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Modelos Digitais Geometria Associativa: particularidade da musealização de monumentos em extensão O Aqueduto das Águas Livres como caso de estudo Ana Cristina Chalaça Gil Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Arquitetura Júri Presidente: Professora Doutora Teresa Frederica Tojal de Valsassina Heitor Orientação: Professora Doutora Maria Helena Neves Pereira Ramalho Rua Vogais: Professora Doutora Ana Paula Filipe Tomé Novembro de 2011

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Modelos Digitais – Geometria Associativa:

particularidade da musealização de monumentos em extensão

O Aqueduto das Águas Livres como caso de estudo

Ana Cristina Chalaça Gil

Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em

Arquitetura

Júri

Presidente: Professora Doutora Teresa Frederica Tojal de Valsassina Heitor

Orientação: Professora Doutora Maria Helena Neves Pereira Ramalho Rua

Vogais: Professora Doutora Ana Paula Filipe Tomé

Novembro de 2011

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Agradecimentos

À Dra. Maria Clara de Brito Batista, coordenadora do CDI – EPAL (Centro de Documentação

e Informação da EPAL) pela disponibilidade, cooperação e cedência de dados sempre que solicitada.

A uma pessoa especial, Prof. Dra. Helena Rua, pela ajuda e acompanhamento incansável

enquanto amiga, tutora e orientadora ao longo de todo o meu percurso académico.

Ao Prof. Dr. António Leitão, pelos conhecimentos transmitidos, arranjando sempre tempo para

me auxiliar mesmo quando parecia já não existir possibilidade.

Ao Arq. Pedro Alvito, pela imensa disponibilidade, atenção e partilha de conhecimentos de

forma tão espontânea e natural.

À Arq. Susana Martins, a minha madrinha, pela transmissão de energia e segurança.

À D. Maria José, pela sua simpatia e atenção durante toda a minha estadia na biblioteca.

À Sónia, que apesar de não falarmos muito, esteve sempre presente, demostrando-se

disponível e com uma palavra amiga.

À minha família, em especial aos meus pais e avós pela compreensão, amor e carinho que

demonstraram neste último ano, assim como ao longo de toda a minha vida.

À Joana e ao Rui pela sua amizade incondicional. Assim como à Rute, à Zara e ao “grupo da

Nave”, do qual adoro fazer parte.

Ao Tiago, por estar presente na minha vida.

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Resumo

“O museu virtual é um espaço paralelo de mediação e de relação do

património com os utilizadores.”1

Atualmente, a informação existente sobre o património extravasa o conceito físico. O

aparecimento da internet e o desenvolvimento das TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação)

levou o conteúdo museológico a outra realidade, paralela, onde se permite uma interação do público

com o objeto patrimonial, para além da simples reprodução da obra.

Não obstante de toda a discussão associada à criação dos museus virtuais, estes correspondem

à evolução natural do conceito de expor: desde a simples informação de horários (dos tempos mais

remotos), à exposição de peças e, por fim, à disponibilidade de meios que permitem a interatividade

remota do utilizador. A musealização de um objeto nestas condições, tem como principal vantagem

promover a sua interpretação no meio em que insere, procedimento elementar num estudo de

natureza científica.

Esta tese pretende refletir sobre a representação tridimensional de monumentos que, pelo seu

carácter e função, se estendem pelo território, dificultando assim todo o processo de levantamento de

dados e posterior elaboração do modelo digital. Além disso, estima-se também o modo como esse

modelo pode ser utilizado para permitir “visitas” in loco.

Objetiva-se formular um processo metodológico que possa ser aplicado a casos da mesma

natureza. Para tal, avalia-se o potencial da utilização de ferramentas digitais, que tem por base

associar informação alfanumérica metadados a geometria associativa, permitindo que o modelo

se adapte automaticamente à incorporação de novos dados, evitando assim a necessidade da sua

reformulação integral em futuras atualizações, aquando da descoberta de novos elementos.

Apresenta-se o Aqueduto das Águas Livres, Monumento Nacional que se estende ao longo de

uma vasta área do território de Lisboa e Vale do Tejo, como caso de estudo.

Palavras-chave: modelo tridimensional, geometria associativa, projeto digital.

1 HENRIQUES, Rosali – “Museus virtuais e cibermuseus: a internet e os museus”. Memória, museologia e

virtualidade: um estudo sobre o Museu Pessoa. Lisboa: Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia, 2004, p.11.

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Abstract

“The virtual museum is a parallel space of mediation and

relationship of the heritage with the users”

Currently, the existing information about heritage goes beyond the physical concept. The

emergence of the Internet and the development of ICT (Information and Communication

Technologies) led the museum contents to another parallel reality, which allows interaction between

the audience and the object of heritage, that goes further than the simple reproduction of the work.

Despite all the discussion associated with the creation of virtual museums, these correspond to the

natural evolution of the concept of exposing: from simple information schedules (from earliest times), the

exposure of parts and, finally, the availability of remote means of user interactivity. The museum

acquisition of an object under these conditions, has the main advantage of promoting their interpretation

in the environment surroundings where he is inserted into, an elementary procedure in a scientific study.

This thesis aims to reflect on the three-dimensional representation of monuments, that because of

its character and function, extend to the territory, thereby making the whole process of data collection

and further development of the digital model more complex. Moreover, it is estimated also the way of

how this model can be used to allow "visits" in loco.

The goal is to formulate a methodological process that can be applied to similar cases. To this

end, we evaluate the potential of using digital tools, which is based on metadata associated

alphanumeric information, associative geometry, allowing the model to automatically adapts the

incorporation of new data, thus avoiding the need for its reformulation in full future updates, when

occurs the discovery of new elements.

As a case study, it is presented the Aqueduct das Águas Livres, National Monument, which

extends over a large area of Lisbon and Tejo Valley.

Keywords: 3D model, associative geom\try, digital project.

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Índice

1. Introdução ...................................................................................................................................... 1

1.1. Contexto de desenvolvimento da dissertação ......................................................................... 3

1.2. Objetivos .................................................................................................................................. 4

1.3. Metodologia e estrutura da dissertação .................................................................................. 5

1.4. Objeto de estudo ..................................................................................................................... 6

2. O património na Era Digital .......................................................................................................... 9

2.1. Antecedentes ......................................................................................................................... 11

2.2. Do século XX à atualidade .................................................................................................... 14

2.3. Um olhar sobre a nova realidade .......................................................................................... 19

3. Processo de elaboração de um registo arquitectónico/arqueológico ................................... 21

3.1. Processos de obtenção de dados ......................................................................................... 24

3.1.1. A Metodologia arqueológica .......................................................................................... 24

3.1.2. Levantamento arquitectónico ........................................................................................ 27

3.2. Meios atuais de comunicação de dados ............................................................................... 30

3.2.1. Modelação geométrica .................................................................................................. 30

3.2.2. Visualização ................................................................................................................... 32

3.3. Rome Reborn ........................................................................................................................ 34

4. Caso de Estudo .......................................................................................................................... 35

4.1. Aquisição de dados .......................................................................................................... 38

4.2. Levantamento Arquitectónico ................................................................................................ 40

4.2.1. Levantamento com auxílio de GPS ............................................................................... 40

4.2.2. Medição manual ............................................................................................................ 40

4.3. Tratamento de dados ............................................................................................................ 41

4.3.1. Elaboração da linha representativa do percurso em extensão ..................................... 41

4.3.2. Tratamento de dados para posterior modelação do terreno e envolvente ao monumento 46

4.4. Modelação digital .............................................................................................................. 47

4.4.1. Modelação de terreno e edif icado envolvente ................................................... 53

1º. Modelação do edif icado envolvente ........................................................................... 53

2º. Modelação do terreno .................................................................................................... 53

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4.4.2. Modelação do aqueduto .......................................................................................... 54

1º. Importação de ficheiro DWG para o Revit ................................................................ 54

2º. Parametrização de famílias Revit ........................................................................................ 55

3º. Colocação de famílias em projeto .............................................................................. 59

4º. Teste do modelo ............................................................................................................. 87

5º. Link do terreno no projeto ............................................................................................ 88

4.5. Modelação virtual .................................................................................................................. 89

1º. Atribuição de texturas em projeto aos materiais das famílias. ................................................ 89

2º. Conversão de formato. ............................................................................................................ 89

3º. Atribuição de texturas aos materiais. ...................................................................................... 89

4º. Criação de caixas de colisão. ................................................................................................. 89

5º. Script de navegação. .............................................................................................................. 89

4.6. Metodologia ........................................................................................................................ 90

5. Conclusão .................................................................................................................................... 93

Cumprimento dos objetivos ............................................................................................................... 95

Conclusões ........................................................................................................................................ 95

Desenvolvimentos futuros ................................................................................................................. 96

Bibliografia ........................................................................................................................................... 99

Anexos ................................................................................................................................................ 109

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Índice de imagens

Imagem 1. Processo de elaboração de um modelo virtual. (Fonte: imagem do autor) ......................... 3

Imagem 2. Proposta de processo de elaboração de um modelo virtual tendo em conta o método de

modelação proposto. (Fonte: imagem do autor) ............................................................................. 4

Imagem 3 e 4. Fotografia atual da Canopus na Villa de Adriano e respetivo modelo 3D.

(Fonte: http://vwhl.clas.virginia.edu/villa.html) .............................................................................. 16

Imagem 5. A vista do vale do Anfiteatro Flaviano. Da esquerda para a direita, o Templo de

Heliogábalo no Palatino, o Templo de Vénus de Roma, o Arco de Constantino, o Colosso do Sol

e o Anfiteatro Flaviano (Coliseu). Atravessando a imagem em primeiro plano está o Aqueduto

Claudiano. (Fonte: http://www.romereborn.virginia.edu/gallery-current.php)...............................17

Imagem 6. Técnicas de prospecção. (Fonte: imagem do autor) ......................................................... 24

Imagem 7. Métodos de levantamento arquitectónico. (Fonte: tabela do autor) ................................... 27

Imagem 8. Imagens do Palácio de Monserrate geradas por Laser Scanning.

(Fonte:http://www.parquesdesintra.pt/index.aspx?p=projectIndex&MenuId=113&Menu1Id=113&

Menu0Id=112) ............................................................................................................................... 29

Imagem 9 e 10. Fotografias ortorretificadas e desenho final do alçado referente a uma das frentes da

Praça do Comércio. (Fonte: MATEUS, Luís – “a conservação do património arquitectónico e as

novas Metodologias de documentação baseadas na Fotogrametria e na digitalização laser “ in

Mestrado em Arquitetura e Reabilitação Urbana. Lisboa: FAUTL, Maio 2011) ............................ 29

Imagem 11. Computação gráfica e áreas relacionadas. (Adaptado de:

http://www.ltc.ufes.br/fgr/06%20-%20Modelagem.pdf) ................................................................. 30

Imagem 12. Projetos de pesquisa urbana desenvolvidos pelo Instituto Berlage.

(Fonte: http://rasmusbroennum.wordpress.com/2007/08/19/associative-design/) ....................... 32

Imagem 13. Última versão da Head Mounted Display da Sony.

(Fonte: http://forum.jogos.uol.com.br/visor-3d-da-sony-playstation_t_1652685) .......................... 33

Imagem 14. Percurso do modelo Rome Reborn desde a versão 1.0 até KML.

(Fonte:http://www.romereborn.virginia.edu/rome_reborn_2_documents/papers/Wells2_Frischer_Ro

me_Reborn.pdf) ............................................................................................................................. 34

Imagem 15. Sequência do trabalho desenvolvido na presente modelação. (Fonte: imagem do autor) .... 38

Imagem 16. Parte da folha nº. 1 do Projeto do Aqueduto das Águas Livres. (Fonte: CDI – EPAL) ..... 39

Imagem 17 e 18. Levantamento de pontos desaparecidos, rua Dr. José Alberto Ferraz e parque de

Monsanto, respectivamente. (Fonte: imagens do autor retiradas do Google Earth) .................... 40

Imagem 19. Marcações do troço do aqueduto geral das Águas Livres no Google Earth, após ajuste

de designações e adição de pontos. (Fonte: imagem do autor) ................................................... 42

Imagem 20. Representação de parte do troço da linha do Aqueduto das Águas Livres.

(Fonte: imagem do autor) ............................................................................................................. .43

Imagem 21 e 22. Representação conjunta dos pontos de projeto e coordenadas cartográficas e

representação da linha final do troço do Aqueduto Geral das Águas Livres.

(Fonte: imagem do autor)………………………………………………………………………….……43

Imagem 23. Linha geral do aqueduto com grelha XY correspondente a cada ponto.

(Fonte: imagem do autor) .............................................................................................................. 44

Imagem 24. Esquema representativo da hierarquia da classificação dos elementos.

(Adaptado de: Revit Architecture, 2009)………………………………………………………………48

Imagem 25. Formas de modelação de elementos em Revit. (Fonte: MARTINS, Susana Baptista -

Digital Project - Design methodology experimentation. Lisboa: IST, Outubro 2010, p.31) ........... 50

Imagem 26. Terreno, vias e edificação envolvente do aqueduto das Águas Livres.

(Fonte: imagem do autor) .............................................................................................................. 53

Imagem 27. perfil_cano com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições. ................ 59

Imagem 28. perfil_cano_ext_abaulado com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições. 60

Imagem 29. perfil_cano_ext_ang com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições... 60

Imagem 30. perfil_cano_soco com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições. ....... 61

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Imagem 31. perfil_muro com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições. ............... 62

Imagem 32. perfil_muro_avc com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições. ........ 62

Imagem 33. perfil_muro_arco_volta_perf com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições. 63

Imagem 34. perfil_muro_arco_ogival com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições.... 63

Imagem 35. perfil_torreao_entrada_abaulada com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e

restrições. ...................................................................................................................................... 64

Imagem 36. perfil_torreao_janela com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições. . 65

Imagem 37. perfil_torreao_avc_2n_arco_volta_perf com os respectivos parâmetros, planos de

trabalho e restrições. ..................................................................................................................... 66

Imagens 38, 39 e 40. Perspetiva, alçado e planta de cano_janela com os respectivos parâmetros,

planos de trabalho e restrições. .................................................................................................... 67

Imagens 41, 42 e 43. Perspetiva Alçado Planta de torreao_janela com os respectivos parâmetros,

planos de trabalho e restrições. .................................................................................................... 68

Imagens 44, 45 e 46. Perspetiva, alçado e planta de torreao_entrada com os respectivos parâmetros,

planos de trabalho e restrições. .................................................................................................... 69

Imagens 47 e 48. Planta e alçado do torreao_avc_abaco com os respectivos parâmetros, planos de

trabalho e restrições. ..................................................................................................................... 70

Imagens 49, 50 e 51. Perspetiva, alçado e planta de torreao_avc_topo_4aguas com os respectivos

parâmetros, planos de trabalho e restrições. ................................................................................ 71

Imagens 52, 53 e 54. Perspetiva, alçado e planta de torreao_avc_topo_frontao com os respectivos

parâmetros, planos de trabalho e restrições. ................................................................................ 72

Imagens 55, 56 e 57. Perspetiva, alçado e planta de muro_avc_sapatas com os respectivos

parâmetros, planos de trabalho e restrições. ................................................................................ 73

Imagem 58. Exemplos de aplicação da família das vigas em cano e muro. (Fonte: imagens do autor)

....................................................................................................................................................... 74

Imagens 59 e 60. Alçado e planta de cano com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e

restrições. ...................................................................................................................................... 75

Imagem 61. Alçado dos tipos de muro existentes com os respectivos planos de trabalho. ................ 76

Imagem 62. Planta de muro_arcos_volta_perf com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e

restrições. ...................................................................................................................................... 76

Imagem 63. Planta da base _ang com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições. . 77

Imagens 64 e 65. Perspetiva e planta de cano_ligacao com os respectivos parâmetros, planos de

trabalho e restrições. ..................................................................................................................... 78

Imagens 66 e 67. Perspetiva e planta de muro_ligacao com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e

restrições. ....................................................................................................................................... 79

Imagens 68, 69 e 70. Perspetiva, alçado e planta de torreao_tipo com os respectivos parâmetros,

planos de trabalho e restrições. .................................................................................................... 80

Imagens 71, 72 e 73. Perspetiva, alçado e planta de torreao_ang com os respectivos parâmetros,

planos de trabalho e restrições. .................................................................................................... 81

Imagens 74, 75 e 76. Planta de torreao_giro com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e

restrições. ....................................................................................................................................... 82

Imagens 77 e 78. Alçado e planta de torreao_avc_1n com os respectivos parâmetros, planos de

trabalho e restrições. ..................................................................................................................... 83

Imagens 79 e 80. Alçado e planta de torreao_avc_2n com os respectivos parâmetros, planos de trabalho

e restrições. .................................................................................................................................... 84

Imagem 81. Perspetiva de torreao_avc............................................................................................. 85

Imagem 82. Perspetiva de torreao_avc_ang ................................................................................... 86

Imagem 83. Perspetiva do vale de Alcântara. (Fonte: Imagem do autor) ............................................ 88

Imagem 84. Sequência de conversão entre formatos. (Fonte: Imagem do autor) ............................... 89

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Índice de tabelas

Tabela 1. Técnicas de prospecção com os respectivos produtos, aplicações, vantagens e

inconvenientes. (Adaptado de: Rua, 2005) ................................................................................... 26

Tabela 2. Métodos de levantamento arquitectónico com os respectivos produtos, aplicações,

vantagens e inconvenientes. (Adaptado de: Santos, 2003) .......................................................... 28

Tabela 3. Designação e descrição dos programas elaborados em Scheme. (Fonte: tabela do autor) 45

Tabela 4. Ferramentas de modelação de elementos em Revit e respectivas características.

(Fonte: tabela do autor) ................................................................................................................. 51

Tabela 5. Tabela de características da secção perfil_cano. ................................................................. 59

Tabela 6. Tabela de características da secção perfil_cano_ext_abaulado e perfil_cano_ext_ang. .... 60

Tabela 7. Tabela de características da secção perfil_cano_soco. ....................................................... 61

Tabela 8. Tabela de características da secção perfil_muro e perfil_muro_avc. .................................. 62

Tabela 9. Tabela de características da secção perfil_muro_arco_volta_perf e

perfil_muro_arco_ogival. ............................................................................................................... 63

Tabela 10. Tabela de características da secção perfil_torreao_entrada_abaulada. ............................ 64

Tabela 11. Tabela de características da secção perfil_torreao_janela. ............................................... 65

Tabela 12. Tabela de características da secção perfil_torreao_avc_2n_arco_volta_perf. .................. 66

Tabela 13. Tabela de características da forma cano_janela. ............................................................... 67

Tabela 14. Tabela de características da forma torreao_janela ............................................................ 68

Tabela 15. Tabela de características da forma torreao_entrada. ......................................................... 69

Tabela 16. Tabela de características da forma torreao_avc_abaco. ................................................... 70

Tabela 17. Tabela de características da forma torreao_avc_topo_4aguas ......................................... 71

Tabela 18. Tabela de características da forma torreao_avc_topo_frontao. ......................................... 72

Tabela 19. Tabela de características da forma muro_avc_sapatas. .................................................... 73

Tabela 20. Tabela de características da forma cano. ......................................................................... 75

Tabela 21. Tabela de características dos vários tipos de muro existente. ........................................... 76

Tabela 22. Tabela de características da base de famílias angulares. ................................................. 77

Tabela 23. Tabela de características da forma cano_ligacao. .......................................................... 78

Tabela 24. Tabela de características da forma muro_ligacao. ......................................................... 79

Tabela 25. Tabela de características da forma torreao_tipo. ............................................................ 80

Tabela 26. Tabela de características da forma torreao_ang. ............................................................ 81

Tabela 27. Tabela de características da forma torreao_giro. ........................................................... 82

Tabela 28. Tabela de características da forma torreao_avc_1n. ..................................................... 83

Tabela 29. Tabela de características da forma torreao_avc_2n. ..................................................... 84

Tabela 30. Tabela de características da forma torreao_avc. ............................................................ 85

Tabela 31. Tabela de características da forma torreao_avc_ang. ................................................... 86

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Siglas e Abreviaturas

BIM – Building Information Model

CAAD – Computer Aided Architectural Design

CAD – Desenho Assistido por Computador

CDI - EPAL – Centro de Documentação e Informação da EPAL

CIPA – Comité Internacional de Fotogrametria de Arquitetura

CNP – Comissão Nacional Portuguesa (no ICOMOS)

COE – Conselho da Europa

CRIL – Circular Regional Interior de Lisboa

DIDA – Divisão de Inventário, Documentação e Arquivo

DGEMN – Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais

DR – Diário da República

DWG – Drawing (CAD programs filename extension)

EPAL – Empresa Portuguesa de Águas Livres

FAUTL – Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa

GeoVRML – Geographical data using the Virtual Reality Modeling Language

GPS – Global Position System

HDM – Head Mounted Display

ICCROM – Centro Internacional para a Conservação e Restauração de Objetos de Museus

ICOM – Conselho Internacional de Museus

ICOMOS – Conselho Internacional de Monumentos e Sítios

IFC – Industry Foundation Classes

IGAPHE – Instituto de Gestão e Alienação do Património Habitacional do Estado

IGEO – Instituto Geográfico Português

IGESPAR – Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico

IHRU – Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana

IMC – Instituto dos Museus e da Conservação

INH – Instituto Nacional de Habitação

IPA – Instituto Português de Arqueologia

IPPAR – Instituto Português do Património Arquitectónico

IPM – Instituto Português dos Museus

IPCR- Instituto Português de Conservação e Restauro

ISPRS – Sociedade Internacional para a Fotogrametria e Sensores Remotos

JAE – Junta Autónoma de Estradas

KML – Keyhole Markup Language

MDT - Modelo Digital do Terreno

OEA – Organização dos Estados Americanos

ONG – Organização Não Governamental

QTVR – Quicktime Virtual Reality

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RV – Virtual Reality

SAVE – Servir e Arquivar Ambientes Virtuais

SIG – Sistemas de Informação Geográfica (GIS – Geographic Information system)

SIPA – Sistema de Informação para o Património Arquitectónico

TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação

TIN – Triangular Irregular Network

UCLA – University of California at Los Angeles

UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura

VRML – Virtual Reality Modeling Language

VWHL – Virtual World Heritage Laboratory

X3D – Extensible 3D

XML – Extensible Markup Language

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1. Introdução

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2

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1.1. Contexto de desenvolvimento da dissertação

O Património é entendido como o conjunto das obras do homem nas quais uma comunidade

reconhece os seus valores específicos e particulares e com os quais se identifica. A identificação e a

valorização do património são processos dependentes da eleição de valores.

Atualmente a consciência de identidade no seu sentido mais global leva a que existam iniciativas

de vários tipos numa preocupação de preservação do património.

O conceito de museu virtual é algo recente no âmbito da museologia, onde o objeto digital

corresponde a um novo tipo de património. Este conceito ainda não é reconhecido pelo ICOM (Conselho

Internacional de Museus), contudo já existem alguns casos significativos aos quais é possível aceder.

Refira-se com exemplo o projeto “Rome Reborn”, uma iniciativa internacional, cujo objetivo é criar

modelos digitais 3D ilustrativos do contexto urbano de Roma antiga, com dois propósitos: investigação

histórica (modelo de acesso restrito) e disseminação pública (modelo simplificado de acesso genérico).

Os monumentos que pelas suas características se estendem pelo território ainda não foram alvo

de grandes intervenções deste género, esta razão prende-se com a demora que ocorre em todo o

processo de elaboração de um modelo com estas características (Imagem 1). Existe uma grande

demora na fase de levantamento, tanto pelo facto da sua extensão como, por vezes, pela existência

de limitações técnicas.

Seria crucial que existisse um processo que pudesse acelerar a obtenção e posterior

comunicação dos dados sem perder o rigor.

Imagem 1. Processo de elaboração de um modelo virtual.

(Fonte: imagem do autor)

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4

Para tal efeito, a presente tese, desenvolve um procedimento de elaboração destes modelos

com base em dados existentes e em alguns levantamentos pontuais, quando necessários, por forma

a efetuar um primeiro modelo deste tipo de monumentos que possa ser editado A posteriori de forma

fácil e expedita. Modelo esse que se apresentará de relevância tanto ao nível de trabalhos diretos

com o aqueduto, como é o caso de obras de conservação e futuros levantamentos, como por outro

lado, numa vertente mais educacional de visualização e interação com o público em geral em

arquivos patrimoniais ou até mesmo num museu virtual.

Com o processo desenvolvido, pretende-se assim, através da utilização de software adequado

com características associativas e paramétricas, tornar a elaboração do modelo num processo cíclico

(Imagem 2) que chega antecipadamente ao público em geral.

Imagem 2. Proposta de processo de elaboração de um modelo virtual tendo em conta o método de modelação

proposto. (Fonte: imagem do autor)

1.2. Objetivos

Nesta dissertação procura-se avaliar a aplicabilidade de geometria associativa na representação

de modelos tridimensionais de monumentos que se estendem pelo território e ao mesmo tempo a sua

capacidade de adição de dados.

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5

Objetiva-se:

- Criação de uma listagem e sistematização de ferramentas factuais de levantamento e

obtenção de informação;

- Identificação das principais limitações das ferramentas atuais no levantamento, em especial

quando implementadas a monumentos extensivos;

- Elaboração de uma metodologia de levantamento e representação do tipo de monumento

em estudo;

- Elaboração de uma base de dados;

- Sistematização de processos repetitivos da fase inicial através de programação Scheme,

minimizando a produção de erros;

- Georreferenciação de dados;

- Realização de um modelo digital, capaz de suportar adições de dados futuros e de ser

visitável A posteriori.

Para atingir os objetivos perspetivam-se as seguintes etapas:

- Inventário dos métodos atuais de recolha e levantamento;

- Organização de dados;

- Elaboração do modelo;

- Teste da capacidade aditiva do modelo;

- Georreferenciação do modelo;

- Utilização de modelo virtual.

1.3. Metodologia e estrutura da dissertação

Para atingir os objetivos propostos, dividiu-se o trabalho de investigação em duas componentes

fundamentais: teórica e prática.

A investigação teórica refere-se a métodos de levantamento de dados e de formas de

representação digital no âmbito do estado-de-arte. Bem como à aplicação destes conhecimentos

aos levantamentos arqueológicos, históricos, cartográficos e fotográficos do caso de estudo.

Processados os dados obtidos, recorre-se a um programa baseado em Building Information

Modelling – BIM, que através da sua capacidade de auferir design associativo e paramétrico permitirá

elaborar o modelo final.

Com o modelo efetuado pretende-se utilizar os Sistemas de Informação Geográfica SIG para

proceder à georreferenciação do mesmo.

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6

A presente dissertação encontra-se estruturada em cinco capítulos:

No primeiro capítulo apresenta-se o caso de estudo, com as preocupações e motivações que

levaram à elaboração da presente tese, assim como os objetivos a atingir e metodologias aplicadas.

No segundo capítulo faz-se uma breve abordagem à evolução da preocupação com o património,

desde pequenas demonstrações a nível nacional até a atualidade a nível internacional com

instituições como a UNESCO.

No terceiro capítulo faz-se uma breve descrição da forma como o processo de elaboração do

modelo é efetuado, desde a investigação e levantamento até à modelação e visualização final.

No quarto capítulo, tendo como base o Aqueduto das Águas Livres como caso de estudo,

enunciam-se todos os passos tomados desde a obtenção de dados até á sua comunicação final,

dando enfâse à explicação da elaboração do modelo digital com as suas propriedades associativas e

paramétricas.

No quinto e último capítulo, tecem-se as conclusões finais e sugestão de trabalhos futuros.

Ainda é possível verificar em anexo, todo o material auxiliar relevante assim como um glossário

(Anexo 1) de definições e conceitos adoptados para uma melhor compreensão do presente

documento, tendo em conta a variedade de temas e multidisciplinariedade dos assuntos tratados.

1.4. Objeto de estudo

Pontes, túneis, aquedutos, viadutos, vias e muralhas são os exemplos mais conhecidos de

monumentos em extensão.

Como caso de estudo de monumento extensivo foi escolhido o Aqueduto das Águas Livres, mais

precisamente o seu troço geral, que se inicia na Mãe de Água Velha em Belas até a Mãe de Água

das Amoreiras, atravessando cinco concelhos, Sintra, Oeiras, Loures, Amadora e Lisboa, num total

de 9.000 passos (cerca de 14.200 m).

Contexto histórico

De acordo com a bibliografia referida, o início da construção do aqueduto data de 16 de Maio de

1731. Contudo a vontade de o construir já vem do séc. XVI aquando Francisco de Holanda em Da

Fábrica que falece à cidade de Lisboa, denuncia a falta de água sentida na cidade.

Na época a cidade era abastecida apenas por dois chafarizes Chafariz d’El Rei e o Chafariz dos

Cavalos, sendo apontada como solução a utilização do percurso do antigo aqueduto Romano, situado

em Belas, há muito desativado.

Nos reinados subsequentes seguem-se algumas tentativas, chegando mesmo a serem feitas

medições nas nascentes, nos reinados de D. Sebastião, D. Filipe I, D. Filipe II e D. Pedro II.

Para custear as obras D. Filipe I institui o Real de Água, imposto sobre géneros alimentícios. No

reinado de seu filho, são apresentados quatro opções de percurso do aqueduto por Leonardo

Turriano. Ao qual se segue um período de descrença na obra, apesar de o Real de Água nunca ter

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deixado de ser cobrado. Só no reinado de D. João V é que se dão os grandes desenvolvimentos, com

o surgimento do procurador Cláudio Georgel Amaral, com um papel importante de impulsionador e

defensor da obra.

Apesar de sucessivos avanços e recuos e de várias desavenças em relação à quantidade de

água capaz de garantir, ao tipo de material a utilizar, ao número de canos (um ou dois) a conter e da

necessidade de plantas e perfis para orientação da obra, o aqueduto é iniciado e construído grande

parte durante o reinado de D. João V, após o alvará régio de 12 de maio de 1731.

O rei recorre a engenheiros e arquitetos: arquiteto António Canevari, General Manuel da Maia e

Frederico Ludovice. A estes seguem-se Manuel Azevedo Fortes, Joseph da Silva Pães e o Sargento-

mor Custódio Vieira e por fim Rodrigo Franco seguido do tenente-coronel Carlos Mardel.

A construção do aqueduto foi seguida pela planta de Manuel da Maia e Joseph da Silva Pães, a

arcaria principal de Alcântara é de Custódio Vieira. Já o conjunto das Amoreiras, constituído pelo arco

triunfal e a arcaria, juntamente com a Mãe de Água das Amoreiras é de autoria de Carlos Mardel.

A obra é terminada em 1748, tendo durado cerca de 19 anos. D João V morre em 1750.

Nos anos que se seguem, reinado de D. José e D. Maria I, faz-se a distribuição de água pela

cidade através de chafarizes e bicas e melhora-se o aproveitamento das nascentes através da

construção de aquedutos subsidiários de reforço do aqueduto geral.

O aqueduto e a sua função de abastecimento da cidade de Lisboa andaram sempre atrasados

em relação à necessidade de água sentida pela população. A certa altura o aqueduto foi ultrapassado

tecnologicamente com o aparecimento da estação de elevação de água dos Barbadinhos, com as

suas caleiras a vapor, sendo por esse facto desativado.

Atualmente a EPAL (Empresa Portuguesa de Águas Livres) como entidade responsável pela

gestão, salvaguarda e manutenção do aqueduto, fomenta ações apoiadas em visitas com o objetivo

de divulgação turística e cultural desse património.

Descrição

O aqueduto e seus subsidiários, juntamente com as galerias de distribuição possuem um total de

58 km de extensão. São quatro as principais galerias de distribuição de água pela cidade,

nomeadamente Loreto, Esperança, Necessidades e Campo de Santana. Relativamente aos

subsidiários, os principais são: o da Mata, o das Francesas e o do Caneiro, coexistindo com um total

de outros de cerca de 50 (Anexo 3).

O troço do Aqueduto Geral com cerca de 14.200 m de extensão apresenta-se com 8000 m em

trincheira, 4.200 em túnel e 2.000 em arcaria, onde 941 dos quais são no vale de Alcântara. Esta com

35 arcos 14 ogivais e os restantes de volta perfeita. Possuindo o maior arco de vão de pedra do mundo

com 65 m de altura e 29 m de largura com passeio público com travessia entre Campolide e a Serafina.

O Aqueduto ao longo do seu percurso, possui elementos fundamentais, como mães de Água (no

início e no fim), torreões, arcarias e chafarizes. Os, torreões com função de respiradouros, possuem

planta poligonal ou circular apresentando alguns cobertura em cúpulas de cantaria. Os troços em

arcaria possuem arcos de volta perfeita, quebrados ou em asa de cesto.

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Relativamente ao cano em si, possui galerias abobadadas a tijolo, com passagem central,

ladeado por duas caleiras. Exteriormente, os troços em trincheira e em arcaria apresentam frestas

para iluminação interior.

Aqueduto património classificado

A eloquência do troço entre o vale de Alcântara e o conjunto da Mãe de Água das Amoreiras

justificou a classificação do Aqueduto das Águas Livres como Património Nacional, em 1910 pelo

decreto de 16 de Junho do mesmo ano.

As incertezas de classificação relativamente às restantes partes do aqueduto permitiram que nos

anos quarenta ocorressem duas demolições parciais de pequenos troços, nomeadamente devido à

construção do viaduto Duarte Pacheco e a atual Av. Infante Santo.

Entretanto o conceito de património evoluiu, deixa de se ver o monumento em si como ato

isolado, para permitir uma leitura mais abrangente, com uma nova classificação segundo

monumentos, conjuntos e sítios. O aqueduto passa a ser visto como um conjunto monumental

homogéneo, passando a ser classificadas não só partes mais eloquentes, mas todo o aqueduto

juntamente com aferentes e correlacionados como Monumento Nacional através da alteração de

classificação pelo decreto nº5/2002, DR, 1ª série – B, de 19-02-2002.

Este passo levou ao respeito pela integridade do monumento, que juntamente com a

responsabilidade da EPAL pelo sistema do aqueduto, no que diz respeito à sua gestão, salvaguarda

e manutenção, levou a uma maior proteção do mesmo. Assim, no caso das obras da CRIL, que

previam uma destruição parcial de um troço na zona da Buraca, fez com que existisse uma solução

alternativa, por parte da JAE (Junta Autónoma de Estradas). A solução baseou-se na elaboração do

plano de Gestão do Património Cultural, que garantiu a preservação do património em causa, através

da criação de um túnel que envolve o aqueduto na referente zona.

Pelo ano de 2008 houve uma tentativa por parte da EPAL de classificar o Aqueduto como

património da Humanidade.

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2. O património na Era Digital

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2.1. Antecedentes

A Antiguidade reporta-nos aos primeiros exemplos conhecidos de uma preocupação pelos

objetos do passado2.

A igreja, desde as suas origens, sempre se preocupou em conservar todos os elementos que

fazem referência à fé, considerando-os como autêntico património do qual é responsável para poder

transmiti-lo às futuras gerações de crentes3. Surge o conceito de tesouro, associado aos santuários,

lugares sagrados e objetos do seu interior. Poder-se-á dizer que será uma primeira abordagem

espontânea aos museus.

É nesta época que se verifica o aparecimento das primeiras normas relativas à proteção do

património, embora raras, de eficácia reduzida e restritas territorialmente.

Na Idade Média manteve-se o interesse pelo Antigo. Contudo, os objetos foram alvo de um

processo de adaptação do qual nem os vestígios monumentais clássicos ficaram isentos4, que se

transformou quase num mecanismo cego de destruição5. Os príncipes das cortes europeias começaram

a colecionar, guardando os bens para as suas coleções particulares em detrimento das igrejas, como

habitual até então. Dá-se, assim, o início do património artístico, documental e bibliográfico6.

Na Época Medieval por questões defensivas, regista-se uma preocupação com a proteção do

património militar português, nomeadamente castelos e muralhas, assim como a conservação de

edifícios religiosos militares e de culto, por parte das Ordens militares.

Já no Renascimento, os humanistas tomam consciência da verdadeira distância existente em

relação ao passado. Principia-se uma atenção especial aos vestígios arquitectónicos da antiga Roma,

através de recolhas literárias, investigações historiográficas e levantamentos gráficos. O crescente

interesse pelas antiguidades clássicas leva muitos visitantes a Itália, uns pretendendo apenas

estudá-las, outros adquiri-las.

Nesta época, um dos expoentes mais importantes a nível nacional é André de Resende, onde os

estudos humanísticos e o gosto pela arqueologia clássica ligado ao aparecimento da história urbana

originam um olhar atento sobre os principais monumentos da cidade.7

Com a comercialização do valor histórico e artístico da antiguidade clássica assiste-se a uma

preocupação legisladora, preconizada por diversos Papas e concretizada através da publicação de

normas de proteção.

A atitude inaugural dos humanistas é seguida pela pesquisa culta, meticulosa e paciente dos

eruditos conhecidos então por antiquários.8 Para além disso, o modelo das antiguidades clássicas

2 SOROMENHO, Miguel, SILVA, Nuno – “Salvaguarda do Património – Antecedentes históricos. Da idade média

ao séc. XVIII.” Dar Futuro ao Passado. Lisboa: Instituto Português do Património Arquitectónico e Arqueológico,1993, p. 22. 3 HERNÁNDEZ, Francisca – El património cultural – la memoria recuperada. Gijón: Ediciones TREA, 2002,

pp.19, 20 e 30. 4 SOROMENHO e SILVA – op. cit., p. 22.

5 RODRIGUES, Paulo – Património identidade e história. O valor e o significado dos Monumentos Nacionais no

Portugal de oitocentos. Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, 1998, p.13. 6 HERNÁNDEZ, Francisca – op. cit.,pp. 31 e 32.

7 SOROMENHO e SILVA – op. cit., p. 26.

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inspira aos eruditos a abertura de um novo campo de recenseamento, o das antiguidades nacionais9,

provocando iniciativas por toda a Europa.

Inglaterra, Suécia e Portugal também foram países pioneiros relativamente à introdução de leis

de proteção patrimonial.

Em Inglaterra a abolição das ordens religiosas levou a rainha Isabel I a fazer uma proclamação

contra a mutilação dos monumentos da antiguidade. E em 1585 deu-se a criação da Society of

Antiquaires of London, associação de iniciativa privada para a proteção dos monumentos antigos.

Os antiquários passam a ilustrar os monumentos. À medida que se generaliza, a exatidão da

representação dos edifícios estudados, contribui-se para o aperfeiçoamento do conceito de

monumento histórico, que adquire, significativamente, a sua denominação em finais do século XVIII.10

Na Suécia, em 1630, o rei Gustavo II cria um organismo responsável pela preservação dos

vestígios do passado – Riksantikuarius. E em 1666, o rei D. Carlos XI, com o seu empenho em ver

aprofundado o conhecimento da História do país através do Decreto sobre Monumentos Antigos

declara que antiguidades que se descobrissem no reino pertenceriam à coroa.

Rússia e Nápoles, assim como Espanha, seguem os passos da Suécia e implementam leis

sobre todos os achados arqueológicos.

Em Portugal a 20 de Agosto de 1721 por Alvará Régio de D. João V dá-se a criação da Real

Academia de História, à qual competia o exame dos monumentos antigos existentes e futuras descobertas

referentes a fenícios, gregos, persas, romanos, godos e árabes. O considerável alargamento do próprio

conceito de monumento contribuiu para que a atenção dos académicos se estendesse para além dos

edifícios a alguns elementos móveis, tais como estátuas, mármores, medalhas e moedas.

Com o Iluminismo da Revolução Francesa (1789-95) deu-se a consolidação de princípios

orientadores de políticas de salvaguarda do património francês e surgem organismos oficiais

responsáveis pelo património. As suas principais tarefas seriam o inventário sistemático de bens, a sua

classificação através de diferentes categorias (móveis e imóveis) e o levantamento do estado de

conservação de cada um deles. Antecipando, assim, o que seria o aparelho jurídico e técnico de

conservação de monumentos históricos que viria a ser desenvolvido mais aprofundadamente na França

na década de 1830 por Vitet, Merimée e pela primeira Comission des Monuments Historiques.

Para albergar os bens móveis surgem os museus, os quais têm por função instruir a nação. O

Louvre é, assim, o local simbólico para onde são dirigidas e reunidas a maior parte das riquezas

artísticas durante a revolução. 11

A influência da revolução em Portugal deu-se mais tarde (1832-34), onde se observa um

movimento da sociedade liberal romântica. Época em que nos surge o nome de Alexandre Herculano,

com destaque para a sua intervenção pública na valorização do património cultural português, através

8 CHOAY, Françoise – Alegoria do património. Lisboa: Ed. 70, 1999, p. 66.

9 Idem – p. 70.

10 Idem – p. 82.

11 CHOAY, Françoise – op. cit., p.108.

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das suas publicações. Com este, a preocupação de salvaguarda transfere-se dos bens móveis para o

património arquitectónico imóvel de raiz histórica.

Durante algum tempo a inspeção dos monumentos e antiguidades esteve nas mãos da biblioteca

nacional. Todos os artigos de revistas da época têm um papel importante no estudo documental do

património.

Ao longo do século XIX e até ao eclodir da 1ª Guerra Mundial, a maior parte dos países publicou

legislação e criou organismos responsáveis pela proteção e preservação do seu património

arquitectónico e/ou arqueológico.

O México foi um dos primeiros países, fora da Europa, a criar legislação patrimonial

promulgando, a 16 de Novembro de 1827, um Decreto relativo à exportação de antiguidades.

A preocupação com o património não se restringiu à prática legislativa, decorrendo, cada vez em

maior número, intervenções de restauro de monumentos.

Nos anos 20 do séc. XIX desenvolvem-se filosofias de restauro a monumentos, com posições

antagónicas de John Ruskin e William Morris em Inglaterra, e Eugène Viollet-le-Duc em França. Mais

tarde, surgem outras correntes de pensamento menos radicais e rígidas nos seus princípios, com é o

caso da corrente conhecida como Restauro Científico, na qual se destacou Camillo Boito.

Joaquim Possidónio da Silva esteve na origem da Associação dos Arquitetos Civis e Arqueólogos

Portugueses (1864) segue-se a criação da Comissão dos Monumentos Nacionais (1882) encarregue de

reconhecer os monumentos nacionais pelo país com respectivo inventário e levantamento. Em 1897

surge o Conselho Superior dos Monumentos Nacionais para classificar, estudar e aprovar projetos de

conservação contudo, só em Julho de 1910 é que surge a primeira lista oficial.

As primeiras normas internacionais consagradas à salvaguarda do património, arquitectónico e

arqueológico, surgem após a 1ª Guerra Mundial.

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2.2. Do século XX à atualidade

Após as duas guerras mundiais evidenciou-se uma preocupação a nível internacional, na qual as

nações se empenharam em manter a paz comum, tendo surgido primeiro a Liga das Nações e depois a

UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura). Esta última de uma

preocupação internacional com a educação, ciência e cultura, seguindo-lhes o Conselho da Europa.

A sucessão de acontecimentos e a progressiva tomada de consciência sobre a importância e

valor do património, levou a uma crescente preocupação com a proteção do mesmo. Com isto,

aparecem as primeiras organizações internacionais direcionadas exclusivamente para o património

(Anexo 2). Nomeadamente o ICCROM (Centro Internacional para a Conservação e Restauro de

Objetos de Museus) dedicado à conservação do património cultural, o ISPRS (Sociedade

Internacional para a Fotogrametria e Sensores Remotos) organização internacional virada para o

desenvolvimento da fotogrametria e detecção remota e suas aplicações e o ICOMOS (Conselho

Internacional de Monumentos e Sítios) que é o principal consultor da UNESCO em matéria de

conservação e proteção do património, aconselhando-a na avaliação de candidaturas de novos bens

culturais e mistos à Lista do Património Mundial.

O ICOMOS juntamente com o ISPRS criou o CIPA (Comité Internacional de Fotogrametria de

Arquitetura) – comité internacional do ICOMOS, sendo a ligação entre este e o ISPRS, pois ambos

acreditam que um monumento só pode ser protegido e restaurado quando foi completamente medido

e documentado e quando o seu desenvolvimento tem sido monitorizado, respeitando o seu ambiente,

e armazenados com informação patrimonial própria em sistemas de gestão. Acaba por atuar como

ponte entre os produtores de documentação patrimonial e os próprios utilizadores dessa informação.

Por outro lado surge o ICOM que é definido como "a organização internacional

não-governamental de museus e trabalhadores profissionais de museus criada para levar avante os

interesses da museologia e outras disciplinas relacionadas com gerência e operações de museu.” 12

A nível nacional também começam a surgir instituições direcionadas à inventariação, proteção e

restauro do património (Anexo 2). A 25 de Maio de 1929 foi fundada a DGEMN (Direção-Geral dos

Edifícios e Monumentos Nacionais) pelo Governo de então, com o objetivo de restaurar todo o

património monumental e artístico, tendo esta instituição a pretensão de devolver aos monumentos

«a pureza da sua traça primitiva».

À DGEMN segue-se o IPA (Instituto Português de Arqueologia) que pretende definir a política de

gestão do Património Arqueológico e regular e promover toda a atividade arqueológica em Portugal e

o IPPAR (Instituto Português do Património Arquitectónico) para regular a classificação do património

histórico português, bem como a homologação do nível de proteção.

Em 2006 com a Lei Orgânica do Ministério da Cultura, estas três instituições fundem-se dando

origem ao atual IGESPAR (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico) e ao

IHRU (Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana). O primeiro com a missão de salvaguardar e

valorizar bens materiais imóveis que, pelo seu valor histórico, artístico, científico, social e técnico,

12

ICOM – Estatutos do ICOM. Viena: ICOM, 2007, p.1.

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integrem o património arquitectónico do país; o outro assegura a concretização da política definida

pelo Governo para as áreas da habitação e da reabilitação urbana, de forma articulada com a Política

de Cidades e com outras políticas sociais, de salvaguarda e valorização patrimonial, assegurando a

memória do edificado e a sua evolução.

A nível museológico surge o IMC (Instituto dos Museus e da Conservação), que tem

preocupações tanto a nível dos próprios museus como das coleções por eles albergadas.

Estas instituições cooperam com as internacionais, integrando representantes nacionais, como é

o caso da representação portuguesa no Conselho da Europa e ainda a Comissão Nacional

Portuguesa (ICOMOS-Portugal) no ICOMOS, na UNESCO e no ICOM.

Relativamente à consciência de preservação e arquivo surge o SIPA (Sistema de Informação

para o Património Arquitectónico) e o DIDA (Divisão de Inventário, Documentação e Arquivo), que

asseguram os registos patrimoniais de inventário em articulação.

O SIPA é um sistema de informação e documentação sobre património arquitectónico, urbanístico

e paisagístico português, e de origem ou matriz portuguesa, gerido pelo Instituto da Habitação e da

Reabilitação Urbana (IHRU).

Em complemento, o DIDA gere a documentação relativa ao património arquitectónico e

arqueológico e à atividade do IGESPAR, o qual permite dois grupos de pesquisa, Património Imóvel e

Património Arqueológico (Endovélico).

Com a evolução dos tempos, o aparecimento da internet e das novas tecnologias, as exigências

passam a ser outras, surgem as conferências Museums and the Web, o Cultural Virtual Laboratory

da UCLA (University of California at Los Angeles) e o Virtual World Heritage Laboratory.

As reuniões promovidas pelo Museums and the Web, são conferência anuais internacionais na

área de museus e seus websites, organizado pelo Archives & Museum Informatics na América do

Norte desde 1997.

O UCLA Cultural Virtual Laboratory, fundado em 1998 pelo professor Bernard Frischer tem a

missão de criar modelos de computador de alta precisão em 3D de locais culturalmente significativos

em todo o mundo, como exemplos temos o modelo do Fórum e do Coliseu de Roma.

Por sua vez, a missão do Virtual World Heritage Laboratory, laboratório apoiado pelo

Departamento Clássico da Universidade de Virgínia, traduz-se na aplicação das novas ferramentas

de tecnologias digital 3D, não apenas como ilustrações interativas, mas também como instrumentos

heurísticos de descoberta. Com o interesse de incluir o registo de toda a humanidade através do qual

se podem fazer curtas viagens no tempo.13

Assim, é possível dizer de forma mais abrangente que

este tem quatro projetos essenciais: Digital Sculpture, Hadrian’s Villa, Rome Reborn e SAVE.

Digital Sculpture, é um site dedicado ao estudo de formas de aplicação das tecnologias digitais 3D à

captura, representação e interpretação da escultura de todos os períodos e culturas, tendo o seu foco

nas seguintes questões:14

13

http://vwhl.clas.virginia.edu/mission.html 14

http://www.digitalsculpture.org/mission.html

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- Captura de dados 3D e documentação;

- Restauração digital;

- Ferramentas digitais para o processamento e análise de escultura digitalizadas, incluindo coloração;

- Análise de formas anteriores de reprodução escultural.

Hadrian’s Villa, projeto iniciado em 2007 com o objetivo principal de criar um modelo digital 3D da vila

de Adriano, incluindo um MDT (modelo digital do terreno) das estradas, túneis, prédios, jardins e

espaços envolventes15

(Imagem 3 e 4).

Rome Reborn, é uma iniciativa internacional cujo objetivo é a criação de modelos digitais 3D

ilustrativos do desenvolvimento urbano da antiga Roma em 320 dC. O modelo remonta ao primeiro

assentamento na Idade do Bronze tardia (ca 1000 aC) até ao início da Idade Média (ca 550 dC). A

equipa de Rome Reborn ampliou o desenvolvimento do modelo tanto para trás como para a frente no

tempo até que todo o período previsto fosse convenientemente fundamentado16

(Imagem 5).

SAVE, significa "Servir e Arquivar Ambientes Virtuais". Uma vez em funcionamento integral, SAVE será o

primeiro local do mundo on-line em que os estudiosos poderão publicar modelos digitais 3D do património

cultural universal, tanto de sítios como de monumentos. Objetiva, assim, preservar esse conhecimento

através dos modelos e promover o seu acesso, tanto ao público em geral como ao mundo académico.

SAVE é visto como parte de uma tendência, nascida com a nova era digital, de reconhecimento do nosso

dever de preservar o património. Este reconhecimento encontra-se também expresso na Carta da

UNESCO de 2003 sobre a Preservação do Património Digital, como será referida mais à frente.17

Imagem 3 e 4. Fotografia atual da Canopus na Villa de Adriano e respetivo modelo 3D.

(Fonte: http://vwhl.clas.virginia.edu/villa.html)

15

http://vwhl.clas.virginia.edu/villa.html 16

http://www.romereborn.virginia.edu/ 17

http://vwhl.clas.virginia.edu/save.html

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17

Imagem 5. A vista do vale do Anfiteatro Flaviano. Da esquerda para a direita, o Templo de Heliogábalo no

Palatino, o Templo de Vénus de Roma, o Arco de Constantino, o Colosso do Sol e o Anfiteatro Flaviano

(Coliseu). Atravessando a imagem em primeiro plano está o Aqueduto Claudiano.

(Fonte: http://www.romereborn.virginia.edu/gallery-current.php)

Em Portugal, à semelhança da UCLA, existem alguns sites de museus de iniciativa universitária,

à escala local, tais como o caso da cooperação da FAUTL com o ICOMOS através da Comissão

Nacional Portuguesa.

É de salientar a crescente preocupação e principalmente a evolução do tipo de património a

preservar, assim como as sucessivas instituições criadas e as suas especificações, cada vez mais na

direção da era digital, numa tentativa de preservar o testemunho para as gerações vindouras. O que

se pode observar não só através das instituições criadas, mas também da legislação elaborada por

elas (Anexo 2), como contributo para transmissão de identidade cultural.

Uma vez lançadas as preocupações, é necessário algo que as guie no sentido de uniformizar e

reconhecer os procedimentos e atitudes a tomar.

Internacionalmente podem corresponder à seguinte classificação:18

- Convenções, tratados ou pactos – aprovados pelos diversos estados signatários e possuem

carácter de obrigatoriedade. Após ratificação por um Estado sobrepõem-se à legislação nacional.

- Recomendações – constituem orientações para a definição das políticas dos estados mas não

possuem carácter vinculativo.

- Cartas, declarações ou normas – definem princípios e conceitos para orientação mas não

possuem carácter vinculativo.

18

NOGUEIRA, Maria – Musealização de sítios arqueológicos em meio urbano. Lisboa: IST, Julho 2007, p.3.

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18

Como primeiro ato normativo dedicado somente ao património, surge a carta de Atenas em

1931. Esta carta expõe os princípios gerais sobre a conservação e restauro dos monumentos, contém

uma primeira noção de património internacional, da importância da envolvente e enuncia a

necessidade de cada estado publicar um inventário sobre o seu património, assim como a

constituição de arquivos com todos os documentos relativos aos seus monumentos históricos. A que

se seguem mais cartas e normas com o objetivo de definir novas noções e preocupações, que

entretanto surgiram da evolução dos conceitos anteriores.

As principais preocupações enunciadas por esses documentos19

referem: a proteção de bens em

caso de conflito armado (Convenção de Haia, 1954); a importância da envolvente e da compilação de

documentação no ato de conservação e restauro (Carta de Veneza, 1964); a importância e o perigo

do turismo para o património (Carta do Turismo Cultural, 1976); a salvaguarda de jardins históricos

(Carta de Florença, 1981); a preservação do património arqueológico (Carta Internacional sobre a

proteção e a gestão do património arqueológico, 1990); a defesa do património construído vernáculo

(Carta sobre o Património Construído Vernáculo, 1999); a conservação de estruturas históricas de

madeira (Princípios a seguir na Conservação de Estruturas Históricas em Madeira, 1999); e a

preservação do património cultural subaquático (Convenção para a proteção do património Cultural

Subaquático, 2001).

Em termos de conceitos é possível verificar que a definição de património alarga-se a uma vasta

área. Surgem os conceitos de: monumento histórico, implementado ao edifício isolado e a conjuntos

de edifícios, e a noção de conservação e restauro (Carta de Veneza, 1964); património natural e

património cultural, onde este último engloba os monumentos, conjuntos e locais de interesse

(UNESCO 1972); e património cultural imaterial (UNESCO 2003).

Os princípios e conceitos presentes na legislação internacional têm vindo a ser

progressivamente incorporados na legislação portuguesa sobre o património. Um exemplo é a lei de

bases do património cultural português, lei nº 107/2001, de 8 de Setembro, a qual define a noção de

património cultural e estabelece as bases da política e do regime de proteção e valorização do

mesmo, seguindo-se-lhe o decreto-lei nº309/2009 de 23 de Outubro que define o procedimento de

classificação de bens culturais imóveis, o regime de zonas de proteção e o estabelecimento de regras

para a elaboração do plano de pormenor de salvaguarda.

A toda esta sequência de preocupações segue-se uma nova carta da UNESCO de 2003, para a

Preservação do Património Digital, a qual estabelece definições que caraterizam este tipo de bens,

garantias de acessibilidade pública e refere elementos-chave da política nacional de preservação,

legislação, arquivo e depósito (legal ou voluntário). As bibliotecas, arquivos, museus e outros

repositórios públicos, a partir desta data, deverão ponderar as medidas necessárias de modo a incluir

no seu acervo este tipo de bens culturais.

19

Consulte-se Anexo 2.

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19

Parte das medidas apontadas como necessárias foram: 20

- Desenvolver hardware e software, criadores, editores, produtores e distribuidores de materiais

digitais, assim como outros parceiros do sector privado a colaborar com as bibliotecas nacionais,

arquivos, museus e outras organizações públicas na preservação do património digital;

- Desenvolver a formação e pesquisa, e partilhar experiências e conhecimentos entre as

instituições e associações profissionais em causa;

- Incentivar a participação de universidades e outras organizações de pesquisa, tanto públicos

como privados, para assegurar a preservação de dados de pesquisa.

Nasce assim a consciencialização da necessidade de proteção e tomada de atitude perante este

novo património da era digital.

2.3. Um olhar sobre a nova realidade

Desde as primeiras tentativas informais, na antiguidade, aos atuais museus criados com o

objetivo especifico de proteger o património móvel e de instruir a população, a museologia

adaptou-se, e continua a adaptar-se, às novas realidades, como pode ser observado na generalidade

dos correntes meios de comunicação.

Assim, com o aparecimento das TIC (Tecnologias da Informação e de Comunicação) e em

particular da internet, o museu passou a ser uma nova realidade em consequência da introdução da

plataforma virtual.

A forma como os museus usufruem da internet é variada, para além de um excelente meio de

comunicação permite simultaneamente uma maior interação, quer com o público quer entre

especialistas. O tipo de material digital exposto e a forma como o fazem também tem vindo a evoluir.

A Carta da UNESCO para a Preservação do Património Digital, veio orientar os diferentes

desenvolvimentos existentes a este respeito e o reconhecimento desse novo tipo de património assim

como da validade de museus digitais.

A preocupação com o património e a sua preservação digital não está restrita somente aos

museus, mas sim por uma tomada de consciência e de iniciativa coletiva, de entidades públicas e

privadas e de indivíduos que em conjunto contribuem para a salvaguarda internacional do património.

A memória é um testemunho da herança de gerações passadas e origina o conhecimento da

identidade cultural, onde a assimilação por parte da comunidade tem um papel fundamental para a

sua preservação e salvaguarda, através da educação, formação, investigação, ciência e turismo.

20

UNESCO – Carta para a Preservação do Património Digital. Paris: UNESCO, 2003, pp.1-3.

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20

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21

3. Processo de elaboração de um

registo arquitectónico/arqueológico

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22

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23

“Levantamento arquitectónico … medição, clarificação geométrica,

conhecimento histórico, mas é sobretudo uma operação de leitura, de discretização

da forma arquitectónica e transcrição gráfica das qualidades formais da mesma.”21

O modelo digital torna-se parte integrante de um registo arquitectónico, como se pode

consciencializar através do que foi referido anteriormente. A elaboração do modelo tridimensional

está dependente da fase inicial de recolha de dados, que por sua vez proveem de uma abordagem

histórica e arqueológica – fontes bibliográficas e pesquisas locais – complementadas com bases

gráficas e cartográficas.

A arqueologia possui métodos de detecção remota, diretos e indiretos, que apresentam algumas

limitações no que respeita à detecção de vestígios localizados numa camada não superficial. Torna-

se, assim, dificultado o levantamento de património que pelas suas características se encontra

enterrado e se prolonga em extensão pelo território, como é o caso das condutas de aquedutos. A

georreferenciação surge aqui como meio auxiliar de levantamento, porque permite sobrepor dados de

diferentes origens numa mesma base.

No levantamento, dependendo do objeto em causa e do objetivo do trabalho, é importante

ponderar factores, tais como o custo, a precisão e o tempo que demora efetuar a aquisição de dados,

que possam orientar à escolha da técnica mais adequada. E, no trabalho de campo, há que distinguir

a investigação arqueológica do levantamento arquitectónico.

O registo é assim o suporte ao planeamento de ações e, em função dos fins a que se destina,

pode enfatizar determinados aspectos (escala, precisão métrica, etc.), resultando em:

- Inventariação e catalogação de bens arquitectónicos:

- Avaliação imobiliária;

- Produção de cartografia;

- Conservação, restauro e reabilitação:

- Análise estratigráfica e arqueológica;

- Análise histórico arquitectónica;

- Análise formal;

- Divulgação e visualização:

- Fins didáticos;

- Fins jurídicos.

Independentemente dos tipos de registos existentes, a normalização dos procedimentos de

levantamento gráfico, quando implementada, pode vir a contribuir seguramente para uma divulgação

mais abrangente dos dados patrimoniais.

Para a visualização final de um objeto arquitectónico há que ter em consideração a sua

envolvente edificada e o próprio terreno, sendo para tal também necessário proceder ao respetivo

levantamento e representação. De seguida referem-se os métodos e técnicas atuais de investigação,

levantamento, representação e visualização aplicadas ao estudo de monumentos.

21

DOCCI e MAESTRI cit. in MATEUS, 2008.

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24

3.1. Processos de obtenção de dados

3.1.1. A Metodologia arqueológica

A arqueologia, como ciência que estuda o passado não escrito, identifica, recupera e estuda sítios

arqueológicos, através de uma metodologia própria, para assim promover o conhecimento científico.

O processo de investigação arqueológica pode ser dividido em quatro grandes fases

nomeadamente a prospecção (Imagem 6), a escavação, o processamento e análise de dados e a

divulgação.

A Prospecção visa essencialmente a identificação de sítios arqueológicos a partir de vestígios

indicadores dos mesmos22

, a complementar, mais tarde, com a Escavação em área. Os vestígios

encontrados podem ser variados, interessando, em especial, o Registo de dados que ainda se

encontrem em contexto primário.23

Tendo em conta os objetivos da presente tese, serão explicadas de seguida as técnicas de

prospeção não destrutivas indirectas utilizadas, uma vez que foram necessárias à elaboração do

modelo. As restantes técnicas encontram-se resumidas na Tabela 1, para que se compreenda as

exigencias do trabalho de campo, e se perceba a importância da elaboração de um modelo que sirva

de base ao levantamento, que suporte correções futuras e que permita a visualização antecipada por

parte do público em geral.

Imagem 6. Técnicas de prospecção.

(Fonte: imagem do autor)

22

RIBEIRO, Maria – A Arqueologia e as Tecnologias de Informação. Uma Proposta para o Tratamento Normalizado do Registo Arqueológico. Braga: Universidade do Minho, 2001, p. 21. 23

Construções que se encontram no local onde foram edificadas no passado.

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25

Análise das fontes históricas/documentais

As fontes históricas/documentais podem ser de quatro tipos: 24

- Orais, onde a informação é fornecida através de comunicação verbal;

- Escritas, sob a forma de textos e cartas, incluindo toponímia;

- Visuais, registos gráficos, em suporte de papel ou película, analógico ou digital;

- Materiais, aquelas onde a informação se transmite segundo a forma, a posição e a função do

próprio objeto, como elemento de estudo.

Foto-interpretação (como base de uma fonte visual)

De uma forma geral, a foto-interpretação permite confirmar as principais características e

finalidades da conformação topográfica e identificar áreas de interesse arqueológico25

.

A interpretação baseia-se em técnicas capazes de permitir descrever objetos ou fenómenos

existentes à superfície (ou à camada mais superficial), visíveis nos fotogramas ou nas imagens

obtidas à distância26

.

24

RIBEIRO, Maria – op. cit., p.23. 25

OLIVEIRA, Mário – A Documentação como Ferramenta de Preservação da Memória. Cadastro, Fotografia, Fotogrametria e Arqueologia. Brasília: Programa Monumenta/Iphan 2008, pp.124 e 125. 26

RIBEIRO, Maria – op. cit., p. 24.

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26

Tabela 1. Técnicas de prospecção com os respectivos produtos, aplicações, vantagens e inconvenientes.

(Adaptado de: Rua, 2005)

Métodos Produto Aplicações Vantagens Inconvenientes

o d

estr

uti

vo

s I

nd

ireto

s

An

álise d

e

fon

tes

His

tóri

cas/

Do

cu

men

tais

- Informação

oral, escrita,

visual e

material.

- Obtenção de

informação,

histórica,

geográfica,

física.

- Não implica a

deslocação ao terreno;

- Custo nulo.

- Quando inexistentes, ou fracas, não

existe aquisição de informação;

- Fiabilidade duvidosa quando orais.

Fo

to-i

nte

rpre

taç

ão

- Documento

para mostrar a

conformação

topográfica

das áreas de

interesse

arqueológico;

- Posição e

localização de

elementos à

superfície.

- Obtenção do

relevo

planialtimétrico

do terreno em

escalas maiores;

- Instrumento de

investigação da

reconstrução de

uma planta de

um complexo

arqueológico.

- Não implica a

deslocação ao terreno;

- Custo nulo;

- Método expedito de

detecção de elementos

à superfície.

- Fraca relevância no caso de

elementos enterrados ou cobertos

por algum motivo.

o d

estr

uti

vo

s d

ire

tos

tod

os

elé

ctr

ico

s

- Variações

nas medidas

elétricas.

- Exame dos

sítios

conhecido;

- Adequa-se a

locais de

vestígios

orgânicos

dominantes.

- Não produzem

alteração no objeto

nem na superfície do

terreno.

- Interferência de correntes naturais

da terra, podem induzir a erros de

medição;

-Limitado a sítios pouco profundos.

tod

os

ma

gn

éti

co

s

- Variações

nas medidas

magnéticas.

- Exame dos

sítios

conhecido;

- Excelente

para detetar

estruturas com

magnetismo

térmico próprio.

- Não obriga ao contacto

físico com a superfície

do solo;

- Não produzem

alteração no objeto nem

na superfície do terreno;

- Não é necessário

efetuar cálculos durante

o levantamento.

- Sujeito a sérios obstáculos;

- O aparelho detector apenas mede o

campo magnético num ponto dado;

- Problemas com interferências na

presença de objetos metálicos ou

elementos que acarretem uma

variação do campo magnético;

-Limitado a sítios pouco profundos.

tod

os

sís

mic

os

- Registo de

propagação

de vibrações.

- Exame dos

sítios

conhecido.

- Não produzem

alteração no objeto

nem na superfície do

terreno.

- Dificuldade de obtenção de fontes

de energia de utilização segura.

Pro

sp

ecçã

o d

ireta

do

terr

en

o

- Identificação

direta de

vestígios.

- Confirmação

de teorias.

- Não produzem

alteração no objeto

nem na superfície do

terreno.

- Custo elevados, chegando até

quatro vezes mais, quando aplicada

em grandes áreas.

De

str

uti

vo

s

So

nd

ag

en

s

- Amostras de

solos e/ou

vestígios.

- Escavações

pontuais para

se confirmarem

teorias;

- Estudo das

condições do

local.

- Aquisição de registos

físicos.

- Alteram o objeto e a superfície do

terreno, não implicando a destruição

do mesmo;

- Desaconselhado para terrenhos não

homogéneos e com fragmentos de

pedra rochosa.

Es

ca

va

çã

o

em

áre

a

- Registos

detalhados.

- Identificação e

recuperação de

sítios

arqueológicos.

- Acesso a registos

físicos e seu contexto.

- Alteram o objeto e a superfície do

terreno, não implicando a destruição

do mesmo;

- Necessidade de extremo cuidado a

ter no registo dos vestígios.

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27

3.1.2. Levantamento arquitectónico

Existem dois modos de se proceder ao levantamento arquitectónico, nomeadamente (Imagem 7

e Tabela 2):

Métodos diretos

Medição manual - levantamento comparativo do número de vezes que uma grandeza escalar se

repete.

Taqueometria - levantamento topográfico, normalmente efetuado com teodolitos e níveis ópticos,

que permite obter medições através de cálculo trigonométrico e, deste modo, efetuar o

levantamento dos pontos notáveis de uma superfície empenada.

Levantamento por GPS – semelhante ao anterior, tira partido da cartografia digital em formato

vetorial desenvolvida pelos SIG (Sistemas de Informação Geográfica). O GPS (Global Position

System) permite a automatização, atualização e rectificação, com base na referenciação global

(correção diferencial).

Métodos indiretos

Fotogrametria métrica - determina a forma e o tamanho dos objetos fotografados através de

retificação e computação das medidas precisas.

Terrestre - fotografias obtidas em estações fixas sobre a superfície do terreno, com o eixo

ótico da câmara na horizontal. (fotografias horizontais)

Aérea - fotografias obtidas em estações móveis na atmosfera (avião ou balão), com o eixo

ótico da câmara na vertical (ou quase: oblíqua alta ou oblíqua baixa).

Espacial - fotografias obtidas em estações móveis fora da atmosfera terrestre

(complementadas com câmaras fixas, também designadas câmaras balísticas)

Interpretativa - lida com o reconhecimento e a identificação destes mesmos objetos.

Laser Scanning 3D terrestre: método de levantamento efetuado através de um scanner laser ou,

mais recentemente, de um scanner de luz branca, que mede a distorção do sinal emitido e, deste

modo, reconstrói o objeto. É um método que obriga a múltiplas captações em diferentes

estações (diretamente proporcionais ao rigor pretendido).27

Imagem 7. Métodos de levantamento arquitectónico.

(Fonte: tabela do autor)

27

Definição obtida em: http://www.ltc.ufes.br/fgr/06%20-%20Modelagem.pdf

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28

Tabela 2. Métodos de levantamento arquitectónico com os respectivos produtos, aplicações, vantagens e

inconvenientes. (Adaptado de: Santos, 2003)

Métodos Produto Aplicações Vantagens Inconvenientes

Dir

eto

s

Me

diç

ão

man

ual

- Desenhos

técnicos.

- Levantamentos

em pequena

escala.

- Forma rápida e expedita de fazer

medições;

- Não acarreta encargos

financeiros.

- Dificuldade e duração

proporcional à

complexidade e tamanho

do elemento a ser medido.

Ta

qu

eo

metr

ia

- Dimensões

relativas.

- Levantamento

topográfico.

Le

van

tam

en

to

po

r G

PS

- Coordenadas

GPS.

- Levantamentos

com

necessidade de

localização

geográfica.

- Rapidez de execução e

equipamento acessível.

- O rigor do levantamento

depende da existência de

pontos conhecidos no

contexto (correção

diferencial).

Ind

ireto

s

Fo

tog

ram

etr

ia

- Fotografias

aéreas

terrestres e

espaciais;

- Mosaicos;

- Ortofotocarta;

-Ortofotomosaico;

- Mapa

topográfico;

- Modelo digital

do terreno;

- Entre outros.

- Mapeamento;

- Locação de

estradas;

- Atualização de

cadastro urbano;

- Geração de

modelos digitais

de elevação do

terreno;

- Arqueologia;

- Gerenciamento

de recursos

naturais;

- Agricultura;

- Base de dados

para SIG.

- O objeto a ser medido não é

tocado;

- A aquisição dos dados é rápida;

- Os fotogramas armazenam

grandes quantidades de

informações semânticas e

geométricas;

- As fotografias são documentos

legais relativos à época de sua

tomada;

- Podem ser medidos movimentos

e deformações de objetos;

- Os fotogramas podem ser

medidos a qualquer momento que

se desejar, podendo-se repetir a

medida várias vezes;

- A precisão pode ser aumentada

de acordo com as necessidades

particulares de cada projeto;

- Superfícies complicadas podem

ser facilmente determinadas com

a densidade desejada (medição

de vários pontos).

- Trabalho posterior de

ortorectificação.

La

ser

scan

nin

g

- Nuvens de

pontos.

- Elaboração de

modelos digitais.

- Levantamento em formato digital

e com toda a informação

tridimensional;

- Isto reduz o tempo de modelação

necessário.

- A gestão de uma nuvem

de pontos é um trabalho

laborioso;

- Erro associado à

modelação manual.

- Obriga a múltiplas

captações e que, por isso,

pode tornar-se moroso e

dispendioso.

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29

Como exemplo da aplicação de Laser Scanning ao levantamento do património, refira-se o

trabalho efetuado no Palácio de Monserrate, cujos dados objetivavam a aquisição de um conjunto

completo e coerente de informação, com vista à elaboração de peças desenhadas – plantas, cortes e

alçados – e à obtenção de um modelo tridimensional a ser utilizado na reabilitação do edifício e na

divulgação interativa (Imagem 8).

Com recurso à tecnologia de varrimento laser, foi possível dispor do levantamento muito

detalhado de um conjunto de pontos referentes ao edifício e envolvente próxima, editáveis

posteriormente por softwares específicos para tratamento de dados.

Como exemplo de Fotogrametria aplicada ao património refira-se o levantamento das fachadas dos

edifícios do Terreiro do Paço, com o objetivo de produzir bases fotográficas rectificadas para cartografia

de anomalias, memória futura e produção de desenhos de alçado (Imagem 9 e 10). Após levantamento

fotogramétrico foi necessário o habitual processo de retificação e restituição gráfica.

Imagem 8. Imagens do Palácio de Monserrate geradas por Laser Scanning.

(Fonte:http://www.parquesdesintra.pt/index.aspx?p=projectIndex&MenuId=113&Menu1Id=113&Menu0Id=112)

Imagem 9 e 10. Fotografias ortorretificadas e desenho final do alçado referente a uma das frentes da Praça do

Comércio. (Fonte: MATEUS, Luís – “a conservação do património arquitectónico e as novas Metodologias de documentação baseadas na Fotogrametria e na digitalização laser “ in Mestrado em Arquitetura e Reabilitação Urbana. Lisboa: FAUTL, Maio 2011)

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30

3.2. Meios atuais de comunicação de dados

Após a obtenção de dados, torna-se necessário proceder ao tratamento dos mesmos. Essa fase

apresenta-se por vezes morosa, contudo, é extremamente necessária, porque é dela que depende a

elaboração de um modelo detalhado e rigoroso adequado à fase seguinte de comunicação de dados.

Normalmente a informação obtida é guardada e gerida em sistemas de base de dados, do tipo

Access e Excel, associada ao modelo criado.

Esses dados podem depois ser acedidos em formato alfanumérico ou gráfico.

3.2.1. Modelação geométrica

A computação gráfica é uma especialização da ciência que estuda a geração, armazenamento,

manipulação e interpretação de imagens por meio de computadores 28

(Imagem 11).

A modelação tridimensional é o processo de desenvolvimento de uma representação matemática

de qualquer superfície tridimensional de um objeto através de software especializado.29

O produto é

chamado de modelo 3D.

Atualmente, as tecnologias de modelação aplicadas ao património para a obtenção de modelos 3D

são o laser scanner e a fotogrametria, que permitem reproduzir a realidade por levantamento;

eventualmente complementada por ferramentas modeladoras na construção do modelo.

Imagem 11. Computação gráfica e áreas relacionadas.

(Adaptado de: http://www.ltc.ufes.br/fgr/06%20-%20Modelagem.pdf)

28

CARRETO, Carlos – “Computação gráfica e interfaces – Introdução” in Licenciatura em Engenheira

Informática. Guarda: Escola Superior de Tecnologia e Gestão, 2003/2004, p.3. 29

Definição obtida em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Modelagem_tridimensional

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31

Como softwares modeladores tem-se:

- CAD 2D (software genérico direcionado para as duas dimensões): AutoCad e Ilustrater;

- CAD 3D (software mais direcionado para as três dimensões): SketchUp, 3ds Max, Blender,

Maya, ZBrush, Pro Engineer, MultiGen entre outros.

- CAD 4D (software do tipo animadores tridimensionais):

Softwares proprietários: Pro Engineer, SketchUp Pro, 3D Studio Max, MicroStation, Maya,

Zbrush, Swift3D, Cinema 4D, Strata Studio Pro, Autodesk Softimage, Rhinoceros 3D,

Lightwave, Houdini, XSI, Silo, Solidworks, Autodesk Inventor, Mudbox, SketchUp, Gmax,

VDMax, HDSM, SolidThinking.

Softwares livres :Art of Illusion, Blender, CB Model Pro, POV-Ray, Kpovmodeler (ainda

exclusivo para Linux), Wings 3D, Anim8or, Metasequoia.

Em desenho digital, para além do processo tradicional, existem novas formas de modelar,

nomeadamente paramétrica, associativa e generativa (evolutiva, gramática de formas).

O desenvolvimento de ferramentas de desenho paramétrico permitiu o aparecimento de outro

tipo de programas destinados à criação de projetos em ambiente digital, denominados de BIM

(Building Information Modelling).

Os BIM, para além de possuírem as capacidades (gráficas) de um programa CA(A)D (Computer

Aided Architectural Design), fazem depender as relações espaciais de parâmetros (alfanuméricos),

quantidades e descrições dos diferentes elementos que compõem o objeto. Aliam ao modelo

tridimensional uma base de dados que pode ser acedida automaticamente. Como exemplos destes

softwares refira-se Autodesk Revit, Microstation, Archicad e VectorWorks.

O Autodesk Revit é um BIM parametrizável com propriedades associativas, i.e. permite que os

objetos modelados sejam modificados de acordo com os valores atribuídos às suas variáveis, quer

nas tabelas quer diretamente no modelo, e experimentar diferentes hipóteses de solução, em modo

interativo. Por sua vez, as geometrias associativas permitem estabelecer relações entre os diferentes

componentes do mesmo objeto, os quais se ajustam hierarquicamente consoante as alterações

efetuadas a certos elementos.

Este tipo de aplicação possibilita superar os hiatos da fase de levantamento, uma vez que

permite que o modelo seja complementado em qualquer altura atualizando entidades individuais ou

grupos de entidades sem ter de refazer completamente o modelo.

São exemplo da utilização deste tipo de constrangimento os projetos de pesquisa urbana

desenvolvidos pelo Instituto Berlage. A investigação centra-se num novo tipo de vivência ambiental

para um local específico do delta do rio Jiangnan na China. Usando técnicas de design associativo o

processo computacional gera novos ambientes para cada tipo de vivências citadinas de acordo com o

grupo populacional a que se destina – políticas urbanas, desejos e necessidades – que justapostas

formam um vernáculo sintético30

(Imagem 12).

30

BRØNNUM, Rasmus – “Associative design at berlage”. Agosto de 2007.

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32

Imagem 12. Projetos de pesquisa urbana desenvolvidos pelo Instituto Berlage.

(Fonte: http://rasmusbroennum.wordpress.com/2007/08/19/associative-design/)

3.2.2. Visualização

Como já referido anteriormente (Imagem 2 da pág.13), a visualização é o culminar de todo o

processo cíclico de uma modelação geométrica que permite disponibilizar dados à medida que estes

vão sendo trabalhados pelo utilizador.

A apresentação dos dados pode ser feita desde a simples comunicação de imagens, vídeos e

animações, ou através de processos mais sofisticados, interativos, tais como a interação virtual, a

realidade virtual e a realidade aumentada.

Cada um destes métodos pode levar o utilizador a diferentes graus de imersão, isto é, causando

diferentes graus de realismo e de sensação de veracidade. Para tal é indispensável a utilização de

equipamento específico.

O hardware pode ser de input (rato, teclado e joystick) e de output (colunas, auscultadores e

HDM – Head Mounted Display) (Imagem 13).

Os programas e aplicações informáticas podem ser softwares CAD e BIM, que possuem

ferramentas de visualização (render, animações, walkthoughs, fly-over e filme).

O processo habitual corresponde à modelação seguida de aplicação de materiais, texturização e

sombreamento para atribuir maior realismo ao modelo. Normalmente aplicam-se imagens idênticas

ao original, que assim, simulam a aparência do próprio material.

Por fim, para que o ambiente pareça mais realista, aplica-se o sombreamento, o qual pode ser

gerado através de luzes e ampliado pela simulação de sombras através da própria textura dos

materiais (Baked Texture), que sobrecarrega menos o programa uma vez que o cálculo de sombras a

tempo real necessitaria de um volume de processamento considerável.

Os motores de renderização, em especial os que são utilizados em videojogos, têm a vantagem

de proporcionar uma visualização fluida de ambientes complexos e imersivos, com um nível de

fotorrealismo que simula a realidade de uma forma bastante credível. Permitem interatividade e

manipulação dinâmica de objetos virtuais, simulação da física do mundo real (colisões, gravidade e

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33

atrito) e a inclusão de efeitos especiais complexos, desde a simulação de sistemas de partículas

(fumo ou nuvens), à simulação de texturas complexas de reflexos e refracções (vidro) calculadas em

tempo real; tudo isto de uma forma bastante acessível.31

Atualmente, a internet é um meio de divulgação e difusão privilegiado dos modelos virtuais

através de tecnologias como QTVR, VRML, X3D e XML, onde o formato mais utilizado é o VRML.

Assim, modelos 3D em linguagem VRML apresentam visualizações e simulações de ambientes

interativos, com aplicação na educação, museus virtuais, entre outros.

Há programas que, por defeito, já dispõem de extensões VRML, nomeadamente: 3ds Max, Blender,

Wings 3D, HoloDraw, Art of Illusion, Vivaty Studio, DoGA, SketchUp, Avatar Studio, SolidWorks.

Imagem 13. Última versão da Head Mounted Display da Sony.

(Fonte: http://forum.jogos.uol.com.br/visor-3d-da-sony-playstation_t_1652685)

31

RAMOS, Duarte Nuno de Paiva Farrajota – Utilização de Modelos Virtuais na Reconstrução e Reprodução de Edifícios e Monumentos - Realidade Virtual aplicada à conservação e restauro. Lisboa: IST, Novembro de 2007, p.41.

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34

3.3. Rome Reborn

“O registo multimédia é, para além de uma excelente

ferramenta de investigação para os especialistas, um ótimo ponto de

partida para a divulgação do Património Cultural, necessária para a

criação de uma consciência pública do Património e para a

democratização do saber.”32

O recurso à tecnologia multimédia é sem dúvida de extrema importância no registo do património,

possibilitando a compreensão da evolução histórica e arquitectónica do monumento e a da sua envolvente.

Atualmente já se começaram a fazer representações de cidades com algum nível de interação.

Temos o exemplo da cidade de Filadélfia, São Francisco, Berlim e Veneza, entre outras.

O Google Earth, para além de possibilitar visualização do modelo tridimensional do globo terrestre,

permite observar edifícios com realismo fotográfico e navegação instantânea. Algumas das suas extensões

especializadas possibilitam a importação de dados GPS, dados de folhas de cálculos e de dados GIS.

O exemplo de património virtual mais visualizado é o projeto Rome Reborn. Com base na

digitalização de uma maquete de Roma antiga, a versão 1.0 foi criada em Multigen, com o propósito

inicial de utilização no teatro imersivo da UCLA. Um dos problemas desta versão era, exatamente, o

de não poder ser executado na internet.

A proposta de disponibilizar Rome Reborn no Goolge Earth, pelo facto de não ter sido possível

exportar corretamente o modelo, deparou-se com o problema da georrefereciação. Para tal, existiu

um trabalho de equipas tanto da UCLA como da Google que tiveram de converter o modelo para

Sketch-up, com todos os problemas de perda de rigor associados a esse procedimento, para

finalmente chegarem a KML (Imagem 14).

A equipe de Rome Reborn aproveitou, assim, o Google Earth para georreferenciar a

documentação arqueológica e ao mesmo tempo difundir a informação.

Imagem 14. Percurso do modelo Rome Reborn desde a versão 1.0 até KML.

(Fonte: http://www.romereborn.virginia.edu/rome_reborn_2_documents/papers/Wells2_Frischer_Rome_Reborn.pdf)

32

MARCOS, BERNARDES E FONTES, 1999 cit. in FERREIRA, 2000.

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35

4. Caso de Estudo

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36

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37

O Aqueduto das Águas Livres, como caso de estudo de criação de modelos digitais paramétricos

e associativos com vista à musealização antecipada de monumentos históricos de grande extensão,

é o exemplo mais pragmático deste tipo de edificações.

O processo descrito de seguida pretende generalizar e sistematizar o método de obtenção e

comunicação de dados deste tipo de monumentos para representações futuras. Serão efetuados os testes

necessários de forma que possa ser considerada a possibilidade de adicionar ou corrigir dados A posteriori.

Cada monumento tem características próprias que importa detalhar. Assim, na metodologia de

abordagem à caracterização dos elementos que constituem o monumento em causa é necessário ter

em conta quer a tipologia dos elementos característicos, quer as especificações dos casos particulares.

Deste modo, permite-se parametrizar os elementos gerais, tais como o cano, os torreões e o

muro com os respectivos arcos, bem como efetuar o mesmo procedimento aos elementos especiais:

torreões angulares (com a particularidade de sofrerem uma variação de ângulo e uma rotação para

se adaptarem às diferentes orientações do cano), arcos em ogiva e outros elementos de ligação.

O processo foi sistematizado em cinco fases sequenciais fundamentais: recolha de informação,

levantamento arquitectónico, tratamento de dados, modelação digital e modelação virtual. Estas

materializam-se através da elaboração da linha de percurso do Aqueduto, da parametrização de

famílias, da modelação de terreno e da conversão do modelo para suporte virtual.

A informação recolhida é bastante importante para a elaboração do modelo final. Os dados

derivaram das seguintes fontes: levantamento cartográfico, levantamento geográfico, levantamento

fotográfico e desenhos técnicos.

Para tratamento dos mesmos foi necessário recorrer a um processo de trabalho ordenado e

sistemático onde foram utilizados vários softwares que processaram a informação existente (Imagem 15).

Para uma melhor compreensão ao longo das várias fases, foi elaborada uma tabela síntese de todos

os ficheiros produzidos (Anexo 4 e 5).

Em cada uma das fases utilizou-se software adequado, nomeadamente Google Earth, Microsoft

Excel e Autodesk AutoCad; Arcgis; Autodesk Revit e Blender.

O Autodesk Revit apresenta-se como o software chave pois possibilita a criação do modelo 3D

associativo e paramétrico com uma base de dados associada.

O Blender, por sua vez, é o software que proporciona a visualização e consequentemente

interação do modelo virtual com o público em geral.

Os restantes softwares são auxiliares intermédios importantes para a obtenção do objeto final.

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38

Imagem 15. Sequência do trabalho desenvolvido na presente modelação.

(Fonte: imagem do autor)

4.1. Aquisição de dados

Esta fase baseou-se na pesquisa de informação relevante para a criação do modelo digital. Os

dados adquiridos são provenientes de variadas fontes de informação, nomeadamente:

Cartografia

Foi possível obter dois tipos de levantamento topográfico com nível de detalhe distinto.

Nomeadamente cartas militares à escala 1: 25.000 e cartas de Lisboa à escala 1: 1.000.

Este levantamento em formato digital possibilitou a comparação de dados e posterior criação de

um modelo digital de terreno.

Projeto

O caso de estudo possui uma base de informação digital detalhada da qual foi possível obter uma

planta geral e o projeto correspondente ao perfil do troço principal do aqueduto das águas livres (Anexo 3).

Do projeto é possível extrair a seguinte informação (Imagem 16):

Número de folha – sendo um total de 32 folhas.

Traineis – declive escoante, no qual é referida a razão entre o valor da distância vertical

para um determinado comprimento.

Ângulo e comprimento entre vértices – este item apresenta a distância entre vértices do

perfil e o menor ângulo existente entre eles.

Número de perfil – sempre que exista alteração de trainel e/ou de ângulos e em alguns

pontos intermédios verifica-se a marcação de um novo perfil, num total de 253

perfis.

Cotas de fundo de caleira – esta marcação ocorre sempre que existe alteração de trainel.

O que permite controlar os restantes valores do perfil, bastando, para isso, efetuar

o respectivo cálculo.

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39

Distância à origem – distância medida em metros. A leitura da distância à origem,

juntamente com a quilometragem, possibilita a informação completa da totalidade

da distância no plano XY em relação à Mãe de Água Velha, ponto de partida do

troço geral do Aqueduto das Águas Livres.

Quilometragem – marcação dos quilómetros, perfazendo um total de catorze quilómetros e

duzentos metros.

Fotografia

As fotografias obtidas apresentam-se como elementos complementares ao projeto, uma vez que

possuem informação detalhada que não se encontra documentada. Estas foram retiradas de diversas

fontes especificamente arquivos, internet e recolha in loco (Anexo 3).

Foto-interpretação

Com o intuito de referenciar geograficamente o modelo do troço geral do aqueduto procedeu-se

à recolha expedita de alguns pontos visíveis à superfície terrestre através do Google Earth, programa

que apresenta um mosaico de imagens de satélite, obtidas de fontes diversas.

Para além da georreferenciação, a obtenção de coordenadas geográficas possibilita a

comparação desta informação com a contida nas cartas militares e no projeto, permitindo o ajuste da

localização dos pontos e consequente aperfeiçoamento da linha representativa do aqueduto.

Este tipo de levantamento tem as suas limitações, uma delas prende-se com a fraca visibilidade

aérea relacionada com a resolução das imagens, por outro lado com elementos enterrados e/ou

cobertos por vegetação os quais também dificultam a recolha de pontos e faz com que, nesses

casos, se tenha de recorrer a outra forma de obtenção de dados.

Um método complementar é a recolha, in loco, com GPS portátil. No recurso a este tipo de

procedimentos há que ter em atenção o erro associado – desvios – tanto no levantamento através de

Google Earth como de GPS.

Imagem 16. Parte da folha nº. 1 do Projeto do Aqueduto das Águas Livres. (Fonte: CDI – EPAL)

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40

4.2. Levantamento Arquitectónico

Uma vez que os dados obtidos não contêm toda a informação necessária a uma elaboração

rigorosa do modelo digital do monumento em causa, foi necessário proceder a trabalho de campo em

duas situações distintas, como será referido de seguida.

4.2.1. Levantamento com auxílio de GPS

Pelo facto do Google Earth não possibilitar a obtenção de todos os pontos, como já havia sido

referido, houve a necessidade de recorrer a trabalho de campo em duas situações em concreto.

Nomeadamente na rua Dr. José Alberto Ferraz onde se confirmou que este pedaço de troço havia

sido destruído e na parte em que o aqueduto atravessa o parque de Monsanto, pelo facto da copa

das árvores não possibilitar a leitura aérea (Imagem 17 e 18).

Com o auxílio dos dados de projeto identificaram-se os pontos no Google Earth e converteram-se

essas coordenadas para um GPS, de modo a poder ter uma localização aproximada na chegada ao

local.

As coordenadas obtidas em campo foram posteriormente atualizadas no Google Earth para os

pontos em causa. Há que ter em atenção o referente erro, uma vez que a localização dos pontos foi

efetuada sem correção diferencial (Anexo 3).

4.2.2. Medição manual

Os dados de projeto não fornecem toda a informação necessária à reprodução rigorosa de todos

os seus elementos pontuais padrão, como é o caso dos torreões da Avenida de Ceuta. Por esse

facto, foi necessário, proceder-se a uma recolha in loco, através da elaboração de esquiços e

medições manuais, com auxílio de fita métrica, papel e lápis (Anexo3).

Imagem 17 e 18. Levantamento de pontos desaparecidos, rua Dr. José Alberto Ferraz e parque de Monsanto,

respectivamente. (Fonte: imagens do autor retiradas do Google Earth)

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41

4.3. Tratamento de dados

Após a recolha de informação segue-se um processo de tratamento da mesma. Formulam-se as bases

necessárias à elaboração do modelo tridimensional do caso de estudo e do terreno em que este se insere.

Esta fase possui assim duas etapas fundamentais, uma de elaboração da linha representativa do

troço geral do aqueduto, onde é possível comparar os desfasamentos existentes entre as várias

fontes; e o tratamento de dados topográficos para posterior elaboração do modelo digital de terreno.

Nesta fase utilizam-se programas específicos, nomeadamente Google Earth, AutoCad, Arcgis e Excel.

Por sua vez recorreu-se a uma linguagem de programação textual – Scheme – para automatizar

todos os processos repetitivos existentes nesta fase, para auxílio de correções e levantamentos futuros.

4.3.1. Elaboração da linha representativa do percurso em extensão

Elaboração de ficheiro base

Com os dados obtidos procedeu-se à elaboração de uma base de dados em formato Excel com a

informação necessária à reprodução da linha representativa do percurso do aqueduto (Anexo 4).

O ficheiro possui quatro folhas: dados de projeto, coordenadas recolhidas através do Google

Earth, coordenadas recolhidas in loco com recurso a GPS e dados finais correspondentes à linha

representativa final. As folhas contêm a seguinte informação:

- Folha Projeto, corresponde aos dados de projeto, nomeadamente: número de folha, número de

perfil, cota de fundo de caleira, traineis, ângulo (corresponde a ângulo entre vértices), direção

(corresponde à direção do ângulo), comprimento entre vértices, distância à origem, quilometragem,

anotações (coincidem com as anotações existentes no projeto) e informação sobre os elementos

contidos nos pontos (torreões, janelas e portas de torreões, portas de canos e arcos de muros).

- Folha Google Earth, contem os pontos levantados juntamente com as suas coordenadas

geográficas (latitude e longitude, segundo o UTM Datum WGS84) e as retangulares.

- Folha GPS, corresponde aos dados levantados no local com auxílio a GPS, obtidos no ponto

anterior. Contém o nome do troço a que correspondem, juntamente com a sua designação,

coordenadas geográficas e coordenadas angulares.

- Folha Final, corresponde aos dados que se terão no final deste processo, com a respectiva

informação necessária à total representação da linha de percurso do aqueduto, como a colocação

dos elementos que este contém. Possui:

- Identificação – número de folha e numeração proveniente dos perfis juntamente com

designações de torreões (Tn);

- Coordenadas geográficas – longitude e latitude – retiradas das propriedades dos

marcadores de cada ponto marcado no Google Earth ou da recolha in loco;

- Coordenadas militares – M e P – obtidas através da conversão das coordenadas

geográficas;

- Dados Auxiliares: distância entre vértices (no plano XY), declive, ângulo, direção do ângulo,

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- Dados de projeto: cota de fundo de caleira e tipo de elemento existente em cada ponto

e características correspondentes (janelas, portas e arcos).

Os troços de cano e de muro foram numerados, para facilitar a identificação de elementos, Cn e

Mn, respectivamente.

No ficheiro foram introduzidos os cálculos necessários para ser possível obter as cotas de fundo

de caleira de pontos intermédios, distância entre vértices e declives. Por sua vez, a transformação de

coordenadas – geográficas para militares – foi efetuada através do site do Instituto Geográfico do

Exército.33

Correções nas coordenadas geográficas

Com os dados de projeto e do levantamento foi possível proceder às devidas correções da

informação recolhida através do Google Earth. Ajustaram-se os antigos pontos e procedeu-se à

marcação dos 253 vértices existentes no perfil do projeto, numerações que foram adoptadas para as

designações dos pontos no modelo digital.

Tendo em conta que nem todos os pontos fazem parte do perfil de projeto, como é o caso de

alguns torreões, procedeu-se a uma segunda designação que se baseia numa numeração precedida

de T. Na presença de novos vértices entre vértices existentes estes terão numeração do vértice

anterior seguido de .n.

Após todos os ajustes e confirmações obtiveram-se 253 números de perfis e 34 localizações de

torreões, perfazendo 291 pontos notáveis (imagem 19).

Imagem 19. Marcações do troço do aqueduto geral das Águas Livres no Google Earth, após ajuste de

designações e adição de pontos. (Fonte: imagem do autor)

33

http://www.igeoe.pt/utilitarios/coordenadas/trans.aspx

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Conversão da informação para formato DWG para comparação e correção de dados

Após o levantamento referido passou-se ao aprimorar do rigor da linha do Aqueduto Geral, para

o qual foi utilizado o AutoCad. Importaram-se as cartas militares existentes da zona à escala 1:

25.000 (cartas números 416, 417, 430 e 431) e o levantamento da Câmara de Lisboa (H 8 e 9; I 8; J 7

e 8; K 7; L 6 e 7; M 4, 5 e 6).

Representaram-se todos os pontos obtidos no Google Earth, assim como, a linha originada pela

representação fiel dos dados de projeto – ficheiro base_dados_aqueduto_dwg.

A linha de projeto possui pontos, designações, ângulos e polilinha final (imagem 20).

Após sobreposição de informação verificaram-se algumas discrepâncias entre os dados comparados

(Imagem 21). Estes foram ajustados obtendo-se uma linha única bidimensional (Imagem 22).

De seguida, os pontos da linha resultante foram colocados em ficheiro Excel, na folha Final.

Imagem 20. Representação de parte do troço da linha do Aqueduto das Águas Livres.

(Fonte: imagem do autor)

Imagem 21 e 22. Representação conjunta dos pontos de projeto e coordenadas cartográficas e representação

da linha final do troço do Aqueduto Geral das Águas Livres. (Fonte: imagem do autor)

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Modelação tridimensional da linha

Para completar as bases necessárias à criação do modelo tridimensional do Aqueduto e após a

definição 2D das coordenadas, atribuíram-se as respectivas cotas de fundo de caleira a todos os pontos.

Para tal desenhou-se a linha tridimensional do troço geral do aqueduto, considerando mais este novo dado.

Criação de uma malha XY para facilitar a localização de cada ponto

De modo a poder relacionar os diferentes pontos, quer em termos de sequência quer em termos

de valor dessa distância (cota), foi efetuada uma grelha XY, que será útil para o ajuste de pontos em

Revit (imagem 23).

Esta grelha é coincidente com a projeção de todos os pontos e cada par xy e encontra-se à cota

do ponto correspondente. Cada linha possui a designação correspondente ao ponto em x e y, para

facilitar a sua identificação e manipulação – ficheiro linha do aqueduto 3D.

Automatização de processos repetitivos

Para evitar o trabalho repetitivo e exaustivo por parte do utilizador optou-se pela automatização

do processo através de programas elaborados em Scheme – linguagem de programação textual –

com o AutoCad como mediador (Tabela 3). Processos esses referentes à parte inicial de tratamento

de dados e ao levantamento do edificado correspondente à modelação da envolvente ao monumento.

Imagem 23. Linha geral do aqueduto com grelha XY correspondente a cada ponto.

(Fonte: imagem do autor)

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Tabela 3. Designação e descrição dos programas elaborados em Scheme. (Fonte: tabela do autor)

Designação Descrição

excel<-ge Colocação de pontos recolhidos através do Google Earth em ficheiro Excel, com

respectivas designações e coordenadas geográficas (coordenadas WGS84).

cad<-excel

Elaboração de linha em ficheiro CAD através de ficheiro Excel base, com respectiva

colocação de pontos e designações, com a opção da colocação dos ângulos existentes

entre vértices, assim como da elaboração 2D ou 3D da linha, tenho em conta a terceira

coordenada (cota de fundo de caleira).

excel<-cad Colocação de pontos em ficheiro Excel recolhidos através de ficheiro CAD, com

respectivas designações e coordenadas geográficas.

grelha-xy

Elaboração de grelha xy através da colocação de uma linha horizontal e uma linha vertical

à cota respetiva de cada um dos pontos existentes ou em pontos especificados, ambas as

linhas com atribuição de nome referente ao ponto.

edificado-extrusao Tendo como base o contorno do edificado e as respectivas cotas em ficheiro DWG efetua

a sua extrusão, originado a representação tridimensional de todo o edificado.

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4.3.2. Tratamento de dados para posterior modelação do terreno e

envolvente ao monumento

Planta de Lisboa – atualização do ficheiro aos propósitos da modelação

O ficheiro DWG do levantamento topográfico da câmara de Lisboa foi alvo de uma limpeza,

através da eliminação da informação e das layers em excesso para a produção de um MDT - Modelo

Digital do Terreno.

Nesta fase, selecionaram-se as layers necessárias à elaboração do terreno e do edificado

envolvente ao aqueduto de modo a obter um ficheiro DWG que contivesse toda a informação

necessária para a elaboração de uma maqueta digital. A opção de alargar a execução do modelo à

sua envolvente teve como base a necessidade do contextualizar mas, também, por se tratar de uma

forma de poder analisar e avaliar a área correspondente à sua zona de proteção, respectivamente de

cinquenta metros para cada lado em toda a sua extensão.

O ficheiro final possui informação do edificado e suas cotas, limites de via, curvas de nível e

pontos cotados, nas respectivas layers.

Importação do ficheiro DWG para o ArcGis – elaboração do modelo tridimensional do terreno

O Aqueduto das Águas Livres estende-se para além dos limites da cidade de Lisboa, como já foi

referido, e uma vez que as curvas de nível obtidas do concelho se encontram a uma escala diferente

das dos restantes que fazem parte da região da grande Lisboa, foi necessário recorrer a software SIG

para gerar curvas de nível coerentes para posterior elaboração do terreno e utilização de um modelo

simplificado do mesmo.

Finalizada esta fase obteve-se um ficheiro DWG – terreno_2d_edificado_2d – com informação

topográfica de toda a área envolvente ao aqueduto e respectivas vias e edificado do concelho de

Lisboa.

O recurso a software SIG para a elaboração de terrenos justifica-se pelas ferramentas que esta

tecnologia disponibiliza aos seus utilizadores. Com a vantagem de permitir converter os dados vectoriais

das TIN (Triangular Irregular Network) ao formato raster, para a elaboração de análises (queries).

A grande desvantagem deste tipo de software está relacionada com os limites impostos à

visualização, pois o programa necessita de muita memória para o nível de rigor exigido pela

triangulação do terreno.

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4.4. Modelação digital

A modelação digital do troço geral do Aqueduto das Águas Livres (e do terreno) é efetuada em

Revit – programa BIM da Autodesk – que permite parametrizar os elementos e registá-los sob a

forma de base de dados. Deste modo, o objeto final trará todo o tipo de informação relevante sobre o

monumento em causa, sendo possível aceder a qualquer dado – medidas, localizações, coordenadas

e/ou acrescentar novos elementos – sob a forma gráfica ou alfanumérica.

Contudo, devido às limitações verificadas em converter dados de e para outros formatos, a

automatização da linha do troço geral do aqueduto e seu edificado envolvente são executados em AutoCad

com base em programação Scheme, e só posteriormente importados para Revit, como já foi explicado.

Como, na prática, o Revit se baseia na elaboração de projetos através da adição de elementos

de construção paramétricos, cada projeto apresenta-se com uma base de dados única, com

informação correspondente aos seus componentes.

De seguida apresenta-se uma pequena abordagem ao programa em questão para que se possa

compreender as opções tomadas na elaboração dos elementos constituintes do modelo, assim como,

permitir a percepção das características associativas e paramétricas do mesmo.

Elementos

Os elementos, em Revit, podem ser de três tipos:

- Elementos de modelo – representam a geometria tridimensional da construção e são visualizados

nas vistas adequadas, tendo em conta a sua localização em projeto. Estes podem ser hospedeiros ou

componentes do modelo, consoante sejam elementos principais (paredes, vigas, telhados) ou

elementos aplicados (janelas, portas).

- Elementos de dados – ajudam a definir o contexto de projeto, nomeadamente as restrições entre

elementos, sendo estas independentes de cotas. Por sua vez, os elementos restringidos são visíveis

apenas em vistas cujas referências se podem observar.

Estes podem ser:

- Níveis (planos horizontais 'infinitos') – que servem de referência aos elementos que

neles se alojam. Sempre que se atribui uma designação a um nível consegue-se

utilizá-lo como uma nova vista plana.

- Eixos (retas ou arcos) – que podem ser utilizados para definir linhas de eixo de objetos

da construção – colunas, etc.

- Planos de referência – que, em Revit, estão associados a vistas e a um plano de

trabalho. Estes apresentam a sua relevância na criação de famílias.

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- Elementos específicos da vista – são visualizados apenas na vista em que estão inseridos. Como

exemplo têm-se as cotas – elementos que representam tamanhos e distâncias. Estas podem ser:

alinhadas, angulares, radiais e comprimento de arco.

Os elementos classificam-se por (Imagem 24):

- Categorias – conjunto de elementos de projeto. Como exemplo prático em arquitetura

têm-se: paredes, vigas e janelas.

- Famílias – é um grupo de elementos dentro de uma categoria que possuem propriedades

em comum – parâmetros. Cada grupo de elementos correspondente a uma família possui o mesmo

conjunto de parâmetros.

- Tipos – variações criadas dentro de uma família através da alteração dos valores dos

parâmetros (de todos ou apenas alguns), possibilitando a criação de elementos dimensional e/ou

geometricamente diferentes dentro de uma família.

Os elementos ainda podem apresentar propriedades de instância ou de tipo, conforme a opção

escolhida para os seus parâmetros, assim é possível que existam elementos de uma mesma família e

de um mesmo tipo com propriedades diferentes.

Dados elementos da mesma família e do mesmo tipo aplicados num projeto, a diferença que se

verifica no caso de estes possuírem parâmetros de tipo ou de instância é a seguinte:

- com parâmetros de instância, ao se alterar o valor do parâmetro de um dos elementos, o dos

restantes permanecem sem se alterar.

- com parâmetros de tipo, ao se alterar o valor do parâmetro de um dos elementos, o dos

restantes ficam automaticamente com o mesmo valor.

Por sua vez, os elementos por si só também podem ser designados por instância, um elemento

aplicado é uma instância.

Imagem 24. Esquema representativo da hierarquia da classificação dos elementos.

(Adaptado de: Revit Architecture, 2009)

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Famílias

As famílias proporcionam um nível de controlo sobre os elementos que são semelhantes em uso

e comportamento, possibilitando que alterações em projeto sejam efetuadas com maior facilidade e

os projetos sejam geridos de forma mais eficiente.

Existem três espécies de famílias:

- Famílias do sistema – famílias predefinidas, sendo por isso menos personalizáveis, mas ao mesmo

tempo incluem um comportamento mais inteligente do que os outros tipos de famílias.

- Famílias carregáveis – famílias criadas pelo utilizador para elaborar componentes de construção e

de alguns elementos de anotação. Estas podem ser feitas a partir de modelos fornecidos

pelo programa; é possível importar famílias para dentro de outras famílias – aninhar – o que

permite economizar tempo ao utilizador e, por outro lado, permite que existam variações

geométricas dentro de uma mesma família. Após a família hospedeira receber a família

aninhada procede-se à respectiva vinculação de parâmetros. O ponto de inserção de

famílias aninhadas corresponde ao ponto da sua família hospedeira.

- Famílias no local – elementos criados pelo utilizador no próprio projeto quando apenas é necessário

um elemento único, cuja utilização não seja repetida.

As famílias do sistema, assim como as carregáveis, podem ser duplicadas para que se possa

efetuar um novo tipo da mesma.

Parâmetros

Os parâmetros criados podem ser: de texto, número, inteiro, comprimento, área, volume, ângulo,

inclinação, moeda, URL, material e sim/não.

Um parâmetro sim/não, ao ser atribuído à propriedade de visibilidade de uma componente sólida

de uma família, permite a alternância entre a sua observação e a sua ausência em projeto de forma

fácil e expedita. No caso de vazios, uma vez que estes não possuem esta propriedade, para se lhe

poder atribuir o parâmetro sim/não com o mesmo objetivo é necessário criar um parâmetro auxiliar

atribuído à sua cota, uma vez que estes elementos só são visualizados quando se encontram

sobrepostos ao elemento sólido.

Os parâmetros podem ser de três tipos: compartilhados, de projeto e de família, consoante

possam ser partilhados entre projetos ou famílias ou apenas específicos de um único arquivo de

projeto ou família, respectivamente.

Os parâmetros compartilhados são armazenados num arquivo à parte de qualquer família ou

projeto.

Os parâmetros compartilhados e os parâmetros de projeto têm a vantagem de poderem ser

utilizados em tabelas de multicategorias de elementos.

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Modelar formas

Na elaboração de famílias em Revit, a modelação de elementos sólidos é possível através de

extrude, blend, revolve, sweep e swept blend (Imagem 25). Cada um destes processos tem o seu

próprio modo de elaboração de formas, por conseguinte, cada elemento fica com características e

formas de edição distintas (Tabela 4).

É possível criar pelos mesmos métodos elementos vazios, que ficam com as mesmas

características e formas de edição que os anteriormente referidos, apenas com a diferença de que

são vazios, o que faz com que quando aplicados em projeto não sejam visíveis por si, têm de ser

aplicados ou subtraídos a um sólido. Com a particularidade da referida aplicação ou corte só ocorrer

quando ambos os elementos, cheio e vazio, se encontram elaborados na mesma família ou projeto.

Estas formas normalmente são auxiliares de construção.

Após a geração de uma forma é possível alterá-la de sólido para vazio e vice-versa.

A versão mais recente do Revit já possibilita a subtração entre sólidos, ficando-se com os dois

sólidos resultantes, evitando assim a criação de um vazio para tal efeito. Contudo esta aplicação só é

possível em alguns casos, muito específicos e pontuais.

Os eixos e caminhos necessários para a geração das formas podem ser efetuados com linhas de

referência, o que faz com que quando esta é alterada, ocorre uma alteração imediata na forma criada.

Imagem 25. Formas de modelação de elementos em Revit.

(Fonte: MARTINS, Susana Baptista - Digital Project - Design methodology experimentation. Lisboa: IST, Outubro

2010, p.31)

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Tabela 4. Ferramentas de modelação de elementos em Revit e respectivas características.

(Fonte: tabela do autor)

Designação Elementos

necessários Direção da geração Modo de geração Modo de modificação

Extrude 1 perfil

desenhado.

Apenas em z na

perpendicular ao

plano do perfil.

Dado o perfil o comando faz a geração a

uma altura pré-definida, a qual pode ser

alterada após fecho do comando.

É possível aumentar a

forma

perpendicularmente a

todos os seus lados.

Blend

2 perfis,

desenhados ou

aninhados.

Em qualquer eixo,

desde que

perpendicular ao

plano dos perfis.

Criam-se dois perfis em planos paralelos

entre si ou num mesmo plano – edita-se

o topo e em seguida a base. A altura da

geração é pré-definida, sendo alterada

em fase de modificação.

É possível alterar a

forma apenas no sentido

perpendicular aos seus

perfis.

Revolve

1 perfil

desenhado –

linha de

perímetro – e 1

eixo de

revolução.

Dado um ângulo a

geração dá-se em

torno do eixo de

revolução.

Cria-se o perfil e o eixo de revolução em

plano xy. Este último, como o nome

indica, é um segmento de recta e por sua

vez não pode cruzar ou tocar o perfil,

dando-se a revolução em torno de si.

A posteriori é possível

alterar o ângulo de

revolução, tanto o inicial

como o final.

Sweep

1 perfil

desenhado ou

aninhado1.

Na perpendicular ao

perfil com a forma

do caminho.

Dado o caminho 2D a geração é

efetuada na sua perpendicular com a

forma do perfil.

É possível alterar a

forma apenas no sentido

perpendicular aos seus

perfis.

Swept

Blend

2 perfis,

desenhados ou

aninhados e um

caminho 2D.

Na perpendicular

aos perfis com a

forma do caminho.

Dado o caminho 2D a geração é

efetuada na sua perpendicular com a

forma do perfil.

É possível alterar a

forma apenas no sentido

perpendicular aos seus

perfis.

Modificar Formas

Após a modelação, por vezes é necessário proceder a algumas modificações, para tal existem os

seguintes comandos: align, offset, mirror, pin/unpin, move, copy, rotate, trim/extend, array e scale.

A maior parte deles são já conhecidos de outros programas, contudo há que destacar o align,

pin/unpin assim como o array.

O align corresponde ao alinhamento de um elemento a outro, contudo tem uma particularidade.

No caso de alinhamentos a elementos não ortogonais, os elementos a alinhar têm de ser alinhados

pelos seus pontos (extremidades) e não pela linha a que correspondem, para que posteriormente não

originem erros no programa.

O pin/unpin serve para determinar o eixo principal, sendo de extrema importância na elaboração

de famílias, uma vez que são os eixos mais fortes a partir dos quais se deslocam todos os outros,

quando associados a estes por dimensões ou restrições. Existe ainda uma opção na tabela de

propriedades denominada de defin origin, que torna o cruzamento desses eixos no ponto de

aplicação da mesma (no caso dos elementos pontuais).

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O array pode ser rotacional ou linear e pode ser feito do primeiro para o segundo elemento ou do

primeiro para o último. A definição desta propriedade é importante, uma vez escolhida a forma de criação é o

segundo elemento escolhido (segundo ou último) que tem de ter as restrições juntamente com o primeiro, o

que fará com que os restantes elementos do array se comportem de acordo com essas restrições.

Apresentação de informação – Visibilidade

A informação em Revit pode ser visualizada através de vistas 2D (planta, elevação, corte e de

detalhe), 3D e tabelas. Nas tabelas é possível visualizar e modificar informações das propriedades

dos elementos, principalmente de quantidades e de composição de materiais, mas existem outras

que também podem ser acedidas.

Para controlar a extensão da visibilidade de dados em cada vista, pode recorrer-se às Section

Box. Estas apresentam-se vantajosas na manipulação da visibilidade de elementos não ortogonais a

uma vista, como é o caso de planos de dados (níveis, eixos e de referência).

Contudo, as caixas de diálogo visibilidade/gráficos são a melhor forma de gerir a visibilidade em

cada vista. Para além de permitirem controlar a visibilidade por elementos, permitem também a

alteração da forma como os elementos são representados, nomeadamente o tipo de linha, padrão,

transparência e nível de detalhe (visual style). Por sua vez também possibilitam a criação de filtros,

estes podem selecionar os elementos por categoria, parâmetros e valores de parâmetros, mostrando

assim apenas a combinação pretendida destes.

Por outro lado, ainda é possível controlar a exibição de visibilidade de uma forma mais interativa,

através do ícone ocultar no menu suspenso. Desta forma apenas é possível esconder elementos e

categorias, de forma permanente ou temporária.

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4.4.1. Modelação de terreno e edificado envolvente

Tendo como base os ficheiros CAD previamente elaborados – terreno_2d_edificado_2d e

linha_geral_aqueduto_3d – foi relativamente fácil proceder à modelação digital de terreno e edificado

envolvente, conjugando a utilização dos programas AutoCad e Revit, respectivamente.

1º. Modelação do edificado envolvente

Para um maior realismo e enquadramento do caso de estudo, representaram-se as vias e

extrudiu-se o edificado envolvente correspondente à zona de proteção, como já foi referido, passando-

se do ficheiro terreno_2d_edificado_2d para terreno_2d_edificado_3d, ambos ficheiros DWG.

2º. Modelação do terreno

Importado para o Revit e devidamente localizado e orientado o ficheiro DWG –

terreno_2d_edificado_3d – selecionam-se as layers pretendidas, nomeadamente pontos cotados e

curvas de nível, e a partir daí o algoritmo do programa, através de uma aplicação massing and site,

gera o terreno automaticamente. De seguida geram-se as vias sobre o terreno, através da

modificação do mesmo com a aplicação subregion, sendo para tal necessário selecionar as linhas

correspondentes – ficheiro Revit envolvente_3d (Imagem 26).

Imagem 26. Terreno, vias e edificação envolvente do aqueduto das Águas Livres.

(Fonte: imagem do autor)

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4.4.2. Modelação do aqueduto

O aqueduto das Águas Livres é constituído por elementos característicos deste tipo de

construção: cano, torreões e muros.

O cano é o elemento principal que conduz a água pela força gravítica devido à sua inclinação, de

pendente suave e relativamente constante. Por essa razão, este pode ser constituído por troços

enterrados, à superfície ou elevados com muro (com ou sem arcos), e possui um perfil característico.

Os torreões são pequenas construções sobrelevadas da superfície, circulares ou

paralelepipédicos, com cobertura e pequenas aberturas, necessários para arejamento, escoamento e

potabilidade da água.

Os muros correspondem às fundações que garantem o suporte e estabilidade do cano,

permitindo preservar as características e assegurar o escoamento das águas, quando a morfologia da

superfície do terreno é adversa. Com ou sem arcos, consoante a necessidade externa de passagem

entre ambos os lados deste.

Uma vez que o Revit se baseia na aplicação de famílias, a elaboração do modelo do aqueduto é

facilitada através do recurso ao carregamento de famílias existentes. Estas serão personalizadas de

modo a adequarem-se ao monumento em questão, sendo a sua aplicação simples e generalizável a

outros monumentos do género.

Assim, todas as famílias elaboradas possuirão a sua forma o mais próximo da realidade,

contudo, caso exista alguma diferença substancial será sempre possível efetuar as devidas correções

sem grande dificuldade.

1º. Importação de ficheiro DWG para o Revit

Numa primeira fase importa-se o ficheiro DWG – linha_geral_aqueduto_3d – o qual servirá de base

para aplicação de todas os elementos constituintes do aqueduto, nomeadamente torreões, cano e muro,

bem como respectivas ligações/articulações. Primeiramente é necessário localizá-lo e orientá-lo, de modo

a situá-lo na correta posição, e, de seguida, substituem-se as linhas da grelha por grids.

Há que ter em conta que as grids geradas têm de possuir uma altura que perfaça a diferença de

alturas do aqueduto, para que possam ser utilizadas como base do modelo associativo que será gerado.

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2º. Parametrização de famílias Revit

Elaboração de famílias

Para criar famílias de forma mais eficiente e eficaz há que seguir um fluxo de trabalho, o qual se

pode sintetizar na seguinte sequência:

1º. Escolher o modelo de família carregável a utilizar, tendo em conta as características e

funcionalidades que mais convêm para o elemento que se pretende obter;

2º. Esquiçar a família, nomeadamente as formas que ser querem obter como produto final e

possíveis variações necessárias, tendo em conta qual será a forma mais correta para se chegar ao

objeto pretendido e as ferramentas de criação de formas do programa e família carregável que se

pretende utilizar, assim como ponderar a utilização de famílias aninhadas.

3º. Refletir quais os parâmetros a serem atribuídos, as características que terão de ter, assim

como um valor aceitável para a sua aplicação em projeto. Na fase de elaboração de famílias é

aconselhada a elaboração paralela de um ficheiro Excel que contenha todas as famílias com os

respectivos parâmetros com as suas propriedades e valores padrão, para facilitar a organização e

gestão do trabalho.

4º. Perceber qual a ordem por que serão elaborados os elementos constituintes da família,

passo com maior relevância no caso de famílias complexas.

5º. Iniciar a família num novo ficheiro de modelo de família carregável. Para tal, é crucial atribuir-

lhe uma designação clara e uma localização lógica, assim como definir as unidades em que se

pretende trabalhar, tendo em mente as unidades do projeto a que a família se destina.

6º. Preparar o início da modelação através da adição de parâmetros ao painel dos tipos de

famílias, seguido da inserção dos elementos de dados necessários e suas restrições e atribuição de

cotas parametrizadas.

7º. Modelar a família através da utilização de ferramentas de criação de formas, cheios e vazios,

fazendo tipos de famílias, subcategorias e aninhando outras, caso necessário. Há que ter em conta

que cada família tem o seu ponto de inserção, o que implica que a modelação das formas dentro da

família seja referenciada ao devido local.

Neste caso de estudo o ponto de inserção de todas as famílias tem de ser relativo à cota de

fundo de caleira, visto ser o ponto de referência existente em comum entre todas elas.

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Famílias adoptadas

Uma vez que o Revit se baseia na aplicação de famílias, como já foi referido, cada tipo de

elemento do aqueduto foi elaborado com base em modelos de famílias carregáveis, existentes no

sistema: perfis, modelo genérico, pilares estruturais e vigas estruturais.

A escolha de pilares e vigas deveu-se às suas propriedades intrínsecas, nomeadamente a

possibilidade de associar pilares a grids, e de vigas aos pilares, facilitando a edição expedita do modelo,

A posteriori. Por este facto, o cano e muro são baseados na família de vigas estruturais e os torreões e

ligações de canos e muros, elementos pontuais, são baseados na família de pilares estruturais.

Por sua vez, a utilização da família dos perfis do modelo genérico, deveu-se a uma tentativa de

rentabilização e sistematização do trabalho, uma vez os elementos elaborados através destas famílias

são aninhados em novas famílias, permitindo a redução do tempo de criação e de edição de famílias.

Parâmetros

Os parâmetros têm de possuir designações claras e estruturadas segundo uma lógica,

permitindo a sua fácil compreensão, quer aquando da respectiva visualização numa família ou quer

através de uma tabela de projeto, com várias famílias importadas.

As designações são atribuídas do geral para o particular. No caso de parâmetros com várias

palavras na sua designação, não convém utilizar o sinal ”-“ uma vez que este é assumido como

subtração quando se tenta adicionar esse parâmetro a uma fórmula, o que inviabiliza a sua utilização,

pois não é reconhecido pelo programa. Para solucionar esse problema foi adoptado o símbolo “_” (em

vez de “-“) para representar o espaço entre palavras na nomeação de parâmetros.

Por vezes surgirá a designação topo ou base, uma vez que se estipulou que um elemento possui

base, corpo e topo, designação adoptada tanto em famílias aninhadas como em famílias receptoras.

Sufixos

No caso do parâmetro se repetir dentro de uma mesma família, para efetuar variações diferentes

na forma, em relação ao mesmo elemento, como no caso do muro e do cano, é utilizado o sufixo “_n”

que se traduz em “_1” e “_2”. Por outro lado, na ocorrência da repetição de elementos dentro de uma

mesma família, como ocorre no muro com a repetição de arcos, esta fará com que os parâmetros se

repitam para cada um, nestes casos as designações possuem “N” junto ao elemento repetido

correspondente ao número de vezes da ocorrência.

Prefixos

Parâmetros precedidos de “aux_” são auxiliares e apenas têm relevância dentro da família em

que foram criados, ficando apenas como parâmetros de família.

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O prefixo “X_” diz respeito a parâmetros partilhados entre torreões e canos, que na realidade

correspondem a “cano_” ou “torreao_”, consoantes estiverem a ser criados numa família de cano ou

de torreão.

Na formulação de parâmetros do tipo partilhado há que ter ainda mais atenção à designação

pretendida, pois, não existindo a possibilidade da sua renomeação posterior, tal implicaria refazer o

respectivo parâmetro.

Para facilitar o manuseamento dos parâmetros, foram utilizados diferentes grupos de

parâmetros, nomeadamente:

Dimensions – contém todos os parâmetros que correspondem aos parâmetros das famílias

aninhadas.

Materials and Finishes – corresponde ao grupo de parâmetros que dizem respeito aos materiais

de que são feitos os elementos.

Model Proprieties – contém todos os parâmetros que definam particularidades da família, que

normalmente são parâmetros do tipo sim/não.

General – grupo de parâmetros da própria família ou parâmetros necessários correspondentes a

outra família. Este grupo foi criado apenas para facilitar o manuseamento e edição de famílias em

projeto, por esse facto, não é visível nas schedules, uma vez que os parâmetros aqui contidos

também são dimensões.

Text – parâmetros correspondentes a anotações de texto (Ex.: estado de conservação).

Others – parâmetros precedidos por “aux”, que como foi referido anteriormente são apenas

auxiliares de construção da família, não interessando o seu visionamento aquando da edição da

família aplicada.

São criados tipos de famílias, tal significa que entre eles apenas varia algum valor de algum

parâmetro, neste caso sendo as variações ocorridas na forma através da alteração do valor de

parâmetros sim/não.

De modo geral, não se devem efetuar grandes restrições aos parâmetros, uma vez que os

elementos são de alteração visual e para fins de arquivo, o que faz com que o seu manuseamento

seja necessariamente cuidado. Este procedimento facilita a manipulação das famílias, pois quando

estas estão excessivamente restringidas e condicionadas o programa começa a produzir erros.

De seguida serão apresentadas e descritas todas as famílias criadas, com respetivas

explicações, por sua vez, as tabelas correspondentes aos parâmetros com as suas características e

valores padrão encontram-se em anexo (Anexo 5).

Há que ter em conta que os dados associados aos parâmetros apresentados nas tabelas

correspondem aos criados na família receptora. A razão prende-se pelo facto de as famílias

aninhadas terem de possuir os parâmetros por tipo e não por instância, para que lhes possam ser

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associados parâmetros na família receptora. Assim as fórmulas, quando necessárias são apenas

definidas na família final receptora, exceção para alguns parâmetros “aux_” quando existe a certeza

de que as suas fórmulas serão inalteráveis sendo estas definidas logo na família aninhada. Uma vez

que essas fórmulas nunca terão de ser alteradas fica facilitado o manuseamento de parâmetros na

família receptora, por não necessitarem de ser criados nestas.

Famílias elaboradas com perfis de família base

As famílias deste tipo constroem-se através da família carregável, designada por perfil

métrico e são criadas para serem aninhadas em outras famílias, com a vantagem de sistematizar o

trabalho e economizar tempo.

Esta família tem a particularidade de não aceitar a definição de parâmetros do tipo partilhado.

Contudo, uma vez que este tipo de família não é utilizado por si só, servindo sempre de base para

elaboração de outros elementos, esse problema não se verifica pois os parâmetros acabam por poder

ser partilhados através da correspondência dos parâmetros da família aninhada com parâmetros da

família receptora. O que faz com que quando os valores das dimensões padrão dos parâmetros

apresentam uma fórmula, tal significa que esta foi definida na família hospedeira e não na aninhada.

O perfil quando aninhado possui a possibilidade de ser inclinado segundo um ângulo e

afastado da origem destinada em xy segundo valores atribuídos pelo utilizador, e ainda pode ser

facilmente trocado por outro desde que descarregado para a família em questão. Nestes caso os

pontos de aplicação das famílias de perfis criadas têm sempre em atenção a família de destino, para

que não seja necessário fazer deslocações deste.

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Secção – perfil do cano

Imagem 27. perfil_cano com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições.

Tabela 5. Tabela de características da secção perfil_cano.

Designação perfil_cano

Descrição

O cano possui duas caleiras laterais e um topo em forma de arco perfeito. As caleiras

serviam para a condução da água por gravidade, a separar estas existe uma

passagem central que em tempos servia para a passagem da guarda e para

manutenção. A separar as caleiras da passagem central existem dois muros.

Considera-se que ambas as caleiras circulam à mesmo altura, uma vez que em

projeto aparece uma apenas uma cotas de fundo de caleira para cada ponto.

Forma de

construção

Elaborado na família do perfil métrico com linhas na sua forma geral e com arcos na

parte das caleiras e da cobertura.

Ponto de

inserção No eixo central do perfil ao nível inferior das caleiras.

Limitações Por si só não possui parâmetros partilhados.

Detalhes Perfil elaborado para ser aninhado na família do cano e em todas as que são

intersectadas por este, como é o caso dos torreões e ligações entre canos.

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Secção – perfil exterior do cano abaulado e perfil exterior do cano angular

Imagem 28. perfil_cano_ext_abaulado com os

respectivos parâmetros, planos de trabalho e

restrições.

Imagem 29. perfil_cano_ext_ang com os respectivos

parâmetros, planos de trabalho e restrições.

Tabela 6.Tabela de características da secção perfil_cano_ext_abaulado e perfil_cano_ext_ang.

Designação perfil_cano_ext_abaulado e perfil_cano_ext_ang

Descrição

O cano exteriormente possui uma forma paralelepipédica com dois tipos de cobertura,

uma em forma de arco abaulado e outra em forma de arco angular. De modo geral o cano

apresenta cobertura abaulada, existindo a cobertura angular apenas em alguns casos.

Forma de

construção

Elaborado na família do perfil métrico com linhas na sua forma geral e com arco no

topo do perfil, este executado com a aplicação do centro e dois pontos ao longo do

seu perímetro.

Ponto de

inserção

No eixo central do perfil ao nível inferior das caleiras, que neste caso é ao nível do

segundo plano de trabalho, a uma distância cano_h_base do plano inferior.

Limitações Por si só não possui parâmetros partilhados.

Detalhes Perfis elaborados para serem aninhados na família cano.

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Secção – perfil do soco do cano

Imagem 30. perfil_cano_soco com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições.

Tabela 7. Tabela de características da secção perfil_cano_soco.

Designação perfil_cano_soco

Descrição O cano pode possuir soco, que se traduz num acabamento empedrado na parte

exterior deste.

Forma de

construção Elaborado na família do perfil métrico com linhas na sua forma geral.

Ponto de

inserção No eixo central do perfil ao nível inferior das caleiras.

Limitações

Detalhes Família elaborada para ser aninhada na família do cano e do cano_ligacao.

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Secção – perfil do muro e perfil do muro da Avenida de Ceuta

Imagem 31. perfil_muro

com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições.

Imagem 32. perfil_muro_avc com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e

restrições.

Tabela 8. Tabela de características da secção perfil_muro e perfil_muro_avc.

Designação perfil_muro e perfil_muro_avc

Descrição

O muro é o suporte do cano quando este se encontra elevado. Pode ser apenas

um simples muro de suporte na sua forma mais básica ou possuir duas passagens

com uma guarda lateral que ladeiam o cano a todo o seu comprimento e ainda

duas impostas do lado exterior do muro, uma de cada lado, que serviram de

auxílio na construção deste. Uma vez que o muro_avc é em zona nobre,

considerou-se simétrico.

Forma de

construção

Elaborado na família do perfil métrico com linhas na sua forma geral e com arco de

volta perfeita nas impostas.

Ponto de

inserção

No eixo central do perfil ao nível inferior das caleiras, que neste caso é ao nível do

terceiro plano de trabalho, a contar de baixo, a uma distância muro_h do plano

inferior.

Limitações

Detalhes

No perfil_muro_avc é possível verificar uma reentrância na zona central, que

corresponde ao encaixe com o cano, uma vez que as passagens laterais possuem

altura diferente da base do cano.

Perfis elaborados para serem aninhados na família muro e muro_avc

respectivamente e nas ligações de muro.

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Secção – perfil do arco de volta perfeita e do arco ogival do muro

Tabela 9. Tabela de características da secção perfil_muro_arco_volta_perf e perfil_muro_arco_ogival.

Imagem 33. perfil_muro_arco_volta_perf com os

respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições.

Imagem 34. perfil_muro_arco_ogival com os

respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições

Designação perfil_muro_arco_volta_perf e perfil_muro_arco_ogival

Descrição

O muro em alguns casos possui arcos e chega mesmo a ter arcarias, estes podem ser

arcos de volta perfeita ou ogivais. Estes elementos, quando presentes no muro,

permitem a passagem entre os dois lados deste.

O caso mais conhecido localiza-se na Avenida de Ceuta com 35 arcos, 21 de volta

perfeita e 14 ogivais (ver projeto Anexo 3).

Forma de

construção

Formas elaborado na família do perfil métrico com linhas na sua forma geral e com

troços de arco nos topos. No caso do arco de volta perfeita é elaborado com a

aplicação do centro e dois pontos, já no caso do arco de volta perfeita são dois troçoes

de arco construídos com três pontos no arco.

Ponto de

inserção

O ponto de inserção localiza-se em ambos os perfis ao centro do topo do arco a uma

distância muro_arco_dist_origem, que corresponde à distância a que este se encontra

da cota de referência – cota de fundo de caleira.

Limitações

Uma vez que as famílias estruturais não permitem a recepção de vazios como famílias

hospedeiras, é necessário produzir o perfil numa primeira fase e só depois gerar o

vazio já na família hospedeira.

Detalhes

Para o arco ficar completo, como foi referido, tem de ser elaborado na família

hospedeira, sendo necessário adicionar parâmetros a esta para tal efeito.

Famílias elaboradas para serem aninhadas nos muros.

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64

Secção – perfil da entrada dos torreões

Imagem 35. perfil_torreao_entrada_abaulada com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições.

Tabela 10. Tabela de características da secção perfil_torreao_entrada_abaulada.

Designação perfil_torreao_entrada_abaulada

Descrição Os torreões por vezes possuem uma entrada para permitir o acesso ao interior do

aqueduto. Esta possui o topo abaulado.

Forma de

construção

Formas elaborado na família do perfil métrico construída com linhas, e na parte

superior com troço de arco, através do centro e dois pontos.

Ponto de

inserção

O ponto de inserção localiza-se ao centro da base da entrada a uma distância abaixo

de torreão_entrada_dh_origem, que corresponde à distância a que este se encontra

da cota de referência – cota de fundo de caleira.

Limitações

Uma vez que as famílias estruturais não permitem a recepção de vazios como famílias

hospedeiras, é necessário produzir o perfil numa primeira fase e só depois gerar o

vazio já na família hospedeira.

Detalhes

Este perfil é semelhante ao perfil do cano abaulado exterior, contudo, para facilitar a

compreensão de parâmetros e formação das famílias, optou-se por repeti-lo, com os

parâmetros que possui em relação à família em questão.

Perfil elaborado para ser aninhado na família do torreão_entrada_abaulada,

torreao_tipo e torreao_giro.

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65

Secção – perfil da janela dos torreões

Imagem 36. perfil_torreao_janela com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições.

Tabela 11. Tabela de características da secção perfil_torreao_janela.

Designação perfil_torreao_janela

Descrição Os torreões por vezes possuem janelas, para iluminação, arejamento e potabilidade

da água.

Forma de

construção Formas elaborado na família do perfil métrico construída com linhas.

Ponto de

inserção

O ponto de inserção localiza-se ao centro da base da janela a uma distância abaixo de

torreão_janela_dh_origem, que corresponde à distância a que este se encontra da

cota de referência – cota de fundo de caleira.

Limitações

Uma vez que as famílias estruturais não permitem a recepção de vazios como famílias

hospedeiras, é necessário produzir o perfil numa primeira fase e só depois gerar o

vazio já na família hospedeira.

Detalhes Perfil elaborado para ser aninhado na família torreao_janela, torreao_tipo, torreao_ang

e torreao_giro.

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66

Secção – perfil arco de volta perfeita do segundo nível do torreão da Avenida de Ceuta

Imagem 37. perfil_torreao_avc_2n_arco_volta_perf com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e

restrições.

Tabela 12. Tabela de características da secção perfil_torreao_avc_2n_arco_volta_perf.

Designação perfil_torreao_avc_2n_arco_volta_perf

Descrição

A Avenida de Ceuta, como a zona mais nobre de todo o troço do Aqueduto das Águas

Livres, tem uns torreões especiais, os quais possuem umas aberturas diferentes dos

restantes torreões, em forma de arco perfeito.

Forma de

construção

Formas simples construída com linhas, e no topo com troço de arco, dado o centro e

dois pontos.

Ponto de

inserção

O ponto de inserção localiza-se ao centro da base do arco a uma distância abaixo

deste, que corresponde à distância a que este se encontra da cota de referência –

cota de fundo de caleira.

Limitações

Uma vez que as famílias estruturais não permitem a recepção de vazios como famílias

hospedeiras, como já foi referido, é necessário produzir o perfil numa primeira fase e

só depois gerar o vazio já na família hospedeira.

Detalhes

Este perfil é semelhante ao perfil_muro_arco_volta_perf, contudo, para facilitar a

compreensão de parâmetros e formação das famílias, optou-se por repeti-lo, para ter

os parâmetros em relação à família em questão, torreao_avc e torreao_avc_ang, aos

quais será aninhado.

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Famílias elaboradas com modelo genérico de família base

As famílias deste tipo constroem-se através da família carregável, designada por modelo

genérico e, assim como os perfis, são criadas para serem aninhadas em outras famílias com a

vantagem de sistematizar o trabalho e economizar tempo.

Janela do cano

Imagens 38, 39 e 40. Perspetiva, alçado e planta de cano_janela com os respectivos parâmetros, planos de

trabalho e restrições.

Tabela 13. Tabela de características da forma cano_janela.

Designação cano_janela

Descrição

O cano quando não se encontra enterrado possui janelas para iluminação

interior. Estas apresentam uma forma simples paralelepipédica emolduradas

por pedra.

Forma de construção Forma construída através de uma extrusion de dois retângulos, resultando

num cheio entre os dois.

Ponto de inserção O ponto de inserção localiza-se ao centro da forma.

Limitações

Detalhes Família elaborada para ser aninhada na família cano.

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68

Janela dos torreões

Imagens 41, 42 e 43. Perspetiva Alçado Planta de torreao_janela com os respectivos parâmetros, planos de

trabalho e restrições.

Tabela 14. Tabela de características da forma torreao_janela

Designação torreao_janela

Descrição

Assim como o cano, os torreões também possuem aberturas para

iluminação, arejamento e potabilidade da água. Apresentam-se como

formas simples paralelepipédicas emolduradas por pedra, contudo o seu

vazio interior possui uma conformação diferente, correspondente ao

perfil_torreao_janela

Forma de construção

Forma construída através de uma extrusion de um retângulo seguido de

cut geometry do vazio gerado através de void extrusion do perfil

perfil_torreao_janela.

Ponto de inserção O ponto de inserção localiza-se ao centro da forma a uma distância

torreão_janelas_dh_origem abaixo da sua base.

Limitações

Detalhes Família elaborada para ser aninhada na família torreao_tipo e

torreao_ang.

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69

Entrada

Imagens 44, 45 e 46. Perspetiva, alçado e planta de torreao_entrada com os respectivos parâmetros, planos de

trabalho e restrições.

Tabela 15. Tabela de características da forma torreao_entrada.

Designação torreao_entrada e cano_entrada

Descrição

Os torreões têm a possibilidade de possuir entradas alternativas às existentes nas

extremidades do troço. Estas possuem o perfil perfil_torreao_entrada_abaulada

ornado por pedra.

Forma de

construção

Forma simples construída com a extrusion de dois perfis perfil_X_entrada_abaulada

distanciados pela dimensão torreao_entrada_pedra_espessura.

A entrada resulta, assim, do cheio existente entre os dois perfis e a sua largura

corresponde à espessura do cano adicionada de 3 cm para que seja saliente.

Ponto de

inserção

Relativamente à base da entrada o ponto de inserção fica a uma distância

torreão_entrada_dh_origem abaixo desta.

Limitações

Detalhes Família elaborada para ser aninhada nas famílias torreao_tipo e cano.

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Ábaco de separação entre o primeiro nível e o segundo do torreão da Avenida de Ceuta

Imagens 47 e 48. Planta e alçado do torreao_avc_abaco com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e

restrições.

Tabela 16.Tabela de características da forma torreao_avc_abaco.

Designação torreao_avc_abaco

Descrição Os torreões da Avenida de Ceuta, possuem dois níveis, os quais se encontram

separados por um elemento em pedra, o ábaco.

Forma de

construção

Forma elaborada através de uma extrusion de dois contornos quadrangulares,

construídos com linhas, resultando assim, no cheio existente entre eles.

Ponto de

inserção O ponto de inserção localiza-se no centro de massa da forma.

Limitações

Detalhes Família elaborada para ser aninhada na família torreao_avc_2n.

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Topo de quatro águas do torreão da Avenida de Ceuta

Imagens 49, 50 e 51. Perspetiva, alçado e planta de torreao_avc_topo_4aguas com os respectivos parâmetros,

planos de trabalho e restrições.

Tabela 17.Tabela de características da forma torreao_avc_topo_4aguas

Designação torreao_avc_topo_4aguas

Descrição

OS torreões da Avenida de Ceuta possuem dois tipos de topo.

O topo de quatro águas possui uma base e um topo quadrangulares, um corpo de

quatro águas coroado por um pináculo.

Forma de

construção

Base e topo, resultantes de uma extruxion de uma forma quadrada.

Corpo originado pelo blend de duas formas quadradas.

Ponto de

inserção

Ponto localizado ao centro da forma, a uma distancia torreao_avc_topo_dh_origem

abaixo da base deste.

Limitações

Detalhes Família elaborada para ser aninhada na família torreao_avc.

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Topo de frontão do torreão da Avenida de Ceuta

Imagens 52, 53 e 54. Perspetiva, alçado e planta de torreao_avc_topo_frontao com os respectivos parâmetros,

planos de trabalho e restrições.

Tabela 18. Tabela de características da forma torreao_avc_topo_frontao.

Designação torreao_avc_topo_frontao

Descrição

O torreao_avc_topo_frontao é o segundo tipo de topo que os torreões da Avenida de

Ceuta possuem. A diferença em relação ao topo anteriormente apresentado,

prende-se com o corpo da forma, na qual possui frontões.

Forma de

construção

Construído da mesma forma que o torreão_avc_topo_4aguas, com a diferença de que

o corpo deste é elaborado através do join geometry de dois sweep de um triângulo

constituído por linhas.

Para que a forma seja bem visualizada quando aplicada em projeto é essencial que o

corpo e o topo sejam unidos através de join geometry.

Ponto de

inserção

Ponto localizado ao centro da forma, a uma distância torreao_avc_topo_dh_origem

abaixo da base deste.

Limitações

Detalhes Família elaborada para ser aninhada na família torreao_avc.

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Sapatas do Muro da Avenida de Ceuta

Imagens 55, 56 e 57. Perspetiva, alçado e planta de muro_avc_sapatas com os respectivos parâmetros, planos

de trabalho e restrições.

Tabela 19. Tabela de características da forma muro_avc_sapatas.

Designação muro_avc_sapatas

Descrição Por vezes, os arcos necessitam de elementos para dissipar e redistribuir

as forças verticais que exercem sobre o solo, para tal existem as sapatas.

Forma de construção Forma elaborada por uma extrusion e um blend de formas rectangulares.

Ponto de inserção Ponto localizado ao centro da forma, a uma distância

muro_sapata_base_dh_origem acima da base deste.

Limitações

Detalhes Elaborada para ser aninhada na família muro_avceuta_14arcos_ogivais.

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74

Famílias elaboradas com viga de família base

As famílias deste tipo constroem-se através da família carregável designada por viga estrutural

e são criadas para serem aplicadas dados dois pontos conhecidos, como é o caso do cano e do muro.

As duas famílias geradas a partir desta família base, possuem a maioria dos seus parâmetros

em duplicado, uma vez que têm dois perfis, que apesar de iguais, podem variar o valor de algum dos

seus parâmetros.

Assim, verifica-se que, para cada sequência de elementos, os valores dos parâmetros do

segundo perfil coincidem com os do primeiro, para que haja continuidade.

Por esse motivo, apenas são colocados nas tabelas de parâmetros os nomes gerais, sabendo

que depois, na realidade, são todos acrescidos de “_1” e “_2”, consoante são do primeiro ou do

segundo perfil.

O conceito de primeiro e segundo organiza-se de acordo com o primeiro ou segundo ponto de

aplicação de cada par de perfis considerados, uma vez que esta família possui dois pontos de

aplicação e não apenas um.

Por possuir dois pontos de aplicação, a altura (do ponto inicial e final) pode ser referenciada a

partir de um plano de projeto. O mesmo procedimento pode também ser aplicado em relação à forma,

justificada ao topo, base, centro ou outra distância estabelecida da viga.

Uma vez que os pontos de inserção de todos os elementos têm por referência a cota de

caleira das extremidades, é necessário que estes sejam definidos apenas quando da sua aplicação

em projeto. No qual tem de ser definida a opção others e de seguida dar-se a dimensão da cota em

relação a parte inferior do elemento.

Imagem 58. Exemplos de aplicação da família das vigas em cano e muro.

(Fonte: imagens do autor)

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75

Cano

Imagens 59 e 60. Alçado e planta de cano com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições.

Tabela 20. Tabela de características da forma cano.

Designação cano

Descrição

Pelo interior possui o perfil atrás referido e no exterior tem dois tipos de cobertura possíveis: de

duas águas e de arco abatido, ambos com a possibilidade de existência de soco. Por vezes,

possui iluminação. Esta de ambos os lados do corredor, com janelas desencontradas, para

iluminação de quem circule no interior. As janelas encontram-se igualmente espaçadas entre si.

Ainda tem a possibilidade de possuir entrada.

Forma de

construção

O cano é elaborado recorrendo ao comando sweept blend, de dois perfis iguais, onde cada um

possui os seus próprios parâmetros, uma vez que, em algum dos casos, as formas podem ser

diferentes. Para o exterior são efetuados dois sweept blend, um com o

perfil_cano_ext_abaulado e outro com o perfil_cano_ext_angular, que são alternados através da

sua visibilidade com parâmetros sim/não. Assim como o soco.

O interior, tal como o cano, é feito recorrendo ao comando void sweept blend, pelos mesmos

motivos. Neste caso é utilizado o perfil_cano, que de seguida é efetuado um cut geometry a

ambos os volumes do cano.

As janelas são constituídas por dois componentes - um cheio e um vazio – que são agrupados.

O cheio corresponde à família janela_cano da qual o cano é hospedeira. O void, por sua vez, é

elaborado com a extrusion de um retângulo com as respectivas dimensões de janela

(comprimento, largura e altura) e de seguida cortado ao cano. Cria-se a primeira janela de um

lado com as respetivas distâncias iniciais e de seguida faz-se um array. Repete-se o mesmo

processo para o outro lado do cano. Por este facto, todas as janelas de um mesmo cano tem as

mesmas dimensões (i.e., esta só altera de cano para cano e nunca dentro de um mesmo cano).

A entrada é obtida pelo aninar da família cano_entrada_abaulada, seguida do cut de um vazio

gerado pelo perfil_cano_entrada_abaulada através de um sweep.

Ponto de

inserção

Este elemento possui dois pontos de inserção, que, como o de todos os outros, tem por referência a

cota de fundo de caleira. Contudo este só pode ser realmente definido aquando da sua aplicação, em

projeto. No qual tem de ser definida a opção others e, de seguida, especificar se a dimensão da cota,

que se refere à distância correspondente entre a parte superior do cano e a parte inferior da caleira.

Limitações

Pelo facto das extremidades do cano poderem possuir dimensões diferentes e as janelas de um

mesmo cano terem as suas dimensões todas iguais, optou-se por estas possuírem a sua largura

relativamente à extremidade do cano mais largo, para que não ocorram erros de geração das formas.

Esta resolução é passível de ser aplicada uma vez que as variações nunca são avultadas.

Nos parâmetros do cano, existem limitações, nomeadamente quando se pretende que a altura

ente o muro e a passagem interior do cano correspondam; o que leva a inserir uma pequena

discrepância, para ultrapassar esta limitação.

Detalhes

Ponto de inserção diferente das outras famílias.

Quando aplicadas possuem distância em relação à base e não ao topo, devido à presença de

dois perfis em cada cano, o que faria alterar os alinhamentos.

Elaborada para ser aplicada em projeto.

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76

Muro e Muro da Avenida de Ceuta, com arcos de volta perfeita ou ogivais

Imagem 61. Alçado dos

tipos de muro existentes com os respectivos planos de trabalho.

Imagem 62. Planta de muro_arcos_volta_perf com os respectivos parâmetros,

planos de trabalho e restrições.

Tabela 21. Tabela de características dos vários tipos de muro existente.

Designação muro, muro_arcos_volta_perf, muro_avc_arcos_volta_perf e

muro_avc_arcos_ogivais.

Descrição

O muro, na sua forma simples possui o perfil muro. Na presença de arcos tem-se o

muro_arcos_volta_perf, onde o número de arcos pode variar de 1 até 18. Com 18

arcos tem-se o caso da Damaia e da Avenida de Ceuta no início da sua arcaria.

Para cada muro que possui arcos de volta perfeita existe a variante com o respectivo

número, isto é, para um muro com 3 arcos existe o muro3_arcos_volta_perfeita.

Na Avenida de Ceuta, caso particular de todo o aqueduto, o muro possui um perfil

especial – perfil_muro_avc – este muro além de arcos de volta perfeita, também

possui arcos ogivais num total de 14.

Forma de

construção

Muro: em todas as suas variantes é elaborado com sweep blend, limitado com dois

perfis, que como no caso do cano, onde é possível que tenham valores diferentes.

Arcos: correspondem a voids executados com o comando swept do

perfil_muro_arco_perf no caso de arcos perfeitos e com o perfil_muro_arco_ogival

no caso de arco ogival.

Cada arco possui os seus próprios parâmetros, podendo ser variados

individualmente os seus valores assim como as distâncias entre arcos.

Ponto de

inserção Assim como no cano, a sua correta definição só se verifica na aplicação em projeto.

Limitações

Uma vez que a maioria dos arcos são diferentes entre si, estes não puderam ser

elaborados com um simples array, dai a existência de variantes a estas famílias,

com o respectivo número de arcos, onde cada arco possui os seus próprios

parâmetros.

Detalhes

Existem certos pormenores a ter em conta, nomeadamente na avenida de Ceuta,

onde foi necessário proceder à caracterização e aninhar das sapatas dos arcos,

elaboradas na família modelo genérico.

Família elaborada para ser aplicada em projeto.

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77

Famílias elaboradas com pilares de família base

As famílias deste tipo constroem-se através da família carregável designada por pilar

estrutural e são criadas para serem aplicadas pontualmente (de forma personalizável), como é o caso

das ligações entre elementos (troços de cano) e torreões, no presente caso de estudo.

Possuem apenas um ponto de inserção à cota do fundo da caleira.

A elaboração das famílias cano_ligacao e muro_ligacao possui vantagens e desvantagens. À

primeira vista deveu-se a uma limitação do programa, que não permite a elaboração de swept blend

com um caminho tridimensional. Contudo, a sua utilização demonstrou-se útil, pois são pontos

notáveis passíveis de serem caracterizados.

Base das famílias angulares

Imagem 63. Planta da base _ang com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições.

Tabela 22. Tabela de características da base de famílias angulares.

Designação base _ang

Descrição

O aqueduto possui ângulos ao longo do seu percurso, uma vez que não é um troço

recto único. Esta família possui a possibilidade de responder a esses casos, tanto ao

nível de ligações como de torreões.

Possui assim um ângulo principal que corresponde ao menor ângulo, dado em projeto.

Forma de

construção

Não possui forma, é elaborada apenas com eixos, restrições e cotas, angulares e

alinhadas.

Ponto de

inserção Ponto localizado ao centro do ângulo, para permitir a sua correta utilização em projeto.

Limitações Uma vez que serve de base os seus parâmetros têm de ser renomeados quando é

criada uma nova família.

Detalhes

Esta família, como o nome indica é a base, o que significa que depois de aberta o seu

nome é substituído pelo da família angular pretendida e é construída a partir daí.

Assim, foi elaborada para servir de base às seguintes famílias: cano_ligacao,

muro_ligacao, torreao_angular, torreao_avc_ang.

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78

Cano ligação

Imagens 64 e 65. Perspetiva e planta de cano_ligacao com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e

restrições.

Tabela 23. Tabela de características da forma cano_ligacao.

Designação cano_ligacao

Descrição

Sempre que não existam torreões quando ocorre mudança de direção ou de trainel

no troço do cano, são colocados estes elementos de ligação, apresentando-se

como pontos notáveis.

Forma de

construção

O alçado é igual à do cano, possuindo os mesmos parâmetros.

Os quatro perfis necessários à modelação do elemento são os mesmos –

perfil_cano, perfil_cano_ext_abaulado, perfil_cano_ext_ang e perfil_cano_soco.

Tendo por base a família base_ang é efetuado um sweep com cada um dos perfis,

dois cheios e um vazio.

No final efetua-se o cut geometry do vazio correspondente ao perfil perfil_cano, aos

dois cheios de perfis: perfil_cano_ext_abaulado e perfil_cano_ext_ang.

Ponto de

inserção

O ponto de inserção localiza-se ao nível do fundo das caleiras, ao centro do ângulo,

para que fique sempre correto em projeto quando existe uma alteração deste.

Limitações

Apesar de esta família ser em tudo semelhante à do cano, em termos de geometria é,

contudo, efetuada com a família dos pilares estruturais, uma vez que tem aplicação

pontual. A sua utilização deve-se a limitações relacionadas com esta versão do Revit.

Detalhes Família elaborada para ligar os troços de cano, correspondentes à família cano, em

projeto.

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79

Muro ligação

Imagens 66 e 67. Perspetiva e planta de muro_ligacao com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições.

Tabela 24. Tabela de características da forma muro_ligacao.

Designação muro_ligacao

Descrição

Sempre que ocorra mudança de direção ou de trainel no troço do cano, são

colocados estes elementos de ligação nos muros, apresentando-se como pontos

notáveis. Tem a possibilidade de possuir arco.

Forma de

construção

O alçado é igual à do muro e do muro_avc, possuindo os mesmos parâmetros,

tendo assim a capacidade de alternar entre um e outro com um parâmetro sim/não.

Os dois perfis necessários à modelação do elemento são perfil_muro e

perfil_muro_avc. Tendo por base a família base_ang é efetuado um sweep com

cada um dos perfis.

Arco: Corresponde a um vazio executado com o comando swept do

perfil_muro_arco_perf.

Ponto de

inserção

O ponto de inserção localiza-se ao centro do ângulo, para que fique sempre correto

em projeto quando existe uma alteração deste.

Limitações Esta família, assim como a anterior, foi executada pelos mesmos motivos: deve-se,

mais uma vez a limitações, do programa.

Detalhes Família elaborada para ligar os troços de muro, correspondentes à família muro,

em projeto.

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80

Torreão tipo e torreão tipo angular

Imagens 68, 69 e 70. Perspetiva, alçado e planta de torreao_tipo com os respectivos parâmetros, planos de

trabalho e restrições.

Tabela 25. Tabela de características da forma torreao_tipo.

Designação torreao_tipo e torreao_tipo_ang

Descrição

O torreão tipo base é formado por três partes principais: o corpo, que pode

possuir porta e janelas; um topo, correspondendo a uma cobertura de quatro

águas; e uma base, que perfaz a altura do torreão abaixo das caleiras. Este

ainda é atravessado pelo cano e pode possuir soco. No caso do

torreao_tipo_ang o atravessamento por parte do cano perfaz um ângulo

diferente de 180º.

Forma de construção

Corpo: A geometria do corpo é feita com a extrusion de duas formas simples à qual é

cortada um vazio interior gerado pelo void extrusion de uma forma quadrangular e

um void sweep do perfil interior do cano. No caso do torreao_tipo_ang este tem por

base dois eixos auxiliares que permitem a geração do void sweep do perfil interior do

cano de forma angular.

Soco extrusion da planta deste.

Janelas são feitas numa família à parte e, depois, aninhada nesta, sendo

necessário tornar a efetuar o sweep do vazio, para que este seja cut à forma.

Entrada assim como as janelas, possuem a família da mesma aninhada e a

criação de um vazio através do perfil desta que é posteriormente cut à forma.

Topo Efetuado com o comando blend de duas formas simples, cuja planta tem

a possibilidade de não coincidir com a do corpo do torreão.

Base efetuada com o comando extrude de uma forma simples, quadrangular.

Ponto de inserção

O ponto de inserção está dependente da construção do level 0, por esse facto,

todas as distâncias relativas dos restantes componentes têm de se relacionar

com esta cota.

Razão porque a base corresponde a uma extrusão negativa, i.e. abaixo do

nível do corpo do torreão.

Limitações

Detalhes Elaborada para ser aplicada em projeto.

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81

Torreão angular

Imagens 71, 72 e 73. Perspetiva, alçado e planta de torreao_ang com os respectivos parâmetros, planos de

trabalho e restrições.

Tabela 26.Tabela de características da forma torreao_ang.

Designação torreao_ang

Descrição

Esta família, é em tudo semelhante à do torreão tipo, também

possui corpo, base e topo, com a possibilidade de possuir janelas

e soco. Contudo pelo facto de ligar canos que não fazem um ângulo

de 180º entre eles, faz com que tenha uma conformação angular.

Forma de construção

A forma de construção é em tudo semelhante à do torreão tipo, a diferença

prende-se pelo facto da sua característica angular fazer com que existam

planos de referência extra para colocar as janelas, existindo duas

dimensões destas, umas mais compridas pelo exterior do ângulo e umas

mais curtas pelo interior.

Ponto de inserção O ponto de inserção localiza-se ao nível do fundo das caleiras.

Limitações

Detalhes Elaborada para ser aplicada em projeto.

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Torreão giro

Imagens 74, 75 e 76. Planta de torreao_giro com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições.

Tabela 27. Tabela de características da forma torreao_giro.

Designação torreao_giro

Descrição

Esta família, é em tudo semelhante à do torreão tipo, também possui

corpo, base e topo. Contudo é gerada por uma circunferência, ângulo giro,

o que leva a que o próprio corpo seja feito de forma diferente.

Forma de

construção

Corpo

A geometria do corpo é feita com a extrusion de duas formas simples à qual é

cortada um vazio interior gerado pelo void extrusion de uma forma circular e

um void sweep do perfil interior do cano. O vazio do cano está associado a

um ângulo.

Topo Efetuado com o comando revolve de um perfil elaborado com linhas e

uma spline.

Base efetuada com o comando extrude de uma forma simples, circular.

Ponto de inserção O ponto de inserção localiza-se ao nível do fundo das caleiras.

Limitações

Detalhes

Na mãe de água velha, no início do troço geral do aqueduto, existe uma

particularidade no torreão em questão, este possui uma claraboia, que foi

necessário desenhar e parametrizar. Elaborada para ser aplicada em projeto.

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Torreão da Avenida de Ceuta – 1º nível

Imagens 77 e 78. Alçado e planta de torreao_avc_1n com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e

restrições.

Tabela 28. Tabela de características da forma torreao_avc_1n.

Designação torreao_avc_1n

Descrição

Este torreão possui dois níveis distintos.

Num primeiro nível é atravessado pelo cano, podendo possuir duas entradas, uma de

cada lado e soco. Possui ainda uma base para completar a sua altura.

Forma de

construção

Base, corpo e soco efetuados com um extrude. Ao corpo foram subtraídos os vazios

correspondentes ao cano e as entradas, ambos elaborados com void sweep. Por fim

são aninhadas as famílias da entrada e correspondidos os seus parâmetros.

Ponto de

inserção O ponto de inserção localiza-se ao nível do fundo das caleiras.

Limitações

Detalhes

Devido à complexidade da família torreao_avc foi necessário elaborá-la em

diferentes famílias. Assim esta apresenta-se como um dos seus constituintes finais.

Elaborada para ser aninhada na família torreao_avc.

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Torreão da Avenida de Ceuta – 2º nível

Imagens 79 e 80. Alçado e planta de torreao_avc_2n com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições.

Tabela 29. Tabela de características da forma torreao_avc_2n.

Designação torreao_avc_2n

Descrição

No segundo nível o torreão da Avenida de Ceuta possui um ábaco a separá-lo do

primeiro nível, é constituído por três tipos de pilastras e por um friso e ainda possui

quatro aberturas em forma de arco perfeito.

Forma de

construção

Ábaco, elemento construído à parte e aninhado nesta família.

O corpo deste nível foi efetuado com extrusion da forma geral, assim como, da

base do friso. A este foi cut geometry dos arcos de volta perfeita que foram gerados

através de void sweep.

Ponto de

inserção O ponto de inserção localiza-se ao nível do fundo das caleiras.

Limitações

Detalhes Elaborada para ser aninhada na família torreao_avc.

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Torreão da Avenida de Ceuta

Imagem 81. Perspetiva de torreao_avc

Tabela 30. Tabela de características da forma torreao_avc.

Designação torreao_avc

Descrição

Este torreão apresenta-se em zona nobre, tendo uma constituição mais

pormenorizada relativamente aos restantes torreões.

Possui dois níveis distintos e dois tipos de cobertura: de quatro águas ou de frontão.

Forma de

construção

Devido à sua complexidade é constituído por quatro famílias que lhe foram aninhadas,

nomeadamente: torreao_avc_1n, torreao_avc_2n, torreao_avc_topo_4aguas e

torreao_avc_topo_frontao.

Para tal foi necessário adicionar à família receptora todos os parâmetros

necessários à correspondência entre as famílias aninhadas e ele.

Ponto de

inserção O ponto de inserção localiza-se ao nível do fundo das caleiras.

Limitações

Detalhes Elaborada para ser aplicada em projeto.

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Torreão angular da Avenida de Ceuta

Imagem 82. Perspetiva de torreao_avc_ang

Tabela 31.Tabela de características da forma torreao_avc_ang.

Designação torreao_avc_ang

Descrição

O torreão angular da Avenida de Ceuta é em tudo semelhante ao torreão

anteriormente descrito. As diferenças prendem-se com o seu

posicionamento em local de mudança de direção do percurso do

aqueduto e pelo fato do seu topo ser de seis águas.

Forma de construção

Assim como o torreão da Avenida de Ceuta, os seus constituintes

também foram elaborados em famílias à parte que depois aninhados

nesta. E posteriormente correspondidos os seus parâmetros.

Ponto de inserção O ponto de inserção localiza-se ao nível do fundo das caleiras.

Limitações

Detalhes

Pelo facto dos seus constituintes serem em tudo semelhantes aos do

torreao_avc não foram aqui apresentados para que não existisse

duplicação de informação.

Elaborada para ser aplicada em projeto.

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3º. Colocação de famílias em projeto

Tendo por base a linha em formado DWG já importada, as grids geradas e o ficheiro Excel é

possível importar e dispor todos os elementos em projeto, quer com parâmetros base quer com

valores específicos, caso sejam conhecidos. Os restantes poderão ser editados A posteriori e

atualizados instantaneamente em todos os elementos de projeto, dada a propriedade associativa e

paramétrica do programa em questão.

Para uma correta aplicação das famílias e para se poder verificar a propriedade associativa do

modelo, primeiro há que colocar todos os elementos pontuais e só depois os elaborados com famílias de

viga de base, uma vez que os pontuais se associam aos eixos e só depois as vigas se associam aos

pilares.

Na colocação de muros com arcos teve de se proceder ao cálculo da distância entre arcos e

do comprimento destes com base no projeto, valores que foram diretamente colocados no projeto

digital nas famílias correspondentes.

4º. Teste do modelo

O teste ao modelo baseia-se na verificação da possibilidade e facilidade de edição e/ou de

alteração de dados, assim como na possibilidade de adição de novo tipo de informação à base de dados.

Edição de dados

É possível editar a localização de cada elemento, assim como os seus parâmetros de forma

simples e expedita, devido à anterior parametrização de elementos e associação entre eles. Edição

direta em cada elemento ou através de tabelas onde é possível alterar os valores pretendidos de um

ou vários elementos em simultâneo.

Como exemplo tem-se a alteração de localização de um torreão, bastando alterar a

localização das grids para a nova posição e o torreão assim como os canos a ele associados se

deslocarão também. Por outro lado, uma simples alteração de valores de parâmetros de qualquer

família, por exemplo um torreão tipo, pode ser efetuada diretamente no torreão em causa ou através

das tabelas (schedules) facilitando a alteração simultânea em mais que um torreão.

Substituição de dados

Por vezes é possível chegar à conclusão que a forma mais correta de uma família criada é

outra e não a atual, para tal, é possível edita-la ou até mesmo fazer uma nova e no fim substitui-la de

forma fácil e sem problemas associados.

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Nova informação

Caso seja necessário adicionar novos parâmetros ou novo tipo de informação a um elemento

é possível fazê-lo através de tabelas. Ou editando a família em questão.

Como exemplo prático tem-se a informação do estado de conservação que pode ser

adicionada num parâmetro de texto e alterada a qualquer altura.

Particularidades

Por sua vez, a adição de novos pontos não implica diretamente a manipulação do ficheiro Excel

base, redesenho da linha e nova importação desta para Revit. Contudo este processo é aconselhado

para melhor domínio sobre o eixo gerador de todo o aqueduto. Passo que será minimizado quando

existir uma possibilidade de programação direta de forma simples entre o Excel o AutoCad e o Revit.

5º. Link do terreno no projeto

Alcançada a fase final de teste do modelo criado inicia-se a contextualização do mesmo,

através da ativação do link do terreno e edificado, feito anteriormente.

Deste modo, o modelo tridimensional do aqueduto encontra-se concluído e pronto a importar

para a modelação virtual.

Imagem 83. Perspetiva do vale de Alcântara.

(Fonte: Imagem do autor)

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4.5. Modelação virtual

1º. Atribuição de texturas em projeto aos materiais das famílias.

Nesta fase fazem-se corresponder os materiais aos respectivos parâmetros anteriormente

criados. Existem cinco materiais base, o do soco, o dos muros, o dos canos, o dos torreões e ainda o

das cantarias (entradas e janelas), aos quais são correspondidas imagens padrão.

Para maior veracidade da cena gerada, também são aplicados materiais às vias, terreno e

edificado.

2º. Conversão de formato.

Devido a incompatibilidades de leitura de ficheiros entre programas, foi necessário converter

o ficheiro .rvt antes de ser importado para o Blender. Para tal, exporta-se de Revit com formato DWG,

o qual é aberto em AutoCad e exportado como 3DS (Imagem 84). Assim, já é possível importar o

ficheiro para Blender, para que seja desenvolvido todo o processo de visualização.

A conversão permite que sejam importadas apenas partes do modelo, o que facilita em

futuras alterações locais.

Imagem 84. Sequência de conversão entre formatos.

(Fonte: Imagem do autor)

3º. Atribuição de texturas aos materiais.

Uma vez que o formato 3DS não exporta materiais e para que o modelo virtual, assim como o

modelo digital, possua materiais, segue-se uma fase de aplicação de materiais e texturização.

4º. Criação de caixas de colisão.

Ao entrar no motor de jogo do Blender é possível verificar que, apesar de aparência realista

gerada, o modelo pode ser atravessado pelo utilizador. Para que tal não se verifique, é necessário

construir caixas de colisão. Estas apresentam-se como uma segunda geometria invisível que

bloqueará a passagem do utilizador.

Assim, são efetuadas aberturas na nova geometria nos casos de passagem, como entradas e

arcos, através de operações boleanas.

5º. Script de navegação.

Definido o modelo de forma mais realista, segue-se a navegação por parte do utilizador. Para

tal, é aplicado um script que permita a navegação tradicional de mouselook, com rato e teclado, que

definem a direção do olhar do utilizador e a direção a tomar, respectivamente.

Desta forma, o modelo encontra-se pronto para navegação, elaboração de vídeos e de

renders, permitindo uma forma melhorada de interação e comunicação com o utilizador.

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4.6. Metodologia

1º. Aquisição de dados

Recolha de todos os elementos existentes e relevantes para a elaboração do monumento em

estudo. É muito importante poder dispor de elementos relativos ao projeto, bem como fotografias e

elementos cartográficos. Na ausência de algum destes elementos, é importante prever a sua

elaboração mesmo que com um grau de rigor aproximado.

Como esta metodologia foi pensada precisamente para estes casos, i.e. para que o modelo

possa ser atualizado, de forma fácil e expedita, à medida que os dados vão sendo adquiridos o

problema do rigor da materialização da informação fica naturalmente acautelado.

Nesta fase é aconselhado o uso do Google Earth e do Excel como auxiliares de trabalho.

2º. Levantamento

Sempre que a informação recolhida seja impeditiva de elaborar o modelo de forma genérica,

há que proceder a levantamentos expeditos para que se possa continuar o processo.

3º. Tratamento de dados – Elaboração das bases para criação do modelo digital

Após a fase de recolha e possíveis levantamentos pontuais procede-se ao tratamento dos

dados, tanto para elaboração do modelo do monumento como do terreno e sua envolvente. Para uma

melhor veracidade dos resultados finais há que cruzar todas as informações existentes,

principalmente no que respeita a localização de elementos, por amostragem no local.

Tendo em vista a elaboração de monumentos de grande extensão, é crucial que se crie o eixo

estruturante do mesmo, uma vez que toda a modelação estará dependente dele. Para tal é necessário

que todos os pontos estejam identificados (numerados e/ou nomeados) e devidamente referenciados.

Nesta fase, aconselha-se a utilização programas de georreferenciação e de um programa

CAD com linguagem de programação associada, podendo ser utilizados os programas criados em

linguagem Scheme, uma vez que automatiza os processos repetitivos e morosos que poderiam

acarretar erros aleatórios.

4º. Modelação tridimensional

Nesta fase é conveniente o uso de um programa BIM com capacidade paramétrica e associativa.

Do mesmo modo, deve-se investir um pouco de tempo em conhecer o programa, de forma a planear

previamente a metodologia mais expedita de criar os elementos, antes de passar à sua elaboração.

Assim, é possível dispor de um modelo que suporta todas as alterações que lhe sejam impostas.

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5º. Modelação virtual

Finalizada a modelação, o modelo é implementado num programa de visualização e interação

tridimensional, capaz de possibilitar a utilização do modelo em tempo real, com algum nível de

imersão, onde são aplicados materiais, texturas e sombras.

Esta fase permite a musealização do monumento em causa, disponibilizando-o ao público em geral.

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5. Conclusão

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Cumprimento dos objetivos

A presente tese possibilitou o desenvolvimento de conhecimentos teóricos e práticos.

Teóricos no sentido em que permitiu a criação de uma listagem e sistematização de ferramentas

factuais de levantamento e obtenção de informação, assim como a identificação das suas principais

limitações, em especial quando implementadas a monumentos extensivos.

Em complemento, o desenvolvimento do conhecimento prático permitiu a elaboração de uma

base de dados automatizada e georreferenciada do troço geral do Aqueduto das Águas Livres, assim

como, um modelo digital (capaz de suportar modificações e adições de dados futuros) e um modelo

virtual para interação com o público em geral.

Deste modo, foi possível elaborar uma metodologia de levantamento e representação de

monumentos extensivos.

Conclusões

“A responsabilidade pelo Património Cultural é de todos nós, seja na comunidade, na

cidade, na região ou no país e devemos cuidar para que seja preservado como uma

herança para futuras gerações.”

Marcelo Vinicius, 2007

A consciência patrimonial e consequente preservação de monumentos tem de partir de cada

um. A criação de modelos digitais é importante, pois corresponde a um meio de participação de

entidades, públicas e privadas, tais como universidades e instituições de responsabilidade sociocultural,

que possibilitam a elaboração de modelos adequados à formulação de investigação conducente à

proteção do património. Mas, para tal não basta criar os modelos, têm de existir locais próprios de

arquivo, acesso e divulgação dessas bases de dados, onde os museus têm um papel preponderante.

Os monumentos em extensão encontram-se em desvantagem, nesta transição para a

musealização virtual, uma vez que, para gerar modelos de grande dimensão é necessário um esforço

maior pelo facto do moroso processo de levantamento a que se têm de submeter. Razão porque o

desenvolvimento de modelos de elementos pontuais, i.e. de monumentos muito bem definidos e

contidos, foi favorecida em detrimento dos que se estendem no espaço e no tempo. A presente tese

encontra a sua relevância nesta particularidade, tirando partido deste aparente inconveniente como

uma mais-valia, elaborando uma metodologia que proporciona todo o procedimento para a recriação

de objetos, que pode ser aplicada a futuros modelos, e que pode ser posteriormente utilizado quer

por técnicos quer por parte do público em geral.

Tal metodologia baseia-se na aplicação de software com propriedades associativas e

paramétricas que possibilita a atualização e modificação automática do modelo de forma fácil e

expedita. Contudo existe a consciência de que o programa de modelação adoptado, assim como

todos os existentes, têm limitações, que é preciso superar para se chegar ao produto pretendido,

tendo, por vezes, de efetuar cedências, para que exista coerência da informação gerada.

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As linguagens de programação tornam o processo mais eficiente, evitando erros e

desprendimento de tempo desnecessário por parte do utilizador em tarefas rotineiras. Se tal

comunicação entre softwares estivesse desenvolvida, este tipo de procedimento que, no presente

trabalho foi aplicado na geração do eixo diretor do modelo, podia perfeitamente ser alargado e

implementado à fase seguinte, de interação com o software BIM. Deste modo, todo o processo de

elaboração do modelo tridimensional seria efetuado por recurso a linguagem de programação.

Contudo, tendo em conta que o modelo se destina a ser manuseado por técnicos do património,

considerou-se que seria mais prático a utilização do sistema BIM em detrimento de uma

automatização total, uma vez que se perderia a parte interativa de edição de elementos e a própria

visualização seletiva de tabelas informativas.

Apesar disso, considera-se que o programa utilizado, assim como o modelo concebido,

produziram o resultado pretendido. No sentido em que se elaborou um modelo digital útil para os

técnicos poderem utilizar na gestão, salvaguarda e manutenção do monumento: assim como um

modelo virtual que permite ao público em geral interagir de forma educativa e ao mesmo tempo lúdica.

Por fim, a experimentação do modelo permitiu constatar a vantagem da utilização das novas

tecnologias de visualização/manipulação, nomeadamente motores de jogo, que permitem uma maior

imersão e realismo do objeto exposto, com qualidade visual e em tempo real.

Desenvolvimentos futuros

O modelo digital gerado tem ampla utilização, por parte de técnicos da EPAL, na gestão,

salvaguarda e manutenção do Aqueduto das Águas Livres.

A principal vantagem do modelo agora criado é a sua possibilidade em permitir editar e adequar

entidades gráficas específicas a novos dados que, entretanto, venham a ser obtidos à medida que se

for conhecendo a correta localização e dimensionamento dos elementos constituintes do aqueduto, sem

ter de refazer todo o processo desde o início. A atualização do modelo poderá ser sucessivamente

implementada, até se alcançar o nível de rigor adequado às exigências científicas; e se a área

envolvente do monumento também for considerada para efeitos de modelação, como se procedeu no

presente estudo, é possível poder dispor de uma ferramenta a ter em consideração em projetos, de

arquitetura e urbanísticos, que se venham a desenvolver na zona de proteção do monumento.

Por sua vez, se os trabalhos de campo forem complementados com levantamentos

fotogramétricos e/ou digitalizações parciais, com vista à obtenção da estereotomia dos componentes

mais representativos do monumento, essas imagens podem ser utilizadas para aumentar o nível de

detalhe do acabamento superficial do modelo, em substituição da atual processo de texturização por

recurso a imagens-padrão.

Uma vez que o modelo virtual tem potencial para vir a integrar o espólio do museu da Água,

pode pensar-se na criação de subprodutos, que resultem da simplificação do modelo base e que

necessitem de menos recursos informáticos para, assim, poderem ser mais facilmente manipuláveis.

Este tipo de modelos, estatisticamente mais resumidos e de função didática, são extraordinariamente

adequados para serem integrados em sistemas nacionais de apoio à comunidade científica, tais

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como o Endovélico, cuja missão pode ser alargada de modo a abarcar, também, a centralização de

informação relativa a modelos simplificados com vista à divulgação interativa de monumentos.

A metodologia desenvolvida no presente trabalho pode ser utilizada como auxiliar de futuras

representações de monumentos em extensão, proporcionando a conversão deste tipo de património

à nova realidade existente – realidade virtual - em paralelo com a proliferação da utilização destas

novas ferramentas permitida pela maior capacidade que os atuais softwares apresentam. O que

permite antever a potencialidade da aplicação das tecnologias emergentes de motores de

renderização de videojogos em simulações de património, usufruindo do seu elevado desempenho e

capacidades de renderização realista.

Por fim, constata-se que também seria uma mais-valia o desenvolvimento de interação entre

softwares, que automatizassem e agilizassem ainda mais todo o processo, assim como o melhoramento

das atuais ferramentas BIM e das suas propriedades associativas.

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Bibliografia

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MATEUS, Luís – “Projetos de Reabilitação: Métodos e Técnicas de Levantamento “ in Mestrado em

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documentação baseadas na Fotogrametria e na digitalização laser “ in Mestrado em Arquitetura e

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http://forum.jogos.uol.com.br/visor-3d-da-sony-playstation_t_1652685)

http://icom.museum/

http://icomos.fa.utl.pt/documentos/documentos.html

http://igespar.pt/pt/patrimonio/legislacaosobrepatrimonio/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Modelagem_tridimensional

http://rasmusbroennum.wordpress.com/2007/08/19/associative-design/)

http://vwhl.clas.virginia.edu/

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Anexos

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ANEXO 1. Glossário

Acervo – conjunto de bens que integram um património.

Arqueologia – ciência que estuda o passado não escrito, identifica, recupera e estuda sítios

arqueológicos, através de uma metodologia própria, para assim promover o conhecimento científico.

Arquivo arquitectónico – documentação detalhada de edifícios e monumentos, históricos ou de

interesse patrimonial, que inclui, para além de informação descritiva dos monumentos (a sua história,

estilo, ano de construção, etc.), o levantamento preciso da sua geometria, a documentação do seu

estado atual e o levantamento das suas fachadas. Com o avanço da tecnologia passou a ser uma

base de dados digital, geométrica e alfanumérica, sobre os monumentos, onde tem lugar também a

criação e visualização de modelos tridimensionais dos mesmos, permitindo uma análise virtual do

objecto em causa. (SANTOS, 2003).

Base de dados – conjunto de informações inter-relacionadas organizado segundo um esquema para

servir uma ou mais aplicações acessíveis por meio de um programa. (AA.VV, Dicionário da Língua

Portuguesa Contemporânea, 2001)

Cartografia – Ciência, arte ou técnica de representação, gráfica e convencional, das formas e relevos

da superfície terrestre, através de mapas, de cartas geográficas (AA.VV, Dicionário da Língua

Portuguesa Contemporânea, 2001).

Computação gráfica – área das ciências da computação que estuda a geração, armazenamento,

manipulação e interpretação de imagens por meio de computadores (CARRETO, 2004).

Comunicação – Ação de transmitir e receber mensagens, usando os meios e códigos

convencionados (AA.VV, Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, 2001).

Conjuntos (arquitectónicos) – Agrupamentos homogéneos de construções urbanas ou rurais,

notáveis pelo seu interesse histórico, arqueológico, artístico, científico, social ou técnico, e

suficientemente coerentes para serem objecto de uma delimitação topográfica (Convenção para a

salvaguarda do património arquitectónico da Europa, 1985).

Desenho paramétrico – desenho cujas geometrias possuem um conjunto de variáveis dependentes

através das quais, por manipulação das mesmas, é possível criar conjuntos diferentes de soluções

(KOLAREVIC, 2003).

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Desenho performativo – Recorre à utilização de simuladores sofisticados que avaliam a forma e a

materialidade proposta pela solução arquitectónica contra critérios de desempenho estabelecidos, de

modo a sustentar as alterações necessárias para melhorar a performance do todo (SANTOS, 2009).

Desenho generativo – Design que se baseia em métodos algorítmicos no intuito de capacitar o

computador de criação de soluções projetuais (SANTOS, 2009).

Divulgação – processo de tornar alguma circunstância, acontecimento, fato conhecido ou mais

divulgado por parte do público ou das pessoas em geral, aumento ou alargamento do número de

pessoas que conhecem ou sabem da existência de algo (AA.VV, Dicionário da Língua Portuguesa

Contemporânea, 2001).

Erro – valor absoluto da diferença entre o valor exato e o calculado ou registado por observação.

(AA.VV, Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, 2001). Os erros de medição podem ser:

acidentais (são os mais problemáticos por serem os mais imprevisíveis que derivam em geral do

pouco cuidado do operador); ou sistemáticos (manifestam-se regularmente ao longo das medições).

Fotogrametria – arte, ciência e técnica de determinação das propriedades geométricas entre outras,

através de medições e observações de fotografias desses mesmos objetos (ATKINSON, 1980).

Conceitos básicos para trabalhos com Fotografias

Estereoscopia: é o fenómeno natural que ocorre quando se observam duas imagens

fotográficas de uma mesma cena, tomadas de pontos diferentes. A ciência e a arte que se

ocupa do uso da visão binocular, para a observação de um par de fotografias com uma região

de superposição, ou outras imagens perspectivas, e com auxílio de métodos pelos quais essa

imagem é produzida.

Paralaxe: é o deslocamento aparente da posição de um objeto estacionário que se encontra

a uma certa distância de um observador em movimento. Quanto mais próximo estiver o objeto

do observador, maior será o deslocamento aparente deste.

Recobrimento - Percentagem segundo a qual uma fotografia se sobrepõe à seguinte.

Retificação – procedimento que remove as deformações da perspetiva de imagens

fotográficas e encontra a verdadeira grandeza das suas partes, desde que pelo menos uma

delas seja conhecida (OLIVEIRA, 2008).

Restituição Fotogramétrica: É o nome dado à operação que visa obter o original

fotogramétrico (carta ou mapa obtido através de fotografias);

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Consiste em, através de instrumentos e técnicas específicas, transformar a projeção cónica

do fotograma (ou par fotográfico) em uma projeção ortogonal (carta ou mapa), onde serão

desenhados os pormenores planialtimétricos do terreno, após ter sido restabelecida a

equivalência geométrica entre as fotografias aéreas, no instante em que foram tomadas, e o

par de diapositivos que se encontra no projetor.

Visão Estereoscópica: é a sensação de profundidade que pode ser obtida através de

processo Binocular ou Método Estereoscópico, capaz de fornecer uma sensação bastante

precisa da profundidade.

Visão Monoscópica: é a sensação de profundidade que pode ser obtida através de processo

Monocular ou Método Monoscópico, no qual as diferentes formas de percepção da

profundidade são observadas com um único olho. Permite reconhecer nos objetos as cores, a

tonalidade, o tamanho (por comparação ou pela altura da sombra) e a forma.

Precisão – rigor ou exatidão com que se efetua alguma coisa. (Dic) A precisão pode ser

relativa (relacionada com a escala da foto) e absoluta (depende dos pontos de controle

usados para orientar o diafilme da imagem digitalizada e da procissão do MDT usado na

retificação.

Identidade – entende-se como a referência colectiva englobando, quer os valores atuais que

emanam de uma comunidade, quer os valores autênticos do passado (Carta de Cracóvia, 2000).

Identidade Cultural – sistema de representação das relações entre indivíduos e grupos, que envolve

o compartilhamento de patrimónios comuns como a língua, a religião, as artes, o trabalho, os

desportos, as festas, entre outros. É um processo dinâmico, o de construção continuada, que se

alimenta de várias fontes no tempo e no espaço (OLIVEIRA, 2000).

Imersão - grau de realismo ou de sensação de veracidade num ambiente virtual (RAMOS, 2007).

Interação virtual – Corresponde a técnicas mais avançadas de simulação, onde a interação ocorre

através de um capacete e luvas que determinam o nosso ângulo de visão e o ponto de contacto. As

principais aplicações correntes desta tecnologia são militares e médicas, se bem que, teoricamente, é

possível carregar qualquer modelo tridimensional para um simulador deste género (ALVITO 2008).

Interatividade – capacidade ou possibilidade de estabelecer uma comunicação em que o elemento

tradicionalmente passivo desempenha também um papel ativo, i.e., capacidade ou possibilidade de

estabelecer uma relação ativa entre um programa de computador e o utilizador, em que este pode

interferir, completando a sua função ou alterando o seu curso (AA.VV, Dicionário da Língua

Portuguesa Contemporânea, 2001).

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Investigação – é a procura de conhecimentos ou de soluções para certos problemas por processos

sistemáticos, organizados e objectivos.

Levantamento – toda e qualquer operação no local que seja conducente ao registo (RUA, 2005).

Modelo digital – modelo representativo do objecto capaz de suportar toda a informação necessária

do objeto em causa em formato digital, a qual pode ser alterada ou modificada.

Modelo tridimensional – modelo representativo do objecto a três dimensões.

Modelo virtual – Modelo representativo do objecto, capaz de permitir experimentação de realidade

virtual por parte do utilizador.

Monumento – entidade identificada como portadora de valor e que constitui um suporte da memória.

Nele, a memória reconhece aspectos relevantes relacionados com atos e pensamentos humanos,

associados ao curso da história e todavia, acessíveis a todos (Carta de Cracóvia, 2000).

Musealização – reunião, conservação e estudo de uma realidade patrimonial, com vista à sua

divulgação ao público (AA.VV, Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, 2001).

Museologia – ciência que tem por objeto o estudo dos museus e das coleções neles existentes, que

trata da conservação, organização e exposição do seu recheio, dos processos de comunicação com

o público, das normas que devem orientar a instalação de museus. (AA.VV, Dicionário da Língua

Portuguesa Contemporânea, 2001).

Museu – Lugar onde se guardam objetos, que constituem a base de memória coletiva e de

interpretação do sentido da humanidade. Os museus classificam-se de acordo com a especificidade

das obras que abrigam. Os museus têm como finalidade: reunir, guardar, conservar, beneficiar e,

essencialmente, expor objetos relativos à história da humanidade. São múltiplas as funções

desempenhadas pelos museus na sociedade contemporânea: reinstalar a memória colectiva; cumprir

objectivos científicos, pelo estudo dos objetos que o constituem; aperfeiçoar tecnologias específicas

na conservação, e restauro dos objetos; desempenhar funções culturais e educativas pelas

virtualidades e integração histórica e científica das suas coleções. (FIGUEIREDO, 2003).

Património – conjunto das obras do homem nas quais uma comunidade reconhece os seus valores

específicos e particulares e com os quais se identifica. A identificação e a valorização destas obras

como património é, assim, um processo que implica a seleção de valores (Carta de Cracóvia, 2000).

Património cultural – constitui um conjunto de recursos herdados do passado que as pessoas

identificam, independentemente do regime de propriedade dos bens, como um reflexo e expressão

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dos seus valores, crenças, saberes e tradições em permanente evolução. Inclui todos os aspectos do

meio ambiente resultantes da interação entre as pessoas e os lugares através do tempo (Convenção

de Faro, 2005).

Património digital – conjunto de recursos assente em formas de expressão ou de conhecimento

humano (culturais, educacionais, científicas e administrativas), assim como outros tipos

de informação (técnica, legal e médica) criados digitalmente ou convertidos a partir de

informação analógica.

Promulgação – Ato pelo qual o chefe do Estado assina uma lei e manda publicá-la a fim de produzir

os devidos efeitos.

Prospecção arqueológica – estratégia de investigação global, tendente à localização de sítios

arqueológicos e à sua análise e estudo, sem necessidade final de utilização posterior de métodos

destrutivos (MOZOTA, 1992).

Ratificação – Confirmar uma convenção internacional: ratificar um tratado.

Realidade aumentada – sobreposição de objetos virtuais tridimensionais, gerados por computador,

com um ambiente real, por meio de algum dispositivo tecnológico.

Realidade virtual – interface gerado elo computador, o qual permite a imersão e interação por parte

do utilizador.

Salvaguarda – a identificação, a proteção, a conservação, a restauração, a reabilitação, a

manutenção e a revitalização dos conjuntos históricos ou tradicionais e de seu entorno. (Carta de

Nairobi 1976).

Sítios – obras combinadas do homem e da natureza, parcialmente construídas e constituindo

espaços suficientemente característicos e homogéneos para serem objecto de uma delimitação

topográfica, notáveis pelo seu interesse histórico, arqueológico, artístico, científico, social ou técnico.

(Convenção para a salvaguarda do património arquitectónico da Europa, 1985).

Visualização – Ação ou resultado de ver ou observar (AA.VV, Dicionário da Língua Portuguesa

Contemporânea, 2001).

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ANEXO 1. Glossário

Acervo – conjunto de bens que integram um património.

Arqueologia – ciência que estuda o passado não escrito, identifica, recupera e estuda sítios

arqueológicos, através de uma metodologia própria, para assim promover o conhecimento científico.

Arquivo arquitectónico – documentação detalhada de edifícios e monumentos, históricos ou de

interesse patrimonial, que inclui, para além de informação descritiva dos monumentos (a sua história,

estilo, ano de construção, etc.), o levantamento preciso da sua geometria, a documentação do seu

estado atual e o levantamento das suas fachadas. Com o avanço da tecnologia passou a ser uma

base de dados digital, geométrica e alfanumérica, sobre os monumentos, onde tem lugar também a

criação e visualização de modelos tridimensionais dos mesmos, permitindo uma análise virtual do

objecto em causa. (SANTOS, 2003).

Base de dados – conjunto de informações inter-relacionadas organizado segundo um esquema para

servir uma ou mais aplicações acessíveis por meio de um programa. (AA.VV, Dicionário da Língua

Portuguesa Contemporânea, 2001)

Cartografia – Ciência, arte ou técnica de representação, gráfica e convencional, das formas e relevos

da superfície terrestre, através de mapas, de cartas geográficas (AA.VV, Dicionário da Língua

Portuguesa Contemporânea, 2001).

Computação gráfica – área das ciências da computação que estuda a geração, armazenamento,

manipulação e interpretação de imagens por meio de computadores (CARRETO, 2004).

Comunicação – Ação de transmitir e receber mensagens, usando os meios e códigos

convencionados (AA.VV, Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, 2001).

Conjuntos (arquitectónicos) – Agrupamentos homogéneos de construções urbanas ou rurais,

notáveis pelo seu interesse histórico, arqueológico, artístico, científico, social ou técnico, e

suficientemente coerentes para serem objecto de uma delimitação topográfica (Convenção para a

salvaguarda do património arquitectónico da Europa, 1985).

Desenho paramétrico – desenho cujas geometrias possuem um conjunto de variáveis dependentes

através das quais, por manipulação das mesmas, é possível criar conjuntos diferentes de soluções

(KOLAREVIC, 2003).

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Desenho performativo – Recorre à utilização de simuladores sofisticados que avaliam a forma e a

materialidade proposta pela solução arquitectónica contra critérios de desempenho estabelecidos, de

modo a sustentar as alterações necessárias para melhorar a performance do todo (SANTOS, 2009).

Desenho generativo – Design que se baseia em métodos algorítmicos no intuito de capacitar o

computador de criação de soluções projetuais (SANTOS, 2009).

Divulgação – processo de tornar alguma circunstância, acontecimento, fato conhecido ou mais

divulgado por parte do público ou das pessoas em geral, aumento ou alargamento do número de

pessoas que conhecem ou sabem da existência de algo (AA.VV, Dicionário da Língua Portuguesa

Contemporânea, 2001).

Erro – valor absoluto da diferença entre o valor exato e o calculado ou registado por observação.

(AA.VV, Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, 2001). Os erros de medição podem ser:

acidentais (são os mais problemáticos por serem os mais imprevisíveis que derivam em geral do

pouco cuidado do operador); ou sistemáticos (manifestam-se regularmente ao longo das medições).

Fotogrametria – arte, ciência e técnica de determinação das propriedades geométricas entre outras,

através de medições e observações de fotografias desses mesmos objetos (ATKINSON, 1980).

Conceitos básicos para trabalhos com Fotografias

Estereoscopia: é o fenómeno natural que ocorre quando se observam duas imagens

fotográficas de uma mesma cena, tomadas de pontos diferentes. A ciência e a arte que se

ocupa do uso da visão binocular, para a observação de um par de fotografias com uma região

de superposição, ou outras imagens perspectivas, e com auxílio de métodos pelos quais essa

imagem é produzida.

Paralaxe: é o deslocamento aparente da posição de um objeto estacionário que se encontra

a uma certa distância de um observador em movimento. Quanto mais próximo estiver o objeto

do observador, maior será o deslocamento aparente deste.

Recobrimento - Percentagem segundo a qual uma fotografia se sobrepõe à seguinte.

Retificação – procedimento que remove as deformações da perspetiva de imagens

fotográficas e encontra a verdadeira grandeza das suas partes, desde que pelo menos uma

delas seja conhecida (OLIVEIRA, 2008).

Restituição Fotogramétrica: É o nome dado à operação que visa obter o original

fotogramétrico (carta ou mapa obtido através de fotografias);

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Consiste em, através de instrumentos e técnicas específicas, transformar a projeção cónica

do fotograma (ou par fotográfico) em uma projeção ortogonal (carta ou mapa), onde serão

desenhados os pormenores planialtimétricos do terreno, após ter sido restabelecida a

equivalência geométrica entre as fotografias aéreas, no instante em que foram tomadas, e o

par de diapositivos que se encontra no projetor.

Visão Estereoscópica: é a sensação de profundidade que pode ser obtida através de

processo Binocular ou Método Estereoscópico, capaz de fornecer uma sensação bastante

precisa da profundidade.

Visão Monoscópica: é a sensação de profundidade que pode ser obtida através de processo

Monocular ou Método Monoscópico, no qual as diferentes formas de percepção da

profundidade são observadas com um único olho. Permite reconhecer nos objetos as cores, a

tonalidade, o tamanho (por comparação ou pela altura da sombra) e a forma.

Precisão – rigor ou exatidão com que se efetua alguma coisa. (Dic) A precisão pode ser

relativa (relacionada com a escala da foto) e absoluta (depende dos pontos de controle

usados para orientar o diafilme da imagem digitalizada e da procissão do MDT usado na

retificação.

Identidade – entende-se como a referência colectiva englobando, quer os valores atuais que

emanam de uma comunidade, quer os valores autênticos do passado (Carta de Cracóvia, 2000).

Identidade Cultural – sistema de representação das relações entre indivíduos e grupos, que envolve

o compartilhamento de patrimónios comuns como a língua, a religião, as artes, o trabalho, os

desportos, as festas, entre outros. É um processo dinâmico, o de construção continuada, que se

alimenta de várias fontes no tempo e no espaço (OLIVEIRA, 2000).

Imersão - grau de realismo ou de sensação de veracidade num ambiente virtual (RAMOS, 2007).

Interação virtual – Corresponde a técnicas mais avançadas de simulação, onde a interação ocorre

através de um capacete e luvas que determinam o nosso ângulo de visão e o ponto de contacto. As

principais aplicações correntes desta tecnologia são militares e médicas, se bem que, teoricamente, é

possível carregar qualquer modelo tridimensional para um simulador deste género (ALVITO 2008).

Interatividade – capacidade ou possibilidade de estabelecer uma comunicação em que o elemento

tradicionalmente passivo desempenha também um papel ativo, i.e., capacidade ou possibilidade de

estabelecer uma relação ativa entre um programa de computador e o utilizador, em que este pode

interferir, completando a sua função ou alterando o seu curso (AA.VV, Dicionário da Língua

Portuguesa Contemporânea, 2001).

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Investigação – é a procura de conhecimentos ou de soluções para certos problemas por processos

sistemáticos, organizados e objectivos.

Levantamento – toda e qualquer operação no local que seja conducente ao registo (RUA, 2005).

Modelo digital – modelo representativo do objecto capaz de suportar toda a informação necessária

do objeto em causa em formato digital, a qual pode ser alterada ou modificada.

Modelo tridimensional – modelo representativo do objecto a três dimensões.

Modelo virtual – Modelo representativo do objecto, capaz de permitir experimentação de realidade

virtual por parte do utilizador.

Monumento – entidade identificada como portadora de valor e que constitui um suporte da memória.

Nele, a memória reconhece aspectos relevantes relacionados com atos e pensamentos humanos,

associados ao curso da história e todavia, acessíveis a todos (Carta de Cracóvia, 2000).

Musealização – reunião, conservação e estudo de uma realidade patrimonial, com vista à sua

divulgação ao público (AA.VV, Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, 2001).

Museologia – ciência que tem por objeto o estudo dos museus e das coleções neles existentes, que

trata da conservação, organização e exposição do seu recheio, dos processos de comunicação com

o público, das normas que devem orientar a instalação de museus. (AA.VV, Dicionário da Língua

Portuguesa Contemporânea, 2001).

Museu – Lugar onde se guardam objetos, que constituem a base de memória coletiva e de

interpretação do sentido da humanidade. Os museus classificam-se de acordo com a especificidade

das obras que abrigam. Os museus têm como finalidade: reunir, guardar, conservar, beneficiar e,

essencialmente, expor objetos relativos à história da humanidade. São múltiplas as funções

desempenhadas pelos museus na sociedade contemporânea: reinstalar a memória colectiva; cumprir

objectivos científicos, pelo estudo dos objetos que o constituem; aperfeiçoar tecnologias específicas

na conservação, e restauro dos objetos; desempenhar funções culturais e educativas pelas

virtualidades e integração histórica e científica das suas coleções. (FIGUEIREDO, 2003).

Património – conjunto das obras do homem nas quais uma comunidade reconhece os seus valores

específicos e particulares e com os quais se identifica. A identificação e a valorização destas obras

como património é, assim, um processo que implica a seleção de valores (Carta de Cracóvia, 2000).

Património cultural – constitui um conjunto de recursos herdados do passado que as pessoas

identificam, independentemente do regime de propriedade dos bens, como um reflexo e expressão

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dos seus valores, crenças, saberes e tradições em permanente evolução. Inclui todos os aspectos do

meio ambiente resultantes da interação entre as pessoas e os lugares através do tempo (Convenção

de Faro, 2005).

Património digital – conjunto de recursos assente em formas de expressão ou de conhecimento

humano (culturais, educacionais, científicas e administrativas), assim como outros tipos

de informação (técnica, legal e médica) criados digitalmente ou convertidos a partir de

informação analógica.

Promulgação – Ato pelo qual o chefe do Estado assina uma lei e manda publicá-la a fim de produzir

os devidos efeitos.

Prospecção arqueológica – estratégia de investigação global, tendente à localização de sítios

arqueológicos e à sua análise e estudo, sem necessidade final de utilização posterior de métodos

destrutivos (MOZOTA, 1992).

Ratificação – Confirmar uma convenção internacional: ratificar um tratado.

Realidade aumentada – sobreposição de objetos virtuais tridimensionais, gerados por computador,

com um ambiente real, por meio de algum dispositivo tecnológico.

Realidade virtual – interface gerado elo computador, o qual permite a imersão e interação por parte

do utilizador.

Salvaguarda – a identificação, a proteção, a conservação, a restauração, a reabilitação, a

manutenção e a revitalização dos conjuntos históricos ou tradicionais e de seu entorno. (Carta de

Nairobi 1976).

Sítios – obras combinadas do homem e da natureza, parcialmente construídas e constituindo

espaços suficientemente característicos e homogéneos para serem objecto de uma delimitação

topográfica, notáveis pelo seu interesse histórico, arqueológico, artístico, científico, social ou técnico.

(Convenção para a salvaguarda do património arquitectónico da Europa, 1985).

Visualização – Ação ou resultado de ver ou observar (AA.VV, Dicionário da Língua Portuguesa

Contemporânea, 2001).

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ANEXO 2. Informação base

Tabela 1. Organizações/Instituições Internacionais

Data

Organismo

- Tipo

- Sede

Objectivos

1945

UNESCO

Organização das Nações Unidas

para a Educação, Ciência e

Cultura

- Organização internacional

- Paris, França

Principal:

- Contribuir para a paz, desenvolvimento humano e segurança no mundo, promovendo o pluralismo, reconhecendo e

conservando a diversidade, promovendo a autonomia e a participação na sociedade do conhecimento.

Estratégico em relação à Cultura:

- Promover a elaboração e a aplicação de instrumentos normativos de âmbito cultural;

- Salvaguardar a diversidade cultural e promover o diálogo entre culturas e civilizações;

- Fortalecer os vínculos entre ciência e desenvolvimento, através do desenvolvimento das capacidades e o aproveitamento

partilhado do conhecimento.

1948

OEA

Organização dos Estados

Americanos

-Organização Internacional

- Washington D.C., USA

- Fortalecimento do regime democrático nos países do continente americano;

- Combate ao terrorismo;

- Busca de soluções pacíficas para conflitos económicos, sociais e culturais entre os países membros;

- Integração económica entre os países membros;

- Tratamento de questões envolvendo o meio ambiente;

- Combate ao tráfico de drogas e armas;

- Combate a lavagem de dinheiro e corrupção.

1949

CoE

Conselho da Europa

- Organização

intergovernamental

- Estrasburgo, França

Genérico

- Promover a defesa do Direitos Humanos e concluir acordos à escala europeia para alcançar uma harmonização das práticas

sociais e jurídicas em território europeu.

Estratégico em relação à Cultura:

- Promover a tomada de consciência e o desenvolvimento da identidade cultural da Europa, bem como da sua diversidade.

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Data

Organismo

- Tipo

- Sede

Objectivos

1959

ICCROM

Centro internacional para a

conservação e restauro de

objetos de museus

- Organização

intergovernamental

- Roma, Itália

- Contribuir para a preservação do património cultural no mundo de hoje e do futuro através de cinco áreas principais de

atividade: formação, informação, pesquisa, cooperação e defesa.

1965

ICOMOS

Conselho Internacional dos

Monumentos e dos Sítios

- ONG sem fins lucrativos

- Paris, França

- Congregar os especialistas em património e ser um fórum internacional para o diálogo e troca de experiências;

- Recolher, aprofundar e difundir informações sobre princípios, técnicas e políticas de conservação e restauro do património

construído;

- Colaborar com entidades nacionais e internacionais na criação de centros de documentação especializados em conservação do

património;

- Encorajar a adopção e implementação de convenções e recomendações internacionais respeitantes à proteção, conservação e

valorização dos monumentos, conjuntos e sítios;

- Participar na organização de programas de formação destinados a especialistas em património à escala mundial;

- Disponibilizar à comunidade internacional uma rede de peritos altamente qualificados e especializados.

1910

ISPRS

Sociedade Internacional da

Fotogrametria e do Controlo

Remoto

- ONG

-

- Promover o desenvolvimento da cooperação internacional para o avanço da fotogrametria e do controlo remoto e suas

aplicações.

Principais atividades:

- Simular a formação regional ou nacional das nações;

- Iniciar e coordenar pesquisas sobre Fotogrametria e do Controlo Remoto;

- Organizar simpósios e congressos internacionais;

- Garantir a circulação dos resultados de pesquisa através de publicações de Arquivos Internacionais de Fotogrametria e

Controlo Remoto;

- Encorajar as publicações científicas de papers e jornais relativos a Fotogrametria e Controlo Remoto;

- Promover a cooperação e coordenação com organizações científicas internacionais.

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Data

Organismo

- Tipo

- Sede

Objectivos

1946

ICOM

Conselho Internacional de

Museus

- Associação de interesse público

- Paris, França

- Encorajar e apoiar o estabelecimento, desenvolvimento e gerência profissional de museus de todas as espécies;

- Fazer progredir o conhecimento e compreensão da natureza, das funções e papel dos museus a serviço da sociedade e de seu

desenvolvimento;

- Organizar cooperação e assistência mútua entre museus e entre trabalhadores profissionais de museus nos diferentes países;

- Representar, apoiar e desenvolver os interesses dos trabalhadores profissionais de museu de todas as espécies;

- Fazer progredir e disseminar o conhecimento em museologia e outras disciplinas que tratam de gerência e operações de museu.

1968

CIPA

Comité International de

Photogrammeétrie Architecturale

(International Scientific

Committee for Documentation of

Cultural Heritage)

- Comité científico internacional

-

- Organizar e encorajar a disseminação de troca de ideias, de conhecimento, de experiencia e de resultados de pesquisas e

desenvolvimentos;

- Estabelecer contatos com e entre as instituições e empresas que se especializam na execução de documentação, registo e

avaliação dos bens culturais ou na fabricação de sistemas e instrumentos adequados;

- Iniciar e organizar simpósios, colóquios especializados, workshops, tutoriais, sessões práticas e cursos de especialização.

Missão:

- Promover a gravação, documentação e gestão de informações e monotorização de objetos culturais, monumentos, grupos de

edifícios e seu meio ambiente, ideias, cidades, locais e culturais, paisagens através dos meios de desenvolvimento das

aplicações tradicionais de levantamento métodos, fotografia, fotogrametria, laser, detecção remota, tecnologia da informação e

gestão, incluindo e integrando disciplinas relacionadas e técnicas.

1997

UCLA Cultural Virtual Reality

Laboratory

-

- UCLA, Los Angeles, California,

USA

O laboratório, persegue ativamente pesquisas em várias áreas da arqueologia digital, incluindo, por exemplo:

- Metodologia de modelagem 3D replicáveis;

- Topografia digital e laser scanner de monumentos;

- Normas técnicas e científicas para modelagem 3D;

- Metadados apropriados para modelos 3D;

- Design de banco de dados para armazenar e recuperar modelos 3D;

- Georreferenciação de modelos 3D;

- Interoperabilidade de modelos 3D;

- Interfaces de usuário para a apresentação de modelos 3D;

- Ferramentas de usuário para explorar e analisar os ambientes virtuais;

- Preservação a longo prazo de modelos 3D.

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Tabela 2. Organizações/Instituições Nacionais

Data Organismo Antecedentes Missão e/ou objectivos

2007

IGESPAR

Instituto de Gestão e Proteção do

Património Arquitectónico e

Arqueológico

- IPA

- IPPAR

- DGEMN

Missão:

Salvaguarda e a valorização de bens materiais imóveis que, pelo seu valor histórico, artístico, científico, social e

técnico, integrem o património arquitectónico do país.

IHRU

Instituto da Habitação e da

reabilitação Urbana

- INH

- IGAPHE

- DGEMN

Missão:

Assegurar a concretização da política definida pelo Governo para as áreas da habitação e da reabilitação urbana,

de forma articulada com a Política de Cidades e com outras políticas sociais e de salvaguarda e valorização

patrimonial, assegurando a memória do edificado e a sua evolução.

2007

IMC

Instituto dos Museus e da

Conservação

- IPM

- IPCR

Preservar e valorizar estes objetos únicos, garantindo que as gerações futuras poderão continuar a frui-los, é a

principal preocupação do Instituto que se materializa em programas de qualificação e ampliação dos espaços

museológicos, em atividades sistemáticas de prevenção e gestão de riscos, de conservação e restauro de coleções.

DIDA

Divisão de Inventário,

Documentação e Arquivo

- IPM – Instituto

Português dos

Museus

- IPCR- Instituto

Português de

Conservação e

Restauro

Função: gestão da documentação relativa ao património arquitectónico e arqueológico e à atividade do IGESPAR.

Competências:

- Sistematizar as normas de inventário e estudar técnicas e processos de inventariação da documentação do

IGESPAR;

- Assegurar os registos patrimoniais e de inventário, designadamente em articulação com o Sistema de Informação

para o Património (SIPA);

- Gerir o arquivo técnico e administrativo; gerir o arquivo documental, nomeadamente os documentos gráficos e

fotográficos, em suporte analógico ou digital;

- Responsável pelo centro de documentação relativo às áreas de atuação do IGESPAR, IP, promovendo a

aquisição, tratamento e divulgação de informação e documentação especializada.

1992

SIPA

Sistema de Informação para o

Património Arquitectónico

- Constituir-se como ferramenta de informação de suporte às políticas, às estratégias e às ações de intervenção no

ambiente construído, designadamente as que visam o ordenamento do território, o desenvolvimento regional, a

qualificação e reabilitação urbanas e a salvaguarda e valorização do património arquitectónico, urbanístico e

paisagístico;

- Promover a produção e recolha, o processamento e conservação, o acesso e utilização de mais e melhor informação e

documentação autêntica sobre arquitetura e sobre património arquitectónico, urbanístico e paisagístico.

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Tabela 3. Cartas convenções e recomendações internacionais e respectivas ratificações e legislação nacional.

Data

Local

Cartas, convenções

e recomendações

internacionais

(documento)

Relevância, conceitos, património protegido

Organização

internacional

(organismo)

Enquadramento

jurídico/institucional português

1931

Atenas,

Grécia

Carta de Atenas

- Proteção de património, monumentos de interesse histórico, artístico e

científico;

- Conservação, restauro e valorização dos mesmos

- Reconhecimento de monumento arqueológico como monumento

histórico;

- Importância da vizinhança, envolvente aos monumentos;

- Publicação de inventários de monumentos históricos nacionais;

- Criação de arquivos para reunir toda a inventariação.

Sociedade das

Nações

1954

Haia, Países

Baixos

Convenção de Haia –

Convenção para a

proteção dos bens

culturais em caso de

conflito armado

- Proteção de património cultural;

- Definição de bens culturais:

- Bens, móveis ou imóveis, que apresentem uma grande importância

para o património cultural dos povos;

- Os edifícios cujo objectivo principal e efetivo seja, de conservar ou

de expor os bens culturais móveis;

- Centros monumentais, centros que compreendam um número

considerável de bens culturais;

- Importância da proteção internacional.

UNESCO

- Assinatura: 14 de Maio de 1954

- Ratificação: Decreto do Presidente

da República n.º 13/2000, de 30 de

Março, publicado no Diário da

República, I Série-A, n.º 76/2000;

- Entrada em vigor na ordem jurídica

portuguesa: 4 de Novembro de 2000.

1954

Paris, França

Convenção Cultural

Europeia

- Política comum visando salvaguardar e fomentar o desenvolvimento da

cultura europeia. COE

Aprovada para adesão pelo

Decreto n.º 717/75

Assinado em 9 de Dezembro de 1975.

1964

Veneza,

Itália

Carta de Veneza –

carta internacional

para a conservação e

restauro de

monumentos e sítios

- Conceito de Monumento Histórico alargado a sítios urbanos e rurais;

- Objectivo e dever da conservação e do restauro;

- Importância da manutenção do espaço envolvente tradicional;

- Recomendação de normas para as escavações arqueológicas, assim

como o registo, arquivo e publicação das mesmas.

ICOMOS SPPC - adoptadas e ratificadas pela

Assembleia Geral)

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Data

Local

Cartas, convenções

e recomendações

internacionais

(documento)

Relevância, conceitos, património protegido

Organização

internacional

(organismo)

Enquadramento

jurídico/institucional português

1969

Londres,

Inglaterra

Convenção Europeia

para a proteção do

património

Arqueológico

- Definição de objetos arqueológicos como sendo todos os objetos ou

traços da civilização cujo conhecimento ou estudo só sejam possíveis

devido a escavações arqueológicas;

- Necessidade de preparar inventários nacionais públicos e privados do

património arqueológico existente;

- Importância dos inventários para a componente cultural, científica e

educativa da Arqueologia.

COE Aprovada para ratificação pelo

decreto nº 39/82 de 2 de Abril

1972

Paris, França

Convenção para a

Proteção do

Património Mundial,

Cultural e Natural

- Conceito de monumentos, de conjuntos e de sítios como definição de

património cultural;

- Definição de património Natural;

- Criação de um comité de proteção – Comité do património Mundial;

- Inventariação do património Mundial Cultural e natural – “lista do

património mundial” e “lista do património mundial em perigo”;

- Criação de programas educativos e de informação, por parte dos

Estados, para reforçar o respeito e o apego dos seus povos ao

património referido.

UNESCO

Aprovada para adesão pelo decreto

49/79, DR 130/79 SÉRIE I de 1979-

06-06

1975

Amesterdão,

Holanda

Carta Europeia do

Património

Arquitectónico

- Conceito mais alargado de património arquitectónico: monumentos, os

centros históricos, vilas e aldeias tradicionais;

- Necessidade de transmitir às gerações futuras esse "capital de

insubstituível valor espiritual, cultural, social e económico";

- Património arquitectónico a "desempenhar um papel importante na

educação";

- Ideia de conservação integrada (técnicas de restauro e funções

apropriadas).

COE

Aprova para ratificação pelo Decreto

n.º 39/82. DR 77/82 SÉRIE I de 1982-

04-02

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Data

Local

Cartas, convenções

e recomendações

internacionais

(documento)

Relevância, conceitos, património protegido

Organização

internacional

(organismo)

Enquadramento

jurídico/institucional português

1975

Amesterdão,

Holanda

Declaração de

Amesterdão

- O património arquitectónico europeu compreende: edifícios isolados e

respectivas envolventes, centros históricos e aldeias tradicionais.

- A conservação do património arquitectónico deve fomentar

investigações pertinentes e estar incluída em todos os programas

educativos e de desenvolvimento cultural;

- A conservação integrada promove os métodos, as técnicas e as

competências profissionais ligadas ao restauro e à reabilitação.

COE Aprovada pelo dec lei nº 49/79 de 6

de junho

1976

Bruxelas,

Bélgica

Carta do Turismo

Cultural

- Consciência da importância e do perigo do Turismo Cultural;

- Os recursos mais avançados da tecnologia moderna devem ser

mobilizados em prol da salvaguarda dos monumentos e a formação dos

profissionais deverá ser de natureza interdisciplinar.

ICOMOS Adoptadas e ratificadas pela

Assembleia Geral

1976

Nairobi,

Quenia

Recomendação de

Nairobi –

Recomendação sobre

a Salvaguarda dos

Conjuntos Históricos

e da sua função na

vida quotidiana

- Definição de “conjunto Histórico” ou “tradicional”, “enquadramento dos

conjuntos históricos” e “salvaguarda”;

- Estabelecimento de um sistema de planos e normas de salvaguarda

dos conjuntos históricos;

- Fomento da investigação e de estudos sobre os temas em questão;

- Incentivo ao desenvolvimento de ensino específico, formação de

pessoal para ações de salvaguarda e inclusão do estudo dos conjuntos

históricos em todos os graus de ensino.

UNESCO

Para assegurar a aplicação prática

dos referidos Acordo e Protocolo, foi

criada legislação em Portugal

(Decreto-Lei n.º 383/84 de 4 de

Dezembro)

1981

Florença,

Itália

Carta de Florença

sobre Salvaguarda de

Jardins Históricos

- Definição de “Jardim Histórico” e seu entendimento como monumento vivo;

- Recomendações sobre manutenção, conservação, restauro,

reconstituição, utilização e proteção legal e administrativa.

ICOMOS Adoptadas e ratificadas pela

Assembleia Geral

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Data

Local

Cartas, convenções

e recomendações

internacionais

(documento)

Relevância, conceitos, património protegido

Organização

internacional

(organismo)

Enquadramento

jurídico/institucional português

1985

Granada

Espanha

Convenção para a

Salvaguarda do

Património

arquitectónico da

Europa

- Definição de “monumentos”, “conjuntos” e “sítios” como bens imóveis

integrantes do “património arquitectónico” ;

- As Partes comprometem-se a apoiar a investigação científica e a

adoptar politicas de conservação integrada;

-Troca de informação entre as Partes referente às possibilidades das

novas tecnologias no domínio da identificação e registo, da luta contra a

degradação de materiais, da investigação científica, das obras de

restauro e das formas de gestão e promoção do património

arquitectónico.

COE

Decreto do Presidente da República

n.º 5/91 de 23 de Janeiro: ratificação

da convenção para a Convenção para

a Salvaguarda do Património

arquitectónico da Europa.

1987

Carta de Washington

- Carta Internacional

para a salvaguarda

das Cidades

Históricas

- Complemento da Carta de Veneza de 1964;

- Define os princípios, objectivos, métodos e instrumentos de ação

adequados à salvaguarda das cidades históricas, no sentido de favorecer

a harmonia da vida individual e social, e perpetuar o conjunto de bens,

mesmo modestos, que constituem a memória da humanidade;

- Principio de que a participação e a implicação dos habitantes de toda a

cidade são indispensáveis ao sucesso da salvaguarda.

ICOMOS Adoptadas e ratificadas pela

Assembleia Geral

1990

Londres,

Inglaterra

Carta Internacional

sobre a proteção e a

gestão do património

arqueológico

- Definição de património arqueológico;

- A Convenção pede aqui a aplicação de métodos científicos na pesquisa

arqueológica;

- Recomenda a criação de "zonas de reserva";

- Preparar inventários nacionais públicos e privados do património

arqueológico existente, e ressalvar a sua extrema importância para a

componente cultural, científica e educativa da Arqueologia;

- Necessidade de haver circulação de objetos arqueológicos e de troca

de informação entre as várias instituições a nível internacional.

ICOMOS Adoptadas e ratificadas pela

Assembleia Geral

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Data

Local

Cartas, convenções

e recomendações

internacionais

(documento)

Relevância, conceitos, património protegido

Organização

internacional

(organismo)

Enquadramento

jurídico/institucional português

1991

Estrasburgo,

França

Recomendação nº

R(91) 13 sobre a

proteção do

Património

Arquitectónico do

séc. XX

- Reconhecimento e proteção do Património Arquitectónico do séc. XX;

- Realização de inventários sistemáticos e da promoção do seu

conhecimento e estudo;

- Promoção da sensibilização das autoridades e do público recorrendo a

programas educativos para todos os níveis escolares e do uso dos meios

de comunicação em campanhas informativas.

COE

1992

La Valetta,

Malta

Convenção Europeia

para a proteção do

património

Arqueológico

(Revista)

- Proteção do património arqueológico enquanto fonte da memória

colectiva europeia e instrumento de estudo histórico e científico;

- Manutenção de um inventário do património arqueológico;

- Efetuar ou atualizar levantamentos, inventários e mapas dos sítios

arqueológicos nas áreas da sua jurisdição;

- Empreender ações educativas com o objectivo de despertar e

desenvolver junto da opinião pública a consciência do valor do

património arqueológico para uma melhor compreensão do passado e

dos perigos que ameaçam este património;

- Promover o acesso do público a testemunhos importantes do seu

património arqueológico e encorajar a exposição pública de objetos

arqueológicos selecionados.

COE

Ratificação:

Resolução da Assembleia da

República nº 74/97 de 16-12-1997

1992

Estrasburgo,

França

Carta Urbana

Europeia

- Definição de princípios relativos ao património urbano e à cidade;

- Direitos dos cidadãos das cidades;

1994

Villa Vigoni,

Loveno di

Menaggio,

Itália

Carta de Villa Vigoni

sobre a proteção dos

bens culturais da

igreja

- Os bens culturais da Igreja, como parte da herança cultural da

Humanidade;

- Defesa e conservação dos mesmos por parte da Igreja e do Estado;

- Elaboração de catálogos e inventários dos seus bens culturais, por

parte das dioceses.

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Data

Local

Cartas, convenções

e recomendações

internacionais

(documento)

Relevância, conceitos, património protegido

Organização

internacional

(organismo)

Enquadramento

jurídico/institucional português

1995

Lisboa,

Portugal

Carta de Lisboa

sobre a reabilitação

urbana integrada

Definição de conceitos:

- A nível urbano: renovação, reabilitação, revitalização e requalificação;

- A nível dos edifícios: reabilitação, restauro, reconstrução e

conservação;

- Criação conjunta de um programa que permita continuar o processo de

reflexão e troca de experiências, tendo em conta a questão de identidade

cultural.

1996

Sófia,

Bulgária

Carta Internacional

do ICOMOS sobre a

Proteção e a Gestão

do Património

Cultural Subaquático

- Complemento à Carta ICOMOS para a Proteção e Gestão do

Património Arqueológico, 1990;

- Novo entendimento do conceito de património arqueológico incluindo-

lhe o património cultural subaquático.

ICOMOS Adoptadas e ratificadas pela

Assembleia Geral

1999

Bruxelas, na

Bélgica

Carta Internacional

sobre o Turismo

Cultural

- Necessidade de transmitir e respeitar os valores que constituem a

identidade de uma comunidade;

- Turismo cultural, fenómeno complexo e em pleno desenvolvimento,

assumido como mais-valia para o património cultural.

ICOMOS Adoptadas e ratificadas pela

Assembleia Geral

1999

Princípios a seguir na

Conservação de

Estruturas Históricas

em Madeira

- Reconhecimento e conservação de estruturas históricas de madeira. ICOMOS Adoptadas e ratificadas pela

Assembleia Geral

1999

Cidade do

México,

Mexico

Carta sobre o

Património

Construído Vernáculo

- Reconhecimento do património construído vernáculo;

- Estabelecimento dos princípios de conservação e proteção do

património referido.

ICOMOS Adoptadas e ratificadas pela

Assembleia Geral

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Data

Local

Cartas, convenções

e recomendações

internacionais

(documento)

Relevância, conceitos, património protegido

Organização

internacional

(organismo)

Enquadramento

jurídico/institucional português

2000

Cracóvia,

Polónia

Carta de Cracóvia

sobre os princípios

para a conservação e

o restauro do

Património

Construído

(conservação do

património cultural)

- Princípios de conservação do património construído, onde a

manutenção e a reparação constituem uma parte fundamental do

processo;

- Conservação executada de acordo com o projeto de restauro;

- Diferentes abordagens de conservação tendo em conta os diferentes

tipos de património construído;

- Definições: património, monumento, autenticidade, identidade,

conservação e restauro.

2001

Paris, França

Convenção para a

proteção do

património Cultural

Subaquático

- Conjunto de regras para a proteção do património subaquático,

definindo os direitos e os deveres dos estados partes;

- Definição dos limites conceptuais do Património cultural subaquático.

UNESCO Portugal ratificou esta Convenção em

Julho de 2006

2002

Declaração de

Budapeste sobre o

património Mundial

- Defesa da causa do património mundial pela via da comunicação, da

educação, da investigação, da formação e da sensibilização. UNESCO

2003

Paris, França

Convenção para a

salvaguarda do

património Cultural

Imaterial

- Definições: património cultural imaterial, salvaguarda e Estados Partes. UNESCO Portugal ratificou a Convenção a 26

de Março de 2008

2005 Convenção de Faro - Definições: património cultural e comunidade patrimonial. COE

Aprovada a Convenção, nos termos

da alínea i) do artigo 161.º e do n.º 5

do artigo 166.º da Constituição.

Assinada em Faro a 27 de Outubro de

2005, portuguesa, se publica em

anexo.

2009 Declaração de Viena

- Reconhecimento do papel fundamental do património no

desenvolvimento e implementação de políticas de recuperação

económica sustentável;

- O investimento no património constitui uma solução sustentável de

sucesso garantido para fazer face à recessão económica.

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ANEXO 3. Recolha e levantamento de dados

Tabela 4. Síntese de dados obtidos.

Designação Descrição Formato

Cartas militares nacionais Cartas militares nacionais correspondentes à área da grande Lisboa. Cartas: 416, 417, 430 e 431 à escala 1:25.000.

TIF

Cartas de Lisboa à escala 1:1.000 Cartas: H 8 e 9; I 8; J 7 e 8; K 7; L 6 e 7; M 4, 5 e 6. DWG

Projeto 32 folhas correspondentes ao perfil do troço geral do aqueduto das águas livres. TIF

Plantas Plantas do aqueduto das Águas Livres, seus ramais subsidiários e galerias dentro da cidade. TIF

Fotografias Imagens de várias fontes, referentes a elementos específicos ou conjunto de elementos do aqueduto. JPEG

Terreno Superfície TIN modelado em ArcView, correspondente ao terreno do caso de estudo.

aqueduto_aguas_livres_inicial Ortofotomapas do Google Earth e respectivos dados de levantamento inicial. kmz e kml

troço_jose_alberto_ferraz e troço_monsanto

Ortofotomapas e respectivos dados da localização de pontos inicialmente em falta, colocados no Google Earth.

kmz e Kml

aqueduto_aguas_livres_geral Ortofotomapas do Google Earth e respectivos dados de levantamento inicial com as devidas correções. kmz e kml

Torreão da Av. Ceuta Desenho com medições de um torreão tipo da Av. de Ceuta. Papel

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Plantas

Imagem 1. Planta topográfica do Aqueduto das Águas Livres, levantada por José Chelmiky. (Fonte: CDI EPAL)

Imagem 2. Planta do Aqueduto das Águas Livres e designação de subsidiários. (Fonte: CDI EPAL)

Imagem 3. Planta dos ramais do Aqueduto das Águas Livres. (Fonte: CDI EPAL)

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Desenhos técnicos

Imagem 4. Folha nº. 1 do Projeto do Aqueduto das Águas Livres. (Fonte: CDI EPAL)

Imagem 5. Folha nº. 17 do Projeto do Aqueduto das Águas Livres Arcaria da Damaia. (Fonte: CDI EPAL)

Imagem 6. Folha nº. 30 do Projeto do Aqueduto das Águas Livres Arcaria do Alto do Carvalhão. (Fonte: CDI EPAL)

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Imagem 7, 8 e 9. Folhas nos. 27, 28 e 29 do Projeto do Aqueduto das Águas Livres Arcaria da Av. Ceuta (Fonte: CDI EPAL)

Imagem 10. Folhas nos. 32 do Projeto do Aqueduto das Águas Livres Arcaria da Mãe de Água das Amoreiras (Fonte: CDI EPAL)

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Imagem 11 e 12. Perfil interior e secção do cano do troço Geral do Aqueduto das Águas Livres. (Fonte: CDI EPAL)

Fotografias

Imagem 13. Vista de troço de cano e respectivos torreões torreão com topo especial. (Fonte: http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt/)

Imagem 14. Vista do troço de Aqueduto correspondente ao Vale de Alcântara. (Fonte: http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt/)

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Desenhos técnicos – levantamento

Imagem 15. Desenhos técnicos elaborados in loco – levantamento do torreão da Avenida de Ceuta.

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ANEXO 4. Organização de dados: ficheiros produzidos

Tabela 5. Síntese de ficheiros elaborados na fase de tratamento de dados.

Designação Descrição Formato

base_dados_aqueduto.xls Ficheiro Excel constituído por quatro folhas, nomeadamente: projeto, google_earth, gps e aqueduto_aguas_livres_geral.

xls

- projeto Folha do ficheiro base_dados_aqueduto.xls correspondente aos dados de projeto. xls

- google_earth Folha do ficheiro base_dados_aqueduto.xls correspondente aos pontos do ficheiro aqueduto_aguas_livres_geral.kmz.

xls

- gps Folha do ficheiro base_dados_aqueduto.xls correspondente aos pontos obtido pelo levantamento, que correspondem aos ficheiros troço_jose_alberto_ferraz.kmz e troço_monsanto.kmz.

xls

- aqueduto_aguas_livres_geral Folha do ficheiro base_dados_aqueduto.xls correspondente à localização de todos os elementos do troço Geral do Aqueduto das Águas e Livres e respectiva informação associada.

xls

projeto.dwg Ficheiro correspondente à representação do eixo do Aqueduto Geral, com base nos dados de projeto e respectivo ficheiro projeto.xls.

dwg

goolgle _earth.dwg Ficheiro correspondente à representação do eixo do Aqueduto Geral, com base no ficheiro Google Earth.xls.

dwg

base_dados_aqueduto_dwg Ficheiro correspondente à junção dos seguintes elementos: projeto.dwg, cartografia.TIF e google_earth.dwg.

dwg

linha_geral_aqueduto_3d.dwg Ficheiro correspondente à representação tridimensional do eixo do Aqueduto Geral, formada pelos pontos com base no ficheiro aqueduto_aguas_livres_geral.xls.

dwg

terreno_2d_edificado_2d.dwg Ficheiro correspondente à planta das vias, edificado e terreno envolvente ao aqueduto. dwg

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Tabela 6. Folha do ficheiro base_dados_aqueduto.xls correspondente aos dados de projeto.

nr folha

nr perfil

cota fundo caleira

[m]

traineis (declive da água de…) [m]

ângulo

[⁰ '] direção

comp entre

vértices [m]

distância à origem

[m]

quilometragem [centenas de metros e km

em numeração romana]

anotações Torreão

torreão janelas

e portas

cano portas

muro arcos

1 1 172,075 0,0085 em 76,80 180⁰

0,00 0,00 0,0 Mãe de Água

Velha giro

1 2

" 90⁰ dir 15,40 15,40 0,0 porta da Mãe

de Água Velha porta arco

1 3 171,423 0,0107 em 223,00 180⁰

61,40 76,80 0,1

Arco oblíquo sobre a ribeira

das Águas Livres

arco

1 T1

" 180⁰

27,88 104,68 0,1

tipo

2

1 4

" 166⁰ dir 87,72 192,40 0,2

tipo

1 5 169,038 0,0109 em 111,80 180⁰

107,40 299,80 0,3

tipo

arco

1 6

" 176⁰ esq 56,60 356,40 0,4

tipo

1 7

" 180⁰

48,20 404,60 0,4

topo da escada exterior que

rasa o tombadilho

1 8

0,3476 em 17,20 180⁰

7,00 411,60 0,4 porta da rampa

2 9 161,838 0,0024 em 338,80 180⁰

17,20 428,80 0,4

junção com o aqueduto do Carneiro Mãe de água Nova

e todos os ramais

2 10

" 180⁰

97,00 525,80 0,5

tipo janelas

2 T2

" 180⁰

97,27 623,07 0,6 entra neste lugar a água

da Fonte Santa tipo janelas

2 11

" 180⁰

40,73 663,80 0,7

2 12

" 180⁰

61,00 724,80 0,7

arco

2 13 161,020 0,0032 em 230,20 150⁰ 30' dir 42,80 767,60 0,8

tipo

2 14

" 180⁰

9,80 777,40 0,8

2 15

" 180⁰

50,00 827,40 0,8

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nr folha

nr perfil

cota fundo caleira

[m]

traineis (declive da água de…) [m]

ângulo [⁰ ']

direção

comp entre

vértices [m]

distância à origem

[m]

quilometragem [centenas de metros e km

em numeração romana]

anotações Torreão

torreão janelas

e portas

cano portas

muro arcos

3 16

" 180⁰

56,80 884,20 0,9

tipo

3 17

" 180⁰

56,80 941,00 0,9

3 18 160,290 0,0113 em 149,70 170⁰ dir 56,80 997,80 1,0

tipo janelas

1

3 19

" 180⁰

90,40 1088,20 1,1

3 20

" 180⁰

32,10 1120,30 1,1 caminho para

a da Beja

3 21 158,598 0,0070 em 211,60 180⁰

27,20 1147,50 1,1 porta do Jorge

porta

3 22

" 180⁰

11,20 1158,70 1,2

3 23

" 180⁰

15,20 1173,90 1,2

tipo

arco + 1

3 24

" 160⁰ dir 88,00 1261,90 1,3

tipo

4 25

" 180⁰

48,20 1310,10 1,3

porta arco

4 26 157,120 0,0145 em 86,20 155⁰ 5' esq 49,00 1359,10 1,4

tipo

4 27 155,874 0,0036 em 83,00 180⁰

86,20 1445,30 1,4

tipo

4 28 155,575 0,0036 em 96 176⁰ esq 83,00 1528,30 1,5

tipo

4 29

" 180⁰

102,20 1630,50 1,6

porta arco +2

4 30 154,860 0,048 em 229,20 180⁰

96,00 1726,50 1,7

arco +5

5 31

" 180⁰

130,60 1857,10 1,9

arco

5 32

" 180⁰

32,20 1889,30 1,9

arco

5 33

" 180⁰

20,20 1909,50 1,9

arco

5 34 153,765 0,0045 em 32,20 180⁰

40,20 1949,70 1,9 porta do escuro

porta

5 35 153,620 0,0110 em 321,30 173⁰ dir 32,30 1982,00 2,0

tipo janelas

5 36

" 180⁰

66,40 2048,40 2,0

5 37

" 148⁰ esq 25,60 2074,00 2,1

tipo janelas

5 38

" 180⁰

54,40 2128,40 2,1

tipo janelas

5 39

" 180⁰

56,00 2184,40 2,2

tipo janelas

6 40

" 180⁰

34,40 2218,80 2,2

6 41

" 180⁰

43,00 2261,80 2,3

6 42 150,086 0,0087 em 144,50 180⁰

41,50 2303,30 2,3 porta do

barrunchal

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nr folha

nr perfil

cota fundo caleira

[m]

traineis (declive da água de…) [m]

ângulo [⁰ ']

direção

comp entre

vértices [m]

distância à origem

[m]

quilometragem [centenas de metros e km

em numeração romana]

anotações Torreão

torreão janelas

e portas

cano portas

muro arcos

6 43

" 180⁰

41,50 2344,80 2,3

porta

6 44

" 148⁰ esq 32,60 2377,40 2,4

6 45

" 180⁰

35,20 2412,60 2,4

6 46

" 180⁰

21,00 2433,60 2,4

6 47 148,821 0,0036 em 195,10 180⁰

14,20 2447,80 2,4

6 48

" 180⁰

5,20 2453,00 2,5

6 49

" 180⁰

12,20 2465,20 2,5

arco

6 50

" 180⁰

21,00 2486,20 2,5

arco

6 51

" 180⁰

27,20 2513,40 2,5

arco

6 52

" 156⁰ esq 40,00 2553,40 2,6

6 53

" 180⁰

26,50 2579,90 2,6 porta de carenque

porta

6 54

" 180⁰

32,00 2611,90 2,6 chafariz de carenque

7 55 148,117 0,0029 em 171,20 180⁰

31,00 2642,90 2,6

7 56

" 180⁰

26,00 2668,90 2,7

7 57

" 168⁰ 20' dir 31,60 2700,50 2,7

tipo janelas

7 58

" 180⁰

16,00 2716,50 2,7

7 59

" 180⁰

21,40 2737,90 2,7

7 60

" 113⁰ dir 10,00 2747,90 2,7

tipo janelas

7 61

" 180⁰

11,60 2759,50 2,8

arco

7 62 147,617 0,0272 em 98 180⁰

54,60 2814,10 2,8

7 63

" 164⁰ 30' esq 36,80 2850,90 2,9

tipo janelas

7 64 142,944 0,0198 em 67,60 180⁰

61,20 2912,10 2,9

arco

7 65

" 162⁰ dir 42,00 2954,10 3,0

7 66

" 180⁰

25,40 2979,50 3,0

7 67

" 139⁰ esq 49,20 3028,70 3,0

7 68

" 180⁰

23,00 3051,70 3,1

8 69

0,0345 em 68,40 180⁰

28,00 3079,70 3,1

8 70

" 180⁰

20,00 3099,70 3,1

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nr folha

nr perfil

cota fundo caleira

[m]

traineis (declive da água de…) [m]

ângulo [⁰ ']

direção

comp entre

vértices [m]

distância à origem

[m]

quilometragem [centenas de metros e km

em numeração romana]

anotações Torreão

torreão janelas

e portas

cano portas

muro arcos

8 71

" 180⁰

16,40 3116,10 3,1 arco da

gargantada porta arco

8 72 139,270 0,0171 em 123,40 140⁰ 20' dir 32,00 3148,10 3,1

8 73 137,125 0,0004 em 73,40 171⁰ 30' esq 123,40 3271,50 3,3

8 74

" 180⁰

20,20 3291,70 3,3 desaguadouro

8 75 137,103 0,0002 em 340,40 180⁰

53,20 3344,90 3,3

8 76

" 180⁰

15,00 3359,90 3,4

arco

8 77

" 152⁰ esq 13,00 3372,90 3,4

8 78

" 180⁰

41,80 3414,70 3,4

8 79

" 180⁰

48,50 3463,20 3,5

8 80

" 180⁰

23,20 3486,40 3,5

8 81

" 180⁰

32,80 3519,20 3,5 desaguadouro

9 82

" 180⁰

24,80 3544,00 3,5

9 83

" 180⁰

55,20 3599,20 3,6

9 84

" 129⁰ esq 40,00 3639,20 3,6

9 85

" 180⁰

14,50 3653,70 3,7

arco

9 86 137,014 0,0029 em 139,20 180⁰

8,40 3662,10 3,7 porta do principe

porta

9 87

" 180⁰

33,00 3695,10 3,7

9 88

" 180⁰

35,00 3730,10 3,7

9 89

" 180⁰

40,00 3770,10 3,8

9 90

0,0024 em 299,60 180⁰

31,20 3801,30 3,8

9 91

" 180⁰

47,60 3848,90 3,8

9 92

" 180⁰

23,00 3871,90 3,9

arco

9 93

" 162⁰ 30' dir 3,60 3875,50 3,9

9 94

" 180⁰

11,40 3886,90 3,9 casa e porta do aqueduto de Almarjão

tipo

9 95

" 180⁰

54,00 3940,90 3,9

10 96

" 180⁰

50,00 3990,90 4,0

10 97

" 180⁰

74,20 4065,10 4,1

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nr folha

nr perfil

cota fundo caleira

[m]

traineis (declive da água de…) [m]

ângulo [⁰ ']

direção

comp entre

vértices [m]

distância à origem

[m]

quilometragem [centenas de metros e km

em numeração romana]

anotações Torreão

torreão janelas

e portas

cano portas

muro arcos

10 98 135,745 0,0240 em 321,00 180⁰

335,80 4400,90 4,4 desaguadouro

10 99

" 157⁰ 20' dir 85,00 4485,90 4,5

10 100

" 180⁰

146,50 4632,40 4,6 encanamento dos marianos

10 101

" 180⁰

26,50 4658,90 4,7

10 102 128,026 0,00883 em 992,50 180⁰

63,00 4721,90 4,7 porta da

rascoeira e aqueduto

giro janelas e porta

11 103

" 180⁰

27,00 4748,90 4,7 desaguadouro

das terras

11 104

" 180⁰

23,00 4771,90 4,8

11 105

" 180⁰

59,50 4831,40 4,8

tipo

11 106

" 180⁰

63,00 4894,40 4,9

11 107

" 180⁰

49,50 4943,90 4,9

11 108

" 180⁰

26,70 4970,60 5,0 regueira

11 109

" 180⁰

39,50 5010,10 5,0 encanamento

da viuva pereira

tipo

11 110

" 180⁰

147,00 5157,10 5,2

tipo

12 111

" 180⁰

99,00 5256,10 5,3 sobre o caminho

12 112

" 180⁰

182,00 5438,10 5,4

tipo

12 113

" 180⁰

110,00 5548,10 5,5

tipo janelas

12 114

" 180⁰

69,00 5617,10 5,6

tipo janelas

13 115

" 180⁰

36,00 5653,10 5,7

tipo janelas

13 116 119,259 0,010 em 129,90 180⁰

65,00 5718,10 5,7 porta da roussada

porta

13 117

" 180⁰

14,50 5732,60 5,7

arco

13 118

" 180⁰

6,40 5739,00 5,7

tipo janelas

13 119 117,825 0,0354 em 344,60 180⁰

109,00 5848,00 5,8

13 120

" 162⁰ dir 24,00 5872,00 5,9

tipo janelas

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nr folha

nr perfil

cota fundo caleira

[m]

traineis (declive da água de…) [m]

ângulo [⁰ ']

direção

comp entre

vértices [m]

distância à origem

[m]

quilometragem [centenas de metros e km

em numeração romana]

anotações Torreão

torreão janelas

e portas

cano portas

muro arcos

13 121 114,828 " 146⁰ dir 121,50 5993,50 6,0

entrada d´aguas das

galegas. Escada e porta

da lapa

tipo janelas

13 122

" 180⁰

48,50 6042,00 6,0

tipo janelas

14 123

" 166⁰ dir 53,40 6095,40 6,1

tipo janelas

14 124

0,0015 em 291,20 180⁰

97,20 6192,60 6,2 cavalhariça do apontador da

porcalhota tipo janelas

14 125

" 147⁰ dir 50,20 6242,80 6,2

tipo janelas

14 126

" 180⁰

22,60 6265,40 6,3

porta

14 127

" 180⁰

37,60 6303,00 6,3

arco

14 128

" 180⁰

17,00 6320,00 6,3

14 129

" 146⁰ esq 46,80 6366,80 6,4

tipo janelas porta

14 130 105,190 0,0019 em 449,20 180⁰

117,00 6483,80 6,5

arco

15 131

" 180⁰

87,20 6571,00 6,6

arcaria com 18

arcos de volta

perfeita

15 132

" 180⁰

54,60 6625,60 6,6

15 133

" 180⁰

61,20 6686,80 6,7

15 134

" 180⁰

58,00 6744,80 6,7

15 135

" 180⁰

43,00 6787,80 6,8

15 136

" 180⁰

121,00 6908,80 6,9

15 137 104,330 0,0019 em 612,20 180⁰

24,00 6932,80 6,9

15 138

" 180⁰

34,40 6967,20 7,0

16 139

" 144⁰ 30' esq 24,00 6991,20 7,0

tipo janelas

16 T3

" 180⁰

37,07 7028,27 7,0

tipo janelas

16 T4

" 180⁰

42,18 7070,45 7,1

tipo janelas

16 140

" 180⁰

44,05 7114,50 7,1

tipo janelas

16 141

" 180⁰

48,00 7162,50 7,2

porta dos frades entrada do

aqueduto das necessidades

tipo janelas e porta

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nr folha

nr perfil

cota fundo caleira

[m]

traineis (declive da água de…) [m]

ângulo [⁰ ']

direção

comp entre

vértices [m]

distância à origem

[m]

quilometragem [centenas de metros e km

em numeração romana]

anotações Torreão

torreão janelas

e portas

cano portas

muro arcos

16 T5

" 180⁰

46,36 7208,86 7,2

tipo janelas

16 T6

" 180⁰

39,97 7248,83 7,2

tipo janelas

16 142

" 180⁰

41,97 7290,80 7,3

tipo janelas

16 143

" 180⁰

37,20 7328,00 7,3

tipo janelas

16 144

" 180⁰

38,00 7366,00 7,4

tipo janelas

16 T7

" 180⁰

38,26 7404,26 7,4

tipo janelas

17 T8

" 180⁰

39,85 7444,11 7,4

tipo janelas

17 T9

" 180⁰

39,85 7483,96 7,5

tipo janelas

17 145

" 149⁰ dir 43,04 7527,00 7,5

tipo janelas

17 146 103,142 0,0008 em 385,00 180⁰

18,00 7545,00 7,5

arcaria da Damaia com 18

arcos de volta

perfeita

17 147

" 180⁰

226,50 7771,50 7,8

18 148 102,834 0,0008 em 385,60 149 esq 139,50 7911,00 7,9

18 T10

" 180⁰

52,51 7963,51 8,0

tipo janelas

18 149

" 180⁰

22,89 7986,40 8,0

claraboia redonda -

porta. Entra o aqueduto de

outeiro

giro janelas e porta

18 T11

" 180⁰

44,12 8030,52 8,0

tipo janelas

18 150

" 180⁰

11,88 8042,40 8,0

18 T12

" 180⁰

32,39 8074,79 8,1

tipo janelas

18 151

" 180⁰

42,61 8117,40 8,1

tipo janelas

18 152

" 160⁰ dir 47,20 8164,60 8,2

tipo janelas

18 T13

" 180⁰

56,81 8221,41 8,2 1º nascente a

mina tipo janelas

18 T14

" 180⁰

40,10 8261,51 8,3

tipo janelas

18 153 102,544 0,0005 em 560,30 180⁰

35,09 8296,60 8,3

tipo janelas

19 154

" 180⁰

152,00 8448,60 8,4

porta

19 155

" 180⁰

125,00 8573,60 8,6

tipo janelas

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[m]

traineis (declive da água de…) [m]

ângulo [⁰ ']

direção

comp entre

vértices [m]

distância à origem

[m]

quilometragem [centenas de metros e km

em numeração romana]

anotações Torreão

torreão janelas

e portas

cano portas

muro arcos

19 T15

" 180⁰

43,00 8616,60 8,6

tipo janelas

19 T16

" 180⁰

43,00 8659,60 8,7

tipo janelas

19 156

" 180⁰

43,50 8703,10 8,7

tipo janelas

19 T17

" 180⁰

37,93 8741,03 8,7

tipo janelas

20 T18

" 180⁰

39,46 8780,49 8,8

tipo janelas

20 T19

" 180⁰

31,66 8812,15 8,8

tipo janelas

20 157 102,267 0,0006 em 3188,50 180⁰

44,75 8856,90 8,9

porta da burca. Junção do

aqueduto da buraca. Saida da agua pª o chafariz da

buraca

tipo janelas e porta

20 158

" 180⁰

45,90 8902,80 8,9

tipo janelas

20 T20

" 180⁰

42,62 8945,42 8,9

tipo janelas

20 159

" 180⁰

49,18 8994,60 9,0

20 160

" 180⁰

78,00 9072,60 9,1 Estr. para Benfica

arco + 1

20 161 102,084 0,0016 em 363,20 148⁰ esq 13,20 9085,80 9,1

20 162

" 180⁰

22,40 9108,20 9,1

20 T21

" 180⁰

11,43 9119,63 9,1

tipo janelas

21 163

" 180⁰

39,17 9158,80 9,2

tipo janelas

21 164

" 180⁰

30,00 9188,80 9,2

21 165

" 180⁰

83,80 9272,60 9,3 porta do calhariz

giro janelas e porta

21 166

" 180⁰

135,00 9407,60 9,4 claraboia das

osgas giro

janelas e porta

21 167 101,500 0,001 em 297,40 180⁰

41,40 9449,00 9,4

tipo janelas

21 168

" 180⁰

122,60 9571,60 9,6

tipo

porta

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[m]

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direção

comp entre

vértices [m]

distância à origem

[m]

quilometragem [centenas de metros e km

em numeração romana]

anotações Torreão

torreão janelas

e portas

cano portas

muro arcos

22 169

" 180⁰

19,60 9591,20 9,6

desaguadouro. Saida pª o rio

tinto e lavadeiras

22 170 101,035 0,0009 em 220,00 167⁰ esq 155,20 9746,40 9,7

tipo

22 171

" 180⁰

186,50 9932,90 9,9 postigo do carvalho

porta

22 172 100,837 0,009 em 256,20 171⁰ 30 esq 33,50 9966,40 10,0

tipo

23 173

" 180⁰

122,00 10088,40 10,1

tipo

23 174

" 180⁰

50,60 10139,00 10,1

23 175

" 180⁰

43,60 10182,60 10,2

tipo

23 176 100,607 0,0012 em 378,50 180⁰

40,00 10222,60 10,2

23 177

" 180⁰

30,00 10252,60 10,3

23 178

" 143⁰10 dir 28,00 10280,60 10,3

23 179

" 170⁰ 30' dir 47,50 10328,10 10,3

23 180

" 170⁰ 10' dir 103,00 10431,10 10,4

tipo

24 181 99,553 0,0013 em 158,00 164⁰ dir 170,00 10601,10 10,6

tipo

24 182

" 180⁰

90,00 10691,10 10,7

24 183 99,341 0,0021 em 338,50 156⁰ dir 68,00 10759,10 10,8

tipo

24 184

" 180⁰

148,00 10907,10 10,9

25 185

" 180⁰

73,00 10980,10 11,0

25 186

" 180⁰

38,00 11018,10 11,0

saida da agua pª os

chafarizes de s. domingos de

benfica e convalescência

tipo janelas

25 187

" 180⁰

15,00 11033,10 11,0

25 188

" 180⁰

18,60 11051,70 11,1

25 189

" 180⁰

16,80 11068,50 11,1

25 190 98,905 " 180⁰

11,40 11079,90 11,1 porta do barcal

porta

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cota fundo caleira

[m]

traineis (declive da água de…) [m]

ângulo [⁰ ']

direção

comp entre

vértices [m]

distância à origem

[m]

quilometragem [centenas de metros e km

em numeração romana]

anotações Torreão

torreão janelas

e portas

cano portas

muro arcos

25 T22

" 180⁰

17,71 11097,61 11,1

tipo janelas

25 191

" 180⁰

62,79 11160,40 11,2

25 192

" 133⁰ esq 74,00 11234,40 11,2

tipo janelas

25 192-1

" 167⁰ esq 66,01 11300,41 11,3

25 192-2

" 166⁰ 30' dir 14,50 11314,91 11,3

25 193

" 180⁰

13,49 11328,40 11,3

tipo janelas

26 194 98,533 0,0007 em 350,00 179⁰ 50' dir 90,00 11418,40 11,4

tipo janelas

26 195

" 159⁰ 30 dir 131,00 11549,40 11,5

tipo janelas

26 196

" 180⁰

127,00 11676,40 11,7

tipo janelas

26 197 98,288 0,0009 em 366,30 178⁰ 40' dir 92,00 11768,40 11,8

tipo janelas

27 198

" 180⁰

182,00 11950,40 12,0

tipo

27 199

" 144⁰ 20' dir 179,80 12130,20 12,1 porta da serafina

avCeuta

27 200

0,0021 em 342,70 180⁰

4,50 12134,70 12,1

27 201

" 180⁰

38,00 12172,70 12,2

27 202

" 180⁰

47,60 12220,30 12,2

avCeuta inicio de

arcaria Av Ceuta

18 arcos de volta perfeita

28 203

" 180⁰

66,00 12286,30 12,3

avCeuta entrada

28 T23

" 180⁰

64,21 12350,51 12,4

avCeuta

28 204

" 180⁰

27,29 12377,80 12,4

28 T24

" 180⁰

32,86 12410,66 12,4

avCeuta entrada

28 205 97,238 0,0010 em 600,00 150⁰ 30' esq 59,74 12470,40 12,5

avCeuta

14 arcos ogivais

28 206

" 180⁰

20,00 12490,40 12,5

28 207

" 180⁰

20,40 12510,80 12,5

28 208

" 180⁰

23,70 12534,50 12,5

avCeuta

28 209

" 180⁰

26,20 12560,70 12,6

28 210

" 180⁰

10,00 12570,70 12,6

28 211

" 180⁰

16,20 12586,90 12,6

avCeuta entrada

28 212

" 180⁰

15,00 12601,90 12,6

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cota fundo caleira

[m]

traineis (declive da água de…) [m]

ângulo [⁰ ']

direção

comp entre

vértices [m]

distância à origem

[m]

quilometragem [centenas de metros e km

em numeração romana]

anotações Torreão

torreão janelas

e portas

cano portas

muro arcos

28 213

" 180⁰

16,60 12618,50 12,6

28 214

" 180⁰

20,60 12639,10 12,6

avCeuta

28 215

" 180⁰

28,00 12667,10 12,7

29 T25

" 180⁰

34,35 12701,45 12,7

avCeuta entrada

29 216

" 180⁰

37,65 12739,10 12,7

avCeuta

29 217

" 180⁰

20,00 12759,10 12,8

29 218

" 180⁰

5,80 12764,90 12,8

29 219

" 180⁰

12,20 12777,10 12,8

29 220

" 180⁰

6,00 12783,10 12,8

29 221

" 180⁰

13,00 12796,10 12,8

avCeuta

29 222

" 180⁰

26,00 12822,10 12,8

29 223

" 180⁰

21,40 12843,50 12,8

avCeuta entrada

3 arcos de volta perfeita

29 224

" 180⁰

25,20 12868,70 12,9

29 225

" 180⁰

27,70 12896,40 12,9

avCeuta

29 226

" 180⁰

31,00 12927,40 12,9

29 T26

" 180⁰

49,60 12977,00 13,0

avCeuta entrada

29 227

" 180⁰

30,40 13007,40 13,0

29 228 96,631 0,0024 em 206 135⁰ 40' dir 61,00 13068,40 13,1 claraboia da

figura avCeuta porta

29 T27

" 180⁰

40,90 13109,30 13,1

tipo janelas

29 229

" 180⁰

31,10 13140,40 13,1

29 230

" 180⁰

11,00 13151,40 13,2 arquinho

arco

30 231

" 180⁰

51,00 13202,40 13,2

tipo janelas

30 232

" 180⁰

25,00 13227,40 13,2

30 T28

" 180⁰

9,72 13237,12 13,2

tipo janelas

30 233 96,142 0,0021 em 90,60 127⁰ esq 37,28 13274,40 13,3

tipo janelas

30 234

" 180⁰

40,00 13314,40 13,3

tipo janelas

30 235

" 180⁰

45,00 13359,40 13,4 cachaneta

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[m]

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ângulo [⁰ ']

direção

comp entre

vértices [m]

distância à origem

[m]

quilometragem [centenas de metros e km

em numeração romana]

anotações Torreão

torreão janelas

e portas

cano portas

muro arcos

30 236 95,948 0,0020 em 342 180⁰

5,60 13365,00 13,4

arcaria do Alto do

Carvalhão com 4

arcos de volta

perfeita

30 237

" 180⁰

33,00 13398,00 13,4

30 238

" 180⁰

12,00 13410,00 13,4 alto do

carvalhão

30 T29

" 180⁰

6,52 13416,52 13,4

chafariz. Resguardo. Rua do arco

carvalhão

tipo

30 239

" 180⁰

24,48 13441,00 13,4

30 240

" 180⁰

26,50 13467,50 13,5

porta

30 241

" 180⁰

39,90 13507,40 13,5 avenida engº

duarte pacheco

31 T30

" 180⁰

185,71 13693,11 13,7

casa de tratamento de

campo de ourique

tipo janelas

31 242 95,264 0,0020 em 167 180⁰

16,96 13710,07 13,7

31 T31

" 180⁰

60,01 13770,08 13,8

tipo janelas

31 T32

" 180⁰

36,91 13806,99 13,8

tipo janelas

31 243

" 180⁰

33,08 13840,07 13,8

tipo janelas

31 244 94,930 0,0011 em 194 134⁰ esq 37,00 13877,07 13,9

tipo janelas

31 T33

" 180⁰

39,93 13917,00 13,9

tipo janelas

31 T34

" 180⁰

36,73 13953,73 14,0

tipo janelas

31 245

" 180⁰

30,34 13984,07 14,0

tipo janelas

31 246

" 179⁰30' dir 47,00 14031,07 14,0

tipo janelas

31 247

" 180⁰

24,00 14055,07 14,1

31 248 94,717 0,0012 em 314 180⁰

16,00 14071,07 14,1

porta

31 249

" 180⁰

4,00 14075,07 14,1

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nr folha

nr perfil

cota fundo caleira

[m]

traineis (declive da água de…) [m]

ângulo [⁰ ']

direção

comp entre

vértices [m]

distância à origem

[m]

quilometragem [centenas de metros e km

em numeração romana]

anotações Torreão

torreão janelas

e portas

cano portas

muro arcos

32 249-1

" 141⁰ 30' esq 148,82 14223,89 14,2 arcaria de

mãe de água das Amoreiras

com 11 arcos de

volta perfeita

32 250

" 180⁰

11,18 14235,07 14,2

tipo

32 250-1

" 90⁰ dir 6,39 14241,46 14,2

32 251

" 180⁰

79,11 14320,57 14,3

32 252

" 180⁰

7,99 14328,56 14,3

32 253 94,346 "

mãe d'Água das amoreiras

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Tabela 7. Folha do ficheiro base_dados_aqueduto.xls correspondente aos

pontos do ficheiro aqueduto_aguas_livres_geral.kmz.

Marcadores Longitude Latitude M P

1 9°14'41.11"W 38°47'30.94"N 103417,25 203297,36

2 9°14'40.65"W 38°47'31.04"N 103428,39 203300,30

3 9°14'40.09"W 38°47'29.08"N 103441,17 203239,70

T1 9°14'39.81"W 38°47'28.21"N 103447,60 203212,79

4 9°14'38.97"W 38°47'25.48"N 103466,85 203128,35

5 9°14'38.98"W 38°47'21.97"N 103465,29 203020,11

6 9°14'38.98"W 38°47'20.10"N 103464,59 202962,45

7 9°14'38.88"W 38°47'18.71"N 103466,48 202919,55

8 9°14'38.84"W 38°47'18.48"N 103467,36 202912,45

9 9°14'38.83"W 38°47'17.93"N 103467,40 202895,48

10 9°14'38.54"W 38°47'14.81"N 103473,23 202799,18

T2 9°14'38.22"W 38°47'11.61"N 103479,75 202700,41

11 9°14'38.10"W 38°47'10.33"N 103482,17 202660,90

12 9°14'37.88"W 38°47'8.37"N 103486,74 202600,39

13 9°14'37.76"W 38°47'6.88"N 103489,08 202554,41

14 9°14'37.92"W 38°47'6.60"N 103485,11 202545,82

15 9°14'38.80"W 38°47'5.13"N 103463,32 202500,75

16 9°14'39.86"W 38°47'3.45"N 103437,11 202449,25

17 9°14'40.85"W 38°47'1.78"N 103412,58 202398,04

18 9°14'41.91"W 38°47'0.11"N 103386,37 202346,85

19 9°14'44.08"W 38°46'57.76"N 103333,11 202275,02

20 9°14'44.77"W 38°46'56.92"N 103316,14 202249,32

21 9°14'45.40"W 38°46'56.21"N 103300,67 202227,61

22 9°14'45.65"W 38°46'55.95"N 103294,54 202219,67

23 9°14'45.99"W 38°46'55.53"N 103286,17 202206,81

24 9°14'48.15"W 38°46'53.18"N 103233,15 202134,98

25 9°14'49.80"W 38°46'52.34"N 103193,01 202109,56

26 9°14'52.01"W 38°46'51.24"N 103139,25 202076,29

Marcadores Longitude Latitude M P

27 9°14'53.71"W 38°46'48.90"N 103097,33 202004,63

28 9°14'55.58"W 38°46'46.58"N 103051,32 201933,64

29 9°14'57.31"W 38°46'43.96"N 103008,57 201853,35

30 9°14'59.17"W 38°46'41.19"N 102962,63 201768,48

31 9°15'1.69"W 38°46'37.47"N 102900,40 201654,51

32 9°15'2.30"W 38°46'36.54"N 102885,32 201626,01

33 9°15'2.70"W 38°46'35.98"N 102875,46 201608,86

34 9°15'3.46"W 38°46'34.83"N 102856,68 201573,62

35 9°15'4.07"W 38°46'33.88"N 102841,59 201544,50

36 9°15'5.96"W 38°46'31.68"N 102795,14 201477,22

37 9°15'6.62"W 38°46'30.89"N 102778,91 201453,05

38 9°15'6.70"W 38°46'29.12"N 102776,31 201398,49

39 9°15'6.77"W 38°46'27.30"N 102773,93 201342,38

40 9°15'6.82"W 38°46'26.21"N 102772,31 201308,79

41 9°15'6.88"W 38°46'24.83"N 102770,34 201266,25

42 9°15'6.94"W 38°46'23.48"N 102768,38 201224,63

43 9°15'6.98"W 38°46'22.13"N 102766,91 201183,01

44 9°15'7.03"W 38°46'21.08"N 102765,31 201150,65

45 9°15'6.23"W 38°46'20.14"N 102784,26 201121,42

46 9°15'5.73"W 38°46'19.58"N 102796,12 201104,01

47 9°15'5.40"W 38°46'19.20"N 102803,95 201092,19

48 9°15'5.24"W 38°46'19.02"N 102807,74 201086,59

49 9°15'4.95"W 38°46'18.69"N 102814,62 201076,33

50 9°15'4.46"W 38°46'18.12"N 102826,23 201058,61

51 9°15'3.83"W 38°46'17.37"N 102841,16 201035,29

52 9°15'2.94"W 38°46'16.33"N 102862,25 201002,96

53 9°15'1.98"W 38°46'15.90"N 102885,26 200989,42

54 9°15'0.97"W 38°46'15.37"N 102909,45 200972,77

55 9°14'59.86"W 38°46'14.84"N 102936,04 200956,10

56 9°14'58.92"W 38°46'14.33"N 102958,55 200940,10

57 9°14'57.84"W 38°46'13.79"N 102984,42 200923,13

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Marcadores Longitude Latitude M P

58 9°14'57.43"W 38°46'13.56"N 102994,26 200918,69

59 9°14'56.76"W 38°46'13.08"N 103010,22 200900,91

60 9°14'56.39"W 38°46'12.78"N 103019,04 200891,55

61 9°14'56.55"W 38°46'12.43"N 103015,05 200880,81

62 9°14'57.35"W 38°46'10.78"N 102995,11 200830,16

63 9°14'57.84"W 38°46'9.65"N 102982,86 200795,46

64 9°14'58.09"W 38°46'7.68"N 102976,08 200734,78

65 9°14'58.28"W 38°46'6.33"N 102970,98 200693,21

66 9°14'58.71"W 38°46'5.58"N 102960,32 200670,20

67 9°14'59.54"W 38°46'4.12"N 102939,73 200625,43

68 9°14'59.25"W 38°46'3.40"N 102946,46 200603,14

69 9°14'58.88"W 38°46'2.53"N 102955,07 200576,20

70 9°14'58.59"W 38°46'1.90"N 102961,83 200556,69

71 9°14'58.39"W 38°46'1.45"N 102966,49 200542,75

72 9°14'57.99"W 38°46'0.45"N 102975,77 200511,79

73 9°14'59.81"W 38°45'56.72"N 102930,42 200397,30

74 9°14'59.96"W 38°45'56.09"N 102926,56 200377,92

75 9°15'0.40"W 38°45'54.41"N 102915,31 200326,24

76 9°15'0.52"W 38°45'53.97"N 102912,25 200312,71

77 9°15'0.66"W 38°45'53.46"N 102908,67 200297,02

78 9°15'0.15"W 38°45'52.15"N 102920,49 200256,48

79 9°14'59.60"W 38°45'50.68"N 102933,22 200210,98

80 9°14'59.31"W 38°45'49.97"N 102944,30 200188,95

81 9°14'58.93"W 38°45'48.98"N 102948,75 200158,36

82 9°14'58.66"W 38°45'48.20"N 102954,98 200134,23

83 9°14'58.01"W 38°45'46.49"N 102970,03 200081,30

84 9°14'57.50"W 38°45'45.25"N 102981,88 200042,91

85 9°14'56.95"W 38°45'45.06"N 102995,08 200036,89

86 9°14'56.63"W 38°45'44.95"N 103002,77 200033,40

87 9°14'55.43"W 38°45'44.51"N 103031,58 200019,48

88 9°14'54.12"W 38°45'44.99"N 103063,39 200033,90

Marcadores Longitude Latitude M P

89 9°14'52.61"W 38°45'45.54"N 103100,05 200050,41

90 9°14'51.43"W 38°45'45.98"N 103128,71 200063,64

91 9°14'49.69"W 38°45'46.63"N 103170,96 200083,17

92 9°14'48.83"W 38°45'46.95"N 103191,85 200092,78

93 9°14'48.69"W 38°45'47.00"N 103195,24 200094,28

94 9°14'48.23"W 38°45'47.02"N 103206,36 200094,77

95 9°14'45.95"W 38°45'47.24"N 103261,49 200100,88

96 9°14'43.84"W 38°45'47.43"N 103312,50 200106,12

97 9°14'40.78"W 38°45'47.73"N 103386,50 200114,47

98 9°14'39.05"W 38°45'47.89"N 103428,33 200118,90

99 9°14'35.95"W 38°45'48.18"N 103503,28 200126,93

100 9°14'30.24"W 38°45'46.92"N 103640,67 200086,40

101 9°14'29.15"W 38°45'46.68"N 103666,90 200078,68

102 9°14'26.62"W 38°45'46.13"N 103727,78 200060,98

103 9°14'25.55"W 38°45'45.89"N 103753,52 200053,27

104 9°14'24.62"W 38°45'45.69"N 103775,90 200046,83

105 9°14'22.22"W 38°45'45.16"N 103833,65 200029,78

106 9°14'19.70"W 38°45'44.61"N 103894,29 200012,08

107 9°14'17.70"W 38°45'44.17"N 103942,42 199997,93

108 9°14'16.64"W 38°45'43.93"N 103967,92 199990,22

109 9°14'15.06"W 38°45'43.59"N 103981,80 199979,57

110 9°14'9.19"W 38°45'42.30"N 104147,19 199937,78

111 9°14'5.23"W 38°45'41.42"N 104242,47 199909,49

112 9°13'57.96"W 38°45'39.82"N 104417,41 199858,04

113 9°13'53.56"W 38°45'38.85"N 104523,29 199826,85

114 9°13'50.81"W 38°45'38.25"N 104589,47 199807,55

115 9°13'49.37"W 38°45'37.93"N 104624,12 199797,26

116 9°13'46.77"W 38°45'37.37"N 104686,69 199779,24

117 9°13'46.23"W 38°45'37.25"N 104699,68 199775,38

118 9°13'45.97"W 38°45'37.19"N 104705,93 199773,46

119 9°13'41.61"W 38°45'36.24"N 104810,86 199742,90

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Marcadores Longitude Latitude M P

120 9°13'40.66"W 38°45'36.03"N 104833,72 199736,15

121 9°13'36.83"W 38°45'34.02"N 104925,45 199673,06

122 9°13'35.73"W 38°45'32.33"N 104951,39 199620,62

123 9°13'34.76"W 38°45'30.83"N 104974,25 199574,09

124 9°13'34.12"W 38°45'27.83"N 104988,60 199481,39

125 9°13'33.80"W 38°45'26.22"N 104995,73 199431,65

126 9°13'34.11"W 38°45'25.71"N 104988,06 199416,01

127 9°13'34.76"W 38°45'24.61"N 104971,96 199382,28

128 9°13'35.05"W 38°45'24.10"N 104964,77 199366,63

129 9°13'35.82"W 38°45'22.75"N 104945,68 199325,22

130 9°13'34.95"W 38°45'19.02"N 104965,31 199209,95

131 9°13'34.36"W 38°45'16.26"N 104978,54 199124,66

132 9°13'33.98"W 38°45'14.52"N 104987,07 199070,90

133 9°13'33.55"W 38°45'12.57"N 104996,74 199010,64

134 9°13'32.33"W 38°45'10.88"N 105025,58 198958,17

135 9°13'31.46"W 38°45'9.67"N 105046,14 198920,61

136 9°13'28.99"W 38°45'6.29"N 105104,54 198815,66

137 9°13'28.48"W 38°45'5.62"N 105116,61 198794,85

138 9°13'27.76"W 38°45'4.66"N 105133,64 198765,04

139 9°13'27.28"W 38°45'3.98"N 105144,98 198743,93

T3 9°13'25.94"W 38°45'3.50"N 105177,16 198728,75

T4 9°13'24.29"W 38°45'2.92"N 105216,79 198710,38

140 9°13'22.65"W 38°45'2.34"N 105256,18 198692,03

141 9°13'20.81"W 38°45'1.69"N 105300,38 198671,45

T5 9°13'18.95"W 38°45'1.04"N 105345,06 198650,87

T6 9°13'17.45"W 38°45'0.51"N 105381,08 198634,10

142 9°13'15.94"W 38°44'59.97"N 105417,35 198617,01

143 9°13'14.50"W 38°44'59.48"N 105451,94 198601,49

144 9°13'13.09"W 38°44'58.97"N 105485,81 198585,35

T7 9°13'11.69"W 38°44'58.48"N 105512,91 198569,92

T8 9°13'10.13"W 38°44'57.92"N 105556,90 198552,12

Marcadores Longitude Latitude M P

T9 9°13'8.57"W 38°44'57.38"N 105594,38 198535,02

145 9°13'7.00"W 38°44'56.82"N 105632,08 198517,31

146 9°13'6.44"W 38°44'56.45"N 105645,47 198505,74

147 9°12'58.78"W 38°44'51.27"N 105828,56 198343,80

148 9°12'54.35"W 38°44'48.31"N 105934,46 198251,26

T10 9°12'52.75"W 38°44'48.13"N 105973,03 198245,25

149 9°12'51.28"W 38°44'47.91"N 106008,45 198238,04

T11 9°12'49.41"W 38°44'47.72"N 106053,54 198231,65

150 9°12'48.95"W 38°44'47.65"N 106064,63 198229,36

T12 9°12'47.62"W 38°44'47.50"N 106096,69 198224,36

151 9°12'45.85"W 38°44'47.27"N 106139,35 198216,76

152 9°12'44.00"W 38°44'47.01"N 106183,94 198208,21

T13 9°12'41.91"W 38°44'46.07"N 106234,07 198178,63

T14 9°12'40.48"W 38°44'45.44"N 106268,37 198158,79

153 9°12'39.21"W 38°44'44.86"N 106298,83 198140,55

154 9°12'33.90"W 38°44'42.49"N 106426,21 198065,95

155 9°12'29.31"W 38°44'40.43"N 106536,31 198001,12

T15 9°12'27.80"W 38°44'39.75"N 106572,53 197979,72

T16 9°12'26.23"W 38°44'39.06"N 106610,20 197958,00

156 9°12'24.67"W 38°44'38.35"N 106647,61 197935,66

T17 9°12'23.22"W 38°44'37.67"N 106682,38 197914,28

T18 9°12'21.87"W 38°44'37.10"N 106714,78 197896,32

T19 9°12'20.44"W 38°44'36.46"N 106749,09 197876,18

157 9°12'19.08"W 38°44'35.84"N 106781,71 197856,68

158 9°12'17.50"W 38°44'35.10"N 106819,60 197833,41

T20 9°12'15.85"W 38°44'34.38"N 106859,19 197810,74

159 9°12'14.50"W 38°44'33.75"N 106891,56 197790,93

160 9°12'11.49"W 38°44'32.41"N 106963,77 197748,75

161 9°12'7.83"W 38°44'30.73"N 107051,56 197695,91

162 9°12'6.94"W 38°44'30.77"N 107073,07 197696,90

T21 9°12'6.33"W 38°44'30.80"N 107087,81 197697,65

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Marcadores Longitude Latitude M P

163 9°12'4.78"W 38°44'30.84"N 107125,26 197698,44

164 9°12'3.51"W 38°44'30.87"N 107155,94 197699,01

165 9°12'0.04"W 38°44'30.94"N 107239,77 197700,19

166 9°11'54.45"W 38°44'31.09"N 107374,83 197703,24

167 9°11'52.75"W 38°44'31.15"N 107415,91 197704,62

168 9°11'47.66"W 38°44'31.25"N 107538,88 197706,27

169 9°11'46.81"W 38°44'31.26"N 107559,41 197706,34

170 9°11'40.24"W 38°44'31.37"N 107718,12 197707,89

171 9°11'32.27"W 38°44'30.34"N 107910,24 197673,89

172 9°11'28.18"W 38°44'29.81"N 108008,83 197656,41

173 9°11'25.16"W 38°44'32.15"N 108082,60 197727,72

174 9°11'23.73"W 38°44'33.30"N 108117,54 197762,79

175 9°11'22.46"W 38°44'34.30"N 108148,57 197793,27

176 9°11'21.34"W 38°44'35.18"N 108175,93 197820,09

177 9°11'20.62"W 38°44'35.75"N 108193,52 197837,47

178 9°11'19.77"W 38°44'36.42"N 108214,29 197857,89

179 9°11'17.75"W 38°44'36.58"N 108263,13 197862,27

180 9°11'13.62"W 38°44'35.95"N 108362,65 197841,69

181 9°11'6.70"W 38°44'34.06"N 108529,10 197781,48

182 9°11'4.44"W 38°44'32.50"N 108583,13 197732,75

183 9°11'1.72"W 38°44'30.77"N 108648,21 197678,64

184 9°10'59.15"W 38°44'26.98"N 108708,93 197561,05

185 9°10'57.86"W 38°44'24.68"N 108739,28 197489,77

186 9°10'57.11"W 38°44'23.61"N 108757,01 197456,56

187 9°10'56.84"W 38°44'23.17"N 108763,38 197442,92

188 9°10'56.57"W 38°44'22.70"N 108769,73 197428,35

189 9°10'56.27"W 38°44'22.25"N 108776,82 197414,39

190 9°10'55.97"W 38°44'21.77"N 108783,89 197399,51

T22 9°10'55.57"W 38°44'21.23"N 108793,36 197382,74

191 9°10'54.42"W 38°44'19.38"N 108820,48 197325,38

192 9°10'53.08"W 38°44'17.26"N 108852,10 197259,63

Marcadores Longitude Latitude M P

192-1 9°10'50.48"W 38°44'16.41"N 108914,59 197232,70

192-2 9°10'49.85"W 38°44'16.37"N 108929,80 197231,29

193 9°10'49.37"W 38°44'16.25"N 108941,35 197227,46

194 9°10'45.78"W 38°44'15.35"N 109027,74 197198,71

195 9°10'40.71"W 38°44'14.07"N 109149,74 197157,84

196 9°10'36.52"W 38°44'11.51"N 109250,04 197077,74

197 9°10'32.26"W 38°44'8.83"N 109351,99 196993,92

198 9°10'26.38"W 38°44'4.90"N 109492,63 196871,11

199 9°10'20.82"W 38°44'1.21"N 109625,63 196755,79

200 9°10'20.75"W 38°44'1.07"N 109627,27 196751,46

201 9°10'20.40"W 38°43'59.92"N 109635,32 196715,90

202 9°10'19.95"W 38°43'58.41"N 109645,66 196669,21

203 9°10'19.30"W 38°43'56.31"N 109660,63 196604,27

T23 9°10'18.62"W 38°43'54.23"N 109676,32 196539,94

204 9°10'18.18"W 38°43'53.25"N 109686,60 196508,98

T24 9°10'17.95"W 38°43'52.31"N 109691,84 196480,55

205 9°10'17.38"W 38°43'50.39"N 109704,93 196421,19

206 9°10'16.78"W 38°43'49.92"N 109719,26 196406,53

207 9°10'16.19"W 38°43'49.42"N 109733,34 196390,95

208 9°10'15.52"W 38°43'48.85"N 109749,32 196373,19

209 9°10'14.62"W 38°43'48.13"N 109770,81 196350,74

210 9°10'14.38"W 38°43'47.87"N 109776,51 196342,65

211 9°10'14.08"W 38°43'47.66"N 109783,69 196336,10

212 9°10'13.61"W 38°43'47.26"N 109794,90 196323,63

213 9°10'13.16"W 38°43'46.90"N 109805,65 196312,41

214 9°10'12.51"W 38°43'46.36"N 109821,16 196295,58

215 9°10'11.62"W 38°43'45.63"N 109842,40 196272,82

216 9°10'10.80"W 38°43'44.95"N 109861,97 196251,63

217 9°10'9.55"W 38°43'43.98"N 109891,83 196221,37

218 9°10'8.95"W 38°43'43.52"N 109906,16 196207,02

219 9°10'8.76"W 38°43'43.37"N 109910,70 196202,35

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Marcadores Longitude Latitude M P

220 9°10'8.40"W 38°43'43.10"N 109919,30 196193,92

221 9°10'8.19"W 38°43'42.95"N 109924,32 196189,24

222 9°10'7.79"W 38°43'42.63"N 109933,87 196179,26

223 9°10'7.09"W 38°43'42.09"N 109950,59 196162,42

224 9°10'6.43"W 38°43'41.55"N 109966,34 196145,58

225 9°10'5.39"W 38°43'40.73"N 109991,18 196120,01

T25 9°10'4.56"W 38°43'40.07"N 110011,00 196099,43

226 9°10'3.39"W 38°43'39.16"N 110038,94 196071,05

T26 9°10'2.30"W 38°43'38.30"N 110064,97 196044,23

227 9°10'0.95"W 38°43'37.18"N 110097,19 196009,33

228 9°10'0.04"W 38°43'36.47"N 110118,93 195987,18

T27 9°10'0.08"W 38°43'35.15"N 110117,50 195946,49

229 9°10'0.10"W 38°43'34.15"N 110116,67 195915,66

230 9°10'0.10"W 38°43'33.84"N 110116,56 195906,10

231 9°10'0.15"W 38°43'32.28"N 110114,81 195858,00

232 9°10'0.19"W 38°43'31.38"N 110113,53 195830,26

T28 9°10'0.19"W 38°43'31.03"N 110113,41 195819,47

233 9°10'0.24"W 38°43'29.78"N 110111,76 195780,93

234 9° 9'59.67"W 38°43'28.84"N 110125,21 195751,79

235 9° 9'57.67"W 38°43'28.22"N 110173,30 195732,13

236 9° 9'57.09"W 38°43'27.94"N 110187,22 195723,33

237 9° 9'56.21"W 38°43'27.38"N 110208,28 195705,83

238 9° 9'55.80"W 38°43'27.13"N 110218,10 195698,00

T29 9° 9'55.50"W 38°43'26.93"N 110225,28 195691,75

239 9° 9'54.63"W 38°43'26.43"N 110246,12 195676,10

240 9° 9'53.93"W 38°43'25.99"N 110262,88 195662,34

Marcadores Longitude Latitude M P

241 9° 9'52.64"W 38°43'25.28"N 110293,79 195640,09

T30 9° 9'46.85"W 38°43'21.80"N 110432,45 195531,20

242 9° 9'46.12"W 38°43'21.34"N 110449,93 195516,82

T31 9° 9'43.98"W 38°43'20.06"N 110501,18 195476,77

T32 9° 9'42.75"W 38°43'19.35"N 110530,65 195454,54

243 9° 9'41.61"W 38°43'18.64"N 110557,94 195432,33

244 9° 9'40.40"W 38°43'17.94"N 110586,93 195410,42

T33 9° 9'38.68"W 38°43'18.16"N 110628,56 195416,73

T34 9° 9'37.02"W 38°43'18.36"N 110668,73 195422,45

245 9° 9'35.63"W 38°43'18.55"N 110702,38 195427,93

246 9° 9'34.05"W 38°43'18.73"N 110740,61 195433,06

247 9° 9'32.98"W 38°43'18.89"N 110766,51 195437,70

248 9° 9'31.85"W 38°43'19.00"N 110793,85 195440,79

249 9° 9'31.13"W 38°43'19.11"N 110811,28 195443,98

250-1 9° 9'26.23"W 38°43'19.78"N 110929,89 195463,32

250 9° 9'25.99"W 38°43'20.01"N 110935,76 195470,35

250+1 9° 9'25.76"W 38°43'20.18"N 110941,38 195475,53

251 9° 9'23.23"W 38°43'18.35"N 111001,87 195418,41

252 9° 9'21.48"W 38°43'17.13"N 111043,72 195380,32

253 9° 9'21.24"W 38°43'16.96"N 111049,46 195375,01

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Tabela 8. Folha do ficheiro base_dados_aqueduto.xls correspondente aos pontos obtido pelo levantamento, que correspondem aos ficheiros

troço_jose_alberto_ferraz.kmz e troço_monsanto.kmz.

Troço Marcadores Longitude

(GPS) Latitude

(GPS) Longitude Latitude M P

1 - Rua Dr. José Alberto Ferraz

99 9°14.585 38°45.802 9°14'35.10"W 38°45'48.12"N 103523,78 200124,83

99-1 9°14.524 38°45.788 9°14'31.44"W 38°45'47.28"N 103611,83 200097,85

119 9°13.715 38°45.608 9°13'42.90"W 38°45'36.48"N 104779,80 199750,67

121 9°13.624 38°45.567 9°13'37.44"W 38°45'34.02"N 104910,72 199673,23

125 9°13.561 38°45.437 9°13'33.66"W 38°45'26.22"N 104999,12 199431,61

2 - Parque de Monsanto

165 9°11.994 38°44.516 9°11'59.64"W 38°44'30.96"N 107249,44 197700,70

166 9°11.905 38°44.517 9°11'54.30"W 38°44'31.02"N 107378,43 197701,04

167 9°11.878 38°44.521 9°11'52.68"W 38°44'31.26"N 107417,64 197707,99

168 9°11.774 38°44.526 9°11'46.44"W 38°44'31.56"N 107568,45 197715,49

170 9°11.673 38°44.517 9°11'40.38"W 38°44'31.02"N 107714,61 197697,13

172 9°11.460 38°44.559 9°11'27.60"W 38°44'33.54"N 108024,16 197771,27

173 9°11.447 38°44.581 9°11'26.82"W 38°44'34.86"N 108043,47 197811,76

175 9°11.383 38°44.602 9°11'22.98"W 38°44'36.12"N 108136,66 197849,54

178-1 9°11.880 38°44.519 9°11'18.40"W 38°44'36.49"N 108247,40 197859,67

180 9°11.217 38°44.601 9°11'7.23"W 38°44'36.06"N 108517,01 197843,30

181 9°11.110 38°44.560 9°11'6.60"W 38°44'33.60"N 108531,35 197767,27

183 9°11.029 38°44.501 9°11'1.74"W 38°44'30.06"N 108647,47 197656,75

188 9°10.943 38°44.381 9°10'56.58"W 38°44'22.86"N 108769,55 197433,29

T13 9°10.925 38°44.346 9°10'55.50"W 38°44'20.76"N 108794,89 197368,23

192 9°10.885 38°44.287 9°10'53.10"W 38°44'17.22"N 108851,60 197258,40

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Tabelas 9. Folha do ficheiro base_dados_aqueduto.xls correspondente à localização de todos os elementos do troço Geral do Aqueduto das Águas e Livres

e respectiva informação associada.

Marc Longitude Latitude M (m) P (m)

cota de fundo de caleira

(m)

dc vértices (plano

xy)

dx dy dz Ang (ºC)

Ang (dir)

elementos pontuais

Elementpontuais (janelas e portas)

Cano

Cano (janelas e

porta)

Muro Muro (arcos)

0 9º 14' 41,285'' 38º 47'30,894" 103413,4998 203296,3703 172,075 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 180,0

_

1 9º 14' 41,120'' 38º 47'30,928" 103417,2500 203297,3600 172,042 3,8786 3,7502 0,9897 0,0327 180,0

torreao_giro

C1

M1

2 9º 14' 40,666'' 38º 47'31,030" 103428,3900 203300,3000 171,945 11,5214 11,1400 2,9400 0,0971 88,0 dir cano_lig

C2 porta M2

3 9º 14' 40,097'' 38º 47'29,057'' 103441,1700 203239,7000 171,423 61,9329 12,7800 60,6000 0,6520 180,0

cano_lig

C3

M3 arco

T1 9º 14' 39,834'' 38º 47'28,184'' 103447,6000 203212,7900 171,126 27,6675 6,4300 26,9100 0,2965 180,0

torreao_tipo

C4

4 9º 14' 39,005' 38º 47'25,468'' 103466,8500 203128,3500 170,198 86,6064 19,2500 84,4400 0,9282 167,0 dir torreao_ang

C5

M4 2

5 9º 14' 38,992'' 38º 47'21,966'' 103465,2900 203020,1100 169,038 108,2512 1,5600 108,240 2,3850 180,0

torreao_tipo

C6

M5 arco

6 9º 14' 39,004' 38º 47'20,085'' 103464,5900 202962,4500 165,709 57,6642 0,7000 57,6600 3,3286 176,0 esq torreao_tipo_

ang C7

M6

7 9º 14' 38,900' 38º 47'18,692'' 103466,4800 202919,5500 163,231 42,9416 1,8900 42,9000 2,4788 180,0

_

8 9º 14' 38,855'' 38º 47'18,465'' 103467,3600 202912,4500 162,818 7,1543 0,8800 7,1000 0,4130 180,0

_

9 9º 14' 38,846'' 38º 47'17,914'' 103467,4000 202895,4800 161,838 16,9700 0,0400 16,9700 7,2000 180,0

cano_lig

C8 7 M7 1

10 9º 14' 38,549'' 38º 47'14,804'' 103473,2300 202799,1800 161,607 96,4763 5,8300 96,3000 0,2309 180,0

torreao_tipo janelas C9 7

T2 9º 14' 38,251'' 38º 47'11,629' 103479,6588 202701,7920 161,373 97,6000 6,4288 97,3880 0,2336 180,0

torreao_tipo janelas C10 10

11 9º 14' 38,106'' 38º 47'10,301'' 103482,1700 202660,9000 161,275 40,9690 2,5112 40,8920 0,0981 180,0

_

12 9º 14' 37,910'' 38º 47'08,325'' 103486,8392 202599,0761 161,127 62,0000 4,6692 61,8239 0,1484 180,0

_

C10

13 9º 14' 37,763'' 38º 47'06,867'' 103489,0800 202554,4100 161,020 44,7223 2,2408 44,6661 0,8180 152,0 dir torreao_ang

C11 6 M8

14 9º 14' 37,924'' 38º 47'06,573'' 103485,1100 202545,8200 160,990 9,4630 3,9700 8,5900 0,0298 180,0

_

15 9º 14' 38,813'' 38º 47'05,106'' 103463,3200 202500,7500 160,832 50,0611 21,7900 45,0700 0,1578 180,0

_

16 9º 14' 39,864'' 38º 47' 03,442' 103437,1100 202449,2500 160,650 57,7859 26,2100 51,5000 0,1821 180,0

torreao_tipo

C12

17 9º 14' 40,874' 38º 47'01,778'' 103412,5800 202398,0400 160,471 56,7819 24,5300 51,2100 0,1790 180,0

_

18 9º 14' 41,925'' 38º 47'00,082'' 103386,3700 202346,8500 160,290 57,5098 26,210 51,190 0,7300 171,0 dir torreao_tipo_ang janelas C13

M9 1

19 9º 14' 44,084'' 38º 46'57,694'' 103333,4080 202273,6150 159,249 90,3789 52,9620 73,2350 1,0414 180,0

_

20 9º 14' 44,817'' 38º 46'56,909'' 103315,9419 202249,4632 158,905 29,8056 17,4661 24,1518 0,3434 180,0

_

21 9º 14' 45,427'' 38º 46'56,190'' 103300,3208 202227,8626 158,598 26,6572 15,6211 21,6006 1,6920 180,0

cano_lig

C14 porta M10 2

22 9º 14' 45,672'' 38º 46'55,928'' 103294,4455 202219,7384 158,532 10,0261 5,8753 8,1242 0,0658 180,0

_

23 9º 14' 46,039'' 38º 46'55,535'' 103285,4397 202207,2853 158,431 15,3683 9,0058 12,4531 0,1008 180,0

torreao_tipo

C15

24 9º 14' 48,156'' 38º 46'53,148'' 103233,1500 202134,9800 157,846 89,2315 52,2897 72,3053 0,5852 158,0 dir torreao_ang

C16 4 M11 1

25 9º 14' 49,841'' 38º 46'52,321'' 103192,0226 202109,2743 157,528 48,5000 41,1274 25,7057 0,3181 180,0

_

porta

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Marc Longitude Latitude M (m) P (m)

cota de fundo de caleira

(m)

dc vértices (plano

xy)

dx dy dz Ang (ºC)

Ang (dir)

elementos pontuais

Elementpontuais (janelas e portas)

Cano

Cano

(janelas e porta)

Muro Muro

(arcos)

26 9º 14' 52,020'' 38º 46'51,230'' 103139,2500 202076,2900 157,120 62,2327 52,7726 32,9843 1,4780 154,0 esq torreao_ang

C17 6 M12

27 9º 14' 53,723'' 38º 46'48,879'' 103097,3300 202004,6300 155,874 83,0207 41,9200 71,6600 1,2460 180,0

torreao_tipo

C18 4 M13

28 9º 14' 55,593'' 38º 46' 46,559 103051,3200 201933,6400 155,575 84,5961 46,0100 70,9900 0,2990 177,0 esq torreao_tipo_

ang C29 11 M14 3

29 9º 14' 57,334'' 38º 46'43,948'' 103008,1648 201853,5684 155,227 90,9606 43,1552 80,0716 0,3484 180,0

_

porta

30 9º 14' 59,196'' 38º 46'41,207'' 102962,7616 201769,3257 154,860 95,6989 45,4032 84,2427 0,7150 180,0

cano_lig

C20 13 M15 arco 8

31 9º 15' 01,706'' 38º 46'37,453'' 102900,7999 201654,3600 154,219 130,6000 61,9617 114,9657 0,6407 180,0

_

32 9º 15' 02,313'' 38º 46'36,540'' 102885,5230 201626,0147 154,061 32,2000 15,2769 28,3453 0,1580 180,0

_

33 9º 15' 02,718'' 38º 46'35,952'' 102875,9393 201608,2329 153,962 20,2000 9,5837 17,7818 0,0991 180,0

_

34 9º 15' 03,487'' 38º 46'34,777'' 102856,8669 201572,8453 153,765 40,2000 19,0724 35,3876 1,0950 180,0

cano_lig

C21 porta M16

35 9º 15' 04,094'' 38º 46'33,863'' 102841,5900 201544,5000 153,620 32,2000 15,2769 28,3453 0,1450 173,0 dir torreao_ang janelas C22

M17

36 9º 15' 05,641'' 38º 46' 32,098' 102803,1987 201490,3237 152,922 66,4000 38,3913 54,1763 0,6976 180,0

_

37 9º 15' 06,251'' 38º 46'31,411'' 102788,3972 201469,4365 152,653 25,6000 14,8015 20,8872 0,2690 149,0 esq torreao_ang janelas C23

M18

38 9º 15' 06,424'' 38º 46' 29,172' 102783,3790 201400,1447 151,924 69,4733 5,0182 69,2918 0,7299 180,0

torreao_tipo janelas C24

39 9º 15' 06,561'' 38º 46'27,354'' 102779,3339 201344,2910 151,226 56,0000 4,0451 55,8537 0,6976 180,0

torreao_tipo janelas C25

40 9º 15' 06,667'' 38º 46'26,218'' 102776,8491 201309,9809 150,865 34,4000 2,4848 34,3101 0,3614 180,0

_

41 9º 15' 06,770'' 38º 46'24,855'' 102773,7431 201267,0932 150,413 43,0000 3,1060 42,8877 0,4518 180,0

_

42 9º 15' 06,873'' 38º 46'23,492'' 102770,7454 201225,7016 150,086 41,5000 2,9977 41,3916 3,5340 180,0

cano_lig

C26 9 M19

43 9º 15' 06,977'' 9º 15' 06,977'' 102767,7477 201184,3100 149,727 41,5000 2,9977 41,3916 0,3588 180,0

_

porta

44 9º 15' 07,042'' 38º 46'21,059'' 102765,3100 201150,6500 149,435 33,7482 2,4377 33,6600 0,2918 143,0 esq cano_lig

C27 6 M20

45 9º 15' 06,240'' 38º 46'20,094'' 102784,9889 201120,6688 149,125 35,8627 19,6789 29,9812 0,3101 180,0

_

46 9º 15' 05,735'' 38º 46'19,547'' 102796,5122 201103,1128 148,944 21,0000 11,5233 17,5560 0,1816 180,0

_

47 9º 15' 05,397'' 38º 46'19,161'' 102804,3042 201091,2416 148,821 14,2000 7,7920 11,8712 1,2650 180,0

cano_lig

C28 8 M21 3

48 9º 15' 05,270'' 38º 46'19,000'' 102807,1576 201086,8944 148,802 5,2000 2,8534 4,3472 0,0188 180,0

_

49 9º 15' 05,017'' 38º 46'18,679'' 102813,8521 201076,6952 148,758 12,2000 6,6945 10,1992 0,0440 180,0

_

50 9º 15' 04,511'' 38º 46'18,132'' 102825,3754 201059,1392 148,682 21,0000 11,5233 17,5560 0,0758 180,0

_

51 9º 15' 03,878'' 38º 46' 17,392' 102840,3008 201036,4000 148,584 27,2000 14,9254 22,7392 0,0981 180,0

_

52 9º 15' 02,950'' 38º 46'16,299'' 102862,2500 201002,9600 148,440 40,0000 21,9492 33,4400 0,1443 156,0 esq cano_lig

C29 3 M22

53 9º 15' 02,032' 38º 46'15,854'' 102884,4339 200988,4643 148,344 26,5000 22,1839 14,4957 0,0956 180,0

_

porta

54 9º 15' 00,904'' 38º 46'15,281'' 102911,2220 200970,9601 148,229 32,0000 26,7881 17,5042 0,1155 180,0

_

55 9º 14' 59,819'' 38º 46'14,772'' 102937,1729 200954,0028 148,117 31,0000 25,9509 16,9573 0,7040 180,0

cano_lig

C30

M23

56 9º 14' 58,942'' 38º 46'14,294'' 102958,9383 200939,7806 148,041 26,0001 21,7654 14,2222 0,0759 180,0

_

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Marc Longitude Latitude M (m) P (m)

cota de fundo de caleira

(m)

dc vértices (plano

xy)

dx dy dz Ang (ºC)

Ang (dir)

elementos pontuais

Elementpontuais (janelas e portas)

Cano

Cano

(janelas e porta)

Muro Muro

(arcos)

57 9º 14' 57,815'' 38º 46'13,754'' 102985,3915 200922,4952 147,949 31,6000 26,4532 17,2854 0,0923 168,0 dir torreao_tipo_an

g janelas C31

M24

58 9º 14' 57,354'' 38º 46'13,401'' 102996,7127 200911,1890 147,902 16,0000 11,3212 11,3062 0,0467 180,0

_

59 9º 14' 56,725 38º 46'12,921'' 103011,8548 200896,0670 147,840 21,4000 15,1421 15,1220 0,0625 180,0

_

60 9º 14' 56,432'' 38º 46'12,697'' 103018,9306 200889,0006 147,810 10,0000 7,0758 7,0664 0,0292 114,0 dir torreao_ang janelas C32

M25 1

61 9º 14' 56,592'' 38º 46'12,339'' 103014,7570 200878,1774 147,776 11,6000 4,1736 10,8232 0,0339 180,0

_

62 9º 14' 57,353'' 38º 46'10,677'' 102995,1124 200827,2338 147,617 54,6000 19,6446 50,9436 0,5000 180,0

cano_lig

C33

M26

63 9º 14' 57,915'' 38º 46'09,537'' 102981,8721 200792,8982 145,862 36,8000 13,2403 34,3356 1,7548 164,0 esq torreao_ang janelas C34

M27

64 9º 14' 58,091'' 38º 46'07,557'' 102976,1299 200731,9682 142,944 61,2000 5,7422 60,9300 4,6730 180,0

cano_lig

C35

M28 arco

65 9º 14' 58,236'' 38º 46'06,226'' 102972,1892 200690,1535 142,290 42,0000 3,9407 41,8147 0,6538 162,0 dir cano_lig

C36

M29

66 9º 14' 58,638'' 38º 46'05,444'' 102962,1082 200666,8397 141,895 25,4000 10,0810 23,3138 0,3954 180,0

_

67 9º 14' 59,444'' 38º 46'03,977'' 102942,5813 200621,6806 141,129 49,2000 19,5269 45,1591 0,7659 140,0 esq cano_lig

C37 5 M30 1

68 9º 14' 59,143'' 38º 46'03,267'' 102949,2310 200599,6629 140,771 22,9999 6,6497 22,0177 0,3581 180,0

_

69 9º 14' 58,798'' 38º 46'02,395'' 102957,3263 200572,8586 140,335 28,0001 8,0953 26,8043 0,4359 180,0

_

70 9º 14' 58,540'' 38º 46' 01,781' 102963,1087 200553,7128 140,023 19,9999 5,7824 19,1458 0,3114 180,0

_

71 9º 14' 58,366'' 38º 46'01,296'' 102967,8502 200538,0131 139,768 16,4001 4,7415 15,6997 0,2553 180,0

_

porta

72 9º 14' 57,937'' 38º 46'00,295'' 102977,1020 200507,3798 139,270 31,9999 9,2518 30,6333 3,6740 140,0 dir cano_lig

C38 9 M31

73 9º 14' 59,908' 38º 45'56,579'' 102928,9243 200393,7731 137,125 123,4001 48,1777 113,6067 2,1450 171,0 esq cano_lig

C39 4 M32 1

74 9º 15' 00,106'' 38º 45'55,961'' 102923,9804 200374,1874 137,119 20,2000 4,9439 19,5857 0,0061 180,0

_

75 9º 15' 00,618'' 38º 45'54,270'' 102910,9597 200322,6055 137,103 53,1999 13,0207 51,5819 0,0220 180,0

cano_lig

C40 2 M33 1

76 9º 15' 00,735' 38º 45'53,815'' 102907,2884 200308,0617 137,099 15,0000 3,6713 14,5438 0,0042 180,0

_

77 9º 15' 00,852'' 38º 45'53,392'' 102904,1067 200295,4570 137,095 13,0001 3,1817 12,6047 0,0036 149,0 esq cano_lig

C41 14 M34 1

78 9º 15' 00,335'' 38º 45'52,100'' 102916,4091 200255,5084 137,083 41,8000 12,3024 39,9486 0,0117 180,0

_

79 9º 14' 59,732'' 38º 45'50,614'' 102930,6834 200209,1566 137,070 48,4999 14,2743 46,3518 0,0136 180,0

_

80 9º 14' 59,431'' 38º 45' 49,871' 102937,5115 200186,9842 137,063 23,2000 6,8281 22,1724 0,0065 180,0

_

81 9º 14' 59,001' 38º 45'48,870'' 102947,1651 200155,6369 137,054 32,8001 9,6536 31,3473 0,0092 180,0

_

82 9º 14' 58,699'' 38º 45'48,095'' 102954,4641 200131,9354 137,047 24,7999 7,2990 23,7015 0,0070 180,0

_

83 9º 14' 58,010'' 38º 45'46,415'' 102970,7104 200079,1803 137,032 55,2000 16,2463 52,7551 0,0155 180,0

_

84 9º 14' 57,493'' 38º 45'45,156'' 102982,4830 200040,9520 137,020 40,0000 11,7726 38,2283 0,0112 129,0 esq cano_lig

C42 2 M35 1

85 9º 14' 56,952'' 38º 45' 44,999' 102995,9382 200035,5475 137,016 14,5000 13,4552 5,4045 0,0041 180,0

_

86 9º 14' 56,620'' 38º 45'44,905'' 103003,7329 200032,4167 137,014 8,4000 7,7947 3,1308 0,0890 180,0

cano_lig

C43 2 e

porta M36

87 9º 14' 55,330'' 38º 45' 44,528' 103034,3550 200020,1169 136,919 33,0000 30,6221 12,2998 0,0954 133,0 esq cano_lig

C44 10 M37 1

Page 178: Arquitetura - fenix.tecnico.ulisboa.pt · iii Resumo “O museu virtual é um espaço paralelo de mediação e de relação do património com os utilizadores.”1 Atualmente, a informação

Marc Longitude Latitude M (m) P (m)

cota de fundo de caleira

(m)

dc vértices (plano

xy)

dx dy dz Ang (ºC)

Ang (dir)

elementos pontuais

Elementpontuais (janelas e portas)

Cano

Cano

(janelas e porta)

Muro Muro

(arcos)

88 9º 14' 54,012'' 38º 45'44,994'' 103066,1405 200034,7690 136,817 35,0000 31,7855 14,6521 0,1012 180,0

_

89 9º 14' 52,529'' 38º 45'45,560'' 103102,4667 200051,5143 136,702 40,0000 36,3262 16,7453 0,1157 180,0

_

90 9º 14' 51,377'' 38º 45'45,992'' 103130,8012 200064,5757 136,611 31,2001 28,3345 13,0614 0,0902 180,0

_

91 9º 14' 49,565'' 38º 45'46,658'' 103174,0294 200084,5026 136,474 47,6000 43,2282 19,9269 0,1377 180,0

_

92 9º 14' 48,741'' 38º 45'46,990'' 103194,9170 200094,1311 136,407 23,0000 20,8876 9,6285 0,0665 180,0

_

93 9º 14' 48,576'' 38º 45'47,024'' 103198,1864 200095,6382 136,397 3,6000 3,2694 1,5071 0,0104 161,0 dir cano_lig

C45 2 M38

94 9º 14' 48,121'' 38º 45'47,061'' 103209,5269 200096,8013 136,364 11,4000 11,3405 1,1631 0,0330 180,0

_

95 9º 14' 45,888' 38º 45'47,277'' 103263,2451 200102,3109 136,208 54,0000 53,7182 5,5096 0,1562 180,0

_

96 9º 14' 43,861'' 38º 45'47,458'' 103312,9841 200107,4124 136,063 49,9999 49,7390 5,1015 0,1446 180,0

_

97 9º 14' 40,800'' 38º 45'47,714" 103386,7969 200114,9830 135,849 74,2000 73,8128 7,5706 0,2146 180,0

_

98 9º 14' 39,312'' 38º 45'47,858'' 103422,4101 200118,6356 135,745 35,8000 35,6132 3,6526 1,2690 180,0

cano_lig

C46

M39 arco

99 9º 14' 35,837'' 38º 45'48,183'' 103506,9665 200127,3081 133,701 85,0000 84,5564 8,6725 2,0440 157,0 dir cano_lig

C47

M40

100 9º 14' 29,977'' 38º 45'46,845'' 103647,0561 200084,4461 130,178 146,5000 140,0896 42,8620 3,5228 180,0

_

101 9º 14' 28,937'' 38º 45'46,595'' 103672,3965 200076,6929 129,541 26,5000 25,3404 7,7532 0,6372 180,0

_

102 9º 14' 26,444'' 38º 45'46,035'' 103732,6399 200058,2608 128,026 63,0001 60,2434 18,4321 7,7190 180,0

torreao_giro janelas e

porta C48

M41

103 9º 14' 25,363' 38º 45'45,786'' 103758,4584 200050,3613 127,788 26,9999 25,8185 7,8995 0,2376 180,0

_

104 9º 14' 24,448'' 38º 45'45,567'' 103780,4520 200043,6321 127,586 23,0000 21,9936 6,7292 0,2024 180,0

_

105 9º 14' 22,079'' 38º 45'45,039'' 103837,3485 200026,2240 127,062 59,5000 56,8965 17,4081 0,5236 180,0

torreao_tipo

C49

106 9º 14' 19,585'' 38º 45'44,446'' 103897,5918 200007,7919 126,508 63,0000 60,2433 18,4321 0,5544 180,0

_

107 9º 14' 17,632'' 38º 45'44,011'' 103944,9258 199993,3095 126,072 49,5000 47,3340 14,4824 0,4356 180,0

_

108 9º 14' 16,551'' 38º 45'43,762'' 103970,4575 199985,4978 125,837 26,7000 25,5317 7,8117 0,2350 180,0

_

109 9º 14' 14,972'' 38º 45' 43,387' 104008,2291 199973,9411 125,490 39,5000 37,7716 11,5567 0,3476 180,0

torreao_tipo

C50

110 9º 14' 09,152'' 38º 45'42,048'' 104148,7968 199930,9328 124,196 147,0000 140,5677 43,0083 1,2937 180,0

torreao_tipo

C51

111 9º 14' 05,204'' 38º 45'41,145'' 104243,4649 199901,9681 123,325 99,0000 94,6681 28,9647 0,8712 180,0

_

112 9º 13' 57,972'' 38º 45'39,494'' 104417,5011 199848,7197 121,723 182,0000 174,0362 53,2484 1,6017 180,0

torreao_tipo

C52

113 9º 13' 53,608'' 38º 45'38,498'' 104522,6879 199816,5366 120,755 110,0001 105,1868 32,1831 0,9680 180,0

torreao_tipo janelas C53

114 9º 13' 50,865'' 38º 45'37,875'' 104588,6686 199796,3491 120,148 68,9999 65,9807 20,1875 0,6072 180,0

torreao_tipo janelas C54

115 9º 13' 49,410'' 38º 45'37,532'' 104623,0934 199785,8164 119,831 36,0001 34,4248 10,5327 0,3168 180,0

torreao_tipo janelas C55 1

116 9º 13' 46,833' 38º 45'36,940'' 104685,2492 199766,7992 119,259 65,0000 62,1558 19,0172 8,7670 180,0

cano_lig

C56

M42 1

117 9º 13' 46,251'' 38º 45'36,816'' 104699,1147 199762,5568 119,099 14,5000 13,8655 4,2424 0,1601 180,0

_

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Marc Longitude Latitude M (m) P (m)

cota de fundo de caleira

(m)

dc vértices (plano

xy)

dx dy dz Ang (ºC)

Ang (dir)

elementos pontuais

Elementpontuais (janelas e portas)

Cano

Cano

(janelas e porta)

Muro Muro

(arcos)

118 9º 13' 46,002'' 38º 45'36,753'' 104705,2347 199760,6844 119,028 6,4000 6,1200 1,8724 0,0707 180,0

torreao_tipo janelas C57 4 porta

119 9º 13' 41,679'' 38º 45'35,756'' 104809,4652 199728,7939 117,825 109,0000 104,2305 31,8905 1,4340 180,0

cano_lig

C58

M43

120 9º 13' 40,724'' 38º 45'35,538'' 104832,4150 199721,7721 117,331 24,0000 22,9498 7,0218 0,4944 168,0 dir torreao_tipo_

ang janelas C59

M44

121 9º 13' 36,305'' 38º 45'33,666'' 104938,6689 199662,8453 114,828 121,5000 106,2539 58,9268 2,9970 146,0 dir torreao_ang janelas C60

M45

122 9º 13' 35,372'' 38º 45'32,281'' 104960,6783 199619,6269 113,850 48,4999 22,0094 43,2184 0,9783 180,0

torreao_tipo janelas C61

123 9º 13' 34,355'' 38º 45'30,766'' 104984,9114 199572,0420 112,773 53,4001 24,2331 47,5849 1,0772 159,0 dir torreao_ang janelas C62

M46

124 9º 13' 33,896'' 38º 45' 27,819' 104994,0667 199481,5550 110,938 90,9490 9,1553 90,4870 1,8346 180,0

torreao_tipo janelas C63

125 9º 13' 33,709'' 38º 45'26,394'' 104998,4907 199437,8293 110,051 43,9489 4,4240 43,7257 0,8865 149,0 dir torreao_ang janelas C64 2 M47 1

126 9º 13' 34,113' 38º 45'25,742'' 104988,8948 199417,3677 109,595 22,6000 9,5959 20,4616 0,4559 180,0

_

porta

127 9º 13' 34,759'' 38º 45'24,633'' 104972,9298 199383,3253 108,837 37,6001 15,9650 34,0424 0,7585 180,0

_

128 9º 13' 35,041'' 38º 45'24,112'' 104965,7117 199367,9338 108,494 17,0000 7,2181 15,3915 0,3429 180,0

_

129 9º 13' 35,848' 38º 45'22,742'' 104945,8382 199325,5632 107,550 46,7998 19,8735 42,3706 0,9440 146,0 esq torreao_ang janelas C65 2 e

porta M48

130 9º 13' 35,045'' 38º 45'18,988'' 104963,8821 199209,9630 105,190 117,0000 18,0439 115,6002 9,6380 180,0

cano_lig

C66 8 M49 arco 7

131 9º 13' 34,423'' 38º 45'16,205'' 104977,3302 199123,8062 105,023 87,2000 13,4481 86,1568 0,1670 180,0

_

arcaria 11

132 9º 13' 34,065'' 38º 45'14,458'' 104985,7507 199069,8594 104,918 54,6000 8,4205 53,9468 0,1046 180,0

_

133 9º 13' 33,621'' 38º 45'12,516'' 104995,1891 199009,3916 104,801 61,2000 9,4384 60,4678 0,1172 159,0 esq cano_lig

C67 11 M50

134 9º 13' 32,437'' 38º 45'10,873'' 105023,6920 198958,8784 104,690 58,0000 28,5029 50,5132 0,1111 180,0

_

135 9º 13' 31,549'' 38º 45'09,682'' 105044,8234 198921,4289 104,608 43,0000 21,1314 37,4495 0,0824 180,0

_

136 9º 13' 29,012'' 38º 45'06,301'' 105104,2863 198816,0479 104,376 121,0000 59,4629 105,3810 0,2318 180,0

_

137 9º 13' 28,505' 38º 45'05,624'' 105116,0806 198795,1459 104,330 24,0000 11,7943 20,9020 0,8600 180,0

cano_lig

C68

M51

138 9º 13' 27,828'' 38º 45'04,658'' 105132,9858 198765,1863 104,263 34,4000 16,9052 29,9596 0,0666 180,0

_

139 9º 13' 27,321'' 38º 45'03,982'' 105144,7801 198744,2843 104,217 24,0000 11,7943 20,9020 0,0465 144,0 esq torreao_ang janelas C69

M52

T3 9º 13' 26,072' 38º 45'03,539'' 105174,6943 198730,3509 104,153 33,0000 29,9142 13,9334 0,0639 180,0

torreao_tipo janelas C70

T4 9º 13' 24,531'' 38º 45'03,003'' 105211,8604 198713,0397 104,074 41,0000 37,1661 17,3112 0,0794 180,0

torreao_tipo janelas C71

140 9º 13' 22,658'' 38º 45' 02,339 105256,5504 198692,2240 103,978 49,3000 44,6900 20,8157 0,0955 180,0

torreao_tipo janelas C72

141 9º 13' 20,825'' 38º 45'01,675'' 105300,0620 198671,9572 103,885 48,0000 43,5116 20,2668 0,0929 180,0

torreao_tipo janelas e

porta C73

T5 9º 13' 19,077'' 38º 45'01,075'' 105342,0325 198652,4082 103,796 46,3000 41,9705 19,5490 0,0896 180,0

torreao_tipo janelas C74

T6 9º 13' 17,495'' 38º 45'00,506'' 105380,1052 198634,6747 103,714 42,0001 38,0727 17,7335 0,0813 180,0

torreao_tipo janelas C75

142 9º 13' 15,996'' 38º 44'59,969'' 105416,3648 198617,8570 103,637 39,9699 36,2596 16,8177 0,0774 180,0

torreao_tipo janelas C76

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Marc Longitude Latitude M (m) P (m)

cota de fundo de caleira

(m)

dc vértices (plano

xy)

dx dy dz Ang (ºC)

Ang (dir)

elementos pontuais

Elementpontuais (janelas e portas)

Cano

Cano

(janelas e porta)

Muro Muro

(arcos)

143 9º 13' 14,581'' 38º 44'59,496'' 105450,0863 198602,0789 103,565 37,2302 33,7215 15,7781 0,0721 180,0

torreao_tipo janelas C77

144 9º 13' 13,165' 38º 44' 58,990' 105484,5329 198586,0344 103,491 37,9999 34,4466 16,0445 0,0736 180,0

torreao_tipo janelas C78

T7 9º 13' 11,708'' 38º 44' 58,452' 105519,5235 198569,7365 103,417 38,6000 34,9906 16,2979 0,0747 180,0

torreao_tipo janelas C79

T8 9º 13' 10,292'' 38º 44'57,947'' 105553,9702 198553,6920 103,343 38,0000 34,4467 16,0445 0,0736 180,0

torreao_tipo janelas C80

T9 9º 13' 08,752'' 38º 44'57,410'' 105590,7737 198536,5496 103,264 40,6000 36,8035 17,1424 0,0786 180,0

torreao_tipo janelas C81

145 9º 13' 07,087' 38º 44'56,842'' 105630,4780 198518,0562 103,180 43,8000 39,7043 18,4934 0,0848 166,0 dir torreao_tipo_

ang janelas C82

M53

146 9º 13' 06,459'' 38º 44'56,426'' 105645,4700 198505,7400 103,142 19,4023 14,9920 12,3162 1,1880 178,0

cano_lig

C83 20 M54 arcaria 18 147 9º 12' 58,803'' 38º 44'51,276'' 105828,7610 198344,0290 102,946 244,4300 183,2910 161,7110 0,1955 180,0

_

148 9º 12' 54,369' 38º 44'48,301'' 105934,4600 198251,2600 102,834 140,6356 105,6990 92,7690 0,3080 148,5 esq cano_lig

C84

M55

T10 9º 12' 52,212'' 38º 44'48,030'' 105986,8852 198242,2136 102,794 53,2000 52,4252 9,0464 0,0400 180,0

torreao_tipo janelas C85

149 9º 12' 51,299'' 38º 44'47,908'' 106008,7619 198238,4385 102,777 22,2000 21,8767 3,7751 0,0167 180,0

torreao_giro janelas e

porta C86

T11 9º 12' 49,432'' 38º 44'47,666'' 106053,1065 198230,7865 102,743 45,0000 44,3446 7,6520 0,0338 180,0

torreao_tipo janelas C87

150 9º 12' 49,017'' 38º 44'47,605'' 106063,9463 198228,9160 102,735 11,0000 10,8398 1,8705 0,0083 180,0

torreao_tipo

C88

T12 9º 12' 47,648' 38º 44'47,456'' 106096,2686 198223,3385 102,711 32,8000 32,3223 5,5775 0,0247 180,0

torreao_tipo janelas C89

151 9º 12' 45,947' 38º 44'47,244'' 106137,8540 198216,1625 102,679 42,2000 41,5854 7,1760 0,0317 180,0

torreao_tipo janelas C90

152 9º 12' 43,997'' 38º 44'47,003'' 106184,3666 198208,1364 102,643 47,2000 46,5126 8,0261 0,0355 159,0 dir torreao_ang janelas C91

M56

T13 9º 12' 41,912'' 38º 44'46,050'' 106234,5639 198178,4863 102,599 58,3001 50,1973 29,6501 0,0438 180,0

torreao_tipo janelas C92

T14 9º 12' 40,453'' 38º 44'45,382'' 106269,8655 198157,6346 102,569 41,0000 35,3016 20,8517 0,0308 180,0

torreao_tipo janelas C93

153 9º 12' 39,245' 38º 44'44,874'' 106298,0207 198141,0041 102,544 32,7000 28,1552 16,6305 0,2900 180,0

torreao_tipo janelas C94 13 M57 1

154 9º 12' 33,824'' 38º 44'42,395'' 106428,8952 198063,7003 102,469 152,0000 130,8745 77,3038 0,0751 180,0

_

porta

155 9º 12' 29,322'' 38º 44'40,393'' 106536,5222 198000,1281 102,407 125,0000 107,6270 63,5722 0,0618 180,0

torreao_tipo janelas C95

T15 9º 12' 27,821'' 38º 44'39,694'' 106572,9432 197978,6153 102,386 42,3000 36,4210 21,5128 0,0209 180,0

torreao_tipo janelas C96

T16 9º 12' 26,237'' 38º 44' 38,995' 106610,8279 197956,2379 102,364 44,0000 37,8847 22,3774 0,0218 180,0

torreao_tipo janelas C97

156 9º 12' 24,653'' 38º 44'38,296'' 106648,0238 197934,2673 102,343 43,2000 37,1959 21,9706 0,0214 180,0

torreao_tipo janelas C98

T17 9º 12' 23,360'' 38º 44'37,692'' 106679,0204 197915,9585 102,325 36,0000 30,9966 18,3088 0,0178 180,0

torreao_tipo janelas C99

T18 9º 12' 22,068'' 38º 44'37,120'' 106710,7919 197897,1920 102,307 36,9000 31,7715 18,7665 0,0182 180,0

torreao_tipo janelas C100

T19 9º 12' 20,776'' 38º 44'36,516'' 106741,7885 197878,8832 102,289 36,0000 30,9966 18,3088 0,0178 180,0

torreao_tipo janelas C101

157 9º 12' 19,150'' 38º 44'35,817'' 106780,4481 197856,0481 102,267 44,9000 38,6596 22,8351 0,2770 180,0

torreao_giro janelas e

porta C102

M58 2

158 9º 12' 17,524'' 38º 44'35,054'' 106819,9687 197832,7044 102,241 45,9000 39,5206 23,3437 0,0263 180,0

torreao_tipo janelas C103

Page 181: Arquitetura - fenix.tecnico.ulisboa.pt · iii Resumo “O museu virtual é um espaço paralelo de mediação e de relação do património com os utilizadores.”1 Atualmente, a informação

Marc Longitude Latitude M (m) P (m)

cota de fundo de caleira

(m)

dc vértices (plano

xy)

dx dy dz Ang (ºC)

Ang (dir)

elementos pontuais

Elementpontuais (janelas e portas)

Cano

Cano

(janelas e porta)

Muro Muro

(arcos)

T20 9º 12' 15,982'' 38º 44'34,387'' 106856,0453 197811,3950 102,217 41,9000 36,0766 21,3094 0,0240 180,0

torreao_tipo janelas C104 8

159 9º 12' 14,190'' 38º 44'33,593'' 106899,0100 197786,0169 102,188 49,9000 42,9647 25,3781 0,0286 180,0

_

160 9º 12' 11,396'' 38º 44' 32,321' 106966,1693 197746,3479 102,143 78,0000 67,1593 39,6690 0,0448 180,0

_

161 9º 12' 07,686' 38º 44'30,637'' 107055,0261 197693,8627 102,084 103,1999 88,8568 52,4852 0,1830 148,0 esq cano_lig

C105

M59

162 9º 12' 06,776'' 38º 44'30,678'' 107077,4188 197694,4369 102,048 22,4001 22,3927 0,5742 0,0360 180,0

_

T21 9º 12' 06,320'' 38º 44'30,682'' 107088,8150 197694,7291 102,030 11,3999 11,3962 0,2922 0,0183 180,0

torreao_tipo janelas C106

163 9º 12' 04,665'' 38º 44'30,729'' 107128,0021 197695,7340 101,967 39,2000 39,1871 1,0049 0,0630 180,0

torreao_tipo janelas C107

164 9º 12' 03,465'' 38º 44'30,773'' 107157,9923 197696,5030 101,918 30,0001 29,9902 0,7690 0,0482 180,0

_

165 9º 11' 59,988'' 38º 44'30,869'' 107241,7647 197698,6512 101,784 83,7999 83,7724 2,1482 0,1347 180,0

torreao_giro janelas e

porta C108

166 9º 11' 54,401'' 38º 44'31,050'' 107376,7204 197702,1118 101,567 135,0001 134,9557 3,4606 0,2171 180,0

torreao_giro janelas e

porta C109

167 9º 11' 52,663'' 38º 44'31,098'' 107418,1068 197703,1730 101,500 41,4000 41,3864 1,0612 0,5840 180,0

torreao_tipo janelas C110

M60

168 9º 11' 47,613'' 38º 44'31,242'' 107540,6665 197706,3158 101,308 122,6000 122,5597 3,1428 0,1917 180,0

torreao_tipo

C111 porta

169 9º 11' 46,785'' 38º 44'31,249'' 107560,2600 197706,8182 101,278 19,5999 19,5935 0,5024 0,0306 180,0

_

170 9º 11' 40,370'' 38º 44'31,437'' 107715,4090 197710,7967 101,035 155,2000 155,1490 3,9785 0,4650 167,0 esq torreao_tipo_

ang C112

M61

171 9º 11' 32,941'' 38º 44'33,029'' 107895,9939 197757,3945 100,937 186,5000 180,5849 46,5978 0,0984 180,0

_

porta

172 9º 11' 31,578'' 38º 44'33,301'' 107928,4314 197765,7647 100,837 33,5000 32,4375 8,3702 0,1980 171,0 esq torreao_tipo_

ang C113

M62

173 9º 11' 26,964'' 38º 44'34,899'' 108040,5920 197813,7647 100,727 122,0000 112,1606 48,0000 0,1095 180,0

torreao_tipo

C114

174 9º 11' 25,028'' 38º 44'35,565'' 108087,1110 197833,6729 100,682 50,5999 46,5190 19,9082 0,0454 180,0

_

175 9º 11' 23,380'' 38º 44'36,131'' 108127,1946 197850,8270 100,643 43,6000 40,0836 17,1541 0,0391 161,0 dir torreao_tipo_

ang C115

M63

176 9º 11' 21,726'' 38º 44'36,276'' 108167,0638 197854,0602 100,607 40,0001 39,8692 3,2332 0,2300 180,0

cano_lig

C116

M64

177 9º 11' 20,526'' 38º 44'36,352'' 108196,9656 197856,4851 100,523 30,0000 29,9018 2,4249 0,0835 180,0

_

178 9º 11' 19,368'' 38º 44'36,427'' 108224,8740 197858,7483 100,445 28,0000 27,9084 2,2632 0,0780 180,0

_

179 9º 11' 17,383'' 38º 44'36,575'' 108272,2186 197862,5877 100,313 47,5000 47,3446 3,8394 0,1323 170,0 dir cano_lig

C117

M65

180 9º 11' 13,155'' 38º 44'36,289'' 108374,7658 197852,9424 100,026 102,9998 102,5472 9,6453 0,2868 161,0 dir torreao_tipo_

ang C118

M66

181 9º 11' 06,664'' 38º 44'34,110'' 108530,0604 197783,7788 99,553 170,0000 155,2946 69,1636 1,0540 164,0 dir torreao_tipo_

ang C119

M67

182 9º 11' 03,821'' 38º 44'32,254'' 108598,7679 197725,6473 99,432 90,0000 68,7075 58,1315 0,1208 180,0

_

183 9º 11' 01,647'' 38º 44'30,847'' 108650,6803 197681,7257 99,341 68,0000 51,9124 43,9216 0,2120 156,0 dir torreao_tipo_ang

C120

M68

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Marc Longitude Latitude M (m) P (m)

cota de fundo de caleira

(m)

dc vértices (plano

xy)

dx dy dz Ang (ºC)

Ang (dir)

elementos pontuais

Elementpontuais (janelas e portas)

Cano

Cano

(janelas e porta)

Muro

Muro (arcos)

184 9º 10' 58,893'' 38º 44'26,559'' 108715,0164 197548,4408 99,140 148,0000 64,3361 133,2849 0,2011 180,0

_

185 9º 10' 57,578'' 38º 44'24,431'' 108746,6995 197482,6750 99,041 72,9997 31,6831 65,7658 0,0992 179,5 dir cano_lig

C121

M69

186 9º 10' 56,899'' 38º 44'23,334'' 108762,8367 197448,2717 98,989 38,0000 16,1372 34,4033 0,0516 180,0

torreao_tipo janelas C122

187 9º 10' 56,603'' 38º 44'22,883'' 108769,2066 197434,6914 98,969 15,0000 6,3699 13,5803 0,0204 180,0

_

188 9º 10' 56,264'' 38º 44'22,335'' 108777,1054 197417,8519 98,943 18,6000 7,8988 16,8395 0,0253 180,0

_

189 9º 10' 55,967'' 38º 44'21,851'' 108784,2397 197402,6419 98,920 16,8001 7,1343 15,2100 0,0228 180,0

_

190 9º 10' 55,755'' 38º 44'21,528'' 108789,0808 197392,3209 98,905 11,4000 4,8411 10,3210 0,4360 180,0

cano_lig

C123 porta M70 1

T22 9º 10' 55,458'' 38º 44'21,045'' 108796,2576 197377,0205 98,886 16,9000 7,1768 15,3004 0,0186 180,0

torreao_tipo janelas C124

191 9º 10' 54,313'' 38º 44'19,174'' 108823,2662 197319,4401 98,817 63,6001 27,0086 57,5804 0,0699 180,0

_

192 9º 10' 52,998' 38º 44' 17,013' 108854,6912 197252,4441 98,735 74,0000 31,4250 66,9960 0,0813 133,0 esq torreao_ang janelas C125

M71

192-1

9º 10' 50,380'' 38º 44'16,356'' 108917,3778 197231,7951 98,663 65,9999 62,6866 20,6490 0,0725 167,0 esq cano_lig

C126

M72

192-2

9º 10' 49,758' 38º 44'16,329'' 108932,3153 197230,4272 98,646 15,0000 14,9375 1,3679 0,0165 166,0 dir cano_lig

C127

M73

193 9º 10' 49,259'' 38º 44'16,204'' 108944,6121 197226,2095 98,632 13,0000 12,2968 4,2177 0,0143 180,0

torreao_tipo janelas C128

194 9º 10' 45,685'' 38º 44'15,295'' 109030,0520 197197,8984 98,533 90,0083 85,4399 28,3111 0,3720 179,0

torreao_tipo_ang

janelas C129

M74

195 9º 10' 40,573'' 38º 44'13,947'' 109153,6571 197154,5073 98,451 131,0000 123,6051 43,3911 0,0823 159,0 dir torreao_tipo_

ang janelas C130

M75

196 9º 10' 36,519'' 38º 44'11,324'' 109250,3839 197072,2095 98,371 127,0000 96,7268 82,2978 0,0798 180,0

torreao_tipo janelas C131

197 9º 10' 32,339'' 38º 44'08,572'' 109350,9188 196986,6717 98,288 131,9999 100,5349 85,5378 0,2450 180,0

torreao_tipo janelas C132

M76

198 9º 10' 26,529'' 38º 44'04,798'' 109489,5352 196868,7331 98,016 182,0001 138,6164 117,9386 0,2722 180,0

torreao_tipo

C133

199 9º 10' 20,803'' 38º 44'01,087'' 109626,4760 196752,2202 97,747 179,8000 136,9408 116,5129 0,2689 144,0 dir torreao_avc_

ang C134 8 M77

arcaria 18

200 9º 10' 20,759'' 38º 44'00,925'' 109627,5138 196747,8415 97,740 4,5000 1,0378 4,3787 0,0067 180,0

_

201 9º 10' 20,369'' 38º 43'59,729'' 109636,2770 196710,8658 97,683 37,9999 8,7632 36,9757 0,0568 180,0

_

202 9º 10' 19,892'' 38º 43'58,242'' 109647,2541 196664,5488 97,612 47,6000 10,9771 46,3170 0,0712 180,0

torreao_avc

C135 7

203 9º 10' 19,241'' 38º 43'56,172'' 109662,4745 196600,3278 97,513 66,0000 15,2204 64,2210 0,0987 180,0

torreao_avc entrada C136 6

T23 9º 10' 18,591'' 38º 43'54,135'' 109677,2797 196537,8582 97,417 64,2000 14,8052 62,4696 0,0960 180,0

torreao_avc

C137 6

204 9º 10' 18,330'' 38º 43'53,294'' 109683,5754 196511,2941 97,377 27,2999 6,2957 26,5641 0,0408 180,0

_

T24 9º 10' 17,983'' 38º 43'52,227'' 109691,2547 196478,8916 97,327 33,3001 7,6793 32,4025 0,0498 180,0

torreao_avc entrada C138 6

205 9º 10' 17,418'' 38º 43'50,384'' 109704,9300 196421,1900 97,238 59,3000 13,6753 57,7016 1,0500 150,0 esq torreao_avc_

ang C139 6 M78

Page 183: Arquitetura - fenix.tecnico.ulisboa.pt · iii Resumo “O museu virtual é um espaço paralelo de mediação e de relação do património com os utilizadores.”1 Atualmente, a informação

Marc Longitude Latitude M (m) P (m)

cota de fundo de caleira

(m)

dc vértices (plano

xy)

dx dy dz Ang (ºC)

Ang (dir)

elementos pontuais

Elementpontuais (janelas e portas)

Cano

Cano

(janelas e porta)

Muro

Muro (arcos)

206 9º 10' 16,832'' 38º 43'49,902'' 109718,7233 196406,7075 97,217 19,9999 13,7933 14,4825 0,0208 180,0

_

arcaria 14

207 9º 10' 16,245' 38º 43'49,421'' 109732,7925 196391,9353 97,196 20,4000 14,0692 14,7722 0,0212 180,0

_

208 9º 10' 15,534'' 38º 43'48,876'' 109749,1376 196374,7735 97,171 23,7000 16,3451 17,1618 0,0246 180,0

torreao_avc

C140 4

209 9º 10' 14,780' 38º 43'48,267'' 109767,2069 196355,8013 97,144 26,2001 18,0693 18,9722 0,0272 180,0

_

210 9º 10' 14,487'' 38º 43'48,042'' 109774,1036 196348,5601 97,134 10,0000 6,8967 7,2412 0,0104 180,0

_

211 9º 10' 14,026'' 38º 43'47,657'' 109785,2762 196336,8292 97,117 16,2000 11,1726 11,7309 0,0168 180,0

torreao_avc entrada C141 3

212 9º 10' 13,607' 38º 43'47,304'' 109795,6212 196325,9673 97,101 15,0000 10,3450 10,8619 0,0156 180,0

_

213 9º 10' 13,104'' 38º 43'46,920'' 109807,0696 196313,9468 97,084 16,5999 11,4484 12,0205 0,0173 180,0

_

214 9º 10' 12,476'' 38º 43'46,406'' 109822,6561 196297,5815 97,061 22,6000 15,5865 16,3653 0,0235 180,0

torreao_avc

C142 4

215 9º 10' 11,680'' 38º 43'45,765'' 109841,9668 196277,3060 97,031 28,0000 19,3107 20,2755 0,0291 180,0

_

T25 9º 10' 10,465'' 38º 43'44,770'' 109870,9327 196246,8926 96,988 42,0000 28,9659 30,4134 0,0437 180,0

torreao_avc entrada C143 4

216 9º 10' 09,586'' 38º 43'44,097'' 109891,6227 196225,1688 96,957 30,0000 20,6900 21,7238 0,0312 180,0

torreao_avc

C144 5

217 9º 10' 08,999'' 38º 43'43,616'' 109905,4161 196210,6863 96,936 20,0000 13,7934 14,4825 0,0208 180,0

_

218 9º 10' 08,832'' 38º 43'43,488'' 109909,4161 196206,4863 96,930 5,8000 4,0000 4,2000 0,0060 180,0

_

219 9º 10' 08,496'' 38º 43'43,199'' 109917,8301 196197,6520 96,917 12,2000 8,4140 8,8343 0,0127 180,0

_

220 9º 10' 08,329'' 38º 43'43,071'' 109921,9681 196193,3072 96,911 6,0000 4,1380 4,3448 0,0062 180,0

_

221 9º 10' 07,952'' 38º 43'42,750'' 109930,9337 196183,8936 96,897 12,9999 8,9656 9,4136 0,0135 180,0

torreao_avc

C145 4

222 9º 10' 07,198' 38º 43'42,173'' 109948,8651 196165,0663 96,870 26,0000 17,9314 18,8273 0,0270 180,0

_

223 9º 10' 06,570'' 38º 43'41,659'' 109963,6239 196149,5699 96,848 21,4000 14,7588 15,4964 0,0222 180,0

torreao_avc entrada C146 6 M79

arcaria 3

224 9º 10' 05,816'' 38º 43'41,082'' 109981,0035 196131,3219 96,822 25,2000 17,3796 18,2480 0,0262 180,0

_

225 9º 10' 05,021'' 38º 43'40,441'' 110000,1073 196111,2636 96,793 27,7000 19,1038 20,0583 0,0288 180,0

torreao_avc

C147 7

226 9º 10' 04,141'' 38º 43'39,703'' 110021,4870 196088,8157 96,761 31,0000 21,3797 22,4479 0,0322 180,0

_

T26 9º 10' 02,675'' 38º 43'38,548'' 110056,2462 196052,3197 96,708 50,4000 34,7592 36,4960 0,0524 180,0

torreao_avc entrada C148 5

227 9º 10' 01,837'' 38º 43'37,843'' 110076,6603 196030,8855 96,678 29,6000 20,4141 21,4342 0,0308 180,0

_

porta

228 9º 10' 00,539'' 38º 43'36,816'' 110107,6392 195998,3587 96,631 44,9186 30,9789 32,5268 0,6070 136,0 dir torreao_avc_

ang C149

M80 1

T27 9º 10' 00,511'' 38º 43'34,871'' 110107,5973 195938,5918 96,501 59,7669 0,0419 59,7669 0,1300 180,0

torreao_tipo janelas C150 3

229 9º 10' 00,496'' 38º 43'33,866'' 110107,5654 195907,4918 96,433 31,1000 0,0319 31,1000 0,0676 180,0

_

230 9º 10' 00,491'' 38º 43' 33,509' 110107,5542 195896,4918 96,409 11,0000 0,0112 11,0000 0,0239 180,0

_

231 9º 10' 00,467'' 38º 43'31,855'' 110107,5019 195845,4918 96,299 51,0000 0,0523 51,0000 0,1109 180,0

torreao_tipo janelas C151

232 9º 10' 00,455'' 38º 43'31,045'' 110107,4763 195820,4918 96,244 25,0000 0,0256 25,0000 0,0544 180,0

_

T28 9º 10' 00,451'' 38º 43'30,753'' 110107,4672 195811,5918 96,225 8,9000 0,0091 8,9000 0,0194 180,0

torreao_tipo janelas C152

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Marc Longitude Latitude M (m) P (m)

cota de fundo de caleira

(m)

dc vértices (plano

xy)

dx dy dz Ang (ºC)

Ang (dir)

elementos pontuais

Elementpontuais (janelas e portas)

Cano

Cano

(janelas e porta)

Muro

Muro (arcos)

233 9º 10' 00,433'' 38º 43'29,521'' 110107,4282 195773,4918 96,142 38,1000 0,0390 38,1000 0,4890 127,0 esq torreao_ang janelas C153

M81

234 9º 09' 59,098'' 38º 43'28,754'' 110139,3489 195749,3865 96,056 40,0000 31,9207 24,1053 0,0857 180,0

torreao_tipo janelas C154 1

235 9º 09' 57,595'' 38º 43'27,892'' 110175,2597 195722,2680 95,960 45,0000 35,9108 27,1185 0,0964 180,0

_

236 9º 09' 57,428'' 38º 43'27,764'' 110179,7286 195718,8933 95,948 5,6000 4,4689 3,3747 0,1940 180,0

cano_lig

C155 4 M82

arcaria 4

237 9º 09' 56,301'' 38º 43'27,158'' 110206,0633 195699,0064 95,882 33,0001 26,3347 19,8869 0,0659 180,0

_

238 9º 09' 55,925' 38º 43'26,902'' 110215,6395 195691,7748 95,858 12,0000 9,5762 7,2316 0,0240 180,0

_

T29 9º 09' 55,717'' 38º 43'26,806'' 110220,1084 195688,4001 95,847 5,6000 4,4689 3,3747 0,0112 180,0

torreao_tipo

C156 10

239 9º 09' 54,882'' 38º 43'26,327'' 110240,3780 195673,0932 95,796 25,4000 20,2696 15,3069 0,0507 180,0

_

240 9º 09' 54,005' 38º 43'25,816'' 110261,5255 195657,1234 95,743 26,5000 21,1475 15,9698 0,0529 180,0

_

porta

241 9º 09' 52,669'' 38º 43'25,050'' 110293,3665 195633,0784 95,664 39,9000 31,8410 24,0450 0,0797 180,0

_

T30 9º 09' 46,533'' 38º 43'21,504'' 110440,2817 195522,1337 95,296 184,1000 146,9152 110,9447 0,3678 180,0

torreao_tipo janelas C157 1

242 9º 09' 46,032'' 38º 43'21,184'' 110452,9702 195512,5518 95,264 15,9000 12,6885 9,5819 0,6840 180,0

cano_lig

C158

M83

T31 9º 09' 43,737'' 38º 43'19,875'' 110507,3951 195471,4523 95,128 68,2000 54,4249 41,0995 0,1364 180,0

torreao_tipo janelas C159

T32 9º 09' 42,526'' 38º 43'19,172'' 110536,8420 195449,2151 95,054 36,9000 29,4469 22,2372 0,0738 180,0

torreao_tipo janelas C160

243 9º 09' 41,691'' 38º 43'18,693'' 110556,7126 195434,2096 95,004 24,8999 19,8706 15,0055 0,0498 180,0

torreao_tipo janelas C161

244 9º 09' 40,439'' 38º 43'17,959'' 110586,2393 195411,9121 94,930 37,0001 29,5267 22,2975 0,3340 134,0 esq torreao_ang janelas C162

M84

T33 9º 09' 38,869'' 38º 43'18,167'' 110624,8642 195417,9892 94,887 39,1001 38,6249 6,0771 0,0429 180,0

torreao_tipo janelas C163

T34 9º 09' 37,340'' 38º 43'18,375'' 110661,9085 195423,8175 94,846 37,5000 37,0443 5,8283 0,0412 180,0

torreao_tipo janelas C164

245 9º 09' 36,101'' 38º 43'18,548'' 110691,9390 195428,5424 94,813 30,3999 30,0305 4,7249 0,0334 180,0

torreao_tipo janelas C165

246 9º 09' 34,159'' 38º 43'18,792'' 110738,3679 195435,8472 94,761 47,0000 46,4289 7,3048 0,0516 179,0 dir torreao_tipo_

ang janelas C166

M85

247 9º 09' 33,167'' 38º 43'18,930'' 110762,1378 195439,1630 94,735 24,0001 23,7699 3,3158 0,0264 180,0

_

248 9º 09' 32,547'' 38º 43'19,001'' 110777,9843 195441,3736 94,717 15,9999 15,8465 2,2106 0,2130 180,0

cano_lig

C167 porta M86

249 9º 09' 32,382'' 38º 43'19,002'' 110781,9460 195441,9262 94,712 4,0001 3,9617 0,5526 0,0047 180,0

_

249-1

9º 09' 26,266'' 38º 43'19,737'' 110929,0219 195462,4427 94,539 148,5000 147,0759 20,5165 0,1732 141,0 esq cano_lig

C168

M87 1

250 9º 09' 25,980'' 38º 43'19,966'' 110936,1325 195469,9729 94,527 10,3569 7,1106 7,5302 0,0121 180,0

_

250-1

9º 09' 25,775 38º 43'20,163'' 110941,3800 195475,5300 94,518 7,6431 5,2475 5,5571 0,0089 90,0 dir cano_lig

C169 6 M88

arcaria 9+1

251 9º 09' 23,266'' 38º 43'18,336'' 111001,8700 195418,4100 94,421 83,1970 60,4900 57,1200 0,0970 180,0

_

252 9º 09' 21,510' 38º 43'17,119'' 111043,7200 195380,3200 94,355 56,5886 41,8500 38,0900 0,0660 180,0

_

253 9º 09' 21,259'' 38º 43'16,960'' 111049,4600 195375,0100 94,346 7,8194 5,7400 5,3100 0,3710 180,0

Mãe de Água

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ANEXO 5. Modelação e visualização: elementos produzidos.

Tabela 10. Síntese de ficheiros elaborados na fase de modelação digital e modelação virtual.

Designação Descrição Formato

familias.xls Ficheiro Excel correspondente aos parâmetros das famílias elaborada para a modelação do Aqueduto Geral das Águas Livres.

xls

familias. rfa

Famílias elaboradas para a modelação do aqueduto Geral das Águas Livres, com base no ficheiro familias.xls, nomeadamente:

- perfil_cano; - perfil_cano_ext_abaulado; - perfil_cano_ext_ang; - perfil_cano_soco, perfil_muro; - perfil_muro_avc; - perfil_muro_arco_volta_perf; - perfil_muro_arco_ogival; - perfil_torreao_entrada_abaulada; - perfil_torreao_janela; - perfil_torreao_avc_2n_arco_volta_perf; - cano_janela; - torreao_janela; - torreao_entrada; - torreao_avc_abaco; - torreao_avc_topo_4aguas; - torreao_avc_topo_4aguas; - muro_avc_sapatas; - cano; - muro; - muro_arcos_volta_perf; - muro_avc_arcos_volta_perf; - muro_avc_arcos_ogivais; - base _ang, cano_ligacao; - muro_ligacao; - torreao_tipo; - torreao_tipo_ang; - muro_ligacao; - torreao_tipo; - torreao_tipo_ang; - torreao_ang; - torreao_giro; - torreao_avc_1n; - torreao_avc_2n; - torreao_avc; - torreao_avc_ang.

.rfa

terreno_2d_edificado_3d.dwg Ficheiro correspondente à envolvente ao aqueduto: edificado (3D), terreno e vias (2D), com base no ficheiro terreno_2d_edificado_2d.dwg

dwg

envolvente_3d.rvt Ficheiro Revit correspondente à envolvente ao aqueduto: vias, edificado e terreno, 3D, com base no ficheiro terreno_2d_edificado_3d.dwg.

rvt

aqueduto_aguas_livres_geral.rvt Modelo digital do troço geral do Aqueduto das Águas Livres. rvt

aqueduto_aguas_livres_geral.blend Modelo virtual do troço geral do Aqueduto das Águas Livres. rvt

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Esquiços elaborados no processo de criação das famílias

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Tabela 11. Parâmetros e respectivas propriedades das famílias perfil_cano.

Tabela 13. Parâmetros e respectivas propriedades da família perfil_cano_soco.

família type grupo tipo designação valor padrão (m)

perfil_cano_soco

family dimension lenght aux_cano_soco_espessura 0,0150

shared dimension lenght cano_soco_h 1,0000

shared general lenght cano_espessura

if(cano_espessura_1 >

cano_espessura_2,

cano_espessura_1,

cano_espessura_2)

shared general lenght cano_h_base 0,5000

shared general lenght cano_l_ext cano_l_int + (2 *

cano_espessura)

shared general lenght cano_l_int 1,5400

Tabela 14. Parâmetros e respectivas propriedades da família perfil_muro.

família type grupo tipo designação valor padrão (m)

perfil_muro

shared dimension lenght muro_l_n cano_l_ext_n

shared dimension lenght muro_h_n 20,0000

shared dimension lenght cano_base_h_n 0,5000

família type grupo tipo designação valor padrão (m)

perfil_cano

shared dimension lenght cano_arco_r_n cano_l_int_n / 2

shared dimension lenght cano_caleira_diam_n 0,3350

shared dimension lenght cano_caleira_r_n cano_caleira_diam_n / 2

shared dimension lenght cano_h_int_n 2,8250

shared dimension lenght cano_l_int_n 1,5400

shared dimension lenght cano_muro_h_n 0,7650

shared dimension lenght cano_muro_l_n 0,1000

shared dimension lenght cano_passagem_h_n 0,2500

Tabela 12. Parâmetros e respectivas propriedades das famílias perfil_cano_ext_abaulado e perfil_cano_ext_ang.

família type grupo tipo designação valor padrão (m)

perfil_cano_ext_abaulado shared dimension lenght cano_cob_abaulada_r_n

((4 * (cano_h_topo_n ^

2)) + (cano_l_ext_n ^

2)) / (8 *

cano_h_topo_n)

perfil_cano_ext_abaulado

e

perfil_cano_ext_ang

shared dimension lenght cano_h_base_n 0,5000

shared dimension lenght cano_h_ext_n cano_h_int_n +

cano_h_topo_n

shared dimension lenght cano_h_topo_n 0,5000

shared dimension lenght cano_l_ext_n cano_l_int_n + (2 *

cano_espessura_n)

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Tabela 15. Parâmetros e respectivas propriedades da família perfil_muro_avc.

família type grupo tipo designação valor padrão (m)

perfil_muro_avc

shared dimension lenght muro_guarda_l _n 0,3300

shared dimension lenght muro_h_n 20,0000

shared dimension lenght muro_imposta_dh_passagem_n 0,0000

shared dimension lenght muro_imposta_r_n 0,5612

shared dimension lenght muro_imposta_topo_h_n 0,1500

shared dimension lenght muro_passagem_h_n 0,4000

shared dimension lenght muro_passagem_l_n 1,5500

shared dimension lenght muro_guarda_h_n 1,1000

shared general lenght cano_l_ext_n cano_l_int_n + (2 *

cano_espessura_n)

shared general lenght cano_base_h_n 0,5000

Tabela 16. Parâmetros e respectivas propriedades da família perfil_muro_arco_volta_perf.

família type grupo tipo designação valor padrão (m)

perfil_muro_arco_volta_perf

e perfil_muro_arco_ogival

shared dimension lenght muro_arcoN_c -

shared general lenght muro_arcos_dh_origem -

family other lenght aux_muro_arco_base_dh_origem -

perfil_muro_arco_volta_perf

family other lenght aux_muro_arcoN_topo_h

muro_arcoN_c / 2

perfil_muro_arco_ogival (muro_arco_c *

sqrt(3)) / 2

Tabela 17. Parâmetros e respectivas propriedades da família perfil_X_entrada_abaulada.

família type grupo tipo designação valor padrão (m)

perfil_X_entrada_abaulada

shared dimension lenght X_entrada_arco_h 0,1000

shared dimension lenght X_entrada_c 0,8850

shared dimension lenght X_entrada_h 2,0000

family dimension lenght X_entrada_arco_abaulado_r

((4 *

(X_entrada_arco_h ^

2)) + (X_entrada_c ^

2)) / (8 *

X_entrada_arco_h)

family dimension lenght aux_X_entrada_dh_origem 0,6000

Tabela 18. Parâmetros e respectivas propriedades da família perfil_torreao_janela.

família type grupo tipo designação valor padrão (m)

perfil_torreao_janela

shared general lenght torreao_janelas_dh_origem 4,8000

shared dimension lenght torreao_janelas_h 1,0000

shared dimension lenght torreao_janelas_l torreao_espessura +

0.015

shared dimension lenght torreao_janelas_l_int torreao_espessura *

0.55

shared dimension lenght torreao_janelas_pedra_espessura 0,2150

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Tabela 19. Parâmetros e respectivas propriedades da família perfil_torreao_avc_2n_arco_volta_perf.

família type grupo tipo designação valor padrão (m)

perfil_torreao_avc_2n

_arco_volta_perf

shared dimension lenght torreao_avc_2n_abaco_h 0,3000

shared dimension lenght torreao_avc_2n_arco_c 0,9000

shared dimension lenght torreao_avc_2n_arco_h 2,1000

shared general lenght muro_passagem_h 0,4000

shared general lenght torreao_avc_1n_h 2,8000

family other lenght aux_torreao_avc_2n_arco_r torreaoc_2n_arco_c / 2

Tabela 20. Parâmetros e respectivas propriedades da família cano_janela.

família type grupo tipo designação valor padrão (m)

cano_janela

shared dimension lenght cano_janelas_c 1,0000

shared dimension lenght cano_janelas_h 0,4500

shared dimension lenght cano_janelas_l cano_espessura

+ 0,03

shared dimension lenght cano_janelas_pedra_espessura 0,2150

shared general lenght cano_espessura 0,5000

Tabela 21. Parâmetros e respectivas propriedades da família torreao_janela.

família type grupo tipo designação valor padrão (m)

torreao_janela

shared dimension lenght torreao_janelas_c 1,0000

shared dimension lenght torreo_janelas_h 1,0000

shared dimension lenght torreao_espessura 0,5000

shared dimension lenght torreao_janelas_l torreao_espessura

+ 0,0150

shared dimension lenght torreao_janelas_l_int torreao_espessura

* 0,55

shared dimension lenght torreao_janelas_pedra_espessura 0,2150

shared general lenght torreao_janelas_dh_origem 4,0000

Tabela 22. Parâmetros e respectivas propriedades da família X_entrada_abaulada.

família type grupo tipo designação valor padrão (m)

X_entrada

_abaulada

shared dimension lenght X_entrada_l X_espessura + 0,03

shared dimension lenght X_entrada_pedra_espessura 0,215 ou 0,21 em avc

shared dimension lenght X_espessura 0,5000

shared dimension lenght X_entrada_arco_abaulado_r

((4 * (X_entrada_arco_h ^ 2))

+ (X_entrada_c ^ 2)) / (8 *

X_entrada_arco_h)

shared dimension lenght X_entrada_arco_h 0,1000

shared dimension lenght X_entrada_c 0,8850

shared dimension lenght X_entrada_h 2,0000

shared general lenght X_entrada_dh_origem 0,6 ou 0,215

family other lenght aux_X_entrada_arco_abaulado_r X_entrada_arco_abaulado_r +

X_entrada_pedra_espessura

family other lenght aux_X_entrada_c X_entrada_c + 2 *

X_entrada_pedra_espessura

family other lenght aux_X_entrada_h X_entrada_h +

X_entrada_pedra_espessura

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Tabela 23. Parâmetros e respectivas propriedades da família torreao_avc_abaco.

família type grupo tipo designação valor padrão (m)

torreao_avc_abaco

shared dimension lenght torreao_avc_2n_abaco_c1 2,9000

shared dimension lenght torreao_avc_2n_abaco_c2 3,6500

shared dimension lenght torreao_avc_2n_abaco_h 0,3000

shared dimension lenght torreao_avc_2n_abaco_l1 3,5500

shared dimension lenght torreao_avc_2n_abaco_l2 3,6500

shared general lenght cano_l_int 1,5400

Tabela 24. Parâmetros e respectivas propriedades da família torreao_avc_topo_4aguas.

família type grupo tipo designação valor padrão (m)

torreao_avc_topo

_4aguas

shared dimension lenght torreao_avc_topo_base_c 3,6500

shared dimension lenght torreao_avc_topo_base_h 0,3200

shared dimension lenght torreao_avc_topo_h 0,9500

shared dimension lenght torreao_avc_topo_topo_c 0,4700

shared dimension lenght torreao_avc_topo_topo_h 0,2400

shared general lenght torreao_avc_topo_dh_origem

muro_passagem_h +

torreao_avc_1n_h +

torreao_avc_2n_abaco_h +

torreao_avc_2n_pilastras_h

Tabela 25. Parâmetros e respectivas propriedades da família torreao_avc_topo_frontao.

família type grupo tipo designação valor padrão (m)

torreao_avc_topo

_frontao

shared dimension lenght torreao_avc_topo_base_c 3,6500

shared dimension lenght torreao_avc_topo_base_h 0,3200

shared dimension lenght torreao_avc_topo_h 0,9500

shared dimension lenght torreao_avc_topo_topo_c 0,4700

shared dimension lenght torreao_avc_topo_topo_h 0,2400

shared general lenght torreao_avc_topo_dh_origem

muro_passagem_h +

torreao_avc_1n_h +

torreao_avc_2n_abaco_h +

torreao_avc_2n_pilastras_h

Tabela 26. Parâmetros e respectivas propriedades da família muro_sapatas.

família type grupo tipo designação valor padrão (m)

muro_sapatas

shared dimension lenght muro_sapata_dh_origem_n 10,0000

shared dimension lenght muro_sapataN_c muro_arcoN_d_arco(N+1)

shared dimension lenght muro_sapatas_base_dh_origem aux_muro_arcos_base_dh_origem

shared dimension lenght muro_sapatas_espessura 0,7000

shared dimension lenght muro_sapatas_h_topo 2,0000

shared dimension lenght muro_sapatas_l aux_muro_arcos_l

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Tabela 27. Parâmetros e respectivas propriedades da família cano.

família type grupo tipo designação valor padrão (m)

cano

_ dimension _ Length _

shared general lenght cano_espessura

if(cano_espessura_1 >

cano_espessura_2, cano_espessura_1,

cano_espessura_2)

shared general lenght cano_espessura_n 0,5000

shared general lenght cano_entrada_dc_origem

shared general lenght cano_janelas_d_dir

if(cano_janelas_n_dir = 1, (Length -

cano_janelas_c) / 2, (Length -

(cano_janelas_n_dir * cano_janelas_c)

- (cano_janelas_d_janelas *

cano_janelas_n_dir - 1 m)) / 2)

shared general lenght cano_janelas_d_esq (Length - (janelas_n_esq * janelas_c)) /

(janelas_n_esq + 1)

shared general lenght cano_janelas_d_janelas cano_janelas_d_esq

shared general lenght cano_janelas_z 1,2000

shared model

properties integer cano_janelas_n_dir 2,0000

shared model

properties integer cano_janelas_n_esq aux_janelas_n_dir + 1

shared model

properties yes/no cano_soco no

shared model

properties yes/no cano_topo_abaulado yes

shared model

properties yes/no cano_topo_angular no

shared model

properties yes/no cano_entrada_dir no

shared model

properties yes/no cano_entrada_esq no

shared model

properties yes/no cano_janelas no

family other lenght aux_cano_entrada_dc_origem cano_entrada_dc_origem +

(cano_entrada_c / 2)

family other lenght aux_cano_entrada_dh_origem_dir

if(cano_entrada_dir,

cano_entrada_dh_origem,

cano_entrada_dh_origem +

cano_h_ext_1)

family other lenght aux_cano_entrada_dh_origem_esq

if(cano_entrada_esq,

cano_entrada_dh_origem,

cano_entrada_dh_origem +

cano_h_ext_1)

family other lenght aux_janelas_1 if(cano_janelas, cano_l_int_1 / 2,

cano_l_int_1 + 2 * cano_espessura_1)

family other lenght aux_janelas_2 if(cano_janelas, cano_l_int_2 / 2,

cano_l_int_2 + 2 * cano_espessura_2)

family other integer aux_janelas_n if(cano_janelas, cano_l_int_n / 2,

cano_l_int_n + 2 * cano_espessura_n)

family other integer aux_janelas_n_dir if(cano_janelas_n_dir < 2, 2,

cano_janelas_n_dir)

family other lenght aux_janelas_n_dir

shared other lenght cano_l_ext

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Tabela 28. Parâmetros e respectivas propriedades da família muro_avc_Narcos_volta_perf.

família type grupo tipo designação valor padrão (m)

muro_avc_Narcos

_volta_perf

_ dimension _ Length _

shared dimension lenght muro_avc_l_n

(2 * muro_guarda_l_n)

+ (2 *

muro_passagem_l_n) +

cano_l_ext_n

shared general lenght cano_espessura_n 0,5000

shared general lenght cano_l_ext_n cano_l_int_n + (2*

cano_espessura_n)

shared general lenght cano_l_int_n 1,5400

shared general lenght muro_arco(N-1)_d_arcoN _

shared general lenght muro_arcos_dh_origem _

shared model

properties yes/no muro_arcos yes

shared model

properties angle muro_declive 0º

family other lenght aux_muro_arcos

if(_muro_arcos,

aux_muro_arcos_l / 2,

2 * aux_muro_arcos_l)

family other lenght aux_muro_arcos_base_dh_origem

if(muro_h_1 >

muro_h_2, 1.5 *

muro_h_1, 1.5 *

muro_h_2)

family other lenght aux_muro_arcos_l

if(muro_avc_l_1 >

muro_avc_l_2,

muro_avc_l_1,

muro_avc_l_2)

Tabela 29. Parâmetros e respectivas propriedades da família muro_ligacao.

família type grupo tipo designação valor padrão (m)

muro_ligacao

shared dimension lenght muro_ligacao_c_n 5,0000

shared general lenght cano_base_h 0,5000

shared general lenght cano_espessura 0,5000

shared general lenght cano_l_ext cano_l_int + (2 * cano_espessura)

shared general lenght cano_l_int 1,5400

shared model properties angle muro_ligacao_ang 150º

shared model properties yes/no muro yes

shared model properties yes/no muro_arco no

shared model properties yes/no muro_avc no

family other angle aux_ang1 180° - muro_ligacao_ang

family other angle aux_ang2 aux_ang_1 + 90°

family other lenght aux_muro_arco if(muro_arco, aux_muro_arco_l / 2,

(3 * aux_muro_arco_l))

family other lenght aux_muro_arco_l

if(muro, muro_l, cano_l_ext + (2 *

muro_passagem_l) + (2 *

muro_guarda_l))

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Tabela 30. Parâmetros e respectivas propriedades da família torreao_tipo.

família type grupo tipo designação valor padrão (m)

torreao_tipo

shared dimension lenght torreao_c 1,5400

shared dimension lenght torreao_entrada_dh_origem 0,2150

shared dimension lenght torreao_h_int 5,5000

shared dimension lenght torreao_topo_c 2,5400

shared dimension lenght torreao_topo_l 2,5400

shared general lenght torreao_espessura 0,5000

shared general lenght torreao_h 6,0000

shared general lenght torreao_h_base 0,5000

shared general lenght torreao_h_topo 1,1000

shared general lenght torreao_janelas_dh_origem 4,0000

shared general lenght torreao_l 1,5400

shared general lenght torreao_soco_h 1,0000

shared model properties yes/no torreao_janelas yes

shared model properties yes/no torreao_soco no

shared model properties yes/no torreao_entrada_dir no

shared model properties yes/no torreao_entrada_esq no

family other lenght aux_torreao_entrada_dir

if(torreao_entrada_dir,

torreao_entrada_dh_origem,

torreao_h * 2)

family other lenght aux_torreao_entrada_esq

if(torreao_entrada_esq,

torreao_entrada_dh_origem,

torreao_h * 2)

family other lenght aux_torreao_janelas

if(torreao_janelas,

torreao_janelas_dh_origem,

torreao_h +

torreao_janelas_dh_origem)

Tabela 31. Parâmetros e respectivas propriedades da família torreao_tipo_ang.

família type grupo tipo designação valor padrão (m)

torreao_tipo_ang

shared general lenght torreao_c 1,5400

shared general lenght torreao_espessura 0,5000

shared general lenght torreao_h 6,0000

shared general lenght torreao_h_base 0,5000

shared general lenght torreao_h_int 5,5000

shared general lenght torreao_h_topo 1,1000

shared general lenght torreao_janelas_dh_origem 4,0000

shared general lenght torreao_l 1,5400

shared general lenght torreao_soco_h 1,0000

shared general lenght torreao_topo_c 2,5400

shared general lenght torreao_topo_l 2,5400

shared model properties yes/no torreao_janelas yes

shared model properties yes/no torreao_soco no

shared model properties yes/no torreao_ang no

family other lenght aux_torreao_ang (180° - toreao_ang) / 2

family other lenght aux_torreao_c torreao_topo_c * 2

family other lenght aux_torreao_janelas if(torreao_janelas,

torreao_janelas_dh_origem, torreao_h * 2)

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Tabela 32. Parâmetros e respectivas propriedades da família torreao_ang.

família type grupo tipo designação valor padrão (m)

torreao_ang

shared dimension lenght torreao_janelas_c_maior 0,8000

shared dimension lenght torreao_janelas_c_menor 0,6000

shared dimension lenght topo_espessura 0,1000

shared dimension lenght torreao_ h_topo 1,1000

shared dimension lenght torreao_c_n 2,0000

shared dimension lenght torreao_h 6,0000

shared dimension lenght torreao_janela_dc_lateral_maior 0,5000

shared dimension lenght torreao_l 2,5000

shared dimension lenght torreao_soco_h 2,0000

shared general lenght torreao_janela_dc_lateral_menor 0,4000

shared general lenght torreao_espessura 0,5000

shared general lenght torreao_h_base 0,5000

shared general lenght torreao_h_int 5,5000

shared general lenght torreao_janelas_dh_origem 4,0000

shared model properties lenght torreao_ang 160°

shared model properties yes/no torreao_janelas yes

shared model properties yes/no torreao_soco no

family other angle aux_ang1 180° - torreao_ang

family other angle aux_ang2 90° - aux_ang1

family other lenght aux_torreao_janelas

if(torreao_janelas,

torreao_janelas_dh_origem,

torreao_h +

torreao_janelas_dh_origem)

family other lenght aux_torreao_topo_dc_lateral_n 0.45 * torreao_c_n

Tabela 33. Parâmetros e respectivas propriedades da família torreao_giro.

família type grupo tipo designação valor padrão (m)

torreao_giro

shared dimension lenght torreao_h_topo 3,0000

shared dimension lenght torreao_r_ext torreao_r_int +

torreao_espessura

shared dimension lenght torreao_r_int 2,0000

shared general lenght torreao_espessura 0,5000

shared general lenght torreao_h 6,0000

shared general lenght torreao_h_base 0,5000

shared general lenght torreao_h_int 5,5000

shared model properties angle torreao_ang 130°

family other angle aux_ang_1 180° - torreao_ang

family other angle aux_ang_2 aux_ang_1 + 90°

family other lenght aux_cano torreao_r_ext + 0,1

family other lenght aux_rebordo torreao_r_ext + 0,01

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Tabela 34. Parâmetros e respectivas propriedades da família torreao_avc_1n.

família type grupo tipo designação valor padrão (m)

torreao_avc

_1n

family other lenght aux_torreao_entrada_dh_origem

if(torreao_entrada,

torreao_entrada_dh_passagem +

muro_passagem_h,

torreao_avc_1n_h * 2)

shared dimension lenght cano_arco_r cano_l_int / 2

shared dimension lenght cano_caleira_diam 0,3350

shared dimension lenght cano_caleira_r cano_caleira_diam / 2

shared general lenght cano_espessura 0,7050

shared dimension lenght cano_h_int 2,8250

shared dimension lenght cano_l_int 1,5400

shared dimension lenght cano_muro_h 0,7650

shared dimension lenght cano_muro_l 0,1000

shared dimension lenght cano_passagem_h 0,2500

shared dimension lenght torreao_avc_1n_c1

torreao_entrada_c + (2 *

torreao_entrada_pedra_espessura)

+ (2 * torreao_avc_1n_dc1) + (2 *

torreao_avc_1n_dc2)

shared dimension lenght torreao_avc_1n_c2

torreao_entrada_c + (2 *

torreao_entrada_pedra_espessura)

+ (2 * torreao_avc_1n_dc1)

shared dimension lenght torreao_avc_1n_dc1 0,7300

shared dimension lenght torreao_avc_1n_dc2 0,3000

shared dimension lenght torreao_avc_1n_dl1 0,0925

shared dimension lenght torreao_avc_1n_dl2 0,1125

shared general lenght muro_passagem_h 0,5000

shared dimension lenght torreao_entrada_arco_abaulado_r

((4 * (torreao_entrada_arco_h ^ 2))

+ (torreao_entrada_c ^ 2)) / (8 *

torreao_entrada_arco_h)

shared dimension lenght torreao_entrada_arco_h 0,1000

shared dimension lenght torreao_entrada_c 0,8850

shared dimension lenght torreao_entrada_h 1,9000

shared general lenght torreao_avc_1n_h 2,8000

shared dimension lenght torreao_entrada_l

cano_espessura +

torreao_avc_1n_dl1 +

torreao_avc_1n_dl2 + 0,06

shared general lenght torreao_avc_1n_soco_espessura 0,0250

shared dimension lenght torreao_entrada_pedra_espessura 0,2100

shared general lenght torreao_avc_1n_soco_h 0,4500

shared model

properties yes/no torreao_entrada yes

shared general lenght torreao_entrada_dh_passagem 0,2650

shared general lenght torreao_h_base 0,5000

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Tabela 35. Parâmetros e respectivas propriedades da família torreao_avc_2n.

família type grupo tipo designação valor padrão (m)

torreao_avc_2n

shared dimension lenght cano_l_int 1,5400

shared dimension lenght torreao_avc_2n_arco_c 0,9000

shared dimension lenght torreao_avc_2n_arco_h 2,1000

shared dimension lenght torreao_avc_2n_friso_base_espessura 0,0500

shared dimension lenght torreao_avc_2n_friso_base_h 0,1000

shared general lenght muro_passagem_h 0,5000

shared dimension lenght torreao_avc_2n_friso_h 0,4000

shared dimension lenght torreao_avc_2n_pilastra1_c 0,6500

shared dimension lenght torreao_avc_2n_pilastra1_h 2,0000

shared dimension lenght torreao_avc_2n_pilastra1_l 0,4000

shared dimension lenght torreao_avc_2n_pilastra2_c 0,4000

shared dimension lenght torreao_avc_2n_pilastra2_l 0,3500

shared dimension lenght torreao_avc_2n_pilastra3_c 0,4500

shared dimension lenght torreao_avc_2n_pilastra3_l 0,4500

shared dimension lenght torreao_avc_2n_pilastras_h 3,0000

shared general lenght torreao_avc_1n_h 2,8000

shared dimension lenght torreao_avc_2n_abaco_c1 2,9000

shared dimension lenght torreao_avc_2n_abaco_c2 3,6500

shared dimension lenght torreao_avc_2n_abaco_h 0,3000

shared dimension lenght torreao_avc_2n_abaco_l1 3,5500

shared dimension lenght torreao_avc_2n_abaco_l2 3,6500

Tabela 36. Parâmetros e respectivas propriedades da família torreao_avc.

família type grupo tipo designação valor padrão (m)

torreao_avc

shared dimension lenght torreao_avc_topo_dh_origem

muro_passagem_h +

torreao_avc_1n_h +

torreao_avc_2n_abaco_h +

torreao_avc_2n_pilastras_h

shared dimension lenght torreao_entrada_dh_passagem 0,2650

shared dimension lenght torreao_h_base 0,5000

shared general lenght cano_espessura 0,7050

shared general lenght muro_passagem_h 0,4000

shared general lenght torreao_avc_1n_h 2,8000

shared general lenght torreao_avc_1n_soco_espessura 0,0250

shared general lenght torreao_avc_1n_soco_h 0,4500

shared model

properties yes/no torreao_avc_topo_4aguas yes

shared model

properties yes/no torreao_avc_topo_frontao no

shared model

properties yes/no torreao_entrada no

family other lenght aux_torreao_entrada_dh_origem

if(torreao_entrada,

torreao_entrada_dh_passagem

+ muro_passagem_h,

torreao_avc_1n_h * 2)

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Tabela 37. Parâmetros e respectivas propriedades da família torreao_avc_ang.

família type grupo tipo designação valor padrão (m)

torreao_avc_ang

shared dimension lenght torreao_avc_1n_h 2,8000

shared dimension lenght torreao_avc_1n_soco_espessura 0,0250

shared dimension lenght torreao_avc_1n_soco_h 0,4500

shared general lenght cano_espessura 0,7050

shared general lenght muro_passagem_h 0,4000

shared general lenght torreao_avc_topo_dh_origem

muro_passagem_h +

torreao_avc_1n_h +

torreao_avc_2n_abaco_h +

torreao_avc_2n_pilastras_h

shared general lenght torreao_entrada_dh_passagem 0,2650

shared general lenght torreao_h_base 0,5000

shared model

properties angle torreao_ang 136,000°

shared model

properties yes/no torreao_avc_topo_4aguas yes

shared model

properties yes/no torreao_avc_topo_frontao no

family other lenght aux_torreao_ang torreao_ang / 2

family other lenght aux_torreao_ang2 aux_torreao_ang * 2

family other lenght aux_torreao_entrada_dh_origem

if(torreao_entrada,

torreao_entrada_dh_passagem

+ muro_passagem_h,

torreao_avc_1n_h * 2)

Tabela 38. Parâmetros correspondentes aos grupos material e Text e respectivas propriedades.

família type grupo tipo designação valor padrão (m)

shared material material material_aberturas -

shared material material material_cano -

shared material material material_muro -

shared material material material_soco -

shared material material material_torreao -

shared text text observacoes -

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Imagens geradas

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