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Apresentação
Há pouco mais de três anos, nossa Igreja de Curitiba decidiu iniciar um caminho de experiências missionárias em nossas comunidades paroquiais. Tomamos a peito esta tarefa de
nos colocar em saída, e “avançar no caminho duma conversão pastoral e missionária, que não pode deixar as coisas como estão” (EG 25). Com o Santo Padre, o Papa
Francisco, afirmamos: “neste momento, não nos serve uma simples administração. Constituamo-nos em estado
permanente de missão” (EG 25).
• “...organizamo-nos de tal forma que tudo o que viermos afazer no quotidiano de nossas paróquias, façamo-lopensando naqueles que não nos procuram mais.” (pág. 4)
• Modificar nossa mentalidade: de uma Igreja deconservação a uma Igreja em saída !
O itinerário não trabalha com etapas mas com
experiências que ajudam a trazer o gosto pelo
trabalho missionário.
Começa no Conselho Pastoral Paroquial partindo:
• Da Mística Missionária que se traduz na oração em todosos momentos da comunidade (celebrações, missas,adorações, etc)
• Dos Encontros de formação partindo das DiretrizesMissionárias, reuniões de CPP, Pastorais e cursosespecíficos, retiros,...
Conhecer a realidade:
Onde vamos atuar?
Quem são as pessoas que queremos atingir?
Quais as necessidades preocupações, angústias, alegrias, ideais, valores?
Qual é a situação econômica, política, social, religiosa?
Como as outras instituições civis, a
sociedade, as outras religiões
vêem a Igreja?
Mapeamento e setorização da Paróquia:
Após conhecer a realidade é hora de limitar os espaços,isso facilitará as ações futuras.
Escolher pistas de ação:
• Colocar todas as pastorais e os movimentos em chavemissionária;
• Criar prioridades missionárias como frentes de ação,elencando prioridades;
• Elaborar um cronograma geral de ação missionáriapermanente;
• Calendarizar as atividades missionárias;
• Dar passos lentos mas seguros;
• Promover espaços formativos;
• Realizar troca de experiências missionárias entreparóquias.
• Preparar a Assembleia Paroquial com o objetivo deavaliara a ação missionária, traçar metas para o futuro ecelebrar a vida.
A visita é um gesto humano, sinal de amizade, solidariedade, respeito e consideração das
pessoas. Ir ao encontro do outro, acolhendo-o, é uma atitude natural daquele que ama. O
amor é partilha.
Visitas Missionárias
Ninguém que teve um verdadeiro encontro com
Cristo continua sendo a mesma pessoa.
• Abraão recebe a visita de anjos. A visita provoca gestode fé, porque Deus traz vida nova, alegria (Gn 18,1-5);
• Pedro vai à casa do pagão Cornélio, que com toda asua família, aceita o Evangelho de Jesus e se converte.(Atos 10);
• Jesus visita e janta na casa de Zaqueu, o cobrador deimpostos, que se converte (Lc 19,1-10);
• Momentos de formação de preparação para as visitas,insegurança é natural;
• Aproveitar o que já existe na comunidade: catequese,liturgia, pastorais, grupos de reflexão, criar um clima demissão em toda a paróquia.
Dicas práticas:
• Oração sempre! Antes, durante e depois!
• Antes de bater à porta orar pela família,pela casa;
• Trabalhar em duplas;
• Levar bíblia, terço, caneta, oração,benção e panfleto da paróquia;
• Apresente-se com gentileza e simpatia,converse e ouça as pessoas da casa.
Quebrar o gelo:
• Dialogar, ganhar confiança, a partir de um assuntosimples, por exemplo: “Como está a senhora?”;
• Escutar, permitir que as pessoas falem, que mostrem seustesouros! Aqui silenciamos! Ouvimos e ACOLHEMOS!
• Solidarizar, ou seja, “sensibilidade pastoral”, após ouviras crises, alegrias, depressões... Fazer um link com aPalavra de Deus que vamos proclamar.
Momento de Oração:
• Pedir a Deus que abençoe as pessoas daquela família;
• Fazer a Leitura da palavra de Deus;
• Rezar junto o Pai Nosso;
• Fazer a benção da casa e dos moradores;
• Convide-o para participar da comunidade;
• Entregue o folder informativo das atividades da Paróquia;
• Fazer com que ele se sinta necessário, importante;
• Agradecer a família/pessoa pela acolhida;
• Desejar a paz de Jesus para os presentes. Seja espontâneo,educado e acolhedor!
• Ao sair, ter atitude de SILÊNCIO e RESPEITO mantendo SIGILOABSOLUTO sobre assuntos e pessoas visitadas.
• Evite assuntos polêmicos;
• Evite julgamentos;
• Evite falar de outras denominações religiosas;
• Evite que o seu tempo seja diferente daqueles que tereceberam;
• Observe e coloque-se próximo de quem te recebe, sente-sese a pessoa estiver sentada;
• Toque nas pessoas com a liberdade que te deram, não seja“frio” nem “pegajoso”.
Pequenas Comunidades
Não basta fazer discípulos.
É preciso ser discípulos!
Precisamos criar espaços para os
irmãos, que favoreçam encontros de
famílias ao redor da Palavra de
Deus. O anúncio do Evangelho,
Palavra Viva de Jesus!
• O objetivo principal das visitas é formar pequenos gruposde famílias que se reúnem ao redor da palavra pararezar, celebrar e testemunhar;
• Nos grupos de família, é possível vivenciar o cultivo devalores cristãos e religiosos.
“Onde dois ou mais estiverem reunidos em Meu
Nome, eu estarei no meio deles” (Mt, 18,20)
Pistas para iniciar as pequenas comunidades:
• Conviver, compartilhar a mesma fé;
• Os grupos podem ser formados por famílias,parentesco, afinidade;
• Identificar quem vai animar e coordenar os setores depequenas comunidades numa dinâmicamultiplicadora, dos grupos e setores missionários.
O discípulo missionário cresce e se desenvolve em
Pequenas comunidades eclesiais!
Podemos esperar que o animador
• Tenha como exemplo Jesus que foi o primeiro animador de grupo;
• Seja uma pessoa que acredita, no grupo, na comunidade;
• Seja motivador à criação de novos grupos;
• Seja bom ouvinte e acolhedor;
• Motive o grupo a conversar e todos a falarem.
O animador pode evitar
• Ser o conhecedor de tudo;
• Que as falas se tornem lamúrias ou calunias;
• Que o encontro tenha foco apenas no lanche após o encontro.