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Aprendizado de Máquina Fábio de Azevedo Soares [email protected]

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Aprendizado de Máquina

Fábio de Azevedo Soares

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Agenda

• Introdução

• Aprendizado Supervisionado

• Aprendizado Não-Supervisionado

• Aprendizado por Reforço

• Aplicações

• Referências

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Introdução

• Aprendizado de Máquina (do inglês, Machine Learning) é a área de Inteligência Artificial cujo objetivo é o desenvolvimento de técnicas computacionais sobre processo de aprendizado (BISHOP, 2007).

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Introdução

• Aprender pode ser caracterizado como a capacidade de obter melhor desempenho pela experiência.

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“Um programa aprende a partir da experiência E, em relação a uma classe de tarefas T, com me-

dida de desempenho P, se seu desempenho em T, medido por P, melhora com E”

MITCHELL, 1997

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Introdução

• Detecção de bons clientes para um cartão de crédito

– Tarefa T: classificar potenciais novos clientes como bons ou maus pagadores;

– Medida de Desempenho P: porcentagem de clientes classificados corretamente;

– Experiência de Treinamento E: uma base de dados histórica em que os clientes já conhecidos são previamente classificados como bons ou maus pagadores.

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Introdução

• A idéia por trás da aprendizagem é que as percepções devem ser usadas não apenas para agir, mas, também para melhorar a habilidade do agente (RUSSEL & NORVIG, 2004).

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?

Am

bie

nte

Agente

Sensores

Atuadores

Percepções

Ações

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Introdução

• No modelo simples de AM, representado abaixo, o ambiente fornece alguma informação para um elemento de aprendizagem (HAYKIN, 2001):

– O elemento de aprendizagem utiliza, então, esta informação para aperfeiçoar a base de conhecimento, e finalmente, o elemento de desempenho utiliza a base de conhecimento para executar a sua tarefa.

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Armazenar conhecimento;Aplicar o conhecimento;Adquirir novo conhecimento.

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Formas de Aprendizagem

• O campo de Aprendizado de Máquina distingue três casos:

– Aprendizado Supervisionado;

– Aprendizado Não-Supervisionado;

– Aprendizado por Reforço.

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Aprendizado Supervisionado

• É fornecida uma referência do objetivo a ser alcançado:

– o algoritmo de aprendizado recebe o valor de saída desejado para cada conjunto de dados de entrada apresentado.

• Envolve o aprendizado de uma função a partir de exemplos de sua entrada e saída.

• Para rótulos discretos, esse problema é chamado de classificação e para valores contínuos como regressão.

• Exemplos de algoritmos: Árvores de Decisão, Redes Neurais (BP), SVM, TBL.

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Vetor de

entrada

Aprendizado Supervisionado

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Algoritmo de

Aprendizado

Saídacalculada

Saídadesejada

Erro

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• Procedimento básico de treinamento:

1. Coletar um grande conjunto de exemplos.

2. Dividir este conjunto em dois sub-conjuntos distintos: conjunto de treinamento e conjunto de teste.

3. Treinar o algoritmo de aprendizado junto ao conjunto de treinamento.

4. Simular o algoritmo de aprendizado treinado no conjunto de testes e medir a porcentagem de exemplos corretamente classificados.

5. Repetir os passos de 1 a 5 para diferentes tamanhos de conjuntos de treinamento e diferentes conjuntos de treinamento

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Aprendizado Supervisionado

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Aprendizado Não-Supervisionado

• É fornecido somente o conjunto de dados de entrada:

– Não existe “a” saída desejada.

• Envolve a aprendizagem de padrões na entrada quando não são apresentados valores de saída específicos.

• Em geral, é utilizado para encontrar aglomerados de conjuntos de dados semelhantes entre si (clusters).

• Exemplos de algoritmos: C-means, K-means, KNN, Redes Neurais (SOM).

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Aprendizado Não-Supervisionado

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Entrada

Vizinhança

Atualização

SOM (Self-Orgazining Map)

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Aprendizado por Reforço

• Aprendizado a partir da interação “learner–environment”:

– Muitas vezes é impraticável o uso de aprendizagem supervisionada.

• Baseado em “tentativa e erro”.

• Existe processo de busca (exploration) no espaço

• Aprende a escolher ações apenas interagindo com o ambiente.

• Através das interações, o agente descobre as relações de causa e efeito.

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Aprendizado por Reforço

• O agente recebe do ambiente um valor de resposta (recompensa/reforço).

• Esta recompensa avalia o desempenho do agente durante o processo de aprendizado.

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SUTTON, R. S. & BARTO, A. G. (1998)

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Aprendizado por Reforço

• Agente motorista de taxi:

– Falta de gorjeta no fim da viagem;

– Multa pesada por avançar sinal;

– Bater na traseira de um carro

• O reforço fornece alguma indicação ao agente de que seu comportamento é desejável ou não.

• Em geral inclui o subproblema de aprender como o ambiente funciona.

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Aplicações

• Os métodos de Aprendizado de Máquina têm sido empregados em problemas como:

– Veículos autônomos que aprendem a dirigir em vias expressas.

– Reconhecimento da fala.

– Detecção de fraudes em cartões de crédito.

– Estratégias para a construção de jogos.

– Programas de Mineração de Dados que descobrem regras gerais em grandes bases de dados.

– Sistemas biométricos.

– Sistemas financeiros.

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Referências

• BISHOP, C. M. (2007). Pattern Recognition and Machine Learning. Springer.

• HAYKIN, S. (2001). Redes Neurais: princípios e prática. Porto Alegre: Bookman.

• MITCHELL, T. (1997). Machine Learning. McGraw Hill.

• RUSSELL, N., & NORVIG, P. (2004). Inteligência Artificial (2 ed.). Rio de Janeiro: Elsevier.

• SUTTON, R. S. & BARTO, A. G. (1998), Reinforcement Learning: An Introduction. MIT Press.

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