Apostila de Conhecimentos Bancários (1)

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  • APOSTILA DE CONHECIMENTOS BANCRIOSPARA CONCURSOS

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    Contedo:

    1 Estrutura do Sistema Financeiro Nacional: Conselho Monetrio Nacional; Banco Central do Brasil;Comisso de Valores Mobilirios; Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional; bancoscomerciais; caixas econmicas; cooperativas de crdito; bancos comerciais cooperativos; bancos deinvestimento; bancos de desenvolvimento; sociedades de crdito, financiamento e investimento;sociedades de arrendamento mercantil; sociedades corretoras de ttulos e valores mobilirios;sociedades distribuidoras de ttulos e valores mobilirios; bolsas de valores; bolsas de mercadorias ede futuros; Sistema Especial de Liquidao e Custdia (SELIC); Central de Liquidao Financeira e deCustdia de Ttulos (CETIP); sociedades de crdito imobilirio; associaes de poupana eemprstimo. 2 Sistema de Seguros Privados e Previdncia Complementar: Conselho Nacional deSeguros Privados; Superintendncia de Seguros Privados; Conselho de Gesto da PrevidnciaComplementar; Secretaria de Previdncia Complementar; Instituto de Resseguros do Brasil;sociedades seguradoras; sociedades de capitalizao; entidades abertas e entidades fechadas deprevidncia privada; corretoras de seguros; sociedades administradoras de seguro-sade. 3Sociedades de fomento mercantil (factoring); sociedades administradoras de cartes de crdito. 4Produtos e servios financeiros: depsitos vista; depsitos a prazo (CDB e RDB); letras de cmbio;cobrana e pagamento de ttulos e carns; transferncias automticas de fundos; commercial papers;arrecadao de tributos e tarifas pblicas; home/office banking, remote banking, banco virtual, dinheirode plstico; conceitos de corporate finance; fundos mtuos de investimento; hot money; contasgarantidas; crdito rotativo; descontos de ttulos; financiamento de capital de giro; vendorfinance/compror finance; leasing (tipos, funcionamento, bens); financiamento de capital fixo; crditodireto ao consumidor; crdito rural; cadernetas de poupana; financiamento importao e exportao - repasses de recursos do BNDES; cartes de crdito; ttulos de capitalizao; planos deaposentadoria e penso privados; planos de seguros. 5 Mercado de capitais: aes - caractersticas edireitos; debntures; diferenas entre companhias abertas e companhias fechadas; operaes deunderwriting; funcionamento do mercado vista de aes; mercado de balco; operaes com ouro. 6Mercado de cmbio: instituies autorizadas a operar; operaes bsicas; contratos de cmbio -caractersticas; taxas de cmbio; remessas; SISCOMEX. 7 Operaes com derivativos: caractersticasbsicas do funcionamento do mercado a termo, do mercado de opes, do mercado futuro e dasoperaes de swap. 8 Garantias do Sistema Financeiro Nacional: aval; fiana; penhor mercantil;alienao fiduciria; hipoteca; fianas bancrias; Fundo Garantidor de Crdito (FGC).

  • ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL: CONSELHO MONETRIO NACIONAL;BANCO CENTRAL DO BRASIL; COMISSO DE VALORES MOBILIRIOSFuno Social dos Bancos

    Quem nos dias de hoje, ousaria imaginar o mundo sem as instituies financeiras. Afinal, no por acaso que por menor que seja uma cidade, l estar uma agncia bancria, que entre outrasatribuies, estar apta a captar e aplicar recursos na regio, ou seja, enquanto as casas comerciaiscompram e vendem produtos, as industrias transformam a matria-prima nos mais diversificadosprodutos, o Banco tem por finalidade o comrcio do dinheiro, funcionando na intermediao daquelesque possuem capital para aplicar com aqueles que necessitam do capital para ampliar/manter suasatividades.

    Os Bancos esto cada vez mais sofisticados, oferecendo uma gama considervel de prestaode servios, que vo alm dos acima citados at a recolhimento de tributos, seguros, cobrana dettulos, cartes de credito, leasing etc.

    Prestando servios ao setor pblico e ao privado, como agente regulador do mercadofinanceiro, como intermedirio na movimentao dos valores, empregando milhares de funcionriosespecializados, os Bancos penetram intimamente no cenrio econmico-financeiro-social do Pas.

    Com a queda acentuada de suas receitas, oriundas da inflao, com a implantao do Real, osBancos que desde o Plano Cruzado j possuam uma receita relativa com a cobrana de tarifas naprestao de servios, foram levados a reajustar as existentes, cancelando convnios que deixaram deser rentveis, e buscaram alternativas de minimizar custos, entre elas a informatizao de seusservios, buscando conquistar junto a sua clientela a credibilidade nos instrumentos tecnolgicoscolocados a sua disposio.

    ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONALO Sistema Financeiro Nacional conforme apresentado por Lopes & Rossetti caracterizado

    por quatro fases distintas:O Sistema Financeiro Nacional em sua primeira fase caracterizou-se pela intermediao

    financeira na sua forma mais simples atravs de atividades relacionadas ao setor cafeeiro e aimplantao de projetos no setor de infra-estrutura.

    A partir da segunda fase caracterizada pelo perodo das Guerras e da Depresso, que seestendeu de 1914 a 1945, houve uma srie de processos de considervel importncia no quadro geralda intermediao financeira no Brasil, com destaque aos seguintes:- expanso do sistema de intermediao financeira de curto e mdio prazo;- disciplina, integrao e ampliao das margens de segurana, face criao da Inspetoria Geral dosBancos (1920), instalao da Cmara de Compensao (1921) e a implantao da Carteira deRedescontos do Banco do Brasil (1921);- estudos para criao de um Banco Central no pas.

    Esses destaques trouxeram amplos benefcios ao sistema financeiro do pas, medida quedeu maior consistncia ao processo de intermediao.

    A terceira fase que se estendeu de 1945 a 1964, caracterizou-se como fase de transio entrea estrutura simples de intermediao financeira da primeira metade do sculo e a complexa estruturamontada a partir das reformas institucionais de 1964-65. Nos anos de transio as principaistransformaes no sistema financeiro nacional foram:- consolidao e penetrao no espao geogrfico da rede de intermediao financeira de curto emdio prazo;- implantao de um rgo normativo, de assessoria, controle e fiscalizao, o SUMOC -Superintendncia da Moeda e do Crdito;- criao de uma instituio financeira central de fomento, o Banco Nacional de DesenvolvimentoEconmico, BNDE;- criao de instituies financeiras de apoio a regies carentes;- desenvolvimento espontneo de Companhias de crdito, financiamento e investimento de mdio elongo prazos.

    A ltima fase da evoluo da intermediao financeira no Brasil iniciou-se em 1964-65, com apromulgao de trs leis que introduziram profundas alteraes na estrutura do sistema financeironacional:

  • - Lei n- 4.380 - 21/08/64: instituiu a correo monetria nos contratos imobilirios de interesse social,criou o Banco Nacional de Habitao e institucionalizou o Sistema Financeiro de Habitao;- Lei n- 4.595 - 31/12/64: definiu as caractersticas e as reas especficas de atuao das instituiesfinanceiras e transformao do SUMOC e seu Conselho em Banco Central do Brasil e ConselhoMonetrio Nacional, respectivamente;- Lei n 4.728 - 14/07/65: disciplinou o mercado de capitais e estabeleceu medidas para seudesenvolvimento.

    A partir desses trs institutos legais, o sistema financeiro brasileiro passou a contar com maiore mais diversificado nmero de intermedirios financeiros no bancrios, com reas especficas e bemdeterminadas de atuao. Ao mesmo tempo, foi significativamente ampliada a pauta de ativosfinanceiros, abrindo-se um novo leque de opes para aplicao de poupanas e criando-se,decorrentemente, condies mais efetivas para a ativao do processo de intermediao.

    A quarta fase iniciou-se pela implementao dessas reformas at os dias atuais. Almdaquelas instituies citadas, foi incorporado ao quadro do sistema a Comisso de Valores Mobilirios,criada pela Lei n 6.385, de 7/12/76.

    Aps o perodo de 1968 a 1973, o pas passou a conviver com uma conjuntura internacionaladversa (choque do petrleo de 73 e 79 e a crise da dvida externa de 82) e conturbada a nvel interno(redemocratizao e inflao). Influenciado tambm por esses acontecimentos, surgiu por parte dosagentes econmicos a necessidade de se protegerem quanto as oscilaes adversas a que estosujeitos, tanto a fatos e polticas interna, quanto externa.

    A transformao que vem passando a intermediao financeira nos ltimos anos motivadapelo desenvolvimento da economia, refletindo em processos de fuses e incorporaes, resultando emaumento de competitividade.

    Diante disso a atividade de intermediao financeira, alm de minimizar a incerteza e os riscosa nveis compatveis com as exigncias de maximizao dos ganhos, ter que proporcionar cada vezmais segurana e agilidade no julgamento e previso de melhores retornos.

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONALO Sistema Financeiro Nacional, constitudo:

    - do Conselho Monetrio Nacional;- do Banco Central do Brasil;- do Banco do Brasil S.A.;- do Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social;- das demais instituies financeiras pblicas e privadas.

    CONSELHO MONETRIO NACIONALA poltica do Conselho Monetrio Nacional objetiva:

    - adaptar o volume dos meios de pagamento s reais necessidades da economia nacional e seuprocesso de desenvolvimento;- regular o valor interno da moeda, para tanto prevenindo ou corrigindo os surtos inflacionrios oudeflacionrios de origem interna ou externa, as depresses econmicas e outros desequilbriosoriundos de fenmenos conjunturais;- regular o valor externo da moeda e o equilbrio no balano de pagamentos do Pas, tendo em vista amelhor utilizao dos recursos em moeda estrangeira;- orientar a aplicao dos recursos das instituies financeiras, quer pblicas, quer privadas, tendo emvista propiciar, nas diferentes regies do Pas, condies favorveis ao desenvolvimento harmnico daeconomia nacional;- propiciar o aperfeioamento das instituies e dos instrumentos financeiros, com vistas maioreficincia do sistema de pagamentos e de mobilizao de recursos;- zelar pela liquidez e solvncia das instituies financeiras;- coordenar as polticas monetria, creditcia, oramentria, fiscal e da dvida pblica, interna e externa.

    Compete ao Conselho Monetrio Nacional:

  • - autorizar a emisso de papel moeda- aprovar os oramentos monetrios, preparados pelo Banco Central do Brasil, por meio dos quais seestimaro as necessidades globais de moeda e crdito;- fixar as diretrizes e normas da poltica cambial, inclusive quanto compra e venda de ouro equaisquer operaes em direitos especiais de saque e em moeda estrangeira;- disciplinar o crdito em todas as suas modalidades e as operaes creditcias em todas as suasformas, inclusive aceites, avais e prestaes de quaisquer garantias por parte das instituiesfinanceiras;- regular a constituio, funcionamento e fiscalizao dos que exercerem atividades subordinadas aesta Lei, bem como a aplicao das penalidades previstas;- limitar, sempre que necessrio, as taxas de juros, descontos, comisses e qualquer outra forma deremunerao de operaes e servios bancrios ou financeiros, inclusive os prestados pelo BancoCentral do Brasil, assegurando taxas favorecidas aos financiamentos que se destinem a promover:- recuperao e fertilizao do solo;- reflorestamento;- combate a epizootias e pragas, nas atividades rurais;- eletrificao rural;- mecanizao; - irrigao;- investimentos indispensveis s atividades agropecurias;- determinar a percentagem mxima dos recursos que as instituies financeiras podero emprestar aum mesmo cliente ou grupo de empresas;- estipular ndices e outras condies tcnicas sobre encaixes, imobilizaes e outras relaespatrimoniais, a serem observadas pelas instituies financeiras;- expedir normas gerais de contabilidade e estatstica a serem observadas pelas instituiesfinanceiras;- delimitar, com periodicidade no inferior a dois anos, o capital mnimo das instituies financeirasprivadas, levando em conta sua natureza, bem como a localizao de suas sedes e agncias ou filiais;- estabelecer para as instituies financeiras pblicas a deduo dos depsitos de pessoas jurdicas dedireito pblico que lhes detenham o controle acionrio, bem como das respectivas autarquias esociedades de economia mista.- regulamentar, fixando limites, prazos e outras condies, as operaes de redesconto e deemprstimo, efetuadas com quaisquer instituies financeiras pblicas e privadas de naturezabancria;- outorgar ao Banco Central do Brasil o monoplio das operaes de cmbio quando ocorrer gravedesequilbrio no balano de pagamentos ou houver srias razes para prever a iminncia de talsituao;- estabelecer normas a serem observadas pelo Banco Central do Brasil em suas transaes com ttulospblicos e de entidades de que participe o Estado;- autorizar o Banco Central do Brasil e as instituies financeiras pblicas federais a efetuar asubscrio, compra e venda de aes e outros papis emitidos ou de responsabilidade das sociedadesde economia mista e empresas do Estado;- disciplinar as atividades das Bolsas de Valores e dos corretores de fundos pblicos;- estatuir normas para as operaes das instituies financeiras pblicas, para preservar sua solidez eadequar seu funcionamento aos objetivos desta Lei;- baixar normas que regulem as operaes de cmbio, inclusive swaps, fixando limites, taxas, prazos eoutras condies.

    BANCO CENTRAL DO BRASILrgo executivo central do sistema financeiro, com responsabilidade de cumprir e fazer

    cumprir as disposies que regulam o funcionamento do sistema e as normas expedidas pelo CMN.Atravs do BC o Estado intervm diretamente no sistema financeiro e, indiretamente, na

    economia. Principais atribuies:

  • - emitir moeda de acordo com condies do CMN;- executar os servios do meio circulante;- receber os recolhimentos compulsrios dos bancos;- realizar operaes de redesconto e emprstimo s instituies financeiras;- regular a compensao de cheques e outros papis;- efetuar poltica monetria atravs da compra e venda de ttulos federais;- exercer o controle de crdito;- fiscalizar as instituies financeiras;- autorizar o funcionamento e operacionalidade das instituies;- controlar o fluxo de capitais estrangeiros.

    COMISSO DE VALORES MOBILIRIOS - CVMrgo normativo do sistema financeiro, voltado para o desenvolvimento, disciplina e

    fiscalizao do mercado de valores mobilirios, basicamente o mercado de aes e debntures.Principais objetivos:

    - estimular a aplicao de poupana no mercado acionrio;- assegurar o funcionamento s bolsas de valores e instituies auxiliares;- proteger os titulares de valores mobilirios contra irregularidades;- fiscalizar a emisso, o registro, a distribuio e a negociao de ttulos emitidos;- fortalecimento do Mercado de Aes.

    CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONALHistrico

    O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional - CRSFN foi criado pelo Decreto n91.152, de 15/03/85. Transferiu-se do Conselho Monetrio Nacional - CMN para o CRSFN acompetncia para julgar, em segunda e ltima instncia administrativa, os recursos interpostos dasdecises relativas aplicao das penalidades administrativas referidas nos itens I a IV do art. 1 doreferido Decreto. Permanece com o CMN a competncia residual para julgar os demais casos aliprevistos, por fora do disposto no artigo 44, 5, da Lei 4.595/64.

    Com o advento da Lei n 9.069, de 29/06/95, mais especificamente em razo do seu artigo 81e pargrafo nico, ampliou-se a competncia do CRSFN, que recebeu igualmente do CMN aresponsabilidade de julgar os recursos interpostos contra as decises do Banco Central do Brasilrelativas a aplicao de penalidades por infrao legislao cambial, de capitais estrangeiros, decrdito rural e industrial.

    O CRSFN tem o seu Regimento Interno aprovado pelo Decreto n 1.935, de 20/06/96, com anova redao dada pelo Decreto n 2.277, de 17/07/97, dispondo sobre as competncias, prazos edemais atos processuais vinculados s suas atividades.

    AtribuiesSo atribuies do Conselho de Recursos: julgar em segunda e ltima instncia administrativa

    os recursos interpostos das decises relativas s penalidades administrativas aplicadas pelo BancoCentral do Brasil, pela Comisso de Valores Mobilirios e pela Secretaria de Comrcio Exterior; nasinfraes previstas na legislao.

    O Conselho tem ainda como finalidade julgar os recursos de ofcio interpostos pelos rgos deprimeira instncia, das decises que conclurem pela no aplicao das penalidades previstas no itemanterior.

    EstruturaO Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional constitudo por oito Conselheiros,

    possuidores de conhecimentos especializados em assuntos relativos aos mercados financeiro, decmbio, de capitais, e de crdito rural e industrial, observada a seguinte composio:

  • I - um representante do Ministrio da Fazenda;II - um representante do Banco Central do Brasil (Bacen);III - um representante da Secretaria de Comrcio Exterior (MIDIC);IV - um representante da Comisso de Valores Mobilirios (CVM);V - quatro representantes das entidades de classe dos mercados afins, por estas indicados em listatrplice.

    As entidades de classe que integram o CRSFN so as seguintes: Abrasca (AssociaoBrasileira das Companhias Abertas), Anbid (Associao Nacional dos Bancos de Investimento), CNBV(Comisso de Bolsas de Valores), Febraban (Federao Brasileira das Associaes de Bancos), Abel(Associao Brasileira das Empresas de Leasing), Adeval (Associao das Empresas Distribuidoras deValores), AEB (Associao de Comrcio Exterior do Brasil), sendo que os representantes das quatroprimeiras entidades tm assento no Conselho como membros-titulares e os demais, como suplentes.

    Tanto os Conselheiros Titulares, como os seus respectivos suplentes, so nomeados peloMinistro da Fazenda, com mandatos de dois anos, podendo ser reconduzidos uma nica vez.

    Fazem ainda parte do Conselho de Recursos dois Procuradores da Fazenda Nacional,designados pelo Procurador-Geral da Fazenda Nacional, com a atribuio de zelar pela fielobservncia da legislao aplicvel, e um Secretrio-Executivo, nomeado pelo Ministrio da Fazenda,responsvel pela execuo e coordenao dos trabalhos administrativos. Para tanto, o Banco Centraldo Brasil, a Comisso de Valores Mobilirios e a Secretaria de Comrcio Exterior proporcionam orespectivo apoio tcnico e administrativo.

    O representante do Ministrio da Fazenda o presidente do Conselho e o vice presidente orepresentante designado pelo Ministrio da Fazenda dentre os quatro representantes das entidades declasse que integram o Conselho.

    AGENTES ESPECIAISBANCO DO BRASIL

    At 1986 o Banco do Brasil atuou como co-responsvel pela emisso de moeda, atravs doajustamento das contas das autoridades monetrias e do Tesouro Nacional.

    Atualmente atua como banco comercial sendo agente financeiro do Governo Federal.Principais atribuies:- principal executor da poltica de crdito rural e industrial;- responsvel pelo Departamento de Comrcio Exterior (Decex);- Cmara de Compensao de cheques e outros papis;- executar os servios ligados ao oramento geral da Unio;- executar o servio da dvida pblica consolidada;- adquirir os estoques de produo exportvel;- executar a poltica de preos mnimos de produtos agropecurios.

    BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONMICO E SOCIAL a instituio responsvel pela poltica de investimentos de longo prazo do Governo Federal,

    sendo a principal instituio financeira de fomento do Pas.

    Principais objetivos:- impulsionar o desenvolvimento econmico e social do Pas;- fortalecer o setor empresarial nacional;- criar novos plos de produo regionais;- promover o desenvolvimento agrcola, industrial e de servios;- promover o crescimento e a diversificao das exportaes;- gerir o processo de privatizao das empresas estatais.

  • BANCOS COMERCIAIS; CAIXAS ECONMICAS; COOPERATIVAS DE CRDITO; BANCOSCOMERCIAIS COOPERATIVOS; BANCOS DE INVESTIMENTO; BANCOS DEDESENVOLVIMENTOBancos Comerciais

    So sociedades cujo objetivo consiste na intromisso entre os que dispem de capital e os queprecisam obt-lo, isto , receber e concentrar capitais para distribu-los atravs de operaes decrdito, ou seja, seu objetivo principal o suprimento oportuno e adequado de recursos necessriospara financiar, a curto e mdio prazo, pessoas fsicas ou jurdicas, com recursos captados no mercado.

    Para atingir seus objetivos os Bancos comerciais podem, segundo o Manual de Normas einstrues do Bacen:- captao a vista e a prazo;- cobrana de ttulos;- arrecadao de tributos e tarifas pblicas;- descontar ttulos;- realizar operaes de abertura de crdito simples ou em conta corrente;- realizar operaes especiais (crdito rural, resoluo 63, etc)

    Caixas EconmicasIntegrando simultaneamente o Sistema Brasileiro de Poupana e Emprstimo e o Sistema

    Financeiro de Habitao, junto com os Bancos comerciais, foram as primeiras instituies do SistemaFinanceiro Nacional.

    Suas atividades assemelham-se s dos Bancos comerciais, no que diz respeito a captao dedepsito a vista e prestao de servios, porm as operaes de emprstimos destinam-se apenas spessoas fsicas. Operam no crdito direto ao consumidor, financiando bens de consumo durveis,emprestar sob garantia de penhor industrial e cauo de ttulos, alm de possuir monoplio deoperaes sob penhor de bens pessoais, e sob consignao.

    Tem ainda a competncia para a venda de bilhetes de loteria, cujo o produto da administrao uma fonte valiosa de recursos para sua gesto.

    A captao de poupana, que privativo das instituies ligadas ao SFH, sem dvida suagrande fonte de recursos.

    Sua mais nova atuao est voltada para a centralizao do recolhimento e a posterioraplicao de todos os recursos oriundos do FGTS.

    As Caixas Econmicas so instituies de cunho eminentemente social, sendo suas operaesde crdito e financiamento voltada para as reas de assistncia social, sade, educao etc.

    Atualmente s existem duas Caixas Econmicas, a Federal (resultado da unificao de 23Caixas Econmicas Federais, pelo DL 759 de 12/08/69) e a Caixa Econmica Estadual do Rio Grandedo Sul.

    Cooperativas de crditoAs cooperativas de crdito so instituies financeiras, sociedade de pessoas, homologadas

    pelo Banco Central do Brasil, sem fins lucrativos e no sujeitas a falncia (Lei 5.764/71 e 4.595/64),cuja regulamentao disciplinada pela Resoluo 2.771 de 30/08/2000.

    O funcionamento de cooperativas de crdito depende de prvia autorizao do Banco Centraldo Brasil, concedida sem nus e por prazo indeterminado.

    As cooperativas de crdito podem praticar as seguintes operaes:I - captao de recursos:a) de associados, oriundos de depsitos a vista e depsitos a prazo sem emisso de certificado;b) de instituies financeiras, nacionais ou estrangeiras, na forma de emprstimos, repasses,refinanciamentos e outras modalidades de operaes de crdito;c) de qualquer entidade, na forma de doaes, de emprstimos ou repasses, em carter eventual,isentos de remunerao ou a taxas favorecidas;

  • II - concesso de crditos, exclusivamente a seus associados, includos os membros de rgosestatutrios, nas modalidades de:a) desconto de ttulos;b) operaes de emprstimo e de financiamento;c) crdito rural;d) repasses de recursos oriundos de rgos oficiais e instituies financeiras;III - aplicaes de recursos no mercado financeiro, inclusive depsitos a prazo, com ou sem emissode certificado, observadas eventuais restries legais e regulamentares especficas de cada aplicao;IV - prestao de servios:a) de cobrana, de custdia, de correspondente no Pas, de recebimentos e pagamentos por conta deterceiros e sob convnio com instituies pblicas e privadas, nos termos da regulamentao aplicvels demais instituies financeiras;b) a outras instituies financeiras, mediante convnio, para recebimento e pagamento de recursoscoletados com vistas a aplicao em depsitos, fundos e outras operaes disponibilizadas pelainstituio conveniente;V - formalizao de convnios com outras instituies financeiras com vistas a:a) obter acesso indireto conta Reservas Bancrias, na forma da regulamentao em vigor;b) participar do Servio de Compensao de Cheques e Outros Papis (SCCOP);c) realizar outros servios complementares s atividades fins da cooperativa;VI - outros tipos previstos na regulamentao em vigor ou autorizados pelo Banco Central do Brasil.

    Bancos Comerciais CooperativosOs Bancos Cooperativos so bancos comerciais que diferenciam-se dos demais por terem

    como acionistas, exclusivamente, as Cooperativas de Crdito. Sua atuao restrita s unidades dafederao onde esto situadas as sedes das Cooperativas Controladoras.

    As cooperativas, os bancos e outras instituies financeiras tm algumas coisas em comum,tais como: todas dependem da autorizao do banco central para funcionar, tanto a cooperativa comoas demais instituies financeiras emprestam dinheiro. Mas, a principal diferena da cooperativa estjustamente na maneira de fazer emprstimo, pois como ela no tem fins lucrativos, pode cobrar jurosabaixo dos de mercado, e no tem as burocracias do mesmo ( Saldo mdio e outros mais).

    Vantagens de uma cooperativa:- Benefcios sociais e educativos;- Liberdade de escolha (compras a vista);- Crdito rpido;-Seguros (diversos);-Contas correntes;-Aplicaes financeiras com taxas superiores;- Cobertura de emergncia;-Tranquilidade de saber que um rgo administrado pelos prprios associados.

    Banco de InvestimentoCriados com a finalidade de prover o mercado de recursos de mdio e longo prazo, para

    suprimento de capital de giro e investimento. Seu objetivo aumentar o prazo das operaes efinanciamentos, dando flego financeiro s empresas para que elas possam reestruturar-se econmicae financeiramente.

    No podem manter contas correntes. As aplicaes tem origem em CDB e RDB captados,atravs de repasses de recursos internos e externos a pela venda de cotas de fundos de investimentospor eles administrados.

    Grande parte das operaes dos Bancos de investimento, esto voltadas para as empresasprivadas, havendo limites para apoiar empresas e rgos pblicos.

  • Os financiamentos ao capital fixo so precedidos de cuidadosas avaliaes do projeto, nopodendo destinar recursos a empreendimentos imobilirios.

    Operaes ativas praticadas pelos Bancos de investimento:- emprstimo a prazo mnimo de um ano para financiamento de capital de giro e/ou capital fixo;- aquisio de aes e outros ttulos para investimento ou revenda no mercado de capitais (operaesde underwriting);- repasses de recursos de origem interna ou externa;- prestao de garantia de emprstimo no pais ou proveniente do exterior.

    Banco de DesenvolvimentoO BNDES o principal agente do Governo para financiamento de mdio e longo prazo aos

    setores primrio, secundrio e tercirio.O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e o Banco da Amaznia (BASA) so instituies de

    fomento de mbito regional.Os Bancos estaduais de desenvolvimento so instituies financeiras controladas pelos

    estados com a finalidade de fornecer financiamentos de mdio e longo prazo s empresas dosrespectivos estados, geralmente com repasses de rgo financeiros do Governo Federal

    SOCIEDADES DE CRDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO; SOCIEDADES DEARRENDAMENTO MERCANTIL; SOCIEDADES CORRETORAS DE TTULOS E VALORESMOBILIRIOS; SOCIEDADES DISTRIBUIDORAS DE TTULOS E VALORES MOBILIRIOS;Sociedade de Crdito, Financiamento e Investimento

    Sua finalidade o financiamento de bens de consumo durveis atravs do crdito direto aoconsumidor. Assim como os Bancos de investimento no podem manter contas correntes, e sua fontede recursos so as letras de cmbio e ttulos de crdito emitidos pelos financiados e aceitos pelasfinanceiras.

    Por tratar-se de operao de alto risco, suas operaes passivas no podem ultrapassar 12vezes o montante do seu capital realizado, mais as reservas, sendo tambm limitada suaresponsabilidade direta por clientes.

    Sociedade de Arrendamento MercantilOperam com operaes de "leasing". Tratam-se de locao de bens de forma que, no final do

    contrato, o locatrio pode renovar o contrato, adquirir o bem por um valor residencial ou devolver o bemlocado sociedade. Atualmente, tem sido comum operaes de leasing em que o valor residual pagode forma diluda ao longo do perodo contratual ou de forma antecipada, no incio do perodo. AsSociedades de Arrendamento Mercantil captam recursos atravs da emisso de debntures, comcaractersticas de longo prazo.

    s sociedades de arrendamento mercantil facultada a captao de recursos no exterior paralivre aplicao no mercado domstico, observados os respectivos campos operacionais.

    Em se tratando de instituies financeiras, a faculdade inclui a realizao de operaes derepasse a pessoas fsicas ou jurdicas no-financeiras.

    s sociedades de arrendamento mercantil facultada a realizao de repasse interfinanceirode recursos captados no exterior a outras instituies e sociedades da espcie.

    Sociedades Corretoras de Ttulos e Valores MobiliriosSo instituies tpicas do mercado financeiro e do mercado acionrio, operando com compra,

    venda e distribuio de ttulos e valores mobilirios (inclusive ouro) por conta de terceiros.Sua constituio depende de autorizao do Bacen e o exerccio de sua atividade depende de

    autorizao da CVM.As corretoras atuam na bolsa de valores e de mercadorias, efetuando lanamento pblico de

    aes, administrando carteira e custodiando valores mobilirios.

  • Sociedades Distribuidoras de Ttulos e Valores MobiliriosSuas atividades so mais restritas de que a das corretoras, uma vez que no podem operar

    nas bolsas de mercadorias e de valoresSo atividades bsicas das distribuidoras:

    - subscrio isolada ou em consrcio de emisso de ttulos e valores mobilirios;- intermediao da colocao de emisses de capital no mercado;- operaes no mercado aberto, desde que satisfaa as exigncias do Bacen.- administrar clubes de investimentos

    BOLSAS DE VALORES; BOLSAS DE MERCADORIAS E DE FUTUROS SISTEMA ESPECIAL DELIQUIDAO E CUSTDIA (SELIC) CENTRAL DE LIQUIDAO FINANCEIRA E DE CUSTDIADE TTULOS (CETIP)BOLSAS DE VALORESDEFINIO:

    So associaes civis, sem fins lucrativos. Seu patrimnio representado por ttulos quepertencem s sociedades corretoras membros. Possuem autonomia financeira, patrimonial eadministrativa, mas esto sujeitas superviso da CVM - Comisso de Valores Mobilirios eobedecem s diretrizes e polticas emanadas do CMN - Conselho Monetrio Nacional.

    OBJETIVO:Fornecem o ambiente para negociao de ttulos em sistema de apregoao, com

    intermediao privativa dos corretores de valores associados. Promovem ampla e imediata divulgaodos negcios realizados e tem poder para interferir nesses negcios, visando a clareza e amplo acessodos participantes. Detm poder regulatrio bastante eficiente.

    O PREGOCARACTERSTICAS:. Local de realizao de negcios de compra e venda de ttulos, principalmente aes, em mercadolivre e aberto;

    o principal recinto de uma Bolsa de Valores, onde se realiza todo processo operacional;Onde se efetuam milhares de negcios em um s dia, de forma segura, gil e livre; Encontram-se osfluxos de oferta e procura do mercado de aes;. Funciona de forma transparente;. Sistema de informaes instantneas;. Sistemas interligados (prego de uma Bolsa aos preges das demais Bolsas do Pas, s sociedadescorretoras dos diversos Estados, a bancos de investimento e investidores individuais.

    A NEGOCIAO NO PREGOO prego pode ser organizado segundo os sistemas de negociao existentes: Call System,

    Trading Post ou Prego Contnuo e preges eletrnicos.

    TRADING POST:. Negcios so realizados durante todo o perodo do prego;. Ttulos so agrupados em postos de negociaes segundo ramos afins de atividades econmicas, ehomogeneidade quanto aos volumes de transao;. Sistema consagrado nas maiores Bolsas do Pas e estrangeiras, por permitir efetuar grandes volumesde negcios.

    PROCESSOS DE NEGOCIAO

  • NEGOCIAO DIRETA: O mesmo operador simultaneamente comprador e vendedor: compradorpara um dos clientes de sua corretora e vendedor para outro.NEGOCIAO COMUM: Realiza-se entre dois representantes. Apregoao de viva voz mencionainteno de comprar e vender o ttulo, caractersticas, quantidade e preo unitrio.NEGOCIAO POR OFERTA: Realizada entre dois operadores, sendo um deles representado peloposto de negociao que recebeu sua oferta.NEGOCIAO POR LEILO: Semelhante negociao direta. Ao ocorrer a apregoao de compra evenda de grande quantidade, representante da Bolsa interfere colocando em leilo.

    O TELEPREGOCATS (COMPUTER ASSISTED TRADING SYST&M)CARACTERSTICAS:. Operado pela Bolsa de Valores de So Paulo;. uma verso atualizada do sistema desenvolvido pela Bolsa de Valores de Toronto, no Canad;. O sistema reproduz em terminal de computador os registros de ofertas de compra e venda de aes eos fechamentos de negcios;. Confirmao de fechamento on line;. Pode ser acionado por sociedades corretoras em qualquer local do pas, em tempo real, no mesmohorrio de funcionamento do prego;. Oferece um sistema de informaes de mercado e instrumentos de anlise de investimentos.

    SENN (A NEGOCIAO NACIONAL)CARACTERSTICAS:

    Sistema Eletrnico de Negociao Nacional, administrado pela CNBV (Comisso Nacional deBolsas de Valores) e operacionalizado pela Bolsa de Valores do Rio de Janeiro;. Utiliza terminais de vdeo conectados ao Sistema de Processamento de Dados da Bolsa do RioPermite negociao de aes no mercado vista;..Operaes so processadas e fechadas automaticamente;. As corretoras registram no sistema sua inteno de compra ou venda de determinada ao; a qual difundida nos terminais, tornando-se conhecido de todo o mercado;. Os negcios realizados no SENN interferem nos preos do prego de viva voz, e vice-versa.

    BOLSA DE MERCADORIAS & FUTUROS - BM&FSo associaes exatamente como as Bolsas de Valores, porm em vez de negociar aes, as

    Bolsas de Mercadorias e Futuros negociam somente ativos no mercado futuro (para entrega emdeterminada data), com exceo do ouro, que tem cotao vista.

    A Bolsa de Mercadorias e Futuros - BM&F de So Paulo uma das maiores Bolsas de Futurosdo mundo. Nela, atuam as corretoras de mercadorias (ou commodities), que negociam ouro, ndiceBovespa futuro, dlar comercial futuro, DI futuro (ndice de taxa de juros), acar, boi gordo, bezerro,caf, soja e algodo.

    SELIC E CETIPAs aplicaes bancrias no so iguais. Variam de acordo com o tipo de papel que as

    lastreiam e onde esse ttulo est custodiado, ou seja, fisicamente guardado. Quanto ao lastro, temospapis privados: Certificado de Depsito Bancrio (CDB), Letras de Cmbio (LC), por exemplo; epblicos: Letras do Tesouro Nacional (LTN), Letras Financeiras do Tesouro (LFT), entre outros.

    Essas modalidades podem ser custodiadas de duas formas:1 - SELIC;2 - CETIP.

  • Se custodiado no SELIC (Sistema Especial de Liquidao e Custdia), o papel adquirido peloaplicador necessariamente um ttulo pblico e dever ser registrado em seu nome nos computadoresdo Banco Central (o chamado SELIC I), ou em nome da instituio que intermediou a operao (SELICII).

    No primeiro caso, a garantia total. Mesmo que ocorra algum problema com a instituiointermediria, os recursos aplicados no podero ser transferidos para a instituio. J o SELIC II nooferece essa garantia. O CETIP (Central de Custdia e Liquidao Financeira de Ttulos) umasociedade civil sem fins lucrativos, criada em 1986 para preencher a lacuna de um sistema eletrnicode custdia e liquidao financeira no mercado de ttulos privados.

    Ao contrrio do SELIC, que surgiu h cerca de vinte anos, a CETIP no administradadiretamente pela Associao Nacional das Instituies de Mercado Aberto (ANDIMA), apesar de estarintimamente ligada a ela. Funciona de forma similar ao SELIC, s que apenas com ttulos privados.Nesta operao, os ttulos esto custodiados ou guardados em um grupo de instituies financeirasreconhecidas pelo Banco Central.

    Se houver algum problema com a instituio na qual o investidor fez a aplicao, o BancoCentral garantir a entrega do ttulo. O investidor no perde.

    Como voc viu, o que para o aplicador era apenas uma simples operao bancria passou aser algo diferente e um pouco mais complicado.

    SOCIEDADES DE CRDITO IMOBILIRIO - ASSOCIAES DE POUPANA E EMPRSTIMOSociedades de Crdito Imobilirio

    Ao contrrio das Caixas Econmicas, essas sociedades so voltadas ao pblico de maiorrenda. A captao ocorre atravs de Letras Imobilirias, depsitos de poupana e repasses da CEF.Esses recursos so destinados, principalmente, ao financiamento imobilirio diretos ou indiretos.

    As sociedades de crdito imobilirio somente podero operar em financiamento paraconstruo, venda ou aquisio de habitaes mediante:- abertura de crdito a favor de empresrios que promovam projetos de construo de habitaes paravenda a prazo;- abertura de crdito para a compra ou construo de casa prpria com liquidao a prazo de crditoutilizado;- desconto, mediante cesso de direitos de receber a prazo o preo da construo ou venda dehabitaes;- outras modalidades de operaes autorizadas pelo Banco Nacional da Habitao.

    Cada sociedade de crdito imobilirio somente poder operar com imveis situados na reageogrfica para a qual for autorizada a funcionar.

    As sociedades de crdito imobilirio no podero operar em compra e venda ou construo deimveis, salvo para liquidao de bens que tenham recebido em pagamento dos seus crditos ou nocaso dos imveis necessrios instalao de seus servios.

    Nas suas operaes as sociedades de crdito imobilirio observaro as normas expedidaspelo Banco Nacional da Habitao, com relao dos limites do valor unitrio, prazo, condies depagamento, juros, garantias, seguro, gios e desgios na colocao de letras imobilirias ediversificao de aplicaes.

    Associaes de Poupana e EmprstimoSo sociedades civis onde os associados tm direito participao nos resultados. A captao

    de recursos ocorre atravs de caderneta de poupana e seu objetivo principalmente financiamentoimobilirio. Dentro das normas gerais que forem estabelecidas pelo Conselho Monetrio Nacional,podero ser autorizadas a funcionar, associaes de poupana e emprstimo, que se constituiroobrigatoriamente sob a forma de sociedades civis, de mbito regional restrito, tendo por objetivosfundamentais:- propiciar ou facilitar a aquisio de casa prpria aos associados;- captar, incentivar e disseminar a poupana.

    So caractersticas essenciais das associaes de poupana e emprstimo:

  • - a formao de vnculo societrio, para todos os efeitos legais, atravs de depsitos em dinheiroefetuados por pessoas fsicas interessadas em delas participar;- a distribuio aos associados, como dividendos, da totalidade dos resultados lquidos operacionais,uma vez deduzidas as importncias destinadas constituio dos fundos de reserva e de emergnciae a participao da administrao nos resultados das associaes.

    assegurado aos Associados:- retirar ou movimentar seus depsitos, observadas as condies regulamentares;- tomar parte nas assemblias gerais, com plena autonomia deliberativa, em todos os assuntos dacompetncia delas;- votar e ser votado.

    Para o exerccio de seus direitos societrios, cada associado ter pelo menos um voto,qualquer que seja o volume de seus depsitos na Associao, e ter tantos votos quantas "Unidades-Padro de Capital do Banco Nacional da Habitao" se contenham no respectivo depsito.

    As Associaes de poupana e emprstimo so isentas de imposto de renda; so tambmisentas de imposto de renda as correes monetrias que vierem a pagar a seus depositantes.

    SISTEMA DE SEGUROS PRIVADOS E PREVIDNCIA COMPLEMENTARSistema Nacional de Seguros Privados

    O Sistema Nacional de Seguros Privados constitudo:- do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)- da Superintendncia de Seguros Privados (SUSEP);- do Instituto de Resseguros do Brasil - (IRB);- das Sociedades Seguradoras autorizadas a operar em seguros privados;- dos Corretores de Seguros habilitados.

    Contrato de SeguroA contratao de qualquer seguro s poder ser feita mediante proposta assinada pelo

    interessado, seu representante legal ou por corretor registrado, exceto quando o seguro for contratadopor emisso de bilhete de seguro.

    O incio de cobertura do risco constar da aplice e coincidir com a aceitao da proposta. Aemisso da aplice ser feita at 15 dias da aceitao da proposta.

    CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOSO rgo mximo, que estabelece as grandes diretrizes do setor de seguros, o Conselho

    Nacional de Seguros Privados (CNSP), cujo presidente o ministro da Fazenda e onde tm acento osrepresentantes de outros ministrios, alm dos presidentes do IRB e da SUSEP e de quatro integrantesdo sistema privado, nomeados pelo presidente da Repblica.

    O CNSP tambm o rgo que decide as pendncias no campo de seguros em ltimainstncia, regulamenta os seguros obrigatrios e estabelece os limites das operaes de seguros noPas.

    Esse Conselho se rene toda vez que for convocado pelo seu presidente.

    SUPERINTENDNCIA DE SEGUROS PRIVADOSPara que o sistema funcione como uma engrenagem bem azeitada, um rgo fiscaliza todos

    seus componentes, de modo que obedeam s normas estabelecidas. Esse rgo aSuperintendncia de Seguros Privados (SUSEP). Recentemente, afora sociedades corretoras ecorretores de seguros, a Superintendncia administrava 18 massas liquidandas (o patrimnio dasempresas de seguro, previdncia privada aberta ou capitalizao que foram compulsoriamentefechadas), alm de 7 outras entidades sob regime de direo-fiscal.

    Alm da fiscalizao e da interveno no caso de mau funcionamento de alguma das peas daengrenagem do mercado de seguros, a SUSEP autoriza a abertura de sociedades seguradoras,

  • entidades de previdncia privada abertas ou empresas de capitalizao. Aprova ou no os planos deseguros que so colocados no mercado e fiscaliza tambm os corretores de seguros.

    Com a misso de garantir o bom funcionamento do sistema, os cerca de 400 funcionrios daSUSEP se subdividem em oito departamentos regionais, que cobrem todo o Pas. A SUSEP, aoautorizar o funcionamento de uma empresa, verifica se ela tem as qualificaes mnimas para operarno mercado e se os planos oferecidos atendem s normas legais.

    CONSELHO DE GESTO DA PREVIDNCIA COMPLEMENTARConselho de Gesto da Previdncia Complementar - CGPC rgo colegiado, normativo, de

    deliberao, controle e avaliao da execuo da poltica nacional das entidades fechadas deprevidncia complementar, integrante da estrutura regimental do Ministrio da Previdncia eAssistncia Social.

    O CGPC tem a seguinte estrutura:1. Plenrio (instncia de deliberao configurada pela reunio ordinria ou extraordinria de seusmembros, competindo-lhe examinar e propr solues s matrias submetidas ao CGPC).2. Secretaria-Executiva (executa as atividades tcnico-administrativas e de assessoramento, prestandotodo o apoio necessrio ao cumprimento das finalidades do Conselho).

    COMPETNCIASa) estabelecer as normas gerais complementares legislao e regulamentao aplicvel s entidadesfechadas de previdncia complementar para implementao da poltica determinada pelo Ministro deEstado ao qual est vinculado o rgo regulador e fiscalizador;b) determinar padres para instituio e operao dos planos de benefcios, de modo a assegurar suatransparncia, solvncia, liquidez e equilbrio financeiro;c) normalizar novas modalidades de planos de benefcios;d) estabelecer normas complementares para os institutos da portabilidade e do benefcio proporcionaldiferido, garantidos aos participantes;e) estabelecer normas especiais para a organizao de planos patrocinados por instituidores;f) determinar a metodologia a ser empregada nas avaliaes atuariais;g) fixar limite para as despesas administrativas dos planos de benefcios e das entidades deprevidncia complementar; eh) estabelecer regras para o nmero mnimo de participantes ou associados de planos de benefcios;

    COMPOSIOO Conselho composto de 15 membros, assim representados:

    I - Ministro de Estado da Previdncia Social, que o presidir;II - Secretrio da Previdncia Complementar;III - um representante da Secretaria da Previdncia Complementar;IV- um representante do Ministrio da Fazenda;V- um representante do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto;VI - um representante da Superintendncia de Seguros Privados - SUSEP;VII - um representante do Banco Central do Brasil - BACEN;VIII - um representante da Comisso de Valores Mobilirios - CVM;IX - um representante da Secretaria da Previdncia Social;X - um representante de entidades fechadas de previdncia complementar;XI - um representante dos participantes de entidades fechadas de previdncia complementar;XII - um representante das patrocinadoras de entidades fechadas de previdncia complementar;XIII - um representante da Associao Brasileira das Entidades Fechadas de Previdncia Privada -ABRAPP; e

  • XIV- um representante do Instituto Brasileiro de Aturia - IBA, cujo mandato ser exercido de formaalternada com um representante da Associao Nacional dos Contabilistas das Entidades Fechadas dePrevidncia Privada - ANCEPP, iniciando-se pelo primeiro; eXV - um representante da Associao dos Fundos de Penso de Empresas Privadas - APEP. Cadarepresentante referido nos incisos III a XV tem um suplente.

    SECRETARIA DE PREVIDNCIA COMPLEMENTARPrevidncia complementar

    o sistema de complemento das aposentadorias recebidas por trabalhadores tanto dainiciativa privada quanto do servio pblico, desde que eles tenham contribudo para esta modalidadede previdncia. No caso das entidades fechadas de previdncia complementar, os chamados fundosde penso, a adeso s ocorre para aqueles que tm vnculo empregatcio com a empresa quepatrocina o fundo. Estas entidades so fiscalizadas pela Secretaria de Previdncia Complementar, quefaz parte da estrutura do Ministrio da Previdncia Social.

    A Secretaria de Previdncia Complementar - SPC, rgo do Ministrio da Previdncia Social,possui as seguintes atribuies:I - propor as diretrizes bsicas para o Sistema de Previdncia Complementar;II - harmonizar as atividades das entidades fechadas de previdncia privada com as polticas dedesenvolvimento social e econmico-financeira do Governo;III - supervisionar, coordenar, orientar e controlar as atividades relacionadas com a previdnciacomplementar fechada;IV - analisar os pedidos de autorizao para constituio, funcionamento, fuso, incorporao,grupamento, transferncia de controle e reforma dos estatutos das entidades fechadas de previdnciaprivada, submetendo parecer tcnico ao Ministro de Estado;V - fiscalizar as atividades das entidades fechadas de previdncia privada, quanto ao cumprimento dalegislao e normas em vigor e aplicar as penalidades cabveis;VI - proceder a liquidao das entidades fechadas de previdncia privada que tiverem cassada a

    autorizao de funcionamento ou das que deixarem de ter condies para funcionar.

    INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASILO IRB uma espcie de cmara de compensao do setor de seguros. Quando uma

    seguradora ultrapassa suas capacidades de garantia, o IRB absorve o excesso via resseguro. Caso asquantias envolvidas ultrapassem a capacidade do prprio IRB, ele repassa a diferena a maior para asdiversas empresas do mercado, pulverizando o risco, na operao que se chama de retrocesso. Seassim mesmo no for possvel obter todo o montante necessrio para a garantia, procura-se outrasseguradoras no exterior.

    H ocasies em que o IRB sempre tem que ser solicitado. o caso de seguros de grandesvalores. O seguro de aeronave, por exemplo, e das plataformas de petrleo, que valem em torno de350 milhes de dlares. O IRB acionado e vai procurar cobertura no mercado segurador estrangeiro.

    Para abarcar todo o mercado ressegurador brasileiro, o IRB emprega em torno de 600funcionrios concursados. Eles se encarregam da anlise e do controle de todas as operaes degrande vulto no Pas. Em outros pases o resseguro uma atividade privada, mas no Brasil ainda uma atribuio exclusiva do IRB, que tem uma composio mista: 50% de suas aes pertencem aoINSS e 50% s sociedades seguradoras. Em funo de ser o operador nico do resseguro, o IRBassumiu tambm funes normativas no mercado, em termos de obrigatoriedade de consulta dasseguradoras, de resseguro, co-seguro ou retrocesso.

    Essa situao de nica resseguradora brasileira deu ao IRB um volume de negcios que ocoloca entre as 30 maiores resseguradoras do Mundo, com R$ 796 milhes em prmios.

    PRINCPIO DE NACIONALIZAO DO SEGUROCom a promulgao da Constituio de 1937 (Estado Novo), foi estabelecido o "Princpio de

    Nacionalizao do Seguro", j preconizado na Constituio de 1934. Em conseqncia, foi promulgadoo Decreto n 5.901, de 20 de junho de 1940, criando os seguros obrigatrios para comerciantes,industriais e concessionrios de servios pblicos, pessoas fsicas ou jurdicas, contra os riscos de

  • incndios e transportes (ferrovirio, rodovirio, areo, martimo, fluvial ou lacustre), nas condiesestabelecidas no mencionado regulamento.

    CRIAO DO INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL- IRBNesse mesmo perodo foi criado, em 1939, o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), atravs

    do Decreto-lei n 1.186, de 3 de abril de 1939. As sociedades seguradoras ficaram obrigadas, desdeento, a ressegurar no IRB as responsabilidades que excedessem sua capacidade de reteno prpria,que, atravs da retrocesso, passou a compartilhar o risco com as sociedades seguradoras emoperao no Brasil. Com esta medida, o Governo Federal procurou evitar que grande parte das divisasfosse consumida com a remessa, para o exterior, de importncias vultosas relativas a prmios deresseguros em companhias estrangeiras.

    importante reconhecer o saldo positivo da atuao do IRB, propiciando a criao efetiva e aconsolidao de um mercado segurador nacional, ou seja, preponderantemente ocupado por empresasnacionais, sendo que as empresas com participao estrangeira deixaram de se comportar comomeras agncias de captao de seguros para suas respectivas matrizes, sendo induzidas a seorganizar como empresas brasileiras, constituindo e aplicando suas reservas no Pas.

    O IRB adotou, desde o incio de suas operaes, duas providncias eficazes visando criarcondies de competitividade para o aparecimento e o desenvolvimento de seguradoras de capitalbrasileiro: o estabelecimento de baixos limites de reteno e a criao do chamado excedente nico.Atravs da adoo de baixos limites de reteno e do mecanismo do excedente nico, empresaspouco capitalizadas e menos instrumentadas tecnicamente - como era o caso das empresas de capitalnacional - passaram a ter condies de concorrer com as seguradoras estrangeiras, uma vez quetinham assegurada a automaticidade da cobertura de resseguro.

    CRIAO DA SUSEPEm 1966, atravs do Decreto-lei no 73, de 21 de novembro de 1966, foram reguladas todas as

    operaes de seguros e resseguros e institudo o Sistema Nacional de Seguros Privados, constitudopelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP); Superintendncia de Seguros Privados(SUSEP); Instituto de Resseguros do Brasil (IRB); sociedades autorizadas a operar em segurosprivados; e corretores habilitados.

    O Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalizao - DNSPC - foi substitudo pelaSuperintendncia de Seguros Privados - SUSEP - entidade autrquica, dotada de personalidadejurdica de Direito Pblico, com autonomia administrativa e financeira, jurisdicionada ao Ministrio daIndstria e do Comrcio at 1979, quando passou a estar vinculada ao Ministrio da Fazenda.

    Em 28 de fevereiro de 1967, o Decreto n 22.456/33, que regulamentava as operaes dassociedades de capitalizao, foi revogado pelo Decreto-lei n 261, passando a atividade decapitalizao a subordinar-se, tambm, a numerosos dispositivos do Decreto-lei n 73/66.Adicionalmente, foi institudo o Sistema Nacional de Capitalizao, constitudo pelo CNSP, SUSEP epelas sociedades autorizadas a operar em capitalizao.

    SOCIEDADES SEGURADORASTemos hoje no Brasil cerca de 150 companhias de seguros privados, previdncia privada e

    capitalizao. Uma vez agregadas em grupos empresariais elas se reduzem a 90 e se regem pelasseguintes normas principais:- No podem explorar qualquer outro ramo de comrcio ou consultoria. Podem operar em qualquerramo de seguro mediante autorizao da SUSEP.- No podem reter responsabilidades cujo valor ultrapasse seus limites tcnicos;- Fornecer dados e informaes relacionadas a quaisquer aspectos de sua atividade;- Tm a obrigao de constituir reservas tcnicas e provises.- Tm que aplicar as reservas tcnicas segundo normas do Banco Central do Brasil.- Devem publicar as demonstraes contbeis semestralmente, auditadas por auditores independentese publicadas no Dirio Oficial e jornal de grande circulao;

    Para operar uma seguradora preciso obter autorizao junto SUSEP e observarprincipalmente o Capital Social mnimo para uma seguradora operar nos seguros de ramos

  • elementares, de vida de planos de peclios e rendas de previdncia privada aberta em todas asregies do Pas.

    SOCIEDADES DE CAPITALIZAOAs Sociedades de Capitalizao formam um segmento de Mercado bastante particular,

    constituindo os produtos por elas comercializados, os ttulos de capitalizao, num misto de formaode poupana e de premiao por sorteio.

    Conceitualmente, a capitalizao consiste numa simbiose entre a poupana programada e osorteio, funcionando este com o poder de antecipar a meta estabelecida para a poupana.

    Ao longo do tempo, novos produtos tm sido concebidos, onde as 2 parcelas: poupana esorteio, com caractersticas distintas, atingem cada uma seus objetivos no contexto de cada plano.

    Os planos de capitalizao so formatados tecnicamente a prmios mensais (PM) ou a prmionico (PU), embora nada impea que possam ser estruturados com periodicidades diversas. importante no confundir "prmio", que o pagamento efetivado pelo comprador do ttulo, com "prmiode sorteio" que normalmente denominado, simplesmente, por sorteio.

    Aps o advento da estabilizao econmica, tem se verificado interesse crescente dosegmento financeiro pelo Mercado das Sociedades de Capitalizao.

    Recentemente, por iniciativa da SUSEP - Superintendncia de Seguros Privados, que fiscalizaeste Mercado, foi proposta s Empresas operadoras dos ttulos de capitalizao a formatao de"produtos-padro", objetivando a simplificao e agilidade nos processos de aprovao das NotasTcnicas Atuariais e Condies Gerais.

    ENTIDADES ABERTAS E ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDNCIA PRIVADAPREVIDNCIA PRIVADA - A ALTERNATIVA IMPRESCINDVEL

    Oficialmente implantada no pas pela Lei 6435/77, a Previdncia Privada foi separada em 2segmentos, a saber

    As ENTIDADES FECHADAS, tambm conhecidas por "Fundos de Penso", pela semelhanaaos "Pensions Funds americanos", que so constitudas no mbito das empresas, exclusivamente naforma de entidades sem fins lucrativos e tm como caracterstica bsica a obrigatoriedade dacontribuio do empregador, podendo o empregado contribuir ou no.

    As ENTIDADES ABERTAS, que podem ser constitudas nas formas de entidades sem finslucrativos (muito comum antes do advento da Lei - os chamados "Montepios") e entidades comfinalidade lucrativa, ligadas geralmente ao mercado financeiro, tendo Bancos e Seguradoras comoacionistas majoritrios. Neste caso, os planos so vendidos ao pblico em geral, sendo que quandocomercializados no mbito de uma empresa para seus empregados, podem ou no ter a contribuiodo empregador.

    A Previdncia Privada, embora s regulamentada na dcada de 70, vem de longa data, sendode se ressaltar iniciativas pioneiras como o Mongeral de 1835 e a PREVI - Fundao Previdenciriados Funcionrios do Banco do Brasil, que data do incio do sculo, apenas para citar exemplos deEntidades ainda hoje existentes e ligadas aos segmentos das Entidades Abertas e das Fechadas,respectivamente. Decorridos mais de 18 anos do advento da Lei da Previdncia Privada, de sedestacar o crescimento que teve o mercado, sendo relevante hoje os seguintes aspectosa) patrimnio superior a 60 bilhes de reais, sendo mais de 95% pertencente ao grupamento dasEntidades Fechadas;b) massa de participantes ativos, assistidos e dependentes totalizando mais de 5 milhes de pessoas;c) significativo contingente de empresas privadas que j implantaram ou vm estudando a implantaode planos previdencirios, quer por meio de Entidades prprias, participao em fundosmultipatrocinados ou mediante compra de planos coletivos ou individuais s Entidades Abertas;d) maior preocupao e interesse da populao com o assunto Previdncia, em particular nas camadasde renda superiora 10 salrios-mnimos, que se vem desprotegidas pelos benefcios da PrevidnciaSocial e buscam a Previdncia Privada como salvaguarda.

    A situao da Previdncia Social catica, trabalhando no Regime de Caixa j h muitotempo, sem nenhum respaldo tcnico-atuarial, vem sobrevivendo nos ltimos anos em funo doganho perverso centrado no binmio inflao e achatamento dos valores dos benefcios. Diante destequadro, inevitvel que venha a ser procedida significativa e radical reforma, onde a alternativa aPrevidncia Privada, no como nica, mas sim como parceira da Previdncia Social, absorvendo para

  • si os benefcios na forma suplementar para as camadas de renda que ultrapassem, por exemplo, a 3ou 5 salrios-mnimos, viabilizando a operao por um dos diversos mecanismos que o mercadooferece.

    Portanto, vislumbramos a Previdncia Privada como alternativa imprescindvel, e porconseguinte, necessrio que seja bem conhecida daqueles que diretamente esto envolvidos: osempregados, os empregadores e o Governo. Esta sinergia importante, e na prtica beneficiar atodos, seno vejamos:- para os empregados - a alternativa de poupana programada, geradora de recursos para usufrutode benefcios quando da inatividade, objetivando a manuteno do status salarial e por conseguinte, amesma qualidade de vida desfrutada quando do perodo laborativo, beneficiada a partir de 1996 com oincentivo fiscal do Imposto de Renda.- para os empregadores - importante ferramenta de recursos humanos, pois lhes d condio paraestabilizao dos seus quadros funcionais, mantendo o bem estar no presente e a segurana para ofuturo dos empregados, o que lhes dar certamente como retorno maiores e melhores nveis deproduo, alm de importante mecanismo alavancador da economia interna da Empresa.- para o Governo - a certeza de carrear poupana estvel e de longo prazo, que inevitavelmentedinamizar a economia do pas, sendo uma das poucas alternativas de atividade econmica quepoder gerar benefcios para todos, mediante significativo e rpido incremento da sua participao noProduto Interno Bruto.

    CORRETORAS DE SEGUROSEmpresas que oferecem servios de intermediao na contratao de seguros, entre a

    empresa seguradora e o interessado em ter o bem segurado. No Brasil, todo seguro deve sercontratado atravs de um corretor de seguros.

    CORRETORES PESSOAS JURDICAS - Direitos, Deveres e PenalidadesAs Corretoras Pessoas Jurdicas, ou melhor, as Empresas cujo objetivo a Corretagem de

    Seguros podem ser constitudas, como em outras atividades, nas formas jurdicas de:a) Sociedade Civil - S/Cb) Sociedade Por Quotas de Responsabilidade Limitada - LTDAc) Sociedade Por Aes - S/A.

    Qualquer que seja a forma de constituio de uma Empresa Corretora de Seguros ela terassegurado por Lei, como o Corretor Pessoa Fsica, o direito de receber as comisses que lhe sodevidas pela intermediao de seguros, desde que promova e mantenha atualizados todos os seusAtos Societrios e/ou Estatutos registrados e arquivados nos rgos a seguir indicados, onde estiverlocalizada a Sede da empresa:a) Sociedade Civil: Registro Civil de Pessoas Jurdicas - RCPJ e SUSEPb) Sociedade Por Quotas de Responsabilidade Limitada: Registro Civil de Pessoas Jurdicas - RCPJ ouJunta Comercial - JUCERJA e SUSEPc) Sociedade por Aes: Junta Comercial - JUCERJA e SUSEP

    vedado s Corretoras de Seguros serem constitudas na forma jurdica de Firma Individual(Empresa de um nico proprietrio), conforme restrio contida na legislao do Imposto de Renda, porser uma empresa de servios. Por outro lado, na forma de Micro e Pequenas Empresas, os benefciosfiscais concedidos pelas legislaes Federal e Municipal excluem a atividade de seguros, e, porconseqncia, as Corretoras de Seguros.

    Quanto s penalidades aplicveis s Corretoras de Seguros o tratamento igual queledispensado aos Corretores Pessoas Fsicas, porm, os procedimentos fiscais so mais amplos,considerando seu aspecto formal de Empresas, impondo-lhes, por esta razo, o uso obrigatrio delivros e registros, tais como:a) Livros Societriosb) Registros Trabalhistasc) Registros Previdenciriosd) Livros Fiscaise) Livros Contbeis

  • Alm do cumprimento dos deveres j enunciados as Corretoras de Seguros esto sujeitas ainspees peridicas de rotina efetuadas pela SUSEP, com a finalidade de auditar, diretamente, aangariao de seus negcios, e o cumprimento das Leis, regulamentos e resolues em vigor,conforme preceitua o Art. 127 do Decreto-Lei n 73/66 (Lei de Seguros).

    SOCIEDADES ADMINISTRADORAS DE SEGURO-SADEO produto majoritariamente comercializado pelas seguradoras est includo na definio legal

    de plano e no no de seguro sade. As empresas prestadoras de servios de sade precisam estarengajadas na poltica de sade, valorizando a promoo sade e a preveno.

    As sociedades seguradoras devem estar constitudas como especializadas, vedando em seuestatuto social a atuao em quaisquer outros ramos ou modalidades de seguro.- o seguro sade enquadra-se como plano privado de assistncia sade e a sociedade seguradoraespecializada em sade como operadora de plano de assistncia sade. Dessa forma, a fim deoperar esses planos as sociedades seguradoras devero promover a sua especializao.- operadoras de planos privados de assistncia sade: toda e qualquer pessoa jurdica de direitoprivado, independente da forma jurdica de sua constituio, que oferea tais planos mediantecontraprestaes pecunirias, com atendimento em servios prprios ou de terceiros;- operadoras de seguros privados de assistncia sade: as pessoas jurdicas constitudas ereguladas em conformidade com a legislao especfica para a atividade de comercializao deseguros e que garantam a cobertura de riscos de assistncia sade, mediante livre escolha pelosegurado do prestador do respectivo servio e reembolso de despesas, exclusivamente.

    SOCIEDADES DE FOMENTO MERCANTIL (FACTORING)O que fomento mercantil - factoring

    a prestao de servios, em base contnua, os mais variados e abrangentes, conjugada coma aquisio de crditos de empresas, resultantes de suas vendas mercantis ou de prestao deservios, realizadas a prazo. Esta definio, aprovada na Conveno Diplomtica de Ottawa, em maiode 1988, da qual participou o Brasil com mais 52 Naes, consta do Art. 28 da Lei 8981/95. No Brasil,traduzimos a expresso FACTORING, de origem latina, para fomento mercantil. As empresas aqui soconhecidas como sociedades de fomento mercantil. So sociedades mercantis, registradas earquivadas nas Juntas Comerciais.

    Como se opera o fomento mercantil - factoringO ciclo operacional do Fomento Mercantil - Factoring inicia-se com a prestao de servios, os

    mais variados e abrangentes e se completa com a compra dos crditos (dos direitos) gerados pelasvendas mercantis que so efetuadas por suas empresas-clientes. So 2 tempos e 2 componentes:1 - Os servios de apoio s empresas-clientes constituem-se o pressuposto bsico da operao deFomento Mercantil - Factoring. Servios que normalmente presta uma sociedade de fomento mercantil sua clientela-alvo, a pequena e mdia empresa, notadamente do setor produtivo.

    Orienta suas empresas-clientes na compra de matria-prima, na organizao da contabilidade,no controle do fluxo de caixa, no acompanhamento de suas contas a receber e a pagar, na buscanovos clientes, de modo a melhorar o padro de seus produtos e a expandir as vendas. O Agente deFomento Mercantil tem de ser o parceiro de suas empresas-clientes com elas mantendo estreito, e atdirio, contato. um profissional polivalente que deve estar preparado para dar ampla assistncia asuas empresas-clientes, possibilitando-lhes alcanar o equilbrio financeiro e permitir uma expansosegura dos seus negcios. Pela prestao de servios cobra-se uma comisso.2 - A conseqncia de toda aquela gama de servios prestados se justifica para facilitar a compra doscrditos mercantis de suas empresas-clientes. Tais direitos so representadas por ttulos de crdito, ouseja, a sociedade de fomento mercantil fornece os recursos necessrios ao giro dos negcios das suasempresas-clientes, atravs da compra vista dos crditos, por ela aprovados, resultantes das vendas aprazo realizadas por suas empresas-clientes. uma alienao de direitos creditrios prevista no Artigo286 do Cdigo Civil. Como a sociedade de fomento mercantil compra crditos, necessrio calcular opreo pelo qual ela vai adquir-los. Chama-se FATOR DE COMPRA. Empresa de Fomento Mercantil -Factoring no faz emprstimos, portanto, no pode cobrar juros. Fomento Mercantil no operao decrdito.

    Fomento Mercantil - Factoring -. atividade mercantil mista atpica.

  • sociedade de fomento mercantil proibido, por lei, fazer captao de recursos de terceirosno mercado e emprestar dinheiro. Quem capta dinheiro e empresta dinheiro BANCO, que dependede autorizao do Banco Central para funcionar. Quem pratica, sem autorizao do Banco Central,qualquer atividade que legalmente de banco, responde por processo administrativo e por processocriminal (Resoluo 2144/95 do CMN). O Fomento Mercantil - Factoring instituto que pressupe aprestao de servios e a compra de crditos (direitos) de empresas, resultantes de suas vendasmercantis a prazo. A transao do Fomento Mercantil mercantil, enquadrada no disposto do Art. 286do Cdigo Civil. O fomento mercantil destina-se a alavancar a produo e s pode trabalhar compessoas jurdicas como clientes. Importa salientar, com efeito, que no fomento mercantil se excluem astransaes de consumo.

    Benefcios do Factoring para a empresa-clienteParceria: aconselhamento ao empresrio em suas decises importantes e estratgicas, alm daatividades rotineiras.Menor envolvimento e preocupao do empresrio com as atividades rotineiras de pagar, receber eprover recursos, liberando-o para tarefas que considera importantes para melhor gesto empresarial:Novos produtos e mercados, maior produo e reduo dos custos operacionais.Melhor fluxo de caixa, pagando vista o que ele vende a prazo e propiciando a expanso segura dasvendas. Transforma vendas a prazo em vendas vista.Condies excepcionais de barganha com seus fornecedores.Crdito ampliado: limite concedido ao sacado. Anlise do padro creditcio do sacado-devedor.Eliminao do endividamento.100% de dedicao sua empresa, permitindo aprimorar produo e venda e melhorar acompetitividade no seu ramo de negcio.Racionalizao de todos os custos da empresa-cliente.

    SOCIEDADES ADMINISTRADORAS DE CARTES DE CRDITOO contrato de utilizao de carto de crdito celebrado entre a sociedade administradora de

    carto de crdito e o usurio, como regra, possibilita a utilizao do carto de crdito para a aquisiode mercadorias e de servios em locais credenciados e o parcelamento do saldo devedor mensal.

    As sociedades administradoras de cartes de crdito so empresas constitudas com afinalidade de intermediar a relao comercial entre o consumidor. A empresa arca com o pagamentodos produtos ou servios, ficando responsvel perante o fornecedor de quitar o pagamento no prazoestipulado - 30 dias - mediante uma comisso acordada entre as partes.

    Atualmente existe um grande questionamento em relao a eficcia jurdica desta relaocomercial tendo em vista que a referida administradora no instituio financeira, e portanto no estsujeita a regulamentao do Sistema Financeiro Nacional, e no pode atuar como tal, entretanto naprtica ao cobrar juros de seus clientes inadimplentes sem consult-los para tomar emprstimos emseu nome, prtica necessria para cobrir o seu equilbrio monetrio, estaria praticando ato ilcito.

    PRODUTOS E SERVIOS FINANCEIROS:DEPSITOS VISTA

    So contas de depsito vista em conta corrente, com livre movimentao por meio de ordense cheques. So classificadas em Pessoas Fsicas (individual ou conjunta) e Pessoas Jurdicas,podendo acolher depsito em dinheiro ou em cheque. Por ocasio da abertura se faz necessriocomprovar a idoneidade do depositante, e o pagamento de ordens e cheques est condicionado aexistncia de saldo.

    DEPSITOS A PRAZO (CDB E RDB)Captao de recursos a prazo, remunerveis a taxa de mercado. e resgatveis em prazos

    preestabelecidos na aplicao com ou sem emisso de certificado. So dois os tipos de deposito aprazo:RDB - Recibo de Deposito BancrioCDB - Certificado de Depsito Bancrio

  • LETRAS DE CMBIOA Letra de Cmbio um ttulo emitido pelo credor (sacador) determinando ao devedor (sacado)

    o pagamento de um valor em um certo prazo. Esta determinao pressupe uma obrigao anteriorassumida pelo devedor. Se este reconhecer a obrigao "aceitar" a letra.

    No caso das Financeiras a Letra de Cmbio funciona atravs das seguintes etapas:1 - A Financeira abre um crdito ao cliente ou muturio, j que o credor no contrato.2 - O muturio emite contra a Financeira Letras de Cmbio, j que o credor no contrato.3 - A Financeira "aceita" as Letras de Cmbio e as coloca no mercado. Para o comprador das letrasno interessa o emissor (sacador) mas sim o devedor (sacado) que a Financeira.4 - No vencimento o portador da letra resgata-a na Financeira.

    Como vimos o sacador o prprio financiado (muturio). Entretanto posteriormente surgiu afigura do "interveniente sacador" que uma espcie de procurador do muturio para desburocratizar oprocesso de emisso da letra. O interveniente sacador geralmente uma empresa ligada prpriaFinanceira.- Garantias ao investidor - o portador da Letra de Cmbio tem a garantia da Financeira que a aceitou,alm da garantia dos sacadores das mesmas que so os financiados. Estes, cadastrados pelaFinanceira, oferecem a elas garantias diversas, alm de avais.- Prazos e juros das L.C.'s - as Letras de Cmbio devem ser emitidas sempre de acordo com ascondies do financiamento concedido para evitar problemas no fluxo de caixa da Financeira. Devehaver compatibilidade de prazos. Em relao aos juros a taxa paga ao investidor deve ser inferior taxa utilizada no financiamento, sendo que o "spread" obtido o lucro da Financeira. So proibidasoperaes de financiamento sem o "lastro" das Letras de Cmbio.- Outras fontes de recursos - as Financeiras podem obter emprstimos em outras instituiesfinanceiras. A forma mais comum a cesso de suas carteiras ou parte delas quando necessitam decaixa.

    COBRANA E PAGAMENTO DE TTULOS E CARNSCobrana Integrada: Os recebimentos de uma empresa alimentam seu fluxo de caixa.

    Modalidades da Cobrana IntegradaA Cobrana Integrada opera com diversas modalidades de cobrana para atender s

    necessidades de micro, pequenas, mdias e grandes empresas.- COBRANA SIMPLES SEM REGISTRO - Destina-se cobrana de Duplicata Mercantil-DM,Duplicata de Servio-DS, Nota Promissria-NP, Letra de Cmbio-LC, Warrant, Nota de Seguro eAplice de Seguro, emitidas em moeda corrente ou em unidades variveis onde o Banco atua comomandatrio da empresa, prestando servio de recebimento de ttulos. A operao mercantil no ficaregistrada no Sistema Corporativo do Banco. No admite instrues.- COBRANA SIMPLES COM REGISTRO - Destina-se cobrana de Duplicata Mercantil-DM,Duplicata Rural-DR, Duplicata de Servio-DS, Letra de Cmbio, Nota de Dbito-ND, Nota Promissria-NP, Recibo-RC e Warrant-WR, emitidas na moeda corrente ou em unidades variveis, onde o Bancoatua como mandatrio da empresa, prestando servio de recebimento de ttulos. A operao mercantilfica registrada no Sistema Corporativo do Banco. Permite ao cliente baixar, modificar os dados dosttulos registrados, atravs de instrues, bem como o adiantamento de recursos sobre ttulosregistrados.- COBRANA DESCONTADA - Destina-se cobrana de Duplicata Mercantil-DM, Duplicata deServios-DS e Letra de Cmbio-LC emitidas em moeda corrente, com adiantamento dos recebveisatravs da venda dos ttulos ao Banco, mediante aplicao de taxa de desconto. Permite ao clientebaixar e modificar os dados dos ttulos registrados atravs de instrues.- COBRANA CAUCIONADA - Destina-se cobrana de Duplicata Mercantil-DM, Duplicata deServios-DS, Nota Promissoria-NP e Letra de Cmbio-LC e Warrant emitidas na moeda corrente eentregues em garantia de operao de crdito ou como mecanismo de autoliquidez. Permite ao clientebaixar e modificar os dados dos ttulos registrados, atravs de instrues.- COBRANA PRMIO DE SEGURO (Exceto micro e pequenas empresas) - Destina-se cobrana deAplice de Seguro-AP e Nota de Seguro-SG, com recolhimento automtico do IOF na liquidao,

  • emitidas na moeda corrente. Permite ao cliente modificar, em algumas situaes, os dados dos ttulosregistrados no Sistema Corporativo do Banco.- COBRANA FINANCIADA VENDOR - Destina-se cobrana de Duplicata Mercantil-DM, Duplicatade Servios-DS e Letra de Cmbio-LC, emitidas na moeda corrente onde o Banco adianta os recursospara o vendedor (cedente) e os encargos financeiros so repassados para o comprador (sacado).Permite ao cliente baixar e modificar os dados dos ttulos registrados atravs de instrues.

    TRANSFERNCIAS AUTOMTICAS DE FUNDOSOs elevados investimentos em tecnologia realizados pelos bancos permitiram aumentar de

    forma expressiva os postos de atendimento eletrnico disposio dos clientes. O nmero dessasdependncias cresceu rapidamente, multiplicando as opes de servios e ampliando fortemente ohorrio de atendimento.

    O nmero de agncias fsicas e de postos tradicionais tambm voltaram a crescer, refletindo acompetio cada vez mais intensa por clientes no mercado bancrio.

    Investimento em informtica e telecomunicao crescem continuamente.Os investimentos em tecnologia continuam aumentando em percentuais elevados para permitir

    a ampliao da crescente demanda dos clientes por servios com maior conforto, segurana eagilidade. Verifica-se um crescimento significativo da participao nos investimentos dos equipamentose linhas de comunicao e dos softwares. Os investimentos em hardware continuam representando omaior volume, mas sua participao mostra tendncia declinante.

    Transaes crescem mais por meios eletrnicosO crescimento do nmero de contas correntes, os investimentos em equipamentos de

    telecomunicaes e de informtica e o aumento no volume de servios prestados se refletiram naelevao do total de transaes. Merece especial destaque o crescimento das transaes porcomputadores - via Internet ou home e office banking - por equipamentos de auto-atendimento e as deorigem interna, que so aquelas executadas pelo prprio banco para atender a demanda dos clientes -pagamentos programados, dbitos de financiamentos, de tarifas etc.

    Computador e telefone tornam servios mais acessveisPor permitirem o acesso a servios bancrios com conforto, agilidade, segurana e custos

    menores, os telefones e os computadores transformaram-se em canais de importncia crescente paraos bancos e seus clientes. Os elevados investimentos dos bancos em tecnologia e a ampliao doacesso da clientela aos servios telefnicos e aos equipamentos de informtica viabilizaram umaexpanso excepcional dos servios prestados por intermdio desses canais.

    COMMERCIAL PAPERS - (Notas Promissrias)So ttulos de curto prazo que as empresas por sociedades annimas (S.A.) emitem, visando

    captar recursos no mercado interno para financiar suas necessidades de capital de giro. umaalternativa s operaes de emprstimos bancrios convencionais, permitindo geralmente umareduo nas taxas de juros pela eliminao da intermediao financeira bancria (spread). Oscommercial papers imprimem ainda maior agilidade s captaes das empresas, determinada pelapossibilidade de os tomadores negociarem diretamente com os investidores de mercado (bancos,fundos de penso, etc.). As instituies financeiras, as sociedades corretoras e distribuidoras devalores mobilirios e sociedades de arrendamento mercantil (empresas de leasing), no podem emitiresses ttulos.

    Os custos de emisso destes ttulos so, em geral, formados pelos juros pagos aosaplicadores, comisses e despesas diversas (publicaes, taxas de registro na Comisso de ValoresMobilirios, etc.). Os commercial papers negociados em Bolsas de Valores previstos na Instruo CVMn 217, de 2-8-94, no esto sujeitos tabela de corretagem adotada pelos membros das Bolsas deValores

    Os commercial papers costumam ser negociados com descontos, sendo seu valor de facepago por ocasio do resgate. Os ttulos podem ser adquiridos no mercado ou por meio de fundos deinvestimentos. Eles podem ser transferidos de titularidade mediante endosso em preto e o IE (ndice de

  • endividamento) da empresa emissora no poder exceder a 1,2. A empresa emissora dever possuirregistro atualizado junto CVM.

    ARRECADAO DE TRIBUTOS E TARIFAS PBLICASMaior controle, comodidade e maximizao de recursos na arrecadao de tributos e tarifas

    pblicas. A facilidade e convenincia para os contribuintes pagarem. Para o administrador pblico, apreciso e agilidade tanto no recebimento da informao de quem pagou quanto no crdito parafacilitar a implantao de instrumentos de controle e previso da receita de arrecadao.

    Atravs de meios eletrnicos e da captura do cdigo de barras nas guias, o banco disponibilizatoda a sua tecnologia para facilitar a vida do administrador e de seus contribuintes.

    Vantagens para o rgo Pblico e para os contribuintes:- Informa de maneira precisa, rpida e em horrios flexveis quem efetuou pagamento atravs detransmisso de arquivos;- Facilita a gesto da receita tributria realizada;- Diminui os custos de arrecadao pelo pagamento dos tributos na rede bancria, atravs do autoatendimento ou por dbito automtico;- Ajuda na previso de arrecadao;- Reduz os custos administrativos devido racionalizao de processos;- Aumenta a satisfao da sociedade pela convenincia, praticidade e agilidade;

    HOME/OFFICE BANKING - REMOTE BANKING BANCO VIRTUAL - DINHEIRO DE PLSTICOUm dos servios de home banking oferecidos por quase todos os bancos so as operaes por

    telefone. Discando para uma central - cujo telefone muitas vezes um DDG (Discagem Direta Gratuita)-, o correntista tem acesso a diversos servios bancrios. Basta digitar os nmeros da agncia, daconta e da senha para receber informaes bsicas, como saldo e ltimos lanamentos em contacorrente, desbloquear tales de cheques e at fazer aplicaes.

    Em operaes mais simples voc nem fala com um operador, apenas segue instrues do tipo"disque 1 para saldos, disque 2 para desbloquear cheques". Para outras operaes mais complexas,um funcionrio do banco entra na linha.

    O acesso via computador acontece de duas formas: ou pela Internet ou por meio de modem,utilizando-se nesse caso um software prprio fornecido pelo banco. A nica diferena a forma deconexo, mas o contedo basicamente o mesmo.

    O sistema funciona o tempo todo, oferecendo uma enorme flexibilidade de horrio. Opagamento de contas, por exemplo, pode ser feito aps o fechamento das agncias - o limite variaconforme o banco, mas em geral fica entre 21 h e 22h. E a segurana desse tipo de operao umadas maiores preocupaes dos bancos. Eles garantem que at os sites da Internet so bemprotegidos. A maioria das fraudes acontece por descuido do correntista, que acaba revelando suasenha a estranhos.

    Para acessar o Internet Banking basta que voc tenha um computador ligado Internet por umprovedor de acesso.

    O acesso ao Internet Banking segue rgidos controles de segurana, pois utiliza a maismoderna tecnologia de segurana eletrnica do mercado. As transaes passam por processo decriptografia eletrnica de 128 bits, que transforma as mensagens em cdigos secretos, o que dificultaque as informaes sejam decifradas por terceiros.

    Mantendo sua senha em absoluto sigilo e evitando cadastrar senhas consideradas bvias, taiscomo: datas, nmeros de telefone, placas de veculos, nmeros repetidos ou seqenciais (1111,1234,...) etc. Voc pode realizar, ou agendar para data futura, o pagamento de ttulos bancrios,servios pblicos, DARF, GPS, cartes de crdito, transferncias entre contas, entre outras opes.

    Tarifas: O uso do Internet Banking normalmente gratuito.Cookies: so pequenas quantidades de dados enviadas do servidor web para o seu

    computador. Eles possibilitam o uso total dos servios na Internet. Para acessar alguns dos servios dosite, como as Simulaes e o Internet Banking, voc precisa habilitar o recebimento de cookies o quedepende da verso do seu navegador.

  • Servios disponveis:Conta Corrente: saldo, extrato dirio, extrato semanal, extrato mensal e transferncias entre contas(imediatas ou agendadas). Todos estes servios so online, ou seja, atualizados com a posio nomomento da consulta.Poupana: saldo, extratos e transferncias entre contas, desde que a Conta Poupana origem estejavinculada Conta Corrente utilizada para acessar o Internet Banking.Pagamento de Servios Pblicos: pagamento de gua, luz, telefone, gs de empresas conveniadas.Pagamento de Ttulos: pagamento de ttulos bancrios do banco e de outros bancos.Pagamento de DARF (Documento de Arrecadao da Receita Federal).Pagamento de GPS (Guia da Previdncia Social).DOC Eletrnico: transferncia de valores para outros bancos (tipo E - titularidade diferente e tipo D -mesma titularidade).Possibilidade de consulta e impresso dos avisos de lanamentos dos pagamentos e transfernciasrealizados, com possibilidade de alterao e excluso dos pagamentos e transferncias agendadospara o futuro.Investimentos: comando de aplicaes e de resgates em Fundos de Investimento, investimento

    programado, posio, extratos e posio consolidada de todos os fundos nos quais vocpossui investimentos, bem como consulta rentabilidade dos principais Fundos de Investimento.Emprstimos: solicitao de emprstimos, com possibilidade de simulaes das operaes.Cartes de Crdito: possibilidade de pagar suas faturas de Cartes de Crdito; Consultar o extrato doscartes de crdito.Servios: ndices econmicos, demonstrativo de Imposto de Renda, alterao de senha, cancelamentode assinatura, consulta ao Termo de Uso do Internet Banking, cadastramento e manuteno de seusdbitos automticos de empresas conveniadas, cadastramento para receber informaes financeirasno celular, pager, e-mail e Palm Pilot (este ltimo com possibilidade de comandar e agendartransferncias entre contas e pagamentos de ttulos bancrios do banco e de outros bancos), recargapara celular do tipo "Pr-Pago" e desbloqueio do mdulo financeiro para efetuar transferncias,pagamentos e demais operaes financeiras.

    DINHEIRO DE PLSTICOO chamado "dinheiro de plstico" (cartes de crdito e de dbito) experimentou crescimento

    significativo no Brasil desde a estabilizao da economia com o plano Real, em 1994, tendncia queainda permanece. Antes uma ferramenta utilizada mais por pessoas com rendas superiores, nosltimos anos chegou tambm s faixas de renda mais baixas e ocupa cada vez mais o espao do papelnas transaes financeiras.

    Historicamente, o uso de cartes no Brasil era insignificante, na comparao com outrospases de economia estvel. Isso ocorria devido alta inflao, que fazia com que estabelecimentoscomerciais desprezassem a alternativa de pagamento por carto, j que parte de seus lucros seriamcorrodos pela inflao at a data de receber a importncia pela venda de um produto.

    SMART CARDO Internet Banking j permite que voc movimente sua conta e faa todo tipo de transaes

    financeiras sem sair de casa. Mas e na hora de fazer um saque? Do jeito que o sistema funciona hoje,a comodidade acaba a. Ainda preciso sair rua e procurar o caixa eletrnico mais prximo parapegar dinheiro. Seria possvel pegar dinheiro sem sair de casa? Sim e, ao que tudo indica, em breveestar nas mos de todo mundo. S que em vez do papel-moeda, ser dinheiro de plstico e silcio: osmart card.

    Com um chip embutido no seu corpo - que lembra cartes de crdito comuns - o smart card asada escolhida por grandes bancos para automatizar at mesmo o dinheiro utilizado no dia-a-dia dousurio. Imagine s: nada melhor do que tomar um cafezinho, comprar o jornal e pagar sua passagemde nibus para o trabalho sem ter que se incomodar com troco e moedas, usando sempre o mesmocartozinho.

  • A grande novidade, no entanto, a possibilidade de se carregar com dinheiro os smart cardspela Internet. Os usurios precisaro de um terminal de leitura para que possam recarregar seuscartes de casa, atravs do PC.

    Existe tambm a possibilidade do usurio poder transferir o valor de dinheiro real para dentrodo carto inteligente. A operao feita da seguinte forma: depois de inserir o dinheiro em cdulas poruma entrada, o valor exato repassado eletronicamente para o chip do smart card, que foi colocado,simultaneamente, em outra entrada. "Esse tipo de transferncia facilita o pagamento de quantiaspequenas e "quebradas" , como centavos, sem preocupaes com o troco. Basta colocar o carto namquina, que o monitor mostra os tipos de operaes possveis: desde carregar o smart card at umasimples consulta ao saldo. O cliente deve, ento, digitar sua senha, pedir o valor a ser carregado econferir se o montante foi mesmo transferido para o carto. Depois dessa etapa, o cliente retira ocarto do banco e coloca o smart card no caixa eletrnico, para onde feita a transferncia de fundospropriamente dita. Para terminar, o usurio deve retirar um comprovante da transferncia.

    CONCEITOS DE CORPORATE FINANCEA rea de Corporate Finance responsvel pelas atividades de Underwriting, Fuses e

    Aquisies, Repasse de Recursos do BNDES e Administrao de Recursos de Terceiros.A Diretoria de Underwriting est estruturada para desenvolver operaes de emisses pblicas

    e privadas, de renda fixa e renda varivel, nos mercados domstico e externo.O j comentado grau de incertezas que marcou o ano de 2002 levou a uma concentrao dos

    negcios de mercado de capitais durante o 1o semestre do ano, que mais uma vez foram centrados emoperaes de renda fixa no mercado local. Contribuiu ainda para a concentrao dos negcios nomercado local o baixo interesse de investidores estrangeiros por investimento atrelados ao risco Brasil,bem como a disparada da cotao do dlar frente ao real.

    Num mundo caracterizado pela mudana contnua, a integrao global de mercados e aconsolidao setorial, o Departamento de Corporate Finance distingue-se pela sua independncia,rigor e capacidade de propor solues inovadoras aos seus clientes. Os servios so assegurados poruma equipe dinmica de profissionais com competncias nas diversas reas de assessoria financeira ecom uma experincia internacional considervel.

    Os Colaboradores que integram o Departamento de Corporate Finance tm a oportunidade deassessorar clientes numa diversidade de operaes, nomeadamente:- Aconselhamento a clientes em fuses e aquisies.- Estruturao de operaes de financiamento de empresas e de projetos.- Avaliao de empresas.- Assessoria em processos de privatizao.- Assessoria financeira estratgica.

    FUNDOS MTUOS DE INVESTIMENTOOs fundos mtuos de investimento funcionam como uma sociedade de investidores,

    organizada por uma instituio financeira ou por um administrador de recursos. Nesta sociedade, cadainvestidor entra com o dinheiro que quiser investir, comprando cotas da carteira que tem o perfildesejado. E depois sai do investimento vendendo estas cotas.

    Seu ganho ou prejuzo estar expresso na diferena de preo entre a compra e a venda dastais cotas. Os fundos apresentam diversas vantagens, especialmente para o pequeno investidor,porque permite um maior rendimento por tipo de aplicao e uma maior diversificao das aplicaes,com potencial reduo do risco.

    AVALIAO DE DESEMPENHOA avaliao de desempenho dos fundos de investimento deve sempre considerar a

    rentabilidade obtida pela carteira por unidade de risco. A rigor, este o sistema correto de avaliao dedesempenho de qualquer investimento. No basta pensar no nvel de retorno esperado se o cliente noconhece o risco do investimento.

    Por isso, os rankings que consideram apenas a rentabilidade so insuficientes, embora aindasejam de uso bastante comum. A meta de qualquer investidor escolher fundos e ativos que tenhammaior retorno por unidade de risco. Ou, em outras palavras, que garantam um nvel de retorno com

  • menor risco. O gestor deve ter a preocupao de garantir retorno compatvel com o nvel de riscoaceito pelo investidor.

    CLASSIFICAOExistem vrias classificaes formais e informais para os fundos de investimento. O importante

    o investidor entender os conceitos necessrios para avaliar suas aplicaes. Vale lembrar que alegislao que classifica os fundos de investimento sofre constantes atualizaes. Mais um motivo paratentar entender melhor os conceitos.

    De forma mais genrica, os fundos de investimento podem ser divididos em dois grandesgrupos: renda fixa e renda varivel. Desta classificao, de imediato surge uma terceira possibilidade:os fundos mistos, que misturam numa nica carteira ativos de renda fixa e renda varivel (tambmchamados de multiportflio ou multicarteira).

    A legislao atual d uma liberdade grande aos gestores na composio da carteira, de formaque um fundo de renda fixa pode ter at 49% em aes. E uma carteira de aes pode ter at 49% emrenda fixa. Por isso, o quotista deve estar atento ao regulamento do fundo mais do que aos nomesgenricos que as instituies apresentam ou mesmo a classificao oficial da carteira.

    FUNDOS DE RENDA FIXAOs fundos de renda fixa concentram suas operaes com ttulos que pagam jur