184
abril/2011

Apostilapedagogica

Embed Size (px)

Citation preview

  • 1. abril/2011

2. S SI NPSISI N E NPEM SIPE EE SIINEEEM EMN NPSEM PE EM SI SIPEPE EM N PE EMEM SI N SI N PE SI N PEEMPE EMNSI SINPEEM NDICEN PEPESI PE SI NIN EMEM SIN NSIS EMPEPE EMSINEM N PEEM EMSI PE SI NPEEM PE EM EMNSINPE EM N PE PESI SIN PE SI NNEMEM SISI SIEM SI NPE PUBLICAES INSTITUCIONAIS PE E M SIN PEIN PEEMPE EMEE M MSINPEEMEEMEM SIN PESI NS SI N NP EE SINNPPEM SINP DA CRIANA DE SEIS ANOS DE IDADEIN SIS .................... EEM EE - ENSINO FUNDAMENTAL EM NOVE ANOS: ORIENTAES PARA A INCLUSODE SIP4 EEM IN PPE EM EE MSI NNPSNEMPE EE M SI NP SINPEM - ACESSIBILIDADE ARQUITETNICAE...................................................................................................................................................... 28NPEE MSI SISINPSI NPPE EM EEM MINSI SINPEEM P INCLUSO ESCOLAR DE ALUNOS CEGOS M BAIXA VISO .................................................................................................................. 29 PEE SEMNSI N- PE EE M SI SIN S INE EM N PEEMNPE EE M EM SIP E - O FRACASSO ESCOLAR NP DE MENINOS E MENINAS: EARTICULAES ENTRE GNERO E COR/RAA ................................................ 34SI P IN PE EMPE EM SI NSN PE EM SI N PE E EMM SIM SI INPE E E S NNPM PE NAE EM SI SI- REFERENCIAL SOBRE AVALIAO DA APRENDIZAGEMINP REA DA DEFICINCIA INTELECTUAL (RAADI) .................................. 39M P EE S IN E EMPE E ME MEES N PEIN NP O DESENVOLVIMENTO DASICOMPETNCIA LEITORA NPE EM NPESEM - REFERENCIAL DE EXPECTATIVAS PARAMSI INIPE SI NP PEE EMS SN SIINEM ESCRITORA NO PE N CICLO II DOM EM SI ENSINO FUNDAMENTAL ..................................................................................................................... 45 PE MPE ESIE SI NPE MEM EEM PE INEE PE DE JOVENS E ADULTOSINP .......... 64EE MIN- ORIENTAES CURRICULARES: EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM NP A EDUCAO SINSPARANE S (EJA) P SEMSISIPESIN NPPE E EMM SIN SI N EEM - REFERENCIAL SOBRE AVALIAO P APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM NECESSIDADES SI EMNDAPEEMEM PE PESIINEMPE PE EMM ISPE INEMEDUCACIONAISNESPECIAIS ................................................................................................................................................................... 71 EEMINPE EE SN SPE SNEE MNP - ORIENTAES CURRICULARES: PROPOSIO DE EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM -SIINSINP IPE M M S SISM IN E EEE M EEBRASILEIRASDE SINAIS (LIBRAS) ........................................................................................................................................... 77 SI NP M PEEM MLNGUA NPSI PEESINEMNP PE EMEM EE SIPE SIINPEPE MSIN NS PE M SI - ORIENTAESE CURRICULARES: EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM PARA A EDUCAO TNICO-RACIAL ................................. 79SIN EE M SI N EM NP EE EM PE SI NPM NP PEEMSIEESI EM IN IN - ORIENTAES DIDTICAS: ALFABETIZAO E LETRAMENTO EJA E MOVA .................................................................................. 85PE MEMS MNP NPE SS INPEEPEEM ESI SIN PE EM EM IN SI PEM NAO PEEM -SITODA FORANPE PRIMEIRO ANO - CONTEMPLANDO AS ESPECIFICIDADES DOS ALUNOS SURDOS ............................................. 90 SIN SIMINM PE EEMM SEE S EE NEE SI NPEMM P NP EE - CADERNO DE ORIENTAES DIDTICAS LER E ESCREVER: TECNOLOGIAS NA EDUCAO ........................................................... 93INEMSIPE NPEE M NPEE M SSI N SISINP PEEE MSINPSI NPIN EMEMSI SI MSEM NPPE EMEE PE SIIN M PE PEN PEE M GESTO ESCOLARSI NP IN PEEMSI N EEMMS SI NPEE M SIN SINPEEM SINSI N SI S M NP EE EEEMEMEESINP5) - PERRENOUD, PhillippeNPPE MP E - ENSINAR: AGIR NAE M URGNCIA,PDECIDIR NA INCERTEZA (CAP. N S IEM SI ............................................................ 96 PEE EM NSINPESIPEPE SIN IN EM IN INSIS INTERIOR DA ESCOLA - THURLER, MnicaMGather ......................................................................................................... 98 EEESEEM SSI - INOVAR NOEM NPEM EMEM PESI NP NPPEEMEN SIEM SI EMNPE NP PE SI - FORMANDO PROFESSORES PROFISSIONAIS: QUAIS ESTRATGIAS? QUAIS COMPETNCIAS? M PE PE SI IN EEMIN SPERRENOUD, Philippe; PAQUAY, M INMINEE Lopold; ALTET, Marguerite e CHARLIER, velyne...................................................................... 106INP SMNP ES EE S EM EESI PE NP M S PINS IM PE M DE UM CONCEITO - PIMENTA, Selma G. .............................................. 108 EE EM N REFLEXIVO NO BRASIL: SE N - PROFESSORSIGNESE E CRTICAEE E SI NP M PE EMNP MNP SIEESIN PEEM SIEE SI NP N - NPEM - AVALIAO DESMISTIFICADAPE HADJI, Charles. ............................................................................................................................... 110 MSISIINSIPEEEMS M EMN P EEEE PESIIN MNP EM NPEM N SE SI EM PEEEM SI PESI MNPEPESINNP SINEMSIMIN 2SI APOSTILA PEDAGGICA INE CONCURSO 2011 SINPEEM S EEM PEEEE EEMSNP NPEM EM NPSI EMSI EM PE NPPESI PE PE IN SI SI N EEMMINMIN 3. NP SIEE EEE NSI EMPE SI EM EM NPPE SIN NPEMESI N SI PE EM PE NPSIEMIN PEEE MSI N SIM PESN EM EDUCAR MEEMEEIN SI - AVALIAR: RESPEITAR PRIMEIRO,EE DEPOIS - HOFFMANN, Jussara .................................................................................... 119EEMPP S M EM NP PESIN SIN EMP P EEPE SI INM PEEEMINS128 N S N - AVALIAES EXTERNAS PODEM AUXILIAR O TRABALHO PEDAGGICO DA ESCOLA? - OLIVEIRA, RomualdoNP EEN...........................SISI M SI EM EEM EENPSIE EMNP SI EMM-EPSICOLOGIA DA P EM PENP SI EMIN EDUCAONVIRTUAL - COLL, Csar e MONEREO, Carles ...................................................................................... 129 EEM MPEPS SISI PEE N IN M EE M IN PE SINP EPS S - CIBERCULTURA - LVY, Pierre ........................................................................................................................................................... 139IN SIEM M PE NS EMMPEEMEEINSIMEM M PEE SI N PENPSE MEPE E INPE - A EDUCAO ESA FORMAO HUMANA: TENSES E DESAFIOS NA CONTEMPORANEIDADE? COELHO, Maria Ins de Matos ... 144 S IN SI MPE EE NP EM EE SIN NP SI SINEMPENPSI EME EMEMIN SI MPENPPEPES EM EM PE ESI N SIM CURRCULOS E PROGRAMAS SINS IN NPEE M NP E EMSI NPESI NP E EMSINPESINEMN PE EM E EM EM SI SI M MEMPESIE EE E NNP - PEDAGOGIA DA AUTONOMIA: SABERES NECESSRIOS PRTICA EEDUCATIVA - FREIRE, Paulo I................................................ M NPEMEENPSI149SISIEM EM INPP NP SEEP EP ES NSIPEMM IN IN SI CAMPS, Anna ......................................................................... 157MEM INPE E - ENSINAR A LER, SEM ENSINAR A COMPREENDERM COLOMER, Teresa;S- EPE S SI NPE EE M EM N PE S INEM PE E SI NMSI - LER E ESCREVER NA ESCOLA: O REAL,SO POSSVEL E OENECESSRIO P LERNER, Dlia ............................................................... 160EEIN EMPE P INP S IN - M PEEMN SIN SIN S M ESI NPE SIEME PE INE............................................................................ 163 EM - APRENDIZAGEM ESCOLAR E CONSTRUO DOMCONHECIMENTO- COLL, CsarM NPSINS PEEMMPEEE EESIM EM PE PE ESIN NPPEIN E APRENDIZAGEM - OLIVEIRA, Marta KohlE...................................... 164 PE P EM N SI - JOVENS ESIADULTOS COMO SUJEITOS DE CONHECIMENTO N SI S EMEMNPE SI N M PE PE SIINE N N S EE EE MSI SIM - CICLOS, SERIAO EEAVALIAO: CONFRONTO DEMLGICAS - FREITAS, Luiz Carlos de ............................................................... 165EMMN P EE EE MMPE P EE SI NPPMEE N NPSI SI NEM EM NPEE NPSIN -SISABERES E MSINGULARIDADES NA EDUCAO DE JOVENSE E ADULTOS PESCHEIBEL, Maria Fani; LEHENBAUER, Silvana ............ 168-SINP SI ENP N SIPE EM MSISI EMEM INPE EEEMEMPE NPE S N P EEMEN SINPSI SIN EM EMNPPE NP SI SI EDUCAO E SOCIEDADEPE EMEEM MSI NPE SIN PE M SIS IN SI EE MPEEM SIN NPEE MPE EMEE M NP SIN SI NP EM UMA EESCOLA REFLEXIVA - ALARCO, Isabel .............................................................................. 175 E E M N EE PSI EM M - PROFESSORES REFLEXIVOS SINP PESI IN PINM PEEMSISIN SSEM ESINPEEEMMPE NPENP PE E MEEM MSINSISINEEEMNP EE EE EM SINPPESI NPNP PEESIN SISIEEM EE M N PE EEM SISI N M EMEEM NP NPSI NPEEEMM SI SI NP PEEMNP PEPE E EM SI INPESI INNM MPEEMSIN S SI EE EEIN PE EM SMNP NP S SI NS E M E P EEE M MSI SIPE NPEM N PEEEM EMIN SIPE SIIN PEEMPE EM N S IN E EM N PE PESI S NP PESINSI N EM EM M SIIN SI PE PEESINEEMIN PEEEMM EMEM NPSP S SI N PE PE EM SI NNPEEMSIN PEPEM SI SI INPE ININ E MSN S SEM PEEMSI PEEMNPEM MEMSI N PE SIINEE EEMPE EE M MN S P PENEE SI SI NSI NPE SINP NPEMEMINSISIEMMP EEM S M N PE PESINPEM EMEM SI SIN IN EEPE MPE EE M SNPN EEIN NPEE E M APOSTILA PEDAGGICA CONCURSO S M SISI I NP 2011 SISINPEEMPINPE EMEM3SINPEES SPE NP PEEM EM SI NSI N SI INEEM PEM PE EEM MM SPINEE IN P EEMEE 4. SSINP SISIN E NPEM SI PEEESIINEE EMEM NNP SEM PE EMSISIPE PE EMN PEEM EM SI NSIN PESI NPEEM PEEM N SISI NPE EM NPEPE SIPE SININEM EMSI NN SISSIPUBLICAES INSTITUCIONAIS EM PE PE EM NEMN PEEM EM SI PESI NPE EMPE EM EM N SIN PE EMN PE PE SISI N PESI NNEMEMSI N SI SIEMPEPEEM SI PE SI N EE M NPEEMEM EMSI N SINPE PE EMEM NPSI PEEMSIN PEPE SISI N SI NPE N EMPEEMENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS:EM SI N SISI N PE EMNPE MEMSINNP PESI ORIENTAES PARA A IINCLUSO DAIN EE M EE PEEM SINSPNP EM NPEEMSI SI N SI PE S NPEEM EMM CRIANA DE SEIS ANOS DE IDADEIN SISI NPEEM PE EM S M NPESINPEE E M SISI NSIN E EMN PE E MN PE EE MEMENP MinistrioSIda Educao (MEC) SI tambm,SIs necessidades de desenvolvimento da PE NP PE EMPE EM Braslia: SI NNPE EMSIN PEE EMSecretaria deM Educao Bsica, 2007 SI Madolescncia.SI INPEE E SNNP MPEPEEA ampliao do ensino fundamentalI para nove MS SI P EE SINEME de anos SnoPEMIN en- anos significa Euma possibilidade de qualificaoPdo EM EEMO objetivo de ampliar o nmero NP IN P EE M E SI INEM sino obrigatrio Eassegurar a Stodas as crianas um ensino e da aprendizagem da alfabetizao e SI le- MSININ P PE E do N NP PE EEM S S NSIINtempo mais longo de convvio escolar PE maioresM tramento, pois a criana ter mais tempo para seM NPcomESIME SI EMSI N PE MM EPEoportunidades de aprendizagem. Este documentoPE INapropriar dessesE contedos. No entanto, o ensinoEM EE PEMPE N SI Ensino fundamental de nove anos: orientaesSpara nesse primeiro ano ou nesses dois primeiros anosSI N PN E SIN PEE EM M S IN SI PES INNPNPa incluso da criana de seis anos de idade, norteiaEE EM no dever se reduzirIN essas aprendizagens. S a SIEMSI Mreflexes para aEimplementao de umaEque polti-NP P preciso EEM haja, de forma criteriosa, com base em queEM PE PE SIIN respeitemM estudos, debates EMentendimentos, a reorganizao EM E PPEEMINca requer orientaes pedaggicas que EM SPE IN E e S IN PEEEas crianas S como sujeitos da aprendizagem. SINM Sdas propostasINP pedaggicas das secretarias de edu-PSI NNP EE EEM S SINSINeste incio do P MEM N processo de ampliao do en- Ecao e dos projetos pedaggicosMdas escolas, de MSIEE SI NP perguntas dos sis- NP modo que asseguremPo pleno desenvolvimento dasMEEEsino NP fundamental, existem muitas SIE EM PE EE M PE I SI de ensino sobre o currculo para as classesS crianas em seus aspectos fsico, psicolgico, inte- EEMPE SINEMP temas EMIN NS INPEP EM S SI Ndas PEM crianas de seis anos de idade, entre as EEM quaislectual, social e cognitivo, visando os objetivos doINM SISESIN PE Pensino fundamental, sem ME PE destacamos: o que SIN trabalhar? Qual o currculo? OEMIN MPE E restringir a aprendizagemSIN currculo para essa faixa etria ser o mesmo do EE PE S SIN PEM EM MN PSINdas crianas de seis anos de idade exclusividadeP EE PE Mltimo ano da Epr-escola? SIO contedo para essaIN da alfabetizao no primeiro ano do ensino funda- PEEPEE M EMSINSI NMNcriana serNP EPE EMSanos, mas sim ampliando as possi- SIN SII uma compilao dos contedos daMMINpr- mental de nove EM PE E MSEE SEE N EEescola com os da primeira srie ou do primeiro anoSIbilidades de aprendizagem. NPEMM EE do ensino fundamental de oito M IN P NPNeste SIPENP EEM NP EEMS E anos?SI documento, apresentam-se algumas NSISINPPEFaz-se necessrio destacar que a educao EM orientaes pedaggicas e possibilidades de traba-SI NPSINPINEEMEMSISIMinfantil no tem como propsito preparar crianas SEMNP lho, aPpartir da reflexo e do estudo de alguns aspec- EMEPE SIEE fundamental, essa etapa da educa- tos Iindispensveis para subsidiar a prtica pedag-PE N MPE M para o ensinoNP EMN SEE SI NEMSIN EE o bsica possui NPE SI SINPPE N objetivos prprios, os quais de-Mgica nos anos iniciais do ensino fundamental, com SIINSIN PI a partir do respeito, doEcuidado EEMespecial ateno s crianas de seis anos deM EEMS SI vem ser alcanadosS EMeducao de crianas Eque se encontram emP M NPPE que as reflexes eEpossibi- EME idade.e PdaE P ESIIN M Sabemos, tambm, NM P E MSIN SPE ESIE SINPE Ium tempo singular da primeira infncia. No ensino lidades apresentadas neste PE NPE documento no bastam,N I S N EM SI NSINS SIfundamental, as crianas de seis E MP anos, assimMEE EM E como no abrangem a diversidade da nossa escola em M SI sete a dez PEEN anos de idade, precisamP de umaE EM as deM SI SI N NPsuas necessidades curriculares, mas estamos cer-PEEME Eproposta curricular que atenda a suas caractersti- E tos de que tomamosEa deciso SIN de assegurar a EM NMSI M PE NP NPESI M PE PE tica S IN E SIcas, potencialidades e necessidades especficas.E MSINtodasM crianasNbrasileiras de seis anos de idade PasSI PEEE M trata de Icompilar contedos de duas o direito a uma educao pblica que, mais do queN EE M INo EE se SNNPNP PEEEE MS NP educao bsica, trata-se de construir- garantir acesso, tem oINdever de assegurar a per-SI M SI EM EM NPetapas I da PE SEEE SMmos uma proposta pedaggica coerente com asEM mannciaPe a aprendizagem com qualidade.E EM P NSI E SI NPEda segunda infncia e IN atenda,EM S que ESINPespecificidadesN PE NPEM SI SI INSIMPE EEMEM SEE IN PPE EM SN EE MPE EEMNPSIEM SIN EMPEEMS INPSI MNPEPE SI NNPSIN EMSI M IN 4SIAPOSTILA PEDAGGICA INE CONCURSO 2011 SINPEEM SEE M P EE EE EE MSNPNPEMEM NPSI EMSIEM PE NP PE SIPE PE INSISIN EE M M IN M IN 5. NP SI EEEEENSIEMPE SI EMEM NPPE SI NNPEM PE SI NSIPEEM PE NSIEMN PEEE MSIN SI MPE M na histria e na sociologia as teorias deSIVygotsky SI NA infncia e suaEMsingularidadeEE EEIN EEM PPSEM MEM NPPEINe SIN Wallon e seu debate com Piaget M EM revelam essePE EE PESI N Snia Kramer avano e revolucionam PE estudosEEda infncia.N AS SI NPIN SI EEMN osISMidia de infncia moderna foi universalizada comSINPS EE M EEM EENPSIO objetivoPdeste texto EMrefletir sobre a infnciaP base em um padro de crianas das classes mdi- MNSIEMM EM IN PENPSIEMM e de dependncia EE PEPE sua singularidade. Nele, a infncia entendida, as, M partir de NPEe S SI N SI a critrios de idade EE N IN por um lado, como categoria social e como catego- doEadulto, caractersticos Pde sua insero no inte- MISI NP S E P ESINSIria daPEE MMPEhistria humana, englobando aspectos que SIN dessas classes. No entanto, preciso conside-S EMME EMEEINrior MEMMPEPEE afetam tambmPo que temos chamado Sde adoles- SINNP E rar a diversidade de aspectosPE PEMEEsociais, culturais e SININSIMEE as naes indgenas, P N Scncia ou juventude. Por outro lado, EMinfncia EE a en- SIN polticos: no Brasil,NPSI N SI suas ln-EM PE cada um, Pque guas e seus costumes; a escravido das popula-N SI EME tendida como perodoMda histriaNde EM EISIMPENP se estende, na nossa sociedade, do nascimento at EEes negras; a opressoM a pobreza de expressiva PE PES M EePE ESIN SIIN INdez anos M idade. MP parte da populao; o PEEMSaproximadamenteSde E NEN colonialismo e o imperialismo EEMINEE ESI NPSI SPM Vivemos o paradoxoP de possuir PSI N um conheci- que deixaram marcas diferenciadas no processo de SIN EE ME M M INS IM E S Emento terico complexo sobre a infncia e de ter socializao de crianas eEE EMM adultos. INPN PENP muita dificuldade de lidar comM P Einfan-EE EM Pode a criana deixar de ser inf-ans (o que no PSSISIM E populaesP N EMINEEE sobrePEesses paradoxos e INPfala) e adquirir voz num contexto que, por um Elado,SINSIEMtis e juvenis. Refletir PS PMIN hoje, condio para planejar o S infantiliza jovens e Eadultos e empurra paraSIfrente o NPE INMEEMN E EM S Ssobre a infncia, PE M EE implemen- momento da maturidade e,SIpor outro,M adultiza, SM EM PE NPI Ntrabalho naM creche e na escola e paraEM P E E INosSI tar o currculo.PE ESIN PE NP S jogando para trs a curta etapa da PEE EMIN PE INSI S pelo cia? Crianas so sujeitos sociais eNhistricos, PEEM primeira infn- NSSIN EEM PESI SIEMAo longo do sculo XX, cresceu o esforo EMIN mar- PE conhecimento da criana, em vrios campos do co-M cadas, Iportanto, pelas contradies das sociedadesEMPEEMEENPSI N SPEE Mnhecimento. EDesde queSIo historiadorEfrancs Phili-NPS esto inseridas. E M EM P NP IN em quePE EMPE N SI ppe Aris Ipublicou, nos anos 1970, seu estudo so-NSIS M EM A criana E se resume a ser algum que no E no N PE SI N SPE M criana e da famlia, anali- N, mas queINP tornar (adulto, no diaN que deixar SII emM bre a histria social daEM se S EE sando N PEEEE M M o surgimento da nooE de infncia na socie- S de ser criana). Reconhecemos o que especfico IS M M EE M PEEPSIsabemos que as vises sobre a in- da infncia: seu poder de imaginao, a fantasia, a INP NPEE MEE N NPdade moderna,SISIN M MNPEEP SI P EEEE SI NP como SexperinciaINSfncia soEM construdas social e historicamente. AIN NP criao, a brincadeira entendida SIEEMMS SIEE MEM inseroPconcreta das crianas Ee seus papis vari- de cultura.ECrianas so cidads, pessoas detento-INas formas PE organizao da sociedade. A ras de direitos, que produzem cultura e so PnelaE EMEMNPES N de P E M E NSINPam comSI SIN EM EM NPPE P SI SI idia de infncia no existiu sempreNeE da mesmaPSI PE produzidas. Esse Smodo de verSas crianas favorece EM ININ EMmaneira, ao MSISI N M EPE EE contrrio,EM noo de infncia surgiu entend-las e tambm ver o mundo a Ppartir do seuP aEMEEI N com a sociedade capitalista, urbano-industrial, na ponto de vista. A infncia,M P E E M Nmais que estgio, cate-IN S IN NPEMMPEE EESI S EMmedida Sem que mudavam a insero e oPEESI PEpapel so- SIN NP NP goria da histria: existe uma histria humana por- I PE MN I ME cial M criana na sua comunidade. SIN da SI que o homem tem infncia. As M SS E crianas brincam,E INPE EE As contribuies do socilogo francs Bernard isso o que as caracteriza. Construindo Icom peda- S MMPENPENPPEEMEE MEMSINSSICharlot, nos anos 1970, tambmEEM N EEforam fundamen- NPEE os, refazendoEa partir de resduos ou sobras (Ben- EM SINP P significado SIideol- SI NPNP na brincadeira, elas estabelecem PE EM tais e ajudaram a compreenderNSI o jamin, 1987b), SI EE MEE MNPE EE SI atribudo infn- novas relaes e combinaes. As crianas SINgico M criana M o valor socialdae EEMNPNP viram SI NPEEa distribuio desigual de poder entre adultos as coisas pelo avesso e, assim,Irevelam aME EM MSI Scia: P PE EEMNP EPE E E possibili- M ININ SI NP Se crianas Stem razes Psociais e ideolgicas,SIcom dade de criar.EEM cadeira de cabea Epara baixoENUma MP SINSIE SI NPEconseqncias no controle e naMMdominao de gru- NP se torna barco, foguete, navio, trem, caminho.PE SIN SE EM pos. PEE idias de Charlot favorecem compreender M Aprendemos, assim, com as crianas, que poss- AsPEEMSI SI NPEEMN PE E EM EMINSINPE SIa infncia de maneira histrica, ideolgica e cultu-E vel mudar o rumo M IN P EMestabelecidoEdas coisas.MPEEN S ao adulto,INE cultura infantil , pois, produo Pe criao. PE E N SIral: a dependncia da criana em relaoS NPA PE SI N SIN EM o socilogo, fatoEsocial e no natural. M MSIcrianas produzem cultura e so produzidas na IN SIPE dizPE E As S INEE M INPE EEMTambm a antropologia Nfavorece conhecer a EMcultura em que se inserem (em seu espao) Ee queEM EM NPS PS SIP PEMSIdiversidade das populaes infantis, IN prticasPE lhes contempornea (de seuNtempo).N EMSINPE PEMSI S as IN PE I INE Mcrianas e com adultos, bem comoS IN SS EMculturais entrePE atividades, M SAs crianas, em sua tentativa de descobrir e E msicas, histrias, valores, conhecer o mundo, atuam sobre os objeto e os li-PEEMbrincadeiras, N PEM MEM IN SIPE significados. E a busca de umaPpsicologia baseada Ebertam de sua obrigaoM ser teis. Na ao Sin-IN EE EEMPE EE deMN SPNEE SI SI NSI N PE SINP NP EM EM IN SI SIEMM P EE MSMNPE PESI NPE M EM E M SISI NINEEPE MPEEE MSNP NEE INNP EEEM APOSTILA PEDAGGICA CONCURSO SMSI SI I NP 2011 SISINPEEMP I N PE EM EM 5 SI NPE E SS PE NPPE EM EMSINSI N SI IN E EM PE M PEE EMMMSP INEEINP EE MEE 6. SSI NP SI SINENPEMSI PEEE SIINEEEMEM NNPS MPE EMSISIP EE PE E MNPEEMEM IN fantil, vaiSIse expressando, assim,I uma experincia NPE Alm disso, a sociabilidade se NPEN PE SIN EEMEM PE S IN S IEMI transforma PE as e culturalSM na qual elas atribuem significados diversos relaesSentre adultosPe crianas tomam rumos des- EMS I NPN E S SIN S IN EMEEPE M SI s PNMcoisas, fatos e artefatos.E NEEM concertantes. O discurso da Ecriana como sujeitoMSI Olhar o Emundo a partir do ponto de vistaEESINPEM infncia como construo social EM PE EMNPSIINP da de direito e da MI revelar contradies e uma outra ma- deturpado: nas classes mdias, esse Ediscurso NPE PEEE S IN PSSNN EM criana podeNPSI SIre-EE MSI EMPE neira M ver a realidade. AtuarEcom de PM as crianas com fora a idia de que a vontade da criana deve ser SIMPE SIN NPE EM esseEolhar significa agir com a prpria condio hu- M atendida a qualquer custo, EEM SI Eespecialmente para SIN PE IN PE EE MPE EMSI N mana, com a histria humana. Desvelando o real, S SIN NPEESI N consumir; nas classes populares, crianas assu-MNPPEEM SI NP responsabilidades muito alm doIN podem.SIEE PE M subvertendo a aparente ordem natural das coisas,M as crianas falam no s do seu mundo eMde sua Em ambas,EM crianas so expostas mdia,P EE mem SI S que EE IN PSI N NPSNEM PE E P E asEE MSI NP SI E tica de crianas, mas tambm do mundo adulto, EM violnciaN e explorao. Por EENPMSI SI INESI NP P outro lado,Mo reco- M daMS E sociedade contempornea. Sendo humano, esse nhecimento do papel social Sda criana tem levado EE NP SI INEE PE MSI Emarcado por contradies: podemos muitos adultos a abdicarem de assumir Pseu papel.PNN processo E EM EM SI NSI aprenderNP as crianas a crtica, a brincadeira, a Parecem usar a concepo de infncia como su- I com EM PE PE EE MSI S E NEM NMEMNPSI avesso. Ao mesmo SI jeito comoP desculpaPEEPEIN EM PE EMvirar as coisas do mundo peloSINS EN para no Pestabelecerem re- EM IN PE EM tempo, precisamos considerar o contexto, as condi-EM SIM SI gras, no expressarem seu ponto de vista, no se SIN PE EES N NPM PE PEEM SISIes concretas em que as crianas esto inseridas posicionarem. MEEIN EMIN PE O lugar Edo adulto fica desocupado, como se EM EMNPS e onde se do suas prticas e interaes. Precisa- PE S INPEE M PE ESIEM mos considerar os valores e Sprincpios M MIN ticos que SIN para a criana ocupar Ium lugar, o PE NP E adulto precisasse SIN NPPEEES S NSIIN queremos transmitir na ao educativa.E MNPPE EM desocupar o seu,M que revelaSIuma distoro pro-oM ESIEM formam umaN comunidadeSIPEfundaMdo sentidoEda autoridade. Na escola, pareceEM E N PE As crianas no PEIN EE PEpedem para o professor intervir PeM PEENSI isolada; EM so parte do grupo e suas brinca- que as crianasS PE Nelas SI IN SINPESI deiras PE EE MSNS IN NP Nexpressam esse pertencimento. Elas noEMSI ele no o faz, impondo em vez de dividir com a SIEM SI EM so filhotes, mas sujeitos sociais; nascem no in-NP EEM criana em situaes em que poderia faz-lo, e exi-EE M PE PESINP Ide um grupoM gindoNPEE Ppoup-la. AEM terior de uma classe, de uma etnia,SEMNPEdemais quando deveriaEMSIN PE questo EMEsocial. Os costumes, EM SI valores, hbitos, as prticasINSI da sociabilidadePEtornou-se to frgil que os adultosPE INSNPPEEEM SSIN SI NSI sociais,EM experincias interferem em suas aes EMprofessores, pais no vem as possibilidadesasNEMSI ENP SI que atribuem s pessoas, s NP da criana e ora controlam, regulam, conduzem, ora M EE EM M e nosP significados N SIPE E SI sequerPEEM NP PEMM EE SI coisas e s relaes.SI intervm, tm medo de crianas PeE jovens, PEEINEP EMS INNSPE EE M Considerar, simultaneamente, a singularidadeM SI medo de estabelecer regras, de fazer SIN acordos, deINEM crianaNe as determinaes sociais e econmi- lidar com as crianas no dilogo e na autoridade. OE daIPP EE EEM MS PSN M P ESIN cas que interferem na sua condio, exige reconhe- EEMESIN N PE MEMSIPE SI P equilbrio e o dilogoSse perdem eEEINesses adultos, ao PEM cerPEE diversidade cultural e Scombater a MINN P N EM aEME desigualda-I abrirem mo da sua autoria (de pais ou professo- PES IN SIM N PEPE EM res), ao cederemMseu lugar, s tm, como alternati- SIN SSI de de condies As relaes estabelecidas com aIN INcultura emMque va,NoEconfrontoEou o descaso. PE MSEMSEE EE infncia expressam aEcrtica de uma SINPEMM EE no nos reconhecemos. Reencontrar o sentido deINPEMNP SI PE No centro dessa questo parece se manifestar NPEE MNPEE M S SI NSI SINP solidariedade e restabelecer Ecom as crianas e os EM uma indisponibilidadeI em relao s crianas, uma P SNPSI NP laos de carter afetivo, tico, social e polti- das mais perversas mudanasM valores dos adul- M IN E EMSI SI jovens MS EMNPPEEE deEE EE PE sido desem- tos: IN SI EMNPtransgressesP P co exigem a reviso do papel queIN M tem S perguntas Eficam semSIrespostas; EEMN MIN PEE S EE penhadoS nas instituies educativas. No que se re- ficam sem sano; dvidas ficam sem esclarecimen-PSI NP EM INdas relaes contemporneas EEMto; relatos ficam sem Eescuta. Em contextos em queES IN I NP SIN MS SIfere aos desafiosSEEMEM adultos M crianas, Sarmento alerta para osP no hMNPPE EM entreE eP SI INgarantia deN direitos, acentuam-se a PEM desigual- EEMNP E IN S EE SIasEE SI N PPE SIefeitos da IconvergnciaSde trs mudanas centrais: dade e a injustia social eINP crianas enfrentam si-N MNP SI N a globalizao social, a crise educacional e EM mu- EESI tuaes alm M seu nvel de compreenso, convi- E de SSEMtrabalho INPE asPEMSI E M taes no mundoPdo E S(2001, p. 16). Trata-NP vem com problemas alm do que PEE conhecimento NseuEMEEMNSI se de um paradoxo duplo: os adultos permanecem E e experincia permitem entender. Os adultos no EM MSIEM NPE NP PE SI M PEPE SIINSI N cada vez mais tempo em casa graas mudana E MSIN sabem como responder ou agir diante deSsituaes PE EM SINPEEE M organizao do trabalho e ao desem- queEno enfrentaram antes MSI N nas formas de EESI NNP NPEE porque, embora adultos,E M NPSI M SIM NP no se constituram na experincia eEso cobrados a EM prego crescente, enquanto as crianas saem maisSI EE EESINP nunca ningum MPE de casa, sobretudo por conta da sua crescente per-EM responderP perguntas para as quais EM NPN SIEEINPE EMSIESI respostas. Alm disso, o panoramaPsocial e SN manncia nas instituies.N PE NP lhes deu EMSI SI INSI MPEEE MEMSEEIN P PE EM SNEEMPE EE M NPSI EM SI NEM P EEMSINPSIM NPE PESINNPSI NEM SIM IN 6SI APOSTILA PEDAGGICA INE CONCURSO 2011 SINPEEM SEE M P EE EE EEM SNP NPEMEMNP SI EM SI EM PE NPPE SI PEPE IN SI SI N EEM M INMIN 7. NPSIEE EEENSI EMPESIEM EM NP PE SIN NPEM PE SIN SIPEEMPEN SI EMN PEEE M SI NSI MPE SI N a conjuntura poltica maisEME ampla de MbanalizaoEda EM por adultos na educao infantil e no ensino funda- MEEINSIMP E P N PSM EEEMviolncia, valorizao da guerra e doEconfronto,Sagres- mental e que saibamos, PEE ambos, ver, entender P EE SIN P IN SI emMNePE so, impunidade e corrupo geram perplexidade e lidar com asM P SIN crianas como crianasE e no apenas N ESIIN o risco,IN ela implica, do imobilismo. S que Mcomo estudantes. EE SINPSEM EEMEE NPSIMMAprendemos com Paulo Freire que educaoP PE EM PN SIA incluso deMcrianas de seis anos EEM ensino M noN E SIEEpedagogiaSIdizem respeito formao cultural o fundamental requer dilogoEentre educao infantil EE INEE NPSM N P NP eNP SI EMSI PESINP SI trabalhoM pedaggico precisa favorecer a experin- EMePE IN ensino fundamental, dilogo institucional e peda-SI cia com o conhecimento cientfico e comINP cultura, SIN E ME S EMM PE E EMEEa ggico, dentro da escola e entreM escolas, comME asMPEPEE N entendida tanto P sua dimenso de produo nas SI IN naNPSE alternativas curriculares claras.PE PEMPE E INS SI M IN EE hoje importantes documentos SSIN N relaes sociais cotidianas e comoEMproduo his-EE SNo Brasil, temos NPSIEM NP PE literatura, na legais: a Constituio de 1988, a primeira que reco-SI EME toricamente acumulada, presente naEMEMINSIM PENP msica, Ena dana, PE teatro, noS cinema, na produ- EEnhece a educao infantil como direito das crianasP noM EMEE SI N SIIN INP de 0 a 6 anos de idade,E dever deINP EM P o artstica, histrica e cultural que EEM encontraINSS M sePE SI N Estado e opo daEMEESNo Estatuto da Criana e S Adolescente (Lei PEMnos museus. NP NP famlia; SIdoEM N E EM Essa viso do pedaggico ajuda a pensar so- no 8.069, de 1990), que afirma os direitos das cri- SI E EMSI SIMMEEM PE EE EEN NPNP EE MPSISI bre a creche e a escola em suas dimenses polti- Panas e asINP SI EM EMNP IN protege; e aSLei de Diretrizes e Bases da EMPE PE SI cas, ticas e estticas. A educao, uma prtica SIN EducaoSNacional, de 1996, que reconhece aEedu-PEMMININ cientfico, a arte e a cao infantil como primeira Petapa da educao NPE ME EM SIN E social, inclui o Sconhecimento EM S M E IPE cotidiana. Educao infantil e EEM N PEEM Todos Iesses documentos so conquistas SSIN vidaM P ensino funda- bsica. EEM NPEEMSIN PESI mental soE freqentemente separados. Porm, do dos movimentos sociais, movimentosE de creches,NP S PE INSI MPEEM N ponto S IN vista da Icriana, no h fragmentao. movimentos dos frunsE permanentes de educaoNS M SI NPESIEMde S EEPEINEM adultos e as instituies que muitas vezesM infantil ISem conhecer as interaes, no h comoNPSI N S PEOs ME MPE EM EE S crianas e jovens numa perspectiva de hu- EM M opem educao infantil e ensinoPEPEE SIN fundamental, NPeducarE EME INPESIN de articul- manizao necessria para Esubsidiar Epolticas p-P SIMM P IN S deixandoSIN fora o que seria capazde EE INPPE PESSINSEMM los: a experinciaEcom a cultura. Educao infan- SINblicas e prticas educativas solidrias entre crian- M MINEMNPEES M as, jovens e adultos, com aes coletivas M elos EM PEtil e Eensino fundamental so indissociveis: am-ESINPEPE EE MEE ePE NNP bos envolvem conhecimentos e afetos; saberesM SI SI N e capazes de gerarNo sentido deEpertencer. PMPE SIN SI EEEESINPSI NEM valores; cuidados e ateno; seriedade e riso. O NPNP SI M cuidado,PE ateno,Eo acolhimento esto presen-M SI SI A infncia na escola e na vida: EEMMEE tes naSIeducaoINP N a E PEEEMMNPumaErelao fundamental EMEENP SINPS infantil; a Salegria e a EEM INbrincadeira ME NPPENP SI SItambm. E, com as prticas realizadas, as crian- PPESIINSIEM SI NNSAnelise Monteiro do EEMEM as EEMPE aprendem. Elas gostam de aprender.M SI M NascimentoPE SI NNP EENa educao infantil e no ensino fundamental, EMEE M EEMNPSIN INP SI atuar Scom liberdade para assegurar a INP Este texto tem como objetivo contribuir para o EE M P EE P SIEMNP PEPE o objetivoS IN MINMEapropriao e a construoI do conhecimento por MS IN SS debate sobre o ensino fundamental de nove anos, SINEM EPE EE Na educao infantil, o objetivoS garantirM MPE NPE NP todos. EE MEE o tendo como focoM busca deSIpossibilidades adequa-M a NSIEENPSIacesso, de Ptodos quePassim o desejarem, a Ivagas das para recebermos as crianas de seis anos deN EM EEEEEMSI e pr-escolas, assegurando o direito da SINP nessaINP N PE S PEEM em crechesSINidade S etapa de ensino. ParaEEM EE Mtanto, faz-se ne-NPE EE SISIN criana de brincar, criar, aprender. Nos EM temosMdois,EM o de pensar a creche, a pr-es- quais so as suas caractersticas e como MNP cessrio discutir sobre quem so essas crianas,NP SI NPEEP E EMMSI SI grandes desafios: PPEEM INPE EE Eessa fase M ININScola e a escola como instncias de SPE formao cultu- IN da INP tem sido compreendida dentro e fora doEvida M M PE S SINS SEE E SI N PE ral; o de ver as crianas como sujeitos de cultura e MMambiente escolar.NPPESINS EM histria, sujeitos MEEPEEsociais. Defendemos aqui o ponto M EMSINPara superarmosSIo desafio da implantao dePEP deSvista de queEos direitos SIINE N PEE sociais precisam ser as-E um ensino fundamental de nove anos, acreditamos EEM EM MINPSINNPEMMPEEE segurados e Ique N o trabalho pedaggico precisa Ile- que PE necessrias a participao de Ptodos e a NPESI N SS Nso PE SIN SI EM em conta a singularidade dasM E varE EM SIIN E aes infantis e o ampliao do debate no interior de cada escola. SENPNP direito EMbrincadeira, produo culturalEEtanto na MNesse processo, a primeira pergunta que nos inqui-EM EM NPSIPSI INP P EPE EM EMSI educao infantil quanto no Sensino fundamental. PE eta e abre a possibilidade de discusso : quem so N NEMSINPE PEMSISI M que as crianas sejam atendidas as crianas hoje? Tal perguntaN fundamental, pois EMINPE I IN preciso garantir E S NS SPE M M suas necessidadesE(a de aprender e a de brin- encaminha o debate para pensarmos tanto sobreP E SI M E E nas IN PEEM M EEMINPES INEEMPEEMS NP IN car), que o trabalhoSseja planejado e acompanhado PEEas concepes de infncia que orientam asMprti-NPINPE PE S MSISIS SINNE EMEE EMSIN SI PEPEM PM N SI N PEM EM EMSISININEE PE M PE EEMSNP NEE INNP EEEM APOSTILA PEDAGGICA CONCURSO SMSISI INP2011 SISINPEEMP IN PE EMEM7 SI NPE ES S PE NPPE EMEM SI NSI N SI IN EEMPEM PE E EM M MSP IN EE INPEEMEE 8. S SI NPSISI NEN PEM SI PE EESI INEE EMEM N NPSM PEEM SI SIP EEPE E MNPEEM EM SINPE SI IN cas escolares vigentes, quanto sobre as possibili- em situao Ede pobreza, que precisam, muitas Eve- INPE MPE EM SIN S INE EM IN P PE Mde mudana que este M S SNP para se Esustentar, que sofrem IN vio- P S IN dades EE momento anuncia.zes, trabalharSISI N Sa S EM N PE Ao contribuir para desmistificar EEM conceito lncia domstica e do entorno MMNPE umME social, que so ame-SI EESINPPEEMdrontadas e amedrontam.NCrianas destitudas deEMPEEM NP nico de infncia, chamando ateno para o fato deI infncias e no infncia, pelos SINSI P EE EM PEPES IN P E vidas soI pouco valorizadas. Cri-SININ EM que existemE Maspec-direitos, cujasSN S S EMPE PE tos sociais, culturais, polticos e econmicos que M EM SIanas vistas como ameaas na rua enquanto, naMPE SINE NPE EM envolvem essaSIfase da vida, os estudos de Aris M escola, pouco se sabe sobre Eelas. Ao nos propor- SI E EM N PEIN PEEEMPEEMSI N apontam a necessidade de se desconstruir padres SSI NNPmosPaE receber a SIN Ecriana de seis anos no PE NP N ensino fun-MM SI N SISIEE relativos PE concepo burguesa de infncia. Esse EMIdamental, tenha ela freqentado, ou no, a educa-M olhar para a infnciaEEIN EM P possibilitaM as crianas pelo o infantil,E devemosEM em mente que esseI S MNP oNP EE S E verE terS SI NPSIN que so no presente, sem seEvaler de esteretipos,EEM primeiroIN PE PE EMSI NP IN NPS contato com o seu percurso no ensino fun- MPEEMM SI S IN P SIdamental. Como fazer para receb-la? OEmomento EEN EE idias pr-concebidas ou de prticas educativas que MS SIPNPEE visam a mold-las em funo de vises ideolgicasM da Eentrada naMescola um momento Sdelicado quePMIN NSI e rgidasINP desenvolvimento e PEE EMPE E ateno.M SI S de E Naprendizagem. EM merece todaN P EaEEM NP podemosSIver o ensino funda- SIPE IN sobre a NPEEM e na sala dePE EMNesse sentido,SINPensar S infncia na PEescola EMIN PE EM mental de nove anos como mais uma estratgia EME M SIde SIaula um grande desafio paraIN ensino fundamen- So PEE S N NP MPEPE EE M SISIdemocratizao e acesso escola.M Lei no 11.274, talPque, ao longo de sua histria, no tem conside- EEIN E AIN das rado o corpo,EEo universo EMMEM de 6 deINPfevereiro de S2006, assegura o direitoPE SS IN P P E ldico, os Ejogos e as brin- M NPEENSSIEM crianas de seis anos educao formal, obrigan- cadeiras como prioridade. Infelizmente, quando asM ININ PESI NPPEEEM S SSIIN do M famlias NPmatricul-las e o Estado a oferecerM crianas chegam a essa etapa SIN ensino, M comumas aEPEE de oEESI EM SIN PE EMouvirEM frase Agora a brincadeira acabou!. NossoEMEE P atendimento. PEIN Ea PE aprender sobre IePcom as cri-MSI N Se acreditamos SIN o principal papel da esco- que S Pconvite, e desafio,N EN PEEEM MS INSIPE SSINNPEEanas por meio de suasN SI NP SI diferentes linguagens. Nes- la o desenvolvimento integral da criana, deve- EMEM mos SIEEM consider-la: na dimenso afetiva, ou seja, nas NPPE EMse sentido, a brincadeira se torna essencial, pois EM PESI Pmeio, com as outras crianas e adul-M nela esto presentes as mltiplas formasEEde ver e MIN E PE PE M relaes comINE Mo S PEINEEMSINP EESNSNPEtos com quem convive;Ena dimenso cognitiva, SI Mcons- NPinterpretar o mundo. A brincadeira responsvel porP SI NNSI truindo EMPEM conhecimentos por meioEE trocas com par- Emuitas aprendizagens, EM SISIIN P de EM como se v no texto O brin-MSI ES experientes e de contato com NP car comoM modo deEser e estarE no mundo.N M M ceirosPmais e menos NSIPEE SI E umNPPE EMM EE SI o conhecimento historicamente construdo pela hu- PEFaz-se necessrio definirIN SI caminhos pedaggi- PEEPEP MIN N S EE manidade; na dimensoMsocial, freqentando MSSIcos nos tempos e espaos da escola eIN sala deINEM a escolaPcomo tambm outros espaos deEE NEEnoEMS da S PE sSINPMP inte- aula que favoream o encontro da cultura infantil, PEEMN rao como praas,SIclubes, festas populares, espa- EEMESI NSIN PEM EMSIM NPEP valorizando as trocasIN entre todos Eos que ali esto, E PE M os Ereligiosos, Ecinemas e outras instituies cultu-IN em que crianas possam recriarPas relaes da so- PEE E M SIS N P EM S IN SIM N PE PE EMciedade na qualEesto inseridas, possam expressar SINSSI rais; na dimenso psicolgica, atendendo suas ne-ININMPE E M M S cessidades bsicas, Ecomo, por exemplo, espaoEM SEE Nsuas emoesPe formas dever e de significar o mun-SIEE N EMM EE para fala e escuta,Ncarinho, EEM Pateno, respeito aosNP do, espaos Ie tempos que favoream a construo SPE NPEE MNP E MSISI NSISINP seus Edireitos (Brasil.Ministrio da Educao, 2005). EM da autonomia.PSI NPSI NPCabe destacar que assumir o desenvolvimen- INEEM um momento propcio para tratar dos MEMSI SIMS EMNPPEEsse EE to integral da PEEcriana e se comprometer com ele SI PE no INaspectos que envolvem a INE M PE escola e do Econhecimen-P M MNS E N M SI NPEESI EE uma tarefa s dos professores, mas deMtoda a to que nelaSIser produzido, tanto pelas crianas, a NP SESI NP IN EE Mpartir do seu olhar curioso sobreSIa realidade queNPSIN EEM SIcomunidade escolar. S MEM entrada das crianas E seis anos no ensinoP cerca, M NP EE Pmediao do adulto. PEE estu- EM ME A M PE de SIIN quanto pelaNMOs ENPENSESIsobre aprendizagem e Edesenvolvimento rea-NPESI N SIfundamentalEse faz em um contexto favorvel, pois dos PE PSIMN PSIN EESI N nunca seSIfalou tanto da infnciaPcomo se fala hoje.M E EM E EMlizados por Piaget e Vygotsky podem contribuirSIM SI E N E EMP SINP EM Os reflexos desseEolhar podem ser percebidos em M nesse sentido, assim como as pesquisas nasMre-NPPE EEvrios contextosNda sociedade.SISI ME as da sociologia daEinfncia eSIda histria.PEsses, MN E NP PESI MPE PEIN E NSI Alm das diferentesEE apropriaes dos espaosSINcomoMoutros campos do saber, podemS servir de PESIN P EM E N EMN sociais, outro ponto que nos inquieta diz respeito s PEPEsuporte para a elaborao de um plano de traba-EEMSISI PE de vida das crianasSe s desigualdades lho com asEMIN S INM Pseis anos.EEO desenvolvi-EM condies N ME crianas de NSIEEsocieda- mento dessas crianas s ocorrer em todas asSINP MPEEM que separam alguns grupos sociais, numa NP M NP SI EE SI N PE estratificada. Crianas que vivemE dimenses se suaMEMSI ESI NP de marcadamenteSIN PE NP E insero na escola fizer parte de MSI S IN SIM NPEalgo que v alm da criao de mais uma sala de M EEEE ME SIP EM EEEMPEIN M NP EM M NPSINSPE ESI PE EE SI PEMN PESIN NPSIN EM SIMIN 8 SI APOSTILA PEDAGGICA INE CONCURSO 2011 SINPEEM SEEMP EE EEEE M S NP NPEM EMNPSI EMSI EM PENPPE SI PE PE INSI SIN EE M M IN M IN 9. NP SI EEEEENSIEMPE SI EMEM NPPE SI NNPEM PE SI NSIPEEM PE NSI EM N PEEE MSIN SI M PESI N aula e da disponibilidade Ede vagas. Os estudos EEM EM Mso- EE essa concepo que provoca a diminuio MEIN SIMP E realizadosPpor dosNP S MEEEMbre aprendizagem e desenvolvimentoEE S IN PESI N SI espaos e tempos Pdo brincar EM medida queEE NP PE Piaget Ie PVygotsky podem contribuir nesse sentido, avanam as M IN sries/anos do ensino fundamental. SI PESeuS IN assim Scomo as pesquisas nas Sreas da sociologia EMlugar e seuE tempo voNse restringindo hora doNPE SIINEMEM E N SMdaM infncia e da histria. Esses, como Eoutros cam-P recreio, assumindo contornos cada vez EEM defi- M PE EE M P IN SIMmaisNEE do saber, podem servir de suporte para a ela- nidos e restritosPEE termos Ede horrios, Pespaos e EE INS posSI NPS emMNNP SIEMN PESINP SI boraoM um plano de trabalho com as crianas disciplina: noI pode correr, pular, jogar bola etc. Sua deEMPE S INSI de seisEanos. O desenvolvimento dessas PMEINSEMM PE E EMEEIN crianas S funo fica reduzida a proporcionar o relaxamentoM EM MPEPEEs SINocorrer em Ptodas as dimenses seS sua inser-NPe a reposio de energias paraPo trabalho,Peste sim SIN PE EM E EEINSI MEEN S o na escola fizer parte de algo que v almEEEMda srio IN importante.SeNP SISINEM PE da disponibili-NPSI EME criao de mais umaEMEM sala de aula eINSIMas a brincadeira tambm sria! E no traba-MPENP dade deEvagas. NPEPS MElho muitas MEM vezes brincamos e naPbrincadeiraSItam- EEN SIIN IPE bm trabalhamos! De PEESS M EM N E N acordo com Vygotsky (1987), EEM INPE E E SINP SI SMNNP um dos principais representantes dessaMviso, o INPSIEE EE MMSI SIMS PPEEO brincar como um modo deEMbrincar umaEM M EEatividade humana criadora, na qualP INPSIN serNestar noMmundo EMPE EEPE NSM SI EEIN Pimaginao,fantasia e realidade interagem na Epro-INSIPP ES IN duo de novas possibilidades de interpretao, deS PE EMMININ ngela Meyer Borba S expresso e de ao pelas crianas, assim como NPEM EM IN E EM S S M EE PES I PEM P EE EM de PEEM formas Pde construirNrelaes sociais com SnovasIN SISI N EA experincia doEEMN PES EM PE SIP brincar cruza diferentes tem- outros sujeitos, crianasMe adultos. NPEINSI N EMNSIN SINS sendo METal concepo seEafasta da viso predominan-SI PE SIEM pos e lugares, passados, presentes e futurosMEE PIN PE EMEE marcada ao mesmo tempoPpela continuidade e pelaM te da brincadeira como atividade restrita assimila-EM EE NP SIN SM mudana. A Ecriana, pelo fato de se Esituar emNumSIcdigos e papis sociais e culturais, cuja fun- EMMPEE SIN P Po deIN um ambien- o principal seria facilitarNo Eprocesso EE socializa-PE M E IN S contexto SIN P histrico e social, ou seja, em SSI E ME MIPP de IN MPE PES SI N SE EEM te estruturado a partir de valores, significados, ativi- SINo da criana e a sua integrao sociedade. Ul-EM MS IN M MPE MEE PEdades e artefatos construdos e partilhados pelosEE IN PE PEtrapassando essa idia, o autor compreende que,Svivem, incorpora a experincia soci- se porM lado a criana de fato reproduz Ee repre- INP EE M EM N N NEENP sujeitos que aliSI SI EE MEE um NP P SI e cultural do brincar por meio das relaes Pque senta o mundo por meio dasPsituaes Scriadas nas SSI NIN al EM NNP SI PE EMM SISI EMEM estabelece com os outros adultos e crianas.IN essa experincia noEE simplesmente re- duo noEse faz passivamente, mas medianteEum PE atividades de brincadeiras,por outro lado tal repro- EMEMPNPES N P EMENSINPMas SI SIN EMEMNP PENP SI SIproduzida, e sim recriada a partir do PE a crian- quePE processo ativo deINSISIreinterpretao do mundo, que MEM SI NSINS EMEPE traz deEEM anovo, comM seu poder de imaginar, Eo N criar, reinventar e produzir cultura. A brincadeira significados, saberes e prticas. abre lugar para a inveno e a produo de novosPEE M PEN SI NP PE MPE EM EM SINSISI INEEEMINPE envolve,E portanto, complexos pro-PEMNP E PE uma palavra estreitamente associada Pinfncia e SS O brincar IN M INMEs EM crianas. Porm, ao menos nas sociedades oci-SISINS S cessos de articulao entre o Ej dado e Eo novo, M E INPE E M considerada irrelevante ou de pou- entre a experincia, a memria e a imaginao, S MPE N P NP dentais, ainda EE M EE M M SI N SI EE EMNPSIco valor doPponto de vista da educao formal, as- entre a realidade e a fantasia. importante ressal- EE EEMSI NNP a significao de oposio tarP que a brincadeira no algo j dado na vidaPdo PE SI N NP EEEM sumindo freqentementeSINSISI EEM EEMN PE EE SIda escolaM ser humano, ou seja,Paprende-se a brincar, desde SI N ao trabalho, tanto no contextoM EM EEquanto no N NPSI NP EEEP EM cedo, Enas relaesI que os sujeitos estabelecem M SSI cotidiano familiar.NP Nesse Iaspecto, a PEENPMIN PEEEM MSI significativa Sproduo Steri- INcom Pos outros Ee com a cultura. O brincar envolveENMMPE SIN SI E EE INPE S ca j acumulada afirmando a importncia da brinca-EMMmltiplas aprendizagens. NPNPSSINS E M deira na constituio dos processos de desenvolvi-EP EEE MMSIUm primeiro aspectoSI que podemos apontar PENPEM IN mento e de aprendizagem Sno foi capaz de modifi-E que o EMPEE brincar no apenas requer muitas Eaprendi- EEMEMMINSI PE IN PMPE SINe prticas que reduzem o brincarNa zagens, mas constitui um espao de aprendizagem. NP S IE E SINPE EM car as idiasMSNP PE SIN SI E uma atividade parte, EM SIEparalela, de menor importn- Vygotsky(1987) afirma que na brincadeira a cri-SINENP cia no contexto da SINP EM E EMEMNPSIPE NP formao escolar da criana. Essa EMana se comporta alm do comportamento habitu- PE PEEMEMSINSI viso fruto da idia de que a brincadeira umaPE al de suaMidade, alm de seu NPEN EE IN E NP SI comportamento di-MSIM ao trabalho, sendo por isso menos rio; noPbrinquedo, S como se ela fosseSImaior do EMIN SI atividade oposta EESIN MPuma vez que no se vincula ao mundo que S na realidade(p.117). Isso porque a brin-PE EE M Mela M N EE importante,SI NNPEEEM PEE EM MSINP produtivo, no geraSIresultados.P PE MEcadeira, naN sua viso, Ecria uma Pzona de desen-EE SI SI NSINPE SI NP EM EMIN SI SIN EMM P EE M SM NPEPE SI N PEM EM EMSISI NINEE PE MPE EEMS NP N EE IN NPEE E M APOSTILA PEDAGGICA CONCURSO SM SI SI I NP 2011 SISINPEEMPINPEEM EM9 SI NPE E S S PE NPPE EMEM SINSI N SIINE EM PEM PE E EMMMSP IN EEIN PEE M EE 10. S SI NP SI SI NE NPEM SI PE EE SIINEE EMEM N NPSM PEEM SI SIP EE PEE M NPE EM EM IN volvimento proximal,EpermitindoSIque as aes da dizagem formal. A partir das consideraes feitas SIN P IN PEEE MPEEM PE SIN S IN EM INPE criana M ultrapassem o desenvolvimento j alcan- at aqui,Svale a penaNrefletir sobre S relaesNSMSI NPPE asS I entreSIN EMPE EEEMSI ado (desenvolvimento NP M real), impulsionando-a MEE aaquilo que o brincar possibilita tais como apren- MSIN PEESI NPPEE EMder Ea olhar asEcoisas de outras maneiras atribuin-EMEEEM conquistarNnovas possibilidades de compreensoI sobre o mundo. SI INPMNPE significados, a estabelecer novasINP IPEE S SINPSIN EM e de aoEM do-lhes novosSNSSre- EMN PE O brincar supe tambmEoM M PESIE aprendizado de uma laes entre os objetos fsicos e sociais, a coorde-M PE SIE NEM E N forma particular I de relaoNcom o mundo marcada M nar asMaes individuais comEEas dos parceiros, a SI PE SPEEPEM EM IPESI N pelo distanciamento da realidade da vida comum,S SI NNP EEargumentar e a negociar. INP SIN PEEM SINPO brincar um espao de apropriao e cons-SIN EMEM ainda queEnela referenciada. As brincadeiras de ima- SISPEM IN PE EE ginao/fantasia,INP exemplo, exigem EEM seus tituio pelas crianasMde conhecimentos e habili-EE M SINNPSporEMque E SI NPS E participantes compreendamPque o queNest se fa- EM dades no mbito da Elinguagem,E da cognio, dosPNP MSISI N S I P E SI NPPE M EEM zendo no Mo que aparenta ser. Essas observa-IN SIvalores e da sociabilidade. SE que esses Econheci- EEMINPE EESNP es levam-nos a perceber que EM brincadeira re- mentos se tecem nas narrativas do dia-a-dia, cons-PM SI N NNP EaSI quer o aprendizadoEM uma forma especfica de tituindo os sujeitos e a base para muitas aprendiza- I PPEE EM SI SE de N EEM NP EEM EM NP SIe controla Pesse uni- SI gens e situaes em que so necessrios o distan- IN PEEM PE EMcomunicao que estabeleceSINSN PEEM IN PE EM verso simblico e o espao interativo em que novosE M SIM SIciamento da realidade cotidiana, o pensar Esobre o S IN PE ESN NPM PE PE EMmundo e o interpret-lo de novas formas, bem comoSISIsignificados esto sendo partilhados.EE INEMIN PEMM EMN de S Mas P que maneira se constri e se organiza PESoNEEI desenvolvimento conjunto de aes coordenadasP EE MPEESIM SI NEM esse modo de comunicar? Sua apropriao se d em torno SIN um fio condutor comum. Por umSlado,Sde INPPEE INNPPE EEEMSNSIIN no Mprprio processo de brincar. brincando queM podemos dizer que a brincadeira um fenmenoNP PEE SIM E I aprendemos S brincar. Einteragindo Icom os outros, EMN PE M EME PEaP SIN da cultura, uma vez que se configura como um con-EMEE PE conhecimentos e artefatos cons-M PE NSI NSI observando-os e participando das brincadeiras que junto de prticas, SP NESI NPEEM IN SIPE INNP vamos PE apropriando tanto Edos processos bsi- nos EMS INtrudos e acumulados Spelos sujeitos nos contextos SSI N P EMEM SI cos constitutivosEM brincar,IN docomo dos modos parti-PE histricosM sociais em que se EEM Ee inserem. Represen- PEPE culares de brincadeira, ou seja, das S S INE EM ta, dessa forma, um acervo comum sobreEoMPE M PE qual os MN rotinas,regrasN EENEM SI NPSI desenvolvem atividades conjuntas. Por ou-PEE SINPPEe universos simblicosEM caracterizam e especifi- sujeitos queSINPSIN IN cam os grupos sociais em que nos inserimos.PEEMSIM lado, o brincar umEM pilares da constituioSIS MNE EE outro aspecto a ressaltar que os modos PEde culturas da infncia, compreendidas como signi-troE dosSISINPM P E EM M NP UmSIPEEN M SI ficaes Ee formas SIN ao social especficas que EEM PE EMPEE SI de comunicar Mcaractersticos da brincadeira consti-IN PE de IN PEE S NS P M tuem-se por Enovas regras e limites, diferentesMdaP EM ESIestruturam as relaes das crianas entre si, bemIN M SIN SESI NPEPE EEM PE comunicao habitual. Esses limites so definidos EM IN EM IN PEcomo os modos pelos quais interpretam, represen- S IN pelo compromisso com o reconhecimentoS do brin- PE tam e agem sobre o mundo.E IN PEM EMS M N P SSIN PEE PEM E carPEcomo umaEMoutra realidade, uma EMSI nova ordem,IN S Essas duas perspectivasNconfiguramNo brin- PEEI SIM NPE PEEMcar ao mesmo tempo como produto e prtica cul- SIN S SI seja no contexto dos jogos de faz-de-conta, em queINM IN Msig- tural, ou seja,PEEPE M MS as situaes e regras Eso estabelecidas pelosSEENEE ESIN como patrimnio cultural, fruto dasEMMP EE nificados imaginados e criados nas interaes en- aes humanas transmitidas de modo inter ePEE IN EMNPSI PE NPM intra- NP E MS SINSI SINP PE tre as crianas, seja no plano dos jogos/brincadei- EM geracional, e como forma de ao que cria Ie trans-PE SINSII IN Ncom regras preexistentes (bola de gude, ama- forma Esignificados sobre o mundo. Um repertrio MS M P E EM M S ras SEMEIN PEEEE relinha, queimada etc.). importante enfatizar S PEM PEqueIN EMde Sbrincadeiras, cujos esquemas bsicos ou roti-P NPM N M IN E SINPE SI EE SINPEE o modo S comunicar prprio do brincarEMdePE no se nas so partilhados pelas crianas, Pcompe a cul-INNSINrefere a um pensamento ilgico, masNP SIN E um dis- EMtura ldica Sinfantil, ouEM SI SIEE M a E PE seja, o conjunto de experin- EM cursoE EM organizado com lgica e caractersticas pr-P cias que permite s crianas M MP SIINMN brincar juntas (Brou- EEMPENP ESI NSEESI ESI NPPE SIprias, o qual permite que as crianas transponham gre, 2002, 2004). Esses Iesquemas, contudo, noNMNP NPE SI espaos SINtempos e transitem entre os planos da e EE M SIso estticos,MSmas transpostos e transformados de EMNPEE EEEMSISI NP EM imaginao e da fantasia, explorando suas contra- M um contexto para o outro. NesseEsentido, so in- EMPE NPP EME NSISIE fluenciados tanto EEM contexto fsico do Eambi- MN NP PE dies e possibilidades. SIPE N O plano informal das brincadeiras possibilita a ente,Ma partir dosP recursos naturais e SImateriais PEE M peloSI NP E NSI PEEMSINESI N construoM a ampliao de competncias e co- E Ee INPE PEdisponveis, como tambm pelo contexto simbli-N EEMMSISN SIEEEM NP nhecimentos nos planos da cognio e das intera-SIMco, ou seja,EMNP E pelos significados preexistentes e par-SI es sociais, o que certamente tem conseqnciasEM tilhados INP grupo de crianas. IEE SI NPM PEEMNPpeloSEESI NEM PE conhecimentos no plano da apren- SIE SDesse modo,Mambientes escolaresSIorganiza- NP na aquisio INdePENPEE EM S INSI MNPEM SE M E ESI NPEPEEEMPEEE MNPSIEMSIN EM PEEM SIN PSIMN PE PESIN NP SI N EM SIMIN 10 SIAPOSTILA PEDAGGICA INE CONCURSO 2011 SINPEEM SEEM P EE EEEE M SNPNPEM EM NPSI EMSIEM PE NPPE SI PE PE INSISI NEE MM IN MIN 11. NPSIEE E EENSIEM PE SIEMEMNPPESINNPEMPESI N SIPE EMPE N SIEM NPEEE M SI N SIMPESINdos para a brincadeira, EEMcompostos M mobilirio MdeEE EE e prticas pedaggicas com crianas e adolescentes EMINSI P E suscitamNbrin- como um pretexto ou instrumento para o ensino de P S MMobjetos vinculados vida domstica,EENPPESISI N EM PE SIEE cadeirasPde papis familiares; rios, mares, lama e contedos. Mas quando tais atividades so compre- INMPE EM IN NPINSEESI NNP ESSIareia S geram brincadeiras de nadar, pular, fazer EEMendidas NP Mapenas como recursos,SIperdem o sentidoEEMSIM castelos; personagens deEMMPEPEE novela conhecidos pe- de brincadeira e,EMNPmuitas vezes, at mesmo o seuEE M ENP IN SI Icriam brincadeiras de Spapis e cenas carter ldico, assumindo muito mais aPfuno de EEM MPE crianasSlasSIN PEEININ domsticas; super-heris tematizam piquesEe brin- treinar e sistematizar conhecimentos, Suma vez que MEE M INPENPS PS IN SIEMcadeiras de perseguio. EEMimportante INPEdemarcar SIN usadas com o objetivo principal de atingirMSEMM PE E EM soM EM resul- PEPEE que IN brincar Pas crianas vo se constituindoS no NP S tados preestabelecidos. preciso compreender que SINPE E M PE EE SIN SI M NEE didtico IN contm P requi- Ncomo agentes de sua experincia Esocial, organi- M EESIo jogo como recurso NPS noSI os EMPEinteraes,Pela- sitos bsicos que configuram uma atividade como NSIEM E zando com autonomiaMEME suas aes e INSIM PENP borandoE planos eNformas de aes conjuntas, cri- EEbrincadeira: ser livre, espontneo, PEE ter hora Imar-PESMEM N NP no SI Iregras de SIP cada, nem ME PESandoSconvivnciaMsocial e deMparticipa-INE E resultados prvios e determinados. Isso SI NIN EMEE ESNP S PEM o nas brincadeiras. NP NP SIno significa que no possamos utilizar aMludicida- N EE EM Uma excelente fonte de conhecimentos sobre de na aprendizagem, mediante jogos PE situaes SI EM SISIMMEEMEEEEE NeNP PEEM PSISI o brincarNe sobre as crianas EeMos adolescentes Pldicas que Ppropiciem Sa reflexo sobre conceitosSIEMENP N IN EMPESIobserv-los brincando. Penetrar nos seus jogos e SIN matemticos,lingsticos ou cientficos. Podemos e PSI PE EMMIN IN lado, para colhermos devemos, mas preciso coloc-la no real INMEM PE EEMbrincadeiras contribui, por umS SME PE S espao IN PEEEMEM N PE infantil,Ne que no o da ex- SS INinformaes importantes para a organizaoEEdos que Eocupa no mundo EMM PP SIEM SI espaos-tempos escolares e dasIN PEP EENPS prticas pedag- perincia da brincadeiraM IN como cultura. Existem EEMPEin- NISN SIINgicas de forma que possam garantir e incentivar o S Smeras possibilidades PEE incorporarNa ludicidade na EM deS I PSIEM EM EIN PE brincar. Por outro lado, ajuda na criao de possibi-M aprendizagem, masIN EMPE EMEE NP para que uma atividade peda- SM PE SIseja ldica S importante que permita a frui- EM MPE PEElidades de interaes eSIdilogos com as crianas, NNPggicaIN de suasSIlgi- o, a deciso,Ma escolha,NPE descobertas, as per-P E EM EINS uma vez SIN propicia a compreensoqueSE M E I as PEINMPE PE SSINSM cas e formas prprias de pensar, sentir e Efazer e de SINguntas e asNsolues por parte das crianas e dosEEMM S IEM PEE seusEMP EE PE EMM PE N E processosIN constituio de suas identida- adolescentes, do contrrio, serM deS e culturasINP pares. IEssas obser- nas como mais um Eexerccio. EENcompreendida ape- EE NPdes individuaisS deSEEMEE M NPNPSI NSI P SI NPque as crianas e osSIvaes e oME que podemos aprender com elasNcon- NPEnfim, preciso deixarSIPEEMM SISIEMEMtribuemNpara a nossa aproximao cultural com as PE EEadolescentes brinquem, preciso aprender com elesEM EM PE NPES I e para compreendermos melhor a impor- a rir, a inverter a ordem, a representar, a imitar, aN P E EME N SINPcrianasSISIN EMEMINPPENP SI SI tncia do brincar nas suas vidas. Certamente ficar PE PE sonhar Se a imaginar. E, no encontro com eles, in- EM INSI EM Mmais claro para ns que o brincar S uma atividade IN SI NScorporando a dimenso humana do brincar,da poe-PE EM PEEE EM N humana significativa, Epor meio da qual os sujeitos siaE e da arte,MMPENSI NP EM NP sujeitos culturaisEEMhuma- INP afirmao de conhecimentos sobre o mundo.E EEconstruir oEME percurso da ampliao e SINSISIIE P PEM NPS daPEse compreendem Scomo PeIN M IN ME nos, membros de um grupo social e, como tal, cons- MSIINS SDessa forma, abriremos o caminho para que ns,EM EINPEEE um direito a ser assegurado na Svida do ho- adultos e crianas, possamos PE reconhecer como S MMNPENPtituiPEEEMEEMM SINnos SI SImem. Perceberemos PENEM tambm, com mais profundi- NP EEEEsujeitos e atores sociais plenos, fazedores da nos-EM SI a escola,como espao de encontro das SINPhistria eINP mundo que nos cerca.NPE SI PEEM dade, queSI N saS do EE M EE MN PE EE SI com seus pares e SI Ncrianas e dos MMadolescentes EEMNPNPSI NP EEEo mundo M os cerca, assume EM M diversasI expresses e o MSSIadultos e comP PE E que NP PEo As PE EEE ININ Spapel fundamental deNgarantir em seus espaos o PE SI INdesenvolvimento Eda crianaPna escolaEM EMM S SIN E N PEdireito de brincar. SIMS NP PE SIIN SM E SI ngela Meyer Borba e Ceclia Goulart N S EMEE Ao situarmos nossas observaes EEM contex- M PEno SIPE PEMto SIN contemporaneidade, Iveremos que esse pa-E NPE EMEMINda PE SINP EM PEEMN importncia na medida em queNa SI E dana, o teatro, a msica, a literatura, as ar- PE E M N PEpel cresce emSI SNP A PESIN SI NEM E EMSI M diminuio dos tes visuais e as artes plsticas representam formas INSI PE infncia M vem sendo Pmarcada pelaESIN espaos pblicos SIN brincadeira, pela falta M tem- EMde expresso criadas Epelo homem como possibili-EEdePEEE deEMEM NPS PSINP M P EMSIpo SIN o lazer, pelo isolamento, sendo a escolaPE dades diferenciadasNde dialogarE com o mundo. O paraN EE SIP PEM SIINM principal universo de construo debateP atual em torno da necessidade de incluir a EMSININmuitas vezes oES N SPEEE M SIEM sociabilidade. E de INPMM dimenso artstico-cultural na formao de crianasPEMIN PES O brincar sugerido emNPEN EEEPEEM EMSIN SINP E M muitas propostas e Ee de adolescentes caminha na direo no apenasINPE PE S M SI SINP S SINNEM EM EEE MSISI PE PEMP M NSI N PE MEMEM SISI NIN EEPE M PE EEMSNPN EEINNPEE E M APOSTILA PEDAGGICA CONCURSO SM SI SI INP 2011 SISINPEEMPIN PE EM 11EMSINPEESS PE NP PE EM EMSI NSI N SIINE EMPE MPEEEMM M SP INEE INP EEM EE 12. SSI NPSI SINENPEM SIPE EESIINEEEM EMN NP SM PEEMSI SIEE PE M PEEM MP SINESI N IN das questes relativas ao acesso e apropriao NPE Bakhtin EM diz que M sujeito, aoPentrar em con-PEINEEEM S IN S I E nos Eo INPEPE M S da produo existente, como tambm da organiza- EEM S tato comSIuma NP obra dePE e contempl-la, vivencia N arte SS INSIN EMPEM o da escola como espao de criao esttica. PEEE M M uma relao esttica movida M SIpela busca de com- NEE NP E ESI SIIN PEM preenso de seu significado.E A pessoaEque apreciaEM EEEMINP Nesse contexto, a arte no est aSservio da edu-IN PEME ela criana ou adulto, P INP PESS IN PSINentra emSdi-IN EM cao (Ostetto e Leite, 2004), mas constitui-se como uma obra, sejaEM SN SEMN PEPE experincia esttica e humana, como rea de co- M E EMSI logo com ela, com seu autor e com o contexto em M PE SIENEME N nhecimento queI tem seus INP PES contedos prprios. EEM que ambos esto referenciados. Relaciona-se com SI PE EEMEMPE M NSSI importante no reduzir a arte Ia mero recurso os signos que a SI N NPEEN compem, Ielabora uma PENPcompreen-M E M S SI I NPdos seus sentidos, procurando SreconstruirPEeSIN E E M ou pretexto para o ensino de contedos privilegia- E so S EEM dos na INP P Equalquer tentativa de Enormati- apreender sua totalidade. Nessa relao, colocaNM EE MSI emNPSescola, poisN EM PE EEM SI NP SIE z-la como recurso didtico Pleva suaNdestruio. EM articulao a experincia nova provocada pela rela- NP EMSISI N SIP E SI NP PE M EEM Como nos diz Kramer (1998) Para ser educativa aMINo com a obra I de estranhamento da Esituao EEMS SI NPE SNP arte precisaEser arte e no arte educativa. Estabe- EMhabitual, de surpresa, de assombro, deNEE M SI inquietao NPSI lecemos INP EMEE EM SI S novas realidades, novas formas Ede inser- INP com a experincia pessoal acumulada encon- PENP EM PEEMEM o no mundo eI SINde viso deste mesmo mundo, S tros comSoutras obras,E conhecimentos apropriadosPIN PEMPE EM SN N PE EMIN PE EM quando, como autores e Eatores, danamos, pinta-E M SIMnas prticas sociais e culturaisNSII vivenciadasEnos es- SPE S N NPM PE PE EMSISImos, tocamos instrumentos, entre muitas outras paos familiares, escolares, comunitrios etc. tra- EE IN EMINPE o seu EEM de vista para completar a obra.MEM possibilidades. INP S PES IN zendoPponto EEMPEEEM ASMchamada Enatureza humana noMexiste de SI N S IN NP A contemplao um Iato de criao, de co-autoria.PEESI NNPPEEE S SNSIIN modo independente da cultura; o homem, diferen-M Aquele que aprecia a obra continua a produo do M NPPEE SI M E SI temente dos animais, no capaz deNEM SI organizarINP EEM autor M tomar para si o processo de reflexo e deEME PE PE suaEE aoPE experincia esttica, a aprecia-M PE N NSI experincia sem a orientao de sistemas simbli- compreenso.N Na SIS P ESI N PE E EM M S INSIPESINNP cos. OsPsmbolos no so simples expresses e ins- EEN SI NEM SI o oferece o excedente de viso (Bakhtin, 2000),EM SI EM trumentos da natureza humana so historicamen-NP PE aquilo que o outro no v e queM vejo, uma vez EME eu PESIPE da natureza das pessoas, de dife-M que me Esituo foraEM objeto esttico.IN EP PE EM M te constituidoresM IN S P E INdo SA apreciao como ato de criaoN esttica, ePEE INPEESErentes maneiras. Na educao, considerando os ob-MIN PESSINPPEEMS SI NSI NSI jetivos de alargar eNaprofundarPEE conhecimento do Eno como atitude passiva ou olharMM oEME M conformado queSI EESIN maior compreenso NP apenas reproduz, estEligada ao EE de intimidade MP M NP ser humano, possibilitando-lhe SIPEE SI com as EE MIN Pgrau EMMPEE SI da realidade eM maior participao social, no pode-IN P diferentes SlinguagensIN produes artsti- PEE ePEEEM SIN S N mos prescindir de trabalhar com a arte.EE M cas. SIntimidadeMque permite a apropriao de suaIN SIEM NP EE E S PE importante que P crianas tenham acesso aSI N as M Phistria, caractersticas EeMtcnicas prprias e pro-PEESIN livros de arte (h colees inclusive em bancas de EEM o reconhecimentoPdo prazerEM do significado E SI N NEMSIMPEP duz SIIN Ee PE MN jornal), de literatura e tambm acessoEM livros bio-IN dessa relao. Intimidade queINP ES constri o olhar que PEE PE EM SI a S SI NM NPE PEEM ultrapassa o cotidiano, colocando-o em outro pla- SIN SSI grficos de autores de produes artsticas, no s IN M IN MPE EEM MS EE SEE N EE contemporneos. Nossa sensibilidade e nossosSI NP no, transgredindo-o, construindo mltiplos sentidos,EMM P EE modosMde ler o mundo se ampliam peloSIconheci- leituras e formas de compreenso IN vida. O EEINNPSI PEPMNPEE S EM NS da olhar SINPPE mento das obras e das vidas das pessoas que as EM aguado pela sensibilidade, pela emoo, pela afe-SI NPSI NP INE EMpela imaginao, pela reflexo, pela crti- MEM SI SI elaboraram MSredimensionamos a nossa condioEMNP tividade, EEE humana e asP EE nossas possibilidadesEde viver e SI P agirca.SNPM IOlhar que indaga, rompe, quebra aM E N PElinearidade,P MIN PE SIEE N M SIN EE no mundo, engrandecendo-as. SPE E SI NPEM IN no contexto da cultura um EEMcontra incoerncias eMdivergncias, estranha, ad-E S IN ousa, inverte a ordem, desafia a lgica, brinca, en-I NP SINS SIEducar e ensinar S EE MNPEM desafio. Aprendemos muito tambm ns,P mira e M surpreende, para ento estabelecer no- EEMPE EEM grandeEMP SIIN seN MPENP ESI NS EE vas formas de ver o mundo. ESI ESIN NPPE SIprofessores. As obras de arte so M modos instigan-NP PSISN tes de ver Ie ler o mundo, esto impregnadas de con-EE MSI O prazerM o domnioIN olhar, da escuta e do e S doNP EEEportanto, podem ser analisados movimentoPsensveis construdos EEM encontroM M I PEESI E M tedos sociais que,P ESN N P no E comEEM e debatidos, pelas vrias interpretaes S N I MSI que podem E a arte potencializamEas possibilidades de apropria- M N PE NP PE SI PE M as crianas desenvol- o eMde produo de diferentes linguagens pelos PEE PE SI IN MS IN suscitar. O olhar crtico EE queM IN INS vem com EEM tipo deIN PES EESEM SIN esse NPE NP S conhecimento, muitas vezes, sujeitos como formas deEexpressoEM representa- eNP SI M SI o da vida:M meio da poesia, do conto, da cari-NPE EM surpreende-nos. preciso apostar muito nas crian-SI EEEE porSI NP MPE as e nos adolescentes, em suas capacidades deEM catura, doPdesenho, da dana, da msica, daE pintu- EMNPNSIESI NPEEMSI E SINP aprender e conhecer. PE NNP ra, da escultura, da fotografia etc.EMSI SIIN SI MPE EE M EM S EE IN PPEEM SNEEMPE EE M NP SIEMSI NEM P EEM SIN PSI MNPEPESINNP SINEM SIM IN 12 SIAPOSTILA PEDAGGICA INE CONCURSO 2011 SINPEEM SEEM P EE EE EE M SNPNPEM EM NPSI EMSIEM PE NPPE SIPE PE IN SISI N EEMM IN MIN 13. NPSIEEE EE NSIEMPE SIEMEMNPPE SI N NPEMPESI N SIPEEMPE N SIEM NPEEE M SI N SIMPESIN MO processo criador, Esegundo Vygotsky, aoEin-E M EM deveramos apropriar-nos do desenho como forma M EEIN SIPP E e cognio, de expresso. Aprender a M imagens, sons, obje- ES EM Mterpor realidade, imaginao, emooNP PESIN SI NElerPE PESIEE envolve reconstruo, reelaborao, redescoberta. tos amplia nossas possibilidades de Esentir e refletirINPEM IN NP INSEM SI NPE SSI NesseSsentido, M sempre um processo singular no EEMsobre novas aes que criem outras formas de vidaPEINEEM SI NSMqual o sujeito PEM deixa suasEEMmarcas revelando seusP no sentido de uma sociedade justa e feliz, assim MPE IN M EME IN encaminhamentos, ordenamentos I e formas pr- E SNP NSE EMPEEE NP SISEMNP como incita as crianas a tambmEESIN NPSI prias deM relacionar com os materiais, comMo es-se ESI PE se tornarem autoras de suas produes e Sde NPI E as linguagens e comM vida. A criao se SIN PE SIEMMpao, PE com E EM EE aIN suas vidas ao mesmo tempo em M se responsa-M E queMPEPEE INNPNPSbilizamPEEpela nossaEMherana cultural, por descobri- SIN EPEENP faz Scom base Iem decises, definies e configura- SI M ES es dadas pelas condies e pelasMreferncias e E EE rem SIN valor. NP seuSI SIN EM PE que se defineNP SI EM E escolhasEdo sujeito.E nesse quadro M EMINSI O conhecimento, qualquer queM seja, no temPENP a liberdade. O criar livremente Sno significa fazer EEvida autnoma, visto que se trataEEde um produto PEPMEE MIN SIIN coisa, deNI qualquer forma, em qualquer mo- NP cultural. Como afirmaPBagno (2003, p.18) emS rela-EMP qualquerS SM EME SI N IN EM EE ESINP SPEMmento, mas sim o contnuo desdobramento e a re-NPNPI o Slngua: a lngua EMIN EMEdefinio de delimitaesEM SISI dentro das quais o sujeitoM Mcomo uma essncia Eno EM existe:NoEque existe SPE EENP NPEEM EEPSISI pode ousar, divergir, inovar e estabelecer novas re- Pso seres humanos queIN SIEMEM NPNP S falam lnguas. (...) ela EM E to laes (Leite, 1998).PEPE SISIIN concreta quanto os seres humanos de carneNe osso PEMM IN da criao esttica na formao S que se servem dela e dos quais ela parte inte- NPEIN M EM I EEM A importncia S S ME PE SIPEEE de garantir o grante. O mesmo pode serSdito em relao arte, SM EMPEINNhumana configura a funo da escolaMM PE E IN EM SI acesso sEdiferentesPformas de linguagens e NPE pro- INPPEEE SINSPEM I de IN meio do fazer esttico, a apropriao carne e osso, que interpretam a Srealidade, dando S cultura e M conhecimento, pois Nso sujeitos Ede aoM PEN mover,S por SI NS EEPE EI SIEM M PS IN PEpelas crianas de mltiplas EEEMP formas deEcomunicao vida sIN M palavras, sIN aes, aos fazeres, criando di- EMMEE S formas deSexpressar M mundo.EM e E compreenso do mundo e de siP mesmas. NP P deE SI N ferentesEo EM PEN PESIN IEMPESI NSe compreendemos que as diversas linguagensSIS EM SI N PESIN M N PEPE As crianas de seis anosNSIM artstico-culturais PEEconstituem modos de conhecer e INM M SI EM EE M de explicar a realidade toP vlidos quanto N EE EE os sa- S e as reas do M conhecimento EMPE P EESI N PEE ME NNP beres organizados pelos Idiversos ramos da cin- S SIN MMNPEE NP SINSI precisamos rever nossas prticas educativas. EEEESINPSI Corsino cia,EMNPNP SIPatrcia PE M A apropriao pelasE crianas Edos conhecimentosM SISIEMEMIN pela arteE contribui para alargar o seu en- P EEM EM anos noNensi-PE NPE SN P EEMESINP produzidos SISI N EMEM NPA incluso das crianas de PPE seis SI SItendimento da realidade e para abrir caminhos paraMN PE SIPE no fundamental provoca uma Ssrie de indagaes EM ININSINS aE PE sua participao no M Mmundo. No h como SInossobre o que e como se deve ou no ensin-las nasPE EMEEN constituirmos autores, Ecrticos e criativos, se no ti- diferentes reas do currculo. Mas tambm pode- P E MPENSIIN PEEM PEEE M EEM SI N SI Sacesso SINEpluralidade de linguagens e com SINE MPP EM NP PE PE vermosmos observar outras posies, como, por exemplo, IN MIN MEelas sermos livres para opinar, criar relaes, cons- M SISI N SS situaes em que, embora os objetivos a ser alcan- EM E INPEEE sentidosEe conhecimentos. A ampliao da ex- ados digam respeito s crianas, o foco est no SM M PEN PE NP truir PE M EEMEM SINSI SIperincia Iesttica, fazendo circularM EE E diferentesINP EE contedo a serE ensinado, no livro didtico, no tem-MNNPES mani-S artstico-culturais, Pbase fundamental SINPe no espao impostos pela rotina escolar, naPor-NP EEEM festaes SI N po SI EMEE M N PE EESI alarga oMacervo de ganizao dos adultosPE at mesmo nas suposies, SI N paraM processoM criao, poiso deEE NeNP SI NPEEE EM nas idealizaes e nos preconceitos sobre M MSISIPE EM referncias relativas s caractersticas e ao funcio- PNP PEPE EEE quem soINI de SISnamento deN cada tipoPE expresso, bem como as Icrianas e como deveriam aprender Pe se desen-E INN M M MS INS SEEEE IN PE S amplia a rede de significados e modos diferencia- M dos deEMM volver.NP NP SSI N S EE comunicabilidade e compreenso. P EEE MMNuma SIoutra posio, o foco na criana com-SIPE NPEM IN PE EEMMINPE INPE SI importante salientar Sque as prticas com arte preendido como subordinao Edo trabalho M von- PEE EM MPE sSI N falando no se confundem comIN S Eda crianaEou restrioIN experincias edu-EPEEM de que estamos S os tades NP EMtreinamentos psicomotores cacionais aoSIseu universo sociocultural, como seNP S dasSIN SI NMSI PE exerccios de tcnicas, PE E EEMIN ou cpias de modelos. O desenho possuiEM IN PE conte- EMfosse possvel tecer o EE MNPSP SSIN PE P tapete semEM os fiosEEMsemter e SI dos IN S prprios, os quais fornecem novasIN possibilida-PE aprender M pontos. Na primeira posio,Pcabe E osINPEMM e de compreensoSdo mundo IN criana se adaptarSou se encaixar ao queNo adulto EMSe NPE S INSI des de expressoE SIEM si mesmo. PE Como uma das diversas formas de prope porque M ele quem sabe e determina o quePEEM deSINPE MEM E SINNPE conhecimento e inteligibilidade doEmundo, todos ns E bom para PE J na EEMSIN PEPEMN ela.EE segunda, ocorre o inverso, M SISIN SI NPESINPNPEM EM IN SI SIEMMP EE MS M N PEPE SINPE M EM E MSISI N INEE PE MPE EEM S NPNEEIN NP EE E M APOSTILA PEDAGGICA CONCURSO S MSISIINP 2011 SISINPEEMP IN PE EM13EMSI NPE ES SPE NP PE EMEM SI NSI N SI INE EMPE MPE E EM M M SP INEE INPEEMEE 14. SSI NP SI SINENPEMSI PEEE SIINEE EMEMNNPS M PE EM SISIP EE PEE MNPE EM EM IN tornam-seN IPE EM S SI secundrios a atuaoSdo adulto eIN com- postas pedaggicas das escolas, as E PEEEM EMP Diretrizes Ede-PEIN So IN INP promissoE M da escola com a apropriao de conheci- finem osSIseguintes princpios: a) SPrincpiosSticosSE MS NPNPEINSIN EMPE mentos e comM aprendizagem da criana.a PEEEMM SI da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidarie-M N EEN ESI Essas duas tendncias contraditrias so PEESINP M dade e do Respeito ao BemEComum; b) PrincpiosEM EE EMINPSIIN mui- P EEMINP PE PES S EM to mais freqentesEM que supomos. Para Pinto Polticos dosP Direitos e Deveres daINdoS S INNSCidadania,INSdo EMPE PE (1997), se analisarmos as concepes de criana MEM Exerccio SI Criticidade e do Respeito Ordem da MPE SINE NPEEM queEsubjazem quer ao discurso comum, quer pro- M Democrtica; c) Princpios Estticos da EMSI EMSensibili- SI N P IN PE EEM PE EE duo cientfica centradaSno mundoINSI N NP EES infantil, perce- dade, Criatividade e Diversidade de ManifestaesM SI NNP PE MSI NP SI IN EE beremosPuma grande MEE disparidade de posies. Uns SI Artsticas e Culturais. SM valorizam aquilo queEa criana M e faz, outros enfa-INE EMMA partir desses eixos, importante que oI tra-NPNP EE S NPEEEEMS SI NPSI tizam o que lhe falta ou o queE ela poderPou dever EM balho pedaggico com as crianas de seis MNP EEEMSI NPIN ESINP PE anos de virM ser. Ns, professores (as), muitas vezes osci- Ea SI S NPSI idade, nos anos/sries iniciaisIN ensino fundamen- EEM do EEPEEMSI S P IN lamos entreE as duas posies. Na Ebusca desse foco, tal,E garanta oMP EM M estudo articulado das SIN Cincias So-PNEMS pensamos que um ponto de partida seria conhecer ciais, das Cincias Naturais, das Noes Lgico-Ma- IN PPE EESI SE IN E M NP E MEM NPquais so Sos seus interesses e SI temticasIN das Linguagens. PEPEEMPE EMas crianas, saberSINSe INPE EMIN PE EM preferncias, suas formas M aprender, suas facili-Ede SIM Trabalhar comSos conhecimentos das PEIN Cincias SEE S N NP M NPE PEEEM Sociais nessa etapa de ensino reside, especialmen- SISIdades e dificuldades,SIcomo seu M EE E grupo familiar eIN MPno desenvolvimento daMreflexo crtica sobre osEM NP social, sua vida dentro e fora daPescola. Conhecer,E SIN te,PEEEEM PE ESISIEM por sua vez, implica sensibilidade, conhecimentos grupos humanos, suasINM N SIN PE relaes, suas histrias, IsuasPE SNNPPE EEEMSS NSIIN e disponibilidade para observar, indagar, devolverM formas de se organizar, de resolver problemas e de MNP PE ESI M ESI EM SIN PE M EME PE respostas para articular Eo que as crianas sabemP IN viverEem diferentes pocas e locais. O trabalho comEME PE M PE NSI com os objetivos dasSIdiferentesM Nreas do currculo.S aINP rea das Cincias Sociais tambmSINNE PEE EM SIS objetiva ajudar a criana a pensar e a desen-PE S IN NP EENSI NP SI Implica, tambm, uma organizao pedaggi- P EMEM SIEM ca flexvel, aberta ao novo IN ao imprevisvel; poisePE EM volver atitudes de observao, de estudo e de com-EM PEPE as crianas e considerar as suasM paraoE das paisagens, do lugar onde habita, das MSIN EP PE EM no h comoINEM ouvir SPE INEEM SINPEEESN SNPEfalas, interesses e produes sem alterar a ordem relaes entreINP homem, o espao e a Inatureza. INP EM MSI oSNPESI inicial doMtrabalho, sem torn-loPuma via de mo du- EEM Na reaS das Cincias Naturais, o objetivo EEMS SIS IN E as trocas mtuas sejam capazes de pro- P ampliar a curiosidadePEE crianas, incentiv-las a EN M EM M pla ondeNPSIPEE NSI levantarEE MSIN das PE EM MPEE SI mover ampliaes, provocar os saltosNdos conheci-MIP hipteses e a construir conhecimentos so- PEEIN PE EESNS mentos, como BenjaminM EE sugere.MSI bre os fenmenos fsicos e qumicos, sobre os se-INSI NEM NPEE EM a relao entre o homem e a natu-S PE S NP Esse Ienfoque coloca-nos num lugar estratgi- M P res vivos e sobre PEEMN co porque cabe a SI ns, professores(as), SE INplanejar, PEEM E reza e entreNo homemNP as tecnologias. importan-SI MEMSIMNPE IeEEPE M propor e coordenar atividades significativas e de-IN te organizar os tempos e os espaos da escola para PEE E SISPN PEEM EM SIN SIM N PE safiadoras capazes de impulsionar Po desenvolvi- E EM favorecer o contato das crianas com a natureza e IN SSI IN IN suas experi- comPE tecnologias, possibilitando, assim, a obser- SM EEM M mento dasScrianas e EM amplificar as E de SEEN SI asNP EE EMMNP EE nciasM prticasSIsocioculturais. SomosSIns que vao, a experimentao, o debate e a ampliao eEM NPSI PENPEE MNPEENSI SINP mediamos as relaes dasPEcrianas com os ele- EM de conhecimentos cientficos. SI NPSI NP da natureza e da SIN EEMEMSI SI mentosM cultura, ao EMdisponibilizar-NPOE objetivo do trabalho com as Noes Lgico- EM PEE ao promovermosPE SI INPEM sries/anos iniciais dar oportu-PE mos materiais, NPEM N situaes que Matemticas PEE Snas SIN EM IN M EE abram caminhos, NPESI SI que as crianas coloquem todos osS ti- PENP provoquem trocas e descober- M nidade paraIN EE a ex- EMpos de objetos, eventos e aes em todas as esp-S IN SIN IEMS SIS tas, incluam cuidados e afetos, favoreamMNPEM por meio de diferentes linguagens, articu-P cies de relaes (Kamii,1986). Encorajar PEE crian- EEM EEE PE M pressoE MPSI INMN M asNPE IN SEESI ESINP PE SIlem as diferentes reasSdo conhecimento e se fun- as a identificar semelhanas e diferenas entre di-NM NP N PESI damentem nos princpios ticos,EESIN polticos eEMSIMSI EMNP E estti- ferentes elementos, classificando, ordenando e se-EE MSI EM cos, EM conforme estabelecem as Diretrizes PCurricu- PE SI N riando; a fazer correspondnciasPeE agrupamentos; NP EEME NSI lares para o Ensino Fundamental (Brasil. Minist- E a comparar conjuntos; a pensar sobre nmeros e EMMSI EM NPE NP PESI PEM Nacional de Educao quantidades de objetos quando esses forem signifi- PE PESIIN N ENSSI rio da Educao/ConselhoM CEB n I02/1998). PEEPEMSINMSI EE para elas, operando com quantidades e re-N Resoluo E N P cativos E MSI PE constituem o documento legal M tra- gistrando as situaes-problema (inicialmente deSIN S INMPEEEM EM Estas N S que EE NSIEE sobre forma espontnea e, posteriormente, usandoM lin- SINPPE a uma direo EM que as escolas reflitamparaNPMNP SIEE a SI N PEpedaggicas. Como eixos das pro-E guagem matemtica).EM SI E SINP suas propostas N PE NP EM SISI IN SI M PE EEMEM S EEIN P PE EM SNEEMPEEEMNPSI EM SI NEM PEEM SIN P SIM NPEPESIN NP SI N E M SIM IN 14SI APOSTILA PEDAGGICA INE CONCURSO 2011 SINPEEM S EEMP EE EEEE M S NPNPEM EMNPSI EM SI EM PENP PESIPEPE INSISI N EEM M INMIN 15. NPSIEE EEENSI EMPESIEM EM NP PE SIN NPEM PE SIN SIPE EMPEN SIEM N PEEE M SI NSI M PESI N O trabalho com a rea das Linguagens parteEM EEM pela possibilidade de a linguagem ordenar o real, EEIN SI E E bem pequena, agrupando uma Smesma classe de objetos, eventos EM MP P Mdo princpioMde que a criana, desdeE NP E SINSI N EM PEEE tem infinitas possibilidades para IoPdesenvolvimento e situaes, sob uma mesma categoria, que se cons- PESI NPEEM IN NPN S EMINPE SSISIde sua sensibilidade e de sua expresso. Um dos EEMtroem osNconceitos e S significados das palavras. M PEos INEEM SISM grandes objetivos do currculo nessa rea a edu-P A linguagem, ento, atua no s no nvelEMMPE EE MPE IN M interps- MEENSI isto , INPNSIa criana para quico (entre pessoas), mas Etambm noNintrapsqui- EE EEM PE NPcao esttica,S sensibilizar SEMIN P PESINPSI apreciarMuma pintura, uma escultura, assistirMa um EPE co (interior doSsujeito). Decorre disso que operar comINSIfilme, Pouvir uma msica. Nesse perodo,NP impor- SIN EEM E SEMME EMEE I sistemas Msimblicos possibilita a M ErealizaoEde for-M PEPEENtante a crianaNPSI NPI vivenciar atividades em que possa mas de ES E MEPE INS SI MNP pensamento que no Iseriam possveis sem S EE representao. NP Nver, reconhecer, sentir, experienciar, imaginarEE EM SI NPSSI PEP as esses processos de SI Vygotsky (2000), o elo central do EM EM E diversas EM EMmanifestaes da arte e atuar sobreSINelas.Ainda paraINM PENP O trabalho com asNlinguagens nas sries/anos inici- EEprocesso de aprendizagem a formao deSINPEPES MEMPE Econ- SI IN como finalidade dar MIEMPEP ceitos. Esse autor compara e inter-relaciona duasais temS SEMoportunidade para queIN ESIN INEMEEES NP de conceitos: os conceitos espontneos PE SM as crianas apreciem diferentes produes artsti-P NP categorias SIEMINEM e tambm elaboremINEcasEEMSIS suas experincias pelo fa- construdos cotidianamente pela aoE direta das S MM EEM PEE EENNP NPEE M NPSISI zer artstico, ampliando a sua EEMSIEMNP sensibilidade e a sua Pcrianas sobre a realidade experimentada e obser-NP SI EMvivncia esttica. PEP SISIIN vada por elas e os conceitos cientficos constru- PEEMMINIcom nfase na rea das S dos em situaes formais de ensino-aprendizagem. NPE NM EM IN EEM O trabalhoSpedaggicoSM EPE S I PE EE a socializa- ParaEo autor, osNconceitos espontneos percorrem S MMPESINLinguagensMtambm inclui possibilitar P EE INE M SI o e a memria das Eprticas esportivas e NPE ou- muitos caminhos at a criana ser capaz de defini-N NP S EMPEPESI I de SIM PE EMN SIN SISN Entendemos que, em todas los verbalmente. Estudando as complexas relaesMESI N PE SIEMtras prticas corporais. EE PEIN EMas reas, essencial o respeito s culturas, ludi-M entre as Pduas categorias de conceitos, VygotskySI NS PEEM MPEEMEEINSobservou que, emboraEas crianas consigam EMMPEE SIcidade, espontaneidade, autonomia e organi-N PE NP (2000)EM PEIN PE INSI EM PES zao dasN crianas, tendo como Sobjetivo o pleno operar espontaneamente INIEM com uma srie de pala- PEINSMPE PESSI N SM desenvolvimentoPEE humano. Finalmente, M MS INainda na INvras, elas no tm conscincia da sua definio, ou M PEE M EEreaEdas Linguagens, preciso assegurar um ensi- S seja, no conseguemMPEE EM EE EN SIuma prtica Ppedaggica que permi- prio pensamento. Para o autor,Mo desenvolvimento INP NEE tomar conscincia doEseu pr- Nno Ppautado por N SI SINEMM NP EENPSI a realizao de atividades variadas, as quais, EPEE SI NPSISta EM NPIN por consiste nessa progressiva tomada de conscincia SI E EM EM S SIEMEM sua vez,P possibilitem prticasPEdiscursivas de dife- dos conceitos e operaes do prprio pensamento.NPEEM EM PE NPE SIgneros textuais, orais e escritos, de usos, N E colocaesEM so bastante provocativasEN SINPrentesSI SINEMEMEssas IN P PEPSI SI finalidades e intenes diversos.PE PE para a S INescola, especialmente Spara o trabalho com M IN EMMSI NSIN SMensino fun-PE E PE A importncia de EM planejamento cuidadoso, as Ecrianas nos anos/sries iniciais doEE EE umN que assegure o desenvolvimentoM todas as reas damental, quando se inicia o processo Pde sistemati- M NSI NPPE deE EM EMSINSI SIdo conhecimento, a ampliao P INEE ensino fundamen- INP EM PEPE EM MS NdoPE S zao de INconceitos eIN formalizao dos contedos. M PEE tal Epara nove anos, que significa bemSINM SImais que a S S Em qualquer rea, esses deslocamentos podem ser SINEMEPEEM um ano de escolaridade obrigat- pensados pelo(a) professor(a). M PENPENPgarantia de maisEE M EEM MSINSI SIria, uma P NEE oportunidade histricaEM a criana dede NPEEVejamos PEEseguir algumas possibilidades: EM a SINPseis anos pertencente s classes populares ser in- SIPESINP 1) planoNda ao: Propor atividades que favo-PE EM SI INSI E EM EM INPE EE S foram fruto de um ream as aes da criana sobrePE mundo social e SNtroduzida a conhecimentos que MEMEE M NPNo SI NP EE EM natural. Por isso, osI planejamentos das atividades, M S SIPEprocesso scio-histrico M construo coletiva.PE de NP EPE E EM IN SEsse ano ouN I essa srie PE SIinicial deve compor um Icon-NP sejam elas de Matemtica,MNM PECincias, Histria, Geo-E M S SIIN ou outras sries do Sensi- grafia ou Lngua Portuguesa, precisam contemplarEEEEIN PEjunto com os outros anos S M no fundamental; portanto, deve EM articular M ele (a)s inicialmente a ao, ou seja, a prpria movimen- EM NPNP SSINS E E P E se Ea M SISIPE PEMNEnoSplano pedaggico de cada uma das Pescolas. PE tao da criana e manipulao de objetos e ma- EEMEEMIN IN PESI IN EM MPEEM SISIN EN constituinte do sujeito e, portan- teriais, aulas-passeio, estudos do meio, visitas, en- NP ESI N PE A linguagem EMEM central no cotidiano escolar. De acordo com trevistas, etc.SComo ao e simbolizao esto jun- SNP PE SIN SIE to, EM SI IN EEMNPNP Vygotsky (1993, 2000), a linguagem umEM ins- Mtas, cabem tambm a leitura de histrias e poemas,E EMNPSI PESINP PEdosEPE EM EM SINSItrumentos bsicos inventados pelo homem cujasPE a recepo de sons Ie imagens NPE NEM N (msicas, filmes, do-PEM SI M SIPESIN cumentrios etc.) etc. Nesse processo, a criana vai EM I INEfunes fundamentais so o intercmbio social S N SSPE MEE homem cria e utilizaM SIEME para se comunicar que o INPM siste- tendo a oportunidade de experimentar, analisar, in-P EM IN PE S NEEEEPEEMEMSSIIN mas de linguagem e o pensamento generalizante PEEferir, levantar hipteses E A partir da ao, M pro- NPNPMINP etc. PE o SM SI SI SSI N N EEM EEEMSI NSI PEPEMP M NSI N PE MEM E M SISI NIN EEPEMPEEE MS NPN EEIN NPEE E M APOSTILA PEDAGGICA CONCURSO S MSI SIINP 2011 SISINPEEMPIN PE EM15EMSI NPEE SS PE NP PEEM EM SINSIN SIINEEMPE MPE E EMMM S PINEEIN P EE MEE 16. SSI NPSI SINENPEM SIPE EESIINEE EMEMN NP SMPE EMSI SI P EEPE EM NPE EM EM SIN PE SI IN fessor pode pensar em planos de representao e gradativa deEconceitos cientficos, alm de tornarMINPE M PEEE o SNS NPEEE M N PEMSI de conscincia dessa ao, SItrabalho mais dinmico. Aes, representaes eM N P SI INP INconseqente tomadaEE E M SISI NS S EM ou PNM seja, propor que as crianas representem o que NPE EE M momentos de verbalizao EM que foi elaboradodo SI EESIPPE EEM PEM Mviram, sentiram, fizeram e depois IN NP S falem sobre as podem ser pensados de maneira quePalternem es-EPE MEES ISIN a paos da salaEE da escola (em p, Isentado na NPE N SINN EM suas representaes, expliquem como chegaram NP SI ou ro-EEMS SIEMPEuma determinadaPsoluo etc.M EM dinha), mesaSI (individual, grupo), ptio, sala de leitu- M PE SIN ESIN PE EMM E MINPE 2) planos de representao:INPEEE ra etc.,Me atividadesEmais ou menos movimentadas, SPEE EMNSNP SI Expresso corporal so as brincadeiras, Iimi- individuais ou em duplas, em pequenosP grupos ouM SIN EE SINNP Etaes e EE M S NP toda a turma. SI INEEMdramatizaes por meio das quais as EE comSI S NP EEM crianas Preapresentam o que MIN P MEE M v o desenvolvimento retrospectiva-SI NPSNE viveram eEE sentiram VygotskyPEEM SI NP SI Ecom o prprio corpo ou manipulando objetos como EM mente, Sno nvel de Pdesenvolvimento real,Mque seNPP INEMSI SIINE NPEfantoches, bonecos, brinquedos etc.; SEM NP SI costuma determinar pela soluo independente de EMSINEE EMSIPE Expresso grfica e plstica so os desenhos, problemas e, prospectivamente, no nvelPde desen-PE N N E EMEM SINSI pinturas,INPEM PE as crianas fa- NPE EEMSI E S colagens, PmodelagensNqueE Mvolvimento PM potencial, determinado pela soluo de E EMN o que foiI vivido e experimen- SI problemas sob a orientao de Eum adulto ou emSPEIN PEEM PE EM zem para representarSIN SNPEM IN PEEMtado. Gradativamente, essas representaes vo E MSI MSI colaborao com companheiros mais experientes. S INPE E ESNNP MPEPEEMSI SIsendo planejadas pelas crianasEEe vo ganhando dessa diviso do desenvolvimento em nveis que EEINM INPE MMEMNPformas mais definidas e elaboradas; S PSINEE Vygotsky formula o conceito de zona de desenvol-P EEM PEEEMSI MExpresso oral fala/verbalizao Mso as si- SINS ININP vimento proximal como a distncia entre o nvel dePE E SI NNPPE E S S N SIINtuaes em que Eas crianas so chamadas a con-M desenvolvimento real e o potencial. Conceito queMNPPEEE SI ME Iversar sobre So que fizeram, viram, SIN EM PEMEM permite a compreenso do curso internoEE desen-EMPE PEsentiram, como INEEPEM P doINchegaramM determinados resultados, que caminhos volvimento doIN SIN SPindivduo e, IN Eainda, o acesso aos pro- PE SEEaM S IN S PESSINNP EE N SI NPSIseguiram, ou seja, so incentivadas a falar sobrecessos que esto amadurecendo e se encontram EMEMI EMsuasSexperincias, seus sentimentos e tambm so-NP PEEM embrionariamente presentes. Trabalhar com proje-EE M PE SIPE pensamento (procedimentos deM tos NPE forma de vincular o PaprendizadoMINE EMEE escolar EMbre o seu prprio NS umaEE N EMSI alm de terem a oportunidade Pde aos SI NinteressesNP preocupaes das crianas, aosP SINPE Emetacognio), M I I e SINP fazer uso de diferentes gnerosEEdiscursivos; SEEMSS INSIM NP EM problemas emergentesEna sociedade em que vive-M SI EESI NP a lngua escrita, NPEmos, realidade foraPda escola eEM questes cul-M E MNPExpresso/registros escritos SI PEEMSI turais doEgrupo. Os Sprojetos vo PINE sEMMPEESIassim como aMoral, exerce vrias funes e possuiIN PE IN alm dos PElimites do PEEEESNSinmeros usos sociais e EM E formas de se articular. EEMCadaSI currculo, pois os temas eleitos podem SIN explora-IN ser EMNP EM SSI NP PE esfera da atividadeSIhumana produz seus gneros EM de formaPE M PdosEMampla e interdisciplinar, o que implica N discursivos. importante que,EE escola, SIN crian- E pesquisas, IN EEMSI M NP naas PNP S busca de Iinformaes, MEE experincias de PEMas Esejam desafiadas a fazer uso de diferentes g-IN primeira mo, tais como visitasNe entrevistas, alm PEEE SISPNP EM EMS ISIMN PE PE EM de possibilitarem a realizao de inmeras ativi- SINS SIneros e de diferentes formas de registrar as aes ININPE EMS EEque viveram, num processo de apropriao gradati-M SEE M dades de organizao e M registro,EMSINPEde feitas indivi-M va dos usos e convenes dos sistemasINPPIN pequenos grupos NPE com a parti-EMNP EEM SINE M Snotacio-dualmente, SemPE SI ouEE SINP EEPEnaisPque incluem a linguagem escrita com seus EM cipaoM toda a turma. Os projetos valorizam o de SIN NPSININ textos e outras nota- trabalho e a funo do professor que, emI vez de M EE EM SSIdiversos gneros e tipos de MSEM NPPEEes comoPa EE linguagem matemtica, grficos, SI PE ma- IN serS algum que E M reproduzNPE adaptaMo que estPE ouMNPE SI EE N M EE pas, tabelas etc. As PESI NE SI SI NP notaes e escritas espontne-EM IN sucessivas tomadasEde cons- EEMser um pesquisador EM seu prprio trabalho. Vale S IN nos livros didticos e nos seus manuais, passa a I NPSIN S SI as das crianas, pelasSEEM NP EM a partir da mediao do(a) professor(a) e/P lembrar que o trabalho com projetos torna-se efi- EEMPE doEMcincia, E M P SIINM N MPE NPE SIN S caz PEESIESIN PPESIou de pessoas mais experientes,Mgradativamente N quando articulado com a proposta pedaggi-N N PE SIvo dandoNlugar s MSIconvencionais. EE Mca I da escola M quando,SIa partir de uma reflexoS eENPEE EEEMSI EM Vygotsky considera queSa tomada INP consci-PEIde NP coletiva dos professores, so estabelecidasEM fi- PE asE EM N Sncia eleva o pensamento a um nvel mais abstrato E nalidades do trabalho e apontada a construo EMM SI EM NPE NPPESI M PEPESI INe IN S generalizado. SendoPEEassim, planejar o trabalhoSIN de conceitos. Cabe educao das sries/anos PE M SI N SEMEEEque vai da ao iniciais valorizar as diferentes manifestaes cul-N E Mtendo emIN P E M SINPpedaggico PES vista o fluxo IN I tomada de cons- turais, partirMdos interesses e conhecimentos das SPEEEMEM