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Universidade Federal Rural da Amazônia Instituto de Ciências Agrárias Pós-Graduação em Ciências Florestais Silvicultura de Plantações Profª. Leonilde Santos Rosa, D.Sc. Prof. Rodrigo Silva do Vale D.Sc. Francinelli Angeli F. do Vale Leidy Alves dos Santos DESBASTE

Apresentação Aula de Desbaste

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Universidade Federal Rural da AmazôniaInstituto de Ciências Agrárias

Pós-Graduação em Ciências Florestais

Silvicultura de Plantações

Profª. Leonilde Santos Rosa, D.Sc. Prof. Rodrigo Silva do Vale D.Sc.

Francinelli Angeli F. do ValeLeidy Alves dos Santos

DESBASTE

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1.1 CONCEITOS

1. INTRODUÇÃO

Cortes culturais executados nos povoamentos ou núcleos imaturos com os objetivos de melhorar o crescimento e a forma das árvores remanescentes e de se obter, ao longo da rotação, madeira, sem contudo provocar aberturas permanentes na copa.

São cortes feitos em povoamentos jovens para estimular o crescimento das árvores remanescentes e incrementar a produção total de madeira comerciável.

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2. OBJETIVOS

redistribuir o crescimento potencial do povoamento num determinado número de árvores selecionadas;

utilizar todo o material produzido durante a rotação do povoamento;

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3. POR QUE DESBASTAR ?

Estagnação do crescimento Corte Raso

4. QUANDO DESBASTAR ?

Antes da estagnação do crescimento Parcelas Permanentes

Modelo de regressão

Modelo de regressão:

Variável dependente = área basal ou DAP ou o próprio volume da madeiraVariável independente = idade, capacidade produtiva e densidade inicial (nº árvores)

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Métodos dos ingressos percentuais (MIP), GARCIA (1999) - distribuição diamétrica ao longo dos anos

Método Inglês (retira 70% do valor máximo do IMA)

Método Mexicano (taxa de incremento % )

Método de Hart-Beching (espaço de crescimento e a altura dominante)

vários outros métodos

Qualquer método é útil início da estagnação do crescimento

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5. QUANTO DESBASTAR ?

métodos variados método econômico

≠ intensidades ≠ tendências ≠ produção de madeira

Demanda e sustentabilidade quando e quanto desbastar

Modelo de regulação adotado

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6. COMO FAZER O DESBASTE ?

6.1 Classificação em classes de copas

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Classes de qualidade de tronco: a) tronco bem formado; b) tronco levemente defeituoso, e c) tronco muito defeituoso.

Classes de qualidade de copa: a) copa bem formada; b) copa levemente defeituosa c) copa muito defeituosa.

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6.2 Efeitos dos desbastes

Espaçamento, luz e nutrientes

Povoamentos desbastados incremento em volume maior

Altura não sofre grande influência diâmetro

↑ conicidade das árvores + galhos

Madeira serraria

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Vantagens econômicas

Evita perdas antecipadas de volume

↑ Tx crescimento em diâmetro

Renda durante toda a rotação

Qualidade do produto

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6.3 Grau de desbastes

Gi = grau de desbaste na idade i;

Vdi = volume removido em desbaste na idade i;

Vi = volume total do povoamento na idade i.

20% - leve 40% - moderado 60% - forte

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6.4 Intensidade de desbastes

Ii = intensidade de desbaste;

nP = número de anos do período de desbaste

Ai = valor do crescimento corrente do volume total

A intensidade deve ser mais elevada em povoamentos jovens e mais baixa em povoamentos velhos.

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Balanço da produção de um desbaste

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7. MÉTODOS DE DESBASTE

7.1 Quanto ao corte 7.1.1 Desbaste por baixo 7.1.2 Desbaste pelo alto 7.1.3 Desbaste seletivo 7.1.4 Desbaste mecânico ou sistemático

7.2 Quanto aos modelos (regulação) dos desbastes 7.2.1 Método baseado no diâmetro da copa 7.2.2 Método baseado na área basal ideal

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7.1.1 Desbaste por baixo

• retira grande quantidade de árvores de dimensões pequenas e inferiores

• o rendimento econômico o mais cedo possível, se o material retirado puder ser utilizado para lenha ou carvão

7.1 Quanto ao corte

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7.1.1 Desbaste por baixo

Graus Árvores removidas

A – Muito Leve Suprimidas mais pobres

B – Leve Suprimidas e intermediárias mais pobres

C – Moderado Suprimidas e intermediárias

D – Pesado Suprimidas, intermediárias e algumas co-dominantes

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7.1.2 Desbastes pelo alto

• Retira-se árvores das classes mais altas para favorecer o desenvolvimento de árvores promissoras destas mesmas classes.

• Não precisa cortar árvores suprimidas que não interfiram com árvores produtivas.

• O retorno financeiro é maior que no desbaste por baixo

7.1 Quanto ao corte

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7.1.3 Desbaste seletivo

• Escolha de indivíduos características produção • As inferiores dominadas e/ou defeituosas • Povoamentos muito irregulares com poucas árvores superiores e povoamentos não melhorados

7.1 Quanto ao corte

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7.1.4 Desbaste mecânico ou sistemático

7.1 Quanto ao corte

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7.2 Quanto aos modelos (regulação) dos desbastes

7.2.1 Método baseado no diâmetro da copa

dc = diâmetro de copa ac = área de copa a, b = constante e parâmetro da regressão Nha-1 = número máximo de árvores por ha

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7.2.2 Método baseado na área basal ideal

7.2 Quanto aos modelos (regulação) dos desbastes

G = média dos diâmetros

(árvores dominantes e co-dominantes)

No momento da estagnação procede-se assim:

1º Monta-se unidades de amostra onde se faz a marcação das árvores potenciais ao desbaste;

2º Determina-se a distância entre elas, encontrando-se assim a distância média (d);

3º Divide-se d/10000, obtendo-se o número de árvores potenciais ao desbaste e calcula-se a % de extração;

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4º através da seguinte fórmula calcula-se o diâmetro futuro:

5º o intervalo entre dois desbastes pode ser calculado pela fórmula:

IPAd = incremento periódico anual em DAP entre dois desbastes

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8. Época de aplicação de desbastes

2% a 3% - desbaste

Inferior a 15% - desbaste

D = diâmetro médio quadrático atual;d = diâmetro médio quadrático anterior

4% a 6% - desbaste

Inferior a 15% - desbaste

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9. Exemplos de trabalhos com desbaste

9.1 Avaliação Econômica de Plantações de Eucalipto Submetidas a Desbaste

Soares, T. S.; Silva, M. L.; Gama, J. R. V.; Carvalho, R. M. M.; Vale, R. S.Fonte: Revista Árvore, Viçosa-MG, v.27, n.4, p.481-486, 2003

Objetivo: Determinar, através de métodos de avaliação econômica, a idade econômica de corte de plantações de eucalipto submetidas a desbaste.

Metodologia: O experimento de desbaste foi instalado no nordeste da Bahia, em povoamentos do híbrido Eucalyptus urophylla vs Eucalyptus grandis nos espaçamentos 3,5 x 2,6 m e 2,9 x 3,0 m.Foi utilizada uma equação para gerar a tabela de produção de densidade variável, Obtida através do modelo de Clutter (1963), e ajustado por Dias (2000).

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Simulação de Desbastes e Análise EconômicaPara análise da produção volumétrica, foram estabelecidas simulações

de desbastes de 0, 20, 40 e 60% de retirada de área basal, para projeções realizadas nas diferentes classes de local. Cada intensidade de desbaste foi considerada como um projeto. Para comparação dos projetos utilizou-se como método de avaliação econômica o valor anual equivalente (VAE).Este critério consiste em determinar a renda, se for positivo, ou o custo, se for negativo, equivalente por período de vida útil do projeto.Seu cálculo é dado por:

Será considerado mais viável o projeto que apresentar o maior VAE.Na análise econômica, foram consideradas uma taxa de desconto de 10% a.a. e a ocorrência de desbaste aos 60 meses.

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Custos e Receitas Envolvidos na Produção Florestal

Para esta avaliação é necessário conhecer todos os custos e receitas decorrentes do processo de formação e condução do povoamento, e sua distribuição ao longo do tempo.

Tabela: custo médio para as diversas operações envolvidas nos povoamentos em estudo.

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As receitas na realização das análises foram aquelas provenientes da venda da madeira no momento do desbaste e no corte final. Elas ocorreram no ano em que foram efetuados o desbaste e a colheita. para obter a taxa de variação do preço ao longo dos anos empregou-se a fórmula de juros compostos, através da expressão:

Para madeira do povoamento desbastado, foram estipulados preços de US$8.00 e US$25.00/m3 nas idades de 5 e 25 anos, respectivamente, obtendo-se uma taxa de variação do preço de 5,86% a.a. Já para madeira dos povoamento não-desbastado, foi considerado o preço de US$8.00/m3, independentemente da idade final de corte.

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Análise de Sensibilidade

Realizou-se uma análise de sensibilidade do VAE às variações da época e intensidade de desbaste e nas taxas de desconto, para estabelecer a influência destes fatores na viabilidade econômica dos projetos. Para efeito de análise, utilizou-se a classe de local II (S = 21).

No caso da época de desbaste, considerou-se a sua ocorrência nas idades de 48, 60 e 72 meses, nas intensidades de 20, 40 e 60% de desbaste. Com relação às taxas de desconto, considerou-se a aplicação de taxas reais de desconto de 6, 9 e 12% ao ano no cálculo do VAE. Estas taxas são as mais utilizadas no setor.

Conclusão

- A opção mais lucrativa é remover 20% da área basal na idade de 60 meses;

- A rotação econômica, quando o desbaste foi efetuado aos 60 meses, ocorreu aos 12, 13 e 14 anos para as intensidades de desbaste 20 e 40%, respectivamente;

- A rotação econômica, quando o desbaste foi efetuado aos 60 meses, ocorreu aos 13, 14 e 15 anos para as intensidades de desbaste 60%;

- A rotação econômica propicia menor lucratividade quando não são realizados desbastes.

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9.2 EFEITOS DE DIFERENTES METODOS E INTENSIDADES DE DESBASTE NA PRODUTIVIDADE DE Pinus caribaea var. hondurensis Barr. et Golf

G. BERTOLOTI; J. W. SIMÕES; N. NICOLIELO e J. B. GARNICA

Fonte: IPEF, n.24, p.47-54, ago.1983

Tem como objetivo caracterizar os efeitos produzidos pela aplicação de diferentes métodos e intensidade de desbaste em povoamentos de Pinus aribaea var. hondurensis sobre o crescimento e a produtividade volumétrica de madeira.

Foi utilizado espaçamento 2,0 x 2,0 m Foi utilizado delineamento de blocos casualizados, com 4 repetições:

1. Desbaste mecânico (corte raso) em toda 3a linha.

2. Desbaste por baixo (retirada das árvores inferiores)

3. Desbaste mecânico em toda 5a linha + desbaste por baixo (Método combinado).

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4. Desbaste mecânico em toda 9a linha + desbaste por baixo (Método combinado).

5. Desbaste mecânico em toda 13a linha + desbaste por baixo (Método combinado).

6. Desbaste mecânico em toda 17a linha + desbaste por baixo (Método combinado).

7. Desbaste mecânico em toda 19a linha + desbaste por baixo (Método combinado)

8. Testemunha (sem desbaste).

9. Desbaste por baixo -30% das árvores inferiores a cada 2 anos.

Critério para 1º desbaste área basal remanescente de 25 m2/ha Critério para 2º desbaste número de árvores (1000/ha) por ha A determinação da área basal antes do desbaste foi feita através de 4 amostras sistemáticas e permanentes de 200 m2 (10 x 20m), em parcelas com área ha-1 para cada tratamento E no 3° desbaste, a 500 árvores por hectare

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CONCLUSÕES

Diante dos resultados obtidos até aos 14 anos de idade, pode-se concluir que: Tecnicamente, o primeiro desbaste pode ser realizado aos 11-12 anos de

idade para a espécie Pinus caribaea var. hondurensis plantado a 2 x 2 m na região de Agudos - SP;

Os desbastes permitiram duplicar ou triplicar o número de indivíduos com diâmetro superior a 25 cm em relação à testemunha, porém não aumentou a produção volumétrica total;

O 1° desbaste a ser executado, independente da idade, tem que ser conciliado com a necessidade e definição empresarial;

Os estudos econômicos ficaram invalidados para o segundo desbaste.

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9.3 PRODUÇÃO DE MADEIRA PARA CELULOSE EM POVOAMENTOS DE Pinus taeda SUBMETIDOS A DIFERENTES DENSIDADES DE PLANTIO E REGIMES DE DESBASTE: ABORDAGEM EXPERIMENTAL

Sanquetta, C. A.; Rezende, A. V.; Gaiad, D.; Schaaf , L.; Zampier, A. C.; Arce, J. E.

Fonte: Cerne, Lavras, v. 10, n. 2, p. 154-166, jul./dez. 2004

O objetivo do trabalho é avaliar biometricamente o efeito de cinco regimes de desbaste e cinco densidades de plantio na produção em volume de madeira para celulose em povoamentos de Pinus taeda.

Experimento de Pinus taeda da empresa PISA Florestal implantado em 28 de outubro a 9 de novembro de 1987 Delineamento experimental em blocos ao acaso com seis repetições. O bloco 1 possui o menor índice de sítio e o bloco 6 o de maior valor. As coletas de dados foram feitas em seis idades: 3,5 anos, 4,5 anos, 5,92 anos, 6,92 anos, 7,67 anos e 8,75 anos.

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Nas primeiras coletas foram medidas apenas alturas totais das árvores Quando atingiram 1,30 m de altura passou-se a medir também a CAP. Em cada bloco testaram-se cinco espaçamentos, em cada parcela dos bloco foram mensuradas apenas as árvores presentes na sua área útil.

Tabela 1. Tratamentos analisados em um experimento de manejo de Pinus taeda

Espaçamento (m) Árvores/haÁrea da Parcela (m2)

Plantas úteisTotal Útil

1 - 2,5 x 1,2 3333 630 234 78

2 - 2,5 x 2,0 2000 630 210 42

3 - 2,5 x 2,8 1428 810 315 45

4 - 2,5 x 3,6 1111 990 378 42

5 - 2,5 x 4,4 909 1260 440 40

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Foram analisados cinco regimes de desbaste, para definir o manejo ideal dentro de cada espaçamento Os regimes de desbaste variaram em função do método de desbaste da redução na densidade e da idade de corte raso:

corte final aos 15 anos, sem desbaste (CF 15 s/desb); corte final aos 20 anos, sem desbaste (CF 20 s/desb); desbaste sistemático na 6a linha aos 9 anos e corte final aos 20 anos (Sist 9 + CF 20); desbastes seletivos por baixo, com redução de 50% do número de árvores aos 9 e 15 anos e corte final aos 20 anos (Sel 9, Sel 15 + CF 20); desbaste sistemático na 6a linha combinado com seletivo de 50% aos 9 anos, seletivo de 50% aos 15 anos e corte final aos 20 anos (Sist+Sel 9, Sel 15 +CF 20).

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Simulações através do programa SISPINUS (Oliveira, 1995), permite simulação de desbastes, crescimento e produção anual do povoamento, e obtenção do sortimento de madeira por classe diamétrica. A prognose da produção foi realizada a partir de dados obtidos na idade de 9 anos, em condições distintas de sítio. Os dados utilizados para a efetivação da simulação são apresentados na Tabela 2.

Tabela 2. Dados básicos de um plantio experimental de Pinus taeda, usados para fins de simulação no programa SISPINUS

Espaçamento

(m)

Bloco 1

IS = 16,6

Bloco 2

IS = 17,4

Bloco 3

IS = 18,1

Bloco 4

IS= 18,4

Bloco 5

IS = 18,7

Bloco 6

IS= 18,8

G/ha N/ha G/ha N/ha G/ha N/ha G/ha N/ha G/ha N/ha G/ha N/ha

1 - 2,5 x 1,2 44,8 3333 47,3 3419 48,5 3205 47,0 3248 52,6 3248 50,0 3291

2 - 2,5 x 2,0 38,2 2000 41,1 2095 42,1 1952 40,4 2000 48,7 2048 49,2 2190

3 - 2,5 x 2,8 34,0 1492 35,9 1429 38,6 1429 39,1 1429 39,1 1429 36,9 1333

4 - 2,5 x 3,6 31,0 1111 28,7 1164 33,2 1111 35,3 1138 35,9 1138 38,0 1217

5 - 2,5 x 4,4 28,8 909 29,0 932 30,4 932 31,5 909 31,5 955 31,2 955

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Foram gerados os sortimentos em volume de madeira para celulose com casca, classificou os sortimentos para uma mesma árvore utilizando comprimento de toras de 1,2 m e diâmetros mínimos de 8 cm para celulose As equações de volume e de índice sítio utilizadas neste estudo foram as equações já ajustadas para Pinus taeda do próprio SISPINUS. Os resultados da distribuição diamétrica prognosticados, foram utilizados para estimar o volume total de madeira com casca/ha na idade desejada A mesma equação foi usada para estimar o volume total individual nas idades futuras Multiplicando-se este volume prognosticado, pelo número de árvores de cada classe, obteve-se o volume total de madeira com casca para celulose/há, por classe de DAP A soma dos volumes/ha em todas as classes forneceu a variável necessária para este estudo, ou seja, volume de madeira com casca para celulose

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O volume total de madeira para celulose, para cada regime de desbaste e em cada espaçamento, foi obtido pelo somatório dos volumes dos desbastes e o volume resultante do corte final Procedeu-se uma análise de variância preliminar com os 6 blocos e os 25 tratamentos, com 1% de significancia, para verificar se apresentavam efeitos diferentes sobre os volumes. Realizou-se o desdobramento dos mesmos para avaliar o efeito dos regimes de desbaste, espaçamentos e interação destes dois fatores na produção volumétrica de celulose O teste de Tukey foi aplicado para comparar as médias dos efeitos que apresentaram diferença significativa, a 5%, pelo teste F.

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CONCLUSÕES  Para a produção de madeira para celulose, a realização de plantios com maior densidade inicial ( 2,5 x 1,2 m ou 2,5 x 2,0 m) é recomendável. O espaçamento 2,5 x 1,2 m repercute em maior produção volumétrica para celulose Em horizonte de 20 anos, a adoção de regimes sem desbaste é mais favorável à produção para celulose, comparados com os regimes com desbastes Não é indicada a antecipação do corte final para os 15 anos. Confirmando que a prática adotada por algumas empresas de não utilizar desbastes para produção de madeira para celulose é correta A melhor combinação de espaçamento com regime de desbaste foi do espaçamento 2,5 x 1,2 m, sem desbaste e corte final aos 20 anos A adoção do espaçamento 2,5 x 2,0 m também repercutiu em uma produção volumétrica para celulose similar Espaçamento mais denso, não faz diferença do regime sem desbaste com corte final aos 20 anos e realizar um desbaste sistemático aos 9 anos e o corte final aos 20.