Apostila - Tributos Municipais

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03/08/2011

Faculdade Metropolitana de Manaus - FAMETRO

Coordenao de Ps-Graduao Curso de Especializao em Direito Tributrio

Tema: Tributos MunicipaisAltevir Magalhes Professor Especialista

DIREITO TRIBUTRIO

Direito Tributrio o ramo do direito pblico que estuda e conceitua trs atividades estatais:

Criao Cobrana Fiscalizao

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Direito Tributrio

Princpios: No Direito Tributrio os princpios tem natureza jurdica dupla:

a) b)

Limitaes ao poder de tributar; Garantias Fundamentais do Contribuinte

Princpio de Legalidade Garantia constitucional individual, pelo fato de no resguardar um bem da vida especfico, e sim garantir ao particular a prerrogativa de rechaar injunes impostas por outra via que no a da lei.

Direito Tributrio

Princpio da anterioridade Tributo criado ou majorado em um exerccio, s poder ser exigido no Exerccio seguinte, respeitado o intervalo de 90 dias.

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Princpio da Isonomia Tributria O fisco no pode dar tratamento desigual a contribuintes em situao equivalente. Desdobramentos:

a)

A incapacidade civil irrelevante para o Direito Tributrio.

Exemplo 1: menor de idade tambm paga tributo; Exemplo 2: Empresa irregularmente constituda tambm paga tributo;

Princpio da irretroatividade tributria A Lei tributria no se aplica aos fatos anteriores a data de sua publicao.

Excees - a lei tributria retroage em dois casos:a) b)

Quando for interpretativa; Quando for mais benfica em matria de infrao;

Exemplo: Lei que reduz multas.

Princpio da no-limitao O tributo no pode ser utilizado para restringir a circulao de pessoas e bens no territrio nacional, exceto o pedgio.

Princpio da Seletividade A alquota do imposto, em seus limites, sero graduados conforme a essencialidade do produto ou servio.

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Princpio da Uniformidade Os tributos da unio devero ter a mesma alquota no territrio nacional, exceto em regies que possuam incentivos fiscais criados para seu desenvolvimento econmico.

Ex: Zona Franca de Manaus

Princpio da No-cumulatividade Evita a tributao em cascata.

TRIBUTOS MUNICIPAIS

Cdigo Tributrio do Municpio de Manaus

Define os tributos municipais na cidade de Manaus, as hipteses de incidncia, base e fato imponvel, alquotas, estipulam obrigaes principais e acessrias, estabelece normas sobre administrao tributria, concede isenes e d outras providncias.

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Cdigo Tributrio do Municpio de Manaus

Integram o Sistema Tributrio Municipal os seguintes tributos:

I IMPOSTOSa) b)

c)

Imposto Imobilirio (Dec. 3890/83). Imposto sobre Transmisso de Bens e Imveis. Impostos Sobre Servios de Qualquer Natureza (Regulamento do ISS).

II Taxas Decorrentes da utilizao efetiva ou potencial de servios pblicos especficos e divisveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposio. Decorrente do regular poder de polcia administrativa. III Contribuio de Melhoria Decorrente de valorizao imobiliria oriunda de obras pblicas, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acrscimo do valor que da obra resultar para cada beneficiado.

a)

b)

IPTU

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CAPTULO II IMPOSTO IMOBILIRIO SEO I HIPTESE DE INCIDNCIA

Art. 3. - Hiptese de incidncia do imposto imobilirio a propriedade, o domnio til ou a posse do imvel situado na zona urbana do Municpio. Pargrafo nico - Entende-se como zona urbana a que apresentar os requisitos mnimos de melhoramentos indicados em lei federal, e tambm as reas urbanizveis ou de expanso urbana, constantes de loteamentos aprovados pela Prefeitura e destinados habitao ou atividade econmica. (Ver Decreto 3.858/83 que define as Zonas Urbanas para efeito da tributao de imvel no edificado).

Art. 4 - Contribuinte do imposto o proprietrio do imvel, o titular do seu domnio til ou seu possuidor a qualquer ttulo. 1 - Quando o adquirente de posse, domnio til ou propriedade de bem imvel j lanado for pessoa imune ou isenta, vencero antecipadamente as prestaes vincendas relativas ao imposto, respondendo por elas o alienante. 2 - So responsveis pelo pagamento do imposto definido neste artigo:

I - o titular do direito de usufruto, de uso ou habitao; II - o compromissrio comprador; III - o comodatrio ou credor anticrtico; IV - o adquirente do imvel, pelos tributos devidos pelo alienante, at a data do ttulo translatcio da propriedade, do domnio til ou da posse, salvo quando conste de escriturao pblica prova de plena e geral quitao, limitada esta responsabilidade, nos casos de arrematao em hasta pblica, ao montante do respectivo preo;

V - o esplio, pelos tributos devidos pelo "de cujus", at a data da abertura da sucesso; VI - o sucessor a qualquer ttulo e o cnjuge meeiro pelos tributos devidos pelo "de cujus", at a data da partilha ou da adjudicao ao montante do quinho, do legado ou da meao; VII - a pessoa jurdica de direito privado que resultar de fuso, transformao ou incorporao de outra ou em outra, pelos tributos devidos, at a data da realizao desses atos. Art. 5 - O imposto ser devido a partir de ocorrncia de fato imponvel. Pargrafo nico - Considera-se ocorrido o fato imponvel em 1 de janeiro do ano a que corresponde o lanamento.

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SEO II BASE IMPONVEL Art. 6 - Base imponvel do imposto o valor venal do imvel. Art. 7 - O valor venal do imvel ser determinado pelo Sistema de Avaliao Imobilirio, que levar em conta, em conjunto ou isoladamente, os seguintes elementos: I - preo corrente de mercado; II - localizao; III - caractersticas do imvel: a) rea; b) topografia; c) edificaes; d) acessibilidade e equipamentos urbanos; e) demais valores relevantes para determinao de valores imobilirios.

Art. 8 - Para efeito de lanamento do tributo, far-se- a verificao dos elementos cadastrais contidos nos mdulos selecionados e trabalhados para recompor as informaes anteriormente obtidas do universo imobilirio e, sendo o caso, se far as correes em face da mudana de uso do imvel, de suas caractersticas arquitetnicas, do padro construtivo, da categoria da edificao e dos acrscimos na rea construda. Pargrafo nico - Os mdulos selecionados e trabalhados constituem o Cadastro Modular e se definem por divises do Municpio em zonas fiscais, eleitas para o levantamento fsico das unidades imobilirias. Art. 9 - O clculo do valor das construes ou edificaes dever obedecer as seguintes regras: I - o valor do m de construo ou custo unitrio de construo por tipo de categoria, sua rea edificada e seu estado de conservao; II - alinhamento e localizao.

Art. 10 - No caso do imvel no edificado, o valor venal ser dado pela pessoa passiva da obrigao ou pelo terceiro legalmente obrigado, para efeito de base imponvel e, no o fazendo, a administrao proceder "ex-oficio", e a avaliao ser de acordo com os preos correntes do mercado imobilirio. Pargrafo nico - A Administrao poder impugnar o valor do imvel se ocorrer falsidade, erro, inexatido, fraude, dolo ou simulao, por parte do contribuinte, fazendo as correes "ex-oficio" com a aplicao das penalidades cabveis. Art. 11 - A Planta de Valores imobilirios ser atualizada, anualmente, levando-se em conta os equipamentos urbanos, recebidos pela rea onde se localizam, bem como os preos correntes de mercado. Art. 12 - O Poder Executivo poder atualizar, por Decreto, a base imponvel do imposto, mediante aplicao do ndice de variao da Unidade Fiscal do Municpio - UFM, desde que no tenha sido atualizada monetariamente a Planta de Valores Imobilirios. (Nova Redao dada pelo Decreto 6.907, de 26/01/90, com base na Lei 2.037, de 19/09/89. O art. 2 da Lei 2.037, de 19/09/89, estabelece a Unidade Fiscal do Municpio UFM como ndice de atualizao).

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SEO III ALQUOTAS Art. 13- As alquotas do imposto so as seguintes: I Fica reduzida para 0,9% (nove dcimos por cento) a alquota do imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana incidente sobre imveis edificados. (Nova Redao dada pelo artigo 1 da Lei 181, de 30/04/93). II Os imveis no edificados (terrenos), tributados na alquota de 3% (trs por cento), dotados de muro com altura mnima de 1,80 m e/ou calada, tero a alquota do Imposto correspondente reduzida: I - em 0,5%, o terreno com muro; II - em 0,5%, o terreno com calada; e III - em 0,5%, o terreno que tiver mais de 30% de cobertura florstica conservada. (Nova Redao dada pelo artigo 2 da Lei 181, de 30/04/93). 1 - Toda gleba ter seu valor venal reduzido em at cinqenta por cento (50%) de acordo com sua rea e conforme regulamento. 2 - Entende-se por gleba, para os efeitos do pargrafo anterior, os imveis no edificados com rea igual ou superior a 10.000 m2, situados em zona urbanizvel ou de expanso urbana do Municpio.

Art. 14 - Os imveis no edificados em rea definida pelo Executivo Municipal, onde haja os requisitos mnimos de melhoramentos indicados no 1, artigo 32, do Cdigo Tributrio Nacional, sero lanados na alquota de dois por cento (2%) com acrscimo progressivo de um por cento (1%) ao ano, at o mximo de dez por cento (10%). (Nova Redao dada pelo art. 1o da Lei 1.748/84). 1 - Os acrscimos progressivos referidos neste artigo sero aplicados a partir do exerccio financeiro seguinte ao que esta Lei entrar em vigor. 2 - Obedecido o disposto no pargrafo nico do artigo 5, o incio de construo sobre o terreno exclui o acrscimo progressivo de que trata este artigo, passando a ser imposto calculado na alquota de dois por cento (2%). 3 - O acrscimo progressivo ser considerado em relao aos terrenos que, na data de ocorrncia do fato imponvel, estiverem com a construo paralisada h mais de trs (03) meses consecutivos.

Art. 15 - considerado imvel no edificado para efeito de incidncia do imposto: (Nova Redao dada pela Lei 1.748/84). I - os imveis em construo ou construdos que no possurem o "habite-se". II - os imveis cuja construo seja inferior a nove (09) vezes a rea do respectivo terreno onde esteja edificada. (Esta regra no se aplica aos imveis residenciais ou mistos, clubes sociais e associaes recreativas, conforme dispe o artigo 4, da Lei 181/93). Art. 16 - obrigatria a inscrio do imvel no Cadastro Tcnico Municipal, devendo o contribuinte prestar as informaes que se fizerem necessrias, conforme determinar o regulamento. Art. 17 - O lanamento do tributo e a notificao ao contribuinte sero objeto de matria regulamentar. Art. 18 - Poder o Chefe do Executivo Municipal conceder desconto do imposto imobilirio, de at trinta por cento (30%), se o recolhimento for efetuado de uma s vez, nos prazos fixados no Decreto que conceder o desconto. (Nova Redao dada pela Lei 1.748/84).

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SEO IV ISENES Art. 20 - Ficam isentos do Imposto Imobilirio, os imveis classificados como habitaes econmicas, assim entendidos os definidos atravs do decreto a ser baixado pelo Poder Executivo. (Ver Lei 012/90, regulamentada pelo Decreto 522/91 - Contribuintes de baixa renda; o artigo 7, da Lei 181/93 (Imveis de interesse histrico ou cultural); o artigo 1, da Lei 220/93 (Clubes e Associaes Recreativas) e a Lei 427/98 (Empresas Industriais instaladas na Zona Franca de Manaus). 1 - A iseno prevista neste artigo estende-se tambm s taxas.

IPTU: HIPTESE DE INCIDNCIA a propriedade, o domnio til ou a posse do imvel situado na zona urbana do municpio.

Zona Urbana entende-se aquela que apresentar os requisitos mnimos de melhoramentos indicados em Lei Federal, incluindo tambm as reas urbanizveis de expanso urbana, constantes de loteamentos aprovados pela Prefeitura e destinados a habitao ou a atividade econmica (Decreto 3858/83, que define as Zonas Urbanas para efeito da tributao de imvel no edificado).

ITBI

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CompetnciaCompete ao municpio da situao do bem.

Sujeito PassivoPode ser passivo do ITBI qualquer uma das partes da operao tributria de transmisso do bem imvel (art. 42,CTN), tanto o transmitente quanto o adquirente. Geralmente sujeito passivo o adquirente, como pode notar, e.g., na legislao de So Paulo (Lei n.1.364/88).

Fato Gerador fato gerador do ITBI a transmisso inter vivos, a qualquer ttulo por ato oneroso, de bens imveis, por natureza ou acesso fsica, e de direitos reais sobre os imveis, exceto os de garantia, bem como a cesso de direitos sua aquisio. (Art. 156, II da CF e Art. 35 do CTN).

Elementos gerador

espacial

e

temporal

do

fato

Os elementos espacial e temporal so assim entendidos:

a) espacial: o territrio do Municpio da situao do bem (Art. 156, II e 2. II da CF); b) temporal: o momento da transmisso ou da cesso (art. 156, II, da CF; art. 35 do CTN).

O ITBI incide sobre:a) Bens imveis por natureza: so imveis que se formaram por fora da natureza, compreendendo o solo com a sua superfcie, os seus acessrios e adjacncias naturais (RT 699;9; 572:219); as rvores e frutos pendentes, o espao areo e o subsolo (art. 79, 1 parte, do Cdigo Civil Lei n. 10.406/2002);

b) Bens imveis por acesso fsica: tudo quando o homem incorporar permanentemente ao solo, como semente lanada terra, os edifcios e construes, de modo que no se possa retirar sem destruio, modificao, fratura ou dano;

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c) Direitos reais sobre bens imveis: so a enfiteuse (aforamento ou aprazamento), servides, usufruto, uso, habitao e as rendas expressamente constitudas sobre imveis; d) Cesso de direitos: a cesso de direitos pode ser feita por meio de sentena judicial, de lei ou de livre acordo entre cedente (aquele que cede) e cessionrio (aquele que recebe). Ser a cesso de direitos fato gerador do ITBI quando possuir o timbre de transmisso de propriedade, com a efetiva translao jurdica da propriedade do bem. Portanto, h de se frisar que um mero contrato de gaveta no tem o condo de ensejar o ITBI, por no materializar o fator gerador do tributo, que somente ocorre com o registro da escritura definitiva em Cartrio. So, portanto, enquadrados como fatos geradores do indigitado gravame aqueles atos que podem levar a pessoa que os recebe aquisio do imvel, equivalendo, portanto, a prpria transmisso do bem.

Base de Clculo base de clculo do ITBI o valor venal dos bens imveis transmitidos ou direitos reais cedidos. o valor de mercado, sendo irrelevante o preo de venda constante da escritura. Ser o preo de venda vista em condies normais de mercado, consoante doutrina pacfica e legislao (art. 156 II, da CF; art. 35 do CTN). natural afirmar que, caso o Fisco no aceite o valor, caber o arbitramento (art. 148 do CTN).

AlquotaSo alquotas proporcionais, estabelecidas em lei municipal, incidindo em percetagem nica sobre as bases de clculo.

ITBI

Conceito e Objetivo: o imposto sobre transmisso inter vivos, a qualquer ttulo, por ato oneroso, de bens imveis, por natureza ou acesso fsica, e de direitos reais sobre imveis, exceto os de garantia, bem como cesso de direitos a sua aquisio.Fundamento Constitucional: Art. 156, II

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Objetivo: Transmitir inter vivos, a qualquer ttulo, por ato oneroso, bens imveis, por natureza ou acesso fsica, e direitos reais sobre imveis, exceto os de garantia, bem como ceder direitos a sua aquisio.

Primeiro trabalho de apoio ao mdulo Tributos Municipais

I A CF/88, trata em seu artigo 155 sobre o PACTO FEDERATIVO. Emita opinio a respeito do assunto. II Pesquise e responda de forma fundamentada: Qual tratamento dado s empresas industriais estabelecidas no Plo Industrial de Manaus, pela Legislao Municipal em relao ao IPTU? Emita a sua opinio a respeito.

a)

Obs1) Disserte os assuntos acima em pelo menos 20 linhas, cada, de forma manuscrita, em tamanho de letra normal. Obs2) Vale de 0,0 (zero) a 2,0 (dois).

PLANO DIRETOR

MANAUS

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ConceitoInstrumento de preservao dos bens ou reas de referncia urbana, previsto no artigo 182 1 da Constituio Federal e no Estatuto da Cidade, uma lei municipal que estabelece diretrizes para a adequada ocupao do que pode e o que no pode ser feito na nossa cidade, em se tratando de atividades e empreendimentos a serem realizados.

CaractersticaA Regio Metropolitana de Manaus RMM contempla os municpios de Manaus, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Itacoatira, Careiro da Vrzea, Iranduba, Novo Airo, Manacapuru, Autazes, Careiro Castanho, Itapiranga, Manaquiri e Silves. Possui mais de 2 milhes de habitantes e uma rea total superior a 127 mil km.

ServiosO objetivo geral do Plano Diretor orientar o desenvolvimento integrado e sustentvel da RMM, no horizonte 20102020, considerando a implantao dos empreendimentos industriais e logsticos em sua rea de influncia, e os impactos e as repercusses desta nova realidade sobre o desenvolvimento, o territrio e o ambiente metropolitano como um todo. Concepo de modelo de gesto metropolitana.

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Resumo das leis

LEI N 671,DE 04 DE NOVEMBRO DE 2002. Plano Diretor Urbano e Ambiental Estabelece diretrizes para o desenvolvimento da Cidade de Manaus e d outras providncias.

LEI N 672, DE 04 DE NOVEMBRO DE 2002. Normas de Uso e Ocupao do Solo no Municpio de Manaus e outras.

LEI N 673, DE 04 DE NOVEMBRO DE 2002. Apresenta definio de normas e procedimentos para a elaborao de projetos, licenciamento, execuo, utilizao e manuteno das obras e edificaes, pblicas ou privadas, em todo o territrio municipal.

LEI N 674, DE 04 DE NOVEMBRO DE 2002. Licenciamento e Fiscalizao de Atividades em Estabelecimentos e Logradouros, que integra o Conjunto de Posturas do Municpio de Manaus (Cdigo Sanitrio, Cdigo Ambiental, Cdigo de Obras e Edificaes e outros instrumentos e normas, de competncia do Municpio, relacionados polcia administrativa) e outras providncias. Normas gerais de polcia administrativa, de competncia do Municpio de Manaus, para condicionar e restringir o uso de bens, atividades e direitos individuais em benefcio da coletividade.

Estruturao do Espao Urbano de Manaus. Objetivo: A estruturao do espao urbano de Manaus um instrumento complementar descrito no PDUA que visa propiciar a qualidade devida da populao, a valorizao dos recursos ambientais de Manaus e a otimizao dos benefcios gerados na cidade.

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Unidades de Estruturao Urbana (UES). Para fins de planejamento, gesto e aplicao das normas de uso e ocupao do solo, as Macro unidades Urbanas dividem-se em Unidades de Estruturao Urbana (UES), que podero conter Eixos de Atividades e Setores Especiais. O Plano Diretor descreve 38 UES na rea de Manaus. Antes do planejamento de qualquer empreendimento urbano, devem-se checar as regras de uso e ocupao de cada UES, considerando possveis Eixos de Atividades e Setores de Unidades Especiais.

Uso e ocupao do solo urbano. A regulamentao de zoneamento da cidade um instrumento para ajudar no ordenamento e estruturao urbana de Manaus e que procura regular o uso e ocupao da terra urbana por parte das construtoras, incorporadoras, donos de imveis e o Estado.

LEI MUNICIPAL N. 672 DE 04 DE NOVEMBRO DE 2002.

Coeficiente de Aproveitamento Mximo do Terreno (CAMT). o fator que multiplicado pela rea do terreno define a rea total de construo permitida neste mesmo lote. Gabarito Mximo da Edificao. a restrio do nmero mximo de pavimentos tipo estabelecido para um lote. Taxa de Ocupao Mxima do Terreno Relao entre as projees mximas de construo, menos os beirais , e a rea do terreno. Determina a rea mxima de ocupao no lote.

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Afastamentos da Edificao So os afastamentos obrigatrios das divisas de frente, laterais e de fundo do lote edifiao, aplicada em toda a altura da edificao: lateral esquerdo, lateral direito, frontal e de fundo. Testada Mnima para Verticalizao a menor rea admitida para a edificao predial nos lotes. Testada a frente do lote, a dimenso frontal do terreno.

Largura Mnima de Via para Verticalizao A verticalizao somente ser permitida em lotes que estejam situados em vias ou logradouros com largura mnima de 11 m. Taxa de Permeabilizao a relao entre a rea descoberta e permevel do terreno com a sua rea total.

Segundo trabalho de apoio ao mdulo tributos municipaisPesquise e disserte sobre: I O plano diretor da cidade objeto das Leis Municipais 673 e 674/2002; II Emita opinio prpria sobre as adequaes propostas ao Plano Diretor, ora em discusso na nossa capital; e III Quais propostas voc ofereceria como participante das audincias pblicas, ora realizadas na cidade para colaborar com o Novo Plano Diretor? Obs1) Cada item dever ser dissertado e tambm respondido em 20 linhas manuscritas em letras de tamanho normal; Obs2) Vale de 0,0 a 3,0.

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ISS

Conceito: o imposto incidente sobre servios de qualquer natureza, no compreendidos no Art. 155, III (tributados pelo ICMS de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao), definidos pela Lei Complementar.

Fundamento Constitucional: Art. 156, III

Objetivo: Prestar servios de qualquer natureza, no compreendidos no Art. 155, II (ICMS) definidos em Lei Complementar (LC116/2003).

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Cabe a Lei Complementar:-

Fixar as suas alquotas mximas e mnimas; Excluir de sua incidncia exportaes de servios para o exterior; e Regular a forma e as condies como isenes, incentivos e benefcios fiscais que sero concedidos e revogados.

-

-

Nos termos da CF, incidir apenas sobre servios novamente a questo da sobreposio no pode o municpio cobrar ISS sobre algo que no seja servio, que nos termos do direito das obrigaes significa uma obrigao de fazer e no de dar, o que exige um esforo humano, um facere.

Exemplo: durante muitos anos Municpios cobraram ISS sobre as locaes de bens e imveis, at que o STF entendeu corretamente que locao de bens no era servio, porque no era obrigao de fazer, mas sim de dar. Assim, a cobrana foi julgada inconstitucional e hoje em dia no h mais previso dessa cobrana na Lista de Servios.

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ISS

Esse um bom exemplo de como a Constituio delimita o exerccio da competncia legislativa. Os municpios esto autorizados a cobrar o ISS apenas sobre servios, portanto cobrar sobre algo que no seja servio usurpar da competncia constitucionalmente outorgada.

LISTA DE SERVIOS:

l - Mdicos, inclusive anlises clnicas, eletricidade mdica, radioterapia, ultrasonografia, radiologia, tomografia e congneres. 2 - Hospitais, clnicas, sanatrios, laboratrios de anlise, ambulatrios, prontossocorros, manicmios, casas de sade, de repouso e de recuperao e congneres. 3 - Bancos de sangue, leite, pele, olhos, smen e congneres. 4 - Enfermeiros, obstetras, ortpticos, fonoaudilogos, protticos (prtese dentria). 5 - Assistncia mdica e congnere previstos nos itens 1, 2 e 3 desta lista, prestados atravs de planos de medicina de grupos, convnios, inclusive com empresas para assistncia a empregados. 6 - Planos de sade, prestados por empresa que no esteja includa no item 5 desta lista e que se cumpram atravs de servios prestados por terceiros, contratados pela empresa ou apenas pagos por esta, mediante indicao do beneficirio do plano. 7 - (Vetado). 8 - Mdicos veterinrios. 9 - Hospitais veterinrios, clnicas veterinrias e congneres. 10 - Guarda, tratamento, amestramento, adestramento, embelezamento, alojamento e congneres, relativos a animais.

11 - Barbeiros, cabeleireiros, manicuras, pedicuros, tratamento de pele, depilao e congneres. 12 - Banhos, duchas, sauna, massagens, ginsticas e congneres. 13 - Varrio, coleta, remoo e incinerao de lixo. 14 - Limpeza e dragagem de portos, rios e canais. 15 - Limpeza, manuteno e conservao de imveis, inclusive vias pblicas, parques e jardins. 16 - Desinfeco, imunizao, higienizao, desratizao e congneres. 17 - Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes fsicos e biolgicos. 18 - Incinerao de resduos quaisquer. 19 - Limpeza de chamins. 20 - Saneamento ambiental e congnere.

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21 - Assistncia tcnica (Vetado). 22 - Assessoria ou consultaria de qualquer natureza, no contida em outros itens desta lista, organizao, programao, planejamento, assessoria, processamento de dados, consultoria tcnica, financeira ou administrativa (Vetado). 23 - Planejamento, coordenao, programao ou organizao tcnica, financeira ou administrativa (Vetado). 24 - Anlises, inclusive de sistemas, exames, pesquisas e informaes, coleta e processamento de dados de qualquer natureza. 25 - Contabilidade, auditoria, guarda-livros, tcnicos em contabilidade e congneres. 26 - Percias, laudos, exames tcnicos e anlises tcnicas. 27 - Tradues e interpretaes. 28 - Avaliao de bens. 29 - Datilografia, estenografia, expediente, secretaria em geral e congneres. 30 - Projetos, clculos e desenhos tcnicos de qualquer natureza.

31 - Aerofotogrametria (inclusive interpretao), mapeamento e topografia. 32 - Execuo, por administrao, empreitada ou subempreitada, de construo civil, de obras hidrulicas e outras obras semelhantes e respectivas engenharia consultiva, inclusive servios auxiliares ou complementares (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de servios, fora do local da prestao dos servios, que fica sujeito ao ICM). 33 - Demolio. 34 - Reparao, conservao e reforma de edifcios, estradas, pontes, portos e congneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de servios fora do local da prestao dos servios, que fica sujeito ao ICM). 35 - Pesquisa, perfurao, cimentao, perfilagem (Vetado), estimulao e outros servios relacionados com a explorao e explorao de petrleo e gs natural. 36 - Florestamento e reflorestamento. 37 - Escoramento e conteno de encostas e servios congneres. 38 - Paisagismo, jardinagem e decorao (exceto o fornecimento de mercadorias, que fica sujeito ao ICM). 39 - Raspagem, calafetao, polimento, lustrao de pisos, paredes e divisrias. 40 - Ensino, instruo, treinamento, avaliao de conhecimentos, de qualquer grau ou natureza.

41 - Planejamento, organizao e administrao de feiras, exposies, congressos e congneres. 42 - Organizao de festas e recepes: buffet (exceto o fornecimento de alimentao e bebidas, que fica sujeito ao ICM). 43 - Administrao de bens e negcios de terceiros e de consrcio (Vetado). 44 - Administrao de fundos mtuos (exceto a realizada por instituies autorizadas a funcionar pelo Banco Central). 45 - Agenciamento, corretagem ou intermediao de cmbio, de seguros e de planos de previdncia privada. 46 - Agenciamento, corretagem ou intermediao de ttulos quaisquer (exceto os servios executados por instituies autorizadas a funcionar pelo Banco Central). 47 - Agenciamento, corretagem ou intermediao de direitos da propriedade industrial, artstica ou literria. 48 - Agenciamento, corretagem ou intermediao de contratos de franquia (franchise) e de faturaro (factoring) (excetuam-se os servios prestados por instituies autorizadas a funcionar pelo Banco Central). 49 - Agenciamento, organizao, promoo e execuo de programas de turismo, passeios, excurses, guias de turismo e congneres. 50 - Agenciamento, corretagem ou intermediao de bens mveis e imveis no abrangido nos itens 45, 46, 47 e 48.

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51 - Despachantes. 52 - Agentes da propriedade industrial. 53 - Agentes da propriedade artstica ou literria. 54 - Leilo. 55 - Regulao de sinistros cobertos por contratos de seguros; inspeo e avaliao de riscos para cobertura de contratos de seguros; preveno e gerncia de riscos segurveis, prestados por quem no seja o prprio segurado ou companhia de seguro. 56 - Armazenamento, depsito, carga, descarga, arrumao e guarda de bens de qualquer espcie (exceto depsitos feitos em instituies financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central). 57 - Guarda e estacionamento de veculos automotores terrestres. 58 - Vigilncia ou segurana de pessoas e bens. 59 - Transporte, coleta, remessa ou entrega de bens ou valores, dentro do territrio do municpio.

60 - Diverses pblicas: a) (Vetado), cinemas, (Vetado), txi dancing e congneres; b) bilhares, boliches, corridas de animais e outros jogos; c) exposies com cobrana de ingresso; d) bailes, shows, festivais, recitais e congnere, inclusive espetculos, que sejam tambm transmitidos, mediante compra de direitos para tanto, pela televiso ou pelo rdio; e) jogos eletrnicos; f) competies esportivas ou de destreza fsica ou intelectual, com ou sem a participao do espectador, inclusive a venda de direitos transmisso pelo rdio ou pela televiso; g) execuo de msica, individualmente ou por conjuntos (Vetado). 61 - Distribuio e venda de bilhete de loteria, cartes, pules ou cupons de apostas, sorteios ou prmios. 62 - Fornecimento de msica, mediante transmisso ou por qualquer processo, para vias pblicas ou ambientes fechados (exceto transmisses radiofnicas ou de televiso).

63 - Gravao e distribuio de filmes e vdeo tapes. 64 - Fonografia ou gravao de sons ou rudos, inclusive trucagem, dublagem e mixagem sonora. 65 - Fotografia e cinematografia, inclusive ampliao, cpia, reproduo e trucagem. revelao,

66 - Produo, para terceiros, mediante ou sem encomenda prvia, de espetculos, entrevistas e congneres. 67 - Colocao de tapetes e cortinas, com material fornecido pelo usurio final do servio. 68 - Lubrificao, limpeza e reviso de mquinas, veculos, aparelhos e equipamentos (exceto o fornecimento de peas e partes, que fica sujeito ao ICM). 69 - Conserto, restaurao, manuteno e conservao de mquinas, veculos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto o fornecimento de peas e partes, que fica sujeito ao ICM).

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70 - Recondicionamento de motores (o valor das peas fornecidas pelo prestador do servio fica sujeito ao ICM). 71 - Recauchutagem ou regenerao de pneus para o usurio final. 72 - Recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodizao, corte, recorte, polimento, plastificao e congneres, de objetos no destinados industrializao ou comercializao. 73 - Lustrao de bens mveis quando o servio for prestado para usurio final do objeto lustrado. 74 - Instalao e montagem de aparelhos, mquinas e equipamentos, prestados ao usurio final do servio, exclusivamente com material por ele fornecido. 75 - Montagem industrial, prestada ao usurio final do servio, exclusivamente com material por ele fornecido. 76 - Cpia ou reproduo, por quaisquer processos, de documentos e outros papis, plantas ou desenhos. 77 - Composio grfica, fotocomposio, clicheria, zincografia, litografia e fotolitografia. 78 - Colocao de molduras e afins, encadernao, gravao e dourao de livros, revistas e congneres. 79 - Locao de bens mveis, inclusive arrendamento mercantil.

80 - Funerais. 81 - Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usurio final, exceto aviamento. 82 - Tinturaria e lavanderia. 83 - Taxidermia. 84 - Recrutamento, agenciamento, seleo, colocao ou fornecimento de mo-de-obra, mesmo em carter temporrio, inclusive por empregados do prestador de servio ou por trabalhadores avulsos por ele contratados. 85 - Propaganda e publicidade, inclusive promoo de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaborao de desenhos, textos e de materiais publicitrios (exceto sua impresso, reproduo ou fabricao). 86 - Veiculao e divulgao de textos, desenhos e outros materiais de publicidade, por qualquer meio (exceto em jornais, peridicos, rdios e televiso). 87 - Servios porturios e aeroporturios; utilizao de porto ou aeroporto; atracao; capatazia; armazenagem interna, externa e especial; suprimento de gua, servios acessrios; movimentao de mercadoria fora do cais. 88 - Advogados. 89 - Engenheiros, arquitetos, urbanistas, agrnomos. 90 - Dentistas.

91 - Economistas. 92 - Psiclogos. 93 - Assistentes sociais. 94 - Relaes pblicas. 95 - Cobranas e recebimentos por conta de terceiros, inclusive direitos autorais, protestos de ttulos, sustao de protestos, devoluo de ttulos no-pagos, manuteno de ttulos vencidos, fornecimentos de posio de cobrana ou recebimento e outros servios correlatos da cobrana ou recebimento (este item abrange tambm os servios prestados por instituies autorizadas a funcionar pelo Banco Central). 96 - Instituies financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central: fornecimento de talo de cheques; emisso de cheques administrativos; transferncia de fundos; devoluo de cheques; sustao de pagamento de cheques; ordens de pagamento e de crditos, por qualquer meio; emisso e renovao de cartes magnticos; consultas em terminais eletrnicos; pagamentos por conta de terceiros; inclusive os feitos fora do estabelecimento; elaborao de ficha cadastral; aluguel de cofres; fornecimento de segunda via de avisos de lanamento de extrato de contas; emisso de carnes (neste item no est abrangido o ressarcimento, a instituies financeiras, de gastos com portes do Correio, telegramas, telex e teleprocessamento, necessrios prestao dos servios).

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97 - Transporte municipal.

de

natureza

estritamente

98 - Comunicaes telefnicas de um para outro aparelho dentro do mesmo municpio. (Derrogado pelo art. 155, inciso II, da CF/88. Os servios de telecomunicaes esto no campo de incidncia do ICMS). 99 - Hospedagem em hotis, motis, penses e congneres (o valor da alimentao, quando includo no preo da diria, fica sujeito ao Imposto sobre Servios). 100 - Distribuio de bens de terceiros representao de qualquer natureza. em

Art. 22 - Ficam tambm sujeitos ao imposto os servios no enumerados na lista, mas que, por sua natureza e caractersticas so congneres a qualquer um dos que compem cada item, desde que no constituam hipteses de incidncia de tributo estadual ou federal. (Nova Redao dada pelo artigo 3, da Lei 1.947/87).

Art. 23 - Para fins de ocorrncia da hiptese de incidncia do imposto, considera-se local de prestao de servio: (Nova Redao dada pelo artigo 1 da Lei 254/94). I - o do estabelecimento prestador ou, na falta de estabelecimento, o do domiclio do prestador; II - no caso de construo civil, o local onde se efetuar a prestao. 1 - Considera-se estabelecimento prestador o do local onde so exercidas, de modo permanente, habitual, temporrio ou eventual, as atividades de prestao de servios, seja sucursal, escritrio de representao ou contato, bem como qualquer outra denominao. 2 - A existncia de estabelecimento prestador indicada pela constatao de um ou mais dos seguintes elementos: I - manuteno de pessoal, material, mquinas, equipamentos necessrios execuo dos servios; instrumentos e

II - estrutura organizacional ou administrativa; III - indicao como domiclio fiscal para efeito de outros tributos; IV - permanncia ou nimo de permanecer no local, para explorao econmica de atividade de prestao de servios, exteriorizada atravs da indicao do endereo em impressos, formulrios ou correspondncia, contrato de locao de imvel, contas de telefone, de fornecimento de energia eltrica, gua ou gs, propaganda e publicidade em nome do prestador, seu representante ou preposto.

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3 - O Fisco Municipal inscrever de oficio o prestador de servios ao detectar a existncia de estabelecimento prestador, a vista de um ou mais dos elementos constantes do pargrafo anterior. 4 - A inscrio de que trata o pargrafo anterior ter carter provisrio at que o contribuinte se estabelea para o exerccio de atividade permanente no Municpio, quando ser necessria a inscrio fiscal definitiva. 5 So, tambm, considerados estabelecimentos prestadores, os locais onde forem exercidas as atividades de prestao de servios de diverses pblicas de natureza itinerante.

Art. 24 - A cobrana do imposto independe: (ver art. 3 do Regulamento do ISS). I - da existncia do estabelecimento fixo; II - do resultado financeiro do exerccio da atividade; III - do cumprimento de qualquer exigncia legal ou regulamentar, sem prejuzo das penalidades aplicveis; IV - do recebimento do preo do servio prestado ou qualquer condio relativa forma de sua remunerao.

Art. 25 - Quando a atividade tributvel for exercida em estabelecimentos distintos, o imposto ser lanado por estabelecimento, respeitando as normas do art. 23. (ver art. 4 do Regulamento do ISS e art. 12 da Lei 254/94). Pargrafo nico estabelecimentos distintos: Considera-se

I - os que, embora no mesmo local, pertenam a diferentes pessoas, fsicas ou jurdicas; II - os que, embora pertencentes mesma pessoa, fsica ou jurdica, estejam situados em locais diversos.

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SEO II CONTRIBUINTES RESPONSVEIS Art. 26 - Contribuinte do imposto o prestador de servio, a sociedade, a firma individual ou o proprietrio autnomo de qualquer natureza. Pargrafo nico - No so contribuintes os que prestam servios exclusivamente em relao de emprego, bem como os diretores e membros de conselhos consultivo ou fiscal de sociedade. (Nova Redao dada pelo art. 41 da Lei 254/94).

Art. 27 - Responsvel o usurio de servio que, ao efetuar o respectivo pagamento, deixe de reter o montante devido pelo contribuinte, quando este no emitir documento fiscal, ou, a hiptese de servio pessoal, no apresentar comprovante de inscrio no Cadastro Fazendrio. (Ver o artigo 8 e 9 do Regulamento do ISS. Ver o artigo 22 da Lei 323/95).

SEO III ALQUOTAS Art. 28 - As alquotas do imposto so: I - itens 32.,33, 34, 37, 85 e 86; dois por cento; (Ver art. 2 da Lei 254/94 e art. 4 da Lei 220/93). II - itens 2, 3, 5, 6, 9, 50 e 100; trs por cento; (Ver art. 2 da Lei 254/94 e art. 4 da Lei 220/93). III - item 60; cinco por cento; (Ver art. 1 da Lei 143/92). IV - demais itens: cinco por cento.

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1 - As prestaes de servios consistentes no trabalho pessoal do prprio contribuinte sero gravadas por alquota fixa anual nos seguintes valores: (Nova Redao pelo artigo 15, da Lei 2.054/89). I - profissionais autnomos cuja atividade exija o curso superior: doze (12) Unidades Fiscais do Municpio; II - profissionais autnomos cuja atividade no exija o curso superior: seis (6) Unidades Fiscais do Municpio. 4. - Os servios prestados a terceiros, para efeito de comprovao dos fatos imponveis citados nos itens 95 e 96, devero considerar-se ocorridos com as informaes prestadas pelas instituies financeiras na forma do inciso II do art. 197 da Lei 5.172 de 25.10.1966 (Cdigo Tributrio Nacional).

PRAZOS PARA RECOLHIMENTO Art. 29 - Os contribuintes cujo imposto for calculado por meio de alquotas percentuais, devero declarar e recolher o respectivo imposto na forma e prazos assinalados em regulamento. Pargrafo nico - O disposto neste artigo no exclui o dever, por parte do contribuinte, de declarar o fato de no haver importncia a recolher. Art. 30 - Os contribuintes sujeitos tributao fixa tero seu imposto lanado de oficio.

SEO IV FATO E BASE IMPONVEIS HIPTESE DE INCIDNCIA Art. 31 - Considera-se ocorrido o fato imponvel quando consumada a atividade em que consiste a prestao do servio. 2o. O fato imponvel do imposto relativo aos servios de diverses pblicas ter incio a partir da autenticao efetuada nos ingressos, bilhetes ou similares pelo Fisco Municipal, na forma estabelecida em regulamento.

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Art. 32 - Base imponvel o valor ou o preo do servio, quando no se tratar de tributo fixo. Pargrafo nico - O Poder Executivo poder estabelecer critrios para estimativa de base imponvel de atividades de difcil controle ou fiscalizao. Art. 33 - Observadas as normas de lei complementar e a Constituio, todos os servios cuja prestao envolva fornecimento ou aplicao de materiais, bens ou coisas substanciais ou insumos, ficam tambm sujeitos ao Imposto Sobre Servios.

Art. 34 - As empresas de obras de construo civil, hidrulica e assemelhadas ao prestarem servios, devero recolher mensalmente o imposto de modo separado para cada etapa da obra executada. (Nova Redao dada pelo art. 1o da Lei 254/94). Art. 35 - Os responsveis pela reteno do Imposto Sobre Servios previstos no artigo 27, devero recolher o tributo retido aos cofres municipais, no prazo de at 05 (cinco) dias aps o encerramento da quinzena em que se efetuou a reteno. (Nova Redao dada pelo art. 1o da Lei 254/94).

CAPTULO IV TAXAS DE SERVIOS PBLICOS SEO I HIPTESE DE INCIDNCIA

Art. 41 - A hiptese de incidncia das Taxas de Servios Pblicos a utilizao, efetiva ou potencial, dos servios de coleta de lixo, iluminao pblica, conservao de vias e logradouros pblicos, limpeza pblica e segurana contra incndio prestados pelo Municpio ao contribuinte ou colocados sua disposio, com regularidade, necessria. (Nova Redao dada pelo art. 1 da Lei 1.788/85). 1 - Entende-se por servios de coleta de lixo a remoo peridica de lixo gerado em imvel edificado. 2 - Entende-se por servio de iluminao pblica o fornecimento de energia nas vias e logradouros pblicos.

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3 - Entende-se por servio de conservao de vias e logradouros pblicos e reparao e manuteno de ruas, estradas municipais, praas, jardins e similares, que visem a manter ou melhorar as condies de utilizao desses locais, como sejam: a) raspagem do leito carrovel, com uso de ferramentas ou mquinas; b) conservao e reparao do calamento; c) recondicionamento do meio-fio; d) melhoramento ou manuteno de "mata-burros", acostamentos, sinalizao e similares; e) desobstruo, aterros de reparao e servios correlatos; f) sustentao e fixao de encostos laterais, remoo de barreiras; g) fixao, poda e tratamento de rvores e plantas ornamentais e servios correlatos; h) manuteno de lagos e fontes.

4 - Entende-se por servios de limpeza pblica os realizados em vias e logradouros pblicos, que consistem em varrio, lavagem e desobstruo de bueiros, bocas de lobo, galerias de gua pluviais e crregos, capinao, desinfeco de locais insalubres. 5 - Entende-se por servio de segurana contra incndio o prestado pelo Corpo de Bombeiros. (Acrescido pelo art. 1 da Lei 1.788/85).

SEO II CONTRIBUINTE Art. 42 - Contribuintes das Taxas de Servios Pblicos o proprietrio, o titular do domnio til ou possuidor a qualquer ttulo de bem imvel situado em local onde o Municpio mantenha um dos servios referidos no artigo anterior.

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SEO III BASE IMPONVEL Art. 43 - A base imponvel das Taxas de Servios o valor estimado dos servios utilizados pelo contribuinte ou colocados sua disposio. (Nova Redao dada pelo art. 1o da Lei 1.748/84). Art. 44 - Na taxa de coleta de lixo, a unidade de valor estimado poder variar em funo da coleta ser relativa a imvel residencial ou no. Art. 45 - As taxas sero lanadas anualmente, em nome do contribuinte e sero pagas de uma vez ou parceladamente, na forma e prazos regulamentares.

Art. 46 - A fixao da unidade de valor estimado levar em conta, para cada taxa, os preos correntes de mercado, as despesas realizadas no exerccio anterior para prestao de cada servio e outros dados pertinentes para avaliar a atuao do Poder Pblico. 2 - A taxa de iluminao pblica continuar a ser cobrada na forma das Leis 1.185, de 02 de dezembro de 1974, e 1.250, de 29 de dezembro de 1975, com a respectiva "Tabela" que define as Faixas de Consumo para consumidor residencial e no residencial e aplicao da base imponvel, observando o disposto no art. 100 do presente Cdigo Tributrio. (Nova Redao dada pelo art. 1o da Lei 1.748/84). Art. 48 - As taxas de servios pblicos podero ser lanadas juntamente com o imposto imobilirio.

CAPTULO V DAS TAXAS DE LICENA SEO I HIPTESE DE INCIDNCIA Art. 49 - So taxas de licena as de: I - localizao; II - verificao de funcionamento regular; III - publicidade; IV - execuo de obras; V - comrcio em via pblica; VI - vistoria de edificaes;

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Art. 50 - So hipteses de incidncia: I - das taxas de localizao, de publicidade, de licena para execuo de obras, de comrcio em via pblica e de vistoria de edificaes, o fato do contribuinte sujeitar-se respectiva licena; II - da taxa de verificao de funcionamento regular, o fato do contribuinte sujeitar-se diligncia efetuada em estabelecimento de qualquer natureza, visando a fiscalizar as atividades autorizadas.

SEO II SUJEITO PASSIVO Art. 51 - contribuinte: I - das taxas de localizao, de publicidade, de licena de vistoria de edificaes, o beneficirio do ato concessivo; II - da taxa de verificao de funcionamento regular, o titular do estabelecimento ou local a que se referir diligncia. Pargrafo nico - Ficam sujeitos ao pagamento do dobro da taxa os anncios referentes a bebidas alcolicas e cigarros, bem como os redigidos em lngua estrangeira.

SEO III BASE IMPONVEL Art. 52 - Base imponvel das licena o valor estimado das de fiscalizao realizadas pelo no exerccio regular de seu policia. taxas de atividades Municpio, poder de

Art. 53 - O Poder Executivo fixar em ato administrativo, a unidade de valor estimado para as atividades tendentes realizao do fato imponvel de cada taxa, de tal modo que possa atender uma justia comutativa tributria.

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Pargrafo nico - A unidade de valor ter como fatores multiplicativos, de acordo com o que dispuser o regulamento: (Nova Redao dada pelo art. 1o da Lei 1748/84). I - na taxa de localizao, por local postulado, de acordo com as caractersticas do setor urbano, zonas fiscais e categoria da edificao; II - na taxa de verificao de funcionamento regular, pelo setor onde o estabelecimento estiver localizado e pela atividade autorizada no Alvar. (Nova Redao dada pelo art. 1o da Lei 1748/84). III - na taxa de publicidade, pelo nmero, tamanho e local de apresentao dos anncios; IV - na taxa de licena para execuo de obras, pela rea em metros quadrados das construes ou servios projetados; V - na taxa de comrcio em via pblica, por ato concessivo; VI - na taxa de vistoria, pela rea em metros quadrados da edificao para a qual esse ato tenha sido adquirido.

Art. 54 - Em relao execuo de obras, arruamentos e loteamentos, no havendo disposio em contrrio em legislao especfica, a licena ser cancelada se a sua execuo no for iniciada dentro do prazo concedido no Alvar. Pargrafo nico - A licena poder ser prorrogada, a requerimento do contribuinte, se o prazo concedido for insuficiente para a execuo do projeto. Art. 55 - Haver incidncia de nova Taxa no mesmo exerccio e ser concedida, se for o caso, a respectiva licena, sempre que ocorrer mudana do ramo de atividade, modificao nas caractersticas do estabelecimento ou transferncia de local. Pargrafo nico - Quando for constatada qualquer irregularidade prevista neste artigo, o Alvar respectivo ser cancelado e o estabelecimento interditado, aps (02) duas notificaes sucessivas para a regularizao.

Art. 56 - A fixao da unidade de valor a que se refere o art. 53 levar em conta, para cada taxa, a complexidade dos trabalhos especializados e outros relevantes realizao dos fatos imponveis. Pargrafo nico - Na fixao da unidade, o Poder Executivo no poder ultrapassar dos seguintes valores: (atualizao de valores dado pelo Decreto 6.907/90). I - localizao e verificao de funcionamento; 1) pequenas atividades (at dez empregados): 1,4 UFM 2) atividades mdias (de onze a quarenta empregados): 2,7 UFM 3) grandes atividades: a) de quarenta e um a cem empregados: 8,4 UFM b) de cento e um a quinhentos empregados: 16,7 UFM c) de quinhentos e um a mil empregados: 25,0 UFM d) de mil e um a dois mil empregados: 33,4 UFM e) acima de dois mil empregados: 50,0 UFM

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Art. 57 - As taxas de localizao, de publicidade, de licena para execuo de obras, de comrcio em via pblica e vistoria de edificaes, sero lanadas logo aps a expedio dos atos que constituem seus fatos imponveis. Art. 58 - As taxas de licena sero lanadas de oficio.

CAPTULO VII DISPOSIES ESPECIAIS SEO I ISENES Art. 65 - Ficam isentos: I - das taxas de servios pblicos e da contribuio de melhoria, as pessoas jurdicas de direito pblico, os templos de qualquer culto, as fundaes e associaes de natureza civil, sem fins lucrativos, quanto aos imveis de seu domnio destinados ao uso e prtica de suas finalidades sociais; (Nova Redao dada pelo art. 1o da Lei 1748/84). II - das taxas de limpeza e conservao pblica e de coleta de lixo: a) o funcionrio municipal, ativo ou inativo, a viva, o filho menor ou o incapaz, relativamente ao nico imvel de sua propriedade onde nele residam; b) o servidor municipal, atendida as condies do pargrafo nico, do art. 19. Art. 66 - As isenes devero ser requeridas pelo contribuinte, desde que no sejam concedidas de ofcio pela Administrao.

SEO II PAGAMENTO DE TRIBUTOS Art. 67 - O pagamento de tributos far-se- na forma de prazos estabelecidos nesta lei e em regulamento. Art. 68 - Expirado o prazo de pagamento, o crdito tributrio ser onerado de: I A multa de mora, prevista neste artigo, passa a ter seu valor fracionado e adicionado diariamente, at o limite mximo de 20%, a partir da data de vigncia da lei 422/98. (Redao dada pelo artigo 3o, da Lei 422/98). II - juros de mora razo de um porcento ao ms calendrio ou frao. 1 - Do total a pagar resultante de operaes aritmticas sero desprezadas as fraes de cruzeiros. 2 - Os crditos tributrios podero, a juzo da autoridade administrativa, ser liquidados: I - por compensao, com crditos lquidos, certos e vencidos, do contribuinte contra a Fazenda Municipal; II - por outras formas jurdicas de liquidao.

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SEO III CORREO MONETRIAArt. 69 - Os crditos de qualquer natureza, decorrentes da falta de pagamento na data devida, tero seu valor atualizado monetariamente em funo das variaes do poder aquisitivo da moeda nacional, de acordo com a legislao federal pertinente. Art. 70 - O Poder Executivo promover a correo ou atualizao dos valores monetrios expressos na legislao municipal desprezadas as fraes de reais.

SEO V INFRAES E PENALIDADES

Art. 75 - A responsabilidade por infrao excluda pela denncia espontnea, acompanhada, se, for o caso, do pagamento do tributo devido e juros de mora, ou depsito da importncia arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo depender de apurao. Pargrafo nico - No se considera espontnea a denncia apresentada aps o incio de procedimento administrativo ou medida de fiscalizao relacionados com a infrao.

PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO FISCAL Art. 76 - A exigncia do crdito tributrio ser formalizado em auto de infrao ou notificao de lanamento. Art. 77 - O auto de infrao ser lavrado no local da verificao e conter: I - a qualificao do autuado; II - o local, a data e a hora da lavratura; III - a descrio do fato; IV - a disposio legal infringida e a penalidade aplicvel; V - a determinao da exigncia e a intimao para cumpri-la ou impugn-la no prazo de trinta dias; VI - a assinatura do autuante e a indicao de seu cargo ou funo. Pargrafo nico - As omisses ou incorrees do auto no acarretaro nulidade, quando o processo constarem elementos suficientes para a determinao da infrao.

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DECRETO 8.878, DE 28 DE.EFEVEREIRO DE 2007. (*) REGULAMENTA o Lanamento da Taxa de Verificao de Funcionamento Regular correspondente ao exerccio de 2007. O PREFEITO DE MANAUS no exerccio da competncia que lhe confere o inciso I, artigo 128, da LEI ORGNICA DO MUNICPIO DE MANAUS, e CONSIDERANDO o disposto no artigo 58, da Lei 1.697, de 20 de dezembro de 1983, DECRETA: Art. 1 - A Taxa de Verificao de Funcionamento Regular correspondente ao exerccio de 2007, lanada por meio deste Decreto, ter o seu valor estabelecido em Unidade Fiscal do Municpio - UFM e em Real, tendo as seguintes datas de vencimento I - Cota nica 15/03/2007; II - Primeira Parcela 15/03/2007; III - Segunda Parcela 13/04/2007; IV - Terceira Parcela 15/05/2007; V - Quarta Parcela 15/06/2007.

Pargrafo nico - O contribuinte tem disponibilizado os Documentos de Arrecadao Municipal - DAM referente Taxa referida no caput deste artigo, na Internet, por meio do Portal Eletrnico da Prefeitura de Manaus, www.manaus.am.gov.br. e em todos os pontos de atendimento da Secretaria Municipal de Finanas Pblicas - SEMEF. Art. 2 - Para o recolhimento em Cota nica da Taxa referida no artigo anterior, ser adotado o seguinte critrio de desconto: I - 10% (dez por cento), para o contribuinte que no possua qualquer dbito:em 31.12.2006, vencido ou vincendo, em relao s taxas de localizao ou de verificao de funcionamento regular; II - 5% (cinco por cento), para o contribuinte que no se enquadrar na situao disposta no inciso anterior. Pargrafo nico - Os descontos referidos neste artigo devero ser consignados no Documento de Arrecadao Municipal - DAM. Art. 3 - Revogados o Decreto 8.792, de 15 de janeiro de 2007, e demais disposies em contrrio, este Decreto entra em vigor na data de sua publicao.

DECRETO 8.877, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2007. (*) ALTERA e ACRESCENTA dispositivos ao Decreto 7.879, de 29 de abril de 2005, que regulamenta o regime tributrio aplicvel s microempresas no mbito do Municpio de Manaus quanto iseno de Taxas de Localizao e de Verificao de Funcionamento Regular e d outras providncias. O PREFEITO DE MANAUS, no exerccio da competncia que lhe confere o inciso I, artigo 128, da LEI ORGNICA DO MUNICPIO DE MANAUS, combinado com o art. 6, da Lei n 838, de 22 de maro de 2005;

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DECRETA: Art. 1 O artigo 7 do Decreto n 7.879, de 29 de abril de 2005, passa a vigorar acrescido do pargrafo nico, com a seguinte redao: Art. 7 - A renovao do enquadramento do contribuinte no regime de microempresa anual, e dever ser efetuada pelo contribuinte por meio do Portal http://www.manaus.am.gov.br ou em qualquer ponto de atendimento da SEMEF, at o dia trinta de junho do exerccio em curso, observados os procedimentos estabelecidos nos artigos 4 e 5, e os requisitos dispostos neste Regulamento. Pargrafo nico A renovao efetuada aps o lanamento da taxa de verificao de funcionamento regular, ensejar na baixa do respectivo dbito, ainda que possa vir a ser novamente lanada com os encargos e sanes estabelecidas na legislao municipal, nos casos em que for constatada a no conformidade com os critrios e requisitos estabelecidos na Lei 838, de 22 de maro de 2005 e neste Regulamento. Art. 2 Revogadas as disposies em contrrio, este Decreto entra em vigor em 2 de maio de 2005.

PORTARIA 024/2007 - GS/SEMEF. (*) O SECRETRIO MUNICIPAL DE FINANAS PUBLICAS, no uso das atribuies que lhe so conferidas pelo artigo 128, inciso II da LEI ORGANICA DO MUNICIPIO DE MANAUS, eCONSIDERANDO que restries quanto falta de recolhimento do ISSQN na Declarao Mensal de Servios Eletrnica - DMS-e, decorrente de critrios de arredondamento do clculo do imposto, tm se constitudo em obstculo para emisso de Certido Negativa de Dbito; CONSIDERANDO que emisso de Documento de Arrecadao Municipal - DAM em valor inferior a R$ 1,01 (um real e um centavo), possui um custo de arrecadao superior a valor arrecadado, infringindo o princpio da economicidade que norteia a Administrao Pblica;

RESOLVE: I - DESCONSIDERAR como restries na Declarao Mensal de Servios Eletrnica - DMS-e, a contar de maro do ano de 2000, diferenas inferiores a R$ 0,02 (dois centavos de real), para cada linha de informao da referida declarao, ou cujo valor total a ser recolhido seja igualou inferior a R$ 1,00 (um real), por perodo de apurao; II - DETERMINAR que no mbito da SEMEF fique restringida a emisso de DAM com valor inferior a R$ 1,01 (um real e um centavo), devendo constar mensagem no STI e no Portal Eletrnico que tal recolhimento poder ser adicionado e recolhido em DAM de perodos posteriores, sem a incidncia de encargos moratrios; quando se referir ao montante do imposto devido por perodo de apurao; III DETERMINAR que diferenas decorrentes de arredondamento de valores referidos no item I, sejam dispensadas pela autoridade fiscal competente quando da fiscalizao dos contribuintes;

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IV - DETERMINAR que a falta de recolhimento de tributos municipais de valor igual ou inferior a 3 (trs) Unidades Fiscal do Municpio, apurada por procedimento administrativo fiscal, seja dispensada do lanamento por meio de auto de infrao, oportunizando-se ao contribuinte o recolhimento espontneo, no prazo de at 5 (cinco) dias, contado da data da intimao da autoridade fiscal para esse fim, sem aplicao da multa por infrao;

V - DETERMINAR que a falta do recolhimento espontneo oportunizada na forma do item anterior, enseje na lavratura do Auto de Infrao e Intimao pela Autoridade Fiscal, independentemente do montante a ser lanado.

Bibliografia

Constituio Federal/1998 FABRETTI, Ludio Camargo.Cdigo Tributrio Nacional. 8 ed. So Paulo: Atlas, 2008. SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributrio. 3 ed. So Paulo: Ed. Saraiva, 2011.

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