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Ano XXXIX | !tani)ão--Septí(la-ieiía, 10 de novembro de 191S I Número 265Repolhos especiaes

Acaba dc drwpnohnr•Noves-.

Mercearia3819-1

PoHp.;'n-«ienBÁLTHAZARvfiidé cui mulheres condições do quoqualquer congênere ¥

Porque tem grnntíp Roitiincntf>,comprando o dinheiro á visla,obtendonor flsin fnnnn, grundus descontos.3669-?.

CONSULTÓRIO MEDICODO

OR. JOSÉ MURTARim da Estreila, n. 12

Especialidades: vias urinarlas (mo-lostias dos rins, boíriga, proatata eurothra), Biphilis o moléstias da pel-lo.

Os exames, operações a curativossão feitos em gabinetes apropriados.Os.doentos om tratamento terão ho-ras marcadas. De 1 ás 4 horas da tar-de. 3778-23

A Saúde Pública, expuigandq oarmazém n» 4, encontrou 340 ra-tos mortos do posto bubônica. Foiincontinenti interditado o arma-zem, onde estão depositadas par-lidas de trigo, arroz o alfaia. EslaP<rr

queiro Landsberg, contiaíu nos'dida, aquolo parlamentar, coir.oEstados Unidos um empréstimo de { relator gorai do parecer, discursou !duzentos mildo câmbio.

contos o daí a alta

lará ser aproveitada com rigo-•o expurgo e aquolos, depois de

O instituto dos advogados, por22 contra 17 votos, aprovou umamoção pedindo ao congresso a

expurgados, sorão mandados para | inalteração do código civil na par-ia de Sapucaia.

está a 14câmbio'16. 31/32

tEüEGRHNHSótiiriço especial

• DA

<PfiCOTiCRfl-

A comissião de justiça do sena-do assinou o parecer favorável aoprojecto que limita o número deeleitores em cada secção e regula-monta a votação dos fiscais.

Faltou número na câmara paravotar o orçamento da receita.

Amanhã entrará em terceira dis-cussão o orçamento do interior.

RIO, 6Os srs. Clóvis Beviláqua e Es-

te quo proibo os casamontostios com sobrinhos. \

do

O governo nortamericano decla-rou quo o sr, Cockrano de Alencarpersona gratíssima. O:; jornais di-zem quo o sr. Domício da Gamapretendia tambem nomear o sr.Cockrano embaixador em Was-hin^ton. O filho de Jo=é de Alen-Jartem 32 anos do serviço,

O sr. Raul Soares designou ocapitão-tenente Vasconcelos parase entender com o capitão-tenenteportuguês Freire Cabral sobre oraid Ric-Lisboa, que o governoportuguês empreende, concedendi

INTERIOR(Retardados)

RIO, 5Foram nomtados— consultor ju-

rídicodo ministério da viação, odr. Artur Lemos; escrivão da co-lectoria do Brejo, o sr. Dugés deAraujo, filho.

A Rua vê, nas escaramuças dabancada pernambucana, uns pró-dromos de oposição ao governo.

Reuniram-se, numa sala da câ-mara, secretamente, os srs. Tor-cato Moreira, Antônio Carlos deAndrada, os leaders das banca-das pernambucana, fluminense,alagoana, sergipana e paraibana,discutindo a questão do açúcar aca-loradamente. O sr. Nabuco recusao acordo, pleiteando a retirada daemenda. Em caso contrárh, obs-truirá.

No senado, o sr. Cunha Pedro-sa, da Paraíba, apresentou umprojecto, feiiando o 25 de dezem-bro, como consagrado á divindade,conforme pediram os bispos brasi-loiros. O projecto, precedido delongos considerandos, foi subscri-to por vários senadores. Quandoo sr. Pedrosa terminou, o sr. Vi-torino Monteiro discursou comveemência, protestandJ contra es-se projecto, por ser aterttatório daconstituição.

Na câmara, apresentaram umprojecto, elevando a 24 contos osvencimentos do procurador geralda república, e encerrou-se a dis-cussão do projecto relativo ás sê-cas.

A junta apuradora tos eleiçõesmunicipais começou o serviço,achando-se presentes o sr. OtávioKelly,presidente, e os demais mem-bros, com o procurador MoraisSarmento e o juiz Sá e Albuquor-que. Houve um pugilato entre doiscabos eleitorais, pertencentes á po-lícia.

Os operários José Pieresso, de19 anos, italiano, e Armanda Peeis, brasileira, descendente de ita-lianos, cora 16 anos, namoradps,brigaram. Moravam na mesma ua-sa. De madrugada, Pieresso foi aoquarto de Armanda, matando-acom um punhal. Em seguida, ten-tou suicidar-se, por meio dum re-volver, sendo conduzido, em esta-do gravíssimo, para a Misericór-dia.

meraldino Bandeira opinaram que um prêmio ao aviador portuguêsé inconstitucional o projecto res-1 ou brasileiro, quo realizará tra-peitante ao dia em acção de gra- vessia no praso de 168 horas,ças. O sr. Fernando Mendes, in- —cumbido pela comissão de justiçade lhe dar o parecer, apresentaráum substitutivo.

sobro os princípios do tratado,ape- jlando para os colegfs, alim de v h ;tarem o projecto em globo. Coi- |cluiu de modo eloqüente, aludindo 1á significação do tratado, que a cà |mara ia votar, cheia do entusias- 1mo. Mas á casa conservou so qua-se alheia ao caso, interrogando petudo isso nüo seria uma utopia, um 1platonismo. O sr. Serpa justificouo patecer da comissão de íinanças |e a emenda para que se dividisse jn tratado, na votação, em duas jpartes. Declarou que não tiveraem vista embaraçar os trabalhos.Era patriota e desejava apenas er- jguer um protesto contra o que cor- '

re pelo mundo, em revistas e jor-nais, de quo o Brasil, consideradocomo país do civilização inferior,não devia figurar na liga das na-ções. Lembra quo a nossa pátriase iguala, em cultura, a qualquerpovo da Europa. Usaram ainda dapalavra os srs. Municio de Li-cerda, Nicanor e Castro Rebelo,baiano, que fez um discurso Üierá-iio, com (óntia esmerada, conci-tando o Brasil a olhar para a pai-to do tratado referente aos interes-ses materiais.

O senado aprovou a nomeação !do sr. Pedro dos Santos para oSupremo Tribunal.

Está exonerado, a pedido, doadministrador dos correios de Ala-gôas, o sr. Pais Pinto.

Os fiscais apreenderam,num bo-tequirn da avenida Salvador do Sá,grande quantidado do vinho falsi-ficado, rótulos, carimbos, etc.

A bancada gaúcha resolveu apro-var o orçamento da receita na se-gnnda discussão, reservando-se odireito de combater na terceira.por facto, mas retirou-se incontinonle,

debate das novas tri-1 declarando que é deputado e tem

EXTEKTOBPARIS, 5

A proposta do Clemencoau, en-viada a Wilson, con isto em ane-xar Fuime á Itália, convei tendo-aem porto livro. Informam quo ostaproposta, foi remetida a Cleinen-cenu por Gabriel D'Annúnzio.

NEW-YORK, 5Telegrafam que o conselho su-

premo docidiu que o conselho daLiga das Nações se reuna em Pa-ris, numa data ainda por fixar.

SANTIAGO, 5Desmentiu-se a cessão á l3oií-

via dum porto chileno.LONDRES, 6

A administração dos correiosinaugura, no dia 10, um serviçoaéiio entre Londrese Paris, o qualbrevemente se ampliará para serviroutras cidades da França, Itália,Suiçae Espanha.

As tropas britânicas ocuparama província de Schleswig até fin-dar o plesbiscito quo decidirá seessa província fica pertencendo áAlemanha ou á Dinamarca.

AS OBRAS DO PORTO pela exigência, e, neste caso, qitcom a vitória moral, de ver reali-

I zado um sonho, embora dos pin-Em um dos sueltos com quo a j B'»es lucros só participe em minim.i

cPacotilha> vem diariamente abor- \pirsdando os problemas que, neste es-tado, carecem de imediata solução,foi ontem feita judiciosa referênciaá iniciativa, ou, melhor, á falta deiniciativa dos capitalistas locai-.om concorrerem para contractar asobras do porto,

O assunto é, corto, interessantee merece comentado, pois 6 velhachaga incrustada no organismo bra-siloiro e nunca eficazmente esviif-mada.

Nestas questões de hidráulica,então,temos, os engenhsiros brasi-

ou vai, qual novo tomplário,descalçar as sandálias uos umbraisde outro templo, onde o ouro seja

, mais generoso..,Estas, a* dificuldades que se têm,

IV mor paitn das vezes, antolhadoá[iniciativa do doutor Jeca Tatu,quando esta parte dele; e quando,mais raramente, parte ela do Co-

\ memlador .Ie.;a Tatu, não se con-] tam por uni d.ida-=, m\ví pi*r deze-, nas,fracasso?,que provêom de ori-i enirção êriónea do dono d> dinhei-I ro,vencendo as ponderações do téc-! oico chamado ao caso,—por lim

não alcançar a visão inexperiente,leiros, por triste tradição, repre-1sentado um pape! muito inferior certos meandros que, ao estudioso,porante o estrangeiro, por culpa i P01' dever) são dados desvendaramais das administrações do quejPro^rnossa, dos técnicos.

O juiz criminal Leopoldo Limadeferiu o reqneiintento do promo- ¦tor Faria Pereira, mandando que \se intimasse o sr. Seabra, júnior. |Intimado, bá dias, compareceu, de j

Annunciam o fracasso da grevegeral em Berlim.

E o erro tem origem «nos orainosos tempos» da monarquia.

Nessa época de antanbo, apesarde já haverem dado provas da sua '¦capacidade técnica engenhei ros bra-sileiros, toda vez quo su escogi-tava do obra de maior vulto ou res-ponsabilidade, o Ministério de Es-lado das Relações Exteriores mo-vimentava-so pela diplomacia afora, para enviar da estr.;nja algu

Falta a iniciativa, actualmente,ao capital indígena ?—Eis aí emque repousa o monumento que pie-cisa ser destruído.

Para isso é necessária a confiàn-ça do capitalista na sua própria

I iniciativa, convencendo-se, pelo| estudo aprofundado do assunto, deiquo o negócio é interessante porlucrativo; e a confiança do capita-

I lista no profissional que houveres-colhido para realizar o empreendi-

I ocasião dobutaçOas.

O Rio fornal noticia que o câm-bio esteve hoje numa alta inde-cifravel e despropositada, sobreLondres e New-York,conservando-se estável sobre outras praças. Sea alta fosso geral, poderia suporse melhoria da situação financeirado Brasil, com o empréstimo noestrangeiro, em perspectiva, ougrandes negócios. Mas, circuns-crita a duas praças das mais for-tes do universo, deixou essas pra-ças ás tontas. A New York, City,que ontem sacou a 14 7IS e 14 116,sacou hoje a 15 9I32 e 15 11I16.

As comissões conjuntas do se-nado e câmara ouviram secreta-mente os srs. Calógeras, ministroda guerra, e Azevedo Marques,ministro dos negócios estrangeiros.A icunião prolongou-se até á noite.Havia contínuos e soldados de po-licia por todos os lados da câmara.O sr. Calógeras falou, explicandoos trâmites do convênio, sobre osnavios, com a Fiança. Leu docu-mentos acerca das negociações emVersalhes, quando os nossos dele-gados pleitearam o direito do Bra-sil. Examinando o tratado, argu-mentou no intuito de provar quenenhuma relação existia entre oconvênio navios dos eodo café.Falou o sr. Maurício de Lacerda,reiterando as dúvidas que fizeraao ser discutido o tratado,

Na câmara, o sr. Maurício de

A comissão do justiça da cama-ra assinou parecer favorável aoprojecto quo autoriza o Fluminen-se Football Club a contrair umempréstimo, até 5 000 contos, pormeio de títulos ao portador.

Por motivo do moléstia,foi adia-da a recepção do sr.Amadeu Ama-ral, na Academia de Letras.

O procurador da fazenda negouaprovação á fiança prestada pelosr. Hermelindo Castelo Branco,almoxarife da S. Luís a Caxias,por preterição das formalidades le-gais.

O sr, Homero Baptista pediu aoministério público, junto au tribu-nal de contas, informe o resultadodas diligências sobre a tomada decontas de Nogueira Gomes, ex-te-soureiro da delegacia fiscal emMaranhão.

O sr. Homero Baptista man-dou que o e-Ciiiurárto Samuel deAraújo César, da delegacia do Ma-ranhão, actualmente em sorviçona directoria da contabilidade, ro-gresse á sua repartição.

O sr. Alfredo Pinto declarou aojuiz federal do Maranhão competirao congresso resolver o caso dooficial de justiça Ai tur D.maiílioMendes, que pediu vetba para opagamento dos seus serviços e fun-ções como porteiro, contínuo eservenlo,as quais vem acumulandocom as do seu lugar, vihto o or-çamento da justiça apenas consi-gnar verba para um oficial de jus-tiça em cada secção.

imunidades, não podendo aceitar |ultimações. O promotor baseou opedido no artigo 85 do código, oqual diz que as testemunhas nãopoderão oximir-so a comparecerpor privilegio algum.

O presidente do juvi, sr. Galdi-110 Sequeira, interrompeu o julga-

'mento do assassino Cândido Bar-I ros, afim de se proceder ao exame! de sanidade do réiyiue já esteve no| hospício quatro vezes.

O sr. Cardoso do Almeida pediu| demissão da presidência do Banco

do Brasil, ignorando-se o motivo. 1O «Rio Jornal diz que o sr. João ¦

I Ribeiro recusou se-:' o seu substi- Ii íulo, sendo convidado o sr. Paula ¦

j Ramos, que ainda nüo responduu._

O sr. Urbano Santos, respon-

j dendo ao sr. Simões Lopes, sobrea cessão da terras para localizaremigrantes, telegrafou que, infeliz-,mento, o Mar?nhão, nêstc momen-to, não poderá receber com êxito aemigração estrangeira, visto nãopossuir terras do fácil acesso. Con-sidera mais vantajoso tratar da saú-de dos próprios habitantes e me-lhorar as suas condições de traba-lho. Só depois de construída a es-irada do Coroatá ao Tocantins, oqua tornará fácil a penetração doplanalto, conforme a promessa dosr. Epitácio Pessoa, haverá terrassalubres, com clima ameno,para re-ceber emigrantes.

Um radiograma do general Deniquine informa quario Don e a leste de Khoper, oscossacos bateram, a 2t, a divisãodo soniet a aniquilaram dois regi-mentos.

WASHINGTON, 6A embaixada russa nega que os

bolcheviquis tenham cercadooexér-cito do general Iudonitch.

O senado regeitou a moção Hit-choock pedindo a imediata ratifi-cação do tiatado da paz.

BUENOS-AIRES, 6O embaixador brasileiro, sr. Pe-

dro Toledo, entregou hoje as cre-denciais.

LISBOA, 6O senador Bernardino Machado

interpelou o governo sobre a poli-ca externa.

PARIZ, 7Cazou-se, ontem, a gran-duquê-

za do Luxemburgo.

ma laboriosa notabilidade que, fa- mento.dando-lho toda a autonomia,

na frente do | lando língua arrevezada, inspirasse,desde logo, ao indígena, pelo fa-vor do desconhecido, aquela fé ex-tranha no misterioso - apanágio dasalmas simples...

As comissões primeiras de limites internacionais do império, os! °s do negócio

toda a força e toda a responsabili-dado que lhe couber.

No caso do parto de S. Luís doMaranhão,enl3o, casam se de umamaneira complstíssima os interes-ses do capital, com os da obra e

%

A comissão da saúde pública dacâmara adiou a assinatura do pa-recer ao projecto do ministério dasaúde, a pedido dos membros Men-des Tavares e Palmeira Riper.

m

O senado aprovará, amanhã, anomeação do sr. Pedro dos San-tos, . .

A UniSo propôs, no foro fede-ral, a falência da firma Couto, pordever duzentos contos ao Loide.Levantado um conflito de jurisdi-ção, o Supremo resolveu que, as-sim como a justiça federal proces-sa a falência, quando nela está in-teressada a União, entendia cabero caso a justiça local. Os srs. Go-dofredo Cunha, João Mendes, Mi-bieli, Lacerda e Natal foram vo-tos Vencedores, contra os dos srs.Lessa, Moniz Barreto, Viveiros,Edmundo Lins, Hermenegildo, An-Axé Cavalcanti e Leoni.

A comissão de finanças da câ-mara, unânime, assinou parecerfavorável ao tratado de paz, jui-gando, porém, que o artigo segun-do (aberUra dos créditos necessá-rios) deverá constituir um projec-to separado.

O sr. capitão de mar e guerraJuliSo Amaral foi nomeado paradirector do hospital Central da ma-rinha e o capitão de fragata RibaCadaval para. director do sanatórioívaval dt Friburgo*

Lacerda reclamou contra o pare-cer da comissão de finanças poropinar sobre o tratado de paz,quando simplesmente devia tratarda questão de créditos. O relatordo parecer explicou que o assuntoo empolgou e laí analisar o trata-do, mas a câmara só aprova asconclusões que dizem respeito uni-camente aos créditos. O sr Mau-rício aceitou a explicação e reti-rou o seu requerimento pedindo avolta do parecer para emendar.

Iniciada a votação do orçamen-to da receita, o sr. Veiga Miranda jjma desfechou um tiropediu aprovação da omenda nú-mero um; referente á juta, comparecer contrário. O sr. AntônioCarlos declarou aceitar a emendapara constituir um projecto sep i-rado. A emenda foi aprovada. Osr. Carlos Penafiel pediu a inclu-são na ordem do dia, do estatutodos funcionários públicos,

O prefeito sancionou a lei queprorroga até 31 de dezembro opraso em que é permitido o foot-bali.

Esta tardinha, na ilha das Co-bras, o capitão-tenente Cnnh.a

de revól-ver na cabeça. Conduzido ao hos?pitai da marinha, faleceu. Ignora-se o motivo.E' sabido, apenas, quemadame Cunha Lima permaneceenferma numa casa de saúde.

A população esteve esta manhãolhando o pianeta Venus, que, se-gundo informa o observatório,pas

O sr. Augusto Lima requererá ácâmara, hoje. urgência para a dis-cussão do tratado da paz.

A policia resolveu exceptuar acerveja das bebidas cuia venda éproibida depois das 10 horas.

O «Imparcial» diz que soião au-montados os vencimentos dos ope-ráiios e funcionários civis e mili-tares que ganharem menos de 6ooj5mensais.

A pedido, o sr. Rui Barbosa re-meteu á Academia de Letras a co-leção das suas obras composta decincoenta volumes. A Academianomeou uma comissão para exami-nar os trabalhos inéditos de Apoli-nário Porto Alegre sobre a línguaportuguesa. Caso sejam importan-tes, serão adquiridos e publicados.

RECIFE, 6

O coronel França Pereira, chefe da oposição no município dePalmares, estava á porta da suaresidêhcia, aqui, quando um cabode polícia, sem proferir palavra,lhe desfechou um tiro. O estadodo coronel França Pereira é gra-víssimo.

RIO, 7Foi nomeado delegado fiscal no

Piauí o sr. Leóncio do Rego Mon-teiro, que dispensaram do logarde inspector da alfândega da Par-naíba.

O preço do algodão dos sertõesvária de .U a 38Í500.

A comissão das obras do senadoassinou um parecer favorável ao

projecto que autoiiza os estudosdas jazidas de chisto betuminoso,no Piauí.

O sr. Carlos Chagas ordenou oexpurgo de todos os armazéns docais do porto, O exame dos ratosmortos a prezença do micróbio dabubônica.

O Jornal regista o boato de que

sou a 5 pelo ocidente e devido á |limpidêz da atmosfera, ficou visi-vel de dia.

Entro as emendas aprovadas emterceira discussão aa orçamento dointeiior, figuram as reformas doAcre e da brigada policial sem au-mento de despesa, a autorizaçãopara se construir o palácio da jus-tiça, subvenções de dois contos aoInstituto de Assistência á Infânciado Maranhão, dez contos ao asilode alienados de Teresina, idem,aoleprosário paraense.

O director dos telégrafos, Sufor-mando a reclamação de um jornalde Uiuguaiana,declarou ao sr. Pi-res do Rio que.em geral, as comu-nicações estão em máu estado porinsuficiência de verba e impresta-bilidade do material. O sr. Piresdo Rio ordenará várias providen-cias urgentes.

Na câmara, após um brilhantediscurso dosr. Castro Rebelo, quefoi aplaudidíssimo, falou o sr.

O sr, Clemencoau pediu ao sr.Lebrun, ministro das regiões liber-tadas, solicitasse demissão por nãopoder consentir que nm membro dogoverno disputasse eleições para acâmara juntamente com o sr. Ma-1 in, adversário do tratado da paz.

sr, André Tardieu será o subs-tituto de Lebrun,

O «Le Journal» anuncia a eva-coação dos estados do Báltico pe-Ias tropas alemãs.

BERLIM, 7O almirante von Capela, pres-

tando declarações & comissão deinvestigações da guerra, sustentou<pieos submarinos haviam fracas-sado nos ataques aos transportesdo tropas americanas, devido ásinvenções dos ingleses e yankos.Zimmermann, no seu depoimento,afirmou que, antes da entrada dosEstados Unidos na luta, as mensa-gens radiográficas alemãs eram intercepladas e reveladas á ententepelos nortamericanos. Bemstorfnegou que tivesse provas irracusá-veis dessa afirmação. Capela, fa-lando do insucesso dos submari-nos, garantiu que o que impediu o

êxito da campanha, foram os bar-cos C P M, que continham apare-lhos sensíveis de aviso, e tambéma insuficiência de subnarinos para

patrulhameuto completo do Atlân-tico.

Em conseqüência dos ferimentosrecebidos em 8 da outubro, quandofoi atacado a tiros na entrada doReichstag, faleceu o deputadoHaase.

LONDRES, 7O rei Jorge V, numa proclama-

ção ao povo, pede que a n do corrente, primeiro aniversário do ar-mistício, toda a actividade públicacesse no império, na hora exactaem que foram assinadas as tréguasdos povos.

Diz o soberano que,interropendocada um as suas ocupações e pra-

zeres, se recolha dois minutos emOsório. Encerrada a discussão, foi j homenagem aos gloriosos mortoso tratado da paz aprovado e pre- [ pela santa causa. Foram tomadasmetido incontinenti ao senado. Ias disposições para deter os trens

I om toda a parte, durante dois mi-Na residência do carpinteiro ! nutos. Nas ruas, a polícia delerá,

Júan Bravo foi apreendida grande ] no mesmo tempo, a circulação. Osquantidade de material para fabri-jornais, reproduzindo a proclama-cação de máquinas infernais, cons- ção, mostram-se entusiasmadostando de pilhas sêsaspara ligação, • pelo modo escolhido para comemo-bobinas, relógios pequenos sem vi-' rar o aniversário do armistício,dro, cartuchos com dinamites, es- —tupins etc. Os médicos do serviço aeréo das

forças britânicas durante a guerra,A «Noite» diz que a demissão j estão patrocionando a utilização

do sr. Cardoso deAlmeida.se deve | dos grandes dirigíveis para o ser-ás dificuldades opostas á criação da! viço da cruz vermelha, espe.cial"

sr. Pedro Soares, foi eleito cajxa de redesconto e á antipatia'mente no tratamento dos turbecu-presidente do tribunal de contas. 'provo:ada

pelo seu critério, na as-ilosos, proporcionando aos doentessembléa dos delegados bancários,! q aproveitamento do ar puro nas ai-

Na câmara, o sr.Carlos de Cam- 'para se discutir esse assunto e o es- turas. Os propagandistas argumen- das quais tem saído o progresso,

pos requereu urgência para a dis- j tabelecimento das câmaras de com-; tarç que o novo processo oferece , o_trabalho o o dinheiro,—quando

O sr, Piies do Rio pediu ao sr.Homero Baptista que a delegaciado Maranhão mande enlregar.comoadiantamento, em duas parcelasiguais, nos mezes de novembro edezembro, cem contos ao sr. Cu-nha Lopes, para o tráfego provi-sório da S. Luís a Caxias.

O câmbio oscila entre 15 1I4 e15 9ll6-

primeiros estudos de portos tive-ram á sua frente engenheiros es-trangeiros que delas, soja dito emabono da verdade, na maior parte,deram boas contas.

Doutras vezos, perdeu o govêr-no o dinheiro, o tempo... e exce-lentos oportunidades de exporimen-tar, com êxito, o... dr. Jeca Tatu,Paciência 1

A estrada de ferro de Curitiba éuma das mais brilhantes vitóriasda engenharia nacional, pois, de»pois de estudos, reconhecimentose explorações, do traçado, por su-midades estrangeiras, qua deladesesperaram, por impraticável, oengenheiro Teixeira Soares, com amodéstia que é um dos apanágiosda sua eminente personalidade, im-

1 poz-se a tarefa ingente, o, comodiz, em honra a Santos Dumont,a cançoneta que se tornou céle-bre (nós temos algumas cousas cá-lebres,mesmo em música...) «maisuma vez a Europa curvou-se anteo Brasil» apresentando aquela en-genheiro o traçado definitivo quefoi adoplado o executado, com ros-peitosa admiração dos que, diantedos alcantilados rochedos e profun-das grotas que dantescamente bor-dam o trajecto, haviam no declara-do impossível.

O porto do Rio Grande do Sulfii também problema que trouxefracasso a engenheiros estrangei-ros e, conquanto executado actual-mente por companhia estrangeira,o projecto definitivo é o resultadodas estudos do eminente mestre en-genheiro Bicalho.

Del Vecchio, que de italiano sótem o nome, com Rebouças—o ve-lho, no porto do Rio do Janeiro,honraram, nas obras hidráulicas, aengenharia nacional,

Este ligeiro retrospecto, suma-ríssimo, vinha a pêlo, porque o ca-pitai, sempre muito cauteloso, des-confiado e egoísta, não se entregasem garantias tais que lhe asse-gurem a realização prática do pre-ceito divino: «Crescei e multipli-cai-vos»...

Em sendo asiii», seria de gaitoindagar se o móvel da relracção docapital indígena tem sido a conse-quência de justificado receio de en-tregar-se ao profissional brasileiro,ou a má visão do interesse que onegócio dá ou a falta mesmo deiniciativa.

As três cousas misturadas, emdoses iguais, deram a tisana comque o capital e o profissional estrangeiro, de mãos dadas, nos têmasfixiado os surtos, e envenenadoa existência industrial...

No norte do Brasil, o mais fortedo capital imobilizado é enfeixadoem mãos portuguesas,—vem doslucros honesta e laboriosamenteobtidos no rudimentar intercâmbioda compra e venda, guiada-pelavelha lei que os economistas tãojustamente chamaram a da oferta eda recusa, e a que êies, quase queinsensivelmente.obedecem, por serela do fatalismo que guia impiedo-samente a vida.

E quem nesse gênero de activi-dade foi criado e educado, difícil-mente dele desvia baveres paramovimentações de mais complicadosurto.pelo receio natural que o des-conhecido desperta ao inexperienteo—porque tambem não dizê-lo, ge-noralizando ao brasileiro o concei-to ?—á hatural indolência, conse-quente da lei do menor esforço...

Quando o profissional, seguro donegócio, que estudou, vai ao escri-tório do capitalista a convidá-loao consórcio destas duas causas

em outro ar-li sinão, vejamostigo.

Rodolfo C. de Albuquerquefilho,

'

Engenheiro civil.

Luiz

DonativosO sr. Joaquim José Ribeiro, jú-

nior, foi ontem, pessoalmente, ásbarracas dos lásaros e distribuiu-lhes pães frescos, pães torrados,bolachinhas, biscoitos, fósforos,café, assucar, manteiga, fumo ecigarros. Deu tambem para os me-ninoa pobres do instituto de S.José a quantia de sessenta milréis e á Assistência á Infâncii ade oitenta mil réis, conforme osrecibos quo nos mostrou. Realizouestas dádivas com o resto das im-portâncias arrecadadas para os fes-tejos em honra ao ilustre dr, Ani-bal de Pádua.

W—

fio conferênciasdo Centenário

Conforme noticiámos, realisa-sehoje, ás 20 horas, no edifício ondefunciona a Faculdade de Direito, asegunda conferência da série pr)-movida pela congregação dess.a es-cola superior. ; ••

Falará o dr, Carlos Reis, Jis-sertando sobre — «A formação, atransformação e independência dosestados».

Necrologia ,Faleceu ontem ás 18 horas, em

sua residência, no sítio Roma, osr. Heráclito Benedito de Assis,que contava 40 anos de idade.

O extinto era casado com aexma. sra. d. Felicidade R. deAssis e deixa 3 filhos maiores.

A' sua viuva, filhos e demaisparentes enviamos os nossos pêza-res.

* *Por telegrama particular, ontem

recebido, sabemos haver falecidoom Recife, ondo residia há longosanos e era muito estimado, o nos-so conterrâneo sr. João Ramos,que contava aqui muitas amisfedes.

1 A' sua família, parentes e ami-gos aprensentamos as nossas con-;dolêocias. '-*}'•'

*

Sucumbiu na madrugada de hoje,em sua residência, á rua da Con-córdia, n. 9, a sra. d. RaimundaCastro, que contava 71 anos deidade.

O seu enterro efectua-se hojeás 16,30 horas, estando os fune-ráis a cargo dos srs. Baltazar Pe-reira & Irmão.

A' família enlutada enviamoios nossos pêsames.

o governo, por intenaédco do han-1 cussão do tratado de paz. Conce- geosação.'seguras

garantias da êxito. ala sai. dasiludida, sai tscorshad*

fi Assistência á infânciaO tesoireiro do Instituto recebsu

da Pacotilha o donativo de 50Í000,feito pelo dr. Oscar da Barros, emintenção ao aniversário dó dr. Ani-bal de Pádua; da mesma, dadospelo sr. Carlos Lauande, iojtooo;do cel. Joaquim José Ribeiro, jú-nior, saldo das importâncias rece-bidas para a festa do dr. Aníbalde Pádua, SojSooo.

Assumiu sábado último as fuu-ções da delegado interino do Sar-viço da Combate á Lagarta Róseao sr. Eugênio Biitolomeu dosReis, no impedimento do efectivosr. Wiiliam W. Coelho de Sousa,que seguiu ontem para o Rio de Ja-neiro, a cbamido do exmo. sr. mi-aiateo d« Agricultura.

^^¦^wwii.i.ia, i.niniffl,. 1

Segunda-feira, 10 de novembro de 191J

¦Bttjgfc^q f 1' l '/¦j?

<~ :EMPREZA TEATRALOrquestra sob a direcção do

CINEMATOGRÁFICA::—>maestro Uerdi de Carvalho

HOJE Segunda-feira, 10 de Novembro de 1919 HOJE

DARTROSE EMP1GEKS EDITALocbrolroB, gòlpea, mordoduras, venc- Doutor Nelson Jaawn Fsrreh „ Jnosas, ozomas, herpes e todaB as os- Muulclp d da » Vara uvei »corlnçõosduòpldormo,pouo.nsim* .lo- vddoria da Rn 1 »< *»_Caninaminados, nos seus ofoitos InlecoloBOS- Capital do EitUodo »"™""! Uta)aulicundo-lho o Dermol. O Dermol, i-\,2 sabar an .«.a a P» • .deixa sobre n parte dooillO, uma pele virem, que a reiuanmíato as junrtirioial Q impermeável qUO torna Marques, Inv-ailUriaüta dai Daa aadoBiiecosBarian aplicação do (jazes ou cida D. Virj.nia Mornai a-¦ " •

,igadurns. Pratico o eficaz. vaa-iidano da 17 da Na«aara'"< »

Lnboratorio Dermol-Rio vindouro, paio ajante da leiUo w>™sMandei Tavarai, en sua ataacia a r

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O maior acontecimento teatral tle 1919ESTRÉA do notável experimeetador da sugestão e trausmissilo do pensamento ú distrnch

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O publico maranhense, depois de assistir os trabalhos do dr, JaV , J> m« >* * «

cera. Elle faz SOO transmissões de pensamento en. tuin liora de trabalho com a sua

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Curam indigestãodôr de estômago

em cinco

NinaJuizo, „offisrecar, com dispania (limavül alianlc daclaraiaIsaraisça (Ja dita liaala,

listcsacia dastei: malhar laaçopreíãai, o im*partaasauta si

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homem-mulher, Julian Elttng.qieis do sexo oposto, interpretari

mira ía da caia noi) n. |o sita

minutos cruz. ^'•"ürti.™lerrein pro;srio, qua nua., u- "->

A MAGNESIA DIVINA 6 o reme- Nasoantd oito matroa e trinta o saia ca, -

dio elie/, psra curar CStoma- metros (Sm.iOc.) e de tua Ja m i ¦;•

gus aclduladiis, tfjícilicado, trinta e dois metros e dez C8Í"'"'dyspepticos ou (lu qualquer (32rnioc.)i conl.ua paio Ia o i o _Nanamaneira indispostos pelo êx- comp sobrado n.38 e pslo dosui w

cesso de ácidos nelle contido, casa n. ^.«J»^

«« ^ValarK

,lo immovel quizer lançar o poderá fazer

1 u no dia, logar e liora para esse um closig-ninoo minutos dosuparocorn a uiuia- natj03 Para cotl3iar mandou o Jau pas*[JOBlçao, . „.'„• „ ,-,r,.5,.ni,* mia vai aflicado 110 lo„',ir

m

Cin pcqiiénó sitio cie

tjalvicie corno• este, provem

j da falia de1 cuidado-

\ TricóferoJe Baxry

detém a queda do cabello—torna o pericrancomais forte—e faz com que a caspa desappareça.

í nfrcscanle e deliciosamente perfumado

E-Uiiíh indispostos (lo estnmago;,Toniai u MsVGNESIA DIVINA .o 0111

a 111,lis-¦-.•• , „ sar o presente nua vai

Usiiiosto maravilhoso proçarotloo ág cu;ui,ne ,. publicado pala smprensaDado e oassado n'esta cidade da São Luiz

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Publicação diária

fundada pcfr Victor CobatoE* o jornal do maior circulação

do Estado.—Não se aceitam assinaturas para«capital. ...—Contrata-se publicação de anun-dos pelos mais módicos preços.

Praça João Lisboa, 24Assinaturas

PARA O INTERIORPor ano • 20S000

« semestre 12SU00< trimestre 8S000

PARA O EXTERIORPor ano $003

• - semestre

Número do dia $2()0Correspondentes

Cm Paris:L. Mayonce & O', rue Tronchet, 9A. Lorette, ruo Rougemont, 44.

de que trataremos do sr «Jaca-. Q mílOr dos problemas díTatu» e com,todas as,deferencias

Jéca-TMúSob esta epígrafe publica

L'Etoiledu Sud* o attigo abaixo:

Haalgum tempo, fala-se muitona imprensa brasileira, de «Jeca-Tatu» personagem simbólico quepretende significar o sertanejobrasileiro, segundo o pirecer d-alguns espíritos cessinistas.

t£m «Jéca-Tatú» nada existeque se assemelhe ao |acquesBouhome ou ao John Buli que ca-racterizam o Francez e o Inglez.«Jéca-Tatú» é denominação peju-rativadada ao sertanejo, comesinônimo de indolência, de estagnação, de marasmo de apatia,de moleza, de morbidez; porquetodos estes desfeitos são apa-nagio de «Jéca-Tatú., aos quaisoutros poderiam ser adicionados...

Tal personagem corresponderápor ventura, á verdade de um fa-to observado na realidade poralgum psicólogo notável ?

Ainda uma vez, não. Façamosem seu significado um grandedesconto. «Jèca-Tatú* éumafic-ção e, como toda ficção, peca pe-lo exagero, pela ênfase.

Puderimos utilisar «Jáca-Tatú»para fazermos graça fácil e agra-davel; nada poièm menos justo edeslocado nesta coluna destina-da a cousas serias e úteis á edi-ficaçao dos nossos leitores.

E' pois com a maior austerida-

de que é merecedor.Em primeiro logar indagamos;

—Representa "Jé-a-T;itú-. muitolonge que seja, o tipo de sertanò-jo brasileiro?

Indagaç'0 díficil esta. porqueseria nvstèr estabelecer as neces-s Tias distinções entre os sertanê-jos de muitos dos Estados desuivasta republica da qual só o Ama-zonas ó emeo vezes maior a queFrança.

E' evidente que o simbolo, co-mo simbolo, foi mal escolhido eadquiriu uma exlenção deplora-vi-l. Ninguém persara em dar oapelido de "Jéca-Tatú» aos mire-p dos e heróicos gaúchos do Riaürande do Sul, nem aos loborio-sos sertanejos do Param, do S.Paul<\de Pernambuco e de muit"Soutros Irstados. O próprio cearense. tão trabalhado pela fatali-dades da natureza, é tipo de ad-iniravel resistência, de lenacida-de a toda a ptòva, ao qual o so-breno.ne de «Jèca-Tatú» de mo-

0|do algum se ajustaria,Onde então encontrar o verda-

deiro «Jpca-Tatú' 'íInterrogação a que se poderia

respondi r com uma cousa vaga,como esta: —Em parto alguma eum pouco em Ioda parte.

Tal resposta nada diz e parecedizer muito.

Mas em bôa lógica, força éconfessar que o lipo do "Jéca-Ta-tú» é uma creação completa e a-cabada, feita e refeita em todosos seus atributos; mas, cm ver-dade não corresponde a cousaalguma de real. O achado é di-vertido com uma pontinha de pi-lheria que lhe devia asseguraraaceitação no jornalismo e nosmeios intecluaes.

Depois, a pilhéria reside tam-bem um pouco em nosso sanguede latinos: e quanto maior ela for.maiores probabilidades têm de ai-cançar boa sorte, êxito imediato,triunfo, apogêo.

«Jéca-Tatú» foi lonçado emmomento do pessimismo, talvezcomo um grilo de alarma e gene-r so. com a melhor intenção domundo não ha duvida. Mas des-viou-se do seu caminho Tendotomado ares trágicos e aspectoferoz de melodrama, caiu, porjusto castigo de sua austeridadeforçada, em pleno «vaudeville1»,para maior gáudio de muiildao.

transporteColhemos do Diário Popular,

qüe se edita no Rio de Janeiro:«Uma das mais formidáveis

obras que actualmente se projeciam nos centros europeus, é adi construção do túnel queira

gar Gibraltar a Tangtr, na Aíií-ca.

0 esquema que dá conta dessavelha aspiração da humanidadefoi recebido por Ioda a Europacom visível intensse e ji leve aaprovação dos governos d t ln-glaterra, França e Espanha.

Se esse empreendimento co-lossai fer realisado, poder-se-áfazer a viagem de Vicloria aléLondres sem necessidade de balileação. OutiO proj.-cto ligará ascidades de Cairo,- Toinbuclou,Stanleyville e Capctown. Pondoem comunicação a Inglaterra, aFrança, Espanha e sul da África,em breve poderemos fazer a via-gem de Londres a Pernambucoem 6 dias, achando nos atsimem contacio semanal com a ca-pitai do mundo.

nunuu mais pnduoorols de Indigestão,Ijnstralhiii, a/.oduuie no ostomugo, u-/.in, tunlurns, doros o cnbeçn, nau-kuiis ou uniu hálito. A iMiVGNESIADIVINA É notável pnlu rapidez eomi|iii! traz ailivio e regulariza estorna-goo.oéo medicamento mais eiiticazinsiniitaiioo oinfalivol ató hojo con-conhecido par o tratamento do do*onças gástricas. A MAGNEálA DIVI-NAó absolutamente inofensivo.

Hojo tui dia milhares do pessoaslo in a in as suas refeições sem o menorreceio d'apnnlior iiuligostão, porquosalmiii iiolVilaiiiente i|U0 a ll.Vü.XlvblA DIVINA oa protejern «outraquiilquer indisposição do estômago

Sopadeoois, portanto, do qualquerninl do estômago, comprai na droga-ria mais próxima nm vidrado MAG-NESTA DIVINA o tomai uma colherdo chá dosto medicamento num pou-co do agua depnisílo toriniuado ro-feiçfte, quo instaiitaneunioute vos ire*lliõraru o estômago.

Não sojals niosquinlios! A vida ecurtaobella.quiindo se sabe vivei-la,porisso, procurai viver o mais eom-modo o agradavelmcnto possível,comendo o quo muito bem vos appc-tece, fazendo uma boa digestão, Co*unimos o apreciemos as nossas retoi*ções sem temor do indigestão ou dys-pepsiã.Uomprai, iwis, conservai sempreom easa uni frasco desie moravilho-so medicamento "MAGNESIA OIVI-NA" o so qualquer pessoa dn familiancoitadu comor eoisu (]iie llio mlisponha o estômago, ou que seja ai ta-oadodedyspepsla. gástricas ou qual-<|Uor nutra enferuiidadodo estorna-!^>, quor seja do dia ou do noito, dai-lio um pouco deste remédio queo nlHvio mais inslnntniieo o iulalivel quo até hojo so conheceu.

Não confundir a MAGNESIADIViMA, com outrs Magnesiaqualquer,pois, a MAGNESIA: DI-VSNA en única legitima e origi-nal iFormulii tio dr. Beyea) fu-brieailupelii IiUcrnution:slUriig-gistsâ Chemlsts Lahoratorircs,Inc., -New-York.Represcntnutes geraes e depo-

sltarios para todo o BrazilSchoone & Schüling

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0 Dannol 6 uma descoberto

Sendo o sangue a visla ó piec^otrazol-o dopurado, o que consegue sôo nn o "Elixir do Nogueira" do phar-ihnccutico Chimico SILVEIIlsV.

Casa.Matriz -Pelota-',Casa Filial—Rio do Janeiro •

Vonde-so nas plianiiacins o droga-rias—cuidado com asimitações

BROMIL—Coqueluche ?

Dizem de Strasburgo estar ve-rificado quo a conspiração con-tra o domínio fratv:ez na AlsaciaLorena visava estabelecer aliuma lepublica independente.

Preso, o anarquista Koesslerconfessou que os chefes da cons-piração receberam 5.0 mil fran-cos.

Entre os conspiradores acha-se um sobrinho do ex-chancelerBelhraan Holv/eg.

FOLHETIM 75Maranhão W,deNovembro de 19\9

PATIRADE

R

Informam de Melbourne que oalmirante Jelbcoe declarou quedentro de cinco anos a poderosafrota do Extremo-Orieiiíe estarápronta a defender os domíniosinuleses.

Es-sa esquadra custará 19.7ü0mil libras esterlinas, anualmente.

Fitas de Setins de SedaEm todas as laiguias e em diver-

sas coros bonitas, recebeu a 3-ilit—iLoja Mariposa

que honra a scienciamoderna!

Mordido por uma cobra easea-vel, Snlvou-se com Dermol 11Carta recebida pelo Correio em 2

do maio do 191!):''Exmo. sr. pharmaceutico Ilo.-.ri.que E. N. Santos.

lliode JaneiroMovido por Immensa gratidão, vo-

niio por meio dosta agradocor-lho oextraordinário beneficio quo á pes-sou do meu filho Julio Dionisio dcSouza trouxe o sou maravilhoso pro-punido—-Dermol.Na noito ilo20do janeiio do cor-renloanno toi o mesmo picado na por-uu por unia cobra que depois eonse-uni inalar, lavando-a então á presou-çadodistinto botânico sr. dr. Eduar-ilo Britto, que disso me sor a "Grota-lus toi'1-ii'ieiis" (cobra oascavol(, dogrupo «lus eobrns extremamente ve-neiiosas.

Após a mordodura de quo meu fi-lho foi victima, apliquei-lhe o seuDermol o só tenho a dizer-lhe que nãoso produziram nonhuns acidentes o ologar picado sarou somente eom apli-cações de Dormol. Por esta cura tãonotável, venho confessr.r a minhagratidão, podendo fazer desta carta ouno quo entender,

ami do v. s. iltto1 o obgdo.Ascclino Dionisio dc Sousa Braga*

Santa Rosa ilo Maia (Bahia), 22 doabril de 1919.

Tostem unhas:Dr. Eduardo Brito—Botânico.

Coronel Jusú Carlos do Souza -Fa-zendeiro,Mordoduras o picadas venenosas,

durtros,cmpigens, golpes, eezemas,liorpes,só Dermol os cura, sú Der-

moi os mata.Agentes no Maranhão. ,Tho Ovorsea of Co' Brasil Lt-1

e p:n!._ -Capital do Eitado cio Miraahão, aas 31,1o Oatul.i-o tle 19'9- Eu, Farnaodo Anto-nio dé Souza, escrivão qua o essww.Nelson faosea Ferreira. (Ettavam (luase3tampilhas 110 valor de mil o seisceatoirei? devi laniaate innutilisadas),

Está conforme.3775-4 O Escrivão,

Fernando Antônio de Soma .

Limpeza Publica"0 Jornal" de 7 do correu-

te deu acolhida a uma recla*inação infundada, com it assi-gnatura de Um amante dalimpezu, nffirmanilo que o tre*cho dn rua da Palma, entre atravessia do Commercio e arim Dexor. Cunha Machado,estíl, diariamente, otnporca-Unido eom lixo e aparas depapel ali depositadas poruniu casa typographica. Osproprietários da Livraria Uni-versai apressaram-se em de-clarar, no mesmo jornal dodia 8, que têm o cuidado de

•mandar condusil-o por carro*gas, ou, como já nos disseram,servem-se delle para entulharmn poço 110 quintal do seu es-ttibelecimento. Em "O Jor*pai" do mesmo dia 8, vem11111:1 inveridlcn declaração docarreiro—Snr. Carlos Olivei-rn, aüfirmando que o referidolixo é posto r-a sarjêlíi depoisque íi noite, elle faz a devidalimpeza, o que se poderia ve-í-ilicar, .segundo diz :i mesmafolha, em se passando pelamanhã 110 trecho já referido !

Vamos dizer o que ha deverdade sobre, o cuso.

Não é real que n mesma ruaesteja diariamente ininiundnpor causa de lixo e aparas depapel, o que poderá ser verifi-cado pela população que trun-ziln no referido trecho.

O que 0. facto 6 o seguinte:Anteriormente, quando ha-

via nesta praça um compradorde aparas de papel, mandava-mos uni criado vendel-as, dan-ilo-llie o produeto que apura-

Saúde da Mulher

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do* de Senhora*»«. frttkAUB *&¦»-**m • i ., . ¦¦'•:¦ f

Sn. 0«bí» * 01W«l»»i -'Ttwü «u«u4« tad« •» r»-t»tto» J>*r» cosaUUr lorttji b«n«wrb«*lM. C«aM|Uj com pcw*co» (Tsa.sacot de »esa reilasgrow prapwwlo A »»ad» da MoJtwt,fic«í sompUtamaot. enrade d* Uo rmlnai p»d«el»«Bto». Cora.9<r«.mi>, pslsi, e«riMÍec«T-lho s> Uta «jo» <«1U «• "» 9»ation>«««SA*. ^^ QAfn fít cAjivJktHO OU* «• ha*ia)

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DTJ NWERYXVIII

Corria o século XVIII

Era um enterro que passava; eo ;Marques teve a impressão deque. assistia aos seus própriosfunerais.

Resolutamente caminhou parao pincaro da peneda. Ai, nesfepedestal magnifico. abrangeu como olhar o radioso panorama. De-pois. abrindo os braços, mur-murou uma rápida prece, e pre-cipitou-se....XXI

No momento em que o Marquezde Coetquen. cedendo ao deses-pero.se deixava cair, do ponto

mais elevado da aForca dosDinamas», um homem, mano-brando uma leve barca avistouno cume do rochedo uma figurahumana que, de tepente, desa-parecera.

Remando com vigor, dirigío asua canoa para o ponto de ondeTanguy se atrára

«Esse plácido exeursionistatrazia o austero vestuário dosmonges de Lébtn. Adivinhava-seno seu rosto magro um longopassado de jejuns e de duras pe-nitencias; a cabeça inteligentetinha uma expressão de profundabondade. Não obstante a sua ma-greza, o monge era dotado denotável força fisica pelo visorcora que manejava os pesadosremos

Era Frei Atanasio, da AbadiaLébon. Voltava a um monge ami-go. que se achava-enfermo quin-Uo o acaso lhe permitio presenciaro suicídio de Tanguy.

Em diz minutos, o religiosoconseguio chegar á margem dorio.

Lançadeira para machinas decostura.

Agulhas para-machinasCorrêa para m ichinasBorrachas para machinasAlmcntolíe para machinasRua do Sol, 11.I8 3757-3

Depois de haver sol damenteamarrado a uma arvore o seubarco, o frade dirigiu-se ao pontodevido,

Vio o Marquez imóvel com osabraços abertos eo rosto voltadoparao chão.

O primeiro cuidado de FreiAtanasio foi tentar descobrir apersonalidade do suicida; masnessa face desfigurada que se es-mag.rano solo, ninguém teria re-conhecido Tangui de Coetquen

Embora fosse pouco provávelfeanimar aquele corpo, o mongenão desistio dissa idéa.

Com a.s devidas precauções,começou a lavar o resto dosuicida. Pouco a pouco os traçosse foram tornando mais nitidus, eo frade julgou ,reconhecer o pro-pnet.irio do velho e famoso co-lar de Coetquen.

Uiiiizou-se na falta de com-pressas, de folhas selvagam, quelhe serviram para operar uni pri-meiro curattvo.

Terminados os preliminares.Frei Atanasio pôz a mão sobre q

peito do ferido e procurou des-cobrir um vestigio de vida. Maso coração do Marquez se lheafigurou parado.

Tirando do bolso um pequenofrasco de sáes, o monge o colocousob as narinas de Tanguy e es-perou ainda... O corpo permane-ceu imóvel

O religioso convenceu-se deque o titular havia perecido; con-tudo, não o abandonaria.

E tomando nos braços o suicidilevou-o até á barca, deixou-ocuidadosamente. Depois, apode-rando-se dos remos, dirigiu afrágil embarcação no rumo da aba-dia.

O sol tinha, lentamente, em-palidecído. O G.andus sombrasfl-icluavam na superficiedaságuasAs canções dos pássaros se cala-vam nas macieiras em flor;e nessapaisagem só se ouvia a voz dosbaleleiros queordernavam a ma-nubra das barcas.

—A seguir.

va. Retirando se do mercado omesmo comprador, resolvemosmandar incinerar no quintaldo nosso estabelecimento, to-,dos os dias, pela manhã, asaparas dc papel do dia ante-rior, medida que mereceu ju.s-ins reclamações dos nossos vi-sinlios, o, como achamos mui-to rasoavel os pedidos que nosíoram feitos pelos mesmos,resolvemos unia vez quc nãotomos poço para entulhar,mandar depozitar nn sargêta,ás 17i/ó lioras, c só uma WSdiariamente, as ditas aparas,que, salvo uma noile que ocarreiro não as apanhou, sãoconduzidas sempre pelo mes-mo carreiro; sendo inveridi-co, como jíi dissemos atraz,que depois da passagem domesmo carreiro mandemos de-pozilar novas aparas. Nãote-mos fabrica de aparas de pa-pel !

De todo o occorrndo torasciencia o fiscal do nosso dis-triclo, que poderá affirmar se(-. ou não verdade o que aca-bamos de declarar.

Desejaríamos não ter neces-sidade de inundar depozitarna sargêta, as ditas aparas,ao fechar o nosso estahelcei-mento; mas, infelizmente, nãolemos o que fazer dellas. Noentanto, estamos proinptos aguardal-ns.enr nossa casa, pordois ou trez dias, se o referidocarreiro vier rccehel-as ao me*nos duas vezes por semana.

Explicado como fica o as-sumpto, não voltaremos a nosoecupar delle, ainda mesmoque "O Jornal" continue adar acolhimento a taes recla*mações.

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Maranhão,fido Novembro de 11)19.João da Poehu Santos Sobrinho.

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m v«?íj -fatlioaliaB&tsT n> qOfJJ?***, gM DsDfM txl» nnft» « MVtM« -i t$&?&& ^j^. — L"g f»tí« Ps»ia! l*» - Wn ta I«9S6» | &«»«„ . Ij1--^-., §3É SSafifvO feftjiS rMOTM f QISítita „._^^L™m^_ g© * Assesba Sfir* &j?&i S -çsfcsásír,.., ^_.^,^_

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amigos e tambem os do fallecido, pa-1ra assistirem a osso acto da piedadechristã, polo que desde já so contes-sam agradecidos. 3800--I

Maranhão, 7 de Novembro dc 1919.

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R'í '.*' \ Segunda-feira, 10 de novembro de 1919a. asa

mi

Partidas eJosé Cândido

O DIA FAMILIARFaaem anos:

Hoje—A exma. sra. d. Andreza Ma-ria dê Sou. a Rnmop.

—A menina Cacihla Lopes Cunhn.—A menina G.orginn, Mlia do sr.

Germano da Rouha Pinto.—O menino H< lio Cunha.—O menino José Maria da Costa

L-ito, fiiho do tenente Pedro da Coa-ta Leito.

—O menino Cario» Montgomery,(ilha do er. Benedito Qóe_.

f—O fr. Emílio Tinnco.—Oo-. Almir Libboa Moreira.

Parabéns.

Os desportosLUSO-F. A. CLUB

Conforme noticiamos, jogou-se ontem,no gruund da rua dr. Rodrigues Fernan-des, o último match do torneio de Jool-bali, organizado pelo I". A. Club e LusoBrasileiro.' Como prevlramos, a assistência foi nu-merosíssima, achando se as arquibancadasapinhadas de senhoras e senhoritas.

Os contendores entraram em campodispostos a defender galhardamente astuas cores.> Xs 16 horas em ponto, inicia-se o match,sob o arbítrio do sr. Mauro Pederneiras.Há investidas o defezas de parte a parte,permanecendo o jogo indeciso até ás16.25, quando o extrema direita do F. A.Club, com um belo heading, abre o sco>-ecom um ponto para o seu clube. A. assis-tencia delira. Os adversários protestam,porque, na sua opinião, o go ,1 havia sidofeito em offside.

O re/eree mantém a sua decisão.Recomeça o jogo. Há momentos de pe-

rigo. Os keepers trabalham muito, fazen-do defezas belíssimas.

A linha do alvi-azul ataca fortemente ameta do F. A. Club, e ainda faltam pou-cos minutos para terminar o primeiromeio tempo.quando o meia-direlta doLuso,num shoot seguro, marca o primeiro goaldo seu team, o qual ê recebido com gran-de entusiasmo pelos seus torcedores.

Termina, assim, o meio tempo como empate de i x i.

No segundo half-lime o jogo muda defigura. Está mais renhido. O Luso con-quista mais um ponto. Os lusónios deliramde alegria. A linha do F. A. Club iniciaum forte ataque á meta do alvi-azul. Nes-te ponto travam-se acaloradas discussõespara saber se Negreiros cometeu um pe-nalty ou se um frte-kick. O juís opinapelo segundo, sob o protesto dos tricoto-res.

Reenceta-se a pugna. Momentos depois,Paulo, arqueiro do F. A. Club, na oca-sião em que faz uma defesa, recebe uma

- carga de um adversário, cai, mas salva apelota, atirando.a a Braga que, defen-dendo-a, a manda a comer. Os playersdo Luso querem que o juís marque umgoal a seu favor, sob a alegação de quea bola fora defendida dentro da rede.Não são desta vez atendidos. O jogo per-manece ainda interessante, registando-sefeitos valorosos de parte a parte. A linhado F. A. Club avança e Lopes, recebendoa pelota do centro, manda-a a Enéas, que aenvia ao goal, vazando-o. O quadro Lusomais uma vez protesta, dizendo ter sido oponto ganho em off-side. O referee não oconta e o pugilo do F. A. Club resolve,diante disso, não jogar mais.

Discutem, e o tempo passa. Daí ha pou-co o re/eree trila o apito e os jogadoressaem do campo. E terminou o match.O reznltado proclamado pelos diferen-tes grupos é este:— para os jogadores doLuso e os seus partidários jm; paraos do F. A. Club e os seus torcedores2 M 2, com um penatty não contado.

O sr. Mauro Pederneiras, porém, aquem ouvimos, para dar um resultado se-guro e insuspeito, confirmou-nos o scorede _ x r. Disse-nos, contudo, que esse re-sultado não pude prevalecer, porquantoas irregularidades com que, desde o co-mêco, se vinha desenvolvendo o match. olevam a considerar todo o jogo nulo, sen-do que disto mesmo vai scientiftcar osdois clubes interessados, afim de que providenciem no sentido de anular o encon-tro.

—Pedem-nos diversos apaixonados defootbail encetemos a descrição do jogode ontem, desta fôrma:

•_Encontraram.se no campo do clube ma-ranhense Luso Brasileiro as equip s pa-raenses daquele clube e do F. A. Club»...

- —Exonerou-se da comissão de footballda Liga, o sr. Herminio Belo. -

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Reuniram-so ontem, em sessão ordiná-ria de assembléa geral, os sócios destainstituição humanitária, sob a presidênciado sr. Francisco Coelho de Aguiar, pro-cedendo-se á eleição para os diversos car-gos que teem de dirigir os destinos dasociedade, durante o ano próximo vin-douro, verificando-se o seguinte resultado:assembléa geral, Francisco Coelho deAguiar, presidente; dr. Aníbal de PáduaPereira de Andrade, vice-presidente; Al-cindo Oliveira; i* secretário, Antônio daSilva Borges; 2' secretário, directoria; JoséFranscisco Jorge; presidente, Albino Do-mingues Moreira; vice-presidente, Joa-quim Pinheiro Ferreira Gomes; r se-cretário José da Silva Borges; 2'secre.tário, Joaquim Lopes da Silva Guimarães; tesoureiro; suplentes, da diretoria,José Ribeiro Teixeira, José de OliveiraGomes, Jacinto Coelho de Aguiar, JoséÁlvei da Costa e Antônio de AzevedoFaria. Comissão-fiscal; Joaquim Alves,

. júnior, Manoel Maia Ramos e José daCosta Lamas; suplência, Plácido Camões,João. Pereira dos Santos e José Franciscode Lima, sobrinho. Ao consócio, sr. dr.Aníbal de Padua Pereira de Andrade,foi concedido o título de vice-presidentehonorário, e nomeada uma comissão, com-posta dos consócios.srs. Joaquim PinheiroFerreira Gomes, Domingos Corrêa deCarvalho e José da Costa Lamas, para lhe(azer a entrega do respectivo diploma.

Instituto MusicalCom regular concorrência reali

zou-se, ontem, ás 13 boras, can-forme noticiamos, os exames finaisdo Instituto Musical S. José deRibamar, sob a direção da senho-rita Sinhasinha Garvalho.

v A mesa examinadora cora poz sedos professores Luis Mendonça,Jotto Victor Ribeiro, guarda-mór,e da directora, tendo tos alunosdemonstrado grande aproveitamento, quer na parle teórica, quer napratica. Depois da missa deramum passeio pela cidade, e ao re-grassar á sede, o hábil fotografoGuilherme Matos tirou ,0 retratode grupo.

A' festa com que este conceitua-do Instituto cestuma enceirar «sseus trabalhos escolares, rea lisa-se, no próximo sábado 15 do cor-rante, no prédio á rua.Cel. Cola-res Moreira, 49, onde a familiaCarvalho está lesidindo têmpora-riamente.

____fc_^&*__iíf' ¦¦¦'.

A bordo do «Baía», seguiu on-tem com destino ao Rio de Janei-ro, onde vai a negócios da firmaJ. Adonias & C, o noss-. estima-do amigo José Cândido de AraújoCosta, o qual regressará dentro debreves dias. Acha-se á testa dosnegócios da referida firma, nestapraça,o sr. Tomás de Araújo Cos-ta, .ócio da mesma.

—Para Cururupú, onde é colec-tor lederal, segue hoje o sr. JoséSalim Gedeon.

Deputado Cunha MachadoNo paquete «Baía» regressou

ontem para o Rio de Janeiro, o«r. dembargador Francisco da Cunha Machado, nosso representantena câmara dos deputados.

—Com o mesT.o destino, tam-bem seguiu ontem, acompanhadode exma. esposae filho, o sr. JoüoPereira Martins conceituado nego-ciante e sócio chefe da firma Mar-tins limão & C, de nossa praça.

—Segue hoje para Viana, o sr.Marcelino Tavares da Silva, con-ceituado sócio da importante firm.de. ta praça Edgard Carvalho & C.

—Em visita á sua família seguehoje para Viana o sr. Aa'ónto Vai-demar Mendes, auxiliar do comer-cio.

—Regressou ontem de Balem,onde fora em tratamento de suasaúde, o estimado clínico dr. Ju-vencio Oeorico de Matos.

—Da mesma procedência che-gou o sr. Júlio Munes, estimadoauxiliar do comércio na nossa pra-ça.

—Conforme era esperado, en-contra-se nesta capital o sr. Bail-no Bitencourt, que vem, conjun-tamente com o sr. North, estudarin loco os serviços necessários paraa instalação da tração electrica,nesta cidade.

Damos-lhe as boas vindas.—Afim de assumir a gerencia

do London & Brasilian Bank, nes-ta capital, chegou ontem de Be-lem, no paquete «Baía», o sr. \V.Bell, a quem damos as boas vin-das.

PELO MARDevem entrari

¦J'iâo Alfredo», do sul, á tarde,«Guajará», do sul, a 11.«Goiás», do sul, 1112.«Rui Barbosa., (In sul, a i7.«Pará», do sul, 17.<Acre>, do norte, a 19.

Devem sair:Caxias, a i_

A SANTA CASAMovimento deste mês

Dia 6Secção de medicina—Existiam

15 doentes; existem 15.Secção de cirurgia—Existiam 25

doentes; sairam 2; existem 23.Secção de alienados—Existiam

21 doentes, saiu 1, existem 20.Compareceram os drs. Ferreira

e Vladimir Nina, da secção dame-dicina, Domingos e Paulo Carva-*lho, da secção do cirurgia.

Sala de policlínica—Deram con-sultãos drs. Vladimir Nina e Pau-lo Carvalho.

Hospital dos lásaros—Existem4Q doentes.

OS TELÉGRAFOSAcham-se retidos nesta reparti

ção os seguintes despachos:Luís Matos (av.).Manoel Rodrigues.Antônio Pereira.

A Associação Commercial enviou, an-te-homem, ao sr. presidente do listado oseguinte officio:

lllmo. e exmo. sr. dr. Urbano Santosila Costa Araujo, M. D. Presidente doEstado.

N. Cidade.

Em com demento ii reclamação qiu: opresidente desta Associação fez a v. exc.sobre o imposto ilu algodão que esti ser-vindo de base para a cobrança ilu impôs-tos, juntamos documento? fornecidos pe-los compradores e vendedores desta praça,comprovando a verdade duque nenhumatransacção houve, com a condição de pa-{jumento a dinheiro, ao preço de 3,000, eque, sendo o preço corrente nesta condi-ção de dinheiro, de 25500 a _5Soo, nadallá que justifique o imposto naquela base,quando, como é sabido e notório, o The-souro do Eslado até sempre costumou es-.tabelecer o preço para a cobrança de im-posto, menor cerca de 10 ?_ do correnteno mercado, attendendo á_ oscillac.es dosreferidos preços, que. como v. ex., sabe,são constantes.

Contamos, pois, que v. ex., tomandoem consideração os preços que o referidogênero está Rosando neste mercado, sedigne mandar que o Thesouro do Estadomodifique o preço rara a devida cobran-ça de imposto, como certamente acharáser de justiça.

Saudações.a) José Joílo de S usa—P.Manoel Sátiro Lopes de Carvalho—S,Serafim (,', Teixeira Júnior—V,Antônio AI ri ins.Alfredo TavaresJosé lorgeMarcolino Tavares da Silvo.

Em resposta á carta acima, cumpre-nosinformar a essa illustre Associação que,em 27 do mez de outubro findo, compra-mos a nm freguez nosso da cidade de Via-

Mara-ocen-

29 do mesmoa diversos ou-

da mesma cidade,dois

Instruindo esse officio foram juntasdiversas cartas das principais firmascommerciais desta capital respondendo úseguinte tnquetc,

lllmo. sr.Attenciosaa saudações.

Queiram com presteza dizer-nos,abaixodesla, aque preço,com a con.lição de pa-g.imento a itinheiro, t;em comprado evendido algodão, nesta praça, no períodede 27 de outubro p. passado a I' do cor-rente, b^m como de r do corrente atécita d_ti, permittindo nos fazer da resp is-

Asso-

S.mos, com e.tima e consideração,De v. s.

Atts. amigos e obrigados,a) José João de Sonsa,

Presidente

A repartição postalConvida-se o remetente da carta

ordinária endereçada a d. Edeltru-des da Costa Biazil, em Belâm,Pará, a comparecer na 4.* sessiiodesta repaitição, para tratar de ne-

gócios do seu interesse.—Esta administração emite va-

les sobre os seguintes paizes: Ai-eélia, Argentina, Canadá, Chile,Bélgica, Egito, França, Gran-Br.- 'tule v. s. o u>o que c nvier a estatinha, Itália, J-<pão, LtixemliuigO, c.ç o. Agi-aiíe.éramos

Noiuéira, Portugal, Suiça, Tuni-sia e Grécia.

Taxa cambial para a emissãode vales internacionais, hoje:-fran-co, sobre a Siiiça, 695; sobre osdemais países, 417; peso, ouro, sô-bre a Argentina, 3Í500.

AINSPECTOUIA.DA ALFÂNDEGA

Na ausência do sr. EuclidesMarinho, que seguiu para a capital da repúlica, assumiu o cargnde inspector da allàndega do esta-do o sr. Joi'10 Paulo de MirandaGóis, funcionai io adido a essa re-partição.

Acha-se na chefia da 1' secção,na ausência dosr. Otávio G_lvã o,que lambem seguiu para capilalfederal, o 3' e.ctituiário sr. JoãoÜeveriano Ruben.

na quarenta fardos de algodão cif. Jnhão, ao preço de dois mil e quatrtos reis, por kilo, e no diamez, também compramostros freguezes nossosmais cincoenta fardos ao preço dmil e seiscentos reis, nas mesmas condi-

fões. rEm 4 do mez corrcut_, um freguez

nosso, de Caxias, nos otíereccu cem far-dos ao preço de. dois mil e quatrocentosreis, /-'. O, li,, que. addcionando frete, se-

guro, impostos e outras despezas,eqüivaliaaqui ao preço de dois mil setecentos reis.Não fizemos esse negócio por não nos con-vir na oceasiuo. ,

Quanto a vendas não as temos feito,nem só devido ;i difficuldade de transpor-tes, como porque o que temos armazenadonos Armazéns da Kecebedoria do Estado,e ainda de preço mais elevado e nos daria

prejuizos se o vendêssemos ao preço dedois mil e setecentos reis, a dinheiro,maior offeria que tivemos nestes últimos

quinze dias.São estas as informações possoaes que

vos podemos dar sobre o vosso assumpto.Desta nossa resposta poderá essa illus-

tre Associação fazer o uso que lhe con-vier,

Aproveitamos a oceasião para reiterara V. V. S, S. os protestos da nossa eleva-da consideraç. 10 e nos assinamos com amais alta estima.

De V. V. S. S. amgs. muito obr.a) Edgard Carvalho &' C.

Em resposta ao pedido supra, temos adizer-lhe que as vendas de algodão que li-zemos, nesta praça, de 27 de outubro p.p„ até a presente data, foram aos preçosde 2S650 e 2S700, para pagamento a di-nlieiro ;í vista.

Pode, pois, lazer da nossa resposta ouso que llie convier. S_m outro motivo,firniamo-nos com todo o apreço,

De Vmces.Amos. Crdos,

a) Mendes, Campos iS° C:

Em resposta A carta que v. s. se dignouenviar-nos com a data do 6 do fluente, te-mos a satisfação de vos informar que a

firma de Marcellino Gomes do Almeida& C, nio negocia em algodão.

Dessa nossa resposta poderá v. s. fazero uso que vos convier. ,

Somos com estimaAttos. Amos. e Obgs.

Marcellino Gomes de Almeida <_- C\.

Satisfazendo o vosso pedido, vimos

prestar as informações que solicitastes arespeito do nossas compras e rendas dealgodão, em Outubro e neste mez. A nos-sa ultima compra no mez passado foi de20 330 kilos, no dia 23. ao preço de 2Í200em Caxias.peso verificado aqui. Em 1: docorrente compramos 80000 kilos de algo-dão do Piauhy, primeira qualidade, ao

preço de 3$ooo, posto em Parnahyba, des

pachado, prompto para embarque. Estasduas compras foram realizadas para cre-dilo du freguezes nossos.

Vendas,—Realizamos as seguintes:Em Outubro 8,000 kilos ao preço de

3S200 cif Rio, embarcados em Parnahy-ba; 4.800 ditos ao preço de 2$8oo, parauma das fabricas de tecidos do Estado, atroco dos seus produetos. A dinhoiro nen-huma venda realizamos. Desta nossa res-posta, pode V. S. utilizar-se como lheaprouver.

Saudações.De V. S.

Attos. Cros. Obros.

resposta o u90

Costa &* Comp.

Em resposta á circular supra, temos ograto prazer do informar a V. S. que te-mos comprado algedão ao preço de 2$6ooa dinheiro e em qcorrente, e vendidoaqui ao preço de z$7oo a dinheiro o noRio de Janeiro a 3$ooo, menos 300 réis dedespezas por kilo.

Podendo fazer desta o uso que convier,nos subscrevemos com alta estima eapreço,

De V. S,Amigos Atto. Obros.Farak <&° Irmão.

Salve ! 10 novembro Salve 1Ao meu querido titioAndré C. Moura

Transcorre hoje a data natali-cia do meu querido titio. Doze-jamos lhe mil annos de vida esaúde. "

Destas suas sobrinhas.Laurinha e Julhinha M. Couto

3332

«Rio Branco», paraás i2 horas da noite.

«Brazil» para o Pindaré, a 10, ús12 horas da noite.

«S. Paulo» para Pedreiras, a 12, ás-7 boras da noite. .

«S.João», para Pedreiras, a i3, ási2 horas da noite.

«6. Dias»,para o Mearim, a 15, ás Choras da tarde.

«3. Antônio», para Caxias, a 15, ás7 horas da noite.

So:iedade B. D. 5. dos Re, médios

Sessão para prestação de conta

Da ordem de Snr. Pre.idento dndirectoria convido todos o* «o ins a-fun (In reuuirein-so no ilin 1! do cor--ciite (quarta-feir.),ás 7 ho'a-í da noi-to, nnsede ssiid á rua de _>aiu'_ni-nha afundo assistirem á prestaçãofIo conta do sr. thesoureiro;

Secretariada Soeicd_do N. S. dopRemédios em São Luiz, 8 do Nov em.bro de 1919. 3«3'i-3

Director _.• SscretnrioRaimundo Segismdhdo Carmo

Entrou ontem, do norte, o vaporBaia», que seguiu á tarde para o

sul.

Sociedade MusicalPor nímia gentilêsa da dire-

ctoria.do Casino Maranhense, oconcerto da Sociedade Musical Maranhense, a efectuar-se a 18 dicorrente, será nos vastos sõlõe>desse clube.

—Pedem-nos os directores daSociedade Musical avizemos o.«eus sãcios epessoas das fimília-destes,de que o praso para a insci i-ção de solos, recitativos, etc, ter-mina hoje, devendo os interessa-dos enviar as respectivas notas aqualquer dos membros da directo-ria.

—Temos o prazer de noticiarque já se cogita da fundação d.escola de música, prometid . pelosestatutos da Sociedade Musical.

O CASO DD ARAUIAfim de sindicar sobre os lacto.

lamentáveis, ocorridos a 31 de ou-tubro último, na vila do Araii, se-guiram. para essa localidade o sr.Valfredo Lira,promotor público, eo capitãO/Ulisses Marques, comfunções de deletrado militar.

A VIDA UJfiLltílOSAAmanhã, ás 6 % horas, será

sufragada, na igreja do Carmo, aalma de Antônio de B .rros Lima.

Antonino de Barras LimaLu za Bulhões de Barros Uma

e seu filho, Maria de Jesus 13_r-ros Lima, esposa, filho e mãe dtAntonino de Barros Lima. convi-Iam a todos os paremes e ami-gos do ex'inc.0 para assistirem

t missa que em suffragio de su.;,ilma mandam celebrar na igrej.lo Carmo no da 11 do correnitis 6 1|2 h"ras da manhã.primei10 anniversario do seu passa-:nento. Por esse acto de verda-«leira caridade chrislã desde j ¦ aconfessam extremamente agradecidos. 382h '

Foram estas as respostas recebidas:Em resposta á carta supra, cumpre-noi

dizer qúe, uo periodo de 27 de outubro deoutubro findo, a r do corrente e de r-do corrente até hoje, não efectuamos enem conseguimos vender algodão em plu-ma.

Desta nossa resposta, pó Je v. s. fazer ouso cpje lhe convier.

Com a máxima consideração nos sub-scrtjvemos

De v.s . amgs. atts. e crds.a) A. Moreira da Silva &* C'.

Em reeposta ao que acima nos é recla-mado por essa digna Associação, asFegn-ramos que, no periodo compreendido en-ire 27 de outubro p. p, e I' do corrente,as nossas empras de algodão foram aquielfectuadas ao preço m iximo de 2S700 porquilo e no de i'do corrente, até outem,ao preço de rs. 2SC00, sendo que, hoje, emvista da desanimaçào do mercado, nãopagamos o artigo a preço superior ao deRs. 2S500. Como deseja essa digna Asso-ciaçno, esta resposta poderá ser utiliza-da para o fim que llie convier,

a) Cunha -i-' C'.

Em resposta ao que acima pedem, cum-pre-nos dizer que no período indicadopor v.v. s.s. não fizemos opereções emalgodão, isto é, não compramos nem ven-demos.

Podendo fazer desta o uso que convier,subscrevemos-nos, com elevada estima,

De v.v. s.s.Amigo e cros,

a) Lima Faria &* Comp.

Em resposta ._ carta supra cumpre uosdizer a v. s. que, no periodo de tempomencionado por v. s., isto é, de 27 de ou-tubro passado até esta data, os preços porquinto temos comprado algodão, nestapraça, condição de pagamento á vista,têm sido:—para qualidade bôa 2.700 rs.e para qualidade mediana, 2.500 por'quilo.

Poderá v. s. fazer desta nossa respostao uso que lhe convier, subscrevendo-noscom alta estima e consideração.

De v. s.Amigos atts. e obrs.Oliveira iVeves _j° Comp.

Temos adquirido algodão em pluma, nointerior, ao preço de 2..100 rs., sujeito átodas as despezas e vendido a 2$55o, atroco de tecidos, isto no periodo acimamencionado.de 27 de outubro á 1' do cor-rente. ¦

Quanto ao segundo periodo, de _¦ docorrente a esta parte, temos comprado á2.200 posto a bordo e vendido á 2.700 e2.800, a dinheiro e a troco, respectiva-mente.

Queira fazer desta o uso que convier aessa Associação.

Somos com distinta consideração eapreço,

Amigos e creados,Büsaglo &• Costa.

Em resprsta á sua carta acima cum-pre-nos dizer-lhe que até o dia 25 do mezp. passado compramos algodão om plumaá razão de 28.(00 com despezas por contado cunsignante e 2'õ200 por _i>ssa conta.Depois dessa data temos comprado a aSõooe 2_Í7ooe por o_te ultimo preço vendemosaos srs. Cunha & Cia. Da nossa respostaV. Exc. poderá fazer o uso que lhe con-vier. Sem asstimptos para mais, nos fir-mamos com estima e alta consideração,

De V. lixe.Amos. Crdos. Obros.

Pereira Muitos & <•''.

Respondendo, temos a informal-o queno periodo acima compramos algodão a2S700 e 28800, pagamento parte a trocode mercadorias e parte a prazo de 4 me-zes. Pode desla resposta fazer o uso quelhe convier.

De V. S.Amos. Crdos.

Jorge &* Santos.

O algodão que temos comprado aos nos-sos freguezes do interior, no mez de Outubro até hoje G de Novembro, tem sido a2S500 e 2S550 por kilo, e o preço queaqui temos vendido tem sido de 2?ooopor kilo.

Com toda consideração,De V. S.Amgos. Atts. Cros.'Dnailibc & Irmão,

Declaramos, para os fins convenientes,que os Srs. Fc-rreira da Cunha & C.Succs., ha mais de quatro annos se teemufastado do commercio de compras e ven-das de algodão e de mais cereaes e por-tanto não poderão satisfazer o pedido dapetição supra. No entanto nõs podemosafirmar que o preço do algodão é o deis. 2S700, pois temos o referido artigo eha dias essa foi a offerta que nos foi festapara pagamento A vista,

Saudações, VDe V. S.

Amgs. e Crds. Obrs.Dacio Sousa &' C,

O maior preço por que conseguimosvender algodão no periodo de tempo in-ilicado, foi 2S700 e o maior relativamente,is nossas compras-tem sido 2$ioo, cor-rendo por nossa conta as despezas que,como é sabido, regulam 350 entre frete;imposto, despezas na Prensa etc. Aindahoje mesmo compramos em S. Luiz Gon-zaga, aquelle preço de 2$ioo, como do te-legrama aqui appenso o qual rogamos nosseja devolvido.

Sem mais somos coni apreço,De V. S.

Amgs. Obrs.Alves, Júnior &> C.

Pode fazer desta nossaque lhe conver.

Somos com estima e considerrçaoDeV. S. Atts. Crs. Obrs,'

Azevedo Almdida 6» c,

Em rosposta ao que V. S. se dignou wdir informar no presente officio, podemosdizer-vos que do periodo de 27 de Outubrop. passado até 0 do corrente temos com-prado algodão em pluma ao preço di2$5oo e 2$6oo cada kilo, e vendido íCompanhia de Fiação e Tecidos Mara-nhense pelo mesmo preço, Aguardando asvossas ordens subscrevorao-nos com elevada ostiraae apreço,

De V. S. Amigos. Crs. Obrs.Emilio Lisboa íh C_

Em resposta â carta de V. S. temos ainformar que as ultimas compras de algo.dão que fizemos para o consumo das nos'.sas fabricas, foram ao preço de 2:600 réispor quilo contra pagamento a vista,

Dc V. S. Amigo e Crd.Candid» Ribeiro,

Em resposta A carta supra, curapre-nosdlzer-vos que no periodo de tempo meu-ciõnado por V. S. isto é de 27 de outubrop. passado até esta data os preços porquan.to temos vendido algodão nesta praça têmsido para a qualidade bôa sertão 2:700 epara a qualidade mediana Mearim 2:500por quilo despachado; preços estes por-quanto vendemos uma partida de 30.000Idios aos srs. Oliveira Neves & C.

Poderá V. S. fazer dosta nossa respostao uso que nos convier.

Subscrsvendo-nos com alta estima econsideração.

De V. S. Attos, ?rs. Obrs.Monteiro &• C.

Respondendo á vossa carta de hontem,cabe-nos informar a V. S. que esta casanão tem ef f ectuado transacções com algo.dão nos períodos indicados no referidofavor. Vv. Ss. poderão usar como lhe)convier esta nossa resposta.

Reiterando vossas attenciosas saúda-ções que muito nos desvanecem, somoscom elevada estima e consideração.

De vv. ss. Mt. Attos. Crdos.Santos "Sóbrinhoü* C.

Em resposta á carta supra cumpre-nosdizer que desde 27 de outubro até estadata, não vendemos partida alguma de Al-;od-.io. No dia 18 do dito mez porem man-damos 165 saccos do preço de 2.300 e apraso solicitando no mesmo dia ã prensa apesada que sú terminou hontem, e não.ipreseutamos agora o despacho para nãonos sujeitarmos á pauta actual. Ainda as-lim, em virtude da demora de pesadaspor parte da Prensa, facto que constante-mente se dá, teremos de pagar os direitosio dito algodão a uma pauta muito maiselevada de que a da oceasião. '

Em resposta ás perguntas acima temosa declarar que dc 27 de Outubro p. pas.sado a 1' deste esfectuamos compras dealgodão em pluma a 28650 e 25700,paga-mento á vista, tendo este ultimo preço vi-gorado para uma compra qne fazemos noperiodo de 1. a esta data. Declaramos'mais

que nenhuma transacção de vendado gênero em questão executámos nos pe-riodos alludidos, Desta resposta poderá V.S. fazer o uso que lhe aprouver. Somoscom estima.

DeV, S,Amigos e Criadosp, p. Irmãos /trás,Pedro José de Oliveira.

Consoante o vosao-pedido, cabe-nos in.formar V, S, que durante o periodo aci.ma mencionado, só fizemos uma opera-çao de algodão, que foi a venda de 111saccas com 11.438 kilos, ao preço de2S900 por kilo, para ser pago em troca de5p sacos de fio, e o saldo a go dias d*data,

Podeis fazer desta o uso que vos con.vier.

Sem mais, somos com toda a estima emuito apreço

De V. S.Ams, e Obrs.

Figueiredo & Irmão.

Telegramma dc S. Luiz GonzagaAlvior

Maranhão.Engenho Nacional não deuafesultado

algum. Conforme condições teMgrammassenhores garantir devolver não me res-ponsabilizo despeza alguma mesmo ficavendido 3S000 kilos pluma zfioo condi-ções anteriores todas despezas sua conta,

3836 Teixeira.

0 plantão

José Nova AlvesOzita Burnet Alves, tendo dt

mandar rezar uma. missa na ca-¦tlla de Cemitério, amanhã, 1tnniversario do falecimento di^e_ inditozo marido José Nov.Alves, convida todos os seus parentes para assisti-jã. _8_.

João Pereira Martinse familia tendo seguido hontem10 vapor «Bahia», para o Sul d;Republica, e não podendo despe-Jn-se das pessoas amigas devidta pre. tesa da viagem, o f jz pçiésie me;o. e offeicre os seus pies-timos. 3834-2

EmpregadaPrecisa-se, á iua do Sôl, n. 35

Je uma pequena empregada,par;Fará plantão hoj. a farmácia serviço doméstico, e que durm;

Cri»» é, wa Nina Rodrigues. [no aluguel, 3827—'à

Respondendo ao tópico da vossa cartaacima temos a informara y. s. de que ne-n .uma transação de algodão fizemos noperiodo a que vos referis, podendo v.s.,Fazer desta nosia resposta o uso que lheconvier.

S.mos com estima,De V. S.Atts. Amos. Obgros.,

pp. The Oversea Company of Brasil,Ltd..

a) Ernesto IValtcr.

Em cumprimento ao conteúdo do of-ficio dessa Agremiação relativameute ácompra e venda de algodão de nossa parteneste mercado, temos a informar que nasdatas apontadas não effectuamos compra evenda deste artigo. Sem outro fim perma-necemos com estima e consideração.

De V. S.Amgs. e Crds.

Bento Costa &• C.

Temos a informar-vos de que a maioroferta que obtivemos para algodão na-quelle periodo foi de 2>5oo e 2$3oo po-dendo fazer o uso que vos convier destanossa resposta.

Somos de Vcme.Atto. e Obr.

Moreira Sob rinho & C.

Em resposta á solicitação dessa- corpo-ração, a nossa firma cumpre-nos dizer-vosque dentro dos dois períodos temoscomprado algodão ao preço de dois mile seiscentos reis e vendido a 2$650.

Podendo desta nossa resposta fazer ouso que nos convier. Subscrevemonoscom estima e consideração,

De V. S„Ams. Crs. Obrs.

Salim Diiailibe & Irmõo.

Em resposta A carta supra de V. S. te-mos a acrescentar que as transações de ai.godão que effectuamos a 27 de outubro p.p. até hontem foram ao preço de 2$0oo e2S700 por kilogramma.Desta nossa respos-ta pode V. S. fazer o uso que vos aprou-ver.

Com toda a consideraçãoSomos de V. S.

Ams. e Crs.José Ignaeio Fernandes & C'.

Attendendo ao que nos solicita acimaV. S. cumpre-nos informal-o de que noperiodo a que se refere, nao effectua-mos compras ou vendas de algo-dão aqui por terem pedido os vendodo-res mais de 2S600, preço mantido pornós á vista das informações recebidas dosmercados exportadores e principalmentedas qualidades do nosso algodão.

Em Parnahyba, no entanto, temos ulti-mamente comprado algodão a 2S700 evendido 2S8500U 2S900 nas mesmas con-ções. Somos com elevada estima e consi-deração.

De V. S.Ams. Atts. Crs. Obrs.

C. S. de Oliveira Ncvrs i_° C.

à jip irelho para chá de prata de leilO ageute GALilBALDI precisa comprar, para uma

ançomníenda, um apparelln para chá de prata de lei, obraíntiga de bonito gosto, assim como colheres de prata para.opa e chá. 3825—5

Em resposta á carta supra.~inform_mosa V. S. qpe o preço do algodão no mer-cado regulou, na época mencionadapor V. S., de 2S400 o 2$/oo, conforme aqualidade.

A nossa casa realizou, naquelle perio-Jo, compra de diversas partida, aqui e nointerior, naquella base.

Náo temos realizado vendas, porque a-if fer tas que temos recebido ao Rio delaneiro não correspondem aos preços da-qui, mostrando-se os compiadores indif-.emites ao nosso algodão por julgal-o dejualidade inferior. Hontem mesmo tele-jraphamos ao nosso agente no Rio, offe-,'ecendo 25000 kilos para embarque esteneze a resposta foi a do telegramma junto,|ue enviamos para a sua orientação, po-lendo ser traduzido pelo Código Ribeiro\.s despezas para poro algodão no Rio re-julam $350-

Pedindo a V. S. a devoluç.o do tele-;rama subscrevemo-nos com estima ecoasideração,

DeV. S.,Amigos e Criados,

») Leão fiamos <&« Com/.

Dr. Eduardo Saulnier de Pierrelevée

Beriha tstienne Sialnier de Pierrelevée e seuslhos, Alice Saulnier Braga e irmãs. Amalia Barradas, De-zembargador Magalhães Braga, Dr. Gustavo Estienne,(ausente) conv dam ás pessoas da sua amizade, e ás deseu saudozo e inesquecível esposo, pai, tio. primo e cu-nhado DR. EDUARDO SAULNIER DE PIERRELEVÉE,para assistirem a missa do 30 dia, que p?lo eterno re-pouso de sua alma mandaram celebrar no dia 13 do cor-rente ás 6 114 horaa na Igreja do Carmo. 3826—3

Aos que comparecerem a este acto de piedade chiis-tãdesdejí hipotecam a sua gratidão

~ " " -'-"""

Respondendo á vossa carta supra, te.mos a informar-vos que as compras e ven.das de algodão nesta praça, no periodo de27 de Outubro ai-do corrente, foram ef-fectuadas entre os preços de 2S650 a2$8ooa dinheiro conforme a qualidade quantoao periodo, de 1 • a 6 do corrente, cabe-nos dizer-vos que as vendas teem sido li-mitadas no máximo 2*650 a 2Í700 paiaalgodão bem limpo. E' o que sobre o as-sumpto podemos informar-vos.

De v. s.Ams. Cros. Obro.

Joaquim Julio Corrêa &> O.

Respondendo A consulta de v. s. acimafeita, cumpre-nos fazer de seu conheci-mento que durante o periodo indicado te-mos realizado algumas compras de algo-dão em pluma aos preços minimo de25500 e máximo de 2S700. Entretanto,nenhuma venda edectuamos. Sem outromotivo, autorizando v. s. a fazer da nossaresposta o uso que julgar conveniente,subücreverao-nos,

De v. s.Amigos agradecidos,

.5.<.iu««eAguiar 6>Ç\

tf

Leilão de 2 Dortase janellaeum excellente boteSexta-feira 14 de Novembro

Á UMA HORA0 agente GARIBALDI vnederá em sua agencia:

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Benem.'. Loj.*: BeekmamEstaoff.-. realiza terça-feira 11 ào

corrente uma sess/. mag.*. para owlaçSo do gr.\ de 0av.\ Roza Oruz paraa qual ficam convidados todos osmmaç.•. que tenham o gr.'. 7.'. ou18.-. a superiores, a oom pareceremno Templo á rua das Fiores, as whoras em ponto.

...¦, A

mIzaias Carneiro 7.'

3._Wt.\¦£ÊÊÊ