AFO 07 - Erick

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  • 7/31/2019 AFO 07 - Erick

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    AFO E ORAMENTO PBLI CO PARA TRI BUNAI S - FCCTEORI A E EXERC CI OS - AULA 7

    PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br 1

    AFO E ORAMENTO PBLI CO PARA TRI BUNAI S FCC

    TEORI A E EXERC CI OS AULA 7

    Prof . ERI CK MOURAOl Estimados(as) Concurseiros(as),

    Estamos de volta para nosso ltimo encontro..... verdade, nossoencontro de hoje ltimo.....

    Ah........ . .

    Eu tambm gostei muito da companhia de vocs.....

    Mas fiquem tranqilos, pois continuaremos juntos no Ponto. Em

    breve lanaremos outros cursos em nossa rea. Caso tenham gostado, solicitoque divulguem aos seus familiares, amigos e colegas, pois tenho certeza deque estaro no servio pblico em breve.

    Ento..... J esto se imaginando sentados em sua baia ?

    Imaginem a mesa de vocs cheia de processos, mas com umaconta bancria mais gorda......

    Outra coisa, os editais esto pedindo nossa disciplina de forma

    recorrente. No percam tempo ! Vocs chegaro l. Tenham f !E mais. No se preocupem em que colocao vocs vo estar, o

    importante entrar, nem que seja voc a pessoa que ficou com a maaneta namo para fechar a porta.

    comum vermos a histria de sucesso de muita(o)(s)Concurseira(o)s, sempre dos primeiros colocados, certo ?

    Pois , elas so motivantes, mas podem criar um bloqueio emmuitos. Provavelmente a maioria de vocs tenha passado por essa Sndrome

    do Patinho Feio, no ?

    E a esse grupo de no-primeiros colocados a que me dirijo: nose impressione, voc pode chegar l. No importa ser um dos primeiros, poisisso conseqncia natural para 1 ou outro.

    Procurem histrias de no-primeiros, elas so maioria e so tofelizes quanto as outras. Tenho filhos pequenos e consegui passar em mais deum concurso cuidando deles junto com a me, a qual devo minha imensagratido.

    No precisamos ser o 1 lugar, precisamos DA VAGA. Fomos 1colocados quando fomos gerados, pois at em nossa concepo da vida

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    disputamos UMA vaga. E nessa vaga conseguimos sucesso no ventre de nossasmes.

    Para mim, o mais importante na vida ser o 1 lugar no coraodos meus filhos e da mulher amada. A vaga no concurso algo que almejamospara melhorarmos nossas vidas e a dessas pessoas as quais me referi.

    No transforme essa jornada em uma guerra, por mais que tenhamque lutar contra vocs mesmo. A verdade que somos nossos maioresadversrios.

    Procurem fazer dessa preparao uma viagem prazerosa e depersistncia. O importante no desistir.

    Er ick , po r favo r , vam os ad ian te . Sob re o que i r t ra t a r ho j e ?

    Nessa aula vamos abordar os seguintes tpicos para a disciplina deAFO E ORAMENTO PBLI CO PARA TRI BUNAI S:

    => Princpios oramentrios.

    => Tpicos da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementarn. 101/2000): princpios, objetivos, efeitos no planejamento e noprocesso oramentrio

    => LRF: limites para despesas de pessoal; limites para a dvida;mecanismos de transparncia fiscal.

    Vamos nessa ento ?

    AULA 7

    ROTEI RO DA AULA TPI COS

    1 Pr in c p ios Oram ent r ios .

    2 - Tp icos da Le i de Responsab i l idade F isca l (Le i Complementar n . 1 0 1 / 2 0 0 0 ) : p r i n c p i o s, o b j e t i v o s, e f ei t o s n o p l a n ej a m e n to e n o

    p rocesso o ramen t r io .

    3 - LRF: l im i tes para despesas de pessoa l ; l im i tes para a d v ida ;m ecan ism os de t r ansparnc ia f i sca l .

    4 - Rev iso em Tpicos e Palavras- Chav e.

    5 Ques tes des ta Au la .

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    1 Pr in c p ios Oram ent r ios .

    Destacamos que estaremos a colocar os princpios mais recorrentes

    nas Bancas de concursos.

    Assim, o assunto no se esgota aqui. Ns apenas iremos nortearvocs com os que so mais importantes e os mais aceitos pela maioria dadoutrina.

    1.1 PRI NC PI O ORAMENTRI O DA UNI DADE

    De acordo com este princpio previsto no art. 2 da Lei n

    4.320/1964, cada en te da federao (Unio, Estado, Distrito Federal ouMunicpio) deve possu i r apenas um o ramen to , e s t ru tu ra d o d e m a n ei rau n i f o r m e .

    Tal princpio re fo rado pe lo p r inc p io da un idade de ca ixa ,previsto no art. 56 da referida Lei, segundo o qual todas as receitas e despesasconve rgem pa ra um fundo ge ra l ( con ta n ica ) , com o objetivo de seev i t a r as v in cu laes de cer t os fun dos a f ins espec f i cos .

    O objetivo apresentar todas as receitas e despesas numa s

    conta, a fim de confrontar os totais e apurar o resultado: equilbrio, dficit ousupervit.

    Atualmente, o processo de integrao planejamento-oramentotornou o oramento necessariamente multi-documental, em virtude daaprovao, por leis diferentes, de vrios documentos (PPA, LDO e LOA), uns deplanejamento e outros de oramento e programas.

    Embora tais documentos sejam distintos, inclusive com datas deencaminhamento diferentes para aprovao pelo Poder Legislativo, devem,

    obrigatoriamente ser compatibilizados entre si, conforme definido na prpriaCF.

    Para melhor visibilidade dos programas do governo em cada rea,o modelo oramentrio adotado a partir da CF/88, com base em seu 5 doart. 165, consiste em elaborar oramento nico, desmembrado em OramentoFiscal, da Seguridade Social e de Investimento da Empresas Estatais.

    O art. 165 da Constituio Federal define em seu pargrafo 5 oque dever constar em cada desdobramento do oramento:

    5 A lei oram entria anual compreender:

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    I o oramento fiscal referente aos Poderes da Unio, seus fundos,

    rgos e entidades da administrao direta e indireta, inclusive fundaesinstit udas e mant idas pelo Poder Pblico;

    II o oramento de investimento das empresas em que a Unio,direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III o oramento da seguridade social, abrangendo todas as

    entidades e rgos a ela vinculados, da administrao direta ou indireta, bem

    como os fundos e fundaes instit udos e mant idos pelo Poder Pblico.

    1.2 - PRI NC PI O ORAMENTRI O DA UNI VERSALI DADE

    Segundo os artigos 3 e 4 da Lei n 4.320/1964, a LeiOramentria dever conter TODAS as receitas e despesas. Isso possibilitacontrole parlamentar sobre todos os ingressos e dispndios administrados peloente pblico.

    Art. 3 A Lei de Oramentos compreender todas as receitas,inclusive as de operaes de crdit o autorizadas em lei.

    Pargrafo nico. No se consideram para os fins deste artigo as operaes de

    crdito por antecipao da receita, as emisses de papel-moeda e outrasentradas compensatrias, no ativo e passivo financeiros.

    Art. 4 A Lei de Oramento compreender todas as despesasprprias dos rgos do Governo e da administrao centralizada, ou que, por

    intermdio deles se devam realizar, observado o disposto no art. 2.

    1.3 - PRI NC PI O ORAMENTRI O DO ORAMENTO BRUTO

    Este princpio COROLRIO DO PRINCPIO ORAMENTRIO DAUNIVERSALIDADE, ou seja, tal princpio complementa-se pela regra dooramento bruto, definida no art. 6 da Lei n 4.320/1964:

    Art. 6. Todas as receitas e despesas constaro da lei de

    oramentope los seus to t a is , vedadas qua isquer dedues .

    Er ick , o que esse co ro lr io ?

    Quando vier o termo corolrio, este deve ser entendido comoconseqncia, complemento, ok ?

    Existem despesas que, ao serem realizadas, geram receitas aoEnte Pblico.

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    Por outro lado, existem receitas que, ao serem arrecadadas, geramdespesas.

    O princpio do oramento bruto veda que as despesas ou receitassejam includas no oramento, nos seus montantes lquidos.

    Exemplo: No poder ser includa, no oramento, somente aDespesa Pessoal Lquida (R$ 700.000,00), mas devero ser previstas asreceitas de IRRF e a da Contribuio Social e autorizada a Despesa de PessoalBruta (R$ 1.000.000,00).

    Realizao da Despesa de Pessoal

    Valor (R$)

    Despesa de Pessoal Bruta

    (+) R$ 1.000.000,00

    Receita de IRRF

    (-) R$ 200.000,00

    Receita de Contribuies Sociais

    (-) R$ 100.000,00

    Despesa de Pessoal Lquida(=) R$ 700.000,00

    1.4 - PRI NC PI O ORAMENTRI O DA ANUALI DADE OU

    PERI ODI CI DADE

    O oramento deve ser elaborado e autorizado para umd e te rm i n a d o p e r o d o d e t e m p o , g e ra l m e n te u m a n o . No Brasil, o

    exerccio financeiro coincide com o ano civil, conforme dispe o art. 34 da Lein 4.320/1964:

    Art. 34. O exerccio financeiro coincidir com o ano civil.

    Observa-se, entretanto, que os crd i tos espec ia is eex t rao rd in r ios au to r i zados nos l t imos qua t ro meses do exe rc c io

    podem se r reabe r tos, se necessrio, e, neste caso, sero incorporados aooramento do exerccio subsequente, conforme estabelecido no 3 do art.167 da Carta Magna.

    Assim, tais crditos, denominados crditos plurianuais, soexcees ao Princpio da ANUALIDADE ou da PERIODICIDADE.

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    1.5 - PRI NC PI O ORAMENTRI O DA EXCLUSI VI DADE

    Tal princpio tem por objetivo i m p e d i r a p r t i ca , muito comum nopassado, da i nc luso de d i spos i t i vos de na tu reza d i ve rsa de ma t r iao r a m e n t r i a, ou seja, pr ev iso da rece i ta e f i x ao da despesa.

    Previsto no art. 165, 8 da CF, estabelece que a LOA noconter d ispos i t i vo es t ranho p rev iso da rece i ta e f i xao da

    despesa, no se inc lu indo na p ro ib io a au to r i zao pa ra aber t u ra de

    crd i tos sup lementares e a con t ra tao de operaes de c rd i to ,inc lus ive por an tec ipao de rece i ta o ramentr ia - ARO, nos te rmos

    da le i , bem com o os T tu los da Dv ida Agr r ia TDAs, p rev is to s no a r t .1 8 4 , 4 , d a CF/ 8 8 .

    No se esqueam de que as leis de crditos adicionais tambmdevem observar esse princpio.

    1.6 - PRI NC PI O ORAMENTRI O DO EQUI L BRI O

    Esse princpio estabelece que o montan te da despesa

    autor izada em cada exerc c io f inance i ro no poder ser super io r aoto t a l de rece i tas es t im adas pa ra o m esm o pe r odo.

    Havendo reestimativa de receitas com base no excesso dearrecadao e na observao da tendncia do exerccio, pode ocorrer aabertura de crdito adicional.

    Nesse caso, para fins de atualizao da previso, devem serconsiderados apenas os valores utilizados para a abertura de crdito adicional.

    Conforme o caput do art. 3 da Lei n 4.320/1964, a Lei de

    Oramentos compreender todas as receitas, inclusive as de operaes decrdito autorizadas em lei. Assim, o equilbrio oramentrio pode ser obtidopor meio de operaes de crdito.

    Entretanto, conforme estabelece o art. 167, III, da CFl vedada area l i zao de ope raes de c rd i to que excedam o mon tan te dasdespesas de cap i t a l , d ispos i t i vo conhec ido como regr a de our o .

    De acordo com esta regra, cada unidade governamental devemanter o seu endividamento vinculado realizao de investimentos e no

    manuteno da mquina administrativa e demais servios.

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    A LRF tambm estabelece regras limitando o endividamento dosentes federados, nos artigos 34 a 37:

    Art. 34. O Banco Central do Brasil no emitir ttulos da dvida

    pblica a partir de dois anos aps a publicao desta Lei Complementar.

    Art. 35. vedada a realizao de operao de crdito entre umente da Federao, diretamente ou por intermdio de fundo, autarquia,

    fundao ou empresa estatal dependente, e outro, inclusive suas entidades da

    administrao indireta, ainda que sob a form a de novao, r efinanciamento oupostergao de dvida contrada anteriormente.

    1 Excetuam-se da vedao a que se refere o caput as operaes

    entre instituio financeira estatal e outro ente da Federao, inclusive suasentidades da administrao indireta, que no se destinem a:

    I financiar, direta ou indiretamente, despesas correntes;

    II refinanciar dvidas no contradas junto prpria instituioconcedente.

    2 O disposto no caput no impede Estados e Municpios de

    comprar t tulos da dvida da Unio como aplicao de suas disponibilidades.

    Art. 36. proibida a operao de crdito entre uma instituiofinanceira estatal e o ente da Federao que a controle, na qualidade de

    beneficirio do em prstimo.

    Pargrafo nico. O disposto no caput no probe instituio

    financeira controlada de adquirir, no mercado, ttulos da dvida pblica paraatender investimento de seus clientes, ou ttulos da dvida de emisso da

    Unio para aplicao de r ecursos prprios.

    Art. 37. Equiparam-se a operaes de crdito e esto vedados:

    I captao de recursos a ttulo de antecipao de receita detributo ou contribuio cujo fato gerador ainda no tenha ocorrido, semprejuzo do disposto no 7o do art. 150 da Constituio;

    II recebimento antecipado de valores de empresa em que o

    Poder Pblico detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social comdireito a voto, salvo lucros e dividendos, na forma da legislao;

    III assuno direta de compromisso, confisso de dvida ouoperao assemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou servios,

    mediante emisso, aceite ou aval de ttulo de crdito, no se aplicando estavedao a empresas estatais dependentes;

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    IV assuno de obrigao, sem autorizao oramentria, com

    fornecedores para pagamento a posteriori de bens e servios.

    1.7 - PRI NC PI O ORAMENTRI O DA LEGALI DADE

    Tem o mesmo fundamento do princpio da legalidade aplicado administrao pblica, segundo o qual cabe ao Poder Pb l ico fazer oude ixa r de faze r somen te aqu i lo que a le i exp ressamen te au to r i za r , ouseja, se subor d ina aos d i tam es da le i.

    A CF/88, no art. 37 estabelece os princpios da administraopblica, dentre os quais o da legalidade e, no seu art. 165 estabelece a

    necessidade de formalizao legal das leis oramentrias:

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecero:

    I o plano plurianual;

    I I as diretr izes oramentr ias;

    III os oramentos anuais.

    1.8 - PRI NC PI O ORAMENTRI O DA PUBLI CI DADEO princpio da publicidade est previsto no art. 37 da CF e tambm

    se aplica s peas oramentrias. Justifica-se especialmente no fato de ooramento ser fixado em lei, e esta, para criar, modificar, extinguir oucondicionar direitos e deveres, obrigando a todos, h que ser publicada.

    Portanto, o con tedo o ramen t r io deve se r d i vu lgado nosve cu los o f ic ia is para qu e tenh a va l idade .

    1.9 - PRI NC PI O ORAMENTRI O DA ESPECI FI CAO OU

    ESPECI ALI ZAO OU DA DI SCRI MI NAO

    Segundo este princpio, as rece i tas e despesas o ramentr iasdevem ser au to r izadas pe lo Poder Leg is la t ivo em parce lasd isc r iminadas e no pe lo seu va lo r g loba l , facilitando o acompanhamentoe o controle do gasto pblico.

    Esse princpio est previsto no art. 5 da Lei n 4.320/1964:

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    Art. 5 A Lei de Oramento no consignar dotaes globais

    destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material,servios de terceiros, tr ansferncias ou quaisquer outras [ ... ]

    O princpio da especificao confere maior transparncia aoprocesso oramentrio, possibilitando a fiscalizao parlamentar, dos rgosde controle e da sociedade, inibindo o excesso de flexibilidade na alocao dosrecursos pelo Poder Executivo.

    Alm disso, facilita o processo de padronizao e elaborao dosoramentos, bem como o processo de consolidao de contas.

    Temos uma exceo a este princpio que a Reserva de

    Cont ingnc ia.A Reserva de Contingncia foi criada como uma dotao g loba l

    no espec i f i camen te des t inada a de te rm inado p rog rama ou un idade

    o r a m e n t r i a, ou seja, uma exceo ao Princpio Oramentrio daEspecificao

    O art. 8 da Portaria Interministerial n 163, de 04.05.2001, assimdetermina, com nossos destaques:

    "Art. 8. A do tao g loba l denominada "Rese rva de

    Cont ingnc ia" , permitida para a Unio no art. 91 do Decreto-Lei no 200, de25 de fevereiro de 1967, ou em atos das demais esferas de Governo, a seru t i l i zada com o fon t e de recu rsos para abe r t u ra d e c rd i tos ad iciona is e

    pa ra o a tend imen to ao d i spos to no a r t . 5o , i nc i so I I I , da Le iComp lemen ta r no 101 , de 2000 , sob coordenao do rgo responsvelpela sua destinao, ser identificada nos oramentos de todas as esferas deGoverno pelo cdigo "99.999.9999.xxxx.xxxx", no que se refere sclassificaes por funo e subfuno e estrutura programtica, onde o "x"

    representa a codificao da ao e o respectivo detalhamento."

    1.1 0 - PRI NC PI O ORAMENTRI O DA NO-AFETAO DA RECEI TA

    Tal princpio encontra-se consagrado, como regra geral, no incisoIV do art. 167 da Constituio Federal de 1988, quando veda a v incu laod erecei ta de im pos tosa rgo, fund o ou despesa:

    Art . 167. So vedados:

    ( . . . )

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    IV a vinculao de receita de impostos a rgo, fundo ou

    despesa, ressalvadas a repartio do produto da arrecadao dos impostos aque se referem os artigos 158 e 159, a destinao de recursos para as aes e

    servios pblicos de sade, para manuteno e desenvolvimento do ensino epara realizao de atividades da administrao tributria, como determinado,respectivamente, pelos artigos 198, 2, 212 e 37, XXII, e a prestao de

    garantias s operaes de crdito por antecipao de receita, previstas no art.

    165, 8, bem como o disposto no 4 deste artigo; (Redao dada pelaEmenda Constitucional n 42, de 19.12.2003);

    ( . . . )

    4 permitida a vinculao de receitas prprias geradas pelos

    impostos a que se referem os artigos 155 e 156, e dos recursos de que tratamos artigos 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestao de garantia ou

    contragarantia Unio e para pagamento de dbitos para com esta. (Includo

    pela Emenda Constit ucional n 3, de 1993) .

    As ressalvas so estabelecidas pela prpria Constituio e estorelacionadas repartio do produto da arrecadao dos impostos (Fundos deParticipao dos Estados FPE e dos Municpios FPM e Fundos deDesenvolvimento das Regies Norte, Nordeste e Centro-Oeste), destinao

    de recursos para as reas de sade e educao, alm do oferecimento degarantias s operaes de crdito por antecipao de receitas.

    Trata-se de medida de bom-senso, uma vez que possibilita aoadministrador pblico dispor dos recursos de forma mais flexvel para oatendimento de despesas em programas prioritrios.

    No mbito federal, a Constituio refora a no-vinculao dasreceitas por meio do art. 76 do Ato das Disposies ConstitucionaisTransitrias ADCT, ao criar a Desvinculao das Receitas da Unio DRU,abaixo transcrito:

    Art. 76. desvinculado de rgo, fundo ou despesa, at 31 de

    dezembro de 2011, 20% (vinte por cento) da arrecadao da Unio deimpostos, contribuies sociais e de interveno no domnio econmico, j

    institudos ou que vierem a ser criados at a referida data, seus adicionais e

    respectivos acrscimos legais. (Redao dada pela Emenda Constitucional n56, de 2007)

    1 O disposto no caput deste artigo no reduzir a base declculo das t ransferncias a Estados, Distr ito Federal e Municpios na forma dos

    artigos 153, 5; 157, I; 158, I e II; e 159, I, a e b; e II, da Constituio,

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    bem como a base de clculo das destinaes a que se refere o art. 159, I, c,

    da Constituio. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 42, de19.12.2003)

    2 Excetua-se da desvinculao de que trata o caput deste artigoa arrecadao da contribuio social do salrio-educao a que se refere o art.

    212, 5o, da Constituio.(Includo pela Emenda Constitucional n 27, de2000).

    I MPORTANTE

    A N O VI NCULAO EM RELAO A RECEI TA DE I MPOSTOS ALM DI SSO, A VEDAO EM RELAO A DESPESA, RGO

    OU FUNDO = > NO DOF

    CAI U NA PROVA !

    131 - ( FCC/ ANALI STA REA ADMI NI STRATI VA MPU/ 2007 ) Oprincpio oramentrio que estabelece que todas as receitas e despesas do

    ente pblico devem compor o oramento pblico o princpio da:

    a) No afetao.

    b) Unidade.

    c) Exclusividade.

    d) Especificao.

    e) Universalidade.

    Comen t r ios :

    O gaba r i to da ques to a al te rn a t i va ( e ) .

    Pessoal, vejam que a nfase na frase em TODAS, ou seja, umUNIVERSO. Ao observarmos esse detalhe, teremos mais facilidades emdiferenciar este princpio com o da UNIDADE.

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    13 2 - ( FCC/ ANALI STA REA ORAMENTO MPU/ 20 07 ) O princpiooramentrio da no afetao das receitas implica no fato de que:

    a) todas as receitas devem estar previstas no oramento.

    b) as receitas devem estar equilibradas com as despesas.

    c) as receitas devem constar do oramento pelos seus valores brutos.

    d) as receitas de capital devem ser superiores, em valor absoluto, s despesasde capital.

    e) as despesas no podem estar vinculadas s receitas, salvo exceesprevistas em lei.

    Comen t r ios :O gaba r i to da ques to a al te rn a t i va ( e ) .

    A questo coloca o Princpio da No Vinculao das Receitas deImpostos. NO DOF

    Os demais itens esto associados como a seguir.

    Item a PRINCPIO DA UNIVERSALIDADE

    Item b PRINCPIO DO EQUILBRIO

    Item c PRINCPIO DO ORAMENTO BRUTO

    Item d NO PRINCPIO ALGUM, MAS APENAS UMATENTATIVA DE REGRA DE OURO (MAS NO )

    Item e PRINCPIO DA NO VINCULAO DAS RECEITASDE IMPOSTOS

    13 3 - ( FCC/ TCNI CO REA CONTROLE I NTERNO MPU/ 20 07 ) A Leino 4.320/64, em seus artigos 3o e 4o, dispe que a lei oramentria anualcompreender todas as receitas e despesas do ente pblico. Esses dispositivoslegais consagram que o oramento no Brasil atende ao princpio:

    a) do equilbrio.

    b) da universalidade.

    c) da exclusividade.

    d) da unidade do caixa.e) do oramento bruto.

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    Comen t r ios :

    O gaba r i to da ques to a al te rn a t i va ( b ) .

    Mais uma questo que trata do PRINCPIO DA UNVERSALIDADE. AsBancas gostam de confundir os princpios da UNIDADE com o daUNIVERSALIDADE, mas aluno do Ponto no vai mais passar por isso, certo ?

    A nfase no Princpio da UNIVERSALIDADE no termo TODAS . J noda UNIDADE a nfase em UM S .

    13 4 - ( FCC/ TCNI CO REA CONTROLE I NTERNO MPU/ 20 07 ) Oprincpio oramentrio que veda que a receita de impostos esteja vinculada argo, fundo, ou despesa, ressalvadas as excees admitidas pela ConstituioFederal, o princpio:

    a) da clareza.

    b) da discriminao.

    c) do equilbrio.

    d) da unidade oramentria.

    e) da no-afetao.

    Comen t r ios :

    O gaba r i to da ques to a al te rn a t i va ( e ) .

    Mais uma vez, as frases se repetem.

    A novidade na questo a citao ao Prin cp io da Clar eza.

    Segundo tal princpio, a matria oramentria deve apresentar

    linguagem de modo fcil para que o homem-mdio, ou seja, o homem-comum,possa compreend-la.

    Assim, o oramento deve ser expresso de forma clara, ordenada ecompleta.

    13 5 - ( FCC/ TCNI CO REA ORAMENTO MPU/ 20 07 ) A Lei no4.320/64, em seu art. 6o, dispe que todas as receitas e despesas constaro

    da lei oramentria anual pelos seus totais, sem quaisquer dedues. Essedispositivo legal consagra que o oramento no Brasil atende ao princpio:

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    a) da publicidade.

    b) da exclusividade.

    c) da unidade do caixa.d) do oramento bruto.

    e) do equilbrio.

    Comen t r ios :

    O gaba r i to da ques to a al te rn a t i va ( d ) .

    No temos como fugir, as questes se repetem em relao ao temaPrincpios.

    E a frase basicamente a mesma: todas as receitas e despesasconstaro da lei oramentria anual pelos seus totais, sem qua isque rdedues

    13 6 - ( FCC/ TCNI CO REA ORAMENTO MPU/ 20 07 ) O princpiooramentrio que determina que as despesas e receitas devam aparecer deforma detalhada no oramento, para que se possa conhecer,pormenorizadamente, as origens e aplicaes dos recursos levantados junto sociedade o princpio:

    a) do equilbrio.

    b) da clareza.

    c) da discriminao.

    d) da no-afetao.

    e) da unidade oramentria.

    Comen t r ios :

    O gaba r i to da ques to a al te rn a t i va ( c ) .

    A frase bsica a seguinte: as receitas e despesas oramentriasdevem ser autorizadas em parce las d isc r iminadas e no pe lo seu va lo rg loba l, facilitando o acompanhamento e o controle do gasto pblico.

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    Depois de tantas frases, vamos montar um quadro-MANTRA.

    MANTRA !

    PRI NC PI OS ORAMENTRI OS

    PRINCP IO IDEIA-CHAVE

    UNIDADE

    cada en te da f ederao ( Un io , Es tado ,D is t r i t o Fede ra l ou Mun ic p io ) deve

    possu i r apenas um o ramen to ,e st r u tu r a d o d e m a n ei ra u n i f o rm e

    UNI VERSALI DADE a Le i Oramentr ia dever con te r

    TODAS as rece i t as e despesas

    ORAMENTO BRUTO

    Todas as rece i tas e despesas constaroda le i de o ramen to pe los seus to ta is,vedadas qua isquer dedues

    ANUALI DADE OU

    PERI ODI CI DADE

    O oramento deve ser e laborado eau to r i zado pa ra um d e te rm i n a d ope r odo de tem po , g era l m e n te u m a n o

    EXCLUSI VI DADE

    A LOA no con te r d ispos i t i vo es t ranho prev iso da rece i ta e f i xao da

    despesa, no se inc lu indo na p ro ib io a au to r i zao pa ra abe r tu ra de c rd i tos

    sup lemen ta res e a con t ra tao de

    operaes de c rd i to , inc lus ive poran tec ipao de rece i ta o ramen t r ia -

    ARO, nos te rmos da le i , bem como osT tu los da Dv ida Agrr ia TDAs,

    p re v i st o s n o a r t . 1 8 4 , 4 , d a CF/ 8 8 .

    EQUIL BRIO O mon tan te da despesa au to r i zada emcada exerc c io f inance i ro no poder

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    se r supe r io r ao to ta l de rece i tas

    est im adas pa ra o m esm o pe r odo

    vedada a rea l izao de operaes dec rd i to que excedam o mon tan te das

    despesas de cap i ta l , d ispos i t i vo

    conhecido com o reg ra de ou ro

    LEGALI DADE Cabe ao Poder Pb l ico fazer ou de ixar

    de faze r somen te aqu i lo que a le iexp ressamen te au to r i za r , ou se ja , se

    subo rd ina aos d i tam es da le i

    PUBLI CI DADE O con tedo o ramen t r io deve se rd ivu lgado no s ve cu los o f ic ia is para qu etenha va l i dade

    ESPECI FI CAO OU

    ESPECI ALI ZAO OU

    DA DI SCRI MI NAO

    As rece i tas e despesas o ramentr iasdevem ser au to r izadas pe lo Poder

    Leg is la t ivo em parce las d isc r im inadas eno pe lo seu va lo r g loba l

    Exceo a este p r inc p io = > Reserva deCont ingnc ia: do tao g loba l noespec i f i camente des t inada a

    d e te rm i n a d o p ro g ra m a o u u n i d a d e

    o r a m e n t r i a

    NO-AFETAO DARECEI TA

    A N O VI NCULAO EM RELAO ARECEI TA DE I MPOSTOS

    A VEDAO EM RELAO A DESPESA,RGO OU FUND O = > NO DOF

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    2 - Tp icos da Le i de Responsab i l idade F isca l (Le i Complementar n .

    1 0 1 / 2 0 0 0 ) : p r i n c p i o s, o b j e t i v o s, e f ei t o s n o p l a n ej a m e n to e n o

    p rocesso o ramen t r io .2 .1 PRI NC PI OS DA LRF

    Os seguintes princpios da LRF so aceitos pela maioria dadoutrina: Plane jam en to + Transpa rncia + Equ i l b r io o ram en t r io +Responsabi l izao

    Temos os seguintes pressupostos da Responsabilidade na GestoFiscal:

    ao planejada e transparente => previnem-se riscos e corrigem desvioscapazes de afetar o equilbrio das contas pblicas;

    cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas obedincia a limites e condies em relao :

    => renncia de receita;

    => gerao de despesas com:

    - pessoal;

    - seguridade social;

    - outras.

    => dvidas consolidada e mobiliria;

    => operaes de crdito, inclusive por antecipao de receita;

    => concesso de garantia; e

    => inscrio em Restos a Pagar.

    2 .2 OBJETI VOS, EFEI TOS NO PLANEJAMENTO E NO PROCESSOORAMENTRI O

    Vamos tratar desse tema em conjunto com alguns conceitosrelacionados aos princpios da LRF, de forma a facilitarmos a abordagem.

    Vamos adiante....

    Qualificando-se a elaborao do oramento pblico como umaatividade realizada na administrao da coisa pblica, pode-se visualizar a

    importncia que os princpios gerais carregam como fonte de interpretao dosdados e do uso direcionado do poder discricionrio.

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    Para compreender melhor a sistemtica principiolgica da Lei deResponsabilidade Fiscal, convm explicitar a importncia que os princpiosconstitucionais do art. 37 exercem em toda seara administrativa, por serem

    bsicos a toda e qualquer administrao pblica, em qualquer um dos seussetores.

    A legalidade, enquanto princpio da administrao, significa que oadministrador pblico est sujeito em toda sua atividade funcional aospreceitos legais e s exigncias do bem comum.

    Assim tambm o em nvel oramentrio, tanto que os planospassam pelo Poder Legislativo, quando da sua criao, vigendo sob a forma delei ordinria.

    A CF e a legislao ordinria apontam para uma disciplina interiorda administrao pblica. A conformidade entre a atividade e o que foidisciplinado chama-se moralidade administrativa.

    Em outros termos, deve-se entender a moralidade administrativacomo um pressuposto de validade de todo ato da administrao pblica. Masno se trata apenas de uma questo legal, porque tange ao princpio da ticanas instituies.

    A impessoalidade da administrao pblica significa que o atoproduzido imputvel ao rgo ou entidade administrativa, como corolrio dafinalidade impessoal do interesse pblico a que se presta a atividadeadministrativa.

    No momento em que se deixa de observar a finalidade pblica doato administrativo, em detrimento de interesses pessoais, ocorre desvio definalidade, diferentemente de quando um ato praticado com incompetnciaou abuso de poder.

    Como requisito de eficcia e de moralidade da administraopblica, os seus atos devem ser pblicos. Nesse sentido, avalia-se que oprincpio da publicidade no formador do ato, elemento necessrio paratorn-lo eficaz.

    No entanto, o constituinte no se contentou com a idia de que osatos devem ser legais, probos, impessoais e pblicos. Esses princpios jbastariam para conduzir a lisura e a idoneidade administrativa.

    Mas faltaria ainda a prestreza, a correo, o rendimento funcional.

    Para atender esses aspectos foi apontado o princpio da eficincia. Trata-se de

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    um princpio econmico, relativo qualificao da atividade, levando em contaa relao insumo/produto.

    na aplicao do direito financeiro onde mais consistentemente sevisualiza a sua aplicao.

    Exatamente por que a atividade financeira e oramentria faz partedo conjunto dos atos administrativos, utilizam-se como fonte interpretativa edirecional os princpios bsicos da administrao.

    Seguindo a lgica de que nem todos os atos administrativos soatos oramentrios, deve-se perquirir quais so os princpios atinentes prpria funo oramentria, como base para a LRF.

    Os princpios oramentrios so a exclusividade do oramento, auniversalidade, o planejamento e o equilbrio oramentrio.

    A exclusividade do oramento diz respeito ao contedo sobre o queversam os instrumentos oramentrios.

    Tendo em vista a finalidade a que se destina o oramento pblico,diz-se que o seu contedo deve versar to-somente sobre matria financeira.Ou seja, devem ficar de fora todas as questes no atinentes aos crditos, sdespesas e as contas pblicas.

    Mas, se por um lado, fica vedado tratamento de questes exgenasao plano fiscal no oramento no sentido financeiro e de poltica fiscal , poroutro, h o princpio da universalidade, que determina a abrangncia de todaatividade financeira pelo oramento.

    Em outros termos, nada que diga respeito ao plano financeiro podeficar de fora do oramento.

    O planejamento oramentrio surge com a misso de tratar de

    todas as problemticas financeiras, sem delas escapar.O princpio do planejamento diz respeito a uma operao onde se

    seguem rigorosamente a fase de definio do problema, a fase de pesquisa e afase de plano.

    Alm disso, o planejamento se divide em fsico, econmico, social,cultural, e de rea.

    Os planos oramentrios da Unio, dos Estados, dos Municpios edo Distrito Federal so precipuamente econmicos, uma vez que os demais

    nem sempre se prestam a finalidades financeiras e oramentrias.

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    Pode-se entender o planejamento como meio para atingirfinalidades administrativas. Uma delas j est insculpida como o princpio doequilbrio oramentrio.

    Nesse sentido, um dos principais objetivos da LRF estabelecer osmecanismos pelos quais so efetivadas as metas de resultado para que sepreserve o equilbrio entre despesas e receitas pblicas.

    Assim, temos o princpio da preveno de dficit fiscal, ou seja,mais do que o equilbrio fiscal, deve-se prevenir contra os dficits financeiros.

    Tenta-se, com isso, coibir a prtica usual do endividamento pblicoirresponsvel, onerando em demasia os cofres pblicos. Por exemplo, a

    preveno se d com a limitao dos gastos em perodos razoveis de tempo.Entre as inovaes da LRF (acompanhamento, possibilidade de

    sano, e outras), destaca-se a transparncia, por auxiliar na fundaoprincipiolgica da nova maneira de criar e conduzir o oramento.

    A transparncia vem ao encontro do mencionado princpioconstitucional da publicidade, mas ultrapassa o seu significado. Isso porque aLRF no apenas exige a publicidade, mas dispe sobre mecanismos aensejarem a transparncia oramentria.

    Assim, fica determinada a gama de princpios gerais daadministrao e especficos da rea financeira que norteiam a LRF, pondo-seem relevo a trade planejamento, equilbrio oramentrio e transparncia,como baluartes para a atividade administrativa e oramentria.

    CAI U NA PROVA !

    137 - ( ESAF / ANAL I STA ADMI NI STRATI VO ANA / 2009 ) De acordocom a Lei de Responsabilidade Fiscal, constituem requisitos essenciais daresponsabilidade na gesto fiscal a instituio, a previso e a efetivaarrecadao de todos os tributos da competncia constitucional do ente daFederao. Nos casos em que um determinado ente deixe de observar taldispositivo, ser-lhe- vedada:

    a) a realizao de transferncias obrigatrias, qualquer que seja o tributo.

    b) a realizao de transferncias obrigatrias, no que se refere aos impostos.

    c) a realizao de transferncias voluntrias, qualquer que seja o tributo.

    d) a realizao de transferncias voluntrias, no que se refere aos impostos.

    e) a realizao de transferncias obrigatrias e voluntrias, no que se refereaos impostos.

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    Comen t r ios :

    O gaba r i to da ques to a al te rn a t i va ( d ) .

    De acordo com o art. 11 da LRF, temos o seguinte:Art. 11. Constituem requisitos essenciais da

    responsabilidade na gesto fiscal a instituio, previso e

    efetiva arrecadao de todos os tributos da competnciaconst itucional do ente da Federao.

    Pargrafo nico. vedada a rea l izao det r ans fe rncias vo lun t r ias para o ente que no observe o

    disposto no caput, no que se refere aosi m p o s to s .

    13 8 - ( ESAF / ANALI STA DE FI NANAS E CONTROLE STN / 20 08 ) ALei Complementar n. 101, de 4 de maio de 2000, no que se refere consignao na lei oramentria de crditos com finalidade imprecisa ou comdotao ilimitada:

    a) autoriza, com restries, vinculando-se a consignao indicao de fontesadicionais de recursos.

    b) veda, explicitando proibio que no admite nenhuma exceo.c) probe, excetuando-se consignaes acompanhadas de justificativa do chefedo Poder Executivo responsvel pela execuo oramentria.

    d) no recomenda, excetuando-se consignaes instrudas com justificativa doresponsvel pelo Poder proponente.

    e) autoriza, conquanto que a consignao no alcance mais de um exercciofinanceiro.

    Comen t r ios :O gaba r i to da ques to a al te rn a t i va ( b ) .

    O 4 do art. 5 da LRF assim estabelece:

    4o vedado cons igna r na le i o ramen t r ia

    c rd i to com f i na l i dade imprec isa ou com do tao

    i l i m i t a d a .

    Desta forma, no h qualquer exceo na LRF em relao

    consignao na lei oramentria de crditos com finalidade imprecisa ou comdotao ilimitada.

  • 7/31/2019 AFO 07 - Erick

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    3 - LRF: l im i tes para despesas de pessoa l ; l im i tes para a d v ida ;

    m ecan ism os de t r ansparnc ia f i sca l .

    3 .1 ALGUNS ASPECTOS SOBRE A LRF

    A LRF obriga: Unio, Estados, DF e Municpios.

    Quando a LRF se refere Unio, aos Estados, ao Distrito Federal eaos Municpios, incluem-se:

    o Poder Executivo, o Poder Legislativo (e os Tribunais de Contas), oPoder Judicirio e o Ministrio Pblico;

    as respectivas administraes diretas, fundos, autarquias,fundaes e empresas estatais dependentes.

    O DF considera-se na LRF como Estado. As referncias aos Tribunais de Contas incluem:

    o Tribunal de Contas da Unio;o Tribunal de Contas do Estado;o quando houver, Tribunal de Contas dos Municpios;o Tribunal de Contas do Municpio (s existem os dos RJ e SP).

    Na LRF: ENTE DA FEDERAO = Unio, cada Estado, o DF e cada

    Municpio; EMPRESA CONTROLADA = sociedade cuja maioria do

    capital social com direito a voto pertena, direta ouindiretamente, a ente da Federao;

    EMPRESA ESTATAL DEPENDENTE = empresa controladaque receba do ente controlador recursos financeiros parapagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geralou de capital, excludos, no ltimo caso, aquelesprovenientes de aumento de participao acionria.

    RECEI TA CORRENTE L QUI DA - RCL

    o somatrio das receitas correntes, deduzidos:

    = > n a U n i o : os valores transferidos aos Estados eMunicpios por determinao constitucional ou legal, e as

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    contribuies mencionadas na alnea a do inciso I e no incisoII do art. 195, e no art. 239 da CF;

    = > n o s Es ta d os : as parcelas entregues aos Municpiospor determinao constitucional;

    = > na Un io , nos Es tados e nos Mun ic p ios : acontribuio dos servidores para o custeio do seu sistema deprevidncia e assistncia social e as receitas provenientes dacompensao financeira citada no 9 do art. 201 da CF.

    I MPORTANTE !

    A rece i ta cor ren te l qu ida ser apurada somando-se asrece i tas a r recadadas no ms em re fe rnc ia e nos onzeant er io r es , exc lu das as dup l ic idades .

    CAI U NA PROVA !

    139 - ( FCC/ ANALI STA REA ORAMENTO MPU/ 200 7) A receita cujovalor deduzido para o clculo da receita corrente lquida do ente pblico, cujo

    conceito consta do art. 2o da Lei Complementar no 101/2000 (Lei daResponsabilidade Fiscal), a receita:

    a) de aluguis de imveis de propriedade do ente pblico.

    b) da contribuio para o financiamento da seguridade social.

    c) decorrente das atividades industriais e agropecurias do ente pblico.

    d) da contribuio dos servidores para o custeio do seu sistema deprevidncia.

    e) da dvida ativa do ente pblico.Comen t r ios :

    O gaba r i to da ques to a al te rn a t i va ( d ) .

    Observem que os itens correspondem a alguma das Receitas Correntesdo TCPAISTransOu e no so dedues que entram no clculo da RCL.

    O item (d) se refere alnea c), do inciso IV, do art. 2, da LRF.

    Vamos aos demais itens.

    (a) Receita Patrimonial

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    (b) Receita de Contribuies Sociais. Lembrem-se de que no aparte previdenciria dos servidores pblicos. Estes, que possuem oRegime de Previdncia Prprio dos Servidores, cujas contribuies no

    entram no cmputo da RCL, conforme observamos no item (d).

    (c) Receitas Industriais e Receitas Agropecurias.

    (e) Outras Receitas Correntes, como vimos na parte do curso em quetratamos sobre a Dvida Ativa.

    Vamos comentar sobre o Anexo de Metas Fiscais - AMF e o Anexode Riscos Fiscais ARF.

    Anex o de Met as Fisca is - AMF e Anexo de Riscos Fisca is - ARF

    So pendurados LDO; H outro anexo LDO, especfico somente para a Unio que traz os

    objetivos das polticas MoCreCam (monetria, creditcia e cambial); e

    Se aplicam Unio, Estado, DF e Municpios.

    ARF

    Traz passivos contingentes e outros riscos que afetam as contaspblicas;

    Indica as providncias para a reduo dos passivos contingentes; Tipos de riscos: De oramento = Ex.: caso haja reduo de receitas, h medidas

    necessrias para se reduzir a previso de receitas oramentrias. Da dvida = Ex.: um fato futuro que pode impactar a dvida pblica,

    como o que ocorreu com a crise financeira.

    AMF

    Traz metas anuais em valores correntes e constantes para 3 exerccios: oque se refere e os 2 seguintes;

    Quais so as metas: FISCAIS

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    de RESULTADO PRIMRIO=RECEITAS NO FINANCEIRAS DESPESAS NO FINANCEIRAS;

    RP= RF-DF

    de RESULTADO NOMINAL=RECEITAS DESPESAS(neste resultado se incluem os fatores financeiros, ou seja, os juros eafins entram no cmputo deste resultado)

    RN= R-D

    CAI U NA PROVA !

    140 - ( ESAF / ANAL I STA ADMI NI STRATI VO ANA / 2009 ) Segundo aLei de Responsabilidade Fiscal, o Anexo de Metas Fiscais, em que seroestabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas areceitas, despesas, resultados nominal e primrio e montante da dvidapblica, para o exerccio a que se referirem e para os dois seguintes, deverintegrar o:

    a) Relatrio de Gesto Fiscal.

    b) Relatrio Resumido da Execuo Oramentria.

    c) Projeto da Lei do Plano Plurianual.

    d) Projeto da Lei de Diretrizes Oramentrias.

    e) Projeto da Lei Oramentria Anual.

    Comen t r ios :

    O gaba r i to da ques to a al te rn a t i va ( d ) .

    Conforme se estabelece no 1 do art. 4 da LRF, o p ro je to da LDO

    trar o Anexo de Metas Fiscais AMF.At eno qu e no a LDO que t raz o AMF, m as s im o PROJETO DA

    LDO.

    Alm disso, tal anexo traz metas anuais, em valores correntes econstantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primrio emontante da dvida pblica, para o exerccio a que se referirem e para os doisseguintes.

    1o Integrar o pro je to de le i de d i re t r i zes o ramentr ias Anexo de Metas F isca is , em que sero

    estabelecidas metas anua is , em va lo res co r ren tes e

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    cons tan tes , re la t ivas a rece i tas , despesas , resu l tados

    nomina l e p r imr io e mon tan te da d v ida pb l i ca , pa ra o exerc c io a que se re fe r i rem e para os do is

    segu in tes .

    14 1 - ( ESAF / ANALI STA DE FI NANAS E CONTROLE CGU / 20 08 ) Com a publicao da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n.101/2000), a Lei de Diretrizes Oramentrias - LDO assumiu novasprerrogativas, entre as quais a de apresentar o Anexo de Metas Fiscais - AMF eo Anexo de Riscos Fiscais - ARF. Em relao ao AMF e ARF no se podeafirmar:

    a) no ARF, sero avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes deafetar as contas pblicas, informando as providncias a serem tomadas, casose concretizem.

    b) o AMF estabelece as metas de Receita, Despesa, Resultado Primrio eNominal e montante da dvida pblica a serem observadas no exercciofinanceiro a que se refere, alm de indicar as metas fiscais para os doisexerccios seguintes.

    c) de acordo com as ltimas Leis de Diretrizes Oramentrias da Unio, os

    riscos fiscais podem ser classificados em duas grandes categorias: Riscosoramentrios e Riscos de dvida.

    d) faz parte do AMF o demonstrativo da estimativa e compensao da rennciade receita e da margem de expanso das despesas obrigatrias de cartercontinuado.

    e) considerando os riscos dos dficits atuariais dos sistemas de previdncia, aLRF determina que integre o ARF a avaliao da situao financeira e atuarialdo regime prprio dos servidores pblicos.

    Comen t r ios :

    O gaba r i to da ques to a al te rn a t i va ( e ) .

    A LRF determinou que tal assunto estar no AMF, conforme consta noart. 4, 2, inciso IV, alnea a.

    verdade que tal avaliao se baseia nos riscos dos dficits atuariais dossistemas de previdncia, mas o ARF no abarca tal tema.

    De acordo com o art. 4, 3 da LRF, temos a atribuio do ARF.

    3o A lei de diretrizes oramentrias conterAnexo de Riscos Fiscais, onde sero avaliados os

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    passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar

    as contas pblicas, informando as providncias a seremtomadas, caso se concretizem.

    14 2 - ( FCC/ ANALI STA REA CONTROLE I NTERNO MPU/ 20 07 )Segundo a Lei da Responsabilidade Fiscal, se verificado, ao final de um ......(I), que a realizao da receita poder no comportar o cumprimento das metasde resultado .....(II) estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e oMinistrio Pblico promovero, por ato prprio e nos montantes necessrios,nos trinta dias subseqentes, .....(III) de empenho e movimentao financeira,segundo os critrios fixados pela lei .....(IV) .

    Preenchem respectiva e corretamente as lacunas de I a IV:a) Bimestre, primrio ou nominal, limitao, de diretrizes oramentrias.

    b) Trimestre, primrio ou operacional, sub-rogao, de diretrizesoramentrias.

    c) Quadrimestre, operacional ou nominal, limitao, oramentria anual.

    d) Semestre, primrio ou operacional, sub-rogao, oramentria anual.

    e) Ano, primrio ou nominal, limitao, oramentria anual.Comen t r ios :

    O gaba r i to da ques to a al te rn a t i va ( a ) .

    O texto da assertiva que est no enunciado da questo tem comofundamento para a resposta, que consta no item (a), o caput do art. 9 daLRF.

    Pessoal, vamos falar rapidamente sobre os temas Renncia deReceita e Gerao da Despesa e Despesa Obrigatria de Carter Continuadoque avaliamos serem fundamentais para nosso trabalho.

    Renn c ia de rece i ta

    Pessoal, vamos falar rapidamente sobre os temas Renncia deReceita e Gerao da Despesa e Despesa Obrigatria de Carter Continuadoque avaliamos ser fundamentais para nosso trabalho.

    A concesso ou ampl iao de incen t ivo ou benef c io den a tu re z a t r i b u t r i a da qual decorra renn c ia de r ece i ta dever:

    acom panhada de est im a t i va do impac to o ramen t r io - f i nance i ro:

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    E, E+ 1, E+ 2 ( exerc cios que in ic ia a ren nc ia e os 2 segu in t es atender ao disposto na LDO e a p e l o m e n o s u m a das seguintes

    condies:

    demonstrao pelo proponente de que a renncia foi considerada naestimativa de receita da lei oramentria e de que no afetar asmetas de resultados fiscais previstas no AMF;

    estar acompanhada de medidas de compensao, no perodo devigncia da renncia e nos 2 seguintes, por meio do aumento dereceita, proveniente da:

    - elevao de alquotas;

    - ampliao da base de clculo;

    - majorao ou criao de tributo ou contribuio.

    Renn c ia de rece i ta :

    anistia; remisso; subsdio; crdito presumido; concesso de iseno em carter no geral; alterao de alquota; ou modificao de base de clculoDesde que im p l iquem :

    reduo discriminada de tributos ou contribuies; e outros benefcios que correspondam a tratamento diferenciado.

    A Ren ncia de Recei t a no se ap l ica:

    s alteraes das alquotas do:=> II;

    => IE;

    => IPI;

    => IOF.

    ao cancelamento de dbito cujo montante seja inferior ao dosrespectivos custos de cobrana.

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    14 3 - ( ESAF / ANALI STA DE FI NANAS E CONTROLE STN / 20 08 ) Aconcesso ou ampliao de incentivo ou benefcio de natureza tributria daqual decorra renncia de receita dever estar acompanhada:

    a) de exposio de motivos que justifique politicamente a finalidade darenncia.

    b) de decreto regulamentador que identifique exatamente o valor da receitaobjeto da renncia.

    c) de estimativa do impacto oramentrio-financeiro no exerccio em que devainiciar sua vigncia e nos dois seguintes.

    d)de estudo de impacto oramentrio-financeiro que comprove a necessidadeda renncia, como instrumento de poltica fiscal que atenda ao planoplurianual.

    e) de portaria regulamentadora expedida por autoridade competente queexplicite, objetivamente, o valor da receita objeto da renncia.

    Comen t r ios :

    O gaba r i to da ques to a al te rn a t i va ( c ) .

    A referncia o caputdo art. 14 da LRF.

    Art. 14. A concesso ou ampliao de incentivoou benefcio de natureza tributria da qual decorrarenncia de receita dever estar acompanhada dees t ima t i va do impac to o ramen t r io - f i nance i ro noexerc c io em que deva in ic ia r sua v ignc ia e nos

    do is segu in tes, atender ao disposto na lei dediretrizes oramentrias e a pelo menos uma dasseguintes condies: (.....)

    Gerao da Despesa e Despesa Obr iga t r ia de Car t e r Cont inu ado

    Sero consideradas no autorizadas, irregulares e lesivas aopatrimnio pblico a gerao de despesa ou assuno de obrigao que noatendam o disposto na LRF.

    A c r iao , expanso ou aper fe ioamento de aogove rnam en ta l que aca r re t e aumen t o da despesa ser acompanhado de:

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    estimativa do impacto oramentrio-financeiro (EIOF) no E, E+1 e E+2; declarao do ordenador da despesa de que o aumento tem adequao

    oramentria e financeira com a LOA e compa t ib i l i dade com o PPA e aLDO. (ateno para no confundir, pois a banca inverte os termos, porisso o destaque nas letras de forma a facilitar a decoreba)

    Adequada com a LOA: despesa objeto de dotao especfica esuficiente, ou que esteja abrangida por crdito genrico, de forma quesomadas todas as despesas da mesma espcie, realizadas e a realizar,previstas no programa de trabalho, no sejam ultrapassados os limitesestabelecidos para o exerccio.

    Compatve l com o PPA e a LDO: despesa que se conforme comas diretrizes, objetivos, prioridades e metas previstos nesses instrumentos eno infrinja qualquer de suas disposies.

    A EIOF (estimativa do impacto oramentrio-financeiro) seracompanhada das premissas e metodologia de clculo utilizadas.

    No se consideram irregulares, no autorizadas e lesivas aopatrimnio pblico a gerao de despesa ou assuno de obrigao dita comoirrelevante, nos termos em que dispuser a LDO.

    A EIOF no E, E+1 e E+2, bem como a declarao do ordenadorda despesa so condies prvias para:

    empenho e licitao de servios, fornecimento de bens ou execuode obras;

    desapropriao de imveis urbanos a que se refere o 3o do art. 182da CF/88.

    Despesa Obr iga t r ia de Car t e r Cont inuad o DOCC

    uma despesa cor r en t e derivada de: le i ; MP; ou a to a d m i n i st r a t i v o n o rm a t i v o .

    que fixem para o ente a obrigao legal de sua execuo por umper odo super io r a do is exer c c ios.

    Os a tos que c r ia rem ou aum en ta rem a DOCC devero:

    ser instrudos com a EIOF;

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    demonstrar a origem dos recursos para seu custeio; ser acompanhado de comprovao de que a DOCC criada ou aumentada

    no afetar as metas de resultados fiscais previstas no AMF da LDO,devendo seus efeitos financeiros, nos perodos seguintes, sercompensados:

    pelo a u m e n t o p e rm a n en te d e r e ce i t a; ou pela reduo pe rm anen te de despesa .

    OBSERVAO

    Estes comentr ios sobre os a tos que c r iam ou aumentam a DOCC no

    se ap l icam s despesas des t inadas ao serv io da d v ida nem aorea jus tamen to de remunerao de pessoa l de que t ra ta o i nc i so X do

    a r t . 3 7 d a CF/ 8 8 .

    A u m e n to p e rm a n en te d e re ce i t a :

    elevao de alquotas; ampliao da base de clculo; majorao ou criao de tributo ou contribuio.

    A DOCC no ser executada antes da implementao das medidaspreliminares, as quais integraro o instrumento que criar ou aumentar aDOCC.

    Aum en to d e despesa:

    prorrogao daquela criada por prazo determinado.Vedaes

    O BACEN no emite mais ttulos da dvida pblica desde maio de2002.

    vedada a realizao de operao de crdito entre um ente daFederao, diretamente ou por intermdio de fundo, autarquia, fundao ouempresa estatal dependente, e outro, inclusive suas entidades daadministrao indireta, ainda que sob a forma de novao, refinanciamento oupostergao de dvida contrada anteriormente.

    EXCEO: as operaes entre instituio financeira estatal e outro

    ente da Federao, inclusive suas entidades da administrao indireta, que nose destinem a:

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    financiar, direta ou indiretamente, despesas correntes; refinanciar dvidas no contradas junto prpria instituio concedente.

    No vedado aos Estados e Municpios a compra de ttulos da dvida daUnio como aplicao de suas disponibilidades.

    proibida a operao de crdito entre uma instituio financeiraestatal e o ente da Federao que a controle, na qualidade de beneficirio doemprstimo.

    EXCEO: instituio financeira controlada pode adquirir, nomercado, ttulos da dvida pblica para atender investimento de seus clientes,ou ttulos da dvida de emisso da Unio para aplicao de recursos prprios.

    Equiparam-se a operaes de crdito e esto vedados:

    a captao de recursos a ttulo de antecipao de receita de tributo oucontribuio cujo fato gerador ainda no tenha ocorrido, sem prejuzo dodisposto no 7o do art. 150 da CF;

    o recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Pblicodetenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direitoa voto, salvo lucros e dividendos, na forma da legislao;

    a assuno direta de compromisso, confisso de dvida ou operaoassemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou servios,mediante emisso, aceite ou aval de ttulo de crdito, no se aplicandoesta vedao a empresas estatais dependentes;

    a assuno de obrigao, sem autorizao oramentria, comfornecedores para pagamento a posterioride bens e servios.

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    144 - ( ESAF / ANAL I STA ADMI NI STRATI VO ANA / 2009 ) De acordocom a Lei de Responsabilidade Fiscal, considera-se obrigatria de cartercontinuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisria ou atoadministrativo normativo, que fixe para o ente a obrigao legal de suaexecuo:

    a) por um perodo superior a trs exerccios.

    b) por um perodo superior a dois exerccios.

    c)at o encerramento do Plano Plurianual vigente.

    d) at o encerramento do Plano Plurianual subsequente.

    e) por um perodo superior a um exerccio.

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    Comen t r ios :

    O gaba r i to da ques to a al te rn a t i va ( b ) .

    A referncia o caputdo art. 17 da LRF.Art. 17. Considera-se obrigatria de carter

    continuado a despesa corrente derivada de lei, medidaprovisria ou ato administrativo normativo que fixempara o ente a obrigao legal de sua execuo por umper odo super i o r a do is exer c c ios.

    3 .2 MECANI SMOS OU I NSTRUMENTOS DE TRANSPARNCI A FI SCAL

    So i ns t ru m en tos de t r ansparnc ia f i scal :

    os planos (PPA e outros), oramentos e leis de diretrizes oramentrias; as prestaes de contas e o respectivo parecer prvio; o Relatrio Resumido da Execuo Oramentria; o Relatrio de Gesto Fiscal; e as verses simplificadas desses documentos.

    Tambm se assegura a transparncia pelo(a):

    incentivo participao popular e realizao de audinciaspblicas, durante os processos de elaborao e discusso dosplanos (PPA e outros), LDO e Leis dos oramentos;

    ampla liberdade para o conhecimento e o acompanhamento dasociedade, em tempo real, de informaes pormenorizadas sobre aexecuo oramentria e financeira, em meios eletrnicos deacesso pblico; (Ex: Portal da Transparncia da CGU);

    adoo de sistema integrado de administrao financeira econtrole, que atenda a padro mnimo de qualidade estabelecidopelo Poder Executivo da Unio e ao disposto no art. 48-A da LRF.

    Art. 48-A da LRF: Para os fins a que se refere liberao ao plenoconhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, deinformaes pormenorizadas sobre a execuo oramentria e financeira, emmeios eletrnicos de acesso pblico, os entes da Federao disponibilizaro aqualquer pessoa fsica ou jurdica o acesso a informaes referentes a:

    quanto despesa: todos os atos praticados pelas unidadesgestoras no decorrer da execuo da despesa, no momento de sua

    realizao, com a disponibilizao mnima dos dados referentes aonmero do correspondente processo, ao bem fornecido ou aoservio prestado, pessoa fsica ou jurdica beneficiria do

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    pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatriorealizado;

    quan t o recei ta : o lanamento e o recebimento de toda a receitadas unidades gestoras, inclusive referente a recursosextraordinrios.

    Qualquer: Cidado + Partido poltico + Associao + Sindicato -CiPAS

    parte legtima para denunciar o descumprimento da LRF ao:

    => respectivo Tribunal de Contas; e

    => rgo competente do Ministrio Pblico.

    3 .3 LI MI TES PARA DESPESAS DE PESSOAL

    Pessoal, sobre esse importante tema, temos que ter ateno aosvalores dos limites previstos na LRF. Vamos apresentar trs tabelas de forma aajudar a sua memorizao.

    A primeira a verso completa. A segunda est incompleta e aque possui valores com o algarismo comum 6. Por fim, a terceira a semvalor algum para que vocs possam preencher a lpis para fixarem os valores.

    Esse mtodo no nico, serve apenas para ajudar vocs. Sealgum possuir algum outro, no h problema algum.

    LI MI TES DE PESSOAL EM % DA RECEI TA CORRENTE L QUI DA - RCL:

    U N I OESTADOS

    e DFM U N IC P IO S

    TOTAI S 5 0 % 6 0 % 6 0 %

    PODEREXECUTI VO

    4 0 ,9 4 9 * 5 4

    PODERLEGI SLATI VO

    2 ,5 3 * 6

    PODERJUDICIRIO

    6 6

    MINISTRIOPBLI CO

    0,6 2

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    * Em Es tados que possuem Tr ibun a is de Cont as dos Mun ic p ios ,

    acresce -se 0 ,4% da RCL no Pode r Leg isla t i vo e d im inu iu -se 0 ,4% daRCL no Poder Execu t ivo .

    OBSERVAO: dos 40 ,9% da RCL na Un io , 3% so pa ra :

    MPDFT, TJDFT, PMDF, Polc ia Civ i l d o DF e Cor po de Bo m bei r osMi l i ta r do DF; e

    Pessoa l que e ra da Un io e que serv ia nos ex - Ter r i t r ios do APe RR.

    Segue a 2 tabela parcialmente preenchida com os valores queapresentam o algarismo 6 repetido em seus limites.

    U N I OESTADOS

    e DFM U N IC P IO S

    TOTA I S 6 0 % 6 0 %

    PODEREXECUTI VO

    PODERLEGI SLATI VO

    6

    PODERJUDICIRIO

    6 6

    MINISTRIOPBLI CO

    0 ,6

    Por fim, a 3 tabela para vocs treinarem os valores limites.

    U N I OESTADOS

    e DFM U N IC P IO S

    TOTAISPODER

    EXECUTI VOPODER

    LEGI SLATI VOPODER

    JUDICIRIOMINISTRIO

    PBLI CO

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    Ok, Er ick , mas voc a inda no me d isse o que se cons idera

    com o despesa to t a l com pessoa l .

    Beleza, vamos ver em um quadro, como a LRF trata desse tema noseu art. 18.

    DESPESA TOTAL COM PESSOAL

    som atr io dos gas tos do en t e da Federao com : a t i vos i na t i vos pens ion is tas re la t i vos a m anda tos e let i vos cargos f unes ou em pregos

    e t a m b m , m e m b r o s d e Po d er

    ou se ja , gas tos com qua isque r espc ies rem unera t r ias , ta i s com o :

    venc imen t os e van tagens , f i xas e va r ive is subsd ios proven t os da :

    aposen tado r ia r e f o rm a s penses

    encargos soc ia is con t r i bu ies

    CI VI S E MI L I TARES

    I NCLUSI VE

    ad ic iona is + gra t i f i caes + horas ex t r as + vant agens pessoa is

    de qua lque rna tu reza

    reco lh idos pe lo en te sent idades de p rev idnc ia

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    OUTRAS CONSI DERAES

    Sero con tab i l i zados como "Out ras Despesas de Pessoa l " osva lo res dos con t ra tos de te rce i r i zao de mo-de -ob ra que sere fe rem subst i t u i o de se rv ido res e em pregados pb l i cos

    A despesa to ta l com pessoa l ser apurada somando-se a rea l izadano ms em re fe rnc ia com as dos onze imed ia tamen te an te r io res ,ado tando -se o reg im e de compe t ncia

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    14 5 - ( ESAF / ANALI STA DE FI NANAS E CONTROLE STN / 20 08 ) Nos

    termos da lei de responsabilidade fiscal, e para os fins do disposto no caput doart. 169 da Constituio, a despesa total com pessoal, em cada perodo deapurao e em cada ente da Federao, no poder exceder os percentuais dareceita lquida, a seguir discriminados:

    a) Unio (40%), Estados (40%), Municpios (40%).

    b) Unio (50%), Estados (50%), Municpios (50%).

    c) Unio (60%), Estados (60%), Municpios (60%).

    d) Unio (50%), Estados (40%), Municpios (30%).e) Unio (50%), Estados (60%), Municpios (60%).

    Comen t r ios :

    O gaba r i to da ques to a al te rn a t i va ( e ) .

    Facilitamos essa questo com nosso quadro em que constam os valoresde referncia em relao Receita Corrente Lquida, cujo extrato trazemos aseguir.

    UNI O ESTADOS e DF MUNI C PI OS

    5 0 % 6 0 % 6 0 %

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    14 6 - ( ESAF / ANALI STA DE FI NANAS E CONTROLE CGU / 20 08 ) ALei de Responsabilidade Fiscal - LRF instituiu mecanismos mais rigorosos paraa administrao das finanas nas trs esferas de governo e funciona como um

    cdigo de conduta para os administradores pblicos, que devem obedecer snormas e limites estabelecidos na lei. Com base na Lei de ResponsabilidadeFiscal, assinale a opo incorreta.

    a) A LRF estabelece limites para gastos com pessoal, sendo que na Unio esselimite chega a 50% do total das Receitas Correntes.

    b) So princpios gerais da LRF o Planejamento, a Transparncia e aResponsabilizao.

    c) Esto sujeitos s disposies da LRF todos os entes da federao inclusivesuas empresas estatais dependentes na forma definida na Lei.

    d) So exemplos de instrumentos de transparncia da gesto fiscal, segundo aLRF: os planos, oramentos e leis de diretrizes oramentrias; as prestaesde contas e o respectivo parecer prvio; o Relatrio Resumido da ExecuoOramentria e o Relatrio de Gesto Fiscal.

    e) A LRF probe a realizao de operao de crdito entre entes da Federao,inclusive por intermdio de fundo, ainda que sob a forma de novao de dvida

    contrada anteriormente.

    Comen t r ios :

    O gaba r i to da ques to a al te rn a t i va ( a ) .

    O erro que a referncia dos 50% recai sobre o total da ReceitaCorrente Lquida RCL, conforme temos no art. 19, inciso I da LRF.

    Art. 19.Para os fins do disposto no caputdo art.

    169 da Constituio, a despesa total com pessoal, emcada perodo de apurao e em cada ente daFederao, no poder exceder os percentuais darecei ta co r ren te l qu ida , a seguir discriminados:

    I - U n i o : 5 0 % ( c in q e n ta p o r ce n to ) ; (.....)

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    147 - ( FCC/ ANAL I STA REA ADMI NI STRATI VA MPU/ 2007 ) A LeiComplementar no 101/2000 (Lei da Responsabilidade Fiscal - LRF) estabeleceulimites para as despesas de pessoal dos entes pblicos com base em

    percentuais definidos sobre a receita corrente lquida. Para a Unio essepercentual de:

    a) 50,0%

    b) 55,0%

    c) 57,5%

    d) 60,0%

    e) 65,0%

    Comen t r ios :

    O gaba r i to da ques to a al te rn a t i va ( a ) .

    Questo de simples memorizao que se fundamenta no inciso I, do art.19, da LRF

    14 8 - ( FCC/ ANALI STA REA ORAMENTO MPU/ 20 07 ) A despesa

    total com pessoal, em cada perodo de apurao, no poder exceder osseguintes percentuais da receita corrente lquida do ente da federao: __I__(Unio), _II__(Estados) e __III__ (Municpios). Preenchem respectiva ecorretamente as lacunas I, II e III:

    a) 70%, 70% e 70%

    b) 60%, 70% e 70%

    c) 60%, 60% e 60%

    d) 60%, 50% e 50%

    e) 50%, 60% e 60%

    Comen t r ios :

    O gaba r i to da ques to a al te rn a t i va ( e ) .

    Questo de simples memorizao que se fundamenta nos incisos I, II eIII do art. 19, da LRF.

    Vejam que essas questes so fundamentais para serem resolvidas com

    o auxlio de nossa tabela.

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    3 .3 .1 CONSI DERAES SOBRE AS DESPESAS COM A

    SEGURI DADE SOCI AL

    Pessoal, esse assunto est no art. 24 da LRF e avalio comointeressante para uma eventual cobrana pela Banca. Assim, nada melhor doque resumirmos em um quadro.

    A LRF E AS DESPESAS COM A SEGURI DA DE SOCI AL

    N enhum benef c io ou serv io re la t i vo segur idade socia l

    poder ser

    o cr iadoo m aj o rado ouo es tend ido

    sem a indicao da fonte de custeio total, conforme 5o

    , art. 195 da CF/88

    observ adas a inda as ex ignc ias re lac ionadas s Despesas Obr igat r ias deCar t er Con t inu ado DOCCs

    ao aum ento de despesa decor r en te de : concesso de benef c io a quem sat is faa as cond ies de

    hab i l i tao p rev i s ta na l eg i s lao per t i nen te

    expanso quan t i t a t i vado a tend im ento e dos serv i os p restados

    rea jus tamento de va lo r do bene f c io ou se rv i o , a f im depreservar o seu va lo r rea l

    D ispensam-se as comp ensaes decor ren t es do

    o aum en to pe rm anen te de rece i ta ouo da reduo perm anen te de despesa

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    OBSERVAO

    Tam bm se ap l icam essas regras ao benef cio ou serv io de sade,

    prev idnc ia e ass ist nc ia socia l , inc lus ive os des t in ados aosserv idor es pb l icos e m i l i t a res , a t iv os e ina t ivos , e aos pens ion is tas .

    CAI U NA PROVA !

    149 - ( ESAF / ANALI STA SEFAZ - CE / 200 7) Acerca das despesas coma seguridade social, a Lei de Responsabilidade Fiscal no estabelece que

    a) obrigatria a indicao da fonte de recursos para o custeio total, em caso decriao, majorao ou extenso de benefcios da seguridade social.

    b) dispensado o aumento de receita ou reduo de outras despesas paracompensar a concesso de aumento real ao valor do salrio mnimo.

    c) dispensado o aumento de receita ou reduo de outras despesas paracompensar a concesso de benefcio a quem satisfaa a legislao vigente.

    d) dispensado o aumento de receita ou reduo de outras despesas paracompensar a expanso quantitativa dos servios de sade.

    e) obrigatrio o aumento de receita ou reduo de outras despesas para

    compensar o reajustamento pela inflao dos proventos dos militaresreformados.

    Comen t r ios :

    O gaba r i to da ques to a al te rn a t i va ( b ) .

    O erro da alternativa (b) decorre do fato que no ex is te talcompensao em re lao concesso de aumento rea l ao va lo r dosal r io mn im o .

    Por fim, temos a seguinte referncia das alternativas, no art. 24 da LRF:

    Item a caput

    Item c 1, inciso I

    Item d 1, inciso II

    Item e 1, incisoIII, c/c 2

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    3 .4 L I MI TES PARA A D V I DA

    A LRF trata da Dvida e do Endividamento no seu Captulo VII,especificamente nos artigos 29 a 42.

    Vamos comear, enquadrando alguns conceitos.

    CONCEI TOS I NI CI AI S

    D V I DA PBL I CA

    CONSOLI DADA OUFUNDADA

    montante total, apurado sem duplicidade, dasobrigaes financeiras do ente da Federao,

    assumidas em virtude de leis, contratos, convnios outratados e da realizao de operaes de crdito, paraamortizao em prazo maior que 12 meses

    D V I DA PBL I CAM O B IL I R IA

    dvida pblica representada por ttulos emitidos pelaUnio (inclusive os ttulos do BACEN), Estados eMunicpios

    OPERAO DECRDI TO

    compromisso financeiro assumido em razo de mtuo,

    abertura de crdito, emisso e aceite de ttulo,aquisio financiada de bens, recebimento antecipadode valores provenientes da venda a termo de bens eservios, arrendamento mercantil e outras operaesassemelhadas, inclusive com o uso de derivativosfinanceiros

    CONCESSO DEGARANTI A

    compromisso de adimplncia de obrigao financeiraou contratual assumida por ente da Federao ouentidade a ele vinculada

    REFI NANCI AMENTO

    D A D VI D A

    M O B IL I R IA

    emisso de ttulos para pagamento do principalacrescido da atualizao monetria

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    Continuemos com algumas consideraes adicionais sobre oassunto.

    CONSI DERAES ADI CI ONAI S

    Inclui-se na dvida pblica consolidada da Unio aquela que se relacionacom a emisso de ttulos de responsabilidade do BACEN.

    Tambm integram a dvida pblica consolidada as operaes de crditode prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado dooramento.

    Er ick , j ouv i f a la r em um a ta l Reso luo do Senado Federa lque t ra t a sobr e os l im i tes da d v ida conso l idada l qu ida .

    verdade. A Resoluo do Senado Federal n 40 de 2001 RSF40/2001 trata dos limites globais para o montante da dvida pblicaconsolidada e da dvida pblica mobiliria dos Estados, do DF e dos Municpios.

    Essa possibilidade de emisso de Resoluo pelo Senado Federaldecorre do que est previsto no art. 52, VI e IX, da CF/1988.

    Enfim, tal RSF estabelece algumas regras que tm sido cobradasnas ltimas provas. Observem que ela no trata da dvida da Unio, pois no o permitido.

    ALGUMAS OUTRAS DEFI NI ES DA RESOLUO

    EMPRESA ESTATAL DEPENDENTE - EED: empresa controlada peloEstado, pelo DF ou pelo Municpio, que tenha, no exerccio anterior,recebido recursos financeiros de seu controlador, destinados ao

    pagamento de despesas com pessoal, de custeio em geral ou de capital,excludos, neste ltimo caso, aqueles provenientes de aumento departicipao acionria, e tenha, no exerccio corrente, autorizaooramentria para recebimento de recursos financeiros com idnticafinalidade.

    D VI DA PBLI CA CONSOLI DADA: montante total, apurado semduplicidade, das obrigaes financeiras, inclusive as decorrentes deemisso de ttulos, do Estado, do DF ou do Municpio, assumidas em

    virtude de leis, contratos, convnios ou tratados e da realizao deoperaes de crdito para amortizao em prazo superior a 12 (doze)

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    meses, dos precatrios judiciais emitidos a partir de 05.05.2000 e nopagos durante a execuo do oramento em que houverem sidoincludos, e das operaes de crdito, que, em bora de p razo in fe r io r

    a 12 (doze ) meses , tenham cons tado como rece i tas noo r a m e n to

    DV IDA PBL ICA MOBIL IRIA: dvida pblica representada porttulos emitidos pelos Estados, pelo DF ou pelos Municpios

    DVIDA CONSOLIDADA L QUIDA: dvida pblica consolidadadeduz idas as d ispon ib i l id ades de ca ixa, as ap l icaes f in ance i ras

    e os dem a is have res f i nancei ros .

    Temos a seguir um resumo sobre os principais tpicos cobradossobre essa Resoluo do Senado Federal RSF n 40/2001.

    I MPORTANTE

    A dv ida conso l idada l qu ida DCL no inc lu i as obr igaes existentes entre as admin is t raes d i re tas dos Es tados , do DF oudos Mun ic p ios e seus respectivos fundos , au ta rqu ias , fundaes eemp resas esta t a i s dependen tes , ou en t re es tes

    A DCL dos Estados, do DF e dos Municpios, ao final do ano de 2016, nopoder exceder, respectivamente, a:

    no caso dos Estados e do DF: 2 (duas ) vezes a rece i tacor r en t e l qu ida RCL

    no caso dos Munic p ios: a 1 ,2 (um in te i ro e do is dc imos )v ezes a RCL

    Para no fazermos confuso em relao a esses valores da RCL,

    minha sugesto lembrarmos que um Municpio menor do que umEstado/DF.

    Ainda temos que comentar sobre a Resoluo do Senado Federaln 43/2001 RSF 43/2001 que, entre outras, dispe sobre as operaes decrdito interno e externo dos Estados, do DF e dos Municpios, inclusiveconcesso de garantias, seus limites e condies de autorizao.

    Segundo seu art. 7, temos o seguinte quadro.

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    LI MI TES DE OPERAES DE CRDI TO I NTERNO E EXTERNO DOS

    ESTADOS, DO DF E DOS MUNI C PI OS

    o m o n ta n te g l o b a l d as ope raes de Crd i to In te rno e Ex te rnorea l izadas em um exerc c io f inance i ro no pode r se r supe r io r a1 6 % d a RCL

    o c o m p r o m e t i m e n t o anua l com amor t i zaes , j u ros e dema isencargos da d v ida conso l idada, inc lus ive re la t ivos a va lo res a

    desembo lsar de operaes de c rd i to j con t ra tadas e ac o n t ra ta r , no pode r exceder a 1 1 ,5% da RCL

    o mon tan te da d v ida conso l idada no pode r excede r o te toestabelec ido pe lo Senado Federa l , con fo rme o d i spos to pe la

    Re so l u o n 4 0 / 2 0 0 1 .

    CAI U NA PROVA !

    15 0 - ( FCC/ TCNI CO REA CONTROLE I NTERNO MPU/ 20 07 ) Olimite fixado em Resoluo do Senado Federal para a dvida consolidada lquidados Estados da Federao de __I__ da receita corrente ___II___ , sendo queo pagamento tanto do __III__ quanto __IV__ no pode ultrapassar __V__ dareceita corrente __VI__ .

    Preenchem respectiva e corretamente as lacunas I a VI:

    a) 200%; lquida; principal; dos juros; 11,5%; lquida.

    b) 200%; lquida; juro; da atualizao monetria; 16%; bruta.

    c) 150%; bruta; juro; da atualizao monetria; 16%; lquida.

    d) 150%; bruta; principal; dos juros; 11,5%; bruta.e) 120%; lquida; principal; dos juros; 11,5%; lquida.

    Comen t r ios :

    O gaba r i to da ques to a al te rn a t i va ( a ) .

    O fundamento da questo est no inciso II, do art. 7, da RSF n43/2001 e no inciso I, do art. 3 da RSF n 40/2001.

    Ateno que quando for em relao aos Estados/DF, o fator de correo

    2,0 da RCL, ou seja, 200% da RCL.

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    Observem que tanto na LRF quanto nas RSF, temos referncia a valoresLQUIDOS, como a seguir exposto.

    RCL RECEI TA CORRENTE L QUI DA

    DCL - D VI DA CONSOLI DADA L QUI DA

    Assim, se tivermos em alguma questo o termo RECEITACORRENTE BRUTA ou DVIDA CONSOLIDADA BRUTA, pode marcar comoerrada.

    15 1 - ( FCC/ TCNI CO REA ORAMENTO MPU/ 20 07 ) O limite fixadoem Resoluo do Senado Federal para a dvida consolidada lquida dosMunicpios de _I_ da receita corrente _II_ , sendo que o pagamento tanto do__III__ quanto __IV__ no pode ultrapassar __V__ da receita corrente _VI__.

    Preenchem correta e respectivamente as lacunas I a VI acima:

    a) 200%; bruta; principal; da atualizao monetria; 16%; lquida.

    b) 200%; lquida; juro; da atualizao monetria; 11,5%; bruta.

    c) 150%; bruta; juro; da atualizao monetria; 16%; lquida.

    d) 150%; bruta; principal; dos juros; 11,5%; bruta.e) 120%; lquida; principal; dos juros; 11,5%; lquida.

    Comen t r ios :

    O gaba r i to da ques to a al te rn a t i va ( e ) .

    O fundamento da questo est no inciso II, do art. 7, da RSF n43/2001 e no inciso II, do art. 3 da RSF n 40/2001.

    Ateno que quando for em relao aos Municpios, o fator decorreo 1,2 da RCL, ou seja, 120% da RCL.

    3.5 A RECONDUO DA D VI DA AOS LI MI TES

    Pessoal, nesse tpico do curso vamos pedir um pouco mais deateno para guardarmos as principais consideraes sobre o tema.

    O art. 31 da LRF deve ser bem guardado, pois ele fonte para

    matarmos muitas questes de prova.

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    REGRAS SOBRE A RECONDUO DA D VI DA AOS LI MI TES

    Se a d v ida conso l idada de um en t e da Federao u l t r apassar o

    respect i vo l im i te

    a o f i n al d e u m q u a d r i m e s t re

    deve r reconduz i r o l im i t e at o t rm ino dos t r s quad r im est r es

    segu in tes

    re d u zi n d o o ex c ed e n te em p e lo m e n o s 2 5 % n o 1 q u a d r i m e s t re

    Por fim, ainda temos algumas consideraes adicionais.

    OUTRAS CONSI DERAES RELEVAN TES

    Enquan t o o en te da fede rao pe rm anece r com o l im i te exced ido:

    es ta r p ro ib ido de rea l i za r ope rao de c rd i to i n te rna ouex te rna , inc lus ive por ARO, EXCETO se fo r pa ra o

    re f inanc iamen t o do p r in c ipa l a tua l i zado da d v ida mob i l i r i a

    t e r q u e o b te r r e s u l t a d o p r i m r i o necessr io reconduo dad v ida ao l im i te , p romovendo , en t re ou t ras med idas , l im i tao

    d e e m p e n h o, n a f o rm a d o a r t . 9 o da LRF (ATENO: A

    LI MI TAO DE EMPENHO SER UMA DAS MEDI DAS)

    e caso vena o p razo pa ra re to rno ao l im i te, ou se ja , a indape rmanea o l im i te exced ido , o en te p ro ib ido de recebe rt r ans fernc ias vo lun t r ias da Un io ou do Es tado / DF

    Tais res t r i es se ap l i cam ao en te de im ed ia to caso o m o n t a n t e d ad v i d a e x c e d e r o l i m i t e n o 1 q u a d r i m e s t re d o l t i m o a n o d om andat o do Chefe do Poder Execu t ivo .

    Essas normas sero observadas nos casos de descumpr imentodos l im i tes da d v ida mob i l i r ia e das operaes de c rd i to

    in te r nas e ex t e rnas .

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    152 - ( FCC/ ANAL I STA REA ADMI NI STRATI VA MPU/ 2007 ) A Lei daResponsabilidade Fiscal, em seu art. 31, estabelece que, se a dvidaconsolidada de um ente da Federao ultrapassar o respectivo limite ao final

    de um quadrimestre, dever ser a ele reconduzida at o trmino dos trsquadrimestres subsequentes. Enquanto perdurar o excesso, o ente que nelehouver incorrido poder:

    a) Realizar operaes de crdito somente por antecipao da receita.

    b) Receber transferncias voluntrias de outros entes pblicos.

    c) Promover a limitao dos empenhos.

    d) Deixar de refinanciar o principal atualizado da dvida mobiliria.

    e) Realizar operaes de crdito externas.

    Comen t r ios :

    O gaba r i to da ques to a al te rn a t i va ( c ) .

    A referncia para o item (c) da questo est no inciso II, 1, art. 31 daLRF.

    At h uma razo para se limitarem os empenhos: isso gera economiade despesa, o que, em tese, significaria algum lastro para reconduzir a dvidapara abaixo dos limites estabelecidos.

    Os demais itens, que so relativos a vedaes em razo de seultrapassarem os limites com a dvida, sero referenciados a seguir.

    Item (a) uma vedao prevista no inciso I, 1, art. 31 da LRF

    Item (b) outra vedao que consta no 2, art. 31 da LRF

    Item (d) mais uma vedao cuja referncia est no inciso I, 1, art.31 da LRF, ou seja, PERMITIDO o re f inanc iamento do p r inc ipa la tua l i zado da d v ida m ob i l i r i a.

    Item (e) vedao com referncia no inciso I, 1, art. 31 da LRF.

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    153 - ( FCC/ ANALI STA REA ORAMENTO MPU/ 200 7) Se a dvidaconsolidada de um ente da Federao ultrapassar o respectivo limite ao finalde um __I__ , dever ser a ele reconduzida at o trmino dos __II__

    subseqentes, reduzindo o excedente em pelo menos _III__ no primeiro.Preenchem respectiva e corretamente as lacunas I, II e III:

    a) bimestre, dois, 10%

    b) trimestre, trs, 20%

    c) quadrimestre, trs, 25%

    d) semestre, dois, 30%

    e) ano, dois