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Apresentação1

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Page 1: Apresentação1

Espanha...o quê poucos sabem

Alunos: David Henrique e Igor Costa

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INFANTE D. HENRIQUE

O Infante Dom Henrique

de Avis, 1.º duque de

Viseu e 1.º senhor

da Covilhã (Porto, 4 de

Março de 1394 – Sagres, 13

de Novembro de 1460), foi

um infante português e a

mais importante figura do

início da era

das descobertas,

popularmente conhecido

como Infante de

Sagres ou O Navegador.

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BIOGRAFIA

Infante D. Henrique nasceu numa quarta-feira de

cinzas, dia então considerado pouco propício ao

nascimento de uma crianca. Era o quinto filho

deJoão I de Portugal, fundador da Dinastia de Avis,

e

Foi batizado alguns dias depois do seu nascimento,

tendo sido o seu padrinho o bispo de Viseu. Os

seus pais deram-lhe o nome Henrique

possivelmente em honra do seu tio materno, o

duque Henrique de Lencastre (futuro Henrique IV

de Inglaterra).de Dona Filipa de Lencastre.

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Pouco se sabe sobre a vida do infante até aos seus catorze anos. Tanto ele como os seus irmãos (a chamada Ínclita geração) tiveram como aio um cavaleiro da Ordem de Avis.

Em 1414, convenceu seu pai a montar a campanha para a conquista de Ceuta, na costa norte-africana junto ao estreito de Gibraltar. A cidade foi conquistada em Agosto de 1415, assegurando ao reino de Portugal o controlo das rotas marítimas de comércio entre o Atlântico e o Levante. Na ocasião foi armado cavaleiro e recebeu os títulos de Senhor da Covilhã e duque de Viseu.

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A 18 de Fevereiro de 1416, foi encarregado do governo de Ceuta. Cabia-lhe organizar, no reino, a manutenção daquela praça-forte no Marrocos.

Em 1418, regressou a Ceuta na companhia de D. João, seu irmão mais novo. Os infantes comandavam uma expedição de socorro à cidade, que sofreu nesse ano o primeiro grande cerco, imposto conjuntamente pelas forças dos reis de Fez e de Granada. O cerco foi levantado, e D. Henrique tentou de imediato atacar Gibraltar, mas o mau tempo impediu-o de desembarcar: manifestava-se assim uma vez mais a temeridade e fervor antimuçulmano do Infante. Ao regressar a Ceuta recebeu ordens de seu pai para não prosseguir tal empreendimento, pelo que retornou para o reino nos primeiros meses de 1419. Aprestou por esta época uma armada de corso, que atuava no estreito de Gibraltar a partir de Ceuta. Dispunha assim de mais uma fonte de rendimentos e, desse modo, muitos dos seus homens habituaram-se à vida no mar. Mais tarde, alguns deles seriam utilizados nas viagens dos Descobrimentos.

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Entre 1419 e 1420 alguns dos seus

escudeiros, João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz

Teixeira, desembarcaram nas ilhas do arquipélago

da Madeira, que já eram conhecidas por

navegadores portugueses desde o século anterior.

As ilhas revelaram-se de grande importância, vindo

a produzir grandes quantidades de cereais,

minimizando a escassez que afligia Portugal. O

arquipélago foi doado a D. Henrique por Duarte I

de Portugal, sucessor de D. João I, em 1433.

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Em 25 de Maio de 1420, D. Henrique foi nomeado

dirigente da Ordem de Cristo (titular em Portugal do

património da Ordem dos Templários), cargo que

deteve até ao fim da vida. No que concerne ao seu

interesse na exploração do oceano Atlântico, o

cargo e os recursos da ordem foram decisivos ao

longo da década de 1440.

Em 1427, os seus navegadores descobriram as

primeiras ilhas dos Açores (possivelmente Gonçalo

Velho). Também estas ilhas desabitadas foram

depois povoadas pelos portugueses

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Até à época do Infante D. Henrique, o cabo Bojador era para os europeus o ponto conhecido mais meridional na costa de África. Gil Eanes, que comandou uma das expedições, foi o primeiro a ultrapassá-lo (1434), eliminando os medos então vigentes quanto ao desconhecido que para lá do cabo se encontraria.

A quando da morte de D. João I, o seu filho mais velho (e irmão de D. Henrique), D. Duarte subiu ao trono, e entregou a este um quinto de todos os proveitos comerciais com as zonas descobertas bem como o direito de explorar além do cabo Bojador.

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O reinado de D. Duarte durou apenas cinco anos,

após o qual, D. Henrique apoiou o seu irmão D.

Pedro na regência, durante a menoridade do

sobrinho D. Afonso V, recebendo em troca a

confirmação do seu privilégio. Procedeu também,

durante a regência, ao povoamento dos Açores.

Com um novo tipo de embarcação, a caravela, as

expedições adquiriram um grande impulso. O cabo

Branco foi atingido em 1441 por Nuno

Tristão eAntão Gonçalves. A Baía de

Arguim em 1443, com consequente construção de

uma feitoria em 1448.

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Dinis Dias chegou ao rio Senegal e dobrou o Cabo Verde em 1444. A Guiné foi visitada. Assim, os limites a sul do grande deserto do Saara foram ultrapassados. A partir daí, D. Henrique cumpriu um dos seus objectivos: desviar as rotas do comércio do Saara e aceder às riquezas na África Meridional. Em 1452 a chegada de ouro era em suficiente quantidade para que se cunhassem os primeiros cruzados nesse metal.

Cruz de Cristo, símbolo que identificou, dentre outros, as naus portuguesas durante osdescobrimentos.

Entre 1444 e 1446, cerca de quarenta embarcações partiram de Lagos. Na década de 1450 descobriu-se o arquipélago de Cabo Verde. Data dessa época a encomenda de um mapa-múndi do Velho Mundo a FraMauro, um monge veneziano.

Em 1460, a costa estava já explorada até ao que é hoje a Serra Leoa.

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Entretanto, D. Henrique estava também ocupado com assuntos internos do Reino. Julga-se ter patrocinado a criação, na Universidade de Coimbra, de uma cátedra de astronomia.

Foi também um dos principais organizadores da conquista de Tânger em 1437, que se revelou um grande fracasso, já que o seu irmão mais novo, D. Fernando (o Infante Santo) foi capturado e ali mantido prisioneiro durante 11 anos, até falecer. A sua reputação militar sofreu um revés e os seus últimos anos de vida foram dedicados à política e à exploração.

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Deixou como seu principal herdeiro o seu

sobrinho, em bens, cargos e títulos, o

segundo filho de seu irmão o rei D. Duarte já

falecido, o Infante D. Fernando, duque de

Beja, e que a partir dessa altura passa a

ser Duque de Viseu tal como ele e a dirigir

os Descobrimentos portugueses para o Reino

de Portugal tal como o seu tio.

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ROMANCE

Arkan Simaan é o autor de "L’écuyer d’Henri leNavigateur" (Harmattan, Paris), romance histórico, em francês, baseado em crónicas do século XV. O personagem central é fictício, mas o leitor percebe como foram preparadas a tomada de Ceuta e a ocupação da cidade até 1418 - 1419. Segue-se a aventura marítima de D. Henrique: as descobertas de Porto Santo e da Madeira, a vinda para Sagres do cartógrafo judeu majorquino, Jafuda Cresques, a colonização da Madeira, a passagem do cabo Bojador, o encontro dos portugueses com os Azenegues e os Wolofs e, enfim, as razias de escravos, sem esquecer o desastre de Tânger.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ALBUQUERQUE, Luís de. Dicionário de história dos descobrimentos portugueses. Lisboa: Círculo de Leitores, 1994.

DOMINGUES, Mário. O Infante D. Henrique. Lisboa: Romano Torres, 1957.

RUSSELL, Peter. Prince Henry ´the Navigator´aLife. New Haven: Yale University Press, 2000.