Apostila 8 Materiais Para Lentes

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  • 5/16/2018 Apostila 8 Materiais Para Lentes

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    CURSO DEEXCELENCIA DOATENDIMENTO

    Novo MILENIO

    Apostila 8MATERIAlS DETRATAMENTO

    PARALENTES

    c;,PTISc;,LINDUS TRA 6TCA

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    Curse de Excelencia do Atendimento - Super A Novo Mik~nio

    MATERIAlS DETRATAMENTO PARALENTE

    indiceIntroducao 02o que e Marketing 03Do Cliente 03Mas , a fina l 0 que e Marketing 03No papel do vendedor na Optica: Orientador 04Codiqos de apresentacao pessoal 05R eco nh ece nd o o s C lie nte s: Q ual e m esmo 0 estilo dele? 06S o bons profissionais de optica podem mudar isso 06Exis tem s ete e stilo s d ife re nte s d e s e ve stir. A go ra , v amos c on he ce -lo s 06E a estetica 07

    M eu rosto e oval ou redondo 07Regra maxima 07

    Evite s ob reposic ao de formas! 07Rosto oval 08Ros to t riangu la r 08Rosto redondo 08Rosto quad rado 08

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    Apos tila 9 - Ma rk etin g aplic ado a optics

    Jose Manuel Luis

    Coordenador Tecnico da Carl Zeiss VisionBrasil.

    Ingressou na empresa em agosto de 1992na producao de moldes e laboratorio desurfacaqern de lentes.

    Posteriormente trabalhou no Marketing,cuidando da area tecnica e tarnberndesenvolvimento de materiais demarketing.

    Passou a Instrutor Tecnico em marco de1998, e a Coordenador Tecnico em agostode 2004, coordenando as areas detreinamento e desenvolvimento de equipesde divulqacao da propria empresa eclientes.

    Formado em Optometria pela UniversidadeEstacio de Sa em julho de 2004

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    Na F igura podemos observ ar c ornea , c ris ta lin o,Iris, re tina e nervo otico . A s d uas prim eirasfu ncion am como len tes qu e fo ca liz am a im ag emsobre a retina. A Iris regula a quantidade de luzque entra no olho - com pouca luz ela se dilata -,e com m uita luz ela se contrai. A retina erespon sa vel p or transform ar a luz receb ida em im pulsos ele trico s e q uirn ico s qu e serao envia dos a oc ere bro a tra ve s d o n erv o optico, No ce re bro , e ste s sin ais se ra o in te rp re ta do s, fo rman do a imag em .

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    Anatomia do Olho e Defeitos de Refrac;aoBreve ResumoE im po rtan te conh ece r a a natom ia ba sica d oolho e 0 fu ncioname nto d e alg umas de suase stru turas pa ra compree nd er o s defe ito s deref racao ou ame trop ias.

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    a p li e : n e rv e

    Norm alm ente os d efeitos de refra ca o sa o de orig em fisica, em bora esta tarnb ern p ossa ser patolo qica.N as c au sa s d e o rig em fisica, um a das estruturas e diferente do norm al ou 0 com prim ento do olho emaior ou meno r. V eremos a segu ir como se p rocessa a visa o n as ametro pia s e como corrig i-Ias.

    I,\

    MiopiaNa m iopia, a im agem form a-se antes dare tin a, n orma lmente dev id o a maiorcu rvatura da corn ea ou maiorcom prim ento do olho. 0 rniope enxergam al ao longe, m as sua acornodacaop erm ite en xerg ar d e p erto . F ranz ir osolhos para enxergar ao longe ouaproxim ar m uito os objetos podem sersin toma s d e m io pia .A m io pia corrige-se com len tesn eg ativ as , ta rn be rn ch amadas d ed iv ergen te s ou concavas, Estas len tessao finas no centro e espessas nasbordas . Ao a tra ve ss a-Ia s a lu z d iv erge,fazendo com que 0 angulo de entrada noolho seja m aior que 0 normal.

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    HipermetropiaN a hiperm etropia, a im agem form a-se apes are tin a, g era lmente dev id o a c urv atu ra ma is p la nada cornea ou ao m enor com prim ento do olho. 0

    h ip errn etro pe e nx erg a ma l a o lo ng e, e n ec es sitado esforco de acornodacao par a f aze-I o. F adig aocular e dores de cabeca devido ao esforco deacornodacao podem ser s in ais de h ip erme tro pia .A h ip ermetro pia c orrig e-s e c om le nte s p os itiv as ,ta rn be rn c hamadas d e c on ve rg en te s o u c on ve xa s.E stas len tes sa o e sp essas n o ce ntro e fin as n asb ord as . Ao a tra ve ss a-Ia s a lu z c on ve rg e, fa ze nd ocom que 0 angulo de entrada no olho seja m enorque 0 no rma l . .

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    AstigmatismoNo astigmatismo, um ou mais e ixo s visua isn ao s e fo ca liz am s ob re a re tin a, g era lme ntedevido a co rn ea ser m ais ova la da q ue 0normalo astigm ata tem visao desfocada ao longe ep erto , s em perc ep ca o n ftid a d os c on tra ste se ntre lin ha s h oriz on ta is, v ertic ais e o bliq ua s ec on fu nd e s fmbolo s p ro xirn os c omo 0 H, N eM ou ainda 8 e O. E tam -bern com um ad ificu ld ade pa ra se gu ir uma lin ha d e te xto .No rma lmente ta rnbe rn pos su i b as tantesensibil idade a lu z, e spec ia lmente quandoseu grau e forte.C omb in ad o c om m io pia o u h ip erme tro piapode provocar fadiga ocular e dor de cabeca,A correcao do astigm atism o e feita comlente s c ilfn dric as , q ue pos -s uem tres curvasd is tin ta s, d ua s d ela s n a me sma s up erfic ie ,g er almente a pos te rio r.

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    PresbiopiaA presbiopia, conhecida popularmente como "vista cansada", caracteriza-se por dificuldade paraenxergar ao perto, especialmente na leitura, e acontece devido a perda da capacidade de acornodacaodo cristalino.o que e a perda da capacidade de acornodacao do cristalino? Esta estrutura do olho pode alterar suaforma para aumentar 0 poder de focalizacao aumento de grau. Este aumento no poder de focalizacaoe usado quando a pessoa necessita enxergar de perto, especialmente na leitura e necessita sercompensado quando corneca a diminuir, devido ao envelhecimento do indivfduo. Surge entao anecessidade de oculos de leitura ou do uso de progressivos ou bifocais quando a pessoa ja temalguma ametropia anterior.A presbiopia e compensada com potencia (dioptria, grau) positiva. Vejamos alguns exemplos:

    , .l)Usuario mfope com correcao -2.00D para longe, necessidade para correcaoda presbiopia + 1.50 Add.Longe -2.00DPerto -0.50D2)Usuario hiperrnetrope com correcao + 1.50D para longe, necessidade paracorrecao da presbiopia +2.00 Add.Longe +1.50DPerto +3.50D3)Usuario astigmata com correcao 0.00 -1.50 x 1800 para longe, necessidadepara correcao da presbiopia +2.00 Add.Longe +0.00 -1.50 x 1800Perto +2.00 -1.50 x 1800

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    4)Usuario ernetrope sem necessidade de correcao para longe, necessidadepara correcao da presbiopia + 1.75 Add.Longe +0.00Perto +1.75D, ~

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    Materiais para lentesCaracteristicas e lndlcacdesPod emo s d iv id ir a s c ara cte rfs tic as d os ma te ria is em tres c at egoria s - F fs ic as , Mecanic as e Qu fm ic as .Para 0 estudo bas ic o de le nt es o fta lr nic as in te re ss am p rin cip almente a s s eguin te s c ara cte rf stic as :Fisicas- in dic e d e Refra ca o, D is pe rs ao C ro rn atic a (v alo r Abb e) , T ra ns rn is sa o e Refle xa o d a L uz eP ro te cao UV ;Meciinicas- Res is te nc ia a Imp ac to s e Pes o (o u Den sid ad e)

    Materiais para lentesindice de Refrac;aoCaracteriza 0 mater ia l quan to a velocidade com que a luz 0 a tra ve ss a. Quan to ma io r 0 f nd ic e dom aterial, m enor a velocidade da luz e m aior 0 seu poder de verqencia - capacidade para desviar a luz.o efeito do po de r de ve rq encia (ca pa cid ad e p ara de svia r a lu z) p od e se r visu aliza do n a figu ra , q uerepresenta um lapis dentro de um copo de aqua, A im agem que vem os da a sensacao que 0 la pis s eentorta ao entrar na aqua, S e 0 conteudo do copo for, por exem plo, oleo de cozinha, a im agem dola pis ficara a ind a mais to rta , po is 0 fndice de refracao do oleo e m aior que 0 d a a qu a,C om o aplicar isto a lentes? V im os que quanto m aior 0 f nd ice, ma io r 0 desvio provocado na luz e m aiorca pacid ad e pa ra d ire cio na -Ia , lo go len te s a lto fnd ice tern m aio r ca pa cid ade p ara d esvia r a lu z p ara 0ponto cor re to .P orq ue raz ao as le nte s alto fn dice p od em te r e sp essu ra men or? C omo su a ca pa cida de p ara d esviar aluz e m aior que nas lentes em resina com um , necessitam de m enos m ateria l para provocar 0 mesmodesvio e direcionar a luz para 0 ponto cor re to .

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    in dic e d e R efra c;a o

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    N o desenho podem os com parar lentes positivas ene ga tivas com 0 mesmo grau, mas de indicesdiferentes. Ao m ontar as lentes na arrnacao, estadiferenca de espessuras sera m ais visfvel no ladonasal para lentes positivas e no lado tem poral paralentes negativas.A le rn d iss o, mate ria is a lto fn dice p erm item fa brica rle nte s com curvas mais pla nas, co ntribuindo pa ra aestet ica f ina l. Como?

    ~-~-,-..- - _ - ' . . . . . . . . M ',t~~'.~L. LO_L, I_v .. ~,,- I_~~I.W"-[ ;P i tT77?n "' ..:]

    Pod emos fa ze r uma c orn pa ra ca o a tra ve s d o d es en ho a o la do . L en te s a lto fn dice (a e sq ue rd a) e le nte s emresin a c omum (a dire ita ), ap esa r de terem 0 mesmo g rautern curvas diferentes. Com o a diterenca entre a curva dafren te (an terio r) e a de tras (posterior) n as le nte s em resin aconvencional e m ais acentuada, a im agem produzida porela s faz com q ue o s olhos do usua rio pa reca rn m aiores. E stad ife re nca e ntre a s c urva s e menor n as le nte s a lto fn dic e, lo goj efeito de aum ento da im agem tarnbern e m enor, dando um aapa rencia m ais n atu ral ao o lho . E ste e feito q ue modifica 0

    tam anh o d a im agem ap resenta -se d e form a d ifere nte nas lente s neg ativas, o nd e a im ag em fa ra com qu eos o lh os do usuario pare ca rn meno re s.

    V im os dois beneffcios que m ateria is alto fndice trazem para as lentes -m enor espessura final eta rn be rn le nte s mais p la na s, 0 que contribui para a estetica do usuario, pois a im agem dos seus olhosa pare ce ra m en os aumen tad a na s le ntes po sitiva s e men os dim in ufda na s le ntes ne gativa s. A le rnd isso, ge ralm ente o s materiais alto fnd ice tarn bern sao mais le ve s, contribu ind o pa ra o cu los m enospesados e ma is c on fo rt av eis .O utro aspe cto im porta nte dos mate riais para len tes e a pro tecao qu e pro porcion am con tra raio sultravioleta, um a vez que este tipo de radiacao pode afetar varies estruturas do olho e provocar ouajudar no surgim ento de doencas que afetam a capacidade visual e podem m esm o levar a cegueirac omo, p or e xemp lo , ca ta ra ta , a umen ta r 0 risc o d e g la ucoma , d eq en era ca o macu la r, e ntre o utra s.A ba ixo e nco ntramo s uma ta be la q ue re la cio na 0 fn dice , p ro te ca o UVA e p eso d e a lg un s mate ria is.P od emos ob servar qu e q uan to m aior 0 fnd ice m aio r a prote ca o UVA ofe re cida e tarn bern menor 0peso do ma te ria l.

    Material fndice proteceo UVA pesoFinalite 1,600 100% 1,22gicm3Policarbonato 1,586 100% 1,20gicm3Spectralite 1,537 98% 1,21 q/cm'CR-39 1,499 91% 1,32gicm3Transitions 1,497 100% 1,27gicm3

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    Outra ca ra cte rfstica qu e d eve ser re fe rid a qu an to a os mate ria is alto fn dice e su a maio r re siste ncia aim pa cto s q ua nd o comp arad a a le nte s em re sin a con ve ncio nal o u crista l. Em ca sos como , po r exemp lo ,policarbonato, essa resistencia a im pactos chega a ser 1 0 vezes m aior que aquela de lentes em resinaconvenc ional CR-39 .S em pre que se tratar de usuaries com o criancas ou pessoas que desem penham tarefas de algum aform a mais p ro pe nsa s a a cid ente s, como trab alh os man ua is, m arce naria , rn eca nico s, etc., a m aio rre sis te nc ia a imp ac to s d os ma te ria is a lto fn dic e, e sp ec ia lme nte p olic arb on ato , o fe re ce ma io r p ro te ca op ara o s o lh os .N o e ntan to, alte ra co es n o fn dice de re fra ca o da s le nte s p ro du zem e feito s em o utras ca ra cte rfstica s d osmate riais qu e ne ce ssitam ser leva dos em co nsid era cao pa ra uma p erfe ita ad ap ta cao d o u sua rio ,

    Caracteriza 0 materia l q ua nto a ca pa cid ade p ara se pa ra r a lu z n as co re s qu e a co rn po ern. Q ua ntom aio r a d isp ersao croma tica , m en or a e ficie ncia re fra tiva -q ua nto m aio r a d isp ersa o cro rn atica m en or 0 v alo r Abbe .Mas 0 q ue e e fic ie nc ia re fra tiv a, d isp ers ao cro rn atic a es epar ac ao das core s?N a F igura podem os ver um a representacao da luz aoa trave ssa r um prism a e se nd o se pa ra da em va rie s co re s(as cores do arco iris). 0 p risma re pre se nta do tem baixae fic ie nc ia re fra tiv a e a lta d is pe rs ao c ro rn atic a (b aix o va lo rAbbe), e por isso ele separa a luz nas cores que acornpoern.C omo isto se a plica a s le nte s pa ra o culo s? A o a trave ssaruma len te cujo m ate ria l p ossu i ba ixa e ficie ncia re fra tiva , a lu z po de se pa ra r-se em va rie s co re s,provocando a form acao de varies im agens sobre a retina. A sensacao do usuario sera a de um aim agem com pouca nitidez com o se, por exem plo, ele estivesse venda televisao e a im agem sea pre sen tasse com um "fa nta sm a". Em ca sos extremos, 0 u su ario p od era v er uma "s omb ra " a la ra nja daem to rn o do s ob jeto s.A p ossib ilid ade d este e fe ito se fa ze r n otar e m aio r em le nte s com b aixo va lo r A bb e, e spe cia lm enten aq ue la s q ue c omb in am e sta c ara cte rfs tic a c om g ra us fo rte s (a lta s d io ptria s) . M fo pe s e a stigmata s,e sp ecia l m en te aq ue le s com grau s fo rte s, p arecem se r m ais su sce tfve is a a lte ra coe s d e va lo r A bb e n oma te ria l d e su as le nte s.No entanto, em grande parte dos casos, are -a da pta ca o a s le nte s re qu er a pe na sa lgu ns d ias, a te qu e 0 cerebro se ada p te aform acao das im agens com estas lentes. S ea po s a lg un s d ia s 0 usuar io continuarm en cio na nd o a visua liz acao de umaim ag em com b aixa n itid ez, d eve -sep ro curar re fa ze r a s le nte s em um mate ria lque reuna valor Abbe m aior e tarnbern umfn dic e q ue p os sib ilite le nte s mais fin as ,ma nte nd o a e ste tic a fin al.

    Dispersao Cromatica {valor Abbe}

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    Ao a tra ve ss ar um meio (mate ria l) tra nsp are ntea luz sofre tres e fe itos d iferen tes - re fl exao ,abs orc ao e tra ns rn is sao, Pa ra nos so est udob asic o, in te re ssam e sp ecia lmen te a re fle xa o ea tra nsrn issao , pois o s efeitos da absorcao sa om fn imos e , p orta nto , d es pre zfv eis , uma v ezq ue no ssa capa cid ad e visu al n ao es uficie ntemente s en -s fv el p ara n ota -lo s. Mascom o a transrnissao e a reflexao da luz afetamnossa v isao?5abemos que supe rf ic ies t ranspa ren tesrefletem lu z, pro vo can do uma situacao a quep od erfamo s c hama r d e "e fe ito e sp elh o".P ara vis ua liz ar fa cilmen te e ste e fe ito b as taolhar a foto lado onde se pode ver 0 reflexo da luz naa qu a, impe din do -n os d e ve r cla ra men te 0 fundo.P odem os lem brar tarnbern que num dia de S ol,qualquer vidro se transform a em um espelho. P orexemplo, 0 q ue faz emos qu and o qu eremos olh ardentro do carro ou num a vitrine? E ncostam os 0 rostoao vidro e colocam os as rnaos em volta dos olhos, defo rm a a elim ina r os re flexos que atra palham nossavisao enos im pedem de enxergar atraves do vidro.Porq ue a a qu a, 0 v id ro e outra s s uperflc ie stra ns pa re nte s re fle tem a lu z? Porq ue te rn fn dic esuperior ao do ar e a velocidade da luz e m enor dentrod ela s, sofre ndo uma bru sca redu ca o q uan do passa doa r pa ra 0 meio, 0 que faz com que uma parte da luzse ja re flet ida .C omo aplicar isto as len tes para oculo s? V im osa nte riorm ente qu e todo s os materia is pa ra le nte sp oss uem in dic es su pe rio re s a o d o a r, lo go ta rn be rnpro vocam e ste "efeito e spe lho " refletindo a lu z.Qua nto maio r 0 p erc en tu al d e lu z re fle tid o, maio r 0e sfo rco para en xerg arm os com no ssas le nte s e , emlo ng os p erfo do s d e u so , e ste e sfo rc o a dic io na lp ro vo ca ra ma io r c ansaco v is ua l.A quantidade de luz refletida sera tanto m aior quantomaio r fo r 0 fnd ice de refra cao do materia l, com omostra 0 q ra fico a o la do . Para a nu la r e ste e fe ito ,d eve -se a plic ar tra tamento a nti-re fle xo n as le nte s.E ste tra tam ento se ra tan to m ais ben efice qua ntomaio r fo r 0 fnd ice de refra cao da len te, pela raza oexpos ta anteriormente .

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    Transmlssao e Reflexao da Luz A b S i o r p t i Q n

    P (% ) -1 : 0 II--I--+--+--+--+-~

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    Porq ue tra tamen to a nti-re fle xo ? Pod emo s c ompa ra r a v isa o a tra ve sde lentes com e sem tratam ento anti-reflexo nas fotos a seguir.N a prim eira, vem os a luz dos farois e lanternas dos carras sed is pe rs ando dev id o aos re fle xo s, 0 q ue cria im ag ens d ifu sa s qu edificultam a visao e exigem m aior esforco para enxergar .Na foto abaixo, a m esm a im agem , m as vista atraves de um a lentecom tratam ento anti-reflexo. V em os que agora a luz em volta dosfarois n ao a parece mais d isp ersa, fa ze nd o com q ue se o bte nh auma im ag em de melh or q ua lid ade , alern de d im inu ir 0 esforco parae nx erg ar c om c la re za e p ro po rc io na r ma io r c on fo rto .

    Apos tila 9 - Ma rk etin g aplic ado a optics

    Todos os materia is refletem luz em maior ou menor porcentagem , logore comenda r tra tamento a nti-re fle xo to rn a-s e b en efice em qua lq ue r situ ac ao , A sconsideracoes acim a levam -nos ainda a constatar que ao recom endarm os an os so c lie nte le nte s em ma te ria l a lto fn dic e p ara me lh ora r e sp es su ra , e ste tic a econ fo rto ta rnbe rn aumentamos 0 percentual de reflexos de suas lentes e porconseguinte, aquilo a que cham am os "efeito espelho". O u seja, m elhoram osa lg un s a sp ec to s q ua nto a estetlca, m as aum entam os a dificuldade para verc la ramen te e t ar nbern 0 c an sa co v is ua l em lo ng os p erfo do s d e u so . A le rn d is so ,ao aumentarmos 0 "e fe ito e sp elh o" ta rn be rn pio ramos um fa to r estetlco , po isq ua nto ma io r e ste e fe ito ma io r a d ific uld ad e p ara o bs erva r o s o lh os d o u su ario ,

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    C urse de E xcelencia do A tendim ento - S uper A N ovo M ik~ nio

    Lentes OftalmicasEmb ora d e form a ba sica, vim os a s p rincip ais caracterfsticas d os materiais e como elas p odem influ ir n av is ao e e ste tica d as le nte s e o cu lo s d os u su arie s, A se gu ir fa la remo s d e a lg umas ca ra cte rfs tic as d as le nte se d aremos algumas d ica s so bre a su a e scolh a e ad apta ca o, b em como a e scolh a de arrna co es em fun

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    Medidas de MontagemS a o fun damentais pa ra a perfeita a dap tacao dos oculo s e conforto d o u sua rio, e qua ndo in co rretasp od em s ig nific ar d es co nfo rto e q ua lid ad e d e visa o in fe rio r a o d es eja do . Porq ue ? Esta s med id aspo sicio nam co rre tam en te a lente so bre a pup ila do usuario, pro porcion and o bo ns campos d e visa o,E stas m edidas de m ontagem devem ser obrigatoriam ente tom adas para todos os tipos de lentes. S aoelas;DNP {Distancia Naso Pupilar} e a dlstancia entre a linha central do nariz e a pupila. Por vezesusa-se D P (D istancia P upilar), que e a distancia tota l entre as pupilas do usuario, m as este nao e umpro ced im ento corre to, p ois embora a DP seja igua l a som a das DNP, em grande parte das pessoas amedid a de DNP a presen ta d ife re ncas e ntre o s olh os, logo d eve se r tom ada sepa radamen te.Altura de Montagem e a distancia entre a pupila eo bordo inferior da lente, e posiciona a alturacorreta do ponto de m ontagem na direcao vertical. G eralm ente esta m edida e tom ada som ente parale nte s multifo ca is (p ro gre ssiva s) o u b ifo ca is , mas e impo rta nte ta rn be rn em le nte s mon ofo ca is (vis aos imp les) . Po rque? E la posic iona ra cor re tamente 0 ce ntro o ptico d a le nte , e vita nd o e fe ito s d e d isto rca ona v is ao - e fe ito s p ris rn atic os in dese ja ve is ,

    Diametro e espessura final das LentesUm dos fatores que influencia a espessura final das lentes e 0 seu d iarn etro, embo ra isto aconteca defo rmas d ife re nte s p ara le nte s p os itiv as e n eg ativ as.V im os an terio rm ente que len tes n ega tivas sao finas no ce ntro e espe ssas na s bo rdas, e estae spe ssura dim in ui a o nos ap roxim arm os do centro. E ntao , qu anto m eno r fo r 0 aro da arrnacao, menors era a e sp es su ra fin al d as le nte s n eg ativa s. Tarnbern vim os ante riorm en te q ue as len tes positivas saoe spe ssas no ce ntro e finas nas bord as, e ntao se d im inu irm os 0 tam anho do aro a espessuraaurnentara, to rn an do -s e mais visfv el. N o e nta nto , e sp ec ia lme nte n as le nte s p os itiva s, se p ud ermostraba lha r as le nte s no labo ratorio de surfacaqern ja com 0 d ia rn etro id ea l, a e sp ess ura fin al d as le nte ss era meno r.Como calcula r 0 tam an ho ide al pa ra 0 a ro ? P re cis amos co nh ece r o s se gu in te s d ad os ;A d istancia naso pup ila r do usuario, 0 tamanho do aro e da ponte da arrnacao e tarnbern a medida desua m aior diagonal - a m edida entre 0 b ordo inferio r na sal eo supe rior tem po ral, gera lm ente toma daa 45.a s fa brican tes colocam nas arrnacoes os dados referentes ao tam anho do aro e ponte, geralm ente nahaste esquerda, separados por um quadrado ou trace. A form ula e:Aro + ponte = totalTotal - DNP = xD iagona l ma io r + x = d iarne tro necessar ioO BS : No caso de aros fechados de acetato ou m etal adicionar 2 a 3 m ilfm etros para 0 fris o d aarrnacao,Q ua nto m aio r for 0 valor de x, m aior sera a descentracao necessaria para a lente. Q uanto m aior ad escen tracao, m aior a esp essura final da s len tes. N as len tes p ositivas essa espe ssura se ra m aior nola do nasal d a lente e nas neg ativas no la do tem poral.

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    Esc olh a d a armacao em func;ao do usuarlo1 ) Graus fo rte s: E vitar arrn aco es flo-d e-ny lo n e ba ll g riff (3 pe cas, flu tua ntes), pois m esmo comlentes alto fndice a espessura se fara notar. 0 ideal para graus fortes e aro fechado, de m etal oua cetato . Em g raus muito fortes, 0 ideal e m esm o aro fechado de acetato, pois ajuda a esconder ae spe ssura da s len tes. E vita r tarn bern aro s q ue sejam muito la rgos, de a cord o com 0 c alc ulo dod ia rne tr o ideal .2) Seguranc;a: Len tes em policarbo nato, sempre qu e ho uve r necessidad e d e maior p rote cao pa ra o so lho s como, por exemp lo, crian ca s ou usuaries q ue exe rca rn a tivida des que possam colo ca r o s olh osem risc o.3) 6 cu lo s s ola re s e sp orte : E vitar oculos com lentes m uito curvadas em casos de m iopia ou dehiperm etro pia forte . N o ca so das m io pia s, a curva ba se ne ce ssaria na o e in dicad a p ara estes usua riese ta rnbe rn d evido ao dia rnetro se ra ne ce ssaria uma desce ntracao muito g rand e, aumen tand o ae spe ssura na bo rda temp oral. N o caso d e h ipe rm etropias fortes, a de scentraca o necessaria faraa umenta r m uito a bo rda nasal. T arnb ern n ao e re corn en davel 0 de le ntes prog ressivas n este tipo d earrnacao,E xistem ou tras reco rnen dacoe s qu e po deriam se r fe ita s qu anto a e scolh a da s a rrnacoe s, m as as tressitu aco es a cim a sao as mais fre qU en tes a d ificultar a ad apta ca o d o u su ario ,

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    Termos e abrevlacoes usados em Optica

    AOamaltAdd ou AdAVBNBTBSBIBi fCCil ou Cy lCOCxCcCurva baseD ou diDPDNPDvEs fEixoInfLLCmmNnnmODOEOptotipoPpiRxSupT

    Ambos os olhosA medir medidas de montagemAltura refere-se a altura de montagemAdic ;ao, para lentes progress ivas ou b ifoca isAcuidade v isualBase NasalBase TemporalBase SuperiorBase Infer iorbifocalAbreviatura para velocidade da luz no arCilindroCentro OtlcoConvexoConcavoCurvatura externa da lente, que varia em fundic do grau desejadoD ioptria, nome correto para 0 que geralm ente chamamos de grau da lente.Dlstanda PupilarDlstanda Naso PupilarDlstanda VerticeEsfericoO rientacao da d ioptria cilfndrica da lenteinferiorLongeLen tes de Con ta toMilfmetrosNasalS fmbo lo para fndice de re fracaoNanornetro, unidade de medida de comprim ento de ondaOlho direitoOlho esquerdoQuadro usado para medir a acuidade visualPertoPlanoReceita, prescr lcao.SuperiorTemporal

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