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Consórcio IPB – Iluminação Pública Brasil São Paulo, .de 2017 Projeto de parceria público-privada destinada à modernização, eficientização, expansão, operação e manutenção da infraestrutura da rede de iluminação pública do município de Macapá AP Produto 12: Plano de Investimentos e Operação

AP...do surgimento de uma falha, a partir de um conjunto de serviços de inspeção sistemática, necessidades de ajustes, de conservação e de eliminação de defeitos, visando evitar

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Consórcio IPB – Iluminação Pública Brasil

São Paulo, .de 2017

Projeto de parceria público-privada destinada à modernização, eficientização, expansão, operação e manutenção da infraestrutura da rede de iluminação pública do município de Macapá – AP Produto 12: Plano de Investimentos e Operação

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Sumário

1. Glossário ...................................................................................................................................................................... 8 2. Resumo Executivo ..................................................................................................................................................... 10 3. Introdução .................................................................................................................................................................. 11 4. Visão Geral ................................................................................................................................................................ 12 4.1. Objetivo ..................................................................................................................................................................... 12 4.2. Território de Macapá – Áreas da Concessão ........................................................................................................... 12 4.3. Rede de Iluminação Pública de Macapá .................................................................................................................. 13 4.3.1. Diagnóstico da rede .......................................................................................................................................... 13 4.4. Cronograma Geral ..................................................................................................................................................... 14 5. Plano de Operação e Manutenção ............................................................................................................................ 16 5.1. Assunção Operacional ...............................................................................................................................................17 5.2. Atendimento aos Parâmetros de Falha .....................................................................................................................17 5.3. Manutenção da Rede de Iluminação Pública .......................................................................................................... 18 5.3.1. Manutenção Preditiva ...................................................................................................................................... 19 5.3.2. Manutenção Preventiva .................................................................................................................................... 20 5.3.3. Manutenção Corretiva ...................................................................................................................................... 23 5.3.4. Manutenção Emergencial ................................................................................................................................. 23 5.3.5. Poda de árvores ................................................................................................................................................. 24 5.3.6. Prazos de atendimento ..................................................................................................................................... 24 5.3.7. Recursos humanos ............................................................................................................................................ 26 5.3.8. Veículos e equipamentos .................................................................................................................................. 30 5.3.9. Materiais de reposição ...................................................................................................................................... 32 5.4. Gestão e Operação..................................................................................................................................................... 35 5.4.1. Estrutura Administrativa da SPE .................................................................................................................... 36

5.4.1.1. Descrição das Atividades ....................................................................................................................... 36 5.4.1.2. Recursos humanos ................................................................................................................................. 38 5.4.1.3. Instalações .............................................................................................................................................. 38 5.4.1.4. Utilidades ................................................................................................................................................ 39

5.4.2. Centro de Controle e Operação – CCO ............................................................................................................ 39 5.4.2.1. Funcionalidades ..................................................................................................................................... 39 5.4.2.2. Estrutura .................................................................................................................................................. 41 5.4.2.3. Sistema Informatizado de Gestão de Iluminação Pública - SIGIP ...................................................... 42 5.4.2.4. Gestão de Manutenção (SGM) ............................................................................................................... 43 5.4.2.5. Recursos humanos ................................................................................................................................. 44 5.4.2.6. Instalações ............................................................................................................................................... 47

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5.4.2.7. Veículos ................................................................................................................................................... 48 5.4.2.8. Utilidades ................................................................................................................................................ 48

5.4.3. Estrutura de apoio ............................................................................................................................................ 49 5.4.3.1. Descrição das Atividades ....................................................................................................................... 49 5.4.3.2. Recursos humanos ................................................................................................................................. 50 5.4.3.3. Veículos .................................................................................................................................................... 51 5.4.3.4. Utilidades ................................................................................................................................................. 52

5.4.4. Estrutura de Engenharia .................................................................................................................................. 52 5.4.4.1. Descrição das Atividades ........................................................................................................................ 52 5.4.4.2. Recursos humanos .................................................................................................................................. 53 5.4.4.3. Instalações ............................................................................................................................................... 53 5.4.4.4. Veículos .................................................................................................................................................... 54 5.4.4.5. Utilidades ................................................................................................................................................. 55

5.5. Gestão de Resíduos ................................................................................................................................................... 55 6. Plano de Investimento .............................................................................................................................................. 57 6.1. Cadastro técnico da rede municipal de iluminação pública ................................................................................... 58 6.1.1. Cadastramento .......................................................................................................................................................... 58 6.1.2. Composição do Cadastro .................................................................................................................................. 58 6.1.3. Coleta de Dados ................................................................................................................................................ 59 6.1.4. Identificação ...................................................................................................................................................... 59 6.1.5. Custos para realização do Cadastro técnico base da rede municipal de iluminação pública de Macapá. ... 60 6.2. Modernização ............................................................................................................................................................ 60 6.2.1. Migração Tecnológica ....................................................................................................................................... 60 6.2.2. Remodelagem ................................................................................................................................................... 61 6.2.3. Iluminação de Destaque ................................................................................................................................... 62 6.2.4. Telegestão .......................................................................................................................................................... 63 6.3. Expansão da rede ...................................................................................................................................................... 64 6.3.1. Demanda Reprimida ........................................................................................................................................ 64 6.3.2. Crescimento Vegetativo .................................................................................................................................... 64 6.4. Valores de Investimentos ......................................................................................................................................... 65 6.4.1. Modernização .................................................................................................................................................... 66

6.4.1.1. Migração Tecnológica ............................................................................................................................ 66 5.3.1.3 Remodelagem ......................................................................................................................................... 69 6.4.1.2. Iluminação de destaque .......................................................................................................................... 73 1.1.1.4. Sistema de Telegestão ............................................................................................................................. 75

6.4.2. Expansão ........................................................................................................................................................... 76

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1.1.1.5. Demanda Reprimida ............................................................................................................................... 77 1.1.1.6. Crescimento vegetativo .......................................................................................................................... 80

6.4.3. Implantação do CCO ......................................................................................................................................... 82 6.4.4. Reinvestimentos ............................................................................................................................................... 83 7. Planos da rede de iluminação pública de Macapá .................................................................................................. 87 7.1. Plano de Transição (PT) ........................................................................................................................................... 88 7.2. Plano da Operação da Concessão (POC) ................................................................................................................. 88 7.2.1. Plano de Operação e Manutenção (POM) ....................................................................................................... 89 7.2.2. Plano de Modernização e Eficientizacão (PME) ............................................................................................. 89 7.2.3. Plano de Implementação do Sistema de Telegestão (PIST) ........................................................................... 90 7.2.4. Plano de expansão, crescimento vegetativo e demanda reprimida (PECD) ................................................. 90 7.2.5. Plano de Iluminação de Destaque (PID) ......................................................................................................... 91 7.2.6. Plano de Gestão de Estoque (PGE) .................................................................................................................. 91 7.2.7. Plano de Descarte de Materiais (PDE) ............................................................................................................ 92 7.2.8. Plano de Implantação do CCO ......................................................................................................................... 92 7.3. Custos para elaboração dos planos da rede municipal de iluminação pública ..................................................... 92

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Lista de Figuras Figura 1 – Cronograma Geral da Concessão ....................................................................................................................... 14 Figura 2 – Áreas da concessão - Macapá ............................................................................................................................ 25 Figura 4 – Evolução dos custos com materiais de reposição ............................................................................................ 34 Figura 5 – Organograma de gestão e operação................................................................................................................... 35 Figura 6 – Módulos do sistema informatizado de gestão de iluminação pública ............................................................ 42 Figura 7 – Estruturação dos valores de investimentos ...................................................................................................... 65 Figura 8 –Estruturação dos valores de modernização ...................................................................................................... 66 Figura 9 – Estruturação dos valores de expansão .............................................................................................................. 76 Figura 10 –Estruturação dos valores de reinvestimentos ................................................................................................. 84

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Lista de Tabelas Tabela 1 - Principais características de diferenciação das áreas de concessão 12 Tabela 2 – Adicional de equipes de contingência - Atendimento aos Parâmetros de Falhas 18 Tabela 3 – Resumo de custos com as equipes de manutenção de contingência 18 Tabela 4 – Prazos para atendimento de manutenção 25 Tabela 5 – Dimensão dos recursos humanos das equipes de manutenção 29 Tabela 6 – Custos com as equipes de manutenção 29 Tabela 7 – Veículos de aquisição e locação para manutenção e operação 31 Tabela 8 – Valores com veículos de aquisição e locação para as equipes de manutenção 32 Tabela 9 – Resumo quantitativo dos materiais de reposição 33 Tabela 10 – Custos anuais com materiais de reposição 34 Tabela 11 – Despesas com recursos humanos da estrutura administrativa da SPE 38 Tabela 12 – Investimentos e despesas com as instalações da estrutura administrativa da SPE 39 Tabela 13 – Despesas com utilidades da estrutura administrativa da SPE 39 Tabela 14 – Escala de folga dos postos de atendimento do Call Center 46 Tabela 15 – Custos com recursos humanos do CCO 47 Tabela 16 – Despesas e custos com as instalações do CCO 48 Tabela 17 – Custos com veículos do CCO 48 Tabela 18 – Custos com utilidades do CCO 49 Tabela 19 – Custos com recursos humanos da estrutura de apoio 50 Tabela 20 – Custos com as instalações da estrutura de apoio 51 Tabela 21 – Custos de veículos da estrutura de apoio 51 Tabela 22 – Custos com utilidades da estrutura de apoio 52 Tabela 23 – Custos com recursos humanos da estrutura de engenharia 53 Tabela 24 – Custos com as instalações da estrutura de engenharia 54 Tabela 25 – Custos de aquisição e locação de veículos para estrutura de engenharia 55 Tabela 26 – Resumo de custos com utilidades da estrutura de engenharia 55 Tabela 27 – Investimentos para implantação do Sistema de Gestão e Certificação ambiental 56 Tabela 28 – Custos do Sistema de Gestão e Certificação ambiental 56 Tabela 29 – Investimentos para o Cadastro técnico base da rede municipal de Iluminação pública de Macapá 60 Tabela 30 - Relação de quantidade de luminárias de migração tecnológica 61 Tabela 31 - Relação de quantidade de pontos de iluminação por divisão de áreas (remodelagem). 62 Tabela 32 - Iluminação de destaque. 63 Tabela 33 - Quantitativo do sistema de telegestão 64 Tabela 34 – Previsibilidade de expansão da rede de iluminação pública de Macapá 65 Tabela 35 – Resumo dos valores de investimentos 65 Tabela 36 – Resumo dos valores de modernização 66 Tabela 37 – Relação de valores de materiais de migração tecnológica 68 Tabela 38 – Relação de valores de serviços da migração tecnológica 69 Tabela 39 – Relação de valores de materiais da remodelagem 71 Tabela 40 – Relação de valores de serviços de remodelagem 73 Tabela 41 – Relação de valores de materiais de iluminação de destaque 74 Tabela 42 – Relação de valores de serviços de iluminação de destaque 75 Tabela 43 – Relação de valores de materiais do Sistema de Telegestão 75 Tabela 44 – Relação de valores de serviços para implantação do Sistema de Telegestão 76 Tabela 45 – Resumo de valores de expansão 76 Tabela 46 – Relação de valores de materiais de demanda reprimida 78 Tabela 47 – Relação de valores de serviços para atendimento à demanda reprimida 80 Tabela 48 – Relação de valores anuais de materiais para atendimento do crescimento vegetativo 81

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Tabela 49 – Relação de valores de serviços para atendimento ao crescimento vegetativo 82 Tabela 50 – Relação de valores de implantação do CCO 83 Tabela 51 – Relação de valores de materiais e serviços para os reinvestimentos 86 Tabela 52 – Reinvestimentos no CCO 87 Tabela 53 - Relação geral de reinvestimentos. 87 Tabela 54 - Requisitos de luminância e uniformidade 90 Tabela 55 - Requisitos de iluminância média mínima e uniformidade para cada classe de iluminação 90 Tabela 56 - Iluminância média e fator de uniformidade mínimo para cada classe de iluminação 90 Tabela 57 – Percentual médio de valores dos Planos em relação ao CAPEX 94 Tabela 58 – Valor estimado dos Planos de IP de Macapá 94

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1. Glossário

Cadastro técnico da rede municipal de Iluminação Pública: cadastro que visa tornar conhecidas as coordenadas geográficas de um ponto de Iluminação Pública, referenciando num cadastro que pode conter os tipos de equipamentos instalados. Call Center: central de atendimento de chamadas telefônicas ou outro meio eletrônico em que são processadas as informações e lançadas no sistema de gestão de Iluminação Pública. Centro de Controle e Operação - CCO: local destinado ao monitoramento e controle da rede municipal de Iluminação Pública. Crescimento vegetativo: Aumento natural e espontâneo dos pontos de iluminação pública, excluindo-se a Demanda Reprimida. Demanda Reprimida: É o conjunto de vias urbanas oficiais que necessitam a instalação de novo pontos de iluminação pública nas condições definidas pelo caderno de encargos. Eficiência energética: atividade que busca melhorar o uso das fontes de energia, busca a utilização racional e consciente da energia e consiste em usar de modo eficiente a energia para se obter um determinado resultado buscando fazer mais com menos energia. Iluminação Pública: “Serviço público que tem por objetivo exclusivo prover de claridade os logradouros públicos, de forma periódica, contínua ou eventual;” (ANEEL, Resolução 414, de nove de setembro de 2010) ou “serviço que tem por objetivo prover de luz, ou claridade artificial, os logradouros públicos no período noturno ou nos escurecimentos diurnos ocasionais, inclusive aqueles que necessitam de iluminação permanente no período diurno” (NBR 5101:2012 – Iluminação Pública). Manutenção corretiva: manutenção realizada com o objetivo de restaurar as condições iniciais e ideais de operação da iluminação e equipamentos, eliminando as fontes de falhas que possam existir. Manutenção emergencial: manutenção realizada com o objetivo de eliminar situações de risco às pessoas ou às instalações. Manutenção preditiva: Consiste no processo de manutenção baseado na análise de desempenho e vida útil dos equipamentos com objetivo de intervir junto aos equipamentos ao término de sua vida útil, mas antes da efetiva falha. Manutenção preventiva: Caracteriza-se como uma intervenção prevista, quando preparada e programada antes do surgimento de uma falha, a partir de um conjunto de serviços de inspeção sistemática, necessidades de ajustes, de conservação e de eliminação de defeitos, visando evitar falhas e redução do nível de iluminação além do aceitável. Este tipo de ação tem como objetivo reduzir falhas nos equipamentos da Rede de iluminação pública. Migração tecnológica: Substituição de um ponto de iluminação pública existente por tecnologia superior que represente ganhos com eficiência energética e melhora dos índices de reprodução de cor. Modernização: aplicação de novas tecnologias aplicando conceitos de eficiência energética e buscando melhorar a operação e manutenção da iluminação pública, nos termos do caderno de encargos.

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NBR 5101: Norma Brasileira - Iluminação Pública. Operação do sistema: a atividade que visa tornar operacional um conjunto de softwares dedicados a iluminação pública, gerando fluxo de processos, facilitando a gestão e operação da manutenção, a elaboração de projeto, a implantação, expansão das instalações de Iluminação Pública. Pontos de Iluminação Pública: única luminária ou projetor individual com todos os acessórios a sua fixação, alimentação e podendo conter uma ou mais lâmpadas no mesmo equipamento. Rede de distribuição de energia elétrica: rede de distribuição de sistema trifásico das empresas de energia elétrica. É utilizada normalmente para alimentação de vias e prédios públicos ou privados, geralmente fornecendo tensão de 220V entre fases, podendo ser aérea ou subterrânea. Remodelagem: ação de readequação da estrutura da iluminação, tais como braços, postes e incremento de luminárias, que visa atender aos requisitos de projeto, e portanto, aplicar as normas vigentes. Rede municipal de Iluminação Pública: conjunto de equipamentos que ilumina ruas, praças, avenidas, jardins, vias, estradas e outros logradouros de uso comum e de livre acesso ao público e são componentes desse sistema: postes especiais e ornamentais, luminárias, relés, reatores, lâmpadas e acessórios. Tecnologia HD: é a tecnologia de iluminação atual existente na rede municipal de Iluminação Pública de Macapá, da qual envolve lâmpadas de descarga de alta pressão: vapor de mercúrio, vapor de sódio e multivapores metálicos.

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2. Resumo Executivo

O presente Relatório tem por finalidade apresentar as diretrizes de (i) Investimento, detalhando a estratégia de implementação, custos, cronogramas referenciais e demais características do projeto e (ii) detalhar a operação do parque de Iluminação Pública durante todo o período da PPP. Ressalta-se que todos os valores de investimentos e custos necessários para a operação, manutenção e gestão do acervo, apresentados ao longo do Relatório, poderão sofrer alterações em virtude de atualizações técnicas, tecnológicas e de mercado que venham a ocorrer, e apresenta as principais premissas e projeções utilizadas no estudo de análise de viabilidade econômico-financeira do projeto e uma visão geral das características da rede de iluminação pública do município de Macapá. Esse estudo tem a finalidade de disponibilizar referenciais utilizados na modelagem do processo de concessão da rede de Iluminação Pública de Macapá e não possui nenhum tipo de caráter vinculante ao contrato da concessão. Desta forma, eventuais interessados em participar da licitação podem adotar premissas diferentes das descritas nesse documento, sempre se limitando às exigências estabelecidas no edital e no contrato de concessão.

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3. Introdução

O presente Plano de investimento e Operação apresenta a seguinte estrutura: Na visão geral do projeto é informado a divisão do território em 3 áreas com características distintas, baseado na densidade demográfica, meio de acesso e tempo para deslocamento. Devido as particularidades de cada área, são feitas propostas específicas para cada uma das regiões. Foram apresentados dados relevantes do município, baseado no desenvolvimento de um diagnóstico da Rede de Iluminação Pública e que nortearam o desenvolvimento das propostas, investimentos necessários e custos previstos. Foi desenvolvido um cronograma para o período de concessão de 20 anos, contendo uma fase preliminar e 3 fases de atividades com os respectivos tempos de operação. Os investimentos referem-se basicamente Modernização e Expansão e os custos deverão ser realizados pelas atividades de Manutenção, Gestão e Operação da rede de Iluminação Pública.

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4. Visão Geral

4.1.Objetivo

A concessão da rede de iluminação pública de Macapá, objeto deste Plano, ocorrerá por um período de 20 anos, abrangendo todo o território de Macapá, realizando um conjunto de ações definidas pelo Relatório de Engenharia, conforme demonstrado abaixo.

1) Modernização e eficientização em toda Rede de Iluminação Pública de Macapá, usando a tecnologia LED. 2) Implantação de sistema de telegestão para controle de luminárias dos pontos dispostos nas vias V2 e V3, que

representam 15,34% de todos os pontos; 3) Implantação de iluminação de destaque em áreas de destaque do Município; 4) Operação e manutenção ao longo de todo o período de concessão; 5) Gestão dos ativos da Rede de Iluminação Pública de Macapá, através de um cadastro técnico

georreferenciado, durante todo o prazo de concessão; 6) Implantação e operação do Centro de Controle e Operação.

Todas essas ações contribuirão para a adequação dos requisitos à Norma NBR-5101, concomitantemente com a redução do consumo de energia elétrica. Em relação à operação do sistema, os níveis de falhas serão reduzidos atendendo as expectativas dos cidadãos macapaenses.

4.2. Território de Macapá – Áreas da Concessão

Conforme descrito no item 4 do Relatório de Engenharia: Área Geográfica da Concessão, considerando que a densidade demográfica tem influência na infraestrutura de iluminação pública, bem como outros atributos, para uma melhor caracterização e classificação dos distritos que o compõe, o território do município de Macapá foi dividido em três distintas áreas de atendimento. Na tabela a seguir (Tabela 1) estão indicados quais distritos integram cada uma destas áreas e os principais aspectos que os diferem:

Principais aspectos de diferenciação

Distritos de composição das áreas Densidade demográfica Meio de acesso e tempo de

deslocamento

Área 1 Macapá, Fazendinha, Coração e Curiaú

Maior concentração de residências

Deslocamento em até 45 min por transporte via terrestre

Área 2 Carapanatuba, Maruanum,

Pedreira, São Joaquim do Pacuí e Santa Luzia do Pacuí

Baixa concentração de residências

Deslocamento maior que 45 min por transporte via terrestre

Área 3 Bailique Menor concentração de residências

Deslocamento superior a 10 horas por transporte exclusivamente por

vias fluviais.

Tabela 1 - Principais características de diferenciação das áreas de concessão É importante resguardar que por terem particularidades, a tratativa aplicada a cada uma das áreas em alguns itens deste relatório também possuem singularidades.

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4.3. Rede de Iluminação Pública de Macapá

A Rede de Iluminação Pública de Macapá está compreendida desde a derivação do ponto de alimentação de energia elétrica em tensão secundária de distribuição até cada lâmpada. Está presente em cerca dos 6.503 km² de seu território, com 33.814 pontos de iluminação pública, com uma potência instalada de mais de 4,85 MW e consumo médio anual de energia elétrica de cerca de 21,02 GWh, em valores estimados. A Rede de IP de Macapá abrange os sistemas de iluminação de todos os logradouros públicos, definidos como:

• Vias públicas em geral; • Passarelas no Distrito de Bailique e áreas de Ressaca; • Largos, praças, parques, jardins e semelhantes; • Equipamentos públicos inseridos em parques, praças e centros esportivos; • Iluminação de destaque em monumentos históricos e públicos.

Não são considerados parte da Rede de Iluminação Pública de Macapá quaisquer equipamentos ou componentes da rede de distribuição de energia elétrica, inclusive transformadores de potência e os equipamentos de iluminação pública instalados nas rodovias federais e estaduais, portanto não foram considerados como objeto deste Plano. O consumo de energia elétrica a qual a Rede de Macapá está enquadrada é a tarifa de energia elétrica de baixa tensão, subgrupo B4a, conforme resolução nº 414 da ANEEL.

4.3.1. Diagnóstico da rede

Para o desenvolvimento deste Plano foram utilizados as condições e os dados levantados na elaboração do Relatório Técnico de Diagnóstico da Rede, realizado em janeiro de 2.018, sendo que o Plano de Investimentos e Operação aqui descrito contempla todas as três áreas acima citadas (4.2). As condições de operação da Rede de Macapá apresentam algumas deficiências, pois pelas rondas realizadas foram constatados: 41,2% de inadequações na amostra da ronda diurna e 50,7% de inadequações na ronda noturna, oriundas de falhas dos equipamentos e/ou inadequação da iluminação em virtude de vida útil vencida. Há a constatação ainda de falhas nas realizações de manutenção corretiva básicas, pois foi verificada uma taxa de 21% de pontos apagados durante a noite. Em relação à infraestrutura da Rede de Iluminação Pública de Macapá foi observado que os distanciamentos entre postes estão, na sua maioria, na faixa de até 30 metros com 40,4% dos casos. Para o intervalo entre 30 e 35 metros com 23,9% dos casos, entre 35 e 40 metros com 27,1% dos casos, e acima de 40 metros 8,6%. Os distanciamentos acima de 30 metros (59,6%) associados à baixa altura das luminárias, de 6,7 metros em média e a largura das vias com 66,7% dos casos a partir de 9 metros, restringem o atendimento aos parâmetros fixados pela ABNT NBR 5101 pelos projetos luminotécnicos. De forma geral, portanto, a Iluminação Pública de Macapá está desconforme com a norma, com apenas 4,7% das vias atendendo todos os critérios da norma NBR 5101. A situação é pior em termos de iluminância nas vias de trânsito rápido, médio e leve (V2, V3, V4 e V5) e em termos de uniformidade nas vias de trânsito rápido-médio (V2). Os passeios têm padrões de iluminância e uniformidade abaixo do fixado em norma. Foi identificado que todas as regiões possuem áreas com deficiência na iluminação, que se deve principalmente pela utilização de luminárias abertas e luminárias fechadas obsoletas de baixo rendimento, ao grande espaçamento entre postes, e a baixa altura de montagem da luminária.

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20 anos

Particularmente as praças, de uma forma geral, encontram-se bem iluminadas, o mesmo já não ocorre com as ciclovias e ciclofaixas existentes, que de uma forma geral, foram avaliadas simultaneamente com as vias as quais são contíguas. Áreas de Ressaca Ressaca é um termo regional para referenciar as áreas que são ocupadas por águas em função do regime das marés, dos rios e das chuvas. A área com ocupação urbana do município de Macapá é permeada por várias áreas de ressaca, destacando-se a Lagoa dos índios, ressacas do Beirol, da Muca, Buritizal, Universidade, Ressaca do Novo Horizonte entre outras. Essas áreas são de grande importância para o equilíbrio ambiental, pois essas áreas úmidas possuem influência sobre a temperatura do município. Como cenário natural paisagístico têm-se um ambiente saudável que contribui para o bem-estar das pessoas e demais seres vivos, e valoriza as áreas urbanas situadas próximas a elas. Atualmente mais de 19% da população de Macapá1 moram em residências que ocupam essas áreas legalmente protegidas, população essa de baixa renda A lei estadual do Amapá nº 0836/04 proíbe novas ocupações e uso de áreas de ressaca urbana e periurbana, exceto para execução de obras de infraestrutura. Os habitantes dessa região se locomovem em passarelas suspensas de bicicleta ou andando. Até o presente momento, boa parte das ocupações urbanas nas áreas de ressaca é atendida com uma rede de energia elétrica precária e irregular, sem a existência de iluminação pública nas passarelas. A prefeitura de Macapá tem feito várias ações de melhoria nessas áreas, requalificando passarelas, regularizando a rede de distribuição de energia elétrica e consequentemente atendendo às passarelas com iluminação pública. O Relatório de Engenharia previu soluções para o atendimento à essa demanda, as quais estão presentes neste Plano.

4.4. Cronograma Geral

O Cronograma Geral da concessão abrange todo o período desde o momento da assinatura do contrato até o final do prazo contratual, subdivido em 4 fases que possuem ações específicas e distintas. A Figura 1 ilustra essas 4 fases e o tempo de duração de cada, e na sequência são apresentadas as principais atividades que marcam cada uma delas.

Figura 1 – Cronograma Geral da Concessão

1 Dados do artigo “Mapeamento e classificação das áreas de ressaca na região metropolitana de Macapá- AP utilizando imagens do satélite CBERS-2B”, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais.

Fase preliminar

• 4 meses

Fase 1

• 4 meses

Fase 2

• 20 meses

Fase 3

• 216 meses

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Fase preliminar A Fase preliminar da concessão é iniciada pelo ato da assinatura do contrato, e é marcada pelos cumprimentos de atos jurídicos pela concessionária e a Prefeitura que farão do contrato plenamente eficaz. É esperado que nessa Fase a concessionária se estruture, realizando minimamente:

• a contratação de pessoal; • aquisição ou firmamento de contrato locação de veículos e equipamentos; • aquisição ou firmamento de contrato de locação de imóveis que irão comportar as instalações da SPE; • inicie a elaboração dos planos da rede de iluminação pública de Macapá, conforme descrição apresentada

neste plano; • inicie a elaboração do cadastro técnico base da rede de iluminação pública; e • Estruture e comissione o Centro de Controle e Operação provisório.

Fase 1 Esta fase é prevista com início a partir da data de eficácia do contrato, que deverá ocorrer após 120 dias da assinatura dele, e será marcada pela assunção integral dos serviços de operação da rede de iluminação pública pela SPE, juntamente com as entregas dos planos da rede de iluminação pública de Macapá. Nesta fase é esperado que a SPE:

a) De imediato: • inicie recebimento de solicitações dos cidadãos Macapaenses; • inicie a execução das manutenções na rede de iluminação pública, independentemente da tecnologia

existente; b) Em 1 mês após o início desta fase: • entregue o Plano de Transição Operacional; c) Em 3 meses após o início desta fase: • consolide o cadastro base da rede de iluminação pública; d) Em 4 meses após o início desta fase: • Entregue o Plano de Operação da Concessão; • Finalize a implantação do Centro de Controle e Operação.

Fase 2 A Fase 2 é marcada pelas ações que elevarão o nível de qualidade de serviço da rede de iluminação pública de Macapá, aliado à redução de consumo de energia. Nesta fase é esperado que a SPE cumpra a 3 Marcos da Concessão que estipulam metas físicas e de eficientização sobre a rede de iluminação pública, com prazos e metas descritos abaixo:

a) 1º Marco da Concessão, ao final do oitavo mês da Fase 2: • 40% dos pontos constantes no cadastro técnico base da rede de iluminação pública de Macapá estejam

migrados para a tecnologia LED, proporcionando às vias a qual estão instaladas, os níveis luminotécnicos adequados conforme requisitos da NBR-5101;

• Que a carga instalada resultante do cadastro técnico da rede de iluminação pública de Macapá atualizado represente uma redução mínima de 18,88% em relação a carga instalada do cadastro técnico base;

• 40% dos pontos instalados em vias de classe de iluminação V2 e V3, que estejam modernizados sendo geridos pelo Sistema de Telegestão;

• Que 7 logradouros entre praças, parques ou áreas verdes, 4 logradouros entre prédios e monumentos, e o balneário da Fazendinha, listados na relação do Relatório de Engenharia, sejam atendidas com iluminação de destaque;

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b) 2º Marco da Concessão, ao final do décimo quarto mês da Fase 2: • 70% dos pontos constantes no cadastro técnico base da rede de iluminação pública de Macapá estejam

migrados para a tecnologia LED, proporcionando às vias a qual estão instaladas, os níveis luminotécnicos adequados conforme requisitos da NBR-5101;

• Que a carga instalada resultante do cadastro técnico da rede de iluminação pública de Macapá atualizado represente uma redução mínima de 33,05% em relação a carga instalada do cadastro técnico base;

• 70% dos pontos instalados em vias de classe de iluminação V2 e V3, que estejam modernizadas e sendo geridos pelo Sistema de Telegestão;

• Que 14 logradouros entre praças, parques ou áreas verdes, 8 logradouros entre prédios e monumentos, e o balneário da Fazendinha, listados na relação do Relatório de Engenharia, estejam contemplados com iluminação de destaque;

c) 3º Marco da Concessão, ao final do vigésimo mês da Fase 2: • 100% dos pontos constantes no cadastro técnico base da rede de iluminação pública de Macapá estejam

migrados para a tecnologia LED, proporcionando às vias a qual estão instaladas, os níveis luminotécnicos adequados conforme requisitos da NBR-5101;

• Que a carga instalada resultante do cadastro técnico da rede de iluminação pública de Macapá atualizado represente uma redução mínima de 47,21% em relação a carga instalada do cadastro técnico base;

• 100% dos pontos instalados em vias de classe de iluminação V2 e V3, que estejam modernizados e sendo geridos pelo Sistema de Telegestão;

• Que 21 logradouros entre praças, parques ou áreas verdes, 12 logradouros entre prédios e monumentos e o balneário da Fazendinha, listados na relação do Relatório de Engenharia, estejam contemplados com iluminação de destaque;

Fase 3 Essa fase ocorre imediatamente após à Fase 2, ou seja, após 24 meses da data da eficácia do contrato, e perdurará até o final da concessão. Na Fase 3 é esperado que a concessionária opere plenamente a rede de iluminação pública, mantendo os níveis de qualidade, eficiência e desempenho alcançados na Fase 2, atendendo também a expansão da rede de acordo conforme diretrizes solicitadas pelo Poder Público através do mecanismo contratual de Banco de Créditos, dos quais poderá se atender:

• As demandas reprimidas em todas as áreas de concessão; • Ampliação da rede para atendimento às passarelas das áreas de ressaca, existentes na Área 1; • Ampliação da rede para atendimento das passarelas da Área 3; • Ampliação da rede para atendimento de novos loteamentos.

5. Plano de Operação e Manutenção

Neste capítulo estão descritas as diretrizes gerais previstas a serem desenvolvidas pela futura concessionária para a operação e manutenção da Rede de Iluminação Pública da Macapá. O objetivo do Plano de Operação e Manutenção da Rede de Iluminação Pública é garantir a continuidade do serviço de iluminação pública dentro de parâmetros adequados de qualidade conforme estabelecido no Relatório de Engenharia e neste Plano. Para que a concessionária atinja esses parâmetros de operação e manutenção são previstos períodos com metas e estruturas diferenciadas em função das condições atuais da Rede de Macapá, conforme detalhado no Diagnóstico Técnico de Rede. Conforme o cronograma geral, os períodos previstos no Plano de Operação estarão detalhados nos itens seguintes.

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5.1. Assunção Operacional

A assunção operacional pela SPE ocorre na da data de eficácia do contrato e é esperado que a SPE tenha a estrutura mínima para:

• receber as solicitações dos munícipes, através do Centro de Controle e Operação provisório; • executar as manutenções da rede de iluminação pública, cumprindo aos prazos determinados em Contrato

na área de concessão; É previsto que logo no início desse período a concessionária tenha a quantidade de equipe suficiente, para executar as ordens de serviços de manutenção, sendo que a concessionária já deverá ter estruturado o CCO Provisório (CCOP) e possa receber as solicitações dos munícipes através dos canais de comunicação disponível. É importante que a migração dos canais de atendimento ao munícipe seja amplamente divulgada, e que a partir desse momento todas as ordens de serviço de manutenção sejam geradas unicamente pelo CCOP, seja por solicitações dos munícipes ou do poder concedente, ou identificações feitas pela própria equipe de ronda da concessionária. Para divulgação dos canais de comunicação com a SPE é previsto que a concessionária realize uma campanha, utilizando as redes sociais (ex. Facebook, Instagram, Twitter ou outra), ou juntamente com a distribuidora de energia elétrica publique nas faturas de energia elétrica. No momento da assunção operacional, também é previsto que a concessionária tenha toda a estrutura operacional e administrativa da SPE, as quais serão detalhadas adiante neste Plano. Para a assunção integral dos serviços de manutenção é previsto que a concessionária disponha de equipes totalmente equipadas para o atendimento das corretivas e emergenciais da rede de iluminação pública de Macapá.

A quantidade de equipes necessárias para a manutenção dos parâmetros de qualidade da rede de Macapá se alterará ao longo do período da concessão em função da redução do número de falhas proporcionados pelos investimentos de modernização dos equipamentos e luminárias.

5.2. Atendimento aos Parâmetros de Falha

Pela taxa de falha da rede atual ser de 21% em pontos apagados durante a noite, é previsto que a concessionária, em um prazo de 6 meses a partir da data da eficácia do contrato, atenda aos parâmetros de falhas conforme índices de desempenho estabelecidos no contrato da rede de iluminação pública com as tecnologias existentes. Portanto, para que a redução da taxa de falhas que a rede de Macapá apresenta ocorra conforme esperado, é previsto que a concessionária disponha adicionalmente de equipes de contingência durante os 6 meses, contados a partir do início da Fase 1, realizando manutenções corretivas em pontos apagados durante a noite e acessos durante o dia. O objetivo é que ao final desse período as taxas de falhas constatadas em ronda não superem à 2% da quantidade total de pontos vistoriados. Os serviços de manutenção corretiva previstos a serem realizados para atendimento dos parâmetros de falhas são:

• Substituição de lâmpadas de alta pressão (queimadas ou intermitentes); • Substituição de reatores; • Substituição de ignitores; • Substituição de relés; • Reconstrução de conexões; e

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• Substituição de cabeamento interno de braços. O dimensionamento das equipes de contingência utilizou os parâmetros de produtividade e turno conforme as seguintes premissas:

• Taxa de pontos apagados durante a noite de 21%, baseada no Diagnóstico Técnico de Rede, representando um total de 7.100 pontos apagados na rede atual de iluminação pública.

• Capacidade de atendimento a 15 ordens de serviço por dia cada equipe de manutenção, já considerado tempo de deslocamento e procedimentos de segurança;

• Trabalho das equipes de contingência em 2 turnos; • Prazo de 6 meses, para atendimento ao parâmetro de 2% de pontos apagados durante à noite; • 22 dias de trabalho por mês.

Sendo assim o quantitativo é dado pela fórmula:

𝑁𝑁º 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑑𝑑𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑑𝑑𝑒𝑒 =7.100

15𝑥𝑥6𝑥𝑥22= 3,58 ► 4 𝑑𝑑𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑑𝑑𝑒𝑒

Portanto a formação das equipes de manutenção, com caminhão necessária é detalhado conforme detalhado na Tabela 2.

Adicional de equipes – Atendimento aos parâmetros de falhas

Descrição Qtde/mês

Mão de obra

Motorista/Ajudante com encargos complementares 4,00

Eletricista de iluminação pública com encargos complementares 4,00

Veículos e equipamentos

Caminhão leve, cabine simples, peso bruto total 5.000kg, potência 150 CV, com cesto aéreo articulado, alcance vertical de 10 metros. 2,00

Tabela 2 – Adicional de equipes de contingência - Atendimento aos Parâmetros de Falhas

Os custos referentes a essas equipes estão previstos na Tabela 3 e ocorrerão pelo prazo de 6 meses por se tratar de uma equipe contingencial.

Item Total

Mão de obra 110.975,04

Veículos e Equipamentos 78.000,00

Total (6 meses) 188.975,04 Tabela 3 – Resumo de custos com as equipes de manutenção de contingência

5.3. Manutenção da Rede de Iluminação Pública

A Manutenção da Rede de Iluminação Pública é parte da concessão e ocorrerá durante todo o prazo de concessão de forma ininterrupta, caracterizando-se pelo cumprimento da gestão, planejamento e controle de intervenções a serem realizadas, tendo como objetivo garantir a continuidade da prestação de serviço da rede de iluminação pública em níveis de desempenho e segurança, conforme normatização brasileira, que atendam às metas operacionais, luminotécnicas, disponibilidade e excelência no aspecto visual, satisfazendo a expectativas de qualidade exigidas pela população de Macapá.

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Para o adequado desenvolvimento da manutenção, é previsto que a concessionária disponha de toda uma estrutura e sistemas atuando diretamente ou indiretamente na execução de atividades, alcançando os resultados de desempenho esperados. De modo a integrar e melhorar a eficiência da gestão de todas as atividades relacionadas a Operação e Manutenção da Rede de IP de Macapá, é previsto neste Plano a constituição de uma instalação denominada Centro de Controle e Operação – CCO, que será detalhado no item 5.4. As manutenções têm o objetivo de garantir o pleno funcionamento da Rede de Iluminação Pública de Macapá, isto se traduz em manter as luminárias acesas durante a noite e apagadas durante o dia, garantindo que qualquer elemento da rede não represente riscos à segurança das pessoas. Além de garantir a manutenção da disponibilidade do serviço, um grande diferencial adotado atualmente em projetos de concessão de iluminação pública é a manutenção da qualidade do serviço, garantindo e mantendo o atendimento nos níveis luminotécnicos adequados em função dos requisitos da norma NBR-5101, resultando em uma melhor percepção visual por parte da população com a aplicação de equipamentos e luminárias com índices de reprodução de cores mais adequadas2 e aplicando a iluminação com fontes de luz com temperatura de cor correlata que estimulem de forma positiva a população que esteja exposta a mesma. Para execução dos serviços de manutenção, é previsto que a concessionária disponha de equipes de manutenção ao longo de todo o prazo de concessão e mantenha o estoque de materiais de reposição de forma a reestabelecer imediatamente qualquer ponto que apresente uma anormalidade ou esteja indisponível. O restabelecimento da funcionalidade normal da rede de iluminação pública se dá através da execução dos serviços de manutenção podendo ser classificadas conforme a lista abaixo em razão do impacto ou da forma como o defeito interfere no serviço de iluminação pública.

• Manutenção Preditiva; • Manutenção Preventiva; • Manutenção Corretiva; e • Manutenção Emergencial.

A execução dos serviços de manutenção ocorre a partir de ordens de serviços geradas através das solicitações dos munícipes, identificação de falhas por pessoal próprio (serviço de ronda) da concessionária ou identificação por parte da Prefeitura de Macapá. Nos itens seguintes serão detalhados quais os tipos previstos de manutenção que podem ocorrer em uma rede de iluminação pública, bem como quais são os serviços envolvidos para a realização desta manutenção.

5.3.1. Manutenção Preditiva

A atividade de Manutenção Preditiva consiste no processo de manutenção baseado na análise de desempenho e vida útil dos equipamentos com objetivo de intervir junto aos equipamentos ao término de sua vida útil, mas antes da efetiva falha.

2 Considera-se neste projeto como índices de reprodução de cores adequados aqueles que superem a grandeza de 70.

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Deve ser realizado o registro de todas as operações de manutenção, incluindo:

• Os dados de mão de obra aplicada; • Os equipamentos retirados, substituídos e instalados; e • O cadastro da atividade de manutenção.

Serão consideradas as seguintes análises para desenvolvimento da Manutenção Preditiva

• Análise Fotométrica -Identificação dos logradouros onde o nível de iluminância média apresentem redução incompatível com o tempo de operação dos equipamentos de Iluminação Pública;

• ferramenta de banco de dados - Identificação das áreas onde a média mensal do número de reclamações ultrapasse em 15% (quinze por cento) a média mensal do ano anterior, a partir do décimo oitavo mês da data da eficácia do contrato;

• Sistema de Telegestão - Identificação das áreas onde tenham sido registradas ocorrências de variação de tensão fora dos limites previstos pela ANEEL.

5.3.2. Manutenção Preventiva

Caracteriza-se como uma intervenção prevista, quando preparada e programada antes do surgimento de uma falha, a partir de um conjunto de serviços de inspeção sistemática, necessidades de ajustes, de conservação e de eliminação de defeitos, visando evitar falhas e redução do nível de iluminação além do aceitável. Este tipo de ação tem como objetivo reduzir falhas nos equipamentos da Rede de iluminação pública. Toda a manutenção preventiva realizada em conformidade com um cronograma baseado em séries históricas ou recomendações do fabricante e baseado em um plano indicando a frequência de manutenção, de forma a abranger todos os elementos da rede, os quais são:

• Luminárias e equipamentos de iluminação em geral; • Braços e suportes; • Postes exclusivos da rede de iluminação pública; • Quadros de comando e proteção; e • Dispositivos do Sistema de Telegestão.

Esse tipo de manutenção deverá ser prestado nas 3 áreas de concessão definidas nesse projeto, com prazos comuns. É previsto que a concessionária, em seu plano de manutenção, defina a periodicidade de manutenção preventiva nos equipamentos da rede de iluminação pública e estabeleça um cronograma a ser cumprido durante toda a concessão para a execução frequente dos serviços de manutenção preventiva. No decorrer da concessão, deve ser mantido o registro da execução desse cronograma, com relatório das inspeções e ordem de serviços relacionados a ações que foram demandadas destas. Os serviços de manutenção preventiva podem ser prestados de segunda-feira à sexta-feira no horário comercial, os quais estão sendo considerados no dimensionamento das equipes de trabalho. Cada elemento da rede de iluminação pública, demandará uma inspeção com perspectivas particulares, as quais serão detalhadas a seguir. Luminárias A manutenção preventiva das luminárias da rede de iluminação pública se resume ao procedimento de limpeza das luminárias, visando garantir a adequada dissipação de calor do equipamento e entrega de maior fluxo luminoso por

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meio da limpeza das lentes. A frequência de limpeza das luminárias deve ser a cada 3 anos, podendo ser modificado pela concessionária de acordo com as observações na alteração dos desempenhos dos equipamentos. O cronograma de limpeza das luminárias será cumprido pela geração automática das ordens de serviços através do sistema informatizado de gestão de iluminação pública. As equipes de manutenção deverão realizar as limpezas das luminárias e uma inspeção visual, observando as condições dos seguintes itens:

• proteção do conjunto óptico; • proteção do alojamento do driver; • sistema de fixação da luminária; • placa com os dados da luminária; • etiqueta de potência.

Caso haja necessidade do reaperto do sistema de fixação, dos invólucros do conjunto óptico e driver ou reposição da etiqueta de potência das luminárias, a equipe de manutenção deve proceder imediatamente e registrar quais os serviços realizados. Na necessidade de qualquer outra ação, a equipe executora deve registrar os serviços necessários àquele ponto, para posterior programação. Braços e suportes A manutenção preventiva dos braços e suportes de luminárias da rede de iluminação pública se resume ao procedimento avaliação visual, visando garantir a adequada utilização e segurança do equipamento. Basicamente serão observados os seguintes pontos:

• Avaliação visual das condições técnicas do equipamento; • Correção da posição do equipamento • Braços mal instalados e qualquer outro material em não conformidade de instalação ou de conservação • Braços em risco de queda

A concessionária deverá realizar as inspeções visuais por logradouros, contabilizando as anormalidades encontradas, apontando os serviços necessários para normalização da instalação. A frequência das inspeções deve ser a cada 5 anos, com o controle das inspeções registradas no Sistema Informatizado de Gestão de Iluminação Pública relacionando o nome do profissional executor e a data da vistoria.

Postes exclusivos da rede de iluminação pública Será feita uma avaliação da situação de cada poste de rede exclusiva de Iluminação Pública, verificando a situação atual de conservação, o nível de corrosão e o nível de inclinação, entre outros. Os postes com acabamento de galvanização natural, devem ser mantidos em perfeitas condições, sem apresentar camadas visíveis de oxidação, mesmo que superficiais. Para àqueles que apresentarem oxidação superficial, sem que exista corrosão do material que forma o corpo do poste, a concessionária deverá realizar um tratamento com a pintura, a fim de evitar a evolução para uma corrosão. Deverá ser realizado a inspeção visual dos postes exclusivos da rede de iluminação pública à cada 5 anos, relatando as condições reais, com o controle das inspeções registradas no Sistema Informatizado de Gestão de Iluminação Pública relacionando o nome do profissional executor e a data da vistoria.

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Os postes que receberem pintura, ou que já estiverem pintados, deverão receber uma nova pintura à cada 5 anos, com o controle da realização do serviços registrados no Sistema Informatizado de Gestão de Iluminação Pública relacionando o nome do profissional executor e a data da vistoria. O serviço de pintura deve contemplar:

• A retirada de materiais colados aos postes; • A limpeza para eliminação da camada superficial de oxidação, gorduras e outras substâncias; • A aplicação de camada de proteção contra a ferrugem; • A aplicação de camada final de tinta; e • Análise das condições mecânicas dos postes com base no tempo de instalação.

Quadros de comando e proteção Deve ser apresentar o plano e a frequência de manutenção em todos os quadros executando:

• Medição da resistência de terra; • Verificação dos disjuntores de dispositivos diferenciais residuais; • Verificação dos contatores e fusíveis; • Verificação das chaves de comando; • Verificação das configurações e funções do relógio astronômico; e • Verificação do estado dos gabinetes (portas, interiores e cadeado). • Limpeza completa do quadro de comando; • Medição da tensão do principal barramento de alimentação; e • Lubrificação das portas se necessário.

Os quadros que estiverem com os fechos danificados, ou sem cadeados, devem ser reparados imediatamente de modo a garantir a inacessibilidade de pessoas não autorizadas aos dispositivos de comando e proteção do quadro, bem como às partes energizadas. A manutenção preventiva nos quadros de comando e proteção devem ocorrer a cada 5 anos, registrando-se os serviços realizados, relato das condições atuais, e caso necessários apontamento das ações para normalização da instalação. A frequência das inspeções deve ser a cada 5 anos, com o controle manutenções realizadas registradas no Sistema Informatizado de Gestão de Iluminação Pública relacionando o nome do profissional executor e a data da vistoria. Dispositivos do Sistema de Telegestão Deve ser desenvolvido um plano com a frequência de manutenção da condição física dos equipamentos de telegestão, contemplando:

• Fixação dos módulos nas unidades de serviço; • Conexões dos condutores nos módulos; • Conexões com drivers; • Envio de comandos remotamente e verificação se ação foi executada; e • Emissão de ordem de serviço de reparação em caso de inconformidade.

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5.3.3. Manutenção Corretiva

Pela característica e comportamento comum de um sistema de iluminação que não possui um alto nível crítico devido a falhas, a manutenção corretiva é a que mais ocorre e visa corrigir problemas encontrados pelas equipes de ronda ou pelo atendimento de solicitações recebidas pelo sistema de atendimento ao munícipe, ou para atender situações que envolvam questões de segurança e exijam o reestabelecimento da prestação de serviços de uma parte do sistema, porém não caracterizado como emergencial, em consequência de falha, acidente, furto, vandalismo e desempenho deficiente. No processo das trocas corretivas são estabelecidas as condições físicas e operacionais de todos os seus elementos e que a substituição dos tradicionais relés fotoelétricos (enquanto persistirem no sistema) são feitas por relés foto eletrônicos ou outra tecnologia existente, assim como reatores com alto fator de potência e níveis de perdas dentro dos limites previstos nas normas brasileiras. Os serviços de manutenção corretiva demandam a existência de equipes de manutenção diárias durante todo período de concessão, incluindo plantonistas para finais de semana e feriados. São executadas todas as atividades de manutenção necessárias a manter a prestação de serviço de cada ponto de iluminação, de acordo com as características das vias existentes e a legislação em vigor. Dentre elas destacam-se as mais verificadas:

• Substituição de lâmpada queimada ou danificada; • Substituição da lâmpada com defeito por outra de mesma característica; • Substituição do relé com defeito por outro novo, necessariamente eletrônico; • Substituição do componente comunicador de telegestão; • Substituição do reator com defeito por outro novo com alto fator de potência e níveis de perdas dentro dos

limites previstos nas normas brasileiras; • Substituição em redes exclusivas, de trechos e condutores (fios e cabos) com excesso de emendas ou com

isolação comprometida por curtos-circuitos ou sobrecargas, por outros de mesma bitola ou de bitola mais adequada, quando necessário, nos casos em que a situação não permita o acendimento do ponto luminoso;

• Substituição de conectores danificados ou instalação de novos conectores necessários ao perfeito funcionamento do ponto luminoso;

• Substituição de componentes/acessórios danificados que impossibilitam o perfeito funcionamento do ponto luminoso, por exemplo: capacitores, soquetes, ignitores, parafuso de ajuste, entre outros;

• Substituição de luminárias LED apagadas; • Substituição de postes exclusivos de IP de propriedade da prefeitura de Macapá danificados por vandalismo

ou por más condições que representem risco de queda. Todas as substituições de equipamentos, tais como: lâmpadas, luminárias, braços, reatores, ignitores, relés e chaves magnéticas são registrados no Sistema Informatizado de Gestão de Iluminação Pública, para permitir a programação de manutenção preditiva, que por sua vez prevê substituições em função da vida útil, buscando evitar a ocorrência de falhas.

5.3.4. Manutenção Emergencial

Todos os serviços emergenciais são caracterizados por situações de perigo pessoal ou material que necessitem ações imediatas, por recebimento de solicitações dos munícipes, pela Prefeitura de Macapá ou detectados pela concessionária, devendo ser realizada em um curto prazo, conforme as boas práticas brasileiras do setor da iluminação pública. Para tanto, as equipes são dimensionadas para atender também a essas demandas e os prazos de

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atendimento definidos. Para eficiência do atendimento, as equipes são munidas de um sistema de comunicação capaz de obter as ordens de serviços em tempo real. Nas situações caracterizadas como emergenciais, tais como:

• postes, braços e luminárias em risco de queda; • Vandalismos e furtos de cabos que afetem mais de 20 vinte pontos de iluminação pública sequenciais; • falhas que afetam em mais 6 pontos de iluminação pública sequenciais em vias de classe de iluminação V1,

V2 e V3; • Fiações energizadas expostas; • Quadros de proteção e comando com porta aberta ou até mesmo sem porta; • Componentes da rede de telegestão que afetem mais de 5 pontos de IP

São providenciados imediatamente os reparos, inclusive com a troca dos materiais necessários. Dentre os serviços compreendidos como emergenciais, destacam-se:

• Substituição de postes em redes exclusivas de iluminação pública abalroados ou em eminência de queda; • Substituição de luminárias, braços e suportes em eminência de queda; • Acomodamento de circuitos de IP energizados que estejam expostos; • Substituição de contatores de potência; • Substituição de fusíveis ou disjuntores de proteção; • Substituição do quadro de comando, quando ele sofrer abalroamento ou sofrerem atos de vandalismo; • Substituição de circuitos furtados que afetam o funcionamento de grande quantidade de pontos de

iluminação pública; • Substituição dos concentradores e repetidores do sistema de telegestão, caso afete o funcionamento normal

de mais de 200 de pontos de iluminação pública.

5.3.5. Poda de árvores

Definiu-se para fins desse projeto, que a concessionária não será responsável por executar a poda de árvores que estejam obstruindo a projeção de luz das luminárias públicas, visto que é necessário uma autorização oficial da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMAM), pois conforme informado no Relatório Ambiental, documento integrante desse projeto, a poda sem autorização é considerada infração ambiental gravíssima, conforme decreto 458 de 2014, Art. 30 da Lei Municipal de Meio Ambiente 948/86. Desta forma, caberá a concessionária identificar as árvores que estão interferindo no desempenho da iluminação pública e indicar a necessidade de poda à Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Macapá. É importante que a identificação dessas demandas seja registrada no Sistema Informatizado de Gestão de Iluminação Pública e estejam vinculados aos documentos enviados a Prefeitura.

5.3.6. Prazos de atendimento

Para a execução de cada tipo de manutenção é estabelecido um determinado prazo em função da sua importância e complexidade, e servirá como base para a definição dos critérios de avaliação de desempenho da concessionária. Conforme descrito no item (4.2), pela particularidade do município de Macapá, considerando as áreas de concessão definidas nesse projeto (Figura 2), é prevista tratativa diferenciada de forma a atender toda a extensão territorial de Macapá dentro dessa concessão e garantir a viabilidade técnica e econômica.

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Considerando a grande distância da área 2, que demanda um tempo de deslocamento via terrestre de cerca de 45 minutos, aliado a baixa concentração urbana e a área 3 em que só é possível acesso via transporte fluviais, é previsto um incremento de horas para a definição dos prazos de atendimento. Os prazos para atendimento da manutenção são estipulados em função de cada tipo de serviço, contados a partir da emissão da ordem de serviço pelo CCO, de acordo com seu grau de emergência e complexidade. Considerando as boas práticas de manutenção aplicadas no Brasil, são atendidos os prazos da Tabela 4 para os diversos tipos de manutenção.

Tipo de intervenção

Área de Concessão Prazo Gerador da demanda

Manutenção emergencial.

Área 1 6 horas Solicitação de munícipe; Poder público; Identificação própria por ronda ou sistema de telegestão;

Área 2 12 horas

Área 3 18 horas

Manutenção preventiva Todos Definido no Plano de Operação e Manutenção da

Rede de IP a ser aprovado pelo poder concedente. Sistema Informatizado de Gestão de Iluminação pública.

Manutenção corretiva

Área 1 24 horas Solicitação de munícipe; Poder público; Identificação própria por ronda ou sistema de telegestão;

Área 2 48 horas

Área 3 72 horas

Tabela 4 – Prazos para atendimento de manutenção

Figura 2 – Áreas da concessão - Macapá

Fonte: Autoria Própria

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Nas situações de serviços de pronto atendimento a concessionária poderá apresentar justificativa técnica ao poder concedente solicitando prorrogação do prazo para execução dos serviços. Essa solicitação deverá ocorrer mediante inviabilidade de execução dos serviços de manutenção corretiva devido a dificuldades técnicas, riscos de segurança pública ou de logística de manutenção. Nestas ocasiões, a concessionária deverá apresentar essa justificativa em 24 (vinte e quatro) horas no máximo, contadas a partir do momento em que foi identificada a necessidade de extensão de prazos. Os prazos adicionais solicitados, bem como as respectivas justificativas, devem ser avaliados pelo Poder Concedente. Quando a execução de quaisquer serviços de manutenção depender de ações da empresa distribuidora de energia elétrica, os prazos somente deverão ser contabilizados após a conclusão das ações. Para essas ocorrências a concessionária deverá identificar as ações que dependem da empresa distribuidora, acioná-la, acompanhar os prazos de execução das correções e manter o Poder concedente informado sobre a alteração de qualquer status desse processo. São entendidos, minimamente, como ações necessárias pela empresa distribuidora, que interferem nos prazos de execução:

• Reestabelecimento do fornecimento de energia elétrica das redes secundárias de distribuição; • Desligamento temporário das redes de distribuição de média tensão que estejam próximas à pontos de

iluminação pública; e • Substituição de postes da distribuidora abalroados.

Quando da impossibilidade de execução em função de liberação por agentes de trânsito, tal situação deverá estar devidamente documentada com a previsão de execução disponibilizada para o Poder Concedente.

5.3.7. Recursos humanos

O número de equipes e profissionais necessários para a manutenção se reduzirá ao longo dos 20 anos de concessão em função da modernização da Rede de Macapá, proporcionado pela redução nos níveis de falha. Para a manutenção da rede atual de iluminação pública foram consideradas as premissas que seguem. Premissas

• Taxa de Falha da rede de IP convencional de 17% ao mês, baseado nos dados apresentados no Relatório de Diagnóstico da Rede. As equipes de manutenção serão dimensionadas para essa taxa de falha, que no caso do município de Macapá, com 33.814 pontos, equivale a 2.367 atendimentos mensais, sendo:

o 2.293 na área 1; o 67 na área 2; e o 7 na área 3;

• Taxa de Falha da rede de IP modernizada de 2% ao mês, baseada em experiências anteriores. As equipes de manutenção serão dimensionadas para essa taxa de falha, que no caso do município de Macapá, com 40.121 pontos, equivale a 804 atendimentos mensais, sendo:

o 780 da área 1; o 21 na área 2; e o 2 na área 3);

• Capacidade de atendimento cada equipe de manutenção: o Área 1 - 15 Ordens de Serviços (OS) por dia; o Área 2 – 1 Ordem de serviço por dia; o Área 3 – 1 Ordem de serviço por 2 dia.

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• De acordo com os relatórios disponibilizados o número médio de atendimento por equipe é de 10 OS – Ordens de Serviço por dia. Considerando a jornada de trabalho, utilização do Sistema de Gestão e uma avaliação prévia das OS é possível considerar um aumento de 50%, portanto para fins deste estudo a produtividade de cada equipe será de 15 OS’s/dia:

o A definição da capacidade da equipe de manutenção está baseada na logística da operação; o As equipes de manutenção serão divididas por local de atuação e dessa forma irão se familiarizar

com as especificidades dos logradouros (trajetos, identificação do logradouro exato, melhores horários, necessidade de interrupção do trânsito, etc.), resultando na otimização dos atendimentos.

o As ordens de serviço serão agrupadas para cada equipe de acordo com o logradouro e tipo de defeito (um ponto apagado e vários pontos apagados em sequência);

o Os materiais de manutenção serão organizados nos caminhões de forma a facilitar a sua utilização, sendo classificados por tipo de tecnologia (vapor de sódio, vapor multimetálico e mista) e potência.

o Cada equipe de manutenção terá a sua disposição um smartphone com aplicativo de localização, detalhando a sua área de atuação com definição de pontos de referência;

o Cada veículo de manutenção possuirá dispositivos de sinalização da via previamente organizados. Serão utilizados dispositivos de sinalização visual fixados no veículo com iluminação.

• As equipes de manutenção serão compostas por dois profissionais: um eletricista e um motorista e que acumulará a função de ajudante do eletricista. Ambos terão que possuir o curso formal de eletricista e experiência comprovada em serviços de iluminação pública ou distribuição de energia elétrica;

• As equipes de manutenção também serão responsáveis pelas atividades de: o Manutenção preditiva; o Manutenção preventiva; o Manutenção emergencial; o Manutenção corretiva em todos os postos de iluminação pública de todas as áreas.

• Os profissionais devem estar aptos a operarem qualquer tipo de veículo e equipamento integrante da frota. Cargos e funções das equipes de manutenção É previsto como integrante das equipes de manutenção todos os profissionais envolvidos diretamente na execução dos serviços, bem como o profissional que será responsável pela supervisão. A seguir serão descritos a previsão dos cargos e quais funções estão relacionados a esses.

• Supervisor das Equipes de Manutenção

o Funções: Coordenar as equipes de manutenção, distribuindo as ordens de serviços geradas e

acompanhando os serviços em campo; Verificação dos serviços que não foram executados, identificando possíveis causas e

propondo soluções; Participar da elaboração da programação mensal e semanal de serviços; Avaliar os profissionais que compõe as equipes de manutenção; Assegurar o cumprimento dos Procedimentos Operacionais estabelecidos, inclusive em

relação aos aspectos de segurança do trabalho. o Formação e experiência profissional:

Curso técnico em Eletrotécnica com Registro no Conselho de Classe; Experiência comprovada mínima de 5 anos em serviços de IP ou de distribuição de energia

elétrica (em Concessionária de Distribuição). o Turno de trabalho:

Sistema de Folga: 5x2; Horário: 7h00 às 16h00.

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• Equipe de manutenção será composta por:

o 1 Eletricista; o 1 Motorista com função adicional de ajudante; o Funções:

Realização das manutenções na rede de iluminação pública do município de Macapá; Realização de remoção de galhos que estejam interferindo diretamente no desempenho da

rede de iluminação pública; Realização de manutenções preventivas e preditivas.

o Turnos de Trabalho: Sistema de Folga: 5 x 2 – 44 horas semanais; Horários - Turmas “A”: das 7h00 às 16h00, Turma “B” das 17h00 às 2h00 Turma “C”

folguista. Cada equipe trabalha 22 dias/mês.

• Dimensionamento das Equipes de Manutenção (Tecnologia convencional)

o Número de Equipes: + Serviços da área 1 -2.293/(15x22) + Serviços da área 2 -67/(1x22) + Serviços da área 3 - 7 / (0,5x22)

o Total = 10,6 Equipes – 11 Equipes.

• Dimensionamento das Equipes de Manutenção (Tecnologia modernizada)

o Número de Equipes: + Serviços da área 1 -780/(15x22) + Serviços da área 2 -21/(1x22) + Serviços da área 3 - 2 / (0,5x22)

o Total = 3,5 Equipes – 4 Equipes. A turma “A” será composta por 1 equipe, e a turma “B” por 3 equipes, sendo previsto 2 equipes de folguistas. É previsto que exista uma equipe com pedreiro e ajudante para a realização de manutenções em praças, parques, locais com iluminação de destaque entre outros que demandem esse tipo de mão de obra. Na Tabela 5 é dada a composição de equipes de manutenção para as condições da Rede Atual de Macapá, que é formado unicamente por lâmpadas HID e um quadro de equipe de manutenção para a Rede Modernizada na qual estará prevista a instalação de tecnologia LED e sistema de telegestão nas vias V2 e V3. A taxa de falha mensal da rede atual de iluminação pública é elevada devido a maior representatividade (99,9% conforme Diagnóstico Técnico de Rede) das luminárias serem de baixo grau de proteção (fechadas simples e abertas).

Equipes de manutenção

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Descrição Quantidade mensal

Pq. Atual Pq. Modernizado

Mão de obra

Motorista/Ajudante com encargos complementares 11,00 6,00

Eletricista de iluminação pública com encargos complementares 11,00 6,00

Pedreiro com encargos complementares 1,00 1,00

Ajudante de pedreiro com encargos complementares 1,00 1,00

Supervisão

Eletrotécnico com encargos complementares 2,00 1,00 Tabela 5 – Dimensão dos recursos humanos das equipes de manutenção

Fonte: Autoria Própria O número de equipes previstas é o suficiente para atendimento a jornada de trabalho, inclusive cobrindo folgas e férias, sem prejudicar o atendimento aos prazos anteriormente definidos. O custo resultante com as equipes de manutenção anual é previsto conforme a tabela abaixo.

Ano Valor (R$) Ano Valor (R$)

1 824.012,64 11 509.583,36

2 565.070,88 12 509.583,36

3 509.583,36 13 509.583,36

4 509.583,36 14 509.583,36

5 509.583,36 15 509.583,36

6 509.583,36 16 509.583,36

7 509.583,36 17 509.583,36

8 509.583,36 18 509.583,36

9 509.583,36 19 509.583,36

10 509.583,36 20 509.583,36

Total (R$) 10.561.584,00 Tabela 6 – Custos com as equipes de manutenção

Fonte: Autoria Própria

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5.3.8. Veículos e equipamentos

O dimensionamento dos veículos e equipamentos para os serviços de operação e manutenção é feito em função dos números de equipes e os turnos que estarão divididas, sendo especificados observando a alturas dos postes existentes na rede de iluminação pública de Macapá. Em um período de transição de tecnologia da rede de iluminação pública, é previsto que o número de equipe de manutenção se reduza em um curto espaço de tempo, sendo viável que uma parcela dos veículos e equipamentos sejam alugados. Os veículos e equipamentos devem ser preparados e mantidos em boas condições de uso, de modo a não afetar o desempenho esperado da operação e manutenção na rede de iluminação pública de Macapá, e devem possuir todos os Equipamentos de Proteção Coletivo (EPC’s) e sistema de segurança de acordo com a NR-12 (segurança no trabalho em máquinas e equipamentos), dentro dos prazos de validade previsto, de modo garantir a segurança na execução dos trabalhos. Nesse plano é considerado a aquisição apenas dos veículos em função do número mínimo de equipes ao longo de toda a concessão. O número de veículos necessários para operação e manutenção da rede de iluminação pública atual é previsto como locação, que deve ocorrer durante 24 meses. Para a definição das quantidades, especificações dos veículos e equipamentos necessários e a definição de investimentos e custos, foram consideradas as seguintes premissas:

• Altura máxima de 12 metros, dos postes exclusivos de iluminação pública em Macapá; • Dois turnos de equipes, horários: 7h00 às 16h00 e 17:00 às 2:00hs; • Modernização total da rede de iluminação pública nos primeiros 24 meses; • Necessidade de um veículo com guindauto para a substituição de postes; • Vida econômica3 dos caminhões de 6 anos; • Vida econômica dos veículos de passeio de 3 anos; • IPVA de 2% sobre o valor do veículo ao ano; • Seguros, 4% do valor do veículo ao ano; • Custos com manutenção anual, 10% do valor do veículo e 5% para o equipamento; • Depreciação de 40% na revenda dos veículos leves, caminhões e equipamentos.

As configurações e quantidades dos conjuntos, veículos com os equipamentos, previsto, tanto para aquisição quanto para locação, é relacionado na Tabela 7.

3 Vida econômica é um conceito que avalia qual o melhor momento se torna viável trocar um determinado veículo frente aos seus custos globais de manutenção. É o período no qual se alcança o menor Custo Anual Uniforme Equivalente (Souza, Clemente, 2009)

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Veículos e equipamentos de aquisição

Veículo Equipamento Quantidade Caminhão leve, cabine simples, peso bruto total 5.000kg, potência 150 CV.

Cesto aéreo articulado, alcance vertical de 10 metros 2

Caminhão médio, cabine simples, peso bruto total 8.300 kg, potência 160 CV.

Cesto aéreo articulado, alcance vertical de 15 metros. 1

Veículo leve, com caçamba, potência 100 CV. 1

Veículos e equipamentos de locação

Veículo Equipamento Quantidade Período Caminhonete cabine simples, peso bruto total 5.000kg, potência 150 CV.

Cesto aéreo articulado, alcance vertical de 10 metros 4 24 meses

Caminhão cabine simples, peso bruto total 8.300 kg, potência 160 CV.

Cesto aéreo articulado, alcance vertical de 15 metros 1 12 meses

Veículo leve, com caçamba, potência 100 CV. 1 16 meses

Tabela 7 – Veículos de aquisição e locação para manutenção e operação Os valores referenciais de veículos foram obtidos pela tabela FIPE, do mês de julho de 2019. Para os equipamentos foram realizadas cotações com fabricantes nacionais. Na Tabela 8, é apresentado todos os custos de aquisição, locação, IPVA, seguros e manutenções relacionados aos veículos e equipamentos dedicados à manutenção e operação da rede de iluminação pública de Macapá, ao longo dos 20 anos de concessão.

Investimentos com aquisição Conjunto Item Custo Unitário Qtde Custo Total

1 Caminhão leve, cabine simples, peso bruto total 5.000kg, potência 150 CV. 132.485,00 2 264.970,00

Cesto aéreo articulado, alcance vertical de 15 metros 98.000,00 2 196.000,00

2 Caminhão médio, cabine simples, peso bruto total 8.300 kg, potência 160 CV. 148.666,00 1 148.666,00

Cesto aéreo articulado, alcance vertical de 15 metros. 138.000,00 1 138.000,00 3 Veículo leve, com caçamba, potência 100 CV. 57.845,00 1 57.845,00

Subtotal (primeira compra) 805.481,00 Subtotal de reinvestimentos em caminhões e equipamentos (3x; 40% de depreciação) 1.345.744,80 Subtotal de reinvestimentos em veículo leve (6x, 40% de depreciação) 208.242,00 Total de aquisição de veículos e equipamentos de manutenção 2.359.467,80

Custos com locação Conjunto Item Custo Unitário Qtde/mês Custo Total

1 Caminhão leve, cabine simples, peso bruto total 5.000kg, potência 150 CV. 6.500,00 3 19.500,00 Cesto aéreo articulado, alcance vertical de 15 metros.

2 Caminhão médio, cabine simples, peso bruto total 8.300 kg, potência 160 CV. 8.500,00 1 8.500,00 Cesto aéreo articulado, alcance vertical de 15 metros.

3 Veículo leve, com caçamba, potência 100 CV. 2.400,00 1 2.400,00

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Subtotal conjunto 1 (24 meses) 468.000,00 Subtotal conjunto 2 (12 meses) 102.000,00 Subtotal conjunto 3 (16 meses) 38.400,00 Total de locação de veículos e equipamentos de manutenção 608.400,00

Custos com IPVA, seguros e manutenções (Veículos e equipamentos de aquisição) Conjuntos Item Custo anual Qtde (anos) Custo Total

1

IPVA (2 % ao ano sobre o valor do veículo) 5.299,40 20 105.988,00 Seguros (4% ao ano sobre o valor do conjunto) 18.438,80 20 368.776,00 Manutenção (10% sobre o valor veículo e 5% sobre o valor do equipamento) 36.297,00 20 725.940,00

2

IPVA (2 % ao ano sobre o valor do veículo) 2.973,32 20 59.466,40 Seguros (4% ao ano sobre o valor do conjunto) 11.466,64 20 229.332,80 Manutenção (10% sobre o valor veículo e 5% sobre o valor do equipamento) 21.766,60 20 435.332,00

3 IPVA (2 % ao ano sobre o valor do veículo) 1.156,90 20 23.138,00 Seguros (4% ao ano sobre o valor do conjunto) 2.313,80 20 46.276,00 Manutenção (10% sobre o valor veículo) 5.784,50 20 115.690,00

Total de IPVA, seguros e manutenções 2.109.939,20 Total de Investimentos com aquisição de veículos e equipamentos 2.359.467,80 Total dos custos com veículos e equipamentos de manutenção 2.718.339,20 Total 5.077.807,00

Tabela 8 – Valores com veículos de aquisição e locação para as equipes de manutenção

5.3.9. Materiais de reposição

A manutenção de disponibilidade dos serviços de iluminação pública é garantida pela reposição de equipamentos, materiais ou dispositivos da rede de IP que apresentem falhas em seu funcionamento, portanto é previsto que a concessionária disponha de recursos de reposição. Considerando que a Rede de Iluminação Pública de Macapá será modernizada nos 24 primeiros meses, será necessário que os estoques de materiais para reposição acompanhem toda essa mudança tecnológica, ou seja no início da concessão a maior representatividade no estoque de reposição será de materiais para tecnologia HID, e após a modernização será exclusivamente de materiais da tecnologia LED. Para fins de estimativa de custos com materiais de reposição, não são considerados àqueles relativos à substituição por falhas de luminárias LED e de telegestão dentro do prazo de garantia, que é de 10 anos. Durante todo o período de concessão também está prevista a substituição de equipamentos de infraestrutura, como:

• Braços; • Quadros de comandos; • Postes exclusivos de IP; • Condutores; • Conectores.

O resumo de quantidades de materiais que serão substituídos ao longo da concessão é mostrado na Tabela 9.

Rede de IP atual (HID)

Lâmpadas 30.132 und.

Reatores 4.089 und.

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Rede de IP atual (HID)

Relé fotoeletrônicos 14.281 und.

Outros 11.147 und.

Rede de IP Modernizada (LED e Telegestão)

Luminárias e Projetores Cobertos pela garantia 10.344 und.

Não cobertos pela garantia 1.035 und.

Drivers 9.691 und.

Relés fotoeletrônicos 156.984 und.

Controladores individuais da telegestão 3.508 und.

Infraestrutura

Postes 1.200 und.

Braços 240 und.

Quadros de comando 60 und.

Cabos 480.000 m

Outros 13.584 und. Tabela 9 – Resumo quantitativo dos materiais de reposição

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Resultando em custos anuais conforme a Tabela 10 e Figura 4.

ANO Rede atual Rede Modernizada Infraestrutura TOTAL 1 813.370,55 18.487,18 197.231,03 1.029.089 2 299.258,98 10.5161,1 197.231,03 601.651 3 0,00 15.6085,6 197.231,03 353.317 4 0,00 15.7216,4 197.231,03 354.447 5 0,00 15.8347,1 197.231,03 355.578 6 0,00 15.9477,9 197.231,03 356.709 7 0,00 16.0608,6 197.231,03 357.840 8 0,00 16.1739,4 197.231,03 358.970 9 0,00 16.2870,1 197.231,03 360.101

10 0,00 16.4000,9 197.231,03 361.232 11 0,00 20.2131,1 197.231,03 399.362 12 0,00 22.1761,6 197.231,03 418.993 13 0,00 18.5892,9 197.231,03 383.124 14 0,00 16.8523,9 197.231,03 365.755 15 0,00 16.9654,6 197.231,03 366.886 16 0,00 17.0785,4 197.231,03 368.016 17 0,00 17.1916,1 197.231,03 369.147 18 0,00 17.3046,9 197.231,03 370.278 19 0,00 17.4177,6 197.231,03 371.409 20 0,00 17.5308,4 197.231,03 372.539

TOTAL 9.367.826,07 Tabela 10 – Custos anuais com materiais de reposição

Figura 3 – Evolução dos custos com materiais de reposição

0,00

200.000,00

400.000,00

600.000,00

800.000,00

1.000.000,00

1.200.000,00

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Cus

tos

(R$)

Ano de concessão

Rede Atual Rede Modernizada Infraestrutura Custo total de materiais

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A partir do 10º ano de concessão é constatada um aumento nos custos devido ao fim da vida útil das luminárias e do sistema de telegestão dos primeiros ciclos de investimentos e perdura até o momento da finalização da substituição das luminárias no segundo ciclo.

5.4. Gestão e Operação

A estrutura de Gestão e Operação da rede de iluminação pública de Macapá será realizada através de uma estrutura técnico-operacional, denominada Administração Geral da SPE, responsável pela captação e direcionamento de demandas de manutenção para garantir disponibilidade dos serviços, gerindo os prazos e qualidade na execução. Uma rotina de ações permanente será gerida de modo a atender aos níveis de qualidade e desempenho esperado na concessão. Para a funcionalidade da SPE é previsto uma estrutura central administrativa formada por profissionais que atuarão na organização, gestão e controle da concessão. A estrutura básica para gestão e operação da rede de iluminação pública de Macapá é apresentada em forma de organograma na Figura 5.

Figura 4 – Organograma de gestão e operação

O Centro de Controle e Operação – CCO será utilizado para o relacionamento com os usuários da rede de iluminação pública (população macapaense) e o direcionamento de ações entre os diversos profissionais envolvidos nos serviços de manutenção e operação da rede de Macapá. As atividades da estrutura de engenharia serão necessárias para a manutenção das qualidades dos serviços da rede de iluminação pública de Macapá. A estrutura de apoio auxiliará as equipes de manutenção e atuará na garantia do cumprimento das normas de segurança do trabalho, ambientais.

Adm.Geral da SPE

Operação e Manutenção

Centro de Controle e Operação

Call Center

Rondas

Equipes de Manutenção

Engenharia

Apoio

Segurança do Trabalho Ambiental

Almoxarifado

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A seguir serão detalhas as funcionalidades de cada estrutura envolvida na gestão e operação da rede de iluminação pública, bem como o dimensionamento dos profissionais, instalações e utilidades necessários.

5.4.1. Estrutura Administrativa da SPE

Para os serviços de coordenação e administração da SPE foi definida nesse projeto uma estrutura separada da técnica operacional, possibilitando centralizar funções e otimizar recursos. A partir da unidade administrativa da SPE serão coordenadas todas as ações entre o poder concedente e a concessão.

5.4.1.1. Descrição das Atividades

Administração Geral da Concessão A gestão administrativa do contrato de concessão terá como objetivo a otimização dos resultados e estabelecer uma comunicação eficiente entre os agentes envolvidos, sendo: Empresa que detém a concessão (representada pelos seus gestores), Poder Concedente (representado pelos agentes públicos encarregados na gestão do contrato), colaboradores da concessão (representados pelos profissionais pertencentes à concessão e terceiros), Concessionária de Distribuição de Energia Elétrica (representada pelo gestor regional da CEA – Companhia de Eletricidade do Amapá) e mídias (representada pelos canais de divulgação escrita e televisionada). A gestão administrativa terá as seguintes funções:

• Aprovação e emissão de documentos administrativos e técnicos para os agentes: Poder Público e Concessionária de Distribuição de Energia Elétrica;

• Desenvolver o planejamento financeiro sob sua responsabilidade, acompanhando o orçamento, apontando desvios (orçado x realizado) e propondo correções necessárias a fim de cumprir com as previsões orçamentárias do contrato;Relacionamento com órgão de representação de classes: sindicato e Conselho Regional de Engenharia e Agrimensura – CREA-AP;

• Acompanhamento de processos administrativos e jurídicos; Gestão de Desempenho e Qualidade As atividades de gestão de Desempenho e Qualidade terá as seguintes atribuições:

• Emissão dos relatórios gerenciais com acompanhamento mensal dos indicadores da concessão; • Manter a Gerência informada sobre o desempenho técnico e financeiro do contrato, buscando juntos aos

setores envolvidos, soluções para os problemas encontrados, visando o acompanhamento das atividades pela Gestão;

• Planejar e organizar reuniões, com a participação das áreas e gerência, visando a análise e avaliação dos resultados atingidos, elaboração de planos de ação e identificação de novas oportunidades de melhorias.

Gestão Administrativa – Administração As atividades de gestão de Desempenho e Qualidade terá as seguintes atribuições:

• Coordenar e controlar as atividades dos processos administrativos (recursos humanos, administrativo, financeiro, gestão de frota, suprimentos e tecnologia da informação), através do acompanhamento de dados em sistema corporativos, visando assegurar o cumprimento das obrigações trabalhistas, financeiras, contábeis e fiscais da concessão, assim como o pleno relacionamento com os fornecedores de materiais e serviços;

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• Elaborar, acompanhar e garantir o cumprimento da previsão orçamentária das áreas administrativas; • Acompanhar a planilha de contas a receber e monitorar a emissão das faturas de serviços executados, de

acordo com as medições atestadas pelo cliente; • Acompanhar os indicadores relacionados aos processos administrativos gerindo ações para a obtenção de

resultados satisfatórios para concessão; Manter a organização e controle de todos os documentos relacionados ao processo administrativo;

Recursos Humanos As atividades da área de Recursos Humanos terão as seguintes atribuições:

• Realizar o processo de recrutamento, seleção e admissão, solicitando documentos para contratação de novos colaboradores, observando prazos e condições legais;

• Controlar e realizar o processo de benefícios legais e outros concedidos pela concessão; • Garantir a realização dos exames médicos para admissão, demissão e periódicos, controlando através de

ferramenta específica, buscando sempre o atendimento o PCMSO e a legislação trabalhista; • Controlar a frequência dos colaboradores e a inclusão dos dados para processo da folha de pagamento

mensal; • Acompanhar mensalmente a programação anual de férias dos colaboradores, garantindo o cumprimento e

pagamentos das férias no período programado e/ou legal; • Garantir a realização dos treinamentos necessários para a boa execução das atividades da concessão; • Realizar processo de desligamento de colaboradores, garantindo o cumprimento das obrigações legais.

Financeiro/Contábil As atividades da área financeira terão as seguintes atribuições:

• Realização e controle dos processos de contas a pagar e a receber; • Manutenção dos arquivos de contratos e de faturas de pagamento e recebimento; • Lançamentos contábeis, Balanço Patrimonial • Acompanhar as atividades de das instalações físicas do consórcio, com o objetivo da garantir as condições

físicas necessárias para o pleno funcionamento das sedes operacionais e administrativas; • Realizar o pagamento dos contratos de aluguel de imóveis, veículos e equipamentos, acompanhando o

vencimento das faturas e realizando análises de cumprimento das cláusulas contratuais; e • Apoiar a gestão administrativa no controle das atividades de contas a receber, contas a pagar e fundo fixo,

através do acompanhamento dos dados nos sistemas corporativos. Gestão de Frota As atividades de gestão da frota terão as seguintes atribuições:

• Realizar a gestão administrativa, financeira e de planejamento da Frota, visando sempre a disponibilidade e manutenção a um custo ótimo;

• Programar e realizar todas as atividades de reparo mecânico dos veículos e seus acessórios, estabelecendo os critérios e o procedimento operacional adotado na gestão da manutenção; e

• Acompanhar todas as atividades de abastecimento dos veículos, através de sistema on-line específico. Gestão de compras e suprimentos

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• Cotação, negociação e compra com fornecedores de materiais e serviços conforme a solicitação dos setores da concessão;

• Acompanhamento mensal dos contratos de fornecimento de serviços e materiais; • Acompanhamento do cumprimento da garantia contratual no fornecimento de serviços e materiais; e • Elaboração de banco de preços com fornecedores homologados.

5.4.1.2. Recursos humanos

Para ao desenvolvimento das atividades da estrutura administrativa é previsto um quadro mínimo de funcionários que serão mantidos ao longo de concessão, os quais as funções, requisitos e valor de salário são demonstrados na Tabela 11. Para a estimativa de salários foi utilizado a referência do Banco Nacional de Empregos.

Descrição da Função Quantidade Requisitos Mínimos Tempo Durante a Concessão

Salário mensal com encargos

Administração geral da concessão 1

Formação superior com experiência comprovada em contratos com poder público

20 anos 30.423,56

Gestão de desempenho e qualidade 1

Engenheiro com experiência em controle de indicadores e capacidade de liderança de equipes

20 anos 21.922,56

Gestão administrativa 1 Administrador de empresas com experiência em gestão de contratos 20 anos 9.244,43

Recursos humanos 1 Técnico administrativo com experiência em rotinas de RH 20 anos 4.162,45

Suprimentos e Logística 1 Administrador de Empresas com experiência na área 20 anos 9.244,43

Jurídico 1 Advogado 20 anos 9.489,49

Tecnologia da Informação 1 Técnico em Informática 20 anos 3.699,03

Área financeira 1 Técnico em contabilidade com experiência em contratos de serviços e de fornecimento de equipamentos.

20 anos 4.217,07

Gestão de frota 1

Técnico administrativo com experiência no gerenciamento de veículos: documentação, abastecimento e manutenção

20 anos 3.103,49

Total 20.702.899,20 Tabela 11 – Despesas com recursos humanos da estrutura administrativa da SPE

5.4.1.3. Instalações

A estrutura administrativa estará instalada em um escritório comercial, local diferente da estrutura operacional. A instalação deve estar devidamente mobiliada e com infraestrutura necessária para o pleno desenvolvimento das atividades. Os equipamentos tecnológicos (computadores e impressoras) devem ser mantidos atualizados tecnologicamente.

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A Tabela 12, apresenta os custos relativos às instalações da estrutura administrativa da SPE, prevista para os 20 anos de concessão.

Item Despesas totais Investimentos Totais

Implantação das instalações - 237.000,00

Locação e manutenção do imóvel. 396.000,00 -

Aquisição e revestimentos com mobiliário. 30.000,00

Aquisição e reinvestimentos para atualização tecnológica de computadores e impressoras. 174.000,00

Total (20 anos) 396.000,00 441.000,00 Tabela 12 – Investimentos e despesas com as instalações da estrutura administrativa da SPE

5.4.1.4. Utilidades

Uma série de utilidades são necessárias para o pleno funcionamento das instalações da estrutura administrativa da SPE, mantendo a comunicação com as demais estruturas e as ferramentas computacionais disponíveis para execução das tarefas e emissão de documentos. Para a estimativa de despesas com as utilidades, foram considerados todos os gastos com energia, água, licença de softwares para trabalhos de escritório e linhas de comunicação fixa e móvel (telefonia e internet). O resumo de custos previstos com as utilidades da estrutura administrativa da SPE é apresentado na Tabela 13

Item Despesa total

Linhas de comunicações fixa e móvel (telefonia e internet) 198.400,00

Licença de software de escritório 45.936,00

Energia, água e esgoto. 228.000,00

Combustíveis 32.400,00

Total (20 anos) 504.736,00 Tabela 13 – Despesas com utilidades da estrutura administrativa da SPE

As despesas relativas ao sistema de gestão empresarial estarão relacionadas juntamente com os custos de utilidades do Centro de Controle e Operação-CCO.

5.4.2. Centro de Controle e Operação – CCO

Trata-se de uma instalação composta de infraestrutura, tecnologia, pessoas, funções e processos permitindo coletar e processar informações em tempo real e fazer com que ocorra a convergência desses dados em um único centro de informações, por meio de um Sistema Centralizado de Gestão.

5.4.2.1. Funcionalidades

O CCO tem a função de concentrar em um único ambiente físico, as capacidades de monitoramento e controle pleno da rede de iluminação pública, bem como a prestação de atendimento aos munícipes. Seu dimensionamento permite a integração entre as diferentes equipes que desempenham as funções suportadas pelo Sistema Informatizado de Gestão de Iluminação Pública e controle de seus módulos, otimizando a prestação de serviço com qualidade. As principais atribuições do CCO sob a perspectiva de atendimento aos munícipes, através do call center são:

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• Receber as solicitações dos munícipes, relacionadas ao sistema de iluminação pública; • Gerar as ordens de serviço - OS, despachadas para as equipes de campo; • Gerir o sistema de gravação das conversações com os munícipes; • Estruturar relatórios sobre a gestão do atendimento dos munícipes, organizados em planilhas eletrônicas e

dashboards, contemplando o registro de cada atendimento, as informações gerenciais sobre todo o processo de atendimento (quantidade de reclamações para os períodos considerados, duração do atendimento e motivos das reclamações), que podem ser disponibilizados em tempo real para a prefeitura, através de portal web ou aplicação mobile;

• Gerir as reclamações e solicitações recebidas da prefeitura e de outros órgãos e poderes públicos; e • Manter o sistema de gestão das solicitações sobre a rede de iluminação pública.

As principais atribuições do CCO sob a perspectiva gestão e operação da rede de iluminação pública são:

• Especificar os processos e elaborar as normas ou instruções normativas relacionadas ao sistema de iluminação pública, relacionadas às atividades de pré-operação, operação em tempo real e pós-operação;

• Coordenar a atualização do cadastro de ativos do sistema de iluminação pública; • Responder pelo dimensionamento e pela qualificação da equipe do CCO e do call center; • Gerir as ocorrências no sistema de iluminação pública, utilizando o sistema de gestão de ocorrências e/ou o

sistema de telegestão. O despacho das ordens de serviço do CCO para as equipes pode ser feito de forma manual ou automática, podendo contar com a funcionalidade de designação automática. O CCO poderá se valer do recurso de callback para checar, junto aos munícipes, as informações que constam das reclamações;

• Coordenar a ação das equipes de campo, na execução das intervenções de expansão e de manutenção do sistema de iluminação pública;

• Gerir as informações sobre a aplicação de equipamentos e materiais e gestão do estoque da rede de iluminação pública;

• Gerir o sistema de visualização e o sistema de gravação das tratativas operacionais com as equipes de campo; • Elaborar o acordo operativo e coordenar as tratativas com a empresa concessionária de distribuição de

energia elétrica; e • Estruturar relatórios sobre a gestão de ocorrências, organizados em planilhas eletrônicas e dashboards,

contemplando o registro dos dados primários de cada ocorrência, os indicadores de desempenho, as informações gerenciais sobre todo o processo (quantidade de ordens de serviços e intervenções para os períodos considerados, duração das ocorrências e avaliação das causas), que podem ser disponibilizados em tempo real para a prefeitura, através de portal web ou aplicação mobile.

Para garantir a qualidade e previsibilidade dos processos está previsto a implantação das ISO 9001, e atendimento aos requisitos da ISO 20.000 e 27.000 para o Sistema de Gestão de Serviços de TI e da Segurança da Informação. O CCO operará em regime de 24 horas por 7 dias da semana, durante toda a concessão, sendo necessária que a infraestrutura de energia elétrica e de comunicação sejam planejadas para tal SLA. Serão disponibilizados aos munícipes os meios de comunicações por telefone, portal web, mídias sociais e aplicativo para dispositivos móveis para uma comunicação mais rápida com o CCO das reclamações da população. A comunicação do CCO com as equipes de campo será feita através de telefonia móvel e aplicativo próprio, e o acesso ao Sistema Informatizado de Gestão de Iluminação Pública - SIGIP poderá ser realizado através de dispositivos móveis, agilizando a atualização de informações da rede de iluminação pública no sistema.

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O SIGIP a ser utilizado será hospedado em serviço de servidor em nuvem (cloud computing), sendo a interface ao usuário via web, de forma a possibilitar acesso rápido e seguro de outros locais onde poderá funcionar o site back-up, por indisponibilidade de acesso ao local de funcionamento do CCO.

5.4.2.2. Estrutura

O CCO concentra a inteligência e a dinâmica da operação e da manutenção sendo composto por diversos sistemas tecnológicos. Portanto sua estrutura e recursos exigem qualidade de materiais, equipamentos e sistemas, assim como especialização e excelência de sua equipe. Dessa forma, para operar o CCO, será disponibilizado um quadro técnico especializado composto por atendentes/operadores, engenheiros, eletrotécnicos, eletricistas e auxiliares, devidamente treinados para desempenhar todas as funções inerentes à gestão da iluminação pública. A infraestrutura física do CCO provisório, deverá estar concluída e operante em um prazo de até 4 meses contados a partir da assinatura do contrato e o CCO definitivo em até 4 meses após a data de eficácia. O CCO será composto por todas funcionalidades dos SIGIP, rack, servidor, switch, patch panel, desktops, KVM4, monitores, sistema de gravação de mensagens, videowall, fonte back-up (UPS e banco de baterias), mobiliários (mesas, cadeiras, armários e etc.), ar-condicionado e todo hardware, acessórios necessários para o perfeito funcionamento do serviço objeto da concessão. A estrutura física do CCO será formada por ambientes para a acomodação e setorização das equipes de gerência técnica e operacional e call center, infraestrutura de informática (data center), sala de reuniões e conferências, organizados nas seguintes estruturas físicas:

• Data center; • Sala de supervisão; • Sala de operação; • Sala do call center; • Salas back-up; e • Instalações de apoio: banheiros, copa, sala de reunião, recepção e afins.

Data Center Por se tratar de uma operação crítica, um espaço físico especial será destinado para recebimento dos racks que irão abrigar os equipamentos de rede, servidores, storages, KVM, switch, para garantir a comunicação, processamento e armazenamento dos dados recebidos de campo ou gerados dentro do próprio CCO. Sala de Supervisão A sala de supervisão contará com estações de operação para o acompanhamento dos serviços da rede de iluminação pública pela equipe de gerência técnica e operacional. Haverá desktops com desempenho para acesso ao SIGIP, equipados com monitores que possibilite ao operador simultaneamente visualizar múltiplas telas do sistema. Sala de Operação e Call Center

4 KVM é uma tecnologia de virtualização Open source.

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A sala de operação será o ambiente mais importante para a gestão eficiente da rede de iluminação pública de Macapá. Deverá ser equipada com estações de operação e videowall para visualização do estado de toda a rede em tempo real, bem como alarmes disparados pelo sistema. Nessa sala serão tomadas as principais decisões quanto a telegestão de luminárias, projetos, planos de manutenção e gestão de ativos. Todas as estações devem ser capazes de executar o SIGIP. O ambiente de call center irá abrigar a infraestrutura necessária para desempenhar a interface entre os usuários e as equipes da futura concessionária, estará em operação 24 horas por dia, 7 dias por semana e contará com equipamentos de telefonia, atendimento eletrônico (URA), gravação e supervisão on-line. Fará uso extensivo do módulo SAU (Serviço de Atendimento ao Usuário) do SIGIP. O CCO será um espaço de integração entre as diferentes equipes, que desempenham suas funções suportadas pelo Sistema Informatizado de Gestão de Iluminação Pública - SIGIP e seus mais diferentes módulos, conforme descrito neste relatório.

5.4.2.3. Sistema Informatizado de Gestão de Iluminação Pública - SIGIP

O Sistema Informatizado de Gestão de Iluminação Pública é o responsável pela integração de todas as ferramentas do CCO e Sistema de Telegestão que viabilizará o desempenho de todas as funções gerenciais e operacionais da rede de iluminação pública de Macapá. As ferramentas necessárias ao SIGIP minimamente serão: Gestão de Ativos (SGA); Gestão de Manutenção e Operação (SGMO); Gestão de Projetos (SGP / GED); Atendimento aos usuários (SAU); Sistema de Gestão Empresarial (ERP), além do Sistema Centralizado de Telegestão.

Figura 5 – Módulos do sistema informatizado de gestão de iluminação pública

O SIGIP apresentará interface cartográfica na qual os operadores poderão acessar os dados e atuar nos sistemas de telegestão, gestão de ativos, gestão de manutenção. Além de aproveitar de informações vindas das mais diversas fontes para se antecipar a eventuais problemas e manter o sistema operando com a maior eficiência e racionalidade. Cada usuário do SIGIP deverá autenticar-se através do usuário e senha e terá seu acesso limitado às informações e relatórios relevantes para o exercício de sua atividade e em sua região de atuação, focando o acesso apenas as atividades e áreas de interesse de cada usuário. Serão disponibilizadas contas de usuário e senha para o acesso dos profissionais designados pelo poder concedente e verificado independente, a fim de garantir acesso em tempo real aos indicadores diversos relativos à operação da rede de iluminação pública.

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O acesso à interface de usuário poderá ser feito via estação de operação locados no CCO, em local do poder concedente ou verificador independente, ou através de smartphone/tablet, preferencial para os usuários cujas atividades são desenvolvidas em campo. Na data da eficácia, o módulo de Atendimento ao usuário deverá estar operando plenamente. O módulo de cadastro georreferenciado que é previsto como a base de todos os outros módulos também deve estar concluído nessa mesma data, sendo possível receber todas as informações do cadastro georreferenciado que será realizado em campo. Para os demais módulos é previsto que a operação se inicie plenamente a partir do 5 º mês suportando todas as informações que assegurem a gestão da rede de iluminação pública. Gestão de Ativos (SGA) O SIGIP contará com base de dados georreferenciada formada pelo cadastro técnico da rede de iluminação pública que será a principal referência para a interface gráfica com os operadores através do mapa de Macapá. Será disponibilizada a ferramenta para gestão dos ativos de iluminação pública responsável pela atualização e manutenção do cadastro técnico. O poder concedente e o verificador independente poderão realizar consultas e exportar relatórios do cadastro técnico através de rotinas automáticas, em diferentes formatos de arquivos dentre os quais formatos abertos, como CSV e XML, a partir da base de dados georreferenciada. O módulo de gestão de ativos armazenará todas as informações de alterações de um determinado ponto da rede de iluminação pública, seja devido à modernização ou à manutenção realizada, podendo ainda se extrair relatórios de equipamentos e materiais substituídos na rede durante um determinado período. Haverá a possibilidade de o módulo de gestão de ativos estar integrado a um sistema de gestão empresarial, fornecendo relatórios ao setor de compras uma eficiente gestão de garantias de equipamentos e de suprimentos.

5.4.2.4. Gestão de Manutenção (SGM)

O SIGIP contará com ferramenta para Gestão da Manutenção (SGM) da rede de iluminação pública de Macapá, executando planos de manutenção a partir das informações do sistema de telegestão, do atendimento ao usuário, das rondas de manutenção ou de qualquer outra ferramenta integrada ao SIGIP. O SGM poderá ser acessado pelas equipes de campo através de dispositivos móveis, permitindo o recebimento em tempo real de rota de rondas, planos de manutenção e ordens serviços, além de facilitar os registros de ações de manutenção (inspeção, limpeza, substituição, calibração, reparo e afins). As informações apontadas pelas equipes de campo estarão presentes no histórico de manutenção de cada componente da rede de iluminação pública e devem ser consideradas na apuração dos indicadores de disponibilidade e desempenho, apropriação de custos, gestão de suprimentos e atualização do cadastro técnico. O poder concedente e o verificador independente terão acesso em tempo real ao relatório de ocorrências. Sistema de Atendimento ao Usuário (SAU) O Sistema de Atendimento ao Usuário (SAU) será a interface do SIGIP e o munícipe macapaense pela rede de iluminação pública. O sistema disponibilizará sítio na internet, aplicativo para dispositivos móveis e número telefônico 0800 (DDG – Discagem Direta Gratuita) para que a população possa registrar ocorrências e provocar a manutenção corretiva dos dispositivos em falha, em especial pontos acesos durante o dia e/ou apagadas de noite.

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A central de atendimento funcionará como agente intermediário do processo de atendimento à população, ao receptar as demandas da população, permitindo o acompanhamento do andamento de solicitações e disponibilizando informações de interesse do cidadão associadas à iluminação pública. O Sistema de Atendimento ao Usuário contará com atendimento eletrônico (URA), gravação e supervisão on-line, além de registrar ao menos os seguintes indicadores referentes às chamadas:

• tempo de espera; • duração; e • desistências.

Sistema de Gestão de Projetos (SGP) e de Documentos (GED) O SIGIP contará com módulos de gestão de projetos (SGP), permitindo assim visualizar nos mapas da região as áreas com projetos de ampliação, modernização ou eficientização em andamento, bem como possibilitando o acompanhamento dos cronogramas físicos e financeiros para cada uma das iniciativas. Dessa forma, ao fim de cada projeto, o cadastro técnico deverá ser atualizado com as informações dos novos pontos. Toda a documentação desenvolvida será armazenada com auxílio de ferramenta de Gestão Eletrônica de Documentos (GED) integrado ao SIGIP, que será responsável pela manutenção dos históricos de versões dos documentos e pelo fluxo de aprovação de cada documento de engenharia. Sistema de Gestão Empresarial (ERP) Será disponibilizado um sistema de gestão empresarial integrado ao SIGIP para gestão dos seus custos, materiais e serviços necessários para a execução das obras e da operação como um todo, garantindo a consistência e sincronismo das informações contábeis com as informações dos demais módulos do sistema. As funcionalidades principais do ERP para apoio ao CCO serão os módulos de Gestão de Materiais, Gestão da Cadeia de Suprimentos e Gestão Financeira e de Investimentos.

5.4.2.5. Recursos humanos

A estrutura organizacional do CCO é formada pela Gerência do CCO, Serviços de Ronda e Atendimento ao usuário e (Callcenter), e o quadro de profissionais necessários para composição dessa estrutura é apresentado a seguir. Gerência do CCO A gerência do CCO será a responsável por gerir toda a estrutura técnico operacional, integrando todos os serviços de operação, manutenção e engenharia de modo a garantir o cumprimento da qualidade dos serviços de manutenção e operação dentro do desempenho esperado. Junto com a estrutura de engenharia, a gerência do CCO será responsável pela gestão e pelo acompanhamento da da modernização e da eficientização da rede de iluminação pública de Macapá. Para a gerência do CCO é previsto 1 (um) Engenheiro com experiência em obras de implantação, serviços de manutenção e operação.

Atendimento ao usuário e Operação do CCO

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A equipe de atendimento ao usuário e operação do CCO é formada por atendentes/operadores, supervisionados por profissional experiente em serviços de call center e sistemas de gestão. A função dos atendentes/operadores será de:

• Registrar no Sistema Informatizado de Gestão de Iluminação Pública, a solicitação dos munícipes referente às demandas necessárias da rede de iluminação pública de Macapá;

• Munir de maiores informações, quando solicitado, as equipes de manutenção que estiverem em campo; • Acompanhar a operação do sistema de telegestão em tempo real, e validar a emissão de ordens de serviços

geradas automaticamente; A função do supervisor do Call center será de:

• Receber as comunicações de reclamações alimentando o SIGIP – Sistema Informatizado de Gestão de Iluminação Pública em tempo real;

• Gerenciar o serviço de ronda, baseando o trajeto nas reclamações e nos serviços programados de forma a otimizar os recursos de manutenção;

• Dar “baixa” nas OSs concluídas; • Abertura de OS e atribuição para as equipes; • Observar e tratar adequadamente reclamações reincidentes; • Manter os atendentes treinados e devidamente informados das providências técnicas e de possíveis causas

que sejam de responsabilidade da Concessionária de Energia local, CEA; • Estar alerta para possíveis reclamações de atendimentos inadequados, alertando sempre aos atendentes

sobre a responsabilidade da informação. Para a determinação do número de atendentes, foram adotas a seguintes premissas:

• A quantidade total de atendentes foi dimensionada em função da quantidade de equipes necessárias no horário de pico das 18h00 às 21h00:

o 2.367 chamadas atendidas por mês (para uma taxa de falhas mensal de 7% em um total de 33.814 pontos) para a rede de iluminação pública atual;

o 804 chamadas atendidas por mês (para uma taxa de falhas mensal de 2% em um total de 40.197 pontos) para a rede de iluminação pública modernizada;

o 70% dessa demanda é recebida no horário de pico (18h às 21h de segunda à sexta-feira); o 3 minutos é o tempo médio considerado para registro de atendimento de cada chamada.

Sendo assim a quantidade média de chamadas por dia, com a rede de iluminação pública atual, no horário de pico seria:

𝑄𝑄𝑒𝑒𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄𝑒𝑒𝑑𝑑𝑄𝑄𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑀𝑀é𝑑𝑑𝑒𝑒𝑄𝑄 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝐶𝐶ℎ𝑄𝑄𝑎𝑎𝑄𝑄𝑑𝑑𝑄𝑄𝑒𝑒 𝑄𝑄𝑛𝑛 𝑃𝑃𝑑𝑑𝑃𝑃í𝑛𝑛𝑑𝑑𝑛𝑛 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑃𝑃𝑒𝑒𝑃𝑃𝑛𝑛 =70% 𝑑𝑑𝑄𝑄 𝑒𝑒𝑄𝑄𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑄𝑄𝑛𝑛𝑄𝑄𝑄𝑄𝑡𝑡 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑃𝑃ℎ𝑄𝑄𝑎𝑎𝑄𝑄𝑑𝑑𝑄𝑄𝑒𝑒 𝑎𝑎ê𝑒𝑒

22 𝑑𝑑𝑒𝑒𝑄𝑄𝑒𝑒 𝑥𝑥 3ℎ𝑛𝑛𝑃𝑃𝑄𝑄𝑒𝑒 𝑥𝑥 60 𝑎𝑎𝑒𝑒𝑄𝑄𝑒𝑒𝑄𝑄𝑛𝑛𝑒𝑒=

0,7𝑥𝑥2.3673.960

𝑄𝑄𝑒𝑒𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄𝑒𝑒𝑑𝑑𝑄𝑄𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑀𝑀é𝑑𝑑𝑒𝑒𝑄𝑄 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝐶𝐶ℎ𝑄𝑄𝑎𝑎𝑄𝑄𝑑𝑑𝑄𝑄𝑒𝑒 𝑄𝑄𝑛𝑛 𝑃𝑃𝑑𝑑𝑃𝑃í𝑛𝑛𝑑𝑑𝑛𝑛 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑃𝑃𝑒𝑒𝑃𝑃𝑛𝑛 = 0,41 𝑃𝑃ℎ𝑄𝑄𝑎𝑎𝑄𝑄𝑑𝑑𝑄𝑄𝑒𝑒 𝑒𝑒𝑛𝑛𝑃𝑃 𝑎𝑎𝑒𝑒𝑄𝑄𝑒𝑒𝑄𝑄𝑛𝑛

𝑄𝑄𝑒𝑒𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄𝑒𝑒𝑑𝑑𝑄𝑄𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑀𝑀é𝑑𝑑𝑒𝑒𝑄𝑄 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝐶𝐶ℎ𝑄𝑄𝑎𝑎𝑄𝑄𝑑𝑑𝑄𝑄𝑒𝑒 𝑄𝑄𝑛𝑛 𝑃𝑃𝑑𝑑𝑃𝑃í𝑛𝑛𝑑𝑑𝑛𝑛 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑃𝑃𝑒𝑒𝑃𝑃𝑛𝑛 = 1 𝑃𝑃ℎ𝑄𝑄𝑎𝑎𝑄𝑄𝑑𝑑𝑄𝑄 𝑄𝑄 𝑃𝑃𝑄𝑄𝑑𝑑𝑄𝑄 2 𝑎𝑎𝑒𝑒𝑄𝑄𝑒𝑒𝑄𝑄𝑛𝑛𝑒𝑒 𝑑𝑑 26 𝑒𝑒𝑑𝑑𝑠𝑠𝑒𝑒𝑄𝑄𝑑𝑑𝑛𝑛𝑒𝑒

Dessa forma será necessário manter 2 atendentes no período de pico, sendo necessário 5 Postos de atendimento.

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A quantidade média de chamadas por dia prevista com a rede de iluminação pública modernizada, no horário de pico seria:

𝑄𝑄𝑒𝑒𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄𝑒𝑒𝑑𝑑𝑄𝑄𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑀𝑀é𝑑𝑑𝑒𝑒𝑄𝑄 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝐶𝐶ℎ𝑄𝑄𝑎𝑎𝑄𝑄𝑑𝑑𝑄𝑄𝑒𝑒 𝑄𝑄𝑛𝑛 𝑃𝑃𝑑𝑑𝑃𝑃í𝑛𝑛𝑑𝑑𝑛𝑛 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑃𝑃𝑒𝑒𝑃𝑃𝑛𝑛 =70% 𝑑𝑑𝑄𝑄 𝑒𝑒𝑄𝑄𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑄𝑄𝑛𝑛𝑄𝑄𝑄𝑄𝑡𝑡 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑃𝑃ℎ𝑄𝑄𝑎𝑎𝑄𝑄𝑑𝑑𝑄𝑄𝑒𝑒 𝑎𝑎ê𝑒𝑒

22 𝑑𝑑𝑒𝑒𝑄𝑄𝑒𝑒 𝑥𝑥 3ℎ𝑛𝑛𝑃𝑃𝑄𝑄𝑒𝑒 𝑥𝑥 60 𝑎𝑎𝑒𝑒𝑄𝑄𝑒𝑒𝑄𝑄𝑛𝑛𝑒𝑒=

0,7𝑥𝑥8043.960

𝑄𝑄𝑒𝑒𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄𝑒𝑒𝑑𝑑𝑄𝑄𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑀𝑀é𝑑𝑑𝑒𝑒𝑄𝑄 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝐶𝐶ℎ𝑄𝑄𝑎𝑎𝑄𝑄𝑑𝑑𝑄𝑄𝑒𝑒 𝑄𝑄𝑛𝑛 𝑃𝑃𝑑𝑑𝑃𝑃í𝑛𝑛𝑑𝑑𝑛𝑛 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑃𝑃𝑒𝑒𝑃𝑃𝑛𝑛 = 0,14 𝑃𝑃ℎ𝑄𝑄𝑎𝑎𝑄𝑄𝑑𝑑𝑄𝑄𝑒𝑒 𝑒𝑒𝑛𝑛𝑃𝑃 𝑎𝑎𝑒𝑒𝑄𝑄𝑒𝑒𝑄𝑄𝑛𝑛

𝑄𝑄𝑒𝑒𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄𝑒𝑒𝑑𝑑𝑄𝑄𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑀𝑀é𝑑𝑑𝑒𝑒𝑄𝑄 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝐶𝐶ℎ𝑄𝑄𝑎𝑎𝑄𝑄𝑑𝑑𝑄𝑄𝑒𝑒 𝑄𝑄𝑛𝑛 𝑃𝑃𝑑𝑑𝑃𝑃í𝑛𝑛𝑑𝑑𝑛𝑛 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑃𝑃𝑒𝑒𝑃𝑃𝑛𝑛 = 1 𝑃𝑃ℎ𝑄𝑄𝑎𝑎𝑄𝑄𝑑𝑑𝑄𝑄 𝑄𝑄 𝑃𝑃𝑄𝑄𝑑𝑑𝑄𝑄 7 𝑎𝑎𝑒𝑒𝑄𝑄𝑒𝑒𝑄𝑄𝑛𝑛𝑒𝑒 𝑑𝑑 2 𝑒𝑒𝑑𝑑𝑠𝑠𝑒𝑒𝑄𝑄𝑑𝑑𝑛𝑛𝑒𝑒

Dessa forma será necessário manter 1 atendente no período de pico, sendo necessário 4 Postos de atendimento.

a) Postos de Atendimento (Call Center) Jornadas de trabalho de 6 horas de por dia, com 2 intervalos de 10 minutos e 1 intervalo de 20 minutos para refeição, com jornada máxima de 30 horas semanais. A escala de trabalho para esta função será de 5 dias trabalhados e 1 dia de folga (5x1):

• Posto 1: das 0h às 6h; • Posto 2: das 6h às 12h; • Posto 3: das 12h às 18h; • Posto 4: das 18h às 24h; • Posto 5: das 18h às 24h (será necessário apenas nos 12 primeiros meses); • 1 Folguista para cobrir dias de folga dos postos 1 a 4.

Posto Dia 1 Dia 2 Dia 3 Dia 4 Dia 5 Dia 6 Dia 7 Dia 8 Dia 9 Dia 10 Dia 11

1 X X X X X X X X X X

2 X X X X X X X X X

3 X X X X X X X X X

4 e 5 X X X X X X X X X

Folguista 2 3 4 1 2 3 4 Tabela 14 – Escala de folga dos postos de atendimento do Call Center

Serviços de ronda O Serviço de Ronda é realizado para identificação de anomalias no sistema de IP, incluindo:

• Pontos apagados durante a noite; • Pontos acesos durante o dia; • Postes abalroados; • Atos de vandalismo nos quadros de alimentação e circuitos subterrâneos; • Obras que interferem nos circuitos de IP; e outros.

O serviço de ronda é realizado utilizando uma motocicleta para proporcionar facilidade no deslocamento.

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Todas as comunicações de falha deverão ser registradas no Sistema Informatizado de Gestão, de forma a assegurar um acompanhamento do tempo de atendimento. Isso se faz necessário para apuração do respectivo índice do SMD – Sistema de Mensuração de Desempenho. Moto vistoriador: jornada de trabalho de 8 horas por dia, com 1 hora de intervalo para refeição. A escala de trabalho para esta função será de 5 dias trabalhados e 2 dias de folga (5x2).

• Posto 1: das 15h às 24h – 5x2. Com essa jornada será possível realizar a ronda nos períodos diurno e noturno, identificando falhas que envolvam os relés fotocontroladores e os equipamentos de iluminação (luminárias e circuitos). O motovistoriador também deverá realizar vistoria em obras que envolvam os ativos de iluminação pública, tais como: praças e parques e logradouros em obras. A Tabela 15 traz a relação dos profissionais necessários para a operação do CCO, com a demonstração dos custos ao longo de toda a concessão.

Descrição da Função Quantidade Requisitos Mínimos Tempo Durante a Concessão

Salário mensal com encargos

Gerência do CCO 1 Engenheiro com experiência em obras de implantação, serviços de manutenção e operação.

20 anos 23.156,32

Supervisor do centro atendimento ao usuário 1

Formação superior com experiência comprovada em call-center e sistemas de gestão (erp)

20 anos 3.789,28

Atendentes/Operadores 1 Nível Médio 12 meses 2.831,84

Atendentes/Operadores 5 Nível Médio 20 anos 2.831,84

Moto vistoriador 1 Nível Médio 20 anos 2.469,28

Total 7.773.194,88 Tabela 15 – Custos com recursos humanos do CCO

5.4.2.6. Instalações

O CCO deverá contar com uma instalação adequada, prevendo-se a boa prática de manutenção na infraestrutura de rede e instalações elétrica de modo a garantir a operacionalidade e disponibilidade ininterruptamente ao longo da concessão. A instalação deve estar devidamente mobiliada e com infraestrutura necessária para o pleno desenvolvimento das atividades, sempre em bom estado de conservação ao longo de toda a concessão. O valor para locação de imóvel relacionado neste item, compreende a disponibilização de um imóvel amplo capaz de comportar o CCO, a base das equipes de manutenção com o almoxarifado, a área de engenharia e a área de apoio em ambientes separados. O imóvel a ser locado, deverá possuir uma área de mínima de 200 m² para abrigar o CCO. Os equipamentos tecnológicos (computadores, servidores, KVM, video-wall impressoras) devem ser mantidos atualizados tecnologicamente. Foi considerado que os computadores (Desktops) sejam substituídos há cada 3 anos, e os demais equipamentos tecnológicos (servidores, KVM, vídeo-wall) há cada 8 anos. O sistema de energia ininterrupto deve estar sempre disponível e mantido para entrada em operação a qualquer momento que for necessário.

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A Tabela 16, apresenta exclusivamente as despesas e custos relativos à locação e à manutenção das instalações do CCO, área de 200m2, prevista para os 20 anos de concessão. Os valores de investimentos e reinvestimentos previsto para a implantação do CCO estarão relacionados no item 7 deste Plano.

Item Custo

Custos de locação e manutenção do imóvel. 3.960.000,00

Reinvestimentos com mobiliário. 35.000,00

Total (20 anos) 3.960.000,00 Tabela 16 – Despesas e custos com as instalações do CCO

5.4.2.7. Veículos

Para a logística no desenvolvimento das atividades da equipe de Ronda e da Gerência do CCO é previsto nessa concessão a aquisição e manutenção de veículos. A Tabela 17 traz a relação de custos previstos com veículos para o CCO ao longo da concessão.

Custos com aquisição Conjunto Item Custo Unitário Qtde Custo Total

1 Veículo leve, 4 portas, potência 100 CV. 47.500,00 1 47.500,00 2 Motocicleta de baixa cilindrada, 160cc. 13.711,00 1 13.711,00

Subtotal (primeira compra) 61.211,00 Subtotal de reinvestimentos em veículo leve (6x, 40% de depreciação) 220.359,60 Total de aquisição de veículos e equipamentos de manutenção 281.570,60

Custos com IPVA, seguros e manutenções (Veículos de aquisição) Conjuntos Item Custo anual Qtde (anos) Custo Total

1 IPVA (2 % ao ano sobre o valor do veículo) 950,00 20 19.000,00 Seguros (4% ao ano sobre o valor do conjunto) 1.900,00 20 38.000,00 Manutenção (10% sobre o valor veículo) 4.750,00 20 95.000,00

2 IPVA (2 % ao ano sobre o valor do veículo) 274,22 20 5.484,40 Seguros (4% ao ano sobre o valor do conjunto) 548,44 20 10.968,80 Manutenção (10% sobre o valor veículo) 1.371,10 20 27.422,00

Total de IPVA, seguros e manutenções 195.874,80 Total de custos com veículo da equipe de ronda e gerência do CCO 477.445,40

Tabela 17 – Custos com veículos do CCO

5.4.2.8. Utilidades

Para manter as funcionalidades do CCO, destacando-se aquelas que requerem um alto fluxo de informação, é preciso manter uma confiável rede de comunicação ativa, inclusive prevendo-se redundâncias das linhas. E para a estimativa de custos com as utilidades do CCO, foram considerados todas as linhas de comunicação, licenças dos softwares necessários para operação e gestão da rede de iluminação pública, inclusive do sistema de telegestão, somados aos gastos com energia e água.

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O resumo de custos previstos com as utilidades da estrutura administrativa da SPE é apresentado na Tabela 18.

Item Custo total

Linhas de comunicações fixa e móvel (0800, telefonia e internet). 406.440,00

Linhas de comunicação do sistema de telegestão (concentradores e internet fixa de redundância). 408.705,00

Licença do Sistema Integrado de Gestão Empresarial 1.800.000,00

Licença do Sistema Informatizado de Gestão de Iluminação Pública. 5.080.773,50

Licença do Software do Sistema de Telegestão 336.794,90

Licença de software de escritório. 7.656,00

Despesas com combustíveis 32.400,00

Energia, água e esgoto. 456.000,00

Total (20 anos) 8.528.769,40 Tabela 18 – Custos com utilidades do CCO

5.4.3. Estrutura de apoio

A estrutura de apoio é necessária para garantir a organização e o cumprimento as normas regulamentadoras de segurança de trabalho e meio ambiente em vigor. O técnico de segurança do trabalho e meio ambiente será responsável por supervisionar os procedimentos das equipes operacionais, compras e avaliações das condições dos EPC’s e EPI’s5, realização de ações de segurança de trabalho, análises de acidentes e proposta de medidas de controle. Em relação ao meio ambiente, este profissional será o responsável pelo procedimento de armazenagem e descarte dos resíduos e, encaminhamento de necessidades de poda de árvore que tenham interferência direta no serviço de iluminação pública. É previsto dentro da estrutura de apoio um almoxarifado que terá a função de armazenar e controlar a movimentação materiais e equipamentos de forma organizada No imóvel a ser locado para as funções operacionais e do CCO, deverá ter uma área específica para o almoxarifado.

5.4.3.1. Descrição das Atividades

As principais funções do Técnico de Segurança do trabalho e meio ambiente será:

• Realizar inspeções em equipes de campo para avaliar as condições de segurança, identificando desvios e agindo para eliminar as situações de riscos;

• Definir dos equipamentos de Proteção Individual e Coletiva, acompanhando a disponibilidade em estoque e fiscalizar a utilização pelos colaboradores, visando protegê-los dos riscos relacionados à atividade executada;

• Investigar os acidentes de trabalho, a fim de consolidar dados e informações para adoção de medidas preventivas e tomada de decisão da Gerência;

• Controlar e acompanhar as ocorrências mensalmente de acidentes e desvios, analisando as causas e gravidade e elaborando planos de ação visando eliminar os riscos envolvidos;

5 EPC e EPI– Equipamento de Proteção Coletiva e Equipamento de Proteção Individual.

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• Planejar e acompanhar juntamente com o RH os cursos relacionados à segurança do trabalho, incluindo programas de conscientização e divulgação de normas e procedimentos de segurança, visando o desenvolvimento de uma atitude preventiva nos colaboradores quanto à segurança do trabalho;

• Realizar a emissão das CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), visando garantir o cumprimento da legislação trabalhista e comunicar ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) o acidente de trabalho ocorrido com o colaborador;

• Apoiar o desempenho das atividades da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), acompanhando as ações e registrando em ata as reuniões os planos de ações. Organizar a SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes);

• Elaborar mapas de risco das sedes da concessão, visando conscientizar e informar aos funcionários os riscos existentes;

• Área responsável por assegurar o atendimento à legislação específica nos processos de compra, estoque e descarte de materiais, principalmente as lâmpadas de descarga que possuem mercúrio. O profissional desta área também será responsável pela implantação e manutenção da gestão da qualidade, principalmente no processo do CCO, o qual deverá possuir requisitos de atendimento.

Ao almoxarifado, caberá a responsabilidade de desenvolver as seguintes atividades:

• Recebimento, armazenamento e expedição de materiais, mantendo a organização e limpeza do almoxarifado; • Organizar e reabastecer os materiais de reposição nos veículos das equipes de manutenção; • Identificação e encaminhamento de materiais defeituosos que estiverem dentro do prazo de garantia; • Organização e estoque dos materiais a serem descartados; • Controle do estoque de materiais, com auxílio do sistema de gestão empresarial; • Logística e planejamento para atendimento das demandas.

5.4.3.2. Recursos humanos

Na Tabela 19 são previstos todos profissionais que atuarão na estrutura de apoio, onde para desenvolver os trabalhos de almoxarifado foi previsto 1 almoxarife e 1 auxiliar, e um segundo auxiliar nos primeiros oito messes de concessão de modo a atender à demanda para atendimento os parâmetros de níveis de falha. O técnico de segurança atuará ao longo de todo o período de concessão.

Descrição da Função Quantidade Requisitos Mínimos Tempo Durante a Concessão

Salário mensal com encargos

Técnico de segurança do trabalho e meio ambiente. 1

Técnico de segurança e meio ambiente com experiência comprovada.

20 anos 5.200,80

Almoxarife 1 Técnico com experiência em almoxarifado 20 anos 3.252,48

Auxiliar de almoxarife 1 Nível Médio 8 meses 2.469,28

Auxiliar de almoxarife 1 Nível Médio 20 anos 2.469,28

Total 2.641.168,64 Tabela 19 – Custos com recursos humanos da estrutura de apoio

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Instalações É previsto que a estrutura de apoio tenha suas instalações compartilhas no local previsto para o CCO, em ambientes distinto. Portanto, neste item é previsto os custos de aquisição e manutenção do mobiliário, computadores e impressoras. A instalação da estrutura de apoio deve estar devidamente mobiliada e com infraestrutura necessária para o pleno desenvolvimento das atividades, sempre em bom estado de conservação ao longo de toda a concessão. Os equipamentos tecnológicos (computadores e impressoras) devem ser mantidos atualizados tecnologicamente. A Tabela 20, apresenta os custos relativos às instalações da estrutura administrativa da SPE, prevista para os 20 anos de concessão.

Item Custo total

Custos de aquisição e manutenção de mobiliário. 10.000,00

Custos de aquisição e atualização tecnológica de computadores e impressoras. 63.000,00

Total (20 anos) 73.000,00 Tabela 20 – Custos com as instalações da estrutura de apoio

5.4.3.3. Veículos

A estrutura de apoio demandará um veículo para o atendimento à logística seja para:

• Realização de inspeção de campo com as equipes de manutenção; • Atendimento à emergência em casos de acidente de trabalho; • Logísticas extraordinárias de reposição de materiais no almoxarifado, ou até mesmo para atender às equipes

de manutenção.

Na Tabela 21 é demonstrado os custos de veículo ao longo da concessão para equipe de apoio.

Custos com aquisição Conjunto Item Custo Unitário Qtde Custo Total

1 Veículo leve, com caçamba, potência 100 CV. 57.845,00 1 57.845,00 Subtotal (primeira compra) 57.845,00 Subtotal de reinvestimentos em veículo leve (6x, 40% de depreciação) 208.242,00 Total de aquisição de veículos e equipamentos de manutenção 266.087,00

Custos com IPVA, seguros e manutenções (Veículos e equipamentos de aquisição) Conjuntos Item Custo anual Qtde (anos) Custo Total

1 IPVA (2 % ao ano sobre o valor do veículo) 1.156,90 20 23.138,00 Seguros (4% ao ano sobre o valor do conjunto) 2.313,80 20 46.276,00 Manutenção (10% sobre o valor veículo) 5.784,50 20 115.690,00

Total de IPVA, seguros e manutenções 185.104,00 Total de custos com veículos e equipamentos de manutenção 451.191,00

Tabela 21 – Custos de veículos da estrutura de apoio

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5.4.3.4. Utilidades

É previsto a manutenção de linhas de comunicação para integração e troca de informação com todas as demais estruturas que de alguma forma mantém atividades relacionadas à estrutura de apoio, bem como licença de software para execução das rotinas de controle e elaboração de relatórios. A Tabela 22 traz os custos previstos com utilidades da estrutura de apoio.

Item Custo total

Linhas de comunicações fixa e móvel (telefonia e internet) 88.000,00

Licença de software de escritório 3.828,00

Despesas com combustíveis 32.400,00

Total (20 anos) 124.228,00 Tabela 22 – Custos com utilidades da estrutura de apoio

5.4.4. Estrutura de Engenharia

Para atingir a qualidade de serviços e mantê-los em níveis de desempenho adequados ao longo de toda a concessão, é previsto que a concessionária mantenha um quadro técnico especializado em iluminação pública devidamente equipado com veículos necessários ao desenvolvimento de projetos de engenharia, desenvolvimento e manutenção do cadastro georreferenciado, além de uma oficina de eletrônica que será responsável pelo conserto de equipamentos eletrônicos. A equipe de Engenharia será reduzida após o período de Modernização (24 meses), e a equipe de cadastramento georreferenciado atuará apenas no período do desenvolvimento do cadastro (5 meses), de forma a mediar, aferir e acompanhar o desempenho dos equipamentos e luminárias da Rede de Iluminação de Macapá ao longo de toda a concessão. É previsto que equipe de engenharia mantenha o cadastro georreferenciado atualizado durante todo o prazo de concessão. A estrutura técnico-operacional de engenharia será a responsável por manter a qualidade dos ativos e do serviço da rede de iluminação pública dentro dos parâmetros de desempenho esperado dessa concessão, além do cumprimento integral das normas brasileiras. É previsto neste projeto, que a estrutura de engenharia realize o cadastro da rede de iluminação pública, bem como o mantenha atualizado ao longo da concessão, mantendo um canal de comunicação direto com a empresa distribuidora de energia CEA para garantir que os benefícios de eficientização da rede de iluminação pública sejam devidamente refletidos na fatura de energia elétrica.

5.4.4.1. Descrição das Atividades

As principais funções da estrutura de engenharia durante a concessão consistem em:

• Especificação e homologação de materiais e equipamentos a serem utilizados durante a concessão; • Coordenação de estudos e projetos junto ao Poder Público e à Concessionária de Distribuição de Energia

Elétrica – CEA; • Implantação e Manutenção da atualização do cadastro georreferenciado; • Acompanhamento do desempenho do sistema de telegestão e integração com outros sistemas, propondo

ajustes e disponibilizando informações técnicas para cumprimento dos termos de garantia ou subsidiando relatórios para obtenção de ressarcimento junto à Distribuidora CEA;

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• Acompanhamento do número de falhas da rede de iluminação pública, identificando e propondo medidas mitigatórias de modo a reduzir os números de falhas de determinado dispositivo ou local.

• Elaboração do relatório técnico informando à Distribuidora CEA sobre a diminuição de consumo energético em função da implantação de projeto de modernização;

• Elaboração relatórios técnicos de atendimento à norma brasileira NBR-5101; • Elaboração de projetos luminotécnicos com a utilização de software Dialux, ou similar, com a aplicação de

luminárias homologadas; • Elaboração de projetos executivos conforme os requisitos da Concessionária CEA; • Acompanhamento de implantação e o desempenho do SIGIP – Sistema Informatizado de Gestão de

Iluminação Pública, recomendando sempre que necessário atualizações de operações de forma a otimizar a utilização do sistema à concessão.

• Realização de levantamento de campo das condições de instalação antes e após a modernização, com a realização de medições (luminância e iluminância) e emissão de relatório de aceitação;

• Elaborar o Relatório Trimestral de Medição de Desempenho, realizando os levantamentos de campo, realizando as medições luminotécnicas (luminância e iluminância) e extraindo as informações do SIGIP dos indicadores de desempenho;

• Planejamento e execução do plano de modernização; • Acompanhamento do cumprimento de garantia por parte dos fabricantes; • Validação do benefício energético alcançado com a modernização tecnológica; • Reparos em oficina de luminárias LED; • Realização de ensaios e testes em equipamentos de IP.

5.4.4.2. Recursos humanos

Para o desenvolvimento das atividades da estrutura de engenharia é previsto a composição de uma equipe de cadastradores, desenhistas projetistas, eletrotécnicos e engenheiro. É previsto que durante os 17 primeiros meses de concessão, permaneça 2 técnicos projetista a fim de auxiliar no planejamento e acompanhamento da execução das obras. Na Tabela 23 é apresentado os custos de recursos humanos da estrutura de engenharia ao longo de toda a concessão.

Descrição da Função Quantidade Requisitos Mínimos Tempo Durante a Concessão

Salário mensal com encargos

Gerente de engenharia 1 Engenheiro eletricista, com experiência em planejamento e projetos.

20 anos 21.922,56

Desenhista projetista 1 Técnico com experiência em projetos. 20 anos 3.657,28

Desenhista projetista 2 Técnico com experiência em projetos. 17 meses 3.657,28

Total 6.263.509,12 Tabela 23 – Custos com recursos humanos da estrutura de engenharia

Fonte: Autoria Própria

5.4.4.3. Instalações

É previsto que a estrutura de engenharia tenha suas instalações localizadas no mesmo imóvel previsto para as demais estruturas operacionais da SPE, em ambiente distinto. Portanto, neste item é previsto os custos de aquisição e manutenção do mobiliário, computadores e impressoras.

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A instalação da estrutura de engenharia deve estar devidamente mobiliada e com infraestrutura necessária para o pleno desenvolvimento das atividades, sempre em bom estado de conservação ao longo de toda a concessão. Os equipamentos tecnológicos (computadores e impressoras) devem ser de desempenho superior e mantidos atualizados tecnologicamente. A Tabela 24, apresenta os custos relativos às instalações da estrutura administrativa da SPE, prevista para os 20 anos de concessão.

Item Custo total

Custos de aquisição e manutenção de mobiliário. 15.708,33

Custos de aquisição e atualização tecnológica de computadores e impressoras. 172.083,33

Total (20 anos) 187.791,66 Tabela 24 – Custos com as instalações da estrutura de engenharia

Fonte: Autoria própria

5.4.4.4. Veículos

Prevendo a rotina logística da estrutura de engenharia necessária para a realização permanente de medições em campo para elaboração do relatório trimestral de mensuração de desempenho e para o período de cadastramento da rede de iluminação pública, é previsto custos com veículos. A estrutura de engenharia terá um veículo de passageiro para realização dos trabalhos de campo. Para os cadastradores é previsto a locação de motocicletas de baixa cilindrada, que é mais versátil para o deslocamento no município.

• Realização de inspeção de campo com as equipes de manutenção; • Atendimento à emergência em casos de acidente de trabalho; • Logísticas extraordinárias de reposição de materiais no almoxarifado, ou até mesmo para atender às equipes

de manutenção.

Na Tabela 21 é demonstrado os custos de veículo ao longo da concessão para equipe de apoio. Os desembolsos com custos com veículos previstos para estrutura de engenharia ao longo da concessão são apresentados pela Tabela 25.

Custos com aquisição Conjunto Item Custo Unitário Qtde Custo Total

1 Veículo leve, 4 portas, potência 100 CV. 47.500,00 1 47.500,00 Subtotal (primeira compra) 47.500,00 Subtotal de reinvestimentos em veículo leve (6x, 40% de depreciação) 171.000,00 Total de aquisição de veículos e equipamentos de manutenção 218.500,00

Custos com locação Custos com IPVA, seguros e manutenções (Veículos e equipamentos de aquisição)

Conjuntos Item Custo anual Qtde (anos) Custo Total

1 IPVA (2 % ao ano sobre o valor do veículo) 950,00 20 19.000,00 Seguros (4% ao ano sobre o valor do conjunto) 1.900,00 20 38.000,00 Manutenção (10% sobre o valor veículo) 4.750,00 20 95.000,00

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Total de IPVA, seguros e manutenções 152.000,00

Total de custos com veículos e equipamentos de manutenção 370.500,00 Tabela 25 – Custos de aquisição e locação de veículos para estrutura de engenharia

5.4.4.5. Utilidades

É previsto a manutenção de linhas de comunicação para integração e troca de informação com todas as demais estruturas, bem como licença de software para execução das rotinas de controle, elaboração de relatórios e desenvolvimentos de projetos.

Item Custo total

Linhas de comunicações fixa e móvel (telefonia e internet) 88.000,00

Licença de software de escritório 3.828,00

Linhas de software CAD 48.934,00

Despesas com combustíveis 32.400,00

Total (20 anos) 173.162,00 Tabela 26 – Resumo de custos com utilidades da estrutura de engenharia

5.5. Gestão de Resíduos

Os resíduos advindos das obras de manutenção ou modernização dos sistemas de iluminação pública requerem cuidados especiais para que não haja contaminação do meio ambiente. Os resíduos de lâmpadas que contêm mercúrio, que são as lâmpadas de descarga e alguns tipos de reatores, terão tratamento específico e não devem ser lançados livremente ao meio ambiente. Diante disto, serão prestados cuidados especiais quanto aos procedimentos de manuseio (retirada/coleta), acondicionamento, transporte, armazenagem e destinação final, em função das suas características peculiares e dos riscos que apresentam. O conceito de gerenciamento de resíduos estabelecido pela norma federal, Política Nacional de Resíduos Sólidos (“PNRS”), instituída pela Lei Federal n.º 12.305/2010, estabelece a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. É dado um tratamento específico aos materiais retirados da rede de iluminação pública e caracterizados como “Resíduos classe 1 – Resíduos perigosos”, como lâmpadas e luminárias LED. As lâmpadas de vapor de sódio têm uma quantidade menor de mercúrio se comparadas com outras lâmpadas utilizadas na iluminação pública. Portanto, é analisado o grau de risco de cada equipamento retirado; a melhor forma de manuseio (lâmpadas inteiras ou casquilhos); armazenamento adequado enquanto aguarda a destinação final; o transporte e deslocamento do resíduo; e a destinação final e/ou reciclagem da forma ambientalmente mais adequada. Todo este trabalho tem a emissão de certificado de realização dentro das regras brasileiras.

A concessionária deverá implantar e manter atualizado o sistema de gestão e certificação ambiental ao longo de todo o período da concessão. O investimento previsto para implantação do sistema de gestão e certificação ambiental é apresentado na Tabela 27.

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Sistema de Gestão e Certificação Ano Qde Valor unitário Valor Total Implantação de Sistema de Gestão e Certificação 1º 1 R$ 40.000 R$ 40.000

Total R$ 40.000 Tabela 27 – Investimentos para implantação do Sistema de Gestão e Certificação ambiental

A manutenção do sistema de gestão e certificação ambiental da SPE engloba o acompanhamento mensal e a realização de auditorias e renovação de certificações que deverão ocorrer a cada 3 anos. Os custos para a realização dos descartes dos equipamentos e lâmpadas da rede de iluminação pública de Macapá, foi estimado com a previsão de transporte e destinação dos resíduos à uma empresa que fica localizada no município de Raposa, estado do Maranhão. Também é previsto que a concessionária seja a responsável pela destinação final dos resíduos comuns gerados em suas instalações. A seguir é apresentada a memória de cálculo para composição de preços totais dos serviços e atividades da gestão de resíduos, a serem desenvolvidas no período de operação da Concessionária.

Descrição Total

Trabalhos Iniciais R$ 212.000,00 Acompanhamento da legislação ambiental R$ 72.000,00

Auditorias e Certificações à cada 3 anos R$ 140.000,00

Trabalho de Atualização da Rede R$ 334.195,06 Transporte de resíduos perigosos R$ 11.732,00

Destinação de resíduos R$ 322.463,06

Lâmpadas Inteiras (Vapor de Sódio; Vapor Metálico; LED; Fluorescente) R$ 194.376,86

Reatores de Lâmpadas R$ 128.086,20

Resíduos Comuns R$ 93.470,40 Destinação de resíduos comuns - Classe II (CCO, Áreas de Apoio e etc) R$ 93.470,40

Total R$ 639.665,46 Tabela 28 – Custos do Sistema de Gestão e Certificação ambiental

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6. Plano de Investimento

Contemplando o período de Concessão de 20 anos (240 meses), o Plano de Investimentos elaborado e descrito assegura o equilíbrio do ponto de vista econômico-financeiro do projeto com prazo adequado para amortização dos investimentos.

Este plano abrange tanto o uso de recursos financeiros de capital expenditure quanto de operational expenditure, ou seja, aborda os fundos que serão empregados em materiais e equipamentos que serão utilizados para garantir a realização e a celeridade dos serviços prestados, dentre os quais podem ser utilizados como exemplos: lâmpadas, luminárias, relés fotoeletrônicos, reatores, drivers dimerizáveis, cabos, postes, locação de veículos, aquisição de hardwares e etc. Já os valores referentes a OPEX, tem por objetivo serem aplicados na contratação dos colaboradores que realizarão os serviços contemplados na concessão, tais como auxiliares, eletricistas, pedreiros, projetistas, engenheiros etc., bem como a aquisição de itens de utilidades, locação de espaços e demandas de depreciação de ativos.

Dentre os serviços previstos na Concessão, destaca-se a total modernização do atual parque de iluminação pública do município de Macapá, migrando os equipamentos e infraestrutura existentes para a tecnologia LED em um período de até 2 anos (24 meses), sendo que após o ciclo inicial de troca de luminárias e instalação de equipamentos e infraestrutura de telegestão, está prevista uma segunda demanda para estes itens, que será iniciada no 13º ano e concluída no 15º ano de concessão.

O Gráfico a seguir demonstra os dois ciclos de investimento:

Gráfico 1 - Investimentos de modernização em função do tempo.

-

10.000.000

20.000.000

30.000.000

40.000.000

50.000.000

60.000.000

70.000.000

80.000.000

90.000.000

2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038

Investimentos em Modernização acumulado (Com reinvestimento)

Troca de LED ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE - HID CRESCIMENTO VEGETATIVO - LED

SISTEMA DE TELEGESTÃO Reinvestimento - Troca de LED Reinvestimento - Crescimento Vegetativo

Reinvestimento - Iluminação de Destaque REIVENSTIMENTO - TELEGESTÃO

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6.1. Cadastro técnico da rede municipal de iluminação pública

O cadastro técnico da rede municipal de iluminação pública é o sistema principal de identificação e registro de informações dos ativos da rede de iluminação pública, que servirá para garantir a eficiência da gestão da rede de iluminação pública de Macapá, bem como o acompanhamento do histórico de desempenho dos equipamentos instalados na rede. Deve ser garantido a confiabilidade do cadastro técnico da rede municipal de iluminação pública, com realização de um trabalho criterioso de levantamento de inventário e cadastro das informações no SIGIP. Deverá ser construída uma base de dados com o registro das caraterísticas técnicas, de instalações e quantificação dos ativos da rede de iluminação pública, identificados em um sistema de coordenadas georreferenciadas. Os serviços compreendem a coleta, registro e tabulação dos dados, das características técnicas, quantificação, desempenho e posicionamento geográfico individualizado de todos os pontos de iluminação pública, árvores, bem como das respectivas condições técnicas de cada um dos desses elementos, a partir de inspeções visuais e instrumentais. O levantamento deve abranger ruas, avenidas, praças, parques, monumentos, patrimônios históricos, rotatórias, estradas rurais, bem como qualquer outro espaço público dentro do Município de Macapá que possua atendimento da rede municipal de iluminação pública. Os laudos técnicos das condições de conservação e desempenho deverão incluir, entre outros parâmetros, a verificação do atendimento as normas técnicas aplicáveis, identificação de interferências existentes entre os elementos de arborização e iluminação, interferências existentes entre os elementos de arborização e de redes aéreas. As representações cartográficas e respectivos dados de levantamento, através de atividade contínua durante a concessão, deverá refletir a realidade encontrada em campo, com verificação e registro de todas as modificações efetuadas nos sistemas a serem cadastrados, resultantes de substituições de materiais aplicados, remodelações, ampliações ou qualquer mudança do layout das instalações ou dos logradouros do Município, mesmo para os levantamentos que já tenham sido cadastrados e inseridos no Sistema Informatizado de Gestão de Iluminação Pública.

6.1.1. Cadastramento

A composição do cadastro se baseia na coleta, análise e organização de dados e informações disponíveis sobre a rede municipal de iluminação pública e arborização necessária ao desenvolvimento do cadastramento. Todos os dados levantados em campo deverão ser cadastrados no módulo de gestão de ativos do SIGIP de modo a formar um Banco de Dados Geoespacial. Em relação à projeção da base cartográfica, conforme orientações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, a partir de 2015, todos os usuários no Brasil devem adotar exclusivamente o SIRGAS2000 em suas atividades, assim como o IBGE disponibilizará produtos geodésicos e cartográficos referidos apenas ao novo sistema.

6.1.2. Composição do Cadastro

O cadastro deverá ser composto das seguintes informações: Posteamento

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• Poste de Aço: Nos postes de Aço deve se constar Placa, Coordenadas, Observação, Tipo do Poste de Aço, Tipo da Base do Poste, Tipo de Localização, fotos.

• Poste de Concreto: Nos Postes de Concreto deve se levantar Placa, Coordenadas, Observação, Altura, Tipo de Carga do Poste, Tipo de Poste de Concreto, Tipo de Localização, fotos.

• Poste Ornamental: Nos Postes de Ornamentais deve se levantar Placa, Coordenadas, Observação, Tipo de Poste Ornamental, Tipo de Base, Tipo de Localização, fotos.

• Poste Intermediário de Terceiros: Nos Postes de Intermediário de Terceiros deve se levantar Coordenadas, Observação, Localização, fotos.

• Caixa Subterrânea: Nas Caixas Subterrâneas deve se levantar Placa, Coordenadas, Observação, Tipo de Caixa, Tipo de Localização de Caixa, fotos.

• Ponto Luminoso: Nos Pontos Luminosos deve se levantar Placa, Coordenadas, Observação, Tipo do Ponto Luminoso, Tipo de Localização do Ponto Luminoso.

• Cruzamento Aéreo: Nos Cruzamentos Aéreos deve se levantar Condutor 1 e o Condutor 2, fotos. • Anomalias de Ponto Geográfico: Onde existir alguma anomalia deve se levantar Código do Poste com

Anomalia, Tipo de Anomalia, Observação. • Estruturas: Nos postes de concreto onde existir estrutura deve se levantar Código do Poste, Tipo de

Estrutura, Nível, Observações. • Condutores: Nos condutores deve se cadastrar, Código do Poste de Origem, Código do Poste de Destino, Tipo

de Material, Tipo de Isolamento, Código de Fases, Bitola, Observações, Nível de Saída, Nível de Chegada, Situação de Saída, Situação de Chegada, Circuito a que pertence o condutor, Tipo de meio do Condutor, fotos, Tensão no Final de Rede.

• Anomalias de Condutor: Para os condutores que existir algum tipo de anomalia deve ser levantando os seguintes dados Código do Condutor, Tipo de Anomalia do Condutor, Observações.

• Equipamento: Para os equipamentos de iluminação pública deve se levantar os seguintes itens Código do Poste, Tipo de Equipamento, Observações.

• Ponto de Iluminação Pública: Para os pontos de iluminação Pública deve ser levantado os seguintes itens Código do Poste, Tipo de Arranjo, Tipo de alimentação, Tipo de Comando de Acionamento, Tipo de Posição, Tipo de Sequência, Ângulo, Nível, Observações.

• Reator: Para os Reatores é necessário levantar os seguintes dados Código da Unidade de Iluminação, Tipo de Localização do Reator.

• Sustentação: Para a sustentação da luminária deve se levantar os seguintes dados, Código do Ponto de Iluminação, Tipo de Sustentação.

• Luminária: Para as luminárias deve se levantar os seguintes dados Código do Ponto de Iluminação, Tipo de Fabricante da Luminária, Tipo da Luminária

• Lâmpada: Para as lâmpadas devem ser levantado os seguintes dados, Código da Luminária a que pertence a Lâmpada, Tipo da Lâmpada, Potência da Lâmpada.

6.1.3. Coleta de Dados

A concessionária deverá realizar o cadastro técnico base da rede municipal de iluminação pública coletando em campo os dados da Rede de Iluminação Pública, cobrindo integralmente a área concessão de Macapá, incluindo todos seus elementos com as respectivas localizações e características físicas, técnicas e de operação, contemplando as unidades de Iluminação Pública e equipamentos associados, condutores e demais componentes da rede de alimentação elétrica, incluindo a identificação de interferências ou anomalias, medições necessárias à avaliação técnica e operacional.

6.1.4. Identificação

A identificação física de todas as unidades e dos elementos de destaque na configuração da Rede de Iluminação Pública deverá ser executada pela concessionária através de placa identificadora, cuja codificação alfanumérica, posicionamento, dimensões e especificação da pintura serão definidos e padronizados pela concessionária no Plano de Transição Operacional, de forma que as especificações garantam sua durabilidade e visibilidade ao nível do solo.

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6.1.5. Custos para realização do Cadastro técnico base da rede municipal de iluminação pública de Macapá.

Com a consulta no mercado, de empresas especializadas que realizam os serviços de cadastro técnico de redes de iluminação pública, obteve-se o valor da prestação do serviço por ponto, composto conforme Tabela 29, estimado pela quantidade de 33.814 pontos da rede atual de iluminação pública de Macapá.

Serviço Valor por ponto Valor total

Coleta de dados R$ 6,00 R$ 202.884,00

Identificação R$ 4,00 R$ 135.256,00

Cadastro R$ 8,00 R$ 270.512,00

Total R$ 18,00 R$ 608.652,00 Tabela 29 – Investimentos para o Cadastro técnico base da rede municipal de Iluminação pública de Macapá

6.2. Modernização

A modernização da Rede de Iluminação Pública de Macapá é uma atividade fundamental para se obter um sistema adequado e com níveis de qualidade elevados. Assim, foi proposta uma estrutura operacional preparada para cobrir à toda área urbanizada de Macapá e dos 10 distritos, capaz de atender de forma coordenada, eficaz e pontual todas as etapas de adequação do sistema de iluminação pública às normas técnicas brasileiras, preservando suas características urbanísticas, além de empregar as tecnologias de ponta na qualidade de iluminação e eficiência energética. A previsão de investimentos necessários para a modernização da rede de iluminação pública de Macapá, foi baseada nas soluções definidas pelo estudo demonstrado no Relatório de Engenharia, destacando entre estes a análise feita em 250 vias em função de 32 simulações luminotécnicas. Para cada tipo de via foi utilizada uma característica específica de iluminação, considerando a topologia específica da via, a configuração da infraestrutura de iluminação pública atual e os requisitos luminotécnicas conforme NBR-5101 correspondente a classe de iluminação da via. As adequações são realizadas de tal forma que a uniformidade, luminância e iluminância atendam as normas brasileiras, observando quais elementos da rede de iluminação pública atual deveria ser substituído ou reutilizado. Se for necessário, serão adicionados outros pontos incluindo postes, cabos etc. na rede de iluminação pública com custos de responsabilidade da concessionária.

6.2.1. Migração Tecnológica

Neste plano prevê-se a substituição total dos pontos da rede atual de iluminação pública por tecnologias LED durante a Fase 2, incluindo todo o sistema viário, malha cicloviária, orlas, praças, jardins, etc. A rede atual de iluminação pública é ineficiente e com a instalação da nova tecnologia de iluminação, o consumo de energia e os custos com manutenção serão reduzidos, toda a rede ficará padronizada e os níveis de iluminamento e uniformidade trarão uma padronização com qualidade superior da iluminação. Os LEDs possuem dimensões reduzidas e por isso podem ser utilizados em luminárias mais compactas, têm uma excelente saturação de cor e a luz pode ser direcionada. Outra vantagem da tecnologia LED quando comparada a fontes tradicionais de luz é sua eficiência luminosa. Dentro do prazo de concessão a expectativa sobre a evolução de tecnologia é um fator considerável e influente, avaliada por este estudo e aplicada em um possível período de reinvestimentos em tecnologia.

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Serão considerados 2 ciclos de substituições da rede de iluminação pública do município de Macapá. Com a substituição dos equipamentos, fica garantido a devolução do sistema de iluminação pública à Prefeitura de Macapá no final do período de concessão em condições técnicas de operação adequadas, expectativa de vida de 5,5 anos, e com garantia remanescente sobre as luminárias de 3,5 anos, considerando um plano de atualização tecnológica contínua nas trocas dos equipamentos, aprimorando requisitos de eficiência luminosa e energética, índices operacionais e durabilidade. A Tabela 30 mostra a relação quantitativa, resultante da solução de migração tecnológica para as luminárias da rede atual de iluminação pública, relacionadas por cada área de concessão, tipo de sistema e classe de iluminação.

Migração Tecnológica

Pontos de Iluminação Pública Área 1 Área 2 Área 3

Item POT. (W) QTDE V2 V3 V4 V5 PRAÇA

Luminária LED 22 566 - - - 375 94 - 97

Luminária LED 38 18.625 - - - 17.851 5 769 -

Luminária LED 53 1.537 - 87 1.358 - 92 - -

Luminária LED 60 192 - - - - - 192 -

Luminária LED 71 2.099 - 1.565 522 - 12 - -

Luminária LED 85 6.227 370 - 784 5.073 - - -

Luminária LED 102 1.228 93 1.131 - - 4 - -

Luminária LED 114 1.387 1.387 - - - - - -

Luminária LED 150 1.583 185 - - - 1.398 - -

Luminária LED 200 370 370 - - - - - -

Total de pontos 33.814 2.405 2.783 2.664 23.299 1.605 961 97 Tabela 30 - Relação de quantidade de luminárias de migração tecnológica

6.2.2. Remodelagem

A Tabela 31 apresenta os quantitativos de remodelagem, resultantes dos estudos de engenharia, relacionadas por cada área de concessão, tipo de sistema e classe de iluminação.

Remodelagem

Área 1 Área 2 Área 3

Item Pot. (W) Qtde V2 V3 V4 V5 PRAÇA Luminária LED 22 - - - - - - - -

Luminária LED 38 1.770 - - - 1.691 - 79 -

Luminária LED 53 457 - 87 209 - 161 - -

Luminária LED 60 20 - - - - - 20 -

Luminária LED 71 1.392 - 1.392 - - - - -

Luminária LED 85 93 93 - - - - - -

Luminária LED 102 93 93 - - - - - -

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Remodelagem

Área 1 Área 2 Área 3

Item Pot. (W) Qtde V2 V3 V4 V5 PRAÇA Luminária LED 114 648 648 - - - - - -

Acréscimo de luminárias 4.473 834 1.479 209 1.691 161 99 - Braço curto - 4.237 - 174 209 3.757 - - 97

Braço médio - 17.278 93 174 1.880 15.032 - 99 -

Braço médio alto - 3.272 185 3.087 - - - - -

Braço longo - 4.118 925 739 575 1.879 - - - Braço longo especial - 3.946 648 - 104 3.194 - - -

Suporte duplo de 0,5m - 185 185 - - - - - -

Postes de concreto - 4.310 833 1.478 209 1.691 - 99 -

Poste de aço galvanizado 4 m - 161 - - - - 161 - - Tabela 31 - Relação de quantidade de pontos de iluminação por divisão de áreas (remodelagem).

6.2.3. Iluminação de Destaque

Neste item estão consideradas todas as ações e os materiais que serão aplicados na iluminação de destaque em quadras, belvederes de praças, áreas verdes e monumentos, parques e orlas de modo a suprir deficiências do sistema de iluminação já existentes, ou destacando áreas de interesse público. As soluções referentes a iluminação de destaque será objeto particular do Relatório de Iluminação de Destaque. Na Tabela 32 está indicado o quantitativo de materiais e logradouros a serem alterados:

Iluminação de Destaque – LED

Especificação Pot. (W) Qtde Total

Áreas verdes Patrimônios Orlas

Luminária LED "post-top", de até 110W de potência, temperatura de cor de 3000K (± 300K) , IRC ≥ 80, índices de proteção mínimos IP66 e IK06.

110 84 - 84 -

Luminária LED embutido de solo de 35W de potência, temperatura de cor de 3000K. 35 562 484 78 -

Projetor LED RGB, de até 45W de potência. 45 94 8 86 -

Projetor LED, de 68W de potência, temperatura de cor de 3000K. 68 24 - 24 -

Projetor LED, de 100W de potência, temperatura de cor de 3000K. 100 564 522 - 42

Projetor LED, de 45W de potência, temperatura de cor de 3000K. 45 103 - 103 -

Projetor LED RGB, de 72W de potência. 72 22 - - 10

Projetor LED RGB, de 150W de potência. 150 148 96 52 -

Projetor LED, de 300W de potência, temperatura de cor de 3000K. 300 246 174 72 -

Sistema de controle DMX. - 7 - 6 1

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Iluminação de Destaque – LED

Especificação Pot. (W) Qtde Total

Áreas verdes Patrimônios Orlas

Poste de aço galvanizado de 4 metros. - 84 - - -

Poste circular de concreto. - 195 132 63 -

Cruzeta metálica para projetores - 195 132 63 -

Cabo bimetálico, área de seção nominal 16MM². - 55.410 - - -

Eletroduto (NBR 15715) - 27.705 - - -

Caixa de inspeção - 1.847 - - -

Quadro de distribuição - 34 21 12 1

Contator tripolar - 64 34 28 3

Disjuntor tipo DIN/IEC, bipolar de 6 até 32A - 65 34 28 3

Disjuntor tipo DIN/IEC, tripolar 63 A - 34 21 12 1

Dispositivo DR, 2 polos, sensibilidade de 300 MA, corrente de 40 A, tipo AC - 65 34 28 3

Tabela 32 - Iluminação de destaque.

6.2.4. Telegestão

A telegestão de iluminação pública é um sistema de gerenciamento remoto com equipamento inteligente instalado em cada luminária que consegue medir diversos dados, os quais são transmitidos através de uma rede de comunicação até o CCO - Centro de Controle e Operação - e garante que o operador da rede saiba a exata localização de cada ponto e receba quase instantaneamente informações de desempenho e de falhas, como exemplo, lâmpadas queimadas no sistema. Essa agilidade facilita a manutenção da rede, pois identificar os problemas não dependem apenas de rondas. Além dos alertas em casos de anormalidades, podem ser programadas varreduras periódicas, que fornecem dados para análises mais amplas do funcionamento da rede. As informações individualizadas dos pontos de consumo também permitem maior controle sobre os gastos das prefeituras com energia6. Hoje, de acordo com a Resolução 414 Art. 24 da ANEEL, para efeitos de cálculo de consumo, a conta de eletricidade considera que cada lâmpada fica ligada 11h52 por dia, exceto em casos excepcionais. Com a telegestão, o consumo acumulado do sistema é registrado com exatidão e o operador pode controlar a intensidade de cada luminária de LED, racionalizando o uso de energia e ampliando a eficiência operacional. A Tabela 33 indica o quantitativo de equipamentos de telegestão que irão atender as vias V2 e V3 de Macapá, prevendo que a implantação ocorra na Fase 2, com a conclusão até o 24º mês contado a partir da data da eficácia do contrato, em um cronograma físico em função dos Marcos da concessão, que poderá sofrer variações de acordo com as definições de prioridades de modernização.

Dispositivo Quantidades

1º Marco – (1º ao 8º 2º Marco – (9º ao 14º 3º Marco (15º ao 20º Total

6 O art. 26 da resolução 414 da ANEEL comenta de “Caso sejam instalados equipamentos automáticos de controle de carga que reduzam o consumo de energia elétrica do sistema de iluminação pública..” e não sobre o equipamentos de medição. A resolução 414 ainda não apresenta a possibilidade da telegestão realizar a medição para fins de faturamento.

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mês da Fase 2) mês da Fase 2) mês da Fase 2)

Controlador Individual 3.0000 2.251 2.250 7.501

Concentrador (500 controladores) 6 5 4 15 Tabela 33 - Quantitativo do sistema de telegestão

6.3. Expansão da rede

Envolve toda a expansão da rede municipal de iluminação pública de Macapá, passando a incorporar novos pontos necessários para suprir a atual demanda reprimida e o crescimento vegetativo durante todo o período de concessão. Em toda expansão são utilizados equipamentos com a tecnologia LED ou outra tecnologia adequada na época da instalação. Visando fornecer informações sobre padrões da infraestrutura de IP a empreendimentos que venham a construir novos bairros e doar os ativos ao patrimônio do município de Macapá, serão definidos pelo poder concedente padrões técnicos e criados documentos instrutivos para se exigir dos empreendedores. Só devem ser aceitos novos projetos com o cumprimento integral das exigências técnicas estabelecidas.

6.3.1. Demanda Reprimida

Os quantitativos de Demanda Reprimida tratados nesse projeto, foram relacionados por cada área de concessão, de modo a envolver todas as particularidades que cada uma apresenta. É previsto que o poder concedente solicite, através do Banco de Créditos, a eliminação da demanda reprimida do sistema viário da área 1 durante a Fase 2, ou seja no mesmo período da obra de modernização, com a previsão de instalação estimada em 114 pontos de iluminação pública com extensão de rede. Pelo projeto de engenharia foram estimados a necessidade devido a demanda reprimida de 750 novos pontos para atendimento as passarelas da1 área 1 localizada na área de ressaca, 526 pontos na área2 e 308 pontos para as passarelas da área 3. Pela imprevisibilidade da ocorrência dessas demandas será composto um banco de créditos que permitirá a flexibilização de implantação conforme necessidades a serem priorizadas pelo poder concedente ao longo da concessão.

6.3.2. Crescimento Vegetativo

O quantitativo de pontos a serem implantados ao longo da concessão pelo crescimento vegetativo do município de Macapá foi estimado em 169 pontos ao ano, sendo previsto ao longo da concessão o incremento total de 3.380 pontos. Esse quantitativo também irá integrar-se ao banco de créditos, de modo a permitir uma flexibilização no atendimento à expansão da rede de iluminação pública. A Tabela 34 indica a previsibilidade do incremento de novos pontos iluminação pública via Banco de créditos em função das Fases da concessão:

Área de concessão Fase 2 Fase 3

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Área 1 Demanda reprimida do Sistema Viário 114 -

Atendimento as passarelas em áreas de ressaca. - 750

Área 2 Atendimento às vias - 526

Área 3 Atendimento às passarelas - 308

Geral Crescimento vegetativo 338 3.042

Total 452 4.626 Tabela 34 – Previsibilidade de expansão da rede de iluminação pública de Macapá

6.4. Valores de Investimentos

A composição dos valores de custos e investimentos adotou como referência de preços de insumos o Sistema Nacional de Pesquisa de Preços e Índices da Construção Civil (SINAPI) do estado do Amapá disponibilizados pela CAIXA, e para alguns itens como luminárias, postes especiais, braços foram realizados pesquisas com o mercado. O preço unitário dos insumos de mão de obra considera todos os encargos sociais e complementares (equipamentos de proteção individual, ferramentas, treinamentos, alimentação e transporte) para as respectivas funções. A estimativa de valores de investimentos é estruturada em função das soluções consideradas para a modernização e expansão do parque de iluminação pública, e a implantação do CCO.

Figura 6 – Estruturação dos valores de investimentos

A composição dos valores de investimento está conforme a Tabela 20.

Investimento Valores

Modernização R$ 54.348.483,69

Expansão R$ $ 9.347.789,70

Implantação do CCO R$ 698.600,00

Reinvestimentos R$ 46.123.369,79

Valor Total de Investimentos R$ 101.170.453,48 Tabela 35 – Resumo dos valores de investimentos

Os próximos itens detalharão a composição dos valores de investimentos, demonstrando os quantitativos considerados de materiais, mão de obra e serviços.

Investimento

Modernização Expansão Implantação do CCO Reinvestimentos

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6.4.1. Modernização

Os valores de modernização estão subdivididos por tipos de intervenções como: migração tecnológica, remodelagem, iluminação de destaque e sistema de telegestão.

Figura 7 –Estruturação dos valores de modernização

Fonte: Autoria própria O valor total para a execução integral da modernização, na Fase 2, considerando o uso da tecnologia LED é de R$ 54.348.483,69, que está composto conforme Tabela 36.

Intervenção Materiais Serviços

Migração Tecnológica R$ 26.234.239,99 R$ 2.281.912,92

Remodelagem R$ 14.757.382,25 R$ 2.386.293,57

Iluminação de Destaque R$ 5.956.048,63 R$ 270.179,16

Sistema de telegestão R$ 2.232.746,55 R$ 229.680,62

Valor Total da Modernização R$ 54.348.483,69 Tabela 36 – Resumo dos valores de modernização

Foram estimados valores para intervenções de Migração Tecnológica e Remodelagem com os resultados das simulações luminotécnicas de três fabricantes de luminárias subsidiando a uma análise de viabilidade econômica. O cronograma de modernização da rede de iluminação pública será de 20 meses de execução, com início previsto a partir 5º mês contado a partir da data da eficácia do contrato. O cronograma de implantação dos pontos de iluminação de destaque e do sistema de telegestão será o mesmo previsto para a modernização. A suposição de modernização para fins da estimativa de custos, foi considerada linear, ou seja, sem a priorização de execução em função das classes viárias, e nem para os locais de iluminação de destaque.

6.4.1.1. Migração Tecnológica

A relação de materiais e preços estimados para a Migração Tecnológica de toda a rede de Iluminação Pública de Macapá prevendo a aplicação de tecnologia LED nas luminárias é composta conforme Tabela 22.

Migração Materiais – Fabricante A

Material Preço Unitário

(R$) Und Qtde

Preço Total (R$)

Luminária pública LED 22 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 536,87 Und 566 303.868,42

Luminária pública LED 38 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 553,49 Und 18.625 10.308.751,25

Modernização

MIgração tecnológica Remodelagem Iluminação de destaque Sistema de Telegestão

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Luminária pública LED 53 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 553,49 Und 1.537 850.714,13

Luminária pública LED 60 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 673,20 Und 192 129.254,40

Luminária pública LED 71 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 792,91 Und 2.099 1.664.318,09

Luminária pública LED 85 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 991,13 Und 6.227 6.171.766,51

Luminária pública LED 102 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 991,13 Und 1.228 1.217.107,64

Luminária pública LED 114 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 1.164,59 Und 1.387 1.615.286,33

Migração Materiais – Fabricante A

Material Preço Unitário

(R$) Und Qtde

Preço Total (R$)

Luminária pública LED 150 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 1.338,04 Und 1.583 2.118.117,32

Luminária pública LED 200 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 1.453,67 Und 370 537.857,90

Relé fotoeletrônico 1.200W. 25,00 Und 28.626 715.650,00

Conector de derivação perfurante. 6,50 Und 101.442 659.373,00

Total (33.814 luminárias – fabricante A) 26.234.239,99

Migração Materiais – Fabricante B

Luminária pública LED 22 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 581,92 Und 191 111.146,72

Luminária pública LED 34 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 659,08 Und 5 3.295,40

Luminária pública LED 53 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 659,08 Und 21.072 13.888.133,76

Luminária pública LED 79 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 659,08 Und 2.845 1.875.082,60

Luminária pública LED 104 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 948,64 Und 7.840 7.437.337,60

Luminária pública LED 147 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 951,69 Und 1.491 1.418.969,79

Luminária pública LED 185 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 1.404,47 Und 370 519.653,90

Relé fotoeletrônico 1.200W. 25,00 Und 28.626 715.650,00

Conector de derivação perfurante. 6,50 Und 101.442 659.373,00

Total (33.814 luminárias – fabricante B) 26.628.642,77

Migração Materiais – Fabricante C

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Luminária pública LED 33 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 634,60 Und 11.094 7.040.252,40

Luminária pública LED 54 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 659,02 Und 8.667 5.711.726,34

Luminária pública LED 80 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 773,42 Und 7.113 5.501.336,46

Luminária pública LED 100 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 920,61 Und 1.656 1.524.530,16

Luminária pública LED 115 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 920,61 Und 2.309 2.125.688,49

Luminária pública LED 147 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 1.111,05 Und 1.398 1.553.247,90

Migração Materiais – Fabricante C

Material Preço Unitário

(R$) Und Qtde

Preço Total (R$)

Luminária pública LED 163 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 1.111,05 Und 1.207 1.341.037,35

Luminária pública LED 233 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 2.533,42 Und 370 937.365,40

Relé fotoeletrônico 1.200W. 25,00 Und 28.626 715.650,00

Conector de derivação perfurante. 6,50 Und 101.442 659.373,00

Total (33.8 14luminárias – fabricante C) 27.171.072,70 Tabela 37 – Relação de valores de materiais de migração tecnológica

O menor valor para investimentos de materiais necessários para a migração tecnológica é do fabricante A, de R$ 26.234.239,99. Para a execução da migração tecnológica, foi considerado que a aquisição dos equipamentos solicitará aos fornecedores a entrega das luminárias devidamente montadas, por exemplo. O custo unitário de instalação foi dimensionado considerando a produtividade de equipe, que é de instalação de 1 por luminária a cada 30 minutos. O custo de caminhão é calculado pelo Custo de Hora Produtiva, referência SINAPI. Na Tabela 38 é apresentada a composição de preço unitário para instalação de 1 (uma) luminária, e o total de instalação das 33.814 luminárias.

Migração tecnológica - Serviços

Descrição Preço Unitário (R$) Und. Coef. Preço Total

(R$)

Auxiliar de eletricista com encargos complementares 12,55 H 0,53 6,69

Eletricista com encargos complementares 17,60 H 0,53 9,39

Motorista com encargos complementares 12,82 H 0,53 6,84

Caminhão médio, com cesto aéreo de alcance até 13 metros. 128,19 CHP 0,35 44,87

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Subtotal (por luminária) 67,78

Total (33.814 luminárias) 2.281.912,92 Tabela 38 – Relação de valores de serviços da migração tecnológica

Diferentemente da equipe de manutenção, as equipes de instalação deverão ser compostas por 1 motorista, 1 eletricista e 1 ajudante de eletricista para haver agilidade na execução dos serviços de instalação, atendendo a todos os procedimentos de segurança.

5.3.1.3 Remodelagem

Através dos cálculos luminotécnicos foram observados que existem necessidades de Remodelagem diferentes em relação a cada desempenho de fornecedor de luminária. A relação de materiais e preços para a Remodelagem da rede de iluminação pública de Macapá da solução resultante de cada fornecedor de luminárias é composta conforme Tabela 39.

Remodelagem – Fabricante A

Material Preço Unitário (R$) Und Qtde Preço Total

(R$)

Luminária pública LED 38 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 553,49 Und 1.770 979.677,30

Luminária pública LED 53 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 553,49 Und 457 252.944,93

Luminária pública LED 60 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 673,20 Und 20 13.464,00

Luminária pública LED 71 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 792,91 Und 1.392 1.103.730,72

Luminária pública LED 85 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 991,13 Und 93 92.175,09

Luminária pública LED 102 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 991,13 Und 93 92.175,09

Luminária pública LED 114 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 1.164,59 Und 648 754.654,32

Braço de aço galvanizado com sapata, projeção horizontal de 1,6m, altura de 1,2m, diâmetro Ø48mm.. 95,00 Und 4.237 402.515,00

Braço de aço galvanizado com sapata, projeção horizontal de 3,0m, altura de 2,4m, diâmetro Ø48mm.. 168,00 Und 17.278 2.902.704,00

Braço de aço galvanizado com sapata, projeção horizontal de 3,0m, altura de 2,9m, diâmetro Ø60m. 274,00 M 3.272 896.528,00

Braço de aço galvanizado com sapata, projeção horizontal de 3,5m, altura de 2,7m, diâmetro Ø60m. 210,00 Und 4.118 864.780,00

Braço de aço galvanizado com sapata, projeção horizontal de 5,0m, altura de 2,7m, diâmetro Ø60m. 320,00 par 3.946 1.262.720,00

Suporte duplo 0,5m 80,00 Und 185 14.800,00

Poste de concreto circular, 300kg, h=9m (NBR 8451) 587,19 Und 4.312 2.531.963,28

Poste cônico contínuo em aço galvanizado, reto, flangeado, h=4 à 5 metros, diâmetro inferior de 90cm. 668,92 Und 161 107.696,12

Cabo de alumínio, multiplexado, isolação 0,6/1kV, 2 condutores isolados 2,72 Und 172.480 469.145,60

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de seção nominal de 16mm².

Relé fotoeletrônico 1.200W. 25,00 Und 4.473 111.825,00

Conector de derivação perfurante. 6,50 Und 13.419 87.223,50

Cinta circular para Iluminação Pública, diâmetro de 260 mm, galvanizada a fogo, com parafusos e porcas, que atenda a norma NBR 6323, NBR 7400.

18,75 Und 65.702 1.231.912,50

Parafuso cabeça francesa M16x70mm com arruela lisa e porca, galvanizados a fogo, para instalação de braços de Iluminação Pública. 2,20 Und 131.404 289.088,80

Cabo de cobre tipo PP, isolação 0,6/1kV, seção nominal 2x2,5mm². 1,80 Und 164.255 295.659,00

Total (33.036 braços, 4.473 luminárias e 4.473 postes) 14.757.382,25

Remodelagem – Fabricante B

Material Preço Unitário (R$) Und Qtde Preço Total

(R$)

Luminária pública LED 53 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 659,08 Und 3.363 2.216.486,04

Luminária pública LED 79 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 659,08 Und 1.441 949.734,28

Luminária pública LED 104 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 948,64 Und 963 913.540,32

Braço de aço galvanizado com sapata, projeção horizontal de 1,6m, altura de 1,2m, diâmetro Ø48mm.. 95,00 Und 4.115 390.925,00

Braço de aço galvanizado com sapata, projeção horizontal de 3,0m, altura de 2,4m, diâmetro Ø48mm.. 168,00 Und 19.284 3.239.712,00

Braço de aço galvanizado com sapata, projeção horizontal de 3,0m, altura de 2,9m, diâmetro Ø60m. 274,00 Und

. 1.928 528.272,00

Braço de aço galvanizado com sapata, projeção horizontal de 3,5m, altura de 2,7m, diâmetro Ø60m. 210,00 Und 4.829 1.014.090,00

Braço de aço galvanizado com sapata, projeção horizontal de 5,0m, altura de 2,7m, diâmetro Ø60m. 320,00 par 3.962 1.267.840,00

Suporte duplo 0,5m 80,00 Und 192 15.360,00

Poste de concreto circular, 300kg, h=9m (NBR 8451) 587,19 Und 5.606 3.291.787,14

Poste cônico contínuo em aço galvanizado, reto, flangeado, h=4 à 5 metros, diâmetro inferior de 90cm. 668,92 Und 161 107.696,12

Cabo de alumínio, multiplexado, isolação 0,6/1kV, 2 condutores isolados de seção nominal de 16mm². 2,72 m 230.680 627.449,60

Relé fotoeletrônico 1.200W. 25,00 Und 5.767 144.175,00

Conector de derivação perfurante. 6,50 Und 17.301 112.456,50

Cinta circular para Iluminação Pública, diâmetro de 260 mm, galvanizada a fogo, com parafusos e porcas, que atenda a norma NBR 6323, NBR 7400.

18,75 Und 68.236 1.279.425,00

Parafuso cabeça francesa M16x70mm com arruela lisa e porca, galvanizados a fogo, para instalação de braços de Iluminação Pública. 2,20 Und 136.472 300.238,40

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Cabo de cobre tipo PP, isolação 0,6/1kV, seção nominal 2x2,5mm². 1,80 Und 170.590 307.062,00

Total (34.610 braços, 5.767 luminárias e 5.767 postes) 16.706.249,40

Remodelagem – Fabricante C

Luminária pública LED 42 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 634,60 Und 1.691 1.073.108,60

Luminária pública LED 54 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 659,02 Und 718 473.176,36

Luminária pública LED 80 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 773,42 Und 1.348 1.042.570,16

Luminária pública LED 100 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 920,61 Und 570 524.747,70

Luminária pública LED 115 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 920,61 Und 891 820.263,51

Remodelagem – Fabricante C

Material Preço Unitário (R$) Und Qtde Preço Total

(R$)

Luminária pública LED 163 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 1.111,05 Und 241 267.763,05

Braço de aço galvanizado com sapata, projeção horizontal de 1,6m, altura de 1,2m, diâmetro Ø48mm.. 95,00 Und 4.481 425.695,00

Braço de aço galvanizado com sapata, projeção horizontal de 3,0m, altura de 2,4m, diâmetro Ø48mm.. 168,00 Und 19.853 3.335.304,00

Braço de aço galvanizado com sapata, projeção horizontal de 3,0m, altura de 2,9m, diâmetro Ø60m. 274,00 M 1.318 361.132,00

Braço de aço galvanizado com sapata, projeção horizontal de 3,5m, altura de 2,7m, diâmetro Ø60m. 210,00 Und 4.628 971.880,00

Braço de aço galvanizado com sapata, projeção horizontal de 5,0m, altura de 2,7m, diâmetro Ø60m. 320,00 par 3.795 1.214.400,00

Suporte duplo não simétrico de 1,5m e 0,3m 750,00 Und 241 180.750,00

Poste de concreto circular, 300kg, h=9m (NBR 8451) 587,19 Und 5.298 3.110.932,62

Poste cônico contínuo em aço galvanizado, reto, flangeado, h=4 à 5 metros, diâmetro inferior de 90cm. 668,92 Und 161 107.696,12

Cabo de alumínio, multiplexado, isolação 0,6/1kV, 2 condutores isolados de seção nominal de 16mm². 2,72 Und 211.920 576.422,40

Relé fotoeletrônico 1.200W. 25,00 Und 5.459 136.475,00

Conector de derivação perfurante. 6,50 Und 16.377 106.450,50

Cinta circular para Iluminação Pública, diâmetro de 260 mm, galvanizada a fogo, com parafusos e porcas, que atenda a norma NBR 6323, NBR 7400.

18,75 Und 68.150 1.277.812,50

Parafuso cabeça francesa M16x70mm com arruela lisa e porca, galvanizados a fogo, para instalação de braços de Iluminação Pública. 2,20 Und 136.300 299.860,00

Cabo de cobre tipo PP, isolação 0,6/1kV, seção nominal 2x2,5mm². 1,80 Und 170.375 306.675,00

Total (34.316 braços, 5.459 luminárias e 5.459 postes) 16.613.114,52 Tabela 39 – Relação de valores de materiais da remodelagem

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O menor valor para investimentos dos materiais para a remodelagem é do fabricante A, de R$ 14.757.382,25. Os serviços de remodelagem foram dimensionados considerando a produtividade relacionada à instalação de luminárias, instalação de braços e instalação de postes. O valor de instalação de um braço é dimensionado complementando o valor de serviços de instalação de uma luminária. A soma dos coeficientes desses dois serviços representa na prática uma complementação do tempo de instalação do conjunto braço e luminárias. A Tabela 40 apresenta a composição de custo unitário para instalações, relacionando toda a mão de obra e equipamentos necessários para os serviços necessários à remodelagem. As quantidades foram baseadas na solução do fabricante A, que foi a proposta com menor valor resultante de remodelagem.

Remodelagem - Serviços

Serviços Preço unitário Und. Coef. Preço total

Luminárias

Auxiliar de eletricista com encargos complementares 12,55 H 0,53 6,69

Eletricista com encargos complementares 17,60 H 0,53 9,39

Motorista com encargos complementares 12,82 H 0,53 6,84

Caminhão médio, com cesto aéreo de alcance até 13 metros. 128,19 CHP 0,35 44,87

Subtotal (por luminária) 67,78

Subtotal (4.473 luminárias) 303.179,94

Braços

Auxiliar de eletricista com encargos complementares 12,55 H 0,17 2,13

Eletricista com encargos complementares 17,60 H 0,17 2,99

Motorista com encargos complementares 12,82 H 0,17 2,18

Caminhão médio, com cesto aéreo de alcance até 13 metros. 128,19 CHP 0,17 21,79

Subtotal (por braço) 29,10

Subtotal (33.036 braços) 961.347,60

Postes

Auxiliar de eletricista com encargos complementares 12,55 H 0,60 7,53

Eletricista com encargos complementares 17,60 H 0,60 10,56

Pedreiro com encargos complementares 14,68 H 0,60 8,81

Ajudante de Pedreiro com encargos complementares 10,84 H 0,60 6,50

Motorista com encargos complementares 12,82 H 0,60 7,69

Caminhão médio, com cesto aéreo de alcance até 13 metros. 128,19 CHP 0,60 76,91

Subtotal (por poste) 118,01

Subtotal (4.473 postes) 531.884,43

Circuitos aéreos

Auxiliar de eletricista com encargos complementares 12,55 H 0,02 0,25

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Eletricista com encargos complementares 17,60 H 0,02 0,35

Motorista com encargos complementares 12,82 H 0,02 0,26

Caminhão médio, com cesto aéreo de alcance até 13 metros. 128,19 CHP 0,02 2,56

Subtotal (por metro de circuito aéreo) 3,42

Subtotal (172.480 metros de circuito aéreo) 589.881,60

Total 2.386.293,57 Tabela 40 – Relação de valores de serviços de remodelagem

6.4.1.2. Iluminação de destaque

Os valores correspondentes à iluminação de destaque envolvem a complementação da infraestrutura da rede de Macapá, melhorando a iluminação de quadras e playgrounds de praças, parques e orlas e destaque aos patrimônios públicos. Os investimentos para iluminação de destaque deverão ocorrer nos primeiros 24 meses de concessão. Os valores e a relação de materiais envolvidas para a implantação das soluções, bem como as luminárias e equipamentos estão dispostas na Tabela 41.

Iluminação de destaque - Materiais

Material Preço Unitário (R$) Und Qtde Preço Total (R$)

Luminária LED "post-top", de até 110W de potência, temperatura de cor de 3000K (± 300K), IRC ≥ 80, índices de proteção mínimos IP66 e IK06.

2.650,19 Und 84 222.615,96

Luminária LED embutido de solo de até 35W de potência, temperatura de cor de 3000K (± 300K), IRC ≥ 75, índices de proteção mínimos IP67 e IK10.

776,39 Und 562 436.331,18

Projetor LED RGB, de até 45W de potência, índices de proteção mínimos IP66 e IK06. 4.129,72 Und 94 388.193,68

Projetor LED, entre 70W a 100W de potência, temperatura de cor de 3000K (± 300K) , IRC ≥ 85, índices de proteção mínimos IP66 e IK06. 642,45 Und 24 15.418,80

Projetor LED RGB, entre 72W a 150W de potência, índices de proteção mínimos IP66 e IK06. 948,64 Und 564 535.032,96

Projetor LED, de até 300W de potência, temperatura de cor de 3000K (± 300K), IRC ≥ 70, índices de proteção mínimos IP65 e IK06. 642,45 Und 103 66.172,35

Poste cônico contínuo em aço galvanizado, reto, flangeado, h=4 à 5 metros, diâmetro inferior de 90cm. 10.324,31 Und 22 227.134,82

Poste de concreto circular, 300kg, h=9m (NBR 8451) 18.501,17 Und 148 2.738.173,16

Cruzeta em aço galvanizado à fogo para até 6 projetores. 1.909,82 Und 246 469.815,72

Cabo bimetálico (aço revestido de cobre), isolado 0,6/1kV, área de seção de 16mm², capacidade de conduçao de 78A. 5.435,02 Und 7 38.045,14

Eletroduto flexível, espiralado, PEAD, diaâmetro de 3”. 668,92 Und 84 56.189,28

Caixa de passagem em concreto, com tampa, dimensão 40x40mm. 587,19 Und 195 114.502,05

Quadro de proteção e comando, em chapa de aço, pintura eletrostática à pó, IP-54, com porta cadeado. 210,00 Und 195 40.950,00

Contator de potência tripolar, tensão nominal de 250V, capacidade de 4,50 Und 55.410 249.345,00

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25A.

Disjuntor tipo DIN/IEC, bipolar de 6 até 32A.. 7,46 Und 27.705 206.679,30

Disjuntor tipo DIN/IEC, tripolar de 63A. 57,57 Und 1.847 106.331,79

Dispositivo DR, 2 pólos, sensibilidade de 300mA, corrente de 40 A, tipo AC. 662,97 Und 34 22.540,98

Total (1.847 equipamentos) 5.956.048,63 Tabela 41 – Relação de valores de materiais de iluminação de destaque

Os serviços de iluminação de destaque são dimensionados considerando a produtividade relacionada a uma unidade de equipamento de iluminação, e tem seus custos relacionados na Tabela 42.

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Iluminação de destaque - Serviços

Descrição Preço Unitário (R$) Und. Coef. Preço Total (R$)

Auxiliar de eletricista com encargos complementares 12,55 H 1,20 15,06

Eletricista com encargos complementares 17,60 H 1,20 21,12

Pedreiro com encargos complementares 14,68 H 1,20 17,62

Ajudante de Pedreiro com encargos complementares 10,84 H 1,20 13,01

Motorista com encargos complementares 12,82 H 1,20 15,38

Caminhão médio, com cesto aéreo de alcance até 13 metros. 128,19 CHP 0,50 64,10

Subtotal (por equipamento) 146,28

Total (1.847 equipamentos) 270.179,16 Tabela 42 – Relação de valores de serviços de iluminação de destaque

1.1.1.4. Sistema de Telegestão

Neste item serão apresentados todos os valores envolvidos para a instalação dos dispositivos da rede do sistema de telegestão, especificamente referente aos controladores individuais das luminárias e dos concentradores. Os valores envolvidos na implantação do servidor que abrigará e processará as informações geradas por esse sistema estão incluídos no item de valores da implantação do CCO. Construtivamente foi previsto que cada concentrador suporte o número máximo 500 luminárias, e que para cada concentrador seja implantado um sistema de aterramento exclusivo para este. A estimativa dos valores de materiais e serviços envolvidos nesse item foi considerado o total de pontos atuais (33.814 pontos, sendo 5.188 em vias V2 e V3) mais os pontos que entrarão na rede de Iluminação Pública de Macapá através da remodelagem (4.473 pontos resultante da solução do fornecedor A de luminárias, sendo 2.313 em vias V2 e V3).

Sistema de telegestão (V2 e V3) Material Preço Unitário (R$) Und Qtde Preço Total (R$) Controlador individual de luminária. 279,60 Und 7.501 2.097.279,60 Concentrador com capacidade de gerenciamento de até 2.000 luminárias. 8.864,60 Und 15 132.969,00

Haste de aterramento em aço cobreado, com 3,00 metros de comprimento e 3/4” de diâmetro., com conector tipo grampo. 61,29 Und 15 919,35

Eletroduto em aço galvanizado eletrolítico, semi-pesado, diâmetro 1 1/2”. 11,69 Und 45 526,05

Cabo de cobre nú, 25mm², meio-duro. 23,39 Und 45 1.052,55 Total (8.730 luminárias) 2.232.746,55

Tabela 43 – Relação de valores de materiais do Sistema de Telegestão Os serviços para a implantação desse sistema contemplam a instalação dos controladores individuais, concentradores, sistema de aterramento, configuração, comissionamento e “Start-up”, cujo valor está em função do número de pontos, composto conforme Tabela 44.

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Sistema de Telegestão - Serviços

Descrição Preço Unitário (R$) Und. Coef. Preço Total (R$)

Auxiliar de eletricista com encargos complementares 12,55 H 0,27 3,35

Eletricista com encargos complementares 17,60 H 0,27 4,69

Eletrotécnico com encargos complementares 20,74 H 0,10 2,07

Motorista com encargos complementares 12,82 H 0,27 3,42

Caminhão médio, com cesto aéreo de alcance até 13 metros. 128,19 CHP 0,13 17,09

Subtotal (por ponto) 30,62

Total (8.730 pontos) 229.680,62 Tabela 44 – Relação de valores de serviços para implantação do Sistema de Telegestão

6.4.2. Expansão

Os valores de investimentos para expansão do Parque de Iluminação de Macapá são estruturados considerando o atendimento a demandas reprimidas e ao crescimento vegetativo. A Figura abaixo apresenta essa estruturação.

Figura 8 – Estruturação dos valores de expansão

Para a estimativa do valor total de investimentos com a expansão da rede de Macapá, foi considerado os 20 anos, que refletiu em uma previsão de crescimento vegetativo de pontos de 3.380, mais a demanda reprimida de todas as áreas. Os custos da demanda reprimida do sistema viário da área 1, ocorrerá nos primeiros 2, já os demais ocorrerão através do mecanismo “Banco de créditos” que será demandando anualmente ao longo de toda concessão, conforme necessidade apontada pelo poder concedente. O resumo da composição dos valores, bem como àqueles que irão compor o banco de créditos é apresentado na Tabela 45.

Intervenção Materiais Serviços Banco de créditos

Demanda Reprimida – Sistema viário da Área 1 R$ 185.503,52 R$ 7.726,92 Não

Demanda Reprimida - áreas de ressaca. R$ 714.238,50 R$ 38.143,26 Sim

Demanda Reprimida – Área 2 R$ 858.684,48 R$ 72.660,00 Sim

Demanda Reprimida – Área 3 R$ 497.684,88 R$ 193.983,54 Sim

Crescimento Vegetativo R$ 5.532.654,40 R$ 1.246.510,20 Sim

Valor Total da Expansão R$ 9.347.789,70 Tabela 45 – Resumo de valores de expansão

Expansão

Crescimento Vegetativo Demanda Reprimida

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1.1.1.5. Demanda Reprimida

A definição das potências de luminárias seguiu a mesma proporção da projeção da Rede de Iluminação Pública após modernização. Os valores de luminárias demonstrados, correspondem aos do Fabricante A, que demonstraram ser o mais vantajoso para a obra de modernização. Para os pontos a serem implantados nas áreas de ressaca não é previsto a extensão de circuito, pelo fato dessa ter o potencial de se tornar uma alternativa a rede de distribuição de energia elétrica que está em condições precária. Abaixo, é apresentada a relação de materiais prevista para atendimento a demanda reprimida, por cada área de concessão considerada, resultando os valores finais para esse investimento.

Demanda Reprimida - Materiais

Demanda Reprimida – Área 1 – Sistema Viário

Material Preço Unitário (R$) Und Qtde Preço Total (R$)

Luminária pública LED 38 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 553,49 UND. 114 63.097,86

Braço de aço galvanizado com sapata, projeção horizontal de 3,0m, altura de 2,9m, diâmetro Ø60m.. 274,00 UND. 114 31.236,00

Poste de concreto circular, 300kg, h=9m (NBR 8451) 587,19 UND. 114 66.939,66

Cabo de alumínio, multiplexado, isolação 0,6/1kV, 2 condutores isolados de seção nominal de 16mm². 2,72 M 3.990 10.852,80

Relé fotoeletrônico 1.200W. 25,00 UND. 114 2.850,00

Conector de derivação perfurante. 6,50 UND. 342 2.223,00

Cinta circular para Iluminação Pública, diâmetro de 260 mm, galvanizada a fogo, com parafusos e porcas, que atenda a norma NBR 6323, NBR 7400.

18,75 PAR 228 4.275,00

Parafuso cabeça francesa M16x70mm com arruela lisa e porca, galvanizados a fogo, para instalação de braços de Iluminação Pública.

2,20 UND. 456 1.003,20

Cabo de cobre tipo PP, isolação 0,6/1kV, seção nominal 2x2,5mm². 1,80 M 570 1.026,00

Subtotal (114 luminárias, com braço, poste e extensão de rede) 185.503,52

Demanda Reprimida – Área 1 – Áreas de Ressaca

Luminária pública LED 22 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 536,87 UND. 750 402.652,50

Braço de aço galvanizado com sapata, projeção horizontal de 3,0m, altura de 2,9m, diâmetro Ø60m.. 274,00 UND. 750 236.736,00

Relé fotoeletrônico 1.200W. 250 UND. 750 18.750,00

Conector de derivação perfurante. 6,50 UND. 2.250 14.625,00

Cinta circular para Iluminação Pública, diâmetro de 260 mm, galvanizada a fogo, com parafusos e porcas, que atenda a norma NBR 6323, NBR 7400.

18,75 PAR 1.500 28.125,00

Parafuso cabeça francesa M16x70mm com arruela lisa e porca, galvanizados a fogo, para instalação de braços de Iluminação Pública.

2,20 UND. 3.000 6.600,00

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Cabo de cobre tipo PP, isolação 0,6/1kV, seção nominal 2x2,5mm². 1,80 M 3.750 6.750,00

Subtotal (750 luminárias, com braço) 714.238,50

Demanda Reprimida – Área 2

Luminária pública LED 38 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 553,49 UND. 526 291.135,74

Braço de aço galvanizado com sapata, projeção horizontal de 3,0m, altura de 2,9m, diâmetro Ø60m.. 274,00 UND. 526 144.124,00

Poste de concreto circular, 300kg, h=9m (NBR 8451) 587,19 UND. 526 308.861,94

Cabo de alumínio, multiplexado, isolação 0,6/1kV, 2 condutores isolados de seção nominal de 16mm². 2,72 M 23.670 64.382,40

Demanda Reprimida – Área 2

Material Preço Unitário (R$) Und Qtde Preço Total (R$)

Relé fotoeletrônico 1.200W. 25,00 UND. 526 13.150,00

Conector de derivação perfurante. 6,50 UND. 1.578 10.257,00

Cinta circular para Iluminação Pública, diâmetro de 260 mm, galvanizada a fogo, com parafusos e porcas, que atenda a norma NBR 6323, NBR 7400.

18,75 PAR 1.052 19.725,00

Parafuso cabeça francesa M16x70mm com arruela lisa e porca, galvanizados a fogo, para instalação de braços de Iluminação Pública.

2,20 UND. 1.052 2.314,40

Cabo de cobre tipo PP, isolação 0,6/1kV, seção nominal 2x2,5mm². 1,80 M 2.630 4.734,00

Subtotal (526 luminárias, com braço, poste e extensão de rede) 858.684,48

Demanda Reprimida – Área 3

Luminária pública LED 22 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 536,87 UND. 308 165.355,96

Braço de aço galvanizado com sapata, projeção horizontal de 3,0m, altura de 2,9m, diâmetro Ø60m.. 274,00 UND. 308 84.392,00

Poste de fibra, 300kg, h=9m 587,19 UND. 308 180.854,52

Cabo de alumínio, multiplexado, isolação 0,6/1kV, 2 condutores isolados de seção nominal de 16mm². 2,72 M 13.860 37.699,20

Relé fotoeletrônico 1.200W. 25,00 UND. 308 7.700,00

Conector de derivação perfurante. 6,50 UND. 924 6.006,00

Cinta circular para Iluminação Pública, diâmetro de 260 mm, galvanizada a fogo, com parafusos e porcas, que atenda a norma NBR 6323, NBR 7400.

18,75 PAR 616 11.550,00

Parafuso cabeça francesa M16x70mm com arruela lisa e porca, galvanizados a fogo, para instalação de braços de Iluminação Pública.

2,20 UND. 616 1.355,20

Cabo de cobre tipo PP, isolação 0,6/1kV, seção nominal 2x2,5mm². 1,80 M 1.540 2.772,00

Subtotal (526 luminárias, com braço, poste e extensão de rede) 497.684,88 Tabela 46 – Relação de valores de materiais de demanda reprimida

Fonte: Autoria própria A composição de serviços para atendimento à demanda reprimida está em função da quantidade de luminárias, braços e metros de circuitos aéreo, e considera os mesmos coeficientes de produtividade já apresentados na

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demonstração de investimentos de remodelagem. Para os serviços necessários na área 3, é considerado um fator multiplicador de 10 vezes sobre o valor do serviço por ponto, pois foram considerados o tempo disponível das equipes para o deslocamento até as localidades da área 3, devido à logística da área. Na Tabela 47 está demonstrada a composição de preços para os serviços para o atendimento à demanda reprimida da Rede de Iluminação Pública de Macapá.

Demanda Reprimida - Serviços

Item Preço Unitário Und. Coef. Preço total

Luminárias

Auxiliar de eletricista com encargos complementares 12,55 H 0,53 6,69

Eletricista com encargos complementares 17,60 H 0,53 9,39

Motorista com encargos complementares 12,82 H 0,53 6,84

Caminhão médio, com cesto aéreo de alcance até 13 metros. 128,19 CHP 0,35 44,87

Subtotal (por luminária) 67,78

Subtotal (Área 1 – Sistema Viário – 114 luminárias) 7.726,92

Subtotal (Área 1 – Áreas de ressaca – 750 luminárias) 50.835,00

Subtotal (Área 2 – 526 luminárias) 35.652,28

Subtotal (Área 3 – 308 luminárias, 10 vezes o valor por luminária) 208.762,40

Braços

Auxiliar de eletricista com encargos complementares 12,55 H 0,17 2,13

Eletricista com encargos complementares 17,60 H 0,17 2,99

Motorista com encargos complementares 12,82 H 0,17 2,18

Caminhão médio, com cesto aéreo de alcance até 13 metros. 128,19 CHP 0,17 21,79

Subtotal (por braço) 29,10

Subtotal (Área 1 – Sistema Viário – 114 braços) 3.317,40

Subtotal (Área 1 – Áreas de ressaca – 750 braços) 21.825,00

Subtotal (Área 2 – 526 braços) 15.306,60

Subtotal (Área 3 – 308 braços 10 vezes o valor por braço) 89.928,00

Postes

Auxiliar de eletricista com encargos complementares 12,55 H 0,60 7,53

Eletricista com encargos complementares 17,60 H 0,60 10,56

Pedreiro com encargos complementares 14,68 H 0,60 8,81

Ajudante de Pedreiro com encargos complementares 10,84 H 0,60 6,50

Motorista com encargos complementares 12,82 H 0,60 7,69

Caminhão médio, com cesto aéreo de alcance até 13 metros. 128,19 CHP 0,60 76,91

Subtotal (por poste) 118,01

Subtotal (Área 1 – Sistema Viário – 114 postes) 13.453,14

Subtotal (Área 2 – 526 postes) 62.073,26

Subtotal (Área 3 – 308 braços 10 vezes o valor por poste) 363.470,80

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Circuito aéreo

Auxiliar de eletricista com encargos complementares 12,55 H 0,02 0,25

Eletricista com encargos complementares 17,60 H 0,02 0,35

Motorista com encargos complementares 12,82 H 0,02 0,26

Caminhão médio, com cesto aéreo de alcance até 13 metros. 128,19 CHP 0,02 2,56

Subtotal (por metro de circuito aéreo) 3,42

Subtotal (Área 1 – Sistema Viário – 3.990 metros) 13.645,80

Subtotal (Área 2 – 23.670 metros) 80.951,40

Subtotal (Área 3 – 13.860 metros - 10 vezes o valor por metro) 138.600,00

Total – Área 1 – Sistema Viário (114 pontos) 38.143,26

Total - Área 1 – Áreas de Ressaca (750 pontos) 72.660,00

Total – Área 2 (526 pontos) 193.983,54

Total – Área 3 (308 pontos) 800.761,20 Tabela 47 – Relação de valores de serviços para atendimento à demanda reprimida

Fonte: Autoria própria

1.1.1.6. Crescimento vegetativo

Os valores considerados para atendimento do crescimento vegetativo representam a implantação de novos pontos de iluminação pública em função exclusiva da ampliação das vias públicas do município ao longo do período de concessão. Por não haver nenhum estudo quanto aos vetores de crescimento ou até mesmo um plano de desenvolvimento urbano do município de Macapá que basearia uma estimativa mais apurada da projeção de crescimento do parque de iluminação pública, foi adotado nesse projeto um percentual de crescimento anual de 0,5% sobre o número total de pontos do cadastro atual. Este percentual adotado foi baseado na análise sobre o crescimento populacional dos anos de 2.010 a 2.018. A definição das potências de luminárias seguiu a mesma proporção da projeção do Parque de Iluminação Pública após modernização. Não foram considerados lances de circuitos aéreos, sob a perspectiva que as vias públicas que forem ampliadas estejam providas de toda a infraestrutura de rede de distribuição de energia elétrica. Na Tabela a seguir é apresentada a relação de materiais prevista para atendimento ao crescimento vegetativo anual, resultando os valores finais para esse investimento.

Crescimento vegetativo - Materiais

Material Preço Unitário (R$) Und Qtde Preço Total (R$)

Luminária pública LED 38 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO. 553,49 UND. 3.380 1.870.796,20

Braço de aço galvanizado com sapata, projeção horizontal de 3,0m, altura de 2,9m, diâmetro Ø60m.. 274,00 UND. 3.380 926.120,00

Poste de concreto circular, 300kg, h=9m (NBR 8451) 587,19 UND. 3.380 1.984.702,20

Cabo de alumínio, multiplexado, isolação 0,6/1kV, 2 condutores isolados de seção nominal de 16mm². 2,72 M 152.100 413.712,00

Relé fotoeletrônico 1.200W. 25,00 UND. 3.380 84.500,00

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Conector de derivação perfurante. 6,50 UND. 10.140 65.910,00

Cinta circular para Iluminação Pública, diâmetro de 260 mm, galvanizada a fogo, com parafusos e porcas, que atenda a norma NBR 6323, NBR 7400.

18,75 PAR 6.760 126.750,00

Parafuso cabeça francesa M16x70mm com arruela lisa e porca, galvanizados a fogo, para instalação de braços de Iluminação Pública.

2,20 UND. 13.520 29.744,00

Cabo de cobre tipo PP, isolação 0,6/1kV, seção nominal 2x2,5mm². 1,80 M 16.900 30.420,00

Total (3.308 pontos) 5.532.654,40 Tabela 48 – Relação de valores anuais de materiais para atendimento do crescimento vegetativo

Na Tabela a seguir está demonstrada a composição de preços para os serviços para o atendimento ao crescimento vegetativo do Parque de Iluminação Pública de Macapá.

Crescimento vegetativo - Serviços

Item Preço Unitário Und. Coef. Preço total

Luminárias

Auxiliar de eletricista com encargos complementares 12,55 H 0,53 6,69

Eletricista com encargos complementares 17,60 H 0,53 9,39

Motorista com encargos complementares 12,82 H 0,53 6,84

Caminhão médio, com cesto aéreo de alcance até 13 metros. 128,19 CHP 0,35 44,87

Subtotal (por luminária) 67,78

Subtotal (3.380 luminárias) 229.096,40

Braços

Auxiliar de eletricista com encargos complementares 12,55 H 0,17 2,13

Eletricista com encargos complementares 17,60 H 0,17 2,99

Motorista com encargos complementares 12,82 H 0,17 2,18

Caminhão médio, com cesto aéreo de alcance até 13 metros. 128,19 CHP 0,17 21,79

Subtotal (por braço) 29,10

Subtotal (3.380 braços) 98.358,00

Postes

Auxiliar de eletricista com encargos complementares 12,55 H 0,60 7,53

Eletricista com encargos complementares 17,60 H 0,60 10,56

Pedreiro com encargos complementares 14,68 H 0,60 8,81

Ajudante de Pedreiro com encargos complementares 10,84 H 0,60 6,50

Motorista com encargos complementares 12,82 H 0,60 7,69

Caminhão médio, com cesto aéreo de alcance até 13 metros. 128,19 CHP 0,60 76,91

Subtotal (por poste) 118,01

Subtotal (3.380 postes) 398.873,80

Circuito aéreo

Auxiliar de eletricista com encargos complementares 12,55 H 0,02 0,25

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Eletricista com encargos complementares 17,60 H 0,02 0,35

Motorista com encargos complementares 12,82 H 0,02 0,26

Caminhão médio, com cesto aéreo de alcance até 13 metros. 128,19 CHP 0,02 2,56

Subtotal (por metro de circuito aéreo) 3,42

Subtotal (152.100 metros) 520.182,00

Total de serviços 1.246.510,20 Tabela 49 – Relação de valores de serviços para atendimento ao crescimento vegetativo

Desta forma, considerando uma concessão com prazo contratual de 20 anos têm-se o valor total para investimento com crescimento vegetativo de R$ 7.900.591,25.

6.4.3. Implantação do CCO

Para a definição dos valores de implantação do CCO foi considerada a instalação em um imóvel locado, resultando assim apenas investimentos para adequação do imóvel às necessidades anteriormente descritas, aquisição de mobiliário, implantação do servidor e do sistema de suprimento de energia ininterrupta. Os valores apresentados na Tabela a seguir consideram os investimentos com aquisição materiais, mão de obra e comissionamento de toda a infraestrutura necessária para a implantação do CCO.

Implantação do CCO

Material Preço Unitário (R$) Und Qtde Preço Total (R$)

Projetos Projeto executivo de arquitetura 40,00 m² 200 8.000,00 Projeto executivo de instalações complementares 20,00 m² 200 4.000,00

Subtotal 12.000,00

Obras Reforma civil 250,00 m² 200 50.000,00 Reforma de instalações hidráulicas 50,00 m² 200 10.000,00

Subtotal 60.000,00

Mobiliário esa de reunião para 8 pessoas. 4.000,00 Und 1 4.000,00 Estação de trabalho em "L", 1,40X1,40M. 2.000,00 Und 3 6.000,00 Plataforma de trabalho com 2 posições. 1.000,00 Und 1 1.000,00 Armários fechados médio, com 2 portas, 1,08x0,9x0,4m. 800,00 Und 3 2.400,00 Gaveteiros com 3 compartimentos. 500,00 Und 5 2.500,00 Cadeira ergonômica ABNT, NR17 600,00 UnD 5 3.000,00

Subtotal 18.900,00

Servidor Rack de Piso, 19”, 44U, com ventilação forçada. 5.000,00 UND. 1,00 5.000,00 Patch panel, 19”, 24 posições Cat. 6. 700,00 UND. 3,00 2.100,00 Switch 24 portas, ref. CISCO Catalyst 2960. 2.500,00 UND. 2,00 5.000,00 Servidor multiprocessamentos de 6 núcleo ref. Blade HP Proliant. 8.000,00 UND. 1,00 8.000,00

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HD para servidor proliant. 300,00 UND. 2,00 600,00 Desktop I5, W10 Pro – 8Gb RAM HDD de 1TB. 4.000,00 UND. 5,00 20.000,00 Monitor 23” Full HD 1.000,00 UND. 10,00 10.000,00 Ar-condicionado Split, Piso Teto, 27.000Btuh, Ref. Fujitsu ou similar. 8.000,00 UND. 4,00 32.000,00

Subtotal 62.700,00

Sistema de Visualização

Video Wall, Layout 2x47”, Full HD 6.000,00 UND. 6,00 36.000,00

Gerenciado de imagens, software de colaboração 25.000,00 UND. 1,00 25.000,00

Suporte para vídeo wall em Layout 2x3, fixação em parede. 15.000,00 UND. 1,00 15.000,00

Serviço de implantação, comissionamento e treinamento on site. 10.000,00 UND. 1,00 10.000,00

Subtotal 86.000,00

Suprimento de energia ininterrupta No-break bifásico de 10 KVA, conjunto de baterias para autonomia de 2 horas. 20.000,00 und. 1 20.000,00

Gerenciado de energia à combustão, com silenciador e quadro de transferência automática. 40.000,00 und. 1 40.000,00

Subtotal 60.000,00

Serviços

Montagem, configuração, comissionamento de todo o sistema do CCO, inclusive execução das instalações elétricas, rede de dados, e climatização.

215.000,00 Und 1,00 215.000,00

Consultoria e Gestão de Implantação. 180.000,00 Und 1,00 180.000,00

Subtotal 395.000,00

Total 714.600,00 Tabela 50 – Relação de valores de implantação do CCO

Fonte: Autoria própria

6.4.4. Reinvestimentos

Pelo prazo de concessão considerado ser de 20 anos é necessário que se considere reinvestimentos com a substituição de luminárias e equipamentos de telegestão devido ao atingimento do fim da vida útil dos equipamentos. Atualmente a maioria dos fabricantes de luminárias LED têm declarado vida útil de 60.000 horas, que corresponderia a aproximadamente 13,85 anos considerando que a luminárias funcione 11,87 horas por dia. O tempo de vida útil declarado pelos fabricantes pode ser automaticamente aplicados, pois durante os ensaios para determinação de vida útil o LED opera em uma temperatura ambiente de 35º C, valor qual não é superado pelas noites na cidade de Macapá. O tempo de vida útil dos dispositivos de telegestão foi considerado de 50.000 horas. Portanto se faz necessário considerar um ciclo de revestimento, prevendo assim a substituição de todas a luminárias que completem 12 anos de operação. Além desses ciclos definidos, há de se considerar a substituição de todos as luminárias incluídas ao Parque de Iluminação Pública pelo crescimento vegetativo que também atinjam o fim de vida útil. O primeiro reinvestimento previsto seria a partir do 13º ano de concessão e considera uma substituição integral das luminárias que foram instaladas durante a modernização do parque. O prazo de execução do reinvestimento não será fixado, porém foi considerado no modelo financeiro em função do estudo de viabilidade econômica do projeto.

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A estruturação para os valores de reinvestimentos foi dividida em dois grupos Ciclos de Reinvestimentos e Crescimento Vegetativo pela distinção do aporte em relação ao tempo. Os ciclos de reinvestimentos tratam de um grande volume de aporte em um curto período, já o reinvestimento do crescimento vegetativo acompanha a mesma cadência que os pontos foram inseridos ao parque. Graficamente a estruturação é dada pela Figura abaixo.

Figura 9 –Estruturação dos valores de reinvestimentos

Fonte: Autoria própria A composição detalhada desses valores estará demonstrada nos itens a seguir, onde foi considerado uma redução dos custos de luminárias em 10% por se tratar de uma tecnologia que já está consolidada no mercado, e 30% para os dispositivos do sistema de telegestão pela expectativa que essa tecnologia amplie sua produção e disponibilidade no mercado.

Reinvestimentos – Luminárias e dispositivos de telegestão

Material Preço Unitário (R$) Und Qtde Preço Total (R$)

Referência à iluminação do sistema viário, parques e praças das 3 áreas de concessão Luminária pública LED 22 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO.

483,18 Und 672 324.602,34

Luminária pública LED 38 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO.

498,14 Und 20.900 10.410.947,64

Luminária pública LED 53 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO.

498,14 Und 1.994 993.293,15

Luminária pública LED 60 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO.

605,88 Und 212 128.446,56

Luminária pública LED 71 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO.

713,62 Und 3.491 2.491.243,93

Luminária pública LED 85 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO.

892,02 Und 6.320 5.637.547,44

Luminária pública LED 102 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO.

892,02 Und 1.321 1.178.354,46

Luminária pública LED 114 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO.

1.048,13 Und 2.035 2.132.946,59

Luminária pública LED 150 W, homologada conforme portaria nº 20 do 1.204,24 Und 1.583 1.906.305,59

Reinvestimentos

Materiais

Luminárias (Área 1, Área 2 e Área

3)Iluminação de

DestaqueSistema de Telegestão

Serviços

Luminárias (Área 1, Área 2 e Área

3)Iluminação de

DestaqueSistema de Telegestão

CCO

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INMETRO.

Luminária pública LED 200 W, homologada conforme portaria nº 20 do INMETRO.

1.308,30 Und 370 484.072,11

Subtotal (38.897 luminárias) 25.687.759,81

Referência à iluminação de destaque

Luminária LED "post-top", de até 110W de potência, temperatura de cor de 3000K (± 300K) , IRC ≥ 80, índices de proteção mínimos IP66 e IK06.

2.385,17 Und 84 200.354,36

Luminária LED embutido de solo de até 35W de potência, temperatura de cor de 3000K (± 300K), IRC ≥ 75, índices de proteção mínimos IP67 e IK10.

698,75 Und 562 392.698,06

Projetor LED RGB, de até 45W de potência, índices de proteção mínimos IP66 e IK06.

3.716,75 Und 94 349.374,31

Projetor LED, entre 50W a 68W de potência, temperatura de cor de 3000K (± 300K) , IRC ≥ 85, índices de proteção mínimos IP66 e IK06.

578,21 Und 24 13.876,92

Projetor LED, entre 70W a 100W de potência, temperatura de cor de 3000K (± 300K) , IRC ≥ 85, índices de proteção mínimos IP66 e IK06.

853,78 Und 564 481.529,66

Projetor LED, de até 45W de potência, temperatura de cor de 3000K (± 300K), IRC ≥ 85, índices de proteção mínimos IP66 e IK06.

578,21 Und 103 59.555,12

Projetor LED RGB, entre 50W a 72W de potência, índices de proteção mínimos IP66 e IK06.

9.291,88 Und 22 204.421,34

Projetor LED RGB, entre 72W a 150W de potência, índices de proteção mínimos IP66 e IK06.

16.651,05 Und 148 2.464.355,84

Projetor LED, de até 300W de potência, temperatura de cor de 3000K (± 300K), IRC ≥ 70, índices de proteção mínimos IP65 e IK06.

1.718,84 Und 246 422.834,15

Sistema de controle DMX com módulo a ser utilizado em painel local, com no mínimo 512 canais de programação por software aberto através de conexão direta por cabo ou remoto com possiblidade de controle por internet.

4.891,52 Und 7 34.240,63

Subtotal (1.847 pontos) 4.623.240,39

Referência à telegestão

Controlador individual de luminária. 279,60 Und 7.501 1.468.095,72

Concentrador com capacidade de gerenciamento de até 2.000 luminárias. 8.864,60 Und 15 93.078,30

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Subtotal (7.501 pontos) 2.589.649,00

Reinvestimentos - Serviços

Serviço Preço Unitário (R$) Und COEF Preço Total (R$)

Referência às luminárias

Auxiliar de eletricista com encargos complementares 12,55 H 0,53 6,69

Eletricista com encargos complementares 17,60 H 0,53 9,39

Motorista com encargos complementares 12,82 H 0,53 6,84

Caminhão médio, com cesto aéreo de alcance até 13 metros. 128,19 CHP 0,35 44,87

Subtotal (por luminária) 67,78

Subtotal (38.987 luminárias) 2.636.438,66

Referência à iluminação de Destaque

Auxiliar de eletricista com encargos complementares 12,55 H 1,20 15,06

Eletricista com encargos complementares 17,60 H 1,20 21,12

Pedreiro com encargos complementares 14,68 H 1,20 17,62

Ajudante de Pedreiro com encargos complementares 10,84 H 1,20 13,01

Motorista com encargos complementares 12,82 H 1,20 15,38

Caminhão médio, com cesto aéreo de alcance até 13 metros. 128,19 CHP 0,50 64,10

Subtotal (por equipamento) 146,28

Subtotal (1.847 equipamentos) 270.179,16

Referência ao sistema de telegestão

Auxiliar de eletricista com encargos complementares 12,55 H 0,27 3,35

Eletricista com encargos complementares 17,60 H 0,27 4,69

ELETROTÉCNICO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES 20,74 H 0,10 2,07

Motorista com encargos complementares 12,82 H 0,27 3,42

Caminhão médio, com cesto aéreo de alcance até 13 metros. 128,19 CHP 0,13 17,09

Subtotal (por ponto) 30,62

Subtotal (7.501 pontos) 229.680,62

Total 3.136.298,44 Tabela 51 – Relação de valores de materiais e serviços para os reinvestimentos

Fonte: Autoria própria

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CCO Para manutenção de atualização tecnológica, também é previsto que se haja reinvestimentos nos equipamentos do Centro de Controle e Operação, de modo a garantir a qualidade e eficiência na gestão da rede de iluminação pública de Macapá durante toda a concessão. Foi previsto que os Desktops, sejam substituídos a cada 3 anos e os equipamentos do data center (servidores, HD, KVM e outros) a cada 8 anos. A tabela abaixo apresenta os custos de atualização tecnológica prevista para o CCO.

Item Custo total

Custos de atualização tecnológica do CCO. 364.000,00

Total (20 anos) 364.000,00 Tabela 52 – Reinvestimentos no CCO

Em resumo:

Intervenção LED

Materiais Serviços

Reinvestimentos R$ 32.900.469,20 R$ 3.136.298,44

CCO R$ 364.000,00 -

Valor Total de Reinvestimentos R$ 36.400.947,64 Tabela 53 - Relação geral de reinvestimentos.

Fonte: Autoria própria

7. Planos da rede de iluminação pública de Macapá

Os Planos da rede de iluminação pública de Macapá devem detalhar a forma de atuação da Concessionária, contemplando todas as atividades relacionadas ao planejamento e à estruturação necessários para início da operação e da manutenção dos pontos de iluminação pública. Durante a transição, sempre que houver a necessidade de manutenção em pontos de iluminação pública sem materiais de reposição previstos no padrão vigente, tal ponto de iluminação pública pode ser atendido por materiais e equipamentos usados e em bom estado de conservação, retirados de logradouros já modernizados. Devendo ser substituído por ponto de iluminação pública modernizado quando da modernização na região. No período que antecede a modernização, a Concessionária deve garantir a troca dos equipamentos por mesma equivalência de potência, mesma tecnologia e as mesmas especificações. Quando da necessidade de manutenção em pontos de iluminação pública modernizados já existentes na rede municipal de iluminação pública e havendo a necessidade de sua substituição, a troca deve ser por outro ponto de iluminação pública modernizado com fluxo luminoso e distribuição do fluxo equivalentes, ou superior, com a mesma temperatura de cor respeitando as especificações técnicas. Os cronogramas detalhados por item dos Planos da rede de iluminação pública de Macapá, farão parte do cronograma geral da concessão demonstrados no item 4.4 deste documento.

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7.1. Plano de Transição (PT)

Em até 30 (trinta) dias contados do início da Fase 1, a CONCESSIONÁRIA deverá apresentar ao PODER CONCEDENTE o PLANO DE TRANSIÇÃO OPERACIONAL, que terá duração de, no máximo, 12 meses, e contemplará todas as atividades relacionadas ao planejamento e estruturação necessários para início da operação, atendendo a todas as obrigações contidas no contrato de concessão. Este documento consiste nas ações necessárias referente a transição da gestão atual para a gestão da Concessionária. Para tanto, será necessário detalhar como os processos serão executados no período de transição na nova gestão da concessão. O Plano de Transição deve ser elaborado em conformidade com todas as normas, regulamentos e demais diretrizes da legislação aplicável às atividades realizadas pela Concessionária, devendo ser observadas, ainda, todas as obrigações definidas no contrato de concessão e garantir uma transição planejada, permitindo o planejamento racionalizado das atividades destinadas à operação e manutenção dos pontos de iluminação pública. No Plano de Transição a Concessionária deve apresentar, no mínimo, os seguintes documentos:

• Plano Inicial de Operação e Manutenção – PIOM, para que o Poder Concedente possua maior controle e conhecimento acerca dos procedimentos e principais características dos serviços que devem ser executados na operação e manutenção dos pontos de iluminação pública não modernizados.

• Plano de Manutenção da IP Existente – PMI, abrangendo as estratégias a serem adotada para a continuidade e aprimoramento da execução da manutenção existente à época da concessão do parque de IP.

• Em cada um dos planos integrantes do PT, a Concessionária deve desenvolver os manuais de operação, para cada tipo de serviços necessários, considerando os requerimentos mínimos do serviço a ser executado em quantidade, forma e qualidade suficientes para garantir a sua funcionalidade.

7.2. Plano da Operação da Concessão (POC)

Em até 180 (cento e oitenta) dias contados do início da Fase 1, a CONCESSIONÁRIA deverá apresentar ao PODER CONCEDENTE o PLANO DE OPERAÇÃO DA CONCESSÃO, que poderá incorporar a modelagem do PT, visto que esta etapa ainda não deverá estar concluída, com as devidas atualizações. No desenvolvimento do PLANO DE OPERAÇÃO DA CONCESSÃO, deverão ser incluídos todas as etapas da modelagem técnica detalhadas neste documento, ou seja: (i) serviços de operação e manutenção; (ii) serviços de modernização e eficientizacão; (iii) implementação do sistema de telegestão; (iv) serviços de iluminação de destaque e; (v) serviços de expansão da rede municipal de iluminação pública, considerando o crescimento vegetativo e demanda reprimida dos pontos de iluminação pública. Deverá ser apresentado minimamente neste documento, o detalhamento do acompanhamento das tarefas, suas formas de controle e medições, recursos humanos envolvidos, e documentos de gestão. Esta etapa deverá demonstrar a convivência operacional de todo o parque existente, quer seja com a nova tecnologia (modernizada) e com o sistema herdado (a modernizar). No POC da rede de iluminação pública de Macapá a Concessionária deve apresentar, no mínimo, os seguintes planos:

• POM – Plano de Operação e Manutenção;

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• PME – Plano de Modernização e Eficientizacão; • PIST – Plano de Implementação do Sistema de Telegestão; • PECD – Plano de Expansão, Crescimento vegetativo e Demanda reprimida; • PID – Plano de Iluminação de Destaque; • PGE - Plano de Gestão de Estoque; • PDM - Plano de Descarte de Materiais.

A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar todos os Planos que traduzam o planejamento do trabalho a ser executado com uma descrição detalhada de todas as medidas necessárias para a realização de cada tarefa, mantendo-os sempre atualizados, com objetivo de manter o processo em funcionamento por meio da padronização e minimização de desvios na execução da atividade, e buscando assegurar que as ações tomadas para a garantia da qualidade, com ações padronizadas e executadas conforme o planejado. Espera-se que a CONCESSIONÁRIA apresente, minimamente: (i) Fluxos de trabalho; (ii) Manuais de operação e; (iii) Procedimentos Operacionais Padrão – POP’s. O POC deverá ser revisto a cada 05 (cinco) anos, contados a partir da data de assunção do parque de iluminação pública e atualizados ao longo de todo o período da concessão, mediante requisição do Poder Concedente ou solicitação da Concessionária, caso que deve ser devidamente homologado pelo Poder Concedente.

7.2.1. Plano de Operação e Manutenção (POM)

Será necessário que a Concessionária desenvolva o mapeamento das atividades de operação e manutenção (PMO), descrevendo a forma de execução das tarefas de manutenção e operação em todo o parque de iluminação pública de Macapá, detalhando a forma de ação nas áreas 1, 2 e 3. Devem ser detalhadas as estratégias a serem adotadas, contemplando:

• Manutenção preventiva; • Manutenção corretiva; • Manutenção preditiva • Operação da rede de Iluminação Pública utilizando o Centro de controle operacional.

7.2.2. Plano de Modernização e Eficientizacão (PME)

Será necessário que a Concessionária desenvolva o mapeamento das atividades a ser executados a partir do início da fase 2, abrangendo a modernização e eficientizacão dos pontos de iluminação pública.

• Solução proposta para cada ponto de iluminação pública, justificando a viabilidade técnica da aplicação da tecnologia selecionada atendendo às especificações e diretrizes estabelecidas no Relatório de Engenharia;

• Projetos luminotécnicos para cada logradouro a ser modernizado com tecnologia LED cumprindo com os critérios expressos na ABNT NBR 5101 para as vias de veículos V2, V3, V4 e V5 e paras as vias de pedestres, P2, P3 e P4.

• Abaixo segue os critérios de classificação viária:

Classe de Iluminação Lmed UO ≥ UL ≤ V2 1,50 0,40 0.70 V3 1,00 0,40 0,70

Lmed: luminância média; UO: uniformidade global; UL: uniformidade longitudinal

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Tabela 54 - Requisitos de luminância e uniformidade Fonte: ABNT NBR 5101

Classe de Iluminação Iluminância Média Mínima - E med,min (lux)

Fator de Uniformidade Mínimo 𝑼𝑼 = 𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬 𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬⁄

V2 20 0,3

V3 15 0,2

V4 10 0,2

V5 5 0,2 Tabela 55 - Requisitos de iluminância média mínima e uniformidade para cada classe de iluminação

Fonte: ABNT NBR 5101 Para o tráfego de pedestres a norma brasileira também estabelece a classe de iluminação de acordo com a sua utilização noturna e estabelece os valores mínimos iluminância média e de uniformidade, conforme apresentado na Tabela 56.

Classe de Iluminação Iluminância Horizontal Média Emed (Lux) Fator de Uniformidade Mínimo 𝑼𝑼 = 𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬 𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬⁄

P2 10 0,25

P3 5 0,2

P4 3 0,2 Tabela 56 - Iluminância média e fator de uniformidade mínimo para cada classe de iluminação

Fonte: ABNT NBR 5101

7.2.3. Plano de Implementação do Sistema de Telegestão (PIST)

Será necessário que a Concessionária desenvolva o mapeamento das atividades para a implementação de telegestão pontos de iluminação pública instalados em vias V2 e V3, sendo aproximadamente 15,34% do parque de iluminação pública de Macapá:

• Tecnologias / sistemas a serem implantados e as características técnicas dos equipamentos a serem utilizados, detalhando minimamente:

o Software / plataforma de telegestão; o Rede de conectividade; o Servidor de telegestão; o Dispositivos de campo (telecomando controlador e concentradores); o Estrutura de rede;

• Certificação de segurança da informação.

7.2.4. Plano de expansão, crescimento vegetativo e demanda reprimida (PECD)

Será necessário que a Concessionária desenvolva o mapeamento das atividades da expansão, crescimento vegetativo e demanda reprimida deve contemplar os procedimentos para elaboração de projetos luminotécnicos e elétricos para novos pontos de iluminação decorrentes da ação de atendimento de demanda reprimida e de ampliação da rede de iluminação pública além de informar as condições para incorporação de novos pontos de iluminação pública implantados por terceiros (crescimento vegetativo). O plano deve conter, no mínimo:

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• Projeto elétricos e luminotécnicos em consonância com a ABN NBR 5101, ANEEL, INMETRO e Procel e com as regras da Concessionária de energia elétrica que atende a cidade de Macapá;

• Luminância média para as vias V2 e V3; • Especificações para avaliação de novos pontos de iluminação pública incorporados pela CONCESSIONÁRIA,

caracterizados coo crescimento vegetativo; • Certificação (INMETRO e ANATEL) para os equipamentos de telegestão a serem instalados em vias V2 e V3; • Verificação de que os equipamentos a serem utilizados atendendo as especificações técnicas dispostas no

Relatório Engenharia; • Comprovação da viabilização técnica da solução e tecnologia a ser aplicada para cada ponto de iluminação

pública.

7.2.5. Plano de Iluminação de Destaque (PID)

O plano apresentará a forma de estruturação do projeto, um conjunto técnico de instrumentos, diretrizes e uma visão global dos elementos urbanos a serem contemplados pela iluminação de destaque. Também são recomendadas ações a fim de adequar incoerências e solucionar problemáticas diagnosticadas durante o levantamento e que foram expostas no Relatório de Diagnóstico Técnico da Rede de Iluminação Pública e em seu respectivo anexo de diagnóstico de Iluminação de Destaque. Através da iluminação das Áreas Verdes, dos Patrimônio, das Orlas e Pontos de Entrada, os projetos de Iluminação Pública de Destaque deverão atender os seguintes objetivos:

• Valorizar a paisagem noturna; • Eficientizacão Energética; • Iluminação como instrumento social; • Aumento da sensação de segurança;

Com relação as premissas urbanas os projetos deverão atender os seguintes objetivos:

• Luz Social • Paisagem • Segurança

Os projetos deverão ser desenvolvidos devem conter minimamente os seguintes itens:

• Demonstração da adequação de instalações existentes para a execução dos serviços de iluminação de destaque;

• Cronograma detalhado: • Projetos elétricos e luminotécnicos para a iluminação de destaque; • Especificações técnicas de todos os equipamentos; • Indicar a potência, índice de reprodução e temperatura de cor, nível de iluminância médio recomendado

para as vias de circulação e para as fachadas e objetos históricos e culturais do município; • Quantitativo dos equipamentos, sistemas e fontes luminosas; • Plano de manutenção preventiva e corretiva dos bens contemplados com iluminação de destaque.

7.2.6. Plano de Gestão de Estoque (PGE)

Será necessário que a Concessionária desenvolva o mapeamento das atividades e as políticas de estoque, bem como políticas de ressuprimento para os itens básicos que serão adotados ao longo da concessão. Para isto, deverá ser elaborado o Plano de Gestão de Estoque– PGE e nele deverá constar, pelo menos, a segmentação das famílias de

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materiais de iluminação pública estocados, definição de estoque mínimo, estoque de segurança, estoque máximo e pontos de ressuprimento para suportar a operação e manutenção dos pontos de iluminação pública, no período de vigência da concessão.

7.2.7. Plano de Descarte de Materiais (PDE)

Será necessário que a Concessionária desenvolva o mapeamento das atividades de descarte dos materiais retirados da rede de Iluminação Pública. Todo material ou equipamento retirado da rede de iluminação pública de Macapá, em decorrência da execução dos serviços sob responsabilidade da concessionária, deverá ser alvo de triagem e classificação, e posterior reutilização ou descarte, conforme o caso, sob acompanhamento e fiscalização do poder concedente. Deverão ser detalhados os procedimentos específicos, conforme o tipo de material, destacando-se entre eles os resíduos contaminantes que apresentam riscos à saúde pública e ao meio ambiente e necessitam tratamento e disposição especiais, em função de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e contaminação. O armazenamento, transporte, descontaminação e descarte dos resíduos contaminantes deverão ser realizados por meio de empresa especializada, que atenda a todos os requisitos legais da legislação ambiental vigente. A comprovação ao poder concedente, da correta destinação final destes resíduos se dará através da emissão de certificado de descontaminação e destinação final dos resíduos.

7.2.8. Plano de Implantação do CCO

O Centro de Controle de Operações de Iluminação Pública (CCO) é uma instalação composta de infraestrutura, tecnologia, pessoas, funções e processos permitindo coletar e processar informações em tempo real e fazer com que ocorra a convergência desses dados em um único centro de informações, por meio de um Sistema Centralizado de Gestão. O CCO tem a função de concentrar toda a operação do sistema de iluminação pública, inclusive a gestão do Sistema Central de Gerenciamento, software que gerenciará todos os ativos de iluminação, as manutenções preditivas, preventivas e corretivas, a supervisão e o controle em tempo real das operações de todo o sistema. Será necessário que a Concessionária desenvolva o mapeamento das atividades de funcionamento do CCO, detalhando minimamente as seguintes atividades:

• Funcionalidades do CCO • Estrutura do CCO

7.3. Custos para elaboração dos planos da rede municipal de iluminação pública

Para se estimar os custos para a elaboração dos planos da rede de Iluminação Pública, deve-se considerar as seguintes etapas conforme estrutura abaixo:

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Figura 12 – Estrutura dos Planos da rede de IP de Macapá

Resumidamente os Planos de rede de Iluminação Pública de Macapá pode ser representada na tabela abaixo:

PLANOS DE REDE DE IP DE MACAPÁ

PLA

NO

DE

TRA

NSI

ÇÃ

O (P

T)

Plano inicial de Operação e Manutenção (PIOM)

Plano de Manutenção da IP existente (PMI)

Prazo para entrega: 30 dias

Utilização: até o 12º mês

PLA

NO

DE

OPE

RA

ÇÃ

O D

A C

ON

CES

SÃO

(P

OC

)

Plano de Operação e Manutenção (POM)

Plano de Modernização e Eficientizacão (PME)

Plano de Implementação do Sistema de Telegestão (PIST)

Plano de Expansão, Crescimento vegetativo e Demanda reprimida (PECD)

Plano de Iluminação de Destaque (PID)

Plano de Gestão de Estoque (PGE)

Plano de Descarte de Materiais (PDM)

Plano de implantação do CCO

Prazo para entrega: 180 dias

Utilização: a partir do 13º mês Tabela – Resumo dos Planos da rede de IP de Macapá

Para estimarmos custo para formulação dos planos da Rede de Iluminação Pública de Macapá, tomou-se por base as seguintes premissas:

• Considerado 3 cidades que fizeram a concessão, com redes de Iluminação Pública semelhantes a Macapá, ou seja: Caraguatatuba (SP), Mauá (SP) e Marabá (PA).

• Quantidade de pontos de Iluminação Pública existente em cada município estudado;

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• CAPEX estimado para cada município estudado; • Média dos valores percentuais propostos para as concessões de Belo Horizonte, São Paulo e Porto Alegre,

considerando o valor do estudo em relação ao valor do CAPEX projetado para cada uma das cidades (vide tabela 51);

Cidade CAPEX estimado Valor confecção dos Planos % sobre o CAPEX estimado

Edital de Concessão de BH 495.000.000,00 2.678.306,44 0,54%

Edital de Concessão de São Paulo 2.069.000.000,00 5.374.854,20 0,26%

Porto Alegre 280.000.000,00 1.101.133,95 0,39%

Média 0,40% Tabela 57 – Percentual médio de valores dos Planos em relação ao CAPEX

Fonte: editais públicos

A tabela a seguir apresenta o custo estimado para elaboração dos planos da rede municipal de iluminação pública de Macapá considerando o percentual de 0,40% sobre o CAPEX.

Cidade CAPEX estimado Valor confecção dos Planos % sobre o CAPEX estimado

Macapá (modelagem) 100.000.000,00 398.038,14 0,40% Tabela 58 – Valor estimado dos Planos de IP de Macapá