297ª posição no ranking paranaense do Índice de

Desenvolvimento Humano - IDH-M, segundo fontes do PNUD/IPEA/FJP - 2000.

Existem na região pelo menos três movimentos sociais organizados: o Movimento

dos Atingidos por Barragens - MAB, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST, e

o Movimento dos Pequenos Agricultores –MPA.

Com relação à educação, Candói conta com 9 escolas municipais de séries iniciais

contendo aproximadamente e mais 6 escolas estaduais de Ensino Fundamental e Médio.

Com o aumento de alunos para 5ª série e a distância da escola mais próxima (em

Guarapuava), a comunidade com a APMF e Professores solicitaram a implantação da

Escola Estadual Santa Clara – Ensino de 1º grau, que foi autorizado a funcionar em 15 de

janeiro de 1986, pela Resolução nº 218/86 DOE 31/01/86 em uma das salas de aula da

Escola Ormi França de Araújo.

Em 1989 surgiu a necessidade do Ensino de 2º Grau, e a comunidade

movimentou-se novamente, através da ACDC ( Associação Comunitária de Candói).

Autorizado a funcionar em 24 de janeiro de 1990, pela resolução nº 205/90 Doe 08 de

agosto de 1990 passando a denominar-se Colégio Estadual Santa Clara – Ensino de 1º e

2º Graus. Foi reconhecido em 1997, o Curso Educação Geral pela Resolução 3655/97

DOE 14/11/97.

O nome do Colégio Estadual Santa Clara, foi uma homenagem à Santa Clara

padroeira do Município, devido à existência de águas minerais que se tornaram

conhecidas em todo o território paranaense.

A primeira diretora, a professora Maria Conceição Roseira Carneiro, escolheu o

nome do Colégio juntamente com um grupo de pessoas organizadas que formavam uma

associação chamada ACDC (Associação Comunitária para o Desenvolvimento de

Candói). Através do projeto desta associação foi implantada a 5ª série com uma turma de

41 alunos.

Através da resolução de 15/01/86, foi autorizado o funcionamento da Escola

Estadual de Candói, sendo que a implantação das séries foi gradativa até 1989, com a

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conclusão da primeira turma do 1º Grau, sendo reconhecida através da resolução nº

205/90. Em 1990, ocorreu a autorização do 2º Grau em Educação Geral – Preparação

Universal para o Trabalho, passando a ser denominado de Colégio Estadual Santa Clara

– Ensino Fundamental e Ensino Médio. O reconhecimento do Ensino Fundamental

ocorreu através da resolução nº 4016/06 e do Ensino Médio através da resolução nº

4174/07.

Percebendo a necessidade do 2º grau, atual Ensino Médio, a diretora em exercício

Nilce Aparecida dos Santos e a comunidade solicitaram à Secretaria Estadual de

Educação a implantação do curso de 2º grau em Educação Geral – Preparação Universal

para o trabalho que foi autorizado a funcionar em 24 de janeiro de 1990. Com essa

iniciativa, a Escola passou a denominar-se Colégio Estadual Santa Clara Ensino

Fundamental e Ensino Médio com uma única turma de 40 alunos, sendo que desses

alunos 16 alunos concluíram o Ensino Médio em 1992.

Com o aumento dos alunos e as necessidades de profissionais qualificados, em

1994 foi implantado o curso de Auxiliar de Contabilidade atendendo a solicitação da

diretora Valmir Stolle de Paula que assumiu em julho de 1992.

No dia 27 de agosto de 1994 o Colégio recebeu sede nova com oito salas de aula,

biblioteca, laboratório, dependência administrativa, cozinha e quadra poliesportiva. Em

1999 o Colégio recebeu mais duas dependências: biblioteca e laboratório de informática.

A Sede atual do CESTAC está instalada num terreno de 6.840m². Sua área

construída é de 2.228 m² divididos em 5 blocos.

Em 2004, depois de diversas tentativas em busca de providências da Secretaria

de Educação para a ampliação das salas de aula, a comunidade recorreu ao Ministério

Público reivindicando a ampliação do espaço físico; a própria promotora da Vara de

Infância e da Juventude, ao dar entrada na Ação Cível contra o Estado do Paraná, em

01/11/2005, relata e reconhece que “indubitavelmente, tal situação tem sido motivo do

grande número de evasão escolar. Muitos pais decepcionados e revoltados optaram por

retirar seus filhos da escola”, pois o Ensino Médio só funcionava no período noturno

devido à falta de salas.

Graças a mobilização da comunidade escolar e do Conselho Tutelar, hoje o espaço

é adequado para oferecer a demanda nos três turnos.

A primeira eleição para direção foi em 1995, sendo que em 1996, a diretora era a

professora Marilena Vigo e Diretora Auxiliar Nerci Lima de Souza. Nesse período o curso

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de Técnico em Contabilidade teve cessação gradativa e em 1999 houve a formatura da

última turma de 4ª série.

No ano de 2001 assumiu a Direção, a professora Eroni Andrade Ferreira e diretor

auxiliar o professor Argemiro Antunes Camargo.

Na próxima eleição ocorrida no ano de 2003 para assumir mandato no próximo

ano, de 2004 a 2008 assumiu a Direção, a professora Eroni Andrade Ferreira e o diretor

auxiliar, professor Joelcio Rufato Dutra.

A diretora eleita para a gestão 2009/2011 foi a professora Denize Cássia

Nascimento e na direção auxiliar a professora Rosângela Terezinha Morais, sendo que as

mesmas se reelegeram para o mandato de 2012 a 2014.

No ano de dois mil e doze, mês de maio devido ao aumento do porte da escola a

professora Rosemeri Ruppel Stadler assumiu vinte horas na direção auxiliar. Sendo

assim, a escola conta hoje com uma diretora com quarenta horas, Denize Cassia

Nascimento, atendendo no período da manhã e tarde., período da manhã e noite e

Rosemeri R. Stadler com vinte horas atendendo no período da tarde.

2.3. Atos de criação, reconhecimento e renovação de reconhecimento

Ato de Autorização do Colégio – Resolução n° 205/90 de 08/08/1990.

Ato de Reconhecimento do Colégio – Resolução n° 3655/97 de – DOE – 14/11/1997.

Ato de Renovação do Reconhecimento do Colégio – Resolução n° 4016/06 de 20/09/06

( E.F.) Resolução n° 4174/07 de 13/11/07 (E.M.) Ato Administrativo de

Ato de Resolução do Funcionamento da Casa Familiar Rural nº 218/86 de 15/01/86

Autorização de Funcionamento do Curso Técnico de Agroindústria da Casa Familiar Rural

através da resolução n° 185/11 e parecer nº 1224/10 - CEB

Aprovação do Regimento Escolar - n° 218/86 – DOE - de 31 /01/86.

Distância do Colégio até o NRE – 77km

Localização do Colégio – Área Urbana

Site do Colégio - w.w.w.cdqsantaclara.seed.pr.gov.br e-mail – [email protected]

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3. DIAGNÓSTICO3.1. Organização da Instituição EscolarEnsino Fundamental – Séries Finais e Ensino Médio

Cursos Ofertados: Técnico em Agroindústria na Casa Familiar Rural, Técnico a Distância

Logística e Técnico a Distância Agente Comunitário de Saúde. Formação de Docente a

partir de 2013.

Formação de Docente – período noturno - 01

CELEM – Espanhol – 03 Colégio Estadual Santa Clara.

Número de Turmas – 47

Número de Turmas Casa Familiar Rural - 03

N° de Alunos – 1.226

Números de Professores - 76

Número de Pedagogos - 08

Número de Funcionários – 26

Número de Diretor Auxiliar – 02

Número de Diretor – 01

Número de Sala de Aula – 18

Turno de Funcionamento – Diurno: Matutino e Vespertino – Noturno

Ambientes Pedagógicos: Sala Multifuncional, Sala de Apoio Pedagógico, Biblioteca,

Laboratório de Informática, quadra de esportes.

3.2. Organização do tempo e espaços pedagógicos

Atualmente o Colégio possui dezoito salas de aula, um saguão, quatro salas sendo,

uma para secretaria; uma sala para direção; uma para os professores, uma sala para

equipe pedagógica, uma sala de recurso e uma sala de apoio. Contém uma cozinha com

despensa para guardar a merenda, um refeitório, seis banheiros masculinos, seis

banheiros femininos e quatro banheiros adaptados, conjuntos de bebedouro os quais são

insuficientes para atender o número de alunos por turnos. Possui uma quadra

poliesportiva coberta com área de 888,80 m2, com iluminação e espaço com piso para as

aulas práticas de Educação Física, nos três turnos de atendimento escolar, é importante

salientar que somente uma quadra não é suficiente para atender a quantidade de turmas

existentes na escola.

A parte administrativa é composta por: Direção, Direção Auxiliar, Equipe

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Pedagógica, Secretária, Agentes Educacionais I, (secretaria) e Agentes educacionais II

(funcionários). Fazem parte também o Conselho Escolar, Associação de Pais, Mestres e

Funcionários e Grêmio Estudantil.

Seguindo a legislação vigente, desde 2006 a CFR tem como escola base o Colégio

Estadual Santa Clara, onde permanece toda a documentação dos educandos e conta

com educadores cedidos da rede estadual de ensino, das três áreas do conhecimento

(ALC, ACS e ACEM), mediante convênio ARCAFAR-SUL e SEED-PR.

A Casa Familiar Rural, situa-se na BR 373 na comunidade da Divisa, município de

Candói, Estado do Paraná. CEP 85.140.000 Fone/fax (42) 3638-1355, tendo como

dependência Administrativa é Associação da CFR e ARCAFAR SUL, em parcerias-

convênios com Estado, Município e outros. A CFR Localiza-se às margens da área

urbana e da BR 373 com a PR de entrada para a UH Santa Clara. Tem a finalidade

pedagógica de efetivar o processo de apropriação do conhecimento, respeitando os

dispositivos constitucionais Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional – LDBEN nº 9.394/96, o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei nº

8.069/90 e a Legislação do Sistema Estadual de Ensino.

O Colégio realiza anualmente com o apoio da APMF e Conselho Escolar, o Show

de início as aulas, Festa Junina e o baile da “Garota e Garoto Colegial”. E procura

participar de eventos e jogos municipais e estaduais (JARCANS, JEPS, entre outros)

sempre tendo bons resultados.

Aproveitamento Escolar

O Colégio Estadual Santa Clara. Ensino Fundamental, Médio, Profissional e

Normal apresenta os resultados obtidos no ano de dois mil e doze. Após estudos e

análises realizadas na semana pedagógica no início do ano letivo, observou-se a

necessidades de realizar um acompanhamento mais efetivo. A equipe desta instituição de

ensino decidiu realizar uma avaliação inicial para traçar o perfil de cada turma e assim

reavaliar o PTD ( Plano de Trabalho Docente ) e obter um melhor resultado pelos alunos.

No final do ano será realizada outra avaliação e assim diagnosticar e acompanhar o

trabalho desenvolvido.

Com este trabalho espera-se melhorar os índices no fechamento do ano letivo de

dois mil e treze quanto, a aprovação dos alunos, diminuir a evasão escolar e a aprovação

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por Conselho de Classe. Os objetivos são claros na realização do trabalho pedagógico,

pois a equipe está sincronizada na efetivação desta proposta. Espera-se que os alunos

aprendam mais e com qualidade.

51%

19%

19%

10%

2 0 1 2

APROVADOSREPROVADOSAPCEVAD IDOS

3.3. Horário de funcionamento

No Estabelecimento de Ensino, as classes funcionam regularmente de acordo com

quadro de ocupação. Existem 37 turmas distribuídas em três turnos.

Horários de entrada e saídas das aulas por turnos.

MANHÃ TARDE NOITEENTRADA 7:30 HORAS 13:00 HORAS 18:55 HORASSAÍDA 11:45 HORAS 17:15 HORAS 23:10 HORAS

3.3.1. Horários das aulas por turno

MANHÃ TARDE NOITE1ª

aula

07:30 às 08:20 13:00 às 13:50 19:00 às 19:45

aula

08:20 às 09:10 13:50 às 14:40 19:45 às 20:35

aula

09:10 às 10:00 14:40 às 15:30 20:35 às 21:25

aula

10:15 às 11:00 15:45 às 16:30 21:40 às 22:25

aula

11:00 às 11:45 16:30 às 17:15 22:25 às 23:10

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3.3.2 Horários da CFR de CandóiHORÁRIO DIÁRIO

06:45 DESPERTAR

07:00 CAFÉ DA MANHÃ

7:40 SERVIÇOS DA CASA

8:00 INÍCIO DAS AULAS

10:00 INTERVALO

10:15 AULAS

12:00 ALMOÇO

13:00 AULAS

15:00 INTERVALO

15:15 AULAS

17:00 SERVIÇOS DA CASA

17:30 DIVERSÃO (Futebol, Voleibol, etc)

18:30BANHO

19:00 JANTAR

20:00 AULAS

22:00 DESCANSO

3.4. Distribuição das turmas por turno

MANHÃ TARDE NOITE INTEGRAL6º A 6º D 1º E 1ª A ( CFR )

6º B 6º E 2º D 2ºA ( CFR )6º C 6º F 3º C 3 A ( CFR)7º A 7º E 1º A CELEM7º B 7º F 2º A CELEM

7º C 8º D 1º A Aprimoramento

7º D 8º E 1º A Formação de Docente

8º A 8º F8º B 8º G8º C 9º C

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9º A 9º D9º B 9º E1º A 9º F1º B 1º C2º A 1º D2º B 2º C3º A 6º ano – apoio – Mat.3º B 6º ano – apoio – Port.

6º ano – apoio – Mat. 9º ano – apoio – Mat.6º ano – apoio – Port. 9º ano – apoio – Port.9º ano – apoio – Mat. Sala Multifuncional Recurso

9º ano – apoio – Port.Sala Multifuncional Recurso

3.5. Espaços Escolares

3.5.1. Biblioteca Escolar

A Biblioteca do Colégio é denominada Camilo Castelo Branco. Espaço que a

escola procura transformar em um ambiente pedagógico, onde o aluno tem a sua

disposição, títulos que vem contribuir com a pesquisa e a construção do seu

autoconhecimento, bem como num espaço lúdico e de satisfação do educando, quando

procura uma leitura que gosta. Ela possui um regulamento que foi elaborado

coletivamente sob a orientação da equipe pedagógica do colégio com a aprovação do

Conselho Escolar.

Uma parte do acervo foi fornecido pelo Estado, a outra parte adquirida pela APMF

e por doações da comunidade.

Está a disposição de toda a Comunidade Escolar durante o horário de

funcionamento do Estabelecimento de Ensino, incluindo os alunos da CFR

3.5.2. Laboratório de Informática

No ano de 2009, recebemos do PROINFO, 10 computadores que estão instalados

na biblioteca.

Temos no laboratório de informática 20 computadores que o governo oferece,

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sendo um programa do Paraná Digital.

Nas quartas-feiras o laboratório de informática fica a disposição dos alunos da

Casa Familiar Rural..

3.5.3. Cantina.

A cantina está localizada em ambiente propício, sua renda é destinada para

compra de material permanente e utensílios necessários para atendimento aos alunos e

funcionamento do Estabelecimento.

3.5.4. Sala de Apoio

A Secretaria de Estado da Educação do Paraná - SEED – implantou nas escolas

estaduais o Programa Sala de Apoio a aprendizagem, com o objetivo de atender às

defasagens de aprendizagem apresentadas pelos alunos que frequentam os 6º e 9º anos

do Ensino Fundamental.

O programa prevê o atendimento aos alunos, no contraturno, nas disciplinas de

Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar as dificuldades referentes à

aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e

quantidades nas suas operações básicas e complementares.

O Programa, Sala de Apoio, na sua essência busca a qualidade no processo de

ensino e aprendizagem. Através de uma metodologia diferenciada busca suprir

conhecimentos básicos e relevantes para a formação do aluno. Conhecimentos estes

importantes para o desenvolvimento individual de cada aluno.

O Colégio Estadual Santa Clara, desenvolve esta atividade para atender a

necessidade dos alunos matriculados no 6º ano. Alunos estes com defasagem na

aprendizagem nas áreas de Matemática e Língua Portuguesa. A partir de dois mil e onze

passou a oferta sala de apoio para a 8º série, hoje, 9º ano do Ensino Fundamental com

base no resultado do IDEB( Índice de desenvolvimento educacional).

Este programa veio para atender a necessidade desta clientela, pois muitos alunos

chegam ao sexto ano com sérios comprometimentos no processo de alfabetização.

Sendo assim, torna-se difícil suprir todas as dificuldades apresentadas pelos alunos em

sala de aula. No que se refere ao nono ano, observa-se o baixo nível dos alunos na

compreensão da leitura, escrita, assimilação de conteúdos, situações problemas.

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Assim, o Colégio Estadual Santa Clara, procura respeitar as individualidades e

garantir o acesso ao conhecimento a todos cumprindo assim a sua função social.

3.5.5. Sala De Recurso Multifuncional, tipo 1.

Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica é um atendimento

educacional especializado, de natureza pedagógica que complementa a escolarização de

alunos que apresentam deficiência Intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos

globais do desenvolvimento e transtornos funcionais específicos, matriculados na Rede

Pública de Ensino. Apoiar o sistema de ensino, com vistas a complementar a escolariza-

ção de alunos com deficiência Intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos glo-

bais do desenvolvimento e transtornos funcionais específicos, matriculados na Rede Pú-

blica de Ensino.

A Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica deve ser organiza-

da com materiais didáticos de acessibilidade, recursos pedagógicos específicos adapta-

dos, equipamentos tecnológicos e mobiliários. Entre estes destacam-se os jogos pedagó-

gicos que valorizem os aspectos lúdicos, estimulem a criatividade, a cooperação, a reci-

procidade e promovam o desenvolvimento dos processos cognitivos.

A Sala Multifuncional é um ambiente com equipamentos, materiais e recursos

pedagógicos específicos à natureza das necessidades especiais do aluno. Nesse

ambiente se oferece a complementação do atendimento educacional realizado em

classes de ensino comum, por professores especializados. Nesta sala são atendidos os

alunos de diversas faixas etárias, matriculados em diferentes níveis ou tipo de ensino,

sempre que necessitarem de atendimento especializado, como complemento do ensino

ministrado em classe comum.

O atendimento em sala multifuncional é realizado no turno inverso ao da classe

comum ou especial do ensino regular. São objetivos da Sala multifuncional: prestar

assessoramento técnico pedagógico aos professores da rede regular de ensino, para

elaboração de plano de atendimento adequado às necessidades individuais dos alunos;

prestar apoio pedagógico especializado ao aluno no processo ensino pedagógico,

fornecer material didático especializado ou adaptado, necessário ao desenvolvimento do

currículo. Buscar o envolvimento das famílias na educação.

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3.5.6. Quanto à frequência na Sala de Recurso Multifuncional, tipo 1

a) O aluno frequentará a Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica o

tempo necessário para superar as dificuldades e obter êxito no processo de aprendiza-

gem na classe comum.

b) O número de atendimento pedagógico deverá ser de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes por

semana, não ultrapassando 2 (duas) horas/aula diárias.

c) O professor da Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica deverá

registrar o controle de frequência dos alunos em Livro de Registro de Classe próprio do

sistema.

d) O horário de atendimento da Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação

Básica deverá seguir a estrutura e funcionamento da escola onde está autorizada.

3.6. Quadro de PessoalCOLÉGIO ESTADUAL SANTA CLARA. ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOFUNÇÃO QUADRO DE PROFESSORES E FUN-

CIONÁRIOS FUNDAMENTAL MÉDIO FORMAÇÃO DE

DOCENTEAGENTE EDUCACIONAL I ALBERTINA MARIA KRELING

GRACIANO AGENTE EDUCACIONAL I ANA MARIZA ARAUJOAGENTE EDUCACIONAL I ANTONIA CIRLEI PEDROSO

ARAUJOAGENTE EDUCACIONAL I ELENA KOZECHENAGENTE EDUCACIONAL I ELISA SAVOLDIAGENTE EDUCACIONAL I ELIZABETE TERNOVSKIAGENTE EDUCACIONAL I EVA MENEGUELAGENTE EDUCACIONAL I GESSI DE ALMEIDA DALLA ROSAAGENTE EDUCACIONAL I JUCILEI DA CRUZAGENTE EDUCACIONAL I MARIA JOANA OBADOVSKIAGENTE EDUCACIONAL I MARIA JUCIANE TERNOVSKIAGENTE EDUCACIONAL I MARIA LORENA P. DE OLIVEIRA GA-

DINEAGENTE EDUCACIONAL I MAURICIO OSTROWSKIAGENTE EDUCACIONAL I NILSON SCRAMOSSINAGENTE EDUCACIONAL I NORVALDINA P. LUBACHESKIAGENTE EDUCACIONAL I ZENI DE FÁTIMA LIMAAGENTE EDUCACIONAL II ADEMIR BERGES CASTANHOAGENTE EDUCACIONAL II DENIZE GONÇALVESAGENTE EDUCACIONAL II ENEIDA MARQUES ARAUJOAGENTE EDUCACIONAL II JANETE DE F. PEDROSO DA LUZAGENTE EDUCACIONAL II JELIANE RAMOSAGENTE EDUCACIONAL II JOELMA APARECIDA DOMINGUESAGENTE EDUCACIONAL II JUSSARA PEDROSO DA LUZAGENTE EDUCACIONAL II LEDI ANDREA DE ANDRADEAGENTE EDUCACIONAL II MARIA BERNADETE RODRIGUESAGENTE EDUCACIONAL II TIAGO MACHENSKI ZARPELONARTE CAMILA FONTANAARTE CLEMENTE ZUBRESKIARTE JULIANA DE SOUZA FERREIRA X XARTE LUCIANE BERTOL D'AVILA X XARTE ROSENI DO AMARAL ZUBRESKI XBIOLOGIA DANIELE DO CARMO LOPES XCFR-ED. FISICA LUCIANE GONÇALVES DA CRUZ XCFR-HISTÓRIA/GEOGRAFIA/SOCIOLOGIA

SERGIO ROBERTO DE SOUSA BUCO X

CFR-MATEMÁTICA LILIAN NARA DE SOUZA XCFR-PORTUGUÊS/INGLÊS/ARTE SIMONE DA COSTA X

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CFR-QUÍMICA/BIOLOGIA AMILTON RODRIGUES XCIÊNCIAS EDINEIA SIMI DA SILVA XCIÊNCIAS GEORGE JOSÉ ROSA XCIÊNCIAS MARISTELA MUZZOLON XDIRETORA DENISE CASSIA NACIMENTO X XDIRETORA-AUXILIAR ROSANGELA TEREZINHA MORAES X XDIRETORA-AUXILIAR E PORTUGUÊS ROSIMERI RUPPEL STADLER X X XED. FISICA BEATRIZ APARECIDA ANTUNES XED. FISICA GILSON ANTONIO SANTOS XED. FISICA MAURI VALTE LUEDEKE X XED. FÍSICA ANTONIO GONÇALVES DACRUZ XEDUC. FÍSICA E CFR. MARIANE VIGO SIQUEIRA X XED. FISICA/COORD DE CURSO E PRÁTI-CA DE ENSINO/PEDAGOGA

ITAMARA FORQUIM BUCO X X X

ENS.RELIGIOSO/PROFESSOR DE PRÁTI-CA DE ENSINO/PEDAGOGO

EMERSON VITAL CARTELLI X X X

EQUIPE PEDAGÓGICA ADALGIZA VERISSIMO KAVETZKI X XEQUIPE PEDAGÓGICA ADRIANA GONÇALVES X XEQUIPE PEDAGÓGICA BERNADETE GONÇALVES ROBERTO X XEQUIPE PEDAGÓGICA LUCIA SEDORKO X XEQUIPE PEDAGÓGICA ROGERIO MEDEIROS ALVES X XESPANHOL NADIA LUCIA MARCATO ZAMBONIN XFILOSOFIA ADILSON KRUK DA COSTA XFILOSOFIA MARICLAUDIA AP. DE ABREU XFÍSICA CRISTIAN MAGNO NEVEITH XFÍSICA/MATEMÁTICA ERONI ANDRADE DE SOUZA X XFUND.PSICOL.DA EDUC./FUND.HST. EDUC./O.T.P.

JOCILEIA DE FATIMA MONTEIRO X X

GEOGRAFIA EDENILSO LUIZ FRAGA X XGEOGRAFIA LUIZA PETELKE TACHEVSKI XGEOGRAFIA NERCI LIMA DE SOUZA X X XGEOGRAFIA RAFAEL IVANICHEN XHISTORIA ANGELA MARIA DESCHK ROCHA X XHISTORIA ELIZANGELA DA SILVA MEDEIROS XHISTÓRIA IVETE IZABEL GOMES DE PAULA XHISTÓRIA ROSENILDA RIBAS DE OLIVEIRA XHITÓRIA MARIA ROSSATO MARCOLINA X X XINGLÊS ADRIANE AP. ROQUE MALAGGE X XINGLÊS EDILSON MACEDO MENEGUEL XINGLÊS LEONIRA MARIA ZAT XMATEMÁTICA VITOR DE MORAES X XMATEMÁTICA SONIA MICHELS X XMATEMÁTICA SONIA DE FATIMA RIBEIRO XMATEMÁTICA REGIANE MARIA DE ABREU XMATEMÁTICA PAULO SÉRGIO MYSZKA X XMATEMÁTICA MARIANGELA DELIBERLLI XMATEMÁTICA JOYCE ACNELE DA SILVA XMATEMATICA EDENILSON MACEDO MENEGUEL XMATEMÁTICA EVANDRO ORTIZ DA SILVA X XMATEMÁTICA DEISY CRISTINA DOS SANTOS XMATEMÁTICA JOELCIO RUFATO DUTRA X XPORTUGUÊS MARIA REGINA TONETE XPORTUGUÊS MARY KARLA SILVA XPORTUGUÊS SONIA MARA CARNEIRO X XPORTUGUÊS SIBELE APARECIDA DE PAULO X XPORTUGUÊS SOELI PINHEIRO XPORTUGUÊS TANIA MARIA A. LUNARDI XPORTUGUÊS/INGLÊS KELLY DE COL XPROFESSOR DA LEI 15308/06 NELI INEZ FORNARI X XPROFESSOR DA LEI 15308/06 ALAIR DO ROCIO MORESKI XPROFESSOR DA LEI 15308/06 ROZÉLIA APARECIDA STRONTIKA X XQUIMICA ALESSANDRA MINSKI XQUÍMICA HIANA AMARAL ZUBRESKI XQUÍMICA/BIOLOGIA ANDREIA DE F. BARBOSA X XSALA DE APOIO E MATEMÁTICA ROSELAINE RIBEIRO DE MATOS X X XSALA DE APOIO E MATEMÁTICA ANDREI MUGNOL RIBEIRO XSALA DE APOIO - PORTUGUÊS SUELI ANDRADE DE SOUZA XSALA DE APOIO E PORTUGUÊS MARILENA VIGO X X XSALA DE RECURSOS-EDUC.ESPECIAL REGINA POCZYNEK KRUK XSALA DE RECURSOS-EDUC.ESPECIAL E CIÊNCIAS

ANGELA MARIA MORAES X X X

SOCIOLOGIA SOELI MOTTA MATEUS XSOCIOLOGIA RAFAEL MORGENTALE DISCONZI X X

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Quadro de Funcionário: Casa Familiar Rural

PROFISSIONAL FUNÇÃO

Prefeitura/ Arcafar ou SEED

Rozenildo Cordeiro Bayer Coordenação Prefeitura

Roseli Aparecida Santos Iensen

Cozinheira Prefeitura

Eliza Czarnieski Turra Monitor nível superior ARCAFAR

Tádia Emanuele Stivanin Monitor nível superior – Coordenadora de Estágio

ARCAFAR

Lucas Silvonei Zelinski Monitor nível médio ARCAFAR

Pedro Luciano Miloski Monitor nível médio ARCAFAR

Ademilton Iensen Auxiliar de serviços gerais

ARCAFAR

Itamara Forquim Buco pedagoga SEED

Amilton Rodrigues Professor SEED

Sergio Roberto de Souza Buco

Professor SEED

Lilian Nara de Souza Professora SEED

Simone da Costa Professora SEED

Luciane Gonçalves da Cruz Professora SEED

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3.6.1. DireçãoNo que se refere à Direção, espera-se que desenvolva seu trabalho da melhor

forma em prol da escola, democraticamente, seguindo o plano de ação e as decisões

coletivas.

Na atualidade a democratização da educação básica assume o aspecto de ampla

defesa do direito à escolarização para todos, à universalização do ensino e à defesa de

maior participação da comunidade na gestão da escola.

A administração educacional neste processo deixa a concepção de administração

autoritária e passa para uma administração mais centrada nos principio democráticos de

atuação. Esta mudança demanda não somente uma mudança no conceito de administra-

ção e gestão, mas especialmente no enfoque teórico e na própria natureza e prática so-

cial da escola.

A gestão democrática vai então além do “administrativo”, pois ela envolve o peda-

gógico da escola, as relações educador e educando, educandos e comunidade, o currícu-

lo, a seleção de conteúdos, as atividades avaliativas, assim como o planejamento peda-

gógico.

A prática de gestão democrática torna-se, então, uma luta para modificar as rela-

ções sociais na construção de saberes, de forma que a sociedade civil possa fazer frente

a tais mudanças, superando-as. A construção de um País com democracia de novo tipo,

precisa ser repensada e fundamentada em elementos teóricos que proponham uma nova

sociedade.

Faz-se necessário que a escola divida responsabilidades. Essa divisão implica nor-

mas de convivência no exercício da direção, as quais podem ser democraticamente orga-

nizadas por instâncias de discussão e decisão que lhes deem legitimidade e força. Ao de-

mocratizar as decisões democratizam-se também as informações sobre as questões pú-

blicas que gera consequentemente uma nova consciência.

Atualmente a Funcionária Itamara Forquim Buco está atuando como coordenado-

ra pedagógica, fazendo a articulação dos trabalhos da Casa familiar Rural com a Escola

base.

3.6.2. Professores e Pedagogos

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A equipe docente é composta por professores graduados nas áreas de

conhecimento em que atuam; possuem especialização na área de educação, sendo que

os mesmos pertencem ao Quadro Próprio do Magistério e contratados pelo Processo de

Seleção Simplificado (PSS).

Quanto aos Professores Pedagogos, para que o trabalho obtenha um formato

qualitativo, é necessário contribuírem com sugestões de materiais didáticos, práticas de

outras metodologias, intervenções em sala de aula e com os alunos, enriquecimento

do conteúdo com dicas alternativas e criativas, organização de grupos de estudo,

promover a socialização do corpo docente.

A equipe de docentes é formada em sua maioria, por educadores comprometidos e

que, mesmo não tendo as condições objetivas desejáveis para efetuar um trabalho de

qualidade para atingir as e metas e índices, desenvolvem suas práticas pedagógicas com

o objetivo de efetivar a melhoria da qualidade da educação.

Atualmente o Colégio Santa Clara disponibilizou um pedagogo para assessorar a

Casa Familiar Rural

3.6.3 PLANO DE AÇÃO PEDAGÓGICA 2012

Os Pedagogos subsidiam os agentes do processo educativo primando pela

qualidade da educação. Devem orientar o quadro docente para assumir um referencial

teórico em suas metodologias capaz de apontar as contradições presentes na sociedade,

refletidas no cotidiano escolar.

Cabe aos Pedagogos do Colégio Estadual Santa Clara as seguintes ações:

coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-

Pedagógico e do Plano de Ação da Escola; coordenar a construção coletiva e a efetivação

da Proposta Pedagógica Curricular da Escola, a partir das Políticas Educacionais da

SEED/PR e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais; promover e coordenar

reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de temas

relativos ao trabalho pedagógico e para a elaboração de propostas de intervenção na

realidade da escola; participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho

pedagógico escolar no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação

escolar.

Cabe ao pedagogo sistematizar, junto à comunidade escolar, atividades que levem

à efetivação do processo ensino e aprendizagem, de modo a garantir o atendimento às

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necessidades do educando; participar da elaboração do projeto de formação continuada

de todos os profissionais da escola e promover ações para a sua efetivação, tendo como

finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar.

Neste sentido poderá analisar as propostas de natureza pedagógica a serem

implantadas na escola, observando a legislação educacional em vigor e o Estatuto da

criança e do Adolescente, como fundamentos da prática educativa; coordenar a

organização do espaço-tempo escolar a partir do Projeto Político implantadas na escola,

observando a legislação educacional em vigor e o Estatuto da Criança e do Adolescente,

como fundamentos da prática educativa; coordenar a organização do espaço-tempo

escolar a partir do Projeto Político-Pedagógico e da Proposta Pedagógica Curricular da

Escola, intervindo na elaboração do calendário letivo, na formação de turmas, na

definição e distribuição do horário semanal das aulas e disciplinas, da hora-atividade, no

preenchimento do Livro Registro de Classe de acordo com as Instruções Normativas da

SEED e em outras atividades que interfiram diretamente na realização do trabalho

pedagógico.

Junto a direção poderá coordenar o processo de distribuição de aulas e disciplinas

a partir de critérios legais, pedagógicos e didáticos e da Proposta Pedagógica Curricular

da Escola; organizar e acompanhar a avaliação do trabalho pedagógico escolar pela

comunidade interna e externa; apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas

que promovam o desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar,

conforme o Projeto Político-Pedagógico.

A Proposta Pedagógica Curricular, o Plano de Ação da Escola e as Políticas

Educacionais da SEED; buscam coordenar a elaboração de critérios para aquisição,

empréstimo e seleção de materiais, equipamentos e/ ou livros de uso didático-

pedagógico, a partir da Proposta Pedagógica Curricular e do Projeto Político-

Pedagógico da Escola.

O pedagogo participará da organização pedagógica da biblioteca, assim como do

processo de aquisição de livros e periódicos; orientar o processo de elaboração dos

Planos de Trabalho Docente junto ao coletivo de professores da escola; subsidiar o

aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores da escola, promovendo

estudos sistemáticos, troca de experiência, debates e oficinas pedagógicas; organizar a

hora-atividade do coletivo de professores da escola, de maneira a garantir que esse

espaço-tempo seja utilizado em função do processo pedagógico desenvolvido em sala de

aula; atuar, junto ao coletivo de professores.

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O profissional atuará na elaboração de propostas de recuperação de estudos a

partir das necessidades de aprendizagem identificadas em sala de aula, de modo a

garantir as condições básicas para efetivação do processo de socialização e apropriação

do conhecimento científico. Cabe ao pedagogo organizar a realização dos Conselhos de

Classe, de forma a garantir um processo coletivo de formulação do trabalho pedagógico

desenvolvido pela escola e em sala de aula, além de coordenar a elaboração de

propostas de intervenção decorrentes desse processo; informar ao coletivo da

comunidade escolar os dados do aproveitamento escolar; coordenar o processo coletivo

de elaboração e aprimoramento do Regimento Escolar, garantindo a participação

democrática de toda a comunidade escolar.

Nesta linha de atuação orientará a comunidade escolar na proposição e construção

de um processo pedagógico numa perspectiva transformadora; ampliar os espaços de

participação, de democratização das relações, de acesso ao saber da comunidade

escolar. Deverá participar do Conselho Escolar, subsidiando teórica e metodologicamente

as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico

escolar; propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos.

Sua participação nos diversos momentos e órgãos colegiados da escola;

promoverá a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de

discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do compromisso ético-

político com todas as categorias e classes sociais.

3.6.4. Agentes Educacionais

Os Agentes Educacionais I e II são funcionários que compõem uma equipe

comprometida e participativa. Os agentes Educacionais I, (serviços gerais) têm a seu

encargo o serviço de manutenção, preservação, segurança e merenda escolar deste

Estabelecimento de Ensino, sendo coordenado e supervisionado pela Direção.

Atualmente a escola conta apenas com os serviços de serventes e merendeiras,

dificultando assim o bom funcionamento das atividades escolares bem como acarretando

sobrecarga destes funcionários. Contamos ainda, desde 2005 com a residência do

guardião, o qual tem como função auxiliar no cuidado com o Colégio.

Os Agentes Educacionais II, são profissionais da educação que tem a seu cargo

todo serviço de escrituração escolar e correspondência deste estabelecimento. Nesse

setor encontra-se toda a documentação escolar, tanto ativa quanto inativa.

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Os administrativos são responsáveis pela parte legal da escola, mantendo os

documentos de atualização de funcionamento e reconhecimento dos cursos ofertados

em dia, organiza as eleições dos membros de órgãos conveniados, efetua matrículas,

transferências, lança no sistema do SERE as notas dos alunos, atualiza os livros registros

de classe dos professores, controle da merenda, prestação de contas, atende a biblioteca,

xerox, controle do livro ponto dos professores e funcionários. O que ocasiona um grande

problema para a escola é a falta de funcionários, e o maior número de funcionários são

contratados por um determinado período (PSS) e sofre mudanças constantes a cada nova

contratação, ocasionando dificuldades no desempenho do trabalho de todos, pois, cada

funcionário que entra precisa aprender a realizar o trabalho e quando está apto para

desempenhar a tarefa já encerra o contrato, e novamente novos funcionários virão.

Para que tenhamos um trabalho contínuo e eficiente é necessário que o quadro de

funcionários esteja completo.

3.7. Patrulha Escolar

A Patrulha Escolar Comunitária é a alternativa inteligente que a PMPR encontrou

para assessorar as comunidades escolares na busca de soluções para os

problemas encontrados nas escolas e nos seus entornos. Contribuindo com a segurança

dos alunos, professores, funcionários e instalações dos estabelecimentos.

3.8. Caracterização do atendimento

O CESTAC está tomando medidas cabíveis para diminuir o índice de evasão e de

repetência, acreditando que a Formação Continuada poderá ser um dos fatores principais

para trabalhar dentro de uma perspectiva de qualidade e inclusão.

Torna-se primordial o esclarecimento de que os diálogos transcritos neste

documento referem-se a uma Escola Pública e Gratuita de livre acesso a todo e qualquer

cidadão que quiser adquirir ou aprimorar o seu conhecimento.

A escola a passos lentos e significativos, na tentativa de reverter o quadro

acentuado de individualismo, procura tornar o ambiente interno e externo agradável e

conservado, proporcionando oportunidades para os alunos desenvolverem suas

habilidades e sua sensibilidade.

O trabalho docente ainda necessita de inúmeras melhorias como melhor apoio em

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sala de aula, desenvolvimento de projetos, materiais e recursos didáticos, espaço físico

adequado, entre outros.

Portanto, o colégio vem através de uma discussão feita de forma responsável e

realista buscando encontrar caminhos para realizar ações que atendam os objetivos da

nossa política educacional a contento, visando à inclusão como um todo.

Conforme o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

- INEP o Índice de Desenvolvimento Educacional do Município de Candói na esfera

estadual e especificamente do Colégio Santa Clara são os seguintes:

Município de Candói

IDEB obtido Metas projetadas

2005 2007 2009 2011 2013 1015 2017 2019 2021

IDEB 2.9 4.1

01/11

3.9 3.3 3.7 4.1 4.4 4.6 4.9

Colégio Estadual Santa ClaraIDEB obtido Metas projetadas

2005 2007 2009 2011 2013 1015 2017 2019 2021

IDEB 2.8 3.9 3.7 3.3 3.8 4.2 4.4 4.7 5.0

3.9. A Educação do Campo

O CESTAC não é considerado uma escola do campo, no entanto, o histórico já

mencionado pretende explicitar o quão importante seria uma proposta de Educação do

Campo para este Estabelecimento de Ensino, que venha ao encontro das necessidades e

realidade dos alunos.

O corpo discente da escola é composto por uma grande diversidade, recebe

alunos assentados, acampados e alunos da área urbana. Grande parte dos alunos são

oriundos do campo e seus responsáveis têm vínculo direto ao trabalho no campo, contudo

o Colégio não apresenta proposta curricular voltada para esta realidade e segue diretrizes

e orientações de escola urbana.

No sistema de ensino brasileiro, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,

Lei nº 9394/96 não alterou de forma significativa à história de defasagem na educação

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ofertada às pessoas do campo e nem condicionou os sistemas a tratarem

responsavelmente da dualidade campo e cidade.

No contexto em que o aluno pertence é determinado pela linguagem e suas

necessidades, interesses que o mesmo busca e determina em sua trajetória no processo

de ensino e aprendizagem.

A educação para os sujeitos do campo ainda é tratada mediante concepções de um

projeto essencialmente urbano. Os saberes, a cultura e a dinâmica dos trabalhadores do

campo, raramente são inseridos como referência para o trabalho pedagógico, porém,

devemos enfatizar que o contexto local deve ser elencado como ponto de partida, mas

não pode ser ponto de chegada, pois a função social da escola é possibilitar a todos os

alunos indistintamente o acesso aos conhecimentos culturais e científicos produzidos

historicamente pela humanidade, porém, apropriação não é mera reprodução, requer

posicionamento crítico e reflexivo, requer práxis, para que este conhecimento viabilize o

movimento ação-reflexão-ação, ou seja, a dialética da transformação com base no

conhecimento científico e político como muito bem referencia FRIGOTO (p.19, 2004):

Primeiramente, é preciso entender que, ao afirma-se que existe um “saber intrínseco ao trabalhador” enquanto classe em movimento, em construção, não significa que se trata de um saber suficiente e que, portanto, o mesmo não necessita de escola, nem que se trata de um conhecimento que dê conta do real. A luta pela escola tem sido uma luta secular da classe trabalhadora. Mas certamente o saber, o conhecimento que a classe trabalhadora busca na escola não coincide, necessariamente, com o saber historicamente acumulado sob a hegemonia da burguesia. A luta hegemônica implica, concretamente, uma critica radical ao saber dominante e uma articulação do conhecimento histórico – que não é produção exclusiva da burguesia – aos interesses da classe trabalhadora. Não se trata pura e simplesmente de mudança de conteúdos, mas de uma forma nova de produção do conhecimento.

Percebe-se que há tempos atrás, muitos alunos desta Instituição de Ensino que não

conseguiam bom desempenho, ou seja, êxito e sucesso escolar, posteriormente

frequentavam a Casa Familiar Rural onde estes alunos conseguiam grandes avanços, por

ser desenvolvido na CFR uma proposta alternativa de ensino.

3.9.1. Casa Familiar Rural (CFR)

Na Casa Familiar Rural (CFR), os educadores são chamados, através de Edital

específico da que rege a classificação no Processo de seleção da SEED, para suprir a

carga horária aberta, por ordem de classificação.

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A Casa Familiar Rural é parte de uma ação conjunta entre a Associação Regional

das Casas Familiares Rurais- ARCAFAR, Secretaria de Estado da Educação, Secretaria

de Estado da Agricultura e Abastecimento, Prefeitura Municipal e Associação da Casa

Familiar Rural composta por representantes dos pais e educandos da CFR e comunidade.

No ano de 2011 participam da CFR os alunos de 1ª série do curso técnico em

agroindústria, estudam de segunda a sexta-feira em período integral, em regime de

internato e alternância. Eles passam uma semana na casa familiar rural e na semana

seguinte, vão aplicar em suas propriedades os conteúdos que aprenderam, sempre com a

orientação e supervisão dos educadores. Possui cinco educadores que atuam nas

disciplinas da Base Nacional Comum, conteúdos de língua portuguesa, matemática,

história, sociologia, filosofia, física, química, biologia e educação física. Um agrônomo e

uma zootecnista para as disciplinas específicas, gestão ambiental, gestão e planejamento

da produção agroindustrial, tecnologia de carnes e derivados, tecnologia de laticínios e

produção de leite. A Casa Familiar Rural conta com uma Coordenadora, um monitor com

formação técnica, um auxiliar de serviços gerais e uma cozinheira.

A Pedagogia da Alternância tem como objetivo promover o aumento da

escolaridade, formação e profissionalização eficaz e concreta mais apropriada à realidade

do campo. Esse processo permite que o educando aprenda técnicas que serão úteis para

a vida no campo e as coloque em prática no meio socioprofissional.

A pedagogia de alternância possui vários instrumentos pedagógicos, o plano de

estudo (pesquisa participativa que o jovem aplica em sua família e comunidade); o

atendimento individual, o caderno socioprofissional (local onde os jovens registram suas

pesquisas e todas as atividades ligadas aos planos de estudos, entre outros).

A avaliação é processual, formativa e somativa, são utilizados vários instrumentos

como: provas objetivas e subjetivas, trabalhos em sala de aula, trabalhos de pesquisa,

seminários, planos de estudos que os educandos desenvolvem em casa junto com a

família.ra e articuladora do projeto político da sociedade com os projetos sociais dos

sujeitos envolvidos na educação, em sua fala, “a instituição escolar se dá como um lugar

de entrecruzamento do projeto coletivo da sociedade com os projetos pessoais e

existenciais de educandos e educadores”.

A educação como processo social de trabalho se efetiva pelas relações simbólicas

com objetivos de inserir os indivíduos no trabalho, no meio social.

Os conflitos educacionais se dão na questão dialética, onde o aluno busca a

interação e o saber. A consciência alienante fica a mercê do processo de ideologização

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dos grupos dominantes, detentor do poder no interior da sociedade e que legitimam sua

exploração, pois constrói conteúdos representativos com os quais explica e avalia os

aspectos da realidade apresentando como sendo verdadeiros e válidos.

Fica evidente no artigo de Severino que este é o principal problema a ser

enfrentado pela escola, mas que, no entanto, não inviabiliza o projeto como um todo. Os

educadores devem munir-se do conhecimento crítico, competente e criativamente

produzidos para provocar um enfrentamento contra ideológico, implementando um projeto

político contra hegemônico que desmascare a situação de opressão e exploração em que

vivem a maioria dos indivíduos em nosso País (Severino, 1998).

4. Concepção de homem e sociedade

A sociedade brasileira contemporânea ao longo da história configurou-se nos

moldes do sistema capitalista. Para tanto, a característica predominante que podemos

presenciar são às desigualdades sociais que favorecem a exclusão.

A sociedade tem se caracterizado como desumana, apolítica, descentralizada,

dividida, permeada por inúmeros conflitos resultantes da exploração, discriminação e

preconceito. Entretanto, os sujeitos da sociedade poderão reorganizar a essência da

sociedade através da reação coletiva para a constituição de uma sociedade que estimule

o desenvolvimento de sujeitos participativos, comprometidos, solidários e politizados.

O homem é um ser natural e social, agindo na natureza e transformando-a.

4.1. Concepção de Escola

A escola é um espaço onde ocorre a socialização secundária, visando a

humanização e conhecimentos científicos, representando um ambiente crítico e reflexivo,

tendo assim, o papel de desnaturalização e desconstrução das desigualdades e injustiças

sociais, rompendo a cosmovisão ingênua e fatalista do mundo.

Ainda presenciamos uma escola excludente, onde educandos e comunidade

escolar são constituídos por uma diversidade cultural bastante acentuada. Valorizar as

peculiaridades de cada aluno, atender a todos na escola, incorporar a diversidade é um

desafio que implica mudar a escola como um todo, no que diz respeito ao currículo, à

avaliação e principalmente às atitudes.

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CONCEPÇÃO DE TRABALHO

A premissa de que o homem se faz homem pela necessidade de transformação

da natureza, desqualifica o ledo engano com que muitos “feiticeiros” diferenciam

primariamente os homens de outros seres vivos pela consciência, desqualificando o

trabalho.

Para Marx e Engels (2004),

pode-se distinguir os homens dos animais pela consciência, pela religião ou por tudo o que se queira. No entanto, eles próprios começam a se distinguir dos animais logo que começam a produzir seus meios de existência, e esse salto é condicionado por sua constituição corporal. Ao produzirem seus meios de existência, os homens produzem, indiretamente, sua própria vida material. (MARX e ENGELS, 2004, p. 44).

Ao produzirem a sua vida material os homens estabelecem relações de

cooperação ou de exploração, segundo Marx (1998, p. 9) “a história de todas as

sociedades que já existiram é a história de luta de classes”.

Os autores supra mencionados, Marx e Engels (2004, p. 44), elucidam que “a

burguesia moderna é, ela mesma, produto de um longo curso de desenvolvimentos, de

uma série de revoluções nos modos de produção e de troca”. Sendo que “cada passo no

desenvolvimento da burguesia foi acompanhado por um avanço político correspondente”

e para entendermos como se dá a relação de exploração capitalista, é necessário

detalhar o jogo complexo que regulamenta as Forças Produtivas.

A materialidade nega a virtualidade do ser e nos condiciona a interagirmos com a

natureza que será o nosso objeto de trabalho, a transformação do objeto de trabalho,

natureza, se fará pelos agentes de produção ou força de trabalho que para Marx (apud

ALTHUSSER 1999, p. 48) é “o conjunto das diferentes formas de dispêndio de atividade

(física e outras) do conjunto dos agentes dos processos de trabalho, portanto, dos

indivíduos tecnicamente aptos a utilizarem os meios de produção existentes das formas

exigidas de não-cooperação ou de cooperação”. Define ainda que os meios de produção

sejam formados pelo “conjunto: objeto de trabalho + instrumentos de trabalho ou de

produção”.

A equação: Forças produtivas = (unidade) meios de produção + força de trabalho,

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determinará o modo de produção.

Para se compreender as relações de exploração nas sociedades de classes,

segundo os autores, é essencial evidenciar meios de produção separando-o da força de

trabalho, já que “em uma formação social capitalista, (...) os Meios de Produção não são

possuídos pelos detentores da Força de Trabalho, mas por personagens exteriores aos

processos de trabalho: os exploradores capitalistas”. (MARX E ENGELS, 2004, p. 45).

Acreditamos que convém contextualizar esta relação de exploração em nossa

nação lembrando Frigotto (2004).

O Brasil, nesse final do século XX, apresenta um quadro social catastrófico. De um lado, observa-se que o desenvolvimento das forças produtivas atingiu os níveis do mais avançado no capitalismo; de outro lado, a miséria alastrou-se assustadoramente. Aliás, essa contradição só não faz explodir as estruturas do País porque o imperialismo se utiliza sistematicamente da violência (FRIGOTTO, 2004, p.38).

A citação é oportuna para analisarmos como este modo de produção consegue

“legitimar” o seu projeto de exploração se apropriando das instituições para “educar” as

massas. Marx e Engels (2004, p. 61) salientam que “a luta prática dos interesses

particulares, que constantemente e de modo real chocam-se com os interesses coletivos

e ilusoriamente tidos como coletivos, torna necessário o controle e a intervenção prática

por meio do interesse “geral” ilusório sob a forma de estado.” Portanto, o estado se utiliza

as mais variadas formas de violência para garantir o interesse da minoria detentora dos

meios de produção e “a classe que dispõe dos meios de produção material dispõe

também dos meios de produção espiritual1.”

O homem é um ser histórico, portanto, inacabado. A relação com a natureza

através do trabalho, com os outros homens através das relações sociais e consigo

mesmo formam a sociedade. O processo concomitante das relações produtivas e sociais

vai formar outro tipo de relação chamada simbólica, esta, ultrapassa os instintos

biológicos constituindo-se no universo da consciência subjetiva na qual os homens se

apreendem como sujeitos (SEVERINO, 1998, p.82-5).

CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

O Homem ao transformar a natureza foi criando mecanismos para organizar seu

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trabalho e sua vida. Neste processo as transformações acontecem intensamente e dentre

elas está à tecnologia.“A adoção de novas tecnologias no ensino não tem um objetivo em si mesma, mas é um recurso no processo de ensinar e aprender para alcançar os fins educacionais almejados. Vivemos uma época de grandes transformações. O desenvolvimento científico gera entre outros produtos, um enorme avanço na tecnologia e no conhecimento (FARIA in ENRICONE, 2002, p.66)”.

Entretanto é preciso afirmar que as peças chaves no processo ensino-

aprendizagem com as novas tecnologias são o educador e o educando, pois são as

relações humanas que dão sentido e significado as inovações construídas pelo Homem.

Efetivar uma educação de qualidade é a missão da escola pública. E, para que

isso se efetive o CESTAC, objetiva aprimorar a utilização das tecnologias, as quais ofere-

cem diversas possibilidades para melhoria dos ambientes, das metodologias de ensino e

das estratégias de aprendizagem.

O ambiente escolar deve estar provido das tecnologias da informação e da comu-

nicação, as mídias digitais, televisivas e radiofônicas, para que a comunidade escolar se

conscientize e se familiarize com as grandes mudanças e inovações percebendo o quanto

estas podem ser benéficas para o seu cotidiano, assim como para a construção do conhe-

cimento.

A estimulação de outros órgãos sensoriais contribui de forma significativa para o processo

de ensino-aprendizagem e o grande aparato tecnológico, disponível hodiernamente

devendo ser usado, sempre que possível como recurso didático.

CONCEPÇÃO EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA

A proposta de implantação da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na

Rede Pública Estadual, segundo GARCIA, “ pode ser uma possibilidade de concretização

de uma escola para os que vivem do trabalho, superando o reducionismo da prática e

fortalecendo, pela categoria contradição, o acesso rigoroso aos conhecimentos

socialmente produzidos, onde o trabalho, a ciência a cultura e a tecnologia, de forma

integrada, norteiem a construção curricular e metodológica.”

Diante dos dados alarmantes de evasão, reprovação e mal desempenho no Ensino

Médio regular, o desafio para a proposta integrada é no mínimo audaciosa, pois a falta

das condições materiais ou objetivas, inopera o êxito da proposta efetivada teoricamente

na Diretriz Curricular.

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O modo de produção capitalista, principalmente agora na sua fase monopolista,

tem colocado à disposição dos capitalistas um enorme exército de reserva ávidos por uma

oportunidade de garantir a sua existência vendendo a sua força de trabalho, com isso a

qualificação profissional tem sido buscada pelos trabalhadores ou filhos de trabalhadores

que almejam um emprego; e o que se pretende com a proposta da educação integrada é

trabalhar a formação humana concomitante à instrumentalização técnica.

Nos valemos de GARCIA para elucidar que assim como “a educação tem um papel

estratégico, para o modo de produção capitalista, ela é também indispensável para a

formação humana. Cabe encontrar através da categoria contradição, os espaços

possíveis para pôr o conhecimento à favor do trabalhador, observando-se também, quais

as mediações que possibilite fazê-lo.

No bojo das contradições, sabe-se que o princípio da integração opõem-se

dialeticamente à escola capitalista, que materializa historicamente a divisão do trabalho,

sendo um espaço de acesso ao saber teórico, dissociado da práxis.”

De acordo com a autora supra mencionada à medida que o mercado exige mais

intelectualização para suprir a demanda da acumulação flexível, abre a oportunidade

para uma pedagogia mais emancipatória ao trabalhador.

Alguns teóricos defendem a utopia politécnica/tecnológica, como se fosse possível

implementar uma educação socialista num estado burguês. No entanto, compactuamos

com a ideia de GARCIA: “visualizou-se a possibilidade de uma aproximação da politecnia,

entendendo que a integração pode ser um processo de travessia para uma escola única e

unitária na concepção gramsciana.” Possível num outro modo de produção que não seja

o capitalista é claro.

4.2. Concepção de Conhecimento e ensino-aprendizagem

O conhecimento é produzido nas relações sociais mediadas pelo trabalho,

pressupõe a concepção de homem, de mundo e das condições sociais que o geram,

configurando as dinâmicas históricas que representam as necessidades do homem,

implicando necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação para

obtenção do conhecimento, mudando, portanto a forma de interferir na realidade.

A abordagem no processo de ensino-aprendizagem é bem diversificada, em cada

modo de ensinar, esconde-se uma particular concepção de aprendizagem, de ensino e de

Educação. O modo de ensinar sofre influência também dos valores e das finalidades que

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o professor atribui ao ensino da disciplina da forma como concebe a relação professor-

aluno e, além disso, da visão que tem do mundo, de sociedade e de homem.

CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA

A concepção de criança segundo Piaget, Vygotsky e Wallon diz que a criança

conhece da mesma forma que o adulto, ou seja, a ação exterior ou inteiramente interior,

provocada pela necessidade, mesmo elementar, evoca o aprendizado. A percepção de

um mesmo objeto evoca diferentes perguntas em uma criança, incapaz de classificar e

em outra com mais idade, que pense de forma mais ampla e mais sistemática. (PIAGET,

1995: 14). Os interesses dependem das noções adquiridas e das disposições afetivas,

que melhoram o equilíbrio cognitivo. O equilíbrio e desequilíbrio correspondem ao

movimento intelectual entre sujeito e objeto. Assimilações e acomodações organizam o

cognitivo, ampliam os esquemas, no plano da ação e depois no psicológico.

A interação se dá através do outro mais experiente. A criança inclui estímulos

ausentes do seu campo visual imediato, suas operações práticas são menos impulsivas e

espontâneas do que as de chimpanzés, com a fala planeja, executa algo visível, assim,

age num processo psicológico complexo, usando o signo, uma atividade especificamente

humana. (VYGOTSKY, 2005: 43).

A criança vendo e ouvindo ativa conexões novas no cérebro, apropria-se oralmente

da língua materna, internaliza práticas sociais, manipulando a fala e outros instrumentos

culturais, imita a análise intelectual, processo interpessoal, mesmo não a compreendendo

completamente. Imitativamente inicia sua cognição, coloca seu pensamento num quadro

de relações culturais. Nesse sentido, o biológico e o cultural, não são da mesma ordem,

mas constituem uma história personalizada, construída de forma e em escala cronológica

diferente.

A criança vivencia processos descontínuos, marcados por contradições, conflitos.

Os estágios do seu desenvolvimento marcam-se por características específicas,

demarcadas nitidamente, passam por sobreposição, mistura, confusão, numa ordem

necessária, num ritmo descontínuo. (WALLON, 1981: 47). Nesse entendimento, o

cognitivo e o afetivo marcam a atividade intelectual. O crescimento biológico traz

progressos, as revoluções de idade, chorar, sorrir, movimentar-se, jogar, manifestações

peculiares a infância comportamentos.

A linguagem é preponderante no desenvolvimento, permite representar a ordem

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mais insignificante de uma seqüência, organizar um discurso, não é a causa do

pensamento, mas um suporte indispensável ao seu progresso.

Esse processo é permeado pela dificuldade, conflito, crises de auto-afirmação,

oposições, que finalizam a infância e evocam a puberdade.

Finalmente, nessa intersecção, Piaget (1995) fala de um sujeito epistêmico que tem a

ação como manifestação inicial da inteligência. Vygotsky (2005) considera a pessoa um

sujeito social que significando transforma valores culturais, é transformada, cria e recria

cultura. Wallon (1981) diz ser a repetição, ludicidade e investigação elementos prazerosos

e que favorecem, via de "assimilação ou confusão adaptada", o aprendizado, sua criança

é geneticamente social.

4.3. Concepção de Avaliação

A avaliação escolar deve conduzir o processo para o aprendizado voltado a

compreensão dos conteúdos. A forma de registro avaliativo é através de notas, sendo

cumulativa, diagnóstica e processual. O registro das avaliações será realizado a partir de

dois mil e treze trimestralmente através da avaliação nas aulas, através de trabalhos em

grupos, individualmente, provas orais, escritas, objetivas e subjetivas. A recuperação de

estudos se dá de forma paralela, no primeiro momento são realizadas avaliações dos

conteúdos e após a verificação, correção e análise, é feita a retomada dos conteúdos não

apreendidos procurando utilizar metodologia diferenciada, em seguida é aplicado outro

instrumento avaliativo para nesse momento atribuir uma nota.

Segundo a Lei de Diretrizes e Base LDB (1996): “Art. 12 Os estabelecimentos de

ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a

incumbência de prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;”.

Cumprindo esta Lei, a Escola oferece a oportunidade de recuperação para os alunos de

menor rendimento.

A avaliação envolve diversos instrumentos para analisar o desempenho do aluno

e fazer com que todos se integrem ao processo de aprendizagem. A avaliação formativa

segundo LUCKESI é composta basicamente de três passos: conhecer o nível de

desempenho do aluno (constatação da realidade); comparar essa informação com aquilo

que é considerado importante no processo educativo (qualificação); tomar as decisões

que possibilitem atingir os resultados esperados.

A avaliação processual ou reguladora é o ensino aprendizagem e serve para

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mostrar ao professor se determinada prática pedagógica está ou não dando resultado.

A avaliação somativa ou integradora é o momento, em que o professor estabelece

o conceito final com base em tudo o que observou e anotou durante o processo.

Ao dialogar com a comunidade escolar, a escola deve dividir a responsabilidade

sobre o resultado.

A autoavaliação coloca o jovem como sujeito da própria educação e proporciona ao

educador avaliar o nível de responsabilidade e aprendizagem do educando.

Para que a avaliação sirva à aprendizagem é essencial conhecer cada aluno e

suas necessidades. Assim o professor poderá pensar em caminhos para que todos

alcancem os objetivos. Esses “caminhos” devem ser bastante diversificados como:

desenho, textos, seminários, pesquisa, entre outros, que farão com que a aprendizagem

aconteça de maneira efetiva.

Na instituição escolar a avaliação, abrange no mínimo, três avaliações sendo que a

prova é um dos instrumentos, porém não o fator determinante. O professor avaliará o

aluno considerando que cada indivíduo aprende conforme um processo individualizado.

Por fim, a avaliação deve considerar o desenvolvimento dos estudantes não só na

aquisição de conceitos, mas em todo seu crescimento. Dessa forma, a avaliação deve

garantir o direito que todos os alunos tenham acesso a um ensino de qualidade.

4. 4. Concepção de Currículo

O currículo é um conjunto de experiências, organizadas pela escola e pelas quais a

escola se responsabiliza e disponibiliza aos alunos, com o objetivo que os mesmos

aprendam o conhecimento científico a partir da realidade em que está inserido.

Quando os professores e a equipe pedagógica planejam o currículo, eles

realizam uma escolha para responder a estas indagações: o que os nossos alunos

precisam aprender? para que aprender? Em função do aprender, se faz necessário para

uma mudança transformadora da sociedade, que haja diálogo com a equipe gestora ,

equipe pedagógica, professores, pais e alunos, sobre o que é relevante que os alunos

aprendam em função de suas necessidades.

O ideal de um currículo é que vise a emancipação intelectual e política das pessoas

e propicie condições iguais de exercício da cidadania. Para isso, necessita-se prover

oportunidades em que os alunos possam exercer a democracia mediante formas de

participação, capacitação e formação para tomar iniciativas, discussão pública de pontos

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de vista, processos organizados para sua autonomia.

CURRÍCULO E AVALIAÇÃO – CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTE

No que se refere ao processo avaliativo do curso de Formação de Docência será

respeitado a organização estabelecida no Regimento Escolar do Colégio estadual Santa

Clara e homologada pelo Núcleo Regional de Educação de Guarapuava. A avaliação

trimestral hora estabelecida visa compreender a educação como processo qualificativo na

formação do cidadão e não quantitativo. Na implantação deste curso prioriza o respeito e

a necessidade do tempo para a assimilação e acomodação do conhecimento para novas

informações. Quanto ao currículo para o curso de Formação de Docência este

estabelecimento de ensino respeitará a legislação vigente organizada na Proposta

Pedagógica Curricular do Estado do Paraná. na LDB ( Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional), em seus artigos, 4 e 5.

Art. 4º Os currículos do ensino de 1º e 2º graus terão um núcleo comum obrigatório em

âmbito nacional, e uma parte diversificada rara atender, conforme as necessidades e

possibilidades concretas, às peculiaridades locais aos planos dos estabelecimentos e às

diferenças individuais dos alunos.

§ 1º Observar-se-ão as seguintes prescrições na definição dos conteúdos curriculares:

I - O Conselho Federal de Educação fixará para cada grau as matérias relativas ao núcleo

comum, definindo-lhes os objetivos e a amplitude.

II - Os Conselhos de Educação relacionarão, para os respectivos sistemas de ensino, as

matérias dentre as quais poderá cada estabelecimento escolher as que devam constituir a

parte diversificada.

III - Com aprovação do competente Conselho de Educação, o estabelecimento poderá

incluir estudos não decorrentes de matérias relacionadas de acordo com o inciso anterior.

§ 2º No ensino de 1 º e 2º graus dar-se-á especial relevo ao estudo da língua nacional,

como instrumento de comunicação e como expressão da cultura brasileira.

§ 3º Para o ensino de 2º grau, o Conselho Federal de Educação fixará, além do núcleo

comum, o mínimo a ser exigido em cada habilitação profissional ou conjunto de

habilitações afins.

§ 4º Mediante aprovação do Conselho Federal de Educação, os estabelecimentos de

ensino poderão oferecer outras habilitações profissionais para as quais não haja mínimos

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de currículo previamente estabelecidos por aquele órgão, assegurada a validade nacional

dos respectivos estudos.

Art. 5º As disciplinas, áreas de estudo e atividades que resultem das matérias fixadas na

forma do artigo anterior, com as disposições necessárias ao seu relacionamento,

ordenação e sequência, constituirão para cada grupo currículo pleno do estabelecimento.

§ 1º Observadas as normas de cada sistema de ensino, o currículo pleno terá uma parte

de educação geral e outra de formação especial, sendo organizado de modo que:

a) no ensino de primeiro grau, a parte de educação geral seja exclusiva nas séries iniciais

e predominantes nas finais;

b) no ensino de segundo grau, predomine a parte de formação especial.

§ 2º A parte de formação especial de currículo:

a) terá o objetivo de sondagem de aptidões e iniciarão para o trabalho, no ensino de 1o

grau e de habilitação profissional, no ensino de 2º grau;

b) será fixada, quando se destine a iniciação e habilitação profissional, em consonância

com as necessidades do mercado de trabalho local ou regional, à vista de levantamentos

periodicamente renovados.

§ 3º Excepcionalmente, a parte especial do currículo poderá assumir, no ensino de 2º

grau, o caráter de aprofundamento em determinada ordem de estudos gerais, para

atender a aptidão específica do estudante, por indicação de professores e orientadores.

4.5. Programas Socioeducacionais/conteúdos obrigatórios

Atendendo ao disposto na Legislação vigente, serão trabalhados os Conteúdos

Obrigatórios e Programas Socioeducacionais nas disciplinas interdisciplinarmente e em

ações propostas pela equipe multidisciplinar: História e Cultura Afro-brasileira, Africana e

Indígena (Lei nº 11.645/08); Prevenção ao uso indevido de drogas, Sexualidade Humana,

Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente: Direito da Criança e do

Adolescente (Lei Federal n.°11525/07); Educação Fiscal,

Educação Tributária (Decreto n.° 1143/99 – Portaria n.° 413/02); Educação Ambiental (Lei

Federal n.° 9795/99 – Decreto n.° 4281/02 ); História do Paraná. (Lei n.°

13.181/01); Música (Lei n.°11769/08 ) no âmbito das disciplinas da matriz curricular,

devendo constar nas Propostas Pedagógicas Curriculares do Colégio e nos Planos de

Trabalho docente em que momento e de que maneira serão trabalhados.

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No contexto dos conteúdos obrigatórios, as imagens e percepções que os alunos

fazem da sua realidade, podem desvelar ao professor a noção de meio ambiente que eles

apresentam e das relações estabelecidas cotidianamente no plano individual e coletivo.

Essa noção é importante para a Educação Ambiental interpretada enquanto uma

estratégia de educação geral e comprometida na contemporaneidade com a formação de

cidadãos críticos e dotados de sentimentos que os conduzam a viver em coletividade com

responsabilidade, solidariedade e pertença (MAGALHÃES, 1992; BERTRAND; VALOIS,

1994; SAUVÉ, 1994; UNESCO).

Neste contexto, a percepção é um conhecimento utilizado em Educação Ambiental

para que o aluno, a partir de seu campo sensorial, compreenda o seu

ambiente, incorporado não só de saberes e de conhecimentos comuns, mas também da

riqueza de vivências e experiências emocionais, individuais e coletivas, que fazem parte

de suas relações socioecológicas (TUAN, 1980; KANASHIRO, 2003).

O processo de construção de como o ambiente é percebido, e compreendido pelos

alunos na escola permite entender como ele interpreta esse ambiente, possibilitando ao

professor realizar ações pedagógicas mais reais e voltadas de fato ao desenvolvimento

do aluno em seus aspectos cognitivos e psicológicos, contribuindo para o

desenvolvimento da práxis da educação ambiental.

Do mesmo modo, a Educação Fiscal visa a integração e participação do cidadão

junto às leis orçamentárias para que este tenha um conhecimento básico, que o sujeito

saiba sobre a distribuição de renda. Desse modo, a escola transforma-se em escola

participativa.

4.6. Estágio CurricularOs acadêmicos do Ensino Superior, que fazem Estágio no Colégio, são amparados

pela Lei n° 11.788, de 25 de Setembro de 2008 – Dispõe sobre o estágio de estudantes;

altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis de Trabalho – CLT, aprovado pelo

Decreto-Lei 5.452, de 1° de maio de 1943, e a Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996; e

dá outras providências.

Art. 1°- Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de

trabalho, que visa a preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam

frequentando o ensino regular em instituições de educação superior.

O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter obrigatório, previsto na legislação

vigente, atende as exigências do curso, decorrentes da própria natureza do eixo

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tecnológico Recursos Naturais, do qual faz parte o Curso Técnico em Agroindústria.

Devendo ser planejado, executado e avaliado de acordo com o perfil profissional exigido

para conclusão do curso considerando os dispositivos da legislação específica, quais

sejam:

a Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação

Nacional;

a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;

a Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do

Adolescente, em especial os artigos, 63, 67e 69 entre outros, que

estabelece os princípios de proteção ao educando;

o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do

Trabalho- CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar os

cuidados necessários para a promoção da saúde e prevenção de

doenças e acidentes, considerando principalmente, os riscos

decorrentes de fatos relacionados aos ambientes, condições e formas

de organização do trabalho.

Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação.

O Estágio Profissional Supervisionado do curso Técnico em Agroindústria, Forma

Integrada e Subsequente, deverá ser realizado através da execução de atividades

inerentes aos conteúdos teórico-práticos desenvolvidos nas séries/semestres cursadas ou

em curso pelo aluno.

O Plano de Estágio é o instrumento que norteia e normatiza os Estágios dos Alunos

do Curso Técnico em Agroindústria no 2º e 3º ano.

A carga horária do Estágio Supervisionado será de 160 horas/aula ou 133 horas,

sendo cumpridas preferencialmente em igual proporção entre as áreas da agricultura e

pecuária, subdividida da seguinte forma: sendo 80 horas\aula – 67 horas na segunda

série e; 80 horas\aula – 67 horas na terceira série.

Plano de estágio para o curso de Formação de Docente

Considerando o Estágio um fator fundamental no processo de formação

integral, o qual tem como objetivo a formalização das condições básicas de

complementação do conhecimento integrante do aluno dentro do Sistema Educacional, o

qual deve ser de interesse curricular e pedagogicamente útil, entendido como uma

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estratégia de profissionalização que integra o processo de ensino-aprendizagem, relativo

ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, prevalecendo sobre o

aspecto produtivo.

Nesse sentido no desenvolvimento do estágio, a unidade concedente deve

proporcionar aos estagiários do Colégio Estadual Santa Clara. Ensino Fundamental. Ensino Médio e Profissional, atividades de aprendizagem social, profissional e cultural,

inserindo-o em situações reais de vida e trabalho.

As atividades de estágio, previstas nos termos que estabelecem as Leis nº 6.494,

de 07.12.1977; nº 8.859, de 23.03.1994 e nº 9.394, de 20.12.1996, desenvolvidas para o

curso supracitado, serão consideradas como parte do currículo, devendo ser assumidas

pela instituição de ensino como ato educativo, previstas no Projeto Político-Pedagógico,

na Proposta Curricular do Curso/Plano de Curso e no Regimento Escolar.

Para participar do estágio obrigatório exige-se idade mínima de dezesseis anos, a

celebração do Termo de Compromisso indicando as condições de adequação do estágio

à proposta pedagógica do curso entre a instituição de ensino e a parte concedente.

O estágio será planejado, executado e avaliado em conformidade com os

objetivos propostos para a formação profissional do estudante, com os objetivos previstos

no Projeto Político Pedagógico e descritos no Plano de Estágio.

Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades

relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo.

O estágio obrigatório será realizado nas escolas e instituições conveniadas

da rede pública ou privada, Centro de Educação Infantil (creches) cumprindo a carga

horária, idade e vigência estipuladas no Termo de Compromisso com a entidade

conveniada. A jornada de estágio deverá compatibilizar-se com o horário escolar e o

horário da Unidade Concedente do Estágio. O Plano de Estágio, respeitados os aspectos

legais, pode ser ampliado, reduzido, alterado ou substituído, de acordo com a

progressividade do estágio e da Matriz Curricular prevista para o curso conforme

orientação e aprovação do Núcleo Regional de Guarapuava.

4.7. Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva

A inclusão é uma inovação, cujo sentido tem sido muito distorcido e um movimento

muito polemizado pelos mais diferentes segmentos educacionais e sociais. No entanto,

inserir alunos com déficits de toda ordem, permanentes ou temporários, mais graves ou

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menos severos no ensino regular nada mais é do que garantir o direito de todos à

educação - e assim diz a Constituição.

O princípio democrático da educação para todos, só se evidencia nos sistemas

educacionais que se especializam em todos os alunos, não apenas em alguns deles, os

alunos com deficiência. A inclusão, como consequência de um ensino de qualidade para

todos os alunos, provoca e exige da escola brasileira novos posicionamentos e é um

motivo a mais para que o ensino se modernize e para que os professores aperfeiçoem as

suas práticas. É uma inovação que implica num esforço de atualização e reestruturação

das condições atuais da maioria de nossas escolas de nível básico.

O motivo que sustenta a luta pela inclusão como uma nova perspectiva para as

pessoas com deficiência é, sem dúvida, a qualidade de ensino nas escolas públicas e

privadas, de modo que se tornem aptas para responder às necessidades de cada um de

seus alunos, de acordo com suas especificidades, sem cair nas teias da educação

especial e suas modalidades de exclusão.

O sucesso da inclusão de alunos com deficiência na escola regular decorre,

portanto, das possibilidades de se conseguir progressos significativos desses alunos na

escolaridade, por meio da adequação das práticas pedagógicas à diversidade dos

aprendizes. E só se consegue atingir esse sucesso, quando a escola regular assume que

as dificuldades de alguns alunos não são apenas deles, mas resultam em grande parte do

modo como o ensino é ministrado, a aprendizagem é concebida e avaliada. Pois não

apenas as deficientes são excluídas, mas também as que são pobres, as que não vão às

aulas porque trabalham, as que pertencem a grupos discriminados, as que de tanto

repetir desistiram de estudar.

Toda criança precisa da escola para aprender e não para marcar passo ou ser

segregada em classes especiais e atendimentos à parte. A trajetória escolar não pode ser

comparada a um rio perigoso e ameaçador, em cujas águas os alunos podem afundar.

Mas há sistemas organizacionais de ensino que tornam esse percurso muito difícil de ser

vencido, uma verdadeira competição entre a correnteza do rio e a força dos que querem

se manter no seu curso principal.

Um desses sistemas, que muito apropriadamente se denomina "de cascata", prevê

a exclusão de algumas crianças, que têm déficits temporários ou permanentes e em

função dos quais apresentam dificuldades para aprender. Esse sistema contrapõe-se à

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melhoria do ensino nas escolas, pois mantém ativo, o ensino especial, que atende aos

alunos que caíram na cascata, por não conseguirem corresponder às exigências e

expectativas da escola regular. Para se evitar a queda na cascata, na maioria das vezes

sem volta, é preciso remar contra a correnteza, ou seja, enfrentar os desafios da inclusão:

o ensino de baixa qualidade e o subsistema de ensino especial, desvinculada e justaposto

ao regular.

Priorizar a qualidade do ensino regular é, pois, um desafio que precisa ser

assumido por todos os educadores. É um compromisso inadiável das escolas, pois a

educação básica é um dos fatores do desenvolvimento econômico e social. Trata-se de

uma tarefa possível de ser realizada, mas é impossível de se efetivar por meio dos

modelos tradicionais de organização do sistema escolar.

As escolas que não estão atendendo alunos com deficiência em suas turmas

regulares se justificam, na maioria das vezes pelo despreparo dos seus professores para

esse fim. Existem também as que não acreditam nos benefícios que esses alunos

poderão tirar da nova situação, especialmente os casos mais graves, pois não teriam

condições de acompanhar os avanços dos demais colegas e seriam ainda mais

marginalizados e discriminados do que nas classes e escolas especiais.

Em ambas as circunstâncias, o que fica evidenciado é a necessidade de se

redefinir e de se colocar em ação, novas alternativas e práticas pedagógicas, que

favoreçam a todos os alunos, o que, implica na atualização e desenvolvimento de

conceitos e em aplicações educacionais compatíveis com esse grande desafio.

5. PROPOSIÇÃO DE AÇÕES

Estamos atualmente, construindo uma educação que vise aperfeiçoar e contribuir

para a formação de sujeitos ativos na sociedade, entretanto sabemos que os resquícios,

isto é, as defasagens de aprendizagem oriundas das séries iniciais ou de uma progressão

continuada não articulada com projetos que auxiliem os educandos, agravam os

problemas.

Temos consciência que esses problemas necessitam de um trabalho contínuo e

estratégias bem elaboradas, pois as dificuldades não serão resolvidas da noite para o dia,

mas gradativamente com pequenas e eficazes ações.

- Proporcionar um processo de ensino aprendizagem com qualidade que garanta o êxito

educacional e a permanência dos educandos na escola.

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− Desenvolver uma prática sistemática do conhecimento, como forma de valorização do

processo de Ensino e Aprendizagem.

− Desenvolver a autonomia intelectual, o pensamento crítico incluindo a formação ética

e humana, acompanhando o aluno em todo o seu estudo.

− Preparar e orientar, para a sua integração ao mundo do trabalho e permitam

acompanhar as transformações que caracterizam a produção no nosso tempo.

− Possibilitar a aprendizagem autônoma e a capacidade criativa em níveis mais

complexos de aprendizagem.

− Destacar a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência,

letras e artes, o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura.

− Compreender a cidadania como participação social e política, como exercício de

direitos e deveres públicos, políticos, civis e sociais adotando no dia-a-dia, atitudes de

solidariedade, cooperação e repúdio as injustiças, respeitando o outro exigindo para si o

mesmo respeito.

− Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva, nas diferentes situações

sociais, utilizando preferencialmente o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar

decisões coletivas.

− Conhecer características fundamentais do Brasil, nas dimensões sociais, materiais e

culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e

pessoal e o sentimento de pertença ao país.

− Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,

identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo efetivamente para a

melhoria do meio ambiente.

− Utilizar as diferentes linguagens: verbal, musical, matemática,gráfica e corporal –

como meio para produzir, expressar e comunicar ideias, interpretar e usufruir das

produções culturais, em contextos públicos e privados atendendo a diferentes intenções e

situações de comunicação.

5.1. Organização do Trabalho Pedagógico

O trabalho pedagógico deverá contemplar objetivos educacionais que propiciem

melhores condições para o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem dos alunos. O

trabalho realizado em sala de aula não deve visar apenas o cumprimento dos programas,

mas o envolvimento dos alunos, sua participação ativa no desenvolvimento das

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capacidades cognitivas. Para que isso aconteça, o planejamento deve conter o desejo de

mudança, de acertar, de aperfeiçoar. Sendo assim, o mesmo define os objetivos, as

prioridades, as estratégias.

O trabalho coletivo na escola adquire uma função imprescindível dentre os

princípios simuladores da educação, desse modo, as leis e regulamentações devem ser

do conhecimento de todos os profissionais da educação, tanto o funcionamento da

instituição nos aspectos organizacionais, quanto nos aspectos pedagógicos devem

constituir-se como parâmetros para as pessoas envolvidas no processo educacional. Para

que o trabalho desenvolvido na escola seja eficaz, são necessários apoios pedagógicos e

didáticos (planos, metodologias, organização dos níveis escolares, horários, distribuição

de alunos por classe, entre outros). Desse modo, o trabalho pedagógica também se faz

necessário onde ocorra de forma sistemática com acompanhamento dos professores,

avaliações que promovam a reflexão, ações de formação continuada, conselhos de

classe, propostas interdisciplinares.

A prática transformadora acontece inicialmente com as simples decisões que são

necessárias serem tomadas no cotidiano escolar. Nessa perspectiva, precisamos manter

uma relação harmoniosa, responsável, comprometedora, autônoma, participativa, onde

possa existir uma troca do saber entre todos os envolvidos no processo de ensino e

aprendizagem. Devendo haver respeito a hierarquia, flexibilidade transformadora,

coletividade, reflexão, ética, solidariedade.

A educação que pretendemos priorizar numa gestão participativa enfatiza a

qualidade para todos, uma educação para inclusão em todos os segmentos sejam eles

sociais, culturais, econômicos.

Ousadamente, numa sociedade individualista, almejamos uma educação

humanizadora, com valores morais e integradores, onde todos visem os mesmos

objetivos e falem a mesma linguagem.

O conhecimento enquanto construção coletiva e contínua, deve auxiliar a sermos

mais críticos, humanos, comprometidos com a escola e com a comunidade. Os

conhecimentos adquiridos e construídos na escola devem favorecer a atuação política

dos cidadãos na sociedade, no sentido de haver uma tomada de consciência e luta para

uma melhor distribuição de renda, cooperação, participação nos assuntos econômicos,

igualdade de direitos e deveres.

É preciso atentar para o fato de que os problemas na escola vão além dos muros

escolares, são problemas sociais, políticos e econômicos.

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Nesse contexto, os sujeitos que queremos formar são pessoas preocupadas com a

sociedade, sujeitos críticos que saibam apontar as falhas, mas apresentem também às

soluções; sujeitos participativos que estejam preocupados com o desenvolvimento do seu

meio, integrando família, escola e sociedade. Responsáveis, criativos e que estejam

preocupados com a sua realidade buscando alternativas para transformar o seu ambiente

em um lugar melhor.

Quanto à metodologia de ensino entendemos como tarefa primordial da escola, a

incorporação de conteúdos vivos, concretos e indissociáveis das realidades sociais,

buscando a transformação da realidade social, a partir das condições existentes no

momento.

Estamos atualmente, tentando construir uma educação que vise aperfeiçoar e

contribuir para a formação de sujeitos ativos na sociedade, entretanto sabemos que os

resquícios, isto é, as defasagens de aprendizagem oriundas das séries iniciais ou de uma

progressão continuada não articulada com projetos que auxiliem os educandos, agravam

os problemas.

Temos consciência que esses problemas necessitam de um trabalho contínuo e

estratégias bem elaboradas, pois, as dificuldades não serão resolvidas da noite para o

dia, mas gradativamente com pequenas e eficazes ações.

5.2. FICA - (Ficha de comunicação do aluno ausente)

É desenvolvido durante o ano todo atendimento diário de acompanhamento de

frequência dos alunos. Após observar a ausência do aluno durante alguns dias, os

professores comunicam os pedagogos, os quais entram em contato com a família por

telefone ou convocação.

Caso o aluno, a aluna não retorne a escola é comunicado o Conselho Tutelar para

que junto com a Direção e Equipe Pedagógica tomem as devidas providências.

Este encaminhamento é realizado no Ensino Fundamental, anos finais, Ensino

Médio e CFR ( Casa Familiar Rural.

5.3. Participação da Comunidade

Busca-se no estabelecimento de ensino, uma gestão democrática, a qual é

garantida pela Constituição Federal de 1988 e afirmada pela LDB 9394/96.

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A escola através da gestão democrática está se reestruturando para caminhar junto

com a demanda de trabalho. Isso é notável pela maneira de encaminhar os trabalhos,

compartilhar decisões, envolvendo professores, alunos, funcionários e pais.

É importante destacar que a gestão democrática, lida com conflitos e opiniões

diferentes. O conflito faz parte da vida, então precisamos sempre dialogar com os que

pensam diferente de nós, e, juntos chegarmos a um consenso.

É neste contexto que se concretizam as ações pensadas, com integração de toda

comunidade escolar, o otimismo, responsabilidade e confiança no processo coletivo,

dividindo ideias e multiplicando resultados.

Cada segmento da comunidade escolar trabalha conforme a sua especificidade,

entretanto, compartilham ideias e forças para construir uma educação sólida e pautada no

compromisso com a qualidade da educação interativa.

A comunidade participa da escola nas reuniões pedagógicas, onde são ouvidas as

suas sugestões e criticas, também participam das exposições culturais, apresentações

dos alunos e festividades.

Uma das ações desenvolvidas são conversas individuais com os alunos e com os

pais. As reuniões com os pais são realizadas trimestralmente com temas diversos, tais

como: média, aproveitamento e rendimento escolar, responsabilidade, hábitos de estudo,

auxílio nas tarefas de casa, acompanhamento escolar .

Outra forma de participação da comunidade é através das Instâncias Colegiada.

5.4. Instâncias Colegiadas

5.4.1. Conselho Escolar

O Conselho Escolar, órgão máximo de poder decisório na escola tem por finalidade

efetivar a Gestão Escolar, na forma de colegiada, promovendo a articulação entre os

segmentos da comunidade escolar e os setores da escola, sendo um órgão colegiado de

natureza deliberativa, consultiva e fiscal, não tendo caráter político partidário, religioso,

racial e fins lucrativos, não sendo remunerados seus Dirigentes e / ou Conselheiros.

O Conselho Escolar como mecanismos de participação da comunidade da escola,

têm a função de orientar, opinar e decidir questões relacionadas a qualidade da escola.

Também planejar metas anuais, avaliar os resultados da administração e ajudar na busca

de meios para solucionar os problemas administrativos, pedagógicos e decidir sobre os

investimentos prioritários.

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5.4.2 Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF

A APMF é uma instância privilegiada para fazer acontecer a participação efetiva

dos pais professores e funcionários na vida da escola, assim pode contribuir de maneira

fundamental para melhoria da qualidade de ensino, através da democratização das

decisões e apoio efetivo as ações voltadas para o atendimento dos objetivos da escola.

5.4.3 Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil segundo a Secretaria de Estado da Educação:

A Secretaria de Estado da Educação entende que toda representação estudantil deve ser estimulada, pois ela aponta um caminho para a democratização da Escola. Por isso, o Grêmio nas Escolas públicas deve ser estimulado pelos gestores da Escola, tendo em vista que ele é um apoio à Direção numa gestão colegiada. Os Grêmios Estudantis compõem uma das mais duradouras tradições da nossa juventude. Pode-se afirmar que no Brasil, com o surgimento dos grandes Estabelecimentos de Ensino secundário, nasceram também os Grêmios Estudantis, que cumpriram sempre um importante papel na formação e no desenvolvimento educacional, cultural e esportivo da nossa juventude, organizando debates, apresentações teatrais, festivais de música, torneios esportivos e outras festividades. As atividades dos Grêmios Estudantis representam para muitos jovens os primeiros passos na vida social, cultural e política. Assim, os Grêmios contribuem, decisivamente, para a formação e o enriquecimento educacional de grande parcela da nossa juventude. (Portal Educacional do Estado do Paraná 2011).

A Escola entende a importância do Grêmio Estudantil o qual está sendo organizado

pela direção, equipe pedagógica e equipe multidisciplinar juntamente com os educandos

(as). Apesar da empolgação no período eleitoral, o Grêmio não tem demonstrado ações

que evidenciem o protagonismo juvenil. As ações têm ficado no papel e a desarticulação e

abandono dos cargos tem sido uma prática rotineira. Neste ano de 2012, existe uma

vontade por parte de alguns integrantes de implantar um boletim informativo impresso e

alguns torneios. A equipe pedagógica está tentando motivá-los e juntamente com os

representantes de turma pretende auxiliar tanto no planejamento quanto na execução das

atividades.

5.4.4. Conselho de Classe

Art. 23 - Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didáticos – pedagógicos, fundamentado no Projeto Político

Pedagógico da escola e no regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as

ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do

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processo do processo ensino aprendizagem.

Parágrafo único – Ë de responsabilidade da equipe pedagógica organizar as

informações e dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.

Com o objetivo de realizar um trabalho de qualidade, o Conselho de Classe

constitui-se na finalidade de analisar as informações e dados apresentados em tempo

hábil no processo de ensino e aprendizagem do aluno, oportunizando formas

diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos.

No momento do Conselho de Classe espera-se verificar se os objetivos, conteúdos,

procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógica

educativa, estão sendo cumpridas de maneira coerente com o Projeto Político

Pedagógico e Regimento Escolar do estabelecimento escolar.

Sendo assim, este momento de reflexão pedagógica, faz–se necessária, pois todos

os sujeitos do processo educativo estão reunidos, de forma coletiva, para discutirem

alternativas e propõem ações eficazes que possam vir a sanar necessidades, dificuldades

apontadas no desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem.

O Conselho de Classe é constituído pelo diretor(a) e ou diretor(a) auxiliar, equipe

pedagógica e por todos os docentes. As reuniões ordinárias e extraordinárias do

Conselho de Classe será divulgada com antecedência de 48 ( quarenta e oito) horas. A

reunião será lavrada em livro ata, pelo(a) secretário(a) da escola, como forma de registro

das decisões tomadas. O Conselho de Classe é uma atividade complementar avaliativa

prevista em calendário escolar.

Todas as decisões tomadas no Conselho de Classe estarão regimentadas no

Projeto Político Pedagógico e no Regimento Escolar devidamente aprovado pelo NRE

( Núcleo Regional de Educação).

5.5. Regime de Funcionamento

5.5.1. Regimento EscolarO Regimento Escolar é o instrumento de normatização, a “constituição” de uma

escola, que define suas normas de funcionamento é um dos documentos fundamentais da

escola, de valor legal, exigido nos processos de autorização, reconhecimento e renovação

de reconhecimento. O regimento deve ser aprovado pelo NRE, o qual emite um Ato

administrativo de aprovação. Em casos de mudança na legislação, o regimento deve ser

revisto. Há mudanças que exigem apenas um adendo, enquanto outras requerem uma

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nova redação. No segundo caso, o novo regimento deve ser submetido à aprovação do

Conselho Escolar e encaminhado ao Núcleo Regional que emitirá Parecer. É de

responsabilidade da Direção garantir a adequação do Regimento Escolar e as

necessidades da escola.

5.5.2. Matriz CurricularA organização Curricular utilizada no Colégio é por disciplina. Na Casa Familiar Rural a

organização Curricular dá-se por eixo integrador.

Município : CANDOIEstabelecimento : SANTA CLARA, C E - ENS FUND MED PROFPeríodo Letivo : 2012-1Curso : TEC.EM AGROINDUSTRIA-IN ET CFR Turno : IntegralCódigo Matriz : 273354 Matriz Curricular Organização da Matriz

Visualização da Matriz

Nº Nome da Disciplina (Código

SAE)Composição Curricular

Carga Horária Semanal das Seriações

GrupoDisciplina O (*)

1 2 32 BIOLOGIA (1001) BNC 3 2 0 S3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 0 S4 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 0 S5 FISICA (901) BNC 3 2 0 S6 GEOGRAFIA (401) BNC 0 2 0 S7 HISTORIA (501) BNC 2 2 0 S8 LINGUA PORT. E

LITERATURA (104)BNC 3 2 0 S

9 MATEMATICA (201) BNC 3 2 0 S10 QUIMICA (801) BNC 2 2 0 S11 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 0 S14 GESTAO AMBIENTAL (4033) FE 3 0 0 S15 GESTAO E PLANEJ DA PROD

AGROIN (4319)FE 2 2 0 S

16 HIGIENE AGROIN E SEG DO TRABAL (4320)

FE 0 2 0 S

17 TECNOLOGIAS DE CARNES E DERIVA (4342)

FE 2 2 0 S

18 TECNOLOGIAS DE GRAOS (4338)

FE 0 2 0 S

19 TECNOLOGIAS DE LACTICINIOS (4340)

FE 3 2 0 S

20 TECNOLOGIAS DE PROCESS VEGETAL (4339)

FE 0 2 0 S

21 ESTAGIO E 0 2 0 S

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PROF.SUPERVISIONADO (4446)

Total C.H. Semanal

32 34 0

5.5.3. Ensino Fundamental

O Ensino Fundamental, séries finais tem por objetivo desenvolver habilidades

cognitivas nas áreas da linguagem, raciocínio lógico, leitura de mundo e está organizada

da seguinte forma: Língua Portuguesa, matemática, História, Geografia, Ciências, Artes,

Língua Inglesa, Educação Física. Os estudos ofertados sobre o Estado do Paraná são

inseridos nas disciplinas de História e/ou Geografia.

Município : CANDOIEstabelecimento : SANTA CLARA, C E - ENS FUND MED PROFPeríodo Letivo : 2012-1Curso : ENSINO FUND.6/9 ANO-SERIE Turno : TardeCódigo Matriz : 210911

Matriz Curricular Organização da Matriz

Visualização da Matriz

Nº Nome da Disciplina (Código

SAE)Composição Curricular

Carga Horária Semanal das Seriações

GrupoDisciplina O (*)

6 7 8 91 ARTE (704) BNC 2 2 2 2 S2 CIENCIAS (301) BNC 3 3 3 3 S3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 3 3 3 3 S4 ENSINO RELIGIOSO

(7502)BNC 1 1 0 0 S

5 GEOGRAFIA (401) BNC 3 3 4 3 S6 HISTORIA (501) BNC 3 3 3 4 S7 LINGUA PORTUGUESA

(106)BNC 4 4 4 4 S

8 MATEMATICA (201) BNC 4 4 4 4 S9 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 2 S Total C.H. Semanal 25 25 25 25

5.5.4. Ensino Médio por Bloco

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O Ensino Médio por Bloco está estruturado de Disciplinas Semestrais. Está

estruturado por séries, organizadas em Blocos I e II, com duração de três anos letivos,

divididos em seis semestres.

A matriz curricular atualmente está organizada da seguinte forma: Base Nacional

Comum: abrange as disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Físicas e

Biológicas, História, Geografia, Educação Física, Arte, Sociologia e Filosofia. A parte

diversificada contempla as disciplinas de Língua Estrangeira Moderna (Inglês). O Ensino

de Filosofia e Sociologia, integram a Base Nacional Comum. A matriz curricular do Ensino

Médio por Bloco está assim estruturada.

Município : CANDOIEstabelecimento : SANTA CLARA, C E - ENS FUND MED PROFPeríodo Letivo : 2012-1Curso : ENSINO MEDIO POR BLOCOS Turno : ManhãCódigo Matriz : 244737 Matriz Curricular Organização da Matriz

Visualização da Matriz

Nº Nome da Disciplina

(Código SAE)Composição Curricular

Carga Horária Semanal das Seriações

GrupoDisciplina O (*)

1-1 2-1 3-2 4-2 5-3 6-31 BIOLOGIA (1001) BNC 4 0 4 0 4 0 S2 EDUCACAO FISICA

(601)BNC 4 0 4 0 4 0 S

3 FILOSOFIA (2201) BNC 3 0 3 0 3 0 S4 HISTORIA (501) BNC 4 0 4 0 4 0 S5 LINGUA PORTUGUESA

(106)BNC 6 0 6 0 6 0 S

6 ARTE (704) BNC 0 4 0 4 0 4 S7 FISICA (901) BNC 0 4 0 4 0 4 S8 GEOGRAFIA (401) BNC 0 4 0 4 0 4 S9 MATEMATICA (201) BNC 0 6 0 6 0 6 S10 SOCIOLOGIA (2301) BNC 0 3 0 3 0 3 S11 QUIMICA (801) BNC 0 4 0 4 0 4 S12 L.E.M.-INGLES (1107) PD 4 0 4 0 4 0 S13 L.E.M.-ESPANHOL

(1108)PD 4 0 4 0 4 0 Lingua Estrangeira

ModernaS

Total C.H. Semanal 29 25 29 25 29 25

FORMAÇÃO DE DOCENTE

O Colégio Estadual Santa Clara. Ensino Fundamental. Ensino Médio e Profissional

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ofertará a partir de dois mil e treze o Curso de Formação de Docente, uma turma no

período noturno. A proposta de currículo do curso Normal, em nível Médio, está calcada

numa visão educacional em que o trabalho é o eixo do processo educativo, porque é

através dele que o homem, ao modificar a natureza, também se modifica numa

perspectiva que incorpora a própria história da formação humana. Portanto, o trabalho

deve ser o centro da formação humana em todo o ensino médio e não apenas naquele

que tem o adjetivo de profissionalizante. Ter o trabalho como princípio educativo implica

compreender a natureza da relação que os homens estabelecem com o meio natural e

social, bem como as relações sociais em suas tessituras institucionais, as quais

desenham o que chamamos de sociedade.

Assim, a educação é também uma manifestação histórica do estar e do fazer

humano que fundamentam o processo de socialização. Como bem nos ensina Gramsci,

os fundamentos científicos da compreensão e da produção social do saber e dos modos

de produzir a vida precisam ser explicitados num projeto de educação emancipatória.

Se pensarmos nos três eixos que tradicionalmente constituem as trajetórias de

formação: o científico, o profissional e o cultural, poderemos organizar este nível de

ensino apontando possibilidades que os unifiquem por não serem excludentes no

espaço/tempo da escolarização, mas que poderão ser escolhidos como forma de

dedicação mais especializada, que os jovens poderão seguir futuramente.

No caso do curso de Formação de Docente, considera-se que encaminhando os

jovens para a profissão de educador, propor-se um currículo que possa formá-los

solidamente nos fundamentos das diferentes ciências e artes, especialmente nas ciências

da educação.

O currículo não deve ser dicotômico, pois o “fazer e saber sobre o fazer” deverão

ser elementos integrados ao processo de formação dos alunos. Os saberes disciplinares

não poderão ser independentes dos saberes profissionais.

Os alunos, por sua vez, deverão estar comprometidos com o processo de

aprendizagem porque estão se preparando para um trabalho com características

especiais — a educação de crianças. O professor, como todo ser social, é portador de

história, carrega uma gama de sentidos e significados sociais que configuram toda sua

atividade de aprender e ensinar.

O objeto e o trabalho do professor não são coisas, são pessoas (alunos), é o

outro, é seu semelhante, e não um objeto sobre o qual o professor plasma sua

subjetividade, mas trata-se sobretudo de outro ser humano. Por sua vez, os meios de

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trabalho também são diferenciados: o meio de trabalho é o próprio professor e a relação

social, num processo de trabalho complexo e diferente do processo de produção material,

porque se inicia e se completa em uma relação estritamente social, permeada e

carregada de história, de afeto e de contradições, características próprias das relações

entre os seres humanos.

MATRIZ CURRICULAR

CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUC. INF. E DOS ANOS INICIAIS DO ENS. FUND. EM NIVEL MÉDIO, NA MODALIDADE NORMAL

Ano de Implantação: 2013 Turno: NoturnoMódulo:40 – Carga Horaria Total = 4.800h/a

DISCIPLINAS Séries Hora Hora1ª 2ª 3ª 4ª Aula Relogi

o

BASE NACIONAL COMUM

Língua Portuguesa e Literatura 2 3 2 3 480 400Arte 2 - - 80 67Educação Física 2 2 2 2 320 267Matemática 2 2 4 2 440 366Física 3 2 200 167Química 2 2 160 133Biologia 2 2 160 133História 2 2 160 133Geografia 3 2 160 133Sociologia 2 2 80 67Filosofia 2 80 67

sub-total 19 15 13 11 2320 1934PD Língua Estrangeira Moderna 2 2 160 133

Sub-total 2 2 160 133FORMAÇÃO ESPECÍFICA

Fundamentos Históricos da Educação 2 80 67Fundamentos Filosóficos da Educação 2 80 67Fundamentos Sociológicos da Educação 2 80 67Fundamentos Psicológicos da Educação 2 80 67Fundamentos Históricos e Políticos da Educação In-fantil

2 80 67

Concepções Norteadoras da Educação Especial 2 80 67Trabalho Pedagógico da Educação Infantil 2 2 160 133Organização do Trabalho Pedagógico 2 2 160 133Literatura Infantil 2 80 67Metodologia do Ensino de português/Alfabetização 2 2 160 133Metodologia do Ensino de Matemática 2 80 67Metodologia do Ensino de História 2 80 67Metodologia do Ensino de Geografia 2 80 67Metodologia do Ensino Ciências 2 80 67Metodologia do Ensino da Arte 2 80 67Metodologia do Ensino de Educação Física 2 80 67

6 10 10 12 1520 126625 25 25 25 4000 3333

Prática de Formação (Estágio Supervisionado) 5 5 5 5Total 30 30 30 30 800 667

Total Geral 4800 4000

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*Matriz Curricular: vigência 2007, conforme Res. nº 04/06/07 – CNE/CEB e Del. nº 06/06 –CEE

5.5.5. CELEM

O Colégio Estadual Santa Clara. Ensino Fundamental, Médio e Profissional oferta

no ano de 2013 duas turmas do CELEM, no período noturno, é um curso organizado

como opção para os alunos e comunidade. Continuará no ano de 2013 na escola básica e

poderá ser ofertada na Casa Familiar Rural- A carga horária semanal dos cursos do

CELEM é de 04 (quatro) horas/aula de 50 (cinquenta) minutos, distribuídas em até 02

(dois) dias, preferencialmente não consecutivos. É obrigatória ao aluno do CELEM, a

frequência mínima de 75% do total da carga horária do período letivo, para fins de

aprovação.

O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), criado no ano de 1986 pela

Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR), integra o Departamento de

Educação Básica (DEB) e tem por objetivo ofertar o ensino gratuito de idiomas aos alunos

da Rede Estadual de Educação Básica matriculados no Ensino Fundamental (anos finais),

no Ensino Médio, na Educação Profissional e na Educação de Jovens e Adultos (EJA),

aos professores e funcionários que estejam no efetivo exercício de suas funções na rede

estadual e também à comunidade.

O CELEM, além de promover o conhecimento do idioma das etnias formadoras do

povo paranaense contribui para o aperfeiçoamento cultural e profissional de seus alunos.

A Resolução n. 3.904/2008 - SEED, que regulamenta o funcionamento do CELEM,

considera "a importância que a aprendizagem de Línguas Estrangeiras Modernas (LEM)

têm no desenvolvimento do ser humano quanto a compreensão de valores sociais e a

aquisição de conhecimento sobre outras culturas".

Curso Básico: 2 (dois) anos de duração (320h), 4 (quatro) horas/aula semanais,

exceção dos cursos de Língua Japonesa, Ucraniana e Mandarim que tem 3 (três) anos de

duração (480h) e também 4 (quatro) horas/aula semanais.

Os interessados poderão cursar até dois idiomas, tendo disponibilidade e

compatibilidade de horários. Para isso, deverão entrar em contato diretamente com o(s)

estabelecimento(s) de ensino que oferta(m) o(s) idioma(s) de seu interesse para as

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devidas providências.

O funcionamento dos CELEM é acompanhado pelos Núcleos Regionais de

Educação (NRE), os quais atendem as orientações definidas pela Coordenação do

CELEM/SEED.

5.5.6. Calendário EscolarO Calendário Escolar é feito em conjunto com a Prefeitura, de acordo com a

realidade do Município e submetido a aprovação do Núcleo Regional de Ensino. A partir

de dois mil e treze fica assim distribuída a organização escolar no Colégio Estadual Santa

Clara. Ensino Fundamental, Médio, Profissional e Normal. Avaliação Trimestral no Ensino

Fundamental, Formação de Docente e Casa Familiar Rural e Bimestral no Ensino Médio

Diurno e Noturno.

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COLÉGIO ESTADUAL SANTA CLARA ENS.FUND. MÉDIO, PROFIS. E NORMALAnexo da Resolução N º 7102/2012 - GS/SEED

CALENDÁRIO ESCOLAR – 2013 Ens. Fundamental e Casa Familiar Considerados como dias letivos: semana pedagógica (05 dias); formação continuada (02 dias); planejamento (02 dias);

replanejamento (01 dias) – Delib. 02/02-CEE Janeiro Fevereiro Março

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 1 2 1 2 3 4 5 3 4 5 6 7 8 9 3 4 5 6 7 8 9 6 7 8 9 10 11 12 10 11 12 13 14 15 16 10 11 12 13 14 15 16 13 14 15 16 17 18 19 17 18 19 20 21 22 23 17 18 19 20 21 22 23 20 21 22 23 24 25 26 24 25 26 27 28 24 25 26 27 28 29 30

27 28 29 30 31 31 1 Dia Mundial da Paz 11 a 13 Carnaval 16 dias 29 Paixão 20 dias

Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 1

7 8 9 10 11 12 13 5 6 7 8 9 10 11 2 3 4 5 6 7 814 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18 9 10 11 12 13 14 1521 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 2228 29 30 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29 30 16 Reunião Pedagógica - 21 dias 1 Dia do Trabalho - 19 dias 01 Festa Junina 21 dias21 Tiradentes 24 Conselho de Classe

29 Formação Continuada30 Corpus Christi31 Recesso

Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 1 2 3 7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10 1 22 3 4 5 6 7

14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 8 9 10 11 12 13 1421 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 15 16 17 18 19 20 2128 29 30 31 25 26 27 28 29 30 31 22 23 24 25 26 27 28 29 30 25 e 26 Semana Pedagógica 7 Independência (Desfile Cívico)

8 dias 05 Replanejamento – 22 dias 13 Formação Continuada5 dias 07 Dia do Funcionário de Escola 2 à 6 semana de integração

10 Garoto(a) Colegial Escola/comunidade – 22 dias27 Feriado Municipal 14 conselho de classe

Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 1 2 6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 9 1 2 3 4 5 6 7

13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16 8 9 10 11 12 13 1420 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23 15 16 17 18 19 20 21

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27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 03 Show de Talentos 2 Finados – 20 dias 18 Conselho de Classe – 12 dias20 dias 15 Proclamação da República 19 Emancipação Política do PR12 N. S. Aparecida 20 Dia Nacional da Consciência Negra 25 Natal14 Recesso15 Dia do Professor09 Reunião Peda-gógica

Férias Discentes Férias/Recesso/Docentes Janeiro 31 janeiro/férias 30

fevereiro 13 janeiro/julho/reces-so 15

julho 18 dez/recesso 13 dezembro 13 outros recessos 2 Total 75 Total 60

Início/Término das aulas Semana Pedagógica Planejamento Eventos da escola Férias Conselho de Classe Recesso Formação Continuada

COLÉGIO ESTADUAL SANTA CLARA ENS.FUND. MÉDIO, PROFIS. E NORMALAnexo da Resolução N º 7102/2012 - GS/SEED

CALENDÁRIO ESCOLAR – 2013 ENSINO MÉDIO - NOTURNO Considerados como dias letivos: semana pedagógica (05 dias); formação continuada (02 dias); planejamento (02 dias);

replanejamento (01 dias) – Delib. 02/02-CEE Janeiro Fevereiro Março

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 1 2 1 2 3 4 5 3 4 5 6 7 8 9 3 4 5 6 7 8 9 6 7 8 9 10 11 12 10 11 12 13 14 15 16 10 11 12 13 14 15 16 13 14 15 16 17 18 19 17 18 19 20 21 22 23 17 18 19 20 21 22 23

20 21 22 23 24 25 26 24 25 26 27 28 24 25 26 27 2829 30

27 28 29 30 31 31 1 Dia Mundial da Paz 11 a 13 Carnaval – 16 dias 29 Paixão – 20 dias

Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 17 8 9 10 11 12 13 5 6 7 8 9 10 11 2 3 4 5 6 7 8

14 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18 9 10 11 12 13 14 1521 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 2228 29 30 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29 30 21 Tiradentes - 22 dias 1 Dia do Trabalho – 20 dias 01 Festa Junina – 21 dias

04 Conselho de Classe 18 Replanejamento29 Formação Continuada30 Corpus Christi31 Recesso

Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 1 2 3 7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7

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14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 8 9 10 11 12 13 1421 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 15 16 17 18 19 20 2128 29 30 31 25 26 27 28 29 30 31 22 23 24 25 26 27 28 29 30 25 e 26 Semana Pedagógi-ca

03 conselho de classe 7 Independência (Desfile Cívico)

8 dias 07 Dia do Funcionário de Escola 2 à 6 semana de integração5 dias 10 Garoto(a) Colegial – 22 dias Escola/comunidade- 22 dias

27 Feriado Municipal 13 Formação continuada

Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 1 2 6 7 8 9 10 11 12 21 3 4 5 6 7 8 9 20 1 2 3 4 5 6 7 12

13 14 15 16 17 18 19 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23 15 16 17 18 19 20 2127 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 03 Show de Talentos 2 Finados 18 Conselho de classe05 conselho de classe 15 Proclamação da República 19 Emancipação Política do PR12 N. S. Aparecida 20 Dia Nacional da Consciência Negra 25 Natal14 Recesso (Evento Multidisciplinar manhã e tarde = 8 horas)

15 Dia do Professor Férias Discentes Férias/Recesso/Docentes Janeiro 31 janeiro/férias 30 fevereiro 13 janeiro/julho/recesso 15 julho 18 dez/recesso 13 dezembro 13 outros recessos 2 Total 75 Total 60

Início/Término das aulas Semana Pedagógica Planejamento Eventos da Escola Férias Conselho de Classe Recesso Formação Continuada

COLÉGIO ESTADUAL SANTA CLARA ENS.FUND. MÉDIO, PROFIS. E NORMALAnexo da Resolução N º 7102/2012 - GS/SEED

CALENDÁRIO ESCOLAR – 2013 ENSINO MÉDIO - DIURNO Considerados como dias letivos: semana pedagógica (05 dias); formação continuada (02 dias); planejamento (02 dias);

replanejamento (01 dias) – Delib. 02/02-CEE Janeiro Fevereiro Março

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 1 2 1 2 3 4 5 3 4 5 6 7 8 9 3 4 5 6 7 8 9 6 7 8 9 10 11 12 10 11 12 13 14 15 16 10 11 12 13 14 15 16 13 14 15 16 17 18 19 17 18 19 20 21 22 23 17 18 19 20 21 22 23

20 21 22 23 24 25 26 24 25 26 27 28 24 25 26 27 2829 30

27 28 29 30 31 31 1 Dia Mundial da Paz 11 a 13 Carnaval – 16 dias 29 Paixão - 20 dias

Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 17 8 9 10 11 12 13 5 6 7 8 9 10 11 2 3 4 5 6 7 8

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14 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18 9 10 11 12 13 14 1521 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 2228 29 30 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29 30 16 Reunião Pedagógica 1 Dia do Trabalho 01 Festa Junina21 Tiradentes 06 Conselho de Classe 03 Reunião Pedagógica21 dias 29 Formação Continuada 18 Replanejamento – 20 dias

30 Corpus Christi – 19 dias31 Recesso

Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 1 2 3 7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7

14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 8 9 10 11 12 13 1421 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 15 16 17 18 19 20 2128 29 30 31 25 26 27 28 29 30 31 22 23 24 25 26 27 28 29 30 25 e 26 Semana Pedagógi-ca

03 conselho de classe 7 Independência (Desfile Cívico)

8 dias - 5 dias 22 dias 13 Formação Continuada07 Dia do Funcionário de Escola 2 à 6 semana de Integração10 Garoto(a) Colegial Escola/comunidade – 22 dias27 Feriado Municipal

Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 1 2 6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 9 1 2 3 4 5 6 7

13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16 8 9 10 11 12 13 1420 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23 15 16 17 18 19 20 2127 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 03 Show de Talentos 2 Finados – 20 dias 18 Conselho de classe07 Conselho de Classe 15 Proclamação da República 19 Emancipação Política do PR12 N. S. Aparecida 20 Dia Nacional da Consciência Negra 25 Natal - 12 dias14 Recesso - 20 dias15 Dia do Professor Férias Discentes Férias/Recesso/Docentes

Janeiro 31 janeiro/férias 30 fevereiro 13 janeiro/julho/recesso 15 julho 18 dez/recesso 13 dezembro 13 outros recessos 2 Total 75 Total 60

Início/Término das aulas Semana Pedagógica Planejamento Eventos da Escola Férias Conselho de Classe Recesso Formação Continuada

COLÉGIO ESTADUAL SANTA CLARA ENS.FUND. MÉDIO, PROFIS. E NORMAL

Anexo da Resolução N º 7102/2012 - GS/SEED CALENDÁRIO ESCOLAR – 2013 Formação de Docente - NOTURNO

Considerados como dias letivos: semana pedagógica (05 dias); formação continuada (02 dias); planejamento (02 dias); replanejamento (01 dias) – Delib. 02/02-CEE

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60

Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 1 2 1 2 3 4 5 3 4 5 6 7 8 9 3 4 5 6 7 8 96 7 8 9 10 11 12 10 11 12 13 14 15 16 10 11 12 13 14 15 16

13 14 15 16 17 18 19 17 18 19 20 21 22 23 17 18 19 20 21 22 2320 21 22 23 24 25 26 24 25 26 27 28 24 25 26 27 28 29 3027 28 29 30 31 31 1 Dia Mundial da Paz 11 a 13 Carnaval – 16 dias 29 Paixão - 20 dias

Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 17 8 9 10 11 12 13 5 6 7 8 9 10 11 2 3 4 5 6 7 8

14 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18 9 10 11 12 13 14 1521 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 2228 29 30 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29 30 21 Tiradentes - 22 dias 1 Dia do Trabalho – 20 dias 01 Festa Junina

25 conselho de classe 21 dias29 Formação Continuada30 Corpus Christi31 Recesso

Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 1 2 3 7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7

14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 8 9 10 11 12 13 1421 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 15 16 17 18 19 20 2128 29 30 31 25 26 27 28 29 30 31 22 23 24 25 26 27 28 29 30 25 e 26 Semana Pedagógica 22 dias 7 Independência (Desfile Cívico)8 dias 05 Replanejamento 13 Formação Continuada5 dias 07 Dia do Funcionário de Escola 2 à 6 semana de integração

10 Garoto(a) Colegial Escola/comunidade – 22 dias27 Feriado Municipal 14 conselho de classe

Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 1 2 6 7 8 9 10 11 12 21 3 4 5 6 7 8 9 1 2 3 4 5 6 7

13 14 15 16 17 18 19 dias 10 11 12 13 14 15 16 8 9 10 11 12 13 1420 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23 15 16 17 18 19 20 2127 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 03 Show de Talentos 2 Finados – 20 dias 18 Conselho de classe21 dias 15 Proclamação da República 19 Emancipação Política do PR12 N. S. Aparecida 20 Dia Nacional da Consciência Negra 25 Natal 12 dias14 Recesso (Evento Multidisciplinar manhã e tarde)= 08 horas

15 Dia do Professor Férias Discentes Férias/Recesso/Docentes Janeiro 31 janeiro/férias 30 fevereiro 13 janeiro/julho/recesso 15 julho 18 dez/recesso 13 dezembro 13 outros recessos 2 Total 75 Total 60

Início/Término das aulas Semana Pedagógica

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Planejamento Eventos da Escola Férias Conselho de Classe Recesso Formação Continuada

COLÉGIO ESTADUAL SANTA CLARA ENS.FUND. MÉDIO, PROFIS. E NORMALAnexo da Resolução N º 7102/2012 - GS/SEED

CALENDÁRIO ESCOLAR – 2013 Ens. Fundamental e Casa Familiar CELEM Considerados como dias letivos: semana pedagógica (05 dias); formação continuada (02 dias); planejamento (02 dias);

replanejamento (01 dias) – Delib. 02/02-CEE

Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 1 2 1 2 3 4 5 3 4 5 6 7 8 9 3 4 5 6 7 8 9 6 7 8 9 10 11 12 10 11 12 13 14 15 16 10 11 12 13 14 15 16 13 14 15 16 17 18 19 17 18 19 20 21 22 23 17 18 19 20 21 22 23 20 21 22 23 24 25 26 24 25 26 27 28 24 25 26 27 28 29 30

27 28 29 30 31 31 1 Dia Mundial da Paz 11 a 13 Carnaval – 16 dias 29 Paixão 20 dias

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 1

7 8 9 10 11 12 13 5 6 7 8 9 10 11 2 3 4 5 6 7 814 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18 9 10 11 12 13 14 1521 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 2228 29 30 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29

30 16 Reunião Pedagógica 1 Dia do Trabalho - 19 dias 01 Festa Junina - 21 dias21 Tiradentes - 21 dias 06 Conselho de Classe

29 Formação Continuada30 Corpus Christi31 Recesso

Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 1 2 3 7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10 1 22 3 4 5 6 714 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 8 9 10 11 12 13 1421 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 15 16 17 18 19 20 2128 29 30 31 25 26 27 28 29 30 31 22 23 24 25 26 27 28 29 30 25 e 26 Semana Pedagógica 03 conselho de classe – 21 dias 7 Independência (Desfile Cívico)8 dias 05 Replanejamento 13 Formação Continuada5 dias 07 Dia do Funcionário de Escola 2 à 6 semana de integração

10 Garoto(a) Colegial Escola/comunidade27 Feriado Municipal 22 dias

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Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 1 2 6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 9 1 2 3 4 5 6 713 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16 8 9 10 11 12 13 1420 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23 15 16 17 18 19 20 2127 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

03 Show de Talentos 2 Finados - 20 dias 18 Conselho de Classe07 Conselho de Classe - 20 dias 15 Proclamação da República 19 Emancipação Política do PR12 N. S. Aparecida 20 Dia Nacional da Consciência Negra 25 Natal - 12 dias14 Recesso15 Dia do Professor Férias Discentes Férias/Recesso/Docentes09 Reunião Pedagógica Janeiro 31 janeiro/férias 30Haverá uma complementação fevereiro 13 janeiro/julho/recesso 15de encontros e serão enviados julho 18 dez/recesso 13os ofícios com as datas ao dezembro 13 outros recessos 2NRE. Total 75 Total 60 Início/Término das aulas Semana Pedagógica Planejamento Reunião com pais Férias Conselho de Classe Recesso Formação Continuada

1º Ano – terça- feira – 4 aulas

Aprimoramento – Quinta – feira – 4 aulas

2º Ano – quarta – feira – 4 aulas

5.6. Critérios de organização e distribuição de turmas e aulas: por turno, por professor

A organização das turmas é realizada mediante os alunos que necessitam utilizar o transporte

escolar e dos trabalhadores. A preferência para estudar de manhã e a noite é para os alunos que

precisam utilizar o transporte e no período da tarde os que moram na cidade. Alguns alunos optam

pelo período da noite por conta do trabalho.

A distribuição das aulas aos professores acontece conforme a classificação geral

da SEED e seguindo a Resolução vigente.

A avaliação dos profissionais do Quadro Próprio do Magistério é realizada pela

Escola mediante orientações da Secretaria do Estado da Educação, ocorrendo

semestralmente.

5.7. Hora – Atividade

A hora-atividade consiste no planejamento, execução, acompanhamento e

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avaliação das ações a serem executadas, sendo responsabilidade do conjunto de

professores que vão desempenhar as ações, sob a orientação e acompanhamento dos

Professores Pedagogos. Este momento deve proporcionar um processo de reflexão sobre

as necessidades e possibilidades de trabalho docente na escola. É organizada no

Colégio de maneira que os professores realizem atividades pedagógicas da melhor forma

possível. Não é realizada por disciplinas conforme sugere o NRE, pois a maioria dos

professores tem aulas em mais de um Colégio, dificultando a elaboração do horário.

5.8. Formação Continuada

Está sendo realizada pela SEED, formação continuada nos meses de fevereiro e

julho para todos os profissionais da escola. Acontecem também os grupos de estudos: por

disciplinas, modalidades e superação, noções básicas de Informática do Paraná Digital.

Os professores podem ainda, inscrever-se em cursos, seminários e outros ofertados pelo

NRE e SEED.

5.9. Avaliação da Aprendizagem e Recuperação de Estudos

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento

pelo aluno. No Colégio Estadual Santa Clara, o processo de avaliação, acontecerá a partir

de dois mil e treze de forma trimestral, ressaltando o tempo para trabalhar com os alunos

como recurso de qualidade, eficiência e comprometimento com a educação.

A avaliação é contínua, cumulativa processual devendo refletir o desenvolvimento

global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos

componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre

os quantitativos.

A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didáticos metodológicos diversificados.

A recuperação concomitante consiste em oportunidades significativas de ações

durante o trimestre para o aluno assimilar o conteúdo. Espera-se que a prática cotidiana

dessa ação auxilie o aluno no processo de ensino e aprendizagem, assim o aluno terá a

oportunidade de aprender com significado e a avaliação se processará de forma crítica e

reflexiva.

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A Casa Familiar Rural seguirá os mesmos critérios de avaliação e recuperação da

Escola Base, diferenciando somente o estágio. Com relação a avaliação do curso de

Agroindústria será em forma de adendo, pois está em construção. O Curso de Formação

de Docente avaliará dentro da mesma metodologia, trimestralmente, priorizando assim, o

processo de ensino e aprendizagem valorizando a recuperação como momento único de

complementação profissional.

Nesta linha metodológica espera-se que o trabalho a ser desenvolvido manifeste

na escola pública uma escola de qualidade comprometida em “ensinar” a todos com

igualdade de condição.

5.10. Sala de Apoio

O Colégio Estadual Santa Clara. Ensino Fundamental e Ensino Médio oferece duas

salas de apoio. Uma do 6º ano e outra para o 9º ano do ensino fundamental, atende uma

clientela de no máximo 20 ( vinte alunos) em cada momento. As aulas acontecem na área

de Língua Portuguesa e Matemática sendo quadro aulas semanais.

Na segunda- feira e quarta – feira os alunos do nono ano que estudam no período

da manhã recebem este atendimento no contraturno. Os alunos do período da tarde

frequentam a sala de apoio, no período da manhã. Na terça- feira e quinta- feira os

alunos dos sextos anos recebem este atendimento para que assim possam suprir suas

dificuldades e acompanhar seus colegas no turno regular, dessa maneira diminuir a

repetência e melhorar a qualidade da educação ofertada pela rede pública.

CRONOGRAMA DE ATENDIMENTO:

DIA SÉRIE AULA DISCIPLINA TURNOSegunda - feira 6º 1º e 2º L. Portuguesa ManhãSegunda - feira 6º 3º e 4º Matemática ManhãTerça - feira 9º 1º e 2º L. Português Manhã Terça- feira 9º 3º e 4º Matemática Manhã Quarta - feira 6º 1º e 2º L. Portuguesa TardeQuarta-feira 6º 3º e 4º Matemática TardeQuinta-feira 9º 1º e 2º matamática TardeQuinta- feira 9º 3º e 4º L. Portuguesa Tarde

5.11. Sala de Recursos Multifuncional, tipo 1.

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Na sala multifuncional do Colégio Estadual Santa Clara, neste ano de 2012 são

atendidos alunos com diversas necessidades: “Dificuldades de aprendizagem”: alunos

com deficiência intelectual que associadas ao nervosismo interferem na coordenação

motora, apresentam deficit de atenção, compreensão, assimilação, desinteresse,

raciocínio, cálculos mentais desencadeando na baixa autoestima, grande ansiedade na

ação, sócio emocional abalado que muitas vezes resulta em irritabilidade, impedindo

assim seu desenvolvimento cognitivo; implicações negativas na leitura e escrita.

Frequentam também alunos limítrofes que, segundo o teste WISC III, seus

resultados encontram-se abaixo da média para sua idade com conhecimento em nível de

primeiro grau, apresentando limitação intelectual, hostilidade diante da aprendizagem

escolar; indicam baixo nível de concentração e atenção causada pela ansiedade diante

das questões matemáticas, interferindo no processo de pensamento, e possível perda de

contato com a realidade, quando não consegue resolver as questões mais simples que

envolvem a realidade.

5.12. Plano de atendimento educacional especializado: Sala de Recurso Multifuncional, tipo 1.

A Sala de Recurso multifuncional, Tipo 1 está amparada pela Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional N° 9394/96; Decreto Federal N° 7611, de 17 de novembro

de 2011 e regulamentada pela Instrução nº 16 – 2011.

É uma proposta de intervenção pedagógica a ser desenvolvida de acordo com a

especificidade de cada aluno. Elaborado a partir das informações da avaliação

psicoeducacional no contexto escolar, contendo:

*objetivos,

*ações/atividades,

*período de duração,

*resultados esperados.

O trabalho pedagógico será realizado em 3 eixos:

Eixo 1 - Atendimento individual.

Eixo 2 - Trabalho colaborativo com professores da classe comum.

Eixo 3 - Trabalho colaborativo com a família

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Atendimento individual

SRM– anos iniciais: trabalhar o desenvolvimento de processos educativos que

favoreçam a atividade cognitiva (áreas do desenvolvimento).

SRM – anos finais: trabalhar o desenvolvimento de processos educativos que favoreçam

a atividade cognitiva (áreas do desenvolvimento) e os conteúdos defasados dos anos

iniciais, principalmente de leitura, escrita e conceitos matemáticos.

SRM – ensino médio: trabalhar o desenvolvimento de processos educativos, que

favoreçam a atividade cognitiva e os conteúdos defasados, principalmente de leitura,

escrita e conceitos matemáticos.

Trabalho colaborativo com professores da classe comum

Tem como objetivo desenvolver ações para possibilitar o acesso curricular,

adaptação curricular, avaliação diferenciada e organização estratégias pedagógicas de

forma a atender as necessidades educacionais especiais dos alunos

Trabalho colaborativo com a família

Tem como objetivo possibilitar o envolvimento e participação desta no processo

educacional do aluno.

Denominação de Serviços de Apoio Pedagógico Especializado

DI – Deficiência IntelectualDFN – Deficiência Física NeuromotoraTGD – Transtornos Globais do DesenvolvimentoTFE – Transtornos Funcionais Específicos Deficiência intelectual: alunos com deficiência intelectual são aqueles que

possuem incapacidade caracterizada por limitações significativas no funcionamento

intelectual e no comportamento adaptativo e está expresso nas habilidades práticas,

sociais e conceituais, originando-se antes dos dezoito anos de idade.

Deficiência física neuromotora: aquele que apresenta comprometimento motor

acentuado, decorrente de sequelas neurológicas que causam alterações funcionais nos

movimentos, na coordenação motora e na fala, requerendo a organização do contexto

escolar no reconhecimento das diferentes formas de linguagem que utiliza para se

comunica ou para comunicação.

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Transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro

de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações

sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos

com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo

da infância (psicose) e transtornos invasivos sem outra especificação.

Transtornos funcionais específicos: Refere-se à funcionalidade específica

(intrínsecas) do sujeito, sem o comprometimento intelectual do mesmo. Diz respeito a um

grupo heterogêneo de alterações manifestadas por dificuldades significativas: na

aquisição e uso da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas,

na atenção e concentração.

O tema das diferenças é provocador para todos os segmentos: gestores, docentes,

alunos, famílias e comunidades. Ele faz com que todos repensem suas práticas e

radicalmente mudem concepções ultrapassadas. A presença das diferenças na escola é

um fator de enriquecimento para todos, porque o direito de participar de um ambiente

escolar que valorize e se beneficie do convívio entre todos é também daqueles que já

estão na escola e que, de certa forma, estão privados de conviver e conhecer as

diferenças.

Na escola inclusiva, os espaços físicos, sinalizações, códigos e comunicação, bem

como as práticas educacionais devem ser projetados e efetivamente executados de forma

que todos tenham acesso a todos os espaços. Assim, o êxito da política de inclusão de

alunos com deficiência no sistema regular de ensino depende, em primeiro lugar, de uma

mudança na concepção e compreensão de que cada aluno é único e sofre continuamente

um processo de transformação, que o diferencia dos colegas, no tempo e de si mesmo.

Também dependerá de recursos que lhe permitam compensar as limitações funcionais

motoras, físicas, sensoriais ou mentais no processo de inclusão e de construção do

conhecimento.

É uma sala onde os alunos com necessidades especiais podem ser atendidos por

um professor especializado. Esse trabalho é realizado como complementação e/ou

suplementação de conteúdos propostos na sala de aula do ensino regular ao aluno com

deficiência.

Os atendimentos podem ser individuais ou em pequenos grupos em diferentes

turnos, não ultrapassando 2h/aulas diárias nem 10h/aulas semanais. Esse apoio é

oferecido pela Rede Estadual de Ensino em escolas públicas. Visa também promover o

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interesse e as capacidades da pessoa, bem como oportunidades de acesso a bens e

serviços, informações no ambiente em que vive. Favorece a autonomia, a produtividade e

a inclusão no ambiente escolar.

6. Plano de ação da Escola para 2012/2013

Considerando que cabe ao diretor a articulação da Escola com a comunidade a

que se insere, cabe a ela garantir o bom funcionamento da mesma, visando o melhor

atendimento pedagógico aos alunos, utilizando-se de organização e planejamento

pautado pelos documentos da escola como: Regimento Escolar (RE), Diretrizes

Curriculares Estaduais (DCE), Proposta Pedagógica Curricular (PPC), Plano de Trabalho

Docente (PTD) e Projeto Político Pedagógico (PPP), para fortalecer a função educativa e

atuar com competência administrativa.

Analisando o âmbito escolar, acreditamos que muita ações podem ser realizadas

em conjunto com professores, funcionários, pais e alunos, visando dessa forma,

rendimento e qualidade no ensino e aprendizagem.

Estar à frente do trabalho de direção será desafiador. Será uma experiência única,

onde exigirá um novo olhar para as diferenças, percebendo-as como fonte de saberes

que articulam as histórias individuais e coletivas de vida e provavelmente as rupturas e

novas demandas da formação docente.

Em relação ao nível pedagógico, será necessário utilizar metodologias e

estratégias diversificadas procurando o bom desempenho dos alunos, mesmo dos que

revelam dificuldades de aprendizagem. Neste âmbito escolar, existe uma competente

equipe de apoio pedagógico e de professores que assistem, orientam e colaboram para o

desenvolvimento dos alunos.

• Valorização profissional;

• Valorização dos alunos;

• Diálogo com pais ou responsáveis;

• Propiciar melhorias no ensino e aprendizagem de nossos alunos, com turmas menores

e ambiente agradável;

• Promover o desenvolvimento da Escola, aplicando os recursos financeiros ás reais

• necessidades da mesma;

• Viabilizar palestras e cursos preparatórios para o vestibular para os alunos do Ensino

Médio;

• Dar continuidade aos projetos existentes e apoiar outros elaborados pelos

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professores, alunos e pelo Grêmio Estudantil;

• Criar o jornal CESTAC, valorizando e publicando os trabalhos dos alunos, professores

e demais pessoas envolvidas, mensalmente;

• Rever compromissos importantes com os alunos e pais em relação a horário de

chegada e saída, visando dessa forma, qualidades de ensino e aprendizagem;

• Buscar atendimento de médicos especialistas ( psicólogos, neurologista, e outros )

para os alunos atendidos na Sala de Recursos através de parcerias com a Secretaria

Municipal de Saúde;

• Dar continuidade ao trabalho da Sala de Apoio, incentivando e buscando materiais

pedagógicos e didáticos para os professores e alunos envolvidos;

• Incentivar a participação dos pais na APMF, Conselho Escolar,

• Criar junto a APMF e Conselho Escolar um espírito de participação ativa, visando

melhorias na escola;

• Desenvolver e participar do Projeto Mudas, Horta Escolar, jardinagem, valorizando e

cuidando do ambiente escolar;

• Fazer com que cada profissional, alunos e pais sintam que a Escola lhe pertence;

• Solicitar aos estagiários de universidades, estudantes, pais, especialista para

palestrarem na Escola, conforme tema solicitado pelos alunos, professores e pais

(trabalho voluntário);

• Divulgar os trabalhos da Escola através de rádios e jornais locais;

• Recorrer a empresários que possam colaborar com o Colégio no que diz a respeito de

ações que envolvem recursos financeiros;

• Desenvolver, apoiar e incentivar projetos que envolvam recreação, passeios,

excursões, teatro, dança, gincanas, maratonas culturais, festival de talentos, entre outros,

promovendo a integração entre Colégios e a Comunidade;

• Envolver professores, alunos, pais e demais pessoas da comunidade em atividades

escolares: exposições, apresentações artística e culturais, jogos projetos e outros;

• Apoiar e continuar desenvolvendo o projeto Fera, Com Ciência, Viva a Escola, Feira

• de Ciências, Olimpíadas de Português e de Matemática;

• Incentivar e apoiar a organização de comemorações cívicas na Escola;

• Promover a Fera de Artesanato na Escola, valorizando os trabalhos de Artes e outras

disciplinas;

• Criar o “Varal” de poesias na Escola;

• Incentivar e apoiar os professores de Educação Física para treinamentos esportivos;

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• Buscar recursos para adquirir materiais para as aulas de Educação Física, Artes e

outras disciplinas;

• Realizar e apoiar a semana esportiva, prevista em calendário escolar;

• Apoiar os Jogos Escolares do Paraná ( JEPS ) e outros;

• Realizar reuniões com as turmas, quando necessário, priorizando valores, disciplinas,

respeito e autoestima, juntamente com os pais, direção, professores, equipe pedagógica e

os alunos envolvidos;

• Criar um conselho de alunos para participar de reuniões com a direção

• Manter em ordem os equipamentos existentes na escola e fazer a manutenção dos

mesmos;

• Buscar junto ao Núcleo Regional de Educação um funcionário para fazer manutenção

e orientar os trabalhos no laboratório de informática;

• Dar apoio aos alunos que utilizam o laboratório de informática para pesquisas e

trabalhos escolares;

• Promover a segurança dos alunos, buscando recursos financeiros para a reforma do

muro da escola;

• Buscar junto ao órgão competente a implantação da Patrulha Escolar, dando

segurança e tranquilidade aos alunos, pais, professores e funcionários do Colégio

Estadual Santa Clara;

• Implementar e estruturar a criação de cursos profissionalizantes;

6.1. Ações desenvolvidas

6.1.1. Agenda 21

Como fonte de referência para amenizar as dificuldades, a Agenda 21 integra um

plano de ações que pode promover um novo padrão de desenvolvimento conciliando

métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.

É um projeto importantíssimo para a educação paranaense, tendo em vista que o

projeto prevê iniciativas e ações voltadas para a melhoria da qualidade de vida de toda

população.

O Colégio Estadual Santa Clara, teve um representante no Fórum da Agenda 21 do

Paraná, posteriormente o professor representante repassou para os representantes do

município, diretores e equipe pedagógica do município e do estado as ações que

deveriam ser iniciadas em 2005 para a construção da Agenda 21.

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O primeiro trabalho desenvolvido foi à dinâmica da árvore com professores e

alunos que consiste em organizar os participantes em grupos, onde as folhas

representam os sonhos para a escola, as pedras as dificuldades e os problemas e as

flores a ação da escola, o propósito, o que iremos fazer para superar as dificuldades e

alcançar os sonhos. O trabalho foi exposto em um grande mural, a construção da Agenda

21 prevê a sua continuidade nos anos subsequentes.

6.1.2. Projeto Segurança - Sistema de monitoramento com câmeras

O colégio implantou o sistema de monitoramento com sete câmeras, que foram

instaladas no ambiente escolar com o objetivo de proporcionar segurança a todos que

fazem parte do Colégio e auxiliar no acompanhamento dos educandos durante os

intervalos e saídas de sala de aula.

6.1.3.Proposta pedagógica mãos na terra HERBÁRIO VIVO

A proposta tem como foco as plantas medicinais. Parte do fato de que muito antes

da química estar desenvolvida e dominar o cenário da medicina mercantilizada, as plantas

medicinais foram a base das diversas formas de terapia para sanar problemas de saúde

da humanidade. E tem como ênfase a guinada da humanidade, ao final do século XX, em

busca das ervas medicinais e sua utilização, conforme atestam pesquisas acadêmicas e

de órgãos públicos e privados. Deste modo nossa proposta passa por aspectos da

história da fitoterapia, maneiras de cultivo das plantas medicinais, princípio ativo dos

fitoterápicos, as plantas nativas e as exóticas, os cuidados no manuseio e preparo de

remédios. A horta escolar será um espaço privilegiado de trabalho prático, onde os

educandos poderão colocar as “mãos na terra”, conhecer o solo, suas condições, o

manejo natural, o processo de recuperação de solo degradado, sem o que não se podem

cultivar plantas medicinais.

6.1.4. Atividades de Complementação Curricular

O Programa de Atividades Complementares é um Programa da Secretaria de

estado da educação que visa o envolvimento educacional dos sujeitos envolvidos por

meio do contato com os conhecimentos, equipamentos sociais e culturais existentes na

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escola, com ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas. As atividades

complementares possibilita maior integração entre alunos, escola e comunidade,

democratizando o acesso ao conhecimento e aos bens culturais.

Atualmente, o Colégio estadual Santa Clara, atende aproximadamente 1300

alunos, do sexto ano do Ensino Fundamental ao terceiro ano do ensino Médio,

distribuídos em três turnos. O Colégio Estadual Santa Clara, tem como princípio educativo

através de atividades didáticas vinculando um trabalho intelectual e com atividades

práticas de teatro e atividades esportivas. Os Programas que estão sendo desenvolvidos

são:

6.1.5. Jogos Escolares

Com o objetivo de estimular o esporte educacional, é oferecido aos alunos a

oportunidade de participarem dos jogos escolares, indispensáveis para a formação da

personalidade e socialização dos alunos, cultivando os princípios básicos das disciplinas (

lealdade, amizade e honestidade), desenvolvendo o intercâmbio entre os estudantes. É

uma integração entre o esporte, a educação e cidadania, estimulando o espirito de

equipe. Também é uma forma de incentivar a prática do esporte na escola e descobrir

novos talentos nas mais diferentes modalidades.

6.1.6 Informativo Cestac

O município de Candói conta com uma rádio Comunitária e toda quarta-feira,

durante o programa de maior audiência, Informativo Verde Vida, das onze e quarenta às

onze e cinquenta o Colégio Estadual Santa Clara, tem um espaço na programação. Este

momento é usado pela escola para informar, esclarecer e instruir a comunidade. Os pais

dos alunos são informados sobre assuntos pertinentes ao cotidiano educativo.

O espaço é nominado Informativo Cestac. Também é utilizado para convocar pais

ou responsáveis que não atendem convocação por escrito ou por telefone.

6.1.7 Reuniões de pais ou responsáveis descentralizadas

O Colégio Estadual Santa Clara. Ensino Fundamental e Ensino Médio, apesar de

ser considerada uma escola urbana, possuem alunos oriundos de várias comunidades

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camponesas dependentes do transporte escolar.

O transporte é restrito aos alunos, muitos pais ou responsáveis não possuem

automóveis, deixam de comparecer as reuniões, sendo assim, a direção, equipe

pedagógica e professores elaboraram um cronograma de visita à comunidade. Esta

reunião de integração tem por objetivo a informação, esclarecimento, instrução e entrega

de boletins. Outra finalidade da reunião descentralizada é a escola se fazer presente na

comunidade para conhecer a realidade, também ouvir as opiniões e reivindicações

referentes Ä escola de seus filhos ou alunos por quem estejam responsáveis.

6.1.8 Projeto Consciência

Ao perceber que uma grande parte dos alunos que estão na fase da adolescência

iniciam sua vida sexual precocemente, verificou-se a necessidade de elaborar e

explorar projetos voltados a prevenção das DST, AIDS e gravidez precoce. Serão

proporcionados algumas turmas com a participação de pais, professores através de

palestras, debates, campanhas educativas, pesquisas, promovendo a troca de

informações na área da sexualidade, gravidez por meio de recursos interativos e

multimídias.

O projeto será explorado ao longo do ano letivo, com a participação de

professores da área de ciências e de biologia, profissionais da área da saúde, Conselho

Tutelar e pais interessados.

6.1.9 Projeto Handebol

O projeto de Handebol acontece em dois dias, tendo uma carga horária de quatro

aulas semanais, atendendo trinta alunos do Ensino Fundamental e Médio. O objetivo

principal é trabalhar a fundamentação do jogo, assim como o histórico, regras e a prática

do jogo.

A avaliação das atividades ocorre de maneira individual de cada aluno dentro do

seu aprendizado. Espera-se também que os alunos tenham uma passagem satisfatória

na sua vida esportiva escolar, formação de indivíduos críticos, aprimoramento de

habilidades, integração com os alunos, escola e comunidade.

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6.2. Projeto de teatro. O processo da linguagem teatral corpo e mente em ação

O projeto Teatro é oferecido no contraturno e tem como objetivo desenvolver e

estimular a produção teatro, aumentando a concentração, a expressão oral e escrita,

motivando a assiduidade com uma meta clara, desenvolvendo as atividades e tarefas

propostas dirigidas e /ou livres.

Sempre através de exercícios, jogos teatrais, brincadeiras dirigidas, esquetes e

montagens de espetáculos. Os objetivos são atingidos revelando a cada apresentação ou

esquete, novos atores e principalmente através das próprias vivências inseridas nos

exercícios e atuações a cada encontro.

O projeto visa desenvolver aspectos tais como: criatividade, expressão,

socialização e conhecimento da linguagem teatral. Desenvolver e liberar emoções

através da espontaneidade, de jogos teatrais e apresentações, proporcionando vivências

através da prática pedagógica, desafios e preparando-os para a vida.

As metodologias a serem utilizadas serão diversas: debates relacionados à

proposta da linguagem teatral, contextualização sobre a história do teatro e o teatro

contemporâneo, trabalhos coletivos práticos e discussões construtivas, exploração das

vivências e experiências na proposta da linguagem teatral, conscientização da

importância do teatro, no processo didático pedagógico.

A avaliação do projeto acontece de maneira individual e em grupo na atuação

prática por parte do educando.

O projeto é desenvolvido no período vespertino, tendo um total de 20 alunos, com

duração de quatro aulas semanais.

6.2.1. Equipe Multidisciplinar

As Equipes Multidisciplinares são instâncias de organização do trabalho escolar,

preferencialmente coordenadas pela equipe pedagógica, e instituídas por Instrução da

SUED/SEED, de acordo com o disposto no art. 8º da Deliberação nº 04/06 – CEE/PR,

com a finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à Educação

das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e

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Indígena.

A Equipe Multidisciplinar é composta por um grupo de profissionais da área da

educação que tem por objetivo desenvolver ações relacionadas ao processo de exclusão

social prevista em leis.

Esta abordagem é realizada na escola a partir de ações, estudos, apresentação de

trabalho, debates e seminários que levem ao corpo docente, discente e comunidade

escolar a reflexão da igualdade e o conhecimento histórico.

Assim, espera-se que a sociedade desenvolva uma consciência crítica sobre o

processo de exclusão, racismo e preconceito vivenciados pelos negros, indígenas e

quilombolas. A equipe multidisciplinar do Colégio Estadual Santa Clara. Ensino

Fundamental e Ensino Médio buscam possíveis soluções para estes conflitos cotidianos

na escola. Aos participantes do grupo de estudo é oferecido o estudo da História e Cultura

Afro-brasileira, Africana e Indígena.

A equipe realiza um trabalho de conscientização com a comunidade escolar na

Semana da Consciência Negra. As ações estabelecidas pela equipe multidisciplinar são:

6.2.2 Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar

* Buscar o enriquecimento do acervo bibliográfico junto à biblioteca da escola;

* Proporcionar e incentivar o coletivo escolar no aprofundamento teórico sobre os temas

propostos;

* Realizar pesquisas e atividades que permitam fazer um diagnóstico mais detalhado

sobre os conhecimentos dos temas propostos na comunidade

* Valorizar em diferentes situações a importância histórica das culturas relativas à

Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira,

Africana e Indígena;

* Realizar debates, palestras, discussões, visitas, entre outros;

* Proporcionar momentos de socialização das atividades realizadas;

* Construção de murais;

* Visitas às comunidades quilombolas e indígenas.

* Peças de teatro sobre o tema;

* Implantação do Grêmio Estudantil,

*Exposição de trabalhos Cultura afro-brasileira;

* Painel de atividades realizadas pelos alunos;

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* Feira Cultural – dia 20 de novembro;

6.2.3 Brigadas de Incêndio

O Colégio Estadual Santa Clara. Ensino Fundamental, Médio, Profissional e

Normal atende a Instrução N 024/2012 e Decreto Estadual n 4873/2012 quanto as

Brigadas de Incêndio, visando a proteção da criança e o adolescente.

A Implementação do Programa Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola:

Secretaria da Educação, juntamente com a Defesa Civil Estadual e o Corpo de Bombeiro

Militar, implementam a Brigada Escolar, como medida preventiva visando a segurança da

comunidade escolar e a renovação dos Atos Regulatórios das Instituições da rede

estadual de ensino.

O grupo foi formado e aprovado pelo Conselho Escolar através de ata própria o

qual será capacitado de acordo com as especificações da Instrução 024/2012.

A equipe das brigadas do Colégio Estadual Santa Clara ficou composta pelos

seguintes funcionários:

Mauricio Ostrowski – Sinalização e saídas de emergência;

Ademir José Berges Castanho – Rota de fuga;

Joelma Aparecida Domingues – Instalação da iluminação de emergência;

Rosangela Terezinha Moraes – Constituição e capacitação;

Denize Cassia Nascimento – Sistema de proteção por extintores de incêncio.

6.2.4 Conteúdos referente ao Idoso e Educação para o TrânsitoO Colégio Estadual Santa Clara. Ensino Fundamental, Médio, Profissional e

Normal, na sua linha de ação, atende metodologicamente a Resolução n 07/2010

CNE/CEB, A Lei n 10.741/2003 e Lei 9.503/1997 sobre o direito ao conteúdo de:

Educação para o Trânsito e Idoso. E a Lei n 11.769/2010, a qual garante o conteúdo de

Música na Educação Básica.

Todos estes conteúdos estão garantidos e reafirmados na proposta pedagógica

curricular e consolidado do Regimento Escolar, artigo 68 desta instituição de Ensino, o

qual organiza os conteúdos quanto: História e Cultura Afrobrasileira, Africana, Prevenção

ao Uso Abusivo de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal

e Enfrentamento a Violência contra a Criança e adolescente, Direito dos Idosos e

Educação para o Trânsito, como conteúdo trabalhado ao longo do ano letivo em todos as

disciplinas.

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6.2.5 Projeto Indisciplina na escola ( CONSTRUINDO VALORES)

O papel fundamental da escola é a aprendizagem. Mas que fatores contribuem

para que ela ocorra com sucesso ou que fatores interferem neste processo tanto de modo

positivo como negativo? Em vários momentos a resposta a esta pergunta foi respondida

afirmando-se que o problema fundamental é a crise de valores. Os pais são apontados

como os principais responsáveis por tal crise, que desemboca na indisciplina, na falta de

interesse, na falta de limite, na violência, na discriminação, no bulliyng, por parte dos

alunos. Ë sabido por todos que vivemos épocas de crise de valores. Ë importante para

tanto perguntar. O que ocasionou tal crise? Qual é o papel da escola, da família, da

sociedade, da mídia, do Estado na construção de valores? Como a escola pode construir

na formação de homens e mulheres de bem?

Neste contexto, surge a necessidade da escola atual construir um projeto

significativo, de leitura social, para responder aos fatores que contribuem negativamente

para o processo de ensino e aprendizagem. Acredita-se que o projeto “ Construindo

Valores” , pode contribuir para a vida dos estudantes, da família e dos educadores.

7. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOO PPP estará em discussão constante, revisto e construído coletivamente,

buscando encontrar meios para começar a aplicar ações que possam vir ao encontro

daquilo que seria necessário para capacitar e atender os educandos, respeitando a

diversidade dos seres humanos que compõem a comunidade escolar. Conhecendo a

realidade sabemos que grande parte dos educadores não tem a formação para atender

algumas demandas da escola como: educação do campo, diversidade sexual, diversidade

cultural, transtornos globais de aprendizagem e necessidades especiais. Portanto, o

colégio vem através de uma discussão feita de forma responsável e realista buscando

encontrar caminhos para realizar ações que atendam os objetivos da nossa política

educacional, visando à inclusão como um todo.

Todas as decisões e procedimentos organizativos precisam ser acompanhados

e avaliados, com base no princípio da relação orgânica entre a direção e a participação

dos membros da comunidade escolar.

O PPP é um processo, e nunca está pronto e acabado, sofre periodicamente

procedimentos avaliativos e aprimoramentos.

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8. ATIVIDADE DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAREducação Física -Handebol

MACROCAMPO Esporte e Lazer

TURNO VespertinoCONTEÚDO Esporte - Handebol

OBJETIVO GERAL

Permitir que a criança tenha uma passagem satisfatória em sua vida esportiva escolar, orientada por uma planificação com base científica e metodológica adequada a cada faixa etária de desenvolvimento humano, contribuindo assim para a formação de indivíduos preparados para raciocinar rapidamente em qualquer situação dentro do contexto esportivo, com conduta crítica e ética, com objetividade e coerência.

OBJETIVOSESPECÍFICOS

- Auxiliar, por meio de atividades adequadas ao grau de desenvolvimento das crianças, o avanço técnico/tático das mesmas no handebol com o intuito de dotá-las de uma capacidade geral de jogo.

- Proporcionar o desenvolvimento das habilidades motoras básicas.

-Proporcionar o desenvolvimento das habilidades motoras específicas.

- Evitar a especialização precoce.

- Proporcionar um ambiente físico que seja agente estimulador para o desenvolvimento da personalidade esportiva da criança no sentido da qualidade de contato que a criança tem com o seu meio.

- Através da prática do handebol, estimular a socialização entre as crianças.

- Proporcionar atividades que o handebol, com o intuito de “alcançar o desenvolvimento integral do indivíduo e a sua formação para o exercício da cidadania e prática do lazer” (Decreto nº 2574, 1998), despertem toda a capacidade imaginativa e investigativa da criança com o intuito de futuramente torná-la uma atleta criativa no esporte que desejar praticar.

ENCAMINHAMENTOMETODOLÓGICO

Fundamentação: Histórico, regras vivencias de jogos, vídeos:Prática: Jogos Individuais, coletivos, atividades

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lúdicas;AVALIAÇÃO O critério principal de avaliação será a evolução

individual de cada criança dentro de seu aprendizado no handebol. A utilização deste critério oferece oportunidades iguais a todas as crianças de serem recompensadas por seus esforços e dedicação, orientando-as para a busca da auto-superação. Com isso se permite que haja uma maior socialização entre todas as crianças praticantes do handebol, evitando isolá-las em grupos diferenciados tecnicamente.

RESULTADOSESPERADOS

Para o aluno: Espera-se que o aluno tenha uma passagem satisfatória na sua vida esportiva escolar, formação de indivíduos críticos, aprimoramento e desenvolvimento de habilidades, integração com os alunos, escola e comunidade.

Para a escola: Maior integração com os alunos e a comunidade em geral.

Para a comunidade: Maior integração com a comunidade escolar.

REFERENCIASBIBLIOGRÁFICAS

- CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HANDEBOL.O handebol no mundo. [on line] Disponível na Internet. URL: http://www.brasilhandebol.com.br/historia/HisHandebol.htm 20. fev. 2004.

- EHRET, Arno et al. Manual de Handebol: Treinamento de Base para Crianças e Adolescentes. Traduzido por Pablo Juan Greco. São Paulo: Phorte, 2002.

- KORSAKAS, Paula. Esporte Infantil: as possibilidades de uma prática educativa. In: ROSE JR., Dante de. Esporte e atividade física na infância e na adolescência: uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.

- KROGER, Christian, ROTH, Klaus. Escola da bola: um ABC para iniciantes nos jogos esportivos coletivos. Traduzido por Pablo Juan Greco. São Paulo: Phorte, 2002.

PARECER DO NRE

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9. ATIVIDADE DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULARTEATRO

COLÉGIO ESTADUAL SANTA CLARA CANDÓI ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO EM BLOCO

PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE CURRICULAR EM CONTRATURNO

MACROCAMPO CULTURA E ARTE

TURNO MANHÃ/ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEUDO TEATRO; O PROCESSO DA LINGUAGEM TEATRAL (CORPO E

MENTE EM AÇÃO E EMOÇÃO)

OBJETIVOO presente projeto visa aspectos tais como: criatividade, expressão,

socialização e o conhecimento da linguagem teatral, na qual a arte

teatral é algo para ser apresentado, visto transmitido. Desenvolver e

liberar a personagem do educando pela espontaneidade, através de

jogos teatrais e apresentações, incentivando para a cultura do teatro,

proporcionando vivências através da pratica pedagógica, desafios e

preparando para a vida.

ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO

Os alunos participarão em improvisações, buscando ocupar espaços

diversificados, sala de aula, quadra-poliesportiva saguão

considerando-se o trabalho de criação de papeis sociais e da ação

dramática, bem como o reconhecimento e utilização das capacidades

de se expressar e criar significados no plano sensório corporal na

atividade teatral com isso fazendo saber a identificação e

aprofundamentos dos elementos essenciais para a construção de

uma cena teatral; ator-personagem, atuantes - papéis estruturas

dramaturgias-peças, roteiro-enredo cenário.

Dessa forma fazendo um exercício constante da observação do

universo circundante, do mundo físico e da cultura. Explana-se a

experimentação, pesquisa e criação com os elementos da linguagem

teatral como; maquiagem, mascaras, figurinos, adereços,

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sonoplastia, cenografia, iluminação e outros. O uso da

experimentação no processo da construção de roteiros/cenas, que

contenham enredo/historia/conflito dramático, personagem/dialogo,

local e ação dramática definida. O uso da experimentação na

adaptação em roteiro de; historias, noticias contos. Fatos históricos,

mitos narrativas, populares em diversos períodos

Históricos e da contemporaneidade, ainda o uso da pesquisa e

criação do meio de divulgação do espetáculo teatral como; cartazes,

faixas, programas de rádios entre outros. Apropriando-se com a

participação de todos os grupos nos exercícios e apresentações sem

distinção de sexo, etnias, ritmos e temperamentos, favorecendo o

processo intergrupal e co outros grupos da escola ou da comunidade

aproveitando a pesquisa e otimização de recursos próprios para a

atividade teatral.

Metodologia a ser utilizada: As oficinas teóricas- práticas serão

desenvolvidas por meio de:

• Debates relacionados à proposta da linguagem teatral.

• Contextualização sobre a história do teatro e o teatro

contemporâneo.

• Trabalhos coletivos práticos e discussões construtivas.

• Exploração das vivências e experiências na proposta da

linguagem teatral.

• Conscientização da importância do teatro no processo didático

pedagógico.

AVALIAÇÃO

Será individual e em grupo momento na atuação prática por parte do

educando, que executará atividades da linguagem teatral dentro do

tema proposto. Também serão avaliados através de pesquisas

teóricas, seminários, produção que demonstre o uso das técnicas

aplicadas.

PARA O ALUNO: Neste projeto didático que usara o jogo teatral

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RESULTADOS ESPERADOS

buscara a socialização com os demais com a linguagem corporal,

presença de cena e a produção coletiva. Bem como desenvolver a

capacidade do educando produzir, dialogar, interagir com seu grupo,

desenvolvendo e aprimorando-se como ser humano através de uma

perspectiva que enfoque o favorecimento de uma formação critica e

criativa.

PARA A ESCOLA: o teatro na escola não buscará a formação de

atores, mas o constante exercício da pratica social dos educandos,

permitindo que estes trabalhem melhor em conjunto, se expressem

com mais desenvolturas e, obviamente, desenvolverem sua

consciência critica.

PARA A COMUNIDADE: o resgate da cultura e interação entre

escola e comunidades, com apresentações de peças teatrais como

forma de conscientização, motivar a sociedade para a valorização da

cultura, não só no teatro, mas também nas demais áreas culturais.

REFERENCIAL TEORICO

De acordo com as DCES de arte 2008 (diretrizes curriculares da

educação básica) o processo ensino aprendizagem, entendida como

questão metodológica, de responsabilidade do professor, é

determinado pelas perspectivas de investigar para intervir. A seleção

de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos

critérios de avaliação elucidam as intencionalidades do ensino,

enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação

possibilita aos educandos variadas oportunidades e maneiras de

expressar seu conhecimento. Ao professor, cabe acompanhar a

aprendizagem dos seus alunos e o desenvolvimento dos processos

cognitivos.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

REVERBEL, Olga. Um caminho do teatro na escola. São Paulo :

Scipione, 1997-(pensamento e ação no magistério).

ALENCAR, Eunice M.L. Soriano: como desenvolver o potencial

criador- Petrópolis, RJ: Vozes, 1990.

REVERBEL, Olga. Oficina de teatro. 4. ed. Porto Alegre – RS:

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Kuarup, 2002.

COELHO, Paulo. O teatro na educação. São Paulo – SP: Forense

Universitária

BOAL, Augusto. Teatro do oprimido- 5º Ed 1998.

BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. 9º Ed 1936.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários á

pratica educativa/ Paulo Freire. - São Paulo, 1996.

________________DIREÇÃO

___________________________EQUIPE PEDAGÓGICA

____________________________PROFESSOR RESPONSAVEL

PARECER DO NRE

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10. APROVAÇÃO PELO CONSELHO ESCOLARMEMBROS DO CONSELHO ESCOLAR:

NOME FUNÇÃODenize de Cássia Nascimento PresidenteJussara Pedroso da Luz Vice PresidenteItamara Forquim Buço Representante/ Equipe PedagógicaEmerson Vital Cartelli Representante/ Equipe PedagógicaJussara Pedroso da Luz Representante/ Agente Educacional IIEneida Marques Araujo Representante/ Agente Educacional IISoeli Pinheiro Representante/ ProfessoresLuciane Bertol D'Avila Pereira Representante/ ProfessoresJucelei da Cruz Representante/ Agente Educacional IIGessi de Almeida Dalla Rosa Representante/ Agente Educacional IIJoao Vitor Ruppel Stadler Representante/ AlunosMarcelo Dallarosa Silva Representante/ AlunosGiovana Dallarosa Representante/ Pais e alunosJozeane A Ferreira da Rocha Representante/ Pais e alunosClaudia Cristina Ivanichen Representante/ Movimentos SociaisElizete Brustolin Dói Representante/ Movimentos Sociais

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11. REFERÊNCIASGENTILI, P. & FRIGOTTO, G. (orgs). A cidadania negada: políticas de exclusão na educação e no trabalho. In : Trabalho e conhecimento: dilemas na educação do

trabalhador / Carlos Minayo Gomes et al. 5. ed. – São Paulo, Cortez, 2004.

MARX, Karl. Manuscritos econômicos –filosóficos. Texto Integral.Trad. Alex Marins. São

Paulo:Martin Claret, 2006. (Coleção a Obra-prima de cada autor).

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã: Feurbach – A Contraposição entre as

Cosmovisões Materealista e Idealista. Trad. Frank Muller. São Paulo: Martin Claret, 2004.

(Coleção a Obra-prima de cada autor)

MÉSZÁROS, István, 1930 - A Educação Para Além do Capital/ István Mézáros; tradução

de Isa Tavares. – São Paulo: Boitempo, 2005. Tradução de : Education Beyond Capital

PARANÁ, Associação do Municídos do - AMP. Disponível

em:http://www.ampr.org.br/ampr/dado_geral/mumain.asp?iIdMun=100141064 Acesso em

21/01/2007

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Portal educacional dia-a-dia educação.

Consulta às escolas. Disponível em: http://www4.pr.gov.br/escolas/listaescolas.jsp

Acesso: 14/01/2007

REIS, Carlos Nelson dos. A economia brasileira à serviço de quem? Jornal Mundo Jovem

abril/2006. AnoXLIV, n.365.

SANTOS, Fabiano Antonio dos. Trabalho e educação do campo: a evasão da juventude

nos assentamentos de reforma agrária, o caso do Assentamento José Dias. Curitiba,

2006.

SEVERINO, Antonio Joaquim: Revista da AEC. Brasília, v. 27, n. 107, p. 81-91,

abr/jun/1998.

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REVISTA DE DIVULGAÇÂO, técnico científica do ICPG. Vol.3 n.9 – jul. dez./2006 – ISSN

1807-2838. Disponível em: http://portalideb.inep.gov.br/ Acesso em: 06/06/11

ALTHUSSER, Louis. Sobre a reprodução: Petrópolis RJ, 1999.

FARIA, Elaine Tuk. In ENRIONE, Delicia (org.). Ser professor. 2166 – Porto Alegre: Edipulrs edição, 2001.

FRIGOTTO, Gaudêncio. CIAVITTA, Maria. RAMOS, Marize (Org). Ensino Médio Integrado: concepção e contradições. São Paulo: Editora Cortez, 2004.

MARQUES, Mário Osório. Projeto pedagógico: a marca da escola. In: Revista Educação e Contexto. Projeto Pedagógico e identidade da escola. N18. abr/jun.1990.

MARX, Karl & ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã: Feurbach – A Contraposição en-tre as Cosmovisões Materialista e Idealista. Trad. Frank Muller. São Paulo: Martin Cla-ret, 2004. (Coleção a obra-prima de cada autor).

Teses sobre Feuerbach. In: MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Obras Escolhidas. Volume 3. Vitória: Rio de Janeiro, 1961.

SEVERINO, Antonio Joaquim. O projeto político pedagógico: a saída para a escola. Brasília: Revista da AEC v. 27, n.107, p.81-91, abr/jun. 1998.

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ANEXOSPROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL, TIPO 1.

1. Quanto ao cronograma de atendimentoa) O horário de atendimento ao aluno, na Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica deverá ser em período contrário ao que este está matriculado e frequentando a classe comum.

b) O atendimento educacional especializado deverá ser realizado por cronograma. Poderá ser individual ou em grupos, de forma a oferecer o suporte necessário às necessidades educacionais especiais dos alunos, consonante a área específica, favorecendo seu acesso ao conhecimento.

c) O cronograma de atendimento deve ser flexível, organizado e reorganizado sempre que necessário de acordo com as necessidades educacionais dos alunos.

d) No cronograma deve constar um horário para realização do trabalho colaborativo com professores do ensino regular e família.

e) A Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica deverá atender os alunos matriculados da escola onde está autorizada, assim como alunos de outras escolas públicas da região.

f) Outras possibilidade de organização do cronograma deverão ter anuência da direção e equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, devidamente registrada em ata, com vistas a atender as necessidades e especificidades de cada localidade.

2. Avaliação de Ingresso:

Se efetiva a partir da avaliação psicoeducacional no contexto escolar, que possibilita o reconhecimento das necessidades educacionais especiais dos alunos com indicativos de:

a) deficiência intelectual, a avaliação inicial deverá ser realizada pelo professor de Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I e/ou pedagogo da escola. Deverá enfocar aspectos relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação, produção de textos, sistemas de numeração, cálculos, medidas, entre outros, bem como as áreas do desenvolvimento, considerando as habilidades adaptativas, práticas sociais e conceituais, acrescida necessariamente de parecer psicológico com o diagnóstico da deficiência.

b) deficiência física neuromotora, a avaliação inicial deverá ser realizada pelo professor de Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I e/ou pedagogo da escola. Deverá enfocar aspectos relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação, produção de textos, sistemas de numeração, cálculos, medidas, entre outros, bem como as áreas do desenvolvimento, considerando ainda, a utilização da comunicação alternativa para escrita e/ou para fala, recursos de tecnologias assistivas e práticas sociais, acrescida

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de parecer de fisioterapeuta e fonoaudiólogo. Em caso de deficiência intelectual associado, complementar com parecer psicológico.

c) transtornos globais do desenvolvimento, a avaliação inicial deverá ser realizada pelo professor de Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I e/ou pedagogo da escola. Deverá enfocar aspectos relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação, produção de textos, sistemas de numeração, cálculos, medidas, entre outros, bem como as áreas do desenvolvimento, acrescida necessariamente por psiquiatra ou neurologista e complementada quando necessário, por psicólogo.

d) transtornos funcionais específicos: a avaliação inicial deverá ser realizada pelo professor de Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I e/ou pedagogo da escola, sendo:

3.RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA NO CONTEXTO ESCOLAR

Dados de IdentificaçãoNRE:____________________________Município:_______________________Estabelecimento de Ensino:________________________________________Nome do Aluno:__________________________________________________Data de nascimento: ___/___/____ Idade: _____________________Data de início da avaliação: __/___/__ Data final da avaliação: ___/____/___Série: _________ Turno: _____________ Repetência(s): ___________Professor (es): _______________________________________

Motivo do EncaminhamentoColocar o motivo do encaminhamento (entre aspas), podendo a queixa ser da

família e/ou da escola (entrevista com os pais e/ou ficha da escola), Ex. “Dificuldade de

aprendizagem e no comportamento”. A equipe de avaliação não deverá acrescentar

nenhum dado que não esteja nas fichas.

Síntese das Áreas AvaliadasDeverá seguir os seguintes passos:

• Sintetizar os dados relevantes da historia de vida do aluno, no que se

refere ao desenvolvimento da linguagem, motor, socio-afetivo, acadêmico,

etc. Estes dados serão colhidos das fichas de entrevista com os pais e da

ficha preenchida pela escola, não colocar dados sigilosos ou que

comprometam a conduta do aluno. COLOCAR APENAS OS DADOS QUE

CONTRIBUIRÃO PARA A SUA APRENDIZAGEM.

• Descrever o comportamento do aluno durante todo o processo avaliativo,

incluindo as observações realizadas (Ver Anexo 4 e 4.1) e levando-se em

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conta os comportamentos mais frequentes, tanto no aspecto positivo como

negativo.

• Sintetizar o desempenho deste aluno apresentado em todas as áreas

avaliadas:

a. Area Sócio-Emocional: (Na área sócio emocional, são utilizados instrumentos

formais e/ou informais, construídos para coletar informações referentes ao aluno em

relação com a sua família, escola, lazer, socialização, autocuidados, locomoção,

independência e áreas de interesses. Em relação aos aspectos emocionais podem ser

utilizados testes informais (questionários, desenhos e entrevistas). Estes instrumentos

formais e informais podem ser aplicados individualmente e devem ser cuidadosamente

selecionados, de acordo com a idade do examinando e com os objetivos a que se

propõe).

b. Área Sensorial:(É através dos órgãos do sentido que as informações ambientais

são recebidas, para depois serem processadas em nível de córtex cerebral, para então

ocorrer à emissão de respostas. A avaliação da integridade do canal visual e do canal

auditivo é importante, porque as limitações, dificuldades ou perdas sensoriais podem

causar significativas alterações pessoais, sociais, escolares, prejudicando o

funcionamento do sujeito. Pode ser utilizado se para verificar a acuidade visual a

Escala Optométrica Decimal de Snellen (“E” mágico) e encaminhamento para

Oftalmologista quando necessário e para a Discriminação Auditiva podem ser utilizados

testes informais como o de repetição de palavras (rua/lua; gola/cola – fada/fada –

solicitando que a criança diga se os sons são iguais ou diferentes) e discriminação

sensorial com o uso de instrumentos musicais).

c. Área Psicomotora: (Nesta área, são investigadas a coordenação motora global

dinâmica e estática, a coordenação motora fina, a coordenação visomotora e a

dominância lateral).

d. Conceitos: (Aqui se investiga através de instrumentos informais e/ou formais os

conceitos de esquema corporal, lateralidade, espaço, tempo, quantidade, tamanho,

formas e cores).

e. Linguagem receptiva e expressiva: (Em relação a esta área são aplicados tanto

testes formais quanto informais que possibilitem uma avaliação adequada das

características verbais. Linguagem Receptiva: é a capacidade de compreender a

“palavra falada”, capacidade de estruturar a informação que está sendo recebida e a

Linguagem Expressiva: é a capacidade de se expressar verbalmente, após adquirir a

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capacidade de compreender conceitos e de adquirir unidades significativas de

experiências proporcionando a capacidade de comunicação).

f. Área Acadêmica – a) Língua Portuguesa: (Conteúdos acadêmicos básicos como:

leitura, escrita, interpretação, produção textual). g. Matemática: (Conteúdos acadêmicos básicos como: interpretação, raciocínio lógico,

cálculos, sistema de numeração e medidas).

Aspectos Psicológicos (a ser realizada pelo psicólogo)• Os dados descritos aqui darão a ideia geral deste aluno no que se refere ao

desempenho apresentado durante o processo avaliativo. SEMPRE INICIAR PELOS

PONTOS POSITIVOS E PELAS POTENCIALIDADES; depois descrever as

dificuldades apresentadas.

• Procurar usar de uma linguagem clara e objetiva, não deixando margem para

dúvidas ou duplas interpretações.

• Não usar siglas, terminologias técnicas ou de difícil compreensão, caso se faça

necessário, colocar o significado entre parênteses.

• TODOS OS INSTRUMENTOS que foram utilizados, deverão ser descritos no seu

aspecto qualitativo. No caso dos testes formais não especificar o nome do teste,

apenas as características destes.

• Todos os aspectos a serem descritos deverão fazer parte de um mesmo corpo

deste item (síntese das áreas avaliadas) e não separando por sub itens.

Medidas de Intervenção:Para os Professores do Ensino Regular: (Sugestões/Orientações pedagógicas da

Educação Especial, no que se refere ao processo ensino-aprendizagem, sugerir

atividades, diferentes metodologias, para que o aluno supere as dificuldades e

desenvolva suas potencialidades em todas as disciplinas. Lembrando que estas

orientações deverão estar de acordo com as possibilidades de realização do trabalho

do professor, da escola e da família).

A serem desenvolvidas pelo Professor Especialista na Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I: (Descrever as ações pedagógicas que serão desenvolvidas

na Sala de Recursos Multifuncional para que o aluno desenvolva suas potencialidades

e supere as dificuldades).

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(Este tópico diz respeito as ações a serem desenvolvidas pelo professor

especialista, para tanto é imprescindível apresentar uma linguagem clara, precisa e

objetiva. Considerando que aqui se estabelecerá as diretrizes para a ação do professor

em relação ao trabalho pedagógico a ser desenvolvido com este aluno na SRM, após a

avaliação pedagógica no contexto escolar e as ações pedagógicas a serem

desenvolvidas pelo professor da sala de recursos. Estas orientações deverão estar de

acordo com as possibilidades de realização do trabalho do professor, da escola e da

família).

Encaminhamentos:(Sugerir os atendimentos e recursos que se fizerem necessários para atendimento

do avaliando).

• Pedagógico : (Ensino Regular com orientação para o professor; Ensino Regular

com apoio pedagógico em Sala de Apoio (Português e/ou Matemática) ou outros

projetos necessários; Ensino Regular com Sala de Recursos Multifuncional – Tipo 1;

Escola de Educação Especial).

• Clínicos : (Médicos (especialidades), psicólogo, fonoaudiólogo; fisioterapeuta,

terapeuta ocupacional, etc).

• Outros : (Conselho tutelar, cursos profissionalizantes, projetos existentes na

comunidade, que sejam da área de interesse do aluno (esporte, música, teatro

dança, artesanato, pintura, etc.) ou ofertado na escola como Mais educação, etc).

4. AVALIAÇÃO PSICOEDUCACIONAL NO CONTEXTO ESCOLAR

ÁREAS DO DESENVOLVIMENTO

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Identificação do aluno:

Nome ________________________________________________________

Data de nascimento: ___/___/_____

a. Área Cognitiva: (Presta atenção nas aulas ou é dispersivo; realiza atividades de sala de aula de forma independente ou necessita de ajuda do professor ou colegas; persiste na realização das tarefas ou desiste diante da primeira dificuldade; necessita de explicações complementares para realização das atividades propostas com vistas a assimilação/compreensão dos conteúdos; demonstra atitude positiva ou negativa em relação aos conteúdos acadêmicas; apresenta facilidade na expressão verbal; demostra criatividade de pensamento; sensibilidade artística; demostra preferência por algumas atividades específicas; resolve problemas do seu cotidiano; entre outros.)b.Área Afetiva: (Demonstra interesse e iniciativa para realização as atividades acadêmicas; reações diante as frustrações; controla suas emoções; auto-imagem - positiva ou negativa, cuidados pessoais, aparência, entre outros -; características de humor; ajusta-se as normas escolares; manifestações afetivas - carinhoso, agressivo -entre outros)

c.Relacionamento Interpessoal: (Tem facilidade para fazer amigos; respeita os colegas e os professores; é cooperativo; respeita as regras e normas estabelecidas; entre outros.)

d.Relacionamento Intrapessoal: (Mantém em ordem seus pertences - cadernos e materiais em geral -; higiene pessoal, auto-cuidado; executa as tarefas solicitadas; atitudes diante das diferentes situações vivenciadas; assume responsabilidade delegadas; entre outros.)

e.Área Motora: (Coordenação global dinâmica e estática; coordenação motora fina; postura - sentar, andar, entre outros; apresenta agitação motora; tiques motores; entre outros).

5.AVALIAÇÃO PSICOEDUCACIONAL NO CONTEXTO ESCOLARINFORMAÇÃO SOCIAL

1. Qual é o seu nome?_____________________________________________2. Quantos anos você tem? ________________________________________3. Qual a data do seu aniversário?____________________________________4. Como é o nome do seu pai? Idade? Trabalho? ________________________5. Como é o nome de sua mãe? Idade? Trabalho?_______________________6. Quantos irmãos você tem? (irmãs e irmãos)? Qual o nome deles? ________7. Qual seu endereço? _____________________________________________8. O que você faz quando não está na escola?__________________________ 9. Qual teu esporte favorito? _______________________________________10. Qual é o programa de televisão que você mais gosta? _________________11. Você gosta de música? (cantor, música) ____________________________12. Você costuma passear? Onde?__________________________________13. Qual a sua comida preferida? ____________________________________14. Você ajuda em casa? Que tipo de ajuda? ___________________________

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15. Qual o nome de seu colégio? ____________________________________ 16. Que série que você 94requenta?____________________________________16. Você gosta de estudar? Por que? _________________________________17. Que disciplina você gosta de estudar? _____________________________18. Que disciplina você não gosta? __________________________________18. Qual é o nome do professor (a) de sua preferência: ___________________19. Qual é a disciplina dele (a)?______________________________________20. Qual a profissão que você pretende seguir?_________________________21. Qual é seu maior desejo?________________________________________22. Na sua opinião, o que o (mundo, país, estado, cidade,) está precisando fazer para se tornar ainda melhor

6. AVALIAÇÃO PSICOEDUCACIONAL NO CONTEXTO ESCOLAR

(PROFESSOR PEDAGOGO/ PROFESSOR DE SALA DE RECURSOS)

(Madalena Freire)

Ferramenta básica do trabalho do educador, a observação é um ato de leitura, uma tomada de consciência de si, dos outros, da realidade. É através da observação que o educador detecta “lê” o que vê no espontâneo ou não, do seu dia a dia, junto aos educadores.

Também é através dela que ele pode detectar o que não sabe, o que não vê. Pois só vemos o que sabemos. Como todo ato de leitura, a observação é um ato de entendimento, estudo, compreensão, interpretação da realidade.

É através dela que o educador tem um levantamento de interesses, necessidades, curiosidades a serem trabalhadas. Como principal instrumento de trabalho do educador, ela disciplina o aprendizado da reflexão sobre o cotidiano. Cotidiano que refletido, repensado traz dentro de si o embrião da transformação.

Todo ato de observar caminha junto com o ato de registrar. É através do registro que sistematizamos nossas observações. Não existe um sem o outro, os dois caminham juntos. Toda observação (com seu registro) é material para reflexão, estudo do educador. Estudo na busca do entendimento dos significados que estão encobertos (para serem lidos) na realidade. Realidade que “lida” poderá ser transformada.

I. ALGUNS CONSELHOS ÚTEIS AO OBSERVADOR:A. Precisar os objetivos e o alcance da observação que se pretende;B. Lembrar de preencher a IDENTIFICAÇÃO (data, local, tempo, atividade, nome do aluno, escola, professor, série, período...);C. Não se comunicar com o observando;D. Respeitar as solicitações de sigilo profissional, sendo imparcial e discreto;E. Levar consigo roteiro para menor dispersão dos dados;F. Observar o aluno em situações diferentes (sala de aula, recreio, educ. física);G. Registrar os comportamentos expressivos (essenciais/apropriados), considerando a faixa etária do aluno;

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H. Explicar para os professores as vantagens da observação em sala de aula para conhecer melhor o aluno em questão. Caso haja resistência inicial, solicitar que os professores também participem como observadores;I. Preparar-se tanto para fazer a observação direta/participativa/ sistemática, como indireta/ não participativa/assistemática. 2. SUGESTÕES DE ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS/EQUIPE TÉCNICO – PEDAGÓGICA COM RELAÇÃO AO PROFESSOR EM SALA DE AULA.

1. Os responsáveis do aluno têm sido informados pelo professor sobre suas

facilidades e dificuldades;

2. Interage com todos os alunos, comunicando-se de maneira clara e precisa,

tendo domínio dos conteúdos trabalhados;

3. Trabalha com toda a classe, com grupos e com acompanhamento individual;

4. Possibilita nos trabalhos de grupos, a discussão das regras, para que haja

respeito e organização;

5. Respeita o ritmo dos alunos, o que não significa deixá-los caminhar sozinhos,

mas procurar compreender seus processos de aprendizagem;

6. Observa, discute e registra os progressos e as dúvidas dos alunos, com relação

às descobertas feitas durante as atividades;

7. Desenvolve em classe, um clima de cooperação e respeito pelo outro, o que

promoverá a integração entre os alunos e a superação das dificuldades da

aprendizagem;

8. Apresenta situações motivadoras que garantam a participação ativa dos alunos

no processo de aprendizagem;

9. Preocupa-se em valorizar acertos dos alunos, incentivando – os na continuidade

do trabalho, promovendo sua auto – estima;

10.Promove as necessárias adaptações e ajustes para responder as necessidades

educacionais de cada um de seus alunos;

11. Integra os conteúdos de ensino, visualizando – os como um todo unitário,

convergindo suas diferentes unidades para um mesmo propósito;

12.Realiza atividades diversificadas, em seqüência lógica e graduadas de forma a

possibilitar o desenvolvimento eficiente da aprendizagem;

13.Possibilita o desenvolvimento das áreas defasadas, aproveitando ao máximo o

potencial dos alunos, tornando a aprendizagem mais efetiva;

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14.Favorece situações de ensino que envolvam raciocínio e criatividade,

incentivando os alunos a participarem ativamente das atividades, expondo seus

pontos de vista, suas dúvidas e descobertas, propondo soluções;

15.Evita o desgaste de autoridade, não melindrando com repreensões humilhantes;

16.Tenta resolver os problemas que possam surgir na sala de aula, recorrendo a

equipe – técnico pedagógica somente quando houver real necessidade.

3. ALGUNS ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS PELO PROFESSOR – OBSERVAÇÕES GERAIS DO ALUNO.

I – IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO (dados do aluno) II – ÁREA COGNITIVA:

• Presta atenção nas aulas ou é dispersivo;

• Realiza trabalho independente ou é dependente;

• É persistente na realização das tarefas ou desiste diante da primeira

dificuldade;

• Apresenta facilidade ou dificuldade para assimilar os conteúdos;

• Demonstra atitude positiva ou negativa em relação ao estudo;

• Apresenta facilidade na expressão verbal;

• Apresenta pensamentos criativos;

• Resolve problemas do cotidiano.

III – ÁREA AFETIVA

• Apresenta interesse e disposição para o estudo;

• Procura ajuda para as dificuldades de aprendizagem;

• Controla suas emoções;

• Tem iniciativa;

• Auto – imagem (positiva ou negativa);

• Humor.

IV – INTERRELACIONAMENTO

• Apresenta facilidade para fazer amigos;

• Respeita os colegas e os professores;

• É cooperativo;

• Respeita as regras e normas estabelecidas.

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V – ORGANIZAÇÃO E HÁBITOS PESSOAIS2. Mantém em ordem seus pertences (cadernos e materiais em geral);

3. Higiene pessoal, auto – cuidado;

4. Realiza as atividades solicitadas;

5. Postura;

6. Tem responsabilidade por algum tipo de tarefa;

VI – ÁREA MOTORA 1.Pula corda;

2.Pula amarelinha;

3.Salta com os dois pés;

4.Chuta bola;

5.Arremessa bola com uma ou com as duas mãos;

6.Faz recorte, colagem, pintura;

7.Segura corretamente o lápis ou caneta (movimento de pinça);

8.Como é sua escrita;

9.Desenha a figura humana;

10.Consegue amarrar o calçado.

4. ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO DO ALUNO - OBSERVAÇÃO DIRIGIDA/EQUIPE TÉCNICO – PEDAGÓGICA

IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO ASPECTO FÍSICO – MOTOR

• APARÊNCIA;

• COORDENAÇÃO MOTORA

• Dominância lateral ( ) direita ( ) esquerda;

• Uso do lápis;

• Locomoção;

• Postura;

• Tiques motores.

ASPECTO COGNITIVO− APROVEITAMENTO DOS CONTEÚDOS− CAPACIDADE DE TRABALHO EM SALA DE AULA

− Sozinho;

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− Com ajuda do professor;

− Em grupo;

− Método de trabalho (organização, planejamento, cuidado com os

materiais);

− Tipo de raciocínio utilizado (concreto, semi concreto, abstrato, generaliza,

classifica, entende e segue as regras, define, tem capacidade inventiva,

interesses, fonte de informações, compreende o todo/partes, entre

outros);

− Conteúdos acadêmicos (leitura, escrita, interpretação e matemática).

ASPECTO SÓCIO AFETIVO1. Ajustamento as normas escolares;

2. Relacionamento intra e interpessoal na escola (colegas e professores);

3. Características de humor e tonalidade afetiva;

4. Reações frente a frustrações;

5. Manifestações afetivas;

6. Sensibilidade artística.

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REFERÊNCIAS:1.FERNANDES, Sueli. Fundamentos para Educação Especial. Curitiba: IBPEX, 2006a.

2.FERNANDES, Sueli. Metodologia da Educação Especial. Curitiba: IBPEX, 2006b.3.ALMEIDA, Maria Amélia. A educação especial no Paraná: revendo alguns aspectos de sua história. In: ALMEIDA, M. A. (org.) Perspectivas multidisciplinares em educação especial. Londrina:Ed. UEL, 1998. pp.11-14.

3.BEYER, Hugo Otto. A educação inclusiva: incompletudes escolares e perspectivas de ação. In: Cadernos de Educação Especial. Santa Maria: UFSM, 2003. N. 22.

4.BIANCHETTI, Lucídio. Aspectos históricos da apreensão e da educação dos considerados deficientes. In: Um olhar sobre a diferença: interação, trabalho e cidadania. Campinas – SP: Papirus, 1998.

5.BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 9394/96. Brasília, 1996.

6.BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP: 1994.

7.BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Projeto Escola Viva. Garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola - Alunos com necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC/SEESP, 2000. V. 1

8.BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Parecer CNE/CEB n.017/2001.

9.BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Parecer CNE/CEB n.017/2001.

10.BRASIL. Ministério de Educação/Secretaria de Educação Especial. Educação

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Inclusiva. Direito à Diversidade. Curso de Formação de Gestores e Educadores Brasília: MEC/

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

DISCIPLINA:ESPANHOL

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAO ensino de língua estrangeira vem conquistando aos poucos seu espaço

devido à implantação do Mercosul e da globalização.

A proposta pedagógica e os métodos de ensino serão voltados para atender às

expectativas e demandas sociais contemporâneas e a propiciar a aprendizagem dos

conhecimentos historicamente construídos.

O idioma espanhol vem conquistando um espaço cada vez maior no ensino de

língua estrangeira, principalmente com o estreitamento de nossas relações com os

países vizinhos. No ensino-aprendizagem procura-se enriquecer os conteúdos da

língua espanhola, mostrando ao aluno traços e informações de caráter sociocultural,

semelhanças e diferenças, curiosidades com a língua materna. É fundamental aos

alunos que sejam trabalhadas situações com o intuito de retomar valores e aspectos do

dia a dia do aluno.

A língua, objeto de estudo da disciplina não se limita a uma visão sistêmica e

estrutural do código linguístico, segundo as DCE de LEM (2008). A língua é concebida

como discurso que constrói significados e não apenas os transmite.

OBJETIVOS

Ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de construir sentidos,

formando subjetividades, permitindo que sejam reconhecidos no uso da língua os

diferentes propósitos comunicativos, bem como objetiva-se que os alunos possam

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analisar as questões da nova ordem global, suas implicações que desenvolvam a

consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade.

A partir das Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, construção histórica e

democrática, entende-se que o objetivo de ensinar Línguas Estrangeiras no currículo

escolar não é apenas compromisso com os aspectos linguísticos e, sim com todos os

aspectos que promovam a formação plena do educando.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS: LEITURA – ESCRITA – ORALIDADE A PARTIR DOS GÊNEROS TEXTUAIS

CURSO BÁSICO DO CELEM (02 ANOS DE DURAÇÃO)

CONTEÚDOS BÁSICOS – P1

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de circulação:

BilheteCarta pessoal

Cartão felicitaçõesCartão postal

ConviteLetra de músicaReceita culinária

Esfera publicitária de circulação:Anúncio**

Comercial para radio*FolderParódiaPlaca

Publicidade ComercialSlogan

Esfera produção de circulação:

BulaEmbalagem

PlacaRegra de jogo

Rótulo

Esfera jornalística de circulação:

Anúncio classificadosCartumCharge

Entrevista**Horóscopo

Reportagem**Sinopse de filme

Esfera artística de circulação:

AutobiografiaBiografia

Esfera escolar de circulação:

CartazDiálogo**

Exposição oral*Mapa

Resumo

Esfera literária de circulação:

ContoCrônicaFábula

História em quadrinhosPoema

Esfera midiática de circulação:

Correio eletrônico (e-mail)

Mensagem de texto (SMS)

Telejornal*Telenovela*Videoclipe*

CONTEÚDOS BÁSICOS – P2

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de circulação:Comunicado

Esfera publicitária de circulação:Anúncio**

Esfera produção de circulação:

Instrução de montagem

Esfera jornalística de circulação:

Artigo de opinião

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Curriculum VitaeExposição oral*

Ficha de inscriçãoLista de compras

Piada**Telefonema*

Comercial para televisão*Folder

Inscrições em muroPropaganda**Publicidade Institucional

7. Slogan

Instrução de usoManual técnicoRegulamento

Boletim do tempo**Carta do leitorEntrevista**

Notícia**Obituário

Reportagem**

Esfera jurídica de circulação:

Boletim de ocorrênciaContrato

LeiOfício

ProcuraçãoRequerimento

Esfera escolar de circulação:

Aula em vídeo*Ata de reuniãoExposição oral

Palestra*Resenha

Texto de opinião

Esfera literária de circulação:

Contação de história*Conto

Peça de teatro*Romance

Sarau de poema*

Esfera midiática de circulação:Aula virtual

Conversação chatCorreio eletrônico (e-

mail)Mensagem de texto

(SMS)Videoclipe*

ESCRITA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Temporalidade;• Referência textual;• Partículas conectivas do texto;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Emprego do sentido conotativo e denotativo• Palavras ou expressões que denotam ironia e humor no texto;• Polissemia;• Marcas linguísticas;• Léxico

LEITURA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Temporalidade;• Referência textual;• Partículas conectivas do texto;

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• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Emprego do sentido conotativo e denotativo• Palavras ou expressões que denotam ironia e humor no texto;• Polissemia;• Marcas linguísticas;• Léxico

ORALIDADE− Conteúdo temático;− Finalidade;− Aceitabilidade do texto;− Informatividade;− Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc ...; − Adequação do discurso ao gênero; − Turnos de fala; − Vozes sociais presentes no texto; − Variações linguísticas; − Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; − Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito; − Adequação da fala ao contexto; − Pronúncia.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Os recursos utilizados serão os disponíveis na escola e da realidade que se

encontra: livro didático, aparelho de som, televisão, multimídia, DVD, revistas e jornais,

rótulos, quadro negro e giz, internet. As atividades sendo desenvolvidas em grupos,

individual ou em duplas.

Serão utilizadas alternativas viáveis para garantir ao aluno a aquisição e domínio

dos mecanismos que compõe a estrutura da língua, possibilitando-lhe o emprego

desses mecanismos num contexto específico para que se processe a comunicação,

gradativamente o aluno irá ampliando os seus conhecimentos linguísticos e a medida

que for superando dificuldades, serão apresentadas estruturas mais complexas e

criada situações para que ele possa usá-las.

AVALIAÇÃO Entendendo que a avaliação ao cumprir seu verdadeiro papel, assume a função de

subsidiar a construção da aprendizagem a mesma terá aspectos mediadores na

aprendizagem dos conteúdos.

Nessa perspectiva o envolvimento dos alunos na construção do significado nas

práticas discursivas será a referência para o planejamento das avaliações no decorrer

do curso.

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Avaliação será realizada continuamente no desenvolvimento das atividades, para

permitir diagnosticar e identificar as limitações e as fragilidades do processo de ensino

e da aprendizagem, possibilitando uma intervenção pedagógica consciente,

promovendo uma aprendizagem significativa. Para tanto o professor utilizará diversos

instrumentos para verificação da aquisição do conhecimento tais como provas,

trabalhos, pesquisas, práticas orais, atividades escritas. A avaliação será diagnóstica e

processual.

O aluno deverá atingir a média 6,0 para ser considerado aprovado no curso e terá

de ter participado no mínimo em 75% de frequência nas aulas, de acordo com o projeto

Político Pedagógico do estabelecimento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASDiretrizes curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. SEED, 2008.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULARSALA DE APOIO

DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA.

SÉRIE: 6º ANO/ 9º ANO

Apresentação do Programa Sala de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa

A disciplina de Língua Portuguesa se justifica pelos seus princípios básicos da

leitura, escrita e oralidade. Assim, apresenta como conteúdo estruturante o “Discurso

como prática social”, neste contexto, o falar, ouvir e escrever são conteúdos vivos

para a prática de sala de aula. O aluno trabalhará dentro de uma dinâmica social viva

compreendendo a pluralidade cultural de sua língua, as variedades linguísticas e sua

norma culta.

Para o melhor aproveitamento do programa, o qual concretiza - se pela

Resolução 2772/2011 que revoga a resolução 371 e a Instrução 007/2011 que revoga

a instrução 022/2008, as quais regem a Sala de apoio à aprendizagem do 6º e 9º

ano, a qual amplia as Salas de Apoio à Aprendizagem, a fim de atender os alunos do

Ensino Fundamental, anos finais, nos estabelecimentos que ofertam esse nível de

Ensino, no turno contrário ao qual estão matriculados, fica clara a preocupação pela

qualidade de ensino, com a oferta de 4 aulas semanais, divididos em 2 dias da

semana, com turmas de no máximo 20 alunos. Sendo assim, o objetivo deste

trabalho, é diagnosticar, buscar metodologias e recursos para chegar até o aluno que

apresenta dificuldades no processo de alfabetização, compreensão e amadurecimento

no código linguístico. O aluno receberá estimulação, atividades diferenciadas e

atendimento individualizado. No momento em que as dificuldades forem superadas, o

aluno será dispensado do Programa; podendo retornar se houver necessidade.

Neste programa, a disciplina de Língua Portuguesa cumprirá a sua função

primordial, atendendo o aluno na sua especificidade. Neste contexto, os conteúdos

básicos estão contemplados nas DCEs e serão abordados de acordo com a

necessidade do aluno. As abordagens serão específicas para cada aluno, assim como

a metodologia e o processo de avaliação.

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CONTEÚDOSLÍNGUA PORTUGUESAENSINO FUNDAMENTAL 6º ANO/ 9º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

GÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade;• Argumentos do texto;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Léxico;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA• Contexto de produção;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Argumentatividade;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Divisão do texto em parágrafos;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

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• Processo de formação de palavras;• Acentuação gráfica;• Ortografia;•Concordância verbal/nominal.ORALIDADE• Tema do texto;• Finalidade;• Argumentos;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

ESCRITAÉ importante que o professor:• Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;• Acompanhe a produção do texto;• Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/ das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.);• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;• Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.ORALIDADEÉ importante que o professor:• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros;• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outras

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOSSegundo as diretrizes, é na sala de aula e nos outros espaços de encontro com

os alunos que os professores de Língua Portuguesa e Literatura têm o papel de

promover o amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da leitura e da

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escrita, para que os estudantes compreendam e possam interferir nas relações de

poder com seus próprios pontos de vista, e que permitam a esses estudantes

poderem formar sua própria opinião e que as práticas de linguagem sejam

imprescindíveis ao convívio social.

Através do domínio das práticas discursivas, o aluno terá possibilidade de

compreender a leitura dos textos que circulam socialmente. É necessário que o

aluno saiba adequar a sua linguagem a diversas circunstâncias sociais, seja ela oral

ou escrita. Para isso, o educando precisa compreender o funcionamento de um texto

escrito, que se faz a partir de elementos como organização, unidade temática,

coerência, coesão, intenções, interlocutores, entre outros.

Muitos alunos tanto do 6º quanto do 9º ano, apresentam defasagem na leitura e

escrita. Defasagem essa que não está só no compreender um texto, entender as

situações sociais, adequar a fala e a escrita às diversas situações. Essa defasagem

apresentada vem desde a base, do saber diferenciar um signo linguístico do outro,

da entonação, saber organizar o pensamento e consequentemente a escrita.

Cabe ao professor do Programa da Sala de Apoio, juntamente com a equipe

pedagógica e o professor regente fazerem um trabalho direcionado a esses alunos

para que se possa obter algum resultado positivo, focando na defasagem de

conteúdos de forma diversificada e diferenciada do ensino regular.

O professor de sala de apoio deve fazer uma sondagem minuciosa com cada

aluno para detectar o nível de aprendizagem em que cada aluno se encontra. A

partir disso, deve-se trabalhar de forma diferenciada, buscando a tender às

necessidades de cada um, utilizando recursos audiovisuais, tais como TV Pendrive,

Quadro Branco, Projetor Multimídia, CD e DVD, Jornais, Revistas, Jogos Didáticos,

Livros de Leitura, Gibis, Revistas de Passatempos, Laboratório de Informática,

Fantoches...

As possibilidades de trabalho com os gêneros orais podem ser desenvolvidos

de diversas formas como: depoimentos sobre situações vivenciadas pelo aluno ou

pessoas de seu convívio; dramatização; recado; contação de histórias e outras

atividades.

Por meio dos textos dos alunos, num trabalho de escrita e reescrita ou de

partes do texto, selecionar atividades que reflitam e analisam os aspectos:

vocabulário, coesão, coerência, estruturação de parágrafos, ortografia, recursos

gráficos tais como: aspas, travessão, negrito, sublinhado... ; pontuação, entonação,

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significação e objetivos do texto; sequenciação e propósito do texto.

Um fator importante que deve ser observado, é que muitos dos alunos que

frequentam a escola são oriundos do campo. Por isso é necessário observar os

saberes da experiência trazidos pelos alunos. Os saberes da experiência trazidos

pelos professores, somados aos específicos de cada área do conhecimento e aos

gerais. Para que se valorize a cultura dos povos do campo na escola, é necessário

repensar a organização dos saberes escolares; isto é, os conteúdos específicos a

serem trabalhados. Essa organização pode se dar da seguinte forma: seleção de

conteúdos a partir de uma investigação por parte do professor que venham ampliar o

conhecimento do educando; escutar os povos do campo a sua sabedoria, as suas

críticas; ouvir dos alunos às suas críticas e insatisfações com relação à escola e a

sala de aula.

Além da educação do campo, também será trabalhada a Cultura Indígena (Lei

11645/08), a História e Cultura Afro-Brasileira (Lei 10639/03), o Meio Ambiente

( 9795/99), o Direito da Criança e do Adolescente ( Lei 11525/07); em forma de

teatro, palestras, músicas, poemas etc.

AVALIAÇÃOA avaliação dos alunos da Sala de Apoio à Aprendizagem deve ser diagnóstica,

feita de forma diferenciada dos demais alunos da sala regular, com o objetivo de intervir

no processo ensino-aprendizagem, observando seu envolvimento com o estudo, sua

auto-afirmação e confiança naquilo que fala e produz, as diferentes formas de registro

utilizadas como, por exemplo, recortes, colagens, desenhos, escrita, entre outros e a

clareza do pensamento ao se expressar, utilizando vocabulário apropriado, leitura

compreensiva dos textos de gêneros diversos, de linguagem formal e informal e

fluência na exposição oral.

A avaliação parte da observação do professor do Programa Sala de Apoio à

Aprendizagem e do professor regente quanto ao desenvolvimento do ensino

aprendizagem dos alunos.

REFERÊNCIASBAGNO, M. A norma oculta – língua e poder na sociedade. São Paulo: Parábola, 2003.

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BAKHTIN, M. (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

CANDIDO, A. A literatura e a formação do homem. Ciência e Cultura. São Paulo, Vol. 4, n. 9, PP. 803-809, set/1972.PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa Para os Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio: Língua Portuguesa. Curitiba: SEED, 2008.

FARACO, C. A. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua organização. In: KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002.

GERALDI, J. W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: O texto na sala de aula. 5. ed. Cascavel: Assoeste, 1990.

INSTRUÇÃO N. 007/2011 -SUED/SEED

JAUSS, H. R. A história da literatura como provocação a teoria literária. São Paulo: Ática, 1994.

LAJOLO, M. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 2001.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Reestruturação do Ensino de 2o Grau. Curitiba, 1988.

RESOLUÇÃO nº 2772/2011 – GS/SEED

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR SALA DE APOIO

DISCIPLINA: MATEMÁTICA

1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS

A matemática como uma criação humana, com suas necessidades e preocupações nas diferentes culturas, nos diferentes momentos históricos, ao estabelecer comparações entre os conceitos e processos matemáticos do passado e do presente; o professor cria condições para que o aluno desenvolva atitudes e valores mais favoráveis diante desse conhecimento.

Diante do contexto educacional a sala de apoio a aprendizagem, apresenta-se fundamental, para atender alunos com defasagem dos conteúdos básicos, para que consiga acompanhar a série/ano em que esta cursando e as posteriores, diminuindo a

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reprovação e consequentemente o fracasso escolar.

Os conceitos abordados na sala de apoio devem estar em conexão com sua história constituindo veículos de informações culturais, sociológicas e antropológicas de grande valor formativo, sendo a história da matemática um instrumento de resgate da própria identidade cultural.

A linguagem matemática é utilizada pelo raciocínio para decodificar informações, para compreender e elaborar ideias. É necessário que o aluno aprenda a expressar-se verbalmente e por escrito nesta linguagem, transformando dados em gráficos, tabelas, diagramas, equações, fórmulas, conceitos ou outras demonstrações matemáticas, entre outros. Deve compreender o caráter simbólico desta linguagem e valer-se dela como recurso nas diversas áreas do conhecimento, e do mesmo modo em seu cotidiano.

Conhecer que enquanto sistema de código e regras, a matemática é um bem cultural que permite comunicação, interpretação, inserção e transformação da realidade. A prática docente, neste sentido, precisa ser discutida, construída e reconstruída, influenciando na formação do pensamento humano e na produção de sua existência por meio das ideias e das tecnologias, refletindo sobre sua prática que além de um educador precisa ser pesquisador, vivenciando sua própria formação continuada, potencializando meios para superação de desafios.

2. OBJETIVOS GERAIS

• Ofertar aos alunos do 6° e 9° ano uma oportunidade de sanar as dificuldades com conteúdos básicos de matemática.• Enfrentar os problemas relacionados a matemática dos alunos matriculados no ensino fundamental(6° e 9° ano), que vem com defasagem dos anos iniciais.

3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA

6º ano

• SND – Sistema de Numeração Decimal e não decimal.• Números Fracionários e Decimais.• Quatro operações básicas, relações entre elas e resolução de problemas.

9º ano

• Números Reais em suas diferentes formas.• Números Reais na reta numérica.• Regra de Três Simples.• Razão e Proporção entre grandezas e realiza operações.• Polinômios• Equações e inequações de 1º grau.• Valor numérico de uma expressão algébrica.• Sistemas de Equação de 1º Grau.

GRANDEZAS E MEDIDAS

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6º ano

• Sistema métrico decimal.• Sistema monetário.• Perímetro, área e volume.• Transformações de unidades: medidas de massa, capacidade, comprimento e tempo.

9º ano

• Realiza conversão das unidades de medida de comprimento, massa, ângulo, grau, superfície, tempo, volume, velocidade e do Sistema Monetário• Compreende e resolve problemas envolvendo conceitos de perímetro, área e volume.• Identifica, classifica e opera com as propriedades de figuras planas, corpos redondos e sólidos geométricos.• Reconhece a planificação dos sólidos geométricos.• Identifica as coordenadas em gráfico cartesiano.

ESPAÇO E FORMA

6º ano

• Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas.• Classificação de triângulos.

TRATAMENTO DA INFORMAÇAO

6º ano

• Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas e listas.• Gráficos de barras e colunas.• Possibilidades.• Noção básica de média aritmética.

9º ano

• Princípio Fundamental da Contagem e raciocínio combinatório.• Cálculo de Média Aritmética e Moda a partir de dados estatísticos.• Estimativa no cálculo e solução de problemas.• Cálculo de Porcentagem e Juros Simples

FUNÇÕES

9º ano

• Reconhece a lei de formação de uma função do 1º Grau e compreende a relação de dependência entre elementos de um conjunto.• Apresenta noções intuitivas de Função Quadrática e identifica a concavidade da parábola através do sinal da função.

4. METODOLOGIA

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O professor de Matemática da sala de apoio ampliará os conhecimentos trazidos pelos alunos, e desenvolverá de modo mais amplo capacidades tão importantes quanto a abstração, o raciocínio, a própria razão de se ensinar matemática, a resolução de problemas de qualquer tipo, de investigação, de análise e compreensão de fatos matemáticos, de interpretação da própria realidade, e acima de tudo, fornecer-lhes os instrumentos que a Matemática dispõe para que ele saiba aprender, pois saber aprender é condição básica para prosseguir se aperfeiçoando ao longo da vida.

Analisando sobre a relação matemática e tecnologia, não se pode ignorar que esse impacto exigirá do ensino da Matemática um redirecionamento dentro de uma perspectiva curricular que favoreça o desenvolvimento de habilidades e procedimentos que permitam ao indivíduo reconhecer-se e orientar-se nesse mundo do conhecimento em constante movimento. O professor pode utilizar uma diversidade de instrumentos concretos tendo em vista a dificuldade diagnosticada pelo professor regente, como: Jogos; Bingo da Tabuada; Cruzadinhas envolvendo as quatro; operações; Decifrando códigos com as quatro operações; Caça números com as quatro operações; Resolução de problemas envolvendo as quatro operações; Aulas expositivas; Quadro de giz; Interpretação de gráficos e tabelas; Laboratório de informática; O laboratório de informática apresenta uma infinidade de atividades proporcionadas ao aluno conhecimento matemáticas e motivando sua participação no programa. Estudiosos têm mostrado que escrita, leitura, visão, audição, criação e aprendizagem estão sendo influenciados cada vez mais pelos recursos da informática, e que as calculadoras, computadores e outros elementos tecnológicos estão cada vez mais presentes nas diferentes atividades da população. Logo, o uso desses recursos traz significativas contribuições para que seja repensado o processo ensino-aprendizagem de matemática, podendo ser usados pelo menos com as seguintes finalidades:

- Como fonte de informação;

- Como auxiliar no processo da construção do conhecimento;

- Como meio para desenvolver autonomia pelo uso de softwares que possibilitem pensar, refletir e criar situações;

- jogos pedagógicos.

5. AVALIAÇÃO

Sob uma perspectiva diagnóstica, a avaliação é vista como um conjunto de procedimentos que permitem ao professor e ao aluno detectar os pontos fracos no ensino e na aprendizagem. Visto dessa forma, a avaliação é considerada como um instrumento para ajudar o aluno a aprender, fazendo parte do dia-a-dia em sala de aula e, permitindo ao professor a reorganização do processo de ensino.

Dessa forma, instala-se um clima de trabalho que assegura espaço para os alunos se arriscarem, acertarem e errarem. E o erro nessas condições não configura um pecado ou ameaça, mas, uma pista para que através das produções realizadas, professor e alunos investiguem quais os problemas a serem enfrentados, pois considerando as razões que os levaram a produzir esses erros, ouvindo e debatendo sobre suas justificativas, pode-se detectar as dificuldades que estão impedindo o progresso e o sucesso do processo ensino-aprendizagem. Nas tentativas de compreensão do que

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cada aluno produz e as soluções que apresentam podem-se orientá-lo melhor e, transformar os eventuais erros de percurso em situações de aprendizagem.

Vista a avaliação como um acompanhamento desse processo, ela favorece ao professorver os procedimentos que vem utilizando e replanejar suas intervenções que podem exigir formas diferenciadas de atendimento e alterações de várias naturezas na rotina cotidiana da sala de aula, enquanto o aluno vai continuamente se dando conta de seus avanços e dificuldades, contanto que saiba a cada passo o que se espera dele.

6. REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. DiretrizesCurriculares de Matemática para a Educação básica. Curitiba, 2009. LORENZATO, S;

FIORENTINI, D. O profissional em educação matemática. Disponível em:http://sites.unisanta.br/teiadosaber/apostila/material/O_profissional_em_Educação_atemática-Erica2108.pdf> Acesso em 23mar.2006.

LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14.ed. São Paulo: Cortez, 2002.

MACHADO,N.J.Interdisciplinaridade e Matemática.Revista Quadrimental da Faculdade de Educação – UNICAMP – Pro-posições. Campinas, n. 1[10], p. 25-34, mar. 1993.

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MEDEIROS, C.F. Por uma educação matemática como intersubjetividade. In: BICUDO, M. A. V. Educação matemática. São Paulo: Cortez, 1987. p.13-44.

MIGUEL, A.:MIORIM, M. A. historia na educação matemática: propostas e desafios. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

MIORIM, M.A. O ensino de matemática: evolução e Modernização. Campinas, 1995. 218f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas. Introdução à história da educação matemática. São Paulo: Atual, 1998.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1990. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau.

PAVANELLO, R. M. O abandono do ensino da geometria no Brasil: causas e consequências. Revista Zetetiké. Campinas, ano 1, n. 1, 1993.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR -2012

DISCIPLINA: ARTE

INTRODUÇÃO:A disciplina de arte visa o desenvolvimento do sujeito frente a sociedade,

ampliando o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos, artísticos

e culturais. Pretende-se que os alunos possam criar formas singulares de pensamento

apreendendo e expandindo suas potencialidades criativas concretizadas através da

percepção da análise, da criação/produção e contextualização histórica.

A arte nasce da necessidade de expressão e manifestação da capacidade

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criadora humana. O sujeito por meio de suas criações artísticas amplia e enriquece a

realidade já humanizada pelo cotidiano. Em sua essência, representa a realidade ,

expressa visões de mundo do artista e retrata aspectos políticos ideológicos e sócio-

culturais.

No ensino fundamental arte é relacionada com a sociedade a partir de uma

dimensão ampliada, enfatizando a associação da arte com a cultura e da arte com a

linguagem.

No ensino médio a disciplina de arte da ênfase a associação da arte com o

conhecimento da arte, com o trabalho criador e da arte com a ideologia.

A disciplina de Arte, composta por quatro áreas (Música, Teatro, Dança e Artes

Visuais) é de suma importância na formação do aluno do Ensino Médio, pois seu

ensino possibilita a este jovem expandir seus sentidos, sua capacidade de criação,

percepção e apreciação, o pensamento crítico, a interpretação e a transformação do

mundo bem como a si mesmo.

Segundo Peixoto “Por meio da arte o homem pode conseguir aprender a

realidade, não só para suportá-la, mas , principalmente, para transformá-la, ou seja,

para humanizá -la e, dialeticamente humanizar-se.”

Desde os primórdios o ser humano transformou o mundo, construiu a história, a

sociedade e a si próprio por meio do processo do trabalho, transformando a natureza e

os objetos naturais em ferramentas, acelerando o processo de transformação do

natural em humano. Tornou-se capaz de abstrair, simbolizar e criar arte.

É importante que o aluno compreenda que a Arte está presente em todas as

sociedades, e que o ser humano produz maneiras de ver e sentir, diferentes em cada

tempo histórico, pois ele nasce em um determinado contexto histórico e este contexto

irá determinar o seu processo de criação e produção artística. “Estas formas artísticas -

como expressão concreta de visões de mundo – são determinadas, mas também

determinam o contexto histórico, social, econômico e político, isto é, as transformações

da sociedade implicam condições para uma nova atitude estética e são por elas

modificadas”(DCE, 2006, p. 55).

A partir destas transformações pretende-se que os alunos do Ensino Médio

apropriem-se dos conhecimentos sobre as diversas áreas de arte, desenvolvam um

trabalho de criação total e unitário, façam relações com a diversidade de pensamento

e de criação artística, aumentem a capacidade do pensamento crítico, transformem a

realidade, aprimorem seus sentidos humanos, enfim, humanizem-se, superando a

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condição de alienação e repressão à qual estes sentidos, historicamente, foram

submetidos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE ARTE PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

Elementos Básicos das Linguagens Artísticas

5ª SÉRIE/6º ANO / ÁREA DE MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEAltura

Duração

Timbre

Intensidade Densidade

Ritmo

Melodia

Gêneros: Folclórico

Indígena

Popular e Étnico

Técnicas: vocal e

instrumental

Pré - história

Africana

Indígena

5ª SÉRIE/6º ANO / ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEPonto

Linha

Textura

Forma Superfície Volume

Bidimensional Figurativa

Geométrica, simetria

Técnicas: pintura,

escultura

Arte Africana

Arte Pré-Histórica

Indígena

ARTE ORIENTAL

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Cor

Luz

Gêneros: Cenas do

cotidiano, histórica,

religiosa, da mitologia

5ª SÉRIE/6º ANO / ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEPersonagem: expressões

corporais, vocais, gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Enredo, Roteiro.

Espaço Cênico, adereço

Técnicas: Jogos teatrais

Direto e Indireto,

Improvisão, Manipulação,

Máscara

Gênero: Rituais

Pré-história

Africano

Indígena

5ª SÉRIE/6º ANO / ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEMovimento Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Eixo

Ponto de Apoio

Movimentos Articulares

Fluxo Livre e Interrompido

Rápido e Lento

Formação

Níveis: Alto, Médio e Baixo

Deslocamentos: Direto e

Indireto

Dimensões: Pequeno e

Grande

Pré-história

Africano

Indígena

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Técnica de Improvisão

Gênero Curricular

6ª SÉRIE/7º ANO / ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEAltura

Duração

Timbre

Instensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escrita Musical

Gênero: Popular Étnico,

Folclórico

Técnicas: Vocal e

Instrumental.

Improvisação

Música Popular

Étnica

Greco Romana

Brasileira

Paranaense

6ª SÉRIE/7º ANO / ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEPonto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Proporção

Tridimensional

Figura a fundo

Abstrata

Técnicas: Pintura,

Escultura, Arquitetura ,

Modelagem e Gravura...

Gêneros: Paisagem,

Retrato, Natureza morta,

cenas do cotidiano,

histórica, religiosa, da

Arte popular

Brasileira e Paranaense

Barroco

Greco Romana

RENASCIMENTO

COMÉDIA DELL ARTE

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mitologia...

6ª SÉRIE/7º ANO / TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEPersonagens:

Expressões Corporais,

Vocais, Gestuais e Faciais.

Ação

Espaço

Representação

Leitura dramática

Cenografia

Técnicas: Jogos teatrais,

mímicas, improvisação,

formas animadas...

Gêneros: Rua, Arena,

Caracterização: Comédia e

Tragédia

Teatro popular

Brasileiro Paranaense

Teatro Africano

6ª SÉRIE/7º ANO / DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEMovimento Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de apoio

Rotação

Coreografia

Salto e queda

Peso (leve e pesado)

Fluxo (livre, interrompido e

conduzido)

Lento, rápido e moderado.

Níveis: Alto, médio e baixo.

Formação: direção

Gênero: folclórico, popular

e étnico

Popular

Étnica

Brasileira

Paranaense

Greco-romana

Barroco

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7ª SÉRIE/8º ANO / DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEMovimento corporal tempo e

espaço

Giro

Rolamento

Saltos

Aceleração e

desaceleração

Direções (frente, atrás,

direita e esquerda)

Improvisação

Coreografia

Sonoplastia

Genero: indústria cultural

espetáculo

Hip Hop

Musicais

7ª SÉRIE/8º ANO / MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEAltura

Duração

Timbre

Intensidade Densidade

Ritmo

Melodia

Tonal, modal e a fusão de

ambos

Técnicas: vocal,

instrumental e mista

Rap

Rock

Tecno (Ocidental e Oriental

7ª SÉRIE/8º ANO / ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIELinha Semelhanças Indústria cultural

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Textura

Forma Superfície Volume

Cor

Luz

Contrastes

Ritmo visual

Estilização

Deformação

Técnicas: desenho,

audiovisual e mista

Arte contemporânea

ARTE MODERNA

7ª SÉRIE/8º ANO / TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEPersonagem: expressões

corporais, vocais, gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Texto dramático

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos teatrais,

adaptação cênica

Realismo

Expressionismo

8ª SÉRIE/9º ANO / MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEAltura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Técnicas: vocal,

instrumental e mista

Gêneros: popular, folclórico

e étnico.

Música popular: brasileira,

paranaense e popular

Música Contemporânea

Música Latino-americana

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8ª SÉRIE/9º ANO / ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIELinha

Textura

Forma Superfície Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figura fundo

Ritmo visual

Técnica: pintura, grafitte,

performance, fotografia

Gêneros: paisagem urbana,

cenas do cotidiano

Propaganda

Arte do século XX

Vanguardas

Muralismo

Arte latino americana

Hip Hop

8ª SÉRIE/9º ANO / TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEPersonagem: expressões

corporais, vocais, gestuais e

faciais.

Ação

Espaço

Técnicas: monólogo, jogos

teatrais, direção, ensaio,

teatro-fórum, ...

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Teatro engajado

Teatro do absrudo

Vanguardas

Cinema Novo

8ª SÉRIE/9º ANO / DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEMovimemto corporal Kinesfera Vanguardas

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Tempo

Espaço

Ponto de apoio

Peso

Fluxo

Quedas

Saltos

Giros

Rolamentos

Extensão (perto e longe)

Coreografia

Deslocamento

Gênero: performance e

moderna

Indústria Cultural

Dança Moderna

Dança Contemporânea

1º ANO ENSINO MÉDIO – ÁREA MÚSICA

Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosIntensidade

Altura

Duração

Timbre

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas diatônica, pentatônica,

cromática...

Gêneros: popular, folclórico,

clássico...

Técnicas: vocal, instrumental,

mista

Música Ocidental

Música Oriental

Música Popular

Música popular

Brasileira

2º ANO ENSINO MÉDIO – ÁREA MÚSICA

Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosIntensidade

Altura

Duração

Timbre

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Escrita Musical

Gêneros: clássico, popular,

étnico

Técnicas: vocal, instrumental,

mista

Música Ocidental e

Oriental

Música Popular e Étnica

Indústria Cultural

Música Contemporânea

Hip Hop

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3º ANO ENSINO MÉDIO – ÁREA MÚSICA

Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosIntensidade

Altura

Duração

Timbre

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Modos: tonal, modal, atonsl

Técnicas: vocal, instrumental,

mista, improvisação

Música Engajada

Música Minimalista

Rap, Funk, Tecno

Música Experimental

Sugestão para o trabalho de Artes Visuais dividido por série.

1º ANO / ENSINO MÉDIO- ARTES VISUAIS

Elementos formais Composição Movimentos e PeríodosLinha

forma

superfície

volume

Luz

Cor

Bidimensional

Tridimensional

Figurativo

Abstrato

Perspectiva...

Técnica: pintura, desenho,

gravura, escultura, história em

quadrinhos...

Gênero: paisagem, cenas do

cotidiano, cenas históricas...

Arte Pré-Histórica

Arte Pré - Colombiana

Arte Pré - Cabralina

Arte Latino Americana

Renascimento

Muralismo

Hip Hop

2º ANO / ENSINO MÉDIO - ARTES VISUAIS

Elementos formais Composição Movimentos e PeríodosLinha

forma

superfície

volume

Luz

Cor

Bidimensional

Tridimensional

Figurativo

Abstrato

Perspectiva...

Técnica: pintura, grafitti

desenho, gravura, escultura,

modelagem, colagem...

Gênero: paisagem, retrato cenas

do cotidiano, cenas históricas...

Arte Popular

Arte Brasileira

Arte Paranaense

Arte Indígena

Arte Ocidental

Arte Oriental

Arte Africana

Indústria Cultural

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3º ANO / ENSINO MÉDIO – ARTES VISUAIS

Elementos corporais Composição Movimentos e PeríodosLinha

forma

superfície

volume

Luz

Cor

Bidimensional

Tridimensional

Figura – fundo

Figurativo

Abstrato

Semelhanças

Contraste

Deformação

Estilização...

Técnica: escultura, pintura,

fotografia, arquitetura, vídeo,

performance, instalação,

móbiles...

Gêneros: Paisagem, paisagem

urbana, cenas do cotidiano,

religiosa, histórica...

Arte Ocidental

Arte Oriental

Vanguardas Artísticas

Arte no Séc. XX

Arte Contemporânea

Industria Cultural

1º ANO / ENSINO MÉDIO - DANÇA

Elementos corporais Composição Movimentos e PeríodosMovimento Corporal

Tempo

Espaço

kinesfera

movimentos articulares

ponto de apoio

rolamento

lento, médio e rápido

níveis

deslocamento

direções

planos

Pré – história

Greco – Romana

Medieval

Dança

popular

Dança brasileira

Dança Africana

Dança

Indígena

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coreografia

gêneros: étnica e popular

2º ANO / ENSINO MÉDIO - DANÇA

Elementos corporais Composição Movimentos e PeríodosMovimento Corporal

Tempo

Espaço

Peso

Salto e Queda

Lento, médio e rápido

Aceleração e desaceleração

Deslocamento

Improvisação

Coreografia

Gênero : espetáculo , folclórico e

salão

Dança Brasileira

Dança Paranaense

Indústria Cultural

Hip Hop

3º ANO / ENSINO MÉDIO - DANÇA

Elementos corporais Composição Movimentos e PeríodosMovimento Corporal

Tempo

Espaço

Fluxo

Eixo

Giro

Lento, médio e rápido

Aceleração e desaceleração

Deslocamento

Improvisação

Coreografia

Gênero: indústria cultural e salão

Dança Clássica

Indústria

Cultural

Dança Moderna

Vanguardas

Dança Contemporânea

1º ANO ENSINO MÉDIO – ÁREA TEATRO

Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosPersonagem: expressões

corporais, vocais, gestuais

e faciais

Ação

Técnicas: jogos teatrais, teatro

direto e indireto, mímica e

pantomima...

Gêneros: tragédia, comédia...

Sonoplastia

Teatro Greco-Romano

Teatro Essencial

Teatro Popular

Commédia Dell'arte

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Espaço

2º ANO ENSINO MÉDIO – ÁREA TEATRO

Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosPersonagem: expressões

corporais, vocais, gestuais

e faciais

Ação

Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro

direto e indireto, ensaio...

Gêneros: drama e épico,

popular...

Sonoplastia

Cenografia e iluminação

Figurino

Teatro Brasileiro

Teatro Paranaense

Teatro Renascentista

Teatro Latino-

Americano

3º ANO ENSINO MÉDIO – ÁREA TEATRO

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodospersonagem: expressões

corporais, vocais, gestuais

e faciais

Ação

Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro

direto e indireto, ensaio, Teatro-

Fórum...

Gêneros: tragédia e comédia,

drama, circo...

Roteiro

Enredo

Trilha sonora e sonoplastia

Teatro Engajado

Teatro Dialético

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro de Vanguarda

Indústria Cultural

METODOLOGIA

A prática pedagógica de artes contemplará, as Artes Visuais, a dança, a

musica e o teatro, adotando como referência as relações estabelecidas entre a arte e a

sociedade.

Estabelecer métodos e procedimentos que possam levar em consideração o

valor educativo da ação cultural da arte na escola, fazendo com que o aluno possa

conhecer, produzir, analisar, pesquisar os próprios trabalhos e se apropriar do

patrimônio artístico cultural presente na comunidade e região.

Observar os processos de criação, conhecer a diversidade da produção artística,

seus registros são algumas estratégias para se concretizar os trabalhos. Formas

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interessantes imaginativas e criadoras de fazer e de pensar sobre a arte exercitando

seus modos de expressão e comunicação.

Através da articulação dos conhecimentos estéticos artístico e contextualizando

possibilita a apreensão dos conteúdos, da disciplina e das possíveis relações entre

seus elementos constitutivos.

Oportunizar e orientar a exploração de materiais e técnicas vinculadas através de

atividades.

A arte é uma das dimensões do conhecimento que permeiam o currículo da

Educação Básica e que abrange as Artes Visuais, a Música, o Teatro e a Dança,

possibilitando um trabalho pedagógico com foco na totalidade do conhecimento. Neste

sentido, na proposta do Ensino Médio por Bloco, o professor deverá estar atento a

organização do tempo relacionado aos conteúdos da disciplina que serão

desenvolvidos e trabalhados nas aulas. Há uma significativa mudança na organização

do tempo do Ensino Médio (regular) na organização anual, que é composto por no

mínimo 2 horas aulas semanais (geminadas ou não) e nem sempre em todas as séries,

com o Ensino Médio organizado por blocos de disciplinas semestrais, que é composto

por 4 horas aulas semanais ( pelo menos com duas geminadas) e presente nas três

séries. Como, então, organizar este tempo para que o aluno se aproprie do

conhecimento sistematizado em arte?

Inicialmente, é necessário conhecer os fundamentos teóricos-metodológicos que

permeiam a disciplina de Arte, nas formas de como a arte é compreendida no cotidiano

das escolas e, também, de como as pessoas buscam entendê-la. Algumas dessas

formas estão presentes no senso comum e refletem-se no trabalho pedagógico com

arte na atualidade: Arte como mímesis e representação, Arte como expressão e Arte

como técnica (formalismo).

A arte como mímesis e representação, desenvolvida na Grécia Antiga por Platão

e Aristóteles, é aquela que se fundamenta na representação fiel ou idealizada da

natureza e é considerada uma reprodução intencional que resulta numa apreensão da

forma conforme modelos estabelecidos. Por muito tempo, esta concepção foi tida como

referência formativa no ensino de Arte.

A arte como expressão, no movimento romântico do final do século XVIII se

contrapôs a forma de como a arte era produzida desde a Antiguidade Clássica,

Renascimento até a segunda fase da Revolução Industrial, buscando uma nova forma

de entendê-la. A arte passa então a se fixar, numa concepção em que o artista

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expressa em suas obras seus sentimentos e emoções.

Arte como técnica (formalismo) no início do século XX, é uma concepção pela qual a

arte passa a ser analisada somente pela sua técnica, considerando a obra de arte

pelas suas propriedades formais, é a ideia da forma pela própria forma.

Estas concepções de arte se fazem presentes no cotidiano da escola e cabe ao

professor refletir e reorganizar a sua prática pedagógica na aplicação destas no

processo educativo dos alunos. Buscar definir a arte e entendê-la, remete-se em

abordar campos conceituais que historicamente foram construídos sobre ela:

conhecimento estético relacionado à apreensão do objeto artístico como criação de

cunho sensível e cognitivo e o conhecimento da produção artística relacionado aos

processos do fazer artístico e da criação como forma de organização e estruturação do

trabalho artístico.

O enfoque dado ao ensino de Arte na Educação Básica funda-se na relação

entre arte e sociedade, fundamentando-se nas concepções de arte no campo das

teorias críticas abordando a arte como ideologia, arte como forma de conhecimento e

arte como trabalho criador. Sob tal perspectiva, Vázquez (1978) aponta que estas três

interpretações são fundamentais para o entendimento da arte no convívio social.

A arte como ideologia nos faz refletir que a arte é produto de um conjunto de ideias,

crenças e doutrinas, próprias de uma sociedade, de uma época ou de uma classe. A

arte não é só ideologia, porém, ela está presente nas produções artísticas.

A arte como forma de conhecimento mostra que a arte é organizada e

estruturada por um conhecimento próprio, por um conteúdo formal, que ao mesmo

tempo possui um conteúdo social e que tem como objeto o ser humano em suas

múltiplas dimensões.

A dimensão da arte como trabalho criador considera que ao criar o ser humano

recria-se, constituindo-se como um ser humano criador, sensível, consciente, capaz de

compreender e transformar a realidade. O trabalho artístico além de representar,

objetivamente ou não, uma dada realidade constitui-se, em si mesma, numa nova

realidade social concreta.

Estas concepções de arte são fundamentais para o desenvolvimento do ensino

desta disciplina na escola, no entanto deve-se ter uma coerência entre os fundamentos

teóricos - metodológicos, os conteúdos, os objetivos, a metodologia e a avaliação para

uma aprendizagem efetiva. Na Educação Básica, a disciplina de Arte busca propiciar

aos alunos um conhecimento sistematizado, porém é necessário conhecer os

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elementos que a constitui, elementos estes que são basilares, denominados de

Conteúdos Estruturantes. Estes conteúdos (elementos formais, composição,

movimentos e períodos) são os fundamentos para a compreensão de cada uma das

áreas de Arte.

Os elementos formais são tidos como a matéria prima para o desenvolvimento

do trabalho artístico; a composição é o processo de organização e estruturação dos

elementos que constituem a produção artística; os movimentos e períodos se

caracterizam pelo contexto histórico presente numa composição artística.

A partir dos conteúdos estruturantes, que são articulados entre si e interdependentes

para a compreensão da totalidade da arte, o encaminhamento metodológico também é

compreendido de forma orgânica. São três momentos pelos quais os alunos devem

passar, teorizar, que é a apreensão do conteúdo por meio da cognição e da

racionalidade; sentir e perceber, que é o acesso as obras de arte (música, teatro, artes

visuais e dança); trabalho artístico, que é o momento da prática, do trabalho criador.

Esses momentos podem ser trabalhados pelo professor simultaneamente ou iniciados

por qualquer um deles. É importante lembrar que “essa abordagem metodológica é

essencial no processo pedagógico em Arte. Os três aspectos metodológicos

abordados(...) – teorizar, sentir e perceber e o trabalho artístico – são importantes

porque sendo interdependentes, permitem que as aulas sejam planejadas com

recursos e ecaminhamentos específicos.” (DCE, p. 71-72). No caso do Ensino Médio

organizado por blocos de disciplinas semestrais, o encaminhamento metodológico e a

forma de organização dos conteúdos sofrerão mudanças com relação ao tempo, como

já foi apontado inicialmente.

Por exemplo, ao se trabalhar com o conteúdo Harmonia, o professor poderá

desenvolvê-lo relacionando as áreas artísticas. Na Música pode-se iniciar com a

construção do instrumento monocórdio (teorizar) e apresentação de vídeos sobre

música Oriental e Ocidental e suas respectivas escalas musicais (sentir e perceber).

Após a construção do instrumento, faz-se a exploração sonora, altura, duração,

intensidade, identificação dos intervalos musicais na Música Oriental e Ocidental,

audição e execução do monocórdio (trabalho artístico). Em Artes Visuais pode-se

iniciar com a observação da proporção no espaço escolar e em obras de alguns

movimentos e períodos como por exemplo: Renascimento e Contemporâneo (sentir e

perceber). Na sequência, apresentar teoricamente os conteúdos: linhas, volume,

proporção, proporção áurea, simetria, assimetria, perspectiva e o conceito clássico de

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harmonia e sua negação na Arte Contemporânea (teorizar). No momento da prática,

realizar uma composição plástica que busque os conteúdos desenvolvidos (trabalho

artístico). Na Dança pode-se continuar com os conteúdos acimas descritos como

harmonia, proporção, simetria e assimetria, presentes na Dança Clássica e

Contemporânea, e desenvolvê-los corporalmente, iniciando por uma apresentação

teórica explicando estes conteúdos, sua aplicabilidade, sua intenção na dança, entre

outros (teorizar). Observar estes conteúdos por meio de apresentações e vídeos de

dança (sentir e perceber). Em seguida construir uma composição coreográfica na qual

estes conteúdos como proporção, harmonia, desarmonia, simetria e assimetria estejam

presentes e entendidos, não apenas cognitivamente, mas principalmente

corporalmente (trabalho artístico).

No Teatro, embora não possua o conteúdo Harmonia, pode-se desenvolver um

trabalho harmônico a partir da coerência entre o método utilizado e sua apropriação na

prática, como por exemplo, ao apresentar o Método de Stanislavski no Teatro Realista.

Inicialmente, o professor irá buscar conteúdos como: personagens, ação, espaço, o

desenvolvimento do método, onde iniciou o processo, como, porquê, o que mudou

com relações a outros métodos, entre outros (teorizar). Posteriormente, levar vídeos

para apreciação ou levar os alunos para assistirem peças teatrais (sentir e perceber).

Na sequência realizar alguns exercícios propostos no método, apropriar-se dos

conteúdos para então colocá-los em prática, como a realização de uma peça teatral

(trabalho artístico).

Para tanto se faz necessário contemplar também a História e Cultura Afro-brasileira

(Lei nº 10.639/03) , Cultura Indígena (Lei 11.645/08); Meio Ambiente (Lei 9.

795/99);Direito da Criança e do Adolescente (Lei n° 11.525/07); Música , (Lei nº 11.769, de 18 de agosto de 2008), que reza que a música deverá ser conteúdo obrigatório nas escolas; Educação do Campo; Temas socioeducacionais ( Enfrentamento à

Violência nas Escolas, Relações de Gênero e Diversidade Sexual Cidadania e Direitos

Humanos e Prevenção ao Uso Indevido de Drogas); História do Paraná, são abordadas

dentro dos conteúdos básicos e específicos: Artes visuais, Dança Indígena, Dança Afro,

Movimento HIP HOP e Jogos e brincadeiras Indígenas.

Trabalhar através de diversas linguagens que explicitem sobre os assuntos, e também

abordar os Temas sócioeducacionais (Enfrentamento a Violência na Escola, Prevenção

ao uso indevido de drogas, Educação Fiscal, Educação Sexual em seu Gênero e

Diversidade).

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AVALIAÇÃO

O processo de avaliação é contínuo e cumulativo do desempenho de cada

aluno, sendo superior os aspectos qualitativos aos quantitativos. Na Deliberação 07/99

do Conselho Estadual de Educação, cap. I, art 8º, a avaliação almeja “o

desenvolvimento formativo e cultural do aluno” e deve “levar em consideração a

capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas atividades

realizadas”.

A partir do conteúdo harmonia, apontado no texto, o professor poderá trabalhar

relacionando as quatro áreas artísticas e, em cada uma delas, escolher os seguintes

critérios de avaliação:

Música : execução musical e percepção dos intervalos musicais

Dança : análise e percepção dos movimentos coreográficos

Artes Visuais : análise e compreensão da proporção como fator estrutural na

disposição das partes

Teatro : análise e compreensão da forma como é estruturado o teatro realista

Pensar os critérios de avaliação que devem orientar o ensino da Arte é essencial para o

entendimento dos conteúdos que abrangem todas as áreas da arte que podem ser

resumidos nas seguintes espectativas de aprendizagem: compreensão dos elementos

que estruturam e organizam a arte e sua relação com a sociedade; produção de

trabalhos artísticos visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social;

apropriação prática e teórica das formas de compor nas diversas áreas da arte.

Avaliar em Arte é superar os limites dos gostos pessoais e das afinidades para

centrar-se no conhecimento propiciando uma aprendizagem socialmente significativa

para o aluno. O método de avaliação proposto nas DCEs inclui a observação e o

registro do processo de aprendizagem, com avanços e dificuldades na apropriação do

conhecimento.

Para se obter uma avaliação efetiva, individual e de grupo, são necessários

vários instrumentos de avaliação que irá auxiliar na apropriação e apreensão dos

conteúdos abordados durante as aulas de Arte trabalhos artísticos individuais e em

grupo; trabalhos teóricos e práticos; pesquisas bibliográficas e de campo; debates em

forma de seminários e simpósios; provas teóricas e práticas; registros em forma de

relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual, atividades de leitura (compreensiva/crítica)

de textos, entre outros.

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A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e

instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas

expressas no Projeto Político Pedagógico da escola.

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de

apropriação dos conhecimentos básicos.

A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao

processo ensino e aprendizagem. A recuperação será organizada com atividades

significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados.

A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os

conteúdos da disciplina.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0

(zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos

próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida

escolar.

Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas

durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento

escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.

O estabelecimento proporcionará a Recuperação bimestral a todos os alunos

que não atingiram a nota integral.

REFERÊNCIAS

FERNANDES, Ciane. O corpo em movimento: o sistema Laban/Bartenieff na formação

e pesquisa em artes cênicas. São Paulo: Annablume, 2002.

LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2008.

PEIXOTO, Maria Inês Hamann. Arte e grande público: a distância a ser extinta.

Campinas : Autores Associados, 2003

VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. As ideias estéticas de Marx. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e

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Terra, 1978.

COLÉGIO ESTADUAL SANTA CLARAENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de matemática se relaciona como um conjunto de conhecimentos necessários para a formação do cidadão, contribuindo para o desenvolvimento cientifico, tecnológico, econômico e cultural.O objetivo da disciplina de Matemática é proporcionar aos alunos conhecimentos sobre análise, desenvolvimento, implementação e teste de algoritmos para a resolução de problemas de matemática aplicada associados a modelos matemáticos de aplicações das ciências exatas.

Cabe ao professor de Matemática ampliar os conhecimentos trazidos pelos alunos, e desenvolver de modo mais amplo capacidades tão importantes quanto a abstração, o raciocínio a própria razão de se ensinar matemática, a resolução de problemas de qualquer tipo, de investigação, de análise e compreensão de fatos matemáticos, de interpretação da própria realidade, e acima de tudo, fornecer-lhes os instrumentos que a Matemática dispõe para que ele saiba aprender, pois saber aprender é condição básica para prosseguir se aperfeiçoando ao longo da vida. Refletindo assim, sobre a relação matemática e tecnologia, não se pode ignorar que esse impacto exigirá do ensino da Matemática um redirecionamento dentro de uma perspectiva curricular que favoreça o desenvolvimento de habilidades e procedimentos que permitam ao indivíduo reconhecer-se e orientar-se nesse mundo do conhecimento em constante movimento.

A linguagem matemática é utilizada pelo raciocínio para decodificar informações, para compreender e elaborar idéias. É necessário que o aluno aprenda a expressar-se verbalmente e por escrito nesta linguagem, transformando dados em gráficos, tabelas, diagramas, equações, fórmulas, conceitos ou outras demonstrações matemáticas, entre outros. Deve compreender o caráter simbólico desta linguagem e valer-se dela como recurso nas diversas áreas do conhecimento, e do mesmo modo em seu cotidiano. Entender que enquanto sistema de código e regras, a matemática é um bem cultural que permite comunicação, interpretação, inserção e transformação da realidade.

A prática docente, neste sentido, precisa ser discutida, construída e reconstruída, influenciando na formação do pensamento humano e na produção de sua existência por meio das idéias e das tecnologias, refletindo sobre sua prática que além de um educador precisa ser pesquisador, vivenciando sua própria formação continuada, potencializando meios para superação de desafios.

O objetivo do ensino da matemática é levar o aluno a compreender e apreender os conceitos matemáticos que passam por ele durante a sua vida escolar. Para tanto são necessários:*Compreender os conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas que permitam a desenvolver estudos posteriores e adquirir uma formação cientifica geral;*Aplicar seus conhecimentos matemáticos a situações diversas, utilizando-os na

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interpretação da ciência, na atividade tecnológica e nas atividades cotidianas;*Analisar e valorizar informações provenientes de diferentes fontes, utilizando ferramentas matemáticas para formar uma opinião própria que lhe permita expressar-se criticamente a respeito dos problemas da matemática, das outras áreas do conhecimento e da atualidade;*Desenvolver as capacidades de raciocínio e resolução de problemas para desenvolver a compreensão dos conceitos matemáticos;Dimensão Histórica

Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos que vieram compor a Matemática conhecida hoje. Há menções na história da Matemática de que os babilônios, por volta de 2000 a.C., acumulavam registros do que hoje podem ser classificados como álgebra elementar. Foram os primeiros registros da humanidade a respeito de ideias que se originaram das configurações físicas e geométricas, da comparação das formas, tamanhos e quantidades. Para Ribnikov [1987], esse período demarcou o nascimento da Matemática.

Contudo, como campo de conhecimento, a Matemática emergiu somente mais tarde, em solo grego, nos séculos VI e V a.C. Com a civilização grega, regras, princípios lógicos e exatidão de resultados foram registrados. Com os pitagóricos ocorreram as primeiras discussões sobre a importância e o papel da Matemática no ensino e na formação das pessoas.

Com os platônicos, buscava-se, pela Matemática, um instrumento que, para eles, instigaria o pensamento do homem. Essa concepção arquitetou as interpretações e o pensamento matemático de tal forma que influencia no ensino de Matemática até os dias de hoje (STRUIK, 1998).

Por volta do século VI a.C., a educação grega começou a valorizar o ensino da leitura e da escrita na formação dos filhos da aristocracia. A Matemática se inseriu no contexto educacional grego somente um século depois, pelo raciocínio abstrato, em busca de respostas para questões relacionadas, por exemplo, à origem do mundo. Pelo estudo da Matemática e a necessária abstração, tentava-se justificar a existência de uma ordem universal e imutável, tanto na naturezacomo na sociedade.

Essa concepção estabeleceu para a disciplina de Matemática uma base racional que perdurou até o século XVII d.C. Nesse período, aconteceu a sistematização das matemáticas estáticas, ou seja, desenvolveram-se a aritmética, a geometria, a álgebra e a trigonometria (RIBNIKOV, 1987).

As primeiras propostas de ensino baseadas em práticas pedagógicas ocorreram no século V a.C. com os sofistas, considerados profissionais do ensino. O objetivo desse grupo era formar o homem político, que, pela retórica, deveria dominar a arte da persuasão. Aos sofistas, devemos a popularização do ensino da Matemática, o seu valor formativo e a sua inclusão de forma regular nos círculos de estudos.

Entre os séculos IV a II a.C., a educação era ministrada de forma clássica e enciclopédica e o ensino de Matemática desse período estava reduzido a contar Matemática números naturais, cardinais e ordinais, fundamentado na memorização e na repetição.

Nessa época, no Egito, foi criada a biblioteca de Alexandria. Grandes sábios da época eram ligados a esta instituição, dentre eles o grego Euclides, que foi para lá ensinar Matemática, considerado um professor que se distinguiu por sua educação refinada e atenta disposição, particularmente, para com aqueles que poderiam promover o avanço das ciências matemáticas. Sem dúvida, foi um profissional que influenciou (e influencia até os dias atuais) o ensino e a aprendizagem devido à

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sistematização do conhecimento matemático de então, por volta de 330 e 320 a.C., na obra Elementos (CAJORI, 2007).

A obra de Euclides, que apresenta a base do conhecimento matemático por meio dos axiomas e postulados, contempla a geometria plana, teoria das proporções aplicadas às grandezas em geral, geometria de figuras semelhantes, a teoria dos números incomensuráveis e esteriometria – que estuda as relações métricas da pirâmide, do prisma, do cone e do cilindro, polígonos regulares, especialmente do triângulo e do pentágono. Ainda hoje, tais conteúdos continuam presentes e sendo abordados na Educação Básica.

A Matemática se configurou como disciplina básica na formação de pessoas a partir do século I a. C, inserida no quadrivium, ou seja, desdobrada nas disciplinas de aritmética, geometria, música e astronomia. O ensino da geometria e da aritmética ocorria de acordo com o pensamento euclidiano, fundado no rigor das demonstrações. A partir do século II d.C., o ensino da aritmética teve outra orientação e privilegiou uma exposição mais completa de seus conceitos.

Já no século V d.C., início da Idade Média, até o século VII, o ensino teve caráter estritamente religioso. A Matemática era ensinada para entender os cálculos do calendário litúrgico e determinar as datas religiosas. Outras aplicações práticas e o caráter empírico desse conhecimento só passaram a ser explorados no final deste período. Entretanto, no Oriente, ocorreram produções matemáticas entre os hindus, árabes, persas e chineses que se configuraram em importantes avanços relativos ao conhecimento algébrico (MIORIM, 1998).

Entre os séculos VIII e IX, o ensino passou por mudanças significativas com o surgimento das escolas e a organização dos sistemas de ensino. Embora a ênfase fosse dada ao estudo do latim, surgiram as primeiras ideias que privilegiavam o aspecto empírico da Matemática.

Nas discussões filosóficas das universidades medievais entre os séculos X e XV, os estudos de Matemática mantiveram-se atrelados às constatações empíricas. Após o século XV, o avanço das navegações e a intensificação das atividades comerciais e, mais tarde, industriais possibilitaram novas descobertas na Matemática, cujos conhecimentos e ensino voltaram-se às atividades práticas.

O século XVI demarcou um novo período de sistematização deste conhecimento, denominado de matemáticas de grandezas variáveis. Isso ocorreu pela forte influência dos estudos referentes à geometria analítica e à projetiva, o cálculo diferencial e integral, à teoria das séries e a das equações diferenciais (RIBNIKOV, 1987).

As descobertas matemáticas desse período contribuíram para uma fase de grande progresso científico e econômico aplicado na construção, aperfeiçoamento e uso produtivo de máquinas e equipamentos, tais como: armas de fogo, imprensa, moinhos de vento, relógios e embarcações. O valor da técnica e a concepção mecanicista de mundo propiciaram estudos que se concentraram, principalmente, no que hoje chamamos Matemática Aplicada (STRUIK, 1997, p. 158). Tal fato refletiu na modernização das manufaturas e no atendimento às necessidades técnico-militares. O ensino da Matemática objetivava preparar os jovens ao exercício de atividades ligadas ao comércio, arquitetura, música, geografia, astronomia, artes da navegação, da medicina e da guerra. No Brasil, na metade do século XVI, os jesuítas instalaram colégios católicos com uma educação de caráter clássico-humanista. A educação jesuítica contribuiu para o processo pelo qual a Matemática viria a ser introduzida como disciplina nos currículos da escola brasileira. Entretanto, o ensino de conteúdos matemáticos como disciplina escolar, nos colégios jesuítas, não alcançou destaque nas práticas pedagógicas

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(VALENTE, 1999). No século XVII, a Matemática desempenhou papel fundamental para a

comprovação e generalização de resultados. Surgiu a concepção de lei quantitativa que levou ao conceito de função e do cálculo infinitesimal. Esses elementos caracterizaram as bases da Matemática como se conhece hoje.

A criação e o uso de máquinas industriais e artefatos mecânicos incorporaramnovos elementos aos estudos da Matemática, em virtude das relações quantitativas que se estabeleciam para explicar os fenômenos dos movimentos mecânico e manual.

O século XVIII foi marcado pelas Revoluções Francesa e Industrial e pelo início da intervenção estatal na educação. Com a emergente economia e política capitalista, a pesquisa Matemática voltou-se, definitivamente, para as necessidades do processo da industrialização.

Desde o final do século XVI ao início do século XIX, o ensino da Matemática, desdobrado em aritmética, geometria, álgebra e trigonometria, contribuiu para formar engenheiros, geógrafos e topógrafos que trabalhariam em minas, abertura de estradas, construções de portos, canais, pontes, fontes, calçadas e preparar jovens para a prática da guerra. Com a Revolução Industrial, evidenciaram-se diferenças entre classes sociais e a necessidade de educação para essas classes, de modo a formar tanto trabalhadores quanto dirigentes do processo produtivo. Como a Matemática escolar era uma importante disciplina para atender tal demanda, demarcava os programas de ensino da época, uma vez que era a ciência que daria a base de conhecimento para solucionar os problemas de ordem prática (VALENTE, 1999). Com a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, em 1808, implementou-se um ensino por meio de cursos técnico-militares, nos quais ocorreu a separação dos conteúdos em Matemática elementar e Matemática superior, lecionados na escola básica (atual Educação Básica) e nos cursos superiores, respectivamente.

O desenvolvimento matemático no século XIX foi denominado por Ribnikov [1987] como o período das matemáticas contemporâneas. O autor assinala que as relações que expressam formas e quantidades aumentaram consideravelmente. Essas mudanças ocorreram nos fundamentos da Matemática, ou seja, no sistema de teorias e problemas históricos, lógicos e filosóficos. Nesse período, houve uma reconsideração crítica do sistema de axiomas, dos métodos lógicos e demonstrações matemáticas e, também, a sistematização e hierarquização das diversas geometrias, entre elas as geometrias não-euclidianas.

No final do século XIX e início do século XX, o ensino da Matemática foi discutido em encontros internacionais, nos quais se elaboraram propostas pedagógicas que contribuíram para legitimar a Matemática como disciplina escolar e para vincular seu ensino com os ideais e as exigências advindas das transformações sociais e econômicas dos últimos séculos.

A instalação de fábricas e indústrias nas cidades criou um novo cenário sóciopolítico- econômico que, em conjunto com as ciências modernas, fez surgir uma nova forma de produção de bens materiais, uma nova classe de trabalhadores e, junto com ela, a necessidade de discutir seus interesses ligados à educação.

Matemáticos, antes pesquisadores, tornaram-se também professores e passaram a se preocupar mais diretamente com as questões de ensino. Para sua prática docente, alguns professores começaram a buscar fundamentação não somente nas teorias matemáticas, mas em estudos psicológicos, filosóficos e sociológicos.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

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6º ANO NÚMEROS E ALGEBRAHistória dos números;Números naturaisAdição e Subtração; Problemas; (Interpretação e Resolução)Multiplicação;Divisão;Expressões Numéricas;Potenciação;RadiciaçãoMultiplicação e divisãoMúltiplos e Divisores;Critérios de divisibilidade;Resolução de Problemas;Os Números Primos;Decomposição de um número natural;Mínimo Múltiplo Comum;Calculo Prático do m.m.c;Frações e decimaisAs Frações mais comuns: Meios, Terços, e Quartas Partes;Frações em Geral;Problemas envolvendo Frações;GEOMETRIA Ângulos;Polígonos, Triângulos, Quadriláteros;Figuras Planas mais comuns;Figuras Espaciais mais comuns;Conceito e definição de ângulos;Medidas de ângulos;Construção de ângulos;Operações com ângulos;Propriedades de ângulos;Ângulos com triângulos;Idéias associadas a ângulos e possíveis ampliações;GRANDEZAS E MEDIDAS Medidas de comprimento; Medidas de massa; Medidas de área; Medidas de volume; Medidas de tempo;

Medidas de ângulos; Sistema monetário;

7º ANO

NÚMEROS E ALGEBRANúmeros inteirosContexto histórico dos números inteiros;Representação dos números inteiros;Comparação entre os números inteiros;Simétricos de um número;Operações com números inteiros;Adição de números inteiros;Subtração de números inteiros;Os significados das operações inversas na reta;Multiplicando números inteiros;Potenciação em Z;Radiciação;Números racionais;Contexto histórico; Adição Algébrica; Multiplicação de números racionais;Divisão de racionais;Potenciação;Radiciação;Equações;Contexto histórico;Simbologia das palavras;Propriedades da igualdade;TRATAMENTO DA INFORMAÇÃORegra de três; Proporção;Porcentagens ;GEOMETRIASRepresentação;Montagem;Noção e Polígono;Classificação de polígonos;Mosaicos poligonais;Poligonais regulares;Ângulos internos de um polígono;Retas;

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Ângulos;Classificação dos ângulos;Ângulos inscritos;Ângulos circunscritos;

8º ANO

NÚMEROS E ÁLGEBRA Números Racionais e Irracionais;Contexto Histórico;Equações do 1º Grau e inequações; Resolução de Problemas Utilizando Teorias de Álgebra;Sistemas de Equações do 1º grau;Potências; Monômios e Polinômios;Produtos Notáveis TRATAMENTO DA INFORMAÇÃOEstatística GEOMETRIASNoções Básicas de Geometria Plana e Espacial;Triângulos;Circunferência;Relações entre circunferências e outras figuras geométricas;Secantes, tangentes e cordas;Figuras geométricas congruentes;Construções geométricas;

9º ANO NÚMEROS E ÁLGEBRANúmeros reais;Propriedade dos radicais;Equação do 2º grau;Equações biquadradas;GRANDEZAS E MEDIDASTeorema de Pitágoras;Relações métricas no triangulo retângulo;Trigonometria no triangulo retângulo GEOMETRIASGeometria plana e espacialTRATAMENTO DA INFORMAÇÃOJuros simples e composto;FUNÇÕESNoções de função; Função Quadrática;Função modular;

MATEMÁTICA NO ENSINO MÉDIO:1ª SÉRIENÚMEROS E ÁLGEBRATeoria dos ConjuntosConjuntos numéricos;GRANDEZAS E MEDIDASTrigonometria;Razões trigonométricas no Triângulo Retângulo;Números trigonométricos;FUNÇÕESAplicação de função do 1º Grau e 2°grau;Função Exponencial;Gráfico das funções;Equação exponencial; Função Logarítmica;matemática financeira;Progressão aritmética ; Progressão geométrica ;Grandezas e medidas Medidas de área e medidas agrárias

2ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRAMatrizes;Determinantes;Sistemas LinearesFUNÇÕESfunção trigonométrica

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Análise CombinatóriaEstudo das probabilidades;Binômio De NewtonEstatísticas;

3ª SÉRIE

NUMEROS E ALGEBRAPolinômios;números complexos;GRANDEZAS E MEDIDASmedidas de área e volumeGEOMETRIAS Geometria PlanaGeometria Espacial

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Geometria não-Euclidiana; Geometria analítica;

METODOLOGIA DA DISCIPLINA Os conteúdos estruturantes se relacionam entre si e evocam outros conteúdos

tanto estruturantes quanto específicos, além de sugerir relações e interdependências que, por efeito, enriquecem o processo pedagógico. A articulação entre os conhecimentos presentes em cada conteúdo estruturante pode ocorrer em diferentes momentos e, quando novas situações de aprendizagens possibilitarem, poderá ser retomada e aprofundada.

Nas Diretrizes Curriculares Estaduais de Matemática os procedimentos metodológicos recomendados devem propiciar a apropriação de conhecimentos matemáticos que expressem articulações entre os conteúdos básicos do mesmo conteúdo estruturante e entre básicos de estruturantes diferentes, de forma que suas significações sejam reforçadas, refinadas e intercomunicadas.

Assim, os conteúdos básicos articulam-se entre si, assim como os estruturantes, de modo que nenhum deles deve ser abordado isoladamente.

Os conteúdos propostos nestas diretrizes devem ser abordados por meio das tendências metodológicas da Educação Matemática:

• Resolução de problemas• Modelagem matemática• Mídias tecnológicas• Investigação matemática• Etnomatemática• História da Matemática

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

No ensino de Matemática será abordado os conteúdos através da resolução de problemas, pois o estudante terá oportunidade de aplicar conhecimentos matemáticos adquiridos em novas situações, de modo a resolver a questão proposta .

O professores deverão fazer uso de práticas metodológicas para a resolução de problemas, como exposição oral e resolução de exercícios. Isso tornará as aulas mais dinâmicas e não restringe o ensino de Matemática a modelos clássicos. A resolução de problemas possibilita compreender os argumentos matemáticos e ajuda a vê-los como um conhecimento passível de ser apreendido pelos sujeitos do processo de ensino e aprendizagem.

ETNOMATEMÁTICA

O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões de relevância social que produzem o conhecimento matemático. Levando em conta que não existe um único, mas vários e distintos conhecimentos e todos são importantes. As manifestações matemáticas são percebidas por meio de diferentes teorias e práticas, das mais diversas áreas que emergem dos ambientes culturais.

O trabalho pedagógico deverá relacionar o conteúdo matemático com essa

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questão maior – o ambiente do indivíduo e suas manifestações culturais e relações de produção e trabalho.

MODELAGEM MATEMÁTICA

A modelagem matemática terá como pressuposto a problematização de situações do cotidiano. Ao mesmo tempo em que propõe a valorização do aluno no contexto social, procura levantar problemas que sugerem questionamentos sobre situações de vida.

A modelagem matemática é, assim, uma arte, ao formular, resolver e elaborar expressões que valham não apenas para uma solução particular, mas que também sirvam, posteriormente, como suporte para outras aplicações e teorias

MÍDIAS TECNOLÓGICAS

Na Educação Matemática, os ambientes gerados por aplicativos informáticos dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o processo pedagógico. As ferramentas tecnológicas são interfaces importantes no desenvolvimento de ações em Educação Matemática. Abordar atividades matemáticas com os recursos tecnológicos enfatiza um aspecto fundamental da disciplina, que é a experimentação. De posse dos recursos tecnológicos, os estudantes argumentarão e conjecturam sobre as atividades com as quais se envolvem na experimentação. O trabalho com as mídias tecnológicas insere diversas formas de ensinar e aprender, e valoriza o processo de produção de conhecimentos.

HISTÓRIA DA MATEMÁTICA

A abordagem histórica deve vincular as descobertas matemáticas aos fatos sociais e políticos, às circunstâncias históricas e às correntes filosóficas que determinaram o pensamento e influenciaram o avanço científico de cada época. A história da Matemática é um elemento orientador na elaboração de atividades, na criação das situações-problema, na busca de referências para compreender melhor os conceitos matemáticos. Possibilita ao aluno analisar e discutir razões para aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos.

A história deve ser o fio condutor que direciona as explicações dadas aos porquês da Matemática. Assim, pode promover uma aprendizagem significativa, pois propicia ao estudante entender que o conhecimento matemático é construído historicamente a partir de situações concretas e necessidades reais (MIGUEL & MIORIM, 2004).Matemática 67

INVESTIGAÇÕES MATEMÁTICAS

Uma investigação é um problema em aberto e, por isso, as coisas acontecem de forma diferente do que na resolução de problemas e exercícios. O objeto a ser investigado não é explicitado pelo professor, porém o método de investigação deverá ser indicado através, por exemplo, de uma introdução oral, de maneira que o aluno compreenda o significado de investigar. Assim, uma mesma situação apresentada poderá ter objetos de investigação distintos por diferentes grupos de alunos. E mais, se os grupos partirem de pontos de investigação diferentes, com certeza obterão resultados também diferentes.Na investigação matemática, o aluno é chamado a agir como um matemático, não

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apenas porque é solicitado a propor questões, mas, principalmente, porque formula conjecturas a respeito do que está investigando.

RECURSOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICO E TECNOLÓGICOS- Livro didático, quadro, TV pendrive, laboratório de informática, software matemático, data show, tablet e outros.

DiversidadeCom relação a diversidade será contemplado no ensino da matemática a

História Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03), cultura Indígena (Lei nº 11.645/08), história do Paraná, os Programas Sócio-Educacionais (Meio Ambiente Lei nº 9.795/99), enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção ao uso indevido de Drogas, Educação Fiscal, Educação Sexual, incluindo Gênero e Diversidade Sexual. Articulando esses temas com as ferramenta metodológicas especificadas na metodologia da disciplina. Visando traduzir as dimensões da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana no currículo da educação básica e nas práticas político-pedagógicas dos educadores e gestores escolares, educar as relações étnico-raciais para a superação de concepções e atitudes preconceituosas, discriminatórias e racistas no ambiente escolar, bem como refletir a política de atendimento educacional às comunidades quilombolas.

Dialogando acerca da prevenção e promoção da saúde (direitos sexuais e reprodutivos dos jovens, relacionados às discussões sobre gravidez na adolescência e sobre prevenção às DST/Aids), e das relações entre os gêneros (feminilidades e masculinidades, identidades de gênero e orientações sexuais). Suas ações voltam-se à dimensão do currículo da educação básica e à superação de concepções e atitudes preconceituosas e discriminatórias no ambiente escolar e na gestão educacional.

AVALIAÇÃONo processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da observação

sistemática para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades diversificadas para que possam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades devem incluir manifestação escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e calculadora.Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:• comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);• compreende, por meio da leitura, o problema matemático;• elabora um plano que possibilite a solução do problema;• encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;• realiza o retrospecto da solução de um problema. Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a: • partir de situações-problema internas ou externas à matemática;• pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos problemas;• elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;• perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;• sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada, generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições particulares;

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• socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem adequada;• argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO & NOGUEIRA, 2006, p. 29).

O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da sua vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas aulas de Matemática. Assim, será possível que as práticas avaliativas finalmente superem a pedagogia do exame para se basearem numa pedagogia do ensino e da aprendizagem.

A recuperação paralela de estudo será realizado de acordo com instrução 007/99, em consonância com o regimento escolar e projeto político pedagógico.

REFERÊNCIASPARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação básica. Curitiba, 2006.

LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14.ed. São Paulo: Cortez, 2002.

MACHADO,N.J.Interdisciplinaridade e Matemática.Revista Quadrimental da Faculdade

de Educação – UNICAMP – Pro-posições. Campinas, n. 1[10], p. 25-34, mar. 1993.

VYGOTSKY L. S. Pensamento e linguagem. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

BONJORNO, JOSÉ ROBERTO. Matemática: Fazendo a diferença. 1ª ed. São Paulo:

FTD, 2006.

PAIVA, MANOEL. Matemática: volume único 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2003.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

DISCIPLINA DE BIOLOGIA

Apresentação

A Biologia deve ser entendida como processo de produção do próprio

desenvolvimento humano (DCE, 2008 p.50) e seu objeto de estudo é o fenômeno

VIDA, considerando-se uma concepção histórica da Ciência articulada com os

princípios da Filosofia da Ciência. Dessa forma a Biologia, segundo as Diretrizes

Curriculares de Biologia para a Educação Básica do Estado do Paraná, passa a ser

compreendida “como processo de produção do próprio desenvolvimento humano e

determinada pelas necessidades materiais dadas em cada momento histórico”. Seu

objeto de estudo é o fenômeno VIDA toda sua totalidade e seus conteúdos abordados

apontam como a Biologia se constitui como conhecimento e como ela tem influenciado

na construção de uma concepção de mundo contribuindo para que se possa

compreender as implicações sociais, políticas, econômicas e ambientais que envolvem

a apropriação deste conhecimento biológico pela sociedade.

Acreditamos que a importância da Biologia como saber escolar e sua

contribuição para a formação do educando, é a aquisição de conceitos, procedimentos

e atitudes que operem como instrumento para a interpretação do mundo científico e

tecnológico em que vivemos e do fenômeno VIDA. Capacitando o educando para as

escolhas que faz como indivíduo e cidadão, bem como para superar concepções

anteriores, estereótipos e pressões resultantes da ideologia dominante agindo para a

transformação da realidade que o cerca.

Os objetivos principais da disciplina são

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− Contribuir para a formação de sujeitos críticos, reflexivos e atuantes

proporcionando ao aluno entender o fenômeno Vida em toda a sua totalidade e

complexidade.

• Proporcionar momentos de reflexão teórica com base na exposição

dialogada e também na experimentação para a construção do conhecimento,

valorizando e incorporando as culturas vividas pelos alunos, considerando os seus

conhecimentos e experiências desfazendo as barreiras existentes entre a cultura

popular, a cultura erudita e a cultura de massa.

• Discutir e avaliar os avanços tecnológicos e suas implicações com vistas

nas conseqüências para a vida humana, para a saúde do homem e para os impactos

ambientais; posicionando-se eticamente frente a estas questões.

• Debater e opinar sobre fatos, acontecimentos e informações atuais

buscando o conhecimento, a compreensão e a transformação da realidade.

− Compreender o processo de construção do pensamento biológico presente

na História da Ciência, concebendo o conhecimento científico como algo inacabado.

− Relacionar os diversos conhecimentos específicos da biologia entre si e com

outras áreas do conhecimento.

• Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a

partir de elementos da Biologia, colocando em prática, conceitos, procedimentos e

atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar.

• Ampliar a discussão sobre a organização dos seres vivos, baseada na visão

macroscópica e descritiva dessa natureza, para uma visão evolutiva, a fim de

compreender a construção de conceitos científicos na Biologia;

• Se utilizar da descrição como forma de permitir a classificação dos seres

vivos para análise da diversidade biológica existente e das características e fatores que

determinaram o aparecimento e/ou extinção de algumas espécies ao longo da história;

• Discutir os processos pelos quais os seres vivos sofrem modificações,

perpetuam uma variabilidade genética e estabelecem relações ecológicas, garantindo a

diversidade de seres vivos. Destaca-se a construção do pensamento biológico

evolutivo e são considerados também os pensamentos biológicos descritivo e

mecanicista;

• Entender as “as implicações dos conhecimentos da biologia molecular sobre

a VIDA, na perspectiva dos avanços da Biologia, com possibilidade de manipular o

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material genético dos seres vivos e permite questionar o conceito biológico da VIDA

como fato natural, independente da ação do ser humano”.

Conteúdos

1ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE : ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOSCONTEÚDOS ESPECÍFICOS Características dos seres vivos e níveis de organização; Composição química dos seres vivos; Compostos inorgânicos; Compostos orgânicos (lipídios, proteínas, carboidratos, vitaminas, ácidos nucléicos) Célula: componentes estruturais, e fisiologia celular; Respiração, síntese protéica, divisão celular, transporte de substâncias,...) Organização dos tecidos. Principais tipos de tecidos animais e vegetais, suas características, funções e inter-relações;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE : MECANISMOS BIOLÓGICOSCONTEÚDOS ESPECÍFICOS Origem e evolução da vida no planeta: principais teorias Reprodução: conceito, tipos e principais processos; Mutações: mecanismo, ocorrência, tipos e implicações e importância;Recombinação gênica;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE : BIODIVERSIDADECONTEÚDOS ESPECÍFICOS Os 5 Reinos e noções de classificação dos seres vivos; Características gerais de: Os Vírus, viróides e príons; Os Moneras: bactérias e cianobactérias; Os protistas; Os Fungos: micorrizas e fungos;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE : MANIPULAÇÃO GENÉTICACONTEÚDOS ESPECÍFICOS Histórico da Engenharia genética e objeto de estudo; Culturas de células e de tecidos; Organismos geneticamente modificados; e sua utilização industrial: fermentação; vacinas; Armas biológicas; Controle biológico entre outras.

2ª SÉRIECONTEÚDO ESTRUTURANTE : ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOSCONTEÚDOS ESPECÍFICOS Ecossistemas: interdependência dos fatores bióticos e abióticos; Sucessão ecológica; Cadeias e teias alimentares;

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Ciclos biogeoquímicos.CONTEÚDO ESTRUTURANTE : MECANISMOS BIOLÓGICOSCONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• Fisiologia animal e vegetal comparada• Desenvolvimento embrionário: Etapas e tipos de desenvolvimento embrionário animal; Anexos embrionários.Relembrar divisão celular: meiose e mitose;Células tronco;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE : BIODIVERSIDADECONTEÚDOS ESPECÍFICOS

•Os Vegetais: classificação, características e evolução; caracterização dos biomas que habitam e adaptações de cada grupo.•Os Animais: classificação taxonômica e quanto a critérios embrionários; características e evolução; caracterização dos biomas que habitam e adaptações de cada grupo.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE : MANIPULAÇÃO GENÉTICACONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• Técnicas de manipulação genética e resultados decorrentes de sua aplicação /utilização• Clonagem genes e células, células-tronco;. • Transgênicos; Conhecimentos biotecnológicos e alterações produzidas pelo homem na diversidade biológica.• Contaminação gênica.

3ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE : ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOSCONTEÚDOS ESPECÍFICOS O homem: anatomia e fisiologia humana: Sistemas digestório, respiratório, circulatório, excretor, locomotor, endócrino, sensorial, nervoso e reprodutor.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE : MECANISMOS BIOLÓGICOSCONTEÚDOS ESPECÍFICOSo Reprodução, gametogênese e embriologia humana;o Mecanismos de transmissão de características hereditárias:o Leis, tipos de herança, herança do sexo... Anomalias genéticas

CONTEÚDO ESTRUTURANTE : BIODIVERSIDADECONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• Evolução dos seres vivos; teorias, provas, causas (mutações e recombinação).• Especiação e seus fatores.• Noção de raça e a inexistência de raça na espécie humana;• Diferenças étnicas.

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CONTEÚDO ESTRUTURANTE : MANIPULAÇÃO GENÉTICACONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• Transplantes e pesquisas com doenças – terapia gênica;• Histórico da engenharia genética;• DNA e recombinação genética;• Melhoramento genético e organismos geneticamente modificados;• Exame de Paternidade;• Detecção e diagnósticos de doenças (genéticas ou não);• Terapia genética.

Metodologia

Visando alcançar os objetivos propostos nesta proposta curricular utilizar-se-á ,

como o sugerido nas Diretrizes Curriculares de Biologia, “o método da prática social

que parte da pedagogia histórico-crítica centrada na valorização e socialização dos

conhecimentos da Biologia às camadas populares”, concebendo a apropriação crítica e

histórica do conhecimento como instrumento de compreensão da realidade social e

atuação crítica para a transformação da mesma. ... E “fundamenta-se no materialismo

histórico com a concepção de Ciência enquanto atividade humana e que estuda os

modos de produção”. Desta forma, professor e aluno “são sujeitos sócio-históricos

inseridos” numa classe social, sendo que o professor direciona “o processo

pedagógico, interfere e cria condições necessárias à apropriação do conhecimento

enquanto específico da relação pedagógica” (SEED, julho/2006)

A metodologia utilizada deve procurar envolver o conjunto de processos

organizados e integrados, seja em nível de célula, de indivíduo, de organismo no meio,

na relação homem versus natureza e nas relações sociais, políticas, econômicas e

culturais. Os conteúdos estruturantes são desenvolvidos de forma integrada.

Para o ensino dos conteúdos específicos da disciplina priorizar-se-á a prática

social, a problematização, contextualização e a interdisciplinaridade, como orientam as

DCE’s.

Durante o trabalho com os conteúdos específicos, serão trabalhados, na medi-

da do possível os desafios sociais contemporâneos, relacionando-os a outras discipli-

nas, sempre de forma contextualizada e crítica. Para tanto temos clareza de que a

abordagem destes temas devem ser realizadas no sentido de superação da lógica ca-

pitalista e não no sentido de sua legitimação, como perfeitamente esclarecem as orien-

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tações recebidas durante todos os estudos das semanas pedagógicas e as DCE´S.

Também contemplaremos as temáticas instituídas pelas leis sobre a História e

Cultura Afro-Brasileira, Cultura Indígena, História do Paraná, Meio Ambiente e o

Programa Nacional de Educação Fiscal.

Outras estratégias metodológicas utilizadas serão: observação, trabalho de

campo; aulas práticas; construção de modelos; jogos didáticos; visitas a indústrias,

fazendas, museus; projetos individuais e em grupos; palestrantes convidados; estudos

de caso, envolvendo problemas reais da sociedade; leituras de gráficos, tabelas,

gravuras, e esquemas; fóruns, debates, seminários, conversação dirigida, entrevistas,

entre outras.

As aulas práticas terão caráter reflexivo dos conteúdos, de forma a levar o

aluno à resolução de problemas e formulação de hipóteses. São um espaço de

discussão e reflexão a partir do real e “se torna rica ao revelar as contradições entre o

pensamento do aluno, o limite de validade das hipóteses levantadas e o conhecimento

científico” (SEED, 2006). Estarão sempre vinculadas à teoria e não se limitam ao

laboratório, sendo que nelas o aluno será o sujeito ativo e intencional do processo.

O estudo do meio com parques, praças, lixões, fábricas, terrenos baldios,

bosques, praias, rios, mercados, hortas, etc também será um encaminhamento

metodológico utilizado na disciplina, pois integra conhecimentos e veicula a concepção

sobre a relação homem-ambiente.

8. Avaliação

Como ressalta o texto das diretrizes "a avaliação permitirá diagnosticar e

identificar as limitações e as fragilidades do processo de ensino aprendizagem,

possibilitando uma intervenção pedagógica consciente, objetivando a promoção da

aprendizagem significativa, de forma contínua e não meritocrática.” (DCE)

O aluno será avaliado durante todo o processo considerando toda a sua

produção em atividades extraclasse, trabalhos em grupo, pesquisas, debates,

interpretação, apresentações de trabalhos, produção de textos, relatórios de aulas

práticas e testes escritos.

A avaliação verificará se os alunos atingiram os objetivos propostos a partir do

que é básico e essencial, se necessário, fazendo sempre a recuperação de conteúdos

e de rendimento. Ela permitirá diagnosticar e identificar as limitações e as fragilidades

do processo de ensino aprendizagem, possibilitando uma intervenção pedagógica

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consciente, objetivando a promoção da aprendizagem significativa, de forma contínua e

não meritocrática. Dessa forma verificará se os alunos atingiram os objetivos

propostos, a partir do que é básico e essencial, e sempre que necessário, fazendo

recuperação de conteúdos durante o bimentre.

As referências numéricas atribuídas nas avaliações serão somatórias. Durante

o bimestre o professor recuperará os conteúdos trabalhados sempre que necessário e

o aluno terá direito a fazer avaliações de recuperação, sendo considerado o maior

rendimento do aluno.

Para estabelecer o que é básico serão utilizados os seguintes critérios:

• Conhecimentos acumulados pelos alunos e a prática social;

• Confronto entre os conhecimentos acumulados pelos alunos e a prática

social;

• estabelecimento de relações e inter-relações em no processo cognitivo do

aluno, no cotidiano escolar e fora dele;

• como e o quanto os alunos se apropriam do conhecimento científico;

• compreensão da aplicabilidade dos conhecimentos científicos abordados na

prática social do aluno.

Entendemos que cada professor estabelecerá critérios de avaliação à medida

que conhece a turma e seleciona os conteúdos específicos a serem trabalhados,

porém estabelecemos os seguintes critérios de avaliação que julgamos essenciais na

disciplina de Biologia:

• Confronto entre os conhecimentos acumulados pelos alunos e a prática social;

• Compreensão da relação entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos

necessários para explicar os fenômenos naturais envolvidos;

• Construção de sínteses;

• Elaboração e interpretação de esquemas, quadros-resumos sobre os conteúdos

trabalhados;

• Interpretação de imagens, figuras e gráficos relacionados os conteúdos

trabalhados;

• Compreensão da aplicabilidade dos conhecimentos científicos abordados na

prática social do aluno. (contextualização)

• Posicionamento e argumentação na defesa do seu ponto de vista em reação

ao conteúdo trabalhado.

• Construção e interpretação de heredogramas;

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• Resolução de problemas sobre cruzamentos genéticos;

• Perceber que o fenômeno VIDA se caracteriza por um conjunto de

processos organizados e integrados, quer no nível de uma célula, de um indivíduo, ou

ainda, de organismos no seu meio.

• Reconhecer a célula como unidade biologia compreendendo sua

composição química, organização e metabolismo celular; relacionando o consumo de

energia com renovação contínua da matéria, a prática da homeostase, a execução das

funções vitais, a capacidade de reprodução e a ocorrência da hereditariedade, da

adaptação ao meio e o processo de evolução das espécies vivos.

• Identificação de seres vivos, a compreensão das interrelações existentes

entre os seres vivos e entre estes e seus habitat`s bem como as relações ecológicas

existentes entre os diferentes grupos de seres vivos. Contribuindo assim para a

evidenciação da necessidade de medidas urgentes para a preservação do ambiente,

como condição necessária à sobrevivência do homem e dos outros seres na Terra;

• Compreensão de como se dá a transmissão das características hereditárias

• Entendimento de como acontece a manipulação genética e sua contribuição

para a humanidade e os fatores éticos envolvidos.

• Reconhecimento de problemas causados por mutações genéticas e

alterações numéricas de cromossomos e verificar a importância do aconselhamento

genético como forma de prevenção;

• Entendimento da do processo de evolução dos seres vivos e de técnicas

atualmente utilizadas: exames e detecção de doenças; determinação da paternidade

pelo DNA; melhoramento de espécies, reprodução, clonagem, entre outras.

• conhecer o corpo humano e seu funcionamento para perceber a

interrelação e a interdependência entre os diversos sistemas na manutenção da vida e

da homeostase do organismo. Bem como para intervir através de medidas que levem a

uma melhor qualidade de vida e, consequentemente, á prevenção de doenças.

Também se pretende avaliar todo o processo de ensino, levando os alunos a

avaliar a prática docente e também se auto-avaliarem percebendo os avanços e as

dificuldades para a superação dos obstáculos que possam existir.

RecuperaçãoSerá proporcionada bimestralmente, e a todos os alunos que não atingirem a

média, pois conforme o Regimento Escolar é direito dos alunos, independentemente do

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nível de apropriação dos conhecimentos básicos. Dar-se-á de forma permanente e

quando necessária, para, o fortalecimento, do processo ensino e aprendizagem. A

recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos

didático-metodológicos diversificados, e com a sugestão do professor indicando a área

de estudos e os conteúdos que foram aplicados, mas que o aluno não se apropriou,

portanto carece de reforço e nova oportunidade de aprendizado.

Referências

i. JUNQUEIRA, L. C. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 1995.433p.

JUNQUEIRA, L. C. & CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 8.ed. 332 p. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005.

PARANÁ, Governo do estado do. Diretrizes Curriculares de Ciências para a Educação Básica. Ctba: SEED/SUED, 2008.

PARANÁ, Governo do estado do. Educação Ambiental. Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. - Curitiba : SEED – PR., 2008. - 112 p. - (Cadernos Temáticos da Diversidade, 1).Ctba: SEED/SUED, 2008.

PARANÁ, Governo do estado do. Enfrentamento à violência na escola. Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. - Curitiba : SEED – PR., 2008. - 112 p. - (Cadernos Temáticos da Diversidade, 2).Ctba: SEED/SUED, 2008.

PARANÁ, Governo do estado do. Prevenção ao uso indevido de drogas. Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. - Curitiba : SEED – PR., 2008. - 112 p. - (Cadernos Temáticos da Diversidade, 3).Ctba: SEED/SUED, 2008.

PARANÁ, Governo do estado do. Educando para as relações étnico-raciais. Departa-mento da Diversidade. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. - Cu-ritiba : SEED – PR., 2008. - 112 p. - (Cadernos Temáticos da Diversidade, 4).Ctba: SEED/SUED, 2008.

PARANÁ, Secretaria de estado da Educação do. Biologia: livro didático público. Vários autores. Ctba: SEED, 2006.

SANTOS, C. S. dos. Ensino de ciências: abordagem histórico-crítica. Campinas, SP: Armazém do Ipê (Autores Associados), 2005.

STORER, TRACY I.;/ USINGER, Robert L. /

STEVENSON, Robert Louis / NYBAKKEN, James W. Zoologia Geral. o Paulo: IBEP, 2000.

Projeto Político Pedagógico do Colégio Santa Clara. Ensino Fundamental e Médio.

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Regimento Escolar.

COLÉGIO ESTADUAL SANTA CLARA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOPROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO

Entendemos a Ciência como ”uma atividade humana, complexa, histórica e

coletivamente construída, que influencia e sofre influência de questões sociais,

tecnológicas, culturais, éticas e políticas” (PARANÁ, 2008. p.41). Sendo assim ela é

algo dinâmico, falível e intencional portanto não- neutra. Portanto a importância desta

disciplina é a divulgação do conhecimento científico historicamente acumulado,

relacionando-o com os acontecimentos da natureza, da vida e de como o homem

produz sua existência.

Segundo as DCE de Ciências, 2008 o objeto de estudo disciplina é o

conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza, entendendo-se a

natureza como o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda

sua complexidade. Sendo assim elencamos como objetivos gerais da disciplina:

• Oportunizar ao educando o acesso e a aquisição do conhecimento científico

historicamente construído e os avanços tecnológicos adquiridos com eles, de forma

crítica e histórica.

17. Proporcionar momentos de reflexão teórica com base na exposição

dialogada e também na experimentação para o entendimento do processo de

construção do conhecimento, valorizando e incorporando as culturas vividas pelos

alunos, considerando os seus conhecimentos e experiências desfazendo as barreiras

existentes entre cultura popular, cultura erudita e cultura de massa.

18. Discutir e avaliar os avanços tecnológicos e suas implicações com vistas

nas conseqüências para a vida humana, para a saúde do homem e para os impactos

ambientais; posicionando-se eticamente frente a estas questões.

19. Debater e opinar sobre fatos, acontecimentos e informações atuais

buscando o conhecimento, a compreensão e a transformação da realidade.

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• Compreender o processo de construção do conhecimento científico presente

na História da Ciência, concebendo-o como algo inacabado.

20. Adquirir um conjunto de conceitos, procedimentos e atitudes que operem

como instrumento para a interpretação do mundo científico e tecnológico em que

vivemos, capacitando-se para as escolhas que faz como indivíduo e cidadão; e para

superar concepções anteriores, esteriótipos e pressões resultantes da ideologia

dominante.

21. Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a

partir de elementos da Ciência, colocando em prática, conceitos, procedimentos e

atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar.

22. A partir de uma abordagem histórica discutir o geocentrismo e o

heliocentrismo, o método científico, conceitos e modelos explicativos. Também

possibilitando discussões sobre a origem da vida e do Universo.

23. Aborda conteúdos específicos sobre a matéria que privilegiam o estudo da

constituição dos corpos e leve o aluno ao entendimento sobre as coisas perceptíveis e

sua constituição.

24. Abordar a constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos, bem como

suas características específicas de funcionamento, partindo de uma visão integradora e

amplia a discussão para uma visão evolutiva.

25. Discutir o conceito de energia no que se refere às suas várias

manifestações.

26. Compreender um conceito mais amplo de biodiversidade e demais

conceitos inter-relacionados, que leve ao entendimento do sistema complexo de

conhecimentos científicos que interagem num processo integrado e dinâmico que

envolve a diversidade de espécies atuais, extintas; as relações ecológicas

estabelecidas entre estas espécies com o ambiente em se adaptaram, viveram e ainda

vivem; e os processos evolutivos pelos quais tais espécies têm sofrido transformações.

Assim acreditamos que a importância da disciplina de Ciências como saber

escolar e sua contribuição para a formação do educando reside justamente na sua

contribuição para a superação da banalização do conhecimento científico alicerçado,

muitas vezes, em conceitos equivocados, socialmente validados e tomados como um

saber científico propiciando o enriquecimento da cultura científica do aluno. E ao

mesmo tempo, colaborar com a formação de sujeitos críticos, reflexivos e atuantes

proporcionando ao aluno entender o fenômeno Vida em toda a sua totalidade.

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CONTEÚDOS

6º ANO

1. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: ASTRONOMIA

Conteúdos Básicos Conteúdo Específicos

• Universo• Sistema Solar• Movimentos Terrestres• Movimentos celestes• Astros

2. Noções sobre a Origem do Universo e corpos celestes;

3. Composição do Sistema Solar e modelo;4. Posição da Terra em relação aos planetas e

ao Sol; 5. Novas descobertas sobre o sistema solar;6. Histórico da Astronomia e utilização dos

astros para explicar fenômenos terrestres;7. Instrumentos construídos para marcar o

tempo: (relógio solar, lunar, calendário....)8. Movimento da Terra ciclo dia/noite entendido

como regularidade da natureza;9. Variações ao longo do ano do período

iluminado e de período escuro nas regiões brasileiras distintas;

Satélites artificiais.

2. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: MATÉRIA

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

•Constituição da máteria3. Estados físicos da água e mudanças de estados

físicos da água;4. Ciclo da água e disponibilidade de água na

Terra.5. Propriedades da água: densidade, pressão

capilaridade, empuxo, pureza, ph, solubilidade (salinidade) .

Ar − Atmosfera: camadas e propriedades; − Existência do ar e ausência do vácuo e aplicações

do vácuo.− Propriedades do ar (compressibilidade,

expansibilidade, pressão...), resistência do ar.− Composição do ar e utilidades do ar (geração de

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energia ...)− Outros elementos presentes no ar, gases nobres:

propriedades e aplicações.− O ar e a combustão;− Ciclo do Carbono, do Oxigênio e do Nitrogênio;− Instrumentos que medem: a velocidade dos

ventos, a pressão atmosférica e umidade; Solo

− Litosfera e suas camadas;− crosta terrestre e rochas;− Processo de formação do solo;− Composição do solo;

3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: SISTEMAS BIOLÓGICOS

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

•Níveis de Organização

6. Corpo humano e funcionamento integrado: manutenção da saúde;

7. Noções sobre puberdade e adolescência: modificações do corpo e da mente.

8. Noções sobre drogas e prevenção ao uso abusivo de drogas:

9. Noções sobre cuidados com o corpo: hábitos de higiene;

10.Noções sobre saneamento básico: tratamento e recuperação da água, fornecimento da água.

11. Desperdício, reciclagem da água.12.O ar para os seres vivos: fotossíntese, respiração,

audição, pressão atmosférica,13.Contaminação da água, ar e solo: prevenção e

tratamento de doenças.14.Necessidades de água no organismo, perda e

ganho de pelo corpo, desidratação, noções de primeiros socorros em casos de afogamentos...

15.Necessidade de alimentos;16.Condições de deterioração dos alimentos;17.Métodos de conservação dos alimentos;18.Riscos de contaminação associado aos alimentos19.Contaminação do solo: prevenção e tratamento

de doenças.

4. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: ENERGIA

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Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

•Formas de Energia•Conversão de Energia•Transmissão de

energia

− Energia: formas;− Fontes de energia;− Transformação de energia e conservação:

aparelhos que transformam energia;− Eletricidade atmosférica: raios.− A luz solar e a fotossíntese

5. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: BIODIVERSIDADE

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

• Organização dos seres vivos

• Ecossistemas• Evolução dos seres vivos

20.Características gerais dos seres vivos;21.Diferenças entre os ambientes: diversidade de

seres vivos e particularidades;22.O ambiente aquático (marinho e dulcícola),

poços artesianos e fontes naturais;23.Movimentos do ar e formação dos ventos;

tipos de ventos, brisa terrestre e marítima e influência no clima dos diversos ambientes;

2. Composição do solo e processos de formação (agentes de transformação...);

3. Tipos e utilidades do solo;4. Condições de fertilidade e processos que

contribuem para o empobrecimento do solo;5. Adubação Orgânica e inorgânica

(compostagem, adubação verde ..);6. Técnicas de preparo e utilização do solo para

agricultura (rotação de culturas, culturas associadas);

7. Tipos de erosão e combate à erosão (terraceamento, curvas de nível, faixas de retenção,...);

8. Queimada, desmatamento e mata ciliar;9. Poluição do solo (lixo, agrotóxicos,...);

7º ANO

1. CONHECIMENTO ESTRUTURANTE: ASTRONOMIA

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

• Astros• Movimentos

Terrestres• Movimentos

A Terra e suas esferas:10. Condições de vida na Terra;11. Astrobiologia;12. Astronomia e astrologia;

Lua: movimentos e fases. Eclipse.

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celestes 13. Fases da lua e sua influência sobre os seres vivos e as marés;Estrelas: características; utilização para orientação;

14. Constelações: conceito, constelações do zodíaco;

15. Distinção entre a Astronomia (Ciência) e a Astrologia (não-ciência)

2. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: MATÉRIA

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

• Constituição da matéria16.Relembrar conceitos básicos:

molécula átomo.17.Ciclo da matéria no ambiente: cadeia e

teias alimentares;18.Recursos naturais renováveis e não

renováveis;

3. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: SISTEMAS BIOLÓGICOS

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

• Célula•Morfologia e fisiologia dos seres

vivos

19.Características gerais dos seres vivos;

20.Noções introdutórias ao conceito de célula: procariótica, eucariótica, animal e vegetal;

21.Adaptações dos vegetais aos ambientes terrestre e aquáticos;

22.Seres vivos e a reprodução;23.A reprodução humana e noções sobre

o ciclo de vida humana;24.Adolescência e puberdade;25.Doenças causadas e disseminadas

pelos seres vivos;26. Intoxicações causadas por plantas

tóxicas;24.Noções sobre drogas e prevenção

ao uso abusivo de drogas:

4. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: ENERGIA

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Conteúdos básicos Conteúdos específicos

• Formas de energia• Transmissão de energia

27.Fluxo de energia no ambiente;28.Fotossíntese: transformação de

energia;29.Transformações de energia em forma

de trabalho; 30.Combustíveis fósseis;31.Máquinas como facilitadoras do

trabalho;32.Máquinas simples e sua presença no

cotidiano;33.Máquinas complexas como aplicações

de máquinas simples.34.A energia luminosa e a visão:35. Instrumentos ópticos e lentes;

5. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: BIODIVERSIDADE

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

• Origem da vida• Organização dos seres vios• sistemática

36.Noções sobre a origem da vida e a evolução

37.Fósseis: conceito, tipos e processo de formação;

38.Diversidade e níveis de organização dos seres vivos;

39.Comunidade: transferência de matéria e energia (teias e cadeias alimentares). Importância dos produtores (fotossíntese), consumidores e decompositores.

40.População: taxas, densidade demográfica e fatores que influenciam.

41.Hábitat e nicho ecológico. 42.Relações ecológicas.43.Divisões da biosfera (biociclos terrestre,

marinho e dulcícola) e os ecossistemas do planeta;

44.Biodiversidade: conceitos e importância;45.Noções de classificação e nomenclatura

científica;46.Os reinos de seres;47.Diversidade e importâncias de

microorganismos: aspectos gerais dos vírus e moneras ;

48.Diversidade e importância dos protistas: aspectos gerais;

49.Diversidade e importância dos fungos: aspectos gerais;

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50.Diversidade, importância e classificação dos vegetais;

51.Diversidade, importância e classificação dos animais invertebrados: aspectos gerais.

52.Diversidade, importância e classificação dos animais vertebrados.

53.Preservação da fauna e da flora;54.Extinção de espécies;55.Trafico de vegetais e animais silvestres;

8º ANO

1. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: ASTRONOMIA

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

•Origem e evolução do Universo

11. Estrutura da terra: Litosfera e estrutura terrestre;12. Os movimentos terrestres e seus fatores;13. Os eclipses;14. A inclinação do eixo da terra e sua implicações;15. O sol: radiação solar e sua importância para os

seres vivos e para o homem (vitamina D, câncer de pele, insolação, queimaduras de pele);

16.Astronáutica: viagens espaciais e adaptações do corpo humano ao espaço;Funcionamento dos trajes espaciais.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: MATÉRIA

Conteúdos Básicos Conteúdos específicos

•Constituição da matéria

17.Relembrar conceitos básicos de molécula e átomo;

18.As moléculas orgânicas e os alimentos;19.Nutrientes e suas funções no organismo;20.As substâncias químicas e os alimentos: aditivos

alimentares (aromatizantes, conservantes, ....);21.Substâncias químicas e os órgãos dos sentidos:

o olfato e paladar;25.Cuidados com o manuseio de substâncias

químicas;

3. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: SISTEMAS BIOLÓGICOS

Conteúdos Básicos Conteúdos específicos4. Aspectos gerais do corpo humano: funções

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• Célula•Morfologia e fisiologia

dos seres vivos

básicas (nutrição, coordenação, relação, reprodução.)

5. História do conhecimento do corpo humano e da medicina

6. Noções de citologia;7. Noções de histologia;8. Os sistemas e suas inter-relações no corpo

humano.9. Equilíbrio no funcionamento do corpo como

condição de manter a saúde: hábitos alimentares, lazer, repouso, atividades físicas ...

26.Conceito de doença; Noções sobre drogas e prevenção ao uso abusivo de drogas:

10. Sistema Digestório:i. Morfofisiologia;ii. Disfunções do Sistema digestório: desnutrição,

obesidade, subnutrição, anorexia, bulimia.iii. Digestão química e mecânica (deglutição,

mastigação, movimentos peristálticos).iv. Higiene bucal e sua importância e outros

hábitos de higiene.11. Morfofisiologia do Sistema respiratório;

disfunções; prevenção (enfisema pulmonar, da asma, da bronquite, entre outros)

12. Morfofisiologia; do sistema cardiovascular; disfunções; (AVC, enfarte, hipertensão, arteriosclerose, outros); Transporte de nutrientes e pressão arterial.

13. Morfofisiologia do sistema imunológico; doenças. Imunização artificial; soros e vacinas,

14. Morfofisiologia do sistema excretor; Disfunções; (nefrite, cistite, uretrite); Hemodiálise.

15. Morfosiologia do sistema endócrino; disfunções; prevenção: hipotireodismo, hipertireoidismo...

16. Morfosiologia do Sistema Nervoso; Disfunções;; prevenção, depressão, uso abusivo de drogas, insônia...Importância do lazer e do descanso (Sono). Ação das drogas no sistema nervoso central, efeitos e reações ocorridas. Tecnologias que causam dano ao sistema nervoso central : radiação,, metais pesados, acidentes de trânsito e com armas de fogo, automedicação, outros

17. Morfosiologia do Sistema sensorial; órgãos dos sentidos.Disfunções ;Objetos e aparelhos fabricados para corrigir deficiência dos órgãos dos sentidos.

18. Sistema locomotor• Disfunções do sistema locomotor, prevenção.

Lordose, cifose, escoliose...• Correção de lesões ósseas e musculares:

traumatismos, fraturas e lesões.

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• Importância da prática freqüente de exercícios físicos e boa postura e cuidados com a coluna vertebral.

• Aparelhos que o homem e constrói para corrigir algumas deficiências físicas.

19. Sistema reprodutori. Morfofisiologia do sistema genital feminino e

masculino;• Disfunções do sistema reprodutor (prevenção);

técnicas de reprodução artificial ( fertilização in vitro, inseminação artificial,...) Hereditariedade: mecanismo, doenças,

determinação do sexo,... Métodos anticoncepcionais: tipos, ação no

organismo, eficácia, acesso, causas e conseqüencias do uso. Gravidez precoce: causas e conseqüências

(prevenção). AIDS e DSTs, tecnologias associadas ao

diagnóstico e tratamento. Manipulação genética: clonagem e células-

tronco. Aconselhamento genético como forma de

prevenção à má formação gênica. Portadores de Necessidades Educacionais

Especiais: deficiência congênita e adquirida (causas, conseqüências e prevenção).

20. Tecnologias utilizadas para diagnosticar problemas relacionados aos diversos sistemas;

21. Doação de sangue e órgãos;22. Noções de primeiros socorros.23. Próteses que substituem parte e funções de

alguns órgãos do corpo.Tratamento: quimioterapia e radioterapia;

4 CONTEÚDO ESTRUTURANTE: ENERGIA

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

• Formas de energia24.Transformações de energia e matéria no

corpo humano como forma de obtenção de energia;

25.Luz e olho: propagação retilínea da luz; raios de luz;

26.Som e as ondas sonoras: intensidade e efeitos das ondas sonoras;

27.Noções sobre o funcionamentos de instrumentos musicais de sopro, percussão e cordas;

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28.Som e o mecanismo de audição; 29.Efeitos da intensidade sonora no organismo

humano;

5 CONTEÚDOS ESTRUTURANTE: BIODIVERSIDADE

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

• Evolução dos seres vivos

6 Origem e evolução do homem: transformações no corpo;

7 Adaptação do homem ao ambiente e características que permitiram o sucesso sobre a terra;

8 Ação do homem sobre o ambiente e desequilíbrios ambientais;

9 As cidades e seu funcionamento: problemas ambientais relacionados.

9º ANO

1. CONTEÚDO ESTRURANTE: ASTRONOMIA

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

• Propriedades da matéria

68. Mudanças de estados físicos da matéria e processos tecnológicos baseados nelas: obtenção 69. Estrutura da matéria: o átomo (partículas, distribuição eletrônica)

70. Modelos atômicos (histórico das descobertas sobre o átomo).

71. Elementos químicos: características, classificação periódica, símbolos.

72. Os elementos químicos na natureza, no corpo humano e utilização industrial.

73. Noções de ligações químicas e fórmulas

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químicas.74. Soluções e misturas, Substâncias simples

e compostas.75. Processos de separação de misturas e

aplicações: tratamento da água, destilação do petróleo,

76. Extração do sal, extração de óleos vegetais, separação dos derivados do leite,...

77. Fenômenos físicos e químicos: exemplo do dia-a-dia, no ambiente e no corpo humano.

78. Noções de Reações químicas e equações químicas.

79. Reações químicas e transformações energéticas envolvidas na respiração, fotossíntese,

80. decomposição e fermentação.81. Reações químicas no ambiente: ciclos

biogeoquímicos, chuva ácidas, ....82. Noções sobre substâncias químicas:

características, utilidades e aplicações: sais, ácidos, óxidos e bases.

83. Aditivos alimentares:84. Drogas;85. Indústria química e sociedade: processos

de obtenção de alguns materiais na natureza.

3. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: SISTEMAS BIOLÓGICOS

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

• Morfologia e fisiologia dos seres vivos

• Mecanismos de herança genética

86. Respiração, digestão, transporte de substâncias: processos que exigem transformações químicas e físicas;

87. Radiação e efeitos no organismo humano;88. Efeito dos aditivos alimentares no

organismo humano;89. Efeito dos metais pesados no organismo

humano;27.Ação das drogas no organismo humano

(Noções prevenção ao uso abusivo de drogas);90. Reprodução humana: generalidades, DST.91. Noções básicas sobre hereditaridade e

determinação do sexo na espécie humana;92. Doenças genéticas;

4. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: ENERGIA

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos93.Energia cinética e o movimento;

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• Formas de energia•Conservação da

energia• Transmissão da

energia

94.Gravidade: equilíbrio e queda dos corpos;95.Energia atômica: fusão e fissão nuclear e

radiação;96.Energia elétrica: Cargas elétricas; condutores,

eletrização e descargas elétricas;97.Pilhas e baterias;98.Magnetismo;99.Ondas eletromagnéticas;100. Temperatura e calor;101. Luz: cor, sombra, espelhos.

5. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: BIODIVERSIDADE

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METODOLOGIA

Segundo as DCEs 2008, para o ensino de Ciência propõe-se uma prática peda-

gógica que leve à integração de conceitos e valorize o pluralismo metodológico. Parti-

cularmente, nossa escola adota o método da pedagogia histórico crítica de forma a tra-

balhar com os conteúdos.

O processo de ensino-aprendizagem valorizará a dúvida, a contradição, a

diversidade e a divergência, o questionamento das certezas e incertezas e terá como

referencial a realidade social. Também envolverá durante todo este processo a História

da Ciência e a divulgação científica.

Os conteúdos estruturantes fundamentam-se na História da Ciência e serão

trabalhados em todas as séries. A partir deles o ensino ocorrerá por meio da integração

conceitual, estabelecendo relações entre os conceitos científicos escolares de

diferentes conteúdos estruturantes da disciplina. Além do estabelecimento de relações

interdisciplinares (com conteúdos estruturantes de outras disciplinas). E também de

relações entre os conteúdos científicos escolares e o processo de produção do

conhecimento científico.

Os conteúdos específicos, entendidos em sua complexidade de relações

conceituais, partem da realidade local para a totalidade. São, abordados considerando-

se os contextos tecnológico, cultural, social, político, econômico e ético. Bem como

suas relações e inter-relações. A problematização e contextualização orientarão o

processo educativo e partirão da realidade social, econômica e do contexto histórico.

Durante o trabalho com os conteúdos específicos, serão trabalhados, na medi-

da do possível os desafios sociais contemporâneos, relacionando-os a outras discipli-

nas, sempre de forma contextualizada e crítica. Para tanto temos clareza de que a

abordagem destes temas devem ser realizadas no sentido de superação da lógica ca-

pitalista e não no sentido de sua legitimação, como perfeitamente esclarecem as orien-

tações recebidas durante todos os estudos das semanas pedagógicas e as DCE´S.

Também contemplaremos as temáticas instituídas pelas leis sobre a História e

Cultura Afro-Brasileira, Cultura Indígena, História da Ciência no Paraná, Meio

Ambiente, Saúde, o Programa Nacional de Educação Fiscal, Estatuto da Criança e do

Adolescente (Lei 8069 de 13 de Julho de 1990); Lei 11.525/07; Contempla Educação

Sexual, incluindo Gênero e Diversidade Sexual, Educação do Campo, Gênero e

Diversidade Enfrentamento à Violência na Escola e Prevenção ao uso indevido de

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Drogas.Durante o encaminhamento metodológico em sala de aula serão utilizados

métodos e estratégias variados que englobam: a observação, experimentação,

demonstração, leitura científica, pesquisa. Para tanto será lançado mão de todos os

recursos didáticos disponíveis, tais como: trabalho de campo, jogos, visitas orientadas,

fóruns, debates, seminários, conversações dirigidas, entrevistas, palestras, projetos

individuais e coletivos, paródias com conteúdos de Ciências, imagens, gráficos,

tabelas, poesias, dramatizações, histórias em quadrinhos, painéis, murais, exposições,

mostras e feiras. Como recursos materiais procurar-se-á utilizar a tv pendrive, o

datashow (Projetor Multimídia), a lousa, aparelho de DVD, computadores e laboratórios

disponíveis.

Far-se-á uso também de atividades práticas vinculadas à teoria e não limitadas

ao laboratório ou a experimentações, sendo que nelas o aluno será o sujeito ativo e

intencional do processo. Estas poderão envolver desde atividades experimentais, até

estudos de casos, interpretação de gráficos, tabelas e imagens, elaboração de modelos

entre outros encaminhamentos já citados anteriormente.

As atividades experimentais visam superar obstáculos na aprendizagem

através da investigação, interpretação, discussão e confronto de idéias. São vistas

como possibilidade de se criar dúvidas e problematizar os conteúdos a serem

trabalhados, contribuindo para que o aluno formule hipóteses. Elas nem sempre serão

a expressão da verdade, pois podem incorrer em erros.

O estudo do meio como, parques, praças, Aterros Sanitários, fábricas, Estação

de tratamento de água (ETA), Estação de tratamento de esgoto, terrenos baldios,

bosques, praias, rios, mercados, hortas, nascentes, córregos, arroios, etc. Também

será um encaminhamento metodológico utilizado na disciplina, pois integra

conhecimentos e veicula a concepção sobre a relação homem-ambiente.

O registro das atividades também será uma prática constante, bem como a

divulgação da produção dos alunos.

AVALIAÇÃOA avaliação verificará se os alunos atingiram os objetivos propostos a partir do

que é básico e essencial, e em que medida os alunos se apropriam dos conteúdos

tratados. Ocorrerá durante todo o processo de ensino-aprendizagem. Não estará

centralizada em uma única atividade ou método de avaliação e considerará os alunos

como sujeitos históricos do processo pedagógico.

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Ela permitirá diagnosticar e identificar as limitações e as fragilidades do

processo de ensino aprendizagem, possibilitando uma intervenção pedagógica

consciente, objetivando a promoção da aprendizagem significativa, de forma contínua e

não meritocrática. Dessa forma verificará se os alunos atingiram os objetivos

propostos, a partir do que é básico e essencial, e sempre que necessário, fazendo

recuperação de conteúdos durante o bimentre.

Para estabelecer o que é básico serão utilizados os seguintes critérios:

• Conhecimentos acumulados pelos alunos e a prática social;

• Confronto entre os conhecimentos acumulados pelos alunos e a prática

social;

• Estabelecimento de relações e inter-relações em no processo cognitivo do

aluno, no cotidiano escolar e fora dele;

• Como e o quanto os alunos se apropriam do conhecimento científico;

• Compreensão da aplicabilidade dos conhecimentos científicos abordados

na prática social do aluno.

• Estabelecemos como critérios de avaliação:

Os recursos e instrumentos avaliativos serão diversificados de forma que

através deles os alunos possam expressar seus avanços na aprendizagem através da

interpretação, produção, discussão, relação, análise e justificativa. Também pelo seu

posicionamento e argumentação na defesa do seu ponto de vista. Dessa forma o

aluno será avaliado durante todo o processo considerando toda a sua produção em

atividades extraclasse, trabalhos em grupo, pesquisas, debates, interpretação,

apresentações de trabalhos, produção de textos, relatórios de aulas práticas e testes

escritos.

As referências numéricas atribuídas nas avaliações serão somatórias. Ao final

do bimestre o aluno terá direito a fazer uma avaliação de recuperação escrita, sendo

considerado o maior rendimento.

Também será avaliado todo o processo de ensino, levando os alunos a avaliar

a prática docente e também se auto-avaliarem percebendo os avanços e as

dificuldades para a superação dos obstáculos que possam existir.

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REFERÊNCIAS

PARANÁ, Governo do estado do. Diretrizes Curriculares de Ciências para a Educação Básica. Ctba: SEED/SUED, 2008.

PARANÁ, Governo do estado do. Educação Ambiental. Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. - Curitiba : SEED – PR., 2008. - 112 p. - (Cadernos Temáticos da Diversidade, 1).Ctba: SEED/SUED, 2008.

PARANÁ, Governo do estado do. Enfrentamento à violência na escola. Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. - Curitiba : SEED – PR., 2008. - 112 p. - (Cadernos Temáticos da Diversidade, 2).Ctba: SEED/SUED, 2008.

PARANÁ, Governo do estado do. Prevenção ao uso indevido de drogas. Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. - Curitiba : SEED – PR., 2008. - 112 p. - (Cadernos Temáticos da Diversidade, 3).Ctba: SEED/SUED, 2008.

PARANÁ, Governo do estado do. Educando para as relações étnico-raciais. Departa-mento da Diversidade. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. - Cu-ritiba : SEED – PR., 2008. - 112 p. - (Cadernos Temáticos da Diversidade, 4).Ctba: SEED/SUED, 2008.

SANTOS, C. S. dos. Ensino de ciências: abordagem histórico-crítica. Campinas, SP: Armazém do Ipê (Autores Associados), 2005.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

A diretriz curricular do Estado do Paraná, propõe o currículo como

configurador da prática, apóia-se no materialismo histórico dialético, e rejeita tanto o

currículo vinculado ao academicismo e ao cientificismo, como o currículo vinculado às

subjetividades e experiências vividas pelo aluno, resultado da proposta do

escolanovismo e do projeto neoliberal.

Para a seleção do conhecimento, que é tratado na escola, por meio dos conteúdos das disciplinas concorrem tanto os fatores ditos externos, como aqueles determinados pelo regime sócio-político, religião, família, trabalho, quanto as características sociais e culturais do publico escolar, além dos fatores específicos do sistema como níveis de ensino, entre outros. Além desses fatores, estão sabres acadêmicos , trazidos para os currículos escolares e neles tomando diferentes formas e abordagens em função de suas permanências e transformações.” (Diretrizes Curriculares da Educação Básica, 2008).

A intenção é oferecer ao estudante formação necessária para enfrentamento

e transformação social. A filosofia pode contribuir na medida em que seu trabalho vá

ao encontro da totalidade do conhecimento e ao mesmo tempo faça relação com o

cotidiano, e possa assim despertar o senso de cidadania e responsabilidade social.

Na atual polêmica mundial, acerca de valores éticos, políticos e

epistemológicos, a filosofia tem um espaço a ocupar que permite compreender ideias

fundamentais, pois gira em torno de problemas e conceitos criados no decorrer de sua

história. Conceitos e ideias que influenciam na vida das pessoas em geral e dos nossos

estudantes em particular, e que, devidamente utilizados geram discussões promissoras

e criativas que desencadeiam ações e transformações. Por estas razões que

permanecem atuais.

Todo saber é historicamente construído em sintonia com as teorias e os

pensamentos dos filósofos, assim como nosso modo de pensar e agir, ou seja, viver

socialmente. O que ocorre e que as pessoas não se dão conta de que por serem

educadas num contexto já determinado incorporam perspectivas específicas e,

ingenuamente, acreditam que elas são únicas e nunca foram ou serão diferentes do

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que são. Eis a validade tácita que caracteriza as teses, as doutrinas e os argumentos

filosóficos.

A Declaração de Paris para a Filosofia afirma:

Entendemos que a reflexão filosófica pode e deve contribuir para a compreensão e a orientação das preocupações humanas; consideramos que a actividade filosófica, que não retira nenhuma ideia à livre discussão, que se esforça por precisar as definições exactas das noções utilizadas, verificar a validade dos raciocínios, examinar com atenção os argumentos dos outros, permite a cada um aprender a pensar por si mesmo; sublinhamos que o ensino filosófico favorece a abertura de espírito, a responsabilidade cívica, a compreensão e a tolerância entre os indivíduos e entre os grupos.

Reafirmamos que a educação filosófica, formando espíritos livres e reflexivos - capazes de resistir às diversas formas de propaganda, de fanatismo, de exclusão e de intolerância - contribui para a paz e prepara cada um a assumir suas responsabilidades face às grandes interrogações contemporâneas, notadamente no domínio da ética julgamos que o desenvolvimento da reflexão filosófica, no ensino em vida cultural, contribui de forma importante para a formação de cidadãos, exercendo a sua capacidade de julgamento, elemento fundamental de toda a democracia.

Neste sentido entende-se que, pelo menos, três atitudes caracterizam o

pensamento filosófico:

7. Pensar sem restrições - isto significa que o limite não vem de textos

sagrados, mitos, tradições ou poder, mas do próprio discurso

argumentativo.

8. Pensar a totalidade – a modernidade cartesiana fragmentou o saber

criando uma fratura entre o mundo do sujeito res cogitans e o mundo da

extensão res extensa. A epistemologia contemporânea procura religar os

saberes, dando uma noção de totalidade.

9. O modelo argumentativo – por excelência é a dialética no sentido

socrático. A racionalidade filosófica se expressa e se desenvolve na

capacidade argumentativa.

Portanto, a disciplina de filosofia pode oferecer um alicerce fundamental

para o desenvolvimento de pessoas capazes de se autodeterminar, interpretar a

realidade de maneira adequada, de refletir, de julgar criticamente, de interpretar os

sistemas simbólicos e de re-elaborar o saber de maneira pessoal e construtiva,

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possibilitando a formação de sujeitos autônomos, éticos e plenos em sua cidadania,

cabendo ao professor contextualizar as contradições próprias de nossa a sociedade a

luz das diversas teorias filosóficas, mas também para além delas.

Apoiando-se nestes argumentos entende-se a importância do ensino da

Filosofia na Escola, cujo principal objetivo é propiciar a compreensão da complexidade

do mundo contemporâneo, instrumentalizando o aluno com um saber que lhe

possibilite agir sobre sua realidade de modo livre e responsável.

OBJETO DE ESTUDO DA FILOSOFIA

Ironicamente o objeto de estudo da filosofia é o nada e o tudo. A filosofia

estuda a totalidade da realidade, de modo que isto não parece algo específico, e,

portanto parece vazio de conteúdo, mas não é, porque qualquer assunto e qualquer

coisa pode vir a se tornar objeto de estudo da filosofia. Basicamente e amplamente

poderíamos dizer que o objeto de estudo da filosofia é o homem e seus problemas-

perguntas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

1° ano do Ensino Médio

Conteúdo Estruturante: MITO E FILOSOFIA

Conteúdos Básicos:− Filosofia: origens

• Saber mítico

• Saber filosófico

• Relação mito e filosofia

• Atualidade do mito

• O que é filosofia

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Conteúdo Estruturante: TEORIA DO CONHECIMENTO

Conteúdos Básicos:− O que é conhecimento?

− Origens do conhecimento

• Possibilidade do conhecimento

• As formas de conhecimento

• O problema da verdade

• A questão do método

• Conhecimento e lógica

2° ano do Ensino Médio

Conteúdo Estruturante: ÉTICA

Conteúdos Básicos:27.Ética e moral

28.Pluralidade ética

29.Ética e violência

30.Razão, desejo e vontade

31.Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas

Conteúdo Estruturante: FILOSOFIA POLÍTICA

Conteúdos Básicos:

• Origens do poder político

3. Relações entre comunidade e poder

4. Liberdade e igualdade política

5. Política e Ideologia

6. Esfera pública e privada

7. Cidadania formal e/ou participativa

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3° ano do Ensino Médio

Conteúdo Estruturante: FILOSOFIA DA CIÊNCIA

Conteúdos Básicos:22.Concepções de ciência

23.A questão do método científico

24.Contribuições e limites da ciência

25.Ciência e ideologia

26.Ciência e ética

9. Conteúdo Estruturante: ESTÉTICA

Conteúdos Básicos:• Natureza da arte

• Filosofia e arte

• Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.

• Estética e sociedade

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Conforme as diretrizes do Estado do Paraná uma questão assume o ponto

principal das discussões acerca do ensino da filosofia: Na disciplina de Filosofia,

ensina-se a filosofar ou ensina-se a filosofia?

As diretrizes propõem que o ensino do filosofar aconteça por meio dos textos

filosóficos, com as quais os estudantes possam pensar os seus problemas e sua

realidade histórica, social e cultural. Neste sentido o ensino assume uma postura de

diálogo com a tradição filosófica. Os estudantes deverão se apropriar dos conceitos

filosóficos e criar conceitos, mas sem intenção de alta especialização.

Para que o ensino se torne significativo este deve fazer uma ponte entre o

saber filosófico acumulado pela tradição e a vida do aluno, com perspectiva de tornar

este um cidadão mais consciente e participativo. Para tanto são propostos quatro

momentos para o ensino da filosofia: a mobilização para o conhecimento; a

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problematização; a investigação e a criação de conceitos. O ensino da filosofia pode

ser iniciado com inúmeras atividades , tais como: a exibição de um filme, a leitura de

textos literários ou jornalísticos , a audição de músicas, entre outros. Estas atividades

têm como intenção provocar a curiosidade e despertar o interesse pelo conteúdo, bem

como fazer uma mediação entre o cotidiano do aluno, sua realidade e o conteúdo a ser

desenvolvido. A seguir inicia-se uma fase de aprofundamento do conteúdo, um trabalho

mais reflexivo, que é a problematização, a investigação e a criação de conceitos. A

problematização ocorre quando são levantadas questões e identificados os problemas.

E então parte-se para a análise dos problemas propostos, que é a investigação. Leitura

e discussão de textos filosóficos para apropriação de conceitos necessários para

compreensão do conteúdo. È um momento de diálogo com a tradição filosófica. Uma

análise das diferentes formas que os problemas foram enfrentados e as soluções

propostas.

No entanto é necessário que as abordagens coloquem o aluno em contato

com a sua própria realidade, que este consiga também fazer uma leitura de seu mundo

e construir o seu discurso filosófico, através dos problemas atuais, dos textos clássicos

e de sua abordagem contemporânea. Para tanto se faz necessário contemplar também

a História e Cultura Afro-brasileira (Lei nº 10.639/03) , Cultura Indígena (Lei 11.645/08);

Meio Ambiente (Lei 9. 795/99);Direito da Criança e do Adolescente (Lei n° 11.525/07);

Educação Tributária e Fiscal (Decreto n° 11.43/99 – Portaria n° 413/02); Educação do

Campo; Temas socioeducacionais ( Enfrentamento à Violência nas Escolas, Relações

de Gênero e Diversidade Sexual Cidadania e Direitos Humanos e Prevenção ao Uso

Indevido de Drogas); História do Paraná.

O ensino da filosofia apoia-se no saber crítico, na possibilidade de

argumentar filosoficamente.

Os planos de aula de filosofia devem propiciar o debate, a leitura, a produção

de textos, trabalhos em grupos e individuais, a pesquisa, o uso de diversos recursos

áudio- visuais e tecnológicos, a fim de contribuir com o processo de criação de

conceitos.

Este trabalho se concentra em período semestral, conforme a oferta do

Ensino Médio na escola.

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AVALIAÇÃO

Conforme a LDBEN n° (9394/96), no seu artigo 24, e a Deliberação 07/99 do

CEE, a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, portanto

a avaliação deverá estar presente em todos os momentos como diagnóstico do

processo ensino-aprendizagem e instrumento de investigação e reflexão sobre a

prática pedagógica. Ela é uma atividade que se situa entre a intenção e o resultado. A

avaliação deve ser formativa. A avaliação formativa tem como base o desempenho do

aluno. O aluno busca superar as dificuldades e crescer enquanto ser epistemológico.

Cabe ao professor orientá-lo para que este alcance o fim esperado. No ensino da

filosofia a avaliação não pode ser resumida em quanto o aluno assimilou do conteúdo

presente na história da filosofia, ou nos problemas filosóficos, nem examinar sua

capacidade de tratar deste ou daquele tema. O ensino da filosofia traz algumas

especificidades apontadas pelas diretrizes curriculares do Estado do Paraná “A

Filosofia como prática, como discussão com o outro e como construção de conceitos

encontra seu sentido na experiência de pensamento filosófico. Entendemos por

experiência esse acontecimento inusitado que o educador pode propiciar e preparar,

porém não determinar e, menos ainda, avaliar e medir”. O relevante é a capacidade de

refletir, de tomar posições e de criar conceitos.

Faz parte da avaliação a Recuperação de Estudos que conforme a LDB e

o Projeto Político Pedagógico da Escola consta o seguinte: artigo 12, inciso V afirma

que é de incumbência do estabelecimento de ensino “prover meios para recuperação

de alunos de menor rendimento”. No artigo 13, inciso IV, diz ser de responsabilidade do

professor “estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor

rendimento”.

De modo geral a recuperação de estudos tem como finalidade à retomada de

conteúdos que na avaliação do professor e dos alunos foi trabalhado de modo

insuficiente. A recuperação deve ser pensada de modo que o conteúdo seja reavaliado

em sua metodologia e estratégia, o que significa que de preferência sejam usados

instrumentos diferentes da avaliação que diagnosticou a não apropriação do conteúdo

pelo aluno. Sendo este um momento e um direito do aluno de aprender e uma

oportunidade para o professor rever suas estratégias afim conseguir atingir seus

objetivos.

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Critérios de Avaliação

Espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os

conteúdos básicos dos conteúdos estruturantes, elaborando respostas aos problemas

suscitados e investigados.

Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a

atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas

quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos.

Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo,

cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.

A avaliação em filosofia deve se pautar na mudança de concepção do aluno,

ou seja, qual discurso apresentava antes do conceito, e qual discurso apresentou

depois de trabalhado o tema.

Critérios de avaliação do conteúdo Mito e Filosofia

Espera-se que o aluno perceba as diferenças e semelhanças entre o saber

mítico e saber filosófico; compreenda a importância tanto do mito quando da filosofia

como forma de compreensão da realidade; Entenda quando surgiu a filosofia, onde e

porquê; compreenda que o mito não desaparece com o surgimento da filosofia.

Critérios de avaliação do conteúdo Teoria do Conhecimento

Espera-se que o aluno exerça a atividade filosófica ao tentar encontrar

caminhos e respostas para o problema do conhecimento; perceba fatos históricos e

temporais que influíram na elaboração da teoria do conhecimento; analise e entenda as

diversas concepções sobre a teoria do conhecimento (que se ocupa de modo

sistemático da origem, essência e certeza do conhecimento humano) e retome

problemáticas já pensadas na perspectiva de novas soluções relativas a seu tempo.

Critérios de avaliação do conteúdo Ética

Espera-se que o aluno compreenda a moral como fato histórico e social,

fundamentada no tempo e no espaço portadora de uma função determinada;

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identifique a diferença entre moral e ética; entenda as diferentes concepções éticas

situadas em seu contexto social, econômico, político e cultural; dialogue com os

filósofos e suas várias teorias sobre moral e ética tomando posicionamentos

fundamentados; perceba que de um lado está a autonomia do sujeito para agir e do

outro está a necessidade de normas que regulamentem o agir deste mesmo sujeito

“para o bem de todos”.

Critérios de avaliação do conteúdo Filosofia Política

Espera-se que o aluno compreenda os mecanismos que estruturam e

legitimam os diversos sistemas políticos; analise e discuta com a tradição às relações

de poder e conceba novas potencialidades para a vida em sociedade; problematize e

aproprie-se de conceitos como cidadania, democracia, soberania, justiça, igualdade e

liberdade, dentre outros de maneira que possa exercer consciente e ativamente o seu

papel de cidadão.

Critérios de avaliação do conteúdo Filosofia da CiênciaEspera-se que o aluno analise criticamente sobre o conhecimento

científico, para conhecer e entender o processo de construção da ciência do ponto de

vista lógico, lingüístico, sociológico, político, filosófico e histórico; interprete as diversas

concepções de ciência; relacione a Filosofia da Ciência na perspectiva da produção e

do produto do conhecimento científico; problematize o método e entre em contato com

o modo como os cientistas trabalham e pensam; reflita sobre as contribuições e limites

do conhecimento científico e sua relação com o poder, a ideologia e a ética.

Critérios de avaliação do conteúdo EstéticaEspera-se que o aluno compreenda a sensibilidade, a representação criativa,

a apreensão intuitiva do mundo concreto e a forma como elas determinam as relações

do homem com o mundo e consigo mesmo; entenda a apreensão da realidade pela

sensibilidade; perceba que o conhecimento não é apenas resultado da atividade

intelectual, mas também da imaginação, da intuição e da fruição, que contribuem para

constituir sujeitos críticos e criativos.

Instrumentos de Avaliação

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Trabalhos em grupo, seminário, produção de textos, debates, prova objetiva

e dissertativa, relatório individual e auto-avaliação e observação, serão alguns dos

instrumentos de avaliação e recuperação.

REFERENCIAS

ARANHA, M L; MARTINS, M.H. Filosofando: Introdução à filosofia. 2ed. São Paulo:

Moderna, 1999.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômacos. Trad. Mário da Gama kury. 2ed. Brasília:

Universidade de Brasília, 1992.

______________. A Política. Trad. Roberto Leal Ferreira. 2ed. São Paulo: Martins

Fontes, 1998.

CHAUÍ, Marilena. Convite a filosofia. 9 ed. São Paulo: Ática, 1997.

DELEUZE, G; GUATTARI, F. O que é filosofia? Rio de Janeiro: 34 ed. 1992.

DESCARTES. Discurso do Método. Trad. Enrico Corvisieri. São Paulo: Nova Cultural,

1999

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Ensino de Filosofia. Curiti-

ba: SEED- PR, 2008.

HUME, David. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultu-

ral, 1973.

FILOSOFIA/ vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006.

JAPIASSÚ; MARCONDES: Dicionário básico de filosofia. 3 ed. Rio de Janeiro: Jorge

Zahar Editor, 1996.

KANT, Immanuel. Crítica da razão prática. Trad. Rodolfo Schaefer. São Paulo: Martin

Claret, 2005.

Crítica da razão pura. Trad. J. Rodrigues de Merege. 9ed. Rio de Janeiro: Ediouro.

PLATÃO. A República. Tradução de Pietro Nasseti. São Paulo: Martin Claret, 2002.

UNESCO. Philosophie et Démocratie dans le Monde - Une enquête de l'UNESCO.

Librairie Génerale Françai

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COLÉGIO ESTADUAL SANTA CLARA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOPROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - FÍSICA

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAA Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua complexidade e,

por isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o estudo da natureza,

entendida, como realidade material sensível. Ressalta-se que os conhecimentos de

Física apresentados aos estudantes do Ensino Médio não são coisas da natureza, ou a

própria natureza, mas modelos elaborados pelo Homem no intuito de explicar e

entender essa natureza. Desde tempos remotos, provavelmente no período paleolítico,

a humanidade observa a natureza, na tentativa de resolver problemas de ordem prática

e de garantir subsistência. Porém, bem mais tarde é que surgiram as primeiras

sistematizações, com o interesse dos gregos em explicar as variações cíclicas

observadas nos céus. Esses registros deram origem à astronomia1, talvez a mais

antiga das ciências e, com ela, o início do estudo dos movimentos.

As explicações a respeito do Universo mudam, em cada época, de acordo com o

que se conhece sobre ele. Aristóteles, no século IV a.C., apresentou argumentos

bastante convincentes para mostrar a forma arredondada da Terra e desenvolveu uma

Física para tentar compreender a nova visão de mundo terrestre. Essa idéia trazia

alguns questionamentos, dentre eles: como pessoas e objetos moventes não caíam da

Terra? Um percurso pode iniciar e terminar no mesmo lugar? Como a Terra não cai, já

que não há nada que a segure, como se supunha haver, quando se imaginava que ela

fosse plana?

Os resultados desta busca são grandes sínteses que constituem três campos de

estudo da Física e que completam o quadro teórico desta ciência no final do século

XIX:A mecânica e a gravitação, elaboradas por Newton em duas obras: Pilosophiae

naturalis principia mathematica (os Principia) e Opticks (Óptica); A termodinâmica,

elaborada por autores como Mayer, Carnot, Joule, Clausius, Kelvin, Helmholtz e outros;

O eletromagnetismo, síntese elaborada por Maxwell a partir de trabalhos de homens

como Ampére e Faraday.A primeira síntese refere-se ao estudo dos movimentos

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(mecânica e gravitação) presente nos trabalhos de Newton e desenvolvida

posteriormente por outros cientistas, como Lagrange, Laplace e Hamilton. Centra-se

nas leis do movimento dos corpos materiais, sua descrição e suas causas.

Portanto o ensino de Física tem seu ponto de partida no meio em que o aluno

vive, explicando os fenômenos que acontecem no seu cotidiano e no resto do mundo.

Este aprendizado ocorre através da experimentação, demonstração, observação,

confronto, dúvida, interpretação e construção conceitual dos fenômenos físicos. Neste

processo, o aluno apropria da linguagem própria de códigos e símbolos, desenvolvida

pela física, e utiliza-a para sua comunicação oral e escrita. Incorporado à cultura e

integrado como instrumento tecnológico, esse conhecimento torna-se indispensável à

formação da cidadania contemporânea. Ao propiciar esses conhecimentos, o

aprendizado da física promove a articulação de toda uma visão de mundo, de uma

compreensão dinâmica do universo, mais ampla do que nosso entorno material

imediato, capaz, de transcender nossos limites de tempo e espaço. Movimento,

Termodinâmica e Eletromagnetismo foram escolhidos como conteúdos estruturantes

porque indicam campos de estudo da Física, que a partir de desdobramentos, possam

garantir os objetos de estudo da disciplina de forma abrangente. Não se podem negar,

aos estudantes, condições para que contemplem a beleza, a elegância das teorias

físicas. Ao debruçar-se sobre o estudo de gravitação, por meio do modelo de Newton,

em que a força aparece variando com o inverso do quadrado da distância, numa

equação que considera a presença da massa, o aluno poderá perceber, ali, não

apenas uma equação matemática, onde basta, tão somente, colocar alguns dados para

obter uma resposta, mas um resultado que sintetiza toda uma concepção de espaço,

matéria e movimento desde que o homem se interessou, movido pela necessidade ou

pela curiosidade, pelo estudo dos movimentos.

Considerando que, para a maioria dos nossos jovens, o Ensino Médio assume o

caráter de terminalidade, os professores de Física da Rede Pública Estadual do Paraná

constroem essas orientações curriculares, ressaltando a importância de um enfoque

conceitual que não leve em conta apenas a equação matemática, mas que considere o

pressuposto teórico que afirma que o conhecimento científico é uma construção

humana com significado histórico e social.

Além disso, se queremos contribuir para a formação de sujeitos que sejam

capazes de refletir e influenciar, de forma consciente, nas tomadas de decisões, é

importante buscarmos o entendimento das possíveis relações entre o desenvolvimento

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da Ciência e da tecnologia e as diversas transformações culturais, sociais e

econômicas decorrentes deste desenvolvimento que, em muitos aspectos, depende de

uma percepção histórica de como estas relações foram sendo estabelecidas ao longo

do tempo.

2. OBJETIVOS

A Física, sendo uma ciência que tem por fim a compreensão dos fenômenos naturais

deve preconizar os seguintes objetivos:

✔ Trabalhar a Física além da matemática aplicada construindo os conceitos físicos

através da compreensão do universo, sua evolução, suas transformações e as

interações que nele se apresentam.

✔ Permitir aos estudantes de Física que se apropriem do conhecimento físico, dando

ênfase aos aspectos conceituais sem, no entanto, descartar o formalismo matemático.

✔ Partir do conhecimento prévio trazido pelos estudantes, como fruto de suas

experiências de vida em seu contexto social, para dar início ao processo de ensino

sendo que estes influenciam a aprendizagem dos conceitos do ponto de vista científico.

✔ Entender que o ensino de Física deve ser voltado para fenômenos físicos,

enfatizando-os qualitativamente, porém, sem perda da consciência teórica.

✔ Propor um tratamento qualitativo dos temas da Física moderna, apresentado a

Física como ciência em processo de construção.

✔ Fazer a ligação entre a teoria e a prática, através da experimentação,

proporcionando uma melhor interação entre professor e alunos e, entre grupos,

contribuindo para o desenvolvimento cognitivo e social dos estudantes, dentro de um

contexto especial que é a escola.

✔ Repassar os conhecimentos historicamente acumulados de forma que possibilite a

formação crítica do educando, valorizando desde a abordagem de conteúdos

específicos até suas implicações históricas.

✔ Contribuir para a formação de uma cultura científica efetiva, que permita aos alunos

a interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturais, situando e dimensionando

a interação do ser humano com a natureza, como parte da própria natureza em

transformação.

3. CONTEÚDOS

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Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos e as teorias que hoje

compõem os campos de estudo da Física e servem de referência para a disciplina

escolar. Esses conteúdos fundamentam a abordagem pedagógica dos conteúdos

escolares, de modo que o estudante compreenda o objeto de estudo e o papel dessa

disciplina no Ensino Médio. Os conteúdos MOVIMENTO, TERMODINÃMICA E ELETROMAGNETISMO foram escolhidos como estruturantes por que indicam campos

de estudo da Física que, a partir de desdobramentos em conteúdos específicos,

possam garantir os objetivos de estudo da disciplina da forma mais abrangente

possível. Os conteúdos básicos, abaixo relacionados, foram separados em duas partes

para cada série devido ao fato deste estabelecimento de ensino estar inserido no

sistema de educação em blocos.

1ª SÉRIEConteúdos Estruturantes Movimento

Conteúdos BásicosMomentum e inércia

Conservação da quantidade de movimento

Variação da quantidade de movimento-impulso

2ª Lei de Newton

3ª Lei de Newton

Condições de equilíbrio

Energia

Princípio da Conservação de Energia

Gravitacional

Conteúdos Específicos

1ª PARTE:1. Introdução ao estudo da Física

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1.1 Evolução da Física;

1.2 Partes da Física.

2. Sistemas de Medidas

2.1 O Sistema Internacional de Unidades;

2.2 Medidas de comprimento e de intervalo de tempo.

3. Cinemática Escalar

3.1 Conceitos básicos;

3.2 Deslocamento escalar;

3.3 Velocidade escalar média.

4. Movimento Retilíneo Uniforme

4.1 Função Horária;

4.2 Leitura e interpretação de gráficos e tabelas.

5. Movimento Retilíneo Uniforme Variado5.1 Aceleração;

5.2 Funções Horárias;

5.3 Equação de Torricelli;

5.4 Leitura e interpretação de gráficos e tabelas;

5.5 Interpretação dos conceitos em aplicações de fórmulas na resolução

de problemas;

5.6 Queda livre.

6. Lançamento Oblíquo e Horizontal6.1 Características do lançamento;

6.2 Equações dos lançamentos;

6.3 Alcance máximo e trajetórias reais.

2ª PARTE:7. Gravitação Universal

7.1 Campo Gravitacional;

7.2 Leis de Kepler;

7.3 Intensidade do campo gravitacional.

8. Força8.1 Conceito de Força;

8.2 Componentes perpendiculares de uma Força;

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8.3 Força resultante.

9. Massa e Peso9.1 Diferenças entre massa e peso;

9.2 Cálculo do peso de um corpo.

10. Leis de Newton

10.1 Lei da Inércia dos corpos -1ª Lei de Newton;

10.2 Princípio fundamental da dinâmica – 2ª Lei de Newton;

10.3 Princípio da ação e reação – 3ª Lei de Newton;

10.4 Aplicações das leis de Newton.

11. Movimento Circular Uniforme11.1 determinar a posição e a velocidade de um corpo em MCU;

11.2 Apresentar as grandezas período, freqüência e velocidade angular;

11.3 Relações entre essas grandezas;

11.4 Aplicações do MCU.

12. Energia e trabalho12.1 Energia mecânica;

12.2 Trabalho de uma força constante e variável;

12.3 Trabalho do peso e da força elástica; 12.4 Conservação da energia mecânica;

12.5 Potência e Rendimento;

12.6 Quantidade de movimento e impulso;

12.7 Conservação da quantidade de movimento;

2ª SÉRIEConteúdo Estruturante Termodinâmica

Conteúdos Básicos Leis da Termodinâmica

Lei zero da Termodinâmica

1ª Lei da Termodinâmica

2ª Lei da Termodinâmica

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1ª PARTE:13. Hidrostática

13.1 Densidade de um corpo;

13.2 Pressão média;

13.3 Pressão atmosférica;

13.4 Teorema de Stevin;

13.5 Experiência de Torricelli;

13.6 Princípio de Arquimedes.

14. Termometria14.1 Conceitos básicos;

14.2 Equilíbrio térmico;

14.3 Escalas de temperatura;

14.4 Conversão de temperaturas;

14.5 Relação entre as escalas.

15. Dilatação dos sólidos15.1 Dilatação linear;

15.2 Dilatação superficial;

15.3 Dilatação volumétrica.

16. Calorimetria16.1 Relação entre calor, temperatura e energia;

16.2 Capacidade térmica e calor específico dos materiais;

16.3 Princípio das trocas de calor;

16.4 Mudanças de fase;

16.5 Calor latente;

16.6 Diagrama de fases;

16,7 Transmissão de calor

17. Estudo dos gases17,1 Termodinâmica;

17.2 Mudanças de estado físico;

17.3 Transformações gasosas;

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17.4 Equação de Clapeyron;

17.5 Leis da termodinâmica;

17.6 Aplicação das leis da termodinâmica.

3ª SÉRIE

Conteúdo EstruturanteEletromagnetismo

Conteúdos BásicosCarga Elétrica

Corrente Elétrica

Campo Eletromagnético

Ondas Eletromagnéticas

Força Eletromagnética

Leis de Gauss

Lei de Coulomb

Lei de Ampère

Lei de Faraday

A natureza da Luz e suas propriedades

1ª PARTE:21. Eletrostática

21.1 Equações de Maxwell: lei de Gauss para eletrostática;

21.2 Eletricidade e Princípios da eletricidade;

21.3 Processos de eletrização;

21.4 Força Elétrica – Lei de Coulomb, Lei de Ampère;

21.5 Vetor campo elétrico e potencial elétrico;

21.6 Energia potencial eletrostática.

22. Eletrodinâmica22.1 Capacitância ou capacidade elétrica;

22.2 Corrente elétrica e seus efeitos;

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22.3 Intensidade da corrente elétrica;

22.4 Resistência elétrica e Leis de Ohm;

22.5 Associação de resistores;

22.6 Potência elétrica e energia elétrica;

22.7 Geradores e receptores;

22.8 Circuitos elétricos.

2ª PARTE:

23. Eletromagnetismo23.1 Imãs – conceituação e propriedades;

23.2 Princípios do magnetismo;

23.3 Noções de geomagnetismo;

23.4 Vetores indução magnética;

23.5 Força Magnética.

23.6 Leis de Gauss magnética, Lei de Faraday.

24. Ondas eletromagnéticas24.1Ondulatória

24.2 Introdução ao estudo das ondas;

24.3 Velocidade de propagação das ondas;

24.4 Fenômenos ondulatórios;

24.5 Ondas estacionárias.

25. Acústica25.1 Velocidade de propagação do som;

25.2 Qualidade do som;

25.3 Fenômenos sonoros;

25.4 Efeito Doppler.

3ª PARTE:

26. Óptica geométrica

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26.1 Conceitos básicos da óptica geométrica;

26.2 Princípios da Óptica geométrica;

26.3 Espelhos planos e esféricos;

26.4 Fenômenos ópticos: reflexão, refração e absorção;

26.5 Construção das imagens nos espelhos.

4. METODOLOGIA

O trabalho do professor é o de mediador, ou seja, responsável por apresentar

problemas ao aluno que o desafiem a buscar a solução. O professor pode adotar

procedimentos simples, mas que exijam a participação efetiva do aluno.

O ensino de Física no Ensino Médio precisa estar em sintonia com o objetivo

maior da educação, que é o da formação de um cidadão crítico, capaz de interferir com

qualidade na dinâmica social em que está inserido. Os conteúdos disciplinares serão

tratados, de modo contextualizado, estabelecendo-se, entre eles, relações

interdisciplinares. Desta perspectiva, propõe-se que tais conhecimentos contribuam

para a crítica às contradições sociais, políticas e econômicas presentes nas estruturas

da sociedade contemporânea e propiciem compreender a produção científica, a

reflexão filosófica, a criação artística, nos contextos em que elas se constituem. No

entanto as abordagens colocam o aluno em contato com a sua própria realidade, que

este consiga também fazer uma leitura de seu mundo e construir o seu próprio

discurso, através dos problemas atuais, dos textos clássicos e de sua abordagem

contemporânea. Para tanto se faz necessário contemplar também a História Afro-

Brasileira, Cultura Indígena, Meio Ambiente, Violência nas escolas, Prevenção ao uso

indevido de drogas, e Programa Nacional de Educação Fiscal, Educação Sexual,

Gênero e Diversidade Sexual. Nessa direção, atende igualmente aos sujeitos, seja qual

for sua condição social e econômica, seu pertencimento étnico e cultural e às possíveis

necessidades especiais para aprendizagem. Essas características devem ser tomadas

como potencialidades para promover a aprendizagem dos conhecimentos que cabe à

escola ensinar, para todos.

A abordagem histórica de conteúdos se apresenta útil e rica, pois auxilia o aluno

a reconhecer a ciência como um objeto humano, tornando o conteúdo científico mais

interessante e compreensível, além de ajudar os professores na busca da estrutura das

concepções espontâneas de seus estudantes. Permite ao professor estabelecer um

paralelismo entre história e ciência. O conhecimento do passado, das idéias e suas

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relações econômicas e sociais podem ajudar a entender a ciência como parte da

realidade transformando a física em algo compreensível, fazendo uma ponte entre as

idéias espontâneas e o conhecimento científico. Sabe-se da importância da linguagem

matemática na Física, mas os modelos criados quase sempre são escritos pelos

cientistas para seus pares. Falar com estudantes é diferente, pois, é preciso levar em

conta seu grau cognitivo, dentre outros fatores. Isso permitirá definir uma metodologia

de ensino para que o estudante chegue ao conhecimento científico. O professor

utilizará de problemas matemáticos no ensino de física, que permite que o estudante

elabore hipóteses além das solicitadas pelo exercício e que extrapole a simples

substituição de um valor para obter um valor numérico de grandeza. Ou seja, primeiro o

aluno deve encontrar a relação entre todas as grandezas físicas envolvidas ou uma

expressão matemática para depois realizar o cálculo e chegar a um valor. Nesse

processo pedagógico na disciplina de Física parte do conhecimento prévio do

estudante, com o objetivo de chegar ao conceito científico fazendo com isso que haja

uma maior interação entre professores e alunos os quais adicionam, diferenciam,

modificam e enriquecem o saber já existente.

Os pesquisadores em educação há algum tempo, consideram o uso de textos no

ensino de Física. No entanto, ao trabalhá-los, devem-se tomar alguns cuidados,

sobretudo quanto à escolha, no que diz respeito à linguagem e ao conteúdo, pois o

aluno será o interlocutor nessa proposta de leitura. O texto não deve ser visto como se

todo o conteúdo do processo pedagógico estivesse presente nele, mas como

instrumento de mediação entre aluno-aluno e aluno-professor, a fim de que surjam

novas questões e discussões. De fato, os leitores não são iguais, carregam em si

histórias de vida diferentes e diversas leituras, ou, eventualmente, nenhuma a respeito

do tema em questão. Convivemos, diariamente, professores e estudantes, com

aparatos tecnológicos dos mais simples aos mais sofisticados, em nossas casas e no

ambiente escolar: retroprojetores, televisores, aparelham de vídeo cassete e DVD,

computador, dentre outros. Portanto, não se trata mais de ser a favor ou contra, usar ou

não usar, mas de planejar o uso do recurso tecnológico conforme a necessidade, a

serviço de uma formação integral dos sujeitos, de modo a permitir o acesso, a

interação e, também, o controle das tecnologias e de seus efeitos. As tecnologias são

produtos da ação humana, historicamente construídos, expressando relações sociais

das quais dependem, mas que também são influenciados por eles.

A presença de laboratórios de informática com acesso à internet, nas escolas,

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bem como a chegada de aparelhos de televisão com porta USB para entrada de dados

via pendrive, abrem muitas perspectivas para o trabalho docente no ensino de Física.

O uso da internet, por exemplo, implica selecionar, escolher, enfim, tomar decisões

sobre o que é relevante didatizar. Por isso, sempre que o estudante navegar na

Internet, o professor deve auxiliá-lo, mostrar caminhos para selecionar uma informação

considerada segura, pois nem todos os textos encontrados nos diversos sítios da web

podem ser utilizados em sala de aula. Ao navegar na rede, encontram-se, também,

excelentes imagens para o ensino de Física.

Os computadores podem ser utilizados para se fazer animações, ou seja,

representações dos movimentos que, nos livros didáticos, são representados por

figuras estáticas, em apenas duas dimensões, o que pode tornar o fenômeno

incompreensível para os estudantes. Outra situação, que permite ir além das

animações, são as simulações. Diferente das animações, as simulações permitem uma

interatividade entre o estudante e a máquina e podem ser utilizadas on-line. Entretanto,

ao se utilizar de simulações, é necessário lembrar que elas são modelos de uma

situação real apresentados como realidade virtual. Para melhor contextualização, cabe

ao professor, propiciar ao aluno a apropriação do respectivo conteúdo através de

exposição oral e dialogada, exercícios, questionamentos, demonstrações, seminários,

palestras, textos interdisciplinares, estudo dirigido e aulas práticas em laboratórios de

física e laboratórios de informática, utilizando-se, quando possível, dos recursos

tecnológicos disponíveis. Por sua vez, a concepção científica envolve um saber

socialmente construído e sistematizado, que requer metodologias específicas no

ambiente escolar. A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com esse

conhecimento científico, historicamente produzido. Porém, uma sala de aula é

composta de pessoas com diferentes costumes, tradições, pré-conceitos e idéias que

dependem de sua origem cultural e social e esse ponto de partida deve ser

considerado.

5. AVALIAÇÃO

O processo de avaliação visa julgar como e quanto dos objetivos iniciais

definidos, no plano de trabalho do professor, foi cumprido. Necessariamente, deve

estar estreitamente vinculado aos objetivos da aprendizagem. Além disso, têm a

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finalidade de revelar fragilidades e lacunas, pontos que necessitam de reparo e

modificação por parte do professor. Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar

estão elaborados em consonância com a organização curricular e descritos no Projeto

Político-Pedagógico. Ou seja, a avaliação deve estar centrada tanto no julgamento dos

resultados quanto na análise do processo de aprendizado.

A avaliação é um elemento integrante do processo ensino-aprendizagem que

visa o aperfeiçoamento, a confiança e a naturalidade do processo, como um

instrumento que possibilita identificar avanços e dificuldades, levando a buscar

caminhos para solucionar qualquer obstáculo.

O aluno é avaliado à medida que desenvolve relações entre o conhecimento

empírico e o conhecimento científico, mostrando habilidades em ler e interpretar textos,

fazendo uso das representações físicas como tabelas, gráficos, funções, etc.

Outra possibilidade é a verificação do quanto o conhecimento inicial do aluno foi

modificado (ou não), dado o desenvolvimento da disciplina.

A partir daí, pode-se gerar uma discussão bastante vantajosa sobre o

aprendizado, ao mesmo tempo em que se avalia o quanto, como e por que o

aprendizado se deu. Enfim, sendo a avaliação um processo somatório e contínuo, está

ligada a todas as ações do aluno, levando-se em conta os pressupostos teórico-

metodológicos da disciplina; deverá também ser diversificada, para contemplar as

diferentes habilidades apresentadas pelos educandos. Para tanto, entre outros

instrumentos que possam se tornar pertinentes no decorrer do processo de

aprendizagem será utilizado os seguintes instrumentos de avaliação:

✔ Prova escrita;

✔ Trabalhos individuais e em grupo;

✔ Experiências;

✔ Pesquisa bibliográfica;

✔ Pesquisa no laboratório de informática;

✔ Testes orais e escritos;

✔ Criatividade observada nos trabalhos;

✔ Produção nas aulas práticas;

✔ Auto avaliação;

✔ Debates e seminários.

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Por fim, a avaliação deve considerar o desenvolvimento dos estudantes não só

na aquisição de conceitos, mas em todo seu crescimento. Dessa forma, a avaliação

deve garantir o direito de todos os alunos usufruírem de um ensino de qualidade. Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período

letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades

detectadas, e quando observada, esta necessidade possa ofertar aos alunos novas

oportunidades de aprendizagem, com ações pedagógicas que posam sanar tais

dificuldades observadas, ou seja, através da recuperação de estudos que é direito dos

alunos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos, então

dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem,

será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-

metodológicos diversificados. Os resultados da recuperação serão incorporados às

avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente

do aproveitamento escolar, tento também como apoio legal a instrução 007/99 vigente.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná. Versão Preliminar.

Curitiba: SEED/ DEF, 2005.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública

de Educação Básica do Estado do Paraná. Física. Curitiba: SEED/ DEF, 2006.

KINCHELOE, Joe. A formação do professor como compromisso político. Porto Alegre:

Artes Médicas, 1997.

ARCO-VERDE, Yvelise F. S. Reformulação curricular no Estado do Paraná - Um

trabalho coletivo. In: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Primeiras reflexões

para a reformulação curricular da Educação Básica no Estado do Paraná. Curitiba:

SEED, 2004, p. 3.

BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação- LDB 9.394/96.

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DCE. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Física. Secretaria de Estado da

Educação do Paraná, (2008).

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAA geografia tem assumido um papel importante em uma época em que as

informações são transmitidas pela mídia com muita rapidez e em grande volume. É

impossível acompanhar e entender as mudanças e os fatos ou fenômenos que ocorrem

no mundo, sem conhecimentos geográficos.

O impacto ambiental provocado pelo processo de industrialização, as relações

de poder entre as nações e as territorialidades expressas pelos movimentos sociais,

são algumas das questões desafiadoras da atualidade. Para se posicionar diante

dessas questões, é preciso que se exercite a capacidade de questionamento e

argumentação e se disponha a reavaliar constantemente os próprios sonhos e valores.

Acredita-se que essa atitude critica e dinâmica tornará mais interessante a relação com

o conhecimento geográfico.

É no espaço geográfico – conceito fundamental da ciência geográfica que se realizam as manifestações da natureza e as atividades humanas. Por isso compreender a organização e as transformações sofridas por esse espaço é essencial para a formação do cidadão consciente e critico dos problemas do mundo em que vive. Por consequência entende-se o aluno como agente atuante e modificador do espaço geográfico, dentro de uma proposta educacional que requer responsabilidade de todos. (Rigolin, 2006)

O objetivo geral da Geografia é o de conhecer o espaço geográfico como uma

construção histórica e seu uso nos diferentes tempos e espaços, assim

compreendendo a natureza e a sociedade como conceitos fundamentais para a

construção do espaço geográfico, mantendo a relação homem-natureza. Entender as

construções humanas como documento importante que as sociedades, em diferentes

momentos, imprimem sobre a base natural. Tomar consciência do uso racional dos

recursos naturais em compatibilidade, com as necessidades aproveitando também as

fontes alternativas de energia. Ampliar o conceito da Geografia para além da economia.

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Conteúdos Estruturantes e básicos

Ensino Fundamental

6º ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

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Dimensão sócio ambiental

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica

Dimensão econômica da produção do/no espaço geográfico.

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração.

A formação, localização e exploração dos recursos naturais.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a reorganização do espaço geográfico.

As relações entre o campo e cidade.

A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade étnico cultural.

A evolução demográfica a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.

Dinâmica da natureza e suas alterações pelo emprego da tecnologia de exploração.

A formação e localização dos recursos naturais.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

Historia e cultura afro-brasileira (Lei no 10639/03)

Cultura indígena (Lei no 11645/080)

Meio ambiente (Lei 9.795/1999)

Direito da criança e do adolescente (Lei no

11525/07)

Educação tributaria e fiscal (Decreto no 1143/99

portaria no 413/02)

Enfrentamento à violência na escola.

Prevenção ao uso indevido de drogas.

Educação sexual, incluindo gênero e

diversidade sexual.7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão sócio ambiental

Formação do território brasileiro.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.

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Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica

Dimensão econômica da produção do/no espaço geográfico.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

A mobilidade populacional e as manifestações sócio espaciais da diversidade étnico cultural.A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticos.

Movimentos migratórios.

As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

A formação, mobilidade das fronteiras e a configuração do território brasileiro.

Os movimentos sociais, no urbano e no rural e a apropriação do espaço.

A formação e crescimento das cidades, sua dinâmica nos espaços urbanos e a urbanização.

A distribuição espacial das atividades produtivas, e a (re)organização do espaço geográfico.

A circulação de mão de obra, das mercadorias e das informações.

As diversas regionalizações do espaço

geográfico.

Historia e cultura afro-brasileira (Lei no 10639/03)

Cultura indígena (Lei no 11645/080)

Meio ambiente (Lei 9.795/1999)

Direito da criança e do adolescente (Lei no

11525/07)

Educação tributaria e fiscal (Decreto no 1143/99

portaria no 413/02)

Enfrentamento à violência na escola.

Prevenção ao uso indevido de drogas.

Educação sexual, incluindo gênero e

diversidade sexual.

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8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão sócio ambiental

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica

Dimensão econômica da produção do/no espaço geográfico.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial, e os indicadores estatísticos.

A mobilidade populacional e suas manifestações.

A formação, localização e exploração dos recursos naturais.

As relações entre o rural e o urbano na sociedade capitalista.

As relações no espaço rural e a modernização da agricultura.

Evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

A mobilidade populacional e as manifestações sócio espaciais da diversidade étnico cultural.

A formação, localização e exploração dos recursos naturais.

As diversas regionalizações do espaço

geográfico.

Historia e cultura afro-brasileira (Lei no 10639/03)

Cultura indígena (Lei no 11645/080)

Meio ambiente (Lei 9.795/1999)

Direito da criança e do adolescente (Lei no

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11525/07)

Educação tributaria e fiscal (Decreto no 1143/99

portaria no 413/02)

Enfrentamento à violência na escola.

Prevenção ao uso indevido de drogas.

Educação sexual, incluindo gênero e

diversidade sexual.

9º ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão sócio ambiental

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica

Dimensão econômica da produção do/no espaço geográfico.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

Comércio mundial e implicações sócio espaciais.

A formação, mobilidade das fronteiras e reconfiguração dos territórios.

A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos.

A mobilidade populacional e as manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.

Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

A distribuição das atividades produtivas a transformação da paisagem e a reorganização do espaço geográfico

Formação, localização, exploração dos recursos naturais.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologia de exploração e produção.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.

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As diversas regionalizações do espaço geográfico.Historia e cultura afro-brasileira (Lei no 10639/03)Cultura indígena (Lei no 11645/080)Meio ambiente (Lei 9.795/1999)Direito da criança e do adolescente (Lei no

11525/07)Educação tributaria e fiscal (Decreto no 1143/99 portaria no 413/02)Enfrentamento à violência na escola.Prevenção ao uso indevido de drogas.Educação sexual, incluindo gênero e diversidade sexual.

Ensino Médio1º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Dimensão sócio ambiental

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica

1. Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

2. A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural

3. Os movimentos migratórios e suas motivações

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

Os diferentes tipos de

espaço: o espaço natural

e o espaço geográfico.

A organização e a

produção do espaço

geográfico

Os diferentes tipos de

informações obtidos

através do estudo da

paisagem

O lugar como porção ou

parte do espaço onde

vivemos

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;

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Dimensão econômica da produção do/no espaço geográfico.

4. A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.

5. As diversas regionalizações do espaço geográfico.

6. A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.

A formação e a transformação das paisagens.

A formação e a transformação das paisagens;

Os movimentos sociais urbanos e rurais e a apropriação do espaço;

As diversas reorganizações do espaço geográfico;

A atmosfera e sua

dinâmica: o clima mundial

O desmatamento e suas

conseqüências

As grandes paisagens

naturais

Principais características

das formações vegetais

Biomas e formações

vegetais do Brasil

As características das

formações vegetais

brasileiras

HIDROGRAFIA:

Distribuição de água no

subsolo Bacias

hidrográficas e redes de

drenagem

As diversas

regionalizações do

espaço geográfico.

Historia e cultura afro-

brasileira (Lei no

10639/03)

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Cultura indígena (Lei no

11645/080)

Meio ambiente (Lei

9.795/1999)

Direito da criança e do

adolescente (Lei no

11525/07)

Educação tributaria e

fiscal (Decreto no 1143/99

portaria no 413/02)

Enfrentamento à violência

na escola.

Prevenção ao uso

indevido de drogas.

Educação sexual,

incluindo gênero e

diversidade sexual.

2º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Dimensão sócio ambiental

Dimensão política do espaço geográfico

1. Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

2. A mobilidade

A produção do espaço

geográfico no capitalismo

O capitalismo comercial

O capitalismo industrial

O capitalismo financeiro

O capitalismo

informacional: A

Revolução Informacional

Capitalismo versus

socialismo

A Guerra Fria e seu

desenrolar

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Dimensão cultural e demográfica

Dimensão econômica da produção do/no espaço geográfico.

populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural

3. Os movimentos migratórios e suas motivações

4. A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.

5. As diversas regionalizações do espaço geográfico.

6. A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.

Desintegração dos países

socialistas

Fim da Guerra Fria

A nova ordem mundial e

os blocos econômicos

União Européia, Nafta e a

Apec

A globalização e sua

conseqüências

Desenvolvimento e

subdesenvolvimento

A divisão Norte / Sul

Como medir o

desenvolvimento dos

países

O IDH (Indice de

Desenvolvimento

Humano)

Energia: geopolítica e

estratégia

Petróleo:Conceito, origem

e aproveitamento.

Carvão mineral:Conceito,

formação e tipos

Gás natural, Energia

elétrica

Energia e meio ambiente

Energia dos oceanos,

energia solar, energia

geotérmica, energia

eólica, energia da

biomassa

Opep: criação, países

integrantes e a crise do

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petróleo

A GEOGRAFIA DAS

INDÚSTRIAS

Fatores locacionais e

Tipos de indústrias.

Concentração industrial

A indústria na era da

globalização

SETORES DE

ATIVIDADE

Setor primário, Setor

secundário e Setor

terciário

GEOPOLÍTICA,

AGROPECUÁRIA E

ECOLOGIA

Agricultura arcaica,

agricultura moderna e

agricultura

Contemporânea

Mudanças na agricultura

num mundo tecnológico

Transgênicos. Sistemas

ou modos de produção

agrícolas

Agricultura de

subsistência e agricultura

itinerante Agricultura de

jardinagem e agricultura

de plantation. Agricultura,

alimentação, conflitos e

ecologia, fome no mundo

As comunicações e os

transportes no mundo.

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Comunicação global

Evolução e localização

dos meios de transportes

e vias de circulação

Meios de transportes no

mundo

As diversas

regionalizações do

espaço geográfico.

Historia e cultura afro-

brasileira (Lei no

10639/03)

Cultura indígena (Lei no

11645/080)

Meio ambiente (Lei

9.795/1999)

Direito da criança e do

adolescente (Lei no

11525/07)

Educação tributaria e

fiscal (Decreto no 1143/99

portaria no 413/02)

Enfrentamento à violência

na escola.

Prevenção ao uso

indevido de drogas.

Educação sexual,

incluindo gênero e

diversidade sexual.3º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECIFICOS

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Dimensão sócio ambiental

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica

1. Dinâmica da natureza e

sua alteração pelo

emprego de tecnologias de

exploração e produção.

2. A mobilidade

populacional e as

manifestações sócio-

espaciais da diversidade

cultural

3. Os movimentos

migratórios e suas

motivações

4. A evolução demográfica,

a distribuição espacial da

população e os indicadores

estatísticos.

5. As diversas

A evolução demográfica, a

distribuição espacial da

população e os indicadores

estatísticos;

Características e crescimento

da população mundial

Crescimento populacional ou

demográfico

Teoria de Malthus, Teoria

Neomalthusiana e a Teoria

demográfica Reformista

População absoluta, densidade

demográfica

Índice de crescimento

populacional

Taxa de natalidade, Taxa de

mortalidade e Crescimento

vegetativo

População ativa e setores da

economia

Pirâmides etárias

Os movimentos migratórios e

suas motivações

A mobilidade populacional e as

manifestações sócio-espaciais

da diversidade cultural;

Movimentos populacionais

Tipos de movimentos

migratórios

Migrações internas e migrações

externas

Movimentos migratórios e suas

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Dimensão econômica da produção do/no espaço geográfico.

regionalizações do espaço

geográfico.

6. A mobilidade

populacional e as

manifestações sócio-

espaciais da diversidade

cultural.

motivações;

O êxodo rural: causas e

conseqüências

Áreas de atração e áreas de

repulsão populacional

Consequências das migrações

Urbanização mundial: conceitos

e evolução

A passagem da sociedade rural

para a sociedade urbana

O espaço rural e

modernização da agricultura;

As relações entre o campo

e a cidade na sociedade

capitalista;

O comercio e as implicações

sócio- espaciais;

A distribuição espacial das

atividades produtivas e a

industrialização;

A transformação da

paisagem e a reorganização

do espaço geográfico;

Políticas para Educação do

Campo com enfoque no

Estado do Paraná;

A formação e o crescimento das

cidades, a dinâmica dos

espaços urbanos e a

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urbanização recente;

A urbanização mundial e

brasileira.

Urbanização nos diferentes

grupos de países

IMPACTOS AMBIENTAIS

URBANOS

O meio ambiente urbano

Poluição do ar A inversão

térmica, o efeito estufa, as Ilhas

de calor e as chuvas ácidas

Poluição do solo: o lixo

Problemas causados pelo lixo

Possíveis soluções para o lixo

Poluição das águas em

sistemas urbanos

Desafio contemporâneo

(Meio Ambiente)

As diversas regionalizações do

espaço geográfico.

Historia e cultura afro-brasileira

(Lei no 10639/03)

Cultura indígena (Lei no

11645/080)

Meio ambiente (Lei

9.795/1999)

Direito da criança e do

adolescente (Lei no 11525/07)

Educação tributaria e fiscal

(Decreto no 1143/99 portaria no

413/02)

Enfrentamento à violência na

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escola.

Prevenção ao uso indevido de

drogas.

Educação sexual, incluindo

gênero e diversidade sexual.

METODOLOGIA DA DISCIPLINAPara o professor ensinar Geografia é um desafio. Isso se deve às

transformações constantes da sociedade e consequentemente do meio, por isso o

professor tende a usar todos os métodos possíveis, além de intensas pesquisas o que

possibilita aulas expositivas abrindo espaços para o diálogo entre professor e alunos,

discussões em grupo e atividades de sala de aula, onde o professor faz uso do vídeo,

mapas, globo terrestre, retroprojetor entre outros. Outro modo de trabalhar é com aulas

práticas como: saídas a campo, construção de mapas e maquetes, tornando as aulas

mais agradáveis e interessantes o que resultará numa melhor aprendizagem.

No Ensino Fundamental, o aluno deverá ter noções geográficas, enquanto que,

no Ensino Médio, esses conhecimentos serão aprofundados, considerando o princípio

da complexidade crescente.

É importante ressaltar que o professor deve estar atento à lei 10639/03, que

altera a lei 9394/96, a qual torna obrigatório abordar temas que envolvam a temática de

história e cultura afro-brasileira e africana. Esta temática pode ser trabalhada através

de mapas, maquetes, textos, imagens, fotos que tragam conhecimentos sobre a

população brasileira, miscigenação dos povos, a distribuição espacial da população

afrodescendente no Brasil e no mundo, etc.

Além disso, deve ser contemplado em todas as séries os seguintes temas:

cultura indígena (Lei no 11645/080), meio ambiente (Lei 9.795/1999), direito da

criança e do adolescente (Lei no 11525/07), educação tributária e fiscal (Decreto no

1143/99 portaria no 413/02), enfrentamento à violência na escola, prevenção ao uso

indevido de drogas, educação sexual, incluindo gênero e diversidade sexual.

AVALIAÇÃOA proposta de avaliação deve ser embasada na Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional (LDBEN) determina que a avaliação do processo de ensino-

aprendizagem seja formativa, diagnóstica e processual.

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Considerando ainda que cada escola possui o seu Projeto Político Pedagógico e

este deve explicitar a concepção de avaliação que orientará a prática dos professores,

a avaliação deve se um instrumento que possibilite a intervenção pedagógica a todo o

momento e leve em consideração que os alunos têm diferentes ritmos de

aprendizagem, identificado as dificuldades e possibilitando a intervenção a todo

momento a todo o tempo.

As atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo devem possibilitar ao aluno a

apropriação dos conteúdos e posicionamento crítico frente aos diferentes contextos

sociais.

O processo de avaliação deve considerar, na mudança de pensamento e atitude

do aluno, alguns elementos que demonstram o êxito do processo de

ensino/aprendizagem, quais sejam: a aprendizagem, a compreensão, o

questionamento

e a participação do aluno.

É importante, diversificar as técnicas e os instrumentos de avaliação, não

apenas por meio de provas escritas , mas também usar técnicas e instrumentos que

possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como:

• interpretação e produção de textos de Geografia; interpretação de fotos,

imagens, gráficos, tabelas e mapas;

• pesquisas bibliográficas;

• relatórios de aulas de campo;

• apresentação e discussão de temas em seminários;

• construção, representação e análise do espaço através de maquetes, entre

outros.

Entendemos que os critérios e formas de avaliar dependem muito da condição

das aulas e dos conteúdos trabalhados, onde o professor possibilitará avaliações

diferenciadas para os alunos, como, por exemplo, avaliação diagnóstica, somatória e

contínua.

Esses instrumentos serão selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo

de ensino, levando-se em conta os principais critérios de avaliação em Geografia: a

formação de conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações sócio

espaciais.

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Referências:CASTELLAR, S. - Coleção de Geografia. São Paulo, Quinteto editorial, 2002.

OLIVEIRA, A. U. - Para onde vai o em sino da geografia. São Paulo, Contexto, 1989.

RAFESTIN, C. - Por uma Geografia do poder. São Paulo, Ática, 1993.

RIGOLIN, Tércio B. ; ALMEIDA, Lúcia M. A. - Geografia. Ática. São Paulo 2006,

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SANTOS, M. - Por Uma Outra Globalização. Rio de Janeiro, Record, 2000.

VESENTINI, J. W. - Geografia, Natureza e Sociedade. São Paulo, Contexto, 1997.

TERRA, Lygia. – Geografia geral e do Brasil: O espaço natural e socioeconômico:

volume único / Lygia Terra, Marcos de Amorim Coelho – 1ª ed. – São Paulo: Moderna

2005.

LUCCI, Elian Alabi Território e sociedade no mundo globalizado: geografia: ensino médio/Elian Alabe Lucci, Anselmo Lazaro Branco, Claudio Mendonça. – 1 ed. – São Paulo: Saraiva, 2010.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares de Geografia para a Educação Básica. Curitiba: SEED/SUED, 2009.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

Fundamentos Teóricos da Disciplina

Em decorrência da organização social, política e econômica do país, a estrutura

do currículo escolar sofreu grandes mudanças. O ensino de LEM pretende atender às

expectativas contemporâneas e auxiliar a nova geração na aprendizagem dos

conhecimentos historicamente produzidos.

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É importante que nesse processo pedagógico os participantes façam uso da

língua de forma ilimitada, contextualizando as suas práticas, considerando que na

maioria dos casos, os alunos da escola pública têm as aulas de LEM como única

possibilidade de acesso a uma língua estrangeira.

O ensino de LEM proporciona aos sujeitos um melhor aprendizado e

conhecimento de mundo, os auxiliando na construção de significados e no

desenvolvimento de todas as suas habilidades linguísticas.

No ensino de Língua Estrangeira, o objeto de estudo, a língua, contempla as

relações com a cultura os sujeitos e a identidade. É fundamental que os professores

compreendam o que se pretende com o ensino, pois ensinar e aprender línguas

também é obter concepções de mundo.

OBJETIVOSConsiderando que é fundamental assegurar aos alunos uma formação integral a

LEM. Contribui nesse processo pois sua aprendizagem permite aos indivíduos estarem

inseridos como parte integrante da sociedade e participantes ativos do mundo em que

vivem.

Ao ser exposto às diversas manifestações de LEM e as suas implicações

político-ideológicas , o aluno constrói recursos para compará-la à língua materna, de

maneira a expandir sua capacidade interpretativa e cognitiva.

Deve-se considerar que o aluno traz para a escola determinadas leituras de

mundo que constituem seus conhecimentos e devem ser aproveitados e respeitados

em sala de aula.

Desta forma o aluno deverá :

Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;

Desenvolver ações que possibilitem estabelecer relações entre ações individuais

e coletivas;

Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e,

portanto, passíveis de transformação na prática social;

Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

Reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural, bem como seus

benefícios para o seu desenvolvimento cultural do país.

ENSINO FUNDAMENTAL:6 ANO

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CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Gêneros discursivos: álbum de família, exposição oral (diálogos), anedotas,

fotos, bilhetes, músicas, quadrinhas, cartaz, lista de compras, avisos, comercial

de TV, e-mail, filme.

LEITURA

• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística.

• Acentuação gráfica;

• Ortografia.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

• Condições de produção;

• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

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• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Ortografia;

• Acentuação gráfica.

ORALIDADE

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.

• Pronúncia.

ENSINO FUNDAMENTAL: 7 ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Gêneros discursivos: exposição oral (diálogos), fotos, música, provérbios,

folhetos, entrevista, cartaz, e-mail, mapa, filme.

LEITURA

• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

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• Acentuação gráfica;

• Ortografia.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

• Condições de produção;

• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Ortografia;

• Acentuação gráfica.

ORALIDADE

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.

• Pronúncia.

CONTEÚDO ENSINO FUNDAMENTAL: 8 ANO

ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.

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CONTEÚDOS BÁSICOS:

Gêneros discursivos: lendas, poemas, notícias, cartão postal, diálogos, música,

e-mail, filme.

LEITURA

• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

• Condições de produção;

• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

• Vozes sociais presentes no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

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• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Ortografia;

• Acentuação gráfica.

ORALIDADE

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

• Adequação da fala ao contexto;

• Pronúncia.

ENSINO FUNDAMENTAL:9 ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Gêneros discursivos: conto, música, carta, horóscopo, filme, cardápio, e-mail,

receita.

LEITURA

• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Léxico;

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• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística.

• Acentuação gráfica;

• Ortografia.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

• Condições de produção;

• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

• Vozes sociais presentes no texto;

• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Ortografia;

• Acentuação gráfica.

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ORALIDADE

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

• Adequação da fala ao contexto;

• Pronúncia.

CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS 1º ANOGÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS:

10.Álbum de família

11. Cartão postal

12.Diário

13.Músicas

14.Autobiografia

15.Cartazes

16.Pesquisas

LEITURA:

• Identificação do tema

• Intertextualidade

• Funções das classes gramaticais do texto

• Emprego do sentido conotativo e denotativo

• Marcas linguísticas

• Acentuação gráfica

• Ortografia

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ESCRITA:

• Tema do texto

• Interlocutor

• Finalidade do texto

• Intencionalidade do texto

• Emprego do sentido denotativo e conotativo

• Informatividade

• Coesão e coerência

• Ortografia

• Acentuação gráfica

• Discurso direto e indireto

ORALIDADE:

− Elementos extralinguísticos

− Turnos de fala

− Variações linguísticas

− Diferenças entre o o discurso oral e o escrito

− Pronúncia

CONTEÚDOS BÁSICOS DO 2º ANO

GÊNEROS DISCURSIVOS:

• Músicas

• Provérbios

• Artigos

• cartazes

• Exposição oral

• Fotos

• Entrevista

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LEITURA:

• Identificação do tema

• Intencionalidade

• Vozes sociais no presente

• Marcadores do discurso

• Elementos semânticos

• Variedade linguística

• Acentuação

• Ortografia

ESCRITA:10.Tema do texto

11. Vozes sociais no presente

12.Condições de produção

13.Vozes verbais

14.Discurso direto e indireto

15.Léxico

16.Coesão e coerência

17.Recursos estilísticos

18.Marcas linguísticas

19.Variedade linguística

20.Ortografia

21.Acentuação gráfica

ORALIDADE:22.Elementos extralinguísticos

23.Adequação do discurso ao gênero

24.Turnos de fala

25.Vozes sociais presentes no texto

26.Variações linguísticas

27.Marcas linguísticas

28.Pronúncia

CONTEÚDOS BÁSICOS DO 3°ANO

GÊNEROS DISCURSIVOS:

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27.Convites

28.Curriculum Vitae

29.Músicas

30.Provérbios

31.Pesquisas

32.Agenda cultural

33.Debate

34.Exposição oral

35.Anúncios

36.Classificados

37.Mapas

LEITURA:32. Identificação do tema

33. Intencionalidade

34.Elementos semânticos

35.Léxico

36.Recursos estilísticos

37.Acentuação gráfica

38.Funções das classes gramaticais

39.Marcas linguísticas

40.Ortografia

41.Coesão e coerência

42.Discurso direto e indireto

ESCRITA:8. Tema do texto

9. Finalidade do texto

10.Condições de produção

11. Vozes verbais

12.Vozes sociais

13.Léxico

14.Coesão e coerência

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15.Funções das classes gramaticais no texto

16.Elementos semânticos

17.Recursos estilísticos

18.Variedade linguísticas

19.Ortografia

20.Acentuação gráfica

ORALIDADE:28.Elementos extralinguísticos

29.Adequação do discurso ao gênero

30.Turnos de fala

31.Variações linguísticas

32.Marcas linguísticas

33.Adequação da fala ao contexto

34.Pronúncia

METODOLOGIAO trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula deve oferecer

possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de

construir significados.

As abordagens metodológicas utilizadas serão a partir da leitura e compreensão

de textos, reportagens e entrevistas presentes na mídia que compreendem o estudo

dos aspectos audiovisuais e audiolinguais do texto; abordagem comunicativa,

gramática e compreensão de texto. As atividades desenvolvidas serão em grupos,

individuais e em duplas.

Serão utilizados todos os recursos disponíveis na escola tais como: livro didático,

aparelho de som, TV multimídia, DVD, revistas e jornais, rótulos, laboratório de

informática.

Serão utilizadas alternativas viáveis para garantir ao aluno a aquisição e domínio

dos mecanismos que compõe a estrutura da língua, possibilitando-lhe o emprego

desses mecanismos num contexto específico para que se processe a comunicação,

gradativamente o aluno irá ampliando os seus conhecimentos linguísticos e a medida

que for superando dificuldades, serão apresentadas estruturas mais complexas e

criada situações para que ele possa usá-las.

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Trabalhar através de diversos gêneros discursivos textos que explicitem sobre

os assuntos “História e Cultura Afro”, “Meio Ambiente Lei nº 9.795/99”, “História e

cultura dos povos indígenas”, e também abordar os Temas sócio educacionais

(Enfrentamento a Violência na Escola, Prevenção ao uso indevido de drogas,

Educação Fiscal, Educação Sexual em seu Gênero e Diversidade).

Transmitir aos alunos os preceitos contidos na Lei 11.525/07 que contempla o

Direito da Criança e do Adolescente em conhecer e fazer valer a aplicação dos seus

direitos.

CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃOA avaliação será contínua, permanente e cumulativa, que incidirá no

desempenho do educando em diferentes experiências de aprendizagem, utilizando

técnicas e instrumentos diferenciados, sendo que após cada avaliação haverá uma

recuperação concomitante.

As situações de avaliação serão frequentes, nunca havendo um único momento

avaliativo.

Os instrumentos de avaliação incluem trabalhos individuais ou em grupos,

provas diversificadas, pesquisas bibliográficas, relatórios, experiências, trabalhos

criativos, leituras complementares e seminários.

A avaliação dar-se-á através do desempenho do aluno em classe e sua

participação nas atividades desenvolvidas no dia-a-dia, assim como por meio de

atividades e exercícios orais e escritos.

A avaliação bimestral terá o objetivo de detectar os pontos fracos que não

ficaram bem assimilados para que o professor possa desenvolver novas atividades de

revisão e reforço desses pontos.

A recuperação concomitante será feita através da revisão de conteúdos e

atividades diversificadas oportunizando aos educandos sanar suas dúvidas ou mesmo

recuperar suas notas através da oralidade e da escrita.

Nessa perspectiva o envolvimento dos alunos na construção do

significado nas práticas discursivas será a referência para o planejamento das

avaliações no decorrer do curso.

Critérios avaliativos Leitura

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Realizar leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua condição de

produção.

Localizar informações implícitas e explícitas no texto.

Emitir opiniões a respeito do que leu.

Ampliar,no indivíduo, o seu horizonte de expectativas.

Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a informações de

outras culturas e de outros grupos sociais.

Refletir e transformar o seu conhecimento, relacionando as novas informações aos

saberes já adquiridos.

Oralidade

Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal).

Apresentar clareza nas ideias.

Desenvolver a oralidade através da sua prática.

Escrita

Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção propostas.

Diferenciar a linguagem formal da informal.

Análise Linguística

Utilizar, adequadamente recursos linguísticos, como o uso da pontuação, o uso do

artigo, dos pronomes, etc.

Conhecer e ampliar o vocabulário.

Utilizar as flexões verbais para indicar diferenças de tempo e modo.

O aluno deverá atingir a média 6,0 para ser considerado aprovado no curso e terá

de ter participado no mínimo em 75% de frequência nas aulas, de acordo com o projeto

Político Pedagógico do estabelecimento.

REFERÊNCIAS Diretrizes curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do

Paraná. SEED, 2008.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULARLÍNGUA PORTUGUESAAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Constituição Brasileira, em seu artigo 5º, prescreve ”Todos são iguais perante

a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos

estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito a vida, a igualdade, a

segurança e a prosperidade (...)”

Neste contexto, o processo educacional brasileiro está garantido a toda pessoal,

independente de cor, raça ou credo. É na escola e notadamente nas aulas de Língua

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Materna, que o estudante brasileiro tem a oportunidade de aprimoramento de sua

competência lingüística, de forma a garantir uma inserção ativa e crítica na sociedade.

A democratização do ensino levou para a instituição escolar os integrantes das

classes menos favorecidas e com isso a pluralidade cultural brasileira. A conseqüência

foi à instalação do conflito entre a linguagem ensinada na escola, que é a norma das

classes privilegiadas, e a linguagem das camadas populares. O conflito persiste

quando se observa que não basta dar a palavra ao outro, é necessário aceitá – La e

devolvê-la ao outro.

Neste espaço, surge um momento de reflexão, muitas perguntas,

questionamentos e reformulações. Surge a necessidade de pensar em uma proposta

curricular viva, dinâmica e que atendesse as particularidades desta nova escola.

Assim, a prática de linguagem direciona-se para uma metodologia voltada para o

“discurso como prática social”. Dessa forma a disciplina de Língua Portuguesa

possibilitará diferentes momentos de práticas sociais de leitura, escrita e oralidade com

o objetivo de inseri-lo na vida social com respeito, dignidade para sentir-se preparado

para o enfrentamento do mundo atual.

A Língua Portuguesa é de suma importância em todos os saberes escolares,

sejam eles na disciplina das exatas ou das humanas. Em outras palavras, ela

oportuniza a transformação da realidade social da qual faz parte. Na disciplina, é

possível levar aos estudantes diferentes conhecimentos, contextualizações e

dinâmicas: leitura, escrita e a oralidade.

Um dos grandes e esperado objetivo da disciplina é formar um adulto

consciente, participativo e fluente no uso da língua em diferentes situações. Com um

ensino adequado, a criticidade fará parte de sua formação nos múltiplos discursos e

gêneros existentes. Em outras palavras, saber interpretar, comunicar de fato a

mensagem emitida, ler as entrelinhas do texto e ouvir as “vozes” existentes são

competências que se adquire com o tempo, o trabalho e a dedicação.

OBJETIVO DA DISCIPLINA: O trabalho com a Língua Portuguesa tem por objetivo primordial a diversidade

textual dentro da análise linguística, assim o aluno terá a oportunidade de reconhecer o

uso e a função da língua portuguesa apropriando- se dela em sua pluralidade social.

Os conteúdos disciplinares devem ser tratados, na escola, de modo

contextualizado, estabelecendo-se entre eles, relações interdisciplinares e colocando

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sob suspeita tanto a rigidez com que tradicionalmente se apresentam quanto o estatuto

de verdade atemporal dado a eles. Desta perspectiva, propõe – se que os

conhecimentos contribuam para a crítica às contradições sociais, políticas e

econômicos presentes nas estruturas da sociedade contemporânea e propicie

compreender a produção científica, a reflexão filosófica, a criação artística, nos

contextos em que elas se constituem.

Nesta linha de trabalho pretende-se melhorar a escrita, o vocabulário e a sua

significação. Com a apropriação gradativa do novo acordo ortográfico e identificação

dos elementos narrativos e descritivos no texto, a pontuação, entonação e ritmo, o

aluno compreenderá e contextualizará o uso efetivo das variantes sociais no seu dia a

dia. Estes elementos são significativos para contemplar os eixos da Língua Portuguesa

tudo isso com o estimulo e o gosto pela leitura.

A inserção de práticas de leitura de texto de diferentes gêneros, considerando os

seus conhecimentos prévios e a formulação de questionamentos levará à prática da

leitura, escrita e oralidade a riqueza da pluralidade social brasileira. A utilização de

textos não verbais (gráficos, imagens, mapas e outros), tais como: textos verbais como

(propaganda, charge, notícia e gêneros discursivos) incentivam a prática pedagógica e

valorizam o ensino e a aprendizagem internalizando e respeitando a característica da

escola pública no atual contexto histórico que ela está inserida.

O currículo como configurador da prática, produto de ampla discussão entre os

sujeitos da educação, fundamentado nas teorias críticas e com organização disciplinar

é a proposta destas Diretrizes para a rede estadual de ensino do Paraná, no atual

contexto histórico. E para a seleção dos objetivos dessa disciplina ressalta-se o seu

eixo estruturante, ”O Discurso como Prática social,” na prática de oralidade, leitura e

escrita.

Os objetivos da disciplina de Língua Portuguesa nas Diretrizes Curriculares

dentro da análise lingüística: leitura, escrita e oralidade:

* Analisar os conhecimentos prévios dos princípios da linguagem, que os alunos

trazem para a escola, os quais são assimilados pelas interações cotidianas das

observações regulares e transformá-lo em prática de reflexão de uso da linguagem;

* Criar oportunidades para o aluno refletir, construir, considerar hipóteses a partir

da leitura e da escrita de diferentes textos, instância em que pode chegar à

compreensão de como a língua funciona e à decorrente competência textual.

* Incluir morfologia, sintaxe, semântica e estilística; variedades lingüísticas; as

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relações e diferenças entre língua oral e língua escrita querem no nível fonológico-

ortográfico, quer no nível textual e discursivo, visando à construção de conhecimentos

sobre o sistema lingüístico.

* Compreender a leitura como um ato dialógico, interlocutivo, que envolve

demandas sociais, históricas, políticas, econômicas, pedagógicas e ideológicas de

determinado momento. Ao ler, o indivíduo busca as suas experiências, os seus

conhecimentos prévios, a sua formação familiar, religiosa e cultural;

* Reconhecer o uso das vozes sociais e das ideologias presentes no discurso,

tomadas nas construções de sentido de um texto e na compreensão das relações de

poder a ele inerentes;

* Observar que a leituras se efetiva no ato da recepção, configurando o caráter

individual que ela possui, depende de fatores lingüísticos e não-linguísticos, o texto é

uma potencialidade significativa, mas necessita da mobilização do universo de

conhecimento do outro - o leitor - para ser atualizado;

* Desenvolver uma prática de escrita escolar que considere o leitor, uma escrita

que tenha um destinatário e finalidades, para então se decidir sobre o que será escrito,

tendo visto que “a escrita, na diversidade de seus usos cumpre funções comunicativas

socialmente específicas e relevantes;

* Valoriza a composição textual respeitando suas peculiaridades: como:

composição, estrutura e estilo;

* Aperfeiçoar a escrita do aluno a partir de diferentes tipos de produção textual,

noção de uma escrita como formadora de subjetividades,

* Envolver o aluno se com os textos que produz e fazer com que ele assuma a

autoria do que escreve, visto que ele é um sujeito que tem o que dizer;

* Fazer com que o aluno se posicione através de seu texto, tenha voz em e

interaja com as práticas de linguagem da sociedade,

* Praticar a leitura em diferentes contextos faz com que o aluno compreenda as

esferas discursivas em que os textos são produzidos e circulam, bem como se

reconheçam as intenções e os interlocutores do discurso;

Para que estes objetivos se evidenciem na prática da disciplina de Língua

Portuguesa ressalta-se o estudo dos conhecimentos lingüísticos, sob esse enfoque,

deve propiciar ao aluno a reflexão sobre as normas de uso das unidades da língua, de

como elas são combinadas para produzirem determinados efeitos de sentido,

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profundamente vinculados a contextos e adequados às finalidades pretendidas no ato

da linguagem.

O ensino de Língua Portuguesa seguiu, e em alguns contextos ainda segue uma

concepção de linguagem que não privilegia, no processo de aquisição e no

aprimoramento da língua materna, a história, o sujeito e o contexto,

Tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva nas

diferentes práticas sociais, o processo de ensino-aprendizagem na disciplina de língua,

busca:

• Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada

contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do cotidiano e

propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;

• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de

práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado,

além do contexto de produção;

• Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno

amplie seus conhecimentos linguístico-discursivos;

• Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de

pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da

oralidade, da leitura e da escrita;

• Aprimorar os conhecimentos lingüísticos, de maneira a propiciar acesso às

ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos, proporcionando

ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais,

apropriando-se, também, da norma padrão.

RECURSOS DIDÁTICOS, PEDAGÓGICO E TECNOLÓGICO A ciência e a tecnologia sempre estiveram muito próximas uma da outra.

Geralmente, a ciência é o estudo da natureza rigorosamente de acordo com o método

científico. A tecnologia, por sua vez, é a aplicação de tal conhecimento científico para

conseguir um resultado prático. Esta relação próxima entre ciência e tecnologia

contribui decisivamente para a crescente especialização dos ramos científicos.

A nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da educação nacional propõe uma

prática educacional adequada à realidade do mundo, ao mercado de trabalho e à

integração do conhecimento. Podemos entender, então, que a utilização efetiva das

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tecnologias da informação e comunicação na escola é uma condição essencial para

inserção mais completa do cidadão nesta sociedade de base tecnológica. É importante

diminuir a enorme distância que existe entre o que o mercado de trabalho pede dos

profissionais que estão se formando. O mercado precisa de pessoas que pesquisam

que questionem que saibam realizar suas atividades de forma autônoma, que tenham

iniciativa, que sejam capazes de resolver problemas.

Neste sentido é importante, elaborar suas aulas para que a tecnologia utilizada

possa enriquecer sua metodologia, como mais um recurso utilizado. Assim, o professor

estará levando ao aluno conhecimento e oportunizará momentos de aproximação a

linguagem de mundo atual. Portanto, a tecnologia atual estará presente nos planos de

aulas de Língua Portuguesa do Colégio Estadual Santa Clara. Ensino Fundamental e

Ensino Médio, com:

Aulas no laboratório de Informática;

TV Pendrive;

Vídeos;

Recortes de filmes;

Data Show,

Multimídias (texto, fotos, vídeo, áudio, animação);

Muito já foi discutido sobre o uso das tecnologias e do computador na educação.

Com base em todas as discussões e experiências realizadas, confirmou-se que tais

recursos devem constituir-se em ferramentas para apoio e desenvolvimento da

aprendizagem acadêmica. Ou seja, o objetivo não é fazer com que os alunos

aprendam informática simplesmente, e sim que aprendam melhor português,

matemática e as demais disciplinas a partir do uso do computador.

Ao desenvolver uma proposta pedagógica eficiente para a utilização das

tecnologias na escola, tão importante quanto à riqueza e o encanto dos recursos

oferecidos pelas multimídias e site educacional, é a elaboração de um planejamento

adequado para a utilização dos recursos computacionais e para a produção de

resultados, assim a escola estará usando o útil e o agradável de forma efetiva na

formação do educando. .

IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINARefletir sobre o ensino da Língua e da Literatura implica pensar também as

contradições, as diferenças e os paradoxos do quadro complexo da

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contemporaneidade. Portanto, trabalhar com a Língua Portuguesa nas escolas deve

ser encarado como um desafio que a cada dia se modifica conforme a língua também

vai sofrendo alterações é um processo vivo e dinâmico.

O ensino de Língua Portuguesa seguiu, e em alguns contextos ainda segue,

uma concepção de linguagem que não privilegia, no processo de aquisição e no

aprimoramento da língua materna, a história, o sujeito e o contexto, como destaca

Travaglia (2000), pautando-se no repasse de regras e na mera nomenclatura da

gramática tradicional.

Sob essa perspectiva, o ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa visa

aprimorar os conhecimentos lingüísticos e discursivos dos alunos, para que eles

possam compreender os vários discursos. Para isso, é relevante que a língua seja

percebida como uma arena em que diversas vozes sociais se defrontam, manifestando

diferentes opiniões. A esse respeito, nas Diretrizes Curriculares Estaduais, considera-

se o processo dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal, tanto na

constituição social da linguagem, que ocorre nas relações sociais, políticas,

econômicas, culturais, quanto dos sujeitos envolvidos nesse processo, cada um com

sua bagagem sociocultural e seu conhecimento de mundo.

Nesse sentido, é preciso que a escola seja um espaço que promova, por meio

de uma gama de textos com diferentes funções sociais, o letramento do aluno, para

que ele se envolva nas práticas de uso da língua – sejam de leitura, oralidade e escrita.

O professor de Língua Portuguesa precisa, então, propiciar ao educando a

prática, a discussão, a leitura de textos das diferentes esferas sociais (jornalística,

literária, publicitária, digital). Neste contexto defende-se que as práticas discursivas

abrangem, além dos textos escritos e falados, a integração da linguagem verbal com

outras linguagens (multiletramentos).

O que precisa ficar muito claro é que não se pode abandonar o conhecimento

gramatical e tampouco deixar de apresentar regras gramaticais para os alunos, visto

que toda língua é constituída de uma gramática e de um léxico.

OBJETIVO DE ESTUDOÉ na escola que um imenso contingente de alunos que freqüentam as redes

públicas de ensino tem a oportunidade de acesso à norma culta da língua, ao

conhecimento social e historicamente construído e a instrumentalização que favorece

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sua inserção social e exercício da cidadania.

Contudo, a escola não pode trabalhar só com a norma culta, porque não seria

democrática e sim elitista, devem-se levar em conta que o sujeito falante de uma língua

materna, freqüenta muitos ambientes sociais, além do familiar, e isso influencia

intensamente no modo em se fala, criando até mesmo vícios de linguagem, difíceis de

serem desaprendidos.

O estudo da língua, dentro do texto, e da sua organização sintático-semântica

permite ao professor explorar as categorias gramaticais, conforme cada texto em

análise. Mas, nesse estudo, o que vale é a pluralidade cultural explorada pelo professor

nos diferentes gêneros lingüísticos

Portanto, o ensino da língua como instrumento de comunicação e nas várias formas de

comunicar, através de textos verbais e não verbais são importantes para a formação do

aluno no contexto social em que está inserido. Assim terá uma participação ativa,

crítica e importante na compreensão do mundo atual.

AVALIAÇÃONo processo educativo, a avaliação se fará presente como meio de diagnóstico

do processo ensino – aprendizagem quanto como instrumento de investigação da

prática pedagógica. Sua dimensão formadora se concretiza na reflexão sobre a ação

da prática realizada pelo educador e o sucesso do educando.

A avaliação contínua e cumulativa do desempenho do educando prevista na

LDB ( Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ) ressalta os aspectos

qualitativos sobre os quantitativos previstos ao longo do período sobre as provas

pontuais. Assim a avaliação formativa considera os alunos únicos, com processo e

ritmos diferentes de aprendizagens, sendo assim por ser contínua e diagnóstica,

apontarão as dificuldades individuais possibilitando a intervenção pedagógica.

A recuperação de estudo será ofertada a todos os educados prevista no

Regimento Escolar e PPP ( Projeto Político Pedagógico ). Os alunos terão duas

oportunidades para recuperar suas notas de provas, trabalhos.

Sob essa perspectiva avaliativa serão abordados os seguintes aspectos de

acordo com o ano ( Ensino Fundamental ), ou série ( Ensino Médio).

LEITURA: Realização de leitura compreensiva das diversas tipologias textuais.

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Localização de informações nos textos. Ampliação do vocabulário. Identificação da

idéia principal do texto. Relações dialógicas entre textos. Posicionamento ideológico no

texto. Discussão, debate, apresentação de trabalhos.

ESCRITAExpressar idéias com clareza. Reelaborarão de textos de acordo com o

encaminhamento do professor. Utilização de recursos textuais: (coesão e coerência.)

Utilização adequada dos recursos lingüísticos como: pontuação. O uso e a função das

classes gramaticais.

ORALIDADE Apresentação de idéias com clareza. Utilização dos discursos direto/ indireto.

Conhecimento de diferentes textos. Argumentação, influência da fala. Posicionar como

avaliador: noticiários, discursos políticos, programas televisivos, e de sua própria fala.

Critérios Avaliativos As atividades avaliativas estarão presente em todo os momentos do bimestre na

forma de investigação diária, trabalhos em grupo e duplas, apresentações de trabalhos,

seminários, avaliações e provas, produção e refacção de texto, pesquisa no laboratório

de informática, exposição de trabalho, feira de Ciências.

CONTEÚDOS LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO FUNDAMENTAL: 6º ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

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GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da • Argumentos do texto; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Léxico; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. ESCRITA • Contexto de produção; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Informatividade; • Argumentatividade; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Divisão do texto em parágrafos; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

LEITURA É importante que o professor: • Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; •Considere os conhecimentos prévios dos alunos; •Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; • Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade; •Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; • Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros; • Relacione o tema com o contexto atual; • Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto. ESCRITA É importante que o professor: • Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade; • Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; • Acompanhe a produção do texto; • Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/ das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador,

LEITURA Espera-se que o aluno: • Identifique o tema; • Realize leitura compreensiva do texto; • Localize informações explícitas no texto; • Posicione-se argumentativamente; • Amplie seu horizonte de expectativas; • Amplie seu léxico; • Identifique a ideia principal do texto. ESCRITA Espera-se que o aluno: • Expresse as ideias com clareza; • Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo: − às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); − à continuidade temática; • Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; • Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc; • Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.

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recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; • Processo de formação de palavras; • Acentuação gráfica; • Ortografia; • Concordância verbal/nominal.

quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.); • Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; • Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

ORALIDADE • Tema do texto; • Finalidade; • Argumentos; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

ORALIDADE É importante que o professor: • Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos; • Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; • Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; • Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros; • Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.

ORALIDADE Espera-se que o aluno: • Utilize discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal); • Apresente suas ideias com clareza, coerência e argumentatividade; • Compreenda argumentos no discurso do outro; • Explane diferentes textos, utilizando adequadamente entonação, pausas, gestos, etc; • Respeite os turnos de fala.

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ENSINO FUNDAMENTA: 7ºANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries. *Vide relação dos gêneros ao final deste documento

LEITURA É importante que o professor: • Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, ampliando também o léxico; • Considere os conhecimentos prévios dos alunos; • Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; • Encaminhe discussões sobre: tema e intenções; • Contextualize a produção: suporte/ fonte, interlocutores, finalidade, época; • Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas,e outros; • Relacione o tema com o contexto atual, com as diferentes possibilidades de sentido (ambiguidade) e com outros textos; • Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

LEITURA Espera-se que o aluno: • Realize leitura compreensiva do texto; • Localize informações explícitas e implícitas no texto; • Posicione-se argumentativamente; • Amplie seu horizonte de expectativas; • Amplie seu léxico; • Perceba o ambiente no qual circula o gênero; • Identifique a ideia principal do texto; • Analise as intenções do autor; • Identifique o tema; • Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

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LEITURA • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Argumentos do texto; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Informações explícitas e implícitas; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Repetição proposital de palavras; • Léxico; • Ambiguidade; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. ESCRITA • Contexto de produção; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Informatividade; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; • Processo de formação de palavras; • Acentuação gráfica; • Ortografia; • Concordância verbal/nominal. ORALIDADE • Tema do texto; • Finalidade; • Papel do locutor e

ESCRITA É importante que o professor: • Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade; • Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos; • Acompanhe a produção do texto; • Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de enigma, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a um mistério, etc.); • Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; • Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. ORALIDADE É importante que o professor: • Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos; • Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos; • Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; • Prepare apresentações que explorem as marcas

ESCRITA Espera-se que o aluno: • Expresse suas ideias com clareza; • Elabore textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); - à continuidade temática; • Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; • Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc; • Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc. ORALIDADE Espera-se que o aluno: • Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal); • Apresente suas ideias com clareza; • Expresse oralmente suas ideias de modo fluente e adequado ao gênero proposto; • Compreenda os argumentos no discurso do outro; • Exponha objetivamente seus argumentos; • Organize a sequência de sua fala; • Respeite os turnos de fala; • Analise os argumentos dos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados; Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, etc.

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ENSINO FUNDAMENTAL: 8ºANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

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GÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.*Vide relação dos gêneros ao final deste documentoLEITURAConteúdo temático;• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Argumentos do texto;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);• Semântica:- operadores argumentativos;

LEITURAÉ importante que o professor:• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;• Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;• Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade;• Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;• Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros;• Relacione o tema com o contexto atual;• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;• Instigue a identificação e reflexão dos sentidos de palavras e/ou expressões figuradas, bem como de expressões que denotam ironia e humor;• Promova a percepção de recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto.ESCRITAÉ importante que o professor:• Planeje a produção textual a partir: da

LEITURAEspera-se que o aluno:• Realize leitura compreensiva do texto;• Localize de informações explícitas e implícitas no texto;• Posicione-se argumentativamente;• Amplie seu horizonte de expectativas;• Amplie seu léxico;• Perceba o ambiente no qual circula o gênero;• Identifique a ideia principal do texto;• Analise as intenções do autor;• Identifique o tema;• Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;• Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;• Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;• Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto.ESCRITAEspera-se que o aluno:• Expresse suas ideias com clareza;• Elabore textos atendendo:- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);- à continuidade temática;• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

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- ambiguidade;- sentido figurado;- expressões que denotam ironia e humor no texto.ESCRITA• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Informatividade;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Concordância verbal e nominal;

delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;• Acompanhe a produção do texto;• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;

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CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; • Semântica: - operadores argumentativos; - ambiguidade; - significado das palavras; - sentido figurado; - expressões que denotam ironia e humor no texto. ORALIDADE • Conteúdo temático; • Finalidade; • Argumentos; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Elementos semânticos; • Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

• Estimule o uso de figuras de linguagem no texto; • Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Proporcione o entendimento do papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; • Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma notícia, observar se o fato relatado é relevante, se apresenta dados coerentes, se a linguagem é própria do suporte (ex. jornal), se traz vozes de autoridade, etc.). • Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. ORALIDADE É importante que o professor: • Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto; • Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre

• Utilize recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc.; • Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, etc; • Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo; • Entenda o papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos, bem como os recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto. ORALIDADE Espera-se que o aluno: • Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal); • Apresente ideias com clareza; • Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto; • Compreenda os argumentos no discurso do outro; • Exponha objetivamente seus argumentos; • Organize a sequência da fala; • Respeite os turnos de fala; • Analise os argumentos

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a utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; • Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; • Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros; • Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes como jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia dos discursos dessas esferas; • Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.

dos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados; • Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc.; • Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos. Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.

ENSINO FUNDAMENTAL: 9ºANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer

LEITURA É importante que o professor: • Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; • Considere os conhecimentos prévios dos alunos; • Formule questionamentos que

LEITURA Espera-se que o aluno: • Realize leitura compreensiva do texto e das partículas conectivas; • Localize informações explícitas e implícitas no texto; • Posicione-se argumentativamente; • Amplie seu horizonte de

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a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries. *Vide relação dos gêneros ao final deste documento LEITURA • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Argumentos do texto; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Discurso ideológico presente no texto;; • Vozes sociais presentes no texto; •Elementos Composicionais do gênero; • Partículas conectivas do texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; • Semântica: ESCRITA • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Informatividade; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Elementos composicionais do gênero;

possibilitem inferências sobre o texto; • Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia ; • Proporcione análises para estabelecer a referência textual; • Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; • Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas e outros; • Relacione o tema com o contexto atual; • Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto; • Instigue o entendimento/ reflexão das palavras em sentido figurado; • Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero; • Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas.

expectativas; • Amplie seu léxico; • Perceba o ambiente no qual circula o gênero; • Identifique a ideia principal do texto; • Analise as intenções do autor; • Identifique o tema; • Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto; • Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo; • Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial; • Reconheça o estilo, próprio de diferentes gêneros. ESCRITA Espera-se que o aluno: • Expresse ideias com clareza; • Elabore textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); - à continuidade temática;

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GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries. *Vide relação dos gêneros ao final deste documento LEITURA • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Argumentos do texto; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Discurso ideológico presente no texto;; • Vozes sociais presentes no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Partículas conectivas do texto; • Progressão referencial no texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas,

LEITURA É importante que o professor: • Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; • Considere os conhecimentos prévios dos alunos; • Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; • Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia ; • Proporcione análises para estabelecer a referência textual; • Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; • Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas e outros; • Relacione o tema com o contexto atual; • Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto; • Instigue o entendimento/ reflexão das palavras em sentido figurado; • Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero; • Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as

LEITURA Espera-se que o aluno: • Realize leitura compreensiva do texto e das partículas conectivas; • Localize informações explícitas e implícitas no texto; • Posicione-se argumentativamente; • Amplie seu horizonte de expectativas; • Amplie seu léxico; • Perceba o ambiente no qual circula o gênero; • Identifique a ideia principal do texto; • Analise as intenções do autor; • Identifique o tema; • Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto; • Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo; • Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial; • Reconheça o estilo, próprio de diferentes gêneros. ESCRITA Espera-se que o aluno: • Expresse ideias com clareza; • Elabore textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); - à continuidade temática;

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travessão, negrito; • Semântica: • - operadores argumentativos; - polissemia; - expressões que denotam ironia e humor no texto. ESCRITA • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Informatividade; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Partículas conectivas do texto; • Progressão referencial no texto;

partes e elementos do texto; • Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas.

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CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

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• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; • Sintaxe de concordância; • Sintaxe de regência; • Processo de formação de palavras; • Vícios de linguagem; • Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - polissemia. ORALIDADE • Conteúdo temático ; • Finalidade; • Argumentos; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras); • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos; • Semântica; • Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

ESCRITA É importante que o professor: • Planeje a produção textual a partir: da delimitação tema, do interlocutor, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia; • Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual; • Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; • Acompanhe a produção do texto; • Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; • Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;figuras de linguagem no texto; • Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Conduza a utilização adequada das partículas conectivas; • Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma crônica, verificar se a temática está relacionada

• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; • Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, • Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, verbo, preposição, conjunção, • Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo; • Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos, bem como os recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial. ORALIDADE Espera-se que o aluno: • Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal); • Apresente ideias com clareza; • Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto; • Compreenda argumentos no discurso do outro; • Exponha objetivamente argumentos; • Organize a sequência da fala; • Respeite os turnos de fala; • Analise os argumentos apresentados pelos colegas em suas

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ao cotidiano, se há relações estabelecidas entre os personagens, o local, o tempo em que a história acontece, etc.); • Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. ORALIDADE • Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade finalidade do texto; • Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; • Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; • Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;

apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados; • Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc.; • Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos; • Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.

LÍNGUA PORTUGUESA - ENSINO MÉDIO – BLOCO1º ano 2º ano 3º ano

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Conteúdo temático e elementos composicionais da notícia/ reportagem (esfera da imprensa).

- O conteúdo temático, a intencionalidade e a ideologia na notícia/reportagem;- Elementos composicionais:

- Leitura, análise e discussão de notícias/reportagens em diferentes suportes para verificar: os elementos composicionais, o conteúdo temático, a

- Percepção da temática e dos elementos composicionais das notícias/reportagens nos diferentes suportes;- Compreensão da

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título,Lead, imagens, data;- Marcas lingüísticas: pontuação e recursos gráficos na notícia/reportagem e seus efeitos de sentido;- O suporte e o contexto social de produção (notícia/reportagem);- Diferença entre notícia e reportagem.

intencionalidade, a ideologia, as marcas lingüísticas, demarcar as vozes presentes e seus efeitos de sentido.

intencionalidade e ideologia presentes nessas notícias/reportagens;- Identificação de marcas lingüísticas como: pontuação e recursos gráficos, bem como os efeitos de sentido decorrentes de seu uso.

Finalidade, interlocutor e informatividade da propaganda (esfera publicitária)

- A linguagem verbal e não verbal da propaganda – publicidade oficial;- A adequação da linguagem ao interlocutor;- Uso de imagens do gênero proposto;- Verbos no imperativo (uso de sentido).

- Leitura, análise e discussão da linguagem verbal e não verbal da propaganda (publicidade oficial);- Produção de propaganda informativa.

Utilização adequada da linguagem verbal e não verbal para a informatividade da propaganda ( publicidade oficial);- Adequação da linguagem ao interlocutor.

A semântica presente na charge(esfera imprensa) e nos vídeos de humor (esfera

- Os recursos de humor;- A ideologia e a intencionalidade em vídeos humorísticos e nas charges.

- Exibição de vídeos de humor (fragmentos na TV Multimídia):- Análise e discussão a partir de

- Identificação da ideologia nos vídeos humorísticos e charges;- Percepção da intencionalidade, da crítica e/ou reforço de determinados preconceitos e discriminações.

A informatividade, a situacionalidade, interlocutores

- Os elementos composicionais no gênero folder;- O conteúdo de informação;- Finalidade do

- Leitura e reflexões acerca dos elementos composicionais do gênero folder (frases curtas, ordem direta, texto conciso,

- Percepção dos elementos composicionais do gênero folder (frases curtas, ordem direta, texto

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e os elementos composicionais do gênero folder (esfera publicitária

folder;- A adequação da linguagem aos interlocutores desse gênero.

logomarcas, cronograma, entre outros);- Questões orais e escritas que proporcionem o reconhecimento da informatividade e da adequação da linguagem.

conciso, logomarcas, cronograma, entre outros);- Reconhecimento da importância da informatividade e da adequação da linguagem aos interlocutores nesse gênero.

Conteúdo temático da crônica (esfera literária); Elementos composicionais;Contexto de produção.

- Tema;- Discurso direto e indireto (recursos gráficos);- Vozes presentes no texto;- Temporalidade;- Narrador;- Frases curtas;- Construção estética;- Estilo do autor;- Movimento literário a que pertence;

- Leitura primária e discussão sobre o texto;- Levantamento das pistas que comprovem a argumentação;- Contextualização da obra e estilo do autor;- Análise da linguagem literária;- Leitura de outros textos do autor e de outros textos que dialogam.

- Exposição das suas impressões de leitura,- Percepção da temática do texto;- Identificação das idéias implícitas;- Reconhecimento das características do gênero.

Elementos de composição do gênero;Conteúdo temático;Marcas lingüísticas específicas do gênero;Partículas conectivas, operadores e modalizadores do texto dissertativo-argumentativo (esfera escolar).

- O conteúdo temático do debate;-A adequação da fala ao contexto de uso e o respeito aos turnos de fala nesse gênero;- Uso de argumentos específicos.

- Leitura de textos que sustentem a argumentatividade;- Pesquisa de informações para legitimar a construção de argumentos (revistas, jornais, internet);- Entrevista a autoridades sanitárias. (Médicos, enfermeiros e atendentes da Unidade de Saúde do Bairro);- Discussão e observação da adequação da fala ao contexto de uso e o respeito aos turnos de fala no desenrolar do debate.

- Adequação da fala (formal ou informal) ao contexto de uso e o respeito aos turnos de fala nesse gênero;- Respeito à temática a ser discutida;- Uso de argumentos consistentes;- Utilização das leituras e pesquisas realizadas na construção dos argumentos.

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Elementos de composição do gênero;Conteúdo temático;Marcas lingüísticas específicas do gênero;Partículas conectivas, operadores e modalizadores do texto dissertativo-argumentativo (esfera escolar).

- Tema polêmico, argumentos apresentados, vozes presentes no texto, relação de causa e consequência, ideologia;- Marcas lingüísticas: conectivos e os operadores argumentativos (artigos, conjunções, preposições, locuções conjuntivas) no texto, os modalizadores (adjetivos, advérbios de modo) do texto.

- Leitura de textos dissertativo/argumentativo;- Produção de texto dissertativo/argumentativo em prosa acerca da temática discutida nos gêneros trabalhados anteriormente;- Análise lingüística dos textos produzidos;- Refacção dos textos produzidos.

- Argumentatividade no texto produzido;- Uso adequado de conectivos ( artigos, conjunções, preposições, locuções conjuntivas) utilizados como elementos encadeadores de idéias no texto dissertativo-argumentativo;- Uso dos operadores argumentativos e os modalizadores na construção da argumentação do texto.

METODOLOGIA E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM LÍNGUA PORTUGUESANa sala de aula e nos outros espaços de encontro com os alunos, os

professores de Língua Portuguesa e Literatura têm o papel de promover o

amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita, para que

os estudantes compreendam e possam interferir nas relações de poder com seus

próprios pontos de vista, fazendo deslizar o signo-verdade-poder em direção a outras

significações que permitam, aos mesmos estudantes, a sua emancipação e a

autonomia e relação ao pensamento e às práticas de linguagem imprescindíveis ao

convívio social. Esse domínio das práticas discursivas possibilitará que o aluno

modifique, aprimore, reelabore sua visão de mundo e tenha voz na sociedade.

Isso significa a compreensão crítica, pelos alunos, das cristalizações de verdade

na língua: o rótulo de erro atribuído às variantes que diferem da norma padrão; a

excessiva formatação em detrimento da originalidade; a irracionalidade atribuída aos

discursos, dependendo do local de onde são enunciados e, da mesma forma, o atributo

de verdade dado aos discursos que emanam dos locais de poder político, econômico

ou acadêmico. Entender criticamente essas cristalizações possibilitará aos educados a

compreensão do poder configurado pelas diferentes práticas discursivo-sociais que se

concretizam em todas as instâncias das relações humanas.

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Além disso, o aprimoramento lingüístico possibilitará ao aluno a leitura dos

textos que circulam socialmente, identificando neles o não dito, o pressuposto,

instrumentalizando-o para assumir-se como sujeito cuja palavra manifesta, no contexto

de seu momento histórico e das interações aí realizadas, autonomia e singularidade

discursiva.

A disciplina de Língua Portuguesa contemplará atividades referente ao Direito da

criança e do adolescente ( Lei nº 11525/07) através de metodologias diversas,

dinâmicas, debates.

PRÁTICA DA ORALIDADE

Cotidianamente a fala é a prática discursiva mais utilizada pelas pessoas.

Diante disso, faz-se necessário que as atividades ofereçam condições ao educando

de: falar com fluência em situações formais, também o de adequar a linguagem às

situações formais, ou seja, o dia-a-dia.

As Diz reconhecem as variantes lingüísticas como legítimas, uma vez que é

expressões de grupos sociais historicamente marginalizados em relação á

centralidade ocupada pela norma padrão, pelo poder da fala culta. Isso contraria o

mito de que a língua é uniforme e não deve variar conforme o contexto de interação,

Bangu (2003, p.17) afirma que esse mito “tem sido prejudicial á educação”, porque

impõe uma norma como se fosse à única e desconsidera as outras variedades.

Cabe reconhecer que a norma padrão, além de variante de prestígio social e de

uso de classes dominantes, é fator de agregação social e cultural e, portanto, é direito

de todos os cidadãos, sendo função da escola: possibilitar aos alunos o acesso a

essa norma. A partir disto, o professor deve e pode planejar o seu trabalho com

oralidade que, gradativamente permita ao educando conhecer e usar a variante

lingüística, entendendo sua necessidade nos diferentes contextos sociais.

Segundo Bakhtin (1992), é por meio do aprimoramento lingüístico que o aluno

será capaz de transitar pelas diferentes esferas sociais, usando adequadamente

linguagem tanto em suas relações cotidianas quanto nas relações mais complexas.

Em se tratando de ensino Fundamental e Médio, estas possibilidades de

trabalhos com os diferentes gêneros orais são diversas e, apontam diferentes

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caminhos, tais como: histórias de famílias, comunidades, filmes, livros, depoimentos

de situações significativas vivenciadas pelos educados ou por pessoas de seu

convívio, dramatizações, declamações de poemas, contato de histórias, seminários,

júris simulados, músicas, dramatizações, entre outros. Convém ressaltar a

possibilidade de se aliar às outras disciplinas, com criatividade.

Concernente à Literatura, valorizar-se-á a potência dos textos literários como

Arte que são. Eles, certamente produzem oportunidade de considerar seus estatutos,

sua dimensão estética e suas forças políticas particulares. Assim, confere-se ao

professor a realização de um trabalho consistente com os gêneros textuais, de modo

que tais propostas não tenham como simples objetivo de ensinar o educando

somente falar ou emitir opiniões. É essencial avaliar, juntamente com o falante, por

meio da reflexão sobre os usos da linguagem, pois é o conteúdo de sua participação

oral. É preciso também esclarecer os objetivos, a finalidade dessa apresentação e

explicar, por exemplo, “que apresentar um seminário não é meramente ler em voz alta

um texto previamente escrito. Também não é se colocar à frente da turma e “bater um

papo” com os colegas. (Cavalcante & Melo, 2006, p.184).

A seguir, sugestões de atividades:

17. SEMINÁRIOS- exploração do tema a ser apresentada, orientação pelo pro-

fessor quanto ao uso de tal modalidade, tais como: postura diante dos cole-

gas, seqüência da apresentação, argumentação, uso adequado da linguagem,

interação dos participantes e, em especial o conteúdo a ser desenvolvido.

18. DRAMATIZAÇÕES- elementos cênicos: entonação, expressão facial e cor-

poral, pausas, estrutura do texto, posicionamentos da fala na apresentação

(tempos).

19. NARRATIVAS- estrutura da narrativa, exploração dos conectivos usados

nos neste tipo de gênero, conhecimento dos elementos que a compõem.

20. ENTREVISTAS- elementos que compõem a entrevista, o desenvolvimento

do tema, técnicas, observação nas respostas (clareza) e, também os recursos

expressivos presentes neste gênero.

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21. MESA REDONDA- interação entre os participantes, argumentação, ideolo-

gia, seqüenciarão do diálogo, linguagem utilizada, recursos linguísticos-discur-

sivos, ônus de vista.

22. RELATÓRIOS- que podem ser escritos ou orais, onde o professor deverá

observar se há clareza na comunicação, de forma a estimular os educados a

usar termos e expressões essenciais neste tipo de gênero, solicitando sempre

a transcrição.

Na oralidade, o trabalho com os diferentes gêneros textuais visa o aprimoramento

lingüístico, bem como a argumentação. Durante as atividades orais, o educando

refletirá quanto á sua fala e à do outro. Certamente observará conteúdos temáticos,

elementos composicionais, sentido do texto e marcas lingüísticas.

PRÁTICA DA ESCRITA

Neste exercício dinâmico da Língua Portuguesa, as Diz levam em consideração

a relação entre o uso e o aprendizado da língua, sob a premissa de que o texto é um

elo de interação social e os gêneros discursivos são construções coletivas. Assim,

entende-se o texto como forma de atuar e de agir no mundo. Para tanto, escreve-se

para convencer, vender, negar, instruir, propagar, entre três verbos importantes.

Quanto ao domínio da escrita, ressalta-se que ela não é dádiva restrita a

poucos, mas sim estendida a todos. Cabe aos mediadores, educadores supervalorizá-

la para que a mesma seja dinâmica e construtora de alicerces firmes para a

sociedade. Ela deve ser reconhecida por suas relações de poder no discurso falado,

ou seja, aquilo que se fala, escreve e comunica.

Durante as práticas pedagógicas o professor propiciará atividades que

envolvam a escrita, de modo criativo. Por exemplo: a proposta da elaboração de uma

notícia. Primeiramente a leitura de diferentes notícias, nos diferentes veículos

comunicativos, depois solicitar sínteses das leituras realizadas. A seguir, definir temas

para a produção de uma notícia, indicando pesquisas e entrevistas. Por fim, a

produção final.

Observar que os caminhos trilhados foram de máxima importância na

elaboração da proposta, o educando participa ativamente, vivencia e aprende. Caberá

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ao professor revisar e pedir futuras correções nos textos, para que os educados

percebam e reformulem suas escritas, sem constrangimento nenhum. É um ato que

permitirá reflexões sobre seus pontos de vista e sua criatividade no que tange a

linguagem.

Há também de se oportunizar a socialização da produção realizada. Para isso,

o professor pode utilizar-se de diversas maneiras, tais como: fixação dos textos em

murais, paredes da escola, a promoção de rodízios (trocas), reunião de textos em

portfólios e coletâneas, publicações em jornais, entre outras.

Desta forma, enfatizará o caráter interlocutivo da linguagem, possibilitando aos

educados constituírem-se sujeitos do fazer lingüístico, prática esta que incentivará a

leitura. Geraldo (1997) propõe: ter o que dizer razão para dizer, como dizer,

interlocutores para quem dizer.

Convém citar que há diversos gêneros que podem ser trabalhados em sala de

aula para aprimorar a escrita, neste caso sugere-se: convite, carta, bilhete, relatórios,

cartaz, notícia, editorial, artigo de opinião solicitações, requerimentos, contos,

crônicas, poemas, receitas, entre outros. Destaca-se ainda a importância de realizar

atividades com os gêneros digitais: e-mail, blog, chat, fórum de discussão e redes

sociais.

Cabendo ao professor realizar as etapas interdependentes e complementares

no que diz respeito à escrita, que são sugeridas por Antunes (2003), donde em

primeiro lugar a leitura, ler vários textos do gênero proposto, a fim de compreender a

esfera social em que circula observar intenções, objetivos, prever os possíveis

interlocutores e organizar as idéias. Num segundo momento, escrever a primeira

versão ou o primeiro texto, levando em conta a temática, argumentos, idéias, enfim,

tudo o que foi planejado. Por último, é hora de reescrever o texto, levando em conta a

intenção que se teve ao escrever o texto, observar se os objetivos propostos foram

alcançados, observar a clareza das idéias, a linguagem usada, bem como ortografia,

regência, concordância, pontuação, paragrafação e entonação.

Desta forma, o educando aumenta seu universo referencial e aprimora sua

competência na escrita, apreende as exigências dessa manifestação lingüística e o

seu sistema de organização, e quando ler seu texto, ele adquire necessidade de

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reavaliá-lo sempre que necessário.

PRÁTICA DA LEITURA

Em se tratando das Diz, a leitura é vista como um ato dialógico, interlocutivo,

onde o leitor tem um papel ativo neste processo, pois efetiva-se como co-produtor,

procura pistas, formula e reformula hipóteses, aceita e rejeita conclusões, observa

estratégias, amplia seu vocabulário e, além disso, firma bases em seu conhecimento

lingüístico, nas suas experiências e na sua vivência sócio-cultural.

Ler é familiarizar-se com diferentes textos, nas diversas esferas da

comunicação, podendo citar: jornalística, jurídica, midiática, literária, cotidiana,

científica, entre tantas. No processo de leitura, também é preciso considerar as

linguagens não-verbais: imagens, fotos, cartazes, propagandas, sinais. Enfim, figuras

que povoam o imaginário das pessoas. Destaca-se também a importância de se

realizar atividades com os gêneros digitais como: email, blog, chat, fórum de

discussão, entre outros.

Ler propicia o desenvolvimento de uma atitude crítica que leva o aluno a

perceber o sujeito presente nos textos e, ainda tomar uma atitude responsiva diante

deles. Sob este ponto de vista, o professor precisa atuar como mediador, provocando

os alunos a realizarem leituras significativas. Assim, darão condições para que o aluno

atribua sentidos à sua leitura, visando tornar-se um sujeito crítico e atuante nas

práticas de letramento da sociedade.

É importante ponderar a pluralidade de leituras que alguns textos permitem o

que é diferente de afirmar que qualquer leitura é aceitável, deve-se considerar o

contexto de produção sócio-histórica, a finalidade do texto, o interlocutor e o gênero.

Desse modo, para o encaminhamento da prática da leitura, é preciso considerar o

texto que se quer trabalhar e então planejar as atividades. Antunes (2003) salienta

que conforme variem os gêneros (reportagem, propaganda, poemas, crônicas,

histórias em quadrinhos, entrevistas, blog), conforme variem a finalidade pretendida

com a leitura (informativa, instrumental, entretenimento...) e, ainda, conforme variem o

suporte (jornal, televisão, revista, livro, computador...), variam também as estratégias

a serem usadas.

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O educador deve atentar-se também aos textos não-verbais, tais como:

charges, caricaturas, imagens, telas de pintura e símbolos. De acordo com Bordei e

Aguiar (1993), tem como objetivos: efetuar leituras compreensivas e críticas, ser

receptivo a novos textos e a leitura de outrem, questionar as leituras efetuadas, ser

receptivo a novos textos e a leitura de outrem, questionar as leituras efetuadas em

relação a seu próprio horizonte cultural, transformar os próprios horizontes de

expectativas, bem como os do professor, da escola, da comunidade familiar e social.

Alcançar estes objetivos é essencial para o sucesso da atividade.

Quanto à esfera digital, o professor deverá estar atento, pois o modo de ler

muda significativamente. O hipertexto, texto no suporte digital, representa uma

oportunidade de se praticar à leitura, há aqui uma nova maneira de ler, neste

ambiente o tempo, o ritmo e a velocidade mudam, pois há movimento, s Avalon,

diálogo e outras linguagens. Ela exige, diante dos suportes eletrônicos, um leitor

dinâmico, ativo e que selecione qualitativamente e quantitativamente as informações,

visto que ele escolhe o caminho, o percurso da leitura, o suposto início, meio e fim,

porque seleciona os hiperlinks que vai ler antes ou depois (Lévi, 1996). A leitura de

hipertextos exige que o leitor tenha ou crie intimidade com diferentes linguagens na

composição do texto eletrônico, bem como os aparatos tecnológicos.

No que concerne ao trabalho com diferentes gêneros, Silva (2005, p. 66)

assinala que a escola deve se apresentar “como uma ambiente rico em textos e

suportes para que o aluno experimente, de forma concreta e ativa, as múltiplas de

interlocução com os textos”. Dito isso, é essencial considerar o contexto de produção

e circulação do texto para planejar as atividades de leitura. Para tanto, na sala de

aula, é necessário analisar as atividades de interpretação e compreensão de um texto,

observar os conhecimentos de mundo do aluno, seus conhecimentos lingüísticos, a

situação comunicativa dos interlocutores envolvidos, dos gêneros e suas esferas, do

suporte em que o gênero está publicado, de outros textos. Para Koch (2003, p. 24), o

trabalho com esses conhecimentos realiza-se por meio de estratégias: cognitivas,

sociointeracionais e textuais.

No Ensino Médio, além do gosto ela leitura, há a preocupação, por parte do

professor, em garantir o estudo das ESCOLAS LITERÁRIAS. Contudo, ambos os

níveis devem partir do mesmo ponto: o aluno é o leitor, e como leitor é ele quem

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atribui significados ao que lê, é ele quem traz vida ao que lê, de acordo com seus

conhecimentos prévios, linguísticos e, de mundo. É importante que o professor

trabalhe com seus alunos as estruturas de apelo, demonstrando a eles que não é

qualquer interpretação que cabe à literatura, mas aquelas que o texto permite. As

marcas lingüísticas devem ser consideradas na leitura literária, elas também

asseguram que as estruturas sejam respeitadas. Desse modo, amplia-se o horizonte

de expectativa do logo.

Se tratando de poesia, o professor deve estimular em seus alunos a

sensibilidade estética, ensiná-los a diferença entre o “belo” e o “bonito”. Uma maneira

de conquistar os alunos é fazendo uma leitura expressiva do texto poético, assim,

certamente despertará o gosto pela poesia. Depois disso, ocorrerá a experiência com

este tipo de gênero, proporcionando novas formas de expressão, tais como:

desenhos, dramatizações, transformação de texto poético em prosa, ampliando a

compreensão, a interpretação e a análise deste gênero.

Em Literatura, as aulas estarão sujeitas a ajustes, que atendam às

necessidades e contribuições dos alunos, de modo a incorporar suas idéias e as

relações discursivas por eles estabelecidas num contínuo texto-puxa-texto.

Nesse contínuo de relações, percebe-se que o texto literário dialoga com outras

áreas. Vejamos: Literatura e Arte, Literatura e Biologia, entre outras disciplinas. Para

Garcia (2006), a Lietratura resulta o que precisa ser redefinido na escola: Literatura

no ensino pode ser somente um corpo expansivo, não-orgânico, aberto aos

conhecimetos a que processos de leitura não cessam de forçá-la. Se não for assim, o

que há é o fechamento do campo de leitura pela via do enquadramento do texto lido a

meros esquemas classificatórios, de natureza estrutural ou temporal. O trabalho com

Literatura potencializa uma prática diferenciada com o Conteúdo estruturante da

Língua Portuguesa: o discurso como prática social. E constitui forte influxo capaz de

fazer aprimorar o pensamento trazendo sabor ao saber.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

A análise lingüística é uma prática didática complementar às praticas de leitura,

oralidade e escrita, ela faz parte do letramento escolar, visto que possibilita “a reflexão

consciente sobre fenômenos gramaticais e textual-discurivos, que perpassam os usos

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linguísticos, seja no momento de ler e escutar, de produzir textos ou de refletir sobre

esses mesmos usos da língua” (Mendonça, 2006, p. 204).

Essa prática abre espaço para as atividades de reflexão dos recursos

linguísticos e seus efeitos de sentido nos textos. Antunes (2007, p. 130) ressalta que o

texto é a única forma de se usar a língua: “A gramática é constitutiva do texto, e o

texto é constitutivo das atividades textuais e discursivas”. Partindo desse pressuposto,

faz-se necessário deter-se nas diferentes formas de entender as estruturas da língua

e, consequentemente, as gramáticas que procuram sistematizá-la. Diante destes

conceitos, Travaglia (2000, p. 30-33) traz as concepções de gramática e salienta que,

ao abordá-la, é importante conhecer seus vários tipos. Eis:

• GRAMÁTICA NORMATIVA- estuda os fatos da língua culta, em especial da lín-

gua escrita, considera a língua uma série de regras que devem ser obedecidas e se-

guidas, para se escrever bem.

• GRAMÁTICA DESCRITIVA- descreve qualquer variante lingüística a partir de

seu uso, não apenas a variedade culta. Dá preferência à manifestação oral da língua.

• GRAMÁTICA INTERNALIZADA- é o conjunto de regras dominadas pelo falante,

é o próprio mecanismo.

• GRAMÁTICA REFLEXIVA- volta-se para as atividades de observação e refle-

xão da língua. Essa gramática se preocupa mais com o processo do que com o resul-

tado, está relacionada com as atividades epilinguísticas.

REFERENCIAS

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1. ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.

02._____. Muito além da Gramática: por um ensino de línguas sem pedras no cami-nho. São Paulo: Parábola, 2007.

2. BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma perspectiva enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa. Tese (Doutorado em Linguística) Aplicada ao Ensino de Línguas, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2001.

3. BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de

Michel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

4. BRANDÃO, H. H. N. Analisando o Discurso. (USP). Artigo disponível em: <www. estacaodaluz.org.br> 2005. Museu de Língua Portuguesa. Acesso em: 06-09- 2007.

5. SOARES, M. Que professor de Português queremos formar? (UFMG).

Disponível em:<http://www.unb.br/abralin/index.php?id=8&boletim=25&tema=13>.

Associação Brasileira de Lingüística. Boletim 25 (08/2001). Acesso em: 08/05/2006.

6. ILLARI, R. Lingüística e Ensino da Língua Portuguesa com língua materna.

(UNICAMP). Artigo disponível em: <www.estacaodaluz.org.br> (Museu da Língua

Portuguesa). Acesso em: 28-08-2007.

COLÉGIO ESTADUAL SANTA CLARA .E.NSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURICULAR

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DISCIPLINA: QUÍMICAAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O desenvolvimento de saberes e de práticas ligadas à transformação da matéria e

presentes na formação das diversas civilizações foi estimulado por necessidades

humanas, tais como: a comunicação, o domínio do fogo e, posteriormente, o domínio

do processo de cozimento.

A importância do ensino de Química considera-se essencial retomar fatos

marcantes da história do conhecimento químico em suas inter-relações econômica,

política e social. Inicialmente, o ser humano obteve a partir do fogo seus benefícios.

O objetivo é subsidiar reflexões sobre o ensino de Química, bem como possibilitar

novos direcionamentos e abordagens da prática docente no processo ensino–

aprendizagem, para formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e

seja capaz de refletir criticamente sobre o meio em que está inserido.

Não se pode dizer que a Química é fruto apenas da ciência ocidental e do

capitalismo. Afirmar que o estudo da Química foi constituído a partir das relações

históricas e políticas, é um modo de demonstrar a natureza desse conhecimento,

inclusive questões ideológicas que o influenciaram, o que por sua vez, possibilita o

desenvolvimento de concepções mais críticas a respeito das relações da Química na

sociedade. É importante ressaltar a influência do Oriente no estatuto procedimental da

Química – as práticas alquímicas, dos boticários, perfumistas e da medicina oriental –

que foram difundidas pelos árabes em séculos anteriores ao estabelecimento da

Química como Ciência Moderna.

A abordagem dos conteúdos no ensino da Química será norteada pela construção

e reconstrução de significados dos conceitos científicos, vinculada a contextos

históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais, e estará fundamentada em

resultados de pesquisa sobre o ensino de ciências, tendo como alguns de seus

representantes: Chassot (1995, 1998, 2003, 2004); Mortimer (2002, 2006); Maldaner

(2003); Bernardelli (2004)9.

A química também se preocupa com a utilização de substâncias naturais e com a

criação de novas, artificiais. Cozimento, fermentação, manufatura de vidro e metalurgia

são processos químicos que datam dos primórdios da civilização. Hoje, vinil, teflon,

cristais líquidos, semicondutores e supercondutores representam os frutos da

tecnologia química. O século XX presenciou avanços dramáticos na compreensão da

maravilhosa e complexa química dos organismos vivos, e a interpretação molecular da

saúde e da doença despertam grandes expectativas. A química moderna, sustentada

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por instrumentos cada vez mais sofisticados, estuda materiais menores que um simples

átomo e maiores e mais complexos que o DNA (Ácido Desoxirribonucleico), que

contém milhões de átomos. Novas substâncias podem ser projetadas para apresentar

características desejadas e então sintetizadas.

1.1 OBJETOS DE ESTUDOSerá dada ênfase às transformações gerais da matéria e na composição das

substâncias; as transformações geradoras de novos materiais, onde o educando

deverá ser conduzido à compreensão que esta transformação está presente e deverá

ser reconhecida nos alimentos e medicamentos, fibra têxtil e corante, materiais de

construções e papéis, combustíveis e lubrificantes, embalagens e recipientes.

1.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINADesenvolver a capacidade de investigação critica, observando a evolução da

Ciência Química juntamente com os seus benefícios e prejuízos, formando indivíduos

pensantes e produtivos em busca da melhoria de qualidade de vida.

Habilitar os alunos a reconhecer os fenômenos físicos e químicos relacionados

com a natureza, realizando discussão constante numa troca de informações e saberes

onde o conhecimento de um enriquece o conhecimento do outro. Perceber que a

Ciência está em constante evolução e entender os passos da metodologia científica.

Conceituar elemento químico e saber utilizar a sua simbologia. Entender o

conceito de substância simples e composta. Identificar e classificar as mistura bem

como os métodos de separação de cada uma delas.

Conhecer historicamente a origem da palavra átomo e os modelos atômicos.

Caracterizar um átomo por meio do número atômico, do número de massa e do

número de nêutrons e saber diferenciar um átomo neutro de um íon. Reconhecer a

semelhança entre os átomos. Distribuir os elétrons do átomos e dos íons de um

determinado elemento químico por camadas e pelo diagrama de Linus Pauling.

Entender a importância do estudo da Tabela Periódica dentro da disciplina de

Química reconhecendo-a como um ponto de partida para a resolução dos problemas

propostos e realçar a importância dos elementos químicos presentes em nosso

cotidiano.

Saber interpretar a polaridade das ligações e moléculas e relacionar o tema com

os acontecimentos diários como no caso da solubilidade de substâncias, ou seja, no

preparo do nosso popular “cafezinho”.

Definir e classificar eletrólito. Diferenciar e nomear cada uma das funções

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inorgânicas e entender a importâncias dessas substâncias em nosso dia-a-dia.

Identificar e diferenciar uma reação de neutralização total e parcial.

Medir e interpretar o caráter ácido e básico mediante alterações de cores de

alguns indicadores químicos e escalas de pH.

Compreender a importância de alguns óxidos em nosso dia-a-dia, como por

exemplo, os óxidos derivados de combustíveis fósseis na formação da chuva-ácida e

do efeito estufa.

Perceber a necessidade de escolher um padrão e de se utilizar uma unidade

compatível com a grandeza a ser medida para pesar átomos e moléculas. Efetuar

cálculos envolvendo massas atômicas, massas moleculares, mol e massas molares.

Notar a importância no cálculo das substâncias químicas que são utilizadas ou

produzidas nas reações e definir esse cálculo como cálculo estequiométrico. Perceber

que, ao se fazer uma reação em ambiente aberto, o oxigênio presente no ar e, em

vários casos um dos reagentes. Aplicar o cálculo estequiométrico na resolução de

problemas.

Caracterizar o estado gasoso e suas grandezas fundamentais. Entender a

diferença entre as leis físicas e as volumétricas. Aplicar as leis volumétricas na

resolução de problemas.

Conceituar, definir, classificar e caracterizar as dispersões.

Perceber a diferença entre os diversos tipos de soluções e a diversidade na

utilização delas na prática.

Entender o processo de saturação, construindo e interpretando curvas de

solubilidade de uma substância em função da temperatura.

Compreender o significado de concentração e aplicá-la na prática, conhecendo e

exercitando as diferentes formas de expressá-la.

Relacionar situações do dia-a-dia na aplicação de conceitos como diluição,

mistura e análise quantitativa de soluções.

Perceber que o estudo das quantidades de calor liberado ou absorvido, durante

as reações químicas, auxiliam na compreensão de fatos observados no dia-a-dia.

Compreender por que as reações ocorrem com a liberação ou absorção de calor

mediante os conceitos de energia interna e entalpia. Entendendo quais fatores

influenciam nas entalpias das reações e aplicar o método adequado para se calcular a

quantidade de calor envolvida em uma reação que pode ser por energia de ligação, lei

de Hess ou diagrama de entalpia.

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Compreender as condições e os mecanismos necessários para a ocorrência de

uma reação química por meio dos conceitos de contato e afinidade química entre os

reagentes.

Calcular a velocidade de uma reação química através de dados registrados em

gráficos ou tabelas.

Valorizar a importância do catalisador em uma reação química e construir gráficos

de energia em função do tempo (ou caminho da reação) de reações químicas com e

sem catalisador.

Entender o que é equilíbrio químico por meio dos conceitos de velocidade direta e

inversa de uma reação química. Diferenciar equilíbrio homogêneo e heterogêneo.

Compreender que o grau e a constante de equilíbrio servem para medir a

extensão de uma reação reversível, isto é, para indicar o ponto em que a reação

alcança equilíbrio. Observar que o deslocamento do equilíbrio obedece sempre ao

princípio de Le Chatelier.

Efetuar o cálculo de pH e pOH de soluções.

Diferenciar os processos que ocorrem em uma pilha (energia química

transformada em elétrica) dos que ocorrem na eletrólise (energia elétrica transformada

em energia química).

Compreender que a oxidação, a redução e, conseqüentemente, a reação de oxi-

redução envolvem transferência de elétrons, definindo agentes oxidantes e redutores.

Calcular o número de oxidação de cada elemento que aparece em uma fórmula.

Entender o funcionamento e a montagem da pilha de Daniell por meio de

definições de meias-células e eletrodos, negativo (ânodo) e positivo (cátodo). Saber

representar e interpretar o funcionamento de uma pilha e a sua aplicação, tais como:

bateria de automóvel ou bateria de chumbo, pilha seca comum, pilhas alcalinas, pilha

de mercúrio, pilha de níquel-cádmio, etc.

Conceituar a corrosão como um processo eletroquímico, entendendo a

necessidade prática e a importância na proteção, ou de retardamento da corrosão, de

alguns materiais.

Ao estudar a história da radioatividade, perceber que a descoberta das emissões

radioativas se deu com a evolução de pesquisas envolvendo explicações sobre

estrutura atômica. Calcular a velocidade de desintegração radioativa de um elemento e

definir reação nuclear ou transmutação radioativa.

Perceber as aplicações práticas de fissão e fusão nuclear e também os maiores e

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os menores perigos das emissões radioativas para os seres vivos.

Perceber a evolução da Química Orgânica por meio dos dois procedimentos que

mais impulsionaram o seu desenvolvimento: as sínteses (criando novas substâncias ou

criando caminhos mais fáceis, mais rápidos e econômicos para obter substâncias

conhecidas) a as análises (para entender a estrutura das substância e, com esse

conhecimento, “imitar” a natureza, produzindo compostos “naturais” ou até mesmo

extrapolar as possibilidades das substâncias da natureza).

Compreender que o átomo de Carbono tem características que o destacam dos

demais elementos (valência, números de possíveis ligações, possibilidade de formar

cadeias, etc.)

Classificar as cadeias carbônicas e descobrir a existência de um grande número

de diferentes compostos orgânicos graças aos diferentes tipos de cadeias e suas

variações.

Saber definir, formular, nomear e classificar os hidrocarbonetos e suas subclasses

e perceber a importância de diversos hidrocarbonetos na vida diária por meio da

observação de seu uso e aplicação. E o mesmo será observado para as funções

oxigenadas.

Saber definir e identificar as diferentes funções orgânicas relacionando-as com as

substâncias comuns utilizadas diariamente. Ter discernimento ao se usar substâncias

como remédios, produtos de higiene pessoal e limpeza, etc. de maneira que essas

substâncias sejam utilizadas para o bem estar do educando e que também não agrida

o meio ambiente.

Definir isomeria plana e espacial e entender quando ocorre a isomeria plana.

Saber fazer a classificação de cada uma delas segundo alguns critérios como: isomeria

de cadeia, de posição de compensação, de função e de tautomeria. Reconhecer a

importância da isomeria na Química Orgânica e na Bioquímica.

Entender o mecanismo de cada uma das reações orgânicas e saber a sua

aplicabilidade no dia-a-dia.

Saber definir, classificar e identificar um polímero e também qual a sua aplicação

no cotidiano.

CONTEÚDOS

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2.1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

De acordo com a concepção teórica assumida, serão apontados os Conteúdos

Estruturantes da Química para Ensino Médio, considerando seu objeto de estudo/

ensino: Substâncias e Materiais.

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude

que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar,

considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino.

Como constructos atrelados a uma concepção crítica de educação, os conteúdos

estruturantes da Química devem considerar, em sua abordagem teórico-metodológica,

as relações que estabelecem entre si e entre os conteúdos básicos tratados no dia-a-

dia da sala de aula nas diferentes realidades regionais onde se localizam as escolas da

rede estadual de ensino.

A seleção dos conteúdos estruturantes foi fundamentada no estudo da história da

Química e da disciplina escolar e para que seja devidamente compreendido exige que

os professores retomem esses estudos, pois, essa arquitetura curricular pode contribuir

para a superação de abordagens e metodologias do ensino tradicional da Química.

A análise histórica e crítica de como, por que, onde, a serviço do quê e de quem

essa disciplina escolar e essa ciência surgiram e se estabeleceram, dará aos

professores condições de enriquecer os debates sobre os conteúdos que estruturam

esse campo do conhecimento.

São conteúdos estruturantes de química:

• Matéria e sua natureza;

• Biogeoquímica;

• Química sintética.

2.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

23.Matéria;

24.Solução;

25.Velocidade das reações;

26.Equilíbrio químico;

27.Ligação química;

28.Reações químicas;

29.Radioatividade;

30.Gases;

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31.Funções químicas.

2.3 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE

1ª SÉRIE

Introdução ao Estu-do da Química

Propriedades da Matéria

Substâncias e Mis-turas

Fenômenos e Méto-dos deSeparação

Estrutura Atômica

Tabela Periódica

Fórmula do corpo

Ligações Químicas

Funções Químicas

Reações Químicas

Química Ambiental

Estequiometria

• Conhecer o histórico da Química;• conceituar sistemas, substâncias e propriedades dos materiais numa visão macroscópica.• Reconhecer os tipos de propriedades, como: gerais, que são comuns a todo tipo de matéria;específicas: organolépticas (perceptíveis aos senti-dos, visão, audição, tato, olfato e paladar),físicas, que são mensuráveis e químicas que transformam a matéria.• diferenciar os estados físicos da matéria: sólido, líquido e gasoso;• empregar o conceito de densidade nos diversos tipos de matéria.• Demonstrar a diferença entre substância e mistura.• Distinguir fenômeno químico e físico.• descrever os métodos da análise imediata: decantação, filtração,destilação, liquefação e evaporação.• relacionar os modelos atômicos e suas evoluções, o átomo e suas par-tículas.• descrever o comportamento das partículas do átomo.• Entender a importância da reunião e da análise dos dados científicos que levaram à determinação das propriedades químicas dos elementos em uma seqüência lógica;• perceber a organização dos elementos na tabela atual;• localizar e relacionar a variação da configuração eletrônica dos ele-mentos ao longo da tabela periódica;• Identificar os grupos (famílias) e períodos na tabela.• Diferenciar as propriedades periódicas e aperódicas, comparando o comportamento dos elementos por meio dessas propriedades.• Entender a importância dos elementos químicos presente no nosso or-ganismo, ressaltando os que se encontram em maior quantidade. (C,H,O,N)• Entender, diferenciar e caracterizar através de distribuição eletrônica (subníveis de energia e em camadas) as ligações iônica,covalente, metálica, covalente coordenada (dativa).• Compreender algumas ligações através da polaridade das ligações,forças intermoleculares e como elas influenciam as propriedades físicas das substâncias.• Representar as ligações pela notação de Lewis, pelas fórmulas estru-tural e molecular;• Ilustrar as propriedades dos metais.•Identificar, formular e nomear um ácido,uma base, um sal e um óxido;•Compreender a importância dos principais ácidos, bases, sais e óxidos do dia a dia;• Medir e interpretar o caráter ácido e básico mediante alterações de cores de indicadores químicos e de escalas de pH.•Entender que a linguagem das fórmulas e das equações é a maneira mais rápida e lógica de representar os fenômenos químicos;• Interpretar, escrever e balancear uma equação química;

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•Aplicar alguns critérios para classificar uma reação química;• entender o que é necessário para que duas substâncias reajam quimi-camente.• Reconhecer e identificar a origem dos problemas ambientais.(educação Ambiental/desafios contemporâneos)

2ª SÉRIESoluções

Termoquímica

Cinética Quími-caEstudo dos Gases

Propriedades Coligativas

Equilíbrio Quí-mico

Eletroquímica

Radioatividade

• Entender que consumo exagerado e desnecessário leva ao caos,tanto financeiro como principalmente a natureza.(educação Fiscal/desafios contemporâneos)•Demonstrar a importância no cálculo das substâncias químicas que são uti-lizadas ou produzidas nas reações e definir esse cálculo como estequiomé-trico;• Aplicar cálculos na resolução de problemas envolvendo os participantes de uma reação.•Conceituar, classificar e caracterizar as soluções;•Reconhecer a existência de diferentes tipos de soluções e a diversidade na utilização delas na prática;•Exemplificar o processo de classificação das soluções;• Interpretar o significado de diluir e concentrar uma solução;•Demonstrar que o estudo da quantidade de calor, liberado ou absorvido du-rante as reações químicas, auxiliam na compreensão de fatos observados no dia a dia;• Explicar porque as reações ocorrem com liberação ou absorção de calor;• Mostrar os fatores que influenciam nas entalpias das reações.• Entender o conceito de velocidade de uma reação química;• Traduzir as condições necessárias para a ocorrência de uma reação quími-ca e como alguns fatores alteram a velocidade das reações;• Ilustrar o que é um catalisador e a relação com a velocidade das reações químicas.•Caracterizar o estado gasoso e considerar suas grandezas fundamentais: volume, pressão e temperatura;• Operar com unidades das variáveis de estado: volume, pressão e tempera-tura.•Traduzir a influência das partículas, solventes (pressão e temperatura) e os processos de evaporação e de condensação por meio de equilíbrio dinâmi-co existentes entre eles;• Diferenciar os processos de evaporação e de ebulição.• Entender a utilização de solutos não voláteis (sais, açúcares e partículas), no aumento e diminuição da temperatura.•Entender a importância da reversibilidade e do equilíbrio das reações quí-micas;• Entender como agem os fatores que deslocam o equilíbrio;• Perceber que equilíbrio não está restrito somente às reações químicas.• Conceituar, representar e interpretar esquematicamente uma pilha;• Diferenciar os processos que ocorrem em uma pilha daqueles que ocorrem na eletrólise;•Descrever a montagem e o funcionamento da pilha de Daniell por meio de definições de meias células e eletrodos positivos e negativos;

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• Expressar e identificar a reação global e as semi reações queocorrem em uma pilha;• Descrever a aplicação e/ou utilização de algumas pilhas comuns e do pro-cesso eletrolílitico;• Discutir os cuidados necessários para o descarte de pilhas ebaterias.• Conceituar as emissões e radiações;• Reconhecer por meio de exemplos, os principais efeitosprovocados pelas emissões radioativas;• Identificar os três tipos de emissões (alfa, beta e gama).• Definir e demonstrar a fissão nuclear e a fusão nuclear em reações nuclea-res.• Demonstrar através de cálculos o tempo de meia vida de isótopos radioati-vos.

3ª SÉRIE

Introdução à Química Orgâni-ca

Funções Orgâ-nicas

Hidrocarbonetos

Substâncias SintéticasQuímica na Agricultura, Ali-mentos e nos compostos Orgânicos Natu-rais

Isomeria

•Perceber a evolução da química orgânica por meio de dois procedimentos que mais impulsionaram seu desenvolvimento: a síntese e as análises;• Demonstrar conhecimentos químicos no preparo de medicamentos e a sín-tese de novos produtos e medicamentos;•Compreender que o átomo de carbono tem características que o destacam dos demais;•Classificar o átomo de carbono em uma cadeia carbônica.•Demonstrar as funções hidrogenadas, oxigenadas, halogenadas e nitroge-nadas, através de suas características, nomenclaturas e tipos.•Definir, formular, nomear e classificar os hidrocarbonetos;•Perceber a im-portância de diversos hidrocarbonetos no cotidiano, por meio da observação de seu uso e aplicações.• Definir e identificar um polímero;• Reconhecer que a utilização dos polímeros estão relacionadas com as pro-priedades deles, e sua importância no dia a dia.• Abordar as substâncias sintéticas, as drogas lícitas e as ilícitas comentan-do seus malefícios e conseqüências;• Enfatizar que o uso de drogas leva o indivíduo à violência física e sexual, e a decadência humana.(drogas, violência e sexualidade/desafios contempo-râneos)• Conceituar e diferenciar as variedades de agrotóxicos utilizados na agricul-tura;• Demonstrar os riscos causados à saúde e o impacto ambiental;• Conceituar e diferenciar os compostos orgânicos presentes nos alimentos;• Categorizar as substâncias químicas (aditivos) utilizadas na conservação dos alimentos.• Demonstrar a importância biológica, bioquímica, industrial e obtenção na natureza dos compostos orgânicos;• Explicar a importância da presença de água, dos glicídios, dos lipídios, das proteínas, das vitaminas e dos sais minerais na alimentação.• Demonstrar o fenômeno verificado quando duas ou mais substâncias dife-rentes apresentam a mesma fórmula molecular. (isomeria espacial)

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

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Partindo do princípio de que as aulas de química devem oportunizar ao aluno o

desenvolvimento do conhecimento científico, a apropriação dos conceitos da química e

sensibilizá-lo para um comprometimento com a vida no planeta, abordar se nas aulas

de química assuntos relevantes ao cotidiano relacionando-os aos conteúdos teóricos

propostos na disciplina.

Utilizar-se de equipamentos com vídeo, TV, computador, natureza, laboratório,

etc., visando possibilitar a interpretação dos fenômenos químicos e a troca de

informações entre os alunos.

Propor aos alunos leituras que os auxiliem na construção de pensamento

científico crítico, enriquecendo-os com argumentos positivos e negativos frente às

problemáticas atuais, para em um próximo momento realizar debates em sala sobre

temas cotidianos de grande importância.

O ensino de Química na Educação Básica faz-se necessário considerar algumas

questões mais amplas que afetam diretamente os saberes relacionados a esse campo

do conhecimento.

Destaca-se que o conhecimento químico, assim como todos os demais saberes,

não é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação. Esse

processo de elaboração e transformação do conhecimento ocorre em função das

necessidades humanas, uma vez que a ciência é construída por homens e mulheres,

portanto, falível e inseparável dos processos sociais, políticos e econômicos. “A ciência

já não é mais considerada objetiva nem neutra, mas preparada e orientada por teorias

e/ou modelos que, por serem construções humanas com propósitos explicativos e

previstos, são provisórios” (CHASSOT, 1995, p. 68).

Acredita-se numa abordagem de ensino de Química voltada à construção e

reconstrução de significados dos conceitos científicos nas atividades em sala de aula

(MALDANER, 2003, p. 144). O ensino de Química, na perspectiva conceitual, retoma a

cada passo o conceito estudado, na intenção de construí-lo com a ajuda de outros

conceitos envolvidos, dando-lhe significado em diferentes contextos.

Isso ocorre por meio da inserção do aluno na cultura científica, seja no

desenvolvimento de práticas experimentais, na análise de situações cotidianas, e ainda

na busca de relações da Química com a sociedade e a tecnologia. Isso implica

compreender o conhecimento científico e tecnológico para além do domínio estrito dos

conceitos de Química.

Propõe-se que a compreensão e a apropriação do conhecimento químico

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aconteçam por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da Química: as

substâncias e os materiais. Esse processo deve ser planejado, organizado e dirigido

pelo professor numa relação dialógica, em que a aprendizagem dos conceitos químicos

constitua apropriação de parte do conhecimento científico, o qual, segundo Oliveira

(2001), deve contribuir para a formação de sujeitos que compreendam e questionem a

ciência do seu tempo. Para alcançar tal finalidade, uma proposta metodológica é a

aproximação do aprendiz com o objeto de estudo químico, via experimentação.

Quanto à seleção dos conteúdos, é comum alguns professores de Química

enfatizarem o trabalho com temas como: lixo, efeito estufa, camada de ozônio, água,

reciclagem, química ambiental, poluição, drogas, química da produção, etc. Nestas

diretrizes propõe-se que o ponto de partida para a organização dos conteúdos

curriculares sejam os conteúdos estruturantes e seus respectivos conceitos e

categorias de análise. A partir dos conteúdos estruturantes o professor poderá

desenvolver com os alunos os conceitos que perpassam o fenômeno em estudo,

possibilitando o uso de representações e da linguagem química no entendimento das

questões que devem ser compreendidas na sociedade.

O aluno tem um saber prévio (senso comum ou concepção alternativa) sobre,

por exemplo, drogas e lixo. Sabe, também, que é importante preservar a água limpa.

No entanto, cabe ao professor de Química dar-lhe os fundamentos teóricos para que se

aproprie dos conceitos da Química e do conhecimento científico sobre esses assuntos

para que desenvolva atitudes de comprometimento com a vida no planeta.

É de grande importância que seja feito um trabalho voltado para a História da

Química para que a aprendizagem dessa disciplina tenha sentido para os estudantes.

O saber historicamente construído, precisa ser trabalhado com nossos alunos, para

que eles possam valorizar o conhecimento, sentirem-se motivados para resolverem

problemas, fazendo uma reflexão sobre a produção histórica do conhecimento, com o

conhecimento contemporâneo da Química, bem como sua utilidade em todos os

campos da Ciência, possibilitando ao aluno analisar e discutir razões para a aceitação

de determinados fatos, raciocínios e procedimentos.

Trabalhar os conteúdos de Meio Ambiente de forma que o indivíduo e a

coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e

competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do

povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. A educação

ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo

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estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo

educativo, em caráter formal e não-formal.

Trabalhar os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na

convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos

movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais,

salientando que a educação é dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de

liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno

desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho.

Dentre a história do Paraná a química está presente em vários aspectos

econômicos, sociais e culturais envolvendo a descoberta do ouro, produção do café,

criação de gado e exploração da madeira.

A música será efeito colateral da democratização do ensino, na opinião de

especialistas. O lugar que busca e desenvolve talentos é o conservatório. O objetivo da

música na Escola é dar acesso a todas as crianças ao conhecimento.

3.1 RECURSOS DIDÁTICOS• Computador, com a utilização de softwares, aplicativo do Excel internet;

• Calculadora;

• TV Pendrive;

• Livros paradidáticos, jornais e revistas;

• Livro didático.

3.2 DESAFIOS CONTEPORÂNEOS Os Desafios Educacionais Contemporâneos: Educação Ambiental, Educação

Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola e Prevenção ao uso indevido de Drogas,

Cultura Indígena e História do Paraná serão contemplados, no decorrer do ano letivo,

por meio de leitura de textos de diferentes gêneros e sempre que houver necessidade

dentro do conteúdo programático, procurando-se sempre a formação integral do aluno

enquanto cidadão. Procurar-se-á desenvolver esses temas por meio de atividades de

Tratamento de Informações e Resoluções de Situações Problemas.

AVALIAÇÃO

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A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,

com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos

alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.

A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob os

condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre em interações

recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual,

portanto, está sujeita a alterações no seu desenvolvimento.

A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9394/96, a avaliação

formativa e processual, como resposta às históricas relações pedagógicas de poder,

passa a ter prioridade no processo educativo. Esse tipo de avaliação leva em conta o

conhecimento prévio do aluno e valoriza o processo de construção e reconstrução de

conceitos, além de orientar e facilitar a aprendizagem. A avaliação não tem finalidade

em si, mas deve subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do professor, em

busca de assegurar a qualidade do processo educacional no coletivo da escola.

No modelo tradicional e positivista de ensino, a avaliação é tão somente

classificatória, caracterizada pela presença de alunos passivos, submetidos às provas

escritas, explicitando uma relação de poder e controle do professor que verifica o grau

de memorização de suas explanações pelo aluno. Por sua vez, aos alunos, restaria

acertar exatamente a resposta esperada, única e absoluta.

Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos

científicos. Trata-se de um processo de “construção e reconstrução de significados dos

conceitos científicos” (MALDANER, 2003, p. 144). Valoriza-se, assim, uma ação

pedagógica que considere os conhecimentos prévios e o contexto social do aluno, para

(re)construir os conhecimentos químicos. Essa (re) construção acontecerá por meio

das abordagens histórica, sociológica, ambiental e experimental dos conceitos

químicos.

Por isso, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve usar

instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e

interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica,

pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, apresentação de

seminários, entre outras. Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo com

cada conteúdo e objetivo de ensino.

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Em relação à leitura de mundo, o aluno deve posicionar-se criticamente nos

debates conceituais, articular o conhecimento químico às questões sociais, econômicas

e políticas, ou seja, deve tornar-se capaz de construir o conhecimento a partir do

ensino, da aprendizagem e da avaliação. É preciso ter clareza também de que o ensino

da Química está sob o foco da atividade humana, portanto, não é portador de verdades

absolutas.

Estas Diretrizes têm como finalidade uma avaliação que não separe teoria e

prática, antes, considere as estratégias empregadas pelos alunos na articulação e

análise dos experimentos com os conceitos químicos. Tal prática avaliativa requer um

professor que compreenda a concepção de ensino de Química na perspectiva crítica.

No processo avaliativo, segundo as Diretrizes Curriculares do Paraná (2006), é

necessário que o professor faça encaminhamentos, que pressupõem a observação e a

intervenção por meio de formas escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio

de ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e

calculadora.

Finalmente, é necessário que os critérios e instrumentos de avaliação fiquem bem

claros também para os alunos, de modo que se apropriem efetivamente de

conhecimentos que contribuam para uma compreensão ampla do mundo em que

vivem.

4.1 INSTRUMENTOS AVALIATIVOS

A Matéria e Sua Natureza será abordada por meio de modelos ou

representações, relacionando a estrutura microscópica com a estrutura macroscópica.

E os fenômenos químicos explorados por representações, fórmulas químicas e

modelos.

A Biogeoquímica será abordada relacionando a atmosfera e a interação com o

meio ambiente, trazendo a consciência da educação ambiental para à compreensão do

aluno com o meio em que ele vive, seja, histórico, cultural,social e ambiental.

Relacionar as transformações químicas com o seu uso no dia a dia, tanto com as

funções químicas, soluções e reações químicas.

Tanto na Matéria e Sua natureza como na Biogeoquímica serão relacionadas as

energias envolvidas em transformações químicas, as propriedades e equilíbrio, com o

meio em que vive.

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A Química Sintética será abordada de maneira que o aluno compreenda a

transformação de novos materiais e compostos artificiais, bem como medicamentos,

utensílios gerais e até mesmo as drogas, a qual será enfatizado o seu malefício, tanto

para quem usa, como para a sociedade, através de:

• aula expositiva;

• leitura;

• atividade prática;

• atividades de fixação;

• revisão de conteúdos;

• leitura e interpretação de textos;

• pesquisas bibliográficas;

• seminários;

• vídeos com roteiros para relatórios.

Recursos

• Lousa;

• Livro didático;

• TV multimídia;

• Textos;

• Laboratório de informática;

• Laboratório de química.

4.2 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOSApós cada avaliação, o aluno terá direito à recuperação de conteúdos/estudos.

Nela, será revisto para o aluno com aproveitamento insuficiente, a área de estudos e os

conteúdos da disciplina. Para a recuperação é feita uma síntese e a determinação de

seu registro por parte dos alunos. Após cada avaliação será feita a apresentação de

suas correções e o somatório das notas. A recuperação será dada no final de cada

bimestre com uma avaliação individual de peso dez, após ser feita uma revisão do

assunto trabalhado no bimestre. Prevalecerá a maior nota obtida pelo aluno.

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REFERÊNCIAS

• CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004.

• CHASSOT, A. Para que(m) é útil o ensino. Canoas: Ed. da Ulbra, 1995.

• ALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de química:

professor/pesquisador. 2.ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2003.

*RUSSEL, J.B. Química geral. São Paulo: McGraw-hill,1986.

SAVIANI, D. A nova lei da educação: trajetórias, limites e perspectivas. 3 ed. Campinas:

Autores Associados, 1997.

DCE. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Química. Secretaria de Estado da

Educação do Paraná, (2008).

CARVALHO, Geraldo Camargo de Química Moderna - Vol. Único – São Paulo:

Scipione, 1997.MEC – Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais

para o Ensino Médio. Ciências

PARANÁ/SEED. Instrução no 017/06 SUED. SEED. Curitiba

ARCO VERDE, Y.F de Souza. Introdução às Diretrizes Curriculares. Curitiba. SEED.

2006.

SARDELLA, A.; MATEUS, E. Dicionário Escolar de Química. 3.ed. São Paulo: ÁTICA,

1992.

FELTRE, RICARDO. Química Orgânica. 6.ed. São Paulo: Moderna, 2004.

Brasil. Lei no. 10.639 de 9 de janeiro de 2003. Brasília

CEE. Deliberação no 04/06. Curitiba

PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio. Versão

preliminar, SEED: 2006.

PARANÁ/SEED. Orientações para organização do projeto político pedagógico. SEED.

2007.

PARANÁ/SEED. Química. Vários autores. SEED: 2006.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - SOCIOLOGIAFUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

A sociologia tem assumido um papel importante em uma época em que as

informações são transmitidas pela mídia com muita rapidez e em grande volume. É

impossível acompanhar e entender as mudanças e os fatos ou fenômenos que ocorrem

no mundo, sem conhecimentos sociológicos.

A ciência sociológica gestou das transformações que incitaram a ordem social

industrial do ocidente para longe dos modos de vida, características das sociedades

antecedentes. As constantes mudanças no mundo é a preocupação central da análise

da sociologia. O estudo sociológico responsabiliza-se de mapear as transformações

que ocorreram no passado e delinear as linhas mais significativas de desenvolvimento

que estão ocorrendo atualmente.

O ensino de Sociologia está relacionado com o desenvolvimento de uma

compreensão dinâmica e complexa sobre a realidade social. Sua especificidade no

ensino médio refere-se à formação de uma conscientização dos diferentes ambientes

culturais, possibilitando novas perspectivas para os fundamentos do nosso próprio

comportamento, capaz de despertar junto aos educandos e educandas uma postura

questionadora e crítica sobre o funcionamento das coletividades humanas, seus

múltiplos contextos de vida e interação.

Neste sentido, trata-se objetivamente debater os principais problemas que

interessam e afetam o conjunto das sociedades atuais, contribuindo para reflexão do

mundo e da materialidade que os cercam. Procura explicar as diferentes esferas

societais, à organização social, discutindo seu papel político, ideológico, cultural,

religioso e econômico. No entanto, é preciso estabelecer um exercício fundamental que

abrange as ciências sociais, do estranhamento e consequentemente o da

desnaturalização dos fenômenos, rompendo com o pensamento de senso comum,

propiciando uma visão relativizadora sobre a alteridade.

Em síntese, a finalidade desta disciplina tem como pressuposto teórico contribuir

para compreensão da heterogeneidade civilizacional, oferecendo aos educandos e

educandas alternativas frente aos processos de dominação e exclusão vigentes nas

sociedades contemporâneas, possibilitando assim uma transformação do próprio

sujeito.

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A importância do estudo da Sociologia no Ensino Médio se apresenta na

perspectiva de que todo conhecimento é histórico e guarda um potencial de mudança

da realidade, o educando e educanda serão agentes mais conscientes do seu papel

social, como se expressa Sarandy (2001):

“Quando o aluno compreende que os cheiros, os gestos, as gírias, as tensões e conflitos, as lágrimas e alegrias, enfim, o drama concreto dos seus pares, é em grande medida resultante de uma configuração específica de seu mundo, então a Sociologia cumpriu sua finalidade pedagógica”.

É a partir deste ponto considera-se relevante, no exercício do pensar

sociológico, manter no horizonte de análise tanto o contexto histórico do seu

aparecimento e a contribuição dos clássicos tradicionais, quanto teorias sociológicas

mais recentes. Os elementos básicos das teorias de Durkheim, Weber e Marx precisam

ser desenvolvidos levando-se em consideração o recorte temporal no qual se alicerça a

Sociologia. Isso requer a retomada do histórico da disciplina em cada teoria trabalhada.

Todos os clássicos lidam com questões da mudança social, seja com a preocupação de manutenção da ordem, seja admitindo ser o conflito inerente a ela, conforme a metodologia proposta. A partir das origens, identificam-se campos de estudo da Sociologia desde a preocupação presente nos autores clássicos com a religião e a sociedade industrial moderna e, nela, com o trabalho, conceitos que foram ganhando conformações epistemológicas e especificando as múltiplas faces do objeto de estudo sociológico. (DCE SOCIOLOGIA, 2008).

1.1 Finalidades da Sociologia no Ensino Médio

Antes de se estabelecer os objetivos para a disciplina, deveremos dimensionar a

importância da sociologia enquanto disciplina do nível médio de ensino, o que significa

perguntar sobre seu sentido, buscar compreender o que ela tem de específico que não

encontramos nas disciplinas de história, geografia ou filosofia; enfim, perguntar qual

sua especificidade em relação às demais disciplinas de humanidades. Essa pergunta

não é de fácil resposta e todo pesquisador da área de ciências humanas sabe que as

fronteiras entre as suas diversas áreas são bastante tênues. E acrescenta-se a isso o

fato de que transformar os saberes científicos em saberes escolares implica em um

grau de diferenciação e criação de identidades entre as diversas disciplinas. A história e

a geografia, provavelmente devido à longa tradição no meio escolar, estão bem

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estabelecidas, possuem um discurso construído sobre a realidade já aceito e

amplamente disponível para todos os professores. A sociologia conta com este

agravante, qual seja construir um saber organizado de modo a ser viável sua

introdução no nível médio de ensino. É importante ressaltar que as ciências possuem

fronteiras dadas, antes de tudo, por divisões políticas internas e, em se tratando de

ensino médio, é preciso criar essas diferenças e afirmar uma identidade para a

sociologia se desejamos sua (re)introdução neste segmento de ensino2.

“É o conhecimento e a explicação da sociedade pela compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos, das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como a compreensão das conseqüências dessas relações para indivíduos e coletividades” (DCE SOCIOLOGIA, 2008).

O objeto de estudo e ensino da disciplina de Sociologia são as relações que se

estabelecem no interior dos grupos na sociedade, como se estruturam e atingem as

relações entre os indivíduos e a coletividade. Ao se constituir como ciência, com o

desenvolvimento e a consolidação do capitalismo, a Sociologia tem por base a

sociedade capitalista, contudo, não existe uma única forma de interpretar a realidade e

esse diferencial deve fazer parte do trabalho do professor.

Na definição do objeto da disciplina de Sociologia para o Ensino Médio é preciso

levar em consideração que ela trabalha com as 3 áreas das Ciências Sociais:

• Antropologia (estudo do homem nos mais diversos arranjos e sistemas

culturais);

• Ciência Política (estudo dos sistemas políticos, das organizações e dos

processos políticos que envolve o Estado e seus desdobramentos nas relações

de poder);

• Sociologia (estudo das unidades que formam a sociedade - o comportamento

humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em

associações, grupos e instituições nas mais variadas relações sociais);

− OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

2 SARANDY, F. Reflexões acerca do sentido da sociologia no Ensino Médio. Revista Espaço Acadêmico, Vitória, ano 1, n. 5, out. 2001. http://www.espacoacademico. combr/005/05sofia.htm acessado em 06 fevereiro 2012.

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Num esforço de esquematização podemos afirmar que a sociologia no ensino

médio abrange três pontos fundamentais – o primeiro corresponde à construção da

cidadania por meio da formação dos cidadãos; o segundo representa a preparação

básica para o trabalho por meio do entendimento das novas formas de organização do

trabalho e da produção em tempos de globalização; e o último ponto, a promoção de

uma compreensão sociológica da realidade na qual estamos inseridos especialmente

pelo desenvolvimento de seu modo específico de pensar – constituem a preocupação

fundamental que deve nortear o ensino da sociologia e justificar a sua inclusão na

grade curricular do Ensino Médio.

Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação e coerentes com o Projeto

Político Pedagógico do Colégio Estadual Santa Clara os objetivos da disciplina são:

• Desnaturalização das ações que se estabelecem na sociedade.

• Percepção de que a realidade social é histórica e socialmente construída.

• Explicar e explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas,

desconstruindo pré-noções e pré-conceitos.

• Desenvolvimento da “imaginação sociológica”.

• Inserção do aluno como sujeito social que compreende a sua realidade imediata,

mas que também percebe o que se estabelece além dela.

• Questionamento quanto à existência de verdades absolutas, sejam elas na

compreensão do cotidiano ou na constituição da ciência.

− CONTEÚDOS

Para o desenvolvimento da disciplina de Sociologia no Ensino Médio, os

Conteúdos Estruturantes e os Conteúdos Básicos devem ser tratados de forma

articulada. Estas Diretrizes sugerem que se organizem os conteúdos da maneira como

eles estão apresentados na tabela de conteúdos básicos, ressaltando que esses se

desdobram em conteúdos específicos, próprios da contextualização dos fenômenos

estudados.

A abordagem dada aos conteúdos bem como a avaliação do processo de

ensino-aprendizagem estarão relacionadas à Sociologia crítica, caracterizada por

posições teóricas e práticas que permitam compreender as problemáticas sociais

concretas e contextualizadas em suas contradições e conflitos, possibilitando uma ação

transformadora do real.

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O professor de Ensino Médio depara-se com pelo menos três ordens de problemas,

que se mesclam no atual estágio da Sociologia, no Brasil3:

- Problemas teórico-clássicos: partir do conhecimento produzido pela Sociologia dos

clássicos, fonte de onde emana parte considerável da produção e, inclusive, dos limites

de algumas explicações sobre aspectos da realidade social contemporânea;

- Problemas metodológicos: compreender as diferenças e similitudes entre os méto-

dos compreensivo (Weber), funcionalista (Durkheim) e dialético (Marx), dimensionando

dificuldades na produção de uma teoria sociológica única e alargando a capacidade de

análise para abordagens mais recentes de autores estrangeiros ou brasileiros;

- Problemas pedagógicos: precisar os problemas sociológicos e sociais na

perspectiva epistemológica e empírica, respectivamente, adequando o uso de teorias e

vertentes explicativas à necessidade de trabalhar exemplos sempre contextualizados

da realidade de hoje, sobretudo a brasileira.

1º ANO DO ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

3 PARANÁ, Governo do estado do. Diretrizes Curriculares de Sociologia para a Educação Básica. Curitiba: SEED/SUED, p. 72, 2008.

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O surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas.

O processo de Socialização e as Instituições Sociais

Trabalho, Produção e Classes Sociais

1 - Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social.

2 - Teorias sociológicas (clássicas): Auguste Comte, Émile Durkheim, Marx Weber e Karl Marx.

3 - Pensamento social brasileiro.

4 - Processo de socialização. Instituições familiares. Instituições escolares. Instituições religiosas, Instituições de reinserção.

5 - O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades. Desigualdades sociais: estamentos, castas

Discussão do processo de modernidade – renascimento, reforma protestante, iluminismo, revoluções burguesas.

Teoria de Comte – explicação dos problemas sociais – teoria dos 3 estágios, características do pensamento científico, a ciência da sociedade – características e problemáticas, o papel das instituições. Teoria de Durkheim - relação indivíduo x sociedade, definição do objeto e método, conceitos mais importantes que possam ser mobilizados nas discussões dos outros conteúdos da série. Teoria de Max Weber – relação indivíduo x sociedade, definição de método e objeto, relação entre o conhecimento sociológico e o conhecimento histórico, conceitos mais importantes que possam ser mobilizados nas discussões dos outros conteúdos da série. Teoria de Karl Marx – compreensão do papel da história para Marx, explicação do processo de desenvolvimento do capitalismo, proposta para solução dos problemas sociais que possam ser mobilizados nas discussões dos outros conteúdos da série.

Cabe a escolha de alguns autores (considerados importantes pelo o professor) e o trabalho com os conceitos e teorias explicativas desenvolvidas por estes autores buscando apontar

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e classes sociais. Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições.Globalização e Neoliberalismo; Trabalho no Brasil; Relações de trabalho.

com quem eles dialogam, qual a relevância desta obra no cenário nacional, como eles pensam a sociedade, que propostas apresentam para solução das problemáticas apontadas (quando isto estiver presente na obra). Alguns autores sugeridos : Gilberto Freyre, Oliveira Viana, Sérgio Buarque de Holanda, Florestan Fernandes, Antônio Candido, Octavio Ianni, Francisco Weffort, José de Souza Martins, Fernando Henrique Cardoso, dentre outros.

A socialização – socialização primária, secundária, contato, relação, interação, grupos sociais. Conceito de instituições sociais. Instituições familiares – perspectivas teóricas sobre a família, diversidade familiar, novos arranjos familiares, papéis de gênero e família, violência e abuso na vida familiar. Instituições escolares: perspectiva teórica sobre a escola em Durkheim, Marx, Weber, Bourdieu, Gramsci, dentre outros; teorias sobre a educação escolar e a desigualdade social, educação e industrialização (relação), educação e novas tecnologias, privatização da educação. Instituições religiosas: definição de religião; diversidade religiosa; perspectivas teóricas sobre a religião em Durkheim, Max Weber, Marx, dentre outros; gênero e religião; novos movimentos religiosos; fundamentalismo religioso; milenarismo. Instituições de

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reinserção: prisões, manicômios, educandários, asilos, dentre outros.

Modos de produção, desemprego, desemprego conjuntural e desemprego estrutural, subemprego e informalidade, fordismo, taylorismo e toyotismo, reforma agrária, reforma sindical. Estatização e privatização, flexibilização, terceirização, agronegócios, voluntariado e cooperativismo, economia solidária, parcerias público-privadas, capital humano, empregabilidade e produtividade, relações de mercado.

2º ANO DO ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Poder, Política e Ideologia

Direito, Cidadania e Movimentos Sociais

Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social.

1 - Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; Conceitos de poder, conceitos de ideologia, conceitos de dominação e legitimidade; Estado no Brasil; Democracia, autoritarismo, totalitarismo; As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

2 - Direitos civis, políticos e sociais, Direitos humanos, conceitos de cidadania. movimentos sociais,

O surgimento da sociologia e as teorias sociológicas estarão presentes em todas as séries. Articula-se os momentos históricos mais relevantes para discussão dos conteúdos anuais, bem como quais os conceitos mais importantes dos teóricos clássicos podem ser utilizados nas discussões propostas para o ano.

Processo de modernidade, formação do capitalismo; conceito de estado, estado moderno, formas de organização do estado ( absolutismo, liberal, bem-estar social, socialismo), conceito de política, conceito de alienação, partidos políticos, conceito de estado

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movimentos sociais no Brasil, a questão ambiental e os movimentos ambientalistas, a questão das ONG's.

weberiano, violência legítima, violência urbana, violência contra “minorias”, violência simbólica, criminalidade, narcotráfico, crime organizado.

Construção moderna dos direitos, histórico dos direitos humanos - alcances e limites, cidadania, políticas afirmativas, políticas de inclusão, definição de minorias. definição de movimentos sociais, movimentos sociais urbanos, movimentos sociais rurais, movimentos conservadores, neoliberalismo, redefinição das funções do estado, problemas ambientais.

3º ANO DO ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Cultura e Indústria Cultural

Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social.

1 - Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades, diversidade cultural, cultura afro-brasileira.

2 - Identidade, relações de gênero, cultura afro-

O surgimento da sociologia e as teorias sociológicas estarão presentes em todas as séries. Articula-se os momentos históricos mais relevantes para discussão dos conteúdos anuais, bem como quais os conceitos mais importantes dos teóricos clássicos podem ser utilizados nas discussões propostas para o ano.

Os conceitos de cultura nas escolas antropológicas (evolucionismo, funcionalismo, culturalismo, estruturalismo, pós-moderna\crítica), antropologia brasileira. diversidade, diferença cultural; relativismo, etnocentrismo, alteridade,

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brasileira, Indústria cultural, meios de comunicação de massa, sociedade de consumo, indústria cultural no Brasil.

roteiro para pesquisa de campo.

Identidades como projeto e/ou processo; identidades e sociabilidades; identidades e globalização; identidades e movimentos sociais; construção social do gênero; construção social da cor; minorias, preconceito, hierarquia e desigualdades; dominação, hegemonia e contramovimentos. Escola de Frankfurt, cultura de massa, cultura erudita, cultura popular, sociedade de consumo.

O conteúdo - surgimento da sociologia e as teorias sociológicas estarão

presentes em todas as séries como um modo de contextualizar (introduzir) os

conteúdos a partir das principais teorias (olhares) sociológicas. Aqui também é o

momento do professor apresentar, ainda que rapidamente, a própria especificidade do

pensamento social (no Brasil e no mundo), sua gênese, fundamentos e relevância para

compreensão das dinâmicas sociais (conteúdos) apresentadas no Bloco.

Os conteúdos estruturantes e o seu foco:

• O processo de socialização e as instituições sociais

Foco primordial: A constituição social dos indivíduos.

• Trabalho, produção e classes sociais

Foco primordial: Relações de produção e consumo no sistema capitalista.

• Poder, política e ideologia

Foco primordial: Estado, governo e relações de poder na modernidade.

• Direitos, cidadania e movimentos sociais

Foco primordial: Modos de participação e transformação das sociedades

contemporâneas.

• Cultura e Indústria Cultural

Foco primordial: Aprender a olhar a si mesmo e aos outros a partir do contato com a

diversidade de modos pensar, viver e se relacionar nas diferentes sociedades; e o

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processo de mercantilização das produções culturais nas sociedades modernas.

− METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Para o professor ensinar Sociologia é um desafio. Isso se deve ao fato às

transformações constantes da sociedade e consequentemente do meio, por isso o

professor tende a usar todos os métodos possíveis, além de intensas pesquisas o que

possibilita aulas expositivas abrindo espaços para o diálogo entre professor e alunos,

discussões em grupo e atividades de sala de aula, onde o professor faz uso do vídeo,

retroprojetor, jornais, revistas, além do giz e do quadro negro. Outro método é aulas

práticas como saídas a campo, o que torna a aula mais agradável e interessante o que

resultará numa melhor aprendizagem.

Os conteúdos básicos e específicos que devem ser trabalhados:- Cultura afro-brasileira (Lei n°10.639\03);

- Cultura Indígena (Lei n°11.645\08);

- Meio Ambiente (Lei n°9.795\99);

- Direito da Criança e do Adolescente (Lei n°11.525\07);

- Educação Tributário Fiscal (decreto n° 1143\99 – portaria n° 413\02);

As orientações dos Programas Socioeducacionais4:- Enfrentamento da Violência na Escola;

- Prevenção ao uso de Drogas;

- Educação Sexual, incluindo Gênero e Diversidade Sexual;

Na Sociologia, devemos atentar especialmente para as problematizações,

contextualizações e compreensões que podem ser realizadas a partir de diferentes

recursos:

• Exercício de leitura e produção de textos, reportagens de revistas, jornais entre

outros;

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• Pesquisa envolvendo internet e biblioteca;

• Pesquisa de Campo (a pesquisa deve ser iniciada a partir da discussão com o

grupo de alunos devidamente orientados sobre o tema a ser pesquisado e o eu

enfoque. Em seguida, deverá partir do referencial teórico, fontes bibliográficas,

realização de um roteiro para conduzir a observação ou entrevistas. Coleta de

dados, organização dos dados e sistematização para análise. Pesquisa quantita-

tiva ou qualitativa.

• Recursos áudio-visuais, (DVDs, vídeos, CDs, documentários e filmes) devem

passar previamente pela explicação do professor, descrevendo o que se quer

trabalhar, observar, analisar.

• Utilização de letras de músicas;

• Trabalhos em grupos;

• Debates; seminários;

AVALIAÇÃOA proposta de avaliação deve ser embasada na Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional (LDBEN 9394\96 e Deliberação 07\99 do CEE) determina que a

avaliação do processo de ensino-aprendizagem seja formativa, diagnóstica e

processual.

Considerando ainda que cada escola possui o seu Projeto Político Pedagógico e

este deve explicitar a concepção de avaliação que orientará a prática dos professores,

a avaliação deve se um instrumento que possibilite a intervenção pedagógica a todo o

momento e leve em consideração que os alunos têm diferentes ritmos de

aprendizagem, identificado as dificuldades e possibilitando a intervenção a todo

momento a todo o tempo.

As atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo devem possibilitar ao aluno a

apropriação dos conteúdos e posicionamento crítico frente aos diferentes contextos

sociais. O processo de avaliação deve considerar, na mudança de pensamento e

atitude do aluno, alguns elementos que demonstram o êxito do processo de ensino/

aprendizagem, quais sejam: a aprendizagem, a compreensão, o questionamento e a

participação do aluno.

É importante, diversificar as técnicas e os instrumentos de avaliação, não

apenas por meio de provas escritas, mas também usar técnicas e instrumentos que

possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como:

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29. Aulas expositivas dialogadas; aulas em visitas guiadas a instituições e mu-

seus, quando possível;

• Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos;

• Leituras de textos: clássico-teóricos, teórico-contemporâneos, temáticos, didáti-

cos, literários, jornalísticos;

• Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em leituras e pesqui-

sa: pesquisa de campo, pesquisa bibliográfica;

• Análises críticas: de filmes, documentários, músicas, propagandas de TV; análi-

se crítica de imagens (fotografias, charges, tiras, publicidade), entre outros.

Entendemos que os critérios e formas de avaliar dependem muito da condição

das aulas e dos conteúdos trabalhados, onde o professor possibilitará avaliações

diferenciadas para os alunos, como, por exemplo, avaliação diagnóstica, somatória e

contínua. Esses instrumentos serão selecionados de acordo com cada conteúdo e

objetivo de ensino, levando-se em conta os principais critérios de avaliação em

Sociologia: a formação de conceitos básicos e o entendimento das relações

envolventes da ciências sociais.

A recuperação de estudos, leva em consideração as praticas de ensino e

aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica nos debates, que acompanham os

textos ou filmes, a participação nas pesquisas de campo, seja a produção de textos

que demonstrem capacidade de articulação entre a teoria e prática, enfim, várias

podem ser as formas desde que se tenha como perspectiva ao selecioná-las a clareza

dos objetivos que se pretende atingir, no sentido da apreensão, compreensão e

reflexão dos conteúdos pelo educando/a.

Observar a coerência e atinência na argumentação são critérios importantes.

A(s) avaliação(s) de recuperação é permanente numa relação dialógica. Também será

levada em consideração a criatividade, consistência e a originalidade nas atividades

propostas.

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REFERÊNCIAS

ARON, R. As etapas do Pensamento Sociológico. 6° ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

FREITAG, B. A teoria critica ontem e hoje. São Paulo: Brasiliense, 2004.

GIDDENS, A. Sociologia. 4° ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

GIROUX, H. Os Professores como intelectuais. Rumo a pedagogia crítica da aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 1997.

GUARESCHI, P. A. Sociologia Crítica. 33°ed. Porto Alegre: Mundo Jovem, 1994.

PARANÁ, Governo do estado do. Diretrizes Curriculares de Sociologia para a Educação Básica. Curitiba: SEED/SUED, 2008.

REX, J. Problemas fundamentais da teoria sociológica: possibilidades de aplicação de uma metodologia científica. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1973.

SANTOS, M. B. dos. A sociologia no contexto das Reformas do Ensino Médio. In: CARVALHO, L. de. (Org.). Sociologia e ensino em debate. Ijuí: Ed. Univ. Ijuí, 2004.

SARANDY, F. Reflexões acerca do sentido da sociologia no Ensino Médio. Revista Espaço Acadêmico, Vitória, ano 1, n. 5, out. 2001. http://www.espacoacademico. combr/005/05sofia.htm acessado em 14 maio 2008.

SILVA, T.T. O que produz e o que reproduz em educação. Porto Alegre: Artmed, 1992.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

DISCIPLINA - EDUCAÇÃO FÍSICA. ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

A proposta pedagógica curricular é um instrumento eficaz para a racionalização do processo ensino-aprendizagem, é também um pré requisito à prática da Educação Física no ensino fundamental e médio, atendendo a exigência da disciplina e da didática educacional.

A Educação Física é muito importante na medida em que possibilita aos educandos uma reflexão sobre o corpo em movimento e cultura corporal. Assim, viabilizando e efetivando a emancipação do ser humano.

Portanto, a Educação Física deve ser trabalhada sobre o viés de interlocução com disciplinas diversificadas, que permitam entender o corpo em sua complexidade, ou seja, sobre uma abordagem biológica, antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política por sua constituição interdisciplinar.

6ª ano

Conteúdos estruturantes Básicos

ESPORTE

ColetivoIndividual

JOGOS E BRINCADEIRAS

Jogos de tabuleiro Jogos e brincadeiras popularesJogos cooperativos Brincadeiras e Cantigas de rodas

DANÇADanças criativasDanças de ruaDanças folclóricas

GINÁSTICAGinástica RítmicaGinástica geralGinástica circenseLutas de aproximação

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LUTAS Capoeira

7ª ano

Conteúdos estruturantes Básicos

ESPORTE

ColetivoIndividual

JOGOS E BRINCADEIRAS

Jogos de tabuleiro Jogos e brincadeiras popularesJogos cooperativos Brincadeiras e Cantigas de rodas

DANÇADanças criativasDanças de ruaDanças folclóricasDanças circulares

GINÁSTICAGinástica RítmicaGinástica geralGinástica circense

LUTASLutas de aproximaçãoCapoeira

8ª ano

Conteúdos estruturantes Básicos

ESPORTE

ColetivoIndividual

JOGOS E BRINCADEIRAS

Jogos de tabuleiro Jogos e brincadeiras popularesJogos cooperativos Jogos dramáticos

DANÇADanças criativasDanças circulares

GINÁSTICAGinástica RítmicaGinástica geralGinástica circense

LUTASLutas com instrumento mediadorCapoeira

9ª série

Conteúdos estruturantes Básicos

ESPORTERadicais ColetivoIndividual

JOGOS E BRINCADEIRASJogos de tabuleiro Jogos dramáticosJogos cooperativos Danças circulares

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DANÇA Danças criativas

GINÁSTICAGinástica RítmicaGinástica geral

LUTASLutas com instrumento mediadorCapoeira

ENSINO MÉDIO1ª Série

Conteúdos estruturantes Básicos

ESPORTE

ColetivoIndividual

JOGOS E BRINCADEIRASJogos de tabuleiro

DANÇADanças folclóricas

GINÁSTICA Ginástica Artística

LUTASLutas com aproximação

2ª Série

Conteúdos estruturantes Básicos

ESPORTEColetivoIndividual

JOGOS E BRINCADEIRASJogos dramáticos

DANÇA Danças de rua

GINÁSTICA Ginástica de academia

LUTAS Lutas que mantêm a distância

3ª Série

Conteúdos estruturantes Básicos

ESPORTEColetivoIndividual

JOGOS E BRINCADEIRASJogos cooperativos

DANÇA Danças de salão

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GINÁSTICA Ginástica geral

LUTAS Lutas com instrumento mediadorCapoeira

METODOLOGIA

A Educação Física Escolar dispõe de uma diversidade de formas de abordagens para a aprendizagem, entre elas as situações de jogos coletivos, os exercícios de preparação corporal, de aperfeiçoamento, de improvisação, a imitação de modelos, a apreciação de discursos, circuitos, atividades recreativas, enfim, todos devem ser utilizadas como recursos para a aprendizagem.

O conhecimento da cultura corporal de movimento deve construir-se num instrumento de compreensão, da realidade social e humana do aluno e nesse sentido é fundamental que se garanta ao aluno o acesso às informações diversificadas e recursos para obtê-la, sendo que a função social da Educação Física é contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as praticas corporias. Entre eles, incluem-se os próprios processos de ensino e aprendizagem.

Por meio da percepção de diversidade de estilos, dos diferentes tempos de assimilação do conhecimento e também diferentes níveis motivacionais, o aluno poderá construir uma atitude inclusiva e não seletiva.

A História e Cultura Afro-brasileira (Lei nº 10.639/03) e Cultura Indígena (Lei nº 11.645/08), são abordadas dentro dos conteúdos básicos e específicos: Capoeira, Dança Indígena, Dança Afro, Movimento HIP HOP e Jogos e brincadeiras Indígenas.

O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a produção e distribuição de material didático adequado.”

Os Temas sócioeducacionais (Enfrentamento a Violência na Escola, Prevenção ao uso indevido de drogas, Educação Fiscal, Educação Sexual e Gênero e Diversidade ) serão abordados conforme a demanda da turma.

O aluno deverá ter oportunidade de trabalhar em grupo, como forma de integração e interação, desenvolvendo o espírito de liderança e auto estima, melhorando o relacionamento afetivo, aluno-aluno, aluno-professor. Podemos nessa relação estabelecer o exercício do diálogo com o objetivo de aprendizagem que ao adquirir dimensões aprofundadas e ampliadas quanto a sua dimensão social, gerando um maior número de questionamentos, necessidades de pesquisas e de vivências, pois se trabalha com o conhecimento vivo, o que mais se aproxima da realidade do aluno.

RECURSOS:DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

Bolas, colchonetes, cordas, bambolês, cones, raquetes, mesa de tênis, filmes, sites e livros.

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TECNOLÓGICOSSom, TV multimídia e laboratório de informática.

AVALIAÇÃO

A avaliação nas aulas de Educação Física é vista como um processo contínuo, permanente e cumulativo, com o trabalho organizado, visando as diversas praticas corporais, o constante crescimento individual do aluno, evidências na formas de ginástica, do esporte, dos jogos, das danças e das lutas, possibilitando ao aluno, refletir e se posicionar criticamente com o intuito de construir uma relação com o mundo.

A avaliação deverá ser feita após um diagnóstico, verificando o aprendizado anterior do educando, servindo assim de base para o desenvolvimento do trabalho pretendido, sendo diária, constante e somativa. Serão utilizados os seguintes instrumentos avaliativos: seminários, debates, trabalhos teóricos e práticos, discussões e provas.

Critérios de avaliação em Educação Física: Espera-se que o aluno aprenda respeitar regras; Desenvolva capacidades

coordenativas; Aplique os conhecimentos no seu dia a dia; Participe das atividades propostas; Desenvolva Atitudes de cooperação; Respeite a diversidade cultural de gênero e sexualidade; Respeite e desenvolva atividades coletivamente; Desenvolva a criticidade; Valorize a cultura local.

A recuperação de estudos se realizará conforme descreve o Projeto Político Pedagógico do Colégio: a recuperação de estudos que se dá de forma paralela, no primeiro momento são realizadas avaliações dos conteúdos ensinados e após a verificação, correção e análise realizada, é feita a retomada dos conteúdos não aprendidos procurando utilizar-se de metodologia diferenciada, em seguida é aplicada outro instrumento avaliativo para nesse momento atribuir uma nota. Segundo a Lei de Diretrizes e Base LDB (1996): “Art. 12 Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento”.

REFERÊNCIAS

BRACHT, Valter. Educação física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister, 1992.

ESCOBAR, M. O. Cultura corporal na escola: tarefas da educação física. Revista motrivivência, nº 08, p. 91-100, Florianópolis: Ijuí, 1995.

FOURQUIN, Jean-Claude. Escola e Cultura. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

FREIRE, João Batista. Educação de Corpo inteiro: teoria e pratica da educação física. São Paulo: Scipione, 1992.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. São Paulo: Cortez/autores associados, 1991.

SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do estado do Paraná: Educação Física, Curitiba, 2008.

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PROPOSTA PRDAGÕGICA CURRICULARPPC DA DISCIPLINA DE ENSINO DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O Ensino Religioso, destinado para as escolas estaduais públicas do Paraná,

conforme o “Art.33- o Ensino Religioso é de matrícula facultativa, e parte integrante

da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais da escola

pública de educação básica assegurando o respeito a diversidade cultural religiosa

do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.

§ 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição

dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e

admissão dos professores.

§ “2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes

denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso.”.

Neste sentido é importante salientar que apenas no ano de 1997, foi elaborado os

PCN’s do ensino Religioso. E em 2002 o Conselho Estadual de Educação do Paraná

CEE aprovou a deliberação 03/02 que regulamentou o Ensino Religioso nas

escolas públicas do Paraná. E a SEED elaborou a instrução conjunta 001/02 do

DEEF/SEED, que estabeleceu as novas normas para o Ensino Religioso.

O ensino religioso é diferente de aula de religião ou de doutrinação. Tem como

objetivo a análise das manifestações do Sagrado, possibilitando ao estudante o

conhecimento e a compreensão da religião como fator cultural e social, promovendo

o respeito às diferenças no convívio entre pessoas.

Desta forma, o Ensino Religioso contribui para superar a desigualdade étnica e

religiosa, e garantir o direito constitucional de liberdade de crença e expressão,

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conforme artigo V, inciso VI, da constituição brasileira, que por sua vez adere ao

laicismo, que assegura a liberdade de expressão cultural e religiosa. Sendo assim

contribui também para que no dia a dia da escola, o respeito à diversidade seja

construído e consolidado.

Em relação ao professor é necessário que o mesmo compreenda que no

ambiente da escola, as religiões interessam como objetivo de conhecimento. O que

sugere que as religiões podem ser tratadas como conteúdo, uma vez que o sagrado

compõe o universo humano, bem como as organizações das diferentes sociedades.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

* Paisagem Religiosa

* Universo Simbólico Religioso

* Texto Sagrado

CONTEÚDOS BÁSICOS 6ª SÉRIE/ 7º ANO

* Temporalidade Sagrada

* Festas Religiosas

* Ritos

* Vida e Morte

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A religião faz parte do patrimônio da humanidade e se relacionam com diversos

aspetos da sociedade, como política, economia e cultura. Neste sentido os

conteúdos visam superar o preconceito e desprender-se de seu caráter doutrinário.

A disciplina de Ensino Religioso tem como intenção oferecer subsídios para que

os alunos entendam como os grupos sociais se organizam e se relacionam com o

sagrado e como superar as desigualdades étnico-religiosas, garantindo o direito de

liberdade de crença e de culto através da autonomia de escolha de cada indivíduo.

A metodologia deve ser voltada para um ensino que proporciona o debate, as

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divergências, a dúvida, a diferença de idéias e a reflexão pela exposição de

conteúdos formalizados.

Para atingir os objetivos da disciplina que se ancora na superação das práticas

tradicionais, propõe-se uma aula a partir da experiência do aluno e de seu

conhecimento prévio para então trabalhar com o conteúdo formal. Em seguida deve

trabalhar com a problematização desse conteúdo, ou tema da aula, sempre

contextualizando e propiciando ao estudante a ampliação de sua visão de mundo. É

importante propor ao debate, a leitura, a produção de textos, trabalhos em grupos e

individuais, a pesquisa, o uso de recursos audiovisuais e tecnológicos, a fim de

contribuir com o processo de ensino-aprendizagem. As aulas serão conduzidas de

maneira a proporcionar a análise das diferentes formas das manifestações do

sagrado em diversos contextos históricos e culturais dos ritos e cultos religiosos.

AVALIAÇÃO

As formas de avaliação serão definidas em consonância com a metodologia,

privilegiando a observação da construção cognitiva do aluno e sua produção escrita,

oral e também das atitudes de respeito pelas diferenças culturais e religiosas.

A avaliação em qualquer disciplina, assim como na disciplina de Ensino

Religioso é instrumento de investigação e reflexão sobre a prática pedagógica, que

possibilita rever a metodologia e as estratégias a fim de enriquecê-las. O fenômeno

religioso é um dado de cultura e de identidade presente em cada grupo social.

REFERÊNCIAS

BIACA, Valmir; SOUZA, Élson Oliveira; SCHOLGL, Emerli; JUNQUEIRA, Sérgio

Rogério Azevedo [e] SANT’ANA, SIMONATO, René. O sagrado no ensino

religioso. Curitiba: SEED- PR, 2008.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil:

promulgada em 5 de outubro de 1988. Contém as emendas constitucionais

posteriores. Brasília, DF: Senado, 1988.

BURIM, Luiz Antonio, Temas de Ensino Religioso, 2004. FIGUEIREDO, A.P. Ensino Religioso- Perspectivas Pedagógicas. 2ed. Petrópolis:

Vozes, 1994.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA - EFMINTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVAO ser humano, em seu processo evolutivo, foi desenvolvendo a cultura e, como

tal, dominando a fala, a escrita, a criação e domínio de técnicas diversas (desde a

habitação à agricultura) e organização social. Em todo esse processo, o ser humano foi

percebendo-se como agente transformador, como sujeito da História.

Um sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que está

inserido, mas é, também, um ser singular, que atua no mundo a partir do modo como o

compreende e como dele lhe é possível participar. Ao definir qual formação se quer

proporcionar a esses sujeitos, a escola contribui para determinar o tipo de participação

que lhes caberá na sociedade. Por isso, as reflexões sobre currículo têm, em sua

natureza, um forte caráter político.

Para as teorias críticas, nas quais as diretrizes se fundamentam, o conceito de

contextualização propicia a formação de sujeitos históricos – alunos e professores –

que, ao se apropriarem do conhecimento, compreendem que as estruturas sociais são

históricas, contraditórias e abertas. É na abordagem dos conteúdos e na escolha dos

métodos de ensino advindo das disciplinas curriculares que as inconsistências e as

contradições presentes nas estruturas sociais são compreendidas. Essa compreensão

se dá num processo de luta política em que estes sujeitos constroem sentidos múltiplos

em relação a um objeto, a um acontecimento, a um significado ou a um fenômeno.

Assim, podem fazer escolhas e agir em favor de mudanças nas estruturas sociais.

O ensino de História na Educação Básica busca-se despertar reflexões a

respeito de aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais, e das relações entre o

ensino da disciplina e a produção do conhecimento histórico.

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Este ensino pode ser analisado sob duas perspectivas: uma que o compreende

a serviço dos interesses do Estado ou do poder institucional; e outra que privilegia as

contradições entre a História apresentada nos currículos e nos livros didáticos e a

história ensinada na cultura escolar.

Para os anos finais do Ensino Fundamental a escolha dos recortes temáticos

que organizam os conteúdos básicos se deve à opção política e teórico metodológica

de romper com a narrativa histórica tradicional, linear, eurocêntrica, homogeneizadora e

totalizante da divisão quadripartite (Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea).

A considerar que a formação da consciência histórica dos estudantes,

expressada em suas múltiplas narrativas, é a finalidade do ensino e da aprendizagem

em História, deve-se compreender que os temas históricos são a expressão narrativa

das experiências do tempo. Ou seja, no que se referem à formação histórica, as

narrativas, com suas múltiplas temporalidades, materializam as experiências históricas

dos sujeitos por meio dos temas históricos. A articulação desses recortes temáticos aos

conteúdos estruturantes explicita-se na sugestão de conteúdos básicos apresentada.

Para o Ensino Médio (em bloco), reforça-se a idéia de que os conteúdos

básicos são os temas históricos. Essa identificação se justifica pela opção teórico-

metodológica, pela história temática. Os temas históricos estão necessariamente

articulados aos conteúdos estruturantes. A especificidade, nesse nível de ensino, está

na formação de uma maior complexidade conceitual na explicação e interpretação

históricas dos conteúdos específicos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/CONTEÚDOS ESPECÍFICOSConsideram-se Conteúdos Estruturantes da disciplina de História:

• Relações de trabalho;

• Relações de poder;

• Relações culturais;

Estes Conteúdos Estruturantes apontam para o estudo das ações e relações

humanas que constituem o processo histórico, o qual é dinâmico. As relações culturais,

de trabalho e de poder são consideradas recortes deste processo histórico. Por meio

destes Conteúdos Estruturantes, o professor deve discorrer acerca de problemas

contemporâneos que representam carências sociais concretas. Dentre elas, destacam-

se, no Brasil, as temáticas da História local, História e Cultura Afro-Brasileira, da

História do Paraná e da História da cultura indígena, constituintes da história desse

país, mas, até bem pouco tempo, negadas como conteúdos de ensino.

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Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude,

conceitos, teorias ou práticas, que identificam e organizam os campos de estudos de

uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto

de estudo/ensino. Esses conteúdos são selecionados a partir de uma análise histórica

da ciência de referência (quando for o caso) e da disciplina escolar, sendo trazidos para

a escola para serem socializados, apropriados pelos alunos, por meio das

metodologias críticas de ensino-aprendizagem.Por serem históricos, os conteúdos estruturantes são frutos de uma construção

que tem sentido social como conhecimento, ou seja, existe uma porção de

conhecimento que é produto da cultura e que deve ser disponibilizado como conteúdo,

ao estudante, para que seja apropriado, dominado e usado. Esse é o conhecimento

instituído. Além desse saber instituído, pronto, entretanto, deve existir, no processo de

ensino/aprendizagem, uma preocupação com o devir do conhecimento, ou seja,

existem fenômenos e relações que a inteligência humana ainda não explorou na

natureza. Portanto, de posse de alguns conhecimentos herdados culturalmente, o sujeito deve entender que isso não é

todo o conhecimento possível que a inteligência tem e é capaz de ter do mundo, e que existe uma consciência,

uma necessidade intrínseca e natural de continuar explorando o “não saber” (CHAUÍ, 1997), a natureza

(VASQUEZ, 1997).

HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL: 6º ANO - Os Diferentes Sujeitos Suas Culturas Suas Histórias

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ENSINO FUNDAMENTAL: 7º ANO - A Constituição Histórica do Mundo Rural e Urbano e a Formação da Propriedade em Diferentes Tempos e EspaçosCONTEÚDOS

ESTRUTU

RANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOSABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Relações

de

As relações de

propriedade.• A abordagem metodológica dos

conteúdos para o ensino fundamental

parte da história loca/Brasil para o mundo;

• Esta sugestão de conteúdos tem como

finalidade avaliar processualmente como os

mundos do campo e da cidade e suas relações

NTESTUCONTEÚDOS

ESTRUTURA

NTES TES

CONTEÚDOS

CONTEÚDOS

BÁSICOS

ABORDAGEM

TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Relações

de

trabalho

Relações

de poder

Relações

culturais

A experiência

humana no

tempo.

Os sujeitos e

suas relações

com o outro no

tempo.

As culturas

locais e a

cultura comum.

• A abordagem metodológica dos

conteúdos para o ensino fundamental

parte da história local/Brasil para o

mundo;

• deverão ser considerados os

contextos relativos às histórias local,

da América Latina, da

África e da Ásia;

• os conteúdos básicos pretendem

desenvolver a análise das

temporalidades (mudanças,

permanências, simultaneidades e

recorrências) e das periodizações;

• os conteúdos específicos devem

estar articulados aos conteúdos

básicos e estruturantes;

• o confronto de interpretações

historiográficas e documentos

históricos permitem aos estudantes

formularem idéias históricas próprias

e expressá-las por meio de narrativas

históricas.

• Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade

estudar e avaliar de modo processual as estruturas

que simultaneamente inibem e possibilitam as

manifestações culturais que os sujeitos promovem

numa relação com o outro instituído por um

processo histórico.

• Pretende perceber como os estudantes

compreendem: a experiência humana, os sujeitos e

suas relações com o outro no tempo; a cultura local

e a cultura comum.

• Verificar a compreensão do aluno acerca da

utilização do documento em sala de aula,

propiciando reflexões sobre a relação passado/

presente.

• Cabe ao professor, no decorrer do processo,

elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes

de sistematizar as idéias históricas produzidas pelos

estudantes.

• No processo avaliativo deve-se fazer uso: de

narrativas e documentos históricos, inclusive os

produzidos pelos alunos; verificação e confronto de

documentos de diferentes naturezas como: os mitos;

lendas; cultura popular, festa e religiosidade;

constituição do pensamento científico; formas de

representação humana; oralidade e a escrita e

formas de narrar à história etc.

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trabalho

Relações

de poder

Relações

culturais

A constituição

histórica do

mundo do

campo e do

mundo da

cidade.

As relações

entre o campo e

a cidade.

Conflitos e

resistências e

produção

cultural campo/

cidade.

• deverão ser considerados os contextos

relativos às histórias local, da América

Latina, da África e da Ásia;

• os conteúdos básicos pretendem

desenvolver a análise das temporalidades

(mudanças, permanências,

simultaneidades e recorrências) e das

periodizações;

• os conteúdos específicos devem estar

articulados aos conteúdos básicos e

estruturantes;

• o confronto de interpretações

historiográficas e documentos históricos

permitem aos estudantes formularem

idéias históricas próprias e expressá-las

por meio de narrativas históricas.

de propriedade foram instituídos por um

processo histórico;

• Pretende perceber como os estudantes

compreendem: a constituição histórica do

mundo do campo e do mundo da cidade; as

relações entre o campo e a cidade; conflitos e

resistências; e produção cultural campo cidade.

• Cabe ao professor, no decorrer do processo,

elencar diferentes instrumentos avaliativos

capazes de sistematizar as idéias históricas

produzidas pelos estudantes.

• No processo avaliativo deve-se fazer uso: de

narrativas e documentos históricos, inclusive os

produzidos pelos alunos; verificação e confronto

de documentos de diferentes naturezas

ENSINO FUNDAMENTAL: 8º ANO - O Mundo do Trabalho e os Movimentos de ResistênciaCONTEÚDOS

ESTRUTURANTESCONTEÚDOS

BÁSICOSABORDAGEM

TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

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Relações de

Trabalho

Relações de

Poder

Relações

culturais

História das

relações da

Humanidade

com o trabalho.

O trabalho e a

vida em

sociedade.

O trabalho e as

contradições da

modernidade.

Os

trabalhadores e

as conquistas

de direito.

• A abordagem metodológica

dos conteúdos para o

ensino fundamental parte da

história loca/Brasil para o

mundo;

• deverão ser considerados

os contextos relativos às

histórias local, da América

Latina, da

África e da Ásia;

• os conteúdos básicos

pretendem desenvolver a

análise das temporalidades

(mudanças, permanências,

simultaneidades e

recorrências) e das

periodizações;

• os conteúdos específicos

devem estar articulados aos

conteúdos básicos e

estruturantes;

• o confronto de

interpretações

historiográficas e

documentos históricos

permitem aos estudantes

formularem idéias históricas

próprias e expressá-las por

meio de narrativas

históricas.

• Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade

avaliar processualmente os mundos do trabalho

instituídos por um processo histórico.

• Pretende perceber como os estudantes

compreendem: as relações dos mundos do trabalho

que estruturam as diversas sociedades no tempo

(sociedades indígenas, trabalho coletivo, patriarcal,

escravocrata, servil e assalariado). As contradições

de classe na sociedade capitalista; as lutas pelos

direitos trabalhistas. O trabalho e a vida em

sociedade e o significado do trabalho em diferentes

sociedades; as três ordens do imaginário feudal; o

entretenimento na corte e nas feiras; fim da

escravidão, o nascimento da fábricas/cortiços; vilas

operárias. O trabalho na modernidade, as classes

trabalhadora/capitalista no campo e na cidade, a

crise da produção e do trabalho a partir de 1929;

ciência e tecnologia, saber/poder; a indústria do

lazer, da arte (...).

• Cabe ao professor, no decorrer do processo,

elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes

de sistematizar as idéias históricas produzidas pelos

estudantes.

• No processo avaliativo deve-se fazer uso: de

narrativas e documentos históricos, inclusive os

produzidos pelos alunos; verificação e confronto de

documentos de diferentes naturezas.

ENSINO FUNDAMENTAL: 9º ANO– Relações de Dominação e Resistência: a Formação do Estado e das Instituições Sociais

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTESCONTEÚDOS

BÁSICOSABORDAGEM

TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

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Relações de

trabalho

Relações de

poder

Relações

culturais

A constituição das

instituições

sociais.

A formação do

Estado.

Sujeitos, Guerras

e revoluções.

• A abordagem Metodológica

dos conteúdos para o ensino

fundamental parte da história

loca/Brasil para o mundo;

• deverão ser considerados os

contextos relativos às histórias

local, da América Latina, da

África e da Ásia;

• os conteúdos básicos

pretendem desenvolver a

análise das temporalidades

(mudanças, permanências,

simultaneidades e

recorrências) e das

periodizações;

• os conteúdos específicos

devem estar articulados aos

conteúdos básicos e

estruturantes;

• o confronto de interpretações

historiográficas e documentos

históricos permitem aos

estudantes formularem idéias

históricas próprias e expressá-

las por meio de narrativas

históricas.

• Esta sugestão de conteúdos tem como

finalidade estudar e avaliar de modo

processual as estruturas que

simultaneamente inibem e possibilitam as

ações políticas que os sujeitos promovem

em relação às lutas pela participação no

poder que foram instituídas por um

processo histórico.

• Pretende perceber como os estudantes

compreendem: a formação do Estado; das

outras instituições sociais; guerras e

revoluções; dos movimentos sociais

políticos, culturais e religiosos; as revoltas

e revoluções sociais

(políticas, econômicas, culturais e

religiosas); guerras locais e guerras

mundiais (...).

• Cabe ao professor, no decorrer do

processo, elencar diferentes instrumentos

avaliativos capazes de sistematizar as

idéias históricas produzidas pelos

estudantes.

• No processo avaliativo deve-se fazer uso:

de narrativas e documentos históricos,

inclusive os produzidos pelos alunos;

verificação e confronto de documentos de

diferentes naturezas.

HISTÓRIA - ENSINO MÉDIO – 1º

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTE

S

CONTEÚDOS

BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Relações de

Trabalho.

Relações de

Poder.

Relações

Culturais.

Tema 1

Trabalho

Escravo, Servil,

Assalariado e o

Trabalho Livre.

• Estes conteúdos básicos

do Ensino Médio deverão ser

problematizados como temas

históricos por meio da

contextualização espaço

temporal;

• deverão ser considerados os

contextos ligados à história

local, do Brasil da América

Latina, África e Ásia;

• os conteúdos básicos

pretendem desenvolver a

análise das temporalidades

(mudanças, permanências,

simultaneidades e recorrências)

e das periodizações;

• os conteúdos específicos

• A seleção dos conteúdos específicos,

articulados a temática, conteúdos estruturantes

estabelecidos, e a abordagem metodológica

possibilitarão aos alunos a compreensão das

ações sociais, políticas e culturais promovidas

pelos sujeitos históricos.

• Pretende perceber como os estudantes

compreendem: o conceito de trabalho; o trabalho

livre nas sociedades do consumo produtivo

(primeiras sociedades, indígenas, africanas,

nômades, seminômades); o trabalho escravo e

servil; a transição do trabalho servil e artesanal

para o assalariado; o sistema industrial,

Taylorismo, Fordismo e Toyotismo; o sindicalismo

e legislação trabalhista; as experiências do

trabalho livre nas sociedades revolucionárias; a

mulher no mundo do trabalho (...).

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devem estar articulados aos

conteúdos básicos e

estruturantes;

• o confronto de interpretações

historiográficas e documentos

históricos permitem aos

estudantes formularem idéias

históricas próprias e expressá-

las por meio de narrativas

histórica.

• Cabe ao professor, no decorrer do processo,

elencar diferentes instrumentos avaliativos

capazes de sistematizar as idéias históricas

produzidas pelos estudantes.

• No processo avaliativo deve-se fazer uso: de

narrativas e documentos históricos, inclusive os

produzidos pelos alunos; verificação e confronto

de documentos de diferentes naturezas.

Relações de

Trabalho.

Relações de

Poder.

Relações

Culturais.

Tema 2

Urbanização e

industrialização

• Estes conteúdos básicos

do Ensino Médio deverão

ser problematizados como

temas históricos por meio

da contextualização espaço

temporais;

• deverão ser considerados

os contextos ligados à

história local, do Brasil da

América Latina, África e

Ásia;

• os conteúdos básicos

pretendem desenvolver a

análise das temporalidades

(mudanças, permanências,

simultaneidades e

recorrências) e das

periodizações;

• os conteúdos específicos

devem estar articulados aos

conteúdos básicos e

estruturantes;

• o confronto de

interpretações

historiográficas e

documentos históricos

permitem aos estudantes

formularem idéias históricas

próprias e expressá-las por

meio de narrativas

históricas.

• A seleção dos conteúdos específicos,

articulados aos básicos e estruturantes,

além da abordagem metodológica

possibilitarão aos alunos a compreensão

das ações sociais, políticas e culturais

promovidas pelos sujeitos históricos.

• Pretende perceber como os estudantes

compreendem as cidades na História

(neolítica,antiguidade greco-romana, da

Europa Medieval, pré-colombianas,

africanas e asiáticas); ocupação do território

brasileiro e formação de vilas e cidades;

urbanização e industrialização no Brasil;

urbanização e industrialização nas

sociedades ocidentais, africanas e orientais;

urbanização e industrialização no Paraná no

contexto da expansão do capitalismo;

modernização do espaço urbano (...)

• Cabe ao professor, no decorrer do

processo, elencar diferentes instrumentos

avaliativos capazes de sistematizar as

idéias históricas produzidas pelos

estudantes.

• No processo avaliativo deve-se fazer uso:

de narrativas e documentos históricos,

inclusive os produzidos pelos alunos;

verificação e confronto de documentos de

diferentes naturezas.

Relações de

Trabalho.

• Estes conteúdos básicos

do Ensino Médio deverão

ser problematizados como

temas históricos por meio

• A seleção dos conteúdos específicos,

articulados aos básicos e estruturantes,

além da abordagem metodológica

possibilitarão aos alunos a compreensão

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Relações de

Poder.

Relações

Culturais.

Tema 3

O Estado e as

relações de

poder

da contextualização espaço

temporais;

• deverão ser considerados

os contextos ligados à

história local, do Brasil da

América Latina, África e

Ásia;

• os conteúdos básicos

pretendem desenvolver a

análise das temporalidades

(mudanças, permanências,

simultaneidades e

recorrências) e das

periodizações;

• os conteúdos específicos

devem estar articulados aos

conteúdos básicos e

estruturantes;

• o confronto de

interpretações

historiográficas e

documentos históricos

permitem aos estudantes

formularem idéias históricas

próprias e expressá-las por

meio de narrativas

históricas.

das ações sociais, políticas e culturais

promovidas pelos sujeitos históricos.

• Pretende perceber como os estudantes

compreendem: os Estados teocráticos; os

Estados na antigüidade clássica; o poder

descentralizado e a igreja católica na

sociedade medieval; a formação dos

Estados Nacionais; as metrópoles

européias, as relações de poder sobre as

colônias na expansão do capitalismo; o

Iluminismo e os processos de

independência da América Colonial; o

Paraná no contexto da sua emancipação; o

Estado e as doutrinas sociais (anarquismo,

socialismo, positivismo); o nacionalismo nos

Estados ocidentais; o populismo e as

ditaduras na América Latina; o Estado e as

relações de poder na segunda metade do

século XX; o Estado na América Latina no

contexto da Guerra Fria; o Estado ideologia

e cultura; a independência das colônias

africanas e asiáticas.

• Cabe ao professor, no decorrer do

processo, elencar diferentes instrumentos

avaliativos capazes de sistematizar as

idéias históricas produzidas pelos

estudantes.

• No processo avaliativo deve-se fazer uso:

de narrativas e documentos históricos,

inclusive os produzidos pelos alunos;

verificação e confronto de documentos de

diferentes naturezas.

Relações de

Trabalho.

Relações de

Poder.

Relações

Culturais.

Tema 4

Os sujeitos, as

revoltas e as

guerras

• Estes conteúdos básicos

do Ensino Médio deverão

ser problematizados como

temas históricos por meio

da contextualização espaço

temporais;

• deverão ser considerados

os contextos ligados à

história local, do Brasil da

América Latina, África e

Ásia;

• os conteúdos básicos

• A seleção dos conteúdos específicos,

articulados aos básicos e estruturantes,

além da abordagem metodológica

possibilitarão aos alunos a compreensão

das ações sociais, políticas e culturais

promovidas pelos sujeitos históricos.

• Pretende perceber como os estudantes

compreendem: as relações de dominação e

resistência nas sociedades grega e romana

na

Antiguidade: (mulheres, crianças,

estrangeiros e escravos); as guerras e

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pretendem desenvolver a

análise das temporalidades

(mudanças, permanências,

simultaneidades e

recorrências) e das

periodizações;

• os conteúdos específicos

devem estar articulados aos

conteúdos básicos e

estruturantes;

• o confronto de

interpretações

historiográficas e

documentos históricos

permitem aos estudantes

formularem idéias históricas

próprias e expressá-las por

meio de narrativas

históricas.

revoltas na Antiguidade Clássica: Grécia e

Roma; relações de dominação e resistência

na sociedade medieval: (camponeses,

artesãos, mulheres, hereges e doentes); as

r elações de resistência na sociedade

ocidental moderna; as revoltas indígenas,

africanas na América portuguesa; os

quilombos e comunidades quilombolas no

território brasileiro; as revoltas sociais na

América portuguesa; as revoltas e

revoluções no Brasil no século XVII e XIX;

[...]

• Cabe ao professor, no decorrer do

processo, elencar diferentes instrumentos

avaliativos capazes de sistematizar as

idéias históricas produzidas pelos

estudantes.

• No processo avaliativo deve-se fazer uso:

de narrativas e documentos históricos,

inclusive os produzidos pelos alunos;

verificação e confronto de documentos de

diferentes naturezas.

Relações de

Trabalho.

Relações de

Poder.

Relações

Culturais.

Tema 5

Movimentos

sociais, políticos

e culturais e as

guerras e

revoluções

• Estes conteúdos básicos

do Ensino Médio deverão

ser problematizados como

temas históricos por meio

da contextualização espaço

temporais;

• deverão ser considerados

os contextos ligados à

história local, do Brasil da

América Latina, África e

Ásia;

• os conteúdos básicos

pretendem desenvolver a

análise das temporalidades

(mudanças, permanências,

simultaneidades e

recorrências) e das

periodizações;

• os conteúdos específicos

devem estar articulados aos

conteúdos básicos e

estruturantes;

• A seleção dos conteúdos específicos,

articulados aos básicos e estruturantes,

além da abordagem metodológica

possibilitarão aos alunos a compreensão

das ações sociais, políticas e culturais

promovidas pelos sujeitos históricos.

• (Pretende perceber como os estudantes

compreendem: as revoluções democráticas

liberais no Ocidente: Inglaterra, França e

EUA); as guerras mundiais no século XX;

As revoluções socialistas na Ásia, África e

América Latina; os movimentos de

resistência no contexto das ditaduras da

América

Latina; os Estados africanos e as guerras

étnicas; a luta pela terra e a organização de

movimentos pela conquista do direito a terra

na América Latina; a mulher e suas

conquistas de direitos nas sociedades

contemporâneas.

• Cabe ao professor, no decorrer do

processo, elencar diferentes instrumentos

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• o confronto de

interpretações

historiográficas e

documentos históricos

permitem aos estudantes

formularem idéias históricas

e expressá-las por meio de

narrativas históricas.

avaliativos capazes de sistematizar as

idéias históricas produzidas pelos

estudantes.

• No processo avaliativo deve-se fazer uso:

de narrativas e documentos históricos,

inclusive os pelos alunos; verificação e

confronto de documentos de diferentes

naturezas.

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Relações de

Trabalho.

Relações de

Poder.

Relações

Culturais.

Tema 6

Cultura e

religiosidade

• Estes conteúdos básicos

do Ensino Médio deverão

ser problematizados como

temas históricos por meio

da contextualização espaço

temporais;

• deverão ser considerados

os contextos ligados à

história local, do Brasil da

América Latina, África e

Ásia;

• os conteúdos básicos

pretendem desenvolver a

análise das temporalidades

(mudanças, permanências,

simultaneidades e

recorrências) e das

periodizações;

• os conteúdos específicos

devem estar articulados aos

conteúdos básicos e

estruturantes;

• o confronto de

interpretações

historiográficas e

documentos históricos

permitem aos estudantes

formularem idéias históricas

próprias e expressá-las por

meio de narrativas

históricas

• A seleção dos conteúdos específicos,

articulados aos básicos e estruturantes,

além da abordagem metodológica

possibilitarão aos alunos a compreensão

das ações sociais, políticas e culturais

promovidas pelos sujeitos históricos.

• Pretende perceber como os estudantes

compreendem: os rituais, mitos e

imaginários dos povos (africanos, asiáticos,

americanos e europeus); os mitos e a arte

greco-romanos e a formação das grandes

religiões (hinduísmo, budismo,

confuncionismo, judaísmo, cristianismo,

islamismo); os movimentos religiosos e

culturais na passagem do feudalismo para o

capitalismo; o modernismo brasileiro;

representação dos movimentos sociais,

políticos e culturais por meio da arte

brasileira; as etnias indígenas e africanas e

suas manifestações artísticas, culturais e

religiosas; as festas populares no Brasil

congadas, cavalhadas, fandango, folia de

reis, boi de mamão, romaria de São

Gonçalo e outras;

• Cabe ao professor, no decorrer do

processo, elencar diferentes instrumentos

avaliativos capazes de sistematizar as

idéias históricas produzidas pelos

estudantes.

• No processo avaliativo deve-se fazer uso:

de narrativas e documentos históricos,

inclusive os produzidos pelos alunos;

verificação e confronto de documentos de

diferentes naturezas.

FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLOLÓGICOSNa concepção de História, que será explicitada nas Diretrizes, as verdades

prontas e definitivas não têm lugar, porque o trabalho pedagógico na disciplina deve

dialogar com várias vertentes tanto quanto recusar o ensino de História marcado pelo

dogmatismo e pela ortodoxia.

Do mesmo modo, recusam-se as produções historiográficas que afirmam não

existir objetividade possível em História, e consideram todas as afirmativas igualmente

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válidas. Destaca-se que os consensos mínimos construídos no debate entre as

vertentes teóricas não expressam meras opiniões, mas implicam fundamentos do

conhecimento histórico que se tornam referenciais nas Diretrizes.

Os critérios de validade do conhecimento histórico na academia e nos currículos

escolares têm sido problematizados e organizados por alguns intelectuais, dentre os

quais, destaca-se o historiador alemão Jörn Rüsen, o qual propõe uma matriz

disciplinar da História para que se compreenda a organização do pensamento histórico

dos sujeitos. O professor, ao entender como se dá esta organização do pensamento

histórico, poderá encaminhar suas aulas de maneira

que o aprendizado seja significativo para os estudantes.

Diante disto, Rüsen, (2001, p. 30-36) propõe alguns elementos intercambiantes

que devem ser observados na constituição do pensamento histórico, quais sejam:

• a observação de que as necessidades dos sujeitos na sua vida cotidiana em sua

prática social estão ligadas com a orientação no tempo. Essas necessidades fazem

com que os sujeitos busquem no passado respostas para questões do presente.

Portanto, fica claro que os sujeitos fazem relação passado/presente o tempo todo em

sua vida cotidiana;

• as teorias utilizadas pelo historiador instituem uma racionalidade para a relação

passado/presente que os sujeitos já trazem na sua vida prática cotidiana. Essas teorias

acabam estabelecendo critérios de sentido para essa prática social. Esses critérios de

sentidos são chamados de ideias históricas;

• os métodos e técnicas de investigação do historiador produzem fundamentações

específicas relativas às pesquisas ligadas ao modo como as ideias históricas são

concebidas a partir de critérios de verificação, classificação e confrontação científica

dos documentos; • as finalidades de orientação da prática social dos sujeitos retomam

as interpretações das necessidades de orientação no tempo, a partir de teorias e

métodos historiográficos apresentados;

• essas finalidades se expressam e realizam sob a forma de narrativas históricas.

A partir dessa matriz disciplinar, a História tem como objeto de estudo os processos

históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como a

respectiva significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas

ações. As relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como

estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, pensar, sentir, representar,

imaginar, instituir e de se relacionar social, cultural e politicamente.

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O trabalho pedagógico com os Conteúdos Estruturantes, básicos e específicos

tem como finalidade a formação do pensamento histórico dos estudantes. Isso se dá

quando professor e alunos utilizam, em sala de aula e nas pesquisas escolares, os

métodos de investigação histórica articulados pelas narrativas históricas desses

sujeitos. Assim, os alunos perceberão que a História está narrada em diferentes fontes

(livros, cinema, canções, palestras, relatos de memória, etc.), sendo que os

historiadores se utilizam destas fontes para construírem suas narrativas históricas.

Nesse sentido, o trabalho pedagógico com os conteúdos históricos deve ser

fundamentado em vários autores e suas respectivas interpretações, seja por meio dos

manuais didáticos disponíveis ou por meio de textos historiográficos referenciais.

Espera-se que, ao concluir a Educação Básica, o aluno entenda que não existe uma

verdade histórica única, e sim que verdades são produzidas a partir evidências que

organizam diferentes problematizações fundamentadas em fontes diversas,

promovendo a consciência da necessidade de uma contextualização social, política e

cultural em cada momento histórico.

AVALIAÇÃONo processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de

diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de

investigação da prática pedagógica, sempre com uma dimensão formadora, uma vez

que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também

permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.

Para cumprir essa função a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo,

numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem.

Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o

desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as

práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer

emergir novas práticas educativas (LIMA, 2002/2003).

No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem por

objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito do

processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao conhecimento.

• Avaliação diagnóstica – permite ao professor identificar o desenvolvimento da

aprendizagem dos alunos para pensar em atividades didáticas que possibilitem a

compreensão dos conteúdos a serem trabalhados;

• Avaliação formativa – ocorre durante o processo pedagógico e tem por finalidade

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retomar os objetivos de ensino propostos para, a partir dos mesmos, identificar a

aprendizagem alcançada desde o início até ao momento avaliado;

• Avaliação somativa – permite ao professor tomar uma amostragem de objetivos

propostos no início do trabalho e identificar se eles estão em consonância com o perfil

dos alunos e com os encaminhamentos metodológicos utilizados para a compreensão

dos conteúdos. Esta avaliação é aplicada em período distante um do outro, como por

exemplo o bimestre, trimestre ou semestre.

REFERÊNCIASLIMA, E. S. Avaliação na Escola. São Paulo: Sobradinho 107, 2002/2000.

LOPES, A. C. Parâmetros Curriculares para o Ensino Médio: quando a integração

perde seu potencial crítico. In LOPES, A. C. e MACEDO, E. (orgs.) Disciplinas eintegração curricular. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

DCE. Diretrizes Curriculares da Educação Básica História. Secretaria de Estado da

Educação do Paraná, (2008).