Apostila Leitura e Producao Textual III

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Leitura e Produo Textual (LPT) Material de Apoio Prof. Maria Christina Cervera UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO SO PAULO 2011Plano de ensino Nome da Disciplina: Leitura e Produo Textual Ementa: O curso articula leitura e pr oduo textual como instrumento para o desenvolvimento das capacidades de linguagem oral e escrita, explorando estratgias do agir com gneros textuais em diferentes si tuaes scio-comunicativas no mbito empresarial com temas polticos, sociais e econmicos aderentes rea especfica da carreira, associando caractersticas do desenvolvimento d o raciocnio lgico ao discurso. Objetivo: Desenvolver, no discente, capacidades de linguagem para o uso da lngua escrita e falada; habilidades quanto leitura, inter pretao e produo de gneros acadmicos e da rea administrativa. Proporcionar uma adequada formao cultural e profissional. Desenvolver a autonomia do corpo discente atravs da motivao e participao, da conscientizao e do pensamento cientfico. Educar para a cidad nia. Habilidade: O aluno dever desenvolver a habilidade de: a) Redigir textos no gnero exigido e com estruturas textuais coesas e coerentes; b) Ler e compreender textos, bem como, reproduzi-los e coment-los; c) Empregar conscientemente recurso s lingusticos adequados a uma comunicao eficiente. d) Conhecer e empregar as normas da ABNT em trabalhos acadmicos. Atitudes: a) Valorizar a leitura de diversos ass untos em diversos nveis; b) valorizar a expresso escrita no que diz respeito leitu ra e produo de textos; c) Valorizar a reescrita de textos. Contedo Programtico: 1. L inguagem formal e informal. Variao lingstica 2. Questes da lngua: egos de forma verbais como: ser, estar, fazer, haver, verbos com duplo particpio a acentuao e emprego de verbos dos grupos: crer/dar/ler/ver e ter/vir emprego das formas pronominais: esse/este, nesse/neste, desse/deste, isso/isto com suas flexe s maior (idade) menor ( ) mas/ms/mais a fim/afins por que/porque/por qu/porqu mesmo (a)(s) a gente/agente a gente vai/ns vamos eu/mim mau/mal menos eu venho/ns vimos( requerimento) de encontro a/ao encontro de meio/meia palavras parnimas mais usada s tais como : ratificar/retificar, cesso/sesso/seo, taxa/tacha, comprimento/cumprime nto, acessrio/assessrio, trfico/trfego, iminente/eminente, entre outros Novo acordo ortogrfico Carga Horria: 68 1 SEMESTRE 2011/01 Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 22. Questes da lngua/texto: - Estratgias do reconhecimento do contexto de produo: emis sor e receptor em vrias situaes comunicativas empresariais. - Leitura de texto da re a de Administrao e o levantamento do planejamento textual: hiptese de leitura; obje tivo do autor; idia central; palavras-chave. - Fatores de textualidade: coeso e co erncia - Estrutura do pargrafo; - Estratgias de reconhecimento das estruturas dos gn eros textuais acadmicos: resumo e resenha (tcnicas de elaborao) - Diferenas bsicas ent re dissertao, descrio e narrao. - Estratgias de leitura de textos, da rea de Administ que apresentem tipos diferentes de sequncia (textos hbridos): sequncia narrativa; s equncia descritiva; sequncia argumentativa; sequncia explicativa e sequncia com dilog os. - Estratgias de leitura e desconstruo de textos, da rea de Administrao, para se en tender a Infraestrutura geral do texto nos seus mecanismos: coeso nominal e coeso verbal; nos mecanismos de enunciao: posicionamento enunciativo do autor do texto; as vozes percebidas no texto e as modalizaes. - Introduo produo e pesquisa acadmica bito da rea de Administrao: elaborao de tema e delimitao do assunto para pesquisa pert nentes rea de Administrao; tcnicas para elaborao de projeto de pesquisa. Tcnicas par elaborao de projetos no mbito empresarial. - Princpios da ABNT (Associao Brasileira d e Normas Tcnicas); Etapas para elaborao do projeto de pesquisa; como fazer citao dire ta e indireta e referncias bibliogrficas. Metodologia: As aulas so presenciais com encontros ministrados por meio da plataforma de estudos EAD. Nesta plataforma os alunos e os tutores (professores) tm acesso, desde o incio da disciplina, aos con tedos e exerccios disponveis no formato web (texto, udio e vdeo) e para impresso sobre Metodologia do trabalho acadmico. Os alunos e tutores (professores) devem trabal har colaborativamente nos fruns, nos chats e no desenvolvimento das atividades pr opostas momentos sncronos e assncronos. Os encontros presenciais possuem dois obje tivos: a) complementar as aulas prticas e expositivas; b) avaliar o desempenho de forma contnua. Sistema de Avaliao: A avaliao do aproveitamento do aluno realizar-se- por meio de avaliaes contnuas que comporo as notas para dois instrumentos resultante s dos instrumentos diversificados de avaliao, identificados como A1, A2 e A3. As n otas de cada instrumento de avaliao sero representadas numericamente em escala de 0 (zero) a 10 (dez). Os instrumentos avaliativos denominados A1, A2 e A3 so compos tos por atividades realizadas presencialmente. Dentre as avaliaes contnuas desenvol veremos os seguintes instrumentos: Projeto Pequenas atitudes, grandes resultados . Este projeto envolve: elaborao de parte escrita nos moldes da ABNT, onde o aluno tem possibilidade de aplicar o que aprendeu em metodologia do trabalho acadmico; 2) Criao de banner acadmico trabalhando as linguagens verbal e no-verbal com a prop osta de despertar o aluno para agir em comunidade. Este um projeto que se entend e transdiciplinar porque envolve outras disciplinas, especialmente Inovao e Criati vidade, um projeto de curso e existe a formalidade do projeto com as explicaes nec essrias para o conhecimento do professor. 3) apresentao de prvias dos trabalhos que compem o projeto. b) Provas dissertativas. Bibliografia Bsica: ALMEIDA, Antonio Fe rnando de. Portugus bsico: gramtica, redao e texto. 5. ed. So Paulo: Atlas, 2008. MARC ONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia cientfica. 6. ed. So Paulo: Atlas, 2008. MEDEIROS, Joao Bosco. Portugus instrumental para cu rsos de contabilidade, economia e administrao. 8. ed. So Paulo: Atlas, 2009. Biblio grafia Complementar: ARGENTI, Paul A. Comunicao empresarial: a estrutura da identi dade, imagem e reputao. Rio de Janeiro: Campus, 2006. a) Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 3FARACO, Carlos Alberto ; TEZZA, Cristovo. Prtica de texto: para estudantes univers itrios. 18. ed. Petrpolis : Vozes, 2009. MEDEIROS, Joo Bosco. Redao empresarial. 6. e d. So Paulo : Atlas, 2001. NEIVA, Edma Garcia; ROSA, Jos Antonio. Redigir e convenc er: como escrever um texto atual, redao jornalstica, redao publicitria, correspondncia moderna, relatrios, gramtica do dia-a-dia . 6. ed. So Paulo: STS, 2000. VAL, Maria da Graa Costa. Redao e textualidade. 3. ed. So Paulo: Martins Fontes, 2006.ndice Semana Item Descrio A importncia da disciplina na profisso do Administrador. O merca do de trabalho e suas tendncias na viso do Administrador. Contedo Questes da lngua. 1 Linguagem formal e informal. Variao lingstica Metodologias de ensino Bibliografia u tilizada Tradicionais: Aula expositiva. Alternativas: Atividades de fixao em sala de aula. Bibliografia bsica e complementar do planograma. Novo Acordo Ortogrfico. Contedo 2 Metodologias de ensino Bibliografia utilizada Tradicionais: Aula exposi tiva. Alternativas: Atividades de fixao em sala de aula. Bibliografia bsica e compl ementar do planograma. Estratgias do reconhecimento do contexto de produo: emissor, receptor em vrias situaes comunicativas empresariais, com a leitura de textos da re a de Administrao. Contedo Estratgias para iniciao de pesquisa acadmica; 3 Levantamento do planejamento textual. Metodologias de ensino Bibliografia utilizada Tradicion ais: Aula Expositiva. Alternativas: Atividade em sala de aula. Textos variados. Bibliografia bsica e complementar do planograma. Introduo produo de pesquisa acadmica no mbito da rea de administrao: elaborao de tema e delimitao do assunto para pesquisa rtinente rea de Administrao; Reconhecimento dos gneros acadmicos como apoio de leitur a para a pesquisa: artigo acadmico, por exemplo. 4 Contedo Tcnicas para elaborao do p rojeto de pesquisa ligado ao projeto do curso: Pequenas atitudes, grandes resulta dos, apresentando os elementos que compem esse projeto: Banner, trabalho escrito n o formato ABNT e cadernos para doaes para entidades. Questes da lngua. Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 4Metodologias de ensino Bibliografia utilizada Tradicionais: Aula Expositiva. Alternativas: Atividade em sala. Bibliografia bsic a e complementar do planograma. Princpios da ABNT (citao direta, indireta, referncia s bibliogrficas, etapas do trabalho acadmico, etc.) Contedo 5 Metodologias de ensino Bibliografia utilizada Tradicionais: Aula Expositiva. Alternativas: Atividade em sala. Bibliografia bsic a e complementar do planograma. Tipologia textual: Descrio, Narrao. Contedo 6 Metodologias de ensino Bibliografia utilizada Contedo 7 Metodologias de ensino Bibliografia utilizada Estratgias de leitura para compreenso dessas tipologias. Tradicionais: Aula Expositiva. Alternativas: Atividades em sala de aula. Bibliog rafia bsica e complementar do planograma. Tipologia Textual: Dissertao Tradicionais : Aula Expositiva. Alternativas: Exerccios de fixao. Bibliografia bsica e complement ar do planograma. Coeso e coerncia; Estrutura geral dos textos e seus mecanismos d e coeso nominal e verbal; Contedo 8 Posicionamento enunciativo do autor; As vozes percebidas no texto; Modalizaes. Metodologias de ensino Bibliografia utilizada Tradicionais: Aula Expositiva. Alternativas: Exerccios em sala de aula. Bibliogra fia bsica e complementar do planograma. Reviso do contedo e AV-1 Contedo 9 Metodologias de ensino Bibliografia utilizada Tradicionais: Aula Expositiva. Alternativas: AV-1 Bibliografia bsica e complement ar do planograma. Devoluo de provas Contedo 10 Metodologias de ensino Tradicionais: Aula Expositiva. Alternativas: refaco das provas com os alunos das q uestes centrais de dvidas. Bibliografia bsica e complementar do planograma. Bibliografia utilizada Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 5Contedo 11 Metodologias de ensino Bibliografia utilizada Contedo 12 Metodologias d e ensino Bibliografia utilizada Contedo 13 Metodologias de ensino Bibliografia ut ilizada Criao de banner acadmico/cadernos, trabalhando as linguagens verbal e no- verbal.vol tado ao projeto: Pequenas atitudes, grandes resultados Tradicionais: oficina para realizao do banner Bibliografia bsica e complementar do planograma. Metodologia inserida no contexto de LPT Aula interativa: Aula no laboratrio de informtica. Bibliografia bsica e com plementar do planograma. Desenvolvimento da escrita do Projeto de Pesquisa. Trad icionais: Aula expositiva Alternativas: Atividade em sala. Bibliografia bsica e c omplementar do planograma. Como fazer citaes diretas e indiretas na produo do texto acadmico. Contedo 14 Metodologias de ensino Bibliografia utilizada Tradicionais: Aula Expositiva Alternativas: Atividade em sala de aula. Bibliogra fia bsica e complementar do planograma. Gneros acadmicos: Resumo: como elaborar res umo de um texto e como elaborar resumo para um trabalho acadmico Contedo 15 Resenha; Resenha acadmica. Metodologias de ensino Bibliografia utilizada Tradicionais: Aula Expositiva. Alternativas: Anlise e produes textuais. Bibliografi a bsica e complementar do planograma. Desenvolvimento da escrita do trabalho acadm ico. Contedo 16 Metodologias de ensino Bibliografia utilizada Tradicionais: Aula Expositiva. Alternativas: Utilizao do ambiente virtual - AVA. B ibliografia bsica e complementar do planograma. Desenvolvimento da escrita do tra balho acadmico. Contedo 17 Metodologias de ensino Bibliografia utilizada Tradicionais: Aula Expositiva. Alternativas: Utilizao do ambiente virtual AVA e of icinas de escrita de texto. Bibliografia bsica e complementar do planograma. Revi so do contedo e AV-3 18 Contedo Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 6Metodologias de ensino Bibliografia utilizada Tradicionais: Aula Expositiva. Alternativas: AV-3 Bibliografia bsica e complement ar do planograma. Devoluo de provas Contedo 19 Metodologias de ensino Tradicionais: Aula Expositiva. Alternativas: refaco das provas com os alunos das q uestes centrais de dvidas. Bibliografia bsica e complementar do planograma. Questes da lngua Contedo Bibliografia utilizada 20 Metodologias de ensino Bibliografia utilizada Tradicionais: Aula Expositiva A lternativas: exerccios em sala de aula. Bibliografia bsica e complementar do plano grama. Contexto de Produo Variao Lingustica: linguagem formal/informal: formas de adequao da inguagem Adequao s novas normas por ocasio da reforma ortogrfica CONTEDO 1 Apresentao das principais normas para composio de trabalhos acadmicos de acordo com a ABNT: capa, fonte, espaamento, formatao de referncias bibliogrficas. 30/01/2009 ACESSO EM 10/02/2011 Veja o que um administrador de empresas deve saber para conseguir o primeiro emp rego da Folha Online O livro "Administrador", da "Srie Profisses", da Publifolha, uma excelente fonte d e informao para quem est pensando em cursar administrao de empresas. Em linguagem cla ra e direta, rene dados mais atualizados sobre a carreira e fornece todas as indi caes para voc fazer a escolha certa na hora do vestibular. Veja um trecho do livro que rene algumas informaes fundamentais para quem quer seguir a profisso: De olho no s cursos complementares e nos estgios A formao generalista oferecida pelo curso de administrao de empresas foi um fator decisivo para a escolha da carreira de Robert a Teixeira da Costa, paulistana nascida em 1968. Depois de dois anos na faculdad e de psicologia, Roberta resolveu cursar hotelaria, mas, diante da escassez de c ursos na poca, incio da dcada de 1990, optou pela administrao para ganhar base e depo is se especializar no que de fato desejava. Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 7Com uma srie de cursos complementares no currculo incluindo um MBA e uma dissertao d e mestrado em economia de empresas, Roberta hoje no pensa mais em hotelaria. At ch egou a trabalhar numa rede de hotis, na rea de eventos, por um ano e meio, mas dep ois foi contratada pela Brahma, entrando como analista de promoes e saindo, dois a nos e meio depois, como gerente regional de produto no estado de So Paulo. Antes de iniciar um perodo sabtico dedicado ao mestrado, Roberta ainda trabalhou na Vari g, onde chegou a gerente de desenvolvimento de produtos e servios para aeroportos . A grande dica que ela oferece a quem quer se aventurar na carreira "nunca esqu ecer que gentileza, tica, bom senso e bons relacionamentos sero sempre importantes ". Hoje, Roberta no pensa mais em trabalhar em grandes empresas, mas em abrir seu prprio negcio, no segmento de produtos orgnicos. "Afinal, os administradores tambm esto aptos a se tornar empreendedores", diz. Processo de escolha da profisso Na ve rdade, a primeira opo que fiz foi psicologia. Cursei quase dois anos e descobri qu e no me via atuando nessa rea, embora o assunto fosse bastante interessante. Cogit ei vrias outras carreiras, como direito e rdio e TV, mas quando trabalhei nas frias em um hotel descobri que queria seguir a carreira hoteleira. Na poca, os cursos de hotelaria no Brasil eram muito raros e achei que poderia fazer o curso de adm inistrao e depois me especializar em hotelaria, uma vez que a formao de administrado r de empresas muito generalista. Formao acadmica Primeiro me formei em administrao na Escola de Administrao de Empresas de So Paulo da Fundao Getulio Vargas. Fiz vrios cur sos de especializao e, dez anos depois de formada, uma psgraduao em marketing. Recent emente conclui um mestrado na Faculdade de Economia, Administrao e Contabilidade d a Universidade de So Paulo, na rea de economia de empresas. Momentos mais importan tes no incio da carreira profissional No incio da carreira o mais importante so os estgios, o primeiro passo para a insero no mercado de trabalho. atravs deles que se adquire experincia profissional, se assimilam os conceitos que foram aprendidos n a formao acadmica e se define melhor qual campo de atuao seguir. Importncia dos cursos complementares Os cursos complementares tm muita importncia para a formao do admini strador, uma vez que a formao acadmica muito generalista. So eles, juntamente com os estgios, que vo moldar o profissional para que possa atuar competentemente em sua rea de interesse. Mercado na poca do primeiro emprego Era mais fcil arrumar um estg io e havia bastante oferta por meio das instituies de ensino e do CIEE. Por outro lado, no existiam tantos programas de trainees, que representam uma tima oportunid ade de formao profissional. Melhores oportunidades de trabalho Tudo depende da rea de atuao que se escolher. A administrao tem trs reas bem distintas marketing, recursos humanos e finanas, cada uma delas com caractersticas bem diferentes. O perfil do profissional tambm pode determinar escolhas, como por exemplo o porte da empresa em que se pretende trabalhar: existem diferenas marcantes em se trabalhar em uma grande multinacional ou em uma pequena empresa familiar. De qualquer forma, como a maioria das empresas est prxima a grandes centros urbanos, a oferta de empregos ser maior nas grandes cidades, mas com uma demanda tambm mais significativa. Situ ao atual do mercado de trabalho O mercado de trabalho muito competitivo, e o profi ssional deve buscar iniciar sua carreira cedo. Determinadas empresas s recrutam p rofissionais jovens, buscando mais dinamismo e disponibilidade. As empresas mais visadas tm um enorme assdio de profissionais, com processos seletivos bastante co ncorridos. Lies mais valiosas na trajetria profissional As lies mais valiosas vieram da experincia nas empresas em que trabalhei. Existe uma diferena Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 8grande entre a teoria e a prtica. Empenho e bom senso muitas vezes so armas muito mais efetivas que muito do contedo terico que se adquire. Bons chefes so grandes es colas: aqueles que sabem delegar, dividem conhecimento e sabem trabalhar em equi pe so os que promovem maior crescimento profissional prprio e dos que esto volta. T ive a sorte de conviver com pessoas assim, que me ajudaram muito a entender o qu e ser um bom profissional. Mercado hoje O mercado de trabalho para administrador es muito amplo, uma vez que a formao muito generalista. Assim, sempre existem opor tunidades, mas claro que, se a economia cresce, as empresas tm maior demanda e re crutam mais profissionais. Maior satisfao profissional A maior satisfao profissional que tive foi perceber que na trajetria que fiz me preparei para assumir qualquer desafio que me proponha. Depois de muitos estgios em hotelaria, fui trabalhar em um grande hotel da cidade de So Paulo. Depois passei por um processo seletivo e fui trabalhar na rea de eventos de uma grande empresa multinacional, onde consegu i realizar muitos projetos de grande porte e galgar muitos degraus profissionais . O prximo desafio foi trabalhar em uma grande empresa de aviao, na coordenao dos ser vios de terra (salas vip, check-in etc). Atualmente, aps o meu perodo sabtico, quand o realizei um mestrado, me sinto preparada para qualquer novo desafio, inclusive comear o meu prprio negcio afinal, os administradores tambm podem ser empreendedore s. Conciliao entre carreira e vida pessoal Principalmente para as mulheres, essa q uesto muito delicada. Administrar um lar, eventuais filhos etc. pode ser uma font e de demanda que no fcil de combinar com uma carreira cheia de viagens, cargas horr ias extensas e uma agenda muito lotada. Bom senso e buscar empresas que valorize m o bem-estar de seus funcionrios pode ajudar. Arranjos familiares nos quais as t arefas sejam bem divididas sero fundamentais. De resto, priorizar o que mais impo rtante na sua vida e lutar por isso. E vale lembrar que a felicidade deve ser no sso maior propsito. Conselhos para quem pensa em seguir a profisso Comece cedo, bu sque bons programas de trainees, bons cursos extracurriculares e se dedique carr eira. Gentileza, tica, bom senso e bons relacionamentos sero sempre importantes (no necessariamente nessa ordem!). Nunca descarte ter o seu prprio negcio, muitos tiv eram bastante sucesso seguindo esse caminho. Atividade: Forme opinio sobre: Qual a importncia e influncia da Lngua Portuguesa na Administrao d e Empresas? UM POUCO DE REFLEXO 1) Contexto de produo Vivemos dentro de contextos: estar num co ntexto de sala de aula, por exemplo, diferente de estar no contexto de um barzin ho ou ainda assistindo a um casamento, ou seja, o contexto influencia nosso comp ortamento e nossa linguagem. Ningum vai a um casamento de short ou pessoas que se dirigem ao chefe procuram cuidar mais do vocabulrio. Assim, estar inserido num c ontexto social e fsico determina a situao da linguagem. O contexto de produo um conju nto de fatores que pode exercer influncia necessria sobre a forma de organizao de um texto. Esses fatores so agrupados em dois conjuntos: Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 91) Contexto fsico 2) Contexto socialH um quadro bastante didtico que pode deixar qualquer situao com ao de linguagem basta nte transparente. Situao de produo: aula universitria Contexto de produo Contexto fsi Lugar de produo: Sala de aula Momento de produo: Dia da aula (12/02/10) Emissor: Pro fessor(a) de LPT Receptor (ES): Alunos Contexto social Lugar sala de aula universitria social: A posio social do emissor Prof. Universitrio(a) da rea de comex A posio social do rece ptor Alunos universitrios do curso de comex Suporte: lousa (linguagem escrita) Linguagem oral (fala do professor) Objetivo do autor: Explicar as diretrizes do curso. Quadro baseado nos estudos de Bronckart, in: BRONCKART, Jean-Paul, Atividade de linguagem, textos e discursos: por um interacionismo sociodiscursivo. So Paulo: E duc, 1997.QUAL A IMPORTNCIA DISSO? Todo produtor de texto, quer seja oral ou escrito, tem uma tarefa importante: se r claro, objetivo, preciso na sua interao com a linguagem, neste sentido, partir d a orientao: Quem sou eu? Onde estou? Para quem vou falar? Qual o papel social dos meus receptores? Qual o objetivo da minha fala? So parmetros prvios na interao oral ou escrita que vo imprimir ao discurso um sentido lgico, coerente ao dizer e do coordenadas no tempo e no espao de como agir com a li nguagem de forma mais eficaz. AGORA VOC PRATICA: Leia as tirinhas abaixo e responda: Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 10A) B) www.destakjornal.com.br 1-Quais foram as falhas de comunicao nas tirinhas A e B acima? ___________________ ___________________________________________________________________ ____________ __________________________________________________________________________ _____ ________________________________________________________________________________ _ ______________________________________________________________________________ ________ 2- Vamos planejar uma reunio? Qual seria o contexto de produo que utilizara mos? Complete o quadro com os dados: Sala de reunies; o momento atual- dia/ms e an o; Sr. Roberto; funcionrios; empresa de grande porte da rea tecnolgica; diretor da empresa; funcionrios da rea administrativa; expor os problemas de absentesmos e bus car solues junto rea administrativa. Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 11Contexto de produo Contexto fsico Lugar de produo: Contexto social Lugar social: Momento de produo: Emissor: A posio social do emissor Receptor (ES): A posio social do receptor Objetivo do autor: Baseado in: BRONCKART, Jean-Paul, Atividade de linguagem, textos e discursos: po r um interacionismo sociodiscursivo. So Paulo: Educ, 1997. Jornal do Brasil, 3 ago. 2005. 3) (Enade 2006- Prova de Formao Geral) Tendo em vis ta a construo da idia de nao no Brasil, o argumento da personagem expressa (A) a afir mao da identidade regional. (B) a fragilizao do multiculturalismo global. (C) o ress urgimento do fundamentalismo local. (D) o esfacelamento da unidade do territrio n acional. (E) o fortalecimento do separatismo estadual. Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 12NORMAS PARA APRESENTAO DE TRABALHOS ACADMICOS ORIENTAES PARA A APRESENTAO DE TRABALHOS ESCRITOS importante que a apresentao escrita dos trabalhos siga os critrios organizados abai xo com base nos principais manuais de normas tcnicas, que contribuiro para que ess e seja feito de maneira ordenada e clara. Em primeiro lugar antes se cercar de m aterial, leituras, discusso entre os participantes do grupo de trabalho (caso ele seja em equipe) elabore um rascunho do que ser realmente apresentado, portanto, separe um tempo para pensar no que voc ir apresentar o que ser mais importante a de stacar. Voc deve observar algumas regras gerais referentes ao contedo: a. Deve apr esentar contedo de relevncia para a Administrao e as interfaces que mantm com outros campos e reas de conhecimento; b. Deve pautar-se na estrutura geral e de apresent ao grfica apresentadas abaixo; c. E deve-se observar rigorosamente as regras ortogrf icas, bem como as normas gerais e bibliogrficas em apresentaes de trabalho cientfico . Todos os trabalhos devero seguir um mesmo padro para a apresentao escrita, como se gue: o o o o o o o o o o o o CAPA Folha de rosto Agradecimentos Dedicatria Epgrafe Resumo Abstract SUMRIO INTRODUO DESENVOLVIMENTO Consideraes finais Referncias bibliog rficas Devero ser utilizados os padres da ABNT. Pesquise: O que ABNT? O material que segue foi elaborado pela Prof. Magda Sales Pinho - UNINOVE ORIENTAES GERAIS O projeto de concluso de curso composto por vrias etapas distintas e manifesta o interesse e curiosidade cientifica do estudante. O aluno deve part ir de um tema que lhe tenha chamado ateno do decorrer do perodo de formao. Apostila e laborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 13O TCC desenvolvido em dois semestres e cada um deles est composto por tarefas dis tintas, como segue: 1. TCC 1 nesta etapa o aluno vai realizar: a. Elaborao do proj eto de pesquisa que ser utilizado para a monografia ou para a elaborao de um artigo . Os itens que compem o projeto so: delimitao do tema, justificativa, problema, hipte se, objetivos (geral e especfico), metodologia e relevncia terica. O roteiro para e laborao do projeto de pesquisa ser apresentado mais abaixo; b. Estruturao do sumrio do projeto onde faa constar todos os itens que iro compor o TCC e capa, folha de ros to, dedicatria, epgrafe e referncias bibliogrficas; c. Elaborao do capitulo 1 da pesqu isa (de um total de 3 ou 4, dependendo de cada trabalho); d. Elaborao do questionri o da pesquisa, roteiro de entrevista ou organizao do meio que servir ao projeto apl icado. 2. TCC 2 finalizao do projeto de pesquisa a. Continuao das pesquisas bibliogrf icas que consistem no captulo 1, 2 e 3; b. Anlise/ discusso dos dados levantados no momento anterior. c. Concluso e fechamento do trabalho d. Resumo e abstract. e. Entrega do trabalho f. Apresentao em banca ou banner. Um instrumento fundamental para que o aluno execute um trabalho de maneira organ izada e dentro dos padres estabelecidos pela ABNT esto disponveis no site de Uninov e, no link da biblioteca virtual, localizada no canto esquerdo do site denominad o regras de trabalho de concluso de curso (ltimo link da pgina/coluna -tambm envio e ste arquivo anexo). O projeto de pesquisa deve ser composto pelos seguintes iten s: Tema o tema deve ser claro e bastante especfico na rea em que o aluno pretende desenvolver seu trabalho. Deve ser especfico o bastante para garantir que o aluno apresente detalhes significativos e representativos dentro do campo que escolhe u investigar. Para a definio do tema a ser pesquisado de extrema relevncia que o al uno pesquise com antecedncia a disponibilidade de livros e artigos cientficos que auxiliem na construo do seu projeto. importante lembrar que incentivamos que os pe squisadores procurem temas com certo grau de complexidade, desta forma estaro ofe recendo realmente sua contribuio para a academia. A Apostila elaborada por Prof. M s. Maria Christina Cervera Pgina 14contribuio mencionada no favorece somente a academia, mas tambm ao aluno que pretend e apresentar um diferencial em seu currculo, a competncia de saber pesquisar e de no esmorecer diante de fatos novos e das dificuldades que o tema proporcionou. 1. Introduo Delimitao do tema o tema propriamente dito, restrito a um campo de pesqui a que facilita e d melhor e maior segurana ao trabalho (+ ou 1 pargrafo); Justificativa Retrata o por que fazer? Comea com a razo da escolha do objeto de estu do e qual a importncia para a comunidade (empresarial e acadmica). Trata-se da opo rtunidade e viabilidade do assunto (+ ou 2 pargrafos). Problema - Trata-se de uma pergunta/problema que intriga o pesquisador e que na finalizao do projeto ser respondida. Retrata tambm O que fazer? demonstrado o objeto o estudo do trabalho cientfico. Deve sempre vir acompanhado de um questionamento daquilo que se deve pesquisar - sempre de maneira interrogativa (+ ou 2 pargrafos ). Hiptese So as possveis respostas, que de maneira emprica o pesquisador oferece em se u projeto e que so ou no confirmadas no final de sua pesquisa. A funo da hiptese, na pesquisa cientfica, propor explicaes para certos fatos e ao mesmo tempo orientar a busca de outras informaes (OLIVEIRA, 1997: 155). Constitui-se, portanto, numa respo sta antecipada do problema, sujeita sua comprovao ou no (+ ou 2 pargrafos). Objetivos (retrata o para que fazer?) a. Geral apresentando o macro objetivo da pe squisa. O que de maneira geral pretende comprovar, qual resultado obter. b. Espe cfico descrio mais detalhada do item acima. Pode ser apresentado em tpicos. Metodologia Retrata o como fazer?, isto , quais os mtodos e tcnicas que sero utilizad s na confeco do trabalho. a identificao da metodologia que auxiliar o aluno a comprov ar suas hipteses e/ou responder a sua pergunta da pesquisa. Neste caso, o melhor caminho para identificao do mtodo buscar livros de metodologia cientifica como Laka tos, Gil, Severino e Acevedo, entre outros que sero indicados pelo orientador. A pesquisa pode seguir: Mtodo emprico, indutivo ou dedutivo. Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 15- Tcnicas de pesquisa: 1. Qualitativa: bibliogrficas (livros, revistas, sites, etc .), documental (manuais, rotinas, etc.) 2. Quantitativa: pesquisa de campo (entr evistas, questionrios, etc.) Relevncia Terica tambm chamada de reviso bibliogrfica ou reviso da literatura consi no levantamento das obras que tm ligao direta com o assunto a ser trabalhado. Norm almente constam os principais autores que falam sobre o tema escolhido e as prin cipais teorias que envolvem o tema escolhido.Captulo I - Ttulo Captulo II - Ttulo Captulo III - Ttulo Captulo IV Pesquisa de camp u Estudo de caso 4.1 - Breve resgate da metodologia utilizada e descrio do sujeito / empresa 4.2 Discusso dos dados Consideraes finais ou concluso (ou outro titulo que o orientador achar mais adequado) Neste item, o aluno dever efetuar a anlise total de seu trabalho e manifestar uma concluso de validao de suas hipteses, sugestes de algum desdobramento de oportunidade s apontadas pela pesquisa. Em outras palavras, a concluso deve dar fechamento ao trabalho cientfico, dando uma viso clara do atendimento ou no dos objetivos desejad os. Afirma-se ou nega-se a hiptese a hiptese, ou melhor, se aquilo que se buscava foi atendido ou no. Pode-se sugerir alguma reforma ou transformao e at mesmo citar a lgumas limitaes que foram encontradas no trabalho como um todo. Referncias Bibliogrf icasRefere-se totalidade das obras consultadas, utilizadas no trabalho a composio da f undamentao terica. Deve ser apresentada em ordem alfabtica de sobrenome (conforme or ientaes mais detalhadas no MANUAL PARA ELABORAO DE TRABALHOS ACADMICOS UNINOVE. Cita As citaes so classificadas por: Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 16 Citao direta quando o autor extrai do material pesquisado partes do texto e o acre scenta em seu trabalho integralmente. Quando esta citao estiver dentro do limite d e at 3 linhas, deve ser acrescentado no texto entre aspas precedido pelo Nome do autor. Quando a citao exceder 3 linhas o autor deve praticar um recuo no texto cit ado de de 4 cm, adequar a fonte para tamanho 10, no itlico e o espaamento das linha s ajustado para simples. Citao indireta representa o entendimento do texto lido pelo autor do projeto indic ando a fonte/autor lido que forneceu tal compreenso. PARA MELHOR COMPREENSO E ENTENDIMENTO DESTE CONTEDO DE CITAES, O ALUNO DEVE LER OBRA S DE METODOLOGIA CIENTIFICA DOS AUTORES ANTONIO CARLOS GIL, SEVERINO, LAKATOS, M ANUAL DE CITAES DA UNINOVE, ENTRE OUTROS. Lembre-se: 1. No numere a introduo. 2. Na introduo, preocupe-se em mostrar ao seu leitor o que e le encontrar no seu trabalho, o que o motivou a pesquisar sobre esse assunto, ou seja, prepare o leitor sobre o que ele vai ler em seu trabalho/sua pesquisa. Fra ses como: Este trabalho tem o objetivo de..., Neste trabalho o leitor encontrar..., O foco deste trabalho ..., etc. podem impulsionar o incio da sua introduo. 3. O desenvo lvimento do seu trabalho exatamente o que voc numerou de 1 a quantos itens voc ach ar necessrios. bom lembrar que quanto mais voc detalhar a sua discusso e organiz-la em itens, melhor ser a leitura, a compreenso do que voc est discutindo. 4. Nas consi deraes finais (tambm chamada de concluses) retome aquilo que seja mais importante, e nfatize o seu ponto de vista, arremate o seu texto. 5. Veja como registrar a bib liografia:A IMPORTNCIA DA CITAO A citao a referncia de uma idia extrada da obra de outro auto utilidade da citao dar suporte, ratificar e fundamentar as idias que o autor deseja transmitir, aclarar ou questionar em relao ao tema em discusso. Para citar a idia d e outro autor, no entanto, deve-se seguir algumas regras e identificar os difere ntes tipos de citao. Citao DiretaChamada tambm de citao textual ou citao literal. Consiste na transcrio integral de par e do texto de outro autor. No recomendvel o uso excessivo da citao direta, pois pode sinalizar insegurana por parte do autor ao redigir e argumentar suas idias. Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 17Se a idia citada for igual ou inferior a cinco linhas dever ser apresentada dentro do seu prprio pargrafo, entre aspas e, ao final da mesma, aps o ponto e entre parnt eses, vem a indicao bibliogrfica (SOBRENOME DO AUTOR, ano de publicao da obra: nmero d a pgina). Exemplo: No incio da televiso, no Brasil, era ntida a diviso entre fico e re lidade. Os telejornais apresentavam os fatos ocorridos como uma cpia fiel da real idade, enquanto as telenovelas contavam histrias imaginadas pela mente criativa d e um autor. Hoje, essa separao no mais visvel, h uma inverso entre realidade e fico ) a tese a de que a telenovela o mundo real e o noticirio de televiso (os telejorn ais, as reportagens, os documentrios), esse sim, um mundo ficcional. (MARCONDES FI LHO, 1994: 39) A citao superior a cinco linhas dever ser apresentada em pargrafo sep arado do texto do autor, com o dobro do recuo da primeira linha, com espao duplo antes e depois da citao, espaamento simples, fonte 11, sem aspas e, ao trmino da cit ao, indicao bibliogrfica (SOBRENOME DO AUTOR, ano de publicao da obra: nmero da pgin xemplo: No incio da televiso, no Brasil, era ntida a diviso entre fico e realidade. Os telejornais apresentavam os fatos ocorridos como uma cpia fiel da realidade, enq uanto as telenovelas contavam histrias imaginadas pela mente criativa de um autor . Hoje, essa separao no mais visvel, h uma inverso entre realidade e fico. Em primeiro lugar, a tese a de que a telenovela o mundo real e o noticirio de tel eviso (os telejornais, as reportagens, os documentrios), esse sim, um mundo ficcio nal. E por que isso?As pessoas ligam a televiso e acompanham com assiduidade quas e religiosa os captulo das novelas. Assistem regularmente cada episdio, todas as n oites, com exceo dos domingos, mas sem cancelar feriados, Natal, Carnaval ou qualq uer outra data universal de guarda. A novela to cotidiana quanto a prpria vida. (M ARCONDES FILHO, 1994: 39-40)Citao Indireta a sntese das idias extradas do texto de outro autor, ou seja, dar-se- edao prpria s idias desenvolvidas por outro autor. Primeiro, indique a fonte qual per tencem as idias (SOBRENOME do autor), em seguida, entre parnteses, o ano de public ao da obra. Na citao indireta, no se usam aspas. Exemplos: Segundo MARCONDES FILHO (1 994), atualmente, j no existe mais diviso entre realidade e fico, h uma inverso entre ico e realidade na televiso. Para MARCONDES FILHO (1994), atualmente, j no existe mai s diviso entre realidade e fico, h uma inverso entre fico e realidade na televiso. MA NDES FILHO (1994) defende a inexistncia de fronteira entre realidade e fico, h uma i nverso entre fico e realidade na televiso. Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 18Citao de Citao (Apud) Se a idia a ser citada for extrada da obra de um outro autor e n do autor da obra original, farse- a citao de citao, tambm chamada de citao de segund . A expresso latina apud significa: segundo fulano, referido por. Portanto, a cit ao feita em nome do autor da obra original, em seguida, vem a expresso apud e os da dos do autor e da obra consultada. Exemplo: Os pensadores liberais defendem a idi a de que a globalizao econmica e a liberdade de mercado possibilitaram que todas as pessoas, em qualquer parte do mundo, tenham um padro de consumo igual ao das pes soas que vivem nos pases industrializados. Essa idia interessa aos ricos dos pases p obres, pois justifica a concentrao da riqueza nas mos de poucos, em nome do progres so tecnolgico e do desenvolvimento econmico que, como eles querem fazer crer, futu ramente iro beneficiar toda a populao. (FURTADO apud OLIVEIRA, 2000: 208)NUMERAO DE PGINA A numerao de pginas ser em algarismos arbicos quando o trabalho apre tar poucos elementos textuais. Nesse caso, todas as folhas, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas no numeradas. A numerao colocada a partir da primeira folha da parte textual (introduo), em algarismos arbicos, no can to superior direito da folha, a 2 cm da borda superior. ESPAAMENTO E PARAGRAFAO Tam anho do papel: A4 (210 x 297 mm) Tipo, Tamanho e Estilo da Fonte Usada no Texto Texto geral: times new roman ou arial tamanho 12 - estilo: normal Captulo: times new roman ou arial tamanho 14 - estilo: negrito Tpico: times new roman ou arial t amanho 12 - estilo: negrito Subtpico: times new roman ou arial tamanho 12 - estil o: itlico Citao em pargrafo distinto (citao direta): times new roman ou arial tamanho 11 - estilo: normal Configurao de Pgina Margem superior: 3,0 cm Margem inferior: 2,0 cm Margem esquerda : 3,0 cm (justificado) Margem direita: 2,0 cm (justificado) Cabealho: 1,25 cm Rod ap: 1,25 cm Paragrafao e Espaamento: Paragrafao direta com recuo da primeira linha de 1,25 cm Esp aamento antes: 6 pt Espaamento depois: 0 pt Espaamento do texto geral: 1,5 linha Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 19Espaamento das citaes e notas de rodap: simples Espaamento entre captulo e texto: dupl o Espaamento entre tpico e texto: 1,5 linha Espaamento entre subtpico e texto: 1,5 l inha COMO FAZER A REFERNCIA BIBLIOGRFICA Referncia bibliogrfica a relao ordenada de t das as obras citadas ao longo do trabalho. A apresentao das obras feita em folha s eparada, logo aps a concluso e segue as normas da ABNT para referncias bibliogrficas . Os documentos lidos, porm no citados no trabalho, podero ser apresentados em outr a lista, nomeada de Bibliografia Recomendada ou Obras Consultadas.a) Livros SOBRENOME, Nome. Ttulo. Edio. Cidade de publicao: Editora, ano de publicao. xemplo: CHAUI, Marilena. O que ideologia. 42. ed. So Paulo: Brasiliense, 1997. At trs autores: indica-se o nome dos trs autores. Exemplo: JARDILINO, J. R. L.; ROSSI , G.; SANTOS, G. T. Orientaes metodolgicas para elaborao de trabalhos acadmicos. So Pa lo: Gois Editora e Publicidade, 2000. Mais de trs autores: indicar o nome do orga nizador ou do coordenador da obra. Exemplo: DANTAS, Audlio (org.). Reprteres. So Pa ulo: Editora SENAC, 1998. Referncia bibliogrfica de parte da obra ou captulo. SOBRE NOME, Nome do autor do captulo. Ttulo do captulo. In: SOBRENOME, Nome do autor do l ivro. Ttulo do livro. Edio. Cidade de publicao: Editora, ano de publicao. Exemplo: MEI ELLES, Domingos. Acerto de Contas. In: DANTAS. Audlio (org.). Reprteres. So Paulo: Editora SENAC, 1998. b) Artigos de publicaes peridicas SOBRENOME, Nome. Ttulo do artigo. Ttulo do peridico, cidade de publicao: Editor, nmero do volume, nmero do fascculo, pginas inicial-final, ms e ano. Exemplo: SILVA, Dalmo O. Souza. gora ou o Zoolgico Humano?- uma contribu io para o debate sobre os Reality Shows. Cenrios da Comunicao, So Paulo: UNINOVE, v. 1 , n. 1, p. 57-71, set. 2002. c) Artigo de jornal SOBRENOME, Nome. Ttulo do artigo . Ttulo do Jornal, cidade, data. Nmero ou ttulo do caderno, seo ou suplemento, pginas inicial-final. Exemplo: CARDOSO, Raquel. Zeca, o piv da guerra das cervejas. Dirio de S. Paulo, So Paulo, 16 de maro de 2004. Economia, p. B3. Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 20d) Trabalhos de fontes eletrnicas SOBRENOME, Nome / EDITOR. (Ano). Ttulo do trabal ho, Tipo de mdia. Produtor (opcional). Disponvel: identificador (data de acesso). ARAJO, J.G.F. e MOREIRA, A.Z.M. (1999). Mass Media: um enfoque poltico-social. (On -line). INTERCOM. Disponvel: http://www.intercom.org.br/papers/xxii-ci/gt27/27z02 .PDF , (14 de junho de 2004). AGORA VEJA COMO PODE FICAR A SUA BIBLIOGRAFIA; ABR EU, Antonio Suarez. Curso de Redao. tica, So Paulo, 2003. CARNEIRO, Agostinho Dias. Texto em construo: interpretao de texto. So Paulo: Moderna, 2000. FARACO, Carlos Albe rto; TEZZA, Cristvo. Prtica de textos para estudantes universitrios. Petrpolis, RJ: V ozes, 1992. GARCIA, Othon Moacyr. Comunicao em prosa moderna. FGV, So Paulo, 2003. GUIMARES, Elisa. A articulao do texto. tica, So Paulo, 2002.SAVIOLI, Francisco, FIORI N, Jos Luiz. Para entender o texto: leitura e redao, tica, 2003. ILARI, Rodolfo. Int roduo semntica: brincando com a gramtica. So Paulo: Contexto, 2001. MARCHUSCHI, Luiz Antnio. Anlise da Conversao. So Paulo: tica, 1998. PCORA, Alcir. Problemas de redao. ulo: Martins Fontes, 2002. TEZZA, Cristvo e FARACO, Carlos Alberto. Oficina de tex to. Petrpolis, RJ:Vozes, 2003. TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramtica: ensino plural. So Paulo: Cortez, 2001. VAL, Maria da Graa Costa. Redao e textualidade. So Paulo: Marti ns Fontes, 1998. PRATIQUE: 1) Leia: Segundo os pesquisadores do McAfee Avert Labs, de 80 a 90 por cento de todos os emails so spam. Podemos dizer que o recurso lingustico: Segundo os pesquisadores... atribui a outro responsabilidade enunciativa e um recurso de distanciamento entre autor da idia e aquele que reproduz a idia. A afirmativa est: A- Correta. B - Errada. AGORA VOCS PRATICAM (PESQUISA EM GRUPO)-Pesquisa na biblioteca 1Cada grupo ser res ponsvel em trazer para a sala as seguintes referncias bibliogrficas: a) Trs obras do mesmo autor b) Livro c) Captulo de livro organizado por outro autor d) Livro com trs autores e) Um captulo de livro organizado por outro autor f) Texto publicado em anais de um congresso g) Dois autores de livro com traduo e organizao de outros A postila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 21 A estrutura do pargrafo. Tpico Frasal. Reconhecimento da idia central dos textos, o s objetivos do autor e as palavras-chave. Contedo 2 UM POUCO DE REFLEXO: 1-A estrutura do pargrafo. sabido que o Imprio Romano dependia da escravido, sobretudo para a produo agrcola. ido ainda que os escravos eram recrutados entre os prisioneiros de guerra. Em vi sta disso, quando ocorria a pacificao, esse nmero caa consideravelmente. Assim, para que esse nmero se mantivesse inalterado, era preciso buscar outras formas de ter essa mo-de-obra. (Elaborado para este material por Prof. Ms Maria Christina Cervera)Observando a estrutura do pargrafo temos: TPICO FRASAL: sabido que o Imprio Romano d ependia da escravido, sobretudo para a produo agrcola. DESENVOLVIMENTO: sabido ainda que os escravos eram recrutados entre os prisioneiros de guerra. Em vista disso , quando ocorria a pacificao, esse nmero caa consideravelmente. CONCLUSO: Assim, para que esse nmero se mantivesse inalterado, era preciso buscar outras formas de ter essa mo-de-obra. O tpico frasal: sabido que o Imprio Romano dependia da escravido, s bretudo para a produo agrcola. Esse tpico frasal inicia-se com um elemento importante e que traz uma veracidade ao que ser dito: sabido que..., em outras palavras todos sabem sobre o assunto exposto a seguir (ou deveriam saber): o Imprio Romano depen dia da escravido, sobretudo para a produo agrcola. O desenvolvimento: sabido ainda qu os escravos eram recrutados entre os prisioneiros de guerra, amplia a idia trazen do um dado novo a ser adicionado a idia inicial: sabido ainda que... Em vista disso, quando ocorria a pacificao, esse nmero caa consideravelmente, ainda no desenvolvimen to, esse perodo expressa uma idia de implicao, ou seja, como eram prisioneiros de gu erra, se ocorresse a paz, o nmero de escravos cairia. Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 22A Concluso: Assim, para que esse nmero se mantivesse inalterado, era preciso buscar outras formas de ter essa mo-de-obra. O elemento lingstico: assim, inicia uma conclus . O plano global deste pargrafo pode ser observado pelo resumo das idias: 1. O Impr io Romano dependia dos escravos para trabalharem na agricultura; 2. Os escravos eram prisioneiros de guerra; 3. Havendo paz essa mo-de-obra se reduzia. Observe que os elementos lingsticos que estabelecem as conexes entre as idias so impo rtantes porque vo conferir ao texto uma unidade lgica, uma seqncia encadeada dessas idias. So elementos conectores que estabelecem a coeso textual. No isso que esperamo s de um bom texto? Lgica? Clareza? Objetividade? Qual a importncia disto? As tcnica s que aprendemos para escrever, tambm aprendemos para nosposicionarmos oralmente. Na oralidade tambm so bem-vindos esses elementos que enca deiam as idias e a utilizao destes demonstra conhecimento dos recursos lingsticos: Ca ros eleitores, sabemos que a poluio que temos verificado, principalmente nas grand es capitais do pas, uma questo relevante e para cuja soluo necessria uma ao imedia conjunta de toda a sociedade. So trs as aes apontadas por ns para a soluo desse proble a. Primeiramente deve ser conscientizado o empresariado industrial, principal ag ente poluidor do ar e dos rios; em segundo lugar, o governo deve tomar medidas e nrgicas de proteo ao meio ambiente; por ltimo, deve haver a colaborao da populao em g l, principalmente quanto ao transporte individual. Portanto, qualquer iniciativa isolada de um destes trs setores no alcanar o resultado desejado. Portanto, a estrutura do pargrafoNa maioria das vezes pargrafos organiza-se em trs partes: introduo, desenvolvimento e concluso (que no necessria), e esse o mtodo mais adequado para assegurar a coernci entre as idias do pargrafo. A Introduo constituda de um ou dois perodos, normalmente curtos, que concluem o tpico frasal. O Desenvolvimento o desenrolar da idia-ncleo, o desenvolvimento de idias secundrias que esclarecem ou fundamentam o tpico frasal. A Concluso retoma a idia central e, normalmente, encerra-a. Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 232- Reconhecimento da idia central dos textos, os objetivos do autor e as palavras -chave. Lembre-se sempre, aluno universitrio: voc optou pelo desafio de se desenvo lver no campo das cincias; voc optou por seu curso, qualquer que seja ele; voc deve r desenvolver capacidades de linguagem especficas para desenvolver sua linguagem: oral ou escrita; saber o que dizer e como dizer na rea da comunicao empresarial e m esmo pessoal so requisitos bsicos para o sucesso profissional e pessoal.Portanto veja: Entenda o seu papel como estudante e o nvel em que voc se encont Posicione-se dentro deste contexto social e fsico; Desenvolva atitude de estudo e queira saber sempre mais; Colabore consigo mesmo e d a si oportunidades para ap render; Desempenhe o seu papel de universitrio de forma plena e se entregue aos e studos; Atualize-se nas informaes pertinentes poltica, s cincias, educao, s notc , etc. O que tem isso a ver com o tpico frasal? Na verdade, falar sobre tpico frasal significa dizer que falamos sobre um posicio namento crtico do autor do texto: voc! Assim, se voc no tiver conhecimento sobre o a ssunto que abordar, se no tiver conhecimento de formas de se expor idias num pargraf o, no ter como elaborar um pargrafo ou texto adequadamente. 3-Reconhecimento de palavras-chave e objetivos do autor Uma leitura eficiente ca paz de depreender do texto ou de um livro a informao essencial. O texto nos traz p istas seguras para localizar essas idias, uma boa estratgia a identificao das palavr aschave. As palavras-chave formam um centro de expanso que constituem o alicerce do texto, por isso elas aparecero ao longo de todo o texto de forma variada: repe tidas, modificadas, retomadas como sinnimos. Nenhum texto inocente, quer dizer, tod os os textos tm uma intencionalidade. Essa inteno est marcada pelo objetivo do autor verificado nos textos. Ter objetivos muito claros e definidos importante para q ue o texto adquira uma unidade de sentido. Ser difcil voc ler um texto em que o aut or exponha claramente o seu objetivo, este dever ser interpretado, exceto no trab alho acadmico onde os objetivos devem estar expressos por verbos no infinitivo. Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 24Exemplificando: Empresrios tero mais dados sobre equipamentos Convnio celebrado entre Sebrae e Abim aq vai disponibilizar informaes, equipamentos, processos e fornecedores. Seja qual for o ramo, os empresrios sempre tm dificuldades de obter informaes qualificadas, q uando precisam adquirir mquinas ou equipamentos especficos para seus negcios. Agora , o acesso a esse tipo de informao ficou mais fcil. J est em vigor convnio nesse senti do assinado pela Associao Brasileira de Indstria de Mquinas e Equipamentos (Abimaq), com o Servio Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A parceria garante aos empreendedores um leque de informaes especializadas sobre o setor industrial no segmento no qual pretendem investir, como o tipo de maquinri o exigido, o processo produtivo e os fornecedores. O convnio ter durao de 24 meses. At fevereiro de 2009, o empreendedor que desejar comprar equipamentos, em qualque r local do pas, deve se dirigir a um dos 600 postos de atendimento do Sebrae, ond e receber informaes detalhadas sobre o setor. (...) (Servio Sebrae, Pequenas Empresa s & Grandes negcios, abril, 2007. n. 219, p. 105) Trabalhando o texto: Palavra-chave: Informaes Observe que a palavra informaes aparec e a partir do ttulo do texto e em todos os pargrafos. Dados Observe tambm que o ttul o apresenta, a princpio, o termo dados que, posteriormente modificado para inform aes. Dados so informaes, no contexto desse texto. Assim temos como palavra-chave do t exto: informaes. Quanto idia central, ou seja, o assunto do texto, podemos, aps uma leitura de estu do, identificar como idia central: Informaes qualificadas sobre maquinrio para compra por empresrios especificamente para determinadas reas. Em torno dessa idia ncleo acr escentam-se outras idias: os empresrios ressentem-se de no terem informaes especializ adas quando querem adquirir um maquinrio especifico para sua rea. As palavras-chav e no trabalho cientfico so as palavras que representam o contedo do texto. um eleme nto obrigatrio no artigo e trabalho cientfico e devem figurar logo abaixo do resum o, antecedidas da expresso Palavras-chave, separadas entre si por ponto e finalizad as tambm por ponto. Recomenda-se o limite de at 5 palavras-chave. Vejamos abaixo a disposio, num resumo de um artigo cientfico, dos objetivos, da metodologia, dos re sultados e palavras-chave: Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 25EMPREENDEDORISMO E A CULTURA EMPREENDEDORA: UM ESTUDO DE CASO NO RIO GRANDE DO S UL Andr Roese1 Erlaine Binotto 2 Hlio Bllau3 RESUMO Este artigo objetiva analisar a eficcia dos programas de estmulo ao empreen dedorismo existentes bem como conhecer se ocorrem mudanas no comportamento profis sional e pessoal decorrentes da realizao dos programas. A pesquisa foi realizada e m um municpio do interior do Rio Grande do Sul. Caracterizouse por uma pesquisa e xploratria, sendo um estudo de multi-casos. Neste estudo, foram utilizadas amostr as no-probabilsticas, escolhidas intencionalmente e por acessibilidade. Foram entr evistados 15 participantes de trs diferentes programas de estmulo ao empreendedori smo: Empretec, Junior Achievement e Aprender a Empreender, sendo cinco entrevist ados por programa. Utilizou-se como instrumento de pesquisa entrevistas semi-est ruturadas, realizadas no prprio local de trabalho do entrevistado. Os resultados demonstraram que os programas conseguiram efetivamente despertar o esprito empree ndedor e trazer resultados mais consistentes aos participantes, seja no que se r efere ao desenvolvimento pessoal, bem como em melhores resultados nas organizaes q ue dirigem. Pode-se dizer que todos os programas so eficazes e possuem forte infl uncia no despertar do esprito empreendedor de cada um. Palavras-chave: empreendedo rismo, formao de empreendedores, cultura empreendedora, esprito empreendedor, suces so. 1 Administrador, Instrutor SENAC-RS 2 Administradora, Doutora em Agronegcios, Professora da Uniplac. 3 Administrador, Mestre em Administrao, Professor da UPF (...) Disponvel em http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/IIseminario/gestao/gestao_08.pdf acesso em 17/12/2008 Recomenda-se o limite de at 5 palavras-chave. QUAL A IMPORTNCIA DISSO? Ter clareza sobre a composio do pargrafo, do ponto de parti da que por vezes definido pelo tpico frasal, identificar os objetivos do autor e definir palavras-chave, so requisitos principais para uma leitura eficiente e esc rita consciente. Pense nisso. AGORA VOC PRATICA: 1- Leia o texto: Sabemos que uma leitura que se apoia to soment e na obrigatoriedade, ter pouca ou nenhuma possibilidade de tornar-se hbito carreg ado de prazer. Ser realizada somente, quando houver necessidade objetiva, sem o e nvolvimento afetivo que poderia fazer dela uma experincia, de fato, Apostila elab orada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 26enriquecedora. Outro dado que nos revela a ausncia de Histria Pessoal de Leitor, t raduzido pelo 51% que jamais compraram algum livro e, pelos 35%, que no freqentam bibliotecas e/ ou livrarias sem serem solicitados pelo professor. Apesar de reco nhecer as grandes dificuldades da escola pblica no que concerne reserva de um esp ao apropriado para a leitura, no estabelecimento de uma clara poltica de formao do l eitor e de acesso ao livro (sabemos do grande nmero de escolas pblicas que esconde m seus livros dos alunos em armrios com chaves), com professores apaixonados por essa experincia. Nesse sentido, faz-se urgente e necessrio que ousemos levantar pr oposies que encarem essa problemtica de frente, mas que atinjam horizontes onde sej a possvel dar passos que a revertam, pois comprovando a cor e o sabor da leitura e, contrariando os descrentes, os no avisados (ou os maus leitores), vamos constr uir, junto aos nossos alunos/as Histrias Pessoais de Leitores, que geraro frutos ce m por um. 1- Podemos dizer que o exposto em negrito trata-se do tpico frasal que encerra a idia central e mais o posicionamento do autor. A concluso acima est: B- Correta. CIncorreta. 1. A estrutura do pargrafo marcada por quais elementos? Divida no texto: ________________________________________________________________________________ ______ _________________________________________________________________________ _____________ __________________________________________________________________ ___________________ 2. Qual o objetivo do autor com este texto? ________________________________________________________________________________ _____ __________________________________________________________________________ ___________ 3. Reconhea no texto o uso de trs palavras-chave. ________________________________________________________________________________ ______ _________________________________________________________________________ _____________ __________________________________________________________________ ____________________ Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 27QUESTES: ENADE 2006 - Administrao (Laerte. O condomnio) (Laerte. O condomnio) (Disponvel em: http://www2.uol.com.br/laerte/tiras/index-con domnio.html) As duas charges de Laerte so crticas a dois problemas atuais da socied ade brasileira, que podem ser identificados pela crise (A) na sade e na segurana pb lica. (B) na assistncia social e na habitao. (C) na educao bsica e na comunicao. (D) previdncia social e pelo desemprego. (E) nos hospitais e pelas epidemias urbanas. Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 28Os dois textos acima relacionam a vida a sinais de pontuao, utilizando estes como metforas do comportamento do ser humano e das suas atitudes. A exata correspondnci a entre a estrofe da poesia e o quadro do texto Uma Biografia (A) a primeira estro fe e o quarto quadro. (B) a segunda estrofe e o terceiro quadro. (C) a segunda e strofe e o quarto quadro. (D) a segunda estrofe e o quinto quadro. (E) a terceir a estrofe e o quinto quadro. Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 29 Plano global do texto Verificao da formas de composio da introduo, desenvolvimento e c oncluso dos textos. Sequncias narrativa e descritiva. Contedo 3 UM POUCO DE REFLEXO: 1- Plano globalTodo texto tem uma organizao de contedos. Podemos dizer que essa organizao dos contedo s uma organizao por temas. O plano global um resumo dos contedos dessa organizao tem ca. Fazer o plano global de um texto significa identificar, pela leitura, os tem as abordados pelo autor e express-los, o que o aluno diria: com as prprias palavras. Observe o artigo de Kanitz abaixo: Veja: Edio 1 802 - 14 de maio de 2003 Seo: Ponto de vista Autor: Stephen Kanitz Sempre leia o original "Na prxima aula em que seu professor fizer o resumo de um livro s, ou lhe entregar uma apostila mal escrita, levantese discretamente e v direto para a biblioteca" Uma greve geral dos professores al guns anos atrs teve uma conseqncia interessante. Reintroduziu, para milhares de est udantes, o valor esquecido das bibliotecas. Os melhores alunos readquiriram uma competncia essencial para o mundo moderno voltaram a aprender sozinhos, como anti gamente. Muitos descobriram que alguns professores nem fazem tanta falta assim. Descobriram tambm que nas bibliotecas esto os livros originais, as obras que seus professores usavam para dar as aulas, os grandes clssicos, os autores que fizeram suas cincias famosas. Ilustrao Ale Setti Muitos professores se limitam a elaborar resumos malfeitos dos grandes livros. Q uantas vezes voc j assistiu a uma aula em que o professor parecia estar lendo o ma terial? Seria bem mais motivador e eficiente deixar que os prprios alunos lessem os livros. Os professores serviriam para tirar as dvidas, que fatalmente surgiria m. Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 30Hoje, muitas bibliotecas vivem vazias. Pergunte a seu filho quantos livros ele t omou emprestado da biblioteca neste ano. Alguns nem sabero onde ela fica. Talvez devssemos pensar em construir mais bibliotecas antes de contratar mais professore s. Um professor universitrio, ganhando 4.000 reais por ms ao longo de trinta anos (mais os cerca de vinte da aposentadoria), permitiria ao Estado comprar em torno de 130.000 livros, o suficiente para criar 130 bibliotecas. Seiscentos professo res poderiam financiar 5.000 bibliotecas de 10.000 livros cada uma, uma por muni cpio do pas. Universidades so, por definio, elitistas, para a alegria dos cursinhos. Bibliotecas so democrticas, aceitam todas as classes sociais e etnias. Aceitam curiosos de to das as idades, sete dias por semana, doze meses por ano. Bibliotecas permitem ao aluno depender menos do professor e o ajudam a confiar mais em si. Nunca esqueo minha primeira visita a uma grande biblioteca, e a sensao de pegar nas mos um livro escrito pelo prprio Einstein, e logo em seguida o de clculo de Newton . Na poca, eu queria ser fsico nuclear. Infelizmente, livros nunca entram em greve para alertar sobre o total abandono e m que se encontram nem protestam contra a enorme falta de bibliotecas no Brasil. Visitei no ano passado uma escola secundria de Phillips Exeter, numa cidade amer icana de 30.000 habitantes, no desconhecido Estado de New Hampshire. Os alunos m e mostraram com orgulho a biblioteca da escola, de NOVE andares, com mais de 145 .000 obras. A Biblioteca Mrio de Andrade, da cidade de So Paulo, tem 350.000. A bi bliotecria americana ganhava mais do que alguns dos professores, ao contrrio do qu e ocorre no Brasil, o que demonstra o enorme valor que se d s bibliotecas nos Esta dos Unidos. No quero parecer injusto com os milhares de professores que incentivam os alunos a ler livros e a freqentar bibliotecas. Nem quero que sejam substitudos, pois so na realidade facilitadores do aprendizado, motivam e estimulam os alunos a estudar , como acontece com a maioria dos professores do primrio e do colegial. Mas estes esto ficando cada vez mais raros, a ponto de se tornarem assunto de filme, como ocorre em Sociedade dos Poetas Mortos, com Robin Williams. Na prxima aula em que seu professor fizer o resumo de um livro s, ou lhe entregar uma apostila mal escrita, levante-se discretamente e v direto para a biblioteca. Pegue um livro original de qualquer rea, sente-se numa cadeira confortvel e leia, como se fazia 500 anos atrs. Voc ter um relato apaixonado, aguado, com os melhores a rgumentos possveis, de um brilhante pensador. Voc vai ler algum que tinha de conven cer toda a humanidade a mudar uma forma de pensar. Um autor destemido e corajoso que estava colocando sua reputao, e muitas vezes seu pescoo, em risco. Algum que estava escrevendo apaixonadamente para convencer uma pessoa bastante especial: voc. Stephen Kanitz foi professor universitrio por trint a anos. Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 31Pode-se considerar que, em termos de identificaes do contexto de produo do texto ori ginal, apresenta: Contexto de produo Contexto fsico Lugar de produo: departamento editorial da Revista Veja Lugar social: instituio jornalstica Contexto social (Editora Abril, So Paulo - SP Momento de produo: dia 14 de maio de 2003 (considerad o aqui como a data de publicao da revista) Emissor: Stephen Kanitz A posio social do emissor professor universitrio e administrador formado em Harvard Receptor (ES): os leitores da Veja (quantificados em A posio social do receptor leitores de clas se mdia e alta com nvel correspondente de escolaridade Objetivo do autor: convence r o leitor da importncia da freqncia s bibliotecas para leitura e estudo nas fontes originais como fator importante do processo educacional. In: BRONCKART, Jean-Paul, Atividade de linguagem, textos e discursos: por um int eracionismo sociodiscursivo. So Paulo: Educ, 1997. aproximadamente 8 milhes no Brasil) Suporte: uma revista impressa, com correspond ente digital Podemos ampliar para compreenso de: Gnero: artigo de opinio Assunto: A importncia da leitura de textos originais na formao dos alunos. O plano global desse artigo de opinio organiza-se como segue: Seo Ttulo Olho Ponto de vista Sempre leia o original Na prxima aula em que seu professor fizer o resumo de um livro s, ou lhe entregar u ma apostila mal escrita, levante-se discretamente e v direto para a biblioteca Plano global 1 Uma greve geral dos professores alguns anos atrs teve uma conseqncia interessante. Reintroduziu, Uma greve de professores Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 32para milhares de estudantes, o valor esquecido das bibliotecas. Os melhores alun os readquiriram uma competncia essencial para o mundo moderno voltaram a aprender sozinhos, como antigamente. Muitos descobriram que alguns professores nem fazem tanta falta assim. Descobriram tambm que nas bibliotecas esto os livros originais , as obras que seus professores usavam para dar as aulas, os grandes clssicos, os autores que fizeram suas cincias famosas. A conseqncia dessa greve: o retorno s bibliotecas A (re)aquisio de uma capacidade imp ortante hoje em dia: aprender sozinho (autonomia) A (re)descoberta dos textos or iginais Muitos professores se limitam a elaborar resumos malfeitos dos grandes livros. Q uantas vezes voc j assistiu a uma aula em que o professor parecia estar 2 lendo o m aterial? Seria bem mais motivador e eficiente deixar que os prprios alunos lessem os livros. Os professores serviriam para tirar as dvidas, que fatalmente surgiri am. Os resumos malfeitos dos professores O professor como um mediador entre alunos e textos originais para dirimio de dvidas A situao de Hoje, muitas bibliotecas vivem vazias. Pergunte a seu filho quantos li vros ele tomou emprestado da biblioteca neste ano. Alguns nem sabero onde ela fic a. Talvez devssemos pensar em construir mais bibliotecas antes de contratar mais professores. Um 3 professor universitrio, ganhando 4.000 reais por ms ao longo de t rinta anos (mais os cerca de vinte da aposentadoria), permitiria ao Estado compr ar em torno de 130.000 livros, o suficiente para criar 130 bibliotecas. Seiscent os professores poderiam financiar 5.000 bibliotecas de 10.000 livros cada uma, u ma por municpio do pas. ociosidade das bibliotecas atualmente A probabilidade de a vano, em uma viso de administrador, no deslocamento do investimento em contratao de mais professores para investimento em expanso de bibliotecas Universidades so, por definio, elitistas, para a alegria dos cursinhos. Bibliotecas so democrticas, 4 aceitam todas as classes sociais e etnias. Aceitam curiosos de t odas as idades, sete dias por semana, doze meses por ano. Bibliotecas permitem a o aluno depender menos do professor e o ajudam a confiar A contraposio entre o elitismo das universidades e a democracia das bibliotecas A conseqncia de Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 33mais em si. menor dependncia dos alunos em relao aos professores e incremento da autonomia Nunca esqueo minha primeira visita a uma grande biblioteca, e a sensao de pegar nas mos um livro 5 escrito pelo prprio Einstein, e logo em seguida o de clculo de Newto n. Na poca, eu queria ser fsico nuclear. Relato de experincia pessoal do autor com bibliotecas Infelizmente, livros nunca entram em greve para alertar sobre o total abandono e m que se encontram nem protestam contra a enorme falta de bibliotecas no Brasil. Visitei no ano passado uma escola secundria de Phillips Exeter, numa cidade amer icana de 30.000 habitantes, no desconhecido Estado de New Hampshire. Os alunos m e mostraram com 6 orgulho a biblioteca da escola, de NOVE andares, com mais de 14 5.000 obras. A Biblioteca Mrio de Andrade, da cidade de So Paulo, tem 350.000. A b ibliotecria americana ganhava mais do que alguns dos professores, ao contrrio do q ue ocorre no Brasil, o que demonstra o enorme valor que se d s bibliotecas nos Est ados Unidos. A comparao entre as bibliotecas do Brasil e EUA A comparao entre o ganh o dos professores com o dos bibliotecrios norte-americanos No quero parecer injusto com os milhares de professores que incentivam os alunos a ler livros e a freqentar bibliotecas. Nem quero que sejam substitudos, pois so na realidade facilitadores do 7 aprendizado, motivam e estimulam os alunos a estuda r, como acontece com a maioria dos professores do primrio e do colegial. Mas este s esto ficando cada vez mais raros, a ponto de se tornarem assunto de filme, como ocorre em Sociedade dos Poetas Mortos, com Robin Williams. 8 O rareamento de pro fessores que incentivam a leitura e so facilitadores da aprendizagem Na prxima aula em que seu professor fizer o resumo A prescrio de que Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 34de um livro s, ou lhe entregar uma apostila mal escrita, levante-se discretamente e v direto para a biblioteca. Pegue um livro original de qualquer rea, sente-se n uma cadeira confortvel e leia, como se fazia 500 anos atrs. Voc ter um relato apaixo nado, aguado, com os melhores argumentos possveis, de um brilhante pensador. Voc va i ler algum que tinha de convencer toda a humanidade a mudar uma forma de pensar. os alunos devem buscar auxlio e recursos nos livros e no no professor Um autor destemido e corajoso que estava colocando 9 sua reputao, e muitas vezes se u pescoo, em risco. Algum que estava escrevendo apaixonadamente para convencer uma pessoa bastante especial: voc. A valorizao dos textos originais e da figura do autor CERVERA M. C. S. F. O ensino-aprendizagem do gnero resenha crtica na universidade. Dissertao de Mestrado. Pontifcia Universidade Catlica. PUC/SP. 2008. O que tem a ver plano global com introduo, desenvolvimento e concluso?Quando iniciamos uma leitura sem levar critrios para ela, ou seja, sem termos um projeto de leitura j compreendido em nossa mente, entramos nessa leitura sem inst rumentos para guiar esta leitura, portanto como se estivssemos navegando em altomar sem bssola: Introduo, desenvolvimento e concluso, so elementos bsicos de estrutura de qualquer texto e orientadores dessa planificao de texto porque estabelece uma s eqencialidade: comeo, meio e fim. Hoje em dia, avanamos nestes estudos e tratamos e sta estruturao a partir do plano global, O plano global, como vimos no trabalha som ente com o mapeamento, no texto, da simples diviso do que seja introduo, desenvolvi mento e concluso, vai alm porque busca esquadrinhar a proposta dos temas abordados nos pargrafos. Um plano global compreende os tipos de sequncia utilizados, a comp osio das idias pelos pargrafos e encadeamento delas. Assim, a diferena entre introduo, desenvolvimento e concluso e plano global que o plano global avana nas questes de r etirar do texto mais do que somente a diviso simples do que seja comeo, meio e fim , traz a essncia dita neste comeo, meio e fim. QUAL A IMPORTNCIA DISSO? Podemos fazer o plano global de qualquer texto, at mesmo texto matemtico, por exem plo, um problema matemtico. O aluno tem diante de si a tarefa de fazer a decompos io do texto nos seus temas. Assim, a utilizao do esquema acima bastante pertinente e eficaz. Por fim, elaborado o plano global do texto, chegamos ao seu esqueleto e podemos textualiz-lo num esquema ou reelabor-lo, agora, num resumo. Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 35Leia: A importncia do lder comunicador No ambiente corporativo, a comunicao o fator essencial na hora de atingir metas e alcanar resultados Por Eduardo Shinyashiki, www.administradores.com.br No ambiente corporativo, a comunicao o fator essencial na hora de atingir metas e alcanar resultados. A boa comunicao entre a equipe favor ece o andamento das atividades e o lder comunicador tende a sustentar com maior f acilidade um grupo estruturado e eficiente. Uma recente pesquisa realizada pela sexta edio do Estudo de Benchmarking em Gesto de Projetos, desenvolvido pelo Projec t Management Institute Brasil (PMI), comprovou que em 76% das empresas pesquisad as, o problema com a comunicao o principal motivo pelo fracasso dos projetos. A pe squisa tambm aponta que fracassar em um empreendimento perder muito dinheiro, poi s, para 46% dos empreendimentos o investimento foi de 1 a 10 milhes de reais no s etor de projetos. Esses dados refletem um problema que, por parecer simples, qua ndo deixado de lado, pode se tornar o motivo da queda de uma organizao. A maioria das empresas ainda sofrem com grandes falhas na comunicao, e o problemas nem sempr e esto ligados s ferramentas utilizadas para trabalhar com os colaboradores intern os. Muitas vezes, o modo como essa comunicao trabalhada por seus lideres e gestore s o principal fator que declina a qualidade da troca de informaes para otimizar o trabalho dentro de uma organizao. Lembre-se que as formas de comunicao podem ser exp ressivas, verbais e no verbais e, se expressada de maneira entendvel, possvel que e ssa troca de informaes gere um relacionamento mutuo com o prximo. Por isso, o prime iro conceito fundamental de importncia no sucesso da comunicao, ligado a idealizao de inteligncia emocional, a flexibilidade comunicativa, a capacidade e a inteno do co municador de entender e se adaptar ao contexto situacional do interlocutor. impo rtante lembrar que o nosso corpo tambm fala. A linguagem corporal uma ferramenta que pode deixar a troca de informaes mais natural. Ouvir o nosso corpo e as emoes qu e ele manifesta significa escutar um conselheiro com uma experincia muito maior d o que a razo e a lgica e no h nada de errado com isso, pois os seres humanos so seres emocionais. Portanto, para liderar uma equipe com sucesso, fundamental que o lde r tenha uma comunicao eficaz, do contrrio, a empresa correr o risco de seu planejame nto no sair do papel. Sobretudo, o lder tende a exercer influncia sobre a sua equip e, e, para isso, a habilidade em comunicar e fazer-se entender essencial para o sucesso do grupo. muito importante saber e estar consciente daquilo que "tornamo s comum" e de como fazemos isso atravs da nossa linguagem verbal e no verbal, ou s eja, a maneira como nos comunicamos reflete o que pensamos e condiciona nosso co mportamento. Assim, ao utilizar a comunicao de forma eficaz, sua empresa possivelm ente passar longe do ndice de negcios que no deram certo pela falta de clareza em su as trocas de informaes. Eduardo Shinyashiki consultor, palestrante e diretor da So ciedade Cre Ser Treinamentos. Autor do livro Viva Como Voc quer Viver, Editora Ge nte, disponvel em Audiolivro Ed. Nossa Cultura. http://www.administradores.com.br /informe-se/carreira-e-rh/a-importanciado-lider-comunicador/33653/ acesso em 12/ 02/11 Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 36Atividade: a) Formem grupos; b) Leiam o texto c) Apresentem opinio sobre o tema e mbasada na leitura. Sequncias testuais 1) Sequncias narrativa e descritiva As sequncias so modelos abstratos que os produtores e receptores dispem e so definid os pelo modo de articulao e de estruturao do prprio texto. So modelos abstratos porque esto no campo cognitivo. J temos algumas representaes dessas seqncias, por exemplo, a o ouvirmos: Era uma vez... sabemos que ouviremos uma histria e esta estar no campo d a narrativa, ento: discurso narrativo com seqncia narrativa ou provavelmente tambm u ma seqncia descritiva ou argumentativa, dependendo do caso. A seqncia narrativa se caracteriza por apresentar uma sucesso de eventos, unidade t emtica, predicados transformados, um processo, uma intriga e uma avaliao final. Den tro desse panorama, o esquema da seqncia narrativa pode ser descrito a partir de: situao inicial, complicao, (re)aes, situao final e moral. Exemplificando: Situao inicial: Existia uma formiga e uma cigarra que eram muito amigas. Durante t odo o outono, a formiga trabalhou sem parar, guardando alimento para o inverno. No se divertiu nem um pouco, trabalhou incansavelmente. Enquanto isso, a cigarra s queria saber de cantar e no desperdiou um minuto sequer, cantou durante todo o ou tono, danou e aproveitou os dias de sol, sem se preocupar com o inverno que estav a por vir. Complicao: Ento, passados alguns dias, comeou a esfriar. Era o inverno qu e estava comeando. A formiguinha, exausta de tanto trabalhar, entrou para a sua s ingela e aconchegante toca repleta de comida. Mas algum chamava por seu nome do l ado de fora da porta. Era a cigarra, faminta, pedindo ajuda. Reaes: A formiga no ab riu a porta e pediu que a cigarra fosse embora, uma vez que no havia ajudado a ar mazenar os alimentos, no poderia comer. Situao final: No dia seguinte, a cigarra fo i encontrada morta. Morreu sozinha, de fome e de frio, tentando convencer algum a lhe dar comida. Moral: Primeiro o trabalho, depois, a diverso. Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 37Veja os elementos lingsticos que so encontrados normalmente numa sequncia narrativa: Angelina Jolie esquece brincos de US$ 2 milhes em hotel da Folha Online 10/02/200 9 - 12h49 A atriz Angelina Jolie quase sofre um prejuzo de nada menos do que US$ 2 milhes (c erca de R$ 4,5 milhes). De acordo com o site "Entertainment Wise", esse o valor d o par de brincos que ela acabou esquecendo em uma sute de um hotel de Londres. El a levou os brincos para uma breve apario no Bafta, premiao inglesa de cinema. Ela s n otou que no estava com o acessrio quando chegou em casa, em Los Angeles. Assim que se deu conta, ela teria ligado desesperada para o hotel perguntando se os brinc os ainda estavam por l. Depois da ligao, alguns funcionrios foram encaminhados para o quarto, onde procuraram pelos objetos por uma hora e meia, quando finalmente e les foram encontrados. O hotel j enviou o par de brincos para os Estados Unidos.Que elementos lingsticos nos do pistas disso? Temos verbos no passado: acabou esque cendo; levou, notou, chegou, entre outros.... H organizadores temporais: ... quand o chegou em casa...; ... assim que se deu conta... depois da ligao.... H organizador espaciais: em Los Angeles... Seqncia descritiva: A seqncia descritiva: a menos autnoma. Esta seqncia se caracteriza por no apresentar ma ordem fixa. Efeito pretendido: Fazer o receptor ver em pormenor elementos do objeto em foco. A orientao a do produtor. A descrio constituda de trs partes: uma ancoragem, uma disperso de propriedades e uma reformulao. Ancoragem percepo do todo Disperso detalhamento Reformulao composio do todo Vejamos o exemplo abaixo: Dados do empreendimento Tipo: Apartamento Padro Quartos /dts.: 2 a 3 Sutes: 1 a 2 Vagas de garagem: 1 a 2 Previso de entrega: 8/2012 Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 38 rea til: 68 m a 159 m Informaes complementares O empreendimento ter uma infra-estrut completa com segurana 24hs Piscina: adulto e infantil Salo de jogos Salo de festas Churrasqueira SPA com sala de repouso Saunas:seca e a vapor. Localizao Rua Aragua ia, 1613 - JACAREPAGUA / FREGUESIA - RIO DE JANEIRO/RJ Localizado no ponto mais nobre da Freguesia. (http://www.zap.com.br//imoveis/lancamentos/ficha_lancamento.aspx?ID=1927&Chamad a=Destaque_Cap a_Aprovacao em 11/02/08) Analisando, teremos: Apartamento Padro Temos aqui a ancoragem, o tema, objeto da descrio. Dados do empreendimento Tipo: A partamento Padro Quartos/dts.: 2 a 3 Sutes: 1 a 2 Vagas de garagem: 1 a 2 Previso d e entrega: 8/2012 rea til: 68 m a 159 m - Temos nesta fase enumerao dos aspectos do tema O empreendimento ter uma infraestrutura completa com segurana 24hs Piscina adulto e infantil Salo de jogos Salo de festas Churrasqueira SPA com sala de repouso Saun as seca e a vapor. - Reformula-se novamente, recompe o objeto descrito pelos deta lhes e o recompe localizao Rua Araguaia, 1613 - JACAREPAGUA / FREGUESIA - RIO DE JA NEIRO/RJ Localizado no ponto mais nobre da Freguesia. Seqncia descritiva: Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 39Efeito pretendido: Fazer o receptor ver em pormenor elementos do objeto em foco. A orientao a do produtor. Etapas: Ancoragem; aspectualizao, relacionamento; reformulao. Enade- 2005: Leia e relacione os textos a seguir. 12- O Governo Federal deve promover a incluso digital, pois a falta de acesso s tec nologias digitais acaba por excluir socialmente o cidado, em especial a juventude . (Projeto Casa Brasil de incluso digital comea em 2004. In: MAZZA, Mariana. JB on line.) Comparando a proposta acima com a charge, pode-se concluir que:(A) o conhecimento da tecnologia digital est democratizado no Brasil. (B) a preoc upao social preparar quadros para o domnio da informtica. (C) o apelo incluso digita atrai os jovens para o universo da computao. (D) o acesso tecnologia digital est p erdido para as comunidades carentes. (E) a dificuldade de acesso ao mundo digita l torna o cidado um excludo social. Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 40Contedo 4 A sequncia dissertativa e textos argumentativos. Formas de citao: direta e indireta Prticas para verificao das referncias bibliogrficas. Alguns aspectos de modalizao de erbos e demais construes no texto UM POUCO DE REFLEXO: 1) Seqncia argumentativa (ou sequncia dissertativa): Entende-se por seqncia argumentativa o conjunto de raciocnio que mobilizado na abordagem dos temas. Essa mobilizao feita a partir de um esquema argumentativo constitudo por qua tro fases: TEXTO Como administramos crises? Lya Luft A crise desculpa para muita loucura, nossa e dos que chamamos lderes. Como administramos crises? Crises se ad ministram ou se sofrem... ou simplesmente se desenrolam e ns rolamos feito marisc o solto no mar? O que fazer com as crises pessoais e financeiras? As da vida pes soal podem ser mortais, mas quase sempre encontramos um caminho, no que depende de ns. As econmicas regionais, nacionais ou, pior, mundiais, como a atual, nos so a lheias. A parte mnima que cabe a cada um apertar o cinto e rezar (ou torcer) para que os responsveis no faam besteira demais. Analisando o trecho do texto: O texto s e inicia por uma premissa que se deseja incontestvel: A crise desculpa para muita loucura, nossa e dos que chamamos lderes. Na sequncia, vemos a exposio de um argument os: Como administramos crises? Crises se administram ou se sofrem... ou simplesme nte se desenrolam e ns rolamos feito marisco solto no mar? O que fazer com as cri ses pessoais e financeiras? As da vida pessoal podem ser mortais, mas quase semp re encontramos um caminho, no que depende de ns. As econmicas regionais, nacionais ou, pior, mundiais, como a atual, nos so alheias. A parte mnima que cabe a cada u m apertar o cinto e rezar (ou torcer) para que os responsveis no faam besteira dema is. Observe ainda o efeito das modalizaes pelos recursos: ... podem ser mortais.., ... ou, pior,... que conferem ao texto a posio da autora no que ser exposto. >leia o tex to na ntegra em :http://origin.veja.abril.com.br/110209/p_024.shtml) Quais so as m arcas lingusticas da argumentao? Podemos destacar algumas marcas lingusticas: As pre ssuposies; A fase das premissas (dados) que se prope uma constatao de partida; A fase da apresentao dos argumentos: podem ser elementos apoiados por regras gerais, exe mplos, dados estatsticos; A fase da contra-argumentao so os dados que entram em opos io, que rejeitam os argumentos iniciais; A fase da concluso apresenta os efeitos do s argumentos e dos contra-argumentos. Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 41 Posicionamento enunciativo e vozes; As modalizaes; Os mecanismos de textualizao: con exo e coeso nominalAs pressuposies: O pressuposto orienta a argumentao, a idia que ir nos acompanhar dur nte todo o texto, apresenta uma posio firmada diante do assunto. nos atos de fala que encontramos o posto e o pressuposto. Posto: corresponde ao que est dito no en unciado e o pressuposto possibilita ao locutor dizer implicitamente algo, recorr endo ao interlocutor para juntos interpretarem o que foi dito. Problemas com pre ssuposio mal construda: Posto: Apesar de ter freqentado a faculdade, consegui enrique cer. Pressuposto: Quem freqenta a faculdade no enriquece (e pior): quem no estuda, e nriquece. Certamente o problema que ocorre com a pressuposio que ela pode aparecer de forma generalizada. O pressuposto diz muito das nossas crenas, dos nossos con hecimentos, da bagagem cultural que temos, portanto um texto comea mal quando nos sos pressupostos so mal formulados, o que ir comprometer a argumentao. Ampliando: Po sto: S vou me esforar no trabalho quando meu chefe der aumento para todos os funcio nrios Pressuposto: Meu trabalho depende de aumento salarial. At prova contrria, nos so pressuposto acima confivel. 2) Formas de citao: direta e indireta Posicionamento enunciativo e vozes: Ao escre ver, qual deve ser seu posicionamento? Este um aspecto muito importante da escri ta de textos argumentativos, bem como de todos os outros. Sou eu o responsvel pel o que escrevo ou a responsabilidade de outro porque reproduzo o que o outro escr eveu? Precisamos pensar sobre isso. Os mecanismos enunciativos contribuem para a manuteno da coerncia do texto, esclarecem o posicionamento enunciativo, quais as v ozes que, no texto, se expressam e orientam a interpretao do texto. As vozes podem ser definidas como as entidades que assumem a responsabilidade do enunciado. H t ambm a voz neutra, aquilo que conhecemos por impessoalidade no discurso: Espera-se que o concurso seja suspenso e anulado devido s suspeitas de fraude. Em outros ca sos, dizer algo pode colocar em cena vrias outras vozes. H frmulas especficas para s e atribuir ao outro a responsabilidade pelas idias que no so nossas: Segundo X, algu ns fatores levam a...; De acordo com X, as experincias apontam para.... Quanto s voze s temos: a voz do autor; as vozes sociais (das instituies, dos rgos pblicos, das empr esas, etc.); as vozes dos personagens (das pessoas que esto intimamente implicada s no percurso do texto). A voz do autor: a voz que provm da pessoa que est produzi ndo o texto que intervm para comentar ou avaliar aspectos do enunciado. Todos sabe mos que o Sistema do Imprio Romano dependia da escravido para sua produo agrcola, car o leitor, j pensou sobre isso? no passar dos sculos.... Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 42As vozes sociais: so procedentes de grupos ou instituies sociais que intervm como ag entes, embora no estejam ausentes. Nossos clientes se sentem vontade e confiantes com os nossos produtos. A empresa prima pela qualidade de seus produtos e pelo ate ndimento aos clientes. No primeiro exemplo os clientes esto ausentes, mas so lembra dos e importantes no enunciado, assim como a empresa est ausente fisicamente, mas confere um peso importante e voz forte no enunciado. As vozes sociais so extrema mente importantes para a manuteno da vida em sociedade porque homogenezam condutas, so, por muitas vezes ausentes fisicamente, mas determinam toda a ao social, como a s leis: no saio por a matando, tenho as leis que sancionam minha conduta, alm claro dos valores que tenho desenvolvidos. As vozes sociais so as mais fortes e as mai s sentidas e percebidas nos textos. So vozes prescritivas e nos fazem assumir o q ue e como fazer. Observe abaixo, traos dessa prescrio, ou seja, o dever fazer, expr esso pelos elementos destacados: Observe uma circular de uma entidade educaciona l de ensino bsico: Orientao para montagem de provas Em reunio com a direo, foi decidid o que: a) as provas devero sempre apresentar os objetivos, ou seja, devem comear a ssim: cabealho do colgio - objetivos da prova b) as questes devem ter relao direta co m os objetivos apresentados c) as questes devem apresentar seu respectivo valor d ) Garantam que o que for cobrado na prova realmente tenha sido bem trabalhado em sala e) No apresentem inovaes na prova, deixem-nas para a sala de aula. f) Antes d e mandar para o Xerox, mostrar a prova para o coordenador de disciplina Bom trab alho e muito obrigado, Coordenao Analisando o texto temos: Contexto: um colgio particular Em reunio com a direo, foi decidido que: Temos aqui uma forma de conferir ao documento um valor mais slido. Observe: Em reunio com a direo = ns + eles = tem um sentido de dividir responsabilid ade. Emissor: a direo Receptores: os professores devem ter e devem apresentar moda lizao: o dever fazer = prescrio Garantam e apresentem h receptores diretos: os profes sores Mandar e mostrar valor imperativo a quem se destina trata-se aqui de uma o rdem Apostila elaborada por Prof. Ms. Maria Christina Cervera Pgina 43Bom trabalho e muito obrigado - do emissor suavizao As vozes dos personagens: So vo zes provenientes de seres humanos ou entidades humanizadas (animais em cena, em certos contos) O sapo e o escorpio Num dos lados do riacho o escorpio pediu ajuda ao sapo para passar para a outra margem. O sapo receoso, pela m fama do escorpio, relutou muito: - Imagine que serei bobo o suficiente para isso? Voc venenoso, vai me picar e vou morrer te fazendo um favor!!!! - Pense comigo, caro amigo sapo: se eu te picar, voc morre e eu tambm porque perderei minha carona e no sei nadar! O sapo foi convencido pela fala doce do animal e comearam a travessia. Quando j se encontravam quase do outro lado da margem, o sapo sentiu uma dor lancinante nas costas e comeou a perder as foras, mas ainda encontrou foras para dirigir seu olhar para o escorpio e dizer: - Voc havia me prometido no fazer isso.... Ao que o escor pio respondeu: - Desculpe-me, mas a minha natureza! - Discurso segundo e citao direta: Formao baseada na qualidade do ensino UNINOVE oferece infraestrutura de ponta e cu rrculos alinhados com o mercado de trabalho Administrao Segundo o professor Cludio R amacciotti, diretor de Gerenciais da instituio, os principais objetivos do curso de Administrao da UNINOVE so pautados para a formao de um bacharel pleno, com capacidad e para promo