Apoio Didático Recuperação 2º Ano

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  • 7/25/2019 Apoio Didtico Recuperao 2 Ano

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    MATERIAL DE APOIO DIDTICOINTERPRETAO

    PROF.: FLVIO MARTINS 2 ANO

    Anlise e interpretao detextos

    Da Pgina 3 Pedagogia & Comunicao

    Para analisar e interpretar textospreciso saber ler. Mas, como aprender a ler?Lendo. Algum que deseje aprender a nadarter de, inevitavelmente, entrar na gua. Omesmo ocorre com a orma!"o de um leitor# seele n"o se dedicar ao exerc$cio da leitura,debru!ando%se sobre poemas, not$cias ecr&nicas de jornal, romances, ensaios etc.,

    jamais aprender a ler.

    Mas a verdadeira leitura pressup'ecompreens"o. ("o basta passar os ol)os sobreas palavras, mas preciso entender osigniicado delas % ou, pelo menos, aproximar%sedo que o autor pretende transmitir. *, depois,para realmente analisar o objeto da nossaleitura, devemos proceder + identiica!"o dascaracter$sticas, dos atributos, das propriedadesdo texto.

    extos denotativos % um ensaio, umadisserta!"o, uma not$cia ou reportagem % s"oescritos em linguagem conceitual. *sse tipo detexto % racional, que se apoia em conceitos, leis,princ$pios ou normas % pede do leitor umapostura objetiva.

    - os textos conotativos % a poesia e os gnerosde ic!"o, incluindo algumas cr&nicas % exigemde n/s uma postura subjetiva, pois s"o escritosem linguagem potica. Ou seja, s"o textos queexploram aquele conjunto de altera!'es ou deamplia!'es que uma palavra pode agregar aoseu sentido literal 0ou denotativo1. Os meiospara se alcan!ar esse tipo de express"oenvolvem as diversas iguras de linguagem, acria!"o de personagens e uma ininidade deassocia!'es entre os vocbulos, criando, muitasve2es, um mundo + parte.

    Para esses dois tipos de textos podemosestabelecer algumas regras gerais de leitura#

    3. 4ada novo texto , tambm, um novouniverso. Para apreender o que o autorpretende transmitir, devemos estar abertos ao

    novo. *nt"o, antes de iniciar a leitura, procureesquecer o que l)e disseram sobre o autor % ascr$ticas e os elogios %, e aproxime%se do textosem preconceitos.

    5. 6e or um texto curto % artigo, not$cia, cr&nica,conto, etc. %, leia%o integralmente, procurandocaptar o seu sentido geral, e s/ depois,

    reiniciando a leitura, proceda assim# a1 procure,no dicionrio, cada uma das palavrasdescon)ecidas ou cujo sentido l)e pare!aestran)o, duvidoso. b1 sublin)e ou circule, emcada pargrao, a rase que expressa a ideiacentral daquele trec)o. c1 a!a anota!'es nasmargens do texto, mas de maneira que elasexpressem o seupensamento,as suasinterroga!'es, as suas concord7nciasou discord7ncias, relacionando o texto+s suasvivncias pessoais e a outras leituras

    que voc, porventura, ten)a eito.

    8. 6e o texto or longo % romance, ensaio, tese,pe!a de teatro etc. % siga os passos acima, masdesde o primeiro momento da leitura.

    9. ("o ten)a pregui!a. A leitura exige, muitasve2es, que voltemos ao in$cio do texto ou docap$tulo, que retrocedamos alguns pargraos, aim de retomar certa ideia ou rever ocomportamento, a ala de uma personagem.

    :. ; medida que voc decodiica as palavras,procure relacion%las com o todo. Ou seja,compreenda as palavras dentro do contexto 0oconjunto de rases, o encadeamento dodiscurso1.

    uando o texto usar a linguagem conceitual,n"o a!a uma leitura t$mida# imagine%seconcordando e, tambm, discordando das ideiasexpostas. 4oloque%se no papel de deensor e deopositor. epois, orme seu pr/prio julgamento.

    @. >uando o texto utili2ar a linguagem potica,imagine a cena, coloque%se no lugar daspersonagens. Muitas ve2es, poemas e textos deic!"o tratam de realidades completamentedierentes da nossa, o que exige uma leitura

    sem preconceitos. ("o ten)a receio# entre osgregos, transorme%se em grego.

    . ("o seja um leitor crdulo, n"o acredite comacilidade em tudo que l. (um texto conceitual,

    http://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u64.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u8.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u8.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u64.jhtm
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    seja implacvel com a argumenta!"o do autor#ele realmente convenceu voc? >uais as partesrgeis do texto? >uais as qualidades? Aja damesma orma em rela!"o ao texto potico# oenredo convenceu voc? A )ist/ria veross$mil0transmite a impress"o de verdade1 ouimpereita, deeituosa? O bom leitor nunca ingnuo.

    3B. (uma prova, n"o se esque!a# a1 leia o textocom calma, duas ou trs ve2esC b1 a cadaquest"o, retorne ao texto e esclare!a suasdDvidasC c1 esteja atento ao enunciado daquest"o, pois, muitas ve2es, ele exigir quevoc leia n"o s/ o trec)o citado, mas um oumais pargraos. d1 muitas ve2es, a respostacorreta n"o corresponde exatamente ao queest no texto, mas apenas se aproxima dosentido geral.

    EXERCICIO

    TEXTO I

    Onde est a honestidade?

    Voc tem palacete reluzente

    Tem joias e criados vontade

    Sem ter nenhuma herana ou parenteS anda de automvel na cidade...

    E o povo pergunta com maldade:

    Onde est a honestidade!

    Onde est a honestidade!

    O seu dinheiro nasce de repente

    E em"ora n#o se sai"a se $ verdade

    Voc acha nas ruas diariamente

    %n$is& dinheiro e 'elicidade...

    Vassoura dos sal(es da sociedade

    )ue varre o *ue encontrar em sua 'rente

    +romove 'estivais de caridade

    Em nome de *ual*uer de'unto ausente...

    ROSA, N. Disponvel em: http://www.mpbnet.com.br. Acesso

    em: abr. 2010.

    TE,TO --

    m vulto da histria da m/sica popular& reconhecido

    nacionalmente& $ 0oel 1osa. Ele nasceu em 2324& no

    1io de 5aneiro6 portanto& se estivesse vivo& estaria

    completando 244 anos. 7as 'aleceu aos 89 anos de

    idade& vtima de tu"erculose& dei;ando um acervo

    de grande valor para o patrim da crtica aos ricos *ue possuem joias& mas n#o

    tm herana.

    @> da maldade do povo a perguntar so"re a

    honestidade.

    A> do privil$gio de alguns em clamar pela

    honestidade.

    E> da ine;istncia em promover eventos "ene'icentes.

    QUESTO 3

    Quem pobre, pouco se apega, um giro-o-girono vago dos gerais, que nem os pssaros de rios elagoas. O senhor v: o Z-Zim o melhor meeiromeu aqui, risonho e habilidoso. Pergunto: - Z-Zim, por que que voc no cria galinhas-d!angola, como todo mundo "a#$ - Quero criarnada no... - me deu resposta: - %u gosto muitode mudar... &...' (elo um dia, ele tora.)ingum discrepa. %u, tantas, mesmo digo. %udou prote*o. &...' %ssa no "altou tambm +minha me, quando eu era menino, noserto#inho de minha terra. &...' ente melhordo lugar eram todos dessa "amlia uedes, idiouedes/ quando saram de l, nos trou0eram

    1unto, minha me e eu. 2icamos e0istindo emterrit3rio bai0io da 4irga, da outra banda, alionde o de-aneiro vai no 4o 2rancisco, o senhorsabe.

    ROSA, . !. !ran"e Sert#o: $ere"as. Rio "e aneiro: os%

    Ol&mpio '(ra)mento*.

    0a passagem citada& 1io"aldo e;p(e umasitua#o decorrente de uma desigualdade social tpica

    das reas rurais "rasileiras marcadas pela

    concentra#o de terras e pela rela#o de dependncia

    entre agregados e 'azendeiros. 0o te;to& destaca>se

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    essa rela#o por*ue o personagem>narrador

    %> relata a seu interlocutor a histria de B$>

    Bim& demonstrando sua pouca disposi#o em ajudar

    seus agregados& uma vez *ue superou essa

    condi#o graas sua 'ora de tra"alho.

    ?> descreve o processo de trans'orma#o de um

    meeiro C esp$cie de agregado C em proprietrio deterra.

    @> denuncia a 'alta de compromisso e a

    desocupa#o dos moradores& *ue pouco se envolvem

    no tra"alho da terra.

    A> mostra como a condi#o material da vida do

    sertanejo $ di'icultada pela sua dupla condi#o

    de homem livre e& ao mesmo tempo& dependente.

    E >mant$m o distanciamento narrativo condizente

    com sua posi#o social& de proprietrio de terras.

    Resoluo o!e"#$%$: le#&$ %

    Pel$ o"%'o %e (o)&e*$+ %e e,#&e!$!'s-&'$+ os se$"eos #o&"$!/se e&&$"#es+ e!)us$ %e !el0o&es o"%'1es e "o se$(e$! 3 su$ #e&&$+ so o"4o&!$%os (o&%e!$'s e "o 5ee! o(ou"'%$%es6 ($&$!u'#os 4$l#$!/l0es '"''$#'5$s+ (el$ !es!'e%e 5'%$. E!)o&$ l'5&es ($&$ '& e 5'&+ !$"#7!/

    se %e(e"%e"#es ($&$ %e'%'& (o& $lo $!el0o&$&+ $&&$"$! 89se&5''!99 $u'+89se&5''!99 $l' e $e'#$! o ue l0es - %$%o.C$so #;('o %e R'o)$l%o+ (&o#$o"'s#$ %eculturais no ?rasil& no incio dos

    anos 2384& ainda s#o modernas. 0esse 'ragmento dosam"aN#o tem tra"#o& por meio do recurso da

    metalinguagem& o poeta prop(e

    %> incorporar novos costumes de origem 'rancesa

    e americana& juntamente com voc"ulos estrangeiros.

    ?> respeitar e preservar o portugus padr#o como

    'orma de 'ortalecimento do idioma do ?rasil.

    @> valorizar a 'ala popular "rasileira como

    patrim