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AS MULHERES NO PARLAMENTO EUROPEU PT Dia Internacional da Mulher 8 de março de 2017 Plano político

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AS MULHERES NO PARLAMENTO

EUROPEU

PT

Dia Internacionalda Mulher8 de março de 2017

Planopolítico

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2Dia Internacional da Mulher – 8 de março de 2017

As mulheres no PA R L A M E N TO E U R O P E U

Salvo indicação em contrário:

Mulheres Homens

Fontes estatísticas:

u Parlamento Europeu e os seus órgãos: www.europarl.eu, a partir de 5.1.2017, salvo indicação em contrário

u Fotos: Parlamento Europeu

Uma iniciativa da Unidade da Igualdade e da Diversidade Direção-Geral do Pessoal Direção editorial: Alberto Rossetti (chefe da Unidade da Igualdade e da Diversidade) Guillaume Margenseau

Parlamento Europeu, edifício GEOS, 22-24, rue Edward Steichen, L-2540 Luxembourg Tel. +352 4300 24397 Correio eletrónico: [email protected] Intranet: http://www.epintranet.ep.parl.union.eu/fr/sites/refin/home/administrative_life/personnel.html

Declaração de exoneração de responsabilidade: as opiniões expressas nesta publicação não refletem necessariamente a posição oficial do Parlamento Europeu. L0

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3Unidade da Igualdade e da Diversidade – Direção-Geral do Pessoal

P L A N O P O L Í T I CO

ÍNDICE

4 Introdução de Dimitrios Papadimoulis,

Vice-Presidente do Parlamento Europeu

5 Os deputados

6 Representação das mulheres no

Parlamento Europeu e nos parlamentos

nacionais por Estado-Membro

7 A Mesa

8 Grupo de Alto Nível para a Igualdade

de Género e a Diversidade

9 Grupos políticos

10 Comissões parlamentares

11 Comissão dos Direitos da Mulher

e da Igualdade dos Géneros

12 Delegações parlamentares

Tem a palavra o Presidente

Na minha qualidade de Presidente do Parlamento Europeu, tenho a honra e o orgulho de presidir a uma instituição cujo papel é essencial e cuja voz é forte no que toca à igualdade entre homens e mulheres. Ao afirmar os valores e os princípios fundadores da nossa União, por um lado. Mas também ao inscrever na sua ordem do dia estes temas, incluindo os mais sensíveis: refiro-me, nomeadamente, à violência contra as mulheres, bem como à conciliação da vida profissional e da vida pessoal.

O Parlamento Europeu não está apenas empenhado por força das suas competências legislativas, mas também pela sua própria natureza, com uma estrutura política e administrativa que atribui às mulheres um lugar de relevo cada vez maior. Podemos ter orgulho nas mulheres que trabalham na nossa instituição.

Gostaria também de recordar duas diretivas defendidas pelo Parlamento Europeu inscritas na nossa agenda: a licença de maternidade e a necessidade de os Estados-Membros ratificarem a Convenção de Istambul. O Parlamento Europeu está também claramente orientado para o potencial das novas tecnologias para as mulheres, a diversificação das carreiras, o papel das mulheres na economia.

A mensagem da nossa instituição não se limita aos nossos Estados-Membros e aos nossos concidadãos. Os nossos debates, as nossas legislações, as nossas delegações parlamentares ecoam fora das nossas fronteiras. Trata-se de mensagens fortes para todas as mulheres em todo o mundo, porque os direitos das mulheres são os Direitos do Homem.

Mas há que perseverar e ir mais longe. O Dia da Mulher não é só no dia 8 de março; o dia da mulher é 365 dias por ano. Porque se trata de cada um de nós. A defesa dos direitos das mulheres implica o investimento dos homens. Disso depende o sucesso de uma causa que me é particularmente cara.

Antonio Tajani

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4Dia Internacional da Mulher – 8 de março de 2017

As mulheres no PA R L A M E N TO E U R O P E U

INTRODUÇÃO DE DIMITRIOS PAPADIMOULIS

Vice-Presidente do Parlamento Europeu

Tenho o prazer e a honra de continuar a ocupar-me, na minha qualidade de Vice-Presidente responsável pela igualdade e a

diversidade e de Presidente do Grupo de Alto Nível da Mesa, da orientação das políticas do Parlamento Europeu neste domínio.

Com efeito, a igualdade, a diversidade e a não discriminação constituem parte integrante dos valores da nossa instituição e a

sua promoção deve ser reafirmada com vigor, pois a Europa precisa de sinais fortes para fazer evoluir as suas conceções e os

seus hábitos em matéria de igualdade entre homens e mulheres.

O Parlamento Europeu deve mostrar a imagem mais empenhada possível e ser o promotor de medidas e de princípios destinados

a enraizar, tanto nas consciências como na prática, a plena igualdade entre homens e mulheres, tal como consignado nos

Tratados e na Carta dos Direitos Fundamentais.

Nesse sentido, foram definidas prioridades em matéria de igualdade de género, tais como a promoção da igualdade entre

homens e mulheres em todos os aspetos da vida profissional ou a promoção de um ambiente de trabalho aberto e inclusivo

para cada um e cada uma. Neste contexto, há muito tempo que a nossa instituição se comprometeu a combater o teto de

vidro que limita o acesso das mulheres aos cargos de decisão. Tal é confirmado pela ação desenvolvida na sua qualidade de

colegislador ou enquanto responsável pela política do pessoal, visando promover o acesso das mulheres mais competentes e

qualificadas a lugares de responsabilidade e contribuir, assim, ao limitar dos desequilíbrios persistentes entre homens e mulheres

Foi com esta a ambição e nesta ótica que apresentei, em nome do Grupo de Alto Nível para a Igualdade de Género e a Diversidade,

um relatório subordinado ao tema A igualdade entre homens e mulheres no Secretariado-Geral do Parlamento Europeu — situação

e perspetivas 2017-2019 — aprovado pela Mesa em 16 de janeiro de 2017. Após ter reiterado a necessidade de manter os objetivos

quantificados definidos no relatório Kaufmann, com um ligeiro aumento para as funções de Diretor-Geral, o relatório identifica

as medidas e as ações concretas a executar. De acordo com o relatório Mlinar sobre a integração da perspetiva de género nas

atividades do Parlamento Europeu, um calendário para os próximos três anos precisará as etapas da sua aplicação.

Estou ciente de que pôr cobro às discriminações com base no sexo e enraizar nas consciências e na prática a plena igualdade

entre homens e mulheres é um processo moroso, que requer consciencialização e um processo decisório positivo. A noção

de igualdade deveria, com efeito, ser ensinada e assimilada desde a mais tenra idade — em casa, na escola e no trabalho: a

igualdade entre homens e mulheres deve ser um tema de preocupação para todos os cidadãos, independentemente do seu sexo.

O Dia da Mulher é um meio eficaz de chamar a atenção para este assunto e para as conquistas, os intervenientes envolvidos e

os desafios. As mulheres, em perfeito pé de igualdade com os homens, são indispensáveis para assegurar o êxito do processo

de integração europeia e do reforço das suas bases democráticas, para garantir a igualdade, a equidade e a justiça social.

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5Unidade da Igualdade e da Diversidade – Direção-Geral do Pessoal

P L A N O P O L Í T I CO

OS DEPUTADOS

Com 37,4 % de deputadas, a percentagem é ligeiramente mais elevada do que em 2016 e ultrapassa em 1,6 pontos percentuais a de 2014 (35,8 %), antes das eleições. Uma representação acrescida das mulheres no Parlamento Europeu aumenta o nível de representação democrática dos cidadãos da UE e ajuda o Parlamento a melhor integrar uma perspetiva de género em todos os domínios do seu trabalho, tanto na legislação e nas políticas relativas à UE, como nas suas estruturas internas e nos seus órgãos internos, incluindo o Secretariado-Geral.

Para além do aumento da percentagem de mulheres eleitas para o PE, registaram-se progressos no que diz respeito ao

número de mulheres a ocupar cargos de decisão entre a 7.ª e a 8.ª legislaturas. O número de Vice-Presidentes passou de três, na anterior legislatura, para cinco atualmente, num total de catorze (seis mulheres Vice-Presidentes em 2016). Na 7.ª legislatura, oito mulheres presidiam a uma comissão ou uma subcomissão parlamentar; eram dez na primeira metade da 7.ª legislatura (num total de vinte e quatro), sendo atualmente doze num total de vinte e quatro. O número de mulheres que presidem a grupos políticos mantém-se estável, com uma Presidente e duas Copresidentes.

Deputados ao Parlamento Europeu 1952-2017

Deputados ao Parlamento Europeu

0%

10%

20%

30%

40%

50%

05/01/2016200920041999199419891984197919751964195819521952 1958 1964 1975 1979 1984 1989 1994 1999 2004 2009 5.1.2017

50 %

40 %

30 %

20 %

10 %

0 %

1,3

% 3,5

%

3,5

% 4,9

%

16,6

%

17,7

% 19,3

% 25,9

% 30,3

%

30,2

%

31,1

% 37,4

%

1979

16,6 %

83,4 %

68342

2010

34,9 %

65,1 %

257479

2017

37,4 %

62,6 %

281470

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6Dia Internacional da Mulher – 8 de março de 2017

As mulheres no PA R L A M E N TO E U R O P E U

REPRESENTAÇÃO DAS MULHERES NO PARLAMENTO EUROPEU E NOS PARLAMENTOS NACIONAIS POR ESTADO-MEMBRO1

As mulheres representam mais de metade da população mundial. A sua participação e o seu contributo para o processo político, para além de importantes, são necessários e constituem, na realidade, um direito fundamental.

A percentagem de mulheres no Parlamento Europeu voltou a aumentar na sequência das eleições de 2014. Malta, a Finlândia, a Irlanda e a Croácia têm mais deputadas do que deputados ao Parlamento Europeu. A Áustria, a Estónia, a Letónia e a Suécia atingiram uma paridade perfeita. Nos Estados-Membros da União Europeia, a percentagem de

mulheres que ocupa lugares no Parlamento Europeu é superior à dos parlamentos nacionais, com exceção da Alemanha, da Bélgica, da Dinamarca, de Portugal, da Polónia, da Lituânia e de Chipre.

Com uma percentagem que ascende a 37,4 % de deputadas no terceiro ano da 8.ª legislatura, a representação das mulheres no Parlamento Europeu está quase 13 pontos percentuais acima da média mundial de mulheres eleitas para os parlamentos nacionais, que se situa atualmente em 23,9 %.

1 Dados fornecidos pelos parlamentos nacionais com base no número de mulheres eleitas para a Câmara Baixa. Fonte: www.ipu.org em 1.11.2016.

Mal

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65 %

60 %

55 %

50 %

45 %

40 %

35 %

30 %

25 %

20 %

15 %

10 %

5 %

% Mulheres no Parlamento Europeu

% Mulheres nos parlamentos nacionais

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7Unidade da Igualdade e da Diversidade – Direção-Geral do Pessoal

P L A N O P O L Í T I CO

A MESA

A Mesa é composta pelo Presidente do Parlamento Europeu, catorze Vice-Presidentes e cinco Questores com estatuto de observador e é eleita pela Assembleia por um período de dois anos e meio, renovável. A Mesa é responsável pelo

funcionamento interno do Parlamento, nomeadamente a previsão de receitas e despesas e todas as questões administrativas, de organização e de recursos humanos.

5 Vice-Presidentes (em 1.2.2017)

2 Questoras

Elisabeth MORIN-CHARTIER

(FR - PPE)

Catherine BEARDER(UK - ADLE)

Evelyne GEBHARDT(DE - S&D)

Mairead McGUINNESS(IE - PPE)

Ildikó GÁLL-PELCZ(HU - PPE)

Sylvie GUILLAUME(FR - S&D)

Ulrike LUNACEK(AT - Verts/ALE)

59 35,7 %64,3 %

23 40,0 %60,0 %

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8Dia Internacional da Mulher – 8 de março de 2017

As mulheres no PA R L A M E N TO E U R O P E U

GRUPO DE ALTO NÍVEL PARA A IGUALDADE DE GÉNERO E A DIVERSIDADE

O Grupo de Alto Nível (GAN) foi criado pela Mesa em 2004, na sequência da resolução do Parlamento de 13 de março de 2003 sobre

a integração da perspetiva de género no Parlamento Europeu. De início, o GAN era essencialmente responsável por promover e

integrar a perspetiva de género nas atividades, nas estruturas e nos órgãos do Parlamento. Em novembro de 2007, a Mesa mudou o

nome deste grupo de trabalho para «Grupo de Alto Nível para a Igualdade de Género e a Diversidade», a fim de alargar a missão do

Grupo à promoção da diversidade em geral.

O Grupo de Alto Nível é um órgão horizontal que coopera de forma estreita com os demais órgãos do Parlamento Europeu, sobretudo

com as Conferências dos Presidentes das Comissões e das Delegações e a Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade dos Géneros.

O mandato do Grupo de Alto Nível para a Igualdade de Género e a Diversidade, no âmbito da 8.ª legislatura (2014-2019), é o seguinte:

u Promover os valores da igualdade, da não discriminação e da diversidade na administração do Parlamento, para que o Secretariado

do Parlamento reflita, tanto quanto possível, o conjunto da sociedade europeia;

u Para atingir estes objetivos, cumpre, em prioridade:

1. promover a plena igualdade entre homens e mulheres em todos os aspetos da vida profissional no Secretariado do Parlamento;

2. garantir a plena igualdade de oportunidades para as pessoas com deficiência e favorecer a sua participação e inserção de pleno

direito, tendo devidamente em conta a Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência, das Nações Unidas;

3. promover um ambiente de trabalho aberto e inclusivo, procurando, nomeadamente, eliminar, quer na fase de recrutamento,

quer na progressão da carreira, todo e qualquer tipo de discriminação fundada no sexo, na raça, na cor, na origem étnica ou

social, nas características genéticas, na língua, na religião ou crença, nas opiniões políticas ou outras, na pertença a uma minoria

nacional, na riqueza, no nascimento, na deficiência, na idade, bem como na orientação ou a identidade sexual;

4. promover a diversidade, se possível através de medidas ou de ações positivas, na aceção no artigo 1.º-D do Estatuto dos

Funcionários;

5. incentivar a aplicação integral do artigo 27.º do Estatuto dos Funcionários, de modo a assegurar o recrutamento de funcionários

que possuam as mais elevadas qualidades de competência, rendimento e integridade, recrutados numa base geográfica tão

alargada quanto possível dentre os nacionais dos Estados-Membros da União;

u Adotar um plano de ação para a promoção da igualdade e da diversidade no Parlamento Europeu e garantir a sua aplicação, após

a sua aprovação pela Mesa;

u Trabalhar em estreita cooperação com a Comissão FEMM, para assegurar as estruturas administrativas adequadas para integrar o

princípio da igualdade entre homens e mulheres nas atividades do Parlamento;

u Incentivar as disposições suscetíveis de ajudar o pessoal do Parlamento a conciliar a vida profissional e a vida familiar;

u Promover uma estratégia de comunicação interna e externa para dar mais visibilidade ao empenhamento do Parlamento na

promoção da igualdade e da diversidade no seu Secretariado;

u Desenvolver as relações com as outras instituições e órgãos da União Europeia e com os parlamentos nacionais no domínio da

igualdade de género e da diversidade, sem prejuízo das competências que o regulamento confere aos vários órgãos do Parlamento.

Dimitrios PAPADIMOULISPresidente

(EL - GUE/NGL)

Ildikó GÁLL-PELCZ(HU - PPE)

Evelyne GEBHARDT(DE - S&D)

Ulrike LUNACEK(AT - Verts/ALE)

Catherine BEARDER(UK - ADLE)

Vilija BLINKEVIČIŪTĖ(LT - S&D)

Inés AYALA SENDER(ES - S&D)

61

85,7 %14,3 %

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9Unidade da Igualdade e da Diversidade – Direção-Geral do Pessoal

P L A N O P O L Í T I CO

GRUPOS POLÍTICOS

No Parlamento Europeu, os deputados integram grupos em função das afinidades políticas e não da nacionalidade. Atualmente, existem oito grupos políticos no Parlamento Europeu, liderados por um Presidente (ou dois Copresidentes). O Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Nórdica Verde é presidido por uma mulher, Gabriele Zimmer;

o Grupo dos Verdes/Aliança Livre Europeia é codirigido por Ska Keller e o Grupo Europa das Nações e da Liberdade é codirigido por Marine Le Pen. Os deputados que não pertencem a nenhum grupo político dispõem de um secretariado e fazem parte do grupo dos «Não Inscritos».

Presidentes e copresidentes dos grupos políticos

Repartição homens/mulheres nos grupos políticos

Gabriele ZIMMER(DE - GUE/NGL)

Ska KELLER(DE - Verts/ALE)

Marine LE PEN(FR - ENF)

PPE S&D ECR ADLE GUE/NGL Verts/ALE EFDD ENF NI

100 %

90 %

80 %

70 %

60 %

50 %

40 %

30 %

20 %

10 %

0 %

PPE Grupo do Partido Popular Europeu (Democratas-Cristãos)

S&D Grupo da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas no Parlamento Europeu

ECR Grupo dos Conservadores e Reformistas Europeus

ADLE Grupo da Aliança dos Democratas e Liberais pela Europa

GUE/NGL Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Nórdica Verde

Verts/ALE Grupo dos Verdes/Aliança Livre Europeia

EFDD Grupo Europa da Liberdade e da Democracia Direta

ENF Grupo Europa das Nações e da Liberdade

NI Não Inscritos

38

27,3 %72,7 %

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10Dia Internacional da Mulher – 8 de março de 2017

As mulheres no PA R L A M E N TO E U R O P E U

COMISSÕES PARLAMENTARES (EM 1.2.2017)

Na 8.ª legislatura do PE, existem vinte comissões parlamentares, duas subcomissões e duas comissões de inquérito. As comissões preparam o trabalho para as sessões plenárias do PE através da elaboração de relatórios sobre propostas legislativas e relatórios de iniciativa. Os presidentes das comissões coordenam o trabalho destes órgãos na Conferência dos Presidentes das Comissões. Das vinte e quatro comissões, doze são atualmente presididas por mulheres.

Conferência dos Presidentes das Comissões — 12 presidentes de comissões

As mulheres nas comissões parlamentares

91,4

%

57,1

%

56,7

%

52,7

%

48,0

%

47,8

%

45,0

%

44,0

%

41,9

%

41,5

%

40,8

%

40,0

%

35,7

%

34,9

%

30,0

%

29,3

%

29,2

%

28,9

%

28,0

%

26,9

%

24,6

%

23,3

%

19,7

%

16,7

%

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* Comissão presidida por uma mulher

100 %

90 %

80 %

70 %

60 %

50 %

40 %

30 %

20 %

10 %

0 %

Iskra MIHAYLOVA(BG - ADLE)

Desenvolvimento Regional (REGI)

Linda McAVAN(UK - S&D)

Desenvolvimento(DEVE)

Ingeborg GRÄSSLE(DE - PPE)

Controlo Orçamental (CONT)

Vicky FORD(UK - ECR)

Mercado Interno e Proteção dos Consumidores (IMCO)

Karima DELLI(FR - Verts/ALE)

Transportes e Turismo (TRAN)

Petra KAMMEREVERT(DE - S&D)

Cultura e Educação (CULT)

Vilija BLINKEVIČIŪTĖ(LT - S&D)

Direitos da Mulher e Igualdade dos Géneros (FEMM)

Kathleen VAN BREMPT(BE - S&D)

Comissão de Inquérito sobre a Medição das Emissões no Setor

Automóvel (EMIS)

Adina-Ioana VĂLEAN(RO - PPE)

Ambiente, da Saúde Pública e Segurança Alimentar (ENVI)

Anna Elżbieta FOTYGA(PL - ECR)

Subcomissão da Segurança e da Defesa (SEDE)

Danuta Maria HÜBNER(PL - PPE)

Assuntos Constitucionais (AFCO)

Cecilia WIKSTRÖM(SV - ADLE)

Petições (PETI)

50,0 %

50,0 %

1212

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11Unidade da Igualdade e da Diversidade – Direção-Geral do Pessoal

P L A N O P O L Í T I CO

COMISSÃO DOS DIREITOS DA MULHER E DA IGUALDADE DOS GÉNEROS

A Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade dos Géneros (FEMM) é a comissão parlamentar responsável pelo acompanhamento e a regulamentação das questões relativas aos direitos das mulheres, à igualdade entre homens e mulheres e à eliminação de todas as formas de violência e de discriminação com base no género. Esta comissão teve origem numa Comissão ad hoc dos Direitos das Mulheres e da Igualdade de Oportunidades criada pelo Parlamento Europeu em 1979, numa época em que os direitos das mulheres e a igualdade adquiriam uma importância crescente na cena internacional e no ano em que a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres foi adotada pelas Nações Unidas. Em 1984, a comissão passou a ter estatuto de comissão permanente e, desde essa altura, a Comissão FEMM tem sido o principal organismo do PE encarregado da promoção da igualdade de género e dos direitos das mulheres.

As competências da Comissão abrangem os seguintes aspetos: a definição, promoção e defesa dos direitos da mulher na União e medidas adotadas neste domínio, a promoção dos direitos da mulher nos países terceiros, a política da igualdade de oportunidades, designadamente a igualdade entre homens e mulheres no que se refere às oportunidades no mercado de trabalho e ao tratamento no trabalho, a eliminação de todas as formas de discriminação fundadas no sexo, a aplicação e o reforço da integração da dimensão da igualdade de oportunidades em todos os setores, o acompanhamento e a aplicação dos acordos e das convenções internacionais relacionados com os direitos da mulher e a política de informação relativa às mulheres.

O programa de trabalho da comissão para 2017 centra-se no reforço de certos aspetos fundamentais. A Comissão FEMM envidará todos os esforços para que a proposta de legislação europeia relativa à presença das mulheres nos conselhos de administração possa avançar e ser adotada num futuro próximo. Na sequência da retirada da proposta de revisão da diretiva relativa à licença de maternidade, a Comissão FEMM debruçar-se-á sobre o novo pacote de conciliação da vida profissional e da vida privada, que deverá ser publicado pela Comissão na primavera de 2017 e que inclui medidas legislativas e não legislativas como a licença de maternidade, de paternidade, parental e medidas para os cuidadores.

Seguindo a tradição de celebrar o Dia Internacional da Mulher como um evento anual especial sob a forma de uma reunião da comissão interparlamentar, os deputados europeus e os deputados dos parlamentos nacionais reunir-se-ão nos dias 8 e 9 de março de 2017 para debater o tema «A emancipação económica das mulheres: atuemos em conjunto!». Este tema é igualmente objeto de um relatório de iniciativa da Comissão FEMM no início de 2017. Igualmente associada a este assunto está a 61.ª sessão da Comissão da Condição da Mulher, que terá lugar na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, de 13 a 24 de março de 2017, à qual a Comissão FEMM enviará uma delegação de deputados. A Comissão FEMM envidará igualmente esforços tendo em vista a adesão da UE à Convenção do Conselho da Europa para a Prevenção e o Combate à Violência Contra as Mulheres e a Violência Doméstica, tema que há anos está no cerne do trabalho da comissão; A Comissão FEMM debruçar-se-á igualmente sobre outros assuntos relativos às dimensões interna e externa das políticas da União Europeia. No que respeita à dimensão interna, esta comissão tenciona ocupar-se da igualdade de género nos diferentes domínios, como os fundos orçamentais, a política fiscal e os meios de comunicação. Tratará igualmente das medidas para combater o assédio sexual no trabalho, da situação e dos direitos das mulheres com deficiência, de uma estratégia europeia contra os cancros femininos e do recuo nos direitos das mulheres e na igualdade de género na UE. No que respeita, por outro lado, à dimensão externa, a comissão, debruçar-se-á, nomeadamente, sobre a igualdade dos géneros e os direitos das mulheres nos Estados da parceria Sul, os acordos comerciais da UE e a justiça climática. Por fim, a Comissão FEMM elaborará um relatório bianual sobre a igualdade dentre homens e mulheres na UE e analisará a implementação das diretivas sobre a decisão europeia de proteção e sobre a definição de normas mínimas relativas aos direitos, ao apoio e à proteção das vítimas.

Delegações da Comissão FEMM deslocaram-se a Malta, em fevereiro de 2017, para participar numa conferência da Presidência maltesa do Conselho sobre a violência contra as mulheres, e deslocar-se-ão à Polónia em maio de 2017.

http://www.europarl.europa.eu/activities/committees/homeCom.do?language=PT&body=FEMM

Vilija BLINKEVIČIŪTĖPresidenta(LT - S&D)

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12Dia Internacional da Mulher – 8 de março de 2017

As mulheres no PA R L A M E N TO E U R O P E U

DELEGAÇÕES PARLAMENTARES (EM 1.2.2017)

As delegações mantêm e desenvolvem os contactos internacionais do Parlamento. Através das suas atividades, as delegações procuram manter e reforçar contactos com os parlamentos de Estados que são parceiros habituais da União Europeia e contribuem para promover, nos países terceiros, os valores em que assenta a UE. Existem atualmente trinta e nove delegações e cinco assembleias multilaterais. Na segunda metade da 8.ª legislatura, nove dos trinta e nove presidentes de delegações são mulheres e duas das cinco assembleias multilaterais são presididas por mulheres.

Conferência dos Presidentes das Delegações — 11 presidentes de delegações

As mulheres nas delegações parlamentares

Teresa JIMÉNEZ-BECERRIL BARRIO

(ES - PPE) México (D-MX)

Michèle ALLIOT-MARIE(FR - PPE)

Península Arábica (DARP)

Constanze KREHL(DE - S&D)

Chile (D-CL)

Sofia SAKORAFA(EL - GUE/NGL)

América Central (DCAM)

Monica MACOVEI(RO - PPE)

Albânia (D-AL)

Jean LAMBERT(UK - Verts/ALE)

Ásia do Sul (DSAS)

Anneliese DODDS(UK - S&D)

Montenegro (D-ME)

Iveta GRIGULE(LV - ADLE)

Cazaquistão, Quirguistão, Usbequistão, Tajiquistão,

Turquemenistão e Mongólia (DCAS)

Heidi HAUTALA(FI - Verts/ALE) Euronest (DEPA)

Marisa MATIAS(PT - GUE/NGL)

Maxereque (DMAS)

Eva KAILI(EL - S&D)

Assembleia Parlamentar da OTAN (DNAT)

0

10

20

30

40

50

60

70

69,2

%66

,7 %

64,3

%58

,3 %

52,9

%50

,0 %

48,7

%46

,7 %

46,2

%45

,9 %

45,8

%44

,4 %

43,8

%43

,8 %

43,8

%42

,9 %

42,9

%42

,1 %

41,7

%41

,7 %

41,7

%40

,0 %

40,0

%40

,0 %

40,0

%38

,9 %

36,2

%36

,0 %

33,3

%31

,7 %

31,6

%31

,3 %

30,0

%28

,6 %

27,8

%26

,9 %

25,0

%22

,6 %

16,7

%16

,7 %

14,3

%12

,5 %

6,7 %

0,0 %

DSE

ED

-CL*

D-M

X*D

PAP

DEE

AD

SCA

DAC

PD

ARP*

D-M

KD

-CN

D-J

PD

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-ME*

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CD

-US

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D-C

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NAT

*D

-MD

D-IL

DAS

ED

-BY

D-R

UD

-IRD

KOR

D-B

RD

-AF

D-R

SD

-IQ

* Delegação presidida por uma mulher

70 %

60 %

50 %

40 %

30 %

20 %

10 %

0 %

25,0 %

75,0 %

1133

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AS MULHERES NO PARLAMENTO

EUROPEU

PT

Dia Internacionalda Mulher8 de março de 2017

Planoadministrativo

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2Dia Internacional da Mulher – 8 de março de 2017

As mulheres no PA R L A M E N TO E U R O P E U

Salvo indicação em contrário:

Mulheres Homens

Fontes estatísticas

u Administração do PE: Streamline, a partir de 5.1.2017, salvo indicação em contrário

u Fotos: Parlamento Europeu

Uma iniciativa da Unidade da Igualdade e da Diversidade Direção-Geral do Pessoal Direção editorial: Alberto Rossetti (chefe da Unidade da Igualdade e da Diversidade) Guillaume Margenseau

Parlamento Europeu, edifício GEOS, 22-24, rue Edward Steichen, L-2540 Luxembourg Tel.: +352 4300 24397 Correio eletrónico: [email protected] Intranet: http://www.epintranet.ep.parl.union.eu/fr/sites/refin/home/administrative_life/personnel.html

Declaração de exoneração de responsabilidade: as opiniões expressas nesta publicação não refletem necessariamente a posição oficial do Parlamento Europeu

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3Unidade da Igualdade e da Diversidade – Direção-Geral do Pessoal

P L A N O A D M I N I S T R AT I V O

ÍNDICE

4 Introdução de Kristian Knudsen,

Diretor-Geral do Pessoal em exercício

4 Contribuição de Leena Maria Linnus e

Agnieszka Walter-Drop, Diretoras-Gerais

5 Secretariado-Geral do Parlamento

Europeu — Organigrama

6 Mulheres pertencentes aos quadros

de chefia: dados estatísticos

8 Secretariado-Geral do PE,

Secretariados-Gerais dos grupos

políticos e assistentes parlamentares

acreditados: dados estatísticos

10 Medidas de conciliação da

vida profissional com a vida

privada: dados estatísticos

12 Estruturas de promoção da igualdade

entre homens e mulheres

Tem a palavra o Secretário-GeralA igualdade entre homens e mulheres é uma questão que me é cara e sempre me bati para que também ocupe um lugar central nas nossas políticas. O desenvolvimento profissional de cada um é crucial para o bom funcionamento da instituição e para o cumprimento das missões que esta leva a cabo ao serviço dos deputados. É, pois, imprescindível assegurar que as mulheres também possam progredir em todos os níveis de responsabilidade. Por esta razão, no âmbito de um ambicioso relatório apresentado pelo Vice-Presidente Papadimoulis1, e adotado pela Mesa, os objetivos de representação das mulheres em lugares de chefia previstos no relatório Kaufmann2 foram revistos no sentido ascendente no caso dos diretores-gerais.

Congratulo-me com esta decisão e encorajo todas as colegas a manifestarem-se a nível de quadros médios para, a prazo, criar uma «reserva» de potenciais candidatas aos cargos de gestão superior. É neste contexto que, quando são organizados processos de seleção de chefes de unidades, exijo que pelo menos um dos candidatos propostos para as funções de chefe de unidade seja uma mulher. Assim, desde 2009, 37 % das vagas de chefe de unidade foram providas por nomeação de uma mulher, o que aumentou substancialmente a representação das mulheres nos quadros médios de gestão do Parlamento. Foi criado todo um programa de formação destinado às mulheres com potencial para serem gestoras.

Para além da formação, a construção de um ambiente de trabalho aberto e inclusivo, que prepare o caminho para a conciliação plena entre vida profissional e vida privada, é essencial. A introdução do regime de teletrabalho ocasional constituiu um passo importante nesse sentido. É cada vez mais frequente a utilização da licença parental, da licença familiar e das diferentes fórmulas de trabalho a tempo parcial. Estas pistas de ação são o reflexo das propostas do relatório Mlinar3, adotado em 2016, sobre a integração da perspetiva do género nas atividades do Parlamento Europeu.

Ao adotar estas iniciativas, o Parlamento envia um sinal forte e claro às mulheres que integram o seu pessoal, incentivando-as a assumir mais responsabilidades no interior da instituição. Estou convicto de que as mulheres do Parlamento rapidamente aceitarão este desafio — com enorme benefício para o nosso Secretariado-Geral.

Klaus Welle

1 «A igualdade entre homens e mulheres no Secretariado do Parlamento Europeu — ponto da situação e rumo a seguir» relatório à Mesa apresentado pelo Deputado Dimitrios Papadimoulis, Vice-Presidente responsável pela igualdade de género (PE 595.277/BUR).

2 «A igualdade de oportunidades no Secretariado do Parlamento Europeu — Situação atual e caminho a seguir», relatório à Mesa apresentado pela Deputada Sylvia-Yvonne Kaufmann, Vice-Presidente responsável pela igualdade de género (PE 380.159/BUR).

3 P8-TA(2016)0072.

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4Dia Internacional da Mulher – 8 de março de 2017

As mulheres no PA R L A M E N TO E U R O P E U

INTRODUÇÃO DE KRISTIAN KNUDSEN, Diretor-Geral do Pessoal em exercício

A política de igualdade de género no Secretariado-Geral do PE, conduzida pela Direção-Geral do Pessoal

As políticas de igualdade e de diversidade revestem uma especial importância na Direção-Geral do Pessoal. De facto, as iniciativas que permitem a sua execução não se medem apenas em termos quantitativos, mas também a nível da integração plena de todos os membros do pessoal.

Registaram-se progressos significativos em matéria de representação das mulheres na nossa instituição. Continuam a ser tomadas medidas para garantir que todos os colegas, independentemente do género, gozem das mesmas possibilidades de se desenvolverem profissionalmente. A este respeito, congratulo-me por cerca de 120 funcionárias terem participado nos quatro ciclos de formação destinados às mulheres com potencial para assumir as funções de chefe de unidade, desenvolvidos no âmbito de um programa de gestão de talento e de um novo programa para as mulheres com potencial para serem gestoras. O recurso crescente a medidas de conciliação entre a vida privada e a vida profissional para todo o pessoal também faz parte desta política de igualdade de género.

Os nossos esforços, porém, não devem ficar por aqui: o maior desafio para a instituição consiste em garantir um clima de igualdade entre os diferentes elementos do pessoal e estar em condições de recrutar os melhores talentos da «reserva» que nos esforçamos por criar. Para tal, é imprescindível que a igualdade de oportunidades seja considerada parte integrante da nossa cultura de gestão. A declaração de princípios sobre a igualdade e a diversidade1, vários relatórios destinados à Mesa, como o relatório recentemente apresentado pelo Vice-Presidente Papadimoulis2, e dois planos de ação3 foram outros impulsos importantes neste sentido.

Enquanto empregador que se quer exemplar, o Parlamento Europeu afirma claramente os seus valores de respeito e promoção da diversidade, de inclusão num ambiente de trabalho aberto, de valorização dos talentos e da partilha de responsabilidades entre homens e mulheres. A Direção-Geral do Pessoal deve continuar a desempenhar plenamente o seu papel na consecução destes objetivos, que fazem do Parlamento Europeu uma instituição democrática e inclusiva.

CONTRIBUIÇÃO DE LEENA MARIA LINNUS, Diretora-Geral da DG Infraestruturas e Logística, e

AGNIESZKA WALTER-DROP, Diretora-Geral da DG Interpretação e Conferências

Enquanto responsáveis, tentamos envolver todos os nossos colegas e encorajá-los a desenvolverem-se. Estamos convictas de que a perspetiva única que fomos adquirindo no longo percurso até às nossas posições atuais nos fornece os meios de promover uma cultura de trabalho inclusiva e um equilíbrio harmonioso entre os sexos. Para melhorar a cultura do local de trabalho, espera-se das mulheres gestoras da atualidade que atinjam a excelência, promovendo as potencialidades do pessoal e incentivando a evolução para um ambiente mais flexível e um melhor equilíbrio entre a vida profissional e a vida privada. É recorrendo à experiência pessoal para agir com conhecimento de causa, mesmo a nível de pormenor, que se alcançará este objetivo. Obtêm-se resultados concretos quando os gestores estão aptos a identificar os talentos e permitir que os membros de uma equipa realizem o seu potencial, encorajando e apoiando o seu desenvolvimento. Não só podemos como devemos proporcionar aos nossos colegas os conselhos que lhes permitam obter mais resultados, nomeadamente, a coragem de fazer face aos desafios. Precisamos de um sistema inteligente e orientado de gestão de talentos para incentivar as mulheres a almejar os postos de responsabilidade, garantindo-lhes condições equitativas neste domínio. É por isso que, no nosso papel de dirigentes que quebram o teto de vidro para as outras mulheres, não nos limitamos a consagrar os estilos de liderança masculinos. Cabe-nos fazer valer o nosso próprio ponto de vista, sensibilizar os nossos interlocutores para a necessidade constante de promover a igualdade entre os sexos e tê-lo em conta em todos os domínios de ação.

Temos orgulho em apoiar esta campanha no Parlamento Europeu — uma instituição na crista do progresso em matéria de reconhecimento do imperativo de mudança cultural, tendo como objetivo assegurar um maior equilíbrio entre homens e mulheres. Não é um jogo de soma nula: a organização beneficia por o trabalho se basear em métodos flexíveis e equipas mistas e equilibradas e, sobretudo, ninguém fica a perder. Parafraseando Jack Welsh, o antigo diretor da General Electric: Para ter êxito, antes de nos tornarmos gestores, temos de estar bem; uma vez gestores, temos de ajudar os outros a estarem bem.

1 Aprovada pela Mesa em 13 de novembro de 2006.2 Relatório sobre a igualdade de género no Secretariado-Geral do Parlamento Europeu — Ponto da situação e rumo a seguir para 2017-2019, aprovado pela Mesa

em 16 de janeiro de 2017.3 Adotados pela Mesa em 9 de março de 2009 para o período de 2009-2014 e em 27 de abril de 2015, que terminará em 2019.

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5Unidade da Igualdade e da Diversidade – Direção-Geral do Pessoal

P L A N O A D M I N I S T R AT I V O

SECRETARIADO-GERAL DO PARLAMENTO EUROPEU — ORGANIGRAMA

Diretores-Gerais e Diretores

Secretário-GeralServiço Jurídico

Jurisconsulto Chefe do Gabinete do Secretário-Geral, Diretor

Direção para as Relações com os Grupos Políticos

* Gabinete de Washington: um Diretor do sexo masculino

** Em exercício

Legenda

Mulheres

Homens

DG IPOL Políticas Internas

DG PERS **

Pessoal

DG FINS Finanças

DG PRESPresidência

DG COMM *

Comunicação

DG INTE Interpretação e

Conferências

DG EXPO Políticas Externas

DG INLO Infraestruturas e

Logística

DG ITEC Inovação e Apoio

Tecnológico

DG EPRS Serviços de

Investigação Parlamentar

DG TRADTradução

DG SAFE Segurança e Proteção

**

**

**

**

**

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6Dia Internacional da Mulher – 8 de março de 2017

As mulheres no PA R L A M E N TO E U R O P E U

MULHERES NOS QUADROS DE CHEFIA: DADOS ESTATÍSTICOS * (EM 1.2.2017)

Secretário-Geral Adjunto e Diretoras-Gerais

Diretores Chefes de Unidade

* Os postos ocupados em regime de «ad interim» não foram contabilizados

16,7 %30,0 %

29,8 %

34,1 %

35,0 %

40,0 %

Diretores

Diretores-Gerais

Chefes de Unidade

% de mulheres em 5.1.2017 (1.2.2017 para os Diretores-Gerais)

Objetivos para 2019 — definidos pela Mesa em 2017 (relatório Papadimoulis)

210 16,7 %83,3 %

Leena Maria LINNUSDiretora-Geral

DG Infraestruturase Logística(DG INLO)

Agnieszka WALTER-DROPDiretora-Gerall

DG Interpretaçãoe Conferências

(DG INTE)

29,8 %

70,2 %

1433

34,1 %

65,9 %

92178

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7Unidade da Igualdade e da Diversidade – Direção-Geral do Pessoal

P L A N O A D M I N I S T R AT I V O

Nomeações nos quadros superiores de chefia — Diretores-Gerais e Diretores (de 1.1.2016 a 31.12.2016)

Chefes de Unidade por género e por DG

Seleção dos chefes de Unidade — 2016

88,9 %62,5 %90,0 %100 %63,6 %56,2 %87,5 %60,0 %66,7 %

11,1 %37,5 %10,0 %

0 %36,4 %43,8 %12,5 %40,0 %33,3 %

859379766

131047143

0 % 20 % 40 % 60 % 80 % 100 %

2016

2015

2014

2013

2012

2011

2010

2009

2008

66,7 %50,0 %84,6 %50,0 %50,0 %66,7 %80,0 %66,7 %65,5 %55,2 %70,0 %85,7 %81,8 %54,5 %65,9 %

33,3 %50,0 %15,4 %50,0 %50,0 %33,3 %20,0 %33,3 %34,5 %44,8 %30,0 %14,3 %18,2 %45,5 %34,1 %

Secretário-Geral

DG PRES

DG IPOL

DG EXPO

DG EPRS

DG COMM

DG PERS

DG INLO

DG TRAD

DG INTE

DG FINS

DG ITEC

DG SAFE

Serviço Jurídico

Total

0 % 20 % 40 % 60 % 80 % 100 %

Candidatos

Candidatos participantes na entrevista

Candidatos inscritos na lista restrita

Nomeados

67,9 %

65,7 %

56,4 %

44,4 %

32,1 %

34,3 %

43,6 %

55,6 %

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8Dia Internacional da Mulher – 8 de março de 2017

As mulheres no PA R L A M E N TO E U R O P E U

SECRETARIADO-GERAL DO PE, SECRETARIADOS-GERAIS DOS GRUPOS POLÍTICOS E ASSISTENTES PARLAMENTARES ACREDITADOS: DADOS ESTATÍSTICOS

Pessoal do Secretariado-Geral do PE

Pessoal do Secretariado-Geral do PE (1957-2016)

Pessoal do grupo de funções AD Pessoal do grupo de funções AST

Pessoal do grupo de funções AST/SC

Total

AD

AST

AST/SC

40,5 %

47,5 %

35,2 %

14,3 %

59,5 %

52,5 %

64,8 %

85,7 %

2 159

1 186

957

16

3 173

1 313

1 764

96

41998

156126

80107151154118

7697

114321361077379205232179114141

AD16

AD15

AD14

AD13

AD12

AD11

AD10

AD9

AD8

AD7

AD6

AD5

80,0 %57,6 %75,4 %53,4 %54,1 %52,3 %57,5 %42,4 %39,9 %39,7 %40,0 %40,8 %

20,0 %42,4 %24,6 %46,6 %45,9 %47,7 %42,5 %57,6 %60,1 %60,3 %60,0 %59,2 %

3037

151106128103118

97130

1641

20312411882281842382742027385

AST11

AST10

AST9

AST8

AST7

AST6

AST5

AST4

AST3

AST2

AST1

60,0 %54,4 %38,5 %36,1 %36,0 %35,9 %33,1 %26,1 %39,2 %18,0 %32,5 %

40,0 %45,6 %61,5 %63,9 %64,0 %64,1 %66,9 %73,9 %60,8 %82,0 %67,5 %

35 %

40 %

45 %

50 %

55 %

60 %60 %

55 %

50 %

45 %

40 %

35 % 1957 1967 1977 1987 1997 2007 2016

610

3066

AST/SC2

AST/SC1

83,3 %86,8 %

16,7 %13,2 %

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9Unidade da Igualdade e da Diversidade – Direção-Geral do Pessoal

P L A N O A D M I N I S T R AT I V O

Média de idades por género

Percentagem dos funcionários promovíveis que foram promovidos por género e grupo de funções (2016)

Repartição H/M dos promovidos, por género e grupo de funções (2016)

Agentes contratuais, por género e grupo de funções

Secretários-Gerais dos grupos políticos

Pessoal dos grupos políticos (funcionários e agentes temporários)

Agentes contratuais (AC) nos grupos políticos

Assistentes parlamentares acreditados

Total AD AST AST/SC

Tota

l

Tota

l

Tota

l

Tota

l

48 48 50 3846 45 48 3947 46 49 39

47,9 %

52,1 %

912990

Exemplo prático: em 2016, 62 % das mulheres promovíveis do grupo AD foram

promovidas

52,6 % 49,2 %62,0 % 56,6 %AD AST AD AST

Exemplo prático: em 2016, 70,7 % dos assistentes promovidos eram mulheres (o total H+M é aqui sempre igual a 100) enquanto as mulheres representavam 67,7 % dos agentes

AST promovíveis em 2016

TotalPromus TotalPromus45,5 %

54,4 %

29,3 %

70,7 %

49,7 %

50,3 %

32,3 %

67,7 %Tota

l

Tota

l

Total GF IV GF III GF II GF I0 %

20 %

40 %

60 %

80 %

100 %

GF IGF IIGF IIIGF IVTotal

41,7 %

58,3 %

544759

54,9 %

45,1 %

10183

58,4 %

41,6 %

7352

80,8 %

19,2 %

15637

26,7 %

73,3 %

214587

29,0 %

71,0 %

25ASTADTotal

41,9 % 53,9 % 33,0 %

339185

154

471158

313

58,1 % 46,1 % 67,0 %

Total AD AST0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

GF IGF IIGF IIIGF IVTotalTotal GF IV GF III GF II GF I

61,0 %

39,0 %

13989

53,6 %

46,4 %

3732

53,9 %

46,1 %

4841

84,2 %

15,8 %489

46,2 %

53,8 %

67

Prom

ovid

os

Prom

ovid

os

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10Dia Internacional da Mulher – 8 de março de 2017

As mulheres no PA R L A M E N TO E U R O P E U

MEDIDAS DE CONCILIAÇÃO DA VIDA PROFISSIONAL COM A VIDA PRIVADA: DADOS ESTATÍSTICOS (DE JANEIRO A DEZEMBRO DE 2016)*

Pessoal a trabalhar a tempo parcial(do conjunto do pessoal e por grupo de funções)

Pessoal a trabalhar a tempo parcial de acordo com o tempo de trabalho ***

Pessoal a trabalhar a tempo parcial por faixas etárias ****

* Por «conjunto do pessoal», entende-se os funcionários e os agentes temporários (exceto dos grupos políticos) em 31 de dezembro de 2016.

** Diretores-Gerais, Diretores e Chefes de Unidade

*** As pessoas que trabalharam a tempo parcial e modificaram o seu regime de trabalho durante o ano de 2016 foram contabilizadas em todas as categorias selecionadas.

**** As pessoas que mudaram de grupo etário quando trabalhavam a tempo parcial foram contabilizadas em dois grupos.

TotalAST/SCASTAD (non managers)AD managers **1 169613516 1129 335127186 022

AD gestores ** AD (que não exercem funções de gestão)

AST TotalAST/SC

36,6 %

34,4 %42,6 %

11,7 %26,6 % 15,4 %0 %9,8 % 13,1 %19,2 %

38,7 %

25,8 %

5,4 %

30,1 %

Número total: 349

Igual ou superior a 55 anos

45-54 anos

36-44 anos

Até 35 anos

63,2 %

12,0 %

0,5 %

7,0 %

12,3 %

5,0 %

Tempo de trabalho

95 %

90 %

80 %

75 %

60 %

50 %

44,2 %

0,8 %

18,0 %

17,7 %

14,6 %

Tempo de trabalho

4,7 %

95 %

90 %

80 %

75 %

60 %

50 %

43,2 %

5,5 %

20,5 %

30,9 %

Número total: 1 260

Igual ou superior a 55 anos

45-54 anos

36-44 anos

Até 35 anos

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11Unidade da Igualdade e da Diversidade – Direção-Geral do Pessoal

P L A N O A D M I N I S T R AT I V O

Do conjunto do pessoal, 28 % trabalharam a tempo parcial em 2016, em comparação com 25,6 % em 2015 e 23,3 % em 2014. Tal confirma a tendência para o aumento progressivo dos efetivos que trabalham a tempo parcial, que se

verifica há vários anos. As mulheres continuam a ser quem mais recorre ao trabalho a tempo parcial, representando 77,7 % do pessoal neste regime em 2016. Esta circunstância é ainda mais pronunciada no caso da licença para assistência à família, em que 87,8 % dos beneficiários eram mulheres. No que diz respeito à licença parental, a

situação é ligeiramente mais equilibrada, já que 72,8 % dos beneficiários desta medida eram mulheres. Há anos que a percentagem de funcionários que beneficiaram de uma licença parental regista um aumento constante (16,2 % em

2016, contra 10,2 % em 2011).

Pessoal com licença parental a tempo inteiro Pessoal com licença parental a meio tempo

Pessoal com licença para assistência à família a tempo inteiro *

Pessoal com licença para assistência à família a meio tempo *

Pessoal com licença sem vencimento *

* Dado que nenhum elemento do grupo de funções AST/SC usufruiu da licença para assistência à família ou da licença sem vencimento, este grupo de funções não é mencionado.

Pessoal com licença parentalPessoal com licença para assistência à família

Pessoal com licença sem vencimento

7541

0

7951

0

AD

AST

AST/SC

AD

AST

AST/SC

70,5 %79,0 %100 %

70,1 %73,7 %100 %

29,5 %21,0 %0 %

29,9 %26,3 %0 %

17915410

1851434

(por grupo de funções) (por grupo de funções)

Homens Mulheres Total

(do conjunto do pessoal)

19,9 %

2,3 % 0,9 %

63572 29

16,2 %

1,6 % 0,9 %

87284 50

10,9 %0,6 % 1 %

237 12 21

(por grupo de funções)

16

5

16

13

AD

AST

50,0 %

72,2 %

50,0 %

27,8 %

(por grupo de funções) (por grupo de funções)

36

22

622

1533

AD

AST

AD

AST

66,7 %78,6 %

88,2 %94,3 %

33,3 %21,4 %

11,8 %5,7 %

Page 24: AS MULHERES - europarl.europa.eu2017)0001... · homens e mulheres em todos os aspetos da vida profissional ou a promoção de um ambiente de trabalho aberto e inclusivo para cada

12Dia Internacional da Mulher – 8 de março de 2017

As mulheres no PA R L A M E N TO E U R O P E U

ESTRUTURAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE ENTRE HOMENS E MULHERES

Unidade da Igualdade e da Diversidade (UID)Alberto Rossetti, Chefe de Unidade

A Unidade da Igualdade e da Diversidade responde perante o Diretor-Geral do Pessoal. A Unidade é a peça essencial da Administração na execução das seguintes tarefas:

u Garantir o acompanhamento e a execução das políticas de igualdade e de diversidade, como definidas pela Mesa do Parlamento.

u Conceber e coordenar projetos e medidas que favoreçam a plena participação e inclusão das pessoas com deficiência, em conformidade com as disposições do artigo 1.º-D, n.º 4, do Estatuto.

u Elaborar estudos e relatórios; recolher e analisar estatísticas na perspetiva do género; agir no sentido de prevenir e eliminar qualquer discriminação, em conformidade com o artigo 1.º-D do Estatuto.

u Fomentar a criação de um ambiente de trabalho aberto e inclusivo; preparar e coordenar projetos que facilitem a conciliação entre vida privada e vida profissional; participar no desenvolvimento e na aplicação de uma política de dignidade no trabalho, com vista a prevenir e eliminar todas as formas de assédio no local de trabalho.

u Organizar eventos de sensibilização e atividades de formação; prestar assistência ao pessoal em questões associadas à igualdade e à diversidade.

A Unidade da Igualdade de Oportunidades e da Diversidade presta apoio e assistência à Vice-Presidente responsável pela igualdade dos géneros e a diversidade que preside ao Grupo de Alto Nível. Presta também aconselhamento e assistência à AIPN, ao COPEC e a outros órgãos internos sobre questões relativas à igualdade e à diversidade no Secretariado-Geral do PE.

Os coordenadores em matéria de Igualdade e Diversidade

Cada Diretor-Geral nomeia dois coordenadores em matéria de igualdade e diversidade, cuja missão é contribuir para a aplicação da política de igualdade e diversidade do Secretariado-Geral do Parlamento Europeu, a nível da respetiva Direção-Geral. Os coordenadores trabalham em estreita colaboração com a Unidade da Igualdade e da Diversidade (UID). O Grupo de coordenação em matéria de Igualdade e Diversidade (composto pelos coordenadores e pela UID) pode, no caso de temas importantes e de interesse geral nos seus domínios de competência, elaborar documentos, notas, propostas destinadas ao Secretário-Geral e aos Diretores-Gerais. A Unidade da Igualdade e da Diversidade assegura a coordenação e o secretariado do Grupo.

Comité para a Igualdade das Oportunidades e a Diversidade (COPEC)Chiara Malasomma, Presidente

O COPEC, criado em 1987 enquanto comité consultivo, é composto por quatro membros nomeados pela AIPN, quatro membros designados pelo Comité do Pessoal e pelo seu presidente. O principal objetivo do COPEC é promover um ambiente de trabalho tolerante e inclusivo no Parlamento Europeu. Para tal, o COPEC propõe todo o tipo de medidas para assegurar a não discriminação, emite pareceres sobre a regulamentação ou as diretrizes que emanem do Estatuto dos funcionários, vela pela correta aplicação das medidas tomadas, nomeadamente na qualidade de observadores nos diferentes comités consultivos.

Comité do PessoalPilar Antelo Sánchez, Presidente

O Comité do Pessoal representa os interesses do pessoal junto da administração do Parlamento, designadamente em matéria de carreira, de condições de trabalho, de salários e de segurança social, bem como em relação a medidas disciplinares e a recursos. Mantém contacto permanente entre a administração e o pessoal e contribui para o bom funcionamento dos serviços. O Comité do Pessoal envia representantes aos comités consultivos internos, mas também aos comités e órgãos interinstitucionais, onde a representação do pessoal esteja prevista. É também representado nas delegações profissionais.

31,0 %69,0 % 920