Apostila Sociologia - 1o Ano Do Ensino Medio

8/17/2019 Apostila Sociologia - 1o Ano Do Ensino Medio

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APOSTILAAPOSTILA DEDE SOCIOLOGIASOCIOLOGIA1ª1ª SÉRIESÉRIE DODO ENSINOENSINO MÉDIOMÉDIO


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IINTRODUÇÃONTRODUÇÃO AA SSOCIOLOGIAOCIOLOGIA

OO QUEQUE ÉÉ SSOCIOLOGIAOCIOLOGIA ????????

PARTE I : Construção So!o"#$!% &% R'%"!&%&'

Os fundamentos da reflexão sociológica a partir da problematização do mundo social.

Para alguns, a Sociologia representa uma poderosa arma a serviço dos

interesses dominantes; para outros, é a expressão teórica dos movimentos

revolucionários. Mas afinal, o ue é Sociologia ? ! So!o"o$!% é uma ci"ncia ue estuda as sociedades #umanas e os

processos ue interligam os indiv$duos em associaç%es, grupos e instituiç%es.

&nuanto o indiv$duo isolado é estudado pela Psicologia, a Sociologia estuda

os fen'menos ue ocorrem uando vários indiv$duos se encontram em grupos de

taman#os diversos, e interagem no interior desses grupos.

Pondo(se de lado alguns tra)al#os precursores, como os de M%(u!%)'"

* +tália em lorença, -/0 ( -1234 e Mont's(u!'u * rança em 5ordéus, -/60 (-3114, o estudo cient$fico dos fatos #umanos somente começou a se constituir em

meados do século 7+7. 8essa época, assistia(se ao triunfo dos métodos das

!*n!%s n%tur%!s.

9iante da comprovação ineu$voca da fecundidade do camin#o metodológico

apontado por G%"!"'u * +tália em Pisa, -1/ ( -/24 e outros, alguns pensadores ue

procuravam con#ecer cientificamente os +%tos ,u-%nos passaram a a)ordá(los

segundo as coordenadas das ci"ncias naturais. :utros, ao contrário, afirmando a

peculiaridade do fato #umano e a conseente necessidade de uma -'to&o"o$!%

própria. &ssa metodologia deveria levar em consideração o fato de ue o

con#ecimento dos fen'menos naturais e um con#ecimento de algo externo ao

próprio #omem, enuanto nas ci"ncias sociais o ue se procura con#ecer é a

própria experi"ncia #umana * interna 4.

2

http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Associa%C3%A7%C3%B5es&action=edithttp://pt.wikipedia.org/wiki/Grupo_(Sociologia)http://pt.wikipedia.org/wiki/Institui%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologiahttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Associa%C3%A7%C3%B5es&action=edithttp://pt.wikipedia.org/wiki/Grupo_(Sociologia)http://pt.wikipedia.org/wiki/Institui%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia


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9e acordo com a distinção entre experi"ncia externa e experi"ncia interna,

poder(se(ia distinguir uma série de contrastes metodológicos entre os dois grupos de

ci"ncias. !s ci"ncias exatas partiriam da o)servação sens$vel e seriam

experimentais, procurando o)ter dados mensuráveis e regularidades estat$sticas ue

condu


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9ilt#eE *como Gindel)and e @icCert4, contudo, foi so)retudo filósofo e

#istoriador e não, propriamente, cientista social, no sentido ue a expressão

gan#aria no século 77. :utros levaram o método da compreensão ao estudo de

fatos #umanos particulares, constituindo diversas disciplinas compreensivas. 8a

sociologia, a tarefa ficaria reservada a Max Ge)er.

>evando(se em conta os esforços reali

#istoriador principal do -un&o r%4' em seu tempo. Mas, o mundo ára)e de então

dominava tam)ém o MediterrDneo, &span#a e metade de &uropa do leste.

considerado como #ispDnico(ára)e pois sua fam$lia foi uma das principais e maisantigas de Sevil#a, em)ora tivesse nascido na Hun$sia e morrido no Nairo. &ra

diplomata e estadista, professor nas instituiç%es precursoras do ue #oIe

associamos a idéia de universidade e magistratura.

Sua o)ra mestra é JMuaddima#K ou Jintrodução = #istóriaK, ue trata do

mundo ára)e e muçulmano. &ntretanto, Iulgou necessário conformar uma teoria da

#istória e do seu método, e ao o fa


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como Arno"& To3n4'' * +nglaterra, -660 -031 4 , Rdesarrolla una filosof$a de la

#istoria ue es sin duda lo más grandioso de su tipo Iamás escrito, en cualuier

tiempo o lugar. Mais do ue um tratado da #istória ou da sua filosofia, é um

exemplo de um enfoue anal$tico so)re o fen'meno social ue #oIe em dia nós

c#amamos Sociologia. : livro + de sua #istória é um tratado geral da Sociologia; o ++

e o +++ são so)re a sociologia da pol$tica *o ue #oIe c#amamos de Ni"ncia Pol$tica4;

o +T é so)re economia pol$tica e o T versa so)re educação e con#ecimento.

Hoda a o)ra está estruturada em torno de um conceito ue c#amou

Jasa)iEa#K, ou o'são so!%". &ste é o elemento ordenador do fen'meno social ue

surge espontaneamente das relaç%es entre as pessoas e os grupos, ue pode ser

conformado e institucionali u- 6r'ursor &%s !*n!%s so!%!s -o&'rn%s %o %nun!%r

% '5!st*n!% &' &'t'r-!n%&% or&'- so!%" su4?%'nt' %o +'n;-'no 6o"@t!o

'on;-!o "'$%" ' -or%"B

&m suas palavras, ao definir, o ue viu como a ci"ncia nova ue c#amou Jim

al umranK, ou !*n!% &% u"tur%F J&sta ci"ncia tem seu 6r#6r!o o4?'to de estudo,

ou seIa, a sociedade #umana, com seus pro)lemas e suas mudanças ue sesucedem conforme essa nature


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concentrar(se na descrição e interpretação dos elementos L desempen#os, grupos,

valores, normas e modelos sociais de conduta L ue determinam a integração dos

sistemas sociais.

R')o"ução S>u"o Ano

Es+'r% &' %tu%ção '

!-6%to+luminismo a partir de -10A, séc. 7T++ 7T+++ ideológica+ndustrial segunda metade do séc. 7T+++ * -31A 4 econ'micarancesa segunda metade do séc. 7T+++ * -360 4 pol$tica

8esse sentido, a Sociologia é um fen'meno estrito e uma ci"ncia,

caracter$stica da sociedade moderna.

: termo So!o"o$!' foi cun#ado por !uguste Nomte, ue esperava unificar

todos os estudos relativos ao #omem L inclusive a Uistória, a Psicologia e a

&conomia. Seu esuema sociológico era tipicamente positivista, *corrente ue teve

grande força no século 7+74, e ele acreditava ue toda a vida #umana tin#a

atravessado as mesmas fases #istóricas distintas e ue, se a pessoa pudesse

compreender este progresso, poderia prescrever os remédios para os pro)lemas de

ordem social.

: surgimento da sociologia ocorreu num momento de grande expansão do

capitalismo, desencadeado pela dupla revolução a industrial e a francesa. : triunfo

da indVstria capitalista na revolução industrial desencadeou uma crescente

industriali


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! partir da$, o pensamento deixa de ter uma visão so)renatural para a explicação

dos fatos da nature


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anos antes do nascimento de Nristo, ue reunidas, tra)al#adas e revistas, formaram

o ue #oIe temos como N:8U&N+M&8H: em todas as áreas da vida.

! Sociologia foi o resultado da união de inVmeros pensadores, nas diversas

partes do mundo. !lguns se con#eciam, muitos outros nunca se viram. Qns

complementando outros, até formar o ue con#ecemos como ci"ncia sociológica ou

ci"ncia da sociedade ou Sociologia. 9estes tantos, uatro pensadores foram

responsáveis por estruturar os fundamentos da Sociologia possi)ilitando criar tr"s

lin#as mestras explicativas, fundadas por eles e aos uais iremos estudar com mais

profundidadeF

-4 a Positivista(uncionalista, tendo como fundador Au$ust' Co-t' e seu principal

expoente clássico É-!"' Dur,'!- * rança, -616 -0-3 4, de fundamentação

anal$tica;

24 a Sociologia Nompreensiva iniciada por M%5 2'4'r * !leman#a, -6/ -02A 4,

de matri< teórico(metodológica #ermen"utico(compreensiva; e

B4 a Sociologia dialética, iniciada por =%r" M%r5 * +nglaterra, -6-6 -66B 4 ue

mesmo não sendo um sociológo e seuer se pretendendo a tal, deu in$cio a uma

prof$cua lin#a de explicação sociológica.

TERICO PRINCPIOS TERICOS

!QXQSH& N:MH& Positivismo

M+>& 9Q@OU&+M ato Social, Nonsci"ncia coletiva, !nomia

M !7 G&5&@ !ção Social

O !@> M !@7

Modo de produção, mais(valia, acumulação primitiva, alienação,

materialismo #istórico, ideologia, luta de classes, materialismo

dialético

6

http://pt.wikipedia.org/wiki/Auguste_Comtehttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89mile_Durkheimhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Max_Weberhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Dial%C3%A9ticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Marxhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Auguste_Comtehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Auguste_Comtehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Auguste_Comtehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Auguste_Comtehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fato_Socialhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Consci%C3%AAncia_coletivahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Anomiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Max_Weberhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Max_Weberhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Max_Weberhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Max_Weberhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Modo_de_produ%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mais-valiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Acumula%C3%A7%C3%A3o_primitivahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Aliena%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Materialismo_hist%C3%B3ricohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ideologiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Luta_de_classeshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Materialismo_dial%C3%A9ticohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Materialismo_dial%C3%A9ticohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Auguste_Comtehttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89mile_Durkheimhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Max_Weberhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Dial%C3%A9ticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Marxhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Auguste_Comtehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fato_Socialhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Consci%C3%AAncia_coletivahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Anomiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Max_Weberhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Modo_de_produ%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mais-valiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Acumula%C3%A7%C3%A3o_primitivahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Aliena%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Materialismo_hist%C3%B3ricohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ideologiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Luta_de_classeshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Materialismo_dial%C3%A9ticohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Materialismo_dial%C3%A9tico


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PARTE II F OS CLSSICOS DA SOCIOLOGIA

AAUGUSTEUGUSTE CCOMTEOMTE

: nVcleo da filosofia de Nomte radica na idéia de ue a sociedade só pode

ser convenientemente reorganito&o !'nt@+!o como )ase para a organi


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um organismo constitu$do de partes integradas e coesas ue funcionavam

#armonicamente, segundo um modelo f$sico ou mecDnico. Por isso o positivismo foi

c#amado tam)ém de or$%n!!s-o.

CARACTERSTICAS DO POSITI


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!ssim as ci"ncias #aviam se desenvolvido a partir da matemática, da

astronomia, da f$sica, e da u$mica para atingir o campo mais complexo da )iologia

e finalmente da sociologia.

9e acordo com Nomte, esta Vltima disciplina, a Sociologia, não somente

fec#ava a série mas tam)ém redu


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sociedade é o governo. 8ão #á sociedade sem governo, nem governo sem

sociedade.

: governo deve manter uma intervenção Wuniversal e cont$nuaW na sociedade,

de forma material, intelectual e moral, para evitar ue o progresso a invia)ili


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pol$tico. Hoda ordem esta)elecida deverá ser compat$vel com o progresso, assim

como todo progresso, para ser reali:X+!F compreender ofuncionamento da sociedade capitalista de modo o)Ietivo para o)servar,

compreender e classificar as leis sociais, desco)rir as ue são fal#as e corrigi(las

por outras mais eficientes.

& como está estruturada esta sociedade segundo 9urC#eim ?

! estrutura da sociedade é formada pelas esferas pol$tica, econ'mica e

ideológica. &stas esferas formam a 'strutur% so!%" responsável pela consolidação

do Napitalismo.

-B


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!o refletir so)re a sociedade, 9urC#eim começou a ela)orar algumas

uest%es ue orientaram seu tra)al#oF

-. : ue fa< uma sociedade ser sociedade ?

2. \ual é a relação entre o indiv$duo e a sociedade ?

B. Nomo os indiv$duos transformam o social ?

. : social é a superação do individual. &m ue momento os indiv$duos

constituem uma sociedade ?

Qma outra preocupação de 9urC#eim, assim como outros pensadores, era a

formação de uma ci"ncia social desvinculada das Ni"ncias 8aturais. !lém disso na

'-'r$*n!% &o 6ro"'t%r!%&o, era preciso encontrar formas de controle de tal forma

ue o indiv$duo se integre = ordem. &ste princ$pio será aplicado na educação.

! contri)uição de 9urC#eim foi de importDncia fundamental para ue a

Sociologia aduirisse o status de ci"ncia, pois ele estuda a sociedade e separa os

fen'menos sociais da Psicologia, construindo um O4?'to e um M>to&o.

8a o)ra ]!s regras do Método Sociológico^ pu)licada em -601, definiu o

método a ser usado pela Sociologia e as definiç%es e parDmetros para a Sociologia

tornar(se uma ci"ncia, separada da Psicologia e ilosofia. &le formulou o tipo de

acontecimentos so)re os uais o sociólogo deveria se de)ruçar F os +%tos so!%!s.&stes constituiriam o o)Ieto da Sociologia.

MMÉTODOÉTODO SSOCIOLGICOOCIOLGICO DEDE ÉÉMILEMILE DDUR=0EIMUR=0EIM

1 R'$r% &o M>to&o : tratar o .ATO SOCIAL como Noisa.

-

.ATO SOCIAL > &!+'r'nt' &o

e do.%to In&!)!&u%"+ndividual _&mocional

.%to Or$Kn!o9eterminação

)iológica

.ATO SOCIAL

não se redu< aoindividual

9urC#eim separa osocial do individual e

do orgDnico

coletivo representação

R'6r's'nt%çãoCo"'t!)%


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Para mile 9urC#eim, fatos sociais são maneiras de agir, pensar e sentir

exteriores ao indiv$duo, dotadas de um poder coercitivo e compartil#adas

coletivamente. Tariam de cultura para cultura e tem como )ase a moral social,

esta)elecendo um conIunto de regras e determinando o ue é certo ou errado,

permitido ou proi)ido. 8ão podem ser confundidos com os fen'menos orgDnicos

nem com os ps$uicos, constituem uma espécie nova de fatos.

Tr>s são %s %r%t'r@st!%s (u' Dur,'!- &!st!n$u' nos .%tos So!%!s :

( é geral se repete em todos os indiv$duos. Hem nature


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Co-o s' r'on,'' u- +%to so!%"

Pelo poder de o'rção ue exerce ou ue pode exercer so)re os indiv$duos,

identificado pelas sanç%es ou resist"ncias a alguma atitude individual contrária e

uando é exterior a ele. &xF se um aluno c#ega no colégio de roupa de praia, ele

estará em desacordo com a regra e sofrerá sanção por isso, seIa voltar para casa ou

uma advert"ncia por escrito.

: social é o 'ntr' nós. :nde se dá a interação, troca.

!s transformaç%es ue se produto&o so!o"#$!o escrito em -60, 9urC#eim colocaueF

-/

+ndiv$duo

entre

so!%" +ndiv$duo


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-`4 9evemos afastar sistematicamente todas as !&>!%s 6r>Jon'4!&%s ou

6r'noç's ao se estudar um fato socialF

• +déia é a representação mental de alguém ou coisa concreta ou a)strata.

• Pré(conce)er significa antecipar uma idéia, sem sa)er ao certo o ue é. &xF

nauela escola, di


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O To&o s' -%n!+'st% nu-% 6%rt'B O To&o > -%!s &o (u' % so-% &%s 6%rt's

6or(u' % ons!*n!% o"'t!)% 6%ss% 6'"% !n&!)!&u%"!&%&' -%s )%! %">- &'st%

!n&!)!&u%"!&%&'B

&m seu livro D% &!)!são &o tr%4%",o so!%" de -60B, 9urC#eim recon#ecia

a exist"ncia de duas consci"ncias. Segundo ele F

W...em cada uma de nossas consci"ncias #á duas consci"nciasF uma, ue é

con#ecida por todo o nosso grupo e ue, por isso, não se confunde com a nossa,

mas sim com a sociedade ue vive e atua em nós; a outra, ue reflete somente o

ue temos de pessoal e de distinto, e ue fa< de nós um indiv$duo. Uá aui duas

forças contrárias, uma centr$peta e outra centr$fuga, ue não podem crescer ao

mesmo tempoW.

Para 9urC#eim, o social é modelado pela Cons!*n!% Co"'t!)%, ue é uma

realidade social resultante do contato social. &ssa consci"ncia difere da

ons!*n!% !n&!)!&u%", pertencendo a todos enuanto integrados e a nen#um em

particular. :s fen'menos sociais refletem a estrutura do grupo social ue os produ<

*idéia da Sociologia Moderna4.Se a sociedade é o corpo, o &stado é o seu cére)ro e por isso tem a função

de organi


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8este contexto, a Sociologia e o &stado complementam(se na organi


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:ra, numa sociedade integrada essa gente não podia ser ignorada, de uma

forma ou de outra, toda a sociedade estava ou iria sofrer as conseu"ncias.

9urC#eim acreditava ue a sociedade, funcionando através de "'!s ' r'$r%s

Iá determinadas, faria com ue os 6ro4"'-%s so!%!s não tivessem sua origem na

economia * forma pela ual as pessoas tra)al#am 4, mas sim numa r!s' -or%" +sto

é, num estado social em ue várias r'$r%s &' on&ut% não estão funcionando. Por

exemploF se a criminalidade aumenta a cada dia é porue as leis ue regulamentam

o com)ate ao crime estão fal#ando, por serem mal formuladas. ! este estado de

crise social onde as leis não estão funcionando, 9urC#eim denomina 6%to"o$!%

so!%". Por outro lado, os pro)lemas sociais podem ter sua origem tam)ém na

%us*n!% &' r'$r%s, o ue por sua ve< se caracteri


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\uando a consci"ncia coletiva é a)alada, a punição deve ser aplicada. :

indiv$duo deve seguir a consci"ncia coletiva, as r'$r%s.

8as sociedades simples, os indiv$duos são a extensão do coletivo, da

coletividade. ! consci"ncia individual se dilui, se perde na coletividade. & isso se dá

naturalmente.

8as sociedades complexas, o consenso se dá através do contrato, da

contratualidade e tem a ver com a especiali


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:s mem)ros da sociedade em ue domina a Solidariedade MecDnica estão

unidos por laços de parentesco.

: meio natural e necessário a essa sociedade é o -'!o n%t%", onde o lugar de

cada um é esta)elecido pela consanginidade e a estrutura dessa sociedade é

simples.

: indiv$duo, nessa sociedade, é sociali


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for uma sociedade, maior o nVmero de contratos dele, ue servirá para prevenir

deso)edi"ncias.

:s ostu-'s são a fonte do direito, mas tudo auilo ue é mais importante para

a consic"ncia coletiva, torna(se direito, regra.

Podemos tornar estes conceitos mais fáceis de serem entendidos a partir de

um exemploF imaginemos um professor ue necessite formar grupos para

desenvolver o tema da aula. : professor pode uerer a formação dos grupos a partir

de dois critériosF ele pode pedir nos alunos ue formem grupos livremente, a partir

da ami


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&uropa, so)retudo em seu pa$s, a !leman#a. il#o de uma fam$lia da alta classe

média, Ge)er encontrou em sua casa uma atmosfera intelectualmente estimulante.

Seu pai era um con#ecido advogado e desde cedo orientou(o no sentido das

#umanidades. Ge)er rece)eu excelente educação secundária em l$nguas, #istória e

literatura clássica. &m -662, começou os estudos superiores em Ueidel)erg;

continuando(os em Xttingen e 5erlim, em cuIas universidades dedicou(se

simultaneamente = economia, = #istória, = filosofia e ao direito.

Nonclu$do o curso, tra)al#ou na Qniversidade de 5erlim, na ual idade de

livre(docente, ao mesmo tempo em ue servia como assessor do governo. &m -60B,

casou(se e; no ano seguinte, tornou(se professor de economia na Qniversidade de

rei)urg, da ual se transferiu para a de Ueidel)erg, em -60/. 9ois anos depois,

sofreu sérias pertur)aç%es nervosas ue o levaram a deixar os tra)al#os docentes,

só voltando = atividade em -0AB, na ualidade de co(editor do !ruivo de Ni"ncias

Sociais *!rc#iv tr So


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O (u' > %ção so!%"

Para Ge)er ação social é ualuer ação ue o indiv$duo fa< orientando(se

pela ação de outros. Por exemplo um eleitor. &le define seu voto orientando(se pela

ação dos demais eleitores. :u seIa, temos a ação de um indiv$duo, mas essa ação

só é compreens$vel se perce)emos ue a escol#a feita por ele tem como refer"ncia

o conIunto dos demais eleitores.

!ssim, Ge)er dirá ue toda ve< ue se esta)elecer uma relação significativa ,

isto é, algum tipo de s'nt!&o entre várias aç%es sociais, teremos então relaç%es

sociais.

! %ção so!%", é a conduta #umana dotada de s'nt!&o. : sentido motiva a

ação individual.

Para Ge)er, cada suIeito age levado por um -ot!)o ue se orienta pela

tradição, por interesses racionais ou pela emotividade.

: o)Ietivo ue transparece na ação social permite desvendar o seu sentido,

ue é social na medida em ue cada indiv$duo age levando em conta a resposta ou

reação de outros indiv$duos.

! ação social gera efeitos so)re a realidade em ue ocorre.

o indiv$duo ue através dos )%"or's so!%!sZ e de sua motivação, produ< o

sentido da ação social. ! transmissão destes valores comuns de uma geração para outra é c#amada

sociali


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sem fato&o o-6r''ns!)o, defendido por Ge)er, consiste em entender o

sentido ue as aç%es de um indiv$duo cont"m e não apenas o aspecto exterior

dessas mesmas aç%es.

Se, por exemplo, uma pessoa dá a outra um pedaço de papel, esse fato, em

si mesmo, é irrelevante para o cientista social. Somente uando se sa)e ue a

primeira pessoa deu o papel para a outra como forma de saldar uma d$vida *opedaço de papel é um c#eue4 é ue se está diante de um fato propriamente

#umano, ou seIa, de uma %ção %rr'$%&% &' s'nt!&o. : fato em uestão não se

esgota em si mesmo e aponta para todo um complexo de s!$n!+!%ç's so!%!s, na

medida em ue as duas pessoas envolvidas atri)uem ao pedaço de papel a função

do servir como meio de troca ou pagamento; além disso, essa função é recon#ecida

por uma comunidade maior de pessoas.

CON0ECIMENTO

o on,'!-'nto são os acontecimentos pensados, racionali


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• : con#ecimento é produto da ação e do pensamento * ue gerou a ação 4.

E5: Hive a idéia de fa!%s ue temos das coisasF o pensamento

• !ntes da ação existe a idéia, o pensamento do ue se uer fa


28/37

J Do-!n%ção tr%&!!on%": legitimada pela crença sacrossanta na tradição

J Do-!n%ção "'$%": legitimada pelas leis a partir dos costumes e tornado poss$vel

pela 4uror%!%, tra


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: papel desempen#ado por cada indiv$duo dentro da estrutura; e

! exist"ncia de normas reguladoras das relaç%es entre as unidades dessa

estrutura.

! divisão do tra)al#o em áreas especiali


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em)ate dessas forças se fe< sentir em -6BA e -66 nos grandes movimentos

li)erais e nacionais ue, iniciados na rança, se estenderam pela 5élgica, Pol'nia,

!leman#a, +tália, Portugal e &span#a.

&m uma !leman#a agitada e c#eia de pro)lemas, surgiu o marxismo.

&m -66, Marx e &ngels * -62A -601 4 escrevem o M%n!+'sto Co-un!st%,

formulando suas idéias a partir da realidade social por eles o)servadaF de um lado o

avanço técnico, o aumento do poder do #omem so)re a nature


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os #omens como átomos, como se estivessem livres das evidentes desigualdades

esta)elecidas pela sociedade. &le discordará de 9urC#eim so)re o consenso,

diS, riedric#, Manifesto do Partido Nomunista -66

#ttpF__.cultura)rasil.pro.)r_manifestocomunista.#tm 4

: Manifesto sugere um curso de ação para uma revolução socialista através

da tomada do poder pelos proletários.

: Manifesto Nomunista fa< uma dura cr$tica ao modo de produção capitalista

e na forma como a sociedade se estruturou através desse modo. 5usca organi


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maioriaF a a)olição da propriedade *J:s proletários nada t"m de seu para

salvaguardarK4. ! exclusividade entre os proletários conscientes, portanto

comunistas, segundo Marx e &ngels, é de ue visam a a)olição da propriedade

privada e lutam em)asados num con#ecimento #istórico da organi


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fundada na o)servação de condiç%es reais do capitalismo emergente e definida

como -%t'r!%"!s-o ,!st#r!o.

:s conceitos desenvolvidos por Marx em sua teoria sãoF mercadoria, capital,

lei da mais(valia, classes sociais, &stado e ideologia.

&m seu livro mais importante, : Napital, Marx afirmava ue a nossa

sociedade aparece inicialmente como um grande depósito de mercadorias.

Por exemploF relaciono(me com o padeiro, porue compro seu pão; relaciono(

me com o co)rador do 'ni)us, pois pago a passagem. Hudo aca)a sendo

mercadoria. : tra)al#ador vende sua capacidade de tra)al#ar em troca de um

salário e assim por diante.

Marx di< ue a estrutura da sociedade está fundamentada na mercadoria, ou

seIa, a sociedade está estruturada na economia.

Segundo o materialismo #istórico, a estrutura econ'mica de uma sociedade

depende da forma como os #omens organi


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sucessivos no desenvolvimento da propriedade privada e do advento da exploração

do #omem pelo #omem.

&m cada modo de produção, a desigualdade de

propriedade, como fundamento das relaç%es de produção, cria

contradiç%es )ásicas com o desenvolvimento das forças

produtivas.

!o se desenvolverem, as forças produtivas da sociedade entram em on+"!to

com as relaç%es de produção existentes. &stas relaç%es tornam(se, então,

o)stáculos para as forças produtivas, nascendo, nesse momento uma época de

revolução social.

! mudança da )ase econ'mica, gerada pela transformação material das

condiç%es econ'micas de produção, provocam revoluç%es Iur$dicas, pol$ticas,

religiosas, art$sticas e filosóficas, ue são as formas ideológicas ue servem aos

#omens não só para tomar consci"ncia deste conflito, como tam)ém para explicá(lo.

Por outro lado Iamais aparecem novas relaç%es de produção superiores =s

antigas antes ue as condiç%es materiais de sua exist"ncia se ten#am desenvolvido

completamente no seio da vel#a sociedade.

Marx di< ue as &'s!$u%"&%&'s so!%!s são provocadas pelas relaç%es de

produção do s!st'-% %6!t%"!st%, as uais dividem os #omens em proprietários enão(proprietários dos meios de produção. !s desigualdades são a )ase da

formação das classes sociais.

&le não acreditava no consenso de 9urC#eim, mas sim ue a #istória do

#omem é a #istória da "ut% &' "%ss's, uma luta constante entre interesses opostos.

Por outro lado, as relaç%es entre as classes são complementares, pois uma só

existe em relação = outra. Só existem proprietários porue #á uma massa de

despossu$dos cuIa Vnica propriedade é sua força de tra)al#o, ue precisam vender para assegurar a so)reviv"ncia. !s classes sociais são, pois, complementares e

interdependentes.

.!5%n&o on'!tos

.ORÇA PRODUTI


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nada pode ser produ


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CLASSE SOCIAL: : conceito cientifico das classes sociais exige análise dos

seguintes n$veisF modo de produção, estrutura social, situação social e a conIuntura.

&m uma explicação mais simples, "%ss' so!%" é um grupo de pessoas ue tem

status social similar segundo critérios diversos, especialmente o econ'mico.

Segundo a ótica marxista, em praticamente toda sociedade, seIa ela pré(capitalista

ou caracteri. de !rruda. ilosofandoF introdução = ilosofia. SPF Moderna,-00B

N:SH!, Maria N. Nastil#o. SociologiaF introdução = ci"ncia da sociedade. SPF

Moderna, -006

M!@H+8S, Narlos 5enedito. : ue é Sociologia. SPF 5rasiliense, -062

MeCsenas, Paulo. Sociologia. SPF Norte


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Apostila Sociologia - 1o Ano Do Ensino Medio