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Eucaristia: Fonte e o ápice da vida Cristã

Vinícius de Carvalho, criador e editor do Portal FdeM.

O Concilio Vaticano II reafirmou o conceito de Eucaristia como sendo a fonte e o ápice da vida cristã. Uma expressão riquíssima em significados. Dando assim à Eucaristia o seu devido valor como centro da vida cristã, podemos dizer que dela tudo nos vem e nela tudo ganha consistência. Ela é dom supremo que alimentou e alimenta tantas vidas e tantos santos, que viveram e que vivem a comunhão com os céus.

Já nos lembrara São João Paulo II: “A Igreja vive na Eucaristia e através Eucaristia”, não é para pouco: a Eucaristia é a presença vivifica de Jesus, que se faz novamente Deus conosco, Emmanuel. Dom Orani João Tempesta, Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro nos diz que a Eucaristia é a fonte da Igreja, seu centro fundamental. Na Eucaristia é que encontramos forças para podermos evangelizar, para podermos prosseguir nosso caminho de santidade. Muitos santos têm frases referentes à Eucaristia, isso se dá porque todos eles reconhecem o seu

valor, o valor santificador da presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo. São Tomás de Aquino foi quem escreveu o Tão Sublime (Tantum Ergo), cântico Eucarístico que diz: “O milagre nós não vemos, basta a fé no Coração”, eis a mais pura realidade, não se pode ver o milagre da transubstanciação que acontece no altar na hora da Santa Missa, mas podemos experimentar o sabor espiritual deste Pão Divinal, que nos dá a Comunhão com Deus.

Na Santa Missa celebramos os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Nosso Senhor, e na comunhão relembramos aquela ceia sem igual, fazemos o que Jesus fez. Todos os Santos que conhecemos viveram suas vidas voltados à Eucaristia, dois grandes exemplos disso é a Beata Albertina e São Tarcísio, a pequena Mártir de Santa Catarina rejubilou de alegria no dia em que recebeu Jesus Eucarístico e Disse: “Este é o dia mais feliz da minha vida!”, e quando foi tentada por seu algoz, recusou, e deu sua vida por amor a Deus. São Tarcísio, foi filho de cristãos, lá nos primórdios da Igreja, foi convidado a levar o Santíssimo Sacramento aos presos da época, morreu para proteger a Divina Hóstia, mas na verdade não morreu, pois com seu bravo ato de heroísmo, ganhou o Reino dos céus. Ambos têm em comum a pouca idade, mas, sobretudo, o profundo amor a Deus e a Jesus Eucarístico. Nossa Vida deve ser centrada na Sagrada Eucaristia, o Santíssimo, em quem confiamos.


Nossa Senhora: Intercessora por excelência

Vinícius de Carvalho, Criador e Editor do Portal FdeM.

São Maximiliano Maria Kolbe, Franciscano, vitima do holocausto nazista, disse: “Confia todas as tuas preocupações à Imaculada”, Nossa Senhora, como Mãe de Jesus , é uma ótima intercessora, pois, como dizem alguns padres: “Peça a Mãe que o Filho atende!”. Não tem como negar um pedido de mãe, não é? Uma mãe sempre sabe como pedir, o que pedir, e a hora certa! Por isso muitos filhos não conseguem negar os pedidos de uma mãe. E isso realmente é verdade, podemos ver isso no casamento em cana da Galiléia, onde Maria disse: “Fazei tudo o que ele vos!” (Jo 2,5), para que nossos pedidos sejam atendidos, devemos obedecer á vontade de Deus, para sermos atendidos. Muitas vezes ficamos desesperados porque aquilo que pedimos a Deus está demorando, mas nos negamos a fazer algo, nos negamos a ser caridosos, e não rezamos por aquilo que queremos, só querer não basta, devemos rezar e trabalhar por aquilo que queremos.

A Imaculada nunca deixa um de seus filhos abandonados, a mãe nunca esquece o pedido de um filho, e sempre o atende. O único caminho que temos para chegar a Deus é por meio de seu Filho Jesus, mas Maria é como um fio que passa pela ponte e nos ajuda a levar os nossos pedidos para Deus.

Se depositarmos nossas preocupações aos pés da Imaculada não precisamos nos preocupar, por que mais cedo ou mais tarde seremos atendidos, por que não há outra intercessora melhor que a Mãe de Deus e Nossa, nunca ficamos sozinhos, quando Maria está ao nosso lado como nossa mãe. Confiemos todas as nossas situações aquela que soube perceber quando o povo não tinha mais.

São Maximiliano Maria Kolbe morreu no lugar de um pai de família, durante o holocausto nazista, morreu defendendo as virtudes evangélicas, fundou a milícia da

Imaculada, que há muitos anos trabalha na evangelização através das mídias impressas, um exemplo disso é o Cavaleiro da Imaculada, e a revista o Mílite, da Milícia

da Imaculada no Brasil.


Evangelizar: Eis ai nossa missão


“Anunciar o Evangelho não é título de glória para mim; é uma obrigação que se me impõe. Ai de mim se não anunciar o Evangelho.” (1Cor 9,15-16)

Estamos prestes a completar três anos de evangelização, e diante disso nos deparamos com a pergunta que fazíamos em nosso início: qual é a nossa missão? Nossa missão é Evangelizar, levar o Amor de Deus a mais pessoas, difundir sua palavra e sua mensagem de amor. Em toda a história da humanidade existiram pessoas que tinham a missão de anunciar a palavra de Deus, de levar os homens para perto do Pai, a estes chamamos profetas, o maior de todos os profetas é Jesus, que veio anunciar o Reino do Pai, que também é seu, e nós, hoje somos profetas, anunciadores da Palavra de Deus, divulgadores da mensagem salvífica que nos foi deixada pelo Filho de Deus. Não é a toa que falamos do amor de Deus, falamos porque somos vocacionados a levar mais pessoas pra perto de Jesus, somos seguidores do Cristo, e por ele fomos enviados para levar sua palavra e inflamados pelo Espírito Santo. Evangelho vem do Grego: evanguelion, que significa boa nova, boa notícia, novidade; somos convidados a proclamar a novidade, um tempo novo de Paz, e de amor, para um mundo melhor é preciso da presença transformadora de Jesus Cristo, é d’Ele que provém o amor e a paz, sem Cristo a paz e o amor são apenas duas palavras.

Nosso desafio é ir contra a maré, nadar contra a corrente da cultura do descartável, do temporário. Devemos proclamar aquilo que nunca vai passar: as palavras de Jesus. Devemos buscar e espalhar as coisas que vem do alto.

Não fomos nós que escolhemos evangelizar, foi o Senhor que nos chamou para sermos novos profetas e anunciadores do Reino de Deus, do qual faremos parte no último dia. Evangelizar eis ai a nossa missão, e nossa necessidade maior! Sermos pescadores de homens, de pessoas, pescar para Cristo. Nossa força está em Jesus, para nós que evangelizamos é ainda mais necessária a oração, precisamos ser íntimos de Deus, para que aqueles que estão ao nosso redor sejam cheios do amor de Deus, que nos vem através da oração.

Com a Graça do Espírito Santo podemos ir mais longe, transbordantes do amor que vem dos céus, podemos encher o mundo de amor e paz, que brotam da Cruz, do lado aberto de Jesus, a nos lavar de todo o pecado e nos purificar de tudo o que é mau. Peçamos a Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa que nos ajude a levar a mensagem de seu Filho aos povos.


Titulo


“Estavam Juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael de cana da Galiléia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos de Jesus. Simão Pedro disse a eles: ‘Eu vou pescar’. Eles disseram: ‘Também vamos contigo’. Saíram e entraram na barca, mas não pescaram nada aquela noite. Já tinha amanhecido, e Jesus estava de pé na margem. Mas os discípulos não sabiam que era Jesus. Então Jesus disse: ‘Moços, tendes alguma coisa para comer?’. Responderam: ‘Não’. Jesus disse-lhes: ‘Lançai a rede à direita da barca e achareis’. Lançaram,pois, a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes. Então o discípulo a quem Jesus amava disse para Pedro: ‘É o Senhor!’ Simão Pedro , ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu sua roupa, pois estava nu, e atirou-se ao mar. Os outros discípulos vieram com a barca, arrastando a rede com os peixes. Na verdade, não estavam longe da terra, mas somente a cerca de uns cem metros. Logo que pisaram a terra, viram brasas acessas, com peixe em cima, e pão. Jesus disse-lhes: ‘Trazei alguns dos peixes que apanhastes!’. Então Simão Pedro subiu ao barco e arrastou a rede para a terra. Estava cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes, e, apesar de tantos peixes, a rede não se rompeu.”

(Jo 21, 2-11)

Após a paixão de Jesus tudo voltou a ser como era, os discípulos de Emaús, voltavam para casa quando viram o Senhor, os apóstolos voltaram as suas vidas antigas, Pedro, voltou a pescar, é isto que relata o evangelho que vimos: o Senhor aparece aos seus discípulos, que tinham deixado de pescar homens para novamente pescar peixes. Eles só foram reconhecer que era Jesus quando pescaram muitos peixes. Note: tudo voltara ao ‘normal’, tudo era como antes, mas eis o Mestre surge, e retira os discípulos daquela vida que levavam.

Algumas partes deste evangelho nos chamam a atenção, uma delas é o número de peixes; por que cento e cinquenta e três? É que na época de Jesus eram conhecidas cerca de 153 nações, este evangelho é para nós que somos pescadores de homens, longe de Jesus é impossível pescarmos se quer um peixe, mas perto d’Ele podemos pescar todas as nações da terra, e devemos pescá-las, trazer o mundo pra perto de Deus, aproximar o mundo do Pai. O desejo de Nosso Senhor é que possamos pescar mais, por isso ele fica ao nosso lado e nos acompanha em nossas pescarias.

Como os discípulos, não pescamos nada, porque pensamos que Jesus está longe de cada um de nós, mas na verdade, ele está sempre ao nosso lado, em cada coisa que fazemos, nossa missão é pescar, pescar na força de Cristo, em seu amor, irradiar a mensagem que recebemos e transmitir aquilo que nos foi confiado.

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