APECA- Encerramento Contas 2014.pdf

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    APECA - ASSOCIAO PORTUGUESA DAS EMPRESAS DE CONTABILIDADEE ADMINISTRAO

    ACES DE FORMAO - Outubro 2014

    Dr. Ablio Sousa

    Legislaoe

    Video - Projees

    A Preparao para oEncerramento de Contas

  • Reproduo proibida, das Vdeo-Projeces,sem autorizao escrita do Autor e APECA.

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    DECRETO-LEI N. 372/2007............................................................................. 3

    PORTARIA N. 92-A/2011.................................................................................. 9

    OFCIO CIRCULADO N. 60 058 ..................................................................... 25

    OFCIO CIRCULADO N. 60082 ...................................................................... 35

    CIRC. ARTIGO 36. E 41. ................................................................................ 41

    VDEO - PROJEES........................................................................................ 49

    NDICE

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    Decreto-Lei n. 372/2007de 6 de Novembro

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    Decreto-Lei n. 372/2007de 6 de Novembro

    No quadro das orientaes definidas pelo Programa de Reestruturao da Administrao Central do Estado (PRACE) e dos objectivos do Programa do Governo no tocante modernizao administrativa e melhoria da qua-lidade dos servios pblicos com ganhos de eficincia, im-porta concretizar o esforo de simplificao, racionalizao e automatizao consagrado no Decreto -Lei n. 208/2006, de 27 de Outubro, que aprovou a Lei Orgnica do Minis-trio da Economia e da Inovao.

    O Instituto de Apoio s Pequenas e Mdias Empre-sas e Inovao, I. P., abreviadamente designado por IAPMEI, I. P., tem por misso promover a inovao e executar polticas de estmulo ao desenvolvimento em-presarial, visando o reforo da competitividade das micro, pequenas e mdias empresas (PME) que exeram a sua actividade nas reas sob tutela do Ministrio da Economia e da Inovao. As atribuies daquele instituto pblico in-cluem, entre outras, a execuo de medidas que permitam acompanhar as diversas iniciativas pblicas no mbito do desenvolvimento de estratgias de eficincia das PME, assegurando uma uniformidade de critrios, decorrente de um tratamento baseado em regras comuns.

    Assim, concretizando uma medida constante do Pro-grama SIMPLEX 2007, incumbe ao IAPMEI, I. P., proce-der certificao de PME por via electrnica, atravs da criao de um formulrio para este efeito, o qual, dispen-sando a entrega de documentos probatrios, permitir a desburocratizao e desmaterializao no relacionamento das empresas com os servios pblicos responsveis pela aplicao das polticas destinadas s PME.

    O presente decreto -lei cria, assim, a certificao de PME online, sendo a obteno desta certificao destinada s empresas que necessitem de comprovar a sua qualidade de PME. Numa primeira fase, de durao de um ano, este procedimento destinado apenas s empresas que exeram a sua actividade nas reas sob tutela do Ministrio da Eco-nomia e da Inovao. Aps esta fase de experimentao do procedimento, a certificao online passa a aplicar -se s restantes empresas interessadas.

    Foi ouvida a Comisso Nacional de Proteco de Da-dos, nos termos do disposto no n. 2 do artigo 22. da Lei n. 67/98, de 26 de Outubro.

    Assim:Nos termos da alnea a) do n. 1 do artigo 198. da Cons-

    tituio, o Governo decreta o seguinte:

    Artigo 1.Objecto

    1 criada a certificao por via electrnica de mi-cro, pequena e mdia empresas, adiante designadas por PME.

    aferir o estatuto de PME de qualquer empresa interessada em obter tal qualidade.

    3 A certificao efectuada exclusivamente atravs do formulrio electrnico transmitido atravs da Internet, no sendo admissvel a submisso dos dados necessrios ao seu preenchimento por outra via.

    Artigo 2.Definio de PME

    Para efeitos do presente decreto -lei, a definio de PME, bem como os conceitos e critrios a utilizar para aferir o respectivo estatuto, constam do seu anexo, que dele faz parte integrante, e correspondem aos previstos na Reco-mendao n. 2003/361/CE, da Comisso Europeia, de 6 de Maio.

    Artigo 3.mbito

    1 A certificao de PME, nos termos do presente decreto -lei, aplicvel s empresas que exeram a sua actividade nas reas sob tutela do Ministrio da Economia e da Inovao (MEI) e que necessitem de apresentar e comprovar o estatuto de PME no mbito dos procedimentos administrativos para cuja instruo ou deciso final seja legalmente ou regulamentarmente exigido.

    2 Decorrido o prazo de um ano a contar da entrada em vigor do presente decreto -lei, a certificao de PME igualmente aplicvel s empresas interessadas, que exer-am a sua actividade em reas no tuteladas pelo MEI.

    3 A utilizao da certificao de PME prevista no presente decreto -lei obrigatria para todas as entidades envolvidas em procedimentos que exijam o estatuto de PME, designadamente as seguintes:

    a) Os servios da administrao directa do Estado;b) Os organismos da administrao indirecta do Es-

    tado;c) Sector empresarial do Estado;d) Entidades administrativas independentes e da admi-

    nistrao autnoma do Estado;e) As entidades de direito privado que celebraram con-

    tratos ou protocolos com servios e organismos do Estado neste mbito.

    Artigo 4.Competncia

    A certificao prevista no presente decreto -lei com-pete ao IAPMEI, I. P., o qual disponibiliza os formulrios electrnicos no seu portal na Internet www.iapmei.pt, garantindo a sua fiabilidade e segurana.

    Artigo 5.Objectivos da certificao

    A certificao prevista no presente decreto -lei visa, designadamente:

    a) Simplificar e acelerar o tratamento administrativo dos processos nos quais se requer o estatuto de micro, pequena e mdia empresa;

    2 A certificao referida no nmero anterior permite

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    Dirio da Repblica, 1. srie N. 213 6 de Novembro de 2007 8081

    b) Permitir maior transparncia na aplicao da defi-nio PME no mbito dos diferentes apoios concedidos pelas entidades pblicas;

    c) Permitir a participao das PME nos diferentes pro-gramas comunitrios e garantir uma informao adequada s entidades interessadas no que respeita aplicao da definio PME;

    d) Garantir que as medidas e apoios destinados s PME se apliquem apenas s empresas que comprovem esta qua-lidade;

    e) Permitir uma certificao multiuso, durante o seu prazo de validade, em diferentes servios e com distintas finalidades.

    Artigo 6.Procedimento para a certificao

    1 Os interessados na certificao PME formulam o seu pedido atravs do formulrio disponibilizado electroni-camente pelo IAPMEI, I. P., devendo para o efeito fornecer toda a informao solicitada para o seu preenchimento, designadamente:

    a) A identificao da empresa, com os seguintes da-dos:

    i) Nome ou designao social;ii) Endereo da sede social;iii) Nmero de contribuinte;iv) Nmero de identificao da segurana social;v) Actividade classificada de acordo com a Classificao

    Portuguesa das Actividades Econmicas;vi) Nome e ttulo do responsvel pelo preenchimento

    do formulrio e pelo fornecimento dos dados;

    b) Tipo de empresa: empresa autnoma, empresa par-ceira ou empresa associada, nos termos definidos no anexo ao presente decreto -lei, com indicao de eventual alte-rao de dados relativamente ao exerccio contabilstico anterior, susceptvel de implicar mudana de categoria da empresa requerente;

    c) Dados para determinar a categoria da empresa, com informao, relativa ao perodo de referncia, referente aos efectivos, ao volume de negcios e ao balano total, nos termos definidos no anexo ao presente decreto -lei;

    d) Dados relativos s empresas, investidores e outras entidades relacionadas directa ou indirectamente com a empresa, nos termos definidos no anexo ao presente decreto -lei.

    2 No caso das empresas constitudas recentemente ou cujo pedido de certificao foi efectuado dentro do perodo legalmente previsto para encerramento das con-tas do exerccio, os valores a considerar no pedido sero objecto de uma estimativa de boa f baseada no respectivo exerccio.

    3 A estimativa efectuada nos termos do nmero an-terior deve ser confirmada ou alterada com a introduo no formulrio electrnico dos valores definitivos, 20 dias teis aps o prazo legalmente previsto para o encerramento das contas do exerccio.

    4 No caso das empresas que se encontrem legalmente obrigadas a elaborar contas consolidadas so considerados os dados que resultam da consolidao.

    Artigo 7.Deciso

    1 A deciso sobre o pedido de certificao, ou da sua renovao, disponibilizada aos interessados, via electr-nica, atravs da Internet, imediatamente aps a concluso do preenchimento integral do formulrio electrnico.

    2 A deciso de certificao conferida com recurso a estimativas cujos dados definitivos no se confirmem implica a alterao da deciso proferida anteriormente, a qual disponibilizada imediatamente, via electrnica, aps introduo da informao definitiva.

    3 A entidade certificadora pode solicitar aos reque-rentes informaes complementares e proceder, por si ou por quem para o efeito designe, s averiguaes e in-quiries que se mostrem necessrias e adequadas para confirmar o estatuto atribudo.

    4 A entidade certificadora pode incluir na certificao condies adicionais desde que necessrias para assegurar o cumprimento das disposies legais aplicveis.

    5 A certificao tem o prazo de validade de um ano aps a data de encerramento das contas do exerccio, con-siderando o limite legal para o respectivo encerramento.

    Artigo 8.Recusa de certificao

    A certificao objecto de recusa, com informao imediata prestada por via electrnica, sempre que:

    a) O pedido no esteja instrudo com todas as infor-maes solicitadas no formulrio electrnico disponibi-lizado;

    b) A instruo do pedido enferme de inexactides ou falsidades;

    c) A entidade certificadora no considere demonstrados alguns dos dados fornecidos pelo requerente.

    Artigo 9.Revogao e caducidade da certificao

    1 A certificao caduca quando, findo o prazo de validade, no tenha sido objecto de renovao.

    2 A certificao revogada, sem prejuzo de outras sanes aplicveis nos termos da lei, quando se verifique alguma das seguintes situaes:

    a) Verificao da existncia de falsas declaraes ou outros expedientes ilcitos na sua obteno;

    b) Cessao da actividade da empresa;c) Verificao de irregularidades graves na administra-

    o, organizao ou gesto da requerente ou de prtica de actos ilcitos que lesem ou ponham em perigo a confiana do pblico na certificao;

    d) Declarao, por sentena judicial, de empresa insol-vente ou julgada responsvel por insolvncia de empresa por ela dominada ou de empresa de cujos rgos de admi-nistrao ou fiscalizao tenha sido membro;

    e) Verificao de alteraes nas empresas certificadas, nomeadamente as previstas no artigo 13. deste decreto--lei, caso as mesmas no sejam comunicadas entidade certificadora, no prazo de 30 dias teis.

    3 A revogao da certificao compete entidade certificadora, em deciso fundamentada que notificada, por via electrnica, empresa requerente e a todas as

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    8082 Dirio da Repblica, 1. srie N. 213 6 de Novembro de 2007

    entidades que procederam consulta daquele registo, no prazo de oito dias teis.

    4 A revogao da certificao inscrita no registo a que se refere o n. 1 do artigo 10.

    5 A revogao da certificao, pelo motivo referido na alnea a) do n. 1, determina a impossibilidade, pelo perodo de um ano, da empresa requerente obter nova certificao nos termos do presente decreto -lei.

    Artigo 10.Consulta da certificao pelo titular e por entidades autorizadas

    1 A certificao PME inscrita num registo elec-trnico a efectuar pelo IAPMEI, I. P., atravs da Internet.

    2 A comprovao da certificao prestada aos titulares dos dados fornecidos, bem como a quaisquer entidades, no mbito de procedimentos administrativos para cuja instruo ou deciso final seja legalmente ou regulamentarmente exigida a apresentao e comprovao do estatuto PME, designadamente as referidas no n. 3 do artigo 3.

    3 A disponibilizao de dados s entidades indicadas no nmero anterior contempla toda a informao prestada pelo titular dos dados fornecidos sem necessidade do seu consentimento para o efeito.

    4 Para comprovar a certificao PME, as entidades referidas devem requerer ao IAPMEI, I. P., uma senha de utilizao.

    5 O IAPMEI, I. P., deve assegurar a existncia de um registo das consultas efectuadas nos termos do presente artigo, que identifique a data e a entidade que a efectuou.

    6 conferido ao titular dos dados o direito de acesso ao registo das consultas realizadas nos termos do presente artigo.

    Artigo 11.Consulta da certificao por outras entidades

    1 A consulta simples da certificao de PME, em que apenas prestada informao respeitante a esta qualidade, estando vedada a divulgao de qualquer outra informao relativa aos titulares dos dados, disponibilizada pelo IAPMEI, I. P., atravs da Internet, a todos os interessados nessa informao, mediante identificao prvia.

    2 A consulta prevista no nmero anterior depende do consentimento prestado, de forma expressa e inequvoca, pelo titular dos dados no stio da Internet da certificao PME.

    3 O consentimento prestado nos termos do nmero anterior pode ser revogado a todo o tempo pelo titular dos dados atravs dos meios disponibilizados no stio da Internet referido.

    4 consulta prevista no presente artigo so aplic-veis as disposies constantes dos n.os 5 e 6 do artigo an-terior.

    Artigo 12.Anomalias no processo de certificao

    Se por qualquer motivo deixarem de estar preenchidas as condies necessrias ao normal funcionamento do processo de certificao, este mantm -se suspenso por prazo a fixar pela entidade certificadora.

    Artigo 13.Comunicao de alteraes

    As empresas certificadas devem comunicar, atravs do formulrio electrnico, entidade certificadora, no prazo de 30 dias teis, as alteraes sua situao relativas a:

    a) Elementos de identificao da empresa, nomeada-mente designao social, objecto e local da sede;

    b) Relaes relevantes da empresa com outras empresas, parceiras ou associadas, quando se trate de uma alterao susceptvel de modificar o estatuto de PME;

    c) Aquisies ou alienaes de capital ou participaes sociais;

    d) Estrutura de gesto ou de administrao e dos poderes dos respectivos rgos;

    e) Ciso, fuso ou dissoluo.

    Artigo 14.Proteco de dados

    1 A entidade certificadora s pode coligir dados pessoais necessrios ao exerccio das suas actividades e obt -los directamente dos interessados na titularidade da certificao PME, ou de terceiros junto dos quais aqueles autorizem a sua colecta.

    2 Os dados fornecidos pelos interessados e coligidos pela entidade certificadora no podero ser utilizados para outra finalidade que no sejam as indicadas no artigo 5. do presente decreto -lei, salvo se outro uso for consentido expressamente por lei ou pelo interessado.

    3 A entidade certificadora respeitar as normas legais vigentes sobre a proteco de dados pessoais e sobre a proteco da privacidade no sector das telecomunicaes, bem como assegurar a salvaguarda da confidencialidade das informaes obtidas.

    Artigo 15.Norma revogatria

    So revogados os Despachos Normativos n.os 52/87, de 24 de Junho, e 38/88, de 16 de Maio.

    Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 13 de Setembro de 2007. Jos Scrates Carvalho Pinto de Sousa Antnio Jos de Castro Guerra.

    Promulgado em 22 de Outubro de 2007.Publique -se.O Presidente da Repblica, ANBAL CAVACO SILVA.Referendado em 25 de Outubro de 2007.O Primeiro -Ministro, Jos Scrates Carvalho Pinto

    de Sousa.

    ANEXO

    Artigo 1.Empresa

    Entende -se por empresa qualquer entidade que, indepen-dentemente da sua forma jurdica, exerce uma actividade econmica. So, nomeadamente, consideradas como tal as entidades que exercem uma actividade artesanal ou outras actividades a ttulo individual ou familiar, as sociedades

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    de pessoas ou as associaes que exercem regularmente uma actividade econmica.

    Artigo 2.Efectivos e limiares financeiros que definem

    as categorias de empresas

    1 A categoria das micro, pequenas e mdias empresas (PME) constituda por empresas que empregam menos de 250 pessoas e cujo volume de negcios anual no excede 50 milhes de euros ou cujo balano total anual no excede 43 milhes de euros.

    2 Na categoria das PME, uma pequena empresa definida como uma empresa que emprega menos de 50 pessoas e cujo volume de negcios anual ou balano total anual no excede 10 milhes de euros.

    3 Na categoria das PME, uma micro empresa defi-nida como uma empresa que emprega menos de 10 pessoas e cujo volume de negcios anual ou balano total anual no excede 2 milhes de euros.

    Artigo 3.Tipos de empresas tomadas em considerao no que se refere

    ao clculo dos efectivos e dos montantes financeiros

    1 Entende -se por empresa autnoma qualquer empresa que no qualificada como empresa parceira na acepo do n. 2 ou como empresa associada na acepo do n. 3.

    2 Entende -se por empresas parceiras todas as em-presas que no so qualificadas como empresas associadas na acepo do n. 3, e entre as quais existe a seguinte rela-o: uma empresa (empresa a montante) detm, sozinha ou em conjunto com uma ou vrias empresas associadas na acepo do n. 3, 25 % ou mais do capital ou dos direitos de voto de outra empresa (empresa a jusante).

    No entanto, uma empresa pode ser qualificada como autnoma, no tendo, portanto, empresas parceiras, ainda que o limiar de 25 % seja atingido ou ultrapassado, quando se estiver em presena dos seguintes investidores, desde que estes no estejam, a ttulo individual ou em conjunto, associados, na acepo do n. 3, empresa em causa:

    a) Sociedades pblicas de participao, sociedades de capital de risco, pessoas singulares ou grupos de pessoas singulares que tenham uma actividade regular de investi-mento em capital de risco (business angels) e que invistam fundos prprios em empresas no cotadas na bolsa, desde que o total do investimento dos ditos business angels numa mesma empresa no exceda 1 250 000;

    b) Universidades ou centros de investigao sem fins lucrativos;

    c) Investidores institucionais, incluindo fundos de de-senvolvimento regional;

    d) Autoridades locais e autnomas com um oramento anual inferior a 10 milhes de euros e com menos de 5000 habitantes.

    3 Entende -se por empresas associadas as empresas que mantm entre si uma das seguintes relaes:

    a) Uma empresa detm a maioria dos direitos de voto dos accionistas ou scios de outra empresa;

    b) Uma empresa tem o direito de nomear ou exonerar a maioria dos membros do rgo de administrao, de direco ou de controlo de outra empresa;

    c) Uma empresa tem o direito de exercer influncia do-minante sobre outra empresa por fora de um contrato com ela celebrado ou por fora de uma clusula dos estatutos desta ltima empresa;

    d) Uma empresa accionista ou associada de outra em-presa controla sozinha, por fora de um acordo celebrado com outros accionistas ou scios dessa outra empresa, a maioria dos direitos de voto dos accionistas ou scios desta ltima.

    Presume -se que no h influncia dominante no caso de os investidores indicados no segundo pargrafo do n. 2 no se imiscurem directa ou indirectamente na gesto da empresa em causa, sem prejuzo dos direitos que detm na qualidade de accionistas ou scios.

    As empresas que mantenham uma das relaes referidas no primeiro pargrafo por intermdio de uma ou vrias outras empresas, ou com os investidores visados no n. 2, so igualmente consideradas associadas.

    As empresas que mantenham uma das relaes acima descritas por intermdio de uma pessoa singular ou de um grupo de pessoas singulares que actuem concertadamente so igualmente consideradas empresas associadas desde que essas empresas exeram as suas actividades, ou parte delas, no mesmo mercado ou em mercados contguos.

    Entende -se por mercado contguo o mercado de um produto ou servio situado directamente a montante ou a jusante do mercado relevante.

    4 Excepto nos casos referidos no segundo pargrafo do n. 2, uma empresa no pode ser considerada PME se 25 % ou mais do seu capital ou dos seus direitos de voto forem controlados, directa ou indirectamente, por uma ou vrias colectividades pblicas ou organismos pblicos, a ttulo individual ou conjuntamente.

    5 As empresas podem formular uma declarao so-bre a respectiva qualificao como empresa autnoma, parceira ou associada, assim como sobre os dados relati-vos aos limiares enunciados no artigo 2. Esta declarao pode ser elaborada mesmo se a disperso do capital no permitir determinar precisamente quem o detm, contanto que a empresa declare, de boa f, que pode legitimamente presumir que no propriedade, em 25 % ou mais, de uma empresa, ou propriedade conjunta de empresas associadas entre si ou por intermdio de pessoas singulares ou de um grupo de pessoas singulares. As declaraes deste tipo so efectuadas sem prejuzo dos controlos ou verificaes previstos.

    Artigo 4.Dados a considerar para o clculo dos efectivos e dos montantes

    financeiros e perodo de referncia

    1 Os dados considerados para o clculo dos efec-tivos e dos montantes financeiros so os do ltimo exer-ccio contabilstico encerrado, calculados numa base anual. Os dados so tidos em conta a partir da data de encerramento das contas. O montante do volume de ne-gcios considerado calculado com excluso do imposto sobre o valor acrescentado (IVA) e de outros impostos indirectos.

    2 Se uma empresa verificar, na data de encerramento das contas, que superou ou ficou aqum, numa base anual, do limiar de efectivos ou dos limiares financeiros indicados no artigo 2., esta circunstncia no a faz adquirir ou perder a qualidade de mdia, pequena ou micro empresa, salvo se tal se repetir durante dois exerccios consecutivos.

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    8084 Dirio da Repblica, 1. srie N. 213 6 de Novembro de 2007

    3 No caso de uma empresa constituda recentemente, cujas contas ainda no tenham sido encerradas, os dados a considerar sero objecto de uma estimativa de boa f no decorrer do exerccio.

    Artigo 5.Efectivos

    Os efectivos correspondem ao nmero de unidades trabalho -ano (UTA), isto , ao nmero de pessoas que te-nham trabalhado na empresa em questo ou por conta dela a tempo inteiro durante todo o ano considerado. O trabalho das pessoas que no tenham trabalhado todo o ano, ou que tenham trabalhado a tempo parcial, independentemente da sua durao, ou o trabalho sazonal, contabilizado em fraces de UTA. Os efectivos so compostos:

    a) Pelos assalariados;b) Pelas pessoas que trabalham para essa empresa, com

    um nexo de subordinao com ela e equiparados a assala-riados luz do direito nacional;

    c) Pelos proprietrios -gestores;d) Pelos scios que exeram uma actividade regular

    na empresa e beneficiem das vantagens financeiras da mesma.

    Os aprendizes ou estudantes em formao profis-sional titulares de um contrato de aprendizagem ou de formao profissional no so contabilizados nos efecti-vos. A durao das licenas de maternidade ou parentais no contabilizada.

    Artigo 6.Determinao dos dados da empresa

    1 No caso de uma empresa autnoma, a determinao dos dados, incluindo os efectivos, efectua -se unicamente com base nas contas desta empresa.

    2 Os dados, incluindo os efectivos, de uma empresa que tenha empresas parceiras ou associadas so determi-nados com base nas contas e em outros dados da empresa, ou caso existam das contas consolidadas da empresa, ou das contas consolidadas nas quais a empresa for reto-mada por consolidao.

    Aos dados referidos no primeiro pargrafo devem agregar -se os dados das eventuais empresas parceiras da empresa considerada, situadas imediatamente a mon-tante ou a jusante da mesma. A agregao proporcional percentagem de participao no capital ou de direitos de voto (a mais alta destas duas percentagens). Em caso de participao cruzada, aplicvel a mais alta destas percentagens.

    Aos dados referidos no primeiro e segundo pargrafos devem juntar -se 100 % dos dados das eventuais empresas directa ou indirectamente associadas empresa conside-rada, que no tenham sido retomados por consolidao nas contas.

    3 Para efeitos da aplicao do n. 2, os dados das empresas parceiras da empresa considerada resultam das contas e de outros dados, consolidados caso existam, aos quais se juntam 100 % dos dados das empresas associadas a estas empresas parceiras, a no ser que os respectivos dados j tenham sido retomados por consolidao.

    Para efeitos da aplicao do n. 2, os dados das em-presas associadas empresa considerada resultam das

    existam. A estes se agregam, proporcionalmente, os dados das eventuais empresas parceiras destas empresas associa-das, situadas imediatamente a montante ou a jusante destas ltimas, a no ser que j tenham sido retomados nas contas consolidadas, numa proporo pelo menos equivalente percentagem definida no segundo pargrafo do n. 2.

    4 Quando os efectivos de uma determinada empresa no constem das contas consolidadas, o seu clculo efectua--se mediante a agregao, de forma proporcional, dos dados relativos s empresas das quais esta empresa for parceira e a adio dos dados relativos s empresas com as quais esta empresa for associada.

    respectivas contas e de outros dados, consolidados, caso

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    Portaria n. 92-A/2011 de 28 de Fevereiro

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    1222-(2) Dirio da Repblica, 1. srie N. 41 28 de Fevereiro de 2011

    MINISTRIO DAS FINANASE DA ADMINISTRAO PBLICA

    Portaria n. 92-A/2011de 28 de Fevereiro

    Nos termos do artigo 129. do Cdigo do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (Cdigo do IRS) e do artigo 130. do Cdigo do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (Cdigo do IRC), os respectivos sujeitos passivos esto obrigados a constituir e manter um processo de documentao fiscal (dossier fiscal), que deve conter os elementos definidos por portaria do membro do Governo responsvel pela rea das finanas.

    A entrada em vigor do novo Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC) exigiu a adaptao da legislao fiscal, sendo que as alteraes introduzidas implicam a reviso de modelos de impressos e a necessidade de novos elementos que passam a integrar o processo de documen-tao fiscal.

    Com a presente portaria reformula -se o conjunto de documentos que passam a integrar o dossier fiscal e aprovam -se novos mapas de modelo oficial, tendo em conta as actuais regras de determinao de mais -valias e menos -valias fiscais, bem como de gastos respeitantes a provises, perdas por imparidade, ajustamentos em inven-trios, amortizaes e depreciaes.

    Assim:Manda o Governo, pelo Ministro de Estado e das Fi-

    nanas, ao abrigo do disposto no artigo 8. de Decreto -Lei n. 442 -A/88, de 30 de Novembro, no n. 1 do artigo 129. e no n. 1 do artigo 144. do Cdigo do IRS, aprovado pelo Decreto -Lei n. 442 -A/88, de 30 de Novembro, e no n. 1 do artigo 130. do Cdigo do IRC, aprovado pelo Decreto--Lei n. 442 -B/88, de 30 de Novembro, o seguinte:

    Artigo 1.Processo de documentao fiscal

    1 O processo de documentao fiscal, tambm desig-nado por dossier fiscal, a que se referem os artigos 129. do Cdigo do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Sin-gulares e 130. do Cdigo do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, constitudo pelos documentos identificados no anexo I presente portaria.

    2 O dossier fiscal pode ainda integrar o ficheiro SAF -T (PT) relativo contabilidade, extrado aps o encerramento de contas, gravado em suporte digital no regravvel e assinado atravs de aplicao informtica disponibilizada para o efeito no stio da Direco -Geral dos Impostos, na Internet.

    Artigo 2.

    Conservao e acesso

    1 Os documentos que integram o dossier fiscal a que se refere o artigo anterior so mantidos em suporte papel ou em suporte digital.

    2 A entrega do dossier fiscal, por imposio legal ou a pedido da administrao fiscal, pode igualmente efectuar--se em suporte papel ou em suporte digital.

    3 O ficheiro SAF -T (PT) e os mapas de modelo oficial quando processados informaticamente devem ser remetidos em suporte digital.

    Artigo 3.

    Aprovao de mapas de modelo oficial

    1 So aprovados os seguintes modelos de mapas e respectivas instrues constantes do anexo II presente portaria:

    a) Modelo 30 mapa de provises, perdas por impa-ridade em crditos e ajustamentos em inventrios;

    b) Modelo 31 mapa de mais -valias e menos -valias;c) Modelo 32 mapa de depreciaes e amortizaes.

    2 Os mapas de modelo oficial a que se refere o n-mero anterior, quando processados informaticamente, de-vem observar a estrutura de dados que consta do anexo III presente portaria.

    Artigo 4.

    Disposio transitria

    Mantm -se em vigor os modelos de mapas de reinte-graes de elementos do activo reavaliados ao abrigo de legislao fiscal.

    Artigo 5.

    Revogao

    revogada a Portaria n. 359/2000, de 20 de Junho.

    Artigo 6.

    Produo de efeitos

    A constituio do dossier fiscal nos termos previstos na presente portaria aplica -se aos perodos de tributao iniciados em, ou aps, 1 de Janeiro de 2010.

    O Ministro de Estado e das Finanas, Fernando Teixeira dos Santos, em 24 de Fevereiro de 2011.

    ANEXO I

    Dossier fiscal

    Documentos IRC IRS

    1 Relatrio de gesto, parecer do conselho fiscal e documento de certificao legal de contas quando legalmente exigidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X

  • 12

    Dirio da Repblica, 1. srie N. 41 28 de Fevereiro de 2011 1222-(3)

    Documentos IRC IRS

    2 Lista e documentos comprovativos dos crditos incobrveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X X3 Mapa, de modelo oficial, de provises, perdas por imparidade em crditos e ajustamentos em inventrios X X4 Mapa, de modelo oficial, das mais-valias e menos-valias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X X5 Mapa, de modelo oficial, das depreciaes e amortizaes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X X6 Mapas, de modelo oficial, das depreciaes de bens reavaliados ao abrigo de diploma legal . . . . . . . . . . . . . X X7 Mapa do apuramento do lucro tributvel por regimes de tributao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X X8 Mapa de controlo de prejuzos no Regime Especial de Tributao de Grupos de Sociedades (artigo 71. do

    CIRC). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X 9 Mapa de controlo das correces fiscais decorrentes de diferenas temporais de imputao entre a contabilidade

    e a fiscalidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X X10 Outros documentos mencionados nos Cdigos ou em legislao complementar que devam integrar o processo

    de documentao fiscal, nomeadamente, nos termos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    a) Dos artigos 38., 49., 63., 64., 66., 67., 78. e 120. do Cdigo do IRC;b) Do artigo 78. do Cdigo do IVA;c) Do artigo 5. do Decreto-Lei n. 159/2009, de 13 de Julho;d) Do artigo 10. do Decreto Regulamentar n. 25/2009, de 14 de Setembro.

    X X

    ANEXO II

    U TI LI ZA O

    (1) (2) (3) (4) = (2) - (3) (5) (6) (7) (8) (9)(10)=(2)-(5)-(6)-(7)-

    (8)+(9)

    I - PERDAS POR IMPARIDADE EM CRDITOS E AJUSTAMENTOS EM INVENTRIOS

    Soma II

    Soma I

    SALDO DO PERODO ANTERIOR MOVIMENTO DO PERODO

    MAPA DE PROVISES, PERDAS POR IMPARIDADE EM CRDITOS EAJUSTAMENTOS EM INVENTRIOS

    Valor consideradopara efeitos fiscais

    SALDO PARAO PERODOSEGUINTE

    DISCRIMINAO DAS PROVISES,PERDAS POR IMPARIDADE EM

    CRDITOS E AJUSTAMENTOS EMINVENTRIOS

    Constituio oureforoTOTAL

    PERDAS POR IMPARIDADE EM CRDITOS DECOBRANA DUVIDOSA:

    REPOSIO / REVERSO

    CRDITOS EM MORA

    CRDITOS EM CONTENCIOSO

    Valor contido nacoluna (2) que foi

    tributado

    II - PROVISES FISCALMENTE NO DEDUTVEIS / PERDAS POR IMPARIDADE FISCALMENTE NO DEDUTVEIS

    . . ,

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    MODELO 30

    I R CPERODO DE TRIBUTAO

    N. DE IDENTIFICAO FISCAL

    De valorconsiderado na

    coluna (4)

    De valorconsiderado na

    coluna (3)

    III - PROVISES FISCALMENTE DEDUTVEIS

    AJUSTAMENTOS EM INVENTRIOS

    . . ,. . ,. . ,. . ,. . ,. . ,. . ,. . ,. . ,

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    Soma III . . ,. . ,. . ,. . ,. . ,. . ,. . ,

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    De valorconsiderado na

    coluna (3)

    De valorconsiderado na

    coluna (4)

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    1222-(4) Dirio da Repblica, 1. srie N. 41 28 de Fevereiro de 2011

    INFORMAES ADICIONAIS

    (1) (2) (3) = (1) x (2)

    LIMITE LEGALCRDITOS CONSIDERADOS COMO DE COBRANA DUVIDOSA

    DETERMINAO DO LIMITE DA PERDA POR IMPARIDADE

    VALOR PERCENTAGEM

    TOTAL

    VALOR A ACRESCER

    . . ,. . ,-

    . . , . . ,

    (4)Crditos em contencioso:

    Relativos a processos de insolvncia e de recuperao de empresas

    . . ,. . ,-Relativos a processos de execuo

    Reclamados judicialmente

    Crditos em mora:Mais de 6 e at 12 meses

    Mais de 12 e at 18 meses

    Mais de 18 e at 24 meses

    Mais de 24 meses

    . . ,-

    . . ,. . ,25%

    . . ,. . ,50%

    . . ,. . ,75%

    . . ,. . ,100%

    (1) (2) (3) = (1) - (2)

    LIMITE LEGALAJUSTAMENTOS EM INVENTRIOS

    DETERMINAO DO LIMITE DOS AJUSTAMENTOS EM INVENTRIOS

    CUSTO DE AQUISIO OU DEPRODUO VALOR REALIZVEL LQUIDO

    TOTAL

    VALOR A ACRESCER

    . . ,

    (4)

    Mercadorias

    Matrias primas, subsidirias e de consumo

    Produtos acabados e intermdios

    Subprodutos, desperdcios, resduos e refugos

    Produtos e trabalhos em curso

    . . , . . ,. . ,

    . . , . . ,. . ,

    . . , . . ,. . ,

    . . , . . ,. . ,

    . . , . . ,. . ,

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    . . ,

    INSTRUES DE PREENCHIMENTO

    MAPA DE PROVISES, PERDAS POR IMPARIDADE EM CRDITOS E AJUSTAMENTOS EM INVENTRIOSMODELO 30

    Este mapa destina-se ao controlo do valor contabilizado das provises, perdas por imparidade em crditos e ajustamentos em inventrios.O preenchimento deste mapa deve observar o disposto nos artigos 28., 35. a 37., 39. e 40. do CIRC, aprovado pelo Decreto-Lei n. 442-B/88, de 30 de Novembro.No preenchimento do mapa os gastos devem ser discriminados de acordo com a seguinte tipologia:

    I Perdas por imparidade em crditos e ajustamentos em inventrios;II Provises ou perdas por imparidade fiscalmente no dedutveis;III Provises fiscalmente dedutveis.

    Em cada um destes grupos podem ser includas tantas linhas quantas as necessrias.No preenchimento das colunas deve observar-se o seguinte:

    Coluna (1) Discriminao do tipo de provises, perdas por imparidade em crditos e ajustamentos em inventrios. Coluna (2) Corresponde ao saldo acumulado que transita do perodo imediatamente anterior. Coluna (3) Parcela do valor contido na coluna (2) que foi tributado. Coluna (4) Valor considerado para efeitos fiscais, ou seja, a parte que fiscalmente dedutvel nos termos da legislao fiscal, correspondendo diferena entre as colunas (2) e (3).Coluna (5) Utilizao, durante o perodo, do valor anteriormente tributado e que foi considerado na coluna (3). Coluna (6) Utilizao, durante o perodo, do valor anteriormente aceite para efeitos fiscais e por isso considerado na coluna (4). Coluna (7) Reposio ou reverso, durante o perodo, do valor anteriormente tributado e que foi considerado na coluna (3). Coluna (8) Reposio ou reverso, durante o perodo, do valor anteriormente aceite para efeitos fiscais e por isso considerado na coluna (4). Coluna (9) Constituio ou reforo ocorrido durante o perodo. Coluna (10) Corresponde ao saldo acumulado que transita para o perodo seguinte, obtido atravs da operao com as colunas a seguir indicadas: (10) = (2) (5) (6) (7) (8) + (9).

    INFORMAES ADICIONAIS

    1 CRDITOS CONSIDERADOS COMO DE COBRANA DUVIDOSA

    Neste quadro devem ser identificados os crditos resultantes da actividade normal que sejam considerados de cobrana duvidosa, evidenciando a determinao do limite legal da perda por imparidade e o montante a acrescer no Quadro 07 da Declarao Modelo 22.

    2 AJUSTAMENTOS EM INVENTRIOS

    Neste quadro deve ser determinado o limite legal dos ajustamentos em inventrios, de acordo com o disposto no artigo 28. do CIRC, explicitando o respectivo clculo bem como o montante a acrescer no Quadro 07 da Declarao Modelo 22.

  • 14

    Dirio da Repblica, 1. srie N. 41 28 de Fevereiro de 2011 1222-(5)

    TOTAL GERAL OU A TRANSPORTAR. . . . . . . . . ,

    Coe

    ficie

    nte

    dede

    sval

    oriz

    ao

    dam

    oeda

    Valor de aquisiopara efeitos

    contabilsticosDescrio dos elementos do activo Valor de realizao

    Mais-valia ou menos-valiafiscal

    (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) = (2) - [(5) - (6)] (9) (10) (11) (12) (13)=(2)-[((3)-(9)-(10))x(11)]

    . . ,. . ,. . ,. . ,. . ,. . ,. . ,

    . . ,. . ,. . ,. . ,. . ,. . ,. . ,

    . . ,. . ,. . ,. . ,. . ,. . ,. . ,

    . . ,. . ,. . ,. . ,. . ,. . ,. . ,

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    . . ,. . ,. . ,. . ,. . ,. . ,. . ,

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    . . ,. . ,. . ,. . ,. . ,. . ,. . ,

    . . ,. . ,. . ,. . ,. . ,. . ,. . ,

    . . ,. . , SALDO SALDO

    Mais-valia ou menos-valiacontabilstica

    Depreciaes /amortizaes e

    perdas porimparidaderegistadas

    Valor de aquisiopara efeitos fiscais

    ValorSinal

    Depreciaes /amortizaes e

    perdas porimparidade aceites

    fiscalmente

    Mais-valia notributada

    Sinal ValorAno

    deaq

    uisi

    o

    MODELO 31

    I R CNATUREZA DOS ACTIVOS:

    MAPA DE MAIS-VALIAS E MENOS-VALIAS

    ACTIVOS FIXOS TANGVEIS

    ACTIVOS INTANGVEIS

    PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

    ACTIVOS BIOLGICOS NO CONSUMVEIS

    PARTES DE CAPITALPERODO DE TRIBUTAO

    N. DE IDENTIFICAO FISCAL

    . . ,. . ,. . ,. . ,. . ,. . ,. . ,

    . . ,. . ,. . ,. . ,. . ,. . ,. . ,

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    INSTRUES DE PREENCHIMENTO

    MAPA DE MAIS-VALIAS E MENOS-VALIASMODELO 31

    Este mapa destina-se determinao das mais-valias e menos-valias fiscais, nos termos definidos no artigo 46. do CIRC, geradas pela transmisso onerosa de activos intangveis, activos fixos tangveis, propriedades de investimento e activos biolgicos no consumveis, ainda que reclassifica-dos como activos no correntes detidos para venda e partes de capital, qualquer que seja o ttulo por que se opere e, bem assim, os decorrentes de sinistros ou os resultantes da afectao permanente daqueles elementos a fins alheios actividade exercida.So igualmente apuradas as correspondentes mais-valias e menos-valias contabilsticas, as quais devero ser expurgadas do resultado lquido do perodo para determinao do lucro tributvel, de modo que este seja influenciado, exclusivamente, pelas mais-valias ou menos-valias fiscais.Devem utilizar-se mapas separados para cada um dos grupos de activos (assinalando com X o respectivo grupo):

    i) Activos fixos tangveis;ii) Activos intangveis;iii) Propriedades de investimento;iv) Activos biolgicos no consumveis;v) Partes de capital.

    No preenchimento das colunas deve observar-se o seguinte: Coluna (1) Breve descrio dos elementos do activo, os quais podem ser discriminados por grupos homogneos, por ano de aquisio, ou elemento a elemento. Coluna (2) Valor de realizao, lquido dos encargos que lhe sejam inerentes, de acordo com o disposto nos n.os 2 e 3 do artigo 46. do CIRC. Coluna (3) Valor de aquisio ou de produo para efeitos fiscais, determinado de acordo com o disposto no artigo 2. do Decreto Regulamentar n. 25/2009, de 14 de Setembro, adiante designado por DR 25/2009. No caso de bens adquiridos em consequncia de operao a que tenha sido aplicado o regime especial de fuses, cises e entradas de activos deve ser considerado o valor por que estavam registados nas sociedades fundidas, cindidas ou na sociedade contribuidora (artigo 74. do CIRC). Coluna (4) Ano de aquisio do bem. Coluna (5) Valor para efeitos contabilsticos devendo corresponder ao valor considerado para determinao da perda ou ganho contabilstico. No caso de se tratar de bens revalorizados ou reavaliados, o valor a inscrever deve ser o valor revalorizado ou reavaliado, independentemente da reavaliao/revalorizao ter sido efectuada ou no ao abrigo de legislao fiscal. Coluna (6) Deve corresponder s quantias de depreciaes/amortizaes e perdas por imparidade registadas na contabilidade, tenham ou no sido aceites como gastos fiscais. Colunas (7) Afectar com sinal (+) a mais-valia e sinal () a menos-valia. Coluna (8) Esta coluna destina-se ao apuramento das mais-valias e menos-valias contabilsticas e deve coincidir com as quantias contabilizadas (excepto se houver encargos inerentes venda contabilizados nas respectivas contas de gastos por natureza, caso em que aqueles encargos devero ser adicionados mais-valia apurada). A quantia a inscrever resulta da operao com as colunas a seguir indicadas: (8) = (2) [(5) (6)]. Se o saldo desta coluna (soma algbrica das mais-valias e menos-valias) for negativo deve ser acrescido na linha correspondente s menos-valias contabilsticas do Quadro 07 da Declarao Modelo 22 e, se for positivo, deve ser deduzido na linha correspondente s mais-valias contabilsticas do mesmo quadro.

  • 15

    1222-(6) Dirio da Repblica, 1. srie N. 41 28 de Fevereiro de 2011

    Coluna (9) O valor a indicar o que corresponde parte proporcional da diferena positiva entre as mais-valias e menos-valias excluda da tributao que, nos termos do n. 7 do ento artigo 44. do CIRC (redaco dada pela Lei n. 71/93, de 26 de Novembro), foi associado ao valor de aquisio do bem ora transmitido. Coluna (10) Depreciaes, amortizaes e perdas por imparidade aceites fiscalmente, de acordo com o definido no CIRC e no DR 25/2009. Nesta coluna devem ser mencionados os referidos gastos que relevam para determinao da mais-valia ou menos-valia fiscal, tendo em ateno que:

    a) No caso de bens revalorizados (reavaliaes no suportadas por diploma legal) so as que decorrem da aplicao da taxa constante das tabelas anexas ao DR 25/2009 ao correspondente valor de aquisio (no reavaliado); b) No caso de bens adquiridos, aps 8 de Dezembro de 1993, inclusive, em consequncia de reinvestimento (antigo artigo 44. do CIRC, na redac-o dada pela Lei n. 71/93, de 26 de Novembro), so as correspondentes ao valor de aquisio deduzido da mais-valia que lhe est associada;c) No caso de terem sido praticadas reintegraes ou amortizaes inferiores s quotas mnimas so estas que devem ser consideradas; d) No caso de barcos de recreio, avies de turismo e viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, que no estejam afectos explorao de servio p-blico de transportes nem se destinem a ser alugados no exerccio da actividade normal do sujeito passivo, relevam as depreciaes praticadas.

    Deve ainda incluir as perdas por imparidade aceites fiscalmente, quer como desvalorizaes excepcionais (artigo 38. do CIRC), quer como outras perdas por imparidade em activos depreciveis (artigo 35., n. 4, do CIRC).

    Coluna (11) Devem ser inscritos os coeficientes de desvalorizao da moeda previstos no artigo 47. do CIRC e constantes de portaria do Ministro das Finanas. Colunas (12) Afectar com sinal (+) a mais-valia e sinal () a menos-valia.Coluna (13) Esta coluna destina-se ao apuramento das mais-valias e menos-valias fiscais, de acordo com as regras constantes do artigo 46. do CIRC.

    Se o saldo desta coluna for positivo, e podendo optar pelo regime de reinvestimento constante do artigo 48. do CIRC, a opo formalizada na declarao anual de informao contabilstica e fiscal a que se refere o artigo 121. do CIRC, de acordo com o disposto no n. 5 do artigo 48. do mesmo diploma.No devem constar do referido mapa, devendo ser calculadas autonomamente, as menos-valias referidas na alnea l) do n. 1 do artigo 45. do CIRC.

    Incio deutilizao

    Depreciaes /amortizaes e

    perdas porimparidade

    contabilizadas noperodo

    (1) (2) (3) (4) (5) (7) (8) (9) (10) (13)(15) = (8) - [(12) +

    (13)]

    Depreciaes e amortizaes

    (12) =[(10)x (6)] ou[(6) - (9)] x (11)(6)

    Nm

    ero

    dean

    osde

    utili

    dade

    espe

    rada

    Limite fiscal doperodo

    Gastos fiscais

    Valor de aquisioou produo para

    efeitos fiscaisMs Ano

    NATUREZA DOS ACTIVOS:

    Descrio dos elementosdo activo

    MAPADE DEPRECIAES E AMORTIZAES

    Data

    PERODO DE TRIBUTAO

    . . ,. . ,. . ,. . ,. . ,

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    . . ,. . ,. . ,. . ,. . ,

    . . ,. . ,. . ,. . ,. . ,

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    I R C

    MODELO 32

    Cd

    igo

    deac

    ordo

    com

    ata

    bela

    anex

    aao

    DR

    n.

    25/2

    009

    ACTIVOS FIXOS TANGVEIS

    ACTIVOS INTANGVEIS

    PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

    MTODO UTILIZADO:QUOTAS CONSTANTES

    QUOTAS DECRESCENTES

    OUTRO

    N. DE IDENTIFICAO FISCAL

    Activos

    Valor contabilsticoregistado

    . . ,

    . . ,

    . . ,

    . . ,

    . . ,

    . . ,

    . . ,

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    . . ,

    . . ,

    . . ,

    . . ,

    . . ,

    . . ,

    . . ,

    . . ,

    Depreciaes eamortizaesaceites emperodosanteriores

    Tax

    a%

    Tax

    aco

    rrig

    ida

    %

    (11)

    Perdas porimparidade aceites

    no perodo

    (art. 38. CIRC)

    . . ,. . , . . ,. . ,

    (14)

    Tax

    aspe

    rdid

    asac

    umul

    adas

    Depreciaes /amortizaes e

    perdas porimparidade noaceites como

    gastos

    . . ,

    . . ,

    . . ,

    . . ,

    . . ,

    . . ,

    . . ,

    . . ,

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    . . ,

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    . . ,

    . . ,

    . . ,

    . . ,

    . . ,

    . . ,

    . . ,

    . . ,

    . . ,

    (16)

    Depreciaes /amortizaes e

    perdas porimparidade

    recuperadas noperodo

    . . ,TOTAL GERAL OU A TRANSPORTAR. . . . . . .

    INSTRUES DE PREENCHIMENTO

    MAPA DE DEPRECIAES E AMORTIZAESMODELO 32

    Este mapa destina-se determinao dos limites legais e controlo das depreciaes de activos fixos tangveis e de propriedades de investimento desde que mensuradas ao modelo do custo e das amortizaes de activos intangveis.

  • 16

    Dirio da Repblica, 1. srie N. 41 28 de Fevereiro de 2011 1222-(7)

    O preenchimento deste mapa deve observar o disposto nos artigos 29. a 34. do CIRC, aprovado pelo Decreto-Lei n. 442-B/88, de 30 de No-vembro, e o regime das depreciaes e amortizaes, aprovado pelo Decreto Regulamentar n. 25/2009, de 14 de Setembro, adiante designado por DR 25/2009.O mapa pode ser preenchido por grupos homogneos (considera-se como tal o conjunto de bens da mesma espcie e cuja depreciao/amortizao, praticada por idntico regime se deva iniciar no mesmo perodo) ou elemento a elemento, mas devem utilizar-se mapas separados para cada um dos seguintes grupos de activos no correntes (assinalando com X o respectivo grupo):

    i) Activos fixos tangveis;ii) Activos intangveis;iii) Propriedades de investimento se mensuradas ao custo.

    Devem igualmente ser utilizados mapas separados consoante o mtodo de clculo adoptado para determinao das depreciaes e amortizaes: quotas constantes, quotas decrescentes ou outro. No preenchimento do mapa devem ser observadas as seguintes recomendaes:

    a) Os elementos que se encontrem totalmente depreciados/amortizados no necessitam de constar do mapa, podendo, todavia, ser mencionados globalmente e em primeiro lugar; b) Os edifcios devem ser discriminados elemento a elemento, com separao, em linhas sucessivas, do valor da construo e do valor do ter-reno; c) Os elementos de reduzido valor que sejam depreciados contabilisticamente num s perodo, de acordo com o disposto no artigo 19. do DR 25/2009, devem ser evidenciados pelo seu valor global em linha prpria e com a designao Elementos de reduzido valor; d) Os valores das grandes reparaes e beneficiaes no devem ser englobados nos valores de aquisio dos elementos a que respeitam, devendo figurar em linha diferente a seguir ao(s) bem(ns) a que se reportam; e) Os bens adquiridos em estado de uso devem ser includos em ltimo lugar, sob o ttulo, na coluna (2), de Bens adquiridos em estado de uso, preferencialmente desenvolvidos por grupos homogneos.

    No preenchimento das colunas deve observar-se o seguinte:

    Coluna (1) Cdigo do activo constante das tabelas anexas ao DR 25/2009 (quatro dgitos). Coluna (2) Descrio sumria do activo. Colunas (3) e (4) Data correspondente, consoante o caso, entrada em funcionamento ou utilizao, aquisio ou incio de actividade, e a partir da qual so consideradas as depreciaes e amortizaes fiscais, nos termos do n. 2 do artigo 1. do DR 25/2009. A coluna (3) s deve ser preenchida quando for adoptado o regime de depreciaes e amortizaes por duodcimos (artigo 7. do DR 25/2009). Coluna (5) Deve ser evidenciado o valor contabilstico registado e que corresponde ao valor bruto do activo que est contabilizado nas con-tas 421 a 426, 431 a 437 e 441 a 447, respeitante a propriedades de investimento, activos fixos tangveis e activos intangveis, sem deduo das amortizaes, depreciaes e perdas por imparidade (subcontas 428, 429, 438, 439, 448 e 449). Coluna (6) Valor de aquisio ou de produo, determinado de acordo com o disposto no artigo 2. do DR 25/2009. Nesta coluna deve ser inscrito o valor fiscalmente deprecivel/amortizvel, nomeadamente:

    a) Tratando-se de elementos do activo em que tenha sido concretizado o reinvestimento do valor de realizao, nos termos do regime previsto no ento artigo 44. do Cdigo do IRC, com a redaco dada pela Lei n. 71/93, de 26 de Novembro, deve ser indicado o valor de aquisio deduzido da mais-valia imputvel; b) No caso das viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, incluindo os veculos elctricos, cujo custo de aquisio ou reavaliao exceda o montante definido por portaria do membro do Governo responsvel pela rea das finanas, o valor de aquisio ou de produo a inscrever nesta coluna ser o valor deprecivel, que corresponder ao limite definido.

    Coluna (7) Estimativa do nmero de anos de utilidade esperada dos bens cujas depreciaes ou amortizaes so determinadas atendendo a tal estimativa, nomeadamente os adquiridos em estado de uso e as grandes reparaes e beneficiaes (n.os 2 a 5 do artigo 5. do DR 25/2009). Coluna (8) Montante de depreciaes/amortizaes e perdas por imparidade contabilizadas no perodo. Coluna (9) Montante de depreciaes/amortizaes de perodos anteriores, incluindo as desvalorizaes excepcionais, consideradas como gastos fiscais, independentemente de se tratar do mtodo das quotas constantes, quotas decrescentes ou outro. O valor a inscrever anualmente deve ser o limite previsto na coluna (12) ou, se menor, o valor constante da coluna (8). No caso de haver quotas perdidas, o respectivo montante deve igualmente ser considerado para o saldo das depreciaes e amortizaes do bem em causa. Coluna (10) Taxa mxima permitida para determinao da depreciao ou amortizao fiscal do perodo, de acordo com o indicado nas tabelas anexas ao DR 25/2009. Deve ser indicada nesta coluna a taxa que decorre da aplicao do mtodo das quotas constantes, ou de outros mtodos (se permitidos). Coluna (11) Taxa mxima permitida para determinao da depreciao ou amortizao fiscal do perodo, de acordo com o indicado nas tabelas anexas ao DR 25/2009 e corrigida pelos coeficientes indicados no artigo 6. do mesmo diploma. Esta coluna s deve ser preenchida se for utilizado o mtodo das quotas decrescentes. Coluna (12) Corresponde ao limite mximo do montante das depreciaes/amortizaes do perodo que poder ser aceite para efeitos fiscais e que servir para determinar o montante no aceite, a indicar na coluna (15). Deve ser calculado por aplicao da taxa indicada na coluna (10) ao valor de aquisio/produo (valor deprecivel/amortizvel para efeitos fiscais) constante da coluna (6), para as situaes em que usado o mtodo das quotas constantes. Nos casos em que for aplicado o mtodo das quotas decrescentes deve ser inscrita na coluna (12) a quantia que resulta da operao com as colunas a seguir indicadas: (12) = [(6) (9)] (11), sem prejuzo do disposto no n. 2 do artigo 6. do DR 25/2009. Coluna (13) Montante das perdas por imparidade aceites fiscalmente, isto , as consideradas como desvalorizaes excepcionais, ao abrigo do disposto no artigo 38. do CIRC. Coluna (14) Taxas perdidas acumuladas (taxas perdidas no perodo + taxas perdidas em perodos anteriores), que correspondem percentagem relativa s quotas perdidas, nas situaes em que foi utilizada uma taxa abaixo da mnima aceite fiscalmente. Coluna (15) Montante das depreciaes/amortizaes e perdas por imparidade de activos depreciveis no aceites como gasto fiscal, de acordo com o disposto no artigo 34. do CIRC. A quantia a inscrever nesta coluna resulta da diferena positiva apurada entre as colunas a seguir indicadas: (15) = (8) [(12) + (13)]. Coluna (16) Montante das depreciaes/amortizaes recuperadas no perodo, tributadas em perodos anteriores, por terem ultrapassado as quotas mximas (artigo 20. do DR 25/2009) e perdas por imparidade relativas a activos depreciveis e recuperadas no perodo, ao abrigo do dis-posto no n. 4 do artigo 35. do CIRC, no podendo ultrapassar em cada ano, conjuntamente com o valor aceite, a quota mxima de depreciao ou amortizao fixada no DR 25/2009.

  • 17

    1222-(8) Dirio da Repblica, 1. srie N. 41 28 de Fevereiro de 2011

    ANEXO III

    Estrutura de dados dos mapas, de modelo oficial, que integram o dossier fiscal

    O ficheiro Mapas do dossier fiscal deve ser gerado em formato normalizado, na linguagem XML, e respeitar:a) O esquema de validao Mapasdodossierfiscal.xsd, que est disponvel no endereo http://www.portaldasfinancas.

    gov.pt;b) O contedo especificado no presente anexo.

    A estrutura do referido ficheiro constituda pelos seguintes elementos principais:I Mapas do dossier fiscal: 1 Cabealho geral.2 Modelo 30 (mapa de provises, perdas por imparidade em crditos e ajustamentos em inventrios).3 Modelo 31 (mapa de mais-valias e menos-valias).3.1 Mapas modelo 31 referentes a cada natureza de activos.4 Modelo 32 (mapa de depreciaes e amortizaes).4.1 Mapas modelo 32 referentes a cada combinao da natureza de activos e mtodo de depreciao/amortizao

    utilizado.

    1 Cabealho geral

    O elemento cabealho geral contm informao geral alusiva ao sujeito passivo a que respeita o ficheiro e ao perodo de reporte.

    ndice do quadro/campo Nome do campo Notas tcnicas

    Formato(a validar no xsd)

    1.1 Nmero de identificao fiscal da empresa (NIF).

    Preencher com o NIF sem espaos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Inteiro 9.

    1.2 Perodo de tributao (Exerccio) . . . . . . . No caso de perodos contabilsticos no coincidentes com o ano civil, inscrever o ano correspondente ao primeiro dia do pero do. (Ex: perodo de tributao de 01-10-2010 a 30-09-2011 corres-ponde ao exerccio 2010).

    Inteiro 4.

    2 Mapa de provises, perdas por imparidade em crditos e ajustamentos em inventrios

    ndice do quadro/campo Nome do campo Notas tcnicas

    Formato(a validar no xsd)

    2.1.1 Linhas do mapa 30, Detalhe I(Q 02-Modelo 30-Linhas_I)

    N/A.

    2.1.1.1 Linha do mapa 30, Detalhe I(Q 02-Modelo 30-Linha_I)

    N/A.

    2.1.1.1.1 Descrio Tipificada(Q 02-01_1)

    Descrio tipificada da discriminao das provises, perdas por imparidade em crditos e ajustamentos em inventrios.

    Pode assumir um dos seguintes valores:CRDITOS EM CONTENCIOSO;CRDITOS EM MORA;AJUSTAMENTOS EM INVENTRIOS;OUTROS.

    Texto.

    2.1.1.1.2 Total(Q 02-01_2)

    Descrio da discriminao das provises, perdas por imparidade em crditos e ajustamentos em inventrios (apenas preenchido quando (Q 02-01_1) = OUTROS.

    Monetrio.

    2.1.1.1.3 Total do saldo do perodo anterior(Q 02-02)

    Monetrio.

    2.1.1.1.4 Valor contido na coluna (Q 02-02) que foi tributado

    (Q 02-03)

    Monetrio.

    2.1.1.1.5 Valor considerado para efeitos fiscais(Q 02-04)

    (Q 02-04) = (Q 02-02)-(Q 02-03) Monetrio.

    2.1.1.1.6 Movimento do Perodo/UTILIZAO/De valor considerado na coluna (Q 02-03)

    (Q 02-05)

    Monetrio.

  • 18

    Dirio da Repblica, 1. srie N. 41 28 de Fevereiro de 2011 1222-(9)

    ndice do quadro/campo Nome do campo Notas tcnicas

    Formato(a validar no xsd)

    2.1.1.1.7 Movimento do Perodo/UTILIZAO/De valor considerado na coluna (Q 02-04)

    (Q 02-06)

    Monetrio.

    2.1.1.1.8 Movimento do Perodo/REPOSIO-REVERSO/De valor considerado na coluna (Q 02-03)

    (Q 02-07)

    Monetrio.

    2.1.1.1.9 Movimento do Pperodo/REPOSIO-REVERSO/De valor considerado na coluna (Q 02-04)

    (Q 02-08)

    Monetrio.

    2.1.1.1.10 Constituio ou reforo(Q 02-09)

    Monetrio.

    2.1.1.1.11 Saldo para o perodo seguinte(Q 02-10)

    (Q 02-10)=(Q 02-02)-(Q 02-05)-(Q 02-06)-(Q 02-07)-(Q 02-08)++(Q 02-09)

    Monetrio.

    2.1.2 Somas(Q 02-Modelo 30-Somas_I)

    N/A.

    2.1.2.1 Soma da coluna (Q 02-02)(Q 02-Coluna 02)

    Monetrio.

    2.1.2.2 Soma da coluna (Q 02-03)(Q 02-Coluna 03)

    Monetrio.

    2.1.2.3 Soma da coluna (Q 02-04)(Q 02-Coluna 04)

    Monetrio.

    2.1.2.4 Soma da coluna (Q 02-05)(Q 02-Coluna 05)

    Monetrio.

    2.1.2.5 Soma da coluna (Q 02-06)(Q 02-Coluna 06)

    Monetrio.

    2.1.2.6 Soma da coluna (Q 02-07)(Q 02-Coluna 07)

    Monetrio.

    2.1.2.7 Soma da coluna (Q 02-08)(Q 02-Coluna 08)

    Monetrio.

    2.1.2.8 Soma da coluna (Q 02-09)(Q 02-Coluna 09)

    Monetrio.

    2.1.2.9 Soma da coluna (Q 02-10)(Q 02-Coluna 10)

    Monetrio.

    2.2.1 Linhas do mapa 30, Detalhe II(Q 02-Modelo 30-Linhas_II)

    N/A.

    2.2.1.1 Linha do mapa 30, Detalhe II(Q 02-Modelo 30-Linha_II)

    N/A.

    2.2.1.1.1 Descrio da discriminao das provises, perdas por imparidade em crditos e ajus-tamentos em inventrios

    (Q 02-01)

    Texto.

    2.2.1.1.2 Total do saldo do perodo anterior(Q 02-02)

    Monetrio.

    2.2.1.1.3 Valor contido na coluna (Q 02-02) que foi tributado

    (Q 02-03)

    Monetrio.

    2.2.1.1.4 Valor considerado para efeitos fiscais(Q 02-04)

    (Q 02-04) = (Q 02-02)-(Q 02-03) Monetrio.

    2.2.1.1.5 Movimento do Perodo/UTILIZAO/De valor considerado na coluna (Q 02-03)

    (Q 02-05)

    Monetrio.

  • 19

    1222-(10) Dirio da Repblica, 1. srie N. 41 28 de Fevereiro de 2011

    ndice do quadro/campo Nome do campo Notas tcnicas

    Formato(a validar no xsd)

    2.2.1.1.6 Movimento do Perodo/UTILIZAO/De valor considerado na coluna (Q 02-04)

    (Q 02-06)

    Monetrio.

    2.2.1.1.7 Movimento do Perodo/REPOSIO-REVERSO/De valor considerado na coluna (Q 02-03)

    (Q 02-07)

    Monetrio.

    2.2.1.1.8 Movimento do Perodo/REPOSIO-REVERSO/De valor considerado na coluna (Q 02-04)

    (Q 02-08)

    Monetrio.

    2.2.1.1.9 Constituio ou reforo(Q 02-09)

    Monetrio.

    2.2.1.1.10 Saldo para o perodo seguinte(Q 02-10)

    (Q 02-10)=(Q 02-02)-(Q 02-05)-(Q 02-06)-(Q 02-07)-(Q 02-08)++(Q 02-09)

    Monetrio.

    2.2.2 Somas(Q 02-Modelo 30-Somas_II)

    N/A.

    2.2.2.1 Soma da coluna (Q 02-02)(Q 02-Coluna 02)

    Monetrio.

    2.2.2.2 Soma da coluna (Q 02-03)(Q 02-Coluna 03)

    Monetrio.

    2.2.2.3 Soma da coluna (Q 02-04)(Q 02-Coluna 04)

    Monetrio.

    2.2.2.4 Soma da coluna (Q 02-05)(Q 02-Coluna 05)

    Monetrio.

    2.2.2.5 Soma da coluna (Q 02-06)(Q 02-Coluna 06)

    Monetrio.

    2.2.2.6 Soma da coluna (Q 02-07)(Q 02-Coluna 07)

    Monetrio.

    2.2.2.7 Soma da coluna (Q 02-08)(Q 02-Coluna 08)

    Monetrio.

    2.2.2.8 Soma da coluna (Q 02-09)(Q 02-Coluna 09)

    Monetrio.

    2.2.2.9 Soma da coluna (Q 02-10)(Q 02-Coluna 10)

    Monetrio.

    2.3.1 Linhas do mapa 30, Detalhe III(Q 02-Modelo 30-Linhas_III)

    N/A.

    2.3.1.1 Linha do mapa 30, Detalhe III(Q 02-Modelo 30-Linha_III)

    N/A.

    2.3.1.1.1 Descrio da discriminao das provises, perdas por imparidade em crditos e ajus-tamentos em inventrios

    (Q 02-01)

    Texto.

    2.3.1.1.2 Total do saldo do perodo anterior(Q 02-02)

    Monetrio.

    2.3.1.1.3 Valor contido na coluna (Q 02-02) que foi tributado

    (Q 02-03)

    Monetrio.

    2.3.1.1.4 Valor considerado para efeitos fiscais(Q 02-04)

    (Q 02-04) = (Q 02-02)-(Q 02-03) Monetrio.

    2.3.1.1.5 Movimento do Perodo/UTILIZAO/De valor considerado na coluna (Q 02-03)

    (Q 02-05)

    Monetrio.

  • 20

    Dirio da Repblica, 1. srie N. 41 28 de Fevereiro de 2011 1222-(11)

    ndice do quadro/campo Nome do campo Notas tcnicas

    Formato(a validar no xsd)

    2.3.1.1.6 Movimento do Perodo/UTILIZAO/De valor considerado na coluna (Q 02-04)

    (Q 02-06)

    Monetrio.

    2.3.1.1.7 Movimento do Perodo/REPOSIO-REVERSO/De valor considerado na coluna (Q 02-03)

    (Q 02-07)

    Monetrio.

    2.3.1.1.8 Movimento do Perodo/REPOSIO-REVERSO/De valor considerado na coluna (Q 02-04)

    (Q 02-08)

    Monetrio.

    2.3.1.1.9 Constituio ou reforo(Q 02-09)

    Monetrio.

    2.3.1.1.10 Saldo para o perodo seguinte(Q 02-10)

    (Q 02-10)=(Q 02-02)-(Q 02-05)-(Q 02-06)-(Q 02-07)-(Q 02-08)++(Q 02-09)

    Monetrio.

    2.3.2 Somas(Q 02-Modelo 30-Somas_III)

    N/A.

    2.3.2.1 Soma da coluna (Q 02-02)(Q 02-Coluna 02)

    Monetrio.

    2.3.2.2 Soma da coluna (Q 02-03)(Q 02-Coluna 03)

    Monetrio.

    2.3.2.3 Soma da coluna (Q 02-04)(Q 02-Coluna 04)

    Monetrio.

    2.3.2.4 Soma da coluna (Q 02-05)(Q 02-Coluna 05)

    Monetrio.

    2.3.2.5 Soma da coluna (Q 02-06)(Q 02-Coluna 06)

    Monetrio.

    2.3.2.6 Soma da coluna (Q 02-07)(Q 02-Coluna 07)

    Monetrio.

    2.3.2.7 Soma da coluna (Q 02-08)(Q 02-Coluna 08)

    Monetrio.

    2.3.2.8 Soma da coluna (Q 02-09)(Q 02-Coluna 09)

    Monetrio.

    2.3.2.9 Soma da coluna (Q 02-10)(Q 02-Coluna 10)

    Monetrio.

    3.1 Linhas do mapa 30, Quadro 3(Q 03-Modelo 30-Linhas)

    N/A.

    3.1.1 Linha do mapa 30, Quadro 3(Q 03-Modelo 30-Linha)

    N/A.

    3.1.1.1 Descrio Tipificada(Q 03-01)

    Este campo poder assumir um dos seguintes valores:Crditos em Contencioso Relativos a processos de insol-

    vncia e recuperao de empresas;Crditos em Contencioso Relativos a processos de execuo;Crditos em Contencioso Reclamados judicialmente;Crditos em Mora Mais de 6 e at 12 meses;Crditos em Mora Mais de 12 e at 18 meses;Crditos em Mora Mais de 18 e at 24 meses;Crditos em Mora Mais de 24 meses.

    Texto.

    3.1.1.2 Valor(Q 03-02)

    Monetrio.

    3.1.1.3 Limite legal(Q 03-03)

    (Q 03-03)=(Q 03-02)*Percentagem Monetrio.

    3.1.1.4 Valor a acrescer(Q 03-04)

    Monetrio.

  • 21

    1222-(12) Dirio da Repblica, 1. srie N. 41 28 de Fevereiro de 2011

    ndice do quadro/campo Nome do campo Notas tcnicas

    Formato(a validar no xsd)

    3.1.2 Somas(Q 03-Modelo 30-Somas)

    N/A.

    3.1.2.1 Soma da coluna (Q 03-03)(Q 03-Coluna 03)

    Monetrio.

    3.1.2.2 Soma da coluna (Q 03-04)(Q 03-Coluna 04)

    Monetrio.

    4.1 Linhas do mapa 30, Quadro 4(Q 04-Modelo 30-Linhas_III)

    N/A.

    4.1.1 Linha do mapa 30, Quadro 4(Q 04-Modelo 30-Linha_III)

    N/A.

    4.1.1.1 Descrio Tipificada(Q 04-01)

    Este campo poder assumir um dos seguintes valores:Mercadorias;Matrias-primas, subsidirias e de consumo;Produtos acabados e intermdios;Subprodutos, desperdcios, resduos e refugos;Produtos e trabalhos em curso.

    Texto.

    4.1.1.2 Custo de aquisio ou de produo(Q 04-02)

    Monetrio.

    4.1.1.3 Valor realizvel lquido(Q 04-03)

    Monetrio.

    4.1.1.4 Limite Legal(Q 04-04)

    Monetrio.

    4.1.1.5 Valor a acrescer(Q 04-05)

    Monetrio.

    4.1.2 Somas(Q 04-Modelo 30-Somas)

    N/A.

    4.1.2.1 Soma da coluna (Q 03-04)(Q 04-Coluna 03)

    Monetrio.

    4.1.2.2 Soma da coluna (Q 03-5)(Q 04-Coluna 04)

    Monetrio.

    3 Mapa de mais-valias e menos-valias: Modelo 31

    ndice do quadro/campo Nome do campo Notas tcnicas

    Formato(a validar no xsd)

    3.1 Cabealho do anexo do modelo 31(Q 01-Modelo 31-Cabealho)

    N/A.

    3.1.1 Natureza dos activos(Q 01-Natureza)

    Preencher com a natureza dos bens do activo objecto de trans-misso:1 Activos Fixos Tangveis;2 Activos Intangveis;3 Propriedades de Investimento;4 Activos Biolgicos No Consumveis;5 Partes de Capital.

    Inteiro 1.

    3.2 Detalhe do anexo do modelo 31(Q 02-Modelo 31-Detalhe)

    N/A.

    3.2.1 Linhas do anexo do modelo 31(Q 02-Modelo 31-Linhas)

    N/A.

    3.2.2.1 Linha do anexo do modelo 31(Q 02-Modelo 31-Linha)

    N/A.

    3.2.2.1.1 Descrio dos elementos do activo(Q 02-01)

    Texto.

  • 22

    Dirio da Repblica, 1. srie N. 41 28 de Fevereiro de 2011 1222-(13)

    ndice do quadro/campo Nome do campo Notas tcnicas

    Formato(a validar no xsd)

    3.2.2.1.2 Valor de realizao(Q 02-02)

    Monetrio.

    3.2.2.1.3 Valor de aquisio para efeitos fiscais(Q 02-03)

    Monetrio.

    3.2.2.1.4 Ano de aquisio(Q 02-04)

    Inteiro 4.

    3.2.2.1.5 Valor de aquisio para efeitos contabils-ticos

    (Q 02-05)

    Monetrio.

    3.2.2.1.6 Depreciaes/amortizaes e perdas por imparidade registadas

    (Q 02-06)

    Monetrio.

    3.2.2.1.7 Sinal mais ou menos-valia contabilstica(Q 02-07)

    (+) ou ().

    3.2.2.1.8 Valor da mais-valia ou menos-valia con-tabilstica

    (Q 02-08)

    (Q 02-08)=(Q 02-02)-[(Q 02-05)-(Q 02-06)] Monetrio.

    3.2.2.1.9 Mais-valias no tributadas(Q 02-09)

    Monetrio.

    3.2.2.1.10 Depreciaes/amortizaes e perdas por imparidade aceites fiscalmente

    (Q 02-10)

    Monetrio.

    3.2.2.1.11 Coeficiente desvalorizao da moeda(Q 02-11)

    Decimal.

    3.2.2.1.12 Sinal da mais-valia ou menos-valia fiscal(Q 02-12)

    (+) ou (-).

    3.2.2.1.13 Valor da mais-valia ou menos-valia fiscal(Q 02-13)

    (Q 02-13)=(Q 02-02)-[((Q 02-03)-(Q 02-09)-(Q 02-10))*(Q 02-11)] Monetrio.

    3.2.2 Somas do anexo do modelo 31(Q 02-Modelo 31-Somas)

    N/A.

    3.2.2.1 Soma da coluna (Q 02-02)(Q 02-Coluna 02)

    Monetrio.

    3.2.2.2 Soma da coluna (Q 02-08)(Q 02-Coluna 08)

    Monetrio.

    3.2.2.3 Soma da coluna (Q 02-13)(Q 02-Coluna 13)

    Monetrio.

    4 Mapa das depreciaes e amortizaes: Modelo 32

    ndice do quadro/campo Nome do campo Notas tcnicas

    Formato(a validar no xsd)

    4.1 Cabealho do anexo do modelo 32(Q 01-Modelo 32-Cabealho)

    N/A.

    4.1.1 Natureza dos activos(Q 01-Natureza)

    Preencher com a natureza dos bens do activo objecto de aqui-sio:1 Activos Fixos Tangveis;2 Activos Intangveis;3 Propriedades de Investimento.

    Inteiro 1.

    4.2.2 Mtodo utilizado(Q 01-Mtodo)

    Preencher com o mtodo de depreciao utilizado:1 Quotas constantes;2 Quotas decrescentes;3 Outro.

    Inteiro 1.

  • 23

    1222-(14) Dirio da Repblica, 1. srie N. 41 28 de Fevereiro de 2011

    ndice do quadro/campo Nome do campo Notas tcnicas

    Formato(a validar no xsd)

    4.2 Detalhe do anexo do modelo 32(Q 02-Modelo 32-Detalhe)

    N/A.

    4.2.1 Linhas do anexo do modelo 32(Q 02-Modelo 32-Linhas)

    N/A.

    4.2.1.1 Linha do anexo do modelo 32(Q 02-Modelo 32-Linha)

    N/A.

    4.2.2.1.1 Cdigo de acordo com a tabela anexa ao DR 25/2009

    (Q 02-01)

    Texto.

    4.2.2.1.2 Descrio dos elementos do activo(Q 02-02)

    Texto.

    4.2.2.1.3 Ms incio de utilizao(Q 02-03)

    Inteiro 2.

    4.2.2.1.4 Ano de incio de utilizao(Q 02-04)

    Inteiro 2.

    4.2.2.1.5 Valor contabilstico registado(Q 02-05)

    Monetrio.

    4.2.2.1.6 Valor de aquisio ou produo para efeitos fiscais

    (Q 02-06)

    Monetrio.

    4.2.2.1.7 Nmero de anos de utilidade esperada(Q 02-07)

    Inteiro 4.

    4.2.2.1.8 Depreciaes/amortizaes e perdas por imparidade contabilizadas no perodo

    (Q 02-08)

    Monetrio.

    4.2.2.1.9 Depreciaes e amortizaes aceites em pe-rodos anteriores

    (Q 02-09)

    Monetrio.

    4.2.2.1.10 Taxa de depreciaes e amortizaes(Q 02-10)

    Decimal.

    4.2.2.1.11 Taxa corrigida de depreciaes e amorti-zaes

    (Q 02-11)

    Decimal.

    4.2.2.1.12 Limite fiscal do perodo de depreciaes e amortizaes

    (Q 02-12)

    (Q 02-12)=[(Q 02-10)*(Q 02-06)] ou [(Q 02-06)-(Q 02-09)] * (Q 02-11) Monetrio.

    4.2.2.1.13 Perdas por imparidade aceites no perodo (artigo 38. CIRC)

    (Q 02-13)

    Monetrio.

    4.2.2.1.14 Taxas perdidas acumuladas(Q 02-14)

    Decimal.

    4.2.2.1.15 Depreciaes/amortizaes e perdas por imparidade no aceites como gastos

    (Q 02-15)

    (Q 02-15) = (Q 02-08)-[(Q 02-12)+(Q 02-13)] Monetrio.

    4.2.2.1.16 Depreciaes/amortizaes e perdas por imparidade recuperadas no perodo

    (Q 02-16)

    Monetrio.

    4.2.2 Somas do anexo do modelo 32(Q 02-Modelo 32-Somas)

    N/A.

    4.2.2.1 Soma da coluna (Q 02-05)(Q 02-Coluna 05)

    Monetrio.

    4.2.2.2 Soma da coluna (Q 02-06)(Q 02-Coluna 06)

    Monetrio.

  • 24

    Dirio da Repblica, 1. srie N. 41 28 de Fevereiro de 2011 1222-(15)

    ndice do quadro/campo Nome do campo Notas tcnicas

    Formato(a validar no xsd)

    4.2.2.3 Soma da coluna (Q 02-08)(Q 02-Coluna 08)

    Monetrio.

    4.2.2.4 Soma da coluna (Q 02-09)(Q 02-Coluna 09)

    Monetrio.

    4.2.2.5 Soma da coluna (Q 02-12)(Q 02-Coluna 12)

    Monetrio.

    4.2.2.6 Soma da coluna (Q 02-13)(Q 02-Coluna 13)

    Monetrio.

    4.2.2.7 Soma da coluna (Q 02-15)(Q 02-Coluna 15)

    Monetrio.

    4.2.2.8 Soma da coluna (Q 02-16)(Q 02-Coluna 16)

    Monetrio.

  • 25

    Ofcio Circulado n. 60 058 de 2008 - 04 - 17

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  • 27

    DIRECO-GERAL DOS IMPOSTOS - DGCI

    DIRECO DE SERVIOS DE JUSTIA TRIBUTRIA

    Nos seus contactos com a Administrao Fiscal, por favor mencione sempre o nome, a referncia do documento, o N. de Identificao Fiscal (NIF) e o domiclio fiscal

    Rua da Prata, n 10 - 4, - 1149-027 LISBOA Tel: (+351) 21 881 26 00 Fax: (+351) 21 881 29 46

    Ofcio Circulado n 60 058 de 2008-04-17

    Exms Senhores Subdirectores Gerais Directores de Servios Directores de Finanas Chefes de Servios de Finanas Representantes da Fazenda Pblica

    ASSUNTO: Responsabilidade subsidiria, art. 24 da Lei Geral Tributria. A Lei Geral Tributria, aprovada pelo Decreto-Lei n 398/98, de 17 de Dezembro, que entrou em vigor em 1 de Janeiro de 1999, introduziu no seu artigo 24, um regime de responsabilidade subsidiria dos titulares de rgos da administrao de pessoas colectivas, ainda que somente de facto, diferente daquele que vigorava no Cdigo de Processo Tributrio. J no decurso da vigncia daquela lei foram introduzidas pela Lei n 30-G/2000, de 29 de Dezembro, alteraes a esse regime de responsabilidade subsidiria. Por outro lado, e face ao tempo j decorrido, e ao melhor conhecimento do instituto da reverso, mostra-se necessrio introduzir melhoramentos s instrues j veiculadas aos Servios, nomeadamente no que diz respeito anlise mais cuidada das respostas dos contribuintes em sede de direito de audio, consagrado no artigo 23 n 4 da referida lei, bem como do contedo das notificaes na reverso, especialmente no que diz respeito aos meios de reaco a utilizar e ainda introduzir um mecanismo pr-contencioso que tem em vista a eliminao de questes processuais e legais, que pretendem dar ao processo de reverso uma maior probabilidade de xito. Nestes termos, e tendo em vista a uniformizao de critrios de procedimento no mbito da reverso, por despacho de 2008-04-16, do Director Geral dos Impostos, foram sancionadas as seguintes instrues:

    Email: [email protected] www.e-financas.gov.pt

  • 28

    DIRECO-GERAL DOS IMPOSTOS - DGCI DIRECO DE SERVIOS DE JUSTIA TRIBUTRIA

    2/7

    1. Regime de responsabilidade previsto no n 1 do art 24 da L.G.T. desde 1 de Janeiro de 1999 at 1 de Janeiro de 2001.

    1.1. Pessoas sujeitas:

    Desde a entrada em vigor da Lei Geral Tributria at produo de efeitos das alteraes introduzidas ao artigo 24, pela Lei n 30-G/2000, de 29 de Dezembro, apenas ficavam sujeitos ao regime de responsabilidade previsto no n 1 desse artigo, os administradores, directores e gerentes e outras pessoas que exercessem, ainda que somente de facto, funes de administrao nas sociedades, cooperativas e empresas pblicas.

    1.2. Facto gerador da responsabilidade e pressupostos da responsabilidade e respectivo nus da prova.

    O regime introduzido pela L.G.T. no sofreu qualquer alterao, pelo que desde 1 de Janeiro de 1999, mantm-se coincidente com o actualmente em vigor.

    2 Regime de responsabilidade previsto no n 1 do artigo 24, da Lei Geral Tributria, (L.G.T.) em vigor desde 1 de Janeiro de 2001, aps a entrada em vigor da Lei n 30-G/2000, de 29/12.

    2.1. Pessoas sujeitas

    Administradores, directores e gerentes e outras pessoas que exeram, ainda que somente de facto, funes de administrao ou gesto em pessoas colectivas e entes fiscalmente equiparados.

    2.2. Facto gerador da responsabilidade

    So susceptveis de constituir em responsabilidade os seguintes factos, previstos respectivamente nas alneas a) e b) do n 1 do artigo 24 da L.G.T.:

    Dvidas tributrias cujo facto constitutivo se tenha verificado no perodo de exerccio do cargo ou cujo prazo legal de pagamento ou entrega tenha terminado depois deste; Dvidas tributrias cujo prazo legal de pagamento ou entrega tenha terminado no perodo do exerccio do cargo.

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    3/7

    2.3. Pressupostos da responsabilidade e respectivo nus da prova

    So pressupostos da responsabilidade os seguintes factos, previstos respectivamente nas alneas a) e b) do n 1 do artigo 24 da L.G.T.

    A responsabilidade prevista na alnea a) do n 1 do artigo 24, s ocorre quando, em qualquer dos casos, por culpa das pessoas em funes de administrao ou gesto, o patrimnio do devedor se tornou insuficiente para o pagamento da dvida tributria. A prova deste pressuposto da responsabilidade compete Administrao Fiscal. A responsabilidade prevista na alnea b) do n 1, do art. 24, ocorre quando a falta de pagamento imputvel s pessoas com funes de administrao ou gesto. A prova de que essa falta de pagamento no lhe imputvel pertence ao contribuinte revertido.

    3 - Aplicao no tempo do regime da responsabilidade subsidiria

    O momento em que o facto gerador da responsabilidade se verifica que determina qual a norma a aplicar. Se for anterior a 01/01/1999, aplica-se o art 13 do C.P.T. Se for posterior, aplica-se o art 24 da L.G.T. No mbito da vigncia deste artigo, importa ainda, no que respeita s pessoas a quem imputar a responsabilidade, atender ao regime institudo na redaco inicial do art 24, daquele que resultou da alterao introduzida pela Lei n 30-G/2000, de 29 de Dezembro, no que respeita natureza do devedor originrio.

    A alnea b) do n 1 do art 24 da L.G.T introduziu um novo pressuposto gerador de responsabilidade subsidiria. Deste modo, apenas se aplica a situaes ocorridas aps 1 de Janeiro de 1999.

    4. Chamamento execuo dos responsveis subsidirios.

    4.1. A reverso contra os responsveis subsidirios ( relembra-se que a redaco do n1, do art. 160, do CPPT, manda reverter contra todos os responsveis subsidirios), deve ser accionada somente nas hipteses contempladas no n 2 do artigo 153 do C.P.P.T., o que envolve os seguintes procedimentos prvios:

    A averiguao da existncia ou no de bens penhorveis do devedor originrio, suficientes para o pagamento integral da dvida em execuo;

  • 30

    DIRECO-GERAL DOS IMPOSTOS - DGCI DIRECO DE SERVIOS DE JUSTIA TRIBUTRIA

    4/7

    A comprovada insuficincia do patrimnio do devedor originrio para satisfazer a dvida exequenda e seus acrscimos legais.

    4.2. S aps a realizao de tais diligncias se deve oficiar s entidades competentes, designadamente Conservatria do Registo Comercial competente tendo em vista a obteno da identificao dos responsveis subsidirios, nomeadamente data da ocorrncia dos factos geradores da responsabilidade subsidiria. 4.3. Uma vez na posse desses dados, o Chefe do Servio de Finanas est obrigado a proceder, mesmo nos casos de presuno legal de culpa, audio dos eventuais responsveis, nos termos dos artigos 23 n 4 e 60 da L.G.T.

    Na anlise da resposta em sede de audio prvia, est o Chefe do Servio de Finanas obrigado a pronunciar-se sobre os argumentos ou factos aduzidos pelo(s) notificado(s), e que, porventura, ainda no se encontrava relevada no processo de execuo, nomeadamente os que se refiram ao no exerccio da administrao ou gerncia na data dos factos, quer por renncia mesma, quer por nomeao de nova gerncia, da qual eles no constem.

    4.4. Dever, tambm, ser efectuada um anlise cuidadosa, sobre se os impostos que esto em dvida j prescreveram ou no, em face da lei aplicvel ao caso concreto, nomeadamente do novo prazo de prescrio previsto no artigo 48 da L.G.T. 4.5. Analisados os factos e mantendo-se os pressupostos que estiveram na base da elaborao da proposta de deciso, o Chefe do Servio de Finanas proferir ento despacho a ordenar a reverso da execuo contra todos os responsveis subsidirios, mas tendo sempre em linha de conta que as primeiras pessoas a serem chamadas execuo so as mencionadas no n 1 do artigo 24 da L.G.T. 4.6. Quer a proposta de deciso quer a deciso final, sero devidamente fundamentadas, nomeadamente no que respeita aos pressupostos da responsabilidade, e bem assim nos casos em que a sua prova compete Administrao Fiscal. A culpa pode ser fundamentada com recurso a qualquer meio de prova admitida em direito, designadamente, atravs da invocao da prtica de qualquer um dos actos lesivos elencados no artigo 126-A do Cdigo dos Processos Especiais de Recuperao de Empresa, (C.P.E.R.E.F.) aprovado pelo Decreto-Lei n 132/93, de 23 de Abril, ou dos actos descritos no artigo 186 do Cdigo da Insolvncia e da Recuperao de Empresa (C.I.R.E.), aprovado pelo Decreto-Lei n 53/04, de 18 de Maro. 4.7. A citao do revertido (art. 160 do CPPT) quanto deciso que determinou a reverso, deve sempre conter sempre a fundamentao de facto e de direito que

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    levou tomada de deciso, bem como os meios de defesa ao dispor dos revertidos, quer quanto dvida de imposto (possibilidade de reclamao graciosa ou de impugnao judicial, quando o revertido pretenda sindicar a legalidade da liquidao, nos casos previstos na lei) quer quanto reverso em si mesma (que ser a oposio execuo, nos termos do artigo 204 do C.P.P.T., e nunca o recurso hierrquico, como muitas vezes se tem verificado).

    5. Casos especiais de chamamento responsabilidade dos membros dos rgos de fiscalizao e dos revisores oficiais de contas, bem como dos tcnicos oficiais de contas, n 2 e 3 do artigo 24 da L.G.T.

    5.1. A responsabilidade tributria dos rgos de fiscalizao e dos revisores oficiais de contas, prevista no n 2 do artigo 24 da L.G.T. decorre do incumprimento das suas funes de fiscalizao, sendo que tal incumprimento tem que ser sempre culposo, quer por dolo, quer por negligncia, como decorre do aludido n 2, e afere-se sempre em funo da culpa funcional dos mesmos. Assim, no basta qualquer incumprimento dos seus deveres de fiscalizao para que tenha lugar o chamamento responsabilidade subsidiria desses rgos. indispensvel que exista um nexo causal entre a sua actuao, que tem que ser ilcita, e o dano resultante desse incumprimento. Inexistindo esse nexo causal, no adequado o chamamento responsabilidade subsidiria. 5.2. Os requisitos da responsabilidade podem ser suportados em diversa documentao, tal como no relatrio anual e a certificao legal de contas, elaboradas pelos Revisores Oficiais de Contas, nos termos do artigo 452 do Cdigo das Sociedades Comerciais, em informaes e advertncias prestadas administrao no exerccio das suas funes de fiscalizao, etc. 5.3. Deste modo, o Chefe do Servios de Finanas est obrigado a fundamentar sempre os seus despachos com base em elementos concretos que tenha carreado para o processo nas suas averiguaes, j que o nus da prova, nestes casos, compete sempre Administrao Fiscal. 5.4. Em caso de inexistncia de indcios de incumprimento culposo desses deveres de fiscalizao, por falta dos elementos acima indicados, ou do nexo causal entre estes e o incumprimento dos deveres tributrios, por parte das pessoas colectivas ou entidades equiparadas, devem os servios abster-se de efectuar reverses em processo de execuo fiscal contra esses rgos de fiscalizao. 5.5. De igual modo, podero ser responsveis subsidirios os tcnicos oficiais de contas. Do mesmo modo a Administrao Fiscal deve apurar e demonstrar inequivocamente uma conduta dolosa ou negligente da sua parte, em violao dos

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    deveres no mbito da responsabilidade pela regularizao tcnica