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História Geral | Idade Contemporânea

A ferro e fogo

Unificação Alemã

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UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA“Desde o final do século XVIII, a criação de inúmeras associações resultou num determinado patriotismo cultural e popular, num território dividido em estados feudais dominados por uma aristocracia retrógrada. Tais associações se dirigem à nação teuta, enfatizando o idioma, a cultura e as tradições comunitárias, elementos para a elaboração de uma identidade coletiva, independentemente do critério territorial. E, de fato, esse nacionalismo popular, romântico-ilustrado (uma vez que pautado no princípio da cidadania e no direito à autodeterminação dos povos), inspirará uma boa parcela dos revolucionários de 1848. Mas não serão eles a unificar a Alemanha. Seus herdeiros precisarão aguardar até 1871, quando Bismarck realiza uma revolução de cima, momento em que, em virtude do poderio econômico e da força militar da Prússia, a Alemanha se unifica como Estado forte, consolidando-se a sua trajetória rumo à modernização”. [adaptação] MAGALHÃES, Marionilde D. B. de. A REUNIFICAÇÃO: enfim um país para a Alemanha? Revista Brasileira de História. São Paulo: ANPUH/Marco Zero, v.14, n.28. 1994, p.102.

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O que vamos estudar

1.A política das nacionalidades

2.A Unificação alemã (1871)

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Política das nacionalidades Desde a derrota da “Primavera dos Povos”, a Europa

passou por um movimento de afirmação das nacionalidades estratégia da burguesia para conter o internacionalismo

proletário As unificações da Itália e da Alemanha foram movimentos

liberais com caráter acentuadamente nacionalista Objetivos: autodeterminação (governo autônomo) e Estado liberal

A partir de então, o predomínio da “política de alianças” e a onda crescente de nacionalismos chauvinistas ou/e xenófobos levariam à Primeira Guerra Mundial

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Nação O quê?

Joelza Rodrigue: Grupo humano cujos membros se identificam como portadores de uma mesma identidade nacional, independente da diversidade religiosa, lingüística ou cultural existente no interior do grupo.

G. de Freitas, Vocabulário de História: População unida pela origem, língua, religião, cultura, interesses e vontade e estabelecida num território. Podem faltar alguns desses fatores de união, mas nunca a vontade, pois nenhuma nação é nação sem o consenso, a vontade de ser nação.

Dic. Ciências Sociais: Pessoas unidas por uma consciência e cultura comuns. Embora ela ocupe um mesmo território, levando seus membros a terem uma identidade de interesses sobre o lugar e a terra, sua unidade vital provém de um sentimento profundo de sua própria história, de sua religião ou de sua originalidade cultural ou lingüística.

Quando? Idéia formada ao longo dos séculos XIX e XX. Como? Exaltação de datas e heróis nacionais (identidade) e repressão aos opositores,

aos “inimigos da pátria” (alteridade) Por quê? Combater internacionalismo proletário

Xenofobia: aversão a estrangeiros Os gregos antigos tinham língua, crenças e tradições comuns, mas não formaram uma nação;

eles não se identificavam como “gregos”, e sim como atenienses, espartanos etc. A Suíça atual é uma nação em que se falam várias línguas. A população de Israel atual é formada por povos de língua, religião, cultura e história diferentes. Israel é uma nação?

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Chauvinismo Patriotismo exaltado, mais emocional do que racional. O

nome deriva de Nicolas Chauvin, soldado francês do século XIX. Depois de ferido dezessete vezes, mutilado em uma das mãos, na qual só restaram dois dedos, e com grandes ferimentos nas costas e na fronte, foi condecorado e exaltado como exemplo de patriota. Desde então, fazia questão de expor suas marcas de guerra e de fazer discursos com exagerado sentimento nacionalista.

Um elemento importante do chauvinismo oitocentista consistiu na suposta superioridade moral, intelectual ou material de um povo. Os outros povos eram vistos como “inferiores” e “atrasados” e deveriam ser submetidos.

Fonte: Joelza Ester Rodrigue, História em Documento, 7ª série, p. 206-7.

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Política das nacionalidades Em ambos os processos de unificação, a liderança

ficou a cargo de Estados formados a partir da fragmentação do Sacro Império Romano-Germânico, em 1806, por causa das invasões napoleônicas.

A ocupação francesa contribuiu para a difusão do liberalismo naquelas regiões e estimularam sentimentos nacionalistas em reação à ocupação estrangeira. O Congresso de Viena os abafou. Agora vão aflorar, apropriados pela burguesia como forma de mobilizar a população em torno de seus próprios interesses (quais sejam, unificar mercados e implantar governos liberais).

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Metternich, o idealizador do

“Equilíbrio Europeu” do

Congresso de Viena

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Unificação Alemã(1871)

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Confederação Germânica Forma de organização dos Estados germânicos

instituída pelo Congresso de Viena. A Confederação Germânica substituiu a Confederação do Reno, criada por Napoleão quando dissolveu o antigo Sacro Império Romano-Germânico. Era composta de 41 Estados, entre os quais a Baviera, a Saxônia e uma parte da Prússia e do Império Austríaco. Esses Estados eram coordenados pela Dieta da Confederação Germânica, uma assembléia permanente controlada pelos príncipes.

In: Alceu Pazzinato & Maria Helena Senise, História Moderna e Contemporânea, p. 145.

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Confederação Germânica I Reich – Sacro Império Romano-Germânico (962-1806)

Poderoso Império que dominou a Europa Central Confederação do Reno (1806-1815)

Criada por Napoleão quando dissolveu o Sacro Império Confederação Germânica (1815-1871)

Criada pelo Congresso de Viena para garantir “Equilíbrio Europeu” 41 Estados, entre os quais a Baviera, a Saxônia e uma parte do

Império Austríaco e da Prússia• Coordenados pela Dieta da Confederação Germânica, uma assembléia

permanente controlada pelos príncipes, sob a tutela da Áustria II Reich – Império Alemão unificado (1871-1918)

Sob domínio de Bismarck: militarismo, expansionismo e industrialização

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Unificação alemã O quê e onde?

Formação de uma potência capitalista e imperialista a partir da união dos Estados Germânicos, sob a liderança do Estado Prussiano e da nobreza junker.

Passagem do complexo de Estados Germânicos para um Estado capitalista unificado. O projeto modernizador foi comandado pela nobreza Junker e pelo Estado Prussiano, sendo concluído em 1871, com a fundação do II Reich (II Império), centralizado em torno do Kaiser (Imperador) Guilherme I e do Chanceler Oto Von Bismarck.

Por quê? Invasões napoleônicas fomentam formação de uma identidade

comum em reação à ocupação estrangeira

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Por quê? Prússia tem grande crescimento

industrial desde a década de 1830 Acentuado entre 1850 e 1860

• Formação de uma burguesia emergente Industrialização não suprime nobreza

junker, pelo contrário, fortalece este grupo• Junkers – monarquistas, nacionalistas e

partidários de soluções de força

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Como e quando? 1ª Etapa: unificação econômica (1834)

Zollverein: união aduaneira dos Estados da Confederação Germânica

Unifica mercados e tributos; Padroniza moedas, pesos e medidas etc. Exclui a Áustria e projeta a Prússia como

o mais forte Estado germânico Promove expansão da agricultura, da

indústria e dos transportes

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Como e quando? 1848: esboçada uma tentativa de unificação

que fracassa, esvaziada pela ação da Prússia. 1862: Bismarck nomeado Chanceler (=

espécie de primeiro-ministro) da Prússia por Guilherme I

“Não é com discursos, associações ou votação de maioria que se tomam as grandes decisões (…) e sim com ferro e sangue.”

(Bismarck, discurso de setembro de 1862)

Bismarck incentiva o desenvolvimento da malha ferroviária, acompanhado da siderurgia, metalurgia e mecânica. As ofertas de trabalho crescem, diminuindo os conflitos sociais. Bismarck (1815-

1898), o “Chanceler de

Ferro”

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Como e quando? 2ª Etapa: anexação de ducados

dinamarqueses (1864-1866) Aliança da Prússia com o Império

Austríaco Anexação forçada de ducados

dinamarqueses:•Schlewswig: Prússia•Holstein: Áustria

Ocupação do Holstein pela Prússia

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Como e quando? 3ª Etapa: Guerra Austro-Prussiana (1866)

“Guerra das Sete Semanas” Aliança com reino do Piemonte-Sardenha e

garantia de neutralidade de Napoleão III Vitória na guerra contra Áustria, excluída da

Confederação Germânica• Anexação do Holstein• Anexação dos Estados que se aliaram à Prússia na

guerra, formando a Confederação Germânica do Norte (1867)

• Quatro Estados do Sul recusam dominação prussiana e formam a Confederação Germânica do Sul:

– Baviera, Wurtemberg, Hesse-Darmstadt e Baden

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Império Austro-Húngaro 1866: Derrota do Império Austríaco na

Guerra Austro-Prussiana Imperador austríaco, Francisco José, se volta

para o rio Danúbio e os Bálcãs 1867: Augsleich (Compromisso)

Áustria e Hungria se tornam Estados autônomos sob uma soberania comum

• Política externa, guerra e finanças decididas em comum• Assuntos internos eram decididos pelos Parlamentos de

cada um dos dois Estados

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Como e quando? 4ª Etapa: Guerra Franco-Prussiana (1870-1871)

1869 – Sucessão Espanhola• Guilherme I pretende o trono espanhol• Napoleão III teme Estado inimigo na fronteira ocidental

– França ataca a Prússia• Aliança defensiva entre Confederações Germânicas do Sul e

do Norte Exércitos germânicos invadem a França e cercam

Paris durante 5 meses• População francesa resiste e forma a Comuna de Paris (1871)

– Fim do II Império Francês e fundação da III República, depois das de 1792 e 1848

– Primeira experiência de governo socialista da História

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Enfim, o II Reich Paz de Frankfurt

França, derrotada na Guerra, é obrigada a pagar indenizações e entregar os territórios da Alsácia e da Lorena, ricos em carvão

Revanchismo francês 1871: Guilherme I coroado Kaiser

(=Imperador) em pleno Palácio de Versalhes Humilhação francesa revanchismo Fundação do II Reich (=II Império) Chanceler: Otto von Bismarck

Industrialização do Império Alemão

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O Reich alemão

A palavra alemã Reich tem vários significados. Pode ser usada para

designar império, reino, ou nação. Com a unificação Alemã, formou-se

o II Reich que durou até 1918 quando o regime alemão se tornou

republicano. Essa idéia de formar a grande Alemanha não era

novidade. Desde o século IX até o começo do XIX o I Reich vigorava,

simbolicamente pelo menos, como herdeiro do antigo Império Romano

do Ocidente. A última tentativa de criar o III Reich resultou na Segunda

Guerra Mundial (1939-1945). I Reich (de 843 a 1806) II Reich (de 1871 a 1918) III Reich (de 1933 a 1945)

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Guilherme I é aclamado Imperadorda Alemanha, em Versalhes, 1871.

Pintura de Anton von Werner

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Historiografia Lênin: Via Prussiana

Processo de modernização conservadora, promovendo crescimento econômico e industrialização “pelo alto”, sem participação popular, através da intervenção decisiva do Estado na promoção do capitalismo

Controlado por uma nobreza modernizadora, em aliança com uma burguesia emergente

Vitória do nacionalismo e do militarismo sobre as aspirações democráticas e social-democratas

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UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA - Sistematizando

Dois Estados que rivalizavam na Confederação Germânica:

Prússia: potência industrial e militar

X

Áustria: controlava o Parlamento da Confederação

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UNIFICAÇÃO DA ALEMANHAContexto da Confederação:

• Estados independentes

• Maior densidade demográfica

• Favorecendo a oferta de mão de obra e mercado consumidor•

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UNIFICAÇÃO DA ALEMANHAZollverein: primeiro passo

• Medida adotada para eliminar o maior entrave para a economia da Confederação, estabelecendo uma união aduaneira entre os diversos Estados germâmicos.• Exclusão da Áustria

Prússia maior beneficiária:• Possuía grandes reservas de

carvão + extensas malhas ferroviárias = atinge acelerado

desenvolvimento industrial

Projeto:• Criar infraestrutura para conectar

diferentes setores da economia: Áreas de produção de matéria-prima As indústrias Mercado consumidor

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UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA Primeira tentativa: “Primavera dos Povos”

• Movimento iniciado pelas massas, mas sufocado pela Áustria, apoiada pela nobreza e pelos príncipes germâmicos que temiam a radicalização das revoltas.

Segunda tentativa: unificação conservadora (Casa Real dos Hohenzolern + Junkers + Setores industriais)

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UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA

JUNKERS = ARISTOCRACIA

RURAL (NOBREZA)

ALTA BURGUESIA = FINANCEIRA,

INDUSTRIAL E COMERCIAL

+

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Bismarck, Ronn e Moltke

GUILHERME I

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UNIFICAÇÃO DA ALEMANHAINÍCIO DO PROJETO DE UNIFICAÇÃO

CONSERVADORA SEM A ÁUSTRIA

INVESTIMENTO NO EXÉRCITO

DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA BÉLICA

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UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA

Otto von Bismarck:

• Articulador da unificação

Medidas adotadas:Fortalecimento do exército Ligação interna da Prússia por malhas ferroviárias Exploração dos antagonismos internacionais

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UNIFICAÇÃO DA ALEMANHAGUERRAS DE UNIFICAÇÃO

1864: GUERRA DOS DUCADOS CONTRA A

DINAMARCARESULTADO: VITÓRIA ÁUSTRO-PRUSSIANA1866: GUERRA ÁUSTRO-PRUSSIANA (Vitória

prussiana e fundação da Confederação Germânica do

Norte – 1867)1870-71: GUERRA FRANCO-

PRUSSIANA (Unificação consolidada).

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SURGE UMA NOVA POTÊNCIA MUNDIAL

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Conseqüências Bismarck persegue opositores e dissidentes

Principalmente social-democratas, nos anos 1880 Torna ilegais várias organizações de oposição

Mas inaugura medidas de caráter social Lei de Acidentes de Trabalho Reconhecimento de sindicatos Seguro-doença Sistema de Previdência Social

• o primeiro da História Contemporânea

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Conseqüências Industrialização do Império Alemão

nos moldes da 2ª Revolução Industrial Indústria química

• Hoechst• Bayer

Siderurgia• Krupp

– Produz desde rodas de trens até canhões– Abastece exércitos da Europa toda

Indústria alemã entre as três maiores do mundo na década de 1880

Expansionismo Atende interesses da burguesia e da

nobreza Fim do “Equilíbrio Europeu”

Evolução do número de

operários da Krupp

1847 76

1857 1.000

1861 2.000

1865 8.000

1887 20.000

1913 78.000

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Sem nossas colônias não teríamos matéria-prima

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Colônias alemãs na África Por volta de 1900,

pertenciam à Alemanha: África do Sudoeste

(Namíbia) Togo Camarões África do Leste (Tanzânia).

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“Ao invés da Prússia se fundir à Alemanha, a Alemanha se fundiu

à Prússia.”

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