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CALIBRAÇÃO E AFERIÇÃO DO
MODELO HDM-4 PARA AS
CONDIÇÕES DA REDE DE RODOVIAS DO BRASIL
FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL EM GESTÃO DE PAVIMENTOS
PROJETO DE TRANSPORTE DE RODOVIAS PREMEF
TNM TECHNOLOGY AND
MANAGEMENT LTD.
CALIBRAÇÃO E AFERIÇÃO DO MODELO HDM-4 PARA AS
CONDIÇÕES DA REDE DE RODOVIAS DO BRASIL
O Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes (DNIT) tem um Sistema de Gestão de
Pavimentos (SGP) para realizar o planejamento dos
investimentos na rede rodoviária federal, o qual está
integrado com o modelo HDM4, ferramenta
desenvolvida pelo Banco Mundial e utilizada em
mais de 40 países.
O HDM4 (Highway Development and Management
model) é uma ferramenta projetada para apoiar a
tomada de decisões relacionadas principalmente à
gestão da conservação e à reabilitação de
pavimentos de redes viárias, em aplicações dirigidas
ao planejamento estratégico, a programação de
atividades de intervenção e a avaliação econômica
de planos e políticas de conservação. É um
programa computacional que simula condições
físicas e econômicas durante um período de análise,
para uma série de alternativas e cenários
especificados pelo usuário.
O modelo por meio de seus coeficientes
internos permite a aferição e calibração para
a obtenção de respostas e soluções realísticas
do país em questão. No caso do Brasil, rico em
diversidades climáticas, ambientais e recursos
naturais, exige-se coeficientes de calibração
diferenciados, tornando-se fundamental a
calibração do software sobre uma base de
dados confiável, para a verificação da
evolução dos defeitos previstos pelo modelo
com a condição real representativa das
rodovias.
MARCO INSTITUCIONAL
A calibração dos modelos de deterioração a
realidade das rodovias Brasileiras permitirá utilizar
com maior confiabilidade o modelo HDM-4 e
realizar um planejamento mais acertado dos
investimentos e intervenções.
O projeto é de soma importância para o setor,
levando em consideração que somente 9
calibrações como esta foram realizadas nos últimos
40 anos.
1
TNM TECHNOLOGY AND
MANAGEMENT LTD.
DADOS GERAIS DO CONTRATO
Contrato: 456/2012 - UASG 393003.
Data de Inicio: 18 de Julho de 2012
Data de Finalização: 16 de Julho de 2017
A empresa TNM Ltd., reconhecida como líder em
Israel, vem expandindo seu campo de atuação
internacionalmente, com presença permanente
em países como Brasil Colômbia, Guatemala,
Peru, Panamá e outros da região. Na África, a
TNM atua em países como Guiné Equatorial,
Nigéria, Libéria e Botsuana. Nos países
mencionados é líder em desenvolvimento de
engenharia de projetos rodoviários, levando e
aplicando modernas tecnologias para a medição
e obtenção de informações rodoviárias.
Os objetivos do PREMEF incluem investimentos em
fortalecimento Institucional, onde se enquadram os estudos
necessários para calibração do Modelo HDM-4, visando
melhorar a confiança da Gerência de Pavimentos adotada
no DNIT.
TNM TECHNOLOGY AND
MANAGEMENT LTD. O Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento – BIRD é uma organização financeira de projetos viáveis de desen-volvimento econômico, social e institucional.
A Coordenação do Programa e fiscalização do projeto está a cargo da Coordenação Geral de Planejamento e Programação de Investimentos CGPLAN –DNIT.
A República Federal do Brasil e o BIRD assinaram um acordo de empréstimo nº. 7383-BR, para implementar o PROJETO DE TRANSPORTE DE RODOVIAS PREMEF.
Mediante a Concorrência Internacional Nº 580/2011, DNIT contratou à empresa TNM TECNOLOGY AND MANAGEMENT LTD para a realização da consultoria.
A CONSULTORIA
A Companhia TNM Technology and Management
Ltd, foi fundada em Israel no ano de 1988, pelos
Srs. Haim Bonjack e Ehud Cohen. Ambos
dedicaram sua ampla experiência profissional à
empresa no que se refere ao planejamento
econômico, projeto de engenharia e direção de
projetos de infraestrutura viária, com ênfase em
rodovias.
Com base na experiência adquirida durante a
ativa participação em projetos internacionais,
financiados pelo Banco Mundial (BIRD), Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BID),
Ministério de Relações Exteriores dos Estados
Unidos (AID), Nações Unidas (UNDP) e outros, seus
fundadores decidiram direcionar-se na aplicação
de novas tecnologias de projetos, construção e
manutenção de pavimentos.
Os principais âmbitos onde a TNM se destaca são: Projetos integrais de Engenharia, Supervisão,
Concessões Rodoviárias, Sistema de Gestão, Inventários e medições, Planejamento de Transporte,
Desenvolvimento de Software, e Fortalecimento Institucional.
2
TNM TECHNOLOGY AND
MANAGEMENT LTD.
O objetivo do projeto é a execução dos
“ESTUDOS E AVALIAÇÕES PARA CALIBRAÇÃO E
AFERIÇÃO DO MODELO HDM-4 ÀS
CONDIÇÕES DAS RODOVIAS BRASILEIRAS, FASE
II – NÍVEL 3”.
DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DO PROJETO
O projeto contém cinco produtos principais,
que se descrevem como segue:
•REVISÃO FASE 1: Revisão, validação,
atualização e complementação dos
resultados da fase I, níveis 1 e 2 conforme
volume 5 da documentação do HDM-4.
•SELEÇÃO DOS TRECHOS: Definição, seleção e
demarcação de 50 seções de ensaio que
representem à rede de rodovias federais.
•ATIVIDADES DE CAMPO: Pesquisa e
monitorando das condições dos trechos
selecionadas.
•ANÁLISE DE DADOS: Identificação e validação
de segmentos homogêneos, alimentação do
banco de dados do SGP, Proposta e
validação de calibração final resultante para
fase II, nível 3, de acordo como descrito no
volume 5 da documentação do HDM-4.
•TREINAMENTOS: Realização de treinamentos
em HDM-4.
Calibração e Adaptação
Fase II, Nível 3
Validação Fase I
Treinamento em HDM4
Nível 1 – Informação Básica
Determina os valores básicos exigidos dos parâmetros
de entrada, adota muitos valores padrões, e calibra os
parâmetros mais sensíveis com melhores estimativas,
estudos de caso ou mínimos levantamentos de
campo.
Nível 2 – Calibragem
Exige medição de parâmetros de entrada adicionais e
moderados levantamentos de campo para calibrar os
códigos de relações previstas às condições locais. Este
nível deve impor uma pequena modificação ao
código de origem do modelo.
Nível 3 – Adaptação
Empreende um maior levantamento de campo e
experiências controladas para melhorar as relações
entre as previsões existentes ou para desenvolver
relações novas e especificamente localizadas para
substituição no código de origem do modelo.
Em termos de trabalho, estes três níveis podem ser
vistos como semanas, meses e anos. Toda análise do
HDM requer pelo menos o Nível 1 de calibragem.
Nível 1
Nível 3
Semanas
Planejamento Geral
Prioridade alta
Telas preliminares
Estimativa Bruta
Tempo
requerido
Estudos de
Escritório
Levantamentos
de campo
Levantamentos e
pesquisas
experimentais
Recursos requeridos
Limitados Moderados Significativos
Meses
Anos
Avaliação do Projeto
Probabilidade Detalhada
Estimativas Confiáveis
Pesquisas e
Desenvolvimiento
Nivel 2
CALIBRAÇÃO E AFERIÇÃO
DO MODELO HDM-4 PARA
AS CONDIÇÕES DA REDE
DE RODOVIAS DO BRASIL
2012
2017
OBRIGATÓRIO
ESCOPO DO PROJETO
Principais Finalidades do Estudo:
a) Revisar, validar e atualizar os parâmetros do nível 1 e nível 2 de calibragem que foram definidos
pela consultora no ano 2004, e
b) Desenvolver o nível 3 de calibragem para os modelos de deterioração dos pavimentos.
ASSUNTOS GERAIS DA CALIBRAÇÃO DO
MODELO HDM4
Há três níveis de calibragem para o HDM, os quais
envolvem baixos, moderados e maiores níveis de
produção e recursos, conforme a seguir:
3
TNM TECHNOLOGY AND
MANAGEMENT LTD.
Para fazer uso do modelo HDM4, os parâmetros
de Configuração devem ser definidos,
conforme apresentados na tela e descritos
como segue, fazendo a análise e a revisão do
estudo da Fase 1:
Definição das zonas climáticas
A definição dos climas do Brasil foi realizada a
partir do mapa de climas do IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística) a partir de
este mapa, foram definidas 5 zonas climáticas.
Os dados destas zonas climáticas foram
definidos consultando as informações dos
últimos 5 anos (1-Out-2007 a 1-Out-2012) de 291
estações meteorológicas convencionais no
Banco de Dados Meteorológicos para Ensino e
Pesquisas (BDMEP) do INMET (Instituto Nacional
de Meteorologia).
Zonas Climáticas Codigo
Clima Equatorial 1
Clima Tropical Zona Equatorial 2
Clima Tropical Nordeste Oriental 3
Clima Tropical Brasil Central 4
Clima Temperado 5
TIPO DE VEÍCULO CLASSE Idade Média
(anos)
PASSEIO E LEVES P1
6.16
P3
6.75
ÔNIBUS O1 9.37
CAMINHÕES
LEVES C1 11.90 C2
ARTICULADOS R1, R2, R4, R5 5.38
SEMI-
ARTICULADOS
S3 9.13
S6
SEMI-
ARTICULADOS
ESPECIAIS
SE1
5.91
MOTOS M 4.89
2C
2C
3C
2S3
3S3
3T4
Definição da frota veicular e características
A frota veicular no HDM4 é utilizada para armazenar
detalhes dos tipos de veículos a serem considerados
em suas análises. Uma frota veicular é composta por
tipos de veículos que por sua vez representam uma
categoria de veículos no tráfego que está sendo
modelado (por exemplo, carros pequenos,
caminhões leves, etc). Quando se cria una frota
veicular, deve-se incluir um veículo tipo para cada
categoria de veículos que está presente no tráfico
modelado. Para efeito do presente estudo, foram
definidos os tipos de veículos da rede de estradas
Brasileira, e de cada um deles, o veículo
representativo a partir de diferentes fontes e
documentos para obter pleno conhecimento dos
veículos que circulam pela rede de rodovias.
Frota Veicular
Para cada tipo de veículo da frota
veicular foram definidas as características
físicas, econômicas e financeiras para poder empregar-se nas análises do HDM4.
Veículos Tipo
NÍVEIS 1 E 2 DE CALIBRAGENS -REVISÃO FASE 1
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TNM TECHNOLOGY AND
MANAGEMENT LTD.
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SELEÇÃO DOS TRECHOS-TESTES
A distribuição conjunta das Zonas Climáticas, Tipos de
Superfície de rodovia e os grupos de Deflexão
Central, na população rodoviária brasileira
resultaram em não menos que 46 combinações
diferentes.
Das 46 combinações se observou que 17 grupos
representam 94% da rede rodoviária brasileira, em
termos dessas três variáveis de amostragem.
Uma das características diferenciais deste projeto é a amostragem de 50 segmentos de um
quilômetro de diferentes rodovias e a coleta de dados nesses segmentos rodoviários. Com isso, se
espera refletir grandes parcelas da população rodoviária, e a coleta de dados nestes segmentos
também poderá permitir uma calibração HDM-4 Nível 3 durante os próximos 5 anos.
A análise estatística é um componente importante
deste projeto é implementada em duas partes
distintas: amostragem estatística representativa da
população rodoviária e realização de análises
estatísticas / regressivas para demonstrar a
realidade brasileira dos modelos de deterioração
abordados no HDM-4.
Análise Estatística, Características
Representativas da Rede Rodoviária
Análise Estatística, Características
Representativas da Rede Rodoviária
Visitas de Campo
Para a adequada seleção dos trechos testes, foram realizadas Visitas de Campo em conjunto com a
Coordenação Geral de Planejamento do DNIT, durante o período compreendido entre os meses de
Setembro de 2012 e Janeiro de 2013. A localização e características dos Trechos-Testes a serem
inspecionados, corresponderam às rodovias pré-selecionadas de acordo com a metodologia de
amostragem estatística desenvolvida pela TNM.
Através do CGPLAN, as superintendências foram envolvidas no processo de inspeção, sendo agendadas
periodicamente vistorias em cada Unidade Federal para avaliar os trechos e obter informações específicas
das estruturas do pavimento. Interagir com a área técnica das superintendências e unidades locais, foi
sumariamente importante para entender as políticas de manutenção e as condições
particulares da rede rodoviária das dez (10) Unidades Federais abrangidas no projeto.
TNM TECHNOLOGY AND
MANAGEMENT LTD.
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A GESTÃO DE PAVIMENTOS dirige-se essencialmente à definição de estratégias de conservação ideais desde o
ponto de vista técnico e econômico, com base em seu estado atual, e contra um padrão mínimo pré-
estabelecido. Para conseguir isto, o estado da arte da engenharia de pavimento nos dá ferramentas básicas
para definir o estado atual, entre os quais incluem os inventários e diagnósticos de estradas, que permitem
definir a condição funcional e estrutural de um pavimento ou sua SERVENTIA através de "parâmetros"
derivados de propriedades intrínsecas da estrutura, medições diretas ou indiretas com diferentes tipos de
equipamentos, bem como através de inspeção visual por especialistas.
Os parâmetros relacionados descrevem o nível de serviço, portanto, exibem as mudanças do pavimento que
paulatinamente é deteriorado pelas cargas impostas pelo tráfego veicular e outras variáveis ambientais.
Dada a necessidade de estabelecer o momento oportuno para a realização de uma estratégia de
manutenção em um determinado período de análise, é essencial saber a "forma" como os parâmetros de
qualificação estão mudando ao longo do tempo, é preciso saber o "Modelo de Deterioração" para cada um
destes parâmetros.
ENSAIOS DE CAMPO - PARÂMETROS DE DETERIORAÇÃO
Do acima exposto, conclui-se que, a fim de fazer a gestão de pavimentos é necessário ter modelos
deterioração que permitem "prever" o comportamento dos parâmetros estruturais e funcionais. A
quantidade, qualidade e precisão dos parâmetros ou insumos, dependem do nível de gestão que se
deseja implantar, considerando-se que existem diferenças na definição das estratégias mais
adequadas de conservação para toda uma rede rodoviária ou para um projeto específico.
Deflexão Central
Índice de Irregularidade
Internacional
Levantamento Visual Contínuo
Valor de Resistência à Derrapagem
Altura Média da Mancha de Areia
Volume de Transito Médio Diário
Equivalente de Eixos - Padrão
Parâmetros e Fatores Geradores da
Deterioração
TNM TECHNOLOGY AND
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LEVANTAMENTOS DE CAMPO
Cada Trecho-Teste deve ser
demarcado com o objetivo
de referenciar os defeitos do
pavimento respeitando os
pontos de controle
estabelecidos cada 20
metros.
No início e final de cada
Trecho, são instaladas placas
de sinalização que indicam a
presença de um trecho
experimental com
comprimento de 1 Km.
O objetivo do levantamento detalhado dos
defeitos é a verificação da evolução dos defeitos
previstos pelo modelo HDM-4 com a condição real
representativa das rodovias durante o período de 5
anos.
DEMARCAÇÃO
MARCAÇÃO DO
TRECHO
IDENTIFICAÇÃO DE DEFEITOS NO
PAVIMENTO
Os inventários da superfície do
pavimento são realizados a
pé ao longo de cada
Unidade de Amostragem
(UA), em ambas as faixas de
tráfego.
Os defeitos são demarcados
mediante códigos específicos
para facilitar a sua
identificação, classificação,
severidade e localização nas
imagens registradas em cada
Trecho –Teste.
A metodologia dos
Levantamentos está de
acordo com a NORMA DNIT
006/2003 – PRO, pelo qual é
obtida uma avaliação
objetiva da superfície do
pavimento. No entanto, o
levantamentos fazem ênfase
nos defeitos correspondentes
aos modelos do HDM-4.
Dentro do levantamento dos defeitos, se encontra o registro do
afundamento existente nas trilhas de roda, sendo este um defeito
estrutural modelado pelo HDM-4.
CURVA DE DETERIORAÇÃO
DETERIORAÇÃO
IDADE
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TNM TECHNOLOGY AND
MANAGEMENT LTD.
Medição de Deflexões com FWD Falling Weight Deflectometer
Medições de Rugosidade com RSP
(Road Surface Profiler)
Medições de Micro e Macrotextura
A microtextura é uma característica
muito importante para rompimento da
película de água e promoção do
contato pneu-pavimento para baixas
velocidades de deslocamento.
A macrotextura é uma das
características mais relevantes e que
afetam a aderência, principalmente
para velocidades de deslocamento
acima de 50km/h.
A realização dos
trabalhos de campo está
sujeita à aplicação das
normas estabelecidas a
nível mundial, a fim de
realizar análises objetivas
e alinhadas com teorias
padrões sobre a
condição funcional do
pavimento. Ressaltando
que o principal objetivo é
medir, calcular e
determinar variáveis
suficientemente exatas e
reprodutíveis que possam
ser submetidas a
avaliações comparativas ao longo do tempo.
A textura é um dos parâmetros avaliados no modelo HDM-4, com incidência importante nos custos
operacionais, toda vez que é um fator contribuinte no consumo de pneus e na velocidade de
tráfego.
A irregularidade do pavimento é um dos principais parâmetros modelados pelo HDM-4, sua evolução está em função de diferentes fatores:
IRI = f (deformação estrutural, condição
superficial, idade-ambiente)
9
TNM TECHNOLOGY AND
MANAGEMENT LTD.
CONTAGENS DE TRÁFEGO
PESAGEM VEICULAR
A pesagem estatística faz parte do escopo do estudo, toda
vez que é necessário associar a deterioração do pavimento
com as cargas que transitam pelas estradas envolvidas no
projeto. É muito importante detectar o excesso de carga e
formar um banco de dados com os registros obtidos,
contendo o peso e a classificação de cada veículo. Desta
maneira se consegue determinar o fator equivalente de
carga e calcular o número equivalente de eixos padrão (N).
O projeto inclui a realização de
contagens de tráfego durante 7 dias
para classificação e composição da
frota circulante das localidades onde
foram estabelecidos os trechos-testes.
Serão realizadas contagens automáticas
do tráfego usando sensores
eletromagnéticos, sendo de 24 horas por
dia, totalizadas por intervalo de 60
minutos e registrando simultâneamente
a velocidade média dos veículos.
Também serão realizadas contagens
manuais do tráfego, nos dois sentidos,
durante 2 dias, onde serão identificados
todos os tipos de veículos visando à
calibração com a contagem
automática. A contagem será de 8
horas por dia, totalizadas por intervalo
de 60 minutos.
As pesagens serão feitas por amostragem,
levando em consideração obter a
caracterização do peso dos veículos mais
predominantes na frota Brasileira.
Modificações nas variáveis estruturais nos
modelos de HDM-4, como o Número Estrutural e
peso do tráfego anual (em milhão ESA), afetam
a maioria dos principais resultados incluindo
manutenção periódica, alternativas de
reabilitação, e retornos econômicos.
Os dados de tráfego constituem um indicador da utilização da
estrada, portanto, fornecem informações importantes sobre as
necessidades do usuário. Também são importantes para permitir
a projeção do comportamento do pavimento.
O tráfego é um dos fatores mais importantes no processo de calibração de HDM-4, uma vez que é um dos
parâmetros que afeta a maioria dos modelos de deterioração. Os dados de tráfego são utilizadas nos quatro
conjuntos de modelos de HDM-4 (deterioração da rodovia e efeitos dos serviços, efeitos para o usuário da
rodovia e os efeitos sociais e ambientais). Os resultados da análise econômica são bastante sensíveis aos
dados de tráfego, e a maioria dos benefícios que justificam a melhoria das estradas surgem dos indicadores
econômicos referentes aos custos de utilização das rodovias.
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TNM TECHNOLOGY AND
MANAGEMENT LTD.
GEOTÉCNICA
GEOMETRIA E SINALIZAÇÃO
Durante os levantamentos de campo, mediante GPS são
registradas as coordenadas e cotas de centro e bordas do
trecho para posteriormente processar e calcular os valores
necessários para caracterizar a geometria da estrada
requeridos no HDM4:
Na primeira campanha de levantamento,
serão realizadas sondagens geotécnicas a
fim de , caracterizar cada camada do
pavimento, através de ensaios
laboratoriais.
Os ensaios de campo e de laboratório a
serem executados para caracterizar a
estrutura do pavimento existente e os
materiais das camadas são:
Os coeficientes de escoamento são
determinadas considerando a qualidade dos
dispositivos de drenagem e o tempo que o
pavimento é exposto a níveis de umidade que
se aproximam da saturação.
Extração de corpos-de-prova de revestimento asfáltico e de
camadas cimentadas (se for o caso), por meio de sondas
rotativas.
Granulométrica de materiais granulares e misturas
asfálticas.
Teor de asfalto e cálculo do volume de vazios de ar de
misturas asfálticas.
ISC de materiais granulares e solos, nas condições de
unidade e densidade campo e nas condições de umidade
ótima e densidade máxima da energia de compactação
correspondente.
DRENAGEM GOOD FAIR POOR
BOM REGULAR RUIM
Mesmo sem nenhuma deterioração do pavimento, a capacidade do mesmo é diminuída devido a efeitos
climáticos. A precipitação é um dos fatores que afetam a resistência do pavimento, a amplitude do seu
efeito será influenciada pela condição do sistema de drenagem. No HDM-4, ambos os efeitos sazonais e de
drenagem são incluídos na analise de deterioração.
Através de inspeção visual são avaliadas as condições dos dispositivos
de segurança e sinalização viária.
Raio de curvatura (m).
Declive longitudinal (%).
Subidas e Descidas (m / Km).
Declive transversal (%)
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TNM TECHNOLOGY AND
MANAGEMENT LTD.
REGISTRO FÍLMICO
Consiste no registro contínuo de imagens de alta resolução, as quais estão
integradas a um sistema de georreferenciamento. O vídeo é uma ferramenta
para registrar as mudanças periódicas das condições da rodovia e para
avaliar assuntos específicos, como os defeitos do pavimento e o estado dos
elementos da infraestrutura rodoviária. Todas as imagens ficam posicionadas
de acordo a um sistema de localização pré-estabelecido. Os defeitos do
pavimento serão registrados anualmente através do vídeo para avaliar as
mudanças da condição superficial de cada trecho.
SEGMENTOS HOMOGÊNEOS
Para modelar a deterioração do pavimento, a
unidade básica de analise em HDM4 é o segmento
homogêneo, definido a partir dos atributos físicos e
da condição do pavimento, considerando
parâmetros como o tipo de rodovia, clima, largura
de faixa, geometria, condição do pavimento, nível
de tráfico e carga de eixos. Desta forma, uma vez
concluídos os levantamentos de campo nos 50
trechos, será analisada a sua homogeneidade
utilizando procedimentos estatísticos como a
segmentação dinâmica ou diferencias finitas
acumuladas.
Uma vez estabelecidos os segmentos homogêneos
é necessário definir os dados para armazenar na
base de dados que será usada em HDM4 e
avaliada na Calibração. Para cada um deles serão
apresentados os valores médios representativos dos
parâmetros medidos, usando a metodologia de
segmentação dinâmica. O valor representativo
pode ser uma média ponderando, máximo e
mínimo o dominante, segundo o caso da variável.
Depois do processamento de dados, ao final de
cada ciclo, será constituída a “base de dados de
calibração”, padronizada de acordo com o
Sistema de Gerência de Pavimentos implantado na
Coordenação de Planejamento do DNIT, visando
obter a mesma formatação do modelo HDM-4.
BASE DE
DADOS DE CALIBRAÇÃO
12
TNM TECHNOLOGY AND
MANAGEMENT LTD.
Registro de Imagens
Avaliação de Imagens
Determinação da Condição Superficial
CALIBRAÇÃO DE MODELOS HDM-4
A calibração de um modelo de deterioração de
pavimentos consiste em ajustar as predições do modelo de
HDM4 com o comportamento real do pavimento, o
desempenho do pavimento é reconstruído realizando as
medições em campo, por um período prolongado de
tempo, neste caso 5 anos.
Desta forma, os 50 trechos testes serão agrupados segundo suas variáveis mais representativas (estrutura,
tráfego, geometria, clima) em grupos ou “categorias”. Cada um destes trechos é considerado como uma
“janela” na curva de deterioração, que junto a outras “janelas” (trechos individuais similares) e dados de
condições em diferentes idades, representarão o comportamento de um pavimento único para os diferentes
tipos de deterioração, alcançando informação real que possa ser comparada com os dados obtidos
mediante modelações. Cada grupo ou categoria que seja, o resultado de aplicar esta metodologia terá sua
própria calibração dos modelos de deterioração.
METODOLOGIA DE CALIBRAÇÃO
Dentro das distintas metodologias de calibração se encontram a calibração por “trechos-teste” e o método das
“Janelas”. Embora o presente trabalho consiste na calibração de trechos teste, realizando medições
continuamente, é importante aproveitar ao máximo a informação dos segmentos com condições similares
aplicando simultaneamente quando for possível a metodologia das “Janelas”, pois esta oferece a possibilidade
de avaliar uma maior quantidade de trechos e categorias.
De
terio
raç
ão
Idade
Modelo
HDM4
Observado
TREINAMENTOS EM HDM-4
Deterioração
Idade
Grupo 1 - Modelo para
pavimentos com características A
A3
A2
A1
A3
A1
A2
Deterioração
Idade
Grupo 2 -
Modelo para
pavimentos
com
características B
B3
B2
B1
B3
B1
B2
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TNM TECHNOLOGY AND
MANAGEMENT LTD.
CALIBRAÇÃO DE MODELOS HDM-4
A deterioração do pavimento é manifestada
através de vários tipos de defeitos e cada um
deles deve ser modelado independentemente.
Para o pavimento flexível, pavimento mais
predominante no Brasil, os modelos de
deterioração definidos em HDM4 são do tipo
“incremental”, ou seja, a mudança na condição
começa de um estado inicial em relação a
variáveis independentes. Como cada modelo
tem uma progressão diferente em cada
ambiente, é importante que as equações sejam
calibradas para as condições locais antes de ser
empregadas, o que é obtido ajustando-se os
parâmetros de calibração (Ki) que estão
incluídos nos modelos e que permitem indicar o
início dos defeitos e a taxa de aumento dos
mesmos.
A deterioração do pavimento é um mecanismo
complexo no qual interagem muitas variáveis
externas e muitos tipos de defeitos do
pavimento. Para pavimentos flexíveis são
modelados 8 defeitos no HDM4, que interatuam
entre si como se apresenta na figura.
Capacidade
do pavimento
Os tipos de deterioração dos pavimentos
flexíveis são agrupados em categorias de
fissuração, desintegração superficial,
deformação permanente, perfil longitudinal e
deformação. A formação dos defeitos depende
de diversas variáveis e são classificadas como
segue: capacidade do pavimento, propriedade
dos materiais, cargas do Tráfego e meio
ambiente.
Propriedades
dos materiais
Cargas do
Tráfego
Ambiente A
T
M P
FATORES QUE
INCIDEM NA
DETERIORAÇÃO
DO PAVIMENTO
ESTRUTURAL
POR REFLEXÃO
TÉRMICA TRANSVERSAL
AFUNDAMENTO /DESGASTE SUPERFICIAL
FISSURAÇÃO
DESINTEGRAÇÃO
DESAGREGAÇÃO
PANELAS
RUPTURA DE BORDA
AFUNDAMENTO ESTRUTURAL
AFUNDAMENTO PLÁSTICO DEFORMAÇÃO
RUGOSIDADE PERFIL
ATRITO TEXTURE DEPTH
SKID RESISTANCE
P
P
P
P
P
M
M
M
M
M
M
M
M
M
M
T
T
T
T
T
T
T
T
T
T
T
A
A
A
A
A
A
A
A
A
VARIÁVEIS QUE AFETAM O DEFEITO GRUPOS DE DEFEITOS TIPO DE DEFEITOS
MODELOS DE DETERIORAÇÃO
CRACKING
RAVELLING
POTHOLES
RUTTING
ROUGHNESS
EDGE BREAKTEXTURE
DEPTH
SKID
RESISTANCE
DESAGREGAÇÃO
RUPTURA DE
BORDA ALTURA DE
AREIA
AFUNDAMENTO
FISSURAÇÃO
PANELAS RUGOSIDADE
RESISTÊNCIA À
DERRAPAGEM
14
TNM TECHNOLOGY AND
MANAGEMENT LTD.
CALIBRAÇÃO DE MODELOS DE HDM-4
FASES MODELOS DE DETERIORAÇÃO
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Áre
a a
feta
da
(%
)
Idade do
Pavimento
Fase de
Iniciação
Fase de
Progressão
Os modelos dos defeitos
correspondentes a fissuração,
desintegração e panelas tem
duas fases: fase de iniciação e
fase de progressão. Os demais
defeitos se apresentam somente
pela fase de progressão.
A fase de progressão de fissuras
e desintegração tem forma
sigmoide.
O procedimento de calibração depende da fase a ser
calibrada.
Fator de
Iniciação da
Deterioração
Ano observado de
manifestação = Ano de manifestação
segundo o modelo
PROCEDIMENTO DE CALIBRAÇÃO
Fase de Iniciação:
AFUNDAMENTO
FISSURAÇÃO
DESINTEGRAÇÃO
PANELAS
RUPTURA DE BORDA
RUGOSIDADE
ALTURA MEDIA DA MANCHA DE AREIA
VALOR DE RESISTÊNCIA À DERRAPAGEM
Somente Fase de
Progressão
Fases de Iniciação e Progressão
Fase de progressão: A calibração dos fatores de progressão se realiza através
da interação do fator K, sendo este o fator de calibração
incluído nos modelos de deterioração. A melhor
aproximação se cosegue avaliando o modelo com
indicadores estatísticos como:
• SSD, Sum of Squared Differences, somatória do
quadrado das diferenças.
• RMSE, Root Mean Square Error, ou Desvio Padrão
• Coeficiente Correlação R2
Idad
e
Ma
gn
itu
de
d
efe
ito
Valor estimado
Valor
observado
Calibração de um grupo de Trechos A,
defeito X
1
2
i O1
P1
O Fator de calibração K recomendável, corresponde ao
máximo R2 e ao mínimo RMSE.
Na fase de iniciação, a calibração consiste em calcular o
cociente entre o ano observado de manifestação da
deterioração e o ano de aparecimento previsto pelo
modelo sem calibrar:
15
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CALIBRAÇÃO DE MODELOS HDM-4
FATORES DE CALIBRAÇÃO
Calibrar é modificar as previsões dos modelos
mediante coeficientes numéricos, minimizando a
diferença entre valores previstos e observados.
Para este fim, é preciso conhecer os modelos de
deterioração de HDM-4, os quais contem fatores de
calibração (denominados com a letra K) para ajustar
as previsões a nível local ou regional, os quais podem
ser de dois tipos: de rotação (A) ou de translação (B),
que permitem ajustar o desvio dos dados. Na
calibração dos modelos é possível usar ambos ou
algum deles (C).
Os modelos de deterioração de pavimentos flexíveis
tem mais de 26 fatores de calibração K.
ESTRUTURAL REFLEXÃO TÉRMICAS TRANSVERSAIS
FISSURAÇÃO
TODAS LARGAS
1
Os modelos de Fissuras se calibram nas suas fases de iniciação e
de progressão, sendo o procedimento de calibração
apresentado a seguir:
dACA = Kcpa (CRP/CDS) ZA [(ZA a0 a1 dtA + SCA a1
) 1/a1
- SCA]
FASE DE INICIAÇÃO FASE DE PROGRESSÃO
Factor de Início da deterioração Kci =
ICA=Kcia{CDS2*a0exp[a1 SNP+ a2(YE4/SN2)] + CRT}
0
20
40
60
80
100
Áre
a a
feta
da
(%
)
Idade do Pavimento
ICA=Ano de início das trincas
A curva é deslocada modificando o parâmetro K
O fator de calibração se determina como segue: O fator de calibração se determina Iterando o K até minimizar o RMSE e maximizar o R2 (veja página anterior).
Kcia = 1 (modelo não calibrado)
Kcia < 1 (quando o ano de manifestação observado é menor ao projetado pelo modelo)
Kcia > 1 (quando o ano de manifestação observado é maior ao projetado pelo modelo)
Áre
a a
fec
tad
a
(%)
Kcia = 1 (modelo não calibrado)
Kcia < 1 (quando o aumento anual do defeito é menor do que o projetado pelo modelo)
Kcia > 1 (Quando o incremento anual do defeito é maior do que o projetado pelo modelo)
0
20
40
60
80
100
Idade do Pavimento
A curva é gerada modificando o parâmetro K
ICA
Os modelos de
fissuração tem 6
fatores de
calibração K
MODELOS DE CALIBRAÇÃO PARA PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
Ano observado de manifestação
Ano de manifestação segundo o modelo 16
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CALIBRAÇÃO E AFERIÇÃO
RUPTURA DE BORDA
FATORES DE CALIBRAÇÃO
Os modelos de
desintegração e
panelas são
calibrados nas
fases de
iniciação e de
progressão, de
maneira similar
ao modelo de
fissuração.
DESAGREGAÇÃO 2
PANELAS 3
Fator de Calibração de iniciação
(Kvi) e Fator de Calibração de
progressão (Kvp)
Fator de Calibração de iniciação
devido a fissuras (Kpic), Fator de
Calibração de iniciação devido a
desagregação (Kpir), Fator de
Calibração de Progressão (Kpp)
4
Os modelos de Afundamento, Ruptura de Borda, Rugosidade, Altura de Areia e Resistência à
Derrapagem somente são manifestados na sua fase de progressão a partir de uma condição inicial:
O rompimento de borda é a
perda de material (que
pode envolver materiais de
base) gerados desde a
borda do pavimento.
Ro
mp
ime
nto
de
b
ord
a (
m3
/km
)
VMD
Keb=1
Keb>1
Keb<1
Fator de
Calibração
ruptura de
borda (Keb)
Para modelar os defeitos é importante levar em consideração que a
soma das áreas de fissuras + desagregação + panelas +
Rompimentos de borda NÃO PODE SER MAIOR QUE 100% DA ÁREA.
Estes defeitos são superficiais.
Somente fase
de progressão
De
feito
s d
e d
efo
rma
çã
o 3 Fatores de
Calibração :
Inicial,
Estrutural e
Plástico
AFUNDAMENTO 5 A profundidade do afundamento corresponde à soma de 4
componentes:
Densificação inicial
Deformação estrutural
Deformação plástica
Desgaste pelos pneus
com pregos (não aplica em Brasil)
+
+
+
A
fun
da
me
nto
(m
m)
Idade
K=1
K>1
K<1
Inicial (Krid)
Estrutural
(Krst)
Plástica
(Krpd)
O modelo de rugosidade tem cinco componentes: Estrutural, fissuras,
afundamento, panelas e efeitos ambientais:
Kgm é de alta sensibilidade nos
modelos de deterioração
Rugosidade 6
Componente de fissuras
Componente de afundamento
Componente de panelas
Componente ambiental
+ +
+
Componente estrutural
+ IRI (
m/k
m)
Idade
K=1 Kgs
Kgc
Kgr
Kgp
Kgm
K>1
Componente ambiental
Componente afundamento
Componente fissuras
Componente estrutural
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CALIBRAÇÃO E AFERIÇÃO
FATORES DE CALIBRAÇÃO
Altura da Mancha de Areia
Valor de Resistência à
Derrapagem
7
8
De
feito
s d
e t
extu
ra
MACROTEXTURA
MICROTEXTURA
A macrotextura e
microtextura são
modeladas somente na
fase de progressão e são
calibradas através dos
fatores : Ktd e Ksfc.
RESULTADOS DA CALIBRAÇÃO
Calibrar é modificar as predições dos modelos através de coeficientes numéricos, minimizando a diferença
entre valores previstos e observados. Ao realizar os levantamentos de dados relacionados com os defeitos e as
variáveis das quais depende ao longo de cinco anos, a primeira análise que deve ser feita é determinar se os
modelos se ajustam à realidade da deterioração dos pavimentos na Rede Rodoviária do Brasil e avaliar se
modificando os coeficientes numéricos (ou coeficientes de calibração) tanto o observado como o modelado
conservam valores próximos.
Se o descrito acima é real, o objetivo é determinar, para cada categoria o grupo de segmentos rodoviários os
coeficientes de calibração de cada modelo. No caso em que o modelo não seja ajustado à realidade da
deterioração da rede do Brasil, é preciso fazer uma adaptação dos modelos.
GRUPO Defeitos superficiais Defeitos deformação Defeitos
textura
Gru
po
Su
pe
rficie
Clim
a
De
flexã
o
Tráfe
go
Fissuras
(todas
estruturais)
Desagregação Panelas EC Afundamento Rugosidade
Macro e
micro
textura
Kcia Kcpa Kvi Kvp Kpi Kpp Keb Krid Krst Krpd Kgm Kgs
Kgc Kgr Kgp Ktd Ksfc
1
C
A
1 X B
2 2 Y A
3 3 Z C
4
D
T
S
1 X A
5 3 Y B
Desta forma, cada categoria do estudo terá
seus próprios fatores de calibração K, o que
permitirá que sejam usados para a
modelação de qualquer rodovia Brasileira em
HDM4, segundo a sua categoria
correspondente, obtendo uma melhor
previsão do seu resultado e
consequentemente um planejamento mais
acertado.
Rodovia
classificada no
grupo 5
Deterioração projetada
e ajustada à realidade
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TREINAMENTOS EM HDM4
HDM4 ?
O registro das informações da condição e comportamento do pavimento de forma consistente e comparativa, além de permitir a aferição dos modelos de previsão de desempenho das rodovias pavimentadas, também permite avaliar a efetividade das técnicas e políticas de manutenção.
Estabelecendo os coeficientes internos do modelo HDM-4, é possível a aferição e calibração para a obtenção de respostas e soluções realísticas de uma região. No caso do Brasil, um país extenso, com diversas zonas climáticas e condições geológicas e geotécnicas tão diferentes entre si, é de altíssima importância a determinação de parâmetros específicos que permitam caracterizar o comportamento estrutural e funcional do pavimento.
Calibrar o modelo HDM-4, é aperfeiçoar as ferramentas para tomar as melhores decisões relacionadas à gestão e planejamento de políticas de conservação e reabilitação de redes e projetos rodoviários.
VANTAGENS DO PROJETO
O treinamento é um componente importante do projeto, tendo
como objetivo geral a transferência de conhecimentos sobre o uso
da ferramenta HDM-4. No entanto, os treinamentos também
incorporam conceitos sobre a avaliação econômica de projetos,
controle de qualidade, programação de obras de manutenção e
muitas outras questões relativas à gestão de pavimentos.
Três campanhas de treinamentos em HDM-4 fazem parte do
projeto, obedecendo a programas de diferentes níveis de
conhecimento. Adicionalmente, os fiscais e
responsáveis do projeto tanto em
Unidades Locais, Superintendências
como no CGPLAN, receberão
transferência tecnológica
constante, assegurando que no
futuro, os funcionários envolvidos
nas áreas de gestão possam usar os
resultados obtidos a nível local e regional.
O primeiro Treinamento em HDM-4, foi
realizado no começo do ano 2013, com
a participação de palestrantes
internacionais com ampla experiência
em aplicação e funcionamento do
programa.
As atividades do treinamento serão concentradas tanto no
teórico como em práticas em que os funcionários do DNIT
irão utilizar o software HDM-4 de forma contínua, guiados por
palestrantes com ampla experiência .
O programa de treinamento em seu nível máximo irá incluir
primordialmente os temas de calibração e sensibilidade dos
modelos do HDM-4.
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LEVANTAMENTOS DE CAMPO
CRONOGRAMA GERAL DO PROJETO
VANTAGENS DO PROJETO
EQUIPE DNIT
Diretor de Planejamento e Pesquisa/DPP
José Florentino Caixeta
Coordenador-Geral de Planejamento e
Programação de Investimentos/CGPLAN
Adailton Cardoso Diaz
Coordenador de Planejamento/COPLAN
Olímpio Luiz Pacheco de Moraes
Coordenador de Planejamento/COPLAN
Substituto
Sandro Scarpellini Vieria
Analistas de Transporte/CGPLAN
Carlos Eduardo Mattos
Daiane Maciel Correia
Carlos Alberto Abramides
Consultores
Marcelo Matos Laender
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EQUIPE TNM
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