Upload
margarete-rodrigues
View
215
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Apresentaçao em Power Point da auto-avaliaçao da BE em Conselho Pedagogico (trabalho para a formaçao em MAABE)
Citation preview
UNIDADE “MAABE E ESCOLA”
TAREFA 1 – Apresentação da auto-‐avaliação da BE ao Conselho Pedagógico do Agrupamento
Margarete L. Rodrigues
Nota introdutória
A apresentação da auto-‐avaliação da BE ao Conselho Pedagógico do Agrupamento é consMtuída pelos dezassete diaposiMvos que a seguir se apresentam. Procurei que o documento conMvesse a informação necessária, mas não resultasse demasiado longo, uma vez que as reuniões deste órgão já são muito morosas. Durante a apresentação, e se os conselheiros mostrarem curiosidade e disponibilidade para tal, poderão ser acrescentadas mais informações, como é natural que sejam durante a apresentação de um tema / assunto que recorra a diaposiMvos como suporte da exposição verbal. Entendi, igualmente, que não faria muito senMdo sobrecarregar um documento a apresentar numa reunião de Conselho Pedagógico – um documento que é práMco e que se pretende esclarecedor mas não demasiado teórico –, com referências à bibliografia que sustenta e enforma esta apresentação. No entanto, e porque este é um contexto de formação, registo a seguir algumas das relações que existem entre as leituras feitas e esta apresentação. Não me referirei directamente ao Modelo de Auto-‐Avaliação das Bibliotecas Escolares, da Rede de
Bibliotecas Escolares, mas da leitura da apresentação penso que ficará evidente que esse foi / é o documento fundador deste processo e desta apresentação. Assim, e em primeiro lugar, o texto da sessão – “O Modelo de Auto-‐Avaliação no contexto da Escola/ Agrupamento” – demonstrou-‐me bem a necessidade de que todo o processo de auto-‐avaliação seja encarado, e essa imagem seja transmiMda ao Conselho Pedagógico, como uma construção, um work in progress, cujo sucesso depende da colaboração e parMcipação acMva, implicada, compromeMda, de todos os stakeholders (porque todos são, de facto, parte interessada), com consequente parMlha de ganhos e perdas, bem como de responsabilidades. Se, como tenho afirmado noutros trabalhos, para o Professor Bibliotecário já é bastante claro que, mais do que o “trabalhar”, é importante o “trabalhar com” (e recorro a expressões do mesmo texto da sessão), talvez o passo seguinte – que esta apresentação procura materializar – seja o de comunicar (e não apenas informar) essa intenção / necessidade a todo o agrupamento (através dos seus representantes no Conselho Pedagógico), pelo que foi minha preocupação deixar bem evidentes, na apresentação, quer essa ligação
da BE ao currículo e ao sucesso educaMvo, quer essa intervenção de todas as estruturas da comunidade educaMva no processo de auto-‐avaliação. Em segundo lugar, o texto da sessão também coloca a tónica no papel de liderança do Professor Bibliotecário, que não só vai desencadear estas ligações (desde logo ouvindo o director na selecção do domínio a avaliar e em seguida dando a conhecer o processo de auto-‐avaliação da BE em Conselho Pedagógico e convidando todos a parMcipar / implicando todos nesse processo), como também vai surgir como um exemplo de profissional que culMva uma práMca inquiridora (uma “evidence based pracMce”) e auto-‐reguladora (“A maior ou menor aceitação e envolvimento dependem também da crença na uMlidade do processo por parte do professor coordenador que tem de desempenhar a função de catalizador junto da equipa e de todos os outros agentes. A sua capacidade de comunicar e de gerir a situação serão fundamentais. “, p. 4). Em terceiro lugar, o texto da sessão também foi muito esclarecedor quanto à condução do processo de gestão das evidências e foi determinante na calendarização que apresento (etapas e acções envolvidas em cada etapa).
O texto “IncorporaMng library provision in school self-‐evaluaMon”, de Sarah McNicola, foi preponderante para a elaboração dos primeiros diaposiMvos, nos quais se explica o papel da auto-‐avaliação da BE e as mais-‐valias que dessa avaliação decorrem. O foco é bem colocado no facto de a avaliação e os avaliadores deverem ser vistos como “execuMve decision-‐makers rather than classroom-‐based teachers” (p.2), na ligação da auto-‐avaliação da BE à auto-‐avaliação de toda a escola (p. 2), nas diferenças que existem entre os objecMvos da auto-‐avaliação e da avaliação externa, na importância de que exista um modelo de auto-‐avaliação que funcione como uma framework (p.5) para o trabalho a desenvolver e, finalmente, no facto de a auto-‐avaliação da BE não ser responsabilidade única da sua equipa ou do seu coordenador: “The self-‐evaluaMon of the school library is not solely the responsibility of library staff. The acMve involvement of senior management is crucial in ensuring that the self-‐evaluaMon can be conducted effecMvely and the findings fed into whole school planning.” (p.7). Também a leitura do texto “How good is your school library resource
centre? An introducMon to performance measurement”, de Elspeth S. Scok, contribuiu para a elaboração desta apresentação, sobretudo na medida em que me sensibilizou para a importância de diversificar qualitaMva e quanMtaMvamente as evidências a recolher (quesMonários, entrevistas, estalsMcas ou a simples observação directa dos alunos a trabalhar, entre outros) como garanMa de fiabilidade dos dados a obter e profundidade do conhecimento a alcançar. Também o tratamento destes dados é explicado – “The librarian who has done all this collecMng, gathering and measuring now has a huge amount of informaMon available. But informaMon is not the same as knowledge; knowledge implies understanding.” (p.5) – , bem como a análise SWOT que o tratamento deve originar, e, ainda, o plano de melhoria a construir (consMtuído pelos TTAT -‐ Tiny Achievable Tickable Targets, p.6). Finalmente, do texto de Doug Johnson, “Gerng the most from your school library media program”, que apresenta um programa / um plano de acção com impacto não só a nível dos hábitos e índices de leitura dos alunos, mas também a nível das oportunidades de aprendizagem,
ressaltaria, para este trabalho, a filosofia que está por detrás do programa proposto e que assenta em ideias-‐chave que, não obstante játenham sido focadas neste e/ou em trabalhos anteriores, nunca é demais salientar: a da necessidade de conhecer os resultados da invesMgação académica mais actual para uma definição fundamentada de programas de acção e de estratégias para a BE; a da importância da auto-‐avaliação do trabalho desenvolvido; a da necessidade de planificar em colecMvo (com todos os stakeholders) a acção da BE; e a do papel de liderança do “library media specialist”, que pode, a meu ver, no nosso contexto, ser desempenhado pelo Professor Bibliotecário. Tomo a liberdade de concluir esta introdução (exterior ao trabalho propriamente dito, mas presente nas suas fundações) com uma nota de excelente humor de Doug Johnson – uma oração que colhi na barra lateral do seu website e que manifesta uma preocupação nossa enquanto professores bibliotecários, enquanto professores de áreas curriculares e enquanto formandos desta acção: "Internet Serenity Prayer Technologist, grant me… the Serenity to accept that not everything can be found on the Internet… the Courage to go to the Library… and the Wisdom to evaluate the informaMon I do find.”
Auto-‐Avaliação da Biblioteca Escolar
Documento de apoio a uma apresentação do modelo de Auto-‐Avaliação
da Biblioteca Escolar ao Conselho Pedagógico, no início do ano lecMvo.
Margarete L. Rodrigues (2010)
Porquê e para quê uma auto-‐avaliação da BE?
Margarete L. Rodrigues (2010) 2
• ObjecMvar a forma como se está a concreMzar o seu trabalho / o seu contributo
para as aprendizagens, para o sucesso educaMvo e para a promoção da
aprendizagem ao longo da vida:
o Verificando o grau de eficiência e de eficácia dos serviços prestados e
de saMsfação dos uMlizadores;
o IdenMficando pontos fortes e fracos no seu desempenho;
o Conhecendo o impacto do seu trabalho na comunidade educaMva.
• Integrar o processo de auto-‐avaliação / avaliação interna do agrupamento;
• JusMficar invesMmentos.
Que mais-‐valias decorrem da auto-‐avaliação da BE?
Margarete L. Rodrigues (2010) 3
• Conhecimento mais objecMvo e mais global do trabalho da BE;
• Melhoria dos serviços prestados, da adequação do fundo documental e da
qualidade dos recursos tecnológicos;
• Afirmação e reconhecimento como recurso fundamental no âmbito do processo
de ensino e aprendizagem;
• Enriquecimento do processo de auto-‐avaliação do agrupamento;
• ConcreMzação dos objecMvos do Projecto EducaMvo do agrupamento.
Auto-‐avaliação da BE – síntese
Margarete L. Rodrigues (2010) 4
Pape
l Essencialmente formaMvo
AgluMnador de esforços por parte de todos
Propulsor de melhorias
Interven
ientes
Toda a comunidade educaMva servida pela BE
Todos os seus parceiros
Melho
ria Que afecta:
. BE
. Agrupamento
. Comunidade educaMva
Auto-‐Avaliação da BE – o modelo a ser uMlizado (MAABE) – da aferição à melhoria
Margarete L. Rodrigues (2010) 5
Abordagem qualitaMva
Análise de processos e resultados, numa
perspecMva pedagógica e formaMva
IdenMficação de pontos fracos e fortes Melhoria
O Modelo de Auto-‐Avaliação da BE a ser uMlizado – ideias-‐chave
Margarete L. Rodrigues (2010) 6
• Valor -‐ capacidade de produzir resultados dentro dos objecMvos do agrupamento;
• Qualidade e eficácia -‐ processo pedagógico e regulador que visa a melhora conlnua
e mobiliza todo o agrupamento, pois todos são chamados a parMcipar;
• Flexibilidade -‐ adaptação às parMcularidades de cada escola / agrupamento;
• Integrável nas práMcas e roMnas de gestão da BE, numa cultura de avaliação.
Conhecer melhor o Modelo da auto-‐avaliação da BE Elementos com um impacto posiMvo no processo de ensino e aprendizagem a avaliar
Margarete L. Rodrigues (2009) 7
A -‐ Apoio ao Desenvolvimento Curricular
A.1. ArMculação Curricular da BE com as estruturas de coordenação e supervisão pedagógicas e com os docentes
A.2. Promoção das literacias da informação, tecnológica e digital
B -‐ Leitura e Literacia
C -‐ Projectos, Parcerias e AcGvidades livres e de abertura à comunidade
C.1. Apoio a acMvidades livres, extra-‐curriculares e de enriquecimento curricular
C.2. Projectos e Parcerias
D – Gestão da Biblioteca Escolar
D.1. ArMculação da BE com a escola. Acesso e serviços prestados pela BE
D.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços
D.3. Gestão da colecção/ da informação
Domínios
e subdomínios
Margarete L. Rodrigues (2010)
• A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular
Margarete L. Rodrigues (2010) 11
Avalia Intervêm na avaliação
Cooperação com as estruturas de coord. educaMva e superv. pedagógica
Direcção
Conselho Pedagógico
Conselho de Docentes / Educadores
Conselho de Directores de Turma
Departamentos Curriculares
Alunos
Funcionários
Encarregados de Educação
ArMculação com os docentes da Educação Especial e ACND; Colaboração com os docentes em acMvidades curriculares
Ligação ao PTE e a outros projectos; integração no plano de OTE
Formação de UMlizadores
Promoção das literacias da informação, tecnológica e digital
Formação da cidadania cidadania e da aprendizagem colaboraMva / ao longo da vida
Conhecer melhor o Modelo da auto-‐avaliação da BE Domínios e intervenientes
• B. Leitura e Literacia
Margarete L. Rodrigues (2010) 12
Avalia Intervêm na avaliação
Promoção da Leitura Direcção
Conselho Pedagógico
Conselho de Docentes / Educadores
Departamentos Curriculares
Biblioteca Municipal
Alunos
Assistentes operacionais e administraGvos
Encarregados de Educação
Integração nas estratégias e programas de leitura
Impacto do trabalho da BE nas aMtudes e competências dos alunos, no âmbito da leitura e da literacia
Domínios e intervenientes
• C. Projectos, Parcerias e AcMvidades Livres e de Abertura à Comunidade
Margarete L. Rodrigues (2010) 13
Avalia Intervêm na Avaliação Aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho autónomos
Dinamização de AcMvidades livres, de carácter lúdico e cultural
Apoio à uMlização autónoma e voluntária da BE como espaço de lazer
Apoio às AEC e às acMvidades de animação e apoio à família
Conselho Geral
Conselho Pedagógico
Conselho de Docentes / Educadores
Departamentos Curriculares
Gabinete de Psicologia
Associação de Pais
Autarquia
Associações locais parceiras
Alunos
Funcionários
Encarregados de Educação
Outros
Envolvimento da BE em projectos do agrupamento ou desenvolvidos em parceria (a nível local ou mais amplo)
ParMcipação com outras escolas/ agrupamentos e, eventualmente, com outras enMdades (RBE, DRE, CFAE) em reuniões da BM/SABE ou outro grupo de trabalho a nível concelhio ou interconcelhio.
Eslmulo à parMcipação e mobilização dos pais e encarregados de educação neste domínio
Abertura da BE à comunidade local.
Domínios e intervenientes
. D. Gestão da BE
Margarete L. Rodrigues (2010) 14
Avalia Intervêm na avaliação
Integração da BE na Escola
Conselho Geral
Direcção
Conselho Pedagógico
Conselho de Docentes
Departamentos Curriculares
Coordenador da BE
Equipa da BE
Coordenador RBE
Alunos
Valorização da BE (pelos órgãos de direcção, gestão e administração do agrupamento e pela Comunidade EducaMva)
Capacidade de resposta da BE às necessidades do agrupamento
Processo de auto-‐avaliação da BE
Liderança do Professor Bibliotecário Adequação dos recursos humanos e materiais às necessidades do agrupamento
Organização e adequação do fundo documental Difusão de informação
Domínios e intervenientes
O Modelo de auto-‐avaliação da BE Recolha de evidências: diversidade como garanMa de fiabilidade
Margarete L. Rodrigues (2010) 9
• Projecto EducaMvo / Proj. Curricular de Agrupamento / Plano Anual de AcMvidades / Regulamento Interno
Documentos de referência do agrupamento
• Projectos Curriculares de Turma / Planificações (didácMcas e das ACND)/ Regulamento Interno e Regimento da BE / Relatórios das equipas de avaliação interna (análise diacrónica dos resultados) / Relatório da Avaliação Externa / Acordos de parceria
Outros documentos de referência importantes
• Actas / Registos de reuniões e contactos, projectos e acMvidades / ArMgos do Jornal Escolar / Blogue da BE / Facebook da BE
Registos
Margarete L. Rodrigues (2010) 10
• Planos de trabalho / Documentos de apoio / Horário da BE / Material de markeMng
Materiais da BE
• Textos / Desenhos / Relatórios / Fichas de consulta
Trabalhos realizados pelos alunos
• Registos de observação /Entrevistas / EstalsMcas de uMlização / QuesMonários / Inquéritos (a aplicar, no mínimo, a 20% dos professores e a 10% dos alunos)
Instrumentos específicos da BE
O Modelo de auto-‐avaliação da BE Recolha de evidências: diversidade como garanMa de fiabilidade (conMnuação)
O Modelo da auto-‐avaliação da BE – perfis de desempenho
Margarete L. Rodrigues (2010) 8
• A BE é bastante forte neste domínio. O trabalho desenvolvido é de grande qualidade e com um impacto bastante posiMvo.
Nível 4
(Excelente)
• A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste domínio mas ainda é possível melhorar alguns aspectos.
Nível 3
(Bom)
• A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio, sendo necessário melhorar o desempenho para que o seu impacto seja mais efecMvo.
Nível 2
(SaMsfatório)
• A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalhos neste domínio. O seu impacto é bastante reduzido, sendo necessário intervir com urgência.
Nível 1
(Fraco)
Margarete L. Rodrigues (2010) 15
Auto-‐avaliação da BE – metodologia do processo
Definição do domínio a avaliar *
Recolha de evidências
Análise dos dados
Elaboração do relatório final
(com idenMficação do
perfil de desempenho)
Divulgação dos resultados
Elaboração do plano de melhoria
*A selecção de um domínio ao qual se vai dar uma atenção especial não significa que os outros domínios também não sejam avaliados.
Margarete L. Rodrigues (2010) 16
• Set. / Out. de 2010
Escolha do domínio a implementar e sua aprovação em CP (sugestão do PB / Equipa da BE negociada com o Director)
• Nov. / Dez. de 2011
Definição e divulgação da amostra
• Jan. / Fev. de 2011
Definição das evidências a recolher em função do domínio seleccionado
Elaboração / adaptação dos instrumentos de recolha de evidências
• De Jan. a Jun. de 2011
Recolha de evidências (incluindo quesMonários a alunos e professores) e tratamento dos dados
• Imediatamente a seguir à sua aplicação
Tratamento e análise dos dados, confronto com os factores críMcos de sucesso e com os perfis de desempenho
Auto-‐avaliação da BE – etapas (acções e calendarização)
Margarete L. Rodrigues (2010) 17
• Julho de 2011
Elaboração do relatório de auto-‐avaliação (modelo online)
• Julho de 2011
Apresentação do relatório de auto-‐avaliação ao Conselho Pedagógico: discussão, aprovação e inclusão das recomendações deste órgão no relatório
• Julho de 2011
Apresentação do relatório (final) de auto-‐avaliação ao Director, ao Presidente do Conselho Geral e à equipa da Avaliação Interna (inclusão de uma síntese do relatório da BE no relatório de auto-‐avaliação do agrupamento)
• Julho de 2011
Elaboração do plano de melhoria (inclusão das recomendações do Conselho Pedagógico)
• Julho / Setembro de 2011
Integração do plano de melhoria no plano de acção e no PAA da BE, bem como no plano de melhoria do agrupamento (conjunto de recomendações que a equipa responsável pela Avaliação Interna redige)
Auto-‐avaliação da BE – etapas (acções e calendarização)