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II SEMINRIO ENGENHARIA DIAGNSTICA

CONSULTORIAS AMBIENTAIS PASSIVOS AMBIENTAIS, RESTRIES NO USO E OCUPAO DO SOLO

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Eng Civil Misael Cardoso Pinto Neto 11/11/2013


O Instituto Brasileiro de Avaliaes e Percias de Engenharia

de So Paulo, IBAPE-SP, por iniciativa de sua Cmara

Ambiental, em 2003, publicou a primeira Norma de Inspeo

Ambiental Imobiliria do Brasil como forma de organizar e

orientar os procedimentos para a inspeo imobiliria de

cunho ambiental culminando com a apresentao do

Laudo/Parecer seguindo a sistemtica ali apresentada.

INSPEO AMBIENTAL IMOBILIRIA




A Norma de Inspeo Ambiental Imobiliria do IBAPE/SP organizou

procedimentos, fixou diretrizes, definiu conceitos, terminologias,

convenes, notaes e critrios para que os profissionais

devidamente habilitados possam, por ela pautados produzir trabalhos,

desde os de campo, passando pela obteno de dados, chegando at

a produo final do parecer tcnico dentro de uma metodologia

adequada.

A Norma define como inspeo ambiental a anlise documentada de

diagnstico dos aspectos ambientais que interagem positiva e

negativamente, interna e externamente com o imvel, evidenciando os

danos e restries ambientais existentes e potenciais.





A Inspeo Ambiental Imobiliria, desde que executada com

a devida antecedncia, ir alertar o empreendedor sobre

possveis impeditivos incidentes no terreno a ser

incorporado, auxiliando na tomada de deciso inclusive

quanto compra ou no do imvel.

de notrio conhecimento, o conceito de que o

empreendedor ao adquirir uma rea impactada com algum

passivo/impeditivo ambiental assume todos os nus

decorrentes desse passivo/impeditivo, ou seja, responde

cvel e criminalmente (princpio da responsabilidade

objetiva).





LICENCIAMENTO AMBIENTAL

O passivo/impeditivo ambiental pode ter duas vertentes:

Proveniente do dano/ocorrncia de recursos naturais:

Flora (Vegetao);

Fauna;

rea de Preservao Permanente APP;

rea de Proteo Ambiental APA;

rea de Proteo aos Mananciais APM;

Unidade de Conservao - UC, etc.

Contaminao do solo e gua subterrnea





Na cidade de So Paulo, j com alguma legislao

pertinente, devido carncia de reas disponveis

para empreendimentos imobilirios, existe a tendncia

de utilizao de terrenos de indstrias desativadas,

onde h grande probabilidade de contaminao de

solo e do lenol fretico.

Tambm rareiam os terrenos sem alguma forma de

impeditivo de cunho arbreo ou de preservao.





Em So Paulo, est se tornando comum a restrio de cunho

histrico, onde as indstrias que apresentam fachadas ou

complementos (fornos, chamins, etc) representativos de

uma poca, ou do interesse de alguma comunidade, esto

sendo tombados pelo departamento de Patrimnio Histrico:

o CONPRESP - Conselho Municipal de Preservao do

Patrimnio Histrico, Cultural e Ambiental da Cidade de So

Paulo e CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimnio

Histrico, Arqueolgico, Artstico e Turstico.





Para imveis onde ocorram esses passivos/impeditivos

ambientais torna-se obrigatrio providenciar previamente o

licenciamento ambiental.

Atravs do licenciamento ambiental a administrao pblica

busca exercer o necessrio controle sobre as atividades

humanas causadoras de impactos sobre o meio ambiente,

buscando a conciliao entre o desenvolvimento econmico e a

utilizao dos recursos naturais.

Planejar o licenciamento ambiental, desde a compra do terreno

at a concepo do projeto, tornar o licenciamento uma tarefa

corriqueira, sem sobressaltos.




REMEDIAO E REVITALIZAO

BROWNFIELD

REMEDIAO

REVITALIZAO

GREENFIELD





REMEDIAO: Processo(s) para tentativa de devoluo doambiente ao status quo, eliminando/reduzindo oscontaminantes.

REVITALIZAO: Processo(s) para reinsero do ambiente nomercado imobilirio.





REMEDIAO PROSPECO

1. Identificao da contaminao: local da

fonte e tipo de contaminante

2. Extenso da contaminao: rea, volume e

profundidade





REMEDIAO PROSPECO

3. Estudos geolgicos: profundidade e

espessura das camadas de solo e

permeabilidade

4. Estudos hidrogeolgicos: profundidades

do fretico e direo do fluxo





REMEDIAO

Alguns processos de tratamento atualmente

em uso:

Troca de solo

Biorremediao

Fitorremediao

Bombeamento e tratamento

Barreiras hidrulicas

Cobertura selante





REVITALIZAO

Pases precursores da revitalizao:

- Alemanha

- Sua

- E.U.A.

- Holanda





REVITALIZAO

- Metrpoles com grande adensamento

populacional tm carncia de

greenfields.

- Muitas dessas metrpoles possuem boa

quantidade de brownfields





REVITALIZAO

QUAL O INTERESSE DA ADMINISTRAO MUNICIPAL?

Devolver populao uma rea inicialmentecontaminante transmutada em geradora de:moradias, indstrias limpas, reas de lazer, compotencial de gerao de IPTUs e outras taxas eimpostos





REVITALIZAO

QUAL O INTERESSE DA INICIATIVA PRIVADA?

Utilizar, legalmente, reas inicialmenteconsideradas imprprias para o desenvolvimentoimobilirio, ampliando as possibilidades denegcios





REVITALIZAO

SUGESTO:

- Operao Urbana Consorciada

- Outorga Onerosa

- Implementao de Polticas Pblicas

- Implementao de Legislao




BIBLIOGRAFIA

CASTRO, Fernando Coelho, RODRIGUES, Eloiza Lutero Alves,Inspeo ambiental imobiliria: Detectando restriesambientais em imveis. So Paulo: Leud ed., 2004.

Cetesb. 2001. Manual de reas Contaminadas. So Paulo.Cetesb/GTZ, 2. edio.

GUGLIELMI, Edoardo, PINTO NETO, Misael Cardoso,Licenciamento ambiental urbano. In Curso de LicenciamentoAmbiental Urbano, 2012, So Paulo. Apostila: Instituto Brasileirode Avaliaes e Percias de Engenharia de So Paulo 2013.

GRIMSKI, Detlef. et al. Remediao e revitalizao de reascontaminadas. So Paulo: Signus, 2004.




IBAPE/SP, Norma de inspeo ambiental imobiliria do

Ibape/SP, 2002.

OECD (01/08/2008), http://www.oecd.org/.

USEPA,1998.United States Enviromental Protection Agency:

Brownfields Economic Redevelopment Initiative and

Environmental Justice EPA540-R-98-021.




Quando ouo falar em ecologia, saco logo meu

talo de cheques.

Paulo Francis



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