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Hitória e Teoria da Arquitetura - 4º ano / 2008 Acadêmicos: Erick Carbone - Filipe Cavalcanti - Gabriel Gonçalves - Rodrigo Makert

Arquitetura religiosa no Brasil - Erick, Filipe, Gabriel e Rodrigo.pdf

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  • Hitria e Teoria da Arquitetura - 4 ano / 2008

    Acadmicos:

    Erick Carbone - Filipe Cavalcanti - Gabriel Gonalves - Rodrigo Makert

  • O litoral sediou as primeiras manifestaes arquitetnicas religiosas no Brasil.

    Data de 1503 aes isoladas da Ordem dos Frades Menores

    Segundo Glauco Campello, dada a esta organizao a autoria do que seria a primeira Igreja Crist no Brasil (1516) , esta emPorto Seguro, feita de taipa de pilo e cobertura de palha.

    Paisagem brasileira (Franz Post 1664)

  • Em 1549, jesutas chegam ao Brasil, na armada de Tom de Sousa e deparam-se com um trabalho j adiantado pelos padres Franciscanos

    Junto com a armada os mestres Lus Dias (mestre-de-obras), Lus Peres (mestre-pedreiro) e Miguel Martins (mestre de fazer cal) vieram com o intuito de trazer mais solidez s construes.

    Sendo os missionrios jesutas responsveis pela disseminao da palavra da Igreja Crist para os nativos aqui encontrados.

  • Por consequncia da populao indgena ser dispersa e nmade, era dificultoso o trabalho desses missionrios, a medida tomada foi aglutinar os ndios em aldeias.

    Alm de serem responsveis pelo assentamento dos nativos, somavam-se as suas responsabilidades a educao destes e a dos filhos dos colonos, alm da preparao dos candidatos ao sacerdcio.

    Pela importncia de suas atividades e necessidades destas, a Companhia de Jesus no Brasil foi dado como a maior organizao empreendedora da colnia.

  • Para dar identidade artstica as igrejas da colnia, em 1577 a convite dos Padres Jesutas, chegou ao Brasil o portugus Francisco Dias .

    Nesta mesma poca, alm dos jesutas, franciscanos, carmelitas e, depois beneditinos, iniciaram suas imensas, nobres e riqussimas igrejas e construes conventuais.

    Em 1759, a Companhia, alm de numerosos estabelecimentos pequenos, tinham instituies de grande importncia, incluindo colgios, seminrios e noviciados nos principais centros urbanos ao longo do litoral brasileiro.

  • Aps esse perodo as construes arruinaram-se, algumas tendo outros usos, o que levou a muitas a completa destruio.

    Os exemplos mais bem preservados e menos alterados de igrejas em aldeias encontram-se no atual estado paulista, sendo a Capela de So Miguel a em melhor estado.

    A denominao estilo jesutico descreve esta fase, porm de forma equivocada, j que a Companhia constitua naquele perodo o canal de transmisso mais influente da cultura europia para a Amrica portuguesa

  • Renascimento

    Caracteriza-se por ser um momento de ruptura na Histria da Arquitetura em diversas esferas: nos meios de produo da arquitetura; na linguagem arquitetnica adotada e na sua teorizao.

    Os arquitetos do Humanismo adotaram os templos da Antiguidade Clssica como modelos para seus projetos de igrejas, fazendo apenas as modificaes ditadas pelas necessidades litrgicas.

    Chama-se de Arquitetura do Renascimento ou renascentista quela que foi produzida durante o perodo do Renascimento europeu, ou seja, basicamente, durante os sculos XIV, XV e XVI.

    Introduo

    Templo Grego

  • Caracteristicas

    Renascimento

    Os arquitetos do Renascimento visavam estabelecer uma correlao entre as propores familiares e satisfatrias do corpo humano e as construes, cujas plantas epropores espaciais eram baseadas nasfiguras geomtricas regulares mais simples quadrado, crculo, cubo, cilindro e esfera.

    Cada elemento da composio era completo em si e servia para um propsito nico e evidente. No eram ambguos. No se ressaltava uma parte s expensas de outra. Os objetivos renascentistas eram racionais e os resultados, simtricos, harmoniosos, estticos, limitados, matemticos e, acima de tudo, serenos.

    O Homem Vitruviano

  • Renascimento

    A planta baixa circular com uma perfeio geomtrica parecera aos arquitetos renascentistas um smbolo de Deus (depois condenada como pag).

    Porm, o renascimento parecia voltado aum seleto crculo humanista de matemticose filsofos.

    Caracteristicas

    Quebrar as amarras e correntes que prendiam os artistas a uma trilha rgida, delimitada por medidas, ordens e regras estabelecidas por Vitrvio e pelos antigos(Vasari, maneirista.)

    Pitgoras

  • O impacto da evoluo arquitetural que comeou na Itlia por volta de 1420 se fez sentir de modo mais amplo na Europa s na segunda metade do sculo XVI.

    Como os arquitetos importados da Itlia eram seus principais propagadores, foi o classicismo maneirista e no o renascentista que por fim substituiu as manifestaes locais do gtico tardio.

    Espanha e Portugal ilustram bem essastendncias.

    O plateresco na Espanha e o manuelinoem Portugal representam criaesarquitetnicas prprias da pennsulaIbricae constituem surpreendentes misturas deelementos gticos, mouriscos e clssicos.

    Renascimento Contexto Histrico

    Europa

  • No incio predominava o gtico, mas nos ltimos estgios de seu desenvolvimento a influncia clssica tornou-se preponderante.

    Na Espanha, o conservadorismo gtico resistiu por mais tempo e de forma mais eficaz s novas influncias italianas do que o estilo manuelino portugus.

    Mas, em ambos os pases os expoentes mais influentes das novas formas clssicas foram os arquitetos da Companhia de Jesus, que logo adotaram o maneirismo da Itlia de ento e passaram a utiliza-lo em toda a parte, praticamente sem levar em conta os estilos nativos.

    Renascimento Contexto Histrico

  • Renascimento Contexto Histrico

    No Mxico quinhentista, onde a influncia dos jesutas era pequena, o estilo predominante foi o plateresco.

    Na ndia portuguesa e no Brasil, onde nosculo XVI os jesutas eram os lderes religiosos indisputados, uma arquitetura genuinamenteclssica se estabeleceu j numa data bem remota.

    A arquitetura jesutica no Brasil e em todo o mundo lusitano, inclusive na me-ptria, foi de estilo maneirista durante o perodo principal de sua atividade construtora, que comea em fins do sculo XVI e engloba o sculo XVII e incio do XVIII.

    Brasil

  • Renascimento Influncia Europia

    Principais nomes:

    Alberti

    Bramante

    Brunelleschi

    Palladio

    Rafael

    RafaelBramante

    Alberti Brunelleschi

  • Renascimento Influncia Europia

    Alberti SantAndrea (Mntua:1470)

  • Renascimento Influncia Europia

    Bramante Tempietto de San Pietro in Montorio (Roma:1502)

  • Renascimento Influncia Europia Brunelleschi Capela Pazzi (Florena:1430)

  • Renascimento Influncia Europia

    Brunelleschi Sta. Maria dei Fiore (Florena:1436)

  • Renascimento Influncia Europia

    Brunelleschi Hospital dos Expostos (Florena:1479)

    Claustro do Convento de Sto Antnio (Recife sc. XVII)

  • Renascimento Influncia Europia

    Palladio S. Giorgio Maggiore ( Veneza: 1563)

    Catedral Baslica (Salvador 1604)

  • Renascimento Influncia Europia

    Igreja de So Roque, de FilippoTerzi.

    Lisboa, Portugal - 1515

  • Renascimento Brasil

    Igreja de So Cosme e Damio

    Tradicionalmente conhecida como a igreja mais antiga do Brasil, a Matriz de So Cosme e So Damio, de Igarau, foi mandada construir por Duarte Coelho (donatrio da CaptaniaHereditria de Pernambuco) na dcada de 1530, numa homenagem aos santos que o teriam ajudado em sua vitria sobre os potiguaras e os franceses.

    Foi concluda na segunda metade do sculo XVII. Durante a ocupao holandesa, foi incendiada pelos invasores, havendo registro de sua fachada em gravura na obra de Gaspar Barlu.

    Igreja de So Cosme e Damio(Igarau 1535)

  • Renascimento Brasil

    Igreja de So Cosme e DamioIgreja de So Cosme e Damio

    (Igarau 1535)

    A torre, possivelmente posterior ao corpo central, ergue-se esquerda da fachada, com abertura das sineiras em arco pleno e cpula em forma de coroa.

  • Renascimento Brasil

    Igreja de So Cosme e Damio

    De partido claramente renascentista, tem a fachada quase quadrada, com portada e duas janelas, entre as quais se insere um par de nichos de cantaria com a imagem dos oragos.

    Igreja de So Cosme e Damio(Igarau 1535)

  • Renascimento Brasil

    Igreja de So Cosme e Damio

    O interior em nave nica, de grande sobriedade, sendo os altares da capela-mor j do sculo XVIII. Na sacristia h um importante lavabo em pedra lavrada, alm de interessantes ex-votos e pinturas retratando cenas da Guerra Holandesa e da histria de Igarassu.

    Igreja de So Cosme e Damio(Igarau 1535)

    Interior

  • Renascimento Brasil

    Igreja de Nossa Senhora da Graa

    A arquitetura religiosa foi introduzida no Brasil pelo irmo jesuta Francisco Dias enviado Colnia como arquiteto em 1577.

    Obra iniciada em 1580, juntamente com o colgio, prximos ao pequeno forte situado na parte alta de Olinda.

    Igreja de Nossa Senhora da Graa(Igarau 1580)

  • Renascimento

    O arquiteto veio ao Brasil em 1577, aps a construo da igreja de So Roque, em Lisboa. Construiu igrejas e colgios para aCompanhia de Jesus no Brasil.

    Segundo o Padre Pero Rodrigues que a visitou em 1597 era a mais bela do Brasil, segundo a traa de So Roque.

    maneira daquela igreja portuguesa, possua apenas uma nave, tendo cabeceira, dos dois lados, capelas e nichos rasos.

    Brasil

    Igreja de Nossa Senhora da Graa

    Igreja com 3 naves

    Igreja com uma nave

  • Renascimento Brasil

    Igreja de Nossa Senhora da Graa

    A torre sineira ergue-se na parte posterior do templo. uma construo rstica de estilo renascentista com elementos da arquitetura clssica, como o culo e a marcao das colunas.

    Os altares tinham detalhes deinspirao corntia.

    Foi incendiada pelos holandesesem 1631, conservando as paredesexternas e os altares da cantariadas capelas externas. Havendoregistro de suas runas em pinturade Frans Post.

    Igreja de Nossa Senhora da Graa(Igarau 1580)

  • Renascimento Brasil

    Igreja de Nossa Senhora da Graa

    Em 1975, o IPHAN procedeu a criteriosa restaurao do templo coordenada por prospeces minuciosas.

    A fachada, que tinha trs janelas de feio barroca sobre a portada, conta agora com apenas um grande culo central sobre a mesma, prxima da cimalha do fronto triangular.

    Igreja de Nossa Senhora da Graa(Igarau 1580)

  • Renascimento Brasil

    Igreja de Nossa Senhora da Graa

    O colgio, seguramente reformado no sculo XVIII, apresenta feio setecentista, tardia se comparada igreja.

    Esta possui nave nica ladeada por capelas profundas, lembrando So Roque de Lisboa.

    Igreja de Nossa Senhora da Graa(Igarau 1580)

  • Renascimento Brasil

    Igreja de Nossa Senhora da Graa

    Igreja de Nossa Senhora da Graa(Igarau 1580)

    Sobreviveram ao incndio, alm da fachada da igreja, dois altares de cantaria das capelas laterais, com feio renascentista, as colunas e os entablamentos corntios.

    No piso da nave foram encontradas mais de cem sepulturas, entre elas a da esposa de Duarte Coelho, Brites de Albuquerque. No fundo da capela-mor, finalmente, encontraram-se restos de um altar em cantaria, importantssimo resqucio quinhentista.

  • Renascimento Brasil

    Igreja de Nossa Senhora da Graa

    Como quase todos os monumentos de Olinda, a Igreja de Nossa Senhora da Graa - das mais antigas do Brasil - e o colgio anexo localizam-se em magnfica implantao paisagstica.

    Igreja de Nossa Senhora da Graa(Igarau 1580)

  • O termo maneirismo deriva da palavra italiana maniera (estilo) -artistas faziam questo de imprimir certas marcas individuais em suas obras;

    O termo popularizado por Giorgio Vasari (1511-1574) - ele prprio um artista do perodo - que fala em maneira como sinnimo de graa, leveza e sofisticao.

    Seu perodo estende-se de mais ou menos 1520 ao fim do Sculo 16;

    Giorgio VasariItlia, 1511 - 1574

    Maneirismo

  • De aceitao difcil: crticos consideravam-na uma arte menor, uma falha de compreenso por parte dos artistas da poca sobre a arte dos grandes mestres, imitaes sem alma.

    O prprio termo maneirismo era relacionado ao mau gosto e excesso.

    Alguns historiadores consideram o maneirismo uma transio entre o renascimento e o barroco, enquanto outros preferem v-lo como um estilo propriamente dito.

    Maneirismo

  • Espcie de campanha de Contra-renascena;

    Apresenta temas ambivalentes e funes duplas - anttese da simplicidade renascentista ;

    arquitetos empenhados em violar as normas clssicas - quebrar as amarras e correntes que prendiam os artistas a uma trilha rgida, delimitada por medidas, ordens e regras estabelecidas por Vitrvio e pelos antigos.

    A Deposio da Cruz -Pontormo - Itlia, 1494 - 1557

    Maneirismo

  • severa fachada de dois andares arco plenamente detalhado

    Villa Giulia, roma, Itlia.Giacomo Vignola - 1551 Tambm contriburam para a sua execuo Bartolomeo Ammanati, Giorgio Vasari e Michelangelo.

    Maneirismo

  • Distoro do clssico; Exterior possui aspectos variados sem regularidade; A decorao do interior vai do trgico ao delicado;

    Palazzo del Te - Mantova, Itlia; 1526-35; Giulio Romano

    Maneirismo

  • prioridade construo de igrejas de plano longitudinal, com espaos mais longos do que largos, com a cpula principal sobre o transepto;

    planta em cruz latina;

    exterior apresenta sobriedade, contrapondo-se a um interior extravagante decorado com azulejos, talha dourada em escultricos altares - tendncia para a estilizao exagerada e um capricho nos detalhes;

    Caracis, conchas e volutas cobrem muros e altares, lembrando uma exuberante selva de pedra que confunde a vista.

    Maneirismo

  • Igreja San Giorgio Maggiore Veneza, Itlia; 1566; Andrea Palladio

    Maneirismo

  • A arquitetura do maneirismoA arquitetura do maneirismoA arquitetura do maneirismoA arquitetura do maneirismo

    Igreja acessvel comunidade em geral - era necessrio usar os sentidos mais do que o intelecto, na assimilao do cristianismo;

    arquitetura, juntamente com as outras artes, se tornou um veiculo prtico para a educao crist em empreendimentos missionrios.

    volta do esplendor medieval e da riqueza na decorao crist;

    fachada com duas torres;

    So Carlos Borromeu, Itlia (1538 - 1584)

    Maneirismo

  • Igreja de So Vicente de Fora - Lisboa, Portugal -Filippo Terzi, 1582

    Maneirismo

  • S Nova de Coimbra -Baltazar lvares. 1598 (Coimbra, Portugal)

    Maneirismo

  • Catedral Baslica, Salvador - 1607

    Maneirismo

  • Catedral Baslica, Salvador - 1607

    Maneirismo Igreja de So Roque -Lisboa, Portugal - 1515

  • Nossa Senhora das Neves, Olinda Frei Francisco dos Santos, 1 585

    Maneirismo

  • A arquitetura do maneirismoA arquitetura do maneirismoA arquitetura do maneirismoA arquitetura do maneirismo

    Convento de Santo Antnio, Igarassu - 1588

    Maneirismo

  • Convento Santo Antnio, Rio de Janeiro - 1608

    Maneirismo

  • O BARROCOSurgimento

    Termo de origem espanhola Barrueco, aplicado para designar prolas de forma irregular. A arte barroca originou-se na Itlia (sc. XVII) mas no tardou a irradiar-se por outros pases da Europa e a chegar tambm ao continente americano, trazida pelos colonizadores portugueses e espanhis. -o Renascimento recusa os valores religiosos e artsticos da Idade Mdia;- o Barroco tenta inutilmente conciliar a viso medieval da vida e da arte com a viso renascentista. -O Barroco procura solucionar os dilemas de um homem que perdeu sua confiana ilimitada na razo e na harmonia, atravs da volta a uma intensa religiosidade medieval e da eliminao dos conceitos renascentistas de vida e arte.

    Barroco

    Volta religiosidade

    Dilaceramentos:

    alma x corpo

    vida x morte

    claro x escuro

    cu x terra, etc

    Renascimento

    Humanismo

    Valorizao da

    vida corprea

    Arte Medieval

    Teocentrismo

    Valorizao da

    vida espiritual

    Crise da sociedade renascentista

    e Contra-Reforma

    MercantilismoFeudalismo

  • DefinioO barroco libertao espacial, libertao mental das regras dos tratadistas, das convenes, da geometria elementar. libertao da simetria e da anttese entre espao interior e exterior. Em termos artsticos, o barroco vai utilizar a escala como valor plstico de primeira grandeza e o jogo com efeitos volumtricos .

    Este estilo evoluiu de uma arquitetura slida e austera derivada da herana quinhentista, com frontesdiscretos, torres com coroamento piramidal simples e frontispcios pouco elaborados, at chegar a uma fase onde as fachadas recebem ornamentao muito mais movimentada, com grande profuso de detalhes, ganhando em leveza e elegncia.

  • Suas caractersticas gerais so: * emocional sobre o racional; seu propsito impressionar os sentidos do observador, baseando-se no princpio segundo o qual a f deveria ser atingida atravs dos sentidos e da emoo e no apenas pelo raciocnio. * busca de efeitos decorativos e visuais, atravs de curvas, contracurvas, colunas retorcidas; * entrelaamento entre a arquitetura e escultura; * violentos contrastes de luz e sombra; * pintura com efeitos ilusionistas, dando-nos s vezes a impresso de ver o cu, tal a aparncia de profundidade conseguida.

  • BARROCO EUROPEU

    As obras dos artistas barrocos europeus valorizam as cores, as sombras e a luz, e representam os contrates.

    Muitos artistas barrocos dedicaram-se a decorar igrejas com esculturas e pinturas, utilizando a tcnica da perspectiva.

    As esculturas barrocas mostram faces humanas marcadas pelas emoes, principalmente o sofrimento. Os traos se contorcem, demonstrando um movimento exagerado. Predominam nas esculturas as curvas, os relevos e a utilizao da cor dourada.

  • Principais ArquitetosFrancesco Borromini, que entre muitas obras construiu em Roma o San Carlo alle Quattro Fontane.

  • A personalidade de Bernini dominou durante o apogeu do barroco romano. Foi construtor de cenrios magnficos para os recintos pontifcios.So criaes de Bernini, o baldaquino da Baslica de So Pedro, o xtase de Santa Teresa (considerado por muitos a expresso mxima da esculturabarroca), a fonte dos Quatro Rios. Dinmico, conseguiu uma sntese ambiciosa de todas as artes: arquitetura, pintura e escultura.

  • A verdade revelada

    Pluto e Prosrpina

    Rei Davi

    Apolo e Dafne

  • O francs Franois Mansart

    Chteu de Maisons-Laffitte palcio barroco Frana, situado na comuna de Maisons-Laffitte, departamento

    de Yvelines.

    Val-de-Grce em Paris.

  • Louis Le Vau

    Irmo do Froois LeVau

    Barroco entre 1658 e 1661.Fica situado na comuna de Maincy, departamento de Seine-et-Marne, 50 km. a Sudeste de Paris, prximo de Melun. construdo pelo Superintendente das Finanas de Luis XIV, Nicolas Fouquet. Este ltimo apelou aos melhores artistas da poca para construir o seu palcio: o arquitecto Louis LeVau, o pintor Charles Le Brun e o paisagista Andr Le Ntre

    A relao ptio-jardim.

  • Jules Hardouin Mosart jogos de luz criam contrastes visuais

    Localizado na cidade de Versalhes, uma aldeia rural poca de sua construo, mas atualmente um subrbio de Paris.

    Ptio de Honra do Palcio de Versalhes

  • Em Portugal, o Barroco ou Seiscentismo tem seu incio em 1580 com a unificao da Pennsula Ibrica, o que acarretar um forte domnio espanhol em todas as atividades, da o nome Escola Espanhola, tambm dado ao Barroco lusitano. O Seiscentismo se estender at 1756, com a fundao da Arcdia Lusitana.

    O barroco chega ao Brasil com os missionrios catlicos, especialmente jesutas, que trazem o novo estilo como instrumento de doutrinao crist.

    No Brasil, ento, quase toda arte barroca arte religiosa. A profuso de igrejas e escassez de palcios o prova. a Igreja centralizou a arte colonial brasileira.

    No Brasil, o Barroco tem seu marco inicial em 1601 com a publicao do poema pico prosopopia, a primeira obra, propriamente literria, escrita entre ns, da autoria do portugus, radicado no Brasil, Bento Teixeira destaque tambm para o orador sacro Padre Antnio Vieira .

  • Nas artes plsticas seus maiores expoentes foram Aleijadinho, na escultura, e Mestre Atade, na pintura. No campo da arquitetura esta escola floresceu notavelmente no Nordeste, mas com grandes exemplos tambm no centro

    do pas, em Minas Gerais, Gois e Rio de Janeiro. preciso lembrar que o ambiente era de pobreza e

    escassez.Por isso o barroco brasileiro j foi acusado de pobreza e

    incompetncia quando comparado com o barroco europeu.Apesar de todo ouro e talha nas igrejas, pois muita coisa de execuo tecnicamente tosca, feita por mo escrava ou morena. Mas esse rosto impuro, mestio, que o torna to

    nico e inestimvel.

  • 1763 Rio de Janeiro se torna capital, junto com Salvador e Recife forma o centro da colnia.

    Neste perodo a arquitetura representa a expresso mais original do barroco brasileiro.

    Com as criaes do Aleijadinho e decoraes de Atade.No Rio Mestre Valentim presena dominante.Arte amadurece e se adapta ao ambiente de um pas tropical, ligando-se aos recursos e valores regionais e constituindo um dos primeiros signos de originalidade nativa, de brasilidade genuna.

  • Inimizade entre corpo e alma, eram didaticamente explicitadas nas enfticas representaes dos Cristos aoitados.

    Artista Annimo (ndio)

    Para inspirar a piedade no devoto, para que se convertesse, e se salvasse, tal imaginrio dramtico de luz e sombra, que povoava o pensamento de todos, a tnica do barroco brasileiro.

  • AlejadinhoAcredita-se que tenha nascido em Vila Rica, ento capital da Capitania das Minas Gerais (hoje Ouro Preto), filho do mestre-de-obras portugus, que imigrara para as Minas, Manuel Francisco Lisboa, e de uma sua escrava africana, Izabel.Diz-se que esculturas e arquitetura esto to ligadas que deve ter sida reconstruda a rea dos Profetas em Congonhas segundo seu plano, num fludo desenho barroco setecentista. muros ligeiramente arqueados, ngulos arredondados, escadaria ao centro.

  • Ressurreio de Cristo, sculo XVIII.Madeira policromada, 110 x 58 x 27 cm.Coleo de Antnio Maluf, So Paulo.

    Santa Luzia, sculo XVIII.Madeira policromada, 52 x 25 x 17 cm.Coleo de Renato Whitaker, So Paulo.

    Na parede central desta, uma espcie de escudo de pedra sabo, com inscrio latina com os fatos essenciais da histria da igreja, inclusive as datas de construo da capela-mor 1758 61, placa em estilo portugus com flores nos rebordos, volutas, formas

    amendoadas, largo painel convexo com talha em alto relevo

  • A Baslica de Nossa Senhora do Carmo um templo Catlico pertencente Ordem Carmelita, localizado no Recife, Pernambuco

    Parte superior do Altar-mor

    Detalhe do altar de Santa Teresa, So Crispim e So

    Crispiniano

    Fachada com a praa

  • A Igreja Matriz Nossa Senhora do Pilar de Ouro Preto, Minas Gerais

    Fachada Frontal Interior da Catedral

  • Capela de N. S. das Dores, Matriz de Santo Antnio, Recife

    Interior, com bilhetes e ex-votos deixados pelos fiis

    Fachada Frontal

  • A Catedral Baslica Primacial de So Salvador

    Capela-mor e altar principal

    Catedral de Salvador

    Teto em detalhe

  • A Igreja de Nossa Senhora do Rosrio dos Pretos

    Fachada Frontal

    Vista da rua de acesso

    Portal de acesso

  • Igreja e Convento de So Francisco: uma das mais ricas e espetaculares igrejas do Brasil, possui o interior todo recoberto em ouro.

    Fachada

    Praa

    Interior coberto de ouro. Azulejos portugueses

  • A Igreja de So Francisco de Assis, Ouro Preto

    Fachada Frontal

    Interior

    Teto

    Conjunto da Praa

  • Fachada Frontal

    Igreja de S. Francisco, Joo Pessoa

    Detalhe dos azulejos

  • O mosteiro de So Bento no Rio de Janeiro

    Planta

    Sacristia

    Clara diferena entre o externo e o interno

  • Na arquitetura civil, privada ou pblica, o barroco deixou relativamente poucos edifcios de maior vulto, sendo em linhas gerais bastantemodestos, cuja ornamentao se resume em arcos nas aberturas, ocasionalmente algum trabalho de cantaria ou de azulejaria, e alguma pintura decorativa no interior.Mas os conjuntos dos centros histricos de algumas cidades (Salvador, Ouro Preto, Olinda, Diamantina, So Lus e Gois), declarados Patrimnio Mundial pela UNESCO, ainda permanecem em boa parte intactos, apresentando uma paisagem contnua extensa e valiosssima de arquitetura urbana do barrocoAs instituies leigas comeariam a ter um peso maior por volta do sculo XVIII, com a multiplicao de demandas e instncias administrativas na colnia que crescia, mas no chegaram a constituir um grande mercado para os artistas, no houve tempo. A administrao civil logo ganharia fora com a chegada da corte portuguesa em 1808, que transformou o perfil institucional do territrio, mas impediu uma continuidade do barroco pelo seu apoio declarado ao estilo neoclssico.

  • http://www.pitoresco.com.br/art_data/maneirismo/index.htm

    http://www.pegue.com/artes/arquitetura_maneirista.htm

    http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/maneirismo/maneirismo4.php

    http://www.romeartlover.it/Vasi186.htm

    http://galerias.escritacomluz.com/christiano/IgrejadeSaoVicentedeFora

    http://profemanoel.googlepages.com/maneirismo.pdf

    Atlas dos Monumentos Histricos e Artsticos do Brasil, Augusto Carlos da Silva Telles

    Bibliografia