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CBR&C Tarifa de Pedágio X Economia no Transporte AGO-13

Apresentação do PowerPoint - cbrcbrasvias.com.br · Condição do pavimento ao longo do histórico da concessão (IRI) Investimentos realizados e previstos (tipo de obra, local,

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CBR&C

Tarifa de Pedágio

X

Economia no Transporte

AGO-13

O pedágio em rodovias brasileiras

1960-70

Devido a problemas no financiamento de infraestrutura rodoviária, o Estado

passou a avaliar a alternativa de cobrança de pedágio dos usuários, prevista

na Constituição, como forma de aumentar o volume de investimentos

1980-90

Os investimentos governamentais já eram insuficientes para atender às

demandas do setor rodoviário, impactando negativamente no provimento

de infraestrutura e na manutenção da malha existente

Cobrança de pedágio pelo Ministério dos Transportes em algumas rodovias

Extinção de fontes de recursos vinculados a setores específicos

1990

A alternativa adotada para se tentar superar o problema passou a ser

aumentar a participação do setor privado no investimento em infraestrutura

rodoviária

Início das delegação para a conservação e exploração de rodovias

00. Introdução

Com o Programa de Concessões Rodoviárias (PCR) surge o debate sobre o valor das tarifas.

Torna-se importante promover sua avaliação, verificando-se os benefícios para os usuários.

00. Introdução

Custos para os usuários

Condição das estradas brasileiras

Importância de ressaltar o papel das concessões

A TECTRAN vem produzindo ao longo dos últimos anos uma série de estudos sobre os

custos e benefícios gerados pelas concessões de rodovias pelo país.

Quantificar a redução do custo operacional em função de melhoramentos na rede de rodovias concedidas

Comparar esta redução com os gastos em pagamento de pedágio

00. Introdução

Análise dos cenários:

“SEM CONCESSÃO” x

“COM CONCESSÃO”

ao longo do prazo contratual

Metodologias Empregadas

00. Introdução

• Todos os estudos elaborados, envolvendo os programas do Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo, apontaram ganhos de custos operacionais superiores às despesas com pedágio, especialmente para os caminhões;

• O programa paulista apontava para ganhos reais, comparando-se a economia

com custo operacional e o pagamento do pedágio, entre 7,9 e 14,7 % para os caminhões;

• O programa do Paraná mostrou que esta economia, para os veículos pesados, variava entre 4,7 e 6,5 % na rede pedagiada;

• Todos os estudos foram conduzidos para as condições previstas nas licitações.

Atualmente

Custos Operacionais

Benefícios malha não concedida

Outros benefícios

Custos Operacionais

00. Introdução

Evolução das Abordagens

00. Introdução

Impactos do SAU (socorro)

Impactos das intervenções viárias

Ganhos sobre o custo dos

usuários do PCR

Dispêndios ocorridos nas

praças de pedágio

Determinação dos benefícios

líquidos operacionais

Abordagem proposta

Segurança viária

Produtividade

Tempo de viagem

Custos calculados nos cenários SEM e COM concessão.

RL = resultado líquido financeiro

i = ano da concessão

j = trecho homogêneo

VOL = volume anual de veículos

OPS = custo operacional no cenário “sem concessão”

SAU = valor do serviço de atendimento ao usuário

OPC = custo operacional no cenário “com concessão”

PED = valor do pedágio

RAC = redução de acidentes

RTV = redução do tempo de viagem

AP = aumento da produtividade

00. Introdução

Cálculo do Resultado Líquido Financeiro (RL)

𝑅𝐿 = 𝑉𝑂𝐿 × 𝑂𝑃𝑆 + 𝑆𝐴𝑈 + 𝑃𝐸𝐷 − 𝑂𝑃𝐶 + 𝑃𝐸𝐷 + 𝑅𝐴𝐶 + 𝑅𝑇𝑉 + 𝐴𝑃

𝑛 𝑚

𝑖=1 𝑗=1

Metodologia

Estudo de Caso

Considerações Finais

Metodologia

Principais dados de entrada

Custos Operacionais

Impactos com SAU (socorro)

Tempo de Viagem

Segurança Viária

Produtividade

Benefícios para a malha não concedida

01. Metodologia Volumes de Tráfego

Trechos Homogêneos

Praças de Pedágio

Série Histórica de tráfego

registrado desde o início

do Programa de Concessão

Contagens/Sensores

Definição do volume

proporcional em THs sem praça

através de contagens disponíveis

ou registros eletrônicos

Definição do Volume Médio Diário Anual (VDMA) para cada Trecho Homogêneo durante todo o período das concessões

Gastos com Pedágio

PED

ÁG

IO

PED

ÁG

IO

TH com Pedágio

TH sem Pedágio

TH COM pedágio TH SEM pedágio TH COM pedágio

Custo calculado por

categoria considerando

o número de eixos

tarifários

Observação Considera o dispêndio com o pagamento da tarifa da Praça

Não ocorre dispêndio com pedágio no trecho

01. Metodologia

Segmentos rodoviários integrantes do PCR (rodovias, início, fim, extensão)

Divisão dos segmentos em trechos homogêneos quanto às características de tráfego e da via

Condição do pavimento ao longo do histórico da concessão (IRI)

Investimentos realizados e previstos (tipo de obra, local, extensão)

Infraestrutura Disponível

01. Metodologia

Metodologia

Principais dados de entrada

Custos Operacionais

Impactos com SAU (socorro)

Tempo de Viagem

Segurança Viária

Produtividade

Benefícios para a malha não concedida

O Highway Development and Management System (HDM-4) é um software financiado pelo

Banco Mundial, amplamente utilizado para a avaliação de estratégias de investimentos em

infraestruturas rodoviárias de transporte.

Único modelo computacional existente que permite a avaliação dos custos operacionais para os usuários das rodovias em função da

qualidade da mesma

HDM

$/vei.km

0,00

Rugosidade (IRI, m/km)

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1,40

1,60

1,80

2,00

2 6 9 13 16 20

Automóvel

Caminhão

Articulado

Custo do Usuário em função do IRI

01. Metodologia

Calibração dos principais fatores do modelo HDM para simulação do desempenho do

pavimento e determinação dos custos operacionais nos cenários “COM” e “SEM” concessão

Tipo de Pavimento

Rígido ou Flexível

Espessura de camadas

Condição do Pavimento

Histórico

Índice de Rugosidade

Características da Via

Tipo de Pista

Geometria vertical

Geometria horizontal

Faixas adicionais

Ocupação lindeira

Tráfego Solicitante

Quantidade

Composição

Classificação

Dados da Frota

Condição Climática

Temperatura

Pluviometria

01. Metodologia

Metodologia

Principais dados de entrada

Custos Operacionais

Impactos com SAU (socorro)

Tempo de Viagem

Segurança Viária

Produtividade

Benefícios para a malha não concedida

Gastos com SAU

Atendimento Descrição

Pré-Hospitalar Primeiros Socorros (Ambulância)

Mecânico Guincho, Pane Elétrica, Pane Mecânica

Diversos Pane Seca, Pneu Furado

Custo total dos atendimentos

no ano

Número de atendimentos por ano

Valor médio do serviço

VDMA do TH

Extensão do TH

Ponderação por

01. Metodologia

Metodologia

Principais dados de entrada

Custos Operacionais

Impactos com SAU (socorro)

Tempo de Viagem

Segurança Viária

Produtividade

Benefícios para a malha não concedida

Velocidade de Fluxo Livre

Efeitos do tráfego

Velocidades médias

Tempos de viagem

Tempos de viagem

Valor do tempo

Para Cada Trecho Estudado

Benefício aos

usuários

01. Metodologia

O valor de tempo varia proporcionalmente ao nível de renda da pessoa (Ortúzar e

Willumsen, 2011).

Valor do tempo

Usuários beneficiados Tempo de Viagem

Análise por trecho homogêneo pelos métodos do

Highways Capacity Manual – HCM 2010.

𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑖𝑎𝑔𝑒𝑚 =𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑇𝐻

𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑀é𝑑𝑖𝑎𝑠

01. Metodologia

Metodologia

Principais dados de entrada

Custos Operacionais

Impactos com SAU (socorro)

Tempo de Viagem

Segurança Viária

Produtividade

Benefícios para a malha não concedida

Segurança Impactos Operação e Custo Viária Ambientais Tráfego

• Ruídos de Tráfego • CAL3QHC • Mobile 5a • 3-D Visualization • CITYGREEN

• HCM • CORSIM • PASSER • TRANSYT7F • VISSIM

•Projetos •Custo •Base de dados

Qu

anti

tati

vo

Imp

ort

ânci

a

HSM

Highway Safety Manual

01. Metodologia

Análise conservadora Premissa: Os acidentes que não resultaram em mortes foram considerados como sem vítimas devido a dificuldade de se estimar o percentual de acidentes com vítimas no cenário sem concessão.

Aplicação

(Rodrigues-Silva, 2012) Estudo de caso em três rodovias do estado de São Paulo nos anos de 2008 a 2010.

01. Metodologia

Metodologia

Principais dados de entrada

Custos Operacionais

Impactos com SAU (socorro)

Tempo de Viagem

Segurança Viária

Produtividade

Benefícios para a malha não concedida

← ←

← ←

→ →

→ →

Menor caminho

Excedente de viagens Tempo de viagem “sem concessão”

Tempo de viagem “com concessão”

Cálculo das

distâncias (Pares OD)

Número de viagens

possíveis

Velocidades dos cenários “sem concessão” e “com concessão”

foram obtidas no software HDM-4

01. Metodologia

Custos Fixos

Excedente de viagens Distância (km)

Custo Fixo (R$/veíc/km)

“com concessão”

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21

mer

o d

e vi

agen

s

Ano da concessão

Excedente de viagens

Sem Concessão

Com Concessão

01. Metodologia

Metodologia

Principais dados de entrada

Custos Operacionais

Impactos com SAU (socorro)

Tempo de Viagem

Segurança Viária

Produtividade

Benefícios para a malha não concedida

O.A. : Orçamento Adicional

O.I. : Orçamento Inicial

Orçamento – Obras de Manutenção/Reabilitação - Malha Viária

Outorgas

Malha Não Concedida

Malha Concedida

Valor Fixo contratual

Valor a ser gasto

pelo Estado

Valor que o

Estado deixou

de gastar

Valor ao

longo da

concessão

DESPESA

RECEITA

01. Metodologia

Condição de Pavimento (IRI)

0

2

4

6

8

10

12

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

20

17

20

18

20

19

20

20

20

21

20

22

20

23

20

24

20

25

20

26

20

27

20

28

20

29

20

30

20

31

20

32

20

33

20

34

20

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20

36

20

37

20

38

20

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IRI (m

/km

)

Ano

Com Concessão Sem Concessão

Valor que o Estado deixou de gastar (O.A.)

Outorgas Economia do Estado (com as concessões)

01. Metodologia

Custos Rodoviários

Recapeamento

Tapa-Buracos

Tapa-Buracos

Reparo Bordas

Selagem Trincas

Calibração – Plano de Manutenção – “Cenário SEM Concessão”

01. Metodologia

Metodologia

Estudo de Caso

Considerações Finais

02. Estudo de Caso

O Governo do Estado de São Paulo implementou, nas décadas de 1990 e 2000, seu

Programa de Concessões Rodoviárias, visando a recuperação e a expansão de suas redes

rodoviárias, delegando a sua administração e exploração a empresas privadas, mediante

cobrança de pedágio.

Concessão de 3.600 km da malha estadual, dividida em

12 lotes

Concessão do Trecho Oeste do Rodoanel Mário Covas e

mais 5 lotes, totalizando 1.715 km de rodovias

2008 1997 2010

Concessão do Trecho Sul/Leste do Rodoanel Mário

Covas

1ª etapa do PCR 2ª etapa do PCR

Atualmente , o Sistema de Rodovias Estaduais Concedidas

consiste em uma malha de mais de 5.000 km divididos em

19 lotes.

Concessões Rodoviárias de São Paulo

02. Estudo de Caso

Atualmente

Início do

Programa de

Concessão

(1998)

Benefício realmente apropriado em

função dos investimentos e serviços

prestados ao usuário

Projeção dos benefícios em função dos

padrões de manutenção e melhoria

previstos pelas concessionárias

1ª Etapa 2ª Etapa

Fim do

Programa de

Concessão

(2046)

1ª Etapa

2ª Etapa

02. Estudo de Caso

Calculando-se os custos nos dois cenários, será obtido o resultado líquido por categoria de veículo, em cada trecho homogêneo e ano

O resultado global reflete o somatório dos resultados individuais em cada trecho da rede rodoviária concedida,

ao longo do programa, trazidos ao valor presente.

Benefício projetado até fim do PCR Benefício apropriado até o momento

Início

1998

Fim

2046

Atualmente

02. Estudo de Caso

Metodologia

Estudo de Caso

Considerações Finais

03. Considerações Finais

• Conforme apontado pelos estudos anteriores, os programas de concessão resultam em amplos benefícios líquidos quantificáveis aos seus usuários;

• Os caminhões continuam sendo os grandes beneficiários do programa;

• A redução dos custos operacionais obtida com a garantia das condições de

pavimento e capacidade está na faixa de 8%, para o PCR-SP;

• A redução do tempo de viagem considerando a hora de pico é da ordem de 6%, para o PCR-SP;

• A redução de acidentes prevista é da ordem de 30% para o PCR-SP;

• O valor das receitas oriundas do PCR-SP supera as despesas referentes ao plano de manutenção e reabilitação dos pavimentos da malha não concedida.

Muito Obrigado

AGO-13

Contatos:

Silvestre de Andrade Puty Filho – Diretor Grupo Tectran

[email protected]

Gustavo Riente de Andrade – Diretor Transitus

[email protected]

Saulo Horta Barbosa - Gerente Transitus

[email protected]

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