CONHECIMENTOS BANCÁRIOS - CAIXA

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CONHECIMENTOS BANCRIOS PROFESSOR GUILHERME CABRAL TTULOS DE CRDITO Hoje h no Brasil 43 tipos de ttulos de crdito diferentes. Os mais conhecidos so as notas promissrias, cheque, duplicata e a letra de cmbio (primeiro ttulo que apareceu no mundo). Ttulo de Crdito, segundo Cesare Vivante o documento necessrio para o exerccio de direito literal e autnomo nele mencionado. Ou, ainda, documento representativo de uma obrigao pecuniria. O cdigo civil em seu art. 887, assim o define: o ttulo de crdito, documento necessrio ao exerccio do direito literal e autnomo nele contido, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei. Quirgrafo qualquer papel que tenha uma confisso de dvida. Quando este papel preenche os requisitos da lei ele passa de um quirgrafo para um ttulo de crdito. O ttulo de crdito auto-executvel, e auto recebvel. Todo titulo de crdito um quirgrafo, mas nem todo o quirgrafo um ttulo de crdito. Vocabulrio cambirio LUG = Lei Uniforme de Genebra (sobre o cheque). Aceite= o ato pelo qual o devedor assina o titulo concordando com as condies do ttulo, os ttulos de crdito que admitem aceite so a LC (letra de Cmbio) e a DP (Duplicata).o CH (cheque) e a NP (Nota Promissria) no admitem aceite porque so ttulos de prpria emisso, j a duplicata e a letra de cmbio so emitidos pelo credor, que eu devedor, concordo ou no com ela. TIPOS DE CLASSIFICAO DOS TTULOS DE CRDITO Do ttulo ao portador um ttulo de crdito que no contem o beneficirio especificado. Porm, aps da lei 8021/90 ficou vedada a emisso de ttulo de crdito ao portador. Emisso a criao, h uma nica exceo, que diz que somente o cheque de valor at cem reais pode ser emitido ao portador. No existe e nunca existiu um cheque nominal, como ns conhecemos, o nominal o valor do cheque, tambm no existe cheque nominativo. O correto do cheque no nominativo e sim a ordem. O fulano o titular do crdito. Endosso o ato por meio do qual o favorecido/legitimado, assina o cheque no anverso ou verso, endossando o cheque a um terceiro. Quando ele somente assina o cheque, ser um endosso em branco, neste momento o cheque que estava ordem do fulano passou a estar ao portador. Existe ttulo ao portador, porm no podem ser emitidos, deve portanto, o cheque ser endossado em branco (s com a assinatura).

Se ele estivesse escrito pague-se a fulano seria um endosse em preto, onde somente o endossado que ter direito ao crdito. ATENO: O cheque de at cem reais poder ser emitido originariamente ao portador. O titulo estando a ordem transfere-se por meio do endosso, branco ou preto. O endosso branco vira preto j ao contrrio no acontece. Para eu transferir um ttulo de crdito ordem tenho que endoss-lo e entreg-lo. Ttulo Nominativo Nenhum dos 4 ttulos de crdito nominativo. Uma debnture nominativa, aes so nominativas.O ttulo nominativo no tem o nome do favorecido nele. Consta no registro e para transferir tem que ser por termo lavrado em livro especifico. Os ttulos nominativos no se transferem por endosso. Nenhum titulo nominativo pode ser transferido por endosso. Ttulo no ordem quando o titulo circula ele abstrai-se do negocio que deu origem. Posso riscar o ou do cheque que no rasura. Devo colocar no lugar do ou um no sua ordem. Retirando a autonomia do cheque. Se um cheque circular no terei que pagar a um terceiro e sim a quem pagou. SETE CARACTERSITCAS DOS TITULOS DE CRDITO Cartularidade Deve estar em um papel, documentvel Circularidade Os ttulos circulam; por tradio, endosso e por cesso de crdito Literalidade O titulo vale o que est escrito nele. Abstrao O titulo desvincula do negocio que deu origem Autonomia Qualquer assinatura em um ttulo autonomamente responsvel. Se assinasse uma nota promissria a pessoa se torna coresponsvel, assim como um cheque. No coloque a assinatura em um titulo de credito. Independncia CH, NP e LC so ttulos independentes, aquele que no depende de outro papel. Duplicata dependente, depende da nota fiscal. Formalismo Caracterstica preponderante a formalidade. Se faltar ele um mero quirgrafo.

TTULOS DE CRDITO X CDIGO CIVIL As normas do cdigo civil s valero se a lei especial for omissa. A letra e e o ou nos ttulos de crdito O e quer dizer que no h solidariedade. Ex: Fulano e fulano devem assinar juntos. O Ou quer dizer que h solidariedade, Ex: Ou um ou outro assina o ttulo de crdito.. e/ou juntamente no existe. Protesto um ato extrajudicial, formal e solene pelo qual se prova a inadimplncia e o descumprimento da obrigao gerada em ttulos e outros documentos de dvida. O protesto admitido em documentos de dvida, alm dos ttulos de crdito, propriamente. So seis as funes do protesto: 1 Provar o inadimplemento Provar que a pessoa no pagou o ttulo. O nome da pessoa vai para o SPC, Serasa.... 2 Suprir o aceite Quando a pessoa no quer assinar a LC ou DP. A prova se d pela tira da nota fiscal (onde a pessoa assina), pego ela vou ao cartrio e protesto, provando que a mercadoria foi vendida. S para LC e DP. 3 Legitimar a parte para requerer a falncia do devedor ( cai) 4 Garantir ao portador a ao executiva em face de todos coobrigados (explicao mais frente). 5 Antecipar o vencimento do ttulo para habilitao massa falida ( cai). 6 Interromper a prescrio. JURIDIQUS DO DIREITO CAMBIRIO 12345EMISSO SAQUE ACEITE SACADOR SACADO ENDOSSO Transfere os direitos crediticios AVAL uma garantia pessoal. Uma garantia extra. O avalista responde sozinho pela dvida.

CHEQUE Ns temos o favorecido (quem vai sacar o dinheiro), o banco ou sacado, e o emitente ou sacador (quem assina o cheque). Em regra, temos estas trs pessoas. Eu posso emitir um cheque para mim mesmo. Quem o credor deste cheque? O credor do cheque o emitente. E o devedor? o banco! Ex: Joo o emitente/sacador, Pedro o favorecido, e o

sacado o Bradesco. Quem o devedor do cheque? o Bradesco. E o credor? o Joo. LETRA DE CMBIO

Ns temos o emitente (vendedor da coisa, credor originrio e sacador), o devedor (sacado/aceitante) e o favorecido. NOTA PROMISSRIA Ns temos somente o emitente e o favorecido. Aqui ao contrrio do cheque, LC e DP o emitente o devedor e o favorecido o credor. uma promessa. DUPLICATA Temos o emitente (vendedor, credor, sacado) o devedor e o favorecido.

O CHEQUE (LEI 7357 e LUG)

Joo Paulo Segundo o credor/sacador/emitente. Bradesco o devedor/sacado e o favorecido est em branco in casu.

O cheque uma ordem de pagamento vista, sacado em benefcio prprio ou de terceiros, contra fundos disponveis em estabelecimentos bancrios. Art . 1 O cheque contm (imperativo); Requisitos: I - a denominao cheque inscrita no contexto do ttulo e expressa na lngua em que este redigido; II - a ordem incondicional de pagar quantia determinada ( necessrio est escrito por extenso, para que se pague o cheque, se colocar s numeral est determinado, se colocar s extenso o cheque tambm tem de ser pago, se pode negar. Em caso de divergncia, valer a quantia por extenso. Se houver mais de um extenso, valer o menor. Ex: cheque de R$1.850,00, por extenso est assim: mil reais e oitocentos e cinqenta reais, o banco dever pagar R$850,00, memso se estivesse escrito algo antes do valor que no seja nmero ele tem que pagar. Ex: remdio R$ 850,00. O banco tem que pagar os R$850,00); III - o nome do banco ou da instituio financeira que deve pagar (sacado); IV - a indicao do lugar de pagamento (cidade onde est a agncia bancria); V - a indicao da data e do lugar de emisso (quando preenchemos com a data e o local, o cheque que no contm o local da cidade subentende-se que ele foi emitido na praa); VI - a assinatura do emitente (sacador), ou de seu mandatrio com poderes especiais. Pargrafo nico - A assinatura do emitente ou a de seu mandatrio com poderes especiais pode ser constituda, na forma de legislao especfica, por chancela mecnica ou processo equivalente. CRUZAMENTO DO CHEQUE cruzamento d-se por meio de duas linhas paralelas traadas na frente do cheque. A funo jurdica do cruzamento impedir que o cheque seja sacado em espcie. Um cheque cruzado no se pode receber na boca do caixa, em conseqncia o favorecido s receber por meio de depsito bancrio. O cruzamento geral quando ns temos duas linhas paralelas na face do cheque e no contem nenhum banco escrito dentro delas. O cheque recebido por meio de depsito em qualquer banco. Se escrever dentro do cruzamento o nome de um banco qualquer o cruzamento especial, o favorecido s receber se depositar o cheque no banco especificado. O cruzamento d uma segurana para rastrear o cheque. O cruzamento especial jamais ser cruzamento geral, j o contrrio pode ocorrer.

Posso escrever no anverso do cheque de forma tranversal, para depsito em conta ou para levar em conta, o favorecido tambm jamais receber esse cheque na boca do caixa. Se o emitante cruzar o cheque e escreve Caixa, se o emitente cruzar novamente e escrever Banco do Brasil o cheque ser nulo, impossvel ter dois cruzamentos em preto. Para efeito de compensao admissvel que existam dois cruzamentos especial um de quem emite ou favorecido e outro do mesmo banco. O cheque emitido na praa tem o prazo de apresentao de 30 dias, quando for fora da praa o prazo de apresentao de 60 dias. Se estiver em branco o local de emisso o prazo de 30 dias. Ex: Pego um cheque com a data de 07 de maro de 2012 entro com ele dia 08 de maro de 2012, da o banco bate um carimbo de cheque sem fundo, independente disto o cheque tem ainda os 30 ou 60 dias para correr. O prazo de prescrio ser de seis meses a contar do trmino do prazo da apresentao. Meses e no dias! Ou seja, o prazo de apresentao + prazo de prescrio. Cheque visado O cheque preenchido com x valor, levado ao banco que d um visto e bloqueia o dinheiro do cheque, conferindo a assinatura. O cheque visado s vale durante o prazo de apresentao. O portador do cheque visado pode ir no banco do cheque, em qualquer um, desde que seja no banco do cheque, que ele ir receber o valor do cheque em dinheiro, se no estiver cruzado. O portador deste cheque sabe que durante o prazo de apresentao ele ir receber o valor do cheque. Cheque administrativo outra forma de prestar uma garantia a mais ao vendedor. o emitente do cheque vai at o banco e o gerente vai transferir o valor desejado na minha conta para a compra para o banco e emitir um cheque em nome do banco. a nica hiptese em que o banco devedor tambm o sacador/credor Sustar o cheque quer dizer obstar, impedir que o cheque seja pago. O banco sacado no pode questionar o motivo da sustao. Posso sustar o cheque quantas vezes quiser, o banco no pode se negar. Existe duas formas de sustao. Uma a oposio e contraordem. A oposio pode ser feita tanto pelo emitente quanto pelo favorecido. Pode ser solicitada a qualquer momento dentro do prazo de apresentao ou prescrio. A contraordem s pode ser requerida pelo emitente do cheque, porque ele quem d a ordem, no tem qualquer valor durante o prazo de apresentao, somente durante o prazo de prescrio. Questo: Um cheque que foi roubado ou furtado, logo aps a emisso, foi furtado ou roubado no mesmo dia. Qual o instituto legal que dever ser

utilizado para obstar o pagamento daquele cheque? R: Oposio, pq est dentro do prazo de apresentao. At 31 de dezembro de 2008, quando ainda valia a lei da CPMF o cheque no admitia cadeia de endosso, posso endossar o cheque quantas vezes quiser, no h limites. Aceite a declarao do reconhecimento da exatido do ttulo (duplicata ou letra de cmbio) e da obrigao de pag-lo, a ser assinada pelo comprador (devedor, sacado) (em regra, pode acontecer o aceite por procurador ou aceite de honra). Conhecido como aceite cambial. (DP e LC) LETRA DE CMBIO A letra de cmbio foi o primeiro ttulo a ser criado.

A letra de cambio tem quatro vencimentos diferentes, havendo divergncia entre o extenso e o nmero, prevalece o extenso, valor errado permanece o menor assim como no cheque. O sacador pode emitir a letra em favor prprio ou em favor de outrem. Quando o sacado emitir a letra e ele mesmo for o sacador, o que possvel, a letra tem sua natureza jurdica transformada, passando a ter natureza jurdica de Nota Promissria. No vira nota promissria. Conceito A letra de cambio titulo de credito abstrato, correspondente a documento formal, decorrente de relao ou relaes de credito, entre duas ou mais pessoas, pela qual a designada sacador d ordem de pagamento pura e simples, vista ou a prazo, a outrem, denominado sacado, a seu favor ou de terceira pessoa (tomador ou beneficirio), no valor e nas condies dela constantes. A letra de cambio pode vencer a dia certo, vista, a certo termo da data, a certo termo da vista.

A dia certo a que tem o vencimento fixo nela. O vencimento est estipulado. vista um vencimento contra apresentao. No local de vencimento eu redijo a expresso vista. Quando for entregue a mercadoria a pessoa ir mostrar a letra de cambio vista e a pessoa ir assinar. A certo termo (tempo) da data Escrevo no vencimento 54 dias, quer dizer que a letra vai vencer 54 depois da data de emisso. A certo termo da vista No local do vencimento eu escrevo 30 dias da vista. Quando a mercadoria for entregue, o sacado dever colocar o aceite, a partir do aceite comea a contar o prazo. Conta-se o prazo a partir do aceite A nota promissria admite todas estas quatro formas tambm. Apesar da nota promissria no ter aceite e certo termo da vista contar a partir do aceite. Deve-se escrever na nota promissria x dias da vista, devendo vistar a nota promissria. Na nota promissria o vencimento a certo termo da vista conta-se do visto e no do aceite. Requisitos da Letra de Cmbio Tem que conter: A palavra letra inserta no prprio texto O mandato puro e simples de pagar quantia determinada ( est escrito algarismo e extenso, basta um ou outro) O nome daquele que deve pagar (ACEITE NO REQUISITO ESSENCIAL NA LETRA) A poca do pagamento ( so os vencimentos, um dos quatro) A indicao do lugar em que se deve efetuar o pagamento (pagvel em Salvador) O nome da pessoa a quem ou ordem de quem deve ser paga; A indicao da data em que, e do lugar onde a letra passada (salvado, Bahia, 08 de maro de 2012) A assinatura de quem passa a letra (assinatura do credor, daquele que criou obrigatria) So trs pessoas envolvidas na letra: Ex: Cabral (sacador); Pedro (sacado) e Joo (credor do Cabral); Joo concorda que Cabral saque contra Pedro em seu favor, se o Pedro no pagar, Joao poder executar a dvida contra Cabral ou contra o prprio Pedro, j que nesse caso Pedro e Cabral so devedores solidrios de Joao. Assim como Joo pode endossar a LC em favor de Maria, Pedro no pagando ela poder executar, Cabral, Pedro e Joo. OBS: Pedro no obrigado a dar o aceite, como forma de suprir o aceite pode-se protestar a LC. A letra de cambio tambm cabe cadeia de endosso e prescreve em trs anos a contar do vencimento da letra, assim como a nota promissria e duplicata.

NOTA PROMISSRIA

A nota promissria e a Letra de Cmbio so ttulos de modelo no vinculados. Podem ser emitidos em qualquer qualquer papel, de qualquer tamanho, desde que contenha os requisitos da lei. J o cheque e a duplicata tem um tamanho previsto em lei, so modelos vinculados. A nota promissria o emitente o devedor (nico caso) e a outra figura o credor. Requisitos da Nota Promissria ( Requisitos sempre questo de prova) A denominao de nota promissria ou termo correspondente, na lngua em que for emitida (a LC, NP e CH so de circulao internacional, tanto que os trs fazem parte da LUG); A soma do dinheiro a pagar (tanto faz ser por extenso ou algarismo, sempre valendo o extenso, havendo divergncia no extenso, vale o menor) O nome da pessoa a quem deve ser paga A assinatura do prprio punho do emitente ou mandatrio especial Ser pagvel no domicilio do emitente a nota promissria que no indicar o lugar de pagamento facultada a indicao alternativa de lugar de pagamento, tendo o portador direito de opo LC x NP

Na letra de cambio h uma ordem de pagamento , na NP h uma promessa de pagamento. Na letra de cambio o emitente o credor, j na NP o emitente o devedor A LC admite aceite j a NP admite aceita Todas tem quatro formas de pagamentos (ver LC) Vencimento para prescrio 3 anos a contar da data do vencimento. Todas admitem cadeia de endosso. Os ttulos de crditos no Brasil so Quesveis ou portteis: o titulo quesvel aquele que o favorecido vai ao devedor receber. Ex: Cheque, Nota Promissria. No titulo portvel o devedor vai ao credor pagar. Ex: Duplicata e Letra de Cambio. DUPLICATA

A duplicata, assim como o cheque um modelo vinculado, ou seja, seu tamanho est previsto em lei.

Na duplicata temos trs pessoas envolvidas o emitente (credor), sacado (devedor, comprador), podendo ter um terceiro. A duplicata um modelo causal, diferente da LC, NO e CH que so abstratos, ou seja, no dependem de uma causa. Quando eles circulam se desvinculam do negocio que deu origem. A duplicata por ser um titulo causal, depende de uma causa, no posso emitir a DP sem emisso de nota fiscal/fatura. REQUISITOS (A duplicata no faz parte da LUG, a duplicata s existe no Brasil) A denominao duplicata, a data de sua emisso e o nmero de ordem ; O numero da fatura (dependente) ( obrigatrio, a me da duplicata a fatura/nota fiscal); A data certa do vencimento ou a declarao de ser duplicata vista ( vista ou a dia certo (s admitido esses dois vencimentos); O nome e domicilio do vendedor e do comprador (ambos tem que ser no territrio nacional); A importncia a pagar, em algarismos e por extenso ( obrigatrio os dois); A praa de pagamento; A clusula ordem ( transfervel por endosso, no se admite o no sua ordem como no cheque); A declarao do reconhecimento de sua exatido e da obrigao de pag-la, a ser assinada pelo comprador, como aceite, cambial; (Aceite necessrio) (todas as pessoas que criam um titulo de credito so responsveis, a me sempre responsvel pelo filho que paril.; A assinatura do emitente PARTICULARIDADES DA DUPLICATA sempre dever vir advinda de uma nota fiscal Modelos ns 1 e 1-A - correspondentes s operaes liquidveis em um s pagamento (valor da duplicata idntico ao da fatura); - Modelos ns 2 e 2-A - correspondentes s operaes com pagamento parcelado, mediante emisso de uma duplicata para cada parcela; - Modelos ns 3 e 3-A - correspondentes s operaes com pagamento parcelado, mediante emisso de uma s duplicata discriminando as diversas parcelas e respectivos vencimentos ( na mesma duplicata, na lateral, consta os vencimentos)

ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONALDefinies: O SFN o conjunto de rgos de reguao, instrumentos, instituies financeiras e instituies auxiliares, pblicos ou privados que atuam na intermediao de recurso entre os agentes econmicos ( pessoas, empresas e governo) superavitrios e deficitrios. Art. 192 da CF, que, estabelece que o SFN deve ser estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do pas e a servir aos interesses da coletividade e que deve ser regulado por leis complementares. (essas leis complementares no vieram, ento a Lei 4595 foi recepcionada com fora de lei complementar) Com a promulgao da EC 40/2003, o dispositivo constitucional passou a contar com redao estremamente sinttica, remetendo a regulao de toda materia reserva de LC, incluindo a participao do capital estrangeiro nas instituies financeiras. OBS: Atualmente, praticamente toda a regulao do SFN tem sede infraconstitucional, estando esparsa em leis e atos normativos infralegais. MERCADOS DO SFN Mercado Financeiro o conjunto de instituies, praticas e normas que viabilizam as relaoes financeiras entre credores (agentes superavitarios) e devedores (agentes deficitarios). Uma das caracteristicas principais desse mercado a intermediao financeira especializada. Neste mercado ns temos o crdito. Ex: Instituio financeira regido pela Lei. N 4.595/64.

Mercado de capitais o mercado das empresas; bolsas de valores; debentures. A transferencia de recursos dos superavitarios para os deficitarios ocorre mediante a colocao de titulos e valores mobiliarios emitidos pelas empresas, como aes e debentures, negociados especialmente em Bolsa de Valores e Mercado de Balco, sem a necessaria intermediao do sistema bancrio. Regido principalmente pela Lei n 4.728/65 e pela Lei n 6. 385/76 e Lei 11638/07. Ex: titulos que representam propriedade (aes) e ttulos de crdito (dvida), a empresa agora deve para mim.

Bolsas Bovespa e BMEF (que no uma s, como se fosse um dono s, mas os segmentos so diferentes). Na Bovespa 93% so aes. J na BMEF trata de mercadorias e futuros. Na Bovespa

praticamente tudo vista, no outro a maior parte so derivativos. Quem regula ambos os mercados so a CVM e o Banco Central, CVM controla a maioria. No outro bloco temos o mercado de balco, no h um predio, h somente sistesmas interligados. Dentro do mercado de balcao temos a CETIP (Balco Organizado de Ativos e Derivativos). Mercados de Seguros Privados e Capitalizao: aquele onde so negociados os contratos de seguros oferecidos pela sociedades autorizadas a operar com seguro privado. De forma coligada, so tambm oferecidos os titulos de capitalizao, por sociedades especificamente constituidas para este fim. E disciplinado principalmente pelo Decreto-Lei n 70/66. Uma instituio financeira se quiser trabalhar com seguros e titulos de capitalizao ela ter que constituir uma nova empresa. Mercado de Previdncia Complementar: Compreende a negociao de planos privados de previdencia, de carater facultativo, complementar e organizado e forma autonoma em relao ao regime geral de previdncia social. Sua regra-matriz tem sede no art. 202 da CF/88, sendo disciplinado principalmente pela LC n 109/2001. dividio em: Previdncia privada aberta e Fechada. Aberta: qualquer um pode participar. Temos a previdencia complementar fechada aquela em que eu trabalho em uma empresa e a empresa ir montar um plano de previdncia para mim, no todo mundo que pode entrar, s funcionrios da empresa.

ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL SPREAD EX: banco x capta recursos (passivo) e esse recurso ele tem que aplicar esse dinheiro (ativo). Ele me promete fazer meu dinheiro render 10% ano, ele aplica o meu dinheiro e ganha 100% ao ano. 100% - 10% = 90%. Esses 90% o SPREAD. SPREAD CAMBIAL comprei um dolar a R$2,00, vendi a R$1,90. O SPREAD ser de - R$0,10. Assim como o cambial h tambm o SPREAD NA BOLSA. Compulsrio Dos 100% do depsito vista, 45% no pode ser utilizado. Quando sai dinheiro do banco de origem (sempre no balano dos ltimos 15 dias). Ex: Um banco tem 100mi, 45mi pertence ao banco central ele no pode mexer. Passados quinze dias foi feito um novo balano o banco agora tem 90mi o dinheiro cabvel ao banco central agora de 40,5mi. O banco alm do compulsorio deve separar mais 25% para crdito rural, se no quiser empremprestar tem que comprar titulos que represente o banco rural, se no quiser ela temq eu recolher esse dinheiro como fosse compulsrio. 2% deve ser separado para microcrdito. Sobra 28% livre para o banco fazer o que quiser...emprestar, entre outros.