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20 AS RELAÇÕES ECONÔMICAS 20 AS RELAÇÕES ECONÔMICAS INTERNACIONAIS INTERNACIONAIS O benefício maior do intercâmbio econômico entre as nações, mais do que o fato de ele possibilitar aos países obterem produtos que eles mesmos não conseguem produzir, está no emprego mais eficiente das forças produtivas do mundo.

Apresentação dos capítulos 20 a 21 do Rosseti

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20 AS RELAÇÕES ECONÔMICAS INTERNACIONAISO benefício maior do intercâmbio econômico entre as nações, mais do que o fato de ele possibilitar aos países obterem produtos que eles mesmos não conseguem produzir, está no emprego mais eficiente das forças produtivas do mundo.Fatores Determinantes nas Trocas InternacionaisDiferença na dotação de recursos naturaisAssimetrias em atributos construídosFatores Determinantes nas Trocas InternacionaisDiferença na dotação de recursos naturais Área

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20 AS RELAÇÕES ECONÔMICAS 20 AS RELAÇÕES ECONÔMICAS INTERNACIONAISINTERNACIONAIS

O benefício maior do intercâmbio econômico entre as nações, mais do que o fato de ele possibilitar aos países obterem produtos que eles mesmos não conseguem produzir, está no emprego mais eficiente das forças produtivas do mundo.

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Fatores Determinantes nas Trocas Fatores Determinantes nas Trocas InternacionaisInternacionais

Diferença na dotação de recursos naturais

Assimetrias em atributos construídos

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Fatores Determinantes nas Trocas Fatores Determinantes nas Trocas InternacionaisInternacionais

Diferença na dotação de recursos naturais Área territorial Diversidade do fator terra Ocorrências localizadas

Assimetrias em atributos construídos

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Fatores Determinantes nas Trocas Fatores Determinantes nas Trocas InternacionaisInternacionais

Diferença na dotação de recursos naturais Área territorial Diversidade do fator terra Ocorrências localizadas

Assimetrias em atributos construídos Relação entre fatores de produção Diversidade na qualificação dos fatores de

produção Heranças culturais

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-DIMENSÕES DO PAÍS E GRAU DE ABERTURA -DEPENDÊNCIA DE UM ÚNICO PRODUTO EXPORTÁVEL -GRANDE %IMPORTADO (SOBREVIVÊNCIA)

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DIVERSIDADE DO FATOR TERRA

Europeus e Americanos: sem café Povos Tropicais: sem trigo

Madeiras duras x Coníferas móveis x papel

Pluviosidade: arroz x algodão chás especiais: Sri Lanka

LÃ - Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, Argentina,Uruguai

PECUARIA DE CORTE –Grandes Extensões, drenagem moderada,climas tropicais

Pecuária bovina de leite – geralmente mais sensível às condições tropicais

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OCORRÊNCIAS LOCALIZADAS

75%RESERVAS CARVÃO: Rússia,China, EUA,ReinoUnido, Alemanha, Polônia

PETRÓLEO: OrienteMédio, Venezuela,EUA,MaR doNorte,Norte da África...(pré-sal)!

90%ResURANIO: EUA,Canadá,África do Sul

(Ferro,Cromo, Cobre, Manganês...)

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ATRIBUTOS CONSTRUÍDOS

Fatores históricos e culturais

Predisposição para mudança/inovação

Educação

Assimetrias

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A Economia Nacional e sua inter-relação com o A Economia Nacional e sua inter-relação com o “resto do mundo”“resto do mundo”

•Heckscher e Ohlin

Diferentes custos entre nações estão relacionados a diferentes dotações fatoriaisAbundância e escassez de terras, por exemplo.Equilíbrio de preços entre os fatores

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.• .

Heckscher-Ohlin

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Fatores Determinantes das Redes Fatores Determinantes das Redes Internacionais de TrocasInternacionais de Trocas

• Países com grande extensão territorial tendem a apresentar menor coeficiente de transações externas em relação ao PNB.

Insuficiências na dotação do fator terrapodem ser compensadas com: INVENTIVIDADE;• PROPENSÃO A INOVAÇÃO;• ESPÍRITO EMPREENDEDOR;• ESTRUTURAS DE PRODUÇÃO.

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20 A interdependência das nações20 A interdependência das nações

Fluxos crescentes de comércio;

Processo de globalização

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Processo de Globalização:Processo de Globalização:

Trocas internacionais intensificadas. Os pré-requisitos para o avanço são:

• Consolidação de processos de integração econômica e política das nações;

• Desenvolvimento tecnológico em áreas chave;

• As políticas públicas de desregulamentação e de liberalização;

• Crescente número e maior expressão das empresas transnacionais.

• Vantagens construídas

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Consequências da GlobalizaçãoConsequências da Globalização

Institucionais Maior homogeneidade

+Poder de agentes econômicos externos

Temas supranacionais

Regulação intra e inter blocos econômicos

Reorganização dos governos

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Consequências da GlobalizaçãoConsequências da Globalização

No Âmbito Macroeconômico

Sobre o setor real: Aumento dos fluxos de import e exportações Tendência a homogeneidade matricial I-P Equalização de LP custo de fatores e preços. Mais investimentos externos Atributos construídos(infraestrutura ,RH)

levam a + atratividade de recursos externos

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Consequências da GlobalizaçãoConsequências da Globalização

No Âmbito Macroeconômico

Sobre o setor financeiro: Maiores fluxos internacionais aplic fin e reais + volatilidade e velocidade das aplic.internac +risco choques desestabilizantes +interdependência financeira

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Consequências da GlobalizaçãoConsequências da Globalização

Sobre a política econômica: Interesses multilaterais Redução da eficácia dos instrumentos fiscais

e monetários Perda da autonomia no campo econômico,

(ou) isolamento, baixa inserção internacional, menor potencialidade de crescimento

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Consequencias da GlobalizaçãoConsequencias da Globalização

No Âmbito Microeconômico

Quebra de barreiras de entrada

Economias crescentes de escala

Mudanças estruturais nos custos das empresas

Alianças e fusões

Fragmentação das cadeias nacionais de suprimentos

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A Evolução da Teoria das Trocas A Evolução da Teoria das Trocas InternacionaisInternacionais

• Mercantilismo de vantagens unilaterais

• Hipótese dos benefícios recíprocos Vantagens absolutas e relativas

• Teoria estruturalista

• Desenvolvimentos recentes

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MERCANTILISMO•Refere-se a um conjunto de práticas econômicas desenvolvido na Europa na Idade Moderna, entre o século XV e o final do século XVIII. •Deu origem a um conjunto de medidas econômicas de acordo com os Estados que a adotaram. •Caracterizou-se por uma forte ingerência do Estado na economia. •Consistiu numa série de medidas tendentes a unificar o mercado interno e teve como finalidade a formação de fortes Estados-nação.

BULIONISMO ou METALISMO Riqueza através da quantidade de metais preciosos possuídos.COLBERTISMO ou BALANÇA COMERCIAL FAVORÁVEL Jean-Baptiste Colbert, controlador geral das finanças do rei Luís XIV.

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Mercantilismo de vantagens Mercantilismo de vantagens unilateraisunilaterais

• Ouro e prata como lastro dos pagamentos e medição da riqueza de um país

• Exploração das colônias

• Venda de produtos manufaturados a preços elevados

• Protecionismo

• Controle centralizado das operações cambiais

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Hipótese dos Benefícios Hipótese dos Benefícios Recíprocos (clássicos)Recíprocos (clássicos)

• Baseada na capacidade de especialização de produção dos países

• Vantagens relativas de trocas

• Relações de trocas com vantagens bilaterais

• Fundamentada nas diferenças de custos de produção

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A A RevisãoRevisão dos pressupostos dos pressupostos clássicosclássicos

• A teoria clássica não levava em consideração fatores como terra, capital e tecnologia

• Considerava os custos de produção constantes

• Limitava-se à analise de apenas dois países

• Desenvolvimento de novas correntes econômicas

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Corrente dos Determinantes Corrente dos Determinantes ConstruídosConstruídos

• Fluxo mais intenso do comércio entre países com semelhança de renda e de procura agregada

• O comércio exterior é uma extensão do comércio interno

• Quanto menor o país maior será o fluxo relativo de seu comércio internacional

• O comércio internacional nasce do excedente de produção do mercado interno

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A Corrente EstruturalistaA Corrente Estruturalista

Baseada na deterioração das relações de troca a longo prazo. Causas:

• Baixa elasticidade-preço e renda dos produtos primários

• Retração da procura de matérias-primas de exportação

• Baixo valor adicionado dos produtos primários de exportação

Ganhos assimétricos de comércio exterior:

• Ampliação da distância entre países industrializados e de economia primária

Sugeriam um modelo econômico protecionista e industrialização intensiva

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Desenvolvimentos RecentesDesenvolvimentos Recentes

Baseados na competitividade entre as nações através de atributos construídos

• Condições dos fatores de produção

• Condições internas de procura

• Cadeias de suprimentos

• Estrutura da concorrência do mercado interno

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21:21:

Balanço Internacional de Balanço Internacional de Pagamentos e os Impactos das Pagamentos e os Impactos das

Transações ExternasTransações Externas

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Transações CorrentesTransações Correntes

• Englobam: • Fluxos reais de bens e serviços

• Transações unilaterais.

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Transações de Capital:Transações de Capital:

• Englobam os créditos e débitos resultantes dos fluxos de capital, revelando as variações havidas na posição credora-devedora do país ou em suas reservas monetárias internacionais.

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Estrutura do Balanço de Estrutura do Balanço de Pagamentos:Pagamentos:

TRANSAÇÕES CORRENTES:• 1. Balança Comercial:

– 1.1 Exportações de mercadorias.– 1.2 Importações de mercadorias.

• 2. Balança de Serviços:– 2.1 Viagens Internacionais– 2.2 Transportes– 2.3 Seguros– 2.4 Rendas de Capitais– 2.5 Serviços Governamentais– 2.6 Serviços Diversos

• 3.Transferências Unilaterais

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Estrutura do Balanço de Estrutura do Balanço de Pagamentos:Pagamentos:

• 4.Movimentos de Capitais:

• Empréstimos

• Movimentos Autônomos (cap.risco)

• Amortizações.

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Mercadorias: Balança Comercial

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No mundo atual altamente interligado, o estudo do setor externo ganhou dimensões nunca antes conhecidas. A globalização dos fluxos comerciais e financeiros exigem do economista um conhecimento profundo do setor externo, enquanto o estudo dos desequilíbrios do Balanço de Pagamento e seus mecanismos de correção concentram a atenção de muitos especialistas.

Balanço de Pagamentos

É o registro contábil de todas as transações de um país com o resto do mundo. Envolve tanto transações com bens e serviços como transações com capitais físicos e financeiros. Assim, o Balanço de Pagamentos registra tanto o comércio internacional (importações e exportações), os serviços (pagamento de juros, royalties, remessa de lucros, turismo, fretes, etc...), como o movimento de capitais (investimentos diretos estrangeiros, empréstimos e financiamentos, capitais especulativos, etc...)

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O Balanço de Pagamentos está dividido em quatro grupos:

Balança Comercial: Compreende o comércio de mercadorias. Se as exportações FOB excedem as importações FOB, temos superávit e o inverso teremos déficit.

Balanço de Serviços: Registra-se todos os serviços pagos ou recebidos, tais como frete, seguros, viagens internacionais. Os serviços que representam remuneração a fatores de produção externos (juros, lucros, royalties, aluguéis) são chamados serviços fatores (é a Renda Líquida Enviada ao Exterior) enquanto as demais são chamadas serviços não-fatores.

Transferências Unilaterais: Conhecida como conta de donativos, registram as doações interpaíses. Os donativos podem ser em divisas (remessas de não-residentes) ou mercadorias.

O somatório dos saldos da balança comercial, da balança de serviços e das transferência unilaterais chama-se BALANÇO DE TRANSAÇÕES CORRENTES.

Movimento de Capitais ou Balanço de Capitais: É onde aparecem as transações que produzem variações no ativo e no passivo externo do país, e portanto modificam sua posição devedora e credora perante o resto do mundo. São registradas as transações financeiras puras, como ações, títulos de outros países, empréstimos em moeda, etc...

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ESTRUTURA DO BALANÇO DE PAGAMENTOSI ) Balança Comercial (mercadorias)

Importações FOB; Exportações FOBII ) Balança de Serviços

Viagens Internacionais; Transportes; Seguros; Renda de Capitais (juros, dividendos e lucros); Serviços Diversos (fretes, aluguéis)III ) Transferências Unilaterais

Doações em geral, serviços governamentais (embaixadas, consulados, entre outras)SALDO DE TRANSAÇÕES CORRENTES ( SOMA DE I + II + III )IV ) Movimento de Capitais Autônomos

Investimentos Diretos; Reinvestimentos; Empréstimos e Financiamentos; Amortizações de empréstimos e financiamentos; outros capitais (especulativos, de curto prazo); V ) Erros e OmissõesSALDO DO BALANÇO DE PAGAMENTOS (Saldo em TC + IV + V)

VI ) Movimento de Capitais CompensatóriosAtrasados Comerciais; FMI; Outros Empréstimos de Curto Prazo; Variação nas

Reservas.O SALDO DO MOVIMENTO DE CAPITAIS COMPENSATÓRIOS É IGUAL AO SALDO DO BALANÇO DE PAGAMENTOS, COM SINAL INVERTIDO.

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A estrutura de exportação do país é sólida: (i) a exportação de manufaturados é mais de 50% das exportações totais; (ii) a abrangência geográfica é alta.

Destino das Exportações Brasileiras

Outros 45,5%

China 6,1%Argentina;

8,5%

EUA 17,8%

União Européia

22,1%

Fonte: MDCI e Safra

Destino das Exportações Brasileiras

Semi Manufaturados

14,50%

Manufaturados55,50%

Matéria-Prima30,00%

Fonte: MDCI e Safra

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Os estados das regiões Sudeste e Sul do Brasil são, tradicionalmente, os que concentram o maior número de empresas exportadoras.

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Grande Empresa

91,9%

Pessoa Física0,2%

Micro e Pequena Empresa

1,9%Média

Empresa6,0%

Centro-Oeste4,2%

Norte3,8%

Nordeste6,6%

Sul27,2%

Sudeste58,2%

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DESEQUILÍBRIOS NO BALANÇO DE PAGAMENTOSO comércio entre os países dá origem a lançamentos em seus respectivos balanços

de pagamentos. A exportação de um país é necessariamente a importação de outro e assim por diante. Logo, a soma de todos os balanços de pagamentos de todos os países é zero. Porém, cada país individualmente pode ter superávit ou déficit no BP. Ao mesmo tempo, déficits em transações correntes devem ser financiados por capitais externos. Assim, partindo-se da identidade macroeconômica, teremos:

C + S + T = C + I + G + (X-M), eliminando-se C e isolando-se os gastos e suas fontes de financiamentos teremos:

(S - I) + (T - G) = (X - M) (considerando X - M o déficit em transações correntes)

Conclusão: Quando os gastos internos (I + G) forem superiores as fontes de financiamento (S + T), o déficit terá de ser financiado pelo setor externo. Isso porque haverá déficit em transações correntes que, por definição, deve ser financiado pela poupança externa através de superávit na balança de capitais.

Caso a entrada de capitais seja insuficiente para financiar déficits em transações correntes, o governo deverá utilizar os capitais compensatórios para fazê-lo. Primeiramente, lançará mão das reservas internacionais. Caso sejam insuficientes (ou estejam em níveis muito baixos ), o país deverá conseguir empréstimos com o FMI ou com outros organismos internacionais para evitar o descumprimento de suas obrigações.

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Mercados de Câmbio e Taxas de CâmbioMercado de câmbio é aquele em que indivíduos, empresas e bancos compram e

vendem moedas estrangeiras. O mercado de câmbio para qualquer moeda é composto por todos os lugares onde essa moeda é comprada e vendida.

Funções dos Mercados de Câmbio1o. Nível - Usuários tradicionais como turistas, importadores e exportadores,

investidores e outros --> São os usuários e fornecedores imediatos de moeda estrangeira.2o. Nível - Bancos Comerciais --> Atuam como câmaras de compensação entre

usuários e recebedores de câmbio.3o. Nível - Corretores de Câmbio --> Agentes através dos quais os bancos nivelam

suas entradas e saídas de câmbio entre si (chamado mercado interbancário ou mercado de atacado).

4o. Nível - Banco Central do País --> Atua como comprador e vendedor de última instância quando os ganhos e despesas totais do país encontram-se em desequilíbrio, sacando divisas de suas reservas ou acrescentando novas quantias.

MOEDA VEÍCULO: Serve como unidade contábil, meio de troca e reserva de valor não apenas para transações domésticas mas para transações internacionais privadas e oficiais. Atualmente, a moeda veículo é o dólar.

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Taxa de CâmbioÉ o preço de uma moeda em relação à outra. Outros definem como o número

de unidades de moeda nacional necessário para comprar uma unidade de moeda estrangeira. A taxa de câmbio permite que preços expressos em moedas nacionais diferentes possam ser expressos numa mesma unidade de conta. Taxa de Câmbio à Vista: Taxa de câmbio à vista é aquela cujo valor é expresso para a troca de divisas no ato.Taxa de Câmbio à Termo: Taxa de câmbio à termo é aquele cujo preço é fixado para entrega futura. Os participantes deste mercado o procuram para evitar riscos de variação na taxa de câmbio. É nesse mercado que agem os especuladores, cujo principal objetivo é obter lucro com a operação cambial mediante risco.

Tipos de Taxa de CâmbioTaxa de Câmbio Nominal: Taxa de câmbio nominal é a relação que expressa o

preço de uma unidade de moeda nacional em relação à moeda estrangeira ou vice-versa.Taxa de Câmbio Real: A taxa de câmbio real é definida como a relação de preços

entre o produto nacional e o produto estrangeiro. É expressa por: = EP*

P Onde é a taxa de câmbio real; EP* é o preço do bem estrangeiro em moeda nacional; P é o preço do produto nacional.

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Taxa de Câmbio Real Efetiva: A taxa de câmbio real efetiva é utilizada para um melhor entendimento da competitividade externa, utilizando-se um índice de preços. Esse índice é composto pela média ponderada dos preços dos principais países que compõe a pauta de comércio exterior da nação. A equação do cálculo da taxa de câmbio é a mesma utilizada para o cálculo da taxa de câmbio real, porém o preço dos bens estrangeiros em moeda nacional levam em conta essa média de preços.

A principal função da taxa de câmbio real e da taxa real efetiva é verificar o grau de competitividade externa de uma economia, comparando-se a variação no preço interno e externo e a variação da taxa de câmbio.

Determinação da Taxa de Câmbio no Longo Prazo: Uma pergunta recorrente nesses atuais dias de instabilidade cambial é: Qual é o valor correto da taxa de câmbio? Para tentar responder a essa pergunta, devemos separar o valor do câmbio no longo prazo e no curto prazo.

CÂMBIO NO LONGO PRAZO – PARIDADE PODER DE COMPRAParidade Poder de Compra (PPC) é o modelo que explica o comportamento da taxa

de câmbio no longo prazo. Esse modelo tem como base a proposição conhecida como: Lei do Preço Único: Estabelece que mercados concorrentes em uma economia aberta, com custos de transações desprezíveis e onde não existam barreiras tarifárias, bens homogêneos vendidos em diferentes países devem ter o mesmo preço quando expressos na mesma moeda.

)()( $$/$i

USUSRi

Bra PxEP

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Determinação da Taxa de Câmbio no Curto Prazo: A estrutura fundamental dos modelos que explicam o comportamento do câmbio no curto prazo é denominada paridade das taxas de juros internacionais. Supondo que exista perfeita mobilidade de capital, qualquer investidor (tanto doméstico quanto estrangeiro) pode comprar ativos domésticos ou estrangeiros facilmente. Dada essa condição, o investidor irá investir no ativo que oferecer maior retorno. A taxa de câmbio flutua no sentido de igualar as taxas de retorno entre as economias.

Mesmo considerando a desvalorização cambial, pode-se observar que a taxa de juros nacional não iguala a taxa de juros internacional... pois existe o risco de não pagamento da dívida. Este risco é conhecido como “cupom cambial” e geralmente é medido através das agências internacionais de risco. Assim, i = i* + Prêmio de Risco + Expectativa Desvalorização Moeda.

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Risco de Câmbio: Proteção e EspeculaçãoAo longo tempo, as curvas de oferta e demanda de câmbio fazem com que a

taxa à vista(e a termo) varie com frequência. As curvas de oferta e demanda por câmbio se deslocam em virtude de uma série de fatores, dentre os quais mudanças nas preferências relativas a produtos domésticos e importados da nação e no exterior, crescimento e taxas de inflação diferentes em diferentes nações, mudanças nas taxas de juros relativas, nas expectativas e assim por diante.

Essas variações impõem riscos cambiais a todos os indivíduos, empresas e bancos que necessitam efetuar ou receber pagamentos futuros estipulados em moeda estrangeira. Suponha um importador brasileiro que compre US$ 100.000 em produtos da Suécia e tenha de efetuar o pagamento em três meses. Caso a taxa de câmbio à vista no momento da internação do produto seja R$ 3,00/US$, o valor da dívida em moeda nacional será de R$ 300.000. Como o importador já tem problemas demais no seu ramo de negócio para ainda ter que se preocupar com os riscos do câmbio, ele procurará assegurar-se contra um aumento no preço do dólar. Da mesma forma age o exportador que aguarda pagamentos para o futuro.

Isso acontece pois sempre que um pagamento ou recebimento futuro tem de ser efetuado existe o chamado risco de câmbio, pois as taxas de câmbio à vista variam de acordo com o tempo. Em geral, administradores de empresas são avessos ao risco e procuram evitar riscos de câmbio, enquanto o especulador aceita e até mesmo busca o risco. Existem, pois, basicamente dois modos dos agentes agirem em relação à esse risco, quais sejam:

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HedgingO hedging se refere à operação de evitar o risco de câmbio, ou à cobertura de

uma posição em aberto. No exemplo anterior, o importador poderia tomar emprestado U$ 100.000 e colocar em um banco nos EUA (em US$ portanto) rendendo juros. Assim, mesmo que a taxa de câmbio à vista varie consideravelmente, ele estaria “coberto”, pois ele teria o valor equivalente ao pagamento em dólares depositado na mesma moeda. Nesse caso, o custo do “seguro” seria a diferença entre a taxa a ser paga pelo empréstimo e a taxa a ser recebida pela aplicação.Como isso implicaria em recursos ociosos, o hedging geralmente ocorre no mercado à termo que não requer empréstimos ou qualquer outro tipo de recursos. O importador poderia comprar dólares no mercado futuro, no valor de US$ 100.000 para a data de pagamento da importação.

Em um ambiente de incertezas, a habilidade dos administradores em praticar o hedging facilita em muito o fluxo internacional do comércio. Sem o hedging, o fluxo internacional de comércio e a especialização seriam inferiores e mais reduzidos os benefícios obtidos com o comércio.

EspeculaçãoA especulação é o oposto do hedging. Enquanto o operador de hedging tenta

cobrir os riscos de câmbio o especulador se expõe à ele. Como no caso do hedging, a especulação pode acontecer tanto no mercado à vista quanto à termo, embora ocorra com maior frequência no mercado à termo. Suponha que a taxa à termo seja de R$ 3,50/US$ e o especulador acredite que a taxa de câmbio à vista daqui à três meses será de R$ 3,20/US$. Nesse caso, o

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especulador venderia dólares no mercado a termo por R$ 3,50/US$ e aguardaria a data de liquidação do contrato. Nesse dia ele compraria dólares a R$ 3,20 e entregaria para o comprador. Por exemplo, o especulador vendeu US$ 100.000 no mercado a termo (e recebeu, portanto R$ 350.000) e na data do vencimento entregou US$ 100.000 (e pagou R$ 320.000, a taxa à vista na liquidação), obtendo um lucro de R$ 30.000 na operação.

No exemplo acima, o especulador vendeu dólares que não possuía no mercado futuro. Diz-se que ele assumiu uma posição a descoberto. Mais especificamente, ele assumiu a chamada posição vendida, caso em que o especulador ganha se o preço (do alvo da especulação) cair. Caso ele tivesse assumido uma posição de ganho no caso do preço da moeda subir (por exemplo, tomado um empréstimo em R$ e investido em US$ no exterior) sua posição seria denominada posição comprada.

A especulação pode ser estabilizadora ou desestabilizadora. Ela será estabilizadora quando a compra de moeda estrangeira ocorrer quando seu preço estiver caindo (encerrando a queda) e será desestabilizadora quando ocorrer a venda da moeda no momento em que os preços estiverem caindo (acentuando a queda).

Qualquer um que tenha que efetuar um pagamento futuro especula, na medida que pode acelerar ou retardar o pagamento (em alguns casos).

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Regime Cambial Flexível ou Flutuante: Num regime cambial de taxa flexível ou flutuante, os bancos centrais permitem que a taxa de câmbio se ajuste de forma a equacionar a oferta e a demanda por moeda estrangeira através das forças de mercado. Dentro do regime de câmbio flexível, pode-se ter dois tipos de flutuação: livres ou limpas e dirigidas ou sujas.

Flutuação Livre: Quando o Banco Central se omite completamente e não intervém de modo algum no mercado cambial, permitindo que a taxa de câmbio seja determinada livremente pelo mercado de divisas.

Flutuação Dirigida: É um tipo característico de flutuação. Nela o BC tenta influenciar o valor da moeda realizando operações no mercado de câmbio. Os bancos centrais realizam essas operações com o objetivo de estabilizar as flutuações no curto prazo

Regime Cambial Fixo: No sistema de câmbio fixo, o BC estabelece o preço da moeda estrangeira, comprometendo-se a vender (ou comprar) estas divisas ao nível de preços previamente estabelecidos. A taxa de câmbio fixa opera como qualquer outro sistema de sustentação de preços, ou seja, o BC deve suprir o excesso de demanda e absorver o excesso de oferta. O sistema de bandas cambiais é uma variante do sistema, em que a autoridade permite que a taxa cambial flutue dentro de limites máximos e mínimos previamente estabelecidos. A idéia por trás do câmbio fixo é evitar grandes oscilações na taxa de câmbio, o que geralmente traz incertezas aos agentes econômicos.

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A Economia Nacional e sua inter-relação com o A Economia Nacional e sua inter-relação com o “Resto do Mundo”“Resto do Mundo”

Tipos de Relações Internacionais: comércio internacional de mercadorias e

serviços migrações internacionais transferência de capital ajuda militar donativos econômicos, etc.

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• Novas tecnologias

Divisão social do trabalho

Comércio exterior: Antes: grandes cidades de alguns países Hoje: quase todas as nações

A Economia Nacional e sua inter-relação com o A Economia Nacional e sua inter-relação com o “resto do mundo”“resto do mundo”

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;.;.

clássicos:

SmithCada nação tem que se especializar na

produção de mercadorias... o Vantagens absolutaso Custos mais baixoso Se fosse aplicada hoje, apenas algumas nações produziriam a moderna

produção industrial.

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A Economia Nacional e sua inter-relação com o A Economia Nacional e sua inter-relação com o “resto do mundo”“resto do mundo”

• Ricardo

Teoria dos custos comparativosNações deveriam se especializar não na

produção de bens que apresentassem apenas vantagens absolutas, mas naqueles que apresentassem vantagens relativas.

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Produção Portugal Inglaterra

Vinho( x garrafas) 80 h de trabalho 120 h de trabalho

Tecido( y metros) 90 h de trabalho 100 h de trabalho

Portugal - vantagem absoluta em ambos produtosPortugal - vantagem comparativa oVinho (80/120) 66%oTecido (90/100) 90%Limite das trocasoLimite inferior – 0,89 (80/90), PortugaloLimite superior – 1,2 (120/100), Inglaterra É vantajoso para ambos: as trocas tem que se encontrar acima de 0,89 e abaixo de 1,2.

Quadro custos de produção

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• Pós segunda guerra países membros do FMI

Valor de suas moedas nacionais:

Reservas de ouroDólares americano – US$ Hegemonia americana

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• Seja: país “x” tem uma relação 4$ x / US$ - taxa cambial

Bens a,b,c - preço US$ 2,00 nos EUA No país “x” esses bens – $ 8,00 x ? Não.Preços de um mesmo bem podem ser diferentes entre

países: diferentes tributação, custos de produção, etc.

Ex: tarifas de importação (ou - custos +) + 10% (a) ; 20% (b); 100% (c)

Preços – a) 8,80; b) 9,60 e c) 16,00

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,,• Graus de poder de compra das nações:

Moedas fortes Alto poder de compra Estabilidade Importância nas trocas internacionais Aceitação corrente como meio de pagamento internacional

Ex: dólar americano, iene japonês, marco alemão - agora euro (primeiro plano)dólar canadense e moedas principais países europeus - áreas de influência.

Moedas fracas ou intermediárias Aceitação internacional praticamente inexistente Somente nas fronteiras nacionais

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..• Econ. internacional –> mercado complementar

Escoamento da produção nacional Complemento necessidades do

mercado interno

Transações sem contrapartida: Donativos Transferências unilaterais de um país a outro

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• Serviços prestados de um país a outro: Transportes, turismo, rendas de direitos de propriedade (juros,

aluguéis, royalties, etc.),serviços de trabalho(salários,honorários, etc.)

• Transações reais: transações correntes Exportação

disponibilidade interna bens e serviços - entrada de capital Importação disponibilidade interna bens e serviços Saída fluxo nominal: ouro, divisas ou títulos de crédito

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Pricipais tipos de transações econômicas Pricipais tipos de transações econômicas internacionais e seu registrointernacionais e seu registro

• Resumo: transações correntes I- balanço comercial: x – m (mercadorias)

II- balanço de serviços e donativos: x – m ( serviços e donativos)

Ex: fretes, seguros, aluguel de filmes, royalties, juros, donativos, turismo, etc.

III – saldo balanço de transações correntes:

I + II – “poupança líquida do exterior”

(-) –>aumento líquido real à disponibilidade do país “Resto do mundo” nos enviou mais bens e serviços do

que recebeu

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Contrapartida financeira:Contrapartida financeira:

Balanço de capital Entradas de capital (+)o Débitos contraídos no exterioro Financiamentos concedidos pelo exterior Saídas de capital (-)o Créditos e financiamentos concedidos ao exterior

A – entrada de capitais: ouro monetário, divisas, investimentos diretos, empréstimos, financiamentos, etc.

B – saída de capitais: ouro monetário, divisas, investimentos diretos, empréstimos e financiamentos ao exterior, amortizações da dívida externa, etc.

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Balanço de Capital: Mostra como foi financiado o saldo de transações correntes

Se transações corretes for (+): a conta de capitais será(-) –estamos financiando o resto do mundo.

Se transações correntes for (-) ->o saldo da conta de capitais será (+) ->o “resto do mundo” está financiando nosso déficit em transações correntes.

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Mecanismos de controles das transações Mecanismos de controles das transações internacionaisinternacionais

Mecanismos de controle das transações internacionais:• Heterogeneidade agentes envolvidos (governos, bancos,

famílias,etc.)• Diversidade de operações ( exportações, donativos, ajuda

militar, etc.) Necessidade de organização e controle de execução

o Papel governo: Direta e indiretamente Autorizações, concessões Bancos públicos e privados Empresas exportadoras, etc

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Relações internacionais de maior importânciaRelações internacionais de maior importância

Organismos internacionais ONUOMS (saúde)UNESCO (educação)FAO (desenvolvimento agrícola)OMC (comercio mercadorias e serviços)FMI (monetários, financeiros e cambiais)BIRD (financiamento projeto de desenvolvimento)

...

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• Nenhuma economia nacional pode ser considerada autárcita.

• Grau de abertura: Possibilidades internas de produção Dimensão do território, mercado Condições solo, clima, etc.• Território e recursos naturais de um país

necessidade de importação

• Países pequenos Comércio exterior essencial para crescimento

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Os efeitos do inter-relacionamento na economia Os efeitos do inter-relacionamento na economia nacionalnacional

o Produção e serviços competitivos

(alta especialização)

• Coeficiente de abertura comercial altoDe exportação (x/y)De importação (m/y)

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Os efeitos do inter-relacionamento na economia Os efeitos do inter-relacionamento na economia nacionalnacional

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Os efeitos do inter-relacionamento na economia Os efeitos do inter-relacionamento na economia nacionalnacional

• Países grandes Coeficientes baixos

• Pequenos países desenvolvidos tem altíssimos coeficientes de abertura comercial ( ver quadro anterior)

Maiores níveis de renda Alto padrão industrial (alta eficiência/ competitividade)

Produtos de alto valor agregadoo Aviões, aparelhos/máquinas de alta precisão eletrônicas,

informática,etc. Vantagem adicional: troca produção manufatura por

alimentos/matérias primas

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Os efeitos do inter-relacionamento na economia Os efeitos do inter-relacionamento na economia nacionalnacional

• Matriz insumo produto

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o Preços produtos primários: tendência secular para queda ou estagnação.( -> excesso oferta), ( -> subst. Sintéticas)

obs.: preços manufaturados tendência inversa

• Pauta de exportações de uma economia pode dar uma primeira aproximação de seu grau de desenvolvimento

Alimentos(a) Matérias-primas(b) Produtos manufaturados(c)• Maior grau de subdesenvolvimento

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• produtos manufaturados exportados:

Brasil: 1965 8%

Hoje 55%

• Pauta de ImportaçõesSubdesenvolvidos:Importadores de bens

manufaturadosDesenvolvidos:Alimentos e matérias-primas

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Os efeitos do inter-relacionamento na Os efeitos do inter-relacionamento na economia nacionaleconomia nacional

• OBS.:Se um país,caso do Brasil,implanta parque industrial considerável é possível que o grau de dependência de importações se eleve.

Ex.: “Indústria” automobilísticaAntes importava carro inteiroHoje se importa carro desmontadoProblema:Qualquer restrição à importação

afeta direta ou indiretamente o nível interno de atividade econômica

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..• Dívida ExternaSaldo devedor do país para com o resto do mundo,

representado pelo empréstimos e financiamentos obtidos e não resgatados.

Capacidade de pagamento: Exportação(+)

Importações( - )Renda líquida do exterior ( - )Pagamento de serviços da fatura a residentes no

exterior(salários de técnicos estrangeiros,lucros de empresas estrangeiras etc.) ( - )

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..Recebimento de rendimentos do

exterior(Lucros e juros de capitais nacionais investidos no exterior etc.). ( + )

Saldo ( + ): Cobrir serviço anual da dívida externa(amortização e juros)

( - ): Contratação de novos empréstimos/financiamentos

Se aumenta a dívida... Saída: Saldar compromissos ->Restringir importação-

>Crescimento da economia

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Alguns Determinantes das Alguns Determinantes das Relações Econômicas Relações Econômicas

InternacionaisInternacionaisTamanho do mercado nacional.

Ex.: manter escala e especialização; exportar excedente.

Desenvolvimento econômico nacional.

Ex.: Quanto maior o desenvolvimento (maior acumulação de capital) maior necessidade de importação de equipamentos financiados com exportações, empréstimos ou investimentos estrangeiros.

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Alguns Determinantes das Alguns Determinantes das Relações Econômicas Relações Econômicas

InternacionaisInternacionaisIntegração Econômica Regional.

Maior inter-relacionamento como meio para países membros atingirem maior grau de desenvolvimento econômico.

Maior destaque: Década de 60 – MCE.1957 – Alemanha Ocidental, Holanda,

Bélgica, Luxemburgo, França e Itália.

Hoje - ...

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Alguns Determinantes das Alguns Determinantes das Relações Econômicas Relações Econômicas

InternacionaisInternacionais Alguns Blocos:

NAFTA: EUA, Canadá e MéxicoASEAN: (Associação das Nações do

Sudeste Asiático)MERCOSUL: Argentina, Brasil, Paraguai e

Uruguai.

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Alguns Determinantes das Alguns Determinantes das Relações Econômicas Relações Econômicas

InternacionaisInternacionais Necessidade de exportação do

sistema capitalista internacional. Novos mercados Suprimentos e matérias-primas Produção em regiões que pagam baixos

salários Paraísos fiscais e cambiais. Zonas de livre comércio

Page 89: Apresentação dos capítulos 20 a 21 do Rosseti

As Relações Econômicas As Relações Econômicas Internacionais e o “Terceiro Mundo”Internacionais e o “Terceiro Mundo” Olhando a História Tipos de países

Colonizadores → Centrais → DesenvolvidosColonizados → Periferia→ Subdesenvolvidos

Trocas comerciaisAté 1929: Troca imposta de manufatura (centrais)

por produtos primários (periféricos)“modelo de crescimento primário-exportador”

Países periféricos têm seu crescimento atrelado à demanda internacional de produtos primários → sujeito a oscilações nos centrais.

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As Relações Econômicas As Relações Econômicas Internacionais e o “Terceiro Mundo”Internacionais e o “Terceiro Mundo”

Crise de 1929 Todo mundo quebra

Diminuição de exportações e redução drástica da capacidade de importar.

Estímulo para países periféricos tentar satisfazer suas necessidades com produção interna.

Alguns conseguiram: Brasil, Argentina e México.

“Modelo de Substituição de Importações” Implantação de um parque industrial para produzir

os bens que antes eram importados.

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As Relações Econômicas As Relações Econômicas Internacionais e o “Terceiro Mundo”Internacionais e o “Terceiro Mundo”

Início: Bens leves ou bens de consumo não durável. Ex.: tecidos.

Depois bens mais complexos: cimento, aço, produtos químicos.

Obrigação: Poupar divisas para comprar bens de capital e insumos que ainda não produzem internamente.

Ex.: produção de tecidosInsumos (fios, anilinas etc.)Bens de capital (teares e máquinas)

Assim, pauta de importações torna-se rígida: Desequilíbrio Externo Crônico

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As Relações Econômicas As Relações Econômicas Internacionais e o “Terceiro Internacionais e o “Terceiro

Mundo”Mundo”Desequilíbrio Externo Crônico-Pauta Exportações:

Peso alto de produtos básicos (matérias-primas) e semimanufaturados

Exceto Brasil, Argentina e MéxicoTendência da queda dos preços

Piora déficit transações correntes.

Pegar empréstimos e financiamentos estrangeiros ou investimentos estrangeiros.Sanar déficitSuplementar formação de capital sem desembolso

imediato de divisas.

Page 93: Apresentação dos capítulos 20 a 21 do Rosseti

As Relações Econômicas As Relações Econômicas Internacionais e o “Terceiro Internacionais e o “Terceiro

Mundo”Mundo”

Caráter crônico

Exportações não têm crescimento adequadoProtelar pagamentos de empréstimos anterioresTomar novos empréstimos

Necessidades adicionais“Rolar” débitos antigos

Page 94: Apresentação dos capítulos 20 a 21 do Rosseti

As Relações Econômicas As Relações Econômicas Internacionais e o “Terceiro Internacionais e o “Terceiro

Mundo”Mundo” Paradoxo do subdesenvolvimento

Transferência líquida de recursos dos países pobres para os ricos.

Exemplos: 1982 – 1990 (Crise da dívida)AL – Transferiu para o “resto do mundo” 221 bilhões de dólares:

75 – Brasil33 – Argentina72 - México

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As Relações Econômicas As Relações Econômicas Internacionais e o “Terceiro Internacionais e o “Terceiro

Mundo”Mundo”É necessária vinda e permanência de capital internacional Isto implica no aumento do nosso grau de dependência:

Pelo serviço da dívidaPelas remessas de lucros e direitos de patentesPela introdução de novas técnicas e processos

produtivosReleva nossa disponibilidade de fatores

Investimento direto estrangeiro (filiais de multinacionais)Monopólio de produção interna

Movimento de capitais de curto prazoCapital “móvel”

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Globalização e Políticas Globalização e Políticas NeoliberaisNeoliberais

Globalização

FinanceiraExpansão Internacional desmedida e pouco

controladaModernas telecomunicaçõesBusca de paraísos fiscaisLivre trânsito de capitais de curto prazo com

complacência dos Estados Nacionais.

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Globalização e Políticas Globalização e Políticas NeoliberaisNeoliberais

Reestruturação (econômica, técnica, administrativa, comercial e financeira) que as grandes multinacionais vêm fazendo, promovem nova divisão internacional do trabalho.

Exemplo: Empresa automotriz A não mais produz o automóvel por inteiro no P1: faz motor P2; partes eletrônicas P3; pneus P4; câmbio P5; monta P1 e P2. → “CARRO MUNDIAL”

Por que isso: EstratégiaMenores custos de trabalhoVantagens financeiras e fiscais etc.

Page 98: Apresentação dos capítulos 20 a 21 do Rosseti

A atual Globalização é Fruto de:A atual Globalização é Fruto de: Políticas Neoliberais:

Deliberado debilitamento dos Estados nacionais;Liberalização da entrada e saída nacional do

capital estrangeiro;Abertura comercial e de serviços;Ruptura de monopólios públicos e privatização;Flexibilização dos contratos de trabalho;Garantia de leis de patentes aos países

desenvolvidos;Corte ou abandono das políticas públicas sociais.

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A atual Globalização:A atual Globalização:

Efeitos sobre os países subdesenvolvidos:Destrói mais empregos do que cria;Substitui insumos tradicionais (aço, cobre, algodão

etc.) por modernos (fibra ótica, novas ligas metálicas, sintéticas etc.) produzidos pelos países desenvolvidos;

Acelera obsolescência de processos e equipamentos;

Violenta reconcentração de capital: grandes empresas transnacionais viram gigantes.

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22/4/2010

Contas externas têm o maior déficit para o 1º trimestre desde 1947

Nos três primeiros meses deste ano, rombo somou US$ 12,1 bi, diz BC.Investimentos estrangeiros totalizam US$ 5,65 bilhões no primeiro trimestre.A conta de transações correntes, que é composto pela balança comercial, pelos serviços e pelas rendas, registrou um déficit de US$ 12,14 bilhões no primeiro trimestre deste ano, informou nesta quinta-feira (22) o Banco Central. Segundo a instituição, esse é o resultado negativo mais alto, para o primeiro trimestre de um ano, desde 1947.Até o momento, o maior rombo das contas externas para os três primeiros meses de um ano havia sido registrado no ano de 2008, quando o déficit totalizou US$ 10,26 bilhões. No ano passado, o resultado negativo somou US$ 4,93 bilhões. Deste modo, houve um crescimento de 145% no déficit em igual período deste ano.A forte deterioração das contas externas no primeiro trimestre deste ano está relacionada com o crescimento da economia brasileira. Com a economia crescendo mais, aumentam as importações e, com isso, o resultado positivo da balança comercial fica menor. Nos três primeiros meses de 2010, as operações comerciais trouxeram US$ 892 milhões para o Brasil, contra o ingresso de US$ 2,98 bilhões no mesmo período do ano passado.

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Também sobem as remessas de lucros e dividendos ao exterior, além dos gastos de turistas brasileiros no exterior, entre outros. No primeiro trimestre deste ano, as remessas de lucros e dividendos somaram US$ 4,58 bilhões, contra US$ 3,55 bilhões em igual período de 2009, ao mesmo tempo em que a conta de viagens internacionais ficou negativa em US$ 1,68 bilhão, contra o déficit de US$ 495 milhões nos três primeiros meses do ano passado.Para todo ano de 2010, justamtente por conta da previsão de um crescimento econômico acima de 5%, o BC manteve a expectativa de um rombo de US$ 49 bilhões na conta corrente. Caso o valor seja confirmado, este será o maior déficit desde 1947 para um ano fechado. Até o momento, o maior déficit em conta-corrente foi registrado em 1998 (US$ 33,4 bilhões), de acordo com o BC.No caso dos investimentos estrangeiros diretos, o ingresso somou US$ 5,65 bilhões nos três primeiros meses deste ano. Com isso, houve um crescimento de 5,8% na comparação com igual período do ano passado (US$ 5,34 bilhões). O ingresso de investimentos estrangeiros diretos na economia, portanto, não foi suficiente para financiar metade do déficit em transações correntes do primeiro trimestre.

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Page 104: Apresentação dos capítulos 20 a 21 do Rosseti

Considere um país com déficit de $50 bilhões na Balança de TransaçõesCorrentes no ano anterior. Levando em conta que esse país, no mesmo ano,amortizou $250 bilhões de sua dívida externa e que o saldo líquido dos Investimentos estrangeiros diretos líquidos foi nulo, determine o montantedos empréstimos externos necessários para que os compromissos externossejam liquidados, sem redução das reservas cambiais do país.

Page 105: Apresentação dos capítulos 20 a 21 do Rosseti

Considere um país com déficit de $50 bilhões na Balança de TransaçõesCorrentes no ano anterior. Levando em conta que esse país, no mesmo ano,amortizou $250 bilhões de sua dívida externa e que o saldo líquido dos Investimentos estrangeiros diretos líquidos foi nulo, determine o montantedos empréstimos externos necessários para que os compromissos externossejam liquidados, sem redução das reservas cambiais do país.

Saldo Bal Transações Correntes -50

Bal Capitais - Amortizações -250 - Invest Diretos Liq 0 - Empréstimos +300

SALDO DO BAL PAGAMENTOS 0

Page 106: Apresentação dos capítulos 20 a 21 do Rosseti

Considere um país com superavit de $20 bilhões na Balança de Transações Correntes em determinado ano. Admitindo que naquele ano aquele país recebeu $12 bilhões na forma de investimentos estrangeiros diretos líquidos,determine o valor das amortizações da dívida externa, levando em conta que,ao final do ano, o Balanço Internacional de Pagamentos fechou em equilíbrio,não obstante o país tenha captado no exterior, na forma de empréstimos, $ 6 bilhões.

Page 107: Apresentação dos capítulos 20 a 21 do Rosseti

Considere um país com superavit de $20 bilhões na Balança de Transações Correntes em determinado ano. Admitindo que naquele ano aquele país recebeu $12 bilhões na forma de investimentos estrangeiros diretos líquidos,determine o valor das amortizações da dívida externa, levando em conta que,ao final do ano, o Balanço Internacional de Pagamentos fechou em equilíbrio,não obstante o país tenha captado no exterior, na forma de empréstimos, $ 6 bilhões.

Saldo Bal Transações Correntes +20

Bal Capitais - Amortizações - 38 - Invest Diretos Liq +12 - Empréstimos +6

SALDO DO BAL PAGAMENTOS 0

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C Povo mai-10

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