82
QUAL A PRODUÇÃO OU O PRODUTO DESTA ECONOMIA? ? ? ? ?

Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

Embed Size (px)

DESCRIPTION

QUAL A PRODUÇÃO OU O PRODUTO DESTA ECONOMIA???? ?11. CONCEITO E CÁLCULO DOS AGREGADOS MACROECONÔMICOS“Um dos mais importantes trabalhos da economia consiste em classificar os variadíssimos fenômenos da vida econômica, procurando reuni-los em grupos que, a partir de determinada metodologia, sejam homogêneos e apropriados para generalizações interpretativas da realidade. É neste campo de trabalho que se enquadra a Contabilidade Social. Ela se refere a uma forma especial de estatística ec

Citation preview

Page 1: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

QUAL A PRODUÇÃO OU O PRODUTO DESTA ECONOMIA?

?

??

?

Page 2: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

11. CONCEITO E CÁLCULO DOS AGREGADOS 11. CONCEITO E CÁLCULO DOS AGREGADOS MACROECONÔMICOSMACROECONÔMICOS

“Um dos mais importantes trabalhos da economia consiste em classificar os

variadíssimos fenômenos da vida econômica, procurando reuni-los em grupos

que, a partir de determinada metodologia, sejam homogêneos e apropriados

para generalizações interpretativas da realidade. É neste campo de trabalho que

se enquadra a Contabilidade Social. Ela se refere a uma forma especial de

estatística econômica, cujo objetivo é a classificação e a mensuração sistemática

da economia como um todo, abrangendo todas as transações que compõem a

vida econômica de uma nação. ”

AGREGADOS MACROECONÔMICOS: dimensão total – o todo, não as partes isoladamente consideradas

PRINCIPAIS AGREGADOS MACROECONÔMICOS: Produto Interno Bruto (PIB), Produto Nacional Bruto (PNB), Produto Nacional Líquido (PNL), Renda Nacional (RN) e Renda Pessoal Disponível (RPD)

CONTABILIDADE SOCIAL: metodologia sistematizada de levantamentos e de contabilização do todo ; conjunto de grandes contas em que se contabilizam todas as transações que compõem a vida econômica de uma nação

Page 3: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

Transações: os mais variados produtos e serviços e em diversos estágios de produção. Como agregar tudo isto?

Page 4: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

Transações: -os mais variados produtos e serviços -em diversos estágios de produção. Como agregar tudo isto?Usando uma única unidade de medida: MOEDA

Page 5: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti
Page 6: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

IDENTIDADES BÁSICAS

Não pode haver produção de um lado, que não constitua em dispêndio e que não seja simultaneamente geração de renda!

PRODUTO ≡ RENDA ≡ DISPÊNDIO

Venda = compraToda unidade monetária gasta por algum comprador é uma

unidade ganha por um vendedor.

Page 7: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

ECONOMIA H - SITUAÇÃO 1 – ANO X: 1. Empresa setor 1 produziu sementes de

$500 e vendeu-as à empresa do setor 22. A empresa do setor 2 produziu trigo

($1.500) e vendeu-o ao setor 33. A empresa do setor 3 produziu farinha no

valor de $2.100 e vendeu-o ao setor 44. O setor 4 produziu pães ($2.520) e

vendeu-os aos consumidores finais.Qual foi o produto dessa economia no ano X?

Page 8: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

PRODUTOS DA ECONOMIA H NA SITUAÇÃO 1

Sementes no valor de $ 500

Trigo no valor de $ 1.500

Farinha de trigo no valor de $ 2.100

Pães no valor de $ 2.520

Valor bruto da produção: $ 6.620

Page 9: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

PRODUTO DA ECONOMIA H NA SITUAÇÃO 1

Contudo, ao final do ano, a economia não tem a sua disposição $6.620, pois as sementes foram consumidas na produção de trigo, e este foi consumido para produzir farinha e assim por diante. Na verdade, têm-se os pães.

Produto efetivo da economia = $ 2.520

Page 10: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

ÓTICA DO PRODUTO OU DO VALOR ADICIONADO

No valor produzido de cada setor, está incluído o valor do que ele adquire de outros setores. Portanto, sua efetiva produção é o valor de sua produção total subtraído do que adquiriu como insumo.

Page 11: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

ECONOMIA H - SITUAÇÃO 1 – ANO X:

1. Produto (valor adicionado) do setor 1 = $5002. Produto (valor adic.) setor 2 = 1500 – 500 =

$ 10003. Produto (valor adic.) setor 3 = 2.100 – 1500

= $ 6004. Produto (valor adic.) setor 4 = 2.520 – 2.100

= $ 420

Page 12: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

IMPORTANTEValor Bruto da Produção = valor de

tudo que foi vendido (produzido), inclusive do que foi usado como insumo, ou seja, inclusive o consumo intermediário (sementes, trigo e farinha)

Para chegar ao valor do PRODUTO da economia, ou VALOR AGREGADO BRUTO, é preciso deduzir do valor bruto de produção, o valor do consumo intermediário.

PIBpm = VBP - BSI

Page 13: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

ÓTICA DA RENDA

Fatores de Produção Remuneração

Trabalho Salário

Capital Lucros e juros

-- --

Terra (recursos naturais) Aluguel

Page 14: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

ÓTICA DA RENDA

Fatores de produção: máquinas e equipamentos (capital) e mão-de-obra (horas de trabalho) – atribui-se a estes fatores uma remuneração determinada monetariamente, respectivamente lucro e salário.

Page 15: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

As remunerações dos fatores devem igualar, em valor, o produto obtido pela economia.

Remunerações pagas = Renda

logo:

PRODUTO ≡ RENDA

Page 16: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

ÓTICA DA RENDA

Renda da economia H na situação 1

Setor Salários LucrosRenda Nacional

(salários + lucros)

Setor 1 $ 400 $ 100

Setor 2 $ 800 $ 200

Setor 3 $ 480 $ 120

Setor 4 $ 336 $ 84

Total $ 2.016 $ 504 $ 2.520

Page 17: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

FORMA PRÁTICA DE CHEGAR AO VALOR DO PRODUTO DA ECONOMIA:

Considerar apenas o valor dos bens finais (pães)

Mas o que são Bens finais para a Contabilidade Social (Nacional)? não se pode considerar apenas a natureza do bem

para classificá-lo como intermediário ou final!

Page 18: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

ECONOMIA H - SITUAÇÃO 2 – ANO X:

1. Empresa do setor 1 produziu sementes no valor de $ 500 e vendeu-as ao setor 2

2. Empresa 2 produziu trigo ($1500) e vendeu à 3 uma parcela de $1.000, ficando com trigo no valor de $ 500.

3. A empresa 3 produziu farinha no valor de $1.400 e vendeu-a ao setor 4

4. A empresa do setor 4 produziu pães no valor de $1.680 e vendeu-os aos consumidores finais.

Qual o valor do produto no período X, nesta situação?

Page 19: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

ÓTICA DO PRODUTO NA SITUAÇÃO 2Produto (ou valor adicionado) do setor 1: $ 500

Produto (ou valor adicionado) do setor 2: $1.500 - $500 = $1.000Produto (ou valor adicionado) do setor 3: $1.400 - $1.000 = $400Produto (ou valor adicionado) do setor 4: $1.680 - $1.400 = $280Produto total ou valor adicionado total: $2.180

Page 20: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

RESULTADOS DA SITUAÇÃO 2:Ao calcular o valor do produto: além dos

pães efetivamente vendidos aos consumidores finais, a economia produziu também trigo, no valor de $ 500, ainda não consumido e que poderá se transformar em farinha no período X + 1

Assim, o Valor do Produto de H, no período X, será de $ 1680 + 500 = $2.180

Logo, não é a natureza do bem que determina, para efeitos da contabilidade social, se ele é intermediário ou final, mas sim, sua situação

no momento em que se apura o valor do produto.

Page 21: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

.

Para qualquer setor, a soma das remunerações iguala o produto, ou o valor adicionado por este setor à economia.

Basta somar todas as remunerações de todos os fatores de produção

Pela ótica da renda, pode-se avaliar o produto gerado pela economia, num determinado período de tempo, considerando o montante total de remunerações pagas a todos os fatores de produção nesse período.

Page 22: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

Produto ≡ Dispêndio ≡ Renda

significa que para avaliar o produto de uma economia num determinado período, é possível:

somar o valor de todos os bens finais produzidos, ou,

somar os valores adicionados em cada unidade produtiva ou, ainda,

somar as remunerações pagas a todos os fatores de produção.

Page 23: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

11. CONCEITO E CÁLCULO DOS AGREGADOS 11. CONCEITO E CÁLCULO DOS AGREGADOS MACROECONÔMICOSMACROECONÔMICOS

Suprimentos Processamentos Saídas

Suprimentos de bens e serviços intermediários, originários das empresas A,B..N

(a) O conceito de produção

(b) O processo de produção

Unidades Processadoras(empresa K)

Saídas Resultantes

(outputs)

SAÍDASRESULTANTES

SUPRIMENTOSPRODUTO

(valor adicionado)

(c) O conceito de produto (ou de valor adicionado)

- =

Page 24: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

11. CONCEITO E CÁLCULO DOS AGREGADOS 11. CONCEITO E CÁLCULO DOS AGREGADOS MACROECONÔMICOSMACROECONÔMICOS

A produção é um fluxo de suprimentos-processamento-saídas

O valor adicionado (VAB) é a diferença entre o valor das saídas e o dos suprimentos. Ele corresponde aos custos internos de processamento em que as empresas incorrem, remunerando os fatores de produção por ela mobilizados

Valor adicionado e remunerações pagas aos fatores de produção são expressões equivalentes

As remunerações pagas aos fatores de produção são fluxos de renda que saem das empresas e se destinam a unidades familiares

RENDA NACIONAL: soma das remunerações pagas aos fatores de produção. É uma grande totalização dos custos dos fatores

Page 25: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

AGREGADOS MACROECONÔMICOS

PRODUTO

DISPÊNDIO

RENDA

Soma do valoradicionado por

todas as empresas

Soma das remuneraçõesde fatores de produção

pertencentes a unidadesfamiliares

Poupançapara formação

de capital

Consumo

Acumulação

Page 26: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

ProdutoresProdutores

Mercado de Mercado de BensBens

Mercado de Mercado de FatoresFatores

Resto do Resto do MundoMundo

FamíliasFamílias GovernoGoverno Poupança/INVPoupança/INV

Custos Custos dos dos fatores fatores

Salários Salários e e

aluguéisaluguéis

Demanda por Demanda por insumos insumos

intermediáriosintermediários

Receitas Receitas de vendasde vendas

Consumo Consumo privadoprivado

ImpostosImpostos

Poupança privada Poupança privada domésticadoméstica

Gastos do Gastos do GovernoGoverno

Poupança do Poupança do GovernoGoverno

Demanda de Demanda de investimentoinvestimento

ImportaçõesImportações

ExportaçõesExportações Poupança externaPoupança externa

Demanda por bens finaisDemanda por bens finais

FLUXO CIRCULAR DA RENDA

Transf.Transf.

Fonte: Haddad (2005)

Page 27: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

RENDAS, INVESTIMENTO E RENDAS, INVESTIMENTO E POUPANÇAPOUPANÇA

Rendas

Investimento

Poupança

Renda interna

Renda nacional

Renda líquida do exterior

Renda pessoal

Formação bruta de capital fixo

Estoques

Parcela da renda economizada,que não foi consumida na comprade bens e serviços

Page 28: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

RENDAS, INVESTIMENTO E RENDAS, INVESTIMENTO E POUPANÇAPOUPANÇA

Renda interna: eqüivale ao produto interno da economia, exprimindo o total das rendas geradas no interior do país.

Renda nacional: soma de todas as rendas auferidas pelos habitantes de um país, determinadas pelas operações produtivas de caráter interno e externo.

Renda líquida do exterior: diferença entre as rendas recebidas do e enviadas ao exterior.

Renda pessoal: é a renda efetivamente transferida às pessoas e é calculada deduzindo-se da renda nacional os lucros retidos pelas empresas, contribuições e benefícios previdenciários, imposto de renda sobre as pessoas jurídicas, etc.

Page 29: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

RENDA PESSOAL DISPONÍVEL

Renda pessoal disponível é a renda pessoal menos os pagamentos devidos ao governo.

É igual à renda pessoal menos impostos e outros pagamentos, como multas de trânsito.

Page 30: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

AGREGADOS MACROECONÔMICOS

Bens e serviços produzidos destinam-se a duas grandes categorias de dispêndio: consumo e acumulação

DISPÊNDIO NACIONAL: soma do consumo e da acumulação

(esta representada em investimentos de bens de capital...)

PRODUTONACIONAL

BRUTO

PRODUTO NACIONALLÍQUIDO

Depreciações

RENDANACIONAL

Consumo

Poupança

DISPÊNDIONACIONAL(consumo)

(Acumulação)

= =

Page 31: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

11. CONCEITO E CÁLCULO DOS AGREGADOS 11. CONCEITO E CÁLCULO DOS AGREGADOS MACROECONÔMICOSMACROECONÔMICOS

Fluxos de receita do governo:

• Tributos diretos (arrecadação tributária)

• Tributos indiretos (incorporados aos preços dos bens e serviços)

• Outras receitas correntes (oneram o poder de compra das unidades familiares)

Fluxos de dispêndio do governo:

• Consumo

• Investimentos

• Transferências

• Subsídios

ECONOMIA FECHADA X ECONOMIA ABERTA

Page 32: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

SUPERÁVIT OU DÉFICIT PÚBLICO

Quando total de arrecadação > gastos públicos: superávit das contas públicas

Quando total arrecadação < gastos públicos = déficit ou necessidade de financiamento do setor público

Déficit ou superávit: representam fluxos – expresso ao longo de um certo tempo

Dívida pública = saldo (estoque) acumulado até certo instante do tempo

Page 33: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

DÉFICIT PÚBLICO Déficit Nominal ou Total Também chamado de Necessidade de

Financiamento Líquido do Setor Público não-financeiro (conceito nominal): indica o fluxo líquido de novos financiamentos, obtidos ao longo de um ano pelo setor público não financeiro em suas várias esferas (União, Estados, municípios, empresas estatais e Previdência Social)

DÉFICIT PRIMÁRIO OU FISCAL: Medido pelo déficit total, excluindo a correção monetária e cambial e os juros reais da dívida contraída anteriormente. Em resumo, é a diferença entre os gastos públicos e a arrecadação tributária em exercício, independente dos juros e correções da dívida passada (interna e externa)

É o conceito relevante para o FMI – demonstra se as contas estão equilibradas e se há condição do país honrar seus compromissos futuros

DÉFICIT OPERACIONAL: Necessidade de Financiamento do Setor público – conceito operacional: medido pelo déficit primário, acrescido dos juros reais da dívida passada. É o déficit total ou nominal, excluindo-se a correção monetária e cambial.

É considerada a medida mais adequada para refletir as reais necessidades de financiamento do setor público

Page 34: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

PRODUTO NACIONAL BRUTO E RENDA NACIONAL BRUTA – DISTINÇÃO ENTRE OS CONCEITOS DE INTERNO E NACIONAL

O PNB e a RNB são agregados que consideram o valor adicionado gerado por fatores de produção de propriedade de residentes (levando em conta a nacionalidade do fator de produção);

A produção de estrangeiros no Brasil conta no conceito de interno, mas não no conceito de nacional; a produção de brasileiros no exterior conta como PIB do país estrangeiro e como PNB no Brasil

Page 35: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

11. CONCEITO E CÁLCULO DOS AGREGADOS 11. CONCEITO E CÁLCULO DOS AGREGADOS MACROECONÔMICOSMACROECONÔMICOS

Transações externas: principais categorias:

Exportação de mercadorias e serviços

Importação de mercadorias e serviços

Resultado líquido dos pagamentos-e-recebimentos pelo emprego de fatores de produção

Saldo das transações correntes

RP = RN + Tc – (RIG+LR+CPS+IDE) RPD = RP - IDI

PRODUTO INTERNO BRUTO

PIB

R$ 350,00

PRODUTO NACIONAL

BRUTO

PNB

R$ 345,00

PRODUTO NACIONAL LÍQUIDO

PNL

R$ 325,00

RENDA NACIONAL

RN

R$ 275,00

RENDA PESSOAL DISPONÍVEL

RPD

R$ 250,00

Rendas líquidas enviadas para o exterior R$5,00

Depreciação do capital fixo R$20,00

indiretos menos Tributos subsídios R$50,00

Tributos diretos menos transferências...etc ?

R$25,00

Page 36: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

PRODUTO INTERNO E PRODUTO INTERNO E PRODUTO NACIONALPRODUTO NACIONAL

O produto interno representa o valor, a preços de mercado, dos bens e serviços realizados num país em certo período, normalmente um ano. Pode ser interpretado como a soma dos valores adicionados por empresa na produção.

O produto nacional inclui toda produção realizada internamente e em outras economias por agentes econômicos instalados no país.

Utilizam-se os conceitos de líquido e bruto conforme considerem ou não a depreciação do capital.

Page 37: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

PRODUTO NACIONAL BRUTO E RENDA NACIONAL BRUTA – DISTINÇÃO ENTRE OS CONCEITOS DE INTERNO E NACIONAL

O PNB e a RNB são agregados que consideram o valor adicionado gerado por fatores de produção de propriedade de residentes (levando em conta a nacionalidade do fator de produção);

A produção de estrangeiros no Brasil conta no conceito de interno, mas não no conceito de nacional; a produção de brasileiros no exterior conta como PIB do país estrangeiro e como PNB no Brasil

Page 38: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

RESIDENTES E NÃO-RESIDENTES

Diferenciação associada ao local onde produzem e consomem bens e serviços.

Residente = pessoa física ou jurídica domiciliada em um país: indivíduos com residência fixa, mesmo imigrantes, filiais de empresas estrangeiras sediadas no país, funcionários em serviço no exterior, indivíduos que se encontram transitoriamente no exterior etc.

Page 39: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

..

PIB a preços de mercado - Tributos

indiretosSubsídios

PIB ao custo dos fatores

=+

PIBpm – (II – Su) = PIBcf

Page 40: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

PRODUTO INTERNO BRUTO - PIB

PIB de um país ou região: representa a produção de todas as unidades produtoras da economia (empresas públicas e privadas produtoras de bens e prestadoras de serviços, trabalhadores autônomos, governo) num dado período (ano ou trimestre) a preços de mercado.

Manual das Nações Unidas de 1993 - Produção para as Contas Nacionais: toda produção de bens e serviços empresas + produção por conta própria + produção de serviços pessoais e domésticos quando remunerados.

PIB a preços de mercado = contabilizado como as transações econômicas com valor de mercado (observado ou imputado).

Page 41: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

MENSURAÇÃO DO PRODUTO

Ótica do Produto = Valor Bruto da Produção menos Valor do Consumo Intermediários. (Valor Adicionado)

VBP-BSI = VAB ou PIBpm

Ótica da Renda = Soma das remunerações aos fatores de produção.

Ótica da Despesa = Soma dos gastos finais na economia em bens e serviços, nacionais e importados.

Page 42: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

O produto líquido deve descontar a depreciação do capital utilizado no esforço de produção em um determinado período.

PIBpm – D = PILpm

Depreciação = É o desgaste do equipamento de capital da economia num dado período. Depreciação é a parte do produto que se destina à reposição daquelas máquinas, equipamentos que se tornaram obsoletos.

O conceito de líquido se aplica à ótica de mensuração do produto, por que a depreciação representa um custo de produção e não uma renda de fator. 

PRODUTO LÍQUIDO X BRUTO

Page 43: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

CONTABILIDADE NACIONAL

.

.

.permite:

- fazer previsões de carácter económico;

- tomar decisões mais fundamentadas;

- efetuar comparações no tempo e no espaço...

Page 44: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

PRODUTO ECONÔMICO

O PRODUTO ECONÔMICO é o valor dos bens e serviços finais produzidos por fatores de produção num dado período.

O PRODUTO contabiliza o valor dos bens e serviços finais produzidos. Esta questão serve para evitar o fenómeno de múltipla contagem.

1. BENS FINAIS E VALOR AGREGADO1. BENS FINAIS E VALOR AGREGADO

O PRODUTO consiste no valor do produto produzido em determinado período e não contabiliza bens e serviços produzidos em períodos anteriores.

2. PRODUTO CORRENTE2. PRODUTO CORRENTE

O PRODUTO pode ser calculado pela ótica da produção, pela ótica da renda e pela ótica da despesa.

3. ÓTICAS DE CÁLCULO3. ÓTICAS DE CÁLCULO

Page 45: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

O PRODUTO PELAS 3 ÓTICAS

Contribuição de cada ramo de atividade para o valor do produto final

1. ÓTICA DA PRODUÇÃO 1. ÓTICA DA PRODUÇÃO (Σ VAB = Σ Vendas - BSI)

Forma como os rendimentos gerados no processo produtivo são distribuídos pelos diferentes fatores de produção (trabalho e capital).

2. ÓTICA DO RENDIMENTO 2. ÓTICA DO RENDIMENTO (Σ S + A + J + L)

Utilização que é dada aos bens produzidos (consumo – privado e público, investimento... e exportação)

3. ÓTICA DA DESPESA 3. ÓTICA DA DESPESA (Σ C + G + I + X - M)

Page 46: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

NACIONAL(CRITÉRIO DA RESIDÊNCIA)

Sem Sem RlfeRlfe

PRODUTO Com RlfeCom Rlfe

INTERNO(CRITÉRIO DA

TERRITORIALIDADE)

cf(CUSTO DE FATORES)

Com ( II – Com ( II – S)S)

PRODUTO Sem ( II – Sem ( II – S)S)

pm(PREÇOS DE MERCADO)

LÍQUIDO

Com DCom D PRODUTO Sem D.Sem D.

BRUTO

Page 47: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

Salários

+ Excedente Bruto de Exploração (A+J+L)

= RENDIMENTO INTERNO BRUTO (PIBcf)= RENDIMENTO INTERNO BRUTO (PIBcf)

+ Impostos Indiretos - Subsídios à Produção (II – S)

+ Rendas recebidas do RM

- Rendas pagas ao RM

= PRODUTO NACIONAL BRUTO (PNBpm)= PRODUTO NACIONAL BRUTO (PNBpm)

Page 48: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

RENDA PESSOAL DISPONÍVELRENDA PESSOAL DISPONÍVEL

Consumo Privado

Poupança das Famílias

Page 49: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

CONSUMO PRIVADO

+ CONSUMO PÚBLICO

+ INVESTIMENTO

FBCF (INVESTIMENTO EM BENS DE PRODUÇÃO DURADOUROS)

Δ STOCKS

+ EXPORTAÇÕES

- IMPORTAÇÕES

= DESPESA INTERNA (PIBpm)= DESPESA INTERNA (PIBpm)

Consumo Privado

+ Consumo Público

+ Investimento

= PROCURA INTERNA= PROCURA INTERNA

+ Exportações

= PROCURA GLOBAL= PROCURA GLOBAL

- Importações

= DESPESA INTERNA (PIBpm)= DESPESA INTERNA (PIBpm)

Page 50: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

ΣΣ VAB cf VAB cf

ÓTICA DA PRODUÇÃO

RemuneraçõesRemunerações

PIBcf

ÓTICA DA RENDA ÓTICA DA DESPESA

++

RI

Consumo Consumo PrivadoPrivado

+ Consumo + Consumo PúblicoPúblico

+ Investimento+ Investimento

+ Exportações+ Exportações- Importações- Importações

DIPIBpm

+ (II - S)+ (II - S)+ (II – S)+ (II – S)

+ Rlfe+ Rlfe+ Rlfe+ Rlfe + Rlfe+ Rlfe

PNBpm RN DN

Page 51: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

11. CONCEITO E CÁLCULO DOS AGREGADOS 11. CONCEITO E CÁLCULO DOS AGREGADOS MACROECONÔMICOSMACROECONÔMICOS

MATRIZ TIPO LEONTIEF:

desagrega as transações intermediárias, o valor agregado e a procura final, por tantos ramos de atividade produtiva, quantos sejam necessários para as finalidades a que se destinam

Page 52: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

Ori

gem

Ins

umos Setor 1

Setor 1 Setor 2

Setor 2

Setor 3

Setor 3

Setor n

Demanda Intermediária

Dem. FinalValor

Produção

z11 z12 z13

z21

z31

z22

z32

z23

z33

z1n

z2n

Y1 X1

Y2 X2

z32 Y3 X3

zn1

V1

zn2 zn3 znn Yn XnSetor n

V.A.

Total

V2 V3 Vn

X1 X2 X3Xn X

X

ESTRUTURA DA MATRIZ INSUMO-PRODUTO DE LEONTIEF

Page 53: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

12. A MENSURAÇÃO AGREGATIVA: 12. A MENSURAÇÃO AGREGATIVA: QUESTÕES CRUCIAIS, SIGNIFICADO E QUESTÕES CRUCIAIS, SIGNIFICADO E LIMITAÇÕESLIMITAÇÕES

“As medidas do produto e da renda nacionais mostram um importante lado do

desempenho social: o dos resultados econômicos, agregativamente

considerados. Elas deixam de lado, porém, outros aspectos relevantes para

avaliações mais abrangentes do bem-estar social. Indicadores-síntese mais

amplos estão ainda por ser desenvolvidos. E eles escapam da órbita restrita da

economia: serão o resultado de um trabalho multidisciplinar de filosofia social ”

Os resultados do cálculo agregativo têm orientado a formulação de

políticas econômicas nacionais de estabilização e de crescimento.

Há aspectos relevantes da realidade social que a contabilização

convencional das transações econômicas não revela:

• Atividades que não se incluem no produto nacional

• Não-legalização e informalidade de parcelas expressivas das

atividades produtoras

Page 54: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

12. A MENSURAÇÃO AGREGATIVA: 12. A MENSURAÇÃO AGREGATIVA: QUESTÕES CRUCIAIS, SIGNIFICADO E QUESTÕES CRUCIAIS, SIGNIFICADO E LIMITAÇÕESLIMITAÇÕES

ATIVIDADES EFETIVAMENTE

EXERCIDAS

Atividades reconhecidas

como produtivas (legalizáveis)

Atividades não reconhecidas como produtivas (não-

legalizáveis)

Atividades formalizadas de

produção

Atividades informais de

produção

Atividades ilegais

ECONOMIA AFERIDA

(legalizada)

(informal)

(economia subterrânea não

aferida)

O hiato entre as atividades efetivamente exercidas e a economia aferida: as atividades legalizadas, as informais, e as subterrâneas não aferidas

Page 55: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

12. A MENSURAÇÃO AGREGATIVA: 12. A MENSURAÇÃO AGREGATIVA: QUESTÕES CRUCIAIS, SIGNIFICADO E QUESTÕES CRUCIAIS, SIGNIFICADO E LIMITAÇÕESLIMITAÇÕES

ECONOMIA SUBTERRÂNEA (ECONOMIA SUBMERSA): indica a

parcela de atividades não contabilizadas pelo PIB

Razões:

• Ilegalidade (exercício de atividades socialmente indesejáveis)

• Usos-e-costumes (se mantém por tradição)

• Preferência pela informalidade

• Convenção estabelecida (o que se considera ou não como

atividade produtiva)

Page 56: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

LIMITAÇÕES DA CONTABILIDADE SOCIAL

Não contabiliza todas as atividades econômicas desenvolvidas num território

Trabalho não remunerado e Autoconsumo

Economia Informal, Paralela ou Subterrânea

É indiferente o tipo de bens e serviços produzidos

Não valora diferentemente consoante o bem-estar para a população

Não tem em conta as externalidades

Positivas

Negativas

Page 57: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

12. A MENSURAÇÃO AGREGATIVA: 12. A MENSURAÇÃO AGREGATIVA: QUESTÕES CRUCIAIS, SIGNIFICADO E QUESTÕES CRUCIAIS, SIGNIFICADO E LIMITAÇÕESLIMITAÇÕES

COMPARAÇÕES INTERTEMPORAIS

Variação do valor da unidade de conta empregada (moeda corrente do

país)

Valor da moeda não permanece constante → avaliações precisam ser

depuradas quando se registram movimentos inflacionários ou

deflacionário, de alta ou de baixa generalizada de preços

VARIAÇÕES NOMINAIS (VARIAÇÕES A PREÇOS CORRENTES): Resultam

de mudanças ocorridas nas quantidades transacionadas e nos preços de

mercado praticados

VARIAÇÕES REAIS (VARIAÇÕES A PREÇOS CONSTANTES): Depuradas das

variações no valor da moeda, expressando apenas as que se

registraram nas quantidades efetivamente transacionadas.

Page 58: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

PIB REAL E PIB NOMINAL PIB nominal (corrente) é o valor da produção de

bens e serviços avaliada a preços correntes. = Produto medido aos preços médios do ano

corrente.Exemplo: se estamos em 2008, os valores

correntes podem ser representados como as quantidades médias transacionadas em 2008 valoradas aos preços médios de 2008;

PIB real é o valor da produção de bens e serviços avaliada a preços constantes.Exemplo: PIB de 2008 a valores de 2007, ou

seja, as quantidades transacionadas em 2008 valoradas aos preços de 2007.

Page 59: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

CONVERTENDO PIB NOMINAL PARA PIB REAL

PIB nominal é convertido para PIB real da seguinte forma:

100X )PIB (Deflator

)Nom (PIB =Real PIB

20xx

20xx20xx

Page 60: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

EVOLUÇÃO DO PIB CORRENTE ENTRE DOIS ANOS

Entre dois anos consecutivos, exemplo, 2001 e 2002: Índices de preço Índices de quantidade

Essa distinção é importante quando se pretende acompanhar a evolução dos agregados ao longo do tempo e, portanto, é necessário isolar o quanto do crescimento de um agregado ocorreu por força de variação de preço e o quanto se deveu à variação de quantidade.

Page 61: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

12. A MENSURAÇÃO AGREGATIVA: 12. A MENSURAÇÃO AGREGATIVA: QUESTÕES CRUCIAIS, SIGNIFICADO E QUESTÕES CRUCIAIS, SIGNIFICADO E LIMITAÇÕESLIMITAÇÕES

PREÇOS CORRENTES X PREÇOS CONSTANTES

DEFLATORES DO PIB: Números índices que permitem expressar as

variações reais nas quantidades produzidas ou, alternativamente, as

variações médias ponderadas dos preços

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS

Dificuldades: metodologia de cálculo e conversão dos resultados

expressos na moeda corrente de cada país a uma denominação

monetária comum (a nível internacional) → TAXAS CAMBIAIS

Page 62: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

12. A MENSURAÇÃO AGREGATIVA: 12. A MENSURAÇÃO AGREGATIVA: QUESTÕES CRUCIAIS, SIGNIFICADO E QUESTÕES CRUCIAIS, SIGNIFICADO E LIMITAÇÕESLIMITAÇÕES

Taxas oficiais de câmbio e paridade de poder aquisitivo não são a

mesma coisa: Com uma determinada quantia em dólares norte-

americanos, os agentes econômicos podem adquirir diferentes

quantidades de recursos ou de bens finais em diferentes países

LIMITAÇÕES DOS MACROAGREGADOS:

• Não inclusão das atividades subterrâneas

• Representatividade de estimativas avaliadas a preços de mercado, internamente sujeitos à variação do valor da moeda nacional e externamente diferenciados por assimetrias estruturais de custos

• Imperfeita correlação entre fluxos agregados per capita e os padrões efetivos de bem-estar da sociedade

• Desconsideração de externalidades (o quanto determinados fluxos de produção afetam as condições ambientais a médio e a longo prazo não é ainda revelado pelas contas nacionais)

• Não-distinção dos fins a que atendem os fluxos agregados de produção ( os gastos com espionagem e educação não diferem como fluxos)

Page 63: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

PIB PER CAPITA

PIB per capita - referência importante como medida síntese de padrão de vida e de desenvolvimento econômico dos países. É obtido dividindo-se o PIB do ano pela população residente no mesmo período.

Não é uma representação satisfatória da qualidade de vida e do grau de desenvolvimento do país: como o tempo gasto com lazer não é computado no

PIB, se este diminui, o PIB pode aumentar, mas com o bem-estar caindo;

ou ainda, um país sofre uma catástrofe física (terremoto), o PIB per capita pode aumentar, mas a qualidade de vida não.

Page 64: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

PIB COMO MEDIDA DE BEM-ESTAR

Argumentos contra ser um bom indicador de bem-estar da sociedade: Não registra a economia ilegal Não considera os custos sociais derivados do

crescimento econômico (poluição, congestionamentos, piora do meio ambiente)

Não considera diferenças na distribuição de renda entre os grupos da sociedade

Page 65: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

PRODUTO INTERNO BRUTO - PIB

Excluem-se do cálculo do produto agregado alguns aspectos da atividade econômica: Atividades econômicas ilegais; Produção de bens e serviços sem valor de mercado.

Exemplo: serviços domésticos não-remunerados; Transações de compra e venda envolvendo a

transferência de bens produzidos em períodos anteriores. Exemplo: vendas de propriedades já construídas;

Exaustão de recursos naturais não-renováveis.

Page 66: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

ONU - I D H ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

CONSIDERA:- PIB PER CAPITA - ÍNDICE DE EXPECTATIVA DE VIDA- ÍNDICE DE EDUCAÇÃO

Page 67: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

13. AS CONTAS NACIONAIS DO BRASIL: 13. AS CONTAS NACIONAIS DO BRASIL: ARTICULAÇÃO E CONTEÚDOSARTICULAÇÃO E CONTEÚDOS

“As contas do produto e da renda nacionais sintetizam a vida

econômica das nações. Embora não meçam a qualidade de vida

e o bem-estar, pois estas coisas dependem do usufruto do meio

ambiente, das artes, das formas de convívio e de outros valores

ligados à satisfação e à fruição sociais, eles nos dão indicações

úteis sobre tendências de produção, de renda e de dispêndios.

Devemos, assim, saber usá-las, para extrair delas o que de fato

elas são capazes de nos indicar. ”

As contas nacionais do Brasil seguem a estrutura recomendada pelas

Nações Unidas

Page 68: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

13. AS CONTAS NACIONAIS DO BRASIL: 13. AS CONTAS NACIONAIS DO BRASIL: ARTICULAÇÃO E CONTEÚDOSARTICULAÇÃO E CONTEÚDOS

As contas SOCIAIS (nacionais):

• Visam representar a vida econômica do país através de um

conjunto de informações quantitativas, acompanhando sua

evolução ao longo do tempo

• Representam uma resposta à necessidade de os agentes

econômicos colherem o meio em que atuam e as modificações

que os afetam

• Sua função é quantificar os elementos, reorganizar e

sintetizar as informações disponíveis

• Vêm sendo desenvolvidas dentro das práticas

internacionais conhecidas, com as adaptações às condições e

características do país

Page 69: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

13. AS CONTAS SOCIAIS (NACIONAIS) DO 13. AS CONTAS SOCIAIS (NACIONAIS) DO BRASIL: ARTICULAÇÃO E CONTEÚDOSBRASIL: ARTICULAÇÃO E CONTEÚDOS

PIB no Brasil é calculado através de TRÊS ÂNGULOS CONVENCIONAIS:

PRODUÇÃO: totalização dos custos de processamento das empresas, ou

seja, a diferença entre o valor bruto da produção e o valor do insumos

adquiridos de outras empresas para reprocessamento

RENDA: corresponde às remunerações internas brutas pagas aos fatores

de produção, nos meios rural e urbanos

DISPÊNDIO: consumo e acumulação

Page 70: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

.

No Brasil em 1994 a composição do PIB, por

grandes fluxos de dispêndio era: 20,8% Investimentos

•14,5 % construções

• 6% máquinas e equipamentos

• 0,3% outros

1,2% Dispêndio externo líquido famílias

78% Consumo final

•62,7% famílias

•15,3% administrações públicas

O sistema de contas nacionais adotado pelo Brasil: quatro contas

nucleares e uma satélite

Page 71: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

13. AS CONTAS NACIONAIS DO BRASIL: 13. AS CONTAS NACIONAIS DO BRASIL: ARTICULAÇÃO E CONTEÚDOSARTICULAÇÃO E CONTEÚDOS

As contas:

1-Do Produto Interno Bruto: revela os principais fluxos que constituem o

PIB e os dispêndios que corresponde a esse agregado a preços de

mercado. Destaca os principais custos dos fatores de produção:

remuneração dos empregados , excedente operacional bruto.

2-Da Renda Nacional Disponível Bruta: revela a utilização e apropriação

dos fluxos de renda. Incluem fluxos de transferências

3-De Capital: engloba os investimentos em ativos fixos e a variação de

estoques (Expresso pelas construções e aquisições de bens de capital,

implantação de novas culturas permanentes, reflorestamento e

modificações ocorridas nos níveis dos estoques de produtos em todos os

estágios de produção).

Acumulação externa líquida = saldo da balança trans.corr. negativo

Desacumulação externa líquida = saldo da balança trans.corr. positivo

Page 72: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

13. AS CONTAS NACIONAIS DO BRASIL: 13. AS CONTAS NACIONAIS DO BRASIL: ARTICULAÇÃO E CONTEÚDOSARTICULAÇÃO E CONTEÚDOS

4-Das Transações Correntes com o Resto do Mundo: registra a síntese

das transações com mercadorias e serviços entre a economia interna e

as de outras nações (“resto do mundo”)

5-Corrente das Administrações Públicas: conta satélite. Sintetiza os

principais fluxos de recebimento correntes do governo e sua utilização.

Consumo final é o principal fluxo de dispêndio das administrações

públicas: salários; encargos; manutenção de pólos de lazer público; dos

binômios: defesa-e-segurança, educação-e-cultura, saúde-e-saneamento

; dos subsídios a empresas; assistência; previdência social..

Poupança em conta corrente negativa: redução da capacidade de

investimento do governo; compressão de gastos de consumo e redução

da qualidade dos serviços públicos; aumento da pressão tributária;

endividamento crescente do governo e setor privado; deteriorização do

valor da moeda

Page 73: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

13. AS CONTAS NACIONAIS DO BRASIL: 13. AS CONTAS NACIONAIS DO BRASIL: ARTICULAÇÃO E CONTEÚDOSARTICULAÇÃO E CONTEÚDOS

Evolução da economia brasileira através do PIB:

• Alternância de taxas altas e baixas de crescimento do PIB real

• Stop and go

• Olhando o quadro histórico para o período como um todo – variação do

PIB é positiva

•As décadas de 50 e 70 foram as de mais acelerado crescimento

• As décadas de 60 e 80 registraram taxas médias inferiores às do

período como um todo

Page 74: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

FEE/ Centro de Informações Estatísticas/ Núcleo de Contabilidade Social

Porto Alegre, 23 de Dezembro de 2008

Desempenho do RS 2008Desempenho do RS 2008Desempenho do RS 2008Desempenho do RS 2008

http://www.fee.rs.gov.br

Page 75: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

FONTE: FEE/ Centro de Informações Estatísticas/ Núcleo de Contabilidade Social

PIB RS – 2006-2008PIB RS – 2006-2008 Participação RS/BR – 2006-2008Participação RS/BR – 2006-2008

PIB PIB per capita per capita RS e BR – 2006-2008RS e BR – 2006-2008

Em b

ilhõe

s de

R$

R$

%

Page 76: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

Estrutura produtiva do RS em 2007Estrutura produtiva do RS em 2007

FONTE: FEE/ Centro de Informações Estatísticas/ Núcleo de Contabilidade Social

Page 77: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

FONTE: FEE/ Centro de Informações Estatísticas/ Núcleo de Contabilidade Social

Taxas de crescimento da economia do RS em 2008Taxas de crescimento da economia do RS em 2008

%

Page 78: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

FONTE: FEE/ Centro de Informações Estatísticas/ Núcleo de Contabilidade Social

Taxas de crescimento da lavoura do RS em 2008Taxas de crescimento da lavoura do RS em 2008

%

Taxas de crescimento da produção animal do RS em 2008Taxas de crescimento da produção animal do RS em 2008

%

Page 79: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

Taxas de crescimento da Indústria do RS - 2008Taxas de crescimento da Indústria do RS - 2008

%

FONTE: FEE/ Centro de Informações Estatísticas/ Núcleo de Contabilidade Social

Page 80: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

Taxas de crescimento da Indústria de Transformação do RS - 2008Taxas de crescimento da Indústria de Transformação do RS - 2008

FONTE: FEE/ Centro de Informações Estatísticas/ Núcleo de Contabilidade Social

%

Page 81: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

FONTE: FEE/ Centro de Informações Estatísticas/ Núcleo de Contabilidade Social

%

Taxas de crescimento dos Serviços do RS - 2008Taxas de crescimento dos Serviços do RS - 2008

Page 82: Apresentação dos capítulos 11 a 13 do Rosseti

FONTE: FEE/ Centro de Informações Estatísticas/ Núcleo de Contabilidade Social

Taxas de crescimento do RS e do BR – 2004-08Taxas de crescimento do RS e do BR – 2004-08

%