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VIII Simpósio Regional de Enfermagem de Jundiaí APRESENTAÇÕES EM PÔSTER

APRESENTAÇÕES EM PÔSTER · profissional e a criança. Além de trazer os benefícios cognitivos, sociais, biológicos, psicológicos no individuo com TEA, os indivíduos submetidos

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VIII Simpósio Regional de Enfermagem de Jundiaí

APRESENTAÇÕES EM PÔSTER

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ID 1

AS PRÁTICAS DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO E NO TRATAMENTO DO

SARAMPO

Introdução: o programa de imunização do Ministério da Saúde erradicou o vírus

circulante do sarampo em todo território brasileiro desde de 2000, mas ainda ocorrem

surtos de sarampo, em países subdesenvolvidos e na Europa, que podem afetar o

Brasil, como está acontecendo no norte do país; para isso temos o Ministério da Saúde,

juntamente com os profissionais da saúde, que devem trabalhar em conjunto para

orientar a população e controlar a doença, estes esforços estão intimamente ligados aos

profissionais de enfermagem que exercem esta função de prevenção na sala de vacina

dos estabelecimentos de saúde. Objetivo: o objetivo deste trabalho é o de fazer notória

a importância das práticas dos enfermeiros na prevenção e tratamento da patologia do

sarampo, no município de Itatiba localizado no interior do estado de São Paulo, através

da UBS Cruzeiro, nela encontramos profissionais que dependem de capacitações e

intervenções de órgãos superiores de saúde para atender melhor a população. Método:

trata-se de um estudo de campo exploratório e descritivo com abordagem quantitativa,

a fim de avaliar e propor estratégias de melhorias na prevenção do sarampo.

Resultados: foi constatado que na UBS Cruzeiro a sala de vacina apresenta-se

adequada em 77,14%, com profissionais 100% capacitados e sem casos recentes da

enfermidade do sarampo. Conclusão: através das capacitações e de investimentos na

saúde a enfermidade do sarampo pode ser combatida.

Descritores: Sarampo, enfermagem, profissionais, capacitações.

Autores: Juliana Ferreira da Silva, Silvia Maria Ribeiro Oyama, Talissa Fernanda

Massotti

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ID 2

PERCEPÇÃO DO ENFERMEIRO E FAMILIARES QUANTO A MORTE ENCEFÁLICA

Introdução: morte encefálica é a perda definitiva e irreversível das funções encefálicas,

definida pela cessação das atividades corticais e do tronco encefálico, por causa

conhecida, comprovada e capaz de provocar o quadro clínico. O diagnóstico é realizado

por duas avaliações neurológicas e a detecção precoce do quadro aumenta as chances

de transplante de órgãos e tecidos. Assim que o diagnóstico estiver confirmado, a família

deve ser comunicada e esclarecida, de forma clara, sobre o quadro irreversível do

paciente. A entrevista para captação dos órgãos é realizada após a confirmação do

diagnóstico e, tendo uma resposta positiva, o protocolo para a captação dos órgãos e

tecidos viáveis inicia-se imediatamente. Objetivo: identificar o momento da morte

encefálica através do olhar do enfermeiro e dos familiares. Método: trata-se de uma

revisão integrativa, com avaliação crítica e síntese do assunto. Para a pesquisa foram

utilizadas quatro bases de dados: BIREME, LILACS, SCIELO e BDENF, com os

descritores morte encefálica, família, enfermagem e transplante, sendo encontrados 21

artigos que abordaram o tema e excluídos dez que não disponibilizavam texto completo,

teses e revisões integrativas. Discussão: morte é o término da vida devido a

impossibilidade orgânica de manter o processo homeostático. A morte encefálica,

entendida como a condição irreversível das funções respiratórias, circulatória e

cessação das atividades do encéfalo, tem como principais causas a hemorragia

intracraniana, trauma e lesão cerebral. Para a confirmação do quadro de morte

encefálica, são realizados dois exames clínicos, por médicos diferentes, com um

intervalo mínimo de 6 horas entre os exames. Assim que o diagnóstico de morte

encefálica estiver confirmado, o médico responsável pelo exame emite o atestado de

óbito e junto ao enfermeiro realizam a entrevista familiar para a possibilidade da doação

dos órgãos e tecidos. Esta entrevista causa uma revolta nos familiares, pois entendem

que enquanto houver função respiratória e cardíaca, o paciente está vivo, surgindo a

ideia de que o profissional está tirando a vida de seu familiar. Portanto, a abordagem do

profissional à família deve ser a mais clara e objetiva possível, para que não fiquem

dúvidas em relação ao prognóstico do paciente e uma resposta positiva possa ser

adquirida em relação a doação de órgãos e tecidos. Conclusão: a morte encefálica é

um tema que gera grande polêmica na sociedade brasileira. Portanto, é extremamente

importante que, ao abordar a família para a entrevista após o diagnóstico de morte

encefálica de seu familiar, o profissional esteja apto para conduzir, da melhor forma,

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está difícil conversa, expondo todo o prognostico do paciente e esclarecendo os

questionamentos que surgirem, para que o processo de doação de órgãos possa ser

concluído com sucesso.

Descritores: Morte Encefálica, Família, Enfermagem, Transplante

Autores: Alan Correa de Araújo, Alessandra de Castro Lima, Cleyfy Kemery de Oliveira,

Reginaldo Oliveira.

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ID 3

DIFICULDADE DOS ENFERMEIROS NA CONDUÇÃO DE PROTOCOLOS DE

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA

Introdução: a Classificação de Risco é utilizada a fim de otimizar o atendimento médico

àqueles que necessitam de conduta imediata. Além disso, é um instrumento facilitador

na construção das redes de atenção, aprimoramento das práticas técnicas e de gestão

em saúde. Os protocolos utilizados para a realização da classificação de risco possuem,

em comum acordo, a identificação do sintoma principal e consequente avaliação para

que se determine o grau de prioridade do paciente. Existem diversos tipos de protocolos

como, por exemplo, os institucionais, o Acolhimento com Avaliação e Classificação de

Risco e o protocolo de Manchester. Após adotado um protocolo de triagem, é necessário

que a qualidade do atendimento e desempenho dos recursos utilizados sejam auditados

com uma frequência periódica, com o intuito de melhorar a gestão dos serviços de

saúde. Entretanto, trata-se de uma atividade relativamente nova para o enfermeiro no

Brasil e que necessita de recursos para o seu aperfeiçoamento. Objetivo: identificar

nas produções científicas as principais dificuldades apresentadas por enfermeiros na

condução de protocolos para a classificação de risco. Método: trata-se de estudo

descritivo do tipo revisão integrativa de literatura. Foi realizado o levantamento

bibliográfico do período de 2014 a 2018 nas bases de dados Caribe em Ciências da

Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Base de Dados de

Enfermagem (Bdenf) e Medical Literature Analysis and Retrieval Literatura Latino-

Americana e do System Online (MEDLINE). Os descritores utilizados foram Triagem,

Enfermagem em emergência e Serviços médicos de emergência com o termo booleano

“and”. Resultados: foram selecionados 17 (100%) artigos que abordavam o uso de

protocolos para classificação de risco. Referente ao protocolo empregado, seis artigos

(35,2%) tratam de protocolos de classificação de risco institucionais ou padronizados

pelo Ministério da Saúde e onze (64,7%) relatam o uso do Protocolo de Manchester.

Conclusão: foram identificadas como as principais dificuldades para a condução da

classificação de risco com a utilização do protocolo de Manchester a superlotação das

unidades de urgência e emergência, a fragilidade na estrutura da rede básica de saúde,

a grande demanda de pacientes de baixa complexidade e a inclusão destes em

classificações prioritárias, ausência de capacitações periódicas e informação sobre o

protocolo na graduação, valorização dos recursos humanos, adequação do protocolo

ao nível pediátrico e tradução e adaptação do protocolo para a realidade brasileira. Com

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relação aos demais protocolos, as dificuldades encontradas foram a ausência de

estudos de validade e confiabilidade, ausência de capacitação profissional periódica,

dano ao acolhimento e levantamento da queixa principal do paciente devido a estrutura

física prejudicada, ausência de reavaliação do paciente até o atendimento médico,

sobrecarga da equipe de enfermagem, carga horária exaustiva e dimensionamento

errôneo.

Descritores: Triagem; Enfermagem em emergência; Serviços médicos de emergência

Autores: Bruno Vilas Boas Dias; Larissa Machado.

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ID 4

TERAPIA ASSISTIDA POR ANIMAIS EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO

ESPECTRO AUTISTA

Introdução: a terapia assistida por animais é uma técnica comprovada onde se utiliza

o animal treinado, sob rígidos critérios de comportamento/adestramento e parâmetros

de saúde, como um método alternativo de ajuda terapêutica, ocupando um lugar

especial nos tratamentos terapêuticos em diversas patologias. O transtorno do espectro

autista (TEA) é considerado uma síndrome na qual o indivíduo apresenta desordens no

desenvolvimento com diferentes graus de comprometimento, ocasionando diminuição

na comunicação, problemas na interação social, perda de interesses, comportamentos

estereotipados e maneirismo. Objetivo: analisar a eficácia da terapia assistida por

animais em crianças portadoras do TEA. Método: levantamento bibliográfico

retrospectivo, dos últimos 11 anos (2007-2018), utilizando os trabalhos indexados às

bases de dados da Scielo, da biblioteca virtual da USP, da BDTD (Biblioteca digital

Brasileira de tese e dissertações) e do Google Acadêmico. Foram utilizados como

critérios de inclusão textos completos e idioma português, além da pertinência ao tema.

Resultados: foram utilizados 8 artigos para descrever os resultados da terapia. Esses

trabalham mostram resultados benéficos à saúde e comportamento da criança com

TEA. Neles descreve-se que a criança passa a ter emoções positivas, interações

principalmente com profissionais, cuidadores e pais, diminuição da fuga e isolamento,

diminuição da violência e estresse, melhorando a disposição para o seu autocuidado,

minimizando as características que interferem na interação da pessoa autista com o

ambiente e pessoas. Discussão: a terapia vem apresentando resultados positivos nas

crianças com TEA, conforme os trabalhos levantados. Eles apontam que a criança

apresenta uma melhora significativa quando passa interagir com o animal, pois ele

preenche um lugar na atividade terapêutica, melhorando a comunicação entre o

profissional e a criança. Além de trazer os benefícios cognitivos, sociais, biológicos,

psicológicos no individuo com TEA, os indivíduos submetidos à esta terapia passaram

a ter bom relacionamento tanto nas terapias quanto em casa, tendo uma relação de

afeto e carinho com os pais e profissionais. Conclusão: a terapia assistida por animais

ainda é pouco utilizada no Brasil e possui poucos artigos e estudos abordando este tipo

de terapia. Mesmo sendo escasso, o que foi levantado tem demonstrado a eficácia e

benefício ao assistido, sendo o animal o principal estimulador do relacionamento entre

profissionais e pais, favorecendo a percepção do mundo externo.

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Descritores: Terapia Assistida por Animais, Autismo, Crianças.

Autores: Janaina de Lima Gomes, Michele Helena Souza, Rafaela de Mello Bento, Vitor

Nosow

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ID 5

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES VÍTIMAS DE GRANDES

QUEIMADURAS COM COMPLICAÇÃO DE CHOQUE HIPOVOLÊMICO - REVISÃO

BIBLIOGRÁFICA

Introdução: o sistema tegumentar recobre todo o corpo, tem função protetora contra o

atrito e a desidratação, termorreguladora, percepção sensorial e barreira mecânica

conta microrganismos. Queimaduras são feridas traumáticas causadas na maioria das

vezes por agentes térmicos, elétricos, radioativos ou químicos, causando a destruição

total ou parcial da pele e seus anexos, podendo atingir tecido subcutâneo, muscular,

tendões e ossos. Classificam-se as queimaduras de acordo com a extensão da lesão e

profundidade, mensurando pelo porcentual da superfície corporal acometida. O primeiro

problema das queimaduras é a quebra da barreira de proteção contra antígenos do

ambiente, favorecendo a infecção das feridas por bactérias da pele e ambiente,

ocasionando infecções locais e sistêmicas. Outra grande complicação das queimaduras

é a perda de líquidos, pois, quanto mais extensa, maior a quantidade de líquido

intravascular que se perde para fora dos compartimentos corporais, podendo evoluir

rapidamente para o choque hipovolêmico e parada cardiorrespiratória. Objetivo:

levantar na literatura as intervenções de enfermagem necessárias para diminuir os

riscos de choque hipovolêmico nos pacientes vítimas de grandes queimaduras.

Método: trabalho de natureza bibliográfica, exploratória e descritiva, realizada em

artigos de 2005 a 2018, buscados nos bancos de dados indexados à Biblioteca Virtual

de Saúde, acervo do Centro Universitário Padre Anchieta e portais eletrônicos dos

órgãos federais. Resultados e Discussão: após o levantamento realizado, foram

selecionados 10 trabalhos por versarem sobre a especificidade da temática proposta.

Foram encontrados trabalhos que tratavam ou sobre cuidados com o grande queimado

ou sobre o choque hipovolêmico, mas poucos uniam os dois temas, justificando a baixa

quantidade de materiais efetivamente elencados. Os materiais utilizados apontam para

as gravidades, complicações e riscos aos quais o indivíduo que pode ser classificado

como grande queimado está sujeito. As complicações, de uma maneira geral, caminham

para a falência de um ou mais sistemas orgânicos, culminando em falência de órgãos,

instabilidade hemodinâmica, perda da hemostasia e evolução para o óbito. Ainda há o

risco de penetração nos tecidos inferiores por agentes microbianos, o que pode agravar

ainda mais este cenário, tornando o manejo deste paciente delicado e complexo. As

intervenções realizadas com prontidão e conhecimento de causa auxiliam no

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estadiamento da perda tecidual de corrente do calor, bem como na reabilitação volêmica

e profilaxia contra possíveis patógenos. Os materiais utilizados nesta pesquisa apontam

que as intervenções de enfermagem no paciente grande queimado, com o intuito de

evitar os riscos do choque hipovolêmico englobam a identificação precoce dos sinais de

choque e intervenção para a reposição volêmica através da infusão de soluções por

meio de acessos na rede venosa (periférica ou central). Conclusão: com base no

material apresentado no trabalho conclui-se que as intervenções de enfermagem

necessárias para evitar os riscos de choque hipovolêmico em pacientes com grandes

queimaduras englobam basicamente a identificação precoce dos sinais de choque e

reposição volêmica através da rede venosa.

Descritores: Queimaduras, Enfermagem, Choque Hipovolêmico

Autores: Ana Cristina Torrezin, Daiana Aparecida da Silva, Mayara Cristina Causs, Vitor

Nosow

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ID 6

PERCEPÇÕES SOBRE A REUTILIZAÇÃO DE SERINGAS DESCARTÁVEIS NO

ATENDIMENTO A INSULINODEPENDENTES NO ÂMBITO DA ATENÇÃO

PRIMÁRIA.

Introdução: o Diabetes Méllitus-DM é um transtorno metabólico de etiologia

heterogênea caracterizado por hiperglicemia e distúrbios no metabolismo de

carboidratos, proteínas e gorduras resultantes de defeitos da secreção e/ou da ação da

insulina. Enquanto doença crônica, seu acompanhamento é realizado no âmbito da

Atenção Primária, entretanto, o agravamento dos casos representa uma porcentagem

importante das internações e causa de mortes. No Brasil estima-se aumento de 40%

para o século XXI representando um importante item no orçamento da Saúde pela

aumento de insumos e maior utilização de serviços em todos os níveis de complexidade.

O desenvolvimento de equipamentos para a verificação de glicemia no domicilio bem

como de seringas e agulhas descartáveis facilitou o processo de auto-aplicação de

insulina contribuindo para que insulinodependentes tivessem maior conhecimento e

controle de seu estado de saúde, um passo importante para a autonomia e o

autocuidado. Por questões de comodidade e de cunho financeiro a reutilização de

seringas e agulhas tem sido uma prática, com estudos que apontam entre 2 a 7

reutilizações. Tendo em vista a realidade da reutilização de seringas, os cuidados

necessários para a auto-aplicação (armazenamento e proteção dos insumos, higiene

das mãos e limpeza e integridade do local de aplicação) bem como o cuidado no

descarte dos resíduos são elementos a serem considerados na orientação do paciente

insulinodependente. O papel do Enfermeiro na gestão do cuidado inclui a educação

continuada da equipe e a orientação de pacientes e seus cuidadores. Objetivo:

identificar percepções dos pacientes diabéticos insulinodependentes, profissionais da

equipe de enfermagem e profissionais da gestão pública sobre a prática de reutilização

de agulhas e seringas no âmbito da Atenção Primária. Metodologia: foi realizada

revisão bibliográfica nas bases de dados BVS, LILACS, SciELO, incluindo artigos em

Português com texto integral online do período de 2007 a 2018 e utilizados 20 artigos.

Os resultados foram agrupados nas seguintes categorias: perspectiva do usuário;

perspectiva do profissional de enfermagem; perspectiva dos gestores. Resultados: na

categoria perspectiva dos usuários observou-se que os insulinodependentes possuem

pouco conhecimento sobre o armazenamento e descarte de insumos e sobre técnica de

aplicação de insulina. A reutilização é prática frequente movida por questões financeiras.

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Na categoria perspectiva do profissional de enfermagem os artigos reforçam a

necessidade do Enfermeiro no papel educativo, mas, não discutem porque ainda

persiste a falta de informação por parte dos pacientes e cuidadores. Quanto à

reutilização de seringas os enfermeiros não se sentem seguros em orientar essa prática

uma vez que não existe lei que a baseie. Na categoria perspectiva dos gestores: os

artigos discutem o descompasso entre a lei que garante o abastecimento e a realidade

que leva à reutilização de seringas, mas, não apontam estratégias de superação desta

realidade. Conclusão: ainda persistem lacunas referentes à educação do paciente com

implicações diretas ao auto-cuidado e continuidade do atendimento. O descarte de

resíduos e seus agravos ao meio ambiente ganha pouco destaque no âmbito educativo

e da gestão dos serviços.

Descritores: Insulinodependentes, Seringas, Reutilização, Percepção, Enfermagem

Autores: Ieda Maria Siebra Bochio, Luciana Santos Cirqueira, Maria da Conceição dos

Santos, Sirleide da Silva Oliveira.

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ID 7

PREVALÊNCIA DA SÍNDROME DE BURNOUT NOS ENFERMEIROS DE PRONTO

SOCORRO

Introdução: a síndrome de Burnout é caracterizada pelo esgotamento físico, psíquico

e emocional, em decorrência do trabalho estressante e excessivo, o termo foi utilizado

pela primeira vez publicamente por Maslacha, no Congresso Anual da Associação

Americana de Psicologia, em 1946. Desenvolvida pela sobrecarga crônica de estresse

laboral e concebida com um construto que abrange três fatores: exaustão emocional,

despersonalização e sentimentos de reduzida realização profissional. Os enfermeiros

podem sofrer desgaste e esgotamento tanto físico quanto mental, decorrente as suas

atividades realizadas durante o período de trabalho, podendo assim acarretar em seu

adoecimento. Objetivo: identificar a prevalência e da síndrome de Burnout nos

enfermeiros da emergência do pronto socorro. Método: realizou-se revisão de literatura,

utilizando-se a base de dados MedLine, Scielo, American Psychiatry Association,

Evidence-Based Mental Health, American College of Physicians, Agency for Healthcare

Research and Quality, National Guideline Clearinghouse e da Organização Mundial da

Saúde (OMS). Após a seleção dos artigos, fez-se busca ativa entre as citações

bibliográficas para identificar artigos de relevância que não tivessem aparecido no

primeiro levantamento. Discussão: mediante a este estudo foi evidenciado que a

maioria dos profissionais da enfermagem é do gênero feminino, isso ocorre devido ao

fato de a enfermagem ser uma profissão historicamente relacionada com a feminização

do cuidado, embora seja notável um aumento do número de profissionais do sexo

masculino nesse meio. Os enfermeiros de pronto socorro são os mais prejudicados pois

precisam oferecer respostas rápidas e eficientes as situações encontradas, o que

contribui diretamente para um alto nível de estresse, e a longo prazo a síndrome de

Burnout, pois emerge de uma sequência determinada de fatores desencadeantes.

Segundo resultados da pesquisa sobre a qualidade de vida dos profissionais, sabe-se

que o domínio da capacidade psicológica, física, social e do ambiente, diz respeito

diretamente a ansiedade e ao estresse. E desequilíbrios de ordem psicológica impactam

diretamente no desempenho de funções laborais. Pessoas, nível de complexidade do

setor tem correlação no nível de estresse ao trabalhador, aumentando as chances o fato

de lidar com o público, interagir em um setor considerado desgastante, o qual é

reincidente em funcionários de área da saúde e se torna mais agravante conforme as

condições de trabalho, altas jornadas, exposição a fatores de risco, desmotivação

profissional, baixa remuneração, resultando em reflexos negativos, auxiliando no

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VIII Simpósio Regional de Enfermagem de Jundiaí

desgaste físico e mental do profissional, falha na comunicação, excesso de

normas/burocracia, falta de autonomia, calor, frio, ruídos excessivos, contribui também

como agente estressor na rotina. Sendo assim, o presente estudo confirma que,

enfermeiros enfrentam uma profissão altamente estressante. E formas de equilibrar o

equilíbrio emocional, reduzindo assim o agente agressor com atividades físicas, buscas

por lazer, atividade em famílias diálogos e hábitos saudáveis. Conclusão: sendo assim

faz-se necessário uma reflexão a fim de buscarmos enquanto pesquisadores,

acadêmicos e profissionais de enfermagem, o que pode ser feito para amenizar a

incidência da Síndrome de Burnout que tem aumentado a cada dia mais nesses

trabalhadores que fazem parte de uma categoria tão importante e precisa dentro dos

serviços de saúde de nosso país.

Descritores: Saúde mental, Enfermagem, Estresse.

Autores: Adriana Mirian Sena de Castro, Cricilane Heth Barbosa Souza, Keith Santos

de Souza, Reginaldo Oliveira.

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ID 8

AS PRINCIPAIS CAUSAS DO ABSENTEÍSMO-DOENÇA ENTRE OS

PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM – UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE

LITERATURA

Introdução: a enfermagem desempenha papel fundamental nos vários setores da

saúde, visto que é a categoria profissional com maior número de profissionais atuantes

nesse meio. Porém, muito se tem discutido sobre as condições de trabalho que estes

profissionais estão submetidos, condições insalubres, baixa remuneração, extensas

jornadas, desgaste físico e mental excessivo, além da falta de autonomia e da

valorização do trabalho realizado. Essas situações têm contribuído para aumentar o

absenteísmo, termo utilizado para expressar a ausência do empregado no trabalho.

Entre os cinco tipos de absenteísmo, o absenteísmo-doença foi o escolhido para fazer

parte do estudo, por ser o mais relevante e o mais impactante, tanto para os

trabalhadores quanto para os empregadores, devido ao grande número de

afastamentos por esse motivo. Objetivo: levantamento, dentro da literatura, das

principais doenças citadas pelos artigos, que comprometeram a saúde dos

trabalhadores de enfermagem levando-os ao absenteísmo. Método: o estudo foi

realizado por uma revisão integrativa da literatura, por meio das bases de dados

BDENF, LILACS, MEDLINE e Scielo, onde foram definidos três descritores:

Absenteísmo, Enfermagem e Saúde do Trabalhador, associando o termo booleano and.

O recorte histórico foi de 2013 a 2018. Resultados: foram encontrados um total de

3.287 artigos e selecionados, de acordo com os critérios de inclusão, 12 deles.

Considerações finais: o estudo concluiu que, dentre os 12 artigos que fizeram parte

do trabalho, foram apontadas 6.431 licenças médicas por doença, onde cinco patologias

foram citadas em maior número, com grande prevalência das doenças osteomusculares

(25,96%), seguida por Transtornos mentais como depressão e estresse (14,72%),

doenças do sistema respiratório (14,21%), doenças infecciosas e parasitárias com

6,86% e doenças do sistema digestivo com 6,85%. Em menor número, também foram

apontadas doenças oculares, lesões, doenças do aparelho gênito-urinário, doenças do

sistema circulatório, do sistema nervoso, complicações durante a gravidez, parto e

puerpério, neoplasias, doenças da pele, do aparelho auricular e afastamento por

acidente de trabalho.

Descritores: Absenteísmo, Enfermagem, Saúde do Trabalhador.

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VIII Simpósio Regional de Enfermagem de Jundiaí

Autores: Bruna Guedes Miguel Gomes, Pamela Ane de Lima Viana, Rafael Antonio da

Silva, Thales Henrique dos Santos

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ID 9

A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO NA

ESTRATÉGIA DA SAÚDE DA FAMÍLIA – UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE

LITERATURA

Introdução: a aleitamento materno é o alimento mais adequado para o início da nutrição

do recém-nascido, pois contém todos os nutrientes em quantidades compatíveis às suas

necessidades, sendo de fácil digestão e que proporciona um crescimento adequado.

Recomenda-se que o leite materno seja exclusivo até os seis meses de vida do bebê,

sendo que, a partir desse período, pode-se iniciar a alimentação complementar. É

recomendado o aleitamento materno em conjunto com a alimentação complementar até

os dois anos de vida da criança. Essa ação é considerada uma prática natural que traz

diversos benefícios tanto para o filho quanto para a mãe. Considerando o aspecto de

promoção da saúde, o incentivo ao aleitamento materno pode ser visto como uma das

ações contempladas pela Estratégia da Saúde da Família, um programa do governo

onde o enfermeiro participa ativamente da promoção dessa prática, especialmente

durante o período em que as gestantes e puérperas apresentam dúvidas, medos e

inseguranças devido a expectativas quanto à amamentação. Objetivo: descrever, por

meio de uma revisão integrativa na literatura, como se dá a promoção do aleitamento

materno por enfermeiros na Estratégia da Saúde da Família. Método: o estudo foi

realizado por meio de uma revisão integrativa da literatura, consultando as bases de

dados BDENF, LILACS, MEDLINE e Scielo, onde foram definidos três descritores:

Aleitamento Materno, Enfermagem e Saúde da Família, associando o termo booleano

and. O recorte histórico foi de 2014 a 2018. Resultado: foram encontrados um total de

516 artigos e foram selecionados, de acordo com os critérios de inclusão, apenas 16

deles. Conclusão: o estudo concluiu que as principais ações do enfermeiro na

promoção do aleitamento materno foram citadas como: estimular a participação da

família nas ações oferecidas de apoio, incentivo e promoção do aleitamento materno;

eliminar mitos e crenças da amamentação; orientar sobre a pega correta do recém-

nascido e os riscos do uso de bicos e mamadeiras; orientar sobre o manejo clínico da

amamentação; auxiliar nas dificuldades da amamentação e, por último, assegurar os

cuidados no pré-natal e puerpério.

Descritores: Aleitamento Materno, Enfermagem, Saúde da Família.

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VIII Simpósio Regional de Enfermagem de Jundiaí

Autores: Maryana Cristina de Souza Marcondes, Michelle Gualassi Zacari, Rafael

Antonio da Silva

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ID 10

AS DIFICULDADES DE FAMILIARES E ENFERMEIROS COM CUIDADOS

PALIATIVOS DE CRIANÇAS: REVISÃO DE LITERATURA

Introdução: cuidados paliativos consistem na assistência promovida por uma equipe

multidisciplinar que objetiva melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares,

diante de uma doença que ameaça a vida. No momento de dor, causado pelo sofrimento

associado ao câncer, o único conforto da família é ter a certeza que os cuidados

paliativos serão prestados por uma equipe de enfermagem qualificada e preparada a

esta criança. Os profissionais de saúde devem atentar-se para os valores, costumes e

as crenças, incluindo aspectos relacionados à espiritualidade dos pacientes e das

famílias que estão sob sua responsabilidade. O movimento hospice não é um hospital

curativo, porém foi criado para melhor cuidado dos pacientes com doenças avançadas

e em fase terminal. Objetivo: descrever o sentimento do familiar ao receber o

diagnóstico dos cuidados paliativos em crianças e a atuação da enfermagem em prestar

assistência necessária a partir de informações disponíveis na literatura. Método:

revisão de literatura quantitativa descritiva em bases de dados da SCIELO, BDENF,

LILACS e MEDLINE. A pesquisa ocorreu entre os meses de fevereiro a abril de 2018,

sendo que a base de dados da MEDLINE foi utilizada somente para pesquisa.

Resultados: foram encontrados 74.727 artigos, e após critério de inclusão foram

selecionados doze artigos que evidenciaram que os sentimentos das famílias estão

relacionados a espiritualidade, comunicação, processo de transformação/ adaptação,

dor total, luto, formação e trajetória acadêmica profissional. Considerações finais: a

família ao receber o diagnóstico de cuidados paliativos em crianças sente-se debilitados,

fragilizados, inseguros, confusos e angustiados diante da doença. Os profissionais de

enfermagem devem estar sempre presente com as famílias, oferecendo suporte,

esclarecendo dúvidas, criando um vínculo de confiança e segurança, minimizando

assim o sofrimento. Devido à ausência de disciplinas na graduação, os profissionais têm

extrema dificuldade em lidar com os cuidados paliativos em crianças e oferecer

assistência adequada.

Descritores: Cuidados Paliativos, Crianças, Família.

Autores: Amanda dos Santos Greghi, Bruno Vilas Boas Dias, Paula Rodrigues Silva.

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VIII Simpósio Regional de Enfermagem de Jundiaí

ID 11

INFECÇÃO HOSPITALAR POR USO DE CELULARES NA UTI

Introdução: é difícil encontrar alguém que não tenha um celular. O que dificilmente

imagina-se é que o aparelho tão cobiçado pode ser um esconderijo perfeito para

bactérias e fungos - inimigos invisíveis, que podem causar uma série de problemas à

saúde. De acordo com o Departamento de Micologia da UFPE (2011), os

microrganismos das mãos passam para o celular e, dificilmente, as pessoas limpam

seus aparelhos. Esses micro-organismos envolvem os fungos que podem causar as

micoses; as bactérias que causam as infecções bacterianas; e até coliformes fecais.

Objetivos: verificar a presença no cotidiano dos profissionais de saúde e

acompanhantes em relação ao uso e a frequência do telefone celular e orientar a equipe

de saúde sobre os microrganismos presentes em objetos pessoais e coletivos, como os

telefones celulares. Método: o estudo foi desenvolvido no laboratório do centro

universitário Padre Anchieta. A coleta de material foi feita em placa de petri (agar

simples) e colocado em estufa a 37 a por 24 horas no laboratório da universidade. A

coleta de amostra foi feita com swab nos celulares de dois profissionais da saúde do

setor de unidade de terapia intensiva adulto. Após o período de incubação das amostras

foi verificado o crescimento de microrganismo. Resultados: foram coletadas 2 amostras

swab dos aparelhos celulares dos profissionais da saúde que compõem a equipe

intensiva de plantão. Sendo que apresentou crescimento bacteriano nestes celulares.

Conclusão: o que nos leva a pensar que não há o hábito de proceder à higienização

dos profissionais deste hospital de grande porte no intuito de evitar a disseminação

intra–hospitalar e alguma medidas são de grande importância, com destaque especial

para rotineira e cuidadosa lavagem das mãos após manuseia aparelhos celulares em

momentos intercalados

Descritores: Infecção Hospitalar, UTI, Enfermagem

Autores: Laura de Freitas Souza Sayão, Vinicius Pereira de Paula

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ID 12

RELAÇÃO DA FAMILIA COM O PORTADOR DE ESQUIZOFRENIA: UMA REVISÃO

DA LITERATURA

Introdução: com a desinstitucionalização e a reforma psiquiátrica os portadores de

doenças mentais voltaram a viver com suas famílias após vários anos de internação,

isso foi possível com o auxílio de instituições criadas para dar suporte ao doente e sua

família como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que tem como objetivo a

reinserção do doente na sociedade. Entre as doenças mentais a esquizofrenia é uma

das mais graves, segundo pesquisas a doença acomete cerca de 1% da população

mundial. Os sintomas da esquizofrenia costumam aparecer no final da adolescência e

início da vida adulta, onde o diagnóstico muitas vezes é confundido como uma crise

típica da adolescência. Entre os sintomas da doença os mais conhecidos são

denominados como positivo, negativo e desorganizados, entre eles se destacam as

alucinações, ilusões, delírios, embotamento afetivo, abulia, apatia entre outros. Com a

volta do doente para casa os familiares tiveram que lidar com os momentos de crise e

recaídas geradas pela instabilidade da doença. Entre os problemas encontrados ao

cuidar de um esquizofrênico a tarefa de reinseri-lo na sociedade é uma das mais difíceis

para os familiares, pois o preconceito e o estigma da doença causam medo e

insegurança a quem está perto, gerando o afastamento das

pessoas. Objetivo: identificar a relação da família com o portador de

esquizofrenia. Método: trata-se de estudo descritivo do tipo revisão sistemática de

literatura. Foi realizado o levantamento bibliográfico do período de 2010 a 2018 nas

bases de dados Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library

Online (SciElo), Base de Dados de Enfermagem (Bdenf) e

Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE). Foram utilizadas

as palavras-chave “Esquizofrenia” “Transtornos Mentais” “Cuidadores” e “Família”.

Foram selecionados 12 artigos onde abordavam relações familiares conflituosa e

relações positivas com o portador de esquizofrenia. Resultado: referente as relações

familiares, doze artigos tratam de relações de conflitos e onze relatam relações

positivas. Considerações finais: a fé, esperança, religião, aceitação e diagnóstico da

doença ressaltam as relações positivas. Já as relações de conflitos que foram mais

prevalentes, são descritas como desgaste emocional, sobrecarga, preconceito, medo,

desesperança, decepção e dificuldade financeira.

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VIII Simpósio Regional de Enfermagem de Jundiaí

Descritores: Esquizofrenia, Transtornos Mentais, Cuidadores; Família.

Autores: Bruno Vilas Boas Dias, Jackeline da Silva Vasconcelos, Mayara Vilas Boas