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AR AR AR AR ARQUIV UIV UIV UIVOS DE CIÊNCIAS D OS DE CIÊNCIAS D OS DE CIÊNCIAS D OS DE CIÊNCIAS DA SAÚDE A SAÚDE A SAÚDE A SAÚDE QUIVOS DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Indexada na Base de Dados LILACS – Literatura Latina Americana e do Caribe em Ciências da Saúde A Arquivos de Ciências da Saúde é editada trimestralmente pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto Av. Brigadeiro Faria Lima, 5416 – CEP: 15090-000 – São José do Rio Preto, SP – Fone (17)3201-5700 r. 5808 - email: [email protected] Editores Científicos Mário Abbud Filho Moacir Fernandes de Godoy Editores Executivos Eny Maria Goloni Bertollo José Victor Maníglia Editores Associados Ana Elizabete Silva (UNESP - S. José do Rio Preto) Antonio Carlos de C. Carvalho (UNIFESP - São Paulo) Antonio Sergio Martins (UNESP - Botucatu) Elaine Sbroggio de O. Rodini (UNESP - Bauru) Maria Leine Guion-Almeida (USP - Bauru) Conselho Editorial Nacional Agnes Cristina Fett-Conte (FAMERP - S. José do Rio Preto) Antonio Richieri da Costa (USP - Bauru) Domingo Marcolino Braile (FAMERP - S. José do Rio Preto) Eloiza H. Tajara da Silva (FAMERP - S. José do Rio Preto) Emmanuel A. Burdmann (FAMERP - S. José do Rio Preto) Frederico Ruzany (Universidade Estadual Rio de Janeiro - RJ) Henry de Holanda Campos (Universidade Federal Ceará - CE) José Osmar Medina de A. Pestana (UNIFESP - São Paulo) José Paulo Cipullo (FAMERP - S. José do Rio Preto) Marcia Ribeiro Gomide (USP - Bauru) Milton Artur Ruiz (FAMERP - S. José do Rio Preto) Pedro Thadeu Galvão Vianna (UNESP - Botucatu) Reinaldo Azoubel (FAMERP - S. José do Rio Preto) Renato Ferreira da Silva (FAMERP - S. José do Rio Preto) Rita de Cássia M. A. Silva (FAMERP - S. José do Rio Preto) Valquíria Bueno (FAMERP - S. José do Rio Preto) Valter Duro Garcia (FFCMPA - Porto Alegre) Waldir Antonio Tognola (FAMERP – S. José do Rio Preto) Waldir Eduardo Garcia (Universidade Estadual Londrina - PR) Walter Antonio Pereira (Universidade Federal Minas Gerais - MG) Conselho Editorial Internacional Barry Kahan (University of Texas - Houston) Jerzy Kupiec-Weglinsky (University of Califórnia - Los Angeles) Marileila Varella-Garcia (University of Colorado - USA) Terry Barton Strom (Harvard Medical School - Boston) Revisores/Tradutores Adília M. Pires Sciarra Alexandre Lins Werneck Bibliotecárias Cláudia Araújo Martins Rosângela Maria Moreira Kavanami Secretaria Executiva Mara Castanho Cestaro Evandro Domingos Saturnino Capa Fábio de Oliveira

ARARARARQQQUIVUIVUIVUIVOS DE CIÊNCIAS DA SAÚDErepositorio-racs.famerp.br/racs_ol/Anais-COAPRIMO/anais_famerp.pdf · Prof. Dr. Humberto Liedtke Junior (Diretor Geral da FAMERP) Profª

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ARARARARARQQQQUIVUIVUIVUIVOS DE CIÊNCIAS DOS DE CIÊNCIAS DOS DE CIÊNCIAS DOS DE CIÊNCIAS DA SAÚDEA SAÚDEA SAÚDEA SAÚDEQUIVOS DE CIÊNCIAS DA SAÚDEIndexada na Base de Dados LILACS – Literatura Latina Americana e do Caribe em Ciências da Saúde

A Arquivos de Ciências da Saúde é editada trimestralmente pela Faculdade de Medicina de São José do Rio PretoAv. Brigadeiro Faria Lima, 5416 – CEP: 15090-000 – São José do Rio Preto, SP – Fone (17)3201-5700 r. 5808 - email: [email protected]

Editores Científicos Mário Abbud FilhoMoacir Fernandes de Godoy

Editores Executivos Eny Maria Goloni BertolloJosé Victor Maníglia

Editores Associados Ana Elizabete Silva (UNESP - S. José do Rio Preto)Antonio Carlos de C. Carvalho (UNIFESP - São Paulo)Antonio Sergio Martins (UNESP - Botucatu)Elaine Sbroggio de O. Rodini (UNESP - Bauru)Maria Leine Guion-Almeida (USP - Bauru)

Conselho Editorial Nacional Agnes Cristina Fett-Conte (FAMERP - S. José do Rio Preto)Antonio Richieri da Costa (USP - Bauru)Domingo Marcolino Braile (FAMERP - S. José do Rio Preto)Eloiza H. Tajara da Silva (FAMERP - S. José do Rio Preto)Emmanuel A. Burdmann (FAMERP - S. José do Rio Preto)Frederico Ruzany (Universidade Estadual Rio de Janeiro - RJ)Henry de Holanda Campos (Universidade Federal Ceará - CE)José Osmar Medina de A. Pestana (UNIFESP - São Paulo)José Paulo Cipullo (FAMERP - S. José do Rio Preto)Marcia Ribeiro Gomide (USP - Bauru)Milton Artur Ruiz (FAMERP - S. José do Rio Preto)Pedro Thadeu Galvão Vianna (UNESP - Botucatu)Reinaldo Azoubel (FAMERP - S. José do Rio Preto)Renato Ferreira da Silva (FAMERP - S. José do Rio Preto)Rita de Cássia M. A. Silva (FAMERP - S. José do Rio Preto)Valquíria Bueno (FAMERP - S. José do Rio Preto)Valter Duro Garcia (FFCMPA - Porto Alegre)Waldir Antonio Tognola (FAMERP – S. José do Rio Preto)Waldir Eduardo Garcia (Universidade Estadual Londrina - PR)Walter Antonio Pereira (Universidade Federal Minas Gerais - MG)

Conselho Editorial Internacional Barry Kahan (University of Texas - Houston)Jerzy Kupiec-Weglinsky (University of Califórnia - Los Angeles)Marileila Varella-Garcia (University of Colorado - USA)Terry Barton Strom (Harvard Medical School - Boston)

Revisores/Tradutores Adília M. Pires SciarraAlexandre Lins Werneck

Bibliotecárias Cláudia Araújo MartinsRosângela Maria Moreira Kavanami

Secretaria Executiva Mara Castanho CestaroEvandro Domingos Saturnino

Capa Fábio de Oliveira

2Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006

3Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006

MENSAGEM

Boas vindas aos participantes do III ENCONTRO INTERDISCIPLINAR DE

APRIMORANDOS E APERFEIÇOANDOS FAMERP/FUNFARME

Estamos, pelo terceiro ano consecutivo, realizando mais um encontro entre

Aprimorandos e Aperfeiçoandos da Faculdade de Medicina e Hospital de Base

de São José do Rio Preto, onde, o único objetivo é compartilhar conhecimentos,

trocar informações e juntos descobrirmos novos meios para a realização de melhores

políticas de saúde.

O III Encontro Interdisciplinar de Aprimorandos e Aperfeiçoandos, dará a todos

aqueles que escolheram esta Instituição para iniciarem suas vidas profissionais,

oportunidade de divulgarem seus aprendizados, suas experiências que somente

Instituições do porte do Hospital de Base e Faculdade de Medicina são capazes

de proporcionar.

Queremos que cada trabalho aqui divulgado, tenha uma finalidade maior além do

conhecimento: a oportunidade de trocar experiências que farão, de cada um,

mais do que um profissional competente, um profissional sensível que saberá trocar

os números que fazem as estatísticas, por um profissional humano que é visto por

cada paciente, como o seu Salvador.

Obrigado,COMISSÃO DE APRIMORAMENTO

4Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006

COMISSÃO ORGANIZADORA

COMISSÃO CIENTÍFICA

Profª. Magali Ap. Orate Menezes da Silva(Coordenadora da Comissão de Aprimoramento)

Profª. Leda Maria Branco Ravagnani(Vice Coordenadora da Comissão de Aprimoramento)

Profª. Drª. Maysa Alahmar Bianchin(Chefe do Serviço de Terapia Ocupacional)

Lilian Ferrarezi do Prado(Representante junto ao Serviço de Farmácia)

Profª. Silvia Maria Albertini(Chefe do Serviço de Nutrição)

Profª. Claudia Eli Gazeta(Representante junto ao Serviço de Enfermagem)

Profª. Luzia Cristina de Almeida Serrano(Representante junto ao Serviço Social)

Claudia Araújo Martins(Bibliotecária)

Profª. Drª. Mariângela Borgui I. de Luccia(Chefe do Serviço de Odontologia)Profª. Drª. Neuseli Marino Lamari

(Coordenadora Geral dos Cursos de Pós Graduação Lato Sensu)Prof. Dr. Francisco Chiaravalloti Neto

(Responsável pelo Laboratório de Controle de Vetores)

COMISSÃO SOCIAL

Profª. Magali Ap. Orate Menezes da Silva(Coordenadora da Comissão de Aprimoramento)

Profª. Joelma Villafanha Gandolfi(Farmacêutica Responsável)

Profª. Silvana da Silva Cardozo(Representante junto ao Serviço de Nutrição)

Enfª. Edna D. Rossi Castro(Representante junto ao Serviço de Enfermagem)

Ana Maria Ferreira Rondina(Chefe do Serviço Social)Marcos Henrique D. Foss

(Chefe do Serviço de Fisioterapia)Talita Medeiros Yarak

(Aprimoranda junto ao Serviço de Psicologia)Maribel Cristina Norimbeni

(Aprimoranda junto ao Serviço de Fisioterapia)Priscilla Martins Hernandes dos Santos

(Aprimoranda junto ao Serviço de Enfermagem em CCIH)Cristiane de Melo Pereirinha

(Aprimoranda junto ao Serviço de Terapia Ocupacional)

APOIOHospital de Base de São José do Rio Preto

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - FAMERP

5Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006

FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETOAUTARQUIA ESTADUAL – LEI Nº 8899 de 27/09/94

(Reconhecida pelo Decreto Federal nº 74179 de 14/06/74)Av. Brigadeiro Faria Lima, 5416 – CEP 15090-000 - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP

COMISSÃO DE APRIMORAMENTOFone: (017) 3201-5008 e-mail: [email protected]

III ENCONTRO INTERDISCIPLINAR DE APRIMORANDOSE APERFEIÇOANDOS FAMERP/FUNFARME

17/11/2006 – Anfiteatro Pavilhão FleuryMANHÃ

7h30 às 8h Inscrição e Entrega de Material e colocação de Pôsteres

8h às 8h30 Abertura, Composição da Mesa e Execução do Hino Nacional

Mestre de Cerimônia: Profª Isabel Cristina Figueiredo

Prof. Dr. Humberto Liedtke Junior (Diretor Geral da FAMERP)

Profª. Drª Ana Luiza A. A. Silva Rodriguez (Diretora Executiva da FUNFARME)

Prof. Dr. Domingo Marcolino Braile (Diretor Adjunto de Pós Graduação)

Prof. André Luciano Baitello (Superintendente Assistencial)

Profª. Drª. Neuseli Marino Lamari (Coordenadora Geral dos Cursos de Pós Graduação Lato Sensu)

Profª. Magali A. O. Menezes da Silva (Coordenadora da COAPRIMO)

Profª. Leda Maria Branco Ravagnani (Vice Coordenadora da COAPRIMO)

8h30 às 9h20 PALESTRA Qualidade de Vida e Profissionais da SaúdeProfª. Drª. Maria Cristina O. S. Miyazaki

9h20 às 10h PALESTRA Ensino Baseado em EvidênciasProf. Dr. Moacir Fernandes de Godoy

10h às 10h30 COFFE BREAK / AVALIAÇÃO PÔSTER

10h30 às 11h PALESTRA Equipe Multidisciplinar e InterdisciplinarProf. Dr. Renato Ferreira da Silva

11h às 11h30 PALESTRA PesquisaProfª. Drª. Dirce Maria Trevisan Zanetta

6Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006

11h30 às 12h30 TEMA LIVREAprimorandos Helen Cristina Saraiva Storti - (Terapia Ocupacional)

Tatiana Yuriko Kishi - (Odontologia)Adriano Luis Mendonça - (Controle de Vetores)Ana Paula Bolonez de Castro - (Fonoaudiologia)Adjane Pereira Jacó - (Fisioterapia)

12h30 às 14h ALMOÇO

TARDE

14h às 15h MESA REDONDA: DOENÇAS CRÔNICASAprimorandos Ivete Ap. dos Santos Alves - (Serviço Social)

Helga Tâmara Agostinho - (Farmácia)Gláucia Santana Trindade - (Fonoaudiologia)Talita Medeiros Yarak - (Psicologia da Saúde)José Augusto Depieri Branco - (Fisioterapia)Cristiane de Melo Pereirinha - (Terapia Ocupacional)Tatiana Yuriko Kishi - (Odontologia)Sandra Mara de Oliveira - (Enfermagem)Marise Bandeira - (Nutrição)

15h às 15h30 PALESTRA TRANSMISSÃO DO VIRUS SAINT LOUIS EM RIO PRETOProf. Dr. Mauricio Lacerda Nogueira

15h30 às 16h PALESTRA POLITICAS DE SAÚDEEnfª. Rossana Flávia Rodrigues Silveira dos Santos

16h às 16h30 COFFE BREAK / AVALIAÇÃO DE PÔSTER

16h30 às 17h PALESTRA INTELIGÊNCIA EMOCIONALPsic. Cristiane Bussolote

17h às 17h40 TEMA LIVREAprimorandas Roberta Maria Carvalho de Freitas - (Psicologia da Saúde)

Ângela Maria da Silva Estevan - (Serviço Social)Renata Birchal Donzelini - (Nutrição)Jocilene de Carvalho Miraveti Canova - (Enfermagem)

17h45 PREMIAÇÃO

7Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006

ARARARARARQQQQUIVUIVUIVUIVOS DE CIÊNCIAS DOS DE CIÊNCIAS DOS DE CIÊNCIAS DOS DE CIÊNCIAS DA SAÚDEA SAÚDEA SAÚDEA SAÚDEQUIVOS DE CIÊNCIAS DA SAÚDEv. 13 suplemento 2 2006 ISSN 1807-1325

CONTEÚDOwww.cienciasdasaude.famerp.br

BIBLIOTECONOMIAO PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL EM DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃOEM CIÊNCIAS DA SAÚDE DA FAMERP: característica e relevância.MARTINS, Cláudia Araujo; KAVANAMI, Rosângela Maria Moreira .............................................................................................. 13

CONTROLE DE VETORESAVALIAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE MACHOS, FÊMEAS E OVOS DE AEDES AEGYPTIATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DE ASPIRAÇÃO MANUAL E ARMADILHAS DE OVIPOSIÇÃO, MIRASSOL, SP.CHIARAVALLOTI-NETO, Francisco; DIBO, Margareth Regina; MENDONÇA, Adriano Luis;CHIEROTTI, Ana Patrícia; SILVEIRA, Mariana Ferrari ..................................................................................................................... 13

ENFERMAGEMA UTILIZAÇÃO DE CURATIVOS NO TRATAMENTO DE EVISCERAÇÃO:relato de casoGONÇALVES, Aline Costa; ANSELMO, Amanda Mayra; SIMÃO, Carla Maria Fonseca; PEREIRA,Adriana Pelegrini dos Santos; POLETTI, Nádia Antônia Aparecida; MAIA, Marcelo; GONÇALVES Filho,Francisco de Assis; FELÍCIO, Otaviano da Silva Cardoso; CARVALHO, Alexandre Lopes de. ..................................................................... 13

HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICOVILLA, Aline Cruvinel; GAGLIARDO, Ângela .................................................................................................................................. 13

TRATAMENTO DE LESÃO POR PIOMIOSITE TROPICAL: relato de casoANSELMO, Amanda Mayra; GONÇALVES, Aline Costa; SIMÃO, Carla Maria Fonseca; PEREIRA,Adriana Pelegrini dos Santos; POLETTI, Nádia Antônia Aparecida; SABBAG, Anwar Fausto Félix. ............................................................................ 14

INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS PARA O PROCESSO DE ENFERMAGEM EMRECÉM-NASCIDO DE ALTO RISCOMARQUEZ, Andreza Bernardi; FURLAN, Maria de Fátima Farinha Martins ................................................................................. 14

INDICADORES DE QUALIDADE EM CENTRAL DE MATERIAIS E ESTERILIZAÇÃO: uma revisão bibliográficaSANTOS, Camila Moraes Zanardi dos; GAGLIARDO, Angela Silveira ........................................................................................... 14

OFICINA SOBRE SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA, UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICARODRIGUES, Carla Fabiane; ARAÚJO, Renilda Rosa Dias Ferreira de ........................................................................................... 14

PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE AMBULATORIAL DEQUIMIOTERAPIA DE UM HOSPITAL DE GRANDE PORTE DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULOLUIZ, Cintia Brandão; SOUZA, Célia Alves de; LANZA,Márcia Venâncio de Carvalho; PINTO, Maria Helena ....................................................................................................................... 15

FATORES DE RISCO DA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA E PROFILAXIA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA.CASTILHO, Danize Gasparotto; BECCARIA, Lúcia Marinilza ............................................................................................................. 15

EDUCAÇÃO CONSCIENTIZADORA COM EQUIPE DE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA DE UM HOSPITAL DE ENSINO.OLER, Fabiana Gonçalves; VIERA, Maria Rita Rodrigues ................................................................................................................ 15

HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM UM ENFOQUE NAS FAMÍLIAS DE CRIANÇAS COM CÂNCERSOUZA, Giovanna Lopes de; FERREIRA, Daise Laís Machado ...................................................................................................... 15

HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PELOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM EM PRONTO ATENDIMENTOCANOVA, Jocilene de Carvalho Miravete .......................................................................................................................................... 16

RISCOS ERGONÔMICOS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVAMARQUES, Juliana; CONTRIN, Ligia Cristina; LONGO, Adriana Carta .......................................................................................... 16

8Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006

DO-IN: uma proposta para aliviar as afecções do trabalhador de enfermagem numa central de material e esterilizaçãoROMERO, Lia Gerônimo; GAGLIARDO, Ângela ............................................................................................................................... 16

MEDIDA INDIRETA DA PRESSÃO INTRA-ABDOMINALPELO MÉTODO INTRAVESICAL: uma técnica realizada por enfermeiros.CORDELLA, Marina Pegoraro; RODRIGUES, Ana Maria Silveira; CARTA Adriana ...................................................................... 16

DESAFIOS ENCONTRADOS NA REALIZAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DEENFERMAGEM (SAE) EM UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO DE UM HOSPITAL ESCOLA.FELIX, Natália Nunes; RODRIGUES, Cléa Dometilde Soares; OLIVEIRA, Viviane Decicera Colombo de .................................... 17

AUDITORIA DA ASSISTÊNCIA E CONCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DAÚLCERA POR PRESSÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVAPERES, Patrícia Teizen; BECCARIA, Lúcia Marinolza; DEL CONTE, Hermony Aparecida ............................................................ 17OS RISCOS DE OCORRÊNCIA DE EVENTO ADVERSO INFECCIOSO EM FERIDA OPERATÓRIAE AS AÇÕES PREVENTIVAS: uma revisão da literaturaSANTOS, Priscilla Martins Hernandes; ÀRTICO, Margarete Baptista ............................................................................................ 17

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE HEMODÍALISE:construção e validação de instrumentos para registroOLIVEIRA, Sandra Mara de; RIBEIRO, Rita de Cássia Helú ............................................................................................................. 17

CONVERSÃO DO MODELO UTILIZANDO A ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM UNIDADES BÁSICASDE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SOB A PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE SAÚDE.TOLEDO, Taise Carvalheira Marin; SANTOS, Marilene Rocha dos .............................................................................................. 18

DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EM CRIANÇAS NO PÓS–OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACAPEREIRA, Tatiana Carla de Oliveira; BIAZI, Ana Paula Pereira; FURLAN, Maria de Fátima Farinha Martins ............................. 18

FARMÁCIAUTILIZAÇÃO DE ANTIMICROBIANOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO E SUACOMPARAÇÃO COM DOSES DIÁRIAS DEFINIDASAGOSTINHO, Helga Tâmara; GANDOLFI, Joelma Villafanha .......................................................................................................... 18

FISIOTERAPIACARACTERIZAÇÃO DO DESMAME DA VENTILAÇÃO MECÂNICA NA UTI DAEMERGÊNCIA DO HOSPITAL DE BASE DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO JACÓ, Adjane Pereira; SABADOTO, Rafael; CAVENAGHI, Odete Mauad; MAIA, Thiago. ....................................................... 18

FISIOTERAPIA PELO CONCEITO NEUROEVOLUTIVO BOBATH NATRANSLOCAÇÃO CROMOSSÔMICA ENTRE 6 E 13CARREIRA, Camila Lopes; GOMES, Carina Pereira; PARISI, Márcia Taves; FOSS, Marcos Henrique D. ................................... 19

PROTOCOLO DE TRATAMENTO FISIOTERÁPICO NO PÓS-OPERATÓRIO DE LOBECTOMIAALVES, Carla Fakih; PEREIRA, Cristiano ........................................................................................................................................... 19

ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA PORFIRIA AGUDA INTERMITENTE: relato de casoRODRIGUES, Daniela Fernanda; MAURUTTO Fabrício Del Giudice; GONÇALVES, Claus; PARISI, Marcia ............................. 19

MOBILIZAÇÃO PRECOCE NAS LESÕES CORTO-CONTUSAS DOS TENDÕES EXTENSORES DA MÃO: relato de casoSILVA, Felipe Augusto da; OLIVEIRA, Larissa Cheida de; LAMARI, Neuseli Marino; MARINO Júnior N. ............................... 19

FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA CONVENCIONAL ASSOCIADO A RESPIRON NA PREVENÇÃODE COMPLICAÇÕES PULMONARES PÓS CIRURGIA ABDOMINAL ALTA: estudo de casoSANTANA, Fernanda Menezes de Siqueira; NORIMBENE, Maribel .................................................................................................. 20

CARACTERIZAÇÃO DOS PORTADORES DE HÉRNIA DISCAL ATENDIDOS NO AMBULATÓRIODE FISIOTERAPIA DE UM HOSPITAL ESCOLAANTONIO, Flavia Ignácio; MOREIRA, Michelle Damasceno; CAVENAGHI, Simone;LAMARI, Neuseli; MARINO, Laís Helena Carvalho ........................................................................................................................ 20

9Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006

DESMAME DE CPAP NASAL EM RÉCEM-NASCIDO PRÉ TERMO COM DOENÇA PULMONARDA MEMBRANA HIALINACABRAL, Francione Moreira; OLIVEIRA, Danathielle Atique Rei de ............................................................................................. 20

CORREÇÃO TOTAL DE TETRALOGIA DE FALLOT EM ADULTOSMELO, Gustavo Martino de; FERREIRA NETO, Paulo Nunes ......................................................................................................... 20

VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA ASSOCIADA À TÉCNICA DE REEXPANSÃO PULMONAR EMATELECTASIA NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA: relato de casoSILVA, Ibraim Flavio ............................................................................................................................................................................. 21

REABILITAÇÃO DO ASSOALHO PÉLVICO E QUALIDADE DE VIDA NA INCONTINÊNCIAURINÁRIA MASCULINA - RESULTADOS PRELIMINARESBRANCO, José Augusto Depieri; LAMARI, Neuseli Marino; MARINO, Laís Helena Carvalho; CAVENAGHI, Simone....................21

IDADE E TEMPO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA COMO FATOR DE REINTUBAÇÃO NAS CARDIOPATIAS CONGÊNITASMACARI, Kelli; MENDES, Martha Luisa Antunes Garcia; CORDEIRO, José Antônio;BARBOZA, Marcelo Adriano Ingraci ................................................................................................................................................. 21

REABILITAÇÃO PRECOCE NA DISFUNÇÃO FÊMORO-PATELAR EM ATLETA DE ALTA PERFORMANCE: relato de casoBONEQUINI, Mariana Nerone; CLEMENTE, Michele Maria; GONÇALVES, Claus ....................................................................... 21

FONOAUDIOLOGIAA RELEVÂNCIA DA REABILITAÇÃO VESTIBULARRAYMO, Alessandra Marinho; PASCHOAL, Ana Beatriz Vidal Frias .................................................................................................. 22

MEDICAMENTOS OTOTÓXICOS x PERDA AUDITIVA: diferentes graus de perdaBATISTA, Alline Alves; BARROS, Cléria Solange Lopes de ........................................................................................................... 22

NÍVEL DE SATISFAÇÃO DE USUÁRIOS DE APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUALCASTRO, Ana Paula Bolonez de; SILVA, Magali Aparecida Orate Menezes da ............................................................................. 22

A VIDEOFLUOROSCOPIA DA DEGLUTINAÇÃO PARA A ABORDAGEM DIAGNOSTICA DA DISFAGIA NEUROGÊNICATRINDADE, Gláucia S.; SILVA, Magali Aparecida Orate Menezes da ............................................................................................. 22

CONHECIMENTO MATERNO SOBRE OS BENEFÍCIOS DA AMAMENTAÇÃO NATURALOLIVEIRA, Grace Keli de; SAES, Maria Amélia Branco Fecuri; ARROYO, Marta Alves da Silva ................................................. 23

INTENSIDADE SONORA E SATISFAÇÃO EM ADULTOS PRÉ E PÓS ADAPTADOS COMAMPLIFICAÇÃO AUDITIVA SONORA INDIVÍDUALPEDRAZA, Jimena Alexandra Pastorelli; ZACARE, Carolina Chibeni; SILVA, Magali Aparecida Orate Menezes da ................. 23

PERFIL AUDIOLÓGICO DE INDIVÍDUOS AVALIADOS DURANTE CAMPANHA NO SEST-SENATPIZELI, Larissa do Nascimento Marcato; BARROS, Cléria Solange Lopes de ................................................................................ 23

ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO EM RNPT EXTREMO: relato de casoMEDEIROS, Patrícia Helena de Souza; SAES, Maria Amélia Branco Fecuri; ARROYO, Marta Alves da Silva ........................... 23

NUTRIÇÃOINFLUÊNCIA DO ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL NO CONTROLE DO PESOE CONSUMO DE SAL EM PACIENTES HIPERTENSOSFREITAS, Marise Bandeira; MARTIN, José Fernando Vilela; ALBERTINI, Silvia; AZOUBEL, Lina ............................................. 24

INGESTÃO CALÓRICA E PROTÉICA DE PACIENTES NO PRÉ E PÓS-TRANSPLANTEDE CÉLULAS TRONCO HEMATOPOÉTICAS (TCTH)DONZELINI, Renata B.; ALBERTINI, Silvia M.; BONFANTE, Juliana; ROCHA, Camila M.; AYOUB, Ricy S.; RICCI, Otávio ... 24

ODONTOLOGIACISTO ODONTOGÊNICO CALCIFICANTE (CISTO DE GORLIN): relato de casoKISHI, Tatiana Yuriko; INGRACI-DE LUCIA, Mariangela Borghi; NONATO,Eduardo Ruocco; PAGLIARINI, Michele Carvalho ........................................................................................................................... 24

PSICOLOGIA

10Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006

AVALIAÇÃO DO AUTOCONCEITO EM CRIANÇAS COM PREJUÍZOS ACADÊMICOSFERNANDEZ, Andressa Lacerda; CARRASCO, Kátia Giuglioli; LIMA, Poliana Morais de; GRECCA,Kelly Renata Risso; GUSMAN, Daniela Parollo ................................................................................................................................ 24

CONSUMO DE ÁLCOOL E CARACTERÍSTICAS ASSOCIADASÀS CAUSAS DE MORBIDADES EXTERNASLIMA, Cristiano Viana de; ZANIN, Carla Rodrigues ........................................................................................................................ 25

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PRÉ E PÓS INTERVENÇÃO EM GRUPODE PACIENTES COM SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVELNOGUEIRA, Graziela Sousa; LIMA, Cristiano Viana; ZANIN, Carla Rodrigues; NETINHO, João Gomes ................................... 25

INTERVENÇÃO PSICOEDUCACIONAL COM PACIENTES PRÉe PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACASANTANA, Jeanny Joana Rodrigues Alves de; FERNANDES, Luan Flávia Barufi; WAETEMAN,Christiane Maia; ZANIN, Carla Rodrigues ......................................................................................................................................... 25

QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLACARRASCO, Kátia Giugioli; BORGES, Karina K.; MALLUF, Waldir Tognola; PONCHIO, Paula Caroline .................................. 25

ORIENTAÇÃO COGNITIVO-COMPORTAMENTAL EM GRUPO PARA DIABÉTICO DESCOMPENSADOSRODRIGUES, Lara Silveira; VALÉRIO, Nelson Iguimar ..................................................................................................................... 26

PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO PARENTAL: proposta de intervenção compais e/ou cuidadores de crianças com transtornos psiquiátricosFERNANDES, Luan Flávia Barufi; LUIZ, Andreia Mara Angelo Gonçalves ................................................................................... 26

PERFIL PSICOSSOCIAL DE GESTANTES DE ALTO RISCO DO AMBULATÓRIO DE UM HOSPITAL-ESCOLAREZENDE, Luciana; PINTO, Maria Jaqueline C. ................................................................................................................................ 26

PREVALÊNCIA DAS DISFUNÇÕES SEXUAIS FEMININASSOARES, Milene; VIANNA, Ana Márcia Sanches de A. .................................................................................................................. 26

PSICOLOGIA DA SAÚDE EM EQUIPE INTERDISCIPLINAR DE GENÉTICAVALERIO, Nelson Iguimar; MICHELETTO, Marcos Ricardo Datti; PONCHIO, Paula Caroline;CONTE, Agnes Cristina Fett; BERTOLLO, Eny Maria Goloni; PAVARINO, Érica ........................................................................... 27

ATUAÇÃO INTERDISCIPLINAR EM ONCOPEDIATRIALIMA, Poliana Morais de; LIBORIO, Thaís; SANTOS, Ana Rita Ribeiro dos;BIANCHIN, Maysa Alahmar; SILVA, Maísa Barboza; FRANÇA, Juliana Moreli ............................................................................ 27

LOCUS DE CONTROLE COMPORTAMENTAL APRESENTADO POR PACIENTESQUE SE SUBMETERAM AO TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEAFREITAS, Roberta Maria Carvalho de; NEVES, Eliany Moreira Lima .............................................................................................. 27

NÍVEIS DE STRESS E ADESÃO AO TRATAMENTO EM PACIENTES INSCRITOSE EXCLUÍDOS DA LISTA DE ESPERA PARA TRANSPLANTE RENALYARAK, Talita Medeiros; RAVAGNANI, Leda Maria Branco .......................................................................................................... 27

SERVIÇO SOCIALPROPOSTA DE VISITA DOMICILIAR AOS USUÁRIOS COM NEOPLASIA DE ESÔFAGO,ESTÔMAGO E MEGAESÔFAGO DE UM SERVIÇO DE CIRURGIA GERALESTEVAN, Angela Maria da Silva, SARTORELLI, Adriana Saes; SERRANO, Luzia Cristina de Almeida; CAMARGO, Eliana dos Santos .... 28

VARIÁVEIS REFERENTES AO TRABALHO MULTIDISCIPLINAR E SISTEMATIZAÇÃO DAS NORMASE ROTINAS NO PRONTO ATENDIMENTO DO HOSPITAL DE BASECERANTOLA, Ana Paula; OLIVEIRA, Luciana Machado de; SERRANO, Luzia Cristina; BERTACINI, Érica de Alencar .......... 28

PROCESSO DE TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NUMA EQUIPE DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIASILVA, Fernanda Aparecida da; ALMEIDA, Luzia Cristina Serrano; DEMÉTRIO, Miguel Maria ................................................. 28

11Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006

EMPATIA COMO TÉCNICA DE EFETIVAÇÃO DA HUMANIZAÇÃO EMUMA UNIDADE DE TRANSPLANTE DE MEDULA ÒSSEA SANTOS, Grazieli Donizete dos; SERRANO, Luzia Cristina de Almeida ........................................................................................ 28

I SEMANA DE SOCIALIZAÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM HEPATOPATIACRÔNICA: SOCIALIZANDO COM O LÚDICO (FANTOCHES)ALVES, Ivete Aparecida dos Santos; SERRANO, Luzia Cristina de Almeida .................................................................................. 29

A INSERÇÃO E INTERVENÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NO REGISTRO HOSPITALAR DE CÂNCERROSA, Jaqueline Ourives; SERRANO, Luzia Cristina de Almeida; DIAS, Lílian Andréia Chessa ................................................. 29

IMPACTO DA AVALIAÇÃO SOCIAL PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO EM USUÁRIOS DOTRANSPLANTE DE CÓRNEA NO SERVIÇO DE OFTALMOLOGIA DO HOSPITAL DE BASESOARES, Lidiane Venâncio; SERRANO, Luzia Cristina de Almeida; VIEIRA, Vilma Lúcia ............................................................ 29

ESTRATÉGIA INICIAL DE INTERVENÇÃO NA REABILITAÇÃO SOCIAL E CIDADÃDE INDIVÍDUOS NO GRUPO DE AFÁSICOSOLIVEIRA, Marcela Correa de; VIEIRA, Vilma Lúcia; SERRANO, Luzia Cristina de Almeida Serrano, BIANCHI, Lana Cristina de Paula ....................................................................................................................................................... 29

SOCIALIZAÇÃO DOS DIREITOS PRECONIZADOS NO DPVATALMEIDA, Roberta Muniz Junqueira de; SERRANO, Luzia Cristina de Almeida; ÂNGELO, Terezinha de Jesus ...................... 30

DIREITOS DOS IDOSOS E CUIDADOS NO ÂMBITO FAMILIARQUINTERO, Silvia Helena de Freitas; SERRANO, Luzia Cristina de Almeida; CAMARGO, Eliana Santos de ............................. 30

TERAPIA OCUPACIONALDESEMPENHO FUNCIONAL DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN E QUALIDADEDE VIDA DOS CUIDADORESPAZIN, Ana Carolina; MARTINS, Marielza Regina Ismael ............................................................................................................... 30

ANÁLISE DO CONHECIMENTO MÉDICO SOBRE A ATUAÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL NA PSIQUIATRIAPEREIRINHA, Cristiane de Melo; CARVALHO, Adriana Maira Marini ........................................................................................... 30

ABORDAGEM DA TERAPIAOCUPACIONAL NA DOENÇA DE ALZHEIMER: estudo de casoALTOMANI, Cristina; PAULINO, Graziela Caselle; PAULA, Graziella Andressa da Silva ............................................................. 31

BRINQUEDOTECA E HOSPITALIZAÇÃO INFANTIL: um campo de atuação da terapia ocupacionalPUGA, Grazieli Beatriz Gomes; BIANCHIN, Maysa Alahmar; MOMO, Aline Rodrigues Bueno ................................................... 31

PREVALÊNCIA DA DISFUNÇÃO DA MÃO NA PARALISIA CEREBRAL APÓS TOXINA BOTULÍNICASTORTI, Hélen Camila Saraiva; BIANCHIN, Maysa Alahmar .......................................................................................................... 31

TERAPIA OCUPACIONAL EM SALA DE ESPERA ONCOLÓGICALIBORIO, Thaís; PAULINO, Vânia Uemura; BIANCHIN, Maysa Alahmar...................................................................................... 31

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BIBLIOTECONOMIA

O PROGRAMA DE APRIMORAMENTOPROFISSIONAL EM DOCUMENTAÇÃO E

INFORMAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE DAFAMERP: característica e relevância.

MARTINS, Cláudia Araujo; KAVANAMI, Rosângela Maria Moreira

O profissional em Ciência da Informação pode ser empregado emáreas distintas. Seu mercado de trabalho é amplo e diversificado. Porém,ao graduar-se o bibliotecário torna-se um generalista. A graduação nãooferece oportunidade para aprofundar seus conhecimentos em nenhumaárea específica. Apenas a pós-graduação, os cursos extracurricularesou a prática profissional poderão lhe trazer tais possibilidades.Atualmente, o mercado de trabalho requer do bibliotecário,competências e desempenho compatíveis com as necessidadesinformacionais de seus clientes que estão cada vez mais exigentes. Emresposta a esta defasagem o Programa de Aprimoramento Profissional(PAP) em Documentação e Informação em Ciências da Saúde daFAMERP oferece uma oportunidade ao bibliotecário de se especializare ampliar suas possibilidades de atuação em instituições de Ciênciasda Saúde. O programa tem duração de um ano, oferece bolsa de estudosaos aprimorandos e está em funcionamento desde 2000. Foiinterrompido entre os anos 2002-4, e re-cadastrado em 2005. Até omomento, o PAP não recebeu inscrições de profissionais da informação.Acreditamos que as razões para tal desinteresse possam ser o valor dabolsa, a falta de profissionais formados na área, ou mesmo odesconhecimento da existência do programa. No último ano o processode divulgação fora reavaliado e ampliado a todas as Instituições deEnsino Superior em Biblioteconomia e Ciência da Informação utilizandodiferentes meios de comunicação. Esperamos que a procura pelo PAPaumente tanto quanto a necessidade por este tipo de mão-de-obraespecializada nas IES de Ciências da Saúde.

CONTROLE DE VETORESAVALIAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE MACHOS,

FÊMEAS E OVOS DE AEDES AEGYPTIATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DE ASPIRAÇÃOMANUAL E ARMADILHAS DE OVIPOSIÇÃO,

MIRASSOL, SP.

CHIARAVALLOTI-NETO, Francisco; DIBO, Margareth Regina;MENDONÇA, Adriano Luis; CHIEROTTI, Ana Patrícia; SILVEIRA,Mariana Ferrari

Introdução: Aedes aegypti está presente na região de São José do RioPreto e é vetor de dengue. Objetivos: avaliar a ocorrência de machos,fêmeas e ovos do vetor; obter, para as fêmeas, o estado fisiológico;relacionar os métodos de coleta utilizados. Materiais e métodos: Foramselecionadas 100 quadras, em cada uma foi escolhida uma casa para acolocação de uma armadilha, as quais foram visitadas semanalmente.Foram realizadas coletas semanais de mosquitos, em um domicílio porquadra, utilizando-se aspiradores de Nasci. Foi realizada análise doestado fisiológico das fêmeas coletadas. Estas atividades foramrealizadas entre novembro/04 e dezembro/05. Resultados e conclusões:O pico de fêmeas foi de 0,46/casa e o de machos foi de 0,51. Os picosde positividade foram 31% para fêmeas e 34% para machos. O pico damédia de ovos foi 183/armadilha e o da positividade foi 96%. Oscoeficientes de correlação de Spearman relacionando as medidas obtidasdas armadilhas e aspirações apresentaram valores baixos, massignificantes, o que pode ser conseqüência de cada método amostrar apopulação em diferentes períodos do seu ciclo. Das fêmeas capturadascom aspiradores, 78,4% encontravam-se no intradomicílio e 58,6%estavam grávidas. As armadilhas de oviposição foram mais sensíveisque as aspirações manuais para a detecção da presença de Aedes aegypti.

ENFERMAGEM

A UTILIZAÇÃO DE CURATIVOS NOTRATAMENTO DE EVISCERAÇÃO:

relato de caso

GONÇALVES, Aline Costa; ANSELMO, Amanda Mayra;SIMÃO, Carla Maria Fonseca; PEREIRA, Adriana Pelegrini dosSantos; POLETTI, Nádia Antônia Aparecida; MAIA, Marcelo;GONÇALVES Filho, Francisco de Assis; FELÍCIO, Otaviano daSilva Cardoso; CARVALHO, Alexandre Lopes de.

A evisceração é caracterizada como projeção das vísceras para fora dacavidade abdominal podendo ocorrer simultaneamente à deiscência desutura ou durante sua evolução. A deiscência de sutura é a separaçãosuperficial ou total das camadas de pele e tecido, freqüentemente emferidas abdominais após uma tensão abdominal súbita como tosse,vômito, soluço, distensão abdominal, infecção de parede, obesidade,anemia, desnutrição, e outros. A incidência de deiscência abdominal éde 0,5% a 0,7% no adulto, mais comum acima de 45 anos. Geralmenteantes da formação do colágeno, em torno de 3 a 11 dias após a cirurgia.Para a cicatrização é necessário um ambiente propício para a forma-ção de colágeno, angiogênese, epitelização e contratura da ferida. Fa-tores sistêmicos e locais podem interferir nesse processo como aidade, sexo, doenças oncológicas, insuficiência renal e vascular, DM,estado nutricional, hipoalbuminemia, baixa resistência, técnica de lim-peza, infecção e cobertura utilizada. Na literatura brasileira não foiencontrado nenhum artigo especificando o tipo de curativo utilizadoem evisceração. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é relatar autilização de curativo com gaze não aderente embebida em petrolatumassociada ao hidrogel e posteriormente o uso de Ácidos Graxos Es-senciais (AGE), no tratamento de um caso de deiscência abdominalcom evisceração em uma enfermaria cirúrgica de um Hospital Escolade São José do Rio Preto. O paciente apresentou diversos fatoressistêmicos que interferem no processo cicatricial. Com esse tratamen-to tópico a lesão cicatrizou em aproximadamente três meses.

HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DEENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO

VILLA, Aline Cruvinel; GAGLIARDO, Ângela

O termo humanizar no contexto da saúde significa entender cada pes-soa em sua singularidade, tendo necessidades específicas, criando as-sim, condições para exercer sua vontade de forma autônoma. A huma-nização da assistência de enfermagem no centro cirúrgico tem sidomuito focalizada atualmente, pois trata-se de um local dinâmico noqual a relação com o paciente torna-se muito impessoal. Devido amodernização dos procedimentos, o enfermeiro passou a exercer cadavez mais encargos administrativos, afastando-se do cuidado ao paci-ente, surgindo então a necessidade de se resgatar os valores huma-nísticos da assistência de enfermagem. Tem-se como objetivo, rea-lizar uma revisão bibliográfica sobre a Humanização da Assistên-cia de Enfermagem no Centro Cirúrgico, com a finalidade de atua-lizar os conhecimentos sobre o assunto dos profissionais da áreade saúde; abordar o papel humanístico da enfermeira e da enferma-gem no centro cirúrgico; discorrer sobre a importância da assistên-cia humanizada para o paciente cirúrgico. Para atingir o objetivoproposto, foi realizada uma revisão bibliográfica no acervo de li-vros da FAMERP, através de sites oficiais e artigos capturados daInternet.Os resultados encontrados foram de que a Humanizaçãoprecisa ser melhor entendida e aplicada, começando pela gradua-ção; os enfermeiros do Centro Cirúrgico tem que aprender a lidarcom a tecnologia aliada a humanização; o fator mais importante naassistência humanizada é a comunicação entre enfermeiro/paciente. Con-siderando a necessidade de inovação dos conceitos sobre assistência hu-manizada, conclui-se que é de real importância uma mudança de atitu-de por parte dos profissionais, para que possamos resgatar os valoreshumanísticos da assistência de enfermagem.

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TRATAMENTO DE LESÃO POR PIOMIOSITETROPICAL: relato de caso

ANSELMO, Amanda Mayra; GONÇALVES, Aline Costa;SIMÃO, Carla Maria Fonseca; PEREIRA, Adriana Pelegrini dosSantos; POLETTI, Nádia Antônia Aparecida; SABBAG, AnwarFausto Félix.

A Piomiosite Tropical é uma doença rara, predominante nos trópicose que consiste na infecção primária de qualquer agrupamento muscu-lar, acometendo principalmente grandes músculos dos membros infe-riores e tronco. Sua etiopatogenia desconhecida tem sido relacionada atraumas mecânicos, desnutrição, doenças parasitárias e infecções, ondeo Staphylococcus Aureos é responsável por 95% dos casos. O diag-nóstico precoce é possível através da tomografia computadorizada(T.C.) e da ultra-sonografia (U.S.), por revelar o volume muscularaumentado e a coleção de líquidos; e o tratamento adequado, inclui adrenagem cirúrgica do abscesso, a antibioticoterapia e a realização decurativos, fundamentais para o sucesso da terapêutica. Complicaçõesgraves e óbitos são raros, se a doença for tratada precocemente. Foirealizada uma revisão sistemática da literatura brasileira, não sendoencontrado nenhum estudo específico sobre o tratamento tópico des-te tipo de lesão. Desta forma, o presente estudo tem por objetivorelatar um caso de lesão por Piomiosite Tropical em região glútea,tratado com curativo local diário (papaína gel 3% e óleo de girassol innatura) associado à terapia de Câmara Hiperbárica e antibioticotera-pia, em uma enfermaria cirúrgica de um Hospital Escola de São Josédo Rio Preto. Este tratamento apresentou resultado satisfatório, coma cicatrização da lesão em quatro meses e proporcionando ao clientealívio da dor e qualidade de vida.

INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS PARAO PROCESSO DE ENFERMAGEM EM RECÉM-

NASCIDO DE ALTO RISCO

MARQUEZ, Andreza Bernardi; FURLAN,Maria de Fátima Farinha Martins

O recém-nascido de alto-risco é aquele que corre maior risco de morbi-mortalidade devido a problemas durante a gestação ou parto, devendopermanecer sob supervisão constante e direta de profissionais qualifi-cados. A assistência de enfermagem prestada ao recém-nascido derisco deve envolver aspectos humanos além dos técnicos; para isto énecessária a Sistematização da Assistência de Enfermagem, que é ummétodo para organização e prestação dos cuidados. Deste modo, estetrabalho tem por objetivo adequar um instrumento de coleta de dadospara a Sistematização da Assistência de Enfermagem ao recém-nasci-do de alto risco, e elaboração de um roteiro instrucional. Está sendoutilizado o método qualitativo, optando-se pela técnica de grupo focaldesenvolvido com enfermeiras em atividade na UTI neonatal de umhospital geral e de ensino do interior do estado de São Paulo. O estudorealizado de março a novembro de 2006, foi iniciado por uma fase deaplicação do instrumento de coleta de dados proposto pela enfermeirasupervisora da unidade, seguida por sessões de grupo focal para dis-cussão e revisão do mesmo, estando em sua fase final na construçãodo roteiro instrucional. Espera-se como resultado adaptar o instru-mento de coleta de dados de acordo com as características da clientelade modo a atender as suas necessidades de cuidados.

INDICADORES DE QUALIDADE EM CENTRALDE MATERIAIS E ESTERILIZAÇÃO: uma

revisão bibliográfica

SANTOS, Camila Moraes Zanardi dos;GAGLIARDO, Angela Silveira

A Central de Materiais e Esterilização é o “conjunto de elementosdestinados a recepção e expurgo, preparo e esterilização, guarda edistribuição do material para as unidades do estabelecimento de saú-de” (BRAZIL,1987) adquirindo assim profunda importância à equi-pe de saúde por oferecer infra-estrutura material indispensável ao seudesempenho técnico - cientifico; ao paciente proporcionando segu-rança e eficácia no atendimento e a Instituição contribuindo para aqualidade da assistência prestada. Dada tamanha importância do pa-pel desenvolvido por este setor no contexto hospitalar é de funda-mental importância um controle rigoroso dos processos por ele desen-volvido, visando sempre a manutenção e melhora progressiva da qua-lidade do serviço prestado. Para tal controle, os supervisores dosserviços lançam mão de indicadores de qualidade como forma de men-surar a assistência prestada. Os objetivos deste trabalho são identificaras publicações referentes ao assunto nos anos de 1996 a 2006 na base dedados BIREME e bem como os indicadores já desenvolvidos. A metodo-logia empregada foi a pesquisa bibliográfica, sendo para isso realizada nodia 23/08/2006 uma busca bibliográfica na base de dados BIREME, utili-zando como descritores os termos “Indicador de Qualidade” e “Central deMateriais e Esterilização”. Nenhum artigo foi encontrado sobre o tema,revelando a falta de estudos sobre o mesmo. Na busca constante de me-lhoria na assistência prestada sugere – se um maior estudo sobre otema, bem como o desenvolvimento de Indicadores de Qualidade,visando um caminho de atingir a excelência no serviço prestado.

OFICINA SOBRE SEXUALIDADE NAADOLESCÊNCIA, UMA REVISÃO

BIBLIOGRÁFICA

RODRIGUES, Carla Fabiane; ARAÚJO,Renilda Rosa Dias Ferreira de

Este estudo trata de revisão bibliográfica sobre a sexualidade em ado-lescentes. O objetivo foi investigar a importância do desenvolvimentode grupos educativos abordando a temática sexualidade em adolescen-tes. Realizou-se a coleta de dados empíricos a partir das indexada nasbases de dados bibliográficas LILACS , no período de 1995 a 2005. Aspalavras-chave utilizadas foram: Enfermagem, educação sexual, ado-lescente/adolescência, oficinas e sexualidade. Foram identificadas 77publicações, 06 das quais se enquadravam nos objetivos da pesquisa.O estudo permitiu a organização do conhecimento produzido, possi-bilitando a apresentação dos dados em temas relacionados... a dúvidasdos adolescentes em relação a sexualidade, ficar, namorar, puberdade,relação sexual, gravidez, DSTs e prevenção- camisinha, além do co-nhecimento sobre métodos contraceptivos. O trabalho em grupo foiabordado em todas as publicações, sendo que um cita que trabalharcom sexualidade na adolescência em oficinas de curta duração nãoserve como mudança de comportamento e sim esclarece sobre os ris-cos existentes, nos outros cinco, relatam que foi possível ao final doprocesso ver um aumento significativo no nível de informações dosadolescentes participantes, favorecendo assim, a adoção de práticasde comportamento preventivo, possibilidades de posicionamentosmais conscientes e respeitosos e também serve como um caminhopara novas práticas de atendimento a esta população.

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PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DEENFERMAGEM EM UMA UNIDADE

AMBULATORIAL DE QUIMIOTERAPIA DE UMHOSPITAL DE GRANDE PORTE DO INTERIOR

DO ESTADO DE SÃO PAULO

LUIZ, Cintia Brandão; SOUZA, Célia Alves de; LANZA,Márcia Venâncio de Carvalho; PINTO, Maria Helena

O diagnóstico de enfermagem em oncologia constitui um tema poucoexplorado na literatura, entretanto é de primordial importância paraqualificação da assistência prestada ao cliente. O presente estudo é dotipo transversal, com delineamento de levantamento de informações,tem como objetivo identificar os principais diagnósticos de enferma-gem em uma unidade ambulatorial de Quimioterapia de um hospital degrande porte do interior do estado de São Paulo. Para atingir o objetivoproposto foi utilizado na consulta de enfermagem, um impresso deadmissão adaptado e validado pela unidade de Quimioterapia. O mes-mo encontra-se, em fase final de levantamento dos diagnósticos deenfermagem dos pacientes atendidos na unidade de Quimioterapia,entretanto, é possível citar alguns títulos diagnósticos freqüentes naamostra em estudo: Risco para infecção, Ansiedade, Nutrição dese-quilibrada: menos que a necessidades corporais, Deglutição alterada,Risco para constipação, Dor crônica, Imagem corporal perturbada,Padrão de sono perturbado. Observa-se, que os fatores relacionados ecaracterísticas definidoras são distintas, e que após o primeiro ciclo dequimioterapia, os diagnósticos de enfermagem prioritários modifi-cam-se, destacando: Diarréia, Membrana mucosa oral prejudicada,Náusea e Proteção ineficaz. Contudo, conclui-se que os diagnósticosde enfermagem são fundamentais para a execução da Sistematizaçãoda Assistência de Enfermagem (SAE), no planejamento mais eficaz docuidado, além de subsidiar o conhecimento e o aprofundamento sobrea atuação de enfermagem a pacientes com câncer. Além, de contribuirpara a melhor definição da prática clínica dentro da enfermagem onco-lógica, por se tratar de uma especialidade complexa.

FATORES DE RISCO DA TROMBOSE VENOSAPROFUNDA E PROFILAXIA EM UNIDADE DE

TERAPIA INTENSIVA.

CASTILHO, Danize Gasparotto; BECCARIA, Lúcia Marinilza

Introdução: A Trombose Venosa Profunda é uma doença que se cons-titui na deposição aguda de trombos em veias profundas, manifesta-sepredominantemente nos membros inferiores, sob os sinais de estasevenosa caracterizada por edema, dor espontânea, úlceras e varizes(NASCIMENTO et al., 2005). As equipes de Terapia Intensiva têmrealizado sua profilaxia, entretanto, de forma subestimada, em virtudede se empenharem no melhor resultado do tratamento da doença espe-cífica. Objetivo: Caracterizar os fatores de risco adquiridos, realizar aestratificação dos grupos, verificar o uso das diferentes medidas pro-filáticas mediante prescrições médicas e de enfermagem. Método: Es-tudo transversal, prospectivo e analítico com caracterização de paci-entes da UTI Geral de um Hospital de Ensino. Pesquisou-se aspectosgerais, clínicos, cirúrgicos e medicamentosos em prontuários; realizado aestratificação de risco de acordo com protocolo da Sociedade Brasileira deAngiologia e Cirurgia Vascular, identificando-se medidas profiláticas apartir das condutas médicas prescritas e os cuidados de enfermagem.Resultados: Evidenciou-se elevada prevalência de fatores de risco empacientes clínicos e cirúrgicos com maior taxa de pacientes de Alto Risco.O fator de risco mais predominante nos clínicos foi a Infecção e noscirúrgicos a utilização de anestesia geral e tempo cirúrgico. A profilaxiapredominante foi o método farmacológico com a Heparina não-fraciona-da. Conclusão: Demonstrou-se a baixa valorização dos enfermeiros quan-to à prevenção da TVP, devido à pequena parcela de prescrições deenfermagem que abordaram a avaliação de perfusão periférica. Asmedidas mecânicas como a movimentação no leito, deambulação pre-coce e elevação de membros inferiores não estavam descritas.

EDUCAÇÃO CONSCIENTIZADORA COMEQUIPE DE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA DE

UM HOSPITAL DE ENSINO.

OLER, Fabiana Gonçalves; VIERA, Maria Rita Rodrigues

Durante muito tempo as crianças não foram reconhecidas como tal,sendo somente a partir dos séculos 18 e 19, estas vistas como seresque requereriam cuidados específicos e uma assistência de qualidade.Este estudo de abordagem qualitativa, de pesquisa ação articulada aoreferencial teórico metodológico de Paulo Freire da educação consci-entizadora, tem como objetivo elaborar e implantar a educação consci-entizadora à uma equipe de Enfermagem Pediátrica de um Hospital deensino do interior do estado de São Paulo, respaldado nas necessida-des de aprendizagem identificadas. Logo este estudo deverá ser desen-volvido no período de março a novembro de 2006. A coleta de dadosserá realizada em um mês, após parecer favorável do projeto peloComitê de Ética e Pesquisa da FAMERP e elaboração de planos deensino em cima das necessidades de aprendizagem e conhecimentosprévios dos profissionais de enfermagem. Os dados serão analisadosde forma discursiva e qualitativa, apresentando-se como os temasforam trabalhados em cada encontro, qual solução apresentada pelogrupo para cada problema e ainda uma análise de fatores contribuintespara a facilidade e dificuldade da atuação dos profissionais de enfer-magem na prática, ou seja, se a proposta melhorou ou não a qualidadeda assistência. Assim com os resultados desta pesquisa, espera-severificar as possibilidades e os limites de uma ação educativa quepermita a conscientização dos profissionais da área de EnfermagemPediátrica, quanto a sua situação, tendo em vista uma ação transfor-madora dessa realidade e com isso uma melhora em termos de quali-dade assistencial à criança.

HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DEENFERMAGEM UM ENFOQUE NAS FAMÍLIAS

DE CRIANÇAS COM CÂNCER

SOUZA, Giovanna Lopes de; FERREIRA, Daise Laís Machado

Nos dias atuais estudar e conhecer o câncer infantil tornou-se cada vezmais importante, e a dependência da criança com sua família faz comque ela seja cuidada como um todo, sendo que a tarefa do cuidar é umdever do ser humano que deve ser empregado por toda a equipe deenfermagem. Este estudo de abordagem qualitativa, por questionáriode perguntas abertas a um membro da família da criança com câncer,tem como objetivo verificar as necessidades dos familiares que perma-necem como cuidadores durante o período de internação, e como rea-lizada a assistência de enfermagem a esta família. Logo este estudodeverá ser desenvolvido no período de março a novembro de 2006após parecer favorável do projeto pelo Comitê de Ética e Pesquisa daFAMERP. Os dados serão analisados de forma discursiva e qualitati-vamente, apresentando como ocorre a assistência de enfermagem aestas famílias e as suas crianças e de que maneira ela possa melhorarpara que seja humanizada. Uma vez que o aprimoramento da práticade enfermagem pediátrica e da qualidade na assistência exige que hajaum atendimento mais humanizado para que os traumas de uma hospi-talização sejam atenuados, Assim com os resultados desta pesquisaespera-se verificar como é essa assistência de enfermagem pela opi-nião dos acompanhantes, e de que maneira esta pode ser aperfeiçoadapara um melhor acolhimento da criança e sua família.

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HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PELOSPROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM EM

PRONTO ATENDIMENTO

CANOVA, Jocilene de Carvalho Miravete

A humanização da assistência de enfermagem constitui-se no cuidarholístico do indivíduo, resgatando o lado humano da enfermagem per-dida com a tecnificação e a rotina hospitalar. Considerando a relevân-cia da humanização em Pronto Atendimento foram estabelecidos osobjetivos deste estudo: analisar o conceito de humanização para osprofissionais de enfermagem do Pronto Atendimento e verificar se aassistência humanizada ocorre de forma efetiva nesta unidade. Esteestudo tem caráter quali-quantitativo, cuja população constituiu-sede 24 profissionais de enfermagem, que trabalham na unidade de Pron-to Atendimento de um hospital universitário. Para coleta de dados foiutilizado um questionário com 18 questões fechadas que foram anali-sadas em porcentagem e demonstradas na forma de figuras e 2 ques-tões abertas que foram analisadas utilizando o referencial teórico-metodológico de Bardin. Dentre os resultados da análise evidencia-ram-se três categorias: condições de trabalho dos profissionais deenfermagem; qualidade da assistência e humanização do trabalho e daassistência. Revelou-se que as condições de trabalho são desfavorá-veis para que os profissionais de enfermagem humanizem o cuidar,diminuindo a qualidade da assistência e acarretando em um atendimen-to tecnificado e desumano. Porém humanizar a assistência inclui aprestação de um cuidado melhor, de acordo com a realidade de cadainstituição. Concluiu-se que os profissionais de enfermagem dominamo conceito de humanização, porém esta ainda é um processo em de-senvolvimento na assistência, pois ocorre apenas em alguns momen-tos do cuidar integral ao cliente.

RISCOS ERGONÔMICOS DA EQUIPE DEENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE

TERAPIA INTENSIVA

MARQUES, Juliana; CONTRIN, Ligia Cristina; LONGO, Adria-na Carta

As condições de trabalho são representadas por um conjunto de fato-res interdependentes, que atuam direta e indiretamente na qualidadede vida do ser humano. Durante a execução de procedimentos realiza-dos pela equipe de enfermagem, diversas posturas corporais são ado-tadas, muitas vezes de maneira inadequada, ocasionando agressõesaos músculos. Este trabalho teve como objetivo identificar riscos er-gonômicos da equipe de enfermagem durante a realização de procedi-mentos em uma Unidade de Terapia Intensiva mista (Clínico-Cirúrgi-ca) no Hospital de Base de São José do Rio Preto. Foi utilizado uminstrumento contendo as quatro variáveis da ergonomia: o paciente, otrabalhador, a tarefa e o ambiente. Os resultados demonstraram que56% da população é do sexo feminino, 49% são jovens com idadeentre 20 a 30 anos e 92% são auxiliares de enfermagem. Na tarefa, osprocedimentos observados foram 26% administração de medicamen-tos e 20% na mudança de decúbito do paciente. A postura mais encon-trada entre a equipe foi à posição de membros inferiores esticados einclinação de tronco (61%) na realização destes procedimentos. Nacategoria ambiente/paciente, foi aplicada uma escala de avaliação dorisco de ergonomia oferecida à equipe segundo dados do paciente e doambiente. Esta escala nos mostrou que durante os procedimentosrealizados 52% apresentam “médio risco” e 48% “muito risco” parapossíveis lesões ergonômicas. Os riscos de ergonomia estão presentesnas unidades pesquisadas e a equipe de enfermagem demonstra nãoestar atenta a este problema, o que é explicado pelas posturas corpo-rais adotadas por estes profissionais durante realização de procedi-mentos.

DO-IN: uma proposta para aliviar as afecçõesdo trabalhador de enfermagem numa central

de material e esterilização

ROMERO, Lia Gerônimo; GAGLIARDO, Ângela

INTRODUÇÃO: Definem-se terapias alternativas aquelas que visama assistência na prevenção, tratamento e cura considerando-o corpo/mente/espírito e não um corpo de partes isoladas, são a principalfonte de assistência sanitária para dois terços da população mundial.Do-In é uma dessas terapias e utilizam os pontos dos meridianos maissuperficiais de energia do nosso corpo. São estimulados com agulhas,na acupuntura ou dedos, no do-in. Pode ser feita pela própria pessoaou outra. Esses estímulos atuam no sentido de restabelecer o equilí-brio das funções físicas e mentais do individuo. Sabe-se que o trabalhono hospital é estimulante, rico e heterogêneo. Simultaneamente prati-ca atividades insalubres e penosas para todos. A equipe de enferma-gem do centro cirúrgico possui características próprias de uma unida-de fechada, com técnicas assépticas rigorosas, respondendo pela aqui-sição, manuseio e manutenção de equipamentos específicos, além dedar assistência pré, trans e pós-operatória ao cliente. As conseqüênci-as desse setor manifestam-se em forma de estresse físico e mentaltrazendo desconfortos relacionados à dores em diferentes partes docorpo OBJETIVO: Propor uma contribuição para a melhora de quali-dade de vida do trabalhador, apresentando o Do-In como instrumentocomplementar para a redução da fadiga física e mental dos trabalhado-res de uma Central de Material e Esterilização.METODOLOGIA:Serão incluídos no grupo 54 funcionários que estarão trabalhando nomês de novembro.RESULTADOS: Espera-se que o trabalhador aliviesuas afecções diárias como dores de cabeça, nas costas e pernas, cóli-cas. Trabalho aguardando aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa.

MEDIDA INDIRETA DA PRESSÃO INTRA-ABDOMINAL PELO MÉTODO INTRAVESICAL:

uma técnica realizada por enfermeiros.

CORDELLA, Marina Pegoraro; RODRIGUES, Ana Maria Silvei-ra; CARTA Adriana

A medida indireta da pressão intra-abdominal realizada pelo métodointravesical é um parâmetro útil para o diagnóstico de HipertensãoIntra-abdominal e permite decidir a intervenção em pacientes comtrauma abdominal evitando dessa maneira a Síndrome Compartimen-tal Abdominal. A Síndrome Compartimental Abdominal tem recebidomaior atenção recentemente devido à sua grande associação com odesenvolvimento de disfunção de múltiplos órgãos e aumento signifi-cativo das taxas de mortalidade em pacientes gravemente enfermos.Este estudo teve como objetivo propor um protocolo de enfermagempara a medida indireta da Pressão Intra-abdominal pelo método intra-vesical e realizar um treinamento para todos enfermeiros atuantes emuma Unidade de Terapia Intensiva. Tratou-se de um estudo descriti-vo, realizado em duas Unidades de Terapia Intensiva de um Hospitalde Ensino, na qual incluíam pacientes clínicos e cirúrgicos. A popula-ção constou de dezenove enfermeiras atuantes em terapia intensiva eeste estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa dessa Insti-tuição. O protocolo de enfermagem para a medida indireta da PressãoIntra-abdominal pelo método intravesical consta da Instalação do Sis-tema e mensuração para medida da pressão intra-abdominal. Foi rea-lizado um treinamento deste protocolo com as enfermeiras da UTI,sendo que este protocolo já está sendo utilizado nestas unidades.Assim, é necessário que os enfermeiros atuantes da Terapia Intensiva,tenha conhecimento sobre a instalação e mensuração da pressão intra-abdominal, para que seja obtido um valor seguro e fidedigno.

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DESAFIOS ENCONTRADOS NA REALIZAÇÃODA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE

ENFERMAGEM (SAE) EM UNIDADE DEPRONTO ATENDIMENTO DE UM HOSPITAL

ESCOLA.

FELIX, Natália Nunes; RODRIGUES, Cléa Dometilde Soares;OLIVEIRA, Viviane Decicera Colombo de

A enfermeira da unidade de pronto atendimento defronta-se com rápi-das mudanças, processos complexos, que a habilidade de reflexão crí-tica para tomada de decisão se faz necessária, liderar, organizar esistematizar a assistência influência diretamente nos resultados. Oprocesso de enfermagem consiste em cinco fases seqüenciais e inter-relacionadas: Histórico de Enfermagem, Diagnóstico de Enfermagem,Planejamento, Implementação e Evolução de Enfermagem. Na práticada enfermagem não sistematizada se deixa de valorizar a própria pro-fissão colaborando para sua estagnação. O objetivo principal do tra-balho é levantar as dificuldades encontradas pelo enfermeiro na reali-zação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) na uni-dade de pronto atendimento. Trata-se de um estudo de campo, descri-tivo, transversal de análise quantitativa. Verificou-se que a populaçãode estudo é constituída do sexo feminino 67%, com alta rotatividadenos turnos de trabalho, 55,55% aprenderam a realizar o processo deenfermagem no curso de graduação, 33% acertaram as fases do proces-so de enfermagem, 100% consideram primordial realização da SAE esentem dificuldades em realizá-la, sendo elas: falta de tempo 50%,ambiente 16,67%, instrumento 11,11%, teoria 11,11%, a alta deman-da de pacientes e resistência dos enfermeiros. Conclui-se que a imple-mentação da SAE em unidade de emergência constitui-se de váriosdesafios desde a alta demanda de clientes, falta de tempo e o desco-nhecimento. Destaca-se a importância da SAE para qualidade da as-sistência prestada ao cliente e a necessidade de investimentos empesquisas relacionadas a esse tema.

AUDITORIA DA ASSISTÊNCIA E CONCEPÇÃODA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA

PREVENÇÃO DA ÚLCERA POR PRESSÃO EMUNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

PERES, Patrícia Teizen; BECCARIA, Lúcia Marinolza; DEL CON-TE, Hermony Aparecida

Introdução: As úlceras por pressão (UP) são ocorrências comuns empacientes acamados, acarretam considerável desconforto levando aoutros problemas como: elevação dos gastos hospitalares e aumentoda permanência na unidade, infecções recorrentes, além de ser consi-derada um importante indicador de qualidade da assistência. Objeti-vos: Verificar as medidas de prevenção de UP realizadas pela equipede enfermagem em UTI; Identificar a opinião e o conhecimento dostécnicos e auxiliares de enfermagem em relação a estas medidas. Meto-dologia: Estudo quantitativo. Os dados foram coletados em 2 fases,em 3 UTI’s de um hospital de ensino. Foram realizadas visitas deobservação pelo menos 1 vez por semana em um dos 3 turnos detrabalho a fim de verificar as medidas de prevenção de UP realizadaspela equipe de enfermagem, sendo que estes dados foram registradosem um roteiro de observação sistematizada. Posteriormente, foi apli-cado um questionário a 15 funcionários de cada unidade estudada comquestões que tratam da atuação da equipe de enfermagem na preven-ção das UP. Resultados Parciais: Quanto às medidas de prevençãorealizadas foram identificadas a limpeza da cama do paciente, uso decolchão piramidal e hidratação da pele do paciente, entretanto, a mu-dança de decúbito não estava sendo realizada em 35% dos pacientes e23% não estavam fazendo uso de coxins em proeminências ósseas.Considerações Finais: O índice de UP é um importante indicador naauditoria da qualidade da assistência de enfermagem em UTI, sendoimportante considerar além das condições clínicas do paciente os as-pectos administrativos e organizacionais da unidade.

OS RISCOS DE OCORRÊNCIA DE EVENTOADVERSO INFECCIOSO EM FERIDA

OPERATÓRIA E AS AÇÕES PREVENTIVAS:uma revisão da literatura

SANTOS, Priscilla Martins Hernandes; ÀRTICO, MargareteBaptista

Eventos adversos são danos provenientes da exposição ao sistema desaúde, devido aos avanços tecnológicos médico–hospitalares. Umaimportante avaliação da qualidade da assistência também se dá peloestudo dos eventos adversos infecciosos, as chamadas infecções rela-cionadas à assistência à saúde. Dentre as quais, as infecções de sítiocirúrgico representam um problema de saúde pública por acarretaremsubstancial morbidade, mortalidade e aumentarem os gastos hospita-lares devido ao tempo de internação prolongado, reoperações e utili-zação de antibióticos. O presente estudo tem como objetivo buscarevidências científicas quanto aos riscos que os pacientes sofrem quan-do submetidos a procedimentos cirúrgicos e as possíveis ações pre-ventivas. A metodologia utilizada se baseou na revisão da literaturados últimos 10 anos, por meio de fontes eletrônicas, LILACS, ME-DLINE e PUBMED. As publicações incluídas serão analisadas quan-to ao escopo, tipo de estudo, desenho do estudo, resultados e conclu-sões. Os estudos incluídos tratam da influência do uso de propés nocentro cirúrgico como medida de controle da infecção de sítio cirúrgi-co, da possibilidade de contaminação de orientadores de focos cirúrgi-cos e o impacto de medidas de prevenção em cirurgias. Espera-se comeste trabalho reunir evidências científicas para a implementação demedidas de prevenção e controle das infecções de sitio cirúrgico pormeio do conhecimento dos fatores de risco a que os pacientes estãoexpostos.

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DEENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE

HEMODÍALISE: construção e validação deinstrumentos para registro

OLIVEIRA, Sandra Mara de; RIBEIRO, Rita de Cássia Helú

A elaboração da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)é um dos meios que o enfermeiro dispõe para aplicar seus conheci-mentos na assistência ao paciente e caracterizar sua prática profissio-nal, colaborando na definição do seu papel. O objetivo deste estudo éa construção e validação de instrumento para registro da SAE em umaUnidade de Tratamento Dialítico de um hospital terciário no interiordo estado de São Paulo. Objetiva também identificar e monitorizar osefeitos adversos da hemodiálise e complicações decorrentes da pró-pria doença, desenvolvendo ações educativas de promoção, preven-ção e tratamento. A amostra constituiu de trinta e dois pacientes renaiscrônicos que fazem tratamento de hemodiálise. A coleta de dados foifeita durante a sessão de hemodiálise após esclarecimento prévio doreferido trabalho e autorização do paciente em participar da pesquisa.Para esta coleta, utilizou-se o instrumento formulado com base naliteratura sobre diagnóstico de enfermagem em pacientes nefropatas.Foi aplicado semanalmente no período de um mês. O instrumento deregistro foi analisado conforme: diagramação e facilitação do proces-so. O processo teve como norteador a teoria das necessidades huma-nas básicas e a taxonomia da Nanda (North American Nursing Diagno-sis Association) para os diagnósticos de enfermagem. Para a suavalidação o instrumento foi submetido ao parecer de quatro enfermei-ras, sendo duas especialista na área de nefrologia e duas com conheci-mento em SAE.OBS: O instrumento está na fase de avaliação, aguardando parecer dasespecialistas.

18Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006

CONVERSÃO DO MODELO UTILIZANDO AESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM

UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE NOMUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

SOB A PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE SAÚDE.

TOLEDO, Taise Carvalheira Marin; SANTOS, Marilene Ro-cha dos

Com a mudança na estruturação e na necessidade de um novo paradig-ma para atenção a saúde, iniciou-se a formulação de diretrizes daestratégia de saúde da família(ESF), que serão efetivadas com os avan-ços do processo de descentralização das ações saúde, especialmente apartir da Norma Operacional da Assistência-NOAS/01 e doPROESF(Projeto de Expansão e Consolidação da Saúde da Família)que propõe a substituição do modelo tradicional da atenção básicapela ESF, considerando as particularidades de cidades com populaçãosuperior a 100 mil habitantes. O objetivo do estudo é conhecer apercepção da equipe de saúde de três UBS, situadas em um municípiode médio porte do estado de São Paulo, com uma cobertura de 6,7% dePSF, quanto a implantação da ESF. Apresenta-se como pesquisa qua-litativa, utilizando o método de análise temática, por meio de entrevis-ta semi-estruturada. Ao final do estudo percebeu-se uma grande preocu-pação e ansiedade dos profissionais em relação a sua função específicadentro dessa nova estratégia. Quanto ao profissional médico, alguns recei-os apontados relacionam-se ao possível aumento da carga horária paraoito horas diárias e de que com a implantação do projeto, o mesmo terá deatuar como generalista dentro do serviço. Já em relação aos demais profis-sionais, a maior preocupação apontada foi a necessidade de capacitaçãoespecífica para a atuação neste novo modelo.

DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EMCRIANÇAS NO PÓS–OPERATÓRIO DE

CIRURGIA CARDÍACA

PEREIRA, Tatiana Carla de Oliveira; BIAZI, Ana Paula Pereira;FURLAN, Maria de Fátima Farinha Martins

Diagnosticar é inferir a natureza e a causa de um estado indesejado decoisas, porém, para fazê–lo, necessita-se de conhecimento e habilida-de para resolver a situação problemática ou indesejável. O objetivodeste estudo foi buscar na literatura evidências para identificar diag-nósticos de enfermagem apresentados por crianças no pós-operatóriode cirurgia cardíaca para elaboração de um protocolo que irá nortear odesenvolvimento da SAE. O campo de estudo foi à unidade de terapiaintensiva pediátrica do Hospital de Base de São José do Rio Preto.Para isto, realizou-se um levantamento bibliográfico, sendo, portanto,identificados os seguintes diagnósticos: Padrão respiratório ineficaz,Intolerância à atividade, Desobstrução ineficaz das vias aéreas, Hiper-termia, Padrão de sono perturbado e Risco para intolerância à ativida-de. Conclui-se que o conhecimento da evolução temporal das respos-tas do indivíduo pode direcionar os cuidados de enfermagem para asreais necessidades do cliente.

FARMÁCIA

UTILIZAÇÃO DE ANTIMICROBIANOS EMUM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO E SUACOMPARAÇÃO COM DOSES DIÁRIAS

DEFINIDAS

AGOSTINHO, Helga Tâmara; GANDOLFI, Joelma Villafanha

A dose diária definida (DDD) é uma unidade técnica de medida decomparação e representa a dose média de cada fármaco na sua indicaçãoprincipal para adultos. Sendo assim, o objetivo geral deste trabalho foicomparar as indicações de antimicrobianos com as doses diáriasdefinidas estabelecidas em manuais de antibioticoterapia. Foramestudados trinta prontuários de pacientes adultos, de ambos os sexos,com diagnóstico de pneumonia e internados em UTI-geral; escolhidosaleatoriamente pelo censo das internações num período de janeiro asetembro de 2006 e avaliados desde da internação até a alta ou óbito.A pesquisa se delimitou em pacientes acometidos de pneumonia pelofato de ser uma das infecções mais freqüente em UTI. Pelos resultadosencontrados, sugere-se que as indicações de antimicrobianos pouco sebaseiam em DDD estabelecida em manuais de antibioticoterapia,verificando que isso se deva a hábitos de prescrição e resultados clínicosfavoráveis. Desta maneira conclui-se que a DDD é uma ferramentaque promove o uso mais racional de antimicrobianos administrando aopaciente a dose média necessária para o tratamento, contendo assim aevolução da resistência bacteriana; pois quanto maiores as doses e aduração do uso do antimicrobiano, maior o risco de colonização einfecção por bactérias multirresistentes necessitando muitas vezescom isso de esquemas terapêuticos mais caros e complexos, além domaior tempo e gastos com internação. Assim, cabe a um hospitaladerir ou não a dosagem definida em manuais; sabendo desta forma dasvantagens custo-eficácia de uma farmacoterapia tanto para o pacientequanto para o hospital.

FISIOTERAPIA

CARACTERIZAÇÃO DO DESMAME DAVENTILAÇÃO MECÂNICA NA UTI DA

EMERGÊNCIA DO HOSPITAL DE BASE DESÃO JOSÉ DO RIO PRETO

JACÓ, Adjane Pereira; SABADOTO, Rafael; CAVENAGHI,Odete Mauad; MAIA, Thiago.

Ventilação Mecânica (VM) é um método de suporte para o pacientedurante uma enfermidade aguda, não constituindo nunca uma terapiacurativa. O emprego da Ventilação Mecânica Artificial implica riscospróprios, devendo sua indicação ser prudente e criteriosa e a aplicaçãoser cercada de cuidados específicos. Desmame da VM trata-se doprocesso transitório entre o suporte mecânico e a respiração espontâ-nea. Ao contrário do que o termo desmame sugere, esse processo podeser abrupto, o que é relativamente comum em situações em que aretirada gradual se faz desnecessária. A falta de um protocolo univer-sal aplicado, limita os estudos sobre desmame. O objetivo deste traba-lho é caracterizar o desmame da VM, em um hospital público de SãoJosé do Rio Preto com aplicação de questionário específico para estefim. Demonstrando quais os protocolos seguidos pela equipe multi-disciplinar da unidade, correlacionando com trabalhos publicados so-bre desmame da ventilação mecânica e uso de protocolos específicos.

19Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006

FISIOTERAPIA PELO CONCEITONEUROEVOLUTIVO BOBATH NA

TRANSLOCAÇÃO CROMOSSÔMICAENTRE 6 E 13

CARREIRA, Camila Lopes; GOMES, Carina Pereira; PARISI,Márcia Taves; FOSS, Marcos Henrique D.

O Conceito Neuroevolutivo Bobath é uma abordagem terapêutica queavalia e trata de indivíduos com distúrbios de função, movimento etônus muscular causados por lesões no sistema nervoso central. Atranslocação cromossômica é uma anomalia estrutural com troca dematerial genético entre cromossomos não homólogos. As anomaliascromossômicas são responsáveis por um percentual significativo dasdoenças genéticas. Estima-se que afetam 0.7% dos nascidos vivos, 2%das gestações em mulheres com 35 anos e 50% dos abortos espontâ-neos no primeiro trimestre. Criança com nove anos de idade, sexofeminino, portadora de uma translocação cromossômica 6 e 13, deherança materna, com espasticidade global e atraso no desenvolvimen-to neuropsicomotor, estimulada até oito anos com cinesioterapia ealongamentos passivos. Relata-se a evolução motora após um ano detratamento com estimulação realizada pelo Conceito NeuroevolutivoBobath, com auxílio de tablados,rolos, brinquedos coloridos e sono-ros, demonstrando-se os benefícios alcançados com a instituição datécnica referida que consiste em facilitar movimentos automáticosativos, por meio de pontos chaves de controle, modificando os pa-drões e tônus postural anormal. Através desta técnica foi possívelencontrar evolução motora e cognitiva bem como minimizar a evolu-ção das deformidades.instaladas durante período em que foi trabalha-do passivamente.

PROTOCOLO DE TRATAMENTOFISIOTERÁPICO NO PÓS-OPERATÓRIO DE

LOBECTOMIA

ALVES, Carla Fakih; PEREIRA, Cristiano

Lobectomia é a ressecção pulmonar usada para diversas indicaçõessendo no carcinoma de pulmão o procedimento mais comumente usa-do. Consiste na retirada de um ou mais lobos do pulmão por meio deuma incisão e abertura da caixa torácica. Este procedimento apresentacomo conseqüência alterações na função pulmonar gerando um quadroclinico com complicações respiratórias comumentes encontrados nopós-operatório. A prevalência dessas complicações varia de 5 a 70% esão definidas como anormalidades que desencadeiam doenças ou dis-função afetando de maneira adversa o curso do paciente. Assim, foidesenvolvido um protocolo fisioterapêutico específico para este qua-dro apresentando como objetivo otimizar a função pulmonar e dimi-nuir os possíveis efeitos deletérios desta cirurgia e contribuindo parao sucesso do procedimento e sugerimos a aplicabilidade deste proto-colo para analise de sua funcionalidade e aplicabilidade.

ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA PORFIRIAAGUDA INTERMITENTE: relato de caso

RODRIGUES, Daniela Fernanda; MAURUTTO Fabrício Del Giu-dice; GONÇALVES, Claus; PARISI, Marcia Taves; FOSS, MarcosHenrique D.

Porfirias são transtornos metabólicos hereditários, autossômicos do-minante ou recessivo, caracterizados por defeitos enzimáticos na ca-deia da síntese das porfirinas e do grupo heme. Porfiria Aguda Inter-mitente é caracterizada por um erro inato do metabolismo causadopela deficiência parcial de porfobilinogênio desaminase e seus sinto-mas são: náuseas, vômitos, taquicardia, ansiedade, confusão, neuro-patia periférica motora e sensorial e convulsões. Alguns pacientespodem sofrer paralisia flácida e em alguns casos extremos paralisiarespiratória, coma e morte. O objetivo deste trabalho é evidenciar aatuação da fisioterapia em uma paciente de 21 anos com Porfiria Agu-da Intermitente que foi admitida em um hospital escola de São José doRio Preto apresentando cefaléia, dor abdominal e febre, com evoluçãopara tetraplegia no sétimo dia de admissão. Iniciou programa de fisi-oterapia com estimulação neuromuscular proprioceptiva, alongamen-to e cinesioterapia passiva global que evoluiu para cinesioterapia ati-vo-assistida com ganhos motores progressivos e retorno de sensibili-dade e melhora dos aspectos depressivos. Conclui-se que a fisiotera-pia teve importante papel quanto à motivação, melhora da qualidadede vida da paciente e recuperação de suas funções.

MOBILIZAÇÃO PRECOCE NAS LESÕESCORTO-CONTUSAS DOS TENDÕES

EXTENSORES DA MÃO: relato de caso

SILVA, Felipe Augusto da; OLIVEIRA, Larissa Cheida de;LAMARI, Neuseli Marino; MARINO Júnior N.

Traumas de mãos representam um terço de todos os acidentes, tantoinfantis quanto em adultos, e acometem na maioria indivíduos jovens(87%) entre 21 e 30 anos de idade, com predomino na raça branca.Entre estes, as lesões tendíneas estão em maior parte relacionadas aferimentos com facas e vidros, acometendo com maior freqüência ostendões extensores da mão. Entretanto, um dos maiores problemas dareabilitação após tenorrafia provém da formação de aderências, quepode ser facilmente resolvida com o início precoce da mobilização.Atualmente, ocorreram modificações quanto ao protocolo de reabili-tação das lesões tendíneas com a substituição da imobilização pelamobilização passiva precoce. Neste contexto buscaram-se analisar oretorno às atividades de vida diária em quatro pacientes após lesõescorto-contusas dos tendões extensores da mão. Adotou-se como pro-cedimento fisioterapeutico a cinesioterapia passiva protegida seguidade cinesioterapia ativa após o 17º dia do pós-operatório. Desta forma,a mobilização precoce foi efetiva nos casos relatados e promoveu oretorno as atividades de vida diária e laborais em oito semanas.

20Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006

FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIACONVENCIONAL ASSOCIADO A RESPIRON NA

PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕESPULMONARES PÓS CIRURGIA ABDOMINAL

ALTA: estudo de caso

SANTANA, Fernanda Menezes de Siqueira; NORIMBENE, Maribel

Alterações da função pulmonar são freqüentes em pós operatório decirurgias altas de grande porte, com siginificativa incidência e relevan-te fator comórbido. As complicações pulmonares (CPs) geralmentedecorrem de alterações na mecânica pulmonar, padrão respiratório,traocas gasosas e nos mecanismos de defesa pulmonar. Os objetivosdo seguinte estudo foram analisar os resultados da associação de téc-nicas fisioterapêuticas visando a prevenção das CPs pós cirurgiasabdominal alta. Foi realizado um estudo de caso onde o paciente emquestão com diagnóstico de úlcera gástrica com mutação celular carac-terística de adenocarcinoma moderadamente diferenciado com padrãointestinal foi submetido a gastrectomia subtotal em Y de Roux comconsecutiva ressecção de massa tumoral. O paciente recebeu atendi-mento fisioterapêutico no pré e pós operatório cirúrgico com empregode fisioterapia respiratória convencional (FRC) associado a espiro-metro de incentivo da marca RESPIRON . De acordo com a literaturautilizada, a intervenção fisioterapêutica reduz a probabilidade de ins-talação de CPs pós cirurgia abdominal alta; porém, a prática demons-trou melhores resultados quando utilizado associação de técnicas comodescrito no presente estudo. Após análise clínica e radiológica foipossível evidenciar melhora evolutiva da condição pulmonar do paci-ente em todo período de internação até sua alta hospitalar demons-trando resultados positivos da associação de técnicas fisioterapêuti-cas na prevenção e ou reversão de CPs pós cirurgia abdominal alta.

CARACTERIZAÇÃO DOS PORTADORES DEHÉRNIA DISCAL ATENDIDOS NO

AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA DE UMHOSPITAL ESCOLA

ANTONIO, Flavia Ignácio; MOREIRA, Michelle Damasceno;CAVENAGHI, Simone; LAMARI, Neuseli; MARINO, Laís Hele-na Carvalho

Introdução: Hérnia de disco é uma síndrome de dor neuropática causa-da por compressão e ou inflamação da raiz nervosa espinhal, ocorren-do ruptura do anel fibroso, com subseqüente deslocamento da massacentral do disco nos espaços intervertebrais. A fisioterapia objetivaaliviar a dor, aumentar a capacidade funcional e promover melhora naqualidade de vida. Objetivos: Caracterizar os portadores de hérniadiscal atendidos no Ambulatório de Fisioterapia Aplicada à Neuroci-rurgia de um Hospital Escola. Casuística: Participaram 40 pacientesportadores de hérnia discal, 40% do sexo feminino e 60% do sexomasculino, com média de idade de 49,2 anos (±14,4). Materiais eMétodo: Por meio de questionário fechado foram abordados quantoàs suas ocupações atuais, ao tempo de exercício, renda familiar, afas-tamento do trabalho, presença e características da dor, realização detratamento cirúrgico ou conservador. Resultados: Dentre os 40 paci-entes entrevistados, o nível medular mais acometido foi L4/L5 em55% deles e L5/S1 em 40%; 42,5% havia realizado tratamento cirúrgi-co predominando a microdiscectomia lombar (64,7%); 95% apresen-tavam queixa de dor, sendo o local mais acometido a região lombar(84%); 31,5% relataram dor de forte intensidade e 68,4% dor diária.Do total, 80% afastaram-se das suas ocupações. O grau de satisfaçãoda Fisioterapia de 80% dos pacientes foi bom, 17,5% médio e 2,5%péssimo. Conclusão: A dor acompanha a maioria dos pacientes comhérnia de disco com conseqüente afastamento do trabalho, no entanto,grande parte deles beneficiou-se com a Fisioterapia.

DESMAME DE CPAP NASAL EM RÉCEM-NASCIDO PRÉ TERMO COM DOENÇAPULMONAR DA MEMBRANA HIALINA

CABRAL, Francione Moreira; OLIVEIRA, Danathielle AtiqueRei de

Doença Pulmonar da Membrana Hialina (DPMH) ou Síndrome doDesconforto Respiratório (SDR), geralmente é associada ao nasci-mento prematuro e ocorre por deficiência na produção de surfactanteem razão da imaturidade pulmonar.A aplicação de Pressão PositivaContínua nas Vias Aéreas durante a respiração espontânea (CPAP) éempregado precocemente no intuito de desacelerar o curso natural dadoença.No entanto, o uso prolongado e a retirada sem critérios, po-dem causar complicações traumáticas locais além se complicaçõespulmonares.Diante disso, o presente estudo tem como objetivo rela-tar a experiência de aplicação de um protocolo de desmame de CPAPnasal em Recém - Nascido Pré – Termo (RNPT) proposto por Bellaniet al (2001). Foi analisado um RNPT, com capurro somático de 31semanas e 5 dias, 1540g, sexo feminino, com diagnóstico de DPMH,onde foi indicado o uso de CPAP nasal, utilizando pronga número um,respirador Inter 5 e oxímetro de pulso.Iniciado então o protocolo, oqual preconizava que após estabilização da saturação de oxigênio(SatO2), dados gasométricos e padrão radiológico, houvesse a reduçãode CPAP de 1 em 1 cmH2O até alcançar um valor mínimo de 3 cmH2O,evoluindo para retirada do mesmo e colocação do recém-nascido emtenda de oxigênio.Conclui-se que há necessidade de maiores estudosdevido à impossibilidade do término da aplicação do referido protoco-lo, em virtude do alto fluxo de pacientes entre os meses de agosto esetembro de 2006 na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hos-pital de Base de São José do Rio Preto.Propõe-se que haja modifica-ções neste protocolo no intuito de adequá-lo a este serviço, visto queo desmame de CPAP nasal precocemente pode evitar maiores com-plicações ao RN.

CORREÇÃO TOTAL DE TETRALOGIA DEFALLOT EM ADULTOS

MELO, Gustavo Martino de; FERREIRA NETO, Paulo Nunes

A tetralogia de fallot é a cardiopatia congênita cianogênica mais fre-qüente naqueles que sobrevivem no primeiro ano de vida, se caracteri-zando anatomicamente por dextroposição da aorta, obstrução da vidade saída do ventrículo direito, comunicação interventricular e hiper-trofia do ventrículo direito. Somente 2% dos pacientes após 40 anosrealizam a cirurgia de correção total dessa cardiopatia. A presentepesquisa tem como objetivo relatar o caso de uma paciente de 42 anosportadora de tetralogia de fallot. Conclui-se que a paciente com tetra-logia de fallot de 42 anos submetida à cirurgia de correção total dessacardiopatia apresentou melhora significativa com o suporte ventilató-rio invasivo e não-invasivo.

21Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006

VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVAASSOCIADA À TÉCNICA DE REEXPANSÃOPULMONAR EM ATELECTASIA NO PÓS-

OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA: relatode caso

SILVA, Ibraim Flavio

Alterações na função pulmonar ocorrem em todos os pacientes apóshoras da cirurgia cardíaca. A hipoxemia, secundária a fatores mecâni-cos como atelectasia, é uma das complicações observadas no períodopós-operatório imediato em pacientes submetidos a este tipo de cirur-gia. Fisioterapia respiratória é utilizada na prevenção e tratamento dealgumas complicações, visto que envolve técnicas não-invasivas e decomprovada eficiência. O modo não invasivo de ventilação por pres-são positiva em dois níveis de pressão (BiPAP®) promove recruta-mento alveolar, melhorando a hipoxemia e revertendo áreas de hipo-ventilação. O objetivo é relatar um caso de um homem com diagnósti-co de insuficiência cardíaca congestiva submetido à troca de válvulatricúspide e plastia mitral, com aparecimento de atelectasia pulmonarbibasal no pós-operatório, no qual foi usado o BiPAP® com PressãoPositiva Inspiratória de 12 cmH2O e Pressão Positiva Expiratória de 6cmH2O por 2 horas, associada à técnica de reexpansão pulmonar(TEMP) por 20 minutos, em 2 e 3 períodos do dia em dois diasconsecutivos. Observou-se melhora nos parâmetros gasométricos ar-teriais. No raio-x de tórax houve uma diminuição dos infiltrados e dasáreas hipoventiladas. Em conclusão, o BiPAP® associado a manobrade reexpansão pulmonar mostrou ser eficaz na reversão de atelectasiade um paciente no período pós-operatório de cirurgia cardíaca. Porém,valores ideais de IPAP e EPAP, assim como tempo para utilização doBiPAP® e duração do TEMP no pós-operatório de troca de válvulatricúspide e plastia mitral, não estão estabelecidos, sendo sugeridomais estudos sobre as particularidades da terapêutica aplicada.

REABILITAÇÃO DO ASSOALHO PÉLVICO EQUALIDADE DE VIDA NA INCONTINÊNCIA

URINÁRIA MASCULINA - RESULTADOSPRELIMINARES

BRANCO, José Augusto Depieri; LAMARI, Neuseli Marino;MARINO, Laís Helena Carvalho; CAVENAGHI, Simone

Introdução: Incontinência Urinária (IU) é a perda involuntária de urinaque interfere de forma negativa no bem-estar emocional e social dosportadores, sendo que o tratamento por meio de exercícios ativos doassoalho pélvico mostra-se eficaz. Objetivo: Este estudo aborda re-sultados preliminares da avaliação da qualidade de vida em portadoresde IU antes e após intervenção cinesioterapêutica. Casuística e Méto-do: Participaram sete homens com IU após Prostatectomia Radical eidade média de 65,7 anos (± 8,8 anos). Foi avaliada a qualidade de vidados pacientes por meio do questionário ICQ–SF (International Con-sultation on Incontinence Questionnaire-Short Form), antes e apósum programa cinesioterapêutico supervisionado de 12 semanas. Re-sultados: Antes da intervenção cinesioterapêutica 42,8% dos pacien-tes perdiam urina todo tempo, 42,9% referiram grande interferênciana qualidade de vida, sendo 15,1 (± 5,9) o escore total do ICQ-SF. Aotérmino do programa 28,6% não apresentavam perdas urinárias e 14,2%perdia urina uma vez por semana ou menos, 42,9% não referiraminterferência na qualidade de vida, sendo o escore do ICQ-SF 6,41 (±5,7). Conclusão: A diminuição significativa nos escores comprovou aefetividade da intervenção cinesioterapêutica, com diminuição dasperdas urinárias e melhora da qualidade de vida.

IDADE E TEMPO DE VENTILAÇÃO MECÂNICACOMO FATOR DE REINTUBAÇÃO NAS

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS

MACARI, Kelli; MENDES, Martha Luisa Antunes Garcia; COR-DEIRO, José Antônio; BARBOZA, Marcelo Adriano Ingraci

Introdução: A falha na extubação é uma complicação freqüente naevolução pós-operatória das crianças submetidas à correção de cardi-opatias congênitas, sendo associada com riscos significativos, incluin-do internação prolongada na unidade de terapia intensiva, aumentodos custos e da mortalidade. Objetivos: verificar se a idade e o tempode ventilação mecânica são fatores de risco para reintubação no pós-operatório de cardiopatias congênitas nas crianças de um HospitalPúblico. Metodologia: Foi realizado um estudo tranversal do tipo I de51 crianças extubadas no período de Julho a Setembro de 2006, naUnidade de Terapia Intensiva Cardiológica Pediátrica de um HospitalPúblico. Os dados foram organizados em dois grupos. No grupo Iparticiparam 42 crianças que não necessitaram de reintubação, commédia de idade de 4,25±1,00 anos. No grupo II participaram 9 crian-ças reintubadas, com média de idade de 0,80±0,93 ano. Para análiseestatística foram utilizados o Teste Exato de Fisher e o Teste de Me-diana de Mood, considerando p d” 0,05. Resultados: A porcentagemde crianças reintubadas com idade menor ou igual a 6 meses (45,45%)foi significativamente maior que a porcentagem das crianças com maisde 6 meses de idade (10,00%), (p= 0,015). O tempo de ventilaçãomecânica foi significativamente maior no grupo II (mediana = 1050min)comparado com o grupo I (mediana = 218min), (p = 0,001). Conclu-são: Concluiu-se, neste estudo, que a idade menor que 6 meses e otempo de ventilação mecânica foram fatores de risco para reintubaçãono pós-operatório de cardiopatias congênitas na criança.

REABILITAÇÃO PRECOCE NA DISFUNÇÃOFÊMORO-PATELAR EM ATLETA DE ALTA

PERFORMANCE: relato de caso

BONEQUINI, Mariana Nerone; CLEMENTE, Michele Maria;GONÇALVES, Claus

Disfunção fêmoro-patelar é um distúrbio músculo-esquelético carac-terizado clinicamente por dor insidiosa na região retropatelar, sendouma das principais doenças do joelho de adultos jovens praticantes deatividade física. Neste estudo, relata-se o caso de um atleta de altaperformance, portador de disfunção fêmoro-patelar, utilizando a rea-bilitação precoce com a finalidade de reduzir o tempo de retorno aoesporte. Relatou-se o caso de um atleta profissional de basquetebol,sexo masculino, 23 anos de idade, negro, que procurou o serviço defisioterapia, queixando-se de dor em face lateral da patela direita aorealizar gesto desportivo. O tratamento foi composto de cinesiotera-pia e bandagem funcional para analgesia, durante cinco dias, totalizan-do dez sessões. Desta forma, conclui-se que a cinesioterapia e a ban-dagem funcional para analgesia são consideradas eficazes na melhorados sintomas e da funcionabilidade de atletas com diagnóstico de dis-função fêmoro-patelar, diminuindo o tempo de retorno ao gesto des-portivo.

22Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006

FONOAUDIOLOGIA

A RELEVÂNCIA DA REABILITAÇÃOVESTIBULAR

RAYMO, Alessandra Marinho; PASCHOAL, Ana Beatriz Vidal Frias

INTRODUÇÃO: “Labirintite” é um termo popular, usado geralmen-te para designar distúrbios relacionados ao equilíbrio. Na verdade, otermo a ser usado é “labirintopatia”, que significa “doença do labirin-to”. A vertigem pode ser dividida em objetiva na qual o indivíduo tema impressão de que tudo gira ao seu redor, ou subjetiva, onde elepróprio tem a sensação de estar girando. Esses sintomas, associadosou não tontura, zumbido, desequilíbrio, náuseas, vômitos, sudorese,caracterizam a crise labiríntica típica. A otoneurologia consiste emuma ciência que visa avaliar e tratar esses sintomas através de umconjunto de procedimentos que tais como: exame otorrinolaringológi-co, anamnese, avaliação auditiva que podem ser divididos em testesubjetivos e objetivos, avaliação do equilíbrio e da função cerebelar ea avaliação vestibular (vetoeletronistagmografia). OBJETIVO: Mos-trar a importância da Reabilitação Vestibular como meio para ameni-zar ou suprir os quadros de transtornos do equilíbrio. METODOLO-GIA DE ATUAÇÃO: Levantamento Bibliográfico sobre o assuntoem questão. DISCUSSSÃO:A Reabilitação Vestibular (RV) é uma for-ma de tratamento de labirintopatias que envolve estimulações visuaisproprioceptivas e vestibulares, visando o equilíbrio corporal dos pa-cientes com sintomas vertiginosos, e tendo como fundamentação ofenômeno da habituação. A escolha dos exercícios depende da avalia-ção clínica e dos achados dos testes da função vestibular. CONCLU-SÃO: A tontura interfere na vida das pessoas, muito restringe as ativi-dades físicas, viagens e reuniões sociais. A Reabilitação Vestibular temo intuito de reduzir ou sanar estes sintomas desagradáveis e melhorara qualidade de vida dos pacientes.

MEDICAMENTOS OTOTÓXICOS x PERDAAUDITIVA: diferentes graus de perda

BATISTA, Alline Alves; BARROS, Cléria Solange Lopes de

Ototoxicidade é definida como dano aos sistemas coclear e/ou vesti-bular resultante de exposição a substâncias químicas. Existe uma gran-de variedade de drogas ototóxicas, dentre elas as mais comuns são:antibióticos, aminoglicosídeos, salicilatos,quinino, agentes antineo-plásicos e diuréticos de alça. Os antibióticos aminoglicosídeos sãotalvez os mais importantes. A formação de complexos entre os antibi-óticos aminoglicosídeos e os polifosfoinosítideos produz modifica-ções na fisiologia do orgão auditivo, causando alterações na membranae na sua permeabilidade, acabando por afetar a estrutura e função doscílios, em primeiro lugar, e depois da própria membrana e, finalmente,por causar destruição das células receptoras. Provocando assim, alte-rações auditivas que podem ser reversíveis ou não. O aparecimento daperda auditiva pode ser rápido ou insidioso, podendo ocorrer durantea exposição a um agente ototóxico ou meses depois da mesma ter sidointerrompida. O grau da perda auditiva pode ser instavél e variável deacordo com os sintomas, história médica e cirúrgica, medicações, ex-posição anterior a ototóxicos, etc. Como também pode ser unilateralou bilateral. Portanto, este trabalho, teve por objetivo realizar umarevisão sobre os principais agentes ototóxicos, que por sua vez, cau-sam alteracões audiológicas em diferentes graus. Para tanto, foi utili-zado livros, monografias, artigos, revistas e suporte eletrônico. Atra-vés desse estudo, pudemos inferir que certos medicamentos ototóxi-cos, podem afetar o ouvido interno causando alterações audiológicascomo a surdez. Os riscos podem variar de acordo com alguns fatores:função renal, idade, tratamento prolongado, tendência familiar, etc.

NÍVEL DE SATISFAÇÃO DE USUÁRIOS DEAPARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA

INDIVIDUAL

CASTRO, Ana Paula Bolonez de; SILVA, Magali Aparecida Ora-te Menezes da

Qualquer distúrbio no processo da audição normal, independente dacausa, tipo ou severidade, constitui uma alteração auditiva, que sãodenominadas deficiências. A deficiência auditiva é a forma mais co-mum de desordem sensorial no homem, podendo ser causada, porfatores ambientais ou genéticos. O objetivo desta pesquisa foi com-parar o nível de satisfação dos pacientes usuários de Aparelho deAmplificação Sonora Individual adaptados há 6 meses e 1 ano. Foramselecionados 100 pacientes com Deficiência Auditiva, de ambos ossexos, sendo 62 do sexo feminino e 38 sexo masculino, com idadecompreendida entre 05 e 91 anos. Foi aplicado um questionário con-tendo 10 perguntas de múltipla escolha, investigando os aspectospositivos e negativos referente a adaptação do Aparelho de Amplifi-cação Sonora Individual. Os dados foram analisados qualitativamenteatravés de resultados obtidos na aplicação dos questionários e quanti-tativamente através de gráficos e tabelas. Os resultados da avaliaçãoforam significantes, pois observou-se que é maior a satisfação dospacientes adaptados há 1 ano. Apesar de algumas dificuldades, foiobservado que a maioria dos pacientes, independente grau ou tipo deperda auditiva, estão satisfeitos e bem adaptados com o Aparelho deAmplificação Sonora Individual. Concluímos que os sistemas de ampli-ficação são poderosos instrumentos que, se utilizados adequadamente,muito podem fazer para amenizar os problemas relacionados à deficiênciaauditiva. A realização deste projeto de pesquisa foi de grande importânciapara o setor de Deficiência Auditiva do Serviço de Fonoaudiologia comrelação aos aspectos positivos e negativos referente a adaptação e uso doAparelho de Amplificação Sonora Individual.

A VIDEOFLUOROSCOPIA DA DEGLUTINAÇÃOPARA A ABORDAGEM DIAGNOSTICA DA

DISFAGIA NEUROGÊNICA

TRINDADE, Gláucia S.; SILVA, Magali Aparecida Orate Mene-zes da

Introdução: As formas mais graves de disfagia neurogenica são asdisfunções orofaríngeas que comprometem a dinâmica da deglutição.Omais importante exame na avaliação do paciente com disfagia orofa-ríngea é a videofluoroscopia da deglutição que, precedida pela historiaclinica, consegue avaliar a deglutição. Objetivo: Correlacionar, os pa-cientes com doenças neurológicas, e as alterações clinicas da degluti-ção com as observadas no exame de videofluoroscopia. Metodologia:Analisou-se 11 pacientes disfagicos, de ambos o sexos, na faixa etáriade 32 a 81 anos, que foram avaliados clinicamente e por videofluoros-copia. Resultado:Dos 11 pacientes que fizeram videofluoroscopia 5apresentaram disfagia e sinais de aspiração e 6 pacientes mantiveramum perfil normal da deglutição. Discussão:Nos pacientes avaliadasclinicamente, verificamos três estágios da fase oral: captação, veda-mento labial e preparo do bolo. Durante esta fase ocorre a qualificaçãodo alimento que é responsável pelas respostas motoras que controla-rão o alimento dentro da cavidade oral . Na avaliação clínica da deglu-tição, avaliamos ainda alguns aspectos da fase faríngea: os sinais su-gestivos de aspiração como tosse, dispnéia e voz molhada .Os dadosencontrados estão de acordo com a literatura, para obter um diagnosticopreciso é necessário avaliação clinica e videofluoroscopica. Conclusão:Dentre os indivíduos pesquisados 45% constataram em seu laudo aspira-ção durante o exame de videofluoroscopia e queixas fonoaudiológicas comrelação a deglutição.Concluimos que as alterações clinicas da deglutição eas observadas na videofluoroscopia se correlacionam .

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CONHECIMENTO MATERNO SOBRE OSBENEFÍCIOS DA AMAMENTAÇÃO NATURAL

OLIVEIRA, Grace Keli de; SAES, Maria Amélia Branco Fecuri;ARROYO, Marta Alves da Silva

A amamentação exclusiva nos primeiros meses de vida tem sido cadavez mais valorizada na promoção da saúde da criança e da mãe. Alémdos benefícios nutricionais, imunológicos, emocionais e econômico-sociais, também tem efeitos positivos na saúde fonoaudiológica, taiscomo adequação da musculatura oro-facial, oclusão dentária, desen-volvimento da fala e audição. O objetivo desse trabalho foi avaliar oconhecimento das mães sobre vantagens do aleitamento materno parasaúde geral e fonoaudiológica da criança, determinando principais cau-sas do desmame precoce.Esta pesquisa foi realizada no Ambulatóriode Pediatria do HB de SJRP, onde foi aplicado questionário para 50mães com bebês de 0 à 24 meses, contendo 13 questões fechadas apósassinarem termo de consentimento para participarem da pesquisa. Osresultados mostraram que as mães sabem a importância do aleitamen-to materno para a saúde geral da criança, porém, desconhecem osbenefícios para saúde fonoaudiológica, e ainda existe prática do des-mame precoce. Em relação as principais causas do desmame precoce,a maioria referiu problemas citados na literatura. Conclui-se que otrabalho de orientação fonoaudiológica deveria começar no pré-natal,nas UBS e hospitais, pois permite maior conhecimento das mães egestantes sobre dificuldades encontradas na amamentação, os aspec-tos fonoaudiológicos e conseqüentemente a prevenção do desmameprecoce, evitando que algumas patologias fonoaudiológicas se insta-lem futuramente na criança.

INTENSIDADE SONORA E SATISFAÇÃO EMADULTOS PRÉ E PÓS ADAPTADOS COM

AMPLIFICAÇÃO AUDITIVA SONORAINDIVÍDUAL

PEDRAZA, Jimena Alexandra Pastorelli; ZACARE, CarolinaChibeni; SILVA, Magali Aparecida Orate Menezes da

INTRODUÇÃO: Deficiência auditiva é alteração funcional do siste-ma auditivo, afeta situações ambiental, familiar, social e emocional. Areabilitação visa reduzir barreiras da comunicação com prótese audi-tiva, que depende da adaptação do indivíduo. A intensidade sonoraadquirida pela amplificação pode apresentar-se positivo ou negativocom medidas objetivas e subjetivas. A satisfação é definida pelo usu-ário e sua avaliação é subjetiva. OBJETIVO: avaliar o restabelecimen-to da sensação de intensidade sonora e a satisfação de pacientes pré epós adaptação bilateral do AASI (Aparelho Amplificação Sonora In-dividual). METODOLOGIA: Foi aplicado o questionário PAL (Ne-ves,2001) em 39 pacientes com 20 a 65 anos, perda auditiva conduti-va, mista e neurossensorial, grau leve à profunda. O questionário con-tém 12 situações sonoras as quais o paciente atribui uma sensação deintensidade e a satisfação correspondente a essa sensação. Durante atabulação foi escolhida a alternativa que obteve maior número de res-postas na escala (fraco, médio e forte). RESULTADOS: Entre 12situações sonoras foi analisado os resultados que obtiveram maiornúmero de respostas em cada situação. Podê-se observar a sensaçãode intensidade sonora antes do uso do AASI entre 39 pacientes 49%fraco e após o uso 64% médio. Quanto à satisfação foi constatado queantes do AASI 63% fraco e após 44% médio. DISCUSSÃO: Na ava-liação verificamos satisfatório o desempenho após a adaptação doAASI, a intensidade sonora e satisfação verificamos sua adequaçãonas inúmeras situações de vida diária e permitindo a identificação depossíveis modificações que se fizeram necessárias. CONCLUSÃO:Observou-se grande melhora na percepção da sensação de intensidadesonora e a maioria dos pacientes mostrou-se satisfeito.

PERFIL AUDIOLÓGICO DE INDIVÍDUOSAVALIADOS DURANTE CAMPANHA NO SEST-

SENAT

PIZELI, Larissa do Nascimento Marcato; BARROS, Cléria So-lange Lopes de

Durante a Campanha VI Transporte e Cidadania realizada no Sest-Senat no dia 24 de setembro de 2006, foi realizada uma triagem audi-tiva através do exame de audiometria tonal e vocal, para prevenção,detecção e orientação de possíveis alterações audiológicas nos indiví-duos que participaram da mesma . Sendo que os exames alteradosforam encaminhados para procurarem o médico especialista, ou seja, Otorrinolaringologista no Ambulatório do Hospital de Base de SãoJosé do Rio Preto. Para uma consulta clínica , avaliação especifica epossível diagnóstico e tratamento das patologias auditivas. Para rea-lização da avaliação foi utilizados uma cabine acústica, um audiômetroe um otoscópio. Foram avaliadas o total de 55 pessoas com faixaetária entre 05 à 62 anos, onde 13 destes indivíduos com faixa etáriaentre 23 à 52 anos apresentaram alterações audiológicas e foram enca-minhados para uma avaliação e tratamento médico adequado.

ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO EMRNPT EXTREMO: relato de caso

MEDEIROS, Patrícia Helena de Souza; SAES, Maria Amélia Bran-co Fecuri; ARROYO, Marta Alves da Silva

Avanços tecnológicos têm permitido aumento na sobrevida de recém-nascidos pré-termos (RNPT) cada vez menores. Estes, devido a ima-turidade neurológica e dos reflexos orais, têm dificuldade para alimen-tação por via oral e muitas vezes não são amamentados no peitomaterno devido ao tempo prolongado de hospitalização, parte desteem UTI e entubados, estresse materno e falta de sucção do RN, levan-do a hipogalactia . Objetivo: Descrição da transição para via oral deum RNPT extremo. Discussão: RNPT apresentou idade gestacionalde 29 semanas e peso ao nascimento de 1130g, permanecendo em UTIe entubado por 28 dias, o que, segundo a literatura dificulta a alimen-tação via oral, principalmente o aleitamento materno exclusivo (AME).O trabalho fonoaudiológico iniciou com estimulação não-nutritiva eorientações sobre AME. Ao atingir 1500g, tentou-se a transição paraAME. Devido à imaturidade, o RNPT apresentou dificuldades desucção, que somado ao longo período de entubação e a pouca produ-ção de leite materno, fez com que a mãe optasse pelo aleitamentoartificial. O bebê recebeu alta com aleitamento misto, porém umasemana pós-alta encontrava-se em AME, permanecendo até os 4meses, data da última consulta. Conclusão: Neste caso o uso de bicoartificial não prejudicou AME, provavelmente pelo curto período deutilização. Contudo, o sucesso pode ser atribuído a atuação fonoaudi-ológica precoce, que melhorou a sucção e favoreceu o aleitamentomisto. Outros fatores que contribuíram para o AME foram, orienta-ção e apoio à mãe, diminuição do estresse e continuidade do acompa-nhamento fonoaudiológico no ambulatório após a alta.

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NUTRIÇÃO

INFLUÊNCIA DO ACOMPANHAMENTO NUTRI-CIONAL NO CONTROLE DO PESO E CONSU-MO DE SAL EM PACIENTES HIPERTENSOS

FREITAS, Marise Bandeira; MARTIN, José Fernando Vilela;ALBERTINI, Silvia; AZOUBEL, Lina

Introdução: A hipertensão é um dos principais agravos à saúde noBrasil. O excesso de peso corporal e o aumento da pressão arterialestão interligados. O consumo diário de sal da população é em tornode 10 a 12 g/dia, sendo recomendado até 6g/dia. Objetivos: Avaliar ainfluência do acompanhamento nutricional no controle do peso econsumo de sal em pacientes hipertensos. Casuística e método: Foramavaliados prospectivamente 61 pacientes (17 homens e 44 mulheres)em uma consulta inicial e três retornos, com intervalo de no máximo30 dias. Foram avaliados o peso atual e o consumo médio de sal/dia.Todos os pacientes receberam orientação dietética. Resultados: Naconsulta inicial foram avaliados 61 pacientes, no 10 retorno 38pacientes, no 20 retorno 20 e no 30 12 pacientes. A idade média foi de58,8 ± 11,3 anos. Na consulta inicial o peso médio dos pacientes foide 81,7 ± 16,9 kg, no 10 retorno 58,9 ± 35,2 kg, no 20 retorno 78,1 ±13,0 kg e no 30 retorno 79,7 ± 16,4 (p = 0,484). Em relação ao consumode sal obteve-se o per capita de 12,6 ± 8,0g na consulta inicial, 11,6 ±8,2g no10 retorno, 12,1 ± 8,4g no 20 e 9 ± 4,0g no 30 (p < 0,0001).Conclusão: A obesidade e o alto consumo de sal são freqüentes nestapopulação. O acompanhamento nutricional mostrou-se eficiente naredução do consumo de sal nos pacientes que aderiram aoacompanhamento, porém não foi observada perda de peso nestespacientes.

INGESTÃO CALÓRICA E PROTÉICA DEPACIENTES NO PRÉ E PÓS-TRANSPLANTEDE CÉLULAS TRONCO HEMATOPOÉTICAS

(TCTH)

DONZELINI, Renata B.; ALBERTINI, Silvia M.; BONFANTE,Juliana; ROCHA, Camila M.; AYOUB, Ricy S.; RICCI, Otávio

Introdução: As complicações que surgem ao longo da evolução doTCTH, como alterações de olfato e paladar, freqüentemente observadasnos pacientes submetidos a este tipo de procedimento, colaborampara baixa ingestão oral e afetam o estado nutricional. Além disso, adieta asséptica, utilizada durante o TCTH, restringe as opçõesalimentares e prejudica o fornecimento de quantidades adequadas denutrientes. Objetivos: Avaliar a ingestão calórico-proteíca de pacientesno período pré e pós TCTH. Casuística e Métodos: foram estudados,num hospital de ensino, 50 pacientes (31 homens e 19 mulheres), commédia de idade de 37,2 + 13,9 anos. Os requerimentos calóricos eprotéicos foram estimados conforme proposto na literatura (25 a 35Kcal/Kg/dia e 1,5 a 2,0 g de proteína/Kg/dia). Resultados: Orequerimento calórico total estimado foi de 2000 + 285,6 Kcal/dia e deproteínas 91,4 + 16,9 g/dia. No pré -TCTH o valor calórico total(VCT) médio ingerido foi de 1901,5 + 619,1 kcal/dia e de proteína foide 92,9 + 45,5 g/dia. No pós-TCTH, o VCT médio ingerido foi de638,8+ 82,1 kcal/dia e proteína foi de 69,4 + 20,4 g/dia, sendo que 9pacientes foram à óbito no pré-TCTH. Conclusões: Na alta hospitalar,a ingestão calórico-protéica média foi menor que os requerimentosestimados. A maioria dos pacientes permaneceu com prescrição dedieta asséptica, prescrita no início da internação e orientada na altahospitalar. Justifica-se, portanto, a importância da presença donutricionista na coleta de dados relacionados à ingestão protéico-calórica e na terapia nutricional individualizada.

ODONTOLOGIACISTO ODONTOGÊNICO CALCIFICANTE

(CISTO DE GORLIN): relato de caso

KISHI, Tatiana Yuriko; INGRACI-DE LUCIA, Mariangela Bor-ghi; NONATO, Eduardo Ruocco; PAGLIARINI, Michele Carva-l h o

O Cisto Odontogênico Calcificante (COC) é uma rara lesão odontogê-nica de desenvolvimento descrita por Gorlin em 1962. É caracterizadopor aumento volumétrico, assintomático e intra-ósseo. Ocorre na re-gião anterior de maxila ou mandíbula, sem predileção por sexo. Radi-ograficamente apresenta-se como imagem radiolúcida unilocular bemdefinido, pontos radiopacos no interior da lesão e presença de denteincluso. Histologicamente caracteriza-se pela existência de células fan-tasmas que podem estar calcificadas. O tratamento é feito por meio deenucleação da lesão com prognóstico favorável e pouco risco de reci-diva. O caso refere-se à paciente AANB, sexo feminino, 11 anos deidade, parda, que compareceu ao ambulatório da CTBMFacial do HB,em SJRio Preto, com queixa de aumento volumétrico, sintomatologiadolorosa em região anterior de mandíbula, ausência de linfoadenopa-tia, mobilidade dentária dos elementos envolvidos, diminuição do es-paço bucal e aspecto normal da mucosa. Foi solicitada radiografiapanorâmica e tomografia computadorizada, a qual apresentou lesãoinsuflante com adelgaçamento da cortical lingual e rompimento dacortical vestibular. O tratamento cirúrgico por enucleação foi realiza-do no HB sob anestesia geral, com resultado de: “Cisto OdontogênicoCalcificante”. A comprovação da natureza da lesão com o exame aná-tomo-patológico do material coletado na cirurgia é de extrema impor-tância para a conduta na proservação do paciente.

PSICOLOGIA

AVALIAÇÃO DO AUTOCONCEITO EMCRIANÇAS COM PREJUÍZOS ACADÊMICOS

FERNANDEZ, Andressa Lacerda; CARRASCO, Kátia Giuglioli;LIMA, Poliana Morais de; GRECCA, Kelly Renata Risso; GUS-MAN, Daniela Parollo

A formação do autoconceito é um processo que se desenvolve nasexperiências pessoais e refere-se ao conhecimento que o indivíduotem de si, incluindo os aspectos cognitivos, afetivos e comportamen-tais. De acordo com a literatura, crianças com dificuldades escolaresfrequentemente apresentam autoconceito rebaixado, caracterizando oimpacto negativo do fracasso escolar sobre o mesmo, que posterior-mente pode ser consolidado na adolescência. Este trabalho teve comoobjetivo avaliar o autoconceito de crianças e adolescentes atendidosno Projeto “Gato de Botas” da cidade de São José do Rio Preto – SP.Foram avaliados 29 indivíduos através da escala de Autoconceito In-fanto-Juvenil (EAC-IJ), que contempla o Autoconceito Geral (AG), oAutoconceito Pessoal (AP), o Autoconceito Escolar (AE), o Auto-conceito Familiar (AF) e o Autoconceito Social (AS). Verificou-se queos indivíduos apresentaram AG, AE e AF inferiores a 50%, e AP e ASentre 50 e 75%, sendo que destes últimos houve menor comprometi-mento no AP. A partir dos resultados obtidos podemos concluir que,como citado na literatura, o fracasso acadêmico tem um impacto nega-tivo sobre o Autoconceito Geral de crianças e adolescente, entretanto,novos estudos são necessários para ampliação da amostra, compara-ção com grupo-controle e delineamento de intervenções futuras.

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CONSUMO DE ÁLCOOL E CARACTERÍSTICASASSOCIADAS ÀS CAUSAS DE MORBIDADES

EXTERNAS

LIMA, Cristiano Viana de; ZANIN, Carla Rodrigues

Segundo o IBGE, causas externas estão freqüentemente associadas amorbi-mortalidade no Brasil, principalmente entre os jovens. Pesqui-sas apontam o álcool como preditor da morbi-mortalidade relacionadaa Acidentes de Transito (AT); Ferimentos por Arma de Fogo (FAF);Ferimentos por Arma Branca (FAB) e Agressão Física (AF). Esteestudo tem como objetivos: a) identificar consumo (agudo ou crônico)de álcool em pacientes internados pelas referidas causas externas; b)identificar características associadas - dia, hora, local, histórico anteri-or de trauma, histórico familiar de consumo de bebidas alcoólicas.Metodologia: após aprovação do projeto por Comitê de Ética emPesquisa, 100 pacientes internados em um Hospital de Ensino porcausas externas associadas ao consumo de álcool serão convidados aparticipar. Responderão a questionários de Identificação pessoal, dotrauma e características associadas e ao Questionário CAGE. Os da-dos serão analisados qualitativa e quantitativamente. Resultados es-perados: espera-se que os dados sejam compatíveis com a literaturaapontando a incidência de uso de álcool em tais situações. Além disso,programas específicos para o atendimento de pacientes vítimas detrauma poderão ser elaborados.

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PRÉ E PÓSINTERVENÇÃO EM GRUPO DE PACIENTES

COM SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL

NOGUEIRA, Graziela Sousa; LIMA, Cristiano Viana; ZANIN,Carla Rodrigues; NETINHO, João Gomes

A síndrome do Intestino Irritável (SII) tem como principais sintomas: constipação e/ou diarréia, dor e distensão abdominais, interferindonegativamente na qualidade de vida dos pacientes, prejudicando oscontextos: biológico, psicológico, social e econômico. Objetivou-seavaliar as variáveis psicológicas, depressão, ansiedade e estresse, prée pós intervenção em grupo terapêutico de pacientes com SII. Parti-ciparam do estudo 6 pacientes do sexo feminino e 1 masculino, comidades entre 24 a 62, encaminhados ao Serviço de Psicologia pelaDisciplina de Coloproctologia. O grupo teve duração de 5 meses,incluindo avaliação psicológica pré e pós intervenção. A avaliaçãoinicial demonstrou prevalência de sintomas leves de depressão, sinto-mas moderados de ansiedade e presença de sintomas de estresse. Cons-tatou-se redução dos sintomas de depressão, ansiedade e estresseapós intervenção em grupo. Os dados são compatíveis com a literatu-ra acerca da presença de sintomas depressivos, ansiosos e de estresseem pacientes com doença crônica e com SII. Estudos demonstramainda que a intervenção cognitivo-comportamental em grupo é eficazno tratamento destes pacientes, no sentido de aliviar sintomas físicose na aquisição de repertório para manejo de estresse e ansiedade.Houve aquisição de novo repertório cognitivo-comportamental pararedução de sintomas físicos da doença e psicológicos (depressão, an-siedade e estresse) melhorando o funcionamento biopsicossocial dopaciente. Pesquisas com um número maior de pacientes devem serdesenvolvidas para confirmar ou não estes dados.

INTERVENÇÃO PSICOEDUCACIONAL COMPACIENTES PRÉ e PÓS-OPERATÓRIO DE

CIRURGIA CARDÍACA

SANTANA, Jeanny Joana Rodrigues Alves de; FERNANDES, LuanFlávia Barufi; WAETEMAN, Christiane Maia; ZANIN, Carla Ro-drigues

O paciente que é submetido à cirurgia cardíaca pode experimentarsensações de dor, sintomas de depressão, ansiedade, desesperança esofrer com muitas mudanças no estilo de vida (afastamento de ativida-des laborais e sociais). Portanto, uma intervenção interdisciplinar sefaz necessária para a minimização do impacto deste tipo de tratamen-to na qualidade de vida da pessoa. O objetivo deste trabalho é relatara atuação de uma equipe de psicólogos, enfermeiros e nutricionistascom um grupo de pacientes que aguardam ou que já realizaram cirurgiacardíaca na enfermaria de um hospital-escola do interior do estado deSão Paulo. A metodologia de intervenção é pautada na abordagemcognitivo-comportamental, com enfoque na psicoeducação. O méto-do psicoeducativo fornece informação, suporte e treinamento de habi-lidades específicas para a mudança de comportamentos relacionadosao cuidado com a saúde. A finalidade do grupo é a transmissão deinformações sobre a patologia e o tratamento, abordando questõesreferentes às estratégias de enfrentamento do estresse, reestruturaçãocognitiva e à importância de mudanças no estilo de vida. Os resultadosmostram que a obtenção de informações favorece a diminuição desintomas de ansiedade e depressão nestes pacientes, que relatam mai-or controle sobre a situação que vivenciam. Além disso, verifica-semaior freqüência de comportamentos relacionados à adesão ao trata-mento e de autocuidado. Assim, este modelo de intervenção psicoedu-cacional, em formato grupal, configura-se não apenas como uma formade transmissão de informações, mas também orienta e sugere as con-tingências que implicam em mudança de comportamento.

QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COMESCLEROSE MÚLTIPLA

CARRASCO, Kátia Giugioli; BORGES, Karina K.; MALLUF,Waldir Tognola; PONCHIO, Paula Caroline

A Esclerose Múltipla é uma doença crônica, imprevisível e potencial-mente incapacitante causando stress, dúvidas e ansiedade. O objetivodo trabalho foi avaliar a Qualidade de Vida dos pacientes com Esclero-se Múltipla e comparar com o aspecto mais prejudicado. A pesquisaconsta de 25 pacientes sendo (n=4) homens e (n=21) mulheres comestudo retrospectivo no Ambulatório de Esclerose Múltipla do Hos-pital de Base de São José do Rio Preto. As avaliações eram realizadasdepois do atendimento médico. Utilizou-se a Escala de DeterminaçãoFuncional da Qualidade de Vida na Esclerose Múltipla (DEFU) naqual contém 7 itens ( mobilidade, sintomas, estado emocional, satisfa-ção pessoal, pensamentos e fadiga, situações social e familiar) quecorresponde a 53 questões e o termo de consentimento livre e esclare-cido. O estudo demonstrou 96% (n=24) apresentaram Qualidade deVida abaixo da média. Os itens mais comprometidos estão relaciona-dos aos aspectos físicos do paciente e a relação dessas característicasfísicas em sua vida diária (mobilidade); e aos sintomas que o pacienteestá sentindo em relação à doença e aos sentimentos em relação àdoença (estado emocional), em que todos os pacientes se encontraramabaixo da média (100% n=25). A Esclerose Múltipla confronta o indi-víduo com uma carga enorme de estresse em uma fase da vida que nãoexistem expectativas normativas de adoecer.

26Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006

ORIENTAÇÃO COGNITIVO-COMPORTAMENTAL EM GRUPO PARA

DIABÉTICO DESCOMPENSADOS

RODRIGUES, Lara Silveira; VALÉRIO, Nelson Iguimar

Grande parte de diabéticos não segue o tratamento adequadamente, ealguns autores enfatizam que o sucesso do mesmo depende das orien-tações dadas a respeito desta doença. Neste sentido, grupos educati-vos possibilitam maior nível de informação, promove troca de experi-ência entre os integrantes e desenvolve habilidades necessárias para ocontrole adequado da doença. O presente estudo tem por objetivoavaliar a eficiência de um programa de orientação cognitivo-comporta-mental em grupo, em relação ao controle glicêmico, qualidade de vidae atitudes voltadas para uma melhor adesão ao tratamento. O referen-cial teórico utilizado foi o modelo cognitivo-comportamental. A amos-tra foi constituída de treze diabéticos Tipo 2 divididos, aleatoriamen-te, em dois grupos (experimental e controle) com faixa etária entre 35à 55 anos atendidos no Centro de Saúde Escola Estoril. O materialutilizado foi: Exames de Glicemia Capilar e Hemoglobina Glicosilada;Questionário de Qualidade de Vida (SF-36); Questionário de Atitudesde Diabetes Mellitus (ATT-19); Questionário de Conhecimento deDiabete Mellitus (DKN-4), Questionário de Auto-cuidado; Ficha deAnotações de Resultados de Exames de Hemoglobina e Glicemia Ca-pilar. Foram realizadas doze sessões, semanais, de duas horas cadapara o Grupo Experimental. Os resultados indicam que o grupo expe-rimental apresentou melhora na qualidade de vida, aumento do nívelde informação a respeito da doença, assim como níveis glicêmicosmais adequados e estáveis quando comparados com o grupo controle.Pode-se concluir que o grupo educativo foi de grande importância,uma vez que possibilitou aos diabéticos melhor adesão ao tratamento.

PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO PARENTAL:proposta de intervenção com pais e/oucuidadores de crianças com transtornos

psiquiátricos

FERNANDES, Luan Flávia Barufi; LUIZ, Andreia Mara AngeloGonçalves

Uma estratégia de intervenção psicológica que apresenta resultadossignificativos no tratamento e prevenção de problemas comportamen-tais infantis são programas de orientação parental, nos quais pais sãoensinados a serem agentes mais efetivos de reforçamento, mais habili-dosos e consistentes na educação e desenvolvimento de comporta-mentos pró-sociais em suas crianças. O treinamento parental aumentaa probabilidade da mudança comportamental infantil persistir e generali-zar, já que os pais são responsáveis pela criança e as pessoas com quemesta mais convive. Objetivo: avaliar efetividade de um programa de orien-tação, aplicado em situação grupal, junto a pais de crianças que apresen-tam transtornos psiquiátricos na produção de mudanças no comporta-mento infantil. O grupo será constituído de oito participantes (pais decrianças com transtornos psiquiátricos, atendidos no Ambulatório de Psi-quiatria Infantil de um hospital escola) e baseada no modelo: “Programade Intervenção Comportamental em Grupo para Pais” de crianças e pré-adolescente. Pais serão selecionados através de entrevistas, nas quaisserão avaliados grau de comprometimento em participar do programa easpecto emocional.O grupo será realizado em dez sessões semanais denoventa minutos cada. Avaliação: Ficha de Identificação, Termo deConsentimento Livre e Pós-esclarecido, Inventários de Stress paraAdulto, Habilidades Sociais e CBCL, no início, final e dois mesesapós realização do grupo. Os dados serão analisados por teste estatís-tico não paramétrico, com nível de significância de 0,05. Espera-seque após participação dos pais no programa de orientação, estes pas-sem a ser agentes mais efetivos de reforçamento e a apresentar habili-dades sociais mais adequadas na educação de seus filhos.

PERFIL PSICOSSOCIAL DE GESTANTES DEALTO RISCO DO AMBULATÓRIO DE UM

HOSPITAL-ESCOLA

REZENDE, Luciana; PINTO, Maria Jaqueline C.

A gestação é um período de transição, que ocorre mudanças biopsi-cossociais. Há uma parcela de gestantes com características específi-cas, que podem apresentar probabilidade de evolução desfavorável,para o feto e para mãe, chamada de gestação de alto risco. Os fatoresde risco para essa população são: características individuais, condi-ções sócio-demográficas desfavoráveis, instabilidade conjugal, histó-ria reprodutiva anterior, doenças obstétricas na gestação atual e inter-corrências clínicas. O psicólogo em atuação junto a Unidade de Gine-cologia e Obstetrícia vem realizando uma pesquisa com o objetivo deidentificar fatores de riscos, caracterizar amostra estudada, avaliaríndice de depressão e ansiedade, para intervir junto as gestantes dealto risco. A pesquisa está sendo realizada com sessenta pacientesgestantes de alto risco, em acompanhamento no pré-natal; com idadede 16 a 40 anos; idade gestacional entre 16 a 32 semanas e, que aceita-rem participar do estudo. Como critérios de exclusão, a má formaçãofetal e baixo nível de compreensão. Para a coleta de dados serão utili-zados instrumentos como: Ficha de identificação, Inventário Beck deDepressão e The Pregnancy Risk Questionnaire e Termo de Consen-timento Livre e Pós Esclarecido. A pesquisa está sendo realizada noAmbulatório de especialidades, no pré-natal de risco. Após a consultado pré-natal a gestante recebe explicações sobre a pesquisa e é convi-dada a participar da mesma. Esta pesquisa de extrema relevância estána fase de coleta dos dados, para posteriormente ser compreendidacom propostas de intervenção adequada junto a essa população.

PREVALÊNCIA DAS DISFUNÇÕES SEXUAISFEMININAS

SOARES, Milene; VIANNA, Ana Márcia Sanches de A.

Disfunção sexual é a alteração em alguma fase do ciclo de respostasexual, dificultando a capacidade de iniciar, manter ou terminar rela-ções sexuais. Este estudo tem por objetivo identificar as principaisdisfunções sexuais apresentadas por mulheres atendidas no ProjetoSexualidade do Hospital de Base em São José do Rio Preto, no períodode 2002 a 2006. A amostra foi constituída de 142 mulheres encami-nhadas pelo Serviço de Ginecologia e Obstetrícia que responderam aoProtocolo de atendimento do Projeto Sexualidade. Após o preenchi-mento, os dados foram tabulados para a identificação das queixassexuais. Os resultados apontam que 61,2% apresentam transtornodo desejo sexual hipoativo, 31,6% anorgasmia e 14% dispareunia.Segundo Abdo (2002), em pesquisa sobre o perfil sexual da populaçãobrasileira, as mulheres relatam que 34,6 % apresentam falta dedesejo sexual; 29,3 % disfunção orgásmica e 21,1 % dor na relaçãosexual. Em pesquisa semelhante Moreira Júnior (2005) aponta: difi-culdades de lubrificação (23,4%) e falta de interesse sexual (22,7%).Os dados obtidos estão em acordo com a pesquisa de Abdo poisambas apontam a diminuição do desejo, anorgasmia e dores na relaçãocomo principais disfunções. E se opõe aos dados de Moreira Júniorque aponta a disfunção da excitação como principal queixa. A análiseda função sexual feminina auxilia na compreensão de vários conflitospsíquicos e relacionais. E a identificação das principais disfunçõessexuais possibilita a elaboração de programas de intervenções efica-zes para saúde sexual na mulher.

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PSICOLOGIA DA SAÚDE EM EQUIPEINTERDISCIPLINAR DE GENÉTICA

VALERIO, Nelson Iguimar; MICHELETTO, Marcos Ricardo Dat-ti; PONCHIO, Paula Caroline; CONTE, Agnes Cristina Fett;BERTOLLO, Eny Maria Goloni; PAVARINO, Érica

A Genética tem proporcionado impacto sobre o conhecimento dasdoenças humanas, com informações importantes para que o profissi-onal, dentro de uma equipe multidisciplinar, possa identificar e atuarsobre as conseqüências destes problemas. Neste contexto, a interaçãoentre Psicologia da Saúde e Genética é fundamental, com implicaçõesdiretas no prognóstico e orientações de consulentes, uma vez que oAconselhamento Genético (AG) está diretamente envolvido com ques-tões relativas ao comportamento humano, concentrando-se naquelasmobilizadoras de afeto, ansiedade, dificuldades interpessoais e tabussocioculturais. O objetivo do presente consiste em demonstrar ospassos de atuação da Psicologia no Serviço de Genética do Hospitalde Base da FAMERP. Neste, são atendidos pacientes e/ou familiaresque apresentam algum problema genético real ou possível, e o proce-dimento é dividido em cinco etapas: 1) sala de espera (rapport; obser-vação psicológica diagnóstica; orientações e esclarecimentos gerais;aplicações de protocolos; suporte psicológico; preparação para o con-tato com o aconselhador); 2) contato psicólogo/aconselhador (infor-mações sobre sala de espera, paciente/família; prioridade de atendi-mentos); 3) aconselhamento (procedimentos da função do aconselha-dor; facilitação do vínculo paciente/aconselhador; acompanhamento eobservação do processo; participação direta quando necessária; avali-ação do desempenho do aconselhador); 4) abordagem psicoterapêuti-ca (direta: suporte; agendada: psicoterapia); e 5) discussão de casosem equipe (resultados e coletas; avaliação de casos e de relatórios;reuniões científicas). Os resultados demonstram que trabalho em equi-pe; sala de espera e atuação do psicólogo no Serviço de Genética temse demonstrado adequado e facilitador para o AG, possibilitando me-lhor adesão dos consulentes no processo.

ATUAÇÃO INTERDISCIPLINAR EMONCOPEDIATRIA

LIMA, Poliana Morais de; LIBORIO, Thaís; SANTOS, Ana RitaRibeiro dos; BIANCHIN, Maysa Alahmar; SILVA, Maísa Barbo-za; FRANÇA, Juliana Moreli

Com aumento do número de sobreviventes do câncer infantil, os cui-dados clínicos, psicossociais tem avançado cada vez mais, envolvendopacientes e suas famílias no período de diagnóstico, intervenções du-rante o tratamento e reabilitação psicossocial. O presente trabalhotem como objetivo expor um modelo de atuação interdisciplinar noAmbulatório de Oncopediatria de um hospital universitário, e envolvepacientes e familiares atendidos no mesmo. Foram utilizados comoinstrumentos, protocolos de avaliação e de intervenção, escalas espe-cíficas; material educativo, lúdico e de atividades artesanais. Os pro-cedimentos incluem: minimizar o impacto do diagnóstico e tratamen-to; orientações e intervenções para redução do desconforto nos proce-dimentos médicos; orientação e acompanhamento nutricional; avalia-ção das habilidades do cuidador; ensino de novas habilidades aos pais;auxílio no retorno à escola e às atividades permitidas; orientação sobrerecursos hospitalares e funções da equipe; reabilitação após cirurgiasmutiladoras e que visam à independência funcional; verificação do de-senvolvimento neuro-psicomotor e estimulação dos estágios do desen-volvimento normal; integração com outras famílias e com Casa de Apoioe acompanhamento na doença progressiva e morte. A partir deste modelode atuação, conclui-se que o trabalho interdisciplinar favorece a aquisiçãode informações objetivas sobre a doença e seu tratamento, a compreen-são de tarefas que constituem o manejo adequado da doença e o bemestar bio-psicossocial da criança e do cuidador.

LOCUS DE CONTROLE COMPORTAMENTALAPRESENTADO POR PACIENTES QUE SE

SUBMETERAM AO TRANSPLANTE DEMEDULA ÓSSEA

FREITAS, Roberta Maria Carvalho de; NEVES, Eliany MoreiraLima

O Transplante de Medula Óssea é uma modalidade terapêutica capazde reconstruir o sistema hematopoético e imune em uma série dedoenças, como oncológicas e hematológicas hereditárias e adquiridas,que tem como objetivo proporcionar a cura ou prolongar a remissão dadoença. Implica em sérios riscos de mortalidade e morbidade, interfe-rindo na saúde física, psicológica e nas interações sociais do pacientee dos familiares. Sabe-se que no caso de doenças como o câncer, osucesso do tratamento nem sempre depende do comportamento dopaciente e da equipe. Entender como comportamentos de adesão semantém em ambientes altamente aversivos, como o indivíduo percebeseu comportamento e o controle deste sobre sua condição de saúdesão fatores fundamentais para se delinear estratégias de intervençãoneste contexto.O presente trabalho busca descrever uma pesquisacom delineamentos de levantamento e correlação envolvendo trintaparticipantes que se submeteram ao tratamento no serviço de Trans-plante de Hospital de Base se São José do Rio Preto. O objetivo éinvestigar possíveis dimensões ou variáveis que controlam os com-portamentos de saúde dos pacientes: 1) identificar as concepções dospacientes sobre possíveis variáveis de controle de seus comportamen-tos de saúde (Locus de Controle Comportamental), utilizando Escalade Lócus de Controle em Saúde 2) comparar os tipos de Locus deControle apresentados pelos pacientes com níveis de adesão ao trata-mento, através de questionário estruturado. Pressupõe-se que a maio-ria dos pacientes adere ao tratamento e possui um repertório de auto-controle por responder a reforçadores que estarão dispostos a longo-prazo.

NÍVEIS DE STRESS E ADESÃO AOTRATAMENTO EM PACIENTES INSCRITOS E

EXCLUÍDOS DA LISTA DE ESPERA PARATRANSPLANTE RENAL

YARAK, Talita Medeiros; RAVAGNANI, Leda Maria Branco

O número de pacientes renais crônicos aumenta a cada ano. Estes sãodiariamente expostos a uma série de estressores advindos de sua con-dição de saúde. O stress é referido como o processo que engloba tantoo estímulo gerador do desequilíbrio (positivo/negativo), quanto a res-posta comportamental apresentada. Adesão ao tratamento implica noseguimento correto de orientações em relação a medicações e/ou mu-danças em estilo de vida. Pacientes em programa hemodialítico devemaderir a uma dieta rígida de ingesta líquida e sólida, fazer uso diário demedicamentos e comparecer às sessões de diálise três vezes na sema-na. Sendo assim, o próprio tratamento é um estressor. Este trabalhoteve como objetivo geral avaliar se a variável “estar inscrito em lista deespera para transplante renal” tem influência significativa nos níveisde stress e de adesão em pacientes submetidos a tratamento hemodi-alítico. Participaram deste estudo 60 pacientes da unidade de hemodi-álise de um hospital escola de São José do Rio Preto-SP, sendo 30destes inscritos em lista de espera para transplante e outros 30 exclu-ídos. Após assinarem o Termo de Consentimento Livre e Pós-Esclare-cido, foram preenchidas as Fichas de Identificação e de Identificaçãode Dados Clínicos. Os participantes responderam o questionário ela-borado pela pesquisadora e o Inventário de Sintomas de Stress deLipp. Os dados coletados estão em processo de categorização e análi-se estatística. Dados parciais demonstram níveis de stress e de adesãoequivalentes entre as duas amostras.

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SERVIÇO SOCIAL

PROPOSTA DE VISITA DOMICILIAR AOSUSUÁRIOS COM NEOPLASIA DE ESÔFAGO,

ESTÔMAGO E MEGAESÔFAGO DE UMSERVIÇO DE CIRURGIA GERAL

ESTEVAN, Angela Maria da Silva, SARTORELLI, Adriana Saes;SERRANO, Luzia Cristina de Almeida; CAMARGO, Eliana dos Santos

Introdução: No Serviço de Cirurgia do Esôfago, Estômago e DuodenoII (CEED II) do Hospital de Base de São José do Rio Preto - SP, sãoatendidos usuários com doenças Neoplásicas e Megaesôfago. Há umaequipe multidisciplinar composta por profissionais da saúde (médicos,assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas, enfermeiros efisioterapeutas) que atuam de forma integrada e preocupada com ahumanização dos serviços. Nesse contexto as Assistentes Sociaisdefiniram que a visita domiciliar pode ser uma estratégia de humanizaçãodas ações no âmbito familiar. Objetivo: Apresentar uma proposta devisita domiciliar a ser realizada pela equipe multidisciplinar parausuários com Neoplásia e Megaesôfago. Metodologia: Foi utilizada ametodologia qualitativa, com levantamento bibliográfico sobre o objetode estudo e análise documental, paralelamente a observaçãoparticipativa das autoras. Resultados: A visita domiciliar será efetivadada seguinte forma: apenas para usuários com diagnóstico de Neoplasiase Megaesôfago; condições psico-emocionais e sociais vulneráveis;agendamento realizado pela Assistente Social quinzenalmente; transportefornecido pelo Hospital de Base; utilização de instrumentais específicosde cada área; abordagens humanizadas e técnicas; posturas determinadaspelos Códigos de Ética de cada área; condutas indicadas pela necessidadepeculiar de cada família, início previsto para novembro de 2006.Considerações Finais: Através deste estudo foi possível elaborar umaproposta de visita domiciliar que possa servir como fonte de aproximaçãoentre equipe e o ambiente familiar do usuário. Com essa aproximação, ascondutas profissionais poderão ser apropriadas às verdadeirasnecessidades e anseios das pessoas atendidas.

VARIÁVEIS REFERENTES AO TRABALHOMULTIDISCIPLINAR E SISTEMATIZAÇÃO DAS

NORMAS E ROTINAS NO PRONTOATENDIMENTO DO HOSPITAL DE BASE

CERANTOLA, Ana Paula; OLIVEIRA, Luciana Machado de; SERRANO, Luzia Cristina; BERTACINI, Érica de Alencar

Introdução: O PA (Pronto Atendimento) da Emergência do HBapresenta dificuldades inerentes ao setor, citados em literatura: espaçoslimitados; tempo de espera prolongado; superlotação; ambientesdesprovidos de privacidade e conforto; etc. Dessa forma as normas,rotinas e a sistematização das informações requerem amplacomplacência do ambiente e da equipe. Nesse contexto, os AssistentesSociais, investigaram as causas dos temas em questão, para constatarse há multidisciplinaridade e sistematização no setor. Objetivo:Apresentar as variáveis relacionadas ao trabalho em equipemultidisciplinar e a sistematização das informações, normas e rotinasdo PA. Metodologia: Nesse trabalho quanti-qualitativo utilizou-se aobservação participativa e pesquisa de campo, para conhecer a opiniãode alguns profissionais da equipe e dos usuários, sobre a ocorrência damultidisciplinaridade, qualidade da intervenção dos Assistentes Sociaise assimilação das normas e rotinas. Resultados: Obteve-se que osprofissionais investigados (100%) consideram que existe amultidisciplinaridade na equipe. A atuação dos Assistentes Sociais foiconsiderada ótima, com sugestão de extensão para 24h/dia. Naconcepção dos usuários (76%) as informações fornecidas pelosprofissionais da equipe médica são assimiladas, embora tenha sidosugerido que a linguagem técnica precisasse ser decodificada (12%).Para eles (92%) existe um trabalho em equipe e compreensão das normas(84%). Conclusão: Conforme indicam as variáveis estudadas é efetivado otrabalho multidisciplinar no setor, as informações transmitidas pela equipesão assimiladas pela grande maioria dos usuários, e a qualidade do ServiçoSocial é reconhecida nos dois segmentos.

PROCESSO DE TRABALHO DO ASSISTENTESOCIAL NUMA EQUIPE DE ORTOPEDIA E

TRAUMATOLOGIA

SILVA, Fernanda Aparecida da; ALMEIDA,Luzia Cristina Serrano; DEMÉTRIO, Miguel Maria

Introdução: A Ortopedia assim como as demais especialidades damedicina surgiu pela necessidade de restabelecer as funções do corpohumano, aliviar a dor e evitar a morte. No Hospital de Base FUN-FARME/FAMERP, a Ortopedia e Traumatologia é uma das especia-lidades em que o Serviço Social desenvolve o trabalho integrado e emequipe. Assim, o Serviço Social na saúde define-se como articulador emediador no processo saúde-doença e como elo entre equipe médica,paciente-família e instituição hospitalar. Objetivo: Descrever o pro-cesso de trabalho do Serviço Social desenvolvido na equipe de Orto-pedia e Traumatologia do Hospital de Base no ano de 2006. Metodo-logia: Para o desenvolvimento do trabalho utilizamos a metodologiaqualitativa através de levantamento bibliográfico, on-line e pesquisadocumental, juntamente com a experiência profissional da autora e su-pervisor do programa. Resultados: O assistente social em equipe de saúdeidentifica as necessidades dos usuários e as condições sociais em que eleestá inserido, com visão critica da realidade, analisando a conjuntura etotalidade. Desenvolve as seguintes atribuições: visitas diárias junto àequipe, intervenção social através da efetivação dos direitos sociais, orien-tação previdenciária e trabalhista, alta complexa com articulação de recur-sos da comunidade, transferência de serviços hospitalares e mediaçõesnas relações interpessoais. Considerações Finais: Foi possível descrevero processo de trabalho do assistente social na equipe de Ortopedia eTraumatologia do Hospital de Base. As atividades descritas possibilitama efetivação dos direitos sociais, a agilização da alta hospitalar e a facilita-ção da comunicação entre usuário e equipe.

EMPATIA COMO TÉCNICA DE EFETIVAÇÃO DAHUMANIZAÇÃO EM UMA UNIDADE DETRANSPLANTE DE MEDULA ÒSSEA

SANTOS, Grazieli Donizete dos; SERRANO,Luzia Cristina de Almeida

Introdução: O termo empatia significa “entrar no sentimento do ou-tro”. Para o profissional do Serviço Social ela é a técnica que, exigindodesprendimento e ausência de julgamento, induz a percepção de “mun-do do outro”. Assim as Assistentes Sociais da Unidade de Transplan-te de Medula Óssea do Hospital de Base, utilizam essa técnica emtodos os momentos dos atendimentos referendados no Protocolo deIntervenção do Serviço Social. Objetivo: Contextualizar a técnica daempatia como mecanismo de efetivação da política de humanizaçãoem saúde na Unidade de Transplante de Medula Óssea. Metodologia:Esse trabalho de cunho quanti-qualitativo, realizado a partir de umestudo literário pertinente, contou com análise documental e observa-ção participativa da autora e supervisora. Resultados: Foram atendi-das com a técnica da empatia 1.640 pessoas, inclusive cuidadores efamiliares (período de 10 meses), perfazendo 3.256 intervenções rea-lizadas. Todas as pessoas, atendidas nas 5 etapas do Protocolo, pude-ram ser acolhidas, ouvidas e compreendidas, facilitando assim a des-mitificação do processo e colaborando para os enfrentamentos neces-sários, tanto na concretização do tratamento quanto na efetivação dosdireitos sociais e específicos. Iniciada pela empatia, a reflexão racio-nal, proporcionou a requisição de 5.920 benefícios. Todas as informa-ções ligadas aos sentimentos, comportamentos e enfrentamentos (vi-vências), obtidas pelo uso da empatia e do compromisso com o Proje-to Ético Político do Serviço Social serviram de retroalimentação paraa avaliação continuada do Protocolo. Considerações Finais: Pode-seentender que a empatia é a base da construção das intervenções huma-nizadas; compromissadas com a população que atendemos e com aqualidade desses serviços.

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I SEMANA DE SOCIALIZAÇÃO DOS DIREITOSDA PESSOA COM HEPATOPATIA CRÔNICA:

SOCIALIZANDO COM O LÚDICO(FANTOCHES)

ALVES, Ivete Aparecida dos Santos;SERRANO, Luzia Cristina de Almeida

Introdução: Para Santo Agostinho “o lúdico é eminentemente educati-vo no sentido em que constitui a força impulsora de nossa curiosidadea respeito do mundo e da vida, o princípio de toda descoberta e todacriação”. Com esse princípio, associado à Política de Humanização ede atenção a saúde pública, que preconizam o efetivar dos direitossociais, as Assistentes Sociais (aprimoranda, supervisora e estagiári-as), na Unidade de Transplante de Fígado do Hospital de Base ampli-aram o trabalho de socialização efetivado. Foi realizado um eventolúdico (uma semana), operacionalizado com teatro de fantoches. Ob-jetivo: Demonstrar o trabalho lúdico de socialização do direitossociais e específicos da pessoa com Hepatopatia Crônica (doençasgraves do fígado). Metodologia: Foi utilizada a metodologia quanti-qualitativa na elaboração desse estudo. Para operacionalização da ISemana foi elaborada uma programação sistêmica incluindo abertura efechamento e 4 bonecos fantoches. Resultado: O trabalho com osfantoches, além de socializar, proporcionou muita alegria e descontra-ção às pessoas que participaram do Evento. Ocorreu nas dependênci-as do Ambulatório e Enfermaria da Unidade, tendo a participaçãointerativa de 350 pessoas, a requisição de 5 benefícios e a divulgaçãona imprensa escrita e televisiva. O grupo do Serviço Social foi convi-dado para socializar direitos específicos em eventos sobre Hepatites(realização DIR XXII) e Cidadania (Casa do Caminho). Conclusão:Com essa semana, atrelada à intervenção lúdica, foi possível ampliar adivulgação dos direitos inerentes ao grupo com Hepatopatia Crônica,travar parcerias para o trabalho em rede e, principalmente tratar de umassunto sério de maneira descontraída.

A INSERÇÃO E INTERVENÇÃO DO SERVIÇOSOCIAL NO REGISTRO HOSPITALAR DE

CÂNCER

ROSA, Jaqueline Ourives; SERRANO,Luzia Cristina de Almeida; DIAS, Lílian Andréia Chessa

Introdução: O controle do câncer não envolve somente aspectos cien-tíficos ou médicos, mas também, planejamento em Saúde Pública acurto, médio e longo prazo. Nessa perspectiva, o Registro Hospitalarde Câncer (RHC) do Hospital de Base, coleta dados de todos ospacientes atendidos com diagnóstico confirmado de câncer, tendo porfinalidade oferecer informações demográficas e epidemiológicas para o(re)planejamento da assistência ao paciente oncológico. Com a inserçãodo Serviço Social no RHC, ampliou suas atividades visando à investigaçãodas causas da desistência do tratamento. Objetivo: Esse estudo tem porobjetivo apresentar a intervenção do Serviço Social no RHC do Hospitalde Base. Metodologia: Foi utilizada uma pesquisa bibliográfica acerca doobjeto de estudo e análise documental nos prontuários das pessoas comneoplasia maligna. Resultados: Num período de 10 meses, o ServiçoSocial articulou-se com 102 familiares, obtendo retorno de 20 (19,6%)pessoas, informação de 40 (39,2%) óbitos e 42 (41,2%) não retornaram.Quanto às causas da desistência detectou-se que algumas pessoas nãovoltaram por falta de ciência do diagnóstico, outras, por falta de informa-ção da necessidade do tratamento, opção por outro Serviço ou nãoadesão. Com orientação dialética, visando o retorno ao tratamento efacilitação do agendamento, as pessoas se posicionaram favoráveis aesse trabalho. Considerações Finais: A inserção do Serviço Social noRHC, mesmo sendo inovadora, apresentou uma intervenção sócio-educativa voltada para a valorização do contexto histórico de cadapessoa para estimular ou não o retorno ao tratamento.

IMPACTO DA AVALIAÇÃO SOCIAL PRÉ EPÓS-OPERATÓRIO EM USUÁRIOS DO

TRANSPLANTE DE CÓRNEA NO SERVIÇO DEOFTALMOLOGIA DO HOSPITAL DE BASE

SOARES, Lidiane Venâncio; SERRANO,Luzia Cristina de Almeida; VIEIRA, Vilma Lúcia

Introdução: O Transplante acontece quando a córnea perde a transpa-rência, sendo preciso trocá-la. No Hospital de Base, o transplante érealizado no ambulatório de Oftalmologia. O setor é composto poruma equipe multidisciplinar (médicos oftalmologistas, assistentessociais e psicólogos). O Assistente Social é um mediador nas relaçõesinterpessoais. Realiza as avaliações sociais pré e pós-transplantecujas orientações visam a manutenção do tecido transplantado. Obje-tivo: Demonstrar a eficiência dos atendimentos (pré e pós) nas avali-ações dos Assistentes Sociais realizadas na Unidade de Transplantede Córnea. Metodologia: Foi utilizada uma abordagem transversal,prospectiva e quanti-qualitativa (levantamento bibliográfico, análisedocumental e observação participativa). Resultados e Discussão:Apenas 9 dos 40 entrevistados passaram pelo atendimento no prétransplante, recebendo as orientações específicas para o pós. Daque-les, as classificações sócio-econômicas variaram entre BI (Baixa Infe-rior) e BS (Baixa Superior), com 44,5% respectivamente. Com asorientações recebidas, os usuários mudaram de conduta em sua rotina.Sendo assim, pôde ser constatado que, os esclarecimentos foram assi-milados e executados, pois os participantes apresentaram respostaspositivas entre 70 e 85%. Detectou-se, nesse grupo, apenas uma perdade tecido transplantado (11%). Com o trabalho de avaliação, o ServiçoSocial pôde contribuir na recuperação e na manutenção do tecido trans-plantado. E, nas demais 31 pessoas, que não passaram pelo atendimentosocial, houve retransplante em 25% dos casos. Conclusão: A intervençãodo Assistente Social, através das avaliações, provocou um impacto favo-rável na preservação do tecido transplantado. Entretanto, para o trabalhosistematizado, faz-se necessário um Assistente Social específico no setor.

ESTRATÉGIA INICIAL DE INTERVENÇÃONA REABILITAÇÃO SOCIAL E CIDADÃ DEINDIVÍDUOS NO GRUPO DE AFÁSICOS

OLIVEIRA, Marcela Correa de; VIEIRA,Vilma Lúcia; SERRANO, Luzia Cristina de Almeida Serrano, BIANCHI, Lana Cristina de Paula

Introdução: O Acidente Vascular Encefálico – AVE é uma dasconseqüências da faltas de fornecimento de sangue a uma determinadaárea do cérebro humano. O AVE ocorre quando há um entupimento devasos sangüíneos do cérebro por uma placa de gordura ou por umcoágulo oriundo de um coração doente. Uma das conseqüências é aafasia, que é uma lesão provocada no sistema nervoso central, queinterfere na capacidade de compreender, codificar e estruturar alinguagem. No ambulatório da FUNFARME, o grupo de afásicos tempor objetivo o tratamento de pessoas com seqüelas de comunicaçãoacompanhado de seus cuidadores. Tem como finalidade à reabilitaçãodo indivíduo afásico e a habilitação do cuidador. No grupo atuamassistentes sociais, fonoaudiólogo e psicólogo. Objetivo: Apresentaruma estratégia inicial de atuação do Serviço Social, que vise apreparação da pessoa e do cuidador. Metodologia: Foi utilizada ametodologia qualitativa para a elaboração desse trabalho. Utilizou sedo levantamento bibliográfico sobre o objeto de estudo e analisedocumental do Serviço Social. Resultados: Uma estratégia inicial deatuação do Assistente Social, através de ações educativas como: aaplicação do questionário sócio-econômico, aulas temáticas dos direitossociais das pessoas idosas, levantamento de projetos sociais municipaise palestra de esclarecimento sobre os papeis do usuário e cuidador.Considerações Finais: Esse estudo, além de ter fornecido subsidiopara a elaboração de uma estratégia sistêmica e sistematizada de ação,possibilitou uma visão mais ampla do grupo e consequentemente, umprocesso inicial de trabalho mais competente.

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TERAPIA OCUPACIONAL

DESEMPENHO FUNCIONAL DECRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN EQUALIDADE DE VIDA DOS CUIDADORES

PAZIN, Ana Carolina; MARTINS, Marielza Regina Ismael

Síndrome de Down (SD) é uma condição genética que leva a uma sériede características físicas e mentais. Estudos sobre o desempenho fun-cional destas crianças relatam interferência na capacidade de desem-penharem independentemente diversas atividades diárias. Informa-ções sobre o impacto destas limitações no ambiente familiar, bemcomo a qualidade de vida (QV) de seus cuidadores, são escassas.Objetivo: Avaliar o desempenho funcional de crianças com SD de 2 a8 anos e, a QV de seus cuidadores. Metodologia: Estudo prospectivodo tipo corte transversal, realizado de maio à outubro de 2006, com 10crianças de 2 a 8 anos, pertencentes a Equipe Ding Down – FAMERP/FUNFARME e, seus respectivos cuidadores. Os instrumentos utili-zados foram: Entrevista semi-estruturada; Inventário de AvaliaçãoPediátrica de Disfunção; Escala de Sobrecarga dos Cuidadores. Análi-ses descritivas e inferenciais foram utilizadas. Resultados: As criançasde 2 a 4 anos com SD apresentaram comprometimento nas áreas deauto cuidado e função social, necessitando de assistência máxima docuidador. As crianças de 4 a 8 anos, indicaram comprometimento nasáreas de auto cuidado e função social, com assistência moderada do cuida-dor. Quanto aos cuidadores, as variáveis tensão geral (1,34), decepção(1,34) e ambiente (1,39) estavam alteradas. Conclusão: Conclui-se que odesempenho funcional diário dessas crianças é limitado, e estes resultadospodem ser utilizados para melhorar o planejamento das atividades dereabilitação e integração social. Nos cuidadores, os aspectos relatadosdemonstraram ser um preditivo de sobrecarga, fazendo-se necessáriasintervenções terapêuticas e de suporte sócio-emocional.

ANÁLISE DO CONHECIMENTO MÉDICOSOBRE A ATUAÇÃO DA TERAPIAOCUPACIONAL NA PSIQUIATRIA

PEREIRINHA, Cristiane de Melo;CARVALHO, Adriana Maira Marini

Considerando que é necessário o conhecimento médico sobre as pro-fissões da área da saúde para que se tenha um melhor tratamento dospacientes psiquiátricos este estudo teve por objetivo analisar o co-nhecimento dos médicos psiquiatras sobre a atuação da terapia ocupa-cional (TO). Metodologia: trata-se de um estudo transversal e fizeramparte desta pesquisa 14 médicos psiquiatras do ambulatório de psi-quiatria do Hospital de Base de São José do Rio Preto. O instrumentoutilizado para obtenção dos dados foi um questionário elaborado pelapesquisadora para este estudo, composto por cinco questões disser-tativas a respeito do entendimento médico sobre a intervenção da TOna psiquiatria. É uma pesquisa qualitativa, a análise de conteúdo foifeita pela técnica de análise temática. As respostas foram avaliadaspor 3 juízes e o índice de concordância avaliado segundo a fórmula(NC:ND) X 100. Resultados e discussão: resultaram 4 categorias:objetivo de tratamento (149 respostas e 11,62% inapropriadas); fun-ção na equipe interdisciplinar (31 respostas e 71% inapropriadas);população alvo (27 respostas e 18,5% inapropriadas); e definição deTO (5 respostas e 100% inapropriadas). Nas categorias onde o índicede erros foi baixo, as respostas consideradas inapropriadas são bas-tante significativas implicando num conhecimento baixo e arcaico emrelação à profissão da TO. Conclusão: há pouco conhecimento princi-palmente sobre o que é TO e sua função na equipe interdisciplinar. Énecessário que haja campanhas de informação e esclarecimento a res-peito da TO para favorecer o melhor tratamento dos pacientes psiqui-átricos e maior reconhecimento da profissão pela classe médica.

SOCIALIZAÇÃO DOS DIREITOSPRECONIZADOS NO DPVAT

ALMEIDA, Roberta Muniz Junqueira de; SERRANO,Luzia Cristina de Almeida; ÂNGELO, Terezinha de Jesus

Introdução: As condutas do Assistente Social, na Enfermaria e UTI daEmergência, incluem informações genéricas sobre normas e rotinas dosetor e atendimentos acolhedores, com vistas ao exercício de cidadaniapela efetivação dos direitos sociais e de cidadania. Expandindo essetrabalho, o Serviço Social, fundamentado pelo DPVAT - SeguroObrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotoresde Vias Terrestres, ou por sua Carga, a Pessoas Transportadas ou Não(Lei n° 6.194/74, alterada pela Lei 8.441/92), incluiu em suasintervenções o atendimento sócio educativo às vítimas de trânsito, naperspectiva de ampliação da socialização de direitos do Seguro.Objetivo: Demonstrar o processo de socialização dos benefícioscontemplados na Lei do seguro DPVAT, às vítimas do trânsito, naEnfermaria e UTI da Emergência - SUS do Hospital de Base.Metodologia: Foi realizado o levantamento bibliográfico sobre o objetode estudo e a observação participativa da autora e supervisora noprograma. Resultados: Oitenta pessoas receberam as orientações eencaminhamentos do Assistente Social quanto aos direitospreconizados nessa Lei, sendo entregues a mesma quantidade decartilhas (guia) de orientação dos direitos às vitimas do trânsito.Conclusão: As pessoas que foram atendidas pelo Serviço Social foramhabilitadas para a efetivação dos direitos específicos estabelecidosnessa Lei. O trabalho de socialização desses direitos permitiu a ampliaçãodo acesso às informações e orientações inerentes à Lei.

DIREITOS DOS IDOSOS E CUIDADOS NOÂMBITO FAMILIAR

QUINTERO, Silvia Helena de Freitas; SERRANO,Luzia Cristina de Almeida; CAMARGO, Eliana Santos de

Introdução: A proteção ao idoso, garantida pela Constituição Federalde 1988 e complementada pela Política Nacional do Idoso (Lei Federalnº 8.842, de janeiro de 1994), subsidiou a criação do Estatuto do Idoso(Lei nº 10.741, de outubro de 2003). A Legislação determina que osfilhos maiores devem ajudar e amparar os pais na velhice, carência ouenfermidade, tendo os programas de amparo executadospreferencialmente em seus lares. Na Enfermaria do segundo andar doHospital de Base, os idosos são acompanhados por familiares e, nomomento da alta, o Serviço Social orienta sobre a necessidade decuidados intensivos em seu domicílio. Objetivo: Discorrer sobre osdireitos preconizados na legislação do idoso que, em fase dedependência, deve permanecer em sua residência sob os cuidados dosfamiliares. Metodologia: Foi realizado levantamento bibliográfico, quecontempla a relação entre idosos dependentes e seus cuidadores, asgarantias constitucionais atribuídas ao idoso e a necessidade daintervenção dos familiares nos cuidados pertinentes com os mesmos.Resultados: Confirmando a literatura pesquisada e a vivência na práticaprofissional a permanência do idoso em sua residência exige umainterligação e colaboração de todos os familiares no cuidado com omesmo, para que as atividades e responsabilidades sejam divididasentre os membros da casa. Essas atividades devem ser organizadas eo cuidador alicerçado numa rede de serviços disponíveis paradesempenhar seu papel com eficiência. Considerações Finais: Assim,os direitos preconizados no Estatuto do Idoso poderão ser efetivados,concorrendo para o cumprimento eficiente dos cuidados no âmbitofamiliar.

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ABORDAGEM DA TERAPIAOCUPACIONAL NA DOENÇA DE

ALZHEIMER: estudo de caso

ALTOMANI, Cristina; PAULINO, Graziela Caselle;PAULA, Graziella Andressa da Silva

A doença de Alzheimer é um tipo de demência de caráter primário,progressivo atrófico e degenerativo, de início lento e gradual. O diag-nóstico é clínico, e embora não seja curável ou reversível, existemmeios de minimizar suas manifestações clínicas, aliviando o sofrimen-to dos pacientes e de seus familiares. O objetivo deste estudo é de-monstrar como a Terapia Ocupacional pode contribuir para uma me-lhor qualidade de vida, tanto dos portadores como dos familiares porum processo de preparação, treinamento e orientação. O método uti-lizado foi um estudo de caso, descrevendo e acompanhando uma paci-ente, do sexo feminino, cor negra, 84 anos, alfabetizada e aposentada,a qual recebeu atendimentos individuais uma vez na semana, por umperíodo de 4 meses, passando por uma avaliação inicial, intervenção eorientação ao cuidador. Os instrumentos utilizados foram: Anamnese,Avaliação do Mini-Mental-State de Folstein, escala de Blessed (inter-rogatório dos familiares e da paciente). Os resultados mostraram osseguintes escores: Mini-Mental-State de Folstein 14 pontos; escalade Blessed dos familiares 12,5 pontos, e da paciente 10 pontos. Oestudo realizado concluiu que a intervenção da Terapia Ocupacionalpossibilitou que a paciente convivesse melhor com suas próprias li-mitações, tornando o aparecimento de complicações significativamen-te mais tardio, assim como descobrir meios de orientar e conscientizaros cuidadores quanto à progressão da doença.

BRINQUEDOTECA E HOSPITALIZAÇÃOINFANTIL: um campo de atuação

da terapia ocupacional

PUGA, Grazieli Beatriz Gomes; BIANCHIN, Maysa Alahmar;MOMO, Aline Rodrigues Bueno

INTRODUÇÃO: Hospitalização Infantil é um processo que podeafetar o desenvolvimento da criança, interferindo na qualidadede vida, representa um momento de tensão e ansiedade, comquadros depressivos, de regressão, de desconforto, medo damorte, isolamento social, da família. Além dos variados pontosnegativos inerentes ao processo hospitalar, não se deve es-quecer que criança é sempre criança, e por sua vez, necessitade espaço físico, atividades e atenção adequadas à sua faixa dedesenvolvimento. OBJETIVOS: mostrar a importância da atua-ção do terapeuta ocupacional na brinquedoteca hospitalar, vis-to que, o brincar terapêutico e a implantação de brinquedote-cas, têm funcionado como estratégia para o enfrentamento dahospitalização. METODOLOGIA: pesquisa descritiva com basenos dados da bireme, pubmed, scielo, no período de abril áoutubro de 2006. CONCLUSÃO: A brinquedoteca é um espaço,no qual, o terapeuta ocupacional encontra condições naturais,além de recursos e instrumentos necessários para intervir coma criança hospitalizada, melhorando sua auto-estima, seu com-portamento, limitações físicas, diminuindo medos, angustias eapatias. O terapeuta ocupacional é um dos profissionais queatua nas brinquedotecas hospitalares favorecendo o desen-volvimento global da criança, amenizando situações hospitala-res que possam interferir no estado de sua saúde mental e físi-ca, reabilitando sua condição infantil de desempenho ocupaci-onal e apropriação do ambiente.

PREVALÊNCIA DA DISFUNÇÃODA MÃO NA PARALISIA CEREBRAL

APÓS TOXINA BOTULÍNICA

STORTI, Hélen Camila Saraiva; BIANCHIN, Maysa Alahmar

Paralisia Cerebral(PC) é uma disfunção neuromotora, causando dis-túrbios da motricidade, tônus e postura. A deformidade apresenta-secom espasticidade dos músculos flexores-pronadores ocorrendo per-da funcional da mão. Objetivos: Avaliar a prevalência do grau funcio-nal, o tipo mais freqüente de acometimento e a propriocepção da mãona PC espástica, após aplicação de Toxina Botulínica(Tb). Metodolo-gia: Estudo transversal, com 16 pacientes espásticas com comprome-timento de musculatura extrínseca, de ambos sexos, com idade médiade 13,5, Dp=4,7, que freqüentavam o ambulatório de neuroreabilita-ção e receberam aplicação de Tb, em músculos que realizam movimen-tos funcionais da mão, avaliados após um período médio de 2,1 Dp=1,2meses. Os pacientes foram submetidos a procedimentos como: entre-vista semi-estruturada, escala FIM, Grau Funcional de Hausen, Clas-sificação de Zancolli, Teste de propriocepção. A estatística é descriti-va com resultados apresentados em porcentagem e pela média ± des-vio padrão. Resultados: Predominam nos dados parciais que 56% dospacientes são do sexo feminino e freqüentam ensino fundamental. Naescala FIM, 37%(m=4,4;Dp=1,7) dos pacientes apresentam indepen-dência modificada, sem ajuda. 31,15%(m=2,6;Dp=2,2) aderem ao grau3 de Hausen (segura e estabiliza um objeto para ação da outra mão).Na classificação de Zancolli 56,25% apresentam o tipo III(a extensãodedos só é possível com o punho fletido mais de 70 graus). Houvealteração da propriocepção em 81, 25% dos pacientes. Conclusão:Prevalência da independência modificada, do grau 3 (Hausen), do tipode acometimento tipo III (Zancolli) e propriocepção alterada. Apesardos dados parciais, o estudo mostra a relevância da Terapia Ocupaci-onal no atendimento de pacientes com PC.

TERAPIA OCUPACIONAL EM SALADE ESPERA ONCOLÓGICA

LIBORIO, Thaís; PAULINO, Vânia Uemura; BIANCHIN, MaysaAlahmar

Atualmente no Brasil vêm crescendo o número de casos de neoplasias,tanto tumores benignos quanto malignos que atingem ambos os sexosem diferentes faixas etárias devido ao aumento da expectativa de vida.Estes são diferenciados através de sua morfologia bem como seu com-portamento. Seus graus e estádios são determinantes para o tipo deterapia a ser empregada, sendo algumas delas: quimioterapia, radiote-rapia, cirurgia e bioterapia. A sala de espera torna-se momento propí-cio para realizar atividades que possam favorer estratégias que levamos pacientes ter um tempo com qualidade, onde participem de ativida-des que se envolvam e não percebam o tempo da espera. A TerapiaOcupacional pode oferecer aos pacientes que aguardam na sala deespera oportunidades de realizar atividades que possibilitem o resgatede suas capacidades funcionais, interesses, capacidades de interação eaceitação, elaboração, criatividade, enfrentamento, exteriorização desentimentos, aspectos cognitivos e quando necessárias orientaçõesaos pacientes ou acompanhantes quanto às atividades de vida diáriae atividades de vida prática. Objetivo: Verificar a importância daTerapia Ocupacional no atendimento de pacientes oncológicos nasala de espera utilizando atividades artísticas, expressivas e cogni-tivas. Metodologia: Estudo descritivo com levantamento biblio-gráfico com base de dados na Bireme e Lilacs - período abril aoutubro de 2006. Conclusão: Observa-se válida a realização deatividades durante a sala de espera para pacientes oncológicos,onde despertam interesses, desenvolvem habilidades as quais mui-tas vezes não conheciam, trocam informações com outros pacien-tes, fazem do tempo um momento de descontração e de melhorqualidade, nem percebendo o tempo passar.