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Materiais de Construção Civil I Aula 2 Cal Formiga - 2011

Apresentação aula 2 - cal

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Materiais de Construção Civil I

Aula 2 – Cal

Formiga - 2011

Page 2: Apresentação aula 2 - cal

Materiais de Construção Civil I

Aglomerantes aéreos – cal -continuação

Page 3: Apresentação aula 2 - cal

Cal é um produtos de grande versatilidade,

presentes de forma direta ou indireta em uma

infinidade de aspectos da vida moderna, na

cidade e no campo, proporcionando incontáveis

benefícios ao homem desde a Antigüidade.

Introdução

Page 4: Apresentação aula 2 - cal

A cal também é empregada:

•Construção de estradas, como elemento de

estabilização de solos de baixa capacidade de

suporte e como aditivo de misturas asfálticas,

assegurando maior longevidade ao capeamento das

rodovias.

Introdução - continuação

Page 5: Apresentação aula 2 - cal

-Processos químicos e industriais, é insumo

básico na produção de especialidades como

carbonato de cálcio precipitado, cloreto de cálcio,

hipoclorito de cálcio.

- Na produção de papel e celulose, a cal virgem é

fundamental na causticação do licor negro e como

agente redutor de acidez na produção de papéis

alcalinos.

Introdução - continuação

Page 6: Apresentação aula 2 - cal

Utilização da Cal na Construção civil

•Argamassa: Assentamento de alvenarias, revestimentos;

•Tinta: Pinturas à base de cal;

•Blocos construtivos: cal-escória, concreto celular;

Page 7: Apresentação aula 2 - cal

UTILIZAÇÃO DA CAL NA CONSTRUÇÃO CIVIL - CONTINUAÇÃO

•Estabilizador de Solos: base e sub-base de

pavimentos rodoviários;

•Aditivo: melhorando misturas asfálticas para

pavimentação;

Page 8: Apresentação aula 2 - cal

1

Cal Virgem, Cal Viva ou Cal Aérea

A cal é o nome genérico de um aglomerante simples,

resultante da calcinação de rochas calcárias, com

características resultantes da natureza da matéria-prima

que foi empregue e do processamento cozimento.

Page 9: Apresentação aula 2 - cal

Cal virgem, cal viva ou cal aérea - continuação

• A calcinação da rocha calcária pura, resulta na

chamada cal gorda. Mas, se rocha calcária

contiver argila até 5%, obtemos a cal magra;

• Cal gorda - devido às suas propriedades plásticas,

trata-se de uma cal facilmente trabalhável bastante

macia (cor branca);

• Cal magra - não é tão fácil trabalhar, nem tão

macia (cor parda);

Page 10: Apresentação aula 2 - cal

A cal aérea é um ligante pobre, com pouca

aplicação e não tem

capacidade de endurecimento dentro de

água, por isso a designação de não

hidráulica.

Page 11: Apresentação aula 2 - cal

Reações Químicas 3

Calcinação ou obtenção da cal virgem

O calcário perde 44% de seu peso quando calcinado, sofrendo redução

de volume de 12 a 20%.

Ao ser calcinado, o calcário mantém sua forma (fragmentos), tornando-se,

porém, mais poroso.

Page 12: Apresentação aula 2 - cal

Reações Químicas Envolvidas - continuação

•É uma reação endotérmica;

•O produto desta calcinação, que contem

predominantemente óxidos de cálcio, mostra uma

estrutura porosa e formatos idênticos aos dos grãos

da rocha original;

Page 13: Apresentação aula 2 - cal

Reações Químicas Envolvidas - continuação

•Produto sólido de cor branca com grande avidez

pela água, sendo comercializado em pedra ou

moído;

•A manipulação da cal viva é perigosa porque liberta

grande quantidade de calor e, portanto, pode

queimar.

Page 14: Apresentação aula 2 - cal

Reações Químicas Envolvidas - continuação

•A cal viva não é ainda o aglomerante diretamente

utilizado na construção.

•O óxido deve ser hidratado, transformando-se em

hidróxido, que é um constituinte básico do

aglomerante cal.

Page 15: Apresentação aula 2 - cal

Reações Químicas Envolvidas - continuação

•A operação de hidratação dá-se o nome de extinção

•Quando a hidratação se realiza no local do emprego

do material denomina-se cal apagada;

•Quando a extinção se processa na fábrica

denomina-se cal hidratada;

Page 16: Apresentação aula 2 - cal

Cal Hidratada2

A extinção da cal viva pode-se fazer por vários

processos: imersão, aspersão, fusão, em autoclaves e

espontânea.

A reação química da extinção da cal viva é a seguinte:

Page 17: Apresentação aula 2 - cal

Cal Hidratada - continuação

• É uma reação exotérmica, libertando apreciável

quantidade de calor;

• A cal apagada, resultante desta operação, é

utilizada em mistura com água e areia, em

proporções apropriadas, na elaboração de

argamassas;

Page 18: Apresentação aula 2 - cal

Cal Hidratada - continuação

Estas argamassas tem consistência mais ou

menos plástica e endurece por recombinação do

hidróxido com o gás carbônico presente na

atmosfera (recarbonatação), reconstituindo o

carbonato original, cujos cristais ligam de maneira

permanente os grãos de agregado utilizado.

Page 19: Apresentação aula 2 - cal
Page 20: Apresentação aula 2 - cal

Propriedades3

•A cal aérea é um produto de cor branca que se

apresenta sob a forma de grãos de grande tamanho e

estrutura porosa, ou em pó. Tem densidade média de

0,85g/cm3

•A cal hidratada apresenta-se sob a forma de flocos,

ou pó de cor branca, com densidade aparente de

0,5g/cm3.

Page 21: Apresentação aula 2 - cal

Plasticidade3.1

Neste aglomerante, a plasticidade é um termo

usado para conceituar a menor ou maior facilidade

na aplicação das argamassas como revestimento.

Diz-se que a cal é plástica quando se espalha

facilmente, resultando numa superfície lisa sob o

rasto da colher do pedreiro. Se ela é arrastada por se

agarrar à colher, o que vai produzir irregularidades

na superfície, nesse caso é considerada não-plástica

Page 22: Apresentação aula 2 - cal

Retração3.2

A carbonatação do hidróxido realiza-se com

perdas de volume, razão pelo qual o produto está

sujeito à retração, cuja conseqüência é o

aparecimento de fissuras nos revestimentos. Mas,

sendo a cal usada em mistura com agregado miúdo na

elaboração de argamassas, a introdução desse

produto, em proporções adequadas, reduz os efeitos

da retração.

Page 23: Apresentação aula 2 - cal

Rendimento3.3

•Entende-se por rendimento em pasta o valor do

volume de pasta de cal obtido com uma tonelada de

cal viva;

•Se o rendimento em pasta for maior do que 1.82, a

cal será denominada gorda for inferior a esse valor é

magra.

Observe-se também que outros fatores, como a presença de

impurezas, supercozimento ou subcozimento, têm maior

influência no rendimento da cal.

Page 24: Apresentação aula 2 - cal

Endurecimento3.4

Como é necessário a absorção de CO2 do ar,

para o endurecimento da cal aérea então este

material não endurece debaixo de água.

Page 25: Apresentação aula 2 - cal

Resistência mecânica3.5

Só se obtêm a longo prazo e com valores

baixos, comparativamente com outros ligantes (como

o cimento).

Page 26: Apresentação aula 2 - cal

Extinção4

•A Hidratação da cal viva é obtida mediante a adição

de água, processo usualmente conhecido por

extinção da cal. A hidratação é uma reação

altamente exotérmica, acompanhada de

considerável aumento de volume.

Page 27: Apresentação aula 2 - cal

Extinção - continuaçãoExistem vários métodos de extinção:

• Extinção espontânea: Além de demorada, não é de

recomendar o seu emprego, dado que, retendo

apenas a umidade do ar, não extingue

completamente a cal viva, além do risco de absorver

CO2;

•Extinção por aspersão: Rega-se com 25 a 50% de

água, cobrindo-se a cal com areia.Não conduz a

extinção completa;

Page 28: Apresentação aula 2 - cal

Extinção - continuação

•Extinção por imersão: Fragmenta-se a cal viva,

colocando-a em cestos e mergulha-se em água. É

um dos métodos mais usados;

• Extinção por fusão: Lança-se a cal viva em tanques

(cobertos para evitar o contacto com o ar). É, diga-

se, o método mais eficaz dos acima descritos,

conduzindo a produtos de boa qualidade;

é muito dispendioso.

Page 29: Apresentação aula 2 - cal

Extinção - continuação

• Extinção em autoclaves (muito usado nos E.U.A):

sendo um método que conduz a produtos de melhor

qualidade, devido a ser alcançada uma extinção

completa, todavia é muito dispendioso.

Page 30: Apresentação aula 2 - cal

•A cal é um material cada vez menos utilizado na

sua forma de aplicação mais tradicional. Utiliza-se,

sobretudo, sob a forma de leitosa, na caiação de

muros e paredes. Para isto, dissolve-se a cal aérea

(em forma de pó) em água e depois aplica-se no

muro. Utiliza-se ainda misturada com cimento ou cal

hidráulica em argamassas para reboco,

Aplicações5

Page 31: Apresentação aula 2 - cal

A cal hidratada é um produto manufaturado que

sofreu em fábrica o processo de hidratação. É um

ligante aéreo apresentado-se como um produto

seco, em forma de flocos de cor branca.

Cal Hidratada1

Page 32: Apresentação aula 2 - cal

•Vantagens na aquisição da cal já hidratada:

- melhor manuseio, transporte e armazenamento

- pronta para utilização, facilita a preparação das

argamassas

- maior segurança contra hidratação espontânea ou

incêndios.

Cal Hidratada - continuação

Page 33: Apresentação aula 2 - cal

A hidratação é feita em fábrica, por um processo

mecânico realizado em 3 estágios:

a) A cal viva é moída e pulverizada;

b) O material moído é completamente misturado

com a quantidade exata de água necessária;

Fabricação2

Page 34: Apresentação aula 2 - cal

c) A cal assim hidratada é separada da não-

hidratada e das impurezas por peneiramento, por ar

ou por outro processo.

Estas operações realizam-se em diferentes

instalações de operação intermitente ou

contínua, conduzindo sempre à produção de

material homogêneo e bem controlado.

Fabricação2

Page 35: Apresentação aula 2 - cal

A matéria-prima tem a seguinte composição:

• óxido de cálcio--------------95,8%

• óxido de magnésio----------0,7%

• óxido de silica---------------1,2%

• óxido de alumínio----------1,3%

• óxido de ferro----------------0,3%

• sulfatos------------------------0,2%

• resíduos-----------------------0,5%

Características - Químicas3

Page 36: Apresentação aula 2 - cal

A densidade aparente é da ordem de 0,45

toneladas por metro cúbico, mas adicionada com

água a densidade de pasta obtida é da de 1,4.

Características - Físicas4

Page 37: Apresentação aula 2 - cal

A cal hidratada é aplicada essencialmente na

composição de argamassas (cimento, cal e areia),

nomeadamente em alvenarias e rebocos.

Aplicações na construção civil4

Page 38: Apresentação aula 2 - cal

Como benefícios da sua aplicação, tem-se:

• contração reduzida proporciona uma boa

argamassa;

• boa trabalhabilidade;

• boa impermeabilidade;

• boa durabilidade.

Vantagens em relação a outros ligantes - continuação

Page 39: Apresentação aula 2 - cal

•Economia: na composição de argamassas mistas

parte do cimento é substituído pela cal, pois

consegue-se o mesmo volume por um preço

inferior;

• Aderência às superfícies: o aumento da

dosagem de cal retém água de amassadura,

diminuindo a possibilidade da sua absorção pelos

elementos de suporte;

Vantagens em relação a outros ligantes5

Page 40: Apresentação aula 2 - cal

• Acabamento final: ficam mais perfeitos e macios,

com aspecto mais claro e, devido ao

desaparecimento das fendilhagens, o aspecto é de

superior qualidade e é economizada muita tinta;

• Conforto e salubridade: maior conforto térmico,

evita eflorescências e manchas escuras e equilibra

a umidade, absorvendo-a ou libertando-a se o

ambiente estiver úmido ou seco respectivamente.

Vantagens em relação a outros ligantes - continuação

Page 41: Apresentação aula 2 - cal

Qual o tipo de cal que devemos usar quando

preparamos uma argamassa?

Page 43: Apresentação aula 2 - cal

Cal Hidráulica

O nome cal hidráulica é aplicada a uma família

de aglomerantes de composição variada, obtidos

pela calcinação de rochas calcárias que,

naturalmente ou artificialmente, contenham uma

porção apreciável de argila, entre 8% e 20%.

2

Page 44: Apresentação aula 2 - cal

Cal Hidráulica - continuação

Existem 2 grupos de cais hidráulicas: naturais

e artificiais.

Só em casos especiais poderá haver matérias

primas naturais que contenham sempre

rigorosamente uma constância de composição.

Assim há necessidade de correções e, por isso,

recorrendo-se a misturas artificiais.

Page 45: Apresentação aula 2 - cal

A cal hidráulica é muitas vezes usada para

substituir o cimento Portland, quando não se

pretendem tensões resistentes elevadas, caso das

argamassas pobres, revestimentos de paredes, etc.

Cal Hidráulica - continuação

Page 46: Apresentação aula 2 - cal

Fabricação

A temperatura de cozimento desta pedra

calcária é por volta dos 1000ºC. Ao proceder-se

à cozimento do calcário, este passa por diferentes

fases. A 850ºC dá-se a decomposição do carbonato

de cálcio em cal viva e dióxido de carbono. Elevando

a temperatura até 1000ºC, dá –se a dissociação da

argila.

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Page 47: Apresentação aula 2 - cal

Composição

A composição de uma cal hidráulica é:

• Silicato de cálcio → SiO2 + CaO

• Aluminato de cálcio → Al2O3 + CaO

• Cal livre → CaO

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Page 48: Apresentação aula 2 - cal

Extinção

A extinção, neste caso, tem um duplo objetivo:

1-Hidratar o óxido de cálcio presente,

transformando-o em hidróxido, para evitar

posteriores expansões;

2-Aproveitar o efeito mecânico dessa expansão para

obter uma pulverização natural do produto.

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Page 49: Apresentação aula 2 - cal

Peso específico

O peso específico médio da cal hidráulica anda à

volta dos 2,75g cm3 e é mais baixo do que o peso

específico do cimento.

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Page 50: Apresentação aula 2 - cal

Resistência mecânica

As resistências mecânicas à compressão aos 28

dias, conforme o tipo de cal hidráulica, variam entre

2 e 5 MPa.

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Page 51: Apresentação aula 2 - cal

Vantagens das argamassas realizadas com

cal hidráulica em relação a outros

ligantes

• Fendilhamentos mínimos;

• Maior impermeabilização do suporte;

• Adequada resistência à compressão;

• Boa trabalhabilidade;

Page 52: Apresentação aula 2 - cal

Utilização da cal hidráulica

A cal hidráulica deve ser utilizada na generalidade

das argamassas de enchimento, reboco,

assentamento e acabamento, como único ligante

hidráulico ou em mistura com cimento e outros

ligantes. Das proporções desta mistura dependem a

resistência e o acabamento pretendido.

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Page 53: Apresentação aula 2 - cal

Cimento

Material capaz de ligar os agregados, formando um

corpo sólido.

Cimentos portland

São cimentos hidráulicos produzidos pela

pulverização de Clínquer (calcário e a argila) e com

adição gesso e outros compostos.

O mais utilizado nas obras e estruturas comuns é

CP II E 32

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Page 54: Apresentação aula 2 - cal
Page 55: Apresentação aula 2 - cal

Constituintes

•Os constituintes fundamentais do cimento Portland

são a cal (CaO), a sílica (SiO2), a alumina (Al2O3),

óxido de ferro (Fe2O3), certa proporção de

magnésio (MgO) e uma pequena percentagem de

anidrido sulfúrico (SO3), que é adicionado após a

calcinação para retardar o tempo de pega do

produto.

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Page 56: Apresentação aula 2 - cal

Constituintes - continuação

•Tem ainda outros constituintes menores, impurezas,

óxido de sódio (Na2O), óxido de potássio (K2O),

óxido de titânio (TiO2) e outras substâncias de

menor importância. Os óxidos de potássio e sódio

constituem os denominados alcalinas do cimento.

Page 57: Apresentação aula 2 - cal

Reações químicas 3

•O cimento Portland é obtido a partir de matéria

prima constituída por 25% de argila e 75% de

calcário. A temperatura de cozimento é da ordem

dos 1450ºC.

•Esta cozimento é feita em fornos, geralmente,

horizontais giratórios.

Page 58: Apresentação aula 2 - cal

Reações químicas - continuação

•A matéria prima entra no forno com a argila e o

calcário homogeneizados.

Há 2 processos de homogeneização:

•Via Seca,

• Via Úmida.

Page 59: Apresentação aula 2 - cal

Reações químicas - continuação

•Depois desta operação de homogeneização, há

tempo de cozimento da matéria prima (pasta);

•A pasta começa a perder água e chegando à

temperatura de 450-500ºC a argila perde a água de

combinação;

•850ºC, dá-se a decomposição do calcário em

óxido de cálcio e dióxido de carbono;

Page 60: Apresentação aula 2 - cal

Reações químicas - continuação

•900- 950ºC a argila dissocia-se e a sílica e a

alumina fixam a cal viva e obtêm-se os silicatos e

aluminatos de cálcio;

•Ao atingir-se os 1450ºC dá-se a fixação total da

cal.

Page 61: Apresentação aula 2 - cal

Reações químicas - continuação

•Do forno sai o clinquer, que são nódulos de cor

cinzenta carregada, de dimensões compreendidas

entre alguns milímetros e 1 cm, cujo a composição é:

• Silicato Tricálcico → SiO2, 3CaO

• Aluminato de cálcio → Al2O3, 3CaO

• Silicato Bicálcico → SiO2, 2CaO

• Alumino ferrito de cálcio → Al2O3, Fe2O3, 4CaO

Page 62: Apresentação aula 2 - cal

Reações químicas - continuação

Aparecem também elementos indesejáveis, tais

como:

• Óxidos de cálcio e magnésio → OCa e OMg

• Óxidos de ferro → OFe e O3Fe

• Óxidos de sódio e potássio → ONa2 e OK2

Page 63: Apresentação aula 2 - cal

•O clinquer só endurece quando moído.

•Por isso, em seguida o clinquer é moído para se

reduzir a pó, mas esta moagem é acompanhada com

a adição de uma pequena quantidade de gesso

(SO4Ca, 2H2O) para regularizar a pega do cimento

assim obtido, retardando-a, ou seja, corrige o efeito

da cal viva.

CLINQUER + GESSO = CIMENTO PORTLAND

Reações químicas - continuação

Page 64: Apresentação aula 2 - cal

Propriedades gerais – Peso Específico4

•No caso do cimento Portland, a determinação do

peso específico está normalizada e descrita no

Caderno de Encargos para o cimento Portland,

nunca podendo obter valores inferiores a 3,05 g/cm³.

Page 65: Apresentação aula 2 - cal

Finura5

•“Quanto mais fino for o cimento, maior será a sua

resistência e compactação. Também a rapidez de

pega aumenta, bem como o valor de hidratação, o

que é sempre um inconveniente”.

Page 66: Apresentação aula 2 - cal

Finura - continuação

• A finura de um cimento pode ser avaliada através

do seu resíduo de peneiração. No cimento Portland

é obrigatório a determinação deste resíduo. O

resíduo de peneiração será a percentagem de

retidos no peneiro 170 mesh. Para o cimento

Portland o resíduo não deve exceder os 10%.

Page 67: Apresentação aula 2 - cal

Reações de pega6

•Adicionando água ao cimento Portland dá-se a

hidratação dos componentes do cimento;

•No final das reações o cimento tem-se a considerar

3 elementos expansivos – MgO, CaO e o Sal de

Candlot;

• Por isso a adição do gesso tem que ser feita em

pequena percentagem (5%);

Page 68: Apresentação aula 2 - cal

Pega e Endurecimento7

•O endurecimento e a pega dependem do ligante e

de certas condições externas e são acompanhados

de desenvolvimento de calor, que provocam

conseqüentemente uma retração imediata.

•O tempo de pega também varia com a finura do

ligante, sendo mais rápido quanto mais fino for o

cimento.

Page 69: Apresentação aula 2 - cal

Pega e Endurecimento - continuação

•Pode-se retardar a pega usando uma maior quantidade

de água na amassadura;

•Contudo, o excesso de água sempre conduz a uma

perda de resistência mecânica;

•O cimento quando exposto ao ar altera-se devido a

fixação de água por parte deste, o que provoca uma

retardação posterior da pega;

•O calor normalmente acelera a pega, enquanto que o

frio a retarda.

Page 70: Apresentação aula 2 - cal
Page 71: Apresentação aula 2 - cal

Catalisadores 8

•São produtos que aceleram ou retardam a presa ou

o endurecimento. O mesmo produto pode ser

acelerador e retardador segundo a percentagem em

que é utilizado;

•O tempo de presa do cimento Portland é de 1 a 8

horas, mas é facilmente alterável.

Page 72: Apresentação aula 2 - cal

Calor de pega9

•Quando se executam peças de grandes dimensões

tem que se contar com o calor de pega e precaver-

se contra os seus efeitos.

Page 73: Apresentação aula 2 - cal

Tempo de pega10

•A pega dá-se pela rigidez da pasta de cimento. É

difícil determinar o instante em que se dá esta

alteração, pois ela é gradual.

•O tempo de pega depende da quantidade de água,

da amassadura, da temperatura e da umidade

relativa do ar e da sua agitação.

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Materiais de Construção Civil I

Aula 2 – Aglomerantes aéreos: cal

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