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As Minhas Anedotas Favoritas - PDF Leyapdf.leya.com/2012/Jan/as_minhas_anedotas_favoritas_hgjr.pdf · 7 No pátio do ... era uma boa ocasião para simular a cura. Mandou buscar um

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No pátio do hospício há um louco que ri sozinho.

Outro aproxima-se e diz-lhe:

— O que te faz rir tanto?

— Bom, eu conto anedotas a mim

mesmo e acabo de contar uma que ainda não

conhecia!

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Um homem passeia na Baixa com um

pinguim. Um amigo pergunta-lhe:

— Isso é um pinguim verdadeiro?

— Claro.

— Ouve lá... não deve ser nada prático tê-lo em

casa e passeá-lo pelas ruas de Lisboa. Porque

não vais ao Jardim Zoológico? — Olha, é boa ideia.

Dias depois, encontram-se de novo e o pinguim

continua a acompanhar o dono.

— Que aconteceu? Não te tinha dito para

o levares ao Jardim Zoológico?

— E levei, meu caro. Segui o teu conselho.

E hoje vou levá-lo ao cinema.

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— Durante três noites seguidas sonhei com

salame, fiambre e foie-gras. É um palpite, não é?

Fui ao hipódromo e numa corrida entravam

três cavalos chamados Salame, Fiambre e Foie-

-Gras. Então apostei nos três. Porém, ficaram

muito atrasados.

— Que cavalo ganhou?

— Um desconhecido, chamado Carnes Frias.

— Amanhã é o aniversário do nosso

casamento... trinta anos — diz uma camponesa

ao marido. E acrescenta: — Para festejarmos,

podíamos matar o porco.— Porquê? — responde o marido. — Que culpa

tem o animal?

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Dois morcegos estavam a falar um com o outro:

— Vou sair à procura de sangue, OK?

— OK, mas eu fico por aqui!

E lá foi o morcego. Alguns minutos depois volta

com o focinho e partes do corpo cheios

de sangue; o outro rapidamente se interessa:

— Que espectáculo! Onde conseguiste assim

tanto sangue?

— Simples. Estás a ver aquela árvore

ali à esquerda?

— Sim.

— Estás a ver a outra ali mais à direita?

— Sim, estou a ver.

— Estás a ver aquela ali, bem no meio das

outras duas?

— Sim, também a estou a ver.

— Pois, eu é que não vi!

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— Ouvi bater à porta e, julgando que era

o senhorio, saltei pela janela para a escada

de salvação, mas enganei-me.

— Não era o senhorio?

— Não havia escada.

Uma senhora entra numa lavandaria e diz

à empregada:

— Veja este trabalho! Foi lavado aqui!

— Não sei o que tem a dizer:

o guardanapo está limpinho!...

— Guardanapo?! Isto era um lençol!

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Um internado num manicómio queixava-se

de que tinha um gato no estômago. Chorava

e arranhava-se desesperadamente. Um dia teve

um ataque de apendicite e o médico decidiu que

era uma boa ocasião para simular a cura.

Mandou buscar um gato preto e, quando

o internado voltou a si, o cirurgião mostrou-

-lho e disse:

— Agora ficará bom. Olhe o que lhe tirámos.

O internado olhou, agarrou-se ao estômago

e gritou:

— Tiraram o gato errado. O que engoli era

cinzento.

— Que aprendeste na escola?

— Aprendi a escrever.

— E o que escreveste?

— Não sei. Ainda não aprendi a ler.

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O pai ordenou ao filho, ainda pequeno, que se

fosse deitar. Passados uns minutos ouviu:

— Paaaaaaaiiiiii…

— O que é?

— Tenho sede. Podes trazer-me um copo de água?

— Não. Devias ter-te lembrado disso antes.

Luzes apagadas e dorme!

Cinco minutos depois:

— Paaaaaaiiiii…

— O que é?

— Tenho sede. Podes dar-me um copo

de água?

— Já te disse que não. Se voltas a chamar-me,

tenho de ir aí bater-te!

Cinco minutos depois:

— Paaaaiiiii…

— O que é?

— Quando vieres aqui bater-me podes trazer-me

um copo de água?...

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Uma garota, a irmã mais velha e a mãe estavam

na igreja a rezar o pai-nosso. Quando chega a

parte do «pão nosso de cada dia», a miúda vira-

-se para a mãe:

— Ó mãe, não era melhor pedirmos logo o pão

para uma semana inteira?

A mais velha:

— Cala-te, pateta, pede-se todos os dias que é para ser sempre fresco e mole!

O locutor de rádio difunde a sua

lição diária de cultura física:

— Levantar, baixar, levantar, baixar, levantar...

Depois, após um curto silêncio:

— Passemos agora à outra pálpebra.