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APOSTILA PARA OPERADORES DE CAMINHÃO MUNCK
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO
2. NAS OPERAÇÕES
2.1. CONCIDERAÇÕES GERAIS
2.2. RECOMENTAÇÕES DE SEGURANÇA
2.3. VALVULAS DE SEGURANÇA
2.4. INDICADORES DE ACIONAMENTOS
3. NAS MANUTENÇÕES
3.1. CONCIDERAÇÕES GERAIS
3.2. PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA
3.3. PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO
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ATENÇÃO:
O posicionamento da carroceria e do pára-choque traseiro, sinalização, largura do pára-
choque traseiro e demais exigências legais quanto ao encarroçamento devem obedecer a
legislação vigente, determinada pelo CONTRAN.
NAS OPERAÇÕES
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Os procedimentos descritos a seguir, foram estabelecidos pelo uso, experiência e
conhecimento do equipamento, tendo em vista a realização do trabalho com
segurança e eficiência.
Os procedimentos básicos de operação e segurança não variam, mesmo que o
equipamento possua acessórios opcionais.
RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA.
A utilização de normas de segurança, bem como a regulamento de trânsito, aliados
ao bom senso e a calma nas operações, capacitam o operador de guindaste a
prevenir acidentes.
Recomendamos operar com a máxima prudência, pois a distração ou descuido é a
freqüente causa de acidentes.
Para a segurança dos operadores devem se usar o equipamento de proteção
individual ( EPI’s ),tais como.
LUVAS
ÓCULOS
CAPACETE
BOTAS
ROUPA ADEQUADA
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NORMAS DE SEGURANÇA.
1. NR-11 TRANSPORTES, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE
MATERIAIS.
2. Reservar a operação e a utilização de equipamentos ao pessoal treinado e
habilitado conforme prevê a portaria nº. 3214 de 1978 da NR 11 da CLT, a qual
exige visão e capacidade auditiva normais.
3. Ler atentamente as informações contidas no manual de instruções e observa-las
rigorosamente.
4. Procurar ter um perfeito conhecimento do equipamento dentro do seu gráfico de
cargas, analisando-o sempre que surgirem duvidas. O gráfico de cargas encontra-
se fixado na parte traseira da torre do guindaste.
5. Antes de partir para algum trabalho, procure testar o equipamento, verificando
existência de alguma irregularidade.
6. Execute os seus trabalhos com o auxilio de um ajudante, ele e seu maior aliado
para efetuar um trabalho perfeito. Lembre-se ele deve obrigatoriamente ter
conhecimento e informações sopre o equipamento.
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7. Planeje sempre um bom posicionamento do seu veículo no local de trabalho a fim
de evitar a modificação constante de sua posição.
8. O operador deve ter certeza que o guindaste este firmemente apoiado ao solo por
meio dos estabilizadores antes de qualquer operação. Caso o equipamento possua
estabilizadores auxiliares, utilize-os sempre, a fim de reduzir esforços
desnecessários no chassi do veiculo. Nunca recolha os estabilizadores sem que
o equipamento esteja guardado em sua posição de transporte. O veiculo
não deve ser movimentado com carga pendurada pelo equipamento.
9. Procure sempre o ponto mais próximo e a parte mais seca, firme e nivelada do
terreno. Em caso de terreno sem muita firmeza, utilize-se de pranchas de madeira
para dar maior apoio as sapatas.
10. Caso tenha que operar o seu equipamento em terreno inclinado, estacione o
veículo na posição de maior segurança e utilize calços nos pneus e o freio de
estacionamento. Mantenha sempre em ótimas condições o freio de
estacionamento, ele e um dos itens fundamentais para uma operação
segura.
11. Antes de começar qualquer operação, verifique a existência de pessoas ou
obstáculos dentro de sua área de trabalho.
12. O levantamento de cargas amarradas requer atenção especial, procure nunca
permitir que estas oscilem, correndo risco de provocar acidentes.
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13. O acionamento das alavancas de comando deve ser executado com suavidade,
evitando que as cargas oscilem devido a movimentos bruscos que podem causar
danos.
14. Evite movimentar o equipamento com objetos soltos sobre as lanças ou sobre a
carga.
15. Procure movimentar a carga em um raio o mais próximo possível do centro de giro,
buscando assim maior estabilidade e segurança na operação.
16. Procure operar sempre o guindaste do lado oposto ao da carga.
17. Ao selecionar o local para estacionar e estabilizar o conjunto, verifique a existência
de bueiros, canalizações subterrâneas, terrenos falsos, ou quaisquer outros
obstáculos que possam comprometer a segurança e a estabilidade do mesmo.
18. Cuidados nas elevações de cargas perto de cabos elétricos podem causar curtos ou
ate mesmo morte do operador.
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TRANSCRIÇÕES DA NR-11.
1. Qualquer movimentação de cargas ou equipamentos que aja circulação de pessoas
implica-se a riscos adicionais que devem ser evitados, se isolado a área de
operação.
2. Não se deve permitir sob nenhum argumento adicional, a permanência de pessoas
não envolvidas na operação. Acidentes fatais têm ocorridos frequentemente em
decorrência destas situações.
LIMITAÇÕES NO LEVANTAMENTO DE CARGAS
1. Os guindastes foram projetados para suportar determinados esforços que não
devem ser ultrapassados em hipótese alguma.
2. Cuidados devem ser tomados pelos operadores na execução dos diversos tipos de
trabalho de maneira a preservar a integridade do equipamento e segurança nas
operações
3. Deve ser analisado com.muita atenção o gráfico de carga, que indica a carga
máxima permissível para a elevação em função da distancia do seu ponto de
içamento ao centro de giro da coluna.
4. Para a operação do equipamento em seu momento máximo de carga, o
veiculo devera estar lastrado com carregamento que atinja no mínimo 85%
do PBT do mesmo (PBT, peso bruto total).
PROCEDA DA SEGUINTE MANEIRA PARA UTILIZAR O GRÁFICO
1. Descubra o peso do objeto a ser içado.
2. Determine a distancia entre o ponto de içamento do objeto ao ponto de giro da
coluna do guindaste.
3. Verifique no gráfico de cargas a carga máxima permitida para a distancia obtida.
4. Se o peso do objeto a ser içado e menor que a carga máxima permitida indicada
pelo gráfico, pode-se efetuar a sua movimentação, desde que não ultrapasse o raio
máximo permitido para o peso do objeto.
5. Se o peso do objeto a ser içado e maior que a carga máxima permitida indicada
pelo gráfico, de forma alguma as deve efetuar a sua movimentação. Retire do
gráfico a distancia necessária para que se possa efetuar o trabalho e reposicione o
objeto a ser içado ou o conjunto veiculo/guindaste para que atinjam a distancia
compatível. Estando dentro dos limites efetue a operação.
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OBSERVE NO EXEMPLO ABAIXO O PROCEDIMENTO PARA MOVIMENTAÇÃO
DE CARGAS:
1. O objeto a ser içado encontra-se a 3,7 m de distancia do centro de giro da coluna
do guindaste e seu peso esta no limite de carga para esta distancia (raio), portanto,
pode ser içado. Ao se efetuar a elevação das lanças a distancia medida na
horizontal do centro de giro da coluna ao ponto de içamento do objeto vai
diminuindo.
2. Se for necessário aumentar esta distancia, eleve as lanças a um angulo não inferior
a 45º e ajuste-a estendendo as lanças telescópicas hidráulicas ate o no máximo
3,7m.
NUNCA ULTRAPASSE A DISTANCIA HORIZONTAL MÁXIMA PERMITIDA
PARA O IÇAMENTO DA CARGA, POIS, EXISTE GRANDE RISCO DE
TOMBAMENTO DO CONJUNTO.
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CUIDADOS NA OPERAÇÃO COM LANÇAS TELESCÓPICAS
1. Procure trabalhar utilizando sempre as lanças mais próximas do braço, isto e,
estendendo-as na seguinte ordem: primeira lança hidráulica, segunda lança
hidráulica, e assim sucessivamente, conforme o modelo do seu equipamento.
(Quando o equipamento não for automático)
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2. Para recolher as lanças utilize o processo inverso, recolhendo primeiro a lança mais
afastada e assim sucessivamente, para evitar excesso de esforços nas placas de
nylon e nos cilindros hidráulicos.
3. Evite o deslocamento das lanças telescópicas com carga máxima na horizontal, pois
este procedimento sobrecarrega as placas deslizantes de nylon e os cilindros
hidráulicos. Aconselha - se movimentar as lanças telescópicas em ângulo de 45º.
CUIDADOS NA OPERAÇÃO COM LANÇAS MANUAIS
1. As lanças manuais somente devem ser utilizadas caso o alcance das lanças
hidráulicas seja inferior ao necessário.
2. A capacidade de carga das lanças manuais e determina pela capacidade mecânica
das mesmas. Nunca suspender pelas lanças manuais uma carga maior do
que aquela permitida para as mesmas conforme o gráfico de cargas.
3. Efetue a abertura das lanças a partir da primeira lança manual (mais próxima da
ultima lança telescópica) e trave-as com os devidos pinos.
4. Estenda o equipamento em um plano horizontal ou sobre a carroceria do veiculo
para efetuar a abertura das lanças manuais, desta forma o operador terá maior
segurança quando ao risco de desprendimento da lança do seu alojamento. o
mesmo procedimento utiliza-se para o recolhimento das mesmas.
2ª lança Hidráulica
1ª lança Hidráulica
2ª lança Manual
1ª lança Manual
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OPERAÇÕES QUE NUNCA DEVEM SER EFETUADAS
1. Deslocar postes plantados com movimentos oscilatórios. Este procedimento pode
causar danos no sistema de giro, chassi do veículo e torção na coluna do
equipamento.
2. Retirar postes sem a utilização de saca-poste, pois, este procedimento pode
acarretar danos gerais no equipamento, principalmente nas ligações entre braço,
lança e torre.
3. Arrastar cargas utilizando o sistema de giro. Este procedimento pode provocar
torção no conjunto do braço, lança e coluna, além de danificar seriamente o pinhão
e as cremalheiras do sistema de giro.
4. Utilizar o giro com velocidade alta. Pode provocar torção no braço, lança e coluna,
danos no pinhão e na cremalheira do sistema de giro e ainda danificar a carga com
um possível choque ou rompimento dos cabos de içamento.
5. Movimentar o veiculo com carga suspensa, pois, este procedimento pode provocar
danos no sistema hidráulico e tombamento do veiculo.
6. Utilizar o equipamento fora de seu gráfico de cargas, pois, este procedimento pode
provocar deformações na estrutura do equipamento, ruptura do sistema hidráulico
e ainda a perda da carga.
ACIONAMENTO DAS ALAVANCAS DE COMANDO
1. Os comandos hidráulicos do equipamento e composto de um estagiam para cada
função. O acionamento dos cilindros hidráulico e feito por meio das alavancas do
comando, permitindo atuar individualmente cada função, bem como, duas ou mais
funções ao mesmo tempo.
2. O controle da velocidade de movimentação dos atuadores do equipamento e dado
pelo deslocamento da alavanca, quando mais afastada da posição neutra (central)
estiver, mais rápido será o movimento. Para um controle mais preciso (movimento
lento), as alavancas podem ser movidas com um toque ligeiro.
3. As alavancas de comando retornam a sua posição neutra quando são liberadas por
motivo de segurança.
4. Junto com as alavancas de comando no guindaste, há uma placa que traz a
indicação dos movimentos dos componentes do mesmo em relação ao sentido de
acionamento das alavancas.
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PROCEDIMENTOS PARA OPERAÇÃO
1. Observar rigorosamente todas as normas de segurança e cuidados descritos
anteriormente.
2. Colocar o veículo na posição mais adequada obedecendo o gráfico de cargas
para o início do trabalho.
3. Colocar o veículo em ponto morto.
4. Frear o veículo convenientemente.
5. Acionar a embreagem e engatar a tomada de força.
6. Estender manualmente as lanças dos estabilizadores esquerdos e direito, travando-
as com os respectivos pinos caso o guindaste não possua extensão hidráulica. O
mesmo procedimento vale no caso do equipamento possuir estabilizadores
auxiliares.
7. Estender as sapatas estabilizadoras através das alavancas de comando, apoiando-
as firmemente no solo, até livrar o veículo de qualquer esforço resultante do
trabalho (observe as normas de segurança).
8. Utilize-se das alavancas de comando para movimentar as lanças, o braço e para
girar o equipamento. Não esquecer que o jogo de lanças está no berço de
apoio, jamais execute em primeiro lugar a operação de giro.
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9. Movimentar primeiro o jogo de lanças, liberando-o o berço de apoio.
10. Executar a movimentação do guindaste conforme seja necessário para alcançar o
objeto a ser transportado.
11. Prender a carga ao gancho do guindaste utilizando o sistema de fixação mais
adequada e seguro.
12. Terminados os trabalhos, recolherem o equipamento a sua posição de transporte
(berço).
13. Recolher as sapatas estabilizadoras através das alavancas de comando.
14. Recolher manualmente as lanças do estabilizador principal e auxiliar (caso tenha),
removendo os pinos de travamento caso o equipamento não possua extensão
hidráulica.
15. Pisar na embreagem e desengatar a tomada de força.
16. Desbloquear as rodas do veículo antes de colocá-lo em movimento.
VÁLVULAS DE SEGURANÇA
No caso dos cilindros hidráulicos possuírem válvulas de segurança, o equipamento
terá uma operação mais segura pois, este dispositivo evita a queda das lanças, braços e
patolas em caso de rompimento das canalizações, mangueiras ou danos no sistema
hidráulico (quando o equipamento tiver este recurso).
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INDICADORES DE ACIONAMENTO
O guindaste possui adesivos próximos às alavancas de comando, colados no lado
esquerdo e no lado direito da base, que indicam a FUNÇÃO correspondente de cada
alavanca e a DIREÇÃO para qual a respectiva alavanca deve ser deslocada para produzir
o movimento dos cilindros hidráulicos do guindaste.
MANUTENÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A observância das instruções é de fundamental importância para o perfeito
funcionamento do equipamento. A sua correta utilização torna a operação mais eficiente e
prolonga a vida útil do guindaste.
PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA
O usuário deve proceder da manutenção conforme as recomendações a seguir,
obedecendo ao seu respectivo intervalo de tempo para manter o equipamento em
perfeitas condições de funcionamento.
Os componentes hidráulicos são construídos com peças de alta precisão e pequenas
tolerâncias, por isso, a limpeza do equipamento antes de se efetuar a manutenção é fator
de extrema importância para se evitar danos.
CUIDADOS DIÁRIOS
Deve-se efetuar o controle do nível de óleo do reservatório hidráulico, através do
indicador.
Se o nível estiver abaixo do mínimo admissível, a bomba secciona ar, causando a
sua danificação total em poucos segundos. Deve-se então, colocar óleo novo no
reservatório, verificando antes o estado do óleo antigo. O teste de limpeza pode ser
efetuado colocando-se uma gota de óleo sobre papel de filtro. Se no centro do
círculo assim formado permanecer uma mancha escura, trata-se de óleo gasto. Se
no centro for claro e limpo, o óleo ainda pode ser aproveitado.
Nunca deverão ser misturados óleos de tipos ou marcas diferentes, pois haverá
formação de lodo e alteração das propriedades do mesmo.
Caso o nível do óleo esteja acima da marca usual, verificar urgentemente a causa.
Poderá ser proveniente da introdução de água por condensação.
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Verificação das mangueiras quanto ao seu estado de conservação e dos terminais
quanto a vazamentos. Antes de efetuar qualquer manutenção nos componentes do
sistema hidráulico certifique-se que esteja despressurizado para evitar acidentes.
CUIDADOS SEMANAIS
Limpeza geral de todo o equipamento.
Engraxar todos os pontos de lubrificação utilizando graxa à base de lítio.
Limpeza do filtro de ar do reservatório hidráulico. Deve-se ter o cuidado de remover
previamente a poeira acumulada em torno do mesmo. O filtro deve ser lavado com
algumas gotas de óleo.
Durante os primeiros dois meses, deve-se acompanhar semanalmente o ré aperto
dos grampos, porcas e parafusos de fixação do equipamento sobre o veículo.
Engraxar todos os pontos de lubrificação conforme a tabela de lubrificação.
Verificação geral de todos os componentes mecânicos, mantendo-os fixados nos
seus respectivos lugares de forma que não sejam afetados por vibrações oriundas
do trabalho.
Verificar o desgaste dos pinos de articulação, substituindo os que forem
necessários, além de examinar os contra pinos, grampos e anéis de fixação.
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Verificar as hastes dos cilindros hidráulicos quanto a entalhes e arranhaduras, que
indicam efeitos de desalinha mento ou partículas cortantes incrustadas no anel
limpador. Se forem excessivamente profundos, a haste do cilindro deverá ser
substituída. Se os cilindros não retiverem a carga (quando a alavanca de comando
estiver em neutro) ou abrirem lentamente, isto indica que provavelmente as
graxentas ou anéis do cilindro, os mesmos deverão ser substituídos.
CUIDADOS MENSAIS
Verificação da pressão de trabalho utilizando um manômetro acoplado à tomada de
pressão no comando.
Revisão geral do equipamento, conferindo a necessidade de reajuste nos parafusos
de fixação da bomba, do eixo cardã e do suporte de fixação ao chassi do veículo.
Deve-se verificar também o desgaste dos pinos e buchas das articulações para
substituí-los se necessárias.
Engraxar todos os pontos de lubrificação conforme a tabela de lubrificação.
TROCA DO ÓLEO HIDRÁULICO
Durante o funcionamento do equipamento, atrito gerado pelo movimento das
partes provoca a liberação de minúsculas partículas metálicas que aliadas a diversos
fatores relacionados com o regime de trabalho (impurezas, temperatura, etc.) produzem a
deterioração e envelhecimento do óleo.
Nunca deverão ser misturados óleos de tipos ou marcas diferentes, pois haverá
formação de lodo e alteração das propriedades do mesmo.
Seguindo corretamente estes lembretes sempre faremos
nossos trabalhos com mais segurança.
Com todos os cuidados, devem-se ficar sempre atentos a
trabalhos com movimentação de equipamentos, pois
podem resultar em acidentes fatais.