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Argentina Argentina, oficialmente República Argentina (pronun- ciado em espanhol: [repuβlika arxentyna]), é o segundo maior país da América do Sul em território e o terceiro em população, constituída como uma federação de 23 províncias e uma cidade autônoma, Buenos Aires.Éo oitavo maior país do mundo em área territorial e o maior entre as nações de língua espanhola, embora México, Colômbia e Espanha, que possuem menor território, se- jam mais populosos. A área continental da Argentina está entre a cordilheira dos Andes a oeste e o oceano Atlântico, a leste. Faz fron- teira com Paraguai e Bolívia ao norte, Brasil e Uruguai a nordeste e com o Chile a oeste e sul. A Argentina reivin- dica uma parte da Antártida, sobrepondo as reivindica- ções do Chile e do Reino Unido no continente antártico, mesmo após todas as reivindicações terem sido suspen- sas pelo Tratado da Antártida de 1961. O país reivindica ainda as Ilhas Malvinas (em espanhol: Islas Malvinas)e Geórgia do Sul e Sandwich do Sul, que são administradas pelo Reino Unido como territórios britânicos ultramari- nos. O mais antigo registro de presença humana na área atualmente conhecida como Argentina é datado do pe- ríodo paleolítico. [8] A colonização espanhola iniciou-se em 1512. [9] A Argentina emergiu como o Estado suces- sor do Vice-Reino do Rio da Prata, [10][11][12] uma colônia espanhola fundada em 1776. A declaração e a luta pela independência (1810–1818) foi seguida por uma longa guerra civil, que durou até 1861 e terminou com a re- organização do país como uma federação de províncias, com a cidade de Buenos Aires como capital. Durante a segunda metade do século XX, a Argentina enfrentou vá- rios golpes militares e períodos de instabilidade política, juntamente com crises econômicas periódicas que conti- veram seu pleno desenvolvimento econômico e social. Uma potência média reconhecida, [13] a Argentina é uma das maiores economias da América do Sul, [14] com uma classificação alta no Índice de Desenvolvimento Hu- mano. [15] Na América Latina, a Argentina possui o quinto maior PIB per capita (nominal) e o maior PIB per capita em paridade do poder de compra. [16] Analistas [17] argu- mentam que o país tem uma base “para o crescimento futuro, devido ao tamanho do seu mercado, níveis de in- vestimento direto estrangeiro e o percentual de exporta- ções de alta tecnologia como parte do total bens manu- faturados” e é classificado pelos investidores como uma economia emergente. A Argentina é um membro fun- dador da Organização das Nações Unidas, do Mercosul, da União de Nações Sul-Americanas e da Organização Mundial do Comércio e continua sendo um dos G20. 1 Etimologia O primeiro gentílico aplicado pelos europeus ao povo ha- bitante da atual Argentina foi o termo castelhano “rio- platense”. O nome foi dado por um equívoco feito por Sebastião Caboto em 1526, quando passou pelo estuá- rio do Rio Uruguai e o chamou de Rio de La Plata ("Rio da Prata"), enganado pelo metal precioso que encontrou nas mãos de alguns indígenas, sem saber que eles o ha- viam tomado dos marinheiros da expedição portuguesa dirigida por Aleixo Garcia. Embora o equívoco tenha se esclarecido pouco depois, o nome manteve-se e logo o gentílico “rioplatense” aplicou-se em espanhol para de- signar os habitantes de ambas as margens do Rio da Prata, o qual os índios chamavam de Paraná-Guazú (termo que, traduzido da língua guarani, significa “mar gigante”). [18] A prata, em latim, recebe o nome de argentum, nome substantivo ao qual corresponde o adjetivo argentinus.O nome “Argentina” foi usado pela primeira vez pelo po- eta Miguel Del Barco Centenera (1535-1605) em seu poema histórico Argentina y la Conquista del Río de la Plata (“Argentina e a Conquista do Rio da Prata”), pu- blicado em 1602, 66 anos depois da fundação do Puerto de Nuestra Señora Santa Maria del Buen Aire (“Porto de Nossa Senhora Santa Maria do Bom Ar”), a atual cidade de Buenos Aires. O substantivo “Argentina” foi utilizado amplamente a partir do século XVIII para designar toda a região do Rio da Prata, abarcando os atuais territórios do Uruguai, Paraguai e parte do estado brasileiro do Rio Grande do Sul. [18] 2 História 2.1 Era pré-colombiana A área conhecida atualmente como a Argentina era re- lativamente pouco povoada até o período da colonização europeia. Os primeiros vestígios de vida humana são da- tados do período Paleolítico e há indícios adicionais dos períodos Mesolítico e Neolítico. [19] No entanto, grandes áreas do interior eram aparentemente despovoadas du- rante um extenso período de secas entre 4000 e 2000 a.C. [20] O arqueólogo uruguaio Raúl Campa Soler dividiu os 1

Argentina (1)

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sobre o povo argentino .

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Argentina

Argentina, oficialmente República Argentina (pronun-ciado em espanhol: [repuβlika arxentyna]), é o segundomaior país da América do Sul em território e o terceiroem população, constituída como uma federação de 23províncias e uma cidade autônoma, Buenos Aires. É ooitavo maior país do mundo em área territorial e o maiorentre as nações de língua espanhola, embora México,Colômbia e Espanha, que possuem menor território, se-jam mais populosos.A área continental da Argentina está entre a cordilheirados Andes a oeste e o oceano Atlântico, a leste. Faz fron-teira com Paraguai e Bolívia ao norte, Brasil e Uruguai anordeste e com o Chile a oeste e sul. A Argentina reivin-dica uma parte da Antártida, sobrepondo as reivindica-ções do Chile e do Reino Unido no continente antártico,mesmo após todas as reivindicações terem sido suspen-sas pelo Tratado da Antártida de 1961. O país reivindicaainda as Ilhas Malvinas (em espanhol: Islas Malvinas) eGeórgia do Sul e Sandwich do Sul, que são administradaspelo Reino Unido como territórios britânicos ultramari-nos.O mais antigo registro de presença humana na áreaatualmente conhecida como Argentina é datado do pe-ríodo paleolítico.[8] A colonização espanhola iniciou-seem 1512.[9] A Argentina emergiu como o Estado suces-sor do Vice-Reino do Rio da Prata,[10][11][12] uma colôniaespanhola fundada em 1776. A declaração e a luta pelaindependência (1810–1818) foi seguida por uma longaguerra civil, que durou até 1861 e terminou com a re-organização do país como uma federação de províncias,com a cidade de Buenos Aires como capital. Durante asegunda metade do século XX, a Argentina enfrentou vá-rios golpes militares e períodos de instabilidade política,juntamente com crises econômicas periódicas que conti-veram seu pleno desenvolvimento econômico e social.Uma potência média reconhecida,[13] a Argentina é umadas maiores economias da América do Sul,[14] com umaclassificação alta no Índice de Desenvolvimento Hu-mano.[15] Na América Latina, a Argentina possui o quintomaior PIB per capita (nominal) e o maior PIB per capitaem paridade do poder de compra.[16] Analistas[17] argu-mentam que o país tem uma base “para o crescimentofuturo, devido ao tamanho do seu mercado, níveis de in-vestimento direto estrangeiro e o percentual de exporta-ções de alta tecnologia como parte do total bens manu-faturados” e é classificado pelos investidores como umaeconomia emergente. A Argentina é um membro fun-dador da Organização das Nações Unidas, do Mercosul,da União de Nações Sul-Americanas e da Organização

Mundial do Comércio e continua sendo um dos G20.

1 Etimologia

O primeiro gentílico aplicado pelos europeus ao povo ha-bitante da atual Argentina foi o termo castelhano “rio-platense”. O nome foi dado por um equívoco feito porSebastião Caboto em 1526, quando passou pelo estuá-rio do Rio Uruguai e o chamou de Rio de La Plata ("Rioda Prata"), enganado pelo metal precioso que encontrounas mãos de alguns indígenas, sem saber que eles o ha-viam tomado dos marinheiros da expedição portuguesadirigida por Aleixo Garcia. Embora o equívoco tenhase esclarecido pouco depois, o nome manteve-se e logoo gentílico “rioplatense” aplicou-se em espanhol para de-signar os habitantes de ambas as margens do Rio da Prata,o qual os índios chamavam de Paraná-Guazú (termo que,traduzido da língua guarani, significa “mar gigante”).[18]

A prata, em latim, recebe o nome de argentum, nomesubstantivo ao qual corresponde o adjetivo argentinus. Onome “Argentina” foi usado pela primeira vez pelo po-eta Miguel Del Barco Centenera (1535-1605) em seupoema histórico Argentina y la Conquista del Río de laPlata (“Argentina e a Conquista do Rio da Prata”), pu-blicado em 1602, 66 anos depois da fundação do Puertode Nuestra Señora Santa Maria del Buen Aire (“Porto deNossa Senhora Santa Maria do Bom Ar”), a atual cidadede Buenos Aires. O substantivo “Argentina” foi utilizadoamplamente a partir do século XVIII para designar todaa região do Rio da Prata, abarcando os atuais territóriosdo Uruguai, Paraguai e parte do estado brasileiro do RioGrande do Sul.[18]

2 História

2.1 Era pré-colombiana

A área conhecida atualmente como a Argentina era re-lativamente pouco povoada até o período da colonizaçãoeuropeia. Os primeiros vestígios de vida humana são da-tados do período Paleolítico e há indícios adicionais dosperíodos Mesolítico e Neolítico.[19] No entanto, grandesáreas do interior eram aparentemente despovoadas du-rante um extenso período de secas entre 4000 e 2000a.C.[20]

O arqueólogo uruguaio Raúl Campa Soler dividiu os

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2 2 HISTÓRIA

Cueva de las Manos, uma das mais antigas expressões humanasda América do Sul.

povos indígenas na Argentina em três grupos principais:caçadores-coletores de alimentos básicos, sem desenvol-vimento da cerâmica, caçadores-coletores de alimentosavançadas e os agricultores com cerâmica.[21]

Os povos primitivos argentinos se dividiram em doisgrandes grupos: os caçadores e coletores, que habitavama Patagônia, o Pampa e o Chaco; e os agricultores, insta-lados a noroeste, regiões próximas à Cordilheira dos An-des, as serras de Córdoba e, mais tarde, a Mesopotâmiaargentina. Os estudos antropológicos dos grupos caçado-res e coletores, tradicionalmente considerados mais sim-ples que os povos agricultores, puseram de manifesto acomplexidade que alcançaram culturas de um alto grau desimbolismo, como os sélknam, aush, yaganes e kawésqar,da Terra do Fogo. O noroeste atual argentino fazia partedo Império Inca, o maior império pré-colombiano daAmérica do Sul.

2.2 Período colonial

Ruínas da missão jesuítica de San Ignacio Miní, considerada umPatrimônio Mundial pela UNESCO.

Os primeiros europeus chegaram à região com a expe-dição de Américo Vespúcio, que contornou a entrada doRio da Prata em 1502. Posteriormente, o navegador es-panhol Juan Díaz de Solís, em busca de uma passagem

Buenos Aires e o Rio da Prata em 1790, durante o período colo-nial.

para o Oceano Pacífico, descobriu o Rio da Prata em1516, e ao desembarcar no atual território do Uruguai foiatacado e morto pelos charruas. Os sobreviventes em-barcaram novamente até a Espanha, mas muitos destesnaufragaram e se refugiaram na Ilha de Santa Catarina,atual Florianópolis.Em 1534 a parte norte da atual Argentina foi entregue aPedro de Mendoza; a região que vai do Estreito de Ma-galhães até o Pólo Sul passava a ser outorgada a PedroSarmiento de Gamboa. Mendoza chegou ao Rio da Prataem 1536 e fundou o Porto de Santa María del Buen Ayre,em honra à virgem de Bonaria, da cidade de Cagliari, pa-trona dos navegantes.Em 1609 foi fundada a primeira das missões jesuítasguaranis. As trinta missões chegaram a ser, no séculoXVIII, um verdadeiro empório comercial, um “estadodentro do Estado”, como denominavam seus detrato-res, que se estabeleceu como um sistema de organizaçãoeconômica e social distinto ao das colônias que as rode-avam. Visto o respeito com que os jesuítas tiveram pelaorganização social comunitária dos guaranis, conseguiu-se que as missões tivessem a base do seu crescimento.Em 1767 a Espanha expulsa a Companhia de Jesus desuas possessões, com o qual os povos índios passaram adepender dos governadores civis espanhóis, que os ex-ploraram à revelia, até ao ponto em que no princípio doséculo XIX quase todas as missões estavam despovoadase em ruínas.A sociedade colonial apresentou aspectos dissonantes deacordo com a região. No interior, determinou-se umasociedade de castas fortemente diferenciadas: os fazen-deiros brancos eram o topo social e centralizados do po-der nas cidades; eram educados e refinados, enquanto oscampesinos mestiços estavam em condições quase ser-vis. A população negra era muito escassa, reduzida quaseem sua totalidade ao serviço doméstico, salvo em cidadesmais mercantis como Córdoba.A repressão dos indígenas nos vales Calchaquies, a en-trega em mita de muitos deles para trabalhar nas minas dePotosí, o processo de mestiçagem e a grande aculturaçãofizeram que as encomiendas dessem lugar a um campe-sinato relativamente livre. Na segunda metade do século

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2.4 Peronismo 3

XVI, tanto o Alto Peru e Tucumán como o Paraguai exi-giam a criação de um porto no Atlântico Sul para poderestabelecer laços de comércio mais próximos com a Es-panha e diminuir seu isolamento. É por estes motivos —e pela ameaça de incursões estrangeiras no Rio da Prata— que a Coroa Espanhola autoriza a segunda fundação deBuenos Aires. Desde então a cidade se converteu na saídanatural dos produtos altoperuanos (entre eles a prata) e doParaguai. Estabeleceu-se então, na década de 1580, umlucrativo comércio entre Tucumán e o Brasil através dacidade.

2.3 Independência

A Revolução de Maio forçou a renúncia do vice-rei e substituiuseu governo pela Primera Junta, o primeiro governo argentinoindependente.

As notícias da Independência dos Estados Unidos eda Revolução Francesa, ambas baseadas nas ideiasiluministas, introduziram ideias liberais na América La-tina. A Argentina começou seu processo de independên-cia da Espanha em 25 de maio de 1810, em um episó-dio denominado Revolução de Maio, empenhando-se emguerras contra os espanhóis e seus partidários (realistas);a revolução não teve uma calorosa acolhida em todo ovice-reino: outras regiões do Rio da Prata estavam tãointeressadas em se tornarem independente de Buenos Ai-res como da Espanha. Em 1811 o Paraguai produziu suaprópria declaração de Independência.Em 1820, José de San Martín preparava um exércitodestinado a libertar o Chile e o Peru declarando suaindependência. Em 26 de junho de 1822 celebrou-se ahistórica reunião com Simón Bolívar. Os ventos (e os lí-deres) da Independência da Argentina sopraram para asdemais colônias espanholas na América do Sul. Os ar-gentinos consideram San Martín — que realizou a cam-panha de independência da Argentina, Chile e Peru —como herói de sua emancipação e “Pai da Pátria”.Após a derrota dos espanhóis, as disputas internas se de-ram entre os unitários e os federais. Iniciou-se um longoconflito para determinar o futuro da Nação. Em 1820,com a Batalha de Cepeda, iniciou-se um período de au-tonomias provinciais e guerras civis sendo que a união

Tumba de José de San Martín, libertador de Argentina, Chile ePeru, na Catedral de Buenos Aires.

entre as províncias só se manteve graças aos chamadostratados interprovinciais. Na prática as províncias eramautônomas por cerca de 40 anos. Os caudilhos provinci-ais dominaram o mapa político e manejavam seus redutoscom exércitos próprios.Em 1826 o Congresso nomeou o primeiro presidenteconstitucional, Bernardino Rivadavia. Rivadavia era umCentralista que já mostrara anteriormente seu modo degovernar quando exerceu o cargo de ministro de governoda província de Buenos Aires em 1821. Neste períodoo governo provincial focou, principalmente, nos melho-ramentos da cidade de Buenos Aires, frequentemente re-partindo o seu custo com todo o país, para torná-la umacidade com ares mais europeus. Rivadavia construiu lar-gas avenidas, escolas, calçamento de ruas e iluminaçãopública e fundou a Universidade de Buenos Aires, assimcomo dos cursos de teatro, geologia e medicina.A Argentina, tal como a Austrália, o Canadá, os EstadosUnidos e o Brasil, recebeu nesse tempo uma onda de imi-grantes, cuja sociedade foi sido influída em boa medidapor um fenômeno imigratório maciço, que começou apartir dos meados do século XIX. A onda de imigraçãofoi tão grande que, segundo a estimativa feita por ZulmaRecchini de Lattes, a população argentina seria apenas 8milhões de habitantes.[22]

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4 2 HISTÓRIA

Juan Perón e sua influente mulher, Eva (ou Evita). Eles funda-ram o movimento político conhecido como Peronismo.

2.4 Peronismo

Nas eleições de 1946 o general Juan Domingo Perón foi ocandidato do Partido Laborista (Trabalhista), tendo comovice um radical da dissidente Junta Renovadora. A ali-ança que Perón aglutinou era heterogênea. Estavam jun-tos: Os sindicalistas da CGT, Os Yrigoyenistas do FORJAe os conservadores das províncias do interior. Perón foieleito com 56% dos votos.O governo peronista foi particularmente duro com a opo-sição política e sindical: muitos dos seus dirigentes forampresos. Nas universidades do país removeram-se profes-sores dissidentes e impulsionou-se a CGU — Central Ge-ral Universitária — como representante dos estudantesem oposição à majoritária Federação Universitária Ar-gentina (FUA). Com um critério similar, criou-se a UES(União de Estudantes Secundários). A partir de 1950, asituação econômica começa a piorar. Ainda assim, Perónvolta a se eleger em 1951.A chegada do peronismo ao poder pela democraciaproduziu-se em pleno período pós-guerra, o qual signi-ficava a debilidade econômica da Europa em ruínas e aforte liderança dos Estados Unidos no hemisfério ociden-tal. Neste cenário, a Argentina se encontrava pela pri-meira vez em sua história na posição de credor dos paísescentrais, graças a suas exportações de carne e grãos àspotências beligerantes. O principal devedor era o ReinoUnido, que diante da emergência declarou sua iliquidez,bloqueando a livre disponibilidade de seus montantes.Mas o peronismo não sustentou a Argentina por muitotempo, o governo começa a ter dificuldades políticas;um golpe militar (a Revolução Libertadora), liderado porEduardo Lonardi, ocorre em 1955. Assim, Perón teveque se exilar, fixando-se por fim na Espanha — e mesmo

no exílio continuou sendo popular para os argentinos.

2.5 Regime militar

Jorge Videla, ditador da Argentina entre 1976 e 1981

O governo de Arturo Frondizi foi derrubado em 1962por um golpe militar, depois da vitória do peronismo emvárias eleições provinciais. Aproveitando a confusão, aCorte Suprema designou José María Guido, que era pre-sidente provisório do Senado, como novo presidente dopaís, em seguida substituído por uma Junta de Coman-dantes.Em 1982, durante a presidência de Leopoldo Galtieri,iniciou-se a Guerra das Malvinas contra o Reino Unido,disputando-se a soberania das ilhas. O absoluto fracassodas tropas argentinas e a morte de aproximadamente 600jovens soldados propulsionou o golpe definitivo ao re-gime militar. Com a volta da democracia em 10 de de-zembro de 1983, estimou-se que o número de vítimas dogoverno era de cerca de 10 mil pessoas. A marca maisprofunda das ditaduras foi a repressão sobre setores es-pecíficos da sociedade, especialmente os elementos poli-ticamente mais ativos, como jornalistas e sindicalistas.O país se encontrou num caos político posteriormente àmorte de Perón. Grupos extremistas realizavam seques-tros e assassinatos, levando a sociedade a um terror pou-cas vezes visto no país. Nesta situação surge o autodeno-minado Processo de Reorganização Nacional, presididooriginalmente por Jorge Rafael Videla, que se caracte-

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2.6 Período contemporâneo 5

rizou por acentuada repressão, levando a cabo constan-tes perseguições, torturas e execuções de presos políticos.Assim como os outros países do Cone Sul, o governo ar-gentino integrou a Operação Condor.A administração de Videla foi marcada por violaçõessistemáticas aos direitos humanos, principalmente nosmeios estudantis, além de questões de limites de fron-teira com o Chile, que estiveram próximas de um conflitoarmado — matéria diplomaticamente mediada por JoãoPaulo II. Houve também desmantelamento dos sindicatose polarização na divisão de classes sociais. A economiado país, porém, cresceu, tornando-se mais competitivae moderna, adaptando-se às correntes mundiais. Houvetambém um grande incremento nas obras públicas.

2.6 Período contemporâneo

A derrota na Guerra das Malvinas obrigou o regime mili-tar a convocar eleições democráticas. Contudo, as viola-ções maciças aos direitos humanos realizadas entre 1976e 1983, assim como uma ampla tradição em golpes mi-litares, farão complexo o processo de transição à demo-cracia, com reiteradas insurreições militares. Em 1989,pela primeira vez na história, um presidente de um par-tido entregou o poder a um presidente de outro partido.A situação voltou a se repetir em 1999, mostrando umanotável consolidação da democracia na Argentina.

Intervenção policial nas ruas de Buenos Aires durante a crise de2001.

O presidente Fernando de la Rúa herdou uma competi-tividade diminuída das exportações, bem como déficitsfiscais crônicos. A coalizão governista desenvolveu fen-das, e o retorno de Domingo Cavallo ao Ministério daEconomia foi interpretado como um movimento de crisedos especuladores. A decisão de Cavallo falhou e aca-bou por ser forçado a tomar medidas para pôr fim a umaonda de fuga de capitais e para conter a crise da dívidaiminente (que culminou com o congelamento de contasbancárias). Um clima de descontentamento popular seseguiu, e em 20 de dezembro de 2001 a Argentina mer-gulhou em sua pior crise institucional e econômica desde1890. Houve violentos protestos de rua, que entraram em

confronto com policiais e resultaram em várias mortes. Oclima cada vez mais caótico, em meio a tumultos acom-panhados por gritos de que "todos devem ir", finalmenteresultou na renúncia do presidente de la Rúa.[23]

Três presidentes seguiram em rápida sucessão, duranteduas semanas, que culminou na nomeação do presi-dente interino Eduardo Duhalde pela Assembleia Legis-lativa em 2 de janeiro de 2002. A Argentina fez umamoratória de sua dívida internacional, e a ligação dopeso argentino com o dólar foi rescindida, causando umamaior depreciação do peso e um aumento da inflação.Duhalde, um peronista com uma posição de centro-esquerda econômica, teve que lidar com uma crise finan-ceira e sócioeconômica, com uma taxa de desemprego de25% no fim de 2002 e com o menor salário real em ses-senta anos. A crise acentuou a desconfiança do povo nospolíticos e nas instituições. Depois de um ano abaladopor protestos, a economia começou a se estabilizar no fi-nal de 2002, e as restrições sobre as retiradas bancáriasforam suspensas em dezembro.[24]

Néstor Kirchner e a sua esposa e sucessora política, Cristina Kir-chner

Beneficiando-se de uma taxa de câmbio desvalorizada ogoverno implementou novas políticas com base em re-industrialização e substituição de importações, e as ex-portações aumentaram e começaram a ter consistentessuperávits comerciais e fiscais. O governador Néstor Kir-chner, um peronista social democrata, foi eleito em Maiode 2003. Durante a presidência de Kirchner a Argen-tina reestruturou sua dívida em falta com um grande des-conto (66%) na maioria dos títulos, pagou as dívidas como Fundo Monetário Internacional, renegociou contratoscom concessionárias e nacionalizou algumas empresasanteriormente privatizadas. Kirchner e seus economistas,nomeadamente Roberto Lavagna, também prosseguiramcom uma política de rendimentos e vigoroso investimento

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6 3 GEOGRAFIA

em obras públicas.[25]

Argentina desde então tem se aproveitado de umcrescimento econômico, mas com inflação alta. NéstorKirchner executou a campanha de 2007 em favor de suaesposa, a senadora Cristina Fernández de Kirchner. Elase tornou a primeira mulher eleita presidente da Argen-tina e em um resultado polêmico, Fabiana Ríos, uma can-didata de centro-esquerda na Província de Tierra del Fu-ego se tornou a primeira mulher na história argentina aser eleita governadora.A presidente Cristina Kirchner, apesar de ter grande mai-oria no Congresso, viu um controverso plano para o au-mento dos impostos às exportações agrícolas derrotadopelo surpreendente voto do vice-presidente Julio Cobos,após grandes protestos e bloqueios agrários de março ajulho. A crise financeira global, desde então, fez comque Cristina Kirchner intensificasse a política de seu ma-rido de intervenção do Estado em setores conturbados daeconomia.[26] A pausa no crescimento econômico e errospolíticos ajudaram a levar kirchnerismo e seus aliados aperderem a maioria absoluta no Congresso, após as elei-ções de 2009.Cristina Kirchner foi reeleita em 2011. Conquistou maisde 53% dos votos, o melhor desempenho de um can-didato desde a redemocratização argentina. Kirchner éa primeira mulher reeleita presidente na América La-tina.[27]

3 Geografia

Monte Aconcágua, na Patagônia, a maior montanha da Argen-tina e de todo o continente americano, com quase sete mil metrosde altura.

A Argentina está situada no sul da América do Sul, coma Cordilheira dos Andes à oeste[28] e o Oceano Atlânticoao sul e a leste.[29] O país tem uma área total (excluindo aalegação da Antártida e de áreas controladas pelo ReinoUnido) de 2.780.400 km²,[30] sendo que 43.710 km²,ou 1,57%, é composto por água. O território argentinoé dividido em seis principais regiões. Os Pampas sãoas planícies férteis localizadas no centro e no leste. AMesopotâmia é uma planície delimitada pelos rios Paraná

Quebrada das Conchas, no Vale Calchaquíes, província de Salta,norte do país.

e Uruguai, e o Gran Chaco localiza-se entre a Mesopo-tâmia e os Andes. O Cuyo está no lado leste dos Andes,e o noroeste argentino fica no norte. A Patagônia é umgrande planalto localizado ao sul do país.[31]

O ponto mais alto acima do nível do mar é o Monte Acon-cágua, na província de Mendoza, com 6.959 metros dealtura,[32] sendo considerado também o ponto mais altodo hemisfério sul e do mundo ocidental.[33] O ponto maisbaixo é a Laguna del Carbón, na província de Santa Cruz,com −105 m abaixo do nível do mar.[32] Este é tambémo ponto mais baixo da América do Sul.[34] O ponto con-tinental mais oriental fica a nordeste de Bernardo de Iri-goyen, em Misiones, e o mais ocidental é o Parque Na-cional Perito Moreno, província de Santa Cruz. O pontomais setentrional está na confluência dos rios San Juan eMojinete na província de Jujuy, e o mais ao sul é o CaboSan Pío, Terra do Fogo.[18]

Os principais rios são Paraná (o maior), Pilcomayo,Paraguai, Bermejo, Colorado, Negro, Salado e Uruguai.O Paraná e o Uruguai se juntam para formar o Estuário doRio da Prata, antes de chegar ao Atlântico. Os rios regio-nalmente importantes são o Atuel e Mendoza, na provín-cia de mesmo nome, o Chubut, na Patagônia, Rio Grand,em Jujuy e San Francisco, em Salta.[18]

Os 4 725 quilômetros de comprimento de sua costaatlântica[18] varia entre áreas de dunas e falésias. A pla-taforma continental argentina (Plataforma Patagônica), éexcepcionalmente ampla e é conhecida como Mar Argen-tino. As duas correntes oceânicas principais que afetam acosta são a quente Corrente do Brasil e a fria Corrente dasMalvinas. Por causa da irregularidade da massa de terracosteira, as duas correntes alternam a sua influência sobreo clima e não permitem que as temperaturas caiam uni-formemente com a maior latitude. O litoral sul de Terrado Fogo forma a margem norte do Canal de Beagle.[35]

3.1 Clima

O clima temperado, geralmente varia de subtropical nonorte, até subpolar no extremo sul. O norte, é caracte-rizado por verões quentes e úmidos, com invernos secos

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3.2 Biodiversidade e meio ambiente 7

Imagem de satélite do Cone Sul mês a mês.

leves, e está sujeito a secas periódicas.[36] O centro da Ar-gentina tem verões quentes com trovoadas (oeste da Ar-gentina produz alguns dos maiores granizos do mundo) einvernos frios.[37] Nas regiões do sul, os verões são mor-nos e invernos frios com fortes nevoadas, especialmentenas zonas montanhosas. As altitudes mais elevadas emtodas as latitudes tornam as condições climáticas maisfrias.[38]

Entre as principais correntes de vento incluem o friovento pampero, que sopra sobre as planícies da Patagôniae dos Pampas, seguindo a frente fria, sopra correntesquentes do norte no inverno médio e tardio, criando con-dições brandas. O Zonda, um vento quente e seco, afetao centro-oeste da Argentina. Espremido de umidade du-rante os 6.000 m de descida dos Andes, o vento Zondapode soprar por horas, com rajadas até 120 km/h, ali-mentando incêndios, causando danos, quando sopra oZonda (junho-novembro), tempestades de neve e nevas-cas (viento blanco). As condições geralmente afetam al-titudes mais elevadas.[39]

O Sudestada poderia ser considerado semelhante aoNor'easter, apesar de a queda de neve ser rara, mas nãosem precedentes. Ambos estão associados a um profundosistema de baixa pressão baixa no inverno. O sudestadageralmente tem moderadas temperaturas baixas, mas trazchuvas muito fortes, mar agitado e inundações costeiras.É mais comum no final do outono e inverno ao longo dacosta central e no estuário do Río de la Plata.[37]

3.2 Biodiversidade e meio ambiente

Plantas subtropicais dominam o Gran Chaco, no norte,com o gênero de árvores Dalbergia; também é predomi-nantes árvores algarrobo (prosopis alba e prosopis nigra).Áreas de savana existem nas regiões mais secas próxi-mas aos Andes. No centro do país, pampas úmidos sãoum verdadeiro ecossistema de pradarias de grama alta.O área original dos pampas praticamente não tinha árvo-res, sendo que a única planta de grande porte nativa daregião é o Ombu. O pampa é uma das regiões mais pro-dutivas e férteis para a agricultura na Terra, no entanto,este fator também é responsável por dizimar grande partedo ecossistema original, para abrir caminho para a agri-cultura comercial. Os pampas ocidentais receber menoschuvas, o que forma uma planície de gramíneas curtas oude estepes.[40] O governo nacional mantém quatro monu-mentos naturais e 33 parques nacionais.[41]

Geleira Perito Moreno, no Parque Nacional LosGlaciares, Santa Cruz. Declarado Patrimônio da

Humanidade pela UNESCO em 1981.

4 Demografia

No censo de 2001 realizado pelo Instituto Nacional deEstatística e Censos da Argentina (INDEC), o país tinhauma população de 36.260.130 de habitantes naquele anoe os resultados preliminares do censo de 2010 indicamuma população total de 40.091.359 pessoas.[42][43] A Ar-gentina é o terceiro país mais populoso da América doSul e 33º do mundo. A densidade populacional é de 15pessoas por quilômetro quadrado de área de terra, bemabaixo da média mundial de 50 pessoas. A taxa de cres-cimento da população em 2010 foi estimada em 1,03%ao ano, com uma taxa de natalidade de 17,7 nascimentospor 1.000 habitantes e uma taxa de mortalidade de 7,4mortes por mil habitantes. O saldo migratório argentinovariou de zero a quatro imigrantes por mil habitantes.[44]

A proporção de pessoas com menos de 15 anos é de25,6% da população, um pouco abaixo da média mun-dial de 28%, e a proporção de pessoas com 65 anos oumais é relativamente alta, em 10,8%. Na América Latina,

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8 4 DEMOGRAFIA

Mapa das províncias argentinas por população (2001).

esta taxa só é menor que a do Uruguai e está bem acimada média mundial, que atualmente é de 7%. O país temuma das taxas mais baixas de crescimento populacionalda América Latina, cerca de 1% ao ano, bem como umataxa de mortalidade infantil relativamente baixa. Sua taxade natalidade de 2,3 filhos por mulher ainda é quase duasvezes maior do que a da Espanha ou Itália, países compa-ráveis por suas semelhantes práticas religiosas e propor-ções populacionais.[45][46] A idade média dos argentinosé de aproximadamente 30 anos e a expectativa de vida aonascer é 77,14 anos.[44]

A Argentina é um país altamente urbanizado.[47] As dezmaiores áreas metropolitanas abrigam metade da popu-lação e menos de uma em cada dez pessoas vivem emáreas rurais. Cerca de 3 milhões de pessoas vivem na ci-dade de Buenos Aires e a área metropolitana da GrandeBuenos Aires compreende uma população de 13 milhõesde habitantes, o que a torna uma das maiores áreas ur-banas do mundo.[48] As áreas metropolitanas de Córdobae Rosário têm cerca de 1,3 milhões de habitantes cada,enquanto Mendoza, Tucumán, La Plata, Mar del Plata,Salta e Santa Fé têm pelo menos meio milhão de pessoascada uma.[48][49]

4.1 Religião

Catedral de La Plata.

A Constituição garante a liberdade de religião, mas tam-bém exige que o governo apoie o catolicismo romano,[51]

fazendo da Argentina um estado não-laico. Até 1994, opresidente deveria ser católico romano, embora não hou-vesse restrições em relação a outros funcionários do go-verno. Na verdade, desde 1945, inúmeros judeus ocu-param cargos de destaque. A política católica, no en-tanto, continua influente no governo e ainda ajuda a mol-dar uma variedade de legislação. Em um estudo de ava-liação dos níveis das nações de regulação e perseguiçãoreligiosa com pontuação de 0-10, onde 0 representava osbaixos níveis de regulação ou perseguição, a Argentinarecebeu uma pontuação de 1,4 no Regulamento do Go-verno da Religião, 6,0 em Regulação Social da Religião,e 6,9 em Governo Favoritismo de Religião e 6 de perse-guição religiosa.[52]

Na Argentina, há uma ampla liberdade religiosa, garan-tida pelo 14º artigo da Constituição, embora o estado re-conheça o caráter proeminente da Igreja Católica, quetem um estatuto jurídico diferente em relação ao restodas igrejas e denominações: nos termos do segundo ar-tigo da constituição, o governo nacional deve sustentá-lae, segundo o Código Civil, é juridicamente equivalentea uma entidade de direito público e não estatal. Trata-sede um sistema diferenciado que não realiza o seu estatutode oficialidade como a religião da república. O Vaticanoe a Argentina assinaram um acordo que rege as relaçõesentre o estado e a Igreja Católica.Segundo o World Christian Database, os argentinos são92,1% cristãos (onde destes quase 75% são católicos, em-bora esse percentual venha caindo nos últimos anos[53]),3,1% agnósticos, 1,9% muçulmanos, 1,3% judeus e ateuse budistas representam 0,9% cada segmento[53].Cristãos argentinos são em sua maioria, católicos. As es-timativas para o número que professam essa fé variam de70% da população, para 90%.[51]

Igrejas evangélicas têm vindo a conquistar uma posi-ção de destaque desde a década de 1980 e contamde aproximadamente 9% da população total entre seus

Page 9: Argentina (1)

4.3 Composição étnica 9

Sinagoga sefardita em Barracas, Buenos Aires.

seguidores.[54] Igrejas pentecostais e tradicionais estãopresentes na maioria das comunidades. Os membros deA Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias pos-suem mais de 373.000 seguidores no país, sendo a sétimamaior congregação cristã no país.[55]

Há também crenças religiosas populares que são difundi-das, como o culto à Defunta Correa, à Madre Maria, paraPancho Sierra, a Gauchito Gil, ou a Zeferino Namuncurá.O último foi beatificado pela Igreja Católica em 2007.

4.2 Idiomas

A língua oficial e de facto da Argentina é o espanhol,normalmente chamado castelhano pelos argentinos. Opaís é a maior sociedade de língua espanhola que em-prega universalmente o voseo (o uso do pronome vos emvez de tú (você), o que também ocasiona o uso de for-mas verbais alternativas). O dialeto mais prevalente éo rioplatense, cujos falantes estão localizados principal-mente na bacia do Rio da Prata. Italianos e outros imi-grantes europeus influenciaram o lunfardo, uma gíria fa-lada na região, permeando o vocabulário vernáculo de ou-tras regiões também. Um estudo fonético realizado peloLaboratório de Investigações sensoriais do CONICET epela Universidade de Toronto mostrou que o sotaque doshabitantes de Buenos Aires (conhecidos como porteños)estão mais próximos da língua napolitana, falada no sulda Itália, do que de qualquer outra língua falada.[56]

De acordo com o Ethnologue existem cerca de 1,5 mi-lhões de falantes de italiano (tornando-se a segunda lín-

Andino o noroccidental

Litoraleño o nororiental

Cuyano u ccidental

Cordobés o central

Rioplatense u oriental

Patagónico o sureño

Mapa dos dialetos do espanhol falado no território argentino.

gua mais falada no país) e 1 milhão de falantes de árabelevantino (falado na Síria, Líbano e Chipre) no país. Oalemão padrão é falado por 400.000 a 500.000 argenti-nos de ascendência alemã, o que a torna a quarta línguamais falada.[57]

Algumas comunidades indígenas mantiveram as suas lín-guas originais. O guarani é falado por alguns no nor-deste, especialmente em Corrientes (onde possui estatutooficial) e Misiones. O quíchua é falado por alguns nonoroeste e tem uma variante local em Santiago del Es-tero. O aymara é falado por membros da comunidadede imigrantes bolivianos. Na Patagônia há comunidadesde língua galesa, sendo que cerca de 25.000 habitantes ausam como segunda língua. Imigrantes recentes trouxe-ram idiomas como o chinês e o coreano (principalmentea Buenos Aires). O inglês, o português brasileiro e ofrancês também são idiomas com alguma influência nopaís.[57]

4.3 Composição étnica

Tal como acontece com outras áreas de novos assenta-mentos, como o Canadá, Austrália, Brasil e Estados Uni-

Page 10: Argentina (1)

10 5 GOVERNO E POLÍTICA

dos, a Argentina é considerada um país de imigrantes.[58]

A maioria dos argentinos são descendentes de colonosda era colonial e de imigrantes europeus do século XIXe XX.[59] A Argentina perdia apenas para os EstadosUnidos em número de imigrantes europeus recebidos e,nessa época, sua população dobrava a cada duas déca-das. A maioria destes imigrantes europeus vieram daItália e Espanha.[60] 86,4% da população da Argentinase autoidentifica como sendo de ascendência europeia.Estima-se que 8% da população é mestiça e 4% são deascendência árabe ou asiática.[59] No último censo naci-onal, 600.000 argentinos (1,6%) autoidentificaram comoindígenas.[61][62]

Um grupo de argentinos descendentes de alemães na cidade deCrespo, província de Entre Ríos.

O recente fluxo de imigração ilegal tem sido provenientede países como Bolívia e Paraguai, com números meno-res do Peru, Equador e Romênia.[63] O governo argentinoestima que 750 000 habitantes não têm documentos ofici-ais e lançou um programa chamado “Patria Grande”,[64]

para incentivar imigrantes ilegais a declarar seu estatuto,em troca de vistos de residência de dois anos - até agoramais de 670 mil pedidos foram processados no âmbito doprograma.[65]

Na Argentina, a herança europeia é a predominante, mascom significativa herança indígena, e presença de con-tribuição africana também. Um estudo genético reali-zado em 2009, revelou que a composição da Argentina é78,50% europeia, 17,30% indígena e 4,20% africana.[66]

De acordo com um estudo genético autossômico de 2012a composição da Argentina é a seguinte: 65% europeia,31% indígena e 4% africana. O estudo em questão obser-vou variações regionais, com algumas partes sendo maisindígenas e outras europeias, não obstante elas todas se-jam mescladas, variando apenas o grau de mistura.[67]

Em Buenos Aires, um estudo genético encontrou contri-buição indígena de 15,80% e africana de 4,30%.[68] Naregião de La Plata, as contribuições europeia, indígenae africana foram, respectivamente, 67.55% (+/−2.7),25.9% (+/−4.3), e 6.5% (+/−6.4).[69] Quanto à popu-lação de Mendoza, um estudo genético encontrou a se-

guinte composição autossômica (DNA herdado tanto porparte de mãe quanto por parte de pai e que permite in-ferir toda a ancestralidade de um indivíduo): 46,80%de ancestralidade europeia, 31,60% indígena e 21,50%africana.[70]

Na linhagem materna (DNA mitocondrial), de acordocom um estudo genético de 2004, 56% da população daArgentina possui DNA mitocondrial ameríndio.[71]

5 Governo e política

Casa Rosada em Buenos Aires, sede do governo argentino.

Congresso da Nação Argentina, em Buenos Aires.

A Argentina é uma república constitucional e umademocracia representativa. O governo é regulado porum sistema de três poderes independentes definido pelaConstituição da Argentina, que serve como a legisla-ção máxima do país. A sede do governo é a cidade deBuenos Aires. O sufrágio é universal, igualitário, secretoe obrigatório.[72]

O governo nacional é composto por três ramos:

• O poder executivo reside no presidente e no Conse-lho de Ministros. O presidente e o vice-presidentesão eleitos diretamente para mandatos de quatro

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5.1 Relações exteriores 11

Corte Suprema de Justiça da Nação Argentina

anos e são limitados a dois mandatos seguidos. Mi-nistros são nomeados pelo presidente e não estão su-jeitos a ratificação legislativa. A atual presidente dopaís é Cristina Fernández de Kirchner, com AmadoBoudou como vice-presidente.[72]

• O poder judiciário é independente dos poderes exe-cutivo e legislativo. A Suprema Corte tem setemembros nomeados pelo presidente, em consultacom o Senado. Os juízes de todos os outros tribu-nais são nomeados pelo Conselho da Magistraturada Nação Argentina, um secretariado composto porrepresentantes dos juízes, advogados, o Congresso eo executivo.[72]

• O poder legislativo é exercido pelo Congresso Naci-onal bicameral, composto por um Senado com 72membros e uma Câmara de Deputados com 257membros. Os senadores têm mandato de seis anos,com um terço tendo direito à reeleição a cada doisanos. Os membros da Câmara dos Deputados sãoeleitos para mandatos de quatro anos por um sis-tema de representação proporcional, com metadedos membros permanentes para reeleição a cadadois anos. Um terço dos candidatos apresentadospelos partidos devem ser mulheres.[72]

Apesar de declarada como capital em 1853, Buenos Ai-res não se tornou a capital oficial até 1880. Houve movi-mentos para mudar o centro administrativo para outro lu-gar. Durante a presidência de Raúl Alfonsín, foi aprovadauma lei para transferir a capital federal para Viedma, RíoNegro. Os estudos estavam em curso quando problemaseconômicos suspenderam o projeto em 1989. Embora alei nunca tenha sido formalmente revogada, é agora tra-tada como uma relíquia.A Argentina é dividido em 23 províncias e uma CidadeAutônoma. A província de Buenos Aires é dividida em134 partidos, enquanto as restantes províncias estão divi-didas em 376 departamentos. Departamentos e Partidosestão subdivididos em municípios ou distritos. Com ex-ceção da província de Buenos Aires, as províncias do país

optaram nos últimos anos a entrar em acordos com ou-tras províncias, formando quatro regiões federadas des-tinadas a promover a integração econômica e desenvol-vimento: Região Central, Região Patagônica, Região doNovo Cuyo e a Região do Grande Norte Argentino.[72]

5.1 Relações exteriores

Líderes da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) reuni-dos com o BRICS durante a 6ª reunião de cúpula do grupo emFortaleza, Brasil.

A Argentina, junto a Brasil, Paraguai e Uruguai, formaparte do Mercado Comum do Sul (Mercosul) e da Uniãode Nações Sul-Americanas.[73] O país participou em cadafase da operação do Haiti e também tem contribuido emoperações pacíficas em diversas zonas do mundo. Em re-conhecimiento a suas contribuições à seguridade interna-cional e à pacificação, o ex-presidente estadunidense BillClinton designou a Argentina como um principal aliadoextra-OTAN em janeiro de 1998.[74]

A Argentina mantém uma disputa de soberania sobre asIlhas Malvinas, Sandwich do Sul, Aurora e Geórgia doSul, administradas pelo Reino Unido, junto com seus es-paços marítimos circundantes. Reivindica quase 1 mi-lhão de quilômetros quadrados na Antártida, no que cons-titui a Antártida Argentina (embora todas as reivindica-ções continentais sobre a Antártida estejam suspensas emvirtude do Tratado Antártico).[75]

Em 2007, durante o governo Kirchner, Argentina assinou294 acordos bilaterais, incluindo 39 com a Venezuela, 37com o Chile, 30 com a Bolivia, 21 com o Brasil, 12 coma República Popular da China, 10 com a Alemanha, 9com os Estados Unidos e Itália, e 7 como Cuba, Paraguai,Espanha e Rússia.[76]

5.2 Forças armadas

As forças armadas da Argentina compreendem oexército, marinha e força aérea. O presidente é ocomandante-em-chefe das forças armadas, com o Minis-tério da Defesa exercendo o controle do dia-a-dia. Hátambém duas outras forças, a Prefeitura Naval (que pa-trulha as águas territoriais argentinas) e a Guarda Nacio-nal (que patrulha as regiões fronteiriças); ambos os bra-

Page 12: Argentina (1)

12 7 ECONOMIA

Edifício Libertador, sede do Ministério da Defesa e do Exércitoargentino.

ços são controlados pelo Ministério do Interior, mas man-têm o contato com o Ministério da Defesa. A idade mí-nima para o alistamento nas forças armadas é de 18 anose não há serviço militar obrigatório. Atualmente, cercade 70.000 funcionários estão na ativa, um terço a menosdo que os níveis de antes do retorno à democracia, em1983.[77]

Historicamente, as forças armadas da Argentina têm sidouma das mais bem equipadas da região (por exemplo,o desenvolvimento de seus próprios caças a jato já em1950),[78] mas recentemente têm vindo a enfrentar cortesde despesas mais nítidos que na maioria dos outros paí-ses latino-americanos às forças armadas. Despesas mili-tares reais diminuíram progressivamente depois de 1981e, embora tenha havido recentes aumentos, o orçamentode defesa está agora em torno US$ 3 bilhões.[79] As for-ças armadas do país estão participando em importantesoperações de paz no Haiti e no Chipre.[80]

5.3 Símbolos nacionais

Bandeira argentina

A Argentina tem vários símbolos nacionais, alguns dosquais são amplamente definidos por lei.[81]

A Bandeira Nacional é constituída por três listras hori-

zontais de mesma largura, coloridas em azul, branco eazul claro, com o Sol de Maio no centro da lista branca.A bandeira foi desenhada por Manuel Belgrano em 1812e foi adotada como símbolo nacional em 20 de julho de1816. O brasão de armas da Argentina, que representaa união das províncias, entrou em uso em 1813 comoum selo para documentos oficiais. O Hino Nacional Ar-gentino, adotado em 1813, foi escrito por Vicente Ló-pez y Planes com música de Blas Parera. Ele foi posteri-ormente reduzido para apenas três pontos, após ataquesomitindo as letras contra o ex-metrópole Espanha.O Laço da Argentina foi usado pela primeira vez durantea Revolução de Maio de 1810 e foi oficializado dois anosdepois. O Hornero, habitante de praticamente todo oterritório nacional, foi designado por unanimidade comoo animal nacional do país em 1927. O Ceibo é desig-nado como a flor/árvore nacional do país,[81] enquanto oPato, uma prática a cavalo, é o esporte nacional.[82] ASchinopsis balansae foi declarado "árvore de floresta na-cional” em 1956.[83] A rodocrosita é a pedra nacional.[81]

Os pratos nacionais são o asado[84] e locro, e o vinho é abebida nacional. A Virgem de Luján é a santa padroeirado país.[85]

6 Subdivisões

A Argentina é uma república representativa federal desdea Constituição argentina de 1853. O país é subdivididoem 23 províncias e um Distrito Federal onde se localizaa capital argentina, Buenos Aires (oficialmente CiudadAutónoma de Buenos Aires).

7 Economia

Puente de la Mujer, na região de Puerto Madero, o principalcentro financeiro do país.

A economia da Argentina é a terceira maior da AméricaLatina,[88] com uma alta qualidade de vida e um PIB percapita elevado,[89] além de ser considerada uma economiade renda média-alta.[90]

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7.1 Indústria 13

Banco da Nação Argentina, o maior do país.

Principais produtos de exportação da Argentina (em inglês).

O país possui ricos recursos naturais, uma população al-tamente alfabetizada, um setor agrícola orientado paraa exportação e uma base industrial diversificada. His-toricamente, no entanto, o desempenho econômico daArgentina tem sido muito desigual, onde o crescimentoeconômico elevado alternou-se com períodos de gravesrecessões, especialmente durante o final do século XX,além de problemas como uma má distribuição de rendae o aumento da pobreza. No início do século XX, a Ar-gentina era um dos países mais ricos do mundo e um dosmais prósperos do hemisfério sul, embora atualmente sejauma nação de renda média-alta.[91]

A Argentina é considerada um mercado emergente peloFTSE Global Equity Index e é uma das economias doG20. No entanto, os altos índices de inflação temsido uma fraqueza constante da economia do país du-rante décadas.[92] Oficialmente oscilando em torno de 9%desde 2006, a inflação do país é estimada em mais de30% por fontes independentes,[93] o que gera críticas deque o governo tem manipulado as estatísticas oficiais deinflação.[94] A taxa de pobreza urbana caiu abaixo dos ín-dices da crise econômica de 2001.[95] A distribuição derenda melhorou desde 2002, mas ainda é consideravel-mente desigual.[96][97] A Argentina começou um períodode austeridade fiscal em 2012, devido a um processo dedesaceleração econômica.[98][99]

O país foi classificado na 102ª posição entre as 178 naçõesavaliadas no Índice de Percepção de Corrupção de 2012,realizado pela Transparência Internacional.[100] Entre osproblemas apontados, estão a corrupção do governo, afalta de independência judicial, impostos e tarifas enor-mes e interferência regulatória, o que prejudica a efici-ência e o aumento da produtividade do país.[101] A ad-ministração Kirchner respondeu à crise financeira globalde 2008 com um grande programa de obras públicas, no-vos cortes de impostos e subsídios,[102] além da transfe-rência de pensões privadas para o sistema de segurançasocial. Planos de previdência privada, que exigiam subsí-dios crescentes para serem cobertos, foram nacionaliza-dos para financiar os altos gastos do governo e as obriga-ções de dívida argentina.[103]

A Argentina tem o segundo maior Índice de Desenvol-vimento Humano (IDH) e PIB per capita (em paridadedo poder de compra - PPC) da América Latina, atrás so-mente do Chile.[6] Além de ser uma das economias doG20, o país tem o 19º maior PIB do mundo em PPC.[5]

7.1 Indústria

A indústria é o maior setor único na economia do país(19% do PIB) e está bem integrado à agricultura argen-tina, sendo que metade das exportações industriais dopaís são de natureza agrícola.[104] Tendo como base o pro-cessamento de alimentos e de produtos têxteis durante oseu desenvolvimento inicial na primeira metade do sé-culo XX, a produção industrial argentina tornou-se alta-mente diversificada.[105] Os principais setores em termosde valor de produção são: processamento de alimentose bebidas, veículos automóveis e autopeças, produtos derefinaria, biodiesel, produtos químicos e farmacêuticos,aço e alumínio, máquinas agrícolas e industriais, e apa-relhos eletrônicos. Estes últimos incluem mais de trêsmilhões de itens, bem como uma variedade de produtoseletrônicos, eletrodomésticos e de telefones celulares, en-tre outros.[106]

Perfuração da Yacimientos Petrolíferos Fiscales (YPF) em poçopetrolífero em General Roca, Río Negro.

Page 14: Argentina (1)

14 7 ECONOMIA

A indústria automotiva produziu 829.000 veículos em2011 e exportou 507 mil (principalmente para o Brasil,que, por sua vez, exportou um número um pouco maiorpara a Argentina).[107] As bebidas são outro setor impor-tante e a Argentina é atualmente um dos cinco maioresprodutores de vinho do mundo. A produção de cervejaultrapassou a de vinho em 2000 e hoje lidera com quasedois bilhões de de litros por ano.[106]

Outros produtos industriais produzidos no país incluem:vidro e cimento, plásticos e pneus, produtos de madeira,têxteis, produtos de tabaco, suportes de gravação e im-pressão, móveis, vestuário e couro.[106] A maior produ-ção está organizada em torno de 280 parques industri-ais, com outros 190 programados para abrir durante oano de 2012.[108] Quase metade das indústrias argen-tinas estão sediadas na área da Grande Buenos Aires,apesar de cidades como Córdoba, Rosário e Ushuaiatambém serem importantes centros industriais, sendoesta última o principal centro de produção de eletrôni-cos do país desde a década de 1980.[109] A produçãode computadores, notebooks e servidores cresceu 160%em 2011, para quase 3,4 milhões de unidades e cobriudois terços da demanda local.[110] Outro importante setorhistoricamente dominado pelas importações - máquinasagrícolas - também terá fabricação principalmente naci-onal até 2014.[111]

Licenças de construção cobriam quase 19 milhões de m²pelo país em 2008. As contas do setor de construção ci-vil respondem por mais de 5% do PIB e dois terços dosetor foi voltado para edifícios residenciais.[104] O paístornou-se um centro de investimento para empresas dealta tecnologia, tem um desenvolvimento significativo naindústria eletrônica, eletromecânica e ótico, 70% das em-presas do setor são exportadoras. Em 2013 exportou US$ 700 milhões para mais de 60 países, incluindo a Ale-manha, Áustria, Estados Unidos, Índia, Itália e África doSul, entre outros.[112]

Na última década, dobrou a participação da indústria noPIB, registrando um aumento de 105%, com um forte au-mento da produtividade do trabalho. Ele também obteveum crescimento diversificado, especialmente em secto-res de alto valor acrescentado: o setor automotivo cres-ceu neste período, de 409%, os minerais não-metálicos177%, 175% metalúrgicas, têxteis, de 158%, ou de 102%de borracha e plástico, 95 % substâncias e produtosquímicos.[113]

7.2 Turismo

A Argentina é o país mais visitado da América do Sul e oquarto mais visitada da América. Segundo dados oficiaisda Organização Mundial de Turismo, o país recebeu maisde 5,3 milhões de turistas estrangeiros em 2010, o que re-presentou cerca de 4.930 milhões de dólares de renda. Osturistas estrangeiros vêm principalmente de Brasil, Chile,Peru, Colômbia, México, Bolívia, Equador, Uruguai,

Turistas esquiando em Cerro Catedral, Bariloche.

Venezuela, Paraguai e de países europeus, como Espanha,Itália, França, Alemanha, Reino Unido e Suíça.[114]

O vasto território da Argentina é dotado de grande in-teresse turístico. A valorização da moeda local, apósa desvalorização ocorrida em 2002, favoreceu a che-gada de um grande número de turistas estrangeiros, tor-nando o país mais acessível comercialmente no início de1990. Com o aumento dos custos para viajar ao exte-rior, muitos argentinos também se voltaram para o tu-rismo interno.[115]

Em 2006, o setor respondeu por 7,41% do PIB dopaís,[116] embora note-se que a saída de residentes ar-gentinos com fins turísticos supere as entradas e equiva-lha a 12% do PIB.[117] Os estrangeiros veem a Argentinacomo uma área sem conflitos armados, terrorismo e cri-ses sanitárias.[118]

Buenos Aires destaca-se como o principal centro paraos turistas estrangeiros e domésticos (5,25 milhões em2007).[119] Eles são atraídos por uma cidade populosa,cosmopolita e com ampla infraestrutura. Entre outras ca-racterísticas, o tango é uma das principais razões para avisita à capital argentina.[120]

Parque Nacional Lanín

Page 15: Argentina (1)

8.2 Transportes 15

8 Infraestrutura

8.1 Saúde

Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires.

Saúde na Argentina é provida através da combinaçãode planos patrocinados por sindicatos de trabalhadores eempregados (“Obras Sociales”), planos de seguro do go-verno, hospitais e clínicas públicas, e através de planosde saúde privados. Esforços governamentais para melho-rar a saúde pública na Argentina podem ser traçados até oprimeiro tribunal médico de 1780 do Vice-rei da EspanhaJuan José de Vértiz.[121] Logo após a independência, oestabelecimento da Escola de Medicina da Universidadede Buenos Aires em 1822 foi complementada pela daUniversidade Nacional de Córdoba em 1877. O treina-mento de médicos e enfermeiras nestas e noutras escolaspermitiu um rápido desenvolvimento das cooperativas detratamento de saúde, durante a Administração de Pres..A disponibilidade de tratamento de saúde ajudou a redu-zir a mortalidade infantil na Argentina de 89 a cada 1000nascimentos em 1948 para 12,9 em 2006[122][123] e au-mentou a expectativa de vida ao nascer de 60 anos para76.[44][124]

8.2 Transportes

A infraestrutura de transportes da Argentina é relativa-mente avançada.[125] Existem mais de 230.000 km deestradas (não incluindo as estradas privadas rurais), dosquais 72.000 km são pavimentados[126] e 1.575 km sãode rodovias expressas,[127] muitas dos quais são privati-zadas. Tendo dobrado o comprimento nos últimos anos,as vias expressas agora ligam várias cidades importan-tes, com mais rodovias em construção.[128] Vias expressassão, no entanto, atualmente insuficientes para lidar como tráfego local, com 9,5 milhões de veículos a motor re-gistados no território nacional em 2009 (240 para cada1000 habitantes).[129]

A rede ferroviária tem um comprimento total de 34.059km.[130] Depois de décadas em declínio e manutenção

Trecho Rosário-Córdoba da Autoestrada 9.

Trem de passageiros próximo a Mar del Plata.

inadequada, a maioria dos serviços de passageiros inte-rurbanos foram encerrados em 1992, quando a compa-nhia ferroviária foi privatizada e milhares de quilômetrosde pista (excluindo o total acima) entraram em desuso.Os serviços de transporte ferroviário metropolitano emtorno de Buenos Aires permaneceram com grande de-manda, devido em parte ao seu fácil acesso para o metrôde Buenos Aires. Os serviços ferroviários interurbanosestão sendo reativados em várias linhas.Inaugurado em 1913, o Metrô de Buenos Aires foi o pri-meiro sistema de metrô construído na América Latina eno hemisfério sul.[131] Já não é a mais extensa rede demetrô da América do Sul, mas, com 52,3 km, transportacerca de um milhão de passageiros por dia.[106]

A Argentina tem cerca de 11.000 km de vias navegáveis eestas transportam mais carga do que o sistema ferroviáriodo país. Isso inclui uma extensa rede de canais, emboraa Argentina tenha várias vias navegáveis naturais, sendoas mais significativas os rios de la Plata, Paraná, Uruguai,Negro e Paraguai.[132]

A Aerolineas Argentinas é a principal companhia aéreado país, fornecendo serviços nacionais e internacionais.A Austral Líneas Aéreas é uma subsidiária da AerolineasArgentinas, com um sistema de rotas que cobre quasetodo o país. A LADE é uma companhia aérea de gerênciamilitar que realiza voos domésticos.

Page 16: Argentina (1)

16 8 INFRAESTRUTURA

8.3 Educação

Depois da independência, a Argentina construiu um sis-tema nacional de educação pública se espelhando nas ou-tras nações, colocando o país em uma boa colocação noranking global de alfabetização. Atualmente o país temum índice de alfabetização de 97% e três em cada oitoadultos acima de 20 anos completaram os estudos da es-cola secundária ou superior.[104]

Colégio Nacional Rafael Hernández, parte da Universidade Na-cional de La Plata.

A ida para a escola é obrigatória dos 5 aos 17 anos. Osistema escolar da Argentina consiste em uma nível pri-mário que dura de seis a sete anos, e um secundário quedura de cinco a seis anos. Na década de 1990 o sistemafoi dividido em diferentes tipos de instituições de ensinosecundário, chamadas “Educacion Secundaria” e a “Poli-modal”. Algumas províncias adotaram o “Polimodal” en-quanto outras não. Um projeto no Executivo para aca-bar com essa medida e retornar ao sistema mais tradi-cional de educação de nível secundário foi aprovado em2006.[133] O ex-presidente Domingo Faustino Sarmientoé creditado pela esmagadora maioria por ter implemen-tado o moderno e gratuito sistema educacional na Argen-tina. A reforma universitária em 1918 formou a atualrepresentação em tripartite da maioria das universidadespúblicas.A educação é mantida pelas taxas em todos os níveis deeducação, exceto a maioria dos estudos de graduação. Hávárias instituições de ensino privado no ensino primário,secundário e universitário. Em torno de 11,4 milhões depessoas estão recebendo educação formal de algum tipoem 2005 :A educação pública na Argentina é gratuita do primá-rio até a universidade. Apesar da alfabetização ser quaseuniversal no início de 1947,[104] a maioria dos jovens ti-nha pouco acesso a educação depois dos sete anos obri-gatórios durante a primeira metade do século XX; apósisso, quando o sistema de educação gratuita foi estendidopara o secundário e a universidade, a demanda por lo-cais de ensino tem superado os planos feitos (particular-mente desde a década de 1970).[134] Consequentemente,

a educação pública está largamente em falta e em declí-nio, e isso ajudou a educação privada a crescer, apesardisso ter causado uma clara diferença entre aqueles quepodem pagar por ela (normalmente a classe média e alta)e o resto da sociedade, já que as escolas privadas normal-mente não tem sistemas de bolsa. Aproximadamente umem cada quatro estudantes do primário e secundário, eum em cada seis estudantes universitários vão para insti-tuições privadas.[104][134]

8.4 Ciência e tecnologia

Dr. Luis Federico Leloir, um dos cinco argentinos vencedores doPrêmio Nobel.

A Argentina tem três ganhadores do Prêmio Nobel em ci-ências (e dois ganhadores do Nobel da Paz). A pesquisarealizada no país conduziu ao tratamento de doenças car-díacas e várias formas de câncer. Domingo Liotta pro-jetou e desenvolveu o primeiro coração artificial implan-tado com sucesso em um ser humano, em 1969. RenéFavaloro desenvolveu as técnicas e realizou a primeira ci-rurgia de ponte de safena do mundo. Bernardo Houssay,o primeiro latino-americano premiado com um PrêmioNobel em Ciências, descobriu o papel dos hormônios dahipófise na regulação da glicose em animais; César Mils-tein fez uma extensa pesquisa sobre anticorpos; Luis Le-loir descobriu como os organismos armazenam energiaconvertendo glicose em glicogênio e em compostos quesão fundamentais no metabolismo de carboidratos. Umaequipe liderada por Alberto Taquini e Eduardo Braun-Menéndez descobriu a angiotensina em 1939 e foi oprimeiro a descrever a natureza enzimática do sistemarenina-angiotensina e seu papel na hipertensão.[135] OInstituto Leloir de biotecnologia é um dos mais presti-giados em seu campo na América Latina.[136] Dr. LuisAgote criou o primeiro método seguro de transfusãode sangue, Enrique Finochietto projetou ferramentas demesa de operação, tais como as tesouras cirúrgicas quelevam seu nome (“tesoura Finochietto”).[137]

Page 17: Argentina (1)

8.5 Energia 17

Lançamento do satélite artificial argentino SAC-D.

O programa nuclear argentino é altamente avançado,tendo resultado na fabricação de um reator de pesquisasem 1957 e do primeiro reator comercial da América La-tina, em 1974. O país desenvolveu seu programa nuclearsem ser excessivamente dependente de tecnologia estran-geira. Instalações nucleares com tecnologia argentina fo-ram construídas em países como Peru, Argélia, Austráliae Egito. Em 1983, o país admitiu ter a capacidade deproduzir urânio com potência bélica, um passo necessá-rio para montar armas nucleares; desde então, no entanto,a Argentina se comprometeu a usar a energia nuclear ape-nas para fins pacíficos.[138] Como um membro do Conse-lho de Governadores da Agência Internacional de EnergiaAtômica, o país tem sido uma voz forte em apoio aos es-forços de não-proliferação nuclear[139] e é altamente com-prometido com a segurança nuclear global.[140]

Outros projetos estão se concentrando em áreas comoTI, nanotecnologia, biotecnologia, helicópteros, máqui-nas agrícolas e sistemas defensivos militares. A pesquisaespacial também se tornou cada vez mais ativa na Argen-tina. Fundada em 1991, a Comissão Nacional de Ativi-dades Espaciais (CONAE) lançou dois satélites com su-cesso e,[141] em junho de 2009, garantiu um acordo coma Agência Espacial Europeia (ESA) para a instalação deuma antena com 25 metros de diâmetro e de sua estru-tura de apoio na missão do Observatório Pierre Auger. Ainstalação vai contribuir com várias sondas espaciais daESA e da CONAE, além de projetos de pesquisa nacio-

nais. Escolhido entre vinte potenciais locais e um dos trêsúnicos com tais instalações da ESA em todo o mundo, anova antena vai criar uma triangulação que permitirá àESA garantir a cobertura de missões em tempo real.[142]

Quatro em cada cinco adultos argentinos completaram oensino fundamental, mais de um terço ter concluíram oensino médio e um em cada nove adultos do país têmdiploma universitário. A Argentina também tem o maioríndice de estudantes universitários da América Latina edo hemisfério sul, com professores e instituições que re-ceberam prêmios de prestígio e bolsas de instituições fi-lantrópicas como a John S. Guggenheim Foundation[143]

e o Howard Hughes Medical Institute. Fontes oficiais re-lataram cerca de 1.500.000 estudantes universitários noâmbito do Sistema Universitário Argentino,[144] o que re-presenta a maior taxa de estudantes universitários em re-lação à sua população total da América Latina e maiorque a de muitos países desenvolvidos.[145]

8.5 Energia

A Central Nuclear Atucha foi a primeira usina nuclear cons-truída na América Latina.[146]

A Argentina produz, de acordo com dados de 2005, cercade cerca de 101.176 GWh de eletricidade. As principaisfontes de energia utilizadas pelo país para a geração deeletricidade são a hidrelétrica (34.041 GWh por ano) etérmica (56.385 GWh por ano), juntamente com a pro-dução de energia nuclear (6.873 GWh por ano). A ener-gia é distribuída por dois sistemas principais: o SistemaInterconectado Nacional e o Sistema Interconectado Pa-tagônico, além de alguns pequenos sistemas isolados deambos.[147]

O setor de energia elétrica argentino é o terceiro maiormercado latino-americano de energia. Depende prin-cipalmente na geração térmica (~ 57% da capacidadeinstalada) e hidrelétrica (~ 39%). As novas tecnolo-gias de energia renovável ainda são muito pouco utili-zadas. O país ainda tem um grande potencial hidrelé-trico inexplorado. No entanto, a geração térmica pre-dominante por combustão de gás natural está em riscodevido à incerteza sobre a oferta futura desse recurso na-tural. A produção de petróleo e de gás natural atingiu

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18 9 CULTURA

38.323.000 metros cúbicos e 48.738.000 metros cúbi-cos anuais, respectivamente.[148] As reservas de petróleosão estimadas em 346.634.000 metros cúbicos,[149] en-quanto as de gás natural totalizaram 455.625.000 metroscúbicos.[150]

9 Cultura

A cultura argentina tem importantes influências euro-peias. Buenos Aires, a seu capital cultural, é amplamentecaracterizada pela prevalência de pessoas de ascendên-cia europeia e da imitação consciente dos estilos euro-peus na arquitetura.[151] Outra influência importante, osgaúchos e seu estilo de vida tradicional auto-suficiente.Finalmente, tradições indígenas americanas (como infu-sões de erva-mate) foram absorvidas pelo ambiente cul-tural geral.

9.1 Literatura

A Argentina tem uma rica história literária, bem comouma das indústrias de publicação mais ativas da região.Os escritores argentinos têm um lugar proeminente na li-teratura latino-americana desde que se tornaram uma en-tidade totalmente unida em 1850. A luta entre os Fede-ralistas (que defendiam uma confederação de provínciascom base no conservadorismo rural) e os Unitários (pró-liberalismo e defensores de um governo central forte, queincentivaria a imigração europeia), deu o tom para a lite-ratura argentina da época.[152]

O abismo ideológico entre o gaúcho épico Martín Fierrode José Hernández, e o Facundo[153] de Domingo Faus-tino Sarmiento, é um grande exemplo. Hernández, umfederalista, opunha-se às tendências centralizadoras, mo-dernização e europeização. Sarmiento escrevia em apoioà imigração como o único caminho para salvar a Ar-gentina de tornar-se sujeita à regra de um pequeno nú-mero de famílias de caudilhos ditatoriais, argumentandoque esses imigrantes fariam a Argentina mais moderna eaberta a influências europeias ocidentais e, portanto, umasociedade mais próspera.[154]

A literatura argentina do período foi ferozmentenacionalista. Foi seguido pelo movimento modernista,que surgiu na França no final do século XIX e, nesteperíodo, por sua vez foi seguido pelo vanguardismo,com Ricardo Güiraldes como uma importante referência.Jorge Luis Borges, o escritor mais aclamado, encontrounovas maneiras de olhar o mundo moderno de forma me-tafórica e filosófica e sua influência estendeu-se a escrito-res de todo o mundo. Borges é mais conhecido por seustrabalhos em contos como Ficciones e El Aleph.Outros escritores, poetas e intelectuais notáveis dopaís incluem: Juan Bautista Alberdi, Roberto Arlt,Enrique Banchs, Adolfo Bioy Casares, Silvina Bull-rich, Eugenio Cambaceres, Júlio Cortazar, Esteban Eche-

verría, Leopoldo Lugones, Eduardo Mallea, EzequielMartínez Estrada, Tomás Eloy Martínez, VictoriaOcampo, Manuel Puig, Ernesto Sábato, Osvaldo Soriano,Alfonsina Storni e María Elena Walsh.

9.2 Cinema e teatro

Teatro Colón, considerado uma das cinco melhores salas de con-certo do mundo.

A indústria cinematográfica argentina cria cerca de 80 fil-mes de longa-metragem anualmente.[151][155] O númeroper capita de filmes é uma das maiores da América La-tina.[152] O primeiro longa de animação do mundo foifeito e lançado na Argentina, pelo cartunista QuirinoCristiani, em 1917 e 1918.[156] Desde 1980, o cinemaargentino alcançou reconhecimento mundial, como AHistória Oficial (Oscar de melhor filme estrangeiro em1986),Hombre mirando al sudeste,Un lugar en el mundo,Nove Rainhas, El hijo de la novia, Diários de Motocicleta,Iluminados por el fuego e O Segredo dos Seus Olhos, queganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro em 2009.Uma nova geração de diretores argentinos chamou a aten-ção dos críticos em todo o mundo.[157] Os compositoresargentinos Luis Enrique Bacalov e Gustavo Santaolallaforam honrados com o Oscar de melhor trilha sonora.Lalo Schifrin recebeu vários Grammys e é mais conhe-cido pelo tema da Mission: Impossible.Buenos Aires é uma das grandes capitais do teatro.[152]

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9.4 Esportes 19

O Teatro Colón é um marco nacional de espectáculos deópera e clássicos; sua acústica é considerada a melhor domundo.[151] Com a sua cena de teatro, de calibre nacionale internacional, a Avenida Corrientes é um sinônimo dearte. A avenida é referida como “a rua que nunca dorme”e por vezes considerada como a Broadway de Buenos Ai-res.[158] O Teatro General San Martin é um dos mais pres-tigiados da Av. Corrientes e o Teatro Nacional Cervan-tes é um dos mais importantes da Argentina. GriseldaGambaro, Copi, Roberto Cossa, Marco Denevi, CarlosGorostiza e Alberto Vaccarezza são alguns dos mais im-portantes dramaturgos da Argentina. Julio Bocca, JorgeDonn, José Neglia e Norma Fontenla são alguns dos gran-des bailarinos da era moderna.

9.3 Música

Carlos Gardel, ator e cantor de tango argentino.

O tango, a música e a letra (geralmente cantadas em umaforma de gíria chamada "lunfardo"), é o símbolo musicalda Argentina. A idade de ouro do tango (1930 a meadosdos anos 1950) inspirou-se no jazz e no swing nos EstadosUnidos, com grandes grupos orquestrais também, comoas bandas de Osvaldo Pugliese, Aníbal Troilo, FranciscoCanaro, Julio de Caro e Juan D'Arienzo. Incorporandoa música acústica e depois os sintetizadores no gêneroem 1955, o virtuoso bandoneón Astor Piazzolla popu-larizou o “novo tango” criando uma tendência mais su-

til e intelectual. Hoje, o tango goza de popularidade emtodo o mundo; em constante evolução, o neo-tango é umfenômeno global com grupos de renome como Tanghetto,Bajofondo e Gotan Project.O rock argentino desenvolveu um estilo musical dis-tinto em meados da década de 1960, quando BuenosAires e Rosário tornaram-se berço de grupos de gara-gem e vários músicos aspirantes. Hoje ele é consideradoa forma mais prolífica e bem sucedida do rock em es-panhol.[carece de fontes?] Bandas como Soda Stereo, Sumo,Virus, Abuelos de la nada, Enanitos verdes , Patricio Reyy sus redonditos de ricota, GIT e compositores comoCharly García, Luis Alberto Spinetta, Andrés Calamaroe Fito Páez são referências da cultura nacional. A bandaSerú Girán fez a entrada nos anos 1980, quando as bandasargentinas tornaram-se populares em toda a América La-tina e em outros lugares. As atuais bandas populares são:Babasónicos, Rata Blanca, Horcas, Attaque 77, BersuitVergarabat, Los Piojos, Intoxicados, Catupecu Machu,Carajo,Los Auténticos Decadentes, Divididos, La renga,Las Pelotas, etc.

A música clássica europeia está bem representada naArgentina. Buenos Aires é o lar do mundialmente fa-moso Teatro Colón. Músicos e intérpretes como MarthaArgerich, Eduardo Alonso-Crespo, Daniel Barenboim,Eduardo Delgado e Alberto Lysy, e compositores clás-sicos, como Juan José Castro e Alberto Ginastera, sãointernacionalmente aclamados. Algumas cidades têmeventos anuais e importantes festivais de música clássica,como a Semana Musical Llao Llao, em San Carlos de Ba-riloche e o Amadeus em Buenos Aires.Além das dezenas de danças regionais, estilo folclóriconacional argentino surgiu na década de 1930. A Argen-tina de Perón daria origem a Nueva canción, como os ar-tistas começaram a expressar em sua música objeções atemas políticos. O estilo passou a influenciar a totalidadeda música latino-americana.[159] Hoje, Chango Spasiuk eSoledad Pastorutti trouxeram a música folclórica de voltapara as gerações mais jovens. O folk-rock de León Giecoé uma ponte entre o folclore e o rock argentino.

9.4 Esportes

O esporte nacional oficial da Argentina é o pato, jogadoa cavalo, mas o esporte mais popular é o futebol. Aseleção nacional de futebol ganhou 25 grandes títulosinternacionais,[160] incluindo duas Copas do Mundo daFIFA, duas medalhas olímpicas de ouro e catorze CopasAmérica.[161] Mais de mil jogadores argentinos jogam noexterior, a maioria deles em campeonatos do futebol eu-ropeu. Há 331.811 jogadores registrados,[162] com umnúmero crescente de meninas e mulheres, que organiza-ram seus próprios campeonatos nacionais desde 1991 eforam campeãs sul-americanas em 2006.A Associação de Futebol Argentina (AFA) foi formadaem 1893 e é a oitava mais antiga associação de futebol

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20 10 VER TAMBÉM

A Seleção Argentina de Futebol durante a Copa do Mundo FIFAde 2010, na África do Sul.

nacional do mundo. A AFA conta hoje 3.377 clubesde futebol,[162] incluindo 20 na primeira divisão. Desdeque a AFA se tornou profissional em 1931, quinze equi-pes conquistaram títulos do torneio nacional, incluindo oRiver Plate com 33 e o Boca Juniors com 24.[163] Nos úl-timos 20 anos, o futsal e o futebol de praia estão cada vezmais populares. A seleção argentina de futebol de praiafoi uma das quatro concorrentes no primeiro campeonatointernacional para o esporte, em Miami, em 1993.[164]

O basquete é o segundo esporte mais popular, um grandenúmero de jogadores de basquetebol da National Bas-ketball Association (NBA), dos Estados Unidos, e as li-gas europeias, incluindo Emanuel Ginóbili, Andrés No-cioni, Carlos Delfino, Luis Scola e Fabricio Oberto. Aseleção nacional masculina de basquete ganhou o ouroolímpico nos Jogos Olímpicos de 2004 e a medalha debronze nos Jogos Olímpicos de 2008, foi campeão mun-dial em (1950) e vice campeão em (2002). A Argentina éatualmente classificado em primeiro lugar pela FederaçãoInternacional de Basquetebol. A Argentina tem uma im-portante seleção de rugby, conhecida como "Los Pumas",com muitos dos seus jogadores jogando na Europa. Opaís bateu a nação anfitriã França duas vezes durante aCopa do Mundo de Rugby de 2007, ficando em terceirolugar na competição. Os Pumas estão atualmente em oi-tavo lugar no ranking mundial oficial.[165] Outros espor-tes populares incluem o hóquei em campo (especialmenteentre as mulheres) (''Las leonas’') com dois títulos mun-diais (2002) e (2010), quatro medalhas olímpicas e seisChampions Trophy, tênis, automobilismo, boxe, vôlei,pólo (quatro títulos mundiais) e golfe.O canto Vamos, vamos, Argentina é uma marca de fãsargentinos durante eventos esportivos.

9.5 Gastronomia

Além de muitas das massas, salsichas e pratos de sobre-mesa comuns na Europa continental, os argentinos apre-ciam uma grande variedade de criações de povos indíge-nas e crioulos, que incluem empanadas (uma massa re-

Chouriço argentino.

cheada), locro (uma mistura de milho, feijão, carne, ba-con, cebola, e abóbora), humita e erva-mate, todos pratosoriginalmente indígenas, esta última considerada a be-bida nacional da Argentina. Outros itens populares in-cluem o chorizo (uma salsicha picante), facturas (paste-laria em estilo vienense) e doce de leite, uma espécie degeleia doce de leite.O churrasco argentino, assado, bem como uma parril-lada, inclui vários tipos de carnes, entre eles, chouriço,pão doce, tripas e morcilla (chouriço). Sanduíches finos,sanduíches de miga, também são populares. Os argenti-nos são os maiores consumidores de carne vermelha nomundo.[166]

A indústria do vinho argentino, uma das maiores fora daEuropa, tem sido beneficiada por um investimento cres-cente desde 1992; em 2007, 60% do investimento estran-geiro a nível mundial em viticultura foi destinado para aArgentina.[167] O país é o quinto maior produtor de vinhosdo mundo,[132] com um dos mais altos consumos anuaisper capita de vinho. A uva malbec, um variedade descar-tável na França (país de origem), foi encontrada na pro-víncia de Mendoza, um ambiente ideal para desenvolvercom sucesso e se tornar a melhor malbec do mundo.[167]

Mendoza responde por 70% da produção vinícola totaldo país. “O turismo do vinho” é importante, na provínciade Mendoza, com a imponente paisagem da Cordilheirados Andes e o pico mais alto das Américas, o Aconcágua,6.952 m de altura, proporcionando um destino desejávelpara o turismo internacional.

9.6 Feriados oficiais

10 Ver também

• Guerra das Malvinas

• América do Sul

Page 21: Argentina (1)

21

• Lista de países

• Missões diplomáticas da Argentina

• Vinhos de Buenos Aires

• Urbanização na Argentina

• Lista de Estados soberanos e territórios dependentesda América

11 Referências[1] Artigo Honorável Senado da Nação, Honorável Senado da

Nação.

[2] Artigo Ricardo Lorenzetti, Presidente do Supremo Tribu-nal de Justiça da Argentina, Ricardo Lorenzetti.

[3] Indec - Superficie de la República Argentina (xls) (em es-pañol) Territorio/geografía Instituto Nacional de Estadís-tica y Censos. Visitado em 2008-06-19.

[4] Projeções de população por sexo e grupos etários 2001-2015 (pdf) (em espanhol) 16 pp. Instituto Nacional deEstadística y Censos. Visitado em 2008-06-24.

[5] Fundo Monetário Internacional (FMI): Argentina, Boli-via, Brazil, Chile, Mexico and Uruguay (2014). Visitadoem 29 de outubro de 2014.

[6] Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento(PNUD): Human Development Report 2014 (em inglês)(24 de julho de 2014). Visitado em 25 de julho de 2014.

[7] Distribution of family income – Gini index The WorldFactbook CIA. Visitado em 1 de setembro de 2009.

[8] Abad de Santillán 1971, p. 17.

[9] Crow 1992, p. 128.

[10] Levene 1948, vol. IV.

[11] Sánchez Viamonte 1948, pp. 196–197.

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[13] Wurst J (2006) Middle Powers Initiative Briefing Paper,GSI

[14] Argentina country profile news.bbc.co.uk. Visitado em31/01/2011.

[15]

[16] According to the latest estimates by the IMF (EconomicOutlook Database-October 2010) and the WB (World De-velopment Indicators database)

[17] According to the Legatum Institute: Economy - Ran-ked 42nd: Argentina’s economy appears stable, but con-fidence in financial institutions remains low The 2010 Le-gatum Prosperity Index

[18] Rubén Albanese (2009). Datos de la República Arentina(em spanish) Instituto Geográfico Nacional.

[19] Santillán, p. 17

[20] doi:10.1016/j.quaint.2004.07.014Esta citação será automaticamente completada em pou-cos minutos. Você pode furar a fila ou completar manu-almente

[21] Santillán, pp. 18–19

[22] CELS - Informe 1998

[23] de la Rúa (em spanish) Todo Argentina. Visitado em2010-04-25.

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[27] Cristina Kirchner

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[29] Embassy of Argentina in Australia (old). Argentina inBrief.

[30] Cuadro P3. Total del país. Población total, superficie ydensidad por provincia o jurisdicción. Años 2001–2010INDEC.

[31] Menutti, p. 44

[32] Rubén Albanese (2009). Alturas y Depresiones Máximasen la República Argentina (em spanish) Instituto Geográ-fico Nacional.

[33] Aconcagua, the highest in the Western Hemisphere s

[34] David K. Lynch. Land Below Sea Level Geology.com.

[35] Balmaceda, p. 428

[36] Menutti, pp. 56–57

[37] Menutti, p. 69

[38] Menutti, p. 73

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[40] Semi-arid Pampas Terrestrial Ecoregions World WildlifeFund.

[41] Administración de Parques Nacionales – Institucional (emspanish) Parquesnacionales.gov.ar.

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13 Fontes, contribuidores e licenças de texto e imagem

13.1 Texto• Argentina Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Argentina?oldid=43053238 Contribuidores: Youssefsan, Suisui, JoaoMiranda, Amorim

Parga, Jorge~ptwiki, Robbot, Luis Dantas, Patrick-br, JoaoMirandaBot, Manuel Anastácio, LeonardoG, Parakalo, Muriel Gottrop, Ms-chlindwein, Rui Silva, Gbiten, E2m, Andreas Herzog, NH~ptwiki, Jaques O. Carvalho, Mecanismo, João Xavier, E2mb0t, Heitor, Argossirio~ptwiki, Juntas, Chico, LeonardoRob0t, Fern, Alexg, Ikescs, Lusitana, Campani, Gameiro, Whooligan, Nuno Tavares, Get It, Indech,NTBot, RobotQuistnix, Rei-artur, Gil mnogueira, Leslie, Sturm, Clara C., Epinheiro, Loco085, Tschulz, DAR7, Nascigl, João Carva-lho, Angrense, Agil, Giro720, OS2Warp, Lampiao, Fabiogramos, FML, Diogo sfreitas, Severino666, Adailton, Zwobot, Mateus Hidalgo,Sekelsenmat, Lijealso, Fasouzafreitas, Amaury Cesar, Gmm, Fernando S. Aldado, Mxcatania, Gpvos, Rmx, PedroHenrique90, Bonás,Tonyjeff, RobotJcb, FlaBot, Opinoso~ptwiki, SallesNeto BR, Ellibriano2~ptwiki, Luís Felipe Braga, Mosca, MalafayaBot, Villarinho,Eduardoferreira, Arges, Joseolgon, Gabrielt4e, Tilgon, PatríciaR, Chlewbot, Xuxo, Dantadd, Andrevruas, Wagner (Brasil), Armagedon,Jorge Morais, Leonardo.stabile, MarioM, Xandi, LijeBot, Desambiguador-assistido, Chicocvenancio, Bemelmans, Pikolas, Nikitta, Da-vemustaine, Dpc01, Luiz Jr, Hennes, João Sousa, BR64, Vigia, Nice poa, GoEThe, Sortica, Crítico, FSogumo, Luan, Marcelo Victor,Yanguas, Thijs!bot, Bhaskara~ptwiki, Rei-bot, GRS73, Vinicius0026, Escarbot, Biologo32, Santista1982, Felipe Menegaz, TuvicBot,Daimore, BOT-Superzerocool, Ganesh, JSSX, Ródi, Garavello, JAnDbot, Alchimista, Figueirao, Luiza Teles, MarceloB, Bisbis, Barão deItararé, CommonsDelinker, HenriqueCB, Augusto Reynaldo Caetano Shereiber, Crashctr5, Alexsanderxm, Valdsondesousa, Robertogil-nei, Jack Bauer00, Alexanderps, Joaopchagas2, Eric Duff, Rjclaudio, Gabriel Menegale, Idioma-bot, EuTuga, Mateus RM, Der kenner,Rpxx, Luckas Blade, Gejotape, Carlos28, TXiKiBoT, Gmm2, Tumnus, WaldirBot, Gunnex, Aibot, VolkovBot, SieBot, Francisco Lean-dro, Flavio doro, Synthebot, Lechatjaune, Claraoliveira86, Bluedenim, Joãofcf, Cdmafra, OTAVIO1981, Teles, Vini 175, BotMultichill,AAAnnnIIInnnHHHaaa, Patrasmentium~ptwiki, DanRabbit, Blamed, Mário Henrique, AlleborgoBot, Zdtrlik, GOE, Tosão, Kaktus Kid,GOE2, One People, Ikarohuhuhu, Rodrigo Ventura, PipepBot, Chronus, Leandro Drudo, Burmeister, Raafael, DorganBot, Pacificador,Kim richard, Arthemius x, Heiligenfeld, Ravager, Bruno N. M., Rafah94, Constancia, Antônio V. Azevedo, Geltimarino, Georgez, DinoráVader, Lixo073, RafaAzevedo, Facuherrera, Pietrotiaraju, FilRB, TheReverter, Emw1971, BOTarate, Alexbot, Arley, Ruy Pugliesi, El-rapha, Vin 2, Lukek, Bomdiasr, Tobetto, Alfaceandrice, Theus PR, Tonchizerodos, Felipe cobain, Anaguisado~ptwiki, Fritz weber~ptwiki,Gavrilopresto, Crazylee, OffsBlink, Vitor Mazuco, Joey punk, Maurício I, Louperibot, CarsracBot, Phil rio, Richard Melo da Silva, Ch-ristianH, Numbo3-bot, João P. M. Lima, Luckas-bot, O Código Da Vince, LinkFA-Bot, Phillipegarcia90, Gustavob, HerculeBot, MariaJosé pipi, Lukinhaz, Victorfri, Nallimbot, Luizdl, Ptbotgourou, Thais leticia, Eamaral, Luiz F. Fritz, Marcelolopez71, Eduardofeld, Leosls,Rschen7754, Vanthorn, Salebot, ArthurBot, GerGhiotti, Arissonps, Pêyo, Xaral, Vipgam, Alumnum, Marcelo Moccio, Tokiohotelover,Mobyduck, B.Lameira, Xqbot, GhalyBot, JotaCartas, Gean, Vicentee, Almabot, TaBOT-zerem, Darwinius, Gullit Torres, RibotBOT, Adil-son Profício, Treteto, ThiagoRuiz, Diegogm, Rabo-Peludo, Willjack2106, Mogiguaçu, Gugumnr, Chosquitas, Diogo 1309, TobeBot, Rjbot,Alch Bot, Braswiki, Stegop, Dinamik-bot, Brasileiro1500, Marcos Elias de Oliveira Júnior, KamikazeBot, HVL, Erico Tachizawa, Rip-chip Bot, Viniciusmc, Evandrodosul, Senhordopoder, Sir Drayton, Chinobistar, Aleph Bot, Ademario neto, EmausBot, Jjbaruel, ZéroBot,HRoestBot, Danilomath, Braswiki, Salamat, Opera Omnia, Minhamaemandou, Felipe4444, BuddyX, Rodolpho Victor, Jusephina0, Ga-brielTC, Thiagoreis leon, ChuispastonBot, Stuckkey, WikitanvirBot, Mjbmrbot, Eye, Alvaro Azevedo Moura, ClicGrêmio, Jefferson055,PedR, Colaborador Z, MerlIwBot, MatheuszFelipe, Antero de Quintal, Sofronie III, Aleth Bot, Ariel C.M.K., Rodrigolopes, MrRhythm,AvocatoBot, Zeloí Marcondes e Sá, Lucasbh11, DARIO SEVERI, Óscar LBH, Fúlvio, Shgür Datsügen, Zoldyick, Jml3, Moacir Ximenes,Luckas12, HerFariasP, Dexbot, E agora?, LucasIII3, Holdfz, Porto Neto, Moya13, Kevyn Lisboa 14, Jefersonmoraes, Pedro78012, Owiwin,Rodrigolopesbot, Mondolkiri1, (K)orut(O) ?, Hogweard, LazyMachine, Nakinn, O revolucionário aliado, UM LOUCO, Leonina666444,Transeunte da Wikipédia, Brhu3hu3br, Amadeumrzr, Ip Lao, Adriansilvaoficial e Anónimo: 667

13.2 Imagens• Ficheiro:155_-_Glacier_Perito_Moreno_-_Panorama_de_la_partie_nord_-_Janvier_2010.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.

org/wikipedia/commons/3/3f/155_-_Glacier_Perito_Moreno_-_Panorama_de_la_partie_nord_-_Janvier_2010.jpg Licença: CC BY-SA3.0 Contribuidores: Obra do próprio (Martin St-Amant) Artista original: Martin St-Amant (S23678)

• Ficheiro:25_de_mayo_por_F._Fortuny.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/53/25_de_mayo_por_F._Fortuny.jpg Licença: Public domain Contribuidores: [1] Artista original: Francisco Fortuny

• Ficheiro:2_Synagogue_Or_Torah.JPG Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/55/2_Synagogue_Or_Torah.JPGLicença: CC BY-SA 3.0 Contribuidores: Obra do próprio Artista original: FLLL

• Ficheiro:ARG_orthographic_(+all_claims).svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5f/ARG_orthographic_%28%2Ball_claims%29.svg Licença: CC BY-SA 3.0 Contribuidores: Obra do próprio Artista original: Addicted04

• Ficheiro:Aconcagua_view.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/38/Aconcagua_view.jpg Licença: CC BY-SA 2.0 Contribuidores: Flickr Artista original: Jorge Díaz

• Ficheiro:Aquarius_SAC-D_Launch.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/20/Aquarius_SAC-D_Launch.jpg Licença: Public domain Contribuidores: NASA Earth Observatory Artista original: Bill Ingalls

• Ficheiro:Argentina_-_Location_Map_(2013)_-_ARG_-_UNOCHA.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4a/Argentina_-_Location_Map_%282013%29_-_ARG_-_UNOCHA.svg Licença: CC BY 3.0 Contribuidores: Argentina Locator Map(ReliefWeb), ESRI, UNCS Artista original: UN Office for the Coordination of Humanitarian Affairs (OCHA)

• Ficheiro:Argentina_Export_Map.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/00/Argentina_Export_Map.jpg Li-cença: CC BY-SA 3.0 Contribuidores: Economic Complexity Observatory, MIT Media Lab and the Center for International Development atHarvard University. http://atlas.media.mit.edu/ Artista original: R Haussman, Cesar Hidalgo, et. al. Creative Commons Attribution-Sharealike 3.0 Unported license. See permission to share at: http://atlas.media.mit.edu/about/permissions/

• Ficheiro:Argentine_-_Portugal_-_Argentine.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/ca/Argentine_-_Portugal_-_Argentine.jpg Licença: CC BY-SA 3.0 Contribuidores: Obra do próprio Artista original: Ludovic Péron

• Ficheiro:Autopista_Rosario_-_Córdoba_km_365_hacia_el_Este.JPG Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/07/Autopista_Rosario_-_C%C3%B3rdoba_km_365_hacia_el_Este.JPG Licença: GFDL Contribuidores: Obra do próprio Artista origi-nal: Dario Alpern

Page 26: Argentina (1)

26 13 FONTES, CONTRIBUIDORES E LICENÇAS DE TEXTO E IMAGEM

• Ficheiro:Bandera_Buenos_Aires.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/cd/Bandera_Buenos_Aires.svg Li-cença: Public domain Contribuidores: SVG based on this file Artista original: (Vector graphics image by Gorivero)

• Ficheiro:Bandera_de_la_Ciudad_de_Buenos_Aires.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f5/Bandera_de_la_Ciudad_de_Buenos_Aires.svg Licença: Public domain Contribuidores: SVG based on this image Artista original: Juan de Garay(original eagle concept) [#cite_note-1 [1]]

• Ficheiro:Bandera_de_la_Provincia_de_Salta.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6a/Bandera_de_la_Provincia_de_Salta.svg Licença: Public domain Contribuidores: Based on this image Artista original: (Vector graphics by Gorivero)

• Ficheiro:Bandera_de_la_Provincia_de_Santiago_del_Estero.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/07/Bandera_de_la_Provincia_de_Santiago_del_Estero.svg Licença: Public domain Contribuidores: [1] Artista original: Government of San-tiago del Estero (vector graphics by Guilherme Paula)

• Ficheiro:Bandera_de_la_Provincia_de_Tierra_del_Fuego.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/94/Bandera_de_la_Provincia_de_Tierra_del_Fuego.svg Licença: Public domain Contribuidores: SVG based on this file Artista original:Teresa Beatriz Martínez [#cite_note-bordeleau-1 [1]]

• Ficheiro:Bandera_de_la_Provincia_del_Chaco.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/33/Bandera_de_la_Provincia_del_Chaco.svg Licença: Public domain Contribuidores: SVG based on this file Artista original: Mario Gadotti, whose work waschosen after a contest organized by the Government of Chaco to adopt an emblem.[#cite_note-2 [2]]

• Ficheiro:Bandera_rio_negro_no_oficial.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/04/Bandera_rio_negro_no_oficial.jpg Licença: Public domain Contribuidores: trabajo propio basado en observacion in situ Artista original: Pruxo

• Ficheiro:Bandera_tucuman.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/dc/Bandera_tucuman.svg Licença: CC BY-SA 3.0 Contribuidores: Obra do próprio Artista original: Gorivero

• Ficheiro:Basecat.JPG Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/68/Basecat.JPG Licença: CC-BY-SA-3.0 Contribui-dores: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Basecat.JPG Artista original: http://en.wikipedia.org/wiki/User:Boscos

• Ficheiro:Bife_de_chorizo_(2).jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/50/Bife_de_chorizo_%282%29.jpg Li-cença: CC BY 2.0 Contribuidores: bife de chorizo Artista original: April Killingsworth from Los Angeles, United States

• Ficheiro:Borges_y_Sabato.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/04/Borges_y_Sabato.jpg Licença: Publicdomain Contribuidores: Revista Gente, nº 499 Artista original: No informado

• Ficheiro:Buenos_Aires_1790.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f4/Buenos_Aires_1790.jpg Licença: Pu-blic domain Contribuidores: “Viaje por la América Meridional” de Félix de Azara Artista original: Felix de Azara

• Ficheiro:Buenos_Aires_Puerto_Madero_13.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/25/Buenos_Aires_Puerto_Madero_13.jpg Licença: CC BY-SA 4.0 Contribuidores: Obra do próprio Artista original: Andrzej Otrębski

• Ficheiro:Casa_Rosada_buenos_aires.JPG Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b9/Casa_Rosada_buenos_aires.JPG Licença: CC BY-SA 3.0 Contribuidores: Obra do próprio Artista original: Diana2803

• Ficheiro:Catedral_de_La_Plata_03.JPG Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b5/Catedral_de_La_Plata_03.JPG Licença: CC BY-SA 3.0 Contribuidores: Obra do próprio Artista original: Gustavo Marcelo Farias

• Ficheiro:Central_Nuclear_Atucha_I_-_II.JPG Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/de/Central_Nuclear_Atucha_I_-_II.JPG Licença: CC BY-SA 3.0 Contribuidores: Obra do próprio Artista original: Mrcukilo

• Ficheiro:Coat_of_arms_of_Argentina.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/ff/Coat_of_arms_of_Argentina.svg Licença: Public domain Contribuidores: Seal of the Sovereign General Assembly of 1813 Artista original: Dexxter, based onthe official National Symbol and on the before work by Tonyjeff. The sun was extracted from File:Sol de Mayo-Bandera de Argentina.svg,created by the user Barcex.

• Ficheiro:Commons-logo.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4a/Commons-logo.svg Licença: Public domainContribuidores: This version created by Pumbaa, using a proper partial circle and SVG geometry features. (Former versions used to beslightly warped.) Artista original: SVG version was created by User:Grunt and cleaned up by 3247, based on the earlier PNG version,created by Reidab.

• Ficheiro:Congreso_de_la_Nación_Argentina_05.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b9/Congreso_de_la_Naci%C3%B3n_Argentina_05.jpg Licença: CC BY-SA 3.0 Contribuidores: Obra do próprio Artista original: GameOfLight

• Ficheiro:Cono-sur-anual-sat.gif Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/51/Cono-sur-anual-sat.gif Licença: Pu-blic domain Contribuidores: Obra do próprio Artista original: Gi (Giovanni Fattori S.)

• Ficheiro:Cortázar.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/19/Cort%C3%A1zar.jpg Licença: Public domainContribuidores: Buenos Aires, Buenos Aires, by Alicia D'Amico, Sara Facio & Julio Cortázar - Editorial Sudamericana, Buenos Aires(1968) Artista original: Sara Facio

• Ficheiro:Crisis_20_diciembre_2001.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8d/Crisis_20_diciembre_2001.jpg Licença: CC BY 2.5 Contribuidores: Arte y Fotografía Artista original: PRFOTOBAIRES from Arte y Fotografía

• Ficheiro:Cristina_con_baston_de_mando.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/1d/Cristina_con_baston_de_mando.jpg Licença: CC BY 2.0 Contribuidores: http://www.casarosada.gov.ar/images/rsgallery/display/10120704_crisK.jpg.jpg Ar-tista original: Presidencia. N. Argentina

• Ficheiro:Cumbre_Ibroamericana.PNG Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a2/Cumbre_Ibroamericana.PNGLicença: CC BY-SA 2.5 Contribuidores: Modificado de un archivo de la wikipedia española. Artista original: Crates

• Ficheiro:Dialectos_del_español_en_Argentina.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/13/Dialectos_del_espa%C3%B1ol_en_Argentina.svg Licença: Public domain Contribuidores:

• Argentina - mapa de las provincias.svg Artista original: Hogweard

Page 27: Argentina (1)

13.2 Imagens 27

• Ficheiro:Disambig_grey.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4a/Disambig_grey.svg Licença: Public domainContribuidores: Obra do próprio Artista original: Bub’s

• Ficheiro:Downtown_Mendoza.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/53/Downtown_Mendoza.jpg Licença:CC BY 2.0 Contribuidores: originally posted to Flickr as Downtown Mendoza Artista original: David

• Ficheiro:Edificio_Libertador_desde_Puerto_Madero.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/11/Edificio_Libertador_desde_Puerto_Madero.jpg Licença: CC BY-SA 2.5 ar Contribuidores: Obra do próprio Artista original: Banfield

• Ficheiro:Edit-find.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/7d/Edit-find.svg Licença: Public domain Contribui-dores: The Tango! Desktop Project Artista original: The people from the Tango! project

• Ficheiro:Flag_map_of_Argentina.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/79/Flag_map_of_Argentina.svg Li-cença: Public domain Contribuidores: Obra do próprio Artista original:

• pl.wiki: WarX• Ficheiro:Flag_of_Argentina.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/1a/Flag_of_Argentina.svg Licença: Pu-

blic domain Contribuidores: Based on: http://manuelbelgrano.gov.ar/bandera/creacion-de-la-bandera-nacional/ Artista original: (Vectorgraphics by Dbenbenn)

• Ficheiro:Flag_of_Brazil.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/05/Flag_of_Brazil.svg Licença: Public domainContribuidores: SVG implementation of law n. 5700/1971. Similar file available at Portal of the Brazilian Government (accessed inNovember 4, 2011) Artista original: Governo do Brasil

• Ficheiro:Flag_of_Cordoba_Province_in_Argentina.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/96/Bandera_de_la_Provincia_de_C%C3%B3rdoba.svg Licença: Public domain Contribuidores: SVG based on this image Artista original: CristianBaquero Lazcano [#cite_note-1 [1]]

• Ficheiro:Flag_of_Corrientes_province_in_Argentina.gif Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0b/Flag_of_Corrientes_province_in_Argentina.gif Licença: CC-BY-SA-3.0 Contribuidores: ? Artista original: ?

• Ficheiro:Flag_of_Entre_Ríos.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5b/Bandera_de_la_Provincia_de_Entre_R%C3%ADos.svg Licença: Public domain Contribuidores: SVG based on this file Artista original: José Gervasio Artigas (1764–1850)[#cite_note-artigas-1 [1]]

• Ficheiro:Flag_of_Formosa.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/42/Bandera_de_la_Provincia_de_Formosa.svg Licença: Public domain Contribuidores: Based on this image Artista original: (Vector graphics by Guilherme Paula)

• Ficheiro:Flag_of_Jujuy_province_in_Argentina.gif Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/ae/Flag_of_Jujuy_province_in_Argentina.gif Licença: CC-BY-SA-3.0 Contribuidores: ? Artista original: ?

• Ficheiro:Flag_of_La_Pampa_province.png Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/ff/Flag_of_La_Pampa_province.png Licença: CC-BY-SA-3.0 Contribuidores:

• downloaded from http://www.angelfire.com/realm/jolle/argentina/pampa.htm Artista original: Juame Ollé (escudo), Dexxter (composi-ción)

• Ficheiro:Flag_of_La_Rioja_province_in_Argentina.gif Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/fc/Flag_of_La_Rioja_province_in_Argentina.gif Licença: CC-BY-SA-3.0 Contribuidores: ? Artista original: ?

• Ficheiro:Flag_of_Mendoza_province_in_Argentina.gif Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/46/Flag_of_Mendoza_province_in_Argentina.gif Licença: Public domain Contribuidores: Angelfire website Artista original: Bernardo O'Higgins(1778–1842)

• Ficheiro:Flag_of_Mercosur_(Portuguese).svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d2/Flag_of_Mercosur_%28Portuguese%29.svg Licença: Public domain Contribuidores: Vectorized in Inskcape, based on Mercosul-Mercosur/CMC/DEC Nº17/02 Artista original: User:Mysid

• Ficheiro:Flag_of_Misiones.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/ce/Bandera_de_la_Provincia_de_Misiones.svg Licença: Public domain Contribuidores: SVG based on this image Artista original: (Vector graphics image by Mysid)

• Ficheiro:Flag_of_Neuquen_province_in_Argentina.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/bc/Bandera_de_la_Provincia_de_Neuqu%C3%A9n.svg Licença: Public domain Contribuidores: SVG based on this imageArtista original: (Vector graphicsimage by Lu1g1-ktupq)

• Ficheiro:Flag_of_San_Juan_province_in_Argentina.gif Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/05/Flag_of_San_Juan_province_in_Argentina.gif Licença: CC-BY-SA-3.0 Contribuidores: ? Artista original: ?

• Ficheiro:Flag_of_Santa_Cruz_province_in_Argentina.gif Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f1/Flag_of_Santa_Cruz_province_in_Argentina.gif Licença: CC-BY-SA-3.0 Contribuidores: ? Artista original: ?

• Ficheiro:Flag_of_Santa_Fe_province_in_Argentina.gif Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d4/Flag_of_Santa_Fe_province_in_Argentina.gif Licença: CC-BY-SA-3.0 Contribuidores: ? Artista original: ?

• Ficheiro:Flag_of_UNASUR.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d9/Flag_of_UNASUR.svg Licença: CCBY-SA 3.0 Contribuidores: Own work, based on official emblem provided by UNASUR. Artista original: Oficina de Coordinación UNA-SUR

• Ficheiro:Flag_of_chubut_province_in_argentina_-_bandera_de_chubut.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/88/Bandera_de_la_Provincia_del_Chubut.svg Licença: Public domain Contribuidores: SVG based on this image Artistaoriginal: Roxana Vanesa JonesGovernment of Chubut official website</ref>

• Ficheiro:G15_Nations.png Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5c/G15_Nations.png Licença: Public domainContribuidores: Image:BlankMap-World.png Artista original: João Felipe C.S

Page 28: Argentina (1)

28 13 FONTES, CONTRIBUIDORES E LICENÇAS DE TEXTO E IMAGEM

• Ficheiro:G20.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e7/G20.svg Licença: CC BY-SA 2.5 Contribuidores:Obra do próprio Artista original: <a href='//pl.wikipedia.org/wiki/Wikipedysty:Marcin_n' class='extiw' title='pl:Wikipedysty:Marcinn'>Marcin n®</a> <a href='//pl.wikipedia.org/wiki/Dyskusja_Wikipedysty:Marcin_n' class='extiw' title='pl:Dyskusja Wikipedysty:Marcin n'> </a>

• Ficheiro:G20_countries_(DN).pngFonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d2/G20_countries_%28DN%29.pngLi-cença: Public domain Contribuidores: ? Artista original: ?

• Ficheiro:Gardel_color.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/fa/Gardel_color.jpg Licença: Public domainContribuidores: Archivo General de la Nación Artista original: José María Silva (died 2000). Because of Law 9739/art.20 (Uruguay)-photo taken by request- copyright was in head of Carlos Gardel (1890-1935).

• Ficheiro:General_José_de_San_Martíns_Tomb.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6a/General_Jos%C3%A9_de_San_Mart%C3%ADns_Tomb.jpg Licença: CC BY 2.0 Contribuidores: General José de San Martíns Tomb Artista original:David

• Ficheiro:Juan_y_Eva_Oficial.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5b/Juan_y_Eva_Oficial.jpg Licença:Public domain Contribuidores: Archivo Gráfico de la Nación Argentina Artista original: Desconhecido

• Ficheiro:Luisfedericoleloir.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/67/Luisfedericoleloir.jpg Licença: Publicdomain Contribuidores: Revista Panorama Nro 1 Junio de 1976 Artista original: Desconhecido

• Ficheiro:MERCOSUR_(orthographic_projection).svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/ea/MERCOSUR_%28orthographic_projection%29.svg Licença: CC-BY-SA-3.0Contribuidores: Este(a) desenho vetorial foi criado(a) com Inkscape. Artistaoriginal: <a href='//commons.wikimedia.org/wiki/User:Heraldry' title='User:Heraldry'>Heraldry</a>

• Ficheiro:Magnifying_glass_01.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/3a/Magnifying_glass_01.svg Licença:CC0 Contribuidores: ? Artista original: ?

• Ficheiro:Map_of_Argentina_with_provinces_names_es.png Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/cf/Map_of_Argentina_with_provinces_names_es.png Licença: CC-BY-SA-3.0 Contribuidores: Obra do próprio based on File:Argentina - Político.pngArtista original: Dexxter

• Ficheiro:Map_of_ZPCAS_member_states.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/3a/Map_of_ZPCAS_member_states.svg Licença: CC BY-SA 2.5 Contribuidores:

• Vector map from BlankMap-World6, compact.svg by Canuckguy et al. Artista original: Lokal_Profil• Ficheiro:Map_of_the_Union_of_South_American_Nations.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/df/Map_

of_the_Union_of_South_American_Nations.svg Licença: Public domain Contribuidores: Obra do próprio Artista original: Mangwanani• Ficheiro:Mapa_ALADI.pngFonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/9d/Mapa_ALADI.pngLicença: CC BY-SA 3.0Contribuidores: Obra do próprio Artista original: Wikiaporte

• Ficheiro:Military_parachuting_in_Argentina.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5d/Military_parachuting_in_Argentina.jpg Licença: Public domain Contribuidores: Obra do próprio Artista original: Cuquibg

• Ficheiro:Multitud_Crespo.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/85/Multitud_Crespo.jpg Licença: Public do-main Contribuidores: Obra do próprio Artista original: Chipppy

• Ficheiro:National_bank_of_argentina_(92205).jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/1b/National_bank_of_argentina_%2892205%29.jpg Licença: CC BY 2.0 Contribuidores: originally posted to Flickr as national bank of argentina Artistaoriginal: April Killingsworth

• Ficheiro:Night_in_Córdoba._Argentina_(cropped).jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/01/Night_in_C%C3%B3rdoba._Argentina_%28cropped%29.jpg Licença: CC BY-SA 2.0 Contribuidores: This file was derived from: Night in Córdoba.Argentina.jpgArtista original: Cholka Pablo Gautero

• Ficheiro:NoFonti.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b5/NoFonti.svg Licença: CC BY-SA 2.5 Contribuido-res: Image:Emblem-important.svg Artista original: RaminusFalcon

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• Ficheiro:Palacio_del_Congreso_in_Buenos_Aires_(6370115601).jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8f/Palacio_del_Congreso_in_Buenos_Aires_%286370115601%29.jpg Licença: CC BY-SA 2.0 Contribuidores: Palacio del Congreso in Bu-enos Aires Artista original: Liam Quinn from Canada

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• Ficheiro:Parque_Lanin.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/51/Parque_Lanin.jpg Licença: Public domainContribuidores: ? Artista original: ?

• Ficheiro:Plaza_Houssay_Av_Córdoba_Facultad_Medicina.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/17/Plaza_Houssay_Av_C%C3%B3rdoba_Facultad_Medicina.jpg Licença: CC-BY-SA-3.0 Contribuidores: Obra do próprio Artista original:Taken by the uploader, User:Roberto Fiadone

Page 29: Argentina (1)

13.2 Imagens 29

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Artista original: Portal.svg: Pepetps• Ficheiro:Presidentes_de_Mercosur_y_BRICS_(2014).jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/ed/

Presidentes_de_Mercosur_y_BRICS_%282014%29.jpg Licença: CC BY 2.0 Contribuidores: http://www.casarosada.gov.ar/informacion/fotos Artista original: Casa Rosada Presidencia de la nación Argentina.

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