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Pós-Graduação em Ciência da Computação “UM MAPEAMENTO SISTEMÁTICO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS NO DESENVOLVIMENTO DISTRIBUÍDO DE SOFTWARE” Por Juliana Braz da Costa Dissertação de Mestrado Profissional Universidade Federal de Pernambuco [email protected] www.cin.ufpe.br/~posgraduacao RECIFE, Abril/2014

“UM MAPEAMENTO SISTEMÁTICO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS … · 2019. 10. 25. · Dissertação de Mestrado Profissional apresentada por Juliana Braz da Costa à Pós- Graduação

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Pós-Graduação em Ciência da Computação

“UM MAPEAMENTO SISTEMÁTICO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS NO

DESENVOLVIMENTO DISTRIBUÍDO DE SOFTWARE”

Por

Juliana Braz da Costa

Dissertação de Mestrado Profissional

Universidade Federal de Pernambuco [email protected]

www.cin.ufpe.br/~posgraduacao

RECIFE, Abril/2014  

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  Universidade Federal de Pernambuco

CENTRO DE INFORMÁTICA

PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

Juliana Braz Da Costa

“Mapeamento Sistemático de Gerenciamento de Projetos no

Desenvolvimento Distribuído de Software"

ORIENTADOR(A): Prof. Sérgio Castelo Branco Soares

RECIFE, ABRIL/2014

Este trabalho foi apresentado à Pós-Graduação em Ciência da Computação do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre Profissional em Ciência da Computação.

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Costa, Juliana Braz da. Um mapeamento sistemático de gerenciamento de projetos no desenvolvimento distribuído de software / Juliana Braz da Costa. – Recife: O Autor, 2014. 205 f.: fig., tab., quadro. Orientador: Sérgio Castelo Branco Soares. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Pernambuco. CIN. Ciência da Computação, 2014. Inclui referências e apêndices. 1. Engenharia de software. 2. Engenharia de software-

Gerência. 3. Software - Desenvolvimento. I. Soares,

Sérgio Castelo Branco (orientador). II. Título.

005.1 (22. ed.) MEI 2014-78

     

                             

Catalogação na fonte Bibliotecária Joana D’Arc L. Salvador, CRB 4-572

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Dissertação de Mestrado Profissional apresentada por Juliana Braz da Costa à Pós-Graduação em Ciência da Computação do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco, sob o título, “Um Mapeamento Sistemático de Gerenciamento de Projetos no Desenvolvimento Distribuído de Software”, orientada pelo Professor Sérgio Castelo Branco Soares e aprovada pela Banca Examinadora formada pelos professores:

_______________________________________________ Prof. André Luís de Medeiros Santos

Centro de Informática / UFPE

______________________________________________ Prof. Cristine Martins Gomes de Gusmão

Centro de Tecnologia e Geociências/ UFPE

_______________________________________________ Prof. Sérgio Castelo Branco Soares

Centro de Informática / UFPE

Visto e permitida a impressão. Recife, 29 de abril de 2014. ___________________________________________________ Profª. EDNA NATIVIDADE DA SILVA BARROS Coordenadora da Pós-Graduação em Ciência da Computação do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco.  

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Dedico  à  minha  família.

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Agradecimentos  Agradeço   primeiramente   a  Deus,   por   ter  me   permitido   e   dado   condução   de   ter   realizado  

esta  etapa.  

Aos   meus   pais,   pelo   apoio   e   compreensão,   pela   minha   ausência   em   vários   momentos  

familiares.  

Aos  minhas  irmãs  Luciana  e  Tatiane,  pelo  carinho  e  pela  força  nos  momentos  mais  difíceis.  

Ao   meu   marido   Jhordano,   pela   paciência,   compreensão   e   companheirismo   nas   noite   de  

estudo,  amor,  Sabia  que  Te  amo  hoje!    

Aos  meu  orientador  Sérgio  Soares,  obrigada  pela  oportunidade  e  pelo  empenho  durante  o  

mestrado.  

Ao  meu  Professor  Milícias  Alves  de  Almeida,  pela  revisão  e  incentivo.    

Aos  meus  colegas:  Lilan  Gonçalves,  Rosinete  Libanio,  Catarina  Costa  e  Ivaldir  Júnior.  

Aos  colegas  de  revisão:  Alex  Nery,  Emanoel  Barreiro,  Eudis  Teixeira  e  Nethus  Pires.  

   

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“Acredite, você é capaz de realizar…”

Autor desconhecido

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Resumo    

As evidências encontradas na literatura científica e na prática industrial tem deixado claro que, gerenciamento de projetos é fundamental para o sucesso de projetos de software tradicionais. Devido ao aumento das práticas de desenvolvimento de software distribuídos na indústria, alguma variáveis como distância física, diferença temporal, interação entre equipe e comunicação, são acrescentados ao já complexo problema de gerenciar projetos de software. No entanto, guias e modelos existentes para desenvolvimento co-localizado, são usados em projetos de desenvolvimento distribuído de software. A partir desse contexto, esta pesquisa selecionou os trabalhos mais relevantes da área identificando os desafios, melhores práticas, ferramentas e modelos de apoio ao gerenciamento de projetos quando o desenvolvimento é distribuído. O método de pesquisa utilizado foi um estudo de mapeamento sistemático, em que quatro questões foram utilizadas para guiá-lo. Inicialmente identificou-se 2123 estudos e, após aplicação dos critérios de exclusão, restaram 373 estudos potencialmente relevantes. Após a leitura dos resumos e conclusões, destes, 224 estudos primários responderam as questões de pesquisa. Os selecionados, serviram como base para coleta dos dados, de forma a comparar os mais evidenciados com o estudo de Costa (2009), contribuindo assim à identificação dos desafios e soluções (melhores práticas, modelos e ferramentas) demonstrados na literatura. Palavras-­‐chave:   Gerenciamento de Projetos, Desenvolvimento Distribuído de Software, Mapeamento Sistemático.

     

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Abstract    

The evidence in the scientific literature and industrial practice has made it clear that project management is critical to the success of traditional software projects. Due to the increase in the practice of distributed software development in industry, some variables such as distance, time difference, communication and interaction between staff, are added to the already complex problem of managing software projects. However, guides and co-located existing development models are used in distributed software development projects. From this context, this study selected the most relevant work in the area identifying the challenges, best practices, tools and templates to support project management when the development is distributed. The method used was a systematic mapping study, in which four questions were used to guide it. Initially was identified 2123 studies and, after application of the exclusion criteria, 373 potentially relevant studies remain. After reading the summaries and conclusions, of these, 224 primary studies answered the research questions. The studies selected, this one served as the basis for data collection in order to compare more evident with the study by Costa (2009), thus contributing to the identification of the challenges and solutions (best practices, models and tools ) reported in the literature .  Keywords:   Project Management, Distributed Software Development, Systematic Mapping    

 

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Lista de Figuras

FIGURA 2.1 - RAZÕES QUE LEVAM AO DDS .................................................................... 25 FIGURA 2.2 - FORÇAS CENTRÍFUGAS ............................................................................. 29 FIGURA 2.3 - FORÇAS CENTRÍPETAS .............................................................................. 30 FIGURA 2.4 - GRUPOS DE PROCESSOS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS ....................... 39 FIGURA 2.5 - PROCESSO DO PRINCE2 ......................................................................... 40 FIGURA 2.6 - PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO DE PROJETOS DE SOFTWARE ................ 42 FIGURA 3.1 - ETAPAS DAS PESQUISA ............................................................................. 50 FIGURA 3.2 - PROCESSO DE SELEÇÃO DOS ESTUDOS PRIMÁRIOS ..................................... 59 FIGURA 3.3 - ANÁLISE DOS RESULTADOS ....................................................................... 63 FIGURA 4.1 - RELAÇÃO ENTRE AS QUESTÕES DE PESQUISA ............................................. 84 FIGURA 4.2 - ABORDAGEM PARA GERENCIAMENTO DE PROJETOS NO DDS ..................... 136

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Lista de Quadros

QUADRO 4.1 - SELEÇÃO DOS ESTUDOS PRIMÁRIOS ......................................................... 69

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Lista de Gráficos

GRÁFICO 2.1 - ÁREAS PROBLEMÁTICAS DE DDS ............................................................ 33 GRÁFICO 2.2 - ÁREAS ABORDADAS PELOS ESTUDOS PRIMÁRIOS ...................................... 34 GRÁFICO 3.1 - AVALIAÇÃO DA QUALIDADE ...................................................................... 62 GRÁFICO 4.1 - NÚMERO DE TRABALHOS RETORNADOS .................................................... 68 GRÁFICO 4.2 - NÚMERO DE ESTUDOS PRIMÁRIOS DAS FONTES AUTOMÁTICAS ................... 70 GRÁFICO 4.3 - NÚMERO DE ESTUDOS PRIMÁRIOS DA BUSCA MANUAL ............................... 71 GRÁFICO 4.4 - NÚMERO DE ESTUDOS PRIMÁRIOS ........................................................... 71 GRÁFICO 4.5 - NÚMERO DE ESTUDOS PRIMÁRIOS IDENTIFICADOS POR COSTA (2009) ....... 72 GRÁFICO 4.6 - SOMA DOS ESTUDOS PRIMÁRIOS IDENTIFICADOS POR COSTA (2009) E POR

ESTA PESQUISA ..................................................................................................... 72 GRÁFICO 4.7 - NÚMERO DE ESTUDOS PRIMÁRIOS DAS BUSCAS AUTOMÁTICAS POR BASE ... 73 GRÁFICO 4.8 - QUANTIDADE DE ESTUDOS PRIMÁRIOS COM QUALIDADE "BAIXA" ................ 73 GRÁFICO 4.9 - QUANTIDADE DE ESTUDOS PRIMÁRIOS COM QUALIDADE "MÉDIA" ............... 74 GRÁFICO 4.10 - QUANTIDADE DE ESTUDOS PRIMÁRIOS COM QUALIDADE "BOA" ................. 74 GRÁFICO 4.11 - QUANTIDADE DE ESTUDOS PRIMÁRIOS COM QUALIDADE "MUITO BOA" ...... 75 GRÁFICO 4.12 - QUANTIDADE DE ESTUDOS PRIMÁRIOS COM QUALIDADE "EXCELENTE" ...... 75 GRÁFICO 4.13 - PROPORÇÃO GERAL DA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE ................................. 76

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Lista de Tabelas

TABELA 2.1 - CARACTERÍSTICAS DO PMBOK® E PRINCE2 ........................................... 40 TABELA 3.1 - CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA ................................................................... 49 TABELA 3.2 - TERMOS E SINÔNIMOS .............................................................................. 54 TABELA 3.3 - STRINGS DE PESQUISA ............................................................................. 56 TABELA 3.4 - AVALIAÇÃO DA QUALIDADE ........................................................................ 60 TABELA 4.1 - DESAFIOS DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS NO DDS .............................. 77 TABELA 4.2 - MELHORES PRÁTICAS PARA O GERENCIAMENTO DE PROJETOS NO DDS ....... 80 TABELA 4.3 - FERRAMENTAS DE APOIO AO DDS ............................................................. 81 TABELA 4.4 - MODELOS DE APOIO AO GERENCIAMENTO DE PROJETOS DISTRIBUÍDOS ........ 83 TABELA 4.5 - DESAFIOS E MELHORES PRÁTICAS ............................................................. 84 TABELA 4.6 - DESAFIOS E FERRAMENTAS ....................................................................... 87 TABELA 4.7 - DESAFIOS E MODELOS .............................................................................. 90 TABELA 4.8 - MELHORES PRÁTICAS E FERRAMENTAS ...................................................... 91 TABELA 4.9 - MELHORES PRÁTICAS E MODELOS ............................................................. 94 TABELA 4.10 - COMPARAÇÃO DE EVIDÊNCIAS ENCONTRADAS NA LITERATURA ................. 141

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Sumário

1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 15 1.1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 16 1.2 ENFOQUE DO ESTUDO ............................................................................................ 17 1.3 OBJETIVOS ............................................................................................................ 18

1.3.1   Objetivo  Geral  .......................................................................................................................................  18  1.3.2   Objetivos  Específicos  .............................................................................................................................  18  

1.4 ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO ................................................................................ 19 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................... 20

2.1 DESENVOLVIMENTO DISTRIBUÍDO DE SOFTWARE ...................................................... 21 2.1.1   Modelos  de  Negócio  ..............................................................................................................................  22  2.1.2   Níveis  de  Dispersão  ...............................................................................................................................  23  2.1.3   Razões  que  levam  ao  DDS  .....................................................................................................................  24  2.1.4   Desafios  e  Boas  Práticas  no  DDS  ...........................................................................................................  26  

2.2 GERENCIAMENTO DE PROJETOS ............................................................................. 35 2.2.1   Projetos  –  Fases  e  Ciclo  de  Vida  ............................................................................................................  37  2.2.2   Modelos  de  Gerenciamento  de  Projetos  ...............................................................................................  38  2.2.3   Gerenciamento  de  Projetos  de  Softwares  .............................................................................................  41  2.2.4   Gerenciamento  de  Projetos  Distribuídos  de  Software  ...........................................................................  42  

2.3 ENGENHARIA DE SOFTWARE BASEADA EM EVIDÊNCIAS ............................................. 44 2.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS DO CAPÍTULO ..................................................................... 47

3. MÉTODO DE PESQUISA ........................................................................................ 48 3.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA ................................................................................. 49 3.2 CICLO DA PESQUISA ............................................................................................... 50

3.2.1   Mapeamento  Sistemático  .....................................................................................................................  52  3.2.2   Métodos  para  Análise  dos  Resultados  ..................................................................................................  63  

3.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS DO CAPÍTULO ..................................................................... 65 4. ANÁLISE DOS RESULTADOS ............................................................................... 66

4.1 RESULTADO DA EXTRAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS .................................................... 68 4.2 MAPEAMENTO DAS EVIDÊNCIAS ............................................................................... 76

4.2.1   Relacionando  evidências  ao  gerenciamento  do  projeto  no  DDS  ...........................................................  83  4.3 APRESENTAÇÃO DAS RESPOSTAS DAS EVIDÊNCIAS ................................................... 94

4.3.1   Q1:  Desafios  no  gerenciamento  de  projetos  no  DDS  .............................................................................  95  4.3.2   Q2:  Melhores  Práticas  no  gerenciamento  de  projetos  no  DDS  ...........................................................  112  4.3.3   Q3:  Ferramentas  de  apoio  ao  gerenciamento  de  projetos  no  DDS  .....................................................  123  4.3.4   Q4:  Modelos  de  apoio  ao  gerenciamento  de  projetos  no  DDS  ............................................................  130  

4.4 ABORDAGEM PARA O GERENCIAMENTO DE PROJETOS NO DDS ................................ 135 4.5 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS .............................................................................. 138 4.6 COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS .......................................................................... 139 4.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 142

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 144 5.1 LIMITAÇÕES DO ESTUDO ....................................................................................... 145 5.2 TRABALHOS FUTUROS .......................................................................................... 145 5.3 CONCLUSÕES ...................................................................................................... 146

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REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 148 APÊNDICES ................................................................................................................. 153

APÊNDICE A – ESTUDOS PRIMÁRIOS INCLUÍDOS ............................................................. 153 APÊNDICE B – ESTUDOS EXCLUÍDOS ............................................................................. 170 APÊNDICE C – PROTOCOLO DO MAPEAMENTO ............................................................... 183

 

 

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Principais  Abreviações    

DDS – Desenvolvimento Distribuído de Software PMI – Project Management Institute PMBOK – Project Management Body of Knowlegde PRINCE2 – Project In Controlled Evironments ICGSE – International Conference on Global Software Engineering TI – Tecnologia da Informação IPMA – International Project Management Association PCSPM – Professional Competency Standards for Project Management AIPM – Australian Institute of Management CCTA – Central Computer and Telecommunications Agency OGC – Office of Government Commerce EBSE – Engenharia de Software Baseada em Evidências EBM –Medicina Baseada em Evidências RSL – Revisão Sistemática da Literatura EMS – Estudo de Mapeamento Sistemático GP – Gerenciamento de Projetos

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Capítulo    

1  1. Introdução

 

Este capítulo relata as principais motivações para realização deste trabalho, o

foco do estudo, os objetivos de pesquisa almejados e, finalmente, mostra como está

estruturado o restante desta dissertação.

 

 

       

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1.1 Introdução

É cada vez mais significativo o número de empresas que estão distribuindo

seus processos de desenvolvimento de software ao redor do mundo. De acordo com

Prikladnicki (2003), o desenvolvimento distribuído tem atraído um maior volume de

pesquisa na área de Engenharia de Software. Os engenheiros de software têm

reconhecido a grande influência desta nova forma de trabalho e estão em busca de

modelos que facilitem o desenvolvimento de software com equipes geograficamente

dispersas.

Segundo Carmel (1999), as principais características que diferenciam o

desenvolvimento distribuído de software do desenvolvimento co-localizado são a

dispersão geográfica, a dispersão temporal e as diferenças culturais. Uma das

atividades afetadas por esta dispersão física da equipe é o gerenciamento de

projetos, considerado crítico para o sucesso de projetos co-localizados e é afetado

diretamente pelos desafios impostos pela distribuição.

De acordo com McBride (2005), com o entendimento das diferenças, é possível

estabelecer práticas de gerenciamento mais eficazes e direcionar para ferramentas

de gestão que possam auxiliar projetos distribuídos. Dentre essas diferenças,

identificar as dificuldades e as ações que possam apoiar o processo de

desenvolvimento distribuído pode ajudar os gerentes e as equipes a estarem mais

preparadas para os desafios do cenário distribuído de desenvolvimento.

Em um estudo recente, Costa (2009) propôs uma abordagem baseada em

evidências para apoiar o gerenciamento de projetos de desenvolvimento distribuído

de software, através de um revisão sistemática na literatura, que analisou 54

trabalhos publicados entre 1998 e 2009, nas seguintes fontes: IEEEXplore Digital

Library, ACM Digital Library, Elsevier ScienceDirect, El Compedex e na 4a edição da

conferência Internacional de Engenharia de Software Global - ICGSE 2009, dos

quais foram extraídos os maiores desafios, as melhores práticas, os modelos e as

ferramentas evidenciadas na literatura. A abordagem baseada em evidências

proposta pela autora, combina desafios e soluções (melhores práticas, modelos e

ferramentas).

Segundo Da Silva (2010) uma atualização e ampliação de uma revisão

sistemática pode ser por três maneiras complementares:

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• A atualização temporal pode ser realizada para ampliar o prazo das

publicações de estudos primários, sem grandes mudanças no protocolo

de revisão original.

• Uma extensão de pesquisa pode ser realizada para ampliar o número

de fontes e as estratégias de busca (manual ou automatizado) no

mesmo período da revisão original só para aumentar a cobertura do

estudo original.

• Atualização temporal e extensão de busca podem ser combinados.

Pelas evidências coletadas pela pesquisa de Costa (2009) é possível perceber

que os temas apontados na abordagem para apoiar o gerenciamento de projetos no

desenvolvimento distribuído de software, devem ser verificados ou reafirmados,

devido ao aumento de estudos disponíveis na literatura, em relação a gerência de

projetos globais.

A motivação para o desenvolvimento deste trabalho é, portanto, e devido ao

crescimento de empresas que estão distribuindo cada vez mais seus processos de

desenvolvimento pelo mundo, utilizando-se do estudo prévio de Costa (2009), e

evoluí-lo. A quantidade de estudos disponíveis na literatura e o surgimento de novos

sinônimos relacionados ao termo de desenvolvimento distribuído de software – DDS,

como: Dispersed software development, Virtual software development, Dispersed

development, Dispersed software engineering, Virtual software engineering, Virtual

development, Virtual teams, Geographically dispersed development teams, além da

atualização temporal - no período de 2009 a 2012 - novas buscas em duas novas

fontes e, em todas as sete edições do ICGSE (International Conference on Global

Software Engineering).

1.2 Enfoque do estudo

Com o intuito de investigar, atualizar e ampliar a abordagem proposta por

Costa (2009) que tem como perguntas de pesquisa i) “o que muda no

gerenciamento de projetos de software quando o desenvolvimento é distribuído?” e

ii) “como apoiar a gerência nesse cenário de desenvolvimento?” esta pesquisa parte

para quatro questões de investigação mais específicas que possam responder essas

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perguntas na busca por uma abordagem que apoie, com práticas e ferramentas

eficazes, o gerenciamento de projetos distribuídos.

• (Q1) Quais os principais desafios no gerenciamento de projetos de

desenvolvimento distribuído de software?

• (Q2) Quais as melhores práticas a serem adotadas no gerenciamento

de projetos de desenvolvimento distribuído de software?

• (Q3) Que ferramentas existem para apoiar as atividades de

gerenciamento de projetos no desenvolvimento distribuído de

software?

• (Q4) Que modelos existem para apoiar as atividades de gerenciamento

de projetos no desenvolvimento distribuído de software?

1.3 Objetivos

1.3.1 Objetivo Geral Este trabalho tem como objetivo descrever novos conhecimentos evidenciados

na literatura, a partir do trabalho de Costa (2009), sobre desafios e melhores práticas

para o gerenciamento de projetos em um cenário de desenvolvimento distribuído de

software, identificando modelos e ferramentas que possam apoiar a gerência.

1.3.2 Objetivos Específicos

• Realizar uma atualização da mapeamento sistemática sobre o

gerenciamento de projetos no desenvolvimento distribuído de software;

• Identificar evidências que apontem desafios, melhores práticas,

modelos e ferramentas de apoio ao gerenciamento no desenvolvimento

distribuído de software;

• Analisar e classificar de maneira sistemática os desafios, as melhores

práticas, os modelos e as ferramentas de suporte ao gerenciamento de

projetos de software em ambientes distribuídos;

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• Identificar as evidências encontradas no mapeamento e realizar

comparação os resultados evidenciados na abordagem de Costa

(2009).

• Identificar as possíveis melhorias para apoiar o gerenciamento no

DDS.

1.4 Estrutura da Dissertação

Este trabalho está estruturado da seguinte maneira:

• Capítulo 2 – Fundamentação Teórica: é apresentado o referencial

teórico do assunto proposto por este trabalho.

• Capítulo 3 – Método de Pesquisa: é descrito a metodologia que foi

adotada para realizar esta pesquisa. É apresenta a classificação de

pesquisa com a apresentação de um quadro metodológico, as

principais etapas deste estudo, os procedimentos seguidos pelo

mapeamento sistemático, com apresentação do protocolo definido, a

forma como os dados foram extraídos, analisados e sintetizados.

• Capítulo 4 – Análise dos Resultados: São apresentados os

resultados do mapeamento sistemático. Inicia-se com as informações

gerais sobre o processo de pesquisa e seleção dos estudos primários

que participaram do estudo, posteriormente, as evidências encontradas

que serviram para responder as perguntas de pesquisa e por fim, a

proposta de uma abordagem que relaciona os resultados das questões

de pesquisa e uma análise dos resultados.

• Capítulo 5 – Considerações Finais: são apresentadas as limitações e

ameaças a validação do trabalho, propondo trabalhos futuros a partir

dos resultado e finalizando com as conclusões.

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20

 

Capítulo    

2  2. Fundamentação Teórica  

Neste capítulo será apresentada a fundamentação teórica obtida por meio de

uma revisão bibliográfica tradicional (informal). Os tópicos que serão abordados são:

Desenvolvimento Distribuído de Software, Gerenciamento de Projetos e Engenharia

de Software Baseado em Evidências. As seções a seguir mostram em detalhes cada

tópico citado.

2.1 Desenvolvimento Distribuído de Software - apresenta conceitos sobre

Desenvolvimento Distribuído de Software (DDS), como: as principais características,

cenários, razões para o crescimento e pesquisa importantes para a área.

2.2 Gerenciamento de Projetos - apresenta conceitos referentes ao

Gerenciamento de Projetos, principais relacionamentos a definição de projetos,

gerenciamento de projetos de software, e modelos de gerenciamento.

2.3 Engenharia de Software Baseada em Evidências - apresenta os

conceitos sobre Engenharia de Software Baseada em Evidências, que tem nos

estudos de mapeamento Sistemático um método de procedimento.

2.4 Considerações finais do capítulo - apresenta um resumo, sobre o que foi

visto durante o capítulo.

 

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2.1 Desenvolvimento Distribuído de Software

Nos últimos anos, o software se tornou um componente vital de negócios e o

sucesso de uma organização cada vez mais depende da utilização do software

como um diferencial competitivo. Ao mesmo tempo, a economia tem convertido os

mercados nacionais em mercados globais, criando novas formas de competição e

colaboração (HERBSLEB, 2003). Motivados principalmente pela globalização,

muitas empresas nas últimas décadas passaram a distribuir seus processos de

desenvolvimento em lugares diferentes, levando suas equipes a trabalharem de

forma distribuída.

Segundo Zanoni (2002), com a distribuição geográfica de recursos e

investimentos, surge uma nova tendência de desenvolvimento de software, em que

usuários e equipes de desenvolvimento estão em locais físicos diferentes, às vezes

com culturas diferentes, denominado Desenvolvimento Distribuído de Software

(DDS). O DDS, incluindo a terceirização, subcontratação e parcerias, tornou-se uma

realidade empresarial comum.

Muitas terminologias vem surgindo na literatura para caracterizar esse tipo de

desenvolvimento de software, como por exemplo: Distributed software development,

Global software development, Collaborative software development, Global software

engineering, Globally distributed work, Collaborative software engineering,

Distributed development, Distributed teams, Global software teams, Globally

distributed development, Geographically distributed software development, Offshore

software development, Offshoring, Offshore, Offshore, outsourcing, Dispersed teams,

Dispersed Software Development, Virtual Software Development, Dispersed

Development, Dispersed Software Engineering, Virtual Software Engineering, Virtual

Development, Virtual Teams, Geographically Dispersed Development Teams,

Dispersed software development, Virtual software development, Dispersed

development, Dispersed software engineering, Virtual software engineering, Virtual

development, Virtual teams, Geographically dispersed development teams, e, no

Brasil, sendo conhecido como: Desenvolvimento Distribuído de Software (DDS),

termo utilizado nesta pesquisa.

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22

 

De acordo com Carmel (1999), as principais características que diferenciam o

desenvolvimento co-localizado do desenvolvimento distribuído são: distância (a

distância entre os desenvolvedores e entre os desenvolvedores e clientes),

diferenças de fuso horário e cultural (incluindo a língua, tradições, costumes,

comportamentos e normas). A literatura reconhece não só distância física, mas

também os seguintes tipos de distância: Temporal, cultural, organizacional

(diferentes culturas organizacionais envolvidas), e a distância das partes

interessadas (a quantidade de pessoas interessadas no projeto com diferentes

objetivos em mente).

Para Audy e Prikladnicki (2007), o desenvolvimento distribuído de software

ganha cada vez mais força, motivado por três fatores ligados ao ambiente de

negócios: a globalização, o crescimento da importância dos sistemas de informação

nas empresas e os processos de terceirização que geram o ambiente propício a

esse cenário de desenvolvimento. Mesmo com diversos fatores contribuindo para o

crescimento do DDS, assim como no desenvolvimento co-localizado, construir

software não é uma tarefa simples, e no cenário de desenvolvimento distribuído a

complexidade tende a aumentar. Prikladnicki (2003), afirma que o desenvolvimento

distribuído criou uma nova classe de problemas a serem resolvidos pelos

pesquisadores na área de Engenharia de Software. Este modelo de fazer software

está causando um grande impacto não apenas na indústria propriamente dito, mas

na maneira como os produtos estão sendo criados, modelados, construídos,

testados e entregues para os clientes.

Devido à distribuição, atividades relativamente simples, como identificar

módulos funcionalmente relacionados ou encontrar pessoas que são especialistas

em determinados aspectos do sistema tornam-se mais difíceis e demoradas

(OMORONYIA et al, 2007).

2.1.1 Modelos de Negócio O desenvolvimento distribuído de software é considerado uma aplicação de

grande abrangência, possuindo uma diversidade de conceitos que auxiliam sua

caracterização como a simples distribuição em um mesmo país ou uma distribuição

em países ou continentes. Dentro do contexto de desenvolvimento distribuído de

software, foram aplicados conceitos de equipes globais (MARQUARDT, 2001), e

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23

 

organizações virtuais (KAROLAK, 1998), por exemplo, ampliando a extensão do

conhecimento envolvido.

A literatura na área de Engenharia de Software reconhece diversos termos

para caracterizar a distribuição da equipe de desenvolvimento e alguns desses

termos estão relacionados ao modelo de negócio da(s) organização(ões)

envolvida(s) no projeto. Audy e Prikladcnick (2007) apresentam uma classificação

quanto ao modelo de negócio:

§ Onshore Insourcing: departamento dentro da empresa ou uma

subsidiária da empresa no mesmo país. Nesse modelo, existe um

departamento dentro da própria empresa ou uma subsidiária da

empresa no mesmo país (onshore) que provê serviços de

desenvolvimento de software através de projetos internos (insourcing);

§ Offshore Insourcing: também é um departamento ou subsidiária da

empresa para prover serviços de desenvolvimento de software, mas

agora em um país diferente da matriz ou empresa contratada

(offshore);

§ Onshore Outsourcing ou Outsourcing: contratação de uma empresa

terceirizada (outsourcing) localizada no mesmo país da empresa

contratante. Nesse modelo, ambos os envolvidos (empresa contratante

e a terceirizada) se encontram no mesmo país (onshore);

§ Offshore Outsourcing ou Offshoring: contratação de uma empresa

terceirizada (outsourcing) localizada em um país diferente da

contratante (Offshore).

2.1.2 Níveis de Dispersão O processo de Desenvolvimento Distribuído de Software é possível caracterizar

o nível de dispersão dos diversos atores envolvidos no processo ao longo do projeto.

Audy e Prikladnicki (2007) caracterizam o nível de dispersão dos diversos

atores envolvidos no processo ao longo do projeto em quatro níveis: mesma localização, distância continental, distância nacional e distância global e

expõem que as dificuldades de um cenário com equipes co-localizadas podem ser

bem diferentes de um cenário com equipes em distância global descritos a seguir:

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24

 

§ Mesma Localização Física: caso em que a empresa possui toda a

equipe em um mesmo local. Nesse caso, reuniões podem ocorrer sem

dificuldades e a equipe pode interagir estando fisicamente presente.

Não existem dificuldades como, diferenças de fuso horário e cultural.

§ Distância Nacional: caso em que a equipe está localizada dentro de

um mesmo país, podendo reunir-se em curtos intervalos de tempo.

Dependendo do país, pode haver diferenças culturais e de fuso horário.

§ Distância Continental: caso em que as equipes estão localizadas em

países diferentes, porém dentro do mesmo continente. Possíveis

encontros entre a equipe ficam mais difíceis de serem realizados face a

face, a diferença de fuso horário pode dificultar algumas interações.

§ Distância Global: caso em que as equipes estão em países diferentes

e em continentes diferentes, formando uma distribuição global.

Encontros físicos também se tornam difíceis, sem contar os fatores

como diferenças culturais, comunicação e fuso horário são cruciais

para o sucesso de projetos.

2.1.3 Razões que levam ao DDS O desenvolvimento de software global tornou-se uma alternativa estratégica de

crescimento das empresas. Com isso, alguns países não têm recursos suficientes

para a demanda de TI de produtos e serviços tornando uma regra para grandes

empresas o desenvolvimento de software distribuído. De acordo com estudos

realizados por Carmel (1999), Prikladnicki (2003) e Freitas (2005), alguns fatores

são citados como principais motivos do crescimento do DDS como demonstrado

também na Figura 2.1:

§ Necessidade de Recursos Globais para serem utilizados a qualquer

hora, inclusive profissionais qualificados em áreas especializadas;

§ Incentivos Fiscais para o investimento em pesquisas em informática;

§ Disponibilidade de Mão-de-obra especializada e de custos reduzidos

em países em desenvolvimento;

§ Vantagem De Estar Perto Do Mercado Local, incluindo o

conhecimento os clientes e as condições locais;

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25

 

§ Rápidas formação de organizações e Equipes Virtuais para

explorar as oportunidades locais;

§ Grande Pressão para o desenvolvimento time-to-market (velocidade

no trabalho tempo entre a concepção e a comercialização do produto)

utilizando as vantagens do fuso horário diferente, no desenvolvimento

conhecido como follow-the-sun (24 horas contínuas); e,

§ Necessidade de Integrar Recursos Resultantes de Aquisição e Fusões Organizacionais;

Figura 2.1 - Razões que levam ao DDS

Lamersdorf e Münch (2009) realizaram uma pesquisa com profissionais com

experiência em DDS, e confirmaram algumas das razões apresentadas por

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26

 

pesquisas anteriores. Segundo os autores, a maioria dos entrevistados afirmou que

a principal razão para desenvolverem de maneira distribuída, séria a redução nos

custos, principalmente com parceiros na China e Índia. Outra razão muito citada foi a

possibilidade de acesso a recursos globais, disponibilidade de diferentes talentos em

diferentes regiões.

É notável que as empresas queiram reduzir os custos, com as razões

mencionadas, no desenvolvimento e aproveitar as oportunidades do mercado locais,

as empresas querem ter equipes capacitadas, o que nem sempre é possível

encontrar em um único local.

2.1.4 Desafios e Boas Práticas no DDS Segundo Cockbum (2002), o processo de desenvolvimento de software é

tradicionalmente caracterizado por pessoas localizadas lado a lado, permitindo um

fluxo constante de informação e ideias. Herbsleb e outros autores (2001) afirmam

porém que quando a distância entre os desenvolvedores, ou equipes de

desenvolvedores, ultrapassa 30 metros a comunicação dentro da equipe se torna

equivalente a comunicação entre os desenvolvedores situados a milhares de

distância. A abordagem tradicional de desenvolvimento com equipes co-localizadas

tem se tornado cada vez mais custosa e menos competitiva. Com isso, a quantidade

de projeto distribuídos vem crescendo e com isso os problemas e desafios no

desenvolvimento de software são intensificados.

Segundo Carmel et al (2001), diversas organizações começaram a investir no

desenvolvimento distribuído, sobretudo, por conter custos e pela rápida

disponibilidade de recursos técnicos qualificados. Pichler (2007) acredita que muitas

equipes de projetos distribuídos mundialmente ainda são criadas como se todos os

membros da equipe podem estar distribuídas em países diferentes, até mesmo em

continentes diferentes com vários fusos, culturas e idiomas diferentes.

Para MacGregor e outros autores (2005), são de conhecimento dos

profissionais da área as dificuldades e baixas taxas de sucesso de projetos de

software com equipes co-localizadas. Acrescentando novas variáveis como,

distância, comunicação virtual, diferenças de fuso horário e culturais, não se

colabora muito para que essas taxas de sucesso melhorem.

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27

 

Mesmo com diversos fatores contribuindo para o crescimento do DDS,

desenvolver software não é uma tarefa trivial e o cenário DDS adiciona novas

classes de problemas. Segundo Liang (2008), o tempo e a distância em um projeto

que trabalha de maneira distribuída é um dos grandes desafios para o sucesso, pois

significa mais infraestrutura e maior coordenação para estabelecer uma

comunicação eficaz dentro do projeto. Além disso, a distância física e as diferenças

culturais entre os membros são na sua maioria muito grandes e a comunicação pode

ser ineficiente, já que, uma vez que as pessoas que não estejam fisicamente ao seu

lado, são mais fáceis de serem ignoradas.

O DDS, ao lidar com dispersão geográfica, dispersão temporal e diferenças

culturais, amplia as dificuldades e desafios presentes no desenvolvimento

tradicional. Uma solução para esses desafios que a distribuição intensifica seria

evitar o desenvolvimento distribuído de software. Contudo, para organizações que

estão sempre em busca de vantagens competitivas em escala global, os benefícios

potenciais de desenvolvimento distribuído podem ser muito atraentes para

simplesmente serem ignorados (Mak, 2007). A literatura apresenta artigos

associados aos desafios que o desenvolvimento de software adiciona. Alguns

desses trabalhos são discutidos no Capítulo 3.

2.1.4.1 Carmel (1999)

Em seu trabalho, Carmel (1999) leva em conta os principais desafios e

características inerentes à formação de equipes globais. O autor sugere a existência

de cinco fatores que podem levar uma equipe distribuída ao fracasso: comunicação

ineficiente, falta de coordenação, dispersão geográfica, perda do espírito de equipe

e diferenças culturais, chamadas de força centrífuga. Também sugere, a existência

de seis fatores que podem levar a equipe ao sucesso: infraestrutura de

comunicação, arquitetura do produto, construção de uma equipe, metodologia de

desenvolvimento, tecnologia de colaboração e técnicas de gerência, chamadas de

força centrípeta. A Figura 2.2 ilustra as forças centrífugas e a Figura 2.3 as forças

centrípetas sugeridas por Carmel (1999).

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28

 

Forças centrífugas

§ Comunicação Ineficiente: A dispersão das equipes expõe um

problema chave no desenvolvimento distribuído, ela impacta

diretamente na comunicação (formal, informal, assíncrona) de um time.

As pessoas deixam de se comunicar devido às dificuldades impostas, o

número de reuniões aumenta e a complexidade de coordená-las torna-

se maior.

§ Dispersão: para Carmel (1999), existem dois tipos de dispersão:

dispersão geográfica e dispersão temporal. A dispersão geográfica,

baseada na distância física entre os atores envolvidos em projetos

dispersos. Já a dispersão temporal, onde membros de uma equipe

estão dispersos no tempo pela diferença nos horários de trabalho,

fusos horários e/ou ritmos de trabalho que diminuam o tempo

disponível para interação síncrona.

§ Diferenças Culturais: a gestão da diversidade cultural é importante

para efetividade de uma equipe distribuída. De acordo com Carmel

(1999), as culturas diferem em muitas dimensões críticas, como a

necessidade de estrutura, atitudes com relação à hierarquia, senso de

tempo e estilo de comunicação.

§ Perda do Espírito de Equipe: com a falta de comunicação entre as

equipes nos corredores, nas salas de café e entre outros possíveis

áreas sociais da empresa, torna se difícil de manter um espírito de

equipe, em virtude da distância e as diferenças culturais das equipes.

§ Falta de Coordenação: coordenar uma equipe distribuída não é nada

fácil, problemas como: dificuldades culturais, língua e tecnologia estão

presente em todos os momentos da integração de tarefas.

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29

 

Figura 2.2 - Forças centrífugas Fonte : Carmel (1999)

Forças Centrípetas

§ Arquitetura de Produto: para Carmel (1999), para resolver e reduzir

as dificuldades do DDS deve se basear a arquitetura de software no

princípio da modularidade, considerando a principal forma de resolver e

alocar tarefas complexas de forma distribuída; § Construção de Equipe: equipes de DDS necessitam de interação, ter

mecanismo de comunicação eficiente e ter uma visão compartilhada,

conhecendo os papéis e responsabilidades de cada um dentro do

projeto; § Técnicas de Gerência: uma adaptação nas técnicas de gerência de

projetos deve ser feito para utilizar em projetos distribuídos; § Tecnologia de Colaboração: são utilizadas para ampliar a

comunicação informal, possibilitando novas formas de comunicação

entre os membros da equipe;

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30

 

§ Metodologia de Desenvolvimento: com a dispersão das equipes e a

falta de sincronização, pode prejudicar o projeto, é ideal que seja

seguida uma mesma metodologia para as equipes de projeto. § Infraestrutura de Comunicação: os ambientes de DDS necessitam de

conexões confiáveis, com alta qualidade, e de boa infraestrutura de

comunicação.

Figura 2.3 - Forças centrípetas Fonte: Carmel (1999)

2.1.4.2 Prikladnicki (2003)

Algumas das dificuldades de dimensões técnicas e não-técnicas encontradas

no desenvolvimento distribuído é listada por Prikladnicki (2003), como:

§ A Engenharia de Requisitos: os requisitos devem ser passados com

o maior nível de detalhes, sem dupla interpretação;

§ O Processo de Desenvolvimento de Software: nem sempre as

equipes estão ligadas por um mesmo processo, muitos problemas

podem surgir na gerência de projeto;

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31

 

§ Gerência de Configuração: muitas vezes os artefatos não possuem a

mesma versão, nem o mesmo conteúdo nos diferentes locais onde o

projeto está sendo desenvolvido ao pouco investimento nesta área;

§ A Gestão de Conhecimento: dificuldades no sentido de compartilhar

informações em ambientes distribuídos devido ao pouco investimento

nesta área;

§ As Barreiras de Comunicação e Idioma: dificuldade devido à

diferenças de idioma, dificultam a comunicação frequentemente;

§ As Diferenças Culturais e Contextos: devido a distribuição da

equipe em países diferentes, surgem diversas dificuldades;

§ A Confiança: com a equipe distribuída não se cria respeito e

confiança entre os mesmos.

Prikladnicki (2003), baseado na literatura e em estudos de caso, propõe alguns

fatores críticos de sucesso e soluções em projetos distribuídos:

§ Gerenciamento de expectativas: definir claramente papéis e

responsabilidades dos integrantes das equipes;

§ Integração das Equipes: integração face a face entre as equipes, na

medida do possível;

§ Comunicação Aberta e feedback: boa infraestrutura de comunicação;

§ Processo de desenvolvimento de software: definição dos processos

e padrões de trabalhos;

§ Gerenciamento de riscos: identificação e ações de mitigação podem

minimizar diversas dificuldades;

§ Engenharia de requisitos: documentação e aprovação formais dos

artefatos de projeto;

§ Aquisição da confiança: treinamento, planejamento, entre outras

atividades de integração das equipes remotamente ou face a face,

quando possível visam principalmente à aquisição de confiança e o

conhecimentos dos participantes;

§ Treinamento: nivelamento do conhecimento, aprendizagem contínua;

§ Planejamento e engajamento: uma clara definição do planejamento

inicial e do engajamento das equipes no projeto é importante;

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32

 

§ Infraestrutura: boa infraestrutura de comunicação e ferramentas de

suporte ao desenvolvimento.

Para o autor, o desenvolvimento distribuído é considerado mais complexo que

o desenvolvimento centralizado devido principalmente à falta de contato pessoal e a

obrigatoriedade de haver um relacionamento distribuído, aumentando a necessidade

de comunicação. Projetos distribuídos necessitam de um maior controle e,

consequentemente, de um maior investimento na gerência do projeto. Além disso,

gerenciar riscos nesse ambiente é uma tarefa essencial.

2.1.4.3 Komi-Sirviõ e Tihinen (2005)

Komi-Sirviö e Tihinen (2005) apresenta em seu trabalho uma pesquisa de

campo realizada em 2002 que contou principalmente com a participação de

empresas da Finlândia, mas também de outras da Holanda e dos Estados Unidos.

No total, foram 27 organizações consideradas sendo que 53% destas são empresas

com mais de 500 funcionários, 35% entre 50 e 500 funcionários e 13% com menos

de 50 funcionários. O objetivo da pesquisa foi o de levantar e compartilhar lições

aprendidas para obter um melhor entendimento da natureza do processo de

desenvolvimento de software quando realizado em um ambiente distribuído e dos

problemas que podem estar associados a tais processos.

Durante a pesquisa os participantes tinham a opção de escolher até oito áreas

de problemas diferentes no DDS. A lista de problemas foi construída a partir de uma

revisão da literatura. Ou seja, os entrevistados marcavam os problemas que eles

haviam enfrentado em seus projetos e também descreviam com mais detalhes estes

problemas. Também havia a possibilidade de identificar problemas não presentes na

lista, mais só dois participantes utilizaram esta opção. Além da descrição dos

detalhes dos problemas enfrentados, os participantes também descreveram as

soluções adotadas para superá-los, assim como fizeram uma auto-avaliação do

nível de sucesso destas soluções. O Gráfico 2.1 apresenta a distribuição das

respostas ao longo das oito áreas de problemas.

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Gráfico 2.1 - Áreas problemáticas de DDS Fonte: Komi – Sirviö e Tihinem (2005)

Como podemos verificar no Gráfico 2.1 que mostra que a área mais

problemática está relacionada com ferramentas e ambientes de desenvolvimento de

software, mais especificamente com a incompatibilidade de ferramentas e versões

usadas por sites de desenvolvimento diferentes. Este problema é mais acentuado

em grandes organizações que empregam mais de 500 pessoas. Problemas de

comunicação aparentam ser extremamente comuns em todas as organizações, de

forma que esta área de problema foi classificada como a segunda. Contudo, uma

análise mais detalhada das respostas mostra que o papel da comunicação é ainda

maior do que aparenta ser inicialmente. Ao estudar as razões por trás de outros

problemas, a falta ou a baixa qualidade das comunicações é frequentemente

mencionada como áreas bastante problemática em projetos de desenvolvimento

distribuído de software, causando vários erros.

A pesquisa de Komi-Sirviö e Tihinen (2005) deixa evidente que

desenvolvimento distribuído de software com sucesso requer tanto Engenharia de

Software disciplinada e estruturada, como também soluções de gerenciamento,

considerando particularmente o gerenciamento das comunicações e um substituto

efetivo para a comunicação face a face.

81%  74%  

67%  59%  

52%   52%  

33%   30%  

11%  

0%  10%  20%  30%  40%  50%  60%  70%  80%  90%  

Ferram

entas  d

e  de

senvolvimen

to  e  

ambien

te  

Comun

icação,  con

tatos  

Conh

ecim

ento  de  de

sign  

Gerenciamen

to  de  projetos  

Diferenças  Culturais  

Dispersão  tempo

ral/  

crescimen

to  do  orçamen

to  

Gestão  de  prod

uto  

Comun

icação,  ferramen

tas  

outros  

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34

 

2.1.3.4 Jiménez et al. (2009)

A revisão sistemática da literatura feita por Jiménez et al (2009), reuni os

desafios e possíveis melhorias para o desenvolvimento distribuído de software. Os

autores falam das vantagens que fomentam as empresas a distribuírem seus

processos de desenvolvimento, mas atentam para algumas desvantagens causadas

pela distância que separa as equipes de desenvolvimento. Um dos grandes desafios

e a coordenação e comunicação, já que os componentes do software são

provenientes de diferentes lugares, aumentando assim, a necessidade por

processos e ferramentas.

A questão de pesquisa que guiou a revisão sistemática foi: Quais são as

iniciativas realizadas em relação à melhoria do processo de DDS? Com a pesquisa

nas fontes de busca (ScienceDirect, Wiley Interscience, IEEE Digital Library, e ACM

Digital Library), o estudo chegou a 78 estudos primários. Todos os estudos

encontrados foram publicados entre 2000 e 2008. As áreas mais abordadas pelos

estudos primários são apresentada no Gráfico 2.2.

Gráfico 2.2 - Áreas abordadas pelos estudos primários Fonte: Jimenez et al., (2009)

A pesquisa feita por Jimenez et al. (2009), alguns temas merecem atenção

especial quando o desenvolvimento do software é distribuído. Os desafios e

43,500%  35,900%  

5,400%   4,300%   7,600%  2,200%   1,100%  

,00%  5,00%  10,00%  15,00%  20,00%  25,00%  30,00%  35,00%  40,00%  45,00%  50,00%  

Controle  do  Processo,  

Cron

ograma  de

 Tarefas  

e  Co

orde

nação  de

 

Ferram

entas  d

e  Co

labo

ração,  Técnicas  

e  Fram

eworks  

Gestão  de  

Confi

guração  

Sistem

as  M

uld-­‐agen

tes  

Gestão  de  

Conh

ecim

ento  

Detecção  de  De

feito

s  

Gestão  de  Teste  

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propostas de melhorias identificados pela revisão sistemática são: (1) Comunicação;

(2) Awaness (Consciência de grupo); (3) Gestão de Configuração; (4) Gestão do

Conhecimento; (5) Coordenação; (6) Colaboração; (7) Gestão de Projeto; (8) Gestão

e Suporte ao processo; (9) Qualidade e Métricas; (10) Gestão de Riscos.

2.2 Gerenciamento de Projetos Gerenciamento de projeto ou gerência de projeto, segundo a PMI (Project

Management Institute), associação profissional desta área mais conhecida e

respeitada atualmente, é: “a aplicação de conhecimento, habilidades, ferramentas e

técnicas às atividades do projeto para atender aos seus requisitos” (PMI, 2008).

Para Kerzner (2004) o gerenciamento de projetos pode ser definido como “o

planejamento, organização, direção e controle de uma série de tarefas integradas de

forma que os objetivos do projeto sejam alcançados com sucesso e de acordo com

os interesses dos stakeholders”. Ele acrescenta dizendo que um bom gerenciamento

de projetos requer um intenso planejamento e coordenação.

Cleland Ireland (2002) citam que as principais funções da gerência de projetos

são: planejamento, organização, motivação, direção e controle, abrangendo quase

todos os aspectos da vida das pessoas, não só da vida profissional. As pessoas têm

planejado e gerenciado projetos desde o início dos tempos. Algumas pesquisas

indicam que os problemas de gerência de projetos em ambientes distribuídos não

diferem significativamente dos problemas no desenvolvimento tradicional (co-

localizado). Entretanto, no contexto distribuído é reforçado a importância das

técnicas formais de gerenciamento de projetos, como, por exemplo, as apresentadas

no PMBOK® (Audy e Prikladnicki, 2007).

Bruzzi (2008) descreve gerenciamento de projetos como “o planejamento,

programação e controle das atividades do referido projeto para atingir os seus

objetivos”.

Prikladnicki (2003) afirma que o gerenciamento de projetos de DDS exige uma

adaptação de algumas técnicas utilizadas em projetos co-localizados, de forma a

suportar e reduzir as dificuldades impostas pela dispersão da equipe.

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36

 

Heldman (2006) afirma que “o gerenciamento abrange uma série de ferramenta

e técnicas utilizadas por pessoas para descrever, organizar e monitorar o andamento

das atividades do projeto”. Para Fame (1995) “o gerenciamento de projetos também

envolve negociação, solução de problemas, política, comunicação, liderança e

estudo da estrutura organizacional”.

Sendo gerenciamento de projetos o planejamento de atividades, cronograma,

custo, ferramentas, pessoas, tempo, prazos, gerenciando para atender aos

requisitos do projeto.

Em conformidade com o PMBOK® (Project Management Body of Knowlegde),

guia de responsabilidade do PMI (Project Management Institute), “o gerenciamento

de projetos consiste na aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e

técnicas às atividades do projeto a fim de atender aos requisites”. O guia acrescenta

que gerenciar um projeto inclui: (1) identificar das necessidades; (2) estabelecer

objetivos claros e alcançáveis; (3) balancear as demandas conflitantes de qualidade,

escopo, tempo e custo; (4) adaptar as especificações, os planos e a abordagem às

diferentes preocupações e expectativas das diversas partes interessadas (PMI,

2008).

Todos os trabalhos apresentam o seu ponto de vista e sua descrição de

gerenciamento de projetos, porém todos concordam que o gerenciamento de

projetos vem se fortalecendo cada vez mais. Para Torreão (2005), as organizações

estão conferindo maior importância a esta disciplina para minimizar o sucesso em

seus projetos. A importância de um bom gerenciamento de projetos é clara, muitos

pesquisadores e instituições têm se dedicado à pesquisa na área e na literatura

existem alguns trabalhos com resultados importantes, sendo o PMBOK®, uma das

referências mais conhecidas.

Um dos pilares fundamentais que existe dentro do gerenciamento de projetos é

os gerentes de projetos, que são os responsáveis pela administração dos processos

envolvidos e pela aplicação das ferramentas e técnicas necessárias ao cumprimento

das atividades do projeto. Para exercer esse papel de gerente deve ter algumas

habilidades para que o projeto seja eficaz, como: (1) uma boa comunicação, tanto

escrita como oral; (2) aptidões organizacionais e de planejamento; (3) habilidades

para elaboração de orçamentos; (4) habilidades para resolução de conflitos; (5)

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37

 

habilidades de negociação e influência; (6) habilidades de liderança; (7) habilidades

para formação e motivação de equipes (Heldman, 2006).

As novas organizações estão descobrindo que a utilização do Gerenciamento

de Projetos traz muitos benefícios. Clientes esclarecidos exigem cada vez mais

produtos melhores e serviços mais rápidos. A coação para acompanhar a velocidade

do mercado demandam mais eficácia. Gerenciar projetos de forma profissional

encontrou seu lugar no campo empresarial competitivo e global de hoje (PMISP,

2013).

2.2.1 Projetos – Fases e Ciclo de Vida Projetos, segundo Heldman (2006), “um empreendimento temporário, com

datas de início e término definidos, e tem por finalidade a criação de um produto ou

a execução de um serviço específico e que está concluído quando suas metas e o

objetivos forem alcançadas e aprovadas pelos stakeholders”. Uma vez que em

qualquer empreendimento, as atividades precisam ser planejadas, programadas e

controladas durante a execução (Martins, 2007).

Para Kerzner (2004) um projeto é um esforço que tem um objetivo definido,

consome recursos e é realizado com restrições de tempo, custo e qualidade. Vargas

(2005) define um projeto como “um empreendimento não repetitivo, caracterizado

por uma sequência clara e lógica de eventos, com início e fim, que se destina a

atingir um objetivo claro e definido, sendo conduzido por pessoas dentro de

parâmetros predefinidos de tempo, custo, recursos envolvidos e qualidade”.

Heldman (2006) sintetiza as características de um projeto como:

§ Os projetos são únicos;

§ Os projetos são de natureza temporária e têm datas definidas de início

e fim;

§ Os projetos estão concluídos quando as metas forem alcançadas ou

quando for decidido que o projeto não é mais viável.

§ Um projeto bem-sucedido é aquele que atende ou exerce as

expectativas dos stakeholders.

O desenvolvimento de projetos é dividido em processos gerenciais que,

geralmente, são agrupados em fases, assim facilitando o controle gerencial. Ao

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conjunto lógico desta fase é dado o nome de ciclo de vida do projeto (Martins, 2007).

Quando se inicia um projeto deve ser definido quantas e quais fases existirão no

decorrer do projeto. De acordo com o PMBOK® não existe um ciclo de vida ideal

(PMI, 2008). Para Heldman (2006) um projeto terá no mínimo um estágio inicial ou

de iniciação, uma fase intermediária, ou várias, e uma fase final.

Todos os projetos tem início e fim definidos. Portanto as atividades

desenvolvidas no decorrer poderão variar muito, de acordo com o projeto. O ciclo de

vida oferece uma estrutura básica para o gerenciamento, independentemente do

trabalho específico envolvido (PMI, 2008). O PMBOK® contempla a seguinte

estrutura de um projeto:

§ Início do Projeto;

§ Organização e preparação;

§ Execução do trabalho do projeto; e,

§ Encerramento do projeto.

O ciclo de vida de um projeto de Tecnologia da Informação - TI, é composto por

fases, como: definição dos requisitos, projeto, implementação e teste. Vargas (2005)

afirma que conhecer o ciclo de vida proporciona uma série de benefícios para

quaisquer tipos de projetos e destaca alguns destes benefícios:

§ Permite determinar o que foi, ou não, feito pelo projeto.

§ Permite avaliar como o projeto está progredindo até o momento.

§ Permite que seja indicado qual o ponto exato em que o projeto se

encontra no momento.

2.2.2 Modelos de Gerenciamento de Projetos Duas grandes referências são reconhecidas pela literatura na área de

gerenciamento de projetos são: o guia PMBOK®, que se encontra na sua 5a edição,

lançada no início de 2014, e o PRINCE2 (Projects In Controlled Environments), mais

popular na Europa, que passou por algumas mudanças em 2009. Além desses dois

alguns outros modelos podem ser encontrados na literature como referências para o

gerenciamento de projetos, como: o ICB – IPMA (International Project Management

Association) Competence Baseline; o RCB, versão brasileira do IPMA Competence

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Baseline; o PCSPM – (Professional Competency Standards for Project Management)

do AIPM (Australian Institute of Management), entre outros.

§ PMBOK®: foi criado em 1996, com base em trabalhos anteriores do

PMI, que começaram em 1986. Atualmente o PMI é a maior entidade

mundial sem fins lucrativos voltada ao gerenciamento de projetos, com

mais de 500.000 membros em 185 países (PMISP, 2013). O guia

PMBOK® objetiva reunir a melhores práticas em gerenciamento de

projetos, através da aplicação e da integração de melhores práticas

organizadas nos seguintes grupos de processos: iniciação,

Planejamento, execução, monitoramento e controle, e encerramento.

Apresentados na Figura 2.4. O guia é composto por um conjunto de

processos associados a 9 áreas de conhecimento: Integração, Escopo,

Tempo, Custo, Qualidade, Recursos Humanos, Comunicação, Riscos e

Aquisições (PMI, 2008).

Figura 2.4 - Grupos de processos de gerenciamento de projetos Fonte: Baseado em Figura do Guia PMBOK® (PMI)

§ PRINCE2: Criado em 1989 pela CCTA (Central Computer and

Telecommunications Agency), rebatizado de OGC (Office of

Government Commerce), o PRINCE2 (Projects IN Controlled

Environments) é uma abordagem, assim como o PMBOK®, baseada

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em processos para a gestão eficaz de projetos. É um padrão

amplamente utilizado pelo Governo do Reino Unido e reconhecido

internacionalmente. A versão 2009 do modelo apresenta sete

processos e 40 sub-processos (PRINCE, 2013). Os processos são

apresentados na Figura 2.5.

Figura 2.5 - Processo do PRINCE2 Fonte: Baseado em Figura do PRINCE2 (PRINCE2, 2013)

O PMBOK® e o PRINCE2, apresentam meios para se gerenciar projetos de

maneira eficaz, através de processos, técnicas e ferramentas. Os modelos buscam

ajudar a gerência na condução dos projetos e tomada de decisões. O uso de um

modelo, não impede o uso do outro, os modelos são totalmente aderentes um ao

outro, assim, pode-se tirar vantagens das duas mais conhecidas e respeitadas

abordagens de gerenciamento de projetos do mundo atualmente. A Tabela 2.1

apresenta as principais características destes dois guias.

Tabela 2.1 - Características do PMBOK® e PRINCE2

Fonte: Costa (2009)

PMBOK® PRINCE2 Objetivo Identificar o subconjunto do

conjunto de conhecimento em gerenciamento amplamente reconhecido como boa prática. Além de fornecer e promover um vocabulário comum dentro da profissão.

Fornecer benefícios para os gestores e administradores de um projeto e para uma organização, reunindo as melhores práticas em gerenciamento de projetos.

Áreas de conhecimento/Temas

9 áreas de conhecimento Integração Escopo, Tempo, Custo Qualidade

7 Temas Negócio Organização Qualidade

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Risco Comunicação Recursos Humanos Aquisição

Planos Riscos Mudanças Progresso

Processos 5 Grupos de Processos Iniciação Planejamento Execução Monitoramento e Controle Encerramento

7 Processos Iniciando o Projeto Dirigindo o Projeto Planejando o Projeto Controlando os Estágios Gerenciando as fronteiras dos estágios Gerenciando as entregas dos produtos Encerando o Projeto

Responsável PMI (Project Management Institute)

OGC (office of Government Commerce)

Certificação PMI – Project Management Professional CAPM – Certified Associate in Project Management PgMP – Program Management Professional

RINCE2 Foundation e PRINCE2 Practitioner

2.2.3 Gerenciamento de Projetos de Softwares A utilização de técnicas, práticas e ferramentas de gerenciamento de projetos

tornaram-se comuns na Engenharia de Software, devido a complexidade e os

desafios que envolvem o desenvolvimento de software. As empresas atuais tratam o

desenvolvimento de um software ou a disponibilização de um serviço como um

projeto, que precisa ser planejado, organizado, conduzido, monitorado e controlado.

Porém, gerenciar projetos de software não é uma tarefa simples. De acordo com

Zanoni (2004), boa parte dos fracassos, no que diz respeito aos projetos de

software, deve-se principalmente a problemas de administração ou gerenciamento

do processo de desenvolvimento de software.

Sommerville (2007), afirma que no passado, o gerenciamento de projetos é

uma parte essencial da Engenharia de Software, pois a mesma está sempre sujeita

às restrições de orçamento e de cronograma. Kerzner (2004) o gerenciamento de

projetos é uma parte essencial de Engenharia de Software, pois a mesma está

sujeita às restrições de orçamento e de cronograma.

O gerenciamento está presente em todas as fases do projeto, começando

antes do trabalho técnico, prossegue à medida que o software se desenvolve do

modelo conceitual para a realidade e encerra somente quando o software se torna

obsoleto e é aposentado. A Gerência é trabalhada em paralelo e em conjunto com a

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metodologia de desenvolvimento de sistemas na medida da elaboração das fases,

subfases e produtos (Rezende, 2005).

Leite (2006), afirma que, o gerenciamento de projetos de software consiste no

planejamento (previsão das atividades, recursos, custos e prazos, além de

estimativas do produto e processo) e gerenciamento (controle de acordo com o que

foi planejado e verificação da qualidade do processo e do produto). A Figura 2.6

demonstra essas etapas.

Figura 2.6 - Planejamento e gerenciamento de projetos de software Fonte: Leite (2006)

Para ter uma gestão de projetos bem-sucedido Rezende (2005), sugeri

compreender: o escopo do trabalho a ser realizado, os riscos, custos e benefícios,

os recursos exigidos e respectivas responsabilidades, as tarefas a serem

executadas, os marcos, o esforço e custo despendido e a programação a ser

seguida. Muitos dos problemas que afetam os projetos de desenvolvimento de

software são de ordem gerencial e não técnicos (Branco e Belchior, 2002). Mas,

mesmo assim, diversas dificuldades tais como entregas fora do prazo estimulado ou

com custos superiores ao orçado são obstáculos no desenvolvimento de software

(Lopes et al., 2003).

2.2.4 Gerenciamento de Projetos Distribuídos de Software Quando se trata de gerenciamento de projetos no desenvolvimento de software

a atenção deve ser especial. Para Erickson e Ranganathan (2006), a distribuição

complica significativamente projetos de desenvolvimento de aplicações e aumenta a

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necessidade de um forte gerenciamento de projetos, devido à redução da

comunicação, possibilidade de mal entendidos culturais e risco da falta de

compreensão do real objetivo do projeto.

No desenvolvimento de software distribuído, muitas variáveis são adicionadas

no ambiente no qual a equipe trabalha dispersa e isso precisa ser levado em

consideração para um melhor gerenciamento do projeto. O guia PMBOK® (PMI,

2008), discute algumas questões relacionadas a equipes virtuais, como por exemplo,

na área de conhecimento de gerenciamento de recursos humanos, umas das

técnicas de mobilização da equipe do projeto é o uso de equipes virtuais.

Ralyte et al., (2008) afirma que o tempo necessário para obter a resposta a

uma consulta de um parceiro distante é importante e pode reduzir a produtividade

quando a resposta é necessária para continuar o trabalho. O autor ainda relata,

quando a cultura empresarial não é assimilada e compreendida da mesma forma em

diferentes locais, a coordenação do trabalho pode sofrer algumas dificuldades.

Valores e normas podem variar de uma empresa para outra e, portanto, pode ser

uma fonte de dificuldades. Na pesquisa de Ralyte et al., (2008), vários colaboradores

entrevistados assinalaram que é mais fácil fazer uma pergunta a um colega que está

sentado próximo do que entrar em contato com uma pessoa situada em um local

distante. Segundo a pesquisa, garantir uma boa comunicação e um mínimo de

reuniões face a face é indispensável. Para Kiel (2003) diante de uma grande

distância é difícil sentir empatia por pessoas que você nem conhece, e é fácil ignorá-

las e desvalorizar as suas contribuições e habilidades.

Na literatura existem poucos estudos que tratam sobre gerenciamento de

projetos no desenvolvimento distribuído e estratégias de terceirização (Sutherland et

al., 2007). Equipes distribuídas necessitam ainda mais de documentação clara, de

fácil acesso e sempre atualizadas para o andamento do projeto Liang (2008). Na

execução de projetos distribuídos se faz necessárias informações relativas tanto ao

planejamento de cada projeto correlato individualmente, quanto informações

relativas ao projeto como um todo.

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2.3 Engenharia de Software Baseada em Evidências O objetivo da Engenharia de Software Baseada em Evidência (Evidence-Based

Software Engineering – EBSE ) é prover meios pelos quais melhores evidências

provenientes da pesquisa possam ser integradas com experiência prática e valores

humanos no processo de tomada de decisão considerando o desenvolvimento e a

manutenção do software (Kitchenham et al., 2004). Para Monteiro (2010), a essência

do paradigma baseada em evidência é coletar e analisar sistematicamente todos os

dados disponíveis sobre determinado fenômeno para obter uma perspectiva mais

completa e mais ampla do que se pode captar através de um estudo individual.

À medida que uma área de pesquisa amadurece, existe uma tendência de

aumento acentuado no número de relatórios e resultados divulgados, tornando-se

importante uma síntese para fornecimento da visão geral na área (Petersen et al.,

2007). Muitos campos de pesquisa desenvolveram metodologias específicas para

tais estudos secundários, e eles têm sido amplamente utilizados, como é o exemplo

da medicina baseada em evidências (Evidence-based Medicine - EBM). Para

(Biochini et al., 2005), esse não era o caso da Engenharia de Software, até

recentemente. No entanto, tem surgido uma tendência no paradigma orientado a

evidência na Engenharia de Software (Kitchenham et al., 2004) levando ao aumento

no foco de novos métodos empíricos de pesquisa sistemática.

De acordo (Mafra et al., 2006), o trabalho de (Kitchenham et al., 2004) foi o

primeiro a estabelecer um paralelo entre Medicina e Engenharia de Software no que

diz respeito à abordagem baseada em evidências. (Kitchenham et al., 2004),

acreditam que a Engenharia de Software baseada em evidências pode fornecer

mecanismos necessários para ajudar o profissional a adotar tecnologias adequadas

e evitar as inadequadas, buscando as melhores práticas e procedimentos. Alguns

trabalhos sugerem que profissionais (pesquisadores) da Engenharia de Software

devem considerar o suporte do uso da Engenharia de Software baseada em

Evidências para melhorar suas decisões sobre quais tecnologias adotar (Dybå et al.,

2007, Kitchenham et al., 2004; Kitchenham, 2007; Oates E Capper, 2009;

Travassos, 2007).

Para (Biolchini et al., 2005), existem poucas iniciativas que questionem como a

Engenharia de Software poderia se beneficiar da adoção da abordagem baseada em

evidências. Isso pode ser constatado pelo ainda baixo número de trabalhos de

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pesquisas que associem revisões sistemáticas à Engenharia de Software, diferente

de outras áreas, como a medicina.

A Engenharia de Software baseada em Evidência reúne e avalia evidências

existentes em uma tecnologia através de cinco etapas de uma metodologia (Dybå et

al., 2007):

1. Transforma o problema ou necessidade de informação em uma

questão de pesquisa;

2. Pesquisar na literatura por melhores evidências disponíveis para

responder às perguntas;

3. Avaliar criticamente as evidências, quanto a sua validade, impacto e

aplicabilidade;

4. Integrar as evidências avaliadas com experiências práticas, valores e

circunstâncias para tomar decisões;

5. Avaliar o desempenho das etapas de 1 a 4 e buscar formas de

melhorá-las.

As etapas dois e três são realizadas através de uma Revisão Sistemática da

Literatura (RSL) (Systematic Literature Review), que é um dos principais métodos

empregado pela EBSE. Sendo classificados como estudos secundários, já que,

dependem dos estudos primários conduzidos para poder agregar evidências e

construir conhecimento (Dybå, 2007; Kitchenham, 2007; Oates E Capper, 2009;

Biolchini, 2007). De acordo com (Petticrew and Roberts, 2005; O’Malley e Arksey,

2005) a literatura diferencia alguns tipos de RSLs:

§ Revisões Sistemáticas Convencionais da Literatura (RSL): (Petticrew, Roberts, 2006), agregam resultados sobre a efetividade de

um tratamento, intervenção ou tecnologia, e estão relacionados com

questões de pesquisa específicas, como: numa população P, a

intervenção I, num contexto c, é mais eficaz na obtenção de resultados

O do que uma intervenção C? (resultando em estrutura PICOC). § Estudos de Mapeamento Sistemático (EMS): (Arksey, O’Malley,

2005), que objetiva identificar todas as pesquisas relacionada a um

tema específico, ou seja, responder questões que são mais amplas

(exploratórias) sobre tendências de pesquisa. Uma questão típica que

são exploratórias: O que nós sabemos sobre o tópico T?

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Kitchenham e Charters (2007) definiram uma revisão sistemática da literatura

“como um meio de identificar, avaliar e interpretar todas as evidências disponíveis

relevantes para uma questão específica, área temática, ou fenômeno de interesse”.

E mapeamento sistemático da literatura, “como uma ampla revisão dos estudos

primários em um tema específico que visa identificar as evidências disponíveis sobre

o tema”.

Segundo os autores, as principais diferenças entre revisão sistemática e

mapeamento sistemático são:

§ Estudo de mapeamento geralmente têm questões de pesquisa mais

amplas e, muitas vezes, tratam questões de múltiplas pesquisas;

§ Os termos utilizados no processo de busca nos estudos de

mapeamento são menos focados do que o processo de extração de

dados de revisões sistemáticas e, assim, é comum retornar com um

número muito grande de estudos. O objetivo é promover uma ampla

cobertura dos estudos de interesse;

§ O processo de extração de dados em estudos de mapeamento

também é muito mais amplo do que o processo de extração de dados

de revisões sistemáticas. Pode ser chamado de fase de classificação

ou categorização. O objetivo desta etapa é classificar documentos com

detalhes suficientes para responder às questões de pesquisa e

identificar estudos para revisões posteriores, sem ser uma tarefa

demorada;

§ A etapa de análise de um estudo sobre mapeamento é a síntese dos

dados para responder às questões de pesquisas colocadas. Não

incluem técnicas de análise aprofundada, como a meta-análise e de

síntese narrativa, mas totais e resumos. As representações gráficas

das distribuições dos estudos por tipo de classificação pode ser um

mecanismo de comunicação eficaz;

§ A divulgação dos resultados de um estudo de mapeamento pode ser

mais limitada do que para uma revisão sistemática.

Outra diferença é em relação aos processos de pesquisa, em um MS, é a

extração de dados que é mais abrangente e a síntese tem foco maior na

classificação e categorização dos resultados (Bailey et al., 2007), já que, em uma

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revisão sistemática a extração é mais aprofundada e a síntese foca mais em

identificar as melhores práticas e sua efetividade (Petersen et al., 2007), além de

que se preocupa em estabelecer as condições da evidência em termos da avaliação

da qualidade dos estudos primários, o que aumenta a profundidade e,

consequentemente o esforço da revisão, Kitchenham, (2007). Preocupação essa

que um estudo de mapeamento não tem, pois não pretende avaliar a qualidade das

provas e, consequentemente, não pretende determinar se certos estudos fornecem

resultados robustos ou confiáveis (Arksey e O'Malley, 2005).

Além disso, um EMS pode ser visto como uma alternativa complementar a uma

revisão sistemática, no sentido de poder ser usado quando as evidências empíricas

em uma determinada área são poucas, ou se o tópico de pesquisa for muito amplo

para uma revisão sistemática ser viável (Kitchenham, 2007).

Com essas diferenças em mente, o procedimento adotado para condução

desse estudo de mapeamento sistemático foi baseado nos guias de Kitchenham

(2007) e Petersen et al. (2007), além dos trabalhos Bailey et al. (2007).

2.4 Considerações finais do capítulo Neste capítulo foi apresentado a fundamentação teórica utilizada durante esta

pesquisa. Foram apresentados os seguintes conceitos de: Desenvolvimento

Distribuído de Software, Gerenciamento de Projetos e Engenharia de Software

Baseada em Evidência e seus principais métodos de pesquisa.

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Capítulo    

3  3. Método de pesquisa

 

Neste capítulo é apresentada a metodologia científica que é indispensável em

um trabalho acadêmico, pois ela traz confiança aos estudo e torna possível sua

replicação, de forma independente, por outros pesquisadores. O capítulo apresenta

a abordagem metodológica usada nesta pesquisa que está organizada em duas

partes:

3.1 Classificação da Pesquisa - apresentação da classificação da pesquisa

juntamente com o quadro metodológico definido.

3.2 Ciclo da Pesquisa - descrição das etapas da pesquisa, bem como do

processo da revisão sistemático com todos os passos que se seguiram para a

realização da mesma.

3.3 Considerações finais do capítulo - apresenta um resumos dos tópicos

descrito no capítulo.

   

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3.1 Classificação da pesquisa Esta pesquisa utiliza o método de abordagem indutiva baseado em dados de

natureza qualitativa, apoiada no método de procedimento estruturalista conforme

classificação de Marconi e Lakatos (2007), que afirmam que não há ciência sem o

emprego de métodos científicos. A Tabela 3.1 apresenta o quadro metodológico

dessa pesquisa.

Tabela 3.1 - Classificação da pesquisa Fonte: Elaboração própria

Quadro Metodológico Método de Abordagem Indutivo

Método de Procedimento Estudo de Mapeamento Sistemático Natureza das Variáveis Qualitativa

Para Marconi e Lakatos (2007) o método de abordagem indutiva é “um

processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares,

suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida

nas partes examinadas”. Considerando três elementos essenciais:

§ Observação dos fenômenos, com a finalidade de descobrir as causas

de sua manifestação;

§ Descoberta da relação, por intermédio da comparação, com a

finalidade de descobrir a relação constante existente entre ele; e,

§ Generalização da relação entre os fenômenos e fatores semelhantes.

O Método de Procedimento, que é a etapa mais concreta no processo de

investigação, definido para a pesquisa, é o Estudo de Mapeamento Sistemático

(Systematic Mapping Study), que é uma forma de avaliar e interpretar todas as

pesquisas disponíveis referentes a uma questão de investigação particular, área

temática ou fenômeno de interesse, parte do paradigma de práticas baseada em

evidências.

Por fim, no que diz respeito ao uso de pesquisa utilizando o método qualitativo,

Marconi e Lakatos, (2007) destacam que a escolha por esse tipo de método de

pesquisa possuem vantagens quando comparados aos demais. O mesmo procura

analisar e interpretar aspectos mais profundos, descrevendo a complexidade do

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comportamento humano, fornecendo dessa forma, análises mais detalhadas sobre

as investigações, hábitos, atitudes, tendências de comportamento, etc. Sendo

capazes de promover informações mais exploratórias e ajudam a refinar as

proposições para que melhor se ajustem aos dados.

Contudo, o uso de pesquisa qualitativa também traz algumas desvantagens.

Dentre elas pode-se destacar o maior esforço que o pesquisador tem que despender

em relação ao método quantitativo e a maior dificuldade para resumir os achados.

Além disso, resultados qualitativos frequentemente são considerados mais

nebulosos do que os quantitativos, especialmente em comunidades mais técnicas

como na Engenharia de Software.

3.2 Ciclo da Pesquisa As etapas que compõem o ciclo de vida utilizado nesta pesquisa é ilustrado

pela Figura 3.1.

Figura 3.1 - Etapas das pesquisa Fonte - Costa (2009), baseado em Monteiro (2010)

Esta pesquisa iniciou-se com a realização de pesquisa bibliográfica tradicional

(revisão ad hoc com os principais temas que envolvem a pesquisa: DDS, GP e

Engenharia de Software Baseada em Evidências), apresentada na fundamentação

teórica, descrito no Capítulo 2 desse trabalho.

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Em seguida foram observados e analisados trabalhos na literatura sobre o

gerenciamento de projetos no DDS, uma revisão sistemática da literatura realizada

por Costa (2009), teve como objetivo principal investigar “o que muda no

gerenciamento de software quando o desenvolvimento é distribuído?” e “como

apoiar a gerência nesse cenário de desenvolvimento?”, identificando os maiores

desafios, as melhores práticas, os modelos e as ferramentas evidenciados na

literatura, com a leitura do título, resumo e conclusão dos estudos potencialmente

relevantes, e utilizando-se os critérios de inclusão e exclusão, chegou-se a 54

estudos primários, sobre quatro questões de investigação, publicados entre os

períodos de 1998 a 2009, estes estudos foram extraídos de quatro fontes de busca

automática: IEEEXplore Digital Library, ACM Digital Library, Elsevier ScienceDirect,

El Compedex e uma busca manual, na 4a edição da conferência Internacional de

Engenharia de Software Global - ICGSE 2009.

A atualização e ampliação de uma revisão sistemática pode ser por três

maneiras complementares de acordo com Da Silva (2010):

§ A atualização temporal pode ser realizada para ampliar o prazo das

publicações de estudos primários, sem grandes mudanças no protocolo

de revisão original.

§ Uma extensão de pesquisa pode ser realizada para ampliar o número

de fontes e as estratégias de busca (manual ou automatizado) no

mesmo período da revisão original só para aumentar a cobertura do

estudo original.

§ Atualização temporal e extensão de busca podem ser combinados.

A partir do estudo, um protocolo foi construído e executado com o objetivo de

ampliar o trabalho de Costa (2009), através de um mapeamento sistemático, para

cobrir o período de 2009 a 2012 nas 4 fontes de busca realizada pelo estudo da

autora Costa, e em duas fontes: Elsevier Scopus e Springer Link, entre os períodos

de 1997 a 2012, e nas sete edições do ICGSE (International Conference on Global

Software Engineering). Analisando a qualidade, e a cobertura de publicações de

trabalhos que descreve abordagens que apoie com práticas e ferramentas eficazes

o gerenciamento de projetos de software quando o desenvolvimento e distribuído.

Além da atualização temporal, novos sinônimos relacionado ao termo ao

“Desenvolvimento Distribuído de Software” tem surgido. Com a ajuda de um

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especialista oito novos sinônimos foram encontrados na literatura, e acrescentados

a string de busca do protocolo. Sendo os seguintes termos: Dispersed software

development, Virtual software development, Dispersed development, Dispersed

software engineering, Virtual software engineering, Virtual development, Virtual

teams, Geographically dispersed development teams. O protocolo completo é

apresentado resumidamente nesse capítulo e por completo no Apêndice C desse

trabalho.

Por fim, o relatório do mapeamento escrito, e desta forma, visa prover uma

atualização e contribuição científica com a agregação de conhecimento

evidenciados na literatura para o gerenciar projetos em desenvolvimento de software

distribuído.

3.2.1 Mapeamento Sistemático Esta pesquisa conduziu o mapeamento com o objetivo de encontrar e analisar

trabalhos primários relevantes e reconhecidos na área de gerenciamento de projetos

no DDS, que pudesse responder as questões de pesquisa. Nesta seção são

apresentados tópicos do protocolo de pesquisa que guiou o estudo. O protocolo por

completo se encontra no Apêndice C desse trabalho.

Questão de pesquisa

Com o intuito de investigar, atualizar e ampliar a abordagem proposta por

Costa (2009) que tem como perguntas de pesquisa i) “o que muda no

gerenciamento de projetos de software quando o desenvolvimento é distribuído?” e

ii) “como apoiar a gerência nesse cenário de desenvolvimento?” esta pesquisa parte

para quatro questões de investigação mais específicas, que são equivalente a da

revisão de Costa (2009), para responder essas perguntas na busca por uma

abordagem que apoie, com práticas e ferramentas eficazes, o gerenciamento de

projetos distribuídos.

§ (Q1) Quais os principais desafios no gerenciamento de projetos de

desenvolvimento distribuído de software?

§ (Q2) Quais as melhores práticas a serem adotadas no gerenciamento

de projetos de desenvolvimento distribuído de software?

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53

 

§ (Q3) Que ferramentas existem para apoiar as atividades de

gerenciamento de projetos no desenvolvimento distribuído de software?

§ (Q4) Que modelos existem para apoiar as atividades de gerenciamento

de projetos no desenvolvimento distribuído de software?

Escopo das Questões

Visando delinear o escopo da pesquisa e de identificar os elementos que

vieram a fazer parte das questões de pesquisa, foi utilizado uma estrutura

recomendada por Kitchenham (2007), que considera as questões de pesquisa a

partir da seguinte estrutura PICOC (Population, Intervention, Context, Outcomes and

Comparison):

Q1:

§ População (Population): Projetos de desenvolvimento distribuído de

software.

§ Intervenção (Intervention): Gerenciamento de projetos.

§ Resultado (Outcomes): Desafios no gerenciamento de projetos.

Q2:

§ População (Population): Projetos de desenvolvimento distribuído de

software.

§ Intervenção (Intervention): Práticas de gerenciamento de projetos.

§ Resultado (Outcomes): Melhor Gerenciamento de projetos.

Q3:

§ População (Population): Projetos de desenvolvimento distribuído de

software.

§ Intervenção (Intervention): Ferramentas.

§ Resultado (Outcomes): Apoiar o gerenciamento de projetos.

Q4:

§ População (Population): Projetos de desenvolvimento distribuído de

software.

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54

 

§ Intervenção (Intervention): Modelos.

§ Resultado (Outcomes): Apoiar o gerenciamento de projetos.

O item comparação (Comparison) não foi utilizado, uma vez que o estudo não

realiza comparações entre os mecanismos para guiar estudos empíricos. O item da

estrutura denominado contexto (Context) é normalmente utilizado para definir o

contexto que ocorre a comparação. Portanto, aqui será utilizado para definir o

contexto admitido para os mecanismos encontrados.

Estratégia de Busca

A construção das Strings de busca utilizada nas bibliotecas digitais

selecionadas seguiu uma estratégia baseada em Kitchenham (2007), que consiste

nos seguintes passos:

§ Derivar a partir das questões de pesquisa as principais palavras-chaves

a partir da identificação da população, intervenção, comparação

(quando for o caso), resultados e contexto;

§ Procurar por palavras chaves em artigos relevantes já consultados em

uma revisão informal;

§ Identificar sinônimos e termos alternativos as palavras chaves;

§ Consultar especialistas na área;

§ Usar o conector booleano OR para incorporar palavras alternativas e

sinônimas;

§ Usar o conector booleano AND para ligar palavras chaves;

§ Verificar a string de busca construída realizando buscas piloto e

comparando os resultados obtidos com uma lista de estudos primários

já conhecidos;

Como resultado da estratégia supracitados os seguintes termos e sinônimos

estão identificados na Tabela 3.2.

Tabela 3.2 - Termos e sinônimos Fonte: Elaboração própria

Termos Sinônimos Desenvolvimento Distribuído de Software

Distributed software development Global software development

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55

 

Collaborative software development Global software engineering Globally distributed work Collaborative software engineering Distributed development Distributed teams Global software teams Globally distributed development Geographically distributed software development Offshore software development Offshoring Offshore Offshore outsourcing Dispersed teams Dispersed software development Virtual software development Dispersed development Dispersed software engineering Virtual software engineering Virtual development Virtual teams Geographically dispersed development teams

Gerenciamento de Projetos Project management, Approach Desafios Challenge

Difficult Critical Factor Problem

Melhores Práticas ou Lições Aprendidas Practice Best practice Good Practice Lesson Learned Success Factor

Ferramentas Tool Software Program System

Modelos Model Process Framework Method Technique Methodology

As quatro strings de busca geradas para responder as questões de pesquisa

deste mapeamento Sistemática, estão listadas a seguir na Tabela 3.3.

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56

 

Tabela 3.3 - Strings de pesquisa Fonte: Elaboração própria

Strings da pesquisa

Para Q1

(“Project Management”) AND (“Distributed software development” OR “Global software development” OR “Collaborative software development” OR “Global software engineering” OR “Globally distributed work” OR “Collaborative software engineering” OR “Distributed development” OR “Distributed teams” OR “Global software teams” OR “Globally distributed development” OR “Geographically distributed software development” OR “Offshore software development” OR Offshoring OR Offshore OR “Offshore outsourcing” OR “Dispersed teams” OR “Dispersed Software Development” OR “Virtual Software Development” OR “Dispersed Development” OR “Dispersed Software Engineering” OR “Virtual Software Engineering” OR “Virtual Development” OR “Virtual Teams” OR “Geographically Dispersed Development Teams” ) AND ( “Challenge” OR “Difficult” OR “Critical Factor” OR “Problem” )

Para Q2

(“Project Management”) AND (“Distributed software development” OR “Global software development” OR “Collaborative software development” OR “Global software engineering” OR “Globally distributed work” OR “Collaborative software engineering” OR “Distributed development” OR “Distributed teams” OR “Global software teams” OR “Globally distributed development” OR “Geographically distributed software development” OR “Offshore software development” OR Offshoring OR Offshore OR “Offshore outsourcing” OR “Dispersed teams” OR “Dispersed Software Development” OR “Virtual Software Development” OR “Dispersed Development” OR “Dispersed Software Engineering” OR “Virtual Software Engineering” OR “Virtual Development” OR “Virtual Teams” OR “Geographically Dispersed Development Teams”) AND (“Practice” OR “Best practice” OR “Good Practice” OR “Lesson” OR “Learned” OR “Success Factor” )

Para Q3

(“Project Management”) AND (“Distributed software development” OR “Global software development” OR “Collaborative software development” OR “Global software engineering” OR “Globally distributed work” OR “Collaborative software engineering” OR “Distributed development” OR “Distributed teams” OR “Global software teams” OR “Globally distributed development” OR “Geographically distributed software development” OR “Offshore software development” OR Offshoring OR Offshore OR “Offshore outsourcing” OR “Dispersed teams” OR “Dispersed Software Development” OR “Virtual Software Development” OR “Dispersed Development” OR “Dispersed Software Engineering” OR “Virtual Software Engineering” OR “Virtual Development” OR “Virtual Teams” OR “Geographically Dispersed Development Teams”) AND (“Tool” OR “Software” OR “Program” OR “System”)

Para Q4

(“Project Management”) AND (“Distributed software development” OR “Global software development” OR “Collaborative software development” OR “Global software engineering” OR “Globally distributed work” OR “Collaborative software engineering” OR “Distributed development” OR “Distributed teams” OR “Global software teams” OR “Globally distributed development” OR “Geographically distributed software development” OR “Offshore software

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57

 

development” OR Offshoring OR Offshore OR “Offshore outsourcing” OR “Dispersed teams” OR “Dispersed Software Development” OR “Virtual Software Development” OR “Dispersed Development” OR “Dispersed Software Engineering” OR “Virtual Software Engineering” OR “Virtual Development” OR “Virtual Teams” OR “Geographically Dispersed Development Teams”) AND (“Model” OR “Process” OR “Framework” OR “Method” OR “Technique” OR “Methodology”)

Processo de Busca

O processo que foi usado para procurar por estudos primários incluindo buscas

automatizadas através de engenhos de busca das bibliotecas digitais, onde foram

utilizadas as strings de busca formuladas. Este processo de busca também foi

executado de forma manual no periódico da área, com o objetivo de ampliar a

cobertura da pesquisa e dar mais segurança ao pesquisador. Os critérios para a

seleção das fontes foram:

§ Disponibilidade de consultar os artigos na web;

§ Presença de mecanismo de busca usando palavras-chave; e,

§ Importância e relevância das fontes.

As bibliotecas digitais utilizadas na busca dos estudos primários são listadas a

seguir:

§ IEEEXplore Digital Library (httt://ieeexplore.ieee.org)

§ ACM Digital Library (http://portal.acm.org)

§ Elsevier ScienceDirect (http://www.sciencedirect.com)

§ EI Compendex (http://www.engineeringvillage2.org)

§ Elsevier Scopus (http://www.scopus.com/home.url)

§ Springer Link (http://link.springer.com)

Os periódicos utilizados na busca manual:

§ 1a edições do ICGSE - International Conference on Global Software

Engineering

§ 2a edições do ICGSE - International Conference on Global Software

Engineering

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58

 

§ 3a edições do ICGSE - International Conference on Global Software

Engineering

§ 4a edições do ICGSE - International Conference on Global Software

Engineering

§ 5a edições do ICGSE - International Conference on Global Software

Engineering

§ 6a edições do ICGSE - International Conference on Global Software

Engineering

§ 7a edições do ICGSE - International Conference on Global Software

Engineering

Critérios de Exclusão dos Estudos

A partir da análise do título, palavras-chave e resumo, foram excluídos os

estudos que se enquadrem em qualquer dos casos:

a) Estudos que não tem como foco principal ou não citam Dificuldades,

Fatores Críticos, Desafios e Problemas em projetos de

Desenvolvimento Distribuído de Software relacionados ao

gerenciamento;

b) Estudos que não apresentam como foco principal ou não citam as Boas

Práticas, Lições Aprendidas e Fatores de Sucesso em projetos de

Desenvolvimento Distribuído de Software relacionados ao

gerenciamento;

c) Estudos que não apresentam como foco principal ou não citam

Modelos, Processos, Técnicas, Metodologias e Ferramentas de apoio

ao Gerenciamento de Projetos no Desenvolvimento Distribuído de

Software;

d) Estudos claramente irrelevantes para a pesquisa, de acordo com as

questões de investigação levantadas;

e) Estudos Repetidos: se determinado estudo estiver disponível em

diferentes fontes de busca, somente a primeira pesquisa será

considerada;

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59

 

f) Estudos Duplicados: caso dois trabalhos apresentem estudos

semelhantes, apenas o mais recente e/ou o mais completo será

incluído, a menos que tenham informação complementar;

g) Estudos que apresentem texto, conteúdo e resultados incompletos, ou

seja, trabalhos com resultados não concluídos não serão aceitos.

h) Estudos publicados em língua diferente do Inglês.

i) Estudos que estavam entre os estudo primários de Costa (2009).

Processo de Seleção dos Estudos Primários

Segundo Kitchenham (2007), as buscas iniciais retornam uma grande

quantidade de estudos que não são relevantes, não respondem às questões ou

mesmo não tem relação com o tópico em questão. Logo, estudos totalmente

irrelevantes são descartados no início. A Figura 3.2 apresenta as etapas do

processo de seleção dos estudos primários.

Figura 3.2 - Processo de seleção dos estudos primários Fonte – Elaboração própria, baseado em Costa (2009)

ETAPA 1 – Incialmente realiza - se as buscas para identificar os potenciais estudos primários e a partir da leitura dos títulos dos trabalhos que a pesquisa retorna e palavras-chave, excluem trabalhos que claramente são irrelevantes para as questões investigadas.

ETAPA 3 - A partir da lista unificada com os potenciais candidatos a estudos primários, todos os trabalhos são avaliados por dois ou mais pesquisadores, mediante a leitura do resumo e conclusão, considerando-se os critérios de exclusão, para então chegar a uma lista final de estudos primário.

ETAPA 2 – Listar os potenciais estudos primários;

ETAPA 4 - Os estudos incluídos são documentados através de formulários, assim como todos os trabalhos excluídos e o critério que definiu sua exclusão. Posteriormente, cada estudo primário e lido e através de formulários a extração dos dados e avaliação da qualidade dos trabalhos é realizada.

Etapas do Processo de Seleção dos Estudos Primários

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Avaliação da Qualidade

Kitchenham (2004), em adição aos critérios de exclusão, é considerado

importante avaliar a qualidade dos estudos primários. Apesar de não existir uma

definição universal do que seja qualidade de estudo, a maioria dos checklists

incluem questões que objetivam avaliar a extensão em que o viés é minimizado e a

validação interna e externa são maximizadas Khan et al. (2001); Kitchenham (2007).

Algumas questões foram definidas, para a realização da avaliação da

qualidade dos estudos primários, as mesmas estão disponíveis no formulário de

extração dos dados, que se encontra na Seção C5 do Apêndice C, e podem ser

visualizadas na Tabela 3.4. Entre os critérios de avaliação, existem os que deverão

ser aplicados a todos os tipos de estudos e outros que são específicos para cada

tipo de estudo:

§ Estudos Experimentais - são aqueles baseados em evidências

diretas ou experimentais; Os métodos para estudos experimentais são

classificados por Easterbrook (2007) como: Experimentos Controlados,

Estudos de Caso, Pesquisa de Campo, Etnografia e Pesquisa-Ação.

§ Estudos Teóricos - são estudos conceituais e baseados em um

entendimento de uma área, referenciando outros trabalhos;

§ Revisão Sistemática da Literatura - avaliam estudos primários

através de um processo rigoroso;

§ Relatos de Experiência Industrial – apresentam um estudo baseado

na experiência prática na indústria.

Tabela 3.4 - Avaliação da qualidade Fonte - Costa (2009)

Item Critérios de Qualidade Valores Introdução/Planejamento

1 Os objetivos ou questões do estudo são claramente definidos (incluindo justificativas para a realização do estudo)?

2 O tipo de estudo está definido claramente? Desenvolvimento

3 Existe uma clara descrição do contexto no qual a pesquisa foi realizada?

4 O trabalho é bem/adequadamente referenciado (apresenta trabalhos relacionados/semelhantes e baseia-se em modelos e teorias da literatura)?

Conclusão 5 O estudo relata de forma clara e não ambígua os resultados? 6 Os objetivos ou questões do estudo são alcançados? Critério Específico para estudos Experimentais

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7 Existe um método ou um conjunto de métodos descrito para a realização do estudo?

Critério Específico para estudos Teóricos 7 Existe um processo não tendencioso na escolha dos estudos? Critério Específico para Revisões Sistemáticas

7 Existe um protocolo rigoroso, descrito e seguido? Critério Específico para Relato de Experiência Industrial

7 Existe uma descrição sobre a(s) organização(ões), equipe(s), projeto(s) e distribuição envolvida?

Critérios para as Questões de Investigação (Q1, Q2 e Q3 e Q4)

8 O estudo lista primária ou secundariamente dificuldades, desafios ou problemas em projetos de DDS relacionados ao gerenciamento?

9 O estudo lista primária ou secundariamente boas práticas, lições aprendidas ou fatores de sucesso em projetos de DDS relacionados ao gerenciamento?

10 O estudo apresenta Modelos, Processos, Métodos, Técnicas, Metodologias ou Ferramentas de apoio ao gerenciamento de projetos no DDS?

TOTAL

Além de perguntas relacionadas à realização e resultados de cada trabalho

avaliado, isto é, como o estudo foi conduzido, três perguntas relacionadas às

questões de investigação são adicionadas, no intuito de verificar o quanto cada

estudo atende aos objetivos desta pesquisa. Como as questões são semelhantes e

complementares, um mesmo trabalho pode apresentar resultados para as quatros

questões de pesquisa e assim obter bons conceitos nos três critérios.

Ao realizar a avaliação de qualidade dos estudos é usado a escala Likert-5,

que permite respostas gradativas. O pesquisador pode usar os seguintes níveis de

concordância ou discordância (concordo totalmente, concordo parcialmente, neutro,

discordo parcialmente e discordo totalmente). Para a avaliação, devem ser

considerado o seguinte:

§ Concordo totalmente (4): deve ser concedido no caso em que o

trabalho apresente no texto os critérios que atendam totalmente a

questão;

§ Concordo parcialmente (3): deve ser concedido no caso em que o

trabalho atenda parcialmente aos critérios da questão;

§ Neutro (2): deve ser concedido no caso em que o trabalho não deixe

claro se atende ou não a questão;

§ Discordo parcialmente (1): deve ser concedido no caso em que os

critérios contidos na questão não são atendidos pelo trabalho avaliado;

§ Discordo totalmente (0): deve ser concedido no caso em que não

existe nada no trabalho que atende aos critérios de questão.

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Ao avaliar um estudo primário, o mesmo pode se enquadrar em 5 (cinco) níveis

de qualidade, conforme classificação de Beecham et al. (2007), a partir dos valores

finais da avaliação de cada estudo, conforme apresentado no Gráfico 3.1.

Gráfico 3.1 - Avaliação da qualidade Fonte – Elaboração Própria, baseado em Beecham et al. (2007).

No Gráfico 3.1 observa-se que os estudos avaliados com valor > 86%, recebem

avaliação “Excelente”, > 66% e < 85%, conceito de avaliação “Muito bom”, > 46% e

< 65%, avaliação “Boa”, > 26% e < 45%, avaliação “Média, e < 26%, recebeu a

avaliação “Baixa”.

Extração dos dados

A extração de dados utilizou formulários disponíveis na Seção C5 do Apêndice

C – Protocolo do mapeamento. Para cada trabalho aprovado pelo processo de

seleção, utilizou-se o Formulário A, que lista os trabalhos incluídos, com as

informações que identificam o trabalho e dados que serão apresentados em forma

de gráficos nos resultados da revisão no Capítulo 4. No Formulário B, são listados os

trabalhos excluídos e o motivo que o levou a exclusão. Finalmente, o Formulário C é

utilizado para extrair as informações gerais e realizar da avaliação da qualidade.

Síntese dos Dados

De acordo com Kitchenham, (2007); Travassos, (2007), Após a coleta dos

dados, as informações devem ser tabuladas de acordo com as questões de

100%  

85%  

65%  

45%  

26%  

86%  

66%  

46%  

26%  

0%  0%  

20%  

40%  

60%  

80%  

100%  

120%  

Excelente Muito bom Boa Média Baixa

Avaliação  da  Qualidade  

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63

 

pesquisa, as tabelas devem ser estruturadas de forma a destacar as semelhanças e

diferenças entre os resultados do estudo. Assim, Kitchenham, (2007) afirmam que a

síntese dos dados pode ser quantitativa e/ou qualitativa, sendo que a primeira

necessariamente seria tratada através de meta-análise.

O procedimento para a síntese dos dados se inicia com a marcação das

passagens retiradas dos estudos selecionados (dados qualitativos), a partir dos

formulários apresentados no Apêndice C – Protocolo do mapeamento, que fornecem

algum tipo de informação relevante para responder as perguntas de pesquisa.

3.2.2 Métodos para Análise dos Resultados Ao extrair e sintetizar os dados da revisão sistemática, realizou-se análise mais

detalhada dos mesmos para a criação de uma abordagem que relacione os desafios

às boas práticas identificadas. A Figura 3.3, adaptada de Wholin et al. (2000),

apresenta essa análise, relaciona em projetos no desenvolvimento distribuído de

software, os desafios do gerenciamento de projetos, variáveis dependentes, com os

tratamentos (melhores práticas, ferramentas e modelos), variáveis independentes,

que buscam reduzir ou eliminar os desafios.

Figura 3.3 - Análise dos resultados Fonte: Elaboração própria, adaptado de Wholin et al., (2000)

Os dados identificados como desafios nos estudos primários foram extraídos e

receberam um código, a solução proposta pelo mesmo estudo para aquele desafio

recebeu o mesmo código. Pois os códigos devem seguir um padrão para

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posteriormente serem agrupados, possibilitando uma relação direta entre desafios e

tratamentos e, com a combinação dessas informações foi possível a criação da

abordagem. Os códigos deste estudo seguem a seguinte formatação:

§ Para os Desafios:

o D1....Dn - <Desafios>

§ Para os Tratamentos:

o MP1....MPn - <Melhores Práticas>

o F1.......Fn - <Ferramenta>

o M1.....Mn - <Modelo>

Onde:

§ D1 ... Dn – um número atribuído sequencialmente para os desafios que

os estudos primários avaliados apresentavam;

§ Desafio – desafios no gerenciamento de projetos no DDS,

apresentadas pelos estudos primários;

§ MP1 ... MPn – um número atribuído sequencialmente às melhores

práticas propostas pelos estudos primários, correspondente ao número

do desafio relacionado;

§ Melhores Prática – solução proposta para atender aos desafios no

gerenciamento de projetos no DDS.

§ F1 ... Fn – um número atribuído sequencialmente às ferramentas de

apoio propostas pelos estudos primários, correspondente ao número

do desafio ou boa prática relacionado;

§ Ferramenta – solução tecnologia proposta para apoiar o gerenciamento

de projetos no DDS.

§ M1 ... Mn – um número atribuído sequencialmente aos modelos de

apoio ao gerenciamento proposto pelos estudos primários,

correspondente ao número do desafio ou boa prática relacionado;

§ Modelo – modelos de apoio propostos para o gerenciamento de

projetos no DDS.

A síntese das evidências coletadas, foi realizada em forma de tabelas

relacionando a evidência ou a categoria construída a partir das evidências com a

origem através da referência ao estudo primário. Será verificado, nas tabelas Tabela

4.1Tabela 4.2Tabela 4.3Tabela 4.4, apresentadas no Capítulo 4 deste trabalho, a

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frequência de ocorrência das evidências, através da contagem no número de vezes

que a mesma é encontrada em estudos diferentes.

3.3 Considerações finais do capítulo Neste capítulo foi descrito a metodologia utilizada nesta pesquisa, como foi

estruturada, conduzida e as razões de uso dos procedimentos e métodos. Além de,

uma breve descrição do protocolo usado para guiar a execução o mapeamento

sistemático proposto pelo estudo. Consequentemente, dessa forma se espera atingir

o rigor necessário para obter validade científica, essencial para a confiabilidade dos

resultados deste estudo.

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66

 

Capítulo    

4  4. Análise dos resultados

Este capítulo apresenta os resultados do estudo executado através protocolo definido no

capítulo anterior. Os resultados foram estruturados em quatro componentes que constituem as

principais contribuições do estudo e serão detalhadas da seguinte ordem:

4.1 Resultados da extração e análise dos dados – descrevem dados gerais do

mapeamento, como: número de trabalhos retornados nas buscas automatizadas e manuais,

processo de seleção com o número final de estudos primários, distribuição ao longo das datas

de publicação de cada um através dos anos, modelos de negócios envolvidos, o foco e, por

fim, a avaliação da qualidade.

4.2 Mapeamento das evidências – descreve as evidências identificadas pelo

mapeamento sistemático (Q1, Q2, Q3 e Q4).

4.3 Apresentação das respostas das evidências – apresenta a respostas para as

questões de pesquisa que foram evidenciadas na Seção 4.2 encontradas neste mapeamento.

4.3 Abordagem para o gerenciamento de projetos no DDS – uma relação e

estabelecida entre os resultados de cada questão de pesquisa, propondo assim uma abordagem

para o gerenciamento de projetos do DDS, na qual a gerência pode ter como base desafios e

possíveis soluções para os mesmos.

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67

 

4.4 Discussão sobre os resultados obtidos – descreve uma análise dos principais

resultados obtidos pela pesquisa.

4.5 Comparação dos resultados – apresenta a comparação dos resultados deste

mapeamento com a abordagem proposta por Costa (2009).

4.6 Considerações finais – apresenta um resumo dos tópicos do capítulo.

 

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4.1 Resultado da extração e análise dos dados O mapeamento sistemático foi executado de acordo com o protocolo descrito

resumidamente no capítulo anterior e disponível por completo no Apêndice C –

Protocolo do mapeamento. A partir das strings e fontes definidas, as buscas

primárias retornaram um total de 2123 trabalhos, nos quais 150 trabalhos foram

identificados no IEEE, 279 na ACM, 368 no ScienceDirect, 266 no El compendex,

424 na Elsevier Scopus, 278 na Springer Link, e 358 trabalhos das sete edições

ICGSE (International Conference on Global Software Engineering).

O Gráfico 4.1 mostra a quantidade de trabalhos retornados por cada engenho

de busca e o ano de limitação das buscas, apresentando a evolução em números do

processo de seleção de estudos primários.

Gráfico 4.1 - Número de trabalhos retornados Fonte – Elaboração própria, com dados do mapeamento

Já Quadro 4.1 apresenta a evolução em números do processo de seleção de

estudos primários. São apresentados os valores da busca primária para cada string

no total de 2123 estudos retornados em que, a partir da primeira seleção por título e

1900ral  

1900ral  

1901ral  

1900ral  

1900ral  1901ral  

1900ral  

1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1901ral  1901ral  

Núm

ero  de

 ArMgos  R

etorna

dos  

Bases  de  Busca  

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69

 

palavra-chave, foram identificados 373 estudos potencialmente relevantes para a

pesquisa.

Seleção de Estudos Primários

Fontes Ano

Estudos Retornados

1ª S

eleç

ão

(Títu

lo e

Pa

lavr

a-ch

ave)

2ª Seleção (Resumo e Conclusão)

Excluídos

Incl

uído

s

Q1

Q2

Q3+

Q4

Tota

l

Est

udos

P

oten

cial

men

te

Rel

evan

tes

Não

rele

vant

es

Rep

etid

o/ D

uplic

ado

Inco

mpl

etos

Est

udos

P

rimár

ios

IEEEXplore 2009-2012 40 40 70 150 115 30 5 5 71 ACM 2009-2012 81 87 111 279 7 200 2 70 5

ScienceDirect 2009-2012 74 70 224 368 28 300 10 30 20 El Compendex 2009-2012 76 63 127 266 37 200 31 0 19

Elsevier Scopus 1998-2012 14 16 394 424 110 300 10 10 68

SpringerLink 1997-2012 80 62 136 278 20 237 1 20 10 ICGSE 2006-2012 358 358 56 250 30 24 31

Total 2123 373 1750 224

Quadro 4.1 - Seleção dos estudos primários Fonte – Elaboração própria, com dados do mapeamento

Após a leitura do resumo e conclusão dos estudos potencialmente relevantes e

utilizando os critérios de exclusão, chegou-se em 224 estudo primários, disponíveis

no Apêndice A – Estudos primários incluídos deste trabalho. Os 149 trabalhos

considerados potencialmente não relevantes na primeira seleção foram excluídos,

disponíveis no Apêndice B – Estudos excluídos deste trabalho, e os principais

motivos para a exclusão foram:

§ Não respondiam a nenhuma questão de pesquisa;

§ Identificados duas vezes por fontes diferentes, isto é, repetido ou

duplicado;

§ Não apresentavam texto completo; e,

§ Trabalhos que estavam na revisão sistemática de Costa (2009).

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70

 

O Gráfico 4.2 ilustra a distribuição dos estudos primários identificados pelo

processo de seleção automático, ao longo dos anos. Observa-se que em 2009

houve um grande crescimento nos estudos relacionados a DDS, de acordo

mapeamento sistemática realizada. Os anos de 2009, 2010 e 2011 tiveram mais

publicações.

Gráfico 4.2 - Número de estudos primários das fontes automáticas Fonte – Elaboração própria, com dados do mapeamento

O Gráfico 4.3 ilustra a distribuição dos estudos primários identificados pelo

processo de seleção de seleção manual, que foi realizado nas sete edições do IGSE

(International Conference on Global Software Engineering).

1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  

1900ral  

1900ral  1900ral  1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

Qua

nMda

de  

Anos  

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71

 

Gráfico 4.3 - Número de estudos primários da busca manual Fonte – Elaboração própria, com dados do mapeamento

O Gráfico 4.4 ilustra a distribuição dos estudos primários nas bases manual e

automática ao longo dos anos.

Gráfico 4.4 - Número de estudos primários Fonte – Elaboração própria, com dados do mapeamento

O Gráfico 4.5 ilustra a distribuição de estudos primários nas bases automática

e manual ao longo dos anos referente a pesquisa de Costa (2009).

1900ral  1900ral  

1900ral  

1900ral  1900ral  

1900ral   1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1905ral   1905ral   1905ral   1905ral   1905ral   1905ral   1905ral  

Qua

nMda

de  

Anos  

1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  

1900ral  1900ral  

1900ral  1900ral  1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

Qua

nMda

de  

Anos  

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72

 

Gráfico 4.5 - Número de estudos primários identificados por Costa (2009) Fonte – Costa (2009)

O Gráfico 4.6 ilustra a quantidade de estudos primários desta pesquisa, somados com os estudos primários do estudo de Costa (2009).

Gráfico 4.6 - Soma dos estudos primários identificados por Costa (2009) e por esta pesquisa Fonte - Fonte – Elaboração própria, com dados do mapeamento e em Costa (2009)

O Gráfico 4.7 ilustra a distribuição quantitativa dos estudos primários

identificados nas respectivas bases.

1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  

1900ral  1900ral  1900ral  

1900ral  

1900ral  1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  Qua

nMda

de  

Anos  

1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  1900ral  1900ral  

1900ral  1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

Qua

nMda

de  

Anos  

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73

 

Gráfico 4.7 - Número de estudos primários das buscas automáticas por base Fonte – Elaboração própria, com dados do mapeamento

A pontuação máxima que um estudo poderia alcançar de acordo com os

critérios de qualidade definidos no Capítulo 3, são 40 pontos. Baseado em Beecham

et al., (2007) os valores foram divididos em cinco faixas de notas e a esse valor é

associado uma classificação: Baixa, Médio, Boa, Muito Boa e Excelente.

O Gráfico 4.8 ilustra a quantidade de estudos primários, que tiveram avaliação

de qualidade “Baixa”, em que se nota somente um estudo com tal avaliação, sendo

este da fonte IEEEXplore.

Gráfico 4.8 - Quantidade de estudos primários com qualidade "Baixa" Fonte – Elaboração própria, com dados do mapeamento, baseado em Beecham et al., (2007)

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  

Qua

nMda

de  

1900ral   1900ral   1900ral   1900ral  

1900ral  

1900ral   1900ral  1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

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O Gráfico 4.9 ilustra a quantidade de estudos primários que tiveram avaliação

de qualidade “Média”.

Gráfico 4.9 - Quantidade de estudos primários com qualidade "Média" Fonte – Elaboração própria, com dados do mapeamento, baseado em Beecham et al., (2007)

O Gráfico 4.10 ilustra a quantidade de estudos primários que tiveram avaliação

de qualidade “Boa”.

Gráfico 4.10 - Quantidade de estudos primários com qualidade "Boa" Fonte – Elaboração própria, com dados do mapeamento, baseado em Beecham et al., (2007)

1900ral  

1900ral   1900ral  

1900ral   1900ral  

1900ral   1900ral  1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

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O Gráfico 4.11 ilustra a quantidade de estudos primários que tiveram avaliação

de qualidade “Muito Boa”.

Gráfico 4.11 - Quantidade de estudos primários com qualidade "Muito boa" Fonte – Elaboração própria, com dados do mapeamento, baseado em Beecham et al., (2007)

O Gráfico 4.12 ilustra a quantidade de estudos primários que tiveram avaliação

de qualidade “Excelente”.

Gráfico 4.12 - Quantidade de estudos primários com qualidade "Excelente" Fonte – Elaboração própria, com dados do mapeamento, baseado em Beecham et al., (2007)

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  

1900ral  1900ral  

1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  1900ral  

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76

 

O Gráfico 4.13 mostra uma visão geral da avaliação da qualidade dos estudos

primários. Nele é apresentado a proporcionalidade de estudos retornados pelo total

encontrado em cada base. A avaliação da qualidade individual de cada estudo

encontra-se no Apêndice A deste trabalho.

Gráfico 4.13 - Proporção geral da avaliação da qualidade Fonte – Elaboração própria, com dados do mapeamento, baseado em Beecham et al., (2007)

4.2 Mapeamento das evidências Nesta seção, são apresentados os resultados evidenciados para os maiores

desafios, as melhores práticas, ferramentas e modelos de apoio ao gerenciamento

de projetos no desenvolvimento distribuído de software. Esses resultados foram

sumarizados nas tabelas Tabela 4.1, Tabela 4.2, Tabela 4.3 e Tabela 4.4 com suas

respectivas referências e quantidades.

A Tabela 4.1, apresenta os 32 desafios evidenciados na literatura relacionados

ao gerenciamento de projetos de desenvolvimento distribuído de software. A

primeira coluna apresenta os desafios extraídas dos estudos primários apresentados

na coluna dois e a terceira coluna, a quantidade de trabalhos.

0%  

10%  

20%  

30%  

40%  

50%  

60%  

70%  

80%  

Baixa  

Média  

Boa  

Muito  Boa  

Excelente  

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77

 

Tabela 4.1 - Desafios do gerenciamento de projetos no DDS Fonte: Elaboração própria, com base no mapeamento

D: Desafios Referência - EP: Estudos Primários Quantidade de trabalhos

D1. Comunicação EP_01, EP_02, EP_03, EP_04, EP_07, EP_08, EP_10, EP_11, EP_12, EP_13, EP_20, EP_14, EP_15, EP_21, EP_23, EP_25, EP_29, EP_32, EP_33, EP_34, EP_35, EP_36, EP_39, EP_40, EP_41, EP_43, EP_44, EP_47, EP_49, EP_50, EP_51, EP_52, EP_54, EP_55, EP_57, EP_58, EP_59, EP_60, EP_61, EP_62, EP_63, EP_65, EP_66, EP_67, EP_68, EP_69, EP_70, EP_71, EP_78, EP_80, EP_84, EP_86, EP_87, EP_88, EP_90, EP_98, EP_99, EP_102, EP_103, EP_104, EP_107, EP_109, EP_110, EP_112, EP_113, EP_116, EP_117, EP_118, EP_119, EP_121, EP_125, EP_128, EP_129, EP_130, EP_131, EP_132, EP_133, EP_134, EP_135, EP_136, EP_137, EP_138, EP_139, EP_140, EP_141, EP_142, EP_143, EP_144, EP_145, EP_146, EP_147, EP_148, EP_150, EP_152, EP_153, EP_154, EP_157, EP_158, EP_159, EP_160, EP_162, EP_163, EP_164, EP_168, EP_169, EP_170, EP_171, EP_173, EP_175, EP_177, EP_178, EP_179, EP_180, EP_181, EP_185, EP_188, EP_189, EP_192, EP_193, EP_196, EP_197, EP_199, EP_201, EP_203, EP_204, EP_206, EP_207, EP_209, EP_210, EP_211, EP_212, EP_213, EP_214, EP_215, EP_216, EP_218, EP_219, EP_220, EP_221, EP_223

140

D2. Interação entre stakeholders EP_01, EP_12, EP_21, EP_47, EP_78, EP_102, EP_147, 7

D3. Dispersão Geográfica

EP_02, EP_04, EP_05, EP_12, EP_13, EP_21, EP_33, EP_35, EP_36, EP_41, EP_43, EP_46, EP_47, EP_51, EP_52, EP_55, EP_59, EP_63, EP_64, EP_69, EP_75, EP_78, EP_81, EP_83, EP_84, EP_87, EP_90, EP_91, EP_95, EP_98, EP_99, EP_102, EP_103, EP_104, EP_107, EP_110, EP_112, EP_114, EP_116, EP_162, EP_ 179, EP_180, EP_181, EP_189, EP_192, EP_193, EP_194, EP_196, EP_203, EP_ 205, EP_208, EP_212, EP_219, EP_25, EP_29, EP_51, EP_52, EP_81, EP_117, EP_120, EP_123, EP_125, EP_126, EP_129, EP_130, EP_133, EP_135, EP_136, EP_139, EP_141, EP_142, EP_144, EP_146, EP_147, EP_148, EP_153, EP_154, EP_156, EP_157, EP_158, EP_159, EP_169, EP_170, EP_171, EP_172, EP_173, EP_179, EP_194, EP_201, EP_210, EP_220

91

D4. Diferença Cultural

EP_02, EP_06, EP_07, EP_08, EP_10,EP_12, EP_14, EP_20, EP_21, EP_22, EP_24, EP_25, EP_28, EP_29, EP_33, EP_34, EP_35, EP_36, EP_37, EP_39, EP_40, EP_41, EP_44, EP_45, EP_46, EP_47, EP_49, EP_50, EP_51, EP_52, EP_54, EP_55, EP_58, EP_59, EP_62, EP_63, EP_65, EP_66, EP_68, EP_69, EP_70, EP_74, EP_75, EP_77, EP_79, EP_80, EP_81, EP_87, EP_90, EP_91, EP_98, EP_99, EP_103, EP_104, EP_107, EP_108, EP_109, EP_110, EP_112, EP_114, EP_115, EP_116, EP_117, EP_120, EP_125, EP_126, EP_128, EP_129, EP_130, EP_131, EP_132, EP_133, EP_135, EP_136, EP_139, EP_141, EP_142, EP_143, EP_144, EP_145, EP_146, EP_148, EP_149, EP_151, EP_152, EP_154 EP_155, EP_158, EP_159, EP_162, EP_163, EP_165, EP_167, EP_168, EP_169, EP_170, EP_172, EP_175, EP_177, EP_178, EP_179, EP_180, EP_181, EP_185, EP_188, EP_189, EP_192, EP_193, EP_194, EP_197, EP_199, EP_202, EP_203, EP_206, EP_ 207, EP_208, EP_210, EP_212, EP_219, EP_220

140

D5. Coordenação EP_02, EP_03, EP_07, EP_22, EP_23, EP_29, EP_32, EP_33, EP_43, EP_47, EP_52, EP_63, EP_65, EP_68, EP_69, EP_90, EP_95, EP_98, EP_103, EP_107, EP_112, EP_117, EP_129, EP_131, EP_139, EP_141, EP_142, EP_143, EP_144, EP_149, EP_150, EP_158, EP_163, EP_168, EP_171, EP_173, EP_175, EP_178, EP_185, EP_187, EP_189, EP_199, EP_201, EP_207, EP_210, EP_211, EP_212, EP_219,

48

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78

 

D6. Diferença Temporal

EP_02, EP_03, EP_04, EP_06, EP_08, EP_21,EP_22, EP_23, EP_25, EP_32, EP_34, EP_35, EP_37, EP_40, EP_41, EP_43, EP_44, EP_47, EP_51, EP_52, EP_59, EP_65, EP_69, EP_70, EP_74, EP_75, EP_77, EP_78, EP_91, EP_98, EP_103, EP_108, EP_109, EP_114, EP_115, EP_116, EP_118, EP_123, EP_132, EP_133, EP_141, EP_142, EP_143, EP_144, EP_146, EP_147, EP_148, EP_149, EP_151, EP_152, EP_153, EP_159, EP_162, EP_163, EP_169, EP_170, EP_172, EP_173, EP_175, EP_178, EP_179, EP_180, EP_187, EP_188, EP_189, EP_192, EP_193, EP_194, EP_196, EP_202, EP_203, EP_204, EP_205, EP_204, EP_205, EP_208, EP_210, EP_212, EP_ 218,

79

D7. Diferentes Tecnologias

EP_02, EP_10, EP_11, EP_25, EP_29, EP_74, EP_81, EP_117, EP_121, EP_130, EP_146, EP_178, EP_180, EP_194, EP_196, EP_206, 16

D8. Confiança EP_04, EP_12, EP_14, EP_16, EP_20, EP_23, EP_29, EP_43, EP_52, EP_65, EP_67, EP_91, EP_104, EP_117, EP_121, EP_122, EP_132, EP_143, EP_159, EP_177, EP_180, EP_187, EP_194, EP_196, EP_213, EP_215,

26

D9. Idioma/ Barreira Linguística

EP_04, EP_10,EP_22, EP_23, EP_36, EP_37, EP_39, EP_41, EP_44, EP_47, EP_55, EP_58, EP_59, EP_65, EP_66, EP_68, EP_69, EP_70, EP_75, EP_77, EP_79, EP_80, EP_87, EP_91, EP_98, EP_103, EP_107, EP_108, EP_109, EP_110, EP_111, EP_112, EP_116, EP_117, EP_118, EP_122, EP_123, EP_124, EP_125, EP_131, EP_133, EP_135, EP_138, EP_147, EP_148, EP_153, EP_158, EP_163, EP_167, EP_171, EP_178, EP_180, EP_181, EP_185, EP_188, EP_192, EP_194, EP_196, EP_197, EP_204, EP_213,

61

D10. Diferentes Tipos de Governos, leis, regras e regulamentos

EP_06, EP_77, EP_98, EP_115, EP_117, EP_130, EP_145, EP_179, EP_ 194, EP_196, EP_206, 11

D11. Economia EP_07, EP_10, EP_81, EP_103, EP_180, 5 D12. Cumprimento de Prazos / Gerenciar Cronograma

EP_07, EP_10, EP_29, EP_37, EP_117, EP_178, EP_180, 7

D13. Orçamento EP_07, EP_10, EP_29, EP_32, EP_37, 5 D14.Falta de planejamento de projetos

EP_07, EP_17, EP_150, EP_117, EP_196, EP_207 6

D15. Propriedade Intelectual/ Confidencialidade e Privacidade

EP_07, EP_10, EP_19, EP_117, EP_10, EP_57, EP_114, EP_132, EP_147, EP_185 10

D16. Qualidade/ Métrica EP_07, EP_117, EP_118, EP_141, EP_142, EP_155, EP_166, EP_169,

EP_175, EP_191, EP_204, EP_206, EP_211, EP_213, 14

D17. Infraestrutura EP_07, EP_10, EP_23, EP_34, EP_74, EP_84, EP_91, EP_102, EP_109, EP_117, EP_119, EP_122, EP_125, EP_133, EP_145, EP_147, EP_169, EP_175, EP_180, EP_185, EP_196, EP_197,

22

D18. Distribuição/ Gerenciamento de Tarefas

EP_11, EP_57, EP_65, EP_74, EP_117, EP_129, EP_168, EP_180 8

D19. Colaboração/ Cooperação

EP_12, EP_18, EP_37, EP_47, EP_117, EP_118, EP_122, EP_153, EP_167, EP_169, EP_178, EP_189, EP_192, EP_194, EP_207, EP_215, EP_222

17

D20. Gestão de Conflitos/ Gestão de Pessoa

EP_10, EP_12, EP_13, EP_20, EP_37, EP_46, EP_55, EP_58, EP_66, EP_109, EP_117, EP_123, EP_136, EP_162, EP_167, EP_172, EP_179, EP_180, EP_197, EP_222,

20

D21. Manter espírito de equipe

EP_20, EP_25, EP_32,EP_44, EP_59, EP_104, EP_117, EP_168, EP_194 9

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79

 

D22. Diferentes Níveis de Conhecimento/ Transferência de Conhecimento

EP_21, EP_26, EP_24, EP_25, EP_58, EP_65, EP_69, EP_107, EP_109, EP_117, EP_118, EP_194, EP_196, EP_207, 14

D23. Diferença Organizacional/ Padrões, Processos, Metodologias e Políticas diferentes

EP_34, EP_36, EP_37, EP_41, EP_52, EP_74, EP_91, EP_95, EP_98, EP_103, EP_117, EP_122, EP_130, EP_132, EP_153, EP_180, EP_197, EP_207, EP_211

19

D24. Gestão do Conhecimento

EP_29, EP_36, EP_41, EP_81, EP_111, EP_119, EP_122, EP_132, EP_138, EP_178, EP_192, EP_194, EP_206, 13

D25. Gestão de Risco EP_42, EP_47, EP_54, EP_58, EP_62, EP_73, EP_74, EP_80, EP_81, EP_84, EP_106, EP_111, EP_117, EP_119, EP_125, EP_132, EP_135, EP_138, EP_140, EP_144, EP_149, EP_156, EP_160, EP_162, EP_178, EP_181, EP_196, EP_197, EP_208, EP_216, EP_220

31

D26. Monitoramento e Controle

EP_67, EP_68, EP_103, EP_112, EP_117, EP_119, EP_131, EP_142, EP_144, EP_148, EP_149, EP_171, EP_ 178, EP_201, EP_210, EP_219, 16

D27. Identificar Papéis e Responsabilidades

EP_36, EP_163, EP_117, 4

D28. Sincronização de Trabalhos entre os Sites

EP_117, EP_224 2

D29. Gestão de Escopo/Gestão de Mudança

EP_117, EP_150, EP_203, 3

D30. Diferentes Stakeholders EP_06, EP_52, EP_117, EP_77 4

D31. Aplicação de um processo iterativo Ágil

EP_67, EP_117, EP_112, EP_188, EP_199, EP_215, EP_219 7

D32. Visibilidade/Clareza de quem faz o que é onde

EP_10, EP_34, EP_69, EP_90, EP_91, EP_117, 6

A Tabela 4.2, apresenta as 28 melhores práticas evidenciadas na literatura

relacionados ao gerenciamento de projetos de desenvolvimento distribuído de

software. A primeira coluna apresenta as melhores práticas extraídas dos estudos

primários apresentados na coluna dois e a terceira coluna, a quantidade de

trabalhos.

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80

 

Tabela 4.2 - Melhores práticas para o gerenciamento de projetos no DDS Fonte: Elaboração própria, com base no mapeamento

MP: Melhores Práticas Referências - EP: Estudos Primários Quantidade de trabalhos

MP1. Disponibilização/ Treinamento em ferramentas de comunicação e colaboração

EP_3, EP_6, EP_11, EP_14, EP_16, EP_27, EP_28, EP_117, EP_166, EP_188, EP_223, EP_224

12

MP2. Transferência de conhecimento EP_02, EP_03_04, EP_11, EP_52, EP_71, EP_108, EP_117 8

MP3. Disponibilidade de vários meios de comunicação/ Ter mecanismo para comunicação face a face

EP_11, EP_41, EP_70, EP_78, EP_93, EP_103, EP_117, EP_131, EP_144, EP_186, EP_187, EP_04, EP_75, EP_103, EP_128, EP_150, EP_162, EP_224

18

MP4. Organizar equipe com culturas e conhecimento complementares EP_11, EP_21, EP_117, EP_122, EP_192, 5

MP5. Promover Interação Informal EP_02, EP_07, EP_11, EP_25, EP_31, EP_36, EP_22, EP_117, EP_118, EP_122, EP_128, EP_131, EP_146, EP_157, EP_179, EP_199, EP_98, EP_103, EP_125, EP_134, EP_145, EP_156, EP_167, EP_174, EP_182, EP_192, EP_198, EP_201, EP_213, EP_222,

30

MP6. Detalhar o planejamento EP_26, EP_28, EP_30, EP_62, EP_117, EP_118, EP_119, 7

MP7. Disponibilidade de uma boa infraestrutura EP_52, EP_103, EP_117, EP_185, 4

MP8. Treinamento sobre Culturas diferentes EP_68, EP_75, EP_87, EP_107, EP_117, 5

MP9. Gerenciar Riscos constantemente EP_70, EP_107, EP_117, EP_122, EP_155, 5

MP10. Motivar Equipe/Manter espírito de equipe

EP_43, EP_52, EP_98, EP_47, EP_59, EP_102, EP_117, 7

MP11. Gerenciar/Coordenar pessoas EP_74, EP_117, 2 MP12. Utilizar Metodologia Ágeis EP_32, EP_67, EP_78, EP_117, EP_143, 5 MP13. Sincronização de Trabalhos entre sites EP_44, EP_47, EP_65, EP_117, 4

MP14. Definição de papéis e responsabilidade EP_61, EP_70, EP_74, EP_91, EP_117, 5

MP15. Manter padrões de Qualidade EP_70, EP_117, EP_141, EP_142, EP_166, 5

MP16. Criação de Protocolo de Comunicação

EP_41, EP_74, EP_117, EP_157, EP_04, EP_08, EP_44, EP_119, 8

MP17. Utilizar Redes Sociais EP_77, EP_93, 2 MP18. Visita entre sites EP_10, EP_19, EP_21, EP_33, EP_91, EP_117,

EP_128, EP_151, EP_158, EP_163 10

MP19. Estimular a Cooperação/Colaboração EP_43, EP_117, EP_132, EP_144, 4

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81

 

MP20. Gestão de Configuração EP_65, EP_100, EP_101, EP_149, EP_181, EP_199, EP_203, EP_213, EP_117, EP_147, EP_186,

11

MP21. Face a face Kickoff EP_117, EP_147, 2 MP22. Gerenciar Cronograma

EP_29, EP_117,EP_118, EP_122, EP_164, 5

MP23. Sincronicidade - Reuniões com horários razoáveis para a maioria dos sites EP_29, EP_64, EP_78, EP_117, 4

MP24. Garantir confidencialidade e privacidade e propriedade intelectual EP_19, EP_64, EP_35, EP_117, EP_185, 5

MP26. Visibilidade do trabalho EP_91, EP_117, 2 MP27. Espaço físico para equipes locais EP_21, EP_68, EP_117, 3 MP28. Critérios claros para atribuição de tarefas EP_12, EP_117, EP_187, 3

A Tabela 4.3, apresenta as 31 ferramentas evidenciadas na literatura

relacionados ao gerenciamento de projetos de desenvolvimento distribuído de

software. A primeira coluna apresenta os desafios extraídas dos estudos primários

apresentados na coluna dois e a terceira coluna, a quantidade de trabalhos.

Tabela 4.3 - Ferramentas de apoio ao DDS Fonte: Elaboração própria, com base no mapeamento

F: Ferramentas Referências - EP: Estudos Primários Quantidade de trabalhos

F1. E-mail EP_08, EP_12, EP_13, EP_24, EP_26, EP_27, EP_28, EP_32, EP_34, EP_38, EP_40, EP_41, EP_44, EP_52, EP_59, EP_60, EP_67, EP_69, EP_74, EP_75, EP_82, EP_83, EP_87, EP_91, EP_96, EP_98, EP_102, EP_110, EP_114, EP_117, EP_131, EP_133, EP_134, EP_136, EP_144, EP_147, EP_157, EP_160, EP_163, EP_173, EP_182, EP_187, EP_189, EP_192, EP_194, EP_197, EP_204, EP_205, EP_210, EP_221,

50

F2. Telefone EP_12, EP_26, EP_32, EP_37, EP_38, EP_40, EP_41, EP_44, EP_52, EP_60, EP_69, EP_74, EP_75, EP_82, EP_83, EP_87,EP_91, EP_ 117, EP_128, EP_131, EP_134, EP_136, EP_139, EP_147, EP_149, EP_159, EP_173, EP_182, EP_189, EP_194, EP_197, EP_205, EP_210,

33

F3. Teleconferência EP_04, EP_21, EP_58, EP_67, EP_87, EP_102, EP_117, EP_133, EP_144, EP_183, EP_187, EP_189, EP_210, EP_217, EP_221,

15

F4. Videoconferência EP_12, EP_13,EP_27, EP_32, EP_41, EP_44, EP_58, EP_60, EP_69, EP_74, EP_75, EP_82, EP_83, EP_84, EP_87, EP_91, EP_96, EP_102, EP_110, EP_114, EP_117, EP_131, EP_134, EP_144, EP_146, EP_147, EP_160, EP_173, EP_174, EP_187, EP_189, EP_192, EP_194, EP_197, EP_204, EP_217, EP_221,

37

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82

 

F5. Bate-papo (Chat) EP_13, EP_26, EP_27, EP_32, EP_40, EP_44, EP_75, EP_87, EP_102, EP_117, EP_128, EP_146, EP_182, EP_194, EP_204, EP_52, EP_67, EP_69, EP_82, EP_91, EP_110, EP_114, EP_134, EP_ 136, EP_147, EP_149, EP_157, EP_159, EP_182, EP_187, EP_189, EP_192, EP_197, EP_214, EP_217, EP_219, EP_38, EP_182, EP_38, EP_143, EP_157, EP_160, EP_182, EP_194, EP_214,

45

F6. Áudio Conferência EP_27, EP_32, EP_34, EP_40, EP_74, EP_114, EP_117, EP_133, EP_134, EP_205, 10

F7. Voicemail EP_34, EP_74, EP_117, 3 F8. NetMeeting EP_32, EP_34, EP_74, EP_75, EP_117, EP_189, EP_194,

EP_197, EP_205, EP_217 10

F9. VoIP EP_38, EP_96, EP_133, EP_157, 4 F10. Wiki EP_40, EP_43, EP_67, EP_91, EP_102, EP_110, EP_114, EP_

117, EP_134, EP_144, EP_147, EP_153, EP_182, EP_183, EP_187, EP_189, EP_192, EP_194, EP_212, EP_217, EP_219, EP_221

22

F11. Blog EP_40, EP_117, EP_147, EP_187, EP_189, EP_194, 6 F12. Calendário de Grupo (Group calendars)

EP_40, EP_117, EP_169, EP_182, EP_194, EP_205, 6

F13. Fax EP_40, EP_44 , EP_83, EP_117, EP_197, 5 F14. Jazz EP_48, EP_164, EP_192, EP_219, 4 F15. TAMRI EP_68,EP_117, EP_192, EP_194, 4 F16. Intranet EP_26, EP_69, EP_75, EP_87, EP_117, EP_140, EP_197, 7 F17. Fórum de discussão EP_34, EP_74, EP_96, EP_134, EP_204 5 F18. Quadros Virtuais (Virtual whiteboards)

EP_114, EP_117, EP_134, EP_189, EP_192, EP_194, EP_204, 7

F19. Galeria de fotos (Photo Gallery)

EP_117, EP_144, EP_189, EP_194, 4

F20. Jira EP_117, EP_144, EP_168, EP_192, 4 F21. TeamSpace EP_40, EP_117, EP_194, 3 F22. CAMEL EP_117, EP_168, EP_194, 3 F23. NEXTMOVE EP_117, EP_194, 2 F24. Groupware EP_40, EP_75, EP_87, EP_99, EP_192, EP_194, 6 F25. ActiveCollab EP_168,EP_192, 2 F26. Assembla EP_168, EP_192, 2 F27. GliFFy EP_168, 1 F28. Repositório de lições aprendidas

EP_14, EP_117, EP_ 223 3

F29. Webex EP_168, EP_192, 2 F30. Xplanner EP_215, 1 F31. Ms Sharepoint EP_192, 1

A Tabela 4.4, apresenta 14 modelos evidenciadas na literatura, para apoia o

gerenciamento de projetos de desenvolvimento distribuído de software. A primeira

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83

 

coluna apresenta os desafios extraídas dos estudos primários apresentados na

coluna dois e a terceira coluna, a quantidade de trabalhos.

Tabela 4.4 - Modelos de apoio ao gerenciamento de projetos distribuídos Fonte: Elaboração própria, com base no mapeamento

M: Modelos Referência - EP: Estudos Primários Quantidade de trabalhos

M1. TAPER EP_06, EP_117, EP_194, EP_210 4 M2. Project management model EP_117, EP_194 2 M3. A reference model for global software development EP_194 1

M4. Conceptual model for managing an international IS development project EP_117, EP_194 2

M5. DRiMaP—a model of distributed risk management EP_140, EP_194 2

M6. Solar system EP_117, EP_194 2 M7. Dyadic model EP_194 1 M8. Project management framework EP_117, EP_194 2 M9. Process maturity framework for managing distributed development EP_117, EP_194 2

M10. Approach to offshore collaboration EP_32, EP_117, EP_194 3 M11. Framework for supporting management in distributed information systems development EP_117, EP_194 2

M12. NEXTMOVE EP_117, EP_194 2 M13. GSD model EP_52, EP_59, EP_194 3 M14. Framework to enable coordination in distributed software development EP_117, EP_194 2

4.2.1 Relacionando evidências ao gerenciamento do projeto no DDS As evidências, relacionadas aos desafios, melhores práticas, modelos e

ferramentas, descritos na Seção 4.2 deste capítulo foram combinadas nas tabelas

Tabela 4.5Tabela 4.6Tabela 4.7Tabela 4.8. Esta abordagem foi proposta por Costa

(2009), e usada neste mapeamento, permitindo que a gerência, diante da

identificação de um desafio, possa verificar as possibilidades que venha minimizar

ou eliminar o desafio no gerenciamento de projetos distribuídos de software. As

fases e detalhes desta abordagem estão detalhadas na Seção 4.4, deste capítulo.

A Figura 4.1, ilustra as relações existentes entre as questões de pesquisa. O

ponto inicial são os dados evidenciados sobre os desafios no gerenciamento de

projetos no desenvolvimento distribuídos (Q1) e as melhores práticas utilizadas para

superá-los (Q2). Ferramentas (Q3) e modelos (Q4) que suportam boas práticas ou

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84

 

atendem a desafios no gerenciamento de projetos no DDS foram relacionados com

as evidências das questões Q1 e Q2. Esta relação foi proposta por Costa (2009).

Figura 4.1 - Relação entre as questões de pesquisa Fonte: Costa (2009)

A Tabela 4.5 apresenta a relação de desafios e melhores práticas identificados

na literatura. A primeira coluna apresenta os desafios, na segunda coluna, os

estudos que relacionam o desafio a uma melhor prática específica, e na terceira

coluna, os estudos que relacionam o desafio a uma melhor prática.

Dentre os desafios listados na Tabela 4.1, na Seção 4.2, os desafios: D7 –

Diferentes Tecnologias, D11 - Economia, D23 - Diferença Organizacional/Padrões,

Processos, Metodologias e Políticas diferentes e D24 - Gestão do Conhecimento,

não foi encontrada nenhuma prática. Então esse desafios não estão listados na

Tabela 4.5.

Tabela 4.5 - Desafios e melhores práticas Fonte: Elaboração própria, com base no mapeamento

D: Desafios MP: Melhores Práticas Referências - EP: Estudos Primários

D1. Comunicação MP1. Disponibilização/ Treinamento em ferramentas de comunicação e colaboração

EP_3, EP_6, EP_11, EP_14, EP_16, EP_27, EP_28, EP_117, EP_166, EP_188, EP_223, EP_224

MP3. Disponibilidade de vários meios de comunicação/ Ter mecanismo para comunicação face a face

EP_11, EP_41, EP_70, EP_78, EP_93, EP_103, EP_117, EP_131, EP_144, EP_186, EP_187, EP_04, EP_75, EP_103, EP_128, EP_150, EP_162, EP_224

Page 87: “UM MAPEAMENTO SISTEMÁTICO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS … · 2019. 10. 25. · Dissertação de Mestrado Profissional apresentada por Juliana Braz da Costa à Pós- Graduação

85

 

MP18. Visita entre sites EP_10, EP_19, EP_21, EP_33, EP_91, EP_117, EP_128, EP_151, EP_158, EP_163

MP16. Criação de Protocolo de Comunicação

EP_41, EP_74, EP_117, EP_157, EP_04, EP_08, EP_44, EP_119,

MP17. Utilizar Redes Sociais EP_77, EP_93,

MP12. Utilizar Metodologia Ágeis EP_32, EP_67, EP_78, EP_117, EP_143,

MP23. Sincronicidade - Reuniões com horários razoáveis para a maioria dos sites

EP_29, EP_64, EP_78, EP_117,

MP21. Face a face Kickoff EP_117, EP_147, D2. Interação entre stakeholders

MP17. Utilizar Redes Sociais EP_77, EP_93,

MP12. Utilizar Metodologia Ágeis EP_32, EP_67, EP_78, EP_117, EP_143,

MP1. Disponibilização/ Treinamento em ferramentas de comunicação e colaboração

EP_3, EP_6, EP_11, EP_14, EP_16, EP_27, EP_28, EP_117, EP_166, EP_188, EP_223, EP_224

MP3. Disponibilidade de vários meios de comunicação/ Ter mecanismo para comunicação face a face

EP_11, EP_41, EP_70, EP_78, EP_93, EP_103, EP_117, EP_131, EP_144, EP_186, EP_187, EP_04, EP_75, EP_103, EP_128, EP_150, EP_162, EP_224

MP21. Face a face Kickoff EP_117, EP_147,

MP5. Promover Interação Informal

EP_11, EP_36, EP_22, EP_117, EP_118, EP_122, EP_128, EP_131, EP_146, EP_157, EP_179, EP_199, EP_98, EP_103, EP_118,

MP8. Treinamento sobre Culturas diferentes EP_68, EP_75, EP_87, EP_107, EP_117,

D3. Dispersão Geográfica MP27. Espaço físico para equipes locais EP_21, EP_68, EP_117,

D4. Diferença Cultural MP18. Visita entre sites

EP_10, EP_19, EP_21, EP_33, EP_91, EP_117, EP_128, EP_151, EP_158, EP_163

MP1. Disponibilização/ Treinamento em ferramentas de comunicação e colaboração

EP_3, EP_6, EP_11, EP_14, EP_16, EP_27, EP_28, EP_117, EP_166, EP_188, EP_223, EP_224

MP3. Disponibilidade de vários meios de comunicação/ Ter mecanismo para comunicação face a face

EP_11, EP_41, EP_70, EP_78, EP_93, EP_103, EP_117, EP_131, EP_144, EP_186, EP_187, EP_04, EP_75, EP_103, EP_128, EP_150, EP_162, EP_224

D5. Coordenação MP12. Utilizar Metodologia Ágeis EP_32, EP_67, EP_78, EP_117, EP_143,

MP14. Definição de papéis e responsabilidade EP_61, EP_70, EP_74, EP_91, EP_117,

D6. Diferença Temporal

MP23. Sincronicidade - Reuniões com horários razoáveis para a maioria dos sites

EP_29, EP_64, EP_78, EP_117,

D8. Confiança MP1. Disponibilização/ Treinamento em ferramentas de comunicação e colaboração

EP_3, EP_6, EP_11, EP_14, EP_16, EP_27, EP_28, EP_117, EP_166, EP_188, EP_223, EP_224

Page 88: “UM MAPEAMENTO SISTEMÁTICO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS … · 2019. 10. 25. · Dissertação de Mestrado Profissional apresentada por Juliana Braz da Costa à Pós- Graduação

86

 

MP5. Promover Interação Informal

EP_11, EP_36, EP_22, EP_117, EP_118, EP_122, EP_128, EP_131, EP_146, EP_157, EP_179, EP_199, EP_98, EP_103, EP_118,

MP5. Promover Interação Informal

EP_11, EP_36, EP_22, EP_117, EP_118, EP_122, EP_128, EP_131, EP_146, EP_157, EP_179, EP_199, EP_98, EP_103, EP_118,

D9. Idioma/ Barreira Linguística MP1. Disponibilização/ Treinamento em

ferramentas de comunicação e colaboração

EP_3, EP_6, EP_11, EP_14, EP_16, EP_27, EP_28, EP_117, EP_166, EP_188, EP_223, EP_224

D10. Diferentes Tipos de Governos, leis, regras e regulamentos

MP6. Detalhar o planejamento EP_26, EP_28, EP_30, EP_62, EP_117, EP_118, EP_119,

D12. Cumprimento de Prazos / Gerenciar Cronograma

MP9. Gerenciar Riscos constantemente EP_70, EP_107, EP_117, EP_122, EP_155,

MP22. Gerenciar Cronograma EP_29, EP_117,EP_118, EP_122, EP_164,

D13. Orçamento MP6. Detalhar o planejamento EP_26, EP_28, EP_30, EP_62, EP_117,

EP_118, EP_119, D14. Falta de planejamento de projetos

MP6. Detalhar o planejamento EP_26, EP_28, EP_30, EP_62, EP_117, EP_118, EP_119,

D15. Propriedade Intelectual/ Confidencialidade e Privacidade

MP7. Disponibilidade de uma boa infraestrutura EP_52, EP_103, EP_117, EP_185,

MP24. Garantir confidencialidade e privacidade e propriedade intelectual EP_19, EP_64, EP_35, EP_117, EP_185,

D16. Qualidade/ Métrica

MP28. Critérios claros para atribuição de tarefas EP_12, EP_117, EP_187,

MP22. Gerenciar Cronograma EP_29, EP_117,EP_118, EP_122, EP_164,

MP15. Manter padrões de Qualidade EP_70, EP_117, EP_141, EP_142, EP_166,

D17. Infraestrutura MP7. Disponibilidade de uma boa infraestrutura EP_52, EP_103, EP_117, EP_185,

MP1. Disponibilização/ Treinamento em ferramentas de comunicação e colaboração

EP_3, EP_6, EP_11, EP_14, EP_16, EP_27, EP_28, EP_117, EP_166, EP_188, EP_223, EP_224

D18. Distribuição/ Gerenciamento de Tarefas

MP28. Critérios claros para atribuição de tarefas EP_12, EP_117, EP_187,

MP26. Visibilidade do trabalho EP_91, EP_117,

D19. Colaboração/ Cooperação

MP1. Disponibilização/ Treinamento em ferramentas de comunicação e colaboração

EP_3, EP_6, EP_11, EP_14, EP_16, EP_27, EP_28, EP_117, EP_166, EP_188, EP_223, EP_224

MP1. Disponibilização/ Treinamento em ferramentas de comunicação e colaboração

EP_3, EP_6, EP_11, EP_14, EP_16, EP_27, EP_28, EP_117, EP_166, EP_188, EP_223, EP_224

MP19. Estimular a Cooperação/Colaboração EP_43, EP_117, EP_132, EP_144,

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87

 

D20. Gestão de Conflitos/ Gestão de Pessoa

MP11. Gerenciar/Coordenar pessoas EP_74, EP_117,

D21. Manter espírito de equipe

MP10. Motivar Equipe/Manter espírito de equipe

EP_43, EP_52, EP_98, EP_47, EP_59, EP_102, EP_117,

MP21. Face a face Kickoff EP_117, EP_147, D22. Diferentes Níveis de Conhecimento/ Transferência de Conhecimento

MP2. Transferência de conhecimento EP_02, EP_03_04, EP_11, EP_52, EP_71, EP_108, EP_117

D25. Gestão de Risco MP9. Gerenciar Riscos constantemente EP_70, EP_107, EP_117, EP_122,

EP_155, D27. Identificar Papéis e Responsabilidades

MP26. Visibilidade do trabalho EP_91, EP_117,

MP26. Visibilidade do trabalho EP_91, EP_117,

D28. Sincronização de Trabalhos entre os Sites

MP23. Sincronicidade - Reuniões com horários razoáveis para a maioria dos sites

EP_29, EP_64, EP_78, EP_117,

D29. Gestão de Escopo/Gestão de Mudança

MP20. Gestão de Configuração EP_65, EP_100, EP_101, EP_149, EP_181, EP_199, EP_203, EP_213, EP_117, EP_147, EP_186,

D30. Diferentes Stakeholders

MP4. Organizar equipe com culturas e conhecimento complementares EP_11, EP_21, EP_117, EP_122, EP_192,

D31. Aplicação de um processo iterativo Ágil

MP12. Utilizar Metodologia Ágeis EP_32, EP_67, EP_78, EP_117, EP_143,

D32. Visibilidade/Clareza de quem faz o que é onde

MP26. Visibilidade do trabalho EP_91, EP_117,

MP28. Critérios claros para atribuição de tarefas EP_12, EP_117, EP_187,

Na Tabela 4.6, apresenta-se a relação entre desafios e ferramentas. Na

primeira coluna são indicados os desafios; na segunda coluna, as ferramentas

evidenciadas na literatura para apoiar o gerenciamento e, na terceira coluna, os

estudos primários que relacionaram o desafios a determinada ferramenta.

Tabela 4.6 - Desafios e ferramentas Fonte: Elaboração própria, com base no mapeamento

D: Desafios F: Ferramenta Referências - EP: Estudos Primários

D1. Comunicação

F1. E-mail

EP_08, EP_12, EP_13, EP_24, EP_26, EP_27, EP_28, EP_32, EP_34, EP_38, EP_40, EP_41, EP_44, EP_52, EP_59, EP_60, EP_67, EP_69, EP_74, EP_75, EP_82, EP_83, EP_87, EP_91, EP_96, EP_98, EP_102, EP_110, EP_114, EP_117, EP_131, EP_133, EP_134, EP_136, EP_144, EP_147, EP_157, EP_160, EP_163, EP_173, EP_182, EP_187, EP_189, EP_192, EP_194, EP_197, EP_204, EP_205, EP_210, EP_221,

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88

 

F4. Videoconferência

EP_12, EP_13,EP_27, EP_32, EP_41, EP_44, EP_58, EP_60, EP_69, EP_74, EP_75, EP_82, EP_83, EP_84, EP_87, EP_91, EP_96, EP_102, EP_110, EP_114, EP_117, EP_131, EP_134, EP_144, EP_146, EP_147, EP_160, EP_173, EP_174, EP_187, EP_189, EP_192, EP_194, EP_197, EP_204, EP_217, EP_221,

F5. Bate-papo (Chat)

EP_13, EP_26, EP_27, EP_32, EP_40, EP_44, EP_75, EP_87, EP_102, EP_117, EP_128, EP_146, EP_182, EP_194, EP_204, EP_52, EP_67, EP_69, EP_82, EP_91, EP_110, EP_114, EP_134, EP_ 136, EP_147, EP_149, EP_157, EP_159, EP_182, EP_187, EP_189, EP_192, EP_197, EP_214, EP_217, EP_219, EP_38, EP_182, EP_38, EP_143, EP_157, EP_160, EP_182, EP_194, EP_214

F3. Teleconferência

EP_04, EP_21, EP_58, EP_67, EP_87, EP_102, EP_117, EP_133, EP_144, EP_183, EP_187, EP_189, EP_210, EP_217, EP_221,

F2. Telefone

EP_12, EP_26, EP_32, EP_37, EP_38, EP_40, EP_41, EP_44, EP_52, EP_60, EP_69, EP_74, EP_75, EP_82, EP_83, EP_87,EP_91, EP_ 117, EP_128, EP_131, EP_134, EP_136, EP_139, EP_147, EP_149, EP_159, EP_173, EP_182, EP_189, EP_194, EP_197, EP_205, EP_210,

F6. Áudio Conferência

EP_27, EP_32, EP_34, EP_40, EP_74, EP_114, EP_117, EP_133, EP_134, EP_205,

F10. Wiki

EP_40, EP_43, EP_67, EP_91, EP_102, EP_110, EP_114, EP_ 117, EP_134, EP_144, EP_147, EP_153, EP_182, EP_183, EP_187, EP_189, EP_192, EP_194, EP_212, EP_217, EP_219, EP_221

F8. NetMeeting EP_32, EP_34, EP_74, EP_75, EP_117, EP_189, EP_194, EP_197, EP_205, EP_217,

F13. Fax EP_40, EP_44 , EP_83, EP_117, EP_197,

F16. Intranet EP_26, EP_69, EP_75, EP_87, EP_117, EP_140, EP_197, F12. Calendário de Grupo (Group calendars)

EP_40, EP_117, EP_169, EP_182, EP_194, EP_205,

F14. Jazz EP_48, EP_164, EP_192, EP_219,

F17. Fórum de discussão

EP_34, EP_74, EP_96, EP_134, EP_204

F21. TeamSpace EP_40, EP_117, EP_194,

F22. CAMEL EP_117, EP_168, EP_194, F23. NEXTMOVE

EP_117, EP_194,

F29. Webex EP_168, EP_192,

F30. Xplanner EP_215, F31. Ms Sharepoint

EP_192

F32. Costar EP_192,

F33. QSM SLIM EP_192,

F9. VoIP EP_38, EP_96, EP_133, EP_157, D4. Diferença Cultural F10. Wiki

EP_40, EP_43, EP_67, EP_91, EP_102, EP_110, EP_114, EP_ 117, EP_134, EP_144, EP_147, EP_153, EP_182, EP_183, EP_187, EP_189, EP_192, EP_194, EP_212, EP_217, EP_219, EP_221

D5. Coordenação F10. Wiki

EP_40, EP_43, EP_67, EP_91, EP_102, EP_110, EP_114, EP_ 117, EP_134, EP_144, EP_147, EP_153, EP_182, EP_183, EP_187, EP_189, EP_192, EP_194, EP_212, EP_217, EP_219, EP_221

Page 91: “UM MAPEAMENTO SISTEMÁTICO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS … · 2019. 10. 25. · Dissertação de Mestrado Profissional apresentada por Juliana Braz da Costa à Pós- Graduação

89

 

F12. Calendário de Grupo (Group calendars)

EP_40, EP_117, EP_169, EP_182, EP_194, EP_205,

F26. Assembla EP_168, EP_192,

F30. Xplanner EP_215, D8. Confiança

F10. Wiki EP_40, EP_43, EP_67, EP_91, EP_102, EP_110, EP_114, EP_ 117, EP_134, EP_144, EP_147, EP_153, EP_182, EP_183, EP_187, EP_189, EP_192, EP_194, EP_212, EP_217, EP_219, EP_221

F19. Galeria de fotos (Photo Gallery)

EP_117, EP_144, EP_189, EP_194,

D9. Idioma/ Barreira Linguística

F1. E-mail

EP_08, EP_12, EP_13, EP_24, EP_26, EP_27, EP_28, EP_32, EP_34, EP_38, EP_40, EP_41, EP_44, EP_52, EP_59, EP_60, EP_67, EP_69, EP_74, EP_75, EP_82, EP_83, EP_87, EP_91, EP_96, EP_98, EP_102, EP_110, EP_114, EP_117, EP_131, EP_133, EP_134, EP_136, EP_144, EP_147, EP_157, EP_160, EP_163, EP_173, EP_182, EP_187, EP_189, EP_192, EP_194, EP_197, EP_204, EP_205, EP_210, EP_221,

D18. Distribuição/ Gerenciamento de Tarefas

F15. TAMRI EP_68,EP_117, EP_192, EP_194,

F30. Xplanner EP_215, F23. NEXTMOVE

EP_117, EP_194,

D19. Colaboração/ Cooperação

F1. E-mail

EP_08, EP_12, EP_13, EP_24, EP_26, EP_27, EP_28, EP_32, EP_34, EP_38, EP_40, EP_41, EP_44, EP_52, EP_59, EP_60, EP_67, EP_69, EP_74, EP_75, EP_82, EP_83, EP_87, EP_91, EP_96, EP_98, EP_102, EP_110, EP_114, EP_117, EP_131, EP_133, EP_134, EP_136, EP_144, EP_147, EP_157, EP_160, EP_163, EP_173, EP_182, EP_187, EP_189, EP_192, EP_194, EP_197, EP_204, EP_205, EP_210, EP_221,

F23. NEXTMOVE

EP_117, EP_194,

F4. Videoconferência

EP_12, EP_13,EP_27, EP_32, EP_41, EP_44, EP_58, EP_60, EP_69, EP_74, EP_75, EP_82, EP_83, EP_84, EP_87, EP_91, EP_96, EP_102, EP_110, EP_114, EP_117, EP_131, EP_134, EP_144, EP_146, EP_147, EP_160, EP_173, EP_174, EP_187, EP_189, EP_192, EP_194, EP_197, EP_204, EP_217, EP_221,

F5. Bate-papo (Chat)

EP_13, EP_26, EP_27, EP_32, EP_40, EP_44, EP_75, EP_87, EP_102, EP_117, EP_128, EP_146, EP_182, EP_194, EP_204, EP_52, EP_67, EP_69, EP_82, EP_91, EP_110, EP_114, EP_134, EP_ 136, EP_147, EP_149, EP_157, EP_159, EP_182, EP_187, EP_189, EP_192, EP_197, EP_214, EP_217, EP_219, EP_38, EP_182, EP_38, EP_143, EP_157, EP_160, EP_182, EP_194, EP_214,

F2. Telefone

EP_12, EP_26, EP_32, EP_37, EP_38, EP_40, EP_41, EP_44, EP_52, EP_60, EP_69, EP_74, EP_75, EP_82, EP_83, EP_87,EP_91, EP_ 117, EP_128, EP_131, EP_134, EP_136, EP_139, EP_147, EP_149, EP_159, EP_173, EP_182, EP_189, EP_194, EP_197, EP_205, EP_210,

F18. Quadros Virtuais (Virtual whiteboards)

EP_114, EP_117, EP_134, EP_189, EP_192, EP_194, EP_204,

F19. Galeria de fotos (Photo Gallery)

EP_117, EP_144, EP_189, EP_194,

F27. GliFFy EP_168,

F26. Assembla EP_168, EP_192,

Page 92: “UM MAPEAMENTO SISTEMÁTICO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS … · 2019. 10. 25. · Dissertação de Mestrado Profissional apresentada por Juliana Braz da Costa à Pós- Graduação

90

 

F17. Fórum de discussão

EP_34, EP_74, EP_96, EP_134, EP_204

D20. Gestão de Conflitos/ Gestão de Pessoa

F22. CAMEL EP_117, EP_168, EP_194,

F27. GliFFy EP_168,

F21. TeamSpace EP_40, EP_117, EP_194,

Na Tabela 4.7, apresenta–se a relação entre desafios e modelos. Na primeira

coluna são indicados os desafios; na segunda, modelos evidenciados na literatura

como possíveis soluções e, na terceira coluna, os estudos que relacionam o

desafios a um modelo.

Tabela 4.7 - Desafios e modelos Fonte: Elaboração própria, com base no mapeamento

D: Desafios Modelos Referência - EP: Estudos Primários

D1. Comunicação M10. Approach to offshore collaboration EP_32, EP_117,

EP_194 M11. Framework for supporting management in distributed information systems development

EP_117, EP_194

M8. Project management framework EP_117, EP_194 M6. Solar system EP_117, EP_194 M5. DRiMaP—a model of distributed risk management EP_140, EP_194

M13. GSD model EP_52, EP_59, EP_194

D3. Dispersão Geográfica M3. A reference model for global software development EP_194

D5. Coordenação M11. Framework for supporting management in distributed information systems development

EP_117, EP_194

M14. Framework to enable coordination in distributed software development EP_117, EP_194

M6. Solar system EP_117, EP_194 M5. DRiMaP—a model of distributed risk management EP_140, EP_194

M13. GSD model EP_52, EP_59, EP_194

D8. Confiança M1. TAPER EP_06, EP_117, EP_194, EP_210

M7. Dyadic model EP_194 D14.Falta de planejamento de projetos M2. Project management model EP_117, EP_194

D17. Infraestrutura M4. Conceptual model for managing an international IS development project EP_117, EP_194

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91

 

D18. Distribuição/ Gerenciamento de Tarefas M12.NEXTMOVE EP_117, EP_194

D20. Gestão de Conflitos/ Gestão de Pessoa M4. Conceptual model for managing an

international IS development project EP_117, EP_194

M6. Solar system EP_117, EP_194 D22. Diferentes Níveis de Conhecimento/ Transferência de Conhecimento

M10. Approach to offshore collaboration EP_32, EP_117, EP_194

D23. Diferença Organizacional/ Padrões, Processos, Metodologias e Políticas diferentes

M10. Approach to offshore collaboration EP_32, EP_117, EP_194

D24. Gestão do Conhecimento M9. Process maturity framework for managing distributed development EP_117, EP_194

D26. Monitoramento e Controle M11. Framework for supporting management in distributed information systems development

EP_117, EP_194

D32. Visibilidade/Clareza de quem faz o que é onde M6. Solar system EP_117, EP_194

Na Tabela 4.8, apresenta-se a relação entre melhores práticas e ferramentas.

Na primeira coluna são indicadas as categorias de melhores práticas; na segunda,

as ferramentas evidenciadas na literatura de apoio às práticas e, na terceira coluna,

os estudos que relacionam a prática a uma ferramenta.

Tabela 4.8 - Melhores práticas e ferramentas Fonte: Elaboração própria, com base no mapeamento

MP: Melhores Práticas F: Ferramentas Referências - EP: Estudos Primários

MP1. Disponibilização/ Treinamento em ferramentas de comunicação e colaboração

F1. E-mail

EP_08, EP_12, EP_13, EP_24, EP_26, EP_27, EP_28, EP_32, EP_34, EP_38, EP_40, EP_41, EP_44, EP_52, EP_59, EP_60, EP_67, EP_69, EP_74, EP_75, EP_82, EP_83, EP_87, EP_91, EP_96, EP_98, EP_102, EP_110, EP_114, EP_117, EP_131, EP_133, EP_134, EP_136, EP_144, EP_147, EP_157, EP_160, EP_163, EP_173, EP_182, EP_187, EP_189, EP_192, EP_194, EP_197, EP_204, EP_205, EP_210, EP_221,

F2. Telefone

EP_12, EP_26, EP_32, EP_37, EP_38, EP_40, EP_41, EP_44, EP_52, EP_60, EP_69, EP_74, EP_75, EP_82, EP_83, EP_87,EP_91, EP_ 117, EP_128, EP_131, EP_134, EP_136, EP_139, EP_147, EP_149, EP_159, EP_173, EP_182, EP_189, EP_194, EP_197, EP_205, EP_210,

F3. Teleconferência EP_04, EP_21, EP_58, EP_67, EP_87, EP_102, EP_117, EP_133, EP_144, EP_183, EP_187, EP_189, EP_210, EP_217, EP_221,

Page 94: “UM MAPEAMENTO SISTEMÁTICO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS … · 2019. 10. 25. · Dissertação de Mestrado Profissional apresentada por Juliana Braz da Costa à Pós- Graduação

92

 

F4. Videoconferência

EP_12, EP_13,EP_27, EP_32, EP_41, EP_44, EP_58, EP_60, EP_69, EP_74, EP_75, EP_82, EP_83, EP_84, EP_87, EP_91, EP_96, EP_102, EP_110, EP_114, EP_117, EP_131, EP_134, EP_144, EP_146, EP_147, EP_160, EP_173, EP_174, EP_187, EP_189, EP_192, EP_194, EP_197, EP_204, EP_217, EP_221,

F5. Bate-papo (Chat)

EP_13, EP_26, EP_27, EP_32, EP_40, EP_44, EP_75, EP_87, EP_102, EP_117, EP_128, EP_146, EP_182, EP_194, EP_204, EP_52, EP_67, EP_69, EP_82, EP_91, EP_110, EP_114, EP_134, EP_ 136, EP_147, EP_149, EP_157, EP_159, EP_182, EP_187, EP_189, EP_192, EP_197, EP_214, EP_217, EP_219, EP_38, EP_182, EP_38, EP_143, EP_157, EP_160, EP_182, EP_194, EP_214,

F6. Áudio Conferência

EP_27, EP_32, EP_34, EP_40, EP_74, EP_114, EP_117, EP_133, EP_134, EP_205,

F7. Voicemail EP_34, EP_74, EP_117,

F8. NetMeeting EP_32, EP_34, EP_74, EP_75, EP_117, EP_189, EP_194, EP_197, EP_205, EP_217,

F9. VoIP EP_38, EP_96, EP_133, EP_157,

F10. Wiki

EP_40, EP_43, EP_67, EP_91, EP_102, EP_110, EP_114, EP_ 117, EP_134, EP_144, EP_147, EP_153, EP_182, EP_183, EP_187, EP_189, EP_192, EP_194, EP_212, EP_217, EP_219, EP_221

F11. Blog EP_40, EP_117, EP_147, EP_187, EP_189, EP_194, F13. Fax EP_40, EP_44 , EP_83, EP_117, EP_197, F14. Jazz EP_48, EP_164, EP_192, EP_219, F15. TAMRI EP_68,EP_117, EP_192, EP_194, F17. Fórum de discussão EP_34, EP_74, EP_96, EP_134, EP_204 F18. Quadros Virtuais (Virtual whiteboards)

EP_114, EP_117, EP_134, EP_189, EP_192, EP_194, EP_204,

F20. Jira EP_117, EP_144, EP_168, EP_192, F21. TeamSpace EP_40, EP_117, EP_194, F24. Groupware EP_40, EP_75, EP_87, EP_99, EP_192, EP_194, F25. ActiveCollab EP_168,EP_192, F26. Assembla EP_168, EP_192, F27. GliFFy EP_168,

F28. Repositório de lições aprendidas EP_14, EP_117, EP_ 223 F29. Webex EP_168, EP_192, F30. Xplanner EP_215, F31. Ms Sharepoint EP_192 F32. Costar EP_192, F33. QSM SLIM EP_192,

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93

 

MP3. Disponibilidade de vários meios de comunicação/ Ter mecanismo para comunicação face a face

F1. E-mail

EP_08, EP_12, EP_13, EP_24, EP_26, EP_27, EP_28, EP_32, EP_34, EP_38, EP_40, EP_41, EP_44, EP_52, EP_59, EP_60, EP_67, EP_69, EP_74, EP_75, EP_82, EP_83, EP_87, EP_91, EP_96, EP_98, EP_102, EP_110, EP_114, EP_117, EP_131, EP_133, EP_134, EP_136, EP_144, EP_147, EP_157, EP_160, EP_163, EP_173, EP_182, EP_187, EP_189, EP_192, EP_194, EP_197, EP_204, EP_205, EP_210, EP_221,

F2. Telefone

EP_12, EP_26, EP_32, EP_37, EP_38, EP_40, EP_41, EP_44, EP_52, EP_60, EP_69, EP_74, EP_75, EP_82, EP_83, EP_87,EP_91, EP_ 117, EP_128, EP_131, EP_134, EP_136, EP_139, EP_147, EP_149, EP_159, EP_173, EP_182, EP_189, EP_194, EP_197, EP_205, EP_210,

F3. Teleconferência EP_04, EP_21, EP_58, EP_67, EP_87, EP_102, EP_117, EP_133, EP_144, EP_183, EP_187, EP_189, EP_210, EP_217, EP_221,

F4. Videoconferência

EP_12, EP_13,EP_27, EP_32, EP_41, EP_44, EP_58, EP_60, EP_69, EP_74, EP_75, EP_82, EP_83, EP_84, EP_87, EP_91, EP_96, EP_102, EP_110, EP_114, EP_117, EP_131, EP_134, EP_144, EP_146, EP_147, EP_160, EP_173, EP_174, EP_187, EP_189, EP_192, EP_194, EP_197, EP_204, EP_217, EP_221,

F5. Bate-papo (Chat)

EP_13, EP_26, EP_27, EP_32, EP_40, EP_44, EP_75, EP_87, EP_102, EP_117, EP_128, EP_146, EP_182, EP_194, EP_204, EP_52, EP_67, EP_69, EP_82, EP_91, EP_110, EP_114, EP_134, EP_ 136, EP_147, EP_149, EP_157, EP_159, EP_182, EP_187, EP_189, EP_192, EP_197, EP_214, EP_217, EP_219, EP_38, EP_182, EP_38, EP_143, EP_157, EP_160, EP_182, EP_194, EP_214,

F6. Áudio Conferência

EP_27, EP_32, EP_34, EP_40, EP_74, EP_114, EP_117, EP_133, EP_134, EP_205,

F7. Voicemail EP_34, EP_74, EP_117,

F8. NetMeeting EP_32, EP_34, EP_74, EP_75, EP_117, EP_189, EP_194, EP_197, EP_205, EP_217,

F9. VoIP EP_38, EP_96, EP_133, EP_157,

F10. Wiki EP_40, EP_43, EP_67, EP_91, EP_102, EP_110, EP_114, EP_ 117, EP_134, EP_144, EP_147, EP_153, EP_182, EP_183, EP_187, EP_189, EP_192, EP_194, EP_212, EP_217, EP_219, EP_221

F11. Blog EP_40, EP_117, EP_147, EP_187, EP_189, EP_194, F13. Fax EP_40, EP_44 , EP_83, EP_117, EP_197, F17. Fórum de discussão EP_34, EP_74, EP_96, EP_134, EP_204 F18. Quadros Virtuais (Virtual whiteboards)

EP_114, EP_117, EP_134, EP_189, EP_192, EP_194, EP_204,

F28. Repositório de lições aprendidas EP_14, EP_117, EP_ 223

MP13. Sincronização de Trabalhos entre sites

F5. Bate-papo (Chat)

EP_13, EP_26, EP_27, EP_32, EP_40, EP_44, EP_75, EP_87, EP_102, EP_117, EP_128, EP_146, EP_182, EP_194, EP_204, EP_52, EP_67, EP_69, EP_82, EP_91, EP_110, EP_114, EP_134, EP_ 136, EP_147, EP_149, EP_157, EP_159, EP_182, EP_187, EP_189, EP_192, EP_197, EP_214, EP_217, EP_219, EP_38, EP_182, EP_38, EP_143, EP_157, EP_160, EP_182, EP_194, EP_214,

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F2. Telefone

EP_12, EP_26, EP_32, EP_37, EP_38, EP_40, EP_41, EP_44, EP_52, EP_60, EP_69, EP_74, EP_75, EP_82, EP_83, EP_87,EP_91, EP_ 117, EP_128, EP_131, EP_134, EP_136, EP_139, EP_147, EP_149, EP_159, EP_173, EP_182, EP_189, EP_194, EP_197, EP_205, EP_210,

F21. TeamSpace EP_40, EP_117, EP_194, F29. Webex EP_168, EP_192,

MP28. Critérios claros para atribuição de tarefas

F15. TAMRI EP_68,EP_117, EP_192, EP_194, F31. Ms Sharepoint EP_192 F30. Xplanner EP_215,

Na Tabela 4.9, apresenta-se a relação entre melhores práticas e modelos. Na

primeira coluna são indicadas as categorias de melhores práticas; na segunda,

modelos evidenciados na literatura de apoio às práticas e, na terceira coluna, os

estudos relacionados a prática a um modelo.

Tabela 4.9 - Melhores práticas e modelos Fonte: Elaboração própria, com base no mapeamento

MP: Melhores Práticas Modelos Referência - EP: Estudos Primários

MP2. Transferência de conhecimento

M10. Approach to offshore collaboration EP_32, EP_117, EP_194

MP3. Disponibilidade de vários meios de comunicação/ Ter mecanismo para comunicação face a face

M4. Conceptual model for managing an international IS development project

EP_117, EP_194

MP7. Disponibilidade de uma boa infraestrutura

M4. Conceptual model for managing an international IS development project

EP_117, EP_195

MP11. Gerenciar/Coordenar pessoas M6. Solar system EP_117, EP_194

MP19. Estimular a Cooperação/Colaboração

M9. Process maturity framework for managing distributed development

EP_117, EP_194

MP26. Visibilidade do trabalho M6. Solar system EP_117, EP_194 MP28. Critérios claros para atribuição de tarefas M12.NEXTMOVE EP_117, EP_194

4.3 Apresentação das respostas das evidências Nessa seção, são apresentados as respostas para cada questão de pesquisa.

Na Seção 4.3.1 são apresentadas as evidências quanto aos desafios no

gerenciamento de projetos no DDS. Na Seção 4.3.2 são apresentadas as evidências

quanto as boas práticas para o gerenciamento de projetos no DDS. Na Seção 4.3.3

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95

 

são descritas as ferramentas que são utilizadas para apoiar o gerenciamento no

cenário distribuído. Por fim, na Seção 4.3.4 são descritos os modelos que são

utilizados para apoiar o gerenciamento no cenário distribuído. Todas as evidências

são apresentadas com a devida referência. Os 224 estudos primários que se

encontram no apêndice A, são referenciados com um prefixo EP (Estudo Primário),

mais uma numeração de 1 a 224 na ordem em que são dispostos, e a avaliação de

qualidade.

4.3.1 Q1: Desafios no gerenciamento de projetos no DDS Q1: Quais os principais desafios no gerenciamento de projetos no desenvolvimento distribuído de software?

Esta questão buscou identificar e investigar os principais desafios no

gerenciamento de projetos no DDS. A partir dos 224 estudos primários analisados,

31 desafios foram identificados pela pesquisa. Os desafios são apresentados a

seguir.

D1 . Comunicação

O desafio “comunicação” é visto pela maioria dos trabalhos com um fator chave

para o sucesso e difícil de ser conduzida de maneira eficiente em um ambiente

distribuído. Portanto, a comunicação formal quanto a informal são essenciais para o

gerenciamento do projeto e devem ser incentivadas pela gerência.

Dos 224 estudos primários analisados, 140 apontam a comunicação como um

desafio. Segundo as evidências coletadas, a comunicação informal é quase ausente

nas equipes, acarretando uma série de outros problemas, como: falta de

concordância, de espírito de equipe e baixa colaboração nas tarefas. Mesmo quando

é possível a comunicação síncrona, nem sempre existem estrutura para a

comunicação face a face, o que reduz o contato, levando uma menor confiança e

produtividade.

Apresenta-se algumas das transcrições de evidências relacionadas a esse

tema:

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§ EP_02: “Despite the availability of sophisticated collaboration tools,

virtual project teams struggle to meet stated project outcomes due to

challenges related to communication, developing a shared

understanding, and geographic and cultural dispersion.”

§ EP_98: “Communication and cooperation in DSD projects are normally

electronic with limited opportunities for synchronous contact, due to

geographical location and time zone differences.” § EP_163: “Other challenges to GSD are trust among the companies

which is lead by Difference Cultural differences and lack of informal

communication among the two. Because the team is not aware of the

culture of the other team and so on hence decreasing productivity.”

D2. Interação entre Stakeholders

A complexidade de se reunir pessoas de uma variedade de domínios técnicos

e funcionais . Os desafios desta mistura heterogênea conhecimento tornar-se ainda

mais aguda como as equipes de projeto interagir com outros grupos de

stakeholders. No desenvolvimento distribuído de software, a interação entre a

equipe e essencial, pois uma equipe que não interage, pode não contribuir e

colaborar com a realização das tarefas. Fazer com que toda a equipe se interaja é

um desafio.

Apresenta-se algumas das transcrições de evidências relacionadas a esse

tema:

§ EP_21: “In the interaction of the stakeholders, there were a number of

processes that signaled the need for a collective interpretive effort....

The challenges of this heterogeneous knowledge mix become even

more acute as project teams interact with other stakeholder groups”.

§ EP_147: “However, these projects face numerous management

challenges that are inherent to their distributed nature, e.g., limited

social interaction ... language barriers..., and time zone differences.”

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D3. Dispersão Geográfica

A distância geográfica pode ser medida pelo esforço que um participante

precisa fazer para ir até outro site, as condições de transporte, tempo necessário de

viajar de um local para outro, se deparando com culturas e fuso-horários. Tudo isso

pode dificultar ainda mais a possibilidade de contato face a face das equipes.

Apresenta-se algumas das transcrições de evidências relacionadas a esse

tema:

§ EP_37: “Geographic separation is generally associated with: increased

coordination challenges, more delays, communication problems, and

differences in feedback cycles.”

§ EP_91: "Geographic distance introduces numerous barriers to

collaboration, the most immediate being the lack of informal encounters

that provide not only the opportunity to exchange implicit knowledge,

but also to develop personal relationships.”

D4. Diferença Cultural/ Integração social

As diferenças culturais são tidas como desafios no gerenciamento de projetos

distribuídos. Valores, estilos, modo de expressão e comunicação definem a cultura

de um país. Diferentes stakeholders trabalhando em conjunto, pode haver

comportamentos e pensamentos diferentes, gerando conflitos entre as equipes.

Cada localidade possui sua própria cultura, como: política, atitudes em relação

a hierarquia, tempo de trabalho (carga horária e modalidade de trabalho), feriados

(calendários diferentes), férias e entre outros. A forma de alguém escrever um E-

mail, em que a comunicação pode ser direta, pode parecer inculto para alguém de

uma cultura diferente.

Apresenta-se algumas das transcrições de evidências relacionadas a esse

tema:

§ EP_07: “Our findings indicate that ‘language and cultural barriers’,

‘country instability’, ‘lack of project management’, ‘lack of protection for

intellectual property rights’ and ‘lack of technical capability’ have a

negative impact on software development outsourcing clients in the

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98

 

selection of software development outsourcing vendors.”

§ EP_28: “A second area where problems can arise in crossborder

outsourcing is in the Difference Cultural adaptation of the bridgehead

teams working in the client countries. Challenges not only concern the

need to adapt to different ways of working but to Difference Cultural

norms of Difference Cultural behavior, attitudes toward authority, and

language issues.”

§ EP_180: “Difference Cultural understanding, i.e., culture influences

interpretation of communication, Difference Cultural norms can lead to

conflicting approaches for problem solving.”

§ EP_47: “Also, social integration is generally considered a key challenge

because the presence of several cultures in GDSPs creates an

environment significantly different from that of collocated projects.”

D5. Coordenação

A coordenação de diversas equipes de desenvolvimento é complicada, devido

a envolver a integração de cada tarefa atribuída aos locais de desenvolvimento

diferentes para atingir o objetivo global do projeto. Desafios como: cultura, idioma,

diferentes tecnologias, interfere na realização de tarefas interdependentes exigindo

algum modelo de coordenação.

Apresenta-se algumas das transcrições de evidências relacionadas a esse

tema:

§ EP_32: “Coordination of various activities during systems development

is often a major problem that contributes to the project failure, and the

magnitude of the problem increases for strategic systems developed in

dispersed locations.”

§ EP_43: “A combination of the increased size and complexity of the

system to be developed, as well as the new challenges listed that come

with managing a distributed project, may make it extremely difficult for a

project manager to control and coordinate all of the activities associated

with modern software development projects.”

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§ EP_171: "These problems, which are going to have a negative impact

in the development of software, are mainly grounded in the distance ....

and in the fact of merging people coming from different cultures and

speaking different languages, with different levels of knowledge and

technical skill capabilities ... All of these make more difficult the process

of communication, coordination, and control."

D6. Dispersão Temporal

A dispersão temporal torna a atividade das equipes ainda mais difícil, devido

aos diferentes fusos-horários. Com isso, as equipes buscam contornar estas

dificuldades através da comunicação assíncrona. Como por exemplo: se tiver um

projeto sendo realizado em diferentes continentes, a realização de uma reunião,

torna-se uma atividade complexa, pois o horário sempre vai estar inconveniente para

algum membro da equipe.

Apresenta-se algumas das transcrições de evidências relacionadas a esse

tema:

§ EP_91: “Another frequently identified barrier is the time zone difference

encountered when development is distributed around the globe. Often

termed “Difference Temporal distance,” the main problem with having

developers working in different time zones is that there are fewer hours

in the work day when multiple sites can participate in synchronous

meetings.”

§ EP_212: “Time difference leads to delays because of less overlapping

working hours. Furthermore, geographical distance leads to delays

because it increases the unresponsiveness of practitioners. This

challenge amplifies that of culture, as empirically supported by ...”

D7. Diferentes Tecnologias

A intensa variedade de tecnologias disponíveis para auxiliar o gerenciamento

de projetos distribuídos, pode levar a uma divergência nas aplicações dos diferentes

parceiros, podendo haver incompatibilidade na utilização de diferentes ferramentas,

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tecnologias de informação e comunicação, ambientes de desenvolvimento,

linguagens de programação, plataforma e na maneira de usá-los. Podendo a equipe

as vezes nem se quer conhecer a ferramenta utilizada pela outra.

Apresenta-se algumas das transcrições de evidências relacionadas a esse

tema:

§ EP_29: “Although their members need time to adapt to the technology

and new team form, they have often been found to be able to do so

satisfactorily.” § EP_81: “The difference of technological platforms used by GSD

partners can induce great problems especially during the phase of

tests.”

D8. Confiança

Devido a dispersão física da equipe, estabelecer confiança entre sites não é

uma tarefa cândido. A distância geográfica entre as equipes e a falta de

comunicação informal, ou até mesmo do simples cafezinho de corredor, pode reduzir

a confiança entre os stakeholders.

Apresenta-se algumas das transcrições de evidências relacionadas a esse

tema:

§ EP_29: “Trust. Trust development in virtual teams also presents

significant challenges because it is difficult to assess teammates’

trustworthiness without ever having met them.... Moreover, as the life of

many virtual teams is relatively limited, trust must quickly develop....

Yet, trust development is deemed crucial for the successful completion

of virtual team projects.”

§ EP_43: “Peer evaluations breed trust between co-workers, which is

difficult to develop in a distributed project environment; efforts should be

made to enhance trust whenever possible.”

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D9. Idioma/Barreira Linguísticas

O idioma entre as diversas equipes distribuída, é um desafio para o

gerenciamento do projeto, dificultando a comunicação. Assim, alguns membros de

equipe deixam de se comunicar através de comunicação síncrona por deficiência ou

medo de falar em outro idioma.

Apresenta-se algumas das transcrições de evidências relacionadas a esse

tema:

§ EP_37: “Language differences caused time overruns, extra cost and

effort, and lower system quality in eight projects. In virtually all projects,

English was used as a common business language when project team

members spoke different languages. However, even when all team

members spoke a common business language, various problems

emerged. Non-native speakers usually had difficulties in reading

between the lines and understanding subtle differences in what is being

communicated. As a result, language barriers caused reduced project

participation of non-native speakers, less frequent communications,

longer time for communications, and misunderstandings, which

eventually led to lower project performance...”

§ EP_91: “This affects not only the quality of communication, but the

choice of communication media. For example, team members who are

not confident with their English language skills may prefer instant

messaging or email over telephone or video conferencing, as text-

based media provide more time to comprehend and compose a

response. But text-based media do not convey the visual or auditory

queues that convey important information such as how well a

participant truly understands a conversation."

D10. Diferentes Tipos de Governos, leis, regras e regulamentos

O desenvolvimento distribuído de um projeto pode envolver várias questões,

como diferentes tipos de governo, leis, regras e regulamentos. As equipes algumas

vezes são formadas sem o conhecimento do negócio, das leis e regulamentos que

regem alguns sites.

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Apresenta-se uma transcrição de evidências relacionadas a esse tema:

§ EP_130: “Governmental issues the government rules and regulations

(procedures and legislations) vary in different countries and cultures.

Making the different governmental issues compatible with each other in

GDSD is a problematic issue. Other problems include immigration work

laws, visa permits, import rules and regulations, and export rules and

regulations. The inadequate support received from governaments

creates additional challenges”.

D11. Economia

O crescimento da indústria de terceirização de software, está se expandindo

para oferecer tanto uma maior escolha de locais e uma ampla gama de serviços. No

entanto, também atraiu a atenção devido à complexidade e os desafios relacionados

com as questões econômicas do país.

Apresenta-se uma transcrição de evidências relacionadas a esse tema:

§ EP_81: “Offshore outsourcing investment in emerging economies

involves barriers associated with unstable institutions (economic, legal,

politics). According to Lessard, Although expropriation and war are the

most visible and dramatic forms that such political risk can take,

uncertainty about local governments’ economic and regulatory policies

may actually lead to larger reductions in the expected values of

overseas projects”.

D12. Cumprimento de prazo/ Gerenciar cronograma

A estimativa de prazos em projetos de desenvolvimento de software é uma

atividade árdua. Com equipes distribuída e um desafio cumprir os prazos estimulado

pelo cronograma, pois as tarefas do projeto podem ter sido determinada, sem o seu

conhecimento de complexidade.

Apresenta-se uma transcrição de evidências relacionadas a esse tema:

Page 105: “UM MAPEAMENTO SISTEMÁTICO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS … · 2019. 10. 25. · Dissertação de Mestrado Profissional apresentada por Juliana Braz da Costa à Pós- Graduação

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§ EP_29: "Software project failure has been studied extensively in the IT

project management literature. To address this issue, scholars have

spent considerable time identifying risk factors. IT project risks

frequently materialize in delays, resource overruns, and Project

abandonment. Such problems reduce the net benefits that a client

organization reaps from the use of IT."

D13. Orçamento

Um dos principais desafios para o gerenciamento de projeto, e fazer suas

equipes globais trabalhar de forma eficaz para entregar sistemas no prazo e dentro

do orçamento estimulado.

Apresenta-se algumas das transcrições de evidências relacionadas a esse

tema:

§ EP_07: "Therefore, one of the key challenges for IS organizations today

is to find ways to make their global project teams work effectively and to

deliver quality systems on time and within budget."

§ EP_37: “However, several project managers indicated that budgets and

timelines had to be revised at least once during a project to account for

the additional effort needed to make global projects succeed in the

presence of global barriers.” - "Therefore, one of the key challenges for

IS organizations today is to find ways to make their global project teams

work effectively and to deliver quality systems on time and within

budget."

D14. Planejamento do projeto

O planejamento de projetos distribuídos é uma alternativa para se alcançar o

sucesso do mesmo, sendo comum planos atrasados sem muitos detalhes, além de

pouca oportunidade para a equipe interagir informalmente, para esclarecer dúvidas.

Planejamento mal elaborado, sem prever feriados, datas comemorativas de acordo

com a cultura de cada país, pode levar o projeto ao fracasso.

Apresenta-se uma transcrição de evidências relacionadas a esse tema:

Page 106: “UM MAPEAMENTO SISTEMÁTICO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS … · 2019. 10. 25. · Dissertação de Mestrado Profissional apresentada por Juliana Braz da Costa à Pós- Graduação

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§ EP_07: “... ‘lack of Project management’ as a barrier that can have a

negative impact on outsourcing clients. In the outsourcing process an

effective Project management plays a vital role as it has been a difficult

task to manage the geographical distributed teams; have found that

improving the project planning is an effective tool in dealing with high-

risk projects; have reported the impact of project planning on project

duration; have described the ‘lack of project planning’ as a risk to

software projects.”

D15. Propriedade intelectual/ Garantir confidencialidade e privacidade

Devido a distribuição de equipes, os engenhos e ferramentas de

disponibilização e compartilhamento de conhecimento devem garantir a

confidencialidade e privacidade das informações da organização. Sendo,

fundamental a gerência de projeto garantir e legalizar toda a questão de direito

autorais e a propriedade intelectual.

Apresenta-se uma transcrição de evidências relacionadas a esse tema:

§ EP_19: “how people can balance the awareness information they want

others to have of their work with their own privacy needs. (first and

foremost, note that privacy is not just a technical issue) ... Rather, it is

heavily dependent on the group culture and the actual practice of use

that develops over time.”

D16. Qualidade/ Métrica

Ao se falar em qualidade em ambientes de desenvolvimento distribuído, o

primeiro contratempo é que as equipes distribuídas não possuem processo de

desenvolvimentos iguais. Cada equipe realiza sua tarefa de acordo com seus

processos e procedimentos internos, com diferentes padrões de qualidade. Utilizar

métricas para acompanhar o processo de atividade das equipes se torna difícil,

devido estarem em mais de um site.

Apresenta-se algumas das transcrições de evidências relacionadas a esse

tema:

Page 107: “UM MAPEAMENTO SISTEMÁTICO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS … · 2019. 10. 25. · Dissertação de Mestrado Profissional apresentada por Juliana Braz da Costa à Pós- Graduação

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§ EP_118: “But, when the team is distributed, barriers (collaboration

perspective) impact activities in the other perspectives. In our case,

ambiguity adversely affected software quality.”

§ EP_166: “For value-based software engineering, the need for a

common understanding of the prioritization of software quality aspects

by key stakeholders is crucial.”

D17. Infraestrutura

O planejamento da infraestrutura é fundamental para a realização de projetos

distribuídos. A integração entre a equipe deve ser basicamente por tecnologias de

comunicação, toda a infraestrutura de rede (conectividade, banda, velocidade),

hardware e software devem ser bem pensado. A segurança definida na

infraestrutura deve garantir que a propriedade intelectual e outros conhecimentos

não sejam acessados, por pessoas não autorizadas, e garantindo a comunicação

segura.

Apresenta-se uma transcrição de evidências relacionadas a esse tema:

§ EP_91: “Inadequate knowledge management infrastructure can inhibit

the formation of a shared understanding among project teams.” –

“Geographic distance means face-to-face meetings are not possible, so

distributed teams must rely on video and teleconferencing infrastructure

to communicate; even intermittent failures of these Technologies can

mean that communication simply does not take place.”

D18. Distribuição/ Gerenciamento de tarefas

A distribuição de tarefas entre equipes remotas e o gerenciamento das

mesmas, é um grande desafio. A escassez em visualizar a competência de dos

parceiros e habilidades pode levar a uma má atribuição de tarefas. O entendimento

por parte da equipe sobre o raciocínio, a prioridade e atribuição que deve ter cada

tarefa, é de suma importância.

Apresenta-se algumas das transcrições de evidências relacionadas a esse

tema:

Page 108: “UM MAPEAMENTO SISTEMÁTICO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS … · 2019. 10. 25. · Dissertação de Mestrado Profissional apresentada por Juliana Braz da Costa à Pós- Graduação

106

 

§ EP_11: “The delivery and understanding of a message is the pivotal

element for team members as they Exchange information, coordinate

efforts, provide feedback, and comprehend each other in order to

complete the tasks at hand.”

§ EP_129: “On the other hand, returning to an interrupted task is also

rather difficult for people, as they have to remember what the last thing

they were doing in relation to that interrupted task. Another issue stated

in, is that when workers are performing a task they often and ideally

tend to delay their response to an interaction with the purpose of

finishing the task at hand before attending the new interaction request.”

D19. Colaboração/ Cooperação

Garantir a colaboração e cooperação entre as equipes distribuídas é uma

tarefa difícil para o gerente de projeto. A falta de confiança no membro da equipe

contribui para que não aconteça cooperação na realização ou esclarecimento de

tarefas.

Apresenta-se algumas das transcrições de evidências relacionadas a esse

tema:

§ EP_12: “When little or no trust exists within ateam, serious collaboration

problems may occur, such as poor decision-making, hampered

information exchange, an increased risk of misunderstandings and

mounting personal conflicts.”

§ EP_222: “...cooperative work is attributed to mutual interdependence of

tasks among multiple users to produce specific products or services.”

D20. Gestão de Conflitos/ Gestão de pessoas

A gestão de pessoas em projetos distribuídos envolve manutenção, alistamento

e treinamento, podendo ser difícil de realizar-se de maneira eficaz. Conflitos entre as

equipes podem ocorrer devido a pressão de cumprir os prazos apertados, E-mails

mal interpretados e reuniões tensas. Gerenciar uma equipe com pessoas de

diversos lugares e chegar a um acordo é um desafio.

Page 109: “UM MAPEAMENTO SISTEMÁTICO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS … · 2019. 10. 25. · Dissertação de Mestrado Profissional apresentada por Juliana Braz da Costa à Pós- Graduação

107

 

Apresenta-se uma transcrição de evidências relacionadas a esse tema:

§ EP_13: “Competitive conflict represents a behavior that team members

seek their individuals’ goal that consequently aggregate to the

achievement of the team.”

D21. Construir/ Manter espírito de equipe

Os membros de equipes estão em locais distantes, tornando mais difícil criar o

comprometimento. Manter o espírito de equipe é essencial para garantir a

colaboração e cooperação de alta qualidade. O compartilhamento de informação,

fica difícil diante de diferentes processos, culturas, idioma e a ausência de um

mesmo ambiente físico de trabalho, levando a falta de sentimento de equipe.

Apresenta-se uma transcrição de evidências relacionadas a esse tema:

§ EP_194: “On the other hand, the studies found that communication

barriers have negative impact on cooperation among workers, increase

the problems with conflict resolution, and reduce the sense of cohesion

and team spirit.”

D22. Diferentes Níveis de Conhecimento/ Transferência de Conhecimento/ Compartilhar Informações

Devido a comunicação ser menor em entre equipes distribuídas

geograficamente, o conhecimento da equipe não se desenvolve de forma brilhante

como aconteceria em uma equipe local. Podendo haver desarmonia no

conhecimento que os sites tem sobre a realização de alguma tarefa ou aplicação.

Apresenta-se algumas das transcrições de evidências relacionadas a esse

tema:

§ EP_36: “Detailed, comprehensive documentation as well as codified,

explicit knowledge is critical in global contexts because communication

is problematic and tacit knowledge is difficult to share.”

§ EP_69: “One of the challenges is that the project suffers from changes

in staff. mention that the retrenchment of onshore staff to be replaced

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108

 

by offshore staff results in loss of tacit, hard-to-transfer software

process knowledge... Sometimes staff members leave or join in the

middle or towards the end of the project. This requires re-scheduling of

activities and overloading of other team members to meet deadlines.

Moreover the knowledge gap left takes additional time to overcome by

team members."

D23. Diferença Organizacional/ Padrões, Processos, Metodologias e Políticas diferentes

Diferenças organizacionais e nos padrões e processos de negócio das

organizações envolvidas é um desafio para o gerenciamento do projeto. Diferentes

normas de maturidade, padrões e política, podem tornar o projeto bastante difícil de

ser gerenciado. A metodologia utilizada pelas equipes deve ser a mesma, para evitar

diferentes entendimentos dos mesmos termos.

Apresenta-se uma transcrição de evidências relacionadas a esse tema:

§ EP_34: “...considering such factors as complicated organizational

structure, many escalation levels, and different approaches in

responsibility sharing. Many organizations involved in distributed

projects are not ready to change their internal structure and processes

along with new partners.”

D24. Gestão do Conhecimento

Manter uma equipe distribuída atualizada é uma tarefa árdua. As melhores

práticas, ideias e percepções estão espalhadas em vários locais, em projetos

distribuídos, coordenar e reduzir este conhecimento é um desafio.

Apresenta-se algumas das transcrições de evidências relacionadas a esse

tema:

§ EP_41: “The change to a knowledge-based perspective has received

attention from organizational economists, who have revised their theory

of the firm, and knowledge management researchers, who consider

knowledge as a dependent variable requiring coordination across the

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organization.”

§ EP_47: “Knowledge management refers to how projects create,

capture, and integrate knowledge about the project task, including

goals, problems, possible solutions, and approaches.”

D25. Gestão de risco

O desenvolvimento de um projeto distribuído envolve mais riscos do que um

co-localizado, como: riscos de atraso ou falha devido à diferença cultural e linguística

e, a distância temporal, devem ser levados em conta. Devido a culturas diferentes os

riscos podem ser entendidos de diversas maneiras pela equipe. Um risco pode ser

complexo para uma equipe e simples para outra.

Apresenta-se uma transcrição de evidências relacionadas a esse tema:

§ EP_107: “Risk management in globally distributed software

development (GDSD) projects is becoming a critical area of concern for

practitioners. The risks in GDSD projects can be dynamic due to the

multiplicity in various aspects of GDSD projects (e.g., multi-locations,

multi-cultures, multi-groups, multi-standards, and multi-technologies).

This multiplicity nature leads to dynamic interactions among the internal

(people, process, and technology) and external elements of a GDSD

project.”

D26. Monitoramento/ Controle

Monitorar e controlar um projeto distribuído é uma tarefa complexa para a

gerente. Ter o controle dos membros da equipe e das tarefas que estão executando

em localidades diferentes, exige um cuidado especial. para não ultrapassar os

prazos estimados.

Apresenta-se uma transcrição de evidências relacionadas a esse tema:

§ EP_201: “Control is the act of adhering to goals such as financial

figures or deadlines, the different policies that apply, standards that

need to be followed while developing the software, or quality levels.”

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D27. Identificar papéis e responsabilidades

No desenvolvimento distribuído, a realização de tarefas relativamente simples

como identificar módulos funcionalmente relacionados ou encontrar pessoas que

são especialistas, torna-se mais difícil e demorado. Isso devido a dificuldade de

identificação de papéis e responsabilidades.

Apresenta-se uma transcrição de evidências relacionadas a esse tema:

§ EP_36: “we found that specific coping strategies within the same

category often played different roles in increasing flexibility or rigor;

some strategies primarily contributed to flexibility and others mainly

contributed to rigor.”

D28. Sincronização de trabalhos entre os sites

Em projetos distribuídos, trabalhar com a sincronicidade é muito difícil. Ter uma

equipe disposta a trabalhar no mesmo horário/tempo em determinado projeto é uma

atividade complexa.

Apresenta-se uma transcrição de evidências relacionadas a esse tema:

§ EP_224: "…synchronization happens when the whole team is in the

same timezone, or willing to work together on the same site, the time

independent counsel."

D29. Gestão de Escopo/Gestão de Mudança

Elicitar e definir os requisitos e o escopo do projeto distribuído é uma atividade

difícil para o gerenciamento em um ambiente distribuído.

Apresenta-se uma transcrição de evidências relacionadas a esse tema:

§ EP_203: “manage changes and assets across geographic boundaries

in a secure environment.”

D30. Diferentes stakeholders

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Diversos tipos de stakeholders existem em cada projeto, cada um com

diferentes percepções e opiniões sobre o mesmo. No gerenciamento de projeto

distribuído, extrair a opinião de cada stakeholder, pode levar tempo e gerar

informação desnecessária.

Apresenta-se uma transcrição de evidências relacionadas a esse tema:

§ EP_112: “Distributed teams consisting of stakeholders from different

national and organizational cultures, different geographic locations and

potentially different time zones characterize global software

engineering.”

D31. Aplicação de um processo iterativo ágil

A aplicação de técnicas iterativas torna possível os projetos responderem mais

rapidamente os requisitos dos clientes ou desafios inesperados. A utilização dessa

técnica em projeto distribuído é considerada difícil, devido a distribuição geográfica

em diferentes países e culturas.

Apresenta-se algumas das transcrições de evidências relacionadas a esse

tema:

§ EP_67: “Agile methods have been gaining acceptance in the

mainstream software development community. At the same time,

globally distributed software development is another trend delivering

high-quality software to global users at lower costs. The overall

performance and satisfaction with the international deployment of the

latest version of My Yahoo! Increased by more than 30% after the

global product team, distributed over three continents, adopted.”

§ EP_170: “Agile methodologies recognize that a close relationship with

the customer and face-to-face communications are crucial for success

in software development...”

D32. Visibilidade/ Clareza de quem faz o que é quando

No desenvolvimento de projetos distribuídos a visibilidade dos trabalhos das

equipes é uma tarefa difícil. Os membros da equipe geralmente não são informados

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do processo dos colegas remotos. Por isso, essa falta de competência dos parceiros

e habilidades pode levar a uma má atribuição de tarefas e responsabilidades.

Apresenta-se uma transcrição de evidências relacionadas a esse tema:

§ EP_91: “Lack of informal communication also limits process visibility,

leading to misunderstandings and frustration on the part of remote

teams.”

4.3.2 Q2: Melhores Práticas no gerenciamento de projetos no DDS Q2: Quais as melhores práticas a serem adotadas no gerenciamento de projetos no desenvolvimento distribuído de software?

Nesta questão será abordado as boas práticas adotadas no gerenciamento de

projetos no DDS. Após as evidências coletadas no mapeamento, 28 melhores

práticas a serem adotadas no gerenciamento de projetos distribuídos foram

identificadas e sumarizadas na Tabela 4.2, na Seção 4.2. A primeira coluna

apresenta as melhores práticas extraídas dos estudos primários apresentados na

coluna dois e a terceira coluna, a quantidade de trabalhos. As melhores práticas são

citadas a seguir com suas evidências.

MP1. Disponibilização e Treinamento em ferramentas de comunicação e colaboração

No gerenciamento de projetos distribuídos a utilização de múltiplos meios de

comunicação é indispensável. As equipes necessitam de utilizar ferramentas de

comunicação e colaboração para a execução das atividades e o sucesso do projeto.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

§ EP_27: "The empowerment of teams to make independent decisions

related to the project and perhaps the business is an essential

component of reinforcing the team concept. As stated previously, this

focus on the big picture is an underlying requirement for successful

virtual team implementation. Teams receiving the greatest

Independence and opportunity to make overall project decisions will

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function as better teams and reduce the likelihood that geographic

separation will affect the project outcome."

MP2.Transferência de conhecimento

Recursos e tempo devem ser alocados para a transferência de conhecimento

entre equipes. Deve se ter um stakeholder chave na equipe para poder informar aos

novos sobre a aplicação, processos e padrões.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

§ EP_11: “Team members who are experienced could positively

communicate with their colleagues to solve problems and increase their

efficiency.”

MP3. Disponibilização de múltiplos canais de comunicação/ Ter mecanismo para comunicação face a face

Uma boa prática a ser adotada em projetos distribuídos é a disponibilização de

diferentes meios de comunicação, uma vez que são equipes de culturas e idioma

diferentes.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

§ EP_11: “Through communication, people convey their thoughts,

exchange ideas, express their concerns, and collectively find solutions

to their problems.”

MP4. Organizar equipe com culturas e conhecimento complementares

A criação de uma equipe pode ser determinante na sua produção, diferentes

valores e estilos de culturas fornecem boas soluções. A cultura de cada membro

deve ser respeita, incluindo seu estilo, valores e crença.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

§ EP_70: “...cultural differences decrease productivity.”

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MP5. Promover interações informal

A comunicação informal é fundamental para o sucesso de um projeto

distribuído. A introdução de alguns momentos de descontração antes e depois da

reunião é importante. Deve se utilizar esses momentos para discutir assuntos

comuns e, durante a reunião, deve-se tentar trazer todos para a discussão, pois é

um ótimo momento para construir confiança.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

§ EP_36: “...the conventional agile software development values people

over processes/tools, working software over comprehensive

documentation, customer collaboration over contract negotiation, and

responding to change over following a plan [3]. Furthermore, in agile

software development tacit knowledge is more important than explicit

knowledge and informal communication is more useful than traditional

formal communication.”

MP6. Detalhar o planejamento

O planejamento deve certificar que todos os membros da equipe entendem os

horários de trabalhos diferentes que poderão assumir, os meios de comunicação

que serão necessários com a outra equipe e a disponibilidade que precisam. As

equipes devem respeitar, aceitar e se comprometer com o planejamento do

cronograma.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

§ EP_26: “Project planning helps resolve such uncertainty through

frequent exchanges of information...”

MP7. Disponibilidade de uma boa infraestrutura

A disponibilidade de uma infraestrutura adequada para apoiar as equipes

globais é fundamental, a estrutura de energia elétrica e dos meios de comunicação

devem ser seguras, para garantir a produção e a propriedade intelectual.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

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§ EP_52: “To support a virtual team strategy, investment in key

infrastructure is essential and should be considered at the early stage

when selecting an offshoring location. Infrastructure requirements can

be as basic as the availability of a dependable electrical supply or the

hardware to ensure that, when interruptions in supply take place, an

alternate power source is available.”

MP8. Treinamento sobre culturas diferentes

Treinamento sobre as diferentes culturas envolvidas no projeto para as equipes

é uma boa prática para minimizar os efeitos das diferenças culturais que podem

existir em diferentes países. Com a realização de treinamentos, a diversidade

cultural pode ser transformada em força através da criação de equipes de apoio

para superar diversas situações. As informações sobre calendários são envolvidas

nos treinamentos, tentando incentivar o membro a conhecer e valorizar a cultura do

outro.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

§ EP_87: “...to advance social ties in globally distributed teams may also

improve he formation of a globally distributed team as members get to

know each other during these meetings, learn about cultural differences

between team members, discuss and agree on ways to resolve

tensions, set up procedures for coordinating work activities, and start

working together toward a successful completion of a Project.”

MP9. Gerenciar riscos constantemente

O gerenciamento de risco é uma atividade que exige esforços adicionais para

atingir seus objetivos em um ambiente distribuído. É viável manter uma base dos os

riscos de projetos passados, juntamente com suas ações de mitigação.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

§ EP_107: "Risk management in globally distributed software

development (GDSD) projects is becoming a critical area of concern for

practitioners. The risks in GDSD projects can be dynamic due to the

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multiplicity in various aspects of GDSD projects (e.g., multi-locations,

multi-cultures, multi-groups, multi-standards, and multi-technologies).

This multiplicity nature leads to dynamic interactions among the internal

(i.e., people, process, and technology) and external elements of a

GDSD project.”

MP10. Motivar equipe e manter espírito de equipe

Devido a dispersão geográfica, os membros das equipes podem esquecer os

outros membros. Algumas informações, como lista com os nomes das pessoas, seus

cargos, férias, modo de contato, e-mail, data de aniversário, ajudam a manter o

clima de equipe. Conhecer a hierarquia e as pessoas responsáveis, é muito

importante na hora de se resolver um problema.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

§ EP_102: “the team leader has to motivate and help team members to

achieve their goals. Motivation and goal identification make the team

work efficiently.”

MP11. Gerenciar e coordenar pessoas

A formação de uma equipe é importante para centros de desenvolvimento

offshore. É importante que a equipe treinada opte por permanecer com a

organização e deve-se realizar atividades com pessoas através de diferentes

abordagens para a comunicação, formação e estratégias. Deve haver também

mecanismo para resolução de conflitos entre pessoas.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

§ EP_107: “Relating to these multiplicity natures in people-people

interactions, we further identify, as dynamic risks, the difficulty of

knowledge sharing among the distributed groups and individuals, the

language barriers hindering team communications or even leading to

misunderstandings, and different perceptions of hierarchy in both official

and non-official settings.”

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MP12. Utilizar práticas ágeis

Em projetos desenvolvidos em ambientes distribuídos, todos os meios

possíveis para incentivar a comunicação deve ser usado. As práticas ágeis dão

ênfase à comunicação e são vistas como uma alternativa para incentivar a

comunicação entre membros. As práticas como: reuniões diárias com as equipes de

todos os sites e o representante ou cliente, com horários automatizados a partir de

repositório central, estar disponível para o outro e feedback rápido com o uso de

mensagens instantâneas contribui para uma gestão distribuída.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

§ EP_36: “Agile and Principles, the conventional agile software

development values people over processes/tools, working software

over comprehensive documentation, customer collaboration over

contract negotiation, and responding to change over following a plan.

Furthermore, in agile software development tacit knowledge is more

important than explicit knowledge and informal communication is more

useful than traditional formal communication.”

MP13. Ajustar de trabalho entre sites

Entre os vários mecanismo de integração, algum pode ajudar a definir um

ponto de ajuste entre equipes de trabalho distribuídas. Espaços compartilhados para

armazenar arquivos de maneira centralizada em um local acessível e ferramentas

que atendam a distribuição do time, ajudam as equipes a realizar um bom trabalho.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

§ EP_47: “Indicate information sharing can be an alternative in face-to-

face virtual teams due to the lack of things like routine update meetings

that are not available in a virtual environment.”

MP14. Definição de papéis e responsabilidade

Em equipes distribuídas, os papéis e responsabilidades devem estar bem

definidos e compreendidos em todos os níveis do projeto. Torna-se mais fácil de

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identificar as competências e habilidades especiais de cada local, incentivados para

o planejamento estratégico. Estabelecer um fluxograma organizacional, facilita o

relacionamento e o cumprimento de regras, e permite a coordenação e o controle

eficaz.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

§ EP_61: “enhances the quality of work, can share the burden of the daily

goals and responsibilities and increase his/her knowledge and skills

through frequent verbal communication.”

MP15. Manter padrões de qualidade

Os padrões de qualidade devem ser documentados e acordados entre os

envolvidos, atribuindo responsabilidades para as deficiências não se acumulem.

Deve-se aplicar qualidade através de padrões de codificação e verificação.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

§ EP_166: “Em um esforço para identificar e comparar os perfis do

membros que formam os grupos derivados, tentamos retratar a forma

como os intervenientes em cada um dos aglomerados priorizar a

aspectos de qualidade.”

MP16. Criação de protocolo de comunicação

A criação de um protocolo de comunicação deve ser definido antes do início do

projeto. É essencial que esse protocolo seja de conhecimento e de livre acesso a

todos os membros da equipe. O mesmo deve ser claro e especificar as ferramentas

de comunicação que devem ser utilizadas e entendidas por todos. Os protocolos

podem ser definidos, por exemplo, que todas as mensagens serão respondidas no

prazo de 2 horas, ou que todos os telefonemas devem ter retorno no prazo de 3

horas.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

§ EP_41: "Mutual adjustment included setting up rules of communications

which helped people adjust to communication styles and reduced the

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misunderstandings and confusions that typically happened as a result

of different cultural backgrounds.”

MP17. Utilizar redes Sociais

A utilização de redes sociais podem ajudar no gerenciamento de projetos

distribuídos. Mapeando a rede, o gerente pode entender melhor como se comporta

os membros da equipe.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

§ EP_93: “Overall distributed teams face more challenges to achieve

high performance. In this paper, we suggest that analysis of social

features and mapping social networks can lead us to draw conclusions

on the way distributed work groups coordinate. Social networks reflect

on the communication structure of a team therefore, analysis of these

networks can help us to understand team dynamics and roles of

different actors.”

MP18. Visitas entre sites

Desenvolvedores de diferentes sites devem conhecer a sede da empresa e os

outros membros da equipe. Conseguindo entender melhor o sistema, poderão

retornar à equipe local e compartilhar as novas informações adquiridas, além de

compreender melhor o contexto cultural das outras equipes.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

§ EP_91: “The most common approach to dealing with cultural

differences is to develop understanding of different cultures through

interaction with team members from remote teams, via site visits or

face-to-face meetings using video-conferencing technology. Or, cultural

awareness can be introduced into the on-site team by including a

member from each of the remote teams’ cultures, to serve as “cultural

ambassadors” who can both interpret remote team communication and

actions, and serve as a contact for remote developers, who will

perceive the cultural ambassador as someone who understands their

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language and culture.... Further, managers could rotate to different

locations to acquire first-hand knowledge of how different sites work.”

MP19. Estimular a cooperação/ colaboração

A utilização de ferramentas de colaboração deve ser estimulada, pois ajuda na

comunicação eficaz entre os projetos distribuídos, através do compartilhamento dos

objetivos organizacionais com todos os membros.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

§ EP_43: “Most of these deficiencies center around the challenges of

effective communication between geographically separated Project

teams. Many project managers seek communication systems that

support realtime, multimedia collaboration. This is not useful for

developers who generally work alone. Also, as teams spread across

continents and even across multiple continents, time zone differences

between team members often make real-time collaboration unwieldy.

The use of wikis as project management tools resolves many of these

issues.”

MP20. Gestão de configuração

A gestão de configuração estabelecida em um projeto distribuído reduz os

problemas como a falta de comunicação e controle de mudanças, porque aplica um

processo comum de trabalho.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

§ EP_199: “The provision of and use of effective Configuration

Management (CM) tools and a well-documented CM procedure is also

essential for efficient team operation in the global environment.”

MP21. Reuniões face a face Kickoff

Começar o desenvolvimento de projeto distribuído com uma reunião faca a

face é uma ótima oportunidade de interação, para conhecer uns aos outros. Essa

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reunião leva a uma maior clareza e melhor direção, proporcionando as pessoas

oportunidade de estabelecer relações e desenvolver espírito de equipe.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

§ EP_147: "Several relationship-building practices are suggested, such

as face- to- face meetings, organizational charts help to recognize

persons, and common kick-off meeting. Useful informing and monitoring

practices include a number of practices, such as weekly meetings and

progress reports. Informing and monitoring should be followed-up in all

directions."

MP22. Gerenciar cronograma

Cumprir o cronograma não é uma atividade fácil para projetos co-localizados.

Para os projetos distribuídos, esta tarefa também é complexa devido aos vários

fatores que envolvem tempo, cultura e idioma.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

§ EP_29: “The virtual environment presents considerable challenges to

effective communication including time delays in sending feedback, lack

of a common frame of reference for all members, differences in salience

and interpretation of written text, and assurance of participation from

remote team members.”

MP23. Sincronicidade/ reuniões com horários razoáveis para a maioria dos sites

Em projetos de desenvolvimento distribuído os horários de reuniões devem ser

bem definidos, de forma a acomodar os melhores horários para o maior número de

sites, mantendo uma comunicação síncrona.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

§ EP_78: "Difference Temporal dispersion, or time zone coordination,

also remains a challenge that project teams using metaverse

technologies cannot easily overcome. VWs support synchronous

communication, but project tasks that require individuals to meet at the

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same time will still find it difficult to schedule team meetings."

MP24. Garantir confidencialidade, privacidade e propriedade de intelectual

Proteger os dados de projetos distribuídos e indispensável, pois os dados são

enviados por meio de acordos de confidencialidade. Com isso, torna-se uma tarefa

essencial devido a dispersão física das equipes. É importante criar protocolos de

privacidade, para privar os dados organizacionais.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

§ EP_19: “Privacy is a generic term that means different things to

different people. To enable the unambiguous description and discussion

of privacy-related issues in media spaces,... created a framework that

collects various terms and concepts related to privacy from the

literature. Their framework broadly divides privacy into the three‘ control

modalities’ of confidentiality, autonomy, and solitude. In the framework,

each modality contains additional terms that detail aspects of it.”

MP25. Visibilidade do trabalho

Com os papéis e responsabilidade claramente definidos, cada membro da

equipe sabe as atividades e artefatos necessários para a realização de trabalho. A

visibilidade de todas as partes do projeto, é peça fundamental para o sucesso do

mesmo, inclusive em equipes dispersas.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

§ EP_91: “Distance also affects project visibility. The need for effective

collaboration and visibility between locations in a GSD team

environment is essential.”

MP26. Espaços físicos para equipes locais

Um ambiente físico deve ser preparado para a equipe local do projeto possa

trabalhar e trocar ideias. Assim, é importante ter escritórios para as equipes para que

possam se comunicar, com salas estruturadas para as reuniões.

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Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

§ EP_21: “Teams may even establish dedicated physical spaces, or

project war rooms, to improve access to information and awareness of

critical issues among development team members.”

MP27. Critérios para atribuição de tarefas

Ao atribuir tarefas as equipes destruídas, vários fatores devem ser

considerados: conhecimento especializado, proximidade, planejamento, estratégia,

qualidade de desenvolvimento, confiança, diferença de fuso horário, cultura, idioma

e disposição do site para realizar as tarefas.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

§ EP_12: “Virtual teams vary a longa number of dimensions, such as

team size, degree of geographic dispersion, prior shared work

experience, nature of members’ assignment, Difference Cultural

diversity (national, organizational and/or professional) and expectations

of a common future.”

4.3.3 Q3: Ferramentas de apoio ao gerenciamento de projetos no DDS Q3: Que ferramentas existem para apoiar as atividades de gerenciamento no DDS?

Esta questão buscou identificar ferramentas de apoio ao gerenciamento no

DDS. Foram encontradas 31 ferramentas de apoio ao gerenciamento de

desenvolvimento distribuído de software e os estudos que propuseram a maioria

dessas ferramentas, não relatam suas experiências de forma ampla, somente

algumas delas estão evidenciadas na literatura.

Essas ferramentas estão sumarizadas na Tabela 4.3, na Seção 4.2, em que a

primeira coluna apresenta as ferramentas extraída das evidências que são

apresentadas na coluna dois e a coluna três a quantidade de trabalhos.

As ferramentas a serem utilizadas no gerenciamento de projetos distribuídos

estão descritas conforme apresentadas na sequência:

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F1. E-mail

A utilização do e-mail, mesmo sendo uma comunicação assíncrona entre os

sites, ainda é muito utilizada por todas as equipes. Devido a distribuição geográfica e

fuso horário entre as equipes, as dúvidas ou a busca de informação não pode ser

imediata.

F2. Telefone

Durante a realização de tarefas complexas, dúvidas podem surgir e o telefone

é utilizado como comunicação síncrona, para resolver questões inesperadas. Porém,

a utilização do telefone tem algumas restrições como o idioma, fazendo com que os

stakeholders normalmente utilizem outra ferramenta.

F3. Teleconferência

A utilização de teleconferência, permite a comunicação em tempo real entre

membros que não estão no mesmo espaço físico.

F4. Videoconferência

No desenvolvimento projetos distribuído, a videoconferência é usada várias

vezes no decorrer do trabalho, como por exemplo: em reuniões semanais, reduzindo

a necessidade de viajar, ajudando na tomada de decisão mais rápida e até mesmo

na resolução de problemas. A videoconferência possibilita mostrar a sinceridade e

autoridade através da linguagem corporal e o contato visual.

F5. Bate-papo (chat)/ Skype/ Google Talk

São ferramentas que permitem a interação de duas ou mais pessoas ao

mesmo tempo. Este tipo de ferramenta e usado em todas as fases de

desenvolvimento do projeto. O compartilhamento de questões e muito utilizado por

mensagens instantâneas.

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125

 

F6. Áudio Conferência

O baixo custo e a excelente qualidade de áudio, faz com que as equipes

distribuídas usem em todas as fases do projeto.

F7. Voicemail

É um sistema centralizado de gestão de mensagens de telefone, que permite

enviar MSN para um grande grupo de pessoas, possibilitando o compartilhamento

de informações em conjunto.

F8. NetMeeting

NetMeeting é uma ferramenta que disponibiliza transferência de arquivos,

conferindo os dados entre os sites.

F9. VoIP

A utilização de VoIP no desenvolvimento do projeto, facilita a comunicação

entre os membros da equipe. Outra vantagens que isso pode trazer, é que uma

conexão de Internet pode se tornar uma maneira de fazer ligações telefônicas

gratuitamente, embora geralmente apenas para outro sistema VoIP, mas possui um

baixo custo.

F10. Wiki

Wiki é um sistema colaborativo que disponibiliza um ambiente padronizado e

permite contribuições coletivas, compartilhamento de documentos (texto e vídeos),

aumentando a visibilidade entre as equipes. Wiki permite um ponto de fácil acesso

de informações como: agendas de reuniões e informações de cada membro da

equipe de trabalho.

F11. Blog

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126

 

Blog são páginas de internet onde regularmente são utilizado para publicar

diversos conteúdos, como texto, imagem, música e vídeo para a transmissão de

informação social entre a equipe, podendo assim capturar conhecimentos

importantes, criando discussão e comentários curtos.

F12. Calendário de Grupo (Group calendars)

É uma ferramenta que permite construir uma agenda de atividades onde toda a

equipe tem acesso à informação. O compartilhamento da agenda evita surpresas

nas entregas de atividade.

F13. Fax

Apesar de se encontrar um pouco ultrapassado, o fax ainda é usado para a

transferência remota de documento.

F14. Jazz

Jazz é uma plataforma de desenvolvimento colaborativo síncrono, que integra

várias tecnologias diferentes.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

§ EP_168: “Jazz tool that provides planning, source code management,

work item management, building management, and project health. To

carry out these tasks this tool integrates modules to support process

and team awareness, work item tracking, agile planning providing tools

to create plans for teams and continuous build integration."

F15. TAMRI (Task Allocation based on Multiple cRIteria)

É uma ferramenta que possibilita o gerenciamento de projetos distribuídos

através da identificação de atribuições de tarefas adequadas em um processo de

planejamento de projeto global.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

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§ EP_68: “TAMRI (Task Allocation based on Multiple cRIteria), model for

supporting a systematic task allocation decision in distributed

development projects that is based on multiple criteria and influencing

factors.”

F16. Intranet

A utilização da intranet facilita o compartilhamento de arquivos e vídeos.

Podendo ser compartilhada, independente da localização das equipes.

F17. Fórum de Discussão

É uma ferramenta para página de internet destinada a promover debates

através mensagens publicadas abordando uma questão.

F18. Quadros virtuais (Virtual whiteboards)

Os quadros virtuais podem replicar e estender a funcionalidade dos quadros

físicos. Quando uma conversa é realizada via telefone, o quadro pode ser usado

para fazer visualização de determinadas tarefas a seguir.

F19. Galeria de fotos (Photo gallery)

A utilização de aplicativos deste tipo, permite o compartilhamento de fotos das

equipes, contribuindo substancialmente para a criação de espírito de equipe.

F20. Jira

É um software de gerenciamento de projeto, que pode ser utilizado no

planejamento e no acompanhamento. Permite acesso de diferentes locais,

facilitando o acompanhamento do projeto.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

§ EP_168: “This is a tool with a high level of integration through plug-ins

which offers issue tracking and agile project management. It allows

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easy bugs tracking and it offers full integration with popular IDEs such

as Eclipse.”

F21. TeamSpace

Esta ferramenta ajuda o gerenciamento de projetos distribuídos, colaborando

com o suporte de reuniões síncronas, planejamento e programação de encontros

futuros, além de condução e visualização de uma reunião em andamento. O

TeamSpace contém um repositório de reuniões anteriores, mantendo assim um

histórico das mesmas e permite que o usuário pesquise e reveja a reunião.

F22. CAMEL

Ferramenta de apoio a reuniões de projetos distribuídos, o CAMEL fornece um

ambiente em que vários diagramas UML podem ser esboçados e discutidos pela

equipe, além de suportar e capturar todas as informações relevantes durante uma

reunião.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

§ EP_168: “This research tool provides an environment in which multiple

diagrams (UML and free-style) can be sketched and discussed. It also

supports mechanisms with which to manage the focus of the dialogue

during meetings and provides mechanisms for capturing all the relevant

information arising from design meetings."

F23. NEXTMOVE

Esta ferramenta tem como objetivo ajudar as equipes de projeto no

acompanhamento, coordenação e comunicação de tarefas em um ambiente

distribuído. No NextMove, há quatro principais visualizações na interface de

usuários: visão backlog (tarefas a serem executadas) da equipe, visão do backlog

pessoal, visão das atividades da equipe e visão dos artefatos.

F24. Groupware

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É uma ferramenta que apoia os gerentes de projetos distribuídos em suas

atividades, possibilita ainda a identificação de tarefas adequadas em um processo

de planejamento global e permite enviar e-mail para se comunicar com a equipe.

F25. ActiveCollab

ActiveCollab é uma ferramenta de software que apoia as atividades

relacionadas com o gerenciamento de projetos através de uma plataforma web.

Oferece eventos e notificações por e-mail e permite que a integração de no fluxo de

trabalho do projeto.

F26. Assembla

Esta é uma ferramenta baseada na web permitindo que o fluxo de atividades

de um projeto seja controlada e coordenada. Assim, possibilita a colaboração entre

os membros da equipe através do uso de recursos baseados em web, como páginas

de wiki e a capacidade de ver o trabalho de cada membro da equipe. Assembla

permite a integração de diferentes ferramentas de colaboração, além de

compartilhar informações sobre o projeto com os clientes.

F27. Gliffy

Esta ferramenta permite a colaboração entre os membros da equipe

distribuída. Através dela, é possível convidar os membros da equipe a uma sessão,

a fim de visualizar ou editar diagramas. Permite incluir as notificações de e-mail,

controle do sistema de revisão e acesso ao sistema em si. Ele também inclui um

gerenciador de documentos para organizar diagramas.

F28. Repositório de Lições Aprendidas

O armazenamento das melhores práticas e das lições aprendidas durante e

após o desenvolvimento do projeto, ajuda posteriormente nas tomadas de decisões.

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F29. Webex

É uma ferramenta que disponibiliza transferência de arquivos em reuniões,

permite conferência de dados entre os sites.

F30. XPLanner

É uma ferramenta que apoia os gerentes de projetos, ajudando na

coordenação de tarefas e armazena informações como horas gasta pelo membro ao

realizar uma tarefa e quantas iterações ele fez.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

§ EP_215: “XPlanner was used to collect project management data such

as the number of iterations, the user history and the number of hours

expended in specific tasks by each team member. This data was

entered into the XPlanner tool by each member of the pair-

programming team, therefore helping the team learn about the

methodology. We conclude that the use of the XPlanner tool provided

visibility to project management about task progress and helped ensure

the team’s adherence to the agile process for software development.”

F31. Ms Sharepoint

É uma ferramenta capaz de apoiar os gerentes de projeto na identificação de

atribuições de tarefas adequadas em um processo de planejamento de projeto

distribuído, além da comunicação e envio de e-mail e controle de fórum.

4.3.4 Q4: Modelos de apoio ao gerenciamento de projetos no DDS Q4: Que modelos existem para apoiar as atividades de gerenciamento no DDS?

Esta questão buscou investigar modelos de apoio ao gerenciamento no

desenvolvimento distribuído de software, em que foram encontrados 14 modelos

específicos para o ambiente distribuído. Esses modelos são somente propostos

pelos estudos, de forma que não são encontradas evidências de experimentos, com

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exceção do modelo TAPER, que em um estudo encontrado na busca manual do

engenho ICGSE 2007, relata a experiência de uso deste modelo.

Os modelos identificados e as referências que os citaram estão na Tabela 4.4,

na Seção 4.2, onde a primeira coluna apresenta os modelos identificados na

literatura, a segunda coluna a referência dos estudos primários e a terceira mostra a

quantidade dos trabalhos.

Esses modelos evidenciados na literatura Tabela 4.4, na Seção 4.2, são

descritos conforme apresentados na sequência:

M1. TAPER

TAPER (Trust, Assess, Prove, Enhace, and Reengineer), é um framework para

estabelecer centros de desenvolvimento offshore, baseado em boas práticas para

superar as dificuldades em gerenciar ambientes distribuídos. TAPER sugere que a

criação de um centro de offshore deve seguir alguns passos padronizados, a fim de

minimizar os possíveis riscos e aumentar a chance de sucesso. Possui cinco ciclos:

confiança, avaliação, teste, melhoria e reengenharia.

Apresenta-se uma transcrição de evidência relacionada a esse tema:

§ EP_210: “We have experience in using the TAPER framework for more

than three years. We applied the framework for a new engagement with

a new customer from Germany with great success. The engagement

started in 2004. The use of the TAPER framework helped us in sharing

our understanding of the challenges in offshore software development.

This helped create a realistic set of expectations and showed how

important the customer side roles are in making any offshore Project a

success.”

M2. Project management model

Este modelo possui as seguintes características: possui ciclo de vida do tipo

espiral; utiliza o processo de desenvolvimento de sistemas orientado a objeto, com

linguagem de especificação UML (Unified Modeling Language) e processo UP

(Unified Process); incorpora a abordagem processual do PMI expandindo algumas

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áreas de gestão do PMBOK. O modelo proposto é dividido em 6 fases, em que cada

uma contém um conjunto de atividades associadas, com as seguintes etapas:

Definição dos Requisitos, Projeto, Processos de Produção, Avaliação, Processos de

Transição e Processos de Integração.

M3. A reference model for global software development

Este modelo tem como finalidade apoiar o desenvolvimento global de software,

atuando como um guia para o desenvolvimento de software feito por equipes

geograficamente dispersas e heterogêneas. O modelo é composto por um conjunto

de variáveis críticas e sua relação identificado durante o estudo.

M4. Conceptual model for managing an international IS development project

É um modelo conceitual para a gestão internacional de desenvolvimento de

sistemas utilizando métodos e ferramentas de TI de forma inovadora, contendo as

seguintes etapas: ambiente, infraestrutura, gerenciamento do projeto, objetivos e

problemas encontrados no desenvolvimento internacional, participantes no projeto

internacional de desenvolvimento, comunicação, coordenação e colaboração

internacional, ferramentas de compartilhamento de informação para o

desenvolvimento internacional, ferramentas de compartilhamento de artefatos,

ferramentas de desenvolvimento e processo de desenvolvimento.

M5. DRiMaP – a model of distributed risk management

Este modelo coloca principalmente a pressão sobre as etapas do processo,

papéis envolvidos neles, canais de comunicação e coordenações das ações de

gestão de risco entre os diversos parceiros, abrangendo tanto o negócio quanto a

engenharia em níveis organizacionais.

M6. Solar system

O sistema organizacional solar foi criado pela NASA é um modelo adaptado

para a realidade de projetos virtuais de software que visa melhorar a comunicação e

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coordenação. Contém as seguintes características: cada organização funcional de

uma equipe virtual é como um planeta no sistema solar, em que as principais partes

compõem o círculo interno de comunicação e colaboração, enquanto as demais

partes ficam no círculo exterior.

As interações fundamentais dentro deste modelo podem ser interpretadas

como: a) Colaboração do universo - melhorar o compartilhamento de informações,

utilizando um sistema de informação como uma wiki e interação direta. Permite que

os membros da equipe interajam uns com os outros para melhorar a confiança; b)

Participação do grupo - definir as 100 missões da equipe e resolver os problemas do

time; c) Planejamento estratégico - construir uma visão comum para todas as partes

interessadas no projeto tornou-se crítica para o projeto ser bem sucedido.

M7. Dyadic model

O modelo é um processo de curto prazo de interação entre participantes de

uma organização. O modelo se assemelha a sistemas dinâmicos existentes de

interação diádica.

M8. Project management framework

Este framework foi desenvolvido usando o Microsoft Project. Este software

organiza a maioria das questões de agendamento e, a tarefa de organizar as

interações entre vários sites, é realizada pelo framework que permite realizar até 101

formas de comunicações eficientes entre diferentes sites, múltiplas visões do

produto e geração do plano de projeto para um grande produto. Cada site na

organização pode ser tratado como um subprojeto e tem um plano de projeto criado

no Microsoft Project, que capta o planejamento e as dependências com outros sites.

O framework deve ser capaz de integrar diferentes pontos de vista de um produto

durante o seu ciclo de desenvolvimento.

M9. Process maturity framework for managing distributed development

Framework de processo de maturidade que propõe 24 processos essenciais

para a gestão de desenvolvimento distribuídos de software e melhoria contínua das

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capacidades de gerenciamento. O modelo possui três estágios: iniciação,

consolidação e alta produtividade com processos mapeados. Cada estágio deve

estar de acordo com 4 conceitos: colaboração, gestão do conhecimento,

modularização do trabalho e tecnologia.

M10. Approach to Offshore collaboration

O modelo sugere uma abordagem em cascata na qual as fases de concepção,

análise e projeto são realizadas localmente. Já as fases de construção e teste, são

realizadas de forma distriuída. As fases do modelo são: planejamento da

configuração, formação e transferência de conhecimento, estabelecimento de

política e procedimentos. Seu foco é voltado na comunicação e checkpoints.

M11. Framework for supporting management in distributed information systems development

É um framework de apoio à gestão distribuída, que oferece uma estrutura de

classificação de problemas e soluções visando contribuir para uma melhor

compreensão do domínio do desenvolvimento distribuído. Assim, ajuda

pesquisadores e profissionais na identificação de novos problemas e indica quais

deles ainda precisam de soluções, baseado em seis dimensões (distância

geográfica, temporal, sociocultural, organizacional, tecnológica e de conhecimento) e

cinco tipos de atividades (comunicação, coordenação, controle, desenvolvimento e

manutenção). Para cada distância, problemas relacionados a cada atividade são

identificados e possíveis soluções são sugeridas.

M12. NEXTMOVE

O framework ajuda o gerente no processo de atribuição de tarefa, consistindo

em dois processos: a) Priorização de Tarefas – é realizado de acordo com quatro

critérios: cronograma, relação com o artefato, a prioridade de recursos e

dependências de fluxo de trabalho; b) Alocação de tarefas – os objetivos do

processo de atribuição de tarefas incluem: localizar a pessoa mais qualificada para a

tarefa, balancear carga de trabalho, minimizar sobrecarga e, para a atribuição de

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tarefas, os gerentes de projeto precisam encontrar um equilíbrio entre estes

objetivos.

M13. GSD model

Um modelo que apoia o planejamento do projeto e melhoria de processos no

desenvolvimento de software distribuído.

M14. Framework to enable coordination in distributed software development

Este framework visa permitir uma melhor coordenação entre diferentes

ferramentas SDLC (software development lifecycle) com a seguinte estrutura: a)

Camada de integração de ferramentas – em que diferentes ferramentas do ciclo de

vida do desenvolvimento do software serão ligadas ao framework; b) Camada de

repositório de informações – central de armazenamento de dados das várias

ferramentas integradas; c) Camada de definição de domínio – apresenta uma

descrição formal do conhecimento no repositório; e d) Camada de mecanismos de

análise – análise das necessidades para verificar a aderência às políticas do projeto

e emitir alertas quando necessário.

4.4 Abordagem para o gerenciamento de projetos no DDS Uma abordagem é proposta nesta seção para orientar a melhoria em

gerenciamento de projetos no desenvolvimento distribuído de software. Está

abordagem foi proposta e utilizada por Costa (2009).

A abordagem é estruturada em dois níveis:

• Nível da Construção da Teoria: usando evidências da experimentação

científica e industrial. A abordagem é constantemente refinada em uma

teoria de gerenciamento de projetos no DDS, podendo ser construída

gradualmente e de forma colaborativa.

• Nível da Experimentação: construções teóricas e relações de causa e

efeito definidas na abordagem são usadas para buscar um efeito nos

problemas industriais ou acadêmicos. Então, os efeitos resultantes de

experiências com problemas reais são usados como evidências para

refinar a abordagem no nível da construção da teoria.

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As evidências, relacionadas aos desafios, melhores práticas, modelos e

ferramentas, descritos na Seção 4.2 deste capítulo foram combinadas nas tabelas

Tabela 4.1Tabela 4.2,Tabela 4.3Tabela 4.4. Esta abordagem permite que a

gerência, diante da identificação de um desafio, possa verificar as possibilidades que

venha minimizar ou eliminar o desafio no gerenciamento de projetos distribuídos de

software. As fases da abordagem são ilustradas na Figura 4.2, e detalhadas a

seguir.

Figura 4.2 - Abordagem para gerenciamento de projetos no DDS Fonte: Costa (2009)

A abordagem proposta e utilizada por Costa (2009), segue as seguintes fases:

§ Fase 1 – Observar: Observar a situação atual do gerenciamento de

projetos no DDS procurando problemas. Encontrar respostas para a

pergunta "O que está errado com a situação atual?". Para isso, devem

ser utilizados os desafios listados na Tabela 4.1 para orientar a

(Refine Tabela 4.1)

(Refine Tabela 4.1)

(Refine Tabelas 4.2 a 4.9)

(Refine Tabelas 4.6 a 4.9)

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observação, criando uma lista de desafios relevantes para a situação

atual.

§ Fase 2 – Teorizar (1, 2 e 3): Criar uma potencial solução para cada

desafio identificado na fase “Observar”. Para isso, deve-se utilizar os

componentes da abordagem que associam Desafios a Melhores

Práticas (Tabela 4.5), Desafios a Ferramentas (Tabela 4.6), Desafios a

Modelos (Tabela 4.7), Melhores Práticas a Ferramentas (Tabela 4.8) e,

Melhores Práticas a Modelos (Tabela 4.9), que se encontram na Seção

4.2.1, deste capítulo. Neste ponto, as hipóteses são de que a

implantação e utilização das Melhores Práticas, Ferramentas e

Modelos selecionados terá um efeito positivo sobre os problemas

identificados. Deve-se quantificar, se possível, o efeito desejado de

cada tratamento.

§ Fase 3 – Projetar: Construir um plano de aplicação dos tratamentos

identificados na fase “Teorizar” a um conjunto testes experimentais das

hipóteses geradas nas fases anteriores.

§ Fase 4 – Experimentar: Aplicar os tratamentos sobre a atual situação

e coletar dados sobre seus efeitos e problemas.

§ Fase 5 – Avaliar: Avaliar a eficácia dos tratamentos, avaliando seus

efeitos sobre a situação do problema original. Realimentar os

resultados para as fases “Observar” e “Coletar”. O ciclo de melhoria

pode continuar identificando novos desafios.

§ Fase 6 – Coletar: Coletar dados a partir de estudos experimentais que

relacionem Melhores Práticas, Ferramentas e Modelos para os

Desafios no gerenciamento de projetos no DDS. O protocolo de

mapeamento sistemático pode ser utilizado para guiar a coleta de

evidências. Os resultados dos experimentos da Fase 5, também

contribuem para essa fase.

§ Fase 7 - Refinar: Deve-se utilizar as novas evidências a partir de

estudos experimentais para refinar a abordagem, modificando as

tabelasTabela 4.1 à Tabela 4.9, de acordo com os resultados.

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A aplicação desta abordagem as evidências encontradas, estão sumarizadas

nas em tabelas na Seção 4.2.1, deste capítulo.

4.5 Discussão dos resultados A partir do dados retornados do mapeamento descritos neste capítulo, e

apresentado na Seção 4.2, algumas discussões sobre os resultados podem ser

realizadas:

§ A Tabela 4.1, são apresentados os 32 desafios evidenciados na

literatura em relação ao gerenciamento de projeto no DDS. Alguns

desafios tiveram um número alto de evidências citados pelos estudos

como: Comunicação (140), Dispersão Geográfica (91), Diferença

Cultural (140), Idioma/ Diferença Linguística (61) e Diferença Temporal

(79). Também foram encontrados desafios que tiveram somente uma

evidência na literatura, portanto, conclui-se que a literatura dá muita

importância a esses desafios.

§ A Tabela 4.2, são apresentadas as 28 melhores práticas para o

gerenciamento de projetos no DDS. É possível perceber que foram

encontrados mais desafios do que melhores práticas, algumas mais

diretamente relacionadas à desafios específicos como, por exemplo,

boa prática (MP8), treinamento sobre culturas diferentes (que está

relacionado ao desafio Diferença cultural - D4).

§ A Tabela 4.3, são apresentadas as 31 ferramentas de apoio ao

gerenciamento em projetos no DDS. Dessas ferramentas, 27 são

relacionadas ao suporte de comunicação entre as equipes. Nestas, 11

ferramentas tratam especificamente da gestão em DDS.

§ A Tabela 4.4, são apresentados os 14 modelos de apoio ao

gerenciamento de projetos no desenvolvimento distribuído de software.

Todos foram citados pelos autores de 30 trabalhos e, dentre eles, o

único modelo que teve suas evidências de experimento encontradas,

foi o TAPER, no estudo EP_210. Os demais somente foram citados

pelos autores.

§ A Tabela 4.5, são apresentados os desafios e melhores práticas. É

observado que os desafios tiveram o maior número de evidências

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perante as melhores práticas. Em se tratando das melhores práticas, o

foco foi a comunicação, como por exemplo, o D1. Comunicação, onde

este está relacionado à 8 melhores práticas.

§ A Tabela 4.6, apresenta a relação de desafio e ferramenta. O desafio

comunicação continua, comparando com o trabalho de Costa (2009),

sendo o foco, com 23 ferramentas referenciadas ao D1. Comunicação.

§ A Tabela 4.7, apresenta a relação entre desafios e modelos de apoio

ao gerenciamento no DDS. Os modelos evidenciados na literatura

focam em mais de um desafio.

§ A Tabela 4.8, apresenta melhores práticas e ferramentas. Identifica-se

que as ferramentas apoiam pouco as melhores práticas e somente 4

melhores práticas foram relacionadas às ferramentas.

§ A Tabela 4.9, apresenta melhores práticas e modelos em que, 7

melhores práticas foram relacionadas aos modelos de apoio ao

gerenciamento de projetos no DDS.

Diante disso, pode ser afirmado, após a análise dos resultados apresentados

pelo mapeamento, que a maioria das soluções, em termos de melhores práticas,

ferramentas e modelos, são evidenciados na literatura e disponibilizados para

ultrapassar os desafios de comunicação no gerenciamento de projetos em DDS,

sendo evidenciado pela literatura o D1. Comunicação.

4.6 Comparação dos resultados Os resultados apresentados neste mapeamento foram comparados ao de

Costa (2009), que realizou uma revisão sistemática com o objetivo de investigar “o

que muda no gerenciamento de projetos de software quando o desenvolvimento é

distribuído?” e “como apoiar a gerência nesse cenário de desenvolvimento?”

resultando em quatro questões de pesquisa. Costa (2009) realizou no seu trabalho,

buscas em quatro bases automáticas (IEEE, ACM, ScienceDirect e El Compendex) e

uma busca manual na 7ª edição do ICGSE (International Conference on Global

Software Engineering). 54 estudos primários foram analisados e uma abordagem foi

criada para apoiar o gerenciamento de projetos de desenvolvimento distribuído de

software.

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O mapeamento realizado buscou investigar as mesma questões de pesquisa

proposta por Costa (2009), sendo acrescentado:

§ Oito novos sinônimos que identificam Desenvolvimento Distribuído de

Software (DDS) na literatura: Dispersed software development, Virtual

software development, Dispersed development, Dispersed software

engineering, Virtual software engineering, Virtual development, Virtual

teams, Geographically dispersed development teams.

§ Duas novas bases de dados: Elsevier Scopus e Springer Link, que são

sugeridas por Kitchenham (2007).

§ Busca no período de 2009 a 2012 nas 4 fontes de busca realizada pelo

estudo de Costa (2009).

§ A busca manual foi feita nas sete edições do ICGSE.

A partir dessas adições, os seguintes resultados foram obtidos:

§ Um maior número de evidências na literatura foi encontrado sobre os

desafios em gerenciamento de projetos no DDS, em que 224 estudos

primários foram evidenciados.

§ As duas novas bases automáticas que foram pesquisadas contribuíram

significativamente para a seleção dos estudos primários. A Elsevier

Scopus contribuiu com 68 estudos, sendo 8 de qualidade excelente, e

a Springer Link com 10 estudos, sendo 3 de qualidade excelente.

§ A busca manual realizada nas sete edições do ICGSE (International

Conference on Global Software Engineering), contribuiu com 31

estudos primários, sendo 21 estudos de qualidade “Muito Boa”.

§ O desafio “comunicação” com 63% de evidências no estudos, continua

sendo um dos desafios mais evidenciados na literatura e, alguns novos

desafios foram evidenciados como: Orçamento (2%) e economia (2%).

§ Entre as evidências 29% das melhores práticas estão relacionadas

ainda ao desafio “comunicação”.

§ Os estudos primários continuam apenas propondo o uso da

ferramentas, não realizando experimentos sobre o uso das mesmas.

§ Os modelos de apoio ao gerenciamento de software no DDS ainda

continuam apenas propostos na literatura, sem avaliação através de

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experimentos ou outros estudos. Apenas um estudo que relatou

experiência do modelo TAPER. Quatro novos modelos de apoio foram

evidenciados pelos estudos: A reference model for global software

development, DRiMaP—a model of distributed risk management,

Dyadic model e GSD model.

Comparando algumas das evidências encontradas nos estudos deste

mapeamento aos evidenciados na revisão de Costa (2009), os seguintes resultados

são apresentados na Tabela 4.10. Na primeira coluna são listadas as questões de

pesquisa e na segunda, os dados extraídos das evidências nos estudos.

Respectivamente, na terceira e quarta coluna, apresentam-se a quantidade de

estudos evidenciados por Costa (2009) e por este mapeamento realizado neste

trabalho.

Tabela 4.10 - Comparação de evidências encontradas na literatura Fonte: Elaboração própria, com base em Costa e na pesquisa

Questões de Pesquisa Dados extraídos

Quantidade de trabalhos de

Costa (2009) / Proporção

Quantidade de trabalhos / Proporção

Q1. Desafios no gerenciamento de projetos no DDS

Comunicação 34 63% 140 63% Diferença Cultura 31 57% 140 63%

Coordenação 23 43% 48 21%

Diferença Temporal 19 35% 79 35%

Dispersão geográfica 13 24% 91 41%

Idioma/Barreira linguística 9 17% 61 27%

Gestão de Risco 2 4% 31 14%

Confiança 13 24% 26 12%

Infraestrutura 12 22% 22 10% Gestão de conflitos/ Gestão de pessoas 9 17% 20 9%

Q2. Melhores Práticas no gerenciamento de projetos no DDS

Disponibilização e Treinamento em Ferramentas de Comunicação e Colaboração

10 19% 12 5%

Disponibilização de múltiplos canais de comunicação síncrona face a face

10 19% 18 8%

Visita entre sites 7 13% 10 4%

Promover interações Informal 5 9% 30 13%

Transferência de Conhecimento 5 9% 8 4%

Detalhar o planejamento 5 9% 7 3% Motivar equipe/ Manter espírito de equipe 3 6% 7 3%

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Criação de protocolo de comunicação 5 9% 8 4%

Gestão de Configuração 4 7% 11 5%

Gerenciar cronograma 2 4% 5 2% Q3. Ferramentas de apoio no gerenciamento de projetos no DDS

E-mail 17 31% 50 22% Videoconferência 14 26% 37 17%

Bate-papo (Chat) 11 20% 45 20%

Telefone 9 17% 33 15%

Teleconferência 8 15% 15 7%

Wiki 7 13% 22 10%

Áudio Conferência 5 9% 10 4%

NetMeeting 4 7% 10 4%

Quadros Virtuais (Photo Gallery) 4 7% 7 3%

Blog 1 2% 6 3% Q4. Modelos de apoio no gerenciamento de projetos no DDS

TAPER 1 2% 4 2% Approach to offshore collaboration 1 2% 3 1% Solar system 1 2% 2 1% GSD Model 0 0% 3 1% A reference model for global software development 0 0% 1 0%

DRiMaP—a model of distributed risk management 0 0% 2 1%

Project management framework 1 2% 2 1% Framework for supporting management in distributed information systems development

1 2% 2 1%

NEXTMOVE 1 2% 2 1% Framework to enable coordination in distributed software development 1 2% 2 1%

A partir da Tabela 4.10, conclui-se que a literatura continua apresentando

estudos que mostram os desafios, melhores práticas, ferramentas e modelos de

apoio para o gerenciamento de projetos no DDS. Através da comparação

proporcional entre os dois trabalhos, observa-se que houveram mudanças. Contudo,

destaca-se os desafios “Comunicação” e “Diferença Temporal”, que mesmo com o

passar do tempo, continuam com o mesmo cenário do período pesquisado por

Costa (2009).

4.7 Considerações finais Neste capítulo foram apresentados os resultados do mapeamento sistemático

realizado. O processo de busca retornou 2123 estudos, dos quais 373 foram

classificados como estudos primários relevantes e 224 estudos foram selecionados

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como estudos primários. IEEE e a Elsevier Scopus foram os que mais contribuíram

para o mapeamento, com 71 e 68 estudos.

Os estudos primários selecionados apresentaram: 32 desafios, 28 melhores

práticas, 31 ferramentas e 14 modelos para apoiar o gerenciamento de projetos de

desenvolvimento distribuído de software. Os dados foram sumarizados e seguindo

abordagem de Costa (2009), foram agrupados e apresentados na Seção 4.2, deste

trabalho. Também foi comparados os resultados deste mapeamento com os do

trabalho de Costa (2009), observando-se que mudanças aconteceram, mais que,

desafios como: “Comunicação” e “Diferença Temporal”, continuam sendo

evidenciados pela literatura.

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Capítulo    

5  5. Considerações finais

 

Neste capítulo, as considerações finais deste trabalho são apresentadas. Entre

elas são discutidas limitações, ameaças a validade do estudo, trabalhos futuros e as

conclusões obtidas com a pesquisa.

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5.1 Limitações do estudo

Um dos pontos fortes da abordagem de gerenciamento de projetos no DDS

proposto neste trabalho é que ela é baseada em evidências existentes no meio

industrial e científico. Uma vez que estas evidências foram encontradas em artigos

de revistas, periódicos, conferências de qualidade. No entanto, a abordagem herda

as ameaças à validade dos estudos a partir do qual as evidências foram coletadas.

Apesar da preocupação em utilizar quadro metodológico rigoroso, esta

pesquisa possui algumas limitações:

§ Os estudos experimentais e os relatórios de experiência industrial não

constataram informações contextuais sobre a distribuição geográfica.

Consequentemente não é possível saber se os estudos se concentram

em determinadas regiões ou países, podendo assim representar uma

ameaça a validade externa, por não saber se os resultados

representam todos os principais desenvolvedores de software ao redor

do mundo.

§ Toda a extração foi realizada por apenas um pesquisador, que possui

conhecimento básico através da literatura sobre gerenciamento de

projetos de desenvolvimento distribuído de software. Isso representa

uma limitação, mas é previsto por Kitchenham (2007) para alunos de

doutorado. Segundo o autor, basta que orientador da tese, participe da

revisão do protocolo e revise partes da execução da revisão, como

realizado nesta dissertação.

5.2 Trabalhos Futuros Um importante ponto que deve ser evidenciado em um trabalho é o de se

identificar oportunidades de trabalhos futuros, visando levantar essas oportunidades.

Apresenta-se alguns caminhos para novas pesquisas.

§ Utilização prática da abordagem, através da condução de estudos de

caso ou pesquisa-ação em ambientes industriais, sendo necessária

não só para testar a abordagem, mas também aumentar o número de

evidências sobre a utilização de boas práticas, ferramentas e modelos

no gerenciamento de projetos no DDS.

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§ Apresentar a abordagem de apoio ao gerenciamento de projetos em

DDS aos autores dos estudos primários, coletando a avaliação deles

quanto à síntese constatada a partir dos seus estudos, fazendo assim

uma análise qualitativa.

§ Realizar busca através das referências bibliográficas declaradas nos

estudos primários selecionados com a finalidade de selecionar novos

estudos.

§ Realizar estudo através de análise envoltória de dados de forma a criar

o ranking das fontes de busca perante a qualidade de estudos

primários retornados.

§ Verificar a variação temporal dos resultados, referente as ferramentas.

§ Realizar a procedência geográfica dos estudos primários;

§ E por fim, estender o protocolo a novos engenhos de busca e ampliar a

busca manual a novas conferências e periódicos.

5.3 Conclusões Este mapeamento sistemático procurou na literatura por estudos que apoiam o

gerenciamento de projetos no desenvolvimento distribuído de software. Quatro

questões de pesquisa foram usadas para guiar o trabalho, sendo que as buscas

retornaram 2123 estudos. Ao aplicar os critérios de exclusão definidos, restaram 373

estudos potencialmente relevantes e destes, após a leitura do resumo e da

conclusão, mais 149 foram excluídos, restando assim 224 estudos primários

selecionados, sendo que 63% foram avaliados como “Muito Bom”, e 22% com

qualidade “Excelente”. Com isso, somam-se 85% dos trabalhos avaliados por esta

pesquisa, baseando-se nos critérios de (BEECHAN et al. 2005), possuem qualidade

alta.

O cenário apresentado pelo trabalho de Costa (2009) mudou perante esta nova

pesquisa. Foi possível observar que a literatura, dentro do recorte proposto nesta

pesquisa, além de aumentar o número de estudos evidenciados, apresentou

mudanças em relação aos desafios, melhores práticas, ferramentas e modelos de

apoio ao gerenciamento de projetos no DDS. Por exemplo, houve adição de

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ferramentas e novos modelos de apoio. Vale destacar que estas ferramentas,

apenas foram propostas pela literatura, não sendo validadas.

Com a evidenciação dos dados, pode-se realizar um comparativo com o

cenário do trabalho de Costa (2009) com esta pesquisa. Identifica-se que dentre os

desafios e soluções (melhores práticas, ferramentas e modelos) de apoio ao

gerenciamento de projetos no DDS, alguns aumentaram, outros diminuíram, outros

ficaram equivalentes e novos surgiram na literatura. Destaca-se o desafio

“Comunicação”, que permanece com maior número de evidências, totalizando 63%

dos estudos retornados, tanto atualmente quanto na pesquisa de Costa (2009). E, o

desafio “Dispersão geográfica”, teve aumento proporcional de 70% perante o

identificado por Costa (2009). Estes itens então, merecem mais atenção no que

tangem o desenvolvimento distribuído de software.

Esta pesquisa buscou além de contribuir com o desenvolvimento distribuído de

software, contribuiu com a Engenharia de Software Baseada em Evidências. O

trabalho apresentou um processo detalhado para a realização de um estudo de

mapeamento sistemático, em que novas evidências foram identificadas para apoiar

no gerenciamento de projetos no desenvolvimento distribuído de software, servindo

de base para outros estudos.

Contudo, os resultados deste mapeamento contribuem para o desenvolvimento

distribuído de software, e para a abordagem proposta por Costa (2009) reafirmando

algumas evidências. Fornece à comunidade acadêmica uma compreensão sobre os

desafios no gerenciamento de projetos no DDS, mostrando as novas evidências

encontradas na literatura. Serve de apoio aos profissionais e pesquisadores na

identificação de desafios relevantes e definição de soluções para os mesmos,

utilizando para isso, as melhores práticas, ferramentas e modelos que já foram

evidenciados por outros estudos primários.

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Apêndices Apêndice A – Estudos primários incluídos

ID Ano Fonte Referências Qualidade

EP_01 2011 ACM An Analysis of Collaborative Patterns in Large-Scale Ontology Development Projects. ACM. Falconer, S. M., Tudorache, T. & Noy, N., F.

Média

EP_02 2011 ACM

An Empirical Investigation of Virtual World Projects and Metaverse Technology Capabilities. Communications of ACM. Owens, D., Mitchell, A., Khazanchi. D. & Zigurs, I.

Excelente

EP_03 2010 ACM Using Global Pairs for Reducing Software Development Time. Communications of ACM. Jalote, P.& Gupta, A.

Excelente

EP_04 2010 ACM

A Case Study of Project Management Practices in Virtual Settings: Lessons from Working in and Managing Virtual Teams. Communications of ACM. Beise, C., Carte, T., Vician, C. & Chidambaram, L.

Média

EP_05 2010 ACM Managing a Corporate Open Source Software Asset. Communications of ACM. Gurbani, by Vijay K., Garvert, Anita , and Herbsleb, James D.

Muito Boa

EP_06 2010 SciencDirect

Process models in the practice of distributed software development: A systematic review of the literature. Information and Software Technology. Prikladnicki, Rafael, & Audy, Jorge Luis Nicolas.

Muito Boa

EP_07 2011 SciencDirect

Barriers in the selection of offshore software development outsourcing vendors: An exploratory study using a study using a systematic literature review. Information and Software Technology. Khan, Siffat Ullah, Niazi, Mahmood, & Ahmad, Rashid.

Excelente

EP_08 2011 SciencDirect

Understanding technology use in global virtual teams: Research methodologies and methods. Information and Software Technology. Clear, Tony, & MacDonell, Stephen G.

Boa

EP_09 2010 SciencDirect

Coordination implications of software architecture in a global software development project. The Journal of Systems and Software. Avritzera, Alberto, Paulisha, Daniel, Caib, Yuanfang, & Sethib, Kanwarpreet.

Excelente

EP_10 2009 SciencDirect

A comparative study of important risk factors involved in offshore and domestic outsourcing of software development projects: A two-panel Delphi study. Information & Management. Nakatsu, Robbie T. , & Iacovou, Charalambos L.

Excelente

EP_11 2010 SciencDirect

What affects information systems development team performance? An exploratory study from the perspective of combined socio-technical theory and coordination theory. Computers in Human Behavior. Lu, Y., Xiang, C., Wang, B., & Wangc, X.

Excelente

Page 156: “UM MAPEAMENTO SISTEMÁTICO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS … · 2019. 10. 25. · Dissertação de Mestrado Profissional apresentada por Juliana Braz da Costa à Pós- Graduação

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EP_12 2010 SciencDirect

Fostering trust in virtual project teams: Towards a design framework grounded ina Trust Worthiness Antecedents(TWAN)shema. Int. J.Human-ComputerStudies. Rusmann, E., Bruggen, Jan v., Sloep, P., & Koper, R.

Muito Boa

EP_13 2010 SciencDirect

Perceived job effectiveness in competition: A survey of virtual teams within business organizations. Computers in Human Behavior. Lin, Chieh-Peng, Wang, Yi-Ju, Tsai, Yuan-Hui, & Hsu, Yu-Fang. Hsu

Excelente

EP_14 2010 SciencDirect

Team member selection decisions for virtual versus face-to-face teams. Computers in Human Behavior. D’Souza, Geeta C. ,& Colarelli, Stephen M.

Muito Boa

EP_15 2011 SciencDirect

Virtual organization for open innovation: Semantic web based inter-organizational team formation. Expert Systems with Applications. Wia, H., Ohb, S., & Jung, M.

Excelente

EP_16 2011 SciencDirect

Trust estimation in a virtual team: A decision support method. Expert Systems with Applications. Zhi-Ping Fan, Wei-Lan Suo, Bo Feng, Yang Liu.

Excelente

EP_17 2011 SciencDirect

A distributed multi-model-based Management Information System for simulation and decision-making on construction projects. Advanced Engineering Informatics. Scherer,R.J., & Schapke, S.-E.

Excelente

EP_18 2011 SciencDirect

Collaborative virtual geographic environments: A case study of air pollution simulation. Information Sciences. Xu, B., Lin, H., Chiu, L., Hua, Y., Zhu, J., Hua, M., Cui, W.

Muito Boa

EP_19 2009 SciencDirect

Artifact awareness through screen sharing for distributed groups. Int. J.Human-ComputerStudies. Teea, K., Greenberga, s, & Gutwinb, C.

Muito Boa

EP_20 2010 SciencDirect

Team member selection decisions for virtual versus face-to-face teams. Computers in Human Behavior. D’Souza, Geeta C. , & Colarelli, Stephen M.

Muito Boa

EP_21 2010 SciencDirect

Getting on the same page: Collective hermeneutics in a systems development team. Information and Organization. Hansen,S., & Rennecker, J.

Excelente

EP_22 2011 SciencDirect Guest editorial: Studying work practices in Global Software Engineering. Information and Software Technology. Editorial.

Muito Boa

EP_23 2010 SciencDirect

Factors influencing clients in the selection of offshore software outsourcing vendors: An exploratory study using a systematic literature review. The Journal of Systems and Software. Khana, Siffat U., Niazia, M., & Ahmadd, R.

Excelente

EP_24 2009 SciencDirect

Use of collaborative technologies and knowledge sharing in co-located and distributed teams: Towards the 24-h knowledge factory. Journal of Strategic Information Systems. Gupta, A., Mattarelli, E., Seshasai,S., & Broschak, J.

Muito Boa

EP_25 2011 SciencDirect

Performance Evaluation of Software Development Teams: a Practical Case Study. Electronic Notes in Theoretical Computer Science. Fernandes, P., Sales, A. Santos, Alan

Muito Boa

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R., & Webber, T.

EP_26 2002 Scopus Creating Virtual Teams for Engineering Design. Int. J. Engng Ed. Vol. 19, No. 2, pp. 316±327. Wilczynski, V. & Jennings, John J.

Excelente

EP_27 2003 Scopus

Virtual Teams: Guide to Successful Implementation. JOURNAL OF MANAGEMENT IN ENGINEERING. Chinowsky, Paul S., & Rojas,Eddy M.

Muito Boa

EP_28 2004 Scopus Managing cross-cultural issues in global software outsourcing. COMMUNICATIONS OF THE ACM. Krishna, By S.,Sahay, S., & Walsham, G.

Excelente

EP_29 2004 Scopus

Virtual Teams: A Review of Current Literature and Directions for Future Research. The DATA BASE for Advances in Information Systems - Winter. Powell, A., Piccoli, G. & Ives, B.

Excelente

EP_30 2004 Scopus Strategies for global information systems development. Information & Management. Akmanligila, M. & Palvia, P. C.

Muito Boa

EP_31 2004 Scopus

Human-centered design of a distributed knowledge management system. Journal of Biomedical Informatics. Rinkus, S., Walji, M., Johnson-Throop, Kathy A., Malinb, Jane T.,Turley, James P., Smith, Jack W. & Zhang, J.

Muito Boa

EP_32 2004 Scopus Virtual workgroups in offshore systems development. Information and Software Technology. Sakthivel, S.

Excelente

EP_33 2004 Scopus

Exploring defect causes in products developed by virtual teams. Information and Software Technology. Jacobs,J.,Moll, Jan v., Krause, P.,Kusters, R., Trienekens, J., Brombacher, A.

Excelente

EP_34 2006 Scopus Global Software Development One of the Biggest Companies in Latvia: Is Geographical Distribution a Problem?. Softw. Process Improve. Smite, D.

Excelente

EP_35 2006 Scopus

Enabling Collaboration in Distributed Requirements Management. IEEE Computer Society. Sinha, V., And Sengupta, B., & Chandra, S.

Excelente

EP_36 2006 Scopus Ambidextrous Coping Strategies In Globally Distributed Software Development Projects Excelente

EP_37 2006 Scopus Global boundaries, task processes and IS project success: a field study. Information Technology & People. Espinosa, J. A., DeLone, W., & Lee, G.

Muito Boa

EP_38 2007 Scopus

Using Digital Socialization to Support Geographically Dispersed AEC Project Teams. JOURNAL OF CONSTRUCTION ENGINEERING AND MANAGEMENT. EI_tayeh, A., & Gil, N.

Excelente

EP_39 2007 Scopus

Self-organization of teams for free/libre open source software development. Information and Software Technology. Crowston, K., Li, Q., Wei, K., Eseryel, Y., & Howison, J.

Muito Boa

EP_40 2007 Scopus Making Knowledge Work in Virtual Teams.COMMUNICATIONS OF THE ACM. Thomas, D.M., Bostrom, R. P. & Gouge, M.

Muito Boa

Page 158: “UM MAPEAMENTO SISTEMÁTICO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS … · 2019. 10. 25. · Dissertação de Mestrado Profissional apresentada por Juliana Braz da Costa à Pós- Graduação

156

 

EP_41 2008 Scopus

Developing a knowledge-based perspective on coordination: The case of global software projects. Information & Management. Kotlarsky, J., Fenema, Paul C. V., & Willcocks, L. P.

Excelente

EP_42 2008 Scopus

Conceptual Framework on Risk Management in IT Outsourcing Projects. INFORMATION SCIENCE & APPLICATIONS. Aris, S. R. H. S., Arshad, N. H., & Mohamed, A.

Muito Boa

EP_43 2008 Scopus

Wiki Customization to Resolve Management Issues in Distributed Software Projects. Software Engineering Technology. Hohman, J. & Saiedian, H.

Excelente

EP_44 2008 Scopus A model to develop effective virtual teams. Decision Support Systems. Lin, C., Standing, C. & Liu, Ying-chieh.

Muito Boa

EP_45 2008 Scopus The mechanisms of project management of software development.The Journal of Systems and Software. McBride, T.

Muito Boa

EP_46 2008 Scopus

A Model of Conflict, Leadership, and Performance in Virtual Teams. Information Systems Research. Wakefield, R. L., & Leidner, D. E.

Muito Boa

EP_47 2009 Scopus

Managing Risks in Distributed Software Projects: An Integrative Framework. IEEE TRANSACTIONS ON ENGINEERING MANAGEMENT. Persson, J. S., Mathiassen, L. Boeg, J., Madsen, T. S., & Steinson, F.

Muito Boa

EP_48 2009 Scopus

On Preparing Students for Distributed Software Development with a Synchronous, Collaborative Development Platform. Computing and Information Sciences Education. Meneely, A., & Williams, L.

Muito Boa

EP_49 2009 Scopus

Social networks and coordination performance of distributed software development teams. Journal of High Technology Management Research. Hossain, L. & Zhu, D.

Muito Boa

EP_50 2009 Scopus

OFFSHORE INFORMATION SYSTEMS PROJECT SUCCESS: the role os social embeddedness and cultural characteristics. Offshore IS Project Success. Rai, A., Maruping, L. M., & Venkatesh, V.

Muito Boa

EP_51 2009 Scopus

Exploring Agility in Distributed Information Systems Development Teams: An Interpretive Study in an Offshoring Context. Information Systems Research. Sarker, S., & Sarker, S.

Muito Boa

EP_52 2009 Scopus

Implementation of Global Software Development: A Structured Approach. SOFTWARE PROCESS IMPROVEMENT AND PRACTICE. Casey, V., & Richardson, I.

Muito Boa

EP_53 2009 Scopus The impact of virtual technologies on knowledge-based processes: An empirical study. Research Policy. Vaccaro, A., Veloso, F. & Brusoni, S.

Excelente

EP_54 2009 Scopus Towards a Globalized Software Industry. Acta Polytechnica Hungarica. Jaakkola, H. Muito Boa

EP_55 2009 Scopus

Virtual R & D teams in small and medium enterprises: A literature review. Scientific Research and Essays. Ebrahim, Ale N., Ahmed, S. & Taha, Z.

Muito Boa

Page 159: “UM MAPEAMENTO SISTEMÁTICO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS … · 2019. 10. 25. · Dissertação de Mestrado Profissional apresentada por Juliana Braz da Costa à Pós- Graduação

157

 

EP_56 2010 Scopus

Engineering, Construction and Architectural Management Emerald Article: Critical, manifest variables in virtual construction project value delivery. References in Scopus. Barima, O. & Rowilnson, SM.

Muito Boa

EP_57 2010 Scopus

Global Dimension of Robust Project Network Design. JOURNAL OF CONSTRUCTION ENGINEERING AND MANAGEMENT. Wong, K., Unsal, H., Taylor, J. E. & Levitt, R. E.

Muito Boa

EP_58 2010 Scopus Project Risk Differences Between Virtual And Co-Located Teams. Journal of Computer Information Systems. Reed, A. H., & Knight, L. V.

Muito Boa

EP_59 2010 Scopus

Developing Trust In Virtual Software Development Teams. Journal of Theoretical and Applied Electronic Commerce Research. Casey, V.

Excelente

EP_60 2010 Scopus

Fostering trust in virtual project teams:Towards a design framework grounded in a TrustWorthiness Antecedents (TWAN) schema. Int. J.Human-ComputerStudies. Rusman, E., Bruggen, J. V., Sloep, P., & Koper, R.

Muito Boa

EP_61 2010 Scopus

A Model of job satisfaction for collaborative development processes. The Journal of Systems and Software. Pedrycz, W., Russo, B., & Succi, G.

Muito Boa

EP_62 2011 Scopus

Managing Outsourced Software Projects: An Analysis of Project Performance and Customer Satisfaction. Production and Operations Management Society. Narayanan, S., Balasubramanian, S., & Swaminathan, J. M.

Muito Boa

EP_63 2011 Scopus

Organizing Global Product Development for Complex Engineered Systems. IEEE TRANSACTIONS ON ENGINEERING MANAGEMENT. Tripathy, A., & Eppinger, S. D.

Muito Boa

EP_64 2004 Scopus

Caramba—A Process-Aware Collaboration System Suppoting Ad hoc and Collaborative Processes in Virtual Teams. Distributed and Parallel Databases. Dustdar, S.

Muito Boa

EP_65 2007 Scopus Philips experiences in global distributed software development. Empir Software Eng. Kommeren, R., & Parviainen, P.

Muito Boa

EP_66 2008 Scopus

The impact of cultural differences in offshore outsourcing—Case study results from German–Indian application development projects. Inf Syst Front. Winkler, J. K., Dibbern, J., & Heinzl, A.

Muito Boa

EP_67 2009 Scopus Distributed agile: project management in global environment. Empir Software Eng. Lee, S., & Yong, H.

Excelente

EP_68 2010 Scopus A multi-criteria distribution model for global software development projects. J Braz Comput Soc. Lamersdorf, A., & Münch, J.

Excelente

EP_69 2010 Scopus Virtual software team project management. J Braz Comput Soc. Casey, V. Muito Boa

EP_70 2001 Scopus Surviving Global Software Development. IEEE SOFTWARE. Ebert, C., & Neve, P. Muito Boa

EP_71 2002 Scopus Collaborative Software Engineering. JOURNAL OF OBJECT TECHNOLOGY. Goldberg, A. Muito Boa

Page 160: “UM MAPEAMENTO SISTEMÁTICO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS … · 2019. 10. 25. · Dissertação de Mestrado Profissional apresentada por Juliana Braz da Costa à Pós- Graduação

158

 

EP_72 2004 Scopus Beyonde the Black Box: Knowledge Overlaps in Software Outsourcing. The IEEE Computer Societ. Tiwana, A.

Muito Boa

EP_73 2005 Scopus Risks factors associated with offshore IT outsourcing. Industrial Management & Data Systems. Tafti, M. H.A.

Muito Boa

EP_74 2006 Scopus

Global Software Development Projects in One of the Biggest Companies in latvia: Is Geographical Distribution a Problem?. Wiley InterScience. Smite, D.

Excelente

EP_75 2007 Scopus

Global Software Development: Exploring socialization and face-to-face meetings in distributed strategic projects. Journal of Strategic Information Systems. Oshri, I., Kotlarsky, J., & Willcocks, L.P.

Excelente

EP_76 2007 Scopus

Effective strategies for internal outsourcing and offshoring of business services: An empirical investigation. Journal of Operations Management. Aksin, O. Z., & Masini, A.

Boa

EP_77 2008 Scopus A US Client’s learning from outsourcing IT work offshore. Springer Science + Business Media. Lacity, M. C., & Rottman, J. W.

Muito Boa

EP_78 2009 Scopus Real-World Opportinities for Virtual-World Project Management. IEEE. Owens, D., Davis, A., Murphy, J.D, Khazanchi, D. & Zigurs, I.

Muito Boa

EP_79 2009 Scopus

Critical Decisions in Software Development: Updating the State of the Practice. IEEE. Cusumano, M. A., MacCormack, A., Kemerer, C.F., & Crandall, W.

Muito Boa

EP_80 2009 Scopus Success Factors for Globally Distributed Projects. SOFTWARE PROCESS IMPROVEMENT AND PRACTICE. Zopf, S.

Muito Boa

EP_81 2010 Scopus Software Risks And Mitigation in Global Software development. Journal of Theoretical and Applied Information Technology. Khan, Q., & Ghayyur, S.

Muito Boa

EP_82 2011 Scopus

Impact of Poor Requirement Engineering in Software Outsourcing: A Study on Software Developers’ Experience. Int. J. of Computers, Communications & Control. Perera, I.

Muito Boa

EP_83 1998 Scopus Managing Geographically Distributed Teams. Communication Society. ©1998 IEEE. Anschuetz, L.

Muito Boa

EP_84 2001 Scopus Outsourcing in India. IEEE Software. Kobitzsch, W., Rombach, D. & Feldmann, R. L. Muito Boa

EP_85 2004 Scopus A social interaction approach to managing the “invisibles” of virtual teams Muito Boa

EP_86 2006 Scopus Assigning tasks in a 24-h software development model. The Journal of Systems and Software. Jalote, P. & Jain, G.

Muito Boa

EP_87 2008 Scopus

Missing Links: Building Critical Social ties for Global collaborative Teamwork. COMMUNICATIONS OF THE ACM. Oshri, I., Kotlarsky, J., & Willcocks, L.

Muito Boa

EP_88 2008 Scopus

Vendors’ perspectives on trust and control in offshore information systems outsourcing. Information & Management. Mao, J., Lee, J., & Deng, C.

Muito Boa

Page 161: “UM MAPEAMENTO SISTEMÁTICO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS … · 2019. 10. 25. · Dissertação de Mestrado Profissional apresentada por Juliana Braz da Costa à Pós- Graduação

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EP_89 2008 Scopus Analysis of a collaborative workflow process with distributed actors. Springer. Reijers, H. A., Song, M. & Jeong, B.

Boa

EP_90 2010 Scopus Imparting the importance of culture to global software development. acm Inroads. Casey, V. Muito Boa

EP_91 2010 Scopus Global Software Development and Collaboration: Barries and Solutions. acm Inroads. Noll, J., Beecham, S. & Richardson.

Excelente

EP_92 2004 Scopus Utilizing knowledge context in virtual collaborative work. Decision Support Systems. Ahn, H.J., Lee, H.J., Cho, K., & Park, S.J.

Boa

EP_93 2011 Scopus

Exploring computer supported collaborative coordination through social networks. Journal of High Technology Management Research. Feczak, S., & Hossain, L.

Muito Boa

EP_94 2005 SpringerLink A distributed internet-based framework for manufacturing planning. Int J Adv Manuf Technol. Cecil, J., Davidson, S., & Muthaiyan, A.

Média

EP_95 2005 SpringerLink

When Plans do not work Out: How Plans are Used in Software Development Projects. Computer Supported Cooperative Work. Rönkko, K., Dittrich, Y. & Randall, D.

Muito Boa

EP_96 2004 SpringerLink

The Toxicfarm Integrated Cooperation Framework for Virtual Teams. Computer Supported Cooperative Work. Godart, C., Molli, P., Oster, G., Perrin, O., Skaf-Molli, H., Ray, P., & Rabhi, F.

Muito Boa

EP_97 2009 SpringerLink

Bridging, Patching and Keeping the Work Flowing: Defect Resolution in Distributed Software Development. Computer Supported Cooperative Work. Avram, G., Bannon, L., Bowers, J., Sheehan, A., & Sullivan, D.K.

Muito Boa

EP_98 2012 SpringerLink

Awareness Support in Distributed Software Development: A Systematic Review and Mapping of the Literature. Computer Supported Cooperative Work. Steinmacher, I., Chaves, A.P., & Gerosa, M.A.

Muito Boa

EP_99 2007 SpringerLink

Comparing distributed and face-to-face meetings for software architecture evaluation: A controlled experiment. Empir Software Eng. Babar, M. A., Kitchenham, B., & Jeffery, R.

Excelente

EP_100 1997 SpringerLink

Negotiating Boundaries configuration Management in software Development Teams. The Journal of Collaborative Computing. Tellioglu, H., & Wagner, I.

Muito Boa

EP_101 1999 SpringerLink Industrial Requirements for Distributed SCM Tool. Software Quality Journal. Cocchio, L., & Puttero, D.

Muito Boa

EP_102 2010 SpringerLink

How to get mature global virtual teams: a framework to improve team process management in distributed software teams. Software Qual J. Guzmán, J.G., Ramos, J.S., Seco, A.A., & Esteban, A.S.

Excelente

EP_103 2009 SpringerLink

Empirical evidence in global software engineering: a systematic review.Empir Software Eng. Šmite, D., Wohlin, C., Gorschek, T., & Feldt, R.

Excelente

EP_104 2011 IEEExplore Global Virtual Teams: How to manage them. IEEE. Johnston, K., & Rosin, K. Boa

Page 162: “UM MAPEAMENTO SISTEMÁTICO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS … · 2019. 10. 25. · Dissertação de Mestrado Profissional apresentada por Juliana Braz da Costa à Pós- Graduação

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EP_105 2009 IEEExplore

Delegation in Global Software Teams: Leading or Managing?. Fourth IEEE International Conference on Global Software Engineering. Zhang, S., Tremaine, M., Milewski, A.E., & Köbler, F.

Boa

EP_106 2011 IEEExplore

A Decision Support System for Global Software Development. Sixth IEEE International Conference on Global Software Engineering Workshops. Beecham, S., Noll, J., & Richardson, I.

Muito Boa

EP_107 2010 IEEExplore A New Perspective on GDSD Risk Management. International Conference on Global Software Engineering. Mudumba, V., & Lee, O.

Muito Boa

EP_108 2011 IEEExplore

A Risk-driven Model for work Allocation in Global Software Development Projects. Sixth IEEE International Conference on Global Software Engineering. Lamersdorf, A., Münch, J., & Torre, A.F.V.

Muito Boa

EP_109 2010 IEEExplore

A Rule-based Model for Customized Risk Identification in Distributed Software Development Projects. International Conference on Global Software Engineering. Lamersdorf, A., & Münch, J.

Muito Boa

EP_110 2010 IEEExplore A training Tool for Global Software Development. IEEE. Monasor, M.J., Vizcaíno, A., Piattini, M., & Vizcaíno, A.

Muito Boa

EP_111 2011 IEEExplore

Adapting Business and Technical Processes for Collaborative Software Development. 17th International Conference on Concurrent Enterprising. Jastroch, N., Kirova, V., Ku, C.S., Marlowe, T.J., & Mohtashami, M.

Muito Boa

EP_112 2010 IEEExplore

Agile Practices in Global Software Engineering; A Systematic Map. International Conference on Global Software Engineering. Jalali, S., & Wohlin, C.

Excelente

EP_113 2008 IEEExplore

Applying Agile Principles for Distributed Software Development. International Conference on Advanced Computer Control. Phalnikar, R., Deshpande, V.S. & Joshi, S.D.

Excelente

EP_114 2010 IEEExplore

Beyond 'Temponomics'- The Many Dimensions of Time in Globally Distributed Project Teams. International Conference on Global Software Engineering. Clear, T., & MacDonell, S.G.

Muito Boa

EP_115 2010 IEEExplore

Causal Analysis of Factors Governing Collaboration in Global Software Development Teams. International Conference on Global Software Engineering. Mohapatra, P., Björndal, P., & Smiley, K.

Boa

EP_116 2010 IEEExplore

Challenges and Solutions in Distributed Software Development Project Management a Systematic Literature Review. International Conference on Global Software Engineering. Silva, F.Q.B., Costa, C., França, A.C.C., & Prikladinicki, R.

Excelente

EP_117 2009 IEEExplore

Collaboration Strategies for Distributed Teams A case Study of CAD Systems Integration. Fourth International Conference on Systems. Madsen, K.E.

Muito Boa

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161

 

EP_118 2010 IEEExplore

Crafting a Global Teaming Model for Architectural Knowledge. International Conference on Global Software Engineering. Beecham, S., Noll, J., Richardson, I., & Ali, N.

Muito Boa

EP_119 2010 IEEExplore

Culture in Global Software development - a weakness or Strength?. International Conference on Global Software Engineering. Deshpande, S., Richardson, I., Casey, V., & Beecham, S.

Muito Boa

EP_120 2009 IEEExplore

Descriptive Analysis of Fear and Distrust in Early Phases of GSD Projects. Fourth IEEE International Conference on Global Software Engineering. Piri, A., Niinimäki, T., & Lassenius, C.

Muito Boa

EP_121 2010 IEEExplore Distributed Development - A literature Analysis on Challenges and Solutions. IEEE. Khoshroo, B.M., & Rashidi, H.

Muito Boa

EP_122 2010 IEEExplore

Managing Cognitive and Cultural Diversity in Global IT Teams. International Conference on Global Software Engineering. Jablokow, K., & Myers, M.

Muito Boa

EP_123 2009 IEEExplore

Linguistic Challenges in Global Software Development; Lessons Learned in an International SW Develipment Division. Fourth IEEE International Conference on Global Software Engineering. Lutz. B.

Muito Boa

EP_124 2010 IEEExplore Limitations and Measures in Outsourcing Projects to Geographically Distributed Offshore Teams. IEEE. Akbar, R., & Hassan, M.F.

Muito Boa

EP_125 2009 IEEExplore Leveraging or Exploiting Cultural Difference?. Fourth IEEE International Conference on Global Software Engineering. Casey, V.

Muito Boa

EP_126 2010 IEEExplore

Knowledge Transfer in Global Software Development - Leveraging Acceptance Test Case Specifications. Community ACM. Salger, F., & Engels, G.

Média

EP_127 2009 IEEExplore

Knowledge Management in Distributed Software Development Teams Does Culture Matter?. Fourth IEEE International Conference on Global Software Engineering. Boden, A., Avram, G., Bannon, L., & Wulf, V.

Muito Boa

EP_128 2011 IEEExplore

Knowledge Flow as Facilitator for Getting into Collaboration in Distributed Software Development. Proceedings of the 44th Hawaii International Conference on System Sciences. Palacio, R.R., Morán, A.L., Vizcaíno, A., González, V.M.

Excelente

EP_129 2011 IEEExplore Key Barreirs of Globally Distributed Software Products Development. IEEE. Helén, M., & Nahar, N.

Muito Boa

EP_130 2011 IEEExplore

Instant Messenger in Offshore Outsourced Software Development Projects-Experiences from a Case Study. Proceedings of the 44th Hawaii International Conference on System Sciences. Wende, E., & Philip, T.

Muito Boa

EP_131 2010 IEEExplore

Risk Management for Web and Distributed Software Development Projects. The Fifth International Conference on Internet Monitoring and Protection. Keshlaf, A.A., & Riddle, S.

Muito Boa

Page 164: “UM MAPEAMENTO SISTEMÁTICO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS … · 2019. 10. 25. · Dissertação de Mestrado Profissional apresentada por Juliana Braz da Costa à Pós- Graduação

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EP_132 2009 IEEExplore

Factors Affecting Audio and Text-based Communication Media Choice in Global Software Development Projects. Fourth IEEE International Conference on Global Software Engineering. Niinimäki, T., Piri, A., & Lassenius, C.

Muito Boa

EP_133 2009 IEEExplore

Whitch Groupware Tool Is the Most Suitable For This Group?. Fourth IEEE International Conference on Global Software Engineering. Aranda, G.N., Vizcaíno, A., Piattini, M.

Muito Boa

EP_134 2009 IEEExplore

Risks and Safeguards for the Requirements Engineering Process in Global Software Development. Fourth IEEE International Conference on Global Software Engineering. López, A., Nicolás, J., & Toval, A.

Muito Boa

EP_135 2011 IEEExplore

Impact of Changing Communication Media on Conflict Resolution in Distributed Software Development Projects. 5th Malaysian Conference in Software Engineering. Khan, H.H., Malik, N.,Usman, M., & Ikram, N.

Muito Boa

EP_136 2009 IEEExplore Workgroup Structures in Offshore Software Development Projects: A Vendor Case Study. IEEE. Mathrani, A., Parsons, D., & Stockdale, R.

Boa

EP_137 2009 IEEExplore

Offshorin Test Automation: Observations and Lessons Learned. Fourth IEEE International Conference on Global Software Engineering. Tervonen, I., & Mustonen, T.

Muito Boa

EP_138 2009 IEEExplore

Using FLOW to Improve Communication of Requirements in Globally Distributed Software Projects. IEEE. Stapel, K., Knauss, E., & Schneider, K.

Muito Boa

EP_139 2009 IEEExplore

DRiMaP - A Model of Distributed Risk Management Process. Fifth International Joint Conference on INC, IMS and IDC. Kajko-Mattsson, M., Sjökvist, K., Södesrtröm, J., & Krodgahl, D.

Boa

EP_140 2009 IEEExplore

Experiences in Global Software Development - A Framework-Based Analysis of Distributed Product Development Projects. Fourth IEEE International Conference on Global Software Engineering. Michael T., L., & J. Pär J., Å.

Muito Boa

EP_141 2009 IEEExplore

Quality in Global software Development Projects: A Closer Look at the Role of Distribution. Fourth IEEE International Conference on Global Software Engineering. Cataldo, M., & Nambiar, S.

Muito Boa

EP_142 2011 IEEExplore

FLOW Mapping: Planning and Managing Communication in Distributed Teams. Sixth IEEE International Conference on Global Software Engineering. Stapel, K., Knauss, E., Schneider, K., & Zazworka, N.

Muito Boa

EP_143 2009 IEEExplore

Risk Identification and Mitigation Processes for Using Scrum in Global Software Development: A Conceptual Framework. 16th Asia-Pacific Software Engineering Conference. Hossain, E., Babar, M.A.,Paik, H., & Verner, J.

Excelente

EP_144 2009 IEEExplore

Vietnam as an Emerging Destination for Offshore Outsourcing of Software Development for finnish Companies: A Conceptual Perspective. PICMET 2009 Proceedings. Kuivanen, L., & Nahar, N.

Muito Boa

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EP_145 2009 IEEExplore

GLOBAL TEAMS: FUTURISTIC MODELS OF COLLABORATIVE WORK FOR TODAY'S SOFTWARE DEVELOPMENT INDUSTRY. Proceedings of the 42nd Hawaii International Conference on System Sciences. Dafoulas, G.A., Swigger, K., Brazile, R., Alpaslan, F.N., Cabrera, V.L., & Serce, F.C.

Muito Boa

EP_146 2010 IEEExplore

Supporting collaboration in the geographically distributed work with communication tools in the remote district SME's. International Conference on Global Software Engineering. Liukkunen, K., Lindberg, K., Hyysalo, J., & Markkula, J.

Excelente

EP_147 2010 IEEExplore

Proposing a Federated Approach to Global Software Development. Fourth International Conference on Digital Society. Tufekci, O., Cetin, S., & Arifoglu, A.

Boa

EP_148 2011 IEEExplore

Risk Identification and Risk Mitigation Instruments for Global Software Development: Systematic Review and Survey Results. Sixth IEEE International Conference on Global Software Engineering Workshops. Nurdiani, I., Jabangwe, R., Smite, D., & Damian, D.

Excelente

EP_149 2011 IEEExplore

Governance Patterns in Global Software Engineering: Best Practices and Lessos Learned. Sixth IEEE International Conference on Global Software Engineering. Bavani, R.

Boa

EP_150 2009 IEEExplore

Exploring Propinquity in Global Software Engineering. Fourth IEEE International Conference on Global Software Engineering. Prikladnicki, R.

Boa

EP_151 2010 IEEExplore

Preapring Students and Engineers for Global Software Development: A Systematic Review. International Conference on Global Software Engineering. Monasor, M.J., Vizcaíno, A., Piarrini, M., & Caballero, I.

Muito Boa

EP_152 2011 IEEExplore

Using the Cloud to Facilitate Global Software Development Challenges. Sixth IEEE International Conference on Global Software Engineering Workshops. Hashmi, S.I., Clerc, V., Razavian, M., Manteli, C., Tamburri, D.A., Lago, P., & Richardson, I.

Muito Boa

EP_153 2011 IEEExplore

Developing and Validating a Socio-Technical Model for geographically Distributed Collaboration in Global Virtual Teams. Proceedings of the 44th Hawaii International Conference on System Sciences. Cogburn, D.L., Santuzzi, A., & Vasquez, F. K. E.

Boa

EP_154 2011 IEEExplore

Investigation Integration Challenges and Solutions in Global Software Development. Frontiers of Information Technology. Zafar, A., Ali, S., Shahzad, R.K.

Muito Boa

EP_155 2010 IEEExplore A Process for Managing Risks in Distributed Teams. Published by the IEEE Computer Society. Persson, J.S., & Mathiassen, L.

Muito Boa

EP_156 2011 IEEExplore

Exploring the Role of Instant Messaging in a Global Software Development Project. Sixth IEEE International Conference on Global Software Engineering. Dittrich, Y., & Giuffrida, R.

Excelente

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EP_157 2010 IEEExplore

Analytical modeling of Software Development Teams in Globally Distributed Projects. International Conference on Global Software Engineering. Czekster, R.M., Fernandes, P., Sales, A., & Webber, T.

Muito Boa

EP_158 2009 IEEExplore

Providing Suppot for Starting Collaboration in Distributed Software Development: A multi-Agent Approach. World Congress on Computer Science and Information Engineering. Palacio, R.R., Morán, A.L., González, V.M., & Vizcaíno, A.

Muito Boa

EP_159 2011 IEEExplore

GloSE-Lab: Teaching Global Software Engineering. Sixth IEEE International Conference on Global Software Engineering. Deiters, C., Herrmann, C., Hildebrandt, R., Knauss, E., Kuhrmann, M., Rausch, A., Rumpe, B., & Schneider, K.

Muito Boa

EP_160 2011 IEEExplore Coaching Global software Development Projects. Sixth IEEE International Conference on Global Software Engineering. Paasivaara, M.

Boa

EP_161 2010 IEEExplore

Risk and Compliance Management Framework for Outsourced Global Software Development. International Conference on Global Software Engineering. Magnusson, C., Chou, S.

Boa

EP_162 2010 IEEExplore

An Iterative Approach for Global Requirements Elicitation: A Case Study Analysis. International Conference on Electronics and Information Engineering (ICEIE 2010). Sabahat, N., Iqbal, F., Azam, F., & Javed, M.Y.

Muito Boa

EP_163 2011 IEEExplore

Requirements for an infrastructure to support Activity-Based Computing in Global Software development. Sixth IEEE International Conference on Global Software Engineering Workshops. Tell, P., & Babar, M.A.

Muito Boa

EP_164 2010 IEEExplore

Know Yourself and Beyond: A Student's Global Software Development Project Experience with Agile Methodology. The 5th International Conference on Computer Science & Education. Su, S.H., & Scharff, C.

Muito Boa

EP_165 2011 IEEExplore

Software Product Quality in Global Software Development: Finding Groups with Aligned Goals. 37th EUROMICRO Conference on Software Engineering and Advanced Applications. Chatzipetrou, P., Angelis, L., Barney, S., & Wohlin, C.

Boa

EP_166 2011 IEEExplore

Antecedents of ISD Offshoring Outcomes: Exploring Differences Between India and China. Proceedings of the 44th Hawaii International Conference on System Sciences. Spohrer, K., Heinzl, A., & Li, Y.

Boa

EP_167 2010 IEEExplore

Tools to Support Global Software Development Processes: A Survey. International Conference on Global Software Engineering. Portillo-Rodrígues, J., Ebert, C., & Piattini, M.

Excelente

EP_168 2011 IEEExplore Guiding Global Software Development Projects using Scrum and Agile with Quality Assurance. CSEE&T 2011. Scharff, C.

Excelente

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165

 

EP_169 2010 IEEExplore

Transitioning to Distributed Development in Students' Global software Development Projects: The role of Agile Methodologies and End-to-End Tooling. Fifth International Conference on Software Engineering Advances. Scharff, C., Gotel, O., & Kulkarni, V.

Muito Boa

EP_170 2009 IEEExplore

Optimal Data Quality in Project Management for Global Software developments. Fourth International Conference on Cooperation and Promotion of Information Resources in Science and Technology. Caballero, I., Vizcaíno, A.,& Piattini, M.

Muito Boa

EP_171 2010 IEEExplore

Estimating the Effort Overhead in Global Software Development. International Conference on Global Software Engineering. Lamersdorf, A., Münch, J., Torre, A.F.V., Sánchez, C.R., & Rombach, D.

Boa

EP_172 2011 IEEExplore

Scrum-based Methodology for Distributed Software Development. Sixth IEEE International Conference on Global Software Engineering. Nuevo, E.D.N., Piattini, M., & Pino, F.J.

Muito Boa

EP_173 2010 IEEExplore Assessments in Global Software Development: A Tailorable Framework for Industrial Projects. ICSE. Salger, F., Engels, G., & Hofmann, A.

Boa

EP_174 2011 IEEExplore

Coordination and Performance in Global Software Service Delivery: The Vendor's Perspective. IEEE TRANSACTIONS ON ENGINEERING MANAGEMENT, VOL. 58. Gopal, A., Espinosa, A., Gosain, S., & Darcy, D.P.

Muito Boa

EP_175 2009 El Compendex

The Moderating Effects of Virtuality on the Antecedents and Outcome of NPD Team Trust. J PROD INNOV MANAG. Bierly III, P.E., Stark, E.M., & Kessler, E.H.

Muito Boa

EP_176 2011 El Compendex

A Multi-criteria Model for Planning and Fine-tuning Distributed Scrum Projetcs. Sixth IEEE International Conference on Global Software Engineering. Almeida, L.H., Albuquerque, A.B., & Pinheiro, P.R.

Muito Boa

EP_177 2012 El Compendex

Managing Global R&D Projects - Practical experience in building Project Management competency. IEEE Seventh International Conference on Global Software Engineering. Singh, R., & Hofmann, K.

Boa

EP_178 2010 El Compendex

Propinquity in global software engineering: examining perceived distance in globally distributed project teams. JOURNAL OF SOFTWARE: EVOLUTION AND PROCESS. Prikladnicki, R.

Muito Boa

EP_179 2012 El Compendex

Knowledge transfer challenges and mitigation strategies in global software development- A systematic literature review and industrial validation. International Journal of Information Management. Nidhra, S., Yanamadala, M., Afzal, W., & Torkar, R.

Excelente

EP_180 2012 El Compendex

A Process Framework for Global Software Engineering Teams. Information and Software Technology. Richardson, I., Casey, V., McCaffery, F., Burton, J., & Beecham, S.

Muito Boa

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166

 

EP_181 2010 El Compendex

Integrating a university team in the ALMA software development process: A successful model for distributed collaborations. Software and Cyberinfrastructure for Astronomy. Mora, M., Ibsen, J., Chiozzi, G., Troncoso, N., Tobar, R., Araya, M., Avarias, J., & Hoffstad, A.

Muito Boa

EP_182 2012 El Compendex

Managing Distributed Software Development in the Virtual Astronomical Observatory. Modeling, Systems Engineering, and Project Management for Astronomy. Evans, J.D., Plante, R.L., Bonaventura, N., Busko, I., Cresitello-Dittmar, M., D'Abrusco, R., Doe, S., Ebert, R., Laurino, O., Pevunova, O., Refsdal, B., & Thomas, B.

Muito Boa

EP_183 2011 El Compendex

Software Configuration Management Issues with Industrial Opensourcing. Sixth IEEE International Conference on Global Software Engineering Workshops. Bendix, L., Kojo, T., & Magnusson, J.

Boa

EP_184 2010 El Compendex

Empirical investigation of success factors for offshore software development outsourcing vendors. IET Software. Khan, S.U., Niazi, M., & Ahmad, R.

Muito Boa

EP_185 2012 El Compendex

Configuration Management Stories from the Distributed Software Development Trenches. IEEE Seventh International Conference on Global Software Engineering. Bendix, L., Magnusson, J., & Pendleton, C.

Muito Boa

EP_186 2010 El Compendex

Distributed Software Development Projects: Work Breakdown Approaches to Overcome Key Coordination Challenges. ACM. Mohan, S., & Fernandez, J.

Muito Boa

EP_187 2009 El Compendex

Experiences with Training a Remotely Located Performance Test Team in a Quase-Agile Global Environment. Fourth IEEE International Conference on Global Software Engineering. Bondi, A.B., & Ros, J.P.

Muito Boa

EP_188 2009 El Compendex

Risk Identification and Mitigation Processes for Using Scrum in Global Software Development: A Conceptual Framework. 16th Asia-Pacific Software Engineering Conference. Hossain, E., Babar, M.A., Paik, H., & Verner, J.

Excelente

EP_189 2010 El Compendex

Dialog Construction in a Collaborative Project Management Environment. 14th International Conference on Computer Supported Cooperative Work in Design. Ramos, M.P., Tacla, C.A., Sato, G.Y., Paraiso, E.C., & Barthès, J.A.

Boa

EP_190 2012 El Compendex Overcoming the Challenges in Cost Estimation for Distributed Software Projects. IEEE. Ramasubbu, N., & Balan, R.K.

Muito Boa

EP_191 2012 El Compendex Framework supporting team and project activities in Global Software Development (GSD). IEEE. Tariq, A., & Khan, A.A.

Muito Boa

EP_192 2012 El Compendex Agile distributed software development: enacting control through media and context. Info Systems J. Persson, J.S., Mathiassen, L., & Aaen, I.

Muito Boa

EP_193 2011 El Compendex

An evidence-based model of distributed software development project management: results from a systematic mapping study. JOURNAL OF SOFTWARE: EVOLUTION. Da Silva, F.Q.B., Prikladnicki, R., & França, A.C.C., Monteiro,

Excelente

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167

 

C.V.F., Costa, C., & Rocha, R.

EP_194 2006 ICGSE

Global Software Development Challenges: A Case Study on Temporal, Geographical and Socio-Cultural Distance. IEEE International Conference on Global Software Engineering. Holmstrom, H., Conchúir, E.Ó., Ågerfalk, P.J., & Fitzgerald, B.

Boa

EP_195 2006 ICGSE

A Reference Model for Global Software Development: Findings from a Case Study. IEEE International Conference on Global Software Engineering. Prikladnicki, R., Audy, J.L.N., & Evaristo, R.

Muito Boa

EP_196 2006 ICGSE

Project Management within Virtual Software Teams. IEEE International Conference on Global Software Engineering. Casey, V., & Richardson, I.

Muito Boa

EP_197 2006 ICGSE

IT Application Assessment Model for Global Software Development. IEEE International Conference on Global Software Engineering. Kuni, R., & Bhushan, N.

Boa

EP_198 2006 ICGSE

Could Global Software Development Benefit from Agile Methods?. IEEE International Conference on Global Software Engineering. Paasivaara, M., & Lassenius, C.

Muito Boa

EP_199 2006 ICGSE

Sysiphus: Enabling informal collaboration in global software development. IEEE International Conference on Global Software Engineering. Bruegge, B., Dutoit, A.H., & Wolf, T.

Boa

EP_200 2006 ICGSE

Exploring the Assumed Benefits of Global Software Development. IEEE International Conference on Global Software Engineering. Conchúir, E.Ó., Holmström, H., Ågerfalk, P.J., & Fitzgerald, B.

Excelente

EP_201 2006 ICGSE

Tool Support for Distributed Software Engineering. IEEE International Conference on Global Software Engineering. Spanjers, H., Huurne, M.T., Graaf, B., Lormans, M., Bendas, D., & Solingen, R.V.

Muito Boa

EP_202 2006 ICGSE

Supporting Distributed Software Development with fine-grained Artefact Management. IEEE International Conference on Global Software Engineering. Bruegge, B., De Lucia, A., Fasano, F., & Tortora, G.

Muito Boa

EP_203 2006 ICGSE

Technology Selection to Improve Global Collaboration. IEEE International Conference on Global Software Engineering. Aranda, G.N., & Vizcaíno, A.

Muito Boa

EP_204 2007 ICGSE

Successful Global Development of a Large-scale Embedded Telecommunications Product. International Conference on Global Software Engineering. Leszak, M., & Meier, M.

Muito Boa

EP_205 2007 ICGSE

The Evolution of the Internal Offshore Software Development Model at Dell Inc. International Conference on Global Software Engineering. Szymanski, C.H., & Prikladnicki, R.

Muito Boa

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168

 

EP_206 2007 ICGSE

Of Deadlocks and Peopleware Collaborative Work Practices in Global Software Development. International Conference on Global Software Engineering. Avram, G.

Muito Boa

EP_207 2007 ICGSE

Project Outcome Predictions: Risk Barometer Based on Historical Data. International Conference on Global Software Engineering. Šmite, D.

Muito Boa

EP_208 2007 ICGSE Be successful, take a hostage or "outsourcing the outsourcing Manager". International Conference on Global Software Engineering. Pichler, H.

Boa

EP_209 2007 ICGSE

TAPER: A generic framework for establishing an offshore development center. International Conference on Global Software Engineering. Höfner, G., & Mani, V.S.

Muito Boa

EP_210 2007 ICGSE Optimizing Supplier Management in Global Software Engineering. International Conference on Global Software Engineering. Ebert, C.

Muito Boa

EP_211 2007 ICGSE

Global Software Development: Are Architectural Rules the Answer?. International Conference on Global Software Engineering. Clerc, V., Lago, P., & Vliet, H.V.

Muito Boa

EP_212 2007 ICGSE

Distributed Software Development: Practices and challenges in different business strategies of offshoring and onshoring. International Conference on Global Software Engineering. Prikladnicki, R., Audy, J.L.N., Damian, D., & De Oliveira, T.C.

Muito Boa

EP_213 2008 ICGSE

Experiences of Instant Messaging in Global Software Development Projects: A Multiple Case Study. IEEE International Conference on Global Software Engineering.Niinimäki, T., & Lassenius, C.

Excelente

EP_214 2008 ICGSE

Experiences with Agile Practices in the Global Studio Projetc. IEEE International Conference on Global Software Engineering. Urdangarin, R., Avritzer, A., & Paulish, D.

Muito Boa

EP_215 2008 ICGSE

Managing Risks in Global Software Engineering: Principles and Practices. IEEE International Conference on Global Software Engineering. Ebert, C., Murthy, B.K., & Jha, N.N.

Muito Boa

EP_216 2008 ICGSE

Adopting Agile in Distributed Development. IEEE International Conference on Global Software Engineering. Sureshchandra, K., & Shrinivasavadhani, J.

Muito Boa

EP_217 2008 ICGSE

Challenges of Globally Distributed Software Development - Analysis of Problems Related to Social Processes and Group Relations. IEEE International Conference on Global Software Engineering. Piri, A.

Muito Boa

EP_218 2009 ICGSE

How Tecnological Support Can Enable Advantages of Agile Software Development in a GSE Setting. Fourth IEEE International Conference on Global Software Engineering. Dullemond, K., Gameren, B.V., & Solingen, R.V.

Excelente

EP_219 2009 ICGSE

Risk and Safeguards for the Requirements Engineering Process in Global Software Development. Fourth IEEE International Conference on Global Software Engineering.

Muito Boa

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169

 

López, A., Nicolás, J., & Toval, A.

EP_220 2010 ICGSE

A Taxonomy And Visual Notation for Modeling Globally Distributed Requirements Engineering projects. International Conference on Global Software Engineering. Laurent, P., Mäder, P., Cleland-Huang, J., & Steele, A.

Excelente

EP_221 2011 ICGSE

Distributed Collaborative Model Editing Framework for Domain Specific Modeling Tools. Sixth IEEE International Conference on Global Software Engineering. Koshima, A., Englebert, V., & Thiran, P.

Muito Boa

EP_222 2011 ICGSE

How Globally Distributed Software Teams Can Improve their Collaboration Effectiveness?. Sixth IEEE International Conference on Global Software Engineering. Gupta, M., & Fernandez, J.

Boa

EP_223 2012 ICGSE

Sysstematic Literature Reviews in Distributed Software Development: A Tertiary Study. IEEE Seventh International Conference on Global Software Engineering. Marques, A.B., Rodrigues, R., & Conte, T.

Muito Boa

EP_224 2012 ICGSE

From Offshore Outsourcing to Offshore Insourcing:Three Stories. IEEE Seventh International Conference on Global Software Engineering. Moe, N.B., Šmite, D., & Hanssen, G.K.

Boa

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170

 

Apêndice B – Estudos excluídos

t Ano Fonte Referência Critérios utilizado para excluir o estudo

1 2009 ACM A Tractable Time-cost Tradeoff Algorithm for Project Activity Management. ACM. Hsu, Kun-Jung, & Shi, J.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

2 2011 ACM

A Grounded Theory Research Investigation into the Importance of Social Relationships and Networks within Corporate Information Systems Projects. The ACM Community. Leonard, AC.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

3 2010 SciencDirect

The use of a hybrid fuzzy-Delphi-AHP approach to develop global business intelligence for information service firms. Expert Systems with Applications. Chen, M., & Wang, S.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

4 2010 SciencDirect Innovation outsourcing: Risks and quality issues. Computer Standards & Interfaces. Chou, D., & Chou, A.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

5 2009 SciencDirect

Advanced multi-phase trust evaluation model for collaboration between coworkers in dynamic virtual project teams. Expert Systems with Applications. Chen, T., & Chen, Y.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

6 2008 SciencDirect Information systems outsourcing life cycle and risks analysis. Computer Standards & Interfaces. Chou, D., & Chou, A.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

7 2008 SciencDirect

Developing a geoscience knowledge framework for a national geological survey organisation. Computers&Geosciences. Howard, A., & Hatton, B., & Reitsma, F., & Lawrie, K.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

8 2011 SciencDirect

Effects of initial and ongoing trust in IT outsourcing: A bilateral perspective. Information & Management. Lee, J., & Choy, B.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

9 2010 SciencDirect

The strategic choice to continue outsourcing, switch vendors, or backsource: Do switching cost matter? Information & Management. Whitten, D., & Chakrabarty, S. & Wakefield, R.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

10 2009 SciencDirect

Artifact a wareness through screen sharing for distributed groups. International Journal of human-computer studies. Tee, K., & Greenberg, S., & Gutwin, C.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

11 2005 Scopus

Trust in software outsourcing relationships: An empirical investigation of Indian software companies. Information and software technology. Oza, N., & Hall, T. & Rainer, A., & Greg, S.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

Page 173: “UM MAPEAMENTO SISTEMÁTICO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS … · 2019. 10. 25. · Dissertação de Mestrado Profissional apresentada por Juliana Braz da Costa à Pós- Graduação

171

 

12 2007 Scopus Counting the Cost of Virtual Teams. Communications of the ACM. Pillis, E., & Furumo, K.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

13 2008 Scopus

Managing Software Development in Globally Distributed Teams. Communications of the ACM. Cusumano, M.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

14 2007 Scopus Selecting sustainable teams for PPP projects. Building and environment. Kumaraswamy, M., & Anvuur, A.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

15 2007 Scopus

Explaining Variations in Client Extra Costs between Software Projects offshored to india. Dibbern, J., & Winkler, J., & Heinzl, A.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

16 2007 Scopus

Project success and project team management: Evidence from capital projects in the process industries. Journal of Operations Management. Scott-Young, C., & Samson, D.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

17 2009 Scopus

HEADING INTO NEW VIRTUAL ENVIRONMENTS: WHAT SKILLS DO DESIGN TEAM MEMBERS NEED? Journal of Information Technology in Construction. Sher, W., & Sherratt, S., & Williams, A., & Gameson, R.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

18 2009 Scopus

Project Management: The Task of Holistic Systems Thinking. Human Factors and Ergonomics in Manufacturing. Aramo-Immonen, H., & Vanharanta, H.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

19 2009 Scopus

Design and Analysis of Contracts for Software Outsourcing. Information Systems Research. Dey, D., & Fan, M., & Zhang, C.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

20 2009 Scopus

Value creating construction virtual teams: A case study in the construction sector. Automation in Construction. Vorakulpipat, C., & Rezgui, Y., & Hopfe, C.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

21 2009 Scopus

Action readiness and mindset for IT offshoring. Journal of Enterprise Information Management. Aydin, M., & Groot, J., & Hillegersberg, J.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

22 2010 Scopus

Inter-Organizational Knowledge Transfer Through Malaysia E-government IT Outsourcing: A Theoretical Review. World Academy of Science, Engineering and Technology. Hamid, N., & Salim, J.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

23 2010 Scopus

Impact of cultural differences on knowledge management in global projects. VINE: The journal of information and knowledge management systems. Anantatmula, V.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

Page 174: “UM MAPEAMENTO SISTEMÁTICO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS … · 2019. 10. 25. · Dissertação de Mestrado Profissional apresentada por Juliana Braz da Costa à Pós- Graduação

172

 

24 2010 Scopus

Analysis of the Peculiarity of the Japanese Software Development Style in offshore Software Development. IEEJ TRANSACTIONS ON ELECTRICAL AND ELECTRONIC ENGINEERING. Yoshii, A., & Higa, K.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

25 2011 Scopus

Partnering effects on user–developer conflict and role ambiguity in information system projects. Information and Software Technology. Liu, J., & Chiang, J., & Yang, M., & Klein, G.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

26 2011 Scopus

A decision method for supplier selection in multi-service outsourcing. Int. J.ProductionEconomics. Feng, B., & Fan, Z., & Li, Y.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

27 2011 Scopus

An Empirical Investigation of Client Managers’ Responsibilities in Managing Offshore Outsourcing of Software-Testing Projects. IEEE TRANSACTIONS ON ENGINEERING MANAGEMENT. Jain, R., & Poston, R., & Simon, J.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

28 2011 Scopus

Stakeholder analysis is key to client–supplier relationships of global outsourcing project success. International Journal of Information Management. Berger, H., & Lewis, C.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

29 2011 Scopus

Changes and change management in construction and IT projects. Automation in Construction. Bröchner, J., & Badenfelt, U.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

30 2007 Scopus

The Impact of Offshore Outsourcing on IT Workers in Developed Countries. Communications of the ACM. Shao, B., & David, J.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

31 2010 Scopus

AN EMPIRICAL ANALYSIS OF THE IMPACT OF INFORMATION CAPABILITIES DESIGN ON BUSINESS PROCESS OUTSOURCING PERFORMANCE. Mis Quarterly. Mani, D., & Barua, A., & Whinston, A.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

32 2000 Scopus Working in Virtual Teams: A Tale of Two Projects and Many Cities. IT Pro. Haywood, M.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

33 2004 Scopus Quantitative aspects of outsourcing deals. Science of computer programming. Verhoef, C.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

34 2007 Scopus Offshore Outsourcing: The Risk of Keeping Mum. Communications of the ACM. Ramingwong, S., & Sajeev, A.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

Page 175: “UM MAPEAMENTO SISTEMÁTICO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS … · 2019. 10. 25. · Dissertação de Mestrado Profissional apresentada por Juliana Braz da Costa à Pós- Graduação

173

 

35 2007 Scopus

A statistical framework for analyzing the duration of software projects. Empir Software Eng. Sentas, P., & Angelis, L., & Stamelos, I.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

36 2009 Scopus

Volunteers’ involvement in online community based software development. Information & Management. Xu, B., & Jones, D., & Shao, B.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

37 2009 Scopus

A COOPERATIVE HYPERMEDIA APPROACH TO FLEXIBLE PROCESS SUPPORT FOR MANAGING DISTRIBUTED PROJECTS. International Journal of Cooperative Information Systems. Wang, W., & Finch, K., & Rubart, J., & Haake, J.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

38 2010 Scopus

Software engineering education: A study on conducting collaborative senior project development. The Journal of Systems and Software. Chen, C., & Chong, P.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

39 2006 Scopus Exploring virtual team-working effectiveness in the construction sector. Interacting with computers. Resgui, Y.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

40 2007 Scopus

An empirical investigation of the drivers of software outsourcing decisions in Japanese organizations. Information and software technology. Bush, A., & Tiwana, A., & Tsuji, H.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

41 2008 Scopus

The impact of agile pratices on communication in software development. Empir Software Eng. Pikkarainen, M., & Haikara, J., & Salo, O., & Abrahamsson, P., & Still, J.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

42 2008 Scopus

Social Capital and Knowledge Integration in Digitally Enabled Teams. Information Systems Research. Robert, L., & Dennis, A., & Ahuja, M.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

43 2008 Scopus

In union lies strength: Collaborative competence in new product development and its performance effects. Journal of Operations Management. Mishra, A., & Shah, R.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

44 2009 Scopus

Cultural impacts on knowledge management and learning in project-based firms. Vine. Ajmal, M., & Kekäle, T., & Takala, J.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

45 2010 Scopus

The antecedents of process integration in business process outsourcing and its effect on firm performance. Journal of Operations Management. Narayanan, S., & Jayaraman, V., & Luo, Y., & Swaminathan, J.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

46 2008 SpringerLink

A methodology to evaluate the usability of digital socialization in "virtual"engineering design. Res Eng Design. El-Tayeh, A., & Gil, N., & Freeman, J.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

Page 176: “UM MAPEAMENTO SISTEMÁTICO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS … · 2019. 10. 25. · Dissertação de Mestrado Profissional apresentada por Juliana Braz da Costa à Pós- Graduação

174

 

47 2010 SpringerLink

Infrastructure Time: Long-term Matters in Collaborative Development. Computer Supported Cooperative Work. Karasti, H., & Baker, K., & Millerand, F.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

48 2011 SpringerLink

Special Theme: Project Management in E-Science: Challenges and Opportunities. Computer Supported Cooperative Work. Spencer, D., & Zimmerman, A., & Abramson, D.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

49 2007 SpringerLink Global and task effects in information-seeking among software engineers. Empir Software Eng. Milewski, A.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

50 2007 SpringerLink

A measurement framework for assessing the maturity of requirements engineering process. Software Qual J. Niazi, M., & Cox, K., & Verner, J.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

51 2011 SpringerLink

Context-dependent awareness support in open collaboration environments. User Model User-Adap Inter. Ardissono, L., & Bosio, G.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

52 2005 SpringerLink

Virtual Software Engineering Laboratories in Support of Trade-off Analyses. Software Quality Journal. Münch, J., & Pfahl, D., & Rus, I.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

53 2012 SpringerLink

An empirically based terminology and taxonomy for global software engineering. Empir Software Eng. Šmite, D., & Wohlin, C., & Galviņa, Z., & Prikladnicki, R.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

54 2013 SpringerLink

Data collection in Global Software Engineering Research: learning from past experience. Empir Software Eng. Prikladnicki, R., & Boden, A., & Avram, G., & Souza, C., & Wulf, V.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

55 2011 SpringerLink A module-based thermal design approach for distributed product development. Res Eng Design. Seki, K., & Nishimura, H.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

56 2010 IEEExplore

Improving Distance Mentoring: Challenges and How to Deal with them in global Development Project Courses. 23rd IEEE Conference on Software Engineering Education and Training. Taran, G., & Carter, L.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

57 2009 IEEExplore

An Architecture for Supporting Small Collocated Teams in Cooperative Software Development. 13th International Conference on Computer Supported Cooperative Work in Design. Campagnolo, B., & Tacla, C., & Paraíso, E., & Sato, G., & Ramos, M.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

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175

 

58 2009 IEEExplore

Critical Barriers for Offshore Software Development Outsourcing Vendors; A Systematic Literature Review. 16th Asia-Pacific Software Engineering Conference. Khan, S., & Niazi, M., & Ahmad, R.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

59 2011 IEEExplore

Critical Success Factos for Offshoring of Enterprise Resource Planning (ERP) Implementations - US Experience. IEEE-International Conference on Recent Trends in Information Technology 2011. Chauhan, R., & Sherry, A., & Bhat, V.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

60 2010 IEEExplore Enhancing Collaboration of Multi-developer Projects With Synchronous Changes. ICSE. Hattori, L.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

61 2011 IEEExplore Onshore-offshore Competition: A Stage Model. 44th Hawaii International Conference on System Sciences. Zhang, S.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

62 2011 IEEExplore

Outsourced, Offshored Software-Testing Practice: Vendor-Side Experiences. Sixth IEEE International Conference on Global Software Engineering. Shah, H., Sinha, S., Harrold, M.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

63 2010 IEEExplore Risk Assessment on Distributed Software Projects. ICSE. Lima, A.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

64 2009 IEEExplore

Orchertration of Global Software Engineering Projects - Position Paper. Fourth IEEE International Conference on Global Software Engineering. Bartelt, C., & Broy, M., & Herrmann, C., & Knauss, E., & Kuhrmann, M., & Rausch, A., & Rumpe, B., & Schneider, K.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

65 2011 IEEExplore

Offshore Insourcing: A Case Study on Software Quality Alignment. Sixth IEEE International Conference on Global Software Engineering. Barney, S., & Wohlin, C., & Chatzipetrou, P., & Angelis, L.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

66 2010 IEEExplore

Research on model of Knowledge transfer in outsourced software projects. International Conference on E-Business and E-Government. Gang, Q., & Bosen, L.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

67 2011 IEEExplore

Towards Understanding of Software Engineer Motivation in Globally Distributed Projects. Sixth IEEE International Conference on Global Software Engineering Workshops. Šteinberga, L., & Smite, D.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

68 2009 IEEExplore

Quantitative Modeling of Communication Cost for Global Service Delivery. IEEE International Conference on Services Computing. Zhou, N., & Ma, Q., & Ratakonda, K.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

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69 2009 IEEExplore

Teaching Requirements Elicitation within the Context of Global Software Development. Mexican International Conference on Computer Science. Romero, M., & Vizcaíno, A., & Piattini, M.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

70 2009 IEEExplore

Global Requirements Engineering: Decision Support for Globally Distributed Projects. Fourth IEEE International Conference on Global Software Engineering. Lescher, C., & Brügge, B.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

71 2009 IEEExplore On Educating Globally Distributed Software Development - a Case Study. ISCIS. Mäkiö, J., & Betz, S.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

72 2009 IEEExplore

Empirically - Based Decision Support For Task Allocation in Global Software Development. Fourth IEEE International Conference on Global Software Engineering. Lamersdorf, A., & Rombach, D.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

73 2009 IEEExplore

Operational and Strategic Learning in Global Software Development/ Implications from two Offshoring Case Studies in Small Enterprises. IEEE Software. Boden, A., & Nett, B., & Wulf, V.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

74 2011 IEEExplore

Does Socio-Technical Congruence Have an Effect on Software Build Success? A Study of Coordination in a Software Project. IEEE TRANSACTIONS ON SOFTWARE ENGINEERING. Kwan, I., & Schro ̈ter, A., & Damian, D.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

75 2010 IEEExplore

Software Product Transfers: Lessons Learned from a Case Study. International Conference on Global Software Engineering. Šmite, D., & Wohlin, C.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

76 2010 IEEExplore

Software Configuration Management in Global Software Development: A Systematic Map. Asia Pacific Software Engineering Conference. Fauzi, S., & Bannerman, P., & Staples, M.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

77 2009 IEEExplore

Managing Globally Distributed Engineering Teams: A Case Study on Virtual Industrial Engineering. Domschke, M., & Bog, A., & Uflacker, M., & Zeier, A.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

78 2010 IEEExplore

New Angles for Global Software Engineering Research? Keynote Summary. International Conference on Global Software Engineering.Richardson, I.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

79 2010 IEEExplore

Collaboration Software Development of Scalable DoD Computational Engineering. DoD High Performance Computing Modernization Program Users Group Conference. Atwood, C., & Adamec, S.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

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80 2010 IEEExplore

A People-centric Sensing Approach ti Transforming Cross-Cultural Practices in a Global Virtual Team Setting. WASE International Conference on Information Engineering. Qiu, R.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

81 2011 IEEExplore

Collaborative teaching of Globally Distributed Software Development: Community Building Workshop. Faulk, S., & Young, M., & Weiss, D., & Yu, L.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

82 2009 IEEExplore

Preparing Computer Engineers for a Global Economy: A Study on Effective Collaboration Practices in Global Student Teams. 39th ASEE/IEEE Frontiers in Education Conference. Doboli, A., & Doboli, S., & Currie, E.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

83 2010 IEEExplore

Global Software Engineering: Challenges in Customer value Creation. International Conference on Global Software Engineering. Bavani, R.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

84 2011 IEEExplore

Reverse Offshore Outsourcing experinces in Global Software Engineering projects. Sixth IEEE International Conference on Global Software Engineering. Wilson, B., & Ceuppens, K.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

85 2011 IEEExplore

Exploring the role of Social Software in Global Software development Projects. Sixth IEEE International Conference on Global Software Engineering Workshops. Giuffrida, R., & Dittrich, Y.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

86 2009 IEEExplore

End-to-End Features as Meta-Entities for Enabling Coordination in Geographically distributed Software development. ICSE’09 Workshop. Cataldo, M., & Herbsleb, J.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

87 2010 IEEExplore

New Apportunities presented by novel Work Breakdown techniques for Distributed Software Development. International Conference on Global Software Engineering. Mohan, S., & Fernandez, J.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

88 2010 IEEExplore

Effort Estimation in Global Software Development Projects. International Conference on Global Software Engineering. Peixoto, C., & Audy, J., & Prikladnicki, R.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

89 2009 IEEExplore

Changing Psychological Contracts and their Effect on Control Modes in IT Offshore Outsourcing Projects - A Case from the Financial Services Industry. Proceedings of the 42nd Hawaii International Conference on System Sciences. Prifling, M., & Gregory, R., & Beck, R.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

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178

 

90 2009 IEEExplore

Towards Process-based Collaboration in Global software Engineering. 35th Euromicro Conference on Software Engineering and Advanced Applications. Klein, K., & Rausch, A., & Fischer, E.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

91 2010 IEEExplore The Challenges of Teaching Students How to Work in Global Software Teams. Swigger, K., & Brazile, R., & Serce, F.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

92 2010 IEEExplore Collaboration Tools for Global Software Engineering. Software Technology. Ebert, C.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

93 2011 IEEExplore

Decision Support for Offshore Insourcing Software Development. Sixth IEEE International Conference on Global Software Engineering Workshops. Jabangwe, R., & Šmite, D.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

94 2010 IEEExplore Patterns in Effective Distributed Software Development. Voice of Evidence. Shull, F.

c) Estudos que não apresentam como foco principal ou não citam Modelos, Processos, Técnicas, Metodologias e Ferramentas de apoio ao Gerenciamento de Projetos no Desenvolvimento Distribuído de Software;

95 2012 El Compendex

Commissiong Planning through an Operational Precedence Net using the Primavera software. International Conference on Offshore and Marine Technology: Science and Innovation. King, D.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

96 2011 El Compendex

Understanding Uncertainty: Assessment and Management of Geotechnical Risk in Tunnel Construction. GeoRisk. Pennington, T., & Richards, D.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

97 2009 El Compendex

Specifics of Entry-Level IT Project Managers in Eastern Europe. Ridchenko, O.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

98 2012 El Compendex

Systems Engineering Implementation in the Preliminary Design Phase of the Giant Magellan Telescope. Maiten, J., & Johns, M., & Trancho, G., & Sawyer, D., & Mady, P.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

99 2009 El Compendex

Supporting Small Teams in Cooperative Software Development with a Multi-Agent Architecture. Simpósio Brasileiro de Sistemas Colaborativos. Freddo, A., & Tacla, C., & Sato, G., & Paraiso, E., & Campagnolo, B., & Ramos, M.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

100 2009 El Compendex

Boundary Spanning in Offshored ISD Projetcs: A Project Social Capital Perspective. SIGMIS-CPR. Krishnan, P., & Ranganathan, C.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

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101 2011 El Compendex

Preparing Civil Engineers for International Collaboration in Construction Management. OURNAL OF PROFESSIONAL ISSUES IN ENGINEERING EDUCATION & PRACTICE. Soibelman, L., & Sacks, R., & Akinci, B., & Dikmen, I., & Birgonul, M., & Eybpoosh, M.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

102 2009 El Compendex

Reducing NPR 7120.5D to Practice: Preparing for a Life-cycle Review. Taylor, R.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

103 2011 El Compendex

Do you dare to ask your HR Manager to practice Kanban? Agile Conference. Wijewardena, T.

c) Estudos que não apresentam como foco principal ou não citam Modelos, Processos, Técnicas, Metodologias e Ferramentas de apoio ao Gerenciamento de Projetos no Desenvolvimento Distribuído de Software;

104 2012 El Compendex

Offshore wind farm cabling: incidents and required learning. Institution of Civil Engineers. Boehme, T., & Robson, D.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

105 2011 El Compendex

Teaching a Global Project Course: Experiences and Lessons Learned. CTGDSD. Gloor, P., & Paasivaara, M., & Lassenius, C.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

106 2011 El Compendex

Avoiding Scylla and Charybdis in Distributed Software Development Course. CTGDSD. Bosnić, I., & Čavrak, I., & Orlić, M., & Žagar, M., & Crnković, I.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

107 2010 El Compendex

Renewing the Software Project Management Life Cycle. Favaro, J.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

108 2012 El Compendex

Suppoting Virtual Meetings in Distributes Scrum Teams. IEEE LATIN AMERICA TRANSACTIONS. Rodríguez, G., & Soria, A., & Campo, M.

i) Estudos publicados em língua diferente do Inglês.

109 2011 El Compendex

Configuring Global Software Teams: A Multi-Company Analysis of Project Productivity, Quality, and Profits. ICSE. Ramasubbu, N., & Cataldo, M., & Balan, R., & Herbsleb, J.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

110 2011 El Compendex

Culturally Influenced Risk Exposure: A New Approach to Tackle Risks in Offshore Outsourcing. IEEE. Ramingwong, S., & Ramingwong, L.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

111 2006 ICGSE

Road Blocks and Enablers for Global Software Engineering Projects. IEEE International Conference on Global Software Engineering. Ebert, C.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

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112 2006 ICGSE

Cultural Differences in Temporal Perceptions and its Application to Running Efficient Global Software Teams. IEEE International Conference on Global Software Engineering. Egan, R., & Tremaine, M., & Fjermestad, J., & Milewski, A., & O’Sullivan, P.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

113 2006 ICGSE

Delegation in Virtual Team: the moderating Effects of Team Maturity and Team Distance. IEEE International Conference on Global Software Engineering. Zhang, S., & Tremaine, M., & Fjermestad, J., & Milewski, A., & O’Sullivan, P.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

114 2006 ICGSE

Methods and Tools for Collaboration in GSE Environments. IEEE International Conference on Global Software Engineering. Paulish, D.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

115 2006 ICGSE

Exploring the Relationship between Dependencies and Coordination to Support Global Software Development Projects. IEEE International Conference on Global Software Engineering. Fonseca, S., & Souza, C., & Redmiles, D.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

116 2006 ICGSE

Global Software Development Offshore Insourcing Organizations Characteristics: Lessons Learned from a Case Study. IEEE International Conference on Global Software Engineering. Pilatti, L., & Audy, J.

c) Estudos que não apresentam como foco principal ou não citam Modelos, Processos, Técnicas, Metodologias e Ferramentas de apoio ao Gerenciamento de Projetos no Desenvolvimento Distribuído de Software;

117 2006 ICGSE

MuNDDoS: A Research Group on Global Software Development. IEEE International Conference on Global Software Engineering. Prikladnicki, R., & Marczak, S., & Audy, J.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

118 2006 ICGSE

Improving Productivity of Local Software Development Teams in a Global Software Development Environment. IEEE International Conference on Global Software Engineering. Ribeiro, M., & Czekster, R., & Webber, T.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

119 2006 ICGSE

IMART: An Interoperability Model for Artifacts of Distributed Software Development Environments. IEEE International Conference on Global Software Engineering. Wiese, I., & Huzita, E.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

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120 2006 ICGSE

IBM Software Development Leveraging Geographically Distributed Teams - The Interactive Solution Marketplace 2.0 (ISM) Case Study. IEEE International Conference on Global Software Engineering. Vitale, V.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

121 2007 ICGSE

Collaboration in Global Software Projects at Siemens: An Experience Report. International Conference on Global Software Engineering. Bass, M., & Herbsleb, J., & Lescher, C.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

122 2007 ICGSE

An Adaptive Tool Integration Framework to Enable Coordination in Distributed Software Development. International Conference on Global Software Engineering. Sinha, V., & Sengupta, B., & Ghosal, S.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

123 2007 ICGSE

A unified requirements model; integrating features, use cases, requirements, requirements analysis and hazard analysis.International Conference on Global Software Engineering. Berenbach, B., & Wolf, T.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

124 2007 ICGSE

What Did You Say? Intercultural Expectations, Misunderstandings, and Communications. International Conference on Global Software Engineering. Zarndt, F.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

125 2008 ICGSE

A Comparative Empirical Study of Communication in Distributed and Collocated Development Teams. IEEE International Conference on Global Software Engineering. Al-Ani, B., & Edwards, H.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

126 2008 ICGSE

Improving contextual skills in Global Software Engineering: A corporate training experience. IEEE International Conference on Global Software Engineering. Prikladnicki, R., & Pilatti, L.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

127 2008 ICGSE

A Readiness Model for Software Development Outsourcing Vendors. IEEE International Conference on Global Software Engineering. Khan, S., & Niazi, M., & Ahmad, R.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

128 2009 ICGSE

Global sourcing of software development - a review of tools and services. Fourth IEEE International Conference on Global Software Engineering. Martignoni, R.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

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129 2009 ICGSE

Knowledge Management in the Global Software Engineering Environment. Fourth IEEE International Conference on Global Software Engineering. Richardson, I., & Casey, V., & O’Riordan, M., & Meehan, B., & Mistrík, I.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

130 2010 ICGSE

Simulating Global Software Development in a Course Environment. International Conference on Global Software Engineering. Keenan, E., & Steele, A., & Jia, X.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

131 2012 ICGSE

A tool Framework for Deriving the Application Architecture for Global Software Development Projects. IEEE Seventh International Conference on Global Software Engineering. Yildiz, B., & Tekinerdogan, B., & Cetin, S.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

132 2012 ICGSE

Problems? We All Know We Have Them. Do We Have Solutions Too? IEEE Seventh International Conference on Global Software Engineering. Gomes, V., & Marczak, S.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

133 2012 ICGSE

Freelancers: A Global Software Engineering Approach for Small Projects. IEEE Seventh International Conference on Global Software Engineering. Bhadauria, A.

e) Estudos que não respondam nenhuma das questões de pesquisa;

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Apêndice C – Protocolo do mapeamento

PROTOCOLO

Mapeamento sistemático de gerenciamento de Projetos no Desenvolvimento Distribuído de Software

Juliana Braz da Costa

Agosto de 2013

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Histórico de Revisões

Data Versão Descrição Autor 21/09/2013 V1.1 Atualização dos critérios de exclusão Juliana Braz da

Costa 28/09/2013 V1.2 Revisão geral Juliana Braz Da

Costa

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Equipe

Nome Afiliação Papel Adauto Frigueiro Cin - Universidade Federal de

Pernambuco Revisor

Alex Nery Cin - Universidade Federal de Pernambuco

Revisor

Emanoel Barreiros Cin - Universidade Federal de Pernambuco

Revisor

Eudis Oliveira Teixeira

Cin – Universidade Federal de Pernambuco

Revisor

Juliana Braz da Costa

Cin – Universidade Federal de Pernambuco

Autora

Netuh Pires Cin - Universidade Federal de Pernambuco

Revisor

Sérgio Castelo Branco Soares

Cin - Universidade Federal de Pernambuco

Revisor interno (orientador)

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C1. Introdução

Revisões sistemáticas provêem meios para executar revisões na literatura

abrangentes e não tendenciosas, fazendo com que seus resultados tenham valor

científico conforme mencionado por Travassos (2007). As revisões sistemáticas têm

por objetivo apresentar uma justa avaliação de um tópico de investigação, usando

uma confiável, rigorosa e auditável metodologia (KITCHENHAM, 2007).

Travassos (2007) apresenta algumas das razões para se realizar uma revisão

sistemática: Sumarizar evidências existentes sobre um fenômeno; Identificar lacunas

na pesquisa atual; Fornecer um arcabouço para posicionar novas pesquisas; e,

Apoiar a geração de novas hipóteses.

Uma revisão sistemática começa com a definição do protocolo que especifica

as questões de investigação e os métodos que serão usados para conduzir a

revisão. Segundo Kitchenham (2007), além das razões e objetivos da pesquisa,

devem fazer parte do protocolo:

§ As questões de investigação que a pesquisa pretende responder;

§ As estratégias usadas para as pesquisas dos estudos primários,

incluindo os termos usados, bibliotecas digitais, jornais e conferências;

§ Critérios de exclusão dos estudos primários;

§ Procedimentos de avaliação da qualidade dos estudos selecionados;

§ Estratégia de extração dos dados e síntese dos dados extraídos; e,

§ Estratégia de documentação e apresentação.

Assim, este documento apresenta a revisão de um protocolo realizado por

Costa (2009) no período de 1998 à 2009, de uma revisão sistemática, parte de uma

pesquisa de mestrado cujo objetivo principal foi investigar o que muda nas práticas

de gerenciamento de projetos de software quando o desenvolvimento do software é

distribuído. Esta nova revisão será nos período de 2009 à 2012 nas bases de dados

do protocolo sucessor, e em duas novas fontes no período de 1998 à 2012.

Este estudo busca reunir os novos procedimentos e ferramentas adequados

para a realização do gerenciamento em um cenário de desenvolvimento distribuído,

comparando com os resultados de Costa (2009), e reformulando as evidências, no

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qual fatores como, distância física e temporal são presentes, tornando a atribuição,

coordenação, sincronização e acompanhamento de atividades uma tarefa ainda

mais complexa.

C2. Questões da Pesquisa

Com o objetivo de investigar “o que muda no gerenciamento de projetos de

software quando o desenvolvimento é distribuído?” e “como apoiar a gerência nesse

cenário de desenvolvimento?” a pesquisa parte para quatro questões de

investigação mais específicas que possam responder essas perguntas, na busca por

uma abordagem que apóie com práticas e ferramentas eficazes o gerenciamento de

projetos distribuídos.

§ (Q1) Quais os principais desafios no gerenciamento de projetos de

desenvolvimento distribuído de software?

§ (Q2) Quais as melhores práticas a serem adotadas no gerenciamento

de projetos de desenvolvimento distribuído de software?

§ (Q3) Que ferramentas existem para apoiar as atividades de

gerenciamento de projetos no desenvolvimento distribuído de

software?

§ (Q4) Que modelos existem para apoiar as atividades de gerenciamento

de projetos no desenvolvimento distribuído de software?

Kitchenham (2007) recomenda considerar as questões de pesquisa a partir da

seguinte estrutura PICOC (Population, Intervention, Context, Outcomes, e

Comparison) que traduzida para o português seria: População, Intervenção,

Contexto, Resultados e Comparação. Para cada pergunta de pesquisa, os

elementos PIO (Population, Interventaion, e Outcome) são apresentados a seguir:

Q1:

§ População (P): Projetos de desenvolvimento distribuído de software.

§ Intervenção (I): Gerenciamento de projetos.

§ Resultado (O): Desafios no gerenciamento de projetos.

Q2:

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§ População (P): Projetos de desenvolvimento distribuído de software.

§ Intervenção (I): Práticas de gerenciamento de projetos.

§ Resultado (O): Melhor gerenciamento de projetos.

Q3:

§ População (P): Projetos de desenvolvimento distribuído de software.

§ Intervenção (I): Ferramentas.

§ Resultado (O): Apoiar o gerenciamento de projetos.

Q4:

§ População (P): Projetos de desenvolvimento distribuído de software.

§ Intervenção (I): Modelos.

§ Resultado (O): Apoiar o gerenciamento de projetos.

A Comparação e o Contexto da estrutura PICOC não foram utilizados, uma vez

que os objetivos do trabalho não incluem nenhum contexto específico e não buscam

a comparação entre os tópicos investigados.

C3. Estratégia de Busca

Segundo Kitchenham (2007), uma estratégia deve ser usada para a pesquisa

dos estudos primários, com a definição das palavras chaves, bibliotecas digitais,

jornais e conferências. A estratégia usada nessa pesquisa é apresentada nas

próximas seção.

C3.1. Termos Chaves da Pesquisa

A partir das estruturas das questões de investigação (População, Intervenção e

Resultados) definidas anteriormente, os principais termos são identificados. Após a

identificação, é realizada a tradução desses termos para o inglês por ser a língua

utilizada nas bases de dados eletrônicas pesquisadas e nas principais conferências

e jornais dos tópicos de investigação. Além disso, sinônimos são identificados com a

orientação de um especialista no tema de investigação para cada um dos principais

termos.

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189

 

Os termos e sinônimos identificados são apresentados abaixo:

• Gerenciamento de Projetos: Project Management;

• Desenvolvimento Distribuído de Software: Distributed software

development, Global software development, Collaborative software

development, Global software engineering, Globally distributed work,

Collaborative software engineering, Distributed development,

Distributed teams, Global software teams, Globally distributed

development, Geographically distributed software development,

Offshore software development, Offshoring, Offshore, Offshore

outsourcing, Dispersed teams, Dispersed Software Development,

Virtual Software Development, Dispersed Development, Dispersed

Software Engineering, Virtual Software Engineering, Virtual

Development, Virtual Teams, Geographically Dispersed Development

Teams;

• Desafios: Challenge, Difficult, Critical Factor, Problem;

• Melhores Práticas ou Lições Aprendidas: Practice, Best practice,

Good Practice, Lesson, Learned, Success Factor;

• Ferramentas: Tool, Software, Program, System;

• Modelos: Model, Framework, Method, Technique, Methodolog.

C3.2. Strings de Busca

Segundo Kitchenham (2007), as strings são construídas a partir das estruturas

das questões e as vezes adaptações são necessárias de acordo com as

necessidades especificas de cada base de dados. Assim, as strings de busca foram

geradas a partir da combinação dos termos chave e sinônimos usando OR (ou) e

AND (e), e possíveis peculiaridades das bibliotecas digitais e adaptações mediante a

isso, serão registradas. As strings utilizadas para as questões são listadas a seguir

(Quadro 1):

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190

 

Strings da pesquisa Para Q1

(“Project Management”) AND (“Distributed software development” OR “Global software development” OR “Collaborative software development” OR “Global software engineering” OR “Globally distributed work” OR “Collaborative software engineering” OR “Distributed development” OR “Distributed teams” OR “Global software teams” OR “Globally distributed development” OR “Geographically distributed software development” OR “Offshore software development” OR Offshoring OR Offshore OR “Offshore outsourcing” OR “Dispersed teams” OR “Dispersed Software Development” OR “Virtual Software Development” OR “Dispersed Development” OR “Dispersed Software Engineering” OR “Virtual Software Engineering” OR “Virtual Development” OR “Virtual Teams” OR “Geographically Dispersed Development Teams” ) AND ( “Challenge” OR “Difficult” OR “Critical Factor” OR “Problem” )

Para Q2

(“Project Management”) AND (“Distributed software development” OR “Global software development” OR “Collaborative software development” OR “Global software engineering” OR “Globally distributed work” OR “Collaborative software engineering” OR “Distributed development” OR “Distributed teams” OR “Global software teams” OR “Globally distributed development” OR “Geographically distributed software development” OR “Offshore software development” OR Offshoring OR Offshore OR “Offshore outsourcing” OR “Dispersed teams” OR “Dispersed Software Development” OR “Virtual Software Development” OR “Dispersed Development” OR “Dispersed Software Engineering” OR “Virtual Software Engineering” OR “Virtual Development” OR “Virtual Teams” OR “Geographically Dispersed Development Teams”) AND (“Practice” OR “Best practice” OR “Good Practice” OR “Lesson” OR “Learned” OR “Success Factor” )

Para Q3

(“Project Management”) AND (“Distributed software development” OR “Global software development” OR “Collaborative software development” OR “Global software engineering” OR “Globally distributed work” OR “Collaborative software engineering” OR “Distributed development” OR “Distributed teams” OR “Global software teams” OR “Globally distributed development” OR “Geographically distributed software development” OR “Offshore software development” OR Offshoring OR Offshore OR “Offshore outsourcing” OR “Dispersed teams” OR “Dispersed Software Development” OR “Virtual Software Development” OR “Dispersed Development” OR “Dispersed Software Engineering” OR “Virtual Software Engineering” OR “Virtual Development” OR “Virtual Teams” OR “Geographically Dispersed Development Teams”) AND (“Tool” OR “Software” OR “Program” OR “System”)

Para Q4

(“Project Management”) AND (“Distributed software development” OR “Global software development” OR “Collaborative software development” OR “Global software engineering” OR “Globally distributed work” OR “Collaborative software engineering” OR “Distributed development” OR “Distributed teams” OR “Global software teams” OR “Globally distributed development” OR “Geographically distributed software development” OR “Offshore software development” OR Offshoring OR Offshore OR “Offshore outsourcing” OR “Dispersed teams” OR “Dispersed Software Development” OR “Virtual Software Development” OR “Dispersed Development” OR “Dispersed Software Engineering” OR “Virtual Software Engineering” OR “Virtual Development” OR “Virtual Teams” OR “Geographically Dispersed Development Teams”) AND (“Model” OR “Process” OR “Framework” OR “Method” OR “Technique” OR “Methodology”)

Quadro 1. Strings para as quatro questões de pesquisa

C3.3. Fontes de Busca

Segundo Kitchenham (2007), as pesquisas iniciais dos estudos primários

podem ser realizadas em bibliotecas digitais, mas isso não é suficiente para uma

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revisão sistemática, outras fontes também podem ser pesquisadas. Pesquisadores

da área também podem ser consultados para a indicação de fontes de material mais

adequado.

Os critérios para seleção das fontes são: Disponibilidade de consultar os

artigos na web; Presença de mecanismos de busca usando palavras-chave; e,

Importância e relevância das fontes. Assim, com as strings de busca definidas, as

fontes de pesquisa utilizadas para a busca dos estudos primários são listadas,

conforme abaixo:

• IEEEXplore Digital Library (httt://ieeexplore.ieee.org/)

• ACM Digital Library (http://portal.acm.org)

• Elsevier ScienceDirect (http://www.sciencedirect.com)

• EI Compendex (http://www.engineeringvillage2.org)

• Elsevier Scopus (http://www.scopus.com/home.url)

• Springer Link (http://link.springer.com)

• 7 edições do ICGSE - International Conference on Global Software

Engineering

No protocolo de Costa (2009) as buscas automática foram realizadas nas 4

primeiras fontes definidas (IEEEXplore Digital Library, ACM Digital Library, Elsevier

ScienseDirect e EI Compedex) no período de 1998 à 2009, e na 4a edição da

conferência Internacional de Engenharia de Software Global – ICGSE. Já neste novo

protocolo, duas novas bases serão acrescentadas, Elsevier Scopus e SpringerLink,

onde as buscas vai ser realizada no período de 1998 à 2012, e posteriormente em

todas 7 (sete) edições da conferência Internacional de Engenharia de Software

Global - ICGSE (International Conference on Global Software Engineering),

considerada por especialistas a maior conferência internacional na área. Deste

modo, os estudos disponíveis nesta conferência vai ser comparados com os já

existentes da busca automática. Se o estudo foi armazenado anteriormente, o último

será descartado.

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192

 

Uma vez que potencias estudos primários tenham sido obtidos, eles precisam

ser analisados para que a sua relevância seja confirmada e trabalhos com pouca

relevância sejam descartados. Tendo em vista isto, na próxima seção, critérios de

exclusão são definidos para ajudar na análise desses trabalhos.

C4. Seleção dos Estudos

Os estudos que podem fazer parte dessa pesquisa são:

• Artigos em Jornais, Revistas, Conferências e Congressos;

• Relatórios Técnicos;

• Dissertações e Teses;

Não é descartada a possibilidade de livros serem utilizados na pesquisa,

porém, será avaliada primeiramente a disponibilidade do material. Além disso, outros

estudos não previstos que sejam encontrados e possam contribuir para a pesquisa,

podem ser adicionados. Caso isso aconteça, ou qualquer outra mudança no

processo de busca, será relatada na seção 6 (Documentação do Processo de

Busca).

Uma vez que estudos potencialmente candidatos a se tornarem estudos

primários tenham sido obtidos, eles precisam ser analisados para que a sua

relevância seja confirmada e trabalhos com pouca relevância sejam descartados.

Segundo Travassos (2007) critérios de exclusão devem ser baseados nas questões

de pesquisa. Logo, alguns critérios de exclusão são definidos nas próximas seções,

baseados nos trabalhos de Kitchenham (2007) e Travassos (2007).

C4.1. Critérios de Exclusão

A partir da análise do título, resumo e conclusão, serão excluídos os estudos

que se enquadrem em alguns dos casos abaixo:

a) Estudos que não tem como foco principal ou não citam Dificuldades,

Fatores Críticos, Desafios e Problemas em projetos de

Desenvolvimento Distribuído de Software relacionados ao

gerenciamento;

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b) Estudos que não apresentam como foco principal ou não citam as Boas

Práticas, Lições Aprendidas e Fatores de Sucesso em projetos de

Desenvolvimento Distribuído de Software relacionados ao

gerenciamento;

c) Estudos que não apresentam como foco principal ou não citam

Modelos, Processos, Técnicas, Metodologias e Ferramentas de apoio

ao Gerenciamento de Projetos no Desenvolvimento Distribuído de

Software;

d) Estudos claramente irrelevantes para a pesquisa, de acordo com as

questões de investigação levantadas;

e) Estudos Repetidos: se determinado estudo estiver disponível em

diferentes fontes de busca, somente a primeira pesquisa será

considerada;

f) Estudos Duplicados: caso dois trabalhos apresentem estudos

semelhantes, apenas o mais recente e/ou o mais completo será

incluído, a menos que tenham informação complementar;

g) Estudos que apresentem texto, conteúdo e resultados incompletos, ou

seja, trabalhos com resultados não concluídos não serão aceitos;

h) Estudos publicados em língua diferente do Inglês;

i) Estudos que estão entre os estudos primários de Costa (2009).

C5. Processo de Seleção dos Estudos Primários

Após a definição das questões de pesquisa, da estratégia usada para a busca

dos estudos primários e dos critérios de exclusão, o processo de seleção dos

estudos primários é descrito abaixo:

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Formulário A

O formulário A deverá ser utilizado para armazenar dados relativos aos

trabalhos incluídos no estudo.

Trabalhos Incluídos

ID Fonte Título Autor Local de Publicação Tipo Ano

Formulário B

ETAPA 1 – Incialmente realiza - se as buscas para identificar os potenciais estudos primários e a partir da leitura dos títulos dos trabalhos que a pesquisa retorna e palavras-chave, excluem trabalhos que claramente são irrelevantes para as questões investigadas.

ETAPA 3 - A partir da lista unificada com os potenciais candidatos a estudos primários, todos os trabalhos são avaliados por dois ou mais pesquisadores, mediante a leitura do resumo e conclusão, considerando-se os critérios de exclusão, para então chegar a uma lista final de estudos primário.

ETAPA 2 – Listar os potenciais estudos primários;

ETAPA 4 - Os estudos incluídos são documentados através de formulários, assim como todos os trabalhos excluídos e o critério que definiu sua exclusão. Posteriormente, cada estudo primário e lido e através de formulários a extração dos dados e avaliação da qualidade dos trabalhos é realizada.

Etapas do Processo de Seleção dos Estudos Primários

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O formulário B deverá ser utilizado para armazenar dados relativos aos

trabalhos não incluídos no estudo.

Trabalhos Excluídos

ID Fonte Título Local de Publicação Tipo Autor Ano Critério usado para

Exclusão

Formulário C

O formulário C deverá ser utilizado para extração do dados relativos aos

trabalhos incluídos no estudo.

FORMULÁRIO DE COLETA DE DADOS

ID: Pesquisador: Data da Avaliação:

Título do Trabalho: Autores: Fonte de Pesquisa: Tipo: Local de Publicação: Ano: Tipo de Estudo: Modelo de Negócio: Foco: [x] INCLUIDO - Critérios Utilizados:

QUESTÕES DE PESQUISA

Q1: Quais os principais desafios no gerenciamento de projetos de desenvolvimento distribuído de software? Q2: Quais as melhores práticas a serem adotadas no gerenciamento de projetos de desenvolvimento distribuído de software? Q3: Que ferramentas existem para apoiar as atividades de gerenciamento de projetos no desenvolvimento distribuído de software? Q4: Que modelos existem para apoiar as atividades de gerenciamento de projetos no desenvolvimento distribuído de software?

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE

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Item Critérios de Qualidade Valores Introdução/Planejamento 1 Os objetivos ou questões do estudo são claramente definidos

(incluindo justificativas para a realização do estudo)?

2 O tipo de estudo está definido claramente? Desenvolvimento

3 Existe uma clara descrição do contexto no qual a pesquisa foi realizada?

4 O trabalho é bem/adequadamente referenciado (apresenta trabalhos relacionados/semelhantes e baseia-se em modelos e teorias da literatura)?

Conclusão 5 O estudo relata de forma clara e não ambígua os resultados? 6 Os objetivos ou questões do estudo são alcançados?

Critério Específico para estudos Experimentais (Empirical Studies)

7 Existe um método ou um conjunto de métodos descrito para a realização do estudo?

Critério Específico para estudos Teóricos (Theoretical Study)

7 Existe um processo não tendencioso na escolha dos estudos?

Critério Específico para Revisões Sistemáticas (Systematic Reviews)

7 Existe um protocolo rigoroso, descrito e seguido? Critério Específico para Relato de Experiência Industrial

(Industrial Experience Report)

7 Existe uma descrição sobre a(s) organização(ões), equipe(s), projeto(s) e distribuição envolvida?

Critérios para as Questões de Investigação (Q1, Q2 e Q3 e Q4)

8 O estudo lista primária ou secundariamente dificuldades, desafios ou problemas em projetos de DDS relacionados ao gerenciamento?

9 O estudo lista primária ou secundariamente boas práticas, lições aprendidas ou fatores de sucesso em projetos de DDS relacionados ao gerenciamento?

10 O estudo apresenta Modelos, Processos, Métodos, Técnicas, Metodologias ou Ferramentas de apoio ao gerenciamento de projetos no DDS?

TOTAL Observações/Comentários:

C6. Documentação do Processo de Busca

O processo de execução de revisão sistemática deve ser transparente e

replicável. Assim, toda a revisão, bem como a busca devem ser documentadas

conforme forem executadas e mudanças devem ser anotadas e justificadas. Tendo

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como base as diretrizes de Kitchenham (2007), essa seção aborda as limitações e

adaptações que ocorram no processo de busca definido para essa revisão.

Os trabalhos são então analisados pelos pesquisadores, através de título,

resumo e palavra-chave, que chegam assim a duas listas de candidatos a estudos

primários.

As listas são então comparadas e os pesquisadores chegam a uma única lista.

A partir dessa lista, os trabalhos são divididos para análise entre os pesquisadores, e

revisados posteriormente. Nessa análise, através de resumo e conclusão, os

trabalhos podem ser excluídos ou incluídos como estudos primários da pesquisa.

Qualquer discordância, o trabalho deve ser incluído.

C7. Avaliação da Qualidade dos Estudos

Em adição aos critérios gerais de exclusão, é considerado importante avaliar a

qualidade dos estudos primários (KITCHENHAM, 2004). Apesar de não existir uma

definição universal do que seja qualidade de estudo, a maioria dos checklists

incluem questões que objetivam avaliar a extensão em que o viés é minimizado e a

validação interna e externa são maximizadas (KHAN et al., 2001; KITCHENHAM,

2007).

C7.1. Tipos de Estudo

Os tipos de estudos são classificados conforme Easterbrook (2007):

• Experimentais ou Empirical Studies;

• Teóricos (estudos conceituais baseados em um entendimento de uma

área, referenciando outros trabalhos relacionados);

• Revisões Sistemáticas (estudos secundários, onde os trabalhos são re-

examinados).

• Relato de Experiência Industrial (Industrial Experience Report – relatos

de experiências práticas na indústria)

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Os métodos para estudos experimentais (conjunto de princípios de organização

em torno do qual os dados empíricos são coletados e analisados) são classificados

por Easterbrook (2007) como: Experimentos controlados, Estudos de caso, Estudo

de Campo Etnografia e Pesquisa-Ação.

Um experimento controlado é uma investigação de uma hipótese testável, uma

pré-condição para a realização de um experimento é uma hipótese clara. A hipótese

(teoria a partir da qual o experimento é desenhado) guia todas as etapas do projeto

experimental, incluindo a de decidir quais as variáveis a incluir no estudo e como

medi-las (EASTERBROOK, 2007).

Os estudos de caso oferecem uma compreensão profunda de como e porque

certos fenômenos ocorrem. Estudos de caso exploratórios são usados como

investigações iniciais de alguns fenômenos para derivar novas hipóteses e construir

teorias. Já os Estudos de caso de confirmação são usados para testar as teorias

existentes (EASTERBROOK, 2007).

Um Estudo de Campo é usado para identificar as características de uma ampla

população de indivíduos. É mais estreitamente associado com o uso de

questionários para coleta de dados. No entanto, um Estudo de Campo também pode

ser realizado por meio de entrevistas estruturadas, técnicas ou registro de dados

(EASTERBROOK, 2007).

Para a Engenharia de Software, a etnografia pode ajudar a compreender como

as comunidades técnicas constroem uma cultura de práticas e estratégias de

comunicação que lhes permitem executar os trabalhos técnicos de forma

colaborativa (EASTERBROOK, 2007).

Em uma Pesquisa-Ação, os investigadores tentam resolver um problema do

mundo real e simultaneamente estudar a experiência de resolver o problema

(DAVISON et al, 2004).

C7.2. Critérios de Avaliação

Para a realização da avaliação dos estudos primários, algumas questões são

definidas, essas questões estão disponíveis nessa seção e fazem parte do

formulário C da Seção 5. Dentre os critérios de avaliação, existem alguns que

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deverão ser aplicados a todos os tipos de estudo e outros que são específicos para

cada tipo de estudo (Experimental, Teórico, Revisões Sistemáticas e Relatos de

Experiência Industrial).

Além de perguntas relacionadas à realização e resultados de cada trabalho

avaliado, isto é, como o estudo foi conduzido e se seus objetivos foram alcançados,

3 (três) perguntas relacionadas às questões de investigação são adicionadas, no

intuito de verificar o quanto cada estudo atende aos objetivos dessa pesquisa. Como

as questões são semelhantes e complementares, um mesmo trabalho pode

apresentar resultados para as 4 (quatros) questões de pesquisa e assim obter bons

conceitos nos três critérios.

Para a avaliação da qualidade dos estudos é usada a escala Likert-5, que

permite respostas gradativas através da opinião dos pesquisadores. Para responder

as questões dos critérios de qualidade, o pesquisador pode usar os seguintes níveis

de concordância ou discordância (concordo totalmente, concordo parcialmente,

neutro, discordo parcialmente e discordo totalmente). O Quadro 2 apresenta as

questões da avaliação da qualidade dos estudos. Para a avaliação, devem ser

consideradas as seguintes observações:

• Concordo totalmente (4): deve ser concedido no caso em que o

trabalho atenda totalmente aos critérios da questão;

• Concordo parcialmente (3): deve ser concedido no caso em que o

trabalho atenda parcialmente aos critérios da questão;

• Neutro (2): deve ser concedido no caso em que o trabalho não deixe

claro se atende ou não a questão;

• Discordo parcialmente (1): deve ser concedido no caso em que o

trabalho não atenda aos critérios contidos na questão;

• Discordo totalmente (0): deve ser concedido no caso em que o

trabalho não atenda de forma alguma aos critérios de avaliação, isto é,

não existe nada no trabalho que atenda aos critérios da questão.

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Item Critérios de Qualidade Valores Introdução/Planejamento 1 Os objetivos ou questões do estudo são claramente definidos (incluindo

justificativas para a realização do estudo)?

2 O tipo de estudo está definido claramente? Desenvolvimento 3 Existe uma clara descrição do contexto no qual a pesquisa foi

realizada?

4 O trabalho é bem/adequadamente referenciado (apresenta trabalhos relacionados/semelhantes e baseia-se em modelos e teorias da literatura)?

Conclusão 5 O estudo relata de forma clara e não ambígua os resultados? 6 Os objetivos ou questões do estudo são alcançados? Critério Específico para estudos Experimentais (Empirical Studies) 7 Existe um método ou um conjunto de métodos descrito para a

realização do estudo?

Critério Específico para estudos Teóricos (Theoretical Study) 7 Existe um processo não tendencioso na escolha dos estudos?

Critério Específico para Revisões Sistemáticas (Systematic Reviews)

7 Existe um protocolo rigoroso, descrito e seguido? Critério Específico para Relato de Experiência Industrial (Industrial

Experience Report)

7 Existe uma descrição sobre a(s) organização(ões), equipe(s), projeto(s) e distribuição envolvida?

Critérios para as Questões de Investigação (Q1, Q2, Q3 e Q4) 8 O estudo lista primária ou secundariamente dificuldades, desafios ou

problemas em projetos de DDS relacionados ao gerenciamento?

9 O estudo lista primária ou secundariamente boas práticas, lições aprendidas ou fatores de sucesso em projetos de DDS relacionados ao gerenciamento?

10 O estudo apresenta Modelos, Processos, Métodos, Técnicas, Metodologias ou Ferramentas de apoio ao gerenciamento de projetos no DDS?

TOTAL Quadro 2. Questões para a Avaliação da Qualidade dos Estudos

C8. Estratégia de Extração dos Dados

Para Kitchenham (2007), o objetivo desta etapa é criar formas de extração dos

dados para registrar com precisão as informações obtidas a partir dos estudos

primários. Esta deve ser projetada para coletar as informações necessárias as

questões. Um formulário eletrônico é sugerido por vários trabalhos, pois segundo

especialistas, o uso pode facilitar a análise posterior.

No formulário A, são listados os trabalhos incluídos, com apenas as

informações que identificam o trabalho e dados que serão apresentados em forma

de gráficos nos resultados da revisão. No formulário B, são listados os trabalhos

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excluídos e o motivo que levou a exclusão. Já o Formulário C é usado para extrair

as informações gerais e realização da avaliação da qualidade, algumas das

informações necessárias são listadas abaixo:

• ID (identificador), Título, Autores, Pesquisadores que fazem a

avaliação, Data de Avaliação, Fonte de pesquisa, Tipo de publicação

(Jornal ou Conferência), Local de Publicação, Data da Publicação;

• Tipo de Estudo: Experimentais (Experimentos controlados, Estudos de

caso, Survey, Etnografia), Teóricos, Revisões Sistemáticas e Relatos

de Experiência Industrial;

• Modelo de Negócio: Offshore Insourcing (Internal Offshoring), Offshore

Outsourcing (Offshoring), Onshore Insourcing (Demanda doméstica

interna), Onshore Outsourcing (Outsourcing), conforme classificação de

Audy e Prikladnicki, (2007). Para os trabalhos que o modelo de negócio

não esteja claramente definido, será utilizado o termo Distributed

(distribuído);

• Foco: Pessoas, Projeto, Organização;

• Resposta a alguma ou a mais de uma das perguntas de investigação,

Avaliação da Qualidade dos Estudos, Resumo, Análise e Observações.

C9. Síntese dos Dados Coletados

Após a coleta dos dados, as informações devem ser tabuladas de acordo com

as questões de pesquisa, as tabelas devem ser estruturadas de forma a destacar as

semelhanças e diferenças entre os resultados do estudo (KITCHENHAM, 2007;

TRAVASSOS, 2007). Os dados extraídos dos estudos são organizados em planilhas

eletrônicas, que permite a visualização de cada informação extraída em relação as

demais. A partir disso, são realizadas as análises, comparações e sínteses dos

dados.

Kitchenham (2007) afirma em seu trabalho que a síntese dos dados pode ser

quantitativa e/ou qualitativa, sendo que a primeira necessariamente seria tratada

como uma meta-análise. Para a natureza desta pesquisa, e as questões que ela

aborda, só se apresentaram trabalhos com dados qualitativos, logo uma síntese

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qualitativa é realizada. Sintetizar estudos qualitativos envolve tentar integrar estudos

que se constituem de conclusões e resultados em linguagem natural, onde

diferentes pesquisadores podem ter usado termos e conceitos com alguns (ou

muitos) significados diferentes (KITCHENHAM, 2007).

C10. Documentação e Apresentação dos Resultados

A fase final de atualização de uma revisão sistemática envolve a redação e

comparação dos resultados da análise e divulgação dos resultados aos potenciais

interessados. Alguns estudos indicam alguns tópicos necessários para a

apresentação de uma revisão sistemática: Título (de acordo com as questões de

pesquisa); Autores; Resumo do trabalho (contexto, objetivos, método, resultados e

conclusões); Background (justificativa da necessidade da revisão); Questões da

pesquisa; Método da revisão (estratégia de busca, seleção dos estudos, avaliação

da qualidade, extração e síntese dos dados); Estudos incluídos e excluídos;

Resultados; Discussão, e Conclusões (KITCHENHAM, 2007; TRAVASSOS, 2007).

A partir da síntese dos dados, um conjunto de desafios e melhores práticas no

gerenciamento de projetos de desenvolvimento distribuído de software serão

identificados e documentados, além da apresentação de modelos e ferramentas de

apoio.

C11. Progresso deste estudo

A atualização e ampliação de uma revisão sistemática pode ser por três

maneiras complementares de acordo com Da Silva (2010):

• A atualização temporal pode ser realizada para ampliar o prazo das

publicações de estudos primários, sem grandes mudanças no protocolo

de revisão original.

• Uma extensão de pesquisa pode ser realizada para ampliar o número

de fontes e as estratégias de busca (manual ou automatizado) no

mesmo período da revisão original só para aumentar a cobertura do

estudo original.

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• Atualização temporal e extensão de busca podem ser combinados.

A revisão sistemática da literatura, tem como objetivo principal investigar “o que

muda no gerenciamento de software quando o desenvolvimento é distribuído?” e

“como apoiar a gerência nesse cenário de desenvolvimento?”, com a leitura do título,

resumo e conclusão dos estudos potencialmente relevantes, e utilizando-se os

critérios de exclusão, na revisão de COSTA (2009) chegou-se a 54 estudos

primários, sobre as questões de investigação, publicados entre os períodos de 1998

a 2009, estes estudos foram pesquisados em quatro fontes de busca automática:

IEEEXplore Digital Library, ACM Digital Library, Elsevier ScienceDirect, El

Compedex e na 4a edição da conferência Internacional de Engenharia de Software

Global - ICGSE 2009.

Neste novo protocolo o objetivo é ampliar a revisão sistemática anterior para

cobrir o período de 2009 a 2012 nas 4 fontes de busca realizada pelo estudo, nessa

posterior extensão duas novas bases de dados serão pesquisadas: Elsevier Scopus

e Springer Link, entre os períodos de 1998 a 2012, e nas 7 (sete) edições do ICGSE.

Analisando a qualidade, e a cobertura de publicações de trabalhos que descreve

abordagens que apóie com práticas e ferramentas eficazes o gerenciamento de

projetos de software quando o desenvolvimento e distribuído.

A Engenharia de Software global tornou-se parte da estratégia de crescimento

das empresas, já que com isso, elas podem estar mais próximas dos mercados

locais e entender melhor as necessidades regionais. Assim alguns países não têm

recursos suficientes para a demanda de TI de produtos e serviços de software, onde

grandes empresas se aproveitam dos recursos globais cada vez mais para o

desenvolvimento de softwares. Devido a diferenças culturais de pessoas envolvidas,

novos sinônimos relacionado ao termo ao “Desenvolvimento Distribuído de Software”

tem surgido. Com a ajuda de um especialista 8 (oito) novos sinônimos foram

encontrados na literatura, e acrescentados a string de busca deste novo protocolo.

Sendo os seguintes termos: Dispersed software development, Virtual software

development, Dispersed development, Dispersed software engineering, Virtual

software engineering, Virtual development, Virtual teams, Geographically dispersed

development teams.

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Com a ampliação deste protocolo será realizado busca manual e automática

procurando trabalhos publicados em periódicos e anais de conferências, analisando

os estudos relevantes, comparando e integrando o resultados deste protocolo com o

estudo anterior, com os resultados em mão, uma nova análise vai ser colocada em

evidência, verificando, “quais os novos desafios e possíveis melhores práticas?”, e

“o que deixou de ser um desafio no desenvolvimento distribuído de software?”,

devido ao grande números de desafios encontrados no protocolo antecessor. Com a

nova síntese de dados reformular um conjunto de desafios e melhores práticas no

gerenciamento de projetos de desenvolvimento distribuído de software serão

identificados e documentados, além da apresentação de modelo e ferramentas de

apoio.

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Referências do Protocolo Audy J., Prikladnicki, R. (2007). Desenvolvimento Distribuído de Software: Desenvolvimento de software com equipes distribuídas. Rio de Janeiro, Elsevier. Davison, R. M., Martinsons, M. G., and Kock, N. (2004) Principles of Canonical Action Research. Information Systems Journal 14(1), 65-86. Easterbrook, S., Singer, J., Storey, M., Damian, D. (2007).Selecting Empirical Methods for Software Engineering Research. Guide to Advanced Empirical Software Engineering, Springer. Khan, K.S., ter Riet, G., Glanville, J., Sowden, A.J., Kleijnen, J. (Eds.), 2001. Undertaking Systematic Review of Research on Effectiveness. CRD Report Number 4 (Second Edition), NHS Centre for Reviews and Dissemination, University of York, UK. Kitchenham, B. A. (2004). Procedures for Performing Systematic Reviews. joint technical report, Software Engineering Group, Keele Univ., and Empirical Software Eng., Nat'l ICT Australia. Kitchenham, B. (2007). "Guidelines for performing Systematic Literature Reviews in Software Engineering ," V 2.3 EBSE Technical Report, EBSE-2007-01. Travassos, G., Biolchini J. (2007). Revisões Sistemáticas Aplicadas a Engenharia de Software. In: XXI SBES - Brazilian Symposium on Software Engineering, 2007, João Pessoa. SBES 2007 - XXI Simpósio Brasileiro de Engenharia de Software.