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Júlio Appleton 1 Estruturas de Betão – da concepção à execução IST 30 de Setembro de 2013 Sumário: História das construções em betão Concepção das Estruturas – o estudo prévio Projecto de execução – a pormenorização Execução de estruturas – a obra

Apresentação do Prof. Júlio Appleton

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Page 1: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 1

Estruturas de Betão – da concepção à execução IST 30 de Setembro de 2013

Sumário: História das construções em betão Concepção das Estruturas – o estudo prévio Projecto de execução – a pormenorização Execução de estruturas – a obra

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Júlio Appleton 2

NOTA HISTÓRICA SOBRE AS CONSTRUÇÕES EM BETÃO

OS ROMANOS – BETÃO SIMPLES

Panteon de Roma 127 DC Cúpula de 50 m de diâmetro realizada com betão de agregados leves

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Júlio Appleton

NOTA HISTÓRICA SOBRE AS CONSTRUÇÕES EM BETÃO

3

Estrutura em ferrocimento – Lambot ( 1848 )

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Júlio Appleton 4

NOTA HISTÓRICA SOBRE AS CONSTRUÇÕES EM BETÃO

OS PRIMEIROS ESTUDOS E AS PRIMEIRAS PATENTES DE BETÃO ARMADO

Lambot, Monier, Wayss, Coignet, Wilkinsen, Considère,

Mesnager, Rabut, Cottancin, Hyatt

Monier 1875

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Júlio Appleton 5

NOTA HISTÓRICA SOBRE AS CONSTRUÇÕES EM BETÃO

PIONEIROS DO BETÂO ARMADO

Lambot

Monier

Hennebique

Maillart

Freyssinet

Nervi

Torroja

Edgar Cardoso

Leonhardt

Isler

Menn

Walther

1850 1900 1950 2000 1814 1887

1842 1921

1823 1906

1899 1961

1872 1940

1891 1979

1879 1962

1909 1999

1928

1927

1926

1913 2000

1800

2009

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Júlio Appleton 6

NOTA HISTÓRICA SOBRE AS CONSTRUÇÕES EM BETÃO

FRANÇOIS HENNEBIQUE

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Júlio Appleton 7

NOTA HISTÓRICA SOBRE AS CONSTRUÇÕES EM BETÃO

SISTEMA HENNEBIQUE

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Júlio Appleton 8

NOTA HISTÓRICA SOBRE AS CONSTRUÇÕES EM BETÃO

SISTEMA HENNEBIQUE

Page 9: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 9

NOTA HISTÓRICA SOBRE AS CONSTRUÇÕES EM BETÃO

HENNEBIQUE - OBRA

Sede da Maison Hennebique Paris, 1900

Royal Liver Building (17 pisos) Liverpool, 1910

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Júlio Appleton 10

NOTA HISTÓRICA SOBRE AS CONSTRUÇÕES EM BETÃO

HENNEBIQUE - OBRA

Ponte del Resorgimento, Roma Vão – 100 m

Data de inauguração 11.05.1911

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Júlio Appleton 11

NOTA HISTÓRICA SOBRE AS CONSTRUÇÕES EM BETÃO

HENNEBIQUE – OBRA EM PORTUGAL

Edifício de Moagem do Caramujo – Cova da Piedade 1898 António Gomes (industrial) Jacques Monet (construtor)

Ref.: Antero Ferreira

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Júlio Appleton 12

NOTA HISTÓRICA SOBRE AS CONSTRUÇÕES EM BETÃO

HENNEBIQUE – OBRA EM PORTUGAL ( construtor Moreira de Sá e Malevez )

Ponte Luís Bandeira Sejaes, EN333-3, Viseu 1907 Arco com 44 m de vão (duração da obra 3 meses e 4 dias)

Page 13: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 13

NOTA HISTÓRICA SOBRE AS CONSTRUÇÕES EM BETÃO

AS PRIMEIRAS NORMAS

1904 – Regulamento Alemão do Betão Armado

1906 – Instructions Relatives a L’Emploi du Béton Armé

(20/10/1906)

1918 – Regulamento Português, DEC 4036 de 28/03/1918

Regulamento para o Emprego do Beton Armado

OS PRIMEIROS MANUAIS

CHRISTOPHE, PAUL – 1902 Le Béton Armé et ses Aplications

MORSCH, EMIL – 1909 Le Béton Armé

Page 14: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 14

NOTA HISTÓRICA SOBRE AS CONSTRUÇÕES EM BETÃO

E. MÖRSCH

Ref.: Le Béton Armé, 1909

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Júlio Appleton

NOTA HISTÓRICA SOBRE AS CONSTRUÇÕES EM BETÃO

15

E. MÖRSCH

Page 16: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 16

NOTA HISTÓRICA SOBRE AS CONSTRUÇÕES EM BETÃO

Data da Construção – 1919 Ref.: Cours Supérieure de Béton Armé M.G. Espitalier, M. Régimbal, 1934

M. REGIMBAL

Page 17: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 17

NOTA HISTÓRICA SOBRE AS CONSTRUÇÕES EM BETÃO

CHALAND DE MER EN BÉTON ARMÉ

M. Régimbal, 1919

Page 18: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 18

NOTA HISTÓRICA SOBRE AS CONSTRUÇÕES EM BETÃO

EUGÉNE FREYSSINET

Pont du Veurdre, 1911 67,5 m - 72 m - 67,5 m

Ponte de Mosteiró, 1968, E. Cardoso

Vãos 42m-110m-42m

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Júlio Appleton

NOTA HISTÓRICA SOBRE AS CONSTRUÇÕES EM BETÃO

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EUGÉNE FREYSSINET

Pont de Luzancy (Sena), 1945 Tabuleiro pré-esforçado préfabricado com 55 m de vão

(Tese Prof. Joaquim Sarmento, FEUP 1944 - Betão Pré-esforçado )

Page 20: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 20

NOTA HISTÓRICA SOBRE AS CONSTRUÇÕES EM BETÃO

ROBERT MAILLART

Pont de Salgina, 1930 Arco triarticulado com 90,04 m de vão

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Júlio Appleton 21

NOTA HISTÓRICA SOBRE AS CONSTRUÇÕES EM BETÃO

ROBERT MAILLART

Ensaios de lajes fungiformes, 1908

Page 22: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 22

NOTA HISTÓRICA SOBRE AS CONSTRUÇÕES EM BETÃO

PIER LUIGI NERVI

Estádio de Florença, 1932 Consola com 17 m de vão

Page 23: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 23

NOTA HISTÓRICA SOBRE AS CONSTRUÇÕES EM BETÃO

PIER LUIGI NERVI

Palazetto dello Sport , ROMA , 1957 Cúpula de 50 m de diâmetro, préfabricada com 1620 peças

Page 24: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 24

NOTA HISTÓRICA SOBRE AS CONSTRUÇÕES EM BETÃO

JOÃO BARBOSA CARMONA ( JAE )

Viaduto Duarte Pacheco, Lisboa, 1944 Arco Central 91,97 m

Page 25: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 25

NOTA HISTÓRICA SOBRE AS CONSTRUÇÕES EM BETÃO

VIADUTO DUARTE PACHECO

Corte longitudinal da estrutura dos viadutos

Page 26: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 26

NOTA HISTÓRICA SOBRE AS CONSTRUÇÕES EM BETÃO

EDGAR CARDOSO

Ponte da Arrábida sobre o Rio Douro, 1963 270 m de vão (Record do mundo em 1963)

Page 27: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton

NOTA HISTÓRICA SOBRE AS CONSTRUÇÕES EM BETÃO

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JOÃO LOBO FIALHO

Ponte de Vila Nova de Milfontes sobre o Rio Mira, 1978

Page 28: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 28

NOTA HISTÓRICA SOBRE AS CONSTRUÇÕES EM BETÃO

Barragem do Cabril, 1953 135 m de altura e 360 m de desenvolvimento Barragem Abóbada de Dupla Curvatura

Page 29: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 29

NOTA HISTÓRICA SOBRE AS CONSTRUÇÕES EM BETÃO

OSCAR NIEMEYER ( e JOAQUIM CARDOSO )

Estrutura Principal da Catedral de Brasília, 1961 39,6 m de altura e 70 m de diâmetro

Page 30: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton

CONCEPÇÃO

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Conhecer as actuais soluções alternativas para os vários problemas

Identificar os condicionamentos para cada problema

Arquitectura

Geotecnia

Localização

Processos Construtivos

Analisar possíveis soluções (Estudo prévio)

Pavimentos - Laje vigada

- Laje fungiforme

- Prefabricação

Estrutura vertical - Pilares e Paredes

- Estrutura Laminar

- Estrutura Tubular

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

Exemplo: Edifícios

Page 31: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton

CONCEPÇÃO SÍSMICA

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Conhecer as actuais soluções alternativas para os vários problemas

Estruturas “sismo resistentes”

Estruturas dúcteis

Estruturas com isolamento de base ou sistemas dissipativos

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

Evolução:

Page 32: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 32

12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS

TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL

Estrutura principal reticulada

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

Page 33: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 33

12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS

TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL

Estrutura lajes fungiformes

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

Page 34: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 34

12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS

TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL

Estrutura laminar

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

Page 35: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 35

12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS

TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL

Estrutura tubular

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

Page 36: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 36

12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS

TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL

Soluções de pré-fabricação

Vigas U

Vigas T

Vigotas Alveolares

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

Page 37: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 37

12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS

TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL

Edifícios com estrutura subdividida por juntas

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

Page 38: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 38

12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS

CONDICIONAMENTOS

Arquitectónicos

Um edifício é projectado por um arquitecto para corresponder a um conjunto de

objectivos e para desempenhar um conjunto de funções, os quais vão definir de forma

marcante a solução estrutural. Por outro lado, o engenheiro deve conjuntamente com

o arquitecto definir a solução estrutural por forma a que o comportamento da obra

seja fiável e respeite os diversos requisitos funcionais.

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

Page 39: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 39

12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS

CONDICIONAMENTOS

Geotécnicos

Na caracterização geotécnica para além da

definição dos parâmetros que permitam optar

pelo tipo de fundação directa (por sapatas ou

por ensoleiramento geral) ou indirecta, deverá

caracterizar-se a posição do nível freático e as

condições de escavabilidade do terreno.

A solução de fundações depende da

caracterização geotécnica, do porte do edifício e

das cargas transmitidas à fundação.

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

Page 40: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 40

12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS

CONDICIONAMENTOS

Localização

No que se refere à localização da obra o aspecto

determinante na concepção da estrutura de um

edifício é o grau de sismicidade da região.

No que se refere à durabilidade importa referir que

uma estrutura que venha a ser realizada junto ao

mar requer medidas de protecção adicionais.

Também a localização afecta o valor de outras

acções actuantes na estrutura como seja o vento e

a neve.

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

Page 41: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 41

12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS

CONDICIONAMENTOS

Métodos Construtivos

•Utilização de pré-fabricação •Adopção de pavimentos pré-esforçados •Solução de cofragens

•Industrialização de armaduras A preparação detalhada da obra é neste contexto a chave para o sucesso destas actividades.

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

Page 42: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton

CONCEPÇÃO

42

Conhecer as actuais soluções alternativas para os vários problemas

Identificar os condicionamentos para cada problema

Topografia

Geotecnia

Localização

Processos Construtivos

Rodoviários e ferroviários

Hidraulicos

Serviços afectados

Estética

Analisar possíveis soluções (Estudo prévio)

Ponte em Arco

Tabuleiro com laje vigada

Ponte suspensa

Ponte atirantada

CONCEPÇÃO das Estruturas – o estudo prévio

Exemplo: Pontes

Page 43: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 43

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL

Pontes em Arco

Page 44: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 44

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL

Pontes em Arco

Page 45: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 45

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL

Pontes de tabuleiro em laje vigada (vão único ou com tramos simplesmente apoiados)

Page 46: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 46

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL

Pontes de tabuleiro em laje vigada (com tabuleiro tipo viga Gerber)

Page 47: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 47

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL

Pontes de tabuleiro em laje vigada (contínua)

Page 48: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 48

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL

Ponte com tabuleiro em laje vigada contínua – perfil transversal (p). Pilares de altura média

Perfil longitudinal

Page 49: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 49

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL

Ponte com tabuleiro em laje vigada contínua – perfil transversal com várias vigas

Page 50: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 50

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL

Ponte com tabuleiro em laje vigada contínua – perfil transversal – Pilar com 1 único fuste

Pilar alto com 1 único fuste

com capitel

Page 51: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 51

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL

Ponte com tabuleiro em laje vigada contínua – perfil transversal – Pilar com 1 único fuste

Pilar alto com 1 único fuste

sem capitel

Page 52: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 52

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL

Ponte com cabos – Ponte suspensa

Page 53: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 53

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL

Ponte com cabos – Ponte atirantada

Page 54: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 54

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL

Ponte com cabos – Tabuleiro tensionado

Page 55: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 55

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

CONDICIONAMENTOS

Topográficos

A orografia do terreno e a inclinação dos taludes condicionam a localização dos pilares

e vãos das pontes e têm naturalmente influência decisiva no traçado da via, seja

rodoviária seja ferroviária.

Page 56: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 56

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

CONDICIONAMENTOS

Rodoviários e Ferroviários

O traçado e as características da via rodoviária ou ferroviária, indicadas na planta e

perfil em que se desenvolve a ponte ou viaduto, estabelecem a altura do tabuleiro ao

solo, a largura do tabuleiro e a sua geometria em planta (directriz da via) e em alçado

(perfil) longitudinal.

Constituem também condicionamentos rodoviários e ferroviários as características das

vias que se localizam sob a ponte ou viaduto.

Page 57: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 57

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

CONDICIONAMENTOS

Hidráulicos

O atravessamento de rios ou ribeiras têm dois tipos de implicações – um no próprio

traçado , uma vez que a cota inferior do tabuleiro deve estar acima da cota da

máxima cheia (nível de cheia calculada para um período de retorno de 1000 anos) e

outro na localização dos pilares e encontros. Os pilares não deverão, sempre que

possível, ser localizados no leito menor do rio e os encontros não deverão ser

localizados no leito maior.

Page 58: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 58

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

CONDICIONAMENTOS

Geotécnicos

É fundamental caracterizar o terreno de fundação das estruturas na fase inicial da

elaboração de um projecto. Tal caracterização vai permitir definir o tipo de fundação

da obra - directa ou indirecta (por estacas). Para além da escolha do tipo e

profundidade a atingir com a fundação a caracterização do terreno é fundamental

para a definição da acção sísmica (ver Capítulos 2 e 10) e para a concepção dos

métodos construtivos a adoptar na escavação ou furação do terreno.

Page 59: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 59

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

CONDICIONAMENTOS

Serviços afectados

É importante fazer, no início do projecto,

o levantamento das infraestruturas

(postes e redes eléctricas e de

telecomunicações, condutas de água e

gás, …) porque poderão justificar

alterações de traçado e requerem que

se planeia o restabelecimento dessas

infraestruturas quando são afectadas

pela execução ou implantação da obra.

Page 60: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 60

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

CONDICIONAMENTOS

Localização da obra

A localização da obra repercute-se em

diversos aspectos da concepção de

uma ponte:

Ao nível das acções mecânicas;

Ao nível das acções agressivas;

Ao nível do enquadramento

paisagístico e arquitectónico.

Page 61: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 61

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

CONDICIONAMENTOS

Métodos construtivos

Execução do tabuleiro

(muito dependente do vão)

Prefabricação

Betonagem in situ

com cimbre ao solo com cimbre autolançável com carros de avanços com empurro

totalidade do tabuleiro com vários elementos

Page 62: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 62

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

CONDICIONAMENTOS

Métodos construtivos

Execução de pilares Prefabricação

Betonagem in situ com moldes correntes com cofragem trepante com cofragem deslizante

Page 63: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 63

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

CONDICIONAMENTOS

Métodos construtivos

Execução de fundações Directas com ou sem contenção provisória

Indirectas com tubo molde perdido

moldadas no terreno

Page 64: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 64

Concepção das Estruturas – O estudo prévio

CONDICIONAMENTOS

Estética

A estética de uma ponte pode considerar-se

como a beleza da construção e da sua

percepção pelos nossos sentidos.

Neste conceito estão envolvidas as ideias de

proporção, a satisfação pela utilidade da

obra, a sua forma, a textura e a cor, a

integração com o ambiente e a ética.

Page 65: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton

CONCEPÇÃO - CRITÉRIOS

65

Segurança

Qualidade estética e funcional

Durabilidade

Robustez

Flexibilidade

Economia

Possíveis soluções

Escolha da solução a desenvolver

Prédimensionamento

Estimar custos

DA CONCEPÇÃO À EXECUÇÃO Estudo Prévio

ESTUDO PRÉVIO

Page 66: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton

DIMENSIONAMENTO – PROJECTO DE EXECUÇÃO

66

Projecto de Execução – A pormenorização

Verificação do pré-dimensionamento. Modelação

Dimensionamento de armaduras e pré-esforço

Preparação de desenhos – pormenorização de armaduras

(coerência com os modelos de cálculo. Pormenorização)

Page 67: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Pormenorização de Armaduras

Posicionamento das armaduras – Espaçadores de betão

Júlio Appleton

Page 68: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Pormenorização de Armaduras

Posicionamento das armaduras

Júlio Appleton

Page 69: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Pormenorização de Armaduras

Dobragem das armaduras

Júlio Appleton

Page 70: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Pormenorização de Armaduras

Amarração das armaduras - aderência aço-betão

Júlio Appleton

Page 71: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Pormenorização de Armaduras

Amarração das armaduras – comprimento de amarração

lb,min

Júlio Appletion

Page 72: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Pormenorização de Armaduras

Emendas entre armaduras

sobreposição

Júlio Appleton

Page 73: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Pormenorização de Armaduras

Emendas entre armaduras

por soldadura

Júlio Appleton

Page 74: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Pormenorização de Armaduras

Emendas entre armaduras

por acopladores mecânicos

Júlio Appleton

Page 75: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Lajes Maciças Vigadas

Disposição de armaduras em lajes

Júlio Appleton

Page 76: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Lajes Maciças Vigadas

Júlio Appleton

Page 77: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 77

PORMENORIZAÇÃOES DE ARMADURAS Laje vigada

Page 78: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 78

PORMENORIZAÇÃOES DE ARMADURAS Laje vigada

Corte vertical

Page 79: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Armadura Longitudinal (DCL )

Asl,min 0.26 fctm

fyk btd

0.0013 btd

Pormenorização de vigas

Júlio Appleton

Page 80: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Armadura de esforço transverso

– Estribos envolvendo as armaduras em tracção e a zona comprimida

Os estribos devem pelo menos corresponder a 50% das armaduras de VRd.

Pormenorização de vigas

Júlio Appleton

Page 81: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 81

PORMENORIZAÇÃOES DE ARMADURAS Vigas

Page 82: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Pormenorização de Pilares

Page 83: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Pormenorização de Pilares

Page 84: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 84

Pormenorização de pilares

Page 85: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 85

Pormenorização de pilares Pormenorização de Pilares

Page 86: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 86

Pormenorização de Pilares

Page 87: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Fundações - sapatas

Júlio Appleton

Page 88: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton 88

Fundações - estacas

Page 89: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Júlio Appleton

A OBRA

Preparação da obra

Mobilização de equipamento e materiais

Execução – Controlo de qualidade (projectista + fiscalização + construtor)

Telas Finais (ATO’s)

Execução – a obra

89

Page 90: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Cofragem com painéis de contraplacado marítimo Moldes em betão vazado para aligeiramento da laje

Cofragens, Cimbres e Andaimes

Page 91: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Apoio de cimbre ao solo Cimbre ao solo do tipo contínuo

Cofragens, Cimbres e Andaimes

Page 92: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Exemplo de armazenamento do aço evitando o contacto com o solo

Armaduras para Betão Armado

Page 93: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Espaçador plástico em pilar o qual pode rodar quando da colocação da cofragem de introdução das armaduras no modelo

Exemplo de espaçador pré-fabricado em betão

Armaduras para Betão Armado

Page 94: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Betonagem da laje de um edifício

Betonagem

Page 95: Apresentação do Prof. Júlio Appleton

Pré-fabricação

Júlio Appleton