Apostilas de Fisiologia I

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FACULDADE ASSIS GURGACZ FAGAv. das Torres, 500 Fone (45) 3321-3900 CEP: 85.802-000 Cascavel Paran

ESTUDO DIRIGIDO DE AULAS PRTICAS FISIOLOGIA I

Acadmico:______________________________________________ Docente : Msc.Francine Martins Pereira.

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PREZADO ALUNO

Esta apostila de aulas prticas foi cuidadosamente elaborada para que voc tenha completo aproveitamento de seus ensinamentos. Ao folha-la, voc perceber que as aulas seguem uma ordem seqencial. Esta ordem baseia-se na organizao hierrquica do conhecimento terico, e visa uma evoluo do treinamento prtico concomitante com o desenvolvimento do aprendizado terico. Em cada tpico, os assuntos so brevemente introduzidos, aps o que so apresentados uma seqncia de passos metodolgicos (que devem ser seguidos impreterivelmente) que levam observao experimental e uma srie de questes, que so formuladas e adaptadas com o intuito de estimular a capacidade de anlise. Este trabalho foi elaborado com base em diversos livros fundamentais de praticas de fisiologia humana e fisiologia aplicada ao exerccio, livros tericos da mesma rea, e quando no, com um pouquinho de inspirao que todos ns temos. Dadas as numerosas tcnicas para a observao e a experimentao em Fisiologia hoje existentes, este guia est longe de se apresentar completo. No entanto, nele esto inclusos prticas que facilitam e reforam a compreenso de fenmenos e princpios bsicos desta disciplina.

Cascavel, Julho de 2006.

Prof Msc. Francine Martins Pereira Acad. Suellen R. Zanin

3 Faculdade Assis Gurgacz FAG Fisiologia I Prof Msc: Francine Martins PereiraDigitao e formatao: Acad. Suellen R. Zanin

Aula Pratica N 01. Apresentao do Laboratrio. Introduo: A fisiologia tem como objetivo o estudo do funcionamento da matria vivaem condies normais, explicando o por meio de fatores fsicos qumicos. Na impossibilidade de desmontar um homem para analisar suas diversas unidades funcionais (sistemas, rgos, tecidos, clulas), a fisiologia utiliza procedimentos experimentais, em que emprega animais (ces, ratos, macacos, sapos, cobaias, coelhos, etc.) como instrumentos para o entendimento dos mecanismos de ao e de interao das unidades funcionais. Direitos dos animais - Todos os animais tm o mesmo direito vida; - Todos os animais tm direito ao respeito e proteo do homem. - Nenhum animal deve ser maltratado. - Todos os animais selvagens tm o direito de viver livres no seu habitat. - O animal que o homem escolher para companheiro no deve ser nunca abandonado. - Nenhum animal deve ser usado em experincias que lhe causem dor. - Todo ato que pe em risco vida de um animal um crime contra a vida. - A poluio e a destruio do meio ambiente so considerados crimes contra os animais. - Os direitos dos animais devem ser defendidos por lei. - O homem deve ser educado desde a infncia para observar, respeitar e compreender os animais.

Objetivos:- Integrar aulas tericas com aulas prticas; - Mostrar a importncia da forma de tratamento dos animais de laboratrios, levando em considerao que estes do a vida para que possamos conhecer as funes do organismos.

Procedimentos Experimentais:- Apresentao de materiais comumente utilizados no laboratrio de fisiologia; - Exposio terica dos princpios ticos na experimentao animal;

4 Resultados e Discusses:1-Qual a importncia dos princpios ticos na experimentao animal?

2- Qual a importncia da utilizao dos animais na experimentao cientifica?

3) Qual a importncia das aulas prticas na disciplina de Fisiologia para fixao dos contedos abordados em aula terica?

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Aula Pratica N 02 . Meio Interno e Homeostasia Introduo: As diversas funes do corpo humano so decorrentes de processosfsicos e qumicos que continuamente ocorrem em aproximadamente 75 trilhes de clulas. A ao de uma grande quantidade de sistemas de controle locais e sistmicos permite o estabelecimento de um equilbrio entre as diversas funes corporais, pela ativao ou inibio de mecanismos que alteram a atividade de clulas, rgos e sistemas. Os diversos sistemas de controle das funes corporais tm um objetivo comum: a manuteno das condies estticas, ou constantes do meio interno, entendendo-se como meio interno o meio que envolve as clulas, ou seja liquido intersticial nos tecidos e o plasma no sangue., denominando-se Homeostasia.

Objetivos:- Demonstrar a presena de mecanismos de regulao das funes orgnicas. - Analisar a interao entre os mecanismos de regulao das funes corporais.

Procedimentos Experimentais:1 Escolher um aluno do grupo; 2 Verificar o pulso radial, presso arterial, freqncia respiratria e freqncia cardaca. 3 Solicitar que o aluno escolhido realize atividade fsica aerbica por 1 min. Realizar as medies; 4 - por mais 1 minuto realizar medies 5 - e por fim mais 1 minuto e fazer as medies. 4 Calcular condies fsicas : durao do exerccio x 60 x100. Soma do pulso radial (a+ b+c). Resultado Calculo At 54 55 64 65 79 80 89 90 e mais Condio Fsica Fraca Baixa Mdia Boa Excelente

6 Respirao IdadeBebes 1 ano 2 5 anos 6 10 anos Adultos

Freqncia40 60/min 25 40/min 20 30/ min 15 25/min 10 20/min

Freqncia Cardaca Idade PulsoFetos Bebes 1 ano 2 5 anos 6 10 anos Adultos 140 160/min 130 140/min 110 130/min 90 115/min 80 105/min 60 90/min

Resultados e Discusses:1 Quais as alteraes detectadas no experimento? Existe alguma relao funcional entre os parmetros estudados? Explique

2 Qual a finalidade das alteraes provocadas pelas manobras experimentais?

73 Quais os mecanismos (fatores) que podem alterar a adaptao corporal?

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Aula Pratica N 03. Transporte de Membrana - Lisando Hemcias Introduo: Acredita-se que os lquidos em cada lado da membrana penetrem naspores proticas da membrana com facilidade, mas sua poro lipdica um tipo de fluido inteiramente diferente, agindo como regio limtrofe entre os lquidos extracelular e intracelular.A difuso atravs de membranas celulares tende a equalizar as concentraes nos dois lados na membrana, a intensidade da difuso da mesma proporcional rea da membrana e a diferena de concentrao da substncia difusora nos dois lados da membrana. Algumas substncias so muito insolveis em lipdios e, contudo, podem atravessar a matriz lipdica por um processo chamado difuso facilitada, ou difuso medida por carreadores. Este o meio pelo qual diferentes aucares atravessam a membrana.

Objetivos:- Estudar a importncia do meio sobre as caractersticas morfofuncionais da clula; - Compreender o mecanismo de movimentao de molculas e ons atravs da membrana celular.

Procedimentos Experimentais:- Coletar sangue do um dos dedos (2 3 gotas), atravs de perfurao feita com lanceta; - Preparar laminas individuais com uma gota bem pequena de sangue e, sobre esta adicionar outra gota de uma das solues preparadas, como segue: - Gota de sangue mais gotas de soluo salina isotnica; - Gota de sangue mais gota de soluo salina hipotnica; - Gota de sangue mais gota de soluo salina hipertnica; - Gota de sangue mais gota de soluo de sacarose 500mM;

Resultados e Discusses:1- Quais so os mecanismos de transporte de molculas e ons atravs da membrana da clula?

92- Explique, sucintamente, os efeitos celulares observados nesse experimento.

3- Explicar como so regulados o volume e a concentrao dos lquidos corporais.

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Aula Pratica N 04. Tipos de Msculos . Introduo: Um dos mais importantes efetores do organismo a musculatura estriada,cuja a funo provocar movimentos; nisto envolvendo alteraes eltricas, qumicas e trmicas. No aspecto estrutural conveniente lembrar que as clulas (fibras) musculares esquelticas em geral, tem o mesmo comprimento do msculo, e espessura de 10 a 80 m. Cada axnio, cujo corpo celular se encontra no sistema nervoso central (medula ou encfalo) inerva algumas ou centenas de fibras musculares, dependendo do tipo de msculo, constituindo no conjunto uma unidade motora.

Objetivos:- Fazer uma retomada da Histologia bsica recapitulando componentes precursores da contrao muscular.

Procedimentos Experimentais:- Verificao de lminas histolgicas realizando esquema: -1) Tecido Muscular Esqueltico; - feixes, ncleos. 2) Tecido Muscular Cardaco; - sinccio. 3) Tecido Muscular Liso. - multiunitrio.

Resultados e Discusses:1 possvel estabelecer correlao entre os tecidos observados? Justifique.

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2- Relacione os tipos de contraes musculares com os tipos de tecidos observados.

3 Explique, em grficos, a contrao muscular dos tecidos observados.

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Aula Pratica N 05. Sistema Vestibular Reflexo Patelar e Reflexo Pupilar. Introduo: Cerca de 40% do nosso peso corporal compreende msculos esquelticosque, harmonicamente, atuam sobre as alavancas sseas, permitindo nossa postura e a realizao de uma srie de movimentos corporais, essenciais para a busca de alimentos, de gua e de proteo. Alem disso, so tambm os msculos esquelticos que possibilitam nossa comunicao, tanto pela fala como por gestos e expresses faciais. O msculo formado por fibras musculares que, no caso do msculo esqueltico, so controladas exclusivamente pelo sistema nervoso. Para um msculo exercer sua funo de contrao necessria a estimulao do neurnio motor, que se origina na medula espinhal ou no tronco enceflico, pois ela que determina a contrao de todas as fibras musculares inervadas por este, ou seja, determina a ativao de uma unidade motora, a unidade funcional bsica do msculo. A sinapse entre o neurnio motor e a fibra muscular esqueltica denominada de juno neuromuscular.

Objetivos:- Possibilitar ao aluno o entendimento do mecanismo de ao do sistema nervoso. - Analisar o papel dos reflexos somticos e autonmicos e a importncia deles para a homeostasia.

Procedimentos Experimentais: Reflexo Patelar:- Escolher um aluno da bancada e solicitar que este sente na bancada com as pernas pendidas; - Outro colega da bancada deve dirigir-se ao aluno sentado na bancada encontrar o tendo patelar do mesmo e aplicar o estimulo com o martelo neurolgico; - Verificar.; - Solicitar que o mesmo aluno faa um gancho com as mos na altura do trax e pressione gerando fora (Manobra de Jendarski). - Verificar..;

13Reflexo Pupilar: - Escolher um aluno do grupo (de preferncia o que tiver o olho mais claro) e observar o tamanho da pupila. Fazer esquema. - Incidir sobre os olhos deste aluno um feixe de luz rapidamente. Fazer esquema. - Colocar a cartolina entre os olhos e incidir a luz em apenas um dos olhos. Fazer esquema. - Solicitar que o aluno feche os olhos e coloque a cartolina sobre eles durante 3 min. Fazer esquema.

Resultados e Discusses:Reflexo Patelar: 1 Explique a ampliao da resposta ao estimulo.

2 Explique atravs de grfico o potencial de ao.

14Reflexo Pupilar: 1 Explique as diferenas na abertura e fechamento das pupilas.

2 Explique como as variaes de luminosidade influenciam no processo de adaptao pupilar.

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Aula Pratica N 06 . Dor Sensao Trmica/ Quimiorrecepo. Introduo: O sistema nervoso central contm bilhes de clulas que com o decorrerda especializao evolutiva diferenciaram se para as funes de excitao e conduo de estmulo. Estas clulas denominadas neurnios, constituem a unidade morfolgica e funcional do sistema nervoso. Sensaes trmicas: As gradaes trmicas que os seres humanos podem perceber, so discriminadas por trs tipos diferentes de receptores sensoriais: receptores de frio, receptores de calor e dois subtipos receptores de dor ; os receptores de dor por frio e os receptores de dor por calor. Esses dois tipos de receptores de dor so estimulados por graus extremos de frio e de calor, sendo responsveis, junto com os receptores de frio e de calor , pelas sensaes de frio congelante e de quente fervente. Os receptores de frio e de calor esto localizados imediatamente abaixo da pele, em pontos distintos, bem separados, cada um tendo dimetro estimulante de cerca de 1 mm. Quimiorrecepo: Os sentidos da gustao e da olfao nos permitem separa alimentos indesejveis, ou mesmo letais, dos que so nutritivos. Ambos os sentidos esto fortemente ligados funes emocionais e comportamentais primitivas do sistema nervoso. Possumos sensaes primrias do gosto e para a anlise do gosto, as capacidades recptoras foram reunidas em quatro categorias gerais: Azedo, Salgado, Doce e Amargo. Cada um de ns possui um limiar para gustao!.

Objetivos:- Entender sobre as sensaes trmicas e seus apontamentos fisiolgicos; - Relacionar a capacidade receptora dos indivduos com o mecanismo fisiolgico de percepo do gosto.

16 Procedimentos Experimentais:- Sensao trmica: - Solicitar a um aluno que realize as seguintes etapas: - Colocar a mo em um becker com gua quente por 1 minuto; - Em seguida em outro becker com gua em temperatura ambiente por mais 1 min; - E mais 1 minuto em gua gelada. - Logo aps colocar a mo diretamente em gua quente. -Quimiorrecepo: - Escolhe ruma pessoa do grupo e pedir que ela simule perda da viso e olfao; - Escolher entre os alimentos na bancada e levar at a boca do seu colega o alimento escolhido; - Solicitar que este mencione o que foi sentido na ingesto deste alimento (se sentiu o gosto ou no); - Realizar este procedimento com todos os integrantes do grupo; - Aps esta etapa, todos devero provar todos os alimentos classificando-os pelo gosto e pelo limiar de gustao (baixo, moderado ou alto). - Anotar os dados em uma tabela.

Resultados e Discusses:Sensaes Trmicas. 1 Explique a variao trmica observada no experimento.

2 Explique que tipos de receptores interagem com o corpo humano para resultar nesta sensao.

17Quimiorrecepo 1 Qual o padro de observao obtido no grupo?

2- Qual a relao mais bvia existente entre os sentidos de gustao, viso e olfao?

3 O limiar de gustao obtido na aula prtica o ocorrido geralmente quando outros alimentos so consumidos diariamente?

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Aula Pratica N 07. Funo do Sistema Nervoso no Equilbrio. Introduo: Os movimentos corporais da funo dos msculos esquelticos, pois acontrao muscular que ir provocar o deslocamento do corpo ou parte dele, fazendo com que se incide a movimentao. Os movimentos podem ser agrupados em: a) involuntrios; quando a ativao da concentrao muscular ocorre automaticamente, independente da vontade, provocando os movimentos denominados reflexos; b) voluntrios; quando a contrao iniciada de acordo com a vontade, esse tipo de movimento percebido por um processo de aprendizado e memria, constituindo a principal base para o comportamento racional.

Objetivos:- Mostrar a importncia do sistema vestibular - Verificar a relao funcional de diversas partes do corpo humano no processo de equilbrio.

Procedimentos Experimentais:- Cobrir o corpo do animal com uma toalha. Segurando-o com firmeza, apoiar lateralmente sua cabea sobre a mesa. - Anestesiar um dos aparelhos vestibulares do animal. Para isso, introduzir a agulha da seringa. Carpule o canal auditivo externo at atingir a parede ssea do ouvido mdio. Injetar 0,3 ml da soluo anestsica (1 tubete = 1,8 ml); - Observar a mudana postural que o animal apresenta aps a anestesia; - Estimular manualmente o animal para movimentar-se sobre a bancada. Anotar as caractersticas apresentadas durante o movimento; - Segurar o animal com as mos, mantendo-o imobilizando, e observar os movimentos oculares que ele apresenta.

19 Resultados e Discusses: 1 O que o sistema vestibular? Relacionar seus componentes.

2- Quais so e como funcionam os receptores que atuam no processo de equilbriocorporal?

3 Por que ocorrem alteraes posturais no animal aps a aplicao do anestsico?

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Aula Pratica N 08. Identificando as glndulas endcrinas no rato. Introduo: Hormnios so molculas qumicas sinalizadoras que regulam diversasfunes celulares, como crescimento, metabolismo, proliferao e reproduo. Os hormnios so quimicamente classificados como lipossolveis (esterides sexuais, hormnios tireoidianos) e hidrossolveis (hormnios proticos, insulina , glucagon GH e catecolaminas). Essas substncias so produzidas em rgos especficos denominados glndulas endcrinas. A estrutura das clulas glandulares varia dependendo do tipo de hormnio produzido. A maior glndula o fgado, entretanto outras menores produzem hormnios que, em concentrao muito baixas, cerca de 1fmol, podem regular funes vitais.

Objetivos:- Identificar e localizar as glndulas endcrinas do rato;

Procedimentos Experimentais:- Anestesiar um(a) rato(a) usando soluo de hidrato de cloral a 10 % (0,4 mL para cada 100 gr de peso corpreo). - Colocar o animal em decbito dorsal. Com auxilio de uma tesoura de ponta fina, feita uma inciso longitudinal no pescoo. - A pele e as glndulas submaxilares so afastadas, expondo os msculos esternomastideo e esternoideo, que so cuidadosamente separados na linha mediana, expondo a traquia, a glndula tireide e as paratireides (2 pares inferiores e 2 superiores). - A seguir deve ser feita uma inciso longitudinal na regio abdominal sobre a linha alba (onde ocorre a confluncia dos plos). A pele e o tecido subcutneo so afastados com o auxilio de uma tesoura cirrgica de tamanho mdio. feita uma inciso no tecido muscular expondo rgos abdominais. - As seguintes glndulas so, ento, localizadas: fgado, pncreas (o qual, no rato,

21difuso, e se localiza entre o bao e estomago), supra-renais (esto sobre os rins) a aparelho reprodutor masculino (vescula seminal, prstata, canal deferente e testculo) e feminino (ovrio, trompa de Falpio e tero). - Para visualizao da hipfise e do hipotlamo, a calota craniana deve ser aberta e os hemisfrios cerebrais afastados. A hipfise (neuro e adenoipfise) encontra-se sobre a sela trcica, e o hipotlamo est localizado na poro basal do crebro que faz contato com a hipfise. Um corte na linha que separa os hemisfrios cerebrais expe a glndula pineal, que pode ser identificada. - A remoo das glndulas aps sua localizao e identificao permite anlise mais detalhada do rgo e dos tecidos a serem analisados com o auxlio de uma tesoura fina.

Resultados e Discusses:1 Quais so e onde esto localizadas as glndulas endcrinas no rato?

2 Quais so os principais hormnios liberados pelas glndulas observadas?

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Aula Pratica N 09. Curva de Glicose. Introduo: A glicose um metablito essencial para o organismo. Alguns tiposcelulares, com os neurnios e as hemcias, dependem exclusivamente de glicose para produzir energia na forma de ATP. Em vista disso, a concentrao plasmtica de glicose (glicemia) deve ser mantida dentro de limites estreitos de variao. Um indivduo normal apresenta glicemia de jejum na faixa de 70 a 110mg/ dl. Mesmo em situaes extremas, como o jejum, a concentrao plasmtica de glicose no diminui de modo marcante. Esse um requisito fundamental para que o crebro no entre em falncia energtica e as hemcias no sejam destrudas (Newssholme.1984). Sem glicose, as clulas nervosas e as hemcias no produzem ATP em quantidades suficientes e morrem por apoptose (quando h pequena reduo de ATP) ou necrose (quando h reduo muito intensa).

Objetivos:- Determinar, comparar e analisar a concentrao de glicose no sangue .

Procedimentos Experimentais:- Em grupos de 5, cada acadmico escolhe um alimento a ser ingerido - Coletar uma gota de sangue antes da ingesto e verificar quantidade de glicose presente atravs do glicosmetro; - Ingerir o alimento indicado e aguardar 5 minutos, realizando verificao da glicose; - Aguardar mais 5 minutos e realizar coleta novamente; - Aps mais 5 minutos, realizar ltima coleta.

Resultados e Discusses:1) Faa uma curva de liberao da glicose, indicando o alimento consumido.

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2) Estabelea correlao entre o consumido e sua utilizao para o organismo.

3) Dentre os alimentos consumidos, qual o de mais rpida disponibilizao para o organismo?

4) Na liberao endcrina, qual hormnio responsvel pela conduo da glicose do LEC para o LIC? Como e por que glndula este hormnio liberado?

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Aula Pratica N 10 . Ciclo Estral. Introduo: A atividade do sistema reprodutor feminino regulada por mudanasperidicas na secreo de FSH e LH pela adeno-hipfise e, subsequentemente, pelos estrgenos e progesterona, Isto confere aos mamferos um ritmo sexual que, de maneira geral, pode ser compreendido da seguinte forma: aqueles que apresentam ciclo menstrual (primatas, por exemplo, mulher e gorila), e os que apresentam ciclo estral, ou seja, periodicamente entram em estro ou cio (ciclicamente aceitam o animal do sexo oposto para cpula). Mudanas citolgicas que ocorrem no trato reprodutivo de ratas, como no epitlio vaginal, esto relacionadas s secrees hormonais. Pelo estudo desse ciclo e de suas alteraes citolgicas podemos determinar, com boa margem de segurana o tipo de hormnio ovariano que est sendo liberado.

Estro

Metaestro

25 Diestro

Proestro

Objetivos:- Conhecer tcnicas de investigao das funes endcrinas. - Identificar as fases do ciclo estral nas ratas, correlacionando-as com as alteraes hormonais.

Procedimentos Experimentais:- Obteno e anlise do esfregao vaginal; - Segure firmemente a rata pelo dorso, mantendo a rata de ventre para cima. Outro acadmico introduz na vagina a ponta de um conta gotas de ponta fina, tendo uma gota de soluo fisiolgica. - Assim que a soluo fisiolgica foi ter vagina, aspire novamente a soluo, a qual traz em suspenso clulas do epitlio vaginal. - Esparrame a suspenso na lmina de vidro e anote na mesma a identificao da rata. - Examine o esfregao no microscpio com pequeno aumento e faa o diagnstico da fase do ciclo estral de cada rata, anotando as caractersticas do campo microscpico.

Resultados e Discusses:1) Correlacione a liberao hormonal em fmeas com o ciclo estral.

262) Em que fase a fmea se encontra receptiva ao macho? Por que?

3) Por que foi possvel verificara ao hormonal sem resultar na morte do animal?

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Aula Pratica N 11 . Contagem de Ovulos. Introduo: Um vulo maduro liberado pelos ovrios em cada ciclo mensal e oendomtrio do tero preparado para a implantao do vulo fertilizado no momento apropriado. Para atingir esses resultados, necessria a interao de todos os hormnios do sistema reprodutor feminino. As alteraes das concentraes sanguneas dos hormnios mais importantes do sistema durante o ciclo.

Objetivos:- Verificar a interao hormonal sobre as funes fisiolgicas corporais de fmeas

Procedimentos Experimentais:- Anestesiar o animal intraperitonal - Posiciona-lo lateralmente e seccionar 2 centmetros abaixo da costela area, fazendo conte de, no mximo, 2 centmetros. - Fazer abertura das camadas teciduais at incidir s vsceras - Pinar gordura peritoneal e realizar retirada desta. -Identificar ovrio e tubas uterinas. Amarrar, com fio de sutura, abaixo dele. Imediatamente realizar retirada. - Colocar tubas uterinas sobre uma lmina e posicionar outra por cima, realizando leve frico. - Verificar ao microscpio e realizar contagem dos vulos.

Resultados e Discusses:1) Estabelea correlao entre os hormnios liberados e a ovulao.

282) Diferencie a liberao ovular na mulher e na fmea Wistar.

3) Visualmente, percebe-se muita irrigao sangunea para as trompas uterinas. Explique sua utilidade.

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Aula Pratica N 12. Efeito da Castrao unilateral e bilateral em fmeas. Introduo: A funo do sistema endcrino consiste em regular o metabolismo, oestado dos lquidos, o crescimento, a maturao e o desenvolvimento sexual, a senescncia e o comportamento. Os sistemas endcrino e nervoso trabalham conjuntamente para manter a homeostasia. Os hormnios so molculas sinalizadoras que so transportadas pela corrente sangnea (endcrinas) por axnios neurais e pela corrente sangnea (neurclinas) ou por difuso local (parcinas, autcrinas). As molculas de hormnios podem ser protenas, peptdeos, catecolaminas, esteroides, ou derivados iodados da tirosina. A sntese dos hormnios proticos e peptdicos implica o processamento de uma transcrio gentica primria que recebe a designao de pr-hormnio. Esse processamento inclui a atividade proteoltica, a glicosilao e a fosforilao. O hormnio tireideo e as catecolaminas so sintetizados a partir da tirosina, enquanto os hormnios esteroides e a vitamina d resultam do colesterol a partir de mltiplas reaes enzimticas.

Objetivos:- Analisar o efeito da castrao sobre o metabolismo alimentar em ratas. - Analisar a influncia da ao indireta nos hormnios nas gnadas

Procedimentos Experimentais:- Anestesiar o animal com Xilosina e Ketamina (0,1 ml/100g). - Deixar o animal em posio lateral, fazendo inciso 2 cm abaixo da ultima costela. - Realizar retirada do ovrio amarrando a trompa . - Realizar sutura 1 na camada muscular e depois na pele. - Repetir o procedimento do outro lado.

30- Verificar diariamente peso corporal, ingesto de rao, liquido e dimetro da cintura.

Resultados e Discusses: Confeco de relatrio!!! ETAPAS: Introduo (reviso bibliogrfica), objetivos, metodologia experimental detalhada, resultados (acrescentar grficos) e discusses dos resultados. DATA DE ENTREGA: _____/_____/_________

31 BIBLIOGRAFIA:

CABRERA, Marilia.A.; ROSA, Rossana.A.C; PERALTA, Casimiro.C; FISIOLOGIA Aprendendo no Laboratrio; Ed, Sarvier. So Paulo, 1998. CURI, Rui.; PROCOPIO,Joaquim.; FERNANDES,Luiz.C; Praticando Fisiologia, Ed. Manole, Barueri-SP,2005. GUYTON, Arthur . C. HALL, John.E; Tratado de Fisiologia Mdica, 10 edio, Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2002. MARRONI, Norma.P; CAPP. Edison; Fisiologia Prtica, Ed. Ulbra, Canoas-RS, 2001. PESCININI.I.A, et al; Fisiologia Experimental para cursos de cincias biomdicas. Ed. Unesp, Araatuba-SP, 2003.