78
DMA-C67-225/N JUN 2004 Emissão: DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Av. Urbano Duarte, 100 3030-215 Coimbra Tel.: 239002000 Fax: 239002344 E-mail: [email protected] Divulgação: GBCI – Gabinete de Comunicação e Imagem Rua Camilo Castelo Branco nº 43 1050-044 Lisboa Tel.: 210021684 Fax: 210021635 APOIOS PARA LINHAS AÉREAS Postes de betão para redes de AT (60 kV) Características e ensaios Elaboração: DNT Homologação: conforme despacho da CE de 2004-06-14 Edição:

APOIOS PARA LINHAS AÉREAS · DMA-C67-225/N JUN 2004 3.1 Postes de betão DMA-C67-205/N: DEZ 2000 e Aditamento nº 1 de MAR 2003 Apoios para linhas aéreas. Postes de betão para

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DMA-C67-225/N JUN 2004

Emissão: DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Av. Urbano Duarte, 100 • 3030-215 Coimbra • Tel.: 239002000 • Fax: 239002344 • E-mail: [email protected] Divulgação: GBCI – Gabinete de Comunicação e Imagem Rua Camilo Castelo Branco nº 43 • 1050-044 Lisboa • Tel.: 210021684 • Fax: 210021635

APOIOS PARA LINHAS AÉREAS

Postes de betão para redes de AT (60 kV)

Características e ensaios

Elaboração: DNT

Homologação: conforme despacho da CE de 2004-06-14

Edição: 1ª

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ÍNDICE 0 INTRODUÇÃO................................................................................................................................................... 4

1 OBJECTO .......................................................................................................................................................... 4

2 CAMPO DE APLICAÇÃO .................................................................................................................................. 4

3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA................................................................................................................... 5 3.1 Postes de betão............................................................................................................................................... 6 3.2 Projectos-tipo................................................................................................................................................... 6 3.3 Regulamentos ................................................................................................................................................. 6 3.4 Eurocódigos estruturais................................................................................................................................... 6 3.5 Cimentos ......................................................................................................................................................... 7 3.6 Inertes.............................................................................................................................................................. 9 3.7 Águas ............................................................................................................................................................ 12 3.8 Adjuvantes..................................................................................................................................................... 13 3.9 Aços............................................................................................................................................................... 13 3.10 Betão ............................................................................................................................................................. 15 3.11 Controlo de produção.................................................................................................................................... 17 3.12 Qualidade ...................................................................................................................................................... 17 3.13 Estruturas de betão ....................................................................................................................................... 17 3.14 Invólucros ...................................................................................................................................................... 18 3.15 Revestimentos metálicos .............................................................................................................................. 18 3.16 Símbolos gráficos.......................................................................................................................................... 18

4 DEFINIÇÕES ................................................................................................................................................... 18

5 NATUREZA, QUALIDADE E COLOCAÇÃO EM OBRA DOS MATERIAIS .................................................... 23 5.1 Constituintes.................................................................................................................................................. 23 5.1.1 Cimento .................................................................................................................................................... 23 5.1.2 Inertes ...................................................................................................................................................... 24 5.1.3 Água ......................................................................................................................................................... 27 5.1.4 Adjuvantes................................................................................................................................................ 27 5.1.5 Armaduras................................................................................................................................................ 28 5.2 Betão ............................................................................................................................................................. 29 5.2.1 Colocação do betão em obra ................................................................................................................... 30 5.2.2 Cura do betão........................................................................................................................................... 30

6 CARACTERÍSTICAS DOS POSTES............................................................................................................... 30 6.1 Dimensões principais .................................................................................................................................... 30 6.2 Jorramentos das faces .................................................................................................................................. 32 6.3 Posição da secção teórica de encastramento .............................................................................................. 32 6.4 Classe de resistência do betão ..................................................................................................................... 32 6.5 Recobrimentos da armadura......................................................................................................................... 33 6.6 Placa de perigo de morte .............................................................................................................................. 34 6.7 Furação ......................................................................................................................................................... 34 6.8 Diagramas de utilização ................................................................................................................................ 34 6.9 Limites de fendilhação................................................................................................................................... 38 6.10 Índice de fragilidade ...................................................................................................................................... 38 6.11 Flechas .......................................................................................................................................................... 38 6.12 Localização da rotura em flexão ................................................................................................................... 39 6.13 Resistência à torção...................................................................................................................................... 40 6.14 Ligação à terra............................................................................................................................................... 40 6.14.1 Solução base............................................................................................................................................ 40 6.14.2 Solução alternativa (exclusivamente para postes de betão armado) ...................................................... 41 6.14.3 Resistência eléctrica entre terminais de terra.......................................................................................... 42 6.15 Tolerâncias de fabricação ............................................................................................................................. 42

7 MARCAÇÃO .................................................................................................................................................... 43

8 MOVIMENTAÇÃO NA FÁBRICA..................................................................................................................... 43

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9 EXPEDIÇÃO E ENTREGA .............................................................................................................................. 43

10 DIMENSIONAMENTO ..................................................................................................................................... 44

11 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA ......................................................................................................................... 45

12 VALIDAÇÃO DOS MÉTODOS ANALÍTICOS.................................................................................................. 45

13 ENSAIOS DE TIPO.......................................................................................................................................... 46 13.1 Ensaio de flexão até à rotura ........................................................................................................................ 47 13.1.1 Posição de ensaio do poste ..................................................................................................................... 47 13.1.2 Plano de flexão e modalidade de aplicação da força .............................................................................. 48 13.1.3 Identificação da posição das armaduras elementares no molde............................................................. 49 13.1.4 Medição das flechas e da largura das fendas ......................................................................................... 49 13.1.5 Resultados do ensaio............................................................................................................................... 49 13.1.6 Verificações.............................................................................................................................................. 49 13.2 Ensaio de torção até à rotura ........................................................................................................................ 50 13.2.1 Posição de ensaio do poste ..................................................................................................................... 50 13.2.2 Realização do ensaio............................................................................................................................... 50

14 VALIDAÇÃO DAS NOTAS DE CÁLCULO DE VERIFICAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO ........................... 50

15 QUALIFICAÇÃO DO BETÃO........................................................................................................................... 51 15.1 Ensaios de compressão e de flexão-tracção ................................................................................................ 51 15.2 Ensaios de absorção de água....................................................................................................................... 52

16 PROCEDIMENTOS DE CONTROLO DA QUALIDADE.................................................................................. 52 16.1 Controlo dos elementos constitutivos ........................................................................................................... 53 16.1.1 Cimento .................................................................................................................................................... 53 16.1.2 Inertes ...................................................................................................................................................... 53 16.1.3 Água ......................................................................................................................................................... 53 16.1.4 Adjuvantes................................................................................................................................................ 53 16.1.5 Aços ......................................................................................................................................................... 53 16.2 Controlo do processo de fabricação ............................................................................................................. 53 16.2.1 Dosagens ................................................................................................................................................. 53 16.2.2 Armadura.................................................................................................................................................. 53 16.2.3 Betão fabricado ........................................................................................................................................ 54 16.2.4 Humidade relativa do ar ........................................................................................................................... 54 16.3 Controlo do produto acabado........................................................................................................................ 54 16.3.1 Aspecto dos postes (exame de conjunto) ................................................................................................ 54 16.3.2 Características dimensionais e de forma................................................................................................. 54 16.3.3 Marcação dos postes ............................................................................................................................... 54 16.3.4 Comportamento à flexão.......................................................................................................................... 54 16.3.5 Tolerância da flecha à flexão ................................................................................................................... 54 16.3.6 Resistência eléctrica entre terminais de terra.......................................................................................... 55

17 ENSAIOS DE RECEPÇÃO.............................................................................................................................. 55 17.1 Aspecto dos postes (exame de conjunto) ..................................................................................................... 55 17.2 Características dimensionais e de forma ...................................................................................................... 55 17.3 Marcação dos postes .................................................................................................................................... 55 17.4 Comportamento à flexão ............................................................................................................................... 55 17.5 Resistência eléctrica entre terminais de terra ............................................................................................... 56

FIGURAS................................................................................................................................................................. 57

ANEXO A................................................................................................................................................................. 67

ANEXO B................................................................................................................................................................. 74

ANEXO C................................................................................................................................................................. 75

ANEXO D................................................................................................................................................................. 78

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 3/78

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0 INTRODUÇÃO O presente documento substitui as partes relativas a postes de AT1) dos seguintes documentos: — DMA-C67-200/E: JUL 1993 - Postes de betão armado; — DMA-C67-250/E: NOV 1989 - Postes de betão pré-esforçado ara redes MT. Em consonância com as decisões tomadas no âmbito do Programa Eficiência2), o presente documento apenas trata dos postes de betão considerados de utilização normal nas linhas eléctricas aéreas de MT da EDP Distribuição.

1 OBJECTO O presente documento trata da especificação de características de postes de betão3) de secção transversal corrente em I4)

, destinados a linhas aéreas de alta tensão da EDP, e dos ensaios de comprovação dessas características5).

2 CAMPO DE APLICAÇÃO O presente documento é aplicável aos postes normalizados indicados no quadro 1, sendo cada poste designado por um conjunto alfanumérico constituído pelos quatro campos seguintes: — altura total em metros (14, 20, 22, 24, 26, 28, 30, 32); — letra de código de utilização6) (A - Alta Tensão); — código das dimensões do topo do poste7) (P01, P02, P03, P04, M04, M06, M08, M10, G08, G10,

G12, G14, G16, G18, G20); — solicitação principal em daN (800, 1000, 1200, 1400, 2250, 2750, 4000, 5000, 6000, 7500, 9000,

11000, 12500, 14500, 16500).

1) As partes destes documentos relativas a postes BT e MT foram substituídas, respectivamente, em DEZ 2000

e JUL 2001 pelos DMA-C67-205/N e DMA-C67-215/N. 2) E-mail remetido pelo CRI à DNT em 31-10-2003 16:56. 3) Postes de betão armado ou de betão pré-esforçado. 4) Com excepção das zonas da cabeça (onde se exige que as secções transversais sejam rectangulares) e das

nervuras (para as quais não se faz qualquer exigência de forma), em todas as demais zonas do poste as secções transversais devem ser em I (ver figura 1).

5) Na anterior especificação (DMA-C67-200/E: JUL 1993) havia trinta e cinco postes normalizados. Na presente especificação (DMA-C67-225 - 1ª edição) há cento e quatro postes normalizados, em resultado de terem saído da especificação anterior dez postes (postes de solicitação principal igual a 600 daN e postes de diversos esforços com alturas de 16 m e 18 m) e entrado setenta e nove novos postes. Assim, dos cento e quatro postes de AT actualmente normalizados, estão ainda nesta altura por qualificar setenta e nove postes (ver quadro 1 do presente documento).

6) No conjunto das especificações de postes de betão da EDP Distribuição, a letra do código de utilização respeita, geralmente, o seguinte critério:

B - Poste destinado a rede BT; M - Poste destinado a rede MT; A - Poste destinado a rede AT.

Este critério apenas não é respeitado no caso dos postes TP2 e TP4 utilizados em postos de transformação aéreos.

7) Em relação ao código das dimensões do topo do poste, ver secção 6.1, quadro 11, do presente documento.

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A utilização do código de dimensões do topo, na designação destes postes, é facultativa, como se indica nos exemplos 1 e 2 seguintes:

Exemplo 1 - Poste para rede AT, de 20 m de altura total e solicitação principal igual a 1600 daN: 20AP04-1600 ou, simplesmente, 20A1600.

Exemplo 2 - Poste para rede AT, de 22 m de altura total e solicitação principal igual a 4000 daN:

22AM08-4000 ou, simplesmente, 22A4000.

Quadro1 Postes normalizados para redes MT

Altura total, H (m)

Código de dimensões

do topo

Solicitação principal, F

(daN) 14 20 22 24 26 28 30 32

800 x x P01

1000 x x x x

1200 x x x x x

P02

1400 x x x x x x x P03

1600 x x x x x x x P04

2250 x x x x x x x M04

2750 x x x x x x x x M06

4000 x x x x x x x x M08

5000 x x x x x x x M10

6000 x x x x x x x G08 (=M08)

7500 x x x x x x x G10 (=M10)

9000 x x x x x x x G12

11000 x x x x x x x G14

12500 x x x x x x x G16

14500 x x x x x x x G18

16500 x x x x x x x G20

Poste normalizado

x Poste normalizado, não incluído nas anteriores especificações aplicáveis (DMA-C67-200/E: JUL 1993 - Postes de betão armado e DMA-C67-250/E: NOV 1989 - Postes de betão pré-esforçado)

x Poste normalizado, já incluído nas anteriores especificações aplicáveis (DMA-C67-200/E:JUL 1993 - Postes de betão armado e DMA-C67-250/E: NOV 1989 - Postes de betão pré-esforçado)

3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Como fontes de informação complementar sobre o assunto tratado no presente documento, indicam-se as seguintes normas e documentos de referência:

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3.1 Postes de betão

DMA-C67-205/N: DEZ 2000 e Aditamento nº 1 de MAR 2003

Apoios para linhas aéreas. Postes de betão para redes BT. Características e ensaios.

DMA-C67-212/N: JUL 2001 Apoios para linhas aéreas. Postes de betão para PT aéreos. Características e ensaios.

DMA-C67-215/N: JUN 2004 Apoios para linhas aéreas. Postes de betão para redes MT. Características e ensaios.

DMA-C67-220/N: NOV 2000 Apoios para linhas aéreas. Postes de betão equirresistentes. Características e ensaios.

NP 261:1961 Linhas Eléctricas. Postes de betão. Dimensionamento, fabricação e ensaios.

P - 628:1967 Linhas Eléctricas. Postes de Betão Armado. Dimensões das cabeças, furação, ligação à terra e marcação.

3.2 Projectos-tipo Edição da DGE-DEE Projecto Tipo dos Postos de Transformação Aéreos A – AS.

Edição da DGE-DEE Projecto Tipo dos postos de Transformação Aéreos com Interruptor

AI1 e AI2.

3.3 Regulamentos REBAP Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado.

RSLEAT Regulamento de Segurança de Linhas Eléctricas de Alta Tensão.

RSRDEBT Regulamento de Segurança de Redes de Distribuição de Energia

Eléctrica em Baixa Tensão (RSRDEEBT).

RSAEEP Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de Edifícios e Pontes.

3.4 Eurocódigos estruturais NP ENV 1991-1 (1999) Eurocódigo 1: Bases de projecto e acções em estruturas. Parte 1:

Bases de projecto.

ENV 1991-2-1 (1995)

Eurocode 1: Basis of design and actions on structures. Part 2.1: Densities, self-weight and imposed loads.

NP ENV 1991-2-2 (2000) Eurocódigo 1: Bases de projecto e acções em estruturas. Parte 2-2: Acções em estruturas. Acções em estruturas expostas ao fogo.

ENV 1991-2-3 (1995)

Eurocode 1: Basis of design and actions on structures. Part 2.3: Snow loads.

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ENV 1991-2-4

Eurocode 1: Basis of design and actions on structures. Part 2.4: Wind loads.

NP ENV 1992-1-1 (1998) Eurocódigo 2: Projecto de estruturas de betão. Parte 1-1: Regras gerais e regras para edifícios.

NP ENV 1992-1-2 (2000) Eurocódigo 2: Projecto de estruturas de betão. Parte 1-2: Regras gerais. Verificação da resistência ao fogo.

ENV 1992-1-3 (1994) Eurocode 2: Design of concrete structures. Part 1-3: General rules. Precast concrete elements and structures.

ENV 1992-1-6 (1994) Eurocode 2: Design of concrete structures. Part 1-6: General rules. Plain concrete structures.

NP ENV 1993-1-1 (1998) Eurocode 3: Projecto de estruturas de aço. Part 1.1: Regras gerais e regras para edifícios. Volumes I e II.

NP ENV 1998-1-1 (2000) Eurocódigo 8: Disposições para projecto de estruturas sismo-resistentes. Parte 1-1: Regras gerais. Acções sísmicas e requisitos gerais para as estruturas.

NP ENV 1998-1-2 (2000) Eurocódigo 8: Disposições para projecto de estruturas sismo-resistentes. Parte 1-2: Regras gerais. Regras gerais para edifícios.

ENV 1998-1-3 (1995) Eurocode 8. Design provisions for earthquake resistance of structures. Part 1-3: General rules. Specific rules for various materials and elements.

ISO 3898 (1997) Base de calcul des structures. Notations. Symbolles généraux.

3.5 Cimentos NP EN 196-1 (1996) Métodos de ensaio de cimentos. Parte1: Determinação das

resistências mecânicas.

NP EN 196-2 (1996) Métodos de ensaio de cimentos. Parte 2: Análise química de cimentos.

NP EN 196-3 (1996) Métodos de ensaio de cimentos. Parte 3: Determinação do tempo de presa e da expansibilidade.

NP EN 196-4 (1996) Métodos de ensaio de cimentos. Parte 4: Determinação quantitativa dos cimentos.

NP EN 196-6 (1990) Métodos de ensaio de cimentos. Determinação da finura.

NP EN 196-7 (1990) Métodos de ensaio de cimentos. Métodos de colheita e preparação de amostras de cimento.

NP EN 196-21 (1990) Métodos de ensaio de cimentos. Determinação do teor em cloretos, dióxido de carbono e álcalis nos cimentos.

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ENV 197-1 (2001) Cimento. Part 1: Composição, especificações e critérios de conformidade para cimentos.

ENV 197-2 (2001) Cimento. Part 2: Avaliação da conformidade.

NP 952 (1973) Cimento portland normal. Determinação do teor em magnésio. Processo complexométrico.

NP 2064 (1991) Cimentos. Definições, composição, especificações e critérios de conformidade.

NP 2065 (1991) Cimentos. Condições de fornecimento e recepção.

LNEC E 29 Cimentos. Determinação da resistência mecânica.

LNEC E 49 Cimentos. Determinação do teor em sulfuretos.

LNEC E 56 Cimentos portland. Determinação do teor em álcalis solúveis em água.

LNEC E 59 Cimentos. Determinação da perda ao fogo.

LNEC E 61 Cimentos. Determinação do teor em sulfatos.

LNEC E 64 Cimentos. Determinação da massa volúmica.

LNEC E 65 Cimentos. Determinação da resistência mecânica.

LNEC E 66 Cimentos. Determinação da superfície específica.

LNEC E 68 Cimentos. Determinação do calor de hidratação.

LNEC E 229 Cimentos. Ensaio de expansibilidade. Processo de autoclave.

LNEC E 231 Cimentos. Determinação do teor em halogenetos.

LNEC E 328 Cimentos. Preparação da pasta normal.

LNEC E 329 Cimentos. Determinação dos tempos de presa.

LNEC E 330 Cimentos. Ensaios de expansibilidade. Processo de Le Chatelier.

LNEC E 331 Cimentos. Determinação do resíduo de peneiração.

LNEC E 332 Cimentos. Preparação das amostra para análise química.

LNEC E 333 Cimentos. Determinação do teor em matéria insolúvel em solução de ácido clorídrico e de carbonato de sódio.

LNEC E 339 Cimentos. Determinação do teor em sílica.

LNEC E 340 Cimentos. Determinação do teor em óxido de cálcio.

LNEC E 341 Cimentos. Determinação do teor em óxido de magnésio.

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3.6 Inertes NP EN 932-1 (2000) Ensaios para determinação das propriedades gerais dos agregados.

Parte 1: Métodos de amostragem.

EN 932-2 (1999)

Tests for general properties of aggregates. Parte 2: Methods for reducing laboratory samples.

NP EN 932-3 (2000) Ensaios para determinação das propriedades gerais dos agregados. Parte 3: Procedimento e terminologia para a descrição da petrográfica simplificada.

pr EN 932-4

Tests for general properties of aggregates. Quantitative system for description and petrography.

pr EN 932-5

Tests for general properties of aggregates. Common equipment and calibration.

pr EN 932-6

Tests for general properties of aggregates. Definitions of repeatability and reproducibility.

pr EN 932-7

Tests for general properties of aggregates. Conformity criteria for test results.

NP EN 933-1 (2000) Ensaios para determinação das propriedades gerais dos agregados. Parte 1: Análise granulométrica. Método de peneiração.

NP EN 933-2 (1999) Ensaios para determinação das propriedades geométricas dos agregados. Pare 2: Determinação da distribuição granulométrica. Peneiros de ensaio, dimensão nominal das aberturas.

NP EN 933-3 (2000) Ensaios para determinação das propriedades geométricas dos agregados. Parte 3: determinação da forma das partículas. Índice de achatamento.

EN 933-4 (1999) Tests for geometrical properties of aggregates. Part 3: determination of particle shape. Shape index.

EN 933-5 (1998) Tests for geometrical properties of aggregates. Part 5: Determination of percentage of crushed and broken surfaces in coarse aggregates particles.

EN 933-7 (1998) Tests for geometrical properties of aggregates. Part 5: Determination of shell content. Percentage of shells in coarse agregates.

NP EN 933-9 (2000) Ensaios para determinação das propriedades geométricas dos agregados. Parte 9: Análise dos finos. Ensaio de azul de metileno.

NP EN 934-2 (2000) Adjuvantes para betão, argamassas e caldas de injecção. Parte 2: Adjuvantes para betão. Definições e exigências.

NP EN 934-4 (2000) Admixtures for concrete, mortar and grout: Part 4: Admixtures for grout for prestressing tendons. Definitions, requirements and conformity.

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NP EN 934-6 (2000) Admixtures for concrete, mortar and grout: Part 6: Sampling, conformity control, evaluation of conformity, marking and labelling.

EN 1097-1 (1996)

Tests for mechanical and physical properties of aggregates. Part 1: Determination of the resistance to wear (micro-Deval).

EN 1097-2 (1998)

Tests for mechanical and physical properties of aggregates. Part 2: Methods for the determination of resistance to fragmentation.

EN 1097-3 (1998)

Tests for mechanical and physical properties of aggregates. Part 3: Determination of loose bulk density and voids.

EN 1097-4 (1999)

Tests for mechanical and physical properties of aggregates. Part 4: Determination of the voids of dry compacted filler.

EN 1097-5 (1999)

Tests for mechanical and physical properties of aggregates. Part 5: Determination of the water content by drying in a ventilated oven.

EN 1097-6 (2000)

Tests for mechanical and physical properties of aggregates. Part 6: Determination of particle density and water absorption.

EN 1097-7 (1999)

Tests for mechanical and physical properties of aggregates. Part 7: Determination of the particle density of filler. Pyknometer method.

EN 1097-8 (1999)

Tests for mechanical and physical properties of aggregates. Part 8: Determination of the polished stone value.

EN 1097-9 (1999)

Tests for mechanical and physical properties of aggregates. Part 9: Determination of the resistance to wear by abrasion from studded tyres. Nordic test.

EN 1367-1 (1999)

Tests for thermal and weathering properties of aggregates. Part 1: Determination of resistance to freezing and thawing.

EN 1367-2 (1999)

Tests for thermal and weathering properties of aggregates. Part 2: Magnesium sulphate test.

EN 1367-4 (1999)

Tests for thermal and weathering properties of aggregates. Part 4: Determination of drying shrinkage.

EN 1744-1 (1998)

Tests for chemical properties of aggregates. Part 1: Chemical analysis.

NP 85 (1964) Areias para argamassas e betões. Pesquisa da matéria orgânica pelo processo do ácido tânico.

NP 86 (1972) Inertes para argamassas e betões. Determinação do teor em partículas muito finas e matérias solúveis.

NP 58 (1969) Inertes para argamassas e betões. Determinação das massas volúmicas e da absorção de água das britas e godos.

NP 953 (1973) Inertes para argamassas e betões. Determinação do teor em partículas muito leves.

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NP 954 (1973) Inertes para argamassas e betões. Determinação das massas volúmicas e da absorção de água das areias.

NP 955 (1973) Inertes para argamassas e betões. Determinação da baridade.

NP 956 (1973) Inertes para argamassas e betões. Determinação dos teores em água total e em água superficial.

NP 957 (1973) Inertes para argamassas e betões. Determinação dos teores em água superficial das areias.

NP 1039 (1973) Inertes para argamassas e betões. Determinação da resistência ao esmagamento.

NP 1378 (1976) Agregados . Ensaio de alteração pelo sulfato de sódio ou pelo sulfato de magnésio.

NP 1379 (1976) Inertes para argamassas e betões. Análise granulométrica.

NP 1380 (1976) Inertes para argamassas e betões. Determinação do teor em partículas friáveis.

NP 1381 (1976) Inertes para argamassas e betões. Ensaio de reactividade potencial com álcalis do ligante. Processo da barra de argamassa.

NP 1382 (1976) Inertes para argamassas e betões. Determinação do teor de álcalis solúveis. Processo por espectrofometria de chama.

NP 2106 (1984) Inertes para argamassas e betões. Determinação do teor em sulfatos.

NP 2107 (1984) Inertes para argamassas e betões. Determinação do teor em sulfuretos.

LNEC E 159 Agregados. Determinação da reactividade potencial.

LNEC E 196 Solos. Análise granulométrica.

LNEC E 222 Agregados. Determinação do teor em partículas moles.

LNEC E 223 Agregados. Determinação do índice volumétrico.

LNEC E 237 Agregados. Ensaio de desgaste pela máquina de Los Angeles.

LNEC E 251 Inertes para argamassas e betões. Ensaio de reactividade com os sulfatos em presença de hidróxido de cálcio.

LNEC E 253 Inertes para argamassas e betões. Determinação do teor em halogenetos solúveis.

LNEC E 355 Inertes para argamassas e betões. Classes granulométricas.

LNEC E 373 (1993) Inertes para argamassas e betões. Características e verificação da conformidade.

LNEC E 415 Inertes para argamassas e betões. Determinação da reactividade potencial com os álcalis. Análise petrográfica.

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3.7 Águas pr EN 1008 Mixing water for concrete. Specifications and tests.

NP 411 (1966) Água. Determinação do valor do pH.

NP 413 (1966) Água. Determinação do teor em sulfatos.

NP 421 (1966) Águas. Determinação da alcalinidade.

NP 423 (1966) Água. Determinação do teor em cloretos.

NP 505 (1966) Água. Determinação do teor em resíduo.

NP 625 (1966) Água. Determinação do teor em sódio. Processo gravimétrico.

NP 730 (1978) Águas. Determinação do teor de azoto amoniacal (Processo expedito).

NP 1414 (1977) Águas. Determinação do consumo químico de oxigénio de águas de

amassadura e de águas em contacto com betões. Processo do dicromato de potássio.

NP 1415 (1977) Águas. Colheita das amostras de águas de amassaduras e de águas em contacto com betões.

NP 1416 (1977) Águas. Determinação da agressividade para o carbonato de cálcio de águas de amassadura e de águas em contacto com betões.

NP 1417 (1977) Águas. Determinação do teor em sulfuretos totais de águas de amassadura e de águas em contacto com betões. Método volumétrico.

NP 1418 (1977) Águas. Determinação do teor de sulfuretos dissolvidos de águas de amassadura e de águas em contacto com betões. Método volumétrico.

LNEC 372 (1993) Água de amassadura para betões. Características e verificação da conformidade.

LNEC E 379 Águas. Determinação do teor de ortofosfatos por espectrofometria. Processo por redução pelo ácido ascórbico.

LNEC E 380 Águas. Determinação do resíduo em suspensão, do resíduo dissolvido e do resíduo total.

LNEC E 381 Águas. Determinação dos teores de sódio e de potássio por fotometria de chama.

LNEC E 382 Águas. Determinação do teor de nitratos. Método de redução com a liga de Devarda.

LNEC E 417 Águas. Determinação do teor de zinco.

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3.8 Adjuvantes NP EN 480-1 (2000) Adjuvantes para betão, argamassa e caldas de injecção. Métodos de

ensaio. Parte 1: Betão de referência e argamassa de referência para ensaio.

NP EN 480-2 (1998) Adjuvantes para betão, argamassa e caldas de injecção. Métodos de ensaio. Parte 2: Dererminação do tempo de presa.

NP EN 480-4 (1998) Adjuvantes para betão, argamassa e caldas de injecção. Métodos de ensaio. Parte 4. Determinação da exsudação do betão.

NP EN 480-5 (1998) Adjuvantes para betão, argamassa e caldas de injecção. Métodos de ensaio. Parte 5. Determinação da absorção capilar.

NP EN 480-6 (1998) Adjuvantes para betão, argamassa e caldas de injecção. Métodos de ensaio. Parte 6: Análise por espectrofometria de infravermelhos.

NP EN 480-8 (1998) Adjuvantes para betão, argamassa e caldas de injecção. Métodos de ensaio. Parte 8. Determinação do teor de resíduo seco.

NP EN 480-10 (1998) Adjuvantes para betão, argamassa e caldas de injecção. Métodos de ensaio. Parte 10: Determinação do teor de cloretos solúveis em água.

EN 480-11 (1998) Admixtures for concrete, mortar and grout. Test methods. Part 11: Determination of air void characteristics in hardened concrete.

EN 480-12 (1998) Admixtures for concrete, mortar and grout. Test methods. Part 12: Determination of alkali content of admixtures.

LNEC E 374 (1993) Adjuvantes para argamassas e betões. Características e verificação da conformidade.

3.9 Aços NP 4379 (1999) Sistema de designação dos aços. Símbolos adicionais para os nomes

dos aços.

NP EN 10002-1 (1990) Materiais metálicos. Ensaio de tracção. Parte 1: Método de ensaio (a temperatura ambiente).

NP EN 10002-1 (2000) Materiais metálicos. Ensaio de tracção. Parte 1: Método de ensaio (a temperatura ambiente). Errata: Abr. 2000.

NP EN 10002-2 (1992) Materiais metálicos. Ensaio de tracção. Parte 2: Verificação do sistema de medição da força da máquina de ensaio de tracção.

NP EN 10002-4 (1994) Materiais metálicos. Ensaio de tracção. Parte 4: Verificação dos extensómetros utilizados em ensaios uniaxiais.

EN 10020 (1989) Definition and classification of grades of steel.

NP EN 10025+A1 (1994) Produtos laminados a quente de aços de construção não ligados. Condições técnicas de fornecimento (Aditamento A1: 1993 incluído).

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NP EN 10025+A1 ERRATA (1996)

Produtos laminados a quente de aços de construção não ligados. Condições técnicas de fornecimento (Aditamento A1: 1993 incluído).

NP EN 10027-1 (1993) Sistemas de designação dos aços. Parte 1: Designação simbólica, símbolos principais.

NP EN 10027-2 (1993) Sistemas de designação dos aços. Parte 2: Sistema numérico.

NP EN 10079 (1995)

Definição dos produtos de aço.

ENV 10080 (1995)

Steel for the reinforcement of concrete. Weldable ribbed reinforcing steel B500. Technical delivery conditions for bars, coils and welded fabric.

prEN 10138-1 Prestressing steel. Part 1: General requirements.

prEN 10138-2 Prestressing steel. Part 2: Stress relieved cold drawn wire.

prEN 10138-3 Prestressing steel. Part 3: Strand.

prEN 10138-4 Prestressing steel. Part 4: Hot rolled and processed bars.

NP EN 10204 (1994) Produtos metálicos. Tipos de documentos de inspecção.

EN 10204/A (1995) Metallic products. Types of inspection documents.

NP EN 10210-1 (1998) Perfis ocos acabados a quente de aços de construção não ligados e de grão fino. Parte 1: Condições técnicas de fornecimento.

EN 10210-2 (1997) Hot finished structural hollow sections of nom-alloy and fine grain structural steels. Part 2: Tolerances, dimensions and sectional properties.

NP EN 10238 (2000) Produtos de aço de construção decapados a jacto e pré-pintados com primário de espera automaticamente.

NP EN 10268 (2000)

Produtos planos laminados a frio de aço microligado de alto limite de elasticidade para enformação a frio. Condições técnicas de fornecimento.

NP 4379 (1999)

Sistemas de designação dos aços. Símbolos adicionais para os nomes dos aços.

ISO 6934-1 (1991) Acier pour armatures de précontrainte. Partie 1: Spécifications générales.

ISO 6934-2 (1991) Acier pour armatures de précontrainte. Partie 2: Fil tréfilé à froid.

ISO 6934-3 (1991) Acier pour armatures de précontrainte. Partie 3: Fil trempé et revenu.

ISO 6934-4 (1991) Acier pour armatures de précontrainte. Partie 4: Torons.

ISO 6934-4 (1991) Acier pour armatures de précontrainte. Partie 4: Torons. Rectificatif technique 1: 1992.

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ISO 6935-1 (1991) Acier à béton pour armatures passives. Partie 1: Barres lisses.

ISO 6935-2 (1991) Acier à béton pour armatures passives. Partie 2: Barres nervurées.

ISO 6935-3 (1991) Acier à béton pour armatures passives. Partie 3: Treillis soudés.

ISO 10065 Barres en acier pour béton armé. Essais de pliage-dépliage.

ISO 10287 (1992) Acier à béton pour armatures passives. Détermination de la résistance des joints des treillis soudés.

ISO 10544 (1992) Cold reduced steel wire for reinforcement of concrete and the manufacture of welded fabric.

ISO 1060 (1995) Acier à béton pour armatures passives. Détermination de l’allongement total pour cent sous charge maximale.

3.10 Betão pr EN 12356

-------------------

pr EN 12358 Testing concrete. Determination of consistency. Flow table test.

pr EN 12363

-------------------

pr EN 12379

-------------------

pr EN 12382 Testing concrete. Determination of consistency. Slump test.

pr EN 12394

-------------------

EN 12504-1 (2000)

Testing concrete in structures. Part 1: Cored specimens. Taking, examining and testing in compression.

NP ENV 206 (1993) Betão, produção, colocação e critérios de conformidade.

NP ENV 206 (1996)

Betão, produção, colocação e critérios de conformidade. Errata 1.

NP ENV 206 (1996)

Betão, produção, colocação e critérios de conformidade. Emenda 1.

NP ENV 206 (1998) Betão, produção, colocação e critérios de conformidade. Emenda 2.

EN 206-1 (2000) Concrete. Part 1: Specification, performance, production and conformity.

EN 1504-1 (1998) Products and systems for protection and repair of concrete structures. Definitions, requirements, quality control and evaluation of conformity. Part 1: Definitions.

prEN 1504-2 Products and systems for protection and repair of concrete structures. Definitions, requirements, quality control and evaluation of conformity. Part 2: Surface protection systems.

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prEN 1504-7 Products and systems for protection and repair of concrete structures. Definitions, requirements, quality control and evaluation of conformity. Part 7: Reinforcement corrosion prevention.

prEN 1504-9 Products and systems for protection and repair of concrete structures. Definitions, requirements, quality control and evaluation of conformity. Part 9: General principles for the use of products and systems.

ENV 1504-9 (1997) Products and systems for protection and repair of concrete structures. Definitions, requirements, quality control and evaluation of conformity. Part 9: General principles for the use of products and systems.

prEN 1504-10 Products and systems for protection and repair of concrete structures. Definitions, requirements, quality control and evaluation of conformity. Part 10: Site applications of products and systems and quality control of the works.

EN 1542 (1999) Products and systems for the protection and repair of concrete structures. Test methods. Measurement of bond strength by pull-off.

EN 12390-1 (2000) Testing hardened concrete. Part 1: Shapes, dimensions and other requirements for specimens and moulds.

EN 12390-2 (2000) Testing hardened concrete. Part 2: Making and curing specimens for strength tests.

prEN 12390-3 Testing hardened concrete. Part 3: Compressive strength of test specimens.

EN 12390-4 (2000) Testing hardened concrete. Part 4: Compressive strength. Specification for testing machines.

EN 12390-5 (2000) Testing hardened concrete. Part 5: Flexural strength of test specimens.

EN 12390-7 (2000) Testing hardened concrete. Part 7: Density of hardened concrete.

EN 12390-8 (2000) Testing hardened concrete. Part 8: Depth of penetration of water under pressure.

EN 12500 (2000) Protection of metallic materials against corrosion. Corrosion likelihood in atmospheric environment. Classification, determination and estimation of corrosivity of atmospheric environments.

EN 12504-1 (2000) Testing concrete in structures. Part 1: Cored specimens. Taking, examination and testing in compression.

NP 87 (1964) Consistência do betão. Ensaio de abaixamento.

NP 414 (1964) Consistência do betão. Ensaio de espalhamento.

NP 1383 (1976) Betões. Preparação de provetes para ensaios de compressão e de flexão.

NP 1384 (1976) Betões. Determinação da massa volúmica do betão fresco.

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NP 1385 (1976) Betões. Determinação da composição do betão fresco.

NP 1387 (1976) Betões. Determinação dos tempos de presa.

ISO 4012 (1978)

Concrete. Determination of compressive strength of test specimens.

LNEC E 226 Betão. Ensaio de compressão.

LNEC E 227 Betão. Ensaio de flexão.

LNEC E 228 Betão. Determinação da trabalhabilidade Vêbê.

LNEC E 378 Guia para a utilização de ligantes hidráulicos.

LNEC E 391 Betões. Determinação da resistência à carbonatação.

3.11 Controlo de produção

ISO 7870 (1993) Control charts. General guide and introduction.

ISO 7873 (1993) Controlcharts for arithmetic average with warnings limits.

ISO 7966 (1993) Acceptance control charts.

ISO 8258 (1991) Shewhart control charts.

3.12 Qualidade EN 45011:1989 General criteria for certification bodies operating quality system

certification.

NP EN ISO 9001:1995 Sistemas da qualidade. Modelo de garantia da qualidade na concepção/desenvolvimento, produção, instalação e assistência após venda.

NP EN ISO 9002:1995 Sistemas da qualidade. Modelo de garantia da qualidade na produção, instalação e assistência após venda.

ISO 2859-1:1991 Sampling procedures for inspection by attributes.

3.13 Estruturas de betão

ENV 1991-1:1994 Eurocode 1

Basis of design and Actions on Structures.

ENV 1992-1-1:1991 Eurocode 2

Design of concrete structures. Part 1: General rules for buildings. Part 1b: Precast concrete elements and structures.

ENV 1992 -1-3:1994 Eurocode 2

Design of concrete structures. Part 1.3: General rules - Precastconcreelements and structures.

prEN 3369:1999 Common rules for precast concrete products.

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3.14 Invólucros NP EN 60529:1994 Graus de protecção assegurados pelos invólucros.

EN 50102:1994 Degrés de protection fournis par les boitiers destinés à l`équipement.

3.15 Revestimentos metálicos NP EN ISO 1460 (1997) Revestimentos metálicos. Revestimentos zincados por imersão a

quente sobre materiais ferrosos. Determinação gravimétrica de massa por unidade de superfície (ISO 1460:1992).

EN ISO 1461:1999 Hot dip galvanized coatings on fabricated iron and steel articles. Specifications and test methods (ISO 1461:1999).

NP 525:1988 Produtos zincados. Determinação da massa por unidade de superfície

e da espessura média do revestimento.

3.16 Símbolos gráficos

NP 608:1970

Sinalização de segurança. Símbolo de tensão eléctrica perigosa.

IEC 60417:1973 Graphical symbols for use on equipment. Index, survey and compilation of the single sheets.

4 DEFINIÇÕES Para efeitos do presente documento, são aplicáveis as definições seguintes:

4.1 Altura total (ou comprimento total), H Distância entre o topo e base do poste. 4.2 Armadura Conjunto de armaduras elementares de aço, dispostas longitudinalmente (armadura longitudinal do poste, constituída exclusivamente por armaduras elementares ordinárias, no caso de postes de betão armado, ou por armaduras elementares de pré-esforço associadas ou não a armaduras ordinárias, no caso de postes de betão pré-esforçado) e transversalmente (armadura transversal do poste, constituída por armaduras ordinárias), destinadas a reforçar o betão, absorvendo principalmente esforços de tracção. 4.3 Base Secção transversal inferior do poste. 4.4 Cabeça Troço a partir do topo onde estão os furos destinados à fixação das ferragens e armações. 4.5 Coeficiente de segurança em relação à fendilhação de 0,1 mm Quociente da solicitação de fendilhação de 0,1 mm pela solicitação nominal de ensaio.

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4.6 Coeficiente de segurança em relação à fendilhação de 0,2 mm Quociente da solicitação de fendilhação de 0,2 mm pela solicitação nominal de ensaio. 4.7 Coeficiente de segurança em relação à rotura por cedência Quociente da solicitação de rotura por cedência pela solicitação nominal de ensaio. 4.8 Coeficiente de segurança em relação à rotura final Quociente da solicitação de rotura final pela solicitação nominal de ensaio. 4.9 Conicidade Alargamento entre faces longitudinais opostas por metro de comprimento do poste (dobro do jorramento). 4.10 Ensaio de série Ensaio previsto para ser efectuado de maneira repetitiva sobre os produtos fabricados em série, quer sob a forma de ensaios individuais quer sob a forma de ensaios sobre amostra, com vista a verificar que uma dada fabricação satisfaz a critérios definidos. 4.11 Ensaio de tipo Ensaio ou série de ensaios efectuados sobre uma amostra para ensaio, tendo por finalidade verificar a conformidade de concepção de um dado produto às prescrições da norma apropriada. 4.12 Factor de fendilhação Quociente da solicitação de fendilhação (aparecimento da 1ª fenda) pela solicitação nominal de ensaio. 4.13 Flecha máxima Máximo deslocamento sofrido por um ponto do poste, quando da aplicação de uma força, medido em relação à posição desse ponto no início do ciclo 1 do ensaio de flexão (ver secção 13.1.2). 4.14 Flecha residual Deslocamento sofrido por um ponto do poste, após ter sido anulada a força aplicada, medido em relação à posição desse ponto no início do ciclo 1 do ensaio de flexão (ver secção 13.1.2). 4.15 Índice de fragilidade Quociente da solicitação de fendilhação (aparecimento da 1ª fenda) pela solicitação de rotura final. 4.16 Jorramento Metade do alargamento entre faces longitudinais opostas por metro de comprimento do poste (metade da conicidade).

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4.17 Ligação à terra Conjunto constituído por terminais de ligação à terra (TLT1 e TLT2) e de medição (TLT3) e pelos condutores de cobre nu electrolítico (ou em alternativa armaduras elementares longitudinais ordinárias do próprio poste, mas apenas nos postes de betão armado) que estabelecem a continuidade eléctrica entre estes terminais (ver figuras 5a e 5b). 4.18 Plano transversal Plano normal ao eixo longitudinal do poste. 4.19 Poste rectilíneo Poste que apresenta, em qualquer trecho, um desvio do eixo inferior a 0,3% do comprimento total. Este desvio corresponde à máxima distância medida entre uma face externa do poste e um fio esticado entre as arestas da base e do topo dessa face. 4.20 Profundidade de enterramento (ou comprimento de encastramento) Comprimento destinado a realizar o encastramento do poste no maciço de fundação (ver secção 6.3). 4.21 Recobrimento Espessura da camada de betão sobre a armadura. 4.22 Secção transversal Secção normal ao eixo longitudinal do poste. 4.23 Solicitação de fendilhação Força que, aplicada ao poste durante o ensaio, provoca o aparecimento da 1ª fenda. 4.24 Solicitação de fendilhação de 0,1 mm Força que, aplicada ao poste durante o ensaio, provoca o aparecimento de fendas com a largura máxima de 0,1 mm. 4.25 Solicitação de fendilhação de 0,2 mm Força que, aplicada ao poste durante o ensaio, provoca o aparecimento de fendas com a largura máxima de 0,2 mm. 4.26 Solicitação de rotura por cedência Força que, aplicada ao poste durante o ensaio, provoca o aparecimento de fendas que não fecham quando se anula a solicitação actuante. 4.27 Solicitação de rotura final Força que, aplicada ao poste durante o ensaio, provoca a exaustão da capacidade de suporte.

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4.28 Solicitação fictícia do vento convencional numa dada direcção, V Força que, aplicada normalmente ao poste, na direcção dada e na secção transversal distante 0,25 m do topo, provoca na secção de encastramento um momento flector igual ao que o vento máximo habitual com a pressão dinâmica de 750 Pa aí provoca quando actua sobre o poste naquela mesma direcção. 4.28.1 Solicitação fictícia do vento convencional na direcção principal, Vp Força que, aplicada normalmente ao poste, na direcção de maior inércia e na secção transversal distante 0,25 m do topo, provoca na secção de encastramento um momento flector igual ao que o vento máximo habitual com a pressão dinâmica de 750 Pa aí provoca quando actua sobre o poste naquela mesma direcção. 4.28.2 Solicitação fictícia do vento convencional na direcção secundária, Vs Força que, aplicada normalmente ao poste, na direcção de menor inércia e na secção transversal distante 0,25 m do topo, provoca na secção de encastramento um momento flector igual ao que o vento máximo habitual com a pressão dinâmica de 750 Pa aí provoca quando actua sobre o poste naquela mesma direcção. 4.29 Solicitação (nominal) principal, secundária e de projecto 4.29.1 Solicitação (nominal) principal, F750 (ou apenas F) Força máxima aplicável, normalmente ao poste, na direcção de maior inércia e na secção transversal distante 0,25 m do topo, quando o vento máximo habitual com pressão dinâmica de 750 Pa actua sobre o poste naquela direcção, sem qualquer outra força aplicada e tendo em consideração os coeficientes de segurança prescritos na secção 10 para solicitações normais. Nota: esta força é utilizada para designar (ver secção 2) e dimensionar (ver secção 4.29.3) o poste. 4.29.2 Solicitação (nominal) secundária, S750 Força máxima aplicável normalmente ao poste, na direcção de menor inércia e na secção transversal distante 0,25m do topo, quando o vento máximo habitual com pressão dinâmica de 750 Pa actua sobre o poste na direcção de maior inércia, sem qualquer outra força aplicada e tendo em consideração os coeficientes de segurança prescritos na secção 10 para solicitações normais. 4.29.3 Solicitações de projecto Solicitações utilizadas para dimensionar o poste (exemplo: F750, S750, F´750, S´750, F900, S900, F´900, S´900, FON, SON, FOF, SOF, vento normal de 750 Pa, vento normal de 900 Pa, peso próprio, solicitações resultantes das condições habituais de movimentação, transporte, arvoramento, etc.). Nota: a presente especificação estabelece para cada poste seis diagramas de utilização (A, B, C, D, E, F). Os

pontos notáveis (pontos sobre os eixos coordenados) destes diagramas são definidos pelas seguintes doze combinações de solicitações:

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Direcção das solicitações aplicadas

Maior inércia Menor inércia Solicitações

Vento Força concentrada

aplicada 0,25 m abaixo do topo

Vento

Força concentrada aplicada 0,25 m abaixo do topo

Vento 750 Pa + F750 + 0 + 0 Vento 750 Pa + 0 + 0 + S750

0 + F´750 + Vento 750 Pa + 0 0 + 0 + Vento 750 Pa + S´750

Vento 900 Pa + F900 + 0 + 0 Vento 900 Pa + 0 + 0 + S900

0 + F´900 + Vento 750 Pa + 0 0 + 0 + Vento 750 Pa + S´900 0 + F0N + 0 + 0

Normais

0 + 0 + 0 + S0N 0 + F0F + 0 + 0 Excepcionais 0 + 0 + 0 + S0F

Os valores de F750, S750, F´750, S´750, F900, S900, F´900, S´900, F0N, S0N, FOF e S0F são fixados para cada um dos postes (ver secção 6.8). 4.30 Solicitação nominal de ensaio numa dada direcção, S(*)

Força de referência para realizar os ensaios de flexão prescritos (ver secção 13.1).

(*) Se o ensaio de flexão é realizado na direcção de maior inércia, a solicitação nominal de ensaio será S = Sp (ver secção 4.30.1); se o ensaio de flexão é realizado na direcção de menor inércia, a solicitação nominal de ensaio será S = Ss (ver secção 4.30.2).

4.30.1 Solicitação nominal de ensaio na direcção principal, Sp Força concentrada (F750 + Vp) que, aplicada normalmente ao poste, na direcção de maior inércia e na secção transversal distante 0,25 m do topo, provoca na secção de encastramento um momento flector igual à soma do momento devido à solicitação principal, F750 (ponto 1 do diagrama de utilização; ver secção 6.8) e do momento devido à acção do vento máximo habitual com pressão dinâmica de 750 Pa quando este actua sobre o poste também na mesma direcção.

4.30.2 Solicitação nominal de ensaio na direcção secundária, Ss Força concentrada, (S´750 + Vs) que, aplicada normalmente ao poste, na direcção de menor inércia e na secção transversal distante 0,25 m do topo, provoca na secção de encastramento um momento flector igual à soma do momento devido à solicitação S´750 (ponto 4 do diagrama de utilização; ver secção 6.8) e do momento devido à acção do vento máximo habitual com pressão dinâmica de 750 Pa quando este actua sobre o poste também na mesma direcção. 4.31 Topo Secção transversal superior do poste.

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5 NATUREZA, QUALIDADE E COLOCAÇÃO EM OBRA DOS MATERIAIS

5.1 Constituintes Os constituintes dos postes, nomeadamente: — cimento; — inertes; — água; — adjuvantes (eventualmente); — aços, devem satisfazer as condições estabelecidas nas normas portuguesas e/ou europeias em vigor e, na sua falta, documentos normativos adequados.

5.1.1 Cimento

O cimento deve ser do tipo I (cimentos com pelo menos 95% de clínquer portland8) de classe de resistência(*) igual ou superior a 32,5, com as características indicadas no quadro 2), a menos que cimento de outro tipo seja indicado na consulta ou tenha o acordo prévio da EDP.

Quadro 2 Características do cimento

Valor especificado para cimentos do tipo I

Norma do valor especificado

Norma do ensaio

Tipo I Classe

≥ 95% de clínquer portland 32,5 32,5R 42,5 42,5R

NP 2064 NP 2064 NP 2064 NP 2064 NP 2064

NP ENV 196-4NP EN 196-1 NP EN 196-1 NP EN 196-1 NP EN 196-1

Características físicas

Finura: Resíduo de peneiração (%)

Superfície específica (cm2/g): Blaine

NP EN 196-5

Tempos de presa ao ar: Princípio de presa (min) Fim de presa (min)

Expansibilidade (mm): Le Chatelier Michaelis

≥ 60 min ≤ 10 mm

NP 2064 NP 2064

P EN 196-3 NP EN 196-3

Características mecânicas

Resistência à compressão (MPa): Aos dois dias Aos sete dias Aos 28 dias

Resistência à flexão (MPa): Aos dois dias Aos sete dias Aos 28 dias

Areia utilizada:

Os valores especificados na norma são apenas função da classe do cimento (*)

NP 2064 NP 2064 NP 2064

NP EN 196-1 NP EN 196-1 NP EN 196-1

8) O clínquer portland (K) é um produto artificial obtido por cozedura até princípio de fusão (c ) do correspondente cru ou pasta e por arrefecimento adequado subsequente, de modo a tequímica e a mineralógica convenientes.

O clínquer portland é um material hidraulicamente activo, que contém pelo menos dois terçocálcio, em massa, sendo o restante constituído por aluminatos e ferratos de cálcio, para alquantidades de outros óxidos. A relação entre o teor de óxido de cálcio (CaO) e o teor de(SiO2) não deve ser inferior a 2,0 e o teor de óxido de magnésio (MgO) não deve ser sumassa.

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linquerização- Continua -

r a composição

s de silicatos de ém de pequenas óxido de silício perior a 5% em

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- Continuação do quadro 2 -

Valor especificado para cimentos do tipo I

Norma do valor especificado

Norma do ensaio

Características químicas

Perda ao fogo (P.F.) Resíduo insolúvel (R.I.) Sulfatos (expressos em SO3)

Cloretos (Cl-)

≤ 5% ≤ 5% ≤ 3,5%

≤ 0,1%

NP 2064 NP 2064 NP 2064 NP 2064

NP EN 196-2 NP EN 196-2 NP EN 196-2 NP EN 196-2

(*) Resistência à compressão (MPa):

Classe do cimento Aos 2 dias Aos 7 dias Aos 28 dias 32,5 - ≥16 ≥ 32,5 e ≤ 52,5

32,5R ≥ 10 - ≥ 32,5 e ≤ 52,5 42,5 ≥ 10 - ≥ 42,5 e ≤ 62,5

42,5R ≥ 20 - ≥ 42,5 e ≤ 62,5

5.1.2 Inertes

Os inertes devem apresentar resistência mecânica, forma e composição química que permitam garantir a adequada resistência e durabilidade do betão. Os inertes não devem conter, em quantidades prejudiciais, películas de argila ou qualquer outro revestimento que os isole do ligante, partículas moles, friáveis ou demasiadamente finas, matéria orgânica e outras impurezas. As características dos inertes devem ser determinadas por ensaios. Os valores ou resultados a satisfazer estão indicados no quadro 3 e na ficha geral de fabricação (ver anexo A). A maior dimensão do inerte grosso (brita ou godo) deve ser proporcionada à distância entre armaduras elementares e entre estas e os moldes. Nota 1: a máxima dimensão do inerte é definida como a menor abertura do peneiro, de uma série de peneiros de

referência, através do qual passam pelo menos 90% da massa do inerte. A série de peneiros de referência é estabelecida na NP 1380 (ou especificação LNEC E 245 - Inertes para argamassas e betões. Análise granulométrica).

Nota 2: a título orientativo, recordam-se as recomendações do antigo RBLH e as prescrições de algumas normas (normas espanholas de postes de betão e NP ENV 206): a) RBLH

De um modo geral, é aconselhável que a máxima dimensão do inerte, D, respeite as condições a seguir indicadas: a) um quinto da menor distância entre as faces opostas de um molde; b) três quartos da distância mínima entre armaduras elementares ou a espessura mínima de

recobrimento das armaduras elementares. b) Normas espanholas de postes de betão (UNE 21 - 080 - 84 e UNE 21 - 082 - 83)

Pelo menos 85% da totalidade do inerte deve ser de dimensão menor do que as seguintes: a) cinco sextos da distância livre perpendicular entre armaduras elementares; b) quarta parte da largura, espessura ou dimensão mínima do poste que se betona.

A totalidade do inerte deve ser de dimensão menor do que o dobro dos limites a) e b) fixados anteriormente.

c) NP ENV 206

A máxima dimensão do inerte não deve exceder: - um quarto da menor dimensão do elemento estrutural; - a distância livre entre as barras da armadura diminuída de 5 mm, a não ser que se tomem

providências especiais, p. ex. agrupando os varões da armadura; - 1,3 vezes a espessura do recobrimento das armaduras.

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Quadro 3

Características dos inertes

Característica Valor ou resultado a satisfazer Documento normativo

Tensão de rotura à compressão da rocha de que é obtido o inerte britado (1)

≥ 50 MPa NP 1040

Determinação da resistência ao esmagamento (1)

≤ 45% NP 1039

Desgaste Los Angeles (1) ≤ 50% LNEC E 237

Desagregação pelo sulfato de sódio ou de magnésio

SO4 Na: perdas peso ≤ 10% SO4 Mg: perdas peso ≤ 15% ao fim de 5 ciclos

NP 1378

Determinação das massas volúmicas e da absorção de água dos inertes grossos (britas e godos)

Absorção ≤ 5% NP 581

Determinação das massas volúmicas e da absorção de água das areias

Absorção ≤ 5% NP 984

Pesquisa da matéria orgânica pelo processo do ácido tânico

Não prejudicial NP 85

Determinação do teor em partículas muito finas e matérias solúveis

Areia natural ≤ 3 % Areia britada ≤ 10 % Godo ≤ 2% Brita ≤ 3%

NP 86

Teor em partículas de argila (dimensões inferiores a 2 mm), referido à massa do ligante

≤ 2% LNEC E 196

Determinação do teor em partículas friáveis

Areia ≤ 1% Godo ou Brita ≤ 0,25%

NP 1380

Teor em partículas moles (godo ou brita) Godos ou britas ≤ 5% LNEC E 222

Determinação do teor em partículas muito leves

Areia ≤ 0,5% Godo ou brita ≤ 1%

NP 953

Índice volumétrico Godo ≥ 0,12 Brita ≥ 0,15

LNEC E 223

Reactividade potencial com os álcalis do cimento

Processo químico: negativo Processo da barra de argamassa: extensões de alongamento dos provetes não superiores a 1,0 x 10-3 ao fim de seis meses Análise petrográfica (2): negativo

LNEC E 159 NP 1381

LNEC E 415

Reactividade com os sulfatos Provete de argamassa: - ausência de fendilhamento - extensão < 0,5 x 10-3

Provetes de rocha: - extensão < 1,0 x 10-3 ao fim de

6 meses

LNEC E 251

- Continua -

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- Continuação do quadro 3-

Característica Valor ou resultado a satisfazer Documento normativo

Determinação do teor de cloretos

O teor de cloretos dos inertes deve ser somado ao teor cloretos dos outros constituintes do betão de forma que o teor por massa de cimento seja inferior a 0,4% e 0,2% no caso de betão para postes de betão armado e pré-esforçado, respectivamente

LNEC E 253

Determinação do teor de sulfuretos

O teor de sulfuretos dos inertes (expressos em S) deve ser somado aos teores de sulfuretos determinados nos outros componentes do betão (com excepção do cimento) e o valor final não deve ser superior a 0,2% referido à massa do cimento

NP 2107

Determinação do teor de sulfatos

O teor de sulfatos dos inertes (expressos em SO3) deve ser somado aos teores de sulfatos determinados nos outros componentes do betão (com excepção do cimento) e o valor final não deve ser superior a 0,5% referido à massa do cimento

NP 2106

Determinação do teor de álcalis O teor de álcalis dos inertes (expressos em Na2O) deve ser somado aos teores de sulfuretos determinados nos outros componentes do betão (com excepção do cimento) e o valor final não deve ser superior a 0,6 % referido à massa do cimento

NP 1382

Análise granulométrica (3) NP 1379

Determinação da baridade (4) NP 955

Determinação dos teores em água total e em água superficial

(5) NP 956

Determinação dos teores em água superficial das areias

(5) NP 957

(1) Estas características aferem a resistência mecânica dos inertes, bastando, em geral, determinar uma delas; note-se que a primeira característica não pode ser determinada no caso de inertes naturais e a terceira não é significativa para inertes calcários.

(2) Na especificação LNEC E 415 indicam-se os minerais e rochas com formas de sílica potencialmente reactivas ou fornecedoras de álcalis.

(3) A classificação dos inertes em classes granulométricas é feita na especificação LNEC E 355.

(4) A baridade é usada para definir ou controlar a composição do betão.

(5) O teor de água é usado para corrigir, quando necessário, a água da amassadura.

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5.1.3 Água

A água de amassadura deve ser potável ou respeitar as exigências de 1 a 5 indicadas no quadro 4.

Quadro 4 Características da água

Característica Exigência Documento normativo

1 pH ≥ 4 NP 411 2 Consumo químico de oxigénio (mg/dm3) ≤ 500 NP 1414 3 Teor de cloretos (mg/dm3) ≤ 600

(1) NP 423

4 Resíduo em suspensão (mg/dm3) ≤ 2000 LNEC E 380

5 Resíduo dissolvido (mg/dm3) ≤ 100 (2)

LNEC E 380

6 Teor de sulfatos (mg/dm3) ≤ 2000 NP 413

7 Teor de carbonatos e hidrogeno-carbonatos (mg/dm3) (2) NP 421

As determinações referidas em 3, 5 e 7 são efectuadas na amostra filtrada por um filtro com uma porosidade de 0,45 µm.

(1) Para concentrações superiores deverá verificar-se se o teor total de cloretos no betão não é superior a 0,4% ou 0,2%, no caso de postes de betão armado ou de betão pré-esforçado, respectivamente.

(2) Respeitando as exigências de 1 a 4 e sendo RD > 100 mg/dm3, a água poderá ser aceite se:

a) RD1 = RD - (NaCl) ≤ 100 mg/dm3 supondo que os cloretos existentes na água estão presentes como sais de sódio;

b) no caso de RD1 > 100 mg/dm3, se RD2 = RD1 - (Na2SO4) ≤ 100 mg/dm3, supondo que os sulfatos existentes na água estão presentes como Na2SO4; o teor de sulfatos deve ainda satisfazer o valor indicado no quadro 4;

c) no caso de RD2 > 100mg/dm3, se RD3 = RD2 - (Na2CO3) ≤ 100 mg/dm3, calculando o valor de (Na2CO3) a partir do teor de carbonatos e hidrogeno-carbonatos determinados na água.

5.1.4 Adjuvantes9) Podem empregar-se adjuvantes, desde que se possa justificar por ensaios que o produto, adicionado nas condições previstas, provoca o efeito desejado sem perturbar de maneira sensível as outras qualidades exigidas ao betão ou apresentar qualquer perigo para as armaduras. As características dos adjuvantes devem satisfazer as exigências fixadas na especificação LNEC E 374:1993. Os adjuvantes à base de cloreto de cálcio ou de outros cloretos não devem ser utilizados.

9) Designa-se por adjuvante a substância utilizada em percentagem inferior a 5% da massa do cimento,

adicionada durante a amassadura, aos componentes normais das argamassas e betões, com o fim de modificar certas propriedades destes materiais, quer no estado fluido quer no estado sólido, quer ainda no momento da passagem de um estado a outro.

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5.1.5 Armaduras

As armaduras elementares, nomeadamente na ocasião da sua aplicação, devem apresentar-se livres de ferrugem pulverulenta ou lamelar e limpas, sem manchas de gordura ou qualquer outra substância que possa atacar quimicamente o betão ou o aço ou possa prejudicar a aderência entre ambos. As armaduras elementares não devem apresentar entalhes ou mossas. As armaduras elementares ordinárias, cujo comprimento seja igual ou inferior a 18 m, não devem ter emendas. Nos postes de betão armado ou de betão pré-esforçado, as armaduras elementares longitudinais ordinárias de cada poste devem ser de aço da mesma qualidade. Nos postes de betão pré-esforçado, as armaduras elementares longitudinais de pré-esforço de cada poste devem ser de aço da mesma qualidade. As armaduras a utilizar devem apresentar características (ver quadro 5) adequadas, conhecidas e garantidas (ver documentos relativos a aços, listados na secção 3 do presente documento).

Quadro 5 Características dos aços

Processo de fabrico Aço natural (laminado a quente) Aço endurecido a frio (por torção, tracção, trefilagem ou laminagem a frio) Características geométricas Forma da secção transversal Dimensões da secção transversal Configuração da superfície Lisa Rugosa (nervurada ou deformada): altura das nervuras, largura das nervuras, afastamento longitudinal entre nervuras, altura das nervuras longitudinais e largura das nervuras longitudinais, passo da hélice, etc. Características mecânicas a)Tracção Tensão convencional de proporcionalidade a 0,01% Tensão convencional de proporcionalidade a 0,05% Tensão convencional de proporcionalidade a 0,1% Tensão convencional de proporcionalidade a 0,2% Tensão de cedência fsy ou tensão limite convencional de proporcionalidade a 0,2%, fs0,2k Tensão de rotura fsuk Extensão após rotura esuk Coeficiente de estricção Diagrama tensões-extensões Diagrama forças-deformações Módulo de elasticidade b) Dobragem Dobragem simples Dobragem-desdobragem c) Relaxação Normal Baixa relaxação d) Resistência à fadiga e) Sensibilidade à corrosão Características de aderência Alta Normal

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5.2 Betão O teor de iões cloreto do betão não deve exceder os valores indicados no quadro 6.

Quadro 6

Teor máximo de cloretos do betão

Postes Percentagem de Cl - referida à massa de cimento

Postes de betão armado 0,4% Postes de betão pré-esforçado 0,2%

Os inertes, a água e os adjuvantes não devem conter, em conjunto, teores de sulfuretos, sulfatos e álcalis superiores aos fixados no quadro 7.

Quadro 7

Teores máximos de sulfuretos, sulfatos e álcalis admissíveis no conjunto dos componentes (excluindo o cimento)

(Percentagens referidas à massa do cimento)

Postes Sulfuretos

(expressos em S) Sulfatos

(expressos em SO3) Álcalis (*)

(expresso em Na2O)

Postes de betão armado ou de betão pré-esforçado

0,2% 0,5% 0,6%

(*) Esta determinação será dispensável se os inertes satisfizerem as exigências do quadro 3 no que respeita à reactividade potencial com os álcalis do cimento.

O factor água/cimento do betão não deve ser superior a 0,5. A medição do cimento, dos inertes e dos adjuvantes deve ser efectuada por pesagem. A medição da água pode ser efectuada em peso ou em volume. A precisão do equipamento de medição deve respeitar os valores mínimos indicados no quadro 8. Cada divisão da escala ou valor do indicador digital convém que represente uma massa não superior a 1/500 do valor máximo da escala ou do indicador digital.

Quadro 8

Precisão do equipamento de medição

Posição no campo de medida da escala ou do indicador digital

Precisão na instalação Precisão em operação

de 0 a ¼ do valor máximo da escala ou do indicador digital

0,5% de ¼ do valor máximo da escala ou do indicador digital

1,0% de ¼ do valor máximo da escala ou do indicador digital

de 0 a ¼ do valor máximo da escala ou do indicador digital

0,5% da leitura feita 1,0% da leitura feita

Em cada amassadura, o doseamento dos materiais constituintes do betão deve ser feito com a precisão indicada no quadro 9.

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Quadro 9 Precisão do doseamento dos materiais constituintes

Cimento Inertes Água Adjuvante ± 3% ± 3% ± 3% ± 5%

5.2.1 Colocação do betão em obra

Os processos empregados para a colocação do betão em obra devem conservar-lhe a homogeneidade e evitar-lhe qualquer segregação. Pode ser utilizado um tratamento para acelerar o endurecimento do betão. Neste caso, o processo utilizado deve ser indicado na ficha geral de fabricação. Se a temperatura ambiente for tal que exista o risco de a temperatura do betão no momento da sua colocação ser inferior a 5 ºC ou superior a 35 ºC, a fabricação deve ser suspensa, a menos que sejam tomadas disposições especiais no fabrico para evitar este facto. Tais disposições devem ser indicadas na ficha geral de fabricação, caso nessas situações não se opte por suspender a fabricação.

5.2.2 Cura do betão

A cura deve processar-se em condições que favoreçam a presa e o endurecimento do betão. Para tal tomar-se-ão, logo após a betonagem, as medidas convenientes em face da temperatura ambiente e de outros factores que possam provocar, nomeadamente, a congelação ou a perda prematura da água do betão. Pelo menos nas primeiras setenta e duas horas após a betonagem o betão deve ser protegido de temperaturas inferiores a 0 ºC. Sempre que a humidade relativa da atmosfera ambiente seja inferior a 75 %, o betão deve ser protegido pela aplicação de um produto que, sem o atacar ou manchar, lhe retarde a evaporação da água. Esta medida deve ser mantida por um período não inferior a sete dias. As medidas referidas não são obrigatórias se na fabricação dos postes for utilizado um tratamento para acelerar o endurecimento do betão. Em qualquer caso, devem ter-se em conta as eventuais alterações das propriedades do betão motivadas por tais medidas ou processos especiais de cura, em particular no que se refere à evolução da resistência no tempo, à relação entre as resistências à compressão e à tracção e às propriedades reológicas (retracção e fluência).

6 CARACTERÍSTICAS DOS POSTES

6.1 Dimensões principais

As dimensões principais dos postes normalizados para redes AT - altura total do poste e lados da secção rectangular do topo - estão indicadas nos quadros 10 e 11, respectivamente. No quadro 11 indica-se, ainda, o código de dimensões do topo.

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Quadro 10 Dimensões principais dos postes normalizados

Altura total, H

(m) Solicitação principal, F

(daN) 14 20 22 24 26 28 30 32

Código de dimensões

do topo 800 P01 x x

1000 x x x x 1200

P02 x x x x x

P03 1400 x x x x x x x 1600 x x x x x x x P04 2250 M04 x x x x x x x 2750 M06 x x x x x x x x 4000 M08 x x x x x x x x

M10 5000 x x x x x x x 6000 x x x x x x x G08 (=M08)7500 x x x x x x x G10 (=M10)9000 x x x x x x x G12

G14 11000 x x x x x x x 12500 x x x x x x x G16 14500 x x x x x x x G18 16500 x x x x x x x G20

Quadro 11

Dimensões do topo e respectivo código

Dimensões da secção do topo Solicitação principal (daN)

Ao (mm) Bo (mm)

Código de dimensões do topo

800 168 130 P01 1000, 1200 196 150 P02

1400 224 170 P03 1600 252 190 P04 2250 298 190 M04 2750 354 230 M06 4000 410 270 M08 5000 466 310 M10 6000 410 270 G08 (= M08) 7500 466 310 G10 (= M10) 9000 522 350 G12

11000 578 390 G14 12500 634 430 G16 14500 690 470 G18 16500 746 510 G20

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6.2 Jorramentos das faces

Os jorramentos das faces maiores (JA) e menores (JB) e respectivas conicidades, CA e CB, devem respeitar os valores indicados no quadro 12.

Quadro 12 Jorramentos das faces

Jorramentos Conicidades

JA = 14 mm/m CA = 28 mm/m

JB = 10 mm/m CB = 20 mm/m

Nota: designando por:

H - altura total do poste Ao - lado maior da secção transversal do topo; Bo - lado menor da secção transversal do topo; Ab - lado maior da secção transversal da base; Bb - lado menor da secção transversal da base, tem-se: JA = 0,5 (Ab - Ao) / H e JB = 0,5 (Bb - Bo) / H

6.3 Posição da secção teórica de encastramento A posição da secção teórica de encastramento é definida pelo comprimento de encastramento, H1, estabelecido no quadro 13.

Quadro 13 Comprimento de encastramento

Altura total do poste, H

(m) Comprimento de encastramento, H1

(m) 14 0,1H + 0,5 = 1,9 20 2

22 a 26 2,5 28 a 32 2,8

6.4 Classe de resistência do betão A classe de resistência à compressão do betão utilizado na fabricação dos postes, definida de acordo com a norma NP ENV 206, não deve ser inferior a C30/37 no caso de postes de betão armado, e a C35/45 no caso de postes de betão pré-esforçado, como se indica no quadro 14.

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Quadro 14 Classes de resistência do betão

Valor característico

(1)

mínimo da tensão de rotura por compressão, fck (MPa)

Tipo de poste

Classe de

resistência mínima

Provetes cilíndricos(2)

Provetes cúbicos(3)

Postes de betão armado

C30/37 30 37

Postes de betão pré-esforçado

C35/45 35 45

(1) Valor cuja probabilidade de não ser atingido é de 5 %. (2) Cilindros com 15 cm de diâmetro e 30 cm de altura. (3) Cubos com 15 cm de aresta

Em ambos os casos podem ser utilizadas classes intermédias às referidas na norma NP ENV 206, desde que superiores a C30/37 e C35/45, respectivamente. A determinação do desvio padrão, do coeficiente de variação e do valor característico da tensão de rotura do betão a partir dos resultados dos ensaios deve ser feita de acordo com a secção 15. Os provetes utilizados para este efeito devem ser betonados pelos mesmos processos usados na betonagem dos postes e devem endurecer nas mesmas condições de ambiente.

6.5 Recobrimentos da armadura Os recobrimentos da armadura devem respeitar os valores fixados no quadro 15.

Quadro 15

Recobrimentos da armadura

Classe de resistência do betão Armadura

C30/37 C35/45 ou superior Armaduras elementares longitudinais

Recobrimento ≥ D, com um mínimo de 20 mm, sendo D o diâmetro da armadura elementar longitudinal

Recobrimento ≥ D, com um mínimo de 15 mm, sendo D o diâmetro da armadura longitudinal Contudo, se as armaduras elementares ordinárias têm um diâmetro superior a 10 mm, o recobrimento das armaduras não deve ser inferior a 20 mm

Armaduras elementares transversais

Recobrimento ≥ 15 mm

Recobrimento ≥ 10 mm

No topo do poste, o recobrimento das armaduras elementares longitudinais, na direcção destas armaduras, não deve ser inferior a 20 mm. As armaduras elementares de pré-esforço aparentes na base do poste devem ser cortadas rentes ao betão, o mais possível, para se evitarem acidentes (beliscaduras,...) nas operações de movimentação dos postes.

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A armadura do poste deve ser convenientemente identificada por uma etiqueta. Esta etiqueta deve permanecer visível mesmo depois de concluída a fabricação do poste. Quando se tratar de etiquetas reutilizáveis, o fabricante poderá retirar esta etiqueta logo que concluída a recepção dos respectivos postes (ver secção 17.3).

6.6 Placa de perigo de morte Os postes devem possuir um sinal de tensão eléctrica perigosa, de acordo com a figura 2. O sinal de tensão eléctrica perigosa deve ser uma placa em mosaico hidráulico embebida no betão durante a fabricação do poste e aflorando a uma das suas faces menores. A manutenção das indicações e das cores da chapa de perigo de morte devem ser garantidas pelo fabricante. A base do triângulo do sinal de tensão eléctrica perigosa deve ficar situada a 4,5 m da base do poste (ver figura 3).

6.7 Furação A furação da cabeça dos postes deve ser conforme o plano da figura 4. Os furos devem estar centrados com as faces e alinhados entre si e os seus eixos devem ser perpendiculares ao eixo longitudinal do poste. Os furos não devem apresentar-se obstruídos ou terem exposta qualquer parte da armadura.

6.8 Diagramas de utilização A cada poste devem corresponder os seis diagramas de utilização (A, B, C, D, E e F) indicados no quadro 16. A cada um dos diagramas devem estar associados os factores de segurança indicados no mesmo quadro, tendo por referência os valores característicos dos materiais definidos nos respectivos projectos.

Quadro 16 Diagramas de utilização

Dia-

grama Equação Pressão dinâmica do vento e direcção

do mesmo

Coeficiente de segurança em

relação à rotura final

Pontos notáveis

do diagrama

Abcissa X

(*)

Ordenada Y

(*)

A

Fy ----- F750

+

Fx ---- S750

=

1

Vento de 750 Pa actuando na direcção

de maior inércia

2

1 2

0 (zero)

S750

F750

0 (zero)

B Fy

----- F’750

+

Fx ----

S’750

=

1

Vento de 750 Pa actuando na direcção

de menor inércia

2

3 4

0 (zero)

S´750

F’750

0 (zero)

C Fy

----- F900

+

Fx ---- S900

=

1

Vento de 900 Pa actuando na direcção

de maior inércia

2

5 6

0 (zero)

S900

F900

0 (zero)

D Fy

----- F’900

+

Fx ----

S’900

=

1

Vento de 900 Pa actuando na direcção

de menor inércia

2

7 8

0 (zero)

S’900

F’900

0 (zero)

E Fy

----- FON

+

Fx ---- SON

=

1

Sem vento 2

9

10

0 (zero)

SON

FON

0 (zero)

F Fy

----- FOF

+

Fx ---- SOF

=

1

Sem vento 1,6

11

12

0 (zero)

SOF

FOF

0 (zero) (*) Ver quadro 17

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Quadro 17

Pontos notáveis dos diagramas de utilização

Coordenadas

Y X Y X Y X Y X Y X Y X

F750 S750 F´750 S´ 750 F900 S900 F´900 S´900 FON SON FOF SOF

Solicitação principal, F

daN

Altura total,

m 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

20 800 420 365 191 755 396 233 122 926 486 1157 607 800 22 800 420 309 162 749 393 161 84 926 486 1157 607

20 1000 520 521 271 951 495 377 196 1138 591 1422 738 22 1000 520 461 240 946 491 300 156 1138 591 1422 738 24 1000 520 377 196 937 487 190 99 1138 591 1422 738

1000

26 1000 520 287 149 928 483 74 38 1138 591 1422 738

20 1200 560 639 298 1151 537 479 223 1338 624 1672 780 22 1200 560 569 265 1146 534 389 181 1338 624 1672 780 24 1200 560 471 219 1137 530 262 122 1338 624 1672 780 26 1200 560 365 170 1128 526 128 59 1338 624 1672 780

1200

28 1200 560 271 126 1121 523 7 3 1338 624 1672 780

20 1400 650 791 367 1348 626 617 286 1550 719 1937 898 22 1400 650 717 333 1342 623 522 242 1550 719 1937 898 24 1400 650 613 284 1333 619 389 180 1550 719 1937 898 26 1400 650 502 233 1324 614 247 114 1550 719 1937 898 28 1400 650 403 187 1316 611 120 55 1550 719 1937 898 30 1400 650 280 130 1305 606 -38 -18 1550 719 1937 898

1400

32 1400 650 151 70 1295 601 -203 -95 1550 719 1937 898

20 1600 740 943 436 1544 714 756 350 1763 815 2203 101822 1600 740 865 400 1538 711 656 303 1763 815 2203 101824 1600 740 755 349 1529 707 516 238 1763 815 2203 101826 1600 740 639 295 1519 702 367 169 1763 815 2203 101828 1600 740 536 247 1511 698 234 108 1763 815 2203 101830 1600 740 407 188 1500 694 70 32 1763 815 2203 1018

1600

32 1600 740 273 126 1489 688 -103 -48 1763 815 2203 1018

20 2250 1000 1449 644 2194 975 1233 548 2413 1072 3016 134022 2250 1000 1358 603 2188 972 1118 496 2413 1072 3016 134024 2250 1000 1230 546 2179 968 956 424 2413 1072 3016 134026 2250 1000 1096 487 2169 964 785 348 2413 1072 3016 134028 2250 1000 976 434 2161 960 633 281 2413 1072 3016 134030 2250 1000 829 368 2150 955 446 198 2413 1072 3016 1340

2250

32 2250 1000 675 300 2139 950 250 111 2413 1072 3016 1340

14 2750 1300 2250 1063 2712 1282 2113 999 2937 1388 3671 173520 2750 1300 1927 911 2687 1270 1700 804 2937 1388 3671 173522 2750 1300 1836 868 2680 1267 1584 749 2937 1388 3671 173524 2750 1300 1710 808 2670 1262 1423 672 2937 1388 3671 173526 2750 1300 1577 745 2660 1257 1253 592 2937 1388 3671 173528 2750 1300 1459 689 2651 1253 1102 521 2937 1388 3671 173530 2750 1300 1314 621 2639 1247 917 433 2937 1388 3671 1735

2750 32 2750 1300 1164 550 2628 1242 724 342 2937 1388 3671 1735

- Continua -

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- Continuação do quadro 17 -

Coordenadas

Y X Y X Y X Y X Y X Y X

F750 S750 F´750 S´ 750 F900 S900 F´900 S´900 FON SON FOF SOF

Solicitação principal, F

daN

Altura total,

m 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

14 4000 1800 3403 1531 3957 1780 3242 1458 4211 1894 5263 236720 4000 1800 3028 1362 3930 1768 2764 1244 4211 1894 5263 236722 4000 1800 2923 1315 3922 1765 2631 1183 4211 1894 5263 236724 4000 1800 2777 1250 3912 1760 2445 1100 4211 1894 5263 236726 4000 1800 2625 1181 3901 1755 2251 1013 4211 1894 5263 236728 4000 1800 2490 1120 3891 1751 2080 936 4211 1894 5263 236730 4000 1800 2325 1046 3879 1745 1870 841 4211 1894 5263 2367

4000

32 4000 1800 2154 969 3866 1739 1651 743 4211 1894 5263 236720 5000 2350 3997 1878 4923 2314 3720 1748 5235 2460 6543 307522 5000 2350 3891 1829 4915 2310 3585 1685 5235 2460 6543 307524 5000 2350 3745 1760 4903 2304 3398 1597 5235 2460 6543 307526 5000 2350 3592 1688 4891 2299 3202 1505 5235 2460 6543 307528 5000 2350 3457 1624 4881 2294 3029 1424 5235 2460 6543 307530 5000 2350 3292 1547 4868 2288 2819 1325 5235 2460 6543 3075

5000

32 5000 2350 3121 1467 4855 2281 2600 1222 5235 2460 6543 307520 6000 2800 5075 2368 5930 2767 4820 2249 6211 2898 7763 362222 6000 2800 4975 2321 5922 2764 4693 2190 6211 2898 7763 362224 6000 2800 4837 2257 5912 2759 4516 2107 6211 2898 7763 362226 6000 2800 4692 2189 5901 2753 4331 2021 6211 2898 7763 362228 6000 2800 4564 2129 5891 2749 4168 1945 6211 2898 7763 362230 6000 2800 4407 2056 5879 2743 3967 1851 6211 2898 7763 3622

6000

32 6000 2800 4244 1980 5866 2737 3759 1754 6211 2898 7763 3622

20 7500 3400 6446 2922 7423 3365 6159 2792 7735 3506 9668 438222 7500 3400 6335 2872 7415 3361 6017 2728 7735 3506 9668 438224 7500 3400 6181 2802 7403 3356 5821 2639 7735 3506 9668 438226 7500 3400 6020 2729 7391 3351 5616 2546 7735 3506 9668 438228 7500 3400 5878 2664 7381 3346 5435 2464 7735 3506 9668 438230 7500 3400 5705 2586 7368 3340 5215 2364 7735 3506 9668 4382

7500

32 7500 3400 5525 2504 7355 3334 4985 2260 7735 3506 9668 4382

20 9000 4000 7824 3477 8916 3962 7505 3335 9259 4115 11573 514322 9000 4000 7702 3423 8907 3958 7350 3266 9259 4115 11573 514324 9000 4000 7533 3348 8895 3953 7135 3171 9259 4115 11573 514326 9000 4000 7358 3270 8882 3947 6912 3072 9259 4115 11573 514328 9000 4000 7203 3201 8871 3942 6715 2984 9259 4115 11573 514330 9000 4000 7015 3117 8857 3936 6476 2878 9259 4115 11573 5143

9000

32 9000 4000 6820 3031 8843 3930 6228 2768 9259 4115 11573 5143

20 11000 4500 9581 3919 10909 4462 9207 3766 11283 4615 14103 576822 11000 4500 9436 3860 10899 4459 9023 3691 11283 4615 14103 576824 11000 4500 9236 3778 10886 4453 8770 3588 11283 4615 14103 576826 11000 4500 9028 3693 10873 4448 8508 3480 11283 4615 14103 576828 11000 4500 8846 3618 10861 4443 8277 3386 11283 4615 14103 576830 11000 4500 8624 3528 10847 4437 7996 3271 11283 4615 14103 5768

11000

32 11000 4500 8395 3434 10832 4431 7706 3152 11283 4615 14103 5768

- Continua -

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- Continuação do quadro 17 -

Coordenadas

Y X Y X Y X Y X Y X Y X

F750 S750 F´750 S´ 750 F900 S900 F´900 S´900 FON SON FOF SOF

Solicitação principal, F

daN

Altura total,

m 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

20 12500 5000 10930 4372 12402 4960 10519 4207 12807 5122 16008 640222 12500 5000 10772 4309 12392 4956 10319 4127 12807 5122 16008 640224 12500 5000 10554 4221 12378 4951 10044 4017 12807 5122 16008 640226 12500 5000 10329 4131 12364 4945 9758 3903 12807 5122 16008 640228 12500 5000 10130 4052 12351 4940 9508 3803 12807 5122 16008 640230 12500 5000 9890 3956 12336 4934 9205 3682 12807 5122 16008 6402

12500

32 12500 5000 9642 3856 12320 4928 8891 3556 12807 5122 16008 6402

20 14500 5700 12783 5025 14394 5658 12335 4849 14831 5830 18538 728722 14500 5700 12613 4958 14384 5654 12120 4764 14831 5830 18538 728724 14500 5700 12378 4865 14369 5648 11823 4647 14831 5830 18538 728726 14500 5700 12134 4770 14354 5642 11516 4527 14831 5830 18538 728728 14500 5700 11922 4686 14341 5637 11248 4421 14831 5830 18538 728730 14500 5700 11663 4585 14325 5631 10922 4293 14831 5830 18538 7287

14500

32 14500 5700 11397 4480 14309 5624 10586 4161 14831 5830 18538 7287

20 16500 6300 14602 5575 16387 6257 14111 5387 16855 6435 21068 804322 16500 6300 14415 5504 16376 6252 13875 5297 16855 6435 21068 804324 16500 6300 14159 5406 16361 6247 13552 5174 16855 6435 21068 804326 16500 6300 13893 5304 16345 6241 13218 5047 16855 6435 21068 804328 16500 6300 13662 5216 16331 6235 12926 4935 16855 6435 21068 804330 16500 6300 13381 5109 16314 6229 12572 4800 16855 6435 21068 8043

16500

32 16500 6300 13092 4998 16297 6222 12208 4661 16855 6435 21068 8043

Diagrama A - Diagrama de solicitações normais, aplicáveis normalmente ao poste, na secção transversal distante 0,25 m do topo, quando o vento máximo habitual de 750 Pa actua sobre o poste na direcção de maior inércia daquela secção.

Este diagrama é definido pelos eixos coordenados e pelo segmento de recta com os pontos 1 e 2 sobre os eixos coordenados (quadros 16 e 17).

Diagrama B - Diagrama de solicitações normais, aplicáveis normalmente ao poste, na secção transversal distante 0,25 m do topo, quando o vento máximo habitual de 750 Pa actua sobre o poste na direcção de menor inércia daquela secção.

Este diagrama é definido pelos eixos coordenados e pelo segmento de recta com os pontos 3 e 4 sobre os eixos coordenados (quadros 16 e 17).

Diagrama C - Diagrama de solicitações normais, aplicáveis normalmente ao poste, na secção transversal distante 0,25 m do topo, quando o vento máximo habitual de 900 Pa actua sobre o poste na direcção de maior inércia daquela secção.

Este diagrama é definido pelos eixos coordenados e pelo segmento de recta com os pontos 5 e 6 sobre os eixos coordenados (quadros 16 e 17).

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Diagrama D - Diagrama de solicitações normais, aplicáveis normalmente ao poste, na secção transversal distante 0,25 m do topo, quando o vento máximo habitual de 900 Pa actua sobre o poste na direcção de menor inércia daquela secção.

Este diagrama é definido pelos eixos coordenados e pelo segmento de recta com os pontos 7 e 8 sobre os eixos coordenados (quadros 16 e 17).

Diagrama E - Diagrama de solicitações normais, aplicáveis normalmente ao poste, na secção transversal distante 0,25 m do topo, sem vento a actuar sobre o poste.

Este diagrama é definido pelos eixos coordenados e pelo segmento de recta com os pontos 9 e 10 sobre os eixos coordenados (quadros 16 e 17).

Diagrama F - Diagrama de solicitações excepcionais, aplicáveis normalmente ao poste, na secção transversal distante 0,25 m do topo, sem vento a actuar sobre o poste.

Este diagrama é definido pelos eixos coordenados e pelo segmento de recta com os pontos 11 e 12 sobre os eixos coordenados (quadros 16 e 17).

6.9 Limites de fendilhação Sob a solicitação nominal de ensaio na direcção principal, Sp: — os postes com uma ou mais armaduras elementares de pré-esforço não devem apresentar fendas

transversais; — os postes sem armaduras elementares de pré-esforço não devem apresentar fendas com largura

superior a 0,2 mm. Sob a solicitação nominal de ensaio na direcção secundária, Ss: — os postes com uma ou mais armaduras elementares de pré-esforço não devem apresentar fendas

transversais; — os postes sem armaduras elementares de pré-esforço não devem apresentar fendas com largura

superior a 0,2 mm.

6.10 Índice de fragilidade

O índice de fragilidade dos postes com armaduras de pré-esforço não deve ser superior a 0,75. Nota: o índice de fragilidade é aqui definido pela relação entre a força de fendilhação e a força de rotura final,

ambas supostamente aplicadas normalmente ao eixo longitudinal do poste, na secção transversal distante 0,25 m do topo, podendo aquelas forças actuar em qualquer direcção normal ao eixo longitudinal do poste.

Procura-se com esta disposição garantir que os postes com armaduras de pré-esforço não sejam susceptíveis de rotura do tipo frágil.

6.11 Flechas Sob a solicitação nominal de ensaio na direcção principal, Sp, os valores das flechas dos postes no topo não devem ser superiores aos valores fixados no quadro 18.

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Quadro 18 Flechas máximas no topo na direcção de maior inércia

Altura total (m)

Flecha máxima no topo sob a solicitação Sp (mm)

14 Em estudo (ver anexo D) 20 Em estudo (ver anexo D) 22 Em estudo (ver anexo D) 24 Em estudo (ver anexo D) 26 Em estudo (ver anexo D) 28 Em estudo (ver anexo D) 30 Em estudo (ver anexo D) 32 Em estudo (ver anexo D)

Os valores das flechas em estudo, a incluir neste quadro, estão dependentes de informação a disponibilizar pelos fabricantes e dos resultados dos ensaios de tipo a realizar.

Sob a solicitação nominal de ensaio na direcção secundária, Ss, os valores das flechas dos postes no topo não devem ser superiores aos valores máximos indicados na respectiva coluna do quadro 19. Sob a solicitação nominal de ensaio na direcção secundária, SS, majorada por 1,7, os valores das flechas dos postes no topo não devem ser inferiores aos valores indicados na respectiva coluna do quadro 19.

Quadro 19 Flechas máximas e mínimas na direcção de menor inércia

Altura total (m)

Flecha máxima no topo sob a solicitação Ss

(mm)

Flecha mínima no topo sob a solicitação 1,7 Ss

(mm) 14 Em estudo (ver anexo D) Em estudo 20 Em estudo (ver anexo D) Em estudo 22 Em estudo (ver anexo D) Em estudo 24 Em estudo (ver anexo D) Em estudo 26 Em estudo (ver anexo D) Em estudo 28 Em estudo (ver anexo D) Em estudo 30 Em estudo (ver anexo D) Em estudo 32 Em estudo (ver anexo D) Em estudo

Os valores das flechas em estudo, a incluir neste quadro, estão dependentes de informação a disponibilizar pelos fabricantes e dos resultados dos ensaios de tipo a realizar.

6.12 Localização da rotura em flexão No ensaio de flexão (ver secção 13.1.2), na direcção de menor inércia, a secção (ou secções) de rotura deve(m) situar-se: — a pelo menos 8 m da base, nos postes de 14 m de altura total; — a pelo menos 12 m da base, nos postes de 20 m e de 22 m de altura total; — a pelo menos 14 m da base, nos postes de 24 m de altura total; — a pelo menos 16 m da base, nos postes de 26 m e de 32 m de altura total.

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6.13 Resistência à torção Os postes não devem romper sob a acção de um momento torsor inferior ao indicado no quadro 20.

Quadro 20 Momento torsor de rotura final mínimo

Solicitação principal, F (daN)

Momento torsor de rotura final, Mt (daN.m)

800 400 1000 500 1200 600 1400 700 1600 800 2250 1125 2750 1375 4000 2000 5000 Em estudo 6000 Em estudo 7500 Em estudo 9000 Em estudo 11000 Em estudo 12500 Em estudo 14500 Em estudo 16500 Em estudo

Os valores dos momentos torsores em estudo, a incluir neste quadro, estão dependentes de informação a disponibilizar pelos fabricantes e dos resultados dos ensaios de tipo a realizar.

O momento torsor referido deve ser aplicado na secção situada a 0,25 m do topo e ter direcção paralela ao eixo longitudinal do poste.

6.14 Ligação à terra

6.14.1 Solução base

Os postes devem ter condutores e terminais próprios de ligação à terra e de medição. Na solução base (ver figura 5a) os condutores devem ser de cobre electrolítico e estar ligados de forma eficaz e durável a terminais de latão. As secções nominais destes condutores não devem ser inferiores a 35 mm2. Os condutores e os terminais devem ficar embebidos no betão, mas estes últimos apenas parcialmente (ver comprimento da parte não embebida no quadro 21). As partes não embebidas dos terminais TLT2 e TLT3 devem ser acessíveis através de orifícios de 120 mm de diâmetro. O centro do orifício de alojamento do terminal TLT2 deve distar da base do apoio entre 0,6 m (min) e 1 m (max). O centro do orifício de alojamento do terminal TLT3 deve distar da base do apoio entre 3,5 m (min) e 4 m (max), nos apoios de altura igual ou inferior a 20 m, e entre 4 m (min) e 4,5 m (max), nos apoios de altura superior a 20 m. Estes orifícios devem situar-se na alma do poste, com os respectivos centros sobre o seu eixo de simetria. O terminal TLT1 deve situar-se no topo do poste (ver figuras 5a e 5b). Os terminais TLT1 e TLT2 destinam-se à ligação à terra. O terminal TLT3 destina-se a medição da resistência de terra do apoio. Admite-se no entanto que este terminal possa também ser utilizado na ligação à terra, nomeadamente quando se pretenda melhorar a resistência eléctrica da terra de um apoio posteriormente à sua implantação (apoio de linha já em serviço).

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As ligações soldadas dos condutores de cobre aos terminais de latão não devem constituir pontos fracos do circuito de terra, nomeadamente do ponto de vista da intensidade de corrente admissível em regime de curta duração. Na solução base, as dimensões dos terminais de terra TLT1, TLT2 e TLT3 devem respeitar os valores limites fixados no quadro 21 para os terminais de latão.

Quadro 21

Dimensões dos terminais de terra dos postes MT

TLT1 TLT2 TLT3 Material

Dimensões dos terminais

(mm) min max min max min max

Comprimento do terminal ( incluindo parte embebida no betão), A 135 (a) 135 (a) 135 (a) Largura do terminal, B 35 50 35 50 35 50 Espessura do terminal, C 2 4 2 4 2 4 Diâmetro do furo do terminal, D 8,5 9,5 10,5 11,5 10,5 11,5Distância do centro do furo à extremidade não embebida, E 22 30 22 30 22 30 Distância do centro do furo à secção de encastramento do terminal, F

45 60 50 60 50 60

Comprimento de encastramento do terminal, G 60 60 60 60 60 60 Comprimento do terminal ( incluindo parte embebida no betão), A 135 (a) 135 (a) 135 (a)

Latão

Largura do terminal, B 25 40 25 40 25 40 Espessura do terminal, C 5 8 5 8 5 8 Diâmetro do furo do terminal, D 8,5 9,5 10,5 11,5 10,5 11,5Distância do centro do furo à extremidade não embebida, E 22 30 22 30 22 30 Distância do centro do furo à secção de encastramento do terminal, F

45 60 50 60 50 60

Aço

Comprimento de encastramento do terminal, G 60 (a) 60 (a) 60 (a)

(a) Para esta cota não é fixado um máximo.

6.14.2 Solução alternativa (exclusivamente para postes de betão armado)

Nos postes de betão armado, em alternativa à solução base, pode ser utilizada a própria armadura do poste e terminais de latão ou de aço para constituir a ligação à terra (ver figura 5b), desde que: — a armadura do poste tenha pelo menos duas armaduras elementares ordinárias com o mesmo

comprimento do poste e os diâmetros nominais destas não sejam inferiores a 16 mm; — cada uma destas armaduras elementares seja constituída por um único varão, nos postes com

alturas até 14 m, ou por um ou dois varões emendados por soldadura nos postes com alturas superiores a 20 m;

— as duas armaduras elementares não pertençam ao mesmo banzo e em todas as secções transversais do poste estejam situadas em posições diametralmente opostas (180º ± 15º);

— no caso de os terminais de terra (TLT1, TLT2 e TLT3) serem de latão, estes fiquem ligados mecânica e electricamente às duas armaduras elementares por dois condutores de cobre, cada um destes com secção nominal não inferior a 35 mm2; no caso de serem utilizados terminais de aço (protegido por um revestimento de zinco obtido por imersão a quente, com uma espessura não inferior a 80 µm), estes fiquem ligados mecânica e electricamente às armaduras elementares por dois condutores de aço (varões) de diâmetro nominal não inferior a 8 mm;

— sejam satisfeitos os valores da resistência eléctrica entre terminais fixados no quadro 22; — todas as ligações soldadas (dos condutores de cobre ou de aço às armaduras elementares e aos

terminais) não constituam pontos fracos do circuito, nomeadamente do ponto de vista da intensidade de corrente admissível em regime de curta duração;

— as eventuais emendas por soldadura das armaduras elementares (nos postes com alturas superiores a 18m) garantam uma perfeita continuidade eléctrica, pelo menos equivalente à de um único varão;

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— as características mecânicas e eléctricas das armaduras elementares e dos condutores de ligação (cobre ou aço) não sejam afectadas significativamente pelas soldaduras de ligação ou de emenda (valor da carga de rotura depois da soldadura ≥ 90% do valor da carga antes da soldadura; valor da resistência eléctrica depois da soldadura ≤ 110% do valor da resistência eléctrica antes da soldadura);

— as dimensões dos terminais de terra dos postes AT devem respeitar na solução alternativa os valores limites fixados no quadro 21, para os terminais de latão e para os terminais de aço.

6.14.3 Resistência eléctrica entre terminais de terra

Independentemente do sistema de ligação utilizado - condutor de cobre ou armaduras elementares ordinárias - as resistências eléctricas entre terminais, determinadas analítica e experimentalmente, não devem ter valores superiores aos indicados no quadro 22. No cálculo analítico da resistência eléctrica deve ser desprezada a contribuição do betão. Nos ensaios de tipo e de recepção não deve ser efectuada qualquer correcção para atender a estados de maior ou menor secura que o betão do poste possa apresentar no momento da medição.

Quadro 22

Resistência eléctrica máxima permitida entre terminais de terra, a 20 °C

Altura total do poste, H

(m)

Postes MT (mΩ)

TLT1-TLT2

Postes MT (mΩ)

TLT2-TLT3 14 8 2 20 11 2

22 12 2

24 13 2

26 14 2

28 15 2

30 16 2

32 17 2

6.15 Tolerâncias de fabricação As tolerâncias de fabricação a respeitar devem ser as indicadas no projecto, e estas, por sua vez, não devem ser menos exigentes do que as estabelecidas a seguir: — sobre as dimensões na direcção longitudinal: ± 1 %, com um máximo de 100 mm; — sobre as dimensões transversais: ± 5 %, com um máximo de 10 mm; — sobre a espessura de recobrimento das armaduras longitudinais: + 10 mm, 0 mm; — sobre o recobrimento das armaduras transversais: os valores indicados na ficha particular de tipo

são valores mínimos; — sobre a massa do poste: + 10 %, - 5 %; — encurvadura do poste, δ ≤ 0,3 % (ver figura 6). Este desvio corresponde à maior distância medida

entre o paramento exterior do fuste e a recta materializada por um fio esticado entre o topo e a base do poste nas extremidades do paramento correspondente ou entre quaisquer duas secções transversais distantes entre si de pelo menos 1 m;

— furação: de acordo com o plano da figura 4. Permitem-se desvios de ± 1 mm para o diâmetro dos furos da cabeça e de ± 2 mm quer para a distância entre eixos de dois furos consecutivos, quer para desvios dos eixos dos furos em relação ao planos axiais do poste;

— ligação à terra: de acordo com os planos das figuras 5a e 5b.

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7 MARCAÇÃO No momento da fabricação, os postes devem ser marcados, em relevo (3 mm a 5 mm de profundidade), de forma legível e indelével, com as indicações seguintes: — referência EDP Distribuição; — ano de fabricação; — um número de ordem começado em 1, no dia 1 de Janeiro de cada ano, podendo este número ser o

mesmo para centros de fabricação diferentes, do mesmo fabricante; — nome ou marca do fabricante (xxx); — para os fabricantes que tenham vários centros, o número indicativo do centro.

Estas indicações devem ser agrupadas imediatamente abaixo da placa de perigo de morte, pela ordem atrás referida e que se explicita a seguir:

20A4000 2004 237 xxx 2

O conjunto das marcações deve ocupar uma altura de aproximadamente 500 mm (ver figura 3). Os postes devem apresentar numa das suas faces laterais um traço horizontal a três metros da base (ver figura 3) para a verificação da profundidade de encastramento e uma marca circular na secção do centro de gravidade, ambas em relevo. Na face oposta devem ter uma marca circular na secção do centro de gravidade, em relevo ou a tinta indelével. Na secção da base do poste, a tinta indelével, devem figurar: — a referência EDP Distribuição do poste; — o dia e o mês de fabricação do poste.

8 MOVIMENTAÇÃO NA FÁBRICA Na movimentação dos postes deve atender-se à variação da resistência do betão com a idade. A armazenagem dos postes na fábrica deve ser feita horizontalmente sobre barrotes de madeira com pelo menos 5 cm x 5 cm de secção colocados de fora a fora de cada lado do poste (um barrote de cinco em cinco metros, pelo menos). O primeiro poste sobre o solo deve ser colocado sobre vigas de madeira ou de betão. Neste último caso, a face superior das vigas de betão deve ser revestida com pranchas de madeira. Os barrotes que suportam cada poste devem ser colocados exactamente por cima (na mesma vertical) dos barrotes ou vigas que suportam o poste inferior.

9 EXPEDIÇÃO E ENTREGA Salvo indicação da EDP em contrário, os postes não devem ser expedidos antes de completarem pelo menos 20 dias de idade.

A carga deve ser feita de maneira a que os postes não se posicionem de forma a poderem ficar sujeitos a vibrações ou acções do peso próprio susceptíveis de os danificar. A descarga na berma da estrada ou em qualquer outro local deve fazer-se sobre barrotes, como na fábrica.

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10 DIMENSIONAMENTO O dimensionamento dos postes deve ser efectuado por métodos analíticos e experimentais. Os métodos experimentais utilizados devem incluir ensaios de protótipos. Na análise dos resultados obtidos nos ensaios de protótipos deve atender-se, nomeadamente: — à precisão das medições efectuadas (dimensões das secções, forças, flechas, largura de fendas, …); — às características reais das armaduras elementares do protótipo, obtidas por ensaios sobre provetes

retirados das mesmas barras utilizadas na execução das armaduras elementares; — às características reais do betão do protótipo, obtidas por ensaios sobre provetes moldados com

betão da mesma amassadura; — às dimensões reais transversais e longitudinais do protótipo; — às posições reais longitudinais e transversais das armaduras elementares do protótipo, em particular

nas secções de rotura e/ou de previsível rotura; — à influência da idade na resistência mecânica do betão; — às perdas instantâneas devidas à deformação do betão (postes de betão pré-esforçado); — às perdas instantâneas nos dispositivos de amarração (postes de betão pré-esforçado); — às perdas de tensão devidas à relaxação das armaduras desde o seu traccionamento até à sua

libertação, efectuado após a presa do betão, e a perda de tensão devida à retracção do betão já processada quando se efectua a referida libertação (postes com armaduras pré-tensionadas);

— às perdas de pré-esforço diferidas devidas à retracção e à fluência do betão e à relaxação das armaduras de pré-esforço (postes de betão pré-esforçado).

O conhecimento da variação da tensão de rotura do betão com a idade - à compressão e à flexão-tracção - deve ser obtido por via experimental. Os resultados obtidos nos ensaios dos protótipos, devidamente interpretados, devem ser coerentes com os resultados previstos pelos métodos analíticos utilizados no dimensionamento. No dimensionamento dos postes à flexão, devem ser considerados os valores característicos dos materiais em conjugação com os coeficientes de segurança e índice de fragilidade indicados no quadro 23.

Quadro 23 Coeficientes de segurança

(Solicitações normais)

Flexão nos planos principais de inércia Postes de betão armado

Postes de betão pré-esforçado

Coeficiente de segurança em relação à fendilhação de 0,2 mm ≥ 1 -

Coeficiente de fendilhação - ≥ 1

Coeficiente de segurança em relação à rotura por cedência ≥ 1,7 ≥ 1,7

Coeficiente de segurança em relação à rotura final ≥ 2 ≥ 2

Índice de fragilidade - ≤ 0,75

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11 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA No âmbito de uma acção de qualificação (ou de requalificação) de postes, o fabricante deve elaborar, entre outros, os seguintes documentos técnicos: — ficha geral de fabricação (ver anexo A); — fichas particulares dos tipos de postes que pretenda qualificar (ver anexo A); — memória descritiva dos métodos analíticos utilizados no dimensionamento dos postes que pretenda

qualificar, apoiada em bibliografia da especialidade e nos ensaios realizados (ver secção 10); — notas de cálculo para os ensaios de tipo (ver secção 13); — notas de cálculo de verificação do dimensionamento dos tipos de postes que pretenda qualificar. As notas de cálculo devem permitir conhecer nomeadamente: — os planos dos postes (dimensões, furação, tolerâncias, armaduras, ...); — as flechas máximas e residuais; — as solicitações de fendilhação de 0,1 mm e 0,2 mm; — as solicitações de rotura por cedência e de rotura final em flexão; — os coeficientes de segurança em relação à rotura por cedência e em relação à rotura final em flexão; — o factor de fendilhação e o índice de fragilidade (postes de betão pré-esforçado); — as secções de rotura em flexão; — os momentos de rotura final em torção; — os coeficientes de segurança em relação à rotura final em torção.

12 VALIDAÇÃO DOS MÉTODOS ANALÍTICOS Os métodos analíticos utilizados no dimensionamento devem ser validados pela EDP com base nos seguintes documentos e critérios: a) Documentos Relatório dos ensaios de tipo realizados na presença do representante da EDP sobre postes completos (ver secção 13). Notas de cálculo para os ensaios de tipo, elaboradas com base nos métodos analíticos objecto de validação e nos resultados dos ensaios dos provetes indicados nos quadros 25 e 26 da secção 13. Fichas de previsão de resultados para os ensaios de tipo (ver anexo A) elaboradas a partir das notas de cálculo indicadas no ponto anterior. b) Critérios b.1) Postes submetidos a ensaio de flexão até à rotura b.1.1) Na direcção de maior inércia — a flecha máxima observada sob a força aplicada 1 Sp (medida no 4º ciclo, no caso de postes de

betão pré-esforçado, e no 7º ciclo, na descarga e sob a força 1 Sp, no caso de postes de betão armado) deve respeitar o valor limite fixado no quadro 18 e não diferir mais de 10 % do valor indicado na nota de cálculo para o ensaio;

— a flecha residual observada após a descarga da força 1,7 Sp não deve ser superior a 5/1000 da altura total do poste e, se este for de betão pré-esforçado, as fendas devem refechar;

— a distância entre a secção de rotura e a base do poste deve respeitar o especificado na secção 6.12; — os coeficientes de segurança obtidos no ensaio devem respeitar os valores fixados no quadro 23

(ver secção 10).

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b.1.2) Na direcção de menor inércia — a flecha máxima observada sob a força aplicada 1 Sp (medida no 4º ciclo no caso de postes de

betão pré-esforçado, e no 7º ciclo, na descarga e sob a força 1 Ss, no caso de postes de betão armado) deve respeitar o valor limite fixado no quadro 19 e não diferir mais de 10 % do valor indicado na nota de cálculo para o ensaio;

— a flecha máxima observada sob a força aplicada 1,7 Ss (medida no 7º ciclo) deve respeitar o valor limite fixado no quadro 19 e não diferir mais de 10 % do valor indicado na nota de cálculo para o ensaio;

— a flecha residual observada após a descarga da força 1,7 Ss não deve ser superior a 7/1000 da altura total do poste e, se este for de betão pré-esforçado, as fendas devem refechar;

— a distância entre a secção de rotura e a base do poste deve respeitar o especificado na secção 6.12; — os coeficientes de segurança obtidos no ensaio devem respeitar os valores fixados no quadro 23

(ver secção 10). b.2) Postes submetidos ao ensaio de torção até à rotura — o valor do momento torsor de rotura final obtido no ensaio deve respeitar o valor limite fixado no

quadro 20.

13 ENSAIOS DE TIPO O número mínimo de postes a submeter a ensaios de tipo para validar os métodos analíticos utilizados no dimensionamento deve ser conforme o quadro 24.

Quadro 24 Número mínimo de postes a ensaiar para efeitos de validação dos métodos analíticos

Ensaios de tipo Número mínimo de postes a ensaiar na

primeira acção de qualificação Número mínimo de postes a ensaiar em acções

de qualificação posteriores à primeira

Ensaio de flexão até à rotura

5 postes (*) A fixar pela EDP Distribuição, em função dos tipos de postes já qualificados em acções de qualificação anteriores

Ensaio de torção até à rotura

1 poste por cada dimensão de cabeça (*) 1 poste por cada nova dimensão de cabeça(*)

(*) Os tipos de postes a ensaiar são da escolha da EDP, no conjunto dos tipos de postes que o fabricante pretenda qualificar nessa acção.

Na altura da fabricação destes postes devem ser preparados os provetes indicados nos quadros 25 e 26. Os provetes de betão devem ser moldados com o betão utilizado na execução destes postes e endurecidos nas mesmas condições de ambiente. Os provetes de aço devem ser obtidos de pelo menos todas as barras(*) utilizadas no fabrico das armaduras elementares que nos ensaios fiquem traccionadas. Nota(*): quando, por falta de comprimento das barras utilizadas, não seja possível com uma única barra fabricar

a armadura elementar e obter o provete, deve proceder-se à emenda de duas barras de características semelhantes. A emenda obtida, por soldadura ou simples sobreposição, deve ficar situada abaixo da secção de encastramento do poste e o provete retirado deve corresponder à parte da armadura elementar situada acima da secção de encastramento do poste.

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Quadro 25 Provetes de betão

Número de provetes por poste

Idade dos provetes no momento em que são

ensaiados

Características a observar

Postes destinados a ensaios de flexão até à

rotura

Postes destinados a ensaios de torção até à

rotura 3 Idade igual à do poste no

momento em que a este é aplicado o pré-esforço (apenas

para postes de betão pré-esforçado)

- Massa específica - Tensão de rotura à compressão (ensaio em prensa) - Tensão de rotura à compressão (ensaio esclerométrico)

x x

3 Idade igual à do poste no momento em que a este è

aplicado o pré-esforço (apenas para postes de betão

pré-esforçado)

- Massa específica - Tensão de rotura à flexão-tracção (ensaio em prensa) - Tensão de rotura à compressão (ensaio esclerométrico)

x x

3 Aos sete dias de idade - Massa específica - Tensão de rotura à flexão-tracção (ensaio em prensa) - Tensão de rotura à compressão (ensaio esclerométrico)

x x

3 Dois dias antes do ensaio do poste

- Massa específica - Tensão de rotura à compressão (ensaio em prensa) - Tensão de rotura à compressão (ensaio esclerométrico)

x x

3 Dois dias antes do ensaio do poste

- Massa específica - Tensão de rotura à flexão-tracção (ensaio em prensa) - Tensão de rotura à compressão (ensaio esclerométrico)

x x

Quadro 26

Provetes dos aços

Número de provetes por poste

Característica a observar

Postes destinados a ensaios de flexão até à

rotura

Postes destinados a ensaios de torção até à

rotura 1 provete de cada barra utilizada no fabrico de

cada armadura elementar traccionada no ensaio

Características geométricas, mecânicas e de aderência

x

x(*)

(*) A recolha de provetes pode limitar-se às barras utilizadas no fabrico das armaduras elementares

existentes no troço do poste onde se preveja a rotura.

13.1 Ensaio de flexão até à rotura

13.1.1 Posição de ensaio do poste

O poste deve ser ensaiado na posição vertical. Quando não estejam em causa possíveis fenómenos de instabilidade estrutural, o poste pode ser ensaiado na posição horizontal desde que se tomem providências para eliminar a influência do peso próprio. Neste caso, a parte livre do poste deve repousar sobre apoios móveis que se devem poder deslocar sem atrito significativo ao longo de pistas horizontais. Em ambos os casos, o poste deve ser encastrado num dispositivo de ancoragem cuja rotação e deformações eventuais possam considerar-se desprezáveis.

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13.1.2 Plano de flexão e modalidade de aplicação da força

O poste é flectido num dos seus planos principais de inércia (direcção de maior inércia ou direcção de menor inércia) por acção de uma força de intensidade variável aplicada a 25 cm do seu topo, que se mantém em cada instante perpendicular à deformada do poste no ponto de aplicação (ver figura 7). O ensaio deve desenrolar-se por ciclos de carga-descarga, em geral com incrementos de 0,25 S na intensidade máxima da força aplicada em cada ciclo (incrementos de 0,2 S e 0,3 S, no 7º e 8º ciclos, respectivamente), como se indica no quadro 28, até se atingir a força de rotura final, sendo S a solicitação nominal de ensaio (S = F750 + Vp, no caso de ensaio realizado na direcção de maior inércia, S = S´750+ Vs, no caso de ensaio realizado na direcção de menor inércia). O plano de flexão e o sentido de flexão devem ser fixados antes de ser executada a armadura do poste para mais facilmente permitir definir o conjunto de armaduras elementares traccionadas no ensaio. Dentro de cada ciclo, a taxa de variação da força aplicada não deve ser superior a 100 N/s. A força aplicada deve ser medida com a precisão de ± 2 %.

Quadro 27

Ensaio de flexão

Ciclos

Flechas residuais no topo e

nas secções críticas

Largura das fendas que

não fecham e localização

destas

Poste

descar-regado

Sentido de

aplicação da força: Crescente →

Decrescente ←

Intensidade máxima da

força aplicada ao poste em cada ciclo

Flechas máximas no topo e

nas secções críticas

Número de fendas

entre secções

críticas (1)

Largura das fendas

máximas e localização

destas

0 -------- 0 → 0,5 S -------- -------- 0 ← 0,5 S --------- 1 0 ---------- 0 → 0,25 S f1máx f1r 0 ← 0,25 S --------- ---------- ---------- 2 ---------- ---------- 0 → 0,5 S f2máx f2r 0 ← 0,5 S -------- ---------- ---------- 3 ---------- ---------- 0 → 0,75 S f3máx f3r 0 ← 0,75 S -------- ---------- ---------- 4 ---------- ---------- 0 → 1 S f4máx f4r 0 ← 1 S --------- ---------- ---------- 5 ---------- ---------- 0 → 1,25 S f5máx f5r 0 ← 1,25 S --------- ---------- ---------- 6 ---------- ---------- 0 → 1,5 S f6máx f6r 0 ← 1,5 S --------- ---------- ---------- 7 ---------- ---------- 0 → 1,70 S (2) f7máx f7r 0 ← 1,70 S --------- ---------- ---------- 8 ---------- ---------- 0 → 2 S (3) f8máx f8r 0 ← 2 S --------- ---------- ---------- ---------- ---------- 0 → 0 ← ---------- ---------- ---------- ---------- ---------- 0 → 0 ← ---------- ---------- ----------

Força de fendilhação (aparecimento da 1ª fenda - postes de betão pré-esforçado):

Força de rotura final:

(1) Ou entre troços de comprimento não superior a 2 m, nos casos em que aquelas distâncias ultrapassem este valor. (2) 0,2 S no 7º ciclo. (3) 0,3 S no 8º ciclo.

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13.1.3 Identificação da posição das armaduras elementares no molde

As posições das armaduras elementares no molde devem ser inequivocamente identificadas, por forma a se poder relacionar a qualquer momento os provetes de aço (quadro 26) com as respectivas armaduras elementares traccionadas no ensaio.

13.1.4 Medição das flechas e da largura das fendas

Antes da regulação definitiva dos dispositivos de leitura de flechas deve acomodar-se o encastramento aplicando ao poste uma força da ordem de 0,5 S. Após a aplicação desta força, faz-se decrescer a mesma até zero e, em seguida, balança-se o poste (ciclo zero indicado no quadro 27). Atingido o equilíbrio, os zeros das flechas do topo e das secções críticas são definidos pelas posições ocupadas pelos centros de gravidade destas secções. No fim de cada ciclo, o poste deve ser abanado (pela força de um operador, aplicada na cabeça do poste) e só depois disso devem ser medidas as flechas residuais. Em cada ciclo de carga-descarga e para cada secção em observação (topo e secções críticas) devem ser medidas as flechas (intermédias com esforço crescente, máxima, intermédias com esforço decrescente e residual). Estas flechas devem ser medidas com a precisão de 1 mm. A largura das fendas de espessura inferior a 1 mm deve ser medida com a precisão de 0,01 mm. A flecha no topo é definida por convenção como sendo igual à distância AB indicada na figura 7, sendo A e B posicionados no topo do poste.

13.1.5 Resultados do ensaio

Os resultados do ensaio consistem no seguinte: a) diagrama de variação das flechas no topo e nas secções críticas em função do valor da força

aplicada; b) diagrama de variação da largura da fenda máxima em função da força aplicada; c) flechas máximas no topo e nas secções críticas correspondentes à solicitação nominal de ensaio; d) força que provoca uma flecha residual no topo igual a 20% da flecha máxima correspondente; e) força mínima correspondente à existência de fendas que não fecham na descarga; f) força correspondente à fenda máxima de 0,2 mm; g) força de rotura final; h) coeficiente de segurança em relação à fenda máxima de 0,2 mm; i) coeficiente de segurança em relação à rotura por cedência; j) coeficiente de segurança em relação à rotura final.

13.1.6 Verificações

Deve verificar-se se o poste em ensaio corresponde ao tipo indicado. Antes de se executar o ensaio, o poste deve ser cuidadosamente observado de maneira a detectar possíveis fendas devidas à retracção e a outras causas. Deve fazer-se uma inspecção visual anotando a existência de defeitos de execução, tais como encurvamento de arestas e irregularidades de forma. Deve medir-se o comprimento do poste e as dimensões da secção do topo e das secções críticas. Depois do poste ensaiado, deve verificar-se, na secção de rotura e nas secções críticas, as características geométricas das armaduras elementares e a sua posição, umas relativamente às outras e em relação às faces interiores e exteriores do poste (levantamento rigoroso da posição e dos recobrimentos das armaduras elementares longitudinais e transversais). Todas as verificações e medições efectuadas sobre o poste devem constar do relatório do ensaio.

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13.2 Ensaio de torção até à rotura

13.2.1 Posição de ensaio do poste

O poste deverá, sempre que possível, ser ensaiado na posição vertical. Em alternativa, o poste pode ser ensaiado na posição horizontal desde que se tomem providências para eliminar a influência do peso próprio. Ainda neste caso, a parte livre do poste deve repousar sobre apoios móveis que devem permitir a rotação do poste sem qualquer impedimento significativo que possa afectar o valor do resultado. Em ambos os casos, o poste deve ser encastrado num dispositivo de ancoragem cuja rotação e deformações eventuais possam considerar-se desprezáveis.

13.2.2 Realização do ensaio

Deve verificar-se se o poste em ensaio corresponde ao tipo indicado. Antes de se executar o ensaio, o poste deve ser cuidadosamente observado de maneira a detectar possíveis fendas devidas à retracção e a outras causas. Deve fazer-se uma inspecção visual anotando a existência de defeitos de execução, tais como encurvamento de arestas e irregularidades de forma. Deve medir-se o comprimento do poste e as dimensões da secção do topo e das secções críticas. Aplica-se ao poste na secção transversal, situada a 0,25 m do topo, um momento torsor (braço do binário igual a 1m) que se faz crescer desde zero até um valor tal que provoque a rotura do poste. No caso do poste ser ensaiado na posição horizontal, pode ser utilizado qualquer um dos dispositivos indicados nas figuras 8a e 8b, ou qualquer outro considerado equivalente (ver secção 6.13). Deve medir-se a resistência eléctrica entre terminais de terra (TLT1-TLT2 e TLT2-TLT3). Depois do poste ensaiado, devem verificar-se, na secção de rotura e nas secções críticas, as características geométricas das armaduras elementares e a sua posição, umas relativamente às outras e em relação às faces do poste (levantamento rigoroso da posição e dos recobrimentos das armaduras elementares longitudinais e transversais). Todas as verificações efectuadas sobre o poste devem constar do relatório do ensaio.

14 VALIDAÇÃO DAS NOTAS DE CÁLCULO DE VERIFICAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO Os valores indicados nas notas de cálculo para os ensaios de tipo devem ser confrontados com os valores obtidos nos ensaios de tipo e, a partir deste confronto, determinados os coeficientes indicados nas alíneas a) e b) seguintes:

a) coeficientes determinados a partir do conjunto de ensaios de flexão até à rotura (ver quadro 28)

| Fcci - Fcei |

βc = max ---------------------- Fcci

| Frci - Frei |

βr = max ---------------------- Frci

sendo: Fcci - valor da força de cedência indicado na nota de cálculo para o ensaio i. Fcei - valor da força de cedência obtido no ensaio i. Frci - valor da força de rotura indicado na nota de cálculo para o ensaio i. Frei - valor da força de rotura obtido no ensaio i.

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b) Coeficiente determinado a partir do conjunto de ensaios de torção (ver quadro 29)

| Mtei - Mtei | βt = max ----------------------

Mtci sendo

Mtci - Momento torsor de rotura final indicado na nota de cálculo para o ensaio i. Mtei - Momento torsor de rotura final obtido no ensaio i.

As notas de cálculo de verificação do dimensionamento devem ser validadas quando garantam coeficientes de segurança não inferiores aos indicados no quadro 28.

Quadro 28

Coeficientes de segurança mínimos garantidos pelas notas de cálculo de dimensionamento

Flexão Coeficiente de segurança em relação à rotura por cedência Coeficiente de segurança em relação à rotura final

1,7 (1+βc) 2 (1+βr)

Torção Coeficiente de segurança em relação à rotura final 1 (1+βt)

15 QUALIFICAÇÃO DO BETÃO A qualificação do betão deve ser estabelecida por determinação dos parâmetros das distribuições estatísticas das tensões de rotura à compressão aos vinte e oito dias e à flexão-tracção aos sete e aos vinte e oito dias, assim como por ensaios de absorção de água. Os ensaios de qualificação do betão devem ser renovados sempre que se verifique qualquer modificação nas características dos materiais ou na sua colocação em obra.

15.1 Ensaios de compressão e de flexão-tracção Os provetes de referência para a determinação da tensão de rotura característica por compressão devem ser cúbicos com 15 cm de aresta, ou cilíndricos com 15 cm de diâmetro, e 30 cm de altura. Os provetes para a determinação da tensão de rotura característica por flexão-tracção devem ser prismáticos com as dimensões de 15 cm x 15 cm x 50 cm. A determinação do desvio padrão, do coeficiente de variação e do valor característico da tensão de rotura do betão a partir dos resultados obtidos nos ensaios, deve fazer-se segundo o seguinte critério: — o número mínimo de amostras a ensaiar deve ser de vinte; — as amostras devem ser retiradas de tal modo que a uma dada amassadura não corresponda mais

do que uma amostra; — a cada amostra devem corresponder, no mínimo, três provetes; — para cada amostra determina-se a média dos valores da tensão de rotura obtidos para cada provete

retirado dessa amostra. Designando por fci os valores médios assim determinados e correspondentes às diferentes amostras, cujo número se designa por n, calcula-se a média aritmética fcm daqueles valores pela expressão:

fcm = ( Σfci ) / n e determina-se o desvio padrão ∆ pela expressão

∆ = √ [ (Σfci - fcm) / (n - 1)].

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Admitindo que o valor da média e o quadrado do desvio padrão assim determinados são boas estimas da média e da variância da distribuição estatística da população que as amostras representam e admitindo que esta distribuição é normal, o valor característico da tensão de rotura fck - definido como valor que é atingido com a probabilidade de 95 % - distará da média 1,64 desvios padrões.

Será então:

fck = fcm - 1,64 ∆ ou, designando por coeficiente de variação a relação entre o desvio padrão e a média,

δ = ∆ / f

M1i - massa inicial do provete i após a secagem na estufa (com a precisão de ± 0,1%);

cm ter-se-á também para calcular o valor característico, a expressão

fck = fcm (1 - 1,64 δ) Os valores de fck e ∆ não devem ser mais desfavoráveis do que os indicados na ficha de fabricação, ou seja:

fck ≥ fck (ficha) (compressão ou flexão-tracção); ∆ ≤ ∆ (ficha) (compressão ou flexão-tracção).

15.2 Ensaios de absorção de água Os ensaios são realizados sobre provetes prismáticos com as dimensões individuais de 70,7 mm x 70,7 mm x 282,8 mm, betonados tanto quanto possível pelos mesmos processos usados na betonagem dos postes e conservados nas condições definidas na NP 1383. Com a idade de vinte e oito dias, os provetes são colocados numa estufa adequadamente ventilada, com temperatura controlada entre 100 ºC e 110 ºC por um termóstato suspenso no centro da estufa, de modo a ficarem secos (massa M1i constante), por um período não inferior a setenta e duas horas. São em seguida mergulhados em água à temperatura de 20 ± 1 °C, parcial e lentamente, até ficarem completamente submersos ao fim de quarenta e oito horas. Findo este período, secam-se com um pano, durante meio minuto, e voltam-se a pesar (M2i). Determina-se para cada provete:

M2i - massa final do provete i após a secagem com o pano (com a precisão de ± 0,1%). A quantidade de água absorvida pelo conjunto dos provetes ensaiados, em número não inferior a três, provenientes de uma mesma amassadura, não deve ultrapassar 6 % da massa total determinada antes da imersão:

a = [ Σ (M2i – M1i) / Σ M1i ] .100 ≤ 6%.

16 PROCEDIMENTOS DE CONTROLO DA QUALIDADE O fabricante deve demonstrar em permanência a qualidade da sua fabricação e a conformidade desta com a ficha geral de fabricação. Os controlos efectuados pelo fabricante para este efeito devem incidir nomeadamente sobre: — os elementos constitutivos (cimento, inertes, água, adjuvantes e aços); — o processo de fabricação; — o produto acabado. Os resultados dos ensaios e das medições efectuadas nessas operações devem ser colocados à disposição da EDP.

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16.1 Controlo dos elementos constitutivos

Para obter a permanência das características do aço, devem ser efectuados controlos a dois níveis:

Os controlos efectuados pelo fabricante sobre os elementos constitutivos (materiais) - à chegada ao centro de produção e imediatamente antes da sua utilização - têm por objecto verificar a conformidade destes com as prescrições da presente especificação e com a ficha geral de fabricação. Para este efeito podem ser tidos em conta eventuais controlos a que tenham sido sujeitos durante a sua produção. No caso de tais controlos oferecerem as necessárias garantias, estas acções podem limitar-se a simples operações de identificação. Antes da utilização dos materiais, deve ser verificado se, durante o seu armazenamento e manuseamento, sofreram danos que os tornem impróprios para a aplicação prevista.

16.1.1 Cimento

O fabricante deve assegurar-se da identidade do cimento utilizado e da sua conformidade com a ficha geral de fabricação. Periodicamente o fabricante deve realizar ensaios de verificação de características.

16.1.2 Inertes

O fabricante deve verificar sistematicamente a conformidade dos fornecimentos por meio de curvas granulométricas e a validade das informações que lhe são transmitidas pelo fornecedor de inertes. Qualquer modificação da composição dos inertes (quantidade, tamanho, proveniência, etc.) exige obrigatoriamente um ensaio de qualificação do betão.

16.1.3 Água

O fabricante deve verificar periodicamente a conformidade da água com esta especificação e com a ficha geral de fabricação.

16.1.4 Adjuvantes

Estes produtos devem corresponder aos que, se for o caso, figuram na ficha geral de fabricação.

16.1.5 Aços

— controlo sistemático pelo próprio fornecedor do aço, que deve fornecer os certificados de análise do metal assim como os resultados dos ensaios de determinação de características mecânicas;

— controlo por amostragem, pelo próprio centro de fabricação, para renovação dos ensaios de determinação das características dos aços. A frequência da renovação destes ensaios deve ser definida em função da confiança estabelecida pelo fornecedor da matéria-prima.

16.2 Controlo do processo de fabricação

16.2.1 Dosagens

A conformidade das dosagens deve ser seguida por verificações periódicas dos aparelhos de medição (balanças, contadores, recipientes, etc.). (A periodicidade é a indicada no Manual de Qualidade - Manual de inspecções e ensaios).

16.2.2 Armadura

A armadura deve ser identificada com uma etiqueta que deve permitir verificar que a armadura é conforme com a ficha particular de tipo. A etiqueta deve permanecer visível mesmo após a betonagem do poste.

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16.2.3 Betão fabricado

A qualidade do betão e do seu processo de fabricação deve ser verificada por ensaios de flexão-tracção e de compressão aos vinte e oito dias. O seguimento regular da qualidade do betão deve ser assegurado por controlos diários de plasticidade e de ensaios de provetes à flexão-tracção aos sete dias.

16.2.4 Humidade relativa do ar

Deve ser seguida para justificar as decisões de colocação em obra ou paragem da cura.

16.3 Controlo do produto acabado

Periodicamente, devem ser realizados ensaios de flexão em fase elástica (força máxima aplicada limitada a 1,7 S) para verificar os valores das flechas e, no caso dos postes de betão pré-esforçado, também os critérios de não fendilhação. (A periodicidade destes ensaios deve ser a indicada no Manual de procedimentos de inspecção e ensaios).

16.3.1 Aspecto dos postes (exame de conjunto)

Sobre o conjunto do lote: — verificação da não existência de defeitos de execução (encurvamento de arestas, irregularidades de

forma, ninhos de inertes, furos obstruídos, armaduras à vista, etc.); — verificação da ausência de qualquer produto de recobrimento (outros que não os produtos de cura); — verificação da ausência de fendas; — verificação do recobrimento das armaduras (faces exteriores e interiores, topo e interior de furos,

etc.); — verificação do corte rente ao betão das armaduras elementares de pré-esforço na base do poste

(postes de betão pré-esforçado); — verificação da existência dos terminais de terra e do seu bom aspecto.

16.3.2 Características dimensionais e de forma

Sobre uma amostra suficiente em função do nível de qualidade escolhido: — verificação das dimensões e da não encurvadura; — verificação dos recobrimentos da armadura por um processo electromagnético; — verificação da conformidade dos furos com o plano de furação (diâmetros, distância entre eixos,

desvios dos eixos dos furos em relação aos planos axiais, perpendicularidade dos furos da cabeça em relação ao eixo longitudinal do poste dentro das tolerâncias).

16.3.3 Marcação dos postes

Verificação da conformidade da marcação com as prescrições da secção 7 e da concordância das características visíveis dos postes com a etiqueta de identificação da armadura, que deve estar aparente na base do poste.

16.3.4 Comportamento à flexão

16.3.5 Tolerância da flecha à flexão

O ensaio é declarado satisfatório e o poste considerado conforme se a flecha medida sob a força 1Sp (poste ensaiado na direcção de maior inércia; flecha medida na descarga da força 1,7 Sp - 7º ciclo de carga-descarga no caso dos postes de betão armado e 4º ciclo de carga-descarga no caso de postes de betão pré-esforçado) ou 1,7 Ss (postes ensaiados na direcção de menor inércia; 7º ciclo de carga) ou 1Ss (poste ensaiado na direcção de menor inércia; flecha medida na descarga da força 1,7 Sp - 7º ciclo de carga-descarga no caso dos postes de betão armado e 4º ciclo de carga-descarga no caso de

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postes de betão pré-esforçado) não diferir mais de 10 % do valor obtido no ensaio de qualificação do mesmo tipo de poste. Se não tiver sido realizado um ensaio de qualificação sobre este tipo de poste, a flecha deve tomar um valor da mesma ordem de grandeza da flecha prevista analiticamente. Em qualquer caso, a flecha deve respeitar o(s) valor(es) limite(s) aplicável(is) (quadro 18 ou quadro 19 da secção 6.11).

16.3.6 Resistência eléctrica entre terminais de terra

Periodicamente devem ser realizados ensaios de medição da resistência eléctrica para verificação da conformidade com os valores indicados nas fichas particulares de tipo.

17.3 Marcação dos postes

17 ENSAIOS DE RECEPÇÃO

17.1 Aspecto dos postes (exame de conjunto) Sobre o conjunto do lote: — verificação da não existência de defeitos de execução (encurvamento de arestas, irregularidades de

forma, ninhos de inertes, furos obstruídos, armaduras à vista, etc.); — verificação da ausência de qualquer produto de recobrimento (outros que não os produtos de cura); — verificação da ausência de fendas; — verificação do recobrimento das armaduras (faces laterais, topo, interiores de furos, etc.); — verificação do corte rente ao betão das armaduras elementares de pré-esforço na base do poste

(postes de betão pré-esforçado); — verificação da existência dos terminais de terra e do seu bom aspecto.

17.2 Características dimensionais e de forma Sobre uma amostra suficiente em função do nível de qualidade escolhido: — verificação das dimensões e da não encurvadura; — verificação dos recobrimentos da armadura por um processo electromagnético; — verificação da conformidade dos furos com o plano de furação (diâmetros, distância entre eixos,

desvios dos eixos dos furos em relação aos planos axiais, perpendicularidade dos furos da cabeça em relação ao eixo longitudinal do poste dentro das tolerâncias).

Verificação da conformidade da marcação com as prescrições da secção 7 e da concordância das características visíveis dos postes com a etiqueta de identificação da armadura (ver secção 6.5), que deve estar aparente na base do poste.

17.4 Comportamento à flexão A amostra escolhida para os ensaios de flexão em fase elástica dever ser da ordem de cinco por mil do lote, com um mínimo de um poste. Os lotes poderão ser reagrupados para satisfazer aquela condição. Os critérios de julgamento aplicáveis a estes ensaios são os abaixo indicados. a) Para todos os postes O ensaio é declarado satisfatório e o poste considerado conforme se a flecha medida sob a força 1Sp (poste ensaiado na direcção de maior inércia; flecha medida na descarga da força 1,7 Sp - 7º ciclo de carga-descarga no caso dos postes de betão armado e 4º ciclo de carga-descarga no caso de postes de betão pré-esforçado) ou 1,7 Ss (postes ensaiados na direcção de menor inércia; 7º ciclo de carga) ou

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1Ss (poste ensaiado na direcção de menor inércia; flecha medida na descarga da força 1,7 Sp - 7º ciclo de carga-descarga no caso dos postes de betão armado e 4º ciclo de carga-descarga no caso de postes de betão pré-esforçado) não diferir mais de 10 % do valor obtido no ensaio de qualificação do mesmo tipo de poste. Se não tiver sido realizado um ensaio de qualificação sobre este tipo de poste, a flecha deve tomar um valor da mesma ordem de grandeza da flecha prevista analiticamente. Em qualquer caso a flecha deve respeitar o(s) valor(es) limite(s) aplicável(is) (quadro 18 ou quadro 19 da secção 6.11). b) Para os postes de betão pré-esforçado Devem ainda verificar-se as condições de aparecimento da primeira fenda e as de fragilidade. Se não tiver sido efectuado um ensaio de qualificação, procede-se a um ensaio nas condições do ensaio de qualificação, mas limitado a estes dois critérios. O ensaio é declarado satisfatório e o poste considerado conforme se o valor obtido é da ordem do indicado pelo fabricante na ficha particular de tipo.

17.5 Resistência eléctrica entre terminais de terra A amostra escolhida para os ensaios de medição da resistência eléctrica deve ser da ordem de cinco por mil do lote, com um mínimo de um poste. Os lotes poderão ser reagrupados para satisfazer aquela condição.

O ensaio é declarado satisfatório e o poste considerado conforme se o valor obtido é da ordem do indicado pelo fabricante na ficha particular de tipo. 17.6 Critérios de aceitação e de rejeição Os postes não conformes com o exame de aspecto (ver secção 17.1) devem ser rejeitados. No caso de não conformidade com o ensaio de flexão (ver secção 17.4), o lote deve ser rejeitado. No caso de não conformidade com o ensaio de medição de resistência eléctrica (ver secção 17.5) o lote deve ser rejeitado. Para os ensaios dimensionais (ver secção 17.2), a amostra escolhida e o critério de aceitação devem corresponder ao nível de qualidade admissível (NQA) 6,5 %, segundo os planos de amostragem descritos na norma ISO 2859-1.

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FIGURAS

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Figura 1a - Secção genérica da cabeça

cção em I

Figura1b - Secção genérica abaixo da cabeça

s dos postes (armadura não desenhada)

Se

Figura 1 - Secções transversai

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Dimensões mm Lado do triângulo, a 180 Largura da orla, e 8 Altura da flecha em ziguezague 80 Altura das letras 12 Os vértices do triângulo podem ser arredondados. Cores:

- fundo amarelo; - símbolo, letras e orla em preto.

Figura 2 - Sinal de tensão eléctrica perigosa

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Figura 3 - Localização do sinal de tensão eléctrica (1), da zona reservada à identificação em relevo do

poste (2) e da marca dos três metros (3)

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Figura 4 - Furação

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H ≤ 20 m H >20m POSTES AT min max min max

Distância do terminal TLT2 à base do apoio, DTLT2

600 1000 600 1000

Distância do terminal TLT3 à base do apoio, DTLT3

3500 4000 4000 4500

Figura 5a - Ligação à terra (esquema de princípio da solução base)

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H ≤ 20 m H >20m POSTES AT min max min max

Distância do terminal TLT2 à base do apoio, DTLT2

600 1000 600 1000

Distância do terminal TLT3 à base do apoio, DTLT3

3500 4000 4000 4500

Figura 5b - Ligação à terra (esquema de princípio da solução alternativa para postes de betão armado)

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X ≤ 0,003 H ∆ X ≤ 0,003 ∆ H; ∆ H≥ 1 m

δ ≤ 0,3%

Figura 6 - Encurvadura

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Figura 7 - Ensaio de flexão

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Figura 8a - Método francês

Figura 8b - Método espanhol

Figura 8 - Ensaio de torção

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ANEXO A

MODELOS DE FICHAS FICHA GERAL DE FABRICAÇÃO FICHA PARTICULAR DE TIPO FICHA DE PREVISÃO DE RESULTADOS

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FICHA GERAL DE FABRICAÇÃO

Postes de betão de secção transversal corrente em I

Fabricante Ficha nº Data / / Centro de fabricação nº Anula e substitui ficha nº de / /

Betão Tipo Classe Qualidade Consistência: - Ensaio de abaixamento - Graus Vêbê - Ensaio de espalhamento Percentagem de absorção de água: Massa volúmica do betão fresco (kg/m3)

Composição do betão Cimento (kg/m3) Areia (kg/m3) Brita / Godo (kg/m3) -

- -

Água (l/m3) Adjuvante (kg/m3)

Cimento Fornecedor Centro de produção Tipo Classe

Areia Fornecedor Local de extracção Granulometria

Brita / Godo Fornecedor Local de extracção Granulometria

Brita / Godo Fornecedor Local de extracção Granulometria

Água Rede pública ˆ Furo ˆ pH Consumo químico de oxigénio (mg/dm3) Teor de cloretos (mg/dm3) Resíduo em suspensão (mg/dm3) Resíduo dissolvido (mg/dm3)

Adjuvante Fabricante Referência Fornecedor

Precisão da medição dos componentes Cimento Água Inertes: - Por categorias - Acumulados Adjuvantes

Controlo da humidade dos inertes

Modo de amassadura

Modo de compactação

Modo de endurecimento

Modo de cura

Condições de amostragem e de aceitação ou rejeição dos componentes

Ensaios de verificação das características dos componentes

Qualificação do betão

Valores da resistência do betão adoptados nos cálculos

Tipo de provete

Média dos ensaios

fcm

Desvio padrão

Valor característico

fck = fcm - 1,64 ∆ Resistência à compressão aos 28 dias (MPa) Resistência à flexão-tracção aos 7 dias (MPa) Resistência à flexão-tracção aos 28 dias (MPa)

- Continua -

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- continuação da FICHA GERAL DE FABRICAÇÃO -

Aços

Armaduras longitudinais

ordinárias

Armaduras longitudinais

de pré-esforço Armaduras

transversais

Processo de fabrico Aço natural (laminado a quente) Aço endurecido a frio (por torção, tracção, trefilagem ou laminagem a frio)

Características geométricas Forma da secção transversal Dimensões da secção transversal Configuração da superfície Lisa Rugosa (nervurada ou deformada): altura das nervuras, largura das nervuras, afastamento longitudinal entre nervuras, altura das nervuras longitudinais e largura das nervuras longitudinais, passo da hélice, etc.

Características mecânicas a)Tracção Tensão convencional de proporcionalidade a 0,01% Tensão convencional de proporcionalidade a 0,05% Tensão convencional de proporcionalidade a 0,1% Tensão convencional de proporcionalidade a 0,2% Tensão de cedência fsy ou tensão limite convencional de proporcionalidade a 0,2%, fs0,2k

Tensão de rotura fsuk

Extensão após rotura esuk

Coeficiente de estricção Diagrama tensões-extensões Diagrama forças-deformações Módulo de elasticidade b) Dobragem Dobragem simples Dobragem-desdobragem c) Relaxação Normal Baixa relaxação

d) Resistência à fadiga e) Sensibilidade à corrosão Características de aderência Alta Normal

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FICHA PARTICULAR DE TIPO

Postes de betão de secção transversal corrente em I

Fabricante Ficha nº Data / / Centro de fabricação nº Anula e substitui ficha nº de / /

Valores indicados pelo

fabricante

Valores obtidos nos ensaios

Características do poste Maior

inércia Menor inércia

Maior inércia

Menor inércia

Nº de fabricação do poste Solicitação principal Altura total, H (m) Dimensões da secção do topo: Ao, Bo (mm) Dimensões da secção da base: Ab, Bb (mm) Jorramentos das faces: JA, JB (mm/m) Solicitações de projecto: F750 S750 F´750, S´750

F900, S900

F´900, S´900

FON , SON FOF , SOF

Solicitações fictícias do vento convencional: Vp, Vs (daN) Solicitações nominais de ensaio: Sp, Ss (daN) Massa do betão (kg) Massa da armadura longitudinal (kg) Massa da armadura transversal (kg) Massa total do poste (kg) Posição dos pontos de movimentação em relação à base: - centro de gravidade - pontos de movimentação com canga

a) Ensaio de flexão até à rotura Flechas no topo sob a forças: Sp e Ss (mm) Flechas no topo sob as forças: 1,7 Sp e 1,7 Ss (mm) Flecha residual no topo após descarga das forças: 1,7 Sp e 1,7 Ss (mm) Solicitação de fendilhação de 0,1mm (postes de betão armado) (daN) Solicitação de fendilhação de 0,2mm (postes de betão armado) (daN) Solicitação de rotura por cedência (daN) Solicitação de rotura final (daN) Coeficiente de segurança em relação à fendilhação de 0,1 mm Coeficiente de segurança em relação à fendilhação de 0,2 mm Coeficiente de segurança em relação à rotura por cedência Coeficiente de segurança em relação à rotura final Distância da secção de rotura ao topo (m)

- Continua -

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- continuação da FICHA PARTICULAR DE TIPO -

Valores indicados pelo

fabricante

Valores obtidos nos ensaios

Características do poste Maior

inércia Menor inércia

Maior inércia

Menor inércia

Factor de fendilhação (postes de betão pré-esforçado - F1ª / S)

Índice de fragilidade (postes de betão pré-esforçado - F1ª / Fre)

Idade do poste na data do ensaio Resistência do betão: - dois dias antes do ensaio (à compressão e à flexão-tracção) - ensaio esclerométrico realizado sobre o poste no dia do ensaio

Data do ensaio de flexão até à rotura b) Ensaio de torção até à rotura Momento torsor de rotura (braço do binário igual a 1 m) (daN.m) Força de rotura (a 1 m do eixo do poste - método francês) (daN) Factor de torção Momento torsor de rotura (método espanhol) (daN.m) Idade do poste na data do ensaio

Armaduras elementares longitudinais

Referência da armadura

elementar Número Forma

geométrica Diâmetro (mm) / Secção (mm2)

Comprimento (m)

Distância ao topo (m)

Tensão inicial (MPa)

- Continua -

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- continuação da FICHA PARTICULAR DE TIPO -

Disposição transversal da armadura do poste: secção do topo, secções críticas e secção da base

Secção do topo

Secção a ____ m do topo

Secção a ____ m do topo

Secção a ____ m do topo

Secção a ____ m do topo (secção de encastramento)

Secção da base

Armaduras elementares transversais

Referência da armadura elementar

Forma geométrica Diâmetro (mm) / Secção (mm2)

Espaçamento das armaduras elementares transversais

Distância ao topo (m)

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FICHA DE PREVISÃO DE RESULTADOS ENSAIOS DE TIPO Ensaio de flexão até à rotura Ensaio de torção até à rotura Fabricante: ____________________________________ Centro de Produção: _____________________ Ensaio de flexão até à rotura na direcção de maior inércia Ensaio de flexão até à rotura na direcção de menor inércia Identificação do poste (referência EDP): _____________________ Nº de fabricação: ________________ Data de fabricação: ____/______/______ Data prevista para o ensaio: ____/_____/_____

Resultados obtidos nos ensaios dos provetes do betão utilizado no fabrico do poste Aos três dias Aos sete dias Dois dias antes do

ensaio do poste Tensão de rotura do betão à compressão Tensão de rotura do betão à flexão-tracção

Solicitações de projecto: F = ______________________ __ ; S´750 ___________________ __Solicitações fictícias do vento convencional: Vp ____________ ; Vs = ___________________

Solicitações nominais de ensaio: Sp = F+ Vp = ____________ ; Ss = S´750 + Vs = __________

Força

aplicada

Flecha máxima no

topo (m)

Secção da fenda

máxima (distância ao topo, em m)

Largura da fenda máxima

(mm)

Flecha máxima residual no topo (mm)

Secção da fenda

máxima residual

(distância ao topo, em m)

Largura da fenda

máxima residual

(mm)

1,00 S 1,70 S 2,00 S

Força previsível de rotura final : ___________daN Secção de rotura final: situada a ________m do topo Força de fendilhação (1ª fenda):___________ daN Índice de fragilidade:_____________ Ensaio de torção até à rotura Fabricante:______________________________________ Centro de Produção:_______________________ Identificação do poste (referência EDP): ______________ Nº de fabricação: _________________________ Data de fabricação: ____/______/______ Data prevista para o ensaio: ____/_____/_____

Resultados obtidos nos ensaios dos provetes do betão utilizado no fabrico do poste Aos três dias Aos sete dias Dois dias antes do

ensaio do poste Tensão de rotura do betão à compressão Tensão de rotura do betão à flexão-tracção

Ensaio de torção até à rotura: Solicitação F= _____ daN aplicada a 1 m do topo (ver figura 9) Momento torsor previsível de rotura: ________ daN.m Zona previsível de rotura: ______________________________ Ângulo de torção previsível sob a solicitação F: _________° Nota: esta ficha, devidamente preenchida, e os resultados dos ensaios dos provetes dos aços devem dar entrada na

EDP até à véspera e antevéspera do ensaio, respectivamente.

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DMA-C67-225/N JUN 2004

ANEXO B DIMEÑSÕES DOS POSTES

Dimensões principais (A e B) de secções transversais de postes de betão AT

(600 daN a 2250 daN)

Solicitação nominal do poste, F, em daN e dimensões principais da secção (A e B), em mm

800 1000 (*) 1200 (**) 1400 1600 2250

Localização da secção em

relação ao topo do poste, em m

A B A B A B A B A B 0 168 130 196 150 224 170 252 190 298 190 1 196 150 224 170 252 190 280 210 326 210 2 224 170 252 190 280 210 308 230 354 230 3 230 252 190 280 210 308 336 250 382 250 4 280 308 210 230 336 250 364 270 410 270 5 308 230 336 250 364 270 392 290 438 290 6 336 250 364 270 392 290 420 310 466 310 7 364 420 494 270 392 290 310 448 330 330 8 392 290 330 420 310 448 476 350 522 350 9 420 310 448 330 476 350 504 370 550 370

10 448 330 476 532 350 504 370 390 578 390 11 476 350 504 370 532 390 560 410 606 410 12 504 370 532 390 560 410 588 430 634 430 13 532 450 390 560 410 588 430 616 450 662 14 560 410 588 430 616 450 690 644 470 470 15 588 430 616 450 644 470 672 490 718 490 16 616 450 644 470 672 490 700 746 510 510 17 644 470 672 490 700 510 530 774 530 728 18 672 490 700 510 728 530 756 550 802 550 19 700 510 728 530 756 550 784 570 830 570 20 728 530 756 550 784 570 812 590 858 590 21 756 550 784 570 812 590 840 610 886 610 22 784 570 812 590 840 610 868 630 914 630 23 840 610 868 630 896 650 942 650 24 670 868 630 896 650 924 670 970 25 896 650 924 670 952 690 998 690 26 924 670 952 690 980 710 1026 710 27 952 690 980 710 1008 730 1054 730 28 980 710 1008 730 1036 750 1082 750 29 730 1036 750 1064 770 1110 770 30 750 1064 770 1092 790 1138 790 31 770 1092 790 1120 810 1166 810 32 790 1120 810 1148 830 1194 830

(*) Até 26 m de altura; (**) Até 28 m de altura

- Continua -

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- Continuação do anexo B -

Dimensões principais (A e B) de secções transversais de postes de betão AT (2750 daN a 7500 daN)

Solicitação nominal do poste, F, em daN

e dimensões principais da secção (A e B), em mm

2750 4000 5000 6000 7500

Localização da secção em

relação ao topo do poste, em m A B A B A B A B A B

0 354 230 410 270 466 310 410 270 466 310 1 382 250 438 290 494 330 438 290 494 330 2 410 270 466 310 522 350 466 310 522 350 3 438 290 494 330 550 370 494 330 550 370 4 466 310 522 350 578 390 522 350 578 390 5 494 330 550 370 606 410 550 370 606 410 6 522 350 578 390 634 430 578 390 634 430 7 550 370 606 410 662 450 606 410 662 450 8 578 390 634 430 690 470 634 430 690 470 9 606 410 662 450 718 490 662 450 718 490 10 634 430 690 470 746 510 690 470 746 510 11 662 450 718 490 774 530 718 490 774 530 12 690 470 746 510 802 550 746 510 802 550 13 718 490 774 530 830 570 774 530 830 570 14 746 510 802 550 858 590 802 550 858 590 15 774 610 530 830 570 886 610 830 570 886 16 802 550 858 590 914 630 858 590 914 630 17 830 570 886 610 942 650 886 610 942 650 18 858 590 914 630 970 670 914 630 970 670 19 886 610 942 650 998 690 942 650 998 690 20 914 630 970 670 1026 710 970 670 1026 710 21 942 650 998 690 1054 730 998 690 1054 730 22 970 670 1026 710 1082 750 1026 710 1082 750 23 998 690 1054 730 1110 770 1054 730 1110 770 24 1026 710 1082 750 1138 790 1082 750 1138 790 25 1054 730 1110 770 1166 810 1110 770 1166 810 26 1082 750 1138 790 1194 830 1138 790 1194 830 27 1110 770 1166 810 1222 850 1166 810 1222 850 28 1138 790 1194 830 1250 870 1194 830 1250 870 29 1166 810 1222 850 1278 890 1222 850 1278 890 30 1194 830 1250 870 1306 910 1250 870 1306 910 31 1222 850 1278 890 1334 930 1278 890 1334 930 32 1250 870 1306 910 1362 950 1306 910 1362 950

- Continua -

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- Continuação do anexo B -

Dimensões principais (A e B) de secções transversais de postes de betão AT (9000 daN a 16500 daN)

Solicitação nominal do poste, F, em daN

e dimensões principais da secção (A e B), em mm

9000 11000 12500 14500 16500

Localização da secção em

relação ao topo do

poste, em m A B A B A B A B A B 0 522 350 578 390 634 430 690 470 746 510 1 550 370 606 410 662 450 718 490 774 530 2 578 390 634 430 690 470 746 510 802 550 3 606 410 662 450 718 490 774 530 830 570 4 634 430 690 470 746 510 802 550 858 590 5 662 450 718 490 774 530 830 570 886 610 6 690 470 746 510 802 550 858 590 914 630 7 718 490 774 530 830 570 886 610 942 650 8 746 510 802 550 858 590 914 630 970 670 9 774 530 830 570 886 610 942 650 998 690

10 802 550 858 590 914 630 970 670 1026 710 11 830 570 886 610 942 650 998 690 1054 730 12 858 590 914 630 970 670 1026 710 1082 750 13 886 610 942 650 998 690 1054 730 1110 770 14 914 630 970 670 1026 710 1082 750 1138 790 15 942 650 998 690 1054 730 1110 770 1166 810 16 970 670 1026 710 1082 750 1138 790 1194 830 17 998 690 1054 730 1110 770 1166 810 1222 850 18 1026 710 1082 750 1138 790 1194 830 1250 870 19 1054 730 1110 770 1166 810 1222 850 1278 890 20 1082 750 1138 790 1194 830 1250 870 1306 910 21 1110 770 1166 810 1222 850 1278 890 1334 930 22 1138 790 1194 830 1250 870 1306 910 1362 950 23 1166 810 1222 850 1278 890 1334 930 1390 970 24 1194 830 1250 870 1306 910 1362 950 1418 990 25 1222 850 1278 890 1334 930 1390 970 1446 1010 26 1250 870 1306 910 1362 950 1418 990 1474 1030 27 1278 890 1334 930 1390 970 1502 1050 1446 1010 28 1306 910 1362 950 1418 990 1474 1030 1530 1070 29 1334 930 1390 970 1446 1010 1502 1050 1558 1090 30 1362 950 1418 990 1474 1030 1530 1070 1586 1110 31 1390 970 1446 1010 1502 1050 1558 1090 1614 1130 32 1418 990 1474 1030 1530 1070 1586 1110 1642 1150

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ANEXO C MASSAS DE POSTES DE BETÃO ARMADO AT (kg)

(Valores indicativos)

Altura total, H (m)

Solicitação principal, F

(daN) 14 20 22 24 26 28 30 32

Código de dimensões

do topo

800 3740 4520 P01

1000 4060 4880 5780 6760

1200 4100

P02

4930 5830 6810 7940

1400 4430 5290 6240 7270 8500 9850 11300 P03

1600 4760 5670 6660 7790 9090 10480 12000 P04

2250 5560 6590 7700 8890 10180 11610 13140 M04

2750 3540 6390 7510 8700 9990 11430 12960 14610 M06

4000 4000 7350 8580 9890 11340 12890 14540 16310 M08

5000 8340 9660 11140 12690 14350 16110 17880 M10

6000 7700 8970 10330 11850 13470 15170 16980 G08 (= M08)

7500 8710 10090 11610 13240 14980 16800 18640 G10 (=M10)

9000 9790 11330 12980 14710 16570 18440 20390 G12

11000 11000 12660 14420 16270 18160 20100 22150 G14

12500 23960 G16 12230 13990 15860 17740 19710 21780

14500 13560 15440 17330 19320 21400 23570 25850 G18

16500 14990 16900 18900 20990 23180 25450 27890 G20

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ANEXO D

FLECHAS (valores indicativos)

Solicitação nominal do poste

800 1000 1200 1400 1600 2250 2750 4000 5000 6000 7500 9000 11000 12500 14500 16500Altura total (m)

Flechas na direcção principal sob a carga Sp, em mm (valores indicativos)

14 180 163

20 489 457 457 428 404 369 335 307 283 307 283 263 246 231 217 205

22 544 510 510 479 453 416 378 348 322 348 322 299 280 263 248 235

24 582 582 549 520 479 438 404 374 404 374 349 328 308 291 276

26 655 655 620 589 544 499 462 429 462 429 402 377 356 337 320

28 719 682 649 601 553 512 478 512 478 448 421 398 377 358

30 755 720 669 618 574 536 574 536 503 475 449 426 406

32 830 793 739 684 637 596 637 596 561 529 502 477 454

Flechas na direcção secundária sob a carga Ss, em mm (valores indicativos)

14 275 246

20 681 636 636 597 563 563 506 460 422 460 422 390 363 339 318 300

22 758 710 710 668 631 631 570 520 478 520 478 443 413 387 364 343

24 811 811 765 725 725 657 602 556 602 556 453 426 516 482 403

26 914 914 865 821 821 748 687 636 687 636 592 555 522 492 466

28 1002 951 905 905 826 761 706 761 706 659 618 582 551 522

30 1053 1004 1004 920 850 791 850 791 740 696 656 621 590

32 1157 1106 1106 1016 942 878 942 878 823 775 732 695 660

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