Apostila_EFD_-_Pis_e_Cofins

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  • 8/3/2019 Apostila_EFD_-_Pis_e_Cofins

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    Por Maurcio Ferraresi em 13/05/2011 na Makrosystem Informtica Pg. 1

    Escriturao Fiscal Digital

    PIS e COFINS

    Instrutor: Maurcio Ferraresi Farace

    [email protected]

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    SUMRIO.

    01 Aspectos conceituais do PIS e da COFINS.......................................03

    02 Escriturao fiscal digital do PIS e da COFINS................................09

    03 Anlise dos leiautes da EFD PIS e COFINS...................................14

    04 Blocos e Registro................................................................................28

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    Por Maurcio Ferraresi em 13/05/2011 na Makrosystem Informtica Pg. 3

    EFD-PIS/COFINS (Regras gerais de apurao do PIS/COFINS e Gerao do ArquivoDigital).

    Aspectos conceituais das contribuies do PIS/PASEP e da COFINS.

    (01) - Modalidades de apurao das contribuies.

    Noes de PIS e COFINS.

    A Contribuio para o PIS/PASEP e a COFINS - Contribuio para o Financiamento daSeguridade Social corresponde a um dos mais complexos tributos da atualidade. Isso decorretanto pela dificuldade de apurao dessas contribuies, como tambm pela falta deconsolidao de sua legislao.

    Modalidades.

    A contribuio para o PIS/PASEP compreende trs modalidades:

    (01) - sobre o faturamento;

    (02) - sobre a folha de pagamento;

    (03) - sobre importao.

    Na modalidade faturamento, os contribuintes so as pessoas jurdicas de direito privado, etodas as pessoas a elas equiparadas. Na modalidade folha de pagamento, contribuem asentidades sem fins lucrativos que tenham empregados.

    J a COFINS, existe nas seguintes modalidades:

    (01) - sobre o faturamento;

    (02) - sobre importao.

    Regimes.

    H ainda, dois regimes possveis para o PIS/PASEP e para a COFINS incidente sobre ofaturamento:

    (01) - regime cumulativo;

    (02) - regime no-cumulativo.

    O regime cumulativo incide sobre o faturamento, sem direito a quaisquer dedues de crditos.O regime no-cumulativo, por sua vez, criado em dezembro de 2002 para o PIS/PASEP e emfevereiro de 2004 para a COFINS, constitui-se em sistema de crditos e dbitos, onde umcompensa o outro.

    A no-cumulatividade do PIS/PASEP e da COFINS.

    At 2002, o PIS/PASEP e a COFINS, incidentes sobre o faturamento das empresas, eramapurados somente na sistemtica cumulativa, sendo vedado o desconto crditos.

    Este cenrio foi alterado com o advento da Lei n 10.637, de 30.12.2002, que introduziu asistemtica no-cumulativa do PIS/PASEP. A no-cumulatividade da COFINS veio em seguida,por meio da Lei 10.833, de 29.12.2003.

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    Dessa forma, a partir de 1. 12.2002, em relao ao PIS/PASEP, e 1. 02.2004, em relao COFINS, passamos a conviver com dois regimes de apurao das contribuies: o cumulativoe o no-cumulativo.

    A nova sistemtica de clculo, todavia, ignorando o princpio da no-cumulatividade, preferiulistar os crditos passveis de deduo das contribuies. Dessa forma, a cada apurao, o

    contribuinte dever analisar quais crditos poder utilizar para deduzir do montante devido dascontribuies.

    Essa tcnica, alm de majorar a tributao em relao a determinados setores, dificultouenormemente a assimilao do contedo do novo sistema, haja vista o grande emaranhado deatos legais e normativos.

    (02) - Empresas obrigadas a modalidade no cumulativa.

    A nova sistemtica de clculo das contribuies no aboliu definitivamente a sistemticacumulativa. Dessa forma, como j mencionado, a par da cumulatividade passamos a convivertambm com a no-cumulatividade.

    A primeira questo a ser analisada em relao no-cumulatividade, portanto, refere-se suaabrangncia. Conforme se deduz da anlise das Leis n 10.637/02 e 10.833/03, a no-cumulatividade aplica-se somente s pessoas jurdicas tributadas pelo imposto de renda combase no lucro real, seja trimestral ou anual.

    A adoo dessa regra, todavia, no suficiente, face s excees existentes, que serodetalhadas nos prximos itens.

    (03) - Apurao da base de clculo.

    A base de clculo da contribuio o valor do faturamento mensal da empresa, que abrange o

    total das receitas auferidas pela pessoa jurdica, independentemente de sua denominao ouclassificao contbil.

    O total das receitas, conforme prev as Leis n 10.637/02 e 10.833/03, compreende a receitabruta da venda de bens e servios nas operaes em conta prpria ou alheia e todas asdemais receitas auferidas pela pessoa jurdica.

    Portanto, alm das receitas prprias da atividade da pessoa jurdica ("faturamento" em sentidoestrito), devero ainda ser adicionadas base de clculo as demais receitas auferidas, como o caso, por exemplo, das receitas oriundas do aluguel de imveis pertencentes ao contribuinte.

    importante observar que a receita deve ser tomada sem o IPI, mas sem deduo do ICMSdestacado, que integra a receita bruta. Isso se justifica uma vez que o IPI calculado por fora,enquanto que o ICMS calculado por dentro, ou seja, est dentro do valor correspondente receita.

    Ainda assim, destaca-se a existncia de discusses judiciais visando a excluso do ICMS dabase de clculo das contribuies.

    Excluses admitidas.

    No integram a base de clculo, ou seja, podero ser excludas na apurao das contribuies,as receitas:

    (a) - isentas ou no alcanadas pela incidncia da contribuio ou sujeitas alquota 0 (zero);

    (b) - no operacionais decorrentes da venda de ativo permanente;

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    (c) - auferidas pela pessoa jurdica revendedora, na revenda de mercadorias em relao squais a contribuio seja exigida da empresa vendedora, na condio de substituta tributria;

    (d) - referentes a:

    (01) - vendas canceladas e aos descontos incondicionais concedidos;

    (02) - reverses de provises e recuperaes de crditos baixados como perda que norepresentem ingresso de novas receitas, o resultado positivo da avaliao de investimentospelo valor do patrimnio lquido e os lucros e dividendos derivados de investimentos avaliadospelo custo de aquisio que tenham sido computados como receita.

    (e) - correspondentes ao Imposto sobre Operaes relativas Circulao de Mercadorias esobre Prestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao(ICMS), quando destacado em nota fiscal e cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dosservios na condio de substituto tributrio;

    (f) - da parcela do ICMS recolhida antecipadamente, nos termos do pargrafo nico da

    Clusula Primeira do Protocolo ICMS n 46, de 2000, por ocasio da importao do exterior ouda aquisio de Estado no signatrio do aludido Protocolo, a ttulo de substituio tributria,de trigo em gro, farinha de trigo e mistura de farinha de trigo (ADI SRF n 19/2004);

    (g) - decorrentes da transferncia onerosa, a outros contribuintes do ICMS, de crditos deICMS originados de operaes de exportao, conforme o disposto no inciso II do 1 do art.25 da Lei Complementar n 87, de 13 de setembro de 1996.

    Excluses e dedues especficas.

    Empresas transportadoras de carga.

    As empresas transportadoras de carga, para efeito da apurao da base de clculo dascontribuies, podem excluir da receita bruta o valor recebido a ttulo de Vale-Pedgio, quandodestacado em campo especfico no documento comprobatrio do transporte.

    Agncias de publicidade e propaganda.

    As agncias de publicidade e propaganda podero deduzir da base de clculo do PIS/PASEP eda COFINS as importncias pagas diretamente ou repassadas a empresas de rdio, televiso, jornais e revistas, atribuda pessoa jurdica pagadora e beneficiria responsabilidadesolidria pela comprovao da efetiva realizao dos servios.

    Factoring.

    Nas aquisies de direitos creditrios, resultantes de vendas mercantis a prazo ou deprestao de servios, efetuadas por empresas de fomento mercantil (Factoring), a receitabruta corresponde diferena verificada entre o valor de aquisio e o valor de face do ttuloou direito creditrio adquirido.

    (04) - Crditos a descontar permitidos.

    Tendo em vista que as contribuies foram apuradas na sistemtica no-cumulativa, dosvalores acima podero ser deduzidos crditos determinados na forma apresentada a seguir.

    Embora o ttulo desta modalidade de contribuio sugira a implantao da no-cumulatividade,

    ressalte-se que a no-cumulatividade ora instituda difere daquela aplicvel para o IPI e para oICMS. Em verdade, as Leis n 10.637/2002 e n 10.833/2003 preferiram a tcnica de listar asoperaes que geram e as que no geram direito a crdito, conforme j mencionado.

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    Por Maurcio Ferraresi em 13/05/2011 na Makrosystem Informtica Pg. 6

    De qualquer forma, alguns princpios podem ser identificados.

    Como regra geral, o direito ao crdito do PIS/PASEP e da COFINS nasce com a aquisio, emcada ms, de bens e servios que, na fase anterior da cadeia de produo ou decomercializao, se sujeitaram s mesmas contribuies e cuja receita da venda ou darevenda integre a base de clculo do PIS/PASEP e da COFINS "no-cumulativas".

    Com o incio da incidncia do PIS/PASEP e da COFINS na importao, em 1.05.2004, aspessoas jurdicas sujeitas apurao das contribuies internas pela sistemtica da "no-cumulatividade" passaram a poder descontar crdito, para fins de determinao dessascontribuies, em relao s importaes tributadas.

    Destaca-se que em relao s contribuies incidentes na importao, possvel descontarcrditos inclusive nos pagamentos efetuados a pessoas fsicas, desde que tenha havidoincidncia do PIS/PASEP-Importao e da COFINS - Importao.

    Restries ao crdito.

    No geram crditos:

    (a) - para a pessoa jurdica revendedora, as aquisies de mercadorias em relao s quais acontribuio seja exigida do fornecedor, na condio de substituto tributrio;

    (b) - as aquisies de bens ou servios no sujeitos ao pagamento da contribuio, inclusive nocaso de iseno, esse ltimo quando revendidos ou utilizados como insumo em produtos ouservios sujeitos alquota 0 (zero), isentos ou no alcanados pela contribuio;

    (c) - o pagamento de que trata o art. 2 da Lei n 10.485/2002, devido pelo fabricante ouimportador, ao concessionrio, pela intermediao ou entrega dos veculos classificados nasposies 87.03 e 87.04 da TIPI; e

    (d) - as aquisies de produtos que, nas fases anteriores da cadeia, se submeteram incidncia monofsica da contribuio.

    Na apropriao dos crditos, a pessoa jurdica dever observar ainda os seguintes princpiosque decorrem da regra geral:

    (a) - s geram direito a crdito os dispndios com aquisies internas de mercadorias eservios junto a outra pessoa jurdica, domiciliada no pas;

    (b) - no geram direito a crdito as aquisies e os pagamentos efetuados a pessoas fsicasdomiciliadas no pas, por servios prestados, como assalariado ou no, ou por compras

    realizadas.

    (05) - Apurao dos crditos a descontar.

    Crditos bsicos.

    Do valor das contribuies a pagar apurado pela aplicao das alquotas sobre a base declculo, a pessoa jurdica pode descontar crditos, determinados mediante a aplicao dasseguintes alquotas sobre a base de clculo dos crditos:

    (a) - de 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centsimos por cento) para o PIS/PASEP; e

    (b) - de 7,6% (sete inteiros e seis dcimos por cento) para a COFINS.

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    A base de clculo dos crditos encontrada pela soma dos seguintes valores:

    Aquisies efetuadas no ms.

    (a) - de bens para revenda, exceto em relao s mercadorias e aos produtos sujeitos incidncia monofsica e substituio tributria;

    Bonificao.

    Pode ocorrer que por ocasio da compra de mercadorias para revenda, o adquirente sejabeneficiado por uma bonificao recebida em produtos. Tal bonificao se refere,normalmente, a um acrscimo no nmero de produtos recebidos, ou seja, a "dzia de treze".

    Nesse caso, considerando que a bonificao recebida est vinculada a uma compra efetiva, econsiderando ainda, que na contabilizao dessas mercadorias adquiridas o procedimento sero de reduo de custo unitrio (ou seja, pelo preo de 12, ser dada entrada em 13 produtos),para a tomada de crditos de PIS/PASEP e COFINS, o procedimento ser o normal: do valordos produtos, h o direito ao crdito normalmente, j com a reduo unitria de cada produto.

    Assim, o valor do crdito no se alterar.

    Contudo, sendo o caso de recebimento de bonificao desvinculada de qualquer compraefetiva, no haver direito ao crdito. Nesse sentido, transcrevemos a seguinte deciso emprocesso de consulta:

    BONIFICAO EM MERCADORIAS. DIREITO A CRDITO. COMPOSIO DA RECEITABRUTA.

    As mercadorias recebidas em bonificao no podem ser descontadas como crdito nasistemtica da no-cumulatividade. A base de clculo dos crditos deve ser construda a partirdo valor efetivamente pago ao fornecedor, que no inclui as mercadorias recebidas em

    bonificao

    Estas mercadorias tambm no compem a receita bruta, base de clculo da contribuio.(Processo de Consulta n 118/07 - SRRF / 9a. Regio Fiscal)

    Este mesmo procedimento dever ser adotado em relao aos bens utilizados como insumo.

    (b) - de bens e servios, inclusive combustveis e lubrificantes, utilizados como insumos:

    (1) - na produo ou fabricao de bens ou produtos destinados venda; ou

    (2) - na prestao de servios.

    Despesas e custos incorridos no ms.

    (a) - com energia eltrica e energia trmica, inclusive sob a forma de vapor, consumidas nosestabelecimentos da pessoa jurdica;

    (b) - com aluguis de prdios, mquinas e equipamentos, pagos pessoa jurdica, utilizadosnas atividades da empresa;

    (c) - at 31.07.2004, com despesas financeiras decorrentes de emprstimos e financiamentostomados de pessoa jurdica, exceto quando esta fosse optante pelo Simples Federal (Lei n9.317/96);

    (d) - com contraprestao de operaes de arrendamento mercantil paga a pessoa jurdica; e

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    (e) - com armazenagem de mercadoria e frete na operao de venda e na prestao deservios, quando o nus for suportado pelo vendedor;

    (f) - com vale-transporte, vale-refeio ou vale-alimentao, fardamento ou uniformesfornecidos aos empregados por pessoa jurdica que explore as atividades de prestao deservios de limpeza, conservao e manuteno.

    Estoque de Abertura.

    A pessoa jurdica contribuinte do PIS/PASEP e da COFINS, na sistemtica da "no-cumulatividade", ter direito aos crditos referentes ao estoque de bens e servios utilizadoscomo insumos de que tratam os incisos I e II do caput do art. 3, respectivamente, das Leis ns10.637/02 e 10.833/03, adquiridos de pessoa jurdica domiciliada no Pas, existentes em:

    (a) - 1 de dezembro de 2002, em relao ao PIS/PASEP; e

    (b) - 1 de fevereiro de 2004, em relao COFINS.

    O montante de crdito presumido ser igual ao resultado da aplicao do percentual de 0,65%para o PIS/PASEP e de 3,0% para a COFINS sobre o valor do estoque.

    O crdito sobre o estoque ser utilizado em doze parcelas mensais, iguais e sucessivas, apartir de 1 de dezembro de 2002 para o PIS/PASEP e a partir de 1 de fevereiro de 2004 paraa COFINS.

    Sada do presumido ou simples e ingresso no lucro real.

    A pessoa jurdica que, tributada com base no lucro presumido ou optante pelo SimplesNacional (ou pelo extinto Simples Federal), passar a ser tributada com base no lucro real, nahiptese de sujeitar-se incidncia "no-cumulativa" do PIS e da COFINS, ter direito aoaproveitamento do crdito presumido, calculado sobre o estoque de abertura dos bens, quandoadquiridos para revenda ou utilizados como insumo na fabricao de produtos destinados venda ou na prestao de servios que geram direito ao aproveitamento de crdito,devidamente comprovado, na data da mudana do regime de tributao.

    A pessoa jurdica dever realizar o inventrio e valorar o estoque segundo os critrios adotadospara fins do imposto de renda, fazendo os devidos lanamentos contbeis, na data em queadotar o regime de tributao com base no lucro real.

    O crdito presumido assim apurado ser utilizado em 12 parcelas mensais, iguais esucessivas, a partir do primeiro ms de apurao das contribuies na sistemtica da "No-cumulatividade".

    Bens recebidos em devoluo.

    Os bens recebidos em devoluo, tributados antes do incio da aplicao da sistemtica da"no-cumulatividade", ou da mudana do regime de tributao, sero considerados comointegrantes do estoque de abertura, devendo o crdito ser utilizado parceladamente a partir dadata da devoluo.

    Proporcionalidade.

    Na hiptese de a pessoa jurdica sujeitar-se incidncia "no-cumulativa" do PIS/PASEP e daCOFINS em relao apenas a parte de suas receitas, o crdito ser apurado, exclusivamente,em relao aos custos, despesas e encargos vinculados a essas receitas.

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    Para tanto, a pessoa jurdica dever alocar, a cada ms, separadamente para a modalidade deincidncia as parcelas dos custos respectivos.

    No caso de custos, despesas e encargos vinculados s receitas sujeitas "no-cumulatividade" e quelas submetidas ao regime de incidncia cumulativa dessa contribuio,o crdito ser determinado, a critrio da pessoa jurdica, pelo mtodo de:

    (a) - apropriao direta, inclusive, em relao aos custos, por meio de sistema de contabilidadede custos integrada e coordenada com a escriturao; ou

    (b) - rateio proporcional, aplicando-se aos custos, despesas e encargos comuns a relaopercentual existente entre a receita bruta sujeita incidncia no cumulativa e a receita brutatotal, auferidas em cada ms.

    (06) - Relao das fichas do Dacon x blocos do EFD-PIS/COFINS.

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    Escriturao Fiscal Digital da contribuio do PIS/PASEP e da COFINS.

    (01) - Instituio da EFD-PIS/COFINS.

    Com o objetivo de simplificar os processos e reduzir as obrigaes acessrias impostas aoscontribuintes, foi instituda a EFD-PIS/COFINS, pela qual o contribuinte ir apresentar na forma

    digital, com transmisso via internet, os registros dos documentos fiscais da escriturao e osrespectivos demonstrativos de apurao das contribuies para o PIS/PASEP e a COFINS edos crditos da no cumulatividade, bem como outras informaes de interesse econmico-fiscais.

    Objetivos.

    A Escriturao Fiscal Digital do PIS/PASEP e da COFINS EFD-PIS/COFINS parteintegrante do projeto SPED a que se refere o Decreto n 6.022, de 22 de janeiro de 2007, quebusca promover a integrao dos fiscos federal, estaduais, Distrito Federal e, futuramente,municipais, e dos rgos de Controle mediante a padronizao, racionalizao ecompartilhamento das informaes fiscais digitais, bem como integrar todo o processo relativo escriturao fiscal, com a substituio do atual documentrio em meio fsico (papel) pordocumento eletrnico com validade jurdica para todos os fins.

    Para tanto, todos os documentos eletrnicos so assinados digitalmente com uso deCertificados Digitais, do tipo A3, expedidos, em conformidade com as regras do ICP-Brasil,pelos representantes legais ou seus procuradores, tendo este arquivo validade jurdica paratodos os fins, nos termos dispostos na MP n 2200-2, de 24 de agosto de 2001.

    O novo modelo de escriturao desses tributos contribui para a modernizao doacompanhamento fiscal e uniformiza o processo de escriturao conforme j vem sendo feitocom o ICMS e o IPI, atravs do SPED Fiscal.

    O EFD-PIS/COFINS seguir os mesmos moldes das informaes evidenciadas no EFD e ECD,pois dever contar com plano de contas referencial, escriturao contbil da sociedade,validao do arquivo via PVA (Programa Validador e Assinador), etc.

    A nova obrigao acessria evidenciar a apurao da base de clculo das contribuies doPIS e da COFINS, demonstrando ipsis litteris o mtodo adotado pela sociedade, assim comodemonstrao minuciosa dos crditos tomados pelo contribuinte, operaes de venda, etc.

    Nesse diapaso, notvel que a nova obrigao acessria seja diferente, e muito da existenteatualmente (DACON). Haja vista que esta tem o condo de demonstrar a apurao dascontribuies sociais de forma sinttica. J aquela, como descrito no acima, demonstrar todasas informaes que determinar o montante devido pelo contribuinte.

    Da assinatura com certificado digital.

    Podero assinar a EFD-PIS/COFINS, com certificado digital do tipo A3:

    (1) - o e-PJ ou e-CNPJ que contenha a mesma base do CNPJ (8 primeiros caracteres) doestabelecimento;

    (2) - o representante legal da empresa ou procurador constitudo nos termos da InstruoNormativa RFB n 944, de 2009, com procurao eletrnica cadastrada no site da RFB.

    Cadastramento de Procurao Eletrnica:

    No site da RFB, http://receita.fazenda.gov.br, na aba Empresa, clicar em Todos os servios,selecionar Procurao Eletrnica e Senha para pesquisa via Internet, procurao eletrnica

    e continuar ou opcionalmente https://cav.receita.fazenda.gov.br/scripts/CAV/login/login.asp.

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    (1) - Login com certificado digital de pessoa jurdica ou representante legal/procurador;(2) - Selecionar Procurao eletrnica;(3) - Selecionar Cadastrar Procurao ou outra opo se for o caso;(4) - Selecionar Solicitao de procurao para a Receita Federal do Brasil;(5) - Preencher os dados do formulrio apresentado e selecionar a opo Assinatura daEscriturao Fiscal Digital (EFD-PIS/COFINS) do Sistema Pblico de Escriturao Digital.

    (6) - Para finalizar, clicar em Cadastrar procurao, ou Limpar ou Voltar.

    O contribuinte poder efetuar a remessa de arquivo em substituio ao arquivo anteriormenteremetido, observando-se a permisso, as regras e prazos estabelecidos pela Secretaria daReceita Federal do Brasil.

    A substituio de arquivos j transmitidos dever ser feita na sua ntegra, no se aceitandoarquivos complementares para o mesmo perodo informado.

    A assinatura digital ser verificada quanto a sua existncia, prazo e validade para o contribuinteidentificado na EFD-PIS/COFINS, no incio do processo de transmisso do arquivo digital.

    (02) - Empresas obrigadas a escriturao da EFD.

    Conforme institudo pela Instruo Normativa RFB n 1.052, de 5 de julho de 2010, sujeitam obrigatoriedade de gerao de arquivo da Escriturao Fiscal Digital da Contribuio para oPIS/PASEP e da COFINS EFD PIS/COFINS as pessoas jurdicas de direito privado em gerale as que lhes so equiparadas pela legislao do Imposto de Renda, que apuram aContribuio para o PIS/PASEP e a Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social COFINS com base no faturamento mensal.

    O empresrio, a sociedade empresria e demais pessoas jurdicas devem escriturar e prestaras informaes referentes s suas operaes, de natureza fiscal e/ou contbil, representativasde seu faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurdica,independentemente de sua denominao ou classificao contbil, correspondente receitabruta da venda de bens e servios nas operaes em conta prpria ou alheia e todas asdemais receitas auferidas pela pessoa jurdica, conforme definido nas Leis n 9.718, de 1998,n 10.637, de 2002 e n 10.833, de 2003.

    Deve tambm a pessoa jurdica proceder escriturao de suas operaes, de natureza fiscale/ou contbil, representativas de aquisies de bens para revenda, bens e servios utilizadoscomo insumos e demais custos, despesas e encargos, sujeitas incidncia e apurao decrditos prprios do regime no-cumulativo, de crditos presumidos da agroindstria e deoutros crditos previstos na legislao da Contribuio para o PIS/PASEP e da COFINS,apurando e discriminando os crditos em funo da natureza (bsicos ou presumidos), origem(operaes no mercado interno ou de importao) e vinculao (receitas tributadas no mercadointerno, receitas no tributadas no mercado interno e receitas de exportao), conformedisposto na Lei n 12.058, de 2009.

    O Ato Declaratrio Executivo Cofis n 34, de 28 de outubro de 2010 (D.O.U. de 1.11.2010)aprovou o Manual de Orientao do Leiaute da Escriturao Fiscal Digital da Contribuio parao PIS/PASEP e da COFINS, nos termos de seu Anexo nico. Referido Manual de Orientaodo Leiaute foi objeto de alterao e atualizao pelo Ato Declaratrio Executivo Cofis n 37, de21 de dezembro de 2010 (D.O.U. de 22.12.2010).

    (03) - Empresas dispensadas a escriturao da EFD.

    Para as demais pessoas jurdicas no obrigadas, a entrega da EFD-PIS/COFINS fica facultada,em relao aos fatos contbeis ocorridos a partir de 1 de abril de 2011.

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    (04) - Forma e prazo para a entrega do arquivo eletrnico.

    Os arquivos da EFD-PIS/COFINS tm periodicidade mensal e devem apresentar informaesrelativas a um ms civil ou frao, ainda que as apuraes das contribuies e crditos sejamefetuadas em perodos inferiores a um ms, como nos casos de abertura, sucesso eencerramento.

    Portanto a data inicial constante do registro 0000 deve ser sempre o primeiro dia do ms ououtro, se for incio das atividades, ou de qualquer outro evento que altere a forma e perodo deescriturao fiscal do estabelecimento. A data final constante do mesmo registro deve ser oltimo dia do mesmo ms informado na data inicial ou a data de encerramento das atividadesou de qualquer outro fato determinante para paralisao das atividades daqueleestabelecimento.

    O arquivo digital de escriturao da Contribuio para o PIS/PASEP e da COFINS ser geradode forma centralizada pelo estabelecimento matriz da pessoa jurdica, em funo do dispostono art. 15, da Lei n 9.779, de 19 de janeiro de 1999, e submetido ao programa disponibilizadopara validao de contedo, assinatura digital, transmisso e visualizao.

    Obrigatoriedade.

    Ficam obrigadas a adotar a EFD-PIS/COFINS, nos termos do art. 2 do Decreto n 6.022, de2007, todas as pessoas jurdicas sujeitas apurao das referidas contribuies sociais,incidentes sobre o faturamento e a receita, nos regime no cumulativo e cumulativo, com basenos seguintes prazos de obrigatoriedade:

    I - em relao aos fatos geradores ocorridos a partir de 1 de abril de 2011, as pessoas jurdicas sujeitas a acompanhamento econmico-tributrio diferenciado no ano-calendrio de2010, nos termos da Portaria RFB n 2.923, de 16 de dezembro de 2009, e sujeitas tributaodo Imposto sobre a Renda com base no Lucro Real;

    II - em relao aos fatos geradores ocorridos a partir de 1 de julho de 2011, as demais

    pessoas jurdicas sujeitas tributao do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Real;

    III - em relao aos fatos geradores ocorridos a partir de 1 de janeiro de 2012, as demaispessoas jurdicas sujeitas tributao do Imposto sobre a Renda com base no LucroPresumido ou Arbitrado;

    IV - em relao aos fatos geradores ocorridos a partir de 1 de janeiro de 2012, as instituiesfinanceiras e demais pessoas jurdicas referidas nos 6, 8 e 9 do art. 3 da Lei n 9.718, de1998, independente de estarem ou no sujeitas a acompanhamento econmico-tributriodiferenciado.

    (05) - Penalidade pela no apresentao.

    A no-apresentao da EFD-PIS/COFINS no prazo fixado acarretar a aplicao de multa novalor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por ms-calendrio ou frao.

    Fundamentao: art. 7 da Instruo Normativa RFB n 1.052 de 2010.

    (06) - Prazo para a retificao da EFD-PIS/COFINS.

    A EFD-PIS/COFINS entregue poder ser objeto de substituio, mediante transmisso de novoarquivo digital validado e assinado, que substituir integralmente o arquivo anterior, paraincluso, alterao ou excluso de documentos ou operaes da escriturao fiscal, ou paraefetivao de alterao nos registros representativos de crditos e contribuies e outros

    valores apurados.

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    Por Maurcio Ferraresi em 13/05/2011 na Makrosystem Informtica Pg. 13

    O arquivo retificador da EFD-PIS/COFINS poder ser transmitido at o ltimo dia til do ms de junho do ano-calendrio seguinte a que se refere escriturao substituda, desde que notenha sido a pessoa jurdica, em relao s respectivas contribuies sociais do perodo daescriturao em referncia:

    (a) - objeto de exame em procedimento de fiscalizao ou de reconhecimento de direito

    creditrio de valores objeto de Pedido de Ressarcimento ou de Declarao de Compensao;

    (b) - intimada de incio de procedimento fiscal; ou

    (c) - cujos saldos a pagar constantes e relacionados na EFD-PIS/COFINS em referncia j notenham sido enviados Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para inscrio emDvida Ativa da Unio (DAU), nos casos em que importe alterao desses saldos.

    Fundamentao: art. 8 da Instruo Normativa RFB n 1.052 de 2010.

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    Por Maurcio Ferraresi em 13/05/2011 na Makrosystem Informtica Pg. 14

    Anlise dos leiautes da EFD-PIS/COFINS.

    (01) - Blocos e tabelas para gerao do arquivo digital.

    BLOCOS: Entre o registro inicial (registro 0000) e o registro final (9999), o arquivo digital constitudo de blocos, cada qual com um registro de abertura, com registros de dados e com

    um registro de encerramento, referindo-se cada um deles a um agrupamento de documentos ede outras informaes econmico-fiscais ou contbeis.

    (1.1) - Organizao dos blocos.

    Os blocos devem ser organizados e dispostos na sequncia estabelecida no item 2.5 doManual do Leiaute da EFD-PIS/COFINS e alteraes, ou seja, inicia-se com o bloco 0 e seusregistros, na sequncia o bloco A e registros correspondentes, depois os blocos C, D, F, M e 1e, ao final, o bloco 9, que encerra o arquivo digital da escriturao

    (1.2) Registros.

    Os registros so compostos de campos que devem ser apresentados de forma sequencial e,

    conforme estabelecido no leiaute do respectivo registro, com todos os campos previstosindependentemente de haver ou no informao a ser prestada naquele campo (a excluso decampos ocasiona erro na estrutura do registro).

    Dentro da hierarquia, a ordem de apresentao dos registros sequencial e ascendente.

    Todos os registros com a observao de registro obrigatrio devem constar do arquivo.

    Observaes:

    - Os registros que contm a indicao "Ocorrncia - um (por arquivo)" devem figurar uma nicavez no arquivo digital;

    - Os registros que contm itens de tabelas, totalizaes, documentos (dentre outros) podem

    ocorrer uma ou mais vezes no arquivo por determinado tipo de situao. Estes registros trazema indicao "Ocorrncia - vrios (por arquivo)", "Ocorrncia - um (por perodo)", "Ocorrncia -vrios (por perodo), etc.".

    - Um "Registro Pai" pode ocorrer mais de uma vez no arquivo e traz a indicao "Ocorrncia -vrios por arquivo";

    - Um registro dependente ("Registro Filho") detalha o registro principal e traz a indicao:

    - "Ocorrncia - 1:1" significa que somente deve haver um nico registro Filho para o respectivoregistro Pai;

    - "Ocorrncia - 1:N" significa que pode haver vrios registros Filhos para o respectivo registro

    Pai.

    - A gerao do arquivo requer a existncia de um "Registro Pai", quando houver um "RegistroFilho".

    No devem ser includos na EFD-PIS/COFINS registros para os quais no existam informaesa serem prestadas. Ex.: Registro C110 No deve ser apresentado, quando no houverinformaes no quadro Dados Adicionais da nota fiscal.

    (1.3) - Organizao dos registros dentro dos blocos.

    Dentro de cada bloco os registros devem ser dispostos de forma sequencial e ascendente,conforme estruturados (ver Tabela registros e de obrigatoriedade de apresentao item 2.6.1

    e seguintes do Leiaute da EFD-PIS/COFINS e alteraes).

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    Por Maurcio Ferraresi em 13/05/2011 na Makrosystem Informtica Pg. 15

    Devem ser apresentados e agrupados todos os registros do mesmo tipo existentes no perodoe, aps o trmino daquele documento, na sequncia, sero apresentados os demais registros.

    Ex.: Se a empresa utiliza notas fiscais modelo 1 ou 1A (cdigo 01) e cupom fiscal, deve assimdispor os registros no arquivo: para cada documento modelo 01 ou 1A, informar um registroC100 e seus respectivos registros filhos e, aps, informar, por equipamento ECF, os registros

    C400 e seus respectivos registros filhos.

    Deve haver correlao entre os modelos de documentos fiscais e os registros daescriturao correspondentes.

    Ou seja, vedada a apresentao de informaes de documento fiscal em registro diverso doestabelecido para aquele modelo. Exemplos:

    Venda de servios mediante emisso de nota fiscal exigida pelo fisco municipal: A100.

    Venda atravs de NF-e: registro C100 (viso documental) ou C180 (viso consolidada).

    Aquisio atravs de NF-e: registro C100 (viso documental) ou C190 (viso consolidada).

    Devoluo de vendas atravs de NF-e: registro C100 (viso documental) ou C190 (visoconsolidada).

    Recebimento de um conhecimento de transporte: registro D100.

    Aquisio de energia eltrica pelo consumidor final: registro C500.

    Aquisio de servios de comunicao: registro D500.

    Receitas financeiras auferidas: registro F100.

    Outras receitas auferidas, sem documento fiscal especfico: F100.

    Contrao de locao de instalaes industriais: F100.

    Crdito sobre encargos de depreciao de bens incorporados ao ativo imobilizado: F120.

    Crdito sobre valor de aquisio de bens incorporados ao ativo imobilizado: F130.

    Crdito presumido sobre estoque de abertura: F150.

    Crdito sobre custo incorrido da atividade imobiliria: F205.

    (02) - Principais caractersticas do arquivo digital.

    O arquivo digital conter as informaes referentes s operaes praticadas e incorridas emcada perodo de apurao mensal e ser transmitido at o 5 (quinto) dia til do 2 (segundo)ms subsequente ao ms de referncia da escriturao digital.

    O arquivo digital deve ser submetido a um programa validador, fornecido pelo SPED SistemaPblico de Escriturao Digital - por meio de download, o qual verifica a consistncia dasinformaes prestadas no arquivo. Aps essas verificaes, o arquivo digital assinado pormeio de certificado digital de segurana mnima tipo A3, emitido por autoridade certificadoracredenciada pela Infra-Estrutura de Chaves Pblica Brasileira ICP-Brasil e transmitido.

    As regras de negcio ou de validao, ora implementadas, podem ser alteradas a qualquertempo, visto que tm por finalidade nica e exclusivamente verificar as consistncias dasinformaes prestadas pela pessoa jurdica titular da escriturao digital.

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    Por Maurcio Ferraresi em 13/05/2011 na Makrosystem Informtica Pg. 16

    Ainda que determinados registros e/ou campos no contenham regras especficas de validaode contedo ou de obrigatoriedade, esta ausncia no dispensa, em nenhuma hiptese, a noapresentao de dados existentes nos documentos e/ou de informao solicitada e previstapela EFD-PIS/COFINS.

    Como regra geral, se existir a informao, o contribuinte est obrigado a prest-la. A omissode informaes poder acarretar penalidades e a obrigatoriedade de reapresentao doarquivo integral, de acordo com as regras estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal doBrasil - RFB.

    As informaes devero ser prestadas sob o enfoque do declarante. Neste sentido, deve apessoa jurdica atentar que pode a escriturao conter registros de documentos fiscais cominformaes diferentes das constantes no prprio documento fiscal, como por exemplo, nocaso da escriturao de itens de notas fiscais eletrnicas (NF-e, cdigo 55) referentes aaquisies de bens para revenda ou de insumos, a serem informadas no registro C170 (visodocumental) ou nos registros C191/C195 (viso consolidada), em que o contedo dos camposde CFOP, CST-PIS e CST-Cofins a serem informados na escriturao no devem ser osconstantes no documento fiscal (enfoque do emitente) e sim, os cdigos que representem anatureza fiscal da operao para a pessoa jurdica adquirente, titular da escriturao.

    No caso das operaes relacionadas nos Blocos A, C, D e F, as informaes devem serprestadas sob o enfoque de cada estabelecimento da pessoa jurdica, que tenha realizadooperaes no perodo escriturado, com repercusso no campo de incidncia das contribuiessociais, dos crditos, das retenes na fonte e/ou outras dedues. As informaes que noestejam relacionadas a um estabelecimento especfico da pessoa jurdica devem ser prestadaspelo estabelecimento sede.

    Da prestao e da guarda de informaes.

    O arquivo digital da EFD-PIS/COFINS ser gerado pelo contribuinte de acordo com asespecificaes do leiaute definido em Ato Declaratrio Executivo da Coordenao-Geral deFiscalizao da RFB ADE Cofis, e conter a totalidade das informaes econmico-fiscais econtbeis correspondentes ao perodo compreendido entre o primeiro e o ltimo dia do mscivil, representativas de faturamento e demais receitas sujeitas apurao das contribuiessociais, bem como das aquisies, custos, despesas e outras operaes com direito a crdito.

    Qualquer situao de exceo na tributao do PIS/PASEP e da COFINS, tais como vendascom suspenso, iseno, alquota zero, no-incidncia ou diferimento, tambm dever serinformada no arquivo digital, indicando-se o respectivo dispositivo legal, quando solicitado nalegislao tributria, nas informaes complementares aos registros escriturados.

    Devem tambm ser escriturados os valores retidos na fonte em cada perodo, outras deduesutilizadas e, em relao s sociedades cooperativas, no caso de sua incidncia concomitantecom a contribuio incidente sobre a receita bruta, a Contribuio para o PIS/PASEP sobre aFolha de Salrios.

    O contribuinte dever armazenar o arquivo digital da EFD-PIS/COFINS transmitido, observandoos requisitos de segurana, autenticidade, integridade e validade jurdica, pelo mesmo prazo

    estabelecido pela legislao para a guarda dos documentos fiscais.A gerao, o armazenamento e o envio do arquivo digital no dispensam o contribuinte daguarda dos documentos que deram origem s informaes nele constantes, na forma e prazosestabelecidos pela legislao aplicvel. O arquivo a ser mantido o arquivo TXT gerado etransmitido (localizado em diretrio definido pelo usurio), no se tratando, pois, da cpia desegurana.

    Os contribuintes obrigados EFD-PIS/COFINS, mesmo que estejam com suas atividadesparalisadas, devem apresentar os registros obrigatrios (notao de obrigatoriedade do registro= O), informando, portanto, a identificao do estabelecimento, perodo a que se refere aescriturao e declarando, nos demais blocos, valores zerados, o que significa que no efetuouqualquer atividade.

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    Por Maurcio Ferraresi em 13/05/2011 na Makrosystem Informtica Pg. 17

    Outras Informaes.

    Sero objeto de escriturao alm dos documentos e operaes representativas de receitas,aquisies, custos e despesas, as seguintes informaes:

    - Os crditos vertidos para a pessoa jurdica em decorrncia de eventos de incorporao, fusoou ciso;

    - Os valores retidos na fonte, efetuados pelas fontes pagadoras, quando do pagamento porconta da venda de bens e servios;

    - Informaes referentes aos processos administrativos e/ou judiciais, que confiram pessoajurdica titular da escriturao digital a adoo de procedimentos especficos, previstos ou noem lei;

    - Controle dos saldos de crditos apurados em perodos anteriores, passveis deaproveitamento no prprio perodo da escriturao ou em perodos futuros;

    - Demonstrao de operaes extemporneas, que repercutam no campo de incidncia dascontribuies sociais e dos crditos.

    (03) - Tipos de blocos.

    Tabela de Blocos

    Bloco Descrio

    0 Abertura, Identificao e Referncias

    A Documentos Fiscais - Servios (ISS)

    C Documentos Fiscais I Mercadorias (ICMS/IPI)

    D Documentos Fiscais II Servios (ICMS)

    F Demais Documentos e Operaes

    M Apurao da Contribuio e Crdito de PIS/PASEP e da COFINS

    1Complemento da Escriturao Controle de Saldos de Crditos e deRetenes, Operaes Extemporneas e Outras Informaes

    9 Controle e Encerramento do Arquivo Digital

    (04) Blocos O - para identificao e referncias (registro de tabelas).

    (a) Blocos A, C, D, F, M - para informaes fiscais (registro de dados).

    (05) - Tabelas internas.

    (a) - Tabela de cadastro de participantes (responsabilidade da PJ);

    Tabela de Cadastro de Participantes: O cdigo referente ao cadastro do participante daoperao ser o mesmo em qualquer lanamento efetuado, observando-se que:

    (a) - Dever ser informado com as informaes utilizadas na ltima ocorrncia do perodo,sendo que as alteraes do cadastro ou de seu complemento devem ser informadas emregistro dependente com sua respectiva data de alterao e suas alteraes;

    (b) - O cdigo a ser utilizado de livre atribuio pelo contribuinte e tem validade apenas parao arquivo informado;

    (c) - No pode ser duplicado, atribudo a participantes diferentes;

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    Por Maurcio Ferraresi em 13/05/2011 na Makrosystem Informtica Pg. 18

    (d) - A discriminao do cdigo deve indicar precisamente o participante, sendo vedadasdiscriminaes diferentes para o mesmo participante ou genricas, a exemplo de"fornecedores", "clientes" e "consumidores";

    (e) - A identificao da pessoa fsica ou jurdica participante da operao ser informada nosdocumentos que possam suportar esta informao.

    Exemplo de registro de cdigo do participante e alterao no perodo:|0150|001|FORNECEDOR15|1058|11111111000191||199929299|3550308||RuaAlfa|359||Santana|CRLF

    |0175|21012007|10|RuaTimbiras|CRLF

    |0175|21012007|11|100|CRLF

    (b) - Tabela de identificao do item - (responsabilidade da PJ);

    Tabela de Identificao do Item (Produtos e Servios) - A identificao do item (produto ouservio) dever receber o mesmo cdigo em qualquer documento, lanamento efetuado ouarquivo informado observando-se que:

    (a) - O cdigo utilizado no pode ser duplicado ou atribudo a itens (produto ou servio)diferentes. Os produtos e servios que sofrerem alteraes em suas caractersticas bsicasdevero ser identificados com cdigos diferentes. Em caso de alterao de codificao,devero ser informados o cdigo e a descrio anteriores e as datas de validade inicial e final;

    (b) - No permitida a reutilizao de cdigo que tenha sido atribudo para qualquer produtoanteriormente.

    (c) - A discriminao do item deve indicar precisamente o mesmo, sendo vedadasdiscriminaes diferentes para o mesmo item ou discriminaes genricas (a exemplo de"diversas entradas", "diversas sadas", "mercadorias para revenda", etc), ressalvadas asoperaes abaixo::

    (1) - de aquisio de "materiais para uso/consumo" que no gerem direitos a crditos;

    (2) - que discriminem por gnero a aquisio de bens para o "ativo imobilizado" (e sua baixa);

    (3) - que contenham os registros consolidados relativos aos contribuintes com atividadeseconmicas de fornecimento de energia eltrica, de fornecimento de gua canalizada, defornecimento de gs canalizado, e de prestao de servio de comunicao e telecomunicaoque podero utilizar registros consolidados por classe de consumo para representar suassadas ou prestaes.

    O termo "item" aplicado s operaes fiscais que envolvam mercadorias, servios, produtosou quaisquer outros itens concernentes s transaes fiscais (Exemplo: nota fiscalcomplementar) suportadas pelo documento.

    Para efeito do manual, os vocbulos "mercadoria" e "produto" referem-se indistintamente soperaes que envolvam atividades do comrcio atacadista, atividades do comrcio varejista,

    atividades industriais ou de produtores (Convnio Sinief s/n de 1970: "O vocbulomercadorias, constante da Codificao de Entradas e Sadas de Mercadorias, compreendetambm os produtos acabados ou semi-acabados, matrias-primas, produtos intermedirios,material de embalagem e de uso e consumo, inclusive os bens a serem integrados no ativofixo, salvo se expressamente excepcionados").

    (c) - Tabela de natureza da operao (tanto pode ser a usada pela PJ como pode serimportada junto com o CFOP)

    Tabela de Natureza da Operao/Prestao - Utilizada para codificar os textos das diferentesnaturezas da operao/prestao discriminadas nos documentos fiscais.

    (d) - Tabela de informao complementar do documento fiscal (PJ de acordo com alegislao);

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    Por Maurcio Ferraresi em 13/05/2011 na Makrosystem Informtica Pg. 19

    Tabela de Informao Complementar do Documento Fiscal - Destinam-se a consolidar asindicaes da legislao pertinente, a descrio das situaes especficas correspondentes atratamentos tributrios diferenciados, como no caso de vendas com suspenso, locais deentrega quando diverso do endereo do destinatrio e outras situaes exigidas na legislaopara preenchimentos no campo Informaes Complementares na emisso de documentofiscal.

    Devero ser informadas todas as Informaes Complementares existentes nos documentosfiscais emitidos e nos documentos fiscais de entradas nos casos em que houver referncia aum documento fiscal.

    (5.1) - Tabelas externas.

    (a) - Tabela de Cdigo de Situao Tributria (CST). Tabela de CST (Cdigo de situaotributria ICMS): fornecida pelas Secretarias de Estado ou Confaz

    (b) - Tabela de Cdigo Fiscal da Operao e Prestao (CFOP). - Tabela CFOP: Secretariasde Estado ou Confaz;

    (c) - Tabela de Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM). - Tabela NCM: TIPI RFB;

    (06) - Codificao dos documentos fiscais.

    As operaes e os documentos fiscais relacionados no arquivo da escriturao seroidentificados atravs de cdigos associados a tabelas externas oficiais previamente publicadas,a tabelas internas, a tabelas intrnsecas ao campo do registro informado e a tabelas elaboradaspela prpria pessoa jurdica.

    As tabelas externas criadas e mantidas por outros atos normativos e cujos cdigos sejamnecessrios elaborao do arquivo digital devero seguir a codificao definida pelorespectivo rgo regulador.

    (a) - Bloco A - servios (ISS).

    REGISTRO A100: DOCUMENTO - NOTA FISCAL DE SERVIO.

    Deve ser gerado um Registro A100 para cada documento fiscal a ser relacionado naescriturao, referente prestao ou contratao de servios, que envolvam a emisso dedocumentos fiscais estabelecidos pelos Municpios, eletrnicos ou em papel.

    Para cada registro A100, obrigatoriamente deve ser apresentado, pelo menos, um registroA170.

    No podem ser informados, para um mesmo documento fiscal, dois ou mais registros com amesma combinao de valores dos campos formadores da chave do registro. A chave deste

    registro : para documentos com campo IND_EMIT igual a 1 (um) emisso por terceiros: campoIND_OPER, campo IND_EMIT, campo COD_PART, campo COD_SIT, campo SER e campoNUM_DOC; para documentos com campo (IND_EMIT igual 0 (zero) emisso prpria: campoIND_OPER, campo IND_EMIT, campo COD_SIT, campo SER e campo NUM_DOC.

    N Campo Descrio Tipo Tam Dec Obrig01 REG Texto fixo contendo "A100" C 004* - S02 IND_OPER Indicador do tipo de operao:

    0 - Servio Contratado pelo Estabelecimento;1 - Servio Prestado pelo Estabelecimento.

    C 001* - S

    03 IND_EMIT Indicador do emitente do documento fiscal:

    0 - Emisso Prpria;1 - Emisso de Terceiros

    C 001* - S

    04 COD_PART Cdigo do participante (campo 02 do Registro 0150): C 060 - S

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    Por Maurcio Ferraresi em 13/05/2011 na Makrosystem Informtica Pg. 20

    - do emitente do documento, no caso de emisso deterceiros;- do adquirente, no caso de servios prestados.

    05 COD_SIT Cdigo da situao do documento fiscal:00 Documento regular02 Documento cancelado

    N 002* - S

    06 SER Srie do documento fiscal C 020 - N07 SUB Subsrie do documento fiscal C 020 - N08 NUM_DOC Nmero do documento fiscal ou documento internacional

    equivalenteC 060 - S

    09 CHV_NFSE Chave/Cdigo de Verificao da nota fiscal de servioeletrnica

    C 060 - N

    10 DT_DOC Data da emisso do documento fiscal N 008* - S11 DT_EXE_SERV Data de Execuo / Concluso do Servio N 008* - N12 VL_DOC Valor total do documento N - 02 S13 IND_PGTO Indicador do tipo de pagamento:

    0- vista;1- A prazo;9- Sem pagamento.

    C 001* - S

    14 VL_DESC Valor total do desconto N - 02 N15 VL_BC_PIS Valor da base de clculo do PIS/PASEP N - 02 S16 VL_PIS Valor total do PIS N - 02 S17 VL_BC_COFINS Valor da base de clculo da COFINS N - 02 S18 VL_COFINS Valor total da COFINS N - 02 S19 VL_PIS_RET Valor total do PIS retido na fonte N - 02 N20 VL_COFINS_RE

    TValor total da COFINS retido na fonte. N - 02 N

    21 VL_ISS Valor do ISS N - 02 N

    Observaes:

    (1) - Devem ser informadas no Registro A100 as operaes de servios, prestados oucontratados, cujo documento fiscal no seja objeto de escriturao nos Blocos C, D e F.

    (2) - O detalhamento das informaes dos itens da Nota Fiscal de Servio que repercute naapurao das contribuies sociais (servios prestados) e dos crditos (servios contratados)deve ser informado, em relao a cada item relacionado no documento, no registro FilhoA170.

    (3) - Caso a pessoa jurdica tenha contratado servios pessoa fsica ou jurdica domiciliadano exterior, com direito a crdito nas formas previstas na Lei n 10.865, de 2004, devepreencher o Registro A120 para validar a apurao do crdito.

    (4) - Caso a pessoa jurdica tenha realizado operaes de prestao de servio ou decontratao de servios com direito a crdito, sem a emisso de Nota Fiscal de Servioespecifica ou documento internacional equivalente (no caso de servios contratados compessoa fsica ou jurdica domiciliada no exterior), deve proceder escriturao das referidasoperaes no Registro F100, detalhando os campos necessrios para a validao dascontribuies sociais ou dos crditos.

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    Por Maurcio Ferraresi em 13/05/2011 na Makrosystem Informtica Pg. 21

    (b) - Bloco C - mercadorias (ICMS/IPI).

    REGISTRO C100: DOCUMENTO - NOTA FISCAL (CDIGO 01), NOTA FISCAL AVULSA(CDIGO 1B), NOTA FISCAL DE PRODUTOR (CDIGO 04) e NF-e (CDIGO 55).

    Registro com estrutura, campos e contedo definidos e constantes no Leiaute da EscrituraoFiscal Digital EFD (ICMS e IPI), institudo pelo Ato COTEPE/ICMS n 9, de 12 de abril de2008, disponvel no portal de servios (SPED) da pgina da Secretaria da Receita Federal doBrasil na Internet, no endereo .

    (c) - Bloco D - servios (ICMS).

    REGISTRO D001: ABERTURA DO BLOCO D.

    Este registro deve ser gerado para abertura do Bloco D e indica se h informaes sobreprestaes ou contrataes de servios de comunicao, transporte interestadual eintermunicipal, com o devido suporte do correspondente documento fiscal.

    (07) - Codificao do gnero do item e da operao (produtos e servios).

    A tabela "Gnero do Item de Mercadoria/Servio" corresponde tabela de "Captulos da NCM"acrescida do cdigo "00 - Servio".

    Cdigo Descrio00 Servio01 Animais vivos02 Carnes e miudezas, comestveis03 Peixes e crustceos, moluscos e os outros invertebrados aquticos04 Leite e laticnios; ovos de aves; mel natural; produtos comestveis de origem animal, no

    especificados nem compreendidos em outros Captulos da TIPI05 Outros produtos de origem animal, no especificados nem compreendidos em outros Captulos da

    TIPI06 Plantas vivas e produtos de floricultura07 Produtos hortcolas, plantas, razes e tubrculos, comestveis08 Frutas; cascas de ctricos e de meles09 Caf, ch, mate e especiarias10 Cereais11 Produtos da indstria de moagem; malte; amidos e fculas; inulina; glten de trigo12 Sementes e frutos oleaginosos; gros, sementes e frutos diversos; plantas industriais ou medicinais;

    palha e forragem13 Gomas, resinas e outros sucos e extratos vegetais14 Matrias para entranar e outros produtos de origem vegetal, no especificadas nem compreendidas

    em outros Captulos da NCM15 Gorduras e leos animais ou vegetais; produtos da sua dissociao; gorduras alimentares

    elaboradas; ceras de origem animal ou vegetal16 Preparaes de carne, de peixes ou de crustceos, de moluscos ou de outros invertebrados

    aquticos17 Acares e produtos de confeitaria18 Cacau e suas preparaes19 Preparaes base de cereais, farinhas, amidos, fculas ou de leite; produtos de pastelaria20 Preparaes de produtos hortcolas, de frutas ou de outras partes de plantas21 Preparaes alimentcias diversas22 Bebidas, lquidos alcolicos e vinagres23 Resduos e desperdcios das indstrias alimentares; alimentos preparados para animais24 Fumo (tabaco) e seus sucedneos, manufaturados25 Sal; enxofre; terras e pedras; gesso, cal e cimento

    26 Minrios, escrias e cinzas27 Combustveis minerais, leos minerais e produtos de sua destilao; matrias betuminosas; ceras

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    minerais28 Produtos qumicos inorgnicos; compostos inorgnicos ou orgnicos de metais preciosos, de

    elementos radioativos, de metais das terras raras ou de istopos29 Produtos qumicos orgnicos30 Produtos farmacuticos31 Adubos ou fertilizantes

    32 Extratos tanantes e tintoriais; taninos e seus derivados; pigmentos e outras matrias corantes, tintase vernizes, mstiques; tintas de escrever

    33 leos essenciais e resinides; produtos de perfumaria ou de toucador preparados e preparaescosmticas

    34 Sabes, agentes orgnicos de superfcie, preparaes para lavagem, preparaes lubrificantes,ceras artificiais, ceras preparadas, produtos de conservao e limpeza, velas e artigos semelhantes,massas ou pastas para modelar, "ceras para dentistas" e composies para dentistas base degesso

    35 Matrias albuminides; produtos base de amidos ou de fculas modificados; colas; enzimas36 Plvoras e explosivos; artigos de pirotecnia; fsforos; ligas pirofricas; matrias inflamveis37 Produtos para fotografia e cinematografia38 Produtos diversos das indstrias qumicas39 Plsticos e suas obras40 Borracha e suas obras41 Peles, exceto a peleteria (peles com plo*), e couros42 Obras de couro; artigos de correeiro ou de seleiro; artigos de viagem, bolsas e artefatos

    semelhantes; obras de tripa43 Peleteria (peles com plo*) e suas obras; peleteria (peles com plo*) artificial44 Madeira, carvo vegetal e obras de madeira45 Cortia e suas obras46 Obras de espartaria ou de cestaria47 Pastas de madeira ou de outras matrias fibrosas celulsicas; papel ou carto de reciclar

    (desperdcios e aparas)48 Papel e carto; obras de pasta de celulose, de papel ou de carto49 Livros, jornais, gravuras e outros produtos das indstrias grficas; textos manuscritos ou

    datilografados, planos e plantas50 Seda51 L e plos finos ou grosseiros; fios e tecidos de crina52 Algodo53 Outras fibras txteis vegetais; fios de papel e tecido de fios de papel54 Filamentos sintticos ou artificiais55 Fibras sintticas ou artificiais, descontnuas56 Pastas ("ouates"), feltros e falsos tecidos; fios especiais; cordis, cordas e cabos; artigos de

    cordoaria57 Tapetes e outros revestimentos para pavimentos, de matrias txteis58 Tecidos especiais; tecidos tufados; rendas; tapearias; passamanarias; bordados59 Tecidos impregnados, revestidos, recobertos ou estratificados; artigos para usos tcnicos de

    matrias txteis60 Tecidos de malha61 Vesturio e seus acessrios, de malha62 Vesturio e seus acessrios, exceto de malha63 Outros artefatos txteis confeccionados; sortidos; artefatos de matrias txteis, calados, chapus e

    artefatos de uso semelhante, usados; trapos64 Calados, polainas e artefatos semelhantes, e suas partes65 Chapus e artefatos de uso semelhante, e suas partes66 Guarda-chuvas, sombrinhas, guarda-sis, bengalas, bengalas-assentos, chicotes, e suas partes67 Penas e penugem preparadas, e suas obras; flores artificiais; obras de cabelo68 Obras de pedra, gesso, cimento, amianto, mica ou de matrias semelhantes69 Produtos cermicos70 Vidro e suas obras

    71 Prolas naturais ou cultivadas, pedras preciosas ou semipreciosas e semelhantes, metais preciosos,metais folheados ou chapeados de metais preciosos, e suas obras; bijuterias; moedas

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    72 Ferro fundido, ferro e ao73 Obras de ferro fundido, ferro ou ao74 Cobre e suas obras75 Nquel e suas obras76 Alumnio e suas obras77 (Reservado para uma eventual utilizao futura no SH)

    78 Chumbo e suas obras79 Zinco e suas obras80 Estanho e suas obras81 Outros metais comuns; ceramais ("cermets"); obras dessas matrias82 Ferramentas, artefatos de cutelaria e talheres, e suas partes, de metais comuns83 Obras diversas de metais comuns84 Reatores nucleares, caldeiras, mquinas, aparelhos e instrumentos mecnicos, e suas partes85 Mquinas, aparelhos e materiais eltricos, e suas partes; aparelhos de gravao ou de reproduo

    de som, aparelhos de gravao ou de reproduo de imagens e de som em televiso, e suas partese acessrios

    86 Veculos e material para vias frreas ou semelhantes, e suas partes; aparelhos mecnicos (includosos eletromecnicos) de sinalizao para vias de comunicao

    87 Veculos automveis, tratores, ciclos e outros veculos terrestres, suas partes e acessrios88 Aeronaves e aparelhos espaciais, e suas partes89 Embarcaes e estruturas flutuantes90 Instrumentos e aparelhos de ptica, fotografia ou cinematografia, medida, controle ou de preciso;

    instrumentos e aparelhos mdico-cirrgicos; suas partes e acessrios91 Aparelhos de relojoaria e suas partes92 Instrumentos musicais, suas partes e acessrios93 Armas e munies; suas partes e acessrios94 Mveis, mobilirio mdico-cirrgico; colches; iluminao e construo pr-fabricadas95 Brinquedos, jogos, artigos para divertimento ou para esporte; suas partes e acessrios96 Obras diversas97 Objetos de arte, de coleo e antiguidades98 (Reservado para usos especiais pelas Partes Contratantes)

    99 Operaes especiais (utilizado exclusivamente pelo Brasil para classificar operaes especiais naexportao)

    (08) - Regimes de apurao da contribuio social e de apropriao de crdito.

    REGISTRO 0110: REGIMES DE APURAO DA CONTRIBUIO SOCIAL E DEAPROPRIAO DE CRDITO.

    Este registro tem por objetivo definir o regime de incidncia a que se submete a pessoa jurdica(no-cumulativo, cumulativo ou ambos os regimes) no perodo da escriturao. No caso desujeio ao regime no-cumulativo, ser informado tambm o mtodo de apropriao docrdito incidente sobre operaes comuns a mais de um tipo de receita adotado pela pessoajurdica para o ano-calendrio.

    N Campo Descrio Tipo Tam Dec Obrig

    01 REG Texto fixo contendo 0110. C 004*

    - S

    02 COD_INC_TRIB Cdigo indicador da incidncia tributria noperodo:1 Escriturao de operaes com incidnciaexclusivamente no regime no-cumulativo;2 Escriturao de operaes com incidnciaexclusivamente no regime cumulativo;3 Escriturao de operaes com incidncia nosregimes no-cumulativo e cumulativo.

    N 001*

    - S

    03 IND_APRO_CRED Cdigo indicador de mtodo de apropriao decrditos comuns, no caso de incidncia no regimeno-cumulativo (COD_INC_TRIB = 1 ou 3):

    N 001* - N

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    1 Mtodo de Apropriao Direta;2 Mtodo de Rateio Proporcional (Receita Bruta)

    04 COD_TIPO_CONT

    Cdigo indicador do Tipo de Contribuio Apuradano Perodo1 Apurao da Contribuio Exclusivamente aAlquota Bsica

    2 Apurao da Contribuio a AlquotasEspecficas (Diferenciadas e/ou por Unidade deMedida de Produto)

    N 001*

    - N

    Tabela Cdigo de Contribuio Social Apurada: A ser utilizada na codificao dos tipos decontribuio apurada no perodo, nos registros de apurao da contribuio, ou de ajustes, doBloco M.

    Cdigo Descrio

    01 Contribuio no-cumulativa apurada a alquota bsica

    02 Contribuio no-cumulativa apurada a alquotas diferenciadas03 Contribuio no-cumulativa apurada a alquota por unidade de medida de produto

    04 Contribuio no-cumulativa apurada a alquota bsica Atividade Imobiliria31 Contribuio apurada por substituio tributria32 Contribuio apurada por substituio tributria Vendas Zona Franca de Manaus51 Contribuio cumulativa apurada a alquota bsica52 Contribuio cumulativa apurada a alquotas diferenciadas53 Contribuio cumulativa apurada a alquota por unidade de medida de produto54 Contribuio cumulativa apurada a alquota bsica Atividade Imobiliria71 Contribuio apurada de SCP Incidncia No Cumulativa72 Contribuio apurada de SCP Incidncia Cumulativa99 Contribuio para o PIS/Pasep Folha de Salrios

    (09) - Tabela de receita bruta para fins de rateio de crdito comuns.

    REGISTRO 0111: TABELA DE RECEITA BRUTA MENSAL PARA FINS DE RATEIO DECRDITOS COMUNS

    Este registro de preenchimento obrigatrio, sempre que for informado no Registro 0110,Campo 03 (IND_APRO_CRED), o indicador correspondente ao mtodo do Rateio Proporcionalcom base na Receita Bruta (indicador 2), na apurao de crditos vinculados a mais de umtipo de receita.

    N Campo Descrio Tipo Tam Dec Obrig

    01REG Texto fixo contendo 0111. C 004* -

    S

    02 REC_BRU_NCUM_TRIB_MI

    Receita Bruta No-Cumulativa - Tributadano Mercado Interno

    N - 02S

    03REC_BRU_NCUM_NT_MI

    Receita Bruta No-Cumulativa NoTributada no Mercado Interno (Vendas comsuspenso, alquota zero, iseno e semincidncia das contribuies)

    N - 02

    S

    04REC_BRU_ NCUM_EXP

    Receita Bruta No-Cumulativa Exportao

    N - 02S

    05 REC_BRU_CUM Receita Bruta Cumulativa N - 02 S

    06 REC_BRU_TOTAL Receita Bruta Total N - 02 S

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    Observaes:

    (1) - Em cada campo deve ser informada a receita bruta mensal consolidada da pessoa jurdica, correspondente ao somatrio das receitas auferidas pelos seus diversosestabelecimentos, no perodo mensal da escriturao.

    (2) - Os valores informados de receita bruta, nos diversos campos do Registro 0111, seroutilizados para fins de rateio na validao ou determinao da base de clculo de cada tipo decrdito escriturado nos Registros M105 (Detalhamento da Base de Clculo do Crdito dePIS/PASEP) e M505 (Detalhamento da Base de Clculo do Crdito de COFINS), em relaoaos valores escriturados nos Blocos A, C, D e F representativos de operaes com direitoa crdito vinculado a mais de um tipo de receitas (CST 53, 54, 55, 56, 63, 64, 65 e 66).

    (10) - Percentuais de rateio - operaes geradoras de crdito vinculadas a receitas nocumulativas.

    REGISTRO M105: DETALHAMENTO DA BASE DE CALCULO DO CRDITO APURADO NOPERODO PIS/PASEP.

    Neste registro ser informada a composio da base de clculo de cada tipo de crdito (M100),conforme as informaes constantes nos documentos e operaes com CST geradores decrditos, escriturados nos Blocos A, C, D e F. Os valores representativos de Bases deClculo escriturados nestes registros sero transferidos para o Registro PAI M100 (Campos 04e 06), que especifica e escritura os diversos tipos de crditos da escriturao.

    Deve ser escriturado um registro M105 para cada CST recuperado dos registros dos BlocosA, C, D e F, vinculado ao tipo de crdito informado no Registro M100.

    ATENO: Os valores escriturados nos registros M100 (Crdito de PIS/Pasep do Perodo) eM105 (Detalhamento da Base de Clculo do Crdito de PIS/Pasep do Perodo) serodeterminados com base:

    - Nos valores informados no arquivo elaborado pela prpria pessoa jurdica e importadopelo Programa Validador e Assinador da EFD-PIS/Cofins PVA, os quais sero objetode validao; ou

    - Nos valores calculados pelo PVA para os registros M100 e M105, atravs dafuncionalidade Gerar Apuraes, disponibilizada no PVA, com base nos registros daescriturao constantes nos Blocos A, C, D e F.

    No caso de operaes e documentos informados nos referidos blocos em que os camposCST_PIS se refiram a crditos comuns a mais de um tipo de receitas (CST 53, 54, 55, 56, 63,64, 65 e 66), o PVA proceder ao clculo automtico do crdito (funcionalidade GerarApuraes) caso a pessoa jurdica tenha optado pelo mtodo de apropriao com base noRateio Proporcional com base na Receita Bruta (indicador 2 no Campo 03 do Registro 0110),considerando para fins de rateio, no Registro M105, os valores de Receita Bruta informados noRegistro 0111.

    Desta forma, caso a pessoa jurdica tenha optado pelo mtodo do Rateio Proporcional combase na Receita Bruta (Bruta (indicador 2 no Campo 03 do Registro 0110), o PVA procederao clculo automtico do crdito em relao a todos os Cdigos de Situao Tributria (CST50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 60, 61, 62, 63, 64, 65 e 66)

    Caso a pessoa jurdica tenha optado pelo mtodo de Apropriao Direta (indicador 1 noCampo 03 do Registro 0110) para a determinao dos crditos comuns a mais de um tipo dereceita (CST 53, 54, 55, 56, 63, 64, 65 e 66), o PVA no proceder ao clculo do crdito(funcionalidade Gerar Apuraes) relacionado a estes CST, no Registro M105, gerando oclculo dos crditos apenas em relao aos CST 50, 51, 52, 60, 61 e 62. Neste caso, deve apessoa jurdica editar os registros M105 correspondentes ao CST representativos de crditoscomuns (CST 53, 54, 55, 56, 63, 64, 65 e 66), com base na apropriao direta, inclusive em

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    relao aos custos, por meio de sistema de contabilidade de custos integrada e coordenadacom a escriturao, conforme definido no 8 do art. 3, da Lei n 10.637, de 2002.

    Na funcionalidade de gerao automtica de apurao, os valores apurados e preenchidospelo PVA iro sobrepor (substituir) os valores eventualmente existentes nos referidos campos,constantes na escriturao.

    N Campo Descrio Tipo Tam Dec Obrig01 REG Texto fixo contendo "M105" C 004* - S02 NAT_BC_CRED Cdigo da Base de Clculo do Crdito apurado no

    perodo, conforme a Tabela 4.3.7.C 002* - S

    03 CST_PIS Cdigo da Situao Tributria referente ao crditode PIS/Pasep (Tabela 4.3.3) vinculado ao tipo decrdito escriturado em M100.

    N 002* - S

    04 VL_BC_PIS_TOT Valor Total da Base de Clculo escriturada nosdocumentos e operaes (Blocos A, C, D e F),referente ao CST_PIS informado no Campo 03.

    N - 02 N

    05 VL_BC_PIS_CUM Parcela do Valor Total da Base de Clculoinformada no Campo 04, vinculada a receitas com

    incidncia cumulativa.Campo de preenchimento especfico para a pessoa jurdica sujeita ao regime cumulativo e no-cumulativo da contribuio (COD_INC_TRIB = 3 doRegistro 0110)

    N - 02 N

    06 VL_BC_PIS_NC Valor Total da Base de Clculo do Crdito,vinculada a receitas com incidncia no-cumulativa(Campo 04 Campo 05).

    N - 02 N

    07 VL_BC_PIS Valor da Base de Clculo do Crdito, vinculada aotipo de Crdito escriturado em M100.- Para os CST_PIS = 50, 51, 52, 60, 61 e62: Informar o valor do Campo 06(VL_BC_PIS_NC);- Para os CST_PIS = 53, 54, 55, 56, 63, 6465 e 66 (Crdito sobre operaes vinculadas amais de um tipo de receita): Informar a parcela dovalor do Campo 06 (VL_BC_PIS_NC) vinculadaespecificamente ao tipo de crdito escriturado emM100.

    O valor deste campo ser transportado para oCampo 04 (VL_BC_PIS) do registro M100.

    N - 02 N

    08 QUANT_BC_PIS_TOT

    Quantidade Total da Base de Clculo do Crditoapurado em Unidade de Medida de Produto,escriturada nos documentos e operaes (BlocosA, C, D e F), referente ao CST_PIS informadono Campo 03

    N - 03 N

    09 QUANT_BC_PIS Parcela da base de clculo do crdito emquantidade (campo 08) vinculada ao tipo de crditoescriturado em M100.- Para os CST_PIS = 50, 51 e 52: Informar ovalor do Campo 08 (QUANT_BC_PIS);- Para os CST_PIS = 53, 54, 55 e 56 (crditovinculado a mais de um tipo de receita): Informar aparcela do valor do Campo 08 (QUANT_BC_PIS)vinculada ao tipo de crdito escriturado em M100.

    O valor deste campo ser transportado para o

    Campo 06 (QUANT_BC_PIS) do registro M100.

    N - 03 N

    10 DESC_CRED Descrio do crdito C 060 - N

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    Por Maurcio Ferraresi em 13/05/2011 na Makrosystem Informtica Pg. 27

    (11) - Tabela cdigo de tipo de crdito.

    Tabela Cdigo de Tipo de Crdito: A ser utilizada na codificao dos tipos de crdito apuradono perodo (Bloco M), ou de controle de crditos de perodos anteriores (Bloco 1).

    Cdigo Descrio

    CDIGOS VINCULADOS RECEITA TRIBUTADA NO MERCADO INTERNO Grupo 100101 Crdito vinculado receita tributada no mercado interno Alquota Bsica

    102 Crdito vinculado receita tributada no mercado interno Alquotas Diferenciadas

    103 Crdito vinculado receita tributada no mercado interno Alquota por Unidade de Produto

    104 Crdito vinculado receita tributada no mercado interno Estoque de Abertura

    105 Crdito vinculado receita tributada no mercado interno Aquisio Embalagens para revenda

    106 Crdito vinculado receita tributada no mercado interno Presumido da Agroindstria

    108 Crdito vinculado receita tributada no mercado interno Importao

    109 Crdito vinculado receita tributada no mercado interno Atividade Imobiliria

    199 Crdito vinculado receita tributada no mercado interno Outros

    CDIGOS VINCULADOS RECEITA NO TRIBUTADA NO MERCADO INTERNO Grupo 200201 Crdito vinculado receita no tributada no mercado interno Alquota Bsica

    202 Crdito vinculado receita no tributada no mercado interno Alquotas Diferenciadas

    203 Crdito vinculado receita no tributada no mercado interno Alquota por Unidade de Produto

    204 Crdito vinculado receita no tributada no mercado interno Estoque de Abertura

    205 Crdito vinculado receita no tributada no mercado interno Aquisio Embalagens para revenda

    206 Crdito vinculado receita no tributada no mercado interno Presumido da Agroindstria

    208 Crdito vinculado receita no tributada no mercado interno Importao

    299 Crdito vinculado receita no tributada no mercado interno Outros

    CDIGOS VINCULADOS RECEITA DE EXPORTAO - Grupo 300

    301 Crdito vinculado receita de exportao Alquota Bsica302 Crdito vinculado receita de exportao Alquotas Diferenciadas

    303 Crdito vinculado receita de exportao Alquota por Unidade de Produto

    304 Crdito vinculado receita de exportao Estoque de Abertura

    305 Crdito vinculado receita de exportao Aquisio Embalagens para revenda

    306 Crdito vinculado receita de exportao Presumido da Agroindstria

    308 Crdito vinculado receita de exportao Importao

    399 Crdito vinculado receita de exportao Outros

    (12) - Tabela base de clculo do crdito.

    Tabela Cdigo de Base de Clculo do Crdito: A ser utilizada na codificao da base declculo dos crditos apurado no perodo, no caso de ser preenchido registro de documentos eoperaes geradoras de crdito, nos Blocos A, C, D, F e 1 (Crditos extemporneos).

    Cdigo Descrio

    01 Aquisio de bens para revenda

    02 Aquisio de bens utilizados como insumo03 Aquisio de servios utilizados como insumo04 Energia eltrica e trmica, inclusive sob a forma de vapor05 Aluguis de prdios06 Aluguis de mquinas e equipamentos07 Armazenagem de mercadoria e frete na operao de venda

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    08 Contraprestaes de arrendamento mercantil09 Mquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado (crdito sobre encargos de

    depreciao).10 Mquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado (crdito com base no valor

    de aquisio).

    11 Amortizao e Depreciao de edificaes e benfeitorias em imveis12 Devoluo de Vendas Sujeitas Incidncia No-Cumulativa13 Outras Operaes com Direito a Crdito14 Atividade de Transporte de Cargas Subcontratao15 Atividade Imobiliria Custo Incorrido de Unidade Imobiliria16 Atividade Imobiliria Custo Orado de unidade no concluda17 Atividade de Prestao de Servios de Limpeza, Conservao e Manuteno vale-transporte, vale-

    refeio ou vale-alimentao, fardamento ou uniforme.18 Estoque de abertura de bens

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    Por Maurcio Ferraresi em 13/05/2011 na Makrosystem Informtica Pg. 29

    Bloco 0: Abertura, identificao e referncias.

    Registro 0000: Abertura do arquivo digital e identificao da pessoa jurdica.

    N Campo Descrio Tipo Tam Dec Obrig01 REG Texto fixo contendo 0000. C 004* - S

    02 COD_VER Cdigo da verso do leiaute conforme a tabela3.1.1.

    N 003* - S

    03 TIPO_ESCRIT Tipo de escriturao:0 - Original;1 Retificadora.

    N 001* - S

    04 IND_SIT_ESP Indicador de situao especial:0 - Abertura1 - Ciso2 - Fuso3 - Incorporao4 Encerramento

    N 001* - N

    05 NUM_REC_ANTERIO

    R

    Nmero do Recibo da Escriturao anterior a

    ser retificada, utilizado quando TIPO_ESCRITfor igual a 1

    C 041* - N

    06 DT_INI Data inicial das informaes contidas noarquivo.

    N 008* - S

    07 DT_FIN Data final das informaes contidas noarquivo.

    N 008* - S

    08 NOME Nome empresarial da pessoa jurdica C 100 - S09 CNPJ Nmero de inscrio do estabelecimento

    matriz da pessoa jurdica no CNPJ.N 014* - S

    10 UF Sigla da Unidade da Federao da pessoajurdica.

    C 002* - S

    11 COD_MUN Cdigo do municpio do domiclio fiscal dapessoa jurdica, conforme a tabela IBGE

    N 007* - S

    12 SUFRAMA Inscrio da pessoa jurdica na Suframa C 009* - N13 IND_NAT_PJ Indicador da natureza da pessoa jurdica:00 Sociedade empresria em geral01 Sociedade cooperativa02 Entidade sujeita ao PIS/Pasepexclusivamente com base na Folha deSalrios

    N 002* - N

    14 IND_ATIV Indicador de tipo de atividade preponderante:0 Industrial ou equiparado a industrial;1 Prestador de servios;2 - Atividade de comrcio;3 Atividade financeira;4 Atividade imobiliria;

    9 Outros.

    N 001 - S

    Observaes: Registro obrigatrio, correspondente ao primeiro registro do arquivo daescriturao.

    Registro 0001: Abertura do bloco 0

    N Campo Descrio Tipo Tam Dec Obrig01 REG Texto fixo contendo 0001. C 004* - S02 IND_MOV Indicador de movimento:

    0 - Bloco com dados informados;1 - Bloco sem dados informados.

    N 001 - S

    Observaes: Registro obrigatrio. Deve ser gerado para abertura do Bloco 0 e indica se hinformaes previstas para este bloco.

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    Por Maurcio Ferraresi em 13/05/2011 na Makrosystem Informtica Pg. 30

    Registro 0100: Dados do contabilista.

    N Campo Descrio Tipo Tam Dec Obrig01 REG Texto fixo contendo 0100. C 004* - S02 NOME Nome do contabilista. C 100 - S03 CPF Nmero de inscrio do contabilista no CPF. N 011* - S04 CRC Nmero de inscrio do contabilista no Conselho Regional

    de Contabilidade.C 015 - S

    05 CNPJ Nmero de inscrio do escritrio de contabilidade noCNPJ, se houver.

    N 014* - N

    06 CEP Cdigo de Endereamento Postal. N 008* - N07 END Logradouro e endereo do imvel. C 060 - N08 NUM Nmero do imvel. C - - N09 COMPL Dados complementares do endereo. C 060 - N10 BAIRRO Bairro em que o imvel est situado. C 060 - N11 FONE Nmero do telefone. C 10* - N12 FAX Nmero do fax. C 10* - N13 EMAIL Endereo do correio eletrnico. C - - N14 COD_MUN Cdigo do municpio, conforme tabela IBGE. N 007* - N

    Observaes:

    (1) - Registro obrigatrio, utilizado para identificao do contabilista responsvel pelaescriturao fiscal da empresa, mesmo que o contabilista seja funcionrio da empresa ouprestador de servio.

    (2) - Apesar das contribuies sociais serem apuradas de forma centralizada peloestabelecimento matriz, as informaes dos Blocos A, C, D e F so escrituradas porestabelecimento. Neste sentido, caso a pessoa jurdica tenha mais de um contabilistaresponsvel pela escriturao fiscal de suas operaes, estes devem ser relacionados noregistro 0100.

    Registro 0110: Regimes de apurao da contribuio social e de apropriao de crdito.Este registro tem por objetivo definir o regime de incidncia a que se submete a pessoa jurdica(no-cumulativo, cumulativo ou ambos os regimes) no perodo da escriturao. No caso desujeio ao regime no-cumulativo, ser informado tambm o mtodo de apropriao docrdito incidente sobre operaes comuns a mais de um tipo de receita adotado pela pessoajurdica para o ano-calendrio.

    N Campo Descrio Tipo Tam Dec Obrig

    01 REG Texto fixo contendo 0110. C 004*

    - S

    02 COD_INC_TRIB Cdigo indicador da incidncia tributria noperodo:1 Escriturao de operaes com incidnciaexclusivamente no regime no-cumulativo;2 Escriturao de operaes com incidnciaexclusivamente no regime cumulativo;3 Escriturao de operaes com incidncia nosregimes no-cumulativo e cumulativo.

    N 001*

    - S

    03 IND_APRO_CRED

    Cdigo indicador de mtodo de apropriao decrditos comuns, no caso de incidncia no regimeno-cumulativo (COD_INC_TRIB = 1 ou 3):1 Mtodo de Apropriao Direta;2 Mtodo de Rateio Proporcional (Receita Bruta)

    N 001*

    - N

    04 COD_TIPO_CONT Cdigo indicador do Tipo de Contribuio Apuradano Perodo1 Apurao da Contribuio Exclusivamente a

    N 001* - N

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    Por Maurcio Ferraresi em 13/05/2011 na Makrosystem Informtica Pg. 31

    Alquota Bsica2 Apurao da Contribuio a AlquotasEspecficas (Diferenciadas e/ou por Unidade deMedida de Produto)

    Observaes: Registro obrigatrio. Informar somente os regimes de apurao a que se

    submeteu a pessoa jurdica no perodo da escriturao.

    Registro 0111: Tabela de receita bruta mensal para fins de rateio de crditos comuns.

    Este registro de preenchimento obrigatrio, sempre que for informado no Registro 0110,Campo 03 (IND_APRO_CRED), o indicador correspondente ao mtodo do Rateio Proporcionalcom base na Receita Bruta (indicador 2), na apurao de crditos vinculados a mais de umtipo de receita.

    N Campo Descrio Tipo Tam Dec Obrig

    01 REG Texto fixo contendo 0111. C 004* - S

    02 REC_BRU_NCUM_TRIB_MI Receita Bruta No-Cumulativa - Tributadano Mercado Interno N - 02 S03

    REC_BRU_NCUM_NT_MI

    Receita Bruta No-Cumulativa NoTributada no Mercado Interno (Vendas comsuspenso, alquota zero, iseno e semincidncia das contribuies)

    N - 02

    S

    04REC_BRU_ NCUM_EXP

    Receita Bruta No-Cumulativa Exportao

    N - 02S

    05 REC_BRU_CUM Receita Bruta Cumulativa N - 02 S

    06 REC_BRU_TOTAL Receita Bruta Total N - 02 S

    Observaes:

    (1) - Em cada campo deve ser informada a receita bruta mensal consolidada da pessoa jurdica, correspondente ao somatrio das receitas auferidas pelos seus diversosestabelecimentos, no perodo mensal da escriturao.

    (2) - Os valores informados de receita bruta, nos diversos campos do Registro 0111, seroutilizados para fins de rateio na validao ou determinao da base de clculo de cada tipo decrdito escriturado nos Registros M105 (Detalhamento da Base de Clculo do Crdito dePIS/PASEP) e M505 (Detalhamento da Base de Clculo do Crdito de COFINS), em relaoaos valores escriturados nos Blocos A, C, D e F representativos de operaes com direitoa crdito vinculadas a mais de um tipo de receitas (CST 53, 54, 55, 56, 63, 64, 65 e 66).

    Registro 0140: Tabela de cadastro de estabelecimento.

    Este registro tem por objetivo relacionar e informar os estabelecimentos da pessoa jurdica queauferiram receitas no perodo da escriturao, que realizaram operaes com direito a crditosou que sofreram retenes na fonte, no perodo da escriturao.

    N Campo Descrio Tipo Tam Dec Obrig01 REG Texto fixo contendo 0140. C 004* - S02 COD_EST Cdigo de identificao do estabelecimento C 060 - N03 NOME Nome empresarial do estabelecimento C 100 - S04 CNPJ Nmero de inscrio do estabelecimento no CNPJ. N 014* - S05 UF Sigla da unidade da federao do estabelecimento. C 002* - S06 IE Inscrio Estadual do estabelecimento, se contribuinte de

    ICMS.

    C 014 - N

    07 COD_MUN Cdigo do municpio do domiclio fiscal do N 007* - S

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    Por Maurcio Ferraresi em 13/05/2011 na Makrosystem Informtica Pg. 32

    estabelecimento, conforme a tabela IBGE08 IM Inscrio Municipal do estabelecimento, se contribuinte do

    ISS.C - - N

    09 SUFRAMA Inscrio do estabelecimento na Suframa C 009* - N

    Observaes:

    (1) - Registro de preenchimento obrigatrio para o estabelecimento matriz da pessoa jurdica.

    (2) - Em relao aos demais estabelecimentos da pessoa jurdica, este registro deve serpreenchido apenas para os que tenham auferido receitas, sujeitas ou no incidncia decontribuio social, que tenha realizado operaes geradoras de crditos ou que tenha sofridoretenes na fonte no perodo.

    (3) - Caso no tenha o estabelecimento incorrido em quaisquer das operaes passveis deregistro nos Blocos A, C, D ou F no perodo da escriturao, ou referentes a operaesextemporneas passveis de registro no Bloco 1, no precisa ser informado registro referenteao mesmo.

    (4) - Deve ser escriturado um registro 0140 para cada estabelecimento que se enquadre nascondies de obrigatoriedade acima referida.

    Registro 0150: Tabela de cadastro do participante.

    Este registro tem por objetivo relacionar e cadastrar os participantes (fornecedores e clientespessoa jurdica ou pessoa fsica) que tenham realizado operaes com a empresa, objeto deregistro nos Blocos A, C, D, F ou 1.

    Em relao s operaes documentadas com base em Nota Fiscal Eletrnica (Cdigo 55), nocaso da pessoa jurdica proceder escriturao consolidada de suas vendas (Registro C180)e/ou de suas aquisies (Registro C190), no obrigatrio cadastrar e relacionar no Registro0150 o participante cujas operaes estejam exclusivamente escrituradas nos registros C180 eC190.

    Em relao s operaes documentadas com base em Nota Fiscal Eletrnica (Cdigo 55), nocaso da pessoa jurdica proceder escriturao de forma individualizada por documento fiscal(Registros C100/C170) de suas vendas e/ou de suas aquisies, obrigatrio cadastrar erelacionar no Registro 0150 cada participante cujas operaes estejam escrituradas nosregistros C100 e C170.

    N Campo Descrio Tipo Tam Dec Obrig01 REG Texto fixo contendo 0150. C 004* - S02 COD_PAR

    TCdigo de identificao do participante no arquivo. C 060 - S

    03 NOME Nome pessoal ou empresarial do participante. C 100 - S04 COD_PAIS Cdigo do pas do participante, conforme a tabela indicada

    no item 3.2.1.N

    005- S

    05 CNPJ CNPJ do participante. N 014* - N06 CPF CPF do participante. N 011* - N07 IE Inscrio Estadual do participante. C 014 - N08 COD_MUN Cdigo do municpio, conforme a tabela IBGE N 007* - N09 SUFRAMA Nmero de inscrio do participante na Suframa C 009* - N10 END Logradouro e endereo do imvel C 060 - N11 NUM Nmero do imvel C - - N12 COMPL Dados complementares do endereo C 060 - N13 BAIRRO Bairro em que o imvel est situado C 060 - N

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    Por Maurcio Ferraresi em 13/05/2011 na Makrosystem Informtica Pg. 33

    Observaes:

    (1) - Registro utilizado para informaes cadastrais das pessoas fsicas ou jurdicas envolvidasnas transaes comerciais e de prestao/contratao de servios relacionadas naescriturao fiscal digital, no perodo.

    (2) - Todos os participantes informados nos registros dos Blocos A, C, D ou F devem serrelacionados neste Registro 0150, bem como os participantes relacionados em operaesextemporneas (de contribuies e/ou crditos) no Bloco 1.

    (3) - No caso de registros representativos de operaes de vendas a consumidor final (NotaFiscal de Vendas a Consumidor Final), inclusive os emitidos por ECF, no precisam serinformados os campos CNPJ e CPF;

    (4) - O Campo CPF no precisa ser informado, nas operaes representativas de vendas debens e servios a pessoas fsicas estrangeiras.

    (5) - No caso da pessoa jurdica ter realizado operaes relativas s atividades de consrcio,constitudo nos termos do disposto nos arts. 278 e 279 da Lei n 6.404, de 1976, passveis deescriturao na EFD-PIS/Cofins, dever a pessoa jurdica consorciada cadastrar cadaconsrcio em 01 (um) registro 0150 especfico.

    Registro 0190: Identificao das unidades de medida.

    N Campo Descrio Tipo Tam Dec Obrig01 REG Texto fixo contendo "0190" C 004* - S02 UNID Cdigo da unidade de medida C 006 - S03 DESCR Descrio da unidade de medida C - - S

    Registro 0200: Tabela de identificao do item (produtos e servios).

    Este registro tem por objetivo informar as mercadorias, servios, produtos ou quaisquer outrositens concernentes s transaes representativas de receitas e/ou geradoras de crditos,

    objeto de escriturao nos Blocos A, C, D, F ou 1.N Campo Descrio Tipo Tam Dec Obrig01 REG Texto fixo contendo "0200" C 004 - S02 COD_ITEM Cdigo do item C 060 - S03 DESCR_ITEM Descrio do item C - - S04 COD_BARRA Representao alfanumrico do cdigo de barra do

    produto, se houver.C - - N

    05 COD_ANT_ITEM

    Cdigo anterior do item com relao ltima informaoapresentada.

    C 060 - N

    06 UNID_INV Unidade de medida utilizada na quantificao deestoques.

    C 006 - N

    07 TIPO_ITEM Tipo do item Atividades Industriais, Comerciais e

    Servios:00 Mercadoria para Revenda;01 Matria-Prima;02 Embalagem;03 Produto em Processo;04 Produto Acabado;05 Subproduto;06 Produto Intermedirio;07 Material de Uso e Consumo;08 Ativo Imobilizado;09 Servios;10 Outros insumos;99 Outras

    N 002* - S

    08 COD_NCM Cdigo da Nomenclatura Comum do Mercosul C 008 - N09 EX_IPI Cdigo EX, conforme a TIPI C 003 - N10 COD_GEN Cdigo do gnero do item, conforme a Tabela 4.2.1. N 002* - N

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    Por Maurcio Ferraresi em 13/05/2011 na Makrosystem Informtica Pg. 34

    11 COD_LST Cdigo do servio conforme lista do Anexo I da LeiComplementar Federal n 116/03.

    N 004 N

    12 ALIQ_ICMS Alquota de ICMS aplicvel ao item nas operaesinternas

    N 006 02 N

    Registro 0205: Alterao do item.Este registro tem por objetivo informar alteraes ocorridas na descrio do produto, desde queno o descaracterize ou haja modificao que o identifique como sendo novo produto, casono tenha ocorrido movimentao no perodo da alterao do item, dever ser informada noprimeiro perodo em que houver movimentao do item.

    Dever ser ainda informado quando ocorrer alterao na codificao do produto.

    No podem ser informados dois ou mais registros com sobreposio de perodos.

    N Campo Descrio Tipo Tam Dec Obrig01 REG Texto fixo contendo "0205" C 004* - S

    02 DESCR_ANT_ITEM Descrio anterior do item C - - N

    03 DT_INI Data inicial de utilizao da descrio do item N 008* - S04 DT_FIM Data final de utilizao da descrio do item N 008* - S05 COD_ANT_ITEM Cdigo anterior do item com relao ltima

    informao apresentada.C 060 - N

    Registro 0206: Cdigo de produto conforme tabela anp (combustveis).

    Este registro tem por objetivo informar o cdigo correspondente ao produto constante naTabela da Agncia Nacional de Petrleo (ANP) para os produtos denominados Combustveis.Deve ser apresentado apenas pelos contribuintes produtores, importadores e distribuidores decombustveis.

    N Campo Descrio Tipo Tam Dec Obrig01 REG Texto fixo contendo "0206" C 004 - S02 COD_COMB Cdigo do combustvel, conforme tabela publicada pela

    ANPC - - S

    Registro 0208: Cdigo de grupos por marca comercial refri (bebidas frias).

    Este registro deve ser preenchido pela pessoa jurdica industrial ou importadora de bebidasfrias (cerveja, refrigerantes, guas, preparaes compostas no alcolicas, etc), optante doRegime Especial de Apurao da Contribuio para o PIS/Pasep e da Cofins por litro deproduto, conforme as alquotas especficas por produto e marcas comerciais estabelecidas peloPoder Executivo, nos termos da Lei n 10.833, de 2003.

    N Campo Descrio Tipo

    Tam Dec Obrig

    01 REG Texto fixo contendo "0208" C 004* - S02 COD_TAB Cdigo indicador da Tabela de Incidncia, conforme

    Anexo III do Decreto n 6.707/08:01 Tabela I02 Tabela II03 Tabela III04 Tabela IV05 Tabela V06 Tabela VI07 Tabela VII

    08 Tabela VIII09 Tabela IX

    C 002 - S

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    Por Maurcio Ferraresi em 13/05/2011 na Makrosystem Informtica Pg. 35

    10 Tabela X11 Tabela XI12 Tabela XII

    03 COD_GRU Cdigo do grupo, confor