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PRODUTO 07 - POSSIBILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE SOLUÇÕES INTEGRADAS E COMPARTILHADAS PARA RCCV ARM_RCCV_02_07_REL_04_20151017

ARM 02 07 REL RCCV 04 20151017 - agenciarmbh.mg.gov.br · 33333 agÊncia de desenvolvimento da regiÃo metropolitana de belo horizonte plano metropolitano de gestÃo integrada de

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PRODUTO 07 - POSSIBILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE

SOLUÇÕES INTEGRADAS E COMPARTILHADAS PARA

RCCV

ARM_RCCV_02_07_REL_04_20151017

33333

AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE

PLANO METROPOLITANO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS COM FOCO EM RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS) E RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E VOLUMOSOS (RCCV)

PRODUTO 07: POSSIBILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE SOLUÇÕES INTEGRADAS E COMPARTILHADAS PARA RCCV

ARM_RCCV_02_07_REL_04_20151017

Outubro de 2015

Consórcio:

CONSÓRCIO IDP INGENIERÍA e ARQUITECTURA IBERIA, S.L. ‐ ROCHA CONSULTORIA E PROJETOS DE ENGENHARIA, LTDA.  

Serviços de consultoria para a execução do Plano Metropolitano de Gestão Integrada de Resíduos com foco em Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) e Resíduos da Construção Civil e Volumosos (RCCV) 

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PLANO METROPOLITANO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS COM FOCO EM RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE

SAÚDE (RSS) E RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E VOLUMOSOS (RCCV)

Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte

Consórcio: IDP FERREIRA ROCHA Status: Externo

Título do documento: PRODUTO 07: POSSIBILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE SOLUÇÕES INTEGRADAS E COMPARTILHADAS PARA RCCV

Nome/código: ARM_RCCV_02_07_REL_04_20151017 Versão: Final

Elaboração: Ο Alex José de Almeida

Ο Alex Quiroga

Ο Ana Maria Castro da Silveira

Ο Cristiano Figueiredo Lima

Ο Cynthia Fantoni

Ο Delfim José Leite Rocha

Ο Eduard Millet

Ο Gonzalo Herranz

Ο Gustavo Tetzl Rocha

Ο Henrique Ferreira Ribeiro

Ο Henrique S L V Gomes

Ο Isadora Braga Camargos

Ο Jesús Blasco Gómez

Ο José Cláudio Junqueira Ribeiro

Ο Juan Carlos Rives López

Ο Juliana Felisberto

Ο Luciana de Nardi

Ο Marcos Antônio de Almeida Rodrigues

Ο Maria Antônia Vieira Martins Starling

Ο Murilo Zaparoli

Ο Renato Nogueira de Almeida

Ο Solange Vaz Coelho

Ο Thiago de Alencar Silva

Ο Vicente Jimenez de la Fuente

Data: 30/09/2015

Revisão: Jesus Blasco Goméz, Juan Carlos Rives Lopes, Thiago deAlencar Silva, José Claudio Junqueira Ribeiro

Data: 15/10/2015

Aprovação: Jesús Blasco Data: 17/10/2015

Observações:

Aprovação do Gestor:

Nome: Visto:

Data da Aprovação:

Consórcio:

  

 

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APRESENTAÇÃO

O presente documento, formalmente denominado Possibilidades de Implantação de Soluções Integradas ou Produto 07, é o quarto produto da Fase 02 do PLANO METROPOLITANO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS COM FOCO EM RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS) E RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E VOLUMOSOS (RCCV) e foi elaborado pelo Consórcio formado pelas empresas IDP Engenharia e Arquitetura Iberia e Ferreira Rocha - Gestão de Projetos Sustentáveis (Consórcio IDP Ferreira Rocha) sob a coordenação da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (ARMBH) e seu Grupo de Acompanhamento (GA).

Como definido inicialmente, a elaboração do Plano está estruturada em três fases:

Fase 01: Diagnóstico da situação atual dos RCCV na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e Colar Metropolitano de Belo Horizonte;

Fase 02: Elaboração de proposta para a gestão e gerenciamento dos RCCV; e

Fase 03: Preparação para elaboração e implantação das alternativas para gestão e gerenciamento dos RCCV.

O prazo previsto para a conclusão do projeto é de 22 (vinte e dois) meses e como o início foi em janeiro de 2014 seu término está previsto para setembro de 2015.

A Fase 01, finalizada em setembro de 2014 teve a função de levantar dados e apresentar o Diagnóstico da Situação Atual dos RCCV na RMBH e Colar Metropolitano de Belo Horizonte e, por sua vez, foi composta por três Produtos além de um Resumo Executivo, conforme esquema apresentado no quadro abaixo.

Quadro 1– Etapas da Fase 01. Diagnóstico da Situação Atual dos Resíduos.

Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP FR, 2014.

Fase 01: Diagnóstico da Situação atual dos RCCV na RMBH e Colar Metropolitano de BH

Produto 00: Balizamento técnico, legal e metodológico para elaboração do

Plano

Produto 01: Geração e fluxo de

gestão e gerenciamento dos

RCCV

Produto 02: Levantamento de planos e projetos,

executados e em execução, para gestão e gerenciamento dos RCCV

Resumo Executivo:

Síntese analítica de dados e informações

  

 

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A Fase 02, iniciada paralelamente a etapa final da Fase 01, com a elaboração do Produto 03 é composta por seis Produtos conforme descrito de forma sintética no Quadro abaixo e no organograma geral de todos os Produtos que compõe o Plano:

Quadro 2 - Etapas da Fase 02: Elaboração de proposta para o gerenciamento, tratamento e disposição final dos RCCV.

Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP FR, 2014.

O Produto 07 propõe Possibilidades de Implantação de Soluções Integradas para os RCCV da Área e Colar Metropolitano de Belo Horizonte.

O diagnóstico da informação foi realizado a partir de dados secundários e primários.

A informação de âmbito primário de diagnóstico foi definida no Produto 00: Planejamento Técnico e Conteúdo Introdutório Referente aos Resíduos da Construção Civil e Volumosos (RCCV), Produto 01: Tipologia / Atividade, Geração, e Custo Referente aos Resíduos da Construção Civil e Volumosos (RCCV), Produto 03: Benchmarking Internacional Referencial – RCCV e Produto 04: Alternativa de Gestão e Manejo recomendado para os RCCV, todos elaborados pelo Consórcio IDP Ferreira Rocha.

O objetivo da elaboração deste Produto 07 é servir de apoio às demais fases contempladas pelo Plano, possuindo um caráter dinâmico e podendo ser complementado em função das necessidades técnicas específicas, buscando ser um instrumento que junto aos mecanismos de gestão já implantados pela ARMBH, possa dar suporte à conclusão do Plano Metropolitano de Gestão Integrada de Resíduos da Construção Civil e Volumosos (RCCV).

Fase 02: Elaboração de proposta para o manejo, tratamento e disposição final dos RCCV

Produto 03 -Benchmarking Referencial

Nacional e Internacional de Gestão e

Gerenciamento de RCCV

Produto 04 -Alternativa de

Gestão e Gerenciament

o de RCCV recomendada

Produto 05 -Alternativas

para o Transbordo, Tratamento e Disposição

Final

Produto 07 -Possibilidade

s de Implantação de Soluções Integradas

Produto 06 -Áreas

Favoráveis para

Instalação de Infraestruturas de RCCV

Produto 08 -Sistema de

Gerenciamento Proposto

  

 

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Figura 1 - Estrutura Analítica de Projeto (EAP). Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP Ferreira Rocha, 2014.

  

 

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ....................................................................................................... 2 

LISTA DE QUADROS ................................................................................................. 7 

LISTA DE FIGURAS ................................................................................................... 8 

ABREVIATURAS ........................................................................................................ 9 

DEFINIÇÕES ............................................................................................................ 11 

1  INTRODUÇÃO ................................................................................................... 22 

2  METODOLOGIA ................................................................................................ 23 

3  PROPOSTA DE PLANO DE REGIONALIZAÇÃO ............................................. 24 

3.1  MAPEAMENTO DA INFRAESTRUTURA PROPOSTA CONSIDERANDO A REGIONALIZAÇÃO ........................................................................................ 24 

4  ALTERNATIVAS PARA UMA SOLUÇÃO INTEGRADA .................................... 35 

4.1  DEFINIÇÃO DAS INSTALAÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DO TRANSBORDO, TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DE RCCV EXISTENTES NA ÁREA METROPOLITANA E COLAR DE BH ....................... 56 

4.2  SISTEMA DE COORDENAÇÃO ............................................................. 62 

4.3  LOCALIZAÇÃO DE ÁREAS DESATIVADAS DE MINERAÇÃO ............. 71 

5  DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS DE ACONDICIONAMENTO E ARMAZENAMENTO PARA CADA CLASSE DE RESÍDUOS .................................. 75 

5.1  DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS DE ACONDICIONAMENTO ................. 76 

5.2  FABRICANTES NACIONAIS E INTERNACIONAIS DOS SISTEMAS DE ACONDICIONAMENTO ..................................................................................... 80 

5.3  MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA PARA OS SISTEMAS DE ACONDICIONAMENTO ..................................................................................... 83 

5.4  MANUTENÇÃO PREVENTIVA ............................................................... 83 

5.5  MANUTENÇÃO CORRETIVA ................................................................. 84 

5.6  CUSTOS DE AQUISIÇÃO ...................................................................... 85 

5.7  VIDA ÚTIL E DEPRECIAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ............................ 85 

6  CONSIDERAÇÕES E RECOMENDAÇÕES ..................................................... 86 

7  REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 87 

  

 

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1– Etapas da Fase 01. Diagnóstico da Situação Atual dos Resíduos. .............. 3 

Quadro 2 - Etapas da Fase 02: Elaboração de proposta para o gerenciamento, tratamento e disposição final dos RCCV. ....................................................................... 4 

Quadro 3 - Infraestruturas atuais e propostas para o gerenciamento de RCCV .......... 30 

Quadro 4 - Projeção de geração de RCCV tomando a hipótese de geração máxima. 35 

Quadro 5 - Fluxo dos resíduos e infraestrutura propostos. .......................................... 37 

Quadro 6 – Sugestões para o encaminhamento do rejeito de RCCV gerado nos municípios da RMBH e CM. ......................................................................................... 51 

Quadro 7 - Instalações existentes e novas por Zona do estudo de regionalização. .... 56 

Quadro 8 – Compartilhamento das ATT's previstas para a Zona Sul do Estudo de Regionalização. ............................................................................................................ 57 

Quadro 9 - Quantidade de material cerâmico gerados na Zona Central que serão encaminhados para as Áreas de Armazenamento e Transferência de Material Cerâmico sugeridas para a Zonas Norte e Oeste em 2020, 2030 e 2040. ................................... 58 

Quadro 10 - Projeção da capacidade da Planta de Produção de CDR prevista para a Zona Norte. ................................................................................................................... 58 

Quadro 11 - Projeção da capacidade da Planta de Preparação de Materiais Cerâmicos prevista para a Zona Norte. .......................................................................................... 58 

Quadro 12 - Projeção da capacidade (t/ano) das Plantas de Agregados Reciclados previstas para as Zonas Norte, Oeste e Sul. ................................................................ 59 

Quadro 13 - Projeção da capacidade (t/ano) das Plantas de Reciclagem de Madeira propostas para cada zona da regionalização. .............................................................. 60 

Quadro 14 - Projeção da capacidade das Plantas de Reciclagem de Papel previstas para as Zonas da regionalização. ................................................................................. 60 

Quadro 15 - Projeção da capacidade de aterramento para os Aterros Classe A previstos nas Zonas de Regionalização. ..................................................................................... 61 

Quadro 16 - Características dos consórcios públicos. ................................................. 64 

Quadro 17 – Características dos convênios. ................................................................ 67 

Quadro 18 - Cavas abandonadas na região metropolitana de Belo Horizonte. ........... 72 

Quadro 19 - Sistema de acondicionamento sugerido para pequenos e grandes volumes de RCCV. ...................................................................................................................... 75 

Quadro 20 - Características gerais dos equipamentos para acondicionamento e armazenamento de RCCV. ........................................................................................... 79 

Quadro 21 - Fabricantes de Big Bags. ......................................................................... 80 

Quadro 22 - Contêineres de caixa aberta. .................................................................... 81 

Quadro 23 - Contêineres de caixa fechada. ................................................................. 82 

Quadro 24 - Carrinho gaiola. ........................................................................................ 82 

Quadro 25 - Valores aproximados para aquisição. ...................................................... 85 

  

 

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Estrutura Analítica de Projeto (EAP). ............................................................. 5 

Figura 2 - Regionalização Proposta para a RMBH e CM para a gestão e gerenciamento de RCCV. ...................................................................................................................... 24 

Figura 3 - Mapa de geração de RCCV e de potencial de recebimento para Aterramento ou Tratamento nas instalações existentes na RMBH e CM. ........................................ 26 

Figura 4 - Principais relações entre as instalações propostas para o gerenciamento de RCCV. ........................................................................................................................... 28 

Figura 5 - Mapa do sistema proposto para o gerenciamento dos RCCV na RMBH e CM ...................................................................................................................................... 34 

Figura 6 – Distribuição esquemática das 21 Áreas de Triagem e Transbordo propostas para o gerenciamento dos RCCV na RMBH e CM. * ................................................... 45 

Figura 7 - Fluxos possíveis para destinação de resíduos não segregados, de acordo com a regionalização e sistema de gerenciamento proposto para RMBH e CM. ........ 46 

Figura 8 - Fluxos possíveis para destinação de resíduos de concreto, de acordo com a regionalização e sistema de gerenciamento proposto para RMBH e CM. ................... 47 

Figura 9 - Fluxos possíveis para destinação de resíduos de madeira, de acordo com a regionalização e sistema de gerenciamento proposto para RMBH e CM. ................... 48 

Figura 10 - Fluxos possíveis para destinação de resíduos de cerâmica, de acordo com a regionalização e sistema de gerenciamento proposto para RMBH e CM. ................ 49 

Figura 11 - Fluxos possíveis para destinação de resíduos de papel e papelão, de acordo com a regionalização e sistema de gerenciamento proposto para RMBH e CM. ........ 50 

Figura 12 - Uma das possibilidades para o fluxo de destinação dos rejeitos, de acordo com a regionalização e sistema de gerenciamento proposto para RMBH e CM. ........ 55 

Figura 13 - Modelos de Concessão. ............................................................................. 69 

Figura 14 - Big Bag. ...................................................................................................... 76 

Figura 15 - Contêiner de caixa aberta com correias. .................................................... 76 

Figura 16 - Contêiner de 5m3. ...................................................................................... 76 

Figura 17 - Contêiner de 9m3. ...................................................................................... 77 

Figura 18 - Contêiner de caixa aberta. ......................................................................... 77 

Figura 19 - Exemplo de caixa de 25 m3 (comprimento 5,42, largura 2,29 e altura 2,02 m).................................................................................................................................. 78 

Figura 20 - Contêiner de caixa fechada. ....................................................................... 78 

Figura 21 - Carrinho gaiola para RVOL. ....................................................................... 79 

  

 

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ABREVIATURAS

AAF AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL DE FUNCIONAMENTO

ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS

ANTT AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTE TERRESTRE

APP ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

ARMBH AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE

AS ATERRO SANITÁRIO

CDR COMBUSTIVEL DERIVADO DE RESÍDUOS

CM COLAR METROPOLITANO

CONAMA CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

CONTRAN CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO

COPAM CONSELHO ESTADUAL DE POLÍTICA AMBIENTAL

CTRS CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

FEAM FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE

GIRSU GESTÃO INTEGRADA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

INCA INCINERAÇÃO E CONTROLE AMBIENTAL

ISO ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DE NORMALIZAÇÃO (INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION)

LI LICENÇA DE INSTALAÇÃO

LO LICENÇA DE OPERAÇÃO

LP LICENÇA PRÉVIA

LPOUS LEI PARA PARCELAMENTO, OCUPAÇÃO E USO DO SOLO URBANO NO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE

MMA MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

NBR NORMA BRASILEIRA

PDDI-RMBH PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE

PDE POSTOS DE DESCARGA DE ENTULHO

  

 

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PGIRCC PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

PGIREEE PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS

PGIRPN PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS PNEUMÁTICOS

PGRCCV PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E VOLUMOSOS

PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

PRAD PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

REE RESÍDUOS DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS

RCC RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

RCCV RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E VOLUMOSOS

RMBH REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE

RSU RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

SEBRAE SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

SISNAMA SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

SLMU SECRETARIA MUNICIPAL DE LIMPEZA URBANA

SLU SUPERINTENDÊNCIA DE LIMPEZA URBANA

SNIS SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO

SNVS SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

SUASA SISTEMA UNIFICADO DE ATENÇÃO A SANIDADE AGROPECUÁRIA

UC UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

URP UNIDADE DE RECEBIMENTO DE PNEUS

URPV UNIDADE DE COLETA DE PEQUENOS VOLUMES

UTDF UNIDADE DE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DE RSS

  

 

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DEFINIÇÕES

A seguir, serão apresentadas as definições de alguns termos técnicos utilizados ao longo do documento.

Acondicionamento

O gerador deve garantir o confinamento dos resíduos após a geração até a etapa de transporte, assegurando em todos os casos em que seja possível, as condições para a sua reutilização e de reciclagem.

Agregado reciclado

Material granular proveniente do beneficiamento (trituração) de resíduos de construção “Classe A” com características técnicas para utilização em obras de edificação, infraestrutura, recobrimento em aterros sanitários ou outras obras de engenharia, de acordo com os critérios técnicos e orientações exigidas pela legislação vigente.

Área contaminada

Local onde há contaminação causada pela disposição, regular ou irregular, de quaisquer substâncias ou resíduos.

Área órfã contaminada

Área contaminada cujos responsáveis pela disposição não sejam identificáveis ou individualizáveis.

Áreas de armazenamento transitório

Área que tenha como atividade fim o armazenamento de resíduos da construção civil e volumosos em local adequado, de forma controlada e sem risco à saúde pública e ao meio ambiente, com o intuito de viabilizar sua triagem, reutilização, reciclagem ou disposição final, conforme a Normativa COPAM nº 155.

Áreas de destinação de resíduos

São áreas destinadas ao beneficiamento/reciclagem ou tratamento de resíduos.

Áreas de disposição final de resíduos

São áreas destinadas à disposição em solo de rejeitos.

Áreas de reciclagem

Área onde ocorre o processo de transformação de um resíduo para fins de reaproveitamento conforme a Normativa COPAM nº 155.

Áreas de Triagem e Transbordo – ATT

Estabelecimento privado ou público destinado ao recebimento de resíduos da construção civil e volumosos, usado para triagem dos resíduos recebidos e posterior remoção para destinação adequada conforme a Normativa COPAM nº 155.

  

 

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Aterro Controlado

É uma fase intermediária entre o vazadouro a céu aberto (lixão) e o aterro sanitário. Os resíduos são dispostos em terreno sem impermeabilização, não dispondo de sistemas de drenagem de percolado ou gases, como exigido para os aterros sanitários. Entretanto, a operação é bastante similar ao previsto para os aterros sanitários, com espalhamento, compactação e recobrimento dos resíduos diariamente. A área é cercada sem a presença de animais e atividades de catação, ao contrário do que normalmente se verifica nos lixões.

Aterro de resíduos Classe A de reserva de material para usos futuros

É a área tecnicamente adequada onde serão empregadas técnicas de destinação de resíduos da construção civil Classe A no solo, visando a reserva de materiais segregados de forma a possibilitar seu uso futuro ou futura utilização da área, utilizando princípios de engenharia para confiná-los ao menor volume possível, sem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente e devidamente licenciado pelo órgão ambiental competente (nova redação dada pela Resolução 448/12).

Aterro sanitário

Instalação destinada à disposição sanitária e ambientalmente segura dos resíduos sólidos urbanos do âmbito da Administração Municipal na superfície ou subterrâneo, baseados nos princípios e métodos da engenharia sanitária e ambiental.

Beneficiamento

Processos que tenham por objetivo agregar valor aos resíduos para sua utilização como matéria-prima ou produto.

Britadores

Equipamentos utilizados para o processo de britamento que consiste no uso da energia mecânica de caráter compressivo, de impacto ou de cisalhamento. Alguns tipos de britadores mais utilizados são: Britador de mandíbulas, Britador giratório e Britador de rolos. Os britadores são equipamentos usados para a redução grosseira de grandes quantidades de sólidos como materiais rochosos, carvão, vidro etc.

Bacia de Captação de Resíduos

A bacia de Captação de Resíduos é a parcela da área urbana que apresenta condições homogêneas para o recebimento dos resíduos de construção ou resíduos volumosos nela gerados, em um único ponto de captação (Ponto de Entrega para Pequenos Volumes). Estes Pontos podem ser compartilhados para recebimento de outros resíduos com potencial para a logística reversa ou reciclagem.

Banco de áreas para aterramento

O banco de áreas para aterramento é composto por lotes ou pequenas glebas urbanas ou rurais, públicas ou particulares, que necessitam de aterramento para correção de seus relevos, em caráter definitivo e de forma adequada, com vistas à implantação de atividade requerida A implantação desse banco de áreas deve conter, além do cadastro

  

 

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das áreas disponíveis para aterramento, critérios corretos para atender à demanda de materiais limpos, definição das responsabilidades e procedimentos para o licenciamento e execução do aterramento. Também deve ser exigido dos responsáveis pelas obras o uso exclusivo dos resíduos de classe A, adequadamente triados nas instalações propostas à readequação do sistema de gestão atual.

Capacidade de recebimento

Capacidade máxima de recebimento do empreendimento ou atividade, a qual deverá ser informada, levando-se em conta a capacidade de processamento dos equipamentos e sistemas instalados. A capacidade de recebimento deverá ser expressa necessariamente na unidade explicitada no texto descritivo do porte do empreendimento ou atividade, conforme especificado na Normativa COPAM nº 155.

Caracterização

É uma das etapas do Projeto de Gerenciamento de RCC e consiste na identificação e quantificação dos resíduos, de acordo com o Artigo 9º, da CONAMA 307/2002.

Ciclo de vida do produto

É constituído por todas as etapas relativas a um produto, desde a obtenção de matérias-primas e insumos, processo de produção, consumo, resíduos pós consumo, destinação e disposição final. Este ciclo é conhecido internacionalmente pela expressão From cradle to Grave (Do Berço ao Túmulo).

Ciclones

É o equipamento mais usado para coleta de poeira. Os ciclones são equipamentos utilizados para a coleta de partículas (limpeza de gases).

Colar Metropolitano

Conjunto de municípios pertencentes ao Colar Metropolitano da região metropolitana de Belo Horizonte, segundo o art. 3°, §1°, da Lei Complementar Estadual n° 124/2012, bem como eventuais alterações. São eles: Barão de Cocais, Belo Vale, Bom Jesus do Amparo, Bonfim, Fortuna de Minas, Funilândia, Inhaúma, Itabirito, Itaúna, Moeda, Pará de Minas, Prudente de Morais, Santa Bárbara, São Gonçalo do Rio Abaixo, São José da Varginha e Sete Lagoas.

Coleta diferenciada

Coleta e transporte externos de resíduos, por grupos e/ou classe de resíduos segregados no local de geração e por tipo de tratamento ou disposição final ambientalmente adequada.

Coleta e transporte Externo

Atividade que prevê a coleta dos resíduos sólidos por, transportador devidamente registrado, cujos veículos devem contar com as autorizações previstas na legislação vigente, de âmbito local, estadual e federal, com informações de origem e destino. Os

  

 

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resíduos perigosos devem sempre ser transportados separadamente por veículos especiais fechados.

Coleta Interna

Atividade que prevê a coleta dos resíduos sólidos desde o local de geração de uma obra, até o armazenamento temporário e/ou externo, conforme determina a legislação vigente e o PMGRCC.

Coleta seletiva

Coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição, composição ou classes previstas em norma legal.

Coletor

Recipiente fixo ou móvel, de capacidade variável, no qual os resíduos são depositados para seu posterior armazenamento ou transporte.

Coprocessamento

Técnica de destinação final, na qual se utiliza o processamento de resíduos da construção civil e volumosos como substituto parcial de matéria-prima e/ou de combustível em processos de fabricação de cimento e/ou similares.

Consórcios municipais

Consiste em um contrato regulamentado pela Lei Federal nº - 11.107, de 6 de abril de 2005, formado por dois ou mais municípios, com adesão aprovada por lei municipal.

Consultora contratada

Empresa (ou Consórcio) contratada para a modelagem do Plano Metropolitano de Gestão Integrada de Resíduos com foco em Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) e de Resíduos da Construção Civil e Volumosos (RCCV).

Contratante

Órgão que contrata a elaboração da modelagem do Plano Metropolitano de Gestão Integrada de Resíduos com foco em Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) e de Resíduos da Construção Civil e Volumosos (RCCV), no caso, a Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Controle de Transporte de Resíduos (CTR)

O CTR (ou MTR – Manifesto de Transporte de Resíduos) é um documento emitido pelo transportador de resíduos que fornece informações sobre gerador, origem, quantidade e descrição dos resíduos e seu destino, conforme especificações das normas brasileiras NBR 15.112/2004, NBR 15.113/2004 e NBR 15.114/2004 da ABNT.

  

 

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Convênio

Arranjo institucional entre entes federativos de caráter associativo para atingir objetivos comuns.

Depósito clandestino (Bota-fora)

Área de deposição irregular de resíduos, utilizadas por transportadores de RCC-RV, que utilizam grandes áreas sem as licenças ambientais requeridas. Trata-se de atividade clandestina passível de sanções administrativas, civis e criminais.

Desmonte

Processo utilizado antes da demolição completa de um edifício, através do qual se realiza a extração e segregação de peças ou materiais presentes nos resíduos, de forma que cada parte possa receber a destinação mais adequada em função das suas características, sejam resíduos passíveis de reutilização, ou os perigosos.

Destinação final ambientalmente adequada

Conforme a Lei 12.305/2010, considera-se destinação ambientalmente adequada de resíduos a reutilização, reciclagem, compostagem, recuperação e aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos.

Disposição final ambientalmente adequada

Distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos, conforme a definição legal presente na Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Ecoponto – Ponto de Entrega para Pequenos Volumes – Unidade de Recebimento de Pequenos Volumes de RCCV (URPV)

Equipamento público destinado ao recebimento e triagem de pequenos volumes de resíduos da construção civil e resíduos volumosos, gerados e entregues pelos municípios ou por pequenos transportadores, sem causar danos à saúde pública e nem ao meio ambiente, observando as especificações da norma brasileira NBR 15.112/2004.

Empresa prestadora de Serviços de Resíduos Sólidos (EPS-RS)

Pessoa jurídica que presta serviços relacionados aos resíduos sólidos mediante uma ou várias das seguintes atividades: limpeza de vias e espaços públicos, coleta e transporte, transbordo, destinação e disposição final de resíduos sólidos.

Fragmentação de sólidos

É a operação que tem por objetivo a redução do tamanho de um determinado material sólido, podendo este ser matéria prima, insumo ou produto nas diversas etapas de um

  

 

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processo de transformação. Existe uma grande variedade de equipamentos para a realização deste processo, que podem ser classificados de acordo com a redução do tamanho das partículas em grossos, médios e finos.

Geração

Momento em que se gera um material que, de acordo com a legislação vigente, é considerado resíduo.

Geradores

São pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por atividades que gerem resíduos, inclusive RCCV.

Gerenciamento de resíduos sólidos

Conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com o plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com o plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma da Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 (nova redação dada pela Resolução 448/12). Estas ações podem ser desenvolvidas pelo poder público ou delegadas a terceiros.

Gestão de resíduos sólidos

Conjunto de etapas que inclui o planejamento, diretrizes, procedimentos, objetivos e metas, atribuindo responsabilidades aos geradores, de acordo com a legislação vigente, além das atividades de supervisão, monitoramento e fiscalização. Trata-se de responsabilidade pública, indelegável.

Grandes geradores

Pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas que gerem RCCV acima do limite diário estipulado pelo poder público municipal.

Grelha vibratória

São equipamentos utilizados na separação dos sólidos menores para a alimentação de britadores e rebritadores, a fim de permitir que esses equipamentos trabalhem em seus níveis máximos de capacidade. Servem para remover materiais finos do material bruto (ROM) antes do britador primário e para o escape do material antes de rebritadores. A adoção de grelhas proporciona vários benefícios, entre os quais:

• permite que o britador alcance sua plena capacidade de produção;

• reduz a capacidade nominal necessária do britador;

• reduz o desgaste por abrasão dos revestimentos do britador;

• os materiais finos (ou particulados) formam uma camada de material que protege a correia transportadora contra o impacto direto da descarga do britador.

  

 

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Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU)

É um imposto brasileiro previsto constitucionalmente, de competência municipal, que incide sobre a propriedade predial e territorial urbana e tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, localizado na zona urbana do município.

Infraestrutura de disposição final

Instalação devidamente equipada e operada que permite dispor sanitária e ambientalmente de forma segura os resíduos sólidos, mediante aterros sanitários e aterros de segurança.

Infraestrutura de tratamento

Instalação onde se aplicam ou operam tecnologias, métodos ou técnicas que modificam as características físicas, químicas ou biológicas dos resíduos sólidos, de maneira compatível com requisitos sanitários, ambientais e de segurança.

Insalubridade

São consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.

Lixão

Denominação popular para a disposição final inadequada de resíduos sólidos, caracterizada pela sua descarga sobre o solo, sem critérios técnicos nem medidas de proteção ambiental adequadas à saúde pública. É o mesmo que vazadouro ou descarga a céu aberto.

Logística reversa

Instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos pós consumo ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.

Manejo de resíduos sólidos

Toda atividade técnica operacional de resíduos sólidos que envolva o manuseio, acondicionamento, segregação, transporte, armazenamento, transferência, tratamento, disposição final ou qualquer outro procedimento técnico operacional utilizado desde a geração até a destinação e disposição final dos mesmos.

  

 

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Material valorizado

Material segregado e submetido, ou não, a outros processos que agreguem valor, para serem utilizados como matéria prima.

Minimização

Ação de reduzir ao mínimo possível o volume e periculosidade dos resíduos sólidos, através de qualquer estratégia preventiva, procedimento, método ou técnica utilizada na atividade geradora.

Misturadores

Equipamentos destinados à mistura de pós e grãos. Não degrada o produto e possui ampla acessibilidade para limpeza e descontaminação.

Pá Carregadeira

Trator escavo-carregador usado para amontoar terra, entulho, lama, lixo e carregar os veículos em operação nas vias públicas e nos aterros sanitários.

Padrões sustentáveis de produção e consumo

Produção e consumo de bens e serviços de forma a atender as necessidades das atuais gerações e permitir melhores condições de vida, sem comprometer a aplicação ambiental e o atendimento das necessidades das gerações futuras.

Parceria Público-Privada (PPP)

Contrato de prestação de obras ou serviços não inferior a R$ 20 milhões, com duração mínima de 5 e no máximo 35 anos, firmado entre empresa privada e o governo federal, estadual ou municipal.

Peneiramento

Operação de separação mecânica de materiais com o objetivo de separar sólidos granulados de diâmetros diversos por meio da utilização de peneiras manuais.

Peneira Vibratória

Equipamento eletromecânico que separa materiais em diversas granulometrias, inclusive as muito finas (particulado). Neste processo, as partículas são separadas e as maiores ficam na peneira. A peneira vibratória ou tela está relacionada com as indústrias que trabalham com classificação, separação por diferentes tamanhos e seleção de materiais em misturas.

Pequenos geradores

São pessoas físicas que geram pequenas quantidades de RCCV, em geral até 1m³ por dia, ou um objeto de grande volume para este mesmo período.

  

 

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Plano de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil e Volumosos

Documento integrante do processo de licenciamento ambiental, baseado nos princípios da não geração de resíduos e na minimização da geração de resíduos, que aponta e descreve as ações relativas ao seu manejo, cujos procedimentos são regularizados pelas Resolução CONAMA n° 307/2002, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final, bem como a proteção à saúde pública e ao meio ambiente.

Plano de recuperação de áreas degradadas

O PRAD (Plano de Recuperação de Área Degradada) é um tipo de Estudo Ambiental que contém uma série de programas e ações que permitem minimizar o impacto ambiental causado por uma determinada atividade ou empreendimento. Tem por objetivo o retorno do sítio degradado a uma forma de utilização, de acordo com um plano preestabelecido para o uso do solo, visando à obtenção de estabilidade, em termos ambientais e de segurança.

Protocolo

Documento que contém um conjunto de procedimentos específicos de forma ordenada, estabelecidos para a realização de alguma atividade. Sempre possui a mesma estrutura e conteúdo. Também se emprega este termo nos protocolos dedicados às comunicações nos sistemas de automatização e controle, bem como no transporte de dados etc.

Reaproveitamento

Obtenção de benefício de um material, artigo, elemento ou parte de resíduos sólidos, a partir de técnicas de reaproveitamento, tais como reciclagem, recuperação ou reutilização.

Receptores de Resíduos da Construção Civil e de Resíduos Volumosos

Pessoas jurídicas, públicas ou privadas, operadoras de empreendimentos, cuja função seja o manejo adequado de Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos em pontos de entrega, áreas de triagem, áreas de reciclagem, aterros, entre outras.

Reciclagem

Ato de submeter o resíduo a um processo de transformação física, química ou biológica, obtendo um novo produto, idêntico ou não ao anterior.

Rejeitos

Resíduos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada.

  

 

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Reserva de Resíduos

A Reserva de Resíduos é o processo de disposição segregada de resíduos selecionados para reutilização ou reciclagem futura.

Resíduos biodegradáveis

São restos orgânicos que se descompõe facilmente no ambiente e que podem ser transformados facilmente em compostos orgânicos para acondicionamento de solos.

Resíduos da Construção Civil - RCC

Aqueles provenientes das atividades de construção, reforma, reparo ou demolição de obras de construção civil, bem como os provenientes da preparação e da escavação de terrenos para fins de construção civil, conforme especificado na Resolução CONAMA 307/2002 e na Deliberação Normativa COPAM nº 155/ 2010.

Resíduos inertes

São aqueles que não se decompõem e a degradação natural não ocorre ou demandaria grandes períodos de tempo. Entre estes se encontram os RCC Classe A, além do poliestireno expandido, alguns papéis e a grande maioria de plásticos.

Resíduos não perigosos

São aqueles gerados em qualquer lugar e no desenvolvimento de sua atividade, que não apresentam riscos para a saúde humana e/ou ao meio ambiente.

Resíduos perigosos

São aqueles resíduos que por suas características ou manuseio ao que serão submetidos, representam um risco significativo para a saúde ou ao ambiente. São considerados perigosos os que apresentem pelo menos uma das seguintes características: autoinflamabilidade, explosivo, corrosivo, reatividade, toxicidade ou patogenicidade, os quais podem causar dano à saúde humana e/ou ao ambiente. Também se consideram perigosos os envases e embalagens que tenham estado em contato com eles ou com substâncias ou produtos perigosos.

Resíduos sólidos

Material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis quanto a melhor tecnologia disponível.

Resíduos volumosos (RV)

Os Resíduos Volumosos (RV) são os resíduos considerados como os não provenientes de processos industriais, constituídos basicamente por material volumoso não removido

  

 

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pela coleta pública municipal rotineira, como móveis e equipamentos domésticos inutilizados, grandes embalagens e peças de madeira, podas e assemelhados.

Reutilização

É o processo de reuso de um resíduo, sem transformação do mesmo.

Segregação

Ato de (após a geração) garantir a separação dos resíduos na fonte de sua geração ou posteriormente, por tipo ou classe previstos em norma.

Transportadores

São pessoas, físicas ou jurídicas, encarregadas da coleta e transporte dos resíduos entre as fontes geradoras e as áreas de destinação ou disposição final.

Tratamento

É o processo, método ou técnica que permite modificar as características físicas, químicas ou biológicas do resíduo, a fim de reduzir volume, peso ou seu perigo potencial capaz de causar danos à saúde e ao ambiente, tornando mais seguras e econômicas as condições de armazenagem, transporte e disposição final.

Tratamento térmico

É todo e qualquer processo cuja operação seja realizada acima da temperatura mínima de oitocentos (800) graus Celsius (CONAMA 316/2002).

Triagem

A triagem de resíduos consiste na operação de separação e limpeza dos diversos resíduos e/ou componentes dos resíduos de outros materiais indesejáveis, para posterior acondicionamento e envio à recuperação ou reciclagem.

Usina de Triagem e Compostagem

Local onde é realizada a separação manual ou mecanizada da matéria orgânica, materiais recicláveis, rejeitos e resíduos especiais presentes no lixo. A parte orgânica é destinada ao pátio de compostagem, onde é submetida a um processo de conversão biológica em adubo, e o que não pode ser aproveitado é aterrado em valas de rejeitos.

Valorização

Operação manual ou mecânica, desenvolvida apenas por um gestor autorizado, que permite o máximo aproveitamento de todos os recursos contidos nos resíduos da construção, com garantia de aplicação de acordo com as normas e as leis vigentes, e que permite sua reinserção no ciclo econômico e produtivo dos materiais de segundo uso.

  

 

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1 INTRODUÇÃO

De acordo com o Termo de Referência o presente documento possui como objetivo geral a identificação das possibilidades de implantação de soluções integradas e compartilhadas entre os municípios da RMBH e Colar Metropolitano, considerando os critérios de ganhos de escala e ganhos logísticos e a prevenção e redução dos riscos ambientais.

O arranjo de infraestruturas propostas para atender a demanda de geração de RCCV, atual e dos próximos 30 anos, foi estruturado com base na geração de resíduos sem considerar os esforços da não geração e redução, prévios à geração propriamente dita e os de reutilização e reciclagem posteriormente. Além disso, não foi considerado o potencial de logística reversa para os RCCV, que para os resíduos pós-consumo previstos na PNRS, ora se desenvolve no País.

Todos esses esforços certamente contribuirão para a redução dos RCCV para as unidades de beneficiamento e disposição final. Não obstante, a definição das infraestruturas propostas considerou o pior cenário de geração para o prazo de 30 anos, que deverá sofrer os ajustes necessários em função do grau de alcance dos esforços a serem desenvolvidos.

As infraestruturas sugeridas são apresentadas de forma orientativa. O modelo de gestão adotado para o agrupamento de municípios, assim que formalizado, deve reunir seus representantes legais e definir em conjunto o planejamento definitivo da implantação destas plantas de forma parcial ou integral.

Foram pensadas infraestruturas específicas, dentro do arranjo total, para absorver a demanda de cada tipologia do resíduo de construção civil e volumosos, o que não quer dizer, entretanto, que todas devem ser implantadas, ao mesmo tempo, em um mesmo período, mas sim, planejadas para que sejam instaladas de forma progressiva e coerente com a necessidade de tratamento e de investimentos.

  

 

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2 METODOLOGIA

O objetivo do presente documento consiste na apresentação de possibilidades para a implantação de soluções integradas e compartilhadas para o gerenciamento de resíduos da construção civil e volumosos gerados nos municípios da RMBH e Colar Metropolitano.

Para a elaboração deste documento, foram utilizadas fontes de dados primárias e secundárias, bem como informações derivadas de experiências e trabalhos próprios correlatos ao tema.

Em termos de dados primários foi utilizado conteúdo da documentação elaborada pelo Consórcio IDP Ferreira Rocha na Fase I de diagnóstico da situação atual dos RCCV na área de estudo. Além destes, as informações e resultados pertinentes alcançados nos Produtos de 03 a 06 da Fase II também foram utilizadas.

As fontes secundárias consultadas foram trabalhos acadêmicos, legislações e normas vigentes, projetos de pesquisa e outros tipos de documentação, tais como minutas de contrato, editais de licitação, entre outras, capazes de oferecer suporte técnico às propostas descritivas para o gerenciamento dos RCCV em todas as etapas do gerenciamento.

O método de elaboração para obtenção de alternativas seguiu o seguinte processo:

1. A partir da proposta de regionalização definida no Produto 06, foram mapeadas, por Zonas, uma sugestão da localização física das infraestruturas de transbordo, sistemas de tratamento e disposição final ambientalmente adequada dos RCCV na RMBH e Colar Metropolitano. Neste mapeamento por Zonas foram traçados os trajetos a serem realizados dentro de cada uma das Zonas sob o efeito de definir as alternativas de menor custo.

2. Definição das instalações modulares para a realização do transbordo, tratamento e disposição final de RCCV existentes na RMBH e CM, com base nos cálculos de geração dos RCCV para os períodos 2020, 2030 e 2040 objetivando o ganho de escala e a minimização dos custos iniciais de implantação.

3. Paralelamente, foram analisadas de forma prática algumas das possibilidades de formalização de agrupamento para os municípios da RMBH e Colar Metropolitano.

4. Especificamente para os Aterros Classe A foram indicadas antigas áreas nas quais foram praticadas atividades de mineração na RMBH e aliada a estas foi realizada uma identificação na planta das regiões mais adequadas ao gerenciamento dos RCCV.

  

 

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3 PROPOSTA DE PLANO DE REGIONALIZAÇÃO

O objetivo deste item é, ao atender o plano de regionalização apresentado no Produto 06, mapear com finalidade orientativa a localização física das instalações propostas para atender a demanda metropolitana de RCCV por meio de processos de valorização, reciclagem, coprocessamento, transbordo, configurados em um sistema único de tratamento e disposição final ambientalmente adequada.

3.1 MAPEAMENTO DA INFRAESTRUTURA PROPOSTA CONSIDERANDO A REGIONALIZAÇÃO

As quatro Zonas propostas, mais Belo Horizonte, representadas na figura abaixo, foram avaliadas quanto às infraestruturas existentes, a capacidade de absorção destas, bem como a demanda futura para novas instalações levando em conta a premissa da valorização do RCCV ante o aterramento.

Figura 2 - Regionalização Proposta para a RMBH e CM para a gestão e gerenciamento de RCCV. Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP Ferreira Rocha, 2015.

O mapa a seguir ilustra de forma representativa a geração de RCCV em toda a região, sendo que a maior geração está representada pelas regiões de coloração mais próxima ao vermelho e a menor para aquelas que apresentam coloração mais próximas ao

  

 

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verde. Além da geração, representa-se ainda o potencial de recebimento de RCCV das infraestruturas existentes na RMBH e CM.

  

 

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Figura 3 - Mapa de geração de RCCV e de potencial de recebimento para Aterramento ou Tratamento nas instalações existentes na RMBH e CM. Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP – FR, 2015.

  

 

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Os estudos e dados levantados em produtos anteriores indicaram que a capacidade da instalação para o aterramento de RCCV em Aterros Classe A é suficiente para atender a demanda de geração atual de RCCV, mas não futura. A sugestão é que o centro das alternativas propostas esteja na valorização do material, outrora descartado, o qual poderá ser conduzido, de acordo com as suas características intrínsecas e objetivos gerados para rotas variadas de recuperação, reciclagem e disposição final sempre atentas a legislação vigente.

Sob esta ótica, estão sendo sugeridas novas infraestruturas para atendimento da demanda de geração de RCCV futura - próximos 30 anos - na RMBH e CM. O conjunto de novas instalações a considerar como necessidade de instalação para toda região são:

138 Pontos Limpos;

21 Áreas de Transbordo e Triagem de RCCV;

2 Plantas de armazenamento e transferência de material Cerâmico;

4 Plantas de reciclagem de Papel e Madeira;

1 Planta de Produção de CDR;

18 Usinas de Reciclagem de Entulho para produção de agregados reciclados; e

8 Aterros Classe A.

 

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Pag. 28  

* URPV: Usina de Recebimento de Pequenos Volumes existentes. Ponto Limpo: novas infraestruturas similares as URPV´s já existentes. Figura 4 - Principais relações entre as instalações propostas para o gerenciamento de RCCV. Fonte: Elaboração própria, Consórcio IDP-FR, 2015.

  

 

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Pag. 29  

O Quadro a seguir apresenta os números e características das infraestruturas propostas para atendimento da demanda atual e futura no tratamento de RCCV para os próximos 30 anos por município e por região:

 

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Pag. 30  

Quadro 3 - Infraestruturas atuais e propostas para o gerenciamento de RCCV

MUNICÍPIO PONTOS LIMPOS

ATT ÁREA

ARMAZENAMENTO E TRANSFERÊNCIA

USINAS RECICLAGEM

ENTULHO GALPÃO DE RECICLAGEM

ATERRO CLASSE A

ZONA CENTRAL Belo Horizonte 34+16 2 1ZONA NORTE Baldim +1 Capim Branco +1 +1(*) Confins +1 Funilândia +1 Jaboticatubas +1 +1 +1(*) +1 Lagoa Santa +3 Matozinhos +2 +1 1

Pedro Leopoldo +3 Galpão triagem

+1 cerâmica + CDR 2

Prudente de Morais +1 +1 Madeira +1 Papel

Ribeirão das Neves +12 +2 +1 Mat. cerâmicos 2 São José da Lapa +1 +1 3 Sete Lagoas +8 +2 Galpão triagem 1 Vespasiano +8 +1 Galpão triagem 4

TOTAL +43 +6 +1 Mat. cerâmicos +4

3 Galpões triagem +1 Madeira +1 Papel

+1 cerâmica + CDR

13 +1

ZONA LESTE Barão de Cocais +2 +1 +1 Galpão triagem 1 Bom Jesus do Amparo +1 Caeté +2 Galpão triagem Nova União +1 Raposos +1 Santa Bárbara +2 Galpão triagem São Gonçalo do Rio Abaixo

+1

Sabará +8 +1 1 4

 

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Pag. 31  

MUNICÍPIO PONTOS LIMPOS

ATT ÁREA

ARMAZENAMENTO E TRANSFERÊNCIA

USINAS RECICLAGEM

ENTULHO GALPÃO DE RECICLAGEM

ATERRO CLASSE A

Santa Luzia +8 +2 2 Galpão triagem

+1 Madeira +1 Papel

8

Taquaraçu de Minas +1

TOTAL

+27 +4 3+1 4 Galpões triagem

+1 Madeira +1 Papel

13

ZONA OESTE Betim 14+2 +2 +1 Mat. cerâmicos +2 Galpão triagem +2

Contagem 23+7 +3 Galpão triagem

+1 Madeira +1 Papel

Esmeraldas +3 +2 (*) Galpão triagem +2 Florestal +1 +1(*) Fortuna de Minas +1 Inhaúma +1 Pará de Minas +4 +1 São José da Varginha +1

TOTAL 37+20 +6 +1 Mat. cerâmicos +5 3 Galpões triagem

+1 Madeira +1 Papel

+4

ZONA SUL Belo Vale +1 Bonfim +1 +1 +1 +1 Brumadinho +2 1 Ibirité 5+3 +1 2 Igarapé +2 Itabirito +2 +1 1 Itaguara +1 +1(*) Itatiaiuçu +1 +1(*) Itaúna +4 +1 +1 Galpão triagem +1 Juatuba +1 +1(*) 1 Mário Campos +1 Mateus Leme +2 +1(*) Moeda +1

 

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Pag. 32  

MUNICÍPIO PONTOS LIMPOS

ATT ÁREA

ARMAZENAMENTO E TRANSFERÊNCIA

USINAS RECICLAGEM

ENTULHO GALPÃO DE RECICLAGEM

ATERRO CLASSE A

Nova Lima +4 +1 +1(*) 2 Rio Acima +1 Rio Manso +1 São Joaquim de Bicas +2

Sarzedo +2 +1 +1 Madeira +1 Papel

+1

TOTAL

5+32 +5 +8 1 Galpão triagem

+1 Madeira +1 Papel

7+3

TOTAL RMBH e CM 76+138 +21 +2 Mat.

cerâmicos 5+18

11 Galpões triagem +4 Madeira

+4 Papel +1 cerâmica + CDR

34+8

Fonte: Elaboraçao Propria, Consorcio IDP Ferreira Rocha, 2015.

Obs.: os números para cada infraestrutura, representados no Quadro 3 quando precedidos de um sinal positivo (+) representam as novas instalações propostas para a RMBH e CM. Quando não precedidos de símbolo, indicam uma instalação existente.

  

 

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Pag. 33  

Em síntese, para cada região, porém pensando na dinâmica metropolitana da gestão e do gerenciamento deste resíduos, estas são as propostas:

O mapa a seguir, já apresentado no Produto 6, representa graficamente a proporção das infraestruturas propostas e existentes para cada município da RMBH e Colar Metropolitano.

Os fluxos para cada tipo de RCCV da origem de geração - municípios - até as plantas propostas serão apresentados em mapas separados nos itens a seguir.

  

 

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Pag. 34  

Figura 5 - Mapa do sistema proposto para o gerenciamento dos RCCV na RMBH e CM Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP – FR, 2015.

  

 

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Pag. 35  

4 ALTERNATIVAS PARA UMA SOLUÇÃO INTEGRADA

O objetivo deste ponto é apresentar alternativas com custo mínimo e de maior eficiência econômica para uma solução regionalizada ao gerenciamento dos RCCV da RMBH e CM.

Quadro 4 - Projeção de geração de RCCV tomando a hipótese de geração máxima.

ZONA Projeção Geração Máxima de RCCV (t./ano)

2011 2015 2020 2025 2030 2035 2040

Total Zona Leste

311.223 324.402 347.541 366.190 392.492 413.750 436.269

Total Zona Centro

1.578.467 1.616.319 1.693.217 1.744.124 1.827.102 1.882.033 1.938.616

Total Zona Norte

561.081 605.710 678.680 748.764 841.310 930.820 1.031.347

Total Zona Oeste

768.511 818.125 900.192 974.518 1.073.565 1.163.620 1.262.006

Total Zona Sul

411.166 445.867 502.612 558.160 631.597 704.126 786.550

Total 3.630.448 3.812.438 4.122.242 4.391.756 4.768.096 5.094.349 5.454.788 Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP–FR (2015).

De acordo com o quadro acima, a geração atual (2015) de RRCV supera as 3.800.000 toneladas/ano.

Para atender a demanda atual e projetada foram sugeridas novas infraestruturas para o transbordo, reciclagem e disposição dos resíduos inertes incluindo a alternativa de coprocessamento de resíduos em fábricas de cimento.

Áreas de Triagem e Transbordo de RCCV;

Plantas de armazenamento e transferência de RCCV - cerâmicos;

Plantas de reciclagem de materiais (plástico, papel, madeira e papelão);

Plantas de produção de CDR; e

Plantas de produção de agregados reciclados.

Além da instalação de novas plantas é necessário mencionar a intensificação das políticas de educação ambiental e fiscalização, uma vez que todo o sistema de gestão deve estar bem estruturado para eficiência do sistema de gerenciamento.

Os quadros a seguir apresentam uma sugestão de fluxo para os resíduos gerados - os quais estarão também representados em mapas - por município e Zona, desde o ponto de geração, passando por uma infraestrutura intermediária – ATT ou Área de Armazenamento e Transferência - até chegar à infraestrutura final pertinente tendo em vista a eficiência econômica e logística. Ressalta-se uma vez mais que, no caso do RCCV, o gerenciamento dos resíduos é de responsabilidade do gerador, sendo que

  

 

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Pag. 36  

cabe a ele decidir qual a melhor alternativa logística e contratual para encaminhamento dos resíduos gerados.

Logo após os quadros, serão representadas nas Figura 6 a Figura 12, de forma esquemática, uma das possíveis alternativas de fluxo para os RCCV, por tipologia, para toda RMBH e CM. Ressalta-se que as representações indicadas não são únicas e não representam a localização exata de cada uma das infraestruturas propostas. Sendo assim, é de se esperar que os fluxos sofram alterações no momento oportuno da definição da localização exata das plantas em cada município e sub-região.

 

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Pag. 37  

Quadro 5 - Fluxo dos resíduos e infraestrutura propostos.

ZONA TIPO DE

RESÍDUOS ORIGEM

INFRAESTRUTURA INTERMEDIÁRIA

INFRAESTRUTURA FINAL

LOCALIZAÇAO DA INFRAESTRUTURA

ZONA NORTE

NÃO SEGREGADO

Baldim Jaboticatubas

(Passando pela ATT Jaboticatubas)

Aterro classe A Jaboticatubas

Funilândia Prudente de Morais Sete Lagoas

Aterro Classe A Sete Lagoas

Capim Branco Matozinhos

Aterro Classe A Matozinhos

Pedro Leopoldo Aterros Classe A (um dos

dois) Pedro Leopoldo

Confins Lagoa Santa São José da Lapa

Aterro Classe A São José da Lapa

Ribeirão das Neves Aterros Classe A Ribeirão das Neves

Vespasiano Aterros classe A Vespasiano

CONCRETO

Baldim Jaboticatubas

ATT de Jaboticatubas Usina de Reciclagem Jaboticatubas

Sete Lagoas Capim Branco

Usina de Reciclagem

Capim Branco

Funilândia Matozinhos

Usina de Reciclagem

Matozinhos

Prudente de Morais Usina de Reciclagem Capim Branco ou Matozinhos

Confins Lagoa Santa Ribeirão das Neves Vespasiano São José da Lapa

Usina de Reciclagem São José da Lapa

Pedro Leopoldo Usina de Reciclagem São José da Lapa ou

Matozinhos

 

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ZONA TIPO DE

RESÍDUOS ORIGEM

INFRAESTRUTURA INTERMEDIÁRIA

INFRAESTRUTURA FINAL

LOCALIZAÇAO DA INFRAESTRUTURA

ZONA NORTE

CERÂMICA

Baldim Jaboticatubas

Passando antes pela ATT de Jaboticatubas

Planta de Preparação de Materiais Cerâmicos

Pedro Leopoldo

Funilândia ATT de Sete Lagoas Planta de Preparação de

Materiais Cerâmicos Pedro Leopoldo

Sete Lagoas Prudente de Morais

ATT de Sete Lagoas Planta de Preparação de

Materiais Cerâmicos Pedro Leopoldo

Lagoa Santa ATT de Vespasiano Planta de Preparação de

Materiais Cerâmicos Pedro Leopoldo

Capim Branco Matozinhos Pedro Leopoldo Confins Ribeirão das Neves Vespasiano São José da Lapa

Planta de Preparação de

Materiais Cerâmicos Pedro Leopoldo

MADEIRA

Baldim Jaboticatubas

ATT de Jaboticatubas Planta de Reciclagem de

Madeira Prudente de Morais

Demais municípios da Zona Planta de Reciclagem de

Madeira Prudente de Morais

PAPEL E PAPELÃO

Baldim Jaboticatubas

ATT de Jaboticatubas Planta de Reciclagem de

Papel Prudente de Morais

Demais municípios da Zona Planta de Reciclagem de

Papel Prudente de Morais

ZONA LESTE

NÃO SEGREGADOS

Bom Jesus do Amparo Santa Bárbara São Gonçalo do Rio Abaixo Barão de Cocais

Aterro Classe A Barão de Cocais

Nova União Taquaraçu de Minas Santa Luzia

Um dos aterros classe A Santa Luzia

 

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Pag. 39  

ZONA TIPO DE

RESÍDUOS ORIGEM

INFRAESTRUTURA INTERMEDIÁRIA

INFRAESTRUTURA FINAL

LOCALIZAÇAO DA INFRAESTRUTURA

Caeté Um dos Aterros classe A Sabará

Raposos Sabará

ZONA LESTE

CONCRETO

Bom Jesus do Amparo Santa Bárbara São Gonçalo do Rio Abaixo Barão de Cocais

Usina de Reciclagem Barão de Cocais

Nova União Taquaraçu de Minas Santa Luzia

Usina de Reciclagem Santa Luzia

Caeté Raposos Sabará

Usina de Reciclagem Sabará

CERÂMICA

Bom Jesus do Amparo Santa Bárbara São Gonçalo do Rio Abaixo Barão de Cocais

ATT de Barão de Cocais Planta de Preparação de

Materiais Cerâmicos Pedro Leopoldo

Nova União Taquaraçu de Minas Santa Luzia

ATT de Santa Luzia Planta de Preparação de

Materiais Cerâmicos Pedro Leopoldo

Caeté Raposos Sabará

ATT de Sabará Planta de Preparação de

Materiais Cerâmicos Pedro Leopoldo

MADEIRA

Bom Jesus do Amparo Santa Bárbara São Gonçalo do Rio Abaixo Barão de Cocais

ATT de Barão de Cocais Planta de Reciclagem de

Madeira Santa Luzia

PAPEL E PAPELÃO

Demais municípios da Zona

Planta de Reciclagem de Madeira

Santa Luzia

 

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ZONA TIPO DE

RESÍDUOS ORIGEM

INFRAESTRUTURA INTERMEDIÁRIA

INFRAESTRUTURA FINAL

LOCALIZAÇAO DA INFRAESTRUTURA

ZONA LESTE

Bom Jesus do Amparo Santa Bárbara São Gonçalo do Rio Abaixo Barão de Cocais

ATT de Barão de Cocais Planta de Reciclagem de

Papel Santa Luzia

Demais municípios da Zona Planta de Reciclagem de

Papel Santa Luzia

ZONA OESTE

NÃO SEGREGADOS

Inhaúma Fortuna de Minas São José da Varginha Pará de Minas

Aterro Classe A Zona oeste de Esmeraldas

Esmeraldas Aterro Classe A Zona oeste de Esmeraldas

Florestal Aterro Classe A Betim

Contagem Betim

Aterro Classe A Betim

CONCRETO

Inhaúma Fortuna de Minas São José da Varginha

Usina de Reciclagem Oeste Esmeraldas

Florestal Pará de Minas

Usina de Reciclagem Florestal

Esmeraldas Usina de Reciclagem Este Esmeraldas

Contagem Betim

Usina de Reciclagem Betim

CERÂMICA

Contagem Betim

Área de armazenamento e transferência de Betim

Planta de Preparação de Materiais Cerâmicos

Pedro Leopoldo

Demais municípios da Zona Planta de Preparação de

Materiais Cerâmicos Pedro Leopoldo

MADEIRA Todos os municípios Planta de Reciclagem de

Madeira Contagem

 

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Pag. 41  

ZONA TIPO DE

RESÍDUOS ORIGEM

INFRAESTRUTURA INTERMEDIÁRIA

INFRAESTRUTURA FINAL

LOCALIZAÇAO DA INFRAESTRUTURA

PAPEL E PAPELÃO

Todos os municípios Planta de Reciclagem de

Papel Contagem

ZONA SUL

NÃO SEGREGADOS

Itaúna Itatiaiuçu Itaguara

Aterro Classe A Itaúna

Mário Campos Mateus Leme Igarapé Juatuba

Aterro Classe A Juatuba

Belo Vale Bonfim Rio Manso Moeda

Aterro Classe A Bonfim

Brumadinho Aterro Classe A Brumadinho

São Joaquim de Bicas Sarzedo

Aterro Classe A Sarzedo

Nova Lima Rio Acima

Aterro Classe A Nova Lima

Ibirité Aterro Classe A Ibirité

Itabirito Aterro Classe A Itabirito

CONCRETO

Itaúna Usina de Reciclagem Itaúna

Itaguara Usina de Reciclagem Itaguara

Mateus Leme Usina de Reciclagem Mateus Leme

Itatiaiuçu Rio Manso

Usina de Reciclagem Itatiaiuçu

Igarapé Mário Campos

Usina de Reciclagem Juatuba

 

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ZONA TIPO DE

RESÍDUOS ORIGEM

INFRAESTRUTURA INTERMEDIÁRIA

INFRAESTRUTURA FINAL

LOCALIZAÇAO DA INFRAESTRUTURA

ZONA SUL

Juatuba

Ibirité Brumadinho São Joaquim de Bicas Sarzedo

Usina de Reciclagem Sarzedo

Itabirito Rio Acima Nova Lima

Usina de Reciclagem Nova Lima

Moeda Belo Vale Bonfim

Usina de Reciclagem Bonfim

CERÂMICA

Itaguara, Itatiaiuçu e Itaúna ATT de Itaúna Planta de Preparação de

Materiais Cerâmicos Pedro Leopoldo

Itabirito Rio Acima Nova Lima

ATT de Nova Lima Planta de Preparação de

Materiais Cerâmicos Pedro Leopoldo

Belo Vale Moeda Rio Manso Bonfim

ATT de Bonfim Planta de Preparação de

Materiais Cerâmicos Pedro Leopoldo

Demais municípios ATT de Ibirité, ou pela área de

armazenamento e transferência de Betim

Planta de Preparação de Materiais Cerâmicos

Pedro Leopoldo

MADEIRA

Itaguara Itatiaiuçu Itaúna

ATT de Itaúna Planta de Reciclagem de

Madeira Sarzedo

Itabirito Rio Acima Nova Lima

ATT de Nova Lima Planta de Reciclagem de

Madeira Sarzedo

 

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ZONA TIPO DE

RESÍDUOS ORIGEM

INFRAESTRUTURA INTERMEDIÁRIA

INFRAESTRUTURA FINAL

LOCALIZAÇAO DA INFRAESTRUTURA

Belo Vale Moeda Rio Manso Bonfim

ATT de Bonfim Planta de Reciclagem de

Madeira Sarzedo

Demais municípios da Zona Planta de Reciclagem de

Madeira Sarzedo

PAPEL E PAPELÃO

Itaguara, Itatiaiuçu e Itaúna ATT de Itaúna Planta de Reciclagem de

Papel Sarzedo

Itabirito Rio Acima Nova Lima

ATT de Nova Lima Planta de Reciclagem de

Papel Sarzedo

Belo Vale Moeda Rio Manso Bonfim

ATT de Bonfim Planta de Reciclagem de

Papel Sarzedo

Demais municípios da Zona Planta de Reciclagem de

Papel Sarzedo

Demais municípios da Zona

ATT de Ibirité, ou pela área de armazenamento e

transferência de Betim. Se não for possível, seu destino

seriam os aterros sanitários de Mateus Leme, Juatuba, Igarapé, Mario Campos,

Brumadinho e São Joaquim de Bicas.

Planta de Produção de CDR

Pedro Leopoldo

ZONA CENTRAL

NÃO SEGREGADOS

Belo Horizonte Aterro classe A Belo Horizonte ou um dos

aterros classe A situados em um raio de 25 km

CONCRETO Belo Horizonte Usinas de Reciclagem Belo Horizonte.

Se não for possível, pode-se recorrer a uma das usinas de

 

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Pag. 44  

ZONA TIPO DE

RESÍDUOS ORIGEM

INFRAESTRUTURA INTERMEDIÁRIA

INFRAESTRUTURA FINAL

LOCALIZAÇAO DA INFRAESTRUTURA

ZONA CENTRAL

reciclagem situadas em um raio de 25 km

CERÂMICA Belo Horizonte

Área de armazenamento e transferência de Betim e/ou

pela área de armazenamento e transferência de Ribeirão

das Neves.

Planta de Preparação de Materiais Cerâmicos

Pedro Leopoldo

MADEIRA

Belo Horizonte Plantas de Reciclagem de

Madeira Contagem e de Santa Luzia

PAPEL Belo Horizonte Plantas de Reciclagem de

Papel Contagem e de Santa Luzia

Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP Ferreira Rocha, 2015.

  

 

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Pag. 45  

Figura 6 – Distribuição esquemática das 21 Áreas de Triagem e Transbordo propostas para o gerenciamento dos RCCV na RMBH e CM. * *Localização meramente representativa. Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP Ferreira Rocha, 2015.

  

 

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Pag. 46  

Figura 7 - Fluxos possíveis para destinação de resíduos não segregados, de acordo com a regionalização e sistema de gerenciamento proposto para RMBH e CM. Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP Ferreira Rocha, 2015.

  

 

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Pag. 47  

Figura 8 - Fluxos possíveis para destinação de resíduos de concreto, de acordo com a regionalização e sistema de gerenciamento proposto para RMBH e CM.

Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP Ferreira Rocha, 2015.

  

 

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Pag. 48  

Figura 9 - Fluxos possíveis para destinação de resíduos de madeira, de acordo com a regionalização e sistema de gerenciamento proposto para RMBH e CM. Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP Ferreira Rocha, 2015.

  

 

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Pag. 49  

Figura 10 - Fluxos possíveis para destinação de resíduos de cerâmica, de acordo com a regionalização e sistema de gerenciamento proposto para RMBH e CM. Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP Ferreira Rocha, 2015.

  

 

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Pag. 50  

Figura 11 - Fluxos possíveis para destinação de resíduos de papel e papelão, de acordo com a regionalização e sistema de gerenciamento proposto para RMBH e CM. Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP Ferreira Rocha, 2015.

 

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Pag. 51  

Em relação aos rejeitos, o encaminhamento ou fluxo sugerido, por município da RMBH e CM está apresentado no Quadro 6 e uma das alternativas de “percurso” desta tipologia pelo território está representada na Figura 12: Quadro 6 – Sugestões para o encaminhamento do rejeito de RCCV gerado nos municípios da RMBH e CM.

REJEITO DO RCCV MUNICÍPIO INFRAESTRUTURA INTERMEDIÁRIA/ ALTERNATIVA INFRAESTRUTURA FINAL LOCALIZAÇÃO DA

INFRA. FINAL

REJEITOS

Baldim ATT de Jaboticatubas. Se não for possível, seu destino será o aterro sanitário de Matozinhos, passando antes pela ATT

de Jaboticatubas. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Barão de Cocais ATT de Barão de Cocais. Se não for possível, seu destino

seriam os aterros sanitários de Barão de Cocais. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Belo Horizonte

Área de armazenamento e transferência de Betim Área de armazenamento e transferência de Ribeirão das Neves. Se

não for possível, seu destino seriam os aterros classe A situados em um raio de 25 km.

Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Belo Vale ATT de Bonfim. Se não for possível, seu destino seriam os

aterros sanitários de Belo Vale. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Betim Área de armazenamento e transferência de Betim. Se não for possível, seu destino seriam os aterros sanitários de

Betim. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Bom Jesus do Amparo

ATT de Barão de Cocais. Se não for possível, seu destino seriam os aterros sanitários de Nova União.

Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Bonfim ATT de Bonfim. Se não for possível, seu destino seriam os

aterros sanitários de Rio Manso. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Brumadinho ATT de Ibirité, ou pela área de armazenamento e

transferência de Betim. Se não for possível, seu destino seriam os aterros sanitários de Brumadinho.

Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Caeté ATT de Sabará. Se não for possível, seu destino seriam os

aterros sanitários de Caeté. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Capim Branco Se não for possível, seu destino seriam os aterros

sanitários de Prudente de Morais. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Confins Se não for possível, seu destino seriam os aterros

sanitários de Pedro Leopoldo. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

 

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Pag. 52  

REJEITO DO RCCV MUNICÍPIO INFRAESTRUTURA INTERMEDIÁRIA/ ALTERNATIVA INFRAESTRUTURA FINAL LOCALIZAÇÃO DA

INFRA. FINAL

Contagem Área de armazenamento e transferência de Betim. Se não for possível, seu destino seriam os aterros sanitários de

Contagem. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Esmeraldas Se não for possível, seu destino seriam os aterros

sanitários de Florestal. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Florestal Se não for possível, seu destino seriam os aterros

sanitários de Florestal. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Fortuna de Minas Se não for possível, seu destino seriam os aterros

sanitários de Florestal. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Funilândia ATT de Sete Lagoas. Se não for possível, seu destino será

o aterro sanitário de Prudente de Morais. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Ibirité ATT de Ibirité, ou pela área de armazenamento e

transferência de Betim. Se não for possível, seu destino seriam os aterros sanitários de São Joaquim de Bicas.

Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Igarapé ATT de Ibirité, ou pela área de armazenamento e

transferência de Betim. Se não for possível, seu destino seriam os aterros sanitários de Igarapé.

Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Inhaúma Se não for possível, seu destino seriam os aterros

sanitários de Florestal. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Itabirito ATT de Nova Lima. Se não for possível, seu destino seriam

os aterros sanitários de Itabirito. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Itaguara ATT de Itaúna. Se não for possível, seu destino seriam os

aterros sanitários de Rio Manso. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Itatiaiuçu ATT de Itaúna. Se não for possível, seu destino seriam os

aterros sanitários de Itatiaiuçu. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Itaúna ATT de Itaúna. Se não for possível, seu destino seriam os

aterros sanitários de Itaúna. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Jaboticatubas ATT de Jaboticatubas. Se não for possível, seu destino será o aterro sanitário de Matozinhos, passando antes pela ATT

de Jaboticatubas. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

 

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Pag. 53  

REJEITO DO RCCV MUNICÍPIO INFRAESTRUTURA INTERMEDIÁRIA/ ALTERNATIVA INFRAESTRUTURA FINAL LOCALIZAÇÃO DA

INFRA. FINAL

Juatuba ATT de Ibirité, ou pela área de armazenamento e

transferência de Betim. Se não for possível, seu destino seriam os aterros sanitários de São Joaquim de Bicas.

Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Lagoa Santa ATT de Vespasiano. Se não for possível, seu destino será o

aterro sanitário de Pedro Leopoldo. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Mario Campos ATT de Ibirité, ou pela área de armazenamento e

transferência de Betim. Se não for possível, seu destino seriam os aterros sanitários de Mario Campos.

Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Mateus Leme ATT de Ibirité, ou pela área de armazenamento e

transferência de Betim. Se não for possível, seu destino seriam os aterros sanitários de Mateus Leme.

Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Matozinhos Se não for possível, seu destino seriam os aterros

sanitários de Matozinhos. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Moeda ATT de Bonfim. Se não for possível, seu destino seriam os

aterros sanitários de Belo Vale. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Nova Lima ATT de Nova Lima. Se não for possível, seu destino seriam

os aterros sanitários de Nova Lima. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Nova União ATT de Santa Luzia. Se não for possível, seu destino

seriam os aterros sanitários de Nova União. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Pará de Minas Se não for possível, seu destino seriam os aterros

sanitários de Pará de Minas. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Pedro Leopoldo Se não for possível, seu destino seriam os aterros

sanitários de Pedro Leopoldo. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Prudente de MoraisATT de Sete Lagoas. Se não for possível, seu destino será

o aterro sanitário de Prudente de Morais. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Raposos ATT de Sabará. Se não for possível, seu destino seriam os

aterros sanitários de Sabará. Planta de produção de CDR Pedro Leopoldo

Ribeirão das NevesSe não for possível, seu destino seriam os aterros

sanitários de Ribeirão das Neves. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Rio Acima ATT de Nova Lima. Se não for possível, seu destino seriam

os aterros sanitários de Nova Lima. Planta de produção de CDR Pedro Leopoldo

 

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Pag. 54  

REJEITO DO RCCV MUNICÍPIO INFRAESTRUTURA INTERMEDIÁRIA/ ALTERNATIVA INFRAESTRUTURA FINAL LOCALIZAÇÃO DA

INFRA. FINAL

Rio Manso ATT de Bonfim. Se não for possível, seu destino seriam os

aterros sanitários de Rio Manso. Planta de produção de CDR Pedro Leopoldo

Sabará ATT de Sabará. Se não for possível, seu destino seriam os

aterros sanitários de Sabará. Planta de produção de CDR Pedro Leopoldo

Santa Bárbara ATT de Barão de Cocais. Se não for possível, seu destino

seriam os aterros sanitários de Santa Bárbara. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Santa Luzia ATT de Santa Luzia. Se não for possível, seu destino

seriam os aterros sanitários de Santa Luzia. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

São Gonçalo do Rio Abaixo

ATT de Barão de Cocais. Se não for possível, seu destino seriam os aterros sanitários de São Gonçalo do Rio Abaixo.

Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

São Joaquim de Bicas

ATT de Ibirité, ou pela área de armazenamento e transferência de Betim. Se não for possível, seu destino seriam os aterros sanitários de São Joaquim de Bicas.

Planta de produção de CDR Pedro Leopoldo

São José da Lapa Se não for possível, seu destino seriam os aterros

sanitários de Pedro Leopoldo. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

São José da Varginha

Se não for possível, seu destino seriam os aterros sanitários de Florestal.

Planta de produção de CDR Pedro Leopoldo

Sarzedo ATT de Ibirité, ou pela área de armazenamento e

transferência de Betim. Se não for possível, seu destino seriam os aterros sanitários de São Joaquim de Bicas.

Planta de produção de CDR Pedro Leopoldo

Sete Lagoas ATT de Sete Lagoas. Se não for possível, seu destino será

o aterro sanitário de Sete Lagoas. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Taquaraçu de Minas

ATT de Santa Luzia. Se não for possível, seu destino seriam os aterros sanitários de Nova União.

Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Vespasiano Se não for possível, seu destino seriam os aterros

sanitários de Pedro Leopoldo. Planta de Produção de CDR Pedro Leopoldo

Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP Ferreira Rocha, 2015.

 

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Pag. 55  

Figura 12 - Uma das possibilidades para o fluxo de destinação dos rejeitos, de acordo com a regionalização e sistema de gerenciamento proposto para RMBH e CM. Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP Ferreira Rocha, 2015.

  

 

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Pag. 56  

4.1 DEFINIÇÃO DAS INSTALAÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DO TRANSBORDO, TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DE RCCV EXISTENTES NA ÁREA METROPOLITANA E COLAR DE BH

Neste ponto são apresentadas propostas para o dimensionamento das instalações de transbordo, tratamento e disposição final de RCCV propostas. Esta previsão foi estimada para uma implantação progressiva com o objetivo de minimizar os custos iniciais de implantação.

O sistema final foi pensado para atender a demanda futura de geração de RCCV com base na Projeção de geração máxima, mas levando-se em consideração a capacidade atual já instalada e existente.

No Quadro 7 são apresentadas, em síntese, as instalações existentes e novas, já apresentadas, por município no Quadro 3.

Quadro 7 - Instalações existentes e novas por Zona do estudo de regionalização.

ZONA PONTOS LIMPOS

ATT ÁREA

ARMAZENAMENTO E TRANSFERÊNCIA

PLANTAS AGREGADOS RECICLADOS

PLANTA RECICLAGEM

ATERRO CLASSE

A

NORTE +43 +6 +1 Mat.

cerâmicos +4

3 Galpões triagem

+1 Madeira +1 Papel

+1 cerâmica + CDR

13 +1

LESTE +27 +4 3+1

4 Galpões triagem

+1 Madeira +1 Papel

13

CENTRO

34+16 2 1

OESTE 37+20 +6 +1 Mat.

cerâmicos +5

3 Galpões triagem

+1 Madeira +1 Papel

+4

SUL 5+32 +5 +8

1 Galpão triagem

+1 Madeira +1 Papel

7+3

TOTAL 76+138 +21 +2 Mat.

cerâmicos 5+18

11 Galpões triagem

+4 Madeira +4 Papel

+1 cerâmica + CDR

34+8

Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP Ferreira Rocha, 2015.

Obs.: os números para cada infraestrutura, representados no Quadro 07 quando precedidos de um sinal positivo (+) representam as novas instalações propostas para a RMBH e CM. Quando não precedidos de símbolo, indicam uma instalação existente.

  

 

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A seguir se apresenta a variação das capacidades das infraestruturas necessárias para os anos de 2020, 2030 e 2040. Desta maneira pode-se definir uma implantação progressiva para a cada tipo de instalação, por período, até o ano de 2040.

4.1.1 Áreas de triagem e transbordo ATT's

As ATT's são pré dimensionadas em função do número de municípios que as utilizarão como área de triagem e transbordo de um ou vários tipos de RCCV. Estas infraestruturas possuem como objetivo principal a minimização dos custos de transporte até as instalações finais de tratamento. Ao todo, como já indicado no Quadro 3 e Quadro 7 estão sendo propostas 21 ATT's para toda RMBH e CM.

O compartilhamento destas infraestruturas por vários municípios é uma sugestão que pode ser oficializada no momento da constituição do Convênio, Consórcio ou outra forma de agrupamento que for definida. A título de exemplo, apresenta-se no Quadro 8 uma sugestão para o compartilhamento das 06 ATT's previstas para atendimento da demanda de geração de RCCV da Zona Sul.

Quadro 8 – Compartilhamento das ATT's previstas para a Zona Sul do Estudo de Regionalização.

ATT por Município MUNICÍPIOS ATENDIDOS MATERIAL RECEBIDO PARA

TRIAGEM

ATT de Jaboticatubas Baldim e Jaboticatubas Concreto, Cerâmica, Madeira,

Papel e Rejeito.

ATT de Barão de Cocais

Barão de Cocais, Bom Jesus do Amparo, Santa Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo

Cerâmica, Madeira, Papel e Rejeito.

ATT de Sabará Sabará, Raposos e Caeté, Cerâmica e Rejeito

ATT de Itaúna Itaguara, Itatiaiuçu e Itaúna Cerâmica, Madeira, Papel e

Rejeito.

ATT de Bonfim Bonfim Belo Vale Moeda e

Rio Manso Cerâmica, Madeira, Papel e

Rejeito.

ATT de Nova Lima Nova Lima, Rio Acima e

Itabirito Cerâmica, Madeira, Papel e

Rejeito. Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP Ferreira Rocha, 2015.

  

 

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4.1.2 Áreas de armazenamento e transferência para materiais cerâmicos

Os resíduos de materiais cerâmicos gerados na Zona Central que serão encaminhados ao coprocessamento poderão ser encaminhados para as Áreas de Armazenamento e Transferência propostas para as Zonas Norte e Oeste. O quantitativo encaminhado em cada período da projeção estudada está apresentado no Quadro 9:

Quadro 9 - Quantidade de material cerâmico gerados na Zona Central que serão encaminhados para as Áreas de Armazenamento e Transferência de Material Cerâmico sugeridas para a Zonas Norte e Oeste em 2020, 2030 e 2040.

Áreas de Armazenamento e Transferência de Materiais Cerâmicos

Ano de referência da demanda

Zona Norte (t/ano)

Zona Oeste (t/ano)

2020 57.000 66.000

2030 99.000 112.000

2040 113.000 126.000 Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP Ferreira Rocha, 2015.

4.1.3 Planta de produção de CDR

Quadro 10 - Projeção da capacidade da Planta de Produção de CDR prevista para a Zona Norte.

Planta de Produção de CDR

Ano de referência da demanda Zona Norte

(t/ano)

2020 136.034

2030 157.280

2040 180.000 Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP Ferreira Rocha, 2015.

4.1.4 Planta de preparação de materiais cerâmicos para coprocessamento

Quadro 11 - Projeção da capacidade da Planta de Preparação de Materiais Cerâmicos prevista para a Zona Norte.

Planta de Preparação de Materiais Cerâmicos

Ano de referência da demanda Zona Norte

(t/ano)

2020 155.491

2030 269.664

2040 308.632 Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP Ferreira Rocha, 2015.

  

 

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4.1.5 Plantas de produção de agregados reciclados

A geração de RCCV na Zona Leste é suficiente para a implantação de uma planta de agregados reciclados para atender os municípios de Barão de Cocais, Bom Jesus do Amparo, Santa Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo com capacidade variável de 2.500 t/ano em 2020, 4.000 t/ano em 2030 e 5.000 t/ano em 2040.

Dentre os resíduos inertes gerados na Zona Central, o percentual de resíduos reutilizáveis de concreto será subdividido, para fins de reciclagem, entre as plantas previstas para as Zonas Leste e Oeste.

Para as demais Zonas, a capacidade das Plantas previstas estão apresentadas no Quadro 12.

Quadro 12 - Projeção da capacidade (t/ano) das Plantas de Agregados Reciclados previstas para as Zonas Norte, Oeste e Sul.

Plantas de Agregados Reciclados

Ano de referência Zona Norte 4 plantas

(t/ano)

Zona Oeste 5 plantas

(t/ano)

Zona Sul 8 plantas

(t/ano)

2020 77.000 200.000 57.000

2030 144.000 340.000 108.000

2040 176.000 380.000 135.000 Nota: se mostra a capacidade conjunta das novas instalações propostas, que podem ser tratadas por instalações fixas ou móveis.

Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP Ferreira Rocha, 2015.

  

 

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4.1.6 Plantas de reciclagem de madeira

Os resíduos de madeira com potencial de valorização e/ou reciclagem gerados na Zona Central poderão ser encaminhados para processamento nas Plantas das Zonas Leste e Oeste.

Para as demais Zonas, a capacidade das Plantas previstas estão apresentadas no Quadro 13.

Quadro 13 - Projeção da capacidade (t/ano) das Plantas de Reciclagem de Madeira propostas para cada zona da regionalização.

Plantas de Reciclagem de Madeira

Ano de referência Zona Leste

1 planta (t/ano)

Zona Norte 1 planta (t/ano)

Zona Oeste 1 planta (t/ano)

Zona Sul 1 planta (t/ano)

2020 8.000 4.479 12.000 3.317

2030 17.000 11.105 26.000 8.337

2040 19.000 13.614 29.000 10.382 Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP Ferreira Rocha, 2015.

4.1.7 Plantas de reciclagem de papel

Os resíduos reutilizáveis de papel gerados na Zona Central poderão ser encaminhados para as plantas das Zonas Leste e Oeste.

Para as demais Zonas a Capacidade das Plantas previstas estão apresentadas no Quadro 14.

Quadro 14 - Projeção da capacidade das Plantas de Reciclagem de Papel previstas para as Zonas da regionalização.

Plantas de Reciclagem de Papel

Ano de referência Zona Leste

1 planta Zona Norte

1 planta Zona Oeste

1 planta Zona Sul 1 planta

2020 3.000 1.615 4.000 1.196 2030 6.000 4.005 9.000 3.006 2040 7.000 4.909 11.000 3.744

Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP Ferreira Rocha, 2015.

  

 

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4.1.8 Aterro classe A

Na Zona Norte se propõe um Aterro Classe A com uma capacidade de 10.000 t/ano, próximo a Jaboticatubas, para atender a demanda dos resíduos gerados em Baldim e Jaboticatubas.

Na Zona Oeste se propõe um aterro classe A com uma capacidade de 30.000 t/ano próximo à região extremo oeste de Esmeraldas para atender a demanda dos resíduos gerados nos municípios do CM desta Zona em questão - Pará de Minas, São José de Varginha, Fortuna de Minas e Inhaúma. Além disso, propõe- se outros três (3) aterros classe A (2 em Betim e 1 na região leste de Esmeraldas), os quais devem ter uma capacidade conjunta para receber a demanda calculada da Zona e, além disso, tratar a metade dos resíduos gerados em BH. A capacidade total para estes 03 aterros deve ser de 1.600.000 t/ano.

Na Zona Sul, para atender a demanda dos resíduos gerados na Zona que, atualmente, não dispõe de infraestrutura suficiente para tal, são propostos 03 Aterros Classe A, sendo: um próximo a Itaúna com uma capacidade de 30.000 t/ano; um próximo a Bonfim com uma capacidade de 30.000 t/ano e outro com uma capacidade de 130.000 t/ano, localizado em Sarzedo.

Para as demais Zonas, a capacidade dos aterros previstos estão apresentadas no Quadro 15.

Quadro 15 - Projeção da capacidade de aterramento para os Aterros Classe A previstos nas Zonas de Regionalização.

Aterros Classe A

Ano de referência

Zona Leste 13

(t/ano)

Zona Centro 1

(t/ano)

Zona Norte 13 +1 (t/ano)

Zona Oeste 0+4

(t/ano)

Zona Sul 7+3

(t/ano)

2020 273.097 1.330.530 533.307 707.371 394.953

2030 274.940 1.279.885 589.337 752.032 442.434

2040 310.000 1.400.000 750.000 900.000 560.000 Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP Ferreira Rocha, 2015.

Em todo caso, para os Aterros, mais que a possível modularidade, o que prevalece é a localização de áreas que possam ser utilizadas com a capacidade máxima total possível.

Ressalta-se finalmente que as diretrizes propostas neste Plano seguem o disposto na PNRS para aterramento somente de rejeitos, aproveitando ao máximo o potencial de reutilização e reciclagem dos resíduos. Assim, além das infraestruturas previstas para triagem e beneficiamento, está previsto o desenvolvimento de instrumentos econômicos que desestimulem a disposição de RCCV em aterros na RMBH e CM.

  

 

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4.2 SISTEMA DE COORDENAÇÃO

No território brasileiro, o Decreto Nº 6.017, de 17 de Janeiro de 2007 é que regulamenta a Lei Federal 11.107 que, por sua vez, dispõe sobre as normas gerais de contratação de consórcios públicos e dá outras providências. De acordo com o referido decreto dois ou mais municípios, Estados e União podem se agrupar - visando a gestão associada de algum serviço público – da seguinte maneira:

Consórcio público: pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação, na forma da Lei nº 11.107, de 2005, para estabelecer relações de cooperação federativa, inclusive a realização de objetivos de interesse comum, constituída como associação pública, com personalidade jurídica de direito público e natureza autárquica, ou como pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos;

Convênio de cooperação entre entes federados: pacto firmado exclusivamente por entes da Federação, com o objetivo de autorizar a gestão associada de serviços públicos, desde que ratificado ou previamente disciplinado pela lei editada por cada um deles;

Gestão associada de serviços públicos: exercício das atividades de planejamento, regulação ou fiscalização de serviços públicos por meio de consórcio público ou de convênio de cooperação entre entes federados, acompanhados ou não da prestação de serviços públicos ou da transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos;

Prestação de serviço público em regime de gestão associada: execução, por meio de cooperação federativa, de toda e qualquer atividade ou obra com o objetivo de permitir aos usuários o acesso a um serviço público com características e padrões de qualidade determinados pela regulação ou pelo contrato de programa, inclusive quando operada por transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos;

As análises a seguir apresentarão de forma prática algumas possibilidades de formalização de agrupamento para os municípios da RMBH e Colar Metropolitano que serão validadas, sob o ponto de vista econômico financeiro no Produto 08. Vale ressaltar que a constituição de um consórcio público deve emanar de uma decisão politica local e, portanto, cabe unicamente ao ente federativo seja este município, estado ou até mesmo a União decidir sobre a matéria. Diante isso, neste documento, o termo agrupamento de municípios será adotado em detrimento de “consórcio” que envolve um escopo inadequado para ser enquadrado nesta etapa.

  

 

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4.2.1 Análise das alternativas de formalização

As informações apresentadas neste item, foram adaptadas de uma publicação do Ministério do Meio Ambiente, do ano de 2005, denominada O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo nos empreendimentos de manejo de resíduos sólidos urbanos e o impacto do Projeto de Lei nº 5.296/2005 – Manesco, Ramires, Perez, Azevedo Marques Advocacia – Ministério das Cidades. O seu conteúdo completo e análise jurídica facilita a compreensão de alguns pontos que uma simples análise não seria capaz de extrapassar o olhar jurídico para sua compreensão na íntegra.

A gestão associada de serviços públicos consiste no compartilhamento, entre diferentes entes federativos, do desempenho de certas funções ou serviços públicos de seu interesse comum. Trata-se, portanto, de uma forma de cooperação federativa para planejamento, regulação, fiscalização ou prestação de serviços que demandam ou recomendam o envolvimento de mais de um ente federativo. Salienta-se, portanto, que, diferentemente dos itens anteriores, a presente seção tem por foco instrumentos jurídicos a serem celebrados entre entes federativos, e não entre Estado e iniciativa privada.

A gestão associada de serviços públicos foi prevista expressamente no art. 241 da Constituição Federal, com redação estabelecida pela Emenda Constitucional nº 19/1998, a saber:

Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.

A partir daí, duas constatações devem ser feitas:

Primeira: a gestão associada poderá envolver não apenas entes da mesma esfera federativa (município com município, estado com estado), como também entes de esferas distintas. Assim, um determinado serviço pode ser desempenhado por meio de gestão associada entre vários municípios e um estado, ou entre um município, um estado e a União, e assim por diante.

Segunda: a gestão associada deve estar cosubstanciada em um instrumento jurídico que estabeleça as bases do relacionamento entre os entes federativos abrangidos. Nesse sentido, o dispositivo constitucional remete aos consórcios públicos e aos convênios de cooperação.

Esses instrumentos serão discutidos de forma mais detalhada a seguir. No momento, vale apenas salientar que o legislador constitucional, ao mencionar os convênios e os consórcios, manifesta sua preocupação em deixar a cargo dos entes federativos a abrangência a ser dada à gestão associada. Assim, ela poderá tanto compreender meramente o planejamento conjunto de determinadas políticas, sem se criar uma instância própria de deliberação ou execução de serviços, quanto envolver a delegação de funções de fiscalização e regulamentação de determinadas atividades, realizadas por terceiros ou pelos próprios entes federativos.

  

 

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De forma similar, o grau de vinculação da gestão associada também admite um leque variado de opções. Poderá cosubstanciar-se na criação de uma outra pessoa jurídica, a quem caberá desempenhar as funções de gestão associada; ou então estabelecer um conjunto de obrigações e direitos contratuais entre entes federativos; ou, ainda, ser mero convênio de cooperação, evidentemente, por convênio que é, de caráter precário, que defina diretrizes gerais de interação entre dois ou mais entes federativos.

4.2.2 Consórcio Público

Uma das alternativas para a integração de diferentes entes federativos é a instituição de consórcio público.

Os consórcios públicos travestem-se em formas de associação e de coordenação entre entes federativos no intuito de gerir serviços públicos de maneira conjunta ou coordenada, por meio do regramento da prestação dos serviços e da alocação de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais conforme as necessidades e as possibilidades de cada um dos entes envolvidos. Trata-se, portanto, de manifestação do federalismo de cooperação.

Os consórcios públicos, como os consórcios em geral, têm natureza contratual, ou seja, exigem a criação de obrigações recíprocas entre as partes, visando atingir o objetivo de interesse comum.

Quadro 16 - Características dos consórcios públicos.

CARACTERÍSTICAS DOS CONSÓRCIOS PÚBLICOS

estabilidade;

contrato verdadeiro entre as partes;

admissão de cláusula de permanência obrigatória e de sanções por inadimplência;

maior enquadramento legal;

possibilidade de gestão integrada plena dos serviços;

existência de Lei específica (Lei nº 11.107/05);

necessidade de intervenção legislativa (ratificação do protocolo);

maior formalidade.

Fonte: O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo nos empreendimentos de manejo de resíduos sólidos urbanos e o impacto do Projeto de Lei nº 5.296/2005 – Manesco, Ramires, Perez, Azevedo Marques Advocacia – Ministério das Cidades.

Conforme publicação do Ministério do Meio Ambiente - O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo nos empreendimentos de manejo de resíduos sólidos urbanos e o impacto do Projeto de Lei nº 5.296/2005, Ministério das Cidades - essa forma de cooperação tem as seguintes características:

Versa sobre o exercício de competências comuns, que há atuação conjunta, ou privativa, em que há propriamente cooperação;

estipula obrigações recíprocas entre os entes consorciados;

manifesta vontades não-antagônicas;

é de natureza contratual;

  

 

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admite cláusulas de sanções por inadimplência ou por danos causados pela retirada do consórcio;

necessita de subscrição de protocolo de intenções pelos Chefes do Poder Executivo, cujas cláusulas devem estar de acordo com o previsto em lei;

necessita de ratificação do protocolo por lei emanada do Poder Legislativo de cada um dos entes envolvidos;

requer adoção de estatutos;

permite a gestão integrada plena dos serviços públicos, inclusive mediante o exercício, pelo consórcio, dos poderes de planejar, regular, fiscalizar e avaliar os serviços públicos; e

no caso do consórcio prestar serviços públicos, obriga cada ente consorciado a celebrar, com ele, o respectivo contrato de programa.

4.2.3 Convênios de cooperação entre entes federados

O convênio, mediante o qual as partes buscam alcançar interesses comuns, é referido na Constituição Federal em dois momentos. No artigo 71, inciso IV da Constituição, menciona tal figura quando trata do controle externo da Administração Pública a cargo do Tribunal de Contas. Seu artigo 241, com redação dada pela EC n° 19/98, determina que os entes da Federação deverão disciplinar, por meio de lei, os convênios de cooperação. Porém, há de se ter em conta que, nesses dois momentos, a Constituição menciona instrumentos completamente diferentes, ou seja, não se deve confundir o convênio, especialmente o convênio de repasses de recursos, com o convênio de cooperação entre entes federados mencionado no art. 241 da Constituição, que pode possuir, entre seus objetos, a gestão associada de serviços públicos.

Conforme a doutrina e a jurisprudência, o convênio existe para firmar a cooperação entre seus signatários, não havendo a oposição de vontades entre eles. Disso decorre a precariedade do instrumento, ou seja: a possibilidade de desfazimento do vínculo a qualquer momento.

Nos convênios internos, firmados entre pessoas jurídicas de Direito Público, não se cogita a hipótese de prévia licitação para sua celebração, já que eles pressupõem a conclusão de um objeto específico e restrito às partes que o celebram, em que não se verifica uma competição digna de ensejar o certame.

Embora os convênios de cooperação entre entes federados não se confundam com o

convênio tout court, no que couber, devem obedecer às mesmas formalidades e requisitos que a lei impõe aos contratos, destacando-se as cláusulas essenciais do termo previstas no artigo 55 da Lei nº 8.666/93 e o termo escrito.

Deve-se ressaltar que os convênios devem necessariamente estabelecer seu prazo de duração, ainda que possam ser denunciados a qualquer tempo, sujeitando-se ao controle dos Tribunais de Contas dos entes federativos envolvidos.

Os convênios, no âmbito da gestão associada de serviços públicos, podem dispor sobre a regulação, o planejamento, a fiscalização e a avaliação de serviços públicos, inclusive formalizando que o exercício dessas atividades seja delegado para órgão ou entidade de determinado ente federativo. Por exemplo: mediante convênio de cooperação entre

  

 

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entes federados, o município pode delegar o exercício das atividades de regulação de um determinado serviço público para órgão ou entidade do estado ou de outro município.

Além disso, é de se notar que o convênio de cooperação entre entes federados, ao

contrário dos convênios comuns, precisa estar disciplinado por lei de cada um dos entes federados que cooperam entre si, nos termos do que expressamente prevê o art. 241 da Constituição Federal. Por causa disso, o seu regime jurídico difere-se bastante dos convênios comuns, em que é comum a existência de lei meramente autorizativa, apesar de a jurisprudência, inclusive do Supremo Tribunal Federal, considerar inconstitucional essa exigência. Nota-se, aqui, portanto, uma diferença importante entre os convênios comuns, que, a rigor, nem necessitam de lei autorizativa para serem celebrados, e os convênios de cooperação entre entes federados, que podem dispor sobre serviços

públicos e autorizar a sua gestão associada, dependendo, porém, de disciplina por lei editada individualmente pelos entes federados cooperantes.

Note-se, também, que o convênio comum pode ser subscrito por diferentes pessoas jurídicas, inclusive por pessoas jurídicas de Direito Privado. O mesmo não ocorre com o convênio de cooperação entre entes federados, que, evidentemente, comporta subscrição apenas pelos representantes legais dos respectivos entes federados.

Por fim, caso a gestão associada englobe a prestação de serviço público, ou seja, que o órgão ou entidade de um ente federado preste serviço público de titularidade de outro ente federado, faz-se necessário que isso esteja expressamente autorizado no convênio de cooperação, bem como, estar devidamente contratado, por meio do contrato de programa, a que se fará menção a seguir.

Segue um resumo das características do convênio de cooperação entre entes federados:

comunhão de objetivos institucionais comuns;

competências institucionais comuns aos conveniados;

convergência de objetivos e resultados;

mútua colaboração;

vontades não-antagônicas;

natureza precária; e

inadmissibilidade de cláusula de permanência obrigatória e de sanções por inadimplência.

  

 

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Quadro 17 – Características dos convênios.

CARACTERÍSTICAS DOS CONVÊNIOS

elasticidade;

possibilidade de ser desfeito a qualquer tempo, incentivando arranjos cooperativos, uma vez que não há, por meio do convênio, a assunção de compromissos irrevogáveis ou cuja revogação tenha alto custo;

possibilidade de autorização de celebração de contrato de programa, para a disciplina da prestação de serviços públicos por meio de gestão associada.

precariedade: pode ser denunciado a qualquer tempo;

sujeição a disciplina de lei de cada um dos entes cooperantes;

dificuldade de estabelecer direitos e obrigações determinadas e cogentes.

Fonte: O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo nos empreendimentos de manejo de resíduos sólidos urbanos e o impacto do Projeto de Lei nº 5.296/2005 – Manesco, Ramires, Perez, Azevedo Marques Advocacia – Ministério das Cidades, página 50. Disponível em: http://www.capacidades.gov.br/media/doc/acervo/b4451949f4f6146c35f3b6f07c4c5c39.pdf

4.2.4 Contrato de programa

O contrato de programa foi instituído pela Lei nº 11.107/0544. Tem por objeto a constituição e a regulação de obrigações de um ente federativo com outro ente, ou com consórcio, “no âmbito de gestão associada em que haja a prestação de serviços públicos ou a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal ou de bens necessários à continuidade dos serviços transferidos”.

Assim, sua celebração dá-se no âmbito de gestão associada, seja ela autorizada por meio de consórcio, seja por meio de convênio de cooperação entre entes federados. Aplica-se, portanto, em complementação aos dois institutos discutidos acima – não se admitindo uso fora dessas hipóteses.

No que toca ao regramento do serviço público objeto do contrato, o contrato de programa pode ser similar a uma concessão ou parceria público-privada, instrumentos discutidos anteriormente. Sua diferenciação, portanto, decorre primordialmente da natureza pública das partes contratantes.

Nesse sentido, o contrato de programa pode ser celebrado não apenas com a Administração Direta, mas também com entidades da Administração Indireta, sejam de direito público, sejam de direito privado.

Para tanto, basta que essa possibilidade esteja devidamente prevista no contrato de consórcio ou no convênio de cooperação entre entes federados. Imagine-se, por exemplo, uma situação em que a destinação final de resíduos sólidos envolva mais de um município. Considere-se, ainda, que um desses municípios tenha uma autarquia bastante capacitada nessa área, interessada em prover a coleta e a destinação final dos resíduos nos dois municípios. Nesse caso, os municípios poderão, por exemplo, formar um consórcio, que celebrará, com a autarquia do primeiro município, um contrato de programa para a realização de serviços de coleta e destinação final de resíduos sólidos.

Oportuno frisar, por fim, que a Lei n° 11.107/05 veda a transferência ao contratado de funções de planejamento, regulação e fiscalização dos serviços por ele prestados.

  

 

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Estabelece, ainda, que as obrigações advindas do contrato de programa sobrevivem ao consórcio ou convênio de cooperação entre entes federados.

Portanto, as partes permanecem vinculadas aos seus termos mesmo após extinto o convênio ou o consórcio que deu base à celebração do contrato de programa.

Para facilitar a visualização das alternativas, apresenta-se a seguir um esquema com a representação dos modelos de contratação legalizado no território Brasileiro, sendo que este documento se deteve a apresentar os modelos ainda não explorados nos produtos anteriores, tais como a prestação de serviço indireta em forma de concessão.

 

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Figura 13 - Modelos de Concessão. Fonte: Associação Brasileira de Engenharia Sanitária (ABES). Disponível em: http://www.abes-dn.org.br/eventos/XIISIBESA/Painel/P4C.pdf.

  

 

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4.2.5 Arranjos para implantação das infraestruturas sugeridas

A implantação de novas instalações para o gerenciamento dos RCCV pode ser estruturada por meio de arranjos distintos, independentemente da organização em agrupamento – convênio ou consórcio – dos municípios da RMBH e CM no momento desta tomada de decisão.

A seguir serão apresentadas algumas possibilidades de viabilização que podem ser adotadas para uma infraestrutura ou todo o conjunto sugerido.

a) Instalação pública: a implantação e operação da(s) nova(s) instalação(ões) são feitas com recursos próprios. Os investimentos basicamente são o custo da área, licenciamento ambiental, obras de engenharia civil e custos com a operação.

b) Administração terceirizada: consiste na implantação da nova instalação com recursos municipais (custos com área, licenciamento ambiental e obras civis) para posteriormente terceirizar sua operação para a iniciativa privada nos termos da Lei nº 8.666/93.

c) Parceria público-privada: é uma forma de colaboração entre a administração Pública e entes privados, por meio das quais esses entes assumem a condição de encarregados de serviços, atividades, infraestruturas, estabelecimentos ou empreendimentos de interesse público, sendo remunerados, segundo seu desempenho, pelas utilidades e serviços que disponibilizarem. A contratação de Parceria Público-Privada (PPP) na modalidade concessão administrativa já é utilizada na RMBH para fins de gestão regionalizada de resíduos sólidos urbanos e apresenta-se como uma alternativa viável. Deve-se destacar que, em uma eventual PPP, o empreendimento deve ser previsto para operar em um horizonte de 30 anos, dadas as dificuldades e complexidade de implantação e operação que este tipo de obra exige.

  

 

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4.3 LOCALIZAÇÃO DE ÁREAS DESATIVADAS DE MINERAÇÃO

A restauração de um terreno afetado por mineração consiste em devolver tanto quanto possível seu aspecto original. A restauração de cavidades de mineração a céu aberto baseia-se normalmente no enchimento da mesma.

No Brasil, o principal dispositivo legal sobre fechamento de minas, foi formalizado pela Portaria DNPM nº 237, de 18/10/2001 - alterada pela Portaria nº 12, de 22.01.2002 - onde se encontram aprovadas as Normas Reguladoras de Mineração - NRM.

Para tratar do tema de forma específica foi criada a NRM 20, onde são definidos os procedimentos administrativos e operacionais a serem adotados no caso de "suspensão, fechamento de mina e retomada das operações mineiras". Também devem ser observados os conceitos prescritos na NRM 21, que trata da "reabilitação das áreas pesquisadas, mineradas e impactadas”.

O minerador tem a obrigação de implantar o plano de recuperação de área degradada pela atividade de mineração, previamente aprovado pelo órgão ambiental competente, que contempla o uso futuro da área de influência da mina, após o fechamento da mesma.

A Instrução Normativa nº 4, de 13 de abril de 2011, estabelece procedimentos relativos a reparação de danos ambientais, considerando a necessidade de estabelecer exigências mínimas e nortear a elaboração de projetos de recuperação de áreas degradadas - PRAD.

Considera-se conveniente utilizar os RCC para a restauração de atividades de extração (lavras, cavas de pedreiras desativadas ou em fim de operação etc.) como parte do PRAD (Plano de Recuperação de Áreas Degradadas) desde que esta atividade seja devidamente licenciada para este fim.

A Feam realizou em 2011 um levantamento de cavas abandonadas na região metropolitana de Belo Horizonte, o qual pode ser utilizado como um primeiro passo para uma avaliação de áreas para instalação de Aterros Classe A.

O Quadro 18 apresenta a relação destas áreas com detalhes como o nome do município, o mineral extraído, o status da exploração, entre outros.

 

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Quadro 18 - Cavas abandonadas na região metropolitana de Belo Horizonte.

Município Nome Ativo Atividade Substância Fase Atual Tipo de Licença

LAT/LONG da cava

BELO HORIZONTE Luiz Carlos Henriques Campos

Sim

Extração de pedras e outros materiais para

construção

Granito Requerimento de Pesquisa

Área Bloqueada desde 1997

19°50’39’’S 43°53’24’’O

BELO HORIZONTE Área não identificada

BETIM Gebel Extrações e Comercio Ltda.

Sim

Extração de pedras e outros materiais para construção

Gnaisse Concessão de

Lavra LP

(suspensa) 19°57’39’’S 44°04’59’’O

BETIM Pedreira Santa Maria Ltda. (atual aterro de resíduos industriais)

Sim

Extração de pedras e outros materiais para construção

Gnaisse Requerimento

de Lavra LO

19°59’0.3’’S 44°12’46’’O

BETIM Brasmic Mineração Ind. e Com. Ltda.

Sim

Extração de pedras e outros materiais para construção

Areia Concessão de

Lavra LI

19°59’0.9’’S 44°70’17’’O

BETIM Usibrita Ltda. Sim

Extração de pedras e outros materiais para construção

Gnaisse Licenciamento LP 19°55’06’’S 44°14’47’’O

LAGOA SANTA Arvel Areias Vespasiano Ltda.

Não

Extração de pedras e outros materiais para construção

Areia e Cascalho

Licenciamento LO 19°40’43’’S 43°55’33’’O

MATEUS LEME

Camargo Corrêa Cimentos S.A (Mina de Monte Serrat)

Sim

Extração de pedras e outros materiais para construção

Agalmatolito Concessão de

Lavra

Suspensa 20°04’32’’S 44°10’13’’O

MATOZINHOS Cia. de Cimento Portland Lacim

Sim

Extração de pedras e outros materiais para construção

Argila e Calcário*

Concessão de Lavra

LO 19°32’53’’S 44°04’32’’O

NOVA LIMA Pedras Congonhas Extração Arte Ind.

Ltda.

Sim

Extração de pedras e outros materiais para construção

Serpentinito Concessão de

Lavra LO

19°32’53’’S 44°04’32’’O

 

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Município Nome Ativo Atividade Substância Fase Atual Tipo de Licença

LAT/LONG da cava

NOVA UNIÃO Savana Minas

Mineração Ltda. Sim

Extração de pedras e outros materiais para construção

Filito Requerimento

de Lavra AAF

19°32’53’’S 44°04’32’’O

PEDRO LEOPOLDO Helio Pereira - FI Sim

Extração de pedras e outros materiais para construção

Calcário* Requerimento

de Lavra AAF

19°30’28’’S 43°56’55’’O

PEDRO LEOPOLDO

Mineradora Almeida e Filhos Ltda. Sim

Extração de pedras e outros materiais para construção

Calcário* Requerimento

de Lavra Arquivado

19°29’40’’S 43°56’39’’O

RIBEIRÃO DAS NEVES Santiago e Cia S.A Sim

Extração de pedras e outros materiais para construção

Gnaisse Concessão de

Lavra RevLO

19°49’22’’S 44°00’53’’O

SABARÁ Mineração Morro do

Sino Ltda. Sim

Lavra a céu aberto Gnaisse

Concessão de Lavra

LO 19°51’21’’S 43°51’08’’O

SABARÁ José Francisco

Pereira da Silva de Pádua

Sim

- Granito e Quartzo

Autorização de Pesquisa

- 19°52’05’’S 43°51’06’’O

SANTA LUZIA Sane Administração

e Serviços Ltda. Não

Extração de pedras e outros materiais para construção

Gnaisse Licenciamento Indeferida 19°49’22’’S 44°00’53’’O

TAQUARAÇU DE MINAS

EBQ - Empresa Brasileira do Quartzo

Ltda.

Sim

Extração de pedras e outros materiais para construção

Quartzo* Concessão de

Lavra

LO – em análise técnica

19°37’36’’ 43°40’34’’O

TAQUARAÇU DE MINAS

Mineração Engenho Ltda.

Sim

Extração de pedras e outros materiais para construção

Quartzo* Concessão de

Lavra AAF

19°41’13’’ 43°46’19’’O

Fonte: Gerência de Qualidade do Solo e Recuperação de Áreas Degradadas - FEAM. LEVANTAMENTO DE CAVAS ABANDONADAS NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE. 2011. *Obs.: Devido às fraturas típicas do calcário, a restauração desta pedreira por meio de um Aterro Classe A exige medidas de impermeabilização da base para evitar uma possível contaminação no aquífero/lençol freático.

  

 

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Pag. 74  

Seria muito conveniente que este trabalho realizado pela FEAM fosse aplicado em toda a RMBH e Colar, gerando, deste modo, uma base de dados de cavas abandonadas, com uma avaliação preliminar da sua possível utilização como Aterro Classe A.

A utilização de Resíduos da Construção Civil para reabilitação de áreas degradadas deve ser avaliada sob a ótica do licenciamento ambiental principalmente no que se refere a possibilidade de contaminação de águas subterrâneas.

Por outro lado, a utilização de Resíduos da Construção Civil inertes (Classe A) como elemento de cobertura dos resíduos em Aterros Sanitários permite economizar custos e recursos naturais (argila, brita e areia).

  

 

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Pag. 75  

5 DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS DE ACONDICIONAMENTO E ARMAZENAMENTO PARA CADA CLASSE DE RESÍDUOS

O objetivo deste item é indicar equipamentos para o sistema de acondicionamento e armazenamento dos RCCV, sendo que a análise irá contemplar, para cada um destes o material, a dimensão e a capacidade volumétrica para cada classe de resíduo caracterizada.

Quadro 19 - Sistema de acondicionamento sugerido para pequenos e grandes volumes de RCCV.

CONTÊINERES (08 UNID.) SISTEMA DE

ACONDICIONAMENTO Volume < 2M3

SISTEMA DE ACONDICIONAMENTO

Volumes >2M3 Materiais não segregados Sacos tipo big bag Contêineres de caixa aberta

Restos de obra (concreto, pedras, solos)

Sacos tipo big bag Contêineres de caixa aberta

Restos de obra (materiais cerâmicos)

Sacos tipo big bag Contêineres de caixa aberta

Madeira Contêineres de caixa aberta Contêineres de caixa aberta

Metais Contêineres de caixa aberta Contêineres de caixa aberta

Plásticos Sacos tipo big bag Sacos tipo big bag

Papel e papelão Sacos tipo big bag e/ou carrinho gaiola

Sacos tipo big bag

Rejeitos Contêineres de caixa fechada.

Contêineres de caixa fechada.

Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP – FR, 2015.

  

 

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5.1 DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS DE ACONDICIONAMENTO

5.1.1 Sacos Big Bag

Os big bags são grandes recipientes que geralmente possuem alças, as quais são utilizadas para coletar e transportar materiais a granel (agregados, terras, entulhos em geral etc.). Normalmente são fabricados de ráfia plastificada e no seu interior, normalmente vem incorporada uma bolsa de polipropileno ou polietileno para armazenar o material.

Além de ser uma alternativa de custo reduzido com potencial de reutilização e lavagem, é um recipiente resistente, dobrável e suas alças laterais possibilitam o manejo por gruas ou maquinaria pesada.

5.1.2 Modelo de contêiner de caixa aberta (para sistema de tração por correias):

Trata-se de um contêiner tronco cônico de caixa aberta para facilitar a acumulação de resíduo. Está configurado para armazenar resíduos sólidos de densidade médio-alta e ser manipulado com equipamentos hidráulicos de correias. As dimensões típicas para os recipientes de 5 m3 e 9m3 são apresentadas abaixo.

Figura 16 - Contêiner de 5m3. Fonte: RECIMAQ, 2015.

Figura 15 - Contêiner de caixa aberta com correias.Fonte: RECIMAQ, 2015.

Figura 14 - Big Bag.Fonte: RECIMAQ, 2015.

  

 

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Figura 17 - Contêiner de 9m3. Fonte: RECIMAQ, 2015.

Por outro lado, para grandes obras e sempre que houver disponibilidade de área, sugere-se a utilização de contêineres de 12 m3, 20 m3 ou 30 m3. Nestes casos, é importante seguir as regras existentes para grandes geradores de resíduos de obra (grandes volumes), conforme indica o Art. 8º da CONAMA 307/2002. Devem ser consideradas ainda as restrições para trânsito de cargas pesadas em vias urbanas e centrais, como é o caso de Belo Horizonte, onde veículos com peso superior a 5 toneladas devem possuir uma autorização especial para transitar na região central em determinados períodos do dia.

5.1.3 Modelo de contêiner de caixa aberta (sistema de tração por gancho)

Figura 18 - Contêiner de caixa aberta. Fonte: RECIMAQ, 2015.

Contêiner tronco cônico de caixa aberta para armazenar resíduos de densidade médio-alta e projetado para ser manipulado com equipamentos hidráulicos de tração por gancho.

Os modelos variam entre 7, 8, 9 e 11 m3, e estão disponíveis ainda com volumes de 20, 25 e 30 m3.

Os contêineres grandes são úteis quando é necessário percorrer longas distâncias, porém é necessário considerar que algumas Prefeituras estabelecem limites quanto à circulação de veículos pesados e, nestes casos é imprescindível que haja uma estação de transferência.

As Combinações de Veículos de Carga - CVC, com mais de duas unidades, incluída a unidade tratora, com peso bruto total acima de 57 t ou com comprimento total acima de 19,80 m, só poderão circular portando Autorização Especial de Trânsito – AET.

  

 

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Figura 19 - Exemplo de caixa de 25 m3 (comprimento 5,42, largura 2,29 e altura 2,02 m). Fonte: Portifolio técnico do Grupo IDP, 2015.

5.1.4 Modelo de contêiner de caixa fechada com porta (para sistema de tração por correias):

Contêiner tronco cônico de caixa fechada, elaborado para armazenar resíduos sólidos de densidade médio-alta. É utilizado quando é necessário que os resíduos estejam protegidos das intempéries. Sua manipulação é realizada com equipamentos hidráulicos com correias.

Figura 20 - Contêiner de caixa fechada. Fonte: RECIMAQ, 2015.

  

 

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5.1.5 Carrinho Gaiola

São utilizados para os resíduos volumosos compactos não susceptíveis à vazamentos de líquidos nem de desmoronamento do material. São recipientes rígidos, leves e facilmente manipuláveis por possuírem rodas.

Além de resíduos volumosos compactos, podem ser usados também para acondicionamento de resíduos perigosos, sacos de cimentos vazios e dobrados, embalagens plásticas e demais volumosos de dimensões medianas.

Figura 21 - Carrinho gaiola para RVOL. Fonte: Portifolio técnico do Grupo IDP, 2015.

Quadro 20 - Características gerais dos equipamentos para acondicionamento e armazenamento de RCCV.

CONTÊINERES METÁLICOS

BIG BAGS CARRINHO GAIOLA

Material Metálico (aço) Tela (poliéster o rafia)

Metálico (alumínio)

Armazenamento e transporte em vácuo

Empilháveis. Máximo 3 ou 4 por viagem

Dobráveis. 40 unidades dobráveis ocupam 1 m3

Desmontáveis. 10 unidades desmontadas ocupam 1 m3

Deslocabilidade Não Não Deslocável manualmente

Portabilidade

Caminhão com sistema de correr as ou de gancho (apenas 1 unidade)

Caminhão com guincho (tantas unidades quantas possam carregar o caminhão)

Caminhão com rampa hidráulica (tantas unidades quantas possam carregar o caminhão)

Capacidade 5 m3 até 30 m3 1 m3 até 3 m3 1 m3 até 2 m3

Apto para Todo tipo de material Granéis

Somente materiais compactos (latas/latas de tinta, papel dobrado, plásticos, equipamentos eletrônicos…etc.)

Manutenção preventiva

Revisão da integridade do contêiner. Revisão e engraxe das rodas e elementos de elevação

Revisão da integridade do saco e das asas

Revisões periódicas elementos jaula, fechadura, rodas. Engraxe das articulações

  

 

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CONTÊINERES METÁLICOS

BIG BAGS CARRINHO GAIOLA

Manutenção corretiva

Soldagem de buracos

Não se costuma fazer, encaminha-se para reciclagem quando apresenta danos.

Substituição de elementos jaula, fechaduras, rodas

Limpeza In situ, lavagem caminhão

Na planta lavagem/reciclagem bigbags

In situ, operário

Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP Ferreira Rocha, 2015.

5.2 FABRICANTES NACIONAIS E INTERNACIONAIS DOS SISTEMAS DE ACONDICIONAMENTO

A seguir serão apresentados os fabricantes nacionais e, em alguns casos, internacionais, dos equipamentos sugeridos para o acondicionamento dos RCCV gerados na RMBH e CM.

5.2.1 Contêinerização RCCV e RVOL

Sacos tipo big bag.

Contêineres de caixa aberta.

Contêineres de caixa fechada.

Carrinho gaiola.

5.2.1.1 Big Bag

Quadro 21 - Fabricantes de Big Bags.

EMPRESAS BRASILEIRAS

ENDEREÇO FONE EMAIL WEB

Reciclabag

Rua Mato Grosso, 555, Cidade Salmen II, CEP: 78705-156, Rondonópolis – MT

(66) 3410-3610

[email protected]

http://www.reciclabag.com.br/site/home/

Engebag Rua João Ometto, n° 39, CEP: 13495-000, Iracemápolis – SP

(19) 3456-2110

[email protected]

http://www.engebag.com.br/index.htm

Big Bag Virtude

Estrada dos Godoy, 500, Bairro: Potuvera CEP: 06886-550, Itapecerica da Serra – SP

(11) 4147-1856

[email protected]

http://www.bigbagvirtude.com.br/index.php

Grupo Navarro

Rua Henrique Martarelo 20, Vila Brasil, CEP: 13875-031, São João da Boa Vista – SP

(19) 3631-1765

http://www.gruponwww.avarro.com.br/

Bagpack Embalagens Ltda

Avenida Bernardo Vasconcelos 1782, CEP: 31150-000, Belo Horizonte – Minas Gerais

(31) 3426-2424

[email protected]

http://www.bagpack.com.br/

Begllim Big Bags Rua Angelicas, 288, Centro, Conchal, SP,

(19) 3866-4200

[email protected]

www.begllim.com.br

  

 

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EMPRESAS BRASILEIRAS

ENDEREÇO FONE EMAIL WEB

CEP: 13835-000 Conchal – São Paulo

STD Containers Flexíveis Ltda

Rua 15 de fevereiro, 2123A, CEP: 36240-000, Santos Dumont – MG

(32) 3251-2469 / 3251-

2209

Big Bags Brasil Rua Edjan Barcalobre, 217, CEP: 13495-000 Iracemápolis – SP

(19) 3456-3498

Big-Bags Miranda

Rua Flaminio Barbosa Neves, 158, CEP: 13495-000, Iracemápolis – SP

(19) 3456-3026

Bag Nilson Comercial

Rua Jeronimo Ometto, 55, CEP: 13495-000, Iracemápolis – SP

(19) 3456-5594

Bagcleaner Rua João Ometto, 39, CEP: 13495-000, Iracemápolis – SP

(19) 3456-2110

http://www.bagcleaner.com.br/

Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP Ferreira Rocha, 2015. Os sites consultados estão indicados no quadro.

5.2.1.2 Contêineres de caixa aberta

Quadro 22 - Contêineres de caixa aberta.

EMPRESAS BRASILEIRAS

ENDEREÇO TELEFONE EMAIL web

EF Caçambas

Rua Americanópolis, 111, Cidade Ademar –– São Paulo, CEP: 04428-070

(11) 5623-1489

[email protected]

http://www.efcacambas.com.br/

Caçambas São João

Rua Antônio Celeguine, 281, Jardim Flamboyant

(19) 3366-8896

[email protected]

http://cacambassaojoao.wix.com/alugue

Transvieira Caçambas

Rua Antônio Lago 70, sl 27 Boa Vista CEP: 82560-470, Curitiba - PR – Brasil

(41) 3257-1128

http://www.transvieiracacambas.com.br

Ricardo Caçambas

Rua Professor Tavares Paes, 240, Jardim América, Belo Horizonte

(31) 3373-1745

http://www.ricardocacambas.com.br/

Caçambas Samuray

Praça Jardim Alegre, 02, CEP: 02052-040 São Paulo – São Paulo

(11) 2241-0433

Fenix Caçamba de Entulho

Rua Dona Francisca, 1185, CEP: 89221-006 Joinville – Santa Catarina

(47) 3028-1360

Cometa entulho

Rua Rita Matilde Costa, 299, Sl.01, Jd. Itapurá, São Paulo – SP

(11) 5622-6432

[email protected]

http://www.cometaentulho.com.br/

Transdetritos Rua Sigfredo Day, 97 Cidade Industrial – Curitiba

(41) 3347-1110

[email protected]

http://transdetritos.com.br/

Alémar Caçambas para Entulhos

Rua Pedro Pedrão, 101, CEP: 06755-180 Taboão da Serra – São Paulo

(11) 4787-1569

http://www.Alémarcacambas.com.br

  

 

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Pag. 82  

EMPRESAS BRASILEIRAS

ENDEREÇO TELEFONE EMAIL web

Obra Limpa AV. Gonçalves Ledo, 20, Cristovão Colombo, Vila Velha

(27) 3329-2768

http://www.obralimpa.com

Cavalcanti & Martins Ltda/ Policaçambas

Avenida Benjamin Elisei, 1025, CEP: 37036-320 Bairro: Parque Rinaldi, Varginha – MG

(35) 3067-1018

[email protected]

http://www.policacambas.com.br/

Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP Ferreira Rocha, 2015. Os sites consultados estão indicados no quadro.

5.2.1.3 Contêineres de caixa fechada

Quadro 23 - Contêineres de caixa fechada.

EMPRESAS BRASIL

ENDEREÇO Telefone EMAIL web

Ecopav Soluções Urbanas

Rua Frei Henrique de Coimbra, 2.305,

Curitiba

(41) 3217-4000

[email protected]

http://www.transportec.com.br/

EMPRESAS AMERICA LATINA

ENDEREÇO Telefone EMAIL web

Disal Chile Ltda Avda. Las Torres 6108, Peñalolén, Santiago – Chile

(56 2) 2280-8000

[email protected] http://www.disal.cl/

Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP Ferreira Rocha, 2015.

5.2.1.4 Carrinho gaiola

Quadro 24 - Carrinho gaiola.

EMPRESAS BRASIL

ENDEREÇO FONE EMAIL WEB

Inarcan

Rua Radial Sul, 125, Distrito Industrial, CEP: 95680-000,

Canela – RS

(54) 3282-8182

[email protected]

http://inarcan.com.br/

J.P.S Com. de Madeiras e Embalagens Ltda

Rua João Delgado, 97, Freguesia do Ó, São

Paulo – SP

(11) 3975-2306

[email protected]

http://www.pallets.xpg.com.br/

Calmind

Rua Armando Sales de Oliveira, 616, JD.

Ipiranga, Americana – SP

(19) 3405 1225

http://www.calmind.co

m.br/carrinhos.html

WM Carrinhos e Bancadas

Estrada de Caucaia, 4361, Bairro: Tijuco

Preto, Vargem Grande Paulista – SP, CEP:

06730-000

(11) 4158-2707

vendas@wmcarrinhosebancada

s.com.br

http://www.wmcarrinhosebancadas.com.br/

SB Pallet

Rua Maria Roschel, 86, Cidade Dutra - CEP: 04809-210 São Paulo – SP

(11) 5924-6801

http://www.sbpallet.co

m.br/

MetalPack

Rua João Cordeiro, 390 A, Moinho Velho, São Paulo – SP, CEP:

02960-000, Brasil

(11) 3932-2265

[email protected]

http://www.metalpack.com.br/

  

 

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EMPRESAS BRASIL

ENDEREÇO FONE EMAIL WEB

Idecar

R. Américo Lucon, 300, Santo Antônio de

Posse – SP, CEP: 13830-000, Brasil

(19) 3896-1521

[email protected]

http://www.idecar.com.br/

J.P.S Com. De Madeiras e Embalagens Ltda – Pallets e Estrados

Rua João Delgado, 97, Freguesia do Ó, São

Paulo – SP

(011) 3975-2306

[email protected]

www.pallets.xpg.com.br

Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP Ferreira Rocha, 2015. Os sites consultados estão indicados no quadro.

5.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA PARA OS SISTEMAS DE ACONDICIONAMENTO

A seguir, serão expostos os critérios mínimos de manutenção preventiva e corretiva que devem estar incluídos nos contratos/especificações das condições de compra e venda dos equipamentos.

5.4 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Dentre as ações preventivas se encontram aquelas necessárias ao perfeito funcionamento e limpeza dos sistemas de acondicionamento e armazenamento dos resíduos com todos os seus componentes, assim como a permanência e o tempo de performance.

- Revisões trimestrais de contêineres, big bags e carrinho gaiola, incluindo as tarefas de lavagem dos mesmos.

- Verificação do fechamento correto e vedação das comportas (tapas), no caso de contêineres de caixa fechada.

- Lavagem do corpo interior/exterior e engraxe das articulações (contêineres e carrinho gaiola).

- Verificação de fissuras no corpo principal.

- Comprovação do correto uso dos sistemas de armazenagem, de acordo com o tipo de resíduo a ser acondicionado.

- Preparação e apresentação de relatórios após cada manutenção preventiva, realizando o mesmo.

- Junto com o relatório, foram anexadas as fichas de manutenção preventiva dos contêineres, big bags e carrinho gaiola.

- Materiais, trabalho, viagens e ajudas de custo serão incluídos.

- Serão incluídos materiais, mão de obra, deslocamentos e dietas.

  

 

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- Todos os relatórios serão encaminhados para os serviços técnicos municipais via e-mail.

5.5 MANUTENÇÃO CORRETIVA

Já a manutenção corretiva é voltada à reparação in situ ou substituição dos sistemas de acondicionamento e armazenamento ou de qualquer elemento deteriorado dos mesmos.

Observação: a substituição do contêiner, big bags e carrinho gaiola ou de seus elementos deve ser realizada quando não for possível a reparação in situ. A reparação ou, se necessário, a substituição, deve ser realizada no prazo máximo determinado entre as partes após a comunicação de contingência. Os contêineres, big bags e carrinhos gaiola substituídos devem cumprir as mesmas especificações técnicas que as exigidas, incluindo aquelas relativas à estética e à incorporação dos logotipos e sinalizações determinadas pela RMBH e CM.

- Serão atendidas todos os tipos de incidências referidas ou avarias ou rompimento dos contêineres, big bags e carrinho gaiola.

- A remoção de pintura e grafites nos sistemas de acondicionamento e armazenamento.

- Os avisos de avarias por parte da Prefeitura deverão ser atendidas no prazo máximo de 24 horas, fins de semana incluídos. Para isso, a empresa adjudicatária deverá dispor de um número telefônico acessível.

- Toda intervenção realizada nos equipamentos deve ser comunicada aos serviços técnicos no dia seguinte por meio da emissão de um relatório. Neste relatório devem estar incluídos todos os materiais, mão de obra, deslocamentos, refeições, caminhão pluma etc. necessários para realizar os trabalhos.

- As partes e peças em substituição devem ser originais ou qualitativamente superior ou equivalente as originais.

  

 

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5.6 CUSTOS DE AQUISIÇÃO

Para os equipamentos de armazenamento contemplados foram identificados os seguintes valores aproximados no mercado brasileiro:

Quadro 25 - Valores aproximados para aquisição.

CUSTO DE AQUISIÇÃO (R$)

Big Bag 50,00

Contêiner rígido caixa aberta

Capacidade 5 m3 3.000,00 Capacidade 12 m3 10.000,00 Capacidade 20 m3 13.000,00 Capacidade 30 m3 15.000,00

Carrinho gaiola 1200,00 Fonte: Página web todocontenedores 2015. Disponível em: http://www.todocontenedores.com/productos

É usual que os municípios ou empresas, ao invés de adquirirem os contêineres, optem pela sua locação. A titulo de exemplo, para contêineres de 5 m3 o aluguel para 3 dias úteis, em Belo Horizonte, pode variar de R$ 130,00 a R$ 250,00, sendo que o valor das diárias excedentes variam de R$ 5,00 a R$ 30,00. O contrato de aluguel pode contemplar retiradas mensais além dos custos de transporte ou de disposição/descarga no destino final adequado. Ressalta-se que os valores podem sofrer alterações significativas dentre os municípios da RMBH e CM.

Os valores aproximados do aluguel mensal para contêineres de 5 m3 a 25 m3 incluindo a manutenção e a limpeza podem variar de R$ 400,00 a R$ 1000,00.

5.7 VIDA ÚTIL E DEPRECIAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

Os contêineres, como a maioria dos bens materiais, perdem seu valor de aquisição a medida que vão ficando mais antigos e devido a sua utilização. Os equipamentos mais novos, contam com tecnologias mais avançadas de fabricação e apresentam um menor índice de quebras ou necessidade de reparações.

Geralmente se considera uma porcentagem anual de depreciação de 20% para as máquinas, veículos em geral, reboques, semi reboques, contêineres e material de rodagem em geral. Esta perda em valor na prática contábil é definida como gasto operacional. E, neste sentido, para os equipamentos sugeridos, a vida útil contabilizada é:

Big bag: 1 e 3 anos, em função da quantidade de vezes que foram reutilizados

e da manipulação e uso dos mesmos.

Carrinho gaiola: 3 e 5 anos com manutenção adequada.

Contêiner: normalmente 10 anos, podendo ser estendida para 15 anos ou mais,

o que conduz a uma deterioração significativa.

  

 

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6 CONSIDERAÇÕES E RECOMENDAÇÕES

Como já mencionado em produtos anteriores, considera-se imprescindível realizar um trabalho de campo exaustivo que permita conhecer detalhadamente a geração de RCCV por município, a composição dos RCCV, a localização e a magnitude das operações realizadas nos pontos de coleta, bem como das instalações de tratamento e de disposição final existentes na RMBH e Colar. Isto é especialmente relevante na hora de definir a possível modularidade das instalações a serem projetadas em 30 anos, já que não se pode estabelecer de maneira precisa a capacidade atual de tratamento dos RCCV na RMBH e Colar.

Nesse sentido, a participação dos municípios é de fundamental importância para o sistema de informações, levantando e atualizando os dados locais para alimentação de um banco de dados sobre os RCCV na RMBH e CM que permitirá o desenvolvimento de um sistema de gestão e gerenciamento cada vez mais adequados.

No momento de se pensar e elaborar um planejamento definitivo de implantação de qualquer infraestrutura necessária, os dados de geração per capita e totais devem ser revisados, sendo que, dentre os fatores a considerar, devem estar incluídos aqueles relacionados a situação econômica e financeira do país, do estado e da região. Isso se justifica pois, em temos de crise econômica e de retração do mercado há uma tendência de desaceleração da indústria da construção civil, o que reflete diretamente na geração de resíduos oriundos desta atividade.

A localização em mapa das instalações devem ser considerada meramente orientativa no momento de elaborar projetos e/ou solicitar locais específicos para demandas especificas.

A impossibilidade de definir parcelas exatas para a localização das infraestruturas de tratamento faz que a determinação de trajetos seja pouco mais que um exercício teórico, sendo necessário calcular as rotas quando se disponha de informação mais precisa.

Considera-se conveniente a utilização dos RCC para a restauração das áreas usadas pelas atividades de extração - lavras, cavas de pedreiras desativas ou encerramento destas áreas - como parte do PRAD (Plano de Recuperação de Áreas Degradadas) por mudanças no uso: de extrativista a Aterro classe A e, finalmente, quando seja preenchido o espaço da atividade extrativista e o aterro for fechado, a alteração dessa utilização para uso florestal.

  

 

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7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MINAS GERAIS. Deliberação Normativa COPAM Nº 118, 27 de julho de 2008. Altera os artigos 2º, 3º e 4º da Deliberação Normativa 52/2001, estabelece novas diretrizes para adequação da disposição final de resíduos sólidos urbanos no Estado, e dá outras providências.

MINAS GERAIS. Lei Nº 18.031, 12 de janeiro de 2009. Dispõe sobre a Política Estadual Resíduos Sólidos.

MYR PROJETOS SUSTENTÁVEIS. Plano Preliminar da Regionalização da Gestão de Resíduos Sólidos para o Estado de Minas Gerais. Fundação Estadual do Meio Ambiente V.4. Plano Preliminar, 2009.

MYR PROJETOS SUSTENTÁVEIS. Plano de Regionalização da Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos para a Bacia do São Francisco. V.4. Fundação Estadual do Meio Ambiente, 2010. Disponível em: http://www.cabo.pe.gov.br/pners/CONTE%C3%9ADO%20DIGITAL/CONS%C3%93RCIOS%20P%C3%9ABLICOS/PROPOSTA%20REGIONALIZA%C3%87%C3%83O%20GEST%C3%83O%20RES%20S%C3%93L%20-%20MG.pdf

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS. SECRETARIA EXTRAORDINÁRIA DE GESTÃO METROPOLITANA. AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE. Plano Metropolitano de Resíduos Sólidos: Região Metropolitana de Belo Horizonte e Colar Metropolitano. 2013. Disponível em: http://metropolitana.mg.gov.br/system/attachments/74/original/2013_02_22_PMRS_versao_consulta_publica.pdf?1361561370

Gerência de Qualidade do Solo e Recuperação de Áreas Degradadas - FEAM. Levantamento de cavas abandonadas na região metropolitana de belo horizonte. 2011 Fundação Estadual do Meio Ambiente FEAM. Diagnóstico de Consórcios Intermunicipais para a Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos em Minas Gerais. 2014. Disponível em: http://www.feam.br/images/stories/2015/MINAS_SEM_LIXOES/ARQUIVOS/diagnostico-consrcios-grsu-mg-bolsa-feam_fapemig_v12_sitefeam%202.pdf

Juliana Chaves Fontes Lima, Paulo Sérgio de Arruda Ignacio, Emília Wanda Rutkowski. Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo. Rede de transporte de resíduos sólidos urbanos: um estudo de localização para estação de transferência. Disponível em: http://www.academia.edu/1340355/REDE_DE_TRANSPORTE_DE_RES%C3%8DDUOS_S%C3%93LIDOS_URBANOS_UM_ESTUDO_DE_LOCALIZA%C3%87%C3%83O_PARA_ESTA%C3%87%C3%83O_DE_TRANSFER%C3%8ANCIA

David Blanco Fernández, Francisco Pardo Fabregat, Sergi Meseguer Costa, Teófilo Sanfeliu Montolio, Antonio Gallardo Izquierdo. Restauración de una cantera de áridos mediante cambios de uso: extractivo-vertedero de resíduos de construcción e demolición (RCD)-forestal. 2011. Disponível em: http://www.redisa.uji.es/artSim2011/ImpactoYRiesgoAmbiental/Restauraci%C3%B3n%

  

 

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20de%20una%20cantera%20de%20%C3%A1ridos%20mediante%20cambios%20de%20uso_%20extractivo_vertedero%20de%20residuos%20de%20construcci%C3%B3n%20y%20demolici%C3%B3n%20(RCD)%20forestal.pdf

Aparecida Rosa Ferla Salvador / Jussara de Souza Miranda. Recuperação de áreas degradadas. Sem ano. Disponível em: http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/180

Mota de Lima, Hernani, Carmo Flores, José Cruz do, Costa, Flávio Luiz. Plano de recuperação de áreas degradadas versus plano de fechamento de mina: um estudo comparativo Rem: Revista Escola de Minas [en línea] 2006, 59 (Octubre-Diciembre): Disponível em: http://2011.redalyc.org/articulo.oa?id=56416734008 (ISSN 0370-4467)

Cristiane de Moraes, Natália, Margarida da Silva, José, Mota Lima, Hernani. Proposta de reabilitação de mina abandonada em Ouro Preto-MG. 2011. Disponível em: http://www.cbmina.org.br/media/palestra_6/T12.pdf

Camila do Couto Seixas. Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Agência RMBH). Seminário “A implantação das políticas de resíduos sólidos”. 2013. Disponível em: http://www.abes-mg.org.br/arquivos/site/cursos_e_seminarios/2013_06_03_ppp_crea.pdf

Bitar, Omar Yazbek. Avaliação da recuperação de áreas degradadas por mineração na Região Metropolitana de São Paulo. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento da Engenharia de Minas. 1997. Disponível em: www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/.../Tese.PDF