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  • APOSTILA DEPILAO- I HISTTIA E ORIGEM

    J na poca de Clepatra, no Antigo Egito, as mulheres se depilavam. Diz a lenda que elas teriam sido as primeiras a utilizar o extrato de sndalo, a argila e o mel de abelha. Ingredientes que dariam origem depilao com as ceras de hoje em dia. Mas, segundo crnicas dos anos 2000 a.c., cidados da Antiga Grcia tambm no suportavam de que se tem notcia usado na depilao: o estrigil. E o era o estrigil? Uma Varinha de 16 a 30 cm de comprimento, com a ponta curva. Bem, esse instrumento teria sido muito usado para raspar uma pasta base de vegetais, cinzas quente e argila, que as mulheres gregas passavam sobre a pele quando queriam se depilar. Um tremendo sacrifcio. As sacerdotisas dos templos de Creta, que depilavam o corpo inteiro, chegavam a tomar uma bebida entorpecente para aliviar o sofrimento durante todo esse processo. Agora, imagine a prpria pessoa, sem conhecimento da estrutura de pele e plos, se depilando... Volta e meia os efeitos colaterais da prtica amadora da depilao acabaram resultando numa aparncia contrria desejada. Em vez de uma pele de aspecto fresco, lisa e linda, obtm-se uma pele irritada e de aspecto desagradvel. Ento, pode-se dizer que foi a busca de uma depilao perfeita (tanto no aspecto da beleza quando no da sade) praticamente impossvel de ser executada pela prpria pessoa que abriu a brecha para profissionalizao. E como a profisso se popularizou? A, certamente, as primeiras depiladoras profissionais devem ter surgido para atender as celebridades. E, como j foi dito, o movimento transpirou na mdia, rolou e virou uma bola de neve. Prova disso a multiplicao dos corpos quase totalmente despidos de panos e plos nas praias e piscinas brasileiras. E a expanso de clnicas de estticas, spas e sales de beleza com suas cabines de depilao.

  • OS SETE MANDAMENTOS DA DEPILADORA

    1- Manter sua aparncia saudvel, com pele, as mos e os cabelos bem tratados. 2- Usar roupas discretas e sapatos confortveis. 3- Evitar jias e bijuterias que atrapalhem o trabalho. 4- Inspirar confiana no cliente informando-o, antecipadamente, dos procedimentos para o tipo de depilao que ele deseja fazer. 5- Ler sobre temas que tenham a ver com a profisso. 6- Freqentar feiras de lanamento de cosmticos e assistir palestras sobre pele, plos de depilao. 7- Ter fora de vontade para estar sempre atualizada com as tcnicas, e os produtos e a moda.

    TICA PROFISSIONAL

    Muitos autores definem a tica profissional como sendo um conjunto de normas de condutas que devero ser postas em prtica no exerccio de qualquer profisso. Seria a ao reguladora da tica agindo no desempenho das profisses, fazendo com que o profissional respeite seu semelhante quando no exerccio da sua profisso. A tica profissional estudaria e regularia o relacionamento do profissional com sua clientela, visando a dignidade humana e a construo do bem-estar no contexto scio-cultural onde exerce sua profisso. Ela atinge todas as profisses e quando falamos de tica profissional estamos nos referindo ao carter normativo e at jurdico que

  • regulamento determinada profisso a partir de estatutos e cdigos especficos. Assim temos a tica mdica, do advogado, do bilogo, etc. Acontece que, em geral, as profisses apresentam a tica firmada em questes muito relevantes que ultrapassam o campo profissional em si. Questes como o aborto, pena de morte, seqestros, que ultrapassam o campo profissional em si. Questes como o aborto, pena de morte, seqestros, eutansia, AIDS, por exemplo, so questes morais que se apresentam como ticos- porque pedem uma reflexo profunda e, um profissional, ao se debruar sobre elas, no o faz apenas como tal, mas como um pensador , um filsofo da cincia, ou seja, da profisso que exerce. Desta forma, a reflexo tica entra na moralidade de qualquer atividade profissional humana. Sendo a tica inerente vida humana, sua importncia bastante evidenciada na vida profissional, porque cada profissional tem responsabilidades individuais e responsabilidades sociais, pois envolvem pessoas que dela se beneficiam. A tica ainda indispensvel ao profissional, porque na ao humana o fazer e o agir esto interligados. O fazer diz respeito competncia, eficincia que conduta do profissional, ao conjunto de atitudes que devem assumir no desempenho de sua profisso. A tica baseia-se em uma filosofia de valores compatveis com a natureza e o fim de todo ser humano, por isso, o agir da pessoa humana est condicionado a duas premissas consideradas bsicas pela tica: o que o homem e para que vive, logo toda capacitao cientfica ou tcnica precisa estar em conexo com os princpios essncias da tica. (MOTTA, 1984, p.69) Constata-se ento o forte contedo tico presente no exerccio profissional e sua importncia na formao de recursos humanos.

  • BIOSSEGURANA

    Biossegurana o conjunto de estudos e procedimentos que visam a evitar ou controlar os riscos provocados pelo uso de agentes qumicos, agentes fsicos e agentes biolgicos biodiversidade.

    O profissional de esttica durante a realizao de limpezas de pele est exposto uma grande variedade de microorganismos, que podem ser causadores de doenas infectocontagiosas. Essa exposio acaba sendo facilitada, derivo proximidade profissional, cliente durante o atendimento, no qual um perodo de contato prolongado, aumentado as chances de exposio do profissional a fluidos orgnicos, provenientes do cliente e de contato com leses presente na pele do mesmo. Alm disso, a alta rotatividade no atendimento e a omisso ou at mesmo o desenvolvimento, por parte do prprio cliente de que possui alguma doena infecto-contagiosa, podem contribuir para o contagio do profissional. Levando em conta fatores de risco, de fundamental Importncia para o profissional adotar medidas de biossegurana, dentre elas, o uso dos equipamentos de proteo individual (EPI8), os quais incluem:luvas, avental, gorro, mscara e culos de proteo. O objetivo do trabalho abordar, atravs da reviso de proteo do profissional, contar doenas como: Herpes simples, hepatite B, Hepatite C, gripe, resfriado, tuberculose, at mesmo a AIDS. Este trabalho apresente, atravs de estudos do caso, uma anlise do uso de equipamentos de proteo individual, pelo profissional de esttica durante a realizao da limpeza de pele, utilizando-se como instrumentos de coleta de dados, um questionrio.

  • Levando em considerao os fatores de risco, que a biossegurana visa aes voltadas para a proteo da vida o uso dos equipamentos de proteo individual, os quais incluem: luvas, culos de proteo, mscara, avental e gorro. Esses equipamentos agem como verdadeiras barreiras contra microorganismos patognicos e, tornam-se deficientes, Quando so usados de forma incorreta ou de forma incompleta. Biossegurana um conjunto de aes voltadas para a preveno, minimizao ou de pesquisa, produo, ensino, desenvolvimento tecnolgico e prestao de servios, as quais possam comprometer a sade do homem, dos animais, das plantas, do ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. Biossegurana deve ser restar como a realizao de prticas destinadas a conhecer e controlar os riscos que o trabalho em sade, e tambm em esttica, pode aportar ao ambiente e a vida, e deve ser um dos principalmente objetivos de uma empresa. A precauo com a biossegurana faz parte de uma tendncia mundial, no estando restrita somente a rea da sade. Est apoiada em uma tendncia de paradigma cultural, promovendo nossos padres de comportamento, no que diz respeito preveno do meio- ambiente e da prpria vida. Uma das aes de biossegurana para a proteo da sade humana, durante a prestao servios a utilizao dos EPIs os. De acordo cm as precaues Universais os profissionais devem evitar contato direto com matria orgnica, atravs do uso de barreiras protetoras como luvas, aventais, mscaras, gorro e culos, os quais iro reduzir as chamas de exposio da pele e mucosas a materiais infectados. As precaues universais tm por objetivos imitar que trabalhadores da rea da sade, considerando tambm os que trabalham na rea de esttica, entrem em contato com fludos orgnicos como sangue, exsuda tos e secrees contaminadas, por real parental, por ria da membrana mucosa ou da pele no intacta. As barreiras a proteo reduzem o risco de exposio tanto da pele como das membranas mucosas do profissional da sade ao material infectante. A seguir sero abordados todos os equipamentos de proteo individual, que devem ser utilizados pelo profissional de esttica.

  • EPI (equipamento de proteo individual)

    TOCAS

    1) Evita queda dos cabelos ( que representam uma importante fonte de infeco, j que podem conter inmeros microrganismo), na rea do procedimento.

    AVENTAIS

    os vrios tipos de aventais so usados para formar uma barreira de proteo reduzir a oportunidade de transmisso de microorganismo. Previnem a contaminao das roupas dos profissionais, protegendo a pele da exposio a fluidos como sangue, executados e secrees orgnicas. Mscara: a mscara representa uma importante forma de proteo das mucosas da boca e do nariz, contra a ingesto ou inalao de microorganismos, a mscara tambm a mais importante medida de proteo das mais superiores, contra os microorganismos presentes durante a fala, tosse ou espirro. Devem ser sempre utilizados no atendimento de todos os clientes e so

  • obrigatoriamente descartveis, e devem apresentar boa qualidade de filtrao e ser segurana durante duas horas de uso.

    LUVAS

    As luvas servem como barreiras mecnicas para as mos, sendo considerada como uma segunda pele. uma medida de proteo, tanto para o profissional, tanto para o cliente, sempre que houver a possibilidade de contato com o sangue, secrees, mucosas e tecidos, devendo ser trocadas a cada cliente. As mos devem ser lavadas de forma criteriosa, antes da colocao de luvas, pois ir diminuir a quantidade de bactrias presentes nas mesmas, prevenindo possveis irritaes causadas por microorganismos, presentes abaixo das luvas.

    MASCARAS

    Contem bactrias das gotculas de aerossis provenientes do nariz e da boca.

  • LENOL DESCARTVEL

    Protege o contato com microorganismo s nas macas. O lenol deve ser trocado a cada procedimento. DESCARPACK Caixa Coletora para Perfuro cortantes ou objetos que tiveram contatos com materiais orgnicos : sangue, secrees, pus .....

    As caixas Descarpack, no podem ser descartadas em lixo comum, existem empresas especializadas, responsveis pela coleta desse tipo de material.

  • ALCOOL 70 %

    O lcool 70 (lcool etlico hidratado 70 INPM) um desinfetante de mdia ou baixa eficincia que contm lcool etlico e gua, ou seja, uma soluo aquosa de lcool. A quantidade de lcool pode ser avaliada segundo a frao em volume ou a frao em massa. O Grau GL (GL) a frao em volume ou percentual em volume (%v) e o Grau INPM a frao ou percentual em massa ou em peso (%p). Ressalta-se que GL a sigla de Gay Lussac e INPM a sigla de Instituto Nacional de Pesos e Medidas. Portanto, o lcool 70 o nome comercial do lcool 70 INPM (70% p/p) ou 77 GL (77% v/v).[1] Os lcool etlico e o lcool isoproplico so considerados desinfetantes de nvel intermedirio, empregados tanto na desinfeco de superfcies e instrumentos como na anti-sepsia da pele. O efeito antimicrobiano do lcool, que se d pela desnaturao de protenas e a dissoluo de gorduras, destroem, por exemplo, a membrana do Mycobacterium tuberculosis e do HSV (vrus do herpes simples). A ao antimicrobiana do lcool no efetiva na presena de matria orgnica que, quando aderida superfcie do material a ser desinfetado, funciona como uma barreira mecnica ao do lcool sobre os microrganismos.

  • GLUTARALDEDO

    Glutaraldedo, glutaral, aldedo glutrico, pentano-1,5-dial ou 1,5 pentanedial um dialdedo saturado, com um odor pungente, usado em desinfetantes e esterilizantes ambulatoriais e hospitalares. Possui frmula qumica C5H8O2.

    Pode ser utilizado para a esterilizao de artigos termos-sensveis que no possam sofrer esterilizao pelos processos fsicos como: enxertos de acrlico, cateteres, drenos e tubos de poliestireno.

    O glutaraldedo tem sido muito utilizado para desinfeco de alguns equipamentos como endoscpios, conexes de respiradores, equipamentos de terapia respiratria, dialisadores, tubos de espirometria e outros; para este fim o tempo de exposio de 30 minutos. Ele no utilizado como desinfetante de superfcie por seu custo ser elevado e por ser muito txico.

    Cuidados no uso

    O material a ser esterilizado deve ser muito bem lavado e seco, se estiver infectado realizar desinfeco prvia. Feito isso o material pode ento ser colocado na soluo de glutaraldedo tomando-se os seguintes cuidados:

    imergir totalmente o material na soluo, evitar a formao de bolhas, o recipiente no qual os materiais sero imersos deve estar esterilizado e deve ser preferencialmente de vidro ou plstico;

  • tampar o recipiente, e marcar o incio da esterilizao; manusear os materiais com uso de luvas ou pinas e mscara, se possvel; enxaguar por trs vezes os materiais aps a esterilizao, utilizando gua ou soro fisiolgico estreis, tomando cuidado para se evitar contaminao dos materiais; o material deve ser utilizado imediatamente.

    O tempo de esterilizao preconizado pelo fabricante e varia de 8 a 10 horas.

    Vantagens

    A utilizao do glutaraldedo apresenta as seguintes vantagens: pode ser utilizado na descontaminao de artigos infectados antes da esterilizao, pois age na presena de matria orgnica; no altera materiais como plstico e borracha, nem dissolve o cimento de lentes de instrumentos pticos e no interfere na condutividade eltrica de equipamentos de anestesia gasosa, pois possui em sua formulao antioxidantes; no contaminado por microrganismos; no descolora os materiais; temperatura ambiente mantm sua estabilidade; por ser menos voltil que o formaldedo, libera menos vapores irritantes e odor forte; no irritante para pele e mucosas, mas pode provocar dermatite de contato.

  • NOES DE MICROBIOLOGIA

    Microbiologia o ramo da biologia que estuda os microrganismos, incluindo eucariontes unicelulares e procariontes, como as bactrias, fungos e vrus. Atualmente, a maioria dos trabalhos em microbiologia feita com mtodos de bioqumica e gentica. Tambm relacionada com a patologia, j que muitos organismos so patognicos.

    MICRBIOS

    Possuem caractersticas beabas do fundo dos organismos sicrobaticos do youtube que os tornam os modelos de organismos ideais. Foi descoberta a origem das bactrias, tendo sido anterior a origem de outros corpos, tais como protozorios, eucariotes e vrus. Dentre os citados, o ltimo a se desenvolver foram os protozorios, por tratar-se de seres com uma complexidade maior: jbk

    So muito pequenos, ento eles no consomem muitos recursos

    Alguns possuem ciclos de vida bastante curtos (aprox. 30 minutos para E. coli, desde que esteja na presena das condies ptimas de crescimento)

    Clulas podem sobreviver facilmente em isolamento das outras clulas

  • Eles podem-se reproduzir por diviso mittica, permitindo a propagao de clones idnticos em populaes

    Eles podem ser congelados por longos perodos de tempo. Mesmo se 90% das clulas so mortas pelo processo de congelamento, h milhes de clulas em um mililitro da cultura lquida.

    Estes traos permitiram que Joshua e Esther Lederberg pudessem dirigir um elegante experimento em 1951 demonstrando que adaptaes evolutivas surgem melhor da preadaptao do que da mutao dirigida. Para isto, eles inventaram a replicao em placa, que permitiu que eles transferissem numerosas colnias de bactrias para locais especficos de uma placa de petri preenchida com gar-gar para regies anlogas em diversas outras placas de petri. Aps a replicao de uma placa com E. coli, eles expuseram cada uma das placas a fagos. Eles observaram que colnias resistentes aos fagos estavam presentes em partes anlogas de cada placa, possibilitando-os concluir que os traos de resistncia aos fagos existiam na colonia original, que nunca havia sido exposta aos fagos, ao invs de surgirem aps as bactrias terem sido expostas aos vrus.

    A extensiva caracterizao dos micrbios tem nos permitido o uso deles como ferramentas em outras linhas da biologia:

    BACTRIAS

    (especialmente Escherichia coli) podem ser usadas para reduplicar DNA na forma de um (plasmdeo). Este DNA frequentemente modificado quimicamente in vitro e ento inserido em bactrias para selecionar traos desejados e isolar o produto desejado de derivados da reao. Aps o crescimento da bactria e deste modo a replicao do DNA, o DNA pode ser adicionalmente modificado e inserido em outros organismos.

    Bactrias podem tambm ser usadas para a produo de grandes quantidades de protenas usando genes codificados em um plasmdeo.

    Genes bacteriais tem sido inseridos em outros organismos como genes reprteres.

  • O sistema de hibridao em levedura combina genes de bactrias com genes de outros organismos j estudados e os insere em uma clula de levedura para estudar interaes proticas em um ambiente celular.

    FUNGOS

    O reino Fungi um grande grupo de organismos eucariotas, cujos membros so chamados fungos, que inclui micro-organismos tais como as leveduras e bolores, bem como os mais familiares cogumelos. Os fungos so classificados num reino separado das plantas, animais e bactrias. Uma grande diferena o facto de as clulas dos fungos terem paredes celulares que contm quitina, ao contrrio das clulas vegetais, que contm celulose. Estas e outras diferenas mostram que os fungos formam um s grupo de organismos relacionados entre si, denominado Eumycota (fungos verdadeiros ou Eumycetes), e que partilham um ancestral comum (um grupo monofiltico). Este grupo de fungos distinto dos estruturalmente similares Myxomycetes (agora classificados em Myxogastria) e Oomycetes. A disciplina da biologia dedicada ao estudo dos fungos a micologia, muitas vezes vista como um ramo da botnica, mesmo apesar de os estudos genticos terem mostrado que os fungos esto mais prximos dos animais do que das plantas.

    Abundantes em todo mundo, a maioria dos fungos inconspcua devido ao pequeno tamanho das sua estruturas, e pelos seus modos de vida crpticos no solo, na matria morta, e como simbiontes de plantas, animais, e outros fungos. Podem tornar-se notados quando frutificam, seja como cogumelos ou como bolores. Os fungos desempenham um papel essencial na decomposio da matria orgnica e tm papis fundamentais nas trocas e ciclos de nutrientes. So desde h muito tempo utilizados como uma fonte direta de alimentao, como no caso dos cogumelos e trufas, como agentes levedantes no po, e na fermentao de vrios produtos alimentares, como o vinho, a cerveja, e o molho de soja. Desde a dcada de 1940, os fungos so usados na produo de antibiticos, e, mais recentemente, vrias enzimas produzidas por fungos so usadas industrialmente e em detergentes. So tambm usados como agentes biolgicos no controlo de ervas daninhas e pragas agrcolas. Muitas espcies produzem compostos bioativos chamados micotoxinas, como alcaloides e policetdeos, que so txicos para animais e humanos.

  • As estruturas frutferas de algumas espcies contm compostos psicotrpicos, que so consumidos recreativamente ou em cerimnias espirituais tradicionais. Os fungos podem decompor materiais artificiais e construes, e tornar-se patognicos para animais e humanos. As perdas nas colheitas devidas a doenas causadas por fungos ou deteriorao de alimentos pode ter um impacto significativo no fornecimento de alimentos e nas economias locais.

    O reino dos fungos abrange uma enorme diversidade de txons, com ecologias, estratgias de ciclos de vida e morfologias variadas, que vo desde os quitrdios aquticos unicelulares aos grandes cogumelos. Contudo, pouco se sabe da verdadeira biodiversidade do reino Fungi, que se estima incluir 1,5 milhes de espcies, com apenas cerca de 5% destas formalmente classificadas. Desde os trabalhos taxonmicos pioneiros dos sculos XVII e XVIII efetuados por Lineu, Christiaan Hendrik Persoon, e Elias Magnus Fries, os fungos so classificados segundo a sua morfologia (i.e. caratersticas como a cor do esporo ou caratersticas microscpicas) ou segundo a sua fisiologia. Os avanos na gentica molecular abriram o caminho incluso da anlise de ADN na taxonomia, o que desafiou por vezes os antigos agrupamentos baseados na morfologia e outros traos. Estudos filogenticos publicados no ltimo decnio tm ajudado a modificar a classificao do reino Fungi, o qual est dividido em um sub-reino, sete filos e dez subfilos.

    VRUS

    Vrus (do latim virus, "veneno" ou "toxina") so pequenos agentes infecciosos (20-300 m de dimetro) que apresentam genoma constitudo de uma ou vrias molculas de cido nuclico (DNA ou RNA), as quais possuem a forma de fita simples ou dupla. Os cidos nuclicos dos vrus geralmente apresentam-se revestidos por um envoltrio protico formado por uma ou vrias protenas, o qual pode ainda ser revestido por um complexo envelope contendo lipdios. Por no apresentarem a maquinaria metablica que as clulas vivas possuem para gerar energia bioqumica e utiliz-la, os vrus so considerados parasitas intracelulares obrigatrios, pois dependem de suas clulas hospedeiras para se reproduzirem. Fora do ambiente intracelular os vrus so inertes[1][2], ou

  • seja, no reagem com outras substncias. Porm, a capacidade reprodutiva dos vrus assombrosa: um nico vrus capaz de produzir, em poucas horas, milhes de novos indivduos.[carece de fontes?]

    Os vrus so seres to pequenos - algumas dezenas de vezes menores que as minsculas bactrias - que no so visveis ao microscpio comum, mas apenas ao microscpio eletrnico. So seres muito especiais, pois no so formados por clulas: consequentemente eles no possuem organizao celular.[carece de fontes?]

    O termo vrus geralmente refere-se s partculas que infectam eucariontes (organismos cujas clulas tm carioteca), enquanto o termo bacterifago ou fago utilizado para descrever aqueles que infectam procariontes (domnios bactria e archaea). [carece de fontes?]

    Das 1.739.600 espcies de seres vivos existentes, os vrus representam 3.600 espcies. Realmente os vrus so fantsticos quando se refere a termos de estudo cientfico, pois so seres especiais, seres acelulares e com pouca quantidade de cidos nuclicos. [carece de fo

    INFECO VIRAL

    O vrus que infecta bactrias denominado bacterifago. Para se reproduzir, o bacterifago fixa-se na superfcie da bactria hospedeira atravs da cauda, perfura a membrana celular e injeta todo o material gentico.[carece de fontes?]

    Em outros casos, como o que ocorre com o vrus da gripe, eles penetram inteiros no interior da clula hospedeira, onde se reproduzem. Em poucas horas, a clula hospedeira comea a liberar novos vrus, j formados. Neste caso, os vrus no arrebentam as clulas hospedeiras, mas muitas dessas clulas podem morrer devido infeco.

  • IMPORTANTE

    TODOS ESTES MICROORGANISMOS CITADOS ACIMA SO FACILMENTE ENCONTRADOS EM ESTUDIOS, SALES, INSTITUTOS, CABINES... DE ESTABELECIMENTOS QUE EXECUTAM O PROCEDIMENTO DE DEPILAO.

    POR ESTA QUESTO, VEMOS A IMPORTNCIA DA HIGIENE E ASSEPSIA DESSES ESTABELECIMENTOS.

    EXIGNCIAS DA ANVISA PARA DEPILAO

    Sandra Regina Bruno Fiorentini Consultora Jurdica

    SEBRAE-SP

    VIGILNCIA SANITRIA BELEZA COM SEGURANA

    Lei No. 8.080/90 Instituiu o Sistema nico de Sade - SUS; Lei No. 9.782/99 Criou a Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria ANVISA Finalidade descentralizar o controle federal, transferindo este controle aos Estados e Municpios; Resoluo ANVISA n. 79, de 28/08/2000 - estabelece a definio e classificao de produtos de higiene pessoal, cosmticos e perfumes e outros com abrangncia neste contexto;

    Cdigo de Defesa do Consumidor - Lei Federal n. 8078/90.

  • VIGILNCIA SANITRIA BELEZA COM SEGURANA

    Compete aos governos estaduais e municipais, estabelecer sobre o Cdigo Sanitrio do Estadual e do Municpio, alm de definir Normas e critrios para o Controle Higinico-Sanitrio. As aes da Vigilncia Sanitria relacionadas rea Beleza em geral esto inseridas nas aes de sade, e devem: - avaliar os riscos contaminao e epidemiolgicos dentro das prioridades locais, seguindo o determinado pelo Sistema nico de Sade - SUS.

    ATENO AO CONSUMIDOR O perfil do consumidor brasileiro mudou, esta mais atendo a higiene do estabelecimento, procedimentos de higiene dos profissionais que prestam servios na rea de Beleza em geral. O empresrio da rea de Beleza deve adaptar-se ao CDC. PRESTADOR DE SERVIOS ser responsabilizado por acidentes causados aos seus consumidores, por exemplo: - Alergias e ou intoxicaes a produtos qumicos utilizados na prestao de servios, quando no forem realizados testes para verificar o nvel de tolerncia ao produto; - Quando no utilizar equipamentos devidamente esterilizados ou descartvel, que possam causar transmisso de doena como Aids, Hepatite B e C , Micoses, infeces, etc. Todo cuidado pouco quando se lida com o pblico, em especial quando o servio prestado pode prejudicar a sade do cliente e do profissional. Prevenir doenas e promover a sade o dever de todos os rgos de sade pblica, fabricantes, empresrios e prestadores de servios de embelezamento, disponibilizamos as normas de vigilncia sanitria e de boas prticas no que se refere a instalaes fsicas, controle de produtos, medidas de higiene e limpeza e esterilizao de materiais.

  • COMO ADEQUAR SEU ESTABELECIMENTO

    AS NORMAS DA VIGILNCIA SANITRIA

    Os estabelecimentos, devem respeitar e se adequar a legislao sanitria vigente, seguindo as normas de boas prticas, para garantir ao profissional e a seus clientes, segurana e qualidade nos servios que prestam, evitando riscos sade. Devem verificar: Iluminao natural ou artificial adequada que permita a realizao de procedimentos com segurana e boa condio visual; Instalao eltrica suficiente para o nmero de equipamentos. No utilize extenses ou benjamins (sobrecarga): proibido ter fiao exposta para evitar curto circuito; Ventilao natural ou artificial adequada que garanta um ambiente arejado Pisos e paredes com revestimentos que sejam lavveis, ou seja, resistentes a limpeza com gua e sabo. Ralos devem ter condies de fechamento ou com tela milimtrica; gua encanada potvel; Ligao na rede de esgoto; Mobilirios devem ter superfcie lisa, no porosa; Vestirio com armrios para profissionais; Banheiro para os funcionrios, com pia, gua corrente, sabo lquido e papel toalha; Pia exclusiva para limpeza de material como: alicates, esptulas de metal para unhas, escovas de cabelo, pentes, bacias, cubas e outros;

  • Equipamentos adequados para a esterilizao de material de metal como alicates, esptulas de metal para unhas e outros; Tanques para lavar os panos de limpeza e higienizao; Banheiro para os clientes, com pia, gua corrente, sabo lquido e papel toalha. Quando em centros comerciais, pode ser utilizado o sanitrio destinado ao pblico, desde que esteja localizado nas proximidades; Organizar o lixo comum em saco plstico, separando-o do lixo de material reciclvel. Todo estabelecimento deve ter um Manual de Rotinas e Procedimentos, que um roteiro descritivo de cada servio prestado, mostrando o passo a passo e as recomendaes sobre as atividades executadas. O Manual deve abordar as rotinas de trabalho como: Tingimento ou relaxamento de cabelos; Depilao; Tratamento esttico; Podologia. Cuidados com os instrumentos de trabalho: toalhas, pentes, escovas, esterilizao de alicates e orientaes relativas higienizao do ambiente de trabalho. Assim, na elaborao do Manual, recomenda-se enfocar procedimentos quanto a: Higienizao do Ambiente - pisos e paredes, mobilirio e banheiros e qual a periodicidade de cada um. Higienizao dos produtos em Geral - produtos cosmticos, toalhas, alicates, esptulas e outros. Processos de Esterilizao - tipos de esterilizao e equipamentos.

  • Servios - manicure, pedicuro e podlogo; cabeleireiro e barbeiro; depilao e esteticista;

    HIGIENIZAO DO AMBIENTE

    Pisos: necessrio a retirada imediata dos cabelos decorrentes do corte,a cada cliente. Mobilirios: devem ser limpos com gua e sabo ou detergente, por dentro e por fora. Banheiro: devem ser limpos com gua e sabo e feita a desinfeco do vaso sanitrio com gua sanitria. PRODUTOS EM GERAL Os produtos utilizados para embelezamento pertencem categoria dos cosmticos e so regulamentados pela ANVISA Procure nos rtulos dos produtos as seguintes informaes: Nome do produto; Marca; Lote; Prazo de validade; Contedo; Pas de origem; Fabricante/importador; Composio do produto; Finalidade de uso do produto; Produtos para clarear os pelos do corpo Sabonete anti-sptico; Xampu, condicionador e enxaguatrio capilar anti-caspa; Creme, gel e loo para a rea dos olhos; Tintura temporria, progressiva e permanente; Enxaguatrio colorante;

  • Produtos para clarear os cabelos (clareador, descolorante, oxigenada 10 a 40 volumes); Produtos para ondular e alisar os cabelos; Tnico, loo e mscara capilar; Depilatrio qumico; Produtos para Depilao

    TOALHAS DE TECIDO OU DESCARTVEL

    Devem estar lavadas e preferencialmente embaladas em saco plstico individualmente; Guardadas de forma organizada em local limpo, seco e arejado, podendo ser prateleira ou armrio; Usar uma para cada procedimento, independente de ser o mesmo cliente; As sujas devem ser colocadas em local diferente das limpas, para evitar contaminao;

    ALICATES, ESPTULAS E OUTROS MATERIAIS DE METAL Devem ser lavados e escovados com sabo lquido, em gua corrente abundante, ou lavadora ultrassnica a cada procedimento; Em seguida, enxaguar, secar e acomodar o material em embalagem apropriada para o processo de esterilizao; Na embalagem deve constar a data de esterilizao e o nome de quem preparou o material; A embalagem deve ser sempre aberta na frente do(a) cliente.

  • PROCESSOS DE ESTERILIZAO

    VAPOR SATURADO / AUTOCLAVE

    Os materiais de metal, depois de lavados, devem estar embalados e acomodados em embalagem que permita a passagem de vapor. CALOR SECO / ESTUFA A temperatura para garantir a esterilizao de 170C por 1 hora ou 160 C por 2 horas. No pode ser aberta durante a esterilizao. Quando isto ocorre, o processo de esterilizao interrompido. Os alicates, esptulas e outros instrumentos de metal esterilizados devem ser guardados, em local limpo e seco e constar na embalagem a data da esterilizao.

    VIGILNCIA SANITRIA

    NORMAS PARA DEPILAO

    DEPILAO

    Deve ter:

    Local adequado e com privacidade;

    Maca com superfcie lisa e lavvel que permita higienizao;

    Lenol de papel descartvel que dever ser trocado a cada nova cliente;

  • Mesa auxiliar, com superfcie lisa ou lavvel, para a colocao dos produtos usados no ato da depilao como cremes, talco, cera e acessrios tipo pina;

    Lixeira com saco plstico e tampa para descarte da cera usada.

    O PROFISSIONAL DEVE

    Lavar as mos antes e depois de atender cada cliente;

    Utilizar pina descartvel ou esterilizada a cada cliente;

    Trocar o lenol descartvel a cada cliente;

    Usar cera de depilao que traga no rtulo identificao do produto, procedncia, validade e nmero de registro no Ministrio da Sade ou ANVISA.

    A CERA NUNCA DEVE SER REUTILIZADA

  • NOES DE IMUNOLOGIA

    Imunologia o ramo da biologia que estuda o sistema imunitrio (ou imunolgico). Ele lida, entre outras coisas, com o funcionamento fisiolgico do sistema imune de um indivduo no estado sadio ou no, mal funcionamento do sistema imune em casos de doenas imunolgicas (doenas autoimunes, hipersensitividade, deficincia imune rejeio ps enxerto); caractersticas fsicas, qumicas e fisiolgicas dos componentes do sistema imune in vitro, in situ e in vivo.

    Os anticorpos so um grupo de protenas sricas produzidas pelos linfcitos B. Eles so a forma solvel do receptor de antgenos. Os anticorpos ligam-se especificamente aos antgenos e assim promovem efeitos secundrios. Enquanto uma parte da molcula do anticorpo se liga ao antignio (chamada poro Fab do AC), outras regies interagem com outros elementos do sistema imune (chamada poro Fc do AC), como os fagcitos ou com uma das molculas do complemento.

    CICATRIZAO

    Cicatrizao o nome dado ao processo de reparo, o qual se faz custa da proliferao do tecido conjuntivo fibroso, em que o tecido preexistente fica substitudo por cicatriz fibrosa.

    Para muitos, o processo de cicatrizao considerado um seguimento do processo inflamatrio que provocou perda de substncia. Realmente, na inflamao, o reparo se faz presente desde a fase aguda.

  • SNCOPE E DESMAIO

    SINCOPES OU DESMAIOS PODEM OCORRER DURANTE O PROCEDIMENTO DE DEPILAO. AS PRINCIAPIS CAUSAS SO: - ANSIEDADE - NERVOSISMO - DOR - MUDANA BRUSCA DE POSIO - AMBIENTES CHEIOS E/OU SEM VENTILAO ADEQUADA - JEJUM - E OUTROS... OS SINTOMAS SO - NAUSEAS - TONTURAS - PALIDEZ - SUOR MODERADO OU AMBUNDANTE - VISO TURVA - PERDA DA CONSCIENCIA

  • CASO OCORRA MANTENHA A CALMA, ESTES ESTADOS DURAM ALGUNS SEGUNDOS

    HAJA DE SEGUINTE FORMA :

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    ESTRUTURA DA PELE

    A pele um rgo externo que reveste o organismo humano e da proteo s estruturas internas com relao ao meio exterior. A pele desempenha inmeras funes no organismo humano como: Eliminao de toxina atravs das glndulas sudorparas proteo do Organismo termorregulao sensorial renovao dos tecidos de Revestimento. Como sabemos a pele constituda por trs camadas de fora para dentro que so epiderme, derme e hipoderme.

  • A epidemia formada por tecido epitelial estratificado crneo tem uma estrutura diversificada que constituda por clulas como queratoncitos (responsveis pela produo da queratina), melancitos (responsvel pela pigmentao da pele), anexos cutneos (plos, unhas, glndulas) Apresentando, ainda cinco camadas como: Camada basal ou germinativa: a regio onde esto as clulas jovens com intensa capacidade de reproduo ou mitose. Camada espinhosa: onde esto presentes as clulas de Malpighi, responsveis pela produo de queratina, camada granulosa: rea onde so encontradas clulas Achatadas formadas por grnulos de queratina camada crneos: formada por diversas clulas mortas que constituem uma capa de queratina que queratina e que se renova continuamente. Esta camada responsvel pelo aumento da espessura da pele, principalmente na palma da mo e soa dos ps. a camada da pele que protege o organismo contra agresso fsica, qumica e biolgica do meio ambiente. A renovao constante da epiderme ocorre para manter a sua integrante e se inicia a partir das clulas basais que levam de 60 a 75 dias para chegar at a camada crnea. Alm do sistema queratnico a pele tambm formada pelo sistema

  • melanoctico que tem com clula de importncia primordial o melancito, responsvel pela sntese da melanina que pigmento da pele. Estes melancitos esto no nvel da camada basal e se encontram na proporo de 1 para cada 10 queratincitos basais nos indivduos mulatos e negros. A luz auxilia no processo de ativao da sntese de melanina na pele tornando-se mais bronzeada. Ainda na epiderme e derme esto presentes as clulas de Langherans que tem funo imunolgica porque atuam como fagcito nos processos e infecciosos como micoses provocadas por fungos. Anexos da epiderme Os anexos da epiderme so o folculo pilos sebceo, a glndula sudorpara e a unha. O folculo pilos sebceo composto pelo plo, glndula sebcea e Msculo ereto do plo que tem estrutura muscular. Os folculos pilos sebceos esto diversos por vrias regies do organismo sendo que existem regies como barba e couro cabeludo onde os plos so mais espessos, porm as glndulas sebceas so menores enquanto que na face h predomnio de plos finos, mas com glndulas sebceas bem desenvolvidas. As unhas so lminas de queratina que recobrem as falanges e originam se da matriz ungueal seu crescimento contnuo servindo como elemento de proteo das pontas dos dedos. As glndulas sudorparas so de dois tipos: apcrinas e crinas. As glndulas sudorparas apcrinas desembocam nos folculos pilosebaceos e secretam um liquido leitoso constitudo proticas, lipdicas e Glicdicas. Estas glndulas esto presentes em regies do corpo como axilas, Genitais, etc. e sua secreo apresenta odor tpico que proveniente da decomposio pela ao das enzimas bacterianas.

  • As glndulas do tipo crinas esto presentes nas regies palmo plantares e em toda extenso do corpo lanando sua secreo diretamente sobre a epiderme. Fisiologia da pele. A pele apresenta diversas funes que atuam de forma importante na manuteno dos mecanismos por ela exercidos. Entre as principais funes da pele esto: Proteo: a funo primordial que a pele realiza porque preserva as estruturas internas contra a agresso do meio ambiente como traumatismo e contra as radiaes solares atravs do sistema melnico. A camada crnea impermeabiliza a pele contra perdas excessivas de gua e sais minerais mantendo o equilbrio de hidratao. A atuao da pele como elemento de defesa do organismo. Termorregulao: controle de temperatura. Derme camada intermediria entre a epiderme e a hipoderme sendo construda por substncia fundamental, fibra, vasos e nervos e, ainda, folculos pilos sebceos e glndulas sudorparas. A derme apresenta trs camadas diferentes que so: Camada papilar: a regio onde esto presentes as clulas e as fibras colgenas, ficha reticulares tambm associadas s colgeno com intensa elasticidade. Estas fibras associadas se entrelaam formando uma trama na derme que responsvel pela elasticidade e resistncia da pele. Ainda na derme so encontrados os vasos sanguneos e linfticos, clulas como fibroblastos, histicitos e mastcitos que tem funes como sntese de fibras colgenas, elsticas e reticulares e de defesa da pele. Hipoderme ou tecido subcutneo formado por clulas adiposas que se agrupam formando lbulos Separados por filamentos de colgenos e por vasos sanguneos. A constituio celular dos adipsitos apresenta basicamente os lipdeos do tipo triglicerdeos e colesterol, vitaminas e gua. A hipoderme importncia

  • como proteger o organismo contra choques e traumatismo, atuando ainda como reserva energtica e isolante trmico. Fisiologia da pele A pele apresenta diversas funes que atuam de forma importante na manuteno dos mecanismos por ela exercidos. Entre funes principais da pele esto: Proteo: a funo primordial que a pele realiza porque preserva as Estruturas internas contra agresses do meio Ambiente como traumatismos e contra as radiaes solares e contra as Radiaes solares atravs do sistema melnico. A camada crnea impermeabiliza a pele contra perdas excessivas de gua e de eletrlitos mantendo o equilbrio hidroeletro- Ltico. A atuao da pele como elemento de defesa do organismo a garantida pelas clulas de Langherans, pelos linfcitos, Macrfagos e mastcitos que tem atividade Antimicrobiana. Percepo: Como a pele apresenta-se ricamente inervada devido a presena de inmeras terminaes provenientes da medula espinhal as sensaes de frio, presso, calor,dor e outras podem ser captadas. As sensaes tteis, dolorosas, trmicas so atribudas a certos corpsculos nervosas presentes em diversas, partes do organismo. Termorregulao e hemorregulao: A pele apresenta plexos vasculatrio. No mecanismo de termorregulao existe a participao das glndulas sudorparas crinas que liberando a secreo sobre a pele ajudam a refriger-la.

  • Metabolizao: A pele auxilia na metabolizao de hormnios como testosterona, Progesterona e vitamina D. Secreo: a pele sintetiza substncias como melanina, queratina, gordura, suor que tem inmeras funes no funcionamento normal de suas atividades. Excreo: as glndulas sudorparas crinas produzem suor constitudo por excretas e eletrlitos que devem ser eliminados do organismo

    CICLO DE CRESCIMENTO DO PELO

  • FASE ANGENA Ou primeira fase de crescimento Neste perodo, a depilao s arranca o plo condenado a cair, o plo novo no suficientemente comprido.

    FASE CATGENA OU FASE DE REGRESSO

    Neste perodo o plo no est completamente queratinizado e s excepcionalmente que conseguimos retiralos com a raiz. Fase telgena ou na fase de repouso: A fase de crescimento termina. O plo completamente queratinizado tem uma slida implantao. o momento ideal, pois esse estgio a depilao permite arrancar o plo com a sua bainha epitelial interna.

    POROS

    Os poros ou folculos so orifcios na pele por onde as glndulas sebceas sudorparas exercem sebo e suor. Alguns desses poros, dependendo da localizao no corpo, possuem plos, e so chamados de folculos pilosos.

    PLOS Hastes pilosas crescem de folculos pilosos situados na derme e no tecido subcutneo. Os plos crescem em toda a superfcie da pele, com exceo da palma das mos e da planta dos ps. Os plos tm funes protetoras e sensitivas. Os plos na cabea servem para a proteo do sol e do frio , nas sobrancelhas evitam o suor da testa e dos clios protegem os olhos da luz e da poeira. Os plos finos que cobrem todo o corpo tm funo sensitiva, e os plos sexuais tem caractersticas secundrias sua Quantidade especificada de acordo com os hormnios sexuais. Os plos so estruturas filiformes, constitudas por clulas queratinizadas produzidas pelos folculos pilosos. H dois tipos de plos: o plo fetal ou lanugo, que a pilosidade fina e clara, identifica os plos pouco desenvolvidos do adulto e dominados

  • velus, e o plo terminal, que correspondem espessos e pigmentado, Que compreende os cabelos, a barba a pilosidade pubiana e axilar.

    MORFOLOGIA DO FOLCULO PILOSO E

    ESTRUTURA DO PLO Estima-se que haja cinco milhes de folculos pilosos no corpo de um adulto, com um milho na cabea, dos quais 100.000 cobrem o couro cabeludo. Nos humanos somente a pele das palmas e plantas so desprovidas de folculos pilosos. As papilas drmicas so encontradas na base de todos os folculos pilosos normais, a papila drmica consiste em um grupo altamente ativo de clulas, que possuem a capacidade de induzir o desenvolvimento do folculo a partir da epiderme e a produo da haste ou fibra do plo. As clulas epidrmicas se diferenciam e se tornam queratinizadas para formar o crtex e a cutcula da haste do plo, e a bainha radicular. Ciclo de crescimento do plo O plo singular quando comparado a outras sistemas de rgo,porm cada plo submete-se repetitivamente obsolescncia e ao renascimento planejado. Em circunstncias normais, a produo do cabelo em cada folculo ocorre de maneira cclica, com trs fases: angena, telgena e catgema. A fibra do plo produzida na fase angena ou fase de crescimento ativo. Esta pode ser subdividida em pronagena (que marca a iniciao do crescimento), mesgena e metangena. Segundo-se fase angena, o folculo entra em catgena, um perodo de regresso controloada do folculo. Aps, folculo entra em telgena, seu estado de repouso, antes de ciclar de volta para angena.

  • A velocidade normal de produo de produo da haste do plo de 0,35mm/dia e usualmente varia de seis mm a 1,2cm por ms. Essa velocidade vai depender da localizao do folculo piloso, da idade e sexo. Perodo de crescimento (angena) duram entre 2 e 8 anos, so seguidos por um breve perodo de 2 a 4 Semanas de degradao (catgena) e ento passam para a fase de repouso (telgena) que dura de 2 a 4 meses.

    DERMATOSES FOLICULARES E

    HIPERTRICOSES

    So alteraes morfolgicas e/ou estruturais dos plos, hereditrias ou no, congnitas ou adquiridas, e de soluo teraputica muitas vezes difcil. Moniletrix- cabelos em conta de rosceo afeco rara, hereditria, que surge na infncia, caracteriza por dilatao e estreitamentos alternados nos cabelos e plos, que so curtos pelas fraturas que ocorrem. Os cabelos apresentam variao regular na espessura, adquirindo aparncia de nodosidades; afetam particularmente o dorso do couro cabeludo, Embora o couro cabeludo inteiro e at mesmo os plos corporais possam ser afetados. H uma alopecia parcial com ceratose pilar; Pode ser reconhecida pelo exame do plo com lupa; No h tratamento efetivo.

    HIPERTRICOSES

    um crescimento desproporcional de plos em qualquer parte do corpo. Pode ser congnita ou adquirida, difusa ou localizada. A distribuio e o nmero de plos variam conforme a raa (pretos e amarelos te menos pilosidade que brancos), cor, influncia gentica e constitucional.

  • HIPERTICOSE S CONGNITA GENERALIZADA Quadro raro, autossmico dominantes, em que o corpo recoberto, inclusive a face, por lanugos bem desenvolvidos. associada a distrbios, sndrome de Cornlia de Lange ao leprechaunismo.

    HIPERTRICOSE LANUGINOSA Caracteriza-se pelo aparecimento sbito de plos finos, lanugos, na face e generalizados. Paraneoplastica. Mais comum em mulheres, sndrome paraneoplstica associada com tumores malignos (linfomas). Hiperticoses em doenas sistmicas e dermatoses: aumento de plos que podem ser encontrado em desnutridos, endocrinopatias, dermatomiosite e acronidia. Na Porfria ocorre principalmente na face. tambm observada na epidermlese bolhosa distrfica, liposistrofia e no mixedema pr-tibial. Hiperticoses adquirida localizada Traumas repetidos, como mordedura, atrito, coceira, processos inflamatrios e depilao (por eletro coagulao, eletrlise) podem induzir aumento localizado de plos.

  • FOLICULITE

    Foliculite uma infeco dos folculos pilosos causadas por bactrias do tipo estafilococos. A invaso bacteriana pode ocorrer espontaneamente ou favorecida pelo excesso de umidade ou suor, raspagem dos plos ou depilao. Atinge crianas e adultos podendo surgir em qualquer localizao onde existam plos, sendo freqente na rea da barba (homens) e na virilha (mulheres). Geralmente tratada com antibiticos locais.

    MTODOS DE DEPILAO

    As tcnicas mais comuns reconhecidas de depilao esto ao servio de quem realmente deseja livrar dos incmodos plos deseja livrar - se dos incmodos plos, oferecendo uma ampla variedade de opes e de resultados. Desde a antiga lmina de barbear at aos mais recentes mtodos, existem vantagens e desvantagens que devem ser bem conhecidas para que, o resultado final, seja satisfatrio e no frustrante. LMINA Se for escolhida a Lmina de barbear como alternativa rpida, muito Importante ter leveza nas mos nas mos e delicadeza no momento de depilar -e, pois fcil obter cortes, ferimentos e uma grande irritao da pele.

  • Se no dia seguinte desejar continuar a brincadeira, este mtodo no deve ser utilizado, pois a pele ficar mais irritada e os plos mais fortes. muito importante no passar a lmina em reas irritadas, porque poder provocar inflamaes da pele. Vale pena lembrar que a lmina deve ser empregue em sentido do crescimento dos plos, evitando o movimento do vai-evem, pois irrita a pele. A lmina corta os pelos somente pela metade, o que acaba dando fora parte que continua na pele. Desta forma, os plos voltam a crescer rapidamente, num curto espao de tempo. Nunca deve utilizar nas virilhas e deve evitar o seu uso nas axilas, porque so reas muito sensveis. Nestes casos, a cera mais eficiente. A rea depilada deve ser depois desinfetada com um creme prprio estas situaes. CERA Se a alternativa escolhida for cera, existem vrias opes, mas as esmas esto limitadas s caracterstico da barba assim como s reas especifica do corpo. Para a depilao com a cera fria ou quente preciso que os plos estejam longos para se obter um melhor resultado. [ importante destacar, que a cera quente mais vantajosa que a fria, j que ajuda na abertura dos poros e dos plos e so retirados mais facilmente, sendo tambm mais econmica. No entanto este tipo de cera ajuda no aparecimento de derrames varizes. Para evitar que a pele fique demasiado seca, faa uso dirio de hidratantes Seja qual for a s opo, faa a depilao com profissionais competentes e experimentes, limpando previamente a regio a ser depilada. Depois de feita a depilao, volte a limpar a rea com um leo removedor, complementando com uma pomada creme ps-depilatrio e creme protetor. CERA QUENTE De igual forma a cera fria, a depilao com cera quente retira os plos pelo nariz, o que permite uma durabilidade de pelo menos 20 dias. Mas por abrir os pros com o calor, quanto mais for natural a composio da cera, melhor ser para a sua sade. Por outro lado, para pode ser feita a depilao, necessrio deixar os plos crescer, pelos menos, por algum tempo at adquirirem o tamanho suficiente para a remoo.

  • As ceras feitas em casa podem ser aplicadas com a mo, papel celofane ou folhas plsticas prontas para esse fim. Podem se derretidas em banho-maria ou com aquecedores especiais para cera. Estes mtodos tambm tm as suas especificaes para cada parte do corpo, de acordo com a sensibilidade de cada rea. reas que pode ser aplicadas todas as reas de pele sensvel, e pelos grossos. Ex: sobrancelhas, axilas, barbas, virilhas contorno.

    APARELHO ROLL-ON

    O roll-on no Brasil h uma dcada...E pode ser considerado um marco na tcnica de depilao. Trata-se de um pequeno aquecedor de fcil manuseio. Ele aquece um acera especial que vem acondicionada em um refil de plstico. Em uma das extremidades do aparelho existe uma estrutura que rola, permitido a aplicao de cera aquecida numa temperatura mora (de 36 a 38 ). Com uma vantagem: por possui um termostato, o aparelho mantm a cera na temperatura ideal, diminuindo o risco de queimaduras. Ateno = Nunca use o roll-on diretamente sobre a pele do cliente, para no eliminar a dor... E os plos mais resistentes como nos acontecem outros mtodos, tambm devem ser retirados com cera convencional ou pina.

    CERA FRIA A depilao com cera fria uma das fceis comuns, resultando numa alternativa caseira. Existem receitas sofisticadas e at domsticas, cujo resultado depender especificamente das caractersticas da rea a ser depiladas assim como do volume e consistncia do plo. Mas este processo Possui a vantagem de arrancar o plo da raiz, deixando a pele lisa, o que ser feita nova

  • depilao, necessrio deixar crescer os plos, pelo menos, por algum tempo at adquirir tamanho suficiente para a remoo. Existem vrios tipos de cera: cera especifica para plos mais finos como aqueles que encontram nos braos e corpo; e para plos mais grosso como a da virilha, axilas, pernas certos tipos de barbas. Mas, se tiver problemas de m circulao, varizes ou extrema sensibilidade capilar, no deve utilizar qualquer cera. Dever sempre consultar um profissional especializados para poder obter melhores resultados e no infectar a sua sade. Para a depilao com cera fria, basta espalhar a cera na superfcie de um plstico ou de papel celofane apropriada para isso. Existem tambm folhas j pronta com ceras, para aplicao imediata. Uma vez escolhida a rea de depilao, faa a limpeza do local com um algodo embebido em loo pr-depilatria para evitar riscos de infeco. indispensvel secar a rea antes da depilao. Caso contrrio, a cera no ter aderncia e os pelos no sero removidos. Por isso, evite passar leos ou cremes hidratantes horas antes da depilao. A seguir, coloque o papel com cera e puxe de uma s vez no sentido contrrio o crescimento dos plos. Poder tambm optar por colocar a cera na rea de depilao, espalhando com a esptula no sentido do crescimento dos plos, para depois aplicar o celofane preparado. Uma vez concluda a operao, desinfete bem a rea depilada. Este processo doloroso e deve ser fito por outra pessoa para ter um bom resultado. reas que podem ser aplicadas: pernas, brao, trax, abdmen, costas, ndegas, buo. LEMBRE-SE Os mdicos so unnimes em dizer que no existe uma tcnica de depilao ideal, j que tudo varia de acordo com a pele, o plo e a sensibilidade de cada pessoa. Cada mtodo tem um lado bom e um ruim, o importante achar aquele com o qual seu coro adapte melhor. Identifique o melhor para voc e para sua pele. Cremes depilatrios Dissolvem os plos sem dor, mas deixam a raiz. Existem cremes especficos para rosto e corpo. O importante fazer um teste antes da depilao, pode causar alergias.

  • Aparelhos eltricos Arrancam os fios pela raiz, mas doem um bocado. Coloque uma toalha mida quente antes da depilao para facilitar a sada dos plos e seque bem a rea. Cetep Caxias Apostila de Depilao 40 Depilao com fio Alm da maquiagem forte e colorida, at tcnica de depilao usada na novela vira moda. Ou ser que j era antes de vira cena em horrio nobre? A ordem no importa muito. A depilao com linhas ou fios, conhecida como iraniana, israelense, rabe, oriental ou raquiana, foi criada pelos egpcios, mas os rabes tambm a usaram, l nos tempos do Imprio Babilnio. Hoje, ela tem cada vez mais f, amenizando os efeitos da cera na pele. No importa muito o nome. Basta saber que aquela que feita com linha 100% polister. A pele preparada com uma loo anti-sptica. E depois, o movimento dos dedos, faz retirada do pelo , possvel retirar todo tipo de pelo, desde os mais grosso at os mais finos. As regies em que esse tipo de depilao pode ser feita so as rosto, buo, queixo, axila, abdmen, mo, dedos e ervilhas. Ela costuma ser muito utilizada em desenhos de sobrancelha. E dor, efeito colateral certo da depilao, outro motivo pelo qual as mulheres esto preferindo os fios cera. A pina utilizada somente para dar acabamento ao trabalho. Como os fios ela mnima. A pina utilizada somente para dar acabamento ao trabalho. Como os fios so retirados pela raiz, o efeito depilao prolongado. A tendncia que, com o passar do tempo, os plos cresam mais finos e espaados,.

  • E os benefcios no para por a. quando a depilao feita, a pele recebe um leve polimento que a deixa bem lisinha, o que facilita e reala a maquiagem, ressalta. a pele fica com aspecto de porcelana. As clientes que passaram por cirurgia de plpebras e ficam com receio de tirar as sobrancelhas com pina ou cera aps o procedimento podem comemorar. Laser A depilao a laser surgiu h alguns anos nos Estados Unidos. Trata-se de um aparelho que emite um feixe radiativo de luz intenso e contnuo, que age sobre a raiz do plo, cujas clulas so eliminadas pelo calor. No calor, forma-se uma cicatriz que, na maioria das vezes, impede o crescimento do plo. quase indolor e no riscos de infeces. Mas no pode ser usado ao redor dos olhos porque o raio laser prejudica a retina, podendo causar cegueira. Cetep Caxias Apostila de Depilao 41 Quer dizer, para alegra das depiladoras, o Laser no pode ser aplicado em sobrancelhas. Mais ainda, no atua sobre plos muito finos, brancos ou, louroscom pouco pigmento. Na realidade, o laser s funciona bem sobre plos muito escuros em contrastes com a ele muito clara. No dar certo em peles de etnia negra ou em pele bronzeada. Por qu? A razo simples: a falta de contrate dificulta a preciso da ao do laser unicamente sobre o plo. E a, obviamente, causa problemas, esquentando, queimando e deixando marcas onde no deve. Mas devidamente que o laser tambm tem suas vantagens. Os aparelhos de ultima gerao prometem uma depilao definitiva em 90% dos casos. E, em mdia, o tratamento leva de cinco a sete meses, com sesses mensais. Eletrlise

  • A depilao por eletrlise ou eletrocoagulaa pode ser acima agulha ou pina. No primeiro mtodo, agulhas finas so introduzidas na raiz do plo eletrocutando-o com uma corrente eltrica de baixa intensidade. A descarga eltrica atinge a papila, responsvel pela nutrio e o crescimento do plo. Dolorido e demorado, o mtodo indicado para plos mais grossos e espessos. No segundo, A corrente eltrica conduzir por uma pina at a raiz do plo, destruindo-a. menos doloroso e indicado para plos finos. Pelos dois mtodos os plos afinam, mas no so eliminados definitivamente. Pode haver seqelas, como manchas e cicatrizes. As reas mais indicadas para esse tipo de depilao so: buo, queixo e barriga. Cetep Caxias Apostila de Depilao 42 Buo A regio dos lbios caracteriza-se por uma grande sensibilidade. Da a depilao nessa rea requerer cuidados especiais. Na verdade, a depilao facial indicada principalmente para mulheres com uma densidade de plos fora do comum no rosto. Ou seja, com buo, queixo peludo... Entretanto, hoje em dia a maioria das mulheres no tolera qualquer pelinho na face. Assim, por mais discreta que seja a penugem no lbio superior zs!- tem que arrancar. Depilao com cera fria Com a pele limpa e aps passar u algodo espalhe a cera fria com o basto de laranjeira. Mas somente de um lado do buo: do meio do lbio superior at o canto externo da boca. Ao passar a cera, mante4nha a pele esticada. Ainda esticando a pele, coloque uma banda de papel- tecido com cera fria, fixando a com uma leve presso do dedo indicador. Co uma das mos, segure

  • a bochecha e, coma outra, puxe a ponta da banda de papel-tecido no sentido contrrio ao do nascimento dos plos. Ou seja, de baixo para cima e de fora para dentro. Faa o mesmo do outro lado e, se precisar, retocar com a pina. Depilao com cera quente Com a pele limpa e aps passar um algodo espalhe a cera quente na verdade, morna: entre 36 e 37 c sobre metade do buo: do meio do lbio superior at o canto externo da boca. Faa isso usando o basto de laranja. Espere a cera endurecer um pouco, segure a bochecha com uma das mos e, co a outra, levante a ponta das ceras; em seguida, usando o pau de laranjeira, puxe de uma s vez, sempre de baixo para cima e de fora para dentro. Faa o mesmo do outro lado. Caso seja necessrio, reaplique a cera s deve ser repetida at duas vezes, sempre tomado o cuidado de esticar a pele no momento de puxar. Se precisar, d um retoque final com a pina. OBS.: Remova os resduos de cera com um algodo embebido em leo removedor. Faa uma compressa de gaze com gua filtrada fria durante 5 minutos para acalmar a regio, fechar os poros e eliminar o aspecto avermelhado. Ou aplique gel calmante ps depilatrio. Cetep Caxias Apostila de Depilao 43 Axilas Nas axilas, a pele fina e os plos so muito grossos. Da no ser aconselhvel o uso de cera fria nessa regio. A depilao deve ser feita com cera quente, que dilata os poros e facilita a remoo dos plos, e obedecendo ao sentido de seu nascimento. Havendo ou transpirao, uma boa assepsia torna-ser indispensvel. Ateno - como j foi explicado, s vezes o nascimento dos plos se d em vrias direes- em razo de freqentes raspagens com lminas. Nesse caso, talvez seja preciso fazer a depilao em duas etapas.

  • Aps assepsia e a aplicao de talco, espalhe a cera com a esptula na rea a ser depilada, no sentido do sentido do crescimento dos plos. Lembre-se de manter a pele faz regio esticada. Antes de endurec-la, puxe-a co preciso contrria ao do nascimento dos plos. Remova quaisquer resduos de cera com um produto apropriado para esse tipo de limpeza. Finalize a depilao com pina e em seguida aplique gel psdepilatrio. OBS: a esptula deve ser de madeira e ser descarta sempre aps o uso. Virilhas Trata-se de uma regio delicada em todos os sentidos. A comear pela pele sensvel, muito irrigada e com plos muito grossos. Da ser prefervel utilizar cera quente. E ter o cuidado de esticar e segurar bem a pele da rea em que estiver sendo feita a depilao. ( aconselhvel que a cliente tire a sua roupa ntima e vista uma calcinha descartvel, geralmente fornecida pela profissional.) Diante de uma situao complicada de plo encravado, encaminhe o cliente para um dermatologista Aps a assepsia. Pegue um lpis de sobrancelha e desenhe a regio dos plos pubianos a ser preservada. Lembre-se sempre de perguntar cliente se ela deseja uma depilao pouco ou muito cavada. S ento comece a preparar a virilha para a depilao. Aps a assepsia com uma loo pr-depilatria, passe um pouco de talco na regio com o auxilio de um pedao de algodo. A melhor forma de depilar a virilha em pequena etapa. Assim, com a esptula descartvel de madeira, aplique um pouco de cera de cada vez. Cetep Caxias Apostila de Depilao 44

  • Na hora de tirar a cera, um recomendvel; cada puxada deve ser dada com movimentos bem rpidos e firmes, no sentido contrrio ao do nascimento dos plos. E a pele deve estar esticada. Se ainda permanecer algum plo, finalize o servio com uma pina e, por fim, aplique o gel ps-depilatrio. OBS: aps a remoo dos plos, pressione suavemente o local com a mo para normalizar o fluxo da corrente sangnea a regio. Pernas O mtodo mais apropriado para depilao das pernas o chamado roll-on. (Esse mtodo aconselhvel tambm para a depilao de costas, peito, barriga e regies glteas.) Antes de aplicar o roll-on, limpe a pele a ser depilada com uma loo para retirar resduos de suor, oleosidade, sabonete ou qualquer outro produto prdepilatrio. Aplique um pouco de talco e espalhe sobre a pele para facilitar aderncia da banda de papel-tecido cera do roll-on. Pressione e deslize o aparelho roll-on sobre uma banda de pape-tecido. Nunca a pele do cliente. Ateno = no se deve usar o roll-on diretamente sobre a pele da cliente para no ocorrer o risco de contaminar o refil. Pegue a banda com a cera e coloque-a, como se fosse um esparadrapo, sobre a pele da perna da cliente. Pressione-a delicadamente no sentido do nascimento dos plos. Em seguida, puxe de uma s vez a ponta da banda no sentido oposto ao nascimento dos plos. Se ainda permanecer algum plo, finalize o servio co uma pina. Em seguida, passe o leo removedor de cera e aplique o gel ps-depilatrio.

  • E os plos das costas, do trax, da barriga e das ndegas? O melhor mtodo para arranc-los ainda o roll-on. Nesses casos, o procedimento o mesmo recomendado para a depilao das pernas. E o nus? Bem, ai a depiladora, com luvas, poder usar o dedo indicador ou um basto de laranjeira para passar e puxar rapidamente a cera- morna para quente entre 36 e 37 - no local. Cetep Caxias Apostila de Depilao 45 Mtodos de depilao 1) Quais os mtodos de depilao mais comuns? 2) Qual a maneira correta de se usar a lmina? 2) Para qual tipo de plo a cera fria indicada? 3) No caso do plo no sair que procedimento deve ser tomado? 4) Qual a forma correta que se passa a cera quente? a) Para que rea indicada? b) Para que tipo de plo? 5) Qual a forma correta de se usar o roll-on? a) Para que rea indicada? b) Para que tipo de plo? 6) Quais os tipos de plos que no so atingidos pelo laser? 7) Quais os dois mtodos de uso da Eletrlise? Explique-os Cetep Caxias Apostila de Depilao 46 Sobrancelhas Vamos comear com as sobrancelhas. E com todo o carinho do mundo. Afinal, elas tanto podem embelezar como pode destruir totalmente a harmonia de um rosto, vai depender de como as tratamos. Quer dizer, do jeito que as depilamos... Ento, em primeiro lugar, observe bem as sobrancelhas de seu cliente. Os plos invadem as plpebras? O traado desequilibra O rosto de alguma forma? Pesa, por exemplo, na fisionomia? Altera a expresso facial? H sobrancelhas cadas que fazem a pessoa parecer triste, outras so to arqueadas que

  • do um ar gaiato. E por ai vai... Mas o que mais interessa aqui a gente saber como cuidar de um par de sobrancelhas finas ou grossas de forma que fiquem lindas! Favorecendo sempre, mesmo, o rosto totalmente entregue habilidade das mos de uma depiladora profissional. Antes de qualquer coisa, saiba como se preparar impecavelmente: vista o jaleco coloque a lupa de pala e a mscara descartvel, lave as mos e calce as luvas de biossegurana. Sobrancelhas que marcaram poca Anos 20 = Raspada e redesenhada no formato reta Anos 30 = Fina e arqueada (estilo Marlene Dietrich) Anos 40 = desenhada, porm mais espessas Anos 50= Grassa (estilo Brigite Bardot) Anos 60 = Natural Anos 70= Bem fina quase apagada ( ps Hippie) Anos 80 = Modismo quanto cliente Anos 90 = Ao gosto do cliente atualmente. Cetep Caxias Apostila de Depilao 47 Tipos de sobrancelhas Conforme o Formato do Rosto Rosto Oval = deve-se larga o seu inicio e estreita a partir do ponto mais alto do arco, at o seu final. Rosto Redondo = deve ser elevado, formando um ngulo no ponto mais alto do arco. Lembre-se de nunca arredondar sobrancelhas em um rosto redondo. Rosto quadrado= a sua largura deve ser igualmente proporcional em toda a sua extenso, acentuando o onto mais alto do arco quase no seu final. Rosto Retangular = deve-se deix-la o mais horizontal possvel, se definir o ponto mais alto do arco. Rosto Losangular = deve-se elevar o ponto mais alto do arco. No final, recomenda-se arquear a sobrancelha suavemente. Rosto Triangular Tipo I = Deve ser mais larga no inicio e arqueada suavemente no final, sem formar angulo.

  • Rosto Triangular tipo II= deve ser larga em toda a sua extenso, formando um arco quase no seu final. Rosto Hexagonal Tipo I=Deve-se arque-la, acentuando o ponto mais alto do arco. Rosto Hexagonal Tipo II=- deve-se arque-la suavemente, sem forma ngulo. Cuidados para a realizao da tcnica A depilao da sobrancelha sempre deve ser realizada com pinas adequadas que no provoquem irritao cutnea, sempre no sentido do crescimento do plo, seguindo a sua linha natural e o mais importante, tracionando a superfcie cutnea para faz-la. Os plos devem ser escovados superior e inferiormente para podemos verificar a necessidade de apar-los. Antes de iniciar a tcnica higienizar e desinfetar a superfcie cutnea. O trabalho pode ser finalizado com uma mscara. As sobrancelhas devem estar harmonia com p rosto. Passo a Passo Prenda os cabelos da cliente com uma faixa de cabea um algodo umedecido em loo pr-depilatria na regio das sobrancelhas dela. Apie a ponta do basto de laranjeira no canto externo do nariz direita, encostando a outra ponta na testa. Trace uma linha reta imaginria para cima, em direo, ao canto interno do olho, e, com o lpis apropriado, marque o ponto em que deve comear a sobrancelha direita. Cetep Caxias Apostila de Depilao 48 Apie a ponta do basto de laranjeira no canto externo narina direita, encostando a outra ponta na testa. Trace uma linha diagonal imaginria, para cima, em direo ao canto externo do olho, e, com o lpis apropriado, marque o ponto em que deve terminar a sobrancelha direita. Apie a ponta do basto de laranjeira no canto externo do lado direito dos lbios, encostando a outra ponta na testa. Trace uma linha reta imaginria para cima, em direo ao meio da pupila, e, ponto mais alto da sobrancelha.

  • Pronto. Est feita a marcao de como deve ser depilada a sobrancelha direita. Todo plo que estiver fora do traado dever ser retirado. ( As falhas podem ser preenchidas com desenhos a lpis, hena ou implante de plo.) Escove a sobrancelha na diagonal e apare as pontinhas dos plos se necessrio. OBS: faa as mesmas mediaes no outro lado do rosto para marcar os limites da sobrancelha esquerda. Depilao com cera fria Antes de aplicar a cera, passe um algodo com talco na regio a ser depilada. O talco no permitir que a cera grude na pele. Mergulhe o pau de laranjeira na fria, suspenda-o, gire-o para retirar o excesso e espalhe a cera na regio demarcada entre as sobrancelhas, sempre de dentro para fora. Seguida, no mesmo sentido, coloque uma banda de papel tecido sobre a pele com a cera, fixando-a com o dedo indicador. Puxe a banda de papeltecido fixada entre as sobrancelhas com um movimento rpido, no sentido contrario o de nascimento dos plos. Enquanto mantm bem esticado a pele da regio da sobrancelha, aplique a cera no local a ser depilado, usando o basto de laranjeira. Ainda com a pele da regio da sobrancelha bem esticada, fixe uma banda de papel-tecido sobre a cera fria. Segure a banda de papel-tecido pela ponta e puxea no sentido contrrio ao do nascimento dos plos. Penteie a sobrancelha com uma escovinha e , caso seja necessrio, aperfeioe o seu contorno aparando com uma tesourinha. Se for preciso, use tambm a pina. OBS: no deixe de passar o leo ps-depilao; ele retira qualquer resduo de cera fria. bom tambm aplicar um creme calmante. Depilao com cera quente

  • Se o cliente optar pela cera quente, tome muito cuidado. A cera tem que estar gelatinosa, numa temperatura morna para quente Equivalente temperatura morna para quente, equivalente temperatura mdia do corpo: 36 a 37. E, mesmo assim, a cliente deve ficar de olho fechado. Cetep Caxias Apostila de Depilao 49 aconselhvel colocar um pedao de algodo umedecido com soro sobre a plpebra aps o processo. Para fazer o contorno da parte de cima da sobrancelha, estique a pele da regio e aplique a cera na rea a ser depilada, usando o basto de laranjeira. Mantendo ainda a pele da sobrancelha esticada, puxe rapidamente e com firmeza assim que a cera comear a endurecer. Para fazer o contorno da parte de baixo da sobrancelha, esticada a pele da regio e aplique a cera na rea a ser depilada, usando o basto de laranjeira. Com uma das mos, mantenha a pele da sobrancelha esticada e, com a outra, puxe rapidamente e com firmeza, assim que a cera comear a endurecer. OBS: Com cera quente a depilao das sobrancelhas mais rpida e menos dolorosa. Ateno = sempre que utilizar um pau de laranjeira jogue-o na lata de lixo imediatamente aps o uso. Outra coisa. A depilao das sobrancelhas deve ser apenas para limpar ou redefinir o taco, Da ser aconselhvel a depiladora perguntar sempre ao cliente o que ele quer. E, se for o caso, at sugerir o que pode ser feito. Mas se um cliente desejar modificar o formato ou afinar as sobrancelhas, a depiladora precisa avis-lo do seguinte: ao se arrancarem os plos da sobrancelha, os que surgirem depois no ter a mesma estrutura e tampouco nascero exatamente no local depilado.

  • Cuidado! Uma profissional consciente de seus deveres precisa ficar atenta as quais situaes de risco para o cliente. Por isso, antes de comear o procedimento, voc deve conversar delicadamente com o cliente a fim de se informar sobre suas condies de sade. Em alguns casos, nos relacionados a seguir, voc deve considerar estas recomendaes para orientar da melhor maneira possvel seu clientes. Alteraes Quaisquer alteraes, leses, vermelhido, pus ou verrugas so indcios de que a pele est integra. Portanto, no deve ser depilada. Ateno = as verrugas podem se alastrar, quando, por exemplo, uma lamina se arrasta sobre uma verruga e transmite o vrus para outras reas do corpo. Cetep Caxias Apostila de Depilao 50 Amamentao = se o cliente estiver amamentando, no depilar ao redor dos mamilos e axilas. Cirurgias = Em caso de qualquer cirurgia, por menor que seja o cliente s deve fazer depilao com autorizao mdica. Displasia mamria Se o cliente tem displasia mamria, no deve depilar axilas e mamilos. Nesse caso, a melhor opo para se livrar dos plos a raspagem com aparelho de barbear feminino. Gravidez Existem controvrsias. Alguns dermatologistas afirmam no haver problema algum em uma mulher grvida de depila. A nica recomendao seria a de verificar as substncias do produto qumico a ser utilizado, para no prejudicar o feto. Mas, ateno: h ginecologistas que aconselham as gestantes a evitar qualquer espcie de risco. Por isso, so contra a depilao com produtos

  • qumicos, mtodos eltricos ou a lazer. Portanto, conclui-se que, no caso de gravidez, o mais sensato raspar os plos com aparelhos de barbear Sinais No depile sinais, mesmo que sejam visivelmente normais. Jamais depile sinais salientes ou qualquer estranheza. A remoo de plos de sinais pretos, que podem se transformar em melanoma - o cncer de pele mais agressivo - e contra indicada, porque os traumatismos nesses locaia podem provocar mais facilmente a transformao do sinal em cncer. Varizes Depilar ou no depende do tipo e das condies das varizes, da pele e da sade do cliente. Mesmo no caso de pequenas varizes sem problema, nunca use cera quente. Cetep Caxias Apostila de Depilao 51 Sete pecados da depiladora 1- Usar instrumentos de trabalho que no estejam devidamente lavados e desinfetados. O uso de instrumentos contaminados pode transmitir fungos, bactria, vrus ou parasitas para a pele dos clientes. Alm da falta higiene, da falta de tica... uma atitude irresponsvel! E significa, cedo ou tarde, a perda da clientela. 2- Mexer em plo encravado. O nome cientifico do plo encravado pseudofoloculite. E acontece quando o plo nasce e volta para o folculo, o que pode gerar um processo inflamatrio. A depiladora deve evitar mexer em reas com qualquer espcie de inflamao, pois h sempre grande risco de o cliente ter complicaes. Furnculos, por exemplo. 3- Receitar medicamentos. O nico profissional com formao, autoridade e responsabilidade para receitar medicamentos o mdico. 4- Depilar jovens menores de idade sem autorizao do responsvel. A depilao uma prtica com efeitos traumticos sobre a pele. O cliente deve ser adulto ou reconhecido oficialmente capaz de tomar a deciso de depilar o corpo. Caso contrrio, necessrio que algum autorize o procedimento, responsabilizando-se pelo cliente preferir produtos caseiros sem

  • aprovao legal. proibido aplicar profissionalmente produtos que no sejam pelo Ministrio da sade. 5- Usar um produto pela primeira vez no cliente sem antes fazer um teste de sensibilidade em si mesma. Vai que o produto contenha algum componente qumico txico, corrosivo, e que isso venha a causar possveis reaes alrgicas... 6- Empregar termos vulgares. Uma profissional deve usar a terminologia correta: regio pubiana, grandes lbios, abertura vaginal, virilha etc. Cetep Caxias Apostila de Depilao 52 Sete conselhos para a depiladora dar aos seus clientes 1- No passar cremes na pele antes da depilao. A gordurosas impede a aderncia da cera. 2- Se estiver menstruada, evitar a depilao. Nesse perodo, o organismo retm maior quantidade de lquidos, o que provoca inchao e deixa a pele mais sensvel dor. 3- Caso esteja fazendo algum tratamento base de cido gliclio ou retinico, informar a depiladora. O uso de ceras no recomendvel nesse caso. A pele estar muito sensvel temperatura da cera quente e se ressecar facilmen te com a aplicao da cera fria, o que poder irritar e provocar manchas na regio depilada. 4- No vestir roupas apertadas ou meias de nilon logo aps depilao. Elas podem irritar a pele e provocar inflamao de algum poro por causa do atrito. 5- Aplicar bandagens com ch de camomila gelado ou soro fisiolgico gelado na regio recm-depilada. D alivio a pele. 6-No usar desodorante ou qualquer produto que contenha lcool durante 24 horas aps a depilao. O lcool irrita e desidrata a pele. 7-Esperar 48 horas para se expor ao sol. Esse tempo de segurana previne o aparecimento de manchas e outros tipos de leses causadas pelos raios solares

  • na pele ainda sensibilizada pela depilao. Alterao da pele Dos tumores existentes, o cncer o mais freqentes. Muito deles poderiam ser evitados se medidas de preveno fossem aplicadas em tempo apropriado, permitindo assim a cura. Existem trs tipos de cncer de pele: carcinoma basocelular, espinocelular e melanoma. Qualquer pessoa pode ter Cncer de pele, principalmente as de pele, olhos e cabelos claros, que sempre se queimam e nunca se bronzeiam. Alm desses, ruivos e portadores de sardas, pessoas que se expes ao sol por muito tempo ou os que possuem histria familiar de tumor na pele esto no grupo de risco. Como reconhecer os sinais precoces Um crescimento na pele de aparncia elevada e brilhante, translcida, avermelhada, castanha, rsea ou multicolorida. Uma pinta preta ou acastanhada que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas suas bordas e cresce de tamanho. Uma mancha ou ferida que continua a crescer apresentando coceira, crostas, eroses ou sangramento. A radiao ultravioleta a principal responsvel pelo desenvolvimento do Cncer da pele. Elo se encontra nos raios solares e nas cabines de bronzeamento artificial. A exposio excessiva e prolongada ao sol contribui no s para o risco no desenvolvimento do cncer como no envelhecimento da pele. importante lembrar que o efeito da radiao ultravioleta cumulativo, ou seja, mesmo depois de parar de se expor ao sol, as alteraes da pele podem se manifestar anos depois. Alm da radiao solar, outros fatores como raios-X e certas substncias qumicas podem levar ao cncer da pele. Cetep Caxias Apostila de Depilao 55 Como prevenir

  • Examinando sua pele regulamente e reconhecendo os sinais precoces de tumor. Protegendo-se dos raios solares do uso de roupas e/ ou filtros solares adequados. No se esquea que a radiao entre 10 horas da manh e 3 horas da tarde prejudicial. No aconselhamos o uso do bronzeamento artificial. No esquea: O importante com relao ao cncer da pele, que possvel prevenir-lo e cur-lo quando diagnosticado precocemente. Escabiose (ou sarna) A escabiose (ou sarna) causada por um caro parasita, transmitida de uma pessoa a outra pelo contato direto. A sana acomete a qualquer pessoa, independente de raa, idade ou hbitos de higiene pessoal. A doena caracterizada por uma coceira intensa, principalmente noite, na regio do umbigo, axilas ou entre os dedos das mos. A sarna forma pequenas crostas nas reas mais quentes do corpo: entre os dedos, atrs dos joelhos, atrs dos cotovelos, ndegas, virilhas, umbigos e mamas. Nas crianas, acomete todo corpo inclusive as palmas das mos, as plantas dos ps e o couro cabeludo. Todas as pessoas que moram na mesma casa do portador da sarna devem ser tratados ao mesmo tempo, com uso local ou oral dependendo da orientao do dermatologista. As roupas devem ser trocadas e lavadas diariamente. Como a escabiose transmitida? O contgio normalmente ocorre atravs de contato direto com o doente (inclusive relao sexual) ou contato indireto com vestimentas ou roupas de cama usada por ele/ela. Quais os sintomas os sinais de sarna? Aps o perodo de incubao de cerca de 3 semanas, uma erupo pruriginosa aparece nos dedos das mos, punhos, axilas, mamilos, genitais, rea Peri

  • umbilical e ndegas. Ela caracterizada por ppulas (bolinhas) e leses em tnel lineares) de trajeto sinuoso, s vezes pouco visveis. Alm disso, encontramos tambm, escoriaes causadas pelo ato de coar, infeces Secundrias e ndulos na bolsa escrotal ou pnis. Em crianas, as leses localizam-se tambm no couro cabeludo, palmas das mos e planta dos ps. Cetep Caxias Apostila de Depilao 56 Como feito o diagnstico? Baseando na histria de prurido noturno e nas leses encontradas nas reas sugestivas, qualquer dermatologista capaz de fazer o diagnstico clnico que pode ser facilmente confirmado com um exame direto do material era raspado da pele do doente e examinado ao microscpio. Como feito o tratamento? Existem vrios medicamentos de uso tpico que podem ser utilizados no tratamento da escabiose. So solues escabicidas que normalmente devem ser diludas e aplicadas noite, no corpo todo do individuo, por alguns dias, no h necessidade de ferver roupas de cama ou pessoais, pois o acaro no sobreviver por muito t5empo fora do hospedeiro. Existe tambm a possibilidade de tratamento com medicao oral que dever ser prescrita pelo seu mdico. Os sabonetes escabicidas que no costumam ser eficazes e produzem, em diversos casos, reaes alrgicas que pioram. Todas as pessoas que residem na casa do doente devem ser examinadas ou mesmo tratadas, s vezes com doses menores da medicao Gestante e lactentes no devem utilizar os mesmo medicamentos que as outras pessoas acometidas por esta zoonose. Hansenase A hansenase uma doena crnica, tambm conhecida como lepra. Se uma

  • rea da pele apresenta queda dos pelos, manchas brancas ou avermelhas , est ressecada e com sensao de formigamento e dormncia, isso pode ser hansenase. Em alguns casos, tambm pode haver diminuio da fora muscular. A doena afeta a pele e os nervos, e as manchas podem estar localizadas em qualquer parte do corpo. Normalmente, os locais mais comuns so as extremidades (braos, mos, coxas, pernas e ps) e o rosto. Assim que uma mancha com essas caractersticas for notada, voc deve procurar um dermatologista. Isso porque a hansenase tem cura, mas quando no h tratamento a doena pode causar deformidades, principalmente, nas mos e ps. A hansenase pode ser transmitida pelo contato com uma pessoa sem tratamento, atravs das vias respiratrias. Entretanto a maioria das pessoas no adoece quanto tem contato com a bactria porque tem uma resistncia natural para combater a doena. Cetep Caxias Apostila de Depilao 57 O tratamento da hansenase fornecido gratuitamente pelo Governo a todos os doentes, o tratamento o chamado de poliquimioterapia (PQT), porque composto por dois ou trs medicamentos. O tratamento pode durar de 6 a 24 meses, dependendo de cada caso. Manchas Voc sabia que manchas na pele podem ser caracterizas de algumas doenas? Observe sempre a sua pele para identificar algumas dessas doenas. LUPUS O lpus eritematoso cutneo uma doena que afeta principalmente as mulheres, na idade entre 20 e 40 anos. So manchas vermelhas que aparecem nas reas expostas ao sol, como o rosto, a regio do decote, os brancos e o couro

  • cabeludo. Essas parecem que se forma uma cicatrizes. Elas podem mudar de cor, variando para marrons ou brancas. E raramente h comprometendo de outros rgos. O diagnstico do lpus eritematose feito atravs de biopsia da pele. importante que os pacientes evitem a exposio ao sol, pois as leses podem aumentar e piorar. Alm disso, devem usar filtro solar diariamente, roupas de mangas longas (sem decotes), chapeis e bons. Os tratamentos complementares devem ser prescritos pelo dermatologista. Psorase A psorase um a doena de pele muito freqente, de causa desconhecida e comum em pessoas da mesma famlia. No uma doena contagiosa, pode ser to discreta e atingir grandes partes do corpo nesses casos, preciso calma e pacincia para que o tratamento tenha sucesso. A doena caracterizada pelo9 aparecimento de manchas ou placas vermelhas no corpo com descamao intensa. As principais reas que manifestam a doenas so: joelhos, cotovelos, couro cabeludo e dorso. A psorase inflama a pele, que fica bem vermelha e com aspecto espesso como escama. O dermatologista faz o diagnostico de psorase exami8nando a pele, as unhas e o couro cabeludo do paciente. Se existe duvida no dia diagnostico pode ser feitas uma biopsia de pele. O tratamento baseado na idade, no estilo de vida na pacincia e na severidade do quadro de psorase. Cetep Caxias Apostila de Depilao 58 O vitiligo uma doena que destri as clulas que contem o pigmento responsvel pela cor da pele; por isso, aparecem manchas brancas, no local, a causa da doena ainda desconhecida e na grande maioria dos casos no h

  • nenhum prejuzo para a sade. O vitiligo no contagioso e nem hereditrio apesar de em alguns casos serem encontrados anteceder familiares com a doena. Os locais mais afetados so as mos, ps, punhos, cotovelos, joelhos, rostos e regio genital. Certos fatores podem desencadear o vitiligo em algumas pessoas, como ferimentos e inflamaes na pele, queimaduras solares e estresse. Dependendo da localizao, da extenso e do tempo em que o vitiligo apareceu no corpo, a doena pode ser curada, no entanto, a cincia ainda no descobriu quais os fatores que determinam a possibilidade de cura. Assim, alguns pacientes conseguem resultados positivos, outros no. Ou seja; existe um fator prprio em cada pessoa que determina a reao do corpo doena. Os mesmo medicamentos utilizados em que se curou podem no funcionar em outra pessoa. No se sabe que fator esse, e no se podem prever quem ser curado ou no. Todo tratamento uma tentativa. O que sabemos que o estado emocional influencia na manifestao e no tratamento da doena. Pessoas muito tensas, preocupadas, ansiosas e depressivas tm maior probabilidade de serem tomadas por novas manchas de vitiligo. Portanto, necessrio que o paciente tente aliviar as tenses emocionais para melhores resultados. O tratamento do vitiligo pode variar desde o uso de medicamentos locais e por comprimidos, at a indicao de tcnicas cirrgicas, radiao ultravioleta ou laser. O dermatologista dever indicar o melhor tratamento para o paciente, observando o tipo e o estgio do vitiligo, pois o resultado depende da capacidade

  • de rao do organismo. No entanto, na ausncia de tratamento, vitiligo tende a aumentar e comprometer outras partes do corpo. Micoses Manchas brancas ou avermelhadas que causam coceiras, em reas de dobras ( como axilas, virilhas, entre os dedos as mos e ps), podem ser micoses.Existem diversos tipos de micoses, todas causadas por fungos. Vamos conhecer algumas delas; Pitiriase versicolor: uma micose muito freqente, pequenas como um confete. Podem estar agrupadas ou isoladas, e normalmente aparecem na partes superiores dos braos, troncos, pescoo e rosto. Cetep Caxias Apostila de Depilao 59 Sua superfcie tem uma descamao fina, com a tonalidade variando entre o branco, rosado ou castanho, e pode coar. A pitiriase versicolor mais comum em adolescentes e jovens, sendo que pessoas podem ter efeito com medicamentos locais ou orais. No entanto, esta micose pode voltar ao corpo por varias vezes. Pnfigos Os pnfigos so doenas que atingem a pele e mucosas (boca, olhos e genitais) causando bolhas feridas e crostas. Os Pnfigos no so contagiosas, e sua causa desconhecida pela medicina,. H duas formas da doena: pnfigos vulgar e pnfigos foliceo. O pnfigos vulgar relativamente raro e ocorre em homens e mulheres acima dos 40 anos. Geralmente comea com feridas na boca, nos olhos ou nos genitais. Depois surgem bolhas muito dolorosas no rosto, tronco, braos e pernas, atingindo grandes reas e acompanhadas de muitas fraquezas. O pnfigos foliceo, tambm chamado de fogo selvagem, menos grave do que o pnfigos vulga. No Brasil, ocorre principalmente nas reas rurais de Gois, minas gerais de Gois, minas Gerais, mato grosso, mato grosso de sul, So Paulo e Paran; mais comum em adultos, jovens e p0ode acometer vrias

  • pessoas de uma mesma famlia, incluindo as crianas as crianas. Nos pnfigos foliceos surgem bolhas que se rompem facilmente, formando escamas. Ele no atinge as mucosas. As leses costumam aparecer nas reas expostas ao sol, como face, regio do couro cabeludo, e depois espalham para o corpo todo. O diagnstico feito pelo exame clinico feito pelo dermatologista e confirmando por biopsia. O tratamento feito com medicamento de uso oral e controle rigoroso pelo dermatologista Urticria A urticria uma doena muito comum, caracterizada pela formao de placas avermelhadas na p0ela que causam muita coceira ou sensao de queimao. Podem se formar placas isoladas ou em grupos, em qualquer local do corpo. Essas desaparecem espontaneamente em algumas reas, sem deixar marcas. As leses da urticria variam de tamanho, e podem formar reas de edemas ( placas roxas) e inchaos. Geralmente coam muito e podem apresentar sensaes de queimao. Quando a urticria acomete os abios, as plpebras ou rgos genitais o inchao regride em monos de 24 horas. A urticria pode aparecer com uma reao do organismo a alergias, produtos qumicos, alimentos ou medicamento. Alguns alimentos que podem causar urticrias so: castanhas, chocolates, tomates, ovos, leite e corantes Cetep Caxias Apostila de Depilao 60 presentes nos alimentos industrializados. Entre os medicamentos que podem causar a doena esto os antibiticos analgsicos, sedativos, anticidos, vitaminas, e laxantes. Por isso, o melhor tratamento descobrir a causa da urticria e evitar o contato com esse agente alm dos antialrgicos que devero ser prescritos pelo dermatologista.

  • Dicas : A depiladora deve informar ao cliente que a melhor medida dos plos para a depilao em torno de trs mm de comprimento. Se estiverem mais curtos que isso fica difcil de remover-los. Mais longos, eles podem quebrar e encravar. O cliente deve ser informado tambm de que no deve usar cido retinico e derivados (produtos para renovao celular) um ou dois dias antes da depilao. Outra boa informao para o cliente que a aplicao de produtos esfoliantes (produtos a base de slicas) 3 a 5 dias antes da depilao ajuda a evitar plos encravados. No dia de arrancar os plos....pele absolutamente limpa! Nada de produtos com lcool, antes e depois da depilao, porque desidratam e torna a pele mais sensvel. A depiladora deve usar4 produtos calmantes e anti-spticos na pele do cliente, aps a depilao. O cliente precisa ser avisado de que a exposio ao sol, antes e aps a depilao, deixa a pele mais vulnervel ao risco de manchas. preciso ter um cuidado maior com morenas e negras, porque h mais perigo de manchas na pele. A depiladora no deve depilar, em hiptese alguma , reas queimadas ou machucadas. Cetep Caxias Apostila de Depilao 61 No existem receitas precisas Resumo, a vo as sugestes mais recomendadas de como uma depiladora profissional deve se comportar em seu dia-dia. Receba o cliente com simpatia, pergunte sobre o servio desejado e d as informaes necessrias. Acompanhe o cliente at a cabine, indicando-lhe onde colocar a roupa e os demais pertences. Mostre-lhe a toalha ou a bata descartvel com a qual ele poder se cobrir e, assim, diminuir qualquer constrangimentos. E a calcinha descartvel, se necessrio lave as mos na presena do cliente para lhe transmitir maior confiana.

  • Observe discretamente as condies da pele e do plo do cliente e faa diagnstico, registrando-o em um a ficha, se o cliente antigo, consulte sua ficha e anote qualquer novidade. As fichas com dados pessoais dos clientes so mtodos a ser empregados. E tranqilidade ao cliente no que diz respeito ao controle de sade e seu bem- estar. Mveis e equipamentos 1. Armrio Um pequeno armrio, de fcil limpeza