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UFG 1. Confira inicialmente se o tipo deste caderno TIPO-2 coincide com o que está registrado em seu cartão-resposta. Em seguida, verifique se ele contém 50 questões objetivas e 3 questões discursi- vas. Caso o caderno esteja incompleto, tenha qualquer defeito, ou apresente divergência quanto ao tipo, solicite ao aplicador de prova, a substituição, pois não serão aceitas reclamações posteriores nesse sentido. 2. Cada questão apresenta quatro alternativas de resposta, das quais apenas uma é a correta. Preencha no cartão-resposta a letra correspondente à resposta assinalada na prova. 3. O cartão-resposta e a folha de resposta das questões discursivas são personalizadas e não haverá substituição, em caso de erro. Ao recebê-los, verifique se seus dados estão impressos corretamente, caso contrário, notifique ao aplicador de prova o erro constatado. 4. O desenvolvimento das questões discursivas deverá ser feito com caneta esferográfica de tinta preta, na respectiva folha de resposta. RESPOSTAS A LÁPIS NÃO SERÃO CORRIGIDAS E TERÃO PONTUAÇÃO ZERO. 5. O tempo de duração das prova é de 5 horas, já incluídas a marcação do cartão-resposta, a leitura dos avisos e a coleta da impressão digital. 6. Você só poderá retirar-se definitivamente da sala e do prédio após terem decorridas de prova e poderá levar o caderno de prova somente no decurso dos últimos anteriores ao horário determinado para o término da prova. 7. AO TERMINAR, DEVOLVA O CARTÃO-RESPOSTA E A FOLHA DE RESPOSTA DAS QUESTÕES DISCURSIVASAOAPLICADOR DE PROVA. duas horas trinta minutos Caderno TIPO -2 CONCURSO PÚBLICO – EDITAL N. 002/2009 PARA O CARGO DE PROFESSOR – NÍVEL III ARTES VISUAIS SÓ ABRA ESTE CADERNO QUANDO AUTORIZADO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO CONCURSO PÚBLICO

Artes visuais - Tipo 2

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UFG

1. Confira inicialmente se o tipo deste caderno TIPO-2 coincide com o que está registrado em seucartão-resposta. Em seguida, verifique se ele contém 50 questões objetivas e 3 questões discursi-vas. Caso o caderno esteja incompleto, tenha qualquer defeito, ou apresente divergência quanto aotipo, solicite ao aplicador de prova, a substituição, pois não serão aceitas reclamações posterioresnesse sentido.

2. Cada questão apresenta quatro alternativas de resposta, das quais apenas uma é a correta.Preencha no cartão-resposta a letra correspondente à resposta assinalada na prova.

3. O cartão-resposta e a folha de resposta das questões discursivas são personalizadas e não haverásubstituição, em caso de erro.Ao recebê-los, verifique se seus dados estão impressos corretamente,caso contrário, notifique ao aplicador de prova o erro constatado.

4. O desenvolvimento das questões discursivas deverá ser feito com caneta esferográfica de tintapreta, na respectiva folha de resposta. RESPOSTASALÁPIS NÃO SERÃO CORRIGIDAS E TERÃOPONTUAÇÃO ZERO.

5. O tempo de duração das prova é de 5 horas, já incluídas a marcação do cartão-resposta, a leiturados avisos e a coleta da impressão digital.

6. Você só poderá retirar-se definitivamente da sala e do prédio após terem decorridas deprova e poderá levar o caderno de prova somente no decurso dos últimos anterioresao horário determinado para o término da prova.

7. AO TERMINAR, DEVOLVA O CARTÃO-RESPOSTA E A FOLHA DE RESPOSTA DASQUESTÕES DISCURSIVASAOAPLICADOR DE PROVA.

duas horas

trinta minutos

Caderno

TIPO -2

CONCURSO PÚBLICO – EDITAL N. 002/2009PARA O CARGO DE PROFESSOR – NÍVEL III

ARTES VISUAIS

SÓ ABRA ESTE CADERNO QUANDO AUTORIZADOLEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO

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UFG/CS CONCURSO PÚBLICO PARA O CARGO DE PROFESSOR, NÍVEL III TIPO-2

CONHECIMENTOS GERAIS

PONDÉ, Luiz Felipe. Folha de S. Paulo. (Ilustrada). 14 set. 2009. p. E9.

QUESTÃO 01

O raciocínio básico, desenvolvido e argumentado pelo au-tor do texto, relaciona-se à ideia de que

(A) a universidade mudou seu foco de interesse. Hoje, hánela interesses utilitaristas de ascensão social, garan-tia de número de alunos e aplicação imediata do co-nhecimento para atender às asfixiadoras demandasde produção.

(B) os gestores de negócios contribuem para que a uni-versidade produza saberes mais aplicáveis à vidaprática em nome de um conhecimento de impacto so-cial. Embora isso tenha gerado burocracia, foi impor-tante para a transformação do mundo.

(C) a universidade tem a função social de produzir co-nhecimento e transformar o mundo com base nesseconhecimento. Embora haja interesses de grupos, ainstrumentalização é necessária porque contribuipara a melhoria o mundo.

(D) os grupos que se confrontam na universidade são osgestores de negócios e os gestores de favelas. Am-bos contribuem para que a universidade se distanciedos conhecimentos medíocres e do utilitarismo inó-cuo.

QUESTÃO 02

A palavra “este” (linha 29) refere-se, no texto, a:

(A) alunos e professores

(B) revolucionários e gestores de favelas

(C) burgueses e gestores de negócio

(D) acadêmicos e discípulos

QUESTÃO 03

São figuras que tematizam a ideia de utilitarismo no texto:

(A) “almas” / “discípulos”

(B) “inferno” / “asfixia”

(C) “gestores de negócios” / “classe média”

(D) “gestores de favelas” / “show de variedades”

QUESTÃO 04

O título do texto utiliza como recurso

(A) a intertextualidade para produzir o efeito de ironia ede crítica.

(B) a metáfora para indicar a mudança de valores da Uni-versidade.

(C) o plágio para denunciar a mediocridade dos acadêmi-cos.

(D) o discurso de autoridade para ter reconhecimentoentre os intelectuais.

GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA E SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE GOIÁS

UM RELATÓRIO PARA A ACADEMIA[...]

A partir do momento em que a vida acadêmica se tornou objetivoda "classe média", gente sem posses, a vida universitária entrouem agonia porque a proletarização dos acadêmicos se tornou ine-vitável.

Dar aula numa universidade passou a ter algum significado deascensão social. A partir de então, o carreirismo necessariamenteassolaria a academia, assim como assola qualquer emprego.

Cálculos estratégicos para garantia do emprego passaram aocupar o tempo da classe acadêmica. E muita gente que vai daraulas na universidade não é tão brilhante assim ou tão interessadaem conhecimento.

O cálculo estratégico hoje passa pelo número de alunos que im-plica uma redução ou não de aulas e orientações de teses.

Ou mesmo nas públicas, onde você está mais protegido da pro-letarização imediata, uma verba maior ou menor para seu projeto emais ou menos discípulos causarão impacto na renda final e naimagem pública.

Daí o desenvolvimento em nós de um espírito selvagem: o cor-porativismo em detrimento do ensino ou o ethos de gangues emmeio à retórica da qualidade.

Muitas pessoas (alunos e professores) buscam a universidadenão para "conhecer" o mundo, mas sim "para transformá-lo" ou as-cender socialmente.

E aqui, revolucionários ("criando o mundo que eles acham me-lhor") e burgueses (interessados em aprender informática para"melhorarem de vida") se dão as mãos.

Este pode ser mais individualista do que o outro, mas ambos fa-zem da universidade uma tenda de utilidades.

Para mim não faz muita diferença, para a banalização da univer-sidade, se você quer formar gestores de negócios ou gestores defavelas. Nenhum dos dois está interessado em "conhecer" o mun-do, mas sim "transformá-lo".

É claro que nos gestores de favelas o espírito selvagem podefuncionar tão bem quanto entre os gestores de negócios. A obriga-ção da universidade em produzir "conhecimento de impacto social"é tão instrumental quanto produzir especialistas na última versãodo Windows.

O utilitarismo quase sempre ama a mediocridade intelectual. Fa-lemos a verdade: a mediocridade funciona.

Ela gera lealdades, produz resultados em massa, convive bemcom a estatística, evita grandes ideias. Enfim, caminha bem entrepessoas acuadas pela demanda de sobreviver.

A instrumentalização é quase sempre outro nome para utilitaris-mo. Isso não quer dizer que devamos excluir da universidade asalmas que querem ser gestores de negócios ou gestores de fave-las - elas é que excluem todo o resto.

Precisamos dos dois tipos de almas, e cá entre nós, acho que osgestores de favelas são moralmente mais perigosos do que osgestores de negócios. Como todos nós, ambos irão para o inferno,a diferença é que os gestores de favelas acham que não.

E a asfixia burocrática? Ahhh, a asfixia burocrática! Esta conta-mina tudo e em nome da democratização da produção e da produ-tividade da produção.

A burocracia na universidade nasce, como toda burocracia, danecessidade de organização, controle, avaliação.

Soa absurdo, caro leitor? Quer mais?Em nome da transparência da produção, atolamos esses indiví-

duos de classe média na burocracia da transparência e do acessoà produção universitária.

Enfim, a "produção" asfixia a universidade em nome de uma"universidade mais produtiva, democrática e transparente em suaprodutividade". Estamos sim falando da passagem da universidadea banal categoria de indústria de conhecimento aplicado, e sob aspalmas bobas de quem quer "fazer o mundo melhor". Tudo bemque queira, mas reconheça sua participação na comédia.

Kafka, em seu conto "Um Relatório para a Academia", já coloca-va um ex-macaco, recém-homem, fazendo um relatório para osacadêmicos.

Ali ele já suspeitava que a academia continha algo de circo oushow de variedades. Hoje sabemos que isto já aconteceu.

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QUESTÃO 05

Ao afirmar que “a mediocridade funciona” (linha 41), o au-tor demonstra que

(A) acredita nessa afirmação.

(B) ironiza uma prática já estabelecida.

(C) considera a mediocridade algo positivo.

(D) crê na verdade como algo inquestionável.

QUESTÃO 06

Na oração a " 'produção' asfixia a universidade em nomede uma 'universidade mais produtiva, democrática e trans-parente em sua produtividade' ” (linha 62-64), o termo emnegrito instaura o pressuposto de que a universidade,

(A) em certa medida, já era produtiva, democrática etransparente.

(B) em medida alguma, fora produtiva, democrática, etransparante.

(C) de qualquer forma, tornar-se-á produtiva, democráticae transparente.

(D) de forma alguma, pretende ser produtiva, democráti-ca e transparente.

QUESTÃO 07

Como se sabe a passagem da modernidade para a pós-mo-dernidade configura uma profunda crise da razão, tambémentendida como crise ou ruptura de paradigmas. De acordocom Boaventura Sousa Santos (1997), no que se refere aoconhecimento, o paradigma emergente caracteriza-se por

(A) um conhecimento útil, capaz de equacionar interessee capacidade, aprofundando os laços entre moderni-dade e capitalismo.

(B) um conhecimento de demarcações rígidas entre asdisciplinas ou entre gêneros, entre ciências sociais ehumanidades.

(C) um conhecimento complexo, discursivo e permeávela outros conhecimentos, local e articulável em redecom outros saberes locais e globais.

(D) um conhecimento no qual se percebe a nítida distin-ção entre sujeito e objeto, o que favorece a abstraçãode ambos.

QUESTÃO 08

A interdisciplinaridade tornou-se moda nas últimas déca-das. O termo, porém, é concebido e assumido de formapolissêmica. De acordo com Norberto J. Etges (2005), in-terdisciplinaridade significa:

(A) mecanismo de redução do conhecimento de váriasáreas a um denominador comum, tornando-se umconceito hegemônico.

(B) complexo de habilidades e competências a ser adqui-rido pelos estudantes, a fim de preparem-se para osdesafios do mundo do trabalho.

(C) organização curricular flexível, que possibilite a for-mação de profissionais especializados em um campode atuação específico.

(D) princípio da máxima exploração das potencialidadesde cada uma das ciências, da diversidade, da criativi-dade e da compreensão de seus limites.

QUESTÃO 09

O currículo foi o artefato que articulou disciplinarmente aspráticas e os saberes escolares, portanto, não pode serpensado apenas como um rol de conteúdos a serem trans-mitidos. Nesse sentido, currículo diz respeito a

(A) um compêndio de assuntos ordenados a seremaprendidos sequencialmente pelos estudantes pormeio de certos procedimentos concretos.

(B) uma organização escolar dos conhecimentos ordena-dos com base na experiência imediata dos alunos semnecessidade de alcançar o saber sistematizado.

(C) uma síntese de elementos culturais (conhecimentos,valores, costumes, crenças, hábitos), que formam umaproposta político-educativa pensada e impulsionadapor grupos sociais, cujos interesses são diversos.

(D) um programa oficial determinado pelas instâncias su-periores a ser seguido fielmente pelas instituições edu-cacionais às quais é vedada a participação na sua ela-boração.

QUESTÃO 10

O multiculturalismo constitui hoje preocupação significativa dospesquisadores brasileiros. Há uma pluralidade de interpreta-ções do fenômeno multicultural e inúmeras e diversificadassão as concepções desse fenômeno. Segundo Atonio FlávioMoreira (2003), no âmbito da educação, multiculturalismo cor-responde

(A) à discriminação das diferenças e ao estímulo ao tra-tamento próprio a cada grupo social, em ambienteseducativos especializados.

(B) à pressuposição de conhecimentos universais a seremreproduzidos e assimilados pelos estudantes organiza-dos em grupos homogêneos, por gênero, idade, etnia,classe social.

(C) à identificação das diferenças e ao estímulo ao res-peito, à tolerância e à convivência com estas dife-renças.

(D) à natureza da resposta que é dada à inevitável presen-ça das diferenças culturais em ambientes educativos.

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QUESTÃO 11

O trabalho pedagógico envolve gestão do conhecimento,da organização da sala de aula e do relacionamento inter-pessoal. Nesse contexto, a organização da sala de auladiz respeito

(A) à apresentação pessoal, aos encontros de convivên-cia, ao respeito e acolhimento às pessoas na sua for-ma de ser e de se expressar.

(B) à estruturação do tempo e do espaço, às normas, àautoridade, às formas de participação, à disciplina e àcooperação no trabalho, com o conhecimento.

(C) ao diálogo, à investigação e descoberta do sentidodo mundo, ao registro de memórias, à escrita de tex-tos e resolução de exercícios.

(D) à análise da realidade, projeção das finalidades edu-cacionais, elaboração de formas de mediação peda-gógica.

QUESTÃO 12

Uma das alternativas para que o planejamento educacionalsupere a dimensão técnica e priorize a integração entre a es-cola e a realidade social seria o planejamento participativo,sistematizado nas seguintes etapas inter-relacionadas:

(A) diagnóstico do contexto, da escola e dos alunos; or-ganização do trabalho didático: objetivos, conteúdos,metodologia e avaliação; reflexão crítica, envolvendotodos os sujeitos do processo educativo.

(B) registro dos conteúdos; escolha das estratégias deensino; elaboração do cronograma; envio deste pore-mail para os colegas de turma e disciplina; entregado documento na instância competente.

(C) distribuição do conteúdo no tempo previsto no calen-dário escolar; decisão sobre a bibliografia a ser utili-zada; elaboração de slides e exercícios; digitação eenvio para a coordenação pedagógica.

(D) pesquisa dos conteúdos em índices de livros didáti-cos; produção de material didático a ser utilizado; ela-boração dos instrumentos de avaliação; definição dabibliografia básica e complementar.

QUESTÃO 13

Na década de 1990, estiveram em destaque discussõesacerca dos mecanismos de exclusão escolar e dos pro-cessos de avaliação da aprendizagem. Hoje fala-se deinclusão, progressão continuada, reforço escolar, recupe-ração contínua e de outros procedimentos para fazer fren-te ao fracasso escolar. Nesse contexto, a progressão con-tinuada é entendida como

(A) um mecanismo de controle dos professores sobre orendimento escolar dos alunos e das hierarquias deleresultantes dentro e fora da escola.

(B) um regime que prevê três quesitos: não prejuízo daavaliação do processo de aprendizagem; obrigatorie-dade dos estudos de recuperação para alunos de bai-xo rendimento e possibilidade de retenção, por umano, ao final do ciclo.

(C) uma expressão dos esforços empreendidos pela es-cola para a eficaz transmissão dos conteúdos propos-tos nos PCN, de modo a acelerar a preparação de re-cursos humanos para o trabalho.

(D) uma forma individualizada de registro do desenvolvi-mento alcançado pelos alunos no decorrer do ano leti-vo, segundo a qual os alunos permanecem na escolaindependente de progressos terem sido alcançados.

QUESTÃO 14

A incorporação das novas tecnologias de informação co-municação ao processo educativo é um desafio para osprofessores e instituições escolares. Uma das alternativaspara tal incorporação está em

(A) utilizar as tecnologias de informação e comunicaçãocomo recurso de aprendizagem, de modo a superara evasão e o abandono escolares.

(B) ampliar do uso das tecnologias de informação comu-nicação, para atender ao maior espectro possível dedemanda, reduzindo os gastos com a educação.

(C) propor formação contínua de professores com dife-rentes estruturas de mediação pedagógica, produçãode modelos didáticos e mídias, que facilitem a apren-dizagem e, ainda, trabalho em rede.

(D) diversificar as tecnologias de informação e comunica-ção, de modo a tornar as escolas mais rentáveis eresponder às pressões sociais por educação.

QUESTÃO 15

Fundamentadas na teoria positivista, que comunga a ideiade que os homens são diferentes em sua essência e expli-ca a diferença e a desigualdade como divinas (humanista-católica), naturais ou genéticas (humanista-iluminista),quatro correntes pedagógicas apresentam explicaçõesparticulares para o fenômeno da marginalidade, prescre-vendo medidas também diferenciadas para sua supera-ção. Essas correntes denominam-se:

(A) tendência pedagógica tradicional; tendência pedagógi-ca renovada progressivista; tendência pedagógica re-novada não-diretiva; tendência pedagógica tecnicista.

(B) tendência pedagógica libertadora; tendência pedagó-gica libertária; tendência pedagógica histórico-crítica;tendência pedagógica crítico-social dos conteúdos.

(C) teoria da atividade; teoria da complexidade; teoria daaprendizagem emocional; teoria do comportamentohumano.

(D) teoria da violência simbólica; teoria da escola comoaparelho ideológico de Estado; teoria da escola dualis-ta; teoria crítica.

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QUESTÃO 16

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação(LDB), Lei nº 9394/96, Título V, Capítulo I, Artigo 21, a edu-cação escolar compõe-se de:

(A) educação básica; ensino médio; educação de jovens eadultos e educação superior.

(B) educação básica, formada pela educação infantil, ensi-no fundamental e ensino médio e educação superior.

(C) educação infantil; ensino fundamental; ensino médio;educação especial e ensino superior.

(D) educação infantil; educação básica; educação profis-sional e educação superior.

QUESTÃO 17

Desde o regime militar (1964-1985) até os dias atuais, apolítica econômica e a educacional vêm demonstrandomudanças na configuração de classe dos docentes, emespecial os da educação básica, sem, contudo superar apauperização econômica e cultural. Somem-se a isso asnovas exigências ao processo escolar, que resultam na in-tensificação do trabalho destes profissionais. Segundo Ma-ria Manuela Alves Garcia e Simone Barreto Anadon(2009), a intensificação do trabalho docente corresponde

(A) ao maior profissionalismo dos professores, que de-vem trabalhar conteúdos de cunho universalista, ga-rantindo a qualidade da educação, ferramenta im-prescindível para a obtenção e manutenção do postode trabalho no mercado competitivo do mundo con-temporâneo.

(B) à competência profissional para trabalhar currículoshíbridos, que contemplam a aprendizagem significati-va, o ensino pelo método científico, demandas recen-tes dos diferentes segmentos que compõem as insti-tuições escolares.

(C) à ampliação das responsabilidades e atribuições nocotidiano escolar dos professores, incorporação detarefas administrativas às pedagógicas, atividades deformação para rever habilidades e competências,além da colonização da subjetividade.

(D) à capacidade de planejar ambientes de aprendiza-gem dotados de estímulos estéticos, que minimizemameaças e promovam a sensibilidade e o aconchego,possibilitando desafios e a conquista de conhecimen-tos pelos alunos.

QUESTÃO 18

Na sociedade pós-moderna, a mudança de paradigmas arespeito do aprendizado, do ensino e dos processos ava-liativos exige uma nova mentalidade educacional e umaoutra perspectiva para a avaliação escolar. Assim, a abor-dagem de avaliação coerente com esse contexto seria:

(A) uma avaliação diagnóstica, que possibilite o acúmulode informações sobre a realidade educacional dopaís e a caracterização dos sistemas de ensino nasdiferentes regiões.

(B) uma avaliação somativa, centrada na medida de efici-ência, que privilegia produtos e resultados passíveisde comparação, confronto e competição.

(C) uma avaliação estruturada na articulação de compe-tências e habilidades, com vistas a fornecer indicado-res de padrões de qualidade e orientar a distribuiçãode recursos financeiros.

(D) uma avaliação processual, reveladora das possibili-dades de construção de um processo educativo maisrico e dinâmico, envolvendo todos os que dele partici-pam na interpretação, na análise e no diálogo com re-ferenciais contraditórios.

QUESTÃO 19

A complexidade do mundo atual coloca para a escola anecessidade de que os sujeitos, no processo de formação,aprendam a:

(A) reproduzir o conteúdo trabalhado; seguir instruções,agir individualmente, para se tornarem aptos e com-petitivos.

(B) pensar, refletir, adquirir estruturas mentais que possi-bilitem a aprendizagem autônoma e dominar os con-ceitos científicos básicos das diferentes áreas do co-nhecimento.

(C) resolver problemas imediatos, por meio do acúmulode informações em uma aprendizagem passiva e dis-ciplinadora.

(D) responder com coerência aos diferentes níveis de de-manda do campo de atuação profissional, indepen-dente da área de conhecimento, para a qual estásendo formado.

QUESTÃO 20

Segundo os referenciais de Iria Brzezinski (2001, p.72),“tendo presente a interação das culturas interna/externadas organizações escolares, é possível explicitar as maisexpressivas funções políticas e sociais da escola.” Dentreelas, destaca-se a

(A) possibilidade de o indivíduo, por meio da ciência,exercer um controle sobre a natureza, produzindo assuas condições de existência sob a influência do tra-balho e da comunicação.

(B) inserção no mercado de trabalho e desenvolvimentode capacidades técnicas e aptidões para a conquistada produtividade requerida pela sociedade capitalistado conhecimento.

(C) promoção do acesso aos saberes cotidianos pela me-diação cultural e apropriação de seus significadosnas situações concretas e nas experiências pessoaisdos sujeitos.

(D) socialização do saber por meio do ensino de qualida-de e da pesquisa qualificada, garantindo o ingresso eo sucesso escolar a todos, respeitadas as diferençasde cada um.

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QUESTÃO 21

Para que a escola pública brasileira desempenhe as fun-ções sociais, políticas e pedagógicas a ela atribuídas, al-gumas mudanças estruturais são imprescindíveis. Estasmudanças deverão instalar

(A) a primazia do poder da razão, da atividade científicae tecnológica em detrimento do sentimento, da imagi-nação e da subjetividade, pois o que se pretende éuma racionalidade instrumental capaz de separar osujeito do objeto de conhecimento.

(B) a organização escolar estruturada no modelo econô-mico capitalista neoliberal, de modo que sejam pro-movidas a igualdade social, a inclusão étnico-racial,digital e, ainda, a efetivação da cidadania de todos.

(C) a cultura da democratização nas relações existentesna escola, o exercício da gestão colegiada e partici-pativa, com distribuição equilibrada de poder e deresponsabilidade entre os envolvidos no processoeducativo e em todas as esferas dos sistemas de en-sino.

(D) uma política educacional, que contemple a gestãocentralizadora, que facilite e agilize as tomadas dedecisão, o uso dos recursos financeiros e o cumpri-mento rigoroso da legislação emanada das instânciassuperiores competentes.

QUESTÃO 22

Uma mudança paradigmática da organização e da gestãocentrada nos modelos racional-funcionalistas para um pa-radigma de organização e gestão escolar interacionista“não requer somente uma mudança individual [...] a mu-dança tem que ser institucional” Kenneth Zeichner(2000,p.15). Isso implica:

(A) enfatizar os aspectos conceituais e experimentais daqualificação dos educadores, em detrimento do cará-ter social, com vistas a conferir maior cientificidade aofenômeno educativo.

(B) sair da zona de conforto instituída e consolidada,romper com a rotina e correr o risco de enfrentar umperíodo de instabilidade, em busca de uma nova es-tabilidade mais qualificada.

(C) reafirmar, com base na seletividade, na produtividadee no interesse individual, os eixos básicos da políticaeducacional para descentralizar e desburocratizar ossistemas de ensino.

(D) desenvolver indicadores de qualidade a serem utiliza-dos na aferição de resultados do trabalho discente,docente e da gestão institucional nos diferentes ní-veis dos sistemas de ensino.

QUESTÃO 23A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), Lei nº9394/96, no Artigo 12, institui que os estabelecimentos deensino elaborem e executem suas propostas pedagógicase, no Artigo 13, define que os docentes se incumbirão de(A) desenvolver nos estudantes a capacidade de aprender;

compreender o ambiente natural, social e o sistema po-lítico, dominar as novas tecnologias; adotar metodolo-gias de ensino e de avaliação adequadas; preparar osestudantes para o trabalho e, facultativamente, para aespecialização profissional; registrar diplomas de unida-des indicadas pelo CNE.

(B) estimular a criação cultural e o desenvolvimento doespírito científico; propor cursos sequenciais por cam-po de saber; autorizar o credenciamento e o reconhe-cimento de cursos; fixar currículos de cursos superio-res; fixar o número de vagas de acordo com a capaci-dade institucional; conferir diplomas e títulos; admi-nistrar rendimentos e recursos financeiros.

(C) elaborar o plano nacional de educação; coletar, analisare disseminar informações sobre a educação; elaborar eexecutar políticas educacionais; oferecer educação in-fantil em creches e pré-escolas; administrar pessoal;transferir estudantes para outras escolas; possibilitar aaceleração de estudos para alunos com atraso escolar.

(D) elaborar e cumprir o plano de trabalho, segundo a pro-posta pedagógica; zelar pela aprendizagem dos alunos;estabelecer estratégias de recuperação para os alunosde menor rendimento; ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos; participar do planejamento, da ava-liação e dos períodos dedicados ao desenvolvimentoprofissional; colaborar com a articulação escola, família,comunidade.

QUESTÃO 24José Carlos Libâneo (2005) apresenta uma classificação,provisória, das correntes pedagógicas contemporâneas:racional-tecnológica, neocognivistas, sociocríticas; holísti-cas e pós-modernas. Segundo o autor, a corrente racional-tecnológica corresponde

(A) aos estudos relacionados ao desenvolvimento da ci-ência cognitiva, associada à utilização de computado-res. Seu objetivo é buscar novos modelos e referên-cias para avançar na investigação sobre os proces-sos psicológicos e a cognição.

(B) à explicação da atividade humana como processo eresultado das vivências socioculturais compartilha-das, que compreendem as práticas de aprendizagemdesenvolvidas em um contexto de cultura, de rela-ções e de conhecimento.

(C) à concepção também denominada neotecnicismo, as-sociada a uma pedagogia a serviço da formação parao sistema produtivo. Pressupõe a formulação de obje-tivos e conteúdos, padrões de desempenho, compe-tências e habilidades com base em critérios científi-cos e técnicos.

(D) à teoria que introduz novos aportes ao estudo daaprendizagem, do desenvolvimento, da cognição e dainteligência, segundo a qual a aprendizagem humanaé resultado de construção mental realizada pelos su-jeitos, com base na sua ação sobre o mundo e na in-teração com outros.

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QUESTÃO 25

Dentre todas as bacias hidrográficas existentes em Goiás,a do rio Paranaíba, no sul do estado, é a que apresenta omaior número de grandes lagos de represas, que modifi-caram significativamente as paisagens da região. A origemdesses represamentos está associada, primordialmente, à

(A) instalação de usinas hidrelétricas, que aproveitaramas características propícias do relevo, com forte gra-diente do curso do rio.

(B) implantação do turismo, que promoveu a criação doslagos para o uso como balneários e instâncias depesca amadora.

(C) captação de água para abastecimento das indústrias,o que contornou o problema de escassez de chuvasna região.

(D) formação de espelhos d'água, o que permitiu regularos índices de temperatura na região, criando um am-biente mais ameno.

QUESTÃO 26

Em Goiás, a técnica do planejamento estatal seguiu as in-fluências das políticas econômicas nacionais. Como go-verno responsável pela primeira experiência de planeja-mento na escala estadual sistematizada no território goia-no, pode-se citar

(A) Mauro Borges Teixeira.

(B) Irapuan Costa Júnior.

(C) Pedro Ludovico Teixeira.

(D) Iris Rezende Machado.

QUESTÃO 27

A fundação de Goiânia foi concebida em um contexto demudanças políticas, tanto nacionais quanto locais. A novacapital de Goiás deveria aproximar o estado do eixo de de-senvolvimento do País, focado na Região Sudeste. A es-colha do sítio para instalação da cidade considerou tam-bém

(A) o relevo mais movimentado que o da antiga capital,Goiás, favorável à instalação de instrumentos urba-nos.

(B) a abundância de recursos hídricos, o que permitiria aposterior expansão do núcleo urbano.

(C) a proximidade com Brasília, o que favoreceria os con-tatos com o governo federal.

(D) a maior distância em relação ao litoral, para garantiras questões de segurança quanto a ataques exter-nos.

QUESTÃO 28

'O senhor acha' replicou o governador, apontando para osseus dois filhos, 'que eu poderia me casar com a mãe des-sas crianças, com a filha de um carpinteiro?' Essas palavras,que encerraram a conversa, já indicavam os sentimentosque causaram o lamentável fim do infortunado FerdinandoDelgado. Ele deixou o governo em agosto de 1820 para re-tornar a Portugal, e partiu de Vila Boa acompanhado dos fi-lhos e da amante. Chegando ao Rio de Janeiro a mulher de-clarou que estava pronta a acompanhá-lo à Europa, mas naqualidade de sua legítima esposa. Fernando Delgado, cujossofrimentos – segundo dizem – lhe tiraram a lucidez de ra-ciocínio, não pôde suportar o dilema em que se encontrava,de se casar com a filha de um carpinteiro ou deixá-la no Bra-sil. E assim, pôs fim à própria existência.

SAINT-HILAIRE, Auguste. Viagem à província de Goiás. Belo Horizonte:Itatiaia, 1975, p. 56.

A passagem narrada por Saint-Hilaire demonstra um tipode atitude comum à cultura portuguesa no Brasil, fundadano preconceito contra

(A) os trabalhos manuais, associados à escravidão.

(B) a mestiçagem, vinculada à degeneração racial.

(C) os costumes indígenas, qualificados pela indolência.

(D) o matrimônio, relacionado à perda de bens materiais.

QUESTÃO 29

Leia o texto a seguir.

Em Rio Verde, os imigrantes pretenderam plantar sementesde mandioca, isso quando o mais ignorante de nossos cam-pônios sabe que tal prática é impossível, pois a mesma nãose reproduz por esse processo […] Além do tipo de imigranteagricultor referido, é bastante elevado o número dos queaqui chegam como lavradores, mas que na realidade pos-suem profissões diferentes […] Facilmente se compreendemos resultados nefastos do encaminhamento dessa gente àlavoura, depois de afirmarmos ao fazendeiro tratarem-se deverdadeiros técnicos em agricultura.

Exposição de motivos do Sr. Luis Sampaio Neto ao Sr. Jerônimo CoimbraBueno, 30.06.1949. In.: MAGALINSKI, Jan. Deslocados de guerra emGoiás: imigrantes poloneses em Itaberaí. Goiânia: Cegraf, 1980, p.137.[Adaptado].

A citação refere-se ao processo de adaptação dos polone-ses, que vieram para Goiás no pós-guerra. Com a forma-ção da colônia de Itaberaí, esse processo migratório indi-cava

(A) a visão positiva do governo goiano sobre aquela cir-cunstância, assentada na troca de experiências entrefazendeiros locais e colonos estrangeiros.

(B) a diferença entre as condições mesológicas encontra-das em Goiás e na Europa, dificultando o aproveita-mento dos trabalhadores poloneses.

(C) o interesse da população migrante, ansiosa por aban-donar a condição de deslocado de guerra, sob quais-quer condições.

(D) a tentativa governamental de implementação de umnovo modelo fundiário, baseado na pequena proprie-dade rural familiar.

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QUESTÃO 30

Observe o programa cultural apresentado a seguir.

Conforme o documento citado, produzido no início do sé-culo XX, e considerando o ambiente cultural goiano, naBelle Époque, destaca-se como característica

(A) a fixação dos eventos sociais na zona rural como for-ma de lidar com o isolamento das elites no ambienteurbano.

(B) a isenção de participação nos eventos sociais porparte das oligarquias dominantes, apesar de seu po-der econômico.

(C) a associação entre a música e os prazeres da vidacampestre, experimentados por uma elite iletrada quecultiva o ócio.

(D) a vinculação das elites goianas aos valores euro-peus, adotados apesar do afastamento geográfico dolitoral.

RASCUNHO

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

QUESTÃO 31

Leia o texto a seguir.

[…] a cultura visual é importante, não apenas como objetode estudo ou como tema fundamental a ser abordado naEscola. Por ocupar uma parte significativa da experiênciacotidiana das pessoas, é importante em termos de econo-mia e das novas tecnologias, de forma que tanto produto-res como receptores podem beneficiar-se de seu estudo.

HERNÁNDEZ, Fernando. Catadores da cultura visual: proposta parauma nova narrativa educacional. Porto Alegre: Medicação, 2007, p.41.

A cultura visual tem sido defendida como uma possívelmetodologia de ensino de artes nas escolas por desenvol-ver

(A) o potencial mercadológico dos sujeitos produtores dearte, bem como o seu olhar estético sobre o poderestabelecido pela sociedade e economia.

(B) a capacidade do estudante de ler imagens de arte, afim de apreciar e obter prazer estético no contato comas formas criativas produzidas pelos artistas.

(C) a percepção visual sobre a arte e suas novas tecnolo-gias, que representam a consolidação das relaçõessociais e culturais da atualidade.

(D) a compreensão crítica do papel das práticas sociaisdo olhar e da representação visual, de suas funçõessociais e das relações de poder.

QUESTÃO 32

Observe o que se segue.

Em uma abordagem formalista, pode-se descrever as pol-tronas da designer brasileira Júlia Krantz, enfatizando-se

(A) formas orgânicas, textura visual estriada e ritmo li-near contínuo.

(B) formas concretas baseadas na natureza, textura lisae ritmo curvilíneo.

(C) formas naturalistas, textura estriada e ritmo uniformedas linhas de construção.

(D) formas geometrizadas com base na esfera, texturaháptica e ritmo ondulado.

QUESTÃO 33

De acordo com Pimentel (In: BARBOSA, 2002, p.114-115),a arte, em todos os tempos, sempre recorreu as inova-ções tecnológicas para seus propósitos, até mesmo por-que necessita do que está disponível, para que algo sejacriado. A autora argumenta que “ a escola se apropria dastecnologias desenvolvidas com o mesmo enfoque tradicio-nal de supremacia do texto em detrimento ao estudo daimagem”.

Seguindo a argumentação da autora, o uso da tecnologia(informática e computação) na escola não tem favorecidoo ensino de artes visuais, porque

(A) as tecnologias na sala de aula ressignificam o reper-tório visual na aprendizagem cultural dos alunos.

(B) o uso das tecnologias de imagens gera impasses naaprendizagem textual.

(C) os programas e softwares são explorados como ferra-menta para a alfabetização visual.

(D) o programa de ensino prioriza a edição de textos ebancos de dados.

QUESTÃO 34

Na arte/educação contemporânea, estimula-se a utilizaçãodas redes de comunicação e o uso de softwares gráficospara

(A) o intercâmbio e simultaneidade de operações artísti-cas.

(B) o conhecimento de como a arte informatizada contri-bui para as outras disciplinas.

(C) a originalidade dos trabalhos de arte sem referênciadas cópias de outros artistas.

(D) a criação individual mais consistente por meio dapesquisa na internet.

QUESTÃO 35

As recentes metodologias para o ensino de artes investemna proposição de projetos com narrativas individuais e/oucoletivas. Pode-se justificar esse investimento pelo fato deas narrativas

(A) transmitirem conteúdos mais eficazes da história daarte.

(B) permitirem construir trabalhos artísticos mais refina-dos.

(C) facilitarem a tarefa de avaliar os conteúdos propostono plano de aula.

(D) revelarem relações dos sujeitos com eles mesmos ecom os outros.

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QUESTÃO 36

Frans Krajcberg é um artista que recolhe terra, pedras egalhos e os organiza em novos espaços para construirseus quadros-objetos. Usa os restos das queimadas paraconstruir a sua obra, transformando a arte em um manifes-to para defender o ambiente. A figura a seguir retrata umade suas obras.

"Flor do mangue" é uma escultura de grande porte - mede 12 X 8metros e 5 metros de altura. Foi construída com resíduos de ár-vores de manguezais destruídos pela especulação imobiliária.

Na atualidade é urgente a atenção às questões ambientaisem todas as áreas do currículo. Na estreita ligação entreas artes visuais e o meio ambiente, pode-se destacar

(A) a relação entre o artista e a natureza que pode incre-mentar o mercado de artes na contemporaneidade.

(B) a relação estética entre natureza, invenção humana ecultura que configura aspectos emergentes de umanova cidadania.

(C) a aproximação entre o ser humano e o ambiente na-tural que gera relações estéticas existentes no passa-do.

(D) a relação arte e natureza que configura uma necessi-dade de artistas engajados em cargos do governo.

QUESTÃO 37

Segundo Ana Mae Barbosa, o esforço de se entender aárea de Arte-Educação ou Ensino de Arte em relação àcultura tem gerado estudos significativos que apontam aarte como cultura e

(A) expressão.

(B) sensibilidade.

(C) experiência.

(D) racionalidade.

QUESTÃO 38

Na década de 80, chegaram ao Brasil metodologias norte-americanas de leitura de imagens, que utilizavam as habi-lidades de descrever, analisar, interpretar e produzir comoas bases do ensino de artes. Por mais de duas décadas,os professores brasileiros de artes encontraram dificulda-des de apropriação dessas propostas, porque

(A) as concepções de alfabetização visual aceitas e utili-zadas no Brasil eram as formuladas pelos autores es-panhóis e portugueses.

(B) a tradição do “saber fazer” que predominava no con-texto brasileiro desvalorizava outras habilidadescomo o saber ler e interpretar.

(C) as vivências pedagógicas existentes no contexto bra-sileiro possuíam uma sólida base de leitura de ima-gem, refutando um modelo estrangeiro.

(D) o entendimento comum dos educadores era o da in-capacidade natural das crianças brasileiras para ahabilidade da leitura e descrição de imagens.

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QUESTÃO 39

Leia o relato do projeto: Arte e Meio Ambiente: a beleza noolhar - Prêmio Especial "Ano Internacional do Planeta Ter-ra".(O projeto foi realizado pela professora Jaqueline Mariade Souza Dias, da Estadual Nossa Senhora da Glória emManaus – AM, no pólo da Universidade do Estado doAmazonas – UEA.)

Trabalhando com crianças da 4ª série do Ensino Fundamental, aprofessora Jaqueline freqüentemente se deparava com certa re-sistência dos alunos frente às propostas envolvendo o ensino deArtes. A falta de confiança em suas próprias capacidades se tra-duzia em frases como “não tenho jeito para desenhar” ou “nãotenho idéia do que criar”. Próxima a uma área de preservaçãoambiental, a localização da Escola, bem como seu projeto políti-co-pedagógico que previa o despertar da consciência ambientalno cidadão contribuíram para que a professora fizesse aos alu-nos uma proposta diferente: que visitassem a área de preserva-ção em busca de “inspiração”. A idéia de Jaqueline era fazer dasaulas de arte algo significativo para os alunos que, até entãosem nenhum contato com obras de arte, e torná-los co-autores eparticipativos em todas as etapas do trabalho. A visita foi muitobem aceita pelos estudantes. No dia seguinte, de volta à sala deaula, muitos trouxeram de casa recortes de jornais mostrando adegradação ambiental do local visitado e onde fica um igarapé.Mesmo assim, a alegada falta de “inspiração” para a produçãoem artes permaneceu. Diante disso, a professora propôs umanova visita, desta vez para fotografar o local. Eles aceitaram. Omaterial produzido foi exposto na escola e os alunos começa-ram, então, a perceber as possibilidades de leituras diferentesde uma mesma imagem. A partir do contato com a natureza, doreconhecimento e da análise das formas visuais nela presentes,os alunos foram percebendo o quanto a arte e a vida podem es-tar ligadas. Foi lançado então o desafio de que produzisse artepara sensibilizar a comunidade escolar sobre a importância depreservar o seu meio ambiente e patrimônio cultura. Durante oprocesso a fala, a escrita e os registros (gráfico, audiográfico,pictórico, sonoro, dramático) foram objeto de estudo.

Disponível em: www.artenaescola.org.br/premio.php. Acesso em: 14 set.2009.

O relato dessa experiência permite afirmar que as açõesdesenvolvidas tiveram por base procedimentos metodoló-gicos

(A) intradisciplinares, que envolvem diversas linguagensartísticas.

(B) multidisciplinares, que colocam a arte e os demais cam-pos de conhecimento num mesmo projeto ambiental.

(C) transdisciplinares, que colocam a arte como eixo trans-versal.

(D) interdisciplinares, que buscam o diálogo entre lingua-gens da arte e meio ambiente.

QUESTÃO 40

Uma das tarefas mais complexas dos professores de artesno contexto da educação formal é a avaliação. Arte-educa-dores, na atualidade, investem na avaliação formativa,porque

(A) oferece parâmetros para diagnosticar o grau de origi-nalidade.

(B) estabelece etapas de evolução na produção de ima-gens.

(C) permite aferir a liberdade de expressão de cada aluno.

(D) oportuniza modificações contínuas, valorizando o pro-cesso.

QUESTÃO 41

Analise a imagem a seguir.

Pietá. El Greco (1541-1614). Coleção Stavros Niarchos. Óleo sobre tela.120 x 145 cm.

De que período é essa imagem?

(A) Renascimento

(B) Classicismo

(C) Maneirismo

(D) Romantismo

QUESTÃO 42

Esta é uma gravura da coleção "Tauromaquia", de Goya, que re-vela façanhas e heróis célebres da praça de touros.

No livro Conceitos Fundamentais da História da Arte(1989), Wolfflin divide as formas gerais de representaçãoem cinco pares de conceitos: forma aberta e forma fecha-da; linear e pictórico; plano e profundidade; pluralidade eunidade; e clareza e obscuridade. De acordo com essaconceituação a gravura de Goya apresenta:

(A) forma fechada, linear, plano, clareza, unidade.

(B) forma aberta, clareza, pluralidade, unidade e pictórico.

(C) forma aberta, pictórico, linear, obscuridade e unidade.

(D) forma fechada, pictórica, profundidade, pluralidade eclareza.

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QUESTÃO 43

Leia o texto a seguir.

A imaginação é necessária para entender que a imagem visualou a expressão verbal não são literais, mas sim incorporaçõesde significados a serem percebidos de outra perspectiva. […] AArte é educacionalmente importante porque equipa indivíduoscom relevantes ferramentas para desenhar seu mundo. As fer-ramentas ou estratégias cognitivas envolvidas nesse processode aprendizagem incluem a imaginação como função esquema-tizadora e suas extensões pelas projeções metafóricas. A metá-fora, em particular, constrói ligações que nos permitem entendere estruturar o conhecimento em diferentes domínios, para esta-belecer conexões entre coisas aparentemente não relaciona-das.

EFLAND, Arthur. Imaginação na cognição: o propósito da arte. In: BAR-BOSA, Ana Mae T. (org.). Arte/educação contemporânea: consonânciasinternacionais. São Paulo: Cortez, 2006, p. 342-343.

Estendendo as colocações do texto para o trabalho emsala de aula, a função prioritária da imaginação, no pro-cesso de ensino/aprendizagem da arte, seria a de propi-ciar ao aluno a

(A) imaginação de formas artísticas autênticas para omercado de arte.

(B) criação de soluções plásticas inovadoras para as pro-postas sugeridas pelo professor.

(C) criação de significações pessoais acerca da arte e domundo.

(D) imaginação de situações criativas para o seu cotidia-no escolar.

QUESTÃO 44

Leia o texto a seguir.

A criatividade se elabora em nossa capacidade de selecionar,relacionar e interagir os dados do mundo externo e interno, detransformá-los para um sentido mais completo. Dentro de nos-sas possibilidades procuramos alcançar a forma mais ampla emais precisa, a mais expressiva. Ao transformarmos matérias,agimos, fazemos. São experiências existenciais – processos decriação – que nos envolvem na globalidade, em nosso ser sen-sível, no ser pensante, no ser atuante.

OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. 10.ed. Vozes:Petrópolis, 1994, p.69.

Com base no texto, conclui-se que o processo criador serealiza por meio de duas ações fundamentais, que con-templam

(A) abstrair e criar.

(B) intuir e contemplar.

(C) pensar e sentir.

(D) elaborar e configurar.

QUESTÃO 45

No ensino de artes visuais, o processo de avaliação me-diadora tem por intenção

(A) averiguar o desempenho artístico dos alunos, combase nos resultados estéticos e cognitivos obtidos pormeio de avaliações críticas e pontuais.

(B) promover melhores oportunidades de desenvolvimentodos alunos e de reflexão crítica da ação pedagógica,mediante desafios intelectuais, artísticos e estéticos.

(C) aferir os processos cognitivos, estéticos e artísticosdos alunos, por meio da análise criteriosa e específi-ca dos trabalhos artísticos e estéticos.

(D) propiciar situações de acolhimento, afeto e diálogoentre alunos e professores, por meio de ações peda-gógicas quantitativamente distribuídas em atividadesartísticas e intelectuais .

QUESTÃO 46

No ensino pós-moderno de artes visuais, a autoavaliaçãoé uma importante ferramenta no processo de avaliação,pois propicia ao aluno

(A) capacidade de se conhecer como produtor de arte ede desejar continuar aprendendo cada vez mais paraser um artista.

(B) tomada de consciência sobre seu processo de apren-dizagem, de se perceber aprendendo e de quereraprender mais.

(C) percepção da sua capacidade de auto-aprender so-bre os processos de aprendizagem artística, consci-entizando-se mediante a vivência da arte.

(D) conscientização do seu processo de auto-aprendiza-gem sobre a arte, despertando sua percepção paraaprender cada mais.

QUESTÃO 47

Leia o texto a seguir.

'Outubro Rosa' chega a várias cidades do país

Depois de estrear por São Paulo, o "Outubro Rosa" chegou aoutras cidades do país. Parte da campanha “Não aceite informa-ção pela metade”, idealizada pela Federação Brasileira de Insti-tuições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama),consiste na iluminação de monumentos históricos do país emrosa � cor oficial do câncer de mama. A iniciativa tem como ob-jetivo dar visibilidade à luta contra o câncer de mama, fortale-cendo a importância do diagnóstico precoce e do acesso dequalidade ao tratamento. Em São Paulo, o Museu de Arte Mo-derna (MAM) foi o primeiro ponto iluminado, ganhando cores nodia 1º de outubro.

Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 5 out. 2009.

Em um trabalho pedagógico de artes visuais, o exercícioreflexivo e crítico sobre essa notícia favorece a compreen-são

(A) da cor rosa como a preferida das mulheres com cân-cer de mama.

(B) da necessidade urgente de estabelecer uma corcomo símbolo do feminino.

(C) das representações visuais do feminino em nossacultura.

(D) da expressividade da cor rosa na arte contemporâneade artistas feministas.

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QUESTÃO 48

Segundo Ostrower (1983, p.235), “o vermelho, o verde, ouqualquer outra cor, pode vir a ter significados múltiplos eaté bem diversos, uma vez que a expressividade da cordependerá das funções que desempenhe”. Segundo esseentendimento, a cor desempenha uma função conceitual einformativa de caráter

(A) subjetivo

(B) direto

(C) dispersivo

(D) objetivo

QUESTÃO 49

Observe a imagem e responda.

Marina Abramovic «Pietá» 1983, performance (fotografia 2002).

A imagem que se vê é uma fotografia de uma performan-ce. O resultado da composição apresenta uma

(A) verticalização da composição com eixo descentraliza-do, recurso muito usado no barroco.

(B) espacialização elíptica de linhas em torno da figuraprincipal, reforçando o efeito dramático do romantis-mo.

(C) acentuação do rebatimento geometrizado para enfati-zar o contaste claro/escuro da composição maneiris-ta.

(D) composição piramidal de equilíbrio estático, esquemaclássico do Renascimento.

QUESTÃO 50

Observe o diálogo de formas e os jogos das linhas queestruturam a cadeira red and blue do arquiteto holandêsGerrit Rietveld e responda.

Em que estilo da arte moderna essa cadeira é inspirada?

(A) Artes e ofícios

(B) Cubismo

(C) Suprematismo

(D) Fauvismo

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS — DISCURSIVAS

QUESTÃO 1

Uma sociedade multicultural pode ser entendida como aquela que se constitui dadiversidade de seus membros, admitindo que existem diversos padrões culturais eminteração no contexto social. Com base nessa colocação, estabeleça relações entre osconceitos de cultura popular, cultura erudita e cultura de massa, dando exemplos dehibridações entre eles.

(10,0 pontos)

QUESTÃO 2

Escreva a justificativa para a elaboração de um projeto pedagógico que envolva o uso detecnologias portáteis no ensino de artes visuais na escola, considerando que essastecnologias (celular, câmera digital I-pod, mp(s) e outras) permeiam o cotidiano dosestudantes na contemporaneidade.

(10,0 pontos)

QUESTÃO 3

Elabore um esboço de plano de aula de artes visuais (1 hora aula) baseado na AbordagemTriangular, que contemple a produção de arte no estado de Goiás. O plano de aula deveconter público-alvo, tema, justificativa, objetivos (gerais e específicos), conteúdos,procedimentos metodológicos (detalhados) e avaliação.

(10,0 pontos)

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