39
Introdução Diceópolis navega em direção ao porto de Atenas, o Pireu. A bordo do navio, um plano criminoso é frustrado e, depois, a his- tória da batalha naval de Salamina é lembrada enquanto o barco passa pela ilha. Quando a embarcação chega ao porto, os esparta- nos lançam um ataque-surpresa. A história é ambientada no início da Guerra do Peloponeso, que começou em 43. Fontes Demóstenes, Discursos 32 Platão, Íon 540ess. Um fragmento cômico, Com. Adespot. 340 (Edmonds) Lísias, Discurso fúnebre 27 ss. Heródoto, História 8.83ss. Homero, Ilíada (passim) Ésquilo, Os persas 353ss. Tucídides, História 2.93-4, .42, 6.32 Xenofonte, Helênicas 5.i 9-23 Aristófanes, Os acarnenses 393ss. Eurípides, Helena 577ss. Tempo necessário Cinco semanas (= vinte sessões, com quatro sessões por semana) Nota importante sobre as listas de vocabulário . Os vocabulários aparecem em ordem alfabética. 2. Muitas expressões no texto são unidas pelos sinais de ligação e ⌈ ⌉ , por ex., a primeira oração τὸπλοῖόν ἐστιν ἐνΒυζαντίῳ. ἐν δὲ Вυζαντίῳ … . Tais expressões aparecerão no vocabulário pela ordem da primeira palavra da expressão. Assim, τὸπλοῖόν aparecerá em τὸ; ἐν δὲ Вυζαντίῳ aparecerá em ἐν; e assim por Parte Um Atenas no mar

Aprendendo Grego, Parte 1

Embed Size (px)

Citation preview

Parte Um Atenasnomar

Introduo Dicepolis navega em direo ao porto de Atenas, o Pireu. A bordo do navio, um plano criminoso frustrado e, depois, a histria da batalha naval de Salamina lembrada enquanto o barco passa pela ilha. Quando a embarcao chega ao porto, os espartanos lanam um ataque-surpresa. A histria ambientada no incio da Guerra do Peloponeso, que comeou em 43. Fontes Demstenes, Discursos 32 Plato, on 540ess. Um fragmento cmico, Com. Adespot. 340 (Edmonds) Lsias, Discurso fnebre 27 ss. Herdoto, Histria 8.83ss. Homero, Ilada (passim) squilo, Os persas 353ss. Tucdides, Histria 2.93-4, .42, 6.32 Xenofonte, Helnicas 5.i 9-23 Aristfanes, Os acarnenses 393ss. Eurpides, Helena 577ss.

Tempo necessrio Cinco semanas (= vinte sesses, com quatro sesses por semana) Nota importante sobre as listas de vocabulrio . Os vocabulrios aparecem em ordem alfabtica. 2. Muitas expresses no texto so unidas pelos sinais de ligao e , por ex., a primeira orao . . Tais expresses aparecero no vocabulrio pela ordem da primeira palavra da expresso. Assim, aparecer em ; aparecer em ; e assim por

2

Parte Um: Atenas no mar

diante. Essas ligaes sero reduzidas conforme os nomes e os casos forem sendo aprendidos. 3. No final de cada lista de vocabulrio e nas explicaes de Gramtica voc encontrar listas de palavras a aprender. Essas palavras no sero repetidas nas listas de vocabulrio, mas so agrupadas na Gramtica de tempos em tempos (por ex., p. 23). Todo esse vocabulrio ser encontrado no Vocabulrio completo grego-portugus no final dos livros de Textos e de Gramtica. 4. Os acentos nas listas de vocabulrio que acompanham os textos so impressos da maneira como aparecem no texto. 5. Mcrons indicando que uma vogal pronunciada como longa so marcados apenas nos Vocabulrios a aprender e no Vocabulrio completo no fim do livro.

Seo Um AJ: O golpe do seguro

3

A rota de Bizncio a Atenas

4

Parte Um: Atenas no mar

Seo Um AJ: O golpe do seguroA

Hegstrato e Zentemis so scios em um negcio de transporte de milho. Eles fizeram um seguro da carga de gros a bordo de seu navio por um valor muito acima do real e planejam perd-la em um acidente, obtendo, assim, um grande lucro. Embarcam em Bizncio, com a carga de gros, o capito e a tripulao. O barco navega para Quios (onde um rapsodo embarca) e Eubeia (onde Dicepolis entra) e, por fim, Atenas e seu porto, Pireu, aparecem ao alcance dos olhos. Enquanto Zentemis distrai a ateno dos passageiros admirando a vista, um estranho barulho ouvido embaixo Em O mundo de Atenas: navios e navegao 2.4, 9; rapsodos 3.44; comrcio de cereais 6.65-9; cargas em navios 5.59; Pireu .32, 2.23-5, 32, 5.58; o Partenon .5, 2.34, 8.92-9. . , , , . Xo. , . . , . . , . ; . . ; . .

5

0

Seo Um AJ: O golpe do seguro

5

Vocabulrio para a Seo Um AGramtica para 1AB c O artigo definido: c O princpio da concordncia c Adjetivos como c O caso vocativo

-() ouvem - vai, anda - olha -() olham e; mas para para a Eubeia - para o navio X-o para Quios -- embarca --() embarcam em em Bizncio na Eubeia em Quios de repente ento, depois () ; est; existe e

. . . tanto . . . como . . . por um lado . . . por outro lado o Dicepolis Zentemis - Hegstrato o capito - o rapsodo o os o os marinheiros, a tripulao - v -() veem o pois, portanto - navega para, na direo de para Atenas para a terra

para o Pireu . . . tanto . . . como por fim a a Acrpole ; o qu? o o Partenon o - o navio, barco - um barulho Vocabulrioaseraprendido e; mas ento, depois e . . . A e B, tanto A como B

6

Parte Um: Atenas no mar

B

(apontando para a terra) , , . . ; (olhando para a terra) ; . . , . ; . . . . Z. , . (concordando) , . (com um sobressalto) , . ; ; , ; . (desviando depressa o assunto) , , . . . . ; . . . Z, , . . (concordando com impacincia) , . , . . . , , . . Vocabulrio para a Seo Um B- ouo - ouves - ouvimos - ouve! a verdade mas = pergunta outra vez - olha! pois o aqui Dicepolis eu eu ao menos - vem! () ; est; existe Zeus Zentemis a Acrpole ns a est! ei! olha! tambm - belo - bela - belo capito capito - voc diz por Zeus no

5

0

5

20

Seo Um AJ: O golpe do seguro

7

sim agora o Partenon o Pireu - vejo - vs o no nada pois, portanto no - o barulho ; onde?

- claramente tu a Acrpole ; o qu? - o estaleiro o Partenon o Pireu - o barulho - (no) te preocupes! (sc. com isso) - um barulho

como! Vocabulrioaseraprendido indica pergunta o aqui eu tambm tu ; o qu? quem? (dirigindo-se a algum)

Um navio mercante e um navio de guerra

8

Parte Um: Atenas no mar

C

(mais freneticamente) , . . , . . ; . . . ; . (tornando-se lrico) , , . , . . , , . . . ; . (apontando para baixo) , . ; , . (agora desesperado) ; ; , ; . . Vocabulrio para a Seo Um C

5

0

5

Gramtica para 1CD c Verbos terminados em (tempo presente, modo indicativo, voz ativa) c O conceito de tempo, modo, voz, pessoa e nmero c Verbos compostos (com prefixos) c O modo imperativo (ordens) c O caso vocativo

as os navios mercantes - ouo - ouvimos - ouve! mas - estais indo - olhai! pois ; por qu?

Dicepolis eu; quanto a mim () so; esto; existem - vem! - vinde! () so; esto; existem Zentemis ns - belas, bonitas - belos, bonitos -- descemos

de baixo - fala! - ficais no - vejo - vemos - vedes no - o barulho ; de onde? ; para onde?

Seo Um AJ: O golpe do seguro

9

o Posdon (deus do mar) - claramente os - os mercados as os navios mercantes

; e da? - o barulho vs - amigos - (no) vos preocupeis! (sc. com isso) como!

Vocabulrioaseraprendido mas pois ns no o, o, no como!

Transportedemercadoriaspesadas Antes do desenvolvimento do motor a vapor ou de estradas com superfcie e manuteno adequadas, ou na ausncia de camelos (apropriadamente chamados de navios do deserto), o transporte por terra de mercadorias pesadas por longas distncias era de fato impossvel. O principal meio de deslocamento de cargas pesadas por terra era o boi, a 3 km/h, puxando carroas sem eixo giratrio para fazer curvas. Os navios eram a nica resposta quando a tarefa era transportar cargas pesadas por alguma distncia (como cereais, na nossa histria), e por isso que a maioria das grandes cidades antigas situava-se junto costa ou a um rio navegvel ou em suas proximidades. Nos sculos V e IV, Atenas era muito dependente de produtos trazidos por mar, no s porque a quantidade de cereais produzidos na tica era insuficiente para a populao urbana, mas tambm porque a reputao de ser um local para onde se podia vir em busca de produtos de todas as partes do mundo grego era essencial para a vida prspera de Atenas e do Pireu. Poucas viagens por mar eram feitas por prazer, j que piratas eram um perigo constante at os atenienses os terem expulsado do Egeu na dcada de 470. E viagens por mar tambm no eram possveis em todas as pocas do ano. As ilhas do Egeu permitiam que os marinheiros demarcassem seu curso tendo pontos fixos como referncia, mas os comerciantes no evitavam o mar aberto. Os lentos e largos navios de carga dependiam de velas e vento e viajavam a uma velocidade mdia de cinco ns. O Victory do Almirante Nelson, um navio de guerra movido a velas muito maior e mais pesado, fazia uma mdia de sete ns. Os navios movidos a remos eram mais rpidos que os veleiros, mas seu volume menor e a presena dos remadores tornavam-nos adequados para uso principalmente em tempos de guerra. A trirreme, com 70 remadores, era o mais rpido e melhor navio de guerra do perodo clssico e podia alcanar a velocidade de sete a oito ns com uma produo de energia constante, ou at treze ns por um curto intervalo de dez a vinte minutos. Os navios de carga gregos, com sua tripulao pequena e carga pesada, no precisavam racionar o suprimento de comida e gua e, assim, podiam navegar por muitos dias e noites sem atracar; navios de guerra, com uma tripulao de cerca de duzentas pessoas e a necessidade de ser to leves quanto possvel, levavam menos provises e tinham de atracar com frequncia para permitir que os remadores descansassem e comessem. O mundo de Atenas, 2.9

0

Parte Um: Atenas no mar

D

O capito desce ao compartimento de carga seguido por Dicepolis e os tripulantes. L, encontram Hegstrato, o autor do barulho misterioso. Em O mundo de Atenas: piloto 7.347. , . . . . , ; (percebendo de repente que Hegstrato) , ; ; (com ar inocente) , , . . . (olhando atrs das costas de Hegstrato) , . . . , ; . (tentando esconder desesperadamente) , . . . . . . . (espantado) , ; ; (chamando a tripulao) , ; , . . , , . . (pedindo ajuda tripulao) , , . .5

0

5

20

25

Seo Um AJ: O golpe do seguro

Vocabulrio para a Seo Um D- ouo verdade - olha! - ajudai! ; por qu? Dicepolis - persegui! (imper.) - est afundando eu, quanto a mim de, proveniente de do navio vem! - eu mesmo na mo direita - tenho/estou segurando - tens/ests segurando - tem/est segurando Z Zeus - Hegstrato -- desce -- descemos --() descem -- est afundando embaixo de baixo capito, piloto - pegais - ests dizendo - est dizendo . . . por um lado... por outro lado marinheiros - o homem Dicepolis - Hegstrato ai de mim! o os marinheiros, a tripulao o capito, piloto - vedes -() veem nem nada o pois, ento, portanto ei, tu! - o barulho um machado (nom.) um machado (ac.) - estou fazendo - ests fazendo - est fazendo - lano ; o qu? algo - o homem - Hegstrato - o barulho - o navio vs - fujo - amigo - (no) te preocupes! (sc. com isso) - o nenhum barulho Vocabulrioaseraprendido a verdade eu, quanto a mim, eu pelo menos nada pois, ento, portanto ; o qu? vs

2

Parte Um: Atenas no mar

E

, . . , . . . . , ; (correndo at Zentemis) , , . . , , . . (olhando para os marinheiros em perseguio) . . ; . . , . , . Vocabulrio para a Seo Um EGramtica para 1EF c Verbos contratos (-, -, -): tempo presente e imperativo c Regras de contrao c Advrbios (mente)

5

. .

0

5

vai! -- esto subindo em cima - olha - ajudam ento; agora (enfatizando) -() perseguem para o mar do navio no mar () ; est; existe Zentemis agora; j

de fato j olha! de baixo me por um lado... por outro lado - fica/est esperando - (no) fiques! Zentemis - Hegstrato o os homens ai de mim! o os marinheiros/a tripulao

- o barco salvavidas - vejo ; para onde? - ests fazendo na direo de Zentemis na direo dos marinheiros - lana! claramente - ti mesmo - salva!

Seo Um AJ: O golpe do seguro

3

o mar - Hegstrato os os marinheiros/ a tripulao

- fujo - foges/ests fugindo - foge - foge! (imper.)

Vocabulrioaseraprendido . . . por um lado . . . por outro lado ; para onde? ti mesmo

Trirremes A trirreme tinha mastros e, em uma viagem longa, era possvel aproveitar os ventos favorveis. Os remadores no remavam todos ao mesmo tempo, exceto em combate. No havia espao a bordo para comer ou dormir e pouco espao para suprimentos (uma tripulao precisaria de cerca de 300 kg de cereais e 500 litros de gua por dia). A trirreme, em geral, tinha de ser atracada noite para que a tripulao obtivesse provises, comesse e dormisse. O relato feito por Xenofonte da viagem de Ifcrates contornando o Peloponeso mostra qual era a prtica usual; Ifcrates estava com pressa e queria preparar sua tripulao ao mesmo tempo em que viajava, mas, pelo relato de Xenofonte, podemos inferir o que era habitual: Quando Ifcrates comeou sua viagem em volta do Peloponeso, levou consigo todo o equipamento de que necessitava para uma batalha naval. Deixou em casa suas velas grandes, como se estivesse navegando para o combate, e fez muito pouco uso das velas pequenas mesmo quando o vento era favorvel. Dessa maneira, navegando com remos, ele exercitou seus marinheiros e tornou seus navios mais rpidos. E, quando chegava a hora de a expedio parar para a refeio matinal ou noturna em algum lugar, ele ordenava que os navios da frente voltassem, fizessem a curva novamente para ficar de frente para a terra e, a um sinal, fazia-os apostar corrida at a praia... E, se estavam fazendo uma refeio em territrio hostil, ele posicionava os sentinelas habituais em terra, mas tambm fazia erguer os mastros de seus navios e colocava homens de vigia no alto deles. Estes tinham uma viso muito mais ampla em sua posio elevada do que teriam em terra... Quando navegava durante o dia, ele os treinava para formar em linhas ou colunas a seu sinal, de modo que, no curso da viagem, eles haviam praticado e se tornado hbeis nas manobras necessrias em uma batalha naval antes de chegar rea do mar que imaginavam estar sob controle inimigo. (Xenofonte, Helnicas 6.2.2730) Um ponto, que no aparece nesse relato, era de grande importncia: a trirreme era to leve que no podia ser usada quando o tempo estava muito ruim. Isso significava que operaes navais, de modo geral, no eram possveis no inverno, nem nas ms condies produzidas pelos ventos etsios. As condies meteorolgicas eram um fator limitante constante na estratgia naval. O mundo de Atenas, 7.35

4

Parte Um: Atenas no mar

F

Hegstrato e Zentemis pulam para o mar e nadam at o barco salva-vidas. Mas o capito tem outras ideias. Em O mundo de Atenas: amigos e inimigos 4.2, 4-6; oraes 3.34, 8.3; sacrifcio 3.28-32. . , . , . . . . . . . . (debatendo-se nas ondas) , ; , ; , . , . , , . , ; . . , , . Vocabulrio para a Seo Um F de do navio -- estou morrendo -- estamos morrendo --() esto morrendo -- solta -- afasta-se - ajudai! Dicepolis - se, si mesmos para o mar () so; esto; existem () ; est; existe Zentemis -() procuram H- Hegstrato - maus - mal (tr. morte ruim) capito, piloto -() esperam marinheiros H Hegstrato - os homens ai de mim! o os marinheiros/ a tripulao o capito, piloto - o barco salvavidas - vejo - vs -() vem ; onde?

5

0

5

Seo Um AJ: O golpe do seguro

5

-() lanam claramente a fuga - o barco salvavidas

- os homens -() fogem - (no) te preocupes! (sc. com isso) Pireu

Vocabulrioaseraprendido ai de mim! ; onde?

A cidade porturia do Pireu, 7-8 km a sudoeste de Atenas, foi criada apenas no sculo V. At ento, os atenienses usavam a baa de Falero para trazer os navios terra, mas o estabelecimento de uma frota ampliada e a crescente atividade comercial levaram criao do porto do Pireu no promontrio vizinho de Acte. Havia trs ancoradouros: Cntaros, a oeste, que era o principal porto e entreposto comercial, com um mercado no lado leste e o degma, um local para expor as mercadorias; e os ancoradouros menores de Zea e Munquia, a leste, para os navios de guerra. Os trs eram famosos por seus esplndidos abrigos para navios. A cidade em si foi projetada segundo um padro quadriculado regular de ruas por Hipodamo, natural da cidade grega de Mileto, na costa oeste da sia Menor, onde um plano de ruas similar tambm era usado. Em contraste com Atenas, com suas ruas estreitas e cheias de curvas, a cidade porturia deve ter parecido rigidamente organizada, com ruas retas, casas bem posicionadas e reas pblicas abertas. Alm das instalaes navais, a cidade contava com muitos dos recursos de que Atenas dispunha, incluindo um conjunto de fortificaes, que eram necessrias para proteger o comrcio de Atenas, e um teatro. Em meados do sculo V, o porto foi ligado a Atenas pelas Longas Muralhas, uma obra de construo notvel, dada a distncia percorrida e o carter pantanoso do terreno no extremo do Pireu. A populao do Pireu era mista, pois no s comerciantes de fora hospedavam-se ali temporariamente, como muitos dos estrangeiros residentes em Atenas (metecos mtoikoi) viviam no porto, alguns dos quais eram responsveis pelo comrcio de Atenas e dirigiam negcios como fbricas de armas e bancos; os metecos tambm podiam ser comerciantes de cereais ou ocupar-se de pisoagem ou fabricao de po. Essa mescla populacional fazia com que os templos e santurios que se espalhavam pela cidade porturia exibissem uma variedade de culto maior do que locais menos acessveis a influncia estrangeira, e divindades no-gregas como Bndis e Cibele tinham santurios ali. Essas novidades religiosas atraam a curiosidade dos atenienses, e foi um festival da deusa trcia Bndis que ocasionou a visita de Scrates e Glauco ao Pireu no incio da Repblica de Plato (2.46): Desci ontem ao Pireu com Glauco, filho de Arston. Queria fazer uma orao Deusa e tambm ver como eles fariam o festival, j que era a primeira vez que o estavam realizando. Devo dizer que considerei a contribuio local para a procisso esplndida... O mundo de Atenas, 2.23-4

6

Parte Um: Atenas no mar

G

(percebendo de repente o perigo) , ; ; , . ( . .) . (orando com fervor) , , . , . oo , , . ( .) . (com alvio) , . , . . . . .

5

0

5

Seo Um AJ: O golpe do seguro

7

Vocabulrio para a Seo Um GGramtica para 1G c Substantivos como (homem, 2a) e (trabalho, 2b) c O conceito de declinao c Substantivos neutros como sujeito ou objeto c Adjetivos como c Preposies como para, de, em c Partculas e sua posio; enclticas

sempre - precisamente, detalhadamente -- sobe (ao convs) em cima (no convs) -- estamos morrendo -- afasta-se garantida ; por qu? Dicepolis prximo para o mar para o porto do mar - meu em minhas mos (lit. em mim) em perigo somos; estamos () ; est; existe

- - a nossa segurana/salvao nos - sacrificamos sacrifcios e alm disso - mal (tr. uma morte ruim) -- deso -- desce -- est afundando - fica agora Dicepolis o capito, o piloto - - o nosso barco salva-vidas o porto -- examino

o Posdon (deus do mar) cala-te! - examina, olha a ti - salva! - salvas - salvos - salvo -o o trabalho, a tarefa - - o nosso navio - os homens Vocabulrioaseraprendido ; por qu? agora

Preces As preces, como os sacrifcios, era mais ou menos fixas em seu formato geral... O deus invocado por nome ou ttulos, que so, com frequncia, numerosos; so lembrados atos generosos passados do deus e, ento, feito o pedido. Sem alguma referncia aos vnculos que ligavam um deus a seus fiis, no havia base para esperar ajuda divina, pois o pressuposto bsico era de reciprocidade. Uma orao aos deuses olmpicos era feita em p, com as mos erguidas; ao mundo inferior, com as mos abaixadas em direo terra. O mundo de Atenas, 3.34

8

Parte Um: Atenas no mar

H

O capito leva o navio at o porto. J escureceu. Um rapsodo, que insiste em citar Homero em cada ocasio possvel, submetido por Dicepolis a um interrogatrio ao estilo socrtico a respeito de sua arte. Em O mundo de Atenas: Homero 8.; Scrates 8.33-6; palavras e argumentao 8.8-2. . . . . . . . , ; ; . , . . , . (intrometendo-se na conversa com uma frase homrica) . NA. ; . . . . , . . , ; ; . , , . . . , . . , ; . . , .

5

0

5

20

Seo Um AJ: O golpe do seguro

9

Vocabulrio para a Seo Um HGramtica para 1HJ c Verbos eu sou/estou e eu sei c Complemento e elipse com c Adjetivos usados como substantivos c Mais partculas

sempre - precisamente () claro (+ ac.) por causa de s; ests () ; est; existe somos; estamos () so; esto; existem (+ ac.) sobre - perguntar nos o navio em um navio cncavo - pilotar capito (voc.) preta, negra (nom.) - - -o tolo marinheiro (voc.) marinheiros (voc.)

um marinheiro (nom.) o um navio veloz um navio negro noite (nom.) o mar corde-vinho (ac.) o marinheiro Scrates sei sabes () sabe - citar Homero que - ( + ac.) brincar (com) /: + so as nicas formas de que so contratas no grego tico

-, rapsodo (2a) - um rapsodo - claramente - calar-se caro amigo (com condescendncia) a noite/escuro o que isso? o capito o porto os alunos o navio como Vocabulrioaseraprendido o claro; evidente que ( + ac.) brincar; fazer graa (com)

Rapsodos Enquanto ns lemos livros, era mais normal que os atenienses ouvissem recitaes ao vivo, com um poeta ou historiador ou cientista postado diante de uma plateia e dirigindo-se a ela (em pblico ou privadamente)... Os atenienses provavelmente ouviam a Ilada e a Odisseia apresentadas por rapsodos [recitadores de poemas profissionais]... com muito mais frequncia do que se sentavam para de fato ler Homero.

O mundo de Atenas, 8.7

20

Parte Um: Atenas no mar

I

. . .

. . . .

, . ; , . . , . . ; ; . ; , ; . , . Vocabulrio para a Seo Um I

5

0

- -o um ignorante - saber; conhecer porque sou; estou s; ests () ; est; existe - - - meu - -o experiente o navio ou - - veloz, rpido - - -o cncavo por Zeus negra, preta (nom.) ao contrrio - - -o tolo

sim -, as coisas nuticas (2b) sabes O-, Homero (2a) (poeta pico, autor da Ilada e da Odisseia) (+ ac.) com respeito a sobre Homero - - - blico muitas coisas (ac.) ... ou . . . ou como? ; claro, como no? -, as coisas referentes ao general (2b)

- - - prprio de um general -, as coisas referentes aos soldados (2b) ; o qu? Vocabulrioaseraprendido (-) saber; conhecer; reconhecer; decidir o hbil, experiente o estpido; tolo (+ ac.) com respeito a muitas coisas (ac.) sim

Seo Um AJ: O golpe do seguro

2

J. . . . . . . . . NA. ; , . o ; , . ; , . , , ; ; , ; ; , . , . . , , . . . . Vocabulrio para a Seo Um J- - - bom sempre ao mesmo tempo - - -o o melhor claro s; ests () ; est; existe () so; esto; existem me o navio a arte do rapsodo a arte do general ou - - - veloz, rpido - - - cncavo sim, com certeza negra, preta (nom.) de fato, com certeza uma s arte (nom.) marinheiros (voc.) por Zeus o os gregos o() sabe Scrates portanto . . . no assim, deste modo crianas (nom.) . . . se . . . ou comigo ; claro, como no? -, general (2a) - fazer como Scrates os alunos dos gregos Vocabulrioaseraprendido sempre o melhor; muito bom sou (= verbo ser) , grego ou ,navio saber ; claro, como no? , general (2a)

5

0

. .

5

22

Parte Um: Atenas no mar

Seo Dois AD: O passado gloriosoA

O navio est passando agora pela ilha de Salamina. O rapsodo convidado a mostrar sua arte narrando a grande batalha naval de 480, travada nessas guas entre gregos e persas. Em O mundo de Atenas: as Guerras Persas .27-39; retrica e estilo 8.2; splica 3.35-6; hbris 4.7. . . , , , ; . . , , . ( ;) , . , .

5

0

Seo Dois AD: O passado glorioso

23

NA. .

. , . , . , , , . . . . , , . . . , , . Vocabulrio para a Seo Dois A

5

20

Gramtica para 2AD c Verbos mdios em - (voz mdia: presente e imperativo) c Verbos mdios contratos em -, -, - (presente e imperativo) c Substantivos como (1a), (1b), (1c), (1d) c O caso genitivo, de c Estruturas em sanduche e com artigo repetido c Preposies que pedem os casos acusativo e dativo

vai! eia! - uns com os outros (ac.) -, brbaro, persa (2a) - lentamente - acontece agora, ento (com imperativo) -- conversam -- expe, relata - escravizam ali - est indo - estamos indo - alegremente, com prazer agora nos (ac.) para ns - ficar em silncio

- - -o o mais belo, belssimo -, relato (2a) sim, certamente; muito bem - lutam -, as Guerras Persas (2b) -, persa (2a) - marinheiros -o, ilha (2a) o os gregos o - os marinheiros, tripulao - - - quantos? ; no ? nem (+ ac.) ao longo de O sobre Homero - cair, sucumbir -, retrica (2b)

- - - retrico Salamina (ac.) acontecimentos - Atenas - - a nossa coragem - a batalha naval - a vitria Salamina quais feitos (ac.) as Guerras Persas - ousar, empreender o Pireu Vocabulrioaseraprendido com prazer, agradavelmente agora, j (+ ac.) ao longo de, ao lado de

24

Parte Um: Atenas no mar

B

.

, , , . , . , . , , . , . . , . . , , . , , . . . .

5

0

5

Seo Dois AD: O passado glorioso

25

Vocabulrio para a Seo Dois B- - - bom - canta! A-, ateniense (2a) - as perplexidades, dificuldades - os gritos - as splicas os navios A- os (navios) dos atenienses - estar perdido, estar perplexo -- chegam -o, persa, brbaro (2a) - - -o firme, seguro - lentamente - torna-se (+ ac.) por causa de - escravizam -- embarcar -() libertam - a perplexidade, dificuldade - (a) excelncia - (a) liberdade - o exrcito - (a) coragem a (coragem) dos gregos - deusa (voc.) - fazer um sacrifcio, sacrificar -, perigo (2a) - lutam clera funesta (ac.) -, a frota (2b) - derrotar, vencer o de Xerxes, o rei divino o E os gregos o - os persas -o - poucos -o - quantos! o assim, desta maneira - cair, sucumbir - muitas (nom.) - grande (nom.) - muito, grande (nom.) - fazem muitas oraes -- avana -- avanam - os sacrifcios os navios - rapidamente por fim - a batalha naval a Grcia a ptria a cidade - a coragem a agresso para os deuses nmero superior - dos atenienses dos gregos - dos deuses - dos persas - dos generais - pela liberdade -, medo (2a) - tm medo Vocabulrioaseraprendido bom, nobre, corajoso , ateniense (2a) - estar perdido; estar sem recursos o firme, seguro lentamente vencer, derrotar o quanto! (-) cair, sucumbir no fim, por fim

AsGuerrasPersas As Guerras Persas tiveram quatro grandes confrontos: Maratona (49), quando os atenienses repeliram a primeira invaso persa; Termpilas (480), quando os espartanos tentaram conter a segunda invaso; Salamina (480), quando a frota persa foi destruda; e Plateias (479), quando o exrcito persa foi finalmente derrotado. Em nosso texto, o rapsodo apresenta um relato floreado de Salamina com base em um discurso fnebre de Lsias, cheio de repeties emocionais, mas sem substncia. O capito baseia sua verso em nossas duas fontes mais importantes, Herdoto 8.83ss. e squilo, Os Persas 353ss.

26

Parte Um: Atenas no mar

C

O capito no fica bem impressionado e apresenta a verso testemunhal de seu av para a batalha. Em O mundo de Atenas: Herdoto 8.40-, 93; squilo, Os Persas 8.49, 60; patriotismo 5.83; interveno divina 3.7-9; batalhas navais 7.39; (des)unio grega .55-6. . . . . . . . . , , . . ; ; . , . ; , . , , , . , . , , , . . ( )5

0

5

Seo Dois AD: O passado glorioso

27

, , . , . , , . , , , . Vocabulrio para a Seo Dois C a luta (nom.) os navios verdadeiramente ao mesmo tempo ao amanhecer outra vez -- chega - um grito - torna-se esposas (ac.) ento, agora (enfatizando) perto de Salamina -o libertai! dos gregos - - - meu aqui e ali entre os brbaros quando - procurar agora, j para ns trombeta - - ficar em silncio - ressoar, ecoar talvez ide! - - -o o mais belo, belssimo um belo relato -, relato, narrativa (2a) para mim - marinheiros (voc.) -, frota (2b) noite o os gregos - falar tolices portanto . . . no filhos (voc.) filhos (ac.) -, av (2a) = ptria (ac.) com frequncia, muitas vezes . . . se . . . ou Salamina (ac.) - um soldado em Salamina - ficar quieto - olhar, refletir a verdade, as coisas verdadeiras os acontecimentos . . . os (acontecimentos) referentes a os (belos feitos) dos gregos - o grito

20

25

os brbaros o poema dos gregos - dos persas - das pedras por tudo dizes -, medo (2a) mentiras (ac.) - falsamente assim, desta maneira p como Vocabulrioaseraprendido ao mesmo tempo outra vez , brbaro, estrangeiro (2a) meu ficar quieto, estar quieto o o mais belo, belssimo, excelente , relato, narrativa (2a) . . . se . . . ou - estar em silncio - olhar, refletir, observar, examinar falsamente

28

Parte Um: Atenas no mar

D

.

.

( ), . , . . , ; . , . , , . , o . , o . , . . . . , . . , , . , . , .

5

0

5

20

25

Linha de combate grega

Trono de Xerxes

Linha de combate persa

Porto do Pireu

Posio de espera persa

Salamina

Seo Dois AD: O passado glorioso

29

Vocabulrio para a Seo Dois D- em desordem uns dos outros - uns aos outros (ac.) -o - - outro, restante -- recuar - desordenadamente -o tornam-se, ficam - - - terrvel (+ ac.) por causa de - escravizam - - -o livre de repente, do nada quando, j que -- avanam contra (+ ac.) para, contra -- navegar adiante, atacar ainda bem - a mudana - contempla, olha -, deus (2a) (+ ac.) por, em, de acordo com - punir em ordem piloto, capito - capturar, pegar muito - lutamos - lutam -, as Guerras Persas (2b) -, persa (2a) - odiar dio (nom.) - batalha naval (ac.) - Xerxes (nom.) o rei (com o ) outros o (com o ) uns - estar de acordo, ser da mesma opinio - concordncia, concrdia (nom.) Xerxes no mais assim, desta maneira -, o os inimigos (2a) -, guerra (2a) - muita, grande (nom.) -- avanam formao, disposio (ac.) os navios - rapidamente - (sua) coragem, valor - a batalha naval a cidade a agresso um, certo (nom.) E os gregos - ser audacioso ento o fantasma, apario - os marinheiros - os persas - dos persas das coisas, aes, negcios - aparece um fantasma em forma feminina (nom. n.) oh! ai! ai, a guerra! pobres dos gregos! - (eu) temo - (no) temais! p como Vocabulrioaseraprendido recuar (+ ac.) por causa de o o livre quando (+ ac.) para, contra, sobre no mais () assim, desta maneira , os inimigos (2a) o hostil, inimigo , guerra (2a) rapidamente um, um certo, algo ser audacioso, ousar, empreender como

30

Parte Um: Atenas no mar Part One: Athens at sea

Seo Trs AE: Atenas e EspartaA

Quando o navio entra no porto, Dicepolis v uma luz brilhando em Salamina. A reao do capito abrupta. EmO mundo de Atenas:GuerradoPeloponeso1.5681. . . , . . (apontando para o porto) . . . ( ) , . . . ; ; . ; . . ( ) . , . ; ; . , , , . . (impaciente) . , . . ; ; NA. , , . . . ; NA. .5

10

15

20

Seo Trs AE: Atenas e Esparta

31

Vocabulrio para a Seo Trs AGramtica para 3AB c Substantivos do tipo 3a: e (3a) c Pronomes pessoais: , , ,

vai!eia! osnavios inimigos --chegar,vir ---terrvel, funesto ento(comimper.) porque --virar -perguntar bem imediatamente Zeus atocha(oualuz datocha) nos parans

acidade olha! algumperigo (nom.) perigo -umatocha(ac.) -umatocha(ac.) -sim,porZeus -,ilha(2a) deonde? deonde? -,sinaisdefogo(2b) Salamina -apressar-se ailha Salamina algoterrvel O ataque ao Pireu

-oporto vos dizes -vir,ir Vocabulrio a ser aprendido vai! eia! (-)chegar, vir (-)perguntar olha! eis! ,perigo (2a) ,ilha (2a) ; de onde? ,sinais de fogo (2b) apressar-se ir, vir

ComooPireueratofundamentalparaaprosperidadeeaseguranadeAtenas, haviaumsistemadeavisoprecoceparaocasodeataques.Aqui,Tucdidesdescreveumataque-surpresapormaraoPireunoinciodaGuerradoPeloponeso, em429,que,setivesseobtidoxito,poderiaterencerradoaguerradevez: Cnemo e Brasidas e os outros no comando da frota peloponesa decidiram, por conselho dos megarenses, fazer uma investida contra o Pireu, o porto de Atenas, que os atenienses, muito naturalmente, devido sua superioridade no mar, haviam deixado aberto e desprotegido. O plano era que os marinheiros pegassemseuremo,almofadaecorreiadoremoeseguissemapatomarno ladoateniense,fossematMgaraomaisdepressapossvelelanassemdocais deNiseia[portodeMgara]quarentanaviosqueestavamalie,ento,navegassem diretamente para o Pireu... Eles chegaram noite, lanaram os navios de Niseiaenavegaram,noparaoPireucomohaviasidoaintenoinicial,achando queissoseriamuitoarriscado(eporqueoventoestavadesfavorvel,comofoi ditodepois),masparaopromontriodeSalaminaqueficaemfrenteaMgara... Enquantoisso,sinaisdefogoeramacendidosparaavisarAtenasdoataque,ea issoseseguiuomaiorpnicodaguerra.(O mundo de Atenas,2.25)

32

Parte Um: Atenas no mar Part One: Athens at sea

B

A situao na praia de total confuso. Polo sai de sua casa para ver o que est acontecendo. L, encontra-se com seu vizinho Protarco que, sendo um soldado armado de uma trirreme, vem correndo para pegar suas armas. EmO mundo de Atenas:naviosehoplitas7.34;equipagemdastrirremes7.445. , , , . , . . ( ) , ; , ; ; , . ( ) , , . ; . . , , ; . . . . ; . , . . ;5

10

15

Seo Trs AE: Atenas e Esparta

33

, . . o , . . Vocabulrio para a Seo Trs B-esta(com-) (nom.) vizinho(voc.) ---terrvel -diz!conta! ento -aquelas(ac.) l,ali --carregarparafora fora bem Salamina parans -contemplar,ver -correr -, alvoroo, tumulto(2a) sim! perigo -,ordem(2a) grande(nom.) grande(nom.) comigo contigo paramim noite o(seu)vizinho o-oshomens paracasa -,casa(1b) oescravo,omenino -,armas(2b) emnenhumlugar -este(nom.) -este(com) (nom.) -muitas(nom.) --muitos homens(nom.) -muito(nom.) -viajar,ir -,Protarco(2a) (umsoldadoarmadoem umatrirreme) -,Polo(2a)(um remador) asruas -estas(ac.) -atocha onavio acasa -oporto -a(sua) correiadoremo dePolo -oshomens -correr oporto oPireu -,almofada (2b) -aparecer

20

25

Vocabulrio a ser aprendido terrvel, funesto, hbil eu bem ns contemplar, ver , alvoroo, tumulto (2a) , casa (1b) para casa ,armas (2b) viajar, ir, marchar tu vs (-) aparecer, parecer

34

Parte Um: Atenas no mar Part One: Athens at sea

C

No navio, o rapsodo est aterrorizado, mas a tripulao garante a ele que tudo ficar bem. EmO mundo de Atenas:Esparta1.24,7.11;polticadePricles1.57; podermartimoeimprioatenienses6.70-4 . . NA. . Z. . , ; . , , . . , , ; ; . . , . . (ainda tremendo de medo) ;; . . , , , , . ; ; . , , . , . , .5

10

.

15

NA.

. NA.

20

25

Seo Trs AE: Atenas e Esparta

35

Vocabulrio para a Seo Trs CGramtica para 3CE c Adjetivos/pronomes: , c Adjetivos: , c Substantivos irregulares: , c Negativas

-unscomos outros(ac.) --matar -, aqueu(2a) (termo homrico para heleno, grego) ,terra(1a) --conversar pertodo porto -dize! -aqueles(nom.) -oeles,aqueles(nom.) -o -aquele homem -alguma experincia enquantoisso ainda Zeus (+ac.)em,sobre,por -dominar,terpoder -, espartano(2a) - nenhumespartano -capturar,pegar -,palavra(2a) nem -lembrar paramim

---naval ,questesnavais (2b) ohomem Pricles -dejeitonenhum, demaneiraalguma eno,nem - nenhum navio(nom.) -- nenhumaexperincia(ac.) o-nenhum(ac.) -oeste sobreaguerra easquestesnavais -acocorar-se, acovardar-se Salamina te(ac.) meucaroamigo(com condescendncia) aAssembleia dopovo(onde todas as decises polticas eram tomadas) onavio quais?(nom.) algum,um(nom.) dePricles

-isto(ac.) -estes(com ) devs mercde Heitor(Heitor: heri troiano morto por Aquiles) dizes -,medo(2a) Vocabulrio a ser aprendido uns com os outros, uns aos outros (2a) outro, o resto de (+ gen.) perto de diz! conta! quando, j que (+ ac.) em, sobre, por, de acordo com ,espartano (2a) (-)capturar, pegar, tomar ,palavra, discurso; relato, narrativa (2a) (-)aprender, compreender naval o e no, nem ,habilidade, arte (1a)

36

Parte Um: Atenas no mar Part One: Athens at sea

IK.

, , . ,, ., , . ;, ,,. (tranquilizando-os) .,, ,. , . .(+ac.)em,sobre,por -dominar,terpoder -impedir,parar -, espartano (2a) -aprender grande(nom.) -praticar -,prtica(1a) com muitaprtica -formigas(nom.) ,questesnavais (2b) ,navegao(2b)

30

35

40

-astochas -sosnavios -o--outro,orestode -deoutraforma --responder semdvida,eugaranto -,agricultor(2a) -aqueles(nom.) -oeles,aqueles(nom.) jque,umavezque parans ---odomar, martimo ealmdisso note!veja!

o-oshomens = -facilmente --reunir-se, juntar-se -esta(ac.) -esta(ac.) -,habilidade(1a) - oporto amultido -,chefede trirreme(2a) dosnavios diz -comdificuldade

D

Dicepolis desembarca e observa a confuso. Um contramestre nervoso envia Polo para acordar o trierarca, chefe da trirreme. EmO mundo de Atenas:trierarcas7.43-6;nomesdedemos5.12. , . . , .

Seo Trs AE: Atenas e Esparta

37

, ; , . . . . , . , , . , . ( . .) (bate na porta) , . ; ; , . (sonolento) ;; (abre a porta) ;; , ; ; . , , ; . . (fecha a porta) ; ; . (aproxima-se da porta) ;, . Vocabulrio para a Seo Trs D--o-oimpossvel - vai pro inferno! (lit. para os corvos) -gritar(por) claro,porcerto -,senhor(1d) -oele,aquele(ac.) -ele,aquele(nom.) me(ac.) dentro ainda -procurar,buscar --oquieto,tranquilo -,vista(1b) -,porta(1b) -dormir -chamar -,contramestre (1d)(que marcava o ritmo para os remadores) - umcontramestre -bater sim,claro me(ac.) paramim o-oshomens emcasa oescravo;menino -ele,este(nom.)

5

10

15

20

25

sim,isso escravo! - sobreesteperigo -muito(nom.) Salamina te(ac.) -esta(ac.) onavio quem?(ac.) -correr -,chefede trirreme(2a) -vai!eia! dizes

38

Parte Um: Atenas no mar Part One: Athens at sea

. ; ; ; ; , , . . , . . ; TPI. ; ; ( ) . , . .-gritar(por) -aquelas(ac.) l,ali Salamina --oquieto, tranquilo -,porta(1b) -dormir -chamar perigo -bater o-oshomens membro dodemoCidatenion(um distrito de Atenas) rapidamente ailha -este negcio,estacoisa,isto (nom.) dizes

30

35

Vocabulrio a ser aprendido gritar (por) ainda procurar, buscar ,porta (1b) dormir chamar , contramestre (1d) em casa (-) correr , trierarca (2a)

AtenaseosportosdoPireu

Seo Trs AE: Atenas e Esparta

39

E

O capito e a tripulao finalmente embarcam na trirreme. Preces rituais acompanham sua partida. EmO mundo de Atenas:libaes3.28. , . , . . . . , . . . . ( ) , . ( ) , . . , . . , . , , . Vocabulrio para a Seo Trs E--zarpar ento,agora -oele,aquele(nom.) --embarcar muitobem! -,prece(1a) -orar -,sacrifcio(1b) - sacrificar --marcaroritmo -mandar,darordens denovo comfrequncia, muitasvezes Posdon(deus do mar)(voc.) oparati - fazerlibaes -,libao(1a) salvador(nom.) osnavios -a(nossa)ptria oparaosdeuses paraa nossasalvao/segurana = senhor! = - homens! hop...hop...hop... Vocabulrio a ser aprendido ento, de fato (-) embarcar ,prece, orao (1a) fazer uma prece, orar , sacrifcio (1b) sacrificar ordenar, mandar fazer libaes , libao (1a)5

10

. . .

15