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PREPARATÓRIO CEF CONHECIMENTOS BANCÁRIOS ESTRUTURA DO SFN Evolução do Mercado e dos Serviços Bancários Até 1964 os órgãos de aconselhamento e gestão da política monetária, de crédito e finanças públicas concentravam-se no Tesouro Nacional (Ministério Fazenda), na Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC) e no Banco do Brasil. Através da Lei 4.595/64 (Reforma Bancária) Foram criados os órgãos de cúpula do SFN - Sistema Financeiro Nacional (CMN e BACEN) e, em 1965, foi publicada a Lei do Mercado de Capitais com objetivo de estimular a poupança interna e os investimentos produtivos para suprir a carência de crédito. Em 1976 através de lei criou-se a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) onde o BACEN transferiu a responsabilidade pela regulação, legislação e fiscalização do mercado de ações e em especial das companhias de capital aberto (Mercado de Títulos e Valores Mobiliários). Em 1988 foram criados os bancos múltiplos.

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Conhecimentos Bancários

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  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    ESTRUTURA DO SFN

    Evoluo do Mercado e dos Servios Bancrios

    At 1964 os rgos de aconselhamento e gesto da poltica monetria, de crdito

    e finanas pblicas concentravam-se no Tesouro Nacional (Ministrio Fazenda),

    na Superintendncia da Moeda e do Crdito (SUMOC) e no Banco do Brasil.

    Atravs da Lei 4.595/64 (Reforma Bancria) Foram criados os rgos de cpula

    do SFN - Sistema Financeiro Nacional (CMN e BACEN) e, em 1965, foi publicada a Lei do Mercado de Capitais com objetivo de estimular a poupana interna e os

    investimentos produtivos para suprir a carncia de crdito.

    Em 1976 atravs de lei criou-se a CVM (Comisso de Valores Mobilirios) onde o

    BACEN transferiu a responsabilidade pela regulao, legislao e fiscalizao do

    mercado de aes e em especial das companhias de capital aberto (Mercado de

    Ttulos e Valores Mobilirios).

    Em 1988 foram criados os bancos mltiplos.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    A reforma bancria de 1964, atravs da Lei 4.595, permitiu:

    Criao do BC, BACEN ou Banco Central do Brasil (Executor/Supervisor/Fiscalizador)

    Criao do CMN Conselho Monetrio Nacional (Normatizador)

    *Uma administrao federal eficiente e flexvel, capaz de formular

    polticas monetria e de crdito que controlassem o processo

    inflacionrio e permitissem o desenvolvimento econmico;

    * Modificaes no regime jurdico das instituies financeiras visando

    a utilizao eficiente dos recursos financeiros e distribuio

    equitativa desses recursos para desenvolver harmonicamente as

    diferentes regies do pas.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    CRONOGRAMA HISTRICO

    1964 - PAEG Plano de Ao Econmica do Governo na rea econmica buscava-se o controle da inflao, crescimento

    econmico e aumento da disponibilidade creditcia;

    1964 - Lei 4.595 Reforma do Sistema Financeiro Nacional, com criao do CMN e BACEN;

    1965 - Lei do Mercado de Capitais;

    1976 - Criao da CVM e Lei das S/A;

    1985 - Reordenamento do SFN estendeu-se at 1988; 1986 - Extino da conta movimento;

    1988 - Constituio Federal e criao dos bancos mltiplos.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    DEFINIO: O Sistema Financeiro Nacional, ou simplesmente

    SFN, um conjunto de rgos de regulamentao/fiscalizao

    que se dedicam a manter a ordem no mercado financeiro,

    atravs de normas e procedimentos, e de instituies operadoras

    que permitam o fluxo de recursos entre poupadores (agentes

    superavitrios) e tomadores/investidores (agentes deficitrios).

    O mercado financeiro o local onde se processam as

    transaes financeiras (no necessariamente um local fsico).

    O mercado financeiro o elemento dinmico no crescimento de

    qualquer pas, pois propicia a elevao das taxas de

    poupana e investimento.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    MERCADO FINANCEIRO

    rgos de Regulamentao e regulao do SFN

    Doadores de Intermedirios Tomadores de

    Recursos Financeiros Recursos

    Agentes Superavitrios Agentes Deficitrios

    Governo Governo

    Empresas Empresas

    Pessoas Pessoas

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    Instituies Financeiras

    Consideram-se instituies financeiras, as pessoas jurdicas

    pblicas ou privadas, que tenham com atividade principal ou

    acessria a coleta, intermediao ou aplicao de recursos

    financeiros prprios ou de terceiros, em moeda nacional ou

    estrangeira, e a custdia de valor de propriedade de terceiros.

    Equiparam-se s instituies financeiras as pessoas fsicas que

    exeram qualquer das atividades antes referidas de forma

    permanente ou eventual.

    OBS: As instituies financeiras somente podero funcionar no Pas

    mediante prvia autorizao do Banco Central ou atravs de Decreto do

    Poder Executivo quando forem estrangeiras.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    Caractersticas do Mercado Financeiro

    Economia de Escala;

    Especializao e convenincia;

    Divisibilidade;

    Diversificao dos instrumentos financeiros;

    Maior segurana;

    Liquidez;

    Gesto de riscos.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    O sistema financeiro nacional do Brasil formado por um

    conjunto de instituies, financeiras ou no, voltadas para a

    gesto da poltica monetria do governo federal.

    O Sistema Financeiro Nacional do Brasil tem seus alicerces nas

    Leis da Reforma Bancria de 1964, do Mercado de Capitais de

    1965 e da criao da CVM e S/A de 1976. Em 1988, uma lei criou

    os bancos mltiplos, aperfeioando o SFN.

    O SFN composto por dois subsistemas:

    1- Subsistema Normativo.

    2- Subsistema de intermediao.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    O SFN organizado de forma a manter uma estrutura normativa

    e outra operacional, sendo composto por entidades

    normativas/fiscalizadoras e por instituies

    operadoras/intermediadoras que atuam no mercado nacional.

    O Subsistema Normativo, com funes de regulamentao e fiscalizao, exercido por:

    Conselho Monetrio Nacional CMN Conselho Nacional de Seguros Privados CNSP Conselho Nacional de Previdncia Complementar CNPC Banco Central do Brasil BACEN Comisso de Valores Mobilirios CVM Superintendncia de Seguros Privados SUSEP Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar PREVIC

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    O Subsistema Operativo constitudo por:

    Instituies Bancrias ou Monetrias;

    Instituies No Bancrias ou No Monetrias;

    Instituies Auxiliares.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    rgos

    normativos

    Entidades

    supervisoras

    Operadores

    Conselho

    Monetrio

    Nacional - CMN

    Banco Central do

    Brasil - Bacen

    Instituies

    financeiras

    captadoras de

    depsitos

    vista

    Bancos de

    cmbio e

    demais

    instituies

    financeiras

    Outros intermedirios

    financeiros e

    administradores de

    recursos de terceiros

    Comisso de

    Valores Mobilirios

    CVM

    Bolsas de

    mercadorias e

    futuros

    Bolsas de

    valores

    Conselho

    Nacional de

    Seguros

    Privados - CNSP

    Superintendncia

    de Seguros

    Privados - Susep

    Resseguradores

    Sociedades

    seguradoras

    Sociedades

    de

    capitalizao

    Entidades

    abertas de

    previdncia

    complementar

    Conselho

    Nacional de

    Previdncia

    Complementar CNPC

    Superintendncia

    Nacional de

    Previdncia

    Complementar PREVIC

    Entidades fechadas de previdncia complementar (fundos

    de penso)

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SUBSISTEMA NORMATIVO

    RESUMINDO

    O Subsistema Normativo a parte do SFN que estabelece

    normas de funcionamento, regula e fiscaliza as instituies

    e os agentes que atuam nos mercados

    financeiro e de capitais.

    O subsistema normativo formado por:

    CMN, CNSP, CNPC, BACEN, CVM,

    SUSEP E PREVIC.

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    ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    Subsistema Normativo

    Ministrio da Fazenda - MF

    CMN* CNSP**

    BACEN* CVM SUSEP

    *Autoridades **Autoridade Monetrias de Apoio

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    Subsistema Normativo

    Ministrio da Previdncia Social MPAS

    CNPC*

    PREVIC

    * Autoridade de Apoio

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    1

    Subsistema Normativo

    Autoridades

    Monetrias

    Autoridades

    de Apoio

    Regulamentao

    Fiscalizao

    2

    Subsistema de Intermediao

    Instituies

    Financeiras

    Instituies

    Auxiliares

    Intermediao

    Suporte Operacional

    Administrao

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    OBS: As palavras normatizar e regulamentar so usadas como

    sinnimos e o CMN, o CNSP e o CNPC so rgos nica e

    exclusivamente normativos/regulamentadores no possuindo

    qualquer funo executiva de fiscalizao/superviso.

    Em contrapartida, as palavras fiscalizar e supervisionar tambm

    so sinnimos e o BACEN, a CVM, a SUSEP e a PREVIC, so

    rgos por excelncia fiscalizadores/supervisores e

    executores, podendo em carter de excepcionalidade

    tambm regulamentar.

    Os agentes operadores so todas as instituies (pblicas ou

    privadas) que atuam como intermediadores no SFN, sendo que o

    Banco do Brasil, a Caixa Econmica Federal e o BNDES so

    considerados agentes especiais.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    CONSELHO MONETRIO NACIONAL

    CMN Conselho Monetrio Nacional

    O CMN o rgo deliberativo/normativo superior do SFN. Foi

    criado pela Lei 4.595 de 31/12/1964. Substituiu o Conselho da

    SUMOC, com a finalidade de formular a poltica da moeda e do

    crdito objetivando a estabilidade da moeda e o desenvolvimento

    econmico e social do Pas e expedir normas e diretrizes gerais

    para o bom funcionamento do sistema financeiro nacional.

    composto por trs membros:

    Ministro da Fazenda (Presidente); Ministro do Planejamento, Oramento e Gesto;

    Presidente do BACEN.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    CONSELHO MONETRIO NACIONAL

    O CMN reunir-se-, ordinariamente uma vez por ms (ltima

    quinta-feira) e, extraordinariamente, sempre que for

    convocado por seu Presidente.

    O CMN deliberar mediante resolues, por maioria de votos,

    cabendo ao Presidente a prerrogativa de deliberar, nos casos de

    urgncia e relevante interesse, ad referendum dos

    demais membros.

    Quando deliberar ad referendum do Conselho, o Presidente

    submeter a deciso ao colegiado na primeira reunio que

    se seguir quela deliberao.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    CONSELHO MONETRIO NACIONAL

    O presidente do CMN poder convidar Ministros de Estado,

    bem com representantes de entidades pblicas ou privadas,

    para participar das reunies, proibindo-se o direito de votar.

    As matrias aprovadas so regulamentadas por meio de

    Resolues, normativo de carter pblico, sempre divulgado no

    Dirio Oficial da Unio - DOU e na pgina de normativos do

    Banco Central do Brasil. De todas as reunies so lavradas

    atas, cujo extrato publicado no DOU.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    CONSELHO MONETRIO NACIONAL

    Em 1995 foi criada para funcionar junto ao CMN a

    COMOC - Comisso Tcnica da Moeda e do Crdito como rgo de assessoramento tcnico na formulao da

    poltica da moeda e do crdito do Pas.

    A COMOC manifesta-se previamente sobre os assuntos de

    competncia do CMN objeto da pauta.

    O regimento interno da COMOC ser aprovado por decreto

    do Presidente da Repblica.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    CONSELHO MONETRIO NACIONAL

    A COMOC composta por 10 membros, a seguir:

    - Presidente do BACEN (Coordenador);

    - Presidente da CVM (Comisso de Valores Mobilirios);

    - Secretrio-Executivo do Ministrio do Planejamento,

    Oramento e Gesto (MPOG);

    - Secretrio-Executivo do Ministrio da Fazenda (MF);

    - Secretrio-Executivo de Poltica Econmica do MF;

    - Secretrio-Executivo do Tesouro Nacional do MF.

    - Quatro diretores do BACEN indicados por seu Presidente.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    CONSELHO MONETRIO NACIONAL

    Alm da COMOC a legislao prev o funcionamento de sete

    Comisses Consultivas junto ao CMN. So elas:

    - Normas e Organizao do Sistema Financeiro;

    - Mercado de Valores Mobilirios e de Futuros;

    - Crdito Rural;

    - Crdito Industrial;

    - Crdito Habitacional e para Saneamento e Infra-Estrutura;

    - Endividamento Pblico;

    - Poltica Monetria e Cambial.

    O BACEN a Secretaria-Executiva do CMN e da COMOC.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    CONSELHO MONETRIO NACIONAL

    Ao CMN, rgo normativo por excelncia, no lhe

    cabem funes executivas, sendo responsvel pela

    fixao das diretrizes das polticas monetria,

    creditcia e cambial do Pas.

    Pelo envolvimento destas polticas no cenrio econmico

    nacional, acaba transformando-se num

    CONSELHO DE POLTICA ECONMICA.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    CONSELHO MONETRIO NACIONAL

    OBJETIVOS DO CMN

    I- Adaptar o volume dos meios de pagamento;

    II- Regular o valor interno da moeda;

    III- Regular o valor externo da moeda e o equilbrio no balano de

    pagamentos do Pas;

    IV- Orientar a aplicao de recursos das instituies

    financeiras pblicas ou privadas;

    V- Propiciar o aperfeioamento dos instrumentos financeiros;

    VI- Zelar pela liquidez e solvncia das instituies financeiras;

    VII- Coordenar polticas monetria, creditcia, oramentria, fiscal,

    e da dvida pblica, interna e externa.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    CONSELHO MONETRIO NACIONAL

    COMPETNCIAS OU ATRIBUIES DO CMN:

    Autorizar a emisso de papel moeda e moeda metlica; Aprovar oramentos monetrios preparados pelo BACEN,por meio dos quais se estimaro as necessidades globais de moeda e do crdito; Fixar as diretrizes e normas da poltica cambial, inclusive quanto a compra e venda de ouro e quaisquer operaes em Direitos Especiais de Saque e em moeda estrangeira ; Disciplinar o crdito em todas as suas modalidades e as operaes creditcias em todas as suas formas, inclusive aceites, avais e prestaes de quaisquer garantias por parte de instituies financeiras; Regular a constituio, funcionamento e fiscalizao dos que exercerem atividades subordinadas a esta lei, bem como a aplicao das penalidades previstas;

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    COMPETNCIAS OU ATRIBUIES DO CMN

    Determinar a percentagem mxima dos recursos que as instituies financeiras podero emprestar a um mesmo cliente ou grupo de empresas; Expedir normas gerais de contabilidade e estatstica a serem observadas pelas instituies financeiras; Regulamentar, fixando limites, prazos e outras condies, as operaes de redesconto e de emprstimo, efetuadas com quaisquer instituies financeiras pblicas e privadas de natureza bancria; Outorgar ao BACEN o monoplio das operaes de cmbio quando ocorrer grave desequilbrio no balano de pagamentos ou houver srias razes para prever a iminncia de tal situao; Disciplinar as atividades das Bolsas de Valores e dos corretores de fundos pblicos;

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    COMPETNCIAS OU ATRIBUIES DO CMN

    Estatuir normas para as operaes das instituies financeiras pblicas, para preservar sua solidez e adequar seu funcionamento aos objetivos desta lei; Aplicar aos bancos estrangeiros que funcionem no Pas as mesmas vedaes ou restries equivalentes, que vigorem nas praas de suas matrizes, em relao a bancos brasileiros ali instalados ou que nelas desejem estabelecer-se; Colaborar com o Senado Federal, na instruo dos processos de emprstimos externos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios; Regular os depsitos a prazo de instituies financeiras e demais sociedades autorizadas a funcionar pelo Banco Central , inclusive entre aquelas sujeitas ao mesmo controle acionrio ou coligadas;

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    COMPETNCIAS OU ATRIBUIES DO CMN Aprovar o regimento interno e as contas do Banco Central do Brasil e decidir sobre seu oramento e sobre seus sistemas de contabilidade, bem como sobre a forma e prazo de transferncia de seus resultados para o Tesouro Nacional, sem prejuzo da competncia do Tribunal de Contas da Unio; Estabelecer normas a serem observadas pelo Banco Central da Repblica do Brasil em suas transaes com ttulos pblicos e de entidades de que participe o Estado; Delimitar, com periodicidade no inferior a dois anos o capital mnimo das instituies financeiras privadas, levando em conta sua natureza, bem como a localizao de suas sedes e agncias ou filiais; Estipular ndices e outras condies tcnicas sobre encaixes, mobilizaes e outras relaes patrimoniais a serem observadas pelas instituies financeiras;

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    COMPETNCIAS OU ATRIBUIES DO CMN Autorizar o Banco Central da Repblica do Brasil e as instituies financeiras pblicas federais a efetuar a subscrio, compra e venda de aes e outros papis emitidos ou de responsabilidade das sociedades de economia mista e empresas do Estado. Limitar, sempre que necessrio, as taxas de juros, descontos comisses e qualquer outra forma de remunerao de operaes e servios bancrios ou financeiros, inclusive os prestados pelo Banco Central da Repblica do Brasil, assegurando taxas favorecidas aos financiamentos que se destinem a promover: - recuperao e fertilizao do solo; mecanizao, irrigao, etc. Baixar normas que regulem as operaes de cmbio, inclusive swaps, fixando limites, taxas, prazos e outras condies.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    COMPETNCIAS OU ATRIBUIES DO CMN

    DICA - (facilita, porm as palavras regular, autorizar e

    estabelecer fogem a regra pois aplicam-se tambm ao BACEN):

    Como o CMN um rgo exclusivamente normativo/deliberativo

    (faz normas, regulamentos) tem carter de quem d as ordens,

    comeando pelas palavras regular, estabelecer, autorizar,

    determinar, decidir, delimitar, disciplinar, criar, fixar, estatuir,

    orientar, estipular, aprovar e coordenar.

    O Conselho Monetrio Nacional poder determinar que o Banco

    Central do Brasil recuse autorizao para o funcionamento de

    novas instituies financeiras, em funo de convenincias

    de ordem geral.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    BANCO CENTRAL DO BRASIL

    BACEN BANCO CENTRAL DO BRASIL

    O BACEN, autarquia federal, foi criado pela Lei 4.595/64, e

    vinculado ao Ministrio da Fazenda. A SUMOC foi

    transformada em BACEN, que possui personalidade jurdica e

    patrimnio prprios.

    Antes da criao do BACEN o papel de autoridade monetria

    era desempenhado pela SUMOC, Banco do Brasil e

    Tesouro Nacional.

    A presidncia e diretoria do BACEN so indicados pelo

    Presidente da Repblica e aprovados ou no pelo Senado

    Federal.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    BANCO CENTRAL DO BRASIL

    Em 1985 foi promovido o reordenamento financeiro

    governamental com a separao das contas e funes do

    BACEN, Banco do Brasil e Tesouro Nacional.

    Em 1986 foi extinta a conta movimento do Banco do Brasil e o

    fornecimento de recursos do BACEN ao Banco do Brasil passou

    a ser claramente identificado nos oramentos das duas

    instituies, eliminando-se o suprimento automtico.

    O processo de reordenamento estendeu-se at 1988, quando as

    funes de autoridade monetria foram transferidas

    progressivamente do Banco do Brasil para o Banco Central e

    atividades atpicas do BACEN foram transferidas para o

    Tesouro Nacional.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    BANCO CENTRAL DO BRASIL

    A Constituio Federal de 1988 estabeleceu dispositivos

    importantes para a atuao do BACEN, dentre os quais se

    destacam o exerccio exclusivo da competncia da Unio para

    emitir moeda e a exigncia de aprovao prvia pelo Senado

    Federal, em votao secreta, aps argio pblica dos nomes

    indicados pelo Presidente da Repblica para os cargos de

    presidente e diretores da Instituio.

    Alm disso vetou ao BACEN a concesso direta ou indireta de

    emprstimos ao Tesouro Nacional.

    A Constituio de 1988 prev ainda a elaborao de Lei

    Complementar do SFN, que dever substituir a Lei 4.595/64 e

    redefinir as atribuies e estrutura do Banco Central do Brasil.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    BANCO CENTRAL DO BRASIL

    por meio do BACEN que o Estado intervm diretamente no

    sistema financeiro e, indiretamente, na economia.

    Os resultados obtidos pelo BACEN, consideradas as receitas e

    despesas de todas as operaes, sero apurados pelo regime de

    competncia e transferidos para o Tesouro Nacional, aps

    compensados eventuais prejuzos de exerccios anteriores.

    O BACEN o principal executor das orientaes do CMN.

    O BACEN cumpre e faz cumprir as disposies da legislao

    e as normas expedidas pelo CMN.

    O BACEN instalar delegacias, em diferentes regies

    geoeconmicas.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    BANCO CENTRAL DO BRASIL

    Podemos afirmar que o BACEN a entidade criada para

    atuar como rgo executivo central do sistema financeiro,

    cabendo-lhe a responsabilidade de desempenhar dois papis

    vitais ao SFN:

    Agente disciplinador e

    fiscalizador do mercado

    financeiro

    Agente executor das

    polticas monetrias,

    creditcia e cambial

    --------------- BACEN -------------

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    BANCO CENTRAL DO BRASIL

    O BACEN operar exclusivamente com instituies

    financeiras pblicas ou privadas, vedadas operaes bancrias

    com outras pessoas de direito pblico ou privado, salvo as expressamente autorizadas por lei. O BACEN no realiza

    operaes bancrias diretas com o pblico.

    Constituem receitas do BACEN:

    Operaes financeiras (IOF/Redesconto) e aplicaes de seus recursos;

    Operaes de cmbio, compra e venda de ouro e moedas: Eventuais, inclusive as derivadas de multas e de juros de mora.

    Sua sede e foro fica na capital da Repblica (Braslia).

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    BANCO CENTRAL DO BRASIL

    Tem representaes nas capitais dos Estados do Rio Grande do

    Sul, Paran, So Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia,

    Pernambuco, Cear e Par.

    Instalando delegacias, com autorizao do CMN, em diferentes

    regies geo-econmicas do Pas, tendo em vista a

    descentralizao administrativa para distribuio e

    recolhimento da moeda e o cumprimento das decises

    adotadas pelo mesmo Conselho ou prescritas em lei.

    A Diretoria se rene, ordinariamente, uma vez por semana, e,

    extraordinariamente, sempre que necessrio, por convocao

    do Presidente ou a requerimento de, pelo menos, dois de seus

    membros.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    BANCO CENTRAL DO BRASIL

    responsvel por garantir o poder de compra da moeda

    nacional, tendo por OBJETIVOS:

    Zelar pela adequada liquidez da economia;

    Manter as reservas internacionais em nvel adequado;

    Estimular a formao de poupana;

    Zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeioamento do SFN.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    BANCO CENTRAL DO BRASIL

    ATRIBUIES/COMPETNCIAS DO BACEN:

    Emitir papel-moeda e moeda metlica; Executar os servios do meio circulante; Receber recolhimentos compulsrios e voluntrios das instituies financeiras e bancrias; Realizar operaes de redesconto e emprstimo s instituies financeiras; Regular a execuo dos servios de compensao de cheques e outros papis; Efetuar, como instrumentos de poltica monetria, operaes de compra e venda de ttulos pblicos federais; Exercer o controle de crdito sob todas as suas formas;

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    BANCO CENTRAL DO BRASIL

    ATRIBUIES/COMPETNCIAS DO BACEN:

    Exercer a fiscalizao das instituies financeiras e aplicar as penalidades previstas; Autorizar o funcionamento das instituies financeiras; Estabelecer as condies para posse e exerccio de quaisquer cargos de direo nas instituies financeiras privadas, assim como para o exerccio de quaisquer funes em rgos consultivos, fiscais e semelhantes, segundo normas do CMN; Vigiar a interferncia de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais ; Controlar o fluxo de capitais estrangeiros no pas;

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    BANCO CENTRAL DO BRASIL

    Ser depositrio das reservas oficiais de ouro e moeda estrangeira e de Direitos Especiais de Saque e fazer com estas ltimas todas e quaisquer operaes previstas no Convnio Constitutivo do Fundo Monetrio Internacional; Determinar o recolhimento de at cem por cento do total dos depsitos vista e de at sessenta por cento de outros ttulos contbeis das instituies financeiras, seja na forma de subscrio de Letras ou Obrigaes do Tesouro Nacional ou compra de ttulos da Dvida Pblica Federal, seja atravs de recolhimento em espcie.

    DICA: Os objetivos/competncias do BACEN tm carter fiscalizador/supervisor e apresentam conotao de ao/execuo (caracterizando-se pelas palavras atuar, prover, exercer, controlar,

    emitir, executar, realizar, vigiar e efetuar).

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    BANCO CENTRAL DO BRASIL

    O BACEN pode ser considerado como:

    Banco dos

    Bancos

    *Depsitos compulsrios/voluntrios

    *Redesconto de liquidez

    Gestor do

    SFN

    *Normas/Autorizaes

    *Fiscalizao/interveno

    Executor da

    Poltica

    Monetria

    *Controle dos meios de pagamentos

    (liquidez do mercado)

    *Oramento monetrio/instrumentos de poltica monetria

    Banco

    Emissor

    *Emisso do meio circulante

    *Saneamento do meio circulante

    Banqueiro

    do Governo

    *Gestor e fiel depositrio das reservas internacionais do Pas

    *Representa o SFN junto s instituies financeiras

    Internacionais *Administra dvida pblica

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    BANCO CENTRAL DO BRASIL

    OBSERVAES

    O BACEN detm uma responsabilidade de enorme importncia, j que lhe cabe controlar o volume de reservas dos

    bancos comerciais e, portanto, controlar tambm o volume de

    moeda escritural (depsitos vista) que os bancos podem criar.

    A tarefa fundamental do BACEN a de adequar as condies

    monetrias da economia para que os objetivos de

    pleno-emprego, crescimento econmico e preos

    estveis sejam alcanados.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    BANCO CENTRAL DO BRASIL

    Por determinao constitucional, o BACEN exerce a funo de banqueiro do governo, detendo a chamada Conta nica do

    Tesouro Nacional, que contabiliza as disponibilidades de caixa da Unio.

    Como principal executor da poltica monetria, realiza o BACEN operaes de Assistncia Financeira (emprstimos a

    instituies financeiras) e Encaixes Compulsrios

    (recolhimento compulsrio sobre depsitos vista).

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    BANCO CENTRAL DO BRASIL

    O modelo clssico de Banco Central independente, ou seja, seus diretores so designados pelo Congresso, eleitos com

    um mandato fixo, renovvel. No h subordinao ao Tesouro.

    Isso acontece em pases como Alemanha, Estados Unidos e

    Japo. Os Tesouros desses governos emitem ttulos federais para

    se endividarem, enquanto os bancos centrais, repassam papis para garantir a liquidez do sistema.

    Desde maio de 2002, o BACEN no pode mais emitir ttulos e ter que fazer poltica monetria, da mesma forma que os bancos

    centrais dos demais pases, ou seja, com ttulos

    adquiridos do Tesouro.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    BANCO CENTRAL DO BRASIL

    No exerccio de sua competncia, dispe o BACEN de

    mecanismos legais com o objetivo de esclarecer as causas da

    possvel quebra da instituio financeira, bem como a apurao

    da responsabilidade civil e criminal das pessoas envolvidas,

    utilizando-se do processo administrativo e, se necessrio, da

    decretao de interveno, liquidao extrajudicial ou

    mesmo falncia.

    O BACEN aplica penalidades apenas no mbito administrativo.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    COMISSO DE VALORES MOBILIRIOS

    CVM COMISSO DE VALORES MOBILIRIOS

    uma autarquia em regime especial, criada pela Lei 6.385/

    1976, vinculada ao Ministrio da Fazenda. Tem personalida-

    e jurdica e patrimnio prprios, autoridade administrativa

    independente, mandato fixo, estabilidade dos dirigentes e

    autonomia financeira e oramentria.

    administrada por um Presidente e quatro Diretores,

    nomeados pelo Presidente da Repblica, depois de aprovados

    pelo Senado Federal, dentre pessoas de ilibada reputao e

    reconhecida competncia em matria de mercado de capitais.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    COMISSO DE VALORES MOBILIRIOS

    O mandato dos dirigentes da CVM de cinco anos, vedada, a

    reconduo, devendo ser renovado a cada um ano um quinto dos

    membros do Colegiado. A Comisso funcionar como

    rgo de deliberao colegiada .

    o rgo supervisor do sistema financeiro, voltado

    especificamente para o desenvolvimento, a disciplina, a

    fiscalizao e o fortalecimento do mercado de valores

    mobilirios (mercado de capitais), basicamente aes e

    debntures.

    uma entidade auxiliar, autrquica, autnoma e

    descentralizada, mas vinculada ao Governo.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    COMISSO DE VALORES MOBILIRIOS

    A Lei que criou a CVM (6.385/76) e a Lei das Sociedades por

    Aes (6.404/76) disciplinaram o funcionamento do

    mercado de valores mobilirios e a atuao de seus

    protagonistas, assim classificados, as companhias abertas,

    os intermedirios financeiros e os investidores, alm de

    outros cuja atividade gira em torno desse universo principal.

    O escopo de atuao abrange trs importantes elementos

    atuantes no mercado de capitais:

    As instituies do SFN que atuam no mercado de aes e no mercado de derivativos, as sociedades annimas que

    tenham valores mobilirios em circulao em Bolsas de

    Valores ou mercado de balco e os investidores, com o

    objetivo de proteger seus direitos.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    COMISSO DE VALORES MOBILIRIOS

    OBJETIVOS DA CVM assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balco;

    proteger os titulares de valores mobilirios contra emisses irregulares e atos ilegais de administradores e acionistas

    controladores de companhias ou de administradores de

    carteira de valores mobilirios;

    evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulao destinadas a criar condies artificiais de demanda, oferta ou

    preo de valores mobilirios negociados no mercado;

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    COMISSO DE VALORES MOBILIRIOS

    OBJETIVOS DA CVM assegurar o acesso do pblico a informaes sobre valores mobilirios negociados e as companhias que os tenham

    emitido;

    assegurar a observncia de prticas comerciais equitativas no mercado de valores mobilirios;

    estimular a formao de poupana e sua aplicao em valores mobilirios;

    promover a expanso e o funcionamento eficiente e regular do mercado de aes e estimular as aplicaes permanentes em

    aes do capital social das companhias abertas.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    COMISSO DE VALORES MOBILIRIOS

    Cabe a CVM, entre outras, as seguintes COMPETNCIAS:

    a) Registro de companhias abertas;

    b) Registro de distribuies de valores mobilirios;

    c) Credenciamento de auditores independentes e

    administradores de carteiras de valores mobilirios;

    d) Organizao, funcionamento e operaes das bolsas de

    valores;

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    COMISSO DE VALORES MOBILIRIOS

    e) Negociao e intermediao no mercado de valores

    mobilirios;

    f) Administrao de carteiras e a custdia de valores

    mobilirios;

    g) Suspenso ou cancelamento de registros, credenciamentos

    ou autorizaes;

    h) Suspenso de emisso , distribuio ou negociao de

    determinado valor mobilirio ou decretar recesso de bolsa de valores.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    COMISSO DE VALORES MOBILIRIOS

    A CVM tem poderes para disciplinar, normatizar e fiscalizar

    a atuao dos diversos integrantes do mercado

    de valores mobilirios.

    Seu poder normatizador abrange todas as matrias referentes

    ao mercado de valores mobilirios.

    So exemplos de valores mobilirios: aes, debntures,

    e bnus de subscrio, certificados de depsitos de valores

    mobilirios, cotas de fundos de investimento em valores

    mobilirios, notas comerciais, contratos futuros, opes

    e outros derivativos.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    COMISSO DE VALORES MOBILIRIOS

    A lei atribui CVM competncia para apurar, julgar e punir

    irregularidades eventualmente cometidas no mercado.

    A atuao da CVM no exclui a competncia das Bolsas de

    Valores, das Bolsas de Mercadorias e Futuros, das

    entidades de compensao e liquidao e das entidades do

    mercado de balco organizado com relao aos seus

    membros e aos valores mobilirios nelas negociados.

    Sero de acesso pblico todos os documentos e autos de

    processos administrativos, ressalvados aqueles cujo sigilo

    seja imprescindvel para a defesa da intimidade ou do

    interesse social, ou sigilo esteja assegurado por lei.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    COMISSO DE VALORES MOBILIRIOS

    Na apurao de infraes da legislao a CVM deve dar

    prioridade s de natureza grave, cuja apenao provoca

    maior efeito educativo e preventivo para o mercado.

    As penalidades podem variar desde a simples advertncia, at a

    inabilitao para o exerccio das atividades no mercado,

    passando pelas multas pecunirias.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    COMISSO DE VALORES MOBILIRIOS

    POLTICA DE INFORMAES DA CVM

    A CVM no exerce julgamento de valor em relao a qualquer

    informao divulgada pelas companhias abertas.

    Zela, entretanto, pela sua regularidade e confiabilidade e, para

    tanto, normatiza e persegue a sua padronizao.

    Em termos de poltica de atuao a CVM persegue seus objetivos

    atravs da induo de comportamento, da auto-regulao e da

    auto-disciplina, intervindo efetivamente nas atividades de

    mercado, quando este tipo de procedimento

    no se mostrar eficaz.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA FINANCEIRO

    NACIONAL - CRSFN

    rgo Colegiado, de 2 grau, do Ministrio da Fazenda.

    Julga em 2 e ltima instncia administrativa, os recursos interpostos das decises relativas aplicao das penalidades

    administrativas pelo BACEN, CVM, SECEX , SRF e COAF.

    constitudo por oito conselheiros alm da participao de trs procuradores da Fazenda Nacional e um Secretrio

    Executivo do Ministrio da Fazenda.

    OBS: Os conselheiros titulares e suplentes so nomeados pelo Ministro

    da Fazenda com mandato de dois anos com possibilidade

    de uma reconduo.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    Subsistema de Intermediao

    Instituies Bancrias

    ou Monetrias

    Bancos Comerciais

    Caixas Econmicas

    Bancos Cooperados

    Cooperativas de Crdito

    Bancos Mltiplos c/ Carteira

    Comercial

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    Instituies No Bancrias

    ou No Monetrias

    Bancos de Investimentos

    Soc. Arrendamento Mercantil

    Soc. Crdito, Investimento e

    Financiamento

    Sociedade de Crdito Imobilirio

    Assoc. Poupana e Emprstimos

    Bancos Mltiplos s/ Carteira

    Comercial

    Bancos de Desenvolvimento

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    Subsistema de Intermediao

    Instituies No Bancrias

    ou No Monetrias

    Bolsa de Valores

    Caixa de Registro e Liquidao

    Sociedade Corretora de Cmbio

    Soc. Distribuidora de Ttulos e

    Valores Mobilirios

    Corretora de Ttulos e Val. Mob.

    CETIP e SELIC

  • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    TIPOS DE OPERAES DOS BANCOS

    As operaes passivas caracterizam-se pela captao de recursos (entrada) da

    instituio financeira, nesse caso a instituio tem custos (paga) por esses

    recursos. Ex: conta corrente, poupana, CDB/RDB, etc.

    As operaes ativas caracterizam-se pela aplicao de recursos (sada) da

    instituio financeira, nesse caso a instituio tem receitas (cobra) por esses

    recursos. Ex: emprstimos em geral.

    As operaes acessrias caracterizam-se pela prestao de servios onde a

    instituio financeira recebe uma remunerao (tarifa ou taxa) por essa

    atividade. Ex: emisso de CPF, pagamento de PIS/PASEP, pagamento de

    benefcios sociais, cobrana de ttulos, recebimento de boletos,

    pagamento de folha de salrios, convnio de recebimento de impostos e

    tarifas pblicas, etc).

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    Subsistema de Intermediao

    a parte operacional do SFN, constitudo por instituies

    monetrias (bancrias) e no monetrias (no bancrias)

    que operam na intermediao financeira.

    Instituies Financeiras Monetrias (Bancrias) tm como principal fonte de recursos os depsitos vista (movimentveis

    por cheques) , ou seja, instituies que tm capacidade

    de criar moeda escritural. Essa capacidade origina-se do fato

    de trabalharem em um sistema de reservas fracionrias,

    mantendo em caixa apenas parte dos depsitos que

    recebem do pblico.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    BANCOS COMERCIAIS

    So instituies financeiras privadas ou pblicas que atuam

    proporcionando recursos no curto e mdio prazos,

    para os agentes econmicos (PF e PJ).

    As principais operaes passivas (captao) dos bancos

    comerciais so captar depsitos vista e a prazo, recursos

    externos para repasse e recursos

    oficiais.

    As operaes ativas (aplicao) so operaes de desconto de

    ttulos, crdito rural, cmbio, comrcio internacional , crdito

    em conta-corrente e prestao de servios.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    A captao de depsito vista, livremente movimentveis,

    (conta-corrente) a atividade tpica do banco comercial, o

    qual tambm pode captar depsito a prazo (CDB/RDB).

    Deve ser constitudo sob a forma de sociedade annima

    e na sua denominao social deve obrigatoriamente

    constar a expresso Banco.

    CAIXAS ECONMICAS

    Principal atividade integrar o SBPE (Sistema Brasileiro

    de Poupana e Emprstimo) e o SFH (Sistema Financeiro

    de Habitao).

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    Equiparam-se , em certo sentido, aos bancos comerciais,

    podendo captar depsitos a vista, realizar operaes ativas, e

    prestao de servios.

    Efetuam operaes de penhor e tm o monoplio do

    penhor civil e sob consignao e tambm o monoplio

    das loterias.

    Sua principal operao passiva so os depsitos da

    caderneta de poupana, que so instrumentos privativos

    de captao das entidades financiadoras ligadas ao SFH.

    Possuem cunho social e executam o papel de agente de polticas

    pblicas do governo federal.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    COOPERATIVAS DE CRDITO

    As cooperativas de crdito devem atender alm da

    legislao e normas do sistema financeiro, tambm a Lei

    Nacional do Cooperativismo (1971) que institui o regime

    jurdico das sociedades cooperativas.

    Atua tanto no setor rural como urbano.

    No possui finalidade lucrativa, portanto, eventuais lucros

    auferidos com suas operaes prestao de servios e crdito aos cooperados sero repartidos entre os associados.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    As cooperativas de crdito devem adotar, obrigatoriamente,

    em sua denominao social, a expresso Cooperativa, proibida a utilizao da palavra Banco.

    Devem ser constitudas por pelo menos 20 cooperados e

    se torna vivel economicamente a partir de 200 membros.

    Podem captar recursos (operaes passivas) por meio de

    depsitos a vista e a prazo somente de associados

    (RDC Recibo de Depsito Cooperativo), atravs de emprstimos, repasses e de doaes.

    Podem conceder crdito (operaes ativas), somente a

    associados (desconto , emprstimos e financiamentos).

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    BANCOS COMERCIAIS COOPERATIVOS

    Os bancos cooperativos so constitudos sob a forma de

    sociedade annima de capital fechado, com o controle

    acionrio das cooperativas centrais de crdito. Os integrantes do

    grupo controlador devem deter, no mnimo, 51% das aes com

    direito a voto dos bancos cooperados.

    Podem ser constitudos como bancos comerciais ou

    bancos mltiplos. Os bancos mltiplos, devem possuir

    obrigatoriamente a carteira comercial.

    Devem ter em sua denominao a expresso Banco Cooperativo.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    BANCOS MLTIPLOS

    So instituies financeiras privadas ou pblicas que realizam as

    operaes ativas, passivas e acessrias das diversas

    instituies financeiras.

    Pode possuir as seguintes carteiras:

    *Comercial, de Investimento e/ou Desenvolvimento;

    *Crdito Imobilirio;

    *Arrendamento Mercantil (Leasing);

    *Crdito, Financiamento e Investimento.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    Para configurar a existncia do banco mltiplo, ele deve

    possuir pelo menos duas das carteiras mencionadas, sendo,

    obrigatoriamente, uma delas comercial ou de investimento.

    Na sua denominao deve constar a expresso Banco.

    A carteira de desenvolvimento somente poder ser operada

    por banco pblico.

    Essas operaes esto sujeitas as mesmas normas legais

    e regulamentos aplicveis as instituies singulares

    correspondentes as suas carteiras.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    Instituies Financeiras No Monetrias ou

    No Bancrias

    As instituies financeiras no monetrias so caracteriza-

    das por no poderem receber depsitos a vista. Mas podem

    emitir ttulos para captao de recursos para emprstimos

    e financiamentos.

    BANCOS DE INVESTIMENTO

    Foram criados para canalizar recursos de mdio e longo

    prazo para suprimento de capital fixo ou de giro das em-

    presas. Seu objetivo maior dilatar o prazo das operaes

    de emprstimo e financiamento.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    Captam recursos (operaes passivas) pela emisso de CDB

    e RDB, atravs da captao e repasse de recursos de origem

    interna e externa, venda de cotas de fundos de investimento por

    eles administrados, repasse de recursos oficiais e depsitos

    interfinanceiros.

    As principais operaes ativas so de financiamento de

    capital de giro e fixo das empresas, compra e venda, por

    conta de terceiros, de metais preciosos, participar do

    processo de emisso, subscrio para revenda e

    distribuio de ttulos e valores mobilirios, operar cmbio e

    coordenar processos de reorganizao e reestruturao de

    sociedades e conglomerados, financeiros ou no.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    No podem manter contas correntes e a nica exceo

    so as contas, sem juros e no movimentveis por

    cheques, relativa a recursos de terceiros.

    Os bancos de investimento so instituies financeiras

    de natureza privada.

    Devem ser constitudas sob a forma de sociedade

    annima e sua denominao deve constar a expresso

    Banco de Investimento.

    No podem financiar empreendimentos imobilirios.

  • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    BANCOS DE DESENVOLVIMENTO

    Os bancos de desenvolvimento so instituies financeiras

    controladas pelos governos estaduais.

    Devem ser constitudas sob a forma de sociedade annima,

    com sede na Capital do Estado da Federao que tiver seu

    controle acionrio.

    Devem adotar obrigatoriamente a expresso Banco de Desenvolvimento, seguida do nome do Estado em que

    tenha sede.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    O objetivo bsico dos Bancos de Desenvolvimento apoiar

    o desenvolvimento econmico e social do Estado-sede

    atravs do suprimento adequado dos recursos de mdio

    e longo prazos, para o financiamento de programas e projetos.

    As principais formas de captao de recursos pelos bancos

    de desenvolvimento so depsito a prazo fixo, recursos

    de origem interna e externa (emprstimos e financiamentos),

    recursos oficiais e emisso de cdulas hipotecrias.

    Apoiam prioritariamente o setor privado.

    .

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    Sociedades de Crdito, Financiamento e

    Investimento

    So tambm conhecidas por financeiras. So instituies

    financeiras privadas que tm como objetivo bsico a

    realizao de financiamento para aquisio de bens,

    servios e capital de giro.

    Devem ser constitudas sob a forma de sociedade annima

    e na sua denominao deve constar a expresso Crdito, Financiamento e Investimento.

    .

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    No podem manter contas correntes e o seu principal

    instrumento de captao so as letras de cmbio, podendo

    tambm captar recursos atravs de RDB e CDI.

    Por ser uma atividade de grande risco, suas operaes

    passivas no podem ultrapassar a 12 vezes o montante do seu

    capital realizado mais as reservas.

    Sua funo financiar bens de consumo durveis por meio

    do popularmente conhecido credirio ou crdito direto ao consumidor.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    SOCIEDADES DE CRDITO IMOBILIRIO

    Devem ser constitudas sob a forma de sociedade annima,

    adotando obrigatoriamente em sua denominao social a

    expresso Crdito Imobilirio.

    Tem como operaes ativas: financiamento para construo de

    habitaes, abertura de crdito para compra ou construo de

    casa prpria, financiamento de capital de giro a empresas

    incorporadoras, produtoras e distribuidoras de

    materiais de construo.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    SOCIEDADES DE CRDITO IMOBILIRIO

    Constituem operaes passivas dessas instituies os depsitos

    de poupana, a emisso de letras e cdulas hipotecrias e

    imobilirias, repasses e refinanciamentos contrados no

    exterior e depsitos interfinanceiros.

    As sociedades de crdito imobilirio no podem operar em

    compra e venda ou construo de imveis, exceto para

    liquidao de bens que tenham recebido em pagamento de

    crditos ou no caso de imveis necessrios s instalao de

    seus servios. Podem fazer financiamento de imveis tanto

    dentro como fora das regras do SFN.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    Sociedades de Arrendamento Mercantil (Leasing)

    Tais sociedades nasceram do reconhecimento de que o

    lucro de uma atividade produtiva pode advir da simples

    utilizao do equipamento e no de sua propriedade. A

    operao de leasing assemelha-se a uma locao, tendo

    o cliente ao final do contrato, as opes de renov-la, de

    adquirir o equipamento pelo valor residual ou devolv-lo.

    As sociedades de arrendamento mercantil so constitudas sob

    a forma de sociedade annima, devendo constar

    obrigatoriamente a expresso Arrendamento Mercantil.

    .

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    As operaes passivas das sociedades de arrendamento

    mercantil geralmente so a captao de recursos de longo

    prazo atravs da emisso debntures, dvida externa,

    emprstimos e financiamento de instituies financeiras.

    As operaes ativas so constitudas por ttulos da dvida

    pblica, cesso de direitos creditrios e, principalmente, por

    operaes de arrendamento mercantil de bens mveis

    nacionais ou importados e bens imveis adquiridos pela

    entidade arrendadora para fins de uso prprio do arrendatrio.

    So supervisionadas pelo Banco Central do Brasil.

    .

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    INSTITUIES AUXILIARES

    Compem-se das Bolsas de Valores, das Bolsas de

    Mercadorias e Futuros, das Corretoras e Distribuidoras de

    Ttulos e Valores Mobilirios e das Corretoras de Cmbio.

    Bolsas de Valores

    As bolsas de valores so S/A ou associaes civis, com o

    objetivo de manter local ou sistema adequado para o encontro de

    seus membros e a realizao das transaes de compra e venda

    de ttulos e valores mobilirios, em mercado livre/aberto,

    fiscalizado por seus membros e pela CVM.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    As bolsas de valores possuem autonomia financeira,

    patrimonial e administrativa.

    2007 Processo de DESMUTUALIZAO da BOVESPA Holding S/A atravs reestruturao societria da Bolsa

    de Valores de So Paulo (BVSP) e da Companhia

    Brasileira de Liquidao e Custdia (CBLC), chamadas de

    subsidirias integrais.

    Assim, em 28/07/2007, a BOVESPA deixou de ser uma

    instituio sem fins lucrativos e se tornou uma sociedade

    por aes (S/A).

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    Em 2007 tambm ocorreu o processo de DESMUTUALIZAO

    da BM&F, tornando-a uma instituio com finalidade

    lucrativa, uma S/A.

    Em 2008, ocorreu a fuso entre Bovespa Holding S/A e

    BM&F S/A, criando a BM&FBOVESPA.

    nica bolsa de valores, mercadorias e futuros em operao

    no Brasil, a BM&FBOVESPA ainda exerce o papel de

    fomentar o mercado de capitais brasileiro.

    A BM&FBOVESPA regulada e supervisionada pela CVM.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS BM&F

    A BM&FBOVESPA uma companhia de capital brasileiro,

    formada em 2008 sob forma de sociedade annima, a partir da

    integrao da Bolsa de Valores de So Paulo e da Bolsa de

    Mercadorias e Futuros.

    Por meio de suas plataformas de negociao, a BM&FBOVESPA,

    dentre outras atividades, realiza o registro, a compensao e a

    liquidao de ativos e valores mobilirios.

    Possuem autonomia financeira, patrimonial e administrativa.

    So fiscalizadas pela CVM.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    SOCIEDADES CORRETORAS DE TTULOS E

    VALORES MOBILIRIOS CTVM

    So constitudas sob a forma de sociedade annima ou LTDA.

    A autorizao para constituio e funcionamento dada

    pelo BACEN e para o exerccio da atividade pela CVM.

    So instituies tpicas do mercado acionrio, operando

    compra e venda e distribuio de ttulos e valores mobilirios

    (inclusive ouro) por conta prpria e de terceiros.

    intermediam operaes de cmbio.

    Tem que apresentar em sua denominao a expresso

    Corretora de Ttulos e Valores Mobilirios.

    So fiscalizadas pelo BACEN (renda fixa) e pela CVM (aes).

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    SOCIEDADE DISTRIBUIDORA DE TTULOS E

    VALORES MOBILIRIOS DTVM

    So constitudas sob a forma de S/A ou LTDA.

    Tem que apresentar em sua denominao a expresso

    Distribuidora de Ttulos e Valores Mobilirios.

    A constituio e funcionamento depende de autorizao

    do BACEN e o exerccio da atividade depende de prvia

    e expressa autorizao da CVM.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    A partir de 2009 tambm podem operar no recinto das

    bolsas de valores e mercadorias, passando a possuir um

    espectro de atuao muito prximo das corretoras.

    O BACEN pode cancelar autorizaes de funcionamento

    que no prazo de 6 (seis) meses, contados da respectiva

    concesso, no iniciarem suas atividades.

    So fiscalizadas pelo BACEN quando operam com ttulos

    de renda fixa e pela CVM quando operam com valores

    mobilirios (aes).

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    SOCIEDADES CORRETORAS DE CMBIO

    As sociedades corretoras de cmbio so constitudas sob

    a forma de sociedade annima ou LTDA, devendo constar

    em sua denominao a expresso Corretora de Cmbio.

    Tem por objeto social EXCLUSIVO a intermediao em

    operaes de cmbio e a prtica de operaes no mercado

    de cmbio de taxas flutuantes.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    INSTITUIES NO FINANCEIRAS

    SOCIEDADE ADMINISTRADORA DE CARTES DE

    CRDITO

    As Administradoras de cartes no so empresas

    financeiras, e sim empresas prestadoras de servios, que

    fazem a intermediao entre os portadores de cartes, os

    estabelecimentos afiliados, as bandeiras e as instituies

    financeiras.

    O CMN e o BACEN no detm competncia para

    regulamentar e supervisionar as atividades das

    administradoras de cartes de crdito, por no serem

    instituies financeiras.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    INSTITUIES NO FINANCEIRAS

    No entanto, quando a emisso e administrao desses

    cartes so exercidas por instituies financeiras, a atividade

    est sujeita a ao normativa e fiscalizadora do BACEN.

    Algumas administradoras oferecem outros servios ao

    consumidor (crdito rotativo, financiamento do saldo

    devedor, seguros, saque em estabelecimentos bancrios ou

    comerciais) que so prestados por empresas vinculadas

    contratualmente que formam a rede credenciada.

    O BACEN somente supervisiona as instituies financeiras

    e assemelhadas, assim, no autoriza e nem fiscaliza o

    funcionamento das administradoras de cartes.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    INSTITUIES NO FINANCEIRAS

    A administradora no autorizada pelas normas do BACEN

    a EMPRESTAR DINHEIRO, ou seja, financiar os saques e compras a prazo para o consumidor. Portanto, as administradoras

    recorrem s instituies financeiras, tomando emprstimos para

    saldar os dbitos cujos custos so repassados para o

    consumidor.

    A administradora no uma instituio financeira, pois no

    tem autorizao legal para atuar como financeira, por este

    motivo, sua fiscalizao feita pelos PROCON e DECON

    dos municpios, obedecendo regras estabelecidas pela

    Secretaria de Direito Econmico do Ministrio da Justia.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    INSTITUIES NO-FINANCEIRAS

    SOCIEDADES DE FOMENTO MERCANTIL FACTORING

    Fomento Mercantil (Factoring) a prestao de servios,

    em base contnua, os mais variados e abrangentes,

    conjugada com a aquisio de crdito de empresas,

    resultantes de suas vendas mercantis ou de prestao de

    servios, realizadas a prazo.

    Segundo o BACEN, fomento mercantil factoring uma atividade comercial mista atpica que consiste na

    prestao de servios conjugada com a aquisio de

    direitos creditrios ou crditos mercantis.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    INSTITUIES NO FINANCEIRAS

    Desde 1988, a atividade de factoring deixou se ser tutelada

    pelas regras do mercado financeiro.

    Assim, atualmente, as sociedades de fomento mercantil

    so uma atividade essencialmente mercantil, em que o

    pr-requisito o registro na Junta Comercial, e, por NO

    serem instituies financeiras, ou auxiliares de

    instituies financeiras, NO esto sujeitas fiscalizao

    direta ou regulamentao da CVM ou do BACEN.

    dispensada a aprovao prvia do BACEN para atos

    constitutivos de empresas de fomento mercantil.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    INSTITUIES NO FINANCEIRAS

    As operaes de factoring, so essencialmente direcionadas

    s pequenas e mdias empresas que encontram dificuldades

    de obter recursos em operaes de crdito junto aos bancos.

    importante frisar que se faa uma distino entre as

    operaes de desconto bancrio, realizadas pelos bancos

    comerciais e mltiplos com carteira comercial, das operaes de

    factoring. Na operao de desconto o banco faz um

    emprstimo adiantamento e cobra uma taxa de desconto.

    No caso da factoring, tambm adianta-se o valor, descontado

    o fator de compra,mas nesse caso a factoring est comprando

    direito de crdito e no h por lei o direito de regresso.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    INSTITUIES NO FINANCEIRAS

    Portanto, a operao de factoring no se caracteriza como

    atividade financeira, porque a empresa de factoring no

    pode, legalmente, devolver o contrato (ttulo) para o

    vendedor original, j que no tem o direito de regresso e nem

    pode parcelar os pagamentos.

    O banco pode captar recursos e emprest-lo, a factoring no capta recursos e no faz emprstimos, ela presta servios e

    compra direitos creditrios.

    O banco cobra juros e a factoring fator de compra, para o banco o cliente seu devedor e para a factoring o sacado.

    O banco paga IOF e IR, a factoring ISS e IR. Factoring s pode operar com pessoas jurdicas e no

    fomento mercantil exclui-se as transaes de consumo.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    INSTITUIES NO-FINANCEIRAS

    ADMINISTRADORAS DE CONSRCIOS

    As administradoras de consrcios no so empresas

    financeiras, mas so regulamentadas pelo BACEN.

    Administradoras so as empresas prestadoras de servios

    responsveis pela formao dos grupos e administrao dos

    grupos de consrcios (recursos coletados de consorciados e os recursos utilizados para a aquisio de bens).

    Essa administrao deve ser independente de sua prpria

    administrao e individualizada por grupo.

    As administradoras de consrcios no so empresas

    financeiras, mas so regulamentadas pelo BACEN.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    INSTITUIES NO FINANCEIRAS

    Ao BACEN cabe autorizar a constituio de grupos de

    consrcios e a fiscalizao das atividades da administradora.

    O BACEN pode intervir e liquidar extrajudicialmente.

    As administradoras de consrcio devem disponibilizar servio de

    ouvidoria para atendimento ao cidado.

    Consrcio a reunio de pessoas naturais e/ou jurdicas em

    grupo, com prazo de durao e nmero de cotas previamente

    determinados, promovida por administradora de consrcio, com a

    finalidade de propiciar a seus integrantes, de forma isonmica, a

    aquisio de bens ou servios, por meio de autofinanciamento.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    INSTITUIES NO FINANCEIRAS

    O contrato de participao em grupo de consrcio, por adeso,

    poder ter como referncia bem mvel, imvel ou servio de

    qualquer natureza.

    Todos os grupos da administradora so independentes. Recursos

    de um grupo no podem ser transferidos para outro, nem se

    confundem com o patrimnio das administradoras.

    A contribuio obtida pela soma do valor do bem, da taxa

    de administrao,do fundo de reserva e do seguro de vida.

    Atualmente a administradora de consrcios tem como receita

    operacional apenas as taxas de administrao pois a cobrana

    de taxas de adeso esto proibidas.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    POLTICA MONETRIA

    METAS DE INFLAO

    A partir do segundo semestre de 1999, a poltica monetria

    passou a ser subordinada ao conceito de Inflation Targeting ou

    META DE INFLAO.

    As metas de inflao so definidas pelo CMN por proposta

    do Ministro da Fazenda.

    A meta tem um intervalo de tolerncia de 2% para cima e para

    baixo.

    A criao do sistema de metas mudou o funcionamento do

    COPOM, e obrigou o BACEN a produzir e divulgar

    trimestralmente um Relatrio de Inflao.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    POLTICA MONETRIA

    O BACEN E A DINMICA DA POLTICA MONETRIA

    Com a aplicao dos instrumentos de poltica monetria

    (operaes de open market, redesconto, depsito compulsrio e

    controle seletivo do crdito), a oferta monetria ou a regulao

    da liquidez podem assumir direo expansionista ou

    contracionista.

    Os movimentos induzidos de expanso ou contrao no setor

    monetrio transmitem-se para o setor real atravs da taxa de

    juros. Deste ponto de vista, a taxa real de juros (taxa nominal

    descontada a variao inflacionria) uma varivel de conexo

    dos dois setores.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    POLTICA MONETRIA

    O BACEN E A DINMICA DA POLTICA MONETRIA

    Quando as autoridades contraem a oferta monetria e apertam

    os nveis de liquidez, a tendncia natural da taxa de juros a de

    aumentar em termos reais. Na direo oposta, quando se

    expande a oferta monetria, descontraindo-se a liquidez, os juros

    reais tendem a diminuir.

    Todos esses movimentos transmitem-se para o setor real da

    economia gerando efeitos nos nveis de produo e de gerao

    de renda. A execuo da poltica monetria de

    responsabilidade do BACEN, cujas diretrizes so baseadas

    no sistema de metas de inflao do CMN.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    COPOM COMIT DE POLTICA MONETRIA

    Para facilitar a implementao da poltica monetria o BACEN

    criou o Copom (Comit de Poltica Monetria) em 1996,

    com o objetivo de implementar a poltica monetria e

    definir a taxa de juros.

    O Copom composto pelos oito membros da Diretoria

    Colegiada do BACEN, com direito a voto, sendo presidido

    pelo presidente do BACEN, que tem o voto de qualidade.

    O calendrio de reunies do Copom de um ano divulgado

    previamente at o final do ms de junho do ano anterior.

    As reunies ordinrias so oito por ano, e ocorrem mais ou

    menos a cada 45 dias, em dois dias, as teras e quartas.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    COPOM A execuo da poltica monetria de responsabilidade do

    BACEN cujas diretrizes so baseadas no sistema de

    Metas de inflao do CMN.

    A criao do Comit buscou proporcionar maior transparncia e

    ritual adequado ao processo decisrio.

    As decises do COPOM passaram a ter como objetivo

    cumprir as metas para a inflao definidas pelo CMN.

    Se as metas no forem atingidas, cabe ao presidente do

    BACEN divulgar, em Carta Aberta ao Ministro da Fazenda,

    os motivos do descumprimento, bem como as providncias

    e prazo para o retorno da taxa de inflao aos limites fixados.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    COPOM

    OBJETIVOS DO COPOM

    Implementar a poltica monetria; Definir a meta da taxa SELIC e seu eventual vis;

    Publicar e analisar o Relatrio de Inflao.

    A taxa de juros fixada na reunio do Copom a META da

    taxa SELIC, a qual vigora por todo o perodo entre as reunies

    ordinrias do Comit.

    Se for o caso, o COPOM tambm pode definir o vis, que a

    prerrogativa dada ao presidente do BACEN para alterar, na

    direo do vis, a meta da taxa SELIC a qualquer momento entre

    as reunies ordinrias.

    O vis pode ser de alta, neutro ou de baixa.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    COPOM

    A deciso final a meta para a taxa SELIC e o vis se houver imediatamente divulgada a imprensa ao mesmo tempo em que

    expedido comunicado por meio do SISBACEN Sistema de Informaes do Banco Central.

    As atas em portugus das reunies do COPOM so

    divulgadas em at seis dias teis, ou seja, na quinta-feira

    da semana seguinte a reunio. A ata em ingls 24 horas depois.

    Ao final de cada trimestre civil, o COPOM publica em

    portugus e ingls, o Relatrio de Inflao, analisando a conjuntura econmica e financeira do Pas, e apresentando

    projees para a taxa de inflao.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    INSTRUMENTOS DE POLTICA MONETRIA

    INTRUMENTOS DE POLTICA MONETRIA

    As autoridades monetrias dispem de instrumentos para

    controlar a oferta monetria (meios de pagamentos) e para a

    adequao do nvel geral de liquidez da economia.

    Os quatro principais instrumentos de controle da oferta monetria

    so:

    Operaes de Open Market (Mercado Aberto); Depsitos ou recolhimentos compulsrios; Operaes de Redesconto; Controle Seletivo do Crdito.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    INSTRUMENTOS DE POLTICA MONETRIA

    OPERAES DE OPEN MARKET (MERCADO ABERTO)

    So operaes realizadas no mercado monetrio, destinadas a

    regular diariamente a liquidez geral da economia. Atuam no

    curtssimo prazo em dois sentidos, condicionando diretamente o

    volume de oferta monetria e a taxa de juros.

    As operaes de mercado aberto so caracterizadas pela compra

    e venda de ttulos pblicos pelo BACEN no mercado. Esses

    ttulos so de emisso do Tesouro Nacional. Seu impacto sobre a

    liquidez na economia pode ser resumido em dois simples

    exemplos:

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    OPERAES DE OPEN MARKET (MERCADO ABERTO)

    Exemplo 1: Banco Central compra ttulos pblicos do mercado,

    fazendo o pagamento em reais. Nesse caso, a oferta de moeda

    aumenta, pois o BACEN est retirando ou enxugando um ativo

    (ttulo) que no meio de pagamento e fornecendo ao mercado

    um ativo lquido (moeda), no caso, Real.

    Essa operao, realizada em grande quantidade, tem como

    objetivo aumentar a oferta de moeda e conseqentemente

    diminuir a taxa de juros do mercado. O mercado acionado

    assim na direo expansionista.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    OPERAES DE OPEN MARKET (MERCADO ABERTO)

    Exemplo 2: Banco Central vende ttulos pblicos ao mercado,

    recebendo o pagamento em reais. Ocorre o caso inverso do

    exemplo anterior. O BACEN est ofertando um ativo menos

    lquido (ttulos) e retirando do mercado (economia) um ativo mais

    lquido (moeda).

    Essa operao, realizada em grande escala, tem como finalidade

    diminuir a oferta monetria e conseqentemente aumentar a

    taxa de juros e com isso controlar o nvel dos preos. O

    mercado acionado na direo contracionista.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    OPERAES DE OPEN MARKET (MERCADO ABERTO)

    Podemos afirmar que as operaes de mercado aberto (compra e

    venda de ttulos pblicos) so o mais gil instrumento de

    poltica monetria de que dispe o BACEN, pois, atravs delas,

    so permanentemente regulados a oferta e o custo primrio do

    dinheiro na economia, referenciado na troca de reservas

    bancrias por um dia atravs das operaes de overnight.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    DEPSITO COMPULSRIO

    A taxa de reservas compulsrias um instrumento para controlar

    o processo de multiplicao da moeda escritural e, desta forma, a

    expanso dos meios de pagamento.

    So depsitos sob a forma de reservas bancrias que cada

    instituio financeira bancria ou monetria obrigada

    legalmente a manter junto ao BACEN.

    O depsito compulsrio exerce efeito sobre duas variveis

    importantes que interferem no setor real da economia, a oferta

    monetria e a taxa de juros.

    Para diminuir a liquidez do sistema financeiro, o BACEN eleva a

    taxa de compulsrio, elevando tambm as taxas de juros e

    reduzindo a oferta monetria.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    OPERAES DE REDESCONTO A assistncia financeira de liquidez ou redesconto o

    mecanismo pelo qual o BACEN socorre instituies financeiras

    com problemas de liquidez

    O redesconto o emprstimo que as instituies financeiras

    recebem do BACEN para cobrir eventuais problemas de liquidez

    suas contas de reservas bancrias.

    A taxa cobrada sobre esses emprstimos chamada de taxa de

    redesconto.

    Um aumento da taxa de redesconto (reduo no prazo de

    pagamento e reduo de limites dos emprstimos) indica que os

    bancos sofrero maiores custos, caso tenham problema de

    liquidez. Neste caso, as instituies iro aumentar suas

    reservas e diminuir o crdito, aumentando o custo para se

    obter meios de pagamento, ou seja, a taxa de juros.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    CONTROLE SELETIVO DO CRDITO

    um instrumento no muito convencional, mas s vezes utilizado pelo BACEN, refere-se ao controle direto sobre o

    crdito. Trata-se de intervenes diretas do BACEN no mercado

    de crdito.

    Essas intervenes podem estar relacionadas ao volume de

    crdito, ao prazo e destinao do crdito e a regio do pas

    afetada. Este instrumento pode gerar distores no livre

    funcionamento do mercado de crdito, e at desestimular a

    atividade de intermediao financeira.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    TAXAS DE JUROS

    TAXA SELIC

    A taxa SELIC uma taxa referencial, apurada no sistema

    SELIC Sistema Especial de Liquidao e Custdia, obtida mediante o clculo da taxa mdia ponderada e ajustada

    das operaes de financiamento de um dia, lastreadas em

    ttulos pblicos federais na forma de operaes

    compromissadas.

    A taxa SELIC serve para atualizar os valores nominais dos

    ttulos pblicos ps-fixados indexados taxa SELIC, como

    o caso das LFT (Letras Financeiras do Tesouro).

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    TAXA SELIC

    A taxa SELIC, como indexador de ttulo pblicos, pode

    ser expressa como um fator de atualizao dirio (Taxa

    SELIC Over), ou como uma taxa anual, nesse caso calculada

    com base em ano de 252 dias teis.

    A taxa SELIC reflete as condies instantneas de liquidez

    no mercado monetrio.

    A divulgao da taxa ao mercado reponsabilidade do DEMAB

    (Departamento de Mercado Aberto do BACEN)

    e primeiramente divulgada na RSFN.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    TAXAS DE JUROS

    TAXA CDI

    CERTIFICADO DE DEPSITO INTERFINANCEIRO

    A Taxa CDI, ou Taxa DI, o resultado da mdia diria das taxas

    de juros praticadas nas operaes de repasses de recursos

    entres instituies financeiras, com garantia dos

    ttulos de CDI emitidos.

    expressa em taxa efetiva anual com base em ano de

    252 dias teis.

    o benchmark do mercado de renda fixa.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    TAXAS DE JUROS

    TBF TAXA BSICA FINANCEIRA

    Criada em 1995 para alongar perfil das aplicaes em ttulos.

    Calculada na amostra das 30 maiores instituies financeiras por

    volume de captao de depsitos a prazo(CDB/RDB) retiradas da

    taxa mdia mensal ponderada pelo volume captado, as duas

    maiores e as duas menores taxas.

    Para cada dia de referncia o BACEN calcular

    e divulgar a TBF.

    Ser indexador de operaes com prazo mnimo de 02 meses.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    TAXAS DE JUROS

    TR TAXA REFERENCIAL

    Foi criada no Plano Collor II em 1990 como um ndice para refletir

    a inflao do ms iniciado e no a do ms anterior e servir como

    taxa bsica referencial dos juros.

    A partir de 1999 definiu-se que para cada TBF calculada ser

    calculada a correspondente TR, pela aplicao

    de um redutor R.

    calculada para todos dias do ms inclusive no teis.

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    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    TAXAS DE JUROS

    TJLP TAXA DE JUROS DE LONGO PRAZO

    Foi criada em 1994 com objetivo de incentivar investimentos

    de longo prazo nos setores de infra-estrutura e consumo.

    Atualmente fixada pelo CMN, e calculada e divulgada pelo

    BACEN a cada trimestre civil, com base na expectativa e

    inflao mdia pr-rata para os prximos 12 meses

    subseqentes, acrescido de um prmio de risco.

    A taxa divulgada de forma anualizada.

    vlida para emprstimos de longo prazo, apesar de seu

    custo ser varivel, permanece fixa a cada trimestre civil.

    Remunera trs fundos compulsrios, o PIS/PASEP, o FAT e o

    Fundo da Marinha Mercante.

  • PREPARATRIO CEF

    CONHECIMENTOS BANCRIOS

    NDICES DE INFLAO

    IGP-M NDICE GERAL DE PREOS DO MERCADO

    Calculado pela FGV formado pela ponderao de trs ndices:

    IPA 60% - 431 produtos IPC 30% - Famlias com renda de 1 a 30 salrios mnimos atravs de 388 produtos no eixo Rio-SP.

    INCC 10%

    calculado entre 21 dia do ms anterior e o 20 do ms de

    referncia.

    o parmetro de inflao para o mercado financeiro.